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Desafinações e outras cançõesDesafinações e outras cançõesDesafinações e outras cançõesDesafinações e outras canções
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Fim do mundo
(Ala dos Namorados)
Mi
__ Vou alimentar a tua sede de querer, vou Fá#m Dó#m
__ Assim cantar a tua fome de prazer, vou Si Fá#m Fá# Fá#m Si
__ Ao fim do mundo, __ vou tocar lá no teu fundo. Vou fechar o punho e pôr o sangue a ferver, vou Cerrar os dentes e morder o teu saber, vou Ao fim do mundo, vou gritar lá no teu fundo. Refrão: Mi Fá#
Sou teu, sou teu, sou teu, sou teu, Dó#m Sol#
____ Sou assim só p’ra quem dá Fádim7 Fá#m
____ E só assim faz com que eu vá Si Fá#m Fá# Fá#m Si
__ Ao fim do mundo, __ ao fim ao cabo do teu ser. Sou e só apenas uma gota de suor, sou Um claro aceno quando rufa o tambor, sou O fim do mundo, a contagem ao segundo. És todo o tempo que me resta a liberdade, és A minha luta que só fala com verdade, és O fim do mundo à entrada da cidade. Dó#m Sol# Fáº7 Fá#m Lá Sol# Si Fá#m Fá# Fá#m Si
Refrão Mi Fá#m Dó#m Si Fá#m Fá# Fá#m Si
Vou fechar o punho e pôr o sangue a ferver, vou Cerrar os dentes e morder o teu saber, vou Ao fim do mundo, vou gritar lá no teu fundo.
Dó#m: x46654
Mi: 022100
Fádim7: xx3434
Fá#: 244322
Fá#m: 244222
Sol#: 466544
Si: x24442
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Loucos de Lisboa
(Ala dos Namorados)
Introdução: Mi Lá Mi Si7 Mi Fá# Si7 Lá Mi
Mi Lá
Parava no café quando eu lá estava, Mi Si7
Na voz tinha o talento dos pedintes, Mi Fá#
Entre um cigarro e outro lá cravava a bica Si Lá Mi
Ao melhor dos seus ouvintes. As mãos e o olhar da mesma cor, Cinzenta como a roupa que trazia, Num gesto que podia ser de amor Sorria e ao partir agradecia. Refrão: Lá Mi
São os loucos de Lisboa que nos fazem duvidar, Fá# Si Lá Mi
A Terra gira ao contrário __ e os rios nascem no mar. Um dia numa sala do Quarteto, Passou um filme lá do hospital, Onde o esquecido filmado no gueto entrava Como artista principal. Comprámos a entrada para a sessão P’ra ver tal personagem no ecrã, O rosto maltratado era a razão dele Não aparecer pela manhã. Refrão Mudámos muita vez de calendário Como o café mudou de freguesia, Deixámos de tributo a quem lá pára Um louco a fazer-lhe companhia. É sempre a mesma pose, o mesmo olhar, De quem não mede os dias que vagueiam, Sentado lá continua a cravar beijinhos Às meninas que passeiam. Refrão
Mi: 022100
Fá#: 244322
Lá: x02220
Si: x24442
Si7: x21202
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Solta-se o beijo (Ala dos Namorados)
Introdução: Rém7 Lá7 (4x)
Rém7 Lá7 Rém7 Lá7
Espreito por uma porta encostada, sigo as pegadas de luz.
Rém7 Lá7 Rém7 Lá7
Peço ao gato: "xiu" para não me denunciar.
Toca o relógio sem cuco, dá horas à cusquice das vizinhas e eu
Confesso às paredes de quem gosto, elas que conhecem-te bem.
Rém7 Lá7 Rém7 Lá7
Oih aih ahmm ahmm...
Aconchego-me nesta cumplicidade,
Deixo-me ir p'los trilhos traçados
Pela saudade de te encontrar ainda onde te deixei.
[Trago-te um beijo prometido,
Sei o teu cheiro, mergulho no tempo.
Abraças a guitarra e voas para além da Lua.
Solm Sib
Amarro um beijo que se quer soltar,
Solm Sib
Espero que me sintas para __ me entregar,
Solm Sib Solm Lá7
A cadeira, as costas, o cabelo e a cigarrilha, ___ a dança do teu ombro.
Rém7 Lá7 Rém7 Lá7
E nesse instante em ___ que o silêncio é o bater do coração.
Rém7 Lá7 Rém7 Lá7
Fecha-se a porta, pára o relógio, as vizinhas recolhem, __
Rém7 Lá7 Rém7 Lá7 Rém7 Lá7 Rém7 Lá7
Tu olhas-me, ___ __ tu olhas-me... ___ __
Solm Sib Solm Sib Solm Sib Solm Lá7
Ahm ahm ahm ahm ahm ahm ahm ahm...] (Bis)
Rém7: xx0211
Solm: 355333
Lá7: x02020
Sib: x13331
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Quando eu te falei de amor (André Sardet)
Mi Si9 Dó#m7
Quando os meus olhos te tocaram Si9 Lá9
Eu senti que encontrara Dó#m7 Fá#m Si7
A outra metade de mim. __ Mi Si9 Dó#m7
__Tive medo de acordar Si9 Lá9
Como se vivesse um sonho Dó#m7 Fá#7
Que não pensei em realizar. Lá9 Si9
E a força do desejo faz-me chegar perto de ti. Refrão: Mi Lá9 Si9
Quando eu te falei em amor Dó#m7 Lá9
Tu sorriste para mim Mi Si9
E o mundo ficou bem melhor. Mi Lá9 Sisus4
Quando eu te falei em amor Dó#m7 Fá#m
Nós sentimos os dois Dó#m7 Fá#m Lá9
Que o amanhã vem depois e não no fim. Estas linhas que hoje escrevo São do livro da memória Do que eu sinto por ti. E tudo o que tu me dás É parte da história Qu’eu ainda não vivi. E a força do desejo Faz-me chegar perto de ti. Refrão
Dó#m7: x46454
Mi: 022100
Fá#7: 242322
Fá#m: 244222
Lá9: x02200
Si7: x21202
Si9: x24422
Sisus4: x24452
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Lambreta
(António Zambujo)
Mi Dó#7 Fá#m7
Vem dar uma voltinha na minha lambreta, Ré/Si Mi7 Lá
E deixa de pensar no tal Vilela Lá#dim7 Ré/Si
Que tem carro e barco à vela, Mi7 Lá
O pai tem, a mãe também Lá#dim7 Ré/Si
Que é tão, tão sempre a preceito Mi7 Lá
Cá para mim no meu conceito, Lá#dim7 Si7
Se é tão, tão e tem, tem, tem, Mi7 Lá
Tem de ter algum defeito. Vem dar uma voltinha na minha lambreta Vê só como é bonita, é vaidosa, A rodinha mais vistosa Deixa um rasto de cometa, É baixinha mas depois Parece feita para dois Sem falar nos eteceteras Que fazem de nós heróis. Eu sei que tenho estilo gingão, Volta e meia vai ao chão quando faz de cavalinho Mas depois passa-lhe a dor, endireita o guiador E regressa de beicinho para o pé do seu amor. Vem dar uma voltinha na minha lambreta, Eu juro que guio devagarinho, Tu só tens de estar juntinho Por razões de segurança E se a estrada nos levar noite fora até ao mar Paro na beira da esperança com a luzinha a alumiar. E deixar de pensar no tal Vilela A que tem carro e barco à vela O pai tem, mãe também Que é tão, tão sempre a preceito Cá para mim no meu conceito Se é tão, tão e tem, tem, tem,
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Tem que ter algum defeito. Se é tão, tão e tem, tem, tem, Tem que ter algum defeito. Se é tão, tão e tem, tem, tem, Tem que ter algum defeito.
Dó#7: x4342x
Ré/Si: x2023x
Mi7: 020130
Fá#m7: 244252
Lá: x02220
Lá#dim7: x12020
Si7: x21202
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Zorro
(António Zambujo)
Introdução: Lá/Fá# Si7/9 Lá/Fá# Si7/9 Lá/Fá# Si7/9 Mi
Lá/Fá# Si7/9 Lá/Fá# Si7/9
Eu quero __ marcar um Z dentro do teu decote, ___
Lá/Fá# Si7/9
Ser o teu Zorro de espada e capote ___
Mi Mi7
P'ra te salvar à beirinha do fim. ___
Lá Lám7 Sol#m7 Dó#m7
Depois ___ num volte face vestir os calções ___
Fá#m7 Si4 Si7
Acreditar de novo nos papões __ __
Mi
E adormecer contigo ao pé de mim.
Eu quero ser para ti o camisola dez,
Ter o Benfica todo nos meus pés
Marcar um ponto na tua atenção.
Se assim faltar a festa na tua bancada
Eu faço a minha ultima jogada
E marco um golo com a minha mão.
Eu quero passar contigo de braço dado
E a rua toda de olho arregalado
A perguntar como é que conseguiu;
Eu puxo da humildade da minha pessoa
Digo da forma que menos magoa:
“Foi fácil. Ela é que pediu!”
Dó#m7: x46454
Mi: 022100
Mi7: 020130
Fá#m7: 244252
Sol#m7: 466474
Lá: x02220
Lám7: x02010
Lá/Fá#: 2x222x
Si4: x24252
Si7: x24242
Si7/9: x2122x
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Playback (Carlos Paião)
Refrão :
Lám
Podes não saber cantar
Nem sequer assobiar,
Com certeza que não vais desafinar
Rém7 Fá Lám
Em playback, em playback, em playback.
Lám
Só precisas de acertar,
Não tem nada que enganar,
E assim mesmo sem cantar vais encantar
Rém7 Fá Lám
Em playback, em playback, em playback.
Lám
Põe o microfone à frente
Muito disfarçadamente,
Vai sorrindo qu’é p'ra gente
Mi
Lá presente não notar.
Lám Fá
Em playback é que tu és alguém,
Sol Dó
Mesmo afónico cantas bem.
Fá Rém7
Em playback, a fazer playback
Ré#dim7 Mi
E viv’ó playback, hás-de sempre cantar.
Lám Fá
Em playback respirar p'ra quê?
Sol Dó
Quem não sabe também não vê,
Fá Rém7
Em playback, a fazer playback
Ré#dim7 Mi
E viv’ó playback, dá p'ra toda uma soirée.
Refrão
Abre a boca, fecha a boca,
Não te enganes, não te esganes,
Vais ter uma apoteose,
Põe-te em pose p'ra agradar.
Em playback é que tu és bom,
A cantar sem fugir do tom.
Em playback, a fazer playback e viv’ó playback,
Hás-de sempre cantar.
Com playback até pedem bis
Mas decerto dirás feliz.
Em playback, a fazer playback e viv’ó playback,
Agradeces e sorris.
Refrão
Dó: x32010
Rém7: xx0211
Ré#dim7: xx1212
Mi: 022100
Fá: 133211
Sol: 320003
Lám: x02210
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Pó-de-arroz
(Carlos Paião)
Introdução: Dó Rém Dó Rém Dó Mim Lám7 Mim
Pó-de-arroz na face das pequenas, Lám7 Mim Rém Sol
Será beleza apenas só uma corzinha? Dó Mim Lám7 Mim
Com pó-de-arroz, rosa é, mulher o pôs, Lám7 Mim Fá Sol Sol#
E um homem vai nas cenas, Eva e Adão outra vez. Dó#
É como enfeitar um embrulho, Fá Sol
Arroz com gorgulho, talvez. Refrão: Pó-de-arroz do teu arrozal, Esse pó que é fatal, és a tal que me encanta. Com pó-de-arroz não faz nenhum mal, É de arroz integral, infernal quando chegas.
Lám7 Ré Lám7 Ré
Com todo o teu arroz, todo o teu arroz. Pó-de-arroz tens hoje só p'ra mim, Pós de pirlim-pim-pim e és um arroz-doce. Sim, pode ser, um canto de sereia, Serei a tua teia e tu serás meu algoz. Mas quando te vais alindar, Alindada vens dar-me o arroz. Refrão
Dó: x32010
Dó#: x46664
Ré: xx0232
Rém: xx0231
Mim: 022000
Fá: 133211
Sol: 320033
Sol#: 466544
Lám7: x02010
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Conquistador (Da Vinci)
Introdução: Fá Sol Lá
Ré Sim Lá Sol Lá
Ré Sim
Era um mundo novo, um sonho de poetas
Ré Lá
Ir até ao fim cantar novas vitórias.
Fá#m Sim
E erguer orgulhosas bandeiras,
Fá#m Sim
Viver aventuras guerreiras,
Mim Sol
Foram mil epopeias, vidas tão cheias,
Mim Lá
Foram oceanos de amor.
Refrão:
Ré Lá
Já fui ao Brasil, Praia e Bissau, Angola, Moçambique,
Ré Lá Sol Lá
Goa e Macau, ai, fui até Timor, já fui um conquistador. __ __
Era todo um povo guiado pelos céus,
Espalhou-se pelo mundo seguindo os seus heróis.
E levaram a luz da cultura,
Semearam laços de ternura,
Foram mil epopeias, vidas tão cheias,
Foram oceanos de amor.
Refrão
Mim Sim
Foram dias, e dias e meses e anos no mar,
Mim Sol Lá
Percorrendo uma estrada de estrelas a conquistar.
(Sobe um tom)
Refrão
Mi
Fui conquistador,
Fui conquistador,
Fui conquistador.
Ré: xx0232
Mi: 022100
Mim: 022000
Fá: 133211
Fá#m: 244222
Sol: 320033
Lá: x02220
Sim: x24432
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Fado Toninho
(Deolinda)
Sol Dó Sol Dó
Dizem que é mau, que faz e acontece, Sol Dó Sol Dó
Arma confusão e o diabo a sete. Sol Dó
Agarrem-me qu’eu vou-me a ele, Sol Dó
Nem sei o que lhe faço, Sol Dó Sol Dó
Desgrenho os cabelos, esborrato os lábios. Dó7 Fá Dó
Se não me seguram dou-lhe forte e feio: Sol Dó
Beijinhos na boca, arrepios no peito. Dó7 Fá Dó
E pagas as favas, eu digo: "enfim, Sol Dó
Ó meu rapazinho és fraco p’ra mim!" De peito feito ele ginga o passo, Arregaça as mangas e escarra p’r’ó lado. Anda lá, ó meu cobardolas Vem cá mano a mano; Eu faço e aconteço, eu posso, eu mando. Se não me seguram dou-lhe forte e feio: Beijinhos na boca, arrepios no peito. E pagas as favas, eu digo: "enfim, Ó meu rapazinho sou tão má pra ti!" Dó7 Fá Dó
Ó meu rapazinho, ai, eu digo assim: Sol Dó Sol Dó
“Se não me seguram dou cabo de ti!" __ __
Dó: x32010
Dó7: x32030
Sol: 320003
Fá: 133211
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Amor de água fresca (Dina)
Introdução: Solm Rém Solm Rém Mib
Sib Rém Mib Fá
Quando eu vi olhos de ameixa e a boca de amora silvestre.
Sib Rém Mib Dóm Fá
Tanto mel, tanto Sol nessa tua madeixa, perfil sumarento e agreste.
Rém Solm Rém Solm
Foi a certeza que eras tu, o meu doce de uva,
Mib Dóm Fá
E noz sobre a mesa, o amor de morango e cajú.
Refrão:
Sib Mib
[Peguei, trinquei e meti-te na cesta,
Sib Solm
Ris e dás-me a volta à cabeça.
Dóm Mib Fá
Vem cá, tenho sede, quero o teu amor de água fresca.] (Bis)
Tens na pele travo a laranja e no beijo três gomos de riso.
Tanto mel, tanto Sol, fruta, sumo, água fresca, provei e perdi o juízo.
Foi na manhã acesa em ti, abacate, abrunho,
E a pêra francesa, romã, framboesa, Kiwi.
Refrão
Dóm: x35543
Rém: xx0231
Mib: x68886
Fá: 133211
Solm: 355333
Sib: x13331
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Há sempre música entre nós (Dina)
Introdução: Ré Dó Sol Ré Dó Sol Ré
Ré Sol
Pela manhã sinto a vontade de cantar,
Ré Sol
Acordo a voz, agarro a música no ar.
Mim Lá
Não sei bem se é por magia,
Mim Lá
Ou se é mesmo assim,
Dó Lá
Há sempre música dentro de mim.
Não chores não quando a tristeza te doer,
Acorda a voz, canta uma música qualquer.
Qualquer música tem magia,
Há na música uma alegria,
Que vibra lá dentro de ti.
Refrão :
Ré Sol
[Há sempre música entre nós
Ré Sol
Não chores, não, acorda a voz,
Mi Lá
Cantaremos até o dia nascer.
Ré Sol
Há sempre música entre nós,
Ré Sol
Nós a cantar não estamos sós,
Mi Lá
Cantaremos até ao amanhecer.] (Bis)
Dó: x32010
Ré: xx0232
Mi: 022100
Mim: 022000
Sol: 320033
Lá: x02220
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Colhão, colhão
(Ena Pá 2000)
Ré Sim Mim Lá
Laaaaa laaaaaa…
Ré Sim
Eu tenho um colhão
Mim Lá
O outro é o irmão;
Ré Sim
Se um canta uma canção
Mim Lá
O outro toca violão.
Refrão:
Ré Sim Mim Lá
Colhão, colhão, colhão, ___ colhão, colhão,
Ré Sim Mim Lá
Colhão, colhão, colhão, ___ colhão, colhão.
Dois amigos unidos,
Pequenos asteróides,
Andam sempre munidos
De espermatozóides.
Refrão
E dançam afinados
P’lo mesmo diapasão,
Ficam embaraçados
Se lhes morder um cão.
Refrão
Na praia, no calor
Brincam com raparigas
Ou em Ponte de Sôr
São picados por urtigas.
Refrão
Andam sempre aos pares
Como os polícias,
E em todos os lares
Eles fazem as delícias.
Refrão
Colhão, colhão,
Irmão, irmão,
Um vai à boca
Ou então vai à mão.
Refrão
Um fabrica proteínas
Para todas as meninas,
O outro ejacula
Dentro de qualquer mula.
Refrão
As novas gerações
Estão dentro dos colhões,
O novo Portugal
Nasce do tomatal.
Refrão
Ré: xx0232
Mim: 022000
Lá: x02220
Sim: x24432
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Sorte grande (João Só e Lúcia Moniz)
Introdução: Sol9 Soladd11 Sol9 Soladd11
Sol Sim Mim
Olha lá, já se passaram alguns anos
Sol7 Dó
Nem sequer vinhas nos meus planos
Sol Ré
Saíste-me a sorte grande. __
Sol Sim Mim
E eu cá vou usando os louros deste achado
Sol7 Dó
Contigo de braço dado
Sol Ré
P’ra todo o lado. __
Refrão:
Lám Fá#dim7 Sol Fá Dó
Eu vou até morrer, ser teu se me quiseres.
Sol Si7
Agarrado a ti vou sem hesitar
Mim Sol7
___ E se o chão desabar
Lám Dó
Que nos leve aos dois, __
Sol
Vou agarrado a ti.
Meu amor a roda da lotaria
Que é coisa escorregadia,
Saíste-me a sorte grande.
E eu cá vou à minha sorte abandonado,
Contigo de braço dado
P’ra todo o lado.
Refrão
E olha lá, por mais que passem os anos
Por muito que faça planos
Sais-me sempre a sorte grande.
Dó: x32010 | Ré: xx0232 | Mim: 022000 | Fá: 133211
Fá#dim7: xx4545 | Sol: 320033 | Sol7: 320001 | Sol9: 320003
Soladd11: 320013 | Lám: x02210 | Si7: x21202 | Sim: x24432
DesafDesafDesafDesafinações e outras cançõesinações e outras cançõesinações e outras cançõesinações e outras canções
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Xico
(Luísa Sobral)
Introdução: Rémaj7 Ré#dim7 Sim7 Mi7 Lámaj7
Lámaj7 Sim7 Mi7
Já passaram dois anos e tal e do Xico nem sinal, Sim7
Há quem diga que emigrou, Mi7
Há quem diga que encontrou Uma brasileira que não está nada mal. E a Dolores todos os dias o espera Com a sopa ao lume e o prato do costume, Finge não ouvir a vizinhança E pede a Deus um pouco mais de esperança. Refrão: Rémaj7 Ré#dim7 Sim7 Mi7 Lámaj7
Ó Xico, ó Xico onde te foste meter? Rémaj7 Ré#dim7 Sim7 Mi7 Lámaj7
Ó Xico, ó Xico não me faças mais sofrer! Desde pequena Dolores sonha em encontrar Um português com olhos cor de mar, Ninguém entendia o porquê da maluqueira Que tinha pelo outro lado da fronteira.
Conheceu o Xico em Almerimar E logo ali decidiram casar, Dolores levou o essencial A velha caixa de costura e o avental.
Refrão
Dó#m7 Fá#7 Sim7
Viveram dez anos sem igual, Dó#m7 Fá#7 Sim7
Ninguém previa tal final. Mi7 Lámaj7
Agora diz Dolores com lamento: Sim7 Mi7
“De Espanha nem bom vento nem bom casamento.”
Ó Xico, ó Xico onde te foste meter? Ó Xico, mi chico não me faças mais, Dó#m7 Fá#7 Sim7 Mi7 Lámaj7 Mi7 Lámaj7
No me hagas más, não me faças mais sofrer. ___ _____
Dó#m7: x46454
Rémaj7: xx0222
Ré#dim7: xx1212
Mi7: 020130
Fá#7: 242322
Lámaj7: x02120
Sim7: x24232
Miguel Araujo - Balada Astral Intro: E A E B E Dbm B A F#m B E A Quando deus pôs o mundo E B e o céu a girar E Dbm bem lá no fundo B A sabia que por aquele andar F#m B ele te havia de encontrar E A minha mãe no segundo E B em que aceitou dançar E Dbm foi na cantiga B A dos astros a conspirar F#m B e do seu cósmico vagar Dbm G#m mandaram teu pai G E A sorrir para tua mãe G#m Dbm para que tu F#m A F#m B existisses também E A era um dia bonito E B e na altura eu também E Dbm o infinito
B A ainda se lembrava bem F#m B do seu cósmico refém E A e eu que pensava E B que ia só comprar pão E D#m e tu que pensavas B A que ias só passear o cão F#m B a salvo da conspiração D#m G#m cruzamos caminhos G E A tropeçamos no olhar G#m D#m e o pão desse dia F#m A F#m B ficou por comprar E A E B E Dbm B A F#m B E A e ensarilharam-se E B as trelas dos cães E D#m os astros os signos B A os desígnios as constelações F#m B as estrelas os trilhos F#m A B E B e as estradas dos dois ( E A E B E Dbm B A F#m B ) (2x)
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Fizz Limão
(Miguel Araújo Jorge)
Introdução: Dó Lám Dó Lám
Dó Lám
Se alguém pudesse por um fim à maldição Dó Lám
Que entristece a nossa anti-geração, Sol Fá Dó
Talvez se o Maradona ainda jogasse futebol, Mi7 Lám Fá Dó
E o rock’n’roll ainda fosse a canção.
Tantas memórias tantas pontas desconexas, Se o Chuck Norris ainda fosse o rei do Texas E derrubasse o muro entre nós e o amanhã, Mi7 Lám Fá Sol
Sem fé no futuro, o mau passado a cantar, cantar, cantar.
Refrão: Dó Fá
Não ficamos à espera, não sustemos a respiração, Mim Rém Sol7
À espera que o D. Sebastião nos traga a redenção. ___ Dó Fá
O povo não desespera, a gente sabe que ainda há solução Mim Lám Ré7 Sol
Porque o Fizz Limão, ai, o Fizz Limão há-de voltar num dia de Sol, Fá Sol Dó
O Fizz Limão há-de voltar.
A nossa estética perdeu-se no vazio, A nossa ética anda presa por um fio, Valham-nos as memórias de um céu bem mais azul De quando o “Verão azul” dava na televisão.
Não sinto orgulho nas notícias da manhã, Já só vasculho nos baús da minha irmã, E o cheiro a naftalina é que me aquece o coração, Lá lá lá lá lá um mau passado a cantar, cantar, cantar.
Refrão
Fá Mim
No nosso tempo ninguém morria, Fá Mim
No nosso tempo ninguém sofria, Lám Fá Fá#dim7 Sol
Tanto que no nosso tempo ninguém dizia: “no nosso tempo…”
Dó: x32010
Ré7: xx0212
Rém: xx0231
Mi7: 020130
Mim: 022000
Fá: 133211
Sol: 320033
Sol7: 320001
Lám: x02210
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Os maridos das outras
(Miguel Araújo Jorge)
Ré Sol
Toda a gente sabe que os homens são brutos,
Ré Sol Ré Sol Ré
__ Que deixam camas por fazer e coisas por dizer,
Mi7 Sol
São muito pouco astutos, muito pouco astutos,
Lá Lá7 Ré
Toda a gente sabe que os homens são brutos.
Ré Sol Ré Sol
Toda a gente sabe que os homens são feios,
Deixam conversas por acabar e roupa por apanhar
E vêm com rodeios, vêm com rodeios,
Toda gente sabe que os homens são feios.
Ré Sol Ré Ré7
Refrão:
Sol Mim Lá
Mas os maridos das outras não,
Fá#m Sim
Porque os maridos das outras são
Sol Mim Lá Fá#m Sim
O arquétipo da perfeição, o pináculo da criação,
Sol Lá Fá#m Sim
Dóceis criaturas de outra espécie qualquer
Mi7 Lá Sol Ré
Que servem para fazer felizes as amigas da mulher,
Lá
E tudo o que homens não, tudo o que homens não, tudo o que homens não
Sol Ré Sol Ré Lá
Os maridos das outras são, os maridos das outras são. __
Toda gente sabe que os homens são lixo,
Gostam de músicas que ninguém gosta e nunca deixam a mesa posta,
Abaixo de bicho, abaixo de bicho,
Toda a gente sabe que os homens são lixo.
Toda a gente sabe que os homens são animais
Que cheiram muito a vinho e nunca sabem o caminho,
Na nananam na nanana,
Toda a gente sabe que os homens são animais.
Refrão
Ré: xx0232
Ré7: xx0212
Mi7: 020130
Mim: 022000
Fá#m: 244222
Sol: 320033
Lá: x02220
Lá7: x02020
Sim: x24432
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Reader’s Digest (Miguel Araújo Jorge)
Introdução: Fá7 Fá7/Dó Fá7 Fá7/Dó Sib (2x)
Sib7 Mib Mibm Sib Fá7 Sib
Sib
Eu quero a vida pacata que acata o destino sem desatino,
Fá7 Fá7/Dó Fá7
Sem birra nem mossa, que só coça quando lhe dá comichão. ___ __
Dóm Fá7
E à frente uma estrada, não muito encurvada, atrás a carroça
Dóm Fá7 Sib Fá7
Grande e grossa que eu possa arrastar sem fazer pó no chão. __
Sib
E já agora a gravata com o nó que me ate bem o pescoço
Fá7 Fá7/Dó Fá7
Para que o tremoço, o almoço e o alvoroço demorem a entrar, ____ __
Dóm Ré7 Solm
Quero ter um sofá e no peito um crachá, quero ser funcionário
Dó7 Fá
Com cargo honorário e carga de horário e um ponto a picar.
Refrão:
Sib7 Mib Mibm Sib Sol7
Vou dizer que sim, ser assim-assim, assinar a Reader’s Digest,
Dó7 Fá7 Sib
Haja este sonho que desde rebento acalento em mim.
Sib7 Mib Fá7 Rém Sol7
Ter mulher fiel, filhos, fado, anel, e Lua-de-mel em França,
Dó7 Fá7 Sib
Abrandando a dança, descansado até ao fim.
Quero ter um T1, ter um cão e um gato e um fato escuro,
Barbear o rosto, pagar o imposto, disposto a tanto.
Quem sabe amiúde brindar à saúde com um copo de vinho,
Saudar o vizinho, acender uma vela ao santo.
Quero vida pacata, pataca, gravata, sapato barato,
Basta na boca uma sopa com pão com cupão de desconto.
Emprego, sossego, renego o chamego e faço de conta,
Fato janota, quota na conta e a nota de conto.
Refrão
Dóm: x35543
Dó7: x32310
Ré7: xx0212
Rém: xx0231
Mib: x68886
Mibm: x68876
Fá: 133211
Fá7: 131211
Fá7: x8786x
Fá7/Dó: 8x786x
Sol7: 320001
Solm: 355333
Sib: x13331
Sib7: x13131
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Dá-me um abraço (Miguel Gameiro)
Mi
Dá-me um abraço que seja forte Lá9
E me conforte a cada canto; Fá#m Lá9
Não digas nada que o nada é tanto Mi
E eu não me importo. Dá-me um abraço, fica por perto Neste aperto tão pouco espaço; Não quero mais nada, Só o silêncio do teu abraço. Refrão: Lá9 Mi
Já me perdi sem rumo certo, Dó#m7
Já me venci pelo cansaço Fá#m Lá9 Mi
E estando longe, estive tão perto do teu abraço. Dá-me um abraço que me desperte E me aperte sem me apertar, Que eu já estou perto, Abre os teus braços quando eu chegar. É nesse abraço que eu descanso, Esse espaço que me sossega; E quando possas dá-me outro abraço Só um não chega. Refrão
Dó#m7: x46454
Mi: 022100
Fá#m: 244222
Lá9: x02200
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A fisga (Rio Grande)
Dó
Trago a fisga no bolso de trás
Sol7
E na pasta o caderno dos deveres.
Mestre-escola eu sei lá se sou capaz
Dó
De escolher o melhor dos dois saberes.
O meu pai diz que o Sol é que nos faz,
Dó7 Fá
Minha mãe manda-me ler a lição;
Rém Sol7
Mestre-escola eu sei lá se sou capaz,
Dó
Faz-me falta ouvir outra opinião.
Mi Lám
Eu até nem sequer sou mau rapaz,
Mi Lám Lá7
Com maneiras até sou bem mandado; __
Rém Sol7
Mestre-escola diga lá se for capaz,
Dó
P’ra que lado é que me viro, p’ra que lado?
Eu até nem sequer sou mau rapaz,
Com maneiras até sou bem mandado; __
Mestre-escola diga lá se for capaz,
P’ra que lado é que me viro, p’ra que lado?
Trago a fisga no bolso de trás
E na pasta o caderno dos deveres.
Mestre-escola eu sei lá se sou capaz
De escolher o melhor dos dois saberes.
O meu pai diz que o Sol é que nos faz
Minha mãe manda-me ler a lição;
Mestre-escola eu sei lá se sou capaz
Faz-me falta ouvir outra opinião.
Dó: x32010
Dó7: x32310
Rém: xx0231
Mi: 022100
Fá: 133211
Sol7: 320001
Lá7: x02020
Lám: x02210
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Dia de passeio (Rio Grande)
Introdução: Mi Si7 Lá9 Si7 Mi Mi Si7
Pinta os lábios de vermelho, Lá9
Passa meia hora ao espelho, Si7 Mi
Mostra-me do que és capaz. Si7
Hoje é dia de passeio, Lá9
E enquanto eu me barbeio Si7 Mi
Passa o pente no rapaz. Refrão: Ré#
A cidade é tão bonita Dó#m
Quando vamos de visita, Mi Ré#
À saída da portagem Dó#m
E mais tarde pela linha Lám Mi
Bebe-se a brisa marinha Ré Mi
E aprecia-se a paisagem. Quando acaba o casario Onde não chega o Bugio Vem a Boca do Inferno. O mar em contestação, Se isto é assim no Verão O que fará no Inverno. Refrão
Mandei vir o que pedias Isto um dia não são dias, Na esplanada das muralhas Para nós são limonadas, O rapaz pediu queijadas, Cuidado com as migalhas!
O Sol já se quer deitar, Está na hora de abalar Arrepia-me esta aragem. Foi onde Deus pôs a mão, Volto à minha condição De regresso à outra margem.
Dó#m: x46654 | Ré: xx0232 | Ré#: x68886
Mi: 022100 | Lám: x02210 | Lá9: x02200 | Si7: x21202
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Postal dos correios
(Rio Grande)
Introdução: Ré Fá#m Sol Mim Sol Ré Lá Ré
Ré Fá#m
Querida mãe, querido pai, então que tal?
Sol Mim
Nós andamos do jeito que Deus quer,
Sol Ré
Entre os dias que passam menos mal
Lá Ré
Lá vem um que nos dá mais que fazer.
Mas falemos de coisas bem melhores:
A Laurinda faz vestidos por medida,
O rapaz estuda nos computadores,
Dizem que é um emprego com saída.
Cá chegou direitinha a encomenda
Pelo expresso que parou na Piedade.
Pão de trigo e linguiça p’r’á merenda,
Sempre dá para enganar a saudade.
Solo: [Sol Sim Dó Lám Dó Sol Ré Sol] (Bis)
Sol Sim
Espero que não demorem a mandar
Dó Lám
Novidades na volta do correio,
Dó Sol
A ribeira corre bem ou vai secar?
Ré Sol
Como estão as oliveiras de "candeio"?
Sol Sim
Já não tenho mais assunto p’ra escrever,
Dó Lám
Cumprimentos ao nosso pessoal;
Dó Sol
Um abraço deste que tanto vos quer,
Ré Sol
Sou capaz de ir aí pelo Natal,
Dó Sol
Um abraço deste que tanto vos quer,
Ré Dó Ré Sol Ré
Sou capaz de ir aí pelo Natal. __
Dó: x32010
Ré: xx0232
Mim: 022000
Fá#m: 244222
Sol: 320033
Lá: x02220
Lám: x02210
Sim: x24432
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Eu não sei dizer
(Silence 4)
Dó Sol Lám Sol Fá Mim Sol
O silêncio __ deixa-me ileso, __ e que importância tem?
Dó Sol Lám Sol Fá Mim Sol
Se assim __ tu vês em mim __ alguém melhor que alguém.
Dó Sol Lám Sol Fá Mim Sol Dó
Sei que minto __ pois o que sinto __ não é, não é diferente de ti.
Sol Lám Sol Fá Mim Sol
Não cedo, __ este segredo __ é frágil e é meu.
Refrão:
Sol7 Dó Sol Lám Fá Dó Sol
Eu não sei __ tanto sobre tanta coisa
Lám Fá Dó Sol Lám Fá Dó Sol
Que às vezes tenho medo de dizer aquelas coisas
Lám Fá Sol
Que fazem chorar. __
Dó Sol Lám Sol Fá Mim Sol
Turu...
Dó Sol Lám Sol Fá Mim Sol
Turu...
Quem te disse coisas tristes não era igual a mim.
Sim, eu sei que choro, mas eu posso querer diferente para ti.
Refrão
Lám Fá Dó Sol Lám
E não me perguntes nada, eu não sei dizer.
Dó Sol Lám Sol Fá Mim Sol
Turu...
Dó Sol Lám Sol Fá Mim Sol Dó
Turu...
Dó: x32010
Mim: 022000
Fá: 133211
Sol: 320003
Lám: x02210
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Sexto sentido
(Silence 4)
Introdução: Lá Dó#m Sol Sim Fá Lám (2x)
Lá Dó#m Sol Sim Fá Lám
Dás-me a vontade, __ dás-me o ouvido __ p’ra arrancar músicas ao ar. Lá Dó#m Sol Sim Fá Lám Na tempestade, __ madeira e vidro __ saberão como não quebrar. Lá Dó#m Sol Sim Fá Lám As chamas trinco __ no gelo ardido, __ são forma muitas de te amar. Lá Dó#m Sol Sim Fá Lám Depois dos cinco, __ sexto sentido, __ saberá tudo entrelaçar. Refrão: Mi Lá Dó Si Mi
__ É por tudo qu’em nós corre que se vive e que se morre. Lá Dó Si
É por tudo qu’em nós corre que se vive e que se morre, se vive e se morre. Meu sangue sinto que à terra desce, é no teu corpo o seu lugar. Dentro do instinto tudo o que cresce, é a forma boa de se amar. Refrão Lá Dó#m Sol Sim Fá Lám (2x) Fá Lám Dó Fá
__ [Eu toco, eu fujo, eu volto, eu passo, giro nos meus seis sentidos. Lám Dó Fá
Eu desço à terra e subo ao espaço agarrado aos seis sentidos.] (Bis)
Dó: x32010
Dó#m: x46654
Mi: 022100
Fá: 133211
Sol: 320003
Lá: x02220
Lám: x02210
Si: x24442
Sim: x24432
CHICO FININHO (Rui Veloso)
Sol Dó7 Gingando pela rua ao som do Low Reed, Sol Dó7 Sempre na sua, sempre cheio de Speed. Sol Dó7 Segue o seu caminho com a merda na algibeira, Sol Dó7 O Chico Fininho o freak da cantareira. Sol Dó7 Chico Fininho Uuuuh (4x) e depois Ré Aos "ss" pela rua acima, Depois de mais um chuto nas retretes. Curtindo uma trip de heroína, Sapato bem bicudo e joanetes. A noite vêm já e mal atina, Ele é o maior da cantareira. Patchuli, borbulhas e brilhantina, Cólicas escorbuto e caganeira. Chico Fininho Uuuuh (4x) Sempre a domar a cena, Fareja a judite em cada esquina. A vida só tem um problema, Ácido com muita estriquinina. Da cantareira à baixa, Da baixa à cantareira, Conhece os felipados todos de ginjeira. Chico Fininho Uuuuh (4x)
APRENDER A SER FELIZ (Pólo Norte)
Introdução : Lá Dó#m Sim Mi (2x) Lá Dó#m Andar, nesta estrada, Sim Por caminhos incertos, Ré Tão longe e tão perto, Mi Do que eu quero ser. Cantar uma balada, De sonhos despertos, E braços abertos, Para te receber. Fá Sol Dó Lám Mas na verdade, estou aqui para te sentir Fá Mi Para te ver a sorrir. Lá Mi Ré Estou a aprender a ser feliz, Lá Mi Ré Aquilo que eu vou ser ninguém me diz. Lá Mi Ré A guitarra que só toca por amor, Lá Mi Ré Não acalma o desejo nem a dor. Bem vês, companheira, Eu parto sozinho, Percorro o destino Às vezes sem querer. Talvez, também queira, Cantar-te baixinho, Dar-te o meu carinho, E tudo esquecer.
A NOITE (Sitiados, versão Resistência)
Introdução : Ré Mim Sol Ré (2x) Mim Ela sorriu, Sol Ré E ele foi atrás; Mim Ela despiu-o, Sol Ré E ela o satisfaz. Passa a noite, Passa o tempo devagar; Já é dia, Já é hora de voltar. Refrão : Ré Aqui ao luar, Mim Ao pé de ti, Ao pé do mar; Sol Só o sonho fica, Ré Só ele pode ficar. (Bis) Ela sorriu, E ele foi atrás; Ela despiu-o, E ela o satisfaz. Passa a noite, Passa o tempo devagar; Já é dia, Já é hora de voltar. Refrão (2x)
CHUVA DISSOLVENTE (Xutos & Pontapés)
Lám Dó Entre a chuva dissolvente, Sol Ré No meu caminho de casa; Lám Dó Dou comigo na corrente, Sol Ré Desta gente que se arrasta. Lám Dó Metro túnel, confusão, Sol Ré Quente suor vespertino; Lám Dó Mergulho na multidão, Sol Ré No dia a dia sem destino. Putos que crescem sem se ver, Basta pô-los em frente à televisão; Hão-de um dia se esquecer, Rasgar retratos, largar-me a mão. Hão-de um dia se esquecer Como eu quando cresci; Será que ainda te lembras Do que fizeram por ti? Refrão : Lám Sol E o que foi feito de ti, Lám Ré E o que foi feito de mim, Lám Sol Ré E o que foi feito de ti, Lám Dó Sol Ré (2x) Já me lembrei já me esqueci... Quando te livrares do peso, Desse amor que não entendes; Vais sentir uma outra força, Como que uma falta imensa. E quando deres por ti, Entre a chuva dissolvente; És o pai de uma criança, No seu caminho de casa. Refrão
CINDERELA (Carlos Paião)
Lám Eles são duas crianças a viver esperanças, Mi A saber sorrir. Ela tem cabelos louros, Lám ´Ele tem tesouros para repartir. Lá Numa outra brincadeira,
Passam mesmo à beira Rém Sempre sem falar. Sol Lám Uns olhares envergonhados
Mi Lám Mi E são namorados sem ninguém pensar. Foram juntos outro dia, como por magia,
No autocarro, em pé. Ele lá lhe disse, a medo :
"O meu nome é Pedro e o teu qual é?" Ela corou um pouquinho
E respondeu baixinho : "Sou a Cinderela". Quando a noite o envolveu, Ele adormeceu e sonhou com ela. Refrão : Rém Sol Lám Fá Então, bate, bate coração louco, louco Sol Mi Lám De ilusão, a idade assim não tem valor.
Crescer, Vai dar tempo p'ra aprender,
Vai dar jeito p'ra viver,
O teu primeiro amor. Cinderela das histórias,
A avivar memórias, a deixar mistério. Já o fez andar na lua, No meio da rua e a chover a sério. Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, Quase o abraçou. Com a cara assim molhada
Ninguém deu por nada, Ele até chorou. E agora, nos recreios, dão os seus passeios, Fazem muitos planos. E dividem a merenda,
Tal como uma prenda que se dá nos anos. E, num desses momentos,
Houve sentimentos a falar por si. Ele pegou na mão dela :
"Sabes Cinderela, eu gosto de ti!".
CIRCO DE FERAS (Xutos & Pontapés)
Dó A vida vai torta, Lám Jamais se endireita; Dó O azar persegue, Lám Esconde-se à espreita. Nunca dei um passo, Que fosse o correcto; Eu nunca fiz nada, Que batesse certo. Refrão : Lám Enquanto esperava, No fundo da rua, Dó Pensava em ti, E em que sorte era tua; Sol Quero-te tanto, Ré Quero-te tanto. De modo que a vida, É um circo de feras, E os entretantos, São as minhas esperas. Nunca dei um passo, Que fosse o correcto; Eu nunca fiz nada, Que batesse certo. Refrão (2x)
DEIXA-ME OLHAR (Além-Mar)
Dó Noites sem ti, Fá Onde me perco. Dó Procuro por mim, Fá Na paixão do incerto. Lám E saber que me amas, Fá Mas mesmo assim, Mi Basta p'ra mim, Lám Dizeres que sim, Rém Mesmo quando eu vou, Fá Gostares de mim, Sol Pelo o que sou. Refrão : Fá Dó Deixa-me olhar, Fá Dó Deixa-me perguntar, Lám Fá Se gostas de mim nas noites, Sol Dó Que eu passo sem ti. Dó E sempre que eu te vejo, Fá Perco-me na luz da noite; Dó E sempre que eu te beijo, Fá Fico sem medo do som, (Repete-se do início)
DUNAS (G.N.R.)
Sol Mim Dunas...são como divãs, Dó Biombos indiscretos de alcatrão sujos, Ré Rasgados por cactos e hortelãs. Sol Mim Deitados nas dunas... alheios a tudo, Dó Ré Olhos penetrantes, pensamentos lavados. Sol Mim Bebemos dos lábios, refrescos gelados, Dó Ré Selamos segredos, saltamos rochedos. Sol Mim Em câmara lenta como na TV, Dó Ré Palavras a mais, na idade dos porquês Dunas... como que são divãs, Quem nos visse deitados, cabelos molhados, Bastante enrolados, sacos-cama salgados. Nas dunas...roendo maçãs, A ver garrafas de óleo, Boiando vazias nas ondas da manhã. Bebemos dos lábios, Refrescos gelados, - nas dunas. Em câmara lenta como na TV, ...nas dunas... ...nas dunas... ...nas dunas... ...refrescos gelados... ...como na TV... ...nas dunas...
EU GOSTO É DO VERÃO (Fúria do Açúcar)
Introdução : Fá# Si* Si Dó# (2x) Fá# Na Primavera o amor anda no ar, Si* Na Primavera os bichos andam no ar, Si Na Primavera o pólen anda no ar, Dó# E eu não consigo parar de espirrar. No Verão os dias ficam maiores, No Verão as roupas ficam menores, No Verão o calor bate records, E os corpos libertam seus suores. Refrão : Fá# Si* Eu gosto é do Verão, Si Dó# De passearmos de prancha na mão, Fá# Si* Saltarmos e rirmos na praia, Si Dó# De nadar e apanhar um escaldão. Fá# Si* E ao fim do dia, bem abraçados, Si Dó# A ver o pôr-do-sol, Fá# Dó# Fá# Patrocinado por uma bebida qualquer No Outono a escola ameaça abrir, No Outono passo a noite a tossir, No Outono à folhas sempre a cair, E a chuva faz os prédios ruir. No Inverno o Natal é baril, No Inverno ando engripado e febril, No inverno é verão no Brasil, E na Suécia suicidam-se aos mil. Refrão (2x) E ao fim do dia, bem abraçados, A ver o pôr-do-sol, Patrocinado por uma bebida qualquer, Patrocinado por uma bebida qualquer, Fá# Qualquer . . .
GRITO (Pólo Norte)
Sol Há alturas na vida Mim Em que se sente o pior, Dó Ré Como que uma saída, Sol Refúgio da dor. E ao olhar para trás, Mim Pensar no que aconteceu, Dó O que se vê não apraz, Ré Sol Não gritou mas escondeu. Refrão : Fá E salta a fúria em nós, Dó Sol Rebenta o ser mais calado. Fá Querer puxar pela voz, Dó Sol Mostrar que está revoltado. Mim À espera o tempo a passar, Sol A desesperar, Dó Ré Sol Ganhar a coragem de gritar e gritar. E é nestas alturas, Sou eu mesmo que o digo, Repensamos na falta, Que nos faz um amigo. Alguém que nos mostre a luz, E nos estenda uma mão, Diga que a vida não é cruz, Olhar para trás, pedir perdão.
HOMEM DO LEME (Xutos & Pontapés)
Introdução : Lám Mim Fá Sol (2x) Lám Mim Sozinho na noite, Fá Um barco ruma, Sol Para onde vai. Lám Mim Uma luz no escuro, Fá Brilha a direito, Sol Ofusca as demais. Lám Mim E mais que uma onda, mais que uma maré, Fá Sol Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé; Lám Mas vogando à vontade,
Mim Rompendo a saudade, Fá Vai quem já nada teme, Sol Dó Vai o homem do leme. Refrão Lám Mim No fundo horizonte, Fá Sopra um murmúrio Sol Para onde vai; Lám Mim No fundo do tempo, Fá Foge o futuro, Sol Dó É tarde de mais. Lám E uma vontade de ir, Mim Dó Nasce do fundo do ser; Lám E uma vontade de ir, Mim Correr o mundo e partir, Lám A vida é sempre a perder.
NÃO HÁ ESTRELAS NO CÉU (Rui Veloso)
Dó Não há estrelas no céu A dourar o meu caminho, Fá Sol Por mais amigos que tenha
Dó Sinto-me sempre sozinho. De que vale ter a chave
De casa para entrar? Ter uma nota no bolso P’ra cigarros e bilhar? Refrão : Lám Ré A primavera da vida é bonita de viver, Sol Fá Tão depressa o Sol brilha Sol Dó
Como a seguir está a chover. Lám Para mim hoje é Janeiro, Ré Está um frio de rachar, Sol Fá Parece que o mundo inteiro
Mim Rém Dó Se uniu p’ra me tramar. Passo horas no café,
Sem saber para onde ir;
Tudo à volta é tão feio,
Só me apetece fugir. Vejo-me à noite ao espelho, O corpo sempre a mudar;
De manhã ouço o conselho Que o velho tem p’ra me dar. Refrão Vou por aí às escondidas,
A espreitar às janelas,
Perdido nas avenidas e achado nas
vielas. Mãe, o meu primeiro amor
Foi um trapézio sem rede;
Sai da frente por favor, Estou entre a espada e a parede. Não vês como isto é duro,
Ser jovem não é um posto,
Ter de encarar o futuro Com borbulhas no rosto. Porque é que tudo é incerto,
Não pode ser sempre assim, Se não fosse o Rock and Roll,
O que seria de mim? Refrão Ré Sim Sol Lá Ré Não há estrelas no céu . . .
NÃO SOU O ÚNICO (Xutos & Pontapés, versão Resistência)
Introdução : Lám Sol Rém Dó (2x) Lám Sol Pensas que sou um caso isolado, Rém Dó Não sou o único a olhar o céu. A ver os sonhos partirem, Á espera que algo aconteça. A despejar a minha raiva, A viver as emoções. A desejar o que não tenho, Agarrado às tentações. Refrão : Fá Dó E quando as nuvens partirem, Rém Lá O céu azul ficará; Fá Dó E quando as trevas se abrirem, Rém Sol Vais ver o Sol brilhará, Vais ver o Sol brilhará. Lám Sol Rém [Não, não sou o único, não sou o único, Dó Não sou o único olhar o céu.] (2x) Lám Sol Rém Dó (2x) Pensas que eu sou um caso isolado, Não sou o único a olhar o céu. A ouvir os conselhos dos outros, E sempre a cair nos buracos. A desejar o que não tive, Agarrado ao que não tenho. Não, não sou o único, Não sou o único a olhar o céu. Refrão
NÃO VOLTAREI A SER FIEL (Santos & Pecadores)
Dó9 Fiz-me na noite, Mim Actor principal; Dó9 Entrei numa peça, Mim Nem sei bem qual. Hoje sou o amante, Que te vê dançar; Amanhã o errante, Que te vai deixar. Refrão : Ré Sol Mim Dó Não, não voltarei a ser fiel, fiel. (Bis) Dó9 Procuro a loucura, Mim Na noite fingida; Dó9 Esquecer mais um dia, Mim De vida vazia. Nem sequer já me importa, O que possas dizer; Represento a verdade, Que eu bem entender. Ré Sol Mim Dó Não, não voltarei a ser fiel, fiel. (Bis)
PAIXÃO (Rui Veloso)
Dó Fá Tu eras aquela que eu mais queria, Lám Mim Para me dar algum conforto e companhia; Fá Sol Dó Lám Era só contigo que eu sonhava andar, Rém Fá Sol Para todo o lado e até quem sabe talvez casar. Ai o que eu passei, só por te amar, A saliva que eu gastei para te mudar, Mas esse teu mundo
Era mais forte do que eu, E nem com a força da música
Ele se moveu. Refrão : Fá Sol Mesmo sabendo que não gostavas, Dó Lám Fá Empenhei o meu anel de rubi, Sol Mim P’ra te levar ao concerto, Fá Sol Que havia no Rivoli. Era só a ti que eu mais queria, Ao meu lado no concerto nesse dia, Juntos no escuro de mão dada a ouvir Aquela música maluca sempre a subir. Mas tu não ficaste nem meia hora, Não fizeste um esforço p’ra gostar
E foste embora. Contigo aprendi uma grande lição, Não se ama alguém que não ouve a Mesma canção. Refrão Foi nesse dia que percebi, Nada mais por nós havia a fazer; A minha paixão por ti era um lume Que não tinha mais lenha por onde arder. Refrão
POR QUEM NÃO ESQUECI (Sétima Legião)
Ré Lá Há uma voz de sempre, Sim Lá Que chama por mim. Para que eu lembre, Que a noite tem fim. Ainda procuro, Por quem não esqueci. Em nome de um sonho, Sim Mi Mi7 Em nome de ti. Refrão : Lá Ré Procuro à noite, Mi Lá Um sinal de ti. Lá Ré Espero à noite, Mi Fá#m Por quem não esqueci. Mi Ré Eu peço à noite, Mi Ré Um sinal de ti. Mi Lá Quem eu não esqueci . . . Por sinais perdidos, Espero em vão. Por tempos antigos, Por uma canção. Ainda procuro, Por quem não esqueci. Por quem já não volta, Por quem eu perdi. Refrão
PORTO CÔVO (Rui Veloso)
Mi Sol#m Fá#m Roendo uma laranja na falésia, Mi Sol#m Fá#m Olhando um mundo azul à minha frente, Mi Sol#m Dó#m Ouvindo um rouxinol na redondeza Lá Si7 Mi No calmo improviso do poente. Em baixo fogos trémulos nas tendas, Ao largo as águas brilham como pratas, E a brisa vai contando velhas lendas De portos e baías de piratas. Refrão : Lá Sol#m Fá#m Havia um pessegueiro na ilha Lá Sol#m Fá#m Plantado por um Vizir de Odemira, Lá Sol#m Dó#m Que dizem por amor se matou novo, Lá Si7 Mi Aqui no lugar de Porto Côvo. A Lua já desceu sobre esta paz, E reina sobre todo este luzeiro, À volta toda a vida se compraz Enquanto um sargo assa no braseiro. Ao longe a cidadela de um navio Acende-se no mar como um desejo, Por trás de mim o bafo do estio, Devolve-me à lembrança o Alentejo. Refrão Roendo uma laranja na falésia, Olhando à minha frente o azul-escuro, Podia ser um peixe na maré Nadando sem passado nem futuro. Refrão
PORTO SENTIDO (Rui Veloso)
Ré Fá#m Sol Quem vem e atravessa o rio Lá Ré Junto à serra do Pilar, Ré Sol Vê um velho casario Lá Ré Que se estende ate ao mar. Quem te vê ao vir da ponte, És cascata são-joanina, Erigida sobre um monte, No meio da neblina. Ré Sol Por ruelas e calçadas, Lá Da Ribeira até à Foz, Fá#m Sim Por pedras sujas e gastas, Sol Lá Ré E lampiões tristes e sós. E esse teu ar grave e sério Dum rosto e cantaria, Que nos oculta o mistério Dessa luz bela e sombria. Refrão : Ré Sol Ver-te assim abandonada Lá Ré Nesse timbre pardacento, Ré Sol Nesse teu jeito fechado Lá Ré De quem mói um sentimento. E é sempre a primeira vez Em cada regresso a casa, Rever-te nessa altivez De milhafre ferido na asa.
QUEDA DO IMPÉRIO (Vitorino)
Dó Lám Perguntei ao vento Fá Sol Onde foi encontrar Mi Lám Mago sopro encanto, Ré Sol Nau de vela em cruz. Fá Dó Foi nas ondas do mar Lám Do mundo inteiro, Fá Sol Terras de perdição, Mi Lám Parco império mil almas, Fá Dó Sol Dó Por pau de canela e mazagão. Mi Lám Pátria de negreiro, Ré Sol Vive e foge à morte, Fá Dó Que a sorte é de quem Lám A terra amou, Fá Sol E no peito guardou Mi Lám Cheiro a mata eterna, Fá Dó Laranja, Luanda, Sol Dó Sempre em flor.
SEI DE UMA CAMPONESA (Rui Veloso)
Ré Sei de uma camponesa, Mim Lá Sem campo, sem quintal, Ré Mim Lá Que canta debruçada ao Sol da seara, Sim Fá#m Sim Fá#m Mim Lá Trigo da cara, de suor tão debulhada . . . Ré Sei de uma camponesa, Mim Lá Dança à noite na eira, Ré Perfumada de avenca e feno, Mim Lá Enfeitada de tomilho, Sim Fá#m Canta com a expressão Sim Fá#m De quem vai ter um filho, Mim Lá Mesmo pelo coração . . . Ré Sei de uma camponesa, Mim Lá Nunca enche esta cidade, Ré Nunca se senta à minha mesa,
Mim Lá Nunca me leva à sua herdade Sim Fá#m Sim Fá#m Pr'ouvir um trocadilho, p’ra tornar realidade Mim Lá Um sonho que perfilho.