campos visuais e retina

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MARIA INÊS RODRIGUES HOSPITAL ESPÍRITO SANTO, E.P.E. (ÉVORA) CAMPOS VISUAIS E RETINA

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Page 1: Campos visuais e retina

MARIA INÊS RODRIGUESHOSPITAL ESPÍRITO SANTO, E.P.E. (ÉVORA)

CAMPOS VISUAIS E RETINA

Page 2: Campos visuais e retina

PERIMETRIA EM PATOLOGIA RETINIANA. Distrofias retinianas. Retinopatia diabética. Patologia vascular retiniana. DMI. Buraco macular e membrana epirretiniana. Retinopatias inflamatórias e infecciosas. Descolamento de retina. Tumores.

INTRODUÇÃO.

CONCLUSÕES. Take home message.

VIA ÓPTICA.

PRINCÍPIOS DA PERIMETRIA. Tipos de perimetria. Fiabilidade e reprodutibilidade.

01.

03.

04.

02.

05.

CONTEÚDOS

Page 3: Campos visuais e retina

DOCUMENTAÇÃODIAGNÓSTICO

CORRELAÇÃO

ECD - PERIMETRIA

A patologia retiniana diagnostica-se na sua maioria através de fundoscopia cuidadosa.

Para total compreensão e documentação da patologia, o oftalmologista recorre a meios quantitativos e qualitativos de análise.

Os campos visuais têm ambas as vertentes desejadas: qualitativa e quantitativa.

A perimetria ajuda na correlação das alterações estruturais retinianas e/ou da via óptica com o défice visual.

INTRODUÇÃO

Page 4: Campos visuais e retina

VIA ÓPTICA

Page 5: Campos visuais e retina

PRINCÍPIOS DA PERIMETRIA

Page 6: Campos visuais e retina

2.1. 3.correlacionar as alterações retinianas funcionais com as estruturais.

determinar a profundidade basal de perda de campo e monitorar a sua progressão.

avaliar os efeitos do tratamento da patologia retiniana na função visual.

PAPEL DA PERIMETRIA

Page 7: Campos visuais e retina

Ilha de Traquair: ilha de visão num mar de cegueira.

Forma do campo visual: oval.

Diminuição da sensibilidade em direcção à periferia do campo.

PRINCÍPIOS DA PERIMETRIA

Page 8: Campos visuais e retina

INTENSIDADE AUMENTADA

ATÉ SER VISÍVEL

ALVO ESTÁTICO

ESTÁTICAALVO MÓVEL

ATÉ SER VISÍVEL

TIPOSCINÉTICA

PRINCÍPIOS DA PERIMETRIA

Page 9: Campos visuais e retina

HUMPHREY

GOLDMANN

QUANTITATIVOCONFRONTAÇÃO

AMSLER

TIPOS

QUALITATIVO

PRINCÍPIOS DA PERIMETRIA

Page 10: Campos visuais e retina

1. QUALITATIVO 1.1. Confrontação

!

!

!

1.2. Grelha de Amsler

PRINCÍPIOS DA PERIMETRIA

OLHOS MESMO NIVEL ALVO EQUIDISTANTE

Page 11: Campos visuais e retina

2. QUANTITATIVO 2.1. Cinética GOLDMANN

!

!

!

PRINCÍPIOS DA PERIMETRIA

Page 12: Campos visuais e retina

3

2. QUANTITATIVO 2.2. Estática

- Suprathreshold

- Threshold

- FASTPAC

- SITA

- SWAP

- FDT

!

!

!

!

PRINCÍPIOS DA PERIMETRIA

HUMPHREY

OCTOPUS

Page 13: Campos visuais e retina

HUMPHREY 30-2, 24-2, 10-2

!

SITA fast

SITA standard

SWAP

!

!

!

PRINCÍPIOS DA PERIMETRIA

Page 14: Campos visuais e retina

3. OUTROS TESTES 3.1. Microperimetria

SLO ou MP-1

!

!

!

PRINCÍPIOS DA PERIMETRIA

Page 15: Campos visuais e retina

3. OUTROS TESTES 3.2. Teste Rarebit

3.3. Teste da Hiperacuidade Preferencial (PHP)

PRINCÍPIOS DA PERIMETRIA

Page 16: Campos visuais e retina

ANATÓMICOSFISIOLÓGICOS

PSICOLÓGICOS

AMBIENTAIS

Estado refractivo

Adaptação retiniana

Idade

Fixação

Tempo de reacção

Sobrancelha

Nariz

Pálpebra

Diâmetro pupilar

Meios

Iluminação

Aparelho

Óculos

Examinador

Técnica

Fadiga

Stress

PRINCÍPIOS DA PERIMETRIA FIABILIDADADE E REPRODUTIBILIDADE

Page 17: Campos visuais e retina

PERIMETRIA EM DOENÇAS RETINIANAS

Page 18: Campos visuais e retina

DISTROFIAS RETINIANAS RETINITE PIGMENTOSA

Page 19: Campos visuais e retina

DISTROFIAS RETINIANAS RETINITE PIGMENTOSA

Page 20: Campos visuais e retina

DISTROFIAS RETINIANAS RETINITE PIGMENTOSA

Page 21: Campos visuais e retina

DISTROFIAS RETINIANAS DISTROFIA DE CONES

Page 22: Campos visuais e retina

DISTROFIAS RETINIANAS DOENÇA DE STARGARDT

Page 23: Campos visuais e retina

DISTROFIAS RETINIANAS DOENÇA DE STARGARDT

Page 24: Campos visuais e retina

DISTROFIAS RETINIANAS ATROFIA GIRATA

Page 25: Campos visuais e retina

DISTROFIAS RETINIANAS DISTROFIA VITELIFORME

Page 26: Campos visuais e retina

Defeitos visuais podem existir mesmo na ausência de RD.

Estudos feitos com estratégia SWAP em doentes com maculopatia precoce revelam correlação entre as diminuição da sensibilidade retiniana e a zona foveal avascular. Remky et al., Short wavelength perimetry and capillary density in early diabetic maculopathy,

Inv Ophthalmol Vis Sci, 2000

RETINOPATIA DIABÉTICA

Page 27: Campos visuais e retina

Depressão irregular no campo visual central.

Depressões localizadas no campo visual.

HEMORRAGIAS E EXSUDADOS

RETINOPATIA DIABÉTICA

EXSUDAÇÃO E EDEMA MACULARES

RELAÇÃO ISQUÉMIA - DEFEITO VISUAL

Page 28: Campos visuais e retina

RETINOPATIA DIABÉTICA

Page 29: Campos visuais e retina

VITRECTOMIA

RETINOPATIA DIABÉTICA

Campos visuais alterados - ISQUÉMIA

Recuperação significativa da acuidade visual

!

Após descolamento de retina tradicional ou hemovítreo

Page 30: Campos visuais e retina

RETINOPATIA DIABÉTICA

LASER !FOCAL: pequenos escotomas

PAN: contracção concêntrica de campo.

GRELHA: perda inicial de sensibilidade depois recuperada

Page 31: Campos visuais e retina

A sensibilidade retiniana testada por microperimetria aumenta após laser diodo micropulsado, mas diminui após grelha macular modificada ETDRS, em doentes com edema macular clinicamente signicativo. Vujosevic S, Microperimetry and fundus autofluorescence in diabetic macular edema: subthreshold micropulse

diode laser versus modified early treatment retinopathy study laser photocoagulation, Retina 2010

RETINOPATIA DIABÉTICA

Page 32: Campos visuais e retina

DOENÇAS VASCULARES RETINOPATIA CÉLULAS FALCIFORMES

Page 33: Campos visuais e retina

DOENÇAS VASCULARES RETINOPATIA DE PURTSCHER

Page 34: Campos visuais e retina

DOENÇAS VASCULARES OCLUSÃO ARTERIAL

Page 35: Campos visuais e retina

DOENÇAS VASCULARES OCLUSÃO VENOSA DE RAMO

Page 36: Campos visuais e retina

CORIORRETINOPATIA CENTRAL SEROSA

Page 37: Campos visuais e retina

DMI

Page 38: Campos visuais e retina

DMI DISCIFORME

Page 39: Campos visuais e retina

DMI DISCIFORME

Page 40: Campos visuais e retina

BURACO MACULAR

Page 41: Campos visuais e retina

BURACO MACULAR

Page 42: Campos visuais e retina

RETINOPATIAS TÓXICAS CLOROQUINA E HIDROXICLOROQUINA

Page 43: Campos visuais e retina

Não provoca retinopatia, mas sim NOIA em doentes com patologia cardiovascular com defeitos visuais perimétricos associados.

Maculopatia pigmentar com escotoma central.

Retinopatia com depósitos de cristais.

Defeitos perimétricos proporcionais ao tempo de terapêutica.

TIORIDAZINA TAMOXIFENO SILDENAFIL

RETINOPATIAS TÓXICAS

Page 44: Campos visuais e retina

Inflamação mais disseminada.

Defeito de campo também difuso.

Defeito difuso ou localizado, que também pode estar relacionado com disfunção do SNC.

Focos de atrofia coriorretiniana.

Defeitos perimétricos densos, irregulares e de bordos bem definidos.

HIV TOXOPLASMOSE COROIDITE SÍFILITICA

RETINOPATIAS INFECCIOSAS

Page 45: Campos visuais e retina

RETINOPATIAS INFLAMATÓRIAS VASCULITE RETINIANA IDIOPÁTICA

Page 46: Campos visuais e retina

Goldmann: diferencia da retinosquisis.

Se arrastado: recuperação incompleta do campo visual.

Indentação circular contínua: recuperação da AV mas deterioração CV.

DESCOLAMENTO DE RETINA

Page 47: Campos visuais e retina

TUMORES MELANOMA

Page 48: Campos visuais e retina

TUMORES RETINOBLASTOMA

Page 49: Campos visuais e retina

TUMORES RETINOBLASTOMA

Page 50: Campos visuais e retina

TUMORES METÁSTASES DA CORÓIDE

Page 51: Campos visuais e retina

• A perimetria estática automatizada é um exame fiável, standardizado, e boa relação custo-eficácia em doentes com doença retiniana.

TAKE HOME MESSAGES

• A microperimetria assume cada vez mais um papel de relevo, sendo cada vez mais utilizado para quantificar a função macular em múltiplas patologias.

• O valor clínico da determinação de sensibilidades retinianas localizadas e sua correlação com exames microestruturais permanece incerto, mas promissor.

• Seguramente, o conhecimento detalhado das alterações patológicas e seu impacto funcional na visão é crucial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Page 52: Campos visuais e retina

1. Sugawara T et al., Relationship between peripheral visual field loss and vision-related quality of life in patients with retinitis pigments; Eye 2010; 24, 535–539;

2. Abramson D et al., Visual Fields in Retinoblastoma Survivors; Arch Ophthalmol. 2004;122(9):1324-1330;

3. Hansen M et al., Hydroxychloroquine-induced retinal toxicity; Eyenet 2011;

4. Cusick M et al., Binasal visual field defects from simultaneous bilateral retinal infarctions in sickle cell disease; Am J Ophthalmol 2007; 143 (5): 893-896;

5. Remky et al., Short wavelength perimetry and capillary density in early diabetic maculopathy, Inv Ophthalmol Vis Sci 2000;

6. Acton J et al., Relationship between retinal layer thickness and the visual field in early age-related macular degeneration; Invest Ophthalmol Vis Sci 2012; 53 (12): 7618-24;

7. Dersu I et al., Understanding Visual Fields, Part I; Goldmann Perimetry, J Ophthalmic Med Technology 2007, 2 (2);

8. Wiggins M, Dersu I, Understanding Visual Fields, Part III; Which Field Should Be Performed?, J Ophthalmic Med Technology 2007, 3 (1);

9. Dersu I et al., Understanding Visual Fields, Part II; Humphrey Visual Fields, J Ophthalmic Med Technology 2007, 3 (2).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS