campo grande 119 anos: feliz...

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Ano XV • Edição Nº. 312 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Agosto/2018 •www.oconsumidornews.com.br >> Páginas 12 e 13 Campanha no Facebook pode dar voto, mas também irritar eleitores Chiquinho se credencia para uma vaga na ALMS >> Página 8 >> Página 17 >> Página 16 CARISMA Candidatas pipocando, mulheres “da política” decepcionam eleitores I NCERTEZA Campo Grande 119 anos: Feliz Cidade Já imaginou uma faculdade sem professores onde alunos sedentos por conhecimento acabam vivendo a frustração de ir até o local e não ter aulas? Pois é isso que acadêmicos da Universidade Estácio de Sá estão vivenciando em Campo Grande. >> Página 7 Presidente do TCE perde ação e fica a pergunta: Justiça para quem? CASTIGO DESRESPEITO Estácio de Sá prejudica alunos e presta serviços de má qualidade Página 9

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Page 1: Campo Grande 119 anos: Feliz Cidadeconsumidornews.com.br/site/wp-content/uploads/2018/08/...Consumidor News - Revista e Site CNPJ 16.670.942/0001-17 - I.M. 00173441002 Rua Camilo Gal,

Ano XV • Edição Nº. 312 • Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Agosto/2018 •www.oconsumidornews.com.br

>> Páginas 12 e 13

Campanha no Facebook pode dar voto, mas também irritar eleitores

Chiquinho se credenciapara uma vaga na ALMS

>> Página 8

>> Página 17

>> Página 16

Carisma

Candidatas pipocando, mulheres “da política” decepcionam eleitores

inCerteza

Campo Grande 119 anos:

Feliz Cidade

Já imaginou uma faculdade sem professores onde alunos sedentos por conhecimento acabam vivendo a frustração de ir até o local e não ter aulas? Pois é isso que acadêmicos da Universidade Estácio de Sá estão vivenciando em Campo Grande. >> Página 7

Presidente do TCE perde ação e fica a pergunta: Justiça para quem?

CastigoDesrespeito

Estácio de Sá prejudica alunos e presta serviços de má qualidade

Página 9

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Uma das prioridades da atual gestão municipal, a agricultura familiar re-cebe atenção especial neste mês de aniversário de Campo Grande, com o lançamento de novos pro-jetos que vão fomentar o setor. Neste sentido, o pre-feito Marquinhos Trad en-tregou o ônibus do projeto Saladão, que junto com um caminhão refrige-rado vai permitir que o consumidor final tenha mais acesso aos horti-frutis produzidos aqui na Capital.

O lançamento acon-teceu durante a abertura do 1º Seminário Municipal da Agricultura Familiar, que se estende até amanhã na Escola Municipal Agrí-cola Arnaldo Estevão de Figueiredo. Ao lado do se-cretário municipal de De-senvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia, Luiz Fernando Buainain, o prefeito falou da impor-tância dessas ações para as mais de 1,2 mil famílias de produtores rurais que atuam no município.

“Além de levar esses produtos de qualidade para a população, que já tem como rotina diária ou semanal frequentar as feiras ou o Ceasa na busca de bons alimentos, e agora terão mais opções, esse ônibus, junto com o caminhão refrigerado, vai permitir que os produtores

locais tenham novas alterna-

tivas de escoar seus produtos. É a admi-nistração pública assegu-rando apoio logístico para a comercialização agrícola do município”, justificou o chefe do Executivo Mu-nicipal.

O Ônibus Saladão consiste em um veículo adaptado com gôndolas e umidificador de ar, com ca-pacidade para armazenar mais de 300 kg de legumes, frutas e verduras produ-zidos pelos agricultores assistidos pela Sedesc, e seguirá um roteiro para a comercialização destes alimentos por todo o mu-nicípio.

O titular da Sedesc ex-plica que a proposta ini-cial prevê que esse veículo permaneça estacionado inicialmente as segundas, quartas e sextas-feiras na Praça do Peixe (Bom

Pastor), proximidades da Igreja Perpétuo Socorro (Av. Afonso Pena, Bairro Amambai) e proximidades da Semed (Vila Margarida) oferecendo aos consumi-dores produtos direta-mente do campo.

“Essa é a proposta inicial, organizada junta-mente com os produtores. Mas, a intenção é fazer com que o ‘Saladão’ per-corra todas as regiões da cidade, dando oportuni-dade para que a nossa po-pulação tenham sempre em sua mesa alimentos de qualidade e saudáveis para oferecer a sua fa-mília. A Sedesc deixou de ser uma secretaria de assistencialismo, para ser uma secretaria de fomento, que está conse-guindo, gradativamente, oferecer todas as ferra-mentas necessárias para que os protudores tenham condições de crescer e

prosperar”, ressaltou Bu-ainain.

O ônibus Saladão será abastecido pelo ca-minhão refrigerado que possuí carga útil mínima de 2.500kg, equipado com um baú isotérmico com aparelho de refrigeração entre 0° a 10° C; ofere-cerá apoio logístico para as comunidades e associa-ções rurais, auxiliando na distribuição da produção agrícola desenvolvida pelos pequenos agricul-tores.

Atualmente a Sedesc desenvolve assistência téc-nica em 24 comunidades de agricultores familiares do município, atendendo as famílias que produzem os mais variados tipos de produtos, fornecendo-os para programas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Ali-mentação Escolar (PNAE).

Sobre a sua cidade natal, Drummond escreveu: “Itabira é apenas uma fotografia na pa-rede. Mas como dói!”.

Reconheço essa dor no ca-minho apressado entre as obras da Rua 14 de julho, uma ar-téria aberta da qual desprende o inconfundível cheiro de piche grudado no pedregulho, o mesmo de quando asfaltaram a Avenida Bandeirantes tempos atrás, tin-gindo de negro a terra vermelha.

Recordações me abraçam.A 14 de julho desce e a 13 de

maio sobe.Minhas tias usavam bobes

presos aos cabelos e davam or-dens para eu não me afastar, nem me perder entre as enormes manilhas de concreto que os homens fincavam na terra.

Quase consigo ver algumas mulheres com os cabelos presos a bobes.

Guardei nos bolsos diversos pedregulhos cheirando a piche.

A Dom Aquino vai, a Barão vem. É triste perceber, não existe mais o trem.

O cheiro de piche se con-funde com a imagem de uma árvore coberta de espinhos, na risca do meio fio.

A Quinze desce, a Sete sobe, a Vinte e seis, não sei bem o porquê, sobe também.

Nasci quatro quadras acima do Portão de Ferro, no bairro Amambaí e de lá fomos expulsos, por conta de assuntos esca-brosos que nunca soube ao certo.

Andamos assoprados pela tempestade, morando de favor, numa varanda até, ou nas casas de paredes mal erguidas, tortas, iguais à árvore de espinhos.

A figura magra da minha mãe tinge meus olhos enquanto escrevo. Ela era a única real-mente forte entre todos.

A Dom Aquino segue, descor-tinando o Amambaí.

Mergulho no chão da minha terra, despenca em torno de mim uma avalanche de sentimentos: o medo de rever antigos males; há rumores dos que não me encontraram e ainda me caçam.

Roço as costas das mãos, de-pois rodopio e retorno, deixando lá embaixo a vila, os casebres, os homens cheirando a pinga e as mulheres de bobes na cabeça.

A antiga rodoviária é um mausoléu mal assombrado.

A cabeça de boi surge estu-penda e eu a reverencio num gesto de baixar a cabeça. Ali re-pousa um dos meus pedregulhos. Os antigos ainda se lembram da mata fechada logo acima, onde

surgiam uns riscos d’água, como lágrimas quentes, correndo até despencar no Segredo.

A Marechal Rondon vai e a Antonio Maria Coelho vem.

Retorno e a luz quase me cega.

A Calógeras corre para a di-reita, a Rui Barbosa segue para a esquerda. Embaixo de frondosa árvore, repousa o poeta. Ele sorri. Ali guardei outro pedre-gulho tempos atrás.

No sinal fechado, o mala-barista atira três facas para cima e as apanha em pleno vôo, formando um círculo de luz. Vale os dois reais. Recebo de volta um sorriso e o agradecimento em espanhol. Eles nem desconfiam que naquela esquina, embaixo da calçada, existe um pedre-gulho cheirando a piche. Um homem fala de Deus com o livro sagrado preso às mãos. Ele olha o nada e enxerga o tudo, cita pro-fecias, sem se importar que perto dali, mal a noite chega, as pros-titutas, os travestis e loucos de diversas camisas de força fazem parte do mesmo esqueleto, se juntam na esquina na qual uma senhora vende cachorro quente, indiferente à neblina encobrindo a praça que já foi cemitério, fechada a sete chaves à noite, para não incomodar os defuntos, nem entupir os vasos sanitários.

Já não existem os trilhos, o trem parou de passar, mas o casarão resiste, repleto de história. O meu eterno colégio, envolto numa nuvem de aban-dono, parece conversar com o Mercado Municipal, num pedido de socorro, mas quem grita sou eu: não desabe, não se acabe, não desmorone, me permita sentir o encontro final, a prosa esparramando segredos, o piche arrancado pelos meus dedos, tingindo de negro a parede ama-rela, mantendo o alicerce no chão vermelho, meu chão, a raiz presa para sempre em meus pés.

A cidade cresceu acima de uma montanha de pedregulhos. Mas a essência está no centro, é ali que pulsa mais forte o co-ração do seu filho.

A Avenida Afonso Pena vai e vem e eu sigo também, tentando rever as andorinhas; a sobran-celha hirta, o nariz erguido rumo ao céu, cheirando o piche que sai da terra e despenca em torno de uma árvore torta, repleta de espinhos.

André Luiz AlvezEscritor Campo-Grandense

OpiniãO

DIRETOR EXECUTIVOWaldson Godoi - DRT: 1642/MS

Cel (67) 99982-9080DIRETORES ADMINISTRATIVOS

Tainara RayssaDEPTO JURÍDICO

Giselle Marques - OAB/MS 4966 - OAB/RJ 175297DIAGRAMAÇÃO

André Dornelles - DRT: 1764/MS

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Expediente

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Agosto/2018www.consumidornews.com.br

O cheiro do piche no pedregulho

Diogo gonçalves

‘Saladão’ vai ampliar acesso da população aos produtos da agricultura familiar

LançamentO

Morena tão linda, que faz seu povo feliz, recebe o nosso abraço, o nosso amor e o orgulho que temos de fazer

parte dessa linda história!

Vereador Chiquinho Teles

Campo Grande

119anos

Marquinhos Trad enTregou o

ônibus do projeTo saladão, que junTo coM uM caMinhão

refrigerado

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A Intenção de Con-sumo das Famílias (ICF) fechou o mês de agosto com leve crescimento de 0,6%, depois de dois meses consecutivos de resultados negativos: -1,8% em junho e -0,5% julho. Com a alta, o in-dicador divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) alcançou 85,6 pontos.

Na comparação mensal, o crescimento de 0,6% reflete expansão em quatro dos compo-nentes da pesquisa, com destaque para o nível de consumo atual, que cresceu 3,4% de julho para agosto; e para a perspectiva de consumo (+1,8%). “O movimento sugere que o susto das famílias com a greve

dos caminhoneiros vai ficando para trás, na me-dida em que os choques de preços observados logo após a paralisação não se replicaram nas se-manas seguintes”, disse.

Outra consequência associada à redução do processo inflacionário é a alta mensal de 0,3% do subíndice renda atual, segundo a entidade.

O Brasil nunca teve tantos inadimplentes. Em julho, o total de bra-sileiros com dívidas em atraso chegou a 63,4 mi-lhões, segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), contingente quase equivalente à população da Itália. O número as-susta, porque a série histórica mostrava uma melhora na inadimplência de março a setembro de 2017, diz Marcela Ka-wauti, economista-chefe do SPC Brasil. No entanto, a reversão das expecta-tivas da economia afetou essa trajetória.

Os mais pobres ainda são os que mais devem, mas é entre as famílias de maior renda que a inadim-plência tem resistido, in-dica a mais recente pes-

quisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Tu-rismo (CNC). Enquanto o porcentual de famílias de menor renda com dívidas pendentes caiu de 29%, em julho de 2017, para 26,7%, agora, no grupo com renda superior a dez

salários mínimos, o ín-dice de inadimplentes al-cançou 10,8%, ante 10,6% do mesmo mês do ano passado.

A economista-chefe do SPC Brasil, explica que, em geral, o compor-tamento dos endividados não muda conforme a

renda. “As classes altas têm mais margem de ma-nobra, mas, em grande parte das vezes, quanto mais a pessoa ganha, mais gasta.” Economista da CNC, Marianne Hanson lembra que as famílias de maior renda têm acesso a crédito de melhor qua-lidade, com juro menor e prazo maior.

Para os especialistas, no entanto, a crise não ensinou muito aos bra-sileiros em termos de controle de gastos ou consumo consciente. “A gente achou que a crise promoveria mudanças de comportamento, mas isso só ocorreu no curto prazo. No longo prazo, mais es-tratégico, nada mudou”, lamenta Marcela, do SPC Brasil.

O Índice de Confiança do Empresário Indus-trial (ICEI), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), al-cançou 53,3 pontos em agosto - um crescimento de 3,1 pontos na com-paração com julho. A pesquisa foi divulgada pela CNI.

Valores acima de 50 pontos indicam otimismo do setor, enquanto ín-dices inferiores a essa marca apontam falta de confiança do empresário na economia do país.

Mesmo com o cresci-mento, que é o melhor desde o fim da greve dos caminhoneiros eclodida em maio, a confiança do setor está 0,8 ponto abaixo da média his-

tórica (54,1). Entre os componentes do ICEI , o que mais se destacou foi o índice de condições atuais das empresas, que se aproximou do 50 pontos. Neste mês, o in-dicador registrou 49,5 pontos, um aumento de 3,5 em relação a julho.

Segundo a CNI , foram consultadas 2.838 empresas, sendo 1.126 de pequeno porte, 1.061 de médio porte e 651 de grande porte. Em todas elas, o ICEI aumentou de julho para agosto e passou a registrar va-lores acima de 50 pontos.

As empresas de grande porte são as mais otimistas, com ín-dice de confiança em 54,4 pontos.

Instituições finan-ceiras consultadas pelo Banco Central (BC) man-tiveram a estimativa de crescimento da economia e da inflação neste ano. A informação consta da pesquisa Focus, publi-cação elaborada sema-nalmente pelo BC, com projeções de instituições financeiras para os prin-cipais indicadores eco-nômicos.

A estimativa para o Índice Na-cional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) segue em 4,15%. Para 2019, também foi mantida a projeção de 4,10%. Para 2020, a estimativa é 4% e para 2021, foi ajustada de 3,93% para 3,90%.

Para 2018 e 2019, as estimativas estão abaixo do centro da meta que deve ser perseguida pelo BC. Neste ano, o centro da meta é 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a meta é 4% e 2021, 3,75%, com

intervalo de to-lerância de 1,5

ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).

Para alcançar a meta de inflação, o BC usa como instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6,5% ao ano.

De acordo com as ins-tituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o final de 2018. Para 2019, a expec-tativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a de-manda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e es-timulam a poupança.

Quando o Copom di-minui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incen-tivo à produção e ao con-sumo, reduzindo o con-trole da inflação.

A manutenção da taxa básica de juros, como prevê o mercado finan-ceiro neste ano, indica

que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.

AtividAde econômicAA projeção para a ex-

pansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi mantida em 1,49% neste ano. Para 2019, 2020 e 2021, a estimativa para o crescimento do PIB segue em 2,5%.

A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no final deste ano e no fim de 2019.

Mercado mantém previsões para inflação e PIB neste ano

Estimativa

NúmEro assustador

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Agosto/2018www.consumidornews.com.br

Brasil tem ‘uma Itália’ de inadimplentes

Confiança do empresário cresce, mas continua baixo

Intenção de consumo das famílias cresce 0,6%

acrEditaNdo No Brasil

lEvE crEscimENto

Intenção de Consumo feChou o mês de agosto Com leve CresCImento

o número assusta, porque a sérIe hIstórICa mostrava uma melhora

Divulgação

ueslei Marcelino/reuters

vanDerlei alMeiDa/aFP

Divulgação

ÍndICe alCançou 53,3 pontos em agosto - um CresCImento de 3,1 pontos

a estImatIva para o IpCa

segue em 4,15% para

este ano

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O Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) disponi-bilizou, em seu portal de internet uma ferramenta para receber denúncias sobre irregularidades na campanha cometidas por partidos e candidatos.

Para fazer delatar a situação irregular, o ci-dadão deverá preencher todos os itens obrigató-rios do Web Denúncia. Será necessário que o usuário aponte a possível infração eleitoral, a data, o local da ocorrência, a cidade e a descrição da ocorrência, além de in-formações como o nome do infrator e seu partido/coligação.

A denúncia somente será processada se a in-fração estiver compro-vada , por meio do envio de foto, áudio ou vídeo, caso em que será dispen-sada a identificação do denunciante.

Caso se trate de no-

tícia de futura prática da irregularidade eleitoral, ou seja, situações em que não seja possível anexar indícios de seu cometi-mento, a denúncia deverá obrigatoriamente conter a identificação do denun-ciante.

O sistema mostra ainda as estatísticas de denúncias feitas durante o período eleitoral de 2018, por meio de tabelas e gráficos contendo tipos e locais da infração, além de quantidades e percen-tuais.

Nesta manhã, poucas horas depois do sistema entrar em operação, a ferramenta já havia rece-bido seis denúncias, todas feitas a partir de Campo Grande sobre compra de voto, propaganda em bens de uso comum, pro-paganda eleitoral por mensagem eletrônica ou telemarketing e propa-ganda por distribuição de material gráfico.

O pagamento da pri-meira parcela do 13º salário a aposentados e pensionistas, que vai ocorrer entre os dias 27 de agosto e 10 de setembro, deve injetar cerca de R$ 230 milhões na economia de Mato Grosso do Sul. O cálculo é do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fe-comércio-MS (IPF-MS).

“Desse total, estima--se que R$ 69 milhões possam se voltar à eco-nomia na forma de pagamento de contas em atraso e que haja uma movimentação no comércio de bens e serviços superior a R$57,5 milhões, de forma gra-dativa”, explica a econo-mista do IPF-MS, Daniela Dias.

O valor da anteci-pação é de até 50% do 13º e a cobrança do Imposto de Renda será feita so-mente no pagamento da segunda parcela, que vai acontecer em novembro. Tem direito ao benefício quem recebeu durante este ano aposentadoria, pensão por morte, au-

xílio-doença, a u x í l i o - a c i -

dente, auxílio-re-clusão ou salário-mater-nidade.

Os idosos e pensio-nistas representam uma parcela significativa na economia brasileira e também do Estado. Se-gundo dados do IBGE, eles são quase 5% da po-pulação de Mato Grosso do Sul e contribuem para o desempenho econômico.

“Nas pesquisas em anos anteriores, se nota que há uma predispo-

sição principal de uti-lização do 13º salário, desse grupo de pessoas, para o pagamento de contas atrasadas (entre 28% e 35%), seguido pelas despesas de início de ano (entre 9% e 11%), poupança (entre 18% e 20%) e por gastos com co-memorações e presentes (entre 16% e 21%). Dos gastos com presentes, mais de 70% dos idosos costumam presentear no Dia das Crianças e quase 60% a despender gastos com comemorações do

final do ano”, afirma Da-niela Dias.

Para o presidente do IPF-MS, Edison Araújo, esses dados indicam uma boa perspectiva para o setor comercial do es-tado. “Essas estimativas são animadoras para o empresário do comércio do estado e é um incen-tivo para que o setor se prepare para atender às necessidades desse segmento, cada vez mais relevante na economia e com poder de compra”, conclui.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Agosto/2018www.consumidornews.com.br

AposentAdos e pensionistAs

Terminou no dia 23 o prazo para que os elei-tores que estarão fora de seu domicílio eleitoral re-queiram o voto em trân-sito nas eleições de 2018, marcadas para os dias 7 de outubro (primeiro turno) e 28 de outubro (segundo turno). O re-querimento pode ser feito para o primeiro, para o segundo ou para os dois turnos do pleito.

Para conseguir votar fora do domicílio, os elei-tores precisam apenas apresentar um docu-mento oficial com foto em qualquer cartório eleitoral e solicitar sua habilitação, indicando onde estará durante o pleito. A habilitação para

o pleito só será conce-dida caso o eleitor esteja com sua situação regula-

rizada junto ao Cadastro Eleitoral.

O voto em trânsito

está previsto em leis, como o Código Eleitoral, mas segue algumas res-trições. Essa habilitação apenas pode ser usada em capitais e municípios com mais de 100 mil elei-tores.

Se a pessoa estiver fora do estado onde tem domicílio eleitoral, o voto em trânsito vale apenas para a escolha do can-didato a presidente da República. No caso do deslocamento ser dentro da unidade da Federação em que vota, ele poderá usar a autorização para escolher também gover-nador, senador, depu-tado federal e deputado estadual. (Com Agência Brasil)

Terminou o prazo para requerer voto em trânsitoeleições

Divulgação

Terminou o prazo para eleiTores que esTarão fora de seu domicílio eleiToral

Justiça Eleitoral cria ferramenta para receber denúncias

irregulAridAdes nA cAmpAnhA

Parcela do 13º salário deve injetar R$ 230 milhões em MS

José Cruz/arquivo/agênCia Brasil

pagamenTo da 1ª parcela do 13º salário vai

ocorrer enTre os dias 27 de agosTo e 10 de seTembro

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O brasileiro é o que menos confia no surgi-mento de oportunidades de emprego. Isso é o que mostra o Índice de Con-fiança Profissional rea-lizado pela consultoria de recrutamento Michael Page em 37 países.

A expectativa dos bra-sileiros de encontrar uma oportunidade de emprego em menos de três meses é de 54%, abaixo da média global (64%). Os mais confiantes em arrumar ocupação neste período são os profissionais dos Emirados Árabes (83%), Catar (80%) e Índia (77%). Bem mais pessimistas que os do Brasil são os da Alemanha (50%), Suíça (45%) e Itália (30%).

A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do IBGE, mostrou que 3,16 milhões de brasi-leiros procuram emprego há mais de 2 anos. É o maior número da série

histórica da pesquisa, ini-ciada em 2012.

Depois de tanto tempo desempregado, muitos acabam desistindo. No segundo trimestre, 4,8 milhões se encontravam em situação de desa-lento, quando desistem de buscar ocupação porque não acreditam ou não têm mais dinheiro para se candidatar a novos postos.

Quando questionados pela Michael Page se o mercado de trabalho está favorável, o índice de con-fiança dos brasileiros é o pior dos profissionais dos 37 países pesquisados: 25%, bem abaixo da média global (61%). Os mais con-fiantes são os trabalha-dores dos Estados Unidos (87%), Canadá (84%) e Alemanha (84%). Os menos confiantes, antes do Brasil, são Espanha (34%), Itália (33%) e Tur-quia (32%).

Já a proporção de bra-

sileiros que acredita que receberá uma promoção neste ano supera a média global: 68% contra 61%. Mesmo assim, o brasileiro está longe dos mais oti-mistas do ranking: os pro-fissionais da China (82%), Índia (76%) e Emirados Árabes (75%). Os últimos da lista são os da Itália (45%), Polônia (44%) e Japão (38%).

Questionados se acre-

ditam que vão receber au-mento de salário nos pró-ximos 12 meses, os brasi-leiros ficam em 20º lugar no ranking, com um índice de 56% – pouco menor que a média global de 60%. Os mais confiantes são os profissionais da Índia (80%), Indonésia (78%) e Tailândia (77%). Os menos confiantes são os da Suíça (44%), Portugal (42% e Holanda (41%.

Dos quatro Bancos de Leite Humano em Campo Grande nenhum apre-senta atualmente estoque de leite suficiente para atender todos os bebês prematuros internados. A realidade dos bancos é de constante alerta, já que a quantidade de leite doada é sempre menor do que o esperado. Assim, os bancos precisam prio-rizar os bebês, e só re-cebem o leite materno aqueles que estão em estado mais grave e que exigem mais cuidados médicos. Os prematuros com melhor peso e que já estão mais resistentes recebem a fórmula em pó.

O Hospital Regional de Campo Grande, onde está um dos bancos da Capital, recebeu no mês de julho apenas 50 litros de leite, valor bem abaixo dos 200 litros que seriam satisfa-tórios para atender os 35 leitos neonatais e mais três leitos no CTI Pedi-

átrico. Mas, apesar da coleta mínima em julho, o hospital costuma receber em doação, pelo menos, 120 litros mensais.

Na Maternidade Cân-dido Mariano a situação não é diferente. Dos quatro litros limitados usados diariamente, apenas dois estavam dis-poníveis no banco. Diante desse cenário crítico, que acomete também nos ou-tros Bancos de Leite Hu-mano, a doação passa a ser um apelo às mães que podem ajudar.

Devido à baixa doação, só re-cebe o leite ma-terno os prema-turos que estão em estado mais grave e que exigem mais cuidados médicos. Foto: Edemir Rodrigues

DoaçãoPara doar é preciso

se cadastrar antecipa-damente. O cadastro é

feito por uma equipe do

Banco que vai até a residência da

doadora, onde ensina os cuidados com a coleta e confere os exames pré--natais. Se por algum motivo a mãe não tiver os exames em mãos, ela

será submetida a testes rápidos que podem diag-nosticar determinadas doenças.

Para agendar o ca-dastro é preciso entrar em contato com os Bancos de Leite do Estado, em ho-rário comercial.

Depois de coletar o

leite, a doadora escolhe se o material será re-colhido na própria resi-dência, por uma equipe especializada, ou se ele será levado até a uni-dade onde a mãe está ca-dastrada. Se a opção for fazer a entrega em uma unidade de coleta, é pre-

ciso respeitar o protocolo de segurança que exige que o leite seja trans-portado em uma térmica para que não descongele.

Em geral, os Bancos de Leite Humano recolhem o material no período da manhã, atendendo todas as regiões da cidade.

HigienizaçãoDepois do cadastro

feito, os próximos passos serão os cuidados com a higienização do reci-piente usado para a co-leta do leite.

O frasco deve ter tampa de plástico, não pode ter cheiro, precisa ser higie-nizado e fervido por 15 minutos, precisa secar naturalmente emborcado em um pano limpo, além de outras recomendações como: a forma de coleta e o armazenamento do leite para o congelamento que são repassadas durante a visita da equipe na re-sidência.

Brasileiro é o que menos confia no surgimento de oportunidades de emprego

Bancos de Leite Humano precisam de doações

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Agosto/2018www.consumidornews.com.br

Divulgação

Divulgação

EstoquE baixo

Expectativa dos brasileiros de encontrar uma oportunidade de emprego é menor

Risco-país do Brasil é o 2º que mais cresce na América Latina

incErtEza ElEitoralPEsquisa nacional

Ainda sem ter se recuperado da crise, a economia brasileira sofre também os efeitos do calendário eleitoral. Diante da indefinição sobre o próximo go-verno - e, consequente-mente sobre a política econômica a ser ado-tada a partir do próximo ano - vem crescendo a percepção de risco dos investidores internacio-nais em relação à eco-nomia brasileira.

O dólar em alta é o in-dicativo mais visível do crescimento da descon-fiança dos investidores em relação ao Brasil.

Todos os países emer-gentes têm sofrido com a piora das condições da economia mundial. O que tem definido a intensidade da reação dos investidores são os desequilíbrios macroe-conômicos de cada eco-

nomia. No caso brasi-leiro, há uma incerteza com o futuro das contas públicas e, se o próximo governo vai seguir com o ajuste fiscal.

Desde janeiro, o risco--país do Brasil medido pelo CDS (Credit Default Swap) subiu cerca de 80 pontos, enquanto o da Argentina - o país en-frenta uma grave crise econômica e já recorreu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) neste ano - avançou 315 pontos.

A recente piora mais intensa na percepção de risco da economia brasileira fica evidente quando se analisa o de-sempenho dos países considerados mais ajus-tados da região. No Chile, por exemplo, o CDS subiu apenas três pontos este ano. No México, a alta foi de 13 pontos.

a realidade dos Bancos é de

constante alerta, já que a quantidade

de leite doada é sempre menor do que o esperado

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O comércio de alimentos em vias e áreas e públicas de Campo Grande foi tema de audiência pública rea-lizada na Câmara Muni-cipal de Campo Grande. Participaram da audiência os vereador Otávio Trad (PTB), Fritz (PSD); André Salineiro (PSDB), autores da lei juntamente com os vereadores Junior Longo (PSDB) e William Maksoud (PMN), representantes da Semadur ((Secretaria Mu-nicipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano); Vigilância Sanitária Mu-

nicipal; Planurb, Sebrae além dos comerciantes.

A Lei Complementar nº 320/18 foi aprovada na Casa de Leis Municipal em junho deste e ano e tem como base a Lei Comple-mentar 268/15 de autoria do vereador Otávio Trad que dispõe sobre comércio de alimentos por meio de Food Trucks. A lei de 2018 acrescenta novas catego-rias à lei de 2015, que são: veículos automotores; carrinhos tracionados por força humana e barracas desmontáveis.

Durante audiência, pro-prietários de carrinhos de lanches, trailers de água de coco e food trucks de comidas puderam se mani-festar e opinar quanto aos mecanismos que podem ser adotados pelo Poder Público Municipal no sen-tido de garantir a eles es-tabilidade para trabalhar e até melhorar a qualidade do serviço oferecido aos consumidores.

Uma das principais preocupações dos comer-ciantes é em relação à segurança de poder tra-

balhar sem medo de ser removido do local e assim perder sua fonte de renda e investimentos feitos no negócio. Muitos rela-taram que atendem não só os campo-grandenses, mas também turistas que passam pela cidade.

O vereador Otávio Trad acredita que a regulamen-tação vai permitir o cres-cimento deste tipo de co-mércio, responsável pelo sustento de centenas de famílias da Capital e por fatia que já representa cerca de 2% da economia

local. “A regulamentação é importante também para expansão do negócio. A partir do momento que o comerciante tiver um do-cumento, uma segurança para poder trabalhar com certeza ele aumentará os investimentos em seu ne-

gócio, isso é bom para Município e para os con-sumidores. Esse é um dos principais objetivos da lei, assegurar o comércio já existente dentro dos pa-drões legais e incentivar o crescimento econômico de nossa cidade.”

Câmara homenageia personalidades

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Agosto/2018www.consumidornews.com.br

Estamos preocupados com o longo prazo, daqui dez anos, quando nossa cidade vai entrar no rol das cidades com mais de 1 milhão de habitantesMarquinhos Trad, prefeito

OtáviO trad acredita que a regulamentaçãO permite O crescimentO dO cOmérciO

Estudo para regulamentação do comércio em vias públicas será concluído em 90 dias

Asse

ssor

iA

Em uma noite de festa e, principalmente, reco-nhecimento, a Câmara Municipal de Campo Grande congratulou o tra-balho daqueles que, por sua dedicação e trabalho, tiveram papel determi-nante no desenvolvimento da Cidade Morena.

O Centro de Conven-ções Arquiteto Rubens Gil de Camilo recebeu, a Sessão Solene de ou-torga de títulos de Ci-dadão Campo-grandense e Cidadão Benemérito, e da Medalha do Mérito Legislativo, as mais altas comendas conferidas pelo Legislativo Municipal que são entregues em alusão ao aniversário da cidade, comemorado em 26 de agosto.

Oitenta e cinco perso-nalidades civis, militares, integrantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, represen-tantes de classe e profis-sionais das mais diversas áreas foram homenage-ados pelos vereadores. Todos, no entanto, com um ponto em comum: de-dicaram suas vidas ao progresso e desenvolvi-mento de Campo Grande.

“Todo homenageado sente o dever de agra-decer àquele que fez a indicação. Mas, temos que ter consciência que, na realidade, somos nós que estamos recebendo o agradecimento de todos os campo-grandenses. Somos agraciados com uma homenagem da ci-dade através da Câmara de Vereadores, legítimos representantes dos que vivem em Campo Grande. É uma homenagem ao exercício da cidadania, por termos agido corretamente na cidade, com ações que contribuem para o convívio, ajudando na cons-trução de um futuro. Temos que pensar nisso para que nos tornemos melhores cidadãos “, dis-cursou o arquiteto e ur-banista José Marcos da Fonseca, que falou em nome dos homenageados.

O prefeito Marquinhos Trad, em seu discurso, falou da importância de lembrar o passado, mas planejando o futuro. “Es-tamos preocupados com o longo prazo, daqui dez anos, quando nossa ci-

dade vai entrar no

rol das cidades com mais de 1 mi-lhão de habitantes. Nossa função é essa: planejar o futuro e administrar com cuidado, cautela e zelo, as coisas e os impostos de cada um de vocês. Aos homena-geados, seja qual for a nomenclatura do título: Campo Grande sempre foi assim. É uma cidade não apenas bonita, mas grande, por isso é Campo

Grande”, discursou.O secretário de Es-

tado de Cultura e Ci-dadania, Athayde Nery, parabenizou a coragem dos 85 homenageados. “Esses homenageados voaram fora da asa. Conseguiram superar

dificuldades, construir caminhos e trazer para Campo Grande seu vigor, alegria e inteligência, nos ajudando a construir essa linda cidade, Capital de Mato Grosso do Sul. Es-peramos que possamos planejar os próximos dez

anos. As gerações estão cobrando esse planeja-mento.

Por fim, o presidente da Câmara, vereador Prof. João Rocha, enal-teceu o trabalho desenvol-vido pelos homenageados e falou da harmonia entre as pessoas e os poderes. “Essa cidade tem o dom do encantamento. É uma cidade que abraça, que abraçou muitos dos se-nhores e senhoras que aqui chegaram ou nas-ceram. Aqueles que aqui não nasceram, nascem hoje como filhos do co-ração de Campo Grande pela relevância dos seus serviços prestados nas mais diversas áreas. Hoje, há uma harmonia entre os poderes e as pessoas. Há entendi-mento e podemos apro-veitar ao máximo os re-cursos provenientes dos impostos que pagamos, respeitando toda a his-tória daqueles que por aqui passaram. Queremos agradecer a Deus pela oportunidade que es-tamos tendo de homena-gear e fazer justiça à cada um dos homenageados”, discursou.

Noite de festa

AssessoriA

Notícias da Câmara

alimeNtos

Oitenta e cincO persOnalidades,

das mais diversas áreas fOram

hOmenageadOs

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Quando a Justiça usa dois pesos e duas me-didas, é impossível não questionar a credibili-dade de determinadas situações. Ao mesmo tempo em que o Jornal O Consumidor foi con-denado por informar aos leitores sobre as sus-peitas que pairam sobre o Tribunal de Contas do Estado, por outro lado, num mesmo processo não houve esse tipo de condenação contra o também jornalista Fernando Soares que denunciou

– sabiamente, o mesmo assunto.

“Acostumado a tentar calar a imprensa, via judiciário, o presidente do Tribunal de Contas perdeu, esta semana, em mais um processo que movia contra o ti-tular da coluna, quando revelamos aqui as li-gações dele com João Amorim, preso pela Po-lícia Federal, bem como as razões daquela corte não cancelar a licitação,

cheia de “ma-r a c u t a i a “ , do lixo da

Capital, mesmo havendo parecer do Ministério Público de Contas, para isso”, divulgou Soares em sua coluna no Midiamax.

Segundo Fernando So-ares “o que o conselheiro

Waldir Neves p r e c i s a

aprender, é que o fato de ocupar a presidência do Tribunal de Contas está sujeito a críticas e elogios, tanto por parte da sociedade quanto, e principalmente, por pro-fissionais da imprensa, atentos à boa gestão dos órgãos e às necessidades dessa mesma sociedade, cansada dos mandos e desmandos que a pre-judicam”, afirmou mais uma vez sabiamente.

Ou seja, as mesmas informações que foram divulgadas pelo Consu-midor, que tem o compro-

misso de informar seus leitores. O

que gera uma

revolta grande devido a condenação sem sentido, numa tentativa clara de calar a imprensa de Mato Grosso do Sul, por gente que se acha dona do Es-tado. Sem fazer a lição de casa

Vale lembrar que o Tribunal de Contas do Estado, tem um presi-dente que em tese não faz a lição de casa, já que na segunda etapa da operação Oiketicus, que investiga a ligação de policiais militares com a Máfia do Cigarro, teve como alvo servidor do TCE/MS (Tribunal de Contas do Estado).

E sabe o presidente do Tribunal de Contas? Pois é, ele mesmo. Waldir Neves não só ignorou de-núncia do Gaeco, que in-vestigou e apontou um super esquema de cor-rupção, como renovou contrato de R$ 9,4 mi-lhões com a Pirâmide. Ah, e para completar ele ainda deixa lá quie-

tinho, aquele que teve pedido de prisão pre-

ventiva. Tudo com nosso di-nheiro né!

Só relem-brando que,

em tese o TCE é o

responsável por fisca-lizar os gastos de todos os setores do governo. Mas na pratica a Corte de Contas que deveria ser um órgão público, sinônimo de transpa-rência, foi transformada num baú de escândalos e desmandos que colocam em xeque a idoneidade do local.

Na época, boa parte do dinheiro foi encontrada lá mesmo no TCE, já que durante a operação An-tivírus, promotores do Grupo de Atuação Espe-cial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) en-contraram quase R$ 90 mil em dinheiro na gaveta de um dos mais influentes funcionários do local. As cédulas, sem compro-vação de origem, estavam na gaveta da mesa do diretor de administração interna do TCE, Para-jara, diretamente ligado ao presidente.

E se a maioria dos bra-sileiros não guarda di-nheiro em casa, nesse dia o Gaeco também achou a quantia menor em valor, e não em suspeita, que foi apreendida também na casa dele: R$ 16 mil.

Segundo as informa-ções apuradas pela re-portagem, o Ministério Público investiga um suposto envolvimento do diretor e de outro funcio-nário do tribunal com a Pirâmide Informática.

Os dois comissionados de confiança aparecem em interceptações telefô-nicas discutindo questões referentes à empresa in-vestigada na operação Antivírus.

A Pirâmide Informá-tica tem contrato com o TCE no valor de quase R$ 10 milhões. Essa em-presa também foi contra-tada pelo Detran-MS sem licitação para prestar serviços na área de tec-nologia da informação, mesmo sem ter estru-tura ou funcionários capacitados.

Presidente do TCE perde ação e fica a pergunta: Justiça para quem?

Castigo

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Agosto/2018www.consumidornews.com.br

As cédulas, sem comprovação de origem, estavam na gaveta da mesa do diretor de administração interna do TCE, Parajara,

diretamente ligado ao presidente

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Grazielle Machado, An-tonieta Amorim, Simone Tebet e tantas outras mu-lheres que acabam por de-sistir de candidatura. Ou no caso destas, pipocarem mesmo para o pleito deste 2018, já que atenderiam condições favoráveis para serem candidatas e ven-cerem.

A primeira é filha do ex-presidente da Assem-bleia Legislativa Londres Machado (PSD) e era deputada estadual, onde não fez um mandato lá muito favorável a uma reeleição, onde teria que gastar muito para voltar ao cargo. Diante disso, ela abriu vaga para o pai

Londres voltar ao pleito, depois de só quatro anos afastado. Dizem as más línguas que a desistência teria sido porque seria muito difícil Grazielle voltar a Assembleia Le-gislativa em 2019 depois de fazer um mandato pífio.

Outra que largou mão foi Antonieta Amorim (MDB) que já estava titu-beando de sua candida-tura mas seguiu em frente a pedido de André Pucci-nelli. Após a prisão do pre-sidente do partido – que já dura um mês, Antonieta resolveu jogar a toalha de vez. Ela chegou a ir na convenção do

partido no início de agosto, porém a surpresa acon-teceu no dia do registro e segundo a parlamentar, o diretório dividiu tarefas entre os membros do par-tido e achou que ela tinha condições de auxiliar a campanha.

“Ia ser muito compli-cado conciliar as duas coisas”, usou como des-culpa, afirmando que “sempre foi soldado” do partido, e que por isso, aceitou o papel. Junior Mochi é candidato e a ex--secretária de Assistência

Social, Tânia Garib, é sua vice.

Mas a “pipoca do ano” ficou mesmo para a sena-dora Simone Tebet que desistiu da candidatura ao governo do Estado e ainda sugeriu o procu-rador licenciado Sérgio Harfouche (PSC), como principal nome da chapa, deixando a militância. A desistência foi anunciada no domingo, faltando apenas três dias para o prazo final de registro de candidaturas.

A situação ficou pior, pois Simone fez a desis-

tência por meio de carta enca-

minhada aos diri-g e n t e s

do MDB, sem comunicar a militância, que ficou ex-tremamente raivosa com a senadora. Ela alegou problemas pessoais para a desistência, chegando inclusive a circular uma história – ou estória, en-volvendo uma de suas filhas. Mas certo é que, Simone desistiu, sem falar com André Puccinelli, que ficou sabendo depois por meio de advogados.

Mulheres são maioriado eleitorado

Vale lembrar que a maioria do eleitorado brasileiro é composto de mulheres, porém, elas continuam representando uma parcela minoritária nas eleições 2018. Mesmo

com uma reserva espe-cífica de recursos para as campanhas deste ano, o número de candidatas praticamente não se al-terou e a proporção os-cilou negativamente em relação a 2014.

De acordo com dados do Tribunal Superior Elei-toral (TSE) em 2018, 8,3 mil candidatas mulheres entraram na disputa, o que representa 30,64% do total, exatamente o nú-mero que a cota de lei de candidaturas exige. O nú-mero ficou abaixo de 2014, quando 8,1 mil, ou 31,1% de todas as candidaturas. Os números ainda serão consolidados pelo TSE até segunda-feira, 20, mas a tendência deve se manter.

Ou seja, as estatísticas indicam que houve

pouco impacto na alteração determi-nada pelo TSE neste ano, de reservar uma fatia de 30% do fundo eleitoral (maior parcela de valores destinado para as campanhas eleitorais – R$ 1,7 bi-lhão – e formado por recursos públicos)

e do tempo de pro-paganda para as candidatas na disputa propor-

cional. Segundo levanta-

mento, as mulheres terão 140% mais recursos do que tiveram há quatro anos – em 2014, as le-gendas repassaram, em média, 12,5% dos recursos disponíveis para suas can-didatas a deputado federal e estadual.

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Agosto/2018www.consumidornews.com.br

TrisTeza

Com candidatas pipocando, mulheres “da política” decepcionam no cenário eleitoral

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Já imaginou uma faculdade sem professores onde alunos sedentos por conhecimento acabam vivendo a frustração de ir até o local e não ter aulas? Pois é isso que acadêmicos da Universidade Estácio de Sá estão vivenciando na Capital.

As reclamações são cons-tantes de falta de professores e de informações sobre as aulas. “Chego na faculdade e não tem aula, nunca tem professor e a gente fica a ver navios. Mas não descontam esses dias perdidos da faculdade”, conta uma acadêmica de direito que pede para não ser identificada porque teme ser mais prejudi-cada ainda.

Fora que a faculdade ainda prejudica aqueles que nem estu-daram na faculdade. Foi o caso de Pamella Fernandes que nem conseguiu estudar e já foi preju-dicada. “Vocês já imaginaram ir

comprar um imóvel e se deparar com uma restrição em seu CPF, inserido por uma instituição de ensino na qual você nunca fez matrícula e nem sequer um vestibular? Pois é, em 2015 levei algumas disciplinas de um curso que estudava em outro estado para comparar com a grade na “Faculdade Estácio de Sá” e assim verificar se valia a pena fazer a matrícula e estudar lá e logo no início percebi a falta de profissio-nalismo dessa faculdade, já que não cumpriram nenhum dos prazos que me deram e não me ligaram nenhuma vez pra me dar uma posição. Eu que sempre ligava atrás pra saber”, conta

“Depois de meses con-segui uma resposta insa-tisfatória, na qual eu teria

que fazer o curso desde o pri-meiro semestre sendo que eu já estava no último. Obviamente não aceitei, disse claramente que eu não me interessava em fazer a matrícula e agradeci. E esse ano veio essa bomba, meu nome com restrição no SPC e Serasa”, conta ela sobre como foi prejudicada.

Ainda assim as cobranças continuaram. “Em maio a em-presa terceirizada me ligou 2 vezes para cobrar os boletos, falei que havia sido um engano para que eles verificassem com a faculdade. Uma atendente super grossa respondeu que não tinha nada no sistema e que meu nome estava restrito devido a

essa situação e só liberaria se eu aceitasse a negociação. Não satisfeitos me enviaram e-mail, agora estou com medo de passar perto dessa faculdade, perder minha habilitação e ser matri-culada em alguma pós gradu-ação”, reclama inclusive tendo que fazer piada da situação.

Ocorre que mesmo diante de tantas recla-mações, as co-ordenações dos cursos e a própria faculdade não fazem nada para resolver ou pelo menos amenizar o impacto que isso traz sobre os alunos. Seria hora do PROCON e Ministério Pú-blico agirem?

Estácio de Sá prejudica alunos e presta serviços de má qualidade

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Agosto/2018www. consumidornews.com.br

Desrespeito

Parabéns Campo Grande!

Deputado Estadual Zé Teixeira

Cidade Morena, onde pulsa o coração do Estado! Que orgulho fazer parte

dessa história! Dourados e região te parabenizam em nosso nome!

119anos

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Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Agosto/2018www.consumidornews.com.br

Mesmo com a mobili-zação feita no “Dia D” da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo, em Mato Grosso do Sul a cobertura vacinal ainda não atingiu 50% do pú-blico-alvo, segundo dados da secretaria estadual de Saúde (SES).

Segundo a SES, antes do “Dia D” o estado tinha em média cerca de 17% de cobertura vacinal e com a mobi-lização esse percentual subiu para aproximada-mente 47%.

Conforme a secretaria, 47 mil crianças foram va-cinadas na mobilização. Desse modo, até está se-gunda-feira (20), o estado contabiliza a aplicação de 74,9 mil doses de va-cina contra a poliomielite, representando 47,4% de

cobertura e 74,5 mil doses contra

o sarampo, o equiva-lente a 47,1% do público--alvo que é formado por crianças de 12 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias.

A secretaria estadual de Saúde destaca que ainda faltam ser imuni-zadas 83 mil crianças, de um total de 158 mil que compõem o grupo que deve ser vacinado.

A campanha nacional vai até o final do mês e trata-se de uma mobili-zação, já que a vacina contra o sarampo fica dis-ponível o ano inteiro nos postos de saúde. Quem deve ser vacinado?

• Contra a poliomelite: crianças de 1 até 5 anos independentemente de quantas doses já tomou. Em casos de nenhuma dose, será aplicada a Va-

cina Inativada Poliomie-lite. Em caso de uma ou mais doses, será aplicada a Vacina Oral Poliomielite, a famosa “gotinha”.

• Contra o sarampo: crianças de 1 até 5 anos independentemente de quantas doses já tomou.

• Não devem ser vaci-nadas: crianças de 1 até 5 anos que tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Poliomielite e saramPo

Divulgação

Veículo de transporte ilegal de passageiros é autuado em MS

Perigo

Ilegal, a venda de pas-sagens individuais e o transporte de pessoas de forma remunerada em viagens intermunicipais por particulares é uma prática que ainda acon-tece em Mato Grosso do Sul. De olho nos infra-tores para coibir essa ir-regularidade, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan) realizou mais uma operação e fez uma autuação em flagrante.

Durante fiscalização na BR-262, a equipe autuou um automóvel, categoria particular, ao constatar o transporte remunerado de quatro passageiros de Campo Grande a Aquidauana. Os próprios viajantes confirmaram que es-tavam pagando indivi-dualmente pela viagem,

a título de “passagem”.A agência regula-

dora constatou que o motorista, que também é o proprietário do ve-ículo, realiza o serviço de transporte de mer-cadorias e aproveita o deslocamento para levar passageiros.

A Agepan alerta aos usuários para não aceitarem esse tipo de oferta. Além de estarem infringindo as normas do transporte, que só pode ser feito por empresa au-torizada, os clandestinos ainda representam risco. Sem garantidas de segu-rança e de seus direitos, quem viaja com transpor-tador ilegal ainda pode perder o que pagou e ficar sem a viagem, visto que infrações como essa são passíveis de apre-ensão do veículo.

Mesmo com Dia D, menos de 50% das crianças foram vacinadas

O quanto nos honra fazer parte da

construção de uma bela cidade!

Que os 119 anos se

multipliquem e a cidade

cresça pelas mãos

daqueles que a

amam, e buscam o

progresso!

Campo Grande Parabéns

TORU AR T L

S TDN AO .C

CB&

IL LU IVM II CN A OÇ ÃÃ ÇO U RE TC SON

Conforme a seCretaria, 47

mil Crianças foram vaCinadas na mobilização

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O Conselho dos Con-sumidores de Energia Elétrica da Área de Con-cessão da Energisa-MS (Concen) voltou a ques-tionar a disparidade na cobrança da Conta de Desenvolvimento Energé-tico (CDE) e seu impacto na tarifas das distribui-doras de energia.

O questionamento ocorre porque nesta terça, a Agência Na-cional de Energia Elé-trica (Aneel) definiu os índices de reajuste de várias distribuidoras. A Elektro, por exemplo, que atende cinco municí-pios da região do Bolsão de Mato Grosso do Sul, Selvíria, Três Lagoas, Brasilândia, Santa Rita do Pardo e Anaurilândia, teve reajuste médio de 24,42% aprovado, ao

passo em que a Cemar, do Maranhão, ficou com 16,94%.

Segundo o Concen, essa diferença, ocorreu, entre outros fatores pelo impacto da distribuição da CDE para as conces-sionárias. A Conta de Desenvolvimento Energético é um encargo que tem como objetivo custear diversas políticas públicas do setor elétrico brasileiro, tais como: universalização do ser-viço de energia elétrica em todo o território na-cional e descontos tarifá-rios à baixa renda, rural, entre outros.

“Além de pagar o exor-bitante, porque estamos vinculados a Itaipu, que tem preço da energia

atrelado ao dólar, o valor

de quem está no Centro-Sul para a CDE é três vezes superior ao do Norte e Nordeste, uma distorção que já de-veria ter sido corrigida, mas estamos patinando nesse assunto. Estamos todos interligados, mas ainda pagamos 70% e os estados do Norte e

Nordeste 30%”, comenta a presidente do Concen, Rosimeire Costa.

O Concen também aguarda decisão da Aneel quanto ao cálculo dos valores aprovados para Custo da Gestão dos Ativos de Geração (GAG--Melhorias), tendo como contraponto valores de in-vestimentos apresentados pelas próprias hidrelé-

tricas (Chesf) e também orçamento padrão da Eletrobrás (Usina de Belo Monte) . O recurso, em fase de análise, foi impe-trado dia 27 de julho. O valor aprovado pela Aneel, onerou em até 3,86% as tarifas de energia elétrica, com impacto por 30 anos, a título de remuneração de investimentos na geração. (Com G1MS)

Brasil abre 47,3 mil postos formais de trabalho

Em julho

O país fechou o mês de julho com a criação de 47.319 postos no mercado de trabalho, o melhor de-sempenho para este mês desde 2012, ano em que foram abertos mais de 142,4 mil empregos com carteira assinada. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho.

Ao todo, no mês foram abertas 1.219.187 vagas, enquanto o número de de-missões foi de 1.171.868, revertendo o resultado ne-gativo apurado em junho, quando foram fechados mais de 600 postos formais de trabalho. De janeiro a julho, o saldo de admissões e demissões segue positivo, com a abertura de 448,2 mil novos postos. (Com Agência Brasil)

Concen de MS voltar a questionar distribuição de encargo setorial

Divulgação

AumEnto dA EnErgiA

O COnCen também aguarda deCisãO da aneel quantO

aO CálCulO dOs valOres aprOvadOs

Parabéns Campo Grande

Parabéns Campo Grande! Obrigada por nos acolher de braços abertos e fazer com que nossos corações sintam-se campo-grandenses!

Que seus campos sejam sempre férteis para aqueles que procuram crescer! Feliz 119 Anos!

Sua “filha do coração”, Mara Caseiro!

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Campo Grande completa neste dia 26 de Agosto nada menos do que 119. Considerada hoje uma das mais belas capitais do País, e faz parte da vida daqueles que ou nasceram aqui, ou adotam a Capital Morena como terra do coração. E uma boa festa que se preze, e ao tamanho que nossa cidade merece tem que ter muita comemoração, obras e qualidade de vida para todos.

As comemorações têm o grande toque do prefeito Marquinhos Trad (PSD) que assumiu a prefeitura para “levantar Campo Grande” como era o mote da sua campanha. “Vamos fazer uma linda festa por Campo Grande comemorando todos os dias com obras, ações, atitudes e fazendo com que nossa Capital cresça cada vez mais”, destacou Trad.

Um dos principais pontos das comemorações da nossa Capital está o tradicional Desfile Cívico em homenagem ao aniversário de Campo Grande, que acontece no dia 26 de agosto, domingo e neste ano contará, com a participação de 58 entidades, entre escolas, corpora-ções militares, associação de mora-dores, colônias, clubes, federações, além de bandas e fanfarras.

Para quem gosta de participar e apreciar o desfile, o evento deste ano ocorrerá na Rua 13 de maio e não na 14 de julho, como nos anos anteriores. A alteração do local ocorre em virtude das obras do pro-jeto Reviva Campo Grande. O início do desfile será às 8 horas.

A concentração está prevista para ser realizada na altura da Rua Barão do Rio Branco e a dispersão a partir da Rua 7 de setembro, indo até a Fernando Corrêa da Costa. “Vamos preparar uma es-trutura ainda melhor para receber as famílias e as crianças, que já estão acostumadas a prestigiar este momento festivo da cidade”, acrescenta a secretária-adjunta da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Laura Miranda.

No ano passado, mais de 30 mil

pessoas foram ao Centro da cidade para prestigiar o desfile alusivo aos 118 anos da Capital.

Entre as ações para me-lhorar a qualidade de vida da Capital está à inovação tecnoló-gica. Uma dessas ações é econo-mizar e ao mesmo tempo atuando em setores pri-m o r d i a i s , modernizando os serviços e ampliando o alcance a depar-tamentos que antes não eram atendidos, o que resulta em mais eficiência no serviço oferecido ao cidadão.

U m a dessas ações é a implan-tação da tele-fonia digital, que garantirá mais gestão sobre a uti-lização de telefones, assegurando economia aos cofres públicos, visto que a Prefeitura consegue dimensionar e pagar apenas o que é consumido, o que não acontecia na telefonia analógica.

De acordo com a Agência de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec), esta mu-dança resultará em mais tec-nologia, segurança e menos tempo de atendimento. Com o sistema antigo, era preciso, por exemplo, 20 dias para instalação de um simples ramal em uma uni-dade de saúde. Hoje, este serviço poderá ser feito no mesmo dia e remotamente, sem necessidade de um técnico no local. Além disso, incubadoras, telecentros e distritos poderão contar com uma internet muito mais eficiente.

119 anos: Campo Grandefesteja com progresso e amor

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Agosto/2018www.consumidornews.com.br

Feliz Cidade

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119 anos: Campo Grandefesteja com progresso e amor

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Vamos preparar uma estrutura ainda melhor para receber as famílias e as crianças, que já estão acostumadas a prestigiar este momento festivo da cidadeLaura Miranda, secretária-adjunta da Sectur

A Prefeitura garante que a mudança resultará

em mais tecnologia, segu-rança e menos tempo de atendimento. Com o sistema

antigo, era preciso, por exemplo, 20 dias para instalação de um simples ramal em uma unidade de saúde. Hoje, este serviço poderá ser feito no mesmo dia e remotamente, sem necessidade de um técnico no local. Além disso, incubadoras, telecen-tros e distritos poderão contar com uma internet muito mais eficiente.

Vida melhorE até mesmo os bichinhos têm vez nessa festa. Em

uma ação conjunta, mais de 70 animais, entre cães e gatos, foram adotados em mais uma edição da ação Campo Grande é

o Bicho, promovida pelo Centro de Controle de Zoo-

noses (CCZ). Durante o evento foram adotados 71 animais, sendo três gatos adultos e 11 filhotes e cinco cães adultos e 52 filhotes.

A ação visa fomentar o gesto da adoção, além de promover a inte-gração com a sociedade e disponi-bilizar serviços, como a vacinação antirrábica. 100 animais foram vacinados contra a raiva.

Amor por Campo GrandeOs que moram na Capital Morena,

seja por nascimento ou por doção, é a certeza de melhor escolha. An-dreza Camargo é só amor por Campo

G r a n d e . “ S o u uma pau-lista que

chegou a Campo Grande há seis

anos ligada no 220w e aqui que aprendi a parar e respirar fundo. Tive que me acostumar com a ci-dade grande com jeito de interior, que as pessoas sentam na calçada no fim de tarde, aproveitam o pôr do sol tomando tereré. Aprendi a ouvir modão (e dá-lhe sertanejo), comer chipa e mandioca no churrasco, o que é um absurdo para a paulista que queria pão”, conta ela.

“Tive alguns momentos desgos-tosos com emprego e essa coisa de tem que ter QI, profissional é pouco valorizado e paga se pouco... mas também é uma cidade acolhedora, de ruas limpas, onde não se vê a pobreza como as favelas de SP. A Cidade Morena me acolheu, me fez crescer, criar amigos”, elogia.

Também vinda de São Paulo, Alessandra De Paiva vê na Capital uma terra de oportunidades. “Re-presenta uma sensação de con-quistas. Quando sai de São Paulo e vim pra cá me imaginava numa cidade do interior da qual encon-traria só jacarés, cobras e tuiuiú espalhados pelas ruas, índios circu-lando pelados e moradores tomando o tal “chimarrão gelado”, eram as referências que tinha dessa cidade. Porém encontrei uma cidade linda e acolhedora onde consegui cursar o tão sonhado ensino superior, onde consegui trabalho como professora e acima de tudo, onde encontrei o amor da minha vida e juntos cons-tituímos uma linda família! Se esti-vesse morando em SP ainda, minha vida teria outro rumo”, relembra.

“Sou grata a essa cidade morena que me permitiu e ainda permite so-nhar alto pois, aqui tudo é possível conquistar”, se declara.

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119

ParabénsCampo Grande

Campo Grande que tanto nos encanta com seus lindos ipês e gente generosa. Que nos honra com a oportunidade de crescer e participar

desta bela história. São 119 de uma Morena que só nos enche de orgulho!

Que o sucesso dessa bela capital também seja sempre nosso!

anos

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Campo Grande, meu amor

Nações Indígenas, onde já caminhei inúmeras vezes imaginando que ali era o

quintal da minha casa. Mas de repente o meu quintal foi sendo impac-tado por inadequados monumentos, dentre os quais o intruso e con-trovertido Aquárioque teima em permanecer inacabado à mercê da

disputa política de interesses que não

são os nossos, a n ô n i m o s moradores da cidade.

Foi só quando me afastei

para viver em uma Metrópole que per-

cebi o quanto da Terra Vermelha se enraizara em mim. A saudade não era senão a ausência da feira, dos ritmos fron-teiriços e dos sonhos guaranis. No retorno me assustei com asú-bita insustentabilidade:o trânsito desordenado, a destinação antidemocrá-tica dos espaços públicos, os arranha-céus erguidos na região de nascentes e de áreas de preservação permanente. Senti von-tade de ser mais ativa em relação aos destinos da minha cidade. Lecionar, participar das audiên-cias públicas sobre o plano diretor, epor fim escrever este texto como um singelo relicário dos seus 119 anos, uma ho-menagem àquela cujo epíteto traduz o afeto daqueles que aqui vivem: feliz aniversário, Cidade Morena.

As lembranças que tenho da minha mais tenra infância estão marcadas pela terra de um vermelho forte e intenso. Morei na Rua dos Barbosas, no Bairro Amambaí, em frente à Escola Municipal José Rodrigues Benfica, onde cursei a minha primeira série. Lembro de uma vez em que a professora interrompeu minha ta-garelice e pediu o meu caderno. Morri de ver-gonha, pensando que levaria uma “anotação” como reprimenda e, para piorar, algumas páginas se desprenderam imedia-tamente. Mas aí percebi que a Mestra levou o ca-derno na direção da porta e o folheou a uma mãe de alunopropagandeando o “nível alto” da turma que já estava alfabetizada e bem adiantada na mate-mática. Foi a primeira vez que me senti um pouco maior do que eu era.

Depois mudei para a Vila Sargento Amaral, e a grande novidade foram as ruas asfaltadas no interior do recém-inau-

gurado conjunto habi-tacional, quando todo o entorno era chão de terra batida. Mas para ir à escola passou a ser necessário atravessar a pé uma precária ponte de madeira, quase uma “pin-guela” sobre o Córrego Segredo, cujas águas su-biam e transbordavam de forma assustadora quando a chuva vinha. Ondas bravias e bar-rentas passaram a do-minar as noites nas quais meussonhos teimavam em transformar-se em-pesadelos.

Dentre as boas lem-branças da minha in-fância, posso sentir o sabor das mangas co-lhidas no pé e degustadas despreocupadamente na calçada, a velocidade do carrinho de rolemã ras-gando a Rua Farroupilha e o carinho da minha avó Eloiza Zeferino Marques me levando pela mão ao Mercadão Municipalpara comprar verduras, trigo e mate.Os raros passeios para além da casa dos parentes tinham destino certo: o Obelisco, o Mo-

numento do Aviador na Avenida Duque de Ca-xias ou o Paliteiro da UFMS, onde jamais ima-ginei que um dia eu viria a lecionar.

Posso dizer que neste meio século de vida minha história se con-funde com a história de Campo Grande. Fomos crescendo juntas: o as-falto tornou a cidade menos vermelha, al-gunscórregos foram ca-nalizados e outros tantos simplesmente “desapare-ceram”. Surgiu o Parque dos Poderes e a Avenida Afonso Pena adquiriu um inexorável esplendor. O progresso não conse-guiu impedir que Campo Grande se tornasse uma das cidades mais arbori-zadas do país. Hoje moro próximo ao Parque das

Giselle MarquesPós-doutoranda em meio ambiente - oab ms nº 4966 / oab rJ nº 175297

e-mail: [email protected]. site: www.gisellemarques.com.br

Campo Grande119anos

Em�defesa�dos�seus�direitos News

Mais do que levar informação, amamos fazer parte da história de Campo Grande. Nos 119 anos da nossa Capital, conseguimos alcançar milhares e

milhares de leitores todos os dias. Obrigado Campo Grande, mais bela Morena do País, por nos acolher

tão bem e fazer de seu solo o nosso chão!

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Essa não é a primeira vez que a internet e as redes sociais farão parte do cenário eleitoral, porém será a primeira vez que os partidos, coli-gações e candidatos po-derão fazer propaganda eleitoral impulsionada nas redes sociais, ou seja, aquela propaganda paga, para que apareça para mais pessoas, mesmo que a ela não queira.

No entanto, é preciso tomar cuidado com esse tipo de propaganda e não pesar a mão na hora de impulsionar, já que pro-paganda demais poluindo a time line pode acabar dando efeito contrário. Entre os eleitores, por exemplo, o cuidado tem que ser redobrado e di-vide opiniões, já que de um lado há quem pare para prestar atenção, por outro há aqueles que até se irritam e mudam de voto caso veja propaganda demais.

A auxiliar administra-tivo Dauvanice Amorim está no time dos que não se importam. “Se me chamar atenção eu leio, ou então não me importo. O que me irrita é foto de gente doente, morta e ainda as pessoas pedem para compartilhar, correntes e digite sim para concorrer a tal

prêmio”, critica. O mesmo pensamento

da funcionária pública Da-nielle Furlan. “Compar-tilho desse pensamento. Não tenho paciência pra correntes e desgraças expostas de maneira er-rada. Propaganda eu dou uma olhada. Se chamar a atenção eu paro e leio, senão, passo reto”, afirma.

Opinião parecida da psicóloga Alinny Karen Bachi Rehbein Vilela. “Ainda não tenho candi-dato ao governo do estado, só presidente. Então gos-taria de saber as pro-postas. Senão votarei na chapa em todos os segmentos”, explica

garantindo que dá atenção as propostas da internet.

Já Mateus Lopes Corrêa diz que a pro-paganda pode ajudar e muito. “Considero essen-cial para o eleitor e para quem faz campanhas, lembrando sempre que o usuário pode desativar determinados conteúdos”, aponta sobre a possibili-dade que cada internauta tem de ocultar aquilo que não lhe agrada.

Ely Quevedo tem a opi-

nião igual. “Se me inte-ressa leio e fica. Se não, desativo e pronto! Não incomoda se souber filtrar o que quero ver”, afirma mostrando qual sua es-colha.

Por outro lado há aqueles que não gostam de ver a linha do tempo no Facebook ou instagran lotada de propaganda po-lítica. É o caso de Marilia Cristina. “Eu acho um pouco ruim porque nem todo mundo gosta de ver e rede social, e também cria divergências porque cada um tem uma certa

preferência a candidato”, alerta sobre as tretas que ocorrem por opiniões po-líticas diferentes.

O eleitor Gustavo Amorim também alerta para as brigas políticas. “O problema não é a pro-paganda, mas as pessoas que emitem opiniões va-riadas e odiosas contra outras pessoas”, diz.

Mayara Bispo diz que se irrita e muito com as propagandas políticas pa-trocinadas. “Irrita e irrita muito, por sinal. Estava até pensando em votar em um candidato aí, mas de repente chega no inbox um cara que nunca Vi na vida pedindo voto para alguém. Eu ignorei e não voto”, diz sobre a invasão.

Maycon Lisboa é do bloco dos ponderados, para ele a propaganda é válida até um limite. “É válido quando se trata de apresentação de pro-

postas, passou disso irrita e muito, princi-palmente quando o foco é ofender outros candidatos e o compar-tilhamento dos famosos

‘fake news’, que

são espalhados”, aponta sobre as notícias falsas que rolam pela internet.

Novidade que equer cuidados

A propaganda eleitoral patrocinada na internet é novidade que foi intro-duzida pela Minirreforma Eleitoral (Lei 13.488), aprovada no ano passado. A norma prevê as mo-dalidades de impulsiona-mento de conteúdo (pra-ticadas pelo Facebook, por exemplo) e de priori-zação paga de conteúdos em mecanismos de busca (adotada pelo Google, por exemplo).

O Tribunal Supe-rior Eleitoral (TSE) aprovou uma resolução (23.551/2017) detalhando exigências para essa mo-dalidade de campanha. As mensagens com essa finalidade devem estar identificadas como tal, por meio da criação de selos (como no caso do Face-book) ou outras marcas. O TSE também definiu a necessidade das publica-ções trazerem as informa-ções sobre o candidato ou partido, como os nomes e o CPF ou CNPJ do patroci-nador daquela publicação.

E não é ao bel prazer, já que toda propaganda impulsionada deve constar na prestação de contas. Ou seja, muito mais difícil – em tese – de burlar o sistema.

Campanha no Facebook pode dar voto, mas também irritar eleitores

Incerteza

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Quando um bom tra-balho acontece, é preciso reconhecer. E Campo Grande tem conhecido e reconhecido o trabalho desenvolvido pelo Vere-ador por Campo Grande pelo segundo mandato, Chiquinho Telles (PSD).

E é por isso que ele é um dos mais lembrados nas pesquisas de in-tenção de votos para proporcionais, chegando a representar 3% das intenções em pesquisas com a população do es-tado na corrida a uma cadeira na assembleia legislativa de Mato Grosso do Sul.

Segundo pesquisas divulgadas, os entrevis-tados em várias cidades de Mato Grosso do Sul citaram 113 nomes que declararam pré-candi-daturas a deputado es-tadual, e com isso refe-rendou o nome de Telles para as convenções do PSD colocando seu nome como um dos mais co-tados para assumir uma vaga na Assembleia Le-gislativa.

Chiquinho está em seu segundo mandato como vereador, e assumiu desta vez o posto de líder do prefeito Marqui-nhos Trad (PSD), num

momento em que Campo Grande vem de uma fase de reconstrução.

“Minha trajetória como líder comunitário me credenciou para ser vereador e foi da vontade do povo que eu fosse ree-leito em um momento que nossa Capital enfrentou entraves políticos e tive uma posição muito firme na Câmara Municipal, agora esse período como líder do prefeito tem me ajudado a am-pliar a visão política”, afirma relembrando da sua época de presidente de bairro.

Para o parlamentar foi o trabalho desenvol-vido durante o mandato que alçou seu nome para voos maiores. “Sempre fui um soldado do par-tido e esse reconheci-mento me deixa feliz e com mais vontade de lutar, agora para ajudar

Mato Grosso do Sul a

continuar crescendo com responsabilidade”.

E sua história é o que faz com ele aceite o de-safio e receba confiança dos eleitores. Morador nas Moreninhas, Silvio Kleber é um dos que conhece Chiquinho e ga-rante que vai votar nele. “Por sua história de lutas comunitárias, por suas lutas pelas Moreninhas sempre trabalhando muito por melhorias por nosso bairro, por ser uma pessoa humilde do povo e daqui das More-ninhas onde ele mora, me identificar com sua história, nosso grupo de amigos batalhamos para eleger um representante do nosso bairro simples e pobre como nós é conse-guimos e Chiquinho não nos decepcionou traba-lhou e cresceu con-quistou seu espaço como parlamentar hoje é líder do pre-feito Marcos Trad que muito nos

orgulha trabalhando pelo crescimento e de-senvolvimento de Campo Grande”, elogia.

O eleitor diz que é isso que faz com que ele vote e peça a confiança dos eleitores. “Eu tenho cer-teza que será um ótimo Deputado Estadual o pri-meiro Deputado Esta-dual Líder Comunitário das Moreninhas, e não vai nos decepcionar”, garante.

RenovaçãoAs pesquisas de in-

tenção de votos divul-gadas durante o pe-ríodo pré-eleitoral mostra que a Assem-

bleia Legislativa deve passar por uma grande renovação, assim como aconteceu na Câmara Municipal em 2016.

Quem é?

Nascido em Fátima do Sul (MS), no dia 03 de setembro de 1970, Fran-cisco Almeida Teles, o

Chiquinho Telles, co-mentou; “Agradeço toda a população por ter lem-brado do nosso nome e reconheço que isso aumenta ainda mais a minha responsabilidade como pré-candidato a de-putado estadual. Os nú-meros mostram que es-tamos no caminho certo”.

Chiquinho Telles é preferência dos eleitores e se credencia para vaga na Assembleia

Carisma

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Minha trajetória como líder comunitário me credenciou para ser vereador e foi da vontade do povo que eu fosse reeleito em um momento que nossa Capital enfrentou entraves políticos e tive uma posição muito firme na Câmara MunicipalChiquinho Telles, Vereador

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Pedra no saPatoDizem que a pedrinha no sapato da galera que

financia as eleições será o tal do caixa II. Como muita coisa fica inflacionada e custa bem mais caro na época das eleições, o artificio ainda

só sorrisos!

Os papais Thiago e Thaline comemoraram com muita alegria os quatro aninhos do lindo Thauan. Nós desejamos uma vida de muita alegria, sucesso, saúde e prosperidade para a família.

Mais vida!

Quem também aniversariou foi o lindo Pedro Arthur Berrocal Barreto que é aos oito anos é o orgulho do papai Cristiano e da mamãe Lais. Nossa equipe deseja muito amor, sucesso, sorrisos e uma vida de cresci-mento para o “Pedro Passarinho”.

toMou?O ex-juiz Odilon de

Oliveira perdeu a es-colta que tinha devido a “correr riscos” e de quebra ainda levou uma baita chinelada do CNJ (Conselho Na-cional de Justiça). O mi-nistro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e corre-gedor nacional do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), João Otávio de Noronha, fez duras críticas à segurança que há 20 anos acompanha diariamente o juiz. Para Noronha, a situação é considerada um “de-leite com o dinheiro público” e que já foi constatado pela PF que não havia mais indícios de ameaças que justificassem a escolta armada.

Gasto desnecessário“O que é mais grave aqui é o gasto do dinheiro

público. Há pelo menos cinco anos a Polícia Federal atestou que os fatos que justificavam a proteção não mais existem. Segurança pra quê, se o perigo não mais existe?”, disparou o ministro que afirmou que Odilon fez uma “escolha política”.

Marun, o insuPortável

Que o ministro Carlos Marun não é lá muito que-rido a gente já sabe, mas parece que cada dia mais subiu para a cabeça. Agora, até quem o cercava não aguenta mais o comportamento narcisista e cheio de querer do gaúcho. Alguns inclusive estão saindo do seu grupo político e buscando novos horizontes.

traiçãoCom possibilidades de sair em liberdade no

próximo dia 3 de setembro, o ex-governador André Puccinelli terá muitas contas para acertar. Dizem que agora que ficou fora do processo e privado da liber-dade, pode saber “quem é quem” e com isso, vai ter muita gente correndo e um pega pra capar daqueles...

Merecida hoMenaGeM!A Câmara Municipal de

Campo Grande como parte dos festejos do Aniversário da Capital e entre os ho-menageados o competente Adriano Geraldo Garcia, que recebeu merecido reconhe-cimento das mãos do vere-ador Delegado Wellington de Oliveira. Ele que nasceu na cidade paulista de An-dradina, recebeu o título de Cidadão Campo-grandense.

ParabénsNossa equipe

parabeniza o grande pai, avô, amigo e parceiro senhor Olímpio Cândido de Si-queira pelos 80 anos comple-tados, ainda es-banjando saúde e simpatia. Com 56 anos de Mer-cadão, é figura queridíssima e homenageado pelo filho Denilson, nosso parceiro. Que as memórias sejam doces e a vida adiante seja para colher bons frutos!

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Arquivo pessoal

Arquivo pessoal

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Campo Grande é a terra que quem conhece se apaixona. Nosso coração está em festa por essa linda Morena!

Parabéns Campo Grande!119anos

A felicidade de uma terra próspera é medida

pelo sorriso de seu povo!

Campo Grande que queremos tão bem e

sabemos da importância para o crescimento

de Mato Grosso do Sul.

Que venham mais anos de progresso e sucesso!

Feliz 119 anos e que essa história seja longa!

Parabéns Campo Grande!

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Visando a melhoria do ambiente em sala de aula, em especial aos es-tudantes que passam a maior parte do dia na escola e sofrem com o calor intenso, o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) destinou verba oriunda dos recursos FIS-2017 para a aquisição de aparelhos de ar condicio-nado, em atendimento às necessidades da Escola Estadual Cambaraí, de Maracaju.

"Os alunos enfrentam o desconforto, razões que influenciam até mesmo na concentração durantes as aulas e na saúde, sendo que a instalação de aparelhos de ar con-dicionado irá propiciar a climatização adequada,

como forma de favorecer a melhoria da qualidade das aulas oferecidas na escola", justificou o de-mocrata.

O Governo do Estado publicou no Diário oficial

nº 9.716, de 09 de agosto de 2018, a transferência de recursos financeiros para a escola, que irá garantir a aquisição dos aparelhos de ar condi-cionado.

Os deputados esta-duais ocuparam a tribuna durante sessão para cri-ticar a empresa mexi-cana Homex, que aban-donou empreendimento em Campo Grande, onde firmou contrato de cons-truir três mil casas, em uma área de 15 hectares, próximo ao bairro Paulo Coelho Machado. Diante da presença de diversos moradores do local, eles prometeram intermediar uma solução.

Os 24 deputados estão sensibilizados com a questão e devem também falar com a Prefeitura de Campo Grande. Para o deputado Dr. Paulo Siufi (MDB), a situação é lamentável. “Quando a prefeitura anunciou o convênio para obra eu

era vereador e fui contra. A Câmara pesquisou que a Homex era uma em-presa com péssimo histó-rico. Agora vimos que de fato ela é caloteira. De-sapropria mesmo e deixa que continuem morando por lá, que mantiveram as duras penas e não estão pedindo nenhuma mansão”, avaliou Siufi.

Para Zé Teixeira

(DEM), a situação reflete o momento que passa o Brasil. “Mais de 50 mil pessoas estão na mesma situação que vocês, sem moradia. E isso é um di-reito. Que possamos votar melhor, em pessoas que cumpram a Constituição Federal”, ressaltou. Fe-lipe Orro (PSDB) con-cordou. “Moradia é um direito garantido”.

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Notícias da Assembleia

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DeputaDo Zé teixeira (DeM) Destinou verba oriunDa Dos recursos Fis-2017

Com o objetivo de esclarecer as regras aplicáveis ao período eleitoral, servidores da Assembleia Legislativa de Mato Groso do Sul, entre assessores de im-prensa e jurídicos, as-sistiram uma palestra ministrada pelo advo-gado Elton Nasser, que já atuou como juiz elei-toral no Estado.

“Desejamos observar condutas nesta Casa de Leis para preservar a Instituição, que em última instância é re-presentada pelos de-putados. E isso se dá primeiramente na pre-ocupação com a forma de escrever as matérias e informativos que são divulgados a partir da estrutura do Legisla-tivo”, alertou Gustavo Giacchin, secretário de assuntos legislativos e jurídicos da Assembleia.

Elton iniciou a pa-lestra explicando aos assessores que as ativi-

dades desempenhadas por eles são tratadas principalmente pelo ar-tigo 37 da Constituição Federal, responsável por determinar a am-plitude dos atos da Ad-ministração Pública no Brasil. “Sabemos que vivenciamos um período de intensa fiscalização do Poder Público, tanto em suas ações como em omissões”, abriu sua fala.

“A principal plata-forma de discussão polí-tica nestas eleições será a Internet, por isso perce-bemos a grande atenção voltada pelo Tribunal Su-perior Eleitoral (TSE) às chamadas “fake news”. Além disso, como a Lei Federal é muito rígida, devemos nos atentar para a equivalência entre os candidatos entre as re-percussões na imprensa, sempre prestigiando o equilíbrio entre as can-didaturas e coligações”, avaliou.

Mato Grosso do Sul po-derá contar com uma Po-lítica Estadual de Apoio à Agricultura Urbana. É o que prevê o Projeto de Lei 131/2018, de autoria do deputado João Grandão (PT), aprovado em pri-meira votação durante a sessão plenária.

Segundo o parlamentar, que é vice-presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas Rural, Agrária e Pesqueira da Casa de Leis, o objetivo da proposição é fo-mentar ações “que contribuam para o reconhecimento e a valorização da agricultura e que sejam voltadas à promoção da segu-rança alimentar e nutri-cional, além da melhoria da renda e qualidade de vida da população”.

Na proposta, são de-finidas como agricultura urbana as atividades de

lavoura, cul-tivo de flores,

plantas medicinais e espécies frutíferas, ex-trativismo vegetal, pro-dução de mudas, gestão de resíduos orgânicos e produção artesanal de alimentos desenvolvidas em áreas urbanas e de

acordo com o Plano Di-retor do Município.

Durante a discussão da matéria, João Grandão ressaltou que a iniciativa contribuirá para o com-bate à fome. A agricultura urbana também deverá ser incentivada por meio de parcerias com enti-

dades públicas e privadas. O projeto, que obteve

aprovação do parecer fa-vorável na Comissão de Constituição, Justiça e Re-dação (CCJR), segue para apreciação das comissões de mérito da Casa de Leis e posterior votação em segunda discussão.

DeputaDos proMeteraM conversar coM secretaria De Habitação

Zé Teixeira intercede poralunos em escola de Maracaju

Deputados prometem intermediar solução para construções da Homex

Educação apoio

Servidores da ALMS assistem palestra

REgRas ElEitoRaloRdEm do dia

Aprovado em 1ª PL que cria Política de Apoio à Agricultura Urbana

luciana nassar

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projeto De Lei anaLisaDo Durante a sessão De Hoje é De autoria Do DeputaDo joão

GranDão

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Ao subir no púlpito da igreja que sua esposa, Michelle, frequenta, e em plena corrida presi-dencial, Jair Bolsonaro (PSL) periga ser enqua-drado por propaganda irregular.

A lei eleitoral proíbe que candidatos façam campanha em “bens pú-blicos de uso do povo”, e as igrejas se enquadram nessa categoria -assim como estádios, cinemas, paradas de ônibus e lojas, por exemplo. O presidenciável publicou em sua conta no Twitter, um vídeo em que fala ao

público da Igreja Batista Atitude, no Rio, a convite do pastor Josué Valandro Jr.

“Bolsonaro, vou deixar você dar uma palavra. Eu nunca faço isso, não, mas vou fazer porque é candidato a presidente. Se vier outro presidente, eu deixo também”, diz o líder evangélico.

O candidato, com mi-crofone na mão, primeiro conta estar “muito emo-cionado”, parece lacri-mejar e, depois de alguns segundos, explica por que concorre ao Palácio do Planalto.

“De tanto ver coisas erradas, há quatro anos eu decidi fazer o que

estou fazendo”, afirma. “Sei o que os outros têm, mas eu tenho o que eles

não têm. Eu tenho a paz dentro de mim, graças a Deus tenho uma família maravilhosa”, continua.

Bolsonaro também faz uma deferência ao ge-neral Antonio Hamilton Mourão, seu compa-nheiro de chapa. “Botei uma pessoa pra ser meu vice que tem a minha cara.””E já que os 30 se-gundos estão acabando”, diz ele num discurso que acabaria durando quatro vezes isso, “a gente tem que unir este país”. A plateia aplaude quando, em seguida, o presidenciável fala em

“varrer o comunismo do Brasil”.”Encerrando: o Estado pode ser laico, mas eu sou cristão”, ele afirma nos segundos fi-nais. Bolsonaro se de-clara católico, mas é próximo do eleitorado evangélico e teve seu ca-samento com Michelle ce-lebrado pelo pastor Silas Malafaia, em 2013.

A Procuradoria-Geral Eleitoral, por meio da as-sessoria de imprensa, diz que está acompanhando de perto o caso, mas não há uma denúncia aberta por ora. (Com informa-ções da Folhapress)

Em parceria com a Justiça Eleitoral, o Mi-nistério das Relações Exteriores organizou o esquema de votação para os 500.728 bra-sileiros, que vivem no exterior e estão cadas-trados para as eleições de outubro, possam votar em outubro. Serão enviadas 1.424 urnas a 125 países, num total de 743 seções distribuídas em 171 cidades.

Mais 33 seções elei-torais adicionais foram abertas em regiões com grande concentração de brasileiros, nas quais não há representação consular permanente, como Florença e Veneza, na Itália; Colônia e Ham-burgo, na Alemanha; Or-lando, Salt Lake City e Frammingham, nos Es-tados Unidos, Winnipeg, no Canadá; e Vale do Bekaa, no Líbano.

Pelos dados oficiais, o eleitorado brasileiro no exterior em 1989, que era de 18.492 pessoas, aumentou para 500.728 em 2018, registrando elevação de 2.707%.

VídeosO Itamaraty já co-

locou à disposição sete vídeos informativos sobre as eleições com o objetivo de esclarecer as dúvidas. A série traz dados gerais sobre o voto no exterior e in-formações de utilidade pública.

Nos vídeos, há um histórico sobre o pro-cesso de alistamento e transferência eleitoral no exterior, detalhes sobre a plataforma, pela qual cerca de 76 mil brasileiros foram cadas-trados, que facilitou a regularização da situ-ação eleitoral.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu que o juiz aposentado Odilon de Oliveira – can-didato ao governo de Mato Grosso do Sul – não tem mais direito à escolta da Polícia Federal (PF). A proteção de 24 horas, porém, deve ser retirada de forma gradual.

Odilon de Oliveira ficou conhecido pelo combate ao crime organizado, em especial o narcotráfico na região de fronteira com o Paraguai, tendo recebido diversas ameaças de morte ao longo da carreira, mo-tivo pelo qual desde 1998 é escoltado conti-nuamente por agentes da PF fortemente armados.

O juiz federal se apo-sentou em setembro do ano passado e este ano foi registrado como can-didato do PDT ao governo de Mato Grosso do Sul. Ao deixar a magistra-tura, ele pediu ao CNJ que fizesse uma consulta formal ao Ministério da Justiça, órgão ao qual a PF estava subordinada à época, sobre a possibi-lidade de manutenção e ampliação da escolta.

O relator do caso, con-

selheiro Marcio Schiefler, julgou

improcedente o pe-dido do juiz, com base em relatório encaminhado pelo atual diretor-geral da PF, Rogério Galloro. O documento diz que os mo-tivos para proteção per-manente não estão mais presentes e, por isso, a escolta armada deve ser gradualmente desconti-nuada.

Schiefler ressaltou que, ao se candidatar, o juiz sabia que agravaria os riscos a sua segurança. O relator argumentou ainda que, se fosse man-tida sua escolta 24 horas

fornecida pela União, o juiz ficaria em situação de vantagem diante dos demais candidatos ao governo de MS, o que é proibido pela legislação eleitoral.

“Isso ofende a garantia básica de igual competiti-vidade que deve sempre prevalecer nas disputas eleitorais”, disse Schie-fler. Ele ponderou que a retirada da escolta de-veria ser gradual, con-forme recomendação da PF. O relator foi seguido por outros oito conse-lheiros, incluindo a pre-sidente, ministra Cármen Lúcia.

O corregedor-nacional de Justiça, João Otávio de Noronha, discordou, ao afirmar que por ter se candidatado ao governo de MS, Odilon de Oliveira deveria passar a se res-ponsabilizar pela própria segurança. Ele defendeu que a escolta da PF fosse retirada por completo de imediato.

“Houve opção política feita pelo ex-juiz. Então, está fora da nossa ju-risdição”, disse Noronha. Cinco conselheiros acom-panharam a divergência, mas acabaram vencidos na questão. (Com Agência Brasil)

CNJ retira proteção da PF a juiz candidato ao governo de MS

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campanha na IgrEja

Bolsonaro pode ser enquadrado por propaganda irregular

Eleitor brasileiro que vive no exterior terá 1,4 mil urnas para votar em outubro

ElEIçõEs 2018

Bolsonaro vai a igreja e pode ser enquadrado por propaganda irregular

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aDriano MachaDo Bol/reuters

Índice alcançou 53,3 pontos em agosto - um crescimento de 3,1 pontos

juiz aposentado odilon de

oliveira não tem mais direito à escolta da pF

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Detran diz que espera autorização para pagamento de multas Uma resolução do Con-

selho Nacional de Trân-sito de 6 de julho deste ano e uma lei estadual que entrou em vigor e possibilitam o pagamento de multas de trânsito com cartões de crédito e dé-bito. Apesar disso, o De-partamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran/MS) diz que a população ainda precisa esperar para usar essa sistema para quitar a penalidade das infrações, já que aguarda autorização oficial do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), para fazer o cadastra-mento das empresas que

vão oferecer esse serviço. O pedido de autori-

zação está previsto na resolução do Denatran, e foi feito pelo diretor--presidente do Detran--MS, Roberto Hashioka Soler, ao órgão federal por meio de um ofício, encaminhado no dia 2 de agosto. No dia 15 de agosto, o requerimento foi reforçado. Ele esteve Brasília e conversou com o diretor-presidente do Denatran, Maurício José Alves Pereira, sobre o as-sunto.

Tanto a resolução do Denatran quanto a lei estadual apontam que a medida visa possibilitar

aos infratores ou aos proprietários de veículos alternativas para quitar seus débitos à vista ou em parcelas mensais, com a imediata regularização

da situação do veículo. Estipulam ainda que o parcelamento poderá englobar uma ou mais multas de trânsito.

Entretanto, ficam ex-

cluídas da possibilidade de parcelamento com o uso do cartão de crédito, as multas inscritas em dívida ativa, os parcela-mentos inscritos em co-brança administrativa, os veículos licenciados em outras unidades da federação e as multas aplicadas por outros ór-gãos autuadores que não autorizem o parcelamento ou arrecadação por meio de cartões de crédito ou débito.

De acordo com a re-solução do Contran, as empresas que poderão prestar o serviço de par-celamento deverão estar previamente creden-

ciadas e autorizadas pelo Denatran, por instituição credenciadora supervi-sionada pelo Banco Cen-tral do Brasil a processar pagamentos, inclusive parcelados, mediante o uso de cartões de débito e crédito normalmente aceitos no mercado, sem restrição de bandeiras e apresentar aos interes-sados os planos de pa-gamento dos débitos em aberto, possibilitando ao titular do cartão conhecer previamente os custos adicionais de cada forma de pagamento e decidir pela opção que melhor atenda às suas necessi-dades. (Com G1MS)

Mato Grosso do Sul deve produzir 49,320 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra 2018/2019, o que vai re-presentar um incremento de 5,1% frente as 46,940 milhões de toneladas da temporada anterior, se-gundo levantamento di-vulgado pela Companhia Nacional de Abasteci-mento (Conab).

A Conab aponta esse crescimento vai ocorrer mesmo com uma redução de 0,2% na área de co-lheita, que vai recuar de 666 mil hectares para 664,7 mil hectares e atribui o resultado ao aumento na pro-dutividade, que vai passar de 70.480 quilos por hectare para 74.202 quilos por hectare, uma alta de 5,3%.

A empresa pública federal destaca que em virtude do tempo seco durante o outono e os dois primeiros meses do inverno a colheita está sendo realizada em ritmo constante e acelerado. Ressalta ainda que essas condições climáticas fa-vorecem as operações, além de incrementarem

os teores de sa-carose da cana.

A estimativa para agosto é de 52% das la-vouras colhidas no es-tado.

Em relação ao proces-samento das 19 usinas sucroenergéticas em ope-ração no estado neste ciclo, a Conab aponta que elvas vão ampliar em 11,2% a produção de açúcar que deve passar das 1,419 milhão de tone-ladas para 1,658 milhão de toneladas.

A companhia ressalta,

entretanto, que os preços no mercado internacional estão em baixa, por conta de dois grandes produ-tores mundiais de cana, a Índia e a Tailândia, terem registrado boa produção de açúcar nas duas últimas safras, o que aumentou a oferta e pressionou a queda nas cotações.

O mix de produção, ou seja, a quantidade de ma-téria-prima destinada a fabricação do produto, no caso do açúcar, aumentou de 25,74% na safra ante-

rior para 27,09% na atual. Em relação ao etanol,

a produção sul-mato--grossense deve cair 1% nesta temporada ante a anterior, de 2,632 bilhões de litros para 2,606 bi-lhões de litros. A Conab projeta uma redução de 3,8% no hidratado, de 1,765 bilhão de litros para 1,698 bilhão de litros e um aumento de 4,8% no anidro, de 866,2 milhões de litros para 907,7 mi-lhões de litros.

Quanto ao mercado a Conab comenta que o

alto preço da gasolina no país também provocou uma elevação do preço do etanol, remunerando melhor a cana destinada a fabricação do combus-tível. Com este cenário e como algumas usinas possuem capacidade de moagem superior ao pro-cessamento atual, proje-tação feita pela compa-nhia é que a maioria das unidades pretende fazer mais investimentos nos canaviais e expansão das lavouras para o próximo ciclo. (Com G1MS)

Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Agosto/2018www.consumidornews.com.br

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O pedidO de autOrizaçãO está previstO na resOluçãO dO denatran

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STJ autoriza mais 25% a aposentados que precisam de auxílio permanente

Acréscimo

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que todos os aposentados que necessitam de auxílio permanente têm direito a acréscimo de 25% no benefício mensal pago pela Previdência Social. A decisão foi tomada por 5 votos a 4 pela Primeira Seção da Corte, mas ainda cabe recurso.

Antes da decisão do colegiado, o acréscimo era garantido somente para aposentados por invalidez que precisavam pagar um cuidador, por exemplo, conforme está previsto na Lei de Benefícios Previ-denciários, norma que es-pecífica os benefícios aos quais os segurados têm direito.

Conforme o entendi-mento, o adicional será pago mesmo nos casos em que o aposentado recebe o teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), definido em R$ 5.645,80 para 2018. A decisão da Primeira Seção deve servir de base para outros processos que estão em tramitação na Justiça fe-deral em todo o país.

Produção de cana-de-açúcar deve crescer 5,1% na safra 2018/2019

Em ms

crédito ou débito

MatO GrOssO dO sul deve

prOduzir 49,320 Milhões de tOneladas de cana-de-açúcar

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Modo de preparoEm uma panela coloque o azeite, o açúcar,

as cebolas com o corte virado para baixo e a maminha. Com o fogo alto, vá virando a peça até que a mesma esteja bem dourada (quase queimada).

Despeje o restante dos ingredientes, comple-tando com água até que cubra a carne.

Deixe cozinhar em fogo brando por cerca de 2 horas, ou até atingir a textura desejada. Deixe esfriar para fatiar.

MolhoPasse o caldo da carne por uma peneira e

acrescente a farinha de trigo aos poucos até obter um molho consistente e aveludado. Adicione a lata de cerveja preta e os cogumelos.

Deixe cozinhar por uns 5 minutos e sirva sobre a carne.

PurêMisture todos os ingredientes e leve ao fogo

para obter textura cremosa.

AspargosCozinhe os aspargos em água fervente com

sal. Numa tigela com água e gelo, coloque os aspargos ainda quentes para dar um choque térmico. Isso vai parar o cozimento imediata-mente e preservar a textura e a cor verde dos aspargos.

Enrole 2 fatias de bacon em cada 4 aspargos. Com uma frigideira antiaderente bem quente doure-os rapidamente.

1 peça de maminha de aproximada-mente 1,2 kg

1 lata de cerveja preta1 colher (sopa) de açúcar branco2 cebolas inteiras cortadas ao meio5 dentes de alho picados grosseiramente3 folhas de louro100 ml de molho de soja tipo shoyu200 g de cogumelos ParisPimenta-do-reino a gosto2 colheres (sopa) de azeite de olivaSal a gostoFarinha de trigo para engrossar o molho

Ingredientes para o purê de batatas1,5 kg de batatas cozidas e passadas na peneira2 colheres de sopa de manteiga3 colheres de sopa de requeijãoSal a gosto

Maminha na cerveja preta com purê de batatas e aspargos

ÁriesA Lua entra em Aquário, recebe um tenso

aspecto de Urano em Touro, indicando um dia de movimento intenso e novidades na vida so-cial e aproximação de amigos, novos e antigos. O momento pode envolver um novo contato comercial, que traz mudanças.

TouroA Lua entra em Aquário, recebe um tenso

aspecto de Urano em seu signo, indicando um dia de novidades em projetos profissionais e planos de negócios. Uma boa notícia, apro-vação de um projeto ou promoção, pode levar você a dar um passo à frente em sua carreira.

GêmeosA Lua entra em Aquário, recebe um tenso

aspecto, indicando um dia de movimento intenso em projetos de médio prazo, especial-mente os que envolvem viagens, contato com pessoas estrangeiras e publicações.

CânCerA Lua entra em Aquário, indica um dia de mu-

danças positivas na vida emocional e libertação de sentimentos nocivos. Se estiver envolvido na negociação de uma parceria ou sociedade, deixe para assinar documentos para daqui alguns dias. .

LeãoA Lua entra em Aquário, indica um dia de

movimento e mudanças nos relacionamentos, pes-soais e profissionais. O momento pode envolver a negociação de uma sociedade comercial que trará algumas mudanças significativas em sua vida. .

. . VirGemA Lua entra em Aquário, indica, um dia de mo-

vimento intenso, especialmente no trabalho. Um projeto inovador pode surgir e trazer mudanças à sua rotina. Você pode estar mais voltado para a busca do equilíbrio de sua saúde.

LibraA Lua entra em Aquário, indica um dia de mo-

vimento intenso na vida social e aproximação de amigos e pessoas interessantes que podem mexer com seu coração. Se for comprometido, aproveite este dia para fazer um programa diferente com seu amor. .

esCorpiãoA Lua entra em Aquário, indica um dia de

movimento intenso na vida doméstica e nos relacionamentos familiares. O momento pode envolver o retorno de uma pessoa da família. É possível que você decida fazer algumas mu-danças em sua casa.

saGiTÁrioA Lua entra em Aquário, indica um dia de mo-

vimento na vida social e aproximação de amigos. Você estará mais aberto e sociável, mais voltado para se divertir com amigos. Um contrato pode ser negociado e firmado a qualquer momento.

. CapriCórnioA Lua entra em Aquário, indica um dia de

negociações envolvendo o aumento de seus rendimentos. Tome cuidado com gastos; os dias pedem economia e organização financeira. Não é um bom momento para novos investimentos.

aquÁrioA Lua entra em seu signo, indica um dia de

movimento intenso, aumento da ansiedade e nervosismo. Procure manter a calma diante de imprevistos, que certamente surgirão neste dia. Mais mudanças a caminho.

peixesA Lua entra em Aquário, indica um dia em

que sua energia vital pode ser derrubada. É um momento altamente positivo para promover mu-danças em sua saúde, através de tratamentos e práticas que una mente e corpo.

Horóscopo

culinária

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Campo Grande/MS • 2ª Quinzena de Agosto/2018www.consumidornews.com.br

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ingredientes:

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL

BANCO 8

IIDTALENTOSA

SATISFAZERMECREPAACOARABNOELOCREHISTORIA

SOLTAAÇCFOVISÃOACGEMEOSMACAALT

RINITEAOSLNUNOTIIDENTICAS

MAROEALO

A pessoamuitohábil

(p. ext.)

Depósitode roupa

suja

Suacapital éBoa Vista

"(?) Dê Mo-tivo", su-cesso deTim MaiaPapai (?),

figuranatalina(Folcl.)

Argilacolorida

usada empintura

(?) doBrasil:

iniciou-seem 1500

Cintura decalças e

saias

Vogal daprimeiraconjuga-

ção (Gram.)

Peça do equipa-

mento deequitação

Sigla doCorreioAéreo

Nacional

Inflama-ção nasalde origemalérgica

(?)+F4, atalho para

fechar(Imform.)

Dente quenasce na

vidaadulta

Exata-menteiguais(fem.)

(?) LealMaia, ator

Porçãode águasalgada

Hiato de"coelho"

Inter-jeiçãodita aotelefone

Povo dodeserto

Regime de casamen-to em que os bens docasal não se misturam

Barco de luxo parapasseios

A pizza pedida porum grupo

Antônimode "supra"

Policiais que fazem aguarda de alguém

Filtrar(o café)

Óleo,em inglês

3º signo doZodíacoCinema(red.)

O sentidoda vistaLadrão;larápio

Interjeiçãode susto101, emromanos

Agradar;contentar

Camaportátil

Larga;folgada

Antes deCristo

(abrev.)

Triplode 4

A + os(Gram.)Cálcio

(símbolo)

(?) querido:pessoa aquem sequer bem

3/mar — oil. 6/rinite. 9/talentosa. 10/satisfazer.

Ingredientes para os aspargos16 aspargos frescos8 fatias de baconSal a gosto

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Campo Grande anos119

Construir uma história de sucesso não tem receita fácil, nem daquelas prontas. Mas nas páginas do livro da vida, a se orgulha de fazer parte do progresso, da ENGEPAR expansão e dos sorrisos que fazem de Campo Grande

uma das mais belas capitais do País!Que venham mais 119 anos de mãos Unidas!

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