campanha salarial comissários e consignatários - jul/2011

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Todos os empregados em Casas Lotéricas devem ter seus salários reajustados em 8%, a partir de 1º de maio de 2011. Também passa a valer, a partir da mesma data, o novo piso salarial. O menor valor a ser pago na categoria é de R$ 630,00. Quanto ao valor do Vale Refeição ou Alimentação será de R$ 9,55 por 22 dias, totalizando R$ 210,10 mensais. As demais cláusulas pode ser conferidas na circular anexada neste boletim! GARANTIA - A Convenção Coletiva de Trabalho é o documento que estabelece as normas e os acordos entre o sindicato dos empregadores (patronal) e dos trabalhadores (laboral). É na Convenção que está garantido os direitos, benefícios e deveres dos trabalhadores. Por isso, fiquem atentos às propostas estabelecidas neste documento! Fiquem atentos às propostas da Convenção Coletiva de Trabalho Novamente os maus patrões querem continuar a explorar os trabalhadores e impor cláusula de ‘Quebra de Caixa’no valor imoral de R$ 15,75, que não foi aceita pelos sindicatos dos Empregados! DESCONTO VEDADOS - É proibido por Lei efetuar qualquer desconto dos empregados em relação ao seguinte: cheques sem fundo, cota de Bolão e diferença de caixa. DIFERENÇA DE CAIXA - Os patrões só podem efetuar desconto dos funcionários que estejam registrados na condição de Caixa, sendo vedado qualquer desconto quando não ocorrer a conferência do caixa na frente dos funcionários. O valor a ser descontado não poderá ultrapassar ao valor recebido de quebra de caixa. DENUNCIE - Ocorrendo qualquer desconto, o funcionário deve se negar a assinar qualquer documento em branco, como vale, e imediatamente denunciar ao Sindicato. Vamos acabar com os ladrões de nosso salário! ‘Quebra de Caixa imoral’

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Page 1: Campanha Salarial Comissários e Consignatários - Jul/2011

Todos os empregados em Casas Lotéricas devemter seus salários reajustados em 8%, a partir de 1ºde maio de 2011. Também passa a valer, a partir damesma data, o novo piso salarial. O menor valor aser pago na categoria é de R$ 630,00.

Quanto ao valor do Vale Refeição ou Alimentaçãoserá de R$ 9,55 por 22 dias, totalizando R$ 210,10mensais. As demais cláusulas pode ser conferidas nacircular anexada neste boletim!

GARANTIA - A Convenção Coletiva de Trabalho éo documento que estabelece as normas e os acordosentre o sindicato dos empregadores (patronal) e dostrabalhadores (laboral). É na Convenção que estágarantido os direitos, benefícios e deveres dos trabalhadores. Por isso, fiquem atentos àspropostas estabelecidas neste documento!

Fiquem atentos às propostas daConvenção Coletiva de Trabalho

Novamente os maus patrões querem continuar a exploraros trabalhadores e impor cláusula de ‘Quebra de Caixa’novalor imoral de R$ 15,75, que não foi aceita pelos sindicatosdos Empregados!

DESCONTO VEDADOS - É proibido por Lei efetuar qualquerdesconto dos empregados em relação ao seguinte: chequessem fundo, cota de Bolão e diferença de caixa.

DIFERENÇA DE CAIXA - Os patrões só podem efetuardesconto dos funcionários que estejam registrados na condiçãode Caixa, sendo vedado qualquer desconto quando não ocorrera conferência do caixa na frente dos funcionários. O valor aser descontado não poderá ultrapassar ao valor recebido dequebra de caixa.

DENUNCIE - Ocorrendo qualquer desconto, o funcionário deve se negar a assinar qualquerdocumento em branco, como vale, e imediatamente denunciar ao Sindicato. Vamos acabarcom os ladrões de nosso salário!

‘Quebra de Caixa imoral’

Page 2: Campanha Salarial Comissários e Consignatários - Jul/2011

Por que não podemos aceitar umQuebra de Caixa inferior a 10%?

Boletim Informativo Campanha Salarial 2011 - Especial Categoria Comissários e Consignatários é uma publicação coordenada pela parceriaentre a Federação dos Empregados de Agentes Autonômos do Comércio do Estado de São Paulo (FEAAC) e os Sindicatos dos Empregados deAgentes Autônomos do Comércio e em empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Empresas de Serviços Contábeis(SEAACs) de Americana, Araçatuba, Araraquara, Campinas, Grande ABC e Mogi das Cruzes, Marília, Santos, Sorocaba e suas respectivasRegiões. Textos - Comissão: Elizabete Pratavieira/Helena Ribeiro da Silva/Vagney Borges de Castro/presidente da FEAAC: Lourival FigueiredoMelo. Correção e Diagramação: Carol Binato (Mtb. 57326) - Assessora de Imprensa/FEAAC. Imagens e fotos: Arquivo e divulgação.

Expediente

Já chegamos a um acordo com o SINCOESPno que se refere ao reajuste salarial de 8%, pisode R$ 630,00 e vale refeição de R$ 9,55. Noentanto, a gratificação de caixa, tambémconhecida como ‘Quebra de Caixa’, não podefigurar na nossa Convenção Coletiva de Trabalhocom o vergonhoso percentual de 2,5% sobre osalário. Além da gratificação não estar agregadaa nenhuma norma que regulamente as condiçõespara o desconto de diferença de caixa.

Submetemos a redação da cláusula referenteao ‘Quebra de caixa’ à apreciação do judiciáriotrabalhista. Lembrando que desde o ano passadoestamos tentando, insistentemente, a abrirnegociações com os patrões que se negam aconversar sobre o assunto.

Estes patrões recebem o apoio de sindicatosfracos e incompetentes, que discutem tãosomente o percentual de reajuste salarial,assinam a Convenção e viram as costas para ostrabalhadores massacrados cotidianamente pelospatrões. Em especial pelos empresários lotéricos,que efetuam descontos absurdos dosempregados para cobrir diferenças de caixas,quando na maioria das vezes nem registradocomo Caixa o empregado está.

Uma Convenção Coletiva tem de serpropositiva, jamais pode estar inferior à legislaçãoe no caso da ‘Quebra de Caixa’ o Tribunal Superiordo Trabalho já determinou em seu PrecedenteNormativo de nº. 103 que “concede-se aoempregado que exercer permanentemente afunção de caixa a gratificação de 10% sobre seusalário, excluídos dos cálculos adicionais,acréscimos e vantagens pessoais”.

Ora, se o próprio TST já definiu em seusprecedentes normativos que a gratificação deve serde 10%, porque um sindicato de empregados iriaassinar uma norma coletiva com percentual inferior?Seria falta de informação ou preguiça mesmo?

Há muitos anos a FEAAC, em parceria com osseus sindicatos que compõem a campanhasalarial unificada, vem tentando atualizar acláusula dos caixas. Ano passado, a Federaçãoe os Sindicatos foram ainda mais incisivos,quando ajuizaram um dissídio coletivo denatureza jurídica. Mas, o Tribunal do Trabalhoentendeu que esta discussão tem de ocorrer porocasião das negociações e quando não haveracordo por meio do dissídio coletivo de naturezaeconômica, como é o caso agora.

O sindicato patronal sempre se aproveitou dafraqueza e da mansidão de alguns sindicatos deempregados do Estado de São Paulo para nãoatualizar essa cláusula, sendo que nos demaisestados do Brasil, nenhum tem essa gratificaçãoinferior a 10%. Isto ocorre tão somente aqui emSão Paulo, que embora tenha os maioressindicatos do País, não honra o seu tamanho,sendo um elefante pacato que não mete medonem mesmo a uma formiga.

Chegamos ao nosso limite! Somos nós daFEAAC que vamos novamente escrever o “V” davitória para nossa categoria.