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193 - de 09/11 a 24/11 de 2011 Campanha Campanha Campanha Campanha Campanha Salarial Salarial Salarial Salarial Salarial Pág. 03 Pág. 03 Pág. 03 Pág. 03 Pág. 03 Denúncias Denúncias Denúncias Denúncias Denúncias das fábricas das fábricas das fábricas das fábricas das fábricas Pág. 02 Pág. 02 Pág. 02 Pág. 02 Pág. 02 O povo em Luta Pág. 04 Pág. 04 Pág. 04 Pág. 04 Pág. 04 CAMPANHA SALARIAL 2011

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Page 1: CAMPANHA SALARIAL 2011 - quimicosjc.org.br · uma pouca vergonha. A dat a-base está aí e nós vamos mobilizar os trabalhadores também pela igualdade salarial. Com a pressão dos

193 - de 09/11 a 24/11 de 2011

CampanhaCampanhaCampanhaCampanhaCampanha

SalarialSalarialSalarialSalarialSalarial

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O povo

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CAMPANHA SALARIAL 2011

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BOCA NO TROMBONE - 02

Com a Boca no Trombone!

Informe:O Sindicato convoca os

trabalhadores que trabalharam naJohnson na época do plano Collorno período de 1989 a 1990, demitidosaté julho de 2003, para procurar oSindicato e verificar se tem direito amulta dos 40% sobre o FGTS daação ganha pelo Sindicato.

Para informações sobre opagamento e direito no processo,basta ir até a sede do Sindicato, emSão José, com a carteira de trabalho,das 9h às 16h, de segunda a sexta.

Global InksFalta uniforme

Esta empresadas ChácarasReunidas nãotem fornecidouniforme. Opessoal fica deroupas e sapa-tos sujos equando recla-ma são ameaçados de demissão. Nós va-mos acionar a empresa!

Total PerformanceMais bagunça

Há muitas operadoras de máquinaregistradas como embaladoras, as horasextras são pagaspor fora doholerite, as meni-nas não podembater o cartão nosábado e no do-mingo e recebemde hora extramenos do que a hora normal. A pressãopsicológica é Total: para fazer hora extra,para produtividade, não pode sair maiscedo nem em caso de mal-estar. Está nahora, Total mobilização! Vamos pra cimada empresa!

Air Liquide BrasilIrregularidades

As condições detrabalho estãoruins, há diferen-ças de saláriosentre os funcio-nários de mesmafunção, não sepaga periculo-sidade, sendoque o pessoaltrabalha com muitos produtos perigosos,como: amônia. Aliás, sempre há vazamen-to na empresa. Nós vamos pegar no pé ea coisa vai ter que mudar!

mesma função. O Sindicato tem aponta-do essas falhas para a empresa quaseque diariamente. A empresa corrigiu oscargos, mas não equiparou os salários. Éuma pouca vergonha. A data-base está aíe nós vamos mobilizar os trabalhadorestambém pela igualdade salarial. Com apressão dos trabalhadores e do Sindica-to, a empresa reestruturou o ambulatóriomédico. Valeu a luta, companheiros!

BasfDesinformação

A gerente Elisabete Renó não conhecenem a sua própria área de trabalho. Emaudiência de processo de ex-funcionári-os, ela não sabe responder nem sobre otrajeto de carretinhas de transporte de pro-dutos perigosos dentro da empresa. E olhaque ela é gerente de logística. Isso até jávirou piada na fábrica.

PulcraInsegurança

A Pulcra demitiu uma técnica de seguran-ça alegando que a responsabilidade dasegurança da unidade é da Basf. Só queos trabalhadores nunca viram o engenheirode segurança Daniel fazer uma ronda se-quer pela área para resolver as irregulari-dades.

TI BrasilMal atendimento

O pessoal está horrorizado com o atendi-mento da enfermaria. Já teve trabalhadorque não recebeu atenção nenhuma quan-do pedia apenas ajuda com colírio. Ostrabalhadores merecem respeito!

IpavaleÁgua de batata

A máquina de café não tem café, tem água debatata. Assim não dá! O pessoal quer café!

JohnsonTransporte

Os trabalhadores do turno 6x2 continuamsem transporte no fim de semana. Nomáximo, os companheiros recebem umpasse, mas tem que sair horas antes decasa e ainda correr riscos ao descer doônibus de linha na Dutra. Cadê o CREDOda companhia nessas horas?

Transbank/JohnsonSó problemas

Os companheiros terceirizados da segu-rança patrimonial sofrem com as palha-çadas desta empresa. A firma vive fazen-do pagamentoserrados e de-pois não corri-ge. Tem genteque tem quaseum salário que fi-cou pra trás porcausa dos “er-ros” no holerite.Fora que o pessoal trabalha na portariada Dutra com protetor solar vencido, nãorecebe vale-transporte, tem que reclamarmuito para receber uniforme. O RH daempresa é em São Paulo e não resolvenada. A Johnson tem que tomar vergonhana cara e dar um jeito porque ela é co-responsável!

FLCArrogância

A colaboradora doRH se acha acionistada empresa e ficacontrariando a rapa-ziada. Te manca!

MonsantoPrecarização

As condições de trabalho na área do BFCestão piorando. Os técnicos de turno daárea obrigam os operadores a separaros paletes que estão ruins e arrumá-los.Vamos acabar com isso!

BasfEquiparação I

A companheirada está indignada com adiferença salarial entre trabalhadores na

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BOCA NO TROMBONE - 03

O Sindicato dos Químicos acabade adquirir uma colônia de férias emCaraguatatuba para a nossa categoria.Essa é uma aquisição importante paraos trabalhadores. A compra da colônia éreivindicação antiga dos trabalhadorese foi resolução do 3º Congresso dosQuímicos, que ocorreu em maio, emJacareí. O Conselho de Representanteseleito no Congresso foi convocado para

Conquista: Colônia de férias!Conquista: Colônia de férias!Conquista: Colônia de férias!Conquista: Colônia de férias!Conquista: Colônia de férias!

União e mobilização conquista aumento realAgora a luta é no chão da fábrica!

O Sindicato e os trabalhadores estãomobilizados para a Campanha Salarial.As assembleias na Yoshiro, Incorp do Valee Reprocessa, em Taubaté; na FLC, IPA,IBG, Andrade Plásticos, Tonovale e Viapol,em Caçapava; na Total Performance, emJambeiro; na Johnson e na Monsanto, emSão José; na Basf, em Jacareí e em outrasdezenas de empresas mostram amobilização da categoria.

A patronal ofereceu 9% de reajuste,cerca de 2% de aumento real. A propostada FIESP prevê ainda aumento de10,11% no piso salarial, quepassaria para R$ 980, e na PLR,que subiria para R$ 730. Essesvalores são sobre a ConvençãoColetiva de Trabalho. Acordos porfábrica têm valores acima.

A 1º proposta da patronal foide 8,5% de reajuste e 9% para pisoe PLR, mas os dirigentes sindicaisdisseram que essa proposta nem serialevada às assembleias.

O Sindicato realizou assembleia naJohnson na quinta-feira, 3, e ostrabalhadores recusaram a proposta eaprovaram Estado de Greve. Na sexta-feira, 4, foi a vez dos trabalhadores da Basfaprovarem estado de greve. Oscompanheiros querem avançar nasreivindicações específicas na fábrica.

Haverá assembleias em todas asoutras fábricas. Vamos manter a união eas mobilizações!

discutir a compra da colônia e autorizou a aquisição. Agoraos trabalhadores e trabalhadoras do ramo químico daregião contam com essa conquista para momentos delazer com a família.

A colônia ainda não está a nossa disposição porcausa de alguns trâmites burocráticos e pequenas obrasde adaptação para o uso da categoria. Assim que acolônia estiver à disposição, nós comunicaremos a todos.Parabéns, companheiros, por essa conquista para acategoria!

Assembleia Geral da Campanha Salarial 2011O Sindicato dos Químicos

convida a toda a categoria a participarda assembleia de Campanha Salarialsexta-feira, 11, às 16h, na nossa sede,em São José dos Campos. Aassembleia vai deliberar a proposta

patronal, o estado de greve e apossibilidade de dissídio coletivo emcaso de recusa de proposta eimpasse nas negociações. Decidaconosco os rumos da nossaCampanha! Fortaleça a nossa luta!

Acima, votação naBasf; ao lado, naViapol

Assembleiasna Johnson

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BOCA NO TROMBONE - 04

EXPEDIENTE: Publicação do Sindicato dos Químicos de São José dos Campos

e Região - Redação/edição/fotos: Emerson José MTB:31.725

Diagramação/edição: Manuel Alberto Iraola MTB:58.611 - Impresso na

Gráfica Imperial. Site: www.quimicosjc.org.br e-mail: [email protected]

SJC: R. Cons. Rodrigues Alves, 51 CEP 12209-540 - fone/fax: 12-3921-

8177 Jacareí: R. Floriano Peixoto, 78 Centro CEP 12308-030 - fone: 12-

3953-3277 Taubaté: R. Sebastião Gil, 319 CEP 12100.000 - fone: 12-

3632-0932. Caçapava: Av. Coronel Alcântara, 690 - fone: 12-3655-6044

Fora a PM da USP!

O Programa Nacional deDesestatização (PND) completa 20 anos.Posto em prática pelo governo Collor, foiseguido à risca por Itamar Franco,Fernando Henrique Cardoso, Lula e, ago-ra, Dilma. É impossível saber ao certo otamanho do prejuízo imposto por essesgovernos. As privatizações representam amaior transferência dopatrimônio nacionalpara os patrões na his-tória deste país.

Primeiro: asprivatizações foram to-das fraudadas. O go-verno e os economis-tas fraudavam osbalancetes das esta-tais para parecer queas empresas davam

prejuízo. O maior exemplo disso foi aprivatização da siderúrgica Vale do Rio docea preço de banana. E mesmo a venda apreços ridículos ainda era financiada peloBNDES. Ou seja, é como se você mesmofinanciasse a venda do seu patrimônio!

Segundo, a desculpa para asprivatizações era a de que o governo

loteava as estataiscom parasitas indi-cados pela basealiada de cada go-verno. Isso é ver-dade, mas a culpaé dos governos sa-fados e corruptos.O fato é que atéhoje o governo ne-gocia cargos paraos seus chupins em

todas as ex-estatais em troca de favoresdo poder público para estas empresas au-mentarem os lucros.

Terceiro: a exploração capitalistaimpôs alto custo de eletricidade, telefoniae outros serviços para a população em tro-ca de serviços razoáveis ou, em muitasregiões do país, precários.

Quarto: a privatização dos bancosestatais foi uma fraude financeira, já queos bancos particulares vivem metendo amão em dinheiro público do BNDES.

Quinto: a privatização do petróleofez com que a gasolinas e os derivadosfossem voltados para os lucros dos acio-nistas. O povo brasileiro tem hoje uma dasgasolinas mais caras do mundo, já que onosso petróleo não é do povo, é dos capi-talistas. Agora quem continua financiandoa empresa é o dinheiro público: BNDES!

Há 20 anos começavam as privatizações e golpes contra o povo

O petróleo brasileiro não é maisnosso. É de acionistas da Bolsa de Valo-res de Nova York que estão espalhadospelo mundo só recebendo os dividendosde uma riqueza que pertence ao nossopovo. A Petrobras fora criada nos anos de1950 para impedir que o petróleo nacionalcaísse nas mãos de empresas estrangei-ras. Infelizmente, a própria Petrobras aca-bou se tornando propriedade do mercado,e, hoje, inclusive, cede espaço para as pe-troleiras mafiosas do setor na exploraçãodo pré-sal.

O governo Dilma manteve a políticapelega e entreguista de seus antecessoresde leiloar todo e qualquer novo poço depetróleo. Já foi assim com o pré-sal e podeser assim com o petróleo encontrado nacosta de Alagoas.

O governo detém cerca de 30% dasações da Petrobras praticamente só para

garantir toda a sua corja de sanguessugasna empresa. Isso porque dividendo nenhumé repassado ao povo brasileiro. Pelo con-trário, as atividades da Petrobras são fi-nanciadas com dinheiro público do BNDES.Nós financiamos a produção deles e aindaentregamos os lucros!

A corja pelega no comando da em-presa só faz administrar os lucros para osacionistas e desviar recursos para ONG´sligadas aos partidos do governo para finan-ciar campanhas ou enriquecer corruptos.

FHC realizou cinco licitações de áre-as de petróleo e gás. O governo Lula fezoutros cinco. Agora o PT pode se tornarainda mais entreguista, já que Dilma pre-tende realizar a 11º rodada de leiloes deáreas de petróleo e gás.

A luta pela defesa do patrimônionacional tem que alcançar todos os seto-res da classe trabalhadora em prol de umaPetrobras 100% estatal e a preservaçãode todas as riquezas nacionais encontra-das no solo, em água doce ou no mar. Vol-tada para o povo, a Petrobras poderia aca-bar com os absurdos nos preços dos pe-tróleos e derivados e suprir o mercadonacional com gasolina e gás barato.

Petróleo: nós temos que tomar de volta o que é nosso!

“Fora PM” era o grito mais escuta-do na USP de São Paulo! As 5h20 damanhã de terça-feira, 8, com toda suabrutalidade, a PM mobilizou 400 polici-ais para desocupar a reitoria.

Até uma estudante com umagarrafa de vinagre foi detida. Os poli-ciais pensaram que era uma bombacaseira! Foram 70 detidos.

Tudo isso para retirar 600 estu-dantes que ocuparam o local em ma-nifestação contra a presença da Po-lícia Militar no campus da USP noButantã e processos administrativoscontra funcionários da USP.

Em setembro, o reitor e o governa-dor autorizaram a atividade da PM naUSP.

Os estudantes e funcionários afirmamque a medida tem por objetivo impedir ma-

nifestações políticas, como foi a repres-são de 2009, jogando bombas dentro deunidades e ferindo estudantes. Funcio-nários e estudantes defendem que a se-gurança do campus não seja militarizada,

que seja de responsabilidade daGuarda do Campus, que hajamais iluminação e seja aberta àcomunidade externa.

Esta ação do governo eda PM tenta desmoralizar osprotestos de estudantes e fun-cionários e preparar aprivatização da USP. Fora aPM da Universidade!