caminhos e segredos da radiônica

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  • CAMINHOS E SEGREDOS DA RADINICA _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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    CAMINHOS E SEGREDOS

    DA RADINICA

    APRESENTAO DE UMA HIPTESE QUNTICA PARA O FENMENO RADINICO

    Angelus Dapaz ** 2012 **

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    Angelus Dapaz

    Caminhos e Segredos da Radinica

    APRESENTAO DE UMA HIPTESE QUNTICA PARA O FENMENO RADINICO

    O livro Caminhos e Segredos da Radinica de autoria de Angelus Dapaz foi

    licenciado sob uma Licena Creative Commons - Atribuio - NoComercial CompartilhaIhamento pela mesma licena 3.0 No Adaptada.

    Trabalho disponvel em www.radiestesiaecia.com.

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    A Mel e a Esperana, aos meus filhos e a Rosilene,

    Esse trabalho traz tona a discusso de um tema de natureza imaterial a radinica. O resgate desse conhecimento, seu estudo e prtica podem contribuir com o processo evolutivo do homem. Ento, que esse livro seja visto como um instrumento apresentador de realidades imateriais perturbadoras, mas irrefutveis se levarmos em conta os inmeros relatos que as comprovam.

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    SUMRIO

    CONSIDERAES INICIAIS....................................................................................................... 5

    A RADIAO DOS ALIMENTOS E A RADIESTESIA..................................................................... 9

    A RADINICA E OS FLORAIS DE BACH..................................................................................... 12

    SEGREDOS DOS FLORAIS DE BACH......................................................................................... 16

    A DESCOBERTA DA HOMEOPATIA.......................................................................................... 20

    PREPARAO DOS MEDICAMENTOS HOMEOPTICOS..................................................... 23

    DESVENDANDO OS SEGREDOS DA RADINICA....................................................................... 27

    A RADIAO MITOGENTICA E A RADINICA........................................................................ 32

    AS REAES ELETRNICAS DAS DOENAS.......................................................................... 35

    AS REAES ELETRNICAS DAS DOENAS E SEUS DIAGNSTICOS........................................ 39

    REFLEXOPHONE E OS DIAGNSTICOS A PARTIR DE UMA GOTA DE SANGUE.............................. 47

    UMA MQUINA PARA TRATAR DA SADE DE NOME OSCILLOCLAST..................................... 51

    AS VIBRAES DAS DOENAS E A RADINICA........................................................................ 56

    TRATAMENTO RADINICO DE PLANTAES E AS PATENTES DE MQUINAS RADINICAS.... 60

    OUTRAS PATENTES DE MQUINAS RADINICAS.................................................................... 65

    PREPARANDO O CAMINHO PARA ENTENDIMENTO DOS PROCESSOS RADINICO E RADIESTSICO..........................................................................................................................

    71

    O CAMPO DE ENERGIA OSCILANTE E A MATRIA - UMA CONTRIBUIO PARA RADINICA DO FSICO LARCIO FONSECA..................................................................................................

    77

    A INTERAO DA MATRIA E OS EVENTOS QUNTICOS CORRELACIONADOS.......................

    85

    CONSIDERAES FINAIS.......................................................................................................... 92

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    CONSIDERAES INICIAIS

    O que Radinica? Arte, cincia ou magia?

    Um nmero considervel das publicaes que tratam da temtica radinica, para melhor explic-la e conduzir seus leitores nos meandros do assunto, iniciam seus textos apresentando fatos histricos gerais. No ser feito diferente nas linhas que seguem! Apenas, se for possvel, essa conduo ser voltada para as questes que envolvam as vibraes energticas no contexto da sade.

    O que radinica? A definio mais sinttica que se ouviu sobre a radinica que Se a radiestesia a percepo de vibraes a radinica a transmisso delas. Tentando transformar essa definio em algo mais abrangente e, ainda assim, simplificando ao mximo, em Radiestesia Alm do Pndulo, foi dito que a radiestesia um sentido inerente aos seres humanos que permite perceber as influncias de quaisquer energias e corpos, sejam eles animados ou inanimados. Ento, com simplificao semelhante, a radinica seria a capacidade inerente aos seres humanos de transmitir e interpretar as vibraes ou influncias, como queiram, usando equipamentos desenvolvidos para esse fim. Atualmente de domnio pblico que os equipamentos eletroeletrnicos, mecnicos e afins, desenvolvidos para a prtica da radinica podem ser substitudos por simples esquemas desenhados em uma folha de papel. Alm disso, suas funcionalidades dependem do poder mental de seus construtores e/ou operadores. Oportunamente, essa definio ser mais bem ajustada, mesmo que isso aumente a polmica em torno do tema. A essa altura no se pode deixar de observar, nesse contexto, o fato da cincia ter comprovado que as partculas subatmicas que circundam o ncleo atmico os eltrons podem se comportar como matria ou como ondas. Diante disso, considerando-se que esse comportamento do eltron tem em conta o observador, tudo leva a crer que o homem parte

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    integrante de uma rede dinmica de sistemas energticos. Ento, ele pode interferir em tudo que o cerca. Resumindo, tudo depende do observador ou, mais precisamente, de sua... (?). Essa explicao ser dada um pouco adiante, depois que nossos leitores estiverem mais adaptados aos prembulos da radinica. Afinal, a radinica arte, cincia ou magia? Nesse ponto, iniciam-se os textos evidenciando que a radinica pode no ser exatamente uma cincia nos moldes tradicionais. Mas nunca ser magia! Pelo menos no dentro de sua definio mais conhecida pelo pblico em geral, que associa a magia a encantamentos, feitiarias e outras deturpaes da conscincia humana. Alguns, at poderiam dizer que se trata de magia branca! Mas para isso, a radinica teria que estar em consonncia com a vontade espiritual, ou seja, sendo usada exclusivamente para o servio altrusta. Na prtica, no assim que acontece! Em especial se levarmos em conta, por exemplo, que a radinica poder ser usada como pesticida para dizimar insetos em lavouras, etc. Assim dito, tudo leva a crer que a radinica guarde estreito relacionamento com alguns aspectos da arte, considerando que ela reflete uma qualidade e criatividade superior de seus praticantes, ao menos no nvel mental. Destaca-se que todas as prticas humanas, sejam elas quais forem, quando realizadas sem consonncia com a vontade superior, podem trazer srios prejuzos aos seus praticantes. Paracelso e suas crenas

    Paracelso (1493 1541) foi um destacado mdico, fsico, alquimista e astrlogo suo. Sua inquietude e anseio por novos conhecimentos fizeram dele um dos mais polmicos homens da era renascentista. Seus feitos foram muitos, mas para o enredo desse contedo, o que interessa o fato dele acreditar que os males do corpo eram provocados por estados de espirito perturbadores

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    e no por causas fsicas. Sua crena era de que as doenas tem sua origem na natureza invisvel do homem, ou seja, em um contexto imaterial. Para os envolvidos com prticas energticas, como o caso dos radiestesistas, radionicistas e afins, a mais interessante das crenas de Paracelso era a sua convico quanto s radiaes de todas as coisas vivas. Nesse sentido, fortalecendo sua ideia de que o magnetismo do homem vinha dos astros, procurou separar em seus livros vrias sees para apresentar explicaes sobre o uso de talisms astrolgicos visando cura de doenas e, ainda, desenvolveu amuletos ou ims - objetos com caractersticas magnticas para tratar de vrias enfermidades. Paracelso era um mago ou um homem com ideias alm de seu tempo? Bovis e a mumificao da carne

    Com inquietude semelhante de Paracelso e trezentos anos depois, sem considerar outros ilustres cientistas e pesquisadores do perodo, o radiestesista francs Antoine Bovis (18711947), um franzino homem de sete instrumentos, no se contentou apenas em desvendar alguns dos muitos mistrios que envolvem a construo da Pirmide de Quops. Ele, dentre outras coisas, deu os primeiros passos para detalhar o processo de desidratao e mumificao da carne, alm de pequenos animais no interior de uma pirmide, como dito em sua publicao Mtodo Nice de radiestesia... .

    Parece muito? Bovis foi mais longe! Contribuiu para salvar a vida do engenheiro Andr Simoneton que, por sua vez, foi um dos inspiradores das ideias do Dr. Albert Abrams - homem que lanou as bases de uma das tcnicas energticas mais polmica iniciadas no sculo passado, a RADINICA.

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    A rgua biomtrica de Bovis Ainda falando de Bovis, no se pode deixar de dizer que ele, tambm, desenvolveu um sistema com o qual se faz possvel avaliar radiestsicamente a radiao e o frescor de diferentes alimentos, tudo com ajuda de um pndulo e um bimetro, esse ltimo uma simples rgua com escala graduada em Angstrms ou decimilimcrons, atualmente conhecida como rgua biomtrica, conforme mostrado na figura a seguir.

    Para que se possa mensurar a vitalidade ou radiao de um alimento, basta que se coloque um pedao de legume, fruta, etc., na extremidade esquerda de um bimetro. Assim feito, um pndulo deve ser lanado verticalmente no centro da rgua e, inicialmente, sua oscilao se dar a esquerda ou direita, mas sempre no sentido da vitalidade, at que ela se torne novamente vertical, ou melhor, transversal rgua no ponto onde est indicado o grau de vitalidade do alimento. As avaliaes feitas com um bimetro parecem guardar similaridade com um conhecido princpio radiestsico, que sugere: ... dois objetos indeterminados de mesmo tamanho e material, quando colocados distando cerca de um metro um do outro criam dois campos de influncia que se repelem em um ponto de encontro facilmente detectado radiestsicamente. Sabe-se, ainda, que quanto maior um objeto maior o seu campo de influncia e vice-versa.

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    A radiao dos alimentos e a radiestesia Simoneton e a radiao dos alimentos

    Como visto anteriormente em O que Radinica?..., mas especificamente no ttulo Bovis e a mumificao da carne, a descoberta de Bovis se propunha a conspirar em favor da vida do engenheiro Andr Simoneton. que durante a Primeira Guerra Mundial, depois de ter sofrido cinco intervenes cirrgicas, quando se via deitado em uma maca de um vago-hospital, ouviu dois

    mdicos militares comentarem que suas chances de sobrevivncia eram nulas, porque tinha sido acometido de uma tuberculose fulminante. Naquela poca e lugar, por ainda no haver drogas que pudessem curar a tuberculose, o tratamento padro consistia na aplicao de uma dieta reforada aos seus portadores, o que afetou gravemente o fgado e trouxe vrios efeitos colaterais sade de Simoneton. Convivendo com esse triste quadro, mas consciente de que sua vida dependia exclusivamente de seus esforos, Simoneton tomou conhecimento do sistema radiestsico de Bovis para avaliao da radiao dos alimentos. Ento, usando um pndulo e se fazendo de cobaia, tratou de aperfeioar a tcnica a tal ponto que conseguiu curar sua tuberculose e restaurar a sade. Como resultado desse esforo, Simoneton se fez um homem vigoroso que pde ser pai aos 66 e 68 anos. Esse grande feito s foi possvel, porque Simoneton quando convocado para servir o exercito francs, j se destacava como engenheiro e detinha um grande conhecimento de engenharia eltrica e rdio. Alm disso, havia trabalhado com expoentes da poca, como o fsico Louis de Broglie, fatos que o impediram de

    rotular Bovis como um charlato e o estimularam a prosseguir os estudos que salvaram sua vida. A ttulo de esclarecimento, o fsico Louis de Broglie (1892-1987), 7 duque de Broglie, com a ecloso da Primeira Guerra Mundial em 1914, ofereceu seus servios ao exrcito francs para o desenvolvimento da rdio comunicao. Em 1924 apresentou ao Mundo sua tese de

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    doutorado com o ttulo Recherches sur la thorie des quanta (Investigao sobre a Teoria do Quanta). Em sua tese, Broglie introduz a teoria de ondas de eltrons, que inclui a teoria da dualidade onda-partcula, baseada na teoria dos quanta proposta por Max Planck e Albert Einstein. Este trabalho abriu uma nova rea na fsica, a mecnica ondulatria, que constitui uma das principais bases da mecnica quntica. Em resumo esse proeminente fsico estabeleceu que cada partcula, seja at um fton de luz, se associa a um comprimento de onda especfico e, por conta disso, em 1929 ganhou o Prmio Nobel de Fsica. Enfim, tudo, absolutamente tudo, vibra! Tm uma frequncia vibratria. O livro de Simoneton Radiao dos Alimentos Os estudos de Simoneton culminaram na publicao do livro As radiaes dos alimentos (Radiations Des Aliments - Ondes Humaines Et Sante), cujo prefcio de Louis Kervran responde aos que se opem a escolha do Angstrm como unidade de medida para a vitalidade que irradiam os alimentos. Kervran diz que essa medida no mais arbitrria do que as calorias usadas em nutrio, considerando que uma caloria a quantidade de calor exigida para se elevar em 1 grau Celsius a temperatura de 1 grama de gua. Nessa direo, lembra que todos os sistemas de medidas so convencionais e que os Angstrms de Bovis servem para distinguir radiestsicamente o valor entre queijos fermentados que giram em torno de 1.500 Angstrms e o azeite de oliva que vai at 8.500 Angstrms. Por fim, diz Kervran que os comprimentos de ondas dos alimentos e etc., so de natureza desconhecida e tudo indica que no fazem parte do espectro eletromagntico. Em seu livro Simoneton classificou os alimentos em quatro grandes grupos, a saber:

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    1. - PRIMEIRA CATEGORIA - alimentos com radiao prxima de 10.000 Angstrms ou superior a vitalidade bsica dos seres humanos que gira em torno de 6.500 Angstrms, ou seja, as frutas maduras, as verduras e legumes recm-colhidos, peixes de gua salgada e frescos, mexilhes, ostras, caranguejos, etc.;

    2. - SEGUNDA CATEGORIA - alimentos com radiao entre 3.000 e 6.500 Angstrms, destacando-se acar de cana, ovos, vegetais e peixes cozidos, leo de amendoim, vinho, etc.;

    3. - TERCEIRA CATEGORIA alimentos com baixa radiao que no trazem

    benefcios sade, como o caso das salsichas e demais frios, carnes cozidas, caf, chocolate, ch, geleias, queijos fermentados e po francs, etc.;

    4. - QUARTA CATEGORIA alimentos considerados mortos, como o caso das conservas, licores e bebidas alcolicas, margarinas, acar refinado e farinha de trigo alvejada, etc.

    Simoneton avaliou a vitalidade dos seres humanos e constatou que uma pessoa com sade emite radiestsicamente radiaes em torno de 6.500 Angstrms, o que no acontece com os subnutridos, alcolatras e fumantes. Tal como Bovis, Simoneton, foi partidrio da tese de que a sade s pode ser obtida ingerindo-se alimentos cuja radiao seja superior a nossa prpria, algo superior a 6.500 Angstrms. Dessa forma, a troca energtica se d do alimento para o ser humano, aumentando a sua vitalidade, o que no acontece quando o alimento apresenta uma vitalidade inferior a 6.500 Angstrms. A lgica desse entendimento est no fato de que o ser humano, para desenvolver suas atividades dirias, consome energia e essa s pode ser reposta com a ingesto de alimentos com valor energtico superior ao de sua vitalidade normal, ou seja, 6.500 Angstrms. Nesse contexto, considerando-se o aparecimento de novas doenas tpicas do mundo industrializado, h de se dizer o que dizem alguns ocultistas vegetarianos: o homem essencialmente aquilo que come. Sobre os achados de Bovis e Simoneton Os graus ou ndices de vitalidade dos alimentos, objetos, etc., descobertos por Bovis e Simoneton, nem sempre coincidem com os encontrados por outros

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    eminentes radiestesistas, mesmo que adotem os mesmos procedimentos de seus antecessores. Parece que o organismo de cada um de ns, por ter um padro vibratrio que lhe nico interage com o alimento avaliado e, assim, interfere nos resultados. Isso no invalida esse sistema, porque a vitalidade apontada por qualquer outro radiestesista para um legume fresco, por exemplo, sempre ser maior do que a de um legume cozido. A dor pela perda da sade e a recuperao dela em consequncia das experincias relatadas, fizeram com que Simoneton acalentasse um sonho. Ele se v diante da cena de um mdico com fones de ouvido, tal como fazem os operadores de rdio, descobrindo a doena de seus pacientes pela ressonncia sonora das frequncias dos males que os afetam. Seguindo esse princpio, ele imagina os mesmos mdicos transmitindo aos seus pacientes as frequncias que podem corrigir seus males. Seria a radioterapia, usada hoje para o tratamento de tumores cancergenos, etc., uma pequena amostra do que sonhava Simoneton? Que semelhana tem esse sonho com a tcnica desenvolvida pelo mdico que lanou as bases da RADINICA, o Dr. Albert Abrams?

    A radinica e os Florais de Bach

    Desde o incio do sculo XX que tudo conspirava para que a radinica pudesse se desenvolver como uma tcnica para transmitir e interpretar influncias energticas, usando-se equipamentos eletroeletrnicos, mecnicos e outros. Nesse contexto, os medicamentos vibracionais assumiram um importante papel, porque sempre estiveram afinados com os princpios radinicos e com as prticas radiestsicas,

    como o caso dos remdios usados nas terapias florais, tratamentos homeopticos, etc. Assim dito, principalmente, considerando-se as transmisses radinicas para revitalizao da sade que atuam no corpo etrico molde hologrfico de energia que contem os dados estruturais relativos morfologia e as

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    funes do organismo. Nesse cenrio e por volta da dcada de 30, na mesma trajetria do engenheiro Andr Simoneton e seu livro As radiaes dos alimentos, destacava-se na pesquisa e desenvolvimento de medicamentos vibracionais, o mdico Edward Bach (1886-1936) um seguidor moderno de Paracelso. O princpio curativo dos florais de Bach Bach, sintonizado com a linha de raciocnio de Simoneton, se deu conta que plantas com altos padres vibracionais podiam ajudar pessoas que tivessem suas vibraes em declnio. Essa ideia se evidencia em sua frase os remdios herbceos tem o poder de elevar nossas vibraes e assim ativar o poder espiritual que purifica a mente e o corpo, curando-nos. Bach no queria combater a doena, mas inundar o corpo de vibraes elevadas e positivas encontradas nas ervas e flores silvestres. Sua lgica parecia querer elevar as vibraes do corpo, de tal forma que elas no pudessem ressoar com as doenas, ou melhor, no sintonizar com elas. As doenas no existem! O que existem so pessoas doentes. Era assim que Bach sustentava sua tese de que era o prprio doente quem deveria mudar seu estado de esprito com relao doena. Dizia que as vibraes estticas saudveis serviam apenas para estimul-los a se sentir bem. Acreditava que a vitalidade de uma pessoa poderia ficar fragilizada pela preocupao e pelo medo, contribuindo para o enfraquecimento da resistncia natural do corpo humano. O surgimento dos florais de Bach Buscando alternativas para os tratamentos mdicos da poca, Bach abandonou seu consultrio na Harley Street, em Londres, para enveredar pelas matas e campos a procura de plantas que pudessem produzir os melhores remdios para humanos. Foi ento que encontrou sua primeira planta conhecida pelo nome agrimnia (Agrimonia eupatoria), da famlia das herbceas, que crescia a beira das estradas e campos de toda a Inglaterra. Bach, depois de fazer uma infuso com as flores amarelas colhidas de uma espiga da Agrimonia, descobriu um importante

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    remdio para tratar da preocupao e o estado de esprito atormentado uma condio que geralmente se oculta por baixo de uma aparncia jovial.

    Assim, revelando-se um verdadeiro mago das ervas, encontrou nas lindas flores azuis da chicria (Chicorium intybus) as caractersticas energticas ou os princpios ativos de um grande medicamento tranquilizante. No Pas de Gales, encantado com a beleza da balsamina (Impatiens glandulifera) cor de malva e do mmulo (Mimulus guttatus) de flores amarelas, via seus sentidos se desenvolverem ao ponto de sentir as vibraes e as qualidades de uma planta apenas pelo tato. Sua afinidade com Paracelso ficava evidente, quando de forma semelhante ao seu inspirador, colocava uma planta na palma da mo ou na ponta da lngua para perceber em seu prprio corpo suas propriedades. Dessa forma, algumas o faziam vomitar, ter erupes cutneas, sentir febre e dores; outras eram revigorantes tanto para o corpo como para mente. Bach sabia que as melhores plantas para seus propsitos, eram aquelas cuja florao ocorria quando os dias eram mais longos e o sol estava no pice de sua fora.

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    Tcnica para extrao dos florais de Bach O desenvolvimento da tcnica para extrair os princpios curativos das flores se deu por acaso! Quando Bach passeava pelo campo em uma manh onde o orvalho era visto sobre todas as plantas, teve a intuio de que aquelas gotculas de gua deviam conter parte das propriedades da planta em que descansavam e para extra-las, o calor do sol poderia ser usado. Com isso em mente, exps por vrias horas a luz solar um recipiente de vidro contendo gua pura e o ramalhete de uma determinada planta. Dessa forma, pode constatar que a gua absorvera as vibraes da planta agregando-lhe seus valores vibracionais. A partir da, passou a se dirigir ao local onde as plantas cresciam e, usando trs recipientes de vidro com gua pura, depois de escolher as melhores flores, as colocava sobre gua. Antes de transferir essa gua para encher seus pequenos frascos at o meio, retirava as flores dos recipientes usando folhas de grama, evitando toc-las para no contamin-las com suas vibraes pessoais. Assim feito, para conservar seus preparados completava seus vidrinhos com conhaque. A cada coleta novos utenslios eram necessrios, porque destrua todos os usados em procedimentos anteriores. Edward Bach tambm escreveu um livreto filosfico para acompanhar os 38 remdios que desenvolveu, em sua breve permanncia entre ns.

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    Segredos dos florais de Bach

    A Tcnica para extrao dos florais de Bach deixou importantes ensinamentos para os envolvidos com procedimentos fitoterpicos e guarda estreito relacionamento com ... os achados de Bovis e Simoneton. Note-se, nesse cenrio, em se tratando da sade, que quanto mais sutil o sintoma ou a queixa, mas sutil, nobre e delicada ser a parte da planta utilizada para produo do medicamento. Veja-se que Bach poderia ter extrado o princpio ativo de

    suas flores apenas por infuso, ou seja, despejando-se sobre elas gua aquecida, tapando o recipiente e deixando repousar o preparado por 5 a 10 minutos. Se assim fosse feito, pelo menos em tese, o medicamento no ganharia a contribuio adicional direta do fluxo energtico proveniente da radiao solar - o verdadeiro sustentculo energtico da vida na Terra. Alm disso, como de domnio pblico, h de se destacar que o calor destri boa parte das propriedades dos vegetais, sugerindo que quanto menos calor artificial recebe um vegetal, mas preservadas e elevadas ficam suas caractersticas vibracionais, como mostrou Simoneton no ttulo categorias dos alimentos, em seu livro Radiao dos Alimentos. Em sntese, os florais em sua totalidade, parecem conter os padres energticos que vo de encontro s terapias vibracionais que envolvem a radiestesia e a radinica, porque esses padres tm suas vibraes superiores as do corpo fsico e, certamente, mais prximas do que conhecemos como corpo etrico. Reiterando-se aqui o entendimento de que corpo etrico o molde hologrfico de energia que contem os dados estruturais relativos anatomia e as funes do organismo. Para melhor encaminhar as anlises radiestsicas e radinicas, salvo melhor juzo, deve-se ter em conta que boa parte dos terapeutas florais compartilha da ideia de que as queixas de seus pacientes so consequncias diretas de estados desarmnicos mentais, emocionais e/ou espirituais. Isso fica evidente nos 38 medicamentos vibracionais desenvolvidos por Edward Bach, cuja descrio sumria identifica em todos eles uma desarmonia no estado mental, como mostra o quadro a seguir.

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    FLORAIS DE BACH

    FLORAL DESCRIO

    AGRIMONY Agrimonia eupatoria

    Ansiedade e dor emocional, ocultas por uma aparncia jovial e radiante. Comportamento viciante, tendendo ao uso de lcool ou outras drogas para atenuar sentimentos.

    ASPEN Populus tremula

    Medos de origem desconhecida, como por exemplo: medo do escuro, morte, etc. Ansiedade vaga e apreenso; pressgios.

    BEECH Fagus sylvatica Intolerante, crtico; perfeccionista em relao aos outros; sensibilidade aumentada com relao ao ambiente.

    CENTAURY Centaurium umbellatum

    Subserviente, tmido, facilmente influenciado pela opinio de terceiros; esgotamento por esforo em agradar.

    CERATO Ceratostigma willmottiana

    Autoconfiana comprometida; busca conselhos e confirmao nos outros; sugestionvel; duvida de si mesmo; tende a imitao.

    CHERRY PLUM Prunus cerasifera

    Medo de perder o controle e a razo, de enlouquecer; colapso nervoso, impulsos destrutivos, desespero.

    CHESTNUT BUD

    Aesculus hippocastanum

    Incapacidade de aprender com experincias passadas; repetio compulsiva de equvocos; dificuldade no desenvolvimento escolar.

    CHICORY Chicorium intybus

    Carncia afetiva, egosmo, possessivo e superprotetor; tendncia chantagem emocional; irritvel quando contrariado; autocentrado.

    CLEMATIS Clematis vitalba Sonhador, visionrio, solitrio, desatento, sem interesse no presente; falta de ateno, esquecimento, sonolncia.

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    CRAB APPLE Malus pumila Sensao de impureza, baixa autoestima, vergonha da condio fsica; obsesso por detalhes.

    ELM Ulmus procera Peso das responsabilidades; sobrecarregados; desnimo por exausto.

    GENTIAN Gentiana amarella

    Desnimo, pessimismo; desinteresse e depresso quando h dificuldade de causa conhecida; dvida e falta de f.

    GORSE Ulex europaeus Desesperana, desespero, depresso; falta de f, pessimismo; dor e sofrimento que deve ser aceitos.

    HEATHER Calluna vulgaris

    Egocentrismo; obcecado por doenas; detesta solido, mostra excessiva preocupao e busca falar de assuntos de seu exclusivo interesse; no sabe ouvir.

    HOLLY Ilex aquifolium Sem amor, raiva, cime, inveja, agressividade, ganncia; sofre sem causa.

    HONEYSUCKLE Lonicera caprifolium

    Apego ao passado, sem interesse pelo presente, nostalgia, saudade; pessoas solitrias, para os que amargam decises do passado.

    HORNBEAM Carpinus betulus

    Cansao; fadiga mental e fsica; sem nimo para suportar o cotidiano.

    IMPATIENS Impatiens glandulifera

    Impacincia, nervosismo; tenso mental; apressado.

    LARCH Larix decidua Complexo de inferioridade; convencido do fracasso; baixa autoestima e autoconfiana.

    MIMULUS Mimulus guttatus

    Temores e medos por coisas conhecidas como, por exemplo, das doenas, morte, acidentes, etc.; timidez, rubor; acanhamento.

    MUSTARD Sinapsis arvensis

    Tristeza profunda; melancolia, grande desnimo que desaparecem sem razo aparente.

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    OLIVE Olea europoea Esgotamento total, mental ou fsico; exausto.

    OAK Quercus robur Lutador incansvel; fora de vontade sem limites que prejudica a sade e esconde o cansao.

    PINE Pinus sylvestris Culpa; no se realiza com seus feitos; recrimina-se.

    RED CHESTNUT

    Aesculus carnea Preocupao excessiva e medo pelos outros.

    ROCK ROSE Helianthemum mummularium

    Pnico, terror susto, medo; emergncias graves com risco de vida.

    ROCK WATER gua de fonte Perfeccionistas, auto represso; negao dos sentimentos e dos prazeres da vida; rigidez fsica e mental.

    SCLERANTHUS Scleranthus annuus

    Incerteza, indeciso, falta de estabilidade e equilbrio; estados de nimo extremos (alegria e tristeza, energia e apatia, etc.).

    STAR OF BETHLEHEM

    Ornithogalum umbellatum

    Traumas, choque fsico ou mental e suas consequncias; situaes adversas tais como acidente, notcia ruim, perda de entes queridos, etc.

    SWEET CHESTNUT

    Castanea sativa Angstia e desespero extremos; desolao total; nada mais resta na vida, nem esperana, nem f.

    VERVAIN Verbena officinalis

    Tenso, fanatismo, sensibilidade a injustias, tenso e sem conexo fsica; faz tudo ao mesmo tempo e encontra dificuldade para relaxar.

    VINE Vitis vinifera Dominador, tirnico, inflexvel, ambicioso e determinado; busca poder e domnio.

    WALNUT Juglans regia

    Extrema sensibilidade a influencias de outros; indicado para ocasies de mudana e para romper ligaes e hbitos.

    WATER VIOLET Hottonia palustris

    Orgulhoso, indiferente; desprezo pelas relaes sociais; prefere ficar sozinho; no interfere nos assuntos dos outros e no gosta que interfiram nos seus.

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    WHITE CHESTNUT

    Aesculus hippocastanum

    Pensamentos indesejveis, persistentes e repetitivos; falta de concentrao; discusses mentais; confuso mental; insnia.

    WILD OAT Bromus ramosus

    Confuso e indeciso sobre os rumos da vida; ambicioso, insatisfao crnica quanto ao trabalho.

    WILD ROSE Rosa canina Resignao e apatia; desistncia da vida; falta coragem para mudar; sempre cansado; sem vitalidade.

    WILLOW Salix vitelina Ressentimento e amargura; vtima da vida; injustiado, invejoso, inflexvel.

    RESCUE REMEDY

    Composto de Star of Bethlehem, Rock Rose, Cherry Plum, Clematis e Impatiens.

    - Primeiros socorros, emergncias e stress. - Ajuda a encarar os problemas de forma mais serena. - Situao de tenso ou quando pressionado, atormentado ou em pnico. Externamente em forma de creme para queimadura, picada de inseto, massagem, ferimentos e espinhas.

    Tambm, contribuem para as prticas radiestsicas e radinicas destinadas revitalizao da sade outros medicamentos florais, como o caso daqueles propostos nos sistemas florais de Minas, Filhas de Gaia, Californiano, Austrlia etc.

    A descoberta da homeopatia Em A radinica e os Florais de Bach foi dito que os medicamentos vibracionais sempre estiveram afinados com os princpios radinicos e com as prticas radiestsicas. Esses so os casos dos remdios usados nas terapias florais, tratamentos homeopticos, etc.

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    Considerando-se importncia dos medicamentos homeopticos no contexto das terapias vibracionais, ser mostrado a seguir um pouco da histria daquele que foi seu descobridor, Christian Samuel Hahnemann (1755 1843). Hahnemann, filho de um simples pintor de porcelana, nasceu em Meissen, na Saxnia, Alemanha, no ano de 1755 e desde muito cedo comeou a se destacar no segmento literrio. Aos 20 anos, em Leipzig, iniciou seus estudos mdicos e para sustent-los se viu obrigado a traduzir para o idioma alemo livros ingleses, franceses e italianos, o que confirma um de seus ttulos - o de linguista. Alm de linguista, Hahnemann, segundo vrios relatos, destacou-se como tradutor de obras de medicina e, ainda, como qumico e autor de um abrangente glossrio da farmacopeia. Aos 24 anos, precisamente no ano de 1779, formou-se em medicina pela Universidade de Erlangen defendendo a tese de nome Etiologia e teraputica das afeces espasmdicas sua primeira obra. Entre os anos de 1793 e 1799 desenvolveu o Dicionrio Farmacutico, uma obra composta de diversos volumes que se transformaram na principal referncia alem sobre o assunto. Tambm, nesse perodo, colaborou assiduamente para o Jornal de Hufeland, considerado a mais importante revista mdica de seu Pas. O principio fundamental da homeopatia e sua descoberta Hahnemann, homem intelectualmente privilegiado, um gnio excntrico, no se conformava com o fato de no encontrar um princpio qualquer que pudesse ajud-lo na prescrio de remdios. Ele queria tratar melhor os males de seus pacientes! Motivado por essa nsia, dessa angstia interior, se empenhava por achar algo que servisse de base para o tratamento das molstias. Foi assim que descobriu a lgica onde repousaria toda a teraputica homeoptica, resumida no princpio que segue: A substncia que causa num corpo sadio os sintomas de uma doena capaz de cur-la. Como se deu verdadeiramente a descoberta desse princpio; ser para ns sempre um mistrio, porque as histrias que do conta desse grande feito s tem em comum o uso da casca da quina, conforme relatam os autores que seguem:

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    - Peter Tompkins e Christopher Bird dizem em seu livro A vida Secreta das Plantas que a descoberta original do princpio homeoptico, foi feita por acaso quando a mulher do vice-rei espanhol do Peru, a Condessa de Cinchon, se viu curada da malria ingerindo uma infuso de cascas de uma rvore local que lhe causava sintomas idnticos aos da doena, a casca de cinchon - planta conhecida como quina da famlia da Rubiaceae; - Nilo Cairo em seu livro Guia de Medicina Homeoptica diz que em 1790, quando Hahnemann traduzia a Matria Mdica de CULLEN, no se satisfez com a explicao do escritor escocs para a ao da quina no tratamento das febres palustres. Willian Cullen (1712 1790), mdico escocs, qumico e agrnomo e um dos professores mais importantes na Escola de Medicina de Edimburgo, acreditava que a quina curava a febre por suas propriedades aromticas e amargas. Como Hahnemann no concordava com esse entendimento, porque tinha em mente que a febre era curada pela quina por ela produzir reao semelhante em um corpo sadio, resolveu testar em si mesmo esse fato, tomando vrias doses da substncia em questo. A cada dose experimentava um acesso de febre intermitente, semelhante ao que ocorre com as febres palustres, confirmando sua teoria e o estimulando a fazer novas experincias com varias outras drogas, usando o prprio corpo. Hahnemann, concentrado nesse princpio teraputico, passou a colecionar observaes de terceiros e a fazer experincias em si mesmo, buscando entender o efeito das drogas sobre o corpo. Dessa forma pde confirmar suas expectativas com relao s caractersticas dos medicamentos, fato que o estimularam a tornar pblica sua descoberta. Isso se deu no ano de 1796, com a publicao do ensaio sobre um novo principio para achar as virtudes de um medicamento, no Jornal de Hufeland. Depois disso, fez muitas outras publicaes destacando-se aquela que em 1806 foi divulgada no Jornal de Hufeland, em um artigo de nome Medicina Experimental, onde o principio Similia similibus curantur os semelhantes so curados pelos semelhantes - foi lanado como a base principal da teraputica. Organon da Medicina Hahnemann, em 1797 j proclamava que o mtodo era aprimorado quando o

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    medicamento era dado uma vez. Logo depois, agora em 1801, defendia a reduo das doses em seu tratado sobre a Cura e Preveno da Escarlatina. Todos esses princpios foram organizados no ano de 1810 em sua grande obra intitulada Organon da Cincia Mdica Racional, titulo alterado na 2 edio em 1819 para Organon da Arte de Curar ou Exposio da Doutrina Mdica Homeoptica.

    O Organon da Arte de Curar foi editado cinco vezes e recebeu vrias emendas do autor enquanto esse estava vivo e o manuscrito para sexta edio estava pronto antes de sua morte, em 1843. A quinta edio do Organon contemplou um tema de suma importncia para radiestesistas e radionicistas - a Fora Vital. Depois disso, a dinamizao de medicamentos arrematou o cenrio dos princpios homeopticos apresentados nessa edio do Organon. O que se viu at aqui sobre a vida de Hahnemann, um breve relato dos feitos daquele que foi um dos grandes contribuidores da medicina vibracional e o Pai da Homeopatia. Depois dele, no desprezando outros expoentes no assunto, destaca-se o Dr. James Tyler Kent (1849-1916) por ter sistematizado a matria mdica de forma a mostrar, mais claramente, cada um dos remdios homeopticos. Sua obra tornou-se fundamental para o treinamento homeoptico

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    durante dcadas e, ainda hoje, se pode dizer sem sombra de dvidas que o Repertrio de Kent a ferramenta mais usada na homeopatia.

    Preparao dos medicamentos homeopticos

    Depois de contada a histria sobre A descoberta da homeopatia e pensando-se no contexto da radinica, radiestesia, psinica, etc., a arte de preparao dos medicamentos homeopticos deve ser tratada com destaque, porque ela evidencia o valor energtico dessa terapia. O preparo do medicamento homeoptico em geral se d em dois processos, ou seja, usa-se uma via lquida ou

    slida. Sendo que antes de tudo devem-se obter as substncias naturais atravs de processos qumicos ou por macerao no lcool, como o caso das tinturas-mes produzidas a partir de plantas e animais - ou de suas secrees. As substncias solveis minerais ou qumicas constituem-se em tinturas primitivas. Assim, sinteticamente esclarecido e de posse da substncia natural, procede-se a sua dinamizao pela via lquida ou slida, como mostrado a seguir: - No caso da via lquida, obtm-se a preparao primitiva ou a tintura-me e dela se tira uma parte que ser misturada com 9 (escala decimal) ou 99 (escala centesimal) outras partes de um veculo apropriado, que pode ser gua bidestilada e lcool. Assim feito, colocada a diluio em um frasco, bate-se seu fundo sobre um corpo resistente, tendo-se dessa forma o processo de sucusso. Com esta diluio seguida da sucusso tem-se a 1 dinamizao que pode ser decimal (1 D) ou centesimal (1 CH), dependendo da proporo da diluio. Repetindo-se o processo, agora se usando a 1 dinamizao decimal ou centesimal, tem-se a 2 dinamizao decimal ou centesimal, respectivamente, e sucessivamente a dinamizao desejada; - No caso da via slida ou seca, estando substncia reduzida a p por triturao em um almofariz, tira-se uma parte que ser misturada com 9 (escala decimal) ou 99 (escala centesimal) outras partes de um veculo apropriado, que nesse caso

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    pode ser lactose. Tritura-se o todo por um espao de tempo - dizem alguns autores pelo menos por 20 minutos, tendo-se dessa forma o processo de triturao. Assim feito, tem-se a 1 dinamizao que pode ser decimal (1 D) ou centesimal (1 CH), dependendo da diluio. Repetindo-se o processo com a 1 dinamizao decimal ou centesimal, tem-se a seguir a 2 dinamizao decimal ou centesimal, respectivamente, e sucessivamente a dinamizao desejada.

    A experincia mostrou que substncias insolveis, a partir da 3 dinamizao centesimal tornam-se solveis, como o caso dos metais triturados at essa dinamizao (3 CH). Ento, desse ponto em diante pode-se continuar dinamizando pela via lquida, ou seja, se pega uma 3 triturao centesimal e faz-se uma 4 dinamizao lquida. Resumindo, a via slida passa para via liquida a partir da 4 centesimal. Abreviatura das dinamizaes homeopticas Se a dinamizao pertence escala decimal - diluio preparada na proporo de 1 para 10 - se faz acompanhar de x em algarismo romano, D, ou DH (escala decimal de Hering), como por exemplo: Aconitum 3.x, Aconitum 3 D, Aconitum 3 DH.

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    Se a dinamizao pertence escala centesimal - diluio preparada na proporo de 1 para 100 - no necessrio adicionar qualquer sinal. Contudo, atualmente, ela se faz acompanhar de CH, como por exemplo: Aconitum 3. CH ou at Aconitum 3CH. Se a dinamizao pertence escala cinquenta milesimal - diluio preparada na proporo de 1 para 50.000 se faz acompanhar de Q ou LM, como por exemplo: Lycopodium 2 LM, Lycopodium 2 Q. Nesse ponto destaca-se que nas diluies homeopticas acima do nmero de Avogadro, ou seja, acima de 12 CH no existem mais molculas da substncia original. Nas diluies acima de 12 CH preservam-se, apenas, as caractersticas energticas dos medicamentos. Os praticantes da radiestesia e radinica envolvidos com tratamentos energticos podem se beneficiar dos ensinamentos de Clarke, no que diz respeito ao conhecimento da sintomatologia de treze medicamentos. Segundo Clarke esse conhecimento habilitaria o prtico a tratar com sucesso a maioria dos casos que lhe fossem apresentados. Para tanto, esses medicamentos devem ser estudados seguindo a ordem que segue: 1 Sulfur; 2 Calcarea Carbonica; 3 Lycopodium; 4 Arsenicum Album; 5 Thuya; 6 Aconitum; 7 Nux Vmica; 8 Pulsatilla; 9 Silicea; 10 Hepar Sulfur; 11 China; 12 Belladonna; 13 Bryonia. Alm dos livros citados em A descoberta da Homeopatia, o site http://www.homeoesp.org de autoria do Mdico Homeopata, Dr. Jos Maria

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    Alves, oferece farto material para aqueles que quiserem se aprofundar nessa temtica. Tambm, ressalta-se que a matria mdica homeoptica conhecimento bsico para os que querem se aproximar da Medicina Psinica, conforme mostrado pelo Dr. J. H. Reyner em seu livro sobre o assunto.

    Desvendando os segredos da radinica

    O pai da radinica, o mdico americano Dr. Albert Abrams (1863-1924) herdou do pai, um prspero comerciante da cidade de San Francisco, na Califrnia-EUA, uma grande fortuna. Isso pode ser um indicativo de que seus inventos eram algo mais do que meras peas comerciais. Esse mdico de prticas controversas para poca, ficou conhecido em todo planeta por ter desenvolvido mquinas que, segundo ele, poderiam curar quaisquer tipos de doenas.

    Abrams publicou vrios livros, dentre eles, em 1910, aquele que ficou conhecido pelo ttulo Spondylotherapy, em portugus Espondiloterapia, o que significa literalmente terapia das vrtebras. Esse livro descrevia a teoria e a prtica dessa tcnica que consiste na excitao dos centros funcionais da medula espinhal, que segundo especialistas guarda semelhana com a Quiropraxia e Osteopatia. Em 1916, quando Abrams publicou seu livro sobre Novos Conceitos no Diagnstico e Tratamento, j experimentava o que veio a ser chamado de "Reaes Eletrnicos de Abrams", ou ERA em ingls. Suas Reaes Eletrnicas ensaiavam uma ruptura com a prtica da medicina convencional, o que lhe rendeu duras crticas e o fez ser chamado por muitos de charlato. Isso compreensivel, porque naquela poca seus colegas desconheciam as muitas experincias, desenvolvidas principalmente na antiga Unio Sovitica, que do conta das habilidades humanas envolvendo fenmenos de natureza psiquica.

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    Baseados na rica histria do desenvolvedor da radinica, para melhor conduzir o entendimento e a prtica dessa tcnica, apenas os fatos de maior importncia sero mostrados nas linhas que seguiro. O fenmeno da ressonncia e a radinica Em visita a Npoles, Abrams viu o destacado tenor italiano Enrico Caruso espatifar uma taa distncia, cantando uma simples nota. Talvez Abrams no soubesse que se pode espatifar uma taa ou qualquer outro objeto semelhante, ao se cantar ou reproduzir uma nota que seja ressonante com os seus sons naturais, o que pode ser conhecido com uma simples pancadinha nos objetos, de tal forma que eles emitam seu som natural. Diante desse fato, Abrams por associao presumiu estar diante de um principio fundamental que poderia ser usado no diagnstico mdico e nas terapias.

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    O principio fundamental percebido por Abrams, pode ser chamado de entrar em sintonia. Na fsica esse fenmeno conhecido como ressonncia. Na verdade, os radiestesistas, radionicistas e assemelhados sintonizam-se, entram em ressonncia, com os objetos de suas pesquisas. A fsica define esse fenmeno como visto no texto que segue: Quando o objeto excitado por algum agente externo em uma de suas frequncias naturais, d-se ressonncia: o objeto vibra nessa frequncia com amplitude mxima, s limitada pelos inevitveis amortecimentos.

    Pode-se dizer que Caruso, com sua pancadinha, descobriu uma das frequncias em que a taa gostava de vibrar. Essas so as frequncias naturais de vibrao de um objeto. Com isso, usando a sua voz, emitiu um som cuja frequncia estava em ressonncia com a da taa e, assim, pde quebra-la. O som emitido por Caruso aumentou a amplitude da vibrao, justamente no ponto da frequncia natural (Fn), como pode ser visto na imagem que segue.

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    como se a garganta de Caruso fosse um radinho de pilha, e ele tivesse girado o botozinho localizador das estaes para emitir um som que fosse capaz de entrar em sintonia com a frequncia natural (Fn) da taa, como se v na figura acima. Nesse contexto importante lembrar que:

    Todo o Universo vibra! Desde um minsculo tomo at o maior e mais distante sistema planetrio;

    O pensamento, desencadeando a atividade cerebral e funcionando como um propulsor dos impulsos eltricos trocados entre neurnios, tm a sua frequncia vibratria. Essa proposio primordial para que se possa vislumbrar o que pode estar por trs das transmisses radinicas ou psinicas, como queira;

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    Todas as coisas tm suas frequncias prprias, aquelas em que gostam de vibrar. Elas so o resultado do conjunto de modos de vibraes naturais;

    Os corpos, dependendo da complexidade de suas estruturas fsicas, podem vibrar em muitos modos e em frequncias diferentes;

    A vibrao real de alguns corpos mostra movimentos aparentemente irregulares, que so a mistura do modo fundamental com alguns de seus modos harmnicos, como se v na imagem abaixo;

    Falou-se at aqui de vibraes mecnicas. Se falssemos de um rdio, teramos que pensar na frequncia natural de vibrao do seu circuito eletrnico. Nesses circuitos a vibrao uma rpida variao nas correntes eltricas que o percorrem. Se falssemos do corpo humano, teramos que pensar que a sua vibrao a resultante da vibrao de cada uma de suas partes, de cada um de seus rgos.

    A fixao desses simples conceitos pode ajudar no entendimento dos fenmenos, que envolvem aquilo que usualmente conhecemos como ressonncia ou sintonia - termos comumente usados na prtica da radiestesia, radinica, etc. Eles nos remetem a uma ideia aproximada da forma como se d a ressonncia ou sintonia

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    nos cenrios estudados. Note-se que o principio fundamental percebido por Abrams no se limitava ao fenmeno da ressonncia! Ele insinuava, tambm, uma forma de interferncia na estrutura molecular dos objetos, fato que interessa aos praticantes da radiestesia, radinica e os que buscam entender de que forma so obtidos os resultados em suas experincias. Resumindo, s se pode interferir na estrutura molecular dos alvos, se entrarmos em sintonia com eles. Obviamente, essas particularidades estimulam, to somente, as mentes questionadoras que buscam conhecer o que est por trs do fenmeno radinico.

    A radiao mitogentica e a radinica

    Dando sequncia a histria que se iniciou em Desvendando os segredos da radinica, no final do sculo XIX, Abrams resolveu viajar para Alemanha com a pretenso de aprofundar seus conhecimentos na rea da sade. Na Escola de Medicina da Universidade de Heidelberg, seus esforos foram agraciados com lureas mximas e chegou a ser premiado com medalha de ouro. Abrams, vivendo essa situao especial, colhendo os

    louros de seu prestgio, conheceu o Professor De Sauer quando esse desenvolvia uma srie de experincias interessantes, com plantas. Dessas experincias a que mais chamou a ateno de Abrams, foi aquela em que De Sauer demonstrou que mudinhas de cebolas desenraizadas, deixadas por acaso ao lado de mudas que continuavam a crescer, pareciam alterar o desenvolvimento dessas ltimas. Isso foi observado, porque as mudas em desenvolvimento se apresentavam de forma diferente daquelas colocadas no outro extremo de um canteiro, longe das mudinhas de cebolas desenraizadas. Abrams, diante desse fato e tendo em mente o fenmeno da ressonncia, por traz do feito de Caruso, conclui que as razes da cebola emitiam algum tipo de radiao.

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    Radiao mitogentica - bioftons Antes de continuar importante destacar que os relatos de Sauer envolvendo raizes de cebolas, se deram muito antes do descobrimento da radiao mitogentica. Essa radiao foi descoberta algum tempo depois pelo histologista russo Alexander Gavrilovich Gurwitsch (18741954) e sua mulher, na dcada de 20, quando colocaram em um tubo de vidro a extremidade de uma raiz de cebola e o apontaram para outra raiz colocada em outro tubo de vidro, com uma pequena abertura lateral para que pudesse servir de alvo. A radiao mitogentica recebeu esse nome de Gurwitsch porque, segundo ele, os raios mitogenticos estimulavam a diviso celular ou a mitose. Esse experimento pode ser melhor entendido observando-se o esquema da figura que segue.

    Gurwitsch deixou por trs horas uma raiz-alvo de cebola exposta radiao e, usando um microscpio, pde constatar que ela apresentava aumento de 25% no

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    nmero de divises celulares na zona de exposio, se essa fosse comparada com outras sees. Diante disso, concluiu que a raiz receptora tinha captado da raiz transmissora uma energia do tipo vital. Com seu esprito investigativo estimulado pelos resultados obtidos com a experincia descrita acima, colocou um protetor de quartzo entre as razes e obteve resultado semelhante ao da experincia anterior. Ento, revestiu o protetor de quartzo com gelatina ou o substituiu por uma lmina de vidro e notou que no houve aumento do nmero de divises celulares. Diante disso, Gurwitsch concluiu que as razes das cebolas emitiam ondas curtas do espectro eletromagntico, prximas dos raios ultravioletas, porque vrias dessas frequncias so bloqueadas pelo vidro e gelatina. Esse experimento era organizado conforme esquema que segue.

    A redescoberta da radiao mitogentica se deu na dcada de 1970 pelo biofsico alemo Fritz-Albert Popp que a batizou de bioftons. Em sntese os bioftons so minsculas partculas elementares de luz, produzidas por sistemas vivos, cujas

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    caractersticas de coerncia se assemelham as de um feixe de raios laser de baixa potncia, nesse caso ao de um laser biolgico. Albert Popp acredita que os bioftons so responsveis por controlar a bioqumica da vida e que funcionam como partculas mensageiras do campo eletromagntico que as contm. Para Albert Popp os campos eletromagnticos de bioftons apresentam-se com caracteristicas hologrficas, podendo ativar ou inibir processos bioqumicos, organizar a matria, etc. Nesse ponto, o princpio fundamental percebido por Abrams ultrapassava os limites do fenmeno da ressonncia, e mostrava outra forma de interferncia em estruturas moleculares. Agora, Abrams testemunhava a radiao interferindo na estrutura celular de organismos vivos. Diante dessa exposio, comprova-se que possvel interferir com recursos externos, na estrutura de objetos inanimados e organismos vivos. Esse fato de relevante importncia para que se tente vislumbrar o que pode acontecer no cenrio do processo radinico, que tm como fontes sintonizadoras as mquinas radinicas, etc. Contudo, no se pode deixar de considerar que tudo depende das habilidades psquicas do operador, no que concerne a manipulao de energias que se supem de natureza Psi a vigsima terceira letra do alfabeto grego, um termo genrico para designar todo o campo paranormal. O destaque fica para o fato de que mais importantes que as mquinas radinicas, so os seus operadores.

    As reaes eletrnicas das doenas

    Albert Abrams (1863-1924), depois de ter aprimorado seus conhecimentos na Universidade de Heidelberg, na Alemanha, voltou aos Estados Unidos levando em sua bagagem as percepes que se insinuavam por trs do fenmeno da ressonncia e das transformaes que envolviam uma cebola, quando essa se via apontada pelas razes de outra - fenmeno que mais tarde ficou conhecido como radiao mitogentica.

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    Na Escola de Medicina da Universidade de Stanford, Califrnia EUA, Abrams passou a ensinar patologia e pde coroar sua carreira universitria como diretor de estudos mdicos. Sempre se destacou na tcnica da percusso e quando colocava sua mo esquerda sobre o tronco de um paciente e dava nela pancadinhas com dois de dedos da direita, tornava-se um mestre nessa arte; fazendo com que seus colegas reconhecessem o quanto era brilhante em seus diagnsticos. A radiao das doenas e o magnetismo terrestre Com seu ouvido apurado Abrams notou, ao examinar um paciente, que os sons obtidos por suas pancadinhas eram abafados por interferncia de um aparelho de raios X, ligado nas proximidades. Intrigado com esse fato pediu ao paciente que se movesse; ento, percebeu que a interferncia s ocorria quando ele se colocava na direo Leste-Oeste e deixava de existir na direo Norte-Sul. Essa constatao evidenciou a relao do campo geomagntico da Terra com os campos eletromagnticos dos seres humanos.

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    Tal como aconteceu com os humanos na experincia de Abrams, influncia do campo magntico terrestre sobre as razes de cereais, cultivados no continente norte-americano, foi confirmada por observaes Dr. U. J. Pittman, da Estao de Pesquisa Agrcola de Letbridge, em Alberta. A observao desse fenmeno se estendeu as razes de vrias espcies de ervas, porque elas procuravam se alinhar no sentido Norte-Sul, paralelamente fora horizontal do campo magntico da Terra. Voltando a Abrams, mais tarde, ele constatou alteraes semelhantes s citadas anteriormente na percusso do abdmen de um paciente com uma ferida cancergena no lbio. Nessa outra constatao, isso acontecia mesmo que o aparelho de raios X estivesse desligado, repetindo-se as mesmas caractersticas do experimento anterior, ou seja, a interferncia s ocorria quando o paciente se colocava na direo Leste-Oeste e deixava de existir na direo Norte-Sul.

    Esses fatos se comprovaram em experincias realizadas durante vrios meses com pacientes acometidos por outras enfermidades. Nessas experincias, em resumo, Abrams observou que as fibras nervosas da regio epigstrica se contraiam estimuladas por um equipamento de raios X, mesmo que esse estivesse colocado

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    a vrios metros de distncia. Notou, ainda, que nos pacientes cancerosos as fibras nervosas da regio epigstrica se mantinham constantemente contradas, excetuando-se quando eles se mostravam orientados na direo NorteSul. Isso levou Abrams a concluir que a contrao das fibras da regio epigstrica se dava pela energia irradiada pelos raios X ou, no caso dos pacientes cancerosos, em reposta a vibrao coletiva das molculas que formavam o tumor. As reaes eletrnicas de Abrams Nesse contexto, um dos relatos mais interessantes sobre as experincias de Abrams foi aquele em que usou um menino de nome Ivor, empregado de sua residncia, para ilustrar seus conceitos sobre a reao, ou melhor, contrao da regio epigstrica quando um organismo se v submetido a uma enfermidade. Em uma de suas aulas mandou que Ivor, sem camisa, subisse em um estrado de madeira e olhasse para oeste; ento, batendo na barriga do rapaz, em um ponto acima do umbigo, mostrou para plateia o quanto eram ressonantes as pancadinhas sobre seu abdmen. Depois disso, ainda dando pancadinhas no abdmen de Ivor - em um ponto acima do umbigo, pediu que um de seus alunos encostasse e desencostasse da testa do rapaz, repetidamente, uma amostra de tecido canceroso. Para constatao e espanto da classe, observou-se uma variao no timbre das notas emitidas pelas pancadinhas, evidenciando uma aparente contrao das fibras musculares do abdmen, quando o tecido canceroso entrava em contato com a testa de Ivor. Essa variao no timbre das notas e a aparente contrao do abdmen, no se repetiram quando o tecido canceroso foi substitudo por outro tuberculoso. Essa ilustrao ficou ainda mais interessante quando Abrams, com o tecido tuberculoso em contato com a testa de Ivo, resolveu dar suas pancadinhas em outra regio abaixo do umbigo e, ento, voltou a observar uma variao no timbre das notas. Diante disso, Abrams concluiu que as amostras de tecidos doentes emitiam algum tipo de energia desconhecida, que podiam ser captadas e registradas em algum ponto de um organismo sadio. A partir desse ponto Abrams comeou a desenvolver o que ele chamou de reaes eletrnicas, experincia que assinalava uma srie de doenas que iam do cncer a tuberculose, da malria aos estreptococos e se confirmavam com a percusso em diferentes regies do tronco, de uma pessoa sadia. Com essas

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    experincias pde sugerir que as doenas so provocadas, porque os constituintes das clulas sofrem uma alterao estrutural uma mudana no nmero e na disposio de seus eltrons que desenvolvem alteraes s observadas mais tarde em um microscpio.

    As reaes eletrnicas das doenas e seus diagnsticos

    Parece existir certa lgica na suposio de Abrams quando fala das causas das enfermidades e, a respeito delas, declara que os constituintes das clulas sofrem uma alterao estrutural uma mudana no nmero e na disposio de seus eltrons. Assim dito, considerando-se que a organizao eletrnica das molculas que formam uma clula cancerosa - doente, no pode ser igual de outra sadia. provvel que seja assim com outras clulas afetadas por patologias

    diversas, como o caso daquelas que compem os tecidos tuberculosos, etc. Reaes eletrnicas de Abrams e sua identificao em pontos do abdmen Com os princpios citados acima em mente, Abrams continuou suas pesquisas envolvendo o que chamou de reaes eletrnicas; ento, pde constatar que muitas dessas reaes se apresentavam em um mesmo ponto no abdmen. Isso significava que quando uma pessoa saudvel, olhando para Oeste, tinha contato com uma amostra de tecido canceroso, sifiltico ou com um elemento sarcomatoso, a percusso em um ponto acima de seu umbigo se apresentava abafada, alterada, como mostrado no ttulo As reaes eletrnicas das doenas e em 1, na figura abaixo. Note-se que essas reaes se davam, nesse caso, em um ponto acima do umbigo mesmo testando-se amostras diferentes, independente das diferenas bvias na organizao eletrnica das molculas de cada uma delas. No caso da malria a percusso abafada era observada em uma regio do abdmen a cerca de cinco centmetros abaixo e cinco centmetros a esquerda do umbigo, como na marca 4 da figura que segue. A reao produzida pelas toxinas estreptoccicas era idntica produzida pelo enxofre e se observava na percusso

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    feita em um ponto a esquerda do umbigo, como mostrado em 3, na figura abaixo.

    As reaes de mltiplas enfermidades observadas na percusso de uma mesma regio, ou ponto do abdmen, dificultava muitssimo a diferenciao das doenas. Contudo, Abrams acreditava que essas reaes, mesmo mostrando-se em uma mesma rea do abdmen, teriam forosamente que ser diferentes com relao natureza de suas radiaes. O problema da diferenciao das doenas Buscando resolver o problema da diferenciao das doenas, Abrams observou que a radiao de uma amostra patolgica podia ser conduzida por um fio de cerca de 2 metros, tal como acontece com a eletricidade. Para comprovar essa observao, Abrams construiu um disco de metal com 5 cinco centmetros de dimetro e fixou nele um cabo de madeira; depois soldou no disco uma das

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    pontas de um fio. A outra ponta deveria ser colocada sobre as amostras patolgicas. Assim feito, colocou o disco na testa da pessoa sadia conhecida como sujeito; a outra ponta do fio sobre a amostra patolgica que descansava sobre um tampo de vidro, e comeou a dar suas pancadinhas no abdmen do sujeito. Para sua alegria, constatou que as enfermidades apresentaram as mesmas reaes, tal como observado quando as amostras eram colocadas diretamente sobre a testa de uma pessoa sadia. Estava comprovada a conduo das radiaes das amostras atravs de um fio. At esse ponto no se tinha resolvido o problema da diferenciao das doenas, mas Abrams j tinha observado que com relao s reaes, detectadas pela percusso, no fazia diferena colocar a amostra patolgica sobre um tampo de vidro ou dentro de um pote. Notou, ainda, que podia detectar a doena mesmo que ela estivesse contida dentro do corpo do paciente. Assim se comprovou quando um membro de sua classe, que j estivera em tratamento de uma tuberculose, se ofereceu como voluntrio para testar a possibilidade do sistema detectar a localizao de sua infeco. Para isso, Abrams mandou que o mdico paciente se posicionasse ao lado do sujeito, cuja testa era tocada por um disco colocado em uma das pontas de um fio e, ento, pediu ao seu assistente que tocasse com o disco, que ficava no outro extremo do fio, em pontos do peito do mdico voluntrio. Mais uma vez, para espanto da plateia e do voluntrio, Abrams notou que os sons emitidos pela percusso em uma rea abaixo do umbigo do sujeito, ficavam abafados quando esse ltimo disco era posicionado no pice do pulmo direito do mdico, que tinha se tratado de uma tuberculose exatamente nesse ponto. Agora, usando um fio com discos nas extremidades, j era possvel localizar o local da infeco. A descoberta de um sistema para o diagnstico diferencial das doenas. Ainda persistia o problema da diferenciao das doenas entre duas ou mais reaes aparentemente idnticas, ou seja, em uma mesma regio do abdmen. At que, depois de meses de experimentaes, Abrams resolveu colocar entre a amostra patolgica e a testa do doente um instrumento constitudo de reostatos para que a suposta radiao conduzida pelo fio pudesse ser calibrada ou sintonizada. Esse instrumento foi batizado com nome de Reflexophone e funcionava como se fosse um sintonizador de estaes de rdio, ou melhor, nesse caso, como um sintonizador de radiaes patolgicas, etc.

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    Esse sistema era composto como mostrado na figura acima, sendo constitudo basicamente de um fio de 2 metros, dividido ao meio com um disco em uma ponta para ser colocado na testa do sujeito, como em C, o Reflexophone no meio com os fios conectados aos seus terminais de entrada e sada, como em B, e na outra ponta um disco, que poderia ser colocado diretamente sobre a amostra ou tampando um recipiente que a contivesse como em A. O pote da amostra e o sujeito eram aterrados, como em D, para que supostamente a radiao circulasse pelo sistema. A primeira experincia com esse sistema foi feita com uma amostra de tecido canceroso, colocada dentro do pote como na figura acima, em A. O Reflexophone em B foi operado por um assistente de Abrams que colocou os

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    apontadores dos reostatos direcionados para um lugar qualquer. Ento, Abrams dando suas pancadinhas no sujeito em C, mandou que o assistente girasse os apontadores dos diais em B at que se ouvisse um som abafado, indicando uma reao. Quando isso aconteceu o operador do Reflexophone informou que o dial marcava o nmero 50. Abrams pediu que esse valor fosse registrado em uma tabela, como uma taxa para o cncer e mandou que a amostra fosse trocada por outra de sfilis; ento, constatou que a taxa que havia ficado registrada no Reflexophone no servia para essa nova amostra, ou seja, os sons de suas pancadinhas no ficavam abafados. Com isso, Abrams se convenceu que estava no caminho certo e mandou que seu assistente voltasse a girar os diais at que um som abafado fosse ouvido como resultado de suas pancadinhas. Assim, ele descobriu mais uma taxa, que no caso era 55 para sfilis. Refez todo o processo e se convenceu que com essa metodologia poderia indicar uma taxa ou ndice, como se queira, para cada patologia. Pronto! Estava descoberta a forma para a elaborao dos diagnsticos diferenciais, ou seja, as reaes patolgicas do cncer e sfilis eram detectadas por um som abafado em um ponto acima do umbigo do sujeito, desde que o Reflexophone estivesse sintonizado em uma determinada taxa. Contudo, com o Reflexophone instalado no meio do fio como na figura acima, isso s acontecia para o cncer quando seus diais apontavam para o nmero 50, para a sfilis quando os diais indicavam o nmero 55 e sarcoma para o nmero 58. O Reflexophone e algumas de suas taxas Com a regulagem dos diais do Reflexophone, Abrams registrou vrias taxas, destacando-se as que seguem na tabela abaixo.

    PATOLOGIA TAXA REAO

    Sarcoma 58

    Acima do umbigo (1)*

    Cncer 50

    Sfilis 55

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    Tuberculose 42 Abaixo do umbigo (2)*

    Toxinas Estreptoccicas 60 A esquerda do umbigo (3)*

    Toxinas da Malria 32 A esquerda do umbigo (4)*

    Toxinas Pneumoccicas 9 Abaixo do umbigo (5)*

    * Veja localizao marcada na figura do abdmen acima.

    O Reflexophone, mostrado na figura acima, se constitua de uma caixa em madeira na cor preta, medindo 25 cm x 15 cm x 10 cm, com tampa em material impregnado com resina fenlica com nmeros estampados, trs diais com ponteiros e dois conectores para cabos. O seu primeiro dial selecionava resistncias de 0 a 50 Ohms, o segundo de 0 a 10 Ohms e o terceiro de 0 a 2,5

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    Ohms. Suas trs sees eram ligadas em srie de modo que as resistncias que surgissem entre seus dois terminais fossem somadas.

    Esse equipamento foi descrito como um dispositivo sem fio especialmente ajustado para "capturar" radiaes especficas, enviadas por molculas de origens patolgicas, qumicas e medicinais. Na poca seu propsito foi plenamente alcanado, porque serviu para Abrams resolver o dilema do diagnstico diferencial. Contudo, esse aparelho, aparentemente, no apresentava uma lgica racional para seu funcionamento, o que fez com que ele fosse duramente criticado. Ainda assim, serviu de inspirao para uma srie de outros aparelhos radinicos, construdos em caixas pretas com o nome genrico de Black Box.

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    Uma das avaliaes mais interessantes do Reflexophone foi feita pela empresa Electro Medical Instrument Manufactures, em 1955, a pedido do editor do British Journal, que o descreveu: Senhor, Conforme solicitado, examinamos o painel de controle do seu Reflexophone de Abrams. Ele constitudo por trs reostatos variveis com escalas marcadas de forma a indicar vrios valores hmicos. As marcaes so: 0 - 50, em passos de 10 Ohms. 0 - 10, em passos de 1 Ohm. 0 - 25, em passos de 1/25th Ohm. Estes valores so necessariamente aproximados, devido a algumas variaes dos parafusos de contato. Este painel pode muito bem ser usado em conjunto com um circuito indutivo. Os reostatos so enrolados de modo que funcionem como indutivos e, portanto, as variaes nas resistncias tambm causaro variao nas indutncias. possvel que a funo desta indutncia seja capturar algumas frequncias que serviriam

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    ao propsito especial do Dr. Abrams. Gerencia do Departamento Eletro Mdico. Link para imagens do Reflexophone: http://www.nolindan.com/lindancollection/ql209.html

    Reflexophone e os diagnsticos a partir de uma gota de sangue

    O desenvolvimento de um procedimento para a elaborao dos diagnsticos diferenciais usando um Reflexophone, como mostrado anteriormente, no foi suficiente para acalmar o esprito investigativo do Dr. Albert Abrams. Ele queria mais, muito mais, como ser visto a seguir. Depois de muitas experincias, Abrams passou a colecionar o registro de vrias taxas de reaes eletrnicas de doenas, ou seja, nmeros que

    indicavam em um Reflexophone a regulagem de seus diais para uma determinada amostra patolgica. Com esse acervo de taxas, vivendo a inquietude dos pesquisadores, se via obrigado a avanar em suas experincias. Ento, fazendo uso dos seus registros de reaes patolgicas, tratou de experimentar se eles eram vlidos para amostras no patolgicas, como o caso do sangue. Nessa direo, colheu amostras de sangue de pacientes portadores de doenas claramente definidas, como o caso do cncer, sfilis, tuberculose, etc., e pesquisou se elas poderiam provocar no corpo de uma pessoa sadia - conhecida como sujeito, s mesmas reaes observadas em seus experimentos anteriores com amostras patolgicas.

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    Essa suspeita se confirmou, porque Abrams com uma simples gota de sangue foi capaz de detectar em qual dos seios, se localizava o cncer de uma de suas pacientes. Para isso, Abrams adotava procedimento semelhante aquele do mdico paciente com tuberculose pulmonar, mostrado no capitulo anterior. Nesse caso, a amostra de sangue era colocada no pote, como na figura abaixo em A, e o disco existente no outro extremo do sistema na testa do sujeito, como em C. Agora, o sujeito apontava o dedo para pontos de seu prprio peito, enquanto Abrams o percutia. Assim, to logo fosse ouvido um som abafado como resultado da percusso tinha-se encontrado o ponto, onde se alojava a doena. Dessa forma, Abrams conseguia revelar a localizao de qualquer doena, estivesse ela nos pulmes, nas vertebras, intestinos ou em qualquer outra parte do corpo. Nesse ponto a lgica do sistema foi quebrada, porque estando a gota de sangue impregnada com as radiaes eletrnicas de clulas cancerosas o som abafado tinha que ser ouvido, mesmo que o sujeito no tivesse apontado para qualquer ponto de seu peito. Contudo, os crdulos j se deram conta que estamos tratando de fenmenos de natureza microscpica, melhor tratados no contexto da fsica quntica. Ento, por enquanto, os nos crdulos devem se contentar com os princpios do jogo das 20 perguntas de John Archibald Wheeler, ao experimento do neurofisiologista mexicano Jacobo Grimberg-Zylberbaum, etc., tendo em mente que a fsica clssica e a quntica, ainda, no tem uma teoria unificada que possa explicar todos os fenmenos de seus domnios.

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    O Reflexophone e os diagnsticos a partir de uma gota de sangue Esse novo experimento, usando um ou dois Reflexophones, mostrou-se ainda mais fantstico do que os anteriores! Abrams a partir de uma simples gota de sangue, colocada sobre um pedao de papel mata-borro, foi capaz de diagnosticar e avaliar o estgio em que se encontravam vrias doenas de um corpo humano. O processo era bastante semelhante ao visto no capitulo anterior, sendo que nesse caso o sistema era composto como mostrado na figura acima. Nesse outro sistema, um pouco diferente do anterior por conter dois Reflexophones, a conexo entre os dispositivos era feita atravs de um fio - destacado na cor azul, dividido em partes, onde em um extremo havia um disco para ser colocado na testa do sujeito, como em C, e na outra ponta um disco tampando um recipiente que contivesse a amostra de sangue, etc., como em A. O primeiro Reflexophone, da direita para esquerda, ficava no meio dessa arrumao como

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    em B1, com fios conectados a outro Reflexophone, como em B2. O pote das amostras era feito de vulcanite slido e tinha duas placas de alumnio aterradas que deveriam ficar no mximo h cinco milmetros da tampa, como em D. Note que o pote das amostras e o sujeito eram aterrados, para que supostamente a radiao circulasse pelo sistema. Nesse sistema uma amostra de sangue era colocada em um pote - como em A, onde sua radiao supunha-se transmitida para um Reflexophone - como em B1, depois para outro Reflexophone - como em B2, e em seguida essa radiao era levada por um disco testa do sujeito - como em C, em cujo abdmen se detectava em resposta as pancadinhas um som surdo no ressonante, sempre que nos diais dos Reflexophones se indicavam uma taxa da doena pesquisada. S que nesse caso o segundo Reflexophone ajudava a definir um ndice indicativo do estgio de desenvolvimento da doena. O segundo Reflexophone e a avaliao dos estgios das doenas Para desenvolver a tcnica que tornou possvel avaliar a evoluo de uma doena, Abrams separou amostras de sangue de pacientes em diferentes estgios de tuberculose, ou seja, obteve amostras para tuberculose em estgios precoce, intermedirio e avanado. Assim feito e tendo em mente a escala de cada um dos diais do segundo Reflexophone, como mostrado na figura que segue, Abrams iniciou mais uma experincia.

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    Nessa experincia, Abrams mandou que seu assistente fixasse em 42 a taxa do primeiro Reflexophone - em B1, porque esse era o ndice geral para a tuberculose e, logo em seguida, pediu que fixasse em 0 todos os diais do segundo Reflexophone, o dispositivo mestre para esse ensaio - em B2. Assim feito, foi colocada uma gota de sangue de um paciente com tuberculose avanada no pote - em A e, ento, o assistente comeou a girar o primeiro dial do segundo Reflexophone - em B2