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Caminhos e possibilidades para políticas e pesquisa em saúde Marília Louvison 2013

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Caminhos e possibilidades para políticas e pesquisa em saúde

Marília Louvison

2013

Transição demográfica

O envelhecimento da população é um dos maiores triunfos da humanidade e ao mesmo tempo um dos maiores

desafios e também uma oportunidade.

Todos querem ser longevos. Ninguém quer envelhecer.

O envelhecimento populacional

Tripla Carga de Doenças

http://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(12)61719-X/fulltext

Internações Hospitalares SUS

Internações SUS 2012 60 anos e mais

Hospitais AIHs Pagas

Valor Total Valor Médio

% Diárias de UTI

% Óbitos

Perman. Média

TOTAL 611.751 929.810.215,65 1.519,92 0,68 11,85% 7,46

2078015 01 HC DA FMUSP HOSP DAS CLINICAS SAO PAULO 13.101 34.735.830,66 2.651,39 1,18 9,52% 8,91

2688689 01 SANTA CASA DE SAO PAULO HOSP CENTRAL 11.728 32.379.371,33 2.760,86 0,67 9,05% 13,00

6123740 01 INST DO CANCER DO ESTADO DE SAO PAULO 10.839 15.787.240,00 1.456,52 0,79 11,21% 5,49

2082187 13 HOSP DAS CLINICAS FAEPA RIBEIRAO PRETO 9.648 24.214.974,44 2.509,84 0,74 6,75% 5,98

2077396 15 HOSP DE BASE DE SAO JOSE DO RIO PRETO 9.526 26.238.983,05 2.754,46 1,04 12,65% 5,98

2079798 07 HOSP DAS CLINICAS DA UNICAMP DE CAMPINAS 8.104 17.787.957,67 2.194,96 0,95 10,00% 6,75

2077477 01 HOSP STA MARCELINA SAO PAULO 7.798 23.492.549,79 3.012,64 0,96 15,77% 8,27

2786435 07 HOSPITAL SAO VICENTE 7.420 10.734.581,02 1.446,71 0,58 11,78% 7,03

2755130 11 HOSP DOMINGOS L CERAVOLO PRES PRUDENTE 7.374 10.125.652,71 1.373,16 0,67 9,90% 6,57

2077485 01 HOSP SAO PAULO HOSP DE ENSINO DA UNIFESP 7.031 16.558.736,35 2.355,10 1,51 10,58% 7,40

2080575 01 HOSP SAO JOAQUIM BENEF PORTUGUESA 6.733 55.857.476,60 8.296,08 2,83 4,99% 10,35

2090236 05 FUNDACAO PIO XII 6.305 8.900.253,61 1.411,62 0,48 9,48% 3,66

2071568 01 HC DA FMUSP INST DO CORACAO INCOR SAO PAULO 6.201 33.014.392,62 5.324,04 2,63 8,55% 9,35

2748223 06 HOSP DAS CLINICAS DE BOTUCATU 5.671 14.794.650,58 2.608,83 0,90 10,63% 7,72

2088495 01 INST DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA 5.072 26.699.870,10 5.264,17 2,01 7,29% 8,87

2080273 01 HOSP ESTADUAL MARIO COVAS DE SANTO ANDRE 5.019 9.167.530,16 1.826,57 1,05 8,69% 6,23

2083086 06 HOSP AMARAL CARVALHO JAU 4.875 7.248.211,20 1.486,81 0,24 7,79% 4,27

2790602 06 HOSP ESTADUAL BAURU 4.504 7.796.514,65 1.731,02 0,90 13,08% 8,03

2705982 08 SANTA CASA DE FRANCA 4.372 9.789.991,27 2.239,25 0,76 14,75% 4,72

2080680 01 HOSP CLINICAS LUZIA DE PINHO MELO 4.268 4.226.741,05 990,33 0,36 18,39% 8,14

Fonte: Sistema de Informações Hospitalares SIH-SUS

Uso e acesso Hipertensos e Diabéticos

Estudo SABE – Município SP Saúde, Bem estar e Envelhecimento

Indicador SUS SS Total OR

ajust P ajust

ACESSO

Dificuld. acesso 42,4 16,3 30,2 0,31 <0,01

Tp agend >30d 56,6 19,5 37,3 0,21 <0,01

USO

Uso de 3 ou mais cons.ano 75,8 82,5 79,0 1,61 0,09

Uso de cons. controle trim ou + (HAS) 74,4 72,1 73,3 1,07 0,84

Uso de cons. controle trim ou + (DM) 70,4 53,0 62,2 0,43 0,05

Atendim. de urgência 13,8 17,5 15,5 1,81 0,11

Uso25 ou+cons ult ano 15,2 13,1 14,2 1,31 0,43

Intern. ult ano 15,4 15,0 15,2 0,98 1,24

QUALIDADE

Tp espera <1h 52,8 78,2 65,2 3,45 <0,01

Satisf. últ. cons. muito boa/boa 86,6 92,8 89,6 2,64 0,03

Uso de serviços de saúde por idosos

• Maior uso de consultas e de

atendimentos de urgência

• Mais hospitalizações,

mais tardias e mais prolongadas

• Aumento da mortalidade, admissões na UTI, altas com incapacidade, institucionalização e perda funcional

• Difícil relacionamento com as famílias, readmissões

• Superlotação dos hospitais de maior complexidade

Serviços de saúde despreparados para este desafio!

Fatores determinantes de maior permanência, mortalidade e institucionalização: estado funcional, gravidade da doença, capacidade cognitiva, má nutrição, comorbidades, diagnóstico, polifarmácia, idade e sexo. A systematic literature review of factors affecting outcome in older medical patients admitted to hospital. Campbell et all, 2004.

What is the evidence for the effectiveness of managing the hospital/community interface for older people? A critical

appraisal ofthe literature Wasan Ali, Patricia Rasmussen – 2004

Cochrane - Type of intervention:Intermediate care • Arranjos de planejamento de alta mostraram efeitos benéficos sobre

a readmissão posterior ao hospital.

• Esquemas de Internação domiciliar como alternativa

• Programas de gerenciamento de casos, unidades lideradas por enfermagem - gestão de processos de curto prazo por uma enfermeira prática avançada

• Núcleo de cuidados intensivos pós AVC, programa de atendimento comunitário integrado, gestores de caso para a alta e um programa de assistência domiciliar integrada guiado por um gestor de caso mostrou benefícios para os pacientes.

• Modelos de cuidados concentrados mais em prevenção e rastreio, e serviços geriátricos em diferentes contextos e cuidados de reabilitação são necessários em sistemas de melhoria da qualidade.

Atenção Basica

http://observasaude.fundap.sp.gov.br

Saúde da Pessoa IdosaLinha de Cuidado

Ações:Atenção DomiciliáriaReabilitaçãoPrevenção secundária

Ações:Promoção PrevençãoReabilitação PreventivaAtenção BásicaSuporte Social I

NT

ER

SE

TO

RIA

LID

AD

E

INDEPENDENTE

FRÁGIL

Política Nacional do Idoso (Portaria 2528/06)

Cuidados inovadores às condições crônicas

Gestão do cuidado

http://apsredes.org

Hospital Geral

Equipe INTRAHOSPITALAR

DE CUIDADOS PALIATIVOS

Equipe Intrahospitalar de GESTÃO DE ALTAS

Internação em CUIDADOS PALIATIVOS

Equipes de Apoio Domiciliar de CUIDADOS CONTINUADOS

INTEGRADOS

Equipe Domiciliar de

SUPORTE EM

CUIDADOS PALIATIVOS

Internação de CONVALESCENÇA

(CURTA DURAÇÃO – 30 a 60)

Internação de

LONGA DURAÇÃO E MANUTENÇÃO

Internação de MÉDIA DURAÇÃO E REABILITAÇÃO

Unidade de DIA E DE PROMOÇÃO DA AUTONOMIA

Rede de Cuidados Continuados Intermediários Integrados

(Espanha e Portugal)

Centros de Saúde

Internação de CUIDADOS PALIATIVOS

Modelo de atenção

• Diagnóstico individualizado para cada doente • Avaliação Multidisciplinar e Multidimensional:

avaliação da dependência, situação do cuidador, etc. • Plano Individual de Cuidados: Plano terapêutico =

Plano de Intervenção (tratamento e apoio), que inclui também a escolha da resposta mais adequada para cada doente

• Gestão de caso – Trabalho multidiciplinar – Planejamento individual das necessidades

É necessário otimizar oportunidades para a saúde, participação, segurança e educação permanente a fim de aumentar a qualidade de vida das pessoas à medida que

envelhecem (Kalache, OMS, 2003)

Políticas de envelhecimento ativo e estratégias amigas do idoso

CURSO DE VIDA E ENVELHECIMENTO ATIVO

CONCEITO “AGE FRIENDLY” •CIDADES SAUDÁVEIS AMIGAS DO ENVELHECIMENTO •AMIGA DA PESSOA IDOSA/ DE TODAS AS IDADES

•SAÚDE – PARTICIPAÇÃO – SEGURANÇA – EDUCAÇÃO

Grupos focais e Fóruns públicos – Diagnóstico traduzindo o

protagonismo dos idosos Protocolo de Vancouver: Que aspectos da cidade são amigáveis as

pessoas idosas? Quais são as barreiras e os problemas que eles encontram? Como a cidade pode ser mais amigável aos idosos?

•Protocolo de Perth para os serviços

Estratégias da Política de Envelhecimento Ativo da OMS:

Serviços de saúde amigo do idoso

“Atenção primária

em saúde é

fundamental para

promover saúde,

prevenir doenças e

gerenciar cuidados

crônicos em idosos

dependentes e

frágeis’”

ATITUDES ACESSIBI

LIDADE

COMPE

TÊNCIAS

COMUNI

CAÇÃO

•Abuso e maltratos

•Pessoas idosas em

situações de crise e

emergência

•Quedas

• O processo de construção de ações intersetoriais implica na troca e na construção coletiva de saberes, linguagens e práticas entre os diversos setores envolvidos na tentativa de equacionar determinada questão sanitária, de modo que nele torna-se possível produzir soluções inovadoras quanto à melhoria da qualidade de vida. MS, 2010

Direitos Vulnerabilidade

Intersetorialidade

Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa – GTAE Programa São Paulo Amigo do Idoso

• Atuação de apoio no Instituto de Saúde – Linha de pesquisa e apoio a gestão Envelhecimento Ativo e estratégias amigas do idoso – Teresa Rosa

• Apoio UNIFESP (Luis Ramos)e CIL (Alexandre Kalache)

FÓRUM VIRTUAL: http://www.facebook.com/groups/AGEFRIENDLY

www.isaude.sp.gov.br Produção editorial BIS Temas em Saúde Coletiva

Centro Internacional de Longevidade (International Longevity Centre Brazil – ILC-BR).

http://longeva-idade.blogspot.com.br Dr Alexandre Kalache

GOVERNO

IDOSOS

Projeto REDE PAULISTA DAS INICIATIVAS AMIGAS DO IDOSO Instituto de Saúde/SES

Adesão a rede global – Apoio Alexandre Kalache

DIAGNÓSTICO:

• PROJETO BAIRRO AMIGO DO IDOSO – PPSUS UNIFESP

• DECISÃO GESTORA : comitê gestor, gerente do projeto,

• ESCUTA: grupos focais, fóruns públicos

• INVENTÁRIO: boas práticas, guias e incentivos

• INQUÉRITOS FUNCIONAIS: caderneta, vacina

INTERVENÇÃO:

• CAPACITAÇÃO E CERTIFICAÇÃO “AMIGA”: seminários, cursos

• INTERVENÇÃO EM REDES REGIONAIS: projetos

emblemáticos intersetoriais, municípios pilotos.

• FÓRUNS DAS INICIATIVAS: PRESENCIAL, VIRTUAL, LIVRO

• OBSERVATÓRIO: INICIATIVAS, INDICADORES, AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS

Hospitais de São Mateus, Servidor Estadual, INCOR

Hospital da Vila Alpina, ICESP, Santa Casa de Santos, Oswaldo Cruz, Sírio Libanês

Bairros Municipio de São Paulo: Vila Clementino, Moóca, São Mateus, Vila Cordeiro.

Regiões do ABC, das Águas/Bragantina/Campinas, Baixada Santista, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Guarulhos, Ribeirão Preto

São Carlos, Caraguatatuba, Rio Claro, São Carlos, Tatuí, Franca

• Cuidados primários ampliados

• Cuidados secundários geriátrico gerontológicos de referência

• Cuidados hospitalares - agudos e continuados.

• Cuidados intermediários comunitários.

• Cuidados domiciliares

• Cuidados aos cuidadores

• Cuidados de longa duração – sócio sanitário.

Redes de cuidados e linhas de cuidado

Gestão do cuidado gerontológico • Avaliação de necessidades

• Múltiplas dimensões

• Instrumentos de rastreio

• Síndromes geriátricas

• Serviços disponíveis

• Planejamento de cuidados

• Projeto terapêutico Singular

• Transversalidade do cuidado

• Compartilhar saberes e decisões

• Autonomia do sujeito

• Cuidar do cuidador

Linhas de cuidado

Serviços de Saúde amigos do idoso • Condições crônicas, consumo de medicamentos,

polifarmácia

• Saúde Mental, Uso de alcool

• Saúde Bucal

• Saúde ocular, prevenção de cegueiras

• AIDS e DST

• Quedas, imobilidade, violência

• Avaliação global de risco de funcionalidade (Atividades de vida diária, mobilidade e equilibrio, cognição e depressão)

• Equipes de referências geriátricas gerontológicas – CRI – Centros de referência do idoso, cuidadores comunitários

Atenção primária “AMIGA DOS IDOSOS”

1. Plano Municipal e Conselho de Saúde

2. Cadastramento e caderneta: identificação de risco

3. Capacitação geriátrica gerontológica , avaliação multidimensional, linhas de cuidado, inquéritos de funcionalidade

4. Cobertura vacinal

5. Atenção domiciliar

6. Promoção de saúde e prevenção de quedas

7. Notificação e rede de proteção a violência

8. Saúde ocular, auditiva, bucal e mental

9. Prevenção DST/AIDS

Educação Permanente Humanização Atendimento preferencial Acompanhantes Acolhimento Agilidade Conforto Sinalização

Hospitais amigos do idoso

Comunicação e Informação

Gestão do Cuidado

Acessibilidade Equipe matricial geriátrica gerontológica

Gestão de altas

Avaliação multidimensional

Linhas de cuidado sindromes geriátricas

Cuidados de longa duração

Atenção ao cuidador

Serviços inovadores

• Comitê local, diagnóstico com os idosos que frequentam o

hospital, cuidadores e profissionais, inventário das ações já

realizadas com foco nos idosos

• Incluir a lente do envelhecimento - planejamento hospitalar,

acessibilidade, sensibilização, educação permanente ,

humanização, direitos – estatuto, acompanhantes, visitas e

prioridade – acolhimento com classificação de risco

• Equipe matricial, ações inovadoras, promoção e educação,

cuidadores e voluntários, linhas de cuidado, tempos de espera,

capacidade funcional, risco, fragilidade, avaliação

multidimensional e planos de cuidados, equipe multiprofissional

• Monitoramento, respostas ao diagnóstico. “Mais amigo???”

CRITÉRIOS HOSPITAIS “AMIGOS DOS IDOSOS”

1. Comunicação e informação, Humanização, atendimento preferencial, acompanhantes, acolhimento , agilidade e conforto

2. Acessibilidade e ambiência

3. Gestão de altas, avaliação multidimensional e equipe hospitalar matricial geriátrica gerontológica

4. Linhas de cuidado, Prevenção de quedas, promoção de saude, déficits cognitivos

5. Cuidados de longa duração, atenção ao cuidador, Cuidados paliativos, atenção domiciliar

6. Serviços inovadores

7. Educação permanente

Desafios para a gestão

Envelhecimento Ativo

Estratégias amigas do idoso

Programa São Paulo Amigo do Idoso Eixos estratégicos da saúde

• Comitês intersetoriais e de referência com especialistas em geriatria e gerontologia

• Redes regionais de saúde da pessoa idosa a partir da atenção primária em saúde e processos de educação permanente

• Rede regional de referência geriátrica gerontológica : CRIs(Centros de referência do idoso).

• Novos serviços integrados com a rede do SUAS: Centro dia escola da USP Leste

• Selos de boas práticas integrados ao selo da cidade amiga do idoso: hospital amigo do idoso

Implantação do selo para Cidades Amiga do Idoso

•Comite intersetorial de coordenação do programa

•Programa lançado para adesão ao selo

•Mais de 60% - selo de adesão

•Em um ano – ações obrigatórias: conselho, plano, diagnóstico, cadastro , identificação de risco

•Cobertura vacinal e queda

•Transporte público municipal

•Selo intermediário e pleno – cardápio de ações das várias secretarias nos quatro pilares, nova escuta.

•Saúde – padrões de atenção primária amiga do idoso

•Estratégia: comitês regionais de apoio, sistema de monitoramento

Implantação do selo para Hospitais Amigos do Idoso

•Comitê de referência de coordenação do programa na saúde

•Aguarda lançamento do governador

•Grupo de oito hospitais piloto, públicos e privados

•Em um ano – ações obrigatórias: conselho gestor, planos – diretor, educação permanente, acessibilidade -, diagnóstico, cadastro , identificação de risco

•Selo intermediário e pleno – cardápio de ações nos três eixos – comunicação e informação, acessibilidade e gestão do cuidado -, nova escuta, avaliação por pares

Desafios para a pesquisa

Envelhecimento Ativo

Estratégias amigas do idoso

Produção de evidências Revisão sistemática e

produção teórica – relatos de experiências

• Impacto do envelhecimento nos sistemas e serviços de saúde

• Inovações no cuidado

• Protagonismo do idoso no direcionamento das políticas públicas

• Direitos

• Manejo clínico

• SUS e Saúde Suplementar

Pesquisa quantitativa

• Levantamento banco de dados nacionais: morbimortalidade e produção de serviços

• Inquéritos populacionais

• Indicadores hospitalares: Número e porcentagem de atendimento de idosos,Taxa de ocupação, Média de permanência, Mortalidade e infecção por clinica, Tempos de espera, Satisfação do usuário

Pesquisa qualitativa • Grupo focal: aspectos positivos e negativos de envelhecer, pior

e o melhor do serviço de saúde e sugestões para o hospital ser mais “amigável a pessoa idosa”.

• Entrevistas: nome das pessoas que atendem, horários e regras de visita adequados, acompanhante (direito e dever) , prioridade no atendimento , discriminação , refeições , ruídos, espaço e escuta, inovações, apoio ao cuidador, acessibilidade, cuidado, acolhimento e gestão assistencial, etc.

• Dimensões: comunicação, informação, acessibilidade, espera e prioridade, visitas e acompanhantes, quedas e violências, alta integrada e serviços intersetoriais – atuação em rede, avaliação global de risco – cuidados geriátrico gerontológicos, atenção domiciliar e centro dia – cuidados de longa duração

• Pronto socorro, enfermaria, ambulatório

• Cuidadores, profissionais – você indicaria?

Desafios atuais dos sistemas de saúde frente ao envelhecimento

Inovação no modelo de atenção

•Gestão das condições agudas para a de condições crônicas

• Gestão dos cuidados hospitalares para cuidados comunitários e domiciliares

•Gestão baseada em opiniões para a gestão baseada em evidências.

• Gestão dos meios para a gestão dos fins

•Gestão dos cuidados de curta duração para a dos cuidados de longa duração

•Gestão dos cuidados em saúde para cuidados integrados em saúde.

• Gestão da alta tecnologia para a gestão de cuidados na finitude

Respeitar o protagonismo das pessoas idosas, e promover uma ampla rede de cuidados, com qualidade e dignidade, numa sociedade mais justa e solidária, onde envelhecer seja de fato um triunfo, construindo uma sociedade para todas as idades.

Este quarto Mario Quintana

Este quarto de enfermo, tão deserto de tudo, pois nem livros eu já leio e a própria vida eu a deixei no meio...

Pois o céu é que está perto, sim, tão perto e tão amigo que parece um grande olhar azul pousado em mim.

A morte deveria ser assim: um céu que pouco a pouco anoitecesse e a gente nem soubesse que era o fim...

[email protected]