caminhantes do cÉu

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1 CAMINHANTES DO CÉU

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Obra em formato e-book originalmente lançado e distribuido gratuitamente aos visitantes do Portal Oficial da Fronteira da Paz, pelo seu autor e colunista-colaborador do referido portal, Paulo Maurício

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CAMINHANTES DO CÉU

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CAMINHATES DO

CÉU

1ª EDIÇÃO

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Titulo do Original

CAMINHANTES DO CÉU

Copyright © Paulo Maurício P. Péres.

Composto, impresso e encadernado por: Paulo Maurício P. Péres.

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SUMÁRIO

AGRADECIMENTOS......................................... 5 CONSIDERAÇÕES INICIAIS............................ 7 INTRODUÇÃO................................................... 9 O CONTATO...................................................... 13 DENTRO DA NAVE.......................................... 17 O DIALOGO....................................................... 19 SOBRE O PASSADO......................................... 26 A VIDA EXTRATRERRESTRE........................ 40 UFOS DOMINAM O SEGREDO DA ATOMO 56 A EDUCAÇÃO DA CONSCIÊNCIA................. 66 COMO VEMOS A TERRA................................ 73 EGO HUMANO X EU CENTRAL.................... 76 A INSPIRAÇÃO EXTRATERRESTRE DAS RELIGIÕES......................................................... 81 DIALÉTICA............................................................ 84 CONTATOS IMEDIATOS.................................. 93 DESIDERATA..................................................... 114 PRELUDIO........................................................... 117 SOBRE O AUTOR................................................ 119

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AGRADECIMENTOS

Para escrever este livro recorri a diversas fontes de informação. Usei de muita criatividade, mas talvez o maior mérito esteja na associação de varias idéias. Algumas contribuições foram de fundamental importância. Gostaria de expressar particular agradecimento ao meu amigo e Jornalista Pedro Nicola, e a seu filho Pedro Henrique Diehl Gonçalves que acreditaram no que me propunha e me guiaram na redação do manuscrito. Agradeço ao Fotógrafo Rui Lopes Camargo pelo desprendimento com o qual relatou e permitiu que fosse publicada a sua experiência de contato.

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Meus mais sinceros agradecimentos a todos aqueles que ajudaram a converter este livro numa realidade.

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS Conheço o Maurício jaz alguns anos e desde o primeiro momento que tivemos contato – pensei cá com meus botões que este personagem tinha guardado algum segredo nesta mente maravilhosamente criativa. Não estava enganado. A prova disso está nesta bela obra que relata casos interessantíssimos e verídicos. Fico imaginando, agora, vendo meu filho de 14 anos debruçado nos meus livros de ufologia – como deve ter sido a infância deste aprendiz de escritor que aos 37 anos, três a menos do que eu - se aventura neste complexo universo - numa época em que as dificuldades de ter acesso a uma boa e confiável obra literária no gênero são muito grandes. Esta pequena jóia literária, sem sombra de dúvidas deverá se transformar em um de seus livros de cabeceira ou quem sabe o principal deles, pois aborda um tema que há milênios anima as mentes mais criativas da humanidade – seja em forma de desenho animado, gibis e até filmes. É uma obra muita bem escrita que relata com riqueza de detalhes um contato com um ser extraterrestre ocorrida aqui na região

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rural de Santana do Livramento. Este ser, cuja espécie já visita nosso Planeta há séculos e são confundidos com anjos - confere ao autor deste livro revelações sobre a origem dos primeiros habitantes do Planeta Terra, das raças que por aqui passaram e deixaram seus legados. Aqui o leitor encontrará não ficção, mas fatos, filosofia, sociologia, história, geologia e muito conhecimento geral – desde o relato de avistamentos ocorridos neste município, em outros e até um caso de repercussão internacional que envolveu um oficial graduado da Aeronáutica Brasileira – tudo relatado numa linguagem simples que aguçara as mentes dos que tiverem o privilégio de ler esta obra.

Jornalista PEDRO NICOLA

(registro profissional 6.300 FENAJ)

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Introdução:

Este é o primeiro livro que escrevo. Ele é lançado numa época em que se tornou comum ouvirmos falar em globalização da economia, sem entendermos claramente para onde a dita globalização nos levará. Ouve-se falar diariamente no comportamento dos mercados internacionais, bolsas de valores. Excluindo o chamado G-7, o grupo dos países mais ricos da Terra, parece uma evidência triste que todos os outros países vivam na dependência do F.M.I. – Fundo Monetário Internacional. Esta instituição financeira tem tamanho poder que se julga acima de toda ética e principio moral. È sem sombra de duvidas o maior monstro de agiotagem legalmente instituído sobre a face da terra. Pouco importa a eles que crianças morram de fome no Iraque, que outros milhares morram na África e que a população inteira de vários países sofram com o resultado da sua ânsia por lucro injusto e descabido. Num primeiro momento parecem ajudar um país a sair de uma situação delicada, num segundo momento, cobram tão hediondamente pela ajuda, que acabam deixando o dito país numa situação pior da que estava antes.

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O poder de domínio que foi dado ao F.M.I. é tamanho que pela sua influência nenhum governo poderá manter a ordem. Julgam-se acima da soberania nacional de qualquer país do mundo a ponto de, em suas famosas reuniões, estipularem metas a serem atingidas por estes países e que se não forem atingidas resultam na retirada da ajuda. A nenhum outro grupo na história da humanidade foi dado tamanho poder. O sonho imperialista, de domínio global, de desumanos conquistadores foi de longe ultrapassado. Os Cézares Romanos e Adolf Hitler se sentiriam humilhados perante o F.M.I. Não, este livro não tem pretensões políticas, muito menos discursar contra o F.M.I., estou apenas evidenciando um fato que afeta diariamente a vida de milhões de seres humanos. Fazemos parte do sistema, somos envolvidos por ele. Então, que esperança temos nós de vivermos num mundo melhor? Prefiro citar Gandhi: “Quando me desespero, lembro que durante séculos, através da história, a verdade e o amor sempre triunfaram; Houve tiranos e assassinos que caiam... pense nisso. Sempre!”. O sistema domina nossas consciências. Somos diariamente bombardeados pela mídia da apologia

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ao ter, em direção ao consumo cego, numa inversão de valores de embasbacar. Fico abismado ao ver em certas propagandas na televisão, frases como: “O seu vizinho vai ficar morrendo de inveja”. Foi Paulo Freire que disse: “Toda consciência dominada não pode se afastar, suficientemente, da realidade a fim de objetiva-la e conhece-la em forma critica”. Então o que fazer? Libertar-se! Nossa consciência precisa ser libertada deste domínio para que possamos emergir, como a Fênix, num novo advento do ser. Esta liberdade só será alcançada através do conhecimento, da conscientização das verdades fundamentais da vida. Acredito que somos mais do que pensamos ser. A maior parte de nós passa pela vida sem jamais suspeitar que a consciência pode e deve ser educada. Há uma gama de percepção da realidade e, quando começamos a abrir esse campo de consciência, descobrimos então que há níveis de percepção. Há em nós possibilidades adormecidas que podem nos libertar. Ser livre só é possível, então, a partir desse redescobrimento.

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“Conhecereis a verdade, disse o divino mestre Jesus, e a verdade os libertará”.

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O CONTATO Tudo iniciou num final de semana não muito distante. Na oportunidade, Marina, minha esposa e eu, resolvemos atender o convite do meu tio que há muito insistia para que fôssemos passar um final de semana no sítio dele que fica bastante afastado – na campanha mesmo. O dia correu tranqüilo, à noite ficamos no lado de fora conversando até tarde, cansados fomos nos deitar. A noite estava quente e eu não conseguia dormir, inquieto, resolvi voltar para fora para pegar o ar fresco da noite. Fiquei encantado com o brilho das estrelas. Foi neste exato instante que entendi o real significado da expressão “céu de brigadeiro”. Afastado que estava do ofuscante reflexo das luzes da cidade – fui surpreendido por esta maravilha. Por um escasso lapso de tempo cheguei a

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imaginar que o céu na verdade era formado por estrelas e aquele fundo negro azulado era apenas um simples palco, sem muita importância por onde estas maravilhas celestiais exibiam seus relampejos. Não demorou muito para que minha atenção fosse despertada por algo parecendo uma estrela que se movia no céu em linha reta. A principio acreditei ser um satélite iluminado pelos raios do sol. De vez em quando em noites estreladas eu fico observando o céu em busca de satélites, é bonito de ver aquele ponto de luz igual a uma estrela atravessar o céu em linha reta. O que me surpreendeu foi à forma singular como este ponto de luz alterou bruscamente sua trajetória. Ele ‘zigue-zagueou’ para a direita e passou a se mover mais rápido. Aquele ponto de luz foi se tornando maior, se diferenciando das estrelas nas quais antes se confundia,

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até o ponto de eu poder ver aquele disco de luz desaparecer a menos de 100 metros atrás de uma colina, dando a nítida impressão que havia pousado. Contudo, minha curiosidade excedeu a noção de perigo e tratei de correr até o presumível ponto de contato. Com a língua literalmente para fora devido ao repentino esforço físico ao cobrir esta distância lomba acima em tempo recorde, achei que meu coração iria sair do peito e meus olhos fugirem de suas órbitas com a magnífica e espetacular visão, logo abaixo. O objeto ovóide em forma de disco, ali pousado meio que oculto por uma pequena floresta de eucaliptos - alimentou de sobremaneira toda minha fantasia juvenil. Ignorando por completo a prudência, cheguei a lembrar do velho ditado popular “A curiosidade Matou o Gato”, mas não me deixei intimidar e tratei de me aproximar sorrateiramente. Demorei mais

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transpondo os escassos 20 metros que estava desta floresta do que os 100 anteriores. Atrás dos eucaliptos, bem pertinho, vi um ser semelhante a nós, trajando um uniforme branco, alvo. Era tão limpo que se fosse utilizado como ‘garoto propaganda de algum sabão em pó’ o sucesso seria iminente.Contudo, esta visão inebriante me deixou vulneravelmente descuidado e fui notado. Mas, antes que esboçasse qualquer reação de fuga - fui atingido por uma luz brilhante que saiu da nave que me colocou a nocaute.

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DENTRO DA NAVE Fiquei desacordado por um tempo incalculável e quando comecei a recobrar a consciência - me vi dentro de uma sala. A primeira vista, ainda que um pouco atordoado, me pareceu um pequeno laboratório, embora nada do que ali havia se assemelhasse a alguma coisa que eu já tivesse visto. A experiência de, mesmo acordado não poder me mexer, salvo meus olhos, é uma lembrança muito ruim e até posso afirmar, traumatizante, pois uma força misteriosa me mantinha letárgico – grudado à mesa; esta, por sinal era fria como o ambiente. As luzes da sala foram diminuindo até desaparecerem por completo, e devo ter sido exposto a alguma espécie de campo magnético, pois todos os pelos de meu corpo se ouriçaram, como ao passar o braço numa tela de um televisor, novamente perdi a

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consciência. Ao acordar, a sala já estava outra vez iluminada, mas ainda continuei grudado à mesa. Uma coisa me intrigou, não conseguia achar a fonte da luz, ela não vinha de um foco especifico, melhor, tudo ali parecia banhado pela luz, nada se refletia. Num dos cantos da sala sobre o que me pareceu ser um pedestal, notei uma espécie de cristal, no seu interior tinha um brilho intenso embora estranhamente não ferisse a visão, achei interessante, mas nem por um segundo suspeitei que era aquela a fonte de tão estranha iluminação (mais tarde fui informado que se tratava de desintegração nuclear no vácuo). Um homem trajando uniforme totalmente branco entrou na sala, era o mesmo que tinha visto no lado de fora da nave. Ele me olhou, senti como se aquele olhar estivesse a vasculhar minha alma, se apossou de mim a idéia de que não devia temer nada, que nada de mau

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me iria acontecer. Isso me tranqüilizou e afetou de modo positivo. A força que me prendia cessou e eu pude me sentar. Ele falou...

O DIÁLOGO

� Deves prestar muita atenção no que te será revelado para que possas escrever sobre o ocorrido. � Houve uma pausa, ele me olhou como para se certificar se eu havia compreendido a seriedade do que me seria transmitido. Ele continuou... � O universo infinito para o qual olhavas nesta noite estrelada é fervilhante de vida. Lá, existem planetas ao número infinito, muitos deles ainda não despertaram para a vida como a concebes, outros abrigam vidas semelhantes a tua, alguns começando, outros terminando sua jornada no universo. Existe seres que a milhares e mesmo a milhões de anos já

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ultrapassaram teu atual estágio de evolução. Estes seres, dos planetas de diversos sistemas, há muito já mantém contatos entre si - estabelecendo-se um código universal de procedimentos que todos concordaram em respeitar. O principal corolário deste código refere-se ao pacto de não interferência, ou seja, não poderá haver invasões. Deve ser permitido que cada sistema siga sua própria linha de evolução, evolui-se progressivamente. Planetas menos evoluídos não devem sofrer contato aberto. Tal interferência direta, embora não invasora só é permitida em três casos: Quando alguma raça invasora, ousar interferir em algum planeta de algum sistema que esteja sobre a proteção deste código, Quando a civilização de algum destes planetas atingir o grau de evolução

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necessário em que possam passar a fazer contatos, Quando por segurança do próprio sistema ao qual o planeta pertença, tal interferência se faça necessária. � Ao ouvir o cosmonauta falar deste terceiro caso me lembrei de um pensamento de Albert Schweitzer: “O mundo se tornou perigoso porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de dominar a si mesmos”.Então fiz uma pergunta: Os ufólogos afirmam que a partir das primeiras explorações espaciais e do momento que o homem explodiu a primeira bomba atômica sobre a terra, os discos voadores passaram a serem vistos com mais freqüência, isto é verdade? � Sim, mas estamos aqui apenas observando. Quando o homem foi à lua, nós estávamos por lá, os Estados Unidos constataram nossa presença, desde então eles sabem seus limites. Isto os

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inquietou, então pesquisaram a nosso respeito e quanto mais se aprofundaram no passado e avançaram na tecnologia espacial mais coisas descobriram, suficientes para entenderem nossa posição no poder. � Isso que o cosmonauta estava me dizendo vinha confirmar claramente o que os ufólogos afirmam a tempos: Que o governo dos Estados Unidos, em particular a NASA, sabe muito mais do que revela. Às vezes quando penso na reserva de conhecimentos da alta comunidade cientifica, lembro do livro “O despertar dos Mágicos” de Louis Pauwels e Jacques Bergier, quando o autor afirma em determinado trecho: “... que reúne homens avançados intelectualmente, transformados espiritualmente pela intensidade de seu saber, desejosos de proteger suas descobertas cientificas contra os poderes organizados, da curiosidade e a

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avidez dos outros homens. Obrigados a uma espécie de clandestinidade, mantendo contatos satisfatórios somente com seus semelhantes, empenhados em passar despercebidos simplesmente para não sofrerem entraves. Reservando-se o direito de utilizar suas descobertas no momento oportuno, ou de as sepultar durante vários anos, ou de apenas por em circulação uma ínfima parte...”. Este trecho me chama muito a atenção, pois acredito que é o que a NASA esta fazendo ultimamente. Investem milhões de dólares na mobilização de várias e gigantescas antenas parabólicas para focalizar determinados e específicos pontos do universo e declaram oficialmente ao mundo que é uma pesquisa que objetiva desvendar o mistério da existência ou não de vida inteligente extraterrestre.

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Como se pudesse ler a minha mente o cosmonauta interrompeu meus pensamentos e disse: � Nós já fizemos contato. Assim como no passado foram aqueles seres elevados ao estado superior à humanidade, hoje os privilegiados serão os homens de ciência, de computadores e equipamentos sofisticados que com nós falarão diretamente. Nos fragmentos do passado narrados em alguns livros sagrados da terra, está registrado que foram homens de espírito fora do comum, puros e de fé, que conosco falaram, e por não serem homens de ciência, acreditavam falar com anjos, seres divinos que vinham do céu. Hoje a humanidade está mais preparada para compreender outros aspectos da infinita grandeza do pai cósmico. Por isso tal acontecimento, longe de ser uma negativa para muitas religiões, será uma confirmação dessa grandeza. Como o

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próprio Cristo disse: “Existem muitas moradas na casa de meu pai”. � Agora eu podia entender mais claramente. O que é mais fácil de aceitar? Que milhões de dólares que o governo arrecada de impostos junto ao povo, estão sendo gastos na pesquisa de vida extraterrestre ou afirmar que toda essa mobilização é para se comunicar com civilizações mais evoluídas no universo? Se poucas ou nenhuma prova tem o povo da existência de vida extraterrestre, isso seria loucura maior. Além do mais seria preciso preparar a mentalidade do mundo inteiro para tal realidade, liberando cautelosamente cada informação, analisando o impacto causado por cada uma delas.

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SOBRE O PASSADO

O cosmonauta pediu minha máxima atenção para o que seria dito a seguir, devido a detalhes que não deveria esquecer. � A terra em relação ao sol é o terceiro planeta do sistema, sendo a distância média entre ela e o sol de 150 milhões de Km. Há muitos milhões de anos sua órbita era outra, girava um pouco mais perto do sol. A sua inclinação do eixo norte-sul com relação aos raios solares era igual a zero. Nesta órbita a terra não estava sozinha, mais dois planetas a acompanhavam bem de perto, giravam sobre seus eixos e um atrás do outro. Um deles era maior que a terra o outro era o menor dos três. Naquele tempo na terra ainda não existia o ser humano. Apenas o maior e o menor eram habitados. Os habitantes do planeta maior eram semelhantes à raça amarela que hoje

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habita a terra de uma forma mais concentrada na Ásia, só que eram maiores, mediam cerca de 2 metros de altura. Os do planeta menor eram semelhantes à raça negra que hoje habita a terra de uma forma mais concentrada na África, e, mediam um pouco mais – na ordem de 4 metros. Certo dia o conselho do planeta maior decidiu em colonizar a terra e aqui se estabeleceram. Alguns milhares de anos mais tarde decidiram voltar ao seu planeta de origem, pois entrara em conflito com uma outra raça invasora também de estatura elevada. O povo ‘branco’ tinha em média 3 metros de altura e tinha como característica a pouca evolução. Neles ainda não havia se efetuado a separação dos sexos, eram andróginos. Seus mentores, vendo que teriam de conviver com duas raças que já haviam processado a separação sexual, decidiram realizá-la em seus

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laboratórios antes de partirem. É aqui que nasce a história figurativa de Adão e Eva. Passados mais alguns milhares de anos houve um desequilíbrio gravitacional entre os três planetas culminando com a explosão do planeta de maior dimensão. Morreram dois terços das três raças. A terra foi gravemente atingida, isso coincide com a época geológica do primário. Com a catástrofe, o planeta menor perdeu sua atmosfera e os que sobreviveram vieram a se estabelecer no que é hoje o continente africano. Os sobreviventes do planeta que explodiu se estabeleceram no que é hoje a Ásia. Dois pedaços do planeta maior mais o planeta menor, sem vida, seguiram a terra. A civilização ainda se recuperava quando surgiu nos céus um cometa enorme ameaçando chocar-se com a terra. O cometa bateu nos dois pedaços do planeta que tinha explodido e quase a atingiu, não menos

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trágico a arrastou para perto do Sol. O ano passou a ter 260 dias. Mais uma vez morreu dois terços da população da terra. O cometa foi absorvido pelo sistema solar e passou a ser o atual planeta Vênus. A terra foi gradualmente sendo recolocada em sua antiga órbita até permanecer na órbita atual, tanto por forças cósmicas naturais para atingir um equilíbrio planetário, como por forças residentes, por meio de técnicas atualmente insuspeitadas. Isso acarretou mudanças na crosta terrestre. O continente maior, do norte, ao se repartir deslizou para o sul formando as massas continentais como conhecemos hoje (Os continentes: Americano, Europeu, Africano, Asiático e Oceania). No entanto, esta separação deixou para trás, no pacifico sul, uma porção de terra cujos habitantes ficaram conhecidos como Lemurianos. Em contrapartida ao Atlântico Norte coube o “privilégio” de

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permanecer com parte do antigo continente que futuramente passou a ser habitado pelos Atlantes. Passaram alguns milhões de anos e a força gravitacional da terra capturou um dos resquícios do antigo planeta que explodira. Este episódio prefacia o nascimento de uma de nossas Luas – no início da Era Secundária. A partir daí, no decorrer de milhares de anos – este imenso fragmento de rocha foi se aproximando cada vez mais da terra. A conseqüência iminente desta aproximação foi a gradual mudança da gravidade – ocasionando mudanças significativas nos habitantes desta Terra primitiva. Com a baixa gravidade os seres que por aqui haviam se estabelecido tornaram-se gigantes, pois é a gravidade que, com o passar do tempo, determina seu tamanho. Isso ocorreu no final do secundário, há quinze milhões de anos aproximadamente. Antes de cair,

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esse pedaço do planeta maior explodiu, formando um anel que caiu sobre a terra fossilizando tudo que ficou por baixo. Após a catástrofe a gravidade da terra novamente se fez sentir e algumas espécies sobreviventes foram diminuindo de tamanho. Quando o ultimo pedaço do planeta maior foi capturado pela órbita terrestre e passou a ser a Segunda Lua – os habitantes do contingente terrestre em sua maioria já havia perdido a estatura elevada e a inteligência. Contudo muitos gigantes sobreviveram ao cataclismo do secundário, se adaptando a esta nova realidade. É o inicio do terciário. Esses seres eram descendentes daqueles que haviam sobrevivido à catástrofe do primário quando o planeta maior explodiu, eram detentores de grandes conhecimentos e por haverem previsto a explosão daquele planeta souberam evadir-se e sobreviver. Foi esse

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conhecimento que novamente permitiu que sobrevivessem as catástrofes do secundário. Foram esses gigantes que civilizaram os pequenos homens do terciário. Há cerca de novecentos mil anos esta Segunda lua também se aproximou da terra e os gigantes levaram os homens para as partes mais altas das montanhas da terra, pois eles sabiam que com a aproximação da lua o mar iria subir de nível de maneira assombrosa. No final do terciário haviam grandes centros espalhados pelo planeta: nos Andes, Nova Guiné, México, Abissínia e Tibet. A cerca de cento e cinqüenta mil anos o ultimo pedaço do planeta maior caiu, o mar recuou violentamente abandonando as cidades que ficavam no alto das montanhas. Os gigantes estão no fim do seu reinado, decaem, durante os milênios que passam renascem e desaparecem civilizações sob o comando dos últimos

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reis gigantes. Seus descendentes se estabelecem no que sobrou de dois antigos continentes e que chegou hoje com os nomes de Lemuria e Atlântida. Eles sabiam que declinariam cada vez mais, então resolveram resguardar o que fosse possível de seus conhecimentos, dessa forma resolveram construir pirâmides para captação de energia cósmica, não só para uso próprio como para aguçar a curiosidade da posteridade, que assim deveriam tentar a volta à civilização azul. Isso ocorreu à cerca de vinte e seis mil anos. A era quaternária começou há cerca de doze mil anos quando a terra capturou a lua atual que era a milhões de anos o menor dos três planetas, mas agora a maior lua que a terra já teve. Uma nova catástrofe aconteceu, devido à atração da maior das luas o planeta terra tomou sua forma levemente inchada nos trópicos e primeiro Lemuria e depois Atlântida,

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afundaram. Isso ficou na memória dos povos como o grande dilúvio. Pouco antes de Lemuria afundar, na zona leste na América do norte, em uma terra conhecida como telos, naves de luz chegaram do planeta Hesperus (Vênus). Essa terra encontra-se hoje na vizinhança do grande cânion do Arizona. “Os deuses tinham vindo viver entre os mortais”.A raça lemuriana que era a mais adiantada da terra naquela época, iniciou um intercâmbio com o planeta Vênus, pois os anciões daquele planeta concluíram que chegara o tempo em que os lemurianos estariam preparados para a visitação intensa dos mundos mais elevados. Disseram que tinham a missão de guardiões de alguns planetas do sistema solar, inclusive a terra, mas que a partir de então seriam apenas guardiões da terra e que dividiriam essa responsabilidade com outros também protetores, os Kumara, de outro astro.

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Aqueles lemurianos que tentavam viver a verdade universal foram levados para Vênus antes que Lemuria afundasse. Ao perceberem a catástrofe eminente Lemuria e Atlântida desenvolveram colônias por toda a terra. Ha cerca de dez mil anos atrás, naves alienígenas invadiram a terra com o objetivo de dominá-la, nós interferimos e não permitimos. Os homens que haviam decaído a selvageria eram meros espectadores daquelas estranhas batalhas que aconteciam nos céus. Os invasores fugiram e fomos adorados como deuses. Para ajudar na evolução dos humanos tivemos alguns filhos com as terrestres e fomos embora. A seis mil anos novamente voltamos e combatemos uma nova tentativa de invasão. Os invasores passaram a conviver entre os terráqueos, mas não conseguiram ter filhos com eles, seus rostos eram parecidos à cara de um leão de juba curta e tinham os pés

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como de bodes. Naquela época Sodoma e Gomorra recebiam tudo da raça invasora. A depravação e a criminalidade se tornaram absurdas. Julgamos que era preciso destruir estas duas cidades e todos os que nela habitassem. Havia ainda alguns que eram nossos descendentes e se mantiveram a nós fiéis. Ficou registrado no texto Bíblico o exemplo de Lot e sua família. Avisamos a estes e os tiramos das cidades, somente então destruímos Sodoma e Gomorra. Estas duas cidades eram os centros de onde os invasores organizavam a expansão de sua influência nefasta. Os milênios passaram e restou na memória dos povos apenas uma vaga lembrança de um ser que representava o mal. Assim a figura do demônio, como os devotos do mal a representam hoje, não é apenas simbólica, é também o que restou na memória, sobre aqueles seres que um dia

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aqui estiveram e perverteram os humanos, jogando-os nos abismos da crueldade, da sensualidade e da luxuria. Naquele tempo muitos homens chegaram a tomar os invasores como seus salvadores, a ponto de quando descobriam um descendente nosso convivendo entre eles, os sacrificavam num cerimonial para agradar seus tutores. Foi assim que surgiu o assassinato ritual. Ainda hoje existem na terra grupos que praticam magia negra e que oferecem o sacrifício de uma inocente vida humana àquele que acreditam ser o demônio e sem o saber como na época em que nossos descendentes eram mortos para agradar os invasores. Desde então vigiamos a terra mais regularmente para que novas batalhas não se tornem necessárias e também pelos motivos que lhe expus no início de nossa conversa.

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Esta é a história do passado de seu planeta que não ficou registrada, além disto muitas coisas também aconteceram, entretanto, é o suficiente para que os homens ao lerem o que escreverás, sintam no seu intimo um forte impacto, como se algo ali fosse a recordação de alguma verdade. � Quem são vocês? Perguntei! � Somos guardiões deste quadrante do universo desde época imemorial, antes mesmo da raça humana, como a conheces, começar sua jornada neste planeta. Nossa missão tem sido a de auxiliá-los em sua longa jornada de ascensão da bestialidade aos mais altos níveis de evolução dentro da senda humana. Alguns homens já começam a compreender que a terra é palco de uma grandiosa etapa evolutiva, que ela esta cumprindo o seu processo de vida e que

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os homens que a habitam interferem nisso, colaborando ou atrapalhando. A Era que está chegando favorece que esta compreensão se amplie e atinja aos outros homens, pois aquário é o ar, é o universo. Tudo é cíclico, as coisas vão e voltam, há vinte e seis mil anos, na Atlântida, a terra passou por uma era de aquário. Hoje novamente entra na era do espaço, da comunicação espacial, da ruptura de nível. Os fortes movimentos ecológicos que vemos hoje na terra são no nosso entendimento a evidência desta era que se apura, da elevação em alguns grupos, da consciência a níveis mais altos.

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A VIDA EXTRATERRESTRE

� Sempre tive muita curiosidade sobre a vida extraterrestre, desde a primeira vez que vi um disco voador, a primeira pergunta que me veio a mente foi de como seria a vida daqueles seres no lugar de onde vinham? Acho mesmo que esta curiosidade não é só minha, acredito que muitas outras pessoas que acreditam na vida extraterrestre gostariam de saber como é lá? Algo pode ser dito a esse respeito? � A diferença fundamental que existe entre o mundo de onde venho e o teu está na maneira como os seres vivem em cada um. Basicamente em teu planeta os homens sempre viveram seus relacionamentos sociais em função da idéia arbitraria da posse, da propriedade de alguma coisa. Hoje com o Capitalismo vive a

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sociedade humana, mais do que nunca, centrada no ter. Pouco espaço resta para o Ser. Há muito tempo, no planeta de onde venho, vivemos uma fase parecida! O resultado da insistência neste modo de conduta foi tão globalmente desastroso a ponto de quase nos destruirmos. Muitas tentativas foram feitas em vários sentidos a fim de restabelecer a ordem, novos horizontes se abriram, mas foi um ser de consciência iluminada que deu os primeiros passos no sentido de orientar os seres para o modo de vida que agora é. Ele era líder de um grupo bem grande que cresceu geometricamente, a ponto de todos os seres que ali habitavam compreenderem que aquele era o melhor caminho, o mais sensato. Ensinava aquela grande alma que perante a consciência cósmica nada tem valor. Qualquer coisa, independente do que seja, indiferente do que seja tem a

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mesma importância nesta consciência. Que as linhas divisórias entre pessoas e coisas, que a pluralidade de manifestações nada mais é que a ficção operante do Universo. Foi com base neste grande ensinamento que começou a se estruturar nossa atual sociedade. � E o que foi que ele fez? � Passamos por uma fase muito parecida com o Comunismo, nele era cada um por todos, depois no Capitalismo foi cada um por si, e por isso mesmo mais desastroso ainda. Então idealizou aquele ser uma fraternidade social cooperativista, solidária, onde é cada um por todos e todos por um. Assim um dia, um ser de enormes posses, compreendendo a grandeza do projeto ao quais aqueles se propunham, fez a doação de uma faixa de terras equivalente a um pequeno Estado. Para lá foram e se estabeleceram no centro daquelas terras. Construíram

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uma pequena cidade a qual deram o nome de Fraternidade e ao conjunto todo de terras o nome de Fratérnia. Em assembléia geral ficou decidido que tudo dentro dos limites de Fratérnia seria consagrado ao cósmico. Isto equivalia não somente a uma simbólica religiosa, mas sim em afirmar que tudo em fratérnia era do cósmico. Qualquer coisa que estivesse com alguém ou que alguém recebesse era uma responsabilidade que se tinha ou se recebia do cósmico. Em fratérnia as coisas eram tidas como dádivas do cósmico, portanto os seres se sentiam guardiões das coisas, não proprietários. Em Fratérnia o dinheiro passou a não mais existir. Desde o começo já faziam parte das fileiras dos fratres e sórores – eram assim que se chamavam – cientistas das mais variadas áreas, médicos, engenheiros, químicos, biólogos, físicos,

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e com o passar do tempo outros se sentiram atraídos por aquele paraíso que nascia. Assim, Fratérnia pode se estruturar com a mais alta tecnologia existente naquele planeta. Tudo ali era produzido, industrias ali foram instaladas. Mas as coisas se processaram por outro e novo ponto de vista, não comercial, não capitalista. A tecnologia tinha agora um objetivo muito maior do que para o qual era usada anteriormente, não mais visava lucros. Isto implicou em profundas reformas industriais, desde a captação da matéria prima na natureza, passando pela produção até atingir a distribuição. A tecnologia passou a servir mais verdadeiramente aos seres, em harmonia com a natureza e a serviço dela. Como em Fratérnia não mais havia barreiras monetárias, jogos de interesses, impostos, desigualdades sociais, a tecnologia pode se desenvolver numa

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velocidade assombrosa, na verdade ciência, filosofia e religião desenvolveram-se conjuntamente a ponto de fundirem-se num conhecimento unificado, atingindo níveis inimagináveis comparados a atual situação terrestre. � O senhor está me dizendo que no seu planeta não existe dinheiro? Como é que vocês fazem? Fazem trocas? � Sabemos o quanto é difícil conseguir visualizar a sociedade da qual viemos, ainda mais quando tudo que entendes por sociedade civilizada sempre teve como base o comercio entre os seres. Façamos uma tentativa: Tente imaginar que no país onde vives não existe mais o dinheiro, tente visualizar como ficariam as coisas. � Imagino que as pessoas fariam trocas, teriam que trocar coisas por outras. � Você ainda esta atribuído valor às coisas, algo vale tanto, equivale a tanto.

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Tente imaginar que as coisas já não têm mais que serem trocadas por outras. � As coisas seriam grátis? Iria ser uma loucura, as pessoas iriam pegar muito mais do que precisam. � Pode ser! Mas de que adiantaria? As coisas já não teriam mais valor. Tanto faria ter um armazém inteiro abarrotado de tudo quanto quisesse. Não te parece que o mais lógico seria fazer uso das coisas conforme fosse necessário? � Parece-me lógico, de nada adiantaria alguém ter, por exemplo, dez carros na garagem, carros não seriam mais sinônimos de status, na verdade ter tantos carros poderia ser mesmo um estorvo. � Começas a compreender o que tento explicar-lhe. A dificuldade esta em ver teu mundo se desfazendo de algo milenar coma a noção de valor como a concebem.

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O que aconteceu no mundo de onde venho foi diferente, pois desde o seu começo a nova sociedade criada em Fraternia se estruturou de maneira diametralmente oposta a tua. Para que possas melhor entender, me foi permitido expor-lhe algumas coisas decididas em assembléia geral de como seria regida aquela sociedade: Tudo em Fratérnia seria consagrado ao cósmico. - Seriam criadas doze cidades. Para cada cidade, criado um conselho de doze membros mais um líder. Fratérnia seria regida também por um conselho superior de doze membros mais um líder. O conselho superior seria constituído pelos lideres dos conselhos das doze cidades existentes em Fratérnia, ficando assim todas as cidades representadas perante o conselho superior.

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Pode-se imaginar a enorme responsabilidade que coube a esses conselhos na estruturação da nova sociedade que surgia. Coube a eles sugerirem as mais variadas reformas nas mais variadas áreas de aplicação do conhecimento. Conseguiram porque eram grandes iniciados e por isso mesmo foram escolhidos para liderarem. � Minha cabeça vai dar um nó, que loucura, quer dizer que eu vou ao supermercado, existem supermercados lá, não? � É pode-se dizer que sim. � Eu vou ao supermercado, por exemplo, pego o que preciso e saio livremente. Não se precisa pagar? Eu já trabalhei em mercado e olha, dá um trabalho danado manter um em funcionamento. Isto me faz pensar que com toda a evolução que tem lá no seu planeta o trabalho ainda não foi abolido, porque se existem mercados alguém tem

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que trabalhar para que ele possa funcionar, além do mais não esqueçamos da cadeia produtiva, onde no processo industrial que normalmente conhecemos, as mercadorias e gêneros em geral necessitam de pessoas, operários, que tiram deste trabalho seus sustentos. � Correto, mas preferimos colocar que há pessoas servindo nos mais variados setores. Concebes o trabalho como uma necessidade de sobrevivência, muitas vezes um fardo que carrega, na maior parte das vezes mal remunerada. Tens uma visão negativa do trabalho. No planeta de onde venho às pessoas dedicam parte de seu tempo na alegria de servir ao bem estar da fraternidade onde vivem. Compreendem que esse bem estar só é possível graças à realização das idéias e dos ideais que regem aquela fraternidade. � Trabalham, desculpa, servem 8 horas por dia como aqui no meu país?

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� Pode-se dizer que o serviço diário equivale a três horas, assim, há serviço para todos, embora soe um tanto engraçado afirmar tal coisa, pois entendemos que sempre é momento de servir. � O que fazem quando não estão a serviço da comunidade onde vivem? � Muitas e variadas coisas. Há, entretanto, uma rotatividade de serviços. Existem grandes grupos em missões pelo cosmo. Desde que nossa civilização atingiu um estágio cósmico nossas responsabilidades são maiores. Quando esses grupos retornam, assumem os serviços dos que lá estavam e estes partem em missões. � Anjos de Deus, jardineiros do universo, peregrinos das estrelas... É isso, então? � Celebramos no universo a Luz, Vida e Amor do Cósmico realizada em nós,

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gerando, sustentando, desenvolvendo, motivando, em suma, enriquecendo outras vidas. � Uma coisa me intriga. Se realmente habitaram na terra várias e várias civilizações das mais diversas espécies e avanços correspondentes, porque até agora não se descobriu nenhuma evidência da existência de uma civilização altamente desenvolvida antediluviana? Não entendo como, até agora não descobriram nada? � Existe, por assim dizer, uma conspiração a nível terrestre, de que estas descobertas não venham ao conhecimento do publico em geral. As grandes potências mundiais sabem muito mais sobre o passado da terra e sobre o “problema” OVNI do que todos os arqueólogos, historiadores e ufólogos sobre esses assuntos. Estas potências quando começaram a descobrir coisas sobre a civilização anterior e os OVNIS,

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optaram em criar, extra-oficialmente, uma rede de informações entre os paises aliados e de desinformação geral em relação ao público. Os motivos para isso são óbvios: A potencia que primeiro dominasse essa tecnologia altamente desenvolvida e perdida, levaria inigualável vantagem sobre o país ou países opositores. Todas descobertas nesse sentido tornaram-se segredo de Estado, assunto de segurança nacional. Outro motivo era o da possível sobrevivência de algum grupo de descendentes antediluvianos que tivessem conseguido salvaguardar o conhecimento e tecnologia daquela civilização extinta. Devido a algumas descobertas, suspeitas foram levantadas neste sentido, mas o que mais evidenciou esta possibilidade foi à descoberta de um satélite-estação antediluviano em órbita extremamente

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afastada da terra. Se eles dominavam a tecnologia espacial, provavelmente grupos tenham sobrevivido no espaço até que pudessem retornar a terra. A dificuldade cada vez maior de encontrarem provas neste sentido pareceu-lhes evidenciar que um grupo muito mais bem preparado e equipado também fazia uso da desinformação para permanecerem ocultos deles e da sociedade civilizada. O satélite depois de descoberto se auto-destruiu. � Espera aí, o senhor esta me dizendo que existem Atlantes vivendo no meio de nós? � Não somente Atlantes, nós mesmos temos colônias entre os terráqueos. A variedade de raças existentes na Terra facilita muito que outras raças se misturem e não sejam notadas. � Lembro de ter lido um livro de Teosofia que falava sobre os três lendários subterrâneos do reino de

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Agartha, onde o principal é Xambalá. Afirmava que esses três subterrâneos é mais do que uma lenda, que eles realmente existem. Isto é verdade? � O grupo de Atlantes que conseguiu manter o nível de civilização e tecnologia após a ultima grande catástrofe, verificou que perto de dois terços da humanidade havia sucumbido e também que haviam ocorrido grandes modificações na face da terra. O caos que se encontrava a humanidade era geral. Vendo estas coisas, enviaram missões as diversas partes do globo. Houve momentos de desespero, revolta e incompreensão generalizada. Sabiam eles que, cedo ou tarde era inevitável que a humanidade em poucos séculos voltasse a barbárie. Compreendendo a inutilidade de seus esforços e o iminente perigo que corriam ao se exporem, resolveram se proteger. Eles chegaram a conclusão que tinham que se estabelecer

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em lugares inacessíveis à humanidade sobrevivente. Sendo assim construíram bases em três gigantescos subterrâneos naturais que se formaram durante a ultima catástrofe. Esses subterrâneos não tinham entradas naturais. As entradas tiveram de ser feitas em lugares inacessíveis aos demais - como no Pólo Norte, o fundo dos oceanos e nas cordilheiras mais altas. As raças extraterrestres sabem da existência desses grupos e mantém contatos com eles. E seguindo o mesmo princípio, quando constroem bases na terra - por precaução se estabelecem em locais pouco comum.

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UFOS DOMINAM O SEGREDO DO ÁTOMO

� Eu li algo sobre as façanhas dos discos voadores nos céus. Coisas do tipo: Curvas em ângulo reto a altíssimas velocidades, acelerações instantâneas, paradas instantâneas, etc...Coisas que contrariam as leis físicas mais elementares. Como é que fazem estas coisas e não se rebentam? Que tipo de propulsão é usado? Ao fazer essa pergunta, este distinto ‘alienígena’que até agora me pareceu tão amigável, tendo respondido todas as minhas perguntas sem maiores impedimentos, tomou um ar mais sério, me olhou gravemente como se tivesse perguntado algo proibido, ficou em silêncio por alguns momentos e se retirou da sala me deixando sozinho. Pouco depois retornou e me levou até um estranho equipamento que pareceu

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ser um computador. No entanto despertou minha atenção a forma com que ele manobrava seus comandos – dando a nítida impressão de acionar a máquina por intermédio de seus pensamentos. Nosso amigo das estrelas – em um determinado momento levou o dedo indicador da mão direita até uma espécie de faixa metálica que usava na cabeça, na altura da testa, prendendo seus longos cabelos loiros, me pareceu que conforme focalizava sua atenção os caracteres na tela modificavam, como se estivesse selecionando um assunto, para minha surpresa surgiu na tela a capa de uma revista terrestre, cuja manchete era: “Ufos dominam o segredo do átomo”. Meu anfitrião voltou-se para mim e disse não ser permitido revelar o segredo do Vimana, mas que a humanidade progredia rapidamente nas pesquisas sobre os segredos da estrutura atômica, da natureza da matéria. Reservou-se a

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me mostrar o artigo desta revista da qual transcrevo o principal: O brilhante físico nuclear francês, Gauthier de Keating-Hart, trabalhou no Instituto de Energia Atômica da USP, desapareceu em 1974 durante uma escalada nos Alpes. Juntamente com o técnico mecânico Ademar Eugenio de Mello e o Engenheiro Eletricista Alberto M. Martino, Gauthier preparou e apresentou um estudo no 4º colóquio brasileiro sobre Ufos em setembro de 1971, em São Paulo, intitulado: “A Propulsão dos Óvnis e a Ciência”. Este estudo, embora tenha causado certo impacto, foi considerado incompreensível para a maioria do auditório, naturalmente sem nenhum preparo cientifico. Entretanto é significativo o fato de que o General Uchoa, físico e matemático, presente à exposição do tema, solicitou e obteve permissão dos autores para publicar e

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distribuir a tese no âmbito dos estudos reservados da Escola Superior de Guerra... Que teoria seria essa, capaz de interessar pesquisadores da área militar, além de merecer cumprimentos de um catedrático da USP presente ao colóquio? A essência da tese dos três pesquisadores é o estudo da possibilidade de controle da gravitação, através de uma nova maneira de entender a estrutura do núcleo atômico: O Conceito do Únitron. O Únitron foi proposto como sendo uma partícula polimorfa, manifestação univalente da substância da matéria e da energia cósmica, entendida matéria e energia como uma coisa só. O Próton, por sua vez, seria constituído por um conjunto de diversos desses sistemas unitrônicos, assumindo o aspecto do próprio átomo, com uma

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estrutura complexamente edificada, prevalecendo uma partícula polarizada positivamente em sua órbita externa, tornando o sistema auto-compensado e estável. O último sistema no interior do Próton é composto, então, de um elétron e um Pósitron associados, o Únitron, nada havendo no seu centro vazio. Um artigo de maio de 1979 do Scientific American vem reforçar esta idéia, o cientista norte-americano Alan Krisch, relata as experiências conduzidas com os aparelhos altamente sofisticados da Argonne National Laboratory, com a seguinte e surpreendente conclusão: “parece haver no interior do próton pequenos objetos com 1/3 de seu diâmetro, que giram rapidamente e que são responsáveis pela maior parte do Spin do próton”. Spin é a rotação que é propriedade intrínseca das partículas fundamentais da matéria, assim como a

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massa e a carga elétrica. Sua verdadeira natureza é desconhecida; entretanto, pode ser medida e associada a efeitos também mensuráveis. Disso resulta que podemos entender a gravitação como resultado da interação de campos eletromagnéticos quânticos com campos elétricos no interior dos núcleos atômicos; a gravitação como sendo uma radiação eletromagnética de baixíssima energia, resultante da ação mutua entre o campo elétrico girante dos Únitron dentro do próton e o fluxo magnético de todo o conjunto. Por sua vez, a atração, propriedade sui-generis e misteriosa associada à gravitação, seria então compreendida como um “batimento” de ondas harmônicas provenientes do centro oco de diferentes “prótons-unitrônicos” em proximidade. O Nêutron foi proposto como sendo um sistema binário próton-elétron à semelhança do átomo de hidrogênio, e

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cuja diferença reside apenas no raio da órbita do elétron, constituindo um novo nível quântico que os três pesquisadores chamaram de “nível J”. Esses elétrons, girando a uma velocidade inconcebivelmente alta, formariam então a conhecida “cola” nuclear e caracterizariam a solidez e rigidez dos núcleos atômicos; quando mudam de órbita, produzem a radiação gama, e quando escapam do núcleo constituem a radiação beta. Deste modo, teríamos uma visão extremamente simples da natureza - que seria na realidade, formada por elétrons e pósitrons dando origem às demais formas observadas de partículas estáveis ou efêmeras. A gravitação age através de um campo de força natural, o chamado, campo gravitacional, que passa a ser considerado como produzido pelas ondas gravitacionais emitidas a partir dos Únitron. Assim sendo, a propulsão

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dos Ufos seria possível através de pelo menos três processos tecnologicamente independentes, mas que poderiam ser associados: Primeiro Processo: Polarização atômica da estrutura externa da espaçonave. Trata-se de um processo “ondulatório”, que separa as ondas gravitacionais provenientes dos Únitron componentes da estrutura, ou absorve a energia dessas ondas por meio de interferência ou ressonância com ondas semelhantes artificialmente produzidas por um poderoso oscilador de altíssima freqüência. Segundo Processo: (Também ondulatório) – Baseado na chamada ionização ou separação elétrica temporária dos componentes do Únitron em seus constituintes fundamentais, os elétrons e os prótons, provocando a “desgravitação” da massa da espaçonave.

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Terceiro Processo: É o que parece mais provável – trata-se da concentração em um ponto focal fora da espaçonave de uma quantidade considerável de nêutrons sintetizados a partir dos Únitron e de radiação gama, criando um metaplasma – matéria em estado caótico, extraordinariamente muitas vezes superior à do sol e capaz de criar enormes campos gravitacionais muito mais poderosos que os da terra. É claro que seria possível também uma combinação desses processos entre si ou com “processos convencionais”, porem isto deixa um largo campo para posterior pesquisa. � Agora entendo porque este estudo foi considerado incompreensível para a maioria do auditório; é muito complicado! Desculpa se foi inconveniente a minha pergunta, mas tenho muita curiosidade

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em saber sobre os seus progressos tecnológicos. � Não se incomode! É natural sentir esta curiosidade...Afinal, uma das metas de nossa evidente presença é esse desafio, aliás, benéfico à inteligência humana. Deve a humanidade aspirar a uma maturidade cósmica. � Realmente, é uma coisa assombrosa que se possa estar num planeta que é um verdadeiro paraíso do sistema solar, enquanto que outros planetas não têm seres vivos, nem civilização. É extraordinário sentir que estamos sendo acompanhados, que estamos sendo observados.

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A EDUCAÇÃO DA CONSCIÊNCIA.

� É preciso que a humanidade comece a desejar cada vez mais uma ampliação do seu campo de consciência, isso certamente irá contribuir para que a humanidade se torne muito mais civilizada, no bom sentido, do que foi até o momento. Porque justamente, cada um de vocês, qualquer que seja a sua função social, a sua posição na escala humana tem uma responsabilidade muito grande, porque assiste a um acontecimento cósmico. � O senhor falou em maturidade cósmica, acontecimento cósmico. O que significam estas coisas? � A educação da consciência é a chave para a humanidade alcançar sua maturidade cósmica. Há uma gama de percepção da realidade. Quando os homens começarem a abrir seus campos de consciência passarão a perceber

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coisas que não percebem normalmente. Descobrirão então que há níveis de percepção, que há estados alterados de consciência, que a consciência pode e deve ser educada. � Dito estas coisas, me foi mostrado um outro artigo naquele computador, do qual já falei. O titulo que apareceu na tela era: “A Educação da Consciência”. “Entrevista concedida ao jornalista José Ítalo Stelle, em 9 de fevereiro de 1981”. “A instrução ensina o homem a descobrir as leis da natureza, isto é, a ciência; mas a educação leva o homem a criar valores dentro de si mesmo”, diz o filósofo Brasileiro Huberto Rohden nesta entrevista a Visão. “O homem instruído na ciência pode ser bom ou mau, mas o homem que educou sua consciência é necessariamente bom e feliz”. Conforme eu lia ele começou a selecionar alguns pontos daquele artigo

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para mim, como se quisesse deixar mais claro o que ele queria me dizer. Assim partes daquela entrevista eram destacadas na tela: “Não devemos confundir instrução com educação. A educação é muito mais profunda do que a instrução. A instrução é da inteligência; a educação é da consciência. A instrução faz o homem erudito; a educação faz o homem bom. Ambas são necessárias, mas a mais importante é a educação da consciência”. “Não existe crise de educação no Brasil, nem em qualquer parte do globo. O que existe é uma deplorável ausência de verdadeira educação”. “Uso a palavra educar no sentido rigorosamente etimológico e verdadeiro de eduzir, indicando que o educador deve eduzir, desenvolver e manifestar o que já existe na natureza do educando”.

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“A ausência de educação resulta do fato histórico de que a nossa evolução humana no mundo inteiro não está na altura. Não estamos na era da incerteza, da qual falou o economista John Kenneth Galbraith; estamos, sim, em estado permanente de incerteza, porque a humanidade está marcando passo na inteligência e não atingiu ainda o nível da razão, da consciência. Falta-nos uma disciplina ética avançada”. Albert Einstein, que era um grande luminar, disse: “O descobrimento das leis da natureza – a ciência – torna o homem erudito; mas não torna o homem bom. O homem bom é aquele que realiza os valores que estão dentro de sua consciência. Do mundo dos fatos, que é a ciência, não conduz nenhum caminho para o mundo dos valores, que é a consciência. Fatos não produzem valores, porque os valores vêm de outra região”.

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Theilhard de Chardin disse: “O homem veio da Biosfera. Está na Noosfera (Noos quer dizer inteligência, em grego) e age em função da Noosfera”. “Viemos da Biosfera, isto é, da esfera da vida. Nós nos intelectualizamos há milhares de anos; viemos da Biosfera para a Noosfera. Passamos da esfera da vida para a esfera da inteligência – e cá estamos. Acima da Noosfera está a Logosfera, a esfera da consciência; mas ainda não estamos lá”. “É claro, há indivíduos isolados, esporádicos, que estão na esfera da educação da consciência. Mas a maioria não está lá. É uma questão de evolução da humanidade. A culpa não é do Brasil, nem de ninguém. É de falta de evolução superior da humanidade. Na esfera em que estamos não podemos ter educação; só podemos fazer instrução. Todos os crimes e terrorismos vêm daí. A ciência não pode abolir o terrorismo; só a

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consciência pode fazê-lo”. “Já se foi o tempo em que se dizia ingenuamente: Abrir uma escola é fechar uma cadeia. A experiência prova que os grandes malfeitores da humanidade não foram analfabetos, mas, sim, homens que não educaram a consciência”. “A auto-educação é a perfeita evolução da natureza integral do homem. Não é algo alheio introduzido nela; é o conteúdo interno da própria natureza, eduzido e manifestado na vida externa, individual e social. O homem profano, sem auto-compreensão, abusa de tudo, inclusive de si mesmo, a fim de ter momentos de prazer superficial. Por outro lado, o homem místico isolacionista se recusa a usar qualquer objeto; simplesmente recusa tudo. Mas o homem ‘cósmico’, o auto-educado e auto-realizado, usa de tudo sem abusar de nada. E isto é verdadeira educação”.

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O educador deve mostrar ao educando que ser fiel à sua própria natureza é ser feliz, embora essa felicidade nem sempre esteja livre de sofrimento. Enquanto o educando confundir felicidade com gozo, ou infelicidade com sofrimento, não tem o caminho aberto para a verdadeira educação. O homem auto-educando pode ser feliz no meio de sofrimentos e pode também ser infeliz no meio de gozos. A base da auto-educação é autoconhecimento, como já diziam os filósofos gregos: “Conhece-te a ti mesmo”. � Nossa essa sua máquina tem resposta pra tudo, não? � Se a humanidade logrou superar os períodos turbulentos pelos quais passou, foi porque através da sua história sempre existiram aqueles guardiões que preservaram o essencial, lembre-se disso!

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COMO VEMOS A TERRA

� Uma vez li um livro com o titulo “O que voz parece do Cristo?”, sinto-me tentado a fazer uma pergunta no mesmo tom. O que voz parece da humanidade? � Já que citastes o Cristo, lembro-te que em certo momento ele teria dito: “Pai perdoai-os, eles não sabem o que fazem!”. Pergunto-te, como pode uma multidão que julga e decide, que castiga e que crucifica, não saberem o que estão fazendo? Como puderam não entender a importância do que estava lhes sendo ensinado? É que tanto para o Cristo como para nós ainda não estais despertos, do nosso ponto de vista, embora no teu entender estejam acordados, ainda dormem. Dormem o sono da consciência, morada da sensatez. Se pudesses subtrair tua percepção do teu meio, e olhasses para o

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mundo sem ser afetado, entenderias mais claramente o que tento te dizer. Viajamos pela imensidão do Cosmos, entre as estrelas, na escuridão do espaço, em certo momento deslumbra-se a visão de um planeta azul, nos aproximamos, entramos em sua atmosfera, vemos criaturas aladas, nuvens brancas, oceanos, florestas, montanhas e grandes campos, vemos seres externamente semelhantes a nós vivendo em cidades isoladas umas das outras por grandes distancias. Mas basta nos aproximarmos um pouco mais para percebermos que aqueles seres parecem perdidos, embora busquem, por conveniência, viver em cidades, sim porque nas cidades eles podem usufruir tudo que a humanidade produz, cada um parece lutar com o grupo para conquistar coisas apenas para si e no máximo para os seus. Não há aparentemente um objetivo comum, falta-lhes sensatez. Aterrizamos a nave e

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vemos no solo pequeninos seres em desfilar, carregando pedaços de folhas em direção a um montículo de grãos de areia com um orifício no centro, levamos amostras e os estudamos. Concluímos que os humanos, embora também convivam em grupos, carece-lhes a consciência das formigas. E podemos afirmar, reservada as proporções e posição na escala evolutiva, no plano delas as formigas estão um passo a frente que os humanos em seu plano. Porquê? Porque as formigas não têm um ego a defender, elas vivem em pura percepção, vivem em harmonia sagrada. Olhamos o exemplo das formigas e lastimamos o estado dos humanos que não conseguem deixar de se identificar com seus egos periféricos e despertarem para seu Eu central.

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EGO HUMANO x EU CENTRAL

� Vocês diferenciam o que chamam de ego humano do que chamam de Eu central. Como vocês entendem uma e outra coisa? � Nosso entendimento é o mesmo deste grande luminar brasileiro, já citado, Huberto Rohden, e por isso citamos novamente as suas palavras: “O homem não é o seu corpo, nem a sua mente, nem as suas emoções, que são apenas o seu invólucro, o seu ego periférico. O homem é seu espírito, a sua alma, o seu Eu central, e, para ter disto plena certeza, deve o homem isolar-se temporariamente de todas as suas periferias ilusórias, para ter consciência direta e imediata da sua realidade central, isto é, meditar, ou cosmo-meditar. Quando o homem cosmo-medita, ele deixa de ser ego-pensante e se torna cosmo-pensado. Deixa de ser

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ego-agente e se torna cosmo-agido. Deixa de ser ego-vivente e se torna cosmo-vivido, ou na linguagem do cristo: Não sou eu que faço as obras, é o pai em mim que faz as obras, de mim mesmo eu nada posso fazer. Ou na linguagem de Paulo de Tarso: Eu morro todos os dias, e é por isso que Eu vivo, mas já não sou eu (ego) que vivo, é o Cristo que vive em mim (Eu central)”. “Se o grão de trigo não morrer, fica estéril – diz o Cristo – mas se morrer então produzirá muitos frutos”. O ego é simbolizado por um grão de trigo, ou uma semente qualquer, o Eu é a própria vida do germe, que está na semente. O germe vivo do Eu não pode brotar, se a casca do ego não se dissolver. Quem não tem a coragem de morrer (ego) voluntariamente, antes de ser morto compulsoriamente, não pode viver gloriosamente no mundo presente.

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O divino mestre diz: “Orai sempre e nunca deixeis de orar”. Orar, como a própria palavra diz, é abrir-se rumo ao infinito, deixar-se invadir pelo infinito; isto, segundo os mestres, é orar; É ter sempre a consciência da presença de Deus, mesmo sem pensar nada; Ter consciência não é pensamento, consciência é um estado do Eu espiritual, mas não é um processo do ego mental. Quando o homem está em verdadeira consciência espiritual, ele não pensa nada, ele está com 100 % de consciência espiritual e 0 % de pensamento mental, esse homem vai ser invadido, por assim dizer, pela alma do próprio universo. Este universo não está fora dele, este universo, pelo qual ele vai ser invadido, está no seu próprio centro, é a sua consciência central, o seu Eu, a sua alma, o seu espírito. As suas periferias vão ser invadidas pelo seu centro, porque é regra e lei cósmica:

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Onde há uma vacuidade, acontece uma plenitude. E aqui está a grande dificuldade. O nosso querido ego não quer ser esvaziado das suas atividades, porque ele não sabe nada fora disto. Ele se defende contra este ego-esvaziamento. Podemos dizer que o ego é uma combinação de partes. Remove as partes e o ego desaparecerá. O ego é como a ilusão causada por uma multidão, que não existe como coisa real, pois, retirai as pessoas uma a uma e o que restará? Imaginai o sol radiante em todo o seu esplendor coberto por nuvens espessas. As nuvens simbolizam o ego, o sol, o Eu central. Vós sois o Sol radiante e esplendoroso. Retirai este véu escuro, as nuvens espessas que te encobrem, para que a luz brilhe em toda sua glória. � Este então é o motivo pelo qual vocês não fazem um contato aberto com a humanidade? O fato de não termos

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evoluído até despertarmos para a educação da consciência? � De certa forma sim, pelo fato desta situação estar relacionada com o principio da não interferência invasora. Se nos revelássemos agora, provavelmente seriamos tomados como salvadores do mundo, o que não é verdade, certo é que a pequena parte da humanidade que pratica o auto-conhecimento não entenderia assim e não seria afetada, mas a grande maioria seria, e isto fere diretamente o principio não invasor.

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AS RELIGIÕES E A INSPIRAÇÃO EXTRATERRESTRE

Após tudo que já lhe foi dito, você já deveria ter percebido e entendido que desde muitos milênios estamos mais presentes do que se mantivéssemos um contato aberto; Desde milênios acompanhamos a humanidade. Em todas as grandes correntes religiosas da humanidade, em seus livros sagrados, está registrado o sinal indelével da nossa presença, mostramos assim caminhos por onde os humanos podem se auto-iniciar no conhecimento de si mesmos, colocamos setas ao longo dos caminhos que indicam a direção certa para que os humanos cheguem ao conhecimento da verdade sobre si mesmos. Isto podemos e devemos fazer! Embora que com o que vocês chamam de globalização da economia, os problemas com a ordem social se agravem ainda mais no planeta

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inteiro, alguns povos se destacam no caminho do auto-conhecimento. Alguns de vocês já perceberam que não será com estratagemas políticos que a boa ordem social será criada, pois ela não tem origem na política e sim na ética que ordena a consciência dos cidadãos e dos lideres da sociedade: Ela se projeta na sociedade, mas está radicada no individuo. Um grande exemplo disto é a Índia que apesar de sua grande pobreza econômica, possui um dos povos mais espiritualizados da terra. Assim sendo, podemos dizer que desde época imemorial, temos estado mais perto de vocês que sua veia jugular. � Se vocês fazem parte da historia religiosa da humanidade e, tenham inspirado ou influenciado no surgimento dessas correntes religiosas, por que motivo existem tantas religiões? � Deves entender que os seres evoluem e, sendo assim, alguns estão mais e

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outros menos avançados. Na terra, como já foi dito, existe seres que estão na esfera da educação da consciência e outros, a grande maioria, ainda não atingiu este nível, dentre esta grande maioria alguns estão mais e outros menos adiantados. Por este motivo é necessário que existam diversas religiões, variados caminhos. E não deveis julgar que este ou aquele caminho seja maior, ou melhor, que os outros, que o caminho do teu grupo está certo e o dos outros errados, pois cada ser humano se adaptará melhor neste ou naquele caminho conforme o seu entendimento. Todos os caminhos são como setas apontando para a verdade, mas cuidado, não vos apegueis ao que diz o caminho, busca apenas o objetivo indicado e que deve ser atingido. � Acho que entendo, mas mesmo assim vejo um lado negativo nisto, muitos desentendimentos e guerras acontecem

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por causa das religiões. Tudo bem, acho que também entendo que uma das causas seja porque as pessoas se apegam ao dogma da sua religião e não aceitem, por egoísmo, a religião das outras, ai eu pergunto, não é negativo que tudo isto cause tantos desentendimentos? � Embora haja sofrimento, na verdade apenas aparentemente é assim, na realidade o que acontece é um grande movimento dialético.

A DIALÉTICA

Falando grosso modo, diz a dialética que para cada idéia que surge, imediatamente surge uma idéia contraria, e que do embate das duas partes inevitavelmente surge uma conclusão (tese x antítese = síntese). Era nosso objetivo que assim fosse, pois conseguiríamos acelerar o movimento dialético na terra e a humanidade

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evoluiria mais rapidamente e, em verdade, assim tem sido desde então. A Dialética faz parte da natureza Universal, da lei única que rege o Universo. Nela o embate de idéias contrarias, de forças contrarias, gera sempre o aperfeiçoamento e no homem a evolução no campo do pensamento. Toda evolução humana se faz por embate de idéias contrarias. Na verdade o objetivo final da Dialética é que o homem transcenda a dualidade do embate e atinja a compreensão total na síntese. Que esta compreensão seja não fragmentada, que esta compreensão englobe o todo da situação. A totalidade do real é o Absoluto e o Absoluto manifesta-se na multiplicidade. A verdade em si mesma só aparecerá na reconstrução deste todo. É este o sentido do Ecumenismo, transcender as diferenças e encontrar a verdade no todo.

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Existe um ponto de entendimento aonde todas as diferenças entre as Religiões desaparecem, de onde se pode vislumbrar esta verdade. Como já foi dito, cada Religião é um caminho que cada um trilha conforme o seu entendimento e, sendo este entendimento limitado a uma parte do todo, deste ponto de vista, quando pessoas de diferentes religiões debatem é óbvio que haverá conflito. Nisto entra a Dialética cujo objetivo declarado é de que o ser humano desperte para a consciência de que a verdade absoluta esta no todo e não no fragmento do todo. “Existem tantos caminhos para atingir a verdade (Deus) quantos os são os seres morando na face da terra”. Cada Religião é um caminho traçado por um mestre para os seus seguidores. Os ensinamentos destes mestres não podem ser contraditórios, pois todos estão baseados na inspiração divina. Estes

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mestres são os médicos espirituais da humanidade e tem prescritas suas Religiões de acordo com a necessidade de seus seguidores. Assim sendo, as diferenças entre as religiões são meramente verbais e formais não havendo diferenças nos essenciais. As cinco principais Religiões do mundo são: C – CRISTIANISMO I – ISLAMISMO B – BUSDISMO J – JUDAISMO H – HINDUISMO

C I H B J

DEUS

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Os cristãos aceitam Jesus como avatar * de Deus, seu livro sagrado é a Bíblia; Os muçulmanos aceitam Maomé como profeta de Deus, seu livro sagrado é o Alcorão; Os budistas aceitam Buda como avatar, seu ensinamento esta contida nas quatro verdades nobres; Os Judeus aceitam Abraão como seu patriarca, seu livro sagrado é a Bíblia Judaica. Os hindus aceitam Krishna como avatar de Deus, seu livro sagrado é os Vedas. Estas são as cinco principais Religiões e seus pontos de vista. � Se essas Religiões estão baseadas em inspiração divina e, pelo que entendi, foram vocês que influenciaram no surgimento das mesmas, vocês são realmente deuses ou anjos de Deus? * Avatar significa literalmente aquele que desce.

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� Não deveis considerar-nos superiores, nem melhores que vocês, o que seria um absurdo, apenas estamos mais adiantados na Senda, no grande caminho, e esta é a única verdade. A muito que dissolvemos e dissipamos o empecilho causado pelos nossos egos, por nossas personalidades, sabemos que a importância da personalidade é de ser um mero instrumento de experiência do Eu superior. Através da auto-compreensão alcançamos nossa auto-realização. O Deus do nosso coração e da nossa compreensão é o mesmo Deus do coração e da compreensão de cada ser humano vivendo na terra, só que sentido e compreendido em uma escala superior de percepção, de consciência. � Por tudo o que o senhor já me falou, entende-se que sua civilização age simpaticamente em relação a nossa; mas

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existem muitos enigmas nos relatos ufológicos. Nem todos vocês agem do mesmo modo em relação à Terra, parece que alguns são do bem e outros do mal. O que o senhor me diz disto? � São várias as civilizações que visitam a Terra, a grande maioria delas que mantém contato entre si respeitam o código universal de procedimentos do qual falei no começo; há também outras civilizações que conquistaram liberação planetária e solar e que em alguns aspectos divergem do grande grupo em relação a este código e drasticamente em relação ao proceder com o planeta Terra. As do nosso grupo são amigáveis, temos uma missão em relação à Terra. Existem outras absolutamente indiferentes e outras poucas que representam uma ameaça, um verdadeiro risco para a humanidade.

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� Agora, mudando completamente de assunto, o senhor acaba de dizer que são amigáveis, mas quando eu estava lá nos eucaliptos espiando a nave, fui derrubado por aquele jato de luz. � Não nos leve a mal, trata-se de parte do sistema automático de defesa de nossa nave. Quando notamos tratar-se de um humano, prontamente tomamos as medidas necessárias para a sua rápida recuperação. � É verdade, estão desculpados! Após ter dito todas estas coisas, o ser informou que deveria partir imediatamente. Antes, porém, foi taxativo em afirmar que eu deveria relatar na íntegra tudo que havia presenciado – sugerindo que escrevesse um livro – desejando-me infinita paz e fazendo um gesto triangular. Desta forma fui saindo daquele campo aberto, olhando (não resisto em dizer) “a glória do Senhor” subir ao céu até se

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confundir novamente com as estrelas e desaparecer. Não tenho bem certeza de quanto tempo se passou desde que vi o disco até o momento em que ele foi embora. Depois disto voltei para casa, todos ainda estavam dormindo e assim deixei que permanecessem. Eu estava perplexo demais com tudo aquilo, apenas sentei-me na varanda da casa e passei a noite ali. Continuo a mesma pessoa depois disto? Externamente sim, ninguém notou nada de diferente no meu modo de agir, entretanto, descobrir este outro mundo, esta outra realidade, abalou o universo de meu espírito. Sinto que já não sou, nunca mais serei como os outros homens.

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CONTATOS IMEDIATOS

Para encerrar este meu primeiro ensaio acadêmico excursionando nos meandros literários e tentando adentrar neste seleto e privilegiado grupo de escritores santanenses – eu descreverei cinco casos de avistamentos de suma importância, dois com a participação deste autor – outro ocorrido com uns parentes próximos, um interessantíssimo relata de um fotógrafo amigo e companheiro de um antigo grupo de ufologia na década de 90 e o último caso aconteceu na esfera federal envolvendo grandes personalidades de nossa política que teve repercussão internacional. Contato n.º 01 (do autor): Acho que eu tinha cerca de 14 anos naquela época. Morávamos no final da

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rua Silveira Martins, n.º 1415, em Santana do Livramento – RS. Hoje no local existe apenas um terreno baldio. Após a morte de meus avós, meu pai e seus irmãos venderam aquele local e o novo proprietário mandou demolir o velho chalé de madeira. Era uma bela casa, da calçada erguia-se um muro de pedras até a mais ou menos cinco metros acima do nível da rua, havia uma escadaria a esquerda deste muro em “L” subindo para a direita e dando numa espécie de terraço que ficava na frente da casa, este terraço tinha cerca de três metros de largura por dez de comprimento. Eu adorava este local. Por ser um local bastante alto, todas as casas que existem do outro lado da rua, ficavam abaixo deste local, isto nos possibilitava uma visão de cerca de cinco quilômetros em linha reta, já a nossa visão lateral era limitada. À nossa direita ficava o cerro do quartel do 7º RC

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Mec, e tínhamos pouca visão a esquerda pelo fato da casa ser numa baixada. A visão frontal é que era maravilhosa. Era comum colocarmos cadeiras na frente da casa ao entardecer. O que eu gostava mesmo era de sentar ali de noite e ficar olhando o céu estrelado porque as luzes da rua ficavam abaixo de onde estávamos. Naquela época ouviu-se rumores de que pessoas tinham visto luzes estranhas no céu, na região do bairro do Prado; Coincidentemente este bairro ficava diretamente no limite da belíssima visão frontal que tínhamos. Certa noite estava, pelo que me lembro eu, meu pai, minha avó e mais duas pessoas da família na janela da frente de cerca de dois metros, olhávamos ao longe quando notamos um pequeno ponto vermelho no céu na região do prado, aquele ponto luminoso estava bem a nossa frente a uns cinco quilômetros de distância, aquela luz foi

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se aproximando cada vez mais e mais até aparecer como um grande círculo de luz vermelho vivo, todo coroado em sua circunferência, quando estava aparentemente bem próximo apagou-se da nossa visão. Como eu morava perto de um quartel - logo descartei a hipótese de ser um sinalizador luminoso, pois, já havia visto outras vezes e eles caem de forma irregular deixando um risco de fumaça. O que vimos foi realmente espantoso. Contato n.º 02 (Do autor): Desta vez estava eu e meu primo menor, sentado na porta da frente desta mesma casa à noite, conversando e para variar olhando para o céu. O céu não estava muito claro nesta noite, havia algumas nuvens no céu. Num dado momento observei, um pouco para esquerda do centro da nossa visão, uma espécie de

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formação circular entre as nuvens, dava para ver cerca de dois terços do objeto, era de um cinza claro e tinha um circulo central mais escuro. Ficamos assustados com aquilo e gritamos chamando nossa avó, ela veio e olhou para aquilo, ficou apavorada e disse para entrarmos, mas foi impossível, embora estivesse com medo eu estava fascinado; com a presença protetora de nossa avó ficamos a olhar o que quer que fosse aquilo, o objeto seguiu se deslocando para a esquerda até ficar, pelo nosso ângulo de vista, atrás do cano do Lanifício Albornoz, neste momento podemos ver com mais clareza, era realmente um objeto circular de um cinza claro com um circulo mais escuro no centro. Assustados, entramos em casa. No dia seguinte, no jornal da RBS TV, foi noticiado que na noite anterior, foi visto em diversas cidades do Estado um

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objeto estranho no céu e que coincidia exatamente com o que havíamos visto. É inevitável que no decorrer dos anos que se passaram eu viesse a me questionar: Por que dois avistamentos no mesmo local? Não tenho a resposta, mas, me salta a mente o fato de que a nossa direita, sobre um cerro, estava um Quartel das Forças Armadas, e também o fato da singularidade da nossa fronteira com o Uruguai (Livramento - Rivera). Contato n.º 03 (Irmã e Primo): Aconteceu neste mesmo local. Atrás do chalé de madeira tinha um pequeno pátio e novamente outro desnível no terreno com um muro de cerca de três metros de altura, este muro tinha uma escadaria à direita de seu centro que dava para a

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extensão maior do terreno (cerca de trinta e cinco metros). Meus pais tinham construído uma casa logo após esta escadaria, um pouco para a esquerda do terreno; bem na frente da casa tinha um pé de bergamota. Certa noite, minha irmã e meu primo estavam brincando no chão perto desta árvore, em dado momento, reparando numa forte luminosa sobre eles, ele comentou com ela: “Como a lua está forte esta noite”. Neste mesmo instante eles perceberam que aquela luz refletida no solo se deslocava e prontamente tiveram suas atenções voltadas para a presumível origem – talvez a lua estivesse se movendo, chegaram a comentar com toda a inocência infantil. No entanto, aquilo acima deles nada tinha de parecido com o que eles haviam imaginado. Movendo-se lentamente acima deles há poucos metros - estava

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um enorme objeto em forma de disco ou de dois pratos de sopa voltados de frente - um para o outro irradiando um brilho espetacular. O susto acompanhado dos iminentes gritos pedindo socorro teve suas conseqüências imediatas. A primeira culminou com a fuga meteórica do óvni após um breve zigue-zague sem deixar qualquer vestígio. Logo a seguir chegou meu pai que encontrou a filha e o sobrinho esquálidos, em estado de choque, numa tremedeira só devido à inédita experiência. Já o patriarca – além da claridade anormal registrada há poucos segundos lamentou não ter tido a mesma “sorte” das crianças que afirmam ter visto um disco voador que as espreitava. Contato n. º 04 – (um amigo do autor) O caçador de pássaros e de Óvnis.

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Este caso ocorreu com um amigo meu, na cidade de Passo Fundo – RS, no mês de agosto de 1962, às 16:00 horas, na localidade da fazenda São Francisco de propriedade de seu pai. O Rui Lopes Camargo tinha 15 anos de idade quando presenciou um fato que afetou profundamente a sua vida. Certa tarde, ele resolveu fazer o que todo menino normal de sua idade gosta – caçar passarinhos e, sem que seu pai o percebesse pegou a espingarda e rumou para o campo. Depois de muito andar, já cansado, sentou-se no chão colocando a espingarda do seu lado direito. Num determinado momento começou a ouvir um zumbido que a principio julgou tratar-se de algum veículo, pois próximo dali existia uma rodovia. Não deu muita importância ao fato, mas percebeu que o zumbido continuou ficando mais forte. De repente o som mudou drasticamente

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para uma espécie de sinfonia harmônica – um tipo de pulsar: “Uuuuu-whom, uuuuu-whom-uuuuu-whom”, semelhante a um sintetizador eletrônico moderno, que naquela época não existia. Este som foi ficando cada vez mais forte a ponto de pensar que era alguém fazendo uma brincadeira com ele; olhou para todos os lados e não enxergou nada, concluiu que o som não vinha de lado algum e sim de cima, do céu. Olhou para o Oeste e nada viu, quando se virou para o Leste, lugar onde nasce o Sol, teve a mais espetacular e assustadora visão que um jovem de 15 anos pode ter – lembrem-se ele estava sozinho no meio de uma fazenda – À sua frente, a uma distância estimada de mais ou menos 100 metros, pairava um disco voador branco puxando para o prateado com uma aparência semi-brilhosa, isto é, nem opaco e nem brilhoso. Sua forma era semelhante a dois pratos colocados um

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sobre o outro, o de baixo com a boca para cima e o de cima com a boca para baixo. No exato momento em que olhou para o objeto o som harmônico parou, não produzindo mais ruído algum. Rui, segundo seu relato e até onde sua memória focaliza, o objeto começou a se aproximar dele suavemente até aproximadamente uns 80 metros. Talvez assustado pelo inusitado ele deu de mão na espingarda, engatilhou e apontou para o objeto que imediatamente parou de se movimentar. Já mais tranqüilo, ele prudentemente largou a espingarda tendo o objeto retomado sua lenta aproximação – o que o motivou a apontar novamente a espingarda e tendo o objeto instantaneamente parado. A esta altura dos acontecimentos entre vem e vai, Rui pôde ter uma idéia das dimensões do objeto, ele tinha cerca de 10 metros de diâmetro, é claro que 40 anos se passam e estas medidas poderão

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ser outras. Enquanto o menino se concentrava calculando o tamanho, o ‘óvni’ voltou a intencionar um contato mais próximo. Desta vez, porém, Rui – tomado de pânico, resolveu ser mais incisivo em sua atitude e, inadvertidamente ameaçou disparar contra objeto colocando-se em posição de ataque. Talvez a intenção ‘dos visitantes’ não fosse de confronto e resolveram se retirar em direção ao norte em uma velocidade espantosa riscando literalmente o céu em diagonal deixando um sinal branco que desaparecia à medida que a nave se distanciava. Rui, ao retornar para a fazenda, relatou sua experiência aos familiares que não acreditaram dizendo a ele que estas coisas só eram vistas nos Estados Unidos. O Rui vive hoje na cidade de Santana do Livramento – RS, escolheu a profissão

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de Fotógrafo. Ele é uma pessoa dedicada, honesta e tem muitos conhecidos em nossa cidade. Contou-me que dentro do possível, no mês de agosto de cada ano, viaja para Passo Fundo até fazenda de seu pai, só que agora vai mais preparado, leva máquinas fotográficas, lentes teleobjetivas, filmes sensíveis, na esperança de que o fato ocorrido há 40 anos volte a acontecer - que embora ele não perceba, deve ter afetado profundamente a sua vida. Seria este um dos motivos que o levou a tornar-se um fotógrafo? Assim termina esta impressionante história deste meu amigo. Questiono-me, se o objeto não tivesse ido embora, como poderia ter terminado este caso?

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Contato n.º 05 (A noite oficial dos Ovnis) Este caso ocorreu no dia 19 de maio de 1986. Pilotos civis e militares avistaram estranhos objetos luminosos no espaço aéreo da cidade de São José dos Campos. Os primeiros a registrar o fenômeno foram o Coronel Osíris Silva que voltava de Brasília, depois de assumir a presidência da Petrobrás e o Comandante Alsir Pereira da Silva. Segundo informações prestadas na época pelo Ministério da Aeronáutica, a história aconteceu assim: 8:30 da noite, um ponto luminoso é detectado pela torre de controle do Aeroporto de São José dos Campos. A torre pede ao Comandante Alsir que viajava com o Coronel Osíris Silva: “Faça uma busca visual do Óvni”. 21:10, sinais luminosos são vistos pelo...

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Comandante Alsir. 21:14, o controle de radar de São Paulo recebe sinais sem identificação. 21:20, Brasília confirma a presença de sinais no radar. 22:23, o primeiro Jato sai da base aérea de Santa Cruz. 22:45, o Radar de Anápolis detecta sinais, um Mirrage sai da Base em busca dos Ovnis. 23:15, o piloto do primeiro F-5 a entrar em ação vê bolas de luz pela primeira vez e começa a perseguir os Ovnis. 23:17, mais um Mirrage sai da Base de Anápolis aumentando a perseguição. 23:20, o F-5 recebe pela primeira vez sinais no Radar de bordo. 23:36, o terceiro Mirrage sai da Base de Anápolis. Naquela noite os Radares do Sindacta registraram 21 sinais desconhecidos, mas os pilotos não conseguiram se aproximar dos alvos. O então Ministro da Aeronáutica,

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Brigadeiro Otavio Moreira Lima, contou o episódio aos Jornalistas e permitiu que os Pilotos relatassem o que viram: Capitão Jordão: Quando eu estava me dirigindo para a área de busca em São José dos Campos, fui recebendo informações do Radar de que haviam de 6 a 8 pontos luminosos na minha frente, aproximadamente à 18 milhas. Tenente Kleber: Eles estavam acima de 1000 km por hora porque naquele momento eu estava à aproximadamente 1000 km por hora. Capitão Jordão: O controle foi me informando que a distância estava diminuindo, que eles estavam se aproximando, se mantendo a minha frente. Tenente Kleber: Nos não conseguimos nem nos aproximar, muito menos identificar. O Comandante Otto, piloto de um Jato particular também viu um objeto

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estranho naquela noite. Ele sobrevoava o norte de Goiás: “Era semelhante a uma bolinha de pingue-pongue, parecia que ele tinha uma luz própria, porque não é como as estrelas, as estrelas têm assim umas pontas, uns raios e esse objeto não, era um circulo”. Na época, o Ministro Moreira Lima prometeu um relatório completo sobre o episódio, mas as conclusões da Aeronáutica jamais foram divulgadas. O pesquisador Claudeir Covo escreveu um Livro sobre o caso, chama-se “A noite Oficial dos Discos Voadores”. Os reportes passaram muitos anos conversando com testemunhas civis e também militares, em todas as explicações que se deu a Imprensa àquela época acabaram não chegando a conclusão nenhuma. Os Ufólogos sim chegaram a uma conclusão, eram discos voadores que estavam nos céus do Brasil.

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Uma testemunha importante do caso é o Coronel Osíris Silva, em 1993 ele conversou com o Repórter Domingos Meireles: “De fato eu vi um objeto luminoso no espaço, parecia um astro normal, voei na direção dele, após 5 ou 6 minutos de vôo fiquei com a impressão que ele começou a esmaecer, a perder a intensidade e o brilho”. No mês de maio de 1996 o coronel não quis gravar entrevista para o Fantástico, ele disse por telefone que a luz avistada naquela noite poderia ser um Planeta, mas a cerca do ano de 1994 ele contou outra história a Rádio Bandeirante de São Paulo: “Segui na direção deles, e na medida que eu chegava eu notei que ele estava numa altitude bem mais baixa que a minha, e ai nesse momento era um corpo bastante mais alongado, da cor de uma lâmpada fluorescente, uma lâmpada dessas comuns que se vê ai, e ocorreu que ele

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estava abaixo de mim e eu circulei, circulei varias vezes o avião em torno dele olhando pra baixo e sinceramente, não sei dizer o que era”. Em Brasília o Repórter Luiz Carlos Braga tentou obter informações oficiais: “No Ministério da Aeronáutica, um sub-oficial que servia na Base de Anápolis naquela época, diz que o assunto é delicado, ninguém quer assumir oficialmente que o céu do Brasil foi invadido em 1986 por objetos voadores não identificados. Os responsáveis pelo comando de defesa aeroespacial brasileiro, que na época determinou a decolagem dos Jatos das Bases de Santa Cruz e Anápolis hoje simplesmente desconhecem o assunto”. No centro de comunicação social da Aeronáutica, o Tenente Coronel Pereira Santos informa que realmente houve uma identificação, mas do que eles chamam de Plots, pontos nas telas dos

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Radares de controle”. O Brigadeiro Moreira Lima, ex-Ministro da Aeronáutica disse: “ Foi um fenômeno, eu chamaria isso um fenômeno, fenômeno esse que nós não conseguimos explicar”. Foi o Brigadeiro Moreira Lima que naquela noite informou ao Presidente Sarney do que estava acontecendo. Respeitado pelos Ufólogos por ter divulgado o episódio, Moreira Lima tem uma explicação para o silêncio das autoridades: “O relatório, justamente, ele não foi conclusivo, eles não chegaram a uma conclusão, eles não conseguiram estabelecer uma relação com qualquer objeto, algo do conhecimento técnico. Não havia porque divulgar um relatório inconclusivo”. Há divergências, o Fantástico teve acesso ao único documento oficial sobre o caso dos Ovnis, é um memorando do Ministério da Aeronáutica endereçado a Rafael Curi, Presidente da Associação

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dos Ufólogos do Brasil e assinado pelo Brigadeiro Fernando Mendes Nogueira. O texto apresenta uma conclusão, os objetos detectados seriam na verdade anomalias magnéticas nas telas dos Radares, e diz mais, não foi feito qualquer contato visual com os supostos Ovnis. Mas e os relatos dos Pilotos civis, dos Pilotos militares: Capitão Jordão: Eu avistei uma luz vermelha. Tenente Kleber: Eu observei cores que foi também mencionado para o controlador. E até o relato de uma alta personalidade da República. O que aconteceu na verdade em 19 de maio de 1986? Onde esta o relatório da noite oficial dos discos voadores.

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Desejo terminar este livro oferecendo-lhes o famoso poema Hindu de autor desconhecido:

DESIDERATA Siga tranqüilamente entre a inquietude e a pressa lembrando que há sempre paz no silêncio. Tanto quanto possível, sem humilhar-se, viva em harmonia com todos os que o cercam. Fale a sua verdade mansa e calmamente, e ouça a dos outros, mesmo a dos insensatos e ignorantes. Eles também têm a sua própria história. Evite as pessoas agressivas e transtornadas. Elas afligem o nosso espírito. Se você se comparar com os outros, você se tornará presunçoso e magoado, pois sempre haverá alguém inferior e alguém superior a você.

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Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores, você merece estar aqui. Viva intensamente o que já pode realizar, e mantenha-se interessado em seu trabalho, mesmo que humilde, ele é o que de real existe ao longo de todo o tempo. Seja cauteloso nos negócios porque o mundo está cheio de astúcias. Mas não caia na descrença. A virtude existirá sempre, muita gente luta por altos ideais e em toda parte a vida está cheia de heroísmo. Principalmente não simule afeição nem seja descrente no amor, porque mesmo na aridez e desencanto, ele é tão perene quanto nos revela. Aceite com carinho o conselho dos mais velhos, mas também seja compreensivo aos impulsos inovadores da juventude. Alimente a força de espírito que o protegerá no infortúnio inesperado. Mas

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não se desespere com perigos imaginários. Muitos temores nascem do cansaço e da solidão. E a despeito de uma disciplina rigorosa, seja gentil consigo mesmo. Você é o filho do universo, irmão das estrelas e árvores, você merece estar aqui. E mesmo que você não possa perceber, a terra e o universo vão cumprindo seu destino. Portanto esteja em paz com DEUS, como quer que você conceba. E quaisquer que sejam seus trabalhos e aspirações na fatigante jornada pela vida mantenham-se em paz com sua própria alma. Acima da falsidade, dos desencantos e agruras, o mundo ainda é bonito. Seja prudente. FAÇA TUDO PARA SER FELIZ!

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PRELUDIO Há um ditado popular que diz: “Existem três coisas que todo homem deveria fazer no decorrer da sua vida”: Plantar uma árvore, Ter um filho e Escrever um livro. Plantar uma árvore é uma forma de agradecer ao planeta terra por nos ter recebido por aqui. As árvores nos dão sombra, nos alimentam com seus frutos e provavelmente permanecerão após nossa passagem. Ter um filho, mais do que o resultado do amor do casal e da continuação de nossos nomes é uma forma de agradecer ao Deus de nosso coração nos tornando o canal através do qual mais um de seus anjos vem a terra. Por ultimo, escrever um livro me remete a outro ditado que diz:

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“A nuvem que passa e não deixa chuva é uma nuvem sem sentido”. O conhecimento que conseguimos absorver e que acreditamos ter compreendido é como a água com a qual a nuvem se carregou, ele não pertence apenas a nós, ele deve ser compartilhado. O processo do conhecimento de certa forma se assemelha ao ciclo das águas. Quero dizer a você que lê estas ultimas linhas da imensa honra que sinto pelo fato de você ter me acompanhado até aqui. E se você ainda não escreveu um livro ou nem sequer pensa em fazê-lo, não se preocupe! Você pode se tornar um livro vivo para todos aqueles que te conhecem.

FIM

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SOBRE O AUTOR:

P. Mauricio P. Peres, nasceu em 22 de abril de 1965. Aos 14 anos de idade, viu pela primeira vez um Objeto Voador Não Identificado. Esta experiência afetou profundamente seu ser, e o fez peregrino na busca de uma compreensão mais ampla da vida. Tendo estudado até aos 16 anos no Colégio dos Irmãos Maristas Santanense – de formação Católica – passou a interessar-se pela leitura de varias tradições e Ensinamentos, acolhendo tudo, não rejeitando nada que pudesse leva-lo a esta compreensão. Como ele mesmo diz:

“No jardim do conhecimento nascem as mais variadas flores. Prefiro ser como a abelha que vai de flor em flor para no fim elaborar o mel, que é a síntese de todas elas e um excelente alimento”.

O autor gostaria de manter contato com seus leitores: [email protected]