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ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO

CAMÕES, I.P.

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FICHA TÉCNICA

Título:

Estratégia de Comunicação – Camões, I.P.

Edição:

Camões, I.P.

Data:

Janeiro 2015

Contacto:

Av. da Liberdade, 270, 1250-149 Lisboa

Tel. (351) 21 310 91 00

Website:

www.instituto-camoes.pt/

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------------------------- 5

PARTE I – CARACTERIZAÇÃO DO CAMÕES, I.P. ------------------------------------------------- 6

1. Missão------------------------------------------------------------------------------------------------- 6

2. Valores ------------------------------------------------------------------------------------------------ 6

3. Atribuições ------------------------------------------------------------------------------------------- 7

PARTE II – ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO ----------------------------------------------------- 9

1. Objetivos Estratégicos de Comunicação------------------------------------------------------- 9

2. Público alvo ------------------------------------------------------------------------------------------ 11

3. Conceito da marca ---------------------------------------------------------------------------------- 13

PARTE III – METODOLOGIA --------------------------------------------------------------------------- 14

1. Definição dos eixos de comunicação ----------------------------------------------------------- 14

2. Definição do mix de comunicação --------------------------------------------------------------- 16

3. Operacionalização e Avaliação ------------------------------------------------------------------- 17

BIBLIOGRAFIA -------------------------------------------------------------------------------------------- 20

ANEXOS ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 21

Anexo 1: MOD. 21 - Formulário para comunicação de materiais informativos ---------- 22

Anexo 2: MOD. 22 – Comunicado de Imprensa -------------------------------------------------- 23

Anexo 3: MOD. 23 - Mapa de marcação de eventos -------------------------------------------- 24

Anexo 4: Mapa de planificação de encartes regulares------------------------------------------- 24

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Introdução

A Estratégia de Comunicação, numa organização, permite a afirmação do seu posicionamento

na sociedade e na relação com os seus parceiros. É através dela que se dá a conhecer os seus

objetivos estratégicos e carta de missão, e se procura projetar a sua mensagem institucional,

conferindo-lhe prestígio e visibilidade nacional e internacional, ao mesmo tempo que

comunica a sua marca e apresenta publicamente os resultados das suas ações.

Neste sentido, o presente documento apresenta a Estratégia de Comunicação do Camões, I.P.

nas suas grandes linhas de orientação, visando constituir-se como instrumento de

planeamento atempado das principais ações que se pretende divulgar junto do público-alvo.

A presente estratégia será suportada por um conjunto de meios de comunicação, bem

definido e selecionado para que a mensagem institucional seja transmitida de forma eficaz e

assimilada pelo público-alvo, visando a obtenção de notoriedade e compreensão

relativamente às atividades desenvolvidas pelo Camões, I.P. nas suas dimensões de

Cooperação, Língua e Cultura.

Na Parte I, sistematiza-se a caracterização do Camões, I.P. a partir da sua missão, valores e

principais atribuições. Na Parte II, identifica-se e caracteriza-se a Estratégia de Comunicação

com base na definição dos objetivos estratégicos, na identificação do público-alvo e na

identificação da Marca “Camões”. Na Parte III, define-se a metodologia, apresentando-se os

meios de comunicação, bem como o modo de operacionalização do plano de comunicação e

modelo de avaliação.

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PARTE I - Caracterização do Camões, I.P.

O Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., abreviadamente designado por

Camões, I.P., é um instituto público, integrado na administração indireta do Estado, dotado

de autonomia administrativa, financeira e património próprio, que prossegue atribuições

do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE). Para além de desenvolver atividades em

território nacional, o Camões, I.P. gere uma rede externa, com forte expressão nos países

de língua oficial portuguesa, desenvolvendo ações e projetos no âmbito da cooperação

portuguesa, do ensino de português no estrangeiro e da ação cultural.

1. Missão

O Camões, I.P. tem por missão propor e executar a política de cooperação portuguesa e

coordenar as atividades de cooperação desenvolvidas por outras entidades públicas que

participem na execução daquela política, e ainda propor e executar a política de ensino e

divulgação da língua e cultura portuguesas no estrangeiro, assegurar a presença de leitores

de português nas universidades estrangeiras e gerir a rede de ensino de português no

estrangeiro nos níveis básico e secundário.

2. Valores

O Camões, I.P. dispõe de um Código de Ética assente nos princípios básicos da igualdade,

imparcialidade, isenção, transparência, integridade e criteriosa afetação dos recursos

públicos, identificando como valores fundamentais:

i. Excelência, assente no rigor, na qualidade, na eficácia e eficiência;

ii. Verdade, integridade e transparência;

iii. Equidade, imparcialidade, isenção e justiça;

iv. Qualidade e produtividade do trabalho, igualdade de oportunidades e de

tratamento de pessoas e não discriminação.

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3. Atribuições

As atribuições do Camões, I.P. estão expressas nos artigos 3º, nºs 2, 3 e 4 do Decreto-Lei nº

21/2012, de 30 de janeiro.

A Portaria nº194/2012, de 20 de junho e a Deliberação nº 1201/2012, de 30 de agosto

determinam a organização do Camões, I.P. e identificam as atribuições e competências

específicas de cada unidade orgânica.

No âmbito das três grandes áreas de atuação - Cooperação, Língua e Cultura - o Camões,

I.P. apresenta como linhas orientadoras:

Cooperação

A Cooperação Portuguesa, vetor essencial da política externa nacional, tem em vista a

promoção do desenvolvimento económico, social e cultural dos Países Parceiros,

nomeadamente os países prioritários - PALOP e Timor-Leste - bem como a melhoria das

condições de vida das suas populações.

As linhas orientadoras da Cooperação Portuguesa são fortemente marcadas por valores de

solidariedade e respeito pelos direitos humanos, bem como de responsabilidade global

tendo presente uma cada vez maior interligação entre o desenvolvimento e as questões

globais, como a promoção da segurança e do desenvolvimento social, económico e

ambiental sustentável à escala global. É neste enquadramento que a comunicação sobre a

Cooperação Portuguesa e sobre a cooperação para o desenvolvimento em geral assumem

uma importância primordial.

Língua

O Camões, I.P. assegura a divulgação, promoção e ensino da língua e da cultura

portuguesas em 72 países, quer através da sua rede de leitorados e protocolos de docência

– em cooperação com 290 instituições de ensino superior e organizações internacionais –

quer através dos cursos ministrados na educação pré-escolar e nos ensinos básico e

secundário, em coordenação com diversos Ministérios de Educação estrangeiros e com

agentes locais com responsabilidades educativas, bem como com as diásporas de língua

portuguesa.

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Atualmente, a rede de Ensino Português no Estrangeiro (EPE) dá apoio a 1310 docentes e

integra cerca de 150 mil alunos.

A linha de orientação estratégica do Camões, I.P. na área da língua consiste em criar

condições para uma mais ampla utilização e disseminação da língua portuguesa, quer

enquanto instrumento de conhecimento, quer enquanto importante capital estratégico

para a internacionalização, promovendo mecanismos com vista à multiplicação do valor do

português como língua global de comunicação e como fator impulsionador da cultura e do

desenvolvimento, a nível nacional e internacional.

Cultura

O Camões, I.P. dispõe de uma rede de Centros Culturais Portugueses em 13 países de

quatro continentes que acolhe e/ou dinamiza eventos que promovem as mais variadas

manifestações artísticas. Conta ainda com uma rede de Centros de Língua Portuguesa, além

das missões diplomáticas que desenvolvem programas de ação cultural externa.

Assim, apoia anualmente largas centenas de iniciativas culturais, desde a Literatura à

Arquitetura, passando pelas Artes Visuais, a Dança, o Teatro, a Música, o Cinema e o

Património. Produz exposições e apoia a participação de artistas ou de obras de artistas

portugueses ou de países da CPLP em Festivais, Conferências, Feiras, Ciclos e outros

eventos culturais de âmbito internacional organizados por países estrangeiros.

Completa a intervenção do Camões, I.P., na área da Língua e da Cultura, um Programa de

Apoio à Edição.

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PARTE II – ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO

1. Objetivos Estratégicos de Comunicação

Numa linha de coerência com a missão do Camões, I.P. e as atribuições das suas unidades

orgânicas, os objetivos gerais de comunicação do Instituto e de cada uma das suas áreas de

intervenção são os seguintes:

Objetivos Gerais de Comunicação

i. Aumentar a notoriedade e visibilidade da marca Camões e da sua missão, enquanto

eixo fundamental da política externa, contribuindo para o prestígio de Portugal no

mundo;

ii. Comunicar as atividades, ações e projetos no âmbito da sua carta de missão,

divulgando com transparência e clareza os resultados obtidos;

iii. Reforçar o sentimento de confiança do público na instituição através de mecanismos de

transparência, construindo relações de proximidade e parcerias entre o Instituto e o

público-alvo ou as instituições públicas e privadas relevantes para a sua atividade;

iv. Uniformizar a imagem do Camões, I.P. na rede externa conferindo-lhe uma identidade

coesa através da normalização e padronização dos documentos oficiais1 e de todos os

materiais de comunicação;

v. Reforçar os mecanismos de comunicação interna e de comunicação com a rede

externa.

Objetivos de Comunicação na área da Cooperação

i. Informar o público nacional e internacional sobre a missão do Camões, I.P., as

linhas orientadoras, as estratégias de cooperação (globais e setoriais), os

programas, projetos e ações de cooperação que visam a melhoria das condições de

vida dos Países Parceiros, bem como a respetiva atividade de acompanhamento;

1 Designadamente, assinatura de correio eletrónico, redes sociais, sítios na internet e boletins

informativos.

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ii. Produzir e difundir informação sobre prestação de contas e responsabilização

(“accountability”), a efetivação dos princípios da transparência e da administração

aberta, a visibilidade das iniciativas públicas ou apoiadas com dinheiro público;

iii. Fortalecer a compreensão e o apoio público à cooperação para o desenvolvimento,

através da partilha de informação;

iv. Afirmar-se como instrumento complementar da Estratégia Nacional de Educação

para o Desenvolvimento (ENED), incentivando à reflexão, ao debate público e ao

reforço do pensamento crítico no quadro do exercício de uma cidadania ativa e

global.

Objetivos de Comunicação na área da Língua

i. Divulgar junto dos parceiros nacionais e internacionais (por exemplo: universidades,

investigadores, alunos), e dos colaboradores internos e da rede externa (leitores,

professores) as ações e iniciativas desenvolvidas no sentido da disseminação da língua

portuguesa no mundo;

ii. Contribuir para uma valoração positiva do papel crescente da língua portuguesa como

língua de comunicação internacional, com destaque para a importância da sua adoção

como idioma de trabalho nas principais instituições internacionais;

iii. Potenciar o conhecimento científico em língua portuguesa, contribuindo para a

afirmação internacional do português como língua de ciência;

iv. Favorecer a tomada de consciência, no quadro da CPLP, relativamente ao potencial

económico da língua portuguesa enquanto motor de desenvolvimento económico,

atraindo investimento e favorecendo negócios.

Objetivos de Comunicação na área da Cultura

i. Contribuir para a valoração positiva da cultura portuguesa e das culturas línguas

portuguesas por meio do seu reconhecimento internacional;

ii. Divulgar as ações culturais no estrangeiro e seu contributo para a internacionalização

das artes dos artistas portugueses nos mais variados domínios;

iii. Fortalecer a compreensão da importância do investimento público na formação de

públicos para a cultura e as artes, como fator crucial de desenvolvimento social e de

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exercício de uma cidadania ativa, sustentada no conhecimento e no pensamento

crítico;

iv. Sensibilizar os públicos-alvo para os conceitos de “relações culturais”, de “diplomacia

cultural” e de “valor económico” da cultura, disseminando a ideia de que as artes e a

cultura são um segmento ativo da economia e, paralelamente, desempenham um

papel determinante na criação de laços entre países, favorecendo as relações bilaterais

nos mais variados domínios (político, económico, científico, turístico).

2. Público-alvo

A seleção do público-alvo é determinante para a comunicação estratégica institucional já

que é para o público-alvo que a Estratégia de Comunicação é, antes do mais, direcionada.

O público-alvo é constituído por todas as organizações, entidades ou pessoas individuais

sobre as quais determinado organismo pretende causar impacto ao desenvolver as suas

ações.

No caso concreto do Camões, I.P., trata-se de um público de elevado sentido crítico e

capacidade de decisão no âmbito da Cooperação, da Língua e da Cultura portuguesas, e

que o Instituto quer mobilizar para a sua missão, dando a conhecer as suas atividades e

resultados, de modo a reforçar a sua imagem de prestígio e a percepção da intervenção

de Portugal no Mundo.

Neste contexto, identificaram-se para a presente Estratégia de Comunicação os seguintes

públicos:

Público Interno

i. Colaboradores internos;

ii. Agentes de Cooperação, docentes e coordenadores da rede EPE, agentes da rede

cultural externa do Camões, I.P.

Público externo

i. Destinatários/beneficiários, nacionais e estrangeiros, das ações, programas e serviços

desenvolvidos pelo Camões, I.P. nas áreas da Cooperação, Língua e Cultura:

investigadores, alunos, pais/encarregados de educação, bolseiros, formandos, agentes

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culturais, público dos eventos culturais, comunidades portuguesas e lusodescendentes

no estrangeiro, comunidades locais dos países parceiros;

ii. Órgãos de Comunicação Social nacionais e estrangeiros, jornalistas e opinion makers,

tanto em Portugal como nos países onde o Camões, I.P. desenvolve a sua atividade;

iii. Visitantes das redes sociais e da página eletrónica do Camões, I.P., a par dos

subscritores do Boletim Informativo e dos utilizadores do Centro Virtual Camões;

iv. Plataformas e organizações da sociedade civil com atuação nos domínios da Língua,

Cultura, Cooperação, Educação para o Desenvolvimento (ED) e ajuda humanitária

(ONGD, associações juvenis, culturais, de defesa do ambiente, de imigrantes, de

desenvolvimento local, profissionais e empresariais);

v. Instituições internacionais de primeira linha nas áreas de atuação do Camões, I.P.:

OCDE, ONU, União Europeia, UNESCO, CPLP, Conferência Ibero-Americana;

vi. Instituições públicas e privadas nacionais e estrangeiras com interesses na área da

cooperação;

vii. Rede EUNIC e organismos dedicados ao estudo, promoção e ensino de idiomas (por

exemplo, Cervantes, British Council, Goethe);

viii. Instituições e entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras, com iniciativa

no domínio da produção e/ou apoio às artes e à cultura portuguesas ou às culturas em

língua portuguesa;

ix. Órgãos de soberania, parlamentares, Ministérios e Câmaras Municipais em Portugal

(responsáveis políticos, dirigentes e funcionários) e Ministérios da Educação e/ou da

Cultura de países estrangeiros;

x. Estabelecimentos de ensino parceiros de projetos de ED apoiados pelo Camões, I.P.;

xi. Instituições de ensino superior portuguesas e estrangeiras;

xii. Embaixadas em Portugal e de Portugal no estrangeiro;

xiii. Decisores políticos, tecido empresarial, estruturas associativas e ONGD dos países em

desenvolvimento e dos países doadores;

xiv. Voluntários, atores da cooperação portuguesa e parceiros locais envolvidos, direta e

indiretamente nas atividades do Instituto.

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3. Conceito da marca

O Camões, I.P. pretende que a sua identidade se transforme numa marca unificadora dos

programas, projetos e ações, promovendo a sua imagem e a de Portugal em território

nacional e no resto do mundo, clarificando a sua atuação, o seu propósito, missão e

valores através de uma imagem próxima do público, que preserve a simbologia e todos os

seus elementos mais identificadores em cada ação que desenvolva.

O propósito da marca será, assim, promover uma imagem que espelhe a missão e os

valores do Camões, I.P. e possa dar a conhecer a sua atividade, sendo capaz de unir

pessoas e construir novos caminhos em consonância com a comunicação da marca “Mais

Portugal no Mundo”.

A marca Camões é, assim, a projeção de uma dinâmica marcada pela vontade de intervir

na construção de um mundo mais sustentável, justo e humano, assente também na

itinerância que caracteriza a nossa história e a nossa cultura, bem como na divulgação do

potencial da língua portuguesa e na cooperação para o desenvolvimento.

O conceito da marca reflete as várias dimensões da sua essência, na forma, no espaço, no

tempo e nos objetivos estratégicos institucionais, representando o elo de ligação entre

Portugal e o Mundo, reforçando a sua presença através das ações e projetos que

desenvolve nas áreas da Cooperação, Língua e Cultura.

O objetivo intrínseco da marca é, por conseguinte, o de criar equilíbrio e harmonia entre

as várias áreas de atuação do Camões, I.P. – Cooperação, Língua e Cultura – sob uma

única identidade gráfica representativa do todo institucional.

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PARTE III – Metodologia

1. Definição dos eixos de comunicação

Ao nível institucional global, o eixo da comunicação e da mensagem a difundir gira em torno

da difusão de uma imagem de marca uniformizada, forte e unívoca, representativa da missão

institucional nos seus diferentes domínios e das competências do Camões, I.P.

Esta mensagem unívoca e uniforme deve ser coerente ao nível da comunicação interna do

Instituto e das redes externas, através da forma como se relaciona com o seu público,

construindo um sentimento de pertença sob uma mesma identidade, capaz de projetar uma

imagem institucional clara e expressiva das suas áreas de intervenção.

Neste sentido, as mensagens chave são as seguintes:

Cooperação

Demonstrar a relevância da ação do Camões, I.P. no quadro da cooperação para o

desenvolvimento enquanto investimento para a promoção da segurança e do crescimento

económico, social e ambiental sustentável dos Países Parceiros e à escala global, bem como

do valor das parcerias estabelecidas neste contexto, tanto no plano bilateral como

multilateral. Assumir uma política de transparência por meio da divulgação dos montantes

de APD despendidos e resultados alcançados em termos de impacto sobre o

desenvolvimento. Fomentar uma tomada de consciência da importância desta política no

quadro da política externa.

Recursos a utilizar na divulgação da mensagem: informação quantitativa,

qualitativa, estudos (incluindo avaliações) e narrativas (“histórias de mudança”)

sobre os beneficiados e os benefícios dos programas, projetos e ações.

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Língua

Divulgar os serviços, iniciativas e valências da rede EPE (ao nível do ensino básico, secundário

e superior), seja no contexto do ensino, da formação ou, ainda, da investigação, fomentando

o conhecimento e interesse sobre o potencial da língua portuguesa no mundo e justificando

publicamente o investimento público em ações de política de língua.

Recursos a utilizar na divulgação da mensagem: vídeos, imagens em movimento,

dados estatísticos, estudos científicos e outro tipo de informação quantitativa ou

qualitativa sobre a língua portuguesa.

Cultura

Divulgar as ações de promoção externa da cultura portuguesa e das culturas de língua

portuguesa, contribuindo para a internacionalização da cultura portuguesa e para a

notoriedade do Portugal contemporâneo, com repercussões no reconhecimento turístico,

criativo e económico nacional e papel relevante no campo diplomático.

Recursos a utilizar na divulgação da mensagem: notícias, dossiês de eventos por

áreas artísticas, fotografias, vídeos, imagens em movimento, dados estatísticos.

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2. Definição do “mix” de comunicação

O “mix” de comunicação é composto pelas diversas formas de comunicação suscetíveis de

atingir, em cada momento e em cada contexto, os objetivos estratégicos pretendidos com

maior eficácia e eficiência.

A escolha do melhor instrumento de comunicação para a difusão das mensagens e conteúdos

institucionais far-se-á caso a caso, com base numa análise crítica que considerará os diversos

instrumentos de comunicação disponíveis.

Para a presente Estratégia de Comunicação do Camões, I.P. foram definidos os seguintes

instrumentos de comunicação, tendo em consideração os objetivos de comunicação definidos

pelas unidades orgânicas:

i. Página eletrónica do Camões, I.P.;

ii. Centro Virtual Camões (CVC);

iii. Redes Sociais (Facebook, Twitter, Youtube, LinkedIn);

iv. Plasma Institucional na sede;

v. Encartes em jornais de referência para a missão;

vi. Participação em revistas e boletins informativos;

vii. Muppies e outdoors;

viii. Recursos a sistemas televisivos e multimédia em centro comerciais, rede pública de

transportes, centros de saúde e aeroportos;

ix. Articulação com os órgãos de comunicação social para a realização de artigos e

entrevistas;

x. Conferências e comunicados de imprensa e encontros informais com jornalistas;

xi. Prémios patrocinados pelo Camões, I.P.;

xii. Parcerias institucionais;

xiii. Eventos;

xiv. Fórum da Cooperação para o Desenvolvimento;

xv. Bases de dados e sistemas de informação internacionais (exemplo: ODAmoz - Official

Development Assistance to Mozambique Database, RAE - Registo da Assistência

Externa a Timor-Leste, UCA – Unidade de Coordenação da Ajuda a S. Tomé e Príncipe,

rede EUNIC, etc).

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3. Operacionalização e Avaliação

A Estratégia de Comunicação do Camões, I.P. assume-se como um documento de grandes

linhas de orientação, dinâmico e aberto às alterações do contexto interno e externo do

Instituto.

Definidas as grandes linhas de orientação, importará identificar as bases para a

operacionalização desta Estratégia de Comunicação em ações/atividades planeadas numa

perspetiva anual que deverá ser alinhada com o Plano de Atividades (PA) anual do Instituto e

seguir as normas identificadas no seu Manual de Procedimentos e em conformidade com o

sistema de gestão para a qualidade.

Assim, de acordo com o procedimento “Gestão da Informação e Comunicação”2, as quatro

atividades transversais a todo o organismo – Projeção da marca Camões, Estratégia de

Informação e Comunicação, Difusão da Informação, Gestão de Eventos - devem respeitar

documentos e modelos institucionais normalizados3, com vista à divulgação de material

informativo e noticioso4.

2 PR07 do Sistema de Gestão para a Qualidade.

3 Ver modelos de referência fundamentais para a Estratégia de Comunicação nos anexos 1, 2, 3 e 4.

4 Difusão de conteúdos no portal, intranet e redes sociais, bem como através da interação com órgãos

de comunicação social e na organização de eventos de cariz institucional e no âmbito da diplomacia cultural.

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O acompanhamento e a avaliação constituem também importantes ferramentas no quadro da

Estratégia de Comunicação, devendo traduzir-se num exercício regular e continuado, assente

num modelo focalizado em indicadores quantitativos e qualitativos, tomando em consideração

o cumprimento do Plano de Ação Anual5, numa linha de coerência das ações com os objetivos

estratégicos e de articulação entre as áreas nucleares da Cooperação, Língua e Cultura.

O referido modelo deverá também permitir a medição dos resultados que servirão para ajustar

e redefinir a Estratégia de Comunicação, centrando-se nos seguintes critérios: (i) impacto da

estratégia junto dos públicos-alvo6; (ii) adesão e qualidade da interatividade com o público

gerada pela presença do Camões, I.P. nas redes sociais, e (iii) número de visitas à página

eletrónica do Camões, I.P.

Finalmente, importará proceder à avaliação da Estratégia de Comunicação numa base anual,

com revisão intercalar semestral, de modo a assegurar o permanente alinhamento e

atualização das mensagens que se pretendem divulgar e numa linha de prossecução da

melhoria contínua dos procedimentos.

5 O Plano de Ação Anual será elaborado após aprovação da Estratégia de Comunicação tendo em conta

os recursos disponíveis. 6 O impacto da Estratégia de Comunicação será medido através da realização de inquéritos de

satisfação.

PR07 – Gestão da Informação e Comunicação

MOD20.2 – PR07/V01

PR07

Projeção da Marca Camões IP

Estratégia de Comunicação

Difusão

da Informação

Gestão

de eventos

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Estratégia de Comunicação

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BIBLIOGRAFIA

Conceito Estratégico da Cooperação Portuguesa 2014-2020. RCM nº 17/2014, de 7 de março.

Projeto Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I. P.: Relatório Final [Relatório]. Lisboa:

IADE, julho de 2014.

Projeto Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I. P.: Guia operacional de

implementação da marca e comunicação [Relatório]. Lisboa: IADE, dezembro de 2014.

Código de Ética. Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.. Lisboa: Camões, I.P./MNE,

julho de 2013.

Estratégia de Comunicação: 2014-2017. Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.

[Documento de trabalho]. Lisboa: Camões, I.P./MNE, setembro de 2013.

Plano de Atividades do Camões, I.P.: 2015. Lisboa: Camões, I.P./MNE, novembro de 2014.

Manual da Qualidade: sistema de gestão da qualidade. Camões – Instituto da Cooperação e da

Língua, I.P. [Documento de trabalho]. Lisboa: Camões, I.P./MNE, dezembro de 2014.

Sebastião, Sónia. Comunicação Estratégica: as Relações Públicas. Lisboa: ISCSP,2009.

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ANEXOS

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Anexo 1

MOD. 21 - Formulário para comunicação de materiais informativos

Unidade Orgânica

Nome

Tipo de material

Notícia/evento/actualização

de conteúdo no portal

Local de inserção

Facebook, Twitter, Linkedin

Portal-menu/submenu

Chefia que validou

Data

Título

Mensagem/Texto

Anexos

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Anexo 2

MOD. 22 – Comunicado de Imprensa

COMUNICADO DE IMPRENSA

Título

Data e Hora

Corpo de texto

O Camões - Instituto da Cooperação e da Língua (Camões, I.P.) é um instituto público tutelado pelo

Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) que tem por missão propor e executar a política de

cooperação portuguesa e a política de ensino e divulgação da língua e cultura portuguesas no estrangeiro.

Data

Gabinete de Documentação e Comunicação

imprensa@camoes.mne.pt

T: 213 109 100

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Anexo 3

MOD. 23 - Mapa de marcação de eventos

Atualizado em: data

Anexo 4

Mapa de planificação de encartes regulares

Data limite para a planificação mensal

Data de fecho Data de paginação Data de saída

EVENTO Data Hora Espaço Entidade

Parceira

Equipamento UO Responsável Nº participantes