camara revista outubro 2012 camara niteroi...

As sessões plenárias da Câmara de Vereadores de Niterói já estão sendo transmitidas ao vivopela internet. Segundo o presidente do Legislativo, Paulo Bagueira, essa iniciativa se soma a ou-tras, como a digitalização de todas as leis aprovadas pelos vereadores há mais de 190 anos, o Pro-jeto Cinema e a edição da “Câmara em revista”, a fim de dar mais transparência ao trabalhodesenvolvido na Casa pelo conjunto de vereadores. Página 5

Durante a cerimônia de diplomação do prefeito,vice-prefeito, vereadores e suplentes eleitospara o próximo quadriênio, Rodrigo Neves dissereconhecer que os desafios são muito grandes,como nas áreas de Saúde, Educação, Segu-rança e Mobilidade Urbana, mas que paravencê-los conta com o trabalho em sintoniacom o Legislativo. Páginas 2 e 3

Sessão acaba

em samba no

plenárioComemorando o Dia do Samba, aCâmara de Vereadores recebeusambistas e críticos em reunião es-pecialmente dedicada à data, presi-dida pelo vereador Magaldi. Pág. 6

Lei autoriza

obra de novo

fórum federal A Câmara aprovou a ampliação dogabarito da Avenida Amaral Peixotopara até 18 andares exclusivamentepara o prédio a ser construído parao fórum federal. Página 4

Chineses vêm

trocar projetos

de mobilidadeUma delegação de políticos da ci-dade chinesa de Wuhuan visitou aCâmara de Vereadores. Vieram embusca de soluções para a mobili-dade urbana local. Página 6

CÂMARA REVISTAem

INFORMATIVO MENSAL DA CÂMARA DE VEREADORES DE NITERÓI

Ano II - nº 20novembro -

dezembro de 2012

Cinegrafista registra as sessões da Câmara de Vereadores que agora passam a ser transimitidas ao vivo pela internet e pela TV

Prefeito, vice, vereadores e suplentes eleitos são diplomados

Natal de Luzes

marca festejos

de 2012Com o tema “Natal de Luzes”, a Câ-mara de Vereadores abre os feste-jos natalinos da cidade, recebendoPapai Noel durante um show demúsica e dança. Página 7

Eleitos são

diplomados pelo

TRE na Câmara

Sessões ao vivo pela internet

Camara Revista OUTUBRO 2012_CAMARA Niteroi_novemBRO2012 19/12/2012 10:31 Página 1

Avenida Ernani do Amaral Peixoto nº 625 Centro, Niterói, RJ - CEP: 24020-073Tel: (21) 3716-8600 - www.camaraniteroi.rj.gov.br

Informativo mensal da Câmara de Vereadores de Niterói Assessoria de Comunicação Social (jornalista responsável: Vinícius Martins)

Criação: Identgraf Design e Impressos LtdaEditor: Gilberto Fontes - Textos: Eduardo Garnier - Fotos: Sérgio Gomes e Arquivo da Câmara

Câmara em revista® é uma publicação que visa aproximar a população das atividades do Legislativo niteroiense. Com circulação mensal, as edições cobrem temas como audiências públicas, principais projetos de lei em discussão e vistorias

das comissões, levando transparência e mais informação para os cidadãos.

Comissão de Constituição e Justiça eRedação FinalPresidente: Rodrigo FarahVice-presidente: Renato CarielloMembros: André Diniz, Carlos Alberto

Magaldi, e Roberto Fernandes Jales (Beto da Pipa)

Comissão de Finanças e Orçamento, Defesa do Consumidor eDireitos do ContribuintePresidente: Carlos MacedoVice-Presidente: Milton Carlos Lopes (CAL)Membros: Sergio Fernandes, Waldeck

Carneiro e Emanuel Rocha.

Comissão de Urbanismo, Transportes,Obras e Serviços PúblicosPresidente: Roberto Fernandes Jales

(Beto da Pipa)Vice-Presidente: Carlos MacedoMembros: Renato Cariello, Rodrigo Farah e

José Vitor Bissonho Júnior

Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e SustentabilidadePresidente: Edgar Foly Vice-Presidente: Roberto Jales (Beto da Pipa)Membros: Carlos Macedo, Milton Carlos

Lopes (CAL) e Padre Wilde Ricardo

Comissão de Educação e CulturaPresidente: José Vitor Bissonho JúniorVice-Presidente: Waldeck Carneiro Membros: Sergio Fernandes, Carlos

Macedo e Padre Wilde Ricardo

Comissão Administração, Estatística e Servidores Públicos Presidente: José Augusto VicenteVice-Presidente: Luiz Carlos Gallo de FreitasMembro: João Gustavo

Comissão de Saúde e Desenvolvimento Social Presidente: João Gustavo

Vice-Presidente: Gezivaldo R. de Freitas (Renatinho)

Membros: Emanuel Rocha, Rodrigo Farahe Waldeck Carneiro

Comissão de Ciência e Tecnologia eFormação ProfissionalPresidente: Waldeck CarneiroVice-Presidente: Milton Carlos Lopes (CAL)Membro: Sergio Fernandes

Comissão de Esporte, Turismo e Lazer Presidente: Luiz Carlos Gallo de FreitasVice-Presidente: Gezivaldo R. de Freitas

(Renatinho)Membro: Carlos Alberto P. Magaldi

Comissão de Segurança Pública e Controle UrbanoPresidente: Renato CarielloVice-Presidente: Carlos Alberto P. MagaldiMembro: José Augusto Vicente

Comissão de Direitos Humanos, daCriança, do Adolescente, do Idoso, daMulher e da Pessoa com DeficiênciaPresidente: Gezivaldo Ribeiro de Freitas

(Renatinho)Vice-Presidente: Padre Wilde RicardoMembros: Luiz Carlos Gallo de Freitas,

José Vitor Bissonho Júnior e Waldeck Carneiro

Comissão de Fiscalização das Fundações Municipais, Autarquias eEmpresas Públicas Presidente: André DinizVice-Presidente: José Augusto VicenteMembro: Milton Carlos Lopes (CAL)

Comissão de Desenvolvimento Econômico e Indústria Naval Presidente: Milton Carlos Lopes (CAL)Vice-Presidente: Renato CarielloMembro: Waldeck Carneiro

Mesa Diretora Biênio 2011/2012

Presidente: Paulo Roberto Mattos Bagueira Leal1º Vice-presidente: Carlos Alberto Pinto Magaldi2º Vice-presidente: Padre Wilde Ricardo1º Secretário: Emanuel Rocha2º Secretário: Sergio Fernandes

CâmaraMunicipalde Niterói

2 — Novembro / Dezembro de 2012

Comissões Permanentes:

Rodrigoem sintonMuito concorrida a cerimônia de diplomação dos 21vereadores eleitos, igual número de suplentes e maiso prefeito e vice-prefeito eleitos, Rodrigo Neves (PT)e Axel Grael (PV), respectivamente. A cerimônia foipresidida pelo juiz César Felipe Cury como o últimoato do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) relativo aopleito de outubro. Antes da execução do Hino Nacio-nal Brasileiro foi feito um minuto de silêncio em ho-menagem a Lúcio Diniz Araújo Martelo, de 44 anos,o Lúcio do Nevada, eleito vereador pelo PRP com4.103 votos. Ele foi assassinado a tiros dois diasantes da votação em segundo turno.

César Cury lembrou os desafios da vida pública.“Além do preparo próprio é necessário formar umaequipe qualificada, resistir aos apelos cotidianos efiscalizar permanentemente. A observação é válidatanto para o Executivo, quanto para o Legislativo e oJudiciário”, disse ele. Em nome da Câmara, o verea-dor Carlos Magaldi, que detém o maior número demandatos, com oito diplomas do TRE, saldou osatuais e deu boas vindas ao futuros legisladores. Ma-galdi destacou o “espírito democrático da Câmara” edisse que ela “não deve nada aos tempos em queaqui funcionava a Assembleia Legislativa do Estado”.

No dia em que sua mãe faria aniversário, caso fosseviva, o vice-prefeito eleito, Axel Grael, foi tomado pelaemoção. “Todos fomos escolhidos pelo povo e de-vemos ter responsabilidade para honrar o voto rece-bido e fazer um governo à altura das expectativas dasociedade”, ressaltou.

Rodrigo Neves, em um longo discurso, agradeceuprimeiramente a Deus, aos pais, à esposa e lem-brou a vinda de seu bisavô de Campos, no NorteFluminense, para Niterói e sua passagem pela Câ-mara como vereador, fazendo um discurso de con-ciliação.

“Agradeço a população de Niterói que me confiouo voto. Sei que os desafios são muito grandes emdiversas áreas, como Saúde, Educação, Segu-rança e Mobilidade Urbana. Dando exemplo a ou-


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go diz que vai governar

tonia com a Câmara

tras cidades, estamos vivendo uma transiçãoem alto nível. Quero tirar Niterói do isolamentoe, para isso, busco um governo de união. Vougovernar em parceria com o Estado, com oGoverno Federal, com o Poder Judiciário e,principalmente, com a Câmara de Vereado-res”, enfatizou Rodrigo.

Entre os eleitos o único que não esteve pre-sente foi Luiz Carlos Gallo e, dentre os su-plentes, faltaram José Augusto Vicente e JoséAntônio Fernandez, o Zaff.

Prefeito eleito:Rodrigo Neves (PT)

Vice-prefeito eleito:Axel Grael (PV)

Vereadores eleitos:Andrigo de Carvalho (PT do B)Beto da Pipa (PMDB)Bruno Lessa (PSDB)Carlos Macedo (PRP)Daniel Marques (PV)Emanuel Rocha (PDT)Henrique Vieira (PSOL)José Vicente (PPS)Leonardo Giordano (PT)Luiz Carlos Gallo (PDT)Milton Cal (PP)Paulo Bagueira (PPS)Paulo Eduardo Gomes (PSOL)Paulo Henrique (PPS)Priscila Nocetti (PSD)Renatinho (PSOL)Renato Cariello (PDT)Rodrigo Farah (PMDB)Tânia Rodrigues (PDT)

Verônica Lima (PT)Waldeck Carneiro (PT)

Suplentes:Alberto Luiz Guimarães Iecin (PDT)Aldir Cabral (PRB)André Diniz (PT)Bruno Ferreira de Menezes (PSOL)Carlos Magaldi (PP)Gehard Sardo (DEM)Jaime Suzuki (PSC)João Gustavo (PPS)José Adriano Vale da Costa (PPS)José Antonio Zaff (PDT)José Augusto Vicente (PPS)José Renato Gomes da Costa (PSOL)Leandro Portugal (PSDB)Lilian Tostes (PSOL)Luiz Roberto Nogueira Saad (PT do B)Marival Gomes (PMDB)Pastor Ronaldo Oliveira

da Silva (PTN)Renato Cordeiro Junior (PDT)Sergio Fernandes (PDT)Ubirajara Marques (PT)Vitor Junior (PT)

Os diplomados

Axel Grael, Rodrigo Neves, juiz César Cury e Paulo

Bagueira após a cerimônia de diplomação dos eleitos,

realizada na Câmara de Vereadores de Niterói



A mudança nos parâmetros urbanísticos dolote 35-A da Avenida Amaral Peixoto, noCentro, para construção do Fórum da Jus-tiça Federal de Niterói foi debatida na Câ-mara de Vereadores. Audiência públicarealizada no Auditório Cláudio Moacyr, diri-gida pelo presidente da Comissão de Urba-nismo, Transportes, Obras e ServiçosPúblicos da Casa, Roberto Jales, o Beto daPipa, contou com a participação de PériclesGonçalves, da Procuradoria-Geral do Muni-cípio; e José Arthur Diniz Borges, juiz fede-ral e vice-presidente da AssociaçãoNacional dos Juízes Federais do Brasil.

Péricles Gonçalves explicou que, no pas-sado, a propriedade do terreno estavasendo disputada entre o município e aUnião. “O gabarito atual na Amaral Peixotoé de 13 andares e a Justiça Federal nospediu a liberação de 16. Durante análise noConselho Municipal de Política Urbana, oCompur, chegou-se à conclusão que o pré-dio deveria possuir afastamento lateral comas outras construções, para que fosse dife-renciado do ponto de vista arquitetônico, po-dendo chegar a 18 andares sem prejuízos

ao conjunto de prédios já existente”, disse.

O vereador Waldeck Carneiro colocou-se fa-vorável à construção, mas ponderou sobreuma contrapartida do governo federal. “O pri-meiro questionamento é relativo à existênciaou não de estudo de impacto viário. Outroponto seria a disponibilização de um espaçode propriedade do INSS, que são muitos emNiterói, como contrapartida”. Já o vereadoreleito Paulo Eduardo Gomes (PSOL) disseque o aumento do gabarito não é tão impor-tante “quanto à questão da doação da áreasem uma contrapartida”.

Representando a Justiça Federal, Arthur

Diniz disse não querer abrir precedentesnem privilégios. “As instalações da JustiçaFederal em Niterói são as mais precárias doestado, funcionando em prédios adaptadosno chamado Beco da Sardinha e na RuaCoronel Gomes Machado. Temos a oportu-nidade de construir um corredor judiciário econtribuir para a revitalização do Centro”,enfatizou.

Também compareceram à audiência a sub-secretária municipal de Urbanismo, PatríciaQuadros Barros; o vereador Gezivaldo Ri-beiro de Freitas, o Renatinho; e os eleitosBruno Lessa (PSDB) e Henrique Vieira(PSOL).

Obrade fórum é

aprovadapor nova lei

l O terreno que pertencia ao municípiofoi doado à extinta Legião Brasileira deAssistência (LBA) e repassado ao Insti-tuto Nacional de Seguridade Social (INSS)para construção de sua sede local.

l Como nada foi feito pelo INSS, a Prefei-tura requereu o retorno da área como pro-priedade municipal.

l A Caixa Econômica Federal tinha prio-

ridade sobre a compra, mas desistiu porconta da disputa entre município e go-verno federal.

l A Justiça Federal entrou no circuito, fezum acordo com as partes e comprou o es-paço por cerca de R$ 20 milhões.

l A Caixa também vai utilizar partes donovo prédio, como o estacionamento.

l Encaminhado à Câmara pela mensa-

gem-executiva 32/2012, a construção al-tera o gabarito para 18 andares apenas nolote 35-A.

l Sete varas federais funcionarão nonovo prédio.

l Polícia Civil, Palácio da Justiça, Fórumdo TJ, Ordem dos Advogados, Justiça Tra-balhista, Ministério Público e o novofórum da Justiça Federal formarão umcorredor judiciário no Centro.

O terreno onde será construído o novo fórum da Justiça Federal funciona hoje como estacionamento

Entenda o trâmite


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As sessões plenárias da Câmara de Verea-dores de Niterói já podem ser acompanha-das ao vivo, em tempo real, por toda apopulação. Desde o início de dezembro osdebates, a votação de projetos e também asaudiências públicas estão sendo transmiti-das pela Internet. A novidade vem se somara outras, como a digitalização de todas asleis aprovadas pelo Legislativo, com o obje-tivo de dar mais transparência ao trabalhodesenvolvido pelos vereadores.

“Essa reivindicação é antiga e um dos com-promissos que assumi com o conjunto dosvereadores e com a sociedade quando che-guei à presidência da Casa, há dois anos.Queremos que a população participe, queacompanhe, que cobre dos vereadores a so-lução dos problemas da cidade. O grandenúmero de audiências públicas que realiza-

mos, o Projeto Cinema na Câmara, a nossarevista informativa mensal, a digitalizaçãodas leis e, agora, as transmissões ao vivo,mostram que estamos no caminho certo”,avalia o presidente Paulo Bagueira.

Para tornar o projeto realidade foram feitosinvestimentos e adaptações nos estúdios

da TV Câmara, que fica na parte superiordo Plenário Brígido Tinoco. Operadores, ci-negrafistas, técnicos de som e iluminaçãoe pessoal de apoio cuidam da transmissãodas sessões plenárias que podem ser as-sistidas pelos interessados em tempo realatravés do site da Câmara (veja endereçono quadro abaixo).

Sessõesplenárias

ao vivona internet Um estúdio está montado dentro do Plenário Brígido Tinoco para acompanhar em tempo real todas as sessões

NO PLENÁRIOTerças, quartas e quintas17 horas

NA INTERNETwww.camaraniteroi.rj.gov.br/transmissao17 horas

NA TV ALERJCanal 3 da Operadora SIM22 horas (reapresentação)

Para acompanhar as sessões:

Quatro audiências públicas movimentaram aCâmara de Vereadores em outubro, novembroe dezembro para discussão da Lei Orçamen-tária Anual (LOA) de 2013. Vereadores emexercício e eleitos para a próxima legislatura eintegrantes da sociedade civil organizada com-pareceram aos debates. A LOA tem que ser vo-tada em plenário em duas sessões distintas,respeitando o interstício regimental de 10 dias,seguir para sanção do Executivo e ser publi-cada no Diário Oficial até 31 de dezembro.

Nos quatro encontros diversas propostas foramapresentadas pelos movimentos sociais e ve-readores para aprimorar o Orçamento e tam-bém para não criar dificuldades ao próximogoverno. O vereador Waldeck Carneiro, que in-tegra a comissão de transição do prefeitoeleito, enfatizou que a peça orçamentária estásendo examinada pela equipe.

A bancada do PSOL defende que um novo or-çamento seja elaborado. “Acho, por exemplo,que os recursos dos royalties do petróleo aquiem Niterói já deveriam ser aplicados integral-mente na educação. Se o PT defende essatese a nível nacional ela deve ser seguida nascidades governadas pelo partido”, diz o verea-dor eleito Paulo Eduardo Gomes.

Mediadas pelo presidente da Comissão de Fi-nanças e Orçamento, Carlos Macedo, as au-

diências contaram com a presença dos verea-dores João Gustavo e Gezivaldo Ribeiro deFreitas, o Renatinho; dentre os eleitos Henri-que Vieira, do PSOL; Leonardo Giordano e Ve-rônica Lima, PT; e Daniel Marques, PV; alémdo suplente Renatão do Quilombo, do PSOL.

Encaminhada ao Legislativo pelo prefeito JorgeRoberto Silveira (PDT), através da mensagem-executiva 29/2012, a lei prevê receita e despe-sas de R$ 1,5 bilhão.

Dentre outras propostas apresentadas nas au-diências públicas estão a volta do orçamentoparticipativo, a redução da margem de 30%para 20% da verba passível de remaneja-mento; realização de audiências temáticas comsecretários de cada área, e uso do RegimentoInterno para convocação de membros do Exe-cutivo à Câmara.

LOA prevêgastos de

R$ 1,5 bi



Sambafestejado

em sessãoda Câmara

Uma comitiva de políticos da cidade de Wuhuan, na parte central daChina, esteve em novembro na Câmara de Vereadores de Niterói.Foi recebida pelo presidente da Comissão de Serviços Públicos,Obras e Urbanismo, Roberto Jales, o Beto da Pipa. Com 10 milhõesde habitantes e 5.500 quilômetros quadrados de área territorial, Wu-huan está a cerca de mil quilômetros de Xangai, e tem a sua econo-mia voltada para a siderurgia e a fabricação de automóveis.

Em comum com Niterói, está a questão da mobilidade urbana. Em-bora conte com trens, metrôs, viadutos e pontes, Wuhuan buscanovas soluções. Presidente do Conselho Popular de Política e chefeda delegação que visitou a Câmara, Jiang Zhonglian disse que a ci-dade pretende, nos próximos anos, se tornar uma das cinco princi-pais da república chinesa e, para isso, vem fazendo um maciçoinvestimento em educação. “Hoje temos um milhão de jovens cur-sando o ensino superior e formamos 200 mil estudantes por ano”,disse, com orgulho, a presidente.

Como tudo na China, Wuhuan é gigante. Tem hoje cerca de seis mil

obras em andamento e uma riqueza natural muito disputada no país:a água. Wuhuan conta com um dos maiores lagos chineses e é ba-nhada por dois grandes rios.

O vereador Beto da Pipa lembrou que há grandes diferenças entreas duas cidades, mas que a questão da mobilidade urbana é o queas duas cidades têm em comum, por isso o interesse da delegação.Ele lembrou que Niterói tem um grande desafio, que é tirar do papelum túnel que ligará a Região Oceânica ao bairro de Charitas, dimi-nuindo o tempo que o motorista leva para chegar ao centro da ci-dade e acessar a Ponte Rio-Niterói, além de um sistema eficiente detransporte público, através de pistas seletivas para ônibus, entre ou-tras iniciativas”, explicou o vereador aos chineses.

Chineses buscam soluções

para mobilidade urbana

Beto da Pipa recepciona Jiang Zhonglian e a delegação chinesa na Câmara

Jorginho do Império comanda a roda de samba no plenário da Câmara de Vereadores de Niterói

A reunião realizada dia 3 de dezembro na Câ-mara de Vereadores, diferentemente dos de-bates acalorados do dia-a-dia, acabou, parao bem de todos e felicidade geral dos pre-sentes, em samba. E samba de raiz. Oevento já é tradicional em Niterói desde a pro-mulgação da Lei Municipal 807/90, de autoriado vereador Carlos Magaldi, instituindo a Se-mana Municipal do Samba. O cantor e com-positor Jorginho do Império, filho de ManoDécio da Viola, comandou “os trabalhos”.

Presidida por Magaldi a mesa de palestrantesfoi composta pelo radialista e pesquisador daMúsica Popular Brasileira, Adelzon Alves;pela jurada do Prêmio Estandarte de Ouro do

Jornal O Globo, Ligia Santos; pelo presidenteda União das Escolas de Samba e BlocosCarnavalescos de Niterói (UESBCN), Ito Ma-chado; pelo jornalista Mario Dias; e pelo ra-dialista Serginho Total.

Para uma plateia formada por compositores,intérpretes, passistas, ritmistas, integrantesde escolas de samba, rei momo, rainha eprincesas do carnaval, Adelzon Alves falousobre a importância do carnaval para a cul-tura brasileira. “Está sendo elaborado no paísum estudo sobre a economia criativa que vaideterminar nosso mapa cultural. Queremossaber quanto dinheiro no Brasil gira em tornoda cultura”, disse ele.

Lígia Santos, filha do compositor Ernesto Joa-quim Maria dos Santos, o Donga, autor doantológico samba “Pelo Telefone”, conside-rado o primeiro registro fonográfico do gênerono Brasil, disse que “o samba é nossa maiorreferência, mas as escolas esqueceram isto.O maestro Heitor Villa Lobos, sempre quechegava da Europa, chamava meu pai parairem à Mangueira. Ele queria contato com amúsica de raiz”, contou Lígia.

Ito Machado chamou atenção para o mo-mento difícil que passam os 38 blocos eescolas de samba de Niterói, que a poucassemanas do carnaval ainda não sabem secontarão com a subvenção oficial.


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Papai Noelabre festejos

de Natalna Câmara

Pelo quarto ano consecutivo a Câmara de Ve-readores de Niterói abre, oficialmente, as co-memorações natalinas na cidade. Em 20 dedezembro o Papai Noel oficial do município,Sohail Saud, participou do “Natal de Luzes2012” realizado nas escadarias do Legislativo.“Aproveito a época dedicada ao Natal paralembrar que Jesus é o personagem principaldessa festa. Natal é época de desarmar os es-píritos, de procurar aqueles que estão distantese de união. Todos precisamos disso, a cidadeprecisa dessa união. O Natal da Câmara já setornou tradicional e esperamos que possamosestar juntos em todos os natais”, disse o presi-dente Paulo Bagueira.

Entre os grupos que participaram da festa umadas atrações mais esperadas foi o Coral dasPrincesas de Petrópolis, cantando músicas queemocionam a todos. Dois grupos que tambémse apresentaram foram a Cia de Dança GuguBitencourt, integrante do Projeto Gugu, eo Centro de Dança Ian Pacheco. A turma doProfessor Luciano do Projeto Arte de Dançar seapresentou pelo quarto ano consecutivo.

Antes do início das apresentações foi acessa ailuminação especial de Natal, envolvendo ascolunas do prédio histórico num show de luzes

e de cor. Mas o ponto alto da noite ficou porconta da chegada do Papai Noel. O ator So-hail Saud, como já faz há muitos anos, levoualegria e emocionou crianças e adultos, que fi-zeram fila para tirar uma foto com o “bom ve-lhinho”. “É uma satisfação muito grandeparticipar das comemorações de Natal todosos anos. Esse evento da Câmara já entrou nocalendário oficial e, particularmente, fico muitoemocionado. Um bom Natal a todos os servi-dores da Casa, aos atuais e futuros vereado-res, ao novo prefeito e a toda a população”,desejou Sohail Saud.

Como em outros anos, Papai Noel abre oficialmente o Natal da cidade na Câmara de Vereadores

Depois de participar da campanha de combate ao câncer de mama, aCâmara de Vereadores participou do Dia Mundial do Diabetes. Um car-taz foi estendido na fachada principal do prédio chamando atenção dapopulação para o evento realizado na Praça da República, entre a Bi-blioteca Estadual e o Legislativo.

As tendas montadas pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) rece-beram, na manhã de 14 de novembro, mais de 180 pessoas. Os inte-ressados buscaram informações sobre a doença, mediram a glicose eparticiparam de palestras e atividades lúdicas, como o mapa de conver-sação. Cerca de 30 profissionais de saúde foram mobilizados para o tra-balho, que contou com a presença da presidente da Sociedade Brasileirade Endocrinologia e Metabologia (SBEM), doutora Vivian Ellinger. Deacordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente sete por cento dapopulação de cada cidade têm a doença.

Vivian Ellinger se disse impressionada com o número de pessoas que,desde cedo, fizeram fila em frente às tendas, mais que o dobro do anopassado. Também participaram equipes da Secretaria de Saúde do Rio.Para a médica, a importância da campanha deve-se ao fato de o diabe-

tes ser uma doença silenciosa. O diabetes em crianças é a segundacausa de doença crônica. Nos adultos, é uma das causas principais demorte e aumenta o risco de problemas cardiovasculares. Há dois tiposregistrados: o diabetes um, com sintoma clássico, que acomete criançase adolescentes e precisam usar insulina. Urinam muito, às vezes até nacama; bebem muito líquido e nas roupas íntimas pode aparecer um nú-mero significativo de formigas.

Já o tipo dois é consequência de herança genética e não de instabili-dade emocional, como muitos supõem, sendo que este fator influenciaos níveis de açúcar no sangue.

Diabetes é doença que se

previne com informação

Muitas pessoas compareceram às tendas onde era feito o exame de glicemia



NO PLENÁRIO

Paulo Roberto de Mattos Bagueira Lealaguarda o trâmite pelas comissões doprojeto de lei 86/2012. A iniciativa prevêque todos os centros comerciais, shop-pings, estabelecimentos de ensino, hi-permercados e supermercados quepossuírem as chamadas “praças de ali-mentação”, reservem assentos preferen-ciais para pessoas idosas, obesas,portadoras de algum tipo de deficiênciaou com mobilidade reduzida, incluídas asconsideradas temporárias ou permanen-tes, gestantes e com crianças de colo.

Os assentos reservados nos termosdesta lei deverão ser posicionados na-queles estabelecimentos em local de fácilacesso, de forma a garantir a maior co-modidade aos seus beneficiários.

“O presente projeto tem como objetivotornar obrigatória a designação de locaispreferenciais para essas pessoas quemerecem ter seu espaço assinalado,principalmente em ambientes públicos ecom uma maior concentração de pes-soas. Medida idêntica já é adotada emtransportes coletivos, garantindo o bomatendimento, bem estar e conforto à pes-soa portadora de deficiência física, idosoe gestante”, explica Paulo Bagueira.

André Diniz da Silva é autor do projeto delei 249/2010, vetado parcialmente peloExecutivo, para que todo shopping centerou centro comercial a ser construído em Ni-terói tenha, em sua planta de construção,uma sala destinada à implantação de umaunidade de atendimento emergencial desaúde para seus funcionários e clientes.

Deverão compor esta unidade um enfer-meiro e um auxiliar de enfermagem, parashopping com até três mil mil metros qua-drados; enfermeiro e dois auxiliares,entre três e nove mil metros; um clínico-geral, um enfermeiro e um auxiliar, entrenove e 27 mil; um cardiologista, um clí-nico, um enfermeiro e um auxiliar paracentros comerciais com mais de 27 milmetros quadrados.

“Temos que valorizar a vida sempre e oscuidados com a saúde são absolutamenteindispensáveis. Há um substancial au-mento na frequência dos shoppings danossa cidade e a população continua en-velhecendo. É de fundamental importân-cia que, em áreas de grande circulação depessoas, tenhamos sempre profissionaispreocupados e preparados para atenderqualquer tipo de emergência médica”, dizAndré Diniz.

Roberto Fernandes Jales, o Beto daPipa, é autor da indicação legislativa nú-mero 1.855/2012. No texto, o vereadorsolicita que seja enviado ofício ao prefeitoJorge Roberto Silveira (PDT) pedindo aconstrução de uma rampa para travessiade pessoas com necessidades especiais,idosos e crianças, na Estrada Franciscoda Cruz Nunes, altura do 7.352, no bairrode Itaipu (Região Oceânica).

Também é de sua autoria a indicação nú-mero 1.733, igualmente do ano de 2012,em que sugere à Prefeitura de Niteróipara que seja feita uma operação espe-cial de fiscalização para a retirada de bar-cos abandonados na orla marítima deNiterói.

“Muitos pescadores, representantes decolônias e frequentadores das praias dacidade têm procurado meu gabinete parafazer denúncias e reclamações a esserespeito. O abandono das embarcaçõesenfeia a orla, causa danos ao meio am-biente e, através do acúmulo de água pa-rada, propicia a reprodução do mosquitotransmissor da dengue”, explica o verea-dor Beto, que preside na Câmara a Co-missão de Urbanismo, Transportes,Obras e Serviços Públicos.

André Diniz (PT) Bagueira (PPS) Beto da Pipa (PMDB)

2620-6754Gabinete [email protected]

2613-6765 Gabinete [email protected]



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Milton Carlos da Silva Lopes, o Cal, é autorda indicação 1.874/2012 sugerindo aoPoder Executivo Municipal que faça obrasde saneamento básico no loteamento Re-manso Verde, no bairro de Maria Paula. Overeador pede que seja enviado oficio aoprefeito Jorge Roberto Silveira, determi-nando que a Empresa Municipal de Mora-dia, Urbanismo e Saneamento (Emusa),faça as intervenções no local.

Diz o vereador que “no local existem muitasresidências onde mora um grande númerode crianças”.

“Tenho recebido em meu gabinete repre-sentantes da associação local, relatando aexistência de valas negras e esgoto a céuaberto, o que vem pondo em risco a saúdedos moradores e dificultando o acesso dosmesmos às suas casas”.

Também é da autoria de Cal a indicação nú-mero 758/2012, pedindo a instalação de umsinal de trânsito na Avenida Almirante Ta-mandaré, em Piratininga, na Região Oceâ-nica. “Justifica-se a presente indicação, emrazão do grande risco de acidentes graves,devido ao número de pessoas que transi-tam e cruzam a via nas imediações de umtemplo religioso”, diz ele.

Carlos Alberto de Macedo, presidente daComissão de Orçamento e Finanças, porunanimidade, conseguiu derrubar em ple-nário, veto do Executivo ao projeto de lei362/2011. A proposta determina o tomba-mento como patrimônio cultural imaterialdo circuito turístico Caminhos de Darwin.

Localizado no Engenho do Mato, o es-paço é considerado área de interesse porseu valor cultural, histórico, científico, eco-lógico, ambiental e paisagístico. O localmarca a passagem e os registros feitospelo naturalista e médico britânico Char-les Darwin sobre esta região da cidade.

“A criação de um ambiente favorável à im-plantação de pólo turístico, com vistas àconscientização e educação ambiental epromoção da ciência e tecnologia serãoimportantes para a região. O espaço po-derá ser usado como área de apoio pe-dagógico às escolas e universidades,tanto da cidade quanto de fora, medianteseu contato, in loco, com o ambiente na-tural, cultural, histórico e ecológico. A in-serção socioeconômica das comunidadeslocais através do ecoturismo e serviçosderivados do polo turístico como opção devida ao crescimento urbano são desta-que”, explica Macedo.

Edgar Foly é autor do projeto de lei74/2004 que obriga as instituições finan-ceiras e administradoras de cartões decrédito de Niterói a informarem o valor dastaxas de serviços cobradas aos consumi-dores, através de impresso específico.

As informações deverão ser prestadasatravés de cartazes afixados em locais vi-síveis, próximos aos caixas convencionaise eletrônicos. Quem descumprir a lei,caso seja aprovada, estará sujeito àmulta de diária de 1.500 Unidades Fiscaisde Niterói.

“Esta proposição legislativa tem como ob-jetivo garantir o direito à informação, con-sagrado no Código do Consumidor, vezque as instituições financeiras e as admi-nistradoras de cartões de crédito, quandoda prestação de serviços de crédito efe-tuam, via de regra, cobranças de taxasmuitas vezes desconhecidas pelos con-sumidores. Não se trata aqui de legislarsobre os valores ou cobrança das taxasde serviços, mas, apenas de criar meca-nismo de informação ao consumidorquando da efetivação do serviço finan-ceiro solicitado, seja ele eletrônico, ma-nual ou por preposto das instituições”,ressalta Foly.

Carlos Macedo (PRP) Edgar Foly (PDT)Cal (PP)






Emanuel Jorge Mendes da Rocha é autorda proposta de lei número 105/2012. Oprojeto do vereador, em seu artigo 1º, au-toriza o Poder Executivo Municipal a de-terminar a instalação, em local de fácilvisualização, em cada unidade da RedeMunicipal de Ensino, da biografia da per-sonalidade que nomeia aquela unidadeescolar.

A história e a obra do patrono da escoladeverá constar em uma placa de materialresistente, medindo, no mínimo, 30cm x50cm. Todas conterão a data de nasci-mento e falecimento do homenageado ebreve descrição de seus feitos e contri-buição à cidade ou para a comunidade.

Já o artigo 3º prevê que as despesas de-correntes da execução dessa lei correrãopor conta de dotações orçamentárias pró-prias da Secretaria Municipal de Educa-ção. “O projeto de lei tem, como principaisobjetivos, homenagear as grandes perso-nalidades do município, contar um poucoda história destes cidadãos e trazer co-nhecimento aos alunos e munícipes atra-vés de um simples ato que, certamente,resgatará a memória e a história de nossacidade”, justifica o vereador EmanuelRocha.

Luiz Carlos Gallo de Freitas teve apro-vado e transformado em lei o projeto 208/2011. A proposta considera como utili-dade pública municipal o Condomíniopara Idosos, entidade civil de caráter be-neficente e sem fins lucrativos, fundadaem 18 de abril de 2008, com sede na RuaGeneral Andrade Neves 137, em São Do-mingos.

Justifica o vereador que “a entidade emquestão encontra-se em funcionamento,prestando relevantes serviços à socie-dade de nossa cidade”.

Também é de autoria de Gallo o projetode lei 119/2012 dando o nome do depu-tado Flávio Palmier da Veiga à atual Rua20, do Loteamento Maravista, na RegiãoOceânica de Niterói.

O vereador aguarda a entrada na pauta devotação do projeto 128/2012 incorporandoao patrimônio artístico, cultural e arquite-tônico de Niterói, para efeito de tomba-mento, o edifício sede da Imprensa Oficialdo Estado do Rio de Janeiro, localizado naRua Marquês de Olinda, onde funcionou aoficina gráfica que publicava o Diário Ofi-cial, e tinha o nome original de Divisão deObras da Imprensa Estadual.

João Gustavo Braga Xavier Pereira deuentrada na Secretaria da Mesa Diretorada Câmara no projeto de lei 144/2012. Amatéria dispõe sobre a determinação àsinstituições de ensino que haja equidadeno envio de informações escolares a paisou responsáveis, conviventes ou não.

O artigo 1º estabelece que as unidadesde ensino fundamental e médio, da redepública ou privada, são obrigadas a en-caminhar a ambos os responsáveis, quevivam juntos ou não, todas as informa-ções referentes à vida escolar e ativida-des extra curriculares, referentes aosfilhos e dependentes.

Em parágrafo único é estabelecido queos pais ou responsáveis não-guardiãesdeverão manifestar o desejo de receberas informações no ato da matrícula doestudante ou da sua renovação, ficandoa escola desobrigada do compromissocaso o pai, a mãe ou responsável não-guardião deixe de fazê-lo em tempohábil. Os pais ou responsáveis não-guar-diães terão pleno acesso às instalaçõesfísicas, bem como aos projetos pedagó-gicos da escola dos filhos ou dependen-tes, respeitadas as normas comuns dainstituição.

Gallo (PDT)Emanuel Rocha (PDT) João Gustavo (PPS)

NO PLENÁRIO





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José Augusto Vicente (PPS) Magaldi (PP) Padre Ricardo (PDT)

José Augusto Tavares Vicente é autor doprojeto de lei 86/2009. Através dele o mu-nicípio de Niterói fica obrigado a fornecer,aos cartórios de registro de imóveis dacomarca da cidade informações referen-tes aos imóveis localizados em áreasnão-edificantes e em Áreas de Preserva-ção Ambiental, no sentido de que estesdados possam ser disponibilizados emescrituras e certidões.

O projeto diz que as informações deve-rão sempre ser atualizadas, em caso dealteração na legislação de edificações emqualquer área da cidade.

“Identificamos no município de Niteróicasos de pessoas que adquirem bensimóveis desconhecendo os gravamesdestes, muitas das vezes localizados emAPA (Área de Preservação Ambiental) ouem áreas não-edificantes. Diante disto, jásolicitamos ao Tribunal de Justiça a ex-pedição de normas referentes à procedi-mentos cartorários em compra e vendade imóveis em áreas consideradas não-edificantes, bem como aquelas definidaspor lei como Área de Preservação Am-biental. Tais informações precisam cons-tar na escritura do imóvel”, afirma JoséAugusto.

Carlos Alberto Pinto Magaldi é o autor doprojeto de lei 130/2012, também assinadopelo vereador Renato Cariello. A propostaaltera a legislação que regula a constru-ção de vilas e conjuntos de pequeno porte.

Se aprovado, o parágrafo único, do artigo3° da Lei 2.810, de 18 de janeiro de 2011,passa a ter a seguinte redação: “No bairrode Itacoatiara só será permitida uma uni-dade por lote de, no mínimo, 450 metrosquadrados, excetuando-se os parcela-mentos protocolados anteriormente à pro-mulgação da lei. Não serão computadas,para efeito de área total de construção, dataxa de ocupação nem do total de pavi-mentos, as garagens, compartimentos deuso comum, de lazer e acessos em pavi-mentos semi-enterrado, com até o má-ximo de um metro e 30 centímetros acimado nível do solo em todos os pontos doterreno”.

Estabelece, ainda, que “as áreas de lazerprojetadas no pavimento semi-enterradopoderão ser computadas como área livrede uso comum. Os empreendimentos ho-teleiros, de qualquer porte, serão permiti-dos em áreas com uso multifamiliar,obedecidos os parâmetros urbanísticosestabelecimentos para estes locais”.

Wilde Ricardo Rocha, o Padre Ricardo, éautor do projeto de lei 333/2011, decla-rando como patrimônio cultural imaterialdo município de Niterói a procissão e osfestejos religiosos dedicados a Santo Ex-pedito, realizados na igreja da Rua Lopesda Cunha, no bairro do Fonseca.

“Santo Expedito foi comandante de umalegião de soldados romanos encarrega-dos de proteger todo o império dos ata-ques do Oriente. Por ordem do imperadorDiocleciano, foi sacrificado, com os com-panheiros de armas, em abril do ano 303,e foi martirizado”. “

Lembra o vereador que “a Festa de SantoExpedito, no Fonseca, já se tornou umagrande referência de fé em nossa cidadee referência a toda a Zona Norte. Todosos anos a Igreja de Santo Expedito re-cebe milhares de fiéis em caravanas, vin-dos de diversas regiões do Estado do Rio,que vêm manifestar a sua gratidão e suaconfiança na intercessão desse que éconsiderado o santo das causas urgentes.Vale ressaltar que o evento provocagrande interação entre os fiéis, assimcomo, uma atração turística e desenvol-vimento econômico para o nosso municí-pio”, destaca o autor.


2622-9760 Gabinete [email protected]




Renatinho (PSOL) Rodrigo Farah (PMDB)

Gezivaldo Ribeiro de Freitas, o Renati-nho, em co-autoria com os colegas LuizCarlos Gallo e João Gustavo, assinou aLei 2.925/2012, que proíbe que animaisrecolhidos pelos órgãos públicos de Nite-rói sejam sacrificados. A lei sancionadapela Câmara alterou outra antiga quepermitia tal prática através do Centro deControle de Zoonoses.

“Os avanços da legislação e da medicinaveterinária não permitem mais essa prá-tica odiosa. O município precisa investirnum programa eficaz de castração, doa-ção e adoção de animais abandonados”,diz o vereador Renatinho, que preside aComissão de Direitos Humanos da Casa.

Na justificativa do projeto afirma que “nãose sabe a que pretexto, em Niterói, dezanos após a Convenção de Genebra, emplena vigência da Lei de Crimes Ambien-tais, instituiu-se a pena de morte para osanimais. Em Niterói não é só permitidomatar animais. Em Niterói é obrigatóriomatar. Essa condição envergonha atodos, indistintamente, mostrando para omundo que somos um povo perverso edesumano. Mais que isso: matamos pormatar. Somos indignos da condição dehumanos”, disse o vereador.

Renato Ferreira de Oliveira Cariello pro-põem a obrigatoriedade de fornecimentode sacolas reutilizáveis pelos quiosquespara coleta de lixo. O projeto de lei30/2011 determina que os quiosques, lo-calizados nas praias de Niterói, fiquem ob-rigados a fornecer aos seus usuáriossacolas reutilizáveis para o correto acon-dicionamento do lixo e ou resíduos dosprodutos consumidos.

As sacolas reutilizáveis deverão ser con-feccionadas em material resistente ao usocontinuado. A proposta também prevê queos comerciantes mantenham recipientesadequados para o depósito de lixo.

Se aprovado o projeto de lei, o Poder Pú-blico Municipal estabelecerá as regras defiscalização e as sanções cabíveis por seudescumprimento. “Com isso, pretendemosevitar, através de pequenas coletas, o acú-mulo de lixo na praia, bem como promo-ver a educação da população quanto àimportância da higienização. O despejo delixo nas areias torna-se um problema desaúde pública que, para sua superaçãodepende, em boa parte, do Governo, masisso não significa que a atividade privadae o cidadão devem ficar de braços cruza-dos”, diz Cariello.

Rodrigo Flach Farah, presidente da Co-missão de Constituição e Justiça,aguarda andamento do projeto de lei02/2011. Se aprovado, determina que osportões eletrônicos de garagens dos edi-fícios residenciais, comerciais e mistos,de Niterói, que possuem o funcionamentoautomático, por questões de segurança,sejam obrigados a terem sensores depresença que paralisam sua abertura oufechamento quando da detecção de qual-quer tipo de obstáculo no seu entornoimediato.

Sensores de presença são os dispositivosque evitam que os portões eletrônicos sefechem sobre os usuários. Os condomí-nios com portão eletrônico de garagemterão prazo máximo de 120 dias, contadosa partir da data da publicação da Lei, paraa devida regularização.

Em parágrafo único fica definido que aconcessão do habite-se para as novasconstruções imobiliárias no município deNiterói, com portão eletrônico de garagem,estará condicionada à observância da pre-sente Lei. Quem descumprir a legislaçãoestará sujeito à uma pena de advertênciae ao pagamento de multa, que será do-brada em caso de reincidência.

Renato Cariello (PDT)

NO PLENÁRIO





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Sérgio Fernandes(PDT) Vitor Júnior (PT) Waldeck Carneiro (PT)

Sérgio Fernando Damas Fernandes éautor da Lei 2.879 — sancionada peloPoder Executivo —, referente ao projeto275-2011, estabelecendo a obrigatorie-dade dos mercados e supermercados deNiterói, que possuem balança aferidajunto à caixa registradora, dispor domesmo equipamento para conferência doconsumidor próximo ao setor onde osprodutos a peso são expostos.

O comércio que não cumprir o que deter-mina a lei será advertido e multado emcaso de reincidência.

“A presente lei tem por objetivo disponi-bilizar, nos mercados e supermercados,uma balança aferida para conferênciapelo consumidor, no local onde estão ex-postos os produtos que são vendidos apeso tais como frutas e legumes. Inúme-ros estabelecimentos em nossa cidade,possuem balança aferida somente juntoàs caixas registradoras. Isso impossibi-lita ao consumidor a medição precisa dopeso do produto que está comprandopróximo do local onde estão expostospara a venda, tendo o mesmo, que se di-rigir ao caixa, muitas vezes distante ecom filas, para aferir o peso”, explica overeador Sérgio Fernandes.

José Vitor Vieira Bissonho Junior é autor doprojeto de lei 202/2011 que inclui, na listade material escolar para alunos da educa-ção infantil, a escova de dentes e o cremedental.

“As escolas ficam obrigadas a incluir na listade material esses itens fundamentais e, acada trimestre, deverão emitir um comuni-cado aos pais dos alunos, lembrando da im-portância da troca regular da escova dedentes e da verificação permanente da pre-sença da escova e do creme dental na mo-chila da criança”, explicou o autor da lei.

Segundo os especialistas, contaminaçõese infecções através da boca são comuns. Afalta de higiene dentária é um fator deter-minante para estes casos. Como forma deprevenir as doenças originadas por parasi-tas, a União Metropolitana dos Estudantesdo Rio de Janeiro empreende uma luta paraque sejam incluídos a escova e o cremedental na lista.

“Uma medida profilática, criando o hábitoda escovação após as refeições, será pos-sível com o engajamento das escolas, atra-vés de uma atitude simples, pedagógica esem custos, que contribuirá muito para asaúde bucal das crianças”, diz Vitor.

Waldeck Carneiro da Silva é o autor do pro-jeto de lei número 06/2012 dispondo sobrea divulgação da movimentação financeirados concursos públicos realizados por ór-gãos da administração pública municipal.

Pelo artigo 1º fica estabelecida a obrigato-riedade da divulgação de toda a movi-mentação financeira referente aosconcursos públicos de provas ou de pro-vas e títulos realizados por órgãos da ad-ministração.

A divulgação da movimentação financeirados concursos públicos realizados por ór-gãos da administração municipal será rea-lizada por intermédio dos atos oficiais domunicípio e da página eletrônica da Pre-feitura de Niterói.

A medida abrange concursos públicos rea-lizados pela administração municipal diretae indireta. O órgão da administração muni-cipal responsável pelo concurso públicoefetuará a divulgação da movimentação fi-nanceira relacionada ao certame contendoo total arrecadado a título de inscrições;gastos efetuados com divulgação; elabo-ração das provas; fiscalização das diferen-tes etapas do certame; correção dasprovas e publicação nos atos oficiais.






Cantidiano Gomes da Rosa foi capitão da Guarda Nacional em Ser-gipe, escrivão de polícia, leiloeiro público, tabelião e político (vereador,presidente da Câmara, prefeito de Niterói (1922-1923) e governadordo Estado do Rio de Janeiro por 24 horas). Nasceu no estado de Ser-gipe em 28 de novembro de 1856 e morreu em Niterói, em 25 de ou-tubro de 1942. Era irmão do capitão José Gomes da Rosa, avômaterno do ex-senador João Batista Vasconcellos Tôrres.

Em 1885 chegou a Campos dos Goitacazes, onde atuou na campa-nha republicana ao lado de Francisco Portela. Sendo este nomeadoprimeiro governador do Rio de Janeiro, Cantidiano, transferiu-se paraNiterói. Em dezembro de 1892, participou com destaque da revolta daPolícia Militar, que chegou a depor por 24 horas o governador JoséTomás Porciúncula aclamando Portela.

Cantidiano ocupou interinamente o governo do Estado por 24 horaspara entregar o cargo a Portela, mas esse fora levado preso para aFortaleza de São João. Em seguida, voltou para Campos dos Goita-cazes, onde conseguiu ser leiloeiro público, em 1895.

Cinco anos depois, voltou para Niterói, sendo nomeado pelo gover-nador Quintino Bocaiúva escrivão de polícia e, um ano depois, foi ta-belião do registro civil do 1º distrito. Em 1910, extinto esse cartório,

entrou na justiça, reavendo-o em 1916. Retornou à política partidáriaao lado de Francisco Portela, em 1913, organizando o Partido Repu-blicano Conservador, apoiando o presidente Hermes da Fonseca e acandidatura de Feliciano Sodré ao governo estadual, contra Nilo Pe-çanha. Em 1919 elegeu-se vereador em Niterói, conquistando a pre-sidência da Câmara (1919 até 1923). Como presidente da Câmara,assumiu inteiramente a Prefeitura de Niterói, de 7 de junho de 1922até 25 de julho de 1923, em consequência da anulação da primeiraeleição de prefeito.

Anos depois, em 1932, se associou a Alfredo Backer e a antigos cor-religionários de Feliciano Sodré e fundaram o Partido Liberal Flumi-nense, com vistas às eleições para a Constituinte Federal de 1934.

Como prefeito realizou obras de saneamento, calçamento e ilumina-ção do Centro, Icara, e Barreto. Ainda como prefeito, recepcionou,em 1º de julho de 1922, os aviadores Gago Coutinho e Sacadura Ca-bral, que realizaram a primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Aindaem 1922, o prefeito Cantidiano Rosa, abriu, oficialmente, o Jardim deSão João às comemorações do centenário da Independência.

Fontes: Dados extraídos da biografia feita pelo historiador Emmanuel de Macedo Soares, no livro “A Prefeitura e os prefeitos de Niterói”. 1992.

Dados extraídos do Arquivo da Câmara Municipal de Niterói. Dados extraídos da Internet.

Cantidiano

Gomes da Rosa

O volume II do livro “Escolas municipais de Niterói e seus patronos” foilançado na Câmara de Vereadores, em dezembro. Escrito pelo pro-fessor e historiador Salvador Mata e Silva, em parceria com PenhaMaria Machado Diegues e Neuza Feijó Machado, mostra o perfil bi-bliográfico de personalidades que dão nome às 38 escolas munici-pais. O volume I foi lançado em julho e acabou servindo de inspiraçãoao vereador Emanuel Rocha que, através do projeto de lei 105/2012,determina ao Poder Executivo instalar, em local de fácil visualização,em todas as escolas públicas de Niterói, informações sobre a biogra-fia da personalidade que nomeia a unidade escolar.

Para confecção do livro, arquivos, documentos oficiais e muitas en-trevistas serviram de base ao trabalho. Os autores procuraram preen-cher uma lacuna para alunos, professores, comunidade escolar eadministradores quanto à história de cada patrono escolhido para darnome às escolas municipais. A criação da Rede Municipal de Ensinoe da Fundação de Educação também são descritas na introdução.

Escolas municipais e

patronos em novo livro

EM REVISTAEM REVISTA Salvador Mata e Silva

Presidente da Câmara e

governador do Estado do Rio de

Janeiro por um dia

Penha Maria Machado Diegues, Neuza Feijó Machado e Salvador Mata e

Silva no lançamento do Volume II do livro “Escolas Municipais de Niterói


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Depois de destruída pela manobra de um ca-minhão, uma das seis piras que ornamentamo muro do Legislativo niteroiense foi restau-rada. As outras cinco também passaram porprocesso de limpeza, pintura e retoques empontos já corroídos pela ação do tempo.

O artista plástico Wiliam Vale, da Arte Memória,empresa contratada através de licitação pú-blica, diz que foram necessários dez dias ape-nas para remontar a peça quebrada. “Todos oscerca de 20 cacos, que foram preservados eguardados no Arquivo da Câmara, tiveram queser remontados, como num quebra-cabeça. Étrabalho de paciência”, explicou Wiliam.

Uma das partes mais complicadas foi a res-tauração da tocha, que não teve como ser re-montada. “Produzimos um molde em borrachade silicone e, através do primeiro molde, fize-mos um segundo que foi preenchido com umamistura de argamassa. Conseguimos um re-sultado muito próximo ao original”, conta o ar-

tista plástico, que atua no ramo há 21 anos.

A Arte Memória, entre outras ações, trabalhouna restauração dos leões que guardam a en-trada do prédio histórico da Câmara. A em-presa também prestou serviços em igrejas deMangaratiba e na Matriz de Paraty, cidades daCosta Verde do Estado do Rio de Janeiro.

O prédio da Câmara é tombado pelo InstitutoEstadual do Patrimônio Cultural (Ine -pac), desde 26 de janeiro de 1983, em reco-nhecimento ao seu valor histórico earquitetônico, e qualquer intervenção precisaser autorizada pelo órgão. A fachada do prédioé inspirada em um templo romano. A entradaé feita por cinco portas precedidas pela esca-daria, onde duas esculturas de cimento repre-sentam a Ordem e o Progresso, de autoria do

escultor italiano Hugo Tadei.

A Ordem é representada pela figura femininaem vestes romanas, trazendo em sua mãodireita uma espada apontada para um livro.Seu simbolismo fala da ordem fundamen-tada nas leis e mantida pela energia. A ale-goria Progresso também é representada poruma figura feminina com uma tocha na mãodireita e a seus pés um jovem segurando en-grenagens industriais, numa alusão às pers-pectivas do progresso trazido pelodesenvolvimento industrial. No nível da cal-çada, sólidos pedestais sustentam doisleões, um de costas para o outro, olhandopara lados opostos, simbolizando os dois ho-rizontes e o percurso do sol. Vigiando o pas-sar do dia, representam o ontem e oamanhã, o rejuvenescimento e o vigor.

Esculturasque ornam

a Câmaracomo novas

O restaurador William Vale restaura a escultura que ornamenta a entrada da Câmara de Vereadores

Para atender exigências do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Ine-pac), a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores está restaurando a co-bertura do prédio histórico. Todas as telhas de amianto tiveram que sersubstituídas por outras de barro. O madeirame (ripas, caibros e cu-meeiras) também estava comprometido. “Ao todo estamos colocando25 mil telhas do tipo francesa, cobrindo cerca de dois mil metros qua-drados. Um prédio dessa importância histórica não poderia ter sido co-berto com telhas de amianto, elas fogem às características originais”,ressalta Mário Neves Correa, diretor-geral de Administração da Câmara.

As telhas de amianto foram colocadas em legislaturas anteriores à atuale já apresentavam pontos de infiltração. A obra iniciada em setembro

deverá estar pronta até 31 de dezembro, quando termina o ano legisla-tivo. “Estamos com 12 operários trabalhando diariamente para cumpriro prazo. Nossa maior dificuldade é de acesso ao alto do prédio, pois astelhas tem que ser levadas em pequenas quantidades”, explica Mário.

Telhado restaurado

Operários trocam o madeirame e colocam novas telhas francesas na Câmara



NA HISTÓRIANA HISTORIA

Nilo Procópio Peçanha, nascido em Campos (Norte Flumi-nense), em outubro de 1867, era filho de um padeiro do Morrodo Coco. Depois de completar o secundário no Liceu de Hu-manidades de Campos, formou-se advogado pela Faculdadede Direito do Recife. Voltando a Campos, foi figura importanteno movimento de Proclamação da República e da Abolição emtoda a região. “Com a queda da Monarquia elegeu-se depu-tado constituinte federal, em 1891, renovando o mandato até1902, quando foi escolhido senador. Ao longo de sua atuaçãoparlamentar aproximou-se de Quintino Bocaiúva, seu padri-nho de casamento, a quem sucederia no governo fluminense,em 1903”, conta Emmanuel de Macedo Soares no livro “Mo-numentos de Niterói”, um dos volumes disponíveis no Arquivode Documentação da Câmara.

Peçanha encontra o estado envolvido em grave crise finan-ceira, somente contornada com demissões e cortes no orça-mento, cuja aplicação só foi possível por conta da novaconstituição. Nilo Peçanha renuncia ao mandato e é eleitovice-presidente da República, em 1906. Com a morte deAfonso Pena três anos depois, assume a Presidência. “Em1910 apoia a candidatura do marechal Hermes da Fonseca,a quem passa o governo e retorna ao Senado”, revela o his-toriador Macedo Soares.

Seguindo sua trajetória é reeleito governador em tumultuadacampanha, na qual enfrenta o ex-prefeito de Niterói Feliciano Sodré,lançado por ele na política. Ainda conforme Emmanuel, depois dederrotado nas urnas “promove uma duplicidade de assembleias le-gislativas e garante o mandato por conta de habeas corpus deferidopelo Supremo Tribunal Federal. Novamente renuncia, em 1917, e vaipara o Ministério das Relações Exteriores a convite do presidenteVenceslau Brás”.

Em 1921 lança sua candidatura à Presidência da República de formaprecoce e tem seu nome rejeitado pelo Partido Republicano. ArturBernardes é referendado e ganha a eleição, dando prosseguimentoa chamada “política do café com leite”, loteando o poder entre mi-neiros e paulistas. Derrotado, tenta impedir a posse de Bernardespedindo um tribunal de honra para recontar os votos.

“A 5 de julho de 1922 levantam-se o Forte de Copacabana e a EscolaMilitar para depor o presidente em exercício, Epitácio Pessoa. Nilo nãocativava a confiança dos rebeldes, mas arvorou-se defensor na tribunado Senado. Depois de dominada a rebelião cai no esquecimento”, dizEmmanuel. O Estado do Rio, onde mandou por 20 anos de forma ab-soluta, sofre intervenção federal e a máquina pública é dividida entreseus inimigos. No entanto, as teorias renovadoras de Nilo Peçanhapermaneceram e tornaram-se o embrião da Revolução de 30.

Com este breve relato sobre Nilo Peçanha, Câmara em Revista en-cerra a série que teve Antônio da Silva Jardim, Benjamin Constant,Duque de Caxias, Euclides da Cunha e José do Patrocínio. Todos ospersonagens tem busto colocado no hall de entrada do Legislativo,tendo sido produzidos pelo artista plástico Honório Peçanha.

Nilo

Peçanha mandou por 20 anos no

Estado do Rio de Janeiro

Ideais que resultaram naRevolução de 1930


camara revista outubro 2012 camara niteroi...

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