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CÂMARA MUNICIPAL DE CAPÃO DO LEÃO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Sessão Ordinária 12/2015 - 31/03/2015 Tribuna Livre Um Requerimento (Protocolo 106) de autoria do vereador Marco Aurélio Um Pedido de informação (protocolo 107) de autoria do Vereador Marco Aurélio. Uma indicação (protocolo 108) de autoria do vereador Chiquinho Silveira Três Pedidos de informações (protocolos 109, 110 e 111) de autoria do vereador Chiquinho Silveira Projeto de lei 005/2015: em discussão e votação. Projeto de lei 015/2015: às comissões Projeto de ei 016/2015: às comissões Projeto de lei 015/2015: às comissões

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CÂMARA MUNICIPAL DE CAPÃO DO LEÃOESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Sessão Ordinária 12/2015 - 31/03/2015

Tribuna LivreUm Requerimento (Protocolo 106) de autoria do vereadorMarco AurélioUm Pedido de informação (protocolo 107) de autoria doVereador Marco Aurélio.Uma indicação (protocolo 108) de autoria do vereadorChiquinho SilveiraTrês Pedidos de informações (protocolos 109, 110 e 111)de autoria do vereador Chiquinho SilveiraProjeto de lei 005/2015: em discussão e votação.Projeto de lei 015/2015: às comissõesProjeto de ei 016/2015: às comissões Projeto de lei015/2015: às comissões

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CÂMARA DE VEREADORESDO CAPÃO 00 LEÃO

FSTADO DO RK) GRANDE DO SUL

REQUERIMENTO

Exmo.Sra.Presidente da Câmara

Jane GomesCapão do Leão-RS

Câmara cio Capão do Leão

RECEBIDOApresentado na SESSÃO N*

deverá ser definida peio plenário.

Capão do Leão, 30 de Março de 2015.

Marcd Aurélio Gome

,V

CAMARÁ MUNICIPAL DE CAPÃO DO LEÃOESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Pedido de Informação

Exmo SenhorPresidente da câmara municipalNesta.

ACâmara do Caão ars

RECEBIDOApresentado na SESSÃO

/\5

O vereador subscrito requer que após tramitação regimental, sejaenviado ao Senhor prefeito municipal Cláudio Vitória, o seguinte pedido deinformação:

1° - Qual a empresa responsável pela construção das 2 (duas)creches em Capão do Leão ?

2° - Quais os motivos que levaram a paralisação das obras ?

3° - Qual data limite para a entrega da obra completa?

Justificativa

Justificamos este pedido, devido após uma conversa com umrepresentante da Empresa e o mesmo não quis responder meus questionamentos.No aguardo do reconhecimento das informações, conforme Art. 53 item XVI da LeiOrgânica do Município.

Sala das sessões, 30 de Março de 2015.

MARCO

Av.Narciso Silva, 2245 - CGC-87.691.507/0002/06Capão do Leão - Rs. - Fone/Fax (053) 3275-1100 - CEP-96.160-000

CÂMARA DE VEREADORESDO CAPÃO DO LEÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

INDICAÇÃO

Exma. Sra

Presidente da Câmara de VereadoresNesta.

rátOiOCOLOCâmara do Capão do

N° \Q%

RECEBIDOApresentado na SESSÃO N'

O vereador subscrito requerer que após tramitação regimental seja encaminhada

ao senhor Prefeito Municipal a seguinte indicação:

Solicitamos que ao final de cada CERTAME, os documentos relativos aos

processos Licitatórios efetuados pelo Poder Executivo, tais como: Atas, Orçamentos,

Memorandos, Pareceres, de preferência todos os documentos do processo, sejam

Publicados na página (site) oficial do Município.

JUSTIFICATIVA

Além de produzir transparência nos processos, também facilita o trabalho de

fiscalização do vereador, possibilitando ao Poder Executivo, maior agilidade para

responder os Pedidos de Informação, pois os dados e documentos já estarão

disponíveis.

Capão do Leão, 30 de Março de 2015.

lÁAMiM' i ̂ 'Ver. Ohiqqí-qho Silveira

CÂMARA DE VEREADORESDO CAPÃO DO LEÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PEDIDO DE INFORMAÇÃO

Exmo. Sr.Presidente da Câmara de VereadoresNesta.

O vereador subscrito requer que após tramitação regimental seja encammnaaoao Sr. Prefeito Municipal o seguinte pedido informação:

PKOTOCUMICâmara do Capão do Leão

RECEBIDOApresentado na SESSÃO N*

U

1. Solicitamos cópias dos documentos relativos à Sindicância sobre

Irregularidades produzidas no Cadastro Imobiliário Municipal.

2. Cópias do(s) "PAD"(s) oriundos da referida Sindicância.

Aguardamos as respostas dentro do prazo de 10 dias, conforme previsto na leiorgânica, com folhas numeradas e a numeração descrita no ofício de resposta.Também solicitamos que seja subscrito pelo prefeito, garantindo assim o seuconhecimento sobre o assunto.

Capão do Leão, 30 de março de 2015.

Ver. CHIQUíKHO DA SILVEIRA

CAMARÁ DE VEREADORESDO CAPÃO DO LEÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPROTOCOLOT.^tví rio Cs».pãn -..o L

PEDIDO DE INFORMAÇÃO

Exmo. Sr.Presidente da Câmara de VereadoresNesta.

RECEBiDO Eií3do

O /15

O vereador subscrito requer que após tramitação regimental seja encaminhadoao Sr. Prefeito Municipal o seguinte pedido informação:

Solicitamos todos os documentos que instruíram o processo de Dispensa de

Licitação n° 004/2015, relativo ao processo administrativo 020/2015.

Aguardamos as respostas dentro do prazo de 10 dias, conforme previsto nalei orgânica, com folhas numeradas e a numeração descrita no ofício deresposta. Também solicitamos que seja subscrito pelo prefeito, garantindoassim o seu conhecimento sobre o assunto.

Capão do Leão, 30 de março de 2015.

CÂMARA DE VEREADORESDO CAPÃO DO LEÃO

ESTADO DO RIO GRANDE DO J

PEDIDO DE INFORMAÇÃO

Exmo. Sr.Presidente da Câmara de VereadoresNesta.

fKUTOCOLGCâmara do Capão do Lcãe

N" MO

RECEBIDO EM3£/C.3/15Apresentado na SESSÃO N

/ \*s

O vereador subscrito requer que após tramitação regimental seja encaminhadoao Sr. Prefeito Municipal o seguinte pedido informação:

> Solicitamos relação das dispensas de Licitação efetuadas no ano de 2014

até a presente data, com todos os documentos que a instruíram.

Aguardamos as respostas dentro do prazo de 10 dias, conforme previsto na leiorgânica, com folhas numeradas e a numeração descrita no ofício de resposta.Também solicitamos que seja subscrito pelo prefeito, garantindo assim o seuconhecimento sobre o assunto.

Capão do Leão, 30 de março de 2015.

INHO DA SILVEIRA

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO DO LEÃO

GABINETE DO PREFEITOAv. Narciso Silva, 1620- CEP 96160-000

gabinete(a)capaodoleao.rs.gov.brCNPJ - 87.691.507/0001-17

PROJÊTO-DE-LEI N° 005/2015.õ

Altera o Artigo 12, acrescentando Incisoda Lei n° 1280/2009 e dá outrasprovidências.

O Prefeito Municipal de Capão do Leão, Estado do Rio Grande doSul, faz saber que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e ele sanciona epromulga a seguinte:

L E I

Art. 1°. O Art. 12 da Lei 1280/2009, passa a ter a seguinte redação:

"Art. 12 O número máximo de estagiários deverá atender àsseguintes proporções:

IV-...V-, . .V I - . . .VII - Curso de Engenharia -02 (dois) estagiários;VIII - Educação Profissional de Nível Médio e do Ensino Médio

Regular - 50 (cinquenta) Estagiários (sendo: SMA - 02; SMF - 03; SMOUMA - 06;SMECD - 14; SMAIC - 04; SMSBES - 21)...

Parágrafo Único-. Fica assegurado às pessoas portadoras dedeficiência o percentual de 10% (dez por cento) das vagas oferecidas pelo Municípiou

Art. 2°. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.GABINETE DO PREFEITO DE CAPÃO DO LEÃO, em 12 de fevereiro de 2015.

Registre-se e Publique-se

Luis Carlos SchmidtSecretário de Governo

Cláudio Luis VitoriaPrefeito Municipal

Projeto de Lei n° 015/2015

REGULAMENTA A UTILIZAÇÃO DE ÁREAS PUBLICAS DO MUNICÍPIO DE CAPÃO DOLEÃO POR TRAILERS E QUIOSQUES A DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A CÂMARA MUNICIPAL DE CAPÃO DO LEÃO aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° Esta Lei estabelece normas para utilização de áreas públicas por mobiliários urbanos do tipoquiosque e trailer, bem como similares a estes, para o exercício de atividades económicas.

Art. 2° Para os efeitos desta Lei, consideram-se as seguintes definições:

I - Área de consumo: área do quiosque e trailer adjacente ao balcão de atendimento, composta porbanquetas, mesas, cadeiras, destinada ao atendimento da clientela;

II- Plano de Ocupação: documento resultante do procedimento que definirá os espaços destinados àinstalação dos mobiliários urbanos do tipo quiosque e trailer;

III - quiosque: pequena construção edificada em área pública, destinada ao exercício de atividadeeconómica;

IV - trailer: bem móvel acoplado a um veículo automotor, ou o próprio veículo adaptado destinadoà comercialização de produtos e à prestação de serviços;

V- similar a quiosque e trailer: carrinhos de suco e lanches rápidos; estufas; churrasqueiras a carvãovegetal e a gás para o preparo de assados em geral; caixas térmicas para a venda de bebidas emeventos ou temporadas culturais, artísticas, turísticas, esportivas, educativas ou de negócios, berncomo outros móveis e equipamentos utilizados na atividade comercial, desde que totalmenteretirados após o horário autorizado para o funcionamento.

§ 1° Comprovada a necessidade pelos ocupantes dos mobiliários urbanos, poderá o Poder Executivoautorizar a instalação de toldo retrátil nos quiosques, cabendo-lhe a responsabilidade pela definiçãode seu tamanho e características;

Art. 3° O máximo de ocupação de área pública por trailer é de dez metros quadrados, incluindo aárea de consumo.

Parágrafo único. É permitida a utilização de parte da área máxima descrita no caput para acolocação de toldo recolhível, com altura máxima de dois metros e cinquenta centímetros.

Art. 4° A instalação de quiosques e trailers no Município do Capão do Leão é permitida somente seprevistos em projeto urbanístico aprovado e registrado no cartório de registro de imóveis, ou emprojeto paisagístico aprovado, ou constante no Plano de Ocupação.

§ 1° Os documentos descritos no caput devem ser aprovados pelos órgãos ou entidades deplanejamento urbano.

Art. 5°- A autorização para o funcionamento de unidade ou ponto de venda classificado comosimilar a quiosque e trailer somente será concedida a pessoa que a explore na condição deautónomo, vedada a outorga de mais de uma autorização ao mesmo beneficiário.

§ 1° O similar a quiosque e trailer corresponde a dois tipos:

I - o autorizado a funcionar em local pré-deterrninado;

II ~ o ambulante, cadastrado pelo Poder Público, autorizado a exercer atividade comercial emeventos ou temporadas culturais, artísticas, turísticas, esportivas, educativas ou de negócios.

§ 2° Os locais de funcionamento dos similares a quiosque e trailers ,serão definidos no Plano deOcupação.

§ 3° No caso de eventos, o Poder Público estabelecerá a quantidade e os locais onde osautorizatários poderão se instalar., observados os requisitos de segurança, mobilidade eacessibilidade do público presente.

Art. 6° O Plano de Ocupação, além de outros parâmetros definidos na regulamentação, deve:

I - definir os espaços públicos onde serão instalados os quiosques, trailers e similares, respeitadosos projetos de parcelamento aprovados e registrados em cartório competente;

Art. 7° A definição dos locais no Plano de Ocupação não deve:

I - comprometer o fluxo de segurança de pedestres e veículos;

II — prejudicar a paisagem urbana da cidade e as visuais dos conjuntos arquitetônicos significativos;

III — obstruir estacionamento público.

Art. 8°. A utilização de área pública por quiosques e trailers deve ser precedida de licitação pública,observadas as normas desta Lei e da Lei federal n° 8.666, de 21 de junho de 1993, com prazomáximo de cinco anos, instrumentalizada por meio de Termo de Permissão de Uso.

§ 1° Devem ser destinados dois por cento dos espaços definidos no Plano de Ocupação de cadaRegião Administrativa às pessoas com deficiência e dois por cento às pessoas idosas.

§ 2° Os trailers e quiosques instalados em áreas públicas até a data da promulgação desta Lei fícamdispensados do processo seletivo previsto neste artigo, desde que não contrariem o disposto nestaLei.

Art. 9°. O preço mínimo da área pública destinada para locação do quiosque e trailer no certamelicitatório será estimado considerando a localização, as atividades económicas a seremdesenvolvidas e as características da Região Administrativa.

Art. 10. É vedada a participação no certame licitatório:

I - de servidores públicos e empregados públicos ativos da Administração Pública Direta e Indiretafederal, estadual, distrital ou municipal;

II - de empresário, ou sócio de sociedade empresária ou de sociedade simples, salvo aqueles queexerçam suas atividades exclusivamente em quiosque ou trailer;

III ~ de permissionários, concessionários ou autorizatários de qualquer outra área pública onde sejadesenvolvida atividade económica.

VDAS OBRIGAÇÕES DOS PERMISSIONÁRIOS

Art. 11. É de inteira responsabilidade do permissionário a instalação do respectivo quiosque outrailer; às suas expensas, sem direito a qualquer tipo de indenização pelo Poder Público,

obedecidos os prazos e as condições estabelecidas no edital de licitação ou no Termo de Permissãode Uso, bem como o projeto-padrão de arquitetura.

Art. 12. São obrigações dos permissionários:

I — manter conservada e limpa a área permitida e a área limite adjacente de até dez metros;

II — manter acondicionado o lixo, de forma adequada para os fins de coleta, nos termos dalegislação vigente;

III - usar uniformes e equipamentos apropriados para a comercialização de produtos alimentício s,conforme legislação sanitária específica;

IV - manter o Alvará de Localização e Funcionamento e demais documentos relativos ao quiosqueou trailer em local visível;

V - exercer exclusivamente as atividades previstas no Termo de Permissão de Uso e Alvará deLocalização e Funcionamento;

VI - manter em dia o preço público e demais encargos relativos à ocupação;

VII — recolher diariamente o trailer da área permitida, após encerrar as atividades;

VIII — exercer as atividades somente em dias, horários e local permitidos, sendo possível àquelesque exerçam atividades que necessitam de deslocamento o atendimento externo, em caso deemergência;

IX — obedecer às exigências de padronização impostas pelo concedente;

X - utilizar exclusivamente a área permitida;

XI — conservar o quiosque ou trailer dentro das especificações previstas nesta Lei;

XII - não utilizar som mecânico ou ao vivo, sendo permitida a utilização de televisão semamplificação do som;

XIII — desenvolver pessoalmente a atividade licenciada;

XIV - não vender bebidas alcoólicas nas proximidades de escolas, hospitais e repartições públicas;

XV — arcar com as despesas de água, luz, telefone e outras decorrentes da instalação e do uso doquiosque ou trailer ou da atividade desenvolvida;

XVI — não arrendar, ceder ou locar, a qualquer título, a permissão ou seu respectivo espaço físico;

XVII - cumprir as normas de postura, de saúde pública, de segurança pública, de trânsito, de meioambiente e outras estipuladas para cada tipo de atividade a ser exercida, nos termos da legislaçãoespecífica;

XVIII — não residir no trailer ou quiosque.

Art. 13. É permitido o funcionamento da atividade económica no quiosque ou trailer somente apósemissão do respectivo Alvará de Localização e Funcionamento, nos termos da legislação vigente.

DAS SANÇÕES

Art. 14. O permissionário que descumprir as normas desta Lei, bem como deixar de cumprir asobrigações do Termo de Permissão de Uso, total ou parcialmente, está sujeito às seguintes sanções,aplicadas isolada ou cumulativamente:

I ~ advertência;

[[ — multa;

III - interdição;

IV — apreensão de mercadorias, equipamentos} quiosque, trailer;

V — cassação do Termo de Permissão de Uso;

VI — cassação do Alvará de Localização e Funcionamento;

VII - determinação de retirada do quiosque ou trailer;

VIII - demolição das instalações do quiosque.

Art. 15. As sanções previstas no art. 14 serão aplicadas pelo órgão ou entidade de fiscalização,constando do auto de infração o prazo para correção da irrfração.

Parágrafo único. O prazo referido neste artigo será de, no máximo, trinta dias, podendo serprorrogado, uma única vez, por igual período, desde que devidamente justificada a prorrogação.

Art. 16. A multa é aplicada nos casos de:

I — descumprimento desta Lei;

II — descumprimento dos termos de advertência no prazo estipulado;

III - desacato ao agente público;

IV — descumprimento de determinação de retirada;

V — descumprimento de interdição.

Art. 17. As multas pelas infrações preceituadas nesta Lei serão aplicadas de acordo com agravidade da irrfração, no valor de:

I - 3 URM's por descumprimento do art. 12.1, II e III;

II — 6 URM's por descumprimento do art. 12, IV, e das infrações não preceituadas nesse artigo;

III - 9 URM's por descumprimento do art. 12, V;

IV — 12 URM's por desacato a autoridade fiscal e por descumprimento do art. 12. VI. VII e XII;

V - 15 URM's por descumprimento do art. 12, VIIL IX, X; XI, XIII, XIV XVI e XVIII.

Art. 18. As multas deverão ser aplicadas em dobro e de forma cumulativa, se ocorrer má-fé, dolo,reincidência ou infração continuada.

§ 1° Considera-se infração continuada a manutenção do fato ou da omissão, por mais de trinta diasda autuação originária, ou o cometimento de várias infrações, de mesma espécie, apuradas em umaúnica ação fiscal.

§ 2° Será considerado reincidente o infrator autuado mais de uma vez no período de doze meses,após o julgamento definitivo do auto de infração originário.

Art. 19. A interdição dar-se-á quando:

I — não forem sanadas as determinações preceituadas na advertência no prazo estabelecido;

II - o exercício da atividade causar transtorno à comunidade;

III - o exercício da atividade apresentar risco de dano iminente à comunidade;

IV - for cassado o Alvará de Localização e Funcionamento.

§ 1° O estabelecimento apenas será desinterditado quando forem sanadas as causas que ensejarem ainterdição, sendo que, nos casos em que houver necessidade de vistoria para aferir o cumprimentoda exigência, esta será consignada em Termo de Vistoria expedido pelo Poder Executivo.

§ 2° Dar-se-á interdição sumária por descumprimento ao disposto no art. 15 desta Lei.

Art. 20. O Termo de Permissão de Uso será cassado quando o permissionário:

I - não desenvolver atividade económica no quiosque ou trailer por mais de quarenta e cinco diassem justificativa;

II - for advertido por escrito, por mais de três vezes no período de um ano por qualquer infração;

III - deixar de recolher ao erário o preço público correspondente à área utilizada, por períodosuperior a seis meses;

IV - desatender à determinação do art. 12, XVI, desta Lei;

V - descumprir a interdição;

VI - obstruir a ação dos órgãos e das entidades de fiscalização;

VII - descumprir o disposto no art. 7°, XXXIII, da Constituição da República Federativa do Brasilde 1988, combinado com o art. 27, V, e art. 78, XVIII, da Lei n° 8.666/1993.

Parágrafo único. A cassação do Termo de Permissão de Uso implicará a imediata cassação doAlvará de Localização e Funcionamento.

Art. 21. Será determinada a retirada do quiosque ou trailer quando:

I - o interessado não possuir o respectivo Termo de Permissão de Uso;

II - for cassado o Termo de Permissão de Uso;

III - estiver em mau estado de conservação e não puder ser reparado, após prévia notificação.

Art. 22. A apreensão dar-se-á nos seguintes casos:

I - não-cumprimento da determinação estabelecida no art. 14, VII;

II - instalação irregular em desacordo com a legislação;

III - comercialização de produtos proibidos ou de origem irregular.

Art. 23. A apreensão de materiais ou equipamentos provenientes de instalação e funcionamento dequiosque ou trailer irregular será efetuada pela fiscalização, que providenciará a remoção paradepósito público ou para o local determinado pelo órgão ou pela entidade competente.

§ 1° A devolução dos materiais e equipamentos apreendidos condiciona-se:

I — à comprovação de propriedade;

II - ao pagamento das despesas de apreensão, constituídas pelos gastos efetivamente realizados comremoção, transporte, depósito.

§ 2° Os gastos efetivamente realizados com a remoção, transporte e depósito dos materiais eequipamentos apreendidos serão ressarcidos ao Poder Público, mediante pagamento de valor

calculado com base em preços definidos em regulamento específico, independentemente dadevolução do bem.

§ 3° O valor referente à permanência no depósito será definido em legislação específica.

§ 4° O órgão ou entidade competente fará publicar na Imprensa Oficial a relação dos materiais eequipamentos apreendidos,, para ciência dos interessados.

§ 5° A solicitação para a devolução dos materiais e equipamentos apreendidos será feita no prazomáximo de trinta dias, contados a partir da publicação a que se refere o § 4°, sob pena de perda dobem.

§ 6° Os interessados poderão reclamar os materiais e equipamentos apreendidos antes da publicaçãode que trata o § 4°.

§ 7° Os materiais e equipamentos apreendidos e removidos para depósito não reclamados no prazoestabelecido pelo § 5° serão declarados abandonados por ato do Poder Executivo a ser publicado naImprensa Oficial.

§ 8° Do ato referido no § 7° constará no mínimo a especificação do tipo e da quantidade dosmateriais e equipamentos apreendidos.

§ 9° Os materiais e equipamentos apreendidos e não devolvidos nos termos desta Lei serãoincorporados ao património do Município e posteriormente poderão ser doados ou alienados, acritério do Poder Executivo.

Art. 24. O proprietário não poderá reivindicar eventual reparação de danos decorrentes deperecimento natural, danificação ou perda de valor dos materiais e equipamentos apreendidos.

Art. 25. A demolição do quiosque dar-se-á quando:

I — houver instalação irregular, em desacordo com a legislação, e não for possível a retirada ouapreensão;

II — for cassado o Termo de Permissão de Uso e não for cumprido o prazo determinado para retiradapor meios próprios.

§ 1° A demolição ocorrerá às expensas do ocupante da área ou do responsável pela sua instalação.

§ 2° Se o ocupante não proceder à demolição por conta própria em vinte dias, o Poder Executivo ofará, cobrando os custos do respectivo ocupante da área ou do responsável pela sua instalação.

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 26. Até que seja concluído o Plano de Ocupação e os devidos procedimentos administrativospara a regularização da utilização de área pública por trailers e quiosques no Município do Capãodo Leão, fíca vedada a instalação de novos, bem. como a reforma, ampliação ou relocação.

Parágrafo único. Excetua-se do caput o caso previsto no art. 29.

Art. 27. Após a publicação do Plano de Ocupação e da aprovação do projeto-padrão, opermissionário deverá atender às exigências do Plano e do projeto no prazo máximo de quatromeses.

§ 1° Os quiosques e trailers que não estejam contemplados no Plano de Ocupação, ou em projetourbanístico aprovado e registrado no cartório de registro de imóveis, ou em projeto paisagísticoaprovado, serão relocados para outras áreas constantes do Plano de Ocupação, preferencialmente na

mesma Região Administrativa, considerando-se os critérios de conveniência e oportunidade.

§ 2° Será garantida a relocação dos quiosques que estavam instalados na faixa de domínio doSistema Rodoviário do município preferencialmente para a área da Região Administrativa lindeira.

Art. 28. O permissionário deve pagar o preço público decorrente do uso da área estabelecida peloPoder Executivo, considerando-se a localização, as atividades económicas a serem desenvolvidas eas características da Região Administrativa.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 29. As áreas destinadas a quiosques e trailers podem ser redefinidas, a qualquer tempo, pordeterminação do Poder Público, em atendimento ao interesse público ou coletivo, ou ainda quandoda alteração ou elaboração de projeto urbanístico ou paisagístico para o local.

Art.30.A comercialização de produtos alimentícios fica restrita a :

I-hortifrutigranjeiros,compreendendo legumes,verduras,frutas e ovos;

II-doces,essências,temperos,especiarias caseiras e comidas típicas;

III- churrasquinho s, cachorro s- quente, sanduíches e lanches em geral;

IV-cafés,sorvetes;refrescos,refrigerantes,sucos e bebidas em geral;

V-produtos artesanais,de tabacaria,de bombonièrejardinagem e souvenir;

Art.31.Nao será permitida a comercialização dos seguintes produtos:

I-jóias.pedras preciosas,fármacos e perfumes,exceto as essências naturais;

II-inflamáveis, explosivo s ou corrosivos;

III-armas e munições;

IV-pássaros,animais silvestres e domésticos;

V-equipamento s e aparelhos de som e eletrodomésticos;

Vl-materiais de construção;

VH-produtos alimentícios não incluídos no parágrafo anterior;

VlII-quaisquer outros produtos e artigos que, a critério da Administração Municipal,apresentemriscos de vida, perigo à saúde pública ou que possam causar danos à comunidade, bem como todosos ilícitos.

Art. 32. É facultada ao Poder Público a utilização de quiosques e trailers de que trata esta Lei para aprestação de serviços públicos.

Art. 33. O Município do Capão do Leão pode, por meio de programas de incentivo, financiar aospermissionário s a construção do quiosque, desde que atenda ao projeto-padrão estabelecido peloPoder Executivo, ou a aquisição do trailer.

Art. 34. O Poder Executivo instituirá o cadastro único dos permissionários.

Art. 35. Os valores especificados nesta Lei serão corrigidos anualmente, ou em prazo menorautorizado pela legislação do Município.

Art. 36. Em caso de morte do permissionário, invalidez permanente ou doença que determine aincapacidade para gerir seus próprios atos, o Termo de Permissão de Uso e o Termo de Permissãode Uso Não-Qualificada serão transferidos ao cônjuge sobrevivente ou ao companheiro que viviacom o de cujus ou com o inválido., ao tempo do falecimento ou da invalidez, desde que ele não seenquadre nas vedações do art. 12, I, II e III, desta Lei, caso contrário, a permissão retornará aoPoder Público.

Art. 37. O Poder Executivo instituirá, por meio de lei, programa de incentivo económico com o fimde estimular a transferência de atividades desenvolvidas em quiosques que ocupem áreas superioresàs definidas para mobiliários urbanos, para áreas comerciais, sobretudo por meio de:

I — utilização do imposto territorial urbano para estimular o uso de setores comerciais específicos,sobretudo de imóveis que se encontram vazios ou subutilizados nas regiões administrativas;

II — reduções temporárias de impostos e taxas;

III — inserção em programas de desenvolvimento económico, abertura de linhas de crédito,treinamento profissional e demais medidas necessárias à transferência das atividades para setorescomerciais específicos.

Art. 38. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no que couber.

Art. 39. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 40. Revogam-se as disposições em contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DO CAPÃO DO LEÃO, aos 25 dias do mês de março de 2015.

CLÁUDIO LUÍS VITÓRIAPrefeito Municipal

Registre-se e Publique-se

LUÍS CARLOS SCHMIDT

Secretário de Governo

ESTADO DO RIO GRANDE DO SULPREFEITURA MUNICIPAL DE CAPÃO DO LEÃO

GABINETE DO PREFEITOAv. Narciso Silva, 1620 - CEP 96160-000

[email protected] - 87.691.507/0001 -17

Mensagem n° 16/2015

Excelentíssima Senhora Presidente'Ilustríssimos Senhores Vereadores

Ao cumprimentar-lhes cordialmente, encaminho para apreciação dessaEgrégia Casa, o Projeto de Lei n- 016/2015, que regulamenta as normas para a exploraçãodo serviço de automóveis de aluguel (táxi) no município e dá outras providências.

Salientamos a importância da votação de tal Projeto, diante da necessidade eurgência em regularizar a situação dos pontos de táxi, bem como, regulamentar os que, porventura, vierem a existir. Ademais, estamos cumprindo determinação do Ministério Público,conforme acordado no Procedimento IC 00824.00006/2010.

O presente Projeto foi elaborado com base em projetos de outros municípios,legislação federal e contribuição de servidores do município.

Confiante no espírito comunitário e a compreensão que sempre norteou asdecisões desta Casa espero aprovação do mesmo.

Atenciosamente,

Capão do Leão, 26 de março de 2015.

Vitoria,Prefeito Municipal

deLeão

C E B l D O

Projeto de lei n° 016/2015

REGULAMENTA NORMAS PARA A EXPLORAÇÃO DO SERVIÇO DE AUTOMÓVEIS DEALUGUEL(TÁXI) NO MUNICÍPIO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Do Objeto

Art. 1° Esta Lei disciplina a prestação do serviço de táxi no Município do Capão do Leão.Parágrafo único. O serviço de táxi é atividade de interesse público que consiste no transporte depassageiros e bens em veículo automotor de aluguel, próprio ou de terceiro, a taxímetro ou namodalidade pré-paga, cuja capacidade seja de até sete passageiros.

Das Competências

Art. 2° Compete ao Poder Executivo autorizar a prestação do serviço de táxi, nos termos desta Lei.

Parágrafo único. A Secretaria de Obras, Urbanismo e Meio Ambiente do Município do Capão doLeão cabe:I — planejar, organizar, gerir e fiscalizar o serviço de táxi;II - exercer o poder de polícia administrativa com a aplicação das sanções disciplinares:III - propor a política tarifária com vistas à adequada prestação do serviço à população.IV — elaborar planos e estudos relacionados aos serviços de táxi;V - elaborar normas diretivas e operacionais para o serviço de táxi;VI - realizar o processo de seleção para a outorga das autorizações;VII — firmar ajustes com entidades públicas e privadas, no desempenho das suas competências;

Art. 3° A unidade gestora do serviço de táxi, no desempenho de suas atribuições, deve:I — promover a adequada prestação do serviço de táxi, evitando abusos económicos e mantendo oincentivo à concorrência salutar;II — assegurar a qualidade do serviço prestado no que diz respeito a segurança, continuidade,modicidade tarifária, conforto e acessibilidade;III - estimular a preservação do património histórico, a conservação energética e a redução decausas de poluição ambiental, conforme as prescrições das normas técnicas e dos padrões deemissão de poluentes;IV — garantir a participação dos usuários, especialmente por meio de audiências públicas.

DOS REQUISITOS PARA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO

Da Autorização

Art. 4° O serviço de táxi é prestado por taxista autónomo, taxista auxiliar de condutor autónomo,,taxista locatário ou por pessoa jurídica, mediante autorização do Município do Capão do Leão,

atendidos os requisitos desta Lei.

§ 1° Compete à unidade gestora do serviço de táxi a aferição do atendimento aos requisitosprevistos nesta Lei.§ 2° Compete à Secretaria de Obras, Urbanismo e Meio Ambiente a outorga de novas autorizações,com base nos estudos e levantamentos previstos nesta Lei.

Art. 5° As autorizações para prestação do serviço de táxi são expedidas com a observância daseguinte proporcionalidade:I — noventa por cento para os profissionais autónomos;II - dez por cento para as pessoas jurídicas.Parágrafo único. Do total das novas autorizações expedidas, no mínimo um por cento é destinado aoserviço de táxi adaptado.

Art. 6° São requisitos a serem atendidos pelos profissionais autónomos para obtenção e manutençãoda autorização para prestação do serviço de táxi:I - estar habilitado para conduzir veículo automotor nas categorias B, C, D ou E, assim definidasna legislação de trânsito;II — apresentar comprovante de residência;III — ser proprietário ou titular de contrato de arrendamento mercantil do veículo;IV — apresentar atestado médico que comprove estar em condições físicas e mentais para o exercícioda atividade de taxista;V - apresentar, a cada ano; certidão negativa expedida pelo Distribuidor Criminal do domicílio dointeressado;VI - comprovar:a) regularidade fiscal com o Município do Capão do Leão, com a Seguridade Social e com o Fundode Garantia do Tempo de Serviço;b) inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho;VII ~ não ser detentor de outorga de permissão ou autorização serviço público de qualquer naturezaexpedida pela Administração Pública federal, estadual, municipal ou do Município;VIII - estar inscrito no cadastro da Secretaria de Estado da Fazenda na qualidade de autónomo;IX - não ser ocupante de cargo público no serviço público do Estado ou Município;X - estar habilitado em curso de relações humanas, direção defensiva, primeiros socorros, mecânicae elétrica básicas de veículo, promovido por entidade reconhecida pelo respectivo órgãocompetente;XI — manter o veículo com as características exigidas pela autoridade de trânsito;XII - possuir certificação específica para exercer a profissão, emitida pelo órgão competente dalocalidade da prestação de serviço;XIII — estar inscrito como segurado do regime geral de previdência social.§ 1° Em se tratando de motorista auxiliar, fica dispensado o atendimento do requisito do inciso III.§ 2° Do profissional taxista empregado, exige-se a Carteira de Trabalho e Previdência Social -CTPS.§ 3° O taxista locatário deve atender as exigências contidas neste artigo e, no que couber, as demaisdisposições aplicáveis aos profissionais autónomos.

Art. 7° São requisitos a serem atendidos pela pessoa jurídica para obtenção e manutenção daautorização para prestação do serviço de íáxi:I ~ habilitação jurídica;II — regularidade fiscal com o Município do Capão do Leão com a Seguridade Social e com o Fundode Garantia dor Tempo de Serviço;III — inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho;IV — capacidade técnica;

V — capacidade económico-financeira;VI — propriedade ou titularidade de contratos de arrendamento mercantil de frota de no mínimocinco veículos;VII — estabelecimento no Município do Capão do Leão.

Art. 8°. O titular, sócio ou acionista de pessoa jurídica pode fazer parte de mais de uma firma ousociedade autorizatária do serviço de táxi, desde que sua participação seja inferior a cinquenta porcento de cotas de cada pessoa jurídica.

Art. 9°. As ações representativas do capital social de pessoa jurídica autorizatária constituídas sob aforma de sociedade anónima devem ser nominativas.

Art. 10. É vedada a participação de autorizatário autónomo no capital social de pessoa jurídica queexplore serviço de táxi, qualquer que seja a forma de constituição dela, exceto quando participantede cooperativa de taxistas.

Art. 11. O detentor de autorização deve manter e comprovar o atendimento dos requisitos eobrigações previstos nesta Lei. durante toda a vigência da autorização, na forma do regulamento.

Art. 12. A autorização tem vigência de trinta anos, podendo ser renovada por igual período, umaúnica vez, observadas as disposições desta Lei.

Da Transferência

Art. 13. A autorização para a prestação do serviço de táxi pode ser transferida a terceiros queatendam aos requisitos desta Lei.§ 1° Em caso de falecimento do outorgado, o direito à exploração do serviço de táxi é transferido aseus sucessores, na forma da lei civil.§ 2° Na hipótese do § 1°. a transferência da titularidade depende da decisão sobre a partilha dosbens.§ 3° Na situação de invalidez permanente, é assegurado ao respectivo titular o direito de manter atitularidade da autorização.§ 4° O exercício do direito de que trata o § 3° implica a constituição de preposto, nos termos econdições a serem fixados em regulamento, para que não ocorra a suspensão da prestação doserviço de táxi.§ 5° O preposto de que trata o § 4° pode ser sucessor legalmente admitido, nos termos deste artigo.§ 6° O processo de transferência é disciplinado em regulamento.

Do Serviço de Táxi Adaptado

Art. 14. O serviço de táxi adaptado caracteriza-se por transporte especial de passageiros, com afinalidade de atender às exigências individuais ou coletivas de deslocamento das pessoas comdeficiência física, com necessidades especiais ou restrições de mobilidade, sem caráter deexclusividade, observada a legislação vigente.

Art. 15. O serviço de táxi adaptado é prestado por autorizatário s do serviço especial de transporteindividual de passageiros com necessidades especiais, em veículos de aluguel a taxímetro, podendo,posteriormente à outorga da autorização, estar aglutinados em cooperativas, associações e empresasde radiotáxi.

§ 1° A autorização de que trata este artigo é outorgada na forma estabelecida nesta Lei para oserviço de táxi convencional.§ 2° Á autorização outorgada para o serviço de táxi adaptado não pode ser convertida emautorização para o serviço de táxi convencional, nem esta para aquela, não se gerando, entretanto, anenhuma delas, exclusividade no serviço.

Art. 16. O serviço de táxi adaptado deve ser prestado vinte e quatro horas por dia, inclusive finaisde semana e feriados, mediante escala a ser fixada pela unidade gestora.

Art. 17. A prestação do serviço de táxi adaptado deve ser feita por veículo adaptado com rampa,contendo fixador de cadeira de rodas ou com plataforma elevatória na extremidade traseira oulateral ou com outra tecnologia a ser regulamentada pelo Poder Executivo, com as seguintescaracterísticas:I — identificação, mediante afixação de adesivo com o símbolo internacional de acesso na traseira etampa frontal;II ~ padronização cromática externa;III - capacidade para transportar até dois acompanhantes, além do motorista.Parágrafo único. O serviço de táxi adaptado é remunerado pelo usuário na forma e nas condiçõesfixadas nesta Lei para o serviço de táxi convencional.

Art. 18.0 serviço de táxi adaptado é executado por profissional previamente treinado e capacitado,cadastrado junto à unidade gestora, comprovada sua participação em curso específico sobretransporte de pessoas com deficiência física temporária ou permanente, com necessidades especiaisou com restrições de mobilidade.§ 1° O treinamento e a capacitação dos profissionais podem ser realizados mediante parceria entre oPoder Público e instituições representativas dos taxistas ou usuários do serviço de táxi adaptadocredenciadas pela Secretaria de Obras, Urbanismo e Meio Ambiente.§ 2° O treinamento e a capacitação de que trata o § 1° são custeados pelo participante.

Do motorista Auxiliar

Art. 19.0 autorizatário pode cadastrar, junto à unidade gestora, até dois motoristas auxiliares.§ 1° O autorizatário, quando cadastrar motorista auxiliar, deve prestar o serviço de táxi em pelomenos trinta por cento do horário de operação, comunicando por escrito tal horário à unidadegestora.§ 2° O autorizatário, quando cadastrar motorista auxiliar, não pode permanecer com o veículoparado por período superior a quatro horas sucessivas.§ 3° Em casos especiais, tais como colisão, furto ou roubo do veículo, o autorizatário e o motoristaauxiliar a ele vinculado podem matricular-se em outra autorização, pelo prazo máximo de noventadias. desde que autorizado previamente pela unidade gestora.

Art. 20. O motorista auxiliar não pode prestar serviço a mais de um autorizatário autónomo oupessoa jurídica.

Da Especificação do Veículo e dos Equipamentos

Art. 21 . O veículo deve atender, além das disposições do Código de Trânsito Brasileiro e demaisposturas locais, no mínimo, às seguintes especificações e equipamentos:l-idade máxima de:

a) cinco anos para os veículos a gasolina, álcool e bicombustíveis, contados a partir da emissão doprimeiro Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos - CRLV;b) oito anos para os veículos adaptados, híbridos e elétricos, contados da emissão do primeiroCertificado de Registro e Licenciamento de Veículos - CRLV;II - capacidade mínima de porta-malas de trezentos e cinquenta litros, não computado o volumeocupado pelos cilindros de GNV, se for o caso;III — cor branca, com programação visual definida pela Secretaria de Obras, Urbanismo e MeioAmbiente, cobrindo toda a lataria do veículo em conformidade com o padrão de fábrica;IV - sistema de ar-condicionado;V - sistema de comunicação ou telefonia móvel;VI - quatro portas;VII - taxímetro e aparelhos registradores em modelo aprovado pela unidade gestora, devidamenteaferidos e lacrados pelo órgão competente;VIII — caixa luminosa com a palavra "TAXI" centralizada sobre o teto, dotada de dispositivo queapague sua luz interna automaticamente quando do acionamento do taxímetro;IX - dispositivo que indique situação livre ou em atendimento;X — luz de freio elevada no vidro traseiro;XI ~ licenciamento no Município de Capão do Leão.§ 1° O veículo, nos locais indicados pela unidade gestora, deve conter:I - identificação do autorizatário autónomo ou da pessoa jurídica, do motorista auxiliar ou demotorista de pessoa jurídica;II — o dístico "proibido fumar";III — número da autorização;IV — placa do veículo;V ~ tabela de preços por bandeiras, contendo, entre outras informações, o valor de partida, dabandeirada e do quilómetro rodado de cada bandeira.§ 2° Fica permitida a veiculação de propaganda nas áreas externas dos veículos, com a préviaautorização da unidade gestora, desde que não interfira na programação visual estabelecida emregulamento, obedecidas as normas do Código Nacional de Trânsito.

DA OPERAÇÃO

D a Vistoria

Art. 22. Os veículos e os equipamentos devem ser vistoriados periodicamente, conforme calendárioestabelecido pela unidade gestora:I — a cada doze meses, para os veículos de zero a três anos;II — a cada seis meses, para os veículos de quatro a cinco anos.Parágrafo único. Não é feita a vistoria, nem realizada a atualização cadastral, se houver débitosvencidos relativos ao veículo ou decorrentes de multas pela atividade do serviço de táxi.

Art. 23. Somente pode circular veículo aprovado na vistoria no qual esteja afixado selocomprobatório da aprovação.

Art. 24. O veículo não aprovado na vistoria é retirado de operação até que sejam atendidas asexigências impostas pela unidade gestora.

Art. 25. Não é permitida a substituição de veículo em operação por outro de ano de fabricaçãoanterior.

Dos Pontos de Táxi e Estacionamentos

Art. 26. Os pontos de táxi e estacionamentos são definidos pela Secretaria de Obras, Urbanismo eMeio Ambiente, que deve disciplinar a sua utilização, e edificados pelo Município do Capão doLeão.§ 1° Os pontos de táxi e estacionamentos são livres e gratuitos.§ 2° É obrigatória a reserva e demarcação de área para ponto de táxi em frente às edificações degrande porte em que ocorram atividades de comércio, de prestação de serviços, de esporte, lazer ecultura, bem como próxima a repartições públicas ou a local de grande fluxo de pessoas.

Art. 27. Todas as despesas pela utilização dos pontos de táxi ou estacionamentos são deresponsabilidade dos autorizatários que deles se utilizarem, ainda que por seus motoristas auxiliares.

Art. 28. No cálculo da tarifa, são considerados, no mínimo, os seguintes fatores:I — depreciação do veículo;II — custos operacionais;III — manutenção do veículo;IV ~ remuneração do motorista auxiliar;V — lucro compatível com o investimento realizado;VI - variáveis de risco do negócio.

Art. 29. São incorporados à tarifa única, correspondente ao valor de partida, bandeirada e dequilómetro rodado no período das seis horas às vinte horas, de segunda-feira a sexta-feira, bandeiral, os seguintes adicionais:I — bandeira 2, correspondente ao valor do quilómetro rodado na bandeira l acrescido de atécinquenta por cento, nas seguintes situações:a) das vinte horas de um dia às seis horas do dia seguinte, de segunda-feira a sexta-feira;b) durante as vinte e quatro horas dos sábados, domingos e feriados;c) em vias não pavimentadas;II — hora parada, correspondente ao valor marcado pelo taxímetro por ocasião da espera dopassageiro e quando o veículo enfrentar congestionamento de trânsito.Parágrafo único. As regras sobre tarifas devem ser fixadas em local visível, conforme determinaçãoda unidade gestora, de forma a permitir a compreensão do usuário.

DOS DEVERES, DÁS OBRIGAÇÕES E DAS RESPONSABILIDADES

Art. 30. Constituem deveres e obrigações do autorizatário autónomo, da pessoa jurídicaautorizatária, do motorista de pessoa jurídica, do motorista auxiliar e do titular ou sócio de pessoajurídica que atuem como motorista:I — manter as características fixadas para o veículo;II — zelar pela inviolabilidade do taxímetro, aparelhos registradores e outros instalados no veículo;III — iniciar a prestação do serviço com o veículo em perfeitas condições de segurança, conforto ehigiene;IV ~ não permitir a direção do veículo por quem não esteja devidamente autorizado pela unidadegestora;V — respeitar o passageiro e o público, sendo-lhes cortês e prestativo;VI — acatar e cumprir as determinações da unidade gestora e de seus agentes no exercício de suasfunções;VII — manter atualizados, junto à unidade gestora, todos os seus dados cadastrais;VIII ~ cumprir todas as disposições legais relacionadas à prestação do serviço de táxi;

IX - promover a adequada manutenção do veículo e de seus equipamentos, de modo que estejamsempre em bom estado de conservação e em perfeitas condições de funcionamento.

Art. 31. Constituem deveres e obrigações dos autorizatários:I - apresentar, sempre que determinado pela unidade gestora, o veículo para vistoria técnica5

co m prometendo-se a sanar as irregularidades no prazo fixado;II - manter atualizados, nos locais indicados pela unidade gestora, todos os documentos exigidospara a prestação do serviço de táxi;III-manter atualizados, junto à unidade gestora, todos os seus dados cadastrais e dos motoristas deseus táxis;IV ~ não paralisar a prestação do serviço de táxi sem autorização expressa da unidade gestora;V - fornecer dados estatísticos, operacionais e quaisquer outros indicados para fins de controle efiscalização do serviço de táxi;VI — manter seus motoristas com trajes compatíveis com a prestação do serviço;VII - apresentar o veículo à unidade gestora, para que seja efetivada a mudança de categoria, até odia 31 de dezembro do ano em que o veículo completar cinco anos de uso.

Art. 32. São direitos do profissional taxista empregado:I — piso remuneratório ajustado entre os sindicatos da categoria;II — aplicação da legislação que regula o direito trabalhista e o Regime Geral da Previdência Social.

Art. 33. Constituem obrigações do autorizatário autónomo, do motorista de pessoa jurídica, domotorista auxiliar e do titular ou sócio de pessoa jurídica que atuem como motorista, além do fielcumprimento das normas do Código de Trânsito Brasileiro:I — trajar-se adequadamente ou dentro dos padrões estabelecidos em caso de situações especiais;TI - transportar os passageiros com o taxímetro em operação;III — seguir o itinerário mais curto, salvo determinação expressa do passageiro ou autoridade detrânsito;IV — cobrar o valor exato pela corrida, conforme registrado no taxímetro, exceto quandoconsiderados os acréscimos previstos em lei e os descontos;V -portar o extrato de autorização do serviço de táxi;VI ~ não ingerir bebida alcoólica em serviço, nem antes de assumir a direção;VII - não se ausentar do veículo por período superior a trinta minutos enquanto estiver estacionadono ponto;VIII — não efetuar transporte de passageiros, bagagens ou volumes além da capacidade do veículo;IX — não encobrir o taxímetro ou aparelho registrador, mesmo que parcialmente e ainda que nãoesteja em funcionamento;X - verificar, ao fim de cada corrida, se algum objeto foi deixado no interior do veículo,entregando-o, mediante recibo, à unidade gestora;XI - dirigir o veículo de modo a não prejudicar a segurança e o conforto do usuário;XII - não fumar no interior do veículo, mesmo sem passageiros;XIII — manter atitude digna nos pontos de estacionamento, não promovendo discussões, jogos,ajuntamentos, algazarras, abstendo-se do uso de palavrões e conversas em voz alta;XIV — contribuir para a conservação e a limpeza em toda a extensão do ponto onde estiver instaladoe. havendo escala para limpeza, cumpri-la rigorosamente;XV — participar de cursos promovidos pela unidade gestora.

Art. 34. A pessoa jurídica autorizatária deve manter em ordem e atualizados os dados contábeis e osistema de controle operacional da frota de veículos, exibindo-os sempre que solicitados pelaunidade gestora.

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 35. A fiscalização do serviço de táxi é exercida, na forma da lei, por auditor-fiscal de atividadesurbanas, especialidade transportes.

Art. 36. A unidade gestora, sempre que necessário, pode destacar ou solicitar auditor es-fiscais parafiscalizar o serviço de táxi.

Art. 37. A Secretaria de Obras, Urbanismo e Meio Ambiente pode firmar ajustes com as instituiçõesrepresentativas dos autorizatários autónomos e das pessoas jurídicas, para fins de organização dasfilas nos pontos de táxi, bem como para orientação de usuários do serviço de táxi.

DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES

Art. 38. A inobservância das disposições desta Lei e das demais normas aplicáveis ao serviço detáxi, observado o devido processo legal, sujeita os infratores às seguintes sanções:I — advertência por escrito;II-mui ta;III — cancelamento do cadastro de motorista auxiliar e ou de motorista de pessoa jurídica;IV — suspensão temporária, por até sessenta dias, do exercício da atividade de autorizatário, demotorista auxiliar ou de motorista de pessoa jurídica:V — cassação da autorização.§ 1° As sanções são aplicadas de acordo com sua gravidade, na forma prevista nesta Lei.§ 2° Da aplicação das sanções cabe recurso na forma desta Lei.§ 3° As infrações cometidas por motorista auxiliar são registradas no seu histórico junto à unidadegestora.§ 4° No caso do autorizatário, empresa e cooperativa constituídos para a operação do serviçoauxiliar de comunicação, além das sanções previstas neste artigo, pode ser aplicada ainda asuspensão do cadastramento de novos autorizatários vinculados ao serviço.

Art. 39. O autorizatário autónomo e a pessoa jurídica são responsáveis pelo pagamento das multasaplicadas aos seus motoristas.

Art. 40. A advertência deve conter determinações das providências necessárias para o saneamentoda irregularidade que lhe deu origem.

Art. 41. A cassação da autorização impede ao autorizatário autónomo, a pessoa jurídica e seussócios ou acionistas de obter nova autorização no prazo de sessenta meses contados da aplicação dasanção.

Art. 42. A aplicação das sanções previstas nesta Lei não impede outras estabelecidas nas demaisnormas aplicáveis, não se confunde com elas, nem elide quaisquer responsabilidades de naturezacivil ou penal perante terceiros.

Art. 43. O veículo apreendido pela fiscalização é recolhido ao pátio da unidade gestora, aípermanecendo até que sejam sanadas as irregularidade s afetas à apreensão, arcando o autorizatáriocom os custos advindos do recolhimento e permanência.

Art. 44. O autorizatário que permitir que motorista não cadastrado na unidade gestora conduza seutáxi tem o veículo apreendido e o condutor é impedido de cadastrar-se na unidade gestora comomotorista auxiliar, motorista de pessoa jurídica ou autorizatário pelo período de seis meses.

Art. 45. A fiscalização pode determinar a retirada do veículo de circulação, o recolhimento doextrato de autorização, a vistoria antecipada ou qualquer outra providência necessária à regularidadeda execução dos serviços, bem como proceder ao lacre do veículo para garantia do estabelecidoneste artigo.

Art. 46. Constitui fraude ao serviço de táxi a condução de passageiros, de forma remunerada, semprévia autorização do Governo do Município do Capão do Leão e sem o registro na SecretariaObras, Urbanismo e Meio Ambiente.§ 1° Constatada a fraude, o motorista infrator é conduzido à delegacia de polícia da circunscriçãocompetente.§ 2° Em caso de fraude, são aplicadas as seguintes sanções de caráter cumulativo, sem prejuízo deoutras cominações legais:I — apreensão e recolhimento do veículo;II - multa no valor de 5 URM's;III - impedimento de cadastramento na unidade gestora como autorizatário do serviço de táxi, peloprazo de vinte e quatro meses, contados do trânsito em julgado de sentença penal condenatória;IV - impedimento de cadastramento na unidade gestora como motorista auxiliar do serviço de táxido Município do Capão do Leão pelo prazo de seis meses, contados da data do flagrante.§ 3° O valor da multa é agravado para l O URM's sempre que houver reincidência.§ 4° A reincidência pode ser constatada tanto na conduta reiterada do condutor infrator, quanto nautilização de veículo já apreendido anteriormente, mas com condutor diferente.§ 5° São competentes para lavrar o auto de infração os auditores fiscais de atividades urbanas,especialidade transporte.§ 6° O veículo apreendido só é liberado após a retirada dos petrechos utilizados para acaracterização do veículo como táxi e o pagamento das multas, de preços públicos e demaisencargos devidos à unidade gestora e ao Departamento de Trânsito do Município.§ 7° Após a perícia policial, o veículo é recolhido ao pátio da unidade gestora.

Art. 47. As infrações passíveis de recolhimento do veículo, têm como medida administrativa aretirada do selo de vistoria, ou de outra identificação que esteja fixada no veículo.§ 1° As infrações acarretam a suspensão do veículo para prestar o serviço pelo período de quinzedias, a contar da data de lavratura do auto.§ 2° O cumprimento do disposto no § 1° faz-se por meio de selo de suspensão, fixado no cantoinferior do para-brisa dianteiro, do lado do passageiro, inabilitando o veículo a operar no sistemapelo período nele determinado.§ 3° Caso o veículo suspenso seja flagrado em operação, com ou sem o selo de suspensão afixado,permanece suspenso pelo prazo anteriormente estipulado acrescido de sessenta dias.§ 4° Ao término do prazo de suspensão, o veículo é vistoriado e, se aprovado, tem novo selo devistoria afixado no para-brisa.§ 5° Caso o veículo não seja aprovado em vistoria, deve permanecer com o selo de suspensão atéque sejam sanados todos os problemas identificados.§ 6° O auditor fiscal deve remover o selo de suspensão, preservando a numeração, e encaminhá-lopara o Departamento de Vistoria, onde é dada baixa referente ao autorizatário, motorista auxiliar oumotorista de pessoa jurídica que cometeu a infração administrativa.

Art. 48. O autorizatário, motorista auxiliar ou motorista de pessoa jurídica que cometer infrações ouse envolver em crimes contra a vida, a administração pública, o património ou a liberdade sexualpode ter seu cadastro suspenso, de forma preventiva, a critério da unidade gestora, e serimpossibilitado de novo cadastro, pelo período que durar o processo administrativo ou até o trânsitoem julgado de sentença penal condenatória.

Art. 49. O taxista e veículo de aluguel cadastrados em outras unidades da federação somente podemtransportar passageiros no território do Município do Capão do Leão se:I — esse for seu destino final;II — estiver de passagem por suas vias e rodovias.§ 1° É vedado ao taxista de outra unidade da federação:I - o embarque de passageiro do Município do Capão do Leão;II - a permanência nos pontos de táxis.§ 2° As condutas descritas no § 1° sujeitam o infrator às seguintes sanções de caráter cumulativo,sem prejuízo de outras cominações legais:I - apreensão e recolhimento do A^eículo;II - multa no valor de 5 URM's, sendo que:a) o valor da multa será agravado para 10 URM's sempre que houver reincidência;b) a reincidência pode ser constatada tanto na conduta reiterada do condutor infrator quanto nautilização de veículo já apreendido anteriormente, mas com condutor diferente.§ 3° O recolhimento citado no § 2°, I, é feito para o pátio da unidade gestora do serviço de táxi.§ 4° Comete iníração ao serviço de táxi e está sujeito às mesmas sanções descritas no § 2°, semprejuízo de outras cominações legais, o condutor de veículo particular que aliciar passageiros defornia remunerada.§ 5° O auto de infração de apreensão do veículo e o recolhimento são feitos por auditores fiscais deatividades urbanas, especialidade transporte.

Art. 50. As multas decorrentes da aplicação desta Lei devem ser recolhidas ao Município do Capãodo Leão, no prazo máximo de dez dias, contados da sua imposição definitiva.Parágrafo único. Entende-se por definitivamente imposta a multa da qual não mais caibaimpugnação, recurso ou pedido de reconsideração.

Art. 51. O valor das multas previstas nesta Lei é atualizado anualmente pelo mesmo índice queatualizar as tarifas dos serviços de táxi.

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Dos procedimentos

Art. 52. No processo administrativo, para aplicação de sanção, é assegurada a ampla defesa e ocontraditório.

Seção IIDas Impugnações

Art. 53. Dos atos praticados pela Administração cabe impugnação, na qual devem ser indicados, sobpena de não ser conhecida:I - a autoridade que praticou o ato;II - a qualificação completa do impugnante, número da autorização, bem como o seu endereço paracorrespondência;III - os motivos de fato e de direito em que se fundamenta a impugnação;IV - as provas que demonstram a verdade dos fatos alegados;V - as diligências administrativas necessárias à elucidação dos fatos.

Art. 54. Compete ao impugnante instruir a impugnação com todos os elementos e documentosnecessários à sustentação de suas alegações, podendo ainda indicar até três testemunhas.

Ait. 55. Devem ser indeferidas pela Administração, em decisão fundamentada, as diligênciasconsideradas impossíveis, impraticáveis ou meramente protelatórias.

Dos Recursos Administrativos

Art. 56. Compete à unidade gestora a aplicação das sanções previstas no art. 38,1 a IV, bem como asuspensão do cadastramento de novos operadores prevista no art. 38, § 4°.Parágrafo único. A unidade gestora, considerando os antecedentes do infrator, as circunstâncias e asconsequências da infração, pode aplicar sanção mais ou menos grave do que a prevista para ainfração cometida.

Art. 57. A aplicação da sanção prevista no art. 38, V, é de competência da unidade gestora.

Dos Recursos Administrativos

Art. 58. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:I - recurso, no prazo de quinze dias úteis, contados da data em que o infrator tenha tomado ciênciada sanção, nos casos de:a) advertência por escrito;b) multa;c) cassação do cadastro de motorista auxiliar e de motorista de pessoa jurídica;II — pedido de reconsideração de decisão do Secretário de Estado de Transportes ou do titular daunidade gestora, no prazo de trinta dias da intimação do ato. nos casos de:a) suspensão temporária do exercício da atividade de autorizatário e do cadastro de motoristaauxiliar e de motorista de pessoa jurídica;b) cassação da autorização.

Art. 59. O recurso é dirigido à autoridade superior àquela que praticou o ato recorrido, que podereconsiderar sua decisão no prazo de quarenta e cinco dias ou, nesse mesmo prazo, remetê-lo aosuperior, caso em que a decisão deve ser proferida em sessenta dias, contados do recebimento dorecurso.

Art. 60. O pedido de reconsideração tem efeito suspensivo.

Art. 61. Não cabe recurso administrativo de decisão do Secretário de Obras. Urbanismo e MeioAmbiente.

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 62. Na contagem dos prazos desta Lei, exclui-se o dia do início e inclui-se o do vencimento.Parágrafo único. Só se iniciam e vencem os prazos em dias de expediente normal do órgão.

Art. 63. O autorizatário autónomo, o sócio ou acionista da pessoa jurídica e o motorista auxiliar oumotorista de pessoa jurídica devem ser submetidos, periodicamente, na forma do regulamento, atestes de avaliação física e mental, com o objetivo de aferir condições mínimas exigidas para aprestação do serviço de táxi.

Art. 64. A Secretaria de Obras, Urbanismo e Meio Ambiente, no prazo de doze meses, a contar daregulamentação desta Lei, deve efetuar o recadastramento dos atuais permissionários, motoristasauxiliares e motoristas de pessoa jurídica e a migração das permissões para autorizações.Parágrafo único. Na substituição, os novos autorizatáríos devem observar todos os requisitos destaLei, sob pena de tornar sem efeito sua autorização.

Art. 65. Fica autorizada a cobrança de preços públicos, a ser regulamentada pela unidade gestora.

Art. 66. Fica fixado o prazo de doze meses, contados da publicação desta Lei, para que todos osoperadores do serviço auxiliar de comunicação estejam integralmente de acordo com o dispostonesta Lei.

Art. 67. Fica fixado o prazo de dois anos, contados da publicação desta Lei, para que todos osveículos que compõem a frota do serviço de táxi estejam integralmente padronizados nas coresdefinidas .§ 1° O autorizatário pode optar pelo envelopamento do veículo nas cores definidas , desde quepromovidos os ajustes no Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo, para atendimento aoprazo contido no caput.§ 2° Expirado o prazo para padronização integral da frota, o autorizatário que não tiver se adequadoestará impedido de operar no sistema até o saneamento da irregularidade.

Art. 68. O Poder Executivo deve regulamentar esta Lei e expedir as normas complementares nelaprevistas no prazo de cento e oitenta dias da sua publicação.

Art. 69. Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 70. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 71 .Revogam-se as disposições em contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CAPÃO DO LEÃO, aos 25 dias^o-rííes de ntftreó de 2015.

r!TORIA;ipal

Registre-se e Publique-se

LUÍS CARLOS SCHMIDT

Secretário de Governo