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1 CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016 Julgamento de Processos I - PROCESSOS DE VISTA I . I - PROCESSO DE VISTA C-281/2005 V6 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LINS RELATOR: Histórico Este processo trata de revisão anual de atribuições, para os egressos do curso de Engenharia de Controle e Automação no ano letivo de 2014, não havendo alteração na grade curricular conforme declaração apresentada pela interessada (flh. 1245). A interessada solicita também extensão de atribuições às áreas de Elétrica e Eletrônica, sob argumento de compartilhamento de disciplinas nesse cursos. Parecer Considerando que não houve alteração de grade curricular nas turmas anteriores, tendo seus egressos recebido atribuições da Resol.427/99 do Confea e titulo profissional de “Engenheiro(a) de Controle e Automação” cód. 121-03-00 conforme a Resol. 473/02 do Confea; Considerando que após analise das grades curriculares apresentadas pela interessada (flhs 1423 a 1428), verifica-se perfeita aderência das disciplinas ao curso de Controle e Automação e as disciplinas eventualmente cursadas em conjunto com o curso de Engenharia Eletrica, não contemplam especificidades profissionais que atendessem a solicitação de extensão de atribuições para área diferente ao de Controle e Automação; Considerando que em Reunião Ordinária num. 520 da CEEE em 28/06/2013, firmou-se entendimento, com devida aprovação da CEEE, de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam de competência desta Câmara, serão instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução 1010/05 do CONFEA, até que o mesmo aprimore a Matriz de Conhecimento e que haja operacionalidade no sistema informatizado de inserção de dados visando o preenchimento da mesma, conforme o anexo II da Resol 1010/05; Considerando, o fato de que a Resol 1010/05 encontra-se com a sua aplicabilidade suspensa conforme Resols. 1051/13 e 1062/14. Voto Em face ao informado, votamos favoravelmente à manutenção de atribuições e do titulo profissional de “Engenheiro(a) de Controle e Automação” cód. 121-03-00 conforme a Resol. 473/02 do Confea e as atribuições constantes na Resolução 427/99 do Confea. VISTA: RELATO ELETRÔNICO NÃO ENTREGUE ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA VLADIMIR CHVOJKA JR/ VISTOR: MARCUS ROGÉRIO PAIVA ALONSO 1 Proposta Relator Processo/Interessado Nº de Ordem Curso: ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO MARILIA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

I - PROCESSOS DE VISTA

I . I - PROCESSO DE VISTA

C-281/2005 V6 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LINS

RELATOR:HistóricoEste processo trata de revisão anual de atribuições, para os egressos do curso de Engenharia de Controle e Automação no ano letivo de 2014, não havendo alteração na grade curricular conforme declaração apresentada pela interessada (flh. 1245).A interessada solicita também extensão de atribuições às áreas de Elétrica e Eletrônica, sob argumento de compartilhamento de disciplinas nesse cursos.

ParecerConsiderando que não houve alteração de grade curricular nas turmas anteriores, tendo seus egressos recebido atribuições da Resol.427/99 do Confea e titulo profissional de “Engenheiro(a) de Controle e Automação” cód. 121-03-00 conforme a Resol. 473/02 do Confea;Considerando que após analise das grades curriculares apresentadas pela interessada (flhs 1423 a 1428), verifica-se perfeita aderência das disciplinas ao curso de Controle e Automação e as disciplinas eventualmente cursadas em conjunto com o curso de Engenharia Eletrica, não contemplam especificidades profissionais que atendessem a solicitação de extensão de atribuições para área diferente ao de Controle e Automação;Considerando que em Reunião Ordinária num. 520 da CEEE em 28/06/2013, firmou-se entendimento, com devida aprovação da CEEE, de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam de competência desta Câmara, serão instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução 1010/05 do CONFEA, até que o mesmo aprimore a Matriz de Conhecimento e que haja operacionalidade no sistema informatizado de inserção de dados visando o preenchimento da mesma, conforme o anexo II da Resol 1010/05;Considerando, o fato de que a Resol 1010/05 encontra-se com a sua aplicabilidade suspensa conforme Resols. 1051/13 e 1062/14.

VotoEm face ao informado, votamos favoravelmente à manutenção de atribuições e do titulo profissional de “Engenheiro(a) de Controle e Automação” cód. 121-03-00 conforme a Resol. 473/02 do Confea e as atribuições constantes na Resolução 427/99 do Confea.

VISTA:RELATO ELETRÔNICO NÃO ENTREGUE ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA

VLADIMIR CHVOJKA JR/ VISTOR: MARCUS ROGÉRIO PAIVA ALONSO1

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

MARILIA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-819/2015 DIOGO APARECIDO GIL CARTONE

RELATOR:HISTÓRICOTrata o presente de consulta técnica em conformidade com o texto original transcrito a seguir: “Bom dia. Anteriormente fui atendido pelo protocolo 108482/2015, onde fiz a seguinte pergunta. Devido as alterações das atribuições a engenheiro de controle e automação, quais são realmente as atribuições desta modalidade de engenharia? Pode um engenheiro de controle e automação ser responsável por NR. 10 de uma empresa? Ou até mesmo ministrar curso de NR. 10 e SEP. Eu obtive a seguinte resposta: Segue, em anexo a Resolução 427, de 05 de março de 1999, onde discrimina as atividades profissionais do Engenheiro de Controle e Automação. Está habilitado para ministrar a NR. 10 o engenheiro Eletricista com especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho. Mas na Resolução n. 427 fala em que o profissional da área de Controle e Automação recebe as mesmas atribuições de um engenheiro Eletricista! Então o profissional de Controle e Automação poderia estar apto para ministrar Nr10 e sep? Está meio contraditório, também na resolução 1010, indica diferente, qual está valendo?(grifo nosso)”Destaca-se ainda, da folha informativa No 147/2015 – UTC/SUPCOL – fls 04, que o interessado tem registro no CREA/SP, sob o nO 05069308524 de 11/04/2014, com as atribuições da Resolução 427/99 do CONFEA.Ainda na folha informativa – fls 04-verso, encontra-se exarado o texto que esclarece completamente a consulta formulada.

VOTONosso voto ratifica inteiramente a resposta dada ao interessado na consulta anterior, ou seja, a Resolução No 427, de 05 de março de 1999 do CONFEA, discrimina as atividades do Engenheiro de Controle e Automação e que para ministrar a NR. 10 o Engenheiro Eletricista precisa estarhabilitado por meio de especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho.É pertinente enfatizar, ao interessado, que os Engenheiros de Controle e Automação integram a categoria de engenharia, modalidade eletricista, conforme item II, letra “A”, do Art. 8º da Resolução NO 335, de 27 de outubro de 1984 do CONFEA, provisoriamente, somente para fins de classificação.Solicitamos que o texto a seguir, transcrito da folha informativa – fls.04-verso, seja repassado ao interessado, para que suas dúvidas sejam dirimidas.Resolução No 427, de 05 de março de 1999.Discrimina as atividades profissionais do Engenheiro de Controle e Automação.Art. 1º - Compete ao Engenheiro de Controle e Automação, o desempenho das atividades 1 a 18 do art. 1º da Resolução No 218, de 29 de junho de 1973 do CONFEA, no que se refere ao controle e automação de equipamentos, processos, unidades e sistemas de produção, seus serviços afins e correlatos.Art. 2º - Aplicam-se à presente Resolução as disposições constantes do art. 25 e seu parágrafo único da Resolução No 218, de 29 de junho de 1973 do CONFEA.Art. 3º - Conforme estabelecido no art. 1º da Portaria 1.694/94 – MEC, a Engenharia de Controle e Automação é uma habilitação específica, que teve origem nas áreas de elétricas e mecânicas do Curso de Engenharia, fundamentados nos conteúdos dos conjuntos específicos de matérias de formação profissional geral, constante também na referida Portaria.PaRÁGRAFO Único – Enquanto não for alterada a Resolução 48/76 – MEC, introduzindo esta nova área de habilitação, os Engenheiros de Controle e Automação integrarão o grupo ou categoria da engenharia, modalidade eletricista, prevista no item II, letra ”A”, do Art.

VISTOR:

LUIZ FERNANDO BOVOLATO/ VISTOR: ANTONIO CARLOS CATAI2

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUPCOL

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

RELATO ELETRÔNICO NÃO ENTREGUE ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA

II - PROCESSOS DE ORDEM AII . I - REQUER CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO

A-1119/2003 V4 JONAS TRUNK

HISTÓRICO: Trata-se o presente processo de pedido de regularização de Obra sem ART para a qual o interessado apresenta os documentos anexados ao processo.

O profissional é o Engenheiro Eletricista – Eletrônico Jonas Trunk devidamente registrado neste conselho sob nº 0600956099 e responsável técnico pela empresa Linktel Telecomunicações do Brasil LTDA (contratada) devidamente registrada neste conselho sob nº 1146658 sendo a mesma responsável pela execução de serviços no condomínio The Square (Contratante).

O interessado requer Certidão de Acervo Técnico – CAT e apresenta os documentos anexos ao processo.

As fls. 06 a contratante atesta os serviços executados, porém não apresenta profissional legalmente habilitado conforme determina a Resolução Nº 1.025, DE 30 de Outubro de 2009, sendo:

Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.

Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.

PARECER:

Considerando as informações dos arquivos em anexo ao processo e conforme artigo 58 da resolução Nº 1025/2009 não há evidências de que o responsável pela emissão do atestado é do sistema Confea/Crea, e ainda consta o número errado da ART pois foi substituída;

Considerando que não há nos autos do processo o Laudo Técnico conforme determina o parágrafo único da resolução Nº 1025/2009.

É de meu entendimento:

a) O retorno do processo a UGI de Campinas para dar conhecimento ao interessado das devidas correções sinalizado neste relato e outras a serem apontadas pela respectiva UGI caso houver.

PEDRO SÉRGIO PIMENTA3

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

DEPTO. REG. CAD. E ATE.

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A-892/2014 V5 DENIS CANTOIA FIGUEREDO

DADOS DA INTERESSADA

NOME: DENIS CANTOIA FIGUEREDO.FORMAÇÃO: TECNICO ELETROTÉCNICADATA de REGISTRO: 30/06/2014CREASP: 5061758777.ATRIBUIÇÕES: Art. 2º da Lei 5524/68, do Art. 4º do Decreto Federal 90.922 de 06/02/1985 e do Disposto no Decreto 4560 de 30/12/2002, circunscrito ao âmbito dos respectivos limites de sua formação.Responsável Técnico das Empresas: (SOCIO), CANTOIA FIGUEREDO SERVIÇOS ELÉTRICOS DE VOTUPORANGA EIRELE-EPP, E da Empresa C&F EMPREDIMENTOS ELÉTRICOS TELEFONICOS E SERVIÇOS LTDA contratado em 14/05/2012.

Histórico:Senhor Coordenador�O presente processo trata – se de pedido de acervo técnico, (CAT), solicitado pelo S.r. Denis Cantoia Figueiredo, Técnico Eletrotécnico, referente as ART.s nº 92221220150368991, (fl 03), nº 9222122015026306, (substutiva à 92221220150368991 fl 04), nº 92221220150580813 (substutiva 92221220150368991 fl.05), nº 92221220150632963 e (corresponsabilidade – vinculada à92221220150580928).No atestado de capacidade técnica, emitido pela Prefeitura do município de Valentim Gentil – SP atesta que a Empresa C&F Empreendimento Elétricos, Telefônicos e Serviços LTDA, vêm executando os trabalhos em conformidade com o contrato.Cujo objetivo contratual é execução de serviços contínuos de manutenção preventiva e corretiva de iluminação de vias e praças públicas em redes de distribuição Energizadas do Município de Valentim Gentil e cogerência mento do parque de iluminação pública, ficando definido o total de pontos: 2300 (dois mil e trezentos) pontos de iluminação com manutenção mensal tendo como inicio dos serviços em 01/02/2015 e término em 30/06/2015, tendo como responsável técnico o s.r. Denis Cantoa Figueiredo, técnico em Eletrotécnico Renato Gabiatti parminindi – Engenheiro Eletricista.Arts: 92221220150632963 e 92221220150632672. LEGISLAÇÃO. II – Com relação à legislação:

Lei Nº 5.524/68, que dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio, da qual destacamos:�

Art. 2º - A atividade profissional do Técnico Industrial de nível médio efetiva-se no seguinte campo de realizações:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional.

TIAGO SANTIAGO DE MOURA FILHO4

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

VOTUPORANGA

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985 Regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 NOV 1968, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau."

�Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em: I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção; II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades: 1) coleta de dados de natureza técnica; 2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos; 3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra; 4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança; 5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho; 6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos; 7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos. III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional; VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino. § 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade. § 2º - Os técnicos em Eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações elétricas com demanda de energia de até 800 Kva, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade. § 3º - Os técnicos em Agrimensura terão as atribuições para a medição, demarcação de levantamentos topográficos, bem como projetar, conduzir e dirigir trabalhos topográficos, funcionar como perito em vistorias e arbitramentos relativos à agrimensura e exercer atividade de desenhista de sua especialidade. Art. 10 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividade além daquelas que lhe competem pelas características de seu currículo escolar, considerados, em cada caso, os conteúdos das disciplinas que contribuem para sua formação profissional.Art 13. A fiscalização do exercício das profissões de técnico industrial e de técnico agrícola de 2º grau será exercida pelos respectivos Conselhos Profissionais

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

LEI Nº 6.496 - DE 7 DE DEZ 1977Institui a "Anotação de Responsabilidade Técnica" na prestação de serviços de Engenharia, de Arquitetura e Agronomia; autoriza a criação, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, de uma Mútua de Assistência Profissional, e dá outras providências.Art. 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à "Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART).Art. 2º - A ART define para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura e agronomia. § 2º - O CONFEA fixará os critérios e os valores das taxas da ART "ad referendum" do Ministro do Trabalho. RESOLUÇÃO Nº 1.025, DE 30 DE OUTUBRO DE 2009. Dispõe sobre a Anotação de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras providências. Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea por meio de anotações de responsabilidade técnica.Parágrafo único. Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições:I – tenham sido baixadas; ouII – não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.Art. 49. A Certidão de Acervo Técnico – CAT é o instrumento que certifica, para os efeitos legais, que consta dos assentamentos do Crea a anotação da responsabilidade técnica pelas atividades consignadas no acervo técnico do profissional.Art. 50. A CAT deve ser requerida ao Crea pelo profissional por meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.Art. 51. O Crea manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a verificação das informações apresentadas.§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta resolução.§ 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.

Art. 57. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos envolvidos e as atividades técnicas executadas.Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico.Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao Crea pelo profissional por meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com duas cópias autenticadas, do documento

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

fornecido pelo contratante.§ 1º Para efeito desta resolução, somente será objeto de registro pelo Crea o atestado emitido sem rasuras ou adulteração, e que apresentar os dados mínimos indicados no Anexo IV.§ 2º O requerimento deverá conter declaração do profissional corroborando a veracidade das informações relativas à descrição das atividades constantes das ARTs especificadas e à existência de subcontratos ou subempreitadas.

§ 3º Será arquivada no Crea uma das vias do atestado apresentado.Art. 63. O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação. ParecerConsiderando que no atestado técnico fornecido pela contratante informa que o interessado faz parte do quadro de funcionários na qualidade de responsável técnico da Empresa contratada.Considerando que os serviços informados no atestado de capacidade técnica de iluminação publica esta de acordo com a formação de eletrotécnico e de acordo com as atribuições do interessado.Voto:Voto pelo deferimento do CAT solicitado pelo interessado

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II . II - REGULARIZAÇÃO DE OBRA

A-700/2015 ALEXANDRE RICARDO FURLANETTO

Histórico: Trata-se de pedido de Certidão de Acervo Técnico-CAT, referente a ART 92221220151601273 da obra com inicio em 01/09/2015 e termino em 15/10/2015, conforme consta do presente processo. O profissional em questão está registrado neste CREASP desde 08/02/2008, sob o número 5062489174, com as atribuições do artigo 9º da resolução 218/73. No atestado apresentado para registro pela empresa Primoserv Manutenção e Comércio Ltda, consta que o engenheiro Alexandre Ricardo Furlaneto é o responsável técnico pela mesma, e que o mesmo executou serviços de adequação da norma NR 12 referente aos equipamentos PCVD01, PCVD02 e PCVD03, conforme projeto fornecido pela empresa Sandei Automação, referindo-se ao seguinte: Memorial Descritivo PCDV01, Memorial Descritivo PCDV02, Memorial Descritivo PCDV03, PPRY-PCVD01, PPRY-PCVD02, PPRY-PCVD03, PCVD01 REV.04, PCVD02 REV.04, , PCVD03 REV.04

Parecer: O profissional em questão, possui graduação superior plena, e tem como atribuição o Artigo 09 da Resolução 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA, estando ativo nesta CREASP

Voto: Pela regularização da obra/serviço concluídos pelo Engenheiro Eletricista Eletrônico Alexandre Ricardo Furlaneto, pois entendo ser o mesmo detentor das atribuições necessárias para executar a obra/serviço referidos no presente processo.

JOÃO DINI PIVOTO5

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SOROCABA

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III - PROCESSOS DE ORDEM C

III . I - ATRIBUIÇÕES

C-487/2009 ESC. SENAI “PROF. JOÃO BATISTA SALLES DA SILVA”-AMERICANA

HISTÓRICOO presente processo foi encaminhado à CEEE para esta Câmara Especializada para análise e manifestação quanto às atribuições a serem concedidas aos formados nos anos letivos de 2013 e 2014 do curso em referência (fl. 124).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP Nº, da reunião de 29/11/2013, qual seja, “aprovar o parecer do Conselheiro Relator às fls. 108 e 109, pela concessão das atribuições “do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85, e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação” aos formados dos anos letivos de 2010 a 2012, com o título profissional de “Técnico (a) em Eletromecânica” (código 123-03-00 do anexo da Resolução 473/02 do Confea)”.

A interessada informou que NÃO HOUVE ALTERAÇÕES CURRICULARES para os concluintes de 2013 e 2014 (fl. 116)PARECERConsiderando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66.Considerando que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os concluintes de 2012.Considerando que não houve alteração curricular para os concluintes do ano 2013 e 2014.Considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de dezembro d e 2013; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.VOTOPela concessão aos concluintes nos anos letivos de 2013 e 2014 as mesmas atribuições anteriores, ou seja,“do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85, e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação” aos formados dos anos letivos de 2010 a 2012, com o título profissional de “Técnico (a) em Eletromecânica” (código 123-03-00 do anexo da Resolução 473/02 do Confea)”.

JOSÉ VALMIR FLOR6

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: TÉCNICO EM MANUTENÇÃO DE SISTEMAS ELETROMECÂNICOS

AMERICANA

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-439/2006 V10 AO V7

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CAMPUS BAURU

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formados de 2015 – 2º semestre do curso em referência (fl. 1797).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 1078/2015 da reunião de 16/10/2015, ou seja: “pela concessão aos formados em 2013 – 2º semestre, 2014 e 2015 – 1º semestre das mesmas atribuições anteriores, ou seja, da Resolução n° 42 7/99 do CONFEA, com o título profissional de “Engenheiro(a) de Controle e Automação” (código 121-03-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).” (fl. 1554).A instituição de ensino informou que houve alteração na grade curricular dos formandos de 2015 – 2º semestre com relação àquelas informadas para os formandos de 2015 – 1º semestre (fl. 1557) e apresentou diversos documentos (fls.1558-1796), destacamos a nova matriz curricular com carga horária total de 4.990 horas, referente a 3650 horas aula, 620 horas de Estudos Disciplinares, 540 horas de Estágio e 180 horas de Atividades Complementares. (fls. 1559-1561)

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados em 2013 – 2º semestre, 2014 e 2015 – 1º semestre; considerando que houve alteração para os formandos em 2015 – 2º semestre; considerando que as alterações havidas na grade curriculare não afetam as atribuições anteriormente concedidas com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA; considerando que a carga horária foi alterada para 4.990 horas sendo 3650 horas aula, 620 horas de Estudos Disciplinares, 540 horas de Estágio e 180 horas de Atividades Complementares; considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.

Voto:Pela concessão aos formados em 2015 – 2º semestre, das mesmas atribuições anteriores, ou seja, da Resolução n° 427/99 do CONFEA, com o título profiss ional de “Engenheiro(a) de Controle e Automação” (código 121-03-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).

JOSÉ VALMIR FLOR7

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO MECATRÔNICA

BAURU

11

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-273/2000 V5 UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO – CAMPUS ITATIBA

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formandos nos anos letivos de 2014 e 2015/1, do curso em referência. (fl. 1007)As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 540/2014 da reunião de 22/08/2014, ou seja: “pela concessão aos formados nos anos letivos de 2012 e 2013 do curso de Engenharia de Computação da USF - Universidade São Francisco – campus Itatiba, das atribuições do artigo 1º da Resolução 380/93 do CONFEA com o título profissional de “Engenheiro(a) de Computação” (código 121-01-00 da Resolução 473/02 do CONFEA).” (fl. 1001)

A interessada informou:- por meio de e-mail que: “Não houve alteração curricular para os concluintes de 2014 em relação aos concluintes de 2013” (fl.1002)- por meio de ofício que: “não houve alterações curriculares nem de nome dos referidos cursos, em relação aos concluintes do 2º semestre letivo de 2014.” (fls. 1003 e 1005)E a unidade de atendimento do CREA SP respondeu aos questionamentos da CEEE, anexando cópia da grade curricular da Instituição de Ensino e “salientando, não haver alterações.” (fls.1009-1012)

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os concluintes de 2012 e 2013; considerando que não houve alteração curricular para os concluintes de 2014 e 2015/1; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de dezembro de 2013; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão a té 30 de abril de 2016; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.

Voto:Pela concessão, aos concluintes dos anos letivos de 2014 e 2015/1, das mesmas atribuições anteriores, ou seja, do artigo 1º da Resolução 380/93 do CONFEA com o título profissional de “Engenheiro(a) de Computação” (código 121-01-00 da Resolução 473/02 do CONFEA).

JOSÉ VALMIR FLOR8

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

CAMPINAS

12

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-486/2009 V2 UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO – CAMPUS ITATIBA

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formandos nos anos letivos de 2014 e 2015/1, do curso em referência. (fl. 428)As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 678/2013 da reunião de 20/12/2013, ou seja: “pela concessão aos formados nos anos de 2012 e 2013 das mesmas atribuições “para desempenho das atividades 1 a 18 do artigo 1º da Resolução nº 218/73 do Confea, e as competências previstas nos artigos 8º e 9º da mesma resolução” - título profissional: “Engenheiro (a) Eletricista” - código 121-08-00 da tabela anexa à Resolução nº 473/02 do Confea.” (fls. 422)

A interessada informou:- por meio de e-mail que: “Não houve alteração curricular para os concluintes de 2014 em relação aos concluintes de 2013” (fl.423)- por meio de ofício que: “não houve alterações curriculares nem de nome dos referidos cursos, em relação aos concluintes do 2º semestre letivo de 2014.” (fls. 424 e 426)E a unidade de atendimento do CREA SP respondeu aos questionamentos da CEEE, anexando cópia da grade curricular da Instituição de Ensino e “salientando, não haver alterações.” (fls.430-433)

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os concluintes de 2012 e 2013; considerando que não houve alteração curricular para os concluintes de 2014 e 2015/1; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de dezembro de 2013; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão a té 30 de abril de 2016; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.

Voto:Pela concessão, aos concluintes dos anos letivos de 2014 e 2015/1, das mesmas atribuições anteriores, ou seja, para desempenho das atividades 1 a 18 do artigo 1º da Resolução nº 218/73 do Confea, e as competências previstas nos artigos 8º e 9º da mesma resolução - título profissional: “Engenheiro (a) Eletricista” - código 121-08-00 da tabela anexa à Resolução nº 473/02 do Confea.

JOSÉ VALMIR FLOR9

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: ENGENHARIA ELÉTRICA

CAMPINAS

13

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-516/2015 FS FACULDADE DE JAGUARIÚNA - FAJ

Histórico

O presente processo trata da fixação das primeiras atribuições aos formados de 2014/2 do curso Técnico em Eletromecânica da referida Instituição de Ensino.

Constam no processo os seguintes documentos:- Dados da identificação - Ato da criação;- grade curricular;- programa(s) ou ementa(s) do curso;- formulários B e C;- relação nominal dos docentes;- orientação VIR/SUPFIS.

Parecer:

Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 e no artigo 84 da Lei Federal nº 5.194/66; a Decisão PL-057/2010 do Confea; que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade Elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do Confea até que este aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução; o artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85; o artigo 2º da Lei nº 5.524/68 e o disposto no Decreto nº 4.560/02.

Voto:

Pela concessão das atribuições “do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85, e do disposto no Decreto nº 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação” aos formados de 2014/2 com o título profissional de “Técnico (a) em Eletromecânica” (código 123-03-00 do Anexo da Resolução 473/02 do Confea).

ALESSANDRA DUTRA COELHO10

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: Técnico em Eletromecânica

CAMPINAS

14

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-518/2015 FS FACULDADE JAGUARIÚNA - FAJ

Histórico

O presente processo trata da fixação das primeiras atribuições aos formados de 2014/2 do curso Técnico em Mecatrônica da referida Instituição de Ensino.

Constam no processo os seguintes documentos:- Dados da identificação - Ato da criação;- grade curricular;- programa(s) ou ementa(s) do curso;- formulários B e C;- relação nominal dos docentes;- orientação VIR/SUPFIS.

Parecer:

Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 e no artigo 84 da Lei Federal nº 5.194/66; a Decisão PL-057/2010 do CONFEA; que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade Elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que este aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução; o artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85; o artigo 2º da Lei nº 5.524/68 e o disposto no Decreto nº 4.560/02.

Voto:

Pela concessão das atribuições “do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85, e do disposto no Decreto nº 4.560/02, no âmbito dos respectivos limites de sua formação” aos formandos das turmas do ano de 2014/2, com o título profissional de “Técnico (a) em Mecatrônica” (código 123-12-00 do Anexo da Resolução 473/02 do Confea).

ALESSANDRA DUTRA COELHO11

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: Técnico em Mecatrônica

CAMPINAS

15

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-556/2009 CENTRO UNIVERSITÁRIO FIEO - UNIFIEO

I – Breve Histórico:

Trata-se o presente processo do CADASTRAMENTO e FIXAÇÃO de ATRIBUIÇÕES aos concluintes dos anos letivos de 2011, 2012, 2013, e 2014 do CURSO DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES, do CENTRO UNIVERSITÁRIO FIEO - UNIFIEO À Fl. 151, consta DECISÃO DA CEEE/SP, Nº 661/2010, qual seja decidiu ‘ APROVAR o parecer do Conselheiro Relator de fls. 149 e 150, pelo não cadastramento do curso SUPERIOR de Tecnologia de Redes de Computadores do Centro UNIVERSITÁRIO FIEO, NO CREA SP.

À Fl. 152, consta do Ofício n. 2003/2014 –UOP BARUERI, comunicando a instituição de Ensino que o pedido foi analisado pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica, a qual votou pelo NÃO CADASTRAMENTO, do Curso. Tendo em vista a Decisão PL 087/2004, do CONFEA, que exige uma Carga Horária mínima de 2400 horas para o curso de TECNONOLIGA e o curso em questão apresentou carga horária de 2300 , para os concluintes de 2006,2007,2008;

Apresentou a documentação abaixo relacionada

- CÓPIA DO ATO DE RECONHECIMENTO do curso FL. 06- RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO EM QUESTÃO FL. 86- Formulários A, e B, previstos no Anexo III da Resolução 1.10/2005 do CONFEA fls. 92 a 94- oficio n. 30/2009 – Reitoria, da interessada solicitando o cadastramento do curso fl. 05- Nova Matriz CURRICULAR, a partir de 2010/1, com carga horária total de 2.650 horas ( fls. 154 e 155 )- Conteúdo programático das disciplinas fls. 156 a192- O PROCESSO FOI ENCAMINHADO À CAMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA, “ para fixação de atribuições aos TECNÓLOGOS EM REDES DE COMPUTADORES, FORMADOS NOS ANOS LETIRVOS DE 2011,2012,2013 E 2014 fl. 193

II – Com relação à Legislação:

1 - Lei 5.194/66, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências da qual destacamos:

Art. 46 São atribuições das Cãmaras Especializadas ...d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas , das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região....

2- Resolução n. 1007/03 do Confea que dispõe sobre o registro de profissionais, aprova os modelos e os critérios para expedição de Carteira de Identidade Profissional e dá outras providências, da qual destacamos:

ART. 11. A Câmara especializada competente atribuirá o título, as atividades e as competências profissionais em função da análise da qualificação acadêmica do portador de diploma ou certificado , de

ANTONIO CARLOS CATAI12

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES

CARAPICUIBA

16

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

acordo com os procedimentos e os critérios estabelecidos em resolução específica.

3- Resolução n. 1072/15 do CONFEA, publicada no D.O.U de 23 de dezembro de 2015 – Seção 1, pag. 151, que suspende a aplicabilidade da Resolução n. 1010 de 22 de agosto de 2005, da qual destacamos:

O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA, no uso das atribuições que lhe confere a alínea “f” do art. 27 da lei n. 5194/66 de 24 de dezembro de 1966, e

CONSIDERANDO, que a Resolução n. 1010 de 22 de agosto de 2005, estabeleceu nova sistemática para a atribuição de títulos, atividades e competências profissionais aos portadores de diploma ou de certificado de conclusão de cursos regulares oferecidos pelas instituições de ensino no âmbito das profissões inseridas no sistema CONFEA/CREA

CONSIDERANDO, que ao longo dos anos anteriores, não foi operacionalizada, em sua totalidade , a sistemática de implantação da Resolução n. 1010/2005, não permitindo aos CREAS a sua aplicação na determinação de atividades e, competências no âmbito da atuação profissional, ou seja, na concessão de atribuições profissionais, implicando a necessidade deste Federal de Decidir, pelo adiamento da entrada em vigor da citada resolução.

RESOLVE:

ART. 1º suspender a aplicabilidade da Resolução n. 1010 de 22 de agosto de 2005, publicada no diário oficial da união DOU de 30 de agosto de 2005 seções 1 pag. 191 e 192 aos profissionais diplomados que solicitarem seu registro profissional junto ao CREA a partir de 1º de janeiro de 2016 até 30 de abril de 2016.Parágrafo único . Os profissionais enquadrados neste artigo receberão as atribuições profissionais constantes de leis, decretos leis, resolução específica ou instrumento normativo anterior à vigência da Resolução n 1010 de 2005.

ART. 2º esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

4 – Resolução n. 473/02 do CONFEA, que institui Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/CREA e dá outras providências, da qual destacamos

Art. 1º Instituir a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/CREA, anexa, contemplando todos os níveis das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/CREA, contendo:a) Código nacional de controleb) Título profissional ec) Quando for o caso, a respectiva abreviaturaParágrafo único: Os títulos profissionais de que trata o caput deste artigo estão dispostos segundo as resoluções que tratam da forma de organização das profissões abrangidas pelo sistema Confea/CREA

Art. 2º O sistema Confea/CREA deverá obrigatoriamente, utilizar as terminologias constantes da Tabela de Títulos, em todos os seus documentos e registros informatizados, a partir de 1º de janeiro de 2.003

O TITULO DE TECNÓLOGO(a) em Redes de Computadores consta no Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA como segue:

GRUPO ; engenharia; Modalidade: Eletricista; Nível: Tecnólogo: Código 122-14-00

5 – Resolução n. 313/86 DO CONFEA, que dispõe sobre o exercício profissional dos Tecnólogos das áreas submetidas à regulamentação e fiscalização instituídas pela Lei n. 5194/66 e dá outras providências, da qual destacamos:

17

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

ART. 3º As atribuições dos Tecnólogos, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional, e da sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação consistem em:

1)Elaboração de orçamento2)Padronização, mensuração e controle de qualidade3)Condução de trabalho técnico4)Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;5)Execução de instalação, montagem e reparo6)Operação e manutenção de equipamento e instalação7)Execução de desenho técnico

Parágrafo único: Compete , ainda aos Tecnólogos em suas diversas modalidades , sob a supervisão e direção de Engenheiros, Arquitetos ou Engenheiros Agrônomos:

1)Execução de Obra e serviço Técnico2)Fiscalização de obra e serviço técnico3)Produçã9o técnica especializada

Art. 4º - Quando enquadradas , exclusivamente, no desempenho das atividades referidas no artigo 3º e seu parágrafo único, poderão os Tecnólogos exercer as seguintes atividades

1)Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico2)Desempenho de cargo e função técnica3)Ensino, pesquisa, analise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão

Parágrafo único. O TECNOLOGO poderá responsabilizar-se , tecnicamente, por pessoa jurídica , desde que o objetivo social desta seja compatível com suas atribuições.

6- Decisão Plenária PL 1333/2015 do CONFEA

Considerando que: O plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 24 a 26 de junho de 2015, apreciando a Deliberação n. 269/2015 CEAP, que trata de estudo técnico com vistas a subsidiar a alteração da Decisão PLENÁRIA N. PL 0087/2004 DE 30 DE ABRIL DE 2004, EM razão da grande oferta de cursos com carga horária inferior a que consta na citada decisão plenária e considerando ... DECIDIU:

1)Revogar as Decisões Plenárias PL 0087/2004 e PL 1570/20042)Esclarecer aos CREAS que quando do cadastramento de cursos devem ser observadas as cargas horárias estabelecidas pelos normativos do Ministério da Educação em vigor, respeitando-se os períodos de transição quando previstos nas resoluções ( Resolução CNE/CES n. 02 de 2007) Catálogo nacional de cursos Superiores e Catalogo de Cursos Técnicos)3)Orientar aos Regionais a em se verificando curso autorizado ou reconhecido com carga horária abaixo do estipulado pelo MINISTERIO DA EDUCAÇÃO, consultar o órgão de ensino competente.

Voto:1.Pela concessão do título profissional de “TECNÓLOGO EM REDES DE COMPUTADORES” (código 122-14-00 da Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/CREA res. 473/2002 com atribuições do artigo 3º e 4º da Resolução 313/86. Aos formandos do curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores da CENTRO UNIVERSITÁRIO FIEO - UNIFIEO e Referendar o Curso pela CENTRO UNIVERSITÁRIO FIEO - UNIFIEO para os formandos da primeira turma do ano letivo de 2011 a 2014.

18

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-245/2011 COLÉGIO INTEGRAL INACI

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formandos nos anos letivos de 2014 e 2015, do curso em referência (fl. 155).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 118/2015 da reunião de 27/03/2015, ou seja, “1- Pelo deferimento da solicitação de definições de atribuições aos alunos egressos: “conceder as atribuições do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85, e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites e sua formação”, e o título profissional de: “Técnico (a) em Eletrotécnica” – código 123-05-00 da tabela anexa à Resolução Confea nº 473/02” para a primeira turma de egressos em março/2013 e para a segunda turma de egressos em dezembro/2013 do Curso Técnico em Eletrotécnica do COLÉGIO INTEGRAL INACI – São Paulo – SP; 2- Quanto ao cadastramento da IES a UGI – CENTRO deverá solicitar a Interessada o preenchimento dos formulários “A – Cadastramento da Instituição de Ensino” e “B – Cadastramento do Curso, pois, não consta dos autos.”(fls. 92-93)

A interessada informou que houve alteração curricular para os concluintes de 2014 e 2015 e anexou as grades curriculares, contendo: 1.500horas/2012 (fl. 113); 1.540horas/2013 (fl.112); 1.500horas/2014 (fl.111) e 1.320horas/2015 (fl.110).Formulário A (fl.141-143); Formulário B (fl.144-145).

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados em 2013; considerando houve alteração curricular para os formandos nos anos letivos de 2014 e 2015; considerando a análise das alterações curriculares apresentadas não são de modo a alterar as atribuições anteriormente concedidas; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de dezembro d e 2013; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão até 30 de abril de 2016; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.

Voto:Pela concessão, aos concluintes dos anos letivos de 2014 e 2015, das mesmas atribuições anteriores, ou seja, do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85, e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites e sua formação, e o título profissional de: “Técnico (a) em Eletrotécnica” – código 123-05-00 da tabela anexa à Resolução Confea nº 473/02.

JOSÉ VALMIR FLOR13

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

CENTRO

19

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-1017/2011 V8 AO ORIG

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CAMPUS SANTOS

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formados no período de 2014 – 2º semestre, 2015 -1º semestre e 2015 – 2º semestre do curso em referência (fl. 1613).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 1104/2015 da reunião de 16/10/2015, ou seja: “pela concessão aos formandos de 2013/2 e 2014/1 das atribuições da Resolução 427/99 do CONFEA, com o título profissional de Engenheiro(a) de Controle e Automação (código 121-03-00 do anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).” (fl. 1154).A instituição de ensino informou que:- houve alteração na grade curricular dos formandos de 2014 – 2º semestre com relação àquelas informadas para os formandos de 2013 – 2º semestre (fl.1155) e apresentou, dentre outros documentos, a nova matriz curricular com carga horária total de 4.512 horas (fls. 1157-1159);- não houve alteração na grade curricular dos formandos de 2015 – 1º semestre com relação àquelas informadas para os formandos de 2014 – 2º semestre (fl.1374) e- houve alteração na grade curricular dos formandos de 2015 – 2º semestre com relação àquelas informadas para os formandos de 2015 – 1º semestre (fl. 1375) e apresentou, dentre outros documentos, a nova matriz curricular com carga horária total de 4.990 horas. (fls. 1378-1380)

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados em 2013 – 2º semestre e 2014 – 1º semestre; considerando que houve alteração para os formandos em 2014 – 2º semestre; considerando que não houve alteração para os formandos em 2015 – 1º semestre; considerando que houve alteração para os formandos em 2015 – 2º semestre; considerando que a análise das alterações havidas nas grades curriculares verificam que elas não afetam as atribuições anteriormente concedidas com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA; considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.

Voto:Pela concessão aos formados em 2014 – 2º semestre, 2015 -1º semestre e 2015 – 2º semestre das mesmas atribuições anteriores, ou seja, da Resolução 427/99 do CONFEA, com o título profissional de Engenheiro(a) de Controle e Automação (código 121-03-00 do anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).

JOSÉ VALMIR FLOR14

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO MECATRÔNICA

CUBATÃO

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-531/2005 V3 E V2

CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DE ESPIRITO SANTO DO PINHAL

RELATO ELETRÔNICO NÃO ENTREGUE ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA

VLADIMIR CHVOJKA JR15

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

DEPTO. REG. CAD. E ATE.

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-320/2015 FACULDADE ANHANGUERA DE GUARULHOS CURSO PRONATEC

Histórico:

Trata-se o presente processo do cadastramento e fixação de atribuições aos formandos do ano letivo de 2015 do Curso Técnico em manutenção e Suporte de Informática da Faculdade Anhanguera de Guarulhos. A escola anexou ao processo os seguintes documentos:- Ofício solicitando o cadastramento do curso, cf. fl.03,- Informação de início e término do curso cf. fl. 36,- Dados de Identificação Ato da Criação cf. fl. 07,- Apresentação, justificativas, cf. fls. 08 a 11,- Ingresso de estudantes, cf. fl. 12,- Justificativas, fundamentações e objetivos, cf. fls. 13 e 14,- Perfil do profissional egresso, cf. fl. 15,- Matriz Curricular contendo as cargas horárias do curso, cf. fls 18-A,- Caminho formativo do curso (Representação gráfica), cf. fl. 18-B,- Ementas e Bibliografia (fls. 19 a 30)- Projeto Pedagógico do Curso (PPC), cf.fls. 04 a 35, organização curricular, cf. fls. 15 e 17 e ementas de disciplinas, cf. fls. 19 a 28.- Relação nominal do corpo docente , cf. fls. 32 e 33,- Cópia da Resolução CAS nº 40/13, cf. fls. 37 e 38,- Regimento 2014 cf. fls. 39 a 58.. Parecer: Considerando a Lei Federal nº 12.513 de 26/10/2011:Art. 20-B. As instituições privadas de ensino superior habilitadas nos termos do § 2o do art. 6o-A ficam autorizadas a criar e ofertar cursos técnicos de nível médio, nas formas e modalidades definidas no regulamento, resguardadas as competências de supervisão e avaliação da União, previstas no inciso IX do caput do art. 9º da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. (Incluído pela Lei nº 12.816, de 2013)§ 1o A supervisão e a avaliação dos cursos serão realizadas em regime de colaboração com os órgãos competentes dos Estados e do Distrito Federal, nos termos estabelecidos em ato do Ministro de Estado da Educação. (Incluído pela Lei nº 12.816, de 2013)§ 2o A criação de novos cursos deverá ser comunicada pelas instituições de ensino superior aos órgãos competentes dos Estados, que poderão, a qualquer tempo, pronunciar-se sobre eventual descumprimento de requisitos necessários para a oferta dos cursos. (Incluído pela Lei nº 12.816, de 2013)

Considerando que o Curso possui carga horária total de 1200 horas, cf. fl. 18,

Considerando a Lei Federal nº 5.524 de 05/11/1968.Considerando o Decreto Federal nº 90.922/85 Considerando o Decreto Feral n nº 4.560 de 2002.

Considerando a Resolução nº 473/02 do CONFEA, a tabela de títulos profissionais não contempla o nome adotado pela Anhanguera, Técnico em Manutenção em Informática, o título recomendado para cadastramento deverá ser o 123-14-00 Técnico em Manutenção de Computadores.

RICARDO MASSASHI ABE16

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: Técnico em Manutenção de Computadores

GUARULHOS

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

Considerando a decisão Plenária PL-1333/2015 do CONFEA.

Considerando que a Resolução CONFEA nº 1040/2012, em seu art. 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução CONFEA nº 1.010/2005 até dezembro de 2013, a Resolução CONFEA nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução CONFEA nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015 e ressaltando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.Voto:

1)Pelo cadastramento do Curso Técnico da Faculdade Anhanguera de Guarulhos2)Conceder atribuições “do artigo 2º da Lei Federal nº 5.524, de 1968, do artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922, de 1985, e do disposto no Decreto Federal nº 4.560, de 2002, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação” aos egressos de 2015 com o título profissional de “Técnico(a) em Manutenção de Computadores” (código 123-14-00 da Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea).

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-478/2015 FS UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

HISTÓRICOO presente processo trata do pedido de cadastramento no CREA-SP do Curso Técnico em Automação Industrial ministrado pela Universidade Cruzeiro do Sul em seus quatro campi sediados na cidade de São Paulo-SP e a fixação das primeiras atribuições aos egressos que se graduaram no ano letivo de 2015.Em ofício datado de 04 de maio de 2015 a Instituição de Ensino solicita o cadastro do referido curso no CREA-SP. (fls. 02 e 03) À fl. 05 é apresentada Resolução da Reitoria n. 07/2013 da Instituição, datada de 24 de junho de 2013, que aprova a criação do curso. �À fl. 06 é apresentada Resolução CONSU n. 35/2013 da Instituição, datada de 30 de outubro de 2013, que homologa a Resolução da Reitoria n. 07/2013.�Apresenta-se às fls. 08 a 17 cópia da Lei n. 12816/2013 referente a procedimentos de cadastro, autorização e criação de cursos de acordo com o PRONATEC. �Às fls. 19 a 22 é apresentado o Termo de Adesão à Bolsa-Formação do PRONATEC pela Instituição de Ensino.�Apresenta-se às fls. 24 e 25 a matriz curricular do curso, com uma carga horária total de 1207 horas. �O conteúdo programático das disciplinas é apresentado às fls. 26 a 83.�À fl. 85 é apresentada a relação de docentes com as respectivas disciplinas que ministram. �Às fls. 86 a 99 é apresentada a situação dos docentes perante o CREA-SP.

PARECER E VOTO•�Considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução;

•�Considerando a Lei Federal n. 5194/66 que regula o exercício das profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro agrônomo, e dá outras providências, no seguinte artigo:Art. 46º - São atribuições das Câmaras Especializadas:...d)�apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;...•�Considerando a Resolução n. 1007/03 do Confea que dispõe sobre o registro de profissionais, aprova os modelos e os critérios para expedição de Carteira de Identidade Profissional e dá outras providências, no seguinte artigo:Art. 11º - A câmara especializada competente atribuirá o título, as atividades e as competências profissionais em função da análise da qualificação acadêmica do portador de diploma ou certificado, de acordo com os procedimentos e os critérios estabelecidos em resolução específica....•�Considerando a Resolução n. 1062/2014 do Confea, que Suspende a aplicabilidade da Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, que dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema

ROGERIO ROCHA MATARUCCO19

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: Técnico em Automação Industrial

LESTE

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional, da qual destacamos:O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA, no uso das atribuições que lhe confere a alínea "f" do art. 27 da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e Considerando que a Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, estabeleceu nova sistemática para a atribuição de títulos, atividades e competências profissionais aos portadores de diploma ou de certificado de conclusão de cursos regulares oferecidos pelas instituições de ensino no âmbito das profissões inseridas no Sistema Confea/Crea;Considerando que ao longo dos anos anteriores não foi operacionalizada, em sua totalidade, a sistemática de implantação da Resolução nº 1.010, de 2005, não permitindo aos Creas a sua aplicação na determinação de atividades e competências no âmbito da atuação profissional, ou seja, na concessão de atribuições profissionais, implicando a necessidade deste Federal de decidir, pelo adiamento da entrada em vigor da citada resolução,RESOLVE:Art. 1º Suspender a aplicabilidade da Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, publicada no Diário Oficial da União – DOU, de 30 de agosto de 2005 – Seção 1, pág. 191 e 192, aos profissionais diplomados que solicitarem seu registro profissional junto ao Crea a partir de 1º de janeiro de 2015 até 31 de dezembro de 2015.Parágrafo único. Os profissionais enquadrados neste artigo receberão as atribuições profissionais constantes de leis, decretos leis, resolução específica ou instrumento normativo anterior à vigência da Resolução nº 1.010, de 2005.Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

•�Considerando a Resolução n. 1057/2014 do Confea que Revoga a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 e dá outras providências, da qual destacamos:O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 27, alínea “f”, da Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de1966, e considerando...RESOLVEArt. 1° - Revogar a Resolução nº 262, de 28 de julh o de 1979, publicada no D.O.U. de 6 de setembro de 1979 - Seção I - Parte II - págs. 4.968/4.969, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983, publicada no D.O.U de 3 de junho 1983 - Seção I - pág. 9.476 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, publicada no D.O.U. de 31 de julho de 1973.Art. 2° - Aos técnicos industriais e agrícolas de n ível médio ou de 2° Grau serão atribuídas às compet ências e as atividades profissionais descritas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua formação.

•�Considerando o Decreto n. 90922/85 que Regulamenta a Lei nº 5.524/68, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau", do qual destacamos:Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino....•�Considerando a Resolução n. 261/79 do Confea, que dispõe sobre o registro de Técnicos de 2º Grau, nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

•�Considerando a Lei n. 5524/68 que dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio, onde destacamos:Art. 2º A atividade profissional do Técnico Industrial de nível médio efetiva-se no seguinte campo de realizações:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos, compatíveis com a respectiva formação profissional.

•�Considerando o Decreto n. 4560/2002 que altera o Decreto n. 90922/85, onde destacamos:...Art. 9º - O disposto neste Decreto aplica-se a todas as habilitações profissionais de técnico de 2º grau dos setores primário e secundário, aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação. (NR)"...Art. 15 - A Carteira Profissional conterá, obrigatoriamente, o número do registro e o nome da profissão, acrescido da respectiva modalidade." (NR)

•�Considerando a Resolução n. 473/02 do Confea que institui a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e dá outras providências, da qual destacamos:

Art. 1º - Instituir a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea, anexa, contemplando todos os níveis das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, contendo: a) código nacional de controle, b) título profissional, e c) quando for o caso, a respectiva abreviatura. Parágrafo único. Os títulos profissionais de que trata o caput deste artigo estão dispostos segundo as resoluções que tratam da forma de organização das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. Art. 2º - O Sistema Confea/Crea deverá, obrigatoriamente, utilizar as terminologias constantes da Tabela de Títulos, em todos os seus documentos e registros informatizados, a partir de 1º de janeiro de 2003....

•�Considerando a Tabela de Títulos da Resolução 473/02 do Confea verifica-se que o título de Técnico em Automação Industrial consta do Anexo desta Resolução como segue:Grupo: Engenharia; Modalidade: Eletricista; Nível: Técnico de Nível Médio; Código: 123-01-00.

•�Considerando a Decisão Plenária PL 2333/3025 do Confea que decidiu: “...2) Esclarecer aos Creas que

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

quando do cadastramento de cursos devem ser observadas as cargas horárias estabelecidas pelos normativos do Ministério da Educação em vigor, respeitando-se os períodos de transição quando previstos nas resoluções (Resolução CNE/CES nº 02, de 2007, Catálogo nacional de Cursos Superiores e Catálogo Nacional de Cursos Técnicos)...” (grifo nosso).

•�Considerando ainda que a carga horária do curso atende ao disposto no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, que estabelece um mínimo de 1.200 horas para os cursos na área dos Técnicos de Nível Médio;

VOTOPelo cadastramento do curso e a concessão das atribuições “do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85, e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação”, aos formandos do ano de 2015-1 no Curso Técnico em Automação Industrial ministrado pela Universidade Cruzeiro do Sul em seus quatro campi sediados na cidade de São Paulo-SP, com o título profissional de “Técnico(a) em Automação Industrial” (código 123-01-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-26/1986 V2 E ORIG

ESCOLA DE ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE ÀLVARES DE AZEVEDO

I-Histórico:

Trata-se da fixação das atribuições aos egressos do curso de Técnico em Eletrônica da Escola de Ensino Médio Profissionalizante Álvares de Azevedo, que se graduaram nos anos letivos de 2013/1 a 2015/2. A escola nos encaminha os seguintes documentos:- Ofício nº 01/2014 - expedido em 02/01/14 pelo colégio informando que não houve alteração nas grades curriculares para o ano de 2012 e 2013( fls. 463);- As fls.466 a escola apresenta ofício informando que não houve alteração curricular para os formandos de 2014 e 2015/1.- As fls.497 a escola informa que não houve alteração no curriculum escolar dos formandos de 2015/2 em relação a 2013 e 2014.- As fls. 454 por Decisão CEEE nº 399/2012 foi aprovado o parecer do cons. Relator às fls. 453 quanto a: 1. Pela extensão também aos formandos de 2004 a 2012 das mesmas atribuições “do artigo 2º da lei 5.524/68, do artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85 e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação com o título profissional de Técnico(a) em Eletrônica, código 123-04-00”. 2. Após as providências administrativas quanto ao item acima, encaminhar o processo a CEAP, para manifestação com base na Res. 1010 do CONFEA face ao disposto nos artigos 15 e 18 do Anexo III desta resolução e aos documentos apresentados. - As fls. 498 a escola apresenta declaração de que para o curso de Técnico em Eletrônica com carga horária de 1250hs com 400hs de estágio. - As fls.506-verso o presente processo é encaminhado a CEEE para análise e manifestação quanto a revisão do cadastro do Curso Técnico em Eletrônica, da Escola de Ensino Médio profissionalizante Álvares de Azevedo.

II- Parecer:

Considerando o artigo 2º da Lei nº 5.524/68, o artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85 e o Decreto Federal n 4.560/02.III- Voto:

Pela fixação aos egressos de 2013/1 a 2015/2 da Escola de Ensino Médio Profissionalizante Álvares de Azevedo das atribuições padrão da CEEE ou seja: do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, do artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85 e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação com o título profissional de Técnico(a) em Eletrônica, código 123-04-00 da Tabela de Títulos Profissionais do CONFEA”.

JOSÉ VALMIR FLOR18

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: Técnico em Eletrônica

LESTE

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-25/1986 V2 E ORIG

ESCOLA ENSINO MEDIO PROFISSIONALIZANTE ALVARES DE AZEVEDO

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formandos nos anos letivos de 2013, 2014 e 2015 do curso em referência (fls. 518-519).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 401/2012 da reunião de 25/05/2012, ou seja: “1) Pela extensão também aos formados de 2004 a 2012 das mesmas atribuições padrão da Especializada, ou seja, “do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85, e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação”, e o título profissional de: “Técnico(a) em Eletrotécnica“- código 123-05-00 da tabela anexa à Res. 473 do Confea. 2) Após as providências administrativas quanto ao item acima, encaminhar o processo à CEAP para manifestação, com base na Resolução nº 1010 do Confea, face ao disposto nos artigos 15 e 18 do Anexo III desta resolução, e aos documentos apresentados.” (fl. 464)

A Câmara Especializada de Engenharia Elétrica decidiu por meio da Decisão CEEE/SP nº 357/2014 da reunião de 13/06/2014, “pelo retorno do presente processo à UGI Leste, uma vez que para as turmas de 2004 a 2012 foram concedidas atribuições conforme Legislação Específica (Decisão CEEE/SP nº 401/2012), não cabendo mais providências por parte da CEEE para as mesmas.”(fl. 472)

A interessada informou que não houve alteração curricular para os concluintes nos anos de 2013, 2014 e 2015. (fls. 473, 476 e 508). Destacamos que foram anexados ao processo os seguintes documentos: Portaria de autorização de mudança de endereço da instituição de ensino da Rua Gil de Oliveira, 91 – Vila Matilde para Av. Paulista, 302 – Bela Vista e autorização de funcionamento do curso expedido pela Diretoria de Ensino Centro Sul. (fls. 508-509)

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados de 2004 a 2012; considerando que não houve alteração curricular para os concluintes nos anos de 2013, 2014 e 2015; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de dezembro de 2013; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão até 30 de abril de 2016; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.

Voto:Pela concessão aos concluintes nos anos letivos de 2013, 2014 e 2015 das mesmas atribuições anteriores, ou seja, do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85, e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação”, e o título profissional

JOSÉ VALMIR FLOR17

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA

LESTE

29

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

“Técnico(a) em Eletrotécnica“- código 123-05-00 da tabela anexa à Res. 473 do Confea.

C-276/2012 ESCOLA TÉCNICA MITE (UNIDADE LINS)

Histórico:

O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formados no ano letivo de 2015/1 e 2015/2 do curso em referência (fl. 151).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 527/2015 da reunião de 19/06/2015, ou seja: “pela concessão, aos formados nos anos letivos de 2013 e 2014, das mesmas atribuições anteriores, ou seja, “do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85, e do disposto no Decreto nº 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação”, com o título profissional de “Técnico(a) em Mecatrônica” (código 123-12-00 do Anexo III da Resolução 473/02 do Confea).” (fl. 133).

A instituição de ensino informou que houve alterações curriculares a partir dos formandos de 16/12/2015, com alteração da carga horária de 1600 horas + 200 horas de estágio para 1200 horas + 200 horas de estágio. (fl. 135)

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados em 2013 e 2014, e que não houve alteração curricular para os formados no ano letivo de 2015/1; considerando que as alterações havidas na grade curricular formandos no ano letivo de 2015/2 não são de modo a alterar as atribuições anteriormente concedidas com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA; considerando que o curso após as alterações conta 1200 horas mais 200 horas de estágio; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de dezembro de 2013; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão até 30 de abril de 2016; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.Voto:

Pela concessão, aos formados no ano letivo de 2015, das mesmas atribuições anteriores, ou seja, do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85, e do disposto no Decreto nº 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação, com o título profissional de “Técnico(a) em Mecatrônica” (código 123-12-00 do Anexo III da Resolução 473/02 do Confea).

JOSÉ VALMIR FLOR20

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: TÉCNICO EM MECATRÔNICA

MARILIA

30

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-476/2011 V5 E V4

CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO-FAE

HISTÓRICO

O presente processo trata da revisão anual de atribuições aos egressos do curso de Engenharia da Computação do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - FAE, situada no município de São João da Boa Vista – SP, visando referendar as atribuições aos formados em 2013 e 2014.Em decisão da CEEE datada de 02 de dezembro de 2014 foram concedidas atribuições da Resolução n. 380/93 do CONFEA, aos formandos de 2012. (fl. 629 V4)Em ofício datado de 08 de outubro de 2014, a Instituição de Ensino informa que houve alterações na matriz curricular para os formandos de 2013 e 2014 em relação aos de 2012. (fl. 990)Os seguintes documentos foram apresentados pela Instituição de Ensino com relação aos formandos em 2013:•�Formulários A, B e C da Resolução n. 1010/2005 do CONFEA; (fls. 635 a 684 V4)•�Relação nominal do corpo docente com as respectivas disciplinas que ministram; (fls. 675 a 677 V4)•�Planos de ensino das disciplinas; (fls. 686 a 804 V4)•�Matriz curricular do curso; (fls. 820 a 821 V4)Os seguintes documentos foram apresentados pela Instituição de Ensino com relação aos formandos em 2014:•�Formulários A, B e C da Resolução n. 1010/2005 do CONFEA; (fls. 825 a 874)•�Relação nominal do corpo docente com as respectivas disciplinas que ministram; (fls. 865 a 868)•�Planos de ensino das disciplinas; (fls. 876 a 985)•�Matriz curricular do curso; (fls. 988 a 989)

PARECER E VOTO

o�Considerando o disposto na alínea “d” do Artigo 46 da Lei n. 5194 de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências;

o�Considerando a Resolução n. 473 de 1973 do CONFEA, que institui a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema CONFEA/CREA e dá outras providências;

o�Considerando a Resolução n. 380 de 17 de dezembro de 1993 que Discrimina as atribuições provisórias dos Engenheiros da Computação ou Engenheiros Eletricistas com ênfase em Computação e dá outras providências;

o�Considerando a Reunião Ordinária n. 520 da CEEE, de 28/06/2013, em que foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade Elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução CONFEA n. 1010/2005, até que este aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II e o software para implementação desta Resolução;

o�Considerando ainda que após análise, verificou-se que as alterações na matriz curricular ocorridas para as turmas formandos de 2013 e 2014 não foram suficientes para alterar as atribuições anteriormente concedidas;

ROGERIO ROCHA MATARUCCO21

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: Engenharia de Computação

MOCOCA

31

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

VOTO

Pela concessão, aos concluintes dos períodos letivos de 2013 e 2014 do curso de Engenharia de Computação do Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino - FAE, das mesmas atribuições anteriores, ou seja, da Resolução n. 380/93 do CONFEA, com o título profissional de “Engenheiro(a) de Computação” (código 121-01-00 do anexo III da Resolução n. 473/02 do CONFEA).

C-137/1995 V2 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formados no ano letivo de 2015 do curso em referência (fl. 566).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 941/2015 da reunião de 07/10/2015, ou seja: “pela concessão aos formados nos anos letivos de 2012, 2013 e 2014 das mesmas atribuições anteriores, ou seja, do artigo 9º da Resolução nº 218/73, do Confea, acrescidas de análise de sistemas computacionais, seus serviços afins e correlatos - titulo profissional: “Engenheiro (a) de Computação” - código 121-01-00 da tabela anexa à Res. 473 do Confea.” (fls. 559).A instituição de ensino informou que não houve alterações curriculares para os formados em 2015. (fl. 564).

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados nos anos letivos de 2012, 2013 e 2014 e que não houve alteração curricular para os formados no ano letivo de 2015; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de dezembro de 2013; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão a té 30 de abril de 2016; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.

Voto:Pela concessão aos formados no ano letivo de 2015 das mesmas atribuições anteriores, ou seja, do artigo 9º da Resolução nº 218/73, do Confea, acrescidas de análise de sistemas computacionais, seus serviços afins e correlatos - titulo profissional: “Engenheiro (a) de Computação” - código 121-01-00 da tabela anexa à Res. 473 do Confea.

JOSÉ VALMIR FLOR22

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

OESTE

32

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-584/1992 V2 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formados nos anos letivos de 2014 e 2015 do curso em referência (fl. 697v).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 42/2015 da reunião de 09/02/2015, ou seja: “pela concessão aos formados no ano letivo de 2013 das mesmas atribuições anteriores, ou seja, “dos artigos 8º e 9º da Resolução 218/73 do CONFEA”, com o título profissional de “Engenheiro Eletricista – Eletrônica” (código 121-08-01 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).” (fl. 687).A instituição de ensino informou que não houve alteração curricular para os concluintes de 2014 e 2015 (fls. 689 e 693).

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados em 2013 e que não houve alteração curricular para os formados em 2014 e 2015; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1 .010/2005 até 31 de dezembro de 2013; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão até 30 de abril de 2016; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.Voto:Pela concessão aos formados nos anos letivos de 2014 e 2015 das mesmas atribuições anteriores, ou seja, dos artigos 8º e 9º da Resolução 218/73 do CONFEA, com o título profissional de “Engenheiro Eletricista – Eletrônica” (código 121-08-01 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).

JOSÉ VALMIR FLOR26

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: Engenharia Elétrica Ênfase Sistemas Eletrônicos

OESTE

33

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-582/1992 V2 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formados no ano letivo de 2015 do curso em referência (fl. 651).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 542/2015 da reunião de 19/06/2015, ou seja: “pela concessão aos formados nos anos letivos de 2013 e 2014 das mesmas atribuições anteriores, ou seja, “dos artigos 8º e 9º da Resolução 218/73 do CONFEA”, com o título profissional de “Engenheiro(a) Eletricista” (código 121-08-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).” (fl. 646).A interessada informou que não houve alteração curricular para os formados no ano letivo de 2015 (fl. 649).

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados nos anos letivos de 2013 e 2014 e que não houve alteração curricular para os formados no ano letivo de 2015; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de dezembro de 2013; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão a té 30 de abril de 2016; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução,

Voto:Pela concessão aos formados no ano letivo de 2015 das mesmas atribuições anteriores, ou seja, dos artigos 8º e 9º da Resolução 218/73 do CONFEA, com o título profissional de “Engenheiro(a) Eletricista” (código 121-08-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).”

JOSÉ VALMIR FLOR25

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: ENGENHARIA ELÉTRICA ÊNFASE AUTOMAÇÃO E CONTROLE

OESTE

34

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-580/1992 V2 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formados no ano letivo de 2015 do curso em referência (fl. 644).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 541/2015 da reunião de 19/06/2015, ou seja: “pela concessão aos formados no ano letivo de 2014 das mesmas atribuições anteriores, ou seja, “dos artigos 8º e 9º da Resolução 218/73 do CONFEA”, com o título profissional de “Engenheiro(a) Eletricista” (código 121-08-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).” (fl. 638).A instituição de ensino informou que não houve alteração curricular para os concluintes de 2015 (fl. 641).

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados em 2014 e que não houve alteração curricular para os formados no ano letivo de 2015; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de dezembro de 2013; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão até 30 de abril de 2016; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução,

Voto:Pela concessão aos formados no ano letivo de 2015 das mesmas atribuições anteriores, ou seja, dos artigos 8º e 9º da Resolução 218/73 do CONFEA, com o título profissional de “Engenheiro(a) Eletricista” (código 121-08-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).

JOSÉ VALMIR FLOR24

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: Engenharia Elétrica – Ênfase Telecomunicações

OESTE

35

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-335/1994 V2 ESCOLA POLTECNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos concluintes nos anos letivos de 2014 e 2015 do curso em referência (fls. 463).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 604/2015 da reunião de 19/06/2015, ou seja: “pela concessão, aos concluintes no ano letivo de 2013, das mesmas atribuições anteriores, ou seja, dos artigos 8º e 9º da Resolução Confea nº 218/1973, com o título profissional: “Engenheiro(a) Eletricista”, sob o código 121-08-00, constante da tabela anexa da Resolução Confea nº 473/1982.” (fl. 454).A instituição de ensino informou que não houve alterações curriculares nos anos letivos de 2014 e 2015 (fls. 456 e 459).Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os concluintes em 2013; considerando que não houve alteração curricular para os concluintes nos anos letivos de 2014 e 2015; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de dezembro de 2013; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão até 30 de abril de 2016; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.Voto:Pela concessão, aos concluintes nos anos letivos de 2014 e 2015, das mesmas atribuições anteriores, ou seja, dos artigos 8º e 9º da Resolução Confea nº 218/1973, com o título profissional: “Engenheiro(a) Eletricista”, sob o código 121-08-00, constante da tabela anexa da Resolução Confea nº 473/02.

JOSÉ VALMIR FLOR23

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: ENGENHARIA ELETRICA ENFASE ENERGIA E AUTOMAÇÃO ELETRICAS

OESTE

36

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-479/2011 V2 E ORIG

ETEC DEP ARY DE CAMARGO PEDROSO

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formandos nos anos letivos de 2015 e 2016, do curso em referência (fls. 304-306).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 585/2014 da reunião de 26/09/2014, ou seja, “pela concessão das atribuições “do artigo 2º da Lei Federal nº 5.524, de 1968, do artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922, de 1985, e do disposto no Decreto Federal nº 4.560, de 2002, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação” aos formados nos anos letivos de 2013/2, 2014/1 e 2014/2, com o título profissional de “Técnico(a) em Automação Industrial” (código 123-01-00 do anexo da Resolução 473/02 do Confea).” (fls. 258-259)

A interessada informou que não houve alteração curricular para os concluintes de 2015 e 2016. (fls.264 e 268). E anexou as matrizes curriculares dos concluintes deste período. (fl. 269-272)

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados nos anos letivos de 2013/2, 2014/1 e 2014/2; considerando não houve alteração curricular para os formandos nos anos letivos de 2015 e 2016; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de dezembro d e 2013; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão até 30 de abril de 2016; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão até 30 de abril de 2016; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.

Voto:

Pela concessão, aos concluintes nos anos letivos de 2015 e 2016, das mesmas atribuições anteriores, ou seja, pela concessão das atribuições do artigo 2º da Lei Federal nº 5.524, de 1968, do artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922, de 1985, e do disposto no Decreto Federal nº 4.560, de 2002, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação, com o título profissional de “Técnico(a) em Automação Industrial” (código 123-01-00 do anexo da Resolução 473/02 do Confea).

JOSÉ VALMIR FLOR28

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

PIRACICABA

37

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-377/2012 SENAI MARIO HENRIQUE SIMONSEN

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formandos no ano letivo de 2014/2, do curso em referência (fl. 81).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 340/2015 da reunião de 27/04/2015, ou seja, “pelo cadastramento do curso e pela concessão aos formados nos anos letivos de 2010/2, 2011/2, 2012/2 e 2013/2 do título profissional de “Técnico(a) em Eletroeletrônica” (código 123-13-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA) e as atribuições do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85, e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação.”(fl. 79)

A interessada informou que não houve alteração curricular para os concluintes de 2014/2 e (fl.81).

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados nos anos letivos de 2010/2, 2011/2, 2012/2 e 2013/2; considerando não houve alteração curricular para os formandos no ano letivo 2014/2; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de dezembro de 2013; a Resoluç ão Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 mant eve a suspensão até 30 de abril de 2016; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão a té 30 de abril de 2016; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.

Voto:

Pela concessão, aos concluintes no ano letivo de 2014/2, das mesmas atribuições anteriores, ou seja, do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85, e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação com o título profissional de “Técnico(a) em Eletroeletrônica” (código 123-13-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).

JOSÉ VALMIR FLOR27

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA

PIRACICABA

38

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-691/2010 SENAI MARIO DEDINI - PIRACICABA

Histórico:

O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formados nos anos letivos de 2014 e 2015 do curso em referência (fl. 170).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 448/2014 da reunião de 18/07/2014, ou seja: “pela concessão aos formados do ano letivo de 2012 e 2013 das mesmas atribuições anteriores, ou seja, “do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85, e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação”, com o título profissional de “Técnico(a) em Eletromecânica” (código 123-03-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA)”. (fl. 107)

A instituição de ensino informou que não houve alterações curriculares para os concluintes de 2014, mas que houve alterações para os concluintes de 2015 com o aumento da carga horária de 1.200 para 1.500 horas. (fls. 118-120)

Parecer:

Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados em 2012 e 2013, e que não houve alteração curricular para os formados no ano letivo de 2014; considerando que as alterações havidas na grade curricular dos formandos no ano letivo de 2015, com o acréscimo de 1.200 para 1.500 horas, não são de modo a alterar as atribuições anteriormente concedidas com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1 .010/2005 até 31 de dezembro de 2013; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão até 30 de abril de 2016; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.

Voto:

Pela concessão, aos formados nos anos letivos de 2014 e 2015, das mesmas atribuições anteriores, ou seja, do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85, e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação, com o título profissional de “Técnico(a) em Eletromecânica” (código 123-03-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA)”.

JOSÉ VALMIR FLOR29

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA

PIRACICABA

39

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-256/2000 V11 UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS RIBEIRÃO PRETO

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos concluintes de 2015 – 2º semestre curso em referência (fl. 227).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 1097/2015 da reunião de 16/10/2015, ou seja: “pela concessão aos formados em 2014 – 2º semestre e 2015 – 1ºsemestre das mesmas atribuições anteriores, ou seja, da Resolução n° 427/99 do CONF EA, com o título profissional de “Engenheiro(a) de Controle e Automação” (código 121-03-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).” (fl. 02).A instituição de ensino informou que houve alteração na grade curricular dos formandos de 2015 – 2º semestre com relação àquelas informadas para os formandos de 2014 – 2º semestre e 2015 – 1º semestre (fl. 03) e apresentou, dentre outros documentos, a nova matriz curricular com carga horária total de 4.990 horas (fls. 04-06). Documentos anexados: Plano de Ensino das Disciplinas (fls. 07-185); Formulário A (fls. 186-192); Formulário B (fls.193-199); Formulário C (fl. 200-214); Relação dos Professores (fls. 215-226).

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados em 2014 – 2º semestre e 2015 – 1ºsemestre; que as alterações havidas na grade curricular dos formados em 2015 – 2º semestre não afetam as atribuições anteriormente concedidas com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA; e que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.

Voto:Pela concessão aos formados em 2015 – 2º semestre das mesmas atribuições anteriores, ou seja, da Resolução n° 427/99 do CONFEA, com o título profiss ional de “Engenheiro(a) de Controle e Automação” (código 121-03-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).

JOSÉ VALMIR FLOR30

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

RIBEIRÃO PRETO

40

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-618/2011 V4 AO ORIG

UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÁO PAULO – UNIAN –SP

I – Breve Histórico:

Trata-se da fixação das primeiras atribuições aos egressos do curso Superior em Redes de Computadores da Universidade Anhanguera de São Paulo, que se graduaram no ano letivo de 2007/1 a 2015.

A UNIVERSIDADE NOS ENCAINHA OS SEGUINTES DOCUMENTOS:

Requerimento fls. 172Resolução. CONSUN/CONSEPE n. 004/2013, ref. à criação do curso fls. 206 v2Portaria nº 330 de 09/07/2008, ref. ao Reconhecimento do curso fl. 207 v2Resolução CONSEPE nº 009/2013, ref. a aprovação da Alteração na Matriz Curricular do projeto pedagógico, para ingressantes no 1º semestre do ano letivo 2014 fls. 210 v2Formulário A fls. 173 a 177Formulário B fls. 178 a 203Formulário C fls. 208 e 209 v2Estrutura Curricular e Conteúdo Programático grade 2005/1 fls. 211 a 270 V2;Estrutura Curricular e Conteúdo Programático grade 2008/1 fls. 271 a 328 V2;Estrutura Curricular e Conteúdo Programático grade 2009/1 fls. 329 a 403 V2;Estrutura Curricular e Conteúdo Programático grade 2011/1 fls. 405 a 478 V3;Estrutura Curricular e Conteúdo Programático grade 2013/1 fls. 479 a 508 V3;Estrutura Curricular e Conteúdo Programático grade 2013/2 fls. 509 a 538 V3;Estrutura Curricular e Conteúdo Programático grade 2014/1 fls. 539 a 598 V3;Estrutura Curricular e Conteúdo Programático grade 2015/1 fls. 601 a 630 V4;DATAS de Colação de Grau fls. 631 a 655 v4Relação nominal do corpo docente e disciplinas que ministram e situações de registro dos professores portante do creasp fls. 656 a 659 v4De conformidade com a instrução 2405 e 2565 encaminhar o presente processo a CEEE para a fixação das atribuições aos TECNÓLOGOS EM REDE DE CUMPUTADORES, formandos nos anos letivos de 2007/1 a 2015

II – Com relação à Legislação:

Art. 3º - As atribuições dos Tecnólogos, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional, e da sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:

1)Elaboração de orçamento2)Padronização, mensuração e controle de qualidade3)Condução de trabalho técnico4)Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;5)Execução de instalação, montagem e reparo6)Operação e manutenção de equipamento e instalação7)Execução de desenho técnico

Parágrafo único: Compete , ainda aos Tecnólogos em suas diversas modalidades , sob a supervisão e direção de Engenheiros, Arquitetos ou Engenheiros Agrônomos:

ANTONIO CARLOS CATAI32

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES

SANTO ANDRÉ

41

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

1)Execução de Obra e serviço Técnico2)Fiscalização de obra e serviço técnico3)Produçã9o técnica especializada

Art. 4º - Quando enquadradas , exclusivamente, no desempenho das atividades referidas no artigo 3º e seu parágrafo único, poderão os Tecnólogos exercer as seguintes atividades

1)Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico2)Desempenho de cargo e função técnica3)Ensino, pesquisa, analise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão

Parágrafo único. O TECNOLOGO poderá responsabilizar-se , tecnicamente, por pessoa jurídica , desde que o objetivo social desta seja compatível com suas atribuições.

PARECER:

Considerando que: Na 5ª sessão extraordinária , realizada no dia 15 de dezembro de 2015, o plenário do resolve:

ART. 1º suspender a aplicabilidade da Resolução n. 1010 de 22 de agosto de 2005, publicada no diário oficial da união DOU de 30 de agosto de 2005 seções 1 pag. 191 e 192 aos profissionais diplomados que solicitarem seu registro profissional junto ao CREA a partir de 1º de janeiro de 2016 até 30 de abril de 2016.Parágrafo único . Os profissionais enquadrados neste artigo receberão as atribuições profissionais constantes de leis, decretos leis, resolução específica ou instrumento normativo anterior à vigência da Resolução n 1010 de 2005.

ART. 2º esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Considerando que: O plenário do Confea, reunido em Brasília no período de 24 a 26 de junho de 2015, apreciando a Deliberação n. 269/2015 CEAP, que trata de estudo técnico com vistas a subsidiar a alteração da Decisão PLENÁRIA N. PL 0087/2004 DE 30 DE ABRIL DE 2004, EM razão da grande oferta de cursos com carga horária inferior a que consta na citada decisão plenária e considerando ... DECIDIU:

1)Revogar as Decisões Plenárias PL 0087/2004 e PL 1570/20042)Esclarecer aos CREAS que quando do cadastramento de cursos devem ser observadas as cargas horárias estabelecidas pelos normativos do Ministério da Educação em vigor, respeitando-se os períodos de transição quando previstos nas resoluções ( Resolução CNE/CES n. 02 de 2007) Catálogo nacional de cursos Superiores e Catalogo de Cursos Técnicos)3)Orientar aos Regionais a em se verificando curso autorizado ou reconhecido com carga horária abaixo do estipulado pelo MINISTERIO DA EDUCAÇÃO, consultar o órgão de ensino competente.

Voto:1. Pela concessão do título profissional de “TECNÓLOGO EM REDES DE COMPUTADORES” (código 122-14-00 da Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/CREA res. 473/2002) com atribuições do artigo 3º e 4º da Resolução 313/86. Aos formandos do curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores da UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO e Referendar o Curso pela UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO, UNIAN, para os formandos da primeira turma do ano letivo de 2007/1 a 2015.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-227/2015 UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÁO PAULO – UNIAN –SP

I – Breve Histórico:

O presente processo foi encaminhado à CEEE para exame de Atribuições e Cadastramento: trata-se da fixação das primeiras atribuições aos formandos no ano letivo de 2015/ 2º semestre do Curso Técnico em Automação Industrial da UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO.A UGI/Santo André, encaminhou à CEEE-SP para referendo e registro do curso e concessão das primeiras atribuições aos formandos do ano letivo de 2015 2º semestre. Pontos Relevantes referentes ao Exame das Atribuições em questão:

Ofícios da interessada solicitando o cadastramento e definição das atribuições do curso ( fls. 02)Copia da Resolução CONSUN N. 07/2013 Reconhecimento do curso de técnico em Automação Industrial da interessada, publicado na imprensa oficial ( fl. 07 e 08 ).

Grade curricular e conteúdo programático das disciplinas ( fl. 33 a 68 )Formulários, A. B. e C previstos no Anexo III da Resolução 1.010/05 do Confea ( fls. 3 a 5, 9 a 30, 31 e 32 ). O processo foi encaminhado à Camara Especializada de Engenharia Elétrica para fixação das atribuições aos formandos no ano de 2015 / 2º semestre ( fl. 75 )

II - O que diz a legislação: DISPOSITIVOS DESTACADOS

II.1 LEI N. 5194/66, DE 24 /12/ 1966 que Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providencias , da qual destacamos: (...)Art. . 46. São atribuições das Câmaras Especializadas:(...)d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;(...)

II.2 Da qual destacamos: ( * ) Conforme nova redação pela resolução 1016/2006 do confea.

II.3Resolução n. 1062/14 do Confea publicada no D.O.U de 30 de dezembro de 2014Seção 1, pag. 127,. Que suspende a aplicabilidade da Resolução n. 1010/2005 e prorrogada pela plenária de dezembro /15 por mais um período. Como segue:Na 5ª sessão extraordinária, realizada no dia 15 de dezembro, o plenário do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) aprovou a deliberação conjunta da Comissão de Organização, Normas e Procedimentos (Conp) e da Comissão de Educação e Atribuição Profissional (Ceap), que prorroga a

ANTONIO CARLOS CATAI31

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

SANTO ANDRÉ

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

suspensão da aplicabilidade da Resolução 1010/05, aos profissionais diplomados que solicitarem seu registro profissional junto ao Crea até 30 de abril de 2016Assim, sendo fica aplicado o Paragrafo ùnico:Os profissionais enquadrados neste artigo receberão as atribuições profissionais constantes de leis, decretos leis, resoluções específicas ou instrumento normativo anterior à vigencia da Resolução 1010/2005.

II.4 Resolução CONFEA Nº 1057 DE 31/07/2014Resolve:Art. 1º Revogar a Resolução nº 262, de 28 de julho de 1979, publicada no DOU de 6 de setembro de 1979 - Seção 1 - Parte II - págs. 4.968/4.969, a Resolução nº 278, de 27 de maio de 1983, publicada no DOU de 3 de junho 1983 - Seção 1 - pág. 9.476 e o art. 24 da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973, publicada no DOU de 31 de julho de 1973.Art. 2º Aos técnicos industriais e agrícolas de nível médio ou de 2º Grau serão atribuídas às competências e as atividades profissionais descritas pelo Decreto nº 90.922, de 1985, respeitados os limites de sua formaçãoII.5 DECRETO Nº 90.922, DE 6 DE FEVEREIRO DE 1985Regulamenta a Lei nº 5.524, de 05 de novembro de 1968, que dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau. , destacamosArt 2 o A atividade profissional do Técnico Industrial de nível médio efetiva-se no seguinte campo de realizações: I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade; II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos, compatíveis com a respectiva formação profissional.Art. 3º. Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão:

I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade; II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; Il. - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional.

Art. 4º da Decreto Federal 90.922/85 e do disposto no Decreto nº 4.560/02, circunscritas ao âmbito da modalidade cursada

e, (....)� As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:

I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;

II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades: 1. coleta de dados de natureza técnica;

2. desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos; 3. elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão de obra; 4. detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança; 5. aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho; 6. execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos; 7. regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos. III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;

V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;

VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério, nesses dois níveis de ensino.

§ 1º Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m 2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.

§ 2º Os técnicos em Eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações elétricas com demanda de energia de até 800 kVA, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.

§ 3º Os técnicos em Agrimensura terão as atribuições para a medição, demarcação e levantamentos topográficos, bem como projetar, conduzir e dirigir trabalhos topográficos, funcionar como peritos em vistorias e arbitramentos relativos à agrimensura e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.

II. 6 Resolução CONFEA nº 473 de 26/11/2002Art. 1º Instituir a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/CREA, anexa, contemplando todos os níveis das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/CREA, contendo:a) código nacional de controle,b) título profissional, ec) quando for o caso, a respectiva abreviatura.Parágrafo único. Os títulos profissionais de que trata o caput deste artigo estão dispostos segundo as resoluções que tratam da forma de organização das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/CREA.Art. 2º O Sistema Confea/CREA deverá, obrigatoriamente, utilizar as terminologias constantes da Tabela de Títulos, em todos os seus documentos e registros informatizados, a partir de 1º de janeiro de 2003.Verifica-se que o título de Técnico em Automação industrial consta no Anexo da Resolução 473/2002 do confea conforme segue:

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

GRUPO: Engenharia : Modalidade : Eletricista: Nível: Técnico de Nível Médio: código : 123-01-00.

Parecer:

Considerando que, Na 5ª sessão extraordinária, realizada no dia 15 de dezembro, o plenário do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) aprovou a deliberação conjunta da Comissão de Organização, Normas e Procedimentos (Conp) e da Comissão de Educação e Atribuição Profissional (Ceap), que prorroga a suspensão da aplicabilidade da Resolução 1010/05, aos profissionais diplomados que solicitarem seu registro profissional junto ao CREA até 30 de abril de 2016. Assim, sendo fica aplicado o Paragrafo ùnico:

Os profissionais enquadrados neste artigo receberão as atribuições profissionais constantes de leis, decretos leis, resoluções específicas ou instrumento normativo anterior à vigencia da Resolução 1010/2005.

E, as atribuições do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, do artigo 4º da Decreto Federal 90.922/85 e do disposto no Decreto nº 4.560/02, circunscritas ao âmbito da modalidade cursada.Considerando a resolução, 1057/2014, e o Decreto Lei 90922/85 artigos 3º e 4º, e resolução 473/2002 do confea e seu Anexo

Voto:1. Pela concessão do título profissional de “TECNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL (código 123-01-00 da Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/CREA res. 473/2002) com atribuições do artigo 2º da Lei 5.524/68, do artigo 4º do DECRETO 90922/85, e do dispositivo no decreto nº 4.560/02, circunscritas ao âmbito da modalidade cursada, aos formandos do Curso TECNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL, E REFERENDAR O CURSO pela FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO, para os formandos da primeira turma do ano letivo de 2015/2

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-458/2007 V3 E V2

CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos egressos de 2015 do curso em referência.As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 645/2015 da reunião de 31/07/2015, ou seja: “pela concessão aos formados nos anos letivos de 2013 e 2014 das mesmas atribuições anteriores, ou seja, do Artigo 9º da Resolução 218/73 do CONFEA, acrescidas de análise de sistemas computacionais, seus serviços afins e correlatos com o título profissional de Engenheiros(as) de Computação(código 121-03-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA). (fls. 418-419).A instituição de ensino informou que houve alterações nas grades curriculares para os egressos de 2015 (grade 2011/485) (fl.426) – 4.534 h/a (fls. 431-433). Apresentou as Matrizes Curriculares (fls. 427-542), formulários A (fls. 543-456); B (fls. 547-554) e C (fls. 555-575) previstos no Anexo III da Resolução 1.010/05 do CONFEA; relação dos Professores (fls. 576-582).Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados em 2013 e 2014; considerando que as alterações havidas na grade curricular dos egressos de 2015 não são de modo a alterar as atribuições anteriormente concedidas com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de dezembro d e 2013; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão até 30 de abril de 2016; e que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução,Voto:Pela concessão aos concluintes no ano letivo de 2015 das mesmas atribuições anteriores, ou seja, do Artigo 9º da Resolução 218/73 do CONFEA, acrescidas de análise de sistemas computacionais, seus serviços afins e correlatos com o título profissional de Engenheiros(as) de Computação(código 121-03-00 do Anexo da Resolução 473/02 do CONFEA).

JOSÉ VALMIR FLOR33

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO

SÃO CARLOS

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-712/2015 FS UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - UNINOVE

Histórico

O presente processo trata da fixação das primeiras atribuições aos formados de 2014/2 do curso Técnico em Eletrônica da referida Instituição de Ensino.

Constam no processo os seguintes documentos:- Lei no 12.513 – Pronatec.- grade curricular;- estatuto;- formulários A e B;- relação nominal dos docentes;- projeto pedagógico.

Parecer:

Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 e no artigo 84 da Lei Federal nº 5.194/66; a Decisão PL-057/2010 do CONFEA; que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade Elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que este aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução; o artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85; o artigo 2º da Lei nº 5.524/68 e o disposto no Decreto nº 4.560/02.

Voto:

Pela concessão das atribuições “do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922/85, e do disposto no Decreto nº 4.560/02, no âmbito dos respectivos limites de sua formação” aos formandos das turmas do ano de 2014/2, com o título profissional de “Técnico (a) em Eletrônica” (código 123-04-00 do Anexo da Resolução 473/2002 do CONFEA).

ALESSANDRA DUTRA COELHO34

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: Técnico em Eletrônica

SUL

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-550/2014 FS ESCOLA SENAI "LUIS EULALIO DE BUENO VIDIGAL FILHO"

HISTÓRICOTrata o presente de solicitação do interessado para que seja feito o cadastramento do Curso Técnico em Eletromecânica, por meio do Ofício no 124-176/2014, datado de 17 de julho de 2014, onde informa o encaminhamento da documentação: 1. Plano de Curso da Habilitação: Técnico em Eletromecânica, 2. Comunicado no 77/2011 de 18/11/2011, 3. Resolução no 01/2010 de 25/02/2010, 4. Detalhamento do Curso em Eletromecânica, 5. Formulários A e B)-fls. 02.Às fls. de 03 a 92 encontra-se toda a documentação pertinente ao processo em pauta, constando às fls. 03 e 04 cópia de documentos que dão fundamento legal para a oferta e funcionamento do curso sob análise.Nas fls. 85 a 93-verso encontra-se a relação dos Professores do Corpo Docente, bem como a situação dos mesmos junto ao CREA-SP.Às fls. 94, folha informativa da UGI de origem com a relação da documentação juntada ao processo.Às fls. 95 a 98 encontra-se a folha informativa com a legislação pertinente, elaborada pela Assistência Técnica da UCT/SUPCOL.

VOTOA análise da documentação encaminhada mostra que o curso apresenta matriz curricular que totaliza 1.200 horas, bem estruturada no tocante ao conjunto de disciplinas e suas respectivas cargas horárias, permite sugerir, fundamentado na legislação(Lei No 5.524, de 05/nov/1968, em seus artigos 1o e 2o; Decreto No 90.922, de 06/fev/1985, em seus artigos 2o, 3o, 4o e 5o ; Decreto No 4.560, de 30/dez/2002, em seus artigos 9o e 15o), aos egressos do Curso de Técnico em Eletromecânica, desta instituição, com o Título de Técnico(a) em Eletromecânica - código 123-03-00, a fixação das atribuições em conformidade com a legislação supra citada, circunscritas ao âmbito da modalidade cursada.

LUIZ FERNANDO BOVOLATO36

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: Técnico em Eletromecânica

SUZANO

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-821/2011 COLÉGIO TABLEAU

Histórico:O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e julgamento quanto às atribuições a serem concedidas aos formandos nos anos letivos de 2013, 2014 e 2015 do curso em referência (fl. 149).As últimas atribuições concedidas pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para o curso em questão foram aquelas definidas através da Decisão CEEE/SP nº 657/2013 da reunião de 29/11/2013, ou seja: “pela concessão das atribuições do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, do artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85, e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação e o título profissional de Técnico em Mecatrônica – cod. 123-12-00 da tabela anexa a res. 473/02 do Confea, aos formados no ano de 2011/2 e 2012.” (fl. 128)

A interessada informou que não houve alteração curricular para os concluintes nos anos de 2013 e 2014. (fl. 134)A interessada informou que houve alteração curricular para os concluintes no ano de 2016 e apresentou a nova grade curricular para este período, mas não informou sobre a ocorrência ou não de alterações para os concluintes em 2015. (fl. 143)

Parecer:Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal nº 5.194/66; considerando que as últimas atribuições concedidas pela CEEE foram para os formados de 2011/2 e 2012; considerando que não houve alteração curricular para os concluintes nos anos de 2013 e 2014; considerando que houve alteração curricular para os concluintes no ano de 2016; considerando que não há informações sobre alterações curriculares para os concluintes no ano de 2015; considerando que a Resolução Confea n° 1.040/2012, em seu artigo 1º, suspendeu a aplicabilidade da Resolução Confea n° 1.010/2005 até 31 de dezembro de 2013 ; a Resolução Confea nº 1.051/2013 estendeu a suspensão até 31 de dezembro de 2014; e a Resolução Confea nº 1.062/2014 manteve a suspensão até 31 de dezembro de 2015; e que a Resolução Confea n°1.072/2015 manteve a suspensão até 30 de abril de 2016; e considerando que na Reunião Ordinária nº 520 da CEEE, ocorrida em 28/06/2013, foi aprovado o entendimento de que os processos de ordem “C”, cujos exames de atribuições sejam referentes à modalidade elétrica, sejam instruídos com base nos normativos anteriores à Resolução nº 1.010/05 do CONFEA até que o Conselho Federal aprimore a Matriz do Conhecimento, o Anexo II da Resolução nº 1.010/05 e o software para implementação desta Resolução.

Voto:Pela concessão aos concluintes nos anos letivos de 2013 e 2014 das mesmas atribuições anteriores, ou seja, do artigo 2º da Lei nº 5.524/68, do artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85, e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação e o título profissional de Técnico em Mecatrônica – cod. 123-12-00 da tabela anexa a res. 473/02 do Confea.

JOSÉ VALMIR FLOR37

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

Curso: TÉCNICO EM MECATRÔNICA

TAUBATÉ

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

III . II - CONSULTA

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-519/2015 CLERESTON LIMA SILVA

Histórico:

O Engenheiro Químico e Engenheiro de Segurança do Trabalho Clereston Lima Silva consulta este Conselho se os Engenheiros Civis e o próprio consulente podem assinar laudo de instalações elétricas para atendimento da IT-41 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

2. LEGISLAÇÃO

A análise do processo baseou-se nos seguintes normativos:

Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências;

Resolução Confea nº 218, de 29 de junho de 1973, que discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia;

Resolução Confea nº 359, de 31 de julho de 1991, que dispõe sobre o exercício profissional, o registro e as atividades do Engenheiro de Segurança do Trabalho e dá outras providências;

Decisão Normativa Confea nº 70, de 26 de outubro de 2001, que dispõe sobre a fiscalização dos serviços técnicos referentes aos sistemas de proteção contra descargas atmosféricas (pára–raios).; e

A Instrução Técnica nº 041, de 2010 do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que trata da inspeção visual em instalações elétricas de baixa tensão.

3. ASPECTOS RELEVANTES

3.1 Analisando a Lei Federal nº 5.194, de 1966, temos as atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo, conforme seu art. 7º transcrito a seguir:

“Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra

EDSON FACHOLI38

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUPCOL

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.”

3.2 Conforme o art. 10 da mesma Lei, transcrito abaixo, temos que cabe às instituições de ensino indicar as características dos profissionais por elas diplomados.

“Art. 10 - Cabe às Congregações das escolas e faculdades de Engenharia, Arquitetura e Agronomia indicar ao Conselho Federal, em função dos títulos apreciados através da formação profissional, em termos genéricos, as características dos profissionais por elas diplomados.”

3.3 Analisando a Resolução Confea nº 218, de 1973, temos as atividades que competem aos Engenheiros Civis, conforme seu artigo 7º, transcrito a seguir:

“Art. 7º - Compete ao ENGENHEIRO CIVIL ou ao ENGENHEIRO DE FORTIFICAÇÃO e CONSTRUÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a edificações, estradas, pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e grandes estruturas; seus serviços afins e correlatos.”

3.4 As atividades do art. 1º da Resolução Confea nº 218, de 1973, estão reproduzidas a seguir:

“Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;Atividade 09 - Elaboração de orçamento;Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13 - Produção técnica e especializada;Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18 - Execução de desenho técnico.”

3.5 Consultando o sistema de cadastro informatizado do Crea-SP, temos que as atribuições do Engenheiro Químico e Engenheiro de Segurança do Trabalho Clereston Lima Silva são as do artigo 17 da Resolução Confea nº 218, de 1973, e as do artigo 4º da Resolução Confea nº 359, de 1991, transcritas a seguir:

“Art. 17 - Compete ao ENGENHEIRO QUÍMICO ou ao ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE QUÍMICA:I - desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à indústria química e petroquímica e de alimentos; produtos químicos; tratamento de água e instalações de tratamento de água industrial e de rejeitos industriais; seus serviços afins e correlatos.”

“Art. 4º - As atividades dos Engenheiros e Arquitetos, na especialidade de Engenharia de Segurança do

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

Trabalho, são as seguintes: 1 - Supervisionar, coordenar e orientar tecnicamente os serviços de Engenharia de Segurança do Trabalho; 2 - Estudar as condições de segurança dos locais de trabalho e das instalações e equipamentos, com vistas especialmente aos problemas de controle de risco, controle de poluição, higiene do trabalho, ergonomia, proteção contra incêndio e saneamento; 3 - Planejar e desenvolver a implantação de técnicas relativas a gerenciamento e controle de riscos; 4 - Vistoriar, avaliar, realizar perícias, arbitrar, emitir parecer, laudos técnicos e indicar medidas de controle sobre grau de exposição a agentes agressivos de riscos físicos, químicos e biológicos, tais como poluentes atmosféricos, ruídos, calor, radiação em geral e pressões anormais, caracterizando as atividades, operações e locais insalubres e perigosos; 5 - Analisar riscos, acidentes e falhas, investigando causas, propondo medidas preventivas e corretivas e orientando trabalhos estatísticos, inclusive com respeito a custo; 6 - Propôr políticas, programas, normas e regulamentos de Segurança do Trabalho, zelando pela sua observância; 7 - Elaborar projetos de sistemas de segurança e assessorar a elaboração de projetos de obras, instalação e equipamentos, opinando do ponto de vista da Engenharia de Segurança;8 - Estudar instalações, máquinas e equipamentos, identificando seus pontos de risco e projetando dispositivos de segurança; 9 - Projetar sistemas de proteção contra incêndios, coordenar atividades de combate a incêndio e de salvamento e elaborar planos para emergência e catástrofes; 10 - Inspecionar locais de trabalho no que se relaciona com a segurança do Trabalho, delimitando áreas de periculosidade; 11 - Especificar, controlar e fiscalizar sistemas de proteção coletiva e equipamentos de segurança, inclusive os de proteção individual e os de proteção contra incêndio, assegurando-se de sua qualidade e eficiência; 12 - Opinar e participar da especificação para aquisição de substâncias e equipamentos cuja manipulação, armazenamento, transporte ou funcionamento possam apresentar riscos, acompanhando o controle do recebimento e da expedição; 13 - Elaborar planos destinados a criar e desenvolver a prevenção de acidentes, promovendo a instalação de comissões e assessorando-lhes o funcionamento; 14 - Orientar o treinamento específico de Segurança do Trabalho e assessorar a elaboração de programas de treinamento geral, no que diz respeito à Segurança do Trabalho;15 - Acompanhar a execução de obras e serviços decorrentes da adoção de medidas de segurança, quando a complexidade dos trabalhos a executar assim o exigir; 16 - Colaborar na fixação de requisitos de aptidão para o exercício de funções, apontando os riscos decorrentes desses exercícios; 17 - Propor medidas preventivas no campo da Segurança do Trabalho, em face do conhecimento da natureza e gravidade das lesões provenientes do acidente de trabalho, incluídas as doenças do trabalho; 18 - Informar aos trabalhadores e à comunidade, diretamente ou por meio de seus representantes, as condições que possam trazer danos a sua integridade e as medidas que eliminam ou atenuam estes riscos e que deverão ser tomadas.”

3.6 Analisando a Resolução Confea nº 218, de 1973, temos as atividades que competem aos Engenheiros Eletricistas, conforme seu artigo 8º, transcrito a seguir:

“Art. 8º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE ELETROTÉCNICA:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos.”

3.7 Analisando a Decisão Normativa Confea nº 70, de 2001, temos que as atividades de laudo referentes a Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas-SPDA só poderão ser executadas sob a supervisão

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de profissionais legalmente habilitados e são considerados habilitados os profissionais: “engenheiro eletricista; engenheiro de computação; engenheiro mecânico–eletricista; engenheiro de produção, modalidade eletricista; engenheiros de operação, modalidade eletricista; e tecnólogo na área de engenharia elétrica, conforme seus artigos 1º e 2º, transcritos a seguir:

“Art. 1º As atividades de projeto, instalação e manutenção, vistoria, laudo, perícia e parecer referentes a Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas-SPDA, deverão ser executadas por pessoas físicas ou jurídicas devidamente registradas nos Creas.Parágrafo único. O projeto de SPDA envolve levantamento das condições locais do solo, da estrutura a ser protegida e demais elementos sujeitos a sofrer os efeitos diretos e indiretos de descargas atmosféricas, os cálculos de parâmetros elétricos para a sua execução, em especial para os sistemas de aterramento e ligações eqüipotenciais, seleção e especificação de equipamentos e materiais, tudo em rigorosa obediência às normas vigentes.”

“Art. 2º As atividades discriminadas no caput do art. 1º, só poderão ser executadas sob a supervisão de profissionais legalmente habilitados.Parágrafo único. Consideram-se habilitados a exercer as atividades de projeto, instalação e manutenção de SPDA, os profissionais relacionados nos itens I a VII e as atividades de laudo, perícia e parecer os profissionais dos itens I a VI:I – engenheiro eletricista;II – engenheiro de computação;III – engenheiro mecânico–eletricista;IV – engenheiro de produção, modalidade eletricista;V – engenheiros de operação, modalidade eletricista;VI – tecnólogo na área de engenharia elétrica, eVII – técnico industrial, modalidade eletrotécnica.”

3.8 Voltando a analisar a Resolução Confea nº 218, de 1973, temos que nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, conforme seu art. 25, transcrito a seguir:

“Art. 25 - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.”

4. CONCLUSÃO

Em face do exposto e da legislação vigente, concluímos que:

O Laudo de Instalações Elétricas para o atendimento a IT 41 do Corpo de Bombeiro, é de competência dos profissionais da Área Elétrica, não podendo assinar os Engenheiros Civis.Com relação ao Engenheiro Químico, mesmo sendo Engenheiro de Segurança do Trabalho, não tem atribuições para assinar e emitir Laudo de Instalações Elétricas para o atendimento a IT 41 do Corpo de Bombeiro

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C-74/2016 CL FABIO VICENTE BEZERRA

HISTÓRICOTrata o presente de consulta técnica sobre atribuições profissionais do interessado, Engenheiro de Controle e Automação FÁBIO VICENTE BEZERRA, com atribuição estabelecida pela Resolução 427, de 05 de março de 1999 do CONFEA. O profissional também detém o Titulo Acadêmico de Técnico em Eletrônica, com atribuição estabelecida no artigo 4o da Resolução 278, de 27 de maio de 1983 do CONFEA.Destaca-se do processo, às fls. 03, que o interessado faz consulta objetivando verificar se dentre as suas atribuições profissionais enquadra-se a de executar atividades técnicas de instalações elétricas.

LEGISLAÇÃO PERTINENTE

1.-Lei no 5.194/66, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências;2.-Portaria no 1.694/94 do MEC, que discrimina as atividades profissionais do Engenheiro de Controle e Automação;3.-Resolução no 218/73 do CONFEA, que discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

ANÁLISEConsiderando que, embora conste no Art. 3o, Parágrafo Único, da Resolução 427/99, que os Engenheiros de Controle e Automação integrarão o grupo da engenharia, modalidade eletricista, isto não habilita estes engenheiros para desempenho de atividades de engenheiros eletricistas, observando que este agrupamento é temporário e destina-se única e exclusivamente alocar esta modalidade até que a nova modalidade seja introduzida;Considerando ainda que, conforme estabelecido no art. 1º da Portaria 1.694/94 – MEC, a Engenharia de Controle e Automação é uma habilitação específica, que teve origem nas áreas elétricas e mecânicas do Curso de Engenharia, fundamentado nos conteúdos dos conjuntos específicos de matérias de formação profissional geral(grifo nosso).

VOTOFundamentado nas considerações e legislação vigente verifica-se que o interessado não é habilitado e não tem atribuição para o desempenho de atividades de execução de instalações elétricas, sejam elas de baixa e/ou alta tensão.

LUIZ FERNANDO BOVOLATO39

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUPTEC

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C-528/2014 CL RODRIGO FORNER RODRIGUES DO NASCIMENTO - ENG. ELETRONICO

HISTÓRICO:

1.1- O interessado consultou o CREA-SP em 16/07/2014, através do protocolo 112023/14. nos seguintes termos ( o texto que segue foi transcrito do original):“Sou formado em engenharia eletrônica e estou precisando de uma informação para fins profissionais. Eu posso assinar projetos elétricos residenciais ? Se Sim, até quantos amperes posso assinar? Se não, qual o curso preciso fazer para assinar? Pós especialização, etc? Fico no aguardo de uma breve resposta pois estou precisando muito dessa informação !Obrigado !”1.2 Consultando o sistema de dados do Conselho nesta data, verifica-se que o Engenheiro em Eletrônica Rodrigo Forner Rodrigues do Nascimento é registrado no CREA/SP sob nº 05069313365 formado pelo Centro Universitário Padre Anchieta em 2013, com asatribuições provisórias do artigo 7ºda Lei 5.194/66..1.3 O processo da escola esta na CEEE/SP- Câmara Especial de Engenharia Elétrica com relato de conselheiro com o seguinte texto: Pela concessão, aos formandos no ano letivo de 2012, do registro em caráter provisório , com o título profissional de Engenheiro em Eletrônica (código 121-09-00 do anexo da Res. 473/02 do CONFEA) com as atribuições do artigo 9º da Resolução 218/73 do CONFEA; Condicionamento da concessão do registro definitivo à apresentação pela Instituição de Ensino do Ato de reconhecimento do curso, publicado na Imprensa Oficial; Tendo em vista a concessão provisória do registro, para os formandos no ano de 2012, é expressamente vedada a extensão das atribuições para os formandos de turmas posteriores sem a apresentação do Ato de reconhecimento do curso ou sem a prévia aprovação da CEEE/SP.

2.- LEGISLAÇÃO DESTACADA:RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

EDSON FACHOLI40

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

Resolução 218/73 – Artigo 9º:

Compete ao ENGENHEIRO ELETRÔNICO ou ao ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE ELETRÔNICA ou ao ENGENHEIRO DE COMUNICAÇÃO: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços afins e correlatos

LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.

Conclusão:Diante das leis destacadas acima, a suas atribuições lhe conferem o exercício das atividades de baixa tensão, onde você poderá assinar projetos de baixa tensão residencial.

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-529/2014 CL MARCOS PAULO PANZERI DE OLIVEIRA

HISTÓRICO:

MARCOS PAULO PANZERI DE OLIVEIRA, ENGENHEIRO ELETRICISTA, está registrado neste conselho, sob o número 5069295981, e apresenta a questão abaixo.

“ Boa tarde, estou com uma dúvida sobre as minhas atribuições, onde uma empresa necessita de um Laudo Técnico, assinado por um Engenheiro Responsável, no entanto gostaria de saber se minhas atribuições posso assinar. O trabalho de execução funciona da seguinte forma: Existe um equipamento que faz balanceamento de rotores e ventiladores. Esse balanceador é eletrônico e lê a peça a ser balanceada, existindo um monitor que lhe dá as referências para ajustá-la e um software do equipamento gera um relatório, informando como ela ficou, após o balanceamento.

O equipamento é eletrônico, a peça é de metal, ferro fundido ou similares.

Informa, ainda, que é recém formado, atua na área há um algum tempo, sendo que, em sua certidão, consta, como Título (s) e atribuição (ões): ENGENHEIRO ELETRICISTA, Provisórias do artigo 07 da Lei 5194/66, circunscritas ao âmbito da modalidade cursada.

Indaga, também, o que rege e os detalhes do artigo 7º da Lei 5.194/66.

2-LEGISLAÇÃO

2.1 Lei 5.194/66-Artigo 7º2.2 Resolução 218/73 – Artigo 1º2.3 Resolução 218/73 – Artigo 7º, 8 e 92.4 Instrução 2390/04

3- ASPECTOS RELEVANTES

Os dispositivos legais abaixo têm relação com a Consulta em tela.

Lei 5.194/66 - Artigo 7º

As atividades e atribuições profissionais de engenheiro, do arquiteto, e do engenheiro-agrônomo consistem em:

a-�Desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b-�Planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c-�Estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d-�Ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e-�Fiscalização de obras e serviços técnicos;

EDSON FACHOLI41

Proposta

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

f-�Direção de obras e serviços técnicos;g-�Execução de obras e serviços técnicos;h-�Produção técnica e especializada, industrial ou agropecuária.

Resolução 218/73 - Artigo 1º Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:Atividade 01- Supervisão, coordenação e orientação técnica;Atividade 02- Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03- Estudo de viabilidade técnico-econômica;Atividade 04- Assistência, assessoria e consultoria;Atividade 05- Direção de obra e serviço técnico;Atividade 06- Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;Atividade 07- Desempenho de cargo e função técnica;Atividade 08-Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica, extensão;Atividade 09- Elaboração de orçamento;Atividade 10- Padronização, mensuração e controle de qualidade;Atividade 11- Execução de obra e serviço técnico;Atividade 12- Fiscalização de obra e serviço técnico;Atividade 13- Produção técnica e especializada;Atividade 14- Condução de trabalho técnico;Atividade 15- Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;Atividade 16- Execução de instalação, montagem e reparo;Atividade 17- Operação e manutenção de equipamento e instalação;Atividade 18- Execução de desenho técnico.

Resolução 218/73 - Artigo 8º:

Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE ELETROTÉCNICA:

“O desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos”.

Resolução 218/73 – Artigo 9º:

Compete ao ENGENHEIRO ELETRÔNICO ou ao ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE ELETRÔNICA ou ao ENGENHEIRO DE COMUNICAÇÃO: I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços afins e correlatos.

Conclusão:

Diante das atribuições do Engenheiro Eletricista Marcos Paulo Panzeri de Oliveira, Artigo 9º, é de meu entendimento que o mesmo pode assinar Laudo Técnico conforme descrimina acima.

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

C-549/2014 CL BRUNO RODRIGUES ALVES

HISTÓRICO:1.1 O interessado consultou o CREA-SP, através do protocolo 113669/14. nos seguintes termos dúvida sobre Responsabilidade Técnica (o texto que segue foi transcrito do original): A Resolução 218/73 do CONFEA, não discrimina as atividades do Engenheiro de Controle e Automação; no entanto, temos a Resolução 427/99 que o descreve. O que podemos entender como controle e automação descritos nas atribuições no artigo 1 a 18 citadas abaixo? Entretanto esses dados são muito vagos a respeito das responsabilidades técnicas do engenheiro de Controle e Automação, o CONFEA edita a resolução 427/99, que diz no paragrafo Único do artigo 3º: ”Enquanto não for alterada a Resolução 48/76-MEC, introduzindo esta nova área de habilitação, de Controle e Automação os Engenheiros integrarão o grupo ou categoria da Engenharia, modalidade eletricista, prevista no item II, letra “A”, do artigo 8º da Resolução 335/89 do CONFEA”. No artigo 8º da Resolução 218/73 do CONFEA (vide texto)......Em conformidade com a área e antes da aprovação das Diretrizes Curriculares (03/2002), somente o profissional da Engenharia de Controle e Automação teve Resolução (427/99) específica do CONFEA em relação ao segmento de atuação. Neste caso, integrando a modalidade eletricista.Solicito informações mais exatas sobre quais responsabilidades técnicas posso exercer, até quantos kVA posso ser responsável? Posso me responsabilizar por padrão de entrada de energia, rede monofásica, bifásica, trifásica? Qual segmento de empresa posso ser responsável técnico? Como devo proceder às solicitações de acervo técnico e recolhimento de ART?1.2 Consultando o sistema de dados do Conselho nesta data, verificamos que o Engenheiro de Controle e Automação Bruno Rodrigues Alves é formado pelo Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, com as atribuições provisórias da Resolução 427, do CONFEA, tem registro no CREA/SP sob nº 05069094805 de 21/06/2013.2.- LEGISLAÇÃO DESTACADA:RESOLUÇÃO Nº 218, DE 29 JUN 1973Discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e

em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades: Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação;Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico.Art. 8º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE ELETROTÉCNICA:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos.

EDSON FACHOLI42

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Resolução nº 427/99 do CONFEA.Discrimina as atividades profissionais do Engenheiro de Controle e Automação.Art. 1º - Compete ao Engenheiro de Controle e Automação, o desempenho das atividades 1 a 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 do CONFEA, no que se refere ao controle e automação de equipamentos, processos, unidades e sistemas de produção, seus serviços afins e correlatos.Art. 3º - Conforme estabelecido no art. 1º da Portaria 1.694/94 – MEC, a Engenharia de Controle e Automação é uma habilitação específica, que teve origem nas áreas elétricas e mecânicas do Curso de Engenharia, fundamentado nos conteúdos dos conjuntos específicos de matérias de formação profissional geral, constante também na referida Portaria.Parágrafo Único - Enquanto não for alterada a Resolução 48/76 – MEC, introduzindo esta nova área de habilitação, os Engenheiros de Controle e Automação integrarão o

grupo ou categoria da engenharia, modalidade eletricista, prevista no item II, letra "A", do Art. 8º, da Resolução 335, de 27 de outubro de 1984, do CONFEA.

3-Conclusão:

Conforme a Resolução 427/99 do Confea, compete ao Engenheiro de Controle e Automação, o desempenho das atividades 1 a 18 do art. 1 da Res. 218/73, no que se refere ao controle e automação de equipamentos, processos, unidades e sistemas de produção, seus serviços afins e correlatos, porem para estruturas transformadoras não poderá ser responsável. Já para entradas de energia de baixa tensão, poderá ser responsável. Para se responsabilizar por empresas, que executem serviços de automação e baixa tensão. O recolhimento de ART e acervo técnico se procederá dentro dos seus limites de atribuições, conforme a Res. 427/99.

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C-716/2014 C2 EDER ALBERTO PEREIRA

Histórico:�

�O interessado consulta (o texto que segue foi transcrito do original): “Prezados, Boa tarde, gostaria de sanar algumas dúvidas em relação às atribuições específicas dos profissionais registrados neste conselho, principalmente no que tange a limites de cada profissão: 1º A qual(is) profissional(is) de engenharia é conferido a atribuição do cálculo do SEGURO DE RESPONSABILIDADE CIVIL previsto no capitulo V do decreto nº 61.867 de 11 de dezembro de 1967 que regulamenta a lei nº 73 de 21 de novembro de 1966 que dispõe sobre seguros obrigatórios. 2º Referente ao Quadro de Distribuição de Força do Ar Condicionado, gostaria que enfatizasse a qual profissional é atribuído o projeto, fabricação e instalação. Imagino que seja do profissional da área de elétrica, porém gostaria de ter uma resposta oficial do conselho.”. 2.�LEGISLAÇÃO DESTACADA: 2.1�- Lei Nº 5.194/66, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências.

2.2�- DECRETO 61.867/67, CAPITULO V 3.�ASPECTOS RELEVANTES: 3.1�– Destaca-se da Lei nº 5.194/66: Art. 1º - As profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo são caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos: a) aproveitamento e utilização de recursos naturais; b)�meios de locomoção e comunicações; c)�edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos; d)�instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres; e)�desenvolvimento industrial e agropecuário. Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em: a)�desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada; b)�planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;

c)�estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica; ensino, pesquisa, experimentação e ensaios; � � d)�fiscalização de obras e serviços técnicos; e)�direção de obras e serviços técnicos; f)�execução de obras e serviços técnicos;

EDSON FACHOLI43

Proposta

Relator

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g)�produção técnica especializada, industrial ou agropecuária. Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões. DECRETO 61.867/67, CAPITULO V:

Do seguro obrigatório de responsabilidade civil do construtor de imóveis em zonas urbanas por danos a pessoas ou coisas:Art. 11. Os construtores de Imóveis em zonas urbanas, são obrigados a contratar seguro de sua responsabilidade civil que garanta indenização mínima de vinte mil cruzeiros novos, por evento.

§ 1º O seguro de que trata este artigo não abrange a responsabilidade a que se refere o artigo 1.245 do Código Civil.

§ 2º Os órgãos do poder público federal, estadual e municipal de administração direta ou indireta estão sujeitos às disposições deste artigo.

Diante do exposto, vamos aos fatos:

Ao que se refere ao Seguro de Responsabilidade Civil, entendo que qualquer profissional possa fazer o seguro.

1 – referente ao quadro de distribuição de força do ar condicionado, qual o profissional é atribuído o projeto?R. O projeto é atribuído a um profissional da área elétrica, sendo ele um engenheiro eletricista, um tecnólogo ou técnico em eletrotécnica.

2 – A fabricação do quadro de distribuição, sugiro o envio do processo a CEEMM para analise e parecer.

3 – A instalação do quadro de distribuição, é atribuída a um profissional da área elétrica, sendo ele um engenheiro eletricista, um tecnólogo ou um técnico em eletrotécnica.

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C-728/2015 CL DANIEL DENARDI

Histórico:O presente processo trata de consulta realizada pelo Sr. Daniel Denardi, Engenheiro de Controle e Automação, onde faz a seguinte indagação a este Conselho:“Fiz algumas pesquisas e percebi que Engenheiro de Controle e Automação está incluso na categoria de Engenheiro Eletricista. Pelas minhas atribuições, posso ministrar e assinar treinamentos técnicos de NR-10?”.Parecer:Considerando que as Resoluções que regem as atribuições em questão são 218/73 e 427/99.

Resolução 427/99 do CONFEA:Art. 1º - Compete ao Engenheiro de Controle e Automação, o desempenho das atividades 1 a 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 do CONFEA, no que se refere ao controle e automação de equipamentos, processos, unidades e sistemas de produção, seus serviços afins e correlatos.

Resolução 218/73 do CONFEA:Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades da Engenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:

Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica; Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica; Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria; Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico; Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica; Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Atividade 09 - Elaboração de orçamento; Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico; Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica e especializada; Atividade 14 - Condução de trabalho técnico; Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e reparo; Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

Voto:Informo ao profissional, Sr. Daniel Denardi, que suas atribuições são regidas pela Resolução 427/99 e 218/73 do CONFEA, no que se refere ao controle e automação de equipamentos, processos, unidades e sistemas de produção, seus serviços afins e correlatos. Não tendo portanto atribuição para a execução da atividade consultada (ministrar e assinar treinamentos técnicos de NR-10), sendo a mesma restrita aos profissionais Engenheiros Eletricistas que possuem as atribuições do artigo 8º da Resolução 218/73 do CONFEA.

ALESSANDRA DUTRA COELHO44

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C-913/2015 SILVIO LAUREANO

Histórico:O presente processo trata da consulta do interessado Técnico em Eletrotécnica Silvio Laureano CREASP nº 5063009446 que fez a seguinte solicitação on-line, protocolo nº 132983 de 29/09/2015 com a seguinte mensagem (transcrito na integra): ILMO SR Eng. Eletric. Carlos Alberto Mariotoni CREA-SP n° 06000489523 Coordenador da CEEE referencia:IT 41/2011 ? Autorização para a emissão de atestado/parecer técnico, SILVIO LAUREANO, brasileiro, casado, técnico em eletrotécnica inscrito no CREA-SP n° 50.630.094.46, RG: 23.36910-3 e CPF 247. 836.158-29, vêm respeitosamente à presença de vossa Senhoria requisitar informações acerca do motivo que ensejaram na sua impossibilidade em responsabilizar-se pela emissão de atestado/parecer (ANEXO R) em eletrotécnica apto a instalação de empresas em imóvel, comerciais e industriais, cujas inspeções foram feitas obras que atendam minha capacitação técnica, inclusive em obras que eu executei, não podendo dar laudo para o meu cliente isso torna minha especialidade em nada, ou melhor posso projetar, executar, mas não posso dar um laudo que por referência é só visual. “A Ouvidoria tem meu email com carta da ABNT em resposta a esse ocorrido .”.

Consultando o sistema de dados do CREA-SP,cf. fl. 04, verificamos que o Técnico em Eletrotécnica Silvio Laureano CREASP nº 5069160135 é formado pelo Instituto Educacional de Sertãozinho IES, e possui atribuições do artigo 2º da Lei 5.524/68, do artigo 4º do Decreto Federal nº 90.922 de 06/02/1985 e do disposto do Decreto 4.560 de 30/12/2002, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação no ano de 2009/1

Parecer:Considerando a Lei 5.194/66, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências, da qual destacamos:Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes,explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.Art . 46. São atribuições das Câmaras Especializadas:(...)d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;

Considerando que somente profissionais de nível superior, modalidade elétrica está habilitado e temcompetência para emissão de Laudo e Parecer Técnico, pois tem atribuições conforme disposto nos artigos 1º e 8º da Resolução Confea nº 218/73.

RICARDO MASSASHI ABE35

Proposta

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

Resolução Confea nº 218/73Art. 1º - Para efeito de fiscalização do exercício profissional correspondente às diferentes modalidades daEngenharia, Arquitetura e Agronomia em nível superior e em nível médio, ficam designadas as seguintes atividades:(...)Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;(...)Art. 8º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADEELETROTÉCNICA:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à geração, transmissão,distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos.

Art. 23 - Compete ao TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR ou TECNÓLOGO:I - o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º desta Resolução, circunscritas ao âmbito das respectivas modalidades profissionais;II - as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º desta Resolução, desde que enquadradas no desempenho das atividades referidas no item I deste artigo.

Considerando a Lei 5.524/68

Considerando o Decreto Federal nº 4.560 de 30/12/2002.

Considerando o Decreto Federal nº 90.922 de 06/02/1985:Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional.Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras,as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-deobra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;

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IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 2º - Os técnicos em Eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações elétricas com demanda de energia de até 800 KVA, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.

Considerando a PL-1320/2013 do CONFEA.

Considerando o Processo C-000119/2009 DS – Exame de Atribuições – Curso Técnico em Eletrotécnica - Interessado: Instituto Educacional Sertãozinho – IES CNPJ n° 08.351.153/0001-95 onde destacamos:Cf. fls. 08 a 37 – Plano de Curso e Plano de Disciplina 2007 – não consta competência/habilitação para elaboração/emissão de laudo ou parecer técnico. Cf. fls. 38 a 85 - Plano de Curso e Plano de disciplina 2008 - não consta competência/habilitação para elaboração/emissão de laudo ou parecer técnico. Cf. fls. 94 a 97 – A IES- Instituto Educacional de Sertãozinho informa que não houve alterações curriculares e alterações no corpo docente referentes a 2008, 2009 e 2010.Cf. fls. 102 a 109 - A IES - Instituto Educacional de Sertãozinho informa os períodos que não há concluintes no curso.Cf. fls. 115 a 135 – A IES - Instituto Educacional de Sertãozinho no formulário “C” do cadastramento não concede laudo ou parecer técnico, aos concluintes do curso técnico em eletrotécnica, foram relacionadas pela escola: assistência manutenção reparo, execução de manutenção e manutenção de equipamento, execução de reparo, projeto de instalações elétricas, execução de desenho técnico, operação de equipamento, coleta de dados, especificação, condução de serviço técnico, circunscritas aos respectivos tópicos.

Considerando o Art. 25 da Resolução 218/73 do Confea - “Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade”.

Voto:Diante do exposto acima, deve-se encaminhar como resposta ao interessado Sr Silvio Laureano, Técnico em Eletrotécnica o que segue:Técnico em Eletrotécnica com as atribuições do artigo 2º da Lei 5.524/68. Do artigo 4º do Decreto90.922/85 e do disposto no Decreto 4.560/2002, circunscritas no âmbito dos respectivos limites de sua formação:1) Não esta habilitado para emitir/assinar Laudo ou Parecer Técnico.2)Tem competência para emitir ART com relação aos trabalhos executados sob sua responsabilidade.

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C-1066/2015 CL LUIZ CARLOS ANDRADE COSTA

Histórico:O presente processo trata da consulta do interessado Tecnólogo em Eletrônica CREASP nº 5069436870 que fez a seguinte solicitação on-line, protocolo nº 157937 de 25/11/2015 com a seguinte mensagem (transcrito na integra): Boa noite Gostaria de saber posso emitir. ART de para Raios. ART de Instalações Elétricas. Obrigado Luiz Carlos”.

Consultando o sistema de dados do CREA-SP,cf. fl. 03, verificamos que o Tecnólogo em Eletrônica Luiz Carlos Andrade Costa CREASP nº 5069436870 possui atribuições dos artigos 3º e 4° da Resolução 313, de 26 de setembro de 1986, do Confea, circunscritas ao âmbito da respectiva modalidade.

Parecer:Considerando a Lei 5.194/66, Art . 46. São atribuições das Câmaras Especializadas:(...)d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;

Considerando a Resolução n° 218 de 29 de junho de 1973, onde destacamos:Art. 8º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRICISTA ou ao ENGENHEIROELETRICISTA, MODALIDADE ELETROTÉCNICA:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos.

Art. 9º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRÔNICO ou ao ENGENHEIROELETRICISTA, MODALIDADE ELETRÔNICA ou ao ENGENHEIRO DE COMUNICAÇÃO:I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços afins e correlatos.

Considerando a Resolução 313 de 26 de setembro de 1973, onde destacamos:Art. 3º - As atribuições dos Tecnólogos, em suas diversas modalidades, paraefeito do exercício profissional, e da sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação,consistem em:�1) elaboração de orçamento;2) padronização, mensuração e controle de qualidade;3) condução de trabalho técnico;4) condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo oumanutenção;5) execução de instalação, montagem e reparo;6) operação e manutenção de equipamento e instalação;7) execução de desenho técnico.Parágrafo único - Compete, ainda, aos Tecnólogos em suas diversas modalidades,sob a supervisão e direção de Engenheiros, Arquitetos ou Engenheiros Agrônomos:

RICARDO MASSASHI ABE45

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUPTEC

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1) execução de obra e serviço técnico;2) fiscalização de obra e serviço técnico;3) produção técnica especializada.Art. 4º - Quando enquadradas, exclusivamente, no desempenho das atividadesreferidas no Art. 3º e seu parágrafo único, poderão os Tecnólogos exercer as seguintes atividades:1) vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;2) desempenho de cargo e função técnica;3) ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica,extensão.Parágrafo único - O Tecnólogo poderá responsabilizar-se, tecnicamente, porpessoa jurídica, desde que o objetivo social desta seja compatível com suas atribuições.Art. 5º - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características do seu currículo escolar, consideradas em cada caso apenas as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.

Considerando a Decisão Normativa n° 70 de 26 de out ubro de 2011, do Confea, onde destacamos:

Art. 1º As atividades de projeto, instalação e manutenção, vistoria, laudo, perícia eparecer referentes a Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas-SPDA, deverão ser executadas por pessoas físicas ou jurídicas devidamente registradas nos Creas.Parágrafo único. O projeto de SPDA envolve levantamento das condições locais do solo, da estrutura a ser protegida e demais elementos sujeitos a sofrer os efeitos diretos e indiretos de descargas atmosféricas, os cálculos de parâmetros elétricos para a sua execução, em especial para os sistemas de aterramento e ligações eqüipotenciais, seleção e especificação de equipamentos e materiais, tudo em rigorosa obediência às normas vigentes.Art. 2º As atividades discriminadas no caput do art. 1º, só poderão ser executadas sob a supervisão de profissionais legalmente habilitados.Parágrafo único. Consideram-se habilitados a exercer as atividades de projeto, instalação e manutenção de SPDA, os profissionais relacionados nos itens I a VII e as atividades de laudo, perícia e parecer os profissionais dos itens I a VI:I – engenheiro eletricista;II – engenheiro de computação;III – engenheiro mecânico–eletricista;IV – engenheiro de produção, modalidade eletricista;V – engenheiros de operação, modalidade eletricista;VI – tecnólogo na área de engenharia elétrica, eVII – técnico industrial, modalidade eletrotécnica.Art. 3º Todo contrato que envolva qualquer atividade constante do art. 1º deverá ser objeto de Anotação de Responsabilidade Técnica-ART.§1º Deverá ser registrada uma ART para cada tipo de pára–raios projetado e/ou fabricado.§ 2º Quando as ARTs relativas às atividades de instalação elétrica/telefônicaexigirem a instalação de SPDA, esta deverá estar explícita na respectiva ART

Voto:Diante do exposto acima, deve-se encaminhar como resposta ao interessado Sr Luiz Carlos Andrade Costa, Tecnólogo em Eletrônica o que segue:Tecnólogo em Eletrônica com as atribuições dos artigos 3º e 4° da Resolução 313, de 26 de setembro de 1986, do Confea, circunscritas ao âmbito da respectiva modalidade:1) Pode exercer as atividades referentes a sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas – SPDA e pára-raios e registro de ART de acordo com a Decisão Normativa n° 70 de 26 de outubro de 2011, do Confea

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2)Não está habilitado para ART de Instalações Elétricas.

Obs: a) O Engenheiro Eletricista habilitado para Instalações Elétricas deve possuir o art. 8º da Resolução n° 218/73. b) O Tecnólogo em Eletrotécnica, conforme Resolução 313, de 26 de setembro de 1986, do Confea, não está habilitado para ART de projetos de Instalações Elétricas.

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C-1086/2015 CL PEDRO HENRIQUE CORDEIRO CARNELÓS

Histórico:

O presente processo foi encaminhado à CEEE para análise e parecer:O interessado consultou o CREA-SP em 23/11/2015, através do Protocolo 156257, nos seguintes termos (o texto que segue foi transcrito do original): “Boa tarde, estou credenciando junto ao CREASP e estou iniciando um trabalho com sistemas de micro geração fotovoltaica. Sou formado em Técnico Mecatrônica e Tecnólogo em automação industrial, minha dúvida é, se com a minha formação posso assinar A.R.T. para fazer conexão do sistema de micro geração a rede de concessionária, ou se é necessário possuir formação em eletrotécnica ou engenharia elétrica. Rato, Pedro Carnelós.”

Consultando o sistema de dados do Conselho em 06/01/2016, cf. fl. 04, verifica-se que o Sr. Pedro Henrique Cordeiro Carnelós não possui registro no CREA-SP, repetindo a consulta no Sistema CREANET e CONFEA em consulta pública em 07/03/2016, o interessado não possui registro.

Parecer:Considerando a Lei nº 5.194/66 :Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.

Considerando a Lei nº 5.524/68 :

Art. 2º - A atividade profissional do Técnico Industrial de nível médio efetiva-se no seguinte campo de realizações:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional.

Considerando o Decreto Nº 90.922/85:

Art. 3º - Os técnicos industriais e técnicos agrícolas de 2º grau, observado o disposto nos arts. 4º e 5º, poderão:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional.

Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:

RICARDO MASSASHI ABE46

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUPTEC

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I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 2º - Os técnicos em Eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações elétricas com demanda de energia de até 800 Kva, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 3º - Os técnicos em Agrimensura terão as atribuições para a medição, demarcação de levantamentos topográficos, bem como projetar, conduzir e dirigir trabalhos topográficos, funcionar como perito em vistorias e arbitramentos relativos à agrimensura e exercer atividade de desenhista de sua especialidade.

Considerando a Resolução 313 de 26 de setembro de 1973, onde destacamos:Art. 3º - As atribuições dos Tecnólogos, em suas diversas modalidades, paraefeito do exercício profissional, e da sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação,consistem em:�1) elaboração de orçamento;2) padronização, mensuração e controle de qualidade;3) condução de trabalho técnico;4) condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo oumanutenção;5) execução de instalação, montagem e reparo;6) operação e manutenção de equipamento e instalação;7) execução de desenho técnico.Parágrafo único - Compete, ainda, aos Tecnólogos em suas diversas modalidades,sob a supervisão e direção de Engenheiros, Arquitetos ou Engenheiros Agrônomos:1) execução de obra e serviço técnico;2) fiscalização de obra e serviço técnico;3) produção técnica especializada.Art. 4º - Quando enquadradas, exclusivamente, no desempenho das atividadesreferidas no Art. 3º e seu parágrafo único, poderão os Tecnólogos exercer as seguintes atividades:1) vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;

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2) desempenho de cargo e função técnica;3) ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica,extensão.Parágrafo único - O Tecnólogo poderá responsabilizar-se, tecnicamente, por pessoa jurídica, desde que o objetivo social desta seja compatível com suas atribuições.Art. 5º - Nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características do seu currículo escolar, consideradas em cada caso apenas as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade.

Considerando o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos do MEC 2012, o curso técnico que aborda geração, transmissão e distribuição de energia elétrica é o técnico em eletrotécnica.

Considerando o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia do MEC 2010, os cursos de tecnologia que abordam sistemas elétricos que atuam em concessionárias de distribuição de energia e cooperativas de eletrificação são o Tecnólogo em Eletrotécnica Industrial e o Tecnólogo em Sistemas Elétricos.

Considerando a Resolução Normativa Nº 482, de 17 de abril de 2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL:

O Diretor-Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais,... resolve:

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Estabelecer as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuídas aos sistemas de distribuição de energia elétrica e o sistema de compensação de energia elétrica. .

Art. 2º Para efeitos desta Resolução, ficam adotadas as seguintes definições:I - microgeração distribuída: central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras;II - minigeração distribuída: central geradora de energia elétrica, com potência instalada superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW para fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras;III - sistema de compensação de energia elétrica: sistema no qual a energia ativa injetada por unidade consumidora com microgeração distribuída ou minigeração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa dessa mesma unidade consumidora ou de outra unidade consumidora de mesma titularidade da unidade consumidora onde os créditos foram gerados, desde que possua o mesmo Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto ao Ministério da Fazenda.

Considerando que o projeto de Sistema Solar Fotovoltaico de 17kW, para Conexão de Micro e Minigeração Distribuída sob Sistema de Compensação de Energia Elétrica, envolvem elementos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e a sincronização desta com a concessionária local de energia. �

VOTO:

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Diante do exposto acima, deve-se encaminhar como resposta ao interessado Sr. Pedro Henrique Cordeiro Carnelós:Considerando o parecer acima e o interessado não possui registro no sistema Confea/Crea até o presente momento, de uma modo geral podemos afirmar que:O Técnico em Mecatrônica e o Tecnólogo em Automação Industrial, não podem ser o responsáveis pelo projeto e execução de tal sistema elétrico, mas podem desenvolver os procedimentos de instalação e manutenção eletrônica do equipamento e participar do desenvolvimento da parte do controle eletrônico e de automação.

C-1101/2015 CL FABIO RICARDO SANTOS DE CAMPOS

Histórico:

O presente processo trata de uma Consulta Técnica de Atribuições pelo Interessado indagando se Técnicos em Eletrotécnica podem ministrar cursos de NR10 fls. 02 e 03.

Consta o registro do Profissional neste Conselho, sob número 5061942043, Técnico em Eletroeletrônica fls. 05.

Resumidamente é o que consta.

Parecer:

Considerando o inciso VI, art. 4º do Decreto 90.922/85:

Art 4º As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:

... VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério, nesses dois níveis de ensino....

Voto:

O Profissional, Técnico em Eletrotécnica, poderá ministrar Curso de NR-10, para os antigos 1º e 2º graus agora fundamental e médio, circunscrito à sua área de formação conforme atribuições do inciso VI do art. 4º do Decreto 90.922/85.

Recomendo este processo seja encaminhado à Comissão Permanente de Educação e Atribuição Profissional – CEAP para manifestação sobre demais níveis de formação e casos omissos.

CRISTYAN PEREIRA KELMER CONDE47

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUPTEC

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IV - PROCESSOS DE ORDEM F

IV . I - REQUER REGISTRO

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F-2093/2009 P2 JOTA F. TELECOMUNICAÇÕES LTDA

DADOS DA INTERESSADA

RAZÃO SOCIAL: Jota F telecomunicações LTDA.ENDERESSO: Rua São José, 231.BAIRRO: Santos Cruz.CIDADE: Itapira.DATA DE REGISTRO NO CREASP: 8/07/2009.

Histórico:Senhor CoordenadorO presente processo iniciou – com a baixa de responsabilidade técnica do Sr. Marcos José Vicente, (Técnico em eletrônica), pela Empresa JOTA F TELECOMUNICAÇÕES LTDA, cujo Objetivo Social é: SERVICOS DE COMUNICAÇÃO, MUTIMIDIA – SCM, PROVEDORES DE ACESSO ÀS REDES DE COMUNICAÇÃO E COMERCIO VAREGISTA ESPECIALIZADO DE EQUIPAMENTOS E SUPRIMENTOS DE INFORMÁTICA.A interessada indica como novo responsável Técnico o S.R. Fernando Henrique Morais da Silva técnico em mecatrônica, com atribuição do Artigo 2º da Lei Federal 5.524/68, do Artigo 4º do Decreto Federal 90922/02 circunscrito ao âmbito dos respectivos limites da sua formação.O processo foi então encaminhado à CEEE, para análise e manifestação, atendendo o artigo 46º da Lei 5194/66. DISPOSITGIVOS LEGAIS DESTACADOLei 5.194/66, que Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro – Agrônomo, e dá outras providencias, da qual destacamos.Art. 7º As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas, de economia mista e privada; b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária; c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica; d) ensino, pesquisas, experimentação e ensaios; e) fiscalização de obras e serviços técnicos; f) direção de obras e serviços técnicos; g) execução de obras e serviços técnicos; h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Art. 8º As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas a, b, c, d, e f do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único. As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta lei lhe confere. ARTs. 46. São atribuições das Câmaras Especializadas: (...)d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das

TIAGO SANTIAGO DE MOURA FILHO48

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

ARARAQUARA

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entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região; Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.(…)§ 3º- O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste artigo deverão preencher para o seu registro.

– RESOLUÇÃO Nº 336/89 do CONFEA

Dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, da qual destacamos:

Art. 10 - As pessoas jurídicas registradas na forma desta Resolução, sempre que efetuarem alterações nos seus objetivos, no seu quadro técnico ou na atividade de seus profissionais, deverão, no prazo de 30 (trinta) dias, comunicar ao CREA. Parágrafo único - Serão efetivadas novas ARTs, caso haja alterações nas atividades dos profissionais do seu quadro técnico.�Art. 12 - A responsabilidade técnica por qualquer atividade exercida no campo da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia é sempre do profissional dela encarregado, não podendo, em hipótese nenhuma, ser assumida pela pessoa jurídica.Art. 13 - Só será concedido registro à pessoa jurídica na plenitude de seus objetivos sociais de sua ou dos objetivos de suas seções técnicas, se os profissionais do seu quadro técnico cobrirem todas as atividades a serem exercitadas. Parágrafo único - O registro será concedido com restrições das atividades não cobertas pelas atribuições dos profissionais, até que a pessoa jurídica altere seus objetivos ou contrate outros profissionais com atribuições capazes de suprir aqueles objetivos. – Lei Nº 5.524/68, que dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio, da qual destacamos:Art. 2º - A atividade profissional do Técnico Industrial de nível médio efetiva-se no seguinte campo de realizações:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; IV - dar assistência técnica na compra venda e utilização de produtos e equipamentos especializados; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional.II.3.2 – Decreto Nº 90.922/85, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 NOV 1968, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau.”, do qual destacamos:Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-de-obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;

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6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 2º - Os técnicos em Eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações elétricas com demanda de energia de até 800 kVA, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 3º - Os técnicos em Agrimensura terão as atribuições para a medição, demarcação de levantamentos topográficos, bem como projetar, conduzir e dirigir trabalhos topográficos, funcionar como perito em vistorias e arbitramentos relativos à agrimensura e exercer atividade de desenhista de sua especialidade.II.4.3 - Decreto Nº 4.560/02, que altera o Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial e Técnico Agrícola de nível médio ou de 2º grau, do qual destacamos:

Art. 3º Fica revogado o art. 10 do Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985.

Parecer:Considerando que o responsável técnico indicado pela interessada, tem formação em mecatrônica com atribuição do artigo 2º da Lei federal 5524/68, do Artigo 4º do decreto 90922 e do disposto no decreto 4.560/1985.Considerando o objetivo Social da interessada.Voto:Voto pelo deferimento do Responsável técnico indicado pela interessada.

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F-2593/2015 CERMAR-X SERVIÇOS EM EQUIPAMENTOS HOSPITALARES EIRELI - ME

Histórico

O presente processo foi encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para análise e parecer sobre o registro da interessada com a anotação do responsável técnico indicado.O objeto social da interessada é: “Serviço em manutenção e reparação em equipamentos hospitalares, eletromédicos, eletroterapêuticos”. (fl.05)A interessada requereu o registro no Conselho em 03/06/2015, indicando como responsável técnico o Técnico em Eletrônica Antônio Cláudio Angelim da Silva (fls. 02/03). O referido profissional possui atribuições do artigo 4º da Resolução 278 de 27 de maio de 1983, do CONFEA, circunscritas ao âmbito da respectiva modalidade (fl. 14). É contratado da interessada por prazo determinado, com horário de trabalho de segunda, quarta e sexta-feira das 08:00 às 12:00 hs (fl. 17). Recolheu a ART 92221220151002569 (fl. 18); e não se encontra anotado como responsável técnico por outra empresa (fl. 14).O processo foi encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para análise e parecer (fl. 19v).

Parecer:

Considerando a atividade principal da interessada: “Serviço em manutenção e reparação em equipamentos hospitalares, eletromédicos, eletroterapêuticos”.Considerando a indicação do profissional Antônio Cláudio Angelim da Silva, Técnico em Eletrônica, como responsável técnico pela interessada.

Voto:

Pelo deferimento da solicitação de registro da interessada para atividades em eletrônica (serviço em manutenção e reparação em equipamentos hospitalares, eletromédicos, eletroterapêuticos).Pelo deferimento da anotação do responsável técnico, o Técnico em Eletrônica Antônio Cláudio Angelim da Silva que possui atribuições do artigo 4º da Resolução 278 de 27 de maio de 1983.

ALESSANDRA DUTRA COELHO49

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

JUNDIAI

F-15002/2003 AGROMERICA AGROMETALURGICA AMERICA LTDA

RELATO ELETRÔNICO NÃO ENTREGUE ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA

ALVARO LUIZ DIAS DE OLIVEIRA50

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

MARILIA

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F-4214/2011 INVISTA NET EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

Histórico:

O processo é encaminhado a CEEE para a analise e referendo uma vez que a empresa Invista NET Equipamentos de Informática Ltda.- ME solicita registro neste conselho, indicando como responsável técnico o Técnico em Informática Fabrício Perobeli Berto contratado pela mesma em 26/06/2016 com horário de 5° a 6° feiras das 8:00 as 18:00 hs com intervalo de 02 horas para o almoço com remuneração de 01 salário mínimo , por dupla responsabilidade , pois já é responsável técnico da empresa Invista Net Provedor de acesso Ltda ME , onde trabalha de de 2° a 4° feiras das 8:00 as 18;00 hs Empregado Celetis ta .Que o profissional tem as atribuições do artigo 2º da Lei 5.524/68 n, do artigo 4º do Decreto Federal 4560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação.FLS 39 e 40 o objetivo social da empresa é “ Comercio varejista de equipamentos de informática, assistência técnica em equipamentos e suprimentos de informática , cursos de informática , comercio de materiais para construção em geral, comercio de eletrodoméstico em geral equipamentos de áudio e vídeo, comercio de outros artigos de uso pessoal e domestico , comércio de artigos de papelaria e de escritório , comercio de equipamentos para escritório, comercio de moveis e preparação de documentos e serviços especializados de apoio.

Legislação:

LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966.Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro- Agrônomo, e dá outras providências.

Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;b) julgar as infrações do Código de Ética;c) aplicar as penalidades e multas previstas;d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;e) elaborar as normas para a fiscalização das respectivas especializações profissionais;

f) opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou mais especializações profissionais, encaminhando-os ao Conselho Regional.Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.§ 1º- O registro de firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral só será concedido se sua denominação for realmente condizente com sua finalidade e qualificação de seus componentes.§ 2º- As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista que tenham atividade na engenharia, na arquitetura ou na agronomia, ou se utilizem dos trabalhos de profissionais dessas categorias, são obrigadas, sem qualquer ônus, a fornecer aos Conselhos Regionais todos os elementos

MAURO DONIZETI PINTO DE CAMARGO51

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

MONTE ALTO

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necessários à verificação e fiscalização da presente Lei.§ 3º- O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.Art. 60 - Toda e qualquer firma ou organização que, embora não enquadrada noartigo anterior, tenha alguma seção ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, na forma estabelecida nesta Lei, é obrigada a requerer o seu registro e a anotação dos profissionais, legalmente habilitados, delas encarregados.

RESOLUÇÃO Nº 336, DE 27 OUTRO 1989. Dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Art. 1º - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços e/ou obras ou que exerça qualquer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se, para efeito de registro, em uma das seguintes classes: CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou serviços ou desenvolvimento de atividades reservadas aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE B - De produção técnica especializada, industrial ou agropecuária, cuja atividade básica ou preponderante necessite do conhecimento técnico inerente

profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia;CLASSE C - De qualquer outra atividade que mantenha seção, que preste ou execute para si ou para terceiros serviços, obras ou desenvolva atividades ligadas às áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia.

§ 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida. § 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas neste artigo. § 3º - As pessoas jurídicas enquadradas na classe "C" deverão proceder ao registro da seção técnica mantida na mesma.Art. 3º - O registro de pessoa jurídica é ato obrigatório de inscrição no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia onde ela inicia suas atividades profissionais no campo técnico da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou MeteorologiaArt. 9º - Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizente com suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições coerentes com os objetivos sociais da mesma.Art. 10 - As pessoas jurídicas registradas na forma desta Resolução, sempre que efetuarem alterações nos seus objetivos, no seu quadro técnico ou na atividade de seus profissionais, deverão, no prazo de 30 (trinta) dias, comunicar ao CREA. Parágrafo único - Serão efetivadas novas ARTs, caso haja alterações nas atividades dos profissionais do seu quadro técnico. Art. 11 - Somente ao profissional habilitado é facultado constituir-se em firma individual para a prestação de serviços profissionais, ou execução de obras, desde que proceda ao registro no CREA, nos moldes desta Resolução.Art. 12 - A responsabilidade técnica por qualquer atividade exercida no campo da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia é sempre do profissional dela encarregado, não podendo, em hipótese nenhuma, ser assumida pela pessoa jurídicaArt. 13 - Só será concedido registro à pessoa jurídica na plenitude de seus objetivos sociais de sua ou dos objetivos de suas seções técnicas, se os profissionais do seu quadro técnico cobrirem todas as atividades

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a serem exercitadas. Parágrafo único - O registro será concedido com restrições das atividades não cobertas pelas atribuições dos profissionais, até que a pessoa jurídica altere seus objetivos ou contrate outros profissionais com atribuições capazes de suprir aqueles objetivos.Art. 15 - As palavras Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia só poderão constar em denominação ou razão social de pessoas jurídicas, cuja direção for composta, na sua maioria, de profissionais habilitados.Art. 18 - Um profissional pode ser responsável técnico por uma única pessoa jurídica, além da sua firma individual, quando estas forem enquadradas por seu objetivo social no artigo 59 da Lei nº 5.194/66 e caracterizadas nas classes A, B e C do artigo 1º desta Resolução. Parágrafo único - Em casos excepcionais, desde que haja compatibilização de tempo e área de atuação, poderá ser permitido ao profissional, a critério do Plenário do Conselho Regional, ser o responsável técnico por até 03 (três) pessoas jurídicas, além da sua firma individual

RESOLUÇÃO Nº 473, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2002Institui Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e dá outras providências.Art. 1º Instituir a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea, anexa,contemplando todos os níveis das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, contendo:a) código nacional de controle,b) título profissional, ec) quando for o caso, a respectiva abreviatura.Parágrafo único. Os títulos profissionais de que trata o caput deste artigo estãodispostos segundo as resoluções que tratam da forma de organização das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. O titulo de Técnico Eletrônico consta no anexo da resolução 473/02 do CONFEA conforme segue: Engenharia ; Modalidade: Eletricista , Nível Técnico de Nível Médio ; Código : 122-04-00

LEI Nº 5.524, DE 5 NOV 1968 (*)Dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio. campo de realizações:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos epesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentose instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com arespectiva formação profissional.

DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985 (*)Regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 NOV 1968, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau."Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversasmodalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem comoorientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação,reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade edesenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos devistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras,as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;

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3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão de obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e desegurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos detrabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controlede qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutençãoe reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem comoconduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos emateriais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com arespectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículosdo ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída apedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, namodalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 2º - Os técnicos em Eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações elétricascom demanda de energia de até 800 Kva, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 3º - Os técnicos em Agrimensura terão as atribuições para a medição,demarcação de levantamentos topográficos, bem como projetar, conduzir e dirigir trabalhos topográficos, funcionar como perito em vistorias e arbitramentos relativos à agrimensura e exercer atividade de desenhista de sua especialidade.

DECRETO Nº 4.560, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002.Altera o Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial e Técnico Agrícola de nível médio ou de 2º grau.Art. 3º Fica revogado o art. 10 do Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985.

PARECER:

Considerando a Lei 5.524/68, e a resolução n° 336 d e 27/10/1989 no artigo 18 parágrafo único e o objetivo social da empresa que é condizente com a formação do Técnico em Eletrônica Fabrico Perobeli Berto e que os horários de trabalhos nas empresas não são coincidentes e portanto possível de um segundo registro de responsabilidade técnica.

Voto:

Voto pela concessão do registro à empresa Invista Net Equipamentos de Informática Ltda. _ ME.

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F-2720/2014 MARCELO DANIEL CARIGNATO - ME

Histórico:

Trata o presente processo de empresa que requer anotação do Técnico em informática Industrial Anderson Chiarella Fernandes como responsável técnico, portador das atribuições do artigo 2° da Lei 5.624/68 do artigo 4° do Decreto Federal 90.922/85 e do dispost o no Decreto 4.560/02 ao âmbito dos respectivos limites de sua formação. O profissional não esta anotado por Outra empresa e apresenta nas fl 31 contrato de prestação de serviço com horário de 2° e 3° feira d as 8:00 as 14:00 com duração de 01 ano a partir de 21/10/2015 e ART de desempenho de cargo e função (Fl.33) A interessada tem o objetivo social: “comercio especializado de equipamentos de telefonia e comunicação, provedores de acesso as redes de comunicação, serviços de comunicação multimídia – scm, provedores de voz sobre protocolo internet –VOIP , comercio varejista especializado de equipamentos de informática.A folha 36, a UGI anexa relatório de resumo do profissional.O processo esta sendo encaminhado pela UGI/Norte á Camara Especializada de Engenharia Elétrica “para analise e deliberação. (fl.40)

Legislação:

LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966.Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro- Agrônomo, e dá outras providências.

Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;b) julgar as infrações do Código de Ética;c) aplicar as penalidades e multas previstas;d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;e) elaborar as normas para a fiscalização das respectivas especializações profissionais;f) opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou mais especializações profissionais, encaminhando-os ao Conselho Regional.Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o

competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.§ 1º- O registro de firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral só será concedido se sua denominação for realmente condizente com sua finalidade e qualificação de seus componentes.§ 2º- As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista que tenham atividade na engenharia, na arquitetura ou na agronomia, ou se utilizem dos trabalhos de profissionais dessas categorias, são obrigadas, sem qualquer ônus, a fornecer aos Conselhos Regionais todos os elementos necessários à verificação e fiscalização da presente Lei.§ 3º- O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.

MAURO DONIZETI PINTO DE CAMARGO52

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

NORTE

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Art. 60 - Toda e qualquer firma ou organização que, embora não enquadrada noartigo anterior, tenha alguma seção ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, na forma estabelecida nesta Lei, é obrigada a requerer o seu registro e a anotação dos profissionais, legalmente habilitados, delas encarregados.

RESOLUÇÃO Nº 336, DE 27 OUTRO 1989. Dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Art. 1º - A pessoa jurídica que se constitua para prestar ou executar serviços e/ou obras ou que exerça qualquer atividade ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia enquadra-se, para efeito de registro, em uma das seguintes classes: CLASSE A - De prestação de serviços, execução de obras ou serviços ou desenvolvimento de atividades reservadas aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia; CLASSE B - De produção técnica especializada, industrial ou agropecuária, cuja atividade básica ou preponderante necessite do conhecimento técnico inerente aos profissionais da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia;CLASSE C - De qualquer outra atividade que mantenha seção, que preste ou execute para si ou para terceiros serviços, obras ou desenvolva atividades ligadas às áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou Meteorologia.

§ 1º - As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para o registro, nas classes estabelecidas neste artigo, conforme a atividade desenvolvida. § 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas neste artigo. § 3º - As pessoas jurídicas enquadradas na classe "C" deverão proceder ao registro da seção técnica mantida na mesma.Art. 3º - O registro de pessoa jurídica é ato obrigatório de inscrição no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia onde ela inicia suas atividades profissionais no campo técnico da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou MeteorologiaArt. 9º - Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizente com suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições coerentes com os objetivos sociais da mesma.Art. 10 - As pessoas jurídicas registradas na forma desta Resolução, sempre que efetuarem alterações nos seus objetivos, no seu quadro técnico ou na atividade de seus profissionais, deverão, no prazo de 30 (trinta) dias, comunicar ao CREA. Parágrafo único - Serão efetivadas novas ARTs, caso haja alterações nas atividades dos profissionais do seu quadro técnico. Art. 11 - Somente ao profissional habilitado é facultado constituir-se em firma individual para a prestação de serviços profissionais, ou execução de obras, desde que proceda o registro no CREA, nos moldes desta Resolução.

RESOLUÇÃO Nº 473, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2002Institui Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e dá outras providências.Art. 1º Instituir a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea, anexa,contemplando todos os níveis das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, contendo:a) código nacional de controle,b) título profissional, ec) quando for o caso, a respectiva abreviatura.Parágrafo único. Os títulos profissionais de que trata o caput deste artigo estãodispostos segundo as resoluções que tratam da forma de organização das profissões abrangidas pelo

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Sistema Confea/Crea. O titulo de Técnico Eletrônico consta no anexo da resolução 473/02 do CONFEA conforme segue: Engenharia ; Modalidade: Eletricista , Nível Técnico de Nível Médio ; Código : 122-04-00

LEI Nº 5.524, DE 5 NOV 1968 (*)Dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio. campo de realizações:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos epesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentose instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com arespectiva formação profissional.

DECRETO Nº 90.922, DE 6 FEV 1985 (*)Regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 NOV 1968, que "dispõe sobre o exercício da profissão de técnico industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau."Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversasmodalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem comoorientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação,reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade edesenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos devistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras,as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão de obra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e desegurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos detrabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controlede qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutençãoe reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como

conduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos emateriais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com arespectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículosdo ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída apedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, namodalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de

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concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 2º - Os técnicos em Eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações elétricascom demanda de energia de até 800 Kva, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 3º - Os técnicos em Agrimensura terão as atribuições para a medição,demarcação de levantamentos topográficos, bem como projetar, conduzir e dirigir trabalhos topográficos, funcionar como perito em vistorias e arbitramentos relativos à agrimensura e exercer atividade de desenhista de sua especialidade.

DECRETO Nº 4.560, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002.Altera o Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985, que regulamenta a Lei nº 5.524, de 5 de novembro de 1968, que dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial e Técnico Agrícola de nível médio ou de 2º grau.Art. 3º Fica revogado o art. 10 do Decreto nº 90.922, de 6 de fevereiro de 1985.

PARECER:

Considerando a Lei 5.524/68, o decreto 90.922 / 85 e o objetivo social da empresa que é condizente com a formação do Técnico em informática Industrial Anderson Chiarella Fernandes,

Voto:

Voto pela concessão do registro a empresa Marcelo Daniel Carignato – ME. ao âmbito dos respectivos limites de sua formação do Técnico em informática Industrial Anderson Chiarella Fernandes,

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F-3253/2014 ESTRATOS PROJETOS MINERAIS E AMBIENTAIS LTDA

HISTÓRICO:

Este processo foi aberto em 01/10/2014 (capa), a partir do requerimento de registro da empresa ESTRATOS PROJETOS MINERAIS E AMBIENTAIS LTDA, com sede em Penápolis-SP, a partir do pedido de registro neste Conselho, conforme “RAE” de 29/09/14 e da documentação obrigatória apresentada (nas fls. 2 a 21), indicando como seus Responsáveis Técnicos o Engenheiro Agrônomo VALDENIR VERONESE JUNIOR, registrado no CREA-SP sob nº 5061964242, com as atribuições do artigo 5º da Resolução 218/73, do CONFEA sem prejuízo das atribuições previstas no Decreto nº 23.196/33, o Geólogo OSVALDO CÉSAR FIGUEIREDO JUNIOR, registrado no CREA-SP sob nº 5061780434, com as atribuições do artigo 06, exceto alínea “a” (quanto a Trabalhos Geodésicos) da Lei 4076 de 23/06/1962, e o Engenheiro de Controle e Automação DIEGO AGOSTINI CORDEIRO, registrado no CREA-SP sob nº 5069222928, com as atribuições da Resolução 427/99 do CONFEA.

A interessada tem como objetivo social: “desenvolvimento dos serviços de levantamento, estudos, projetos, perícias e laudos, nas áreas de agronomia, geologia, engenharia de controle e automação, serviços de projetos ambientais, construções e instalações para fins rurais, irrigação, drenagem para fins agrícolas e cultivo e utilização de solo; controle e automação de equipamentos agrícolas; serviços geológicos, de geoquímica e de geodésica; pesquisa e medição de jazidas minerais e determinação de seu valor econômico; hidrogeologia (avaliação de nível mineral da água); poços para a captação de água subterrânea, poços de monitoramento, topografia e geodésia.”.

O processo já foi encaminhado à CAGE e à CEA para parecer sobre o geólogo Osvaldo César Figueiredo Junior e o engenheiro agrônomo Valdenir Veronese Junior, e agora foi encaminhado a esta CEEE para análise e parecer sobre o engenheiro de controle e automação DIEGO AGOSTINI CORDEIRO.

CONSIDERAÇÕES:

Considerando:

•�o objetivo social da empresa interessada;

•�o artigo 59 da Lei Federal 5.194/66;

•�o artigo 1º da Lei 6.839 de 30/10/1980;

•�a Resolução nº 336 de 27/10/1989 do CONFEA;

•�que não consta nenhuma outra responsabilidade técnica ao Engenheiro de Controle e Automação DIEGO AGOSTINI CORDEIRO;

VOTO:

RENATO BECKER53

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

PENÁPOLIS

89

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

Pelo deferimento do registro da interessada, tendo como um dos responsáveis técnicos o engenheiro DIEGO AGOSTINI CORDEIRO, limitado às suas atribuições na área de engenharia de controle e automação.

F-1526/2014 P1 GLOBAL HEAT TRANSFER COMERCIAL LTDA

HISTÓRICO: Trata-se o presente processo de pedido de registro realizado em 15/06/2015 pela interessada, que indica como responsável técnico o Engenheiro de Controle e Automação Carlos Antonio da Silva (contratado) e com horário de trabalho de 2ª a 6ª feira das 08h00min as 17h00min, com as atribuições da Resolução 427/99 do CONFEA.

A UGI de Mogi das Cruzes registra o profissional Engenheiro de Controle e Automação Carlos Antonio da Silva devidamente registrado neste conselho sob nº 5061671985 anotando-se revisão de 90 dias e solicita parecer da CEEE sobre a indicação do profissional.

A empresa tem atividades em:

Atividade Principal: 43.29-1-05 – Tratamentos térmicos, acústicos ou de vibração.

Atividade Secundária: 77.32-2-01 - Aluguel de máquinas e equipamentos para construção sem operador, exceto andaimes.

A empresa encontra-se atualmente registrada neste conselho desde 01/07/2014 sob nº 1963965 sendo o responsável técnico o Engenheiro de Controle e Automação Marcio de Almeida Pereira CREA: 5069204806.

PARECER:

Considerando que a empresa encontra-se registrada neste conselho nesta data e tendo também um profissional Engenheiro de Controle e Automação como responsável técnico da interessada;

Considerando a resolução Nº 427, de 05 de março de 1999.

Discrimina as atividades profissionais do Engenheiro de Controle e Automação.

Art. 1º - Compete ao Engenheiro de Controle e Automação, o desempenho das atividades 1 a 18 do art. 1º da Resolução nº 218, de 29 de junho de 1973 do CONFEA, no que se refere ao controle e automação de equipamentos, processos, unidades e sistemas de produção, seus serviços afins e correlatos.

É de meu entendimento:

a)�O deferimento do registro do profissional indicado pela interessada no âmbito legal de suas atribuições;

PEDRO SÉRGIO PIMENTA54

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

POÁ

90

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

F-635/2015 JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – ME

HISTÓRICO: O presente processo é encaminhado a CEEE em decorrência do despacho de fls. 20/21, para análise e deliberação quanto à solicitação de registro da interessada, que apresentou como Responsável Técnico o Técnico em Eletroeletrônica Haroldo José Fuzaro, devidamente registrado neste conselho com o nº 5069172743.

As fls. 8 a 11 constam o contrato de prestação de serviços entre as partes.

As fls. 12 e 13 constam a ART de desempenho de cargo ou função.

A empresa tem atividades em:

Atividade Principal:43.21-5-00 - Instalação e manutenção elétrica

Atividade Secundária: 47.44-0-01 - Comércio varejista de ferragens e ferramentas 47.42-3-00 - Comércio varejista de material elétrico

As fls. 21 a UGI de Presidente Prudente defere o registro da interessada por período de 90 dias em caráter provisório e exclusivamente na área do responsável técnico indicado e encaminha o processo a esta câmara para análise e manifestação sobre a indicação do responsável técnico.

PARECER:

Legislação relacionada às atribuições do profissional indicado como responsável técnico:

Lei Nº 5.524/68 que dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio, da qual destacamos:

Art. 2º- A atividade profissional do Técnico Industrial de nível médio efetiva-se no seguinte campo de realizações:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas;III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentose instalações;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional.

Decreto Nº 90.922/85 que regulamenta a Lei nº 5.524, de 05 de novembro 1968, que “dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial e técnico agrícola de nível médio ou de 2º grau”, do qual destacamos:

PEDRO SÉRGIO PIMENTA55

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

PRESIDENTE PRUDENTE

91

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

Art. 4º - As atribuições dos técnicos industriais de 2º grau, em suas diversas modalidades, para efeito do exercício profissional e de sua fiscalização, respeitados os limites de sua formação, consistem em:I - executar e conduzir a execução técnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e coordenar equipes de execução de instalações, montagens, operação, reparos ou manutenção;II - prestar assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, ou nos trabalhos de vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades:1) coleta de dados de natureza técnica;2) desenho de detalhes e da representação gráfica de cálculos;3) elaboração de orçamento de materiais e equipamentos, instalações e mão-deobra;4) detalhamento de programas de trabalho, observando normas técnicas e de segurança;5) aplicação de normas técnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;6) execução de ensaios de rotina, registrando observações relativas ao controle de qualidade dos materiais, peças e conjuntos;7) regulagem de máquinas, aparelhos e instrumentos técnicos.III - executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente serviços de manutenção e reparo de equipamentos, instalações e arquivos técnicos específicos, bem como conduzir e treinar as respectivas equipes;IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de equipamentos e materiais especializados, assessorando, padronizando, mensurando e orçando;V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional;VI - ministrar disciplinas técnicas de sua especialidade, constantes dos currículos do ensino de 1º e 2º graus, desde que possua formação específica, incluída a pedagógica, para o exercício do magistério nesses dois níveis de ensino.§ 1º - Os técnicos de 2º grau das áreas de Arquitetura e de Engenharia Civil, na modalidade Edificações, poderão projetar e dirigir edificações de até 80m2 de área construída, que não constituam conjuntos residenciais, bem como realizar reformas, desde que não impliquem em estruturas de concreto armado ou metálica, e exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 2º - Os técnicos em Eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações elétricas com demanda de energia de até 800 Kva, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.§ 3º - Os técnicos em Agrimensura terão as atribuições para a medição, demarcação de levantamentos topográficos, bem como projetar, conduzir e dirigir trabalhos topográficos, funcionar como perito em vistorias e arbitramentos relativos à agrimensura e exercer atividade de desenhista de sua especialidade.

É de meu entendimento:

a) O deferimento do registro do profissional indicado pela interessada no âmbito legal de suas atribuições;

92

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

F-32058/2002 EDARE – COM., INSTAL. E REPAROS DE ALARMES LTDA

HISTÓRICO:

Este processo foi aberto em 05/07/02, a partir do requerimento de registro da empresa Célia Maria Ricci ME que posteriormente se transformou para o pedido de registro da nova empresa EDARE – Comércio, Instalação e Reparos de Alarmes LTDA e finalmente como indicação de responsabilidade técnica desta última, conforme muito bem informado nas fls. 136 (frente e verso) e 137 (frente e verso). Ratificamos e destacamos os comentários apresentados no item 19 da fl. 137 e 137 verso, principalmente no tocante à instrução e encaminhamento do processo.

CONSIDERAÇÕES:

Visando atingir os interesses dos envolvidos e salvar o trabalho e o tempo dispensado neste confuso processo, iremos focar no objetivo atual principal dele obtido, conforme segue:

A análise da indicação da responsabilidade técnica da empresa Edare – Comércio, Instalação e Reparos de Alarmes LTDA, pelo Técnico em Eletrônica Diorgenes José Carneiro Mesquita Lopes, conforme contrato de prestação de serviços (fl. 124), nos seguintes dias e horários:•�de segunda a sexta das 07:00h às 08:40h, e das 17:00h às 18:00h;

Consta ainda, conforme “RAE” referente à renovação de contrato de prestação de serviços – fl. 82, que o técnico acima referido também é responsável técnico da empresa Celemar Eletrônicos LTDA – ME, na mesma cidade de Descalvado, nos seguintes dias e horários:•�de segunda a sexta das 07:00h às 08:40h, e das 17:00h às 18:00h, e•�de segunda a sexta das 09:30h às 12:00h;

Nota-se a coincidência de horário de trabalho nas duas diferentes empresas, todavia conclui-se pelo erro de preenchimento ao analisarmos as fls. 91 e 92 deste processo, onde em consulta interna consta nos registros do CREANET apenas o horário de segunda a sexta das 09:30h às 12:00h na empresa Celemar (fl. 92), não havendo portanto coincidência de horários.

VOTO:

Considerando a Lei 5194/66, principalmente o art. 59, e a Resolução 336/89 do CONFEA, em especial os artigos 3º e 18º, voto:

• pelo deferimento da responsabilidade técnica do Técnico em Eletrônica Diorgenes José Carneiro Mesquita Lopes pela empresa Edare – Comércio, Instalação e Reparos de Alarmes LTDA, com a retificação da referida “RAE” no que se refere aos horários de trabalho.

OBS.: Recomendo a a abertura de novo processo de ordem “F” referente ao registro da empresa EDARE – COM., INSTAL. E REPAROS DE ALARMES LTDA, com os devidos cuidados de instrução do mesmo, para dar continuidade aos seus registros neste Conselho.

RENATO BECKER56

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SÃO CARLOS

93

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

F-1831/2008 V2 HIGHWAYNET LTDA.ME

HISTÓRICOTrata o presente de solicitação da NETVOX TELECOMUNICAÇÕES LTDA – ME para que seja feita anotação de Engenheiro como responsável técnico.Às fls. 87 encontra-se o contrato de prestação de serviço firmado entre a empresa NETVOX TELECOMUNICAÇÕES LTDA – ME e o Engenheiro Eletricista Geraldo Magela Máximo de Rezende, com registro no CREA SP sob o no 5063674646, para prestação de serviço às sextas feiras e sábados, das 8:00 às 15:00h, sendo responsável pelo Serviço de Comunicação Multimídia.Às fls. 88 acha-se juntada a Anotação de Responsabilidade Técnica do profissional onde está definida a jornada semanal de 14 horas, na atividade de responsável técnico da interessada.Às fls. 89 tem-se o registro de informações sobre o profissional onde consta que o mesmo têm atribuições dos artigos 8º e 9º da Resolução 218, de 29 de junho de 1973, do CONFEA. Verifica-se ainda que o profissional também é o responsável técnico da empresa TGM ROSA INFORMÁTICA E INTERNET ME, com atividade definida às segundas e terças feiras das 8:00 às 15:00h, conforme consta na fl. 90 – Manutenção de Responsabilidade Técnica, emitido pelo CREA SP.Às fls. 91 e verso consta o despacho do Chefe da UGI de São José dos Campos sugerindo anotar a empresa NETVOX TELECOMUNICAÇÕES LTDA – ME e encaminha o processo a CEEE em decorrência da dupla responsabilidade técnica.Às fls. 92 encontra-se, documento emitido pelo CREA SP, onde está registrado o resumo da empresa constando o objetivo social e a responsabilidade técnica pela empresa.Às fls. 93, 93/verso e 94 encontra-se a folha informativa com a legislação pertinente, elaborada pela Assistência Técnica da DAP/SUPCOL.

VOTOConsiderando os Art. 1º, 9º, 13º, 18º e parágrafo único da Resolução no 336, de 27 de outubro de 1989, do CONFEA;Considerando ainda que a dupla responsabilidade técnica ocorre em dias da semana distintos e totaliza 28 horas/semana;Votamos favoravelmente ao referendo da anotação do Engenheiro Eletricista Geraldo Magela Máximo de Rezende como responsável técnico da empresa NETVOX TELECOMUNICAÇÕES LTDA – ME.

LUIZ FERNANDO BOVOLATO57

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

94

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

F-21164/1997 HIDROVALE DO PARAIBA LTDA

Histórico:

Dados da Empresa:Empresa: HIDROVALE DO PARAIBA LTDA.Numero do CREA-SP: 0502063 Expedido em 17/11/1997.Local: São José dos Campos – SP.Objetivo Social: A comercialização de bombas e materiais correlatos para a aplicação em poços artesianos e serviços de manutenção e reparos.

Dados do Processo:

O processo trata-se do pedido de tripla responsabilidade do Geólogo Edgard Pane, com CREA-SP 0500315576.19/12/2013 – Na sessão plenária n°.1973 é aprovada a tripla responsabilidade técnica do Geólogo Edgard Pane e pelo envio do processo ás câmaras de Engenharia Elétrica, Mecânica, Metalúrgica e Química para que estas verifiquem se há necessidade de profissional habilitado com as qualificações de suas respectivas áreas de competência. Analisando-se o processo verificou-se que o Geólogo Edgard Pane, apresentou as seguintes descrições nas ART’s:ART 92221220070866227 – Serviços de substituição do conjunto moto bomba submerso do poço tubular profundo P101 – Novo Horizonte;

ART 92221220070919370 – Serviços de substituição do conjunto moto bomba submerso do poço tubular profundo P104 – Jardim das Industrias - S. J. Campos - SP;

ART 92221220070919530 – Serviços de substituição do conjunto moto bomba submerso do poço tubular profundo P104 – Jardim Motorama - S. J. Campos - SP;

ART 92221220070994354 – Serviços de substituição do conjunto moto bomba submerso do poço tubular profundo P 32 – Paratei - Quararema - SP;

ART 92221220080009958 – Serviços de substituição do conjunto moto bomba submerso do poço tubular profundo P 32 – Jardim Panorama - Caçapava - SP;ART 92221220080047371 – Serviços de substituição do conjunto moto bomba submerso do poço tubular profundo P 21A – Caçapava - SP;

ART 92221220080143348 – Serviços de substituição do conjunto moto bomba submerso do poço tubular profundo P 4 – Paratei - Guararema - SP;

ART 92221220080253030 – Serviços de substituição do conjunto moto bomba submerso do

LAÉRCIO RODRIGUES NUNES58

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

95

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

poço tubular profundo P 08 – Roseira - SP;

CONSIDERAÇOES:

Na execução dos serviços de substituição do conjunto moto bomba submerso depoço tubular profundo, na área da Engenharia elétrica a atuação do profissional é o da verificação se a tensão e potencia de operação da nova bomba é a mesma da bomba que será substituída, então efetua o desligamento da proteção geral do painel de comando elétrico do motor elétrico da moto bomba, efetua o aterramento provisório dos cabos nos bornes de saída do painel e após a moto bomba ser retirada do poço se efetuado desligamento dos cabos que alimentam o motor da moto bomba, caso a substituição da moto bomba tenha sido por queima do motor deve-se efetuar uma verificação se não houve avarias no respectivo comando elétrico do painel, após isto deve ser efetuada a ligação dos cabos na nova bomba (a isolação desta nova ligação deve ser efetuada por fita isolante de auto fusão, e recoberta por fita isolante comum ambas de fabricante tradicional do mercado e após esta moto bomba estar instalada no poço, se retira o aterramento provisório dos cabos do painel, se religa a proteção geral do motor elétrico da moto bomba, verifica-se através do voltímetro do painel ou através de um voltímetro a Voltagem do painel e se a mesma encontrar-se em níveis adequados para a operação do sistema e em caso positivo, se aciona a partida deste motor e através do amperímetro do painel ou através de alicate volt-amperímetro, para verificar-se se a corrente de operação do motor elétrico da bomba esta dentro da condição nominal de operação, informada na placa da características técnicas do fabricante da bomba e caso estejam adequadas a bomba é liberada para operação.Esta operação de substituição de motores de baixa tensão (220V, 380V e 440V) em áreas operacionais e industriais é comumente efetuada por eletricistas, com formação de cursos externos e por muitas vezes também com treinamentos internos nas empresas.Mas quando tratar-se de instalação de conjunto novo de moto bomba, ou moto bomba com potencia superior á instalada, deve-se ter acompanhamento de profissional habilitado e regular no sistema com uma ART de um Técnico em Eletrotética, Tecnólogo em Eletrotética ou um Engenheiro Eletricista, especifica de instalação do painel e a distribuição de energia até o poço, pois isto garantirá ao cliente que profissional habilitado analisou e verificou se os componentes da instalação atendem as condições mínimas exigidas nas normas brasileiras para a alimentação e comando elétrico da moto bomba a ser instalada.

VOTOMeu voto é que no caso das ART’s emitidas supra citadas, não citam atividades de execução de instalações elétricas, e como mencionado anteriormente, no caso em questão a substituição de motor elétrico de baixa tensão, pode ser efetuada normalmente por um eletricista, portanto o do Geólogo Edgard Pane, não infringiu o sistema, pois não se faz necessária a participação de profissional habilitado e regular com o sistema.Mas deve ser informado á empresa que no caso de uma instalação de uma nova moto bomba em uma empresa ou no caso de alteração de potencia da motobomba existente para uma potencia superior com troca do painel de comando e cabos de alimentação da nova motobomba, deve ser emitida ART por profissional habilitado (Técnico em Eletrotética, Tecnólogo em Eletrotética ou um Engenheiro Eletricista).

96

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

F-1432/2014 RICARDO LUIZ DOS SANTOS 27194072831

Histórico

Trata o presente processo de requerimento de registro de empresa de microempreendedor individual na qual o próprio é é indicado como seu Responsável Técnico.

Em fl. 02 temos o pedido de registro da empresa e a indicação de seu sócio como Responsável Técnico disponibilizando o horário das 8h às 12h de segunda a quarta-feira para essa atividade.

Em fl. 03 temos o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual. Destacamos a descrição da atividade principal que é “instalação e manutenção elétrica”

Como subclasses temos as seguintes informações:•�Instalação de alarme contra roubo;•�Instalação de antenas coletivas e parabólicas;•�Instalação de antenas de televisão;•�Obras para instalação de automação bancária;•�Instalação e manutenção de automação predial;•�Instalação de cabeação logica;•�Instalação e manutenção de cabos elétricos em edificações;•�Passagem de cabos lógicos;•�Instalação de cabos lógicos;•�Instalação de cabos para instalações de comunicação e informática em edificações;•�Instalação de cabos para instalações telefônicas em edificações;•�Obras de instalação, manutenção e reparação de cabos para instalações telefônicas, informática e comunicação em edificações de qualquer tipo;•�Instalação de cabos para televisão em edificações;•�Instalação de caixa de entrada de energia em edificações;•�Construção e manutenção de instalações para centro de processamento de dados;•�Construção e manutenção de instalações para CPD;•�Serviço de eletricista residencial;•�Instalação de equipamentos de intercomunicação em edificações; •�Instalação de sistemas de eletricidade (cabos de qualquer tensão, fiação, materiais elétricos) obras de instalação, manutenção e reparação;•�Obras de instalações elétricas em edificações;•�Obras de instalações elétricas;•�Manutenção de instalações para antenas coletivas e parabólicas;•�Obras para instalação de interfone;•�Obras para eletrificação rural;•�Instalação de padrão de energia (caixas, quadros, painéis ou cubículos).

Em fl. 06 temos o comprovante de inscrição e de situação cadastral – CNPJ - aberto em 13/09/2013.

Em fl. 07 temos ART nº 9222220140248323 de cargo ou função do responsável técnico e sócio da empresa Tec. Ricardo Luiz dos Santos.

NEWTON GUENAGA FILHO59

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUZANO

97

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

Em fl. 08 temos uma declaração da interessada dizendo que para efeitos da ART assume que exercerá atividades técnica exclusivamente no ramo de ELETRONICA.

Declara ainda que indicará previamente, profissional habilitado se vier a exercer atividades de outras modalidades da engenharia constantes de seu objetivo social.

Em fl. 09 temos o pagamento da taxa de registro de pessoa jurídica no regional.

Em fl.10 temos o pedido de parcelamento das anuidades de 2013 e 2014, feito em 23/04/2014, em seis vezes.

Em fl. 11 (16/05/2014) temos a cobrança, por e-mail, do pagamento da primeira parcela para conclusão do registro.

Em fl. 12 (20/05/20140 feita nova cobrança de pagamento da 1ª parcela da dívida de anuidade.

Em fl. 17 temos o Relatório Resumo da empresa na qual demonstra que ainda consta debito das anuidades de 2014 e 2015. Apresenta também no seu objetivo social restrição exclusivamente para atividades de técnico em eletrônica circunscritas ao âmbito da respectiva modalidade.

Considerando que o profissional indicado esta com a anuidade em aberto mesmo depois de solicitar parcelamento e após várias cobranças e acima de tudo a empresa até o momento encontrava-se sem responsável técnico, foi feita a notificação nº 1235/2015 cobrando a indicação de profissional legalmente habilitado (recebido em 09/09/2015 - fl. 19).

Em fl. 26 temos o relatório resumo da empresa na qual demonstra o cadastramento do RT o Técnico em Eletrônica Ricardo Luiz dos Santos com a observação de aguardar o retorno do processo da CEEE tendo em vista o objetivo social da interessada e a atribuição do profissional indicado.

Considerando:

•�Os artigos 7º, 8º e 46 da Lei federal 5.194/66;•�Os artigos 10, 12 e 13 da Resolução nº 336/89 do Confea•�Os artigos 4º do Decreto nº 90.922/85 que regulamentou a Lei federal nº 5.524/68;•�Que as atividades da interessada abrangem as áreas de eletrotécnica e eletrônica; •�Que a interessada possui um RT na área de eletrônica na qual não cobre todas as subclasses de seu objetivo social;•�A restrição de atividades do RT indicado.•�O objetivo social da interessada registrada no Regional;•�Que após muito custo empresa e seu RT acertaram o pagamento de suas anuidades.

Voto

•�Defiro o registro da interessada neste Regional;•�Defiro como Responsável Técnico o Técnico em Eletrônica Ricardo Luiz dos Santos com a restrição de atividade circunscritas ao âmbito da respectiva modalidade;•�A interessada deve apresentar outro Responsável Técnico para as atividades que não estão cobertas pelo RT - Técnico em Eletrônica já existente.

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

F-3880/2015 GABRIEL VICENTE DOS SANTOS ME

Histórico:

O presente processo foi encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para análise e referendo do registro da interessada com a anotação do responsável técnico indicado. O Requerimento de empresário de firma individual identifica como objeto da empresa: “o processamento de dados; comércio varejista de periféricos para informática.” (fl.06)Declaração - objeto social: “consiste em projetos elétricos, projetos de automações prediais e industriais, projetos infraestruturas elétricas e automação, para Tecnologia da Informação e Processamento de Dados.”A interessada requereu o registro no Conselho em 29/09/2015, indicando como responsável técnico o Engenheiro Eletricista Hugo Antonio Lamanna Junior (fls. 02 -03). O referido profissional possui atribuições “dos artigos 8º e 9º da Resolução 218/73 do Confea” (fl. 15); foi contratado com prazo determinado – 24 meses – 12 horas por semana (fls. 07-08), com horário de trabalho declarado: de segunda, quarta e sexta das 08h00 às 12h00 (fl. 02); recolheu a ART 92221220151281871 (fl. 09); e não se encontra anotado como responsável técnico por outra empresa (fl. 15).Solicitação de urgência “devido a necessita de desenvolvimento de projetos executivos bem como o recolhimento de ART dos mesmos, para atender ao prazo comprometido junto ao seu cliente, que é 09/10/2015, para abertura de licitações”. (fl.11)Em 22/10/15 a UGI realizou o registro a empresa excepcionalmente. (fl. 16)O processo foi encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Elétrica “para análise conforme acima sugerido e referendo do registro, tornando-o definitivo, se for o caso.” (fl. 17).

Parecer:

Considerando os artigos 7º, 8º, a alínea “d” do artigo 46, § 1º e § 3º do art. 59 e art. 60 da Lei nº 5.194/66.Considerando os artigos 6º, 8º, 9º, 12 e 13 da Resolução 336/89, do Confea.Considerando a Resolução 427/99, do Confea.Considerando o art. 1º da Resolução 218/73, do Confea.Considerando o objetivo social da interessada e as atribuições do responsável indicado.Considerando que a UGI deferiu o registro da empresa.

Voto:Pelo referendo:1)�do registro da empresa Gabriel Vicente dos Santos ME e 2)�da anotação do Responsável Técnico Engenheiro Eletricista Hugo Antonio Lamanna Junior.

JOSÉ VALMIR FLOR60

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

UPS-SINTESP

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

IV . II - CANCELAMENTO

F-12058/2003 V2 GLOBAL AM INFORMATICA LTDA - ME

HISTÓRICO:O presente processo trata-se da empresa de pequeno porte GLOBAL A.M. INFORMÁTICA LTDA. EPP, a qual solicita cancelamento de seu registro neste conselho.O interessado protocolou ofício em 24/06/2014(fl-40) solicitando o cancelamento de seu registro neste conselho(reg.nº0652908), em face da alteração de seu objeto social.Consta nas folhas 49 a 54 cópia do instrumento formalizador da Quinta Alteração do Contrato Social, onde consta que seu objeto social foi alterado em 20/05/2014 para: Comércio varejista de equipamentos e materiais de informática e Comércio varejista de móveis para escritório e Suporte técnico, Manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.Junto à Folha 55 do presente processo, apresenta-se o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica(CNPJ) do interessado, tendo como código de atividade principal o Nº 47.51-2-01 e como código de atividades secundárias os Nºs: 47.54-7-01 e 62.09-1-00.Junto à Fl-59, apresenta-se a descrição dos códigos de atividades(CNAE) pela CONCLA (Comissão Nacional de Classificação) da qual a interessada se classifica pelo Nº 6209-1/00, onde a esta subclasse não compreende as seguintes atividades:•�A assessoria em informática associada a venda de computadores e periféricos•�O desenvolvimento de programas de computadores sob encomenda•�Os serviços de customização dos programas de computador•�A reparação e manutenção de computadores e equipamentos periféricos. Em realização de fiscalização no interessado realizada pela UGI de Araraquara no dia 30/10/2014, (fl-62), foi constatada que a atividade principal da empresa é comércio varejista de equipamentos para informática, não prestando nenhum serviço técnico de manutenção.

PARECER:Conforme dados anexados no processo:F-012058, verificamos que a empresa Global A.M. Informática Ltda., desenvolveu atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo sistema Confea/Crea motivo pelo qual está registrada neste concelho, contudo o interessado apresentou a sua alteração de objeto social datada de 20/05/2014, a qual classifica em sua sub classe a não realização de atividades de reparação e Manutenção de Computadores e Equipamentos Periféricos.

VOTO:Baseado nos fatos apresentados, este conselheiro vota pelo cancelamento do Registro da Empresa Global A.M. Informática Ltda. -ME, neste conselho.

EDGAR DA SILVA61

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

ARARAQUARA

100

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F-450/1973 HELMUT MANUELL DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA

HISTÓRICO: O presente processo é encaminhado para esta Câmara Especializada, consoante despacho de fl. 392, para analise e parecer sobre a alteração da Razão Social da interessada, considerando o disposto no Artigo 5º da Lei 5.194/66, o Artigo 15 da Resolução 336/89 do CONFEA e a instrução 2.097/1990, tendo em vista a redação dada na 36ª Alteração Contratual da mesma, datada de 08/08/2013.As folhas 387 e 388, consta o Relatório de Resumo da Empresa e Resumo do Profissional tendo como responsável Técnico o Engenheiro Eletricista Marcelo Saraiva de Oliveira, CREA/SP 5061609514, com “atribuições do artigo 8º e 9º da Resolução 218, de 29/06/1973 do CONFEA”.

PARECER:As fls. 389 a 390 a Certidão de Registro de Pessoa Jurídica é datada de 21/02/2014 tendo como responsável técnico o Engenheiro Eletricista Marcelo Saraiva de Oliveira, CREA/SP 5061609514.Como a certidão está datada de 21/02/2014 (portanto há dois anos) em consulta ao site do CREA em 06/03/2016 o profissional indicado como responsável técnico Engenheiro Eletricista Marcelo Saraiva de Oliveira, CREA/SP 5061609514, não tem nenhuma responsabilidade técnica em seu cadastro no CREA/SP, portanto não é mais responsável técnico pela interessada.A solicitação da UOP de Itapecerica da Serra é datada de 21/02/2014.

É de meu entendimento:a) Que o processo retorne a UOP de Itapecerica da Serra para as devidas atualizações e formalizações para indicação do profissional responsável técnico pela interessada.

PEDRO SÉRGIO PIMENTA62

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

DEPTO. REG. CAD. E ATE.

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V - PROCESSOS DE ORDEM PR

V . I - REVISÃO DE ATRIBUIÇÕES

PR-365/2015 MARCELO SILVA LEMOS

Histórico

O presente processo trata do pedido de revisão de atribuições e atualização de título profissional, de “Técnico em Informática” para “Técnico em Automação Industrial”, feito pelo profissional Marcelo Silva Lemos, que possui registro no CREA-SP com atribuições, do artigo 2º da Lei 5.524/68, artigo 4º do Decreto Federal 90.922/85, e do disposto no Decreto 4.560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação.O profissional apresentou cópia dos seguintes documentos: - Diploma do curso Técnico Industrial com Habilitação em Instalação de Sistemas de Automação;- Histórico escolar do curso citado;- Resumo de profissional do interessado.

Parecer:

Considerando o disposto na alínea “d” do artigo 46 da Lei Federal 5.194/66, a documentação apresentada pelo profissional e o disposto na instrução 2441/06 deste conselho.

Voto:

Pelo deferimento da solicitação apresentada pelo interessado Marcelo Silva Lemos, com a atualização de seu título profissional, de “Técnico em Informática” código 123.06.00 para “Técnico em Automação Industrial” código 123.01.00.

ALESSANDRA DUTRA COELHO63

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

BRAGANÇA PAULISTA

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PR-709/2015 SANDRO JOSÉ FACHIM

Histórico

O presente processo trata do pedido de revisão de atribuição feito pelo interessado que é Técnico de nível médio em Eletromecânica formado em 2001 no Instituto Federal do Paraná e o mesmo argumenta que na época que fez o curso, o CREA- PR concedia as mesmas atribuições do Técnico em Eletrotécnica para todos os formados em Eletromecânica podendo assim assinar projetos elétricos até 800KVA de potência, uma vez que a carga horária e a ementa em projetos eram equivalentes. (fl.02)O profissional tem registro no CREA/SP com título em Técnico em Eletromecânica e possui atribuições do artigo 2º da Lei 5524/68, do artigo 4° do Decreto F ederal 90922/85 e do disposto no Decreto Federal 4560/02, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites da sua formação.Pelo registro original o profissional tem restrição para projetos de instalações elétricas, telefônicas e de lógica (inclusive tubulações), para geração, distribuição e transmissão de energia elétrica (em baixa ou alta tensão).(fL06) .

PARECER

Considerando:

- Lei 5194/66-artigo 84,

- Resolução n° 1007/03 do CONFEA- artigos 4º, 6º, 1 0, 11, 12 E 13,

-Resolução n° 473/02 do CONFEA- ARTGOS 1º e 2º,

- Lei 5524/68, artigo 2º.

Decreto n° 90922/85-artigos 3°, 4º, 5º, 6°, 7°-pará grafo 2º.

VOTO

Pela não atribuição ao profissional para assinatura de projetos de instalações elétricas, para geração, distribuição e transmissão de energia elétrica em baixa ou alta tensão.

FRANCISCO ALVARENGA CAMPOS64

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

ITATIBA

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PR-657/2015 LUIZ OCTÁVIO DUTRA VILLA LOBOS

HISTÓRICO: Trata-se de solicitação do profissional Luiz Octávio Dutra Villa Lobos, que através de requerimento apropriado (Fls.03 e 04), protocolou (nº 153371) na data de 16/11/2015 junto à UGI-Oeste-SP, pedido de revisão de atribuições. O profissional interessado reside no município de São Paulo-SP, sito à Rua João Cachoeira nº 1325, Apto.201, Bairro Itaim Bibi, está inscrito neste Conselho sob nº 5060823716 com o título de Engenheiro Mecânico e atribuições conforme o artigo 12 da Resolução do Confea nº 218/73 (FL.13).

O interessado ao solicitar a revisão de atribuições (FL.04) alega que presta serviços através de sua empresa e para que “possa assinar projetos técnicos junto à ANATEL ” se faz necessário o acréscimo de atribuições profissionais, e por isso ele solicita a “ inclusão do artigo 9º da Resolução 218/73 para atender exigência da ANATEL ”, argumenta ainda que “tenho muitos projetos em andamento que precisam da minha assinatura“ (FL.04). Na mesma solicitação o interessado solicita urgência na análise do seu pedido “tendo em vista que dependo desta inclusão para manter a minha empresa registrada no CREA, bem como o meu registro de pessoa física ” e que se considere quando da análise que o mesmo efetuou “cursos de especialização em engenharia aeroespacial na ENSAE em Toulouse-França ” (FL.04). Verifica-se no Resumo de Profissional que o interessado é Sócio e Responsável Técnico da empresa MULTITONE ELETRONICA LTDA , CNPJ 01.745.428/0001-26, estando a mesma registrada neste Conselho desde 06/06/2006 sob nº 525393 (FL.13).

Junto ao requerimento protocolado (Fls.03 e 04), o interessado anexou diplomas e histórico escolar do curso de Especialização de Técnicas Aeronáuticas e Espaciais com carga horária total de 840 horas, cursado no exterior na Escola Nacional Superior de Aeronáutica e do Espaço-ENSAI, nos anos de 1987 e 1988 (Fls. 05 a 11).

PARECER:

Considerando que o interessado é Engenheiro Mecânico com as atribuições do artigo 12 da Resolução do Confea nº 218/73;

RESOLUÇÃO DO CONFEA Nº 218/73

Art. 12 - Compete ao ENGENHEIRO MECâNICO ou ao ENGENHEIRO MECâNICO E DE AUTOMóVEIS ou ao ENGENHEIRO MECâNICO E DE ARMAMENTO ou ao ENGENHEIRO DE AUTOMóVEIS ou ao ENGENHEIRO INDUSTRIAL MODALIDADE MECâNICA:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a processos mecânicos, máquinas em geral; instalações industriais e mecânicas; equipamentos mecânicos e eletro-mecânicos; veículos automotores; sistemas de produção de transmissão e de utilização do calor; sistemas de refrigeração e de ar condicionado; seus serviços afins e correlatos.

Considerando o histórico escolar do Curso efetuado no exterior, onde verifica-se que as disciplinas em sua maioria são da modalidade mecânica, e que somente identificamos correlação na área de

CÉLIO DA SILVA LACERDA65

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

OESTE

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elétrica/eletrônica, as disciplinas “Análise Digital” e “Funções Eletrônicas” ambas com carga horária de 21 horas/aula, ou seja, 5% do total da carga horária do Curso de Especialização citado;

Considerando o artigo 25 da Resolução do CONFEA nº 218/73, “nenhum profissional poderá desempenhar atividades além daquelas que lhe competem, pelas características de seu currículo escolar, consideradas em cada caso, apenas, as disciplinas que contribuem para a graduação profissional, salvo outras que lhe sejam acrescidas em curso de pós-graduação, na mesma modalidade”;

Considerando que o Curso efetuado pelo interessado no exterior a título de Especialização não acrescenta atribuições que possam ser regulamentadas neste Conselho para desempenhar atividades outras;

Considerando que somente os profissionais Engenheiros Eletrônico, Eletricista modalidade eletrônica e de Comunicação tem as atribuições do artigo 9º da Resolução nº 218/73;

RESOLUÇÃO DO CONFEA Nº 218/73

Art. 9º - Compete ao ENGENHEIRO ELETRôNICO ou ao ENGENHEIRO ELETRICISTA, MODALIDADE ELETRôNICA ou ao ENGENHEIRO DE COMUNICAçãO:

I - o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º desta Resolução, referentes a materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços afins e correlatos.

Considerando que em conformidade com a alínea “f” do artigo 27 da Lei 5.194/66 o CONFEA tem competência para baixar resoluções visando regulamentar a mesma;

LEI FEDERAL Nº 5.194/66

Art. 27 - São atribuições do Conselho Federal:(...)

f) baixar e fazer publicar as resoluções previstas para regulamentação e execução da presente Lei, e, ouvidos os Conselhos Regionais, resolver os casos omissos;(...)

VOTO:

a)�Pelo indeferimento do pedido de acréscimo de atribuições ao profissional Luiz Octávio Dutra Villa Lobos, em virtude de sua graduação como Engenheiro Mecânico e baseado nos artigos 9º, 12 e 25 da Resolução nº 218/73 e na alínea “f” do artigo 27 da Lei nº 5.194/66;

b)�Por encaminhar à UGI-Oeste-SP, pedido de diligência na empresa MULTITONE ELETRONICA LTDA , CNPJ 01.745.428/0001-26 para fins de verificação quanto ao atendimento e consequente atribuição profissional do Responsável Técnico em relação aos serviços prestados e o Objetivo Social da mesma.

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V . II - INTERRUPÇÃO DE REGISTRO

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PR-775/2015 EVERALDO EVANGELISTA DO NASCIMENTO

Histórico:

O presente processo foi encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para julgar o pedido de interrupção de registro no CREA-SP feito pelo interessado.

Data Folha(s) Descrição20/08/15 02-03 Requerimento de Baixa de Registro Profissional feito pelo interessado. 04-06 Cópia de páginas da Carteira Profissional do interessado, constando dados do seu emprego. Cargo atual: Eletricista de Manutenção 07 Consulta de dados resumidos do profissional no qual constam dados de registro do interessado no Conselho. Destaca-se que o profissional possui título de Técnico em Eletrônica com as atribuições do artigo 2º da Lei Federal nº 5.524/68, do artigo 4º do Decreto Federal 90.922 de 06/02/1985 e do disposto no Decreto 4.560 de 30/12/2002, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação. 08-09 Informação de Consultas feitas ao sistema de dados do Conselho nas quais constam que não há nenhum processo de ordem “E” e “SF” em nome do interessado e também não há registro de anotações de responsabilidade técnica (ART) ativas em nome do profissional, nem responsabilidade técnica por empresa.04/11/15 10 Oficio encaminhado pelo CREA SP à empresa empregadora para relatar: o cargo atual e informação detalhada sobre as atividades exercidas pelo profissional e o requisito para o exercício do cargo.23/11/15 11 Declaração da empresa de que o profissional exerce o cargo de Eletricista e descreve as principais atividades desenvolvidas.22/12/15 13 Encaminhamento do processo à Câmara Especializada de Engenharia Civil – CEEC para análise e parecer.12/02/16 13 v Novo encaminhamento do processo à Câmara Especializada de Engenharia Elétrica - CEEE para análise e parecer, uma vez que a modalidade do profissional pertence a CEEE.

PARECER:

Considerando Resolução Nº 1.007/03 do CONFEA, que dispõe sobre o registro de profissionais, aprova os modelos e os critérios para expedição de Carteira de Identidade Profissional e dá outras providências, da qual destacamos:DA INTERRUPÇÃO DO REGISTRO

Art. 30. A interrupção do registro é facultado ao profissional registrado que não pretende exercer sua profissão e que atenda às seguintes condições: I – esteja em dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea, inclusive aquelas referentes ao ano do requerimento; II – não ocupe cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Crea; eIII – não conste como autuado em processo por infração aos dispositivos do Código de Ética Profissional ou das Leis n.os 5.194, de 1966, e 6.496, de 7 de dezembro de 1977, em tramitação no Sistema Confea/Crea.

ANDRÉ MARTINELLI AGUNZI66

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

AMERICANA

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Considerando que o profissional atende aos requisitos da resolução 1007/03.Considerando a fls. 11 onde consta as atividades do profissional no cargo fornecidas pela empresa contratante do profissional, sendo algumas delas: Execução de serviços gerais de manuntenção elétrica em máquinas, motores em geral etc.; Identificar os defeitos nas máquinas e equipamentos, através de exames técnicos, testes com equipamentos especializados; substituição de fios magnéticos e materiais de isolação, altera fases e HP (potência de motores elétricos); monta e faz reparos em instalações elétricas de painéis,caixas de baterias de segurança, de acordo com especificações técnicas contida em desenhos técnicos, esquemas elétricos, diagramas; faz adaptações de caixas em instrumentos de comandos eletrônicos, contaores, condutores elétricos e bases de segurança.Considerando que as informações acima leva à conclusão que o profissional exerce funções de níve técnico.

Voto:

1 – pelo indeferimento do cancelamento do registro ao profissional EVERALDO EVANGELISTA DO NASCIMENTO CREA 505068962060

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PR-87/2016 TÂNIA CRISTINA FERREIRA

HISTORICO:O presente processo foi encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para julgar o pedido de interrupção de registro no CREA-SP feito pela interessada.

DATA FLS DESCRIÇÃO28/12/15 02/03 Requerimento de Baixa de Registro Profissional feito pelo interessado.

04-06 Cópia de páginas da Carteira Profissional dao interessadao, constando dados do seu emprego. Cargo atual: Diretor de Serviços América Latina

05/01/16 07 Informação de Consultas feitas ao sistema de dados do Conselho nas quais constam que não há nenhum processo de ordem “E” e “SF” em nome do interessado e também não há registro de anotações de responsabilidade técnica (ART) ativas em nome do profissional, nem responsabilidade técnica por empresa.

29/12/15 09 Oficio encaminhado pelo CREA SP à empresa empregadora para relatar: o cargo atual e informação detalhada sobre as atividades exercidas pelo profissional e a qualificação profissional que a empresa exige para ocupar o cargo.

05/01/16 10 Declaração da empresa informando que a profissional exerce o cargo de Diretora de Serviços, apresenta a descrição detalhada das atividades e informa que a qualificação profissional exigida para o cargo é “Formação superior em Engenharia”.

12/01/16 12 Oficio encaminhado pelo CREA SP à profissional informando do indeferimento do pedido de interrupção de registro.

02/02/16 13 Manifestação da profissional inconformada pelo indeferimento de seu pedido. Da qual destacamos que a profissional informa que existe um departamento de engenharia na empresa que é responsável por todos os projetos e que ela como Diretora de Serviços da américa Latina não pode assinar nenhum projeto e que sua função está mais relacionada com vendas, lucratividade e marketing promocional dos produtos e serviços.

03/02/16 14 Consulta Resumo de Profissional na qual constam dados de registro da interessada no Conselho. Destaca-se que a profissional possui registro do curso principal o título de Engenheiro Eletricista, com as atribuições dos artigos 8º e 9º da Resolução 218/73, do Confea. E também o título de Técnica em Informática Industrial, com as atribuições do artigo 4º da Resolução 278/83, do Confea.

03/02/16 16 Encaminhamento do processo à Câmara Especializada de Engenharia Elétrica - CEEE para análise e parecer.

Parecer:

Considerando os dispositivos legais abaixo:

ANDRÉ MARTINELLI AGUNZI67

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SANTO ANDRÉ

109

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II.2 – Lei 12.514/11, que dá nova redação ao art. 4º da Lei no 6.932, de 7 de julho de 1981, que dispõe sobre as atividades do médico-residente; e trata das contribuições devidas aos conselhos profissionais em geral, da qual destacamos:

Art. 9° A existência de valores em atraso não obsta o cancelamento ou a suspensão do registro a pedido.

II.3 – Lei Nº 5.524/68, que dispõe sobre o exercício da profissão de Técnico Industrial de nível médio, da qual destacamos:

Art. 2º - A atividade profissional do Técnico Industrial de nível médio efetiva-se no seguinte campo de realizações:I - conduzir a execução técnica dos trabalhos de sua especialidade;II - prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas; III - orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos e instalações; IV - dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados; V - responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos compatíveis com a respectiva formação profissional.

II.4 – Resolução Nº 1.007/03 do CONFEA, que dispõe sobre o registro de profissionais, aprova os modelos e os critérios para expedição de Carteira de Identidade Profissional e dá outras providências, da qual destacamos:

DA INTERRUPÇÃO DO REGISTRO

Art. 30. A interrupção do registro é facultado ao profissional registrado que não pretende exercer sua profissão e que atenda às seguintes condições: I – esteja em dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea, inclusive aquelas referentes ao ano do requerimento; II – não ocupe cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Crea; eIII – não conste como autuado em processo por infração aos dispositivos do Código de Ética Profissional ou das Leis n.os 5.194, de 1966, e 6.496, de 7 de dezembro de 1977, em tramitação no Sistema Confea/Crea.

Art. 31. A interrupção do registro deve ser requerida pelo profissional por meio de preenchimento de formulário próprio, conforme Anexo I desta Resolução.Parágrafo único. O requerimento de interrupção de registro deve ser instruído com os documentos a seguir enumerados:I – declaração de que não exercerá atividade na área de sua formação profissional no período compreendido entre a data do requerimento de interrupção e a da reativação do registro; eII – comprovação da baixa ou da inexistência de Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs, referentes a serviços executados ou em execução, registradas nos Creas onde requereu ou visou seu registro.

Art. 32. Apresentado o requerimento devidamente instruído, o órgão competente da estrutura auxiliar do Crea efetuará a análise da documentação e encaminhará o processo à câmara especializada competente.Parágrafo único. Caso o profissional não atenda às exigências estabelecidas nesta Resolução, seu requerimento de interrupção de registro será indeferido.

Considerando que o profissional atende aos requisitos da resolução 1007/03.Considerando que todos os documentos e procedimentos constante na resolução 1.007/03 sobre interrupção de registro estão presentes neste processo.

110

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Considerando que o profissiona não tem Responsábilidade técnica registrada no sistema Confea/CreaConsiderando não constar nenhum processo de ordem “SF” ou “E” e, nome do profissional.Considerando a conformidade com a instrução 2560/2013, que dispõe sobre os procedimentos para interrupção de registro profissional.�Considerando a descrição do cargo fornecido pela empresa onde consta a descrição do cargo de “Diretora de serviços” onde consta que as atividades e responsabilidades do referido cargo são exclusivamente do ambito de gestão de pessoas e de processos e diretrizes voltados a área comercial.

Voto:

1 – pelo deferimento da interrupção do registro ao profissional TÂNIA CRISTINA FERREIRA CREA-SP 5060412566

111

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PR-88/2015 LUCAS MONTEIRO ROQUE

Dados da Interessado:

Lucas Monteiro Roque – Técnico em MecatrônicaData de nascimento: 19/09/1995Inicio do Registro: 09/05/2014�CREA-SP: 5069322933Empresa em que trabalha: Comp. Paulista de Trens Metropolitanos - CPTMCargo registrado na CTPS: Eletricista de Manutenção I Município de residência: Santo André - SP

Dados do Processo:

26/01/2015 – O interessado solicita a interrupção do registro alegando que no exercício de função atual não está exercendo o cargo de técnico.

06/02/2015 – A UGI envia á CPTM o oficio n°.1081/20 15, solicitando informação detalhada das atividades desempenhadas pelo interessado.

19/02/2015 – A CPTM envia o oficio n°.CT. GRH 032/2 015 á UGI informando que o interessado ocupa e exerce o cargo de Oficial de Manutenção Elétrica e descrição sumária das atividades exercidas.

07/07/2015 – O processo foi analisado pelo conselheiro Álvaro Martins que votou pelo indeferimento da interrupção do registro.

07/08/2015 – A CEEE decidiu por aprovar o parecer do conselheiro relator indeferindo a interrupção de registro. 19/08/2015 – A UGI envia ao interessado o oficio n°.6461/2015, informando o indeferindo da solicitação interrupção de registro.

02/09/2015 – O interessado apresenta declaração da CPTM informando que o interessado exerce atualmente o cargo de OFICIAL DE MANUTENCAO ELETRICA. Encontra-se em efetivo exercício de sua função e não está cumprindo aviso prévio. E conforme informação de seu superior exerce as seguintes funções: - Manutenção preventiva com as seguintes atividades: Assopramento em sistemas elétricos (caixarias), manutenção/substituição de disjuntores extra rápidos, controlador principal, comandos de portas, chaves de linha, cablagem de motores de tração, geradores, resistores, para-raios, reguladores de tensão, escovas e outros componentes envolvendo tensões entre 220V a 380V e 3000 Vcc.

Em documento apresentado na primeira etapa do processo ao Conselheiro Álvaro Martins a CPTM informou as seguintes atividades também:

LAÉRCIO RODRIGUES NUNES68

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SANTO ANDRÉ

112

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- Executar trabalhos de implantação e manutenção corretiva, preventiva e preditiva em sistemas elétricos de baixa, media e alta tensão;

- Executar serviços de operação em sistemas elétricos de baixa, media e alta tensão;

- Efetuar analise, testes, ensaios, calibragem e medições com instrumentos, detectar falhas, realizar reparações utilizando desenhos e esquemas elétricos. PARECER:

Considerando tratar-se de jovem Técnico em Mecatrônica que irá completar 21 anos no final deste ano, e atualmente as empresas contratam jovem técnicos, mas os colocam em cargos com algumas funções inferiores, e o jovem mau orientado não vislumbra seu crescimento futuro com o seu titulo que é de técnico, mesmo o interessado atualmente já estar efetuando serviços técnicos.

VOTO

Meu voto acompanha o anteriormente dado pelo conselheiro Álvaro Martins que é pelo indeferimento da interrupção do registro do profissional Técnico em Mecatrônica Lucas Monteiro Roque, uma vez que o mesmo exerce atividades técnicas no cargo de Oficial de Manutenção Elétrica na empresa CPTM.

VI - PROCESSOS DE ORDEM SFVI . I - A.N.I. - MANUTENÇÃO

SF-1368/2014 TADEU JULIO DE OLIVEIRA - ME

RELATO ELETRÔNICO NÃO ENTREGUE ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA

ANTONIO CARLOS CATAI69

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

JABOTICABAL

SF-908/2012 PROVECTO ANALITICA LTDA

RELATO ELETRÔNICO NÃO ENTREGUE ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA

ALVARO LUIZ DIAS DE OLIVEIRA70

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

JUNDIAI

113

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

SF-292/2015 THALITA HELENA MARCELINO-ME

HISTÓRICO

O processo foi encaminhado para a Câmara de Engenharia Elétrica julgar sobre a procedência ou não do Auto de Infração cometido pela interessada, opinando sobre a sua manutenção ou cancelamento, de conformidade com o disposto nos artigos 16 e 20 da Resolução n°1008 do CONFEA, de 9 de dezembro de 2004

O objeto social da empresa é o Comércio Varejista de Instrumentos Musicais e Acessórios e Serviços de Sonorização e outros ligados à gestão de salas de Espetáculos (fl.23).

Depois de ter sido fiscalizada por participação em eventos carnavalescos em 26/04/2013, a interessada foi notificada para regularizar sua situação no CREA-SP (fls 02 a 12).

Em 29/04/2013 a empresa apresentou manifestação e solicitou um prazo de 30(trinta dias) para regularizar toda a situação. (fls 16 a 54).

Em 29/05/2013 a interessada protocolou documentação referente a regularização perante o Conselho, cujo processo foi encaminhado à CEEE para análise e parecer.

Em reunião realizada em 18/07/2014 a CEEE decidiu pela renovação do prazo de prestação de serviço, pelo registro da empresa no CREA-SP tendo como responsável técnico Luís Fernando Biazoto, que a fiscalização fizesse visitas periódicas à empresa para verificar se a mesma tinha se regularizada perante este Conselho e que a autorização, se concedida pelo colegiado da CEEE, fosse objeto de reexame no prazo de 1(um) ano (fls 61 e 62).

Em 16/09/2014, a empresa solicitou mais trinta dias de prazo para contratar outro profissional e em 27/11/2014 a interessada foi novamente notificada para providenciar seu registro no CREA-SP (fls 65 a 67).

Em 18/03/2015 a interessada foi autuada por infração ao artigo 59 da Lei 5194/66, através do auto de infração n°244/205, com multa no valor de R$1788,72 (fls 68 a 70)

Considerando a ausência de defesa, o processo foi encaminhado para a CEEE para análise parecer (fls 73 e 74).

PARECER

Considerando:

Lei 5194/66, artigos 7°, 8°, 45 , 46, e 59.Resolução n°1008/04 do CONFEA, artigos 2º, 5°, 9°, 10, 11, 15, 16, 17 e 20.

VOTO:

Pela manutenção da multa à revelia da autuada que não apresentou defesa, garantindo-lhe o direito da ampla defesa nas fases subsequentes, conforme artigo 20 da resolução 1008/04 do CONFEA .

FRANCISCO ALVARENGA CAMPOS71

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

MOGI GUAÇU

114

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

SF-1030/2015 GREENWATT CONSULTORES DE ENERGIA LTDA

Histórico: Conforme denuncia Online (Anônimo) A Empresa Greenwatt emprega o Engenheiro estrangeiro Luis Almeida, estudante ilegal, sem registro e trabalhador ilegal (conforma denuncias) - Folhas 2 e 3

Notificação para empresa a se manifestar em relação às denuncias – Folha 4

Resposta da Empresa Denunciada Greenwatt – Folha 6A empresa e constituída pela união de dois escritórios de origem Portuguesa A. Costa Pereira Gestão de Energia Térmica Ltda e Ohm-E-Gabinete de Energia Eletrotécnica Ltda, com seus sócios proprietários Engenheiros Raul Vasconcelos Bessa, Fernando Joaquim da Rocha Gomes da Silva Gusmão e Paulo Salles de Faria.Corpo técnico informado pela Empresa:Paulo Salles de Faria – EletrotécnicoMario Alexandre Moller Ferreira – MecânicoLeandro Rodrigues Gonçalves – HidráulicoJulia Nunes Albuquerque – ElétricaGuilherme Edison da Silva – EletrotécnicoGabriel Figueira Gonçalves – EletrotécnicoE desenhistas Assinado pelo Eng. Paulo Salles de Faria – CREA 5062109525

Conforme “Atividade Econômica Principal” Serviços de EngenhariaE Atividades técnicas relacionadas à engenharia e arquitetura

Notificada pelo CREA – Notificação nº 1775/2015 recebida dia 08/05/2015 – conforme ARNotificação para no prazo de 10 dias regularizarem a situação de registro no CREA-SP – folha 09

Conforme e-mail Assinado por Fabiana em 12/05/2015 – Prorrogação no Prazo – Folha 10Texto “conforme contato por telefone, peço a gentileza para prorrogar o prazo para mais 20 dias”.

Auto de Infração nº 897 / 2015 – OS 6896 / 2015 – folha 11Uma vez que, sem possuir registro no CREA-SP apesar de orientada e notificada e constituída para realizar atividades privativas de profissionais à Engenharia – Auto de Infração datada em 30/06/2015 e recebido dia 06/07/2015 conforme AR.

Parecer:

Considerando que a empresa exerce atividades técnicas, foi Notificada, se manifestou, mas não cumpriu o prazo e não efetuou o Registro no CREA-SP Voto: Pela manutenção do Auto de Infração nº 897/2015 - Artigo 59 da lei 5.194/66

ANTONIO JOSÉE DA CRUZ72

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

OESTE

115

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

SF-1647/2013 ADEMIR DUTRA PEREIRA

RELATO ELETRÔNICO NÃO ENTREGUE ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA

ALVARO LUIZ DIAS DE OLIVEIRA73

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

OSASCO

SF-1648/2013 ANTONIO JOSE ALVES

RELATO ELETRÔNICO NÃO ENTREGUE ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA

ALVARO LUIZ DIAS DE OLIVEIRA74

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

OSASCO

SF-1649/2013 FABIIO JUNIO DE BARROS BRITO

RELATO ELETRÔNICO NÃO ENTREGUE ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA

ALVARO LUIZ DIAS DE OLIVEIRA75

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

OSASCO

SF-1650/2013 JAILSON LIMA DOS SANTOS

RELATO ELETRÔNICO NÃO ENTREGUE ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA

ALVARO LUIZ DIAS DE OLIVEIRA76

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

OSASCO

SF-1655/2013 SYDNEI SOUSA FERREIRA

RELATO ELETRÔNICO NÃO ENTREGUE ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA

ALVARO LUIZ DIAS DE OLIVEIRA77

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

OSASCO

116

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

SF-1695/2014 TELEPOINT SERVICOS ELETRICOS LTDA

RELATO ELETRÔNICO NÃO ENTREGUE ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA

ANTONIO CARLOS CATAI78

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SÃO BERNARDO DO CAMPO

117

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

SF-2001/2013 JULIO CESAR TENORIO

Histórico:

Apurou-se que o interessado Julio Cesar Tenório, em 01/09/2014 foi notificado a providenciar seu registro no CREA-SP (fl.36)Em 03/10/2014, lavoru-se contra o interessado o AI n° 3594/2014, por infração ao art. 55 da Lei 5.194/ 66 reincidência, nos termos do artigo 20 da resolução 1008/04 do CONFEA. O interessado não apresentou defesa e a empresa informa nas Fls. 31 e 32 que o interessado e colaborador da NET Serviços de Comunicação AS, exercendo a função de Técnico II. A UGI São Carlos encaminha o processo a Camara Especializada de Engenharia Elétrica , para analise e emissão de parecer acerca da procedência ou não do aludido auto.

Legislação:

LEI Nº 5.194, DE 24 DEZ 1966.Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro- Agrônomo, e dá outras providências.Art. 6º- Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro agrônomo:a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ouprivados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possuaregistro nos Conselhos Regionais:b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuiçõesdiscriminadas em seu registro;c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ouempresas executoras de obras e serviços sem sua real participação nos trabalhosdelas;d) o profissional que, suspenso de seu exercício, continue em atividade;e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica,exercer atribuições reservadas aos profissionais da Engenharia, da Arquitetura eda Agronomia, com infringência do disposto no parágrafo único do Art. 8ºdestaLei.Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e doengenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais,paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras,

estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento daprodução industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres edivulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.

MAURO DONIZETI PINTO DE CAMARGO79

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SÃO CARLOS

118

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderãoexercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.Art. 8º- As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e"f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exerceras atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participaçãoefetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.

Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica;b) julgar as infrações do Código de Ética;c) aplicar as penalidades e multas previstas;d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;e) elaborar as normas para a fiscalização das respectivas especializações profissionais;f) opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou mais especializações profissionais, encaminhando-os ao Conselho Regional.Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.§ 1º- O registro de firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral só será concedido se sua denominação for realmente condizente com sua finalidade e qualificação de seus componentes.§ 2º- As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista que tenham atividade na engenharia, na arquitetura ou na agronomia, ou se utilizem dos trabalhos de profissionais dessas categorias, são obrigadas, sem qualquer ônus, a fornecer aos Conselhos Regionais todos os elementos necessários à verificação e fiscalização da presente Lei.§ 3º- O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro.Art. 55 - Os profissionais habilitados na forma estabelecida nesta Lei só poderãoexercer a profissão após o registro no Conselho Regional sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade.Art. 60 - Toda e qualquer firma ou organização que, embora não enquadrada noartigo anterior, tenha alguma seção ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, na forma estabelecida nesta Lei, é obrigada a requerer o seu registro e a anotação dos profissionais, legalmente habilitados, delas encarregados.§ 2º - Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das classes relacionadas neste artigo. § 3º - As pessoas jurídicas enquadradas na classe "C" deverão proceder ao registro da seção técnica mantida na mesma.Art. 3º - O registro de pessoa jurídica é ato obrigatório de inscrição no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia onde ela inicia suas atividades profissionais no campo técnico da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia ou MeteorologiaArt. 9º - Só será concedido registro à pessoa jurídica cuja denominação for condizente com suas finalidades e quando seu ou seus responsáveis técnicos tiverem atribuições coerentes com os objetivos sociais da mesma.Art. 10 - As pessoas jurídicas registradas na forma desta Resolução, sempre que efetuarem alterações nos seus objetivos, no seu quadro técnico ou na atividade de seus profissionais, deverão, no prazo de 30 (trinta) dias, comunicar ao CREA. Parágrafo único - Serão efetivadas novas ARTs, caso haja alterações nas atividades dos profissionais do seu quadro técnico.

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CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

Art. 11 - Somente ao profissional habilitado é facultado constituir-se em firma individual para a prestação de serviços profissionais, ou execução de obras, desde que proceda o registro no CREA, nos moldes desta Resolução.

RESOLUÇÃO Nº 1.008, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2004Dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dosprocessos de infração e aplicação de penalidades.Art. 11. O auto de infração, grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras,deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:I – menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício das profissõesabrangidas pelo Sistema Confea/Crea;II – data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;III – nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo,obrigatoriamente, CPF ou CNPJ;IV – identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre asua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada;V – identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade,capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o autuado;VI – data da verificação da ocorrência;VII – indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; eVIII – indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa eregularizar a situação ou apresentar defesa à câmara especializada.§ 1º A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos dasLeis n.os 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com base em instrumentos normativos do Crea e do Confea.§ 2º Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuadodas cominações legais.§ 3º Não será permitida a lavratura de novo auto de infração referente à mesmaobra, serviço ou empreendimento, antes do trânsito em julgado da decisão relativa à infração.Art. 16. Na câmara especializada, o processo será distribuído para conselheiro, que deve relatar o assunto de forma objetiva e legalmente fundamentada.Art. 20. A câmara especializada competente julgará à revelia o autuado que nãoapresentar defesa, garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subsequentes.Parágrafo único. O autuado será notificado a cumprir os prazos dos atosprocessuais subsequentes.Art. 47. A nulidade dos atos processuais ocorrerá nos seguintes casos:IV - falhas na descrição dos fatos observados no auto de infração, que devido à insuficiência de dados, impossibilita a delimitação do objeto da controvérsia e a plenitude da defesa;

PARECER:Considerando que o interessado exerce atividades fiscalizadas pelo CREA e não apresentou pela segunda vez defesa ao AI nº 3594/2014, não pagou a referida multa e nem regularizou sua situação junto ao CREA. Voto:Voto pela procedência do AI 3594/2014.

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

SF-625/2015 FERRARI & LONGO PRODUÇÕES ARTISTICAS E EVENTOS LTDA

Histórico:

O presente processo trata de Infração à alínea “a” do artigo 6º da lei 5.194/66 pela Interessada fls. 10 e 15.Consta Notificação 1057/2015 em conformidade com o art. 7º da Resolução 1.008/2004 do CONFEA, porém, este art. foi revogado pela Resolução 1.047/2013 do CONFEA fls. 08.Consta Auto de Infração 683/2015 fls. 15.Consta defesa da Interessada ao Auto de Infração 683/2015 em prazo hábil.Consta ART 92221220150478929 recolhida apresentando Responsável Técnico fls. 21 e 22.Consta Contrato da Interessada com Responsável Técnico, Taxa de Inscrição PJ e Registro fls. 23 a 25. Consta Registro da Interessada a Partir de 17 de junho de 2015 fls. 27 f/v.Resumidamente é o que consta.

Parecer:Considerando que a Interessada infringiu a alínea “a” do art. 6º da Lei 5.194/66:Art. 6º Exerce ilegalmente a profissão de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo:a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços público ou privado reservados aos profissionais de que trata esta lei e que não possua registro nos Conselhos Regionais;Considerando que até a data da lavratura e recebimento do Auto de Infração 683/2015 a interessada não havia apresentado ao Conselho a documentação necessária para o Registro;Considerando a Revogação do art. 7º da Resolução 1.008/2004 do CONFEA pela Resolução 1.047/2013 do CONFEA;Considerando a defesa apresentada em Prazo hábil;Considerando a apresentação de Responsável Técnico;

Voto:1.�Pela manutenção do Auto de Infração 683/2015.2.�Diligência à interessada para Apuração das Atividades, o Objeto Social fls. 06 e informações das atividades pretendidas destacadas em fls. 02 e 03 sugerem a necessidade de Responsáveis Técnicos plenos afetos à Civil, Elétrica, Mecânica e Segurança do Trabalho.

CRISTYAN PEREIRA KELMER CONDE80

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

121

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

SF-1116/2014 SINVAL DA SILVA

HISTÓRICO: Trata o presente processo da autuação do Sr. Sinval da Silva por infração ao paragrafo único do artigo 64 da Lei 5.194/66, uma vez que apesar do registro cancelado vem exercendo atividades privativas aos profissionais deste conselho.Encontra-se a fl. 13 Relatório do Profissional, sendo:Data de inicio do registro: 31/08/2005Situação do Registro: InativoData de término: 31/12/2007Motivo do término: Cancelado por art. 64 da Lei 5.194/66.Em 08/09/2014 o interessado foi autuado por infração ao parágrafo único do artigo 64 da lei 5.194/66, através do Auto de Infração Nº 3419/2014 (fl. 16).O interessado não apresentou defesa e o processo foi encaminhado pela UGI São José do Rio Preto a Câmara Especializada de Engenharia Elétrica (CEEE) para julgar acerca da manutenção ou cancelamento do Auto de Infração Nº 3419/2014 (fl.21).Art. 64 - Será automaticamente cancelado o registro do profissional ou da pessoa jurídica que deixar de efetuar o pagamento da anuidade, a que estiver sujeito, durante 2 (dois) anos consecutivos sem prejuízo da obrigatoriedade do pagamento da dívida.Parágrafo único - O profissional ou pessoa jurídica que tiver seu registro cancelado nos termos deste Artigo, se desenvolver qualquer atividade regulada nesta Lei, estará exercendo ilegalmente a profissão, podendo reabilitar-se mediante novo registro, satisfeitas, além das anuidades em débito, as multas que lhe tenham sido impostas e os demais emolumentos e taxas regulamentares.

PARECER:Considerando que o profissional exercia atividades a nível técnico conforme informado em resposta ao oficio enviado à empresa;Considerando que todos os outros profissionais regularizaram as situações pendentes junto ao CREA – SP após oficio enviado à empresa;Considerando que o profissional recebeu a notificação do Auto de Infração Nº 3419/2014 e que não apresentou defesa;Considerando o Art. 64 em seu Parágrafo único - O profissional ou pessoa jurídica que tiver seu registro cancelado nos termos deste Artigo, se desenvolver qualquer atividade regulada nesta Lei, estará exercendo ilegalmente a profissão, podendo reabilitar-se mediante novo registro, satisfeitas, além das anuidades em débito, as multas que lhe tenham sido impostas e os demais emolumentos e taxas regulamentares.

É de meu entendimento:a)�Manter o Auto de Infração Nº 3419/2014 (fl. 16).

PEDRO SÉRGIO PIMENTA81

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

122

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

SF-1710/2011 PONTO DAS ANTENAS GUAPIACU LTDA - ME

HISTÓRICO: Trata o presente processo da autuação da empresa Ponto das Antenas Guapiaçu LTDA – ME por infração ao parágrafo único do artigo 64 da Lei 5.194/66, uma vez que apesar do registro cancelado vem exercendo atividades privativas aos profissionais deste Conselho.Encontra-se a fl. 47 relatório da empresa.Em 24/06/2014 a interessada foi autuada por infração ao paragrafo único do artigo 64 da Lei 5.194/66, através do ANI Nº 3.118/2014 (fl. 49).Art. 64 - Será automaticamente cancelado o registro do profissional ou da pessoa jurídica que deixar de efetuar o pagamento da anuidade, a que estiver sujeito, durante 2 (dois) anos consecutivos sem prejuízo da obrigatoriedade do pagamento da dívida.Parágrafo único - O profissional ou pessoa jurídica que tiver seu registro cancelado nos termos deste Artigo, se desenvolver qualquer atividade regulada nesta Lei, estará exercendo ilegalmente a profissão, podendo reabilitar-se mediante novo registro, satisfeitas, além das anuidades em débito, as multas que lhe tenham sido impostas e os demais emolumentos e taxas regulamentares.A interessada não apresentou defesa e foi lavrada o ANI nº 3118/2014.A UGI de São José do Rio Preto encaminha o processo a CEEE para julgar acerca da manutenção ou cancelamento da incidência - ANI nº 3118/2014 em 18/09/2014 (fl. 55).

PARECER:Considerando que a interessada encontra-se regularmente registrada na receita federal;Considerando que a interessada não se pronunciou a cerca do registro junto a este conselho;Considerando que se trata de incidência ao artigo 64 da Lei 5.194/66;Considerando o Art. 64 em seu Parágrafo único - O profissional ou pessoa jurídica que tiver seu registro cancelado nos termos deste Artigo, se desenvolver qualquer atividade regulada nesta Lei, estará exercendo ilegalmente a profissão, podendo reabilitar-se mediante novo registro, satisfeitas, além das anuidades em débito, as multas que lhe tenham sido impostas e os demais emolumentos e taxas regulamentares.

É de meu entendimento:a)�Manter o Auto de Infração Nº 3118/2014;b)�Pela obrigatoriedade da regularização do registro da empresa neste conselho com anotação do responsável técnico para responder no âmbito legal das atividades da empresa.

PEDRO SÉRGIO PIMENTA82

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

123

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

SF-883/2011 RPR SERVIÇOS LTDA ME

HISTÓRICOTrata- se de um processo no qual a empresa R.P. R. SERVIÇOS LTDA ME foi autuada por infração ao artigo 59 da Lei 5194/66.

O objeto social da empresa é: “Comércio varejista de alarmes”, antenas, circuito fechado de tv, sistemas de segurança e equipamento elétrico, serviços para provimento de comunicação de voz, dados e imagens, serviços de instalações de cabos para equipamentos telefônicos e telecomunicações e outros (fl.52).

Nas folhas 04/08 a firma apresenta contrato de prestação de serviços firmado entre a Prefeitura de Santa Branca e a interessada tendo como objeto: “ Contratação de empresa para instalação elétrica para o 15° carnaval 2011” e também foi verificado que a interessada não estava registrada no conselho” – fl.14

Em 24-01-2013 a interessada foi notificada para efetuar seu registro no CREA-SP(FL.18)

Nas datas de 31/01/2013, 28/02/2013 e 03/10/2013, a interessada efetuou pedidos de prorrogação de prazos apresentando diversos motivos para o não cumprimento da obrigação de registro neste conselho (fls 19, 29,31,32, 33,37).

Em 15/04/2015 a interessada foi autuada por infração ao artigo 59 da Lei 5194/66, através do auto de Infração número – 319/2015-OS 55384/2014, com multa no valor de R$1788,72(fls. 41/42) e tendo em vista a ausência de defesa contra o referido ato de infração , o processo foi enviado para a CEEE para análise e parecer, à revelia da interessada. (fl51).

PARECER

Considerando:1- Lei 5194/66- Artigos 7°, 8º, 45, 46 e 59.2- Resolução n° 1008/04 do CONFEA em seus artigos 2 °, 5°, 9°, 10 , 11 , 15 , 16 , 17 E 20 .

votoPela manutenção da multa à revelia da autuada que não apresentou defesa, garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subsequentes, conforme artigo 20 da Resolução 1008/04 do CONFEA.

FRANCISCO ALVARENGA CAMPOS83

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

124

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

SF-805/2015 PADYSON PROMOCOES E EVENTOS LTDA - EPP

Histórico

Trata o presente processo da autuação da interessada na operação carnaval realizada na cidade de Mairinque na qual conforme informações da Prefeitura da cidade, a interessada prestou serviços de instalações elétricas/sonorização. Foi feito contato com a interessada e o proprietário da mesma afirmou que não recolheu ART para o serviço cometendo assim infração ao artigo 1º da Lei 6.496/77.

Em fl. 02 temos o relatório da operação carnaval 2015, separado por cidades e a de Mairinque foi somente feita a fiscalização junto a Prefeitura e foi informado que a interessada prestou serviços de instalações elétricas/sonorização. O CREA entrou em contato com a interessada e foi afirmado pelo seu proprietário de que não foi recolhida a ART do serviço e, portanto, foi feita notificação para apresentação da mesma.

Em fl. 03 temos o Relatório Resumo da interessada datado de 24/02/2015 na qual nos informa:

•�Data de início do registro: 07/05/2014;•�Situação do registro: ativo;•�Situação do pagamento? Quite até 2014;•�Responsáveis Técnicos: (2) um engenheiro eletricista e um engenheiro mecânico;•�Objetivo social: Promoção de eventos comerciais, artísticos, culturais, carro de som para veicular propaganda comercial, sonorização e iluminação, aluguel de outras maquinas e equipamentos, produção musical e aluguel de palcos, agenciamento de espaços para publicidade, locação de automóveis sem condutor, transporte rodoviário de carga, intermunicipal, interestadual e internacional e reparação e manutenção de computadores e equipamentos periféricos.

Em fl. 04 temos a consulta realizada no sistema de TI do Regional na qual nos mostra que a interessada não possui ART registrada.

Em fl. 05 temos a notificação nº 837/2015 – UGI Sorocaba para apresentação de cópia da ART referente ao serviço executado (AR datada de 28/03/2015)

Em fl. 07 temos a informação que até o dia 29/05/2015 não foi feita a ART

Em função do silencio e falta de ação por parte da interessada, foi lavrado o AI nº 774/15 por infração ao artigo 1º da Lei 6.496/77 com AR datada de 15/06/2015.

Em fl. 13 e14 temos a informação que até o dia 23/07/2015 não foi feita a ART bem como não foi paga a multa.

Em 24/07/2015 este processo foi encaminhado a CEEE

Em que pese os equívocos na compilação com referência a legislação, em fls. 18 e 19 temos as informações da Assistente Técnica Arq. Sonia de Souza Lima

Considerando:

NEWTON GUENAGA FILHO84

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SOROCABA

125

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•�A afirmação do proprietário de que não foi recolhida a ART do serviço prestado;•�Que a interessada possui dois Responsáveis Técnicos: um engenheiro eletricista e um engenheiro mecânico;•� O objetivo social da interessada registrada no Regional;•�Que a interessada não apresentou defesa, não pagou a multa e também nõa se regularizou perante o Conselho•�O artigo 1º da Lei 6.496/77;•�Os artigos 34, 45, 46, 71 da Lei 5.194/66;•�Os artigos 2º, 5º, 7º, 8º, 9º, 10, 11, 16, 20 e 43 da Resolução 1.008/04 do Confea.•�Os artigos 3º, 5º, 6º e 8º da Resolução nº 1.025/09 do Confea

Voto

•�Pela manutenção do AI nº 774/15 por infração ao artigo 1º da Lei 6.496/77;•�Pela notificação dos dois Responsáveis Técnicos da Interessada, Eng. Eletricista Leonildo Sobreira Lima CREA-SP 601333392 e o Eng. De Produção Mecânico Luiz Carlos Bernardini para que apresentem as suas ART’s do serviço executado para Prefeitura de Mairinque durante o Carnaval 2015.

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VI . II - A.N.I. - CANCELAMENTO

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SF-2030/2013 GLOBAL A M INFORMATICA LTDA - EPP

HISTÓRICO:

O presente processo trata-se da empresa de pequeno porte GLOBAL A.M. INFORMÁTICA LTDA. EPP, por infração ao artigo 6º da Lei Federal 5.194/66 de 24 de Dezembro de 1996, cujo ANI possui o número 3046/2014, OS 5718/2014, lavrado em 06/06/2014, em razão de sem possuir registro no CREA-SP.

Em face a realização de fiscalização no interessado realizada no dia 02/04/2014, (fl-17), constatou-se que o interessado apesar de registrado neste conselho vem desenvolvendo atividades sem anotação de profissional legalmente habilitado.

Junto as folhas 33 e 34 consta o protocolo Nº 100625 datado de 24/06/201, através do qual o interessado solicita o cancelamento do registro no conselho, informando que seu objetivo Social foi alterado em 20/05/2014 para: Comércio varejista de equipamentos e materiais de informática e Comércio varejista de móveis para escritório e Suporte técnico, Manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.O pedido de cancelamento de registro do interessado está sendo analisado através do processo F-012058/2013 V2. Datado de 04/07/2014.

Junto à folha 45, consta a subclasse de classificação do CNAE pela CONCLA(Comissão Nacional de Classificação) da qual a interessada se classifica pelo Nº 6209-1/00, demonstrando que esta subclasse não compreende as seguintes atividades:•�A assessoria em informática associada a venda de computadores e periféricos•�O desenvolvimento de programas de computadores sob encomenda•�Os serviços de customização dos programas de computador•�A reparação e manutenção de computadores e equipamentos periféricos.

PARECER:Conforme dados anexados no processo: SF-002030/2013, verificamos que a empresa Global A.M. Informática Ltda, desenvolveu atividades privativas de profissionais fiscalizados pelo sistema Confea/Crea, mesmo sendo notificada através dos ofícios Nº 2740/2013 datado de 13/05/2013 e Nº 1168/2014 - OS - 5718/2014 recebido em 10/04/2014.

Em 06/06/2014, face de inexistência de defesa por parte da interessada, foi emitido o Auto de Infração Nº 3046/2014.Em 24/06/2014 a interessada apresenta sua defesa, informando a alteração de seu objeto social em 20/05/2014.Em 30/10/2014, foi realizada fiscalização da interessada e foi constatada que a atividade principal da empresa é comércio varejista de equipamentos para informática, não prestando nenhum serviço técnico. VOTO:Baseado nos fatos apresentados, este conselheiro vota pelo cancelamento do ANI Nº 3046/2014, Tendo em visto que o interessado efetuou a alteração de seu objeto social 20/05/2014, extinguindo de seu objeto social as atividades que necessitam responsável a 16 dias antes da emissão do Auto de Infração nº 3046/2014.

EDGAR DA SILVA85

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

ITÁPOLIS

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SF-1651/2013 LUCAS NASCIMENTO DOS SANTOS

RELATO ELETRÔNICO NÃO ENTREGUE ATÉ A ELABORAÇÃO DA PAUTA

ALVARO LUIZ DIAS DE OLIVEIRA86

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

OSASCO

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SF-345/2014 CECAM PROJETOS LTDA

Histórico:Trata o presente processo da autuação da interessada por infração ao artigo 1 de Lei Federal n.º 6.496/77, por estar executando obra ou serviço sem o recolhimento de ART.Em fl. 02 temos cópia de Relatório de Fiscalização de Obras Edificações de Médio e Grande Porte onde consta como proprietário a JRPR Empreendimentos Ltda para obra à Rua Dinamarca n.º 411 no Jardim Europa em Sorocaba, datada de 14/10/2013.Em fl. 03 está o Relatório de Resumo da Empresa Cecam Projetos LTDA junto ao CREA SP, onde constam como sócio e Responsável Técnico: Celso Simões de Almeida Campanini, Engenheiro Eletricista CREA 060.118.585-0.Em fl. 05 temos cópia de Consulta de ART para empresa contratada Cecam Projetos Ltda e contratante JRPR Empreendimentos Ltda, datada de 16/10/2013.Em fl. 06 temos a Notificação n.º 5755/2013 – UGISOROCABA, emitida em 13/12/2013 na qual declara a apuração de irregularidade e solicita cópia de ART.Em fl. 07 temos o AR datado de 08/01/2014 e recebido pelo Sra. Maria de Almeida.Em fl. 08 temos o AI n.º 244/2014 datado de 26/02/2014, dando o prazo de 10 dias para defesa ou pagamento da multa por meio do boleto anexo, bem como regularizar a falta que originou a presente infração.Em fl. 09 temos o AR datado de 19/03/2014 e recebido pelo Sra. Vanilda Bento.Em fl. 10 e 11 temos o protocolo e uma Carta Recurso da interessada, datada e protocolada em 19/03/2014 na qual a interessada apresenta sua defesa solicitando o cancelamento do AI n.º 244/2014 informando sobre a emissão da ART n.º 922212.2013.933181, registrada em 30/07/2013.Em fl. 12 temos a cópia da ART n.º 922212.2013.933181 com data de inicio em 23/07/2013 e recolhida em 30/07/2013 da Empresa Cecam Projetos Ltda para: Elaboração de projeto de Instalação Elétrica de Baixa Tensão, Sistema de Proteção de Descargas Atmosféricas, Entrada de Energia Elétrica Coletiva e Tubulação de Rede Telefônica; Execução de Montagem de Entrada de Energia Elétrica Coletiva e Fiscalização de Montagem de Tubulação de Rede Telefônica na obra à Rua Dinamarca n.º411, Jardim Europa, Sorocaba, sendo o contratante Franklin Bueno.Em fl. 14 temos a informação do Agente Fiscal datada de 11/07/2014, de que a interessada protocolou defesa em 19/03/14 contendo ART n.º922212.2013.933181, informa também que por equívoco não foi enviado o boleto juntamente com o Auto de Infração, impossibilitando a quitação da multa, e pede a apreciação da CAF de Sorocaba para o referido processo.Em fl. 15 temos relatório da CAF de Sorocaba em 25/07/2014, sugerindo o cancelamento do AI n.º 244/14.Em fl. 16 temos o despacho da UGI Sorocaba datado de 07/08/2014 encaminhando o processo à Câmara Especializada de Engenharia Elétrica – CEEE para análise e manifestação.

Parecer:Considerando os artigos 1º da Lei n.º6.496/77, que institui a Anotação de Responsabilidade Técnica na prestação de serviços de Engenharia de Arquitetura e de Agronomia, e da outras providências: que destaco abaixo:Art. 1º- Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à"Anotação de Responsabilidade Técnica" (ART).

Considerando os artigos 7º, 8º, 24º, 45º, 46º, 59º, 60º, 71º, 73º e 77º da Lei n.º5.194/66, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e da outras providências: que

MIGUEL APARECIDO DE ASSIS87

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SOROCABA

130

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destaco abaixo:Art. 7º- As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos; Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluçõesf) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.Art. 8º- As atividades e atribuições enunciadas nas alíneas "a", "b", "c", "d", "e" e "f" do artigo anterior são da competência de pessoas físicas, para tanto legalmente habilitadas.Parágrafo único - As pessoas jurídicas e organizações estatais só poderão exercer as atividades discriminadas no Art. 7º, com exceção das contidas na alínea "a", com a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.Art. 24 - A aplicação do que dispõe esta Lei, a verificação e a fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA), e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação.Art. 45 - As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e infrações do Código de Ética.Art. 46 - São atribuições das Câmaras Especializadas:a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional específica; b) julgar as infrações do Código de Ética;c) aplicar as penalidades e multas previstas;d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;e) elaborar as normas para a fiscalização das respectivas especializações profissionais;f) opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou mais especializações profissionais, encaminhando-os ao Conselho Regional.Art. 59 - As firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma estabelecida nesta Lei, só poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.§ 1º- O registro de firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral só será concedido se sua denominação for realmente condizente com sua finalidade e qualificação de seus componentes.§ 2º- As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista que tenham atividade na engenharia, na arquitetura ou na agronomia, ou se utilizem dos trabalhos de profissionais dessas categorias, são obrigadas, sem qualquer ônus, a fornecer aos Conselhos Regionais todos os elementos necessários à verificação e fiscalização da presente Lei.§ 3º- O Conselho Federal estabelecerá, em resoluções, os requisitos que as firmas ou demais organizações previstas neste Artigo deverão preencher para o seu registro. Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções.

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Art. 60 - Toda e qualquer firma ou organização que, embora não enquadrada no artigo anterior, tenha alguma seção ligada ao exercício profissional da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, na forma estabelecida nesta Lei, é obrigada a requerer o seu registro e a anotação dos profissionais, legalmente habilitados, delas encarregados.Art. 71 - As penalidades aplicáveis por infração da presente Lei são as seguintes, de acordo com a gravidade da falta:a) advertência reservada;b) censura pública;c) multa;d) suspensão temporária do exercício profissional;e) cancelamento definitivo do registro.Parágrafo único - As penalidades para cada grupo profissional serão impostas pelas respectivas Câmaras Especializadas ou, na falta destas, pelos Conselhos Regionais.Art. 73 - As multas são estipuladas em função do maior valor de referência fixada pelo Poder Executivo e terão os seguintes valores, desprezadas as frações de um cruzeiro:a) de um a três décimos do valor de referência, aos infratores dos arts. 17 e 58 e das disposições para as quais não haja indicação expressa de penalidade;b) de três a seis décimos do valor de referência, às pessoas físicas, por infração da alínea "b" do Art. 6º, dos arts. 13, 14 e 55 ou do parágrafo único do Art. 64;c) de meio a um valor de referência, às pessoas jurídicas, por infração dos arts. 13, 14, 59 e 60 e parágrafo único do Art. 64;d) de meio a um valor de referência, às pessoas físicas, por infração das alíneas "a", "c" e "d" do Art. 6º; Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções;e) de meio a três valores de referência, às pessoas jurídicas, por infração do Art. 6º.Parágrafo único - As multas referidas neste artigo serão aplicadas em dobro nos casos de reincidência.Art. 77 - São competentes para lavrar autos de infração das disposições a que se refere a presente Lei os funcionários designados para esse fim pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia nas respectivas Regiões.

Considerando os artigos 2º, 5º, 9º, 10º, 11º, 12º, 15º, 17º, 20º, 40º, 47º e 53º da Resolução n.º 1008 de 09 de Dezembro de 2004 que dispõe sobre os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades, e da outras providências: que destaco abaixo:Art. 2º Os procedimentos para instauração do processo têm início no Crea em cuja jurisdição for verificada a infração, por meio dos seguintes instrumentos:I – denúncia apresentada por pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado; Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções.II - denúncia apresentada por entidade de classe ou por instituição de ensino;III - relatório de fiscalização;IV – iniciativa do Crea, quando constatados, por qualquer meio à sua disposição, indícios de infração à legislação profissional.Parágrafo único. No caso dos indícios citados no inciso IV, o Crea deve verificá- los por meio de fiscalização ao local de ocorrência da pressuposta infração.Art. 5º O relatório de fiscalização deve conter, pelo menos, as seguintes informações:I – data de emissão, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;II – nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica fiscalizada, incluindo, se possível, CPF ou CNPJ;III - identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre o nome e endereço do executor, descrição detalhada da atividade desenvolvida e dados necessários para sua caracterização, tais como fase, natureza e quantificação;IV – nome completo, título profissional e número de registro no Crea do responsável técnico, quando for o caso;V – identificação das Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs relativas às atividades desenvolvidas, se houver;

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VI – informações acerca da participação efetiva do responsável técnico na execução da obra, serviço ou empreendimento, quando for o caso; Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções.VII - descrição minuciosa dos fatos que configurem infração à legislação profissional;VIII – identificação do responsável pelas informações, incluindo nome completo e função exercida na obra, serviço ou empreendimento, se for o caso.Parágrafo único. O agente fiscal deve recorrer ao banco de dados do Crea para complementar as informações do relatório de fiscalização.Art. 9º Compete ao agente fiscal a lavratura do auto de infração, indicando a capitulação da infração e da penalidade. (NR)§ 1º Caso os fatos envolvam a participação irregular de mais de uma pessoa, deverá ser lavrado um auto de infração específico para cada uma delas.§ 2º Em caso de dúvida na análise da situação apresentada, o relatório de fiscalização deverá ser submetido à câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida que determinará, se cabível, a lavratura do auto de infração e a capitulação da infração e da penalidade.Art. 10. O auto de infração é o ato processual que instaura o processo administrativo, expondo os fatos ilícitos atribuídos ao autuado e indicando a legislação infringida, lavrado por agente fiscal, funcionário do Crea, designado para esse fim.Parágrafo único. Da penalidade estabelecida no auto de infração, o autuado pode apresentar defesa à câmara especializada, que terá efeito suspensivo, no prazo de dez dias, contados da data do recebimento do auto de infração.Art. 11. O auto de infração, grafado de forma legível, sem emendas ou rasuras, deve apresentar, no mínimo, as seguintes informações:I – menção à competência legal do Crea para fiscalizar o exercício das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;II – data da lavratura, nome completo, matrícula e assinatura do agente fiscal;III – nome e endereço completos da pessoa física ou jurídica autuada, incluindo, obrigatoriamente, CPF ou CNPJ; Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, ResoluçõesIV – identificação da obra, serviço ou empreendimento, com informação sobre a sua localização, nome e endereço do contratante, indicação da natureza da atividade e sua descrição detalhada;V – identificação da infração, mediante descrição detalhada da irregularidade, capitulação da infração e da penalidade, e valor da multa a que estará sujeito o autuado;VI – data da verificação da ocorrência;VII – indicação de reincidência ou nova reincidência, se for o caso; VIII – indicação do prazo de dez dias para efetuar o pagamento da multa e regularizar a situação ou apresentar defesa à câmara especializada.§ 1º A infração somente será capitulada, conforme o caso, nos dispositivos das Leis n.os 4.950-A e 5.194, ambas de 1966, e 6.496, de 1977, sendo vedada a capitulação com base em instrumentos normativos do Crea e do Confea.§ 2º Lavrado o auto de infração, a regularização da situação não exime o autuado das cominações legais.§ 3º Não será permitida a lavratura de novo auto de infração referente à mesma obra, serviço ou empreendimento, antes do trânsito em julgado da decisão relativa à infração.Art. 15. Anexada ao processo, a defesa será encaminhada à câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida, para apreciação e julgamento. Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções.§ 1º Se o Crea não possuir câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida, a atribuição de julgamento em primeira instância será exercida pelo plenário.§ 2º Caso sejam julgadas relevantes para a elucidação dos fatos, novas diligências deverão ser requeridas durante a apreciação do processo.Art. 12. Caso seja verificado, antes do julgamento pela câmara especializada, erro insanável na lavratura do auto de infração, a gerência de fiscalização poderá instruir o processo com os esclarecimentos que julgar cabíveis, visando ao seu arquivamento.

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Art. 17. Após o relato do assunto, a câmara especializada deve decidir explicitando as razões da manutenção da autuação, as disposições legais infringidas e a penalidade correspondente ou as razões do arquivamento do processo, se for o caso.Art. 20. A câmara especializada competente julgará à revelia o autuado que não apresentar defesa, garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subseqüentes.Parágrafo único. O autuado será notificado a cumprir os prazos dos atos processuais subseqüentes.Art. 40. Nenhuma penalidade será aplicada ou mantida sem que tenha sido assegurado ao autuado pleno direito de defesa.Art. 47. A nulidade dos atos processuais ocorrerá nos seguintes casos:I - impedimento ou suspeição reconhecida de membro da câmara especializada, do Plenário do Crea ou do Plenário do Confea, quando da instrução ou do julgamento do processo;II - ilegitimidade de parte;III – falhas na identificação do autuado, da obra, do serviço ou do empreendimento observadas no auto de infração;IV - falhas na descrição dos fatos observados no auto de infração, que devido à insuficiência de dados, impossibilita a delimitação do objeto da controvérsia e a plenitude da defesa;V – falta de correspondência entre o dispositivo legal infringido e os fatos descritos no auto de infração;VI – falta de fundamentação das decisões da câmara especializada, do Plenário do Crea e do Plenário do Confea que apliquem penalidades às pessoas físicas ou jurídicas;VII – falta de cumprimento de demais formalidades previstas em lei;Art. 53. As notificações e o auto de infração devem ser entregues pessoalmente ou enviados por via postal com Aviso de Recebimento - AR ou por outro meio legal admitido que assegure a certeza da ciência do autuado.

Considerando o Relatório de Fiscalização de Obras Edificações de Médio e Grande Porte onde consta como proprietário a JRPR Empreendimentos Ltda para obra à Rua Dinamarca n.º 411 no Jardim Europa em Sorocaba, datada de 14/10/2013.

Considerando o Relatório de Resumo da Empresa Cecam Projetos LTDA junto ao CREA SP, onde constam como sócio e Responsável Técnico: Celso Simões de Almeida Campanini, Engenheiro Eletricista CREA 060.118.585-0.

Considerando que a Consulta de ART datada de 16/10/2013 da empresa contratada Cecam Projetos Ltda foi realizada somente para contratante JRPR Empreendimentos Ltda.

Considerando da ART n.º 922212.2013.933181 com data de inicio em 23/07/2013 e recolhida em 30/07/2013 da Empresa Cecam Projetos Ltda para: Elaboração de projeto de Instalação Elétrica de Baixa Tensão, Sistema de Proteção de Descargas Atmosféricas, Entrada de Energia Elétrica Coletiva e Tubulação de Rede Telefônica; Execução de Montagem de Entrada de Energia Elétrica Coletiva e Fiscalização de Montagem de

Tubulação de Rede Telefônica na obra à Rua Dinamarca n.º411, Jardim Europa, Sorocaba, sendo contratante Franklin Bueno.

Voto:Pelo que foi exposto, baseado nos incisos III e IV (falhas na identificação do autuado, da obra, do serviço ou do empreendimento observadas no auto de infração; falhas na descrição dos fatos observados no auto de infração, que devido à insuficiência de dados, impossibilita a delimitação do objeto da controvérsia e a plenitude da defesa) do Art. 47 da Resolução n.º 1008/2004; voto pelo cancelamento do AI n.º 244/14, bem como pelo arquivamento do processo em questão.

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VI . III - APURAÇÃO DE ATIVIDADES

SF-2201/2014 ROSEANE FERREIRA VENDRAME

Histórico: O processo em questão encaminhado a Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para manifestação quanto a apuração de responsabilidade a partir de relatório de obra relativas aos empreendimentos “Portal da Vitória e Conjunto Vitória”, ambos no mesmo terreno, com relação a ART 92221220131539754 e 92221220130796776 anotadas pela engenheira civil Roseane Ferreira Vnedrame, como única responsável pelas atividades referentes a projeto de elétrica, hidráulica/gás, conforme consta do presente processo as fls 23 e 24. Esta profissional tem as atribuições do artigo 7° da resolução 21 8/73 do CONFEA e é responsável técnica da empresa Engeplot Engenharia e Serviços Ltda.

Parecer: Após análise do presente processo o meu parecer é o de que para execução de projetos e instalações elétricas bem como de sistemas de prevenção e combate a incêndios, consultorias técnicas de engenharia elétrica e gerenciamento de obras também na área de engenharia elétrica, se faz necessário o profissional habilitado, com graduação superior plena e atribuições dos artigos 8° e 9° da resolução 2 18 de 29 de junho de 1972 do CONFEA. Voto: Pela necessidade de profissional legalmente habilitado na área de engenharia elétrica, conforme as resoluções vigentes do CONFEA. Sou de entendimento, também, que o presente processo seja encaminhado a Câmara Especializada de Engenharia Civil para verificação e analise quanto a conduta da Engenheira Civil Roseane Ferreira Vendrame, referente as ART’s em questão.

JOÃO DINI PIVOTO88

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SÃO BERNARDO DO CAMPO

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VI . IV - ARQUIVAMENTO

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SF-2038/2013 JOSE APARECIDO DO NASCIMENTO

HISTÓRICO: Em 01/08/2013, o Engenheiro Eletricista José Aparecido do Nascimento, CREA – SP 5061266983, protocola na UGI – Mogi das Cruzes (protocolo nº 146488) requerimento de ART e Acervo Técnico (fls 02 e 03).

As folhas 04, cópia da ART de Obra ou serviço nº 92221220103981699, na qual consta o citado profissional como responsável técnico da empresa Jhonattan Rodrigo Ferreira da Silva Machado – ME (fls 04) sendo a empresa devidamente registrada junto ao CREA – SP sob nº 1922319.

As folhas 05 a 07, consta o contrato entre a empresa Jhonattan Rodrigo Ferreira da Silva Machado – ME CNPJ: 17.921.724/0001-70 (contratada) e a empresa Elepainéis Automação Industrial Ltda – CNPJ: 11.264.396/0001-09 (contratante), tendo como responsável técnico pela empresa Jhonattan Rodrigo Ferreira da Silva Machado – ME o Engenheiro Eletricista José Aparecido do Nascimento e responsável técnico pela empresa Elepainéis Automação Industrial Ltda (contratada).O Engenheiro Eletricista João Carlos de Araújo Diogo, sendo que a empresa Contratante dos serviços Elepainéis Automação Industrial Ltda não tinha na ocasião registro junto ao CREA – SP.

As empresas contratada e contratante tem atividades em:

Empresa Contratada – Jhonattan Rodrigo Ferreira da Silva Machado – ME encontra-se em baixa em consulta realizada em 06/03/2016 no site http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao.asp

Empresa Contratante - Elepainéis Automação Industrial Ltda:

Atividade Principal:

Fabricação de aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica – CNAE – 27.31-7-00;

Atividade Secundária

Instalação e Manutenção elétrica – CNAE – 43.21-5-00

As folhas 5 a 7 consta as atividades dos serviços executados entre as partes.

As folhas 21 e 22 e diante do exposto nos autos do processo, a UGI de Mogi das Cruzes solicita inspeção enloco na empresa Contratante e Contratada para verificações das atividades contidas na solicitação de Acervo Técnico.

A UGI de Mogi das Cruzes notifica o Engenheiro Eletricista João Carlos de Araujo Diogo responsável técnico pela empresa Contratada, porém o mesmo não tinha registro ativo junto ao CREA, pois foi ele quem assinou a declaração de execução de serviços realizados pela contratante, sendo a notificação datada de 05/08/2013 (fls 25).

PEDRO SÉRGIO PIMENTA89

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

MOGI DAS CRUZES

137

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ENGENHARIA ELÉTRICA

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As folhas 23 e 24 o engenheiro Eletricista José Aparecido do Nascimento solicita o cancelamento do Acervo Técnico solicitada em 01/08/2013 com protocolo 146488, sendo datada a solicitação em 06/08/2013 assinado por ele e também pelo diretor da empresa contratada (Jhonattan Rodrigo Ferreira da Silva Machado).

Em As folhas 26 a 27 O CREA – SP através de sua UGI de Mogi das Cruzes realiza fiscalização na empresa contratante para verificações das atividades e constata que não foram executados vários serviços descritos no contrato para emissão da CAT, entre eles cita o sistema de SPDA que não existe.

As folhas 28 e diante do exposto e apurado na fiscalização, a UGI de Mogi das Cruzes cancela o protocolo nº 146488 a pedido do interessado e encaminha o presente processo à Câmara de Engenharia Elétrica para análise e deliberação quanto à possível infração do Código de Ética Profissional, datada de 07/08/2013.

PARECER:

Considerando as informações atuais das empresas contratante e contratada;

Considerando os profissionais envolvidos nos autos;

Considerando que a UGI de Mogi das Cruzes acatou e cancelou o protocolo nº 146488 a pedido do interessado Engenheiro Eletricista José Aparecido do Nascimento datada de 07/08/2013.

Considerando os artigos do código de Ética da Resolução 1002/2002:

Art. 8º - Item III – Da Honradez a profissão – “A profissão é alto titulo de honra e sua prática exige conduta honesta, digna e cidadã”.

Art. 10º - Item I – Letra “b” – “Usar de privilégio profissional ou faculdade decorrente de função de forma abusiva, para fins discriminatórios ou para auferir vantagens pessoais”.

Considerando que a empresa Contratante Elepainéis Automação Industrial Ltda – CNPJ: 11.264.396/0001-09 possui atualmente e nesta data (06/03/2016) responsáveis técnicos legalmente habilitados para o exercício das atividades, sendo um Técnico em Eletrotécnica e um Engenheiro Eletricista;

Considerando que a empresa Contratada Jhonattan Rodrigo Ferreira da Silva Machado – ME CNPJ: 17.921.724/0001-70 encontra-se em baixa em consulta realizada em 06/03/2016;

Considerando que o Engenheiro Eletricista João Carlos de Araújo Diogo CREA: 5063127859 encontra-se com registro ativo no CREA e que não é responsável técnico por nenhuma empresa nesta data 06/03/2016;

Considerando que o Engenheiro Eletricista José Aparecido do Nascimento CREA: 5061266983 encontra-se com registro ativo no CREA e que é responsável técnico por outra empresa junto como outros profissionais em diversas câmaras especializadas;

É de meu entendimento:

a) Considerando que a UGI de Mogi das Cruzes cancelou o protocolo nº 146488 a pedido do interessado Engenheiro Eletricista José Aparecido do Nascimento datada de 07/08/2013 e que os profissionais envolvidos na abertura do processo estão devidamente registrados no CREA nesta data, é de meu entendimento o deferimento para arquivamento do processo.

138

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VI . V - A.N.I. - PRESCRIÇÃO

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SF-97/1996 ATLANTICA COMUNICAÇÕES AS

Histórico

Trata-se o presente processo de infração ao disposto na alínea “a” do artigo 6º da Lei Federal nº 5.194/66.A empresa foi notificada em março/96 para apresentar cópia dos estatutos sociais atualizados, onde constasse seu objetivo social. (fl.11)Objeto Social: “a) a elaboração e a execução de projetos e planejamentos de sistemas de telecomunicações, sua instalação, operação, testes e manutenção; (b) a locação de equipamentos; (c) a prestação de serviços de telecomunicações, de informática, de consultoria, de engenharia, de administração e de licenciamento de tecnologia e (d) a participação em outras sociedades como acionista ou quotista; e (e) a coordenação de empreendimentos próprios ou de terceiros, bem como o desenvolvimento de recursos humanos de engenharia e tecnologia.”(fl.17)A Câmara Especializada de Engenharia Elétrica aprovou o relato do Conselheiro pela necessidade de registro da empresa, em face do objeto social, e indicação de Responsável Técnico, com atribuições do art. 9º da Resolução 218/73, do Confea. (fl.25)Em 19/06/97 a empresa foi notificada para providenciar o seu registro junto ao CREA SP. (fl.26)Em 04/07/97 a empresa solicita a fundamentação legal para o seu registro no Conselho. (fl.27)O CREA SP encaminha ofício com cópia da Lei 5.194/66 e das Resoluções 218/73 e 336/89, ambas do Confea. (fl.29).Auto de Notificação e Infração nº 509.036, lavrado em 22/09/1999, fl. 34, em face da empresa Atlantica Comunicações SA, por infração a alínea “a” do artigo 6º da Lei Federal nº 5.194/66, uma vez que a interessada “apesar de notificada, não regularizou sua situação perante este Conselho, exercendo assim, ilegalmente, sem estar registrada, atividades discriminadas no artigo 7º da Lei Federal 5.194, de 24 de dezembro de 1966, sem observar o que dispõe seu artigo 8º, parágrafo único.”O Auto de Notificação e Infração foi devolvido pelos Correios com a informação “ao Remetente” “Mudou”.Cópia da Ata da Assembleia Geral Extraordinária, de 30/04/2002, na qual aprova a alteração do endereço da sede social. (fls.49-51)Novo Auto de Notificação e Infração nº 0193932, lavrado em 17/12/2002, fl. 52, em face da empresa Atlantica Comunicações SA, por infração a alínea “a” do artigo 6º da Lei Federal nº 5.194/66, uma vez que a pessoa jurídica “apesar de notificada, ainda não regularizou sua situação perante a este Conselho, continuando a exercer ilegalmente as atividades discriminadas no artigo 7º da Lei Federal 5.194, de 24 de dezembro de 1966, sem observar o que dispõe seu artigo 8º, parágrafo único.” (fl.52)Em 24/02/03 foi declarada a revelia, pela não apresentação de defesa pela interessada. (fl. 55)A interessada foi notificada em 15/05/03 da declaração de revelia. (fl.59v)Em 12/03/09 foi determinada a diligência a empresa para apurar se encontra em atividades e atualização de dados do processo tendo em vista o tempo decorrido. (fl.95).Cópia do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – Sociedade Anônima Fechada - Motivo: Incorporação. (fl. 96)Certidão de baixa no CNPJ – Motivo: Incorporação. (fl.97)Cópia da Lei 9.873/99. (fl.98)Cópia da Decisão PL 0084/07 do Confea. (fl. 99)Em 14/07/2015 o processo foi encaminhado para a CEEE para orientação quanto as medidas a serem adotadas quanto ao auto de infração, à luz do período prescricional.

Parecer

JOSÉ VALMIR FLOR90

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

CENTRO

140

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REUNIÃO N.º 551 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15/4/2016Julgamento de Processos

Considerando a Lei 9.873/99, que estabelece prazo de prescrição para o exercício de ação punitiva pela Administração Pública Federal, em especial o art. 1º.Considerando os artigos: 52 - inciso II, 56 e 58 da Resolução 1.008/04, do Confea.Considerando a Decisão Plenária do Confea PL - 0084/2007 que trata da prescrição de processos de infração a legislação profissional.Considerando os artigos 200 e 201 do Regimento do CREA-SP.Considerando que o processo ficou paralisado no período de 2003 a 2009, ou seja, mais de 5 (cinco) anos. (fls. 59-95) Considerando que o Auto de Infração nº 0193932, lavrado em 22/09/99, fl. 34, que não foi entregue a interessada. Considerando que o Auto de Infração nº 690466, lavrado em 19/12/02 e entregue a interessada, fl. 52. Considerando a declaração de revelia, fl.55, entregue a interessada em 15/05/03, fl. 59v.Considerando que o processo ficou na unidade do CREA SP de 2003 a 2009, (fls. 59-95)

Voto

Pela extinção deste processo administrativo SF-000097/1996, e dos respectivos Auto de Notificação e Infração nº 509.036 e Auto de Notificação e Infração nº 0193932, pela prescrição nos termos do artigo 1º da Lei 9.873/99; artigos 52, 56 e 58 da Resolução 1008/04 e PL 0084/07 ambos do Confea.

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SF-9206/2005 RAICENTER EQUIPAMENTOS RADIOLOGICOS

Histórico

Trata-se o presente processo de infração ao disposto na alínea “e” do artigo 6º da Lei Federal nº 5.194/66.A empresa foi notificada em 23/06/2005 para “requerer a anotação de profissional legalmente habilitado e fornecer-lhe cópia da competente ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), bem como cópia do contrato de prestação dos serviços.” (fl.10)A empresa informa que está alterando o profissional responsável técnico e está providenciando as devidas documentações. (fl.11)A empresa foi novamente notificada em 16/09/2005 para “providenciar a indicação de profissional legalmente habilitado e cujas atribuições sejam condizentes com as atividades exploradas por esta empresa.” (fl.14)Auto de Infração nº 690466, lavrado em 09/11/2005, fl. 20, em face da empresa interessada: Raicenter Equipamentos Radiológicos Ltda, por infração a alínea “e” do artigo 6º da Lei Federal nº 5.194/66, uma vez que a empresa “apesar de notificada, ainda não procedeu à indicação de profissional habilitado para ser anotado como seu responsável técnico perante o Conselho, continuando assim a exercer ilegalmente as atividades, discriminadas no artigo 7º da Lei Federal 5.194/66, sem a participação efetiva e autoria declarada de profissional legalmente habilitado e registrado.”Em 01/09/06 a Câmara Especializada de Engenharia Elétrica - CEEE analisa o processo e emite a Decisão CEEE/SP nº 155/06, pela manutenção do ANI nº 690.466. (fl.26)Registramos que a empresa não foi notificada da decisão, uma vez que ela mudou-se e o CREA SP não mais encontrou seu endereço. (fls. 28-32) Destaca-se que não foi identificada a informação sobre a publicação de edital de notificação da empresa no processo.O processo ficou paralisado no período de 24/10/2006 a 16/09/2015, ou seja, mais de 5 (cinco) anos. (fls. 32-33) Em 19/06/15 foi extraída informação de cadastro da empresa do Banco de Dados do CREA –SP, CREANET. (fl. 33)Cópia da Ficha Cadastral da Jucesp. (fls. 34-35)Cópia do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica. (fl. 36)Cópia da Lei 9.873/99. (fl.37)Cópia da Decisão PL 0084/07 do Confea. (fl. 38)Em 02/09/2015 o processo foi encaminhado para a CEEE para orientação quanto as medidas a serem adotadas quanto ao auto de infração, à luz do período prescricional.

ParecerConsiderando a Lei 9.873/99, que estabelece prazo de prescrição para o exercício de ação punitiva pela Administração Pública Federal, em especial o art. 1º.Considerando os artigos: 52 - inciso II, 56 e 58 da Resolução 1.008/04, do Confea.Considerando a Decisão Plenária do Confea PL - 0084/2007 que trata da prescrição de processos de infração a legislação profissional.Considerando os artigos 200 e 201 do Regimento do CREA-SP.Considerando que o processo ficou paralisado no período de 24/10/2006 a 16/09/2015, ou seja, mais de 5 (cinco) anos. (fls. 32-33) Considerando que o Auto de Infração nº 690466, lavrado em 09/11/05, fl. 20, foi julgado pela Câmara

JOSÉ VALMIR FLOR91

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SÃO CARLOS

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Especializada de Engenharia Elétrica em 01/09/06, fl.26. Considerando que até a presente data a empresa não foi notificada da Decisão da CEEE.Considerando que a situação do registro da empresa consta no banco de dados do CREA SP como inativa, fl. 33.

Voto

Pela prescrição deste processo administrativo SF 009206/2005, e do respectivo Auto de Infração nº 690466/2005, nos termos do artigo 1º da Lei 9.873/99; artigos 52, 56 e 58 da Resolução 1008/04 e PL 0084/07 ambos do Confea.

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VI . VI - OUTROS PROCESSOS

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SF-105/2015 RUBENS PAULO SHIMABUCORO

DADOS PESSOAIS

NOME: Rubens Paulo Shimabucoro

CREASP: 064129667 – 6.

DATA: INICIO TERMINO MOTIVO28/01/1984 28/07/1984 VALIDADE VENCIDA02/08/1985 31/12/1990 CANCELADO POR ART. 64 DA LEI 5194/66 22/03/2001 ATIVO

FORMAÇÃO: Técnico em Eletrônica

ATRIBUIÇÃO: Artigo 03, da Resolução 262 de 28 de junho de 1979, do CONFEA, circunscrito ao âmbito da respectiva modalidade.

Histórico:

SENHOR COORDENADOR.O presente processo refere – se à solicitação de interrupção de Registro no CREASP, que alega não mais atuar na área técnica.Informa que atualmente atua como COORDENADOR DE OPERAÇÕES, (fl. 05), na empresa CONFICA SOLUÇÕES INTEGRAIS DE TELECOMUNICAÇÕES LTDA, (FL. 03).O interessado apresenta copias da carteira de trabalho onde consta o cargo de “Coordenador de operações I”.Na folha 05, a empresa apresenta descrição do cargo de coordenador de operações I, que reporta – se ao gerente de manutenção. ATRIBUIÇÕES DO CARGO/ RESPONÇABILIDADE.Coordenar a execução dos serviços de rede telefônica da área de responsabilidade, a fim de cumprir com os prazos, normas e padrões exigidos pela contratante;Acompanhar os indicadores de produtividade objetivando garantir o retorno financeiro à empresa e a qualidade nos serviços executados;Orientar as equipes referentes à execução dos trabalhos programados ou emergenciais.Planejar ações corretivas objetivando atingir as metas estabelecidas pela empresa;Avaliar a capacidade técnica dos colaboradores, através de relatórios de resultados e acompanhamento em campo, qualificar a mão de obra visando melhorar os serviços prestados á contratante;Assegurar a performance dos trabalhos em execução ou programados, identificando as causas e definindo ações de melhoria continua dos serviços prestados;Planejar ações de trabalho, reunindo – se com supervisores de Campo, orientando – os acompanhando – os em suas atividades, a fim de que os mesmos atinjam as metas estabelecidas;Analisar os serviços solicitados por área e quantidade de ordens de serviços para cada supervisor, a fim de atender a demanda de trabalho solicitada pelo contratante;Coordenar a equipe de trabalho, delegando atribuições, avaliando a satisfação dos colaboradores, formulando incentivos de produtividade, estimular motivação e qualificação, avaliar desempenho propondo

TIAGO SANTIAGO DE MOURA FILHO92

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

ARARAQUARA

145

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progressões salariais e promoções internas;Desenvolver em conjunto com nível gerencial da rede externa, estudos de redução de custos e projeções e atendimento das metas estipuladas, visando maior segurança nas tomadas de decisões e no planejamento de novas ações, garantindo subsidio para as devidas aprovações junto à diretoria;Coordenar custos de formação de mão de obra e reciclagem teórica e pratica;Avaliar os treinamentos;Cumprir prazos estabelecidos pela contratante. Formação EscolarEnsino médio Completo Qualificação e habilidades �Apresentadas01 - Responsabilidade 05 - Engajado02 - organização 06 - Disciplinado03 - liderança 07 – Relacionamentos interpessoais04 – Pontualidade Conhecimentos 01 - Informática 03 - Normas de segurança02 – básico ISO 9000 04 – conhecimentos do sistema de sua área ExperiênciaDesejável experiência de 03 anos na mesma função ou experiência de 04 na área de telecomunicações (folha 05)

LEGISLAÇÃO

Lei Federal nº 5194/66:

Art. 7º As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas, de economia mista e privada; b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária; c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica; d) ensino, pesquisas, experimentação e ensaios; e) fiscalização de obras e serviços técnicos; f) direção de obras e serviços técnicos; g) execução de obras e serviços técnicos; h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Resolução Confea nº 1007, de dezembro de 2003.

Art. 30. A interrupção do registro é facultada ao profissional registrado que não pretende exercer sua profissão e que atenda às seguintes condições:I – esteja em dia com as obrigações perante o sistema Confea/Crea, inclusive aquelas referentes ao ano do requerimento;II – Não ocupe cargo ou emprego para o qual seja exigido formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido titulo profissional de área abrangida pelo sistema Confea/Crea; e III – não conste como autuado em processo por infração aos dispositivo do código de Ética profissional ou das Leis n. os 194 de q1966, e 6496 de 7 de dezembro de 1977, em tramitação no sistema Confea/Crea.

Art. 31. A interrupção do registro deve ser requerida pelo profissional por meio de preenchimento de formulário próprio, conforme anexo I desta resolução.Paragrafo único. O requerimento de interrupção de registro deve ser instruído com documentos a seguir enumerados:I – declaração de que não exercerá atividade na área de sua formação profissional no período

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compreendido entre a data do requerimento de interrupção e a reativação do registro; eII – comprovação da baixa ou da inexistência de anotações de responsabilidade técnica – ARTs, referentes a serviços executados ou em execução, registradas nos creas onde requereu ou visou seu registro.

Art. 32. Apresentado o requerimento devidamente instruído, o órgão competente da estrutura auxiliar do crea efetuará a análise da documentação e encaminhará o processo à câmara especializada competente.Paragrafo único. Caso o profissional não atenda às exigências estabelecidas nesta resolução seu requerimento de interrupção de registro será indeferida.

Parecer:

Considerando a descrição de cargo fornecido pela Empresa acima descrito na (folha 05), com destaque aos:Coordenar a execução dos serviços de rede telefônica da área de responsabilidade, a fim de cumprir com os prazos, normas e padrões exigidos pela contratante;Avaliar a capacidade dos colaboradores, através de relatórios de resultados e acompanhamento em campo, qualificar a mão de obra visando melhorar os serviços prestados á contratante;Coordenar a equipe de trabalho delegando atribuições, avaliando a satisfação dos colaboradores formulando incentivo de produtividade, estimular motivação e qualificação, avaliar desempenho propondo progreções salariais e promoções internas;Considerando ainda as informações no quadro também nas folhas 05 e 06 em destaque.

CONHECIMENTOS:01 – informática;EXPERIENCIA:Desejável experiência de 03 anos na mesma função ou experiência de 04 anos de Telecomunicação Voto:01 voto pelo Indeferimento da solicitação de interrupção de registro.02 Face às informações fornecidas pela empresa nas folhas 05 e 06 voto: pela necessidade de verificação junto ao CREA ou a Empresa qual seu objetivo Social e se tem em seu quadro de funcionários um profissional com formação em eletrônica para responder como seu responsável técnico, (caso seja necessário).

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SF-1730/2014 CREA-SP

Histórico

Trata o presente processo de análise preliminar de denúncia formulada pelo Sr. Marcos Antonio Soares Ferreira contra o Técnico em Eletrotécnica Silas Bueno da Souza sobre falta de emissão de ART de serviço executado.

Em fl. 03 temos a denúncia escrita à mão do Sr. Marcos Antonio Soares Ferreira na qual afirma que o denunciado deixou de emitir a ART pelos serviços realizados entre fevereiro à abril/2014 no Condomínio Edifício do Carmo situado à Rua Campos Sales, 400 – centro – santo André – SP no valor de R$ 8.500,00

Em fls. 04 e 05 temos o contrato de prestação de serviço da MASSICA SISTEMA E SERVIÇOS PREDIAIS representada pelo sócio e representante comercial Silas Bueno de Souza e o Condomínio Edifício do Carmo na qual consta os seguintes serviços a serem executados:•�Adequação do quadro de distribuição;•�Troca do fundo da caixa de madeira por chapa;•�Troca da chave seccionadora existente por chave seccionadora aberta com carga ou disjuntores;•�Adequação da bomba de recalque;•�Desmembramento do quadro de comando da bomba•�Registro de recalque•�Limpeza e pintura da tampa da caixa;•�Quadro de distribuição adequação•�Salão de festas/quadro térreo/instalação de novos quadros seguindo a norma técnica ABNT;•�Barrilete;•�Fazer novo acionamento de bomba na entrada da porta;•�Tubulação serão pintadas com suas devidas cores.

Em fls. 06 e 07 temos o resumo do profissional Técnico Silas Bueno de Souza obtido pelo sistema de informática do Conselho em 17/10/2014 na qual destacamos:•�Inicio do registro: 05/11/2012•�Situação do registro: ativo•�Título: técnico em Eletrotécnica•�Atribuição: artigo 2º da Lei 5.524/68, do artigo 4º do Decreto Federal 90.922 de 06/02/1985 e do disposto no Decreto 4.560 de 30/12/2001, circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação•�Anuidade: em debito os anos de 2010, 2012, 2013 e 2014•�Não apresenta Responsabilidades Técnicas Ativas.

O denunciante foi comunicado da abertura deste processo em fl. 08

Em fl. 10 temos a comunicação do processo existente ao denunciado e dá prazo de 10 dias para manifestação, com recibo datado de 22/10/2014.

Em fls. 14 e 15 temos a manifestação do denunciado, com protocolo tempestivo em 27/10/2014, na qual destacamos:•�Disse que não estava atuando como eletrotécnico pois essa obra foi um dos seus primeiros serviços porque não tinha experiência nesta atividade;

NEWTON GUENAGA FILHO93

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SANTO ANDRÉ

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•�Que foi contratado pela sindica Denise na época;•�A sindica citada apresentou um orçamento de outra empresa e ele cobriu o valor orçado;•�Ao termino do serviço tinha que apresentar uma RT de execução do serviço. Como não sabia fazer isso, pediu para um amigo de confiança para preencher esta RT de execução pois alguns trabalhos realiza com ele até adquirir experiência;

Em fls. 16 e 17 temos cópia da ART nº 92221220140461487 em nome do Técnico em Eletrotécnica João Batista de Abreu

Em fls. 21 a 25 temos o orçamento da empresa fornecido pela sindica

Considerando:

•�As afirmações do denunciante e a constatação dos atos;•�Os débitos de anuidade do CREA SP do denunciado;•�A manifestação do denunciado na qual confirma a execução do serviço;•�A postura da sindica ao fornecer orçamento realizado por outra empresa ao sr. Silas que cobriu a oferta;•�A ART recolhida em nome de outro profissional que não participou do serviço;•�Os artigos 6º,45, 46, 77 e 84 da Lei 5.194/66;•�Inciso IV do art. 2º, art. 5ºe art. 9º da Resolução 1.008/04 do Confea;•�Os artigos 25 e 26 da Resolução 1.025/09 do Confea

Voto

•�Por acatar a denúncia formulada pelo Sr. Marcos Antonio Soares Ferreira;•�Autuar o Técnico em Eletrotécnica Silas Bueno de Souza em processo próprio, por infração a alínea “a” do artigo 6º da lei 5.194/66 pois devido ao atraso das anuidades do Conselho ele não poderia estar atuando como profissional habilitado;•�Autuar o Técnico em Eletrotécnica João Batista de Abreu, em processo próprio, por infração a alínea “c” do artigo 6º da Lei 5.194/66 pois emprestou o seu nome e recolheu ART sem a sua devida participação no serviço;•�Enviar cópia de inteiro teor deste relato ao denunciante para ciência do andamento do processo

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SF-1281/2015 ROBSON LUIS SILVA SOUZA

HISTORICO CONSIDERAÇÕES:

Trata este processo, aberto em 29/07/2015 pela UGI de Santos, do pedido de Baixa de Registro Profissional – BRP do Sr. Robson Luis Silva Souza (capa).

Considerando:O histórico conforme fl. 25 e 25v, deste Processo;A declaração de atividades executadas pelo requerente (fl. 05 e fl. 19);Os dispositivos legais destacados, conforme fl. 25v e 26 deste processo, em especial o Art. 32 da Resolução nº 1007/03 do CONFEA;A informação do interessado de ter formação técnica industrial de nível médio (Esc. Téc. Fortec), conforme fls. 21 e 23 deste processo;As atribuições do Técnico Industrial de nível médio conforme a Lei 5.524/68 – em especial no art. 2º, e Decreto 90.922/85 que a regulamenta, – em especial o seu art. 4º; A informação do interessado de ter formação de tecnólogo de nível superior (CETEC Paula Souza), e que por esta formação exerce o cargo de Analista de Automação na Usiminas (antiga COSIPA) conforme fl. 17 deste processo;A informação adicional do interessado de já ter formação em Engenharia Elétrica, e de assinar como tal, embora não conste deste processo nenhuma informação deste Conselho a respeito desta sua formação e habilitação;O uso de algumas empresas em registrar profissionais da área tecnológica como “analistas” ou “assistentes” ou outras denominações genéricas, de grande abrangência e especificação indefinida, causando equívocos e dúvidas até mesmo no próprio profissional contratado, e que para evitar tais problemas deveria constar o título da sua formação profissional, como por ex.: Engenheiro Analista (ou Analista Engenheiro), Tecnólogo Assistente (ou Assistente Tecnólogo), Técnico Assistente (ou Assistente Técnico), etc. Lembramos que se trata de Profissões Regulamentadas por Lei, e que como tal devem ser respeitadas e tratadas;Que a falta de registro neste Conselho além de implicar no exercício ilegal da profissão, impedirá ao profissional o registro dos seus trabalhos executados e a consequente impossibilidade de obtenção de seu “Acervo Profissional”, documento que atesta a sua experiência e que tem muito valor para o profissional;

VOTO:

Voto pelo indeferimento do pedido de baixa de registro neste Conselho.

RENATO BECKER94

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SANTOS

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SF-1523/2014 SCHALON SERAPHIN

Histórico

Trata o presente processo de análise preliminar de denúncia on line (anônima) contra o Sr. Shalon Seraphin que se apresenta como Engenheiro Clinico do Hospital Padre Albino.

Em fl. 02 temos a denúncia recebida solicitando a verificação da habilitação do Sr. Shalon Seraphin que atua e se apresenta como Engenheiro clinico do Hospital Padre Albino, sendo o mesmo técnico em eletrônica. Esta é uma atividade privativa aos profissionais de nível superior com especialização em Engenharia Clinica, o que parece ser exercício ilegal da profissão.

Em fl. 05 temos o título e as atribuições do denunciado que é técnico em Eletrônica e suas atribuições são do decreto nº 90.922/89.

Em fl. 06 temos cópia de oficio enviado a Fundação Padre Albino solicitando esclarecimentos sobre quais seriam as atividades exercidas pelo profissional denunciado.

Em fls. 09 a 25 temos a resposta da Fundação Padre Albino e o curriculum vitae do denunciado que nos mostra:

•�Descrição do cargo exercido pelo denunciado: Tecnólogo da saúde; competências: curso nível superior e especialização em engenharia clinica ou engenharia biomédica.•�O denunciado possui os seguintes títulos:o�Técnico em eletricidade (1991/1992); o�Técnico em eletrônica (com registro no CREA-SP) (1992/ 1996); o�Bacharel em ciências da computação (1999/2000) 2 anos concluídos;o�Tecnologia em informática (2003/2006); o�Tecnologia em Logística e Administração (com registro no CRA-SP);o�Pós-graduação em Energia da Agricultura (2007/2009);o�Curso de especialização em Engenharia Clinica (2012/2013) ministrado pela Faculdade de Engenharia Elétrica e computação da Universidade Estadual de Campinas com total de 588 horas;•�Apresenta formação complementar citando cursos profissionalizantes na área de engenharia, comercial e de informática;•�O denunciado é autor de artigo cientifico;•�Proferiu diversas palestras profissionalizantes;•�Participação em vários eventos profissionais de Engenharia;•�No que tange a experiência profissional destacamos o cargo de Tecnólogo em Engenharia Clinica (2010/2013) – responsável pelo setor de Engenharia Clinica do Hospital Estadual de Américo Brasiliense na FAEPA-USP

Em fl. 28 temos o relatório resumo de profissional na qual informa que o denunciado perante este Regional, possui o título de Técnico em Eletrônica, com atribuições do artigo 2º da lei 5.524/68, do artigo 4º do decreto 90.922/85 e do disposto no decreto 4.560/02 circunscritas ao âmbito dos respectivos limites de sua formação.

Em fl. 30 temos cópia do oficio enviado ao denunciado para sua manifestação (AR datada 09/10/2014).

NEWTON GUENAGA FILHO95

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

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Em fls. 33 a 77 temos a defesa do denunciado, bem como cópias de cursos e diplomas do mesmo. Destaco que em sua defesa o denunciado, apresenta todos os cursos de sua formação e dá explicações sobre cada um deles. Destaco a fl. 53 na qual o denunciado está registrado na sua carteira profissional como “Engenheiro Clinico” desde 25/11/2013 no Hospital Padre Albino. Destaco também em fls. 85 e 86 temos cópia da Decisão PL – 1720/2013 que aprova a constituição de um grupo de trabalho com o objetivo de discutir as questões pertinentes ao reconhecimento da profissão de Engenheiro clinico como profissão do sistema CONFEA/CREA.

Em fls. 87 a 190 temos cópias de documentos de cursos feitos pelo denunciado inclusive trabalho de conclusão de curso.

Em fl. 198 temos o resultado da pesquisa de atribuição de curso para o de Engenharia Clinica e informa que continua sem atribuição definida.

Considerando:

•�Os artigos 6º,45, 46, 77 e 84 da Lei 5.194/66;•�Inciso IV do art. 2º, art. 5ºe art. 9º da Resolução 1.008/04 do Confea;•�A constituição de um GT para tratar o assunto de atribuições do curso de Engenharia Clinica através da decisão Plenária Decisão PL – 1720/2013 do Confea;•�O resultado dos trabalhos deste GT constituído e a recente decisão plenária PL-0806/2015 do Confea que por unanimidade decidiu: 1) Aprovar a conclusão dos trabalhos do Grupo de Trabalho para discussões sobre o reconhecimento da profissão do Engenheiro Clínico, por meio de seu relatório final. 2) Esclarecer que as conclusões do relatório não atendem à legislação e, portanto, não podem ser aplicadas. 3) Encaminhar o referido processo à Superintendência de Integração do Sistema - SIS para estudo de proposta de normativo com as seguintes diretrizes: 3.1) Determinar que não deve ser estabelecida carga horária superior a 360 horas para curso de pós-graduação em engenharia clínica, por contrariar o disposto na Resolução CNE/CES 01/2007. 3.2) Definir quais títulos profissionais de graduação são afetos à área da Engenharia Clínica para que o profissional tenha condições plenas de adquirir o conhecimento necessário, possibilitando atribuições. 3.3) Estabelecer que não deve haver prejuízo aos profissionais que já tenham atribuições nesta área;•�A Engenharia Clinica no Brasil ainda não foi regulamentada pelo Confea conforme dito acima. Um dos principais motivos é que o curso é ofertado apenas na modalidade de pós-graduação, não agregando atribuições profissionais, ou seja, o profissional que faz o curso de pós-graduação continuará habilitado a fazer o que tinha de atribuições antes de realizar o curso. Como o curso não confere atribuição e sim apenas aumento de conhecimento e é aberto a profissionais de diversas áreas como administração e enfermagem é mais complicado ainda sua regulamentação. Cabe salientar que apenas o curso de pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, quando feito por engenheiros, arquitetos e agrônomos, acrescenta atribuições e ainda o título de Engenheiro de Segurança do Trabalho pois está regulamentada em lei (Lei 7410/85). Portanto se referir a um profissional como Eng. Clinico é um equívoco visto que ele não é Eng. Clinico e sim Especialista, Mestre ou Doutor em Engenharia Clinica. Na verdade, não existe Engenheiro Clinico até o momento;•�A complexidade do assunto na qual induz as pessoas leigas ao erro involuntário.

Voto

•�Por acatar a denúncia on line (anônima);•�Notificar o hospital Padre Albino para que corrija o título do cargo ocupado pelo Tecnólogo Shalon Seraphin de “Engenheiro Clinico” para “Tecnólogo da Saúde” conforme fl. 09 - descrição de função

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anexada pelo hospital;•�Notificar o Tecnólogo Shalon Seraphin a não se identificar mais como Eng. Clinico sob pena de autuação por infração a Lei 5.194/66;•�Enviar cópia de inteiro teor deste relato ao denunciado e ao hospital Padre Albino para entendimento da situação vigente.

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SF-1769/2014 FELIPE OLIVEIRA

Histórico:O presente processo foi encaminhado à Câmara Especializada de Engenharia Elétrica para julgar o pedido de interrupção de registro no CREA-SP feito pelo interessado.

Data Folha(s) Descrição05/09/14 02 Requerimento de Baixa de Registro Profissional feito pelo interessado. 03 Cópia de páginas da Carteira Profissional do interessado, constandodados do seu emprego.18/09/14 05 O Profissional foi oficiado de que seu pedido de interrupção de registro foi indeferido.23/09/14 06 Apresenta manifestação de que está atuando como Instrutor na empresa Ericsson Telecomunicações S/A registrado como Analista de Telecom Pleno e alega que: “...portanto não atuante como engenheiro”07�ficha de atulaizações da Carteira de Trabalho do profissional.08�Cópia do demonstrativo de Pagamento do profissional.09-10�Nova cópia da carteira profissional do interessado, constando dados do seu emprego. 23/10/14 11 Declaração do profissional pedidndo que a CEEE a análise do seu caso.29/09/14 12-13 Declaração da empresa empregadora detalhando as atividades desempenhadas pelo profissional na função de “analista de Telecom Pleno” e atuando como instrutor no centro de treinamento Ericsson 27/10/14 14 Consulta de dados resumidos do profissional no qual constam dadosde registro do interessado no Conselho. Destaca-se que o profissional possui registro do curso principal o título de Engenheiro de Computação com atribuições da Resolução 380/93 do Confea. 15 Encaminhamento do processo à CEEE para análise e manifestação quanto a solicitação de interrupção de registro. 21/07/15 16-19 Foram realizadas consultas ao sistema de dados do Conselho nas quais constam que não há nenhum processo de ordem “E” em nome do interessado e também não há registro de anotações de responsabilidade técnica (ART) em nome do profissional, nem responsabilidade técnica por empresa. Destaca-se que o único processo de ordem “SF” em nome do interessado é o presente processo.

Parecer: Considerando a Lei 5.194/66, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências, da qual destacamos:Art. 7º - As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em:a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes,explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária;c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica;d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;e) fiscalização de obras e serviços técnicos;f) direção de obras e serviços técnicos;g) execução de obras e serviços técnicos;

RICARDO MASSASHI ABE96

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

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h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.Parágrafo único - Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.Art . 46. São atribuições das Câmaras Especializadas:(...)d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região;(...)Art. 55 - Os profissionais habilitados na forma estabelecida nesta Lei só poderão exercer a profissão após o registro no Conselho Regional sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade.Considerando a Resolução Nº 1.007/03 do CONFEA, que dispõe sobre o registro de profissionais, aprova os modelos e os critérios para expedição de Carteira de Identidade Profissional e dá outras providências, da qual destacamos:DA INTERRUPÇÃO DO REGISTROArt. 30. A interrupção do registro é facultado ao profissional registrado que não pretende exercer suaprofissão e que atenda às seguintes condições:I – esteja em dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea, inclusive aquelas referentes ao ano do requerimento;II – não ocupe cargo ou emprego para o qual seja exigida formação profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Crea; eIII – não conste como autuado em processo por infração aos dispositivos do Código de Ética Profissional ou das Leis n.os 5.194, de 1966, e 6.496, de 7 de dezembro de 1977, em tramitação no Sistema Confea/Crea.Art. 31. A interrupção do registro deve ser requerida pelo profissional por meio de preenchimento deformulário próprio, conforme Anexo I desta Resolução.Parágrafo único. O requerimento de interrupção de registro deve ser instruído com os documentos a seguir enumerados:I – declaração de que não exercerá atividade na área de sua formação profissional no períodocompreendido entre a data do requerimento de interrupção e a da reativação do registro; eII – comprovação da baixa ou da inexistência de Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs,referentes a serviços executados ou em execução, registradas nos Creas onde requereu ou visou seu registro.Art. 32. Apresentado o requerimento devidamente instruído, o órgão competente da estrutura auxiliar do Crea efetuará a análise da documentação e encaminhará o processo à câmara especializada competente.Parágrafo único. Caso o profissional não atenda às exigências estabelecidas nesta Resolução, seurequerimento de interrupção de registro será indeferido.

Considerando que o profissional exerce o cargo de Analista de Telecom conforme declaração da empresa. Cf. fl. 12 e anotação na Carteira de Trabalho, Analista Treinamento técnico Jr. cf. fls. 3 e 13.

Considerando a descrição das atividades desenvolvidas pelo profissional, informadas pela empresaempregadora, são atividades técnicas, cf. fl. 13.

Considerando a legislação vigente.

Voto: Voto pelo indeferimento da interrupção do registro do profissional Engenheiro de Computação Felipe de Oliveira CREASP 5069109138, uma vez que o mesmo exerce cargo e atividades técnicas, conforme informação prestada pela empresa empregadora.

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SF-2402/2015 CELSO YUJI TAKAHASHI

VIDE ANEXO

ANDRÉ MARTINELLI AGUNZI97

Proposta

Relator

Processo/InteressadoNº de Ordem

SUL