câmara dos deputados em 19 de março de...
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Brasil precisa de mais médicos
Brasil 1,8
Argentina 3,2
Uruguai 3,7
Portugal 3,9
Espanha 4
Reino Unido 2,7
Austrália 3
Itália 3,5
Alemanha 3,6
Relação de médicos/mil habitantes
Fonte: Ministério da Saúde e OCDE
22 estados estavam abaixo da média nacional – 1,8/mil habitantes 5 estados tinham menos de 1 médico por mil habitantes: • Acre • Amapá • Maranhão • Pará • Piauí
Diagnóstico da falta de médicos
Menor que 1/mil
Entre 1/mil e 1,8/mil
Acima de 1,8/mil
Dados MS/2013
4 4
Mercado de trabalho médico no Brasil
Fontes: PNAD, MEC e RAIS/CAGED
-
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
Postos de Trabalho Médicos formados
146.000
93.000
Comparação Postos de trabalho/Médicos Formados
Em 2009, para cada médico formado havia dois postos de trabalho.
Houve queda de 27% no saldo de entrada/saída de médicos no mercado – 9.830 em 2000 a 7.165 em 2011
Em 10 anos, o número de empregos criados ultrapassou em 53 mil o de formados
Equipamentos de saúde aumentam mais que médicos nos últimos 5 anos
Fonte: Data-SUS
Crescimento nos últimos 5 anos
Médicos Leitos hospitalares Estabelecimentos
Médicos Equipamentos
de Saúde
Maio 2008 259.898 496.597 176.495 753.936
Maio 2013 294.798 582.461 254.998 1.299.191
5
13,4% 17,3%
44,5%
72,3%
6
Pesquisa da UFMG em 2012 apontou a dificuldade dos gestores de hospitais públicos e privados na contratação de especialistas
Hospitais sofrem com falta de especialistas
32 30 29 27 24 20 18 17 16 15
11
77
65
52 49 44
38 37 37 32
28 27
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90Hospitais Públicos Hospitais Privados
% Por especialidade
Faltam vagas de residência para médicos
Fonte: MEC, até janeiro de 2013
9.204
10.356
10.414
10.725
11.468
10.852
11.881
12.982
14.634
15.804
0 5.000 10.000 15.000 20.000
2008
2009
2010
2011
2012
Graduados Oferta de Residência
Eixos do Programa Mais Médicos
Ampliação e Melhoria da Infraestrutura
Formação para o SUS Provimento Emergencial
Ampliação da Oferta na Graduação e Residência
Médica
Mudança no Eixo dos Locais de Formação
Reorientação da Formação e Integração à
Carreira
Editais de Chamadas Nacional e
Internacional
Cooperação internacional
1,6
25,4 0,4
5,2
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
2009-2010 2011-2013
bilhões de reais
mil propostas aprovadas
Elaborado em 18/03/2014 9
27 mil construções, reformas e ampliações de UBS 11.245 unidades em ação preparatória 10.255 unidades em obras 5.475 unidades concluídas
Mais investimentos na construção e melhoria das Unidades Básicas de Saúde
Elaborado em 18/03/2014
462 495
0,9
1,1
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
0
100
200
300
400
500
600
2009-2010 2011-2013
propostas aprovadas
bilhão de reais
Mais investimentos na construção e melhoria das UPAS 24h
1.050 unidades 736 em implantação (obras ou ações preparatórias) 314 em funcionamento
11
Hospitais Universitários
R$ 2 bilhões para 1.035 obras e R$ 1,9 bilhão para
equipamentos 2,8 mil propostas
R$ 2 bi para obras em 14 hospitais
universitários
Atenção Especializada e hospitalar
Mais investimentos na atenção especializada e hospitalar
Eixos do Programa Mais Médicos
Ampliação e Melhoria da Infraestrutura
Formação para o SUS Provimento Emergencial
Editais de Chamadas Nacional e
Internacional
Cooperação internacional
Ampliação da Oferta na Graduação e Residência
Médica
Mudança no Eixo dos Locais de Formação
Reorientação da Formação e Integração à
Carreira
Brasil sairá de 374 mil
para 600 mil médicos até 2026
11,5 mil novas vagas de
graduação até 2017
12,4 mil novas vagas de
residência para formação de
especialistas
Mais atendimento para periferia e interior
13
Brasil possui 18.792 vagas em cursos de Medicina, em instituições públicas e privadas. Vagas estão concentradas regionalmente.
Pelo ritmo de expansão de vagas anterior ao Mais Médicos, meta de ter 2,7 médicos para cada mil habitantes só seria atingida em 2035
14
Necessidade de formar mais médicos
Fonte: MEC
DEZ/2013 DEZ/2014 DEZ/2015 DEZ/2016 DEZ/2017
PÚBLICA E PRIVADA 18.792 25.679 27.463 29.879 30.239
PÚBLICA 7.723 9.312 9.758 11.235 11.595
PRIVADA 11.069 16.381 17.921 18.644 18.644
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
Plano de criação de vagas na graduação
Expansão ocorrerá até 2017, focando a descentralização da oferta
Graduação: 11,5 mil novas vagas
Mais de 30% das vagas serão ofertadas por instituições federais, especialmente nos campi do interior do país. Cerca de 70% das vagas serão ofertadas em instituições privadas de ensino (ampliação de vagas e novas instituições)
Relevância e necessidade da oferta de curso de medicina
Estrutura e projeto para melhoria de equipamentos públicos e programas de saúde
Mais 12,4 mil novas vagas de residência médica vão garantir acesso universal à especialização a partir de 2018 Aumento de 528% na oferta de novas bolsas (2010 a 2014)
Residência médica para formar especialistas
Mais formação para que médicos conheçam a realidade da população
17
Médico especialista
30% da carga horária do internato será
desenvolvida na Atenção Básica e em serviços de Urgência e Emergência do SUS
De um a dois anos de
residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para
ingressar nas demais especializações
Graduação Residência Médica
Eixos do Programa Mais Médicos
Ampliação e Melhoria da Infraestrutura
Formação para o SUS Provimento Emergencial
Ampliação da Oferta na Graduação e Residência
Médica
Mudança no Eixo dos Locais de Formação
Reorientação da Formação e Integração à
Carreira
Editais de Chamadas Nacional e
Internacional
Cooperação internacional
Adesão de 4.040 municípios - mais de 70% do total - e 32 distritos indígenas 13.235 vagas de médicos na Atenção Básica a serem preenchidas 1.852 municípios prioritários • 20% ou mais da população em situação
de extrema pobreza • G100 • Periferias de regiões metropolitanas • Periferias de capitais • Distritos indígenas 19
Demanda apontada pelas prefeituras
Etapas do programa
Adesão dos municípios e edital de chamamento dos médicos
Médicos brasileiros selecionam municípios onde desejam atuar. Vagas ociosas são ofertadas a brasileiros e estrangeiros formados no exterior
Postos remanescentes são preenchidos pelos médicos da cooperação com a OPAS
Estrangeiros passam por 4 semanas de avaliação sobre o SUS e Língua Portuguesa.
Deslocamento dos profissionais para os municípios em que vão atuar
Início das atividades nas unidades básicas de saúde
Chamamento: prioridade a brasileiros
21
Bolsa mensal de R$ 10,4 mil Moradia e alimentação nos municípios Especialização em atenção básica Ajuda de custo para instalação (de R$ 10
mil a R$ 30 mil) Recesso de 30 dias por ano, recebendo
integralmente a bolsa
Atuação em unidades de saúde de áreas mais vulneráveis de periferias de grandes cidades, municípios de interior e distritos indígenas, por três anos
Diplomas do exterior: modelo de avaliação
São três semanas de avaliação conduzidas por universidades públicas e uma semana de acolhimento pelos governos estaduais e COSEMS.
Em 160 horas, são avaliados conhecimentos sobre o funcionamento do SUS, protocolos de Atenção Básica no Brasil e Língua Portuguesa.
Visitas às unidades de saúde e hospitais dos estados onde vão atuar para conhecer a estrutura e realidade de saúde local
22
Aprovados recebem autorização provisória para exercício da Medicina no Brasil, restrita às atividades no âmbito do programa
Modelo integra ensino e serviço
23
Aperfeiçoamento profissional - especialização por instituições públicas de ensino superior, com acompanhamento de tutores e supervisores.
Modelo de integração ensino-serviço, similar ao usado para estágio, residência médica e outros cursos de aperfeiçoamento em serviço na área da saúde.
Das 40 horas semanais de atuação (formação em serviço), oito são reservadas a atividades teóricas.
Integração Ensino Serviço
• A Integração Ensino-Serviço, que se constitui como
reflexão acadêmica na década de 1990, estabelece que
o aprendiz deve se vincular a uma realidade sanitária,
através da assistência, estabelecendo vínculos com a
população local, integrando-se a uma equipe de saúde
onde consiga, através da vivência prática das situações
cotidianas de saúde daquele localidade e assumindo
responsabilidades.
24
Percurso Educacional Projeto Mais Médicos para o Brasil
Conjunto de
conhecimentos,
habilidades e
atitudes
Conjunto
ampliado/
modificado
de
conhecimentos,
habilidades
e atitudes.
Avaliação de
pré-requisitos
Avaliação
Somativa
Pontos variáveis definidos pelo aluno de
verificação de rota pela avaliação formativa
A B Especialização em Atenção Básica
Módulos Educacionais
Tutoria e Supervisão Médica Presencial
Comunidade de Práticas e PSBE
Fonte: Sistema Universidade Aberta do SUS
Telessaúde Brasil Redes
Módulo de Acolhimento e Avaliação - Temáticas
• Língua Portuguesa
• Políticas de Saúde no Brasil
• Organização do Sistema de Saúde
• Organização da Atenção à Saúde
• Vigilância em Saúde e Gestão da Clínica
• Atenção às doenças mais prevalentes
• Aspectos Ético-legais da prática médica
27
• Português Instrumental – 3 edições
• Tablets com material completo de Saúde
Materiais Didáticos
Número de Médicos Intercambistas que Participaram dos Primeiros Módulos
7558
351 33
7525
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
AVALIADOS RECUPERAÇÃO REPROVADOS APROVADOS
Tutores e Supervisores Ativos no Projeto Mais Médicos
29
128
367 367
666 666 687
950
34
229
432
573
862
960
973
0
200
400
600
800
1000
1200
set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14
número de supervisores necessários número de supervisores ativos
MÉDICOS INSTITUIÇÕES
SUPERVISORAS TUTORES SUPERVISORES
VISITAS REALIZADAS
9051 46 89 950 10658
Ofertas, Ferramentas e Dispositivos Educacionais Utilizadas Pelos Médicos – Mês de Fevereiro/2014
30
15%
13%
11%
21%
6%
15%
10%
5% 4%
palestras
rodas de discussão
simpósios
Módulos educacionais ofertados peloSistema da UNA-SUSNúcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF)
Ofertas educacionais promovidas pelagestão municipal (cursosOutros
Portal Saúde Baseado em Evidências
Principais Temas Abordados durante a Supervisão Médica Docente
31
4% 6%
9%
9%
23% 11%
12%
13%
5%
5% 3%
Atenção Domiciliar
Educação em Saúde
Outros
Planejamento e Gestão
Processo de Trabalho
Saúde da Criança
Saúde da Mulher
Saúde do Adulto
Saúde do Idoso
Saúde Mental
Urgências e Emergências
Todos os participantes do Mais Médicos cursam especialização em Atenção Básica pela Universidade Aberta do SUS (UnaSUS) Curso é ministrado por dez instituições públicas de ensino superior:
UERJ UNIFESP
UFC UFPE
UFMA UFCSPA
UFMG UFPEL
FIOCRUZ/UFMS UFSC
Especialização em Atenção Básica
Tutores são médicos indicados por instituições de ensino superior
Supervisores são médicos indicados por instituições de ensino superior, hospitais de ensino ou serviços de saúde com experiência em ensino, com realização de visitas mensais
Os supervisores elaboram relatórios periódicos da atuação do profissional para acompanhamento e gestão do programa.
Estrutura de tutoria e supervisão
10 supervisores oriundos de univ. pública,
hosp. de ensino certificados, escolas de saúde e/ou
programas de residência de medicina de família e
comunidade
1 tutor oriundo de instituições
formadoras
100 médicos (máx. 10 médicos por
supervisor)
3º ciclo
Mais Médicos para o interior e periferias do Brasil
1.136 médicos 3,9 milhões de beneficiados 8,5% da demanda atendida
6.453 médicos 22,2 milhões de beneficiados 48,7% da demanda atendida
9.501 médicos 33 milhões de beneficiados 71,7% da demanda atendida
1º ciclo 2º ciclo
13.235 médicos 45,6 milhões de beneficiados 100% da demanda atendida
4º ciclo
Até o 3º ciclo – março de 2014 9.501 médicos 1.231 brasileiros, 909 intercambistas individuais e 7.361 cooperados
Cobertura de 3.101 municípios e 32 distritos indígenas
33 milhões de pessoas cobertas Mais de 70% da demanda apontada
pelos municípios
Médicos já em atuação pelo programa
Com 4º ciclo, até abril 100% da meta é atendida
Mais 13.235 médicos em 4.040 municípios atuando em todo o
país, beneficiando 45,7 milhões de brasileiros que não tinham acesso a médico na UBS
Promovendo a equidade
Perfil de Vulnerabilidade Vagas
Solicitadas
Médicos em Atividade
(1º, 2º, 3º e 4º ciclo)
% Atendimento
% por Total de Médicos
(Perfil)
IDHM baixo / muito baixo 1.410 1.410 100,00% 10,65%
Médio Alto Uruguai 76 76 100,00% 0,57%
Norte (Escassez) 253 253 100,00% 1,91%
Quilombola 1.391 1.391 100,00% 10,51%
Semiárido 2.135 2.135 100,00% 16,13%
Vale do Jequitinhonha / Mucuri 153 153 100,00% 1,16%
Vale do Jequitinhonha / Mucuri / Semiárido
51 51 100,00% 0,39%
Vale do Ribeira 58 58 100,00% 0,44%
Saúde Indígena 305 305 100,00% 2,30%
Não se Encaixa nos Demais Perfis 7.403 7.403 100,00% 55,94%
Total Geral 13.235 13.235 100,00% 100,00%
Distribuição por partido do prefeito
38
Partido Nº municípios cujo
prefeito é do partido
Nº municípios cujo prefeito é do partido,
aderidos ao Mais Médicos % Adesão Médicos Solicitados
PMDB 1.001 714 71% 1.930 PSDB 684 459 67% 1.631 PT 636 521 82% 2.390 PSD 482 353 73% 928 PP 467 348 75% 780 PSB 399 290 73% 1.169 PDT 310 220 71% 784 PTB 289 199 69% 508 DEM 282 179 63% 440 PR 256 192 75% 408 PPS 121 87 72% 322 PV 95 61 64% 239 PROS 86 67 78% 315 PSC 82 59 72% 142 PRB 74 58 78% 170 PCdoB 56 46 82% 202 SDD 47 34 72% 63 PMN 39 29 74% 61 PTdoB 25 18 72% 35 PRP 24 21 88% 60 PSL 24 18 75% 37 PTC 20 14 70% 42 PHS 15 14 93% 33 PTN 14 13 93% 44 PRTB 14 8 57% 27 PSDC 9 6 67% 15 PPL 9 3 33% 28 PSOL 3 3 100% 76 SEM PARTIDO 3 3 100% 36 PSN 2 2 100% 5 PS 1 1 100% 10 Sem prefeito 1 0 0% 0 Total Geral 5.570 4.040 73% 12.930
1.419 médicos brasileiros em 668 municípios
Participação dos profissionais brasileiros no Mais Médicos
1.110 médicos com diplomas do exterior em 374 municípios
Participação de intercambistas individuais no Mais Médicos
11.361 médicos cubanos em mais de 3.000 municípios
Participação de profissionais cooperados no Mais Médicos
Cooperação com a OPAS
Lei autoriza o chamamento individual e a celebração de acordos internacionais.
Por meio da cooperação com a OPAS, é possível garantir presença de médicos em cidades que não foram selecionadas pelos brasileiros e demais estrangeiros.
Pela Cooperação, a OPAS faz a interlocução com o governo de Cuba que é responsável por repassar os recursos aos médicos.
Cuba mantém acordos com outros 63 países. Em todos eles, o pagamento dos médicos é feito pelo governo de Cuba, que mantém o vínculo de trabalho destes médicos.
Termos de cooperação com a OPAS
Termo de agosto de 2013 – R$ 511 milhões Custeou o andamento da cooperação do início até fevereiro de 2014, com a participação de 5.400 médicos Termo de fevereiro de 2014 – R$ 973,94 milhões Vai possibilitar a participação de 11.400 médicos até agosto de 2014 .
Cálculo dos recursos considera os
gastos com os demais participantes
(bolsa de formação, ajuda de custo e
passagem).
Além disso, o módulo de avaliação e
acolhimento e moradia/alimentação nos
DSEI são custeados pela cooperação
Situação dos médicos cubanos
O Governo Federal articulou, junto à OPAS e ao governo de Cuba, o aumento do valor repassados no Brasil aos médicos cubanos equiparando à bolsa dos residentes de Medicina brasileiros. (R$ 2.976,00 por 60 hs)
Médicos mantêm vínculo de funcionários do Ministério da Saúde de Cuba.
Continuam recebendo integralmente seu salário em Cuba e as famílias continuam com apoio moradia.
Garantia de direitos previdenciários no seu país de origem.
Auxílio moradia e alimentação de até R$ 3,2 mil por mês por parte dos municípios ou acesso direto a esses benefícios
37 ações judiciais contra o Mais Médicos, das quais 35 foram indeferidas, 01 foi extinta e 01 aguarda julgamento
Segurança jurídica do Programa
45
02 Ações Diretas de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (liminares indeferidas)
02 Mandados de Segurança no Supremo Tribunal Federal (liminares indeferidas)
28 ações civis públicas na Justiça Federal pelo CFM, CRMs e FENAM (liminares indeferidas)
4 ações populares na Justiça Federal e na Justiça do Trabalho (01 extinta, 02 liminares indeferidas e 01 aguarda julgamento)
1 reclamação trabalhista da médica Ramona Rodriguez (liminar indeferida)
46
Ações civis públicas contra o CRM/MG e o CRM/RS por se negarem a emitir número de registro único para os médicos participantes
Segurança jurídica do Programa
02 ações judiciais da União deferidas
em favor do Programa
A maioria de médicos habilitados para exercer a Medicina em país com índice médico/1000 habitantes menor que o do Brasil. STJ julgou legal a regra – expectativa de reversão das decisões judiciais favoráveis aos médicos
Cerca de 60 ações judiciais de médicos que querem participar do Programa
47
MPDF (área de defesa do consumidor): inquérito civil público arquivado MPT (avaliação de vínculo de emprego e direitos trabalhistas): inquérito civil público em curso MPF (avaliação do valor da bolsa-formação dos médicos cubanos): inquérito civil público em curso TCU (legalidade do Programa): representação improcedente TCU (representação do Deputado Mendonça Filho): Ministério da Saúde está elaborando resposta (prazo 25/03/14)
Segurança jurídica do Programa
3 Inquéritos Civis Públicos e 2 representações
Medidas de monitoramento e aprimoramento do Mais Médicos
Em fevereiro deste ano, foram estabelecidas regras claras para o descredenciamento de municípios e desligamento de médicos:
Maior transparência no monitoramento das prefeituras para o cumprimento das contrapartidas previstas no Programa (oferta de moradia e alimentação);
Definição das penalidades e direito de defesa dos médicos diante do descumprimento das regras do programa (carga-horária de 40 horas semanais de aperfeiçoamento, ausência injustificada das atividades e normas ético-médicas);
Fiscalização da infraestrutura das UBS e das condições em que os profissionais estão atuando;
Apuração de denúncias sobre substituição de médicos que já estavam em atividade por profissionais do Programa.
MS notifica o município com prazo de 5 dias para resposta
Estabelece prazo para solução de irregularidades
Sem a solução dos problemas, desliga e remaneja os médicos
Realiza visitas in loco quando necessário
Regras para descredenciamento de prefeituras Fluxo de fiscalização
Portaria Nº 30 : regras e penalidades para oferta de moradia e alimentação por parte dos municípios.
Prazo para solucionar irregularidades 15 dias, prorrogável por igual período. Ou acordar cronograma com o MS.
Regras para oferta de alimentação In natura ou auxílio entre R$ 500 e R$ 700 por mês
Regras para oferta de moradia Imóvel ou auxílio entre R$ 500 e R$ 2.500 por mês – podendo o gestor adotar valores maiores conforme a realidade local
A partir de 13/02
58 municípios notificados após denúncias e identificação de irregularidades na oferta de moradia e alimentação por parte da Comissão Estadual.
Em 48 deles foram realizadas visitas in loco.
Operação Pente-Fino: primeiros resultados
50 regularizaram a situação
07 têm prazo de 30 ou 60 dias para adequações na estrutura das UBS
01 município pediu desligamento
Próximo passo
Mais 21 municípios notificados, sendo que 11 deles serão visitados até 26/03.
Regras para desligamento de médicos Fluxo de fiscalização
Portaria Interministerial Nº 16 e Resolução Nº 1: regras e penalidades para
desligamento dos médicos do programa.
Será descontado da bolsa o valor referente ao período de ausência injustificada. Em caso de desligamento, será exigida também a restituição da ajuda de custo e passagens aéreas
Advertência, suspensão e desligamento
5 dias para prestar esclarecimentos Em caso de ausência injustificada de 4 horas até 2 dias úteis ou descumprimento de outras regras
Casos mais graves: rito sumário
48 horas para apresentar defesa Em caso de ausência injustificada por período superior a 2 dias ou depois de 3 advertências
Dos 9.501 profissionais que estão em atividade: 91 profissionais já foram desligados oficialmente, sendo:
79 brasileiros 5 intercambistas individuais 7 intercambistas cooperados
51 profissionais estão em fase de desligamento:
48 brasileiros 3 intercambistas individuais
Apenas 1,5% dos médicos desistiram do programa
Médicos desistentes X Total em atividade
10,3% de
desistências
127
1.231
Desligamentos
Atuação
Médicos brasileiros
0,8% de
desistências 8
909
Desligamentos
Atuação
Médicos intercambistas individuais
0,09% de
desistências 7
7.361
Desligamentos
Atuação
Médicos cubanos da cooperação OPAS
Impactos iniciais do Mais Médicos
Jan/13
Nov/13
2.134.589
2.284.011
Crescimento de consultas na atenção básica já no primeiro ciclo
7%
Pacientes comhipertensão
Pacientes comdiabetes
Saúde Mental
674.095
282.519
81.067
858.284
323.101
95.106
Levantamento do Ministério da Saúde em 688 equipes que receberam
profissionais do Programa aponta expansão da assistência à população
Impactos iniciais do Mais Médicos
Jun/13
Nov/13
27,3%
14,3%
17,3%
Mais Médicos amplia cobertura da Estratégia Saúde da Família
Cáceres (MT) Área de população quilombola, está entre os
G100, e conta com 11 médicos do programa. Conseguiu implantar sua primeira equipe de
Saúde da Família.
Boa Vista (RR) A capital do estado conta com 54 médicos do
programa. Expandiu em 244% a Estratégia Saúde da
Família, atingindo 100% de cobertura Pão de Açúcar (AL) Município do Semiárido, com 20% da
população em situação de extrema pobreza e 08 médicos do programa
Atingiu 100% de cobertura da Estratégica Saúde da Família
Sítio do Quinto (BA)
Localizado no Semiárido, com 20% ou mais da população em situação de extrema pobreza.
Já ficou seis meses sem médico, agora conta com 04 médicos do programa.
Diminuiu muito o encaminhamento de pacientes para as capitais próximas (Salvador e Aracaju).
Marliéria (MG)
Localizado no Vale do Aço, conta com 1 médico do programa.
Depois de oito meses sem médico na UBS, passou a ter um profissional atendendo na cidade com uma relação próxima da comunidade
Programa reduz número de pacientes encaminhados aos grandes centros
Maior qualidade e continuidade da assistência
Serra Grande (PB) Município do Semiárido, com 20% ou mais da população em extrema
pobreza, conta com 1 médico do programa. Profissional estimulou a estruturação de redes de atenção, em especial a
Rede Cegonha, e atuou na reformulação da relação de medicamentos essenciais ofertados na unidade.
Contagem (MG) Região metropolitana, com 26 médicos do programa. O município tem regiões muito carentes, que não conseguiam manter
profissionais por um período superior a dois meses. Com a chegada dos médicos do Programa Mais Médicos, a população
consegue ter regularidade no atendimento em atenção básica. Salvador (BA) A capital da Bahia conta com 59 médicos do programa Salvador conseguiu expandir as equipes de saúde da família e manter o
atendimento em unidades com grande dificuldade de fixação de médicos. Rio de Janeiro (RJ) A capital possui 101 profissionais em atuação pelo programa. O município tinha dificuldade em fixar profissionais na periferia.
Depoimentos de usuários
D. Alaíde, 75 anos, atendida no PSF 12 Bela Vista em Formosa (GO)
“Para mim, a chegada dessa médica aqui perto da minha casa foi como uma benção dos céus! Quando meu marido era vivo, ele me
levava de carro para me tratar no hospital do centro da cidade. Depois que ele morreu, eu tinha que ir de ônibus e tenho
dificuldade para ir sozinha. Agora posso ir a pé. A doutora é muito atenciosa e humilde, estou muito feliz.”
59
Daniela, gestante em atendimento no PSF Sevilha BI, em Ribeirão das Neves (MG)
Depoimentos de usuários
“Como eu não tinha consultado até hoje (com profissional médico), para mim foi muito bom,
saber que a bebê está na posição. Eu estava preocupada, mas a doutora disse que está
bom, tudo normal.”
60
População aprova Mais Médicos
Pesquisas divulgadas em julho, setembro e novembro pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), revelam
aumento da aprovação do programa:
49,7%
74% 84,3%
47,1
24
12,8
3,2 2 2,9
julho setembro novembro
aprova
desaprova
NS/NR
61
817.963 população geral (IBGE, 2010)
665.750 população aldeada (SIASI/MS, 2013)
305 povos
274 línguas
Distribuídos nas 27 UF, em 467 municípios
Vivem em 688 terras indígenas, 60,5% regularizadas
Caracterização dos povos indígenas
Moram em 5.150 aldeias (SIASI, 2013)
Ocupam 109,5 mil ha de terra (12,6% do território nacional)
Doenças do aparelho respiratório (ira, pneumonias);
Doenças infecciosas e parasitárias (doenças diarreicas agudas - DDA);
Tuberculose;
Malária (Amazônia Legal);
DST e hepatites virais (Vale do Javari);
Oncocercose (Roraima - Yanomami);
Hipertensão;
Diabetes;
Agravos que afetam os povos indígenas
Câncer de colo de útero;
Suicídios;
Problemas relacionados ao uso abusivo de álcool e outras drogas;
Violência;
65
DSEI: não confunde com limites de estados e municípios, responsável pela atenção à saúde e saneamento básico. Postos de saúde: unidade na aldeia onde atuam Agentes Indígenas de Saúde e as equipes multidisciplinares em visitas periódicas Pólo-base: primeira referência para as equipes multidisciplinares que atuam nas aldeias. Casas de Saúde do Índio: espaço para abrigar e cuidar dos pacientes e seus acompanhantes, durante períodos de tratamento em serviços de referência fora das aldeias. Referência SUS: rede de serviços SUS de referência
Organização dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas
Gestão do subsistema
• Descentralização com autonomia administrativa para os 34 DSEI
• Comitê de Ação Integrada Composição:
• Ministério da Saúde (Coordenação) • Casa Civil da Presidência Da República • Ministério da Justiça • Ministério da Defesa • Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome • Secretaria-Geral da Presidência da República
Art. 45. Aos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, subordinados à SESAI, compete coordenar, supervisionar e executar as atividades do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do SUS, criado pela Lei no 9.836, de 23 de setembro de 1999, nas suas respectivas áreas de atuação.
Controle Social
• Número de Conselhos (Locais e Distritais): Distritais: 34 Locais: 603
• Número de Conselheiros (Locais e Distritais): Distritais: 1390 Locais: 4469
• 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena
Etapa Nacional – 1952 Participantes, Sendo
1.212 Delegados;
34 Etapas Distritais – 6.785 Participantes;
306 Etapas Locais – 23.505 Participantes.
Transferências de recursos para os municípios
Transferências diretas e pagamento dos médicos:
R$ 2,8 bilhões ao ano entre pagamento dos médicos e transferência direta de recursos para a equipe de saúde da família
Em torno de 1,5 bilhão de acréscimo ao ano
Transferências de recursos financeiros fundo a fundo para os municípios e estados
Recursos aplicados por região
Região Valor 2010 Valor 2011 Valor 2012 Valor 2013
Sudeste 18.434.799.024,03 19.728.585.400,93 22.016.508.567,01 22.865.133.468,57
Nordeste 13.398.195.183,75 14.593.133.490,88 16.966.289.956,96 17.159.396.956,24
Sul 6.553.204.157,54 7.254.843.148,23 8.315.922.148,28 8.793.170.031,79
Norte 3.323.888.429,06 3.644.023.472,03 4.667.480.999,26 4.435.035.681,58
Centro-Oeste 3.181.030.707,29 3.567.329.901,93 4.209.668.311,24 4.225.408.637,75
TOTAL 44.891.117.501,67 48.787.915.414,00 56.175.869.982,75 57.478.144.775,93
Fontes: MS
Crescimento de 28% no NE e de 33% no N
Transferências de recursos financeiros fundo a fundo para os municípios e estados
UF Valor 2010 Per Capita
2010 Valor 2011
Per Capita 2011
Valor 2012 Per Capita
2012 Valor 2013
Per Capita 2013
AC 188.493.380,09 256,96 228.177.892,59 305,71 411.308.327,75 542,06 279.864.230,90 360,43
AM 706.174.256,56 202,69 784.219.770,14 221,63 996.093.720,62 277,39 884.441.881,27 232,26
AP 159.972.868,06 238,93 175.253.748,06 256,11 295.426.868,30 422,88 244.166.412,32 332,20
PA 1.370.664.897,09 180,80 1.504.940.967,48 195,74 1.771.983.394,65 227,39 1.905.163.902,16 239,05
RO 336.608.830,69 215,44 383.482.882,52 243,26 403.901.367,62 254,02 440.761.986,49 255,04
RR 120.412.006,24 267,30 126.812.603,14 275,59 213.377.384,24 454,45 133.663.291,44 273,86
TO 441.562.190,33 319,18 441.135.608,10 314,91 575.389.936,08 405,86 546.973.977,00 370,04
Total Norte
3.323.888.429,06 209,52 3.644.023.472,03 4.667.480.999,26 4.435.035.681,58 261,14
AL 813.911.899,75 260,83 865.613.286,71 275,38 1.003.618.316,89 317,05 1.045.525.017,38 316,74
BA 3.522.516.100,61 251,30 3.774.065.992,22 267,71 4.088.400.706,58 288,42 4.161.024.260,62 276,59
CE 2.029.112.891,88 240,06 2.243.588.856,62 263,02 2.881.099.461,46 334,78 2.711.015.205,17 308,82
MA 1.395.072.771,24 212,19 1.667.791.083,40 250,96 1.812.409.240,79 269,93 1.856.808.274,50 273,29
PB 998.625.596,64 265,13 1.074.222.428,85 283,35 1.208.208.489,02 316,69 1.277.448.334,22 326,34
PE 2.423.170.298,17 275,47 2.564.464.456,88 289,29 3.105.854.633,46 347,76 3.260.986.232,62 354,13
PI 787.429.301,31 252,51 863.312.800,71 274,92 999.120.566,11 316,10 1.012.018.427,60 317,83
RN 877.829.682,88 277,09 952.992.821,26 297,94 1.121.219.994,56 347,32 1.104.946.667,36 327,49
SE 550.526.641,27 266,21 587.081.764,23 280,93 746.358.548,09 353,58 729.624.536,77 332,30
Total Nordeste
13.398.195.183,75 252,41 14.593.133.490,88 16.966.289.956,96 17.159.396.956,24 307,55
Fontes: MS
UF Valor 2010 Per Capita
2010 Valor 2011
Per Capita 2011
Valor 2012 Per Capita
2012 Valor 2013
Per Capita 2013
PR 2.560.327.097,93 245,14 2.789.373.373,36 265,35 3.159.027.625,42 298,65 3.346.165.477,52 304,27
RS 2.535.772.665,18 237,12 2.884.853.683,41 268,79 3.368.166.756,28 312,72 3.453.767.146,39 309,37
SC 1.457.104.394,43 233,20 1.580.616.091,46 250,22 1.788.727.766,58 280,22 1.993.237.407,88 300,45
Total Sul 6.553.204.157,54 239,28 7.254.843.148,23 8.315.922.148,28 8.793.170.031,79 305,36
ES 767.625.122,47 218,39 850.956.100,46 239,91 980.558.888,13 274,05 1.052.189.202,15 274,05
MG 4.572.872.929,69 233,34 5.094.811.375,20 258,25 5.889.695.741,65 296,63 6.228.306.372,21 302,44
RJ 3.437.890.133,98 215,00 3.839.589.324,83 238,30 4.472.708.529,07 275,56 4.524.596.865,50 276,41
SP 9.656.410.837,89 234,03 9.943.228.600,44 239,10 10.673.545.408,16 254,73 11.060.041.028,71 253,30
Total Sudeste
18.434.799.024,03 229,39 19.728.585.400,93 22.016.508.567,01 22.865.133.468,57 270,70
DF 552.071.143,59 214,80 623.204.967,68 238,78 700.616.526,36 264,53 651.651.077,03 233,59
GO 1.285.874.378,73 214,18 1.442.969.057,46 237,31 1.665.555.040,94 270,60 1.756.396.805,20 272,98
MT 670.018.214,28 220,75 738.861.075,47 240,21 874.724.630,02 280,78 903.528.087,96 283,94
MS 673.066.970,69 274,83 762.294.801,32 307,69 968.772.113,92 386,72 913.832.667,56 353,20
Total Centro-Oeste
3.181.030.707,29 226,28 3.567.329.901,93 4.209.668.311,24 4.225.408.637,75 281,82
TOTAL 44.891.117.501,67 235,33 48.787.915.414,00 56.175.869.982,75 57.478.144.775,93 285,91
Transferências de recursos financeiros fundo a fundo para os municípios e estados
Fontes: MS