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Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

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Page 1: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Camada de Transporte

Teleprocessamento e Redes

Instituto de Informática – UFGProf. Fábio M. Costa

(slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Page 2: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte2

Capítulo 3: Camada de Transporte

Objetivos do Capítulo:

entender os princípios por trás dos serviços da camada de transporte:

multiplexação/demultiplexação

transferência de dados confiável

controle de fluxo controle de

congestionamento

instanciação e implementação destes princípios na Internet

Resumo do Capítulo: serviços da camada de

transporte multiplexação/demultiplexação transporte sem conexão: UDP princípios de transferência

confiável de dados transporte orientado a

conexões: TCP transferência confiável controle de fluxo gerenciamento de conexão

princípios de controle de congestionamento

controle de congesetionamento do TCP

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Cap. 3: Camada de

Transporte3

Protocolos e Serviços de Transporte

Comunicação lógica entre processos de aplicação em diferentes hosts

Os protocolos de transporte são executados nos sistemas finais da rede (hosts ou “end systems”)

Serviço de Transporte versus

Serviços de Rede: camada de rede: transferência

de dados entre computadores (end systems)

camada de transporte: transferência de dados entre processos utiliza e aprimora os

serviços oferecidos pela camada de rede

aplicaçãotransporteeeredeenlacefísica

aplicaçãotransporte

redeenlacefísica

redeenlacefísica

redeenlacefísica

redeenlacefísica

redeenlacefísicarede

enlacefísica

transporte lógico fim-a-fim

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Cap. 3: Camada de

Transporte4

Protocolos da Camada de Transporte

Serviços de Transporte daInternet: confiável, seqüencial e

unicast: TCP congestionamento controle de fluxo orientado a conexões

Não-confiável (“best-effort”), não seqüencial, entrega unicast or multicast: UDP

serviços não disponíveis: tempo-real garantia de banda multicast confiável

application

transporterede

enlacefísica

application

transporterede

enlacefísica

redeenlacefísica

redeenlacefísica

redeenlacefísica

redeenlacefísicarede

enlacefísica

transporte lógico fim-a-fim

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Cap. 3: Camada de

Transporte5

aplicaçãotransporte

rede

MP2

aplicaçãotransporte

rede

Multiplexação / Demultiplexação

Segmento - unidade de dados trocada entre entidades da camada de transporte TPDU: transport protocol

data unit (unidade de dados do protocolo de transporte)

receptor

HtHn

Demultiplexação: entrega de segmentos recebidos aosprocessos de aplicação corretos

segmento

segmento Maplicaçãotransporte

rede

P1M

M MP3 P4

cabeçalho dosegmento

dados da camada de aplicação

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Cap. 3: Camada de

Transporte6

Multiplexação / Demultiplexação

Multiplexação/demultiplexação: baseadas no número de porta do

transmissor, número de porta do receptor e endereços IP números de porta origem e

destino em cada segmento Lembre-se: portas com

números bem-conhecidos são usadas para aplicações específicas

reunir dados de múltiplosprocesso de aplicação, juntar cabeçalhos com informações para demultiplexação

porta origem porta destino

32 bits

dados de aplicação(mensagem)

outros campos de cabeçalho

formato do segmento TCP/UDP(campos comuns)

Multiplexação:

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Cap. 3: Camada de

Transporte7

Multiplexação/Demultiplexação Em Protocolos Sem Conexão (UDP)

Baseado no socket UDP de destino Socket UDP = Endereço IP + Número da Porta

Em Protocolos Orientados a Conexão (TCP) Baseado no socket TCP de destino Socket TCP:

• Endereço IP de Origem + Número da Porta de Origem

• Endereço IP de Destino + Número da Porta de Dest.

I.e., a conexão é identificada pelos endereços dos dois processos conectados

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Cap. 3: Camada de

Transporte8

Multiplexação: Exemplo 1

host A servidor Bporta origem: xporta dest.: 53

porta origem:53port dest.: x

Aplicação: DNS (sobre UDP)(Observe a inversão dos números deportas na mensagem de resposta)

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Cap. 3: Camada de

Transporte9

Multiplexação: Exemplo 2

cliente Webhost A

Servidor Web

host B

cliente Webhost C

IP Origem: CIP Dest: B

porta origem: x

porta dest.: 80

IP Origem: CIP Dest: B

porta origem: y

porta dest.: 80

Aplicação: servidor Web(sobre TCP)

IP Origem: AIP Dest: B

porta origem : x

porta dest.: 80

Processo (ou thread)da Aplicação

Socket TCP

Camada deTransporte(Demultiplex.)

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Cap. 3: Camada de

Transporte10

UDP: User Datagram Protocol [RFC 768]

Protocolo de transporte da Internet “sem gorduras”, “sem frescuras”

Serviço “best effort” , segmentos UDP podem ser: perdidos entregues fora de

ordem para a aplicação Sem conexão:

não há apresentação (handshaking) entre o UDP transmissor e o receptor

cada segmento UDP é tratado de forma independente dos outros

Por que UDP? não há estabelecimento de

conexão (que pode redundar em atrasos)

simples: não há estado de conexão nem no transmissor, nem no receptor

cabeçalho de segmento reduzido: baixo overhead

não há controle de congestionamento: UDP pode enviar segmentos tão rápido quanto desejado (e possível)

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Cap. 3: Camada de

Transporte11

Mais sobre UDP

Muito usado por aplicações de mutimídia contínua (streaming) tolerantes à perda sensíveis à taxa

Outros usos do UDP (por que?): DNS SNMP

Transferência confiável sobre UDP: acrescentar confiabilidade na camada de aplicação recuperação de erro

específica de cada aplicação

porta origem porta destino

32 bits

Dados de Aplicação(mensagem)

formato do segmento UDP

tamanho checksum

Tamanho, em bytes,do segmento UDP,

incluíndo cabeçalho

Page 12: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte12

UDP checksum

Transmissor: trata o conteúdo do

segmento como seqüência de inteiros de 16 bits

checksum: complemento de 1 da soma do conteúdo do segmento de 16 em 16 bits

transmissor coloca o valor calculado no campo de checksum do cabeçalho UDP

Receptor: computa o checksum do

segmento recebido verifica se o checksum calculado

é igual ao valor do campo checksum: NÃO - erro detectado SIM - não há erros. Mas,

talvez haja erros apesar disto? Mais sobre isto depois ….

Objetivo: detectar “erros” (ex., bits trocados) no segmento transmitido

Page 13: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte13

Princípios de Transferência Confiável de Dados

Importante nas camadas de aplicação, transporte e enlace top-10 na lista dos tópicos mais importantes de redes!

As caracteristicas do canal não confiável subjacente determinarão a complexidade de um protocolo confiável de transferência de dados (rdt)

netw

ork

laye

r

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Cap. 3: Camada de

Transporte14

Transferência Confiável: Modelo Básico

ladotransmissor

ladoreceptor

rdt_send(): chamada da camada superior, (ex., pela aplicação). Passa

dados para entregar à camada superior receptora

udt_send(): chamada pela entidade de transporte, para

transferir pacotes para o receptor através do canal não confiável

rdt_rcv(): chamada pela entidade da camada inferior quando o pacote chega

ao lado receptor do canal

deliver_data(): chamada pela entidade de transporte para entregar dados para camada

superior

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Cap. 3: Camada de

Transporte15

Etapas: desenvolver incrementalmente o transmissor e o receptor

de um protocolo confiável de transferência de dados (rdt) considerar apenas transferências de dados unidirecionais

mas informação de controle deve fluir em ambas as direções! usar máquinas de estados finitos (FSM) para especificar o

protocolo transmissor e o receptor

estado1

estado2

evento causando transição de estadosações tomadas na transição de estado

estado: quando neste “estado” o próximo

estado fica unicamente determinado pelo

próximo evento

eventoações

Transferência confiável: O ponto de partida

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Cap. 3: Camada de

Transporte16

rdt1.0: Transferência confiável sobre canais confiáveis canal de transmissão perfeitamente confiável

não há erros de bits não há perdas de pacotes

FSMs separadas para transmissor e receptor: transmissor envia dados para o canal subjacente receptor lê os dados do canal subjacente

Page 17: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte17

rdt2.0: Canal com erros de bit

Canal subjacente pode trocar valores dos bits num pacote lembrete: checksum do UDP pode detectar erros de bits

A questão: Como recuperar-se desses erros? reconhecimentos (ACKs): receptor avisa explicitamente ao

transmissor que o pacote foi recebido corretamente reconhecimentos negativos (NAKs): receptor avisa

explicitamente ao transmissor que o pacote tem erros transmissor reenvia o pacote quando da recepção de um NAK cenários humanos usando ACKs, NAKs?

Novos mecanismos no rdt2.0 (além do rdt1.0): deteção de erros retorno do receptor: mensagens de controle

(ACK,NAK) receptor -> transmissor retransmissão de pacotes recebidos com erro

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Cap. 3: Camada de

Transporte18

rdt2.0: especificação da FSM

FSM do transmissor FSM do receptor

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Cap. 3: Camada de

Transporte19

rdt2.0: em ação (ausência de erros)

FSM do transmissor FSM do receptor

Page 20: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte20

rdt2.0: em ação (cenário com erros)

FSM do transmissor FSM do receptor

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Cap. 3: Camada de

Transporte21

rdt2.0 tem um problema fatal!O que acontece se o

ACK/NAK é corrompido? transmissor não sabe o que

aconteceu no receptor! não pode apenas

retransmitir: possível duplicata

O que fazer? Transmissor envia um

ACK/NAK para reconhecer o ACK/NAK do receptor. Mas o que acontece se este ACK/NAK se perdem?

receptor retransmite o ACK/NAK. Mas isto poderia causar confusão

p. ex.: a retransmissão de um pacote recebido corretamente!

isto é, duplicatas claramente, esta não parece

ser uma solução satisfatória!

Uma solução mais simples: Baseada na deteção de duplicatas pelo receptor

Tratando duplicatas: transmissor acrescenta

número de seqüência em cada pacote

Transmissor reenvia o último pacote se ACK/NAK for perdido

receptor descarta (não passa para a aplicação) pacotes duplicados

Transmissor envia um pacotee então espera pela respostado receptor

stop and wait

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Cap. 3: Camada de

Transporte22

rdt2.1: Transmissor, trata ACK/NAKs perdidos

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Cap. 3: Camada de

Transporte23

rdt2.1: Receptor, trata ACK/NAKs perdidos

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Cap. 3: Camada de

Transporte24

rdt2.1: Receptor, trata ACK/NAKs perdidos: Operação sem erros

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Cap. 3: Camada de

Transporte25

rdt2.1: Discussão

Transmissor: adiciona número de

seqüência ao pacote Dois números (0 e 1)

bastam. Porque? deve verificar se os

ACK/NAK recebidos estão corrompidos

duas vezes o número de estados o estado deve “lembrar”

se o pacote “corrente” tem número de seqüência 0 ou 1

Receptor: deve verificar se o

pacote recebido é duplicado estado indica se o

pacote 0 ou 1 é esperado

nota: receptor pode não saber se seu último ACK/NAK foi recebido pelo transmissor

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Cap. 3: Camada de

Transporte26

rdt2.2: um protocolo sem NAK

mesma funcionalidade do rdt2.1, usando somente ACKs

ao invés de enviar NAK, o receptor envia ACK para o último pacote recebido sem erro receptor deve incluir

explicitamente o número de seqüência do pacote sendo reconhecido

ACKs duplicados no transmissor resultam na mesma ação do NAK: retransmição do pacote corrente

FSM dotransmissor

!

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Cap. 3: Camada de

Transporte27

rdt3.0: canais com erros e perdas

Nova Hipótese: canal de transmissão pode também perder pacotes (de dados ou ACKs) checksum, números de

seqüência, ACKs, retransmissões serão de ajuda, mas não o bastante

Q: como tratar com perdas? transmissor espera até

que certos dados ou ACKs sejam perdidos, então retransmite

problemas?

Abordagem: transmissor espera um tempo “razoável” pelo ACK

retransmite se nenhum ACK for recebido neste tempo timeout

se o pacote (ou ACK) estiver apenas atrasado (não perdido): retransmissão será duplicata,

mas os números de seqüência já tratam com isso

receptor deve especificar o número de seqüência do pacote sendo reconhecido

exige um temporizador decrescente

Page 28: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte28

rdt3.0 sender

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Cap. 3: Camada de

Transporte29

rdt3.0 em ação

(a) operação sem perda

(b) pacote perdido

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Cap. 3: Camada de

Transporte30

rdt3.0 em ação

(c) ACK perdido (d) timeout prematuro

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Cap. 3: Camada de

Transporte31

Utilização = U = =8 s

30,016 msfração do tempo

transmissor ocupado = 0.00015

Desempenho do rdt3.0

rdt3.0 funciona, mas o desempenho é sofrível exemplo: enlace de 1 Gbps, 15 ms de atraso de propagação,

pacotes de 1KB:

transmissão =8kb/pct

10**9 b/seg= 8 s

Um pacote de 1KB cada 30 ms -> 33kB/seg de vazão sobre um canal de 1 Gbps o protocolo de rede limita o uso dos recursos físicos!

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Cap. 3: Camada de

Transporte32

Protocolos com Paralelismo (pipelining)

Paralelismo: transmissor envia vários pacotes ao mesmo tempo, todos esperando para serem reconhecidos faixa de números de seqüência deve ser aumentada armazenamento dos pacotes no transmissor e/ou no

receptor

Duas formas genéricas de protocolos com paralelismo: go-Back-N e retransmissão seletiva

(a) operação do protocolo stop-and-wait (a) operação do protocolo com paralelismo

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Cap. 3: Camada de

Transporte33

Go-Back-N

Transmissor: Número de seqüência com k bits no cabeçalho do pacote “janela” de até N, pacotes não reconhecidos, consecutivos, são

permitidos

ACK(n): reconhece todos os pacotes até o número de seqüência N (incluindo este limite). “ACK cumulativo” pode receber ACKs duplicados (veja receptor)

temporizador para o pacote mais antigo enviado e não confirmado timeout: retransmite pacote mais antigo e todos os demais pacotes que estejam dentro da janela

Page 34: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte34

GBN: FSM estendida para o Transmissor

Recebeu ACK

Avança a janela

Ok se janelaavançou

Ocorreu timeout

Dados a enviar

rdt_rcv(rcvpkt) && corrupt(rcvpkt)Λ

Recebeu ACK com erro

Q: E se for um ACK atrasado (< base)?

Inicialização: base = 1 nextseqnum = 1

Page 35: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte35

Possíveis respostas

Protocolo assume que a rede/camada subjacente jamais reordena pacotes! Neste caso específico, pacotes de ACK

Melhorar o tratamento do evento de recepção de ACKs para verificar se não é um ACK ultrapassado Suficiente para lidar com a possibilidade de

reordenação de pacotes pela camada inferior?

Page 36: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte36

GBN: FSM estendida para o Receptor

receptor simples: somente ACK: sempre envia ACK para pacotes corretamente

recebidos com o mais alto número de seqüência em ordem pode gerar ACKs duplicados precisa lembrar apenas do número de seqüência esperado

(expectedseqnum) pacotes fora de ordem (pacote anterior foi perdido) -> default:

descarte (não armazena) -> não há buffer de recepção! reconhece pacote com o mais alto número de seqüência em ordem

Qualquer outro evento

expectedseqnum++Inicialização: expectedseqnum = 1 sndpkt = make_pkt(0, ACK, checksum)

Page 37: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte37

Go-Back-N em ação (janela: 4 pacotes)

Page 38: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte38

Retransmissão Seletiva

Receptor reconhece individualmente todos os pacotes recebidos corretamente armazena pacotes, quando necessário, para eventual

entrega em ordem para a camada superior

Transmissor somente reenvia os pacotes para os quais um ACK não foi recebido transmissor temporiza cada pacote não reconhecido

Janela de transmissão N números de seqüência consecutivos novamente limita a quantidade de pacotes enviados,

mas não reconhecidos (i.e., com ACK pendente)

Page 39: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte39

Retransmissão seletiva: janelas do transmissor e do receptor

(a) visão dos números de seqüência pelo transmissor

(b) visão dos números de seqüência pelo receptor

Page 40: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte40

Retransmissão seletiva

dados da camada superior : se o próximo número de

seqüência disponível está na janela, envia o pacote

timeout(n): reenvia pacote n, e redispara

seu temporizador de timeout

ACK(n) em [sendbase,sendbase+N]:

marca pacote n como recebido se n é o menor pacote não

reconhecido, avança a base da janela para o próximo número de seqüência não reconhecido

transmissorpacote n em [rcvbase, rcvbase+N-

1]

envia ACK(n) fora de ordem: armazena em ordem: entrega para a

camada superior, avança janela para o próximo pacote ainda não recebido

pkt n em [rcvbase-N,rcvbase-1]

ACK(n)

caso contrário: ignora

receptor

Page 41: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte41

Retransmissão seletiva em ação

Page 42: Camada de Transporte Teleprocessamento e Redes Instituto de Informática – UFG Prof. Fábio M. Costa (slides baseados em [Kurose&Ross2003])

Cap. 3: Camada de

Transporte42

Retransmissão seletiva: dilema

Exemplo: núms. de seqüência:

0,..,3 tamanho da janela=3

receptor não vê diferença nos dois cenários!

incorretamente passa dados duplicados como novos (figura a)

Q: qual a relação entre o espaço de numeração seqüencial e o tamanho da janela?

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Cap. 3: Camada de

Transporte43

Exercícios

Problemas: 5, 6, 7, 10, 12, 16, 18, 19 2a. Edição (na bibl. do INF ou no Xerox do CA)

Prático: Implementar incrementalmente os protocolos

estudados na seção 3.4 (em Java ou em C) Sobre UDP, como se fosse a camada de rede Analisar o desempenho dos protocolos em uma rede

local• ênfase no throughput e eficiência de utilização

Considerar a mesma análise em uma rede com latência maior

• ex.: introduzindo um atraso artificial Lab. de Redes