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Calvino/Calvinismo/Arminianismo

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  • e tende por salvao a longanimidade de nosso Senhor,

    como igualmente o nosso amado irmo Paulo vos

    escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao

    falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma

    fazer em todas as suas epstolas, nas quais h certas

    coisas difceis de entender, que os ignorantes e instveis

    deturpam, como tambm deturpam as demais Escrituras,

    para a prpria destruio deles. II Pedro 3:15-16

  • Ao estudarmos o arminianismo e o

    calvinismo, estamos entrando em uma das

    discusses mais antigas e mais investigadas

    de todo o Cristianismo, embora no seja

    muito comentada em nossos dias. A questo

    sou predestinado ou tenho livre-arbtrio?

    vem perturbando mentes de muitos cristos

    desde o tempo mais antigo.

  • Apstolo Paulo

    Santo Agostinho

    Pelgio

  • Erasmo de Roterdan

    Martinho Lutero

    Um fator importantssimo ao estudarmos estas doutrinas que devemos nos

    despir de todos os nossos preconceitos e dogmas enraizados durante anos em

    nossos coraes e partirmos para uma compreenso do que realmente est

    escrito na Palavra de Deus, j que ela a nossa autoridade, nica regra de f e

    prtica, como j dizia a Reforma: Sola Scriptura.

  • No podemos nos esquecer que o

    Senhor disse: Os meus pensamentos

    no so os vossos pensamentos, nem

    os vossos caminhos so os meus

    caminhos, diz o Senhor, porque, assim

    como os cus so mais altos que a

    Terra, assim so os meus caminhos

    mais altos que os vossos caminhos, e

    os meus pensamentos mais altos do

    que os vossos pensamentos".(Is 5:8-9).

  • Devemos ter em mente tambm as principais diferena entre

    as duas doutrinas, ou seja, qual a base da predestinao, o

    homem ou Deus? E ainda, qual a natureza da vontade

    humana? Dois conceitos aqui so muito importantes: o de

    livre vontade (agente livre) e o de livre-arbtrio (vide Bblia

    de Estudo de Genebra notas teolgicas).

    Tambm nos lembremos que nenhum dos dois sistemas

    consegue explicar tudo, porque no podemos entender o

    Deus infinito com nossas mentes finitas. Hoje conhecemos

    em parte, mas um dia conheceremos por completo (I Cor

    13:11-12). Ambos os sistemas teolgicos no devem ter a

    pretenso de entender aquilo que Deus faz, mas sim extrair a

    verdade de Deus por meio da sua Palavra.

  • O arminianismo tem razes em Jac Armnio

    (1560-1609), que nasceu em Oudewater, no

    sul da Holanda. Estudou na Universidade de

    Leiden, em Genebra, e foi ordenado no ano

    de 1588. De 1603 at sua morte foi professor

    nesta universidade. Um de seus mestres foi

    Teodoro Beza (1519-1605), sucessor de

    Calvino. Teve uma educao reformada e

    comeou a estudar a fundo as doutrinas de

    Calvino a fim de combater o pelagianismo.

    Mas chegou a concluso de que o reformador

    estava errado e ento escreveu o documento

    intitulado Remonstrance, que consistia de

    cinco artigos. Ento, veio existncia a Igreja

    Remonstrante da Teologia Reformada. Seus

    seguidores desenvolveram suas idias e

    deram origem ao memorial arminiano

    Jacob Arminius

  • 1 - Capacidade humana, Livre-arbtrio - Todos os homens embora sejam pecadores,

    ainda so livres para aceitar ou recusar a salvao que Deus oferece;

    2 - Eleio condicional - Deus elegeu os homens que ele previu que teriam f em

    Cristo;

    3 - Expiao ilimitada - Cristo morreu por todos os homens e no somente pelos

    eleitos;

    4 - Graa resistvel - Os homens podem resistir Graa de Deus para no serem

    salvos;

    5 - Decair da Graa - Homens salvos podem perder a salvao caso no perseverem

    na f at o fim.

    O sistema teolgico de Armnio foi derrotado no Snodo de Dort em 1619 na

    Holanda, por ser considerado anti-bblico. Por incrvel que possa parecer, hoje o

    Arminianismo o sistema teolgico adotado pela maior parte das igrejas

    evanglicas. As seitas e o Catolicismo Romano tambm rejeitam o Calvinismo.

  • Calvino

    Joo Calvino (1509-1564) era telogo

    protestante francs, lder eclesistico e

    denominacional. Nasceu na Picardia e

    estudou filosofia na Universidade de Pais,

    entre 1523 e 1527. Tinha vrios amigos, que

    assim permaneceram aps sua converso.

    Era austero. Depois de receber grau em

    teologia, deu incio ao estudo de advocacia,

    que no era ideia sua, mas de seu pai. Em

    1531 seu pai falece e ento termina o curso

    de advocacia e dedica-se linguagem e

    literatura. Em 1557 s converte. No vendo

    possibilidade de reforma em Paris, mudou-se

    para Basel, na Sua, onde escreveu suas

    Institutas, em 1536. Depois se mudou para

    Genebra em 1541, onde estabeleceu uma

    teocracia.

  • O termo Calvinismo dado ao sistema teolgico da Reforma protestante, exposto e

    defendido por Joo Calvino (1509-1564). Seu sistema de interpretao bblica pode ser

    resumido em cinco pontos, conhecidos como "os 5 pontos do Calvinismo" (TULIP em

    ingls):

    1 - Total Depravity (Depravao total) - Todos os homens nascem totalmente depravados,

    incapazes de se salvar ou de escolher o bem em questes espirituais;

    2 - Unconditional Election (Eleio incondicional) - Deus escolheu dentre todos os seres

    humanos decados um grande nmero de pecadores por graa pura, sem levar em conta

    qualquer mrito, obra ou f prevista neles;

    3 - Limited Atonement (Expiao limitada) - Jesus Cristo morreu na cruz para pagar o

    preo do resgate somente dos eleitos;

    4 - Irresistible Grace - (Graa Irresistvel) - A Graa de Deus irresistvel para os eleitos,

    isto , o Esprito Santo acaba convencendo e infundindo a f salvadora neles;

    5 - Perseverance of Saints (Perseverana dos Santos) - Todos os eleitos vo perseverar na

    f at o fim e chegar ao cu. Nenhum perder a salvao.

  • Enciclopdia de Bblia, teologia e filosofia. Volume 1

    CHAMPLIN, Russel Norman, BENTES, Joo Marques 3 edio. Editora e distribuidora Candeia, So Paulo SP 1995.

    Bblia de Estudo de Genebra. So Paulo e Barueri, Cultura Crist e Sociedade Bblica do Brasil, 1999