caixa aberta 12 v8 toshiba · mulheres durante toda a vida. os hebreus também utilizavam o perfume...

16
1 Nº12 | AGO - SET - OUT 2006 BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD Nº12 | AGO - SET - OUT 2006 entrevista 5 Drª. ANA CRISTINA NEVES Psicóloga sindical COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO STEC CAIXA LEASING E FACTORING horas livres 12 III TORNEIO NACIONAL DE FUTSAL PASSEIO AO AQUEDUTO PASSEIO NO DOURO 10 negociações salariais STEC / CGD 2006

Upload: others

Post on 25-Jul-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

1Nº12 | AGO - SET - OUT 2006 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Nº12 | AGO - SET - OUT 2006

entrevista5

Drª. ANA CRISTINA NEVESPsicóloga

sindicalCOMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO STEC

CAIXA LEASING E FACTORING

horas livres12

III TORNEIO NACIONAL DE FUTSAL

PASSEIO AO AQUEDUTO

PASSEIO NO DOURO

10

negociações salariaisSTEC / CGD 2006

Page 2: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

2 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Sabemos da gula que o capital nacional e internacional sempre mostrou relativamente à CGD, conhecemos as contínuas e cíclicas ameaças que há muitos anos pairam sobre esta Empresa, assistimos às diversas prédicas que ao longo dos anos alguns conhecidos “fazedores de opinião” têm desenvolvido de forma tão despudorada quanto hipócrita sobre a Instituição, mas a tudo isso, a velhinha e já centenária Caixa Geral de Depósitos tem sabido resistir e de cada ofensiva contra a sua natureza pública - porque é sempre disso que os seus detractores falam - tem saído mais fortalecida, mais determinada e muito principalmente, mais unida.

Nos tempos que correm e de há alguns anos a esta parte, começamos a apercebermo-nos de que, talvez pelo insucesso que os ataques do exterior sempre tiveram, a estratégia do grande capital nacional e internacional e dos habituais “faze-dores de opinião” que mais não são do que seus "testas de ferro", parece ter mudado. O estratagema parece ser agora inspirado naquele a que os gregos lançaram mão, nos tempos de antanho, para derrubar a resistência da orgulhosa cidade de Tróia. Nessa época e como todos se recordam, foi a conquista da cidade a partir de dentro, pela engodo habilidoso de um enorme cavalo de madeira.

Hoje na CGD tudo parece semelhante - a ofensiva também é de dentro e escolhe aqueles que são o elo mais forte da Empresa – os seus trabalhadores. Nesta ofensiva tudo vale: reestrutu-ra-se artificialmente e criam-se chefias que a seguir possam facilitar o objectivo a atingir – o encerramento de Serviços Centrais e a entrega das suas tarefas, a empresas de "out-sourcing", acrescido da transferência de muitos trabalhadores para as Agências; retiram-se ou reduzem-se drasticamente os direitos dos trabalhadores; agravam-se as suas condições de vida e de trabalho, discriminando-os e desmotivando-os para assim mais facilmente condicionarem e afastarem do caminho aqueles que sempre foram os mais determinados e conscien-tes defensores da CGD e o seu instrumento fundamental na defesa de uma Instituição de natureza pública, ao serviço do país e das populações.

O STEC que nasceu da vontade de trabalhadores da CGD, para os representar e defender, está consciente de que tal mandato está também intimamente ligado à defesa da CGD e do seu Grupo. Assumir na íntegra esta atitude é um desígnio de todos nós.

índice

CAIXA ABERTA Nº12AGOSTO - SETEMBRO - OUTUBRO 2006

caixa sindical

editorial

DEFENDER A CGD, HOJE !

10 • COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO STEC• CAIXA LEASING E FACTORING

caixa entrevista5 • Drª. ANA CRISTINA NEVES - PSICÓLOGA

caixa com história3 • HISTÓRIA DO PERFUME

caixa opinião11 • ENVELHECER DIFERENTEMENTE

caixa cultural13 • DIVULGAÇÃO

caixa horas livres12 • III TORNEIO NACIONAL DE FUTSAL - Inscrições• VISITA AO AQUEDUTO DAS ÁGUAS LIVRES - Inscrições• DOURO... POR ESTE RIO ACIMA...

caixa protocolos14 • PROTOCOLOS

caixa protocolos16 • INSÓLITO• CONT(R)A-CORRENTE

caixa contratação8 • NEGOCIAÇÕES SALARIAIS STEC / CGD 2006

Page 3: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

3Nº12 | AGO - SET - OUT 2006 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

como a amêndoa ou o marmelo; os líqui-dos, elaborados com flores, especiarias e resinas trituradas, num suporte oleoso; e perfumes em pó, feitos com pétalas de flores que depois se pulverizava e aos quais se juntavam certas especiarias. Os nobres romanos possuíam inclusi-vamente escravos para os massajarem e untarem com essências perfumadas e era costume os soldados perfumarem-se antes de entrar em combate.Conta-se que Nero, no século I d. C., na organização de uma festa, gastou mais de 150 mil euros, em valores actuais, em essências para si mesmo e para os convidados. E, no enterro de sua mulher Pompeia, gastou o perfume que os perfu-mistas árabes eram capazes de produzir num ano. Chegou ao extremo de perfu-mar até as suas mulas.Também a tradição cristã está na sua origem associada ao perfume. Lembre-mos que uma das oferendas que os reis magos trouxeram ao menino Jesus foi o incenso.Durante a Alta Idade Média, a utilização do perfume vai cair em desuso, não só pela desorganização económica que en-tão se viveu, mas também pelo estilo de vida mais austero da sociedade ociden-tal.

Desde os primórdios da humanidade que a procura de aromas diferentes e agradáveis, e a consequente utilização de essências de plantas, faz parte da história da civilização.

HISTÓRIA DO PERFUME

história

oriundos do Egipto. Mas também criaram uma técnica própria de perfumaria, cha-mada maceração, em que o óleo vegetal ou a gordura animal eram deixados du-rante algumas semanas em repouso jun-tamente com flores, para lhe absorver os óleos essenciais.Há 2400 anos, certos escritos gregos re-comendavam hortelã-pimenta para perfu-mar braços e axilas, canela para o peito, óleo de amêndoa para mãos e pés, e extracto de manjerona para o cabelo e as sobrancelhas.(...) Tal como os Gregos, os Romanos eram grandes apreciadores de perfume, usando-o nas mais diversas situações. Como resultado das suas conquistas mi-litares, os Romanos foram assimilando não só novos territórios, mas também novas fragrâncias, procedentes das suas campanhas em terras distantes e exóti-cas, aromas desconhecidos até então, como a glicínia, a baunilha, o lilás ou o cravo. Também adoptaram o costume grego de preparar óleos perfumados à base de limão, tangerinas e laranjas. Esta paixão pelo perfume esteve na origem do aparecimento do poderoso grémio dos perfumistas, os famosos e influentes ungüentarii, que fabricavam três tipos de unguentos: sólidos, cujo aroma contava com um único ingrediente de cada vez,

PrelúdiosPensa-se que a arte da perfumaria se terá iniciado ainda na Pré-História, quando o homem primitivo aprendeu a fazer o fogo e descobriu que certas plantas libertavam fragrâncias agradáveis quando queimadas. Os primeiros perfumes terão pois surgido sob a forma de fumo, o que é aliás confirmado pelo próprio étimo “Perfume”, que deriva do latim “Per fumum” ou “pro fumum”, significando “através do fumo”.A queima de plantas raras e resinas aromáticas estava em geral associada a ce-rimónias religiosas, sobretudo aos sacrifícios rituais de animais, em que serviria para disfarçar os odores incomodativos do animal morto. Com este objectivo eram utilizados o sândalo, a casca de canela, as raízes de cálamo, bem como substâncias resinosas como mirra, incenso, benjoim e cedro do Líbano.Na civilização mesopotâmica, o acto de perfumar era tido como um ritual de puri-ficação. Por esse motivo, os homens tinham a obrigação de oferecer perfumes às mulheres durante toda a vida.Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia, no livro do Êxodo, capítulo 30. A composição utili-zava quatro ingredientes naturais, muito empregados nos dias de hoje, mas de forma mais refinada: mirra, cinamono, junco odorífero, cássia e óleo de cálamo aromático.

RequintesOs Egípcios foram o primeiro povo a fazer uma utilização sistemática do perfume. O seu fabrico era considerado uma graça de Deus, sendo por isso confiado aos sacerdotes, que utilizavam os perfumes diariamente no culto ao deus-sol.Mas começa também a generalizar-se a utilização pessoal do perfume, tendo para isso os Egípcios criado um original sistema, pequenas caixas que se usa-vam atadas na cabeça e que continham uma fragrância que se dissolvia lenta-mente perfumando o rosto. Tinha tam-bém a função de afastar os insectos. A rainha Cleópatra, ela própria autora de um tratado de cosmética infelizmente perdido, untava as suas mãos com óleo de rosas, açafrão e violetas - o kiafi - e perfumava os pés com uma loção feita à base de extractos de amêndoa, mel, canela, flor de laranjeira e alfena.Até os mortos, durante o processo de embalsamamento, eram ungidos com essas misturas. Quando o túmulo do rei Tutankámon foi aberto, encontraram-se no seu interior maravilhosos vasos de alabastro que conservavam ainda a es-sência perfumada que havia sido coloca-da neles há cerca de 5 mil anos.A refinada civilização grega importava perfumes de diferentes partes do mun-do, sendo os mais apreciados e caros os

Desde os primórdios da humanidade que a procura de aromas diferentes e agradáveis, e a consequente

utilização de essências de plantas, faz parte da história da civilização.

continua

Page 4: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

4 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

história

Árabes, luvas e pesteAs Cruzadas vão reavivar o interesse pelo perfume, com os cavaleiros a trazerem para a Europa os aromas exóticos desenvolvidos pelos Árabes. Os Árabes eram nes-sa altura possuidores de uma florescente indústria de perfumes, com conhecimentos provavelmente herdados dos Persas. Detinham o monopólio comercial em todo o Próximo e Médio Oriente e foram eles os inventores do alambique, que permitiu uma nova forma de destilação. No século X, o famoso físico árabe Avicena descobriu o processo de destilar o óleo das pétalas de rosas. Esta essência, diluída em água, torna-se a água de rosas, o primeiro perfume moderno.Também por essa altura, inventa-se o álcool, que irá revolucionar a indústria dos perfumes. O primeiro perfume com álcool, o “Água da Hungria”, surge em 1370, e deve o seu nome à rainha Isabel da Hungria.No final século XII, em França, o rei Filipe Augusto autoriza a constituição da corpo-ração dos luveiros-perfumistas em Grasse. Esta associação das luvas com o perfume faz um certo sentido, pois o processo de curtição das peles não era o mais adequado, e os luveiros eram obrigados a servir-se do perfume para disfarçar o mau cheiro do couro. Durante os próximos séculos, será Grasse a capital europeia do perfume, e ainda hoje conserva essa antiquíssima tradição.No século XIV, o flagelo da Peste Negra descobre outra utilidade para o perfume, com algumas fragrâncias a prometerem protecção para a epidemia. Os mais ricos sentiam-se assim mais protegidos, mas nem por isso morriam em menor número.

Poupa-se no banhoCom o Renascimento, vulgariza-se de novo a utilização do perfume, que começa a ganhar a dimensão de um produto de grande consumo. Os hábitos de higiene é que são cada vez mais descurados, e o aroma do perfume utiliza-se para disfarçar os maus odores. Na época barroca achava-se inclusivamente desnecessário o banho, uma vez que a existência do perfume permitia dispensá-lo. Para o mau hálito, receita-va-se a ingestão de anis, funcho e cominho logo ao pequeno-almoço, e cardamomo e alcaçuz se a intenção fosse seduzir uma jovem. Os cabelos podiam ser aromatizados com a ajuda de almíscar, cravo-da-índia, noz-moscada e cardamomo.No final século XVIII, o perfume começa a ser associado à sedução e até mesmo ao erotismo, e, já século XIX, a história deste produto passa a caminhar lado a lado com a da moda, numa parceria que se mantém até hoje. A própria literatura reflecte a importância social do perfume.

Perfumes para todosNo final do século XIX, com o desenvolvimento da indústria química, multiplicam-se as fragrâncias e começam a aparecer os aromas sintéticos, que simulam os naturais e permitem embaratecer o produto, tornando-o acessível a cada vez mais pessoas.Nos loucos anos 20 do século XX aparece a primeira grande marca de perfumes, o Chanel nº 5, resultado de uma equilibrada combinação de rosas, jasmim e aldeídeos. O Chanel nº 5 representa igualmente uma ruptura com os anteriores métodos de fabrico e comercialização do perfume: o frasco ganha cada vez mais importância, e a imagem associada ao perfume torna-se tanto ou mais importante que o seu conteúdo.A partir daqui, uma história de sucesso imparável. Hoje há perfumes para todos os gostos, idades, estados de espírito e condições meteorológicas, numa indústria que movimenta milhões de euros, mas que deixa muitos narizes felizes.

Fonte: Prof. Carlos Pinheiro – in www.malhatlantica.pt/netescola/omouro31/profs.htm

continuação

Page 5: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

5Nº12 | AGO - SET - OUT 2006 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

entrevista

termos de formação profissional nas em-presas. No entanto, há poucas empresas que apostem na formação social, optando mais pela formação técnica. Portanto, as pessoas não aprendem a relacionar-se e a resolver determinado tipo de proble-mas que são de relação, a organizar-se de uma determinada maneira, a funcionar em equipa, apresentando dificuldades em compreender o que isto significa.

Considera as condições de trabalho actuais da banca de alguma forma violentas, em termos psicológicos, nomeadamente o ritmo de trabalho elevado, os objectivos a cumprir, a pressão constante, a competitividade entre colegas e com outras empresas?ACN: O Sector Bancário não difere

muito de outros sectores que, nos últimos dez anos, têm sido marcados pela ne-cessidade de novos padrões de produtivi-dade e competitividade e pela introdução de novas tecnologias. Estas realidades marcam, sem dúvida, toda a actividade laboral, requerendo-se dos trabalhadores cada vez mais e melhor. Naturalmente estes novos modelos produtivos provo-cam reacções de uma parte da população laboral, principalmente daquela que mais dificuldades apresenta em se adaptar. Por outro lado, chefias pouco flexíveis ou com deficiente formação social, acabam por contribuir, muitas vezes de forma invo-luntária, para situações de conflito, com possibilidade de afectação psicológica de alguns trabalhadores.

O Assédio Moral é um tema que ainda é pouco conhecido e pouco falado em Portugal.Quer explicar-nos do que se trata, e quais os seus efeitos?ACN: O Assédio Moral é uma nova mo-

dalidade de assédio que encontramos no mundo do trabalho e que tem a ver com a importância cada vez maior que se dá ao capital e às novas tecnologias, como factores de produção. Assim, aparecem chefias cada vez mais musculadas que, tirando partido do excesso de oferta de mão-de-obra, abusam, por vezes, da sua situação dominante junto dos trabalhado-res com contratos de trabalho precário ou em situação de fragilidade no seu em-prego.

Drª. ANA CRISTINA NEVESPsicóloga

Sabemos que tem uma larga experiência de acompanhamento de trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos, nomeadamente da Caixa Geral de Depósitos. Quer falar-nos dessa experiência?ACN: Falarei em termos gerais so-

bre os trabalhadores do Sector Bancário onde incluo também os trabalhadores da CGD. Trata-se de uma população, tal como muitas outras, onde surgem vários problemas psicológicos, principalmente situações de stress que pontualmente podem acabar em casos de “burnoff” (esgotamento psico-físico), que surgem mesmo em indivíduos relativamente jo-vens, 35 a 45 anos. Para além daquelas situações identificam-se também proble-mas de ansiedade e de depressão. De facto a minha experiência no acompa-nhamento de trabalhadores com a Caixa Geral de Depósitos e a Banca em ge-ral já é muito longa. Os meus primeiros contratos a nível de psicoterapia, foram com a CGD e com os SAMS, e digamos que já sou conhecida para muita gente no sector Bancário. Na realidade existe uma agenda de médicos contratados mas, ge-ralmente, as pessoas que me consultam vêm através do “boca-a-boca”, é o colega que indica.Não é a única população que eu assisto; tenho muitos professores, muitos jovens no ensino superior, onde há muito factor de stress, principalmente relacionado com os exames. Os alunos que estão a prepa-rar o acesso ao ensino superior, onde são exigidas, em alguns cursos, notas altíssi-mas, aparecem com casos de depressão ou muita ansiedade. Depois tenho tam-bém os casais que se separam, que são muitos; hoje em dia as pessoas têm de facto uma postura diferente perante a re-lação a dois, principalmente as mulheres que se tornaram mais independentes a vários níveis.Acho que, na maior parte dos casos, há um problema de comunicação entre as pessoas. Há culturas onde esse problema é maior do que noutras. Na nossa cultura, sem dúvida, este é um factor que está na base da maior parte dos problemas de re-lacionamento entre as pessoas. A dificul-dade de comunicação entre as pessoas é

uma questão que está também na base dos problemas que surgem nos trabalha-dores oriundos da banca, entre colegas ou com chefias.

Os problemas de comunicação são motivados por quê? Por medo?ACN: Nós culturalmente somos pesso-

as que temos muita dificuldade em ser frontais, em ser sinceros, abertos, em di-zer o que nos vai na alma. De uma ma-neira geral não somos capazes de fazer isto. Quando guardamos coisas que não são muito simpáticas, sentimentos, estes vão-se acumulando e depois o que acon-tece é que ou os indivíduos acabam em depressão, e um dia “explodem” numa si-tuação de conflito. Isto é o mais comum. Não há nenhuma situação que eu assista que não esteja relacionada com proble-mas de comunicação entre as pessoas.Nós temos que aprender a comunicar, a relacionarmo-nos uns com os outros para resolver os problemas que temos e a ser um pouco mais frontais e construtivos. Esta aprendizagem é claro que deveria ser feita na família, devia ser feita na es-cola, logo à partida. Mas é muito compli-cado para os próprios pais ensinarem aos filhos aquilo que eles próprios não conhe-cem muito bem. Os pais já têm padrões a esse nível desde que nasceram e foram crescendo e tendem a transmiti-los aos filhos. Portanto essa aprendizagem de-veria ser feita nas escolas e também em

Drª. ANA CRISTINA NEVESPSICÓLOGA

continua

Page 6: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

6 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Tem experiência de casos de assédio moral? Acha que este fenómeno poderá ter uma expressão significativa?ACN: Quanto a casos associados a

este tema, por motivos deontológicos, não me é permitido referenciá-los. No en-tanto, considero corresponderem a cerca de 10% das pessoas que me procuram.

A Globalização da economia e as suas consequências na área do trabalho poderão ser considerados factores de risco que podem levar ao Assédio Moral e à destruição psicológica total do ser humano que é o trabalhador? ACN: Os efeitos da Globalização fa-

zem-se sentir na medida em que esta implicou na última década, um acentu-ado excesso de oferta de mão-de-obra em relação à procura, por dois motivos principais: por um lado uma substituição gradual do factor humano pela mecani-zação; por outro, devido às economias nos países ainda pouco desenvolvidos, que disponibilizam capital humano “ba-rato” que procura naturalmente melhores condições de vida, oferecendo-se assim, nos países mais desenvolvidos.Esta mão-de-obra disponível, económi-ca e bastante especializada, em muitos casos, desequilibra, nos países mais desenvolvidos, a balança da oferta no mercado de trabalho, abrindo assim, na-turalmente, caminho ao assédio moral, por parte de estruturas pouco escrupu-losas. A este desequilíbrio não é alheia a introdução das novas tecnologias, colo-cando as empresas menos dependentes do factor humano.

Que tipo de iniciativas sugere que possam ter os sindicatos, isoladamente ou em conjugação com outras entidades ou instituições?ACN: Quanto a iniciativas sugiro um

aumento de formação na área social, não só ou especialmente para chefias, como também para os trabalhadores em geral, de modo a permitir um maior grau de comunicação, de identificação e reso-lução de problemas e conflitos e, enfim, uma maior capacidade de trabalho em equipa.

Na banca há ainda uma série de constrangimentos à própria comunicação, há a pressão que é exercida sobre o trabalhador, que não permite que haja tempo para comunicar. As pessoas estão sob um stress terrível, e pelo menos na CGD, não existe uma cultura de comunicação, quem dá ideias normalmente é penalizado, essencialmente se as ideias não encaixam dentro de uma certa forma de “carreirismo”, porque não há formação, principalmente ao nível dos quadros superiores na área comunicacional. ACN: Isso é verdade. E, não só não

existe formação na área da comunicação para os trabalhadores em geral, como principalmente para as chefias, porque estas têm como componente da sua fun-ção o saber relacionar-se com os outros da melhor maneira possível, porque têm que gerir pessoas, e para isso é preciso que tenham noções que lhes permitam melhorar essa relação com os outros. A formação nas chefias é ainda menor do que para a generalidade dos trabalhado-res. Não sei porquê, mas acho que existe um mito, que as chefias já têm muita ex-periência, mas esta experiência é sobre-tudo a um nível técnico.

Na CGD assiste-se, hoje, ao acesso a lugares de chefia de gente muito jovem, existindo também problemas de comunicação porque as pessoas mais velhas olham para a chefia, muito jovem, com uma certa desvalorização.ACN: Há vários problemas desse tipo.

Como já referi, considero a falta de co-municação entre as pessoas o principal factor gerador de conflitos, de ansieda-de, de depressão e de stress que levam

as pessoas a procurar ajuda psicológica. Ainda há tendência para recorrer mais à psiquiatria, e esta assenta num tratamen-to com base em medicação e não no tra-balho comportamental. Hoje em dia, um ou outro psiquiatra da CGD já tem esta percepção e eventualmente, manda pes-soas para mim, ou para outro psicólogo, mas são muito poucos. Penso que existe uma tendência para melhorar, para que as pessoas percebam que o trabalho pes-soal, o trabalho comportamental, é muito importante para que nós nos sintamos melhor uns com os outros e vivamos melhor em conjunto. Penso que isso é essencial.

Mas não acha que há um grande stress hoje provocado pelo ritmo de trabalho que exige às pessoas estarem 24 horas contactáveis por telemóvel, expondo inclusivamente a sua fotografia na net aos clientes? ACN: Estamos a falar de uma questão

que é essencial e que também ajuda a resolver todos os outros problemas que possam existir. Se as pessoas fossem frontais a resolver estes problemas, o trabalhador teria capacidade para mais facilmente ir falar com a sua chefia e di-zer: está-se a passar isto comigo, estou a ficar ansioso, estou-me a sentir já a passar das marcas, a sentir-me doente e a chefia também compreenderia e seria mais fácil encontrarem soluções os dois. O problema é que as pessoas se reme-tem muitas das vezes ao silêncio.Claro que hoje em dia o mercado de tra-balho é muito mais exigente do que anti-gamente. Quando eu comecei a trabalhar para a CGD as pessoas poucos proble-mas de trabalho apresentavam, porque era tudo muito pacífico, os ritmos eram outros, as pessoas sentiam-se em família nos seus locais de trabalho. Actualmente, tudo mudou, desde a alteração provoca-da pela nossa entrada na União Europeia às alterações na carreira, que assentam hoje no mérito, um factor gerador de con-flitos entre colegas.

Entre os seus clientes, tem mais pessoas a trabalhar nos serviços centrais ou em agências?ACN: De todo o lado. Mesmo nos ser-

viços centrais há serviços em que as pes-soas são capazes de gabar as chefias, dizer que têm óptimos chefes, têm bons colegas, há uma relação boa. O compor-

entrevista

continuação

Page 7: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

7Nº12 | AGO - SET - OUT 2006 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Drª. Ana Cristina Neves

tamento da chefia tem uma grande im-portância nas relações entre as pessoas. Claro que também tem uma grande im-portância o tipo de trabalho que as pes-soas fazem, porque vejo que há sectores onde as pessoas trabalham com ritmos em que têm tempo para tudo, o que tem a ver com a organização do próprio traba-lho. Há sectores onde as pessoasapresentam sintomas de stress, têm sem-pre montes de coisas para fazer, nunca acabam o serviço do dia, etc… há de tudo.

Têm-se verificado casos de suicídios e também enfartes, doenças motivadas muitas vezes por excesso de stress, sobretudo em chefias intermédias. Qual é a sua opinião sobre isto?ACN.: Situações destas acontecem

pontualmente. E não se passa só na CGD, é geral. Hoje em dia a filosofia das empre-sas é completamente diferente e como eu estou habituada a fazer formação nas empresas sei como isto tem evoluído. De facto, a filosofia das empresas tem mudado, os objectivos hoje são comple-tamente diferentes, muito mais exigentes, muito mais difíceis de atingir, e portanto, as administrações pressionam os direc-tores, estes pressionam as chefias e por aí abaixo e todos sofrem de stress. Nós não podemos dizer que são só as chefias que provocam isso, é todo o sistema em que nós estamos a cair. Mas isto é um problema da nossa sociedade.

Muitas vezes, essas chefias, para além das pressões que vêm de cima, são também confrontadas com as pressões que os próprios trabalhadores lhes colocam. Embora nem todos tenham frontalidade para as colocar, há trabalhadores que colocam mesmo, e cada vez há mais, porque as pessoas já não conseguem aguentar mais. Qual é a sua opinião?ACN: Do ponto de vista psicológico

não tem a ver com as questões profis-sionais, tem a ver com a maneira como nós estamos a evoluir enquanto popu-lação. A nível psicológico as pessoas mais jovens e especialmente as crianças têm uma frontalidade que não existia há vinte ou trinta anos atrás, porque pura e simplesmente, tinham uma educação baseada no medo. Chamava-se a isso

respeito, mas não era. Era o medo do castigo, era o medo de não ser amado, etc. Actualmente as crianças são mais livres, recebem uma educação diferente porque os pais estão muito ocupados, tra-balham muito mais tempo, sobretudo nos grandes centros urbanos, onde as pes-soas vivem longe do local de trabalho, demoram muito tempo em transportes, o que também é um factor importante de stress. Muitas vezes as pessoas quan-do chegam ao trabalho já vão enervadas com os engarrafamentos que apanharam. Isto tudo coloca-nos a seguinte questão: onde é que nós estamos a cair? Que tipo de sociedade é esta?

As crianças de hoje são mais abertas, mas quando, mais ou menos aos vinte e três anos, chegam ao local de trabalho, mantêm esse tipo de postura?Ou será que a precariedade do seu vínculo laboral e a dificuldade em assegurar o posto de trabalho leva-os a modificar completamente o seu comportamento?ACN: Há de facto casos em que isso

acontece, mas o que vejo é que há uma tendência cada vez maior para que as crianças cresçam num ambiente mais li-vre, se tornem adultos mais livres também e sejam muito mais frontais. Isto é uma tendência, não estou a dizer que é gene-ralizado. E o que me parece é que isso faz também com que as crianças acabem por ter valores diferentes e cheguem a adultos a porem em causa determinadas situações. Por exemplo, já encontro jo-vens a dizer que não ficam naquele local de trabalho se as condições não forem de acordo com a sua maneira de ser! Ficam sem emprego, e por vezes comentam: - prefiro passar fome, mas a isto é que eu

não me sujeito. Já começa a haver este tipo de situação e isto é um indicador de que alguma coisa está a mudar. Agora as transformações são muito mais rá-pidas. Mesmo nas empresas, as altera-ções tecnológicas e de organização atin-gem velocidades incríveis, as pessoas têm que se adaptar muito rapidamente e esse é um factor de stress muito im-portante, até porque algumas pessoas já não são tão novas quanto isso, já são funcionários há muitos anos e têm alguma dificuldade em adaptar-se, porque criam uma barreira psicológica provocada pelo medo, por exemplo, de não serem capa-zes de trabalhar com uma nova aplicação informática, quando estes programas são cada vez mais fáceis para o utilizador. Já os jovens encaram estas alterações com a maior das naturalidades.

A CGD, e de uma forma geral a Banca, nos últimos anos, sofreu uma grande evolução quanto a alterações tecnológicas e de programação e continua sempre com alterações. Não acha que, atendendo ao nível etário de muitos trabalhadores, estes se tiveram de adaptar às novas tecnologias e que apesar de tudo essa adaptação tem ocorrido sem problemas graves de inadaptação?ACN: Embora essa adaptação obrigue

as pessoas a passar por situações de grande pressão, algumas conseguem dar a volta melhor do que outras, mas o que é certo é que isso é também um desafio às suas capacidades. Elas evoluem em termos das suas consciências, em termos dos seus conhecimentos, e no meio des-sa pressão não é tudo negativo. Depende também da forma mais ou menos motiva-dora como as alterações são colocadas às pessoas. No fundo é sempre a questão de base que falei, a comunicação entre as pessoas, que é muito importante. A maneira como as mudanças são comu-nicadas aos trabalhadores é de enorme importância.É muito importante que as empresas apostem na formação na área social. É esta a mensagem final e o alerta que aqui deixo.

Page 8: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

8 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

Delegados Sindicais manifestam a revolta

A reunião de Delegados Sindicais mostrou a grande contestação dos delegados pela atitude negocial da CGD e a sua absoluta recusa em aceitarem o facto consumado que a Administração impôs.

Nas suas intervenções, os delegados sindicais denunciaram igualmente o ambiente de revolta que actualmente grassa nos Balcões da CGD, face à decisão que a ges-tão está a assumir de alterar a prática da empresa retirando o «subsídio de falhas» a muitos trabalhadores que o vêm recebendo há vários anos, em muitos casos.

Sabendo-se que o coração da actividade da CGD são os seus Balcões, que é nessa área que recai a grande pressão de trabalho e que é da sua maior ou menor efi-cácia e empenhamento que dependem os resultados da Empresa e a sua imagem perante os clientes, torna-se difícil compreender, e muito menos aceitar, o que a actual gestão está a fazer – desestabilizar precisamente os trabalhadores que mais influenciam o dia a dia da CGD e de quem esta essencialmente depende.

Esta ofensiva da gestão contra os trabalhadores dos Balcões, está a desestabilizar de forma muito grave as equipas de trabalho e a criar grandes dificuldades aos ór-gãos de gerência que estão a ser envolvidos de forma irresponsável numa questão a que são alheios, mas de que, na prática, também acabam por ser vítimas.

As queixas surgem de todo o lado :

• São os caixas «front-office», que se sentem afectados numa alteração da prática de sempre na CGD - quanto à atribuição dos «subsídios de falhas» - que agora passa a ficar condicionada aos dias que estão, ou não, à caixa;

• São todos aqueles que estando aptos e de reserva para a qualquer momento serem chamados a assumir as funções de «front-office», são agora despojados de um «subsídio de falhas» que há muitos anos lhes estava atribuído, precisamente pela situação em que se encontravam;

• São os operadores de crédito, a quem, sendo oriundo das funções de «front-offi-ce», foi mantido o «subsídio de falhas», como estímulo para o desempenho das suas novas funções e para que não viessem a ficar confrontados com a redução da sua remuneração, no momento em que estavam a ser convidados para tarefas mais importantes;

• São até mesmo, aqueles que tinham o «subsídio de falhas» como algo desde sempre directamente ligado à sua categoria de «tesoureiro tradicional», facto que a actual gestão entende agora não reconhecer;

• Mas também os «gestores de clientes» - função altamente considerada, para a qual os escolhidos são previamente seleccionados e têm um nível mínimo de remuneração – estão hoje a ser profissionalmente desvalorizados e a passarem a servir de “pau para toda a colher” chamados ao desempenho de quaisquer tarefas e transferidos de local de trabalho, como se de meros móveis se tratassem.

O generalizado incumprimento dos horários e as pressões, directas e indirectas, para o trabalho contínuo sem regras nem direitos e onde a hipocrisia da gestão impera, foi também um tema que as várias intervenções denunciaram vigorosamente.

Negociações SalariaisSTEC / CGD – 2006Imposição de 2,5%:• REDUZ O SALÁRIO REAL E • CRIA AMBIENTE DE REVOLTA E

CONTESTAÇÃO.

O recurso à intervenção do Ministério de Trabalho para, pela via da conciliação, di-rimir o diferendo contratual existente entre a Administração da CGD e o STEC, acabou por revelar-se infrutífero, face à atitude de intransigência que a CGD aí evidenciou e à incapacidade de persuasão que, face a isso, o Ministério então revelou.

Esta posição da intransigência que a CGD assumiu, torna-se ainda mais estranha se tivermos em conta o facto do STEC, ter respondido positivamente à solicitação fei-ta pelo Ministério, de apresentação de uma nova proposta contratual de aproximação de posições, sem que nada tivesse acon-tecido à CGD pelo seu diferente procedi-mento.

Face à situação criada, a Direcção do STEC decidiu convocar os Delegados Sindicais para os informar e ouvir sobre os novos passos a dar e reunir o Conselho Nacional para que este debatesse e decidisse as medidas a tomar.

Não desistimos de lutarpor um aumento justo.

contratação

NEGOCIAÇÕES SALARIAISSTEC / CGD - 2006

Page 9: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

9Nº12 | AGO - SET - OUT 2006 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

contratação

Acção de protesto do STEC

No intervalo do almoço, os Delegados Sindicais do STEC participaram activamente na Acção de Protesto que o STEC promoveu junto à Sede da CGD e apoiados por um «Grupo de Percussão» que estimulou de forma animada o ambiente de contestação que se vivia, aproveitaram esta iniciativa para manifestar de forma pública, a sua indignação e revolta.

Conselho Nacional repudia imposição da CGDA luta deve continuar por salário justosO Conselho Nacional do STEC debateu, a seguir, a situação contratual existente, com as diversas intervenções a reiterarem a sua conde-nação à atitude negocial da CGD e ao facto desta ter imposto a sua posição e abandonado as negociações. O Conselho Nacional aprovou, depois, o documento de conclusões que aqui se transcreve.

PROPOSTA

- Face à situação contratual criada pela Administração da CGD, ao romper de forma unilateral com as negociações directas que vinha mantendo com o STEC e ao impôr um aumento de 2.5%, que sabia de antemão ser insuficiente para a inflação em 2006;

- Face a este comportamento de desrespeito pela posição e interesses dos trabalhadores e de chocante indiferença pelas consequências sociais de um aumento salarial que, na prática, iria conduzir, como já está a suceder, à redução dos salários reais daqueles que menos ganham;

- Face à atitude de sobranceria que a mesma Administração demonstrou nas reuniões do Ministério do Trabalho - fase de conciliação – em que voltou a demonstrar que não perfilha nem respeita as regras do diálogo.

O Conselho Nacional do STEC, reunido em 25 / 9 / 2006, delibera:

1 – Rejeitar, por clara insuficiência, o aumento de 2.5% que a Administração da CGD decidiu impor aos trabalhadores da CGD;

2 – Manifestar o seu protesto pela decisão unilateral tomada pela CGD de romper com as negociações salariais e de impor a sua posição;

3 – Denunciar a atitude arrogante, de distanciamento e impu-nidade, que a CGD assumiu nas reuniões já havidas no Ministério do Trabalho, comportando-se não como parte num processo negocial, mas sim como um juiz que não negoceia, que não é julgado e a quem apenas cabe o papel decisor.

4 – Condenar a politica remuneratória que se pratica na CGD e os múltiplos atropelos aos direitos dos trabalhadores que se estão a verificar, bem como a imoral distribuição de mordomias e as incompreensíveis reestruturações que parecem apenas visar a criação de mais lugares de che-fia, nomeadamente de Direcção, com o consequente au-mento de mais custos, à custa da redução de pessoal;

5 – Apoiar a Direcção no combate contínuo ao trabalho su-plementar não remunerado;

6 – Aprovar a entrega urgente de uma proposta contratual para 2007, que no respeitante às cláusulas de expressão pecuniária integre as propostas do STEC para 2006.

Page 10: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

10 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

CAIXA LEASING E FACTORING

Está assim regularizada uma situação de desigualdade relati-vamente a questões sociais. O STEC tudo fará para que tais situações acabem de vez nas Empresas do Grupo CGD.

Os trabalhadores da Caixa Leasing e Factoring podem contar sempre com o apoio do STEC nas suas justas reivindicações e na defesa dos seus direitos.Continuaremos a lutar por regalias sociais iguais para todos os trabalhadores do Grupo Caixa Geral Depósitos.

SINDICALIZA-TE! JUNTA-TE A NÓS!A NOSSA LUTA É A TUA LUTA!

SECRETARIADOS DAS COMISSÕES SINDICAIS DA CGD: Secretariado Comissão Sindical Lisboa

Maria Eugénia Correia Sequeira Sec Sindical LisboaCarlos Jesus Abrantes CalharizJosé Joaquim Fiúza Sogrupo SA

Secretariado Comissão Sindical Coimbra Olga Teresa Almeida Sousa Sec Sindical CoimbraJosé Manuel Rodrigues Madeira CoimbraJosé António Duarte Azevedo DPC

Secretariado Comissão Sindical Porto Luis Coelho Loureiro Sec Sindical PortoRute Ferreira Inácio Espinho NorteJosé António Alves Oliveira Rio Meão

REPRESENTANTE DA FIDELIDADE-MUNDIALCarlos Manuel Gonçalves Machado DME-Operação

O Conselho Fiscal e o Conselho Disciplinar do STEC eleitos na reunião do Conselho Nacional de 25 de Setembro, fazem também parte do Conselho Nacional embora sem direito a voto:

Conselho Fiscal Carlos Alberto Cardoso Ferreira Gapo ReformadoJosé António Duarte Teles ReformadoJosé Luis Lança da Silva Reformado

Conselho Disciplinar Fernando Manuel Dias Lemos Rodrigues Contencioso Empresas PortoJorge Manuel Rodrigues Sá Florio Acro-Rua do OuroEmidio Assunção Coelho Afonso Mogadouro

Finalmente! Após intervenção do STEC, conforme tivemos oportunidade de informar os trabalhadores em comunicado, a Administração da CLF alterou uma situação de imoralidade na Empresa.

Referimo-nos especificamente ao seguro saúde “Multicare” do qual apenas uma parte dos trabalhadores beneficiava.A Administração, atendendo a uma justa reivindicação dos trabalhadores e do STEC, decidiu alargar a todos os traba-lhadores da Empresa esse seguro.

sindical

COMPOSIÇÃO DOCONSELHO NACIONAL DO STEC

Seguro de saúdepara todos os trabalhadores

MEMBROS ELEITOS PELOS DELEGADOS SINDICAIS:Abel Manuel Cardoso Correia Mateus V. Velha RodãoAmérico Augusto Reis Marcos ParqueAna Isabel Corte Real Gomes Cabral DEN - PortoAntónio Carlos Castro Garcia Miranda do DouroAntónio José Russo Leal ÉvoraAntónio Manuel Cipriano Soares Quinta da LombaAugusto Mário Rosa Judas ElvasCarlos Augusto Rosa Fontinha PenhaDaniel Fereira Conceição Botelho BragançaEduardo Jorge Santos Pina S. Luís - FaroFernando Sérgio Leite Silva GuimarãesFrancisco António Gordo Monteiro AvisFrancisco José F. Jesus Vieira PenafielGermano Teixeira Gomes Póvoa de VarzimGiselda Fátima C. Medeiros Candro PovoaçãoGraciete Fátima Correia Dias GrijóHumberto Maria Cruz Glória Quinta do AmparoJoaquim Augusto Teixeira Seca ErmesindeJoaquim José C. Fernandes Silva BarcelosJosé Afonso Almeida Coelho Alves RoçadasJosé Brandão Caldeira Bac Ch Vila RealJosé Carlos Catarino Goucha Jorge Mq.Pombal - LeiriaJosé Fernando Araújo Costa Pal. Justiça - PortoJosé Manuel André Palos TrancosoJosé Manuel Graça Martins TomarJosé Mendes Costa AnsiãoJúlio Carreira Almeida Bac Ch ViseuLuciano José Vargas Godinho SinesManuel Alfredo Martins PinhelMaria Adélia Escalhão Feio DSO SSO3Maria João Antunes Ferreira NazaréMaria Manuela Ferreira Silva FeiraPaula Fernanda Silva Barneto QueluzPedro Luis Aires Messias DAC - Nucleo ReclRaul Afonso Proença Pires CovilhãRui Filipe Lourenço Rodrigues Mem Martins - Est.Rui Manuel Pacheco Lopes Darque

Nas reuniões de Delegados Sindicais realizadas em Lisboa, Porto e Coimbra nos dias 20, 22 e 23 de Junho respectivamente, foram eleitos os Secretariados das Comissões Sindicais da CGD e os Membros do Conselho Nacional, órgão com nova composição decorrente das alterações estatutárias.Assim, o Conselho Nacional do STEC, para além da Direcção e MAG, ficou composto da seguinte forma:

Page 11: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

11Nº12 | AGO - SET - OUT 2006 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

CAIXA LEASING E FACTORING

ENVELHECER DIFERENTEMENTE

opinião

Importa dizer que se envelhece diferentemente, ou seja, o sexo e a condição social contam. A esperança média de vida é, normalmente, mais curta para a classe operária do que para as classes médias e alta; é maior para as mulheres do que para os homens.

Toda a estrutura existente assenta numa base de dinâmica, de perma-nente mudança e reorganização, ainda que nem sempre perceptível, o que por vezes nos leva a pensar que as coisas “sempre foram assim e que continuarão a sê-lo…”. Nada é mais falso. E este conceito também se aplica às questões demográficas. No que em particular diz respeito a Portugal, a partir dos anos sessenta, a estrutura etária da população por-tuguesa modificou-se. Globalmente afigura-se dizer que, em todas as idades e ainda a partir dos anos 80, continua-se a verificar que a longevidade tende a crescer sempre mais para as mulheres, que o envelhecimento demográfico da população portuguesa decorre, tanto do decréscimo da natalidade, da diminuição das taxas de fecundidade, como do aumento da esperança de vida em qualquer fase do ciclo de vida em que a pessoa se encon-tre. Diga-se, como o fez L.V. Thomas (1991), vamos assistin-do, cada vez mais, ao envelhecimento do envelhecimento.

O envelhecimento é, no nosso tempo, não apenas uma ques-tão individual, mas também de sociedade. Embora se trate de uma questão importante para as sociedades, não parece salutar determo-nos em qualquer espécie de pessimismo e alarmismo, como o fazem correntemente certo discurso políti-co e os media. A alteração da estrutura etária e o progresso da vida média das populações coexistem com outras modifica-ções que as sociedades têm vindo a sofrer e a sentir, como, por exemplo, o êxodo rural, o aumento da produtividade, a redução do tempo de trabalho, a instauração do sufrágio uni-versal, a criação da segurança social, o assalariamento da mão-de-obra, a feminização do emprego, o aumento global do nível de instrução, os serviços de assistência médica e social, as novas formas de conjugalidade, a igualdade formal dos sexos, entre outras alterações expressivas.

Afinal, envelhecer mais não é do que aquilo mesmo que repre-senta – uma alteração de situação motivada pela dinâmica que caracteriza o universo e tudo o que ele encerra. Precisamos, pois, de viver com o envelhecimento, conscientes de que o en-velhecimento não representa uma fatalidade, mas antes, uma busca incessante do homem em procurar prolongar a vida,

numa ânsia de imortalidade sem senilidade, já neste mundo, e não tanto remetendo essa imortalidade para o reino do além, a maneira de outrora, quando o religioso tinha o domínio sobre o racional.

Neste quadro, isso sim, urge pensar uma nova forma de reorganização das sociedades, tendo em conta as suas estruturas etárias, os ritmos de trabalho e a qualidade de vida da população, as expectativas criadas,

a ânsia do progresso e do bem estar para todos. Reorganizar as estruturas de emprego tendo em conta o aumento da lon-gevidade com melhor saúde. Tal, não significa perfilhar um qualquer acumular de anos de trabalho para poder aceder à reforma, mas somente uma outra modalidade de reorganizar a relação do indivíduo com a sociedade do trabalho salarial ao longo da sua vida.

Aos que se apelidam de líderes, aos que governam os apare-lhos de Estado, as Instituições Sociais, aos que se encontram a gerir e dirigir as empresas e as mais diversas fundações, pede-se-lhes superior imaginação, maior competência, melhor raciocínio, efectivas demonstrações de inteligência, aplicação de saberes que não se encontram nos manuais nem nas pra-teleiras de supermercado. Possivelmente, os idosos de ama-nhã serão ainda mais velhos, e os efeitos da idade talvez se venham a manifestar mais tardiamente. Trate de um fenómeno inédito na história da humanidade. As gerações mais novas e mesmo as que nasceram em meados do século XX têm, assim outras possibilidades e esperanças de verem não só prolon-gada a vida, como uma vida com mais qualidade.

Assim, aqueles que se acham a agir sem terem em considera-ção os novos tempos e as suas dinâmicas só têm um caminho a seguir: demitirem-se e aguardar que o sistema de segurança social, que rejeitaram, atacaram, e prejudicaram, tenha ainda capacidade para os sustentar e suportar. Na verdade, o pro-blema não reside nem no velho nem no novo… 'tá nos “trapos” que nos governam!

Carlos Alves

Importa dizer que se envelhece diferentemente, ou seja, o sexo e a condição social contam.

A esperança média de vida é, normalmente,mais curta para a classe operária do que para as

classes médias e alta; é maior para as mulheres do que para os homens.

Page 12: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

12 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

“A Rainha Refresca-se. Na Pista do Barroco”…Uma reconstituição das deslocações de

D. Carlota Joaquina às nascentes de Carenque…

ProgramaConcentração às 09:15h, no Largo do Rato;Saída de autocarro, às 09:30h, da Mãe d'Água das Amoreiras - Rua das Amoreiras, 101 - Lisboa, em direcção às nascentes de Carenque;O passeio termina às 13 horas, seguido de almoço.

CondiçõesPreços por pessoa, incluindo a visita guiada e almoço:Sócios: € 38,05 Acompanhantes: € 52,50 Crianças dos 7 aos 14 anos: € 26,25

Grande parte do percurso será feito a pé,pelo que não podem inscrever crianças até aos 6 anos.

VISITA AO AQUEDUTO DAS ÁGUAS LIVRESInscrições até 26 de Outubro11 Novembro. 2006

horas livres

Encontram-se abertas as inscrições, até ao final do mês de Outubro, para participação no Torneio de Futsal, organizado pelo STEC, que decorrerá em Novembro, durante um ou mais fins de semana, consoante a quan-tidade de equipas participantes, em local ou locais a designar.

As condições de participação são as seguintes:

1. Cada equipa deverá ser composta por um mínimo de 7 e máximo de 12 jogadores;

2. O Torneio destina-se prioritariamente a associados, mas é autorizada a inscrição de 2 familiares (cônju-ge ou filho) do sócio, em cada equipa;

3. Deverá ser efectuado o pagamento até último dia de inscrições, de uma caução de 25 €, que será de-volvida no final do Torneio, a todas as equipas que não tenham sido desclassificadas por desistência, ou a quem não tenha sido atribuída qualquer falta de comparência.

Para mais informações é favor contactar: STEC – Pelouro dos Tempos Livres

A ficha de inscrição está disponível no Site do Sindicato www.stec.pt

Para mais informações é favor contactar: STEC – Pelouro dos Tempos Livres

As inscrições, limitadas a 40 pessoas,deverão ser efectuadas até ao dia 26 de Outubro.

III TORNEIO NACIONAL DE FUTSALInscrições de equipas - Até final de OutubroNovembro. 2006

Page 13: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

13Nº12 | AGO - SET - OUT 2006 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

DOURO... POR ESTE RIO ACIMA...

Gaia foi o ponto de partida para a experiência inesquecível de subir o rio Douro.Apesar dos atrasos e desencontros lá fomos, por esse rio aci-ma, conforme o previsto.Passou num abrir e fechar de olhos este dia em cheio. Já temos saudades daquele ambiente… “água”, rever caras conhecidas, espalhar sorrisos. Há sempre quem tenha um sor-riso para oferecer, acompanhado por dois dedos de conversa e um copo cheio de generosidade e exclusividade.Deixemos as coisas bem claras: valeu a pena !!!

No passado dia 23 de Junho, aquando da inauguração das novas instalações do STEC em Coimbra, teve lugar uma pequena cerimónia de entrega de prémios do 1º Concurso de Fotografia e do 1º Prémio Literário do STEC, divulgado em anexo neste Caixa Aberta.

Após um dia de reunião com os delegados sindicais da área da Delegação de Coimbra, foi inaugurada, ao fim da tarde, a exposição de fotografia dos trabalhos apresentados ao referi-do concurso, com a presença de diversos colegas, sócios do STEC, e de dois membros do júri do concurso de fotografia.

Na oportunidade, a Direcção salientou a importância deste novo espaço do STEC na cidade de Coimbra, com capacida-de para realizar reuniões da Direcção e dos diversos órgãos do sindicato e, simultaneamente, acolher realizações culturais como esta. Foram ainda dirigidas palavras de apreço aos par-ticipantes nos eventos referidos e distribuídas lembranças aos vencedores.

No final, teve lugar um pequeno beberete, em que todos os presentes puderam confraternizar, festejando assim a inaugu-ração de um novo espaço do STEC, um passo importante na consolidação do trabalho que vem sendo feito para melhorar as condições de trabalho, com vista à satisfação das necessi-dades dos sócios.A exposição de fotografia pode ser visitada na Delegação de Coimbra até ao final do mês de Novembro, altura em que passará a estar patente na Delegação do Porto.

DIVULGAÇÃO

cultural

Page 14: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

14 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

TEATRO NACIONAL S. JOÃOE TEATRO CARLOS ALBERTO - Portowww.tnsj.pt

Descontos na compra de bilhetes para sócio do STEC e acompanhante, desde que adquiridos com 48 Horas de antecedência.Acesso a actividades culturais dinamizadas pelo Teatro S. João, mediante marcação prévia.

TEATRO DA CORNUCÓPIA - Bairro AltoRua Tenente Raúl Cascais, 1-A 1250-268 LisboaTel. 21 396 15 15www.teatro-cornucopia.pt

Desconto individual mediante apresentação do cartão: 20%. Grupo de mais de 10 sócios: 40%.

COMPANHIA DE TEATRO DO CHIADOwww.companhiateatraldochiado.pt

Preço Fixo:14 Euros para sócios (excepto para espectáculos infantis)Teatro-Estúdio Mario Viegas

UNIVERSIDADE DO TEMPO LIVREANAI - Associação Nacional de Apoio ao IdosoLadeira do Carmo - Cerca de S. Bernardo3000-097 CoimbraTel. 23 982 60 30 / 23 982 74 12Fax. 23 982 60 30

Desconto de 50% no valor da matrícula e redução nas mensalidades dependendo do número de disciplinas.Para mais informações sobre as Disciplinas ministradas consulte o site do STEC.

CYCLUS - Centro de Formação FamiliarAv. da Boavista, 1015-5º, Sala 503 4100-128 Portowww.cyclusformacao.com

Desconto de 10% sobre os preços de Tabela.Cursos de Formação para Pais, para Famílias e também para filhos.

STUDIO 8AEstúdio de Fotografia, Cursos / WorkshopsRua Luciano Freire 8-A 1600-143 LisboaTel. 21 796 00 07www.studio8a.pt

Desconto de 30% nos cursos e workshops agendados pelo STUDIO 8A.

cultura e lazer

Apresentamos os novos protocolos estabelecidos entre o STEC e outras entidades. Para qualquer esclarecimento complementar é favor contactar a Sede, em Lisboa, ou as Delegações de Coimbra e Porto.

protocolos

DESCONTOS E CONDIÇÕES ESPECIAISPARA ASSOCIADOS DO STEC

LIVRARIA BARATAAv. de Roma; Campo de Ourique; IST; Univ. Évora;IS Agronomia; Barata Monte da Caparica; Barata Lusíada

Desconto de 10%: Pagamento dinheiro, cheque, Multibanco.Desconto de 5%: Pagamento com Visa Electron, Visa ou Cartão de Crédito.Livros, Papelaria, Arte, Música e Multimédia.

EXTERNATO SÃO MAMEDE DE INFESTA - Porto

Descontos: Inscrição 15%.Propinas 15% a 25% consoante nº de alunos. Alimentação 20%. Transporte 15%.

ISTEC - ACADEMIA DE SOFTWARELisboa, Portowww.academia-istec.com - Cursos de e-learning

Descontos: 25% no preço do curso (anuidade ou mensali-dade); 30% na aquisição de publicações do ISTEC, Acade-mia de Software e Centro de Tecnologias de Informação.

CAMBRIDGE SCHOOLwww.cambridge.pt

Desconto de 10% nas mensalidades.

HERDADE DAS PARCHANAS - Escola Ambientalwww.parchanasonline.comHerdade: casa Branca do Sado 7595-020 TorrãoTel. 26 567 91 96 Escritório: Trav. Légua da Póvoa 16-1º 1250-138 LisboaTel. 21 387 09 66 / 7 Fax. 21 387 09 68

Colónias de Férias para os familiares dos sócios do STEC a Preços especiais. Semanas: ambiental, hípica, desportiva, mecânica…

ensino

colónias de férias

Page 15: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

15Nº12 | AGO - SET - OUT 2006 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

HOTEL RURAL DE SANTARÉM - QUINTA DOS XENDROS2000-441 Azoia de Baixo - SantarémTel. 24 316 70 10 Fax. 24 346 70 49 www.hotelruralsantarem.com

Descontos sobre as tarifas de balcãoAlojamento 50%; Refeições 10%; Salas de reuniões 20%.

HOTEL TURISMO DO MINHOEstrada Nacional 13, Vila Meã4920-140 Vila Nova de Cerveira Tel. 25 170 02 45 Fax. 25 170 02 41www.hotelminho.com

Descontos: 15% em dias de semana - noites de domingo a quinta-feira (excepto feriados prolongados e programas especiais);10% de desconto nos fins-de-semana - noites de sexta e sábado.

F PALMELA - Aldeamento Turístico de PalmelaPropriedade do Sindicato dos Trabalhadores daFunção Pública do Sul e Açores.www.fpalmela.com

Os sócios do STEC beneficiam de 15% de desconto sobre a Tabela de Preços Geral. Equipamentos: Piscinas de adultos e crianças, Campos de Ténis, Campo de Futebol de Salão, Parque infantil, Circuito de manutenção, Circuito de bicicletas, Restaurante, Bar, Minimercado,...

ORBITUR, INTERCÂMBIO DE TURISMO, SA Oferta aos sócios do STEC do cartão de Membro Orbitur Camping Club, válido por um ano. A oferta é válida para os 24 parques da Orbitur.Os portadores de cartão de Membro Orbitur Camping Club, beneficiarão de desconto de 10% s/ a tabela de Preços de campismo e alojamento (excepto electricidade). Descontos especiais para grupos.

OUTROS TEMPOS - Turismo Ruralwww.outrostempos.com

Povoação de Arícera, Município de Armamar no Alto Douro.Conta com cinco casas: Casa Manuel Padeiro, Casa do So-queiro, Casa do Avô do Soito, Casa do Penedo e Casa da Cruz.Desconto:10% s/ o Preço de Balcão.Estadias de uma semana ou mais 15%.Programas Especiais: Preços a acordar pontualmente.

BEST TRAVEL DE LEÇA E DE SANTA CATARINAViagens

Desconto de 8% em pacotes de férias regulares; 5% em pacotes de férias de promoção, e 50% em despesas de reserva relativas compra de bilhetes de avião.

ISIDEI – ViagensRua Dr. Armando Gonçalves, Lt-15 - R/cCelas, 3000-059 CoimbraTel. 23 948 83 00 Fax. 23 948 83 09

Descontos - Programas de férias e viagens:4% em pagamento em cheque ou dinheiro; 2% em cartão de crédito; 30% de desconto na taxa de reserva; 10% nos seguros de viagem.

turismo

outros

SELECÇÃO HOTEISRua Prof. Mira Fernandes, Lote- 20/21 - 6º M1900-383 LisboaTel. 21 846 5752Fax. 21 845 1979 Telem. 91 820 7249www.seleccaohoteis.com

Descontos especiais para cada uma das unidades hoteleiras representadas pela Selecção Hoteis.

MIDAS - Número um Reparação de Automóveis, LdaAv. General Carmona, 12 2765-207 EstorilTel. 21 464 33 60 Fax: 21 464 33 61www.midasportugal.com

Em viaturas em nome do associado:- Um diagnóstico gratuito à viatura;- Descontos na aquisição de pneus e peças variadas;- Desconto de 5% em pacotes de manutenção.

BARROSO DA CUNHA & SOARES, LDAESCAPES - EsmorizRua do Cais da Estação, 322 3885-000 Esmoriz

Desconto de 20% nos Escapes mediante a apresentação do cartão de associado.Montagem Gratuita.

PNEURIO - Centro Técnico de Pneus, LdaAv. 24 de Julho, 28 1200-481 LisboaTel. 21 397 56 22 Fax. 21 395 46 24

Descontos e 10 a 36% sobre a Tabela de Preços do Importador, dependendo da Marca.

JORGE - AMORTECEDORES, LDASede: Rua Alexandre Herculano, 200 4000-051 PortoTel. 22 332 52 41Rua Soares dos Reis 486, Vila Nova de GaiaTel. 22 371 11 58Rua da Levada 15-R/C - Flores, Vila RealTel. 25 934 76 14www.jorgeamortecedores.com

25% de Desconto em Amortecedores, Escapes e Travões.

DROGARIA DOS LOIOS, LDALargo dos Loios, 52 4050-338 PORTOTel. 22 200 63 93 / 22 201 61 21Fax. 22 205 03 00

Desconto de 25% nos produtos de: Alta Perfumaria; Cosmética; Dermocosmética; Drogaria Fina.

Sede STEC - LISBOA Av. Guerra Junqueiro, nº 14 - 3º Dto, 1000-167 LISBOAtel 21 845 4970/1 - móv 96 853 8123 - fax 21 845 4972

Delegação STEC - PORTOR. do Bolhão, nº 53 - 4º Dto, 4000-112 PORTOtel 22 338 9076, 22 338 9128 - fax 22 338 9348

Delegação STEC - COIMBRAR. do Carmo, nº 54 - 3º Letra Q, 3000-098 COIMBRAtel 23 982 8554, 23 982 7686 - fax 23 982 6802

www.stec.pt e-mail : [email protected]

Page 16: Caixa Aberta 12 v8 Toshiba · mulheres durante toda a vida. Os Hebreus também utilizavam o perfume na vida quotidiana e no culto. Uma das suas fórmulas está registada na Bíblia,

16 CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD CAIXA ABERTA BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS EMPRESAS DO GRUPO CGD

insólito

Imagine-se uma Agência da Caixa em que, por hábito, se sai muito depois das 16:30h, de tal modo que já quase ninguém se lembra de que existe uma hora de saída contratualmente estabelecida. E dizemos “quase ninguém” porque, azar dos azares, há sempre uma “ovelha ranhosa” que ainda liga a essas coisas e que, no mínimo, pensa ter direito ao pagamento de horas extraordinárias quando sai às seis, sete ou oito. Alguém que ainda dá valor à legalidade, que está farto de fazer horas e horas à borla e que, a dado momento, diz basta!

Impotente para, por si só, levar por diante uma batalha pela defesa dos seus direitos, recorre, como seria óbvio para a maioria das pessoas, aos seus repre-sentantes, ao sindicato, ao STEC, a fim de ser reposta a legalidade. O STEC actua e em resultado disso o trabalhador em causa é chamado ao gabinete do gerente para lhe ser comunicado que em virtude desse seu “desejo mesquinho” de querer que lhe paguem as horas, coisa que, nos dias de hoje, nem lembra ao diabo, lhe iria ser aplicado um castigo, um castigo dos grandes: - já que é assim, em face das queixas ao sindicato e disso tudo, a partir de hoje você vai passar a sair sempre às quatro e meia!Abençoado castigo… pensa o castigado trabalhador! É caso para dizer: por favor, castiguem-nos a todos.Coisas do insólito… ou talvez não!

e-mail : [email protected]

Sede STEC - LISBOA Av. Guerra Junqueiro, nº 14 - 3º Dto, 1000-167 LISBOAtel 21 845 4970/1 - móv 96 853 8123 - fax 21 845 4972

Delegação STEC - PORTOR. do Bolhão, nº 53 - 4º Dto, 4000-112 PORTOtel 22 338 9076, 22 338 9128 - fax 22 338 9348

Delegação STEC - COIMBRAR. do Carmo, nº 54 - 3º Letra Q, 3000-098 COIMBRAtel 23 982 8554, 23 982 7686 - fax 23 982 6802

Boletim Informativo Caixa Aberta Nº 12 , Agosto-Setembro-Outubro de 2006 - Periodicidade: Trimestral - Tiragem: 6500 ExemplaresDirecção e Redacção: Departamento de Comunicação do STEC - Concepção Gráfica: Hardfolio - Impressão: M2-Artes Gráficas, Lda.