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Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (2001) Luís Imaginário (Coordenação) Alexandrina Barros José Manuel Castro Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)TRANSCRIPT
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS
MODALIDADES FORMATIVAS
Luís Imaginário (Coordenação)
Alexandrina Barros José Manuel Castro
Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (2001)
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Edição: Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional Praça de Londres, 2 – 5.º andar 1049-056 Lisboa Coordenação: Luís Imaginário Equipa Técnica: Alexandrina Barros José Manuel Castro Pré-Impressão, Montagem, Impressão e Acabamento: Eurodois, Artes Gráficas, Lda. Tiragem: 1000 exemplares Depósito Legal: 184782/02 ISBN: 972-8312-46-6 Trabalho terminado em Junho de 2001 Data de Edição: Dezembro de 2001 O texto é da exclusiva responsabilidade dos autores, não coincidindo necessariamente com as opiniões da DGEFP.
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Índice
APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO METODOLOGIA RESULTADOS (i) A função de tutor (ii) Articulação da função de tutor com a actividade profissional principal (iii) Participação dos tutores na concepção e desenvolvimento da formação e na avaliação dos aprendentes (iv) Relação dos tutores do contexto de trabalho com os formadores do contexto de formação (v) Formação para o desempenho da função de tutor (vi) Recrutamento e selecção dos tutores (vii) Consequências do desempenho da função de tutor no exercício da actividade profissional principal ESTUDOS DE CASO CONCLUSÕES RECOMENDAÇÕES BIBLIOGRAFIA ANEXOS Anexo A - Questionário aos Tutores Anexo B - Questionário às Empresas / Organizações Anexo C - Questionário às Empresas / Organizações + Questionário aos Tutores Anexo D - Questionário aos Centros / Pólos de Formação Anexo E - Questionário às Empresas/Organizações + Questionário aos Centros/Pólos de Formação Anexo F - Questionário aos Formandos
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APRESENTAÇÃO O texto que aqui se apresenta — Relatório Final do Estudo sobre "O Papel do Tutor no Âmbito das Novas Modalidades Formativas" — começa por uma Introdução sobre o objecto e os objectivos do Estudo. Depois, detém-se na Metodologia utilizada, fundamentalmente trabalho de campo1. A seguir, sintetiza os Resultados, individualizando sete conjuntos de questões — A função de tutor, Articulação da função de tutor com a actividade profissional principal, Participação dos tutores na concepção e desenvolvimento da formação e na avaliação dos aprendentes, Relação dos tutores do contexto de trabalho com os formadores do contexto de formação, Formação para o desempenho da função de tutor, Recrutamento e selecção dos tutores e Consequências do desempenho da função de tutor no exercício da actividade profissional principal. Na continuação, discriminam-se os vinte Estudos de Caso em que se baseou o Estudo. Sucedem-se as Conclusões e Recomendações e encerra-se com uma Bibliografia. Anexam-se os instrumentos utilizados. Duas palavras finais, de agradecimento. Uma para a Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional, que nos atribuiu a realização do Estudo e facilitou o contacto com os nossos diversos interlocutores. Outra para os Técnicos do Centro de Formação Profissional do Sector Terciário / Porto e para o seu Director, cuja ajuda foi decisiva para identificar as empresas (e os respectivos responsáveis) que foram objecto de estudos de caso.
1 O trabalho de campo foi realizado pelas psicólogas pela Dra. Eleanora Silva, nas Regiões Norte e Centro, e pela Dra. Alexandrina Barros, nas Regiões Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Ambas colaboraram, além disso, no tratamento da informação recolhida junto dos diversos inquiridos, por entrevista ou por questionário e, a Dra. Alexandrina Barros, ainda na exploração documental.
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INTRODUÇÃO Uma das "novidades" das modalidades formativas relativamente às quais se põe o problema do papel do tutor — o objecto do presente Estudo — consiste, justamente, em encontrarmo-nos em presença de formações em alternância contexto de formação-contexto de trabalho. Ou seja: é a tomada em consideração deste contexto — o de trabalho real — de um modo intencional, sistemático, regular e para efeitos de formação que faz emergir a figura do tutor. Assim, na Terminologia da Formação Profissional, o tutor é definido como o "indivíduo que no processo formativo desempenha funções de enquadramento, integração, orientação e acompanhamento, individuais ou de grupo, nas actividades de formação em contexto de trabalho" (CIME, 2001: 65, uma formulação que retoma exactamente os termos de CIME, 2000). Às vezes, este tutor é, mais especificamente, designado por "tutor de formação", para o distinguir do profissional a quem, em algumas empresas, é atribuída a responsabilidade pelo acompanhamento da inserção dos recém-chegados à organização (Evaristo et al., 2000). Além disso, o tutor (de formação) que aqui constitui objecto de estudo também não se confunde com o "tutor a distância", característico desta modalidade (não presencial) de formação. Curiosamente, o tutor (de formação) do contexto de trabalho não é tomado em consideração nas diversas acepções de tutor(a) contempladas no novíssimo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Editorial Verbo, Lisboa, 2001). Com efeito, para além de uma acepção relativa à botânica, a Academia apenas distingue três outras acepções: "1. Pessoa legalmente encarregue de cuidar de um menor ou de uma pessoa interdita e de administrar os seus bens, o seu património; pessoa a quem é confiada uma tutela ou tutoria. [...] 2. Pessoa ou entidade que protege, ampara ou aconselha. 3. Aluno ou aluna designada para ensinar outros alunos, em formas alternativas de ensino." Por outro lado, fazendo equivaler "tutorar" ou "tutorear" a "tutelar", o Dicionário regista "tutoria", mas não "tutorado" ou "tutorato", vocábulos, os dois últimos, que mais recentemente se banalizaram entre nós, por certo a partir da tradução do francês "tutorat". Em Portugal, a designação do formador do contexto de trabalho começou por ser a de "monitor". Todavia, desde pelo menos 1994 que o Decreto
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Regulamentar nº. 66/94, de 18 de Novembro (MESS, 1994), considerava, no nº. 2 do seu artigo 2º. (Conceito de formador), que “o formador pode ter outras designações decorrentes da metodologia e da organização da formação, nomeadamente instrutor, monitor, animador e tutor de formação” (destaque nosso). De resto, o título de monitor aplicava-se então ao formador da formação prática quer em contexto de formação (prática simulada) quer em contexto de trabalho (prática real) (IEFP / CNA, s/ data b). A adopção da designação de tutor — da formação prática em contexto real de trabalho — terá sido também acompanhada pelo abandono, neste âmbito, da designação de monitor, sendo as outras funções deste — da formação prática simulada, em contexto de formação — passado a ser desempenhadas pelos formadores da componente de formação científico-tecnológica (sobretudo, provavelmente, na vertente de formação tecnológica). A consagração da designação de tutor surge no Decreto-Lei nº. 205/96, de 25 de Outubro, que adopta o novo regime jurídico da aprendizagem (MQE, 1996). Aí se afirma [alínea c) do artigo 6º.] que o tutor é "aquele que assegura funções pedagógicas em relação directa com um ou mais formandos, acompanhando e orientando as actividades de formação realizadas em situação de trabalho”. O Normativo Técnico-Administrativo 98/99, elaborado pelo IEFP no âmbito do Programa Pessoa / Formação Profissional e Emprego - Aprendizagem (IEFP / DFP, 1997), avança algumas especificações sobre o exercício da tutoria. Por um lado, recorda que a prática em contexto de trabalho, realizada na entidade de apoio à alternância, tem como objectivos a “execução de actividades, sob orientação do tutor, utilizando técnicas, equipamentos e materiais, que se integram em processos de produção de bens ou prestação de serviços em contexto de trabalho”. Por outro lado, estipula compensações financeiras quer para os tutores quer para as entidades de apoio à alternância (as que asseguram a formação prática em contexto de trabalho), cujos valores, esclarece-se, são definidos anualmente pela Comissão Executiva do IEFP. Em 1999, a formação prática em contexto de trabalho é objecto da Orientação Técnica nº. 6/DFP/99, do IEFP, que se consubstancia num Dossier Técnico, que volta a precisar a configuração do papel dos tutores (IEFP, 1999). Por um lado, reafirmam-se os objectivos da componente de formação: “[a] contacto com tecnologias e técnicas que se encontram para além das situações
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simuláveis, durante a formação, face aos meios disponíveis na entidade enquadradora (entidade de apoio à alternância, no caso do sistema de aprendizagem); [b] oportunidade de aplicação a actividades concretas, no mundo real do trabalho, dos conhecimentos adquiridos; [c] desenvolvimento de hábitos de trabalho, espírito empreendedor e sentido de responsabilidade profissional; [d] vivências inerentes às relações humanas no trabalho; [e] conhecimento da organização empresarial”. Por outro lado, recordam-se as atribuições dos tutores: "[a] participar na elaboração do itinerário de formação que integra a formação em contexto de trabalho; [b] zelar para que se mantenham as condições logísticas necessárias, de modo a proporcionar um melhor aproveitamento da formação; [c] facilitar a integração e a adaptação dos formandos, no seio da entidade enquadradora (entidade de apoio à alternância), nomeadamente no que se refere às relações interpessoais e ao desenvolvimento das competências profissionais; [d] promover as condições para o seu desenvolvimento permanente, tanto a nível técnico como pedagógico; [e] participar na elaboração de relatórios de avaliação dos formandos e do processo de formação; [f] manter o IEFP informado sobre todas as questões que prejudiquem o desenvolvimento da formação em contexto de trabalho". Por outro lado ainda, insiste-se, nomeadamente, na "formação pedagógica inicial de tutores", na viabilização da "certificação dos tutores", na intervenção dos tutores na "avaliação dos formandos". Na continuação da Orientação Técnica nº. 6/DFP/99, destinada a enquadrar acções-piloto que introduziram reajustamentos no sistema de aprendizagem, o IEFP elaborou um Dispositivo de Acompanhamento (IEFP, 2000b), com o objectivo de avaliar o seu impacte e, consequentemente, o bem-fundado de tais reajustamentos. Dessa avaliação, por seu turno, resultou um documento — Aprendizagem - Formação Profissional de Jovens em Alternância. Dossier Técnico (IEFP, 2000a) — que de alguma maneira representa o actual "estado da arte" no que respeita ao sistema de aprendizagem em geral e ao papel do tutor em particular. Apenas este aqui e agora nos ocupa, pelo que a ele nos circunscrevemos. O papel do tutor (e da formação em contexto real de trabalho), porém, é crítico. Com efeito, nos termos do antes mencionado Decreto-Lei nº. 205/96, de 25 de Outubro (a seguir abreviadamente identificado como DL 205/96) — o que, como se deixou anotado, adopta o novo regime jurídico da aprendizagem (e consagra, justamente, a designação de tutor), em
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que se funda o Dossier Técnico de 2000 —, a aprendizagem distingue-se, "entre as diversas ofertas de formação profissional inicial[,] pela importância que nela assume a formação em situação de trabalho, enquanto processo de aquisição de competências, ultrapassando a situação simples de aplicação prática de conhecimentos". Acentua-se, além disso, que a sua reforma "parte do pressuposto de que se devem mobilizar todos os operadores para o desenvolvimento do valor formativo da formação em situação de trabalho e intensificar as articulações e a coordenação entre esta componente de formação e as outras componentes e reforçar a função de supervisão pedagógica, vocacionada para a promoção da qualidade da formação". Nestas condições, valerá então a pena relembrar alguns dos parâmetros que definem o "palco" em que os tutores desempenham o seu papel. Assim, "por formação em situação de trabalho entende-se a realização de actividades profissionais pelo formando, enquadradas em itinerários de formação estruturados e sob a orientação de um tutor, inseridas em processos reais de trabalho e realizadas junto de pessoas singulares ou colectivas que desenvolvem uma actividade de produção de bens ou de prestação de serviços" (nº. 5 do artigo 2º. do DL 205/96). Dito de outro modo: entre as componentes de formação, a de formação prática compreende "as actividades de formação realizadas sob a forma de ensaio ou experiência de processos, técnicas, equipamentos e materiais, sob orientação do formador ou tutor, quer se integrem em processos de produção de bens ou prestação de serviços, em situação de trabalho [orientação do tutor], quer simulem esses processos [orientação do formador]" [alínea c) do artigo 3º. do DL 205/96]. De harmonia com as determinações do DL 205/96, os tutores exercem as suas funções em equipas formativas que igualmente integram os coordenadores da formação, os formadores e, "sempre que possível, [...] um técnico de orientação profissional e [...] um técnico de serviço social" (nº. 1 do artigo 13º.). Tanto os tutores como os formadores e os coordenadores da formação, além disso, são destinatários de acções de formação inicial e contínua, realizadas e apoiadas pelo IEFP [alínea f) do nº. 1 do artigo 35º.]. De resto, entre as condições para se aceder ao exercício da tutoria, ademais de se ser profissional da respectiva área e de se ter um mínimo de três anos de experiência na profissão, conta-se a de possuir "formação pedagógica",
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embora esta exigência seja moderada por um "logo que possível" associado à recomendação da frequência de uma acção de formação (ad hoc, imagina-se). Num outro plano, enfim, também se estipula a atribuição de uma compensação financeira à entidade enquadradora (contexto de trabalho), pela remuneração do tutor enquanto desempenha as suas funções de integração e acompanhamento dos formandos, e de um complemento financeiro pelo exercício do papel de tutor, a quem são requeridas competências e esforços acrescidos em relação à execução das suas tarefas profissionais habituais e, nomeadamente, a participação nas reuniões da equipa formativa. Entretanto, e para concluir esta Introdução, convirá ter em conta que o objecto do Estudo não se circunscreve ao papel do tutor no sistema de aprendizagem e antes se alarga ao desse papel nas novas modalidades formativas, caracterizadas, nesta circunstância, por se desenvolverem em alternância contexto de formação-contexto de trabalho. Sem prejuízo, por certo, de o sistema de aprendizagem constituir, entre nós, o referencial mais importante para essas formações. O objectivo do Estudo, por isso mesmo, é a caracterização do papel do tutor nas formações em alternância, para o que, metodologicamente, como se verá já seguir, se privilegiou o chegar à fala com tutores em exercício e, complementarmente, com outros actores envolvidos no processos formativo.
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METODOLOGIA Não será demais insisitir: as práticas de tutoria em contexto de trabalho foram o nosso alvo e, mais especificamente, o papel do tutor no âmbito das novas modalidades formativas, isto é, formações em alternância (contexto de formação-contexto de trabalho), não circunscritas, porém, às oferecidas pelo sistema de aprendizagem. Inquirimos, por questionário presencial (de facto, portanto, uma entrevista semi-estruturada, também com questões abertas), tutores e responsáveis pela formação na empresa / organização (sem excluir que as duas funções coexistem, por exemplo, no “patrão” de uma PME). Tais práticas, porém, não podem deixar de se relacionar com os respectivos contextos de formação. Por isso inquirimos, pelo mesmo processo, responsáveis por centros / pólos de formação. Enfim, como os principais destinatários das práticas de tutoria hão-de ser os formandos ou aprendentes2, o seu juízo sobre elas foi auscultado por questionário, mas, desta vez, passado ao grupo-turma, reunido no contexto de formação (mais frequentemente) ou no contexto de trabalho. Anexam-se o Questionário aos Tutores (Anexo A), o Questionário às Empresas / Organizações (Anexo B3), o Questionário às Empresas / Organizações + Questionário aos Tutores, quando as duas funções coexistem4 (Anexo C), o Questionário aos Centros / Pólos de Formação (Anexo D5), o Questionário às Empresas / Organizações + Questionário aos Centros / Pólos de Formação, 2 Preferimos "aprendentes" a "formandos", por razões que já noutras ocasiões temos explicado. A fórmula "formando", porém, é a mais (senão exclusivamente) utilizada entre nós, nomeadamente no âmbito do sistema de aprendizagem, pelo que, ao longo do texto, vão aparecendo ambas algo indistintamente, no pressuposto, obviamente, que as consideramos para todos os efeitos equivalentes. 3 Os entrevistados são responsáveis pela formação nas respectivas empresas / organizações, as quais, todavia, não dispõem de um centro ou pólo de formação no sentido que lhe é atribuído no Anexo E. 4 Em rigor, estes entrevistados são simultaneamente tutores, responsáveis pela empresa / organização e responsáveis ainda pela formação que nelas se desenvolve. Contudo, como na maioria destes casos existe apenas um único tutor, o responsável pela empresa / organização, foram apenas estes os dois papéis considerados (prescindindo-se, por consequência, do de responsável pela formação). 5 Centros / pólos de formação exteriores às empresas / organizações onde decorre a formação prática em contexto de trabalho real e, portanto, os tutores exercem as suas funções.
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quando estes se encontram sediados naquelas (Anexo E) e o Questionário aos Formandos (Anexo F). O Questionário aos Tutores (e aos que são simultaneamente responsáveis pelas respectivas empresas ou organizações, Anexos A e C, respectivamente) assume, obviamente — os tutores e a tutoria são os objectos do Estudo —, um carácter matricial relativamente aos restantes questionários. Daí que muitas das questões que põe(m), sejam contrastáveis com as dos restantes questionários (Anexos B, D, E e F). As empresas / organizações, isto é, os contextos de trabalho em que os tutores exercem as suas funções, constituíram o guia para a selecção dos estudos de caso, inclusive do ponto de vista da relação com os respectivos centros / pólos de formação. Distinguimos três tipos de relação empresa / organização-centro / pólo de formação: (a) relação forte, muito estreita, porque a própria empresa / organização dispõe de um centro / pólo de formação; (b) relação média, fundada na solidez do centro / pólo de formação, por exemplo, um centro de formação profissional de gestão directa do IEFP, mas relativamente distante, por a empresa / organização lhe ser exterior, e (c) relação fraca, fluída, com um centro / pólo de formação que se limita a ser um lugar onde se lecciona em sala e se fazem práticas simuladas, por exemplo, um centro de emprego que disponibiliza espaços, ou meras salas de estudo, mais ou menos bem equipadas. Tenha-se em atenção, porém, que, logo de início, o tipo de relação não pressupunha qualquer juízo de valor sobre a qualidade das práticas de tutoria, que à partida se podia encontrar em qualquer deles, já que o critério para a escolha dos casos (das empresas / organizações) foi, justamente, o de serem sede de "boas práticas"6. De resto, sem antecipar conclusões, pode desde já adiantar-se que tal tipo de relação não constituiu, de facto, factor
6 Acolhe-se a fórmula "boas práticas" por ela se encontrar presentemente banalizada e ser de entendimento consensual, apesar de nos suscitar algumas reservas. Com efeito, à ideia da identificação de "boas práticas" encontra-se as mais das vezes associada a da sua generalização, por transferência de determinados modos de fazer, mas sem haver geralmente o cuidado de distinguir entre conteúdos e processos de transferência. Ora, por um lado, são sobretudo estes, e não aqueles, que poderão ser transferíveis; por outro lado, a transferibilidade de processos terá predominantemente que ver com a qualidade dos profissionais que as protagonizam. Neste sentido, em vez de buscar "boas práticas", deveríamos talvez preocuparmo-nos com a emergência de "bons profissionais". (Campos, 2002)
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discriminante da qualidade das práticas de tutoria caracterizadas a partir da informação recolhida junto dos nossos diversos interlocutores. Ademais do tipo de relação empresa / organização-centro / pólo de formação, a selecção dos estudos de caso considerou a variável região, ou seja, as empresas / organizações (e os centros / pólos de formação) distribuem-se pelas Regiões do Norte, do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo, do Alentejo e do Algarve (que correspondem, grosso modo, às áreas de intervenção das Delegações Regionais do IEFP, referência incontornável para identificar os casos a estudar). O Quadro 1, apresenta uma síntese dos interlocutores inquiridos por entrevista (responsáveis pela formação e tutores, ambos em várias situações) ou por questionário (formandos). Os vinte casos são distribuídos por tipo de relação e por regiões e, para cada um deles, identificam-se as fontes de informação (os Questionários A, B, C, D, E e F, em anexo). O Quadro 2, por seu turno, cruza a informação pertinente recolhida junto dos diversos interlocutores com as variáveis consideradas para a caracterização do papel do tutor (os resultados do Estudo). Nos cruzamentos, destacam-se as fontes de informação (interlocutores). [Distinguem-se Tutores (T) e Responsáveis pela Empresa / Organização que são simultaneamente Tutores (E/O+T); não se distinguem, porém, as diversas qualidades dos Responsáveis pela Formação (RF), de centros / pólos de formação externos ou internos à empresa / organização ou da formação em empresas / organizações que não dispõem de centros / pólos de formação. Todavia, esta distinção será feita, embora limitada à qualidade de RF externo ou interno às empresa / organização (sem cuidar, neste caso, de especificar se ela dispõem ou não de centro / pólo de formação) na apresentação dos resultados.]
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Quadro 1 (1) INTERLOCUTORES INQUIRIDOS POR ENTREVISTA (RF e Tutores) OU POR QUESTIONÁRIO (Formandos)
CASOS e REGIÕES RF da Empresa/Organização (E/O) [Anexo B e Anexo E]
RF do Centro/Pólo (C/P) exterior à E/O [Anexo D]
TUTORES (T) [Anexo A] e Responsáveis da E/O + T (E/O+T)
[Anexo C]
FORMANDOS (F) [Anexo F] Relações Fortes [3 casos]
Caso 1 R. Norte
Sim [Anexo E]
—
T 1-6 [6 T]
F 1-34 [34 F]
Caso 2 R. Centro
Sim [Anexo E]
—
T 7-11 [5 T]
F 35-54 [20 F]
Caso 3 R. Centro
Sim [Anexo E]
—
T 12-15 [4 T]
F 55-67 [13 F]
Relações Médias [14 casos] Caso 4 R. Norte
—
Sindicato Técnicos de Vendas
E/O+T 16 [1 E/O+T]
F 68-70 [3 F]
Caso 5 R. Norte
—
Sindicato Técnicos de Vendas
E/O+T 17 [1 E/O+T]
F 71-75 [5 F]
Caso 6 R. Norte
—
Sindicato Técnicos de Vendas
E/O+T 18 [1 E/O+T]
F 76-80 [5 F]
Caso 7 R. Centro
—
Centro FP Aveiro (IEFP)
E/O+T 19 [1 E/O+T]
F 81-82 [2 F]
Caso 8 R. LVT
Sim [Anexo B]
EHTL
T 20-24 [5 T]
F 83-86 [4 F]
Caso 9 R. LVT
Sim [Anexo B]
EHTL
T 25-27 [3 T]
F 87-92 [6 F]
Caso 10 R. LVT
Sim [Anexo B]
EHTL
T 28-30 [3 T]
F 93-104 [12 F]
Caso 11 R. LVT
—
Centro FP Sect. Terc. Lx. (IEFP)
E/O+T 31 [1 E/O+T]
F 105-106 [2 F]
Caso 12 R. LVT
Sim [Anexo B]
Centro FP Sect. Terc. Lx. (IEFP)
T 32-33 [2 T]
F 107-110 [4 F]
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Quadro 1 (2) INTERLOCUTORES INQUIRIDOS POR ENTREVISTA (RF e Tutores) OU POR QUESTIONÁRIO (Formandos)
CASOS e REGIÕES
RF da Empresa/Organização (E/O) [Anexo B e Anexo E]
RF do Centro/Pólo (C/P) exterior à
E/O [Anexo D]
TUTORES (T) [Anexo A] e
Responsáveis da E/O + T (E/O+T) [Anexo C]
FORMANDOS (F) [Anexo F]
Relações Médias (cont.)
Casos 13, 14 e 15 R. LVT
Instituto de Formação Bancária (IFB) (*)
E/O+T 34-36 [3 E/O+T]
F 111-120 [10 F]
Caso 16 R. Alentejo
—
Centro FP Beja (IEFP)
E/O+T 37 [1 E/O+T]
F 121-122 [2 F]
Caso 17 R. Alentejo
—
Centro FP Beja (IEFP)
E/O+T 38 [1 E/O+T]
F 123-124 [2 F]
Relações Fracas [3 casos]
Caso 18 R. Norte
—
Pólo Formandum
E/O+T 39 [1 E/O+T]
F 125-126 [2 F]
Caso 19 R. Algarve
—
CTE Loulé (IEFP)
E/O+T 40 [1 E/O+T]
F 127-129 [3 F]
Caso 20 R. Algarve
—
CTE Loulé (IEFP)
E/O+T 41 [1 E/O+T]
F 130-135 [6 F]
EM SÍNTESE 5 casos, na R. Norte 3 casos, na R. Centro 8 casos, na R. LVT 2 casos, na R. Alentejo 2 casos, na R. Algarve
7 RF das E/O
7 + 1 (IFB) RF de C/P exteriores às E/O (**)
28 T e
13 E/O+T
135 F
(*) O IFB é "exterior" às E/O — Casos 13, 14 e 15, agências bancárias onde foi analisado o exercício do papel de tutor —, mas, como a sua própria designação sinaliza, articula-se com a instituição bancária, sendo-lhe, por isso, de algum modo, "interior". (**) Vários deles, como pode observar-se no quadro, relacionam-se formalmente (relações médias e relações fracas) com mais do que uma E/O.
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Quadro 2 (1) INFORMAÇÃO RECOLHIDA x VARIÁVEIS / RESULTADOS FONTES DE INFORMAÇÃO
VARIÁVEIS / RESULTADOS
INFORMAÇÃO RECOLHIDA
I
A função de tutor
II
Articulação da função de tutor com a
actividade profissional principal
III
Participação dos tutores na concepção e
desenvolvimento da formação e na avaliação
dos aprendentes
IV
Relação dos tutores do contexto de trabalho com os professores /
formadores do contexto de formação
V
Formação para o desempenho da função
de tutor
VI
Recrutamento e selecção dos tutores
VII
Consequências do
desempenho da função de tutor no exercício da actividade profissional
principal
Caracterização dos tutores (dados biográficos)
T ou E/O+T Dados biográficos
Acesso à função de tutor
T ou E/O+T
+ RF
Formação inicial + avaliação
+ Formação contínua+
avaliação
T ou E/O+T
+ RF
Modo de recrutamento e selecção
Exercício da função de tutor / contexto da tutoria (A)
T ou E/O+T
Tempo exercício
T ou E/O+T
+ RF
Articulação tutor/profissão principal
T ou E/O+T
+ RF
Participação na concepção e
organização da formação
+ Intervenção na avaliação dos
formandos
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Quadro 2 (2) INFORMAÇÃO RECOLHIDA x VARIÁVEIS / RESULTADOS FONTES DE INFORMAÇÃO
VARIÁVEIS / RESULTADOS
INFORMAÇÃO RECOLHIDA
I
A função de tutor
II
Articulação da função de tutor
com a actividade profissional
principal
III
Participação dos tutores na
concepção e desenvolvimento da formação e na
avaliação dos aprendentes
IV
Relação dos tutores do contexto de trabalho com os
professores / formadores do
contexto de formação
V
Formação para o desempenho da função de tutor
VI
Recrutamento e selecção dos
tutores
VII
Consequências do desempenho da
função de tutor no exercício da actividade profissional
principal
Exercício da função de tutor / contexto da tutoria (B)
T ou E/O+T
+ RF
De quantos formandos é tutor
T ou E/O+T
+ RF
Relacionamento com outros
professores / formadores
T ou E/O+T
+ RF
Remuneração-extra + justificação
ou comentários
T ou E/O+T
+ RF
Consequências carreira
profissional
Exercício da função de tutor / contexto da tutoria (C)
T ou E/O+T
+ RF
Perdas ou ganhos para empresa +
justificação
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Quadro 2 (3) INFORMAÇÃO RECOLHIDA x VARIÁVEIS / RESULTADOS FONTES DE INFORMAÇÃO
VARIÁVEIS / RESULTADOS
INFORMAÇÃO RECOLHIDA
I
A função de tutor
II
Articulação da função de tutor
com a actividade profissional
principal
III
Participação dos tutores na
concepção e desenvolvimento da formação e na
avaliação dos aprendentes
IV
Relação dos tutores do contexto de trabalho com os
professores / formadores do
contexto de formação
V
Formação para o desempenho da função de tutor
VI
Recrutamento e selecção dos
tutores
VII
Consequências do desempenho da
função de tutor no exercício da actividade profissional
principal
Exercício da função de tutor / contexto da tutoria (D)
T ou E/O+T
+ RF
Definição da função de tutor
F Como vê as
funções do tutor
T ou E/O+T
+ RF + F
Horas por semana dedicadas aos
formandos
F
Diferenças entre professores / formadores e
tutores
T ou E/O+T
+ RF
Relacionamento com formandos
F Relacionamento
com tutores
Sugestões para melhorar a tutoria
T ou E/O+T
+ RF + F
Sugestões para melhorar a tutoria
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
RESULTADOS Os resultados distribuem-se por sete questões (variáveis) através das quais se ensaia responder à caracterização do papel do tutor no âmbito das novas modalidades formativas, questões que atravessam os vinte casos, cuja análise não se individualiza. Ou seja: os casos serviram apenas para recolher a informação, depois explorada globalmente7. Todavia, a informação recolhida em cada caso — sempre tratada de acordo com os mesmos itens, distinguindo os diversos interlocutores e, quando isso se justifica, reproduzindo as formulações dos inquiridos — é apresentada na série de quadros que integram o próprio texto, a seguir aos (sete) resultados globais. (i) A função de tutor Dos 41 tutores entrevistados, 13 acumulam essa função com a de responsáveis pelas respectivas empresas, situação que, com alguma naturalidade, se encontra em todas as relações fracas e na maioria das relações médias, com a excepção, neste caso, dos tutores do sector da hotelaria e turismo. Evidentemente, para além da condição de alguns serem responsáveis das empresas, todos os tutores exercem esta função complementarmente à sua actividade profissional principal, a qual, apenas num único caso, é a de formador (numa empresa que dispõe do seu próprio centro de formação, relação forte, portanto). A maioria dos entrevistados tem entre 36 e 55 anos de idade (11 no grupo etário 36-45 e 18 no grupo etário 46-55 anos), cerca de um quarto (10) entre os 26 e 35 anos e apenas 2 mais de 55 anos de idade. Somente 4 (2 do grupo etário 26-35 anos e 2 do de 36-45 anos) são do género feminino, todas no sector terciário.
7 Na prática, isto significa que não se exauriu a informação apresentada nos vinte casos. Assim, por exemplo, não se faz uma análise dos contextos de trabalho nem dos formandos, porque se considerou que tal informação seria irrelevante para o essencial — a caracterização do papel do tutor.
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Em termos de habilitações escolares, predominam, entre os entrevistados, as formações secundárias (27), às vezes não completas, mas quase sempre em cursos técnico-profissionais. Os portadores de habilitações escolares formais ao nível da escolaridade básica e obrigatória correspondente ao seu grupo etário são 8, enquanto que os escolarmente habilitados com formações de nível superior são 6 (2 bacharelatos, 3 licenciaturas, 1 ainda a frequentar). Em contrapartida, praticamente todos (mas sobretudo os detentores de menor capital escolar inicial) investiram, por iniciativa própria ou das organizações onde trabalham ou trabalharam, em sucessivas formações profissionais não-formais, de duração muito variável, mas com predominância das médias e curtas. Estas formações centram-se no respectivo exercício profissional e, as mais das vezes, prepararam para progressões de carreira. Assim, apesar de, entre os não habilitados com cursos superiores, serem relativamente numerosos os tutores em exercício entrevistados que não usufruíram de uma formação inicial completa e prévia ao desempenho da sua profissão principal, a maioria deles foi adquirido qualificações profissionais, pelo acumular de experiência alternado com a frequência de acções de formação ad hoc, que hoje os situam, a quase todos, como técnicos intermédios, profissionais altamente qualificados, chefes de equipa, encarregados, contramestres (CNO, nível III). As poucas excepções são, por um lado, de profissionais apenas qualificados (CNO, nível II) e, por outro lado, de gestores de pequenas ou microempresas (mas estes possuem habitualmente qualificações de nível III, embora, como nos restantes casos, nem sempre formalmente certificadas como tais). Além disso, merece destaque a circunstância de a ampla maioria dos tutores entrevistados ser constituída por profissionais com uma longa permanência na mesma empresa, onde, por isso, quase sempre, fizeram toda a sua carreira. O tempo de exercício da função de tutor faz-se aparentemente eco dessa "fidelidade" à empresa e, por isso, afora cinco casos, conta-se, nas respostas dos entrevistados, sempre em anos, até vinte! Esta "antiguidade", porém, não pode ser afectada à função de tutor, em sentido estrito — o título, como se viu antes, foi consagrado, no sistema de aprendizagem, apenas em 1996 —, mas, por certo, a intervenções de formação em contexto de trabalho, que
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remontarão ao início da participação das respectivas empresas no sistema de aprendizagem, em 1984, quando a função se designava, como igualmente se deixou dito, "monitor". As cinco aludidas excepções são quer de entrevistados que, de facto, apenas muito recentemente foram investidos na função de tutor quer daqueles que as estão presentemente a exercer em regime de substituição. Como quer que seja, em relação à "história profissional" dos tutores entrevistados que aqui se esboça e do ponto de vista do seu actual exercício da tutoria, justificam-se duas observações. Primeira: trata-se, em geral, de profissionais que, eles próprios, ao longo da vida, havendo partido sem grande capital escolar, foram investindo na sua formação enquanto trabalhavam e construíram desse modo as suas qualificações. Segunda: parece esperável, nestas condições, que o seu envolvimento em formações que alternam contextos de formação e contextos de trabalho e se destinam, na maior parte dos casos, a jovens aprendentes também eles com uma história escolar pouco sucedida, seja capaz de ajudar a propiciar-lhes o almejado sucesso educativo, nomeadamente pela via do "exemplo" que eles não podem deixar de constituir. De resto, a "definição da função de tutor", solicitada aos tutores e aos responsáveis pelos centros de formação, e a questão "como vê as funções do tutor", colocada aos aprendentes, mostram-se congruentes (descontadas as respostas dos formandos que interpretaram a questão como uma apreciação do desempenho do "seu" tutor). Trata-se, para todos os inquiridos, da formação prática em contexto real de trabalho, ao nível da aplicação dos conhecimentos adquiridos nas outras componentes de formação, sobretudo a tecnológica, mas com uma atenção particular prestada aos aspectos atitudinais, do saber-estar na empresa, das características da profissionalidade (rigor, autodisciplina, responsabilidade). Isto é, das aprendizagens que são insusceptíveis de simular em contexto de formação separado do de trabalho. Estas constatações atravessam todo o tipo de relações contextos de formação-contextos de trabalho e todas as áreas e níveis de formação. Alguns dos tutores entrevistados sublinham as diferenças entre o "andar na escola" e o "estar na empresa" e mostram-se atentos a esta situação
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relativamente aos jovens insucedidos naquela; há quem, inclusive, recorde o papel de "pai" que também ocasionalmente desempenha em relação aos seus formandos. Entre os responsáveis de centros / pólos de formação exteriores à empresa evidencia-se a importância de a sensibilizar, no seu conjunto e além das práticas individuais de tutoria, para as exigências da formação; entre os responsáveis de centros / pólos de formação internos à empresa, por seu turno, valoriza-se o contacto dos aprendentes não apenas com o seu tutor mas igualmente com outros trabalhadores. Muitos formandos, enfim, mostram-se particularmente sensíveis a funções de apoio, ajuda, orientação e a manifestações de "amizade" que, maioritariamente, relevam nos seus tutores, mas de cuja falta, em alguns casos, também se queixam. Em síntese: tanto quanto pode concluir-se da informação recolhida junto dos inquiridos, a função de tutor é exercida quase sempre por profissionais experientes, alguns dos quais são além disso responsáveis pelas respectivas empresas / organizações. Muitos deles têm investido na sua formação, por iniciativa própria e/ou da empresa, com repercussões na progressão de carreira, e situam-se presentemente num nível hierárquico intermédio. Também possuem, em geral, experiência como formadores. Mostram-se sensiblizados para as especificidades da formação em contexto de trabalho, o que é reconhecido pela maioria dos formandos. (ii) Articulação da função de tutor com a actividade profissional principal Somente com uma excepção — o caso (anteriormente referenciado) de uma "relação forte", em que o centro de formação profissional da própria empresa se encontra dotado com um tutor a tempo inteiro —, os tutores exercem predominantemente a sua profissão principal, no dizer de todos os nossos interlocutores, os apenas tutores (como actividade complementar do exercício da profissão principal), os responsáveis pelas organizações que funcionam como contextos de trabalho que acolhem os aprendentes (inclusive os que são igualmente tutores), os responsáveis pelos centros ou pólos de formação
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internos a essas organizações8, os aprendentes. Tal predominância decorre da lógica mesma do dispositivo das formações em alternância, no qual a prática em posto de trabalho real, assistida (tutorada) por um profissional, constitui uma das componentes que coexiste, e desejavelmente se articula, quer com a prática em posto de trabalho simulado quer com a formação geral e tecnológica, ambas em contexto de formação (em sala). Com efeito, um tutor que deixasse de se dedicar sobretudo à sua profissão principal não só, a prazo, nela se desqualificaria como ainda, no limite, mudaria de estatuto, tornando-se essencialmente formador. Se assim passasse a ser, perder-se-ia uma das valências mais expressivas das formações em alternância. De resto, a questão, como é geralmente sabido, coloca-se em relação ao próprio exercício da função de formador das componentes tecnológicas e não se encontra aí satisfatoriamente resolvida, que se saiba, onde quer que seja. Não se exclui, todavia, que a coexistência entre ambas as funções — formador e tutor —, desde que suficientemente articuladas, e não apenas justapostas, possa constituir um bom começo para ultrapassar a dificuldade. O tempo de trabalho ocupado com a actividade profissional, contudo, repercute-se no que é dedicado ao exercício da função tutoral, em termos quer de apoio aos aprendentes quer do número de aprendentes apoiados. Aqui, encontra-se de tudo um pouco, aliás diferentemente percepcionado pelos próprios tutores, pelos responsáveis dos centros de formação, internos ou exteriores às empresas9, e pelos aprendentes. Assim, coexistem casos de relação mais personalizada — um tutor ou um grupo de tutores para um determinado grupo de aprendentes, a quem é proporcionado o acompanhamento durante um pré-definido número de horas por semana — até uma relação mais anónima — quando o tutor, ou o grupo de tutores, é suposto
8 Os responsáveis pelos centros ou pólos de formação externos às empresas não tiveram de se pronunciar sobre a questão, que não lhes diz directamente respeito. 9 Os responsáveis pelos centros ou pólos de formação externos às empresas apenas se pronunciaram sobre o número de formandos "atribuído" a cada tutor, que está pré-definido — 2 formandos por tutor —, embora esta regra, segundo os entrevistados, sofra excepções, isto é, seja aplicada com alguma flexibilidade, o que aliás não se considera gravoso.
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acompanhar o aprendente, ou o grupo de aprendentes, durante todo o tempo de permanência deste(s) na formação em contexto de trabalho real. A pré-definição, tanto do número de horas de acompanhamento como do número de aprendentes, tende a ser assumida pelos responsáveis da formação, mas, aparentemente, os constrangimentos da própria actividade das organizações fazem com que, frequentemente e com alguma naturalidade, os desfasamentos entre o instituído e o efectivamente praticado sejam apreciáveis. Os aprendentes inquiridos, por seu turno, verbalizam as mais das vezes "queixas" por não serem tão personalizadamente apoiados como desejariam e, sobretudo, por os seus tutores não lhes dedicarem tanto tempo quanto julgam que seria necessário para cumprir os objectivos da formação prática em contexto real de trabalho. Outras vezes, porém, lastimam-se por o seu tempo de formação prática ser sobretudo (e plenamente) preenchido com o desempemho de tarefas cuja relação com a aprendizagem da respectiva profissão não se lhes afigura inequívoca. Em síntese: na relação entre o exercício da tutoria e o da actividade profissional principal é esta a que inquestionável e legitimamente predomina. O tempo dedicado aos formandos (geralmente tido por difícil de quantificar) e o número dos que são seguidos por cada tutor depende fortemente do sector de actividade das empresas / organizações e do volume de trabalho com que são confrontadas, bem como da área de formação, mas não do tipo de relação contexto de formação-contexto de trabalho (forte, média ou fraca) nem, formalmente, do nível a que as formações se desenvolvem. Todavia, alguns dos entrevistados — tutores e também responsáveis pela formação nas empresas — reconhecem que as necessidades de apoio aos e acompanhamento dos formandos são mais prementes no início dos cursos, de qualquer nível, independentemente da duração, variável e em crescendo, instituída para os sucessivos anos da formação prática em contexto de trabalho real. Numerosos aprendentes, por seu turno, tendem a considerar que não lhes é concedida tanta atenção, e tão personalizada, quanto a que necessitariam; alguns lastimam-se ainda de ser ocupados em tarefas marginais e não relevantes para a sua formação.
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(iii) Participação dos tutores na concepção e desenvolvimento da formação e na avaliação dos aprendentes Existe unanimidade entre os entrevistados — tutores, responsáveis pelas empresas e organizações (inclusive quando acumulam ambos os papéis) e responsáveis pelos centros ou pólos de formação, a elas internos ou externos — quanto à sua não participação na concepção das formações. Em contrapartida, muitos — ainda de entre o mesmo conjunto de entrevistados — afirmam a sua participação no desenvolvimento das componentes de formação prática em contexto real de trabalho, nomeadamente ao nível de sugestões, geralmente aceites. Mais: esta participação é considerada como muito gratificante. Evidentemente, ela restringe-se aos mais experientes e profissionalmente qualificados, que também desempenham a função de tutor desde que ela chegou às suas empresas ou organizações10. Depende também do grau de estruturação em que se encontram as formações oferecidas, um rationale definido ao nível nacional, mas que consente soluções mais localizadas, as quais, porém, são sobretudo resultado da iniciativa dos centros de formação e, entre estes, talvez mais dos que são externos às empresas, por exemplo, no que se refere ao sistema de aprendizagem, os do Instituto do Emprego e Formação Profissional. Em relação a outras formações em alternância com as quais se contactou, avultam as intervenções do Instituto de Formação Bancária ou do Instituto Nacional de Formação Turística. Por outro lado, a dimensão sectorial tem também uma importância reconhecida: uma coisa é conceber a organização e o funcionamento de perfis de formação claramente multissectoriais (profissões exercidas em vários sectores de actividade económica) e outra a de perfis sectorialmente mais circunscritos. Com certeza: há ainda que ter em conta as variantes do exercício profissional de uma mesma profissão ao nível das próprias empresas que acolhem os aprendentes, das especificidades das suas práticas (culturas de empresa), inclusive na perspectiva de se tratar de grandes, médias, pequenas ou mesmo microempresas. Assim, os entrevistados, tutores e responsáveis da formação, 10 E, mais do que isso, como antes ficou anotado, muitos dos mais experientes já se encontravam envolvidos na formação em contexto de trabalho não com o título, relativamente recente, de "tutor", mas de "monitor" ou, simplesmente, de "formador".
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que afirmam participar no desenvolvimento da formação prática em contexto de trabalho encontram-se, basicamente, nas "relações fortes". Quanto à participação dos tutores na avaliação dos aprendentes, esta encontra-se normativamente prevista e até circunstanciadamente regulada. Existem mesmo "fichas de avaliação", cujo preenchimento incumbe aos tutores. Para além desta avaliação formal, quantitativa, os tutores têm também oportunidade de realizar avaliações menos formais, qualitativas, com influência, directa ou indirecta na formação. Influência directa, junto dos próprios aprendentes, porque podem repercutir-se nos modos de acompanhamento de aprendizagens particulares (práticas) dos formandos; influência indirecta, junto dos respectivos centros de formação, cujos responsáveis se encontram regularmente com os tutores para ajuizar da evolução global das aprendizagens dos formandos. Alguns dos tutores entrevistados fizeram questão em discriminar os parâmetros da sua avaliação dos aprendentes: "assiduidade", "pontualidade", "dedicação", "empenho", "educação", "disciplina" são alguns dos utilizados. Além disso, também há os que atribuem grande valor às reuniões em que participam com professores e formadores, que, dizem, permitem conhecer as principais dificuldades dos formandos e a melhor maneira de os ajudar e perceber as razões dos seus comportamentos. Ou seja: vários tutores afirmam-se particularmente atentos, na avaliação dos formandos, quer às dimensões cognitivas quer às dimensões afectivas, atitudinais, motivacionais da evolução das suas aprendizagens em contexto de trabalho real. Em geral, os responsáveis pela formação, das próprias empresas / organizações ou a elas exteriores, enunciam preocupações semelhantes. Em síntese: praticamente ausentes da concepção das formações, parte dos tutores entrevistados tendem a implicar-se no desenvolvimento das suas componentes de formação prática em contexto real de trabalho, o que parece decorrer da natureza mesma de tal formação, não circunscrita, por definição, à aplicação de conhecimentos aprendidos nas outras componentes, mas antes alimentando-se do (e entretecendo-se com o) próprio quotidiano empresarial / organizacional. Quanto à avaliação das aprendizagens, os tutores, formalmente
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solicitados para nela participarem, não se limitarão, em muitos casos, à constatação do aprendido ou não, mas procurarão ainda perceber as razões do sucesso ou insucesso, nomeadamente em termos de motivação para aprender. (iv) Relação dos tutores do contexto de trabalho com os formadores do contexto de formação11 Para além da relação a que se alude anteriormente, mas que pode, de facto, circunscrever-se a uma "circulação de papéis" (as mencionadas "fichas de avaliação"), encontra-se prevista a realização de reuniões periódicas de trabalho entre tutores e formadores. Seriam, no mínimo, três, ao longo de cada ano (lectivo) de formação, no início, a meio e no final. O cumprimento desta periodicidade, porém, a avaliar pelas respostas dos inquiridos, não se encontra generalizado e depende muito da disponibilidade quer de tutores quer de formadores, a qual, por sua vez, resultará do sentimento de utilidade (ou de inutilidade) de tais reuniões de trabalho. Com efeito, as respostas dos tutores entrevistados oscilam entre a participação regular em reuniões de trabalho (23), a participação circunscrita à avaliação dos formandos (3) e a ausência de qualquer participação (15)12; as respostas dos responsáveis pela formação, de centros ou pólos internos ou externos às empresas, porém, nem sempre são congruentes com as dos respectivos tutores. Existem duas excepções a esta incongruência: os tutores entrevistados nas empresas do sector de hotelaria e turismo, por um lado, e do sector bancário, por outro, afirmam não ter qualquer relacionamento com os respectivos formadores, o que é confirmado, no primeiro caso, pelo responsável pela formação da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa (articula com os responsáveis pela formação das empresas, mas não 11 Conformemente com o estabelecido no DL 205/96, prescinde-se da distinção entre professores (outrora associados à componente de formação sociocultural) e formadores. Agora, no sistema de aprendizagem, apenas existem os títulos profissionais de "formador" (em todas as componentes de formação com excepção da formação prática em contexto real de trabalho) e de "tutor" (justamente nesta formação prática). A distinção, todavia, ainda persiste em formações em alternância como as organizadas pelo Instituto de Formação Bancária ou pelo Instituto Nacional de Formação Turística. 12 Este o caso, antes referido, da mera "circulação de papéis".
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directamente com os tutores) e, no segundo caso, pelo responsável da formação do Instituto de Formação Bancária. Como quer que seja, tratando-se de relações entre actores (tutores e formadores) que são afinal entre contextos (de trabalho e de formação), a intervenção dos responsáveis pelos centros / pólos de formação afigura-se manifestamente crítica, pois, para além do formalmente instituído, a eles incumbe promover e mediar (ou não) tais relações. Entre os entrevistados, prevalece a ambiguidade: por um lado, praticamente todos são capazes de reconhecer que uma boa relação entre tutores e formadores seria susceptível de contribuir para o sucesso (ou para mais sucesso) nas aprendizagens dos formandos; por outro lado, receiam não possuir margens de manobra suficientes para introduzir eventuais aperfeiçoamentos e devido a constrangimentos quer do contexto de formação (os quase "currículos nacionais" da oferta) quer do contexto de trabalho (as exigências da produção). Entretanto, parece iniludível que muito do sucesso (ou insucesso) das formações em alternância depende da fluidez, do empenhamento, da substância desta relação entre tutores e formadores, hoje por hoje mais uma promessa do que uma prática efectiva, sistemática, intencional e regularmente realizada. Muitos tutores, como se deixou registado, respondem categoricamente "não ter qualquer relacionamento", mesmo quando, menos directamente inquiridos, admitem que sentem a sua falta. Todavia, também é preciso reconhecer que esses olhares de uns sobre os outros, porventura não isentos de algum criticismo, podem pôr em causa situações que em larga medida escapam ao seu contrôle. Quanto aos formandos, inquiridos sobre as diferenças entre as funções de formadores e de tutores13, manifestam, na maior parte dos casos, dificuldades em destrinçá-las. Uns afirmam explicitamente que não vêm diferenças, pois "a função de todos é ensinar"; outros, porém, assimilando professores e formadores, atribuem a estes "o ensino da teoria" e aos tutores "o ensino da
13 O Questionário aos Formandos inquiria sobre as diferenças dentre formadores/professores e tutores (cf. Anexo F); a maioria das respostas, porém, assimilou aquelas duas funções.
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prática". Estes matizes não são sequer linearmente associáveis quer às áreas quer aos níveis de formação dos aprendentes, embora, como sempre que se inquiriram os formandos, seja perceptível uma maior elaboração das respostas por parte daqueles que se encontram mais próximos do final da sua formação em cursos de nível III (CNO). Em síntese: a relação dos tutores do contexto de trabalho com os formadores do contexto de formação, embora instituída e sentida como necessária, não se encontra generalizada entre os tutores entrevistados. Por outro lado, o papel dos responsáveis da formação, quer internos quer externos às empresas / organizações, é essencial para operacionalizar tal relacionamento. São detectáveis, além disso, indisponibilidades, atribuídas sobretudo à falta de tempo, quer de tutores quer de formadores. Os formandos inquiridos, por seu turno, não verbalizaram diferenças assinaláveis entre as funções de uns e outros, embora tendam, genericamente e com alguma naturalidade, a associar os tutores às aprendizagens "práticas" e os formadores às "teóricas". (v) Formação para o desempenho da função de tutor Dos tutores entrevistados nenhum diz haver frequentado formação específica para o desempenho da função de tutor, sob a forma de formação inicial, prévia ao respectivo exercício, ou de formação contínua, acompanhando-o. Apenas se registam um caso de formação inicial de "formação sobre o sistema de aprendizagem" e 14 de "reuniões de sensibilização" (11 tutores no sector de hotelaria e turismo e 3 tutores no sector bancário). Todavia, com a única excepção de um tutor, aliás também responsável pela respectiva empresa, que a tem por "pouco útil", todos os entrevistados que se pronunciaram sobre essa eventualidade a consideram "útil" ou mesmo "muito útil". Os entrevistados que são responsáveis pelos centros ou pólos de formação, internos ou exteriores à empresas / organizações, corroboram tanto a não frequência de formação específica, inicial ou contínua, como o juízo sobre a sua valia e pertinência (inclusive no caso do tutor que opina diferente, que assim é contrariado). Em contrapartida, são relativamente numerosos os tutores entrevistados que frequentaram "formação pedagógica de formadores", inicial ou contínua,
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principalmente esta. Tal formação é mais comummente apoiada, promovida ou até organizada, pelo IEFP (Centro Nacional de Formação de Formadores e/ou centros de formação profissional e centros de emprego) e, então, também se ocupa de problemáticas do sistema de aprendizagem. Com a aludida excepção, os tutores entrevistados consideram-na "útil" ou "muito útil", nomeadamente na perspectiva do exercíco da tutoria, opinião que é igualmente partilhada pelos responsáveis dos centros / pólos de formação, internos ou externos às empresas / organizações. Alguns dos tutores entrevistados têm o cuidado de precisar que desejariam frequentar uma formação pedagógica de tutores "prática". Sublinham assim duas coisas: por um lado, que não está em questão a formação nas "matérias teóricas", por cuja aprendizagem, aliás, não são responsáveis directamente (é tarefa dos formadores); por outro lado, que também não está em questão "ensinar-lhes" a sua profissão, mas sim a lidar com os aprendentes, a "transmitir-lhes" o (ou permitir-lhes que se apropriem do) que sabem, de modo a promover o sucesso das aprendizagens. Quando inquiridos sobre o seu relacionamento com os formandos, os tutores entrevistados percepcionam-se sobretudo como "facilitadores das aprendizagens" e depois, decrescentemente, como "formadores", "modelos profissionais" e "colegas"; alguns, além disso, vêem-se em vários destes papéis e até, em menor número, em todos eles. Os responsáveis pela formação internos às empresas / organizações, por seu turno, percepcionam-nos, principal e coincidentemente, como "facilitadores das aprendizagens", depois como "modelos profissionais" e "formadores", mas alguns também em vários desses papéis. Os responsáveis pelos centros / pólos de formação externos, enfim, percepcionam-nos sobretudo, e diferentemente, como "modelos profissionais", "formadores" e "facilitadores das aprendizagens" (ordem decrescente) e, alguns, ainda em vários dos papéis. Nenhum dos responsáveis pela formação, internos ou externos às empresas / organizações, vê os tutores como "colegas" dos formandos (diversamente, portanto, da percepção de alguns tutores, pouco numerosos embora).
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Quanto ao modo como os tutores são vistos pelos formandos inquiridos14, a percepção destes é predominantemente (cerca de 40 por cento) como "modelos profissionais" (coincidindo, portanto com os responsáveis pelos centros / pólos de formação externos) e, depois, decrescentemente, como "facilitadores das aprendizagens" (quase 30 por cento), "formadores" (pouco mais de 16 por cento) e "colegas" (quase 14 por cento). Também há casos, embora poucos, em que vários papéis aparecem associados. Assim, globalmente, o relacionamento tutores-formandos, a ajuizar pela informação recolhida junto dos inquiridos, surge como assaz consistente. Os tutores (que, como antes se deixou anotado, são não raro, o que não espanta, vistos genericamente como "formadores") percepcionam-se e são percepcionados como "facilitadores das aprendizagens", não apenas ao nível dos saberes-fazer mas igualmente dos saberes-ser, ou seja, ao nível do saber-estar nas empresas e organizações, como "modelos profissionais", enfim. Por outro lado, mas muito sintomaticamente, nas "sugestões para melhorar a tutoria", é praticamente unânime a solicitação de mais tempo para formação, uma solicitação, de novo, verbalizada quer pelos tutores quer quer pelos responsáveis dos pólos e centros de formação e das empresas e organizações, a elas internos ou externos. Com a particularidade, ainda, de parecer tratar-se menos de "receber aulas de tutoria" do que de dispôr de ocasiões para partilhar experiências, dificuldades, sucessos e insucessos, embora porventura tal partilha ganhasse em ser mediada por profissionais da promoção da aprendizagem autogerida, ou seja, intervindo numa perspectiva essencialmente andragógica. Contudo, tais sugestões são omissas quanto a hipóteses de aprendizagem supervisionada da tutoria ou de participação dos formadores em tal processo de aprendizagem. Importará notar, porém, que as práticas de (auto)formação (supervisionada) de tutoria — apenas subliminarmente quase enunciadas, é verdade —, sobretudo se envolvendo igualmente os formadores, sendo aparentemente ricas de 14 Note-se que nem sempre existem correspondência, nos vários casos, entre tutores e formandos, pelo que as percepções dos formandos não se referem necessariamente a todos os tutores entrevistados.
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
consequências em termos de melhoria da qualidade do desempenho dos tutores (e dos formadores), logo das formações em alternância e das aprendizagens que seriam supostas promover mais eficaz e eficientemente, não deixarão de comportar algumas ameaças, quer para os contextos de formação quer para os de trabalho. De resto, ainda nas mencionadas sugestões, algumas, que aliás se respigam entre inquiridos dos vários estatutos, inclusive formandos, sublinham a necessidade de articulação entre as várias componentes da formação em alternância, mas são omissas quanto ao envolvimento dos respectivos protagonistas no próprio processo de desenvolvimento das aprendizagens. Para além dos aspectos respeitantes à formação dos tutores, as "sugestões para melhorar a tutoria", pedidas aos tutores, aos responsáveis pelos centros / pólos de formação, internos e externos às empresas / organizações e aos aprendentes, voltam a ser praticamente unânimes no que se refere à "reivindicação" de mais tempo de permanência dos formandos nos contextos de trabalho. Atribuem assim, inequivocamente, uma importância crucial às "aprendizagens práticas" e, consistentemente com esta leitura da formação em alternância, os tutores desejam que à sua função seja reconhecida uma mais-valia, por seu turno exigente de melhores condições para o seu exercício efectivo. Às vezes, quer tutores, sobretudo os que também são responsáveis pelas empresas / organizações, quer responsáveis pela formação, sobretudo os internos, verbalizam algum criticismo relativamente ao modo como se estrutura a alternância — as suas críticas, porém, dirigem-se quase sempre no sentido da aludida "reivindicação", embora também se encontre quem se detenha na necessidade de maior exigência ao nível da formação geral. Os formandos, por seu turno, tendem a insistir num acompanhamento mais persistente, continuado e personalizado por parte dos tutores (de quem alguns verbalizam "queixas" ao nível do relacionamento interpessoal) e uns tantos apelam para a introdução de melhorias nos espaços de formação, mesmo quando se situam no contexto de trabalho. Entre os formandos, porém, manifestam-se ainda expressões de conformismo — "está tudo bem". Em síntese: os tutores entrevistados afirmam não haver frequentado formação específica, inicial ou contínua, para a função de tutor; julgam-na, porém, útil e
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até muito útil. Em contrapartida, muitos frequentaram formação pedagógica de formadores, inicial ou contínua, mais comummente esta, que semelhantemente reputam de útil ou muito útil. A formação específica que desejam — e que incluem entre as sugestões para melhorar a tutoria — querem-na essencialmente prática e centrada na promoção do sucesso das aprendizagens dos seus formandos. Os tutores consideram-se sobretudo "facilitadores das prendizagens" e "modelos profissionais". Vêem com bons olhos o reforço da componente de prática real em posto de trabalho como contributo para melhoria a alternância, mas também valorizam uma articulação mais estreita entre as suas várias componentes de formação. Estas opiniões dos tutores, embora com matizes próprios, são em geral partilhadas quer por responsáveis pelos centros / pólos de formação, internos ou externos às empresas / organizações, quer pelos formandos. (vi) Recrutamento e selecção dos tutores O recrutamento e selecção ou, melhor, o convite ou indicação dos tutores — que são trabalhadores das empresas — constitui, obviamente, uma responsabilidade da sua gestão, concretamente do departamento de recursos humanos, quando existe. De resto, não é raro que este departamento, com essa exacta designação ou outra semelhante, seja igualmente o responsável pela formação, sobretudo nas grandes empresas, cujos centros de formação, justamente, intervêm na organização e funcionamento das formações em alternância (as "relações fortes" a que este Estudo alude)15. Quando as formações se desenvolvem com o apoio, aliás mais ou menos permanente, regular e consistente de centros de formação, os do Instituto do Emprego e Formação Profissional, do Instituto Nacional de Formação Turística (as escolas de hotelaria e turismo) ou do Instituto de Formação Bancária, por exemplo, e para nos atermos aos casos estudados, tal convite ou indicação 15 Embora a supervisão ou, nos termos do DL 205/96, a "organização e o controlo do sistema de aprendizagem", incumba ao IEFP e à CNA (Comissão Nacional de Aprendizagem) que no seu âmbito funciona. Evidentemente, as formações em alternância que não se inscrevem no sistema de aprendizagem stricto sensu, os casos, neste Estudo (onde são consideradas "relações médias"), das tuteladas pelo Instituto de Formação Bancária e pela Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, regem-se por normativos emanados da respectiva tutela.
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costuma ser uma responsabilidade partilhada com as empresas. (O que, valha a verdade, não deixa de ser igualmente a situação dos tutores das grandes empresas, mas aí, como se disse, em relação aos centros de formação internos.) A diferença de situações — entre as "relações fortes" e as "relações médias" e "relações fracas" — resulta de, nestes casos, o convite ou indicação ser simultaneamente ou, talvez melhor, antecipadamente, prioritariamente às empresas. Ou seja: são os contextos de trabalho (estes sim, verdadeiramente seleccionados) que antes de mais têm de possuir as condições necessárias e suficientes, entre as qais disporem de trabalhadores qualificados para assumir a função de tutor, para acolher as formações em alternância. Em muitos casos, além disso, os destinatários dos convites são, por definição, os titulares de funções de chefia, dizendo-se, às vezes, inclusive, que a função de tutor lhes é própria. Quando isso se verifica, situação que se restringe às empresas cuja dimensão consente a existência de uma hierarquia formalmente estabelecida, tal procedimento significa o reconhecimento que a dimensão relacional, nomeadamente do ponto de vista de "distribuir tarefas", "dar ordens", "resolver dificuldades", é própria do exercício da tutoria. Verifica-se uma completa sintonia, quanto ao modo de recrutamento e selecção dos tutores, entre todos os entrevistados — apenas tutores ou também responsáveis pelas respectivas empresas / organizações, por um lado, e responsáveis por centros ou pólos de formação, internos ou externos, por outro. Entre estes, alguns mencionam explicitamente que o exercício da função de tutor significa o reconhecimento da competência profissional e de "vocação para ensinar". A maioria dos tutores entrevistados aufere uma remuneração-extra, umas vezes em benefício próprio e outras, menos frequentemente, da empresa16. Em geral, ela é considerada equitativa e uma justa retribuição pelo tempo e energia suplementares exigidos pelo acumular do desempenho da função de tutor com
16 Esta relativa ambiguidade nas respostas — receber ou não, o tutor (remuneração-extra) ou a empresa (compensação), quando as situações se encontram normativamente consagradas — encontra-se, principalmente, entre os tutores entrevistados que, nas PME, são simultaneamente responsáveis (ou mesmo patrões) das empresas que acolhem a alternância.
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o exercício da actividade profissional principal, embora também existam tutores que opinam que a sua importância relativa, em termos monetários, se tem desvalorizado ao longo do tempo. São relativamente numerosos, por outro lado, os tutores que afirmam explicitamente constituir a remuneração-extra — recebam-na ou não e em benefício próprio ou da empresa — uma "gratitifcação material" menos significativa do que a "gratificação simbólica" que consiste quer na possibilidade de partilhar e transmitir a sua experiência profissional e de empresa quer no sentimento de utilidade social, nomeadamente para a empresa, que lhe está associado. Em síntese: os tutores entrevistados foram em todos os casos convidados pelas suas empresas / organizações, as quais, todavia, são elas próprias prioritariamente seleccionadas como entidade enquadradora (de apoio) à alternância. As remunerações-extra que auferem são geralmente minimizadas pelos entrevistados, em parte devido ao seu valor monetário relativamente insignificante e em parte porque os tutores tendem a valorizar a gratificação simbólica associada à utilidade social da função que desempenham. (vii) Consequências do desempenho da função de tutor no exercício da actividade profissional principal Com raras excepções, os tutores entrevistados são unânimes em considerar que o desempenho da função de tutor tem consequências ao nível do reconhecimento da competência profissional, mas não se repercute directamente em termos de progressão de carreira. (Este último aspecto não se aplica, logicamente, aos tutores que são simultaneamente responsáveis pelas respectivas empresas e organizações.) Entretanto, os responsáveis pelos centros / pólos de formação internos às empresas / organizações (os únicos a quem foi colocada a questão) afirmam que o exercício da função de tutor é tido em conta — e portanto se repercute indirectamente — na avaliação do desempenho profissional dos respectivos titulares e que, por isso, pode ter consequências na progressão na carreira. Num outro plano, quanto a perdas para as organizações e empresas resultantes do acolhimento das formações em alternância e da afectação de
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profissionais para, como tutores, acompanharem os aprendentes, a maior parte dos entrevistados, tanto tutores (simultaneamente responsáveis pelas empresas / organizações ou não) como responsáveis pelos centros de formação (internos), responde não existirem tais perdas. Contudo, alguns deles, tutores ou não, referem que, pontualmente, podem ocorrer perturbações na actividade profissional principal, resultantes do dispêndio de tempo exigido pelo desempenho da função tutoral ou, menos frequente e apenas sectorialmente referido, de algum transtorno introduzido na planificação do trabalho. Em contrapartida, não se registam quaisquer restrições no que respeita ao reconhecimento dos ganhos para as organizações e empresas, evidentes para todos os respondentes, tutores (simultaneamente responsáveis pelas empresas / organizações ou não) e responsáveis pelos centros de formação (internos). Ganhos directos, financeiros, porque as empresas que acolhem as formações em alternância são co-financiadas pela Administração, o que será mais importante para as pequenas empresas do que para as grandes, mas que são sempre compensadores quer quanto ao tempo despendido pelos tutores quer quanto ao consumo de materiais e desgaste de equipamentos. Sobretudo, porém, avultam os ganhos indirectos, consubstanciados no alargamento da base de recrutamento e selecção de futuros colaboradores e na possibilidade de intervir na qualidade da sua formação, inclusive do ponto de vista de transmissão das respectivas culturas profissionais e de empresa. Além disso, alguns dos entrevistados (tutores, também responsáveis pelas empresas / organizações ou não, e responsáveis pelos centros de formação internos) aludem à "boa imagem", ao "prestígio" que resulta quer para o profissional quer, principalmente, para as empresas / organizações que oferecem formações em alternância. Outros, menos numerosos e apenas tutores ou também responsáveis pelas empresas / organizações, ousam mesmo dizer que igualmente não é desprezível o trabalho realizado por muitos aprendentes, sobretudo na fase final da sua formação. Em síntese: do ponto de vista dos tutores entrevistados, desses que apenas são tutores, as principais consequências do exercício da tutoria consistem no
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reconhecimento da sua competência profissional, sendo controversa a sua repercussão em termos de progressão na carreira profissional (alguns responsáveis pelos centros / pólos de formação internos dizem que sim). As perdas para as empresas / organizações, por seu turno, são por todos os entrevistados consideradas globalmente irrelevantes, apesar do tempo despendido com os aprendentes e de algum transtorno introduzido na sua actividade regular. Enfim, qualquer que seja a qualidade dos entrevistados, é consensual o reconhecimento dos ganhos para as empresas / organizações, os directos (trabalho dos aprendentes)17 e os indirectos (recrutamento de futuros colaboradores, transmissão de culturas profissionais e de empresa, prestígio, nomeadamente).
17 Não se considera o ganho constituído pela compensação às empresas / organizações, no pressuposto de que ele será ao menos em parte absorvido pelos custos da organização da própria formação prática em contexto real de trabalho (tempo de trabalho despendido pelo tutor, consumo de materiais e desgaste de equipamentos).
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ESTUDOS DE CASO
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Caso 1 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
2 270
859 - Sector Energia 280 - Sector Sistemas Eléctricos
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO DE FORMAÇÃO DA EMPRESA
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº.de formandos)
Nº. total de tutores da empresa
Directora da Área de Recrutamento, Selecção, Formação e Desenvolvimento / Responsável pela Formação (RF)
Serralharia Mecânica / Nível II Electricidade / Nível III Electromecânica / Nível III Sistemas Eléctricos / Nível III [Formações, todas elas, integradas no Sistema de Aprendizagem]
16
Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
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Caso 1 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo exerc. prof. principal
Outras emp. onde
trabalhou prof. principal
Antiguidade na
emp. actual
Outras activid. prof. emp. actual
(Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
46-55
Tutor 1
M
Freq. ens. sec. Electromecânica
Encarregado
6 anos
Nenhuma outra
35 anos
1965-Serralheiro 1969-Prep.Trabalho 1986-Téc.Temp.Met. 1988-Chefe Equipa
MTM/90h/1983/Empresa Autom.Rob.Mec.Elec./1º.nível/1987/Emp. Progr.Gráf./1987/Empresa
+ 55
Tutor 2
M
Ens. sec. completo Curso Ind. Montador Electricista
Encarregado Geral
6 anos
Nenhuma outra
39 anos
Cont.Qualidade-1 ano Prep.Trab.-13 anos Chefe Equipa-13 anos Encarregado-5 anos
Proc.Soldadura/1981/Empresa Qd.Interm./90h/1981/Empresa Gest.Prod./40h/1983/Empresa Qualidade/40h/1997-98/Empresa
46-55
Tutor 3
M
Ens. sec. completo Curso Ind. Mecânica
Encarregado Geral
4 anos
Nenhuma outra
26 anos
Mont.Electrc.-6 anos Téc.Temp.Met-4 anos Chefe Equipa-6 anos Encarregado-6 anos
Tempos e Mét./40h/1980/Empresa Rel.Trabalho/40h/1988/Empresa Gest.Prod./40h/1988/Empresa Comp.Enc.Ch.Eq./40h/1999/Empresa
46-55
Tutor 4
M
Ens. sec. completo Curso Industrial
Encarregado Geral
2,5 anos
Nenhuma outra
34 anos
1966-Ap.Serralheiro 1967-Verif.Qualidade 1982-Chefe Equipa 1992-Encarregado
Técnica(Vária)/Vários anos/Empresa Cond.Eq.Trab./30h/1980/Empresa Ch.Intermédias/2000/Empresa
46-55
Tutor 5
M
Ens. sec. completo Curso Ind. Serralharia Mecânica
Encarregado
2 anos
Nenhuma outra
27 anos
1973-Verif.Qualidade 1982-Chefe Equipa (Cortes e Quinagens) 1988-Chefe Armazém 1992-Chefe Equipa (Aparelhagem Eléctr.)
Rel.Trabalho/30h/1983/Empresa Gest.Prod./30h/1984/Empresa Novos Prod.DIVAC/30h/1996/Empresa
46-55
Tutor 6
M
Ens. sec. completo Curso Ind. Electricidade
Encarregado
2 anos
Nenhuma outra
35 anos
1965-Aprendiz 1967-Pré-oficial 1968-Oficial 1969-Electricista 1989-Chefe Equipa 1990-Chefe Serralhª.
Informática/90h/1996/Empresa
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (3)
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
1
Convite/indicação empresa
Não frequentou
—
Formação Formadores/100h/1997/Empresa: útil para prática simulada (facilidade exposição), mas não para a tutoria
2
Convite/indicação empresa
Rel.Trabalho/40h/1984/Empresa Regul.Rel.Trabalho/40h/1985/Empresa
Útil
Form.Formad.Sist.Ap./90h/1993/IEFP Comp.Enc.Ch.Eq./40h/1999/Empresa
Muito útil
Tutores 3
Convite/indicação empresa
Não frequentou
—
Form.Pedag.Formad./90h/1998/IEFP
Útil
4
Convite/indicação empresa
Não frequentou
—
Formador/90h/1994/ IEFP (CNFF)
Muito útil
5
Convite/indicação empresa
Não frequentou: seria muito útil que existisse
Form.Formadores/90h/1997/Empresa
Muito útil
6
Convite/indicação empresa
Não frequentou
—
Form.Formad.Sist.Ap./90h/1998/Empresa
Muito útil
RF
Tutor é função dos encarregados
Form.Pedag.Formad.(Ap.)/90h/Vários anos/ Emp.(Div.de Desenv.Form.)
Muito útil
Lid.Eq.Trab./36h/Vários anos/Empresa Func.Gr.e Eq.Trab./30h/Vários anos/Emp.
Muito útil
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Caso 1 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À quanto
tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão
principal
Participação na concepção e
organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
1
10 anos
Aprendizagem Nível II
Sobretudo profissão principal
Não participa
Participa nas reuniões mensais de avaliação. Quadrimestralmente, faz avaliação qualitativa e quantitativa
2
12 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa
Participa nas reuniões mensais de avaliação qualitativa dos formandos. Costuma ir sempre às reuniões porque lhe parece que o contacto com os outros profissionais da formação é benéfico, pois o ajuda a conhecer melhor as dificuldades dos seus formandos e a melhor forma para os ajudar. Trimestralmente, faz a avaliação quantitativa, segundo critérios que ele próprio estabelece (assiduidade, disciplina, etc.)
3
5 anos
Aprendizagem Níveis II e III
Sobretudo profissão principal
Não participa
Participa sempre nas reuniões mensais de avaliação
Tutores 4
10 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal. Compatibilização, por vezes, com dificuldade
Participa activamente nas reuniões mensais. Considera que os formandos em termos teóricos são muito fracos
Todos os meses faz uma avaliação qualitativa individual
5
4 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa
É uma intervenção muito directa. A disciplina de posto de trabalho é avaliada por ele. Nas reuniões manifesta a sua opinião e atribui as respectivas notas
6
9 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Nas reuniões de trabalho dá as suas opiniões sobre o curso
Faz a avaliação pelos trabalhos, pela assiduidade e pela educação
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À quanto
tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão principal
Participação na concepção e
organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
RF
Sobretudo profissão principal
Nas reuniões, dão opiniões e contributos, tomando parte activa, inclusive, na definição do programa de formação no posto de trabalho
Avaliam qualitativamente e quantitativamente, tendo em conta critérios (incluindo aspectos comportamentais) que são previamente definidos, sob a sua orientação, em reuniões de trabalho para o efeito. Estas avaliações são também aí discutidas com os professores e formadores
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
1
1
Sim
—
Se se tiver em conta os valores ao longo dos anos, têm vindo a diminuir, ao contrário da inflacção
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Sem consequências nem reconhecimento particular
2
Tutores
5
Sim
—
Não influencia a forma como exerce o seu papel de tutor
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
3
2
Sim
—
Não liga muito aos números. Aceita o que lhe for destinado
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Permite progressão profissional na empresa
4
1
Sim
—
Se a atenção que lhes presta fosse maior, consideraria superpequena, mas como também o tempo que lhes dedica é pouco...
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (6)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
5
Tutores
2
Sim
—
—
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
6
2
Sim
—
—
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
RF
3
Participam regularmente em reuniões de trabalho
As preocupações e as atitudes dos colaboradores para com a formação, de um modo geral, constituem um dos elementos que integram a avaliação do desempenho
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é tutor e nº. de
trabalhadores
Designação da formação
e nível
1
Não
Sim. Os formandos fazem trabalhos que teriam de ser outros funcionários a fazer. Para além disso, se eles forem integrados na empresa, é tempo ganho
Serralharia Mecânica - 4
Serralharia Mecânica / Nível II
2
Tutores
Não
Sim. Permite-lhe recrutar novos trabalhadores; é muito recompensador
Electricidade - 8
Electricidade/ Nível III
3
Não
Sim. Lamenta terem acabado os cursos industriais. As empresas precisam de técnicos e esta é uma forma de atingirem este fim; portanto, a empresa só tem a ganhar, porque, no final do curso, adquire um profissional "feito"
Electromecânica - sem trabalhadores (agora) Electricidade - 4 Serralharia Mecânica - 16
Electricidade/ Nível III e Electromecânica/ Nível III
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (7)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é tutor e
nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
4
Não
Sim, se ficar na empresa, a integração nem se nota
Mecânica - 10
Electromecânica/ Nível III
Tutores 5
Não
Sim, estão a formar futuros funcionários
Montagem Eléctrica - 18
Electromecânica/ Nível III
6
Não
Sim. São trabalhadores que não são pagos pela empresa e, para além disso, se a empresa necessitar de mais mão-de-obra, "vão-se buscar os melhores"
Serralharia Mecânica - 20
Electromecânica/ Nível III
RF
Não
Sim. O sistema em si funciona como uma fonte privilegiada de recrutamento. A empresa consegue, deste modo, obter recursos humanos com qualificações mais elevadas nas áreas onde mais necessita. Por outro lado, aumenta-se a motivação para o trabalho por parte dos tutores, que vêm reconhecidas as suas competências profissionais e humanas. Assiste-se, assim, a um aumento considerável da qualidade como excelência
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com formandos
1
Tutores
O tutor proporciona o contacto com o mundo do trabalho, com tudo o que o formando irá encontrar na sua vida profissional, até relativamente ao que deve ser o seu comportamento social. É uma função complementar à da “Prática Simulada”. O que, na prática, faz é distribuir alguns trabalhos, preocupando-se com a segurança dos formandos e depois “entrega-os nas mãos” de outros funcionários, consoante o serviço que eles estão a fazer
3 horas, mas delega noutros funcionários, consoante o serviço que estão a fazer
Sobretudo, formador/professor
2
O tutor é muito diferente dos outros formadores, não tem que dar aulas, o que faz é entregar os formandos a outros profissionais que lhes transmitem os conhecimentos técnicos. Disciplina, limpeza, organização, educação, método e assiduidade são temas [em] que está sempre a insistir com eles. Além do mais, tenta incutir-lhes o sentido de serem curiosos
1 hora
Sobretudo, formador/professor
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Caso 1 (8)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com formandos
3
É necessário que alguém disponha de algum tempo para dar formação aos jovens. Ensinar-lhes a postura que devem adoptar no posto de trabalho, a mostrar interesse, a ser cumpridores, assíduos e a relacionarem-se bem com as outras pessoas. São esses ensinamentos que procuro transmitir-lhes
2 horas
Sobretudo, formador/professor
4
Tutores
Para além de se ensinar a profissão, é preciso ensinar a saber-estar dentro de uma empresa e num grupo de trabalho. Depois de educá-los para saber-estar, é mais fácil aprenderem
1 hora
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
5
O tutor deve ser a pessoa que encaminha os jovens para o seu futuro. Deve-se ajudá-los de forma a que eles consigam obter êxito nos seus trabalhos e também ir progressivamente responsabilizando-os
1 a 2 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
6
O que tenta fazer é responsabilizá-los pelo cumprimento dos horários de trabalho e depois coloca-os a trabalhar ao lado dos trabalhadores mais capazes que tem. Depois, vai vendo se eles estão a fazer bem ou mal e explica o que for necessário
1 hora
Sobretudo, formador/professor
RF
Tem essencialmente duas vertentes: por um lado, a transmissão dos conhecimentos técnicos e, por outro, um aspecto que é tanto ou mais importante, que é o facto de o tutor dever funcionar como um elemento de socialização do jovem no trabalho. Do ponto de vista humano, deve funcionar como um modelo a seguir. Saber-ser, saber-fazer e saber-saber são as três vertentes que o tutor deve transmitir ao jovem
1 a 2 horas
Sobretudo facilitadores das aprendizagens e modelos profissionais para os formandos
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
1
[a] Eu acho que o tutor está a desempenhar bem as suas funções [b] A responsabilidade dos tutores é muito maior do que a responsabilidade dos professores, isto é, os professores não têm que montar esquemas [c] Matosinhos [d] Técnico de Manutenção de Electricidade / Nível III / 1º. ano
10 minutos
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (9)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
2
[a] O meu tutor não me diz nada; quem me diz alguma coisa é o Sr. X [presumivelmente, um trabalhador da equipa] [b] A diferença é que os professores são mais severos que os tutores [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Técnico de Electricidade de Manutenção / Nível III / 1º. ano
1/2 minuto, ou seja, o tempo de o cumprimentar
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
3
[a] Desempenha as suas funções e nada mais [b] Os professores têm mais funções do que os tutores [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Electricidade / Nível III / 1º. ano
10 minutos
Sobretudo, formador/professor
4
[a] O tutor é simpático; ajuda-nos no que pode. Mas estamos sempre com o Sr. X [presumivelmente, um trabalhador da equipa] e ele cumpre sempre o seu dever [b] Os professores ensinam-nos as aulas técnicas e os tutores ensinam-nos as aulas práticas e em primeiro [lugar] a ser homem [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Técnico de Manutenção de Electricidade / Nível III / 1º. ano
5 minutos
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
5
[a] O Sr. Y [presumivelmente, um trabalhador da equipa] é uma pessoa "porreira" e acho que desempenha bem as suas funções [b] Os formadores é mais teoria. Os tutores é mais prática [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Técnico de Manutenção de Electricidade / Nível III / 1º. ano
10 minutos
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
6
[a] As funções do tutor até esta altura estão a ser cumpridas, porque organiza bem as tarefas dos funcionários [b] As diferenças mais claras que existem são que os professores ensinam as disciplinas teóricas e os formadores [presumivelmente, tutores] distribuem as tarefas [c] — [d] Curso de Electricidade e Manutenção / Nível III / 1º. ano
10 minutos
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (10)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
7
[a] O Sr. X [presumivelmente, um trabalhador da equipa] é boa pessoa e orienta muito bem [b] Os professores ensinam as disciplinas teóricas e na Empresa são as práticas [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Curso de Electricidade / Nível III / 1º. ano
1 hora
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
8
[a] Penso que ele cumpre bem as suas funções, porque distribui bem o trabalho [b] A diferença entre os formadores e os tutores é que os formadores ensinam a teoria, enquanto que os tutores distribuem-nos no respectivo posto de trabalho [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Curso de Electricidade e Manutenção / Nível III / 1º. ano
1 minuto
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
9
[a] Acho que as funções do meu tutor são muito importantes para mim e para a minha aprendizagem de electricista [b] Para mim, a diferença que existe entre os professores e os tutores é que os professores explicam melhor a parte teórica e os tutores a parte prática [c] Centro de Emprego e Formação de Matosinhos [d] Técnico de Electricidade de Manutenção / Nível III / 1º. ano
3 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
10
[a] O tutor orienta muito bem, é compreensivo, explica-me quando é preciso [b] Os formadores ensinam-nos tudo o que tenha a ver com a cultura geral, enquanto os tutores nos ensinam a prática, isto é, ensinam-nos o mais importante para o nosso futuro profissional [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Técnico de Electricidade de Manutenção / Nível III / 1º. ano
20 minutos
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
11
[a] Acho que o meu tutor está a cumprir com as suas funções, porque ele nunca foi malcriado e sempre me ajudou [b] Acho que são parecidas, mas os tutores têm mais responsabilidade, porque nos ensinam as técnicas de trabalho [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Técnico de Electricidade de Manutenção / Nível III / 1º. ano
Não sei... 5 minutos
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (11)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
12
[a] Observar o aluno, se ele se adapta bem ao posto de trabalho, reprimi-lo se for preciso, etc. [b] As diferenças dos tutores para professores é que [com] os tutores há que ter uma postura de trabalho e responsabilidade. E [com] os professores está-se mais à vontade [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Técnico de Electricidade de Manutenção / Nível III / 1º. ano
1 minuto
Sobretudo, formador/professor
13
[a] Ajudar o aluno a saber todas as funções de cada [posto de trabalho] a nível industrial [b] O formador [presumivelmente, tutor] ensina e ajuda-nos na prática do trabalho; o professor ensina-nos a teoria [c] Centro de Emprego de Matosinhos [d] Técnico de Electricidade de Manutenção / Nível III / 1º. ano
3 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
14
[a] Para nos explicar como se trabalha [b] Eu acho que é praticamente igual [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano
1 hora
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
15
[a] Ajuda naquilo que nós precisamos. Tem a preocupação de verificar se o nosso trabalho está bem ou mal [b] Acho que não tem diferença [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano
2 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
16
[a] Serve para nos orientar [b] Para mim é igual na escola e no posto de trabalho [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano
9 horas
Sobretudo, colega
17
[a] O tutor serve para nos orientar, para nos ensinar e corrigir [b] Os professores têm mais tempo para nos explicar e o tutor tem outros assuntos para tratar [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano
2 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (12)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
18
[a] Ajuda bastante. Tem preocupações a ver se está tudo certo e se fazemos as coisas certas. É compreensivo e amigo [b] Os professores ensinam-nos a matéria e os tutores ensinam-nos a aprender as coisas de serralheiro. Damo-nos melhor com os tutores porque falamos mais, estamos mais tempo juntos. Com os tutores trabalhamos e com os professores aprendemos matéria [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano
8 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
19
[a] Eu vejo o tutor como uma pessoa [com] quem a gente pode contar a gerir os nossos problemas e ajudar-nos a trabalhar em pleno [b] A diferença para mim é que os professores dão aulas práticas [presumivelmente, teóricas] e os tutores dão aulas práticas e isso implica o nosso [tipo de] relacionamento [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano
1 hora
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
20
[a] Para nos corrigir, orientar o trabalho e organizar as suas sequências [b] Os professores dão aulas teóricas e os tutores dão aulas práticas [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano
9 horas
Sobretudo, colega
21
[a] Para nos orientar na formação [b] Para mim é igual [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano
9 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
22
[a] Para nos orientar em tudo o que fazemos [b] Os professores e formadores ensinam a teoria e convivem mais connosco e os tutores ensinam a prática [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano
8 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (13)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
23
[a] Para nos orientar [b] Para mim é igual [c] Pólo Brito Capelo [d] Serralharia Mecânica / Nível II / 1º. ano
9 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
24
[a] Vejo o meu tutor como uma pessoa um pouco fechada. Deveria acompanhar mais os seus formandos e exercer tarefas com eles. Principalmente, deveria ser um amigo dos seus formandos [b] As diferenças [entre] os tutores e os professores é um pouco grande, porque estamos em sítios completamente diferentes; a diferença está no meio em que estamos inseridos. Com os tutores temos uma maneira mais séria, pois estamos no trabalho, e com os professores é mais um trabalho [escolar] [c] Pólo Brito Capelo [d] Técnico de Electromecânica / Nível III / 1º. ano
4 horas
Sobretudo, formador/professor
25
[a] Deveria ser um bom amigo; não ser muito exigente; ajudar-nos e apoiar-nos nos nossos problemas do dia-a-dia na empresa [b] Os professores são para a teoria. Os tutores são para a prática [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano
2 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
26
[a] Eu vejo o tutor como uma pessoa que está acima de mim e a quem devo obedecer as ordens que me dá [b] Para mim os formadores/professores não têm diferenças dos tutores [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano
1/2 hora
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
27
[a] Deveria ser amigo e compreender os nossos problemas e ajudar-nos naquilo que tivessemos dificuldades dentro da empresa [b] Os professores ajudam-nos a compreender a teoria e os tutores ensinam-nos a prática [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano
1/2 hora
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (14)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
28
[a] Ele deve explicar o que nós devemos fazer, ser amigo, dar conselhos [b] Os professores estão para explicar e ser amigo dos seus formadores [presumivelmente, formandos]. Os tutores é para mais explicar e ter um relacionamento de amizade [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano
1/2 hora
Sobretudo, formador/professor
29
[a] Um tutor havia de ser uma pessoa que nos desse atenção [b] É que os professores só dão aulas teóricas, enquanto os tutores só dão aulas práticas [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano
0 horas
Não conheço
30
[a] Um tutor é o responsável do local onde trabalha. É o chefe. É o que põe ordem naquela secção [b] Têm funções diferentes: o formador tem menos responsabilidade e o tutor tem mais responsabilidade [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano
1 hora
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
31
[a] Vejo as funções do tutor como indispensáveis para a minha formação e preparação para o mundo do trabalho. O seu papel é [o de] nos transmitir conhecimentos ao nível do trabalho que vou desempenhar, mas acima de tudo deve ser um colega de trabalho, um amigo [b] Formadores [?!, talvez formandos] somos nós neste caso; a nossa função é aprender para conseguirmos obter uma boa formação. Professores são aqueles que nos divulgam o conhecimento. Tutores são aqueles que nos preparam para o mundo do trabalho a todos os níveis [c] Pólo Brito Capelo [d] Técnico de Electromecânica / Nível III / 1º. ano
4 horas
Sobretudo, colega
32
[a] Não posso falar sobre o meu tutor porque ele nunca vem ter connosco [b] Os professores ajudam-nos a compreender a teoria; os tutores ajudam-nos a fazer o trabalho [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano
0 horas
Não conheço
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (15)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
33
[a] O tutor tem de ser o representante da empresa diante do formando e ajudá-lo no que ele precisa [b] O tutor ensina a postura numa empresa, mas o professor é diferente, porque ensina a matéria [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano
4 horas
Sobretudo, colega
34
[a] O tutor deveria ensinar os alunos nos trabalhos que o mesmo vai praticar no futuro [b] Não faço a mínima [diferença] [c] Pólo Brito Capelo [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano
10 minutos
Sobretudo, formador/professor
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
1
As horas estão mal distribuídas. Os formandos deveriam passar mais horas no posto de trabalho. Podia-se dar outro acompanhamento e podiam ficar com outra visão das tarefas. Às vezes não os podemos ocupar com determinadas tarefas que seriam importantes eles saberem. Por outro lado, os mapas de presenças são entregues muito tarde
Tutores 2
Deveria haver uma permanência mais prolongada no posto de trabalho. Mesmo que fossem poucas horas, estas deveriam ser mais condensadas, porque permitiria que os formandos acompanhassem um trabalho desde o seu início até ao fim; assim não Por outro lado, as reuniões de trabalho deveriam ser mais objectivas, mais concretas. Devia haver apenas um levantamento dos problemas, para todos ficarem a par da situação, mas o acompanhamento desses problemas deveria ficar a cargo de um técnico especializado e não tentar-se (como se faz) resolvê-los na reunião, o que as prolonga muito para além da hora Ao nível do posto de trabalho, considero que está tudo bem. Só ao nível da disciplina de “Prática Simulada” é que lhe parece que deveria haver mais condições ao nível logístico (mais materiais, mais espaço, etc.), para que se consigam cumprir os objectivos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (16)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
3
Não tem nada a apontar, a não ser que os formandos ganhariam se passassem mais tempo no posto de trabalho. Têm uma carga horária de teoria muito forte e deveriam, ao invés, ter mais contacto com o posto de trabalho. Nem que fossem poucas horas por dia (por ex., 3 horas), mas isso comprometia-os a um contacto diário com o posto de trabalho e permitir-lhes-ia um maior acompanhamento das actividades que lá realizam. Estar vários dias sem haver contacto com o posto de trabalho é mau. Para além de que o que eles gostam mesmo é do posto de trabalho, eles são melhores aí do que nas outras disciplinas e isso dever-se-ia ter em conta Deveria fazer-se a distribuição dos formandos dentro da empresa, sempre de modo a ficarem afastados uns dos outros, porque isso é benéfico para o seu comportamento
4
Tutores
Deveria haver mais tempo disponível para acompanhar o formando e o formando também deveria passar mais tempo no posto de trabalho (4 horas por semana é muito pouco). É muito importante que captem a sequência das actividades e deste modo não o podem fazer Considera mau o facto de os formandos terem intervalos muito grandes, pois isso dá azo a que se distraiam e dispersem. Para além disso, se cumprissem os mesmos horários que os outros trabalhadores, isso também ajudaria à sua integração, senão pode criar-se um mau ambiente de trabalho e isso é mau para eles
5
Devia haver mais horas de formação no posto de trabalho. Neste curso, diminuiu bastante e isso é mau. O 1º. ano que é o da adaptação, deviam permanecer muito mais horas no posto de trabalho e o que acontece é exactamente o contrário. Deviam uniformizar-se as horas nos anos todos. O curso está muito mal subdividido em termos de horário Por outro lado, os tutores e os formadores deviam ser remunerados da mesma maneira. A função é a mesma, só que dão disciplinas diferentes; portanto, a remuneração devia ser igual. Ainda por cima, [os tutores] têm as despesas das deslocações para as reuniões
6
Considero que o tempo que os jovens estão em posto de trabalho é demasiado curto, pois não se consegue atribuir-lhes uma determinada tarefa que eles possam acompanhar do princípio ao fim e isso seria importante. Pelo menos, 2 ou 3 tardes deveria ser o mínimo de tempo que eles deveriam estar no posto de trabalho
RF
É dramático que o nº. de horas que os jovens recebem de formação no posto de trabalho tenha vindo a diminuir, de tal forma que, se não houver o devido ajustamento, coloca-se em causa a continuidade da participação das empresas neste género de iniciativas, uma vez que o acolhimento destes jovens, da forma que é feito actualmente, não só não serve os seus propósitos como ainda quebra o ritmo de trabalho na empresa, podendo causar mesmo transtorno. O facto de estarem 2 horas no posto de trabalho, uma ou duas vezes por semana, não lhes permite acompanhar a realização de uma determinada tarefa e, como tal, o processo de aprendizagem é prejudicado. Não é aceitável que se aumente a teoria num sistema que se quer essencialmente “voltado” para a parte prática. Deverá haver um equilíbrio entre as duas partes Por outro lado, há muito pouca intervenção por parte dos Órgãos Centrais: não há o acompanhamento necessário; só existe algum apoio administrativo, mais nada. E nesta empresa ainda há condições que noutras empresas não existem! Por isso, esse problema vai sendo ultrapassado. Não se promovem cursos para os tutores, quando se podia fazê-lo, ou então, convocá-los para seminários, etc.. Muitos tutores estão nisto nem sabem para quê. Era necessário criar uma missão e divulgá-la ao nível do País, para além de metas e objectivos precisos, para que se tornem em práticas comuns. A prática deve ser alinhada com a missão (esta será supostamente a de “criar emprego qualificado para os jovens e não precário”) Para além disso, são necessários alguns meios à disposição, como, por ex., uma videoteca ou [e/ou?] uma biblioteca
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (17)
Respon- dentes
Formandos
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
1
Haver maior disponibilidade por parte do formador [ou do tutor, mais provavelmente]. Haver bancas [de trabalho]
2
Acho que o tutor devia falar mais connosco, dar-nos trabalho que não seja só cortar fios ou ligar terminais. Para aprendermos tem de ser a fazer o que os outros fazem lá dentro
3
Nenhuma, para mim está tudo bem
4
Eu só tenho que falar que são poucas aulas de posto de trabalho
5
Mais tempo disponível para formadores [presumivelmente, para os formandos; ou para os tutores?]. Deveria haver mais bancos de trabalho. Mais horas de posto de trabalho
6
A compreensão pelos atrasos à empresa da Maia para alguns dos alunos que lá estão incluídos
7
Está tudo bem
8
A falta de material é constante, por isso por vezes o trabalho é escasso
9
Acho que não tenho sugestões para apresentar; penso que está tudo bem
10
Não tenho sugestões, pois o meu tutor é um "espectáculo"
11
Darem mais trabalho
12
Maior acompanhamento; material próprio
13
Não tenho sugestões a dar
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (18)
Respon- dentes
Formandos
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
14
Acho que está bem
15
Acho que deveríamos ter mais horas de posto de trabalho
16
Para mim está tudo bem
17
Ter mais tempo para nós. Mais meios de protecção
18
Mudarmos mais vezes de sítio, para conhecermos muito mais a empresa, termos mais horas de posto de trabalho. Penso que seja tudo e que o resto está excelente
19
Não temos transporte para o posto de trabalho da empresa, na Maia
20
Haver menos barulho na secção [em] que estamos e darem protecções auriculares se não saio sempre com dores de cabeça
21
Está tudo bem
22
Para mim está tudo bem; só que não posso ir para a Robótica porque não há transporte
23
Está tudo bem
24
Os tutores deveriam acompanhar mais os seus formandos, ajudá-los mais. E, principalmente, deveriam facilitar muito mais
25
Os tutores deveriam respeitar mais os formandos. Quem não é respeitado não gosta de respeitar
26
Eu julgo que o tutor nos devia acompanhar mais tempo
27
Acho que deveríamos ser mais acompanhados pelos tutores e que eles dialogassem mais com os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (19)
Respon- dentes
Formandos
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
28
Ele [o tutor] deveria acompanhar-nos mais tempo
29
O tutor deveria acompanhar mais tempo, deveria haver mais material
30
Pôr os formadores [presumivelmente, formandos] a fazer coisas com mais responsabilidade
31
Penso que o tutor deveria estar mais perto dos formandos, para nos poder tirar as nossas dúvidas, e falar mais com os formandos
32
Deveria vir mais vezes ter connosco
33
Não tenho sugestões para melhorar as funções do meu tutor
34
Nenhuma
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (20)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
1
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
2
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
3
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
4
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
5
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
6
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
7
15-17 anos
M
Frequência do ensino secundário
8
15-17 anos
M
Frequência do ensino secundário
9
21-23 anos
M
9º. ano de escolaridade
10
18-20 anos
M
Frequência do ensino secundário
11
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
12
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
13
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
14
15-17 anos
M
6º. ano de escolaridade
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (21)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
15
15-17 anos
M
6º. ano de escolaridade
16
15-17 anos
M
Frequência do 3º. ciclo do ensino básico
17
15-17 anos
M
Frequência do 3º. ciclo do ensino básico
18
15-17 anos
M
6º. ano de escolaridade
19
18-20 anos
M
6º. ano de escolaridade
20
15-17 anos
M
6º. ano de escolaridade
21
15-17 anos
M
6º. ano de escolaridade
22
15-17 anos
M
Frequência do 3º. ciclo do ensino básico
23
15-17 anos
M
6º. ano de escolaridade
24
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
25
18-20 anos
M
Frequência do ensino secundário
26
15-17 anos
M
Frequência do ensino secundário
27
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
28
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 1 (22)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
29
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
30
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
31
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
32
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
33
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
34
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 2 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
410
50 - Electromecânica/Sector de Manutenção 43- Pintura
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO DE FORMAÇÃO DA EMPRESA
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº.de formandos)
Nº. total de tutores da empresa
Director de Serviços / Responsável pelos Serviços Administrativos e de Formação (RF)
Técnico Industrial de Electromecânica / Nível III / 15 formandos Pintura-Auto / Nível II / 6 formandos
5
Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 2 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof.
emp. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
46-55
Tutor 7
M
Ens. sec. completo Curso Ind. Serralharia e Electricidade
Monitor de FP [Formador]
20 anos
Ensino oficial [Professor]
28 anos
Cont.Qualid.-10 anos Armazém-3 anos
—
46-55 Tutor 8
M
Ens. sec. completo Curso Técnico de Electrónica
Chefe Depart. Apoio à Produção
3 anos
Nenhuma outra
29 anos
Serralheiro-9 anos Chefe Equipa-3 anos Chefe Secção-4 anos Chefe Serviço-5 anos Chefe Depart.-4 anos
Form.Chefias/70h/1998/Empresa
26-35
Tutor 9
M
Ens. sup./bacharelato Engenharia Electrotécnica
Chefe Secção
5 meses
Nenhuma outra
21 meses
Eng.Técnico Electrotecn.-16 meses
Inst.Elect.Média Tensão/40h/1998/CINEL Hig.e Seg./1999/Empresa
36-45 Tutor 10
M
1º.ciclo ens. básico
Pintor
18 anos
Várias emp. sector repar. automóvel
18 meses
—
Op.Máq./300h/1992/Emp.Curt.Gama Mat.Pintura/16h/2000
46-55 Tutor 11
M
1º.ciclo ens. básico
Chefe Secção
18 anos
Nenhuma outra
26 anos
Prat.Pintor-1 ano Pintor-8 anos Chefe Equipa-5 anos
Novos Mat.Pint./30h/1998/Empresa Hig.e Seg./30h/1999/Empresa
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 2 (3)
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
7
Convite/indicação empresa
Não frequentou
—
Formação Formadores/1990 Formação Formadores/1993/IEFP
Útil
8
Convite/indicação empresa
Não frequentou
—
Formação Inicial Formad./90h/1998/IEFP
Útil, mas chegou tarde!
Tutores 9
Convite/indicação empresa
Form.Formadores/100h/1999/Empresa
Útil
Não frequentou
—
10
Convite/indicação empresa
Não frequentou
—
Form.Pedag.Formad./108h/2000/CECOA
Muito útil
11
Convite/indicação empresa
Não frequentou
—
Formação Formadores/120h/1998
Útil
RF
Convite/indicação empresa Os critérios são compet.ª prof. e form.pedag. (voc. pª. ensinar)
Form.Pedag.Formadores/90h/desde 1998 ou antes/Empresa+IEFP
Útil. Sobretudo para prof. sem grandes estudos ou preparação
Desenv.Capacid.Gestão/68h//1998 Comunicação, Liderança de Pessoas e Equipas.30h/1998/Empresa+RIGOR
Útil
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Caso 2 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À quanto
tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão principal
Participação na concepção e
organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
7
20 anos
Aprendizagem Níveis II e III
Tutor/monitor a tempo inteiro
No curso que está a iniciar-se, mudaram as matérias do 1º. ano devido às suas intervenções
Participa nas reuniões mensais
8
20 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal. É uma sobrecarga; um pouco por "amor à camisola"
Antes participava, mas agora não tem disponibilidade
Muitas vezes não pode ir á reunião mensal de avaliação, mas, nesse caso, vai outro colega da empresa substituí-lo
9
Tutores
3 semªs.
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal. Desempenho da função de tutor apenas circunstancial e sem investimento formal (os tutores "efectivos" encontravam-se de férias)
Não participa (motivos evocados na resposta anterior)
Foi-lhe comunicado que, mais tarde teria que efectuar uma avaliação dos formandos mas ainda não procedeu a essa avaliação (cf. respostas anteriores)
10
2 anos
Aprendizagem Nível II
Sobretudo profissão principal
Não participa
Nas reuniões mensais, avalia-os de acordo com a opinião que tem sobre o comportamento que eles demonstraram e o trabalho que desenvolveram durante esse período
11
8 anos
Aprendizagem Nível II
Tutor a meio tempo
Participa nas reuniões e sente que a sua opinião é "ouvida"
Nas reuniões mensais, faz a avaliação qualitativa dos formandos. Para além disso, todas as semanas preenche mapas de avaliação. Quadrimestralmente, procede à avaliação quantitativa
RF
Sobretudo profissão principal, com excepção de 1 tutor [Tutor 7], que exerce esta função a tempo inteiro
São chamados antes de se iniciar o curso e podem pronunciar-se, inclusive, no que respeita à matéria a abranger
Têm reuniões mensais no Centro de FP Aveiro (IEFP)
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Caso 2 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
7
Todos os formandos da emp.
Sim
—
Todavia, preocupa-se mais com a função do que com o dinheiro
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
8
4
—
Não
Já recebeu. Deveria receber, pois serve de motivação
Só para as avaliações dos formandos
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
9
Tutores
Todos, mas situação de excepção
—
Não
—
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
10
6
—
Não
Deveria receber, já que exerce duas funções
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
11
15, mas situação de excepção
—
Não
Porque a tutoria é exercida dentro do horário normal de trabalho
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Sem consequências nem reconhecimento particular
RF
± 4
Só para as avaliações dos formandos
Permite progressão profissional na empresa Na empresa, é muito “bem visto” o interesse pela formação: um bom formador é respeitado como chefe, sobretudo se os seus subordinados foram os seus formandos. Por outro lado, ser tutor acrescenta potencial de liderança
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 2 (6)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é
tutor e nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
7
Não
Sim. Os formandos ficam sempre colocados, na empresa onde recebem formação ou noutras, e aquela vê assim o seu trabalho reconhecido
Manutenção - 40/50 (mas variável) Pintura - 40/50
Pintura-Auto / Nível II Electromecânica/ Nível III
8
Tutores
Sim. Tempo (reuniões e outras tarefas)
Sim. Pondo de parte os subsídios, têm sido também colocados muitos formandos e são dos melhores profissionais que a empresa tem
Electromecânica/Manut. – 30, em média (mas variável)
Electromecânica/ Nível III
9
Sim. Tempo para rotinas
Sim. É “sangue novo”, “ideias novas” que entram para a empresa
Electromecânica/Manut. - ± 12 (mas variável)
Electromecânica/ Nível III
10
Não
Sim. A empresa ganha subsídios
Pintura-Auto - 20
Pintura-Auto / Nível II
11
Não
Sim. O trabalho que executam é rentável
Pintura-Auto - 16
Pintura-Auto / Nível II
RF
Sim. Tempo (mas a maioria consegue recuperar)
Sim. Faz-se formação para depois a empresa recrutar os trabalhadores de que necessita (ou, pelo menos, uma parte deles)
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 2 (7)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com formandos
7
Saber orientá-los, para que encarem o futuro com um pouco de visão. Tenta sempre articular com todos os formadores no sentido de verificar o que é necessário
A semana de trabalho (é tutor a tempo inteiro)
Sobretudo, formador/professor
8
O tutor é um formador. Os grandes formadores são os da “prática”, são eles que acompanham a integração dos formandos no posto de trabalho. É quase como um “pai” para eles
Não consegue contabilizar (formandos em formação intensiva no posto de trabalho durante 3 semanas)
Sobretudo, formador/professor
9
Tutores
O tutor é a pessoa que vai transferir os conhecimentos aos formandos, vai-lhes tirando as dúvidas e ensinando-lhes muitas coisas
Não consegue contabilizar (formandos em formação intensiva no posto de trabalho durante 3 semanas)
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
10
Essencialmente, o que faz é o acompanhamento do trabalho dos formandos e tenta ensiná-los dessa forma: verificando a forma como vão realizando as tarefas que lhes estão incumbidas, vai tentando orientá-los. Ensina-os também a “saber-estar” no posto de trabalho, orientando o seu comportamento e ensinando-lhes alguma disciplina
6 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
11
O objectivo principal é ensinar-lhes o comportamento que devem ter quando estão na fábrica, pois é muito diferente de “andar na escola”. Além disso, acrescenta que não é uma função fácil, pois tem que lidar com jovens que enfrentam problemas de insucesso escolar e familiar
15 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
RF
É a pessoa que transmite os saberes ao formando, ensina o indivíduo a trabalhar. Transmite-lhe os seus conhecimentos profissionais
4 a 5 horas (*)
Sobretudo, formador/professor
(*) Mas depende muito. Por ex., "temos um tutor a tempo inteiro. Como a maioria dos tutores são 'chefes', têm às vezes dificuldades de tempo. De qualquer modo, pensamos
que é melhor ser um 'chefe', porque tem outra visão das coisas. Se for outro profissional, não se empenha tanto, porque pensa que lhe podem 'roubar o lugar'".
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 2 (8)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
35
[a] As funções do tutor são ensinar os formandos e transmitir aquilo que eles não sabem, dar educação, aprender a manter a higiene [b] As diferenças entre as funções dos formadores/professores e dos tutores não são nehumas [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Pintura-Auto / Nível II / 2º. ano
± 4 horas
Sobretudo, colega
36
[a] Deve ensinar e tentar compreender [b] Nenhuma diferença [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Pintura-Auto / Nível II / 2º. ano
3/4 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
37
[a] A importância de um tutor é orientar-nos, dar-nos apoio no que for necessário [b] Um formador é aquele que nos ensina profissionalmente e o tutor é o que nos guia e também nos ensina [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Pintura-Auto / Nível II / 2º. ano
As horas são apenas aquelas que ele demora a explicar
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
38
[a] A função do tutor é verificar se nós fazemos o trabalho que ele manda fazer [e] se está bem feito [b] Eu acho que não há diferença nenhuma [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Pintura-Auto / Nível II / 2º. ano
4 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
39
[a] Deve ser ajudar-nos quando precisamos e apoiar-nos o que tem sido bom [b] A diferença é que o tutor vê o nosso trabalho prático [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Pintura-Auto / Nível II / 2º. ano
± 4 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 2 (9)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
40
[a] A função do tutor é muito importante, porque se nós não soubermos alguma coisa nós podemos ir ter com ele para lhe perguntar como é que se faz [b] A diferença dos tutores e dos formadores é que os tutores têm uma maneira de explicar as coisas e os formadores têm outras maneiras de explicar [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Pintura-Auto / Nível II / 2º. ano
Quando estamos no posto de trabalho o tutor está à nossa beira de 2 em 2 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
41
[a] — [b] O tutor é mais como um colega [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico Industrial de Electromecânica / Nível III / 1º. ano
7 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
42
[a] Organiza o trabalho para facilitar a aprendizagem do formando. Tira as dúvidas postas pelo formando [b] — [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano
—
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
43
[a] Ensinar basicamente a postura de um trabalhador numa empresa [b] Os tutores têm como função a postura na fábrica e os professores é ensinar as diferentes matérias teóricas [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico Electromecânico / Nível III / 1º. ano
1/2 hora a 2 horas
Facilitador das aprendizagens e colega
44
[a] Desempenha bem a sua função [b] — [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico Industrial de Electromecânica / Nível III / 1º. ano
—
Modelo profissional para os formandos e colega
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 2 (10)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
45
[a] O tutor desempenha bem o seu papel e demonstra empenho e transmite-nos confiança [b] As diferenças são só que os professores dão aulas teóricas e os tutores dão aulas práticas, de resto não há diferença [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Manutenção Industrial / Nível III / 1º. ano
—
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
46
[a] O seu papel foi bem desempenhado, porque não há ninguém perfeito [b] Os formadores [talvez formandos] são os estudantes que são acompanhados pelo tutor (no posto de trabalho); os professores são os que nos dão as aulas teóricas [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Electromecânico / Nível III / 1º. ano
—
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
47
[a] Eu acho que o meu tutor desempenhou o papel de tutor com as suas funções, que são as de orientar e ensinar os formandos [b] As funções de um formador ou professor são as de ensinar os formandos e [as] do tutor não, apesar de também ensinar é mais um colega de trabalho, com mais experiência [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico Industrial de Electromecânica / Nível III / 1º. ano
—
Sobretudo, formador/professor
48
[a] É uma função de responsabilidade dele perante nós e também, um cargo incentivador [b] Eu acho que as funções são diferentes de cada um de nós; os formadores estudam, trabalham para aprender algo; os professores ensinam-nos a parte teórica e os tutores ensinam e ordenam os formandos e os trabalhadores [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Manutenção Industrial Electromecânica / Nível III / 1º. ano
—
Sobretudo, colega
49
[a] Ajudar no que for preciso [b] Têm quase a mesma função [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Manutenção Industrial Electromecânica / Nível III / 1º. ano
—
Sobretudo, formador/professor
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 2 (11)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
50
[a] Tem que ser um bom tutor, tem que nos ensinar tudo o que ele sabe [b] Os formadores têm que nos dar aulas teóricas e os tutores aulas práticas [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Electromecânico / Nível III / 1º. ano
—
Sobretudo, formador/professor
51
[a] As funções do tutor são simples dado que ele tem que nos orientar no trabalho e também ensinar novas práticas do mesmo [b] As diferenças são que os formadores são os que nos dão as aulas técnicas, os professores orientam-nos na parte teórica e os tutores orientam-nos no posto de trabalho [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Electromecânica / Nível III / 1º. ano
—
Sobretudo, formador/professor
52
[a] Eu vejo as funções do meu tutor muito boas. Está sempre a nos ajudar [b] As funções dos formadores e professores é de nos dar aulas teóricas e dos tutores é de nos acompanhar no posto de trabalho [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico Industrial Metalomecânico / Nível III / 1º. ano
—
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
53
[a] Responsável [b] Não há diferenças; estão todos aqui para ensinar [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Manutenção Industrial Electromecânica / Nível III / 1º. ano
—
Sobretudo, colega
54
[a] Penso que desempenha bem o seu papel, além de nos deixar à vontade [b] Penso que o objectivo dos dois é o mesmo, ensinar, embora sendo coisas diferentes [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Electromecânico / Nível III / 1º. ano
—
Sobretudo, colega
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 2 (12)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
7
Acha que o Sistema de Aprendizagem está sempre a evoluir e isso é que conta. Tem tido mudanças significativas sempre no "bom caminho". Existe abertura e diálogo por parte do Centro de Formação [Aveiro / IEFP] para colocarem todas as questões, portanto, não tem muitas sugestões. Talvez houvesse interesse em renovar os materiais, colocar mais livros novos à disposição dos formadores e tutores, só isso
8
Tutores
Os formandos deveriam ter mais horas de formação em posto de trabalho e estas deveriam também ser mais condensadas, para que se possa encadear as tarefas de acordo com uma sequência lógica. Não é concebível que, por questões de conveniência de horário, os formandos venham à empresa ter um hora de posto de trabalho! Por outro lado, considera que o apoio ao nível didáctico é muito fraco. É prestado muito pouco apoio ao tutor a esse nível, em termos de material, pelo menos no que diz respeito à Prática Simulada, essa lacuna é um pouco grave porque obriga o formador a trabalho extra e também a utilizar material muito antigo Por outro lado, os formandos deveriam ter mais apoio por parte do Psicólogo. Quando fazem a selecção dos formandos no centro de Formação ficam a conhecê-los e poderiam, através desse contacto estabelecer um “plano de intervenção” consoante as necessidades específicas de cada um. Parece que nada é feito nesse sentido Por último, deveria ser dada mais atenção às aulas teóricas. Há, por vezes, um desfasamento entre a formação geral e a “formação prática”, tanto ao nível da calendarização (as aulas teóricas deveriam começar mais cedo) como dos conteúdos, o que deveria ser revisto, porque se a formação geral for “bem feita”, isso representa menos trabalho para as empresas
9
É complicado integrá-los porque vêm todos “de rajada”, todos juntos, mas tirando isso, não tem nada a acrescentar
10
Acha que está tudo bem. As condições de trabalho são óptimas. Tudo o que precisar, tem sempre “á mão”. Portanto, não tem nenhuma sugestão
11
Considera que para a profissão de pintor, determinadas matérias que são leccionadas nestes cursos não são muito importantes, como por ex. o Inglês. Considera portanto que seria mais proveitoso se os jovens despendessem mais tempo no posto de trabalho, a aprender o que realmente é importante Por outro lado, considera que a Salvador Caetano, como grande empresa que é, deveria oferecer outras condições que não oferece, nomeadamente um espaço para a realização da aula de “Prática Simulada” Outra desvantagem que reconhece neste curso, é que pelo facto de os jovens estarem em contacto com o trabalho numa fábrica, não ficam preparados para por ex. poderem trabalhar numa oficina de automóveis como pintores. Na fábrica, o que lhes é ensinado é a pintura em série, o que é completamente diferente da que se pratica numa oficina de automóveis
RF
Nota que há muita burocracia ao nível do IEFP. Os psicólogos (embora não tenha nada contra eles pessoalmente, “até são pessoas muito simpáticas, regra geral") quando trabalham uns com os outros são muito complicados. Têm conceitos diferentes das coisas e “atropelam-se" muito no trabalho uns dos outros. Os psicólogos são um desastre no cumprimento da sua função e, para além disso, essa burocracia, faz com que os processos demorem demasiado. As burocracias impedem o bom funcionamento do sistema, embora ele seja, em si, um sistema “bem montado” e muito necessário. Este é bom não só para as empresas, que necessitam de técnicos, mas também para os “miúdos que não têm sucesso na via regular de ensino, esta torna-se assim uma via alternativa”
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 2 (13)
Respon- dentes
Formandos
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
35
Poderíamos ter melhoria de espaço de trabalho, também deveríamos ter uma aula de desporto para manter uma certa capacidade física para o nosso mundo de trabalho
36
Mais horas na nossa companhia, mais dicas de melhor trabalho e mais horas de teoria
37
Para mim acho que o tutor é excelente, explica bem, é muito boa pessoa
38
Acho que a função do tutor devia estar mais tempo connosco [e] dar mais trabalho relacionado com o nosso curso
39
Acho que se calhar deviam-nos acompanhar mais algum tempo; comunicarmos mais algum tempo se calhar por semana e se calhar algumas condições de trabalho para exercitarmo-nos mais
40
Nós devíamos fazer outras coisas, devíamos ir para outros lados e não estar sempre no mesmo sítio. Devíam-nos pôr em sítios onde nós podemos trabalhar nos carros e não só nas peças
41
A relação do tutor com o formando é boa
42
Gostei de trabalhar com o meu tutor na parte de segurança e higiene, mas gostava também de ter trabalhado no parte de electromecânica que está relacionada com o meu curso
43
Nada; que continuem como estão porque não podem estar melhor. Talvez ao almoço beber um pouco menos de vinho
44
Foi pouco útil; devíamos trabalhar mais integrados nas funções de electromecânicos
45
As coisas correram bem; o nosso tutor cumpriu bem com a sua função e tentou sempre dar o seu melhor; foi agradável aprender com ele
46
As coisas correram bem, mas os tutores deveriam ser um bocado mais compreensivos para os formandos, porque nós estamos aqui é para aprender com eles. Mas o horário é muito pesado para nós
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 2 (14)
Respon- dentes
Formandos
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
47
Eu penso que este primeiro contacto esteve bem
48
Devemos trabalhar mas não exageradamente
49
Trabalhar na nossa área de electromecânica
50
Serem menos exigentes
51
Não tenho nada a acrescentar acerca do tutor que tive. Estou descontente é com certas atitudes de alguns trabalhadores da fábrica sobre nós, não nos respeitam e respondem-nos muito mal
52
Eu acho que o meu tutor apresentou o seu melhor exercício de tutor. Sempre nos ajudou no posto de trabalho
53
Eu acho que correu bem, mas trabalhámos muito
54
Acho que deviam pôr mais em conta o trabalho de electromecânico e que deveriam dar um pouco mais de atenção ao trabalho feito
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 2 (15)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
35
15-17 anos
M
Frequência do 3º. ciclo do ensino básico
36
15-17 anos
M
6º. ano de escolaridade
37
15-17 anos
M
6º. ano de escolaridade
38
15-17 anos
M
Frequência do 3º. ciclo do ensino básico
39
15-17 anos
M
6º. ano de escolaridade
40
18-20 anos
M
Frequência do 3º. ciclo do ensino básico
41
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
42
21-23 anos
M
Frequência do ensino secundário
43
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
44
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
45
15-17 anos
M
Frequência do ensino secundário
46
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
47
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
48
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 2 (16)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
49
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
50
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
51
18-20 anos
M
Frequência do ensino secundário
52
18-20 anos
M
Frequência do ensino secundário
53
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
54
18-20 anos
M
Frequência do ensino secundário
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 3 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
800
37 - Departamento de Qualidade 38 - Serviço de Manutenção 400 - Unidade das Caixas de Velocidade
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO DE FORMAÇÃO DA EMPRESA
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº.de formandos)
Nº. total de tutores da empresa
Responsável do Centro de Formação Técnica (RF)
Técnico de Qualidade / Nível III (8 Formandos no 1º. ano) Técnico de Qualidade / Nível / III (4 Formandos no 3º. ano) Técnico de Electrónica / Nível III (2 Formandos no 3º. ano)
4
Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 3 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof.
emp. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
36-45 Tutor 12
M
Ens.sup./licenciatura Electrónica
Engenheiro Electrónico (Manutenção Fabril)
10 anos
Nenhuma outra
10 anos
—
Autómatos April Série 1000/40h/1998/Schneider Comando Numérico/ 40h/1999/Siemens Autómatos/40h/1999/Empresa
46-55 Tutor 13
M
Freq. ens. sec. Curso Ind. Serralharia
Técnico de Qualidade
12 anos
Met.Casal - 7 anos
19 anos
Cont.Qualid.-4 anos Coord.Qualid.-9 anos
Esc.Ap.Met.Casal /1970-73 AMDEC/20h/1999/Empresa PDCA/20h/2000/Empresa Auditorias/20h/2000/Empresa
46-55 Tutor 14
M
Ens. sec. completo Curso Ind. Montador Electricista
Chefe Secção (Área Qualidade)
17 anos
Met.Casal - 9 anos
20 anos
Tecn.Mét.Qualid.- 2 anos
Novos Met.Trab./15h/1975/IEFP Ferramentas Qualidade/20h/1975/IEFP Ferram.Qualid.(AMDEC)/20h/1999/Emp. ISO 9000/25h/1999/Empresa Auditorias/20h/2000/Empresa
36-45 Tutor 15
M
Ens. sec. completo Curso Ind. Mecanotecnia
Técnico de Qualidade / Auditor-Chefe Equipa
± 8 anos
Nenhuma outra
18 anos
Proc.Fab.-1 ano Cont.Qualid.-3 anos Técn.Qualid.-6 anos
FormPed.Formad./120h/1999/Empresa Seminários Qualidade/1998-2000/APCER Normas Referência/Grupo Renault
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 3 (3)
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
12
Convite/indicação empresa
Cond.Reuniões/20h/1995/Empresa Gest.Conflitos/20h/1995/Empresa
Útil
Form.Formad./90h/1999/Empresa
Útil
13
Convite/indicação empresa
Form.Formad./77h/1997/Empresa
Útil
Não frequentou
—
Tutores 14
Convite/indicação empresa
Form.Formad./115h/1999/Empresa Rel.Interpessoais/40h/Empresa Arte de Instruir/IEFP
Muito útil
Não frequentou
—
15
Convite/indicação C/PF
Não frequentou
—
Não frequentou
—
RF
Internamente, no centro de formação, fazem uma avaliação das competências de cada um dos tutores na área em causa e são seleccionados dessa forma. Têm também em conta o facto de terem ou não o certificado de formador
Formação Pedagógica de Formadores / 100h / Realiza-se sempre que há necessidade
Útil. Trabalhar com jovens não é tão simples quanto trabalhar com adultos
Não
—
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 3 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À
quanto tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão
principal
Participação na concepção e organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
12
2 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa
Há uma reunião mensal que fazem com os formadores e com os tutores. Não costuma ser muito assíduo a essas reuniões
13
Tutores
1 ano
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa. Nunca foi abordado nesse sentido
Participa nas reuniões de avaliação qualitativa e quantitativa
14
3 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa
Participa em reuniões de avaliação e é o responsável pela avaliação quantitativa. Têm sempre uma reunião mensal
15
3 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa
Trata-se de uma avaliação contínua, portanto a avaliação é feita nas reuniões mensais de avaliação
RF
Sobretudo profissão principal
Existe uma definição pré-estabelecida através de portarias. No entanto, são introduzidas algumas alterações ao nível das matérias por solicitação dos tutores, o que pode acontecer pontualmente
Os tutores participam nas reuniões mensais de avaliação. A avaliação quantitativa é só de 4 em 4 meses
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 3 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
12
2
—
Não
Como a função não está englobada nas suas funções, deveria receber
Só para as avaliações dos formandos
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
13
2
—
Não
Deveria receber, pelo menos uma “coisa simbólica” para se sentirem recompensados de algum modo
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Sem consequências nem reconhecimento particular. Pode enriquecer o currículo
Tutores 14
6
—
Não
Aquilo que o IEFP paga para o efeito à empresa, deveria pagar directamente aos tutores; pelo menos, o subsídio para as deslocações às reuniões
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Sem consequências nem reconhecimento particular
15
4
—
Não
O tempo que despende quando se desloca para as reuniões e os gastos que tem são custos que deveriam ser suportados pela empresa
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Sem consequências nem reconhecimento particular
RF
2 a 3
Participam regularmente em reuniões de trabalho
É positivo. Tomar a iniciativa de participar neste tipo de actividade é valorizado pela empresa, embora directamente não se antevejam consequências significativas
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 3 (6)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é tutor e
nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
12
Não
Sim. É uma maneira de mostrar o produto. De uma forma indirecta a empresa obtém uma certa forma de promoção. Por outro lado, é sempre bom participar na formação dos jovens
Laboratório Electrónica - 9
Electrónica / Nível III
13
Tutores
Não
Sim. A empresa está a fazer um trabalho que pode ser reconhecido pelo Estado e, para além disso, pode vir a tirar proveitos de elementos que sobressaiam perante a turma, contratando-os para os seus serviços. Além do mais, se no 1º. ano a ajuda que dão não é significativa (uma vez que é arriscado colocá-los a fazer alguma coisa), mais tarde já é significativa
Qualidade - 4
Qualidade / Nível III
14
Não
Sim. É altamente positivo para a empresa não só porque o centro de Formação traz lucros para a empresa mas também porque, deste modo, vão “preparando” os futuros colaboradores
Qualidade - 37
Qualidade / Nível III
15
Não
Sim. Quando os formandos têm mais autonomia podem dar contributos para a empresa
Auditoria Qualidade - 6
Qualidade / Nível III
RF
Não. É uma empresa com um staff e uma estrutura muito grandes. Há facilidade de substituir os trabalhadores sempre que necessário
Sim. O Centro de Formação tem interesse em termos de facturação. Por outro lado, têm todo o interesse em “preparar” profissionais que possam vir a integrar os seus quadros, ate porque se encontram numa fase de expansão
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 3 (7)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com formandos
12
Tenta mostrar-lhes o que é o local de trabalho. Preocupa-se não só com a parte técnica mas também com a componente do relacionamento interpessoal e comportamental. Explica-lhes o que é uma empresa, como funciona e como se devem comportar perante os colegas e superiores
Cerca de 1,5 horas; apenas dá umas indicações e depois eles trabalham com outros colegas ou sozinhos
Sobretudo, colega
13
Tutores
O que tenta é transmitir ao instruendo aquilo que aprendeu ao longo da sua carreira. Dá-lhes os conhecimentos teóricos e práticos, colocando-os a fazer as funções no dia-a-dia. Muitas vezes, torna-se mesmo necessário fazer um pouco o papel de pai, tendo uma conversa individual sobre eventuais problemas que possam estar a perturbar estes jovens
4 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
14
Tenta mostrar-lhes as regras de trabalho e chamar a atenção para o que é o mercado de trabalho e quais são as suas exigências (ensina-lhes a serem rigorosos, pontuais, leais, etc.)
± 4 horas por semana; “entrega-os” muitas vezes à atenção de outros colaboradores
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
15
Trata-se de uma passagem do conhecimento. Tudo o que sabe e o que foi aprendendo através das suas experiências tenta passá-lo para os formandos. Essencialmente, o que os formandos fazem é acompanhá-lo nas auditorias que realiza
5 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
RF
Trata-se essencialmente de organizar e possibilitar a integração e inserção dos formandos na empresa e no sector onde estão. O importante é organizar a actividade dos formandos e colocá-los com outras pessoas que julguem suficientemente competentes para os acompanharem. Depois será mais um trabalho de “supervisão”. É importante estarem com outras pessoas para além do tutor pois assim têm a oportunidade de realizar mais aprendizagens
1 a 2 horas por dia (*)
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
(*) Depende, porque, por ex.,existem 8 formandos que estão no 1º. ano e, como tal, o tempo de permanência no posto de trabalho é bastante menor do que o daqueles que estão no 3º. ano.
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 3 (8)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
55
[a] Ele podia ser mais colectivo quando estamos no meio do trabalho, isto é, ele é um pouco calado durante as intervenções nas máquinas, o que dificulta um pouco a aprendizagem [b] É que o formador ou professor tem maneiras diferentes de explicar a matéria que está a dar e são maneiras que facilitam a aprendizagem, enquanto que os tutores não as têm, ou porque têm demasiado trabalho ou porque não têm jeito para as arranjar [c] Centro de Formação Técnica da Empresa [d] Electrónica / Nível III / 3º. ano
± 3 horas, muito poucas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
56
[a] As funções do tutor devem ser as de ajudar e compreender os formandos que estão a seu cargo. Ajudar ao máximo nas dificuldades que surgem na empresa e acima de tudo transmitir os seus conhecimentos acerca da área a que está inserido [b] Para mim, as únicas diferenças que existem são da maneira como explicam a matéria. Os tutores têm mais conhecimento prático e da realidade, enquanto os formadores têm um conhecimento mais teórico do assunto. Baseiam-se mais acerca dos livros e matérias sobre a disciplina [c] Centro de Formação Técnica da Empresa [d] Técnico de Electrónica / Nível III / 3º. ano
2 horas ou mais acompanhado por empregados (técnicos). Com o tutor cerca de 4 horas
Sobretudo, formador/professor
57
[a] O tutor deve ser um acompanhador para o formando. Para além disso serve de apoio à adaptação dos formandos ao ambiente laboral [b] O tutor deve transmitir a sua experiência profissional e de vida ao formando [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano
5/6 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
58
[a] — [b] — [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano
1 hora
—
59
[a] É aquele que nos acompanha no nosso posto de trabalho e nos ensina [b] Não têm grandes diferenças [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano
1 hora
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 3 (9)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
60
[a] — [b] Formadores: aulas teóricas. Tutores: aulas práticas [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano
15 minutos por dia
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
61
[a] Desempenha bem as suas funções em relação aos formandos [b] Os tutores facilitam mais na aprendizagem devido ao método de ensino: realização de trabalhos práticos [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano
15 minutos por dia
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
62
[a] Penso que a função do tutor é acompanhar e ajudar durante a formação prática [b] Não encontro diferenças entre as funções [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano
15 minutos por dia
Sobretudo, formador/professor
63
[a] Para mim, a função de um tutor é integrar o formando no posto de trabalho e ensiná-lo o máximo possível [b] — [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 3º. ano
1 hora
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
64
[a] Empenhado / Interessado / Amigo [b] — [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano
16 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
65
[a] Extremamente importantes para o sucesso da formação prática em contexto real de trabalho [b] A única diferença de maior é que os formadores dão as bases e os tutores devem fazer a ligação entre essa realidade teórica com a realidade [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 1º. ano
4/8 horas
Sobretudo, formador/professor
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 3 (10)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
66
[a] As funções do tutor, no meu ponto de vista, são as adequadas para o seu papel de formador/tutor [b] Os tutores são ao nível profissional, enquanto que os professores são ao nível do ensino e os formadores ao nível da formação profissional [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 3º. ano
16 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
67
[a] Para mim a função principal do tutor é pôr em prática o que se aprende nas aulas, ou seja, demonstrar o que aprendemos nas teóricas que nos irão servir para a vida laboral [b] Formadores: ensinam e preparam-nos para uma vida profissional. Professores: ensinam o que está pré-estabelecido. Tutores: exemplo profissional [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnico de Qualidade / Nível III / 3º. ano
16 horas, ou seja, 2 dias de posto de trabalho por semana
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
12
Devia haver uma maior ligação entre o que os formandos aprendem nas aulas teóricas e o que necessitam de saber para tirarem o maior partido do tempo que passam no posto de trabalho. Neste caso em concreto, deviam dar mais “automatismo”. Devia-se conseguir ajustar o nível de dificuldade das tarefas que eles desempenham no posto de trabalho ao nível dos seus conhecimentos Por outro lado, devia-se tentar compactar o tempo que passam no posto de trabalho. É importante que haja continuidade nos trabalhos que fazem, pelo que deveriam permanecer pelo menos 2 semanas seguidas no posto de trabalho
13
Seria útil haver uma orientação mais próxima relativamente ao planeamento das actividades para os formandos. Na própria empresa, poderia haver reuniões em conjunto para verificar se numa determinada altura seria mais útil, os formandos irem para outras secções onde se realizam outro tipo de trabalhos, etc. Por outro lado, gostaria de ter mais disponibilidade para os acompanhar Considera que se deve apostar neste tipo de formação, pois é uma boa forma de ingressar no mercado de trabalho, mas há determinadas matérias por exemplo que ainda não estão muito adaptadas às necessidades do mercado de trabalho, nomeadamente eles deveriam iniciar mais cedo a aprendizagem da informática, uma vez que esta matéria é fundamental para as actividades que depois têm que realizar no posto de trabalho. Só iniciam no 3º. ano e logo no 1º. vão para o posto de trabalho. Deveria ser pelo menos uma aprendizagem em paralelo
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 3 (11)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
14
Não acha correcto que os formandos possam faltar cerca de 25 por cento do total de horas de formação, pois no mundo do trabalho só podem faltar com uma justificação médica. Para além disso, a nível prático, é muito complicado quando eles faltam pois muitas vezes já lhes estava destinada determinada tarefa que terá de ser outra pessoa a fazer, para além de que isso provoca uma descoordenação das actividades que estão a desenvolver, não acompanham o seu seguimento. Por outro lado, esta situação não ajuda a responsabilizá-los, pois para irem ao Banco, por ex., faltam o dia todo. Deveria haver portanto uma redução do número de faltas permitidas pelo menos no que respeita ao posto de trabalho Outra falha do curso, é que deveria ser leccionada a disciplina de informática logo desde o 1º. ano a um nível médio e não apenas conhecimentos básicos
15
Tutores
Pensa que as faltas permitidas são demasiadas (25 por cento do total de horas de formação). Esta situação não os prepara devidamente para as exigências do mundo do trabalho, para além de causar transtornos dentro da empresa no que diz respeito à organização do trabalho. Por outro lado, os horários deveriam estar ajustados para que os formandos cumprissem as mesmas regras dos outros trabalhadores e para que tivessem um dia de trabalho sem interrupções Por outro lado, no curso deveriam existir matérias mais específicas ligadas à Qualidade, como as “medições”. Deveria também ser feito um ajuste de forma a deslocá-los para actividades que estejam directamente relacionadas com o que estão aprender nas aulas naquele momento Deveria também existir uma selecção mais criteriosa dos formandos, de modo a que sejam aceites só aqueles que realmente estejam vocacionados para aquela área Deveria existir também um curso de formação específico para tutores para os ajudarem, para além de que seria benéfico o contacto entre vários tutores para poderem aprender mutuamente
RF
A filosofia subjacente a estes cursos é muito interessante e está correcta, pois torna-se cada vez mais necessário aproximar o “mundo do trabalho” da escola e vice-versa. A sugestão vai no sentido de se estabelecer um diálogo mais próximo entre as pessoas responsáveis pela estruturação curricular destes cursos e os responsáveis dos Centros de Formação, no sentido de verificar quais as matérias mais importantes a abordar ou a acrescentar, nomeadamente verifica-se uma grande falha ao nível do ensino das novas tecnologias Outra situação tem a ver com a calendarização das horas de formação no posto de trabalho. A Entidade Coordenadora do IEFP deveria ajustar esta calendarização à realidade de cada empresa. No caso aqui em concreto, um dia por semana não lhe parece a melhor forma, uma vez que, deste modo, essas horas de formação não são rentabilizadas da melhor forma
Respon- dentes
Formandos
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
55
Eu acho que o meu tutor devia criar maneiras de aprendizagem, por exemplo, quando nos leva para uma intervenção a uma máquina devia explicar-nos até pôr-nos a fazer alguma coisa durante a intervenção para adquirirmos mais conhecimentos benéficos para a nossa formação. Mas não o faz, ou porque não tem jeito ou porque tem muito trabalho. Eu acho [que], para aprendermos com mais facilidade, é preciso haver condições boas e o meu tutor não as oferece. Ele sabe o que faz, mas não sabe transmitir o que sabe. Ele é um excelente profissional
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 3 (12)
Respon- dentes
Formandos
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
56
Eu, pela experiência que tenho de estágios, preferia estagiar numa pequena empresa do que numa grande empresa. Isto porque seríamos muito melhor acompanhados por perto e de certeza que tirávamos melhor rendimento. Acho que os tutores não dispensam o tempo necessário à nossa formação, visto que também têm muito trabalho para realizar e acima de tudo nunca nos dizem tudo acerca de um assunto ou problema. Numa pequena empresa, não haveria "guerras" de conhecimentos e de posto, porque todos se conhecem ao máximo, haveria uma melhor entreajuda e acima de tudo amizade e trocas de informação sem a menor dificuldade
57
Não me lembro de nenhuma
58
Melhor distribuição de funções. Pré-planificação de funções no posto de trabalho. Deveria dar-nos mais trabalhos relacionados com o controle de qualidade. Deveria mandar-nos para sítios diferentes todas as semanas dentro da fábrica (ex. laboratórios, etc.)
59
—
60
—
61
Devíamos permanecer mais tempo nos mesmos postos de trabalho
62
—
63
Devia haver uma distribuição de funções para os formandos. Devíamos ser acompnhados durante mais tempo pelo nosso tutor. Devíamos circular mais pela fábrica
64
Nenhuma. Na minha opinião as funções desempenhadas pelo tutor são excelentes
65
Que faça sempre o possível para nos manter actualizados no que diz respeito ao nosso curso, por exemplo, avanços tecnológicos, novas metodologias e tendências que possam surgir a partir das ideologias já existentes
66
—
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 3 (13)
Respon- dentes
Formandos
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
67
Não tenho melhorias a apresentar
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 3 (14)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
55
21-23 anos
M
9º. ano se escolaridade
56
21-23 anos
M
9º. ano se escolaridade
57
18-20 anos
M
Frequência do ensino secundário
58
18-20 anos
M
9º. ano se escolaridade
59
18-20 anos
M
Frequência do ensino secundário
60
18-20 anos
M
9º. ano se escolaridade
61
18-20 anos
M
9º. ano se escolaridade
62
15-17 anos
M
9º. ano se escolaridade
63
18-20 anos
M
Frequência do ensino secundário
64
21-23 anos
M
Frequência do ensino secundário
65
21-23 anos
M
Frequência do ensino secundário
66
21-23 anos
M
9º. ano se escolaridade + Curso de Iniciação à Informática
67
18-20 anos
M
Frequência do ensino secundário
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 4 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*)
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
16
14
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada junto do responsável pela empresa que é simultaneamente tutor (E/O+T)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Directora de Serviços / Coordenadora do Pólo de Formação (RF)
Técnicas Comerciais (Vendas) / Nível III / 36 formandos (2 turmas) Técnicas Administrativas / Nível III / 18 formandos
23
(**) Sindicato dos Técnicos de Vendas Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
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Caso 4 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof.
emp. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
36-45 E/O+T 16
M
Freq. ens. sec. (Curso Ind. Electrotecnia, incompl.) + Especializ. Área Técnico-Comercial (Suíça)
Sócio Gerente Resp. Área Técnica e Comercial
15 anos
Nenhuma outra
15 anos
Consultor Técnico Comercial - 10 anos [provavelmente tb. noutras empresas]
Curso Inglês/1980 (concl.)/Inst.Britânico Marketing e Gest.Com./1989/Exponor Metalurgia e Soldadura/4 semanas/1991
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
E/O+T
Convite/indicação C/PF
Não frequentou
—
Não frequentou
—
RF
Convite/indicação empresa (tendo em conta a categoria profissional do/a candidato/a)
Não frequentam, porque não é condição para ser tutores
—
Frequentam vários seminários, com a duração de 1 ou 2 dias, organizados quer pela ANJE quer pelo Centro de FP do Porto (IEFP)
Útil
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Caso 4 (3)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À
quanto tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão
principal
Participação na concepção e organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
E/O+T
10 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo, profissão prinicpal
Não participa
Os critérios que avalia são os seguintes: interesse, atitude, pontualidade, dedicação, empenho. Faz também uns testes e tem em conta o desempenho na função. Está sempre a avaliá-los. É uma avaliação contínua
RF
Não participam. Seguem as instruções provenientes do IEFP
É uma avaliação contínua. Os tutores são convocados mensalmente para as reuniões e os melhores participam sempre. Reúnem-se os conselhos de turma e realiza-se a avaliação quantitativa e qualitativa
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
E/O+T
3
Sim
—
Não se empenha nas coisas pelo dinheiro. É mais pelo desafio. Gosta
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Também "colhe" alguma coisa. Mantém-se mais próximo do sistema de ensino e da juventude
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RF
1 ou 2
Não têm qualquer relacionamento
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Caso 4 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é
tutor e nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
E/O+T
Sim. Tempo
Sim. Podem formá-los e recrutá-los mais tarde
Técnicas Comerciais (Vendas) - 6 Técn. Administrativas - 5
Técnicas Comerciais (Vendas) / Nível III Técn. Administrativas / Nível III
RF
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com
formandos
E/O+T
Numa primeira fase, dá a conhecer aos formandos tudo na empresa, antes de irem para a “rua”. Fazem primeiro serviço de armazém (têm que mexer no material) e depois acompanha-os nas visitas aos clientes, dando-lhes confiança e também toda a ajuda que necessitarem. Os formandos acompanham-no em tudo dentro da empresa, é como se fossem trabalhadores da empresa, mesmo em negócios em que vai almoçar ou jantar com o cliente, eles acompanham-no
2 a 3 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
RF
É uma função muito importante. Trata-se de um educador e um exemplo vivo para o jovem do que é a vida activa. Se for bom, pode corrigir deficiências comportamentais e fazer com que, na vida futura, venha a ser um bom profissional. Muitos têm falta de disponibilidade para este trabalho
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
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Caso 4 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
68
[a] Deveria, pelo menos, indicar o que eu deveria fazer [b] Ambos tentam ensinar; penso que não há diferenças [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Comercial / Nível III / 2º. ano
Quase nenhumas
Sobretudo, formador/professor
69
[a] Um tutor deveria acompanhar o formando em tudo, para o ensinar a desempenhar as suas funções [b] Acho que não existem diferenças. Todos têm o mesmo fim, que é ensinar [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Comercial (Vendas) / Nível III / 1º. ano
Nemhumas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
70
[a] Auxiliar nas possíveis ou eventuais dúvidas. Ajudar na realização das tarefas. Corrigir erros, adaptar a realidade do mundo do trabalho ao nível dos formandos [b] Formadores: teoria, maior relacionamento. Tutores: prática, profissionalismo no mundo do trabalho [a respondente, porém, trocou...] [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Administrativa / Nível III / 2º. ano
8 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
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Caso 4 (6)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
E/O+T
Pensa que uma acção de formação para o tutor teria interesse no sentido de perceber como funciona a organização destes cursos As despesas que têm com os formandos deveriam ser todas pagas (estadias, almoços, etc. quando vão por ex. visitar clientes). Pagar por ex., acções de formação em que o formando pudesse participar, ou viagens a feiras, etc. Deve-se ter também em atenção a qualidade destes cursos porque se se pretende dar equivalência escolar, então parece-lhe que deveriam ser mais exigentes. Se o objectivo é formar técnicos, não há necessidade dessa equivalência e dessa exigência a nível teórico
RF
Os programas destes cursos estão feitos há muitos anos e deveriam ser ajustados às novas exigências do mercado de trabalho. Por ex., não deviam ser tão exigentes nas disciplinas de formação geral, uma vez que se trata de um curso profissional Existe uma burocracia excessiva. Algumas empresas que acolhem os formandos já estiveram para desistir por causa de todos estes trâmites que se têm que cumprir e que para muitas (pequenas empresas) é incomportável, acabando por ser o Sindicato que dá apoio, significando isso depois obviamente acréscimo de trabalho Os subsídios pagos ao tutor do posto de trabalho chegam com atrasos enormes, sendo difícil por vezes de explicar estes atrasos aos próprios tutores. Para além disso, os subsídios não são satisfatórios, como é o caso do subsídio destinado ao Coordenador (18.000$00), quase que “não dá para o trabalho!” Devia haver também, por parte do IEFP um apoio mais efectivo em determinadas questões que são importantes para o sucesso destes cursos, como por ex. designar Psicólogos para o acompanhamento dos formandos que estão perante alguns problemas, como a droga, etc. Existe uma sobrecarga de fiscalização e esses técnicos poderiam ser “utilizados” para outros fins, colmatando assim algumas necessidades
68
Deveria passar mais tempo a explicar as minhas funções
69
Formandos
Não deseja apresentar sugestões
70
De momento estou satisfeita com a atitude dele perante mim. Adaptou a realidade às minhas expectativas, indo aos bancos, trabalhando a nível administrativo, dando um bom conhecimento da empresa/clientes. São simpáticos e compreensivos [compreensíveis, escreve a respondente...]
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Caso 4 (7)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
68
15-17 anos
F
9º. ano de escolaridade
69
18-20 anos
F
9º. ano de escolaridade
70
18-20 anos
F
9º. ano de escolaridade
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Caso 5 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*)
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
250
A estratégia de acolhimento dos formandos privilegia o contacto destes com todas as secções da empresa, pelo menos numa fase inicial do estágio, principalmente no caso dos formandos do Curso de Técnicas Comerciais. De qualquer forma, os sectores com os quais têm um maior contacto, respectivamente, os formandos do Curso de Técnicas Administrativos e de Técnicas Comerciais apresentam os seguintes efectivos: 25 - Serviços Administrativos 180 - Área Técnica Comercial
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada junto do responsável pela empresa que é simultaneamente tutor (E/O+T)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Directora de Serviços / Coordenadora do Pólo de Formação (RF)
Técnicas Comerciais (Vendas) / Nível III / 36 formandos (2 turmas) Técnicas Administrativas / Nível III / 18 formandos
23
(**) Sindicato dos Técnicos de Vendas Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 5 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof.
emp. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
46-55 E/O+T 17
M
Ens.sup/licenciatura Economia
Administrador (Áreas Admin.e Rec.Humanos)
11 anos
Nenhuma outra
23 anos
Economista (Área Admin.e Financeira-12 anos
IJOVIP/1989 Áreas financeira, técnico-comercial, gestão, recursos humanos, comportamental e pedagógica (incl., Form.Formad.)/desde 1989 Simposiums e palestras sobre temáticas relacionadas com a gestão de empresas e a gestão de recursos humanos
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
E/O+T
Convite/indicação empresa e C/PF
Especificamente, não
—
Especificamente, não
—
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
RF
Convite/indicação empresa (tendo em conta a categoria profissional do/a candidato/a)
Não frequentam, porque não é condição para ser tutores
—
Frequentam vários seminários, com a duração de 1 ou 2 dias, organizados quer pela ANJE quer pelo Centro de FP do Porto (IEFP)
Útil
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 5 (3)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À quanto
tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão
principal
Participação na concepção e
organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
E/O+T
11 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo, profissão principal
Não participa
Apenas preenche uma ficha no final do ano. Nesta ficha, considera que os parâmetros de avaliação são muito curtos. Gostaria de ter mais dados sobre os formandos para os poder avaliar melhor. Gostaria de contrapor com as opiniões dos professores/formadores, no fundo, com as opiniões de pessoas que os conhecem de outros contextos e lhe podem dar mais informação sobre o porquê do comportamento ou atitude de determinado formando
RF
Não participam. Seguem as instruções provenientes do IEFP
É uma avaliação contínua. Os tutores são convocados mensalmente para as reuniões e os melhores participam sempre. Reúnem-se os conselhos de turma e realiza-se a avaliação quantitativa e qualitativa
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
E/O+T
5
—
Não
—
Não têm qualquer relacionamento
Sem consequências nem reconhecimento particular
RF
1 ou 2
Não têm qualquer relacionamento
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 5 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é tutor e
nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
E/O+T
Não
Sim. Consegue dar às empresas a oportunidade de acompanhar mais de perto “o que se passa” no mundo escolar e ir, de alguma forma, intervindo neste e, sobretudo, saber o que podem exigir e esperar do “novo trabalhador”
Técnicas Administrativas Técnicas Comerciais
Técnicas Administrativas / Nível III Técnicas Comerciais / Nível III
RF
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com formandos
E/O+T
Alguém que ajuda, não tanto em termos técnicos mas em termos socioprofissionais, a integrar e a compreender aspectos do mundo do trabalho dos quais os formandos não têm qualquer conhecimento. Diz que é importante mostrar-lhes o que é o mundo do trabalho e a vida de uma empresa, para que possam crescer enquanto pessoas. O essencial é que este tutor (embora referisse várias vezes não gostar muito do termo “tutor” e mais de “orientador”, por achar este último mais adequado à realidade a que se aplica) responda a todos os “comos” e “porquês” que os formandos tenham e também que os consiga colocar à vontade para fazerem todas essas perguntas que devem ser respondidas. Para si, o tutor será alguém que está disponível para responder às dúvidas que se forem colocando a estes jovens
± 3 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens e formador/professor. Colega, nunca!
RF
É uma função muito importante. Trata-se de um educador e um exemplo vivo para o jovem do que é a vida activa. Se for bom, pode corrigir deficiências comportamentais e fazer com que, na vida futura, venha a ser um bom profissional. Muitos têm falta de disponibilidade para este trabalho
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 5 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
71
[a] O tutor tem várias funções, como, por exemplo, resolver possíveis problemas que possam acontecer com os formandos, esclarecer dúvidas, orientar os formandos dentro da empresa, entre outros [b] Os formadores estão habilitados para nos ensinar toda a teoria necessária para o curso que estamos a tirar e o relacionamento aluno/professor é mais agradável do que [o do] aluno/tutor. O tutor dá indicações na formação prática [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Comercial / Nível III / 2º. ano
5 minutos
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
72
[a] Como um guia para as nossas tarefas a realizar, um formador do curso na parte prática [b] Poucas; os professores ensinam a parte teórica enquanto os tutores ensinam a parte prática [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnico Comercial / Nível III / 2º. ano
5 minutos
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
73
[a] As funções que eu acho que um tutor deve fazer é ajudar o formando em assuntos que têm a ver com [o que] a empresa desempenha e que ajude nas dificuldades que tivermos [b] A diferença entre os formadores com os tutores é que os formadores é a teoria enquanto que os tutores é a prática [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnico Comercial / Nível III / 2º. ano
3 minutos
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
74
[a] Devia ser o formador da profissão [b] Os formadores conhecem mais a fundo os seus formandos. Quanto aos professores, penso que o relacionamento é mais frio. Quanto aos tutores, têm mais a ver com a ajuda na profissão que escolhemos [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Administrativa / Nível III / 2º. ano
3 segundos
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
75
[a] Ele deveria dar-nos instrução e acompanhar o nosso desenvolvimento, ao longo do nosso estágio, para que possamos tirar proveito do mesmo [b] Os formadores e os professores são aqueles que nos dão a formação teórica. A função dos tutores é guiar-nos na prática para o desempenho das nossas funções [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Administrativa / Nível III / 2º. ano
Nenhuma
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 5 (6)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
E/O+T
Considera essencial que os professores tentem articular melhor a matéria que leccionam com o mundo do trabalho. Isto é, o seu trabalho ficaria muito mais facilitado (e para os formandos seria também muito mais proveitoso), se existisse a iniciativa por parte do Centro de Formação de elaborar exercícios práticos que os formandos pudessem aplicar na sua empresa. Deste modo, eles poderiam relacionar os conhecimentos adquiridos com a prática do trabalho, cabendo ao tutor, neste caso, verificar a possibilidade real de realização das tarefas propostas e a sua supervisão e acompanhamento. Por outro lado, seria também uma medida muito útil se, na ficha de avaliação final que tem que preencher, constassem mais informações sobre os formandos do que as notas de todos os professores, por ex. existindo um campo de “Apreciação” ou “Comentários”. Assim, ao invés de haver um contacto com o Centro através das reuniões, a informação circularia à mesma, mas de uma forma muito mais prática e mais adequada à disponibilidade de que dispõe. Ainda outra medida a propor seria a permanência mais prolongada dos formandos no posto de trabalho, de forma a sentirem-se mais comprometidos com as actividades que lá realizam (deveriam ir à empresa, por ex., todas as manhãs ou todas as tardes)
RF
Os programas destes cursos estão feitos há muitos anos e deveriam ser ajustados às novas exigências do mercado de trabalho. Por ex., não deviam ser tão exigentes nas disciplinas de formação geral, uma vez que se trata de um curso profissional Existe uma burocracia excessiva. Algumas empresas que acolhem os formandos já estiveram para desistir por causa de todos estes trâmites que se têm que cumprir e que para muitas (pequenas empresas) é incomportável, acabando por ser o Sindicato que dá apoio, significando isso depois obviamente acréscimo de trabalho Os subsídios pagos ao tutor do posto de trabalho chegam com atrasos enormes, sendo difícil por vezes de explicar estes atrasos aos próprios tutores. Para além disso, os subsídios não são satisfatórios, como é ocaso do subsídio destinado ao Coordenador (18.000$00), quase que “não dá para o trabalho!” Devia haver também, por parte do IEFP um apoio mais efectivo em determinadas questões que são importantes para o sucesso destes cursos, como por ex. designar Psicólogos para o acompanhamento dos formandos que estão perante alguns problemas, como a droga, etc. Existe uma sobrecarga de fiscalização e esses técnicos poderiam ser “utilizados” para outros fins, colmatando assim algumas necessidades
71
No meu caso não tenho muito acompanhamento do tutor e gostaria que fosse diferente, como já respondi na Questão 7 [?!]. Acho que os formandos deveriam ser mais apoiados na empresa onde estão a estagiar
72
Passar mais tempo com os formandos. Realizar tarefas que tenham a ver com o curso. Seguir mais de perto a nossa formação
Formandos 73
Não tenho sugestões pois ele cumpre bem as funções de tutor
74
No meu ver acho que o nosso tutor deveria ver o trabalho que fazemos no dia e não dar notas apenas para a acta de terceiros
75
No meu caso acho que ele deveria acompanhar mais de perto o desempenho das minhas funções. O nosso trabalho deveria ser dirigido por ele e não por terceiros
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 5 (7)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
71
18-20 anos
F
9º. ano de escolaridade
72
21-23 anos
M
9º. ano de escolaridade
73
21-23 anos
M
9º. ano de escolaridade
74
21-23 anos
F
9º. ano de escolaridade
75
18-20 anos
F
9º. ano de escolaridade
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 6 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*)
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
52
20 - Departamento de Cash 32 - Departamento dos Gelados
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada junto do responsável pela empresa que é simultaneamente tutor (E/O+T)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Directora de Serviços / Coordenadora do Pólo de Formação (RF)
Técnicas Comerciais (Vendas) / Nível III / 36 formandos (2 turmas) Técnicas Administrativas / Nível III / 18 formandos
23
(**) Sindicato dos Técnicos de Vendas Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 6 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof.
emp. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
26-35 E/O+T 18
M
Ens. sec. completo
Director Comercial
4 anos
Nenhuma outra
7 anos
Vendedor-3 anos Ch.Vendas-2 anos
Lidª.Vendas/2oh/1998/Iglolá Vendas(At.Cliente)/20h/1999/Iglolá Marketing/20h/1999/Iglolá
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
E/O+T
Convite/indicação empresa
Não frequentou
—
Não frequentou
—
RF
Convite/indicação empresa (tendo em conta a categoria profissional do/a candidato/a)
Não frequentam, porque não é condição para ser tutores
—
Frequentam vários seminários, com a duração de 1 ou 2 dias, organizados quer pela ANJE quer pelo Centro de FP do Porto (IEFP)
Útil
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 6 (3)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À
quanto tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão
principal
Participação na concepção e organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
E/O+T
5/6 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo, profissão principal
Não participa
Preenche apenas uma ficha que lhe enviam do centro de formação
RF
Não participam. Seguem as instruções provenientes do IEFP
É uma avaliação contínua. Os tutores são convocados mensalmente para as reuniões e os melhores participam sempre. Reúnem-se os conselhos de turma e realiza-se a avaliação quantitativa e qualitativa
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
E/O+T
6
Sim
—
—
Não têm qualquer relacionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
RF
1 ou 2
Não têm qualquer relacionamento
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 6 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é
tutor e nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
E/O+T
Não
Sim.Para além de o manter em contacto com diferentes pessoas, o que é sempre enriquecedor (tanto para ele como para a empresa), também é uma forma de conseguirem profissionais que eles próprios formaram quando surge a necessidade de recrutar novos trabalhadores. Ainda por cima porque é muito complicado de recrutar “bons” vendedores e a área comercial é uma área crucial para o sucesso da empresa
Área Administrativa - 10 Área Comercial - 11
Técnicas Administrativas / Nível III Técnicas Comerciais / Nível III
RF
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com formandos
E/O+T
Penso que o tutor desempenha um papel muito importante na formação destes jovens, principalmente quando estamos no âmbito de uma actividade comercial, pois os conceitos teóricos que eles aprendam, embora sejam necessários, não lhes transmitem a realidade do mercado de hoje em dia. Nas horas de formação no posto de trabalho, estes jovens têm a possibilidade de lidar com as dificuldades do mercado de trabalho e enfrentá-las. Claro que é muito importante que exista alguém para lhes dar apoio, para lhes fornecer determinadas “dicas” que os vão ajudar a transpor essas barreiras e a ter sucesso profissional
2 a 3 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
RF
É uma função muito importante. Trata-se de um educador e um exemplo vivo para o jovem do que é a vida activa. Se for bom, pode corrigir deficiências comportamentais e fazer com que, na vida futura, venha a ser um bom profissional. Muitos têm falta de disponibilidade para este trabalho
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 6 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
76
[a] Ajuda-me sempre que possível. Penso que nos deve seguir de perto para saber qual é a nossa evolução, ver se estamos preparados para se calhar no futuro seguirmos essa profissão [b] Os formadores dão-nos a formação nas aulas, mas em relação às disciplinas, ou seja, teórica. Os tutores dão-nos formação prática. ou seja, no posto de trabalho [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Comercial / Nível III / 1º. ano
1 hora
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
77
[a] É um excelente profissional e ajuda os formandos sempre que é possível [b] Os formadores dão-nos formação teórica, ao invés o tutor dá-nos formação prática [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnico Comercial / Nível III / 1º. ano
1 hora
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
78
[a] Um bom tutor deve auxiliar sempre os formandos, em tudo o que nós precisarmos. Alguém que nos ensina "algo" novo, ou seja, que nos dê uma pequena noção do que vamos fazer no futuro com este curso [b] As diferenças entre formadores/professores e tutores são: com os professores damos mais teoria e temos um relacionamento diferente do que temos com um tutor, e com os tutores aprendemos mais na prática [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnica Administrativa / Nível III / 2º. ano
± 1 hora
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
79
[a] Na verdade, tenho vários tutores, visto que fazemos acompanhamento a diversos vendedores da empresa. As suas funções são as de fornecer conhecimentos sobre o acto de venda a diversos níveis [b] Os formadores transmitem-nos conhecimentos teóricos enquanto que os tutores conhecimentos práticos [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnico Comercial / Nível III / 2º. ano
8 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
80
[a] Deve-nos orientar o melhor possível e facilitar a nossa aprendizagem [b] A diferença que vejo é que o tutor está mais relacionado com a parte prática do curso, enquanto o formador mais com a parte teórica [c] Sindicato dos Técnicos de Vendas [d] Técnico Comercial / Nível III / 2º. ano
8 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 6 (6)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
E/O+T
Pensa que lhe deveriam ser fornecidas mais informações sobre o curso, sobre as matérias que leccionam no Sindicato, para poder ajustar melhor o tipo de actividades que vai atribuindo aos formandos. As únicas informações que tem são as que os formandos lhe transmitem, mas gostaria de possuir informações mais pormenorizadas sobre o programa do curso e das cadeiras. Como não tem oportunidade de frequentar as reuniões de trabalho no Sindicato, uma vez que estas se realizam na sua maioria ao fim da tarde (altura em que tem que se reunir com os vendedores), poderia ter acesso, via mail, por ex., a estas informações que lhe seriam muito úteis
RF
Os programas destes cursos estão feitos há muitos anos e deveriam ser ajustados às novas exigências do mercado de trabalho. Por ex., não deviam ser tão exigentes nas disciplinas de formação geral, uma vez que se trata de um curso profissional Existe uma burocracia excessiva. Algumas empresas que acolhem os formandos já estiveram para desistir por causa de todos estes trâmites que se têm que cumprir e que para muitas (pequenas empresas) é incomportável, acabando por ser o Sindicato que dá apoio, significando isso depois obviamente acréscimo de trabalho Os subsídios pagos ao tutor do posto de trabalho chegam com atrasos enormes, sendo difícil por vezes de explicar estes atrasos aos próprios tutores. Para além disso, os subsídios não são satisfatórios, como é ocaso do subsídio destinado ao Coordenador (18.000$00), quase que “não dá para o trabalho!” Devia haver também, por parte do IEFP um apoio mais efectivo em determinadas questões que são importantes para o sucesso destes cursos, como por ex. designar Psicólogos para o acompanhamento dos formandos que estão perante alguns problemas, como a droga, etc. Existe uma sobrecarga de fiscalização e esses técnicos poderiam ser “utilizados” para outros fins, colmatando assim algumas necessidades
76
Eu penso que o tutor exerce bem as suas funções, quando nós voltamos para a empresa da rua ele pergunta como correu; é interessado em saber como correm as coisas connosco
77
Acho que o tutor exerce bem as suas funções e que nos deve continuar a acompanhar, como tem feito até ao dia de hoje
Formandos7
8
Penso ter um bom tutor, sempre que necessário ele ajuda-nos. Penso também que ele tem um pouco de receio de me apresentar novos trabalhos. Gostaria que o meu tutor me ensinasse mais coisas e que me desse trabalho mais diverso
79
Nada a declarar
80
Os tutores devem dar o maior apoio possível aos formandos, porque a parte prática é muito importante para o curso em questão e por isso o tutor tem que nos encaminhar bem para o nosso trabalho
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 6 (7)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
76
18-20 anos
F
9º. ano de escolaridade
77
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
78
15-17 anos
F
9º. ano de escolaridade
79
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
80
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 7 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*)
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
9
7 - Área Comercial 2 - Área Administrativa
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada junto do responsável pela empresa que é simultaneamente tutor (E/O+T)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Responsável pela Unidade de Formação (RF)
Pintura-Auto / Nível II / 6 formandos Técnico Básico de Metalomecânica / Nível II / 9 formandos Técnico Programação CNC / Nível III / 12 formandos Técnico de Informática / Nível III / 15 formandos Técnico Industrial de Electromecânica / Nível III / 15 formandos Recepcionista / Nível III / 15 formandos Técnico de Qualidade / Nível III / 14 formandos Técnico de Qualidade / Nível III / 4 formandos [talvez anos diferentes] Técnico Comercial / Nível III / 9 formandos Técnico de Qualidade Electrónica / Nível III / 9 formandos
56
(**) Centro de FP de Aveiro (IEFP) Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 7 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof.
emp. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
46-55 E/O+T 19
M
Ens. sec. completo
Sócio Gerente
11 anos
Nenhuma outra
20 anos
Gerente-9 anos
Vendas e Área Comercial/todos os anos/Seminários promovidos por entidades diversas
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
E/O+T
Convite/indicação empresa
Form.Formad.Sist.Ap./1992/IEFP
Útil
Não frequentou
—
RF
Convite/indicação empresa
Não frequentam
—
Form.Pedag.Inicial/90h/todos os anos [inicial, mas, provavelmente, não prévia ao acesso à função de tutor]
Útil (*)
(*) "É conveniente que os tutores tenham alguma sensibilidade para o trabalho que vão exercer."
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 7 (3)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À quanto
tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão principal
Participação na concepção e
organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
E/O+T
8 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo, profissão principal
Não participa
Nas reuniões, faz a avaliação dos formandos em termos dos seus comportamentos e aprendizagem/evolução demonstradas. A avaliação é feita quadrimestralmente
RF
Não participam. Apenas lhes são comunicadas as regras de funcionamento. De qualquer forma, é sempre tido em conta o que se está a fazer no posto de trabalho para haver consonância com o formador da Prática Simulada
A avaliação que os tutores fazem é muito importante, pois se os formandos reprovarem no Posto de Trabalho reprovam o ano e, portanto, têm de participar nas reuniões mensais
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
E/O+T
2
Sim
—
—
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
RF
2 ou 3
Só para as avaliações dos formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 7 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é
tutor e nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
E/O+T
Sim. Tempo
Sim. O facto de poder vir a recrutar estes formandos torna-se bastante útil, uma vez que tem necessidade de recrutar novos colaboradores, o que é difícil
Área Comercial - 7
Técnicas Comerciais / Nível III
RF
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com
formandos
E/O+T
O tutor é aquele que acompanha a evolução profissional (aprendizagem) do formando. Como, na sua maioria, se trata de jovens que não tiveram êxito no ensino normal, exigem um acompanhamento mais “de perto”
2 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
RF
O tutor é a pessoa que presta apoio aos formandos. Quem é indicado para tutor é a pessoa que geralmente tem funções de gestão e a disponibilidade não é grande. Mas o ideal seria alguém que, para além de dominar muito bem o sector para o qual está a formar, tivesse também disponibilidade e facilidade de relacionamento interpessoal e também uma larga experiência profissional. É importante também que seja claro e sucinto na forma como aborda os assuntos
Sobretudo, formador/professor
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 7 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
81
[a] As funções do tutor deveriam ser o acompanhamento e a orientação do formando no posto de trabalho, mas por vezes isso não acontece. Os tutores andam muito ocupados e não têm tempo para um acompanhamento mais adequado [b] Os formadores devem passar os conhecimentos teóricos do curso e os tutores devem ensinar os formandos a pô-los em prática. É bastante importante o formando adequar a teoria à prática [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnicas Comerciais / Nível III / 3º. ano
Nenhuma (só alguns minutos de vez em quando)
Sobretudo, formador/professor
82
[a] Eu vejo o tutor como um orientador no posto de trabalho, como alguém que nos faça aplicar os conhecimentos teóricos na prática [b] A diferença que existe entre os formadores e os tutores é que os formadores dão formação e ensinam e os tutores estão envolvidos nas suas funções na empresa e não têm tempo para nos ensinar [c] Centro de FP de Aveiro (IEFP) [d] Técnicas Comerciais / Nível III / 3º. ano
Nenhuma
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 7 (6)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
E/O+T
Pensa que deveria haver uma maior participação dos tutores na selecção dos formandos. Neste momento, não existe qualquer participação a esse nível Por um lado, devia igualmente haver a intervenção dos tutores na elaboração dos conteúdos programáticos do curso e devia haver a preocupação de os ajustar mais à função técnico-comercial Por outro lado, sente que muitas vezes há alteração dos horários pré-estabelecidos porque os professores destes cursos são os mesmos do ensino público e, portanto, muitas vezes, a meio do ano, têm que alterar todo o horário e isso é prejudicial. O horário destes cursos devia ser ajustado ao horário do ensino público
RF
Deveria haver formações específicas para os tutores do Posto de Trabalho Deveriam também existir mais compensações financeiras para os tutores Para a selecção dos tutores, deveria também estar estipulado, para além da categoria, que fosse uma pessoa com um cargo de menor responsabilidade, pois deste modo teria mais disponibilidade para acompanhar os formandos
81
Formandos
Os tutores deveriam ser "obrigados" a passar pelo menos meia hora por dia com os formandos, para lhes ensinarem certas funções e para lhes dar tarefas para o resto do dia. Deveria ser proibido todas as funções que não são compatíveis com o nosso curso. Deveria haver diálogos em que o tutor falasse das funções que o formando não realizou com eficiência e em que ponto é que pode melhorar. Deveríamos também ser reconhecidos pelas tarefas que realizámos positivamente
82
Os tutores deveriam ser "obrigados" a transmitir conhecimentos, a passar mais tempo com os formandos e no mínimo, no início do dia, a destinarem tarefas para o resto do dia. Deveria, também, ser proibida a realização de tarefas que não se enquadrem nos objectivos do curso
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 7 (7)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
81
18-20 anos
F
9º. ano de escolaridade
82
21-23 anos
F
9º. ano de escolaridade
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 8 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*)
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
236
8 - Pastelaria 19 - Restaurante 8 - Bar 20 - Portaria 24 - Recepção [Informação fornecida pelos tutores]
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com o Director da Formação da empresa, mas que não é tutor (E/O)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Coordenadora Pedagógica (RF)
Ano lectivo 1999/2000: Recepção / Nível III + (Especialização Tecnológica) /17 FM e 9 FA Restaurante-Bar / Nível III (1º. ano) / 30 FM e 17 FA Restaurante-Bar / Nível III (2º. ano) / 13 FM e 11 FA Restaurante/Bar / Nível III (3º. ano) / 15 FM e 15 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (1º. ano) / 27 FM e 20 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (2º. ano) / 20 FM e18 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (3º. ano) / 23 FM e 23 FA [FM = Formandos Matriculados. FA = Formandos Aprovados]
—
(**) Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, EHTL Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 8 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof.
emp. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
26-35 Tutor 20
M
3º. ciclo ens. básico
Chefe Pastelaria
9 anos
Hotel Costa Capar. - 1ano Hotel Tivoli - 3 anos
18 meses
—
Tec.Chocolate/2 sem./1998/Emp. Aperf.Pastel./6 meses/1998/EHTL Prod.Alim./2 dias/1999/Empresa
26-35 Tutor 21
M
Freq. ens. sec.
Chefe Bar
2 anos
Hotel Lezíria Parque
2 anos
—
Não frequentou
46-55 Tutor 22
M
2º. ciclo ens. básico + Curso Franc.e Inglês
Chefe Recepção / Portaria
16 anos
Hotel Diplomát. - 8 anos
16 anos
—
Atend.,Recep.-Port./2 meses/1968/EHTL Gestão/10h/1997/Empresa Liderança/30h/1998/Empresa
36-45 Tutor 23
F
Ens. sec. completo
Subchefe Restaurante
1 ano
—
12 anos
Emp.Mesa 1ª.cl. - 4 anos Emp.Mesa 2ª.cl. - 6 anos
Gest.Hotel./6 meses/1992/Sind.Hotelaria Vinhos/40h/1994/Empresa Rel.Humanas/40h/1994/Empresa Commiting/16h/1999/Empresa
36-45 Tutor 24
M
Freq. ens. sec.
Subchefe Cozinha
9 meses
Ch.Coz. várias organizações Emp.restaura-ção - 2 anos
9 meses
—
Curso Cozinha/3 anos Curso Nutrição-Dietética/2 anos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 8 (3)
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
20
Convite/indicação empresa
Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Útil"
Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Útil"
21
Convite/indicação empresa
Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Útil"
Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Útil"
22
Tutores
Convite/indicação empresa
Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Muito útil"
Form.Pedag.Formad./30h/1997/Empresa (Não específica para a função de tutor)
Muito útil
23
Convite/indicação empresa
Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Útil"
Rel.Humanas/3 meses/1994/Empresa (Não específica para a função de tutor)
Útil
24
Convite/indicação empresa
Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Útil"
Não frequentou. Deveria existir, pois seria "Útil"
RF
Convite/indicação empresa
Não frequentam. Não há formação propriamente dita, mas uma reunião de sensibilização, considerada "Muito útil"
Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil"
E/O
Convite/indicação empresa (Tutor é função dos chefes de secção)
Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil"
Não frequentam. Seria "Muito útil". Porém, há a preocupação para não existir apenas formação para as chefias, mas também para toda a equipa de trabalho. A Cadeia Meridien "tem uma dinâmica própria de formação"
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 8 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À quanto
tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão principal
Participação na concepção e
organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
20
2 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo, profissão principal
Não participa
Há uma ficha com determinados parâmetros de avaliação, sendo essa ficha, no final, dada ao Responsável da Formação do Hotel, o qual, por seu turno, a fornece à Responsável da Formação da EHTL
21
2 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo, profissão principal
Não participa
Ainda não participou em qualquer avaliação, porque é tutor faz pouco tempo [quando a fizer, por certo seguirá o modelo consagrado e já referido]
22
Tutores
16 anos
Aprendizagem Nível III, III + (Esp.Tecn.), Níveis IV e V
Sobretudo, profissão principal
Não participa
Há uma ficha com determinados parâmetros de avaliação, sendo essa ficha, no final, dada ao Responsável da Formação do Hotel, a qual, por seu turno, a fornece à Responsável da Formação da EHTL
23
10 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo, profissão principal
Não participa
Há uma ficha com determinados parâmetros de avaliação, sendo essa ficha, no final, dada ao Responsável da Formação do Hotel, a qual, por seu turno, a fornece à Responsável da Formação da EHTL
24
4 meses
Aprendizagem Nível III
Sobretudo, profissão principal
Não participa
Há uma ficha com determinados parâmetros de avaliação, sendo essa ficha, no final, dada ao Responsável da Formação do Hotel, a qual, por seu turno, a fornece à Responsável da Formação da EHTL [Emite apenas a sua opinião oralmente, pois o seu Português, sendo Alemão, não chega para mais]
RF
Não participam
O tutor dá o seu parecer, mediante uma ficha; o formando, por sua vez, faz um relatório; o responsável da formação faz uma ou duas visitas ao local de estágio para conversar com o tutor sobre a evolução do formando
E/O
Sobretudo, profissão principal
Não participam
Preenchimento de uma ficha/grelha de avaliação, preenchida pelos tutores, transmitida por estes ao responsável pela formação da empresa (E/O), que por seu turno a transmite ao RF da EHTL
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 8 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
20
1 a 3
—
Não
—
Não tem qualquer relcionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
21
1
—
Não
—
Não tem qualquer relcionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
22
Tutores
1 a 2
—
Não
—
Só para as avaliações dos formandos
Permite progressão profissional na empresa
23
2
—
Não
—
Não tem qualquer relcionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
24
3 a 4
—
Não
—
Não tem qualquer relcionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
RF
2
Não tem qualquer relacionamento (*)
E/O
Copa-5 Restaur.-10 Bar-6 (**)
Não têm qualquer relacionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
(*) O RF articula com o responsável da empresa, ou da formação desta (E/O), mas não directamente com os tutores. (**) Os tutores não estão ao mesmo tempo com todos os formandos, que se distribuem por turnos.
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 8 (6)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é
tutor e nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
20
Não
Sim. Mais pessoal para trabalhar
Pastelaria - 8
Cozinha-Pastelaria / Nível III
21
Não
Sim. Futuros empregados da empresa
Bar - 8
Restaurante-Bar / Nível III
Tutores 22
Sim. Tempo
Sim. Possível recrutamento
Recepção - 24
Recepção / Nível III + (Esp.Tecn.)
23
Sim. Tempo
Sim. Mais pessoal para trabalhar
Reataurante - 19
Restaurante-Bar / Nível III
24
Não
Sim. Mais pessoal para trabalhar
Cozinha
Cozinha-Pastelaria / Nível III
RF
E/O
Não
Sim. Investimento, prestígio para a empresa
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Caso 8 (7)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com
formandos
20
Responsável pelo formando, por ensinar, por tirar dúvidas, por incutir o gosto pela profissão, por motivar e por dar o exemplo
8 horas
Facilitador das aprendizagens; modelo profissional para os formandos; colega; formador/professor
21
Tutores
Acompanhar o aluno; integrar o formando; adaptá-lo ao ambiente da empresa; dar a conhecer a prática
40 horas
Modelo profissional para os formandos; colega
22
Ser o complemento da escola; ajudar a aplicar a teoria na prática; motivar
10 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
23
Acompanhamento, apoio, dar noção de higiene e apresentação
40 horas
Sobretudo, colega
24
Mostrar as técnicas de cozinha e a disciplina na cozinha
15 a 20 horas
Sobretudo, formador/professor
RF
Alguém com experiência que acompanha o(s) formando(s) durante o estágio. Que orienta, observa e ensina
Sobretudo, modelos profissionais para os formandos
E/O
Alguém responsável pelo formando, dinamizador e motivador
—
Sobretudo, modelos profissionais para os formandos
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Caso 8 (8)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
83
[a] Responsável pela integração dos alunos, por os motivar e ensinar [b] Professor: ensino mais teórico. Tutor: mais colega [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 2º. ano
40 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
84
[a] Dá sobretudo apoio ao estagiário, de modo a ter uma aprendizagem rápida e eficaz no mundo do trabalho. Zelar pelos direitos do estagiário [b] Os professores devem dar toda a teoria necessária. Os formadores devem preparar o formando para o mundo do trabalho, dando-lhe a formação prática. O tutor deverá ajudar em tudo o que for possível, de modo a o estagiário ter uma boa aprendizagem [c] EHTL [d] Recepção / Nível III + (Especialização Tecnológica)
Não existe acompanhamento directo, mas sim indirecto
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
85
[a] Responsável pelos alunos; a quem [ao tutor] se podem dirigir para tirar dúvidas [b] Maior relacionamento e maior confiança com os professores. Com os tutores, passam menos tempo, daí menos confiança [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 2º. ano
—
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
86
[a] No ensinar, organizar, orientar e tirar dúvidas [b] Professor: ensinar. Tutor: mais prático [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 1º. ano
15 a 20 horas
Modelo profissional para os formandos; colega; formador/professor
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 8 (9)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
20
Formação. Acesso ao plano [de formação] da EHTL
21
Conhecimento do programa de ensino. Mais reuniões
Tutores 22
Informação sobre o programa teórico dos alunos. Formação
23
Mais tempo
24
Melhores condições físicas. Formação. Estágio dos alunos (1 a 2 meses) é pouco — deveria ser de 9 meses
RF
Maior proximidade escola/tutor: reuniões regulares de planificação, acompanhamento e avaliação
E/O
Desenhar o perfil de funções do tutor. Formação específica para tutores
83
Os tutores deviam ter acesso ao plano escolar, pois têm dúvidas daquilo que sabemos
84
Formandos
Penso que, até agora, tem decorrido bastante bem e não tenho qualquer sugestão. Penso que, tanto o tutor como os colegas, têm-se esforçado para que tudo corra bem
85
—
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
86
Mais visitas do responsável pela formação [EHTL]
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Caso 8 (10)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
83
18-20 anos
M
Frequência do ensino secundário
84
18-20 anos
F
Frequência do ensino secundário
85
18-20 anos
F
Frequência do ensino secundário
86
15-17 anos
F
Frequência do ensino secundário
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 9 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*)
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
140/150
—
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com a Directora de Recursos Humanos, responsável pela formação na empresa, mas que não é tutora (E/O)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Coordenadora Pedagógica (RF)
Ano lectivo 1999/2000: Recepção / Nível III + (Especialização Tecnológica) /17 FM e 9 FA Restaurante-Bar / Nível III (1º. ano) / 30 FM e 17 FA Restaurante-Bar / Nível III (2º. ano) / 13 FM e 11 FA Restaurante/Bar / Nível III (3º. ano) / 15 FM e 15 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (1º. ano) / 27 FM e 20 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (2º. ano) / 20 FM e18 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (3º. ano) / 23 FM e 23 FA [FM = Formandos Matriculados. FA = Formandos Aprovados]
—
(**) Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, EHTL Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
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Caso 9 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof.
emp. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
26-35 Tutor 25
M
Ens. sec. completo
Ch.Recepção
2 anos
Nenhuma outra
6 anos
Subchefe Recepção e Portaria. - 4 anos
Desenv.Profissional/8h/1997/Empresa Marketing/6h/1998/Empresa
46-55 Tutor 26
M
3º. ciclo ens. básico (Curso Técn.Comerc.)
Ch.Restaur.,Esplanada,Pisc.
± 20 anos
Hotel Meridien-7 anos Hotel Alfa - 4 anos
8/9 anos
—
Curso de Hotelaria/1974 Liderança/3-4 dias/Empresa Técnica Vendas/2 dias/Empresa Técn.Marketing/2 dias/Empresa
26-35 Tutor 27
M
Ens. sec. completo
Ch.Cozinha
2 anos
Hotel Cipriani (Ven.) - 6 anos
± 1 ano
—
Gest.Hoteleira/4 meses/1986 Econ.-Rec.Humanos/2 meses/1990
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Caso 9 (3)
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
25
Convite/indicação empresa
Não frequentou. Todavia, seria "Muito útil"
Não frequentou. Todavia, seria "Muito útil"
Tutores 26
Convite/indicação empresa
Form.Pedag.Formad./29h/Empresa (não específica para tutores)
Muito útil
Não frequentou. Todavia, seria "Muito útil"
27
Convite/indicação empresa
Não frequentou. Todavia, seria "Muito útil"
Não frequentou. Todavia, seria "Muito útil"
RF
Convite/indicação empresa
Não frequentam. Não há formação propriamente dita, mas uma reunião de sensibilização, considerada "Muito útil"
Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil"
E/O
Convite/indicação empresa (Tutor é função dos chefes de secção)
Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil"
Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil"
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Caso 9 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À
quanto tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão
principal
Participação na concepção e organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
25
4 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo, profissão principal
Não participa. Porém, elaborou o plano de tarefas a realizar durante o estágio
Ficha de avaliação (distribuída pela EHTL), mas também se baseia na grelha de avaliação do próprio Hotel
26
Tutores
12 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo, profissão principal
Não participa
Preenchimento de uma ficha [de avaliação], que depois fornece à Responsável da Formação do Hotel, a qual, por seu turno, a fornece à Responsável da Formação da EHTL
27
1 ano
Aprendizagem Nível III
Sobretudo, profissão principal
Não participa
Há uma ficha com determinados parâmetros de avaliação, sendo essa ficha, no final, dada à Responsável da Formação do Hotel, a qual, por seu turno, a fornece à Responsável da Formação da EHTL
RF
Não participam
O tutor dá o seu parecer, mediante uma ficha; o formando, por sua vez, faz um relatório; o responsável da formação faz uma ou duas visitas ao local de estágio para conversar com o tutor sobre a evolução do formando
E/O
Sobretudo, profissão principal
Não participam. Apenas dão orientação durante o período de estágio
Os tutores preenchem a ficha de avaliação dada pela EHTL, que posteriormente (depois de preenchida) entregam à Directora de Recursos Humanos, que por sua vez reúne com os Responsáveis da Formação da EHTL. O único contacto que o tutor tem com o Responsável da Formação da EHTL verifica-se nas visitas que este faz ao local de estágio
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Caso 9 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
25
2
—
Não
—
Não tem qualquer relacionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
26
Tutores
"Muitos"
—
Não
—
Só para as avaliações dos formandos
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
27
2 a 6
—
Não
—
Participa regularmente em reuniões de trabalho (quando os formadores da EHTL visitam a empresa)
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
RF
2
Não tem qualquer relacionamento (*)
E/O
Recep. - 2 Cozinha - 7 Bar - 1 Restaur. - 1 Room Service - 1 Piscina - 1
Não tem qualquer relacionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
(*) O RF articula com o responsável da empresa, ou da formação desta (E/O), mas não directamente com os tutores.
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 9 (6)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é
tutor e nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
25
Sim. Tempo
Sim. Experiências novas; melhor avaliação e relacionamento com pessoas
Recepção
Recepção / Nível III + (Esp.Tecn.)
Tutores 26
Não
Não
Restaurante
Restaurante-Bar / Nível III
27
Sim. Tempo
Sim. Nome e prestígio para a empresa e para o tutor
Cozinha - 27
Cozinha-Pastelª. / Nível III
RF
E/O
Não
Sim. Mais pessoal para trabalhar
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Caso 9 (7)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com formandos
25
Integrar o formando na organização e equipa de trabalho. Corrigir, apoiar e incentivar o formando
± 15 horas
Facilitador das aprendizagens; modelo profissional para os formandos; colega; formador/professor
Tutores 26
Monitor, pessoa que acompanha o formando, o corrige — "é o braço direito do formando". Incentiva o formando
Continuamente, durante os turnos de trabalho
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
27
Mostrar a realidade do trabalho hoteleiro, ajudar os formandos a tomar decisões e como trabalhar em equipa
Impossível quantificar. Delega funções e distribui tarefas diárias; está sempre presente para ajudar e orientar
Facilitador das aprendizagens; modelo profissional para os formandos
RF
Alguém com experiência que acompanha o(s) formando(s) durante o estágio. Que orienta, observa e ensina
Sobretudo, modelos profissionais para os formandos
E/O
Alguém que acompanha o desenvolvimento da prática do futuro profissional num contexto real de trabalho
(*)
Facilitadores das aprendizagens; modelos profissionais para os formandos
(*) É muito complicado quantificar; o chefe de secção distribui as tarefas, mas delega em alguém da sua confiança para tirar dúvidas aos formandos ou mesmo acompanhá--los na realização das suas tarefas.
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 9 (8)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
87
[a] Transmitir conhecimentos e experiências a todos os níveis [b] Penso que os três apresentam funções semelhantes, embora alguns mais na parte teórica e outros na parte prática, como é o caso dos professores / formadores e tutores, respectivamente [c] EHTL [d] Recepção / Nível III + (Especialização Tecnológica)
—
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
88
[a] No meu ponto de vista, o tutor tem como principais funções dar-nos uma formação completa, prática e teórica, do curso em questão, bem como preparar-nos para uma boa integração no mercado de trabalho e ajudar-nos a criar uma imagem do que deve ser um bom profissional; mostrar como se aplica na prática a nossa formação teórica [b] Ao passo que os formadores acompanham os alunos num ambiente mais familiar (escola), e a maioria das situações de trabalho serem pré-definidas, o tutor acompanha-nos num ambiente de trabalho onde estamos mais à vontade, onde inúmeras situações de trabalho podem surgir. Enquanto o nosso formador nos dá a conhecer a matéria em questão, o tutor acompanha-nos e ajuda-nos a aplicá-la em contextos reais [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 1º. ano
24 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
89
[a] A função do tutor é como a de um orientador de estágio, facilita o desempenho do estagiário na secção em que está [b] A diferença é que a escola hoteleira ensina a trabalhar correctamente e os tutores mostram-nos a realidade profissional [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 2º. ano
40 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
90
[a] Vejo as funções do tutor como sendo de uma grande responsabilidade, uma vez que é ele o primeiro profissional com quem o formando tem contacto e é com ele que o aluno aprende a dar os primeiros passos, aprende as bases para a sua carreira [b] Para mim a diferença não é muita, pois todos eles são os responsáveis pela educação, em termos profissionais, do aluno [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 3º. ano
12 horas
Sobretudo, formador/professor
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 9 (9)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
91
[a] Na minha opinião, as funções do tutor estão a ser bem desempenhadas. São um bom modelo a seguir [b] Cada um tem as suas funções, por exemplo, as funções do formador são cumprir as suas funções de maneira a que formem adequadamente os seus subordinados, enquanto que os professores têm a função de ensinar e os tutores de dar bom exemplo [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 2º. ano
40 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
92
[a] Para mim o tutor é um exemplo a seguir devido à sua experiência de trabalho e conhecimentos. Além de formador é também um colega [em] quem podemos e devemos confiar [b] As funções dos formadores são de ensinar e dar noções para um bom desempenho escolar e posteriormente profissional. Os tutores têm a função de nos pôr ao corrente das novidades tecnológicas e práticas do mundo do trabalho, pois este é bem diferente do mundo escolar [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 1º. ano
40 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 9 (10)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
25
Mais formação na área da liderança e gestão de pessoal
26
Tutores
Manter uma relação mais directa e mais próxima com a EHTL
27
Formação na área em questão, mas com tempo para tal. Não misturar vida privada com a profissional. Melhorar o relacionamento, daí formação nessa área. Diluir a formação no tempo. Mais tempo de estágio, de modo a não ser apenas realizado no tempo de Verão. Os alunos deviam fazer fins-de-semana e noites, pois as rotinas são diferentes
RF
Maior proximidade escola/tutor: reuniões regulares de planificação, acompanhamento e avaliação
E/O
Mais tempo para os tutores acompanharem os seus formandos. A avaliação devia ser feita juntamente com os tutores e formadores da EHTL. Mais acompanhamento dos Responsáveis de Formação da EHTL, isto é, mais visitas ao local de estágio e mais contacto com o tutor
87
—
88
—
89
Formandos
—
90
O tutor deverá ter uma sólida formação profissional e pedagógica, de forma a encontrar a melhor maneira de transmitir aos alunos o que quer ensinar
91
—
92
Apoiar e investir nas camadas jovens que se acabam de formar
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 9 (11)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
87
21-23 anos
F
Frequência do ensino secundário
88
21-23 anos
M
Frequência do ensino secundário
89
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
90
21-23 anos
M
Frequência do ensino secundário
91
21-23 anos
F
Frequência do ensino secundário
92
18-20 anos
F
Frequência do ensino secundário
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 10 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*)
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
120
16 - Portaria. 18 - Recepção. 6 - Telefone 14 - Serviços Técnicos 47 - House Keeping 10 - Assistente/Assessor de Gestão (Executive). 9 - Comercial 11 - Contabilidade 28 - Cozinha. 6 - Copa 6 - Apoio a Eventos Sociais (Convenções, por ex.). 4 - Serviço de Banquetes 25 - Restaurante/Room Service 7 - Bar. 6 - Cafetaria. 2 - Caves Dia 6 - F & B Geral
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com o Director da Formação da empresa, mas que não é tutor (E/O)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Coordenadora Pedagógica (RF)
Ano lectivo 1999/2000: Recepção / Nível III + (Especialização Tecnológica) /17 FM e 9 FA Restaurante-Bar / Nível III (1º. ano) / 30 FM e 17 FA Restaurante-Bar / Nível III (2º. ano) / 13 FM e 11 FA Restaurante/Bar / Nível III (3º. ano) / 15 FM e 15 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (1º. ano) / 27 FM e 20 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (2º. ano) / 20 FM e18 FA Cozinha-Pastelaria / Nível III (3º. ano) / 23 FM e 23 FA [FM = Formandos Matriculados. FA = Formandos Aprovados]
—
(**) Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa, EHTL Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 10 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof.
emp. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
46-55 Tutor 28
M
1º. ciclo ens. básico
Subch.Cozinha
10 anos
Nenhuma outra
28 anos
Mandarete-1966 Aj.Coz.-1967
Mesa e Vinhos/1998/Empresa Idiomas/1998/Empresa
46-55 Tutor 29
M
Ens. sec. completo
Ch.Rest.,Room Service,Piscina e Bar
8 anos
Nenhuma outra
22 anos
Emp.Mesa 1ª.cl.-10 anos Subch.Cozinha
Hig.Alimentar/±15h/1998/Empresa Prim.Socorros/±15h/1998/Empresa Idiomas/±15h/1998/Empresa
46-55 Tutor 30
M
Ens. sec. completo + Freq.1º.ano Sociolog.
Ch.Copa
25 anos
Nenhuma outra
28 anos
Emp.Room Service-meses Emp.Portaria-1 ano Subch.Copa-1 ano
Qualidade/20h/1998/Empresa Liderança/20h/1998/Empresa
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 10 (3)
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
28
Convite/indicação empresa
Não frequentou. Todavia seria "Útil"
Form.Pedag.Formad./80h/1999-2000/Empresa (não específica pª.tutores)
Útil
Tutores 29
Convite/indicação empresa
Não frequentou. Todavia seria "Muito útil"
Form.Pedag.Formad./80h/1999-2000/Empresa (não específica pª.tutores)
Muito útil
30
Convite/indicação empresa
Não frequentou. Todavia seria "Útil"
Form.Pedag.Formad./80h/1999-2000/Empresa (não específica pª.tutores)
Muito útil
RF
Convite/indicação empresa
Não frequentam. Não há formação propriamente dita, mas uma reunião de sensibilização, considerada "Muito útil"
Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil"
E/O
Convite/indicação empresa (Tutor é função dos chefes de secção)
Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil"
Não frequentam. Todavia, seria "Muito útil" Existe uma Form.Pedag.Formad./20h (não especificamente para tutores)
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 10 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À
quanto tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão
principal
Participação na concepção e organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
28
2 anos
Aprendizagem Nív el III
Sobretudo, profissão principal
Não participa
Preenche a ficha e dá informação ao Responsável da Formação do Hotel
29
Tutores
10 anos
Aprendizagem Nível III e Curso Superior Gest. Hoteleira
Sobretudo, profissão principal
Não participa
Prencher uma ficha qualitativa e reunir com o Responsável da Formação do Hotel
30
2 anos
Aprendizagem Nível III e Curso Superior Gest. Hoteleira
Sobretudo, profissão principal
Não participa
Ficha de avaliação + conversa com Responsável da Formação do Hotel
RF
Não participam
O tutor dá o seu parecer, mediante uma ficha; o formando, por sua vez, faz um relatório; o responsável da formação faz uma ou duas visitas ao local de estágio para conversar com o tutor sobre a evolução do formando
E/O
Sobretudo, profissão principal
Sim. Fazem propostas para melhorar o estágio
O tutor fornece uma ficha de avaliação, para além da conversa informal com o Responsável da Formação da empresa
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 10 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
28
9 (*)
Não
—
Se viesse, seria sempre bem-vinda
Não tem qualquer relacionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
29
Tutores
6
Não
—
—
Só para as avaliações dos formandos
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
30
1
Não
—
—
Não tem qualquer relacionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
RF
2
Não tem qualquer relacionamento (**)
E/O
Recep. - 2 Cozinha - 9 Restaur. - 5
Somente para as avaliações dos formandos
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira. Todavia, estão a trabalhar neste assunto; futuramente pode ter consequências na carreira dos chefes de secção
(*) Distribuídos por turnos de 4 ou 5 formandos e pelas seguintes áreas de formação: Cozinha Fria, Cozinha Quente, Talho e Refeitório.
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(**) O RF articula com o responsável da empresa, ou da formação desta (E/O), mas não directamente com os tutores.
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Caso 10 (6)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é
tutor e nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
28
Não
Sim. Mais pessoal para trabalhar
Cozinha- 28
Cozinha-Pastelaria / Nível III
Tutores 29
—
Sim. Actualiza os seus conhecimentos e melhora a sua capacidade de relacionamento
Restaurante-Bar - 32
Restaurante-Bar / Nível III
30
—
Sim. Dá boa imagem da empresa
Copa - 6
Restaurante-Bar / Nível III
RF
E/O
Não
Sim. Facilita o recrutamento e melhora o relacionamento dos tutores com os seus subordinados
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Caso 10 (7)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com
formandos
28
Transmitir o que sei
± 20 horas
Sobretudo, colega
29
Tutores
Transmitir conhecimentos, ouvir e motivar
± 40 horas
Facilitador das aprendizagens; colega
30
Transmitir conhecimentos práticos; responsável pelo acompanhamento dos formandos durante o estágio
10 a 20 horas
Facilitador das aprendizagens; modelo profissional para os formandos; colega; formador/ professor
RF
Alguém com experiência que acompanha o(s) formando(s) durante o estágio. Que orienta, observa e ensina
Sobretudo, modelos profissionais para os formandos
E/O
Responsável pelo estagiário; dinamizador, facilitador do desenvolvimento de competências pessoais e profissionais
± 8 horas
Sobretudo, facilitadores das aprendizagens
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 10 (8)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
93
[a] Ajuda na formação e acompanha a sua formação [b] Os formadores ensinam só; enquanto que os tutores ensinam e acompanham a formação [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 1º. ano
40 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
94
[a] Para mim, a função do tutor é só dar ordens ao pessoal [b] Formadores, para mim, são aqueles que devem dar as aulas práticas aos alunos. Professores são aqueles que dão as aulas durante os três anos do curso. Tutores são os responsáveis por tudo [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 1º. ano
5 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
95
[a] O tutor é o responsável pelo formando durante a sua estadia na unidade de trabalho em que foi inserido e providencia a sua integração na mesma [b] Professor; fornece uma formação empírica. Formador é aquele que dá uma formação a nível prático para que o aluno se integre e prepare para a sua futura profissão. Tutor: responsável pelo formando no local de trabalho [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 1º. ano
40 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
96
[a] Acho que é um formador, mas que não nos acompanha não só na escola mas também no local de trabalho [b] Os tutores acompanham-nos no local de trabalho e os formadores só nos acompanham na escola [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 2º. ano
Indirectamente, todo o dia; directamente, nunca
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
97
[a] Facilitar no que for preciso o desempenho do formando [b] A função do formador é mais aprender o que o tutor tem para ensinar [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 2º. ano
40 horas
Sobretudo, formador/professor
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Caso 10 (9)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
98
[a] Um tutor é aquele que nos acompanha no decorrer do estágio, planifica, coordena e orienta o estagiário [b] Os formadores e os professores são aqueles que nos acompanham na escola e os tutores são aqueles que nos acompanham no desenvolvimento do trabalho [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 2º. ano
40 horas
Sobretudo, formador/professor
99
[a] Na minha opinião, é essencialmente uma pessoa que nos acompanha ao longo do nosso estágio e nos orienta tanto a nível da profissão como a nível de relacionamento com os outros trabalhadores e também é transmissor de conhecimentos [b] As diferenças são principalmente a nível de habilitações. Os professores/formadores estão mais vocacionados para nos acompanhar na escola, enquanto os tutores estão mais vocacionados para nos acompanhar no local de trabalho [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 2º. ano
± 35 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
100
[a] O ensinamento prático e teórico do respectivo curso de formação. Uma certa socialização da parte dos formantes [sic] e formadores [b] Os formadores e professores nas escolas apenas estão lá para ensinar o dito programa escolar, o que não dá para termos uma ideia correcta do que é o mundo do trabalho; o tutor já está connosco mais tempo e é completamente diferente [c] EHTL [d] Cozinha-Pastelaria / Nível III / 2º. ano
40 horas
Sobretudo, formador/professor
101
[a] Principalmente um ajudante que tornará possível a aplicação prática daquilo que aprendemos na escola [b] Primeiro, a relação aluno-professor é muito mais duradoura e isso pode propiciar um maior conhecimento de personalidades, transformando um simples transmissor de mensagens num bom amigo. [Segundo,] os formadores transmitem-nos as mensagens e os tutores serão aqueles que nos ajudarão e acompanharão na realização das tarefas [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 1º. ano
40 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 10 (10)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
102
[a] Ensinar o formando. Ser responsável pelo formando durante o estágio [b] São muito diferentes. Existe maior proximidade ou relação com o professor [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 2º. ano
± 2 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
103
[a] O tutor tem a responsabilidade de orientar e dirigir o estagiário no seu desempenho diário na secção em que trabalha, para que este possa praticar o que lhe foi ensinado na sua escola assim que adquirir novos conhecimentos que ele não tenha ainda. Ele tem basicamente a função de comandar, controlar e corrigir [b] Os formadores têm a função de ensinar, formar e dar conhecimentos técnicos sobre o trabalho a executar no curso que os alunos frequentam na área técnica. Os professores têm a função de ensinar os alunos sobre todas as disciplinas que estes vão necessitar na vida de trabalhador e assim completar o nível técnico. As funções dos tutores são de transmitir conhecimentos aos estagiários de modo a eles sentirem apoio, uma troca de impressões sobre o trabalho efectuado. Deve existir uma relação entre ambos de profissionalismo [c] EHTL [d] Restaurante-Bar / Nível III / 3º. ano
"Pergunta muito subjectiva!
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
104
[a] A meu ver, o tutor é a reunião de "facilitador" das aprendizagens, alguém que nos transmite o lado prático do trabalho, as vicissitudes, as compensações, o exemplo, tornado-se por vezes o nosso apoio quando temos algum problema [b] A meu ver, todos os indivíduos que desempenham estas funções têm de ter uma preparação no sentido de saber chegar ao aprendiz. Um professor terá de ter, para além destas capacidades, um conhecimento direccionado para determinadas áreas (disciplinas). Os formadores transmitirão um determinado conhecimento num determinado período de tempo, podendo ou não haver um contacto mais directo com o formando (depende do tema). Um tutor será alguém que acompanhará o indivíduo, transmitindo-lhe conhecimento sobre a sua área de trabalho, acompanhando-o nas funções a desempenhar e servindo também, a meu ver, como exemplo, visto que é uma importante entidade na aprendizagem do aprendiz [c] Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril [d] Curso Superior de Direcção e Gestão de Operadores Turísticos / 2º. ano
Como me encontro no Departamento Comercial, o horário, sendo fixo e podendo estar quase sempre com o tutor, é praticamente a full time
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 10 (11)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
28
Mais disponibilidade e formação
Tutores 29
Formação e partilhar experiências
30
Poder visitar as escolas. Mais contacto com a escola (EHTL). Possuir mais conhecimentos sobre o conteúdo teórico e prático fornecido pela EHTL. Mais tempo. Escolher diferentes épocas do ano para os estágios
RF
Maior proximidade escola/tutor: reuniões regulares de planificação, acompanhamento e avaliação
E/O
Formação. Maior articulação tutores/EHTL. Mais visitas do Responsável do Pólo de Formação (EHTL)
93
—
94
Para mim, eu acho que o tutor para melhorar as suas funções deve ter uma maior consideração pelos alunos, ter um perfil para mostrar aos alunos como se devem apresentar
95
Uma formação para que não haja grandes discrepâncias entre a formação teórica e prática que o formando obteve no seu local de ensino e entre aquilo que o tutor lhe possa transmitir durante a duração do estágio, ou seja, a realidade que é o mercado de trabalho
Formandos 96
Por vezes, acompanhar-nos mais de perto, ensinar-nos de acordo com o que é mais correcto em relação à profissão; facilitar a aprendizagem
97
—
98
—
99
Acho que deviam ter conhecimentos pedagógicos
100
Um melhor acompanhamento do fornando
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 10 (12)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
101
Que haja uma maior coincidência entre as aprendizagens na escola e o local onde se faz o estágio
102
Maior acompanhamento
103
Formandos
Formação profissional e técnica de tutores em estabelecimentos adequados; formação pedagógica obrigatória, principalmente em todos os estabelecimentos que tenham uma relação social directamente com o público. Em relação à hotelaria, os tutores devem não só saber lidar com os estagiários, novos trabalhadores, mas também com trabalhadores extra que causam sempre mais problemas por falta de conhecimento. Os tutores devem ser reconhecidos como tal para se sentirem qualificados por terem participado na formação
104
O tutor está a fazer um trabalho para além das suas competências normais. Eu tive bastante sorte, mas com o stress e o trabalho que há não me parece que as pessoas tenham disponibilidade e vontade de ensinar. No fundo, a única recompensa que terão poderá ser dada pelos próprios aprendizes, se mostrarem resultados e interesse em termos de reconhecimento financeiro, que poderá ser uma forma de motivar a tutorar. Poder-se-ia também compensar os tutores em dias de férias, por exemplo, ou estipular determinadas horas apenas para a implementação da sua função. Poderia haver, se calhar, alguém responsável apenas pelo aprendiz, a tempo inteiro, alguém que tivesse (que lhe fosse dada) disponibilidade para poder fazer um acompanhamento correcto. O tutor poderá ser prejudicado no seu trabalho por dedicar tempo ao seu aprendiz
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 10 (13)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
93
+ de 24 anos
M
Frequência do ensino secundário
94
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
95
21-23 anos
M
Frequência do ensino secundário
96
21-23 anos
F
Frequência do ensino secundário
97
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
98
15-17 anos
F
9º. ano de escolaridade
99
21-23 anos
F
Frequência do ensino secundário
100
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
101
18-20 anos
F
Frequência do ensino secundário
102
15-17 anos
M
Frequência do ensino secundário
103
21-23 anos
M
Frequência do ensino secundário
104
18-20 anos
F
Ensino secundário
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 11 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO (*)
Nº. total de trabalhadores da organização onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da organização onde decorre a formação
30
3- Departamento de Formação 11 - Departamento Jurídico
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com a Coordenadora do Departamento de Formação da organização, que é simultaneamente tutora (E/O+T)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Técnico Superior (RF)
Formação Pedagógica de Formadores / Turmas de 14 a 16 formandos Estética/Cabeleireiro(a) / Nível II / Turmas entre 14 a 16 formandos Assistentes Familiares e de Apoio à Comunidade / Curso com a duração de 8 meses Técnico de Informática / Nível III / Turmas entre 14 a 16 formandos Técnico Administrativo / Nível III / Turmas entre 14 a 16 formandos
20
(1 tutor por cada 2 formandos)
(**) Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 11 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Out. emp./org. onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na org. actual
Outras activid. prof.
org. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
26-35 E/O+T 31
F
Ens. sup./licenciatura Sociologia
Coord.Depart. Formação
5 anos
Nenhuma outra
5 anos
Formadora
Não frequentou
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
E/O+T
Convite/indicação C/PF
Não frequentou, Todavia, seria "Muito útil"
Não frequentou, Todavia, seria "Muito útil"
RF
Convite/indicação empresa
Form.Pedag.Formadores/90h/todos os anos/Centro de FP Sector Terciário
Muito útil
Excel PowerPoint (Formações pontuais realizadas de quando em quando)
Muito útil
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Caso 11 (3)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À
quanto tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão
principal
Participação na concepção e organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
E/O+T
2 meses
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa
Por intermédio de uma ficha de avaliação
RF
Não participam
Avaliam mediante uma "ficha de avaliação" que é fornecida pelo Centro de FP Sector Terciário
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
E/O+T
1
—
Não
—
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
RF
2
Só para as avaliações dos formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 11 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a organização
Ganhos para a organização
Área de formação onde é
tutor e nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
E/O+T
Não
Sim. O trabalho dos formandos é sempre aproveitado
Depart. Formação - 3 Depart. Jurídico - 11
Técnicas Administrativas / Nível III
RF
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com
formandos
E/O+T
Responsabilidade pela formação prática, pela articulação do mundo real do trabalho com a formação teórica
35 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
RF
Pessoa que transmite conhecimentos e experiências profissionais. Um colega que produz o melhor para integrar e adaptar o estagiário. É o modelo e o exemplo
Sobretudo, modelos profissionais para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 11 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
105
[a] O tutor deve ter como função o acompanhamento do aluno durante o seu estágio, não só a nível da formação mas também a nível de problemas pessoais; o tutor deve ser como um amigo, mas sempre com respeito [b] O professor/formador tem apenas a função de ensinar, enquanto que o tutor, para além de ensinar, tem também de supervisionar o que o aluno está a fazer [c] Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) [d] Técnico de Informática / Nível III / 1º. ano
Todas as horas do estágio
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
106
[a] Na minha opinião, as funções de um tutor são de orientar e ajudar os formandos, ou seja, o tutor não tem de obrigatoriamente estar todo o tempo com o formando, mas tem a obrigação de orientá-lo acerca das funções que tem e pode exercer na empresa, ajudando-o quando este não consegue efectuar a sua função; nessa altura terá de dar uma maior atenção ao formando [b] Na minha opinião as diferenças são bastante evidentes; o formador dá-nos uma orientação diferente do tutor. O formador transmite-nos todas as informações que já temos que levar sabidas para o estágio. É o formador que passa a maioria do tempo connosco, logo é ele quem mais horas passa com o formando. O tutor serve então de orientador. É a pessoa que tem de nos ajudar a pôr em prática toda a matéria atrás apreendida [c] Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) [d] Técnico Administrativo / Nível III / 1º. ano
Recorro ao meu tutor quando tenho dúvidas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 11 (6)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
E/O+T
Formação para o tutor. O Centro de FP ir à empresa, uma vez que não há disponibilidade do tutor para ir às reuniões marcadas
RF
Proporcionar formação contínua. Motivar os tutores para a participação, concepção e planeamento das formações
105
Nenhuma
Formandos 106
Eu propriamente dito não tenho muitas sugestões a fazer ou declarar, porque gostei bastante da maneira como fui tratada pelo meu tutor em estágio. Na minha opinião, um tutor é isto mesmo, é um orientador; penso que não é ele quem tem de executar o trabalho, mas sim orientar. No meu caso, gostei bastante de ser tratada como uma profissional, ou seja, a minha tutora incentivava-me a fazer alguns trabalhos que achava necessários e ajudava-me quando eu visse que era necessário a sua ajuda. Não é preciso necessariamente que o tutor fique as 7 horas de trabalho sentado ao nosso lado, é apenas necessário que ele nos ajude e oriente. Isto na minha opinião, claro!!!
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 11 (7)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
105
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
106
18-20 anos
F
9º. ano de escolaridade
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 12 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*)
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
28/30
28/30
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com o responsável pela empresa (sócio gerente), mas que não é tutor (E/O)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Técnico Superior (RF)
Formação Pedagógica de Formadores / Turmas de 14 a 16 formandos Estética/Cabeleireiro(a) / Nível II / Turmas entre 14 a 16 formandos Assistentes Familiares e de Apoio à Comunidade / Curso com a duração de 8 meses Técnico de Informática / Nível III / Turmas entre 14 a 16 formandos Técnico Administrativo / Nível III / Turmas entre 14 a 16 formandos
20
(1 tutor por cada 2 formandos)
(**) Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 12 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo exerc. prof. principal
Outras emp. onde
trabalhou prof. principal
Antiguidade na
emp. actual
Outras activid. prof. emp.
actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
36-45 Tutor 32
M
Freq. ens. sec.
Resp.Depart. Técnico (Hardware)
10 anos
MBI - 2 anos
8 anos e meio
Nenhuma outra
Novel, Outlook, Exchange/cursos de curta duração
26-35 Tutor 33
F
Ens.sup./bacharelato Educadora Infância
Tecnica Administrativa
8 anos
Edit.Livreira - até 1992
4 meses
Nenhuma outra
Excel/3 meses/2000
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
32
Tutores
Convite/indicação empresa
Não frequentou
—
Não frequentou
—
33
Convite/indicação empresa
Não frequentou
—
Não frequentou
—
RF
Convite/indicação empresa
Form.Pedag.Formadores/90h/todos os anos/Centro de FP Sector Terciário
Muito útil
Excel PowerPoint (Formações pontuais realizadas de quando em quando)
Muito útil
E/O
Convite/indicação empresa
Não
—
Não
—
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 12 (3)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À
quanto tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão
principal
Participação na concepção e organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
32
Tutores
4/5 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa
Preenche uma ficha de avaliação (não pode ir a reuniões no Centro de F.P., porque são marcadas sem aviso prévio)
33
4 meses
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa
Não tem qualquer intervenção
RF
Não participam
Avaliam mediante uma "ficha de avaliação" que é fornecida pelo Centro de FP Sector Terciário
E/O
Sobretudo, profissão principal
Não participam
Preenchimento da ficha de avaliação e reuniões no Centro de FP Sector Terciário
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 12 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
32
Tutores
1 a 2
Sim
—
—
Não tem qualquer relacionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
33
1
—
Não
—
Não tem qualquer relacionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
RF
2
Só para as avaliações dos formandos
E/O
2 ou 3
Participam regularmente em reuniões de trabalho
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 12 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é tutor e
nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
32
Tutores
Não
A curto prazo, não vê ganhos, mas a longo prazo sim, pois evita-se todo o processo de recrutamento e selecção
Depart.Hardware - 8
Informática / Nível III
33
Não
Não
Depart.Software - 10
Técnicas Administrativas / Nível III
RF
E/O
Não
Sim. Forma de recrutamento e prestígio para a empresa
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com formandos
32
Tutores
Transmitir os conhecimentos e o que sabe fazer
A tempo inteiro
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
33
—
9 a 18 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
RF
Pessoa que transmite conhecimentos e experiências profissionais. Um colega que produz o melhor para integrar e adaptar o estagiário. É o modelo e o exemplo
Sobretudo, modelos profissionais para os formandos
E/O
Elemento que possa criar uma relação com o formando, que possa integrar, ensinar e apoiar sempre
35 horas
Sobretudo, modelos profissionais para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 12 (6)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
107
[a] As funções do tutor são: tirar dúvidas e orientar-nos no nosso posto de trabalho [b] As diferenças entre formadores e tutores são: os tutores orientam-nos no nosso posto de trabalho e os formadores são muitos; e estão a ensinar-nos para o futuro [c] Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) [d] Técnico Adminstrativo / Nível III / 1º. ano
35 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
108
[a] As funções do tutor penso que sejam as de certificar se realmente o aluno está a fazer bem o seu estágio em termos de comportamentos e se realmente percebe ou se precisa de ajuda [b] Os formadores ensinam tal e qual como os professores e os tutores só que realmente existem diferenças, tais como formadores ensinam o estar e o fazer na empresa; os professores ensinam a matéria para o fim do ano e os tutores ajudam-nos, ensinam-nos, mas já dentro da empresa [c] Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) [d] Técnico Adminstrativo / Nível III / 1º. ano
35 horas
Sobretudo, colega
109
[a] As funções do tutor [são] orientar o formando, de modo a esclarecer as dúvidas e ensinar o que ainda não foi aprendido no centro de formação [b] Os formadores/professores são as pessoas que nos dão formação no centro, de modo a ensinar-nos a nossa área. Os tutores é só uma pessoa que nos orienta, depois de algum tempo de aulas no centro, para assim podermos aplicar o que aprendemos [c] Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) [d] Técnico Adminstrativo / Nível III / 1º. ano
Não faço ideia, porque havia dias que nem estava com a minha tutora
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
110
[a] Eu penso que o tutor deve ter como função ajudar os formandos no ambiente de trabalho, ensinar nas dúvidas que existirem [b] As diferenças são que os formadores ensinam e os tutores têm como função ajudar-nos a aplicar o que aprendemos no ambiente de trabalho [c] Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP) [d] Técnico de Informática / Nível III / 1º. ano
40 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 12 (7)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
32
Tutores
Apenas mais tempo
33
Mais formação e mais contacto com o Centro de FP do Sector Terciário / Lisboa (IEFP)
RF
Proporcionar formação contínua. Motivar os tutores para a participação, concepção e planeamento das formações
E/O
Formação e maior disponibilidade
107
O tutor devia ter mais tempo para estar connosco para nos orientar
108
Formandos
Uma das sugestões era que acompanhasse mais o aluno (além de não ter sido o meu caso), porque o que eu penso é que os alunos quando estagiam numa empresa os tutores não são escolhidos é uma pessoa qualquer da empresa. Acho que o tutor devia acompanhar mais o aluno, não é só quando o aluno precisa de ajuda é que o tutor vai ao encontro
109
Estar mais presente, de modo a esclarecer a orientar o formando
110
Maior acompanhamento do formando
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 12 (8)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
107
15-17 anos
F
9º. ano de escolaridade
108
21-23 anos
F
Frequência do ensino secundário
109
18-20 anos
F
9º. ano de escolaridade
110
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Casos 13, 14 e 15 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*)
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
Caso 13: 16
Caso 14: 12
Caso 15: 31
Caso 13: 2 - Balcão. 2 - Atendimento. 2 - Crédito à Habitação Caso 14: 4 - Atendimento Geral. 3 - Atendimento Personalizado. 2 - Caixa. 1/2 - Crádito à Habitação Caso 15: 2 - Atendimento de Crédito. 3 - Atendimento de Clientes Preferenciais. 3 - Atendimento a Empresas. 2 - Atendimento Geral. 5 - Caixa
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com os responsáveis dos estabelecimentos, que são simultaneamente tutores (E/O+T 13, E/O+T 14 e E/O+T 15)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Responsável pela Formação na Área do Posto de Trabalho (RF)
Curso Geral Bancário / Nível III / 4 Turmas com o máxino de 25 formandos por turma Curso Regular de Formação Bancária (Formação Contínua) / 1 Turma com o máximo de 25 Formandos Curso Básico? Formação Modular (Formação Contínua) Formação à Distância (Formação Contínua)
300
(**) Instituto de Formação Bancária / Pólo de Lisboa Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Casos 13, 14 e 15 (2)
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof.
emp. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
36-45 E/O+T 34
M
Ens. sec. completo
Gerente
4 anos
Nenhuma outra
12 anos
Caixa - 2,5 anos Admin. - 2,5 anos Subch.Admin.-2,5 anos Subgerente - 2,5 anos
Recup. Crédito/40h/1999/Empresa Produtos Bancários/Form.pontuais de 1 dia/1999/Empresa
36-45 E/O+T 35
F
Ens. sec. completo
Gerente
4 anos
Nenhuma outra
20 anos
Admin. - 7 anos Chefe Admin. - 4 anos Subgerente - 4 anos
Condução Reuniões/16h/Empresa Crédito à Habitação/16h/Empresa Euro/16h/Empresa Financiamento Automóvel/16h/Empresa Excel/16h/Empresa (durante os últimos 3 anos)
46-55 E/O+T 36
M
Freq. ens. secundário
Gerente
8 anos
Nenhuma outra
25 anos
Admin.- início carreira Subgerente - 2,5 anos
—
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Casos 13, 14 e 15 (3)
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
E/O+T 34
Convite/indicação empresa
Não frequentou
—
Não frequentou
—
E/O+T 35
Convite/indicação empresa
Não frequentou
—
Não frequentou
—
E/O+T 36
Convite/indicação empresa
Não frequentou
—
Não frequentou
—
RF
Convite/indicação empresa
Sessão de sensibilização, realizada todos os anos, ao sábado, uns meses antes da chegada dos formandos aos postos de trabalho
Muito útil
Não frequentam
—
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Casos 13, 14 e 15 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À
quanto tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão
principal
Participação na concepção e organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
E/O+T 34
6 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa
Preenchimento da ficha de avaliação (enviada pelo correio para o IFB) + reunião com os formandos
E/O+T 35
4 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa
Preenchimento dos questionários de avaliação. A entrevistada faz parte do júri das provas orais
E/O+T 36
5 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa
—
RF
Sim. Na altura das reuniões, os tutores dão sugestões para mudar alguns conteúdos de formação, por exemplo, a noção de atendimento
Não intervêm
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Casos 13, 14 e 15 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
E/O+T 34
2
—
—
—
Não tem qualquer relacionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
E/O+T 35
1 a 2
Sim
—
A empresa paga o trabalho do tutor (remuneração muito pequena), mas não à titular da função
Não tem qualquer relacionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
E/O+T 36
2
—
—
—
Não tem qualquer relacionamento
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
RF
1
Não têm qualquer relacionamento
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Casos 13, 14 e 15 (6)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é
tutor e nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
E/O+T 34
Não
Sim. Enriquecimento pessoal
Balcão - 2 Atendimento - 2 Crédito à Habitação - 2
Formação Bancária / Nível III
E/O+T 35
Não
Sim. Meio de recrutamento
Atendimento Geral - 4 Atend. Personalizado - 3 Caixa - 2 Crédito à Habitação - 1/2
Formação Bancária / Nível III
E/O+T 36
Não
Sim. Forma de Recrutamento
Atend. de Crédito - 2 Atend.Clientes Prefer. - 3 Atend. Empresas - 3 Atendimento Geral - 2 Caixa - 5
Formação Bancária / Nível III
RF
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Casos 13, 14 e 15 (7)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com
formandos
E/O+T 34
Professor da prática do trabalho, orientador e responsável pelo estágio no posto de trabalho
10 horas
Sobretudo, formador/professor
E/O+T 35
Pessoa a quem se dirige, demonstra as tarefas e faz o respectivo balanço. Acompanhante
Não consegue precisar
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
E/O+T 36
Acompanha o formando
Delega as funções de tutor
Sobretudo, formador/professor
RF
Responsável por uma equipa de formandos, cuja função será a distribuição das tarefas diárias, que seja simultaneamente reflexo na prática da teoria, produtor de uma relação na base da amizade, do carinho, com papel de familiar, encarregado de educação e de elogiar quando o deve fazer
Sobretudo, facilitadores das aprendizagens
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Casos 13, 14 e 15 (8)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação + Local de formação no posto de trabalho
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
111
[a] O tutor é a pessoa que nos "ajuda" a desempenhar as funções. É como que o nosso "suporte" no posto de trabalho [b] O professor é a pessoa que em sala nos dá perspectivas de como funciona a Banca na prática, concede-nos conceitos/informações úteis para o nosso desempenho no posto de trabalho. O tutor demonstra-nos na prática como tudo funciona e também é a pessoa que nos integra no posto de trabalho dando-nos as tarefas [c] IFB / Lisboa + Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo / Agência Miguel Bombarda [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano
± 20 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
112
[a] As funções de um tutor em relação ao formando são sobretudo de camaradagem, é um colega [...] que nos ajuda em todas as tarefas, dando sempre um parecer negativo ou positivo sobre o desempenho passado [b] As principais diferenças é que o professor apenas dá ao formando formação teórica, enquanto que o tutor dá formação quer teórica quer prática. A relação do formando para cada um é bastante diferente, pois um professor numa sala de aula tem que dar atenção a 25 alunos e o tutor concentra toda [a sua atenção] num só formando [c] IFB / Lisboa + Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo / Agência Pascoal de Melo [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano
± 20 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
113
[a] São funções muito importantes pois além de responsável, ajuda no local de trabalho dando indicações das funções a desempenhar pelo formando [b] Cada um de nós (formadores, professores e tutores) seres humanos desempenhamos funções sendo elas diferentes conforme o cargo que cada um desempenha. Posso dizer que no meu estágio desempenhei as mesmas funções que os colegas do Balcão [c] IFB / Lisboa + Finibanco / São João da Madeira [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano
—
Sobretudo, colega
114
[a] As funções do tutor, serve sobretudo para nos facilitar as tarefas e nos ensinar, etc. [b] Os formadores são pessoas que nos vão formar, ensinar-nos no posto de trabalho. Os professores são aqueles que nos dão os conhecimentos a nível teórico. Eu penso que os tutores são aquelas pessoas responsáveis por nós, que nos dizem o que é melhor ou pior [c] IFB / Lisboa + Banco Português de Investimento (BPI) [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano
25 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Casos 13, 14 e 15 (9)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação + Local de formação no posto de trabalho
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
115
[a] Ajudar-nos a ficar com um bom conhecimento [b] No que diz respeito aos professores, penso que as suas funções basicamente são de ensinar os alunos naquilo que tem a ver com o curso e preparar-nos para o posto de trabalho. Os tutores também têm a função de nos ensinar tudo aquilo que eles sabem, ou quase tudo [c] IFB / Lisboa + Banco Português de Investimento (BPI) [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano
30 a 35 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
116
[a] O tutor é alguém que fica encarregado de nos vigiar e auxiliar quando necessitamos. É portanto alguém que fica quase diariamente junto a nós e por isso o seu papel é de grande importância [b] A diferença é que os professores empenham-se em nos ensinar toda a teórica; e os tutores têm mais funções práticas, isto é, baseando-se nos conhecimentos teóricos que já temos aplicamo-los nas actividades práticas [c] IFB / Lisboa + Banco Comercial Português (BCP) [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano
± 15 horas
Sobretudo formador/professor
117
[a] Determina certas funções para o formando desempenhar, ensinando-o e tirando dúvidas, caso existam [b] Para mim um formador ensina o formando da parte teórica do curso e um tutor faz com que o formando utilize os conhecimentos adquiridos na prática [c] IFB / Lisboa + Banco de Investimento Imobiliário/BCP [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano
Talvez 30 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
118
[a] Como sendo funções de grande importância já que a passagem da sala de aula para o posto de trabalho é muito facilitada pelo apoio do tutor [b] O tutor tem uma maneira de ver as "coisas" mais real. É dada maior importância ao lado comercial da actividade bancária e ao saber fazer [c] IFB / Lisboa + Banco Português de Investimento (BPI) / Alverca - Hipermercado [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano
Não sei precisar, pois variava com a disponibilidade do tutor
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Casos 13, 14 e 15 (10)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação + Local de formação no posto de trabalho
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
119
[a] Apoiar, explicar, ensinar, corrigir [b] A relação com os tutores é mais próxima e pessoal, o que de certa forma facilita a aprendizagem. Os professores ensinam a prática e os tutores ensinam-nos a reagir perante as dificuldades do assunto real [c] IFB / Lisboa + Banco Português de Investimento (BPI) / Moita [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano
22 horas
Sobretudo, colega
120
[a] Uma pessoa simpática, acessível e disponível. Apenas um colega que sabe mais do que nós. Alguém que coordena o estágio e procura que atinjamos determinados objectivos [b] Formadores - dão formação na sala. Tutores - dão formação prática no local de trabalho [c] IFB / Lisboa + Banco Português de Investimento (BPI) / Fontes Pereira de Melo [d] Curso Geral Bancário (de Formação Bancária) / Nível III / 2º. ano
± 30 horas
Sobretudo, colega
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
E/O+T 34
Formação na área da tutoria. Reuniões periódicas. Mais contacto com o IFB
E/O+T 35
Mais tempo
E/O+T 36
Mais tempo. Formação na área da tutoria
RF
Articulação/relacionamento do professor com o tutor. Promover a reciclagem dos formadores teóricos com os tutores. Reunião de acolhimento, no 1º. ano, aos jovens
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Casos 13, 14 e 15 (11)
Respon- dentes
Formandos
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
111
É um pouco complicado, porque o tutor além de ter de nos acompanhar no posto de trabalho tem as suas funções a desempenhar. Como o meu tutor, a meu ver, conseguiu coordenar ambas as tarefas, nada tenho a acrescentar!
112
Talvez uma maior presença junto do formando quando este está a desempenhar as tarefas
113
Fiquei satisfeita e contente pela maneira como fui acolhida, ajudada, esclarecida nas minhas dúvidas... em tudo o que desempenhei no meu estágio. Por isto que disse anteriormente, não tenho nenhuma sugestão a apresentar, pois melhor maneira de o meu responsável de estágio desempenhar as suas funções não há. Cada pessoa tem a sua maneira e eu gostei desta
114
Não tenho nada a referir
115
Penso que não tenho nada a dizer no que diz respeito ao melhoramento das funções do tutor
116
No meu caso, o meu tutor quase nunca estava comigo o que achei muito mal. Por isso, acho que os tutores deveriam acompanhar muito mais os formandos. Acho que deveriam dar muito mais liberdade de exercício e dar-nos uma formação mais ampla, ou seja, não se restringindo apenas a uma ou duas funções mas sim variadas funções
117
Neste primeiro estágio, observei mais do que fiz, por isso gostava de poder fazer mais no próximo estágio. Acho que o tutor podia dar mais funções para os formandos desempenharem
118
A única sugestão que posso dar é que o período de estágio se realizasse num período que não o de férias porque, no meu caso, eu substituía o colega que se encontrava de férias. Os colegas de balcão disseram-me que era complicado darem-me mais atenção porque a equipa do balcão não estava completa. Mas mesmo assim acho que tudo correu bastante bem
119
Uma informação mais clara acerca do que se deve esperar do estagiário a ser entregue com maior antecedência ao tutor. Por vezes houve problemas de nível organizacional pois o meu tutor queixou-se que teve dificuldade em organizar o esquema de actividades. A informação recebida era escassa e chegou muito em cima do dia em que comecei a estagiar
120
Que as instâncias superiores informem os tutores das suas funções para que possamos todos ter as mesmas oportunidades e que todos saibam as suas notas na mesma data
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Casos 13, 14 e 15 (12)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
111
15-17 anos
F
Frequência do ensino secundário
112
15-17 anos
F
Frequência do ensino secundário
113
21-23 anos
F
Frequência do ensino secundário
114
18-20 anos
M
Frequência do ensino secundário
115
21-23 anos
M
Frequência do ensino secundário
116
18-20 anos
F
Frequência do ensino secundário
117
18-20 anos
F
Frequência do ensino secundário
118
18-20 anos
M
Frequência do ensino secundário
119
21-23 anos
M
Frequência do ensino secundário
120
21-23 anos
M
Frequência do ensino secundário
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 16 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*)
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
5
5 - Contabilidade
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada junto do responsável pela empresa que é simultaneamente tutor (E/O+T)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Chefe de Serviço da Unidade de Formação (RF)
Técnico de Contabilidade e Gestão / Nível III / 13 formandos Técnico Comercial / Nível III / 10 formandos Electromecânico de Refrigeração-Climatização / Nível II / 7 formandos Mecânico-Auto/ Nível II / 12 formandos Técnico Colaborador de Farmácia / Nível III / 17 formandos Técnico de Seguros / Nível III / 15 formandos Caixeiro-Auto / Nível III / 17 formandos
69
(**) Centro de FP de Beja (IEFP) Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 16 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof.
emp. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
26-35 E/O+T 37
M
Ens. sec. completo
Técnico Oficial de Contas
10 anos
Nenhuma outra
10 anos
—
Contab.-Fiscalidade/12h/duas vezes por ano Orçamento Geral do Estado/6h/todos os anos
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
E/O+T
Convite/indicação do C/PF
Não frequentou e considera-a "Pouco útil"
Não frequentou e considera-a "Pouco útil"
RF
Convite/indicação empresa
Não, mas seria "Muito útil", mesmo sob a forma genérica de Formação Pedagógica de Formadores (o caso de 3 dos 69 tutores de empresa que intervêm junto dos formandos vinculados ao Centros de FP de Beja
Não, mas seria "Muito útil", mesmo sob a forma genérica de Formação Pedagógica de Formadores
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 16 (3)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À
quanto tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão
principal
Participação na concepção e organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
E/O+T
6 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa
Avaliação qualitativa. Tem reuniões periódicas mensais no Centro de FP de Beja com outros tutores e formadores
RF
Não participam
Respondem a uma ficha com fins de avaliação e participam em reuniões mensais. Avaliação fundamentalmente qualitativa
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
E/O+T
2
Sim
—
É uma remuneração apenas simbólica
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
RF
2
Participam regularmente em reuniões de trabalho
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 16 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é
tutor e nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
E/O+T
Não
Sim. Facilita o processo de recrutamento e selecção: sempre que precisar de um empregado sabe onde recorrer
Contabilidade - 5
Contabilidade / Nível III
RF
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com
formandos
E/O+T
Professor da prática; transmite a sua experiência profissional
10 horas
Sobretudo, colega
RF
Profissional da área, com capacidade de relacionamento interpessoal com os formandos, com apetência para transmitir conhecimentos, com competências técnicas no desempenho profissional, com [vários] anos de experiência e com certificação profissional
Modelos profissionais para os formandos; formadores/professores
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 16 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
121
[a] Vejo as funções de tutor como um exemplo de profissionalismo que deve seguir-se [b] Formadores são profissionais que nos ensinam a teoria de algo. Tutores são profissionais que nos dão a conhecer a verdadeira experiência profissional [c] Centro de FP de Beja (IEFP) [d] Técnico de Contabilidade e Gestão / Nível III / 2º. ano
± 11 horas
Sobretudo, formador/proessor
122
[a] Vejo as funções do tutor como um exemplo de profissionalismo que devemos seguir [b] As funções dos formadores/professores é ensinarem tudo o que nos possa ajudar no trabalho que fazemos ou seja ensinam toda a teoria. E os tutores têm como função transformar essa teoria na prática ou seja dão-nos uma visão do mundo real do trabalho [c] Centro de FP de Beja (IEFP) [d] Contabilidade e Gestão / Nível III / 2º. ano
11 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 16 (6)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
E/O+T
Maior participação na concepção e organização da formação. Melhor conhecimento da matéria teórica da formação. O formando permanecer mais tempo na empresa, não só um dia, mas sim três vezes por semana
RF
Realizar acções de formação pedagógica de formadores Maior disponibilidade dos tutores, não só para participar em reuniões, com o objectivo quer de mudar o ponto de vista dos tutores, pois acham que muitas vezes estão a fazer um favor ao receber os formandos, quer para tomarem conhecimento do contexto teórico do curso Articulação centro de F.P.-tutor Consciencializar as empresas quanto à importância da presença dos formandos na empresa
121
Serem compreensivos com os formandos. Serem amigos. Ter vontade de ensinar, de nos dar a conhecer as verdadeiras habilitações para a vida profissional
Formandos 122
Ser compreensivo para com os formandos. Estarem sempre dispostos a responder e ensinar a qualquer questão por nós, "formandos", colocadas. Para além de tutor ser sobretudo colega. Mostrar vontade de ensinar os formandos. O tutor deve dar respostas às perguntas dos formandos, mas respostas que sejam fáceis de interpretar pelos formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 16 (7)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
121
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
122
15-17 anos
F
9º. ano de escolaridade
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 17 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*)
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
14
14 - Contabilidade
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada junto do responsável pela empresa que é simultaneamente tutor (E/O+T)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Chefe de Serviço da Unidade de Formação (RF)
Técnico de Contabilidade e Gestão / Nível III / 13 formandos Técnico Comercial / Nível III / 10 formandos Electromecânico de Refrigeração-Climatização / Nível II / 7 formandos Mecânico-Auto/ Nível II / 12 formandos Técnico Colaborador de Farmácia / Nível III / 17 formandos Técnico de Seguros / Nível III / 15 formandos Caixeiro-Auto? / Nível III / 17 formandos
69
(**) Centro de FP de Beja (IEFP) Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 17 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof.
emp. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
36-45 E/O+T 38
M
Freq. ens. secundário
Técnico Oficial de Contas
14 anos
Urbanos Irmão.Lda. - 2 anos
12
—
Curso Prof.Contabilidade/1982-83 Fiscalid.-Contab./6h/todos os anos Orçam. Geral do Estado/6h/todos os anos Euro-Bug 2000/±6h/1999
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
E/O+T
Convite/indicação do C/PF
Não frequentou. Todavia, considera que seria "Muito útil"
Não frequentou. Todavia, considera que seria "Muito útil"
RF
Convite/indicação empresa
Não, mas seria "Muito útil", mesmo sob a forma genérica de Formação Pedagógica de Formadores (o caso de 3 dos 69 tutores de empresa que intervêm junto dos formandos vinculados ao Centros de FP de Beja
Não, mas seria "Muito útil", mesmo sob a forma genérica de Formação Pedagógica de Formadores
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 17 (3)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À
quanto tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão
principal
Participação na concepção e organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
E/O+T
6 anos
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa
Ficha de avaliação e reuniões no Centro de FP de Beja
RF
Não participam
Respondem a uma ficha com fins de avaliação e participam em reuniões mensais. Avaliação fundamentalmente qualitativa
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
E/O+T
2
Sim
—
A remuneração, que não considera justa ou injusta, é para a firma
Não tem qualquer relacionamento. Delega numa empregada [que, de facto, desempenha aa funções de tutora]
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
RF
2
Participam regularmente em reuniões de trabalho
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 17 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é tutor e
nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
E/O+T
Sim. Tempo
Sim. Na fase final do estágio compensa, quando o formando já não precisa de tanto acompanhamento
Contabilidade - 14
Contabilidade / Nível III (*)
RF
(*) A empresa também proporciona estágios a 1 ou 2 estudantes do Curso Superior de Administração e Contabilidade.
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com formandos
E/O+T
Orientar, tirar dúvidas, preparar o formando para o mercado de trabalho
Não faz ideia. Delega a função numa empregada e só tira dúvidas pontualmente. Está presente, mas não ao lado dos formandos
Sobretudo, colega
RF
Profissional da área, com capacidade de relacionamento interpessoal com os formandos, com apetência para transmitir conhecimentos, com competências técnicas no desempenho profissional, com [vários] anos de experiência e com certificação profissional
Modelos profissionais para os formandos; formadores/professores
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 17 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
123
[a] As funções do tutor são orientar e facilitar a aprendizagem dos formandos [b] As diferenças entre as funções dos formadores/professores e dos tutores são que aqueles ensinam-nos a matéria teórica e estes põem essa matéria em prática [c] Centro de F.P. de Beja (IEFP) [d] Técnico de Contabilidade e Gestão / Nível III / 2º. ano
11 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
124
[a] Vejo as funções do tutor como um exemplo da profissão que nós vamos seguir no futuro [b] As funções dos formadores/professores são ensinar-nos toda a matéria teórica para que os tutores nos possam ensinar a prática [c] Centro de F.P. de Beja (IEFP) [d] Técnico de Contabilidade e Gestão / Nível III / 2º. ano
11 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 17 (6)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
E/O+T
Formação na área do tutor. Incentivo financeiro
RF
Realizar acções de formação pedagógica de formadores. Maior disponibilidade dos tutores, não só para participar em reuniões, com o objectivo quer de mudar o ponto de vista dos tutores, pois acham que muitas vezes estão a fazer um favor ao receber os formandos, quer para tomarem conhecimento do contexto teórico do curso. Articulação centro de FP - tutor. Consciencializar as empresas quanto à importância da presença dos formandos na empresa
123
Serem compreensivos com os formandos, ter paciência, mostrar vontade de ensinar
Formandos 124
Ser pacientes ao ensinar um estagiário. Ser além de tutor também seu colega. Mostrar vontade de ensinar os formandos. O tutor deve ter sempre respostas às perguntas que o formando faz
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 17 (7)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
123
21-23 anos
F
9º. ano de escolaridade
124
18-20 anos
F
9º. ano de escolaridade
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 18 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*)
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
12
10 - Cabeleireiro
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada junto do responsável pela empresa que é simultaneamente tutor (E/O+T)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Coordenador do Centro/Pólo de Formação (RF)
Oficial de Cabeleireiro / Nível II / 84 formandos (7 turmas de 12 formandos cada) Empregado Comercial / Nível II / 30 formandos (3 turmas de 10 formandos cada)
52
(**) Formandum Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 18 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof. emp.
actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
+ de 55 E/O+T 39
M
3º. ciclo ens. básico
Cabeleireiro
49 anos
Desde 1962 que trabalha por conta própria
38 anos
—
HCF/±20h/1999/França Form.Técn.Cab./20h/anualmente, desde faz vários anos/Casa Bella e Casa Loréal
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
E/O+T
Convite/indicação do C/PF
Não frequentou. Apenas tem experiência, de ± 10 anos, como monitor, na Escola da Associação de Cabeleireiros, que considera "Útil"
Não frequentou
—
RF
Convite/indicação empresa (*)
Não. Só alguns possuem formação pedagógica por serem igualmente formadores, mas são casos raros. Todavia, seria "Muito útil", pois através dessas acções poder-se-ia sensibilizar para a importância de estabelecer uma relação humana mais afectiva e como isso ajudar no processo de aprendizagem
Não
—
(*) Como se trata de microempresas, são geralmente os próprios empresários que fazem o papel de tutores. O Centro selecciona as empresas tendo em vista critérios como a “qualidade das pessoas” e do trabalho que lá se realiza e mesmo do “ambiente” e depois, internamente, elas designam o tutor
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 18 (3)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À quanto
tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão principal
Participação na concepção e
organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
E/O+T
12 anos
Aprendizagem Nível II
Sobretudo profissão principal
Não participa. Apenas dá as opiniões que lhe são solicitadas
Realiza a avaliação quadrimestral dos formandos, através de reuniões no C/PF (Formandum) ou do preenchimento de uma ficha de avaliação. Tem em conta o que os fornandos demonstram durante a sua permanência no posto de trabalho
RF
Não participam, embora sejam tidas em conta as suas opiniões
Preenchem uma ficha de avaliação no final do ano e, quando podem (a maior parte falta), comparecem às reuniões onde, entre outras actividades, se avaliam os formandos
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
E/O+T
2
Sim
—
Considera a remuneração ajustada
Participa regularmente em reuniões de trabalho. Muitas vezes têm opiniões discordantes, mas mantém um bom relacionamento com os restantes actores da formação
Tem influência em termos da sua própria formação. Sente que sai mais "enriquecido" destas experiências
RF
1 ou 2
Só para as avaliações dos formandos (*)
(*) Não pode dizer-se que participem regularmente em reuniões de trabalho, porque isso depende muito da disponibilidade de cada um, mas existe um bom relacionamento. Os formadores fazem muitas visitas ao posto de trabalho e são muito bem recebidos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 18 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é
tutor e nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
E/O+T
Não
Sim. Principalmente ao nível da ajuda que, em dias de mais trabalho, as formandas possam prestar e também porque a empresa recebe subsídios. Também pode lucrar na eventualidade de contratar alguma delas, caso se torne necessário, embora esse não seja o objectivo principal
Cabeleireiro - 10
Oficial Cabeleireiro(a) / Nível II
RF
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com
formandos
E/O+T
Trata-se de criar uma ligação das formandas com a figura das futuras empresas onde irão trabalhar e dos futuros “patrões” que irão conhecer. O objectivo é inseri-las numa nova ideia, completamente diferente da que eles vivenciam na escola e inseri-las no tipo de trabalho que irão futuramente desempenhar
3 horas
Sobretudo, formador/professor
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
RF
Considera que o importante é que a empresa em si esteja sensibilizada para acolher o jovem. É importante o ambiente global da empresa e não só o tutor em particular, pelo menos no caso das microempresas, uma vez que os formandos se relacionam com todos os empregados da empresa e também estes funcionam de alguma forma como tutores. O papel do tutor deve ser mais o de coordenador, no sentido de sensibilizar toda a equipa para o acolhimento dos formandos
Sobretudo, modelos profissionais para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 18 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
125
[a] O tutor é importante, mas neste caso o tutor devia estar mais tempo à nossa beira e com mais atenção aos nossos trabalhos [b] O professor dá-nos aulas, ensina-nos melhor porque está mais tempo à nossa beira. O tutor também nos ensina, mas não tem tanta atenção e não está tanto tempo connosco. O formando está ali é para aprender tudo aquilo que um professor e um tutor lhe ensina [c] Formandum [d] Oficial Cabeleireira / Nível II / 2º. ano
Nenhuma
Sobretudo, formador/professor
126
[a] O tutor é importante, mas, no caso do nosso salão, o que nós fazemos lá, ele nunca nos acompanha [b] Para mim, os professores estão aqui para nos ensinar e acompanhar até acabarmos o curso. Enquanto o tutor acompanha-nos no salão e por vezes ensina-nos coisas do mundo do trabalho no salão [c] Formandum [d] Oficial Cabeleireira / Nível II / 3º. ano
Nenhuma
Sobretudo, formador/professor
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 18 (6)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
E/O+T
O Sistema de Ensino Português precisa, de um modo geral, de ser revisto. Mas no respeitante a estes cursos em particular, considera que, por um lado, a selecção dos formandos devia concentrar-se mais na vocação deles para a “arte” em causa, uma vez que “aparecem” muitos que não estão minimamente motivados para a prática daquela actividade e, no fundo, é um esforço que se realiza em vão. Por outro lado, considera que o nº. de horas de formação no posto de trabalho devia ser alargado, uma vez que se pretende uma curso essencialmente prático e não o contrário
RF
Poderia haver cursos específicos para os tutores, extra-laborais, de modo a fazer com que haja uma relação de maior proximidade entre o tutor e o formando. Considera que há espaço para melhorar
125
Formandos
Deve ir mais vezes para a nossa beira e prestar mais atenção ao nosso trabalho
126
O tutor prestar-nos mais atenção
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 18 (7)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
125
15-17 anos
F
6º. ano de escolaridade
126
18-20 anos
F
Frequência do 3º. ciclo do ensino básico
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 19 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*)
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
—
4 - Secção Comercial 7 - Secção Pós-venda
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com o responsável pela empresa (gerente), que é simultaneamente tutor (E/O+T)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Coordenadora do Núcleo de Acolhimento (RF)
Cursos do Sistema de Aprendizagem Mecânica / Nível II / 8 formandos Artes Gráficas / Nível III / 10 formandos Contabilidade e Gestão / Nível III / 16 formandos Cursos Profissionais Recepcionista de Hotel / 16 formandos Formação Especial/ 15 a 18 formandos Escolas-Oficinas / 15 a 18 formandos Cursos Socioprofissionais / 15 a 18 formandos Cursos de Formação e Emprego (Não têm tutor)
52
(**) Centro de Emprego de Loulé (IEFP) Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 19 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof.
emp. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
36-45 E/O+T 40
M
3º. ciclo ens. básico Curso Ap. Mecânica-Auto / Nível II
Gerente
6 anos
Ofic.em França
6 anos
Além de Gerente é Mecânico
Form.Técn./24h/ todos anos/Opel Atend.Reparação/24h/todos anos/Opel Gestão/24h/todos anos/Opel Atend.Garantias/24h/todos anos/Opel
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
E/O+T
Convite/indicação do C/PF
Form.Pedag.Formad./1992. Não específica para tutores, mas "Útil"
Não frequentou, mas seria "Muito útil"
RF
Convite/indicação empresa (*)
Não, mas seria "Muito útil"
Não, mas seria "Muito útil"
(*) Primeiro, publicidade, divulgação por escrito junto das empresas. Depois, análise de empresas que deram feedback. Enfim, selecção final de empresas que oferecem garantias de empregabilidade e de acordo com o local de residência dos formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 19 (3)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À quanto
tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão
principal
Participação na concepção e
organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
E/O+T
6 anos
Aprendizagem Nível II
Sobretudo profissão principal
Não participa
Avaliação quantitativa, com base numa ficha fornecida pelo C//PF (Centro de Emprego de Loulé) e vai às reuniões que são marcadas
RF
Sim. Apenas, porém, no Curso de Mecânica: os tutores propuseram aulas de Informática e, actualmente, o curso já tem uma disciplina de Introdução à Informática
Avaliação de 4 em 4 meses, participando os tutores nas reuniões de avaliação
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
E/O+T
2
Sim
—
A remuneração, para a empresa [de que é proprietário], não é o mais importante
Participa regularmente em reuniões de trabalho
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
RF
1 a 3
Participam regularmente em reuniões de trabalho
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 19 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é
tutor e nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
E/O+T
Sim. Tempo
Sim. Formar mecânicos
Secção Pós-venda 7
Mecânica-Auto / Nível II
RF
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com
formandos
E/O+T
A pessoa que acompanha (mais no início) o formando, observa o seu trabalho, corrige-o sempre que necessário
10 a 15 horas
Sobretudo, facilitadores das aprendizagens
RF
Acompanhamento no posto de trabalho. Alguém responsável, com experiência, de confiança, amigo, que transmite os conhecimentos, colega (que almoça com os formandos)
Sobretudo, facilitadores das aprendizagens
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 19 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
127
[a] Eu vejo a função do tutor fundamental para nós, que estamos a aprender [b] As funções são totalmente diferentes, porque os professores ensinam matérias escolares e os tutores ensinam coisas diferentes [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Curso de Mecânico de Automóveis / Nível II / 3º. ano
35 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
128
[a] O tutor ajuda-me nas coisas que eu tenha mais dificuldades [b] As diferenças entre os formadores e o tutor são que os formadores têm mais tempo do que o tutor [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Mecânica de Veículos Ligeiros / Nível II / 3º. ano
—
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
129
[a] Vejo que são desempenhadas com a devida responsabilidade pelo tutor [b] As diferenças são os professores darem matéria dependente da sua disciplina e os tutores, apesar de nos ensinarem por vezes algumas coisas teóricas e também práticas, ajudam-nos e trabalham connosco [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Mecânico de Veículos Ligeiros / Nível II / 3º. ano
30 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 19 (6)
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
E/O+T
Mais tempo. Conhecer melhor o formando e o seu meio familiar (todos os formandos têm problemas). Mais formação [e] exercício físico, pois é uma profissão que exige esforço físico, boas posturas e carta de condução. Articulação com a escola [com o centro de formação presume-se]
RF
Formação pedagógica de formadores. Questão financeira: a remuneração não chega ao tutor (o que talvez influencie a sua motivação)
127
—
Formandos 128
—
129
—
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 19 (7)
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
127
18-20 anos
M
Frequência do 3º. ciclo do ensino básico
128
18-20 anos
M
6º. ano de escolaridade
1129
18-20 anos
M
Frequência do 3º. ciclo do ensino básico
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 20 (1)
CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA (*)
Nº. total de trabalhadores da empresa onde decorre a formação
Nº. de trabalhadores no(s) sector(es) da empresa onde decorre a formação
32 a 34
7 - Sector de Pré-impressão 6 - Sector de Impressão
(*) Informação recolhida através de entrevista realizada com o responsável pela empresa (Sócio Gerente), que é simultaneamente tutor (E/O+T)
CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO/PÓLO DE FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO (C/PF) (**)
Funções do entrevistado
Formações oferecidas
(Designação / Nível / Nº. de formandos)
Nº. total de tutores do C/PF
Coordenadora do Núcleo de Acolhimento (RF)
Cursos do Sistema de Aprendizagem Mecânica / Nível II / 8 formandos Artes Gráficas / Nível III / 10 formandos Contabilidade e Gestão / Nível III / 16 formandos Cursos Profissionais Recepcionista de Hotel / 16 formandos Formação Especial/ 15 a 18 formandos Escolas-Oficinas / 15 a 18 formandos Cursos Socioprofissionais / 15 a 18 formandos Cursos de Formação e Emprego (Não têm tutor)
52
(**) Centro de Emprego de Loulé (IEFP) Observação geral: Quando a questão não foi colocada aos respondentes, o respectivo espaço apresenta-se sombreado. A ausência de resposta — apesar da questão haver sido colocada, mas que pode igualmente resultar de questões alternativas ("Sim" ou "Não", por exemplo) ou interdependentes — é sinalizada por um traço [—].
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 20 (2)
CARACTERIZAÇÃO DOS TUTORES (DADOS BIOGRÁFICOS)
Grupo etário
Sexo
Hab. escolares
Prof. principal
Tempo
exerc. prof. principal
Outras emp.
onde trabalhou prof. principal
Antiguidade
na emp. actual
Outras activid. prof.
emp. actual (Desde qdo./nº.anos)
FP inicial/contínua prof. principal
(Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.)
26-35 E/O+T 41
M
3º. ciclo ens. básico
Coordenador Sector Pré-impressão
18 anos
Nenhuma outra
18 anos
—
Não frequentou
ACESSO À FUNÇÃO DE TUTOR
Respon-
Modo de
FP inicial tutor
FP contínua tutor
dentes
recrutamento/selecção
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
Designação/Duração/Ano/Ent.Formad.
Avaliação
E/O+T
Convite/indicação do C/PF
Não frequentou, mas considera que teria sido "Útil"
Não frequentou, mas considera que teria sido "Muito útil"
RF
Convite/indicação empresa (*)
Não, mas seria "Muito útil"
Não, mas seria "Muito útil"
(*) Primeiro, publicidade, divulgação por escrito. Selecção de empresas de que algumas deram feedback. Selecção final de empresas que oferecem garantias de empregabilidade e de acordo com o local de residência dos formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 20 (3)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (A)
Respon- dentes
À quanto
tempo
Modalidade de
formação
Articulação tutor/profissão principal
Participação na concepção e
organização da formação
Intervenção na avaliação dos formandos
E/O+T
10 meses
Aprendizagem Nível III
Sobretudo profissão principal
Não participa
Avaliação quantitativa numa escala de 0 a 20. Preenche uma ficha de avaliação para cada formando. Vêm cá os coordenadores, às vezes em duas ocasiões por semana
RF
Sim. Apenas, porém, no Curso de Mecânica: os tutores propuseram aulas de Informática e, actualmente, o curso já tem uma disciplina de Introdução à Informática
Avaliação de 4 em 4 meses, participando os tutores nas reuniões de avaliação
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (B)
Respon-
Quantos
Remuneração-extra
Relacionamento com
Consequências para carreira profissional dentes formandos
Sim
Não
Justificação/Comentários
outros formadores/professores
E/O+T
8
Sim
—
Receber ou não é-lhe indiferente
Não tenho qualquer relacionamento (Apenas no início houve uma reunião)
Reconhecimento da competência profissional; sem consequências na progressão da carreira
RF
1 a 3
Participam regularmente em reuniões de trabalho
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 20 (4)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (C)
Respon- dentes
Perdas para a
empresa
Ganhos para a empresa
Área de formação onde é
tutor e nº. de trabalhadores
Designação da formação
e nível
E/O+T
Não
Sim. Serve como base de dados, isto é, fica com o contacto dos formandos, pelo que sempre que precisar de empregados sabe onde recorrer
Pré-impressão - 7 Impressão - 6
Indústria Gráficas / Nível III
RF
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Definição da função de tutor
Horas por semana
Relacionamento com
formandos
E/O+T
Transmitir os conhecimentos práticos
"Não sei"
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
RF
Acompanhamento no posto de trabalho. Alguém responsável, com experiência, de confiança, amigo, que transmite os conhecimentos, colega (que almoça com os formandos)
Sobretudo, facilitadores das aprendizagens
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 20 (5)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
130
[a] O tutor é a pessoa que nos acompanha na empresa [b] Os professores/formadores são aqueles que nos ensinam a teoria e os tutores ensinam a prática [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Curso de Artes Gráficas / Nível III / 2º. ano
35 horas
Sobretudo, colega
131
[a] Para mim o tutor é a pessoa que está responsável por mim e que me tira as dúvidas, que me acompanha [b] Para mim, a diferença entre professor e tutor é que os professores ensinam a parte teórica e o tutor ensina a parte prática [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Artes Gráficas / Nível III / 2º. ano
35 horas
Sobretudo, colega
132
[a] Muito bom, depois de passar os primeiros tempos, onde o nervosismo era evidente, agora é muito bom. Para mim é um profissional que nos ajuda, ensina e nos dá conselhos práticos que nos vão ser úteis para o nosso futuro [b] Formadores — responsáveis pela parte teórica, têm a parte mais ingrata, pois a teórica não é tão interessante. Tutores — responsáveis pela parte prática, certamente contarão com mais entusiasmo da parte dos formandos. São duas funções importantes, mas tenho muito mais preferência pela prática [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Técnico de Artes Gráficas / Nível III / 2º. ano
10 horas O tutor e a empresa responsável acompanham todos os dias
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
133
[a] As funções do tutor estão a ser efectuadas de acordo com os seus deveres [b] Os formadores/professores dão/partilham os seus "saberes" só por diálogo, enquanto os tutores partilham os seus "saberes" dando oportunidade de ter contacto com o trabalho [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Técnico de Artes Gráficas / Nível III / 2º. ano
35 horas
Sobretudo, facilitador das aprendizagens
134
[a] Um tutor é alguém que tem como função acompanhar de perto todos os nossos desempenhos e tarefas realizadas na empresa. Deve ajudar ao máximo o formando [b] Eu considero que os formadores e professores é exactamente a mesma coisa visto que um formador ou professor tem a mesma função — ensinar. Um tutor é aquele que na empresa nos ajuda e apoia. Por isso as três funções estão até em certo ponto interligadas [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Técnico de Indústria de Artes Gráficas / Nível III / 2º. ano
35 horas (geralmente)
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 20 (6)
EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE TUTOR / CONTEXTO DA TUTORIA (D)
Respon- dentes
Formandos
[a] Como vê as funções do tutor
[b] Diferenças entre formadores/professores e tutores [c] Centro de formação
[d] Formação que frequenta (Designação / Nível / Ano)
Horas por semana
Relacionamento com tutores
135
[a] O meu tutor está sempre disposto a ajudar e a ensinar como se fazem as coisas pelo seguro e sem estragar muito material e facilita mais a nossa aprendizagem [b] Os formadores/professores ensinam-nos tudo no teoria e os tutores a prática, que é o mais importante [c] Centro de Emprego de Loulé (IEFP) [d] Artes Gráficas / Nível III / 2º. ano
32 horas
Sobretudo, modelo profissional para os formandos
Respon- dentes
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
E/O+T
Mais acompanhamento por parte do centro de formação. O tutor ter conhecimento do conteúdo teórico da formação. Arranjar mais tempo por parte do tutor. Mais formação pedagógica para os tutores
RF
Formação pedagógica de formadores. Questão financeira: a remuneração não chega ao tutor (o que talvez influencie a sua motivação)
130
O tutor deve dar-nos mais atenção. Devia ensinar mais
131
—
132
Formandos
—
133
—
134
As únicas soluções que vejo serem mais úteis é exactamente o continuarem a ajudar-nos e acompanhar-nos na empresa de maneira a que possamos realmente aprender a área que escolhemos e tornarmo-nos bons profissionais
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Caso 20 (7)
Respon- dentes
Formandos
SUGESTÕES PARA MELHORAR A TUTORIA
135
Para mim, o tutor que me acompanha durante a prática é impecável a nível de ensinar e falar de tudo um pouco
CARACTERIZAÇÃO DOS FORMANDOS (DADOS BIOGRÁFICOS)
Formandos
Grupo etário
Sexo
Habilitações escolares à entrada na formação
130
15-17 anos
F
9º. ano de escolaridade
131
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
132
18-20 anos
M
9º. ano de escolaridade
133
15-17 anos
M
9º. ano de escolaridade
134
21-23 anos
F
Frequência do ensino secundário
135
21-23 anos
M
9º. ano de escolaridade
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
CONCLUSÕES No caso da tutoria como em muitas outras "novidades" no campo da educação e formação, verifica-se amiúde uma assinalável diferença entre os discursos (ou a retórica) e as práticas. Ainda assim, duas obervações prévias podem desde já fazer-se. Por um lado, não é especialmente abundante a produção teórica sobre a tutoria em contextos de trabalho, em contraste com o que se verifica com a tutoria no campo educativo (embora aqui também não seja excepcionalmente prolixa) . Por outro lado, mesmo que se reconheça aquela diferença (discursos e práticas), não é despiciendo o esforço de teorização que, por isso mesmo (relativa escassez de produção teórica), se vá realizando. Deste pondo de vista, porém, valerá a pena insisitir em que as mudanças efectivas nas práticas de tutoria em contexto de trabalho, as que aqui e agora nos interessam, resultarão provavelmente mais de aperfeiçoamentos paulatinamente introduzidos no terreno, desde que se criem ocasiões para aí serem reflectidos e integrados no quodiano das aprendizagens, do que das meras considerações teóricas sobre o que, em abstracto, deva ser a tutoria. Obviamente, o exercício da função de tutor é indissociável da condição de profissional experiente não só na respectiva profissão mas também na área profissional em que ela se insere. Este alargamento da "especialidade" parece legitimar-se pela relativa precaridade da correspondência estrita entre a formação adquirida e o exercício profissional subsequente do aprendente, quer em termos de empresa onde ocorre a aprendizagem (o que desde sempre é dado por adquirido) quer, sobretudo, em termos de transformações cada vez mais frequentes dos perfis profissionais (conteúdos, processos, produtos, formas de organização do trabalho) para que a formação é suposta preparar. Além disso, um profissional experiente é alguém cujas competências e qualificações efectivas excedem em geral substancialmente as formalmente aprendidas, ou seja, são constituídas por saberes tácitos informalmente aquiridos, com maior ou menor intencionalidade, da parte do próprio profissional. Um tal "aprender a aprender", para o dizer numa fórmula consagrada, ou aprender fazendo, observando, reflectindo, resolvendo dificuldades imprevistas, constituirá porventura um dos "ensinamentos" mais cruciais que um tutor pode propiciar aos seus tutorados.
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
Um "profissional da tutoria" é provavelmente um conceito contraditório. Não admira, por isso, que, agora sem contradita, todos os tutores entrevistados assumam que exercem predominantemente a sua profissão principal — será essa a sua mais-valia. Todavia, não se afigura menos inquestionável que o desempenho da função de tutor exige tempo para dedicar aos formandos por cujas aprendizagens se é co-responsável. Não tanto para antecipar dificuldades como para corrigir erros, com os quais se aprende, desde que exista a possibilidade de analisar os procedimentos que os provocaram e que tal análise não se limite a atribuir responsabilidades aos formadores e professores das componentes de formação geral e/ou tecnológica. Mas é igualmente decisivo prestar atenção aos tutorados enquanto pessoas que são jovens aprendentes. De resto, alguns dos tutores entrevistados revelam explicitamente essa preocupação, que pode traduzir-se em escutar as perplexidades dos aprendentes ou, simbolicamente, "falar com eles dos seus assuntos pessoais". Ambas as expectativas — mais tempo para "ensinar" e mais atenção às "histórias de vida" — são aliás registadas pelos formandos, pela positiva (o tutor que está "próximo", "presente") ou pela negativa (o tutor que está "distante", "ausente"). Infelizmente, no que respeita à participação dos tutores na concepção das formações, temos de concluir pela sua quase inexistência, o que aliás se verifica quer entre nós quer noutros lugares onde a função de tutor também tem ensaiado enraizar-se. Indisponibilidade dos tutores em termos de tempo e devido aos constrangimentos do exercício da sua actividade profissional principal? Sentimento de "incompetência" face aos "saberes teóricos" dos professores ou formadores? O máximo que pode observar-se, mas não generalizadamente, longe disso, é a tímida sugestão de algumas práticas em contexto real de trabalho, então já na perspectiva do desenvolvimento (mais do que na da concepção) da "sua" componente de formação. Parece pouco, sobretudo tendo em atenção o seu envolvimento na avaliação dos aprendentes, por certo indispensável, mas algo empobrecida, não só por ser principalmente quantitativa mas ainda por ter de se limitar à constatação do insucesso (ou do sucesso), porventura fortemente influenciado não tanto pelas "dificuldades de aprendizagem" dos formandos e pelo insuficiente apoio dos
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tutores como pelo modo como se estruturam os processos e se organizam os conteúdos de aprendizagem. Aparentemente, o distanciamento entre as componentes de formação — distanciamento efectivo, que as declarações de intenções em contrário, mesmo quando codificadas por escrito, não bastam para superar — resulta de uma quase ausência de relações entre os tutores do contexto de trabalho e os formadores do contexto de formação. Este alheamento, talvez explicável pelas diferentes lógicas de organização e funcionamento de ambos os contextos, tem uma consequência especialmente gravosa, qual seja o "esquecimento" do que deveria ser o principal actor das formações em alternância, tomadas, aliás, como "nova modalidade formativa" — os aprendentes ou formandos. Aquelas lógicas são predominantemente, como é geralmente sabido, a da transmissão dos saberes historicamente constituídos, no contexto de formação, e a da eficiência (relação custo-benefício), no contexto de trabalho. Podem reclamar-se ambas, mais ou menos retoricamente, da "produtividade" — mas então importaria que fosse diferenciadamente entendida nos dois campos, o da preparação para o exercício profissional e o deste mesmo exercício, talvez com efeitos benéficos nos dois contextos. A apropriação dos saberes e a aquisição das competências exigem uma centragem nas pessoas dos aprendentes, por parte dos dois contextos e dos respectivos actores (tutores e formadores), mas com repercussões incontestáveis nos desempenhos profissionais subsequentes. A formação para o desempenho da função de tutor correrá o risco, a nosso ver, de se lhe ver atribuída a "virtude", que tende a ser partilhada por outras intervenções de formação, ou seja, a de, por si só, ser capaz de resolver todas as dificuldades emergentes de uma dada situação. Dito de outro modo: existe aí um problema, onde quer que seja, pois ele resulta da falta de preparação dos respectivos agentes, pelo que a resposta há-se ser... "forneça-lhes" formação! O que já se deixou observado antes, porém, consente a dúvida sobre se a formação, que evidentemente faz sentido, não tem de ser obrigatoriamente acompanhada, antes, durante e depois, de outras condições, a fim de produzir os resultados esperáveis em termos de melhoria das intervenções, no caso, de tutoria. Referimo-nos às relações entre contextos de
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formação e contextos de trabalho, envolvendo as pessoas que neles são significativas, e que devem ser promovidas de um modo sistemático, intencional e com sentido dos objectivos — a formação dos aprendentes, justamente. E contudo, como a "resposta formação" é a mais óbvia e, aparentemente, a mais exequível, essa em que, com razão ou sem ela (nós cremos que sem), se apresenta como a mais "virtuosa", importa registar que também os nossos interlocutores — tutores e responsáveis pela formação — são unânimes em a considerar indispensável. Retomaremos a questão nas Recomendações. O recrutamento e selecção dos tutores assume, em praticamente todos os casos estudados, a forma de convite ou de indicação das respectivas empresas, envolvendo às vezes os responsáveis pelos centros ou pólos de formação, sejam-lhes internos ou externos. Parece que não existem candidatos rejeitados, mas também não serão superabundantes, talvez porque o problema se comece por pôr antes de mais na escolha das empresas ou outras organizações com condições para acolherem as formações em regime de alternância. Por outro lado, verifica-se uma quase unanimidade em dois aspectos: os tutores opinam que, quando auferem remuneração-extra, não a consideram significativa em termos monetários, mas igualmente que, ou por isso mesmo, não é por ela que se disponibilizam para desempenhar a função tutoral. Enfim, quanto às consequências do desempenho da função de tutor no exercício da actividade profissional principal, os tutores, como os responsáveis pelas empresas e pelas respectivos centros de formação, concordam em que as repercussões são essencialmente ao nível do reconhecimento da sua profissionalidade, mas sem consequências ao nível na progressão na carreira. Alguns responsáveis por empresas e/ou pelos respectivos centros de formação, porém, fazem questão de sublinhar que o exercício da função de tutor é tomado em consideração na avaliação do desempenho profissional e, ainda, que tal exercício é geralmente atribuído às chefias intermédias, o que, pudemo-lo verificar, em vários casos acontece — é um modo de reconhecer importância e valor ao exercício do papel de tutor. Num outro plano, registe-se que os nossos interlocutores negam perdas, mas afirmam ganhos, para as
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empresas que acolhem as formações em alternância e, portanto, internalizaram a função tutoral. As perdas podem ser por "más" razões — o tempo despendido com o apoio aos aprendentes. Os ganhos serão sempre por "boas" — a aprendizagem constitui uma fonte de recrutamento e um critério de selecção de pessoal cuja qualificação se ajudou a construir. Como nota final, e retomando o que já se deixou referido, observe-se que, no essencial, não se manifestam diferenças assinaláveis no desempenho do papel do tutor segundo a dimensão das empresas, o sector de actividade ou o tipo de relação — forte, média ou fraca — entre contextos de formação e contextos de trabalho. Melhor: as pequenas diferenças que se verificam aqui ou ali serão atribuíveis, principalmente, ao empenhamento dos tutores e/ou dos centros ou pólos de formação, mas não resultam de qualquer cruzamento nítido daquelas variáveis, em termos de relação causa-efeito.
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RECOMENDAÇÕES A principal recomendação, da qual as restantes decorrerão, consiste na redobrada atenção que deve merecer a relação, em ambos os sentidos, entre contextos de formação e contextos de trabalho. Ganhará em ser formalizada, institucionalizada, codificada, regulada (não regulamentada) ao nível dos princípios — poucos mais inequivocamente assumidos — e envolver, no terreno — contexto de formação e contexto de trabalho —, todos os actores significativos, os responsáveis pelas empresas e outras organizações e os dos centros e pólos de formação, a elas internos ou externos, e, com certeza, os próprios tutores, formadores, professores e demais agentes educativos com intervenção na formação (os psicólogos, por exemplo, ou outras "figuras profissionais" nela intervenientes). A todos deve exigir-se uma postura profissional, com as consequentes autonomia e responsabilidade, e não meramente técnica, de interpretação de normativos, ou, pior, de funcionário, da sua mera aplicação. Só assim a formação em geral e a tutoria em particular poderão emergir como intervenção educativa que a aprendizagem em alternância pretende ser. E tendo sempre e iniludivelmente presente e actuante que o seu alvo são os aprendentes, diversos de todos os pontos de vista, salvo na sua condição de aprendentes. Essa relação tem de começar na concepção dos dispositivos de formação — conteúdos e processos, com atenção particular a estes —, prosseguir ao longo do seu desenvolvimento e culminar na avaliação das aprendizagens, sem prejuízo de esta acompanhar aquele a par e passo. Recomenda-se vivamente um trabalho em equipa, em que, por certo, nem todos podem fazer tudo, mas em que as contribuições de cada qual ganham em ser analisadas, discutidas, partilhadas, além de seguidas na sua execução e com possibilidade de ser ajustadas ao desenvolvimento diferenciado da apropriação que os aprendentes vão fazendo dos saberes e das competências. Isto implicará um persistente esforço de integração dos contributos de cada componente de formação, logo de formadores, tutores e professores, para a resolução dos problemas que tal apropriação vai colocando. Dito de outro modo: trata-se de pôr a funcionar, ao serviço de um grupo de aprendentes, uma equipa de profissionais da formação,
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na qual se incluem os tutores, com a particularidade de estes possuirem uma dupla profissionalidade, uma mais-valia que importará rendibilizar. A configuração da equipa de profissionais da formação (no sentido antes referido)-grupo de aprendentes não é facil de operacionalizar, pois é frequente a dispersão dos membros quer da equipa quer do grupo, não só entre contextos de formação e contextos de trabalho mas ainda por diferentes contextos de trabalho. Por isso mesmo, porém, ela se torna mais necessária — há-de ser finalmente exequível, desde que o centro das intervenções seja, como não poderá deixar de ser, o grupo dos aprendentes (e cada aprendente). É por aqui que pode avultar o papel da formação dos tutores, um factor capaz de contribuir, justamente, para a construção da sua profissionalidade enquanto tal (tutores). Contudo, não se crê que ela se adquira apenas através de "formação em sala", "ensinando" pedagogia (melhor, andragogia) e didáctica (profissional) aos tutores, por mais que se socorra de "novas tecnologias de informação e comunicação". Claro que será indispensável criar algumas ocasiões, desde logo iniciais, para que os tutores exprimam as suas necessidades, verbalizem os seus temores, antecipem diculdades e modos de fazer, comecem a (re)conhecer-se, em suma. Todavia, cuida-se que o essencial, sem dispensar essas ocasiões, é a prática supervisionada, a cooperação entre pares, a disseminação de oportunidades para reflectir sobre o seu quotidiano como tutores. E, então, afigura-se decisiva a participação de formadores e professores (como a daqueles em ocasiões similares proporcionadas a estes), não evidentemente para "ensinar" os tutores, mas antes para se envolverem na análise dos problemas com que as suas práticas educativas com os aprendentes também os confronta. O aludido supervisor (atribua-se-lhe esta designação ou outra) — que, mais do que "transmitir" conhecimentos, gere, anima, sintetiza, medeia as discussões e mobiliza recursos ad hoc, de acordo com as solictações do grupo — poderá ser um responsável pela formação, interno ou exterior à empresa ou organização ou ao centro ou pólo de formação. O que importa é que tais ocasiões possam multiplicar-se, mesmo que não tenham de ser periódicas: parece seguro, porém, que — pela própria natureza dos problemas em causa, que vão mudando, como mudam os aprendentes, e dos resultados, sempre precários,
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que se pretendem alcançar, um desempenho mais eficaz (qualidade) da função tutoral — não se limitem a um encontro anual, no início do "ano lectivo", quando ainda não se manifestaram muitos problemas. Evidentemente, the last but not the least, nada do que se recomenda pode efectivar-se sem a disponibilidade e, mais do que isso, sem a cooperação empenhada quer dos centros e pólos de formação, internos ou externos às empresas ou outras organizações, quer destas mesmas, que são o contexto de trabalho para os aprendentes e para os tutores. Quanto a este aspecto, ademais dos incentivos financeiros, que não serão dispensáveis, há-de ser crucial saber se, sim ou não, existe vontade, quer dos poderes públicos quer das empresas e outras organizações (a "sociedade civil"), para operacionalizar as formações em alternância, admitida que seja, como parece ser o caso, pelo menos ao nível do discurso, a sua pertinência e relevância. As formações em alternância, como todas as outras, de qualquer nível, em qualquer área ou sob qualquer modalidade, não criam automaticamente emprego para os seus diplomados — isso parece hoje crescentemente consensual. Como todas as formações, porém, afigura-se inquestionável que podem contribuir para preparar para o desempenho do papel de trabalhador e de outros papéis sociais, entre os quais avultará o de cidadão, constituindo-se assim veículos inestimáveis de socialização. Para isso, contudo, não bastará juntar um grupo de aprendentes, dar-lhes umas aulas de formação geral e de formação tecnológica, oferecer-lhes a possibilidade de realizar meia dúzia de práticas simuladas e reais, dispersando-os por umas tantas empresas, onde serão seguidos, mais ou menos de perto ou de longe, por alguns trabalhadores a quem se atribui a designação de tutor. Não! É preciso, para que as formações em alternância cumpram os seus objectivos, integrar tudo isso, e, crucialmente, intencionalizar e sistematizar as práticas dos tutores. Ou seja, passar das palavras aos actos!
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ANEXO A - QUESTIONÁRIO AOS TUTORES [A numeração das questões consente que, no caso das abertas, quando o espaço aqui disponibilizado não for suficiente, se anexem folhas para registar as respostas do entrevistado, devidamente referenciadas à numeração das respectivas questões.] 1. Dados biográficos pessoais 1.1. Idade � 18-25 anos � 26-35 anos � 36-45 anos � 46-55 anos � Mais de 55 anos 1.2. Sexo � Masculino � Feminino 1.3. Habilitações escolares � 1º. ciclo do ensino básico / 4º. ano de escolaridade � 2º. ciclo do ensino básico / 6º. ano de escolaridade � 3º. ciclo do ensino básico / 9º. ano de escolaridade � Curso de aprendizagem de nível II (equivalente ao 9º. ano de escolaridade) � Frequência do ensino secundário / 10º., 11º. ou 12º. ano de escolaridade � Ensino secundário completo / 12º. ano de escolaridade � Curso de aprendizagem de nível III (equivalente ao 12º. ano de escolaridade) � Curso de escola profissional de nível III (equivalente ao 12º. ano de escolaridade) � Ensino superior / Bacharelato � Ensino superior / Licenciatura � Outras.Quais? ________________________________________________ _______________________________________________________________
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1.4. Profissão principal _______________________________________________________________ [Designação / título ou categoria profissional e/ou descrição sucinta da actividade profissional principal, no pressuposto de que não é a de tutor.] 1.5. Há quanto tempo exerce essa profissão? _______________________________________________________________ [As unidades temporais a considerar são anos ou meses — bastam os anos, mas pode haver casos em que os meses também importem, por exemplo, “um ano e meio”, “dez meses”, etc.. Deve igualmente ser contado o tempo de exercício da profissão principal noutra(s) empresa(s) / organização(ões).] 1.6. Se for caso disso, outras empresas / organizações onde tenha exercido, quando e durante quanto tempo (anos), a sua profissão principal actual ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 1.7. Antiguidade na empresa / organização onde presentemente trabalha _______________________________________________________________ [As unidades temporais a considerar são anos ou meses — bastam os anos, mas pode haver casos em que os meses também importem, por exemplo, “um ano e meio”, “dez meses”, etc.. Nesta antiguidade na empresa / organização inclui-se o tempo de exercício em actividades profissionais outras que as que configuram a sua profissão principal actual.] 1.8. Se for caso disso, outras actividades profissionais além da sua profissão principal actual, quais e durante quanto tempo (anos), que tenha exercido na empresa / organização onde presentemente trabalha ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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1.9. Frequentou alguma acção de formação profissional antes de começar a exercer a sua profissão principal? � Não � Sim. Destaque as três que considere mais importantes:
Designação da acção, identificação de quem a
promoveu / organizou e onde a frequentou
Duração (nº. de
horas)
Ano(s) em que a
frequentou
[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.] 1.10. Nos últimos três anos, frequentou alguma acção de formação contínua relacionada com a sua profissão principal? � Não � Sim. Destaque as três que considere mais importantes:
Designação da acção, identificação de quem a
promoveu / organizou e onde a frequentou
Duração (nº. de
horas)
Ano(s) em que a
frequentou
[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]
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2. Acesso à função de tutor 2.1. Como foi recrutado / seleccionado para a função de tutor? � Por convite / indicação da empresa / organização � Por convite / indicação do centro / pólo de formação � Por sua iniciativa, candidatou-se e foi seleccionado � De outro modo. Qual? __________________________________________ _______________________________________________________________ 2.2. Frequentou acções de formação relacionadas com o exercício da função de tutor e antes de a começar a exercer? � Não � Sim. Destaque as três que considere mais importantes:
Designação da acção, identificação de quem a
promoveu / organizou e onde a frequentou
Duração (nº. de
horas)
Ano(s) em que a
frequentou
[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.] 2.3. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? � Muito útil � Útil � Pouco útil � Inútil
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2.4. Além dessa “formação inicial”, frequentou outras acções de formação contínua com os mesmos objectivos, isto é, para melhorar o exercício da sua actividade como tutor? � Não � Sim. Destaque as três que considere mais importantes:
Designação da acção, identificação de quem a
promoveu / organizou e onde a frequentou
Duração (nº. de
horas)
Ano(s) em que a
frequentou
[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.] 2.5. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? � Muito útil � Útil � Pouco útil � Inútil 3. Exercício da função de tutor 3.1. Desde quando exerce a função de tutor? ___________________________ _______________________________________________________________ [As unidades temporais a considerar são anos ou meses — bastam os anos, mas pode haver casos em que os meses também importem, por exemplo, “um ano e meio”, “dez meses”, etc.. Se for caso disso, registe interrupções.]
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3.2. Em que modalidade de formação exerce a função de tutor? � Curso de aprendizagem de nível I � Curso de aprendizagem de nível II � Curso de aprendizagem de nível III � Outra modalidade de formação profissional. Qual? ____________________ _______________________________________________________________ 3.3. Como definiria a sua função enquanto tutor? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3.4. Quantas horas por semana, em média, dedica ao exercício da sua função como tutor? _____________________________________________________ 3.5. Como se articula a função de tutor com as suas outras funções (profissão / actividade profissional principal)? � Exerce sobretudo a sua profissão principal, sendo a função de tutor complementar � Exerce a função de tutor a meio-tempo � Exerce sobretudo a função de tutor � Outra situação. Qual? ___________________________________________ _______________________________________________________________ [A questão 3.5. serve obviamente de contraponto à questão 3.4.. Deve por isso ser posta com particular cuidado, não vá o entrevistado sentir-se constrangido, para não dizer “apertado”!] 3.6. Participa na concepção e organização do curso em que exerce a função de tutor? � Não � Sim. Como?__________________________________________________ _______________________________________________________________
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3.7. Qual a sua intervenção, enquanto tutor, na avaliação das aprendizagens dos seus formandos? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3.8. Quantos formandos tem a seu cargo? _____________________________ 3.9. Recebe qualquer remuneração-extra evido ao exercício da função de tutor? � Não � Sim 3.10. Se não, considera que deveria receber? � Sim. Fundamente a sua resposta _________________________________ _______________________________________________________________ 3.11. Se sim, considera ajustada essa remuneração-extra? � Não � Sim. Fundamente a sua resposta __________________________________ _______________________________________________________________ 3.12. Como caracterizaria o relacionamento que mantém com os seus formandos? � Sobretudo, facilitador das aprendizagens � Sobretudo, modelo profissional para os formandos � Sobretudo, colega � Sobretudo, formador / professor
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3.13. Como caracterizaria o relacionamento que mantém com os restantes actores da formação, em particular com os formadores / professores do respectivo pólo / centro de formação? � Participo regularmente em reuniões de trabalho � Reúno somente para as avaliações dos formandos � Não tenho qualquer relacionamento 3.14. Que consequências antevê para a sua carreira profissional (profissão principal) devido ao exercício da função de tutor? � É uma forma de reconhecimento da competência profissional, mas não terá consequências na progressão da carreira � Vai permitir uma progressão profissional na empresa / organização � Sem consequências nem reconhecimento particular � Outras. Quais? ________________________________________________ _______________________________________________________________ 3.15. Vê perdas para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? � Não � Sim. Quais? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 3.16. Vê ganhos para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? � Não � Sim. Quais? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 4. Contexto da tutoria exercida 4.1. Empresa / Organização Designação _____________________________________________________ _______________________________________________________________ Endereço completo com telefone, fax e E-mail __________________________
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_______________________________________________________________ 4.2. Número total de trabalhadores do estabelecimento onde decorre a formação _______________________________________________________ 4.3. Número de trabalhadores no(s) sector(es) de actividade da empresa / organização onde decorre a formação em que exerce a função de tutor _______________________________________________________________ 4.4. Área de formação onde exerce a função de tutor e número de trabalhadores dessa área __________________________________________ 4.5. Designação da formação / do curso de que é tutor ___________________ _______________________________________________________________ 5. Sugestões que deseja apresentar para melhorar o exercício das funções de tutor _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Data de hoje ___ / ___ / ___. Entrevistador ____________________________________________________
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ANEXO B - QUESTIONÁRIO ÀS EMPRESAS / ORGANIZAÇÕES [A numeração das questões consente que, no caso das abertas, quando o espaço aqui disponibilizado não for suficiente, se anexem folhas para registar as respostas do entrevistado, devidamente referenciadas à numeração das respectivas questões.] 1. Empresa / Organização Designação _____________________________________________________ _______________________________________________________________ Endereço completo com telefone, fax e E-mail __________________________ _______________________________________________________________ 2. Identificação do entrevistado Nome __________________________________________________________ Funções ________________________________________________________ 3. Número total de trabalhadores do estabelecimento onde decorre a formação _______________________________________________________________ 4. Número de trabalhadores no(s) sector(es) de actividade da empresa / organização onde decorre a formação ________________________________ 5. Formações oferecidas
Designação
Nº. de Formandos
Níveis (I, II ou III)
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6. Como são recrutados / seleccionados os tutores? � Por convite / indicação da empresa / organização � Por convite / indicação do centro / pólo de formação � Por iniciativa / candidatura dos próprios trabalhadores � De outro modo. Qual? __________________________________________ _______________________________________________________________ 7. Os tutores frequentaram acções de formação prévias e relacionadas com o exercício dessa função? � Não � Sim. Destaque as três que considere mais importantes:
Designação da acção, identificação de quem a
promoveu / organizou e onde se realizou
Duração (nº. de
horas)
Ano(s) em que
se realizou
[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.] 8. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? � Muito útil � Útil � Pouco útil � Inútil
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9. Além dessa “formação inicial”, frequentaram outras acções de formação contínua com os mesmos objectivos, isto é, para melhorar o exercício da sua actividade como tutores? � Não � Sim. Destaque as três que considere mais importantes:
Designação da acção, identificação de quem a
promoveu / organizou e onde se realizou
Duração (nº. de
horas)
Ano(s) em que
se realizou
[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.] 10. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? � Muito útil � Útil � Pouco útil � Inútil 11. Como definiria a função de tutor? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
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12. Quantas horas por semana, em média, dedicam os tutores ao exercício dessa função? ___________________________________________________ [Ter em atenção que na empresa / organização podem existir tutores com diferentes atribuições de tempo para o exercício de funções tutorais; nesse caso, além da distinção de situações, é necessário quantificá-las, isto é, quantos se encontram em cada uma delas.]
13. Como se articula a função de tutor com as outras funções (profissão / actividade profissional principal)? � Os tutores exercem sobretudo a sua profissão principal, sendo a função de tutor complementar � Os tutores exercem a função de tutor a meio-tempo � Os tutores exercem sobretudo a função de tutor � Outra situação. Qual? ___________________________________________ _______________________________________________________________ [Ter em atenção que na empresa / organização podem existir tutores com diferentes atribuições de tempo para o exercício de funções tutorais; nesse caso, além da distinção de situações, é necessário quantificá-las, isto é, quantos se encontram em cada uma delas. Note-se ainda que a resposta à questão 13. não deixa de “moderar” a que foi dada à questão 12., pelo que deve ser apresentada com precaução, sem qualquer carácter “ameaçador”.] 14. Os tutores participam na concepção e organização das formações em que exercem a função de tutor? � Não � Sim. Como? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 15. Qual a intervenção dos tutores na avaliação das aprendizagens dos seus formandos? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 16. Qual o número médio de formandos por tutor? ______________________
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17. Como caracterizaria o relacionamento dos tutores com os seus formandos? � Sobretudo, facilitadores das aprendizagens � Sobretudo, modelos profissionais para os formandos � Sobretudo, colegas � Sobretudo, formadores / professores 18. Como caracterizaria o relacionamento dos tutores com os restantes actores da formação, em particular com os formadores / professores do respectivo pólo / centro de formação? � Participam regularmente em reuniões de trabalho � Reúnem somente para as avaliações dos formandos � Não têm qualquer relacionamento 19. Que consequências são previsíveis para a carreira profissional principal (não tutoral) dos trabalhadores investidos no exercício da função de tutor? � É uma forma de reconhecimento da competência profissional, mas não terá consequências na progressão da carreira � Vai permitir uma progressão profissional na empresa / organização � Sem consequências nem reconhecimento particular � Outras. Quais? ________________________________________________ _______________________________________________________________ 20. Vê perdas para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? � Não � Sim. Quais? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 21. Vê ganhos para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? � Não � Sim. Quais? __________________________________________________
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22. Sugestões que deseja apresentar para melhorar o exercício das funções de tutor _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Data de hoje ___ / ___ / ___. Entrevistador ____________________________________________________
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ANEXO C – QUESTIONÁRIO ÀS EMPRESAS / ORGANIZAÇÕES +
QUESTIONÁRIO AOS TUTORES
[No caso das “relações médias” e, por maioria de razão, nas “relações fracas”, verifica-se sempre (ou quase sempre) que os responsáveis pelas Empresas / Organizações (geralmente os seus sócios ou proprietários individuais) são eles também os Tutores. Por isso, nesses casos, o “guião” para a entrevista que a seguir se apresenta sintetiza o Questionário à Empresa / Organização e o Questionário ao Tutor (que, contudo, continuam a ser utilizáveis em separado quando, e se, improvavelmente, se deparar com dois interlocutores, um responsável pela Empresa / Organização e, outro, Tutor). A numeração das questões consente que, no caso das abertas, quando o espaço aqui disponibilizado não for suficiente, se anexem folhas para registar as respostas do entrevistado, devidamente referenciadas à numeração das respectivas questões.]
1. Contexto empresarial / organizacional da tutoria exercida 1.1. Empresa / Organização Designação _____________________________________________________ _______________________________________________________________ Endereço completo com telefone, fax e E-mail __________________________ _______________________________________________________________ 1.2. Identificação do entrevistado Nome __________________________________________________________ Funções ________________________________________________________ [Registar logo aqui a condição de tutor] 1.3. Número total de trabalhadores do estabelecimento onde decorre a formação________________________________________________________ 1.4. Número de trabalhadores no(s) sector(es) de actividade da empresa / organização onde decorre a formação em que exerce a função de tutor _______________________________________________________________ 1.5. Área de formação onde exerce a função de tutor e número de trabalhadores dessa área __________________________________________ 1.6. Designação da formação / do curso de que é tutor ___________________
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_______________________________________________________________ 1.7. Outras formações oferecidas [hipóetes improvável, mas que ainda assim nada se perde em deixar em aberto]
Designação
Nº. de Formandos
Níveis (I, II ou III)
2. Dados biográficos pessoais 2.1. Idade � 18-25 anos � 26-35 anos � 36-45 anos � 46-55 anos � Mais de 55 anos 2.2. Sexo [que não é preciso perguntar(!), mas apenas registar] � Masculino � Feminino
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2.3. Habilitações escolares � 1º. ciclo do ensino básico / 4º. ano de escolaridade � 2º. ciclo do ensino básico / 6º. ano de escolaridade � 3º. ciclo do ensino básico / 9º. ano de escolaridade � Curso de aprendizagem de nível II (equivalente ao 9º. ano de escolaridade) � Frequência do ensino secundário / 10º., 11º. ou 12º. ano de escolaridade � Ensino secundário completo / 12º. ano de escolaridade � Curso de aprendizagem de nível III (equivalente ao 12º. ano de escolaridade) � Curso de escola profissional de nível III (equivalente ao 12º. ano de escolaridade) � Ensino superior / Bacharelato � Ensino superior / Licenciatura � Outras.Quais? ________________________________________________ _______________________________________________________________ 2.4. Profissão principal _______________________________________________________________ [Designação / título ou categoria profissional e/ou descrição sucinta da actividade profissional principal, que não a de tutor.] 2.5. Há quanto tempo exerce essa profissão? _______________________________________________________________ [As unidades temporais a considerar são anos ou meses — bastam os anos, mas pode haver casos em que os meses também importem, por exemplo, “um ano e meio”, “dez meses”, etc.. Deve igualmente ser contado o tempo de exercício da profissão principal noutra(s) empresa(s) / organização(ões).] 2.6. Se for caso disso, outras empresas / organizações onde tenha exercido, quando e durante quanto tempo (anos), a sua profissão principal actual _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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2.7. Antiguidade na empresa / organização onde presentemente trabalha _______________________________________________________________ [As unidades temporais a considerar são anos ou meses — bastam os anos, mas pode haver casos em que os meses também importem, por exemplo, “um ano e meio”, “dez meses”, etc.. Nesta antiguidade na empresa / organização inclui-se o tempo de exercício em actividades profissionais outras que as que configuram a sua profissão principal actual.] 2.8. Se for caso disso, outras actividades profissionais além da sua profissão principal actual, quais e durante quanto tempo (anos), que tenha exercido na empresa / organização onde presentemente trabalha ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2.9. Frequentou alguma acção de formação profissional antes de começar a exercer a sua profissão principal? � Não � Sim. Destaque as três que considere mais importantes:
Designação da acção, identificação de quem a
promoveu / organizou e onde a frequentou
Duração (nº. de
horas)
Ano(s) em que a
frequentou
[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.]
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2.10. Nos últimos três anos, frequentou alguma acção de formação contínua relacionada com a sua profissão principal? � Não � Sim. Destaque as três que considere mais importantes:
Designação da acção, identificação de quem a
promoveu / organizou e onde a frequentou
Duração (nº. de
horas)
Ano(s) em que a
frequentou
[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.] 3. Acesso à função de tutor [Ter atenção que se está a entrevistar um tutor que é também o responsável pela Empresa / Organização onde decorre a formação] 3.1. Como foi recrutado / seleccionado para a função de tutor? � Por convite / indicação da empresa / organização � Por convite / indicação do centro / pólo de formação � Por sua iniciativa, candidatou-se e foi seleccionado � De outro modo. Qual? __________________________________________ _______________________________________________________________
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3.2. Frequentou acções de formação relacionadas com o exercício da função de tutor e antes de a começar a exercer? � Não � Sim. Destaque as três que considere mais importantes:
Designação da acção, identificação de quem a
promoveu / organizou e onde a frequentou
Duração (nº. de
horas)
Ano(s) em que a
frequentou
[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.] 3.3. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? � Muito útil � Útil � Pouco útil � Inútil 3.4. Além dessa “formação inicial”, frequentou outras acções de formação contínua com os mesmos objectivos, isto é, para melhorar o exercício da sua actividade como tutor? � Não � Sim. Destaque as três que considere mais importantes:
Designação da acção, identificação de quem a
promoveu / organizou e onde a frequentou
Duração (nº. de
horas)
Ano(s) em que a
frequentou
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[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.] 3.5. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? � Muito útil � Útil � Pouco útil � Inútil 4. Exercício da função de tutor [Ter atenção, sempre, que se está a entrevistar um tutor que é também o responsável pela Empresa / Organização onde decorre a formação] 4.1. Desde quando exerce a função de tutor? _______________________________________________________________ [As unidades temporais a considerar são anos ou meses — bastam os anos, mas pode haver casos em que os meses também importem, por exemplo, “um ano e meio”, “dez meses”, etc.. Se for caso disso, registe interrupções.]
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4.2. Em que modalidade de formação exerce a função de tutor? � Curso de aprendizagem de nível I � Curso de aprendizagem de nível II � Curso de aprendizagem de nível III � Outra modalidade de formação profissional. Qual? ____________________ _______________________________________________________________ 4.3. Como definiria a sua função enquanto tutor? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4.4. Quantas horas por semana, em média, dedica ao exercício da sua função como tutor? _____________________________________________________ 4.5. Como se articula a função de tutor com as suas outras funções (profissão / actividade profissional principal)? � Exerce sobretudo a sua profissão principal, sendo a função de tutor complementar � Exerce a função de tutor a meio-tempo � Exerce sobretudo a função de tutor � Outra situação. Qual? ___________________________________________ _______________________________________________________________ [A questão 4.5. serve obviamente de contraponto à questão 4.4.. Deve por isso ser posta com particular cuidado, não vá o entrevistado sentir-se constrangido, para não dizer “apertado”!] 4.6. Participa na concepção e organização do curso em que exerce a função de tutor? � Não � Sim. Como?__________________________________________________ _______________________________________________________________
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4.7. Qual a sua intervenção, enquanto tutor, na avaliação das aprendizagens dos seus formandos? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4.8. Quantos formandos tem a seu cargo? _____________________________ 4.9. Recebe qualquer remuneração-extra evido ao exercício da função de tutor? � Não � Sim 4.10. Se não, considera que deveria receber? � Sim. Fundamente a sua resposta _________________________________ _______________________________________________________________ 4.11. Se sim, considera ajustada essa remuneração-extra? � Não � Sim. Fundamente a sua resposta __________________________________ _______________________________________________________________ 4.12. Como caracterizaria o relacionamento que mantém com os seus formandos? � Sobretudo, facilitador das aprendizagens � Sobretudo, modelo profissional para os formandos � Sobretudo, colega � Sobretudo, formador / professor
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4.13. Como caracterizaria o relacionamento que mantém com os restantes actores da formação, em particular com os formadores / professores do respectivo pólo / centro de formação? � Participo regularmente em reuniões de trabalho � Reúno somente para as avaliações dos formandos � Não tenho qualquer relacionamento 4.14. Que consequências antevê para a sua carreira profissional (profissão principal) devido ao exercício da função de tutor? � É uma forma de reconhecimento da competência profissional, mas não terá consequências na progressão da carreira � Vai permitir uma progressão profissional na empresa / organização � Sem consequências nem reconhecimento particular � Outras. Quais? ________________________________________________ _______________________________________________________________ 4.15. Vê perdas para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? � Não � Sim. Quais? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 4.16. Vê ganhos para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? � Não � Sim. Quais? __________________________________________________ _______________________________________________________________
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5. Sugestões que deseja apresentar para melhorar o exercício das funções de tutor _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Data de hoje ___ / ___ / ___. Entrevistador ____________________________________________________
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ANEXO D – QUESTIONÁRIO AOS CENTROS / PÓLOS DE FORMAÇÃO [A numeração das questões consente que, no caso das abertas, quando o espaço aqui disponibilizado não for suficiente, se anexem folhas para registar as respostas do entrevistado, devidamente referenciadas à numeração das respectivas questões.] 1. Centro / Pólo de formação Designação _____________________________________________________ _______________________________________________________________ Endereço completo com telefone, fax e E-mail __________________________ _______________________________________________________________ 2. Identificação do entrevistado Nome __________________________________________________________ Funções ________________________________________________________ 3. Formações oferecidas:
Designação
Nº. de Formandos
Níveis (I, II ou III)
4. Número total de tutores de empresa / organização que intervêm junto do conjunto dos formandos da aprendizagem vinculados ao centro / pólo de formação _______________________________________________________
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5. Como são recrutados / seleccionados os tutores? � Por convite / indicação da empresa /organização � Por convite / indicação do centro / pólo de formação � Por iniciativa / candidatura dos próprios trabalhadores � De outro modo. Qual? __________________________________________ _______________________________________________________________ 6. Os tutores frequentaram acções de formação prévias e relacionadas ao exercício dessa função? � Não � Sim. Destaque as três que considere mais importantes:
Designação da acção, identificação de quem a
promoveu / organizou e onde se realizou
Duração (nº. de
horas)
Ano(s) em que
se realizou
[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.] 7. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? � Muito útil � Útil � Pouco útil � Inútil
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
8. Além dessa “formação inicial”, frequentaram outras acções de formação contínua com os mesmos objectivos, isto é, para melhorar o exercício da sua actividade como turores? � Não � Sim. Destaque as três que considere mais importantes:
Designação da acção, identificação de quem a
promoveu / organizou e onde se realizou
Duração (nº. de
horas)
Ano(s) em que
se realizou
[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.] 9. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? � Muito útil � Útil � Pouco útil � Inútil 10. Como definiria a função de tutor? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
11. Os tutores participam na concepção e organização das formações em que exercem a função de tutor? � Não � Sim. Como? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 12. Qual a intervenção dos tutores na avaliação das aprendizagens dos seus formandos? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 13. Qual o número médio de formandos por tutor? ______________________ 14. Como caracterizaria o relacionamento dos tutores com os seus formandos? � Sobretudo, facilitadores das aprendizagens � Sobretudo, modelos profissionais para os formandos � Sobretudo, colegas � Sobretudo, formadores / professores 15. Como caracterizaria o relacionamento dos tutores com os restantes actores da formação, em particular com os formadores / professores? � Participam regularmente em reuniões de trabalho � Reúnem somente para as avaliações dos formandos � Não têm qualquer relacionamento
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
16. Sugestões que deseja apresentar para melhorar o exercício das funções de tutor _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Data de hoje ___ / ___/ ___. Entrevistador ____________________________________________________
Luís Imaginário (Coordenação), José Manuel Castro & Alexandrina Barros O PAPEL DO TUTOR NO ÂMBITO DAS NOVAS MODALIDADES FORMATIVAS / 2001 Direcção-Geral do Emprego e Formação Profissional (MTS)
ANEXO E – QUESTIONÁRIO ÀS EMPRESAS / ORGANIZAÇÕES +
QUESTIONÁRIO AOS CENTROS / PÓLOS DE FORMAÇÃO
[No caso das “relações fortes” — quando as Empresas / Organizações compreendem também, de direito e/ou de facto, Centros / Pólos de Formação —, os interlocutores a entrevistar, através de inquérito por questionário, são sempre (ou quase sempre) os mesmos. Ou seja: um único responsável “fala” quer pela Empresa / Organização quer pelo respectivo Centro / Pólo de Formação. Por isso, nesses casos, o “guião” para a entrevista é o que a seguir se apresenta (que sintetiza o Questionário à Empresa / Organização e o Questionário ao Centro / Pólo de Formação, que continuam a ser utilizáveis quando, e se, for caso disso, isto é, se, improvavelmente, se deparar com dois interlocutores, um para aquela e outro para este). A numeração das questões consente que, no caso das abertas, quando o espaço aqui disponibilizado não for suficiente, se anexem folhas para registar as respostas do entrevistado, devidamente referenciadas à numeração das respectivas questões.] 1. Empresa / Organização Designação _____________________________________________________ _______________________________________________________________ Endereço completo com telefone, fax e E-mail __________________________ _______________________________________________________________ [Se o Centro / Pólo de Formação tiver uma designação e um endereço autónomos, observálo aqui _________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________] 2. Identificação do entrevistado Nome __________________________________________________________ Funções ________________________________________________________ 3. Número total de trabalhadores do estabelecimento onde decorre a formação _______________________________________________________________ 4. Número de trabalhadores no(s) sector(es) de actividade da empresa / organização onde decorre a formação ________________________________
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5. Formações oferecidas
Designação
Nº. de Formandos
Níveis (I, II ou III)
6. Número total de tutores de empresa / organização que intervêm junto do conjunto dos formandos da aprendizagem vinculados ao centro / pólo de formação _______________________________________________________ 7. Como são recrutados / seleccionados os tutores? � Por convite / indicação da empresa / organização � Por convite / indicação do centro / pólo de formação � Por iniciativa / candidatura dos próprios trabalhadores � De outro modo. Qual? __________________________________________ _______________________________________________________________
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8. Os tutores frequentaram acções de formação prévias e relacionadas com o exercício dessa função? � Não � Sim. Destaque as três que considere mais importantes:
Designação da acção, identificação de quem a
promoveu / organizou e onde se realizou
Duração (nº. de
horas)
Ano(s) em que
se realizou
[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.] 9. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? � Muito útil � Útil � Pouco útil � Inútil
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10. Além dessa “formação inicial”, frequentaram outras acções de formação contínua com os mesmos objectivos, isto é, para melhorar o exercício da sua actividade como tutores? � Não � Sim. Destaque as três que considere mais importantes:
Designação da acção, identificação de quem a
promoveu / organizou e onde se realizou
Duração (nº. de
horas)
Ano(s) em que
se realizou
[Considere-se um “curso” também com uma “acção” de formação, embora mais estruturado e, em geral, de maior duração, o que será perceptível na respectiva descrição.] 11. Qual a sua avaliação quanto à utilidade dessa(s) acção(ões) de formação? � Muito útil � Útil � Pouco útil � Inútil 12. Como definiria a função de tutor? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________
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13. Quantas horas por semana, em média, dedicam os tutores ao exercício dessa função? ___________________________________________________ [Ter em atenção que na empresa / organização podem existir tutores com diferentes atribuições de tempo para o exercício de funções tutorais; nesse caso, além da distinção de situações, é necessário quantificá-las, isto é, quantos se encontram em cada uma delas.]
14. Como se articula a função de tutor com as outras funções (profissão / actividade profissional principal)? � Os tutores exercem sobretudo a sua profissão principal, sendo a função de tutor complementar � Os tutores exercem a função de tutor a meio-tempo � Os tutores exercem sobretudo a função de tutor � Outra situação. Qual? ___________________________________________ _______________________________________________________________ [Ter em atenção que na empresa / organização podem existir tutores com diferentes atribuições de tempo para o exercício de funções tutorais; nesse caso, além da distinção de situações, é necessário quantificá-las, isto é, quantos se encontram em cada uma delas. Note-se ainda que a resposta à questão 13. não deixa de “moderar” a que foi dada à questão 12., pelo que deve ser apresentada com precaução, sem qualquer carácter “ameaçador”.] 15. Os tutores participam na concepção e organização das formações em que exercem a função de tutor? � Não � Sim. Como? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 16. Qual a intervenção dos tutores na avaliação das aprendizagens dos seus formandos? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 17. Qual o número médio de formandos por tutor? ______________________
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18. Como caracterizaria o relacionamento dos tutores com os seus formandos? � Sobretudo, facilitadores das aprendizagens � Sobretudo, modelos profissionais para os formandos � Sobretudo, colegas � Sobretudo, formadores / professores 19. Como caracterizaria o relacionamento dos tutores com os restantes actores da formação, em particular com os formadores / professores do respectivo pólo / centro de formação? � Participam regularmente em reuniões de trabalho � Reúnem somente para as avaliações dos formandos � Não têm qualquer relacionamento 20. Que consequências são previsíveis para a carreira profissional principal (não tutoral) dos trabalhadores investidos no exercício da função de tutor? � É uma forma de reconhecimento da competência profissional, mas não terá consequências na progressão da carreira � Vai permitir uma progressão profissional na empresa / organização � Sem consequências nem reconhecimento particular � Outras. Quais? ________________________________________________ _______________________________________________________________ 21. Vê perdas para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? � Não � Sim. Quais? __________________________________________________ _______________________________________________________________ 22. Vê ganhos para a empresa / organização devido à acumulação das funções tutorais com as da actividade profissional principal? � Não � Sim. Quais? __________________________________________________
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23. Sugestões que deseja apresentar para melhorar o exercício das funções de tutor _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Data de hoje ___ / ___ / ___. Entrevistador ____________________________________________________
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ANEXO G - QUESTIONÁRIO AOS FORMANDOS Este Questionário destina-se a um Estudo — “O Papel do Tutor no Âmbito das Novas Modalidades Formativas” — que deseja contribuir para melhorar o desempenho das funções de Tutor. Para o conseguir, as opiniões dos Formandos são evidentemente indispensáveis. Por isso lhe pedimos que responda atentamente às questões que seguem, inscrevendo uma cruz no quadrado correspondente ao seu caso ou escrevendo a sua resposta no espaço a ela destinado. Se tiver qualquer dificuldade, não hesite em pedir ajuda a quem lhe apresenta o Questionário! 1. Idade � 15-17 anos � 18-20 anos � 21-23 anos � mais de 24 anos 2. Sexo � Masculino � Feminino 3. Habilitações escolares à entrada na formação � 6º. ano de escolaridade � 7º., 8º. ou frequência do 9º. ano de escolaridade � 9º. ano de escolaridade � 10º., 11º. ou frequência do 12º. ano de escolaridade � Outra habilitação. Qual ? ________________________________________ _______________________________________________________________
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4. Curso que frequenta
Designação do curso
Nível de
qualificação (I, II ou III)
Ano que frequenta
5. Designação da empresa / organização onde realiza a sua formação prática em contexto real de trabalho ______________________________________________________________________________________________________________________________ 6. Centro / pólo de formação _______________________________________________________________ 7. Como vê as funções do tutor? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 8. Como caracterizaria o relacionamento que mantém com o seu tutor? (Escolha apenas uma resposta.) � Sobretudo, facilitador das aprendizagens � Sobretudo, modelo profissional para os formandos � Sobretudo, colega � Sobretudo, formador / professor
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9. Quais são para si as diferenças entre as funções dos formadores / professores e dos tutores? _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 10. Quantas horas por semana é que é acompanhado pelo seu tutor? _______________________________________________________________ 11. Sugestões que deseja apresentar para melhorar o exercício das funções de tutor _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Data de hoje ___ / ___ / ___. Muito obrigado pela sua cooperação!