cadernos de seguro: segurança de sistemas industriais - parte v

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Engineering


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O artigo faz parte de um conjunto de relatos que busca apresentar os meios de aplicação de roteiros de inspeção para a avaliação da eficácia dos dispositivos, e, por conseguinte, a proteção dos ambientes e pessoas.

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Page 2: Cadernos de Seguro: Segurança de sistemas industriais - parte v

~

o seguro e a segurançapatrimonial

Antonio FernandoNavarro

·Engenheiro civil. Engenheiro de Segurança do Trabalho· Professor da Funenseg

I N I esta últimaparteda sérieapre-sentada complementamos aanálise sobre a interação do seguro ea segurança patrimonial, sob o pontode vista dos riscos existentes e as con-tramedidas tomadas para comba-tê-Ios.

Obviamente, não pretendemos, ounão tivemos a intenção de apresentarnovidades, mesmo porque o assuntoé antigo, sendo praticado por muitose experimentados profissionais.

O que quisemos foidivulgar para ostécnicos do mercado segurador al-guns conhecimentos praticados pelosgerentes de riscos. Em nossa opinião,enquanto a gerência de riscos não forefetivamente implantada nas compa-nhias seguradoras, estarão sendo de-senvolvidos trabalhos superficiais, osquais não atendem nem a elas própriase muito menos aos segurados.

Tivemos oportunidade de analisarextensos trabalhos de gerenciamentode riscos (SIC), elaborados portécni-cos de seguradoras bem posicionadasno mercado, nos quais era feito ummero enquadramento tarifário para oseguro incêndio, com boas fotogra-fias, cujaslegendas eram: "vista da fa-chada da planta. . ."; "arruamento in-terno entre as plantas. . ."; "plan- .ta. . ." Ora, de nada adianta ao segu-rado, principal interessado na elabora-ção do trabalho - pelo menos é issoque se espera do mesmo -, ver a fo-tografia de suas próprias instalações,sem qualquer comentário acerca de-las.

O inspetor de risco, ou analista derisco, tem que entender que o seu re-latório de inspeção não tem que ne-cessariamente ser do seu agrado oudo agrado do seu chefe, mas, sim, dosegurado. Tem que entender tambémque não irá participar de um concursode fotografias, porém, utilizaras mes-mas como recurso visual para a apre-sentação de sugestões.

Retomando à nossa linha de racio-

22 ruNMG

,

Ultima parte

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o número de pavimentos da edificação deve ser considerado no pla,!o de segurançapatrimonial

cinio original, neste último artigo dasérie pretendemos "fechar" o assun-to com um caso prático, bem comoapresentar alguns exemplos sobreequipamentos de segurança adotadosinternacionalmente. Para os que se in-teressam pelo assunto recomenda-mos as publicações da FundaçãoMapfre e Seleciones de SecurityManagement, sendo esta última daConsultora Europea de Servicios S/A.

Dimensionamen-to de equipesde segurançapatrimonial

rpl elo que pudemos apresentar~anteriormente, o dimensiona-mento de equipes de segurança patri-monial deve levar em consideração al-guns fatores, tais como:

. extensão da área a ser protegida;

. congestionamento das áreas deoperação;

. distanciamento entre edifica-cões ou áreas;. . número de pavimentos das edi-ficações;

. grau de risco das ocupações;

. vizinhanças dos riscos;

. topografia da área;

. arborização ambiente;

. disponibilidade de equipamen-tos,de segurança etc.

E importante comentar que exis-tem inúmeros outros fatores a consi-derar, incluindo-se dentre estes a ex-periência e o "feeling" do profissionalresponsável pela montagem da equi-pe. Entretanto, de nada adianta todaesta "ciência" se o verdadeiro interes-sado - o dono da empresa - não es-tá conscientizado da importância doprograma a ser implantado.

Analisar programas de segurançasob a ótica "custos x beneficios" nemsempre é adequado.

De forma a fixar bem os conheci-mentos transmitidos, vamos retomarao nosso exemplo anterior:

. indústria instalada em terreno le-vemente ondulado, com 118milm2de

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área com 46 mil m2ocupados poredifiéações com mais de um pavimen-to. A indústria possui um pequenograu de segurança e uma densidade deequipamento média.

Vigilânciaexterna

ID 10 item 111.1 - Controle de áreasdurante o horário de expedien-

te verificamos que o número mínimode vigilantes necessários à execuçãodas tarefas é o seguinte:

· um vigilantepara cada oito milm2de superficie de terreno, até 80 milm2e um vigilante para cada cincQ milm2 ou fração excedente a 80 mil m2.

118.000 m2 - 80.000 m2 = 38.000m2

80.000 m2: 8.000 m2 = 10vigilan-tes;

38.000 m2:5.000 m2 = 8 vigilantes= 18 vigilantes.

Com a existência de três turnos detrabalho e o da noite necessitar ter50% a mais do número de vigias, tem-se:

1? turno = 18 vigilantes;2? turno = 18 vigilantes;3? turno = 27 vigilantes = 63 vigi-

lantes.No máximo 50% do total da equi-

pe poderão estar em postos fixos. As-sim sendo, tem-se:

1? turno: 9 vigilantes em ronda e 9vigilantes em postos fixos;

2? turno: 9 vigilantes em ronda e 9vigilantes em postos fixos;

3? turno: 14vigilantes em ronda e13 vigilantes em postos fixos.

O número de 63 vigilantes, encon-trado através de nossos cálculos, nãoinclui os vigilantes necessários parasuprir faltas eventuais ao serviço e àescala de férias.

Vigilânciainterna

I D I e IV.3- Dimensionamento daequipe efetiva para controle deáreas internas obtemos:

· área construída, distribuída emvárias edificações: fator A = 0,7;

· um vigilante para cada 3.000 m2de área construída (tab. 3);· 3.000 m2 x 0,7 = 2.100 m22paracada vigilante.

46.000 m2: 2.100 m2 = 21,9(consi-deramos 22 vigilantes)

1? turno: 22 vigilantes2? turno: 22 vigilantes3? turno: 33 vigilantes = 77 vigilan-

tes.

Este número não inclui o pessoalnecessário para cobrir eventuais faltasou escala de férias.

Nota: Nos artigos anteriores, poruma falha havida, distribuiu-se o totalde vigilantes necessários para a área,pelos três turnos, de forma incorreta,quando, na verdade, o número encon-trado é o total por turno, acrescido de50% para o turno da noite.

Graus desegurançaexigidos

rpl elas particularidades de produ-~ ção eda políticade segurançaadotada pela empresa, pode-se clas-sificá-Ia, segundo os seguintes grausde segurança, observando-se que osfatores encontrados devem ser multi-plicados pelo número de vigilantes:

· grau de segurança pequeno =fator G 1,0;·grau de segurança médio = fa-tor G 1,2;· grau de segurança grande = fa-tor G 1,45.

Nopresenteexemplo,o númerodevigilantes necessários, em vista daaplicação do fator de segurança, é oseguinte:

· vigilância externa: 63 vigilantes;· vigilânciainterna: 77 vigilantes

= 140 vigilantes.140 vigilantes x G 1,0 = 140 vigilan-

tes.

Fator devidoa topografiado terreno

~ m decorrência da topografia do~ terreno ser acidentada ou não,são aplicados fatores incidentes sobreo número de vigilantes, determinadoem V1I1.3,conforme o seguinte:

· topografia plana: fator t = 1,0;· topografia levemente acidenta-

da: fator t = 1,1;. topografia acidentada: fator t =

1,3.Número total de vigilantes encon-

trado: 140.Fator devido a topografia levemen-

te acidentada: 1,1.140 x 1,1 = 154 vigilantes.Devemos observar que o fator de-

vido a topografia da região aplica-sesomente ao terreno e não devido asconstruções. Desta forma, podere-mos trabalhar com o resultado da mul-tiplicação do fator pelo número de vi-gilantes com funções externas, ao in-vés de trabalhar com o número total devigilantes com funções externas e in-ternas. Trabalhando somente com onúmero de homens necessário ao ser-viço externo, tem-se: 63 x 1,1 = 70 vi-gilantes.

Pelo segundo processo há umacréscimo de somente sete homens,contra 14 pelo método anterior.

CADERNOS DE SEGURO 23

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Número totalde vigilantes

· Vigilânciaexterna: 63 vigilantes.· Vigilância interna: 77 vigilantes.· Fator devido a segurança: O.· Fator devido a topografia: 7 vigi-

lantes = 147vigilantes.· Pessoal de reserva (30%): 44 vi-

gilantes.· Total da equipe: 191vigilantes.

Dimensionamentopor outros condicionantes

Imaginemos que a nossa indústriapossui agora um simples galpão, comuma área construida de 1.500 m2,ocupando toda a superfície disponiveldo terreno.

Pelas considerações anteriores nãodeverá existirvigilância externa, já quenão há área para ser vigiada. Assimsendo, o dimensionamento da equipefica restrito somente ao pessoal inter-no.

Segundo os parâmetros fornecidospara a determinação do pessoal comfunções internas, tem-se:

· área construida: 1.500 m2;· um nívelprincipal e um mezzani-

no;· uma única edificação;· densidade de equipamentos e

instalações média.Entrando-se com estes dados na

tabela três chega-se a um vigilante pa-ra cada três milrn2de área construída.Como temos apenas 1.500 m2 é ne-

cessá rio apenas um vigilante por tur-no.

Recomenda-se, porém, que o nú-mero mínimo de vigilantes por turnonão seja inferior a dois, visto que pelomenos um deverá circular por toda aempresa, enquanto que o outro deveráestar junto à portaria.

Apenas como complemento de in-formações fornecidas anteriormente,quando falamos sobre a ronda móvelfixamos parâmetros quanto a ela serexecutada em horário de expediente,em áreas internas e áreas externas. Emfunção das escolas seguidas pelosprofissionais, adota-se como parâme-tros tempos máximos entre cada ins-peção ao mesmo local, variando entreduas horas e 15minutos. O ideal seriaque o vigilante não saísse do localguarnecido. Entretanto, como issonem sempre é possivel, estima-se umtempo de ronda, em torno de uma ho-ra, o qual poderá variar de empresa pa-ra empresa. Modernamente, aceita-secomo máximo entre passadas o tem-po entre 30 e 60 minutos.

Em almoxarifados e depósitos deprodutos, especialmente os contendocombustíveis e inflamáveis, o temponão deverá ultrapassar a 15minutos.

Deve-se verificar também para quesejam traçadas rotas, de forma a nãocriar repetitividade de operação, atempo determinado. Por exemplo: ovigilante deve passar pelo setor D6 acada 20 minutos. Essa situação criauma expectativa negativa, para fins desegurança patrimonial, especialmen-te contra-indicada em ocasiões onde

As matas 160 barreiras de proteção natural

24 FUNErtrG

há Orisco de sabotagens e ações cri-minosas.

Barreiras de proteção(muralhas de segurança)

Barreiras de proteção ou muralhasde segurança são dispositivos fisicosnaturais ou artificiais utilizados paraimpedir ou restringir o acesso de ter-ceiros a instalações classificadas.

De acordo com a classificação dasáreas quanto à segurança, podem serutilizados um ou mais dispositivos, si-multaneamente.

Barreiras de proteçãonaturais

Em função da topografia do terre-no onde está instalada a empresa po-derão ser utilizados os acidentes natu-rais do relevo, como barreiras de pro-teção.

Constituem-se barreiras de prote-ção naturais:

· açudes;· lagos;· rios ou córregos;· taludes naturais;· morros;· matas ou florestas;· valas e vales.Utilizam-seos acidentes do terreno

quando a topografia assim se apresen-ta e quando os conhecimentos de se-gurança patrimonial são praticados nafase de anteprojeto, tomando-se par-tido das configurações ambientaisexistentes. A situação ideal é aquelana qual as edificações estão situadasem pontos elevados, de forma a faci-litar a vigilância.

Barreiras deproteção artificiais

Consideram-se barreiras de prote-ção artificiaisos sistemas empregadosno isolamento de áreas classificadas.As barreiras podem ser: fisicas, mecâ-nicas ou eletrônicas.

a) Barreiras ffsicasAs barreirasfísicas podem ser cons-

tituídas de:· murosExecutados de terra, terra armada,

concreto armado, alvenaria de blocos,cantaria etc.

· cercasConstituídas por metal aramado,

telas metálicas, placas metálicas, per-fis de madeira ou metal, placas de con-creto armado, grades etc.

A diferença básica entre os dois sis-temas é que o muro normalmente pos-sui constituição sólida, maior altura eespessura, além do fato de ser auto-

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portante. A cerca possui sempre me-nor altura, com caracteristicas mais le-ves e frágeis.

Em vista da atividade desenvolvidapela empresa, utilizam-se muros no fe-chamento do terreno, pelascaracterís-ticas de indevassabilidade proporcio-nada pelo mesmo. No isolamento in-terno de áreascostuma-se utilizar cer-cas de tela metálica.

Quanto ao isolamento de áreas de-ve-se observar uma série de itens, taiscomo:

· alturaA altura dos muros e cercas deve

ser tal que impeça a fácil transposiçãodos mesmos. A tendência generaliza-da éa que aaltura do muro deva ser depelo menos uma vez e meia a alt~ramédia da população. Desta forma,tem-se: estatura média da população= 1,70m. H = 1,70 + 1,70/2 = 2,55m.

· iluminaçãoDeve-se prever uma iluminação su-

plementar ao longo de todo o muro,permitindo uma ampla varredura vi-sual do mesmo. O sistema ideal de ilu-minação é aquele que, além de ilumi-nar amplamente o lado interno, ofere-ce uma boa luminosidade ofuscativapelo lado externo. Isso quer dizer quea iluminação deve ser feita de dentropara fora das instalações.

Eventualmente a iluminação pode-ráser fixa, apoiada em postes, com al-tura mínima de oito metros.

· resistência estruturalAs características construtivas do

muro devem proporcionar uma resis-tência estrutural compatível com as di-mensões do mesmo, principalmentequanto ao tombamento. Normalmen-te, em muros de alvenaria de blocossão dispostas colunas espaçadas en-tre si de três a cinco metros. Acima d~três metros de altura recomenda-seum cintamento superior.

Para muros de grande altura po-de-se utilizar a fórmula de Rondelet,para alvenarias autoportantes.· distanciamentos

Uma das principais característicasde segurança que os muros possamoferecer éa de que os mesmos encon-tram-se distanciados das edificações,proporcionando espaços seguros queevitem, pela excessiva proximidade,não só a utilização desse para gal-gar-se os pontos altos das edificações,como também para impedir que entreos mesmos eas construções haja pos-sibilidade de criar-se áreas de refúgio.

A idéia do que seja uma distânciasegura é muito subjetiva, variando nãosó de pessoa para pessoa, como tam-bém das condições existentes. Dentreos fatores que podem influenciar a de-terminação do distanciamento cita-mos: altura das edificaçães; caracte-

rísticas dos telhados; aberturas nasparedes próximas ao muro; acaba-'mento extemo das alvenarias de fe-chamento das edificaçães; altura domuro etc.

A experiência tem nos demonstra-do que distanciamentos mínimos deseis metros já podem serconsideradosrelativamente seguros, quanto à pos-sibilidade de transposição com fins degalgar-se a edificação.

Nunca é demais comentar que al-guns dos grandes incêndios em áreasfabris foram iniciados com pontas decigarro, atiradas criminosamente atra-vés de janelas com vidros quebrados.· indevassabilidade

Uma maior segurança é consegui-da quando há indevassabilidade dasáreas classificadas. Por isso, não é re-comendável que em áreas de maior se-gurança sejam utilizados, como fecha-mento externo, muros com aberturas(contendo elementos vazados) ou gra-des, visto que, através das mesmas, hápossibilidade de acompanhar-se as ro-tinas de serviços internas, lançar-se ar-tefatos ou objetos etc.

· caracterrsticas arquitetônicasApesar de não ser indicado, costu-

ma-se recorrerao recobrimentovege-tal para disfarçar-sea existência domuro ou da grade, como, por exemplo,hera, cedro, bambu. A principal des-vantagem das cercas-vivas éa de quepodem servir como ponto de refúgiode pessoas ou animais.

O recomendável é que não se con-sidere o muro como um elemento ar-quitetônico ou decorativo, cuja formadeseja-se disfarçar, mas sim um siste-

ma de segurança a ser preservado.b) Barreiras eletroeletrônicasAs barreiras eletroeletrônicas são

disposítivos ou equipamentos de se-gurança, cuja principal finalidade é ade controlar áreas,denunciando a pre-sença de estranhos.

Os sistemas mais utilizados são osseguintes:

· luminária para exteriores acopla-da com detecto r de microondas incor-porado, para iluminação automática edetecção de movimentos. Para ilumi-nação automática de lugares de pas-sagempública e privada, rotas de es-capes, jardins, garagens etc., para serutilizada sempre que seja necessárioiluminar uma zona de interesse, demodo autônomo, eassinalar a presen-ça de estranhos, mediante a conexãocom um sistema de alarme;

· câmeras de vigilância fotográfi-ca, com programação de número defotos e tempo de varredura de áreas;

· fechaduras de abertura progra-mada;

· cartãode acesso a áreasrestritascom acionamento por aposição de im-pressão dactiloscópica;

· controlede acesso aáreas restri-tas através da leitura do globo ocular(equipamento biométrico de explora-ção da retina);

· fechaduras com acionamentopor teclado;· fechaduras com acionamentovocal;

· fechaduras com acionamentopor contato com a palmada mão;

· fechaduras com acionamentoatravés da comparação com a assina-

CADERNOSDESEGURO25

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o controle do acesso de empregados e visitantes é a atividade básica primeira

tura do usuário em um tela eletrônica;· detector manual de metais, com

campo pulsante de 1.000 Hertz de fre-qüência;

· sistema de fechamento automá-tico de portas, por detecção de situa-çõesanormais (calor, fumaça, lumino-sidade, variação de temperatura etc.);

· detectores visuais de explosivose armas;

· arcos detectores de metais;· eclusa de controle de acesso,

com sistema de detecção de metais;· centralizacão de sinais de alarme

através de ondas de rádio;· barreiras de raios infravermelhos

para exteriores, com alcance máximode 80 metros, para serem utilizadas co-mo barreiras paralelas ou intercaladas;

· radar portátil, do tipo pistola, tra-balhando com banda de freqüência Ke alcance de 800 metros;

· detector volumétrico de radiaçãoinfravermelha, com lente de Fresnel,possibilitando varredura do tipo corti-na contínua, com raio de 12 metros;

· sensores de vibração por ondasvibratórias;

· pares condutores elétricos;· placas sensoras elétricas.Dentrea pequena relaçãode equi-

pamentos e sistemas apresentadosanteriormente, que cresce a cada tem-po, não só em novos modelos como

26 rUNMG

em sofisticação, tem-se os sistemasativos e os passivos.

Os sistemas são ditos ativos quan-do executam a ação denunciandouma situa cão de anormalidade.

Os sistémas passivos necessitamda ação humana para serem aciona-dos (alarmes, dispositivos de retardode tempo etc.).

As principais desvantagens da apli-cacão de barreiras eletrônicas são: al-to custo inicial de instalação, manu-tenção freqüente, permanente moni-toramento do sistema.

Como vantagem principalestá o fa-to de um único vigilante, em condi-ções seguras, ter possibilidade de con-trolar áreas maiores das que ele nor-malmente teria condições de inspecio-nar.

As barreiras eletrônicas, além dedestinarem-se à fiscalizacão de áreasexternas, podem ser utiíizadas comsucesso na preservação da segurançade áreas internas, devendo ser obser-vados os seguintes princípios:

· qualidade do equipamento utili-zado;

· condições adequadas de instala-ção;

· preservação contra atos de van-dalismo e sabotagens;

· manutenção freqüente;· monitoramento adequado;

· projeto feito por profissionaiscompetentes e adequado para as ins-talações a serem preservadas.

Em resumo, as atividades básicasdesenvolvidas pelo setor de seguran-ça patrimonial compreendem todasaquelas necessárias à preservação dopatrimônio da empresa. Basicamente,estas atividades são as seguintes:

· controle de acesso do pessoalempregado e de visitantes;· controle de acesso de veículos ecarga;

· restrição de passagem a zonas dealta segurança;· controle de acesso de elevadorese plantas dos edifícios;

· controle de acesso a zonas peri-gosas;· controle de áreas restritas à dire-ção da empresa;

· apoio e controle de pessoal emsituações de emergência;

· supervisão de alarmes e sistemasde segurança;

· restrição à utilização de máqui-nas e equipamentos de escritório;

· supervisão de sistemas de ener-gia, iluminação, ar condicionado etc.;

· controle de horário de funcioná-rios e visitantes;

· controle de horário e acesso emáreas de recreação.