caderno2 19 06 2016

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www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 19 e segunda-feira, 20 de junho de 2016, Ano XLI, Nº 9049 Fundador/Diretor: Oscar Pires O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ CADERNO DOIS Simone Mota lança o ‘Peixe de Abril' em Macaé A escritora ganha destaque mais uma vez no cenário literário com o lançamento do livro ‘Peixe de Abril’ Isis Maria Borges Gomes [email protected] O Peixinho do Dia da Men- tira nada pelo mundo e chega a Macaé. Trata- se da escritora Simone Mota, que lança na próxima quarta- feira (22) o seu livro “Peixe de Abril’, numa semana de comemorações pelo seu ani- versário. A noite de autógra- fos acontecerá no Foyer do Teatro Municipal de Macaé com a presença, inclusive, da ilustradora Elise Carpentier. O evento terá a participação da Bicicleta Lua Doce ao som dos músicos da Escola Muni- cipal de Artes Maria José Gue- des (EMART). “Diante de tudo que vem acontecendo com o país, com toda essa crise, inclusive no mercado editorial, precisamos enxergar tudo como uma opor- tunidade de mudança, e tentar fazer alguma diferença através de nossas ações. E a literatura e os livros têm muita força para isso. Saúde, educação e cultu- ra são os pilares fundamentais para a construção de um país melhor para todos.”, declara Simone Mota esclarecendo que, durante o dia, ela receberá alunos de escolas previamen- te agendadas pela Fundação Macaé de Cultura para um bate-papo seguido de sessão de autógrafos no foyer do Teatro Municipal de Macaé. “Macaé é parte importante dessa turnê. Não nasci aqui, mas a escritora Simone Mo- ta nasceu aqui. Então, posso dizer que sou macaense de um nascimento muito es- pecial: o da Simone autora”, fala com carinho a autora Simone Mota. Turnê do ‘Peixe de Abril’ É bom lembrar que essa tur- nê do ‘Peixe de Abril’ iniciou em maio desse ano e já é um suces- so entre os leitores brasileiros e franceses, que estão encantados com as suas envolventes histó- rias brotadas dos diálogos entre um menino e um pescador. “Todo artista tem de ir aonde o povo está”, diz a autora, res- saltando que foi dessa forma que planejou e está executando a divulgação do seu novo livro. Assim, a primeira apresentação do ‘Peixe de Abril’ aconteceu dia 21 de maio no Bistrô Imacula- da, localizado no foyer do Im- perator - Centro Cultural João Nogueira, em uma tarde com leitura, oficina com a ilustrado- ra Elise Carpentier e autógrafos com a autora e a ilustradora. Na sequência, em 24 de maio, Simone Mota e colaboradores do livro realizaram uma pales- tra na Casa da Leitura sobre o processo colaborativo de pro- dução do livro ‘Peixe de Abril’, promovido pela Biblioteca Nacional. O site Vai Lendo en- trevistou a autora e divulgou essa novidade da produção do livro. Logo após, foi a vez do Bistrô Imaculada, que fica no Foyer do Teatro Popular Oscar Niemeyer, em Niterói, receber o lançamento do livro no dia 4 de junho. Depois a autora Simone Mo- ta junto com a ilustradora fran- cesa Elise Carpentier levou o Peixe de Abril para uma sessão de autógrafos no Mon Petit Festival, no Espaço Cultural do Consulado da França - A Mai- son. Fechando a semana com muita alegria, a autora seguiu para Resende para lançar o livro Peixe de Abril na FLIR - Feira do Livro de Resende, no Espaço do autor. A turmê continua!!! Após o lançamento em Ma- caé, a turnê do ‘Peixe de Abril’ seguirá pelo Brasil e pelo mun- do afora. Em julho Simone es- tará na Flip (Parati); em agosto levará o livro para a Casa Brasil em evento ligado as Olimpíadas. Depois, em setembro, a autora seguirá com o livro para realizar lançamento no Canalzinho em Paris, dia 17, e Londres, dia 24. ‘PEIXE DE ABRIL’ Simone revela que aborda neste livro ‘Peixe de Abril’ o tema o Dia da Mentira, o 1º de abril ('poisson d'avril'). Ela prossegue explicando que a obra se passa numa praia do li- toral brasileiro e conta a histó- ria de um menino e um pesca- dor que se encontram e iniciam uma conversa sobre um peixe. Instigado pela curiosidade do menino, o pescador o leva a uma viagem de possíveis histórias para contar uma tradição popu- lar (brincadeira) que acontece no Brasil e na França. Simone Mota Formada em Estatística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com Mes- trado ainda não concluído em Engenharia de Petróleo, pela UENF, a carioca Simone Cruz dos Santos Mota é casada, mãe de dois meninos. Residindo em Macaé, começou a escre- ver depois que o seu segundo filho nasceu. Para cuidar dos filhos, ela interrompeu su- as atividades profissionais. “Então, para não deixar que as minhas ideias escapassem por falta de uso, comecei a escrever sobre tudo. Sempre contava histórias para o meu filho com um personagem chamado Pedoquinha. E, nu- ma dessas madrugadas de di- álogo com o laptop, comecei a escrever a primeira história e criei uma turma para ele”, ex- plica a autora. O resultado foi que um dia resolveu mostrar, registrar e publicar. Atualmente, ela tem vários livros publicados, sen- do seis da mesma coleção ‘Eu não Gosto de...’, além de tan- tos outros, como 'Rainha, a Sogra da Cinderela, e o Sorriso de Cristal', A Turma da Prin- cesinha - Histórias da nossa cidade: Macaé. SERVIÇO Lançamento do livro ‘Peixe de Abril’ DATA: 22 de junho LOCAL: Teatro Municipal de Macaé - Av. Rui Barbosa, 780, Centro HORÁRIO: das 18h às 20h

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www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 19 e segunda-feira, 20 de junho de 2016, Ano XLI, Nº 9049 Fundador/Diretor: Oscar Pires

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ

CADERNO DOISSimone Mota lança o ‘Peixe de Abril' em MacaéA escritora ganha destaque mais uma vez no cenário literário com o lançamento do livro ‘Peixe de Abril’

Isis Maria Borges [email protected]

O Peixinho do Dia da Men-tira nada pelo mundo e chega a Macaé. Trata-

se da escritora Simone Mota, que lança na próxima quarta-feira (22) o seu livro “Peixe de Abril’, numa semana de comemorações pelo seu ani-versário. A noite de autógra-fos acontecerá no Foyer do Teatro Municipal de Macaé com a presença, inclusive, da ilustradora Elise Carpentier.

O evento terá a participação

da Bicicleta Lua Doce ao som dos músicos da Escola Muni-cipal de Artes Maria José Gue-des (EMART).

“Diante de tudo que vem acontecendo com o país, com toda essa crise, inclusive no mercado editorial, precisamos enxergar tudo como uma opor-tunidade de mudança, e tentar fazer alguma diferença através de nossas ações. E a literatura e os livros têm muita força para isso. Saúde, educação e cultu-ra são os pilares fundamentais para a construção de um país melhor para todos.”, declara

Simone Mota esclarecendo que, durante o dia, ela receberá alunos de escolas previamen-te agendadas pela Fundação Macaé de Cultura para um bate-papo seguido de sessão de autógrafos no foyer do Teatro Municipal de Macaé.

“Macaé é parte importante dessa turnê. Não nasci aqui, mas a escritora Simone Mo-ta nasceu aqui. Então, posso dizer que sou macaense de um nascimento muito es-pecial: o da Simone autora”, fala com carinho a autora Simone Mota.

Turnê do ‘Peixe de Abril’É bom lembrar que essa tur-nê do ‘Peixe de Abril’ iniciou em maio desse ano e já é um suces-so entre os leitores brasileiros e franceses, que estão encantados com as suas envolventes histó-rias brotadas dos diálogos entre um menino e um pescador.

“Todo artista tem de ir aonde o povo está”, diz a autora, res-saltando que foi dessa forma que planejou e está executando a divulgação do seu novo livro. Assim, a primeira apresentação do ‘Peixe de Abril’ aconteceu dia 21 de maio no Bistrô Imacula-da, localizado no foyer do Im-

perator - Centro Cultural João Nogueira, em uma tarde com leitura, oficina com a ilustrado-ra Elise Carpentier e autógrafos com a autora e a ilustradora.

Na sequência, em 24 de maio, Simone Mota e colaboradores do livro realizaram uma pales-tra na Casa da Leitura sobre o processo colaborativo de pro-dução do livro ‘Peixe de Abril’, promovido pela Biblioteca Nacional. O site Vai Lendo en-trevistou a autora e divulgou essa novidade da produção do livro. Logo após, foi a vez do Bistrô Imaculada, que fica no

Foyer do Teatro Popular Oscar Niemeyer, em Niterói, receber o lançamento do livro no dia 4 de junho.

Depois a autora Simone Mo-ta junto com a ilustradora fran-cesa Elise Carpentier levou o Peixe de Abril para uma sessão de autógrafos no Mon Petit Festival, no Espaço Cultural do Consulado da França - A Mai-son. Fechando a semana com muita alegria, a autora seguiu para Resende para lançar o livro Peixe de Abril na FLIR - Feira do Livro de Resende, no Espaço do autor.

A turmê continua!!!Após o lançamento em Ma-caé, a turnê do ‘Peixe de Abril’ seguirá pelo Brasil e pelo mun-do afora. Em julho Simone es-tará na Flip (Parati); em agosto levará o livro para a Casa Brasil em evento ligado as Olimpíadas. Depois, em setembro, a autora seguirá com o livro para realizar lançamento no Canalzinho em

Paris, dia 17, e Londres, dia 24.

‘PEIXE DE ABRIL’

Simone revela que aborda neste livro ‘Peixe de Abril’ o tema o Dia da Mentira, o 1º de abril ('poisson d'avril'). Ela prossegue explicando que a obra se passa numa praia do li-

toral brasileiro e conta a histó-ria de um menino e um pesca-dor que se encontram e iniciam uma conversa sobre um peixe. Instigado pela curiosidade do menino, o pescador o leva a uma viagem de possíveis histórias para contar uma tradição popu-lar (brincadeira) que acontece no Brasil e na França.

Simone MotaFormada em Estatística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, com Mes-trado ainda não concluído em Engenharia de Petróleo, pela UENF, a carioca Simone Cruz dos Santos Mota é casada, mãe de dois meninos. Residindo em Macaé, começou a escre-ver depois que o seu segundo filho nasceu. Para cuidar dos filhos, ela interrompeu su-as atividades profissionais. “Então, para não deixar que as minhas ideias escapassem por falta de uso, comecei a escrever sobre tudo. Sempre contava histórias para o meu filho com um personagem chamado Pedoquinha. E, nu-ma dessas madrugadas de di-álogo com o laptop, comecei a escrever a primeira história e criei uma turma para ele”, ex-plica a autora.

O resultado foi que um dia resolveu mostrar, registrar e publicar. Atualmente, ela tem vários livros publicados, sen-do seis da mesma coleção ‘Eu não Gosto de...’, além de tan-tos outros, como 'Rainha, a Sogra da Cinderela, e o Sorriso de Cristal', A Turma da Prin-cesinha - Histórias da nossa cidade: Macaé.

SERVIÇO

Lançamento do livro ‘Peixe de Abril’

● DATA: 22 de junho ● LOCAL: Teatro Municipal de Macaé - Av. Rui Barbosa, 780, Centro ● HORÁRIO: das 18h às 20h

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 CADERNO DOIS Macaé, domingo, 19 e segunda-feira, 20 de junho de 2016

EDUCAÇÃO NA PONTA DO LÁPISpor AMÉLIA AUGUSTA GUEDES [email protected]

LIVROS & CIA

Livros:● A jornada do Escritor, de

Cristopher Vogler. Editora Contexto;

● AFETIVIDADE e Limites: uma parceria entre a família e a escola, de Edileide Castro. Editora: WAK;

● DIFERENÇAS na educação: outros aprendizados, de Richard Miskolci e Jorge Leite Júnior. Editora: Edufscar

● PARADIGMAS

metodológicos em educação ambiental, de Alexandre de Gusmão Pedrini e Carlos Hisoo Saito. Editora Vozes;

DVD:● NASCIDOS em bordéis;● LÁGRIMAS do silêncio;● TEMPO de despertar; ● MARCAS do Destino;● EDUCAÇÃO na Berlinda;● HISTÓRIA da Matemática;● O Nome da Rosa.

REVENDO E AVANÇANDO

“Precisamos valorizar e reconhecer o professor para elevar mais a quali-dade do ensino no país. Além disso, devemos esti-mular a inserção de novos profissionais, pois a cada ano pesquisas mostram uma queda significativa do interesse dos jovens pela docência”

NAVEGANDO

<http://www.profissa-omestre.com.br/index.php/blogs>

Você encontrará vários temas bastante interes-santes. Vale a pena visitar.

O que deve ter uma biblioteca do século XXI?Escrito por Educação em HYPERLINK "http://www.profissaomestre.com.br/index.php/component/authorlist/author/3-educacao-em-pauta"Pauta <http://www.

profissaomestre.com.br/index.php/component/authorlist/author/3-educacao-em-pauta>

Publicado em 19 Abril de 2016

Computadores: 14.29% Livros: 28.57% Jogos para os alunos: 14.29% Materiais multimídia: 14.29% Espaços para estudo e lazer: 14.29% Outro: 14.27%

DÚVIDAS DO DIA A DIA

FIQUE ATENTO aos seguintes casos:

O piloto aterrisou o avião de forma bela, sem problemas

Parabéns! Porém, cuidado com o verbo, que escrito de for-ma incorreta traz problemas.

O correto é: aterrissar - com SS.

OBS: A melhor grafia é ater-rissar, com SS.

A forma aterrizar, com Z, apesar de dicionarizada, não é recomendada por manuais e

autores de norma culta. Tanto que os dicionários e o Voca-bulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), quando re-gistram o substantivo da famí-lia, só consideram o termo ater-rissagem, também com dois S.

Maria queria advinhar o que estava dentro da caixa.

Difícil, Maria, ainda mais com a expressão incorreta!

O correto é: adivinhar.

POSSO AJUDAR

“Peguei meu aluno colando. Como devo agir nesses casos?”

A resposta caberia em pou-cas linhas: converse com seu aluno para saber se ele entende a função da ava-liação (que é justamente o momento de o professor e o aluno tomarem consciência daquilo que ainda é necessá-rio consolidar do conteúdo abordado). Todavia, a ques-tão não é tão simples. Colar na prova, além de envolver

a questão ética (o que deve ser considerado gravíssi-mo), desvela um aspecto si-nistro da lógica de ensinar e aprender. Uma metodologia mecânica, que exija memori-zação, pode determinar o ato de colar se a nota for decisi-va para aprovar ou reprovar o aluno. Já uma aprendiza-gem que priorize a reflexão, o pensar e a utilização do

que está sendo trabalhado em questões da vida práti-ca dificilmente suscitará a necessidade de recorrer ao colega ou a anotações ilíci-tas, pois cada aluno estabe-lecerá relação do conteúdo trabalhado com suas leituras e experiências de vida. Logo, quando uma turma precisa colar, é bom refletir sobre o que e como se está a ensinar.

DICA

O SEGREDO É O TOMNem sempre lidar com a con-

versa paralela é fácil, mas ter um ataque histérico no meio da aula e começar a dizer “umas verda-des” para os alunos geralmente só serve para piorar a situação.

A dica, então, é manter - se calmo e constante, olhar nos olhos dos alunos que estão con-

versando, talvez fixar o olhar neles, até que olhem para você. Atitudes assim fazem com que os estudantes voltem a prestar atenção na aula, respeitem sua presença em sala e chamem a atenção de colegas mais agita-dos.

Quando o assunto pedir, vá

até pequenos grupos, pergunte se os alunos têm dúvidas e expli-que o que tiver ficado pouco cla-ro apenas para o grupo que fez a solicitação. Volta-se para outros grupos e continue trabalhando desta maneira. É uma ótima forma de ganhar o respeito e a simpatia de todos.

NÚMEROS

ENQUETE

Segundo a pesquisa Atitudes pela educação, que ouviu 2002 pais e responsáveis por estu-dantes de 4 a 17 anos, 27% dos pais de alunos dialogam fre-quentamente com os filhos, mas não aconpanham tão in-cisivamente a rotina escolar. Por outro lado, 25% dos en-trevistados acompanham de perto a vida estudantil dos fi-lhos, mas não conversam com

eles. 19% foram classificados como distantes - ou seja, não acompanham nem dialogam com os filhos - ,17% receberam a classificação intermediária (relação com os filhos e com a vida escolar boa, mas abaixo da graduação máxima) e 12% foram considerados compro-metidos, com um forte vínculo com os alunos e seu desempe-nho na escola.

CADA UM TEM SEU PRÓPRIO MUNDOPONTO DE VISTA

Uma amiga contou-nos um episódio, afirmando se tratar de um fato verídi-co. Como rimos demais e achamos a melhor coisa do mundo, gostaríamos de dividir a história com vo-cês: o pai chegou exausto em casa e disse ao filho de 5 anos que não atenderia ninguém, pois estava mui-to cansado e se trancaria no quarto “para ficar no seu próprio mundo”. O telefone toca e o menino atende. Era alguém que-rendo falar com o pai e o menino responde que não vai dar para o pai atender. A pessoa indaga sobre o motivo e o menino respon-de: “é que hoje ele está um pouco autista!”

Querendo entender a lógica do menino, pergun-teinos o que ele quis dizer

com isso e minha amiga ex-plicou-nos que, na escola, há um coleguinha autista, e a professora orientou os alunos a não se assustarem quando ele ficasse olhando fixo para o horizonte e não respondesse às suas per-guntas. “É que ele é autista e, normalmente, os autistas vivem no seu próprio mun-do”, explicou a professora.

Para falar a verdade, pou-co nos importamos se isso aconteceu de fato, porque nos divertimos tanto quan-do ela nos contou que a veracidade não alteraria em nada o sentimento que nos causou. Depois de rir bastante e achar a história “uma graça”, paramos para refletir sobre a situação.

Foi aí que nos deparamos com uma questão: a inclu-são carece de alguns escla-

recimentos. Muitas pesso-as, sejam elas educadoras ou não, sabem muito pouco sobre as características de alguns déficits, transtor-nos ou deficiências. E o desconhecido geralmente causa medo, resistência e desconforto. Foi muito ba-cana a professora conver-sar com os alunos sobre o colega e ressaltar que, em alguns momentos, ele não vai interagir com eles por-que essa é uma condição da criança autista.

Ainda não se pode dizer com absoluta certeza as causas do autismo. Sabe-se, no entanto, que não possui origem ambiental, como se acreditou durante muitos anos. A atuação dos profissionais da escola é fundamental, uma vez que muitos casos de autismo

foram percebidos primei-ramente no ambiente esco-lar. O professor deve ficar atento a alguns sinais, a fim de identificar comporta-mentos, pois a estimulação precoce ajuda muito no de-senvolvimento da criança.

Os sintomas podem apa-recer nos primeiros anos de vida ou durante o perí-odo do desenvolvimento da criança. Normalmente, tor-nam-se aparentes por volta dos três anos de idade.

Na escola, é mais comum nos depararmos com dois tipos de autismo: o autis-mo clássico e a síndrome de Asperger, que agrupam um conjunto de comporta-mentos numa tríade prin-cipal: comprometimentos qualitativos na comuni-cação, dificuldades na in-teração social, atividades

restrito-repetitivas. Fique atento a alguns si-

nais. A criança autista cos-tuma isolar-se das pessoas, não manter contato visual, agir como se fosse surda, fazer birras, não aceitar mudança de rotina, hipe-ratividade física, calma ex-cessiva, apego e manuseio não apropriado de objetos, movimentos circulares no corpo, sensibilidade a ba-rulho, estereotipias.

Limitações da linguagem também são características do autista. Assim, ele ainda encontra dificuldades para simbolizar e ter compreen-são subjetiva das coisas. Al-guns Asperges habilidosos são chamados de savants e já foram retratados em fil-mes de cinema, como Rain Man, estrelado pelos ato-res Dustin Ho¶man e Tom

Cruise.A criança autista preci-

sa aprender a função de cada objeto e o seu manu-seio adequado. Um livro, por exemplo, passa a ser apenas um objeto de con-tato sensorial, em vez de ser visto como objeto de leitura, que carrega uma mensagem e tem uma fun-ção específica. A criança cria formas incomuns de manuseio, surgindo as es-tereotipias, que causam atraso no desenvolvimento motor, principalmente nos movimentos finos.

No universo das crianças autistas, tudo tem valor pe-dagógico. Do simples ato de segurar um lápis ao hábito de escovar os dentes, tudo deve ser explorado para es-timular o crescimento e as percepções da criança.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 19 e segunda-feira, 20 de junho de 2016 CADERNO DOIS 3

VIP'S por ISIS [email protected]

“E estive contigo por toda parte por onde foste, e de diante de ti exterminei todos os teus inimigos, e te fiz um nome como o nome

dos grandes que estão na terra.”

(1 CRÔNICAS 17.8)

A bela Raquel que curtiu clima de aniversário quinta-feira

Abraços de quintaA bela Raquel Terra, Diretora

do Centro de Medicina Chinesa (com Ambulatório em Macaé), foi a aniversariante mais cumprimen-tada da quinta-feira (16). Merece lembrar a brilhante profissional que ela é, sendo graduada em Fi-sioterapeuta, mestre em Ciências da Saúde, pós graduada em Acu-

puntura com cursos na China e Formação em Medicina Chinesa em São Paulo - Pro Salus Vitalis, Auriculomedicina, Tui Na (mas-sagem terapêutica chinesa) e Qi Gong (exercícios respiratórios). É ainda monitora do Professor Ernesto, e hoje o representa no Estado do Rio de Janeiro.

CIGARRAS DE MACAÉpor AURORA [email protected]

MENSAGEM DE FÉpor ROBSON OLIVEIRA

CIGARRAS DE MACAÉ - Neste 19 de junho, apresentamos poesia do nosso amigo Ricardo Meireles, teatrólogo premiado que muito engrandece o cenário artístico macaense:

Nasci em 1907No Carnaval de 1917

Vesti uma fantasia de Vedete Em 1927 entrei como Vedete

Fiz muito sucesso em 1937, 1947, 1957Em 1967 descasei e descansei

Em 1977 recusei o convite Para ser Chacrete

Em 1987 me afasteiDo Teatro de Revista

Continuei sendo artistaMas disse adeus ao rebolado

Adeus ao Walter PintoAdeus ao Carlos Machado

Adeus ao Teatro RivalAdeus ao Teatro Copacabana

Não tem mais BuBu Bu no Bo Bo Bo

Em 1997 me aposenteiEm 2007 me reciclei

Trabalhei com Chico RecareyO novo Rei da Noite

Hoje!Não sou mais VedeteNão sou mais Corista

Hoje sou EscritoraSozinha escrevo

Todos os diasAs Minhas Memórias

A minha Auto-BiografiaA Minha Vida Continua

TUDO AZULComo no Filme da ATLÃNTICA

Onde apareci como VedeteNa Chanchada de 1957!

VIRGINIA LANERicardo Meirelles

Querido Ricardo Meirelles, nosso Coro de Cigarras lhe rende homenagens nesse domingo, Cigarras cantam para nosso Teatrólogo Ricardo Meirelles!!!

[email protected] <mailto:[email protected]>

Aurora Ribeiro Pacheco

O Cão VelhoUma velha senhora foi

para um safári na África e levou seu velho vira-lata com ela.

Um dia, caçando bor-boletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido.

Vagando a esmo, procu-rando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conse-guir um bom almoço.

O cachorro velho pensa:- Oh! Estou mesmo en-

rascado!Olhou à volta e viu os-

sos espalhados no chão p o r p e r t o. E m v e z d e apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se jun-to ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador. Quando o leopardo esta-va a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto:

- Cara, este leopardo estava delicioso! Será que há outros por aí?

Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arre-pio de terror, suspende seu ataque, já quase co-meçado, e se esgueira na

direção das árvores.- Caramba! pensa o leo-

pardo, essa foi por pouco! O velho vira-lata quase me pega!

Um macaco, numa ár-vore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou co-mo fazer bom uso do que vira: em troca de prote-ção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopar-do algum…

E assim foi rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê cor-rendo na direção ao pre-dador, em grande veloci-dade, e pensa:

- Aí tem coisa!O macaco logo alcança o

felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo. O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz:

- Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que vai acontecer c o m a q u e l e c a c h o r r o abusado!

Agora, o velho cachor-ro vê um leopardo furio-so, vindo em sua direção, com um macaco nas cos-tas, e pensa:

- E agora, o que é que eu

posso fazer?Mas, ao invés de correr

(porque sabia que su-as pernas doídas não o levariam muito longe), o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz:

- Cadê aquele macaco safado? Estou com fome! Eu o mandei buscar outro leopardo pra eu comer, e até agora não voltou!

Nos momentos de crise, o melhor remédio é não se desesperar, e pensar numa saída criativa. São nos momentos de crise que as melhores idéias aparecem.

Se você ou sua empresa está vivendo um momen-to de crise, mantenha a calma, pense, reflita sobre as possibilidades, “pense fora da caixa”, reúna pessoas interes-sadas em resolver o pro-blema, de liberdade para as pessoas pensarem e expressarem sua opinião e criatividade. As idéias e a solução vão surgir, com certeza.

A aniversariante Jussimária junto ao marido Wesley

Aniversariante de domingoA Vice-Presidente do Comitê

Macaé do AFS Intercultura Bra-sil, Jussimária Sales, esteve em dia festivo, domingo (12), sendo abraçada pelos familiares pelo seu aniversário. E juntamente com o marido, Dr. Wesley Santos, ela

continua no Comitê Macaé do AFS, no sentido de proporcionar aos jovens macaenses oportunida-des de imersão em outras culturas, crescimento pessoal e aprendiza-do de outras línguas e costumes.

Parabéns!!!!

Antônio Carlos Pinto de Carvalho, feliz com a bisneta Júlia

Bisavô corujaO advogado Antônio Carlos

Pinto de Carvalho está que não se cabe de tanta alegria. É que a sua família está crescendo e ficando mais linda, e que ele já

é bisavô. O nome de tamanha alegria é Júlia, a bebê mais fofa e mais paparicada do momen-to.

Mil parabéns!!!

Roberta, a aniversariante de hoje, entre o irmão Kaike, o avô Oscar e os pais Angelique e Antonio Luiz

Abraços de hojeEste domingo (19) é aniver-

sário de Roberta Pires Cou-tinho, que cursa Engenharia Ambiental na UFF em Niterói.

Filha de Angelique e Antonio Luiz Coutinho, a aniversarian-

te curte comemoração entre familiares e amigos chegados.

A linda Júlia que

curtiu clima de

aniversário quarta-

feira

Linda aniversarianteA bela Júlia Gonzaga com-

pletou 17 aninhos na quarta-fei-ra (15) e ganhou de presente de aniversário um book assinado

pela fotógrafa Ana Paula Me-nezes Fotografia. Ela passou o dia só fazendo poses. O álbum está lindo!!!

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 CADERNO DOIS Macaé, domingo, 19 e segunda-feira, 20 de junho de 2016

O DEBATINHOpor KÁTIA GOLOSOV [email protected]

Como ocorrem as estrelas cadentes?É um fenômeno luminoso

criado pelo atrito e pela vapo-rização de corpos sólidos vin-dos do espaço, os chamados meteoroides. Eles penetram na atmosfera a velocidades altíssimas - até 250 000 qui-lômetros por hora - e logo se

desintegram. É esse processo que enxergamos como um ras-tro luminoso no céu e chama-mos de estrela cadente. O fato de esse rastro ser ionizado - ou seja, eletrifi cado - causa ainda mais brilho.

Os meteoroides são objetos

que vagam pelo espaço inter-planetário consistindo geral-mente de pedaços de cometas ou de asteroides. Os menores têm dimensões da ordem de 0,5 milímetro - massas de cerca de um miligrama, semelhantes a um grão de areia. Se for muito

menor do que isso, difi cilmen-te ele será visível nas condições normais da nossa atmosfera. Já entre aqueles grandes o su-fi ciente para fazer um risco no céu, os maiores são da ordem de um centímetro, com massa de um grama. Se for muito maior

do que isso, o objeto pode atra-vessar a atmosfera e cair na su-perfície da Terra (ou no mar), sendo chamado então de mete-orito. Numa noite escura, com o céu bem limpo, é possível ob-servar, com alguma sorte, mais de dez estrelas cadentes por

hora, às vezes acompanhadas de explosões semelhantes a um trovão abafado. De acordo com os especialistas astrônomos "Para não se desintegrar e con-seguir chegar até a superfície da Terra, o meteorito precisa ser muito grande”.

Esses majestosos sertanejos

são os irmãos Pedro e Davi

da Silva Bastos,

patrimônio muito zelado

pelos seus pais, Suze e Marcos Amtônio. Um show

à parte os pequenos!!!

Ela é a musa de todas as estações, sempre alegre e distribuindo sorrisinhos!!! É a baby Hellena Mellsert, amor infi nito de seus papais: Bell Mellsert e Gustavo Mendonça. Uma linda mesmo!!!

Essas caipiras belíssimas são as gêmeas Bethânia e Helena de Abreu Jatobá, que contribuem com suas belezas enfeitando mais ainda a festa de São João. Elas são a oração do dia a dia, dos seus papais dedicados: Alessandra e Luiz Mariano Jatobá. Gracinhas mesmo!!!

Essa mocinha tem um céu de estrelas em seus olhos de tão bela!!! É a Ana Júlia Guimarães Santos, a pérola preciosa dos seus papais Mariana e Elder Pinheiro Santos. Abençoada!!!

Um lutador cheio de

garra e disciplina!!!

É o gato Gabriel

Golosov Curvelo, o talentoso

rapazinho dos

médicos: Camile

Golosov Alvarez Melon e

Sergio Curvelo Junior.

Fabuloso!!!

Essa elegante mocinha

é Eduarda Figueiredo, a pedrinha

preciosa da mamãe

Paula. Nobre a

pequena!!!