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CADERNO REIVINDICATIVO 2017/2019- AVALIAÇÃO Do1s anos volvidos do In f cio de atividade e do lançamento do 19 caderno reivindicativo, a ASPE entendeu fazer uma da dos objetivos a que se propôs. Os processos sistemáticos de análise ajudam a perceber de onde partimos, o que conquistamos e que caminho temos para percorrer. Como é possível perceber pela análise do caderno relvindlcativo da ASPE, a maioria das reivindicações que foram conquistadas concretizaram-se com a do Decreto-lei n9 71/2019, de 27 de Maio, que altera a Carreira Especial de Enfermagem para todos os enfermeiros do SNS, estando em fase de coletiva um número elevado de aspirações dos associados da ASPE. De referir que publlcaçao da nova carreira terá um Impacto multo positivo na reestruturaçao hierárquica da proflssao e na orsanlzaçao da prátiCa chnlca que se começa a sentir. Porém, quer as medidas transitórias quer a tabela remuneratória tiveram um impacto muito nes;.tivo, criando nas sltuaçOes de lnjusrlça à maioria dos enfermeiros, que urge resolver. Muitas vezes sentimos mais as perdas que os ganhos i Mas res1hênc1a é claramente uma das chave para liderar processos de lutai Com o encerramento do último CIClo le8J>latlvo um conjunto de Instrumentos de regulamentaç:lo colellva que se encontravam negociados chegaram a ser publicados, por nao ter Sido possível concluor toclo o suporte legal em tempo litil. Contudo, as várias maténas negoc1adas foram colocad•s em doss•er de e ser.í dada continuidade ao processo negoc1al part1ndo do mesmo ponto nesta lesiSiatura. A ASPE va1 continuar o cam1nho para conquistar o que fiCou para trás, com perseverança e sem perder o foco, por I sso publiCamos esta análise e em breve publicaremos novo caderno retvtndiCatiVO, as maténas que a1nda conseguimos conqu1star e todas as que se relaciOnam com o atropelo de d1rettos 1 que os etlferme.ros estão sujeitos. A ASPE desiste e sabe que "tudo parece impossível até que seja feito"! JUNTOS CONSTRUIMOS SOLUÇ0ESI

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Page 1: CADERNO REIVINDICA TIVO 2017/2019-AVALIAÇÃO - ASPE...Contudo, as várias maténas negoc1adas foram colocad•s em doss•er de tr~ns.çao e ser.í dada continuidade ao processo negoc1al

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CADERNO REIVINDICA TIVO 2017/2019- AVALIAÇÃO

Do1s anos volvidos do In f cio de atividade e do lançamento do 19 caderno reivindicativo, a ASPE entendeu fazer uma an~llse slstem~tica da concretlzaç~o dos objetivos a que se propôs. Os processos sistemáticos de análise ajudam a perceber de onde partimos, o que conquistamos e que caminho temos para percorrer.

Como é possível perceber pela análise do caderno relvindlcativo da ASPE, a maioria das reivindicações que foram conquistadas concretizaram-se com a publicaç~o do Decreto-lei n9 71/2019, de 27 de Maio, que altera a Carreira Especial de Enfermagem para todos os enfermeiros do SNS, estando em fase de negoclaç~ coletiva um número elevado de aspirações dos associados da ASPE.

De referir que • publlcaçao da nova carreira terá um Impacto multo positivo na reestruturaçao hierárquica da proflssao e na orsanlzaçao da prátiCa chnlca que Já se começa a sentir. Porém, quer as medidas transitórias quer a tabela remuneratória tiveram um impacto muito nes;.tivo, criando v~ nas sltuaçOes de lnjusrlça à maioria dos enfermeiros, que urge resolver.

Muitas vezes sentimos mais as perdas que os ganhos i

Mas res1hênc1a é claramente uma das caracterist~eas chave para liderar processos de lutai

Com o encerramento do último CIClo le8J>latlvo um conjunto de Instrumentos de regulamentaç:lo colellva que se encontravam negociados n~ chegaram a ser publicados, por nao ter Sido possível concluor toclo o suporte legal em tempo litil. Contudo, as várias maténas negoc1adas foram colocad•s em doss•er de tr~ns.çao e ser.í dada continuidade ao processo negoc1al part1ndo do mesmo ponto nesta lesiSiatura.

A ASPE va1 continuar o cam1nho para conquistar o que fiCou para trás, com perseverança e sem perder o foco, por Isso publiCamos esta análise e em breve publicaremos novo caderno retvtndiCatiVO, 1ntegr~ndo as maténas que a1nda n~ conseguimos conqu1star e todas as que se relaciOnam com o atropelo de d1rettos 1 que os etlferme.ros estão sujeitos.

A ASPE ~ desiste e sabe que "tudo parece impossível até que seja feito"!

JUNTOS CONSTRUIMOS SOLUÇ0ESI

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ASSOCIAÇÃO SINDICAL PORTUGUESA DOS ENFERMEIROS

CADERNO REMNDICATIVO 2017/2019

Se aplique de ogual forma a todos os enferm~ros Independentemente do vinculo, tipoloaia de contrato, entidade empregadora ou contexto clinico;

b) Defona como horáno normal ou tempo completo para todos os enfermeoros as 35 horavsemana Independentemente do 1/Ínculo, topologia de contrato ou de entidade empregadora;

Reconheça a Enfermeiro Gestor;

da do

condiÇÕeS de acesso, de retnbuoç3o e de exercido gest3o operacional, 1nterm~1a e de topo;

O Decreto·lei nt 71/2019, de 27 de Ma10, altera os Decreto·le. nt 247/20CI3 e 248/2009, ambos de 22 de setembro, aplicando uma carreira IGUAl a enfermeoros em Contrato de Trabalho em FunçOes Públicas (CTFP) e Contrato de Trabalho ao abrigo do Código de Trabalho (ClT).

O Decreto-lei nt 248/20CI3, de 22 de setembro, republlcaelo em anexo ao Decreto-le< nst 71/2019. de 27 de MaiO, define para os CTFP no an. 17t que o período normal de trabalho é de 35 horas/semana.

Para os ClT o mesmo período normal de trabalho de 35 horas/semana está assegurado pelo Instrumento Parcelar e Transitório de Regulamentaç3o Coletova de Trabalho assmado pela ASPE com as Entidades Publicas Empresanals e publicado no Boletim do Trabalho e Emprego n,t 24, de 29 de Junho de 2018.

O Decreto lei no 71/2019, de 27 de MaiO, altera a estrutura de Carreira aplicável aos enferme~ros (CTFP e ClT) e define o conteúdo funcoonal para as 3 categorias (Enfermeoro, Enferme.ro Especialista e Enferme.ro Gestor).

O conteúdo funcional de cada Categoria determina um crescendo de complexodade e respon,abohdade a cada progress3o e doferencoa as funções de todas as Categorias e dos Cargos de Olreçao, que passam a ter conteúdo funciOnal próprio.

O Decreto-le. nt 71/2019. de 27 de Maio, estabelece condiÇÕes de acesso às Categonas de Enfermeiro, Enfermeiro Especialosta e Enfermeiro Gestor para os 2 regomes de trabalho (CTFP e ClT).

Também estabelece critérios de acesso aos Cargos de Direçao para ambos os regomes de Igual modo.

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ASSOCIAÇÃO SINDICAL PORTUGUESA DOS ENFERMEIROS

promoções e progressões periódicas promotoras desenvolvimento profissional individual dos enfermeiros;

ponto de vista remuneratório os enfermeiros como técnicos superiores de saúde em paridade com os restantes profissionais de Reconheça a complexidade, o desgaste físico e penosidade da profiss3o, através de uma progressiva reduçi!o do horário de trabalho semanal sem

Nas normas transitórias reposlcione todos os enfermeiros de forma justa e que considere o tempo perdido no perfodo de congelamento;

Ficam também definidas as condições de retribuição mantendo-se o suplemento remuneratório de chefia até à abertura do correspondente concurso.

Ficam ainda definidas as condições de retnbuição para os Cargos de Direção, que serão ocupados por nomeação por 3 anos, após procedimento concursal.

As condições de acesso ao Cargo de Enf9 Diretor serão tratadas oportunamente em documento legislativo próprio.

O Decreto-Lei n9 de 27 de Maio, estabelece:

• como condição à promoção a existência de concurso, ao qual podem concorrer todos os enfermeiros que reúnam as condições de acesso adequadas, independentemente do seu local de trabalho de origem;

• a manutenção das progressões periódícas dependente da Avaliaç3o de Desempenho nos termos previstos na Lei Geral de Trabalho em Funções Públicas aplicável de igual modo aos enfermeiros com ClT (Boletim do Trabalho e Emprego n.9 24 de 29de Junho de 2018);

• o Enfermeiro Gestor como responsável pela salvaguarda da dignidade e autonomia do exercício profissional e promotor do desenvolvimento pessoal e profissional dos enfermeiros.

Esta reivindicaç3o ni!o foi conseguida.

Esta matéria é objeto da negociação coletiva em curso.

O Decreto-Lei n9 71/2019, de 27 de Maio, define normas transitórias que integram todos os enfermeiros nesta nova carreira.

Define transições automáticas para os enfermeiros que se encontravam em categorias subsistentes e para os enfermeiros especialistas, contudo não

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ASSOCIAÇÃO SINDICAL PORTUGUESA DOS ENFERMEIROS

e promoção profissional para os

k) Reforce o papel dos enfermeiros nos contextos de trabalho e na sociedade.

2. A Negociaçlio de Acordos Coletivos de Trabalho que:

Se forma a todos os enfermeiros contrato ou de entidade

a elaboração de horário de trabalho definindo regras de política de alteração e trocas, prazos de divulgação aos

Definam duração e organização do tempo de t rabalho;

Estabeleçam outras modalidades de regime de trabalho, para além do horário normal ou tempo completo (35 horas/semana), bem como as

condições de contratação dos enfermeiros em regime em

h) Regulamentem a mobilidade institucional dos enfermeiros de modo a impedir a mobilidade adversa e arbitrária que reduz os enfermeiros a

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de injustiça relativa entre enfermeiros, que a ASPE contestou oportunamente antes e após a publicação do mesmo.

Esta matéria será objeto intervenção junto do Governo e Assembleia da Republica.

Esta matéria é objeto da negociação coletiva em curso.

Esta matéria é objeto da negociação coletiva em curso.

O Decreto-Lei nv 71/2019, de 27 de Maio, reforça o conteúdo funcional de todas as Categorias e do Cargo de Direção reforçando o papel social dos enfermeiros nos contextos de trabalho e por esta via o seu papel social.

Esta matéria é objeto da negociação coletiva em curso.

Esta matéria é objeto da negociação coletiva em curso.

Esta matéria é objeto da negociação coletiva em curso.

Esta matéria é objeto da negociação coletiva em curso.

Esta matéria é objeto da negociação coletiva em curso.

Esta matéria é objeto da negociação coletiva em curso.

Esta matéria é objeto da negociação coletiva em curso.

Esta matéria é objeto da negociação coletiva em curso.

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ASSOCIAÇÃO SINDICAL PORTUGUESA DOS ENFERMEIROS

Regulamentem o Sistema de avaliaçAo de desempenho de aplicação a todos os enfermeoros, Independentemente do vinculo, topologia de

ou normas específicas de segurança, hígoene e saúde no

por servtço em caso

3. A Aposcntaç3o/Rcforma aos 60 anos de Idade ou 36 anos de carreira contributiva, pelo deseaste frsico pro\IQCadO pela penosidade e risco do exercfclo profissional dos enfermeiros.

4. A lntegraç3o da Licenciatura em universltMo.

no ensino superior

S. O acesso ~ proflss3o de Enfermeiros pelo Grau de Mestre.

6. A deflnlç:lo dos quadros de pessoal de enfermagem por topologia de lnstitulç:lo e por serviço, que lndua especofocaç:lo das dotações mínimas de enfermeiros espedallstlls e enfermeiros gestores por tipologja de unidade.

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Esta maténa ~objeto da ncsoclaç3o coletiva em cu~.

Esta matéria é objeto da negocíaç3o coletiVa em cu~.

Esta matéria é objeto da negoclaçao coletova em cu~.

Esta matéria é objeto da negoclaçao coletiva em cu~.

Esta relvlndlcaçlo nlo foi conseguida.

Esta relvindlcaçlo nlo I oi conseguida.

O Decreto-lei no 71/2019, de 27 de Maio, estabelece normativos que obrigam as entodades empregadoras a defonor os mapas de pessoal caractemando os postos de trabalho por categona e no caso das categorias de Especialista e Gestor, também por áreas clonicas de especoahzação.

P4cfM Sd•S