caderno radar - grupo intelli - edição 121 da revista potência

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POTÊNCIA 54 Criatividade para avançar Foto: Ricardo Brito/HMNews GRUPO INTELLI INVESTE EM NOVOS PRODUTOS E NA PROXIMIDADE COM O CLIENTE PARA SE MANTER EM EVOLUÇÃO NO MERCADO. REPORTAGEM: MARCOS ORSOLON E m tempos de instabilidade po- lítica e econômica é preciso ser criativo para se manter forte no mercado. E essa tem sido a estratégia do Grupo Intelli para atraves- sar este período no Brasil. Formado pela Intelli Indústria de Terminais Elétricos e pela Coppersteel Bimetálicos, o grupo, com matriz na cidade de Orlândia (SP), tem atravessado o período conturbado do País com sucesso e projeta bom de- sempenho para o ano de 2016. Mas, obviamente, atingir as metas exigirá trabalho duro e foco ainda mais forte no cliente. João Henrique Zancane- la, superintendente de Vendas e Marke- ting da empresa, explica que a Intelli tem mantido o bom desempenho dos negó- cios através de diversas ações, onde a criatividade se tornou peça fundamental. Mas o que, exatamente, é essa criati- vidade? “Criatividade no sentido de que, além de fazer um trabalho cada vez mais forte junto ao cliente, também estamos colocando produtos novos no mercado. Com isso, conseguimos manter o fatu- ramento”, responde Zancanela. Para 2016, por exemplo, o execu- tivo cita que um projeto relevante da empresa está focado nos produtos de alumínio, de uma maneira geral. O que chama a atenção, é que a empresa não visa apenas os materiais elétricos, mas todas as variáveis do alumínio. “Temos que estar atentos às opor- tunidades do mercado. Começamos a mexer com alumínio para vender o ver- galhão. Depois veio o cabo nu com alma e sem alma. Aí começamos a vender a barra chata, o fio, a fita, enfim, come- çaram a surgir boas oportunidades. E não apenas para a área elétrica. Por exemplo, para o pessoal de alimenta- ção, como Sadia e Seara, fornecemos o fio para aquele grampo de alumínio dos embutidos, que chamamos de fio de alumínio para grampeador. Também FACEBOOK.COM/REVISTAPOTÊNCIA LINKEDIN.COM/COMPANY/REVISTAPOTENCIA WWW.REVISTAPOTENCIA.COM.BR RADAR NEGÓCIOS

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negócios

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Criatividade paraavançar

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Grupo IntellI

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Em tempos de instabilidade po-lítica e econômica é preciso ser criativo para se manter forte no mercado. e essa tem sido a

estratégia do grupo intelli para atraves-sar este período no Brasil. Formado pela intelli indústria de terminais elétricos e pela coppersteel Bimetálicos, o grupo, com matriz na cidade de orlândia (sp), tem atravessado o período conturbado do país com sucesso e projeta bom de-sempenho para o ano de 2016.

Mas, obviamente, atingir as metas exigirá trabalho duro e foco ainda mais forte no cliente. João Henrique Zancane-la, superintendente de Vendas e Marke-ting da empresa, explica que a intelli tem mantido o bom desempenho dos negó-cios através de diversas ações, onde a criatividade se tornou peça fundamental.

Mas o que, exatamente, é essa criati-vidade? “criatividade no sentido de que, além de fazer um trabalho cada vez mais

forte junto ao cliente, também estamos colocando produtos novos no mercado. com isso, conseguimos manter o fatu-ramento”, responde Zancanela.

para 2016, por exemplo, o execu-tivo cita que um projeto relevante da empresa está focado nos produtos de alumínio, de uma maneira geral. o que chama a atenção, é que a empresa não visa apenas os materiais elétricos, mas todas as variáveis do alumínio.

“temos que estar atentos às opor-

tunidades do mercado. começamos a mexer com alumínio para vender o ver-galhão. Depois veio o cabo nu com alma e sem alma. aí começamos a vender a barra chata, o fio, a fita, enfim, come-çaram a surgir boas oportunidades. e não apenas para a área elétrica. por exemplo, para o pessoal de alimenta-ção, como sadia e seara, fornecemos o fio para aquele grampo de alumínio dos embutidos, que chamamos de fio de alumínio para grampeador. também

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radar negócios

potência 55

Um dos objetivos da Intelli nos próximos anos é incrementar os negócios junto às empresas do

setor privado.João HEnriquE ZancanEla

| SupErintEndEntE dE VEndaS E MarkEting

mesmo com a crise econômica vivida pelo brasil, mercado oferece diversas oportunidades de negócios e é preciso ficar atento a elas.

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: Rica

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sfornecemos o fio de alumínio usado pelo pessoal que faz joias. não é elétrica, mas atendemos esse pessoal também”, des-taca Zancanela.

outro aspecto relevante na estraté-gia de atuação da intelli, é que o gru-po tende a se voltar ainda mais para os negócios junto ao setor privado. Mas sem deixar de lado as concessionárias públicas de energia, que são importan-tes clientes da empresa.

“temos uma atuação boa nos dis-tribuidores de energia. só que agora queremos trabalhar mais forte no setor privado, porque esse mercado não tem muita mudança. ele é mais constante e bem diversificado, enquanto que o de concessionárias tem muitos altos e bai-xos. o mercado privado envolve as reven-das, os instaladores, empreiteiras, enfim, esse pessoal nos interessa muito. por isso, hoje, nosso foco de trabalho está em cima desse setor”, afirma Zancanela.

atualmente, as empresas do setor privado respondem por pouco mais de 60% das vendas da intelli. a intenção da companhia é avançar nesse percen-tual. o objetivo é que, num período de até dois anos, o setor privado responda por cerca de 80% do negócio.

para avançar nesse nicho de merca-do, a intelli tem investido constantemen-te na divulgação de sua marca e de suas linhas de produtos, o que inclui a par-ticipação em feiras e eventos, e investi-mentos em campanhas de marketing em revistas especializadas da área elétrica.

além disso, mantém forte atuação junto ao cliente através de seus repre-sentantes. “temos representantes que visitam este pessoal constantemente.

sem contar o apoio do nosso pessoal interno, que acompanha e dá suporte aos representantes, além dos conta-tos que fazemos diretamente”, obser-va Zancanela.

no caso da coppersteel Bimetálicos – a outra empresa do grupo -, o executi-vo explica que o perfil de atuação é um pouco diferente, pois seu portfólio de produtos está mais voltado para as em-presas de telefonia. trata-se de uma ven-da mais direcionada. para esse mercado, entre outras soluções, são fornecidos o Feaa (Fio telefônico para instalações externas) e os fios e cabos bimetálicos.

Um produto importante nesse port-fólio é o cabo de aço/cobre para aterra-mento, que é uma grande força de ven-da para o setor privado, e que tende a apresentar crescimento, principalmente em função da nova versão da nBR 5419, publicada em 2015.

“a nova nBR 5419 deverá ajudar bastante a vender esse tipo de produto. porque conseguimos colocar nosso pro-duto nessa nova versão, que até então não tinha. Hoje, ele está lá e é indicado como material de aterramento. essa nor-ma é hoje uma ótima ferramenta de tra-balho para nós e já estamos trabalhando mais forte nisso”, destaca Zancanela.

outro nicho que tem colaborado para fortalecer as vendas é o mercado internacional, principalmente em função da valorização do dólar frente ao real. “o mercado de exportações foi muito bom para nós em 2015. as exportações estavam paradas, o câmbio era uma mentira e, agora, vivemos uma nova realidade. não que esse seja o câmbio justo, mas acreditamos que ele esteja

próximo da realidade”, comenta Zanca-nela. o intuito da intelli em termos de exportações é manter o que ela já tem hoje, correspondendo a cerca de 5% do faturamento. os principais mercados são estados Unidos e europa.

Quanto às projeções para 2016, o superintendente não cita números, mas acredita que haverá crescimento. “no caso das distribuidoras de energia, no final do ano elas já compraram alguma coisa, já assinamos alguns contratos e estamos negociando outros. o mercado privado é mais difícil falar, pois está mui-to em cima do muro. Mas também está acontecendo. então, com o mercado que já temos e o mercado de alumínio que queremos fortalecer, acredito que, na pior das hipóteses, 2016 será igual 2015. em 2015 tivemos crescimento sobre 2014. e queremos repetir isso em 2016”.

Ano XII Edição 121 Janeiro’16