caderno destaques - julho/agosto 2009

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DESTAQUES Ações e programas do Governo Federal JUL/AGO 2009

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Caderno Destaques - Julho/Agosto 2009

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  • DESTAQUESAes e programas do Governo Federal

    JUL/AGO 2009

  • DESTAQUES

    JUL/AGO 2009

  • Caderno Destaques, ano II, n 3, jul/ago de 2009.

    Publicao da Secretaria de Comunicao Social da Presidncia da Repblica.

    Verso eletrnica disponvel nos stios www.brasil.gov.br e www.presidencia.gov.br.

    Presidncia da Repblica. Publicao de cunho informativo e de prestao de servio.

    Todos os direitos reservados.

    permitida a reproduo de informaes contidas nesta publicao, desde que citada a

    fonte. Seu contedo no pode ser alterado.

    As informaes aqui divulgadas, sem meno fonte, so obtidas diretamente de

    ministrios e instituies da Administrao Federal. Informaes de origem diversa so

    veiculadas mediante citao da fonte.

    Divulgado em 15 de julho de 2009.

    Contato: [email protected]

    Prximas edies 2009

    16 de setembro 18 de novembro

    Catalogao na fonte Biblioteca da Presidncia da Repblica

    B736

    BRASIL. Presidncia da Repblica. Secretaria de Comunicao Social.

    Destaques: aes e programas do Governo Federal / Secretaria de Comunicao

    Social Braslia, 2009.

    76 p.

    1. Programa do Governo Federal. 2. Poltica I. Ttulo.

  • III

    APRESENTAO

    Em sua terceira edio bimestral de 2009, Destaques traz ao leitor as medidas anunciadas em

    junho para estimular a produo e o consumo e acelerar a recuperao do Pas frente crise

    internacional (ver pgs. 18, 44 e 66).

    A reunio de cpula do G-5 com o G-8 (pg. 8), o compromisso nacional para aperfeioar as

    condies de trabalho na cana-de-acar (pg. 51), os indicadores da recuperao do emprego

    (pg. 46) e o pronunciamento do presidente da Repblica na Unesco, em Paris, ao receber o

    prmio por sua atuao pela paz (pg. 58), tambm so objetos desta edio.

    O leitor encontra ainda informaes atualizadas sobre poltica externa, energia e democracia, alm

    dos principais indicadores econmicos e sociais (a partir da pg. 3). Pode tambm acompanhar

    diversos programas federais, como o PAC Programa de Acelerao do Crescimento e o PDE

    Plano de Desenvolvimento da Educao (a partir da pg. 12).

    Como nas edies anteriores, Destaques reitera o convite para que o leitor contribua, por e-mail,

    com crticas e sugestes.

    Boa leitura!

    Equipe do [email protected]

  • MENSAGEM AOS LEITORES

    IV

    O caderno Destaques oferece ao leitor informaes sobre as principais aes e programas do

    Governo Federal, atualizadas de dois em dois meses.

    Em cada edio, trata de temas conjunturais e setoriais relevantes do perodo, alm das

    principais realizaes de cada rea. Conjuga, assim, viso geral e detalhada dos grandes temas

    da agenda nacional.

    No rodap de cada pgina indicada a data de atualizao das informaes.

    ESTRUTURA DO CADERNO Parte I Brasil Hoje: retrato atualizado de cinco dimenses estratgicas da atuao do

    Governo: social, econmica, energia, poltica externa e democracia.

    Parte II Programas e Temas Setoriais: trata das polticas pblicas em andamento. A cada edio, textos abordam um tema de relevncia de cada programa e, no box ao final

    de cada pgina, uma breve conceituao com a indicao de link para mais informaes.

    Parte III Atualidades: apresenta temas conjunturais, aes e intervenes do Governo que ocorreram no bimestre anterior.

    Parte IV Biblioteca de Artigos, Discursos e Pesquisas: seo destinada sntese de pesquisas sobre a realidade brasileira, pronunciamentos do presidente da Repblica

    e artigos.

    Siglas: lista de siglas e abreviaturas utilizadas na edio.

    INTERNET: www.presidencia.gov.br ou www.brasil.gov.br Na internet possvel obter o arquivo desta edio e das anteriores, nas verses colorida ou

    preto e branco, e verses em ingls e espanhol.

    Atualizao do Retrato Econmico: ndices econmicos recentes. Relao de Conselhos criados, recriados e consolidados desde 2003 e as conferncias nacionais

    realizadas no perodo.

    Glossrio de termos tcnicos. ndice Remissivo: relao completa de temas que fizeram parte do caderno desde a primeira

    edio (mar/08).

    Equipe do [email protected]

  • 3 Atualidades1 Brasil Hoje

    SUMRIO

    4 Biblioteca: Artigos, Discursos e Pesquisas

    Discurso do Presidente na Unesco, 7jul/09 ...58Petrleo no Brasil .........................................63Pobreza Metropolitana .................................64Retrato Social Comparativo .......................65Estmulo produo ....................................66

    Siglas ............................................................72

    O Brasil e a Crise Financeira .........................44Crdito ........................................................45Emprego ......................................................46Exportaes .................................................48Gripe Influenza A (H1N1) .............................49Fome Zero - Cisternas ..................................50Acordo do Setor Canavieiro .........................51Relao com Estados ....................................52Relao com Municpios ...............................53Gesto Pblica .............................................54

    Agricultura e Pecuria ..................................12Amaznia Sustentvel ..................................13Bolsa Famlia ................................................14Cincia,Tecnologia e Inovao ......................15Criana e Adolescente .................................16Cultura ........................................................17Desenvolvimento Produtivo PDP ...............18Documentao Civil .....................................19Educao PDE ...........................................20Esporte ........................................................22Habitao ....................................................23Juventude ProJovem .................................24Mais Alimentos ............................................25Meio Ambiente ............................................26Mulheres .....................................................27PAC Crescimento Acelerado ......................28Pesca e Aquicultura ......................................30Pesquisa Agropecuria .................................31Pessoas com Deficincia ...............................32Povos Indgenas ...........................................33Previdncia Social .........................................34Quilombolas ................................................35Reforma Agrria .........................................36Segurana Pblica Pronasci .......................37Sade Indgena - Funasa ..............................38Sade ..........................................................39Territrios da Cidadania ...............................40Turismo ........................................................41

    Retrato Social .................................................3Retrato Econmico .........................................4Energia ..........................................................6Poltica Externa .............................................8Democracia ....................................................9

    2 Programas e Temas Setoriais

  • Verso eletrnica:

    www.presidencia.gov.br ou www.brasil.gov.brPara receber DESTAQUES por correio eletrnico, mande uma mensagem para:

    [email protected] com a palavra incluir no campo assunto.

    DESTAQUESAes e programasdo Governo Federal

  • BRASIL HOJE1

    1

    O Brasil nunca esteve to seguro para enfrentar uma crise como estamos enfrentando. Tomamos todas

    as medidas que tnhamos que tomar e tomaremos tantas quantas medidas forem necessrias para que o

    Brasil saia muito mais forte do que entrou. Ns tivemos um problema de crdito e todo mundo sabe que

    j est sendo resolvido. Ns temos um problema de spread bancrio mais alto do que o normal e ns

    vamos resolver. Mas o que ns queremos mesmo retomar a capacidade produtiva deste Pas, gerar os

    empregos que precisamos, para que possamos garantir a democracia cada vez mais forte... este Pas no

    tem mais retorno. O Brasil aprendeu a ter autoestima, o Brasil aprendeu a ser grande e quem aprende a

    ter autoestima e a ser grande no volta atrs.

    Cerimnia de inaugurao do novo parque grfico do Grupo RBS. Porto Alegre (RS), 26jun/09.

    A reforma das instituies internacionais, com maior participao dos pases em desenvolvimento em

    suas decises, essencial para assegurar uma governana mais justa e eficaz. O mais importante garantir

    que a dignidade dos seres humanos esteja sempre no centro das atenes e preocupaes da comunidade

    internacional. Tenho certeza de que, com esse enfoque, ser muito mais fcil promover uma cultura de

    respeito aos direitos humanos em todo o mundo."

    Sesso do Conselho de Direitos Humanos. Genebra, Sua, 15jun/09.

    Trechos de discursos do Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica

  • Verso eletrnica:

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  • 33

    Crise econmica internacional no prejudicou trajetria de queda da pobreza iniciada em 2004, segundo estudo do Ipea1. Nos seis primeiros meses de manifestao da crise (out/08-mar/09), o nmero de pobres nas regies metropolitanas decresceu em quase 316 mil. Elevao real do salrio mnimo e a rede de garantia de renda aos pobres, que alcana 34% da populao, so possveis razes para a queda. Ver pg. 64.

    Destaques Atualizado em 14jul/09 Divulgado em 15jul/09

    Queda da pobreza metropolitana

    25%

    mar/02

    jan/04

    jan/05

    jan/03

    jan/06

    jan/07

    jan/08

    mar/09

    27%

    29%

    31%

    33%

    35%

    37%

    39%

    41%

    43%

    45% Brasil Metropolitano - Evoluo da Taxa de Pobrezano Total da Populao

    Reduo da desigualdade e da fomeDesigualdade de renda domiciliar2: diminuiu de 0,553 em 2002 para 0,520 em 2007 (-6%). Desnutrio (menores de cinco anos abaixo do peso): passou de 12,5% (2003) para 4,8% (2008)3.

    Crescimento da formalizao, da renda e do crditoProporo de trabalhadores formalizados cresceu de 49%, em 2003, para 53,4%, em 20084.Renda cresceu em todos os segmentos, sendo que a dos 10% mais pobres aumentou 22,2%, e a

    dos 10% mais ricos, 0,3% entre 2002-2007.Crescimento da renda das mulheres foi mais intenso que o dos homens, e diminuiu a diferena

    da renda entre brancos e negros. Salrio mnimo com reajuste nominal de 133% e aumento real de 64%, acima da inflao medida

    pelo INPC/IBGE (jan/03-jun/09)5.Crdito concedido a pessoa fsica aumentou de R$ 88,5 bilhes (jan/03) para R$ 426,5 bilhes

    (mai/09). Ver pg. 45.Estudo da FGV6 confirma a expanso da classe mdia. Classe C corresponde a 52,7% da populao

    das seis maiores regies metropolitanas e cresceu 24% entre fev/03-fev/09.Resultados consolidam formao de amplo e dinmico mercado interno de consumo.

    Melhoria da educao e do acesso informaoAnalfabetismo (maiores de 15 anos) caiu de 11,8% (2002) para 9,9% (2007).Nmero de estudantes universitrios foi ampliado em 1,3 milho (2003-2007), e 541 mil bolsas

    do Prouni foram ocupadas desde 2005.Domiclios com microcomputador aumentaram de 14,2% (2002) para 27% (2007) e, com acesso

    internet, de 10,3% (2002) para 20,4% (2007). nr1

    1. Fonte: Ipea Pobreza e crise econmica: o que h de novo no Brasil metropolitano, publicado em 21mai/09. 2. Medida pelo Coeficiente de Gini, em que a desigualdade varia de 0 (igualdade absoluta) a 1 (desigualdade absoluta).3. Fonte: Ministrio da Sade.4. Fonte: Pesquisa Mensal de Emprego/IBGE.5. Fonte: Ipeadata.6. FGV Crnica da Crise: Ressaca e Resilincia Recentes, publicado em 8abr/09.

    Pobreza nas principais regies metropolitanas do Pas continuou em queda

    RETRATO SOCIAL

  • 4 4 Destaques Atualizado em 6jul/09 Divulgado em 15jul/09

    Produo industrial em recuperao e exportaes em bom ritmoProduo industrial: aps a forte queda observada no ltimo trimestre de 2008, indstria se

    recupera em 2009 (+1,3% na comparao mai/09-abr/09).

    80

    90

    100

    110

    120

    130

    Produo Industrialndice de base fixa mensal sem ajuste sazonal

    (base: mdia de 2002 = 100)

    Fonte: IBGE.jan/08 mar mai jul set nov jan/09 mar mai/09

    Exportaes: US$ 197,9 bilhes acumulados em 2008. Recorde histrico. Jun/09: US$ 14,5 bilhes, e US$ 70,0 bilhes acumulados em 2009.

    Polticas monetria e fiscal favorecem recuperao e inflao controladaIPCA: 5,90% em 2008 (4,46% em 2007). Mai/09: 0,47% (5,20% nos ltimos 12 meses).Supervit primrio: 4,06% do PIB em 2008 (3,92% em 2007). Mai/09: 2,28% do PIB acumulado

    em 12 meses. Reduo de juros:

    - Pela primeira vez, a taxa Selic inferior a dois dgitos: 9,25% a.a. - Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP): 6 % a.a. Menor da srie histrica iniciada em 1995.

    Reservas internacionais elevadas: US$ 208,4 bilhes (30jun/09).

    Consumo interno e crdito crescem e sustentam a economiaConsumo das famlias: +0,7% (1 tri/09).Consumo do Governo: +0,6% (1 tri/09).Recorde semestral na venda de veculos: 1,5 milho de unidades (+3,01% frente ao 1 sem/08).Mercado de crdito continua em expanso: volume de crdito do sistema financeiro atingiu valor

    recorde de R$ 1.259,5 bilhes (mai/09) ou 43% do PIB.

    PIB cai no primeiro trimestre, mas investimento estrangeiro direto se mantmPIB: R$ 684,6 bilhes no 1 tri/09. Queda de 0,8% na comparao com o 4 tri/08 e de 1,8%

    frente ao 1 tri/08.Investimento (FBCF1): -12,6% (variao 1 tri/09-4 tri/08). Maior reduo desde 1996.Taxa de Investimento (FBCF/PIB): 16,6% (1 tri/09).Investimentos estrangeiros diretos: US$ 45,1 bilhes em 2008 (+30% em relao a 2007). Recorde

    histrico. Mai/09: US$ 2,5 bilhes (US$ 42,3 bilhes nos ltimos 12 meses).Investimentos diretos de brasileiros no exterior: US$ 20,5 bilhes em 2008 (+193% em relao a

    2007). Mai/09: -US$ 1,5 bilho (US$ 13,9 bilhes nos ltimos 12 meses).

    1. Formao Bruta de Capital Fixo.

    A produo industrial mostra sinais de reao em 2009, aps a forte queda observada no ltimo trimestre do ano passado, causada pela crise financeira internacional. Recuperao, porm, poder ser lenta.

    Indstria brasileira se recupera em 2009

    RETRATO ECONMICO

  • 55Destaques Atualizado em 14jul/09 Divulgado em 15jul/09

    Comparativo 2003 e 2009 de indicadores econmicos selecionados

    1. PIB 2002.2. PIB 2008.3. Jun/09.4. Sistema Especial de Liquidao e Custdia Taxa do Banco Central.5. ndice de Preos ao Consumidor Amplo IBGE.6. Valor mdio da cesta bsica do Dieese corrigido pelo IPCA a preos de jun/09.7. Deflacionou-se o salrio mnimo nominal pelo INPC do IBGE. Base: jun/09. Fonte: Ipeadata. 8. Safra 2002.9. Safra 2008.

    RETRATO ECONMICO COMPARATIvO

    Indicador jan/03 mai/09 Variao (%)

    PIB Produto Interno Bruto anual(R$ bilhes de 2008)

    2.269,41 2.889,72 +27

    Supervit primrio(% do PIB acumulado em 12 meses)

    3,71 2,28 -39

    Reservas internacionais(US$ milhes)

    37.652 208.4253 +453

    Investimento estrangeiro direto(acumulado em 12 meses US$ milhes)

    16.020 42.308 +164

    Investimento brasileiro no exterior(acumulado em 12 meses US$ milhes)

    2.654 13.864 +422

    Risco-Brasil(pontos-base)

    1.439 2843 -80

    Juros Selic4(% a.a.)

    25,00 9,253 -63

    Crdito total(% do PIB)

    21,8 43,0 +97

    Dlar comercial(R$)

    3,44 1,963 -43

    Inflao IPCA5(% a.m.)

    2,25 0,36 -84

    Cesta bsica(R$)

    2096 209 0

    Emprego(milhes de postos formais)

    28,7 39,2 +37

    Taxa de desocupaoregies metropolitanas (%)

    11,2 8,8 -27

    Salrio mnimo real7(R$)

    284 465 +64

    Produo industrial (ndice)(Base Fixa: 2002 = 100)

    92,22 114,01 +24

    Safra de gros(milhes ton/ano)

    97,78 145,89 +49

    Vendas do comrcio (ndice)(Base Fixa: 2003 = 100)

    93,38 153,98 +65

  • 6 6 Destaques Atualizado em 14jul/09 Divulgado em 15jul/09

    ENERGIA

    Programa Luz para TodosCriado em 2004, o programa proporciona o acesso gratuito energia eltrica a quem no o tem.Perfil do pblico beneficirio:

    - 60,9% recebem at um salrio mnimo por ms, e 36% at trs salrios mnimos; - 96 mil famlias voltaram para o campo (4,8% do total) devido ao programa; - 35,8% tiveram aumento na renda familiar; - 34 % tiveram melhora nas oportunidades de trabalho; - 41,1% passaram a estudar no perodo noturno; - 78,5% adquiriram televisor, 73,1% compraram geladeira e 44,7%, equipamento de som. Ou seja, foram comercializados: 1.570.000 TVs, 1.462.000 geladeiras e 894.000 equipamentos de som.

    Gerados 300 mil empregos.Implantados 4,62 milhes de postes, 883 mil km de cabos e 708 mil transformadores.O investimento total do Governo Federal de R$ 9,8 bilhes (72% em mdia do investimento

    total), dos quais R$ 6,9 bilhes liberados. Mais R$ 1,7 bilho sero investidos pelos governos estaduais.

    At 2010, mais um milho de ligaes devero ser feitas, beneficiando cinco milhes de pessoas, pois foram identificadas mais famlias sem energia eltrica em relao ao informado pelo Censo.

    BiodieselA elevao para 4% de biodiesel na mistura com o diesel (B4), a partir de 1jul/09, gera uma

    demanda anual estimada em 1,8 bilho de litros do combustvel, o que mantm o Brasil como um dos maiores produtores e consumidores de biodiesel do mundo.

    O biodiesel destinado mistura obrigatria adquirido por meio de leiles pblicos trimestrais: 80% do volume reservado para as usinas que detm o Selo Combustvel Social, conferido queles produtores que negociam a compra da matria-prima com os agricultores familiares.

    14 leiles de biodiesel j realizados: seis durante a fase de mistura no-obrigatria (2005 a 2007) e oito na fase de mistura obrigatria (2008 em diante). No ltimo leilo, realizado pela ANP em 29mai/09, foram arrematados 460 milhes de litros para suprir o fornecimento durante o 3trim/091. 93% deste volume vir de unidades produtoras detentoras do Selo Combustvel Social.

    Das 65 usinas instaladas, 43 esto autorizadas a comercializar, com capacidade nominal de 3,6 bilhes de litros/ano. Destas, 29 usinas so detentoras do Selo Combustvel Social e representam 92% da capacidade autorizada a comercializar.

    O biodiesel brasileiro feito a partir do leo de soja (76,4%), sebo bovino (19,4%), leo de algodo (2%) e outras matrias-primas (2,2%)2.

    A produo regional mdia em abr/09 estava assim distribuda: Centro-Oeste (37,3%), Sul (36,6%), Sudeste (19,4%), Nordeste (6,2%) e Norte (0,5%).

    1. Este volume representa a demanda de biodiesel para a mistura B4 no perodo.2. leo de palma/dend, leo de mamona, outros materiais graxos, gordura de porco e leo de fritura usado.

    Em mai/09, o Programa Luz para Todos ultrapassou a meta inicial de dois milhes de ligaes e beneficiou cerca de dez milhes de pessoas no meio rural, o que representa a totalidade das famlias que no tinham acesso energia eltrica, de acordo com o Censo Demogrfico do IBGE de 2000. Em 30jun/09, o nmero de ligaes j chegou a 2.023.817.

    Luz para Todos leva energia eltrica a dois milhes de lares

  • 77Destaques Atualizado em 14jul/09 Divulgado em 15jul/09

    ENERGIAEtanol2 maior produtor e o maior exportador de etanol do mundo. Em 2008, o Pas produziu 24,5 bilhes

    de litros do combustvel. As exportaes brasileiras totalizaram, at mai/09, 1,03 bilho de litros.O etanol e a bioeletricidade derivados da cana-de-acar respondem, hoje, por quase 16% de

    toda a oferta interna de energia e ocupam o segundo lugar na matriz energtica brasileira, somente atrs dos derivados de petrleo, cuja participao de 37%.

    O etanol de cana-de-acar pode reduzir em mais de 90% os nveis de emisso de poluentes em relao gasolina e gera emprego e renda no campo.

    Firmado acordo nacional tripartite entre empresrios, trabalhadores e Governo Federal com o objetivo de tornar dignas e seguras as condies de trabalho no cultivo da cana-de-acar, assim como promover a reinsero profissional dos trabalhadores desempregados pelo avano da mecanizao de sua colheita. Ver pg. 51.

    Carros flex-fuel: 7,9 milhes de unidades comercializadas desde seu lanamento em 2003 at mai/09. Em mai/09, 88% do total de veculos leves licenciados no Pas foram flex-fuel. Sua participao na frota total de veculos leves em circulao de 30%.

    Petrleo desafios do pr-salA camada pr-sal tem 800 km de extenso e 200 km de largura. Alguns blocos exploratrios

    chegam a ficar a 340 km da costa brasileira.A profundidade dos reservatrios chega a cinco

    mil metros: dois mil metros de oceano, mil metros de rocha da camada ps-sal e mais dois mil metros de sal.

    Volume estimado: de 11,5 a 15,5 bilhes de barris. Se confirmado, significar aumento de 80% a 100% nas atuais reservas.

    Solues para os desafios tecnolgicos e econmicos a serem superados para a explorao do pr-sal tais como a perfurao de poos de alta inclinao e longo alcance e a logstica para o transporte a 300 km da costa vm sendo desenvolvidas pela Petrobras e pelo setor industrial.

    Nos ltimos cinco anos, a Petrobras investiu US$ 1 bilho em pesquisa e desenvolvimento.Veja o histrico dos descobrimentos de petrleo no Brasil na pg. 63.

    A poltica energtica brasileira busca atender crescente demanda, sustentando o crescimento econmico com pequeno impacto ambiental e reduo do aquecimento global, por meio do amplo uso de energias oriundas de fontes renovveis. Promove, tambm, melhoria nas condies de vida da populao, por meio do Luz para Todos e do Selo Combustvel Social. Decises estratgicas tomadas pelo Estado brasileiro ao longo do tempo vo nesse sentido, como a criao da Petrobras em 1954, a implantao do Pr-lcool em 1975 e o lanamento do Programa Nacional de Produo e Uso do Biodiesel em 2004. Hoje, 45,3% da oferta interna de energia provm de fontes renovveis, como a das hidreltricas. Tudo isso, somado s recentes descobertas de petrleo e gs na camada pr-sal, proporcionar ao Pas maior segurana energtica. Mais informaes: www.mme.gov.br e www.epe.gov.br.

    Energia de fontes renovveis atende demanda e reduz impacto ambiental

    OCEANO

    PS-SAL

    CAMADA DE SAL

    PR-SAL

    Fonte: Petrobras

  • 8 8

    Cpula do G8 + G5 tem consenso sobre temas sensveis; Rodada Doha relanadaLderes do G8 e do G5 concordaram em relanar a Rodada Doha e anunciaram pacote de

    investimentos de US$ 20 bilhes, em trs anos, para fomentar a produo de alimentos em pases em desenvolvimento, com nfase especial para a frica.

    Sobre o clima, as principais economias do mundo concordaram com a necessidade de manter o aquecimento global mdio em no mximo 2C acima dos nveis pr-industriais.

    Avana o processo de institucionalizao dos BricsPrimeira Reunio de Cpula dos Brics foi realizada em jun/09, em Ecaterimburgo, Rssia. Os

    presidentes do Brasil, Rssia, ndia e China buscaram entendimentos comuns relativos crise financeira global e as formas de sua superao, reforma do Conselho de Segurana da ONU, energia, mudana do clima e segurana alimentar.

    Misso brasileira ChinaResultados da visita, realizada em mai/09: criao do Centro Brasil-China de Mudana Climtica

    e Tecnologias Inovadoras parceria entre a Coppe-UFRJ e a Universidade de Tsinghua; deciso de instalar um Laboratrio da Embrapa em Pequim, em 2010, em parceria com a Academia de Cincias Agrrias da China (CAAS); proposta de criao do Centro Brasil-China de Pesquisa em Nanotecnologia; cooperao nas reas poltica, jurdica, cientfica e tecnolgica, espacial, financeira, energtica, comrcio de produtos agropecurios e de cooperao porturia.

    Organizao dos Estados Americanos OEAAprovada resoluo que torna sem efeito a excluso da participao de Cuba na OEA, na sua

    XXXIX Assemblia-Geral realizada em Honduras, jun/09, com a presena do Brasil.

    Amrica CentralO Governo brasileiro condenou a ao militar de 28jun/09, que resultou na retirada do presidente

    de Honduras do Palcio Presidencial e sua conduo para fora do pas. Para o Brasil, ao configura atentado democracia e no condiz com o desenvolvimento poltico da regio.

    Portal Brasileiros no Mundo na internet www.brasileirosnomundo.mre.gov.brLanado em jun/09, traz assuntos relacionados s comunidades brasileiras, com informaes de

    apoio e promoo dos brasileiros residentes no exterior.Instrumento amplia dilogo entre o Itamaraty e as comunidades brasileiras e destas entre si. parte da

    preparao para a II Conferncia "Brasileiros no Mundo", a ser realizada em ago/09, no Rio de Janeiro.

    Destaques Atualizado em 8jul/09 Divulgado em 15jul/09

    Encontro ocorreu em quila, na Itlia, entre 7 e 10jul/09 e reuniu a Cpula do G8 (Alemanha, Canad, Estados Unidos, Frana, Itlia, Japo, Reino Unido e Rssia) e a do G5 (frica do Sul, Brasil, China, ndia e Mxico). O G5 vem sendo convidado para as cpulas anuais do G8 desde 2005. Os principais temas da agenda foram: crise econmico-financeira, reforma da governana global, segurana alimentar e mudana climtica.

    Brasil participa da cpula do G8 + G5 na Itlia

    POLTICA EXTERNA

    Brasil atua em prol de uma nova geografia mundial, no excludente e multipolar. Tradicionalmente orientado pela busca da paz, da soluo negociada de conflitos internacionais e pela defesa dos interesses nacionais, Pas valoriza as organizaes multilaterais, em especial as Naes Unidas, e defende a construo de nova ordem econmica internacional, mais justa e democrtica. Mais informaes: www.mre.gov.br.

    Diretrizes da atual poltica externa brasileira

  • 99

    Mais transparncia e controle nos gastos pblicosPortal da Transparncia (www.portaldatransparencia.gov.br): lanado em nov/04, j detalhou

    gastos de R$ 5,6 trilhes do oramento federal relativos a 5.503 aes de governo, at jun/09.Lei da Transparncia (LCp n. 131 de 27mai/09):

    - Unio, estados e municpios sero obrigados a colocar na internet, em tempo real, os dados de seus oramentos e gastos1.

    - Qualquer cidado, partido poltico, associao ou sindicato pode denunciar ao TCU e ao Ministrio Pblico o descumprimento da lei.

    Observatrio da Despesa Pblica (ODP): criado pela Controladoria-Geral da Unio (CGU), em dez/08, monitora os gastos pblicos por meio de ferramentas de tecnologia da informao aplicadas em bases de dados de sistemas do Governo. Projeto recebeu o Prmio Conip de Excelncia em Inovao na Gesto Pblica, na categoria Melhor Projeto de Informtica Pblica2.

    Preveno e combate corrupoLanado, em 8jul/09, guia de orientao a agentes econmicos, gestores pblicos e populao

    para identificao de casos de condutas anticompetitivas em licitaes pblicas (www.mj.gov.br). Ampliao do controle sobre os gastos pblicos: manual A Responsabilidade Social das Empresas

    no Combate Corrupo3 incentiva empresas a adotarem prticas ticas nas relaes comerciais. Punies: desde jan/03, 2.179 servidores foram punidos pelo Governo Federal devido corrupo,

    resultando em 1.878 demisses, 169 destituies e 132 cassaes de aposentadorias.

    Sociedade constri nova relaoCompromisso Nacional para Aperfeioar as Condies de Trabalho na Cana-de-Acar firmado em

    25jun/09 entre trabalhadores, empresrios e Governo Federal. Medidas preveem o fim da contratao indireta, eliminando a figura do gato; mudanas no clculo da produtividade; adoo de itens de segurana e de pausas para descanso. Ver pg 51.

    Respeito s diferenasII Conferncia Nacional de Igualdade Racial, realizada de 25 a 28jun/09, em Braslia, reuniu 1,3 mil

    delegados de todo o Pas e abordou temas como: titulao de terras quilombolas, cotas no ensino superior, respeito s religies, programas de sade para a populao negra e combate ao racismo.

    1. Municpios com mais de 100 mil habitantes tm at um ano para divulgar as informaes; entre 100 mil e 50 mil habitantes, dois anos; e menos de 50 mil habitantes, quatro anos.

    2. Em 12jun/09; o Instituto Conip (Conhecimento, Inovao e Prticas de Tecnologia da Informao na Gesto Pblica) uma ONG sem fins lucrativos que atua como observatrio das prticas bem-sucedidas de uso da tecnologia da informao na gesto pblica no Brasil.

    3. Lanado durante a X Conferncia Internacional do Instituto Ethos, em 16jun/09, em So Paulo. Iniciativa da CGU, em parceria com o Instituto Ethos e o Escritrio das Naes Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

    Lei da Transparncia cria melhores condies para sociedade fiscalizar gastos pblicos da Unio, dos estados e municpios e fortalece o compromisso do Estado no combate corrupo. um reforo ao Portal da Transparncia, que divulga os recursos aplicados pelo Governo Federal.

    Destaques Atualizado em 9jul/09 Divulgado em 15jul/09

    DEMOCRACIA

    O dilogo entre o Estado e a sociedade ajuda a definir e aperfeioar as polticas pblicas e a monitorar as aes do Governo. Medidas de controle e combate corrupo so aperfeioadas. Conferncias nacionais com representantes eleitos elencam as prioridades nas reas de incluso social, direitos humanos, acesso alimentao, educao, sade, habitao e cultura. Desde 2003, foram realizadas 56 conferncias, com mais de 3,4 milhes de participantes.

    Um Pas de todos

    Pas amplia fiscalizao dos recursos pblicos

  • Fique atualizado. Consulte tambm:www.brasil.gov.br/noticias/em_questao

  • PROGRAMAS E TEMAS SETORIAIS2

    11

  • 12 12

    Mais apoio ao mdio produtorNesta prxima safra, o mdio produtor brasileiro ter R$ 5 bilhes em condies facilitadas por

    meio da ampliao do Proger rural1: 72% a mais que o destinado no ciclo anterior. O limite de renda do produtor para ter acesso a essa linha de crdito foi dobrado e passou para

    R$ 500 mil de renda bruta anual.Os limites de crdito para custeio, investimento, comercializao e aquisio de mquinas e

    equipamentos subiram de R$ 150 mil para R$ 250 mil.

    Cooperativismo recebe mais recursos e maior prazoNesta edio do PAP sero aplicados R$ 2 bilhes pelo Programa de Capitalizao das Cooperativas

    de Produo Agropecuria (Procap Agro). O programa foi criado para promover a ampliao de capital de giro e a recuperao ou a reestruturao patrimonial das cooperativas de produo agropecuria, agroindustrial, aqucola e pesqueira.

    O limite de financiamento de R$ 25 mil por associado, e o limite por cooperativa, de R$ 50 milhes. As taxas de juros anuais so de 6,75%, e o prazo de reembolso de at seis anos.

    Mais incentivo produo sustentvelOs produtores tero mais recursos para investir na reinsero de reas no processo produtivo, na

    correo e conservao do solo, bem como na adoo de prticas sustentveis no campo. Foram destinados R$ 1,5 bilho para essas finalidades pelo Programa de Incentivo Produo

    Sustentvel do Agronegcio (Produsa): aumento de R$ 500 milhes em relao safra 2008/2009.

    Reabertura do mercado russo para a carne sunaEm jun/09, dois frigorficos de sunos de Santa Catarina foram habilitados oficialmente a exportar

    para a Rssia. O estado estava impossibilitado de exportar quele pas desde 2005, em decorrncia dos focos de febre aftosa no Brasil.

    A Rssia o principal comprador de carne brasileira.

    Agricultura foi o setor que mais contribuiu com saldo positivo de emprego em maioA Agricultura foi responsvel pela gerao de 52.927 postos formais de trabalho (+3,36%) em

    mai/09. O setor foi o que mais contribuiu para o resultado positivo na criao de vagas com carteira assinada no ms, segundo o Caged. Ver pg. 46.

    1 Programa de Gerao de Emprego e Renda.

    Destaques Atualizado em 8jul/09 - Divulgado em 15jul/09

    O PAP estabelece as diretrizes da poltica agrcola para a produo e a safra de cada ano. Para a safra 2009/2010, seus objetivos so: aumentar os recursos do Sistema Nacional de Crdito Rural (SNCR), sobretudo com taxas de juros controladas; melhorar a liquidez; reduzir os custos financeiros do produtor rural; ampliar a comercializao e a cobertura do seguro rural. Mais informaes: www.agricultura.gov.br.

    O que o Plano Agrcola e Pecurio PAP

    O Governo Federal destinou R$ 107,5 bilhes para a agropecuria por meio do Plano Agrcola e Pecurio PAP 2009/2010, lanado em 22jun/09. Esse total representa 37% a mais de recursos para o crdito agrcola em relao safra 2008/2009. Na nova safra, que se inicia em jul/09, a agricultura comercial conta com R$ 92,5 bilhes (aumento de 42,3%) e a familiar com R$ 15 bilhes (aumento de 15,4%).

    Plano Agrcola e Pecurio 2009/2010 aumenta crdito em 37%

    AGRICULTURA E PECURIA

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    A Lei de Regularizao FundiriaSero concedidos ttulos de domnio1 por dez anos para cerca de 290 mil posseiros, que recebero

    gratuitamente a terra no caso de reas de at um mdulo fiscal , ou tero at 20 anos para pag-la caso a rea seja de 1 a 15 mdulos fiscais. Tambm sero regularizadas as terras de 432 municpios localizados em reas federais.

    Os posseiros interessados em adquirir as terras precisam ter na propriedade sua principal fonte econmica e ter obtido sua posse de forma pacfica at dez/04.

    Aps a transferncia, o proprietrio ter de recuperar reas que tenham sido degradadas. Pelo Cdigo Ambiental, pelo menos 80% de cada propriedade na Amaznia deve ser preservada.

    Mutiro Arco VerdeIniciado em 19jun/09, com durao at out/09, o Mutiro marca a retomada da Operao Arco

    Verde, lanada em 2008 para promover aes emergenciais e estruturantes nos municpios amaznicos responsveis pela maior parte da taxa do desmatamento.

    Nessa nova fase da operao, sero atendidos 43 municpios, e o foco da ao a regularizao fundiria, por meio do Programa Terra Legal2, lanado durante o Mutiro.

    O Mutiro levar aos municpios aes de estmulo produo sustentvel, oferecendo diversos servios pblicos, cursos incluindo capacitao de gestores ambientais -, realizando o cadastramento de imveis para iniciar o processo de regularizao das posses, envolvendo diversos rgos pblicos federais3, estaduais e municipais.

    Dentre os servios oferecidos esto: emisso de documentao civil e carteira do idoso; acesso a benefcios previdencirios; ao crdito; assistncia tcnica e difuso tecnolgica; alistamento militar; cadastramento de pescadores; abertura de contas bancrias e licenciamentos ambientais.

    At 13jul/09 (quatro semanas de execuo), o Mutiro percorreu doze municpios4, realizou 75 mil atendimentos e cadastrou mais de 1.878 posseiros. Acompanhe o andamento do mutiro no portal.mda.gov.br/arcoverde.

    1. Ttulo de propriedade de terra.2. O Programa visa, em trs anos, regularizar 296 mil imveis de at 15 mdulos fiscais da regio. Pelo programa, os titulados com at quatro

    mdulos fiscais tero, ainda, acesso prioritrio ao licenciamento ambiental, assistncia tcnica, linha de crdito do Pronaf Sistmico e aos programas de compra da produo.

    3. Casa Civil, MMA, MAPA, MPS, MTE, MCidades, MD, MPA, SEDH, Banco do Brasil, Banco da Amaznia, BNDES e SEBRAE.4. Porto Velho e Nova Mamor, Machadinho d'Oeste e Pimenta Bueno, em RO; Marab, Tailndia, Paragominas e Ulianpolis, no PA; Feliz Natal, Nova

    Ubirat, Alta Floresta e Peixoto de Azevedo, em MT.

    Destaques Atualizado em 14jul/09 Divulgado em 15jul/09

    O PAS tem como objetivo valorizar o patrimnio natural e aportar investimentos em tecnologia e infraestrutura para viabilizar atividades econmicas dinmicas e inovadoras, compatveis com o uso sustentvel de recursos naturais e a preservao de biomas. O Plano est voltado Amaznia Legal (AC, AP, AM, MA, MT, PA, RO, RR e TO) e est estruturado em seis eixos: 1) Regularizao fundiria; 2) Polticas pblicas de combate ao desmatamento; 3) Reorganizao da agricultura e pecuria de cerrado; 4) Alternativas econmicas para os pequenos agricultores e extrativistas na zona de transio entre floresta e cerrado; 5) Rede de polos industriais; 6) Logstica e capacitao, cincia e educao. Mais informaes: www.sae.gov.br.

    O que o Plano Amaznia Sustentvel (PAS)

    Lei 11.952/09 que institui a regularizao de posses e de propriedades na Amaznia Legal foi sancionada em 25jun/09. Ela favorece a reduo do desmatamento pelo combate grilagem e pela possibilidade de responsabilizar proprietrios de terras por danos ambientais. A nova regulamentao teve incio com o Mutiro Arco Verde em jun/09.

    Combate grilagem reduz desmatamento

    AMAZNIA SUSTENTvEL

  • 14 14

    Reviso cadastral dos beneficiriosAt jun/09, foram revisados cerca de 953.000 cadastros pelas coordenaes municipais do

    Programa. At ago/09, cerca de 2,4 milhes de cadastros ainda devero ser revisados.A meta qualificar todos os cadastros que no sofreram nenhuma atualizao nos ltimos dois

    anos (3,4 milhes).

    Cancelamento de benefciosDesde jan/09 foram cancelados 447.094 benefcios de famlias com renda per capita mensal

    superior aos critrios de elegibilidade do Bolsa Famlia. Atualmente, podem ser includas no Programa famlias com renda per capita mensal de at R$ 137.

    Mais de dois milhes de famlias deixaram o Programa devido ao aumento da renda ou a processos de auditoria desde o incio do Bolsa Famlia, em out/03.

    Qualificao profissional Cerca de 100 mil pessoas esto inscritas em 256 municpios no Plano Setorial de Qualificao

    Profissional - PlanSeq Bolsa Famlia. Destas, aproximadamente 25 mil j esto em sala de aula. O PlanSeq tem por objetivo qualificar profissionalmente os beneficirios do programa e inseri-los

    em postos de trabalho nos setores da construo civil e do turismo. Esto em andamento aes de mobilizao de cerca de 40 instituies executoras1 dos cursos

    ministrados no mbito do PlanSeq para disseminar as boas experincias de implementao, ampliar as inscries e agilizar o processo de formao de turmas2.

    Acesso a MicrocrditoA ampliao do acesso ao crdito pelos beneficirios do Bolsa Famlia com perfil de

    microempreendedores uma das metas do Governo Federal. Em 2008, foi lanado edital de fomento operao de 20 mil crditos no mbito do Programa

    Nacional de Microcrdito Produtivo e Orientado PNMPO. Foram selecionadas 12 instituies de microcrdito que operam em cerca de 220 municpios.

    Parceria com o Banco do Nordeste BNB amplia linhas de crdito para famlias do Bolsa Famlia, como o Agroamigo, voltada ao meio rural (agricultura familiar, pequenos empreendimentos rurais, artesanato) e o Crediamigo, voltada ao meio urbano. O Crediamigo atende a 200 mil beneficirios do Programa Bolsa Famlia.

    1. Envolve entidades do Sistema S e ONGs.2. Realizadas pelo MDS, MTE e Casa Civil da Presidncia da Repblica.

    Destaques Atualizado em 2jul/09 Divulgado em 15jul/09

    Criado em out/03, o programa de transferncia de renda atende a 11,4 milhes de famlias pobres. Os benefcios, com valor mdio de R$ 85 e mximo de R$ 182 por famlia, so repassados diretamente s mulheres, por meio de carto eletrnico pessoal. Seu recebimento vinculado ao cumprimento de metas de frequncia escolar dos filhos e cuidados de sade. O programa promove a segurana alimentar e nutricional, a conquista da cidadania e o desenvolvimento das potencialidades da parcela mais vulnervel da populao. Mais informaes: www.mds.gov.br/bolsafamilia.

    O que o Bolsa Famlia

    Em mai/09, cerca de 1,7 milho de famlias receberam os benefcios do Bolsa Famlia em suas contas bancrias. Com a incluso bancria, as famlias pobres tm mais facilidade de acesso ao crdito e a outros servios financeiros. As famlias participam, tambm, de projeto de educao financeira, que aborda planejamento financeiro familiar, produtos e servios bancrios, empreendedorismo e informaes bsicas sobre crdito, microfinanas e pequenos negcios.

    Incluso bancria dos beneficirios do Bolsa Famlia

    BOLSA FAMLIA

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    Instituies de ensino superior recebem recursos para infraestrutura119 instituies recebem recursos para recuperao de equipamentos e instalaes de pesquisa.

    Foram contemplados 345 projetos por edital da Finep: 37% nas regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Recursos totais de R$ 360 milhes em 2009.

    Mais R$ 100 milhes para pesquisa Governo refora as atividades de pesquisa cientfica, tecnolgica e de inovao em todas as reas

    do conhecimento, por meio de Edital Universal. Em 2009 os recursos do CNPq e da Finep somam R$ 100 milhes. Entre 2003 e 2008, R$ 431 milhes financiaram 13.089 projetos.

    Programa Nacional de Ps-Doutorado Programa financia pesquisas de jovens doutores. Cada projeto pode ter at trs pesquisadores,

    com bolsa de R$ 3,3 mil/ms por pesquisador, alm de mais R$ 12 mil por ano para custeio. Os recursos, do MCT e do MEC, somam R$ 17,1 milhes, em articulao com a Poltica de Desenvolvimento Produtivo PDP.

    Finep repassa reduo de juros da TJLPA reduo da TJLP em 0,25 p.p., anunciada em jun/09, beneficia diretamente os novos contratos

    do Programa Inova Brasil, da Finep, cujos juros baixam de 6,25% para 6%, ao ano. Criado em 2008, o Inova Brasil financia projetos de empresas inovadoras que se enquadrem na PDP, com taxas fixas e equalizadas, agora entre 4% e 8% ao ano.

    Recursos para empresas inovadoras O Programa Primeira Empresa Incubadora (Prime) financia empresas de base tecnolgica com at

    dois anos de existncia. J foram selecionadas 1.878 empresas para receber, at out/09, recursos no reembolsveis no valor de R$120 mil cada. Total disponibilizado este ano: R$ 230 milhes.

    Olimpada de Matemtica das Escolas Pblicas OBMEP tem recorde de inscritosEm sua 5 edio, a OBMEP tem, em 2009, mais de 19 milhes de inscritos. As escolas passaram

    de 40 mil em 2008 para 43 mil cobertura de 99% dos municpios. Cerca de 120 mil professores voluntrios aplicaro as provas nas duas etapas (18ago e 24out/09).1

    1. Thomson Reuters: a maior agncia de notcias cientficas do mundo, responsvel pelo ISI Web of Knowledge banco de dados de mais de 25 anos, com informaes sobre produo cientfica em mais de 180 pases. Mede a capacidade de publicao cientfica de cada pas, bem como o impacto de citaes dessas publicaes.

    Destaques Atualizado em 8jul/09 Divulgado em 15jul/09

    A produo cientfica do Brasil, medida pelo nmero de artigos indexados na base de dados internacional Thomson Reuters ISI1, cresceu 56% em 2008, em relao a 2007. O Pas passou da 15 para a 13 colocao, ultrapassando pases com longa tradio cientfica, como Rssia e Holanda. Em 2003, o Brasil produziu 12,7 mil artigos cientficos e, em 2008, mais de 30 mil. Os mestres e doutores formados passaram de 37,3 mil, em 2003, para quase 60 mil, em 2008. Os bolsistas passaram de menos de 90 mil para 143 mil, no mesmo perodo. Em 2009, sero 170 mil.

    Brasil sobe no ranking mundial de produo cientfica

    CINCIA,TECNOLOGIA E INOvAO

    O PACTI visa expandir, integrar, modernizar e consolidar o Sistema Nacional de Cincia, Tecnologia e Inovao em articulao com governos estaduais para ampliar a base cientfica e tecnolgica nacional; promover ambiente favorvel inovao nas empresas; fortalecer a PDP (ver pg. 18) e as atividades de pesquisa e inovao em reas estratgicas. Busca, ainda, popularizar o ensino de cincias, universalizar o acesso a bens gerados pela cincia e difundir tecnologias que melhorem as condies de vida da populao. Mais informaes: www.mct.gov.br.

    O que o Plano de Ao em Cincia, Tecnologia e Inovao 2007-2010 PACTI

  • 16 16

    Criao das escolas de ConselhosAs escolas so centros de capacitao continuada de conselheiros tutelares e de direitos que

    visam oferecer a esses profissionais oportunidade de aprimoramento de conhecimento sobre suas atribuies e competncias.

    Desde 2007, j foram implantadas 11 escolas, sendo sete (AL, BA, DF, MG, RJ, PE e GO) em estados prioritrios da Agenda Social do PAC1 e quatro (MT, MS, MA e TO) em outros estados.

    Nesses centros, foram capacitados 6.420 conselheiros dos direitos e 4.106 conselheiros tutelares de 2.234 municpios.

    A meta para 2009 implantar mais oito escolas: quatro nos estados prioritrios restantes e outras quatro nos estados do AC, AM, CE e PI. Em 2010, planeja-se a implantao em todo o Pas.

    Novo marco legalMedidas legais para regulamentao da criao e funcionamento dos Conselhos Tutelares no

    Pas foram elaboradas e submetidas consulta pblica em 2008. Em jul/09, sero avaliadas pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criana e do Adolescente (Conanda) e, depois, submetidas novamente a consulta pblica.

    Equipagem dos Conselhos Tutelares531 Conselhos Tutelares e 21 Centros de Internao para adolescentes que cumprem medidas

    socioeducativas, em nove estados, foram atendidos com recursos para aquisio de equipamentos de informtica e mobilirios.

    Firmados dois convnios para viabilizar a implantao do Sipia Web (Sistema de Informao para a Infncia e Adolescncia) em todos os Conselhos Tutelares: sistema nacional de registro e tratamento de informaes sobre criana e adolescente, como denncias de casos de explorao e abuso sexual, de uso exclusivo dos Conselhos.

    1 So estados prioritrios da Agenda Social: AL, BA, DF, ES, GO, MG, RJ, PA, PE, RS e SP.

    Destaques Atualizado em 6jul/09 Divulgado em 15jul/09

    A Agenda prev aes estruturadas em trs projetos: Bem-me-quer (enfrentamento da violncia contra crianas e adolescentes), Caminho para Casa (promoo do direito convivncia familiar e comunitria) e Na Medida Certa (implantao do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo Sinase). O Sinase articula os trs nveis de governo, levando em conta a relao e a corresponsabilidade da famlia, comunidade e Estado no atendimento aos adolescentes em conflito com a lei. Mais informaes: www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/.arquivos/.spdca/agenda_social.pdf.

    O que a Agenda Social Criana e Adolescente

    O Programa de Fortalecimento do Sistema de Garantia dos Direitos da Criana e do Adolescente, lanado em 2007, tem como um dos focos a criao e fortalecimento dos conselhos dos direitos de crianas e adolescentes, fundos da infncia e conselhos tutelares de todo o Brasil. As aes, detalhadas abaixo, so estruturadas em trs eixos: criao de escolas de Conselhos, novo marco legal e equipagem dos conselhos tutelares.

    Fortalecimento da rede de proteo de crianas e adolescentes

    CRIANA E ADOLESCENTE

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    Diversidade cultural em prol da incluso socialPontos de Cultura - mapasdarede.ipso.org.br/mapa

    - Lanado, em jun/09, edital para implantao de mais 300 novos pontos de cultura no estado de So Paulo. Grupos artsticos selecionados recebero R$ 180 mil, divididos em trs parcelas ao longo de trs anos, para apoiar e potencializar suas iniciativas culturais. Disponibilizados R$ 54 milhes at 2012, sendo R$ 36 milhes do Governo Federal e R$ 18 milhes do governo paulista.

    - Desde 20041, foram implantados 73 pontes de cultura e 1,6 mil pontos de cultura.Microprojetos Mais Cultura

    - Lanados editais para apoio a atividades artsticas de jovens de 17 a 29 anos em 11 estados2 do semirido brasileiro, em jun/09. At dez/09, sero selecionadas cerca de 1,2 mil iniciativas, com premiao de at 30 salrios mnimos cada. Investimento total de R$ 13,5 milhes.

    Campanha Cada Municpio, uma Biblioteca - Prorrogado, de julho para dez/09, o prazo para a implantao de bibliotecas em todos os municpios brasileiros3. Em 2009, j foram distribudos 300 kits4 para implantao de bibliotecas municipais, com investimento de R$ 37,2 milhes at o final do programa.

    Estmulo produoProduo audiovisual: premiados, em jun/09, oito vencedores da primeira etapa do Edital FICTV/

    Mais Cultura5, com R$ 250 mil cada. Os recursos visam custear a produo de pilotos de minissrie de TV a serem veiculados nas televises pblicas de todo o Pas, em dez/09.

    Lei Rouanet: aps ampla consulta pblica6, o projeto de lei que a altera e torna mais dinmico o Fundo Nacional de Cultura ser encaminhado at ago/09 ao Congresso Nacional7. Medidas preveem ajustes no mecanismo de renncia fiscal, com aumento da participao privada dos investidores. Atualmente, mais de 50% dos recursos captados por meio de renncia fiscal concentram-se em apenas 3% dos proponentes.

    1. O Ponto de Cultura articula aes entre os pontos de cultura da regio exemplo: incentiva um Ponto de Cultura que faz trabalhos em vdeo a colaborar com outros que demandam essa atividade.

    2. Alagoas, Bahia, Cear, Esprito Santo, Maranho, Minas Gerais, Paraba, Pernambuco, Piau, Rio Grande do Norte e Sergipe.3. Prazo de jul/09 divulgado na edio de mai-jun/09 foi revisto.4. Dois mil livros, mobilirios, computador, televiso de 29 polegadas, aparelho de DVD e de som. Ainda faltam 361 municpios.5. Marca de seriado para televiso a ser produzido a partir de edital de seleo; ao do Mais Cultura que integra o programa de contedos para a TV

    pblica do MinC. Veja: fictv.cultura.gov.br.6. Entre 23mar/09 e 23mai/09, pela internet e por meio de debates em 16 capitais (Porto Alegre, Braslia, Recife, Campo Grande, Belo Horizonte, Salvador,

    Curitiba, So Paulo, Rio de Janeiro, Macap, Manaus, Rio Branco, Macei, Fortaleza, Florianpolis e Vitria).7. Meta de jun/09 divulgada na edio de mai-jun/09 foi revista, devido s duas mil contribuies recebidas pelo MinC.

    Benefcio permitir ao trabalhador comprar ingressos para cinema, shows, teatro e produtos como livros e CDs. Empresas que declaram imposto de renda com base no lucro real podero aderir ao Vale Cultura e disponibilizar at R$ 50 por funcionrio ao ms, com direito a deduzir at 1% do imposto devido. Os trabalhadores que ganham at cinco salrios mnimos arcaro com, no mximo, 10% desse valor, e os que recebem acima desse teto, de 20% a 90%. A ao tem potencial para injetar na economia cerca de R$ 600 milhes por ms ou R$ 7,2 bilhes por ano. Projeto de lei que institui o Vale Cultura ser enviado em jul/09 ao Congresso Nacional.

    Vale Cultura vai incentivar consumo de bens culturais

    Destaques Atualizado em 9jul/09 Divulgado em 15jul/09

    O Programa Mais Cultura tem como meta o apoio cultura como incluso social, vetor de desenvolvimento econmico e qualificao dos espaos urbanos. Atende, prioritariamente, reas de grande vulnerabilidade social, com menores IDHs e IDEBs, mapeadas pelos Territrios da Cidadania e pelo Pronasci. Mais informaes: mais.cultura.gov.br.

    O que o Mais Cultura

    CULTURA

  • 18 18

    Mais crdito com menor custo Reduo dos custos dos emprstimos do BNDES: caiu de 8,75% a.a para 6% a.a, com a queda

    da TJLP de 6,25% a.a. para 6% a.a e do custo do emprstimo do Tesouro Nacional ao Banco, de 2,5% a.a para 0% a.a.

    Reduo dos juros para aquisio e produo de mquinas e equipamentos: juros das linhas Finem, Finame, Finame Agrcola e BNDES Automtico cairo de 10,25% a.a., em mdia, para 4,5% a.a., exceto para aquisio de nibus e caminhes, que ter taxa fixa de 7% a.a..

    Iseno do IPI sobre bens de capital relevantes para investimento (por ex.: vlvulas industriais). Prorrogao da desonerao do IPI sobre materiais de construo e caminhes at 31dez/09.Criao de dois fundos garantidores de crdito para pequenas e mdias empresas (PMEs) e para

    compras de bens de capital: aporte de R$ 4 bilhes e cobertura de 80% por operao. Criao de programa do BNDES para o refinanciamento de dvidas de empresas produtoras de

    bens de capital: prazo de 12 meses, sendo at seis de carncia. A reduo de taxas e o prazo para requisitar o refinanciamento valem at 31dez/09.

    Reduo dos juros para exportao: juros dos financiamentos exportao de bens de capital, no mbito do BNDES-Exim Linha Pr-embarque, passaro dos atuais 12,05% a.a., em mdia, para 4,5% a.a. e do BNDES-Exim Linha Ps-embarque cairo da Libor1 + 5% a.a. para Libor + 3% a.a..

    Instituio do Drawback2 Integrado: possibilita ao exportador adquirir insumos no mercado interno para industrializao com suspenso de tributos, conjugada ou no a uma importao. Abrange, tambm, insumos utilizados no cultivo ou na elaborao de bens agropecurios para exportao. Permite, ainda, importar insumos e/ou adquirir insumos nacionais em um mesmo ato concessrio.

    Apoio insero internacional das PMEs3: sero desenvolvidos 16 projetos com parceiros institucionais e outras 17 iniciativas sero apoiadas com subveno econmica. Cada projeto receber 1,2 milho (aproximadamente R$ 3,3 milhes) para promover a efetiva insero competitiva das PMEs.

    Financiamentos do BNDES para investimento Desembolsos de todas as linhas do BNDES para investimento das empresas atingiram cifra recorde de

    R$ 43 bilhes no primeiro semestre. No acumulado em 12 meses encerrado em jun/09, as concesses somaram R$ 96,6 bilhes (+23% na comparao com o mesmo perodo anterior).

    1 Libor London Interbank Offered Rate. uma taxa de juros de referncia no mercado londrino.2 Consiste na suspenso ou eliminao de tributos incidentes sobre insumos importados para utilizao em produto exportado.3 Projeto da ABDI e do MDIC, com o apoio da Unio Europeia.

    Destaques Atualizado em 10jul/09 Divulgado em 15jul/09

    Concebida como poltica estruturante, a PDP, anunciada em mai/08, tem como objetivos consolidar a competitividade da economia brasileira e orientar a poltica industrial. Seu foco a criao de condies que contribuam para a sustentao do ciclo de crescimento de longo prazo e para a insero internacional de nossos produtos. Mais informaes: www.desenvolvimento.gov.br/pdp e www.abdi.com.br.

    O que a Poltica de Desenvolvimento Produtivo (PDP)

    Para enfrentar a crise financeira internacional, o Governo Federal anunciou, em jun/09, novas medidas de incentivo economia, especialmente aos setores mais afetados. Entre elas, a reduo das taxas de juros destinados aquisio e produo de mquinas e equipamentos nas linhas Finem, Finame, Finame Agrcola e BNDES Automtico.

    Novas medidas para estimular o investimento industrial e a exportao

    DESENvOLvIMENTO PRODUTIvO PDP

  • 1919

    Com o tema Certido de Nascimento. Um direito que d direitos. Um dever de todo Brasil, a campanha de 2009 ganhou o apoio do jogador Ronaldo Fenmeno, do Corinthians. A campanha vai focar, este ano, as regies Nordeste e Amaznia Legal, onde h mais pessoas sem certido de nascimento.

    Estratgia da Campanha de Mobilizao 2009A imagem de superao de dificuldades do jogador Ronaldo ser vinculada ao objetivo de erradicar

    o problema da falta de certido de nascimento de crianas e adultos.Ele aparecer exibindo seu nome completo Ronaldo Nazrio como forma de simbolizar a

    importncia de ter um documento de identidade com nome e sobrenome.A campanha conta com peas de divulgao como cartilhas para orientar os mobilizadores na

    organizao de aes para a emisso de certido e documentao, bem como cartazes para apoi-los em palestras e orientaes, envelope para guardar a certido, alm de materiais para serem distribudos populao, como folders e bandeirolas.

    A campanha tambm ser veiculada em canais de rdio e televiso. Mais informaes ou acesso s peas publicitrias: www.direitoshumanos.gov.br.

    A campanha conta com uma srie de parceiros, incluindo rgos federais e instituies no governamentais, entre elas Unicef, Pastoral da Criana, Associao dos Notrios e Registradores do Brasil (Anoreg) e Associao de Pessoas Naturais do Brasil (Arpen Brasil).

    Uma das metas do programa reduzir o ndice nacional de sub-registro de nascimento para 5% at o final de 2010. Esse ndice diminuiu, em cinco anos, de 20,9% para 12,2% (2002 a 2007).

    Mutiro Arco VerdeA emisso de documentao civil um dos servios oferecidos no Mutiro Arco Verde, iniciado

    em jun/09.J foram emitidas (at 9jul/09) 897 certides de nascimento, 2.022 carteiras de identidade, 1.220

    CPFs e 1.778 carteiras de trabalho.O Mutiro abranger 43 municpios nos estados do Par, Rondnia, Mato Grosso e Amazonas.

    O objetivo garantir o desenvolvimento de um modelo de produo sustentvel na regio da Amaznia Legal. Ver pg. 13.

    Destaques Atualizado em 14jul/09 Divulgado em 15jul/09

    Mobilizao nacional para Certido de Nascimento e Documentao Civil Bsica

    DOCUMENTAO CIvIL

    Lanada em 2007, visa promover a cidadania ao garantir o acesso ao registro civil de nascimento e documentao civil bsica (RG, CPF e Carteira de Trabalho). Alm de ser um direito do cidado, esses documentos so necessrios para a garantia de outros direitos, como a participao em programas sociais. Com oramento de R$ 101,6 mi at 2010, o foco do programa erradicar o sub-registro de nascimento (crianas de at um ano sem registro) e expandir a rede de emisso de documentos. Tem como prioridades: Amaznia Legal, povos indgenas e populaes tradicionais (quilombolas, ciganos, ribeirinhos), trabalhadores rurais, moradores de rua, catadores de reciclveis, pessoas de baixa renda, idosos e crianas em abrigos, municpios com ndice de sub-registro acima de 25% sem cartrios ou com postos de atendimento muito distantes. Mais informaes: www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sedh/promocaodh/Id_rcn/.

    O que a Agenda Social Documentao Civil Bsica

  • 20 20 Destaques Atualizado em 8jul/09 Divulgado em 15jul/09

    O que o PDE

    Em seu segundo ano de vigncia, o Programa de Desenvolvimento da Educao (PDE) tem como objetivo promover a educao de qualidade, da creche ps-graduao. Engloba 40 programas e j acumula resultados positivos em seus quatro eixos: Educao Bsica, Educao Superior, Educao Profissional e Tecnolgica e Alfabetizao e Educao Continuada. Obs: a cada bimestre o Caderno Destaques detalha um aspecto do PDE. Mais informaes: www.mec.gov.br.

    Expanso e reestruturao da Rede Federal de Educao SuperiorExpanso da Rede: criao de 16 novas universidades e 131 novos campi/unidades at 2010. J

    esto em funcionamento 12 universidades e 104 campi/unidades.Programa de Apoio a Planos de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais (Reuni):

    ampliao do acesso e permanncia na educao superior, no nvel de graduao, pelo melhor aproveitamento da estrutura fsica e de recursos humanos das universidades federais. Metas globais: elevao da taxa mdia de concluso dos cursos de graduao presenciais de 76% para 90% e da relao de alunos de graduao em cursos presenciais por professor de 17 (mdia de 2007) para 18, ao final de 5 anos, a contar do incio do plano de cada universidade.

    Programa Nacional de Assistncia Estudantil (Pnaes): criado em 2007, destina recursos assistncia de estudantes de graduao presencial das instituies federais. Aes contempladas: moradia estudantil, alimentao, transporte, assistncia sade, incluso digital, cultura, esporte, creche e apoio pedaggico. Em 2008, foram investidos R$ 126 milhes e, em 2009, a previso de R$ 200 milhes.

    Programa de Extenso Universitria (Proext): criado em 2003, apoia instituies pblicas no desenvolvimento de projetos de extenso, com vistas a ampliar sua interao com a sociedade. Em 2008, foram financiados 235 projetos, com investimentos de R$ 12,6 milhes.

    Melhoria do atendimento a estudantes em instituies privadas de educao superiorPrograma Universidade para Todos (Prouni): concesso de bolsas de estudo integrais e parciais a

    estudantes de cursos de graduao e sequenciais de formao especfica, em instituies privadas. Meta: 720 mil bolsas concedidas at 2011. Realizado: 541.172 bolsas ocupadas at jun/09.

    Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies): destinado a estudantes regulares matriculados em cursos superiores de graduao. Prioriza instituies e estudantes participantes do Prouni. Meta: 100 mil contratos/ano. Realizado: 315.184 contratos (2003 a 2008).

    Aperfeioamento da avaliao, regulao e superviso da educao superiorNovo Enem: o Exame Nacional de Ensino Mdio encontra-se em processo de alterao. A partir do

    2 sem/09 , ser utilizado como processo seletivo para ingresso em Instituies de Ensino Superior e Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia.

    Sistema Nacional de Avaliao da Educao Superior (Sinaes): criado em 2004, avalia as instituies, os cursos e o desempenho dos estudantes da educao superior. J foram avaliadas 369 instituies.

    Plano de expanso das instituies federais de ensino superior busca interiorizar a oferta de vagas e ampliar o acesso a esse nvel de ensino. At 2010, sero 16 novas universidades e 131 novos campi/unidades. Esforo conjunto do Reuni e da Universidade Aberta do Brasil aumentou o nmero de vagas oferecidas pela rede federal de 125 mil, em 2003, para 183 mil em 2008. Veja abaixo as metas e realizaes do PDE para o ensino superior.

    12 novas universidades federais e 104 novos campi/unidades j esto funcionando

    EDUCAO PDE

  • 2121Destaques Atualizado em 8jul/09 Divulgado em 15jul/09

    EDUCAO PDEEducao Bsica

    UAB 850 polos (at 2011) 560 polosPibid 9.200 bolsas (at 2010) 2.321 bolsas

    ProInfncia 500 novas unidades escolares/ano1.024 creches conveniadas para construo

    Caminho da Escola (nibus escolar) 15 mil veculos (at 2011)

    2.487 veculos (740 com recursos do MEC, 597 dos municpios e 1.150 do BNDES)

    Proinfo laboratrios de informtica

    29 mil laboratrios em 2008 e 26 mil em 2009

    26 mil laboratrios adquiridos em 2008

    Proinfo banda larga22 mil conexes em 2008 e 22 mil em 2009

    24.182 escolas conectadas acumuladas

    IdebMdias 6,0 (at 4 srie), 5,5 (5 a 8 srie) e 5,2 (ensino mdio) at 2021

    2007: j alcanadas mdias previstas para 2009 (4,2; 3,8 e 3,5)

    Fundeb Unio participa com 10% do Fundo, de 2010 a 2020

    Transferidos pela Unio R$ 3,2 bilhes em 2008 (5% do Fundo) e R$ 3,2 bilhes at jun/09 (8,5%)

    Ensino Fundamental de 9 anos (pblico e privado)

    Universalizar as matrculas (at 2010)

    52% de matrculas nesse regime (2008)

    PDE da Escola 29 mil escolas (2009)7.875 escolas receberam recursos em 2008. Em 2009, 1.493 escolas possuem planos aprovados

    Mais Educao 5 mil escolas (2008 e 2009) 1.380 escolas em 2008Sala de recursos multifuncionais 15 mil salas (at 2009)

    5.551 salas (2005 a 2008) 10 mil salas em licitao (2009)

    Educao Superior

    Expanso da educao superior / Reuni

    16 novas universidades federais e 131 novos campi/unidades (2010)

    Universidades: 12 funcionando e PLs de criao de 4 em tramitao no Congresso. Campi/Unidades: 104 em funcionamento (71 em instalaes definitivas e 33 em instalaes provisrias) e 27 em ao preparatria

    Prouni 720 mil bolsas (at 2011) 541.172 bolsas ocupadas desde 2005

    Fies 100 mil contratos/ano Contratos firmados (2003 a 2008): 315.184

    Educao Profissional e Tecnolgica

    Expanso do ensino tcnico

    214 novas escolas tcnicas (at 2010)

    69 funcionando; 113 em obras (das quais 12 funcionando em instalaes provisrias) e 32 em ao preparatria

    Alfabetizao e educao continuada

    Brasil Alfabetizado 1,6 milho de alunos/ano2003-2007: 8.368.518 alunos2008/09: 1.371.227 alunos em turmas ativas

    Programas e Aes Metas Realizado (jun/09)

  • 22 22

    Cidades-sedes da CopaEm 31mai/08 a Fifa anunciou as 12 cidades escolhidas como sedes da Copa do Mundo 2014. So

    elas: Belo Horizonte (MG), Braslia (DF), Cuiab (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e So Paulo (SP).

    Aes preparatrias para a Copa 2014Governo Federal constituiu um Grupo Executivo para a Copa 2014, que vai definir os investimentos

    em infraestrutura urbana e as alternativas de crdito para sua efetivao.Firmados compromissos com a Fifa por meio de garantias governamentais, que detalham as aes

    necessrias para realizao da Copa. As principais garantias so: - Permisso de entrada e sada do Pas para membros da delegao da Fifa, entidades filiadas, jogadores, rbitros, jornalistas, empregados e funcionrios das empresas participantes, fornecedores, turistas e torcedores estrangeiros portadores de ingressos para os jogos.

    - Iseno de impostos e outros encargos de importao e exportao para bens e mercadorias relacionados com as atividades das competies.

    - Iseno de taxas, impostos ou tributos a estrangeiros para o exerccio das atividades relacionadas s competies.

    - Segurana: medidas necessrias para garantir a segurana dos membros da delegao da Fifa e entidades associadas, jogadores, rbitros, funcionrios de empresas participantes, jornalistas e torcedores.

    - Direitos comerciais de explorao dos direitos autorais da Fifa e proteo para coibir o marketing camuflado.

    - Disponibilidade de amplo aparato e infraestrutura de telecomunicao apropriada.

    Diretrizes da atuao governamental em apoio Copa 2014Os investimentos devero contribuir para resolver problemas estruturais das cidades e tambm

    facilitar a mobilidade entre aeroportos, rodovirias, estdios e zonas hoteleiras. Os projetos de reforma e construo dos estdios sero acompanhados pelo Governo Federal,

    mas essas intervenes devero ser feitas por meio da mobilizao da iniciativa privada.

    Desaques Atualizado em 30jun/09 Divulgado em 15jul/09

    Cinco eixos organizam as polticas pblicas do Brasil para o esporte: 1) ampliao de infraestrutura; 2) incluso social; 3) modalidades de alto rendimento; 4) organizao do futebol e 5) preparao para grandes eventos. O apoio Copa do Mundo e candidatura olmpica do Rio de Janeiro em 2016, a Lei de Incentivo ao Esporte (2006) e programas como Bolsa-Atleta e Segundo Tempo complementam a estratgia de estmulo prtica desportiva e de promoo do esporte em suas dimenses social, econmica e cultural. Mais informaes: www.esporte.gov.br.

    O que a poltica de Esporte do Governo Federal

    Aps a definio das 12 cidades-sedes, apresentada pela Fifa, o Governo Federal d incio preparao do mundial no Brasil. E j elabora o processo de planejamento, que vai integrar as iniciativas federais, estaduais e municipais e estabelecer uma matriz de responsabilidades de cada esfera governamental e do setor privado. Como prioridade, o Governo elegeu os investimentos em infraestrutura, que aps a Copa ficaro como legado permanente, com impactos positivos na qualidade de vida da populao: aeroportos, portos, transporte pblico e saneamento bsico.

    Governo vai priorizar investimentos em infraestrutura para Copa 2014

    ESPORTE

  • 2323

    Demanda habitacional gera mais oferta de crditoEm 2009 (jan-jun), foram concedidos 351.541 financiamentos habitacionais, no valor total de

    R$ 17,5 bilhes aumento de 191% em relao ao mesmo perodo de 2008. Do valor total, R$ 9,2 bilhes so oriundos do Sistema Brasileiro de Poupana e Emprstimo SBPE, R$ 7,7 bilhes do FGTS e R$ 0,6 bilho de outras fontes1. Nos ltimos 12 meses, foram investidos R$ 32 bilhes.

    As cadernetas de poupana, que so fonte para recursos do SBPE, tiveram captao lquida (depsitos menos resgates) de R$ 2,1 bilho em jun/09, revertendo o quadro negativo verificado na crise econmica mundial.

    Mudanas no FGTS para implementar Minha Casa Minha VidaDiretrizes do Fundo foram compatibilizadas ao Programa Minha Casa, Minha Vida pelo Conselho

    Curador do FGTS com o objetivo de garantir: aplicao cumulativa de subsdios com descontos do Fundo para a habitao de baixa renda e adoo de tratamento isonmico no atendimento s famlias de baixa renda a serem beneficiadas pelo Programa.

    Fundo Nacional de Habitao de Interesse Social - FNHISO FNHIS integra o Sistema Nacional de Habitao de Interesse Social SNHIS e tem como objetivo

    principal implementar polticas e programas que promovam o acesso moradia digna para a populao de baixa renda.

    Em 2009, o FNHIS beneficiar aproximadamente 90.000 famlias com R$ 1,5 bilho.

    Dficit Habitacional no Brasil cai 21%Estudo indica que o dficit habitacional brasileiro em 2007 de 6,2 milhes de moradias: 21%

    menor do que o dficit apurado em 2006 (7,9 milhes de novos domiclios). Os dados foram divulgados pelo estudo Dficit Habitacional no Brasil 2007 com base em

    dados do IBGE. Conta com parceria do Ministrio das Cidades e da Fundao Joo Pinheiro2.

    1. Fundo de Desenvolvimento Social (FDS) e Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).2. Ver estudo em: www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/secretaria-de-habitacao/biblioteca/publicacoes-e-artigos/Deficit%20-%202006%2006-05-

    2008.pdf/view?searchterm=Deficit%20habitacional.

    Destaques Atualizado em 13jul/09 Divulgado em 15jul/09

    O SNHIS tem por objetivo integrar as polticas habitacionais voltadas populao de baixa renda nos trs nveis de governo e garantir o controle social sobre a aplicao dos recursos. Estados e municpios podem acessar os recursos do FNHIS para aes de regularizao fundiria urbanstica, construo de habitaes e planejamento habitacional do Ministrio das Cidades. Mais informaes: www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/secretaria-de-habitacao.

    O que o Sistema Nacional de Habitao de Interesse Social

    Foram financiadas, at 10jul/09, 18.687 unidades habitacionais, sendo 15.250 junto a pessoas jurdicas e 3.437 junto a pessoas fsicas, envolvendo R$ 1,26 bilho. Do total dos contratos, 20,3% so destinados a famlias com renda entre 0 e 3 salrios mnimos (SM); 55,1% a famlias com renda entre 3 e 6 SM; e 24,6% a famlias com renda entre 6 e 10 SM. Foram recebidas 763 propostas de empreendimentos de construtoras com 145.680 unidades e investimento de R$ 8,97 bilhes. Destas, 134 projetos foram contratados, com R$ 1 bilho. At 10 jul/09, 25 estados, 776 municpios e o DF formalizaram adeso ao Programa.

    Minha Casa, Minha Vida financia mais de 18 mil moradias

    HABITAO

  • 24 24

    ProJovem TrabalhadorO ProJovem Trabalhador inicia, de junho a agosto, aulas em mais de 50 cidades e 20 estados1. Alunos

    recebem bolsa de R$ 100/ms.O curso prepara o jovem para o mercado de trabalho e para ocupaes alternativas geradoras de

    renda. O programa, com durao de 600 horas, oferece qualificao profissional, desenvolvimento humano e reforo escolar.

    ProJovem AdolescenteContribui para o retorno escola dos jovens de 15 a 17 anos que abandonaram os estudos e so oriundos

    de famlias beneficirias do Bolsa Famlia, de programas de erradicao do trabalho infantil (Peti), de combate a abuso e explorao sexual, egressos ou em cumprimento de medidas de proteo do Estatuto da Criana e do Adolescente. Oferece atividades socioeducativas durante 24 meses e adicional de at dois benefcios de R$ 30 por famlia (conforme regras do Bolsa Famlia).

    Em 2009, foram disponibilizadas 600 mil vagas para os municpios. Destas, 397 mil j esto preenchidas, de acordo com a tabela abaixo. Sero investidos R$ 312 milhes em 2009.

    At o final do ano, sero preenchidas as 202 mil vagas restantes2.

    ProJovem Adolescente Jovens atendidos por estado (jul/09)

    ProJovem Urbano PrisionalO ProJovem Urbano Prisional componente do ProJovem Urbano oferece cursos profissionalizantes e

    socioeducativos para jovens presos.Previstas 560 vagas para o 2Sem/09, distribudas no AC, PA e RJ. Aulas inaugurais marcadas para 3ago/09.

    1 AL, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RO, RS, SC, SP e TO.2. 162 mil novas vagas e outras 40 mil vagas de 2008 redistribudas.

    Destaques Atualizado 9jul/09 - Divulgado em 15jul/09

    O Programa Nacional de Incluso de Jovens visa elevar a escolaridade, a qualificao profissional e o desenvolvimento humano (cultura, esporte, lazer, incluso digital e ao comunitria), com a gerao de oportunidades e garantia de direitos. Possui quatro modalidades: Urbano, Adolescente, Trabalhador e Campo. Mais informaes: www.juventude.gov.br.

    O que o ProJovem

    Modalidade do Programa Nacional de Incluso de Jovens ProJovem, voltada para insero no mercado de trabalho, tem suas aulas iniciadas a partir de jun/09. A expectativa de atendimento neste ano de 188.000 jovens.

    Comeam as aulas das primeiras turmas do ProJovem Trabalhador de 2009

    JUvENTUDE PROJOvEM

    AC 51 1.275 PB 955 23.875AL 479 11.975 PE 1.316 32.900AM 280 7.000 PI 639 15.975AP 33 825 PR 399 9.975BA 1.909 47.725 RJ 1.492 37.300CE 1.654 41.350 RN 706 17.650DF 150 3.750 RO 74 1.850ES 104 2.600 RR 34 850GO 322 8.050 RS 181 4.525MA 1.596 39.900 SC 48 1.200MG 1.168 29.200 SE 243 6.075MS 199 4.975 SP 589 14.725MT 191 4.775 TO 97 2.425PA 971 24.275 Total: 15.880 397.000

    N de turmas N de turmasN de jovens N de jovensUF UF

  • 2525

    Empregos na cidade e investimento no campoO programa contribui para a manuteno dos empregos na indstria de tratores. Atualmente,

    cerca de 2,3 mil postos de trabalho esto associados linha de produtos do Programa (tratores de at 78 CV), o que corresponde a 41% dos empregos do setor.

    A nacionalizao de componentes utilizados pelas montadoras de tratores estimulada, com a exigncia empresa de um plano que prev etapas para ampliao gradativa de nacionalizao dos itens e partes dos equipamentos, medidos em peso e/ou valor de seus componentes.

    As linhas de investimento do Pronaf alcanaram R$ 4 bilhes na safra 2008/09 maior volume da histria do programa. Recursos viabilizam o melhoramento gentico por meio da aquisio de matrizes, correo de solo, construo de agroindstrias e aquisio de mquinas e equipamentos.

    Assistncia tcnica ampliadaHoje, mais de 23 mil tcnicos de 459 instituies credenciadas1 garantem assistncia a 1,2 milho

    de agricultores familiares. Esto previstas 1.628 atividades2 de assistncia tcnica e extenso rural ATER, entre ago/09 e dez/10.

    Como consequncia das aes de ATER, houve incremento de produo e produtividade na safra 2008/09 encerrada em jun/09. Nas propriedades da agricultura familiar com assistncia tcnica foi registrado aumento de 18,2% na produtividade do leite, 13,4% na da mandioca, 9,3% no milho, 8,9% na do feijo, 7,6% na do caf, 6,3% na do arroz e 5,4% na produtividade do trigo.

    Compra garantidaO Programa de Aquisio de Alimentos PAA beneficiou 141.446 agricultores familiares na safra

    2008/09. Mais de R$ 500 milhes foram executados nas modalidades do programa.

    1 Instituies federais, estaduais, municipais, organizaes no governamentais, cooperativas e entidades com fins lucrativos.2 Atividades educativas e participativas para fortalecimento da produo rural. H modalidades de ATER especficas para agricultores familiares, assentados,

    quilombolas, pescadores artesanais, povos indgenas e outros.

    Destaques Atualizado em 8jul/09 Divulgado em 15jul/09

    O Programa Mais Alimentos, lanado em 3jul/08, uma linha de crdito para investimentos de longo prazo de apoio agricultura familiar que, alm da compra de mquinas e equipamentos, financia aes como correo de solo, irrigao, plasticultura, armazenagem, melhoria gentica, formao de pomares e de sistemas agroflorestais. O limite de crdito por agricultor de R$ 100 mil, que podem ser pagos em at dez anos, com at trs anos de carncia e juros de 2% ao ano. Os financiamentos contemplam projetos associados produo de arroz, feijo, milho, mandioca, trigo, caf, castanha, hortigranjeiros, leite, caprinos, ovinos, sunos, aves e gado para abate. Mais informaes: www.mda.gov.br.

    O que o Mais Alimentos

    Entre jul/08-mai/09, o Mais Alimentos financiou a comercializao de 11.192 tratores de at 78 CV: 9.378 unidades j foram entregues O volume supera as vendas realizadas durante 15 anos por meio do Pronaf. De todos os tratores produzidos no Brasil, entre jan-mai/09, 61% foram comercializados por meio do Mais Alimentos ou seja, trs de cada cinco tratores vendidos. A linha de crdito foi criada para modernizar a infraestrutura das unidades familiares e aumentar a produo de alimentos.

    Programa financiou a comercializao de mais de 11 mil tratores

    MAIS ALIMENTOS

  • 26 26

    Com a criao de quatro novas Unidades de Conservao (UCs), o Brasil passa a contar com 304 Unidades. Foram criadas trs reservas extrativistas (Resex), na BA, CE e PA, e um Monumento Natural, entre municpios da BA, SE e AL. O Monumento Natural, primeiro do gnero, uma UC de preservao de stios naturais raros, singulares ou de grande beleza, podendo ser constitudo por reas privadas. As UCs garantem a preservao e o uso sustentvel de recursos naturais.

    Destaques Atualizado em 6jul/09 Divulgado em 15jul/09

    Novas Unidades de Conservao Resex de Cassurub (BA)1: destinada conservao do ecossistema de mangue, beneficia cerca

    de 300 famlias extrativistas tradicionais em cerca de 100,6 mil hectares.Resex Prainha do Canto Verde (CE)2: voltada conservao dos recursos naturais renovveis e

    preservao da cultura tradicional, resgatando a cidadania das populaes extrativistas. Beneficia cerca de 200 famlias em uma rea de 30 mil hectares.

    Resex Renascer (PA): rea de produo extrativista diversificada, como castanha, aa, bacaba e cupuau. Beneficia cerca de 600 famlias em rea de 211.741 hectares.

    Monumento Natural do Rio So Francisco (BA, SE e AL): proteo e preservao de paredes de biodiversidade da caatinga, com 30,5 mil hectares.

    Desmatamento cai em maioO desmatamento na Amaznia caiu 89% em mai/09, em comparao com o mesmo ms de

    2008, segundo dados do Inpe3. O total da rea desmatada foi de 123 km2.

    Mutiro Arco Verde estimula modelos de desenvolvimento sustentvel (ver pg. 13)Produtores da Amaznia recebem orientao para utilizao organizada da floresta e produo

    de madeira legal, no Mutiro Arco Verde. A ao faz parte do Programa de Manejo Florestal Comunitrio e Familiar, institudo em 5jun/09,

    que envolve capacitao, apoio tcnico e recursos financeiros a ribeirinhos, indgenas, quilombolas, assentados e agricultores familiares para trabalhar a floresta de forma sustentvel.

    Pagamento por servios ambientaisEncaminhado ao Congresso (5jun/09) Projeto de Lei 5.487/09 que institui a Poltica Nacional de

    Pagamento por Servios Ambientais. Sero pagas iniciativas de conservao e recuperao de florestas degradadas em reas do imvel rural

    ou em rea de domnio pblico e uso coletivo e de recuperao de reas de uso agrcola degradadas.O valor do servio a ser pago ser definido para cada projeto e estabelecido pelo Ministrio da

    Fazenda. O solicitante dever comprovar inscrio do imvel no Cadastro Ambiental Rural.

    Campanha contra o uso de sacolas plsticasCampanha nacional lanada em 23jun/09, com o slogan "Saco um saco. Para ns, para a

    cidade, para o planeta e para o futuro".A iniciativa visa estimular o uso de alternativas para o transporte das compras e o acondicionamento

    de lixo, como as sacolas de pano reutilizveis.Anualmente, o Brasil consome 12 bilhes de sacolas plsticas, e cada brasileiro utiliza aproximadamente

    66 sacos por ms.4

    Mais informaes: www.mma.gov.br.

    1. Municpios de Caravelas, Alcobaa e Nova Viosa.2. Municpo de Beberibe.3. Utilizando o sistema Deter (Deteco do Desmatamento em Tempo Real), cuja visualizao pode ter interferncia da cobertura de nuvens que, neste

    ano, foi de 62%, em contraponto aos 46% do mesmo perodo no ano passado.4. Dados da Associao Brasileira de Supermercados (Abras) e do Programa das Naes Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

    Brasil j tem 304 Unidades de Conservao

    MEIO AMBIENTE

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    Direitos para mes presidiriasSancionada em mai/09, a Lei 11.942 assegura s mes presas e aos seus recm-nascidos condies

    mnimas de assistncia. O texto garante acompanhamento mdico no pr-natal e no ps-parto, berrio e creche para filhos de at sete anos1.

    Central de Atendimento Mulher Ligue 180Registrados 139 mil atendimentos de jan-mai/09 aumento de 30,4% em relao ao mesmo

    perodo de 2008. Maioria busca informaes sobre a Lei Maria da Penha (79,9 mil atendimentos) e registra relatos de violncia (14,8 mil atendimentos).

    O perfil das mulheres que utilizam o servio composto, predominantemente, por negras, de 20 a 40 anos, casadas, que cursaram parte ou todo o ensino fundamental.

    Lei Maria da PenhaCriados, at mar/09, juizados para tratar casos de violncia domstica em todos os estados e no DF.Programa Nacional de Segurana Pblica com Cidadania (Pronasci) prev investimentos de

    R$ 42,5 milhes entre 2008 e 2011 para aes de efetivao da Lei Maria da Penha. Efetividade da Lei2: de jul-nov/08, aplicadas 19.400 medidas de proteo3; 75.829 processos

    sentenciados; e 150.532 processos em tramitao.

    Impactos da crise econmica na vida das mulheresDivulgado, em 2jul/09, estudo A crise econmica internacional e os (possveis) impactos sobre

    a vida das mulheres4, que identifica os impactos da crise sobre homens e mulheres no Brasil, a partir da anlise de mercado de trabalho entre set/08 e abr/09.

    Concluses apontam para uma interrupo da feminizao do mercado de trabalho, com reduo nos postos ocupados (-3,1%) em relao aos homens (-1,6%) e perdas na indstria (-8,38%). Houve substituio da mo-de-obra masculina por feminina na construo civil, e mulheres mais empregadas no comrcio (88,8%) e nos servios (78,3%). No restante da economia, foram os homens que perderam mais postos de trabalho formais (580.639, frente a 5.273 mulheres).

    1. Segundo dados do Departamento Penitencirio (Depen), a populao feminina em situao de priso no Brasil formada por 27,7 mil mulheres, ou 6,3% da populao carcerria.

    2. Dados apresentados durante a III Jornada da Lei Maria da Penha, em mar/09.3. Exemplos: afastamento do lar, restrio de visitas e determinao de pagamento de penso.4. Parceria entre SPM, Ipea, IBGE e OIT, no mbito do Observatrio Brasil da Igualdade de Gnero.

    Destaques Atualizado em 8jul/09 Divulgado em 15jul/09

    Em jun/09, a Ouvidoria da Secretaria Especial de Poltica para Mulheres (SPM) comemorou seis anos de existncia. Nesse perodo, recebeu cerca de duas mil demandas. Entre jan-mai/09, registrou 195 casos, mdia de 39 por ms. A busca por informaes sobre a Lei Maria da Penha responde por 33% do total, seguida pelas polticas pblicas da SPM (29%) e denncias (22%) dessas, 35% esto relacionadas violncia domstica e relatos de discriminao (16%).

    Ouvidoria seis anos contribuindo para a equidade de gneros

    MULHERES

    Lanado em mar/08, o Programa de Organizao Produtiva das Mulheres Rurais visa fortalecer as organizaes produtivas de trabalhadoras do campo, incentivando a troca de informaes, conhecimentos tcnicos, culturais, organizacionais, de gesto e de comercializao. A partir de ago/09, ser implantado prioritariamente nos Territrios da Cidadania, com o objetivo de superar a pobreza e as desigualdades sociais por meio de estratgia de desenvolvimento territorial sustentvel. De 2003 a 2007, o Programa Nacional de Documentao de Trabalhadoras Rurais, que fornece gratuitamente documentao civil bsica, realizou 837 mutires itinerantes em 1.050 municpios predominantemente rurais. Nesse perodo, foram emitidos mais de 546 mil documentos. Mais informaes: www.spmulheres.gov.br.

    O que a Agenda Social Trabalhadoras Rurais

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    Investimentos so ampliados com PAC Programa de Acelerao do CrescimentoOs investimentos do Governo Federal passaram de 0,64% (mdia 2004-06) para 1% do PIB

    em 2008.Ao todo, R$ 1,14 trilho sero investidos em 2.446 aes: R$ 646 bilhes at 2010 e R$ 502,2 bilhes

    aps 2010, em trs eixos de atuao: logstica, energia e social e urbano.

    Obras do PAC avanam no PasCom 335 empreendimentos concludos, o percentual de aes finalizadas passou de 11% do

    total, em dez/08, para 14%, em abr/09. Foram 133 aes no eixo de logstica (rodovias, ferrovias, embarcaes, aeroportos, hidrovias e

    portos), 186 no eixo de energia (gerao de energia eltrica, linhas de transmisso, gasodutos, refinarias e usinas de combustveis renovveis) e 16 no eixo social e urbano (Luz para Todos).

    Das demais aes, 77% encontram-se em ritmo adequado de andamento, 7% merecem ateno e 2% tm situao preocupante.

    Infraestrutura LogsticaPrincipais aes: construo, adequao e duplicao de 16 mil km de rodovias; construo de

    6.369 km de ferrovias, incluindo o trecho Sul da Ferrovia Norte-Sul, a Ferrovia de Integrao Oeste-Leste (BA) e o Trem de Alta Velocidade (RJ-SP-Campinas); ampliao e melhoria de 18 portos e 27 aeroportos.

    Foram concludos, at mai/09, 4,4 mil km de rodovias, 356 km de ferrovias, 91 embarcaes, cinco aeroportos, trs hidrovias e um terminal porturio.

    Infraestrutura EnergticaPrincipais aes: gerao de mais de 12.217 MW de energia eltrica; construo de 25.008 km

    de linhas de transmisso; instalao da Refinaria Abreu e Lima/PE e das refinarias premium1 do MA e do CE; construo de 4.074 km de gasodutos; instalao de 43 novas usinas de biodiesel, 78 usinas de etanol e 117 embarcaes de apoio plataforma.

    Foram concludos, at mai/09: 3,8 mil MW novos de energia eltrica; 5,2 mil km de linhas de transmisso; 1,4 mil km de gasodutos; modernizao de cinco refinarias e 56 usinas de combustveis renovveis e 23 embarcaes de apoio plataforma.

    Infraestrutura social e urbanaPrincipais aes: Luz para Todos, metrs, integrao e revitalizao do Rio So Francisco e obras

    de habitao e urbanizao de favelas e saneamento.Principais resultados: mais de dois milhes de ligaes de energia eltrica realizadas pelo Luz Para

    Todos meta inicial alcanada; nova estao no metr de Recife/PE; trecho 3 do corredor expresso Tiradentes de So Paulo/SP; sistema de abastecimento de gua em Palmeira dos ndios/AL.

    1 Processa petrleo pesado, tendo como foco produtos de alta qualidade e baixssimo teor de enxofre, com especificaes internacionais.

    Obras de preveno a enchentes beneficiam 107 municpios

    Destaques Atualizado em 1jul/09 Divulgado em 15jul/09

    O PAC Drenagem, lanado em jun/09, prev obras e instalaes para remover o excesso de gua das superfcies e do subsolo e prevenir deslizamentos. Sero aplicados R$ 4,8 bilhes. Principais regies: Litoral catarinense e Vale do Itaja (SC), regies metropolitanas do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, So Paulo e Vitria e municpios do MA, PI e CE.

    PAC CRESCIMENTO ACELERADO

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    Aes do PAC nos Morros do Alemo e Manguinhos, no RJ Urbanizao, moradia digna, obras de transporte, lazer e gerao de renda resgatam cidadania

    de moradores e contribuem para reduo da criminalidade. - Complexo do Alemo:

    Previstos: conjuntos habitacionais; implantao de telefrico para acesso localidade, biblioteca pblica, escolas de ensino mdio (inclusive tcnico profissionalizante), escola de msica, creches, centros de sade, de gerao de renda, de apoio psiquitrico, de referncia de juventude, de atendimento jurdico, de servios, recuperao ambiental e regularizao fundiria. Concludos e entregues em mai/09: 56 unidades habitacionais; centro de gerao de renda, que implantar programa de intermediao de mo-de-obra; e rea de lazer com quadra poliesportiva, campo de futebol society e praas com brinquedos para crianas. Investimentos totalizam R$ 622,9 milhes at 2010, sendo R$ 451,2 milhes do Governo Federal, R$ 145 milhes do governo estadual e R$ 26,7 milhes do municpio.

    - Complexo de Manguinhos: Previstos: construo de moradias, ruas, viadutos e acessos, iluminao pblica, paisagismo, reas de esporte e lazer, centro de sade, postos de servios com policiamento, rea de comrcio popular, escolas de ensino mdio e profissionalizante, creches, centros comunitrios e de juventude e regularizao fundiria. Concludos e entregues, em mai/09: Centro Integrado de Ateno Sade: com atendimento de emergncia, ambulatrio com dez consultrios e 29 leitos, farmcia, laboratrio para exames e parque aqutico com duas piscinas (semiolmpica e infantil), ginsio poliesportivo e urbanizao do entorno dos equipamentos. Investimentos totais de R$ 368 milhes at 2010, sendo R$ 246,2 milhes do Governo Federal, R$ 98,5 milhes do governo estadual e R$ 23,3 milhes do municpio.

    Destaques Atualizado em 1jul/09 Divulgado em 15jul/09

    O PAC um novo modelo de planejamento, gesto e realizao do investimento pblico. Articula projetos de infraestrutura pblicos e privados e medidas institucionais para aumentar o ritmo de crescimento da economia. Modernizar a infraestrutura, melhorar o ambiente de negcios, estimular o crdito e o financiamento, aperfeioar a gesto pblica e elevar a qualidade de vida da populao so alguns dos objetivos do PAC. , tambm, um instrumento de incluso social e de reduo das desigualdades regionais. Suas aes e obras geram empregos que garantem renda e consumo para milhares de trabalhadores e suas famlias. Mais informaes www.brasil.gov.br/pac.

    O que Programa de Acelerao do Crescimento - PAC

    PAC AES CONCLUDAS

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    Pescadores e aquicultores contemplados pelo Pronaf Mais Alimentos As linhas de crdito do Pronaf Mais Alimentos passaram a contemplar os pescadores e aquicultores

    a partir de 18jun/09. Os financiamentos tero limite de R$ 100 mil, prazo de pagamento de at dez anos, trs de carncia e taxas de ju