caderno de resoluções versão para a rede (1)

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7/23/2019 Caderno de Resoluções Versão Para a Rede (1) http://slidepdf.com/reader/full/caderno-de-resolucoes-versao-para-a-rede-1 1/134 CONJUNTURA INTERNACIONAL A crise econômica mundial, as reações da classe trabalhadora e a construço de alternati!as de direço O ano de 2008, com o estouro da chamada “bolha imobiliária” nos Estados Unidos, marcou o início da atual crise econômica internacional, a maior crise estrutural e de superprodução do capitalismo mundial desde o “crash” de !2!" Economias de países inteiros #aliram ou ampliaram seu $rau de depend%ncia com os países mais ricos do mundo, em especial com os Estados Unidos da &m'rica e com a &lemanha, no continente europeu" (esmo a economia chinesa, )ue #oi o carro che#e do momento anterior, não conse$ue mais crescer como antes" Em 20* o crescimento do +- chin%s #oi de .,*/, deendo cair para 1,8/ em 20, menos )ue a meta de ./ do $oerno" O alor das e3portaç4es chinesas cresceu / nos primeiros 5 meses do ano, en)uanto as importaç4es despencaram ./, principalmente deido 6 )ueda dos preços do petr7leo e de outros produtos primários commodities9" O setor mais atin$ido #oi o industrial : incluído a construção ciil : e coube ao setor de seriços eitar uma )ueda ainda maior do crescimento" O aumento do consumo interno so#reu a maior )ueda em 0 anos" & economia dos Estados Unidos ie um momento de recuperação parcial, real, embora não se;a espetacular" &o mesmo tempo, a Europa )ue tecnicamente saiu da recessão, apresenta ta3as de crescimento um pouco acima de <ero" &l'm disso, a economia dos “países emer$entes” )ue em anos anteriores estaam #u$indo da crise9 a$ora começa a apresentar $raes problemas monetários e =nanceiros" >e$uimos ainda na onda de impacto da crise aberta em 200. e a atual con;untura ' parte dela" &ssim ocorreu com a crise de !2!, cu;o impacto durou at' a d'cada de !*0, )uando en=m houe uma erdadeira recuperação" & economia mundial, considerada de con;unto, não está se apro3imando de uma noa recessão" (as tamb'm estamos bem lon$e de ter dei3ado para trás a onda iniciada em 200. e entrado no ciclo de “acas $ordas”" Esse ciclo econômico continua marcado por um ata)ue sem precedentes ao níel de ida da classe trabalhadora, para salar os lucros dos ban)ueiros e $randes empresários" ?emos isto cair o níel de ida das #amílias trabalhadoras, a perda de direitos trabalhistas, =m de pro$ramas assistenciais e de sa@de, maiores di=culdades de acesso ao estudo e aumento do preço da cesta básica" Essa ' uma parte da realidade" & outra, ' )ue a classe trabalhadora e os setores oprimidos, )ue nunca dei3aram de lutar, tem dado um salto em sua luta durante esses sete anos contra os planos do imperialismo e seus $oernos em cada um de seus países" En)uanto a crise capitalista mundial prooca retirada de direitos, desempre$o, priati<aç4es e repressão, os trabalhadores se mobili<am, promoem $rees e insurreiç4es mundo a#ora" Aa Bhina, por e3emplo, cu;a realidade ' menos conhecida dos atiistas, o n@mero de $rees em 20* #oi o dobro do ano anterior, em aaliação não o=cial, pois o $oerno não diul$a tais dados" Operários industriais e da construção ciil, mineiros, pro#essores, ta3istas e motoristas de caminh4es reali<aram 5.8 $rees ou protestos em 20*, sendo )ue 1/ enoleram setores da classe operária" Co total no ano, *0/ se deu no )uarto trimestre, con#orme a or$ani<ação Bhina Dabour -ulletin" Este n@mero continuou a aumentar no primeiro trimestre de 20, com um total de 10 $rees e protestos contra 1! no @ltimo trimestre de 20*" CONJUNTURA

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CONJUNTURA INTERNACIONAL

A crise econômica mundial, as reações da classe trabalhadora e a construço dealternati!as de direço

O ano de 2008, com o estouro da chamada “bolha imobiliária” nos Estados Unidos, marcou oinício da atual crise econômica internacional, a maior crise estrutural e de superprodução docapitalismo mundial desde o “crash” de !2!" Economias de países inteiros #aliram ouampliaram seu $rau de depend%ncia com os países mais ricos do mundo, em especial com osEstados Unidos da &m'rica e com a &lemanha, no continente europeu"

(esmo a economia chinesa, )ue #oi o carro che#e do momento anterior, não conse$ue maiscrescer como antes"

Em 20* o crescimento do +- chin%s #oi de .,*/, deendo cair para 1,8/ em 20, menos

)ue a meta de ./ do $oerno" O alor das e3portaç4es chinesas cresceu / nos primeiros 5meses do ano, en)uanto as importaç4es despencaram ./, principalmente deido 6 )uedados preços do petr7leo e de outros produtos primários commodities9" O setor mais atin$ido#oi o industrial : incluído a construção ciil : e coube ao setor de seriços eitar uma )uedaainda maior do crescimento" O aumento do consumo interno so#reu a maior )ueda em 0anos"

& economia dos Estados Unidos ie um momento de recuperação parcial, real, embora nãose;a espetacular" &o mesmo tempo, a Europa )ue tecnicamente saiu da recessão, apresentata3as de crescimento um pouco acima de <ero" &l'm disso, a economia dos “paísesemer$entes” )ue em anos anteriores estaam #u$indo da crise9 a$ora começa a apresentar$raes problemas monetários e =nanceiros"

>e$uimos ainda na onda de impacto da crise aberta em 200. e a atual con;untura ' partedela" &ssim ocorreu com a crise de !2!, cu;o impacto durou at' a d'cada de !*0, )uandoen=m houe uma erdadeira recuperação"

& economia mundial, considerada de con;unto, não está se apro3imando de uma noarecessão" (as tamb'm estamos bem lon$e de ter dei3ado para trás a onda iniciada em 200.e entrado no ciclo de “acas $ordas”"

Esse ciclo econômico continua marcado por um ata)ue sem precedentes ao níel de ida daclasse trabalhadora, para salar os lucros dos ban)ueiros e $randes empresários" ?emos istocair o níel de ida das #amílias trabalhadoras, a perda de direitos trabalhistas, =m depro$ramas assistenciais e de sa@de, maiores di=culdades de acesso ao estudo e aumento do

preço da cesta básica" Essa ' uma parte da realidade"& outra, ' )ue a classe trabalhadora e os setores oprimidos, )ue nunca dei3aram de lutar,tem dado um salto em sua luta durante esses sete anos contra os planos do imperialismo eseus $oernos em cada um de seus países" En)uanto a crise capitalista mundial proocaretirada de direitos, desempre$o, priati<aç4es e repressão, os trabalhadores se mobili<am,promoem $rees e insurreiç4es mundo a#ora"

Aa Bhina, por e3emplo, cu;a realidade ' menos conhecida dos atiistas, o n@mero de $reesem 20* #oi o dobro do ano anterior, em aaliação não o=cial, pois o $oerno não diul$a taisdados" Operários industriais e da construção ciil, mineiros, pro#essores, ta3istas e motoristasde caminh4es reali<aram 5.8 $rees ou protestos em 20*, sendo )ue 1/ enoleramsetores da classe operária" Co total no ano, *0/ se deu no )uarto trimestre, con#orme a

or$ani<ação Bhina Dabour -ulletin"Este n@mero continuou a aumentar no primeiro trimestre de 20, com um total de 10$rees e protestos contra 1! no @ltimo trimestre de 20*"

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O caráter hist7rico da crise mundial abre uma etapa de transição e os trabalhadores deemen#rentála estrate$icamente em de#esa da independ%ncia política #rente aos $oernoscapitalistas no mundo inteiro"

Euro"a# resist$ncia "o"ular, da %u!entude e da classe trabalhadora

Aa Europa se desenole um dos capítulos dessa dramática dessa situação" & aplicação dosplanos de austeridade implicou 6 classe trabalhadora ter seus direitos hist7ricos atacados eer seu níel de ida ruir de maneira brutal" &inda )ue resistindo, a classe trabalhadora de

países como a Fr'cia, Espanha e +ortu$al iu o desempre$o aumentar e amar$ou a perda dedireitos trabalhistas, sociais e preidenciários, comandados pelos $oernos de turno e asinstituiç4es da “?roiGa” H(, -anco Bentral Europeu e a União Europeia9" O resumo at' a)ui 'I

 ?udo para a banca internacional em detrimento das condiç4es de ida de )uem trabalha"

Essa realidade, por'm, não está passando sem )ue ha;a luta, reação e resist%ncia dostrabalhadores e da ;uentude" +raças e ruas #oram ocupadas, acampadas por uma ;uentude)ue di<iaI “A7s não amos aceitar ser condenados a ier pior do )ue os nossos paisJ”">etores da classe operária, pouco depois, moeramse e prota$oni<aram leantes porse$mentos e in@meras $rees $erais" >7 na Fr'cia, nos @ltimos anos, assistimos a mais de 50$rees $erais, por e3emplo, e iuse ali a ascensão de >Kri<a, um #enômeno eleitoral )uecatapultou o sentimento de indi$nação e dese;o de mudança do poo" Essa ascensão

eleitoral, no entanto, leou 6 composição de um $oerno de coali<ão com setores de e3tremadireita e, ;á a$ora, o $oerno está sem cumprir boa parte de suas promessas, inclusie“ne$ociando” com a União Europeia o pa$amento da díida p@blica da)uele país"

Esse mesmo #enômeno pode se repetir no estado espanhol, com a possíel ascensão de“+odemos” ao $oerno"

& polari<ação social e política se$ue #orte na Europa, com crescimento de alternatias decentro e re#ormistas e tamb'm da direita mais conseradora"

A &uesto dos imi'rantes

&s políticas antiimi$ração e os ata)ues aos direitos dos trabalhadores imi$rantes são partedessa realidade"

&s $uerras e as ditaduras no Oriente ('dio e na L#rica, bem como o sur$imento deor$ani<aç4es islamitas #undamentalistas, semeiam o terror nestas re$i4es e empurrammilh4es de pessoas a #u$irem de seus países" Uma parte destes imi$rantes busca re#@$io naEuropa, de maneira ile$al, colocando em risco a pr7pria ida"

Ao dia * de abril, 0 imi$rantes a#undaram no mar (editerrMneoN somente um terço sesalou e, posteriormente, outros .00 “náu#ra$os” pereceram" 5"0.2 pessoas morreram nasá$uas do (editerrMneo em 20*" á o n@mero de imi$rantes )ue entrou ile$almente naEuropa triplicou em 20*, #rente a 205, che$ando a 2.*"000 pessoas"

Ciante desta e3plosão de imi$ração, a União Europeia decidiu restrin$ir o n@mero de pedidosde asilo aceitos e re#orçar o controle nas #ronteiras, dando essa atribuição 6 Hronte3 : &$%ncia

de >e$urança das Hronteiras E3ternas da União Europeia, criada em 200*" (as, ao mesmotempo em )ue ne$a asilo 6 maioria dos imi$rantes, os países da União Europeia aceitam )ueesses trabalhadores permaneçam “ile$ais”, sem direitos, e como mão da obra barata,pressionando para bai3o as condiç4es de trabalho e salários de todos os trabalhadores le$ais"

Ao -rasil começamos a ier um #enômeno parecido, com os imi$rantes haitianos e denaç4es a#ricanas )ue se re#u$iam em nosso país" O Bon$resso da B>+Bonlutas declara )ue aluta dos trabalhadores imi$rantes ' inseparáel da luta dos demais trabalhadores" +or isso '#undamental uni=car nossas aç4es e lutar pela re$ulari<ação de todos os imi$rantes e contraa aplicação de direitos trabalhistas di#erenciados, se;a nos países da Europa ou no -rasil"&poiamos o direito de sindicali<ação, de or$ani<ação e de $ree de todos os imi$rantes"Uni=)uemos as nossas lutas contra o $oerno e os patr4esJ

Am(rica Latina# o &uestionamento aos 'o!ernos de colaboraço de classes& &m'rica latina so#reu com a operação condor, uma interenção políticosocial, )ue atacadiretamente a soberania das naç4es )ue a comp4e" &t' ho;e perdura a mesma políticaatra's do sistema capitalista )ue #abrica corruptores e corruptos" ?odos os trabalhadores )ue

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#a<em uma luta classista precisam se unir mais a$ressiamente e se municiar contra estele$ado )ue nos massacra"

Ao continente latinoamericano o )ue temos isto ' aumentar os e#eitos da crise econômicainternacional, a#etando o crescimento da maioria dos países, )ue entram em esta$nação eat' em recessão econômica, ao passo )ue um con;unto de re#ormas e ata)ues aos direitosdos trabalhadores tamb'm passa a ser implementada"

Os $oernos de “es)uerda” )ue emer$iram na @ltima d'cada, na erdade, $oernos de

colaboração de classes e #rentes populares com participação importante de setores dabur$uesia, começam a demonstrar os seus limites para domesticar a ação dos moimentosde massas e o controle sobre as or$ani<aç4es da classe trabalhadora" &l'm das )uest4es )ueenolem a opressão e a iol%ncia contra as mulheres, contra os homosse3uais etrans$%neros, contra ne$ros e ne$ras"

& &m'rica Datina e o -rasil, em particular, )ue inha de uma situação de mais atraso na lutade classes, se somam ao processo mundial, com noas lutas, e3plos4es sociais, $rees deresist%ncia, polari<ação social e política"

Oriente )(dioO processo mais intenso das reoltas e reoluç4es no mundo árabe #oi marcado peladerrubada de ditaduras san$uinárias" Esse processo se$ue aberto, mas com noos contornos,a emer$%ncia de direç4es nacionalistas, #undamentalistas e reli$iosas e $uerras ciis emários países"

O Estado slMmico &l'm de todos os desa=os )ue os trabalhadores do Oriente ('dio ;áen#rentam, no @ltimo período o ;ihadismo do$mático do Estado slMmico ameaça todos ostrabalhadores )ue não comun$am de suas práticas políticas e reli$iosas" Pepudiamos essaspráticas sectárias do Estado slMmico, apoiamos todas as iniciatias )ue a classe trabalhadoraárabe #aça nesse sentido e nos colocarmos contra o papel do E"" de aplicar política de ata)uea classe trabalhadora e ao poo do Oriente ('dio"

 ?amb'm nessa re$ião do planeta se$ue uma dinMmica de lutas, polari<ação e conQitos, empraticamente todo o Oriente ('dio" & resist%ncia hist7rica do poo palestino, )ue há d'cadasen#renta o enclae imperialista representado pelo estado de srael, persiste" Um e3emplo deluta pela liberdade e contra a opressão e e3ploração"

Aossa Bentral, ;unto com a de#esa de uma +alestina lire e laica, onde coniam todos ospoos da re$ião, a=rma, com i$or, posição pelo =m do Estado de srael, criação arti=cial dasAaç4es Unidas e do imperialismo norteamericano, )ue s7 tem serido ao massacre e$enocídio dos poos )ue ori$inariamente habitaam a re$ião"

Cenunciamos o massacre e de#endemos a resist%ncia do poo sírio" >ão centenas de milharesassassinados por um $oerno subseriente aos interesses do imperialismo" & resist%ncia dos

 ;oens )ue se leantam, dos homens e mulheres )ue inte$ram as bri$adas, contra essapermanente o#ensia, demonstra o )uanto ' duro, por'm necessário e possíel, resistir na$uerra contra a opressão e e3ploração"

Robane e a re$ião de Po;aa são e3emplos dessa luta" +ela ação direta anticapitalista,#eminista e contra a opressão nacional" +elo apoio atio 6 luta Burda" +ela derrubada de&ssadJ +elo direito 6 autodeterminação BurdaJ Hora o mperialismo da >íria e ra)ueJ +or umBurdistão, >íria e Oriente ('dio socialistas"

A"oio e solidariedade aos "o!os e trabalhadores &ue lutam

Em cada um desses casos, em escala mundial, a aus%ncia de alternatias de direç4esindependentes tem cobrado o seu preço" & resist%ncia, muitas e<es heroica, dos

trabalhadores e dos poos, esbarra nos limites dos pro$ramas e alianças construídas pelasdireç4es dos diersos processos"

& B>+Bonlutas ' uma pe)uena e3peri%ncia de or$ani<ação sindical e popular no -rasil, e temaberto relaç4es com direç4es e or$ani<aç4es sindicais de árias partes do mundo, com as)uais temos buscado e3plorar todas as possibilidades de ampliar a unidade de ação da classe

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trabalhadora em escala mundial, impulsionando a ação direta, a solidariedade de classe e aarticulação internacional entre or$ani<aç4es independentes e de luta"

Aesse debate temos e3pressado nossa isão estrat'$ica da necessidade de construção deuma noa #orma de sociedade, a de#esa do socialismo e do =m da sociedade de e3ploração eopressão representada pelo capitalismo"

(as sabemos )ue as e3peri%ncias hist7ricas das or$ani<aç4es dos trabalhadores em áriaspartes do mundo e o peso )ue ainda det'm al$uns $randes aparatos, como a B>

Bon#ederação nternacional >indical9 e a H>( Hederação >indical (undial9, ainda limitamessas possibilidades"

& constituição da Pede >indical nternacional de >olidariedade e Dutas, em 205, #oi ummomento importante dessas iniciatias )ue temos desenolido" Cepois de anos decolaboração m@tua, nossa Bentral, aliada 6 BF? do estado espanhol e 6 central sindical#rancesa >olidaires, ;unto com outras sessenta or$ani<aç4es, sindicatos, tend%ncias ea$rupamentos sindicais deu um passo adiante no #ortalecimento de uma alternatiainternacional"

A reor'ani*aço sindical internacional e as tare+as da C-.Conlutas

O apro#undamento da crise econômica mundial, os ata)ues ao níel de ida e aos direitos denossa classe, a de$eneração das elhas e “noas” burocracias sindicais e sua escancaradacolaboração de classes, tem tornado uma necessidade premente o desa=o da construção dealternatias independentes no moimento sindical"

& reali<ação da se$unda reunião internacional da Pede, colada ao Bon$resso da B>+Bonlutas,alimenta esse desa=o de construção de um polo e sua articulação no plano internacional"

& B>+Bonlutas não pode nem dee tratar essa tare#a com um olhar superestrutural" &construção e a=rmação dessas #erramentas ' muito importante, num mundo de economiacada e< mais $lobali<ada, com necessidade de en#rentamentos uni=cados 6s empresas e auma bur$uesia )ue tem seus ne$7cios “internacionali<ados”, o )ue e3i$e o desenolimentosde aç4es de solidariedade atia, aç4es e campanhas coordenadas mundialmente, se;a porcate$orias, setores, países, continentes""" & cada uma dessas lutas ob;etias ' nosso deer

dar a elas o sentido estrat'$ico da luta contra o capitalismo" E a=rmar uma concepção de lutae or$ani<ação baseada na de#esa da ação direta, da democracia operária, da solidariedadeinternacional e da independ%ncia de classe"

/ortalecer a Rede indical Internacional de olidariedade e Lutas

O Bon$resso da B>+Bonlutas resole se$uir desenolendo todos os es#orços no sentido daação e solidariedade atia internacional de nossa classe, bem como a busca pelo#ortalecimento do sindicalismo alternatio e independente em escala mundial" & situaçãointernacional abre um espaço maior para a construção da Pede nternacional e nos colocanoos desa=os"

&poiamos os indicatios apontados pela coordenação da Pede e os ob;etios para essa

se$unda reuniãoI a reali<ação do balanço político das atiidades e campanhas assumidas pela Pede, dosaanços e tamb'm das de=ci%ncias no trabalho, buscando corri$ir e aprimorar a açãointernacionalN

tomar medidas )ue bus)uem aançar na consolidação da Pede como espaço deor$ani<ação, solidariedade e di#usão das lutas das or$ani<aç4es )ue dela participamN

a construção de uma declaração política comum sobre a situação internacional e as lutasdos trabalhadores e a de=nição de uma campanha política comum para toda a Pede nopr73imo período, )ue uni=)ue as bandeiras e aponte uma semana de ação intercontinental nose$undo semestre de 20N

aançar na de=nição do per=l político da Pede, adotando resoluç4es e iniciatias sobreal$uns dos processos políticos e lutas da classe trabalhadora e dos poos do mundo, dentreeles os temas da criminali<ação das lutas, das or$ani<aç4es sindicais e a de#esa do direito de$reeN a luta em de#esa dos trabalhadores imi$rantes e sua inte$ração nas or$ani<aç4essindicaisN as )uest4es )ue enolem a opressão e a iol%ncia contra as mulheres e ainda um

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debate sobre a auto$estão e o controle operário, #enômeno )ue tem aançado em al$unspaíses, #ruto da crise capitalista e do #echamento de empresasN

aançar na estruturação de trabalhos setoriais comuns das or$ani<aç4es )ue comp4em aPedeN

aançar na construção de um trabalho mais e#etio na &m'rica Datina, para o )ual a B>+Bonlutas dee dispor sua e3peri%ncia e sua militMncia"

O aanço do capitalismo no continente a#ricano e3p4e as contradiç4es desse sistema na

re$ião" & ind@stria da #ome, da seca e das doenças, assola a classe trabalhadora ne$ra"Bonsiderando os impactos do racismo nacional e internacionalmente, estreitar as relaç4es daB>+ Bonlutas com os países a#ricanos, a =m de #ortalecer a luta dos trabalhadores docontinente, buscando a inclusão desses países na Pede >indical nternacional de>olidariedade e Dutas"

Outras resoluções internacionais

Em todo o mundo os capitalistas buscam descarre$ar sua crise sobre os trabalhadores e opoo" Peconhecemos como nossa a luta dos trabalhadores de todos os paísesJ Sue a crisese;a pa$a pelos capitalistasJ +or uma sociedade sem classes, e3ploração e opressãoJ +elo

socialismoJ+elo nternacionalismo e a de#esa da autonomia e independ%ncia #rente ao estado, $oernos epartidos políticos bur$ueses, construindo a unidade como alor estrat'$ico na luta dostrabalhadores as9, a ação direta, a mobili<ação coletia da classe trabalhadora como #ormade lutaN Aão atrelamento e aparelhamento do sindicato a nenhum partido"

&utonomia de todos os poos e Bontra o mperialismoN

>olidariedade aos imi$rantes haitianos, boliianos, a#ricanos e aos trabalhadores as9 )uemi$ram para o -rasil em busca de empre$o e #u$indo das $uerras"

Bampanha Aacional e nternacional em Ce#esa de Besare -attisti" +or sua perman%ncia no-rasil, contra sua e3tradição e deportação"

+ela de#esa internacional de todos os trabalhadores e seus m'todos de luta"

&poiar a “&rticulação nternacional dos &tin$idos pela Tale” moimento criadointernacionalmente"

Bampanha contra a prisão do lutador Faetan, preso político na Hrança em #unção departicipar de protesto contra o assassinato policial de um atiista, e contra a criminali<açãodos demais lutadores #ranceses"

>olidariedade a todas as ítimas de massacres como o do -oGo aram, na Ai$'ria, se;amítimas de $rupos e3tremistas ou e3'rcitos" Aão a )ual)uer interenção militar imperialista"

 ?odo apoio aos trabalhadores da Fr'ciaJ +or uma campanha pelo cancelamento e não

pa$amento da díida $re$aJHora ?roiGaJ Aão aos planos de austeridadeJ

Pessaltar as perspectias de aanço e de retrocesso para os $oernos sociaisdemocratasincluindo o >Kri<a partido $re$o9 dentro dessa con;untura"

Hora as tropas inasoras da (inustah, lideradas pelas tropas brasileiras, do aitiJ”N ?odasolidariedade e $arantia de todos os direitos aos imi$rantes no -rasil, em especial osimi$rantes haitianos e apoio 6 sua or$ani<ação na U>J

&bai3o o massacre do poo palestino pelo Estado de sraelJ

+elo =m do Estado de srael"

+or uma +alestina lire" ?oda solidariedade ao poo palestino"

Bampanhas de boicote aos produtos de srael e pela liberdade e repatriamento do brasileiroslam"

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Em de#esa dos +oos &#ricanos"

(ani#estação de apoio das lutas dos estudantes da L#rica do >ul, do moimento “Phodes (ustHall”, )ue luta pela descoloni<ação da produção do Bonhecimento nas uniersidades da)uelepaís" +ela autoor$ani<ação dos pro#essores, estudantes e #uncionários Ae$ros da)uelasuniersidades"

+elo =m das interenç4es imperialistas em todos os locais do mundo" +ela autodeterminaçãodos poos"

+ela de#esa internacional de todos os trabalhadores e seus m'todos hist7ricos de luta"&poio a luta do poo Burdo e pela constituição do seu estado nacional"

>olidariedade 6 líder comunitária me3icana Aestora >al$ados, )ue #oi presa há mais de 2 anospor lutar contra a polícia e o narcotrá=co, e )ue nesse momento se encontra numa $ree de#ome como #orma de protesto"

Os EUA continuam sendo a "ol0cia mundial

O imperialismo norteamericano, secundado pelo europeu, continua com a sua política deinterenção militar" >e$uem os bombardeios no Oriente ('dio para de#ender os interesses do

imperialismo na e3ploração do petr7leo, nas demandas da ind@stria armamentista e napreseração dos interesses de srael" &s coardes a$ress4es imperialistas ;á lo$raram destruiro Díbano, o ra)ue, o &#e$anistão, a >íria e a Díbia, desrespeitando permanentemente o direitode autodeterminação dos poos, massacrando as populaç4es dos países atacados epauperi<ando as suas condiç4es de ida"

&s interenç4es militares imperialistas são responsáeis pela #u$a em massa de a#ricanospara a Europa, e pela mortandade )ue em acontecendo na traessia do (editerrMneo"

O imperialismo norte americano e europeu ' o responsáel pelo $enocídio do poo ne$ro, )ueocorre em $rande parte da L#rica, causando mais mis'ria, e #aorecendo a disseminação cadae< mais mortal do Ebola e da &C>"

Bonstrução de or$ani<ação unitária para a luta antiimperialista"&utodeterminação e soberania dos poos em todo o mundo"

nternacionalismo proletário"

No ao Estado Isl1mico

Os trabalhadores árabes continuam lutando contra o imperialismo, pelas liberdadesdemocráticas e por melhores condiç4es de ida, mas e3iste uma nuem pairando sobre omundo árabe, )ue anuncia retrocessos" & ameaça do #undamentalismo islMmico"

&s correntes políticas #undamentalistas ocupam um espaço importante no Oriente ('dio e

L#rica do Aorte, onde muitas e<es se constituem em direção política das massas, cumprindoum papel reacionário, )ue procura conter o moimento operário, reprimir as liberdadesdemocráticas, o estado laico, e os direitos das mulheres"

O Estado slMmico ' a e3pressão maior desse #undamentalismo reacionário, por representar abarbárie e a ne$ação da ciili<ação, praticando uma mortandade $enocida entre a populaçãocristã e islMmica, e moendo uma $uerra de e3termínio contra os curdos" O E"" $anhou #orçaentre al$uns se$mentos das massas por aparentemente combater o imperialismo" Aoentanto, ' sustentado =nanceira e militarmente pelos rei<inhos da +enínsula &rábica, )ue porsua e< são braços do imperialismo norteamericano no mundo árabe" Estamos #rente a umacontradiçãoI Aão podemos combater o Estado slMmico, ;untandonos com o imperialismo, enem podemos apoiar o Estado slMmico )uando este parece combater o imperialismo"

& B>+Bonlutas, al'm de se somar 6 luta contra o Estado slMmico, precisa respaldar todas asiniciatias do moimento operário árabe, )ue apontem para a or$ani<ação independente declasse, a luta antiimperialista, a de#esa das liberdades democráticas, o estado laico e osdireitos das mulheres"

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-ela retirada das tro"as da ONU do 2aiti3 /ora )inustah3

Cesde 200* a OAU lea 6 #rente uma ocupação militar no aiti, nomeada de (issão dasAaç4es Unidas para Estabili<ação do aiti (inustah na si$la em #ranc%s9" & (inustah 'indiretamente comandada pelo imperialismo norteamericano, #ranc%s e canadense, mas temcomo sua principal liderança o $oerno e os militares brasileiros"

Ce 200* at' ho;e são in@meras as den@ncias em torno dos militares dos in@meros países )ue

#a<em parte da (inustah" Cen@ncias )ue ão de assassinatos, inasão de bairros populares,repressão a $rees operárias, estupros, contaminação do país pela c7lera e um lon$o etc"

O $oerno brasileiro desde 200* cumpre um er$onhoso papel 6 #rente dessa (issão, papeleste )ue ' desconhecido pela $rande maioria dos brasileiros" Ao -rasil, a (inustah 'apresentada como uma (issão de +a<, e não uma (issão de controle e repressão"

Aeste sentido, o Bon$resso da B>+Bonlutas aproaI

Petomar a luta pela retirada das tropas inasoras da (inustah, lideradas pelas tropasbrasileiras, do aitiJ Hora (inustahJ +or um aiti soberanoJ

E3i$ir do $oerno brasileiro )ue se retire da (inustah"

Dear 6 pr73ima Peunião nternacional da Pede nternacional de >olidariedade e Dutas aproposta de )ue a luta contra a ocupação militar no aiti se;a encampada de #ormainternacional, principalmente pelas or$ani<aç4es )ue estarão no Encontro e #a<em parte dospaíses )ue possuem tropas na (inustah"

+romoer iniciatias nos sindicatos e moimentos populares )ue #a<em parte da B>+Bonlutas)ue isem in#ormar e denunciar aos trabalhadores brasileiros o caráter da ocupação da OAUno aiti" +romoer iniciatias para lear estas den@ncias tamb'm aos trabalhadoresimi$rantes haitianos no -rasil"

mpulsionar iniciatias contra a renoação do mandato da (inustah no aiti, )ue e3pira em. de outubro de 20" +articipar de outras iniciatias )ue em sendo tomadas do ponto deista internacional contra a renoação do mandato"

CONJUNTURA NACIONALO a"ro+undamento da crise econômica e "ol0tica e4i'e uma res"osta classista dostrabalhadores

Estamos em meio a uma noa situação política em nosso país, )ue se prenunciaa ainda emmeados de 202, )uando reali<amos o @ltimo Bon$resso de nossa Bentral, mas )ue tee umsalto, com a entrada em cena de milh4es de pessoas, )ue #oram 6s ruas em ;unho de 205" &irrupção de massas demonstrou o pro#undo malestar )ue a ;uentude, os trabalhadores maispobres e um amplo se$mento dos setores assalariados m'dios ;á sentiam na)uele momento e

)ue contrastaa com toda a propa$anda $oernamental da estabilidade econômica e política,e tamb'm com o apoio de massas ao $oerno de colaboração de classes encabeçado porCilma e pelo +?"

Cesde então, ainda )ue com distintas con;unturas momentos especí=cos9 emos umaintensa polari<ação social em nosso país, com as lutas sindicais e populares crescendo, damesma #orma )ue os ata)ues patronais e dos $oernos" & economia brasileira ai imer$indona crise econômica mundial, sem demonstrar a capacidade de reação )ue tee nos primeirosmomentos de mani#estação da crise"

Ao terreno das lutas há um salto no patamar das $rees desde 20 e a entrada em cena deamplos setores da base das cate$orias, com peso no moimento operário" &pesar da dure<ada resposta patronal e dos $oernos, pelo $rau de crise, insatis#ação e disposição de luta, at'esse momento não houe nenhuma derrota estrutural da classe )ue tenha leado ao#echamento desse noo momento ou ciclo de mobili<aç4es"

O si'ni5cado da reeleiço de 6ilma7-T

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Cilma #oi reeleita na eleição presidencial mais polari<ada desde !8!, por pe)uena mar$em esendo obri$ada a “$irar 6 es)uerda” em seu discurso para não perder, para preserar o apoiodos trabalhadores ao $oerno" &s eleiç4es e3pressaram de maneira distorcida o dese;o demudança da maioria da população" & oposição de direita conse$uiu capitali<ar essesentimento, con)uistando tanto o oto de oposição mais conserador, tradicional, masobtendo otação e3pressia em amplos setores populares e setores da classe trabalhadora"

O resultado #oi um $oerno mais #rá$il, mais dependente das alianças com setores bur$uesesde peso Rátia &breu, oa)uim DeK, &rmando (onteiro etc"9 e da base =siol7$ica do

Bon$resso Aacional" (as com disposição de atacar os direitos da classe e #a<er os a;ustesnecessários para $arantir os lucros da $rande bur$uesia =nanceira, industrial e doa$rone$7cio )ue ele$eram e sustentam esse $oerno"

Os trabalhadores e a %u!entude resistem aos ata&ues dos 'o!ernos e dos "atrões

& crise econômica ;á atin$e em cheio o níel de ida dos trabalhadores brasileiros, comaumento da inQação e do desempre$o e um ri$oroso a;uste =scal por parte do $oerno Cilmae $oernos estaduais" & senha #oi dada ainda antes da posse com as ediç4es das medidasprois7rias 11* e 11, )ue atacam o se$uro desempre$o, a pensão por morte, o au3íliodoença, o se$uro de#eso e o au3ílio reclusão e com a re#orma da preid%ncia )ue apresentoua aposentadoria das mulheres para 8 anos somando a idade com o tempo de contribuição, e

para os homens de ! anos”"& resist%ncia tem sido importante, como nas $rees na TolGs e (ercedes, no &-B paulista, naF( de >ão os' dos Bampos, no Bomper;, nas $rees dos trabalhadores e trabalhadoras daeducação em ários Estados" & iol%ncia do $oerno -eto Picha, no +araná, ' a e3pressãomais recente do $rau de en#rentamento e polari<ação )ue estamos iendo e da disposiçãodos $oernantes de derrotar a resist%ncia or$ani<ada da classe trabalhadora"

& ação mais #orte, como era de se esperar, se deu com a unidade de ação con)uistada no dia de abril, )uando #oi possíel trans#ormar em realidade o es#orço da B>+Bonlutas emde#esa da unidade para lutar contra medidas do a;uste =scal do Foerno e do Bon$resso, como deslocamento de outras Bentrais para o combate ao +D *550 e as (+s do $oerno Cilma"&conteceu então um #orte dia de paralisaç4es contra o +D *550 das terceiri<aç4es, cu;a

tramitação #oi retomada pela BMmara em atendimento ao clamor patronal, e contra as (+Vs11* e 11"

Est8 em curso um "rocesso hist9rico, de ru"tura de massas com o 'o!erno 6ilma etamb(m com o -T

Os ata)ues do $oerno Cilma, combinados ao cenário econômico de aumento da inQação e docusto de ida, desempre$o, #alta dWá$ua, demiss4es, o escMndalo de corrupção na +etrobrás,=<eram crescer a indi$nação e cair a popularidade do $oerno Cilma, ho;e em níeissemelhantes ao $oerno Bollor"

& capacidade de resposta do $oerno está redu<ida, se;a pelo cenário econômico e pelocompromisso )ue este $oerno tem com o mercado =nanceiro internacional, se;a pela erosão

de sua aliança com o +(C-, )ue ocasionou na perda de controle da BMmara dos Ceputados,se;a pela perda de popularidade"

& política do imperialismo e da bur$uesia brasileira, ainda )ue al$uns diri$entes do +>C- eoutros setores da oposição de direita a$item o impeachment, em sua $rande maioria, não ' aderrubada do $oerno ou mesmo o impeachment, mas sim chanta$ear o $oerno para )ueele apli)ue todo o a;uste =scal e, ao mesmo tempo, continuar des$astando o +?, preparandoa olta do +>C- ao $oerno central em 208"

Aesse sentido, não se trata de uma onda conseradora, uma ameaça de $olpe ou umretrocesso na situação política" O )ue e3iste ' uma unidade da bur$uesia e do $oerno, com oapoio do mperialismo, para se aplicar no país um pro#undo a;uste =scal, um plano deausteridade, um rebai3amento das condiç4es de ida e um aumento dos patamares de

e3ploração da classe trabalhadora"Os atos contra o $oerno e a corrupção chamados por setores da oposição de direita em de março e 2 de abril, #oram $randes e atraíram, sobretudo, os setores de classe m'dia,tamb'm descontentes e imprensados pela crise econômica" &pesar da classe trabalhadora

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não ter participado destes atos, de maneira or$ani<ada, houe ampla simpatia noproletariado" Os trabalhadores tamb'm não se moeram pelos chamados dos atos$oernistas, como no dia 5 de março e não saíram 6s ruas para de#ender o $oerno Cilmacomo “o seu $oerno”"

Abriu.se um no!o momento na dis"uta da direço do mo!imento de massas

O #ato noo e #undamental ' )ue há uma ruptura política de amplos setores de massas com o

$oerno e o +?, al'm de $rees e mobili<aç4es populares" Tiemos esse momento hist7rico,em )ue há uma ruptura, em particular da classe trabalhadora, com sua direção hist7rica" O$oerno Cilma não ' mais reconhecido pela classe como um $oerno dos trabalhadores e o+? ;á ' identi=cado como um partido de interesses particulares, e )ue utili<a o Estado para#aorecer estes interesses, ou se;a, um partido parecido com os demais $randes partidos"

& B>+Bonlutas dee atuar, conscientemente, para #omentar as mobili<aç4es, para derrotar oplano econômico do $oerno e da oposição de direita pois ' o mesmo plano9 e ampliar aruptura de massas com o $oerno, o +? e tamb'm com a BU? e demais or$ani<aç4es$oernistas, se postulando como alternatia nessa noa con;untura aberta" Aão se trata deautoproclamação, mas de responder 6 necessidade hist7rica aberta com a subida de Dula ao$oerno e a capitulação das principais direç4es da classe trabalhadora" O desenlace desse

processo se dará nas lutas e na disputa da direção da classe, )ue muitas e<es temultrapassado as direç4es burocráticas" E tamb'm na apresentação de um pro$rama )uee3presse uma saída dos trabalhadores, independente, de ruptura com o re$ime e a ordemi$ente e com os limites impostos 6 consci%ncia de amplos setores de massas pelo +?, )uenas @ltimas d'cadas educou a nossa classe com a ideolo$ia da colaboração de classes"

Nem o -T re"resenta mais os trabalhadores, nem a o"osiço de direita (alternati!a3

:asta de 6ilma, desse Con'resso, do -)6:, -6: e demais alternati!as de direita3

Aesse sentido precisamos romper a #alsa polari<ação política entre os dois campos bur$ueses)ue se apresentam o $oerno Cilma com seus aliados e a oposição de direita, capitaneada

pelo +>C-9 e #omentar uma aliança )ue permita a construção de um campo de classe, deluta, independente do $oerno e da oposição de direita, )ue se apoie nas mobili<aç4es dostrabalhadores e apresente um pro$rama em de#esa do empre$o e dos direitos ameaçados"Aão há saída por dentro da #rente popular, construindo um bloco de apoio crítico ao $oernodo +?" +ara lutar contra a direita, )ue disputa o espaço político aberto, ' preciso lutar contra o$oerno Cilma"

Aos somamos aos milh4es de trabalhadores, a classe operária em particular, )ue, em suaslutas, re;eitam as alternatias apresentadas pelo +? e +>C- e seus blocos aliados, di<endoI-asta de Cilma, desse Bon$resso, do +(C-, +>C- e demais alternatias de direitaJ

 & política da BU? e de outros setores $oernistas condu< a classe a um abismo" &pesar dere;eitarem aspectos da política econômica, tem como centro alimentar a ilusão de “empurrar”

o $oerno para a “es)uerda”" &ssim, escondem a responsabilidade do $oerno pelos $raesata)ues aos trabalhadores, a$itando uma possíel “ameaça $olpista” #omentada pela“direita” de #ora do $oerno" & política da Horça >indical tamb'm ;o$a os trabalhadores nosbraços da bur$uesia, ao apoiar o +>C- e &'cio, e medidas de ata)ues aos trabalhadorescomo o +D *550"

& B>+Bonlutas se es#orçará para construir uma erdadeira oposição de es)uerda ao $oernoCilma, dialo$ará com os trabalhadores mostrando )ue este $oerno ' nosso inimi$o e )ueprecisaremos derrotálo se )uisermos barrar a retirada de direitos" Ca mesma #orma seremoscate$oricamente contra a oposição de direita, )ue de#ende o mesmo a;uste =scal e '#aoráel ao +D da terceiri<ação, al'm de de#ender políticas conseradoras, como a reduçãoda maioridade penal e restriç4es aos direitos das mulheres, ne$ros e ne$ras e DF-?Ws"

& construção do Espaço de Unidade de &ção ' parte desse es#orço" Embora a construção deuma política de alianças não se limite a esse campo, deendo incorporar outras or$ani<aç4ese moimentos, de acordo 6 realidade de cada local, #oi esse o espaço de unidade )ue permitiu

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construir marchas a -rasília, a campanha )ue derrotou o &cordo Boletio Especial, o encontro“Aa Bopa ai ter lutaJ”, al'm de diersos dias de mobili<ação nacional"

E4i'imos das centrais e outros mo!imentos &ue en+rentemos as medidas de a%uste5scal e a retirada de direitos com a construço da 're!e 'eral

 ?amb'm alertamos e chamamos a )ue rompam com o apoio ao $oerno e 6 oposição dedireita, por)ue esta ' a @nica maneira de lutar de #orma coerente e de#ender at' o =nal osdireitos e interesses dos trabalhadores"

& $ree $eral está colocada como necessidade e como possibilidade na con;untura aberta emnosso país" Hoi o )ue demonstrou o dia de paralisaç4es em de abril" O Bon$resso da B>+Bonlutas #a< um chamado 6s centrais sindicais e moimentos populares 6 unidade naconstrução da $ree $eral" Aão podemos aceitar as manobras do $oerno e embarcar no ;o$ode discutir o tamanho da perda )ue aceitamos, sem lutar e mobili<ar os trabalhadores"

O apoio a )ual)uer dos a$rupamentos bur$ueses )ue $oernam o pais o $oerno do +? ealiados e a oposição de direita capitaneada pelo +>C-9 leam a nossa classe a um beco semsaída" +ropomos a construção de uma plata#orma mínima comum de luta, não imposta anenhum setor, mas com a disposição sincera de construir mobili<aç4es unitárias e a $ree$eral em de#esa dos direitos dos trabalhadores"

Ca nossa parte, a B>+Bonlutas se$uirá se empenhando para construir as mobili<aç4es não s7nas suas bases, mas em todos os setores nos )uais atue, atra's de oposiç4es sindicais e$rupos de empresas, nos diri$indo 6s bases das outras centrais para )ue e3i;am de suasdireç4es )ue enham 6 luta"

-uscaremos nos colocar na an$uarda das lutas, não apenas as lutas econômicas, salariais,mas de todas as mobili<aç4es )ue ierem a ocorrer, como as mobili<aç4es nas peri#erias dos$randes centros urbanos pelas mais diersas ra<4es, se;a a #alta de á$ua, o transportede=ciente, moradia, a )uestão da se$urança e a iol%ncia policial, as mobili<aç4es políticascontra $oernos e a repressão, dentre outras"

+or isso a B>+Bonlutas de#ende um pro$rama )ue possa tirar o país da crise e )ue )uempa$ue por ela se;am os ban)ueiros, os lati#undiários e as $randes empresas" +or isso

de#endemosI" Em de#esa do empre$o e dos direitos, contra )ual)uer #orma de Qe3ibili<ação eprecari<ação do trabalho, contra o +D *550 e contra o ++E +ro$rama de +roteção aoEmpre$o do >indicato dos (etal@r$icos do &-BXBU?N pela estabilidade no empre$o paratodos os trabalhadores, pela redução da ;ornada de trabalho sem redução salarial, proibiçãode remessa de lucros das multinacionais para o e3terior, estati<ação das empresas )uedemitirem" Aenhum pacto ou acordo )ue aceite retirada de direitos, como #oram o &BE&cordo Boletio Especial9 e o ++E +ro$rama de +roteção ao Empre$o9" &umento $eral dossalários rumo ao salário mínimo do CEE>E" Bon$elamento dos preços dos alimentos e tari#asp@blicas"

 2" Bontra o a;uste =scal" +ela reo$ação das (+s 11* e 11, )ue encerram um duro ata)ue

aos direitos trabalhistas e preidenciários, redu<indo bene#ícios tais como o se$urodesempre$o, o abono salarial do +> +&>E+, a pensão por morte, o se$uro de#eso, au3ílioreclusão e au3ílio doença" Bontra a diminuição de seridores p@blicos concursados e estáeisem detrimento de seridores de lire nomeação e3istentes nos poderes le$islatio dasdiersas es#eras do estado brasileiro, cMmara de ereadores, assembleias le$islat7rias eBon$resso Aacional"

5" >uspenção do pa$amento da díida p@blica e auditoria" Aenhum corte no orçamento dasáreas sociais" Cestinação de 0/ do +- para a educação e para a sa@de, áJ

Os trabalhadores e a população pobre não podem pa$ar pela crise de ener$ia e da á$ua"En)uanto se es)uece o saneamento básico, moradia entre outros problemas educacionais, apopulação está pa$ando pela sa@de debilitada, sem empre$o, sem á$ua, habitaç4es comp'ssimas )ualidades"

Ciante da crise hídrica na re$ião sudeste, >ão +aulo, Pio de aneiro e (inas Ferais e Aordeste,)ue pode desembocar numa crise de sa@de p@blica, humanitária, de desempre$o$enerali<ado e de conulsão social, a B>+ Bonlutas se compromete em desenoler a níel

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nacional e em todos os sindicatos e espaços atiidades de #ormação sobre o tema, bem comomateriais de diul$ação e estrutura para atin$ir amplos setores da população" Os sindicatos emoimentos da Bentral deem or$ani<ar campanha sobre o tema" Sue a B>+ oriente todos ossindicatos a reali<arem discuss4es e debates sobre a á$ua e o saneamento básico no país"Sue a B>+ : Bonlutas dee impulsionar lutas uni=cadas para $arantir distribuição de á$ua aocon;unto dos trabalhadores e aos seriços p@blicos, como sa@de e educação"

& B>+Bonlutas e suas entidades =liadas buscarão participar de todas as lutas e mobili<aç4escontra a priati<ação da á$ua e dos seriços de saneamento ambiental, imposta pelos

$oernos municipais, estaduais e #ederal" & B>+Bonlutas tamb'm lutará pela reestati<açãodos sistemas ;á priados, sem indeni<ação, sob controle dos trabalhadores" L$ua ' um direitohumano #undamental e não uma mercadoriaJ

Aecessitamos de um melhor saneamento, cuidado ao meio ambiente, melhor educação, maisempre$os e estrutura para )ue as pessoas possam ter ida di$na"

Sue todos os seriços de saneamento se;am estati<ados e colocados sob controle dapopulação, atra's de conselhos de usuários com poder de =scali<ação e de deliberação"

" Bontra a criminali<ação dos moimentos sociais, dos atiistas, da população pobre e ne$radas peri#erias" Aão 6 redução da maioridade penal" Peo$ação das demiss4es de diri$entessindicais, pela libertação dos presos e =m dos in)u'ritos contra os atiistas" Bhe$a de mortes

das lideranças camponesas, indí$enas, )uilombolas e reli$iosas" +ela desmilitari<ação e =mda +(J Aão 6 redução da maioridade penal, isto )ue a parcela adolescente e ;oem dapopulação brasileira, )ue teria a porcenta$em de assassinatos aumentada, seria a ne$ra, )ueatualmente sabese )ue, a cada 55"000 ;oens assassinados anualmente em nosso país, ../são ne$ros" ?al mortandade ' uma herança do sistema Bolonial e de seu re$ime escraista eracista"

1" Bhe$a de iol%ncia contra as mulheresJ Cestinação de / do +- para o combate 6iol%ncia, construção de casas abri$o e outras medidas" +ela criminali<ação da DF-?#obia"

." ?odo apoio e respeito aos trabalhadores assalariados do campo e a$ricultores #amiliares"Pe#orma a$rária sob controle dos trabalhadores, prioridade para a produção de alimentospara o poo, $arantia de in#raestrutura e cr'dito para os a$ricultores"

8" +elo direito 6 moradia, pela re#orma urbana" ?ransporte p@blico de )ualidade, com tari#asocial, rumo 6 tari#a <eroJ (oradia para todos, alu$uel social e =m da especulação imobiliáriaJ

!" Ce#esa da +etrobras 00/ estatal e pela olta do monop7lio" “?odo o petr7leo tem )ue sernossoJ”, sob o controle dos trabalhadores

0" &nulação da re#orma da preid%ncia" Petomar a campanha pela anulação da re#orma dapreid%ncia aproada pelo mensalão"

" &puração e punição de todos os enolidos nos es)uema de corrupção da +etrobras, bemcomo aos escMndalos de sone$ação =scal das empresas" +unição dos enolidos no caso decorrupção do cartel do metrô e #erroias de >+ e con=sco dos bens de todos os enolidos"

Outras resoluções nacionais

-ara o Ca"ital, a conta da crise tem &ue 5car sem"re com os trabalhadores

 & crise do capitalismo )ue, ciclicamente, mani#estouse nos EU& em 2008 e espalhouse pelaEuropa está lon$e de ser uma “marolinha” como proclamaa Dula pois, a$ora, atin$e emcheio a &m'rica Datina e, em especial, o -rasil, em #unção de ser, de #ato uma crise desuperprodução do capitalismo )ue como contraposição $era aç4es por parte dos paísesimperialistas do centro do capitalismo, e em @ltima instMncia $era ata)ues a direitoscon)uistados pelos trabalhadores, em especial nos países da peri#eria do capitalismo, a )ual o-rasil comp4e" Aesse sentido há ata)ues 6 classe trabalhadora mundial )ue se mani#estam

de #ormas di#erenciadas em cada lu$ar do mundo"Ao -rasil, os cortes nos orçamentos sociais, a retirada dos direitos dos trabalhadores, a oltada inQação, a alta dos ;uros, a alta do custo de ida, o arrocho salarial, e o aumento dodesempre$o são medidas de pseudoausteridade tomadas pelo $oerno Cilma para en#rentar

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a crise" Aa erdade, aç4es ditadas pelo Bapital para cumprir a a$enda dos paísesimperialistas"

&s medidas prois7rias 11*X11 )ue alteram os crit'rios do se$urodesempre$o, dos abonossalariais e das pens4es são proas disso" Bomo se isso não bastasse a$ora sur$e o +D *550)ue trata das terceiri<aç4es" Suem mais so#re com essas medidas sem sombra de d@ida ' aclasse trabalhadora"

>em contar )ue o país atraessa outras crises como a ener$'tica e hídrica" Brises essas

resultantes da #alta de inestimentos, da #alta de políticas p@blicas para esses setores" &irresponsabilidade dos $oernos ;o$a a classe trabalhadora para uma condição de ida ondenem mesmo suas necessidades básicas podem ser atendidas"

Bomo conse)u%ncia disso os seriços p@blicos como educação, sa@de, transporte e se$urança#uncionam caoticamente, a carestia aumenta lu<, á$ua, combustíel9 ocasionando alta nosprodutos da cesta básica, di=cultando cada e< mais a ida dos trabalhadores para suprir asnecessidades da sua #amília"

& corrupção está sem limites" +ara salar a +etrobrás, o +? e a BU? )ue ' uma centraldeclaradamente $oernista a$ora chama atos numa tentatia de retomar sua inserção nosmoimentos sociais e sindicais" & direita se articula em $randes mani#estaç4es )uerendo tirarproeito da #ra$ilidade do $oerno Cilma" O +(C- ho;e ' )uem domina o $oerno e a

economia nacional está totalmente controlada pelos bancos, na pessoa do ministro oa)uimDei"

+ara responder a tudo isso a classe trabalhadora tem tentado se reor$ani<ar" Táriosmoimentos de luta ocorreram e %m ocorrendo no -rasil" Dutas dos trabalhadores do metrô,da F(, da BO(+EP, dos caminhoneiros, da TolGs de >-B, contra o aumento das tari#as dotransporte e seridores p@blicos do +araná" o;e trabalhadores da educação em 0 estados,inclusie >+ com mais de 10 dias, estão em $ree" & postura dos $oernos ' de total ata)ue etentatia de desconsideração das mani#estaç4es, o )ue demonstra )ue os $oernos disputama consci%ncia de nossa classe, com apoio da $rande mídia, )ue atua de modo a $anharideolo$icamente apoio para suas aç4es"

& perspectia das or$ani<aç4es de es)uerda da classe trabalhadora, especialmente as )ueatuam na B>+Bonlutas, dea ser de trabalhar para o crescimento da luta" O chamado pela$ree $eral ' um passo importante nesse sentido, pois os trabalhadores não suportam maistanto arrocho" (as, independente do resultado dessa ação, deemos discutir táticas )uerecolo)uem na perspectia da classe, a unidade de ação de todos os setores da es)uerda eda classe trabalhadora, pois s7 as lutas uni=cadas podem $arantir nossos direitos e combatero aanço da direita reacionária"

O en+rentamento com o 'o!erno 6ilma

Ca mesma #orma )ue Dula, Cilma $oerna de acordo com os interesses da bur$uesia e docapital =nanceiro, mas não ' um $oerno bur$u%s clássico, ou como poderíamos chamar

“puro san$ue”" Y um $oerno de #rente popular" Aão tanto pela sua base de apoio partidária)ue, al'm do +? e +Bdo-, inclui um amplo le)ue de partidos bur$ueses, entre eles o +(C-,mas principalmente pela sustentação )ue recebe da BU?, B?-, (>?, UAE e outrosmoimentos populares e sociais, apoio político )ue de=ne o caráter do $oerno"

&o contrário de Bollor, )ue #oi derrubado por)ue não tinha sustentação parlamentar, sindicale popular, Cilma conta com o respaldo da BU? e do +?, )ue não aceitarão a deposição dapresidente" O Foerno Cilma somente se sustenta em irtude desse apoio político, )ue ode#ende contra a ação da direita de um lado, e dos moimentos sindicais e populares deoposição, de outro"

+ara en#rentar o Foerno Cilma, ' preciso atuar na luta de classes, com pro$rama eor$ani<ação independente, en#rentando os partidos e centrais )ue sustentam a Hrente +opulare, sem se con#undir com a direita, combater o Foerno )ue ataca os direitos dostrabalhadores, associado )ue está com os interesses da bur$uesia"

O 5m de ciclo "etista, a%ustes e ata&ues hist9ricos

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& cara do =m de ciclo do $oerno do +? tem seu espaço em um pro#undo des$aste do$oerno Cilma, acompanhado de a;ustes e ata)ues aos direitos dos trabalhadores" &s @ltimaseleiç4es ;á mostraam um des$aste do +? não apenas em setores m'dios, mas tamb'm entreos trabalhadores"

E o discurso eleitoral de Cilma de “nenhum direito a menos” lo$o deu espaço a ata)ues aosdireitos trabalhistas" &s (edidas +rois7rias (+s9 11* e 11 implementadas por seu $oernoatacam direitos como se$uro desempre$o, pensão por morte, au3ílio doença e abono salarial"& opção do +? ' atacar os direitos trabalhistas e preidenciários, para manter as #ortunas das

$randes empresas" &companhando os a;ustes, ' no $oerno do +? )ue a classe trabalhadora está so#rendo umdos maiores ata)ues da hist7ria desse país com a possíel aproação do +ro;eto de Dei *550,o +D da terceiri<ação" &s centrais sindicais BU? e B?-9 e moimentos sociais $oernistas(>? e (?>?9 tentam limpar a cara do +? di<endo )ue esse +D está sendo leado 6 #rente peloparlamento dominado pela direita" (as erdade se;a ditaI o maior responsáel pelaterceiri<ação no -rasil ' o $oerno do +?, Dula e Cilma" Aestes 2 anos de seu $oerno, osterceiri<ados aumentaram de * milh4es em 2002 para 2,. milh4es no =nal de 20*"

>e at' a$ora os terceiri<ados estaam restritos 6s atiidades meio, como se$urança, limpe<ae lo$ística, com a aproação do +D *550, tamb'm as atiidades =m, ou se;a, todas as

atiidades poderiam ser terceiri<adas, ras$ando literalmente a BD?, rebai3ando os salários,aumentando a ;ornada de trabalho e aumentando os riscos de acidentes nos locais detrabalho" Esse ata)ue ainda não #oi implementado e há tempo para )ue a classe trabalhadoraconstrua $randes mobili<aç4es para barrar esse ata)ue hist7rico"

&l'm destes ata)ues, o desempre$o tem aumentado no país e a ind@stria começa a entrarem uma crise cada e< mais #orte, o )ue tem si$ni=cado demiss4es, #'rias coletias esuspens4es" Y necessário uma #orte luta pela de#esa e ampliação do empre$o" &l$umas$rees neste ano ;á mostraram )ue ' possíel lutar pelos postos de trabalho"

Em meio aos ata)ues há uma o< de resist%ncia

&p7s as hist7ricas mani#estaç4es de ;unho de 205, os trabalhadores tamb'm começaram amostrar suas #orças"

Bomeçou com a heroica $ree dos pro=ssionais da educação do Pio de aneiro )ue ap7s !anos sem #a<er $ree, mantieram uma dura $ree por mais de 10 dias" +assamos pela dura$ree dos rodoiários em +orto &le$re" Cepois eio o maio operário de 20*, em uma onda de$rees não ista no país há 20 anos" O símbolo mais importante na)uele momento #oi a$randiosa $ree dos $aris do Pio de aneiro, )ue depois despertou uma onda de $rees demotoristas e cobradores por todo o país" Em se$uida eio a importante $ree dosmetroiários de >ão +aulo )ue en#rentou a trucul%ncia do $oerno &lcGmin +>C-9 e lutaainda ho;e pela imediata readmissão dos *2 punidos por lutar"

+or =m, os trabalhadores da U>+ deram uma $rande lição em mais de 00 dias de $ree,encendo o $oerno e a reitoria e aançando como em nenhuma outra luta na or$ani<ação de

base dos trabalhadores, com seus comandos de dele$ados por local de trabalho, com om'todo da democracia operária"

Aeste ano imos importantes $rees na ind@stria pela de#esa do empre$o, na TolGs do &-B,na F( de >ão os' dos Bampos e diersas outras )ue estouram país a #ora"

(as sem d@ida as mais emblemáticas $rees neste =m de ciclo do petismo estão ho;e nasmãos dos pro=ssionais da educação em todo o país" Aeste começo de maio os educadores#a<em $rees simultMneas em 0 estados di#erentes, en#rentando os mais diersos $oernosestaduais e #ederais, o +>C- no +araná e em >ão +aulo, o +? e FoiMnia e at' o $oerno do+>OD no (acapá"

& $randiosa $ree dos pro=ssionais da educação do +araná no começo deste ano,en#rentando a repressão, passando por cima do $oerno de -eto Picha +>C-9 iniciou essaonda de luta pela educação" &$ora noamente oltam 6 cena com a #orte repressão da políciade Picha 6s 'speras do de maio" Em >ão +aulo o $oerno &lcGmin endurece e ospro#essores #a<em uma hist7rica $ree )ue ;á che$a a 10 dias"

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Y preciso uni=car as $rees pela educação em todo o país, com encontros re$ionais dedele$ados, or$ani<ados desde a base em cada luta local e impondo uma or$ani<ação nacionalpara )ue encem com um pro$rama @nico nacional contra os $oernos estaduais e #ederal"

Enidar es#orços na construção do 2Z Encontro Aacional de Educação EAE9, assim como nosencontros re$ionais preparat7rios"

mpulsionar uma campanha contra o +D*550" Bontra as terceiri<aç4es e toda #orma deprecari<ação do trabalho" Uni=car as lutas para derrotar o +D *550" +ela estabilidade no

empre$o" Ce#esa e e3tensão de todos os direitos aos trabalhadores terceiri<ados" Estati<açãodas empresas terceiri<adas com preseração dos empre$os, todo apoio, unidade esolidariedade aos terceiri<ados" Em de#esa dos seriços p@blicos, abertura e ampliação deconcursos p@blicos para atender aos interesses e necessidades dos trabalhadores"

+elo rep@dio a lei !85.X!8 Dei das or$ani<aç4es sociais9 )ue atin$e a sa@de p@blica e atin$iráa educação, a pes)uisa cienti=ca e de#esa do meio ambiente, entre outros"

mpulsionar uma campanha para “Sue todo político $anhe o salário de uma pro#essora”, e)ue se;a o salário mínimo do CEE>E" &mpliar a resolução, incluindo o +oder De$islatio e,especialmente, o +oder udiciário, pois o udiciário tem releante papel )ue impacta, direta ouindiretamente, a sociedade brasileira" Bontra a proposta de lei )ue re$ula os ma$istrados e)ue aumentará priil'$ios deste setor em total descompasso com demais trabalhadores,

começando pelo au3ílio moradia de P[ *"555,00 a ;uí<es e membros do minist'rio p@blico" +ormedidas mais combatias contra a ile$alidade e a imoralidade : leando não s7 para a baseda central, mas tamb'm para toda a sociedade

+or uma campanha nas bases das centrais $oernistas para )ue elas rompam com o $oernoe com o +? e impulsionem uma luta real contra os a;ustes"

A situaço econômica nacional e as tare+as "ol0ticas colocadas

O -rasil ie um momento de es$otamento do modelo econômico adotado a partir da crisemundial de 2008" Esse modelo estee baseado na e3pansão do cr'dito ao consumidor,empr'stimos, e obras p@blicas de interesse das empresas, isenç4es =scais para determinadosramos, desoneração da #olha de pa$amento, redução do compuls7rio dos bancos, etc",traestidas de propostas para sala$uardar o país da crise internacional no chamado+ro$rama de &celeração do Brescimento : +&B9" Essas medidas mantieram arti=cialmentea)uecido o consumo por al$um período, $arantindo a it7rias nas eleiç4es presidenciais parao +? com Cilma em 200"

Entretanto, ao lon$o do mandato de Cilma o #ôle$o das medidas adotadas pelo $oerno #oi sees$otando, e tamb'm a capacidade dos consumidores se$uirem consumindo na mesmamedida" O crescimento da economia brasileira #oi de 0,/ em 20* se$undo o -FEhttpIXXsaladeimprensa"ib$e"$o"brXnotícias9, sendo )ue os dados do \ trimestre de 20ainda não estão disponíeis" & inQação acumulada nos @ltimos 2 meses at' março de 209está em .,!/ se$undo o +B& do -FE, maior do )ue o teto da meta de 1,/ do $oerno

httpIXX]]]"#olha"uol"com"brXmercadoX20X05X101!preiadainQacaodesaceleraemmarcomas2mesesacumulam.!"shtml9" Aa ida real, a inQação sentida pelo trabalhadorna hora de pa$ar supermercados, alu$uel, transportes, etc", ' muito maior do )ue os índiceso=ciais" O aumento das contas de lu< autori<ado pela &AEED para 20 terá uma m'dia de25,*/, podendo che$ar a 5!,!/ em al$uns estadoshttpIXXa$enciabrasil"ebc"com"brXeconomiaXnoticiaX2002Xaneelaproaaumentodeate5!paracontasdelu<de8distribuidoras9" O preço do transporte p@blico subiu em ! capitais dopaís" & $asolina dee subir em m'dia 8/" & ta3a >EDB, )ue sere de re#er%ncia para os ;uros,subiu para 2,/, num cenário em )ue ./ das #amílias estão endiidadas e ./ comcontas em atraso dados da Bon#ederação Aacional do Br'dito9"

En)uanto o trabalhador pa$a mais, o $oerno )uer $astar menos com a área social" O noo

ministro da Ha<enda oa)uim “mãos de tesoura” DeK iniciou o ano de 20 anunciando cortesno se$uro desempre$o, no +> e nas pens4es do A>>, com o ob;etio de economi<ar P[ 8bilh4es para o superáit primário" Essas medidas de “austeridade” 6 brasileira isam $arantiro pa$amento dos ;uros da díida p@blica, )ue atin$iu P[ !.8 bilh4es em 20*, o e)uialentea */ do orçamento #ederal, ou 2 e<es o )ue #oi $asto com a educação, e<es o )ue #oi

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$asto com a sa@de e o dobro do )ue #oi $asto com a preid%ncia p@blica dados da auditoriacidadã9"

& priati<ação trans#orma cidades em mercadoria, onde as mesmas não pertencem mais aotrabalhador e sim ao capital" O melhor e3emplo no -rasil são os me$aeentos como a copa domundo e as olimpíadas, onde as pessoas são despe;adas de suas casas e colocadas embairros distantes de seu local de trabalho, cultura e educação" &o mesmo tempo, temos umacrise ambiental em especial 6 )uestão da á$ua, )ue atin$e principalmente a população dasperi#eria das $randes cidades" Os seriços de á$ua estão sendo priati<ados e trans#ormados

em mercadoria, e3emplo do oriente m'dio onde não tem á$ua para todos e ' usada comorecurso estrat'$ico leado a essa $uerra local entre os países do oriente m'dio"

Ao mercado de trabalho aança a terceiri<ação e árias #ormas de precari<ação, sem )ue o$oerno tenha #eito nada para )ue #osse ar)uiado ou retirado da pauta" & discussão do +D*550 circulou durante anos, sem )ue o $oerno impedisse )ue #osse 6 otação" &ntes disso,de#endia o &cordo Boletio Especial : &BE, )ue permitiria o rebai3amento $eral de salários edireitos trabalhistas sancionada pela burocracia sindical $oernista"

O $oerno do +? loteou o minist'rio aos diersos setores da bur$uesia, entre$ando pore3emplo a pasta da &$ricultura 6 Rátia &breu, representante do a$rone$7cio" Cesde omandato de Dula os $oernos do +? em sendo conientes com o ata)ue do lati#@ndio e do

a$rone$7cio aos poos indí$enas, )uilombolas e ribeirinhos, ne$andose a demarcar terras e#a<endo ista $rossa aos crimes contra os lutadores do campo" &l'm disso, os $oernos do +?deram lire curso 6 deastação ambiental, aproando um c7di$o Qorestal )ue le$ali<a adestruição de Qorestas, e impulsionando obras como as hidrel'tricas de -elo (onte, irau e>anto &ntônio" E tamb'm não houe nenhum aanço na Pe#orma &$rária, ao contrário, ostrabalhadores do campo continuam morrendo em conQitos pela terra"

&ssim como o $oerno, as empresas tamb'm cortam seus $astos" &s montadoras deautom7eis pu3am a =la, com as demiss4es na (ercedes, na F(, na Hord e tamb'm emempresas menores, essas sem $rande repercussão" O #echamento de plantas e atrans#er%ncia da #abricação de determinados modelos para outros estados ou outros paísesresultam em demiss4es em toda a cadeia automotia, )ue ai de autopeças a prestadores deseriços"

Esse cenário pro;eta para 20 um ano de bai3o crescimento econômico e aumento dainQação, )ue está sendo usada pelos empresários para retomar dos trabalhadores o )ue #oicon)uistado em termos de aumento salarial nas $rees e campanhas salariais passadas" &omesmo tempo, prosse$ue a deterioração dos seriços p@blicos, e principalmente, um $randeplano de priati<aç4es )ue está entre$ando 6 iniciatia priada portos, aeroportos, rodoias,inclusie atin$indo as empresas p@blicas como a Bai3a Econômica Hederal, )ue está sobameaça de abertura de capital" ?udo para $arantir o pa$amento da díida aos ban)ueiros eespeculadores, uma ersão brasileira dos planos de austeridade, ou se;a, os planos aplicadosantes nos +F>, +ortu$al, rlanda, Fr'cia e Espanha9 e )ue a$ora são desencadeados sobrepaíses peri#'ricos de maior peso, entre eles o -rasil" Os trabalhadores se$uem coniendocom educação e sa@de p@blica precários, transporte caro e de má )ualidade, d'=cit

habitacional, etc" & isso tudo se somam problemas como a seca e a #alta dWá$ua, proocadapela #alta de inestimentos em ários estados do país, podendo che$ar a situaç4escatastr7=cas"

O arrocho e as di=culdades )ue estão sendo impostos sobre os trabalhadores imp4em anecessidade de duras lutas para reerter os planos do $oerno e da patronal" &s campanhassalariais terão )ue ser muito #ortes para recompor o alor dos salários )ue está sendoaceleradamente corroído pela inQação" &o mesmo tempo, a luta por seriços p@blicos de)ualidade, para os )uais a população em $eral tem se tornado mais atenta desde as ;ornadasde ;unho de 205, ai se chocar #rontalmente com os planos de “austeridade” do $oerno emrelação aos $astos sociais, )ue tem como contrapartida a $enerosidade para com osban)ueiros"

Em 20 não teremos Bopa do (undo ou eleiç4es para criar distraç4es e desios no debatesobre a situação do país" &s lutas terão )ue coner$ir para um en#rentamento mais diretocontra o $oerno e a bur$uesia" Y papel da B>+ Bonlutas desenoler essas lutas numaperspectia de independ%ncia de classe, anti$oernismo e politi<ação dos trabalhadores"^

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Re+orma -ol0tica

A re+orma "ol0tica do Con'resso no nos re"resenta; Contra &ual&uer restriçodemocr8tica como a cl8usula do barreira

+or uma re#orma política dos trabalhadores +elo =m do >enadoN +elo =m do =nanciamentop@blico #undo partidário, etc"9 e empresarial 6s campanhasN Sue as campanhas se;am pa$aspelos =liados e simpati<antes de cada le$endaN +ela le$ali<ação de toda or$ani<ação )ue

re)ueira re$istro eleitoral sem )ual)uer restriçãoN +elo oto #acultatioN +elo direito 6candidatura aulsa e não =liados partidáriosN >alário mínimo do CEE>E aos políticos Him de)ual)uer priil'$io9N +ela ampla democracia e acesso i$ualitário dos candidatos ao rádio e ?T,bem como debates e a assumir seus mandatos, sem nenhuma cláusula de barreira"

Or'ani*ar as mulheres trabalhadoras contra o a%uste 5scal e a retirada de direitos

Ao mundo, as mulheres trabalhadoras ainda recebem 2*/ a menos )ue os homens pelosmesmos trabalhos e a mulher com =lhos recebe menos ainda" +or'm, se learmos em conta)ue as mulheres estão nos trabalhos menos remunerados, esta desi$ualdade ' muito maior"&s mulheres são 85/ dos trabalhadores dom'sticos, )ue estão entre os menos remuneradosdo mundo"

Bom os planos de austeridade, implementados por todos os países como saída capitalistapara a crise econômica, as mulheres trabalhadoras estão entre os $rupos mais sacri=cados"Ao Peino Unido por e3emplo, há cortes em pro$ramas de au3ílio 6 amamentação, e3ames depr'natal e #echamento de creches" Aa Espanha, mudanças na le$islação trabalhista torna

descartáel o trabalho das mulheres no setor de seriços" Em ários países e3iste ameaças deretrocessos na le$islação sobre o aborto" Aa Espanha, este retrocesso #oi rechaçado por um#orte e itorioso moimento de mulheres"

Ao -rasil a situação das mulheres trabalhadoras tamb'm está piorando a cada dia com ocorte de erbas das áreas da sa@de, educação, combate 6 iol%ncia contra a mulher, re#ormaa$rária, pro$rama minha casa, minha ida, etc"

O a;uste =scal está corroendo as condiç4es de ida das mulheres trabalhadoras,principalmente das mulheres ne$ras e pobres" O aumento dos preços dos alimentos, dastari#as de transporte e ener$ia e a #alta dWá$ua, se somam 6 deterioração dos seriçosp@blicos por causa do a;uste =scal" Estão #altando a$as nas creches, m'dicos e rem'dios noshospitais, para di<er sobre al$uns seriços básicos )ue atin$em em cheio a ida das mulheres

trabalhadoras" O desempre$o crescente tamb'm ameaça a ida das mulheres, )ue são asprimeiras a serem demitidas pelas empresas"

& retirada de direitos preidenciários e trabalhistas tamb'm está penali<ando mais asmulheres e todos os setores oprimidos da classe trabalhadora" &s medidas prois7rias 11* e11, )ue ;á estão em i$or desde o início de março de 20, ;á estão a#etando a ida dasmulheres"

& pensão por morte ' um direito preidenciário do )ual 80/ dos bene=ciados são mulheres" Oau3ílioreclusão tamb'm ' utili<ado pelas mulheres e suas #amílias, )ue muitas e<es s7 temesta renda para seu sustento" &s mulheres tamb'm são 5/ dos trabalhadores )ue utili<am ose$urodesempre$o" & restrição de todos estes direitos, está tornando a ida das mulheres,

em sua maioria com renda de at' salário mínimo, muito mais penosa e as conse)u%nciassociais destas medidas t%m dimensão $raíssima"

& economia pretendida pelo $oerno Cilma +?9, com as medidas prois7rias, será em torno 68 bilh4es de reais, ou se;a, um alor re#erente ao pa$amento de dias de ;uros da díidap@blica" >endo )ue as medidas são s7 uma parte do a;uste =scal" &o todo, o $oerno Cilma

OPRESSÕES

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+?9 pretende economi<ar ,2/ do +-, ou P[11 bilh4es com todos os cortes e retirada dedireitos" sso mostra como o a;uste =scal está sendo pererso, mas mostra tamb'm )uemestá sendo bene=ciado por ele, pois os bancos e o mercado =nanceiro continuamaumentando seus lucros, en)uanto a ida de mulheres e crianças está =cando muito maisulneráel 6 #ome, 6s doenças e 6 morte"

(as a bur$uesia, não contente com os a;ustes, ainda )uer elear o patamar de e3ploração daclasse trabalhadora a níeis chineses" O +D*550 pretende terceiri<ar todas as atiidades dasempresas" o;e a terceiri<ação ;á atin$e cerca de 2 milh4es de trabalhadores" Cestes, cerca

de .0/ são mulheres, na sua maioria ne$ras, )ue ;á t%m menos direitos, trabalham mais,$anham menos e so#rem mais acidentes de trabalho e doenças ocupacionais"

& e3pansão da terceiri<ação, se o +D*550 #or de=nitiamente aproado, irá aumentar aindamais a e3ploração dos setores mais ulneráeis dos trabalhadores como as mulheres, ne$rose ne$ras, ;oens e DF-?Ws" Empresas terceiri<adas se proli#erarão e a )uantidade detrabalhadores com reclamaç4es trabalhistas tamb'm" o;e as empresas terceiri<adas ;á sãoas principais responsáeis por não pa$arem e não respeitarem os direitos dos trabalhadores epor isso são as terceiri<adas as maiores deedoras de processos ;udiciais trabalhistas"

Cireitos das mulheres como a estabilidade das trabalhadoras $ráidas ou licença maternidadeserão muito mais desrespeitados e a =la de trabalhadoras )ue terão )ue esperar anos pela

 ;ustiça tamb'm, muitas e<es sem nunca conse$uir receber seus direitos" En)uanto isso, as$randes empresas =carão lires para a$enciar as terceiri<adas, sem terem nenhumaresponsabilidade com os trabalhadores"

O aanço da terceiri<ação, atra's do +D*550, irá aumentar a e3ploração sobre o con;unto daclasse trabalhadora, e os setores oprimidos, por serem os mais ulneráeis, serão osprimeiros a sentir os reQe3os da retirada dos direitos"

)ulheres < +rente das lutas contra o a%uste 5scal, as medidas "ro!is9rias e o -L=>>?

&s mulheres trabalhadoras ;á estão 6 #rente das lutas de resist%ncia contra o a;uste =scal e aretirada de direitos" Aas árias $rees da educação, as mulheres, )ue são a maioria dospro=ssionais da educação, t%m dado e3emplo de persist%ncia e cora$em para en#rentar$oernos truculentos como -eto Picha +>C-9 e &lcGmin +>C-9" ?amb'm na classe operária,t%m aumentado a participação das mulheres nas lutas" E3emplos como a luta contra asdemiss4es no Bomper;, $rees metal@r$icas dos setores de eletroeletrônicos, t%3teis,con#ecção #eminina e construção ciil, ;á contam com uma linha de #rente de operárias" &ssimcomo $rees em empresas de telemarGetin$ e de empresas terceiri<adas, com maioria demulheres"

Bontra o +D*550 e as medidas prois7rias do $oerno Cilma não será di#erente" O #ato deCilma ser uma presidenta mulher não #a< com )ue ela de#enda as trabalhadoras, pelocontrário, Cilma $oerna ;unto com a bur$uesia e para os interesses da bur$uesia e )uer )ueos trabalhadores e as trabalhadoras pa$uem pela crise" sto =ca eidente )uando emos )ueas medidas do a;uste =scal estouram nas costas dos trabalhadores e não dos ricos,

ban)ueiros, lati#undiários e $randes empresários" +or isso, a tare#a )ue está colocada para asmulheres trabalhadoras, ' derrotar o $oerno Cilma e a oposição de direita, )ue estão unidospara reali<arem o a;uste =scal e a retirada dos direitos"

+ara derrotar os ata)ues )ue estão ameaçando nossos direitos, temos )ue #a<er todos oses#orços para a reali<ação da Free Feral" A7s, mulheres trabalhadoras, como parte da B>+Bonlutas, nos somamos ao chamado 6s centrais para a construção da Free Feral eestaremos leando a todos os sindicatos e moimentos este chamado"

O combate 6 e3ploração não se #a< separado do combate 6 opressão" O capitalismo continuase utili<ando das ideolo$ias machistas, racistas e homo#7bicas para diidir a classetrabalhadora e aumentar a e3ploração sobre o con;unto da classe" +or isso, deemos #a<er

todos os es#orços necessários para unir a classe e para isso ' necessário )ue todas asdemandas das mulheres, ne$ros e ne$ras e DF-?Ws se;am incorporados em todas as lutas" &B>+Bonlutas dee ser instrumento da luta das mulheres e de todos os setores oprimidos daclasse trabalhadora pela sua libertação do ;u$o de toda a e3ploração e de toda a opressão"

+ela imediata reo$ação das medidas prois7rias 11* e 11"

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+ela derrubada do +D*550 da terceiri<ação"

Aão ao a;uste =scal"

/ do +- para o combate 6 iol%ncia contra a mulher"

+elo atendimento da demanda por creches p@blicas de )ualidade para todos os =lhos daclasse trabalhadora" +ela ampliação do atendimento de crianças de 0 a anos em crechesp@blicas de )ualidade para os =lhos da classe trabalhadora"

+ela descriminali<ação e le$ali<ação do abortoI Educação se3ual e anticoncepcionais parapreenir e aborto le$al e se$uro para não morrer"

Bonstruir a Free Feral para derrotarmos todos os ata)ues 6 classe trabalhadora"

Aem Cilma e nem a oposição de direitaJ (ulheres trabalhadoras na construção do terceirocampo de classe"

A "resença da mulher no mercado de trabalho e a necessidade da luta da classe"ara combater o machismo e a e4"loraço ca"italista

Cesde a d'cada de !.0, a classe trabalhadora brasileira so#re um processo de #emini<ação"&tualmente correspondem a *1/ da mão de obra no país" Ocupam ma;oritariamente o setorde seriços, mas ' crescente a presença das mulheres em todos os ramos de atiidade"

Bontudo, essa con)uista de espaço no mercado de trabalho não si$ni=cou a superação dascontradiç4es impostas pela ideolo$ia machista" &s mulheres #oram absoridas pelocapitalismo considerando as #alsas ideias de sua maior sensibilidade, habilidade para ostrabalhos de manipulação de peças pe)uenas, al'm de terem seu trabalho isto comocomplementar a renda #amiliar e não de sustento da mesma"

Essas e outras consideraç4es sobre a mulher, baseadas na ideolo$ia machista, #a< com )ue amão de obra #eminina si$a recebendo salários at' 55/ menor do )ue os dos homens emmesmas #unç4es" Elas são locali<adas nos postos de trabalho mais precari<ados, com maior$rau de adoecimento ocupacional, com menor e3i$%ncia de )uali=cação e são as primeiras a

serem demitidas, #rente a )ual)uer crise ou necessidade de contenção de $astos"& maior eidencia dessas condiç4es na atualidade ' o #ato de )ue nos 2 mil postos detrabalho terceiri<ado )ue ;á e3istem no país .0/ são ocupados por mulheres, em sua maioriane$ras" O per=l desses postos de bai3a remuneração, com alta rotatiidade, sem $arantirtodos os direitos trabalhistas contidos na BD? e sem permitir a representação sindical dessestrabalhadores pelas entidades )ue representam os trabalhadores primeiri<ados são osespaços impostos para as mulheres e )ue tendem a ser estender a toda a classetrabalhadora, com a proação do pro;eto de lei *550 )ue re$ulamenta a terceiri<ação no país"

+ara al'm do reQe3o do machismo nas condiç4es de in$resso ao mercado de trabalho, outrosproblemas en#rentados pelas mulheres nas diersas es#eras sociais são determinantes para aulnerabilidade desse setor" &s mulheres continuam sendo istas como as responsáeis

naturais pelo trabalho dom'stico e cuidado dos =lhos" Ou se;a, se$uem cumprindo uma dupla ;ornada de trabalho )ue che$a a at' 08 horas semanais de di#erença em relação ao homem,sem )ue se;am remuneradas por esse seriço"

Suando t%m =lhos a situação ' ainda mais crítica, isto )ue as mulheres não contam comuma rede de creches p@blicas )ue possa $arantir a educação de seus =lhos, ao mesmo tempoem )ue lhe permita ocupar um posto de trabalho #ormal" >e$undo o &nuário da Educação-ásica de 205 somente 22,!/ crianças de 0 a 5 t%m acesso 6s creches" Cestaporcenta$em, 2,/ são crianças brancas e amarelas e 20,/ crianças ne$ras" & estimatiado d'=cit de a$as em creche se$undo o relat7rio do -anco (undial ' de ,8 milh4es decrianças de 0 a 5 anos"

&l'm disso, se$undo a le$islação brasileira toda empresa )ue tenha mais de 50 mulheres comidade superior a 1 anos dee $arantir creche no local de trabalho ou coneniada, ou pa$arau3íliocreche" Em e< disso, uma pes)uisa or$ani<ada pela empresa e]itt &ssociationaponta )ue apenas 5/ das empresas o#erecem creche para suas #uncionárias e *5/ pa$amau3íliocreche" & maioria, */ das empresas, não o#erece nenhum subsidio para astrabalhadoras"

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Outro problema central en#rentado pelas mulheres )ue inter#ere na sua ida pro=ssional ' aiol%ncia machista a )ual estão e3postas" & OAU calcula )ue em níel mundial, uma a cadacinco mulheres se conerterá em ítima de estupro ou tentatia de estupro ao lon$o de suaida" Ao -rasil, em 202, #oram re$istrados 0,1 mil den@ncias de iol%ncia se3ual, ou se;a,um estupro a cada 0 se$undos" +arte consideráel desses casos ocorre bem no início damanhã ou altas horas da noite, )uando as mulheres estão indo ou oltando do trabalho"

& iol%ncia dom'stica atin$e dados alarmantes" Entre 2001 e 205, o seriço li$ue 80contabili<ou mais de 05 milh4es de atendimentos, sendo apenas um terço disso pedido de

in#ormaç4es" & iol%ncia mais #re)uente entre esses dados ' a iol%ncia #ísica )ue incluidesde les4es corporais lees at' assassinato" Aa @ltima d'cada *5, mil mulheres #oramassassinadas no país, isso aponta para um #eminicídio a cada 02 horas e coloca o -rasil na ._posição em um ranGin$ mundial com 8* países analisados pela OAU, entre 2001 e 200, paraesse tipo de crime"

&s principais ítimas são as mulheres ;oens e ne$ras" Em 20 a ta3a de morte de mulheres ;oens #oi .5/ maior )ue entre as mulheres não ;oens e en)uanto o n@mero de mulheresbrancas assassinadas caiu /, entre 2005 e 2008, entre as mulheres ne$ras esse n@merosubiu 20/"

Ao local de trabalho essa iol%ncia tem nome e se #a< presente no cotidiano das mulheres

trabalhadoras" Os ass'dios morais e se3uais reQetem a combinação entre o poder hierár)uicodo che#e e a compreensão do senso comum de )ue a mulher ' um ob;eto se3ual a seriço dohomem" +or isso as mulheres são as principais ítimas tanto da pressão psicol7$ica e dahumilhação no local de trabalho, se;a para aumentar o ritmo de produção ou para aceitar ascondiç4es de trabalho precáriasN )uanto das cantadas e o condicionamento da manutençãode seu posto mediante prestação de seriços se3uais"

Aa União Europeia, *0 a 0/ das trabalhadoras reportaram al$uma #orma de ass'dio em seuslocais de trabalho" Ao -rasil, cerca de 50/ da população economicamente atia ' ítima deass'dio moral e 2/ das mulheres ;á #oram ítimas de ass'dio se3ual" &tualmente o ass'diomoral e se3ual corresponde ao maior risco para adoecimento mental dos trabalhadores"

+odese di<er )ue desde a hora da admissão da mulher no empre$o ela ;á ' discriminada, a

e3i$%ncia da “boa apar%ncia” para se admitir uma mulher no trabalho demonstra )ue asmulheres são submetidas a tamb'm a crit'rios sub;etios na hora da seleção" (as não ' s7isso a discriminação persiste atra's da di#erenciação salarial ou na #alta de oportunidade deascensão pro=ssional" Bom relação ao ass'dio moral propriamente dito, podese mani#estarno não reconhecimento das necessidades biol7$icas pr7prias das mulheres, na pressão para)ue não en$raidem atra's da e3i$%ncia de testes de $raide< nos e3ames peri7dicosNdi=cultando sua ida na 'poca da amamentação ou at' mesmo perse$uindo propositalmentepara #orçalas as pedir demissão )uando retornam da licença maternidadeN nocondicionamento de bene#ícios a metas de produção e limites de #alta, al'm doaproeitamento da situação de muitas mulheres )ue sustentam suas #amílias so<inhas paraimpor trabalhos humilhantes e penosos"

O ass'dio se3ual ' um dos instrumentos de des)uali=cação mais $rosseiros da mulher, ' asua coisi=cação, sua trans#ormação em ob;eto" &titudes como piadinhas, brincadeiras,comentários, olhares constran$edores e at' mesmo to)ues #ísicos são en#rentados pelasmulheres proocando situaç4es e3at7rias, de inse$urança e de reolta"

 ?odas essas situaç4es muitas e<es causam o a#astamento da mulher do local de trabalho,se;a por licençasa@de ou at' mesmo pela demissão" & )uestão da iol%ncia dom'stica,embora cause bastante constran$imento e aconteça #ora do local de trabalho tamb'm podecausar o a#astamento dessa trabalhadora" & lei (aria da penha preconi<a )ue a ítima deiol%ncia se;a a#astada do trabalho por at' seis meses sem perda do ínculo empre$atício,por'm não condiciona tal #ato a manutenção da remuneração dessa mulher" sso $era umacontradição si$ni=catia, uma e< )ue a mulher está a#astada, mas não tem como se

sustentar =nanceiramente"Aa maioria das e<es as mulheres en#rentam essas condiç4es de maneira bastante indiiduale sem solidariedade de classe" +elo contrário, em al$umas situaç4es o pr7prio sindicatoreprodu< comportamentos machistas sobre essa mulher, se;a na pratica do ass'dio ou nainisibili<ação ou secundari<ação de pautas ditas “especí=cas” das mulheres" Tale eidenciar

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)ue ao serem )uase metade da classe trabalhadora e, em muitas cate$oriais, a maioriaabsoluta os temas )ue a#etam as mulheres não são tão especí=cos assim, senão )ue tamb'mse reQetem nas condiç4es de trabalho de toda a classe"

Aesse sentido, ' preciso compreender )ue essas )uest4es em $eral e o ass'dio moral, emespecial, ' atualmente, parte importantíssima do modo de produção capitalista e 'e3atamente por isso )ue ' #undamental para a classe trabalhadora en#rentar, combater ederrotar essa prática, se;a )ual #or sua #orma de mani#estação" Bombater o ass'dio moral 'ho;e prote$er a sa@de e a ida do trabalhador, e, portanto não pode ser considerada uma

coisa a mais na luta dos trabalhadores" O combate ao ass'dio moral nesse sentido dee serencarado como parte da luta contra a e3ploração capitalista, )ue redu< os trabalhadores apeças de uma en$rena$em cu;o ob;etio ' @nica e e3clusiamente a busca pelo lucro"

Aesse sentido, combater o ass'dio se3ual e incorporar nas pautas de acordo coletiocláusulas re#erentes remuneração e )uali=cação das mulheresN e3i$%ncia de creche ou au3iliocrecheN combate a todo tipo de iol%ncia contra a mulherN dentre outras, tamb'm ' umatare#a de toda a classe trabalhadora, de homens e mulheres, por)ue combater a opressão dasmulheres se;a ele no ambiente de trabalho ou #ora dele, #ortalece as companheiras e,portanto, )uem $anha ' a classe na luta contra a e3ploração capitalista"

Resoluções#

" Dutar contra toda #orma de di#erenciação salarial entre homens e mulheres )ue seapresenta de maneira di#erenciada nos diersos setores da economiaN

2" mpulsionar ;unto aos sindicatos campanhas pela $arantia de pro$ramas especí=cos de)uali=cação, treinamento e #ormação pro=ssional para a mulher, de acordo com a sua área deatuaçãoN

5" mpulsionar a luta pela redução do ritmo de trabalho, incorporando o debate sobre anecessidade das empresas considerarem os limites #ísicos das trabalhadoras, bem como ascaracterísticas =siol7$icas especi=cas das mulheres, a e3emplo da menstruação e da$raide<N

*" >er parte atia nos atos e atiidades contrárias ao +D*550 )ue institui a terceiri<ação no

setor priado, mas )ue pode se estender ao setor p@blico, precari<ando as condiç4es detrabalho, principalmente das mulheresN

" &tuar re$ularmente na luta por creches com #uncionamento em tempo inte$ral, se;amp@blicas, $ratuitas e de )ualidade com =nanciamento estatal, atendendo 00/ das crianças,atra's da aplicação de 0/ do +- para educação, sem pre;uí<o de manter a e3i$%ncia de$arantia de creche por local de trabalhoN

1" Peali<ar uma campanha em con;unto com a B>+Bonlutas e os sindicatos de combate aoass'dio moral e se3ual nos locais de trabalhoN

." Orientar )ue o setor ;urídico dos sindicatos tenha uma atuação #rente aos casos de ass'diomoral e se3ualN

8" &tuar ;unto aos sindicatos para incorporar as pautas especí=cas das mulheres nascampanhas $erais das cate$orias, ;á apontando tr%s propostas iniciais, )uais se;amI

!" Sue o tema de iol%ncia contra a mulher se;a obri$at7rio nas >+&?>N

0" Sue se;a constituído um canal de den@ncia e apuração dos casos de ass'dio moral ese3ual, composto por sindicato e empresaX 7r$ão, $arantido o anonimato da ítima at' o =mdas inesti$aç4esN

" Farantir o direto a mulher de mudar de local de trabalho ou )ue o mude o assediadorcaso assim ela dese;e, ap7s a conclusão das inesti$aç4es sobre o ass'dio"

@$nero Buem ( o nosso maior o"ressorBontrariamente a)ueles )ue des)uali=cam a luta das mulheres, nosso maior opressor não sãoos homens, mas o capitalismo" O Foerno Hederal, ho;e ' presidido por uma mulher, )ueapesar de sua hist7ria de luta, se omite )uanto 6 solução de nossas maiores )uest4es" sso#a< com )ue ela não nos represente do ponto de ista da nossa classe"

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Suanto aos $oernos estaduais não há mudanças" & opressão e a e3ploração se tradu< nacate$oria de pro#essores nas p'ssimas condiç4es de trabalho, na #alta de inestimentos naeducação, nos bai3os salários e na #orma humilhante como são tratadas as pro=ssionais deeducação no país" Ao estado de >ão +aulo a situação ' ainda pior para as pro#essoras dacate$oria “O”, )ue tem o direito a licença maternidade redu<ido para 20 dias, direito alicenças m'dicas redu<ido, não poder usar o ospital do >eridor e maior di=culdade paraaposentadoria"

Em respeito 6 nossa pr7pria hist7ria e percepção política, a=rmamos )ue não basta ser

mulher, ' necessário ter o recorte de classe" Ceemos mostrar nossa indi$nação #rente 6satitudes de todos os $oernos, dentre elas a omissão e o descaso )uanto 6 discussão sobre oabortoN a não de#esa e criação de creches p@blicas )ue atendam os =lhos de todas astrabalhadoras e trabalhadoresN a não e)uiparação salarial entre os $%neros e a proposta denoa re#orma da preid%ncia )ue pre;udicará mulheres e homens" & luta das mulheres nãopode se dar #ora da luta de classe" ?odos os trabalhadores e trabalhadoras estão sendopre;udicados" (ulheres e omens deem se unir para de#ender seus direitos e e3i$ir melhorescondiç4es de ida e mais di$nidade para todos e todas"

Cessa #orma precisamos de#enderI

& le$ali<ação do aborto para impedir a morte de muitas mulheres trabalhadorasN

E)uipamentos sociais )ue atendam 6s necessidades da mulher trabalhadora e seus =lhoscreches, p@blicasestatais de boa )ualidade, hospitais de re#er%ncia na sa@de da mulher,la<er e cultura9N

Dicença maternidade de seis meses para todas as trabalhadorasN

Him da iol%ncia contra as mulheres"

ospitais de re#er%ncia 6 sa@de das mulheres"

Cele$acias especiali<adas e casa de acolhimento 6s mulheres ítimas de iol%ncia em todosos municípios"

Che'a de mortes de mulheres3 As mulheres de!em ter direito ao "r9"rio cor"o3Le'ali*ar o aborto %83

O aborto ' uma realidade da ida das mulheres brasileiras" >e$undo o Cata>us do (inist'rioda >a@de do -rasil, de !!1 a 202, *!8 mulheres morreram em decorr%ncia de prática deaborto" sto si$ni=ca )ue se$undo essas estatísticas, cerca de cem mulheres por ano morrempor motio de aborto" (as, esses dados são muito imprecisos" &s pes)uisas sobre aborto no-rasil são muito recentes, sendo !0/ delas iniciadas depois dos anos 2000" Cados nãooriundos de 7r$ãos $oernamentais, por'm, mais pr73imos da ida da mulher brasileira,a=rmam )ue por ano morrem 0 mil mulheres por ra<4es de aborto" Os n@meros sãonecessariamente conQitantes, pois o aborto ' ile$al e as pes)uisas recentes e precárias" (as,os n@meros di<em por si mesmos" >ão alarmantes" 0 mil mulheres por anoJ & cada hora,

pelo menos uma mulher está morrendo" sso si$ni=ca )ue se trata de uma )uestão de sa@dep@blica e )ue os $oernos não podem mais permanecer conientes com essa realidade"

&s mulheres recebem salários menores do )ue o dos homens, reali<am o trabalho dom'sticoe são educadas desde pe)uenas a terem como seu maior sonho a construção de uma #amília">endo assim, e3iste uma ideolo$ia )ue se propa$a com #orça diul$ando )ue a maternidade 'al$o sa$rado e belo e )ue a mulher dee ter isso como centro de sua ida" ?al ideolo$iadesresponsabili<a o estado da construção de creches e do inestimento em educação in#antil,le$itima o machismo dos pais, aprisiona as mulheres ao lar e em @ltima instMncia, assassinaas mulheres"

& mulher tem a sua se3ualidade tolhida, sendo constran$ida para não conhecer seu pr7priocorpo, para colocar a sua se3ualidade a seriço do pra<er do homem e não de seudesenolimento" &s )ue ousam al$uma e3perimentação de liberdade se3ual são condenadascomo adias, en)uanto os homens são tidos como $aranh4es" &s mulheres, principalmente asne$ras, são ob;eti=cadas e so#rem iol%ncia se3ual com #re)u%ncia" &s mulheres l'sbicasespantam por não estarem iendo sua se3ualidade para o pra<er do homem e muitas e<esso#rem o chamado estupro corretio, uma iol%ncia no;enta"

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& ideolo$ia do papel central da mulher ser o papel de mãe e o não direito ao pr7prio corpocriam uma atmos#era de desle$itimação do aborto )ue sustenta o c7di$o penal brasileiro" &atual ;urisdição sobre o assunto ' de !8* e criminali<a o aborto com pena de at' tr%s anospara a mulher )ue aborta" O aborto s7 ' le$al em caso de estupro"

&l'm dessa realidade opressora e3iste uma realidade de caos na educação p@blica )ue não$arante educação se3ual nas escolas, de modo )ue as crianças e adolescentes crescem semin#ormação sobre preenção de doenças e de $raide<, bem como sobre como plane;ar a$raide<" sto ', não são dadas condiç4es para )ue a $raide< se;a uma escolha" Ela acaba

por ser uma #atalidade"E por =m, al'm dos m'todos contraceptios não serem diul$ados, os contraceptios não sãodeidamente distribuídos na rede p@blica, de modo )ue uma parcela si$ni=catia dapopulação =)ue desassistida"

Em meio a #alta de condiç4es sociais, de educação se3ual, )uando a $raide< ' uma#atalidade e não uma escolha, a mulher não tem o direito ao pr7prio corpo e ' criminali<adase aborta" E a maior pena não ' nem os 05 anos do c7di$o penal" (as, as 0 mil mortesanuais"

Em 2008, #oi #eito pela Un- Uniersidade de -rasília9 e UEP Uniersidade Estadual do Pio de aneiro9 um leantamento sobre aborto com a =nalidade de estabelecer o per=l da mulher )ue

#a< aborto no -rasil" & conclusão #oi de )ue a maioria delas tem entre 20 e 2! anos de / a82/9, iem em relacionamento estáel .0/9 e t%m pelo menos um =lho" &s adolescentesrepresentam de ./ a !/ das mulheres )ue #a<em aborto" Outro estudo #oi reali<ado pelonstituto de -io'tica, Cireitos umanos e F%nero e pela Un- em 200" Entre 8 e 5! anos, decada 00 mulheres, / disseram ter #eito aborto e entre 5 e 5! anos, 20/ responderam omesmo" (uitas das mulheres )ue disseram ;á ter abortado t%m =lhos e um relacionamentoestáel, 1*/ são casadas e 8/ t%m =lhos" Suanto 6s suas crenças, 1/ disseram sercat7licas e 2/ protestantes" & re$ião )ue apresenta o maior n@mero de abortos ' a donordeste, e a menor, a re$ião sul" Bom base nesses resultados, estimase )ue ,5 milh4es demulheres no -rasil ;á tenham abortado ile$almente" & pes)uisa tamb'm mostrou )ue mais dametade, /, dessas precisaram =car internadas em hospitais p@blicos para recuperação"

Cesse modo, o aborto ;á ocorre" &s mulheres trabalhadoras estão morrendo nos hospitaisp@blicos despreparados para essas circunstMncias" Em $eral os abortos são reali<ados emclínicas clandestinas com poucos ou nenhum m'dico, sem hi$iene e preparação" (uitasmulheres ainda são obri$adas por #alta de recursos a usarem t'cnicas muito a$ressias comoa inserção de uma a$ulha na a$ina ou ainda o des#erimento de socos sobre o entre" á asmulheres ricas conse$uem pa$ar hospitais de alta )ualidade para $arantir procedimentosse$uros" Cesse modo, o )ue e3iste ' um ata)ue 6 ida das mulheres trabalhadoras"

& le$ali<ação do aborto ' uma mudança le$al em #unção de uma )uestão de sa@de p@blica"Aão se trata de uma discussão de concepção da ida" Y possíel de#ender a le$ali<ação doaborto, sem de#ender o aborto" sto ', cada mulher tem o direito de #a<er o )ue )uiser com asua pr7pria $raide< e de propa$ar suas crenças e concepç4es" (as, o Estado não pode impor

uma concepção" &inda mais com 0 mil mulheres morrendo por ano"Ao país i<inho Uru$uai, ap7s a le$ali<ação a desist%ncia de abortos subiu 50/" Os dados#oram coletados “entre de<embro de 205 e noembro de 20*”, e3plicou 6 &$%ncia E#e, a$inecolo$ista e e3diretora de >a@de >e3ual e Peprodutia no (>+, Deticia Pieppi, )ueparticipou da coordenação do relat7rio reali<ado durante sua $estão" & ta3a de aborto noUru$uai ' bastante bai3a, sendo menor inclusie do )ue a dos países n7rdicos"

+ortanto, a le$ali<ação do aborto ' necessária no -rasil" O $oerno da primeira mulherpresidente não pode ser coniente" Y preciso le$ali<ar o aborto e $arantir inestimento emsa@de para )ue a reali<ação desse procedimento se;a #eita pelo >U>" +ara haer )ualidade noatendimento 6s mulheres ' preciso inestimento de 0/ do +- em sa@de p@blica" +ara isso,o $oerno dee parar de dar dinheiro aos ban)ueiros e corruptos atra's do pa$amento da

díida p@blica e dee inestilo nos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras" E isso,arrancaremos com uma $ree $eral para $arantir nossos direitosJ

Y por isso )ue ' parte da tare#a do Bon$resso da B>+Bonlutas se posicionar a #aor daI

De$ali<ação do aborto, ;áJ

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Aenhuma mulher a menosJ

Educação se3ual para preenirJ

Bontraceptios para decidirJ

&borto, lire, se$uro e $ratuito para não morrerJ

0/ do +- para a sa@deJ

/ do +- para políticas de combate 6 iol%ncia a mulherJ

-elo direito ao aborto le'al, se'uro e 'ratuito

& aus%ncia do aborto le$al ' uma iol%ncia contra as mulheres, por)ue oprime o direito dedecidir sobre o seu pr7prio corpo, uma restrição )ue tem por base o patriarcado e omachismo" ?amb'm denuncia uma realidade" Suem tem dinheiro, tem acesso a clínicasclandestinas se$uras, e não morre" &s mulheres da classe trabalhadora padecem, por)uerecorrem a m'todos arriscados, )ue comprometem a sua sa@de e a pr7pria ida"

O debate do aborto le$al ' e3aminado pelo i's reli$ioso ou moral, mas antes de mais nada 'um problema de sa@de p@blica" Ao -rasil, são reali<ados mais de um milhão de abortos porano, com 20 mil internaç4es por complicação de sa@de, com a mulher su;eita 6discriminação e passíel de criminali<ação" >e$undo a O(>, uma mulher pobre morre a cadadois dias itimada por aborto clandestino"

Deando em consideração a #orma como a discussão do aborto radicali<ou no -rasil, a partirdo reacionarismo militante das bancadas reli$iosas e direitistas, ma;oritárias no Bon$ressoAacional, estamos na obri$ação de leantar a nossa o< em de#esa dos direitos das mulheres"

& B>+Bonlutas dee abrir este debate atra's de uma campanha p@blica de esclarecimento,)ue alcance a base dos sindicatos e moimentos populares e sociais, com o ob;etio demassi=car uma compreensão cientí=ca sobre a necessidade do aborto le$al" Ce#endemosuma educação se3ual laica para decidir, anticoncepcional para não abortar, e aborto le$alpara não morrer"

Contribuiço e Resoluções de Raça e Classe

 ?rotsGK, di<I “+odemos e deemos encontrar o caminho )ue nos condu<a 6 consci%ncia dostrabalhadores ne$ros, chineses, hindus e a todos os oprimidos desse oceano humanoconstituído pelas raças “nãobrancas”, pois são elas as )ue terão a @ltima palara nodesenolimento da humanidade”" “"""9 Ceemos di<er para os su;eitos conscientes dentre osne$ros )ue eles estão conocados, em #unção do desenolimento hist7rico, a se trans#ormarna an$uarda da classe operária”"

O (oimento Aacional Suilombo Paça e Blasse e a B>+Bonlutas reinau$uraram nas ruas umnoo moimento ne$ro independente dos $oernos e dos patr4es ;unto com o (oimento de

ip op Or$ani<ado Suilombo Urbano do (aranhão, precursor das (archas da +eri#eriaAe$ra, com o ob;etio de $arantir uma maior isibilidade ao 20 de AoembroI Cia nacional daBonsci%ncia Ae$ra, res$atando a combatiidade do (oimento Ae$ro e o De$ado de “`umbise Candaras”" mportante data de luta contra o racismo no -rasil e de combate 6 iol%ncia e acriminali<ação da pobre<a e dos moimentos sociais, ainda muito presente na realidade e nocotidiano brasileiro, al'm de #ortalecer a luta em de#esa de direitos sociais, da o#erta deseriços p@blicos e de en#rentamento contra o capital"

A crise econômica a+eta diretamente a classe trabalhadora ne'ra

&p7s o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos em 2008, os $oernos dos paísesdesenolidos torraram trilh4es de d7lares para salar bancos e ind@strias" Esperaam comisso retomar o crescimento de suas economias" (as países como Fr'cia, rlanda, tália,+ortu$al e Espanha se$uem em recessão, pro#undamente endiidados, 6 beira da #al%ncia"Bada um deles tem uma díida maior do )ue o pr7prio +- +roduto nterno -ruto9, ou se;a,impossíel de pa$ar" & situação ' tão $rae )ue o desempre$o da ;uentude na Espanhaultrapassa .0/ e a Fr'cia t%m uma díida e3terna de .8/ e com isto o aumento do racismo

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e da 3eno#obia ' pro#eti<ado pelos meios de comunicação e das instituiç4es da democraciabur$uesa"

á a desaceleração no crescimento do +- de países dos -ricsI Bhina, L#rica do >ul, -rasil,P@ssia dentre outros" Bom isto, para resoler a crise, o H( Hundo (onetário nternacional9prop4e priati<ar os seriços p@blicos, terceiri<ação, cortes de salários, demiss4es, reduçãodas aposentadorias, cortes nos recursos destinados 6s políticas sociais, etc" Cireitos básicosdos trabalhadores estão sendo atacadosJ

O chamado plano ?roiGa -anco Bentral Europeu, (ercado Bomum União Europeia e H(9e3i$iu da Fr'cia o =m da ;ornada de *0 horas, Qe3ibili<ação das relaç4es de trabalho,demiss4es em massa para o noo Foerno de >Kri<a e e3i$em o cumprimento do pa$amentoda díida e3terna"

O imperialismo em crise desenole o plano neoliberal de Obama, )ue não conse$ue acabarcom a o#ensia militar e os diersos assassinatos de ;oens ne$ros praticados por policiaisbrancos e racistas )ue representam o >istema e o Pe$ime do Estado &mericano Bapitalista"Cesde 200! o Foerno Aorte &mericano e3i$e pelo H( e O(B Or$ani<ação (undial doBom'rcio9 a diminuição dos estadosnacionais dos países dos -PBs, bem como o (ercadoBomum Europeu representado pelos planos da?roiGa na Europa" Estes em construindo noaso#ensias a classe trabalhadora nos aspectos militar, político e econômico com leis cada e<

mais restritias aos imi$rantes a#ricanos e árabes e imp4em a;ustes =scais e o pa$amento daCíida E3terna em níel internacional"

Essa con;untura não ' di#erente nas &m'rica Bentral e do >ul onde países como aiti %mso#rendo uma ocupação militar há mais de 2 anos, por parte de . países compostos pela(inustah (issão de +a< da OAU9, entre outros países ao >ul das &m'ricas )ue en#rentamtamb'm um processo de crise política e iol%ncia apro#undados com as conse)u%ncias dacrise econômica mundial"

Aa &m'rica Datina entram em crise os $oernos #rentepopulistas )ue traíram ostrabalhadores, com isto, as massas populares como na Tene<uela, -olíia, +ara$uai tem idoas ruas )uestionar suas $oernabilidades" Bomo tamb'm países como &r$entina, +eru, Bhile,iem erdadeiras recess4es e crises inQacionárias com bai3o crescimento econômico"

Ao -rasil, apesar de mais tardio não tem sido di#erente, t%m aançado nas ruas mobili<aç4es,contra o autoritarismo do Foerno Cilma em apresentar um rea;uste 0/ para os seridoresp@blicos )ue pararam o país com marchas e mobili<aç4es em -rasília em 202 dando início aBampanha dos 0/ do +- para a Educação, ;á e não para 201, e contra o +lano Aacional deEducação Bampanha Aacional da B>+Bonlutas desde 2009, +BB> +lano de Bar$os, Barreirae >alário9, aumento salarial e anulação da Pe#orma da +reid%ncia, alcançando it7rias aindamuito parciais nesta $ree"

O ano de 205 começou com a ameaça de demiss4es na F(, resultando na isenção deimpostos para os empresários e ind@stria" Or)uestrados pelo $oerno Cilma do +? e pelaHrente +opular, apoiado pelas ?Ts e os ;ornais, o $oerno dá início a uma campanha demassa, estimulando o consumo e intensi=ca políticas assistencialistas como -olsa Hamília e

cotas raciais com duração de 0 anos e pro$ramas como bolsas nas #aculdades euniersidades particulares como +rouni, pro$ramas como Peuni e +ronatec )ue apro#unda apriati<ação das uniersidades p@blicas e ataca os pro=ssionais da educação com rea;ustessalariais irris7rios" >e$uido pela alardeada propa$anda da presidente Cilma do =m damiserabilidade e o sur$imento de uma noa classe m'dia ne$ra no país por ter acesso atrabalhos precari<ados e de $rande rotatiidade como a construção ciil no pro$rama do +&B e de Dula e Cilma"

O )ue não impediu )ue a classe trabalhadora brasileira tamb'm sentisse a crise econômicamundial, ;á presente na economia do -rasil, mesmo com )uedas pe)uenas de seriços, ossalários eram em sua maioria de pouco poder de $anho e em sua maioria de salário mínimoe meio" (esmo assim o $oerno ale$aa )ue estaa controlada a economia e as contas

p@blicas, mantendo o enio de sua maior #atia, *./ para pa$ar a díida e3terna" En)uanto ascontas p@blicas internas aumentam o endiidamento p@blico e os $astos com a Bopa =camcada e< maiores, os seriços p@blicos de sa@de educação estão cada e< mais precari<adose a população en#rentando mais e mais di=culdades com moradia, empre$o e saláriosinsu=cientes"

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Aeste mesmo ano tamb'm estouraram as mobili<aç4es de rua, as chamadas ;ornadas de ;unho de 205, moimento estimulado a princípio pela ;uentude indi$nada pela carestia dotransporte p@blico, mas )ue com a adesão massia da população e da classe trabalhadoratee a pauta ampliada contra a omissão do $oerno de Cilma PousseX+?, contra a corrupçãocada e< mais crescente, a precari<ação de seriços p@blicos essenciais como sa@de eeducação, abalando a $oernabilidade e colocando os $oernos em 3e)ue" (uitas #oram 6smobili<aç4es radicali<adas neste período p7s;ornadas, como na educação, sa@de,metal@r$icos, construção ciil, mesmo nos canteiros de obras do +&B menina dos olhos do

$oerno9, neste caso não s7 contra a perda de direitos sociais e supere3ploração dostrabalhadores, mas tamb'm contra as situaç4es análo$as 6 escraidão #ato ' )ue o $oernoCilma #oi pressionado a dar respostas para muitas destas )uest4es, de #orma apenas para$arantir a sua reeleição 6 presid%ncia"

O )ue estamos endo ' )ue as mudanças de Mnimo da classe trabalhadora se$uem numacrescente diante do apro#undamento dos ata)ues do Foerno e do +arlamento aos direitosdos trabalhadores" Bate$orias sem pra3e nenhuma de or$ani<ação de luta %m semobili<ando na maioria das e<es 6 reelia das direç4es sindicais pele$as"

Um dos e3emplos #oi a luta dos $aris do Pio de aneiro, )ue reali<aram em 20* em plenocarnaal carioca, uma $ree hist7rica, de uma radicali<ação e resist%ncia inerente aos )uenão suportam mais tanta e3ploração e opressão, isíel nas árias mobili<aç4es reali<adas

pelos mesmos, uma cate$oria ma;oritariamente composta por homens e mulheres ne$ras,eidenciando tamb'm o racismo estruturante )ue estes trabalhadores en#rentam em seucotidiano de trabalho" Duta esta )ue se$ue ainda ho;e, culminando com a remoção e at'demissão de 00 $aris recentemente, por ousarem lutar e tentar disputar o processo eleitoraldo sindicato )ue deeria representar sua cate$oria, mas eles se$uem =rme na luta, a$oratamb'm por suas reinte$raç4es"

& mobili<ação dos trabalhadores do Bomper; no Pio de aneiro, )ue estaam sem pa$amento,na imin%ncia de serem demitidos sem indeni<ação, parte dos resultados dos escMndalos decorrupção da +etrobrás, demonstrando mais uma e< )ue a conta cai nas costas dostrabalhadores : mas não se intimidaram e nem capitularam a displic%ncia de seu sindicato,mantieramse unidos e or$ani<ados, buscaram apoio de outros sindicatos e or$ani<aç4es de

luta, ocuparam a ponte Pio Aiter7i, buscaram audi%ncias em -rasília, em =m não desistiramde sua di$nidade"

& luta dos pro#essores do +araná contra o “pacotão eniado pelo $oernador a &ssembleiaDe$islatia )ue dentre outras coisas prop4e alterar uma lei acabando com a eleição dediretores as9 de escola”, e pela data base dos pro#essores se$ue =rme, apesar do aparatomilitar utili<ado na @ltima semana contra os as9 seridores as9" & polícia do $oerno de -etoPicha, do mesmo +>C- de &'cio Aees, #oi de uma trucul%ncia e de uma iol%ncia tãoe3trema )ue há “)uem di$a )ue o +araná ie ho;e, um processo de ditadura”"

&o mesmo tempo em )ue se % o apro#undamento dos ata)ues dos $oernos 6 classetrabalhadora e a população pobre em $eral, tamb'm emos uma maior disposição eresist%ncia destes mesmos setores" O )ue coloca para os instrumentos de luta sindicais, dos

moimentos sociais, estudantis uma responsabilidade maior e a tare#a de or$ani<ar econstruir as lutas pela baseJ

O II Con'resso da C-.Conlutas +ortalece a reor'ani*aço e as lutas classistas esocialistas ne'ras no "a0s3

Tisase or$ani<ar em Mmbito nacional um polo consciente de lutadores da peri#eria e da classetrabalhadora em $eral para en#rentar os ata)ues dos $oernos aos trabalhadores e aossetores mais oprimidos e e3plorados da sociedade, assim como lutar contra a criminali<ação,a iol%ncia, a #a3ina 'tnica )ue tende a se intensi=car com os ata)ues do Foerno Cilma eseu ministro da Ha<enda oa)uim DeK, representante do -anco (undial e do H("

Ci<emos isto por)ue o $oerno ;á em intensi=cando um bai3o inestimento nas pastas

sociais como a sa@de e educação p@blica, apro#undando o processo de sucateamento nestesseriços com a proposta da Ebserh, apro#undando assim o processo de priati<aç4es emseriços essenciais a população, corroborando com o desmonte da Uniersidade e do >U> ;átão sucateados de desios de dinheiro do >U> aos tubar4es das clínicas particulares,#undaç4es priadas, O>s e OAFs" : á os seridores p@blicos estão passando por um processo

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cada e< maior de assedio e criminali<ação no processo de trabalho, tendo inclusie o seudireito de or$ani<ação sindical e de $ree ameaçado : direito este con)uistado e $arantidocom muita luta dos seridores"

&l'm dos ata)ues )ue em sendo reali<ados no Bon$resso Aacional, como a mais recenteotação do a;uste =scal e a proposta das medidas prois7rias 11* e 11 e o pro;eto de lei dasterceiri<aç4es, )ue s7 tra<em mais derrotas e precari<ação aos trabalhadores, demonstram aseriço de )ue e para )uem estão $oernando" +olíticas )ue s7 apro#undam a situação depobre<a da maioria da população ne$ra )ue padecem com o desempre$o, com os

subempre$os e a destruição dos seriços p@blicos básicos como educação, sa@de e a #alta demoradia e transportes mais baratos" Essa contradição #oi 6 causa principal das ;ornadas de

 ;unho e ;ulho de 205 )ue learam milhares as ruas"

O racismo no -rasil #a< parte do conte3to de classe e tem se e3pressado no cotidiano dapopulação ne$ra e pobre do país, comproado pelos diersos dados estatísticosapresentados" >e$undo o +E&, .0,8/ da parcela da população em e3trema pobre<a sãoa#rodescendentes" &ssim, e3i$imos políticas de Estado como estrat'$ia do moimento ne$ropela ação direta das lutas, $rees e rebeli4es de base sindical, popular, estudantil, comoreparação, aç4es a=rmatias e cotas nos diersos setores do mundo do trabalho,oportunidades de acesso pelos concursos p@blicos pelo Estado -rasileiro" Estado este, )uetem uma díida hist7rica com a maior população ne$ra #ora do Bontinente &#ricano e )ue

so#reu mais de 50 anos de escraidão, ainda ista ho;e, em trabalhos análo$os a escraidãopaís a#ora"

Olhando o índice de desempre$o, eremos )ue entre os ne$ros ' de *0/ superior aosbrancos Baderno de Bontribuiç4es do Encontro Aacional do ((D9, e se$undo estudos doCieese as mulheres ne$ras são maioria entre os trabalhadores sem carteira e )ue estão nosempre$os dom'sticos onde ' maioria numericamente9, não remunerados e ou in#ormal eprecari<ados" & di#erença salarial entre homens brancos e mulheres ne$ras, se$undo o -FE,' de at' .0/ e de at' 28/ entre as mulheres brancas e ne$ras"

& B>+Bonlutas ' uma Bentral )ue está na luta contra o racismo e o capitalismo e em de#esada )uestão dos poos ori$inários )uilombolas e indí$enas9, buscando uni=car os moimentossindical, social e popular, estudantil na luta contra as opress4es e a e3ploração : $arantindoum pro$rama classista e socialista no combate ao racismo nos diersos campos da luta socialbrasileira"

-ro"ostas "ara um "ro'rama de Raça e Classe "ara a Central

Ce#endemos e e3i$imosI

" >alário i$ual para trabalho i$ual, ne$ros e brancos, homens e mulheres, contra a perda dedireitos sociais e trabalhistasN lutar pela $arantia de tratamento isonômico para todos ostrabalhadores, asse$urando aos poos e comunidades tradicionais como ci$anos, índios e)uilombolas um ambiente de trabalho respeitoso"

2" Ce#esa intransi$ente das trabalhadoras os9 )ue so#rem com ass'dio moral, racial e se3ual,

#ruto das ma<elas do capitalismo, do machismo e do racismoN5" Ce#esa da educação e da sa@de 00/ p@blicos e estatal de )ualidade, alori<ação dosseridores p@blicosN

*" &bai3o ao $enocídio da uentude Ae$ra : +ela desmilitari<ação da +(N

" Him do &uto de Pesist%nciaN

1" Bontra a maioridade penal e pela le$ali<ação de todas as dro$as com controle pelo estado"

." Em de#esa da titulação das terras de )uilombos, indí$enas e moradia di$na para astrabalhadoras os9N

8" Bontra a criminali<ação dos moimentos sindicais, sociais e da pobre<aN

!" Em de#esa das políticas de cotas raciais, das políticas a=rmatias e de reparaç4es, nasuniersidades, no mundo do trabalho e em todos os espaços onde não este;a reQetida arealidade populacional ne$ra"

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0" +ela implementação da Dei 0"15!X05 e "1*X08, )ue $arante o ensino da hist7ria e dacultura a#robrasileira e indí$enaN

" Aão ao pa$amento da díida p@blicaN pelo #undo de reparaç4es, ;áJ

2" ?ransporte p@blico, de )ualidade e tari#as popularesN

5" Hora as tropas do aiti" +elo =m da ocupação militar da (inustah e da OAUJ

aDde da "o"ulaço ne'raBonsiderando a incid%ncia de doença #alci#orme anemia #alci#orme do latin #alci, #oice e#orme, #ormato de9 ou depranocitose, )ue acometem pessoas ne$ras, remeter ao Bon$ressoa incumb%ncia de promoer a e#etia implementação de política nacional de sa@de inte$ral dapopulação ne$ra, preista no Estatuto da $ualdade Pacial, ob;etiando acompanhar oatendimento 6 sa@de da população ne$ra no país, ;unto aos or$anismos municipais, estaduaise #ederal a#etos a sa@de p@blica"

REOLUFE L@:T AO II CON@REO 6A C-.CONLUTA

Bonsiderando )ue o -rasil ' o país onde mais se matam l$bts em todo mundo, em 20*#oram re$istrados 521 assassinatos, o )ue si$ni=ca de uma morte por dia, Cilma em seuprimeiro mandato usou as reiindicaç4es dos l$bts como moeda de troca com a bancada#undamentalista e não aançou com o pro;eto de lei )ue criminali<a a DF-?#obia anti$o +DB2, ho;e ar)uiado9"

Bonsiderando )ue a B>+ Bonlutas, por meio de seu setorial or$ani<ou o primeiro encontroDF-? da Bentral, bem como prota$oni<ou interenç4es em paradas, atos e marchas ao lon$odo país" Estee presente nos atos do #ora#eliciano e contra o pro;eto da cura $aK, sobretudodurante as ;ornadas de ;unho, data em )ue or$ani<ou seu primeiro encontro DF-?" ?alinterenção se deu por)ue a central entende )ue a pauta de combate 6s opress4es ' umale$ítima e prioritária pauta da classe trabalhadora"

Bonsiderando )ue estamos passando por um momento de crise política e econômica" Sue tãolo$o acabou o se$undo turno, Cilma descumpriu diersas promessas de campanha e deuinício ao pro$rama de a;uste =scal contra a classe trabalhadora" Bortes nos direitostrabalhistas e preidenciários, como o se$urodesempre$o e a pensão por morte, e cortes naeducação mostram )ue o $oerno abre mão de tudo, menos das políticas )ue priile$iam osempresários" Ao Bon$resso, Eduardo Bunha lidera a cru<ada do setor mais reacionário e#undamentalista da política brasileira, de#endendo a terceiri<ação irrestrita da mãodeobra, are#orma política conseradora e indo contra os direitos das DF-?, de mulheres e da populaçãone$ra, com pro;etos como o Estatuto da Hamília, a redução da maioridade penal e a de#esa dacriminali<ação do aborto"

Bonsiderando )ue as maiores ítimas da iol%ncia policial são as populaç4es oprimidas e

e3ploradas, )ue há uma política de $enocídio da população ne$ra da peri#eria, das pessoasem situação de rua e de prostituição e )ue há uma inisibilidade e impunidade dos crimespraticados pelos a$entes policiais do Estado"

Bonsiderando )ue uma parcela ín=ma do mercado de trabalho #ormal ' #ormado por pessoastrans" sso ' parte da opressão a DF-?s )ue e3iste na sociedade capitalista, a$raada pelopreconceito institucionali<ado )ue impede )ue pessoas ??s )ue in$ressem e se mantenhamnum empre$o" Sue os recursos do Estado deeriam atender 6s necessidades da populaçãotrabalhadora, não dos empresários e ban)ueiros" & população ' mal atendida, utili<a seriçosprecari<ados, como transporte e educação" Aão há uma política de sa@de para as DF-?s, emespecial para as pessoas trans e para as mulheres l'sbicas"

O Bon$resso da B>+ Bonlutas resole )ue a Bentral rea=rme o seu pro$rama de combate 6

opressão a DF-?s e si$a sendo um motor dessas lutas em todo o -rasil, assim, decide lutarpelaI

Briminali<ação da DF-?#obiaN

Cesmilitari<ação da +(N

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Cespatolo$i<ação da dentidade ?ranse3ualN

&proação da Dei de dentidade de F%neroN

+elo Estado Daico, por seriços p@blicos e de )ualidade para as DF-?s e por uma política de>a@de +@blica )ue atenda 6s necessidades das pessoas trans e mulheres l'sbicasN

Hora Eduardo Bunha e #ora todos os l$bt#7bicos do con$resso nacional e do $oernoN

$ualdade de Cireitos entre h'teros e l$btsN

Pesole tamb'm reali<ar o se$undo encontro nacional DF-? da Bentral em 201"Sue a B>+Bonlutas elabore um Git antiDF-?#obia"

Sue a B>+Bonlutas in#orme a sua base, atra's de cartilhas de opressão incorporando temascomo machismo, racismo, DF-?#obia, #ortalecendo a unidade da classe e combatendo toda#orma de opressão"

O"ressões

Bontra todas as #ormas de opressãoJ Estamos ao lado das mulheres, das ne$ras e ne$ros, dase dos DF-?Ws, e de todos os setores oprimidosJ Peiindicamos as resoluç4es da >ecretaria de

(ulheres e da >ecretaria de +olíticas >ociais e &ntirracistas do >A?U>+, e das >etoriais de ?rabalho de (ulheres, DF-?Ws, e Ae$ros e Ae$ras da B>+Bonlutas"

Bontra os pro;etos na BMmara Hederal de caráter machista, racista e homo#7bico"

+roposta de criação de políticas p@blicas para atendimento das populaç4es oprimidasmulheres, ne$ros e DF-?s9 nas suas especi=cidades e capacitação dos pro=ssionais desa@de"

Peiindicamos as resoluç4es dos Encontros do (oimento de (ulheres em Duta e dassetoriais de mulheres da B>+Bonlutas"

Ciscuss4es sobre a descriminali<ação e le$ali<ação do aborto"

>U> 00/ +@blico e Estatal com cobertura para procedimentos como o aborto"/ do +- para combate 6 iol%ncia contra as mulheres"

Bontra o ass'dio se3ual no transporte p@blico"

Ce#esa da moradia e contra os despe;os iolentos, onde )uem mais so#re são mulheres ecrianças"

Bobrar do $oerno políticas p@blicas para a sa@de da mulher, incluindo treinamento depessoal para acolhimento de mulheres )ue so#reram abuso" E3i$ir dos (inist'rios daeducação e da sa@de #ormação sobre $%nero aos alunos, pro=ssionais de educação etrabalhadores da sa@de"

+ela implementação da lei 0"15!X0* em todos os cursos"

+elo Him do auto de resist%ncia )ue o Estado se utili<a para le$itimar os assassinatos"

Peconhecimento, titulação e autonomia das terras Suilombolas e +oos Ori$inários"

&pro#undar o conhecimento nos mecanismos )ue silenciam a “Ae$ritude”, o su;eito com suaist7ria mecanismos ist7ricos, políticos, Epistemol7$ico e Bultural9"

Bontra a mudança, na le$islação, do conceito de trabalho análo$o ao de escrao"

+ela le$ali<ação da união homoa#etia"

+ela criminali<ação da DF-?#obia e aproação da Dei oão AerK"

-or uma se4ualidade li!re dos "reconceitos reli'iosos, de raça, de orientaçose4ual e no submetida <s im"osições do ca"ital;

& se3ualidade não pode ser tratada como #orma de reprodução de #orça de trabalho"Entendemos e sentimos a se3ualidade como uma das #ormas de pra<er humano a )ue todos

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deem ter o direito de desenoler e reali<ar" Aessa atiidade podemos mani#estar tudo o )uehá de mais belo no ser humano" Ce#endemos a plena liberdade para )ue as pessoas e3erçam,oluntariamente, a sua se3ualidade, sem obedecer a imposiç4es e3ternas 6 sua ontade"Ce#endemos a liberdade de escolha )uanto 6 identidade de $%nero dos DF-?Ws"

Bomo parte do entendimento de )ue a liberdade se3ual não pode ser totalmente reali<adasob o capitalismo, a nossa interenção no moimento DF-? se pautará pela de#esa dosocialismo como o @nico sistema social capa< de $arantir a mais ampla liberdade se3ual paraa humanidade" Essa concepção tamb'm implica )ue o proletariado ' a @nica classe )ue

poderá lear adiante o pro;eto de ruptura :reolucionária : com o capitalismo" ?amb'msabemos do tamanho do desa=o dessa política uma e< )ue a nossa classe ainda pensa comoa bur$uesia, mas tamb'm sabemos )ue a disputa pela consci%ncia necessariamente inclui$anhar os trabalhadores para a luta pela liberdade se3ualN

mpulsionar e ampliar publicaç4es, debates, etc"9 a discussão e pela construção de ummoimento coletiosX$rupos sobre se3ualidadeXhomosse3ualidade nas nossas #rentes deatuação, reali<ando atiidades com o con;unto da cate$oria eXou setor social em )ue atuamosa =m de a$lutinarmos companheirosXas para #ortalecer a luta contra a opressão"

Ce#endemos um moimento DF-?I a9 de luta : de atuação na realidade e )ue tenha comoconcepção de )ue s7 a luta poderá $arantir a con)uista dos direitos do moimento DF-?N b9

anti$oernista : ou se;a, ' oposição aos $oernos bur$ueses de plantão e contra a políticaaplicada por esses $oernos para o setor" sso implica )ue, como parte da disputa pelaconsci%ncia, de#enderemos as nossas concepç4es políticas e te7ricas no interior desses$rupos e não atuaremos em $rupos )ue tenham posiç4es antissocialistas e $oernistasN c9classista : #ormado por trabalhadoresXas e de de#esa dos interesses da classe trabalhadoraN d9socialista : )ue luta pela reolução socialista e por uma sociedade sem classe social"

Criminali*aço da L@:T+obia

Entendemos )ue a DF-?#obia, o 7dio, aersão ou discriminação aos DF-?s ' a e3pressão doconseradorismo )ue se op4e a tudo )ue )uestiona ou )ue se di#erencia das normasestabelecidas pela classe dominante, nesse caso, para rea=rmar os pap'is tradicionais decada $%nero masculinoX#eminino9, demonstrar a #orça da $re;a e tentar manter dois dos

pilares do modo de produção capitalista, o casamento e a procriação"Bom a crise estrutural do capital e com a necessidade da bur$uesia mundial de destruir ascon)uistas sociais dos trabalhadores, tornase necessário, nos Estados nacionais, criarsituaç4es de diisão e oposição entre os trabalhadores a =m de en#ra)uecer e não possibilitara unidade nas lutas" +ara isso, unemse Estado e i$re;a, condenando a homosse3ualidade,estimulando a DF-?#obia, aplicando a discriminação, ne$ando a i$ualdade e at' a ida">omente em 200, cerca de 20 homosse3uais #oram assassinados casos re$istrados em-"O"9" (esmo com todos esses índices, o $oerno Cilma, )ue assumiu seus mandatosdialo$ando com os setores oprimidos, abriu mão do “Rit &ntiDF-?#obia” das escolasatendendo aos setores reacionários de sua base aliada, dei3ando claro de )ue lado está"

Sue a se3ualidade da classe trabalhadora este;a intimamente relacionada ao pra<er e não

submetida aos ditames do poder, da reli$ião e 6s necessidades do capitalJ+ela lire e3pressão e mani#estação da homoa#etiidade, em todos os espaços"

+ela criminali<ação da DF-?#obia, pela aplicação imediata da Dei de >ão +aulo 0!*8X200 eaproação imediata do +D 22X01, )ue multa e penali<a a discriminação contra ohomosse3ual, o bisse3ual, os trans$%neros e traestis"

+erda de mandato e punição a todos )ue, inestidos de #unção p@blica, desrespeitem o art"5\, T da Bonstituição Hederal e dei3em de promoer o bem de todos, sem preconceitos deori$em, raça, se3o, cor, idade, ou )uais)uer outras #ormas de discriminaçãoJ

Farantir nos acordos coletios e conenç4es trabalhistas rechaço e medidas práticas paracombater 6 discriminação diante de opção se3ual dentro das empresas"

6ireito < unio ci!il7est8!el e direito ao casamento entre "essoas do mesmo se4o

Auma sociedade socialista, al$umas lutas não serão necessárias, pois teremos $arantida aliberdade se3ual" Ao entanto, no sistema capitalista e3i$imos : al'm do reconhecimento

 ;urídico da união ciil e estáel entre pessoas do mesmo se3o : o direito ao casamento, pois

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sabemos )ue sob esse sistema as $arantias de herança e direito aos bens construídoscon;untamente precisam de trMmites le$ais"

+elo direito ao casamento entre pessoas do mesmo se3o, sem nenhum tipo de discriminaçãoe com todos os direitos le$ais )ue deriam dessa situaçãoJ

Sue as $re;as )ue pre$am contra a homosse3ualidade se;am en)uadradas na Dei0!*8X200 e seus pastores ou padres respondam criminalmente por DF-?#obiaJ

&mpliação do direito 6 adoção por casais homosse3uais"

O sistema capitalista se sustenta com a desi$ualdade social isíel em )uest4es comomoradia, alimentação, educação, etc" (uitas crianças terminam a in#Mncia na mar$inalidade,na rua ou em or#anatos en)uanto centenas de casais estão na =la pela adoção" O processoburocrático da adoção ' ainda mais cruel com os casais homosse3uais, pois al'm de toda ae3i$%ncia le$al ' cobrado uma ida dentro dos padr4es da reli$iosidade e da procriação"

aDde "Dblica 'ratuita e de &ualidade

Aa sociedade capitalista, a classe trabalhadora disp4e de toda a sua ener$ia e italidade para$erar ri)ue<a" Ao entanto, )uando adoece não tem 6 sua disposição o aanço tecnol7$ico e a)ualidade dos seriços p@blicos dos )uais sustenta com seu salário" Essa situação ' aindamais $rae com o homosse3ual e ca7tica com o traesti e o transe3ual"

O $%nero #eminino ou masculino9, construído socialmente, ' tamb'm uma determinação doser dial'tica entre elementos biol7$icos, psicol7$icos conscientesXinconscientes e sociais9,)ue #a< com )ue a pessoa se identi=)ue como sendo homem ou mulher" &o ter o corpo )uenão corresponde com o seu ser, a pessoa precisa orientarse se3ualmente para poder dara<ão aos seus dese;os, pra<eres e possibilitar a sa@de mental" Ao entanto, numa sociedadeopressora e conseradora, a imposição da i$re;a adentra no aspecto mais íntimo do ser earrastase at' as )uest4es de sa@de p@blica, contando com a contribuição de al$uns m'dicosirresponsáeis e charlat4es )ue mant'm io o mito de )ue e3istem al$umas doenças“especialmente de homosse3uais”"

+or sa@de p@blica $ratuita e de )ualidade, sem discriminaçãoJ

Sue cada pessoa possa decidir sobre o seu pr7prio corpoJ+elo direito 6 cirur$ia de mudança de se3o no >U> e planos de sa@deJ

+elo direito 6 identidade ciil mudança de nome9 correspondente 6 identidade de $%nero

Sue o homosse3ual possa ser doador de san$ue e saia da condição de #ator de riscoJ

Sue os pro=ssionais da psicolo$ia e psi)uiatria )ue $arantem acabar com ahomosse3ualidade percam os direitos de e3ercer a #unção por charlatanismoJ

+or educação e orientação se3ual e políticas de sa@de especí=cas para os DF-?s e )uerespeitem suas especi=cidades" &tendimentos em postos de sa@de, ambulat7rios eemer$%ncia" Cenunciar o pro$rama do minist'rio da sa@de chamado E>U>, )ue cadastra osusuários atra's de uma =cha indiidual #eito pela &B>, onde o munícipe necessita in#ormar“opção se3ual” o )ue causa constran$imento tanto para os usuários )uanto aos #uncionários"

Contra a discriminaço entre a milit1ncia

(esmo no meio militante de es)uerda, tem sido comum identi=carmos al$uns casos deatraso de consci%ncia e a discriminação aos DF-?Ws dispostos a lutar pela reolução socialista,o )ue di=culta a relação de camarada$em ao nos depararmos constantemente com piadas ea$ress4es erbais"

Aão podemos reprodu<ir as práticas necessárias para a dominação capitalista" Bada DF-?$anho para a luta tem m@ltiplas tare#as a cumprir na tentatia de con)uistarmos umasociedade )ue tenha uma se3ualidade lire" & luta inicial ' para )ue todos assumam a suahomosse3ualidade e sintamse #ortalecidos politicamente para atuarem contra todas as#ormas de opressão, discriminação e preconceito"Sue a militMncia de es)uerda impulsione a discussão sobre homosse3ualidade nos locais deatuação" Bontra a DF-?#obia, opressão, discriminação e preconceito"

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O capitalismo )ue separa a sociedade em classes, bur$uesia e proletariado, precisa #ortaleceras di#erenças para aançar no seu níel de e3ploração" Y criado salário di#erente para i$ualtrabalho, ;ornadas )ue e3trapolam a pr7pria le$islação trabalhista, a dupla ou tripla ;ornadade trabalho para as mulheres, eleados níeis de desempre$o para a população ne$ra e aisão cristã e machista da anormalidade para o homosse3ual, em especial para a l'sbicane$ra"

+ela prisão de todos os a$ressores e estupradores a DF-?Ws"

+elo desar)uiamento e aproação da +DB 22 )ue criminali<a a DF-?#obiaJ+or sa@de p@blica e de )ualidade )ue atenda 6s necessidades DF-?WsJ

+or uma se3ualidade lireJ Bontra todo moralismo )ue destr7i e assassinaJ

+ela inclusão da disciplina de Orientação >e3ual nas escolas desde o ciclo básico at' a#ormação uniersitária, principalmente nas áreas de DicenciaturaJ & se3ualidade não pode serapenas um tema transersalJ

+ela unidade da es)uerda na luta contra todo tipo de discriminação nas =leiras militantesJ

Sue a classe trabalhadora se;a educada para repudiar a DF-?#obiaJ

+or uma #ormação militante consciente sobre uma se3ualidade lire, sadia e respeitosa 6

orientação se3ualJ6ireito ao trabalho

(uitos DF-?Ws trabalhadores são perse$uidos, espancados, alos de comentários e e3pulsosde seus trabalhos ao assumirem a sua orientação" &l$uns pre#erem não assumir e outros seade)uam 6 e3clusão aceitando empre$os )ue “condi<em com homosse3uais”" Essa ' maisuma diisão necessária no mundo do trabalho capitalista a =m de precari<ar ainda mais as#unç4es como de telemarGetin$, li$adas 6 bele<a e limpe<a, ou mesmo a prostituiçãoprincipalmente no caso de traestis e transe3uais não aceitos no mercado de trabalhoe3cludente e opressor, )ue mascara o preconceito e a discriminação ao a=rmar )ue a pessoanão se en)uadra no per=l9"

obre a luta contra as o"ressões

O ano iniciou com ata)ues pro#undos aos direitos dos trabalhadores" Os a;ustes de Cilma +?9,atra's das (+> 11* e, a ;á aproada, 11, restrin$e direitos e di=culta o acesso ao se$urodesempre$o, e #ará com )ue as mulheres e os setores oprimidos se;am os mais atin$idos poisocupam os piores postos de trabalho, terceiri<ados e rotatios"

O rec'm aproado +D *550 estenderá essa situação a um contin$ente maior de trabalhadorese será ainda pior para mulheres, ne$ros e DF-?" Ao -rasil, .0/ do total dos trabalhadoresterceiri<ados são mulheres" >obre o +D *550, Posane da >ila, secretária nacional da (ulher

 ?rabalhadora da BU? disse, “o )ue se aproou a)ui ' a $enerali<ação da precari<ação dotrabalho" Ao processo de terceiri<ação, os riscos para o pro=ssional são maiores" &l'm disso,abre a possibilidade para )ue o trabalhador se;a demitido e não tenha a )uem recorrer porseus direitos”" ?anto a BU? como a (archa (undial de (ulheres (((9, estão denunciando aterceiri<ação, mas ' importante ressaltar )ue a terceiri<ação aançou nesses 2 anos de$oerno do +?, e atualmente o país tem 2 milh4es de trabalhadores precários" Ou se;a, aprecari<ação )ue “escrai<a, humilha e diide” e tem “rosto de mulher” se apro#undou no$oerno Dula e a (archa (undial de (ulheres, )ue apoia os $oernos do +?, nuncaimpulsionou uma luta contra a terceiri<ação e por trabalho i$ual e direitos i$uais"

Os deputados reacionários de partidos da ordem +(C-, ++, +?-, etc"9 como >arneK, (alu#,Bolor, Penan Balheiros, )ue atacam os direitos dos trabalhadores, são parte das aliançasconstruídas pelo +? desde 2002, pois o )ue caracteri<ou o “ciclo lulista” #oi ;ustamente suaaliança com empresários como os' de &lencar ice de Dula9, dono de um con$lomeradot%3til )ue supere3plora milhares de mulheres" &lianças )ue =<eram com )ue os direitos dasmulheres #ossem ri#ados em troca da $oernabilidade, ao mesmo tempo em )ue a (((e3altou a estrat'$ia de empoderamento das mulheres atra's da =$ura de Cilma"

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Os patr4es e os $oernos usam das opress4es para diidir os trabalhadores entre homens emulheres, ne$ros e brancos, heterosse3uais e homosse3uais e poder e3plorar mais" &terceiri<ação ' mais uma #orma de diidir, entre e#etios e terceiri<ados" & luta contra o +D*550 e toda terceiri<ação dee buscar romper essa diisão" Y preciso )ue os e#etios seor$ani<em ;unto aos terceiri<ados do seu local de trabalho"

Him das terceiri<aç4esJ &bai3o o +D *550J

+ela unidade entre e#etios e terceiri<adosJ

&l'm dos ata)ues aos direitos dos trabalhadores, os setores oprimidos so#rem com a iol%ncianos locais de trabalho, estudos, em casa, com ass'dio moral, estupros, repressão policial e asmulheres são criminali<adas e assassinadas pelas má=as do aborto, )ue enolem policiais em'dicos, e pelo Estado )ue ne$a o direito ao aborto tirando a ida de centenas de mulheresne$ras, trabalhadoras e pobres como andira e ElisMn$ela"

Ao -rasil, se$undo pes)uisas #eitas UEP, ao menos 81 mil casos de abortos são #eitos nopaís e, se$undo o -FE, .,* milh4es de mulheres ;á =<eram aborto pelo menos uma e< naida" >ão mulheres de di#erentes idades, mas as )ue morrem deido 6 impossibilidade depa$ar por clínicas clandestinas “se$uras”, são mulheres trabalhadoras, pobres e ne$ras"

O tema do aborto ainda ' tratado como um tabu e e3istem árias d@idas entre ostrabalhadores, mas ' #undamental )ue este debate se;a #eito para )ue se aance na de#esadeste direito elementar na ida das mulheres para )ue dei3em de morrer" Y importante )ue apartir dos sindicatos e >ecretarias de (ulheres se;am or$ani<ados debates e seminários sobreeste tema para aançar con;untamente entre os trabalhadores e impulsionar um plano de lutapelo direito ao aborto le$al, se$uro e $ratuito o#erecido sem burocracia pelo >U>" Este ' umdebate )ue o $rupo de mulheres +ão e Posas tem #eito no (oimento (ulheres em Dutas, da)ual ' inte$rante, desde o Encontro do ((D em 205, em )ue propusemos )ue tamb'm#osse uma campanha prioritária do moimento de mulheres da es)uerda" &t' ho;e a es)uerdanão #oi uma alternatia 6 (archa (undial de (ulheres )ue, ao apoiar o $oerno Cilma, nãoor$ani<a nenhum plano de luta pelo direito ao aborto"

+or um plano de luta pelo direito ao aborto le$al, se$uro e $ratuito o#erecido sem burocraciapelo >U>J

Ao capitalismo, o racismo cumpriu o terríel papel de ;usti=car a escrai<ação e o e3termíniode de<enas de milh4es de indí$enas em sua terra ori$inária e ne$ras e ne$ros capturados naL#rica e tra<idos 6 #orça para o continente americano" Hoi atra's da escraidão e e3ploraçãodas colônias )ue os países europeus enri)ueceram"

Ao -rasil, maior país ne$ro #ora da L#rica, a abolição da escraidão em 888 não acabou como racismo, pois suas marcas se arrastam at' os dias de ho;e" &s ne$ras e ne$ros são alo daspiadas e a$ress4es racistas e so#rem com as piores condiç4es de ida, moradia, educação etrabalho" E claro são os mais atin$idos pela terceiri<ação" ?amb'm são a maioria entre osdesempre$ados e a)ueles )ue =cam de #ora das uniersidades p@blicas" O racismo em nossopaís tamb'm se mani#esta na iol%ncia policial, em )ue os ne$ros são sempre os suspeitos e

alos prioritários das chacinas"Bertos de )ue esse absurdo precisa acabar, acreditamos )ue a classe trabalhadora, inclusiea partir dos sindicatos, tem um papel #undamental no combate ao racismo"

mplementação imediata das cotas raciais nas uniersidades p@blicasN

Dutamos pelas cotas raciais proporcionais 6 população ne$ra de cada estadoN

+ela retirada das tropas inasoras da (inustah, comandadas pelo -rasil, do aitiN

 ?oda solidariedade e $arantia de todos os direitos aos imi$rantes no -rasil, em especial osimi$rantes haitianos e apoio 6 sua or$ani<ação na U>J

+elo =m das chacinas policiais contra o poo ne$roJ

+ela i$ualdade de direitos entre e#etios e terceiri<ados e em entre ne$ros e brancosJ

&ssumir a identidade homosse3ual no -rasil ' um #ator de risco" & cada hora um caso deiol%ncia contra $aK, l'sbica ou traesti DF-?9 ' re$istrado e a cada dia um ' assassinadoiolentamente" Bom *0/ dos assassinatos de traestis e transe3uais do mundo concentrados

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no -rasil, esse campeão de homicídios a DF-? #a< com )ue as pessoas corram risco de idasimplesmente por assumirem, em seu ;eito de a$ir, de ier e em sua identidade social, )ueseus dese;os a#etios não cumprem com o papel se3ual pr'estabelecido como “correto” e“@nico” pelo sistema capitalista"

Essa situação de risco de iol%ncia e a$ress4es cotidianas, imp4e 6 milh4es uma ida duplaou mesmo o silenciamento por toda uma ida de seus dese;os se3uais" Pepressão e a$ressão,medo e coerçãoI essa tamb'm ' a l7$ica com a )ual o sistema atua contra a lire se3ualidadeda população" &)ueles )ue iolam suas leis escritas ou sua moral e tradição pre$ada não

recebem somente a culpa como sanção, mas são tamb'm penali<ados atra's do pr7prioaparato repressio do EstadoI polícia, ;ustiça e milícias paramilitares" >obre os DF-?Ws recaemos casti$os mais seeros e imediatos"

& coni%ncia do Estado e de seus $oernos ' eidenteI se)uer a $arantia dos mesmos direitosciis )ue o restante da população esse setor tem acesso" Essa ' a realidade de partesi$ni=catia da classe trabalhadora ho;eJ

Os trabalhadores e trabalhadoras não podemos reprodu<ir a ideolo$ia e as a$ress4es erbaise #ísicas )ue a mídia, os #ormadores de opinião e as instituiç4es sociais, moldadas pelabur$uesia, nos condicionaram desde a in#Mncia" &o impor uma locali<ação in#erior paramilh4es de trabalhadores ne$ros, mulheres e DF-?, o capitalismo incentia )ue muitos

trabalhadores, para in$arem a e3ploração cotidiana )ue so#rem no trabalho, reprodu<am omachismo, o racismo e a DF-?#obia sobre as costas dos setores mais oprimidos de nossapr7pria classe" En)uanto isso o patrão e a bur$uesia sorriem e aplaudem" Aada melhor para adominação deles do )ue er a nossa disputa, nossa competição, nossas humilhaç4es trocadase nossa diisãoJ

A"ro+undar a unidade da classe trabalhadora +ortalecendo o combate ao machismo,< homolesbotrans+obia na base das cate'orias de trabalhadores

Y atra's da concepção de )ue a luta pelos direitos dos setores oprimidos tamb'm ' parte daluta da classe trabalhadora )ue atuamos nas cate$orias de trabalhadores, no >intusp e>ecretaria de mulheres da U>+" Ao metrô de >+ os metroiários impulsionaram umacampanha contra a iol%ncia homo#7bica, em )ue so#reu um trabalhador do metrô )ue

repercutiu na mídia"Aa $ree dos trabalhadores da U>+, com o apoio de estudantes da uentude 6s Puas e do+ão e Posas, or$ani<ouse o “Bantinho das Brianças”, contribuindo para )ue as trabalhadoraspudessem dei3ar seus =lhos e assim participar da $ree, pois a opressão #a< com )ue asmulheres não se;am participantes atias da ida política" &l'm disso, #oi or$ani<ado pelocomando de $ree com o apoio da >ecretaria de (ulheres do >intusp um debate sobre atrans#obia" ?amb'm atra's da >ecretaria de mulheres impulsionaram a luta contra adesinculação do ospital Uniersitário e pela reali<ação dos e3ames de +apa Aicolau decentenas de mulheres na =la de espera, e3ame tão #undamental )ue di< respeito 6 sa@de dasmulheres" ?amb'm somos parte da luta por a$as na creche da U>+ para todas estudantes etrabalhadoras"

Pecentemente, os trabalhadores da pre#eitura do campus da U>+ =<eram uma $ree de 20dias contra * che#es )ue praticaam ass'dio moral de cunho homo#7bico" Bom seus m'todosde luta, os trabalhadores con)uistaram o a#astamento das che=as e esta it7ria #e< aançar aunidade entre os trabalhadores #a<endo com )ue os companheiros e companheiras )ueso#riam o ass'dio e eram alo das piadas en3er$assem nos outros trabalhadores #ortale<apara en#rentar toda a opressão )ue lea 6 problemas psi)uiátricos e 6 uma ida de priaç4esde todos os tipos e pudessem ser )uem realmente )uerem ser"

Ao início desse ano, Fei<a, uma trabalhadora da U>+, #oi ítima do #eminicídio e a >ecretariade (ulheres do >intusp prestou toda solidariedade 6 sua =lha e #amília e or$ani<ou ;unto aelas uma homena$em e um ato di<endo )ue ela não era a primeira, pois milhares demulheres são assassinadas todos os dias, mas )ue a >ecretaria daria um combate, dentro e

#ora da cate$oria, para )ue se;a a @ltima, para )ue nenhuma #amília tenha )ue passar pelador de perder al$u'm por causa da iol%ncia contra as mulheres"

&creditamos )ue ' nesta perspectia )ue deem atuar as >ecretarias de (ulheres nossindicatos combatendo a opressão cotidianamente e impulsionando todas as medidas

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necessárias para a;udar na or$ani<ação das mulheres ;unto aos trabalhadores nos seusinstrumentos de luta combatendo a burocracia sindical" E achamos )ue os sindicatos deamser linha de #rente na luta pelos direitos das mulheres, DF-? e ne$ras e ne$ros para )ue aluta dos setores oprimidos contra a iol%ncia e seus direitos se;a tomada pelo con;unto daclasse trabalhadora para combater os patr4es, Estado e os $oernos e a opressão ee3ploração"

O Bon$resso Aacional da B>+ Bonlutas ' reali<ado numa con;untura de a$raamento dacrise econômica e política, por ata)ues do $oerno Cilma, $oernadores, pre#eitos,empresários e ban)ueiros aos direitos dos trabalhadores e de crescimento da polari<açãosocial no país"

& prioridade dos $oernos ' implementar os a;ustes =scais para $arantir, principalmente, opa$amento das díidas interna e e3terna, alimentada por um con;unto de instrumentos emedidas ile$ais, ile$ítimas e imorais, denominado >istema da Cíida, )ue #a<em com )ue)uanto mais os $oernos pa$uem, mais cresça, não s7 a díida da União, mas, tamb'm, a dosEstados e (unicípios"

&tra's deste sistema, em )ue o H( e os ban)ueiros internacionais imp4em ao Foerno umsuperáit primário )ue consome cerca de 0/ do orçamento e3ecutado a cada ano, emdetrimento das políticas p@blicas e do desenolimento do país, cu;o crescimento do +- em20* #oi de apenas 0,/"

+ara este ano, o -anco Bentral pre% )ueda de ,/ do +-" Esta situação de esta$nação daeconomia com perspectias recessias para 20, em sendo acompanhada por um processo

de retomada da inQação e de crescimento do desempre$o, principalmente no setor industrial"&l'm disto, o país atraessa uma $rae crise ener$'tica e de abastecimento de á$ua, #ruto da#alta de políticas p@blicas, o )ue a$raa ainda mais as ;á precárias condiç4es de ida damaioria da população"

Em irtude desta situação, o $oerno #ederal tomou medidas )ue ;o$am nas costas dostrabalhadores os custos do a$raamento da crise econômica no país" &ntes mesmo de iniciarseu se$undo mandato, Cilma emitiu duas medidas prois7rias, a 11* e 11, sendo )ue ase$unda ;á #oi aproada pela BMmara, alterando crit'rios para o se$urodesempre$o, o abonosalarial e as pens4es"

&ssim, contrariando seu discurso de campanha, a presidente reeleita atacou direitos

trabalhistas e, pior, ;ustamente nos setores mais #ra$ili<ados da classe trabalhadora" Aestemomento, tamb'm há uma luta em curso para barrar, no senado #ederal, o +ro;eto de Dei*550, )ue libera de #orma $eral as terceiri<aç4es" >e este pro;eto #or aproado, ele proocarámais demiss4es, perda de direitos e precari<ação nas relaç4es de trabalho"

& esses ata)ues, os trabalhadores t%m respondido com luta" &s $rees dos trabalhadores emeducação, em mais de 0 estados, por empre$o, salário, melhores condiç4es de trabalho econtra os ata)ues 6 preid%ncia, e a luta do con;unto dos trabalhadores brasileiros contra o +D*550 tieram centralidade no @ltimo período"

& trucul%ncia brutal de -eto Picha +>C-9, $oernador do +araná, utili<ando cassetetes,bombas, balas de borracha, caalos e cães para reprimir mani#estação dos pro#essores contrao pro;eto )ue ataca a aposentadoria dos seridores estaduais paranaenses, mostra o )ue os

$oernos são e serão capa<es de #a<er para )ue o a;uste =scal se;a pa$o pelos trabalhadores"O Cia Aacional de Dutas e +aralisaç4es contra o +D *550, reali<ado no dia de abril,conocado pela BU?, B?-, ntersindical, Aoa Bentral e pela B>+Bonlutas, e3pressou umainQe3ão na luta contra os ata)ues de patr4es e $oernos"

PLANO DE AÇÃO

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&l'm do traamento de rodoias, paralisaç4es dos metroiários e rodoiários, no P> e dareali<ação de $randes &tos, como o de >ão +aulo, com mais de 20 mil, o elemento de)ualidade #oi o #ato de uma parte da classe operária ter entrado em cena, paralisando aprodução, como #oi o caso dos metal@r$icos da re$ião do &-B e >ão os' Bampos, em >ão+aulo"

&t' mesmo o >indicato dos (etal@r$icos de Buritiba, =liado 6 Horça >indical Bentral >indical,)ue er$onhosamente apoia o +D *550 : deido 6 pressão de suas bases, #oi obri$ado aparalisar a produção de #ábricas importantes como da TolGs, Penault e Tolo"

O dia 2! de maio, conocado pela maioria das Bentrais >indicais, como um noo Cia Aacionalde +aralisação e (ani#estaç4es pode representar um noo passo na construção, tãonecessária, de uma Free Feral no país" >7 uma Free Feral construída pela base terá a#orça necessária para derrotar as medidas de a;uste =scal dos $oernos"

&l'm disso, a Free Feral #ortalecerá as lutas das cate$orias e moimentos sociais, )ue serãoreali<adas no pr73imo período" Ao se$undo semestre, serão reali<adas as campanhas salariaisdos batalh4es pesados da classe trabalhadora brasileira, como ' o caso de metal@r$icos,petroleiros, )uímicos, bancários e os trabalhadores dos correios"

Aeste momento, os seridores #ederais e, em particular, os pro#essores do &ndes estão emluta contra a política de arrocho salarial do $oerno Cilma" &l'm disso, há as mobili<aç4es do

moimento popular por moradia, impulsionadas principalmente pelo (?>?" Entretanto, o$rande problema ' )ue estas lutas t%m sido reali<adas de #orma #ra$mentada"

Co ponto de ista político, as den@ncias de corrupção, relacionadas 6 +etrobrás, t%m leado o$oerno a =car mais re#'m do +(C-" Eduardo Bunha, Penan Balheiros e (ichel ?emer estão,na prática, co$oernando o país em bene#ício dos empresários e ban)ueiros"

Este cenário de a$raamento da crise econômica, combinado com a crise políticapotenciali<ada pelas den@ncias de corrupção, tem proocado um aumento da polari<açãosocial no país"

Bonsiderando toda essa comple3a con;untura )ue estamos iendo, o desa=o central )ueestá colocado para o Bon$resso Aacional da B>+Bonlutas ' o de contribuir para a

uni=cação das lutas e a reali<ação de uma poderosa $ree $eral, construída pela base, paraderrotar os ata)ues de patr4es e $oernos"

Y tare#a tamb'm da Bentral, contribuir para a construção de um campo de es)uerda esocialista )ue se constitua como uma alternatia política para a classe trabalhadora brasileira6 #alsa polari<ação entre +? e +>C-"

& partir destes desa=os apresentados, o Bon$resso Aacional da B>+Bonlutas resoleI

Bontribuir para a construção de #7runs amplos unitários com o ob;etio de uni=car ascampanhas salariais, $rees e mobili<aç4es num amplo moimento nacional e3i$indo salário,direitos, empre$o e condiç4es de trabalho diante de $oernos e patr4es" Unir trabalhadoresda cidade e do campo, semterra e semteto, estudantes e moimentos de luta contra o

racismo, se3ismo e DF-?#obia numa mesma luta de massas"2 Bolocar a luta contra o pa$amento da díida p@blica aos $randes tubar4es capitalistas,ban)ueiros e especuladores no centro de nossa a$itação e mobili<ação, para $arantir erbaspara os seriços p@blicos, a alori<ação do #uncionalismo, a $eração de empre$os, etc"

5 Ce#ender a reali<ação de uma Free Feral no país, ;unto 6s demais centrais sindicais emoimentos sociais, tendo como plata#orma mínima, a luta contra o +D *550, as (+s 11* e11 e outras medidas de a;uste =scal )ue estão preistas pelo Foerno Cilma, $oernadoresnos estados e pre#eitos nos municípios"

* Bontribuir para )ue esta Free Feral se;a construída e preparada pela base, atra's dareali<ação de +lenárias Aacionais, Estaduais e (unicipais Uni=cadas, abertas a todos a)ueles)ue concordem com esta plata#orma mínima"

Bolocar a luta contra a criminali<ação dos moimentos sociais e da pobre<a no centro denossas aç4es" &poiar as lutas contra a redução da maioridade penal" +articipar de todas aslutas contra o $enocídio da população pobre e ne$ra nas peri#erias" Bonstruir aç4es en'r$icasde solidariedade a todos os atiistas e moimentos atacados"

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1 niciar as den@ncias das conse)u%ncias sociais das Olimpíadas para o país e, em particular,para a população pobre do Pio de aneiro"

. ntensi=car sua campanha internacionalista unitária contra a presença das tropasbrasileiras e internacionais no aiti e em de#esa da solidariedade de classe, em con;unto comuma campanha contra as aç4es do imperialismo na &m'rica Datina e em outras re$i4es domundo"

-LATA/OR)A @ERAI E -RO-OTANacionais

Aão estamos nem com o $oerno #ederal antioperário, nem com a oposição bur$uesa peladireitaJ Bontra os chamados “a;ustes” e ata)ues aos trabalhadores )ue ambos implementam,como as (+s 11* e 11 )ue restrin$em o acesso ao se$uro desempre$o e outros direitostrabalhistas, e os cortes nos orçamentos da educação e outros direitos sociaisJ +elamobili<ação independente dos trabalhadores, nos uni=cando em todo o país, rumo 6 $ree$eralJ

Hrente ao aumento da inQação e 6s demiss4es nas #ábricas e empresas, de#endemosI +isonacional i$ual ao salário mínimo do CieeseJ Pea;uste mensal dos salários de acordo com a

inQaçãoJ Aenhuma demissãoJ Pedução da ;ornada de trabalho, sem redução de salárioJPepartição das horas de trabalho para )ue nin$u'm =)ue sem empre$oJ

O II Con'resso Nacional da C- Conlutas re+erenda todas as "ro"ostas de lutas+ormuladas no Es"aço de Unidade de Aço

Duta em de#esa do empre$o, contra )ual)uer #orma de Qe3ibili<ação e precari<ação dotrabalho, contra o +D *550 )ue intensi=ca o processo de terceiri<ação, estabilidade noempre$o para todos os trabalhadores, pela redução da ;ornada de trabalho sem redução desalário, proibição de remessas de lucros das multinacionais para o e3terior, estati<ação dasempresas )ue demitirem, nenhum pacto ou acordo, como o &cordo Boletio Especial e o ++E :+ro$rama de +roteção ao Empre$o alaancando a Bampanha “Cemitiu, parou”" Em de#esado empre$o"

Bontra a precari<ação do trabalho e a terceiri<ação, )ue )uerem apro#undar atra's do +D*550J Bontra as diis4es na nossa classeJ +ela e#etiação dos trabalhadores terceiri<ados,sem necessidade de concurso ou processo seletio para os )ue ;á trabalham nas instituiç4esp@blicas ou priadasJ

En)uanto houer terceiri<ação, i$uais direitos e salários entre e#etios e terceiri<adosJ $uaisdireitos e salários para todos os trabalhadores, independente de $%nero, raça e orientaçãose3ual"

Ce#esa de todos os seriços de saneamento á$ua e ener$ia9 estati<ados sobre o controledos trabalhadores e colocados sob o controle da população, atra's de Bonselhos de Usuárioscom poder de =scali<ação e de deliberaçãoN

Em de#esa dos seriços p@blicos, contra os cortes no orçamento, contra a priati<ação eterceiri<ação, de#esa dos direitos dos seridores, contra os a;ustes =scais, ;uros, aumentos deimpostos, não >?U >eriço nico no ?rabalho9" &poio a todas as Frees de seridoresp@blicosN

?odo apoio a Free dos pro#essores da Pede Estadual do Ensino"

&bai3o 6 repressão aos lutadores na cidade e no campo, em todo o paísJ Diberdade imediataaos presos por lutarJ +elo =m dos processos aos lutadores sindicais e sociaisJ

Bontra a criminali<ação dos moimentos sociais, dos atiistas, da população pobre e ne$radas peri#erias, reo$ação das demiss4es de diri$entes sindicais, pela libertação dos presos e=m dos in)u'ritos e processoscrimes contra os atiistas" Bhe$a de mortes de liderançascamponesas, indí$enas, )uilombolas e reli$iosas"

Him das chacinas policiais e da ocupação dos morros e #aelas pelas U++Ws, +olícias e HorçaAacional"

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Peadmissão imediata de todos os metroiários demitidos e reinte$ração, aos postos detrabalho dos )ue tieram suas demiss4es anuladas"

Bampanha pela readmissão do companheiro (ar<eni e todos os demitidos da >abesp"

?odo apoio 6s $rees de pro#essores de todo o -rasil"

  Bampanha de solidariedade aos trabalhadores do BO(+EP"

  +elo direito 6 moradia, pela re#orma urbana, transporte p@blico de )ualidade com tari#a

social e rumo 6 tari#a <ero, moradia para todos, alu$uel social e =m da especulaçãoimobiliária"

  Ce#esa da +etrobras 00/ estatal sob controle dos trabalhadores e monop7lio estatal, todoapoio a campanhaI “O +etr7leo tem )ue ser nosso”, apuração e punição de todos osenolidos no es)uema de corrupção, punição dos enolidos no caso de corrupção do carteldo metrô e #erroias de >ão +aulo" BOA?P& & BOPPU+fO no país"

Bon=sco dos bens e prisão de todos os corruptos e corruptores"

+or um plano de construção e#etia pela base das pr73imas paralisaç4es nacionais e da$ree $eral, construindo encontro estaduais e ou re$ionais de trabalhadores ;unto 6 B>+Bonlutas"

  Usar todos os meios do sindicato, inclusie o boletim para propor e propa$andear a FreeFeral, analisando as implicaç4es da aproação da +D" *550" n#ormar e conscienti<ar ostrabalhadores da U>+ sobre os ata)ues do $oerno"

Aenhum Cireito a menosJ Aão ao arrocho salarialJ Ha<er um chamado a todos ostrabalhadores terceiri<ados, promoendo aç4es de esclarecimento sobre o combate aprecari<ação do trabalho" Cenunciar os sindicatos )ue de#endem a terceiri<ação e osinteresses dos empresários"

&companhar, apoiar e #ortalecer as Frees de outras cate$orias )ue estão ocorrendo nestemomento" Teri=car )uais as insatis#aç4es e reiindicaç4es com o ob;etio de uni=car econstruir a Free Feral"

Em de#esa do empre$o"

Aão aceitamos mais nenhuma demissãoJ

Escala m7el das horas de trabalhoJ Aas empresas em )ue a produção cair como aconteceho;e na ind@stria9 todos deem trabalhar menos" ?ratase de diidir as horas de trabalho entretodos os empre$ados )uando necessário para eitar as demiss4es, sem redução dos salários"

2 Bhe$a de arrocho"

Escala m7el de saláriosJ Pea;uste mensal dos salários de acordo com inQação dos itensbásicos de consumo do trabalhador" E3i$ir a manutenção do nosso poder de compra a cadam%s, ' e3i$ir o mínimo, e de ho;e em diante não aceitar mais nenhuma perda salarialJ

5 Aenhum direito a menos"

Bontra todos os cortes dos $oernos e em de#esa dos direitos sociais con)uistados pela classetrabalhadoraJ

Y preciso construir um ?erceiro campo )ue proponha uma saída para a crise com umpro$rama contra os cortes e por mais direitos, claramente em oposição ao atual FoernoHederal, )ue enola partidos de oposição de es)uerda, moimentos sociais e popularescentrais sindicais e a ;uentude"

Hrente 6 #alta de á$ua, ao caos nos transportes, 6s =las nos hospitais e problemas na sa@de,aos escMndalos de corrupção na +etrobras, di<emosI Aão 6s priati<aç4esJ >7 o controle dos

trabalhadores e usuários pode dar uma saídaJ +ela estati<ação, sem indeni<ação, sob controleoperário e popular de todas as empresas li$adas aos seriços p@blicosJ Sue o dinheirodestinado 6 díida p@blica se;a usado para =nanciar os seriços p@blicosJ

Ce#esa de um >U> 00/ estatal com =nanciamento p@blico

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Bontra as Hundaç4es, Or$ani<aç4es >ociais e E->EP, contra a Dei 50!. de X20 )ueautori<a o capital estran$eiro a inestir na sa@de" Dei sancionada pela Cilma" Em de#esa dostrabalhadores dos seriços precari<ados de sa@de"

+articipação nas Bon#er%ncias (unicipais, Estaduais e Aacional de >a@de"

+or mais inestimento p@blico 6 &tenção +rimária e 6 Pede de >a@de (ental"

Sue o Estado #orneça atendimento 6 >a@de para a população ne$ra, indí$ena, DF-?s,portadores de necessidades especiais e população em situação de rua"

Bontra a entre$a dos e)uipamentos de sa@de p@blica para as or$ani<aç4es e #undaç4es"

Peo$ação da re#orma da preid%ncia aproada com otos comprados pelo “mensalão”"

Ha<er ecoar a luta dos poos da Qoresta, indí$ena e ribeirinho" >olidariedade ao companheiroOsmarino &mMncio"

Em de#esa de poos natiosJ -asta de assassinatos dos indí$enas sobreientes do $enocídioem nosso paísJ Peconhecimento dos territ7rios indí$enas e todo apoio aos FuaraniRaio]a"

Pea=rmamos a construção da Bentral >indical e +opular Bonlutas como instrumento para aor$ani<ação e uni=cação das lutas dos trabalhadores nacionalmente"

Hortalecer a B>+Bonlutas como polo independente dos trabalhadores" &poiar o Espaço deUnidade de &ção e o chamado a outras or$ani<aç4es, como as ntersindicais e o (?>? para acon#ormação de um polo claramente de oposição ao $oerno e de independ%ncia de classeN

Bontra a redução da maioridade penal"

+elo =m do monop7lio dos meios de comunicação ho;e nas mãos de poucos $rupos como aPede Flobo"

+ela reo$ação da Dei da &nistia de !.!" +ela $arantia da anistia e reparação política e=nanceira a todos os perse$uidos políticos" +unição a todos os militares e ciis enolidos noscrimes do Pe$ime (ilitar brasileiro" +unição aos torturadores"

+unição 6s Empresas )ue deram apoio 6 ditadura e reparação 6s ítimas"

+ela &bertura dos ar)uios da ditadura, tanto em posse de instituiç4es estatais comopriadas"

Bontra a corrupção, os altos salários e os priil'$ios dos políticosI )ue os políticos $anhem omesmo )ue um pro#essor"

Peestati<ação de todas as companhias de distribuição e tratamento de á$ua e es$oto, detodas as companhias de produção e distribuição de ener$ia el'tricaN sem indeni<ação e sobcontrole dos trabalhadores"

+ela redução de ;ornada de trabalho dos trabalhadores da área de sa@de para 50 horassemanais sem redução de salários"

+ela de#esa da creche como um direito da criança" &plicação do EB& : Estatuto da criança edo adolescente : )ue o arti$o 0 $aranta esse direito"

+ela de#esa da Escola -ásica, +@blica e Dire" Hora +( das Escolas +@blicas"

(oção de apoio aos +ro#essores do +araná e repudio 6 repressão do Foerno Estadual

(oção de apoio aos $aris, demitidos, do Pio de aneiro"

:rasil . 6esen!ol!imento ou ociali*aço da )is(ria

6esmascarando o 6iscurso @o!ernista e Combatendo a Criminali*aço das Lutasociais

Os moimentos sociais em $eral e o moimento sindical e popular em particular, paraaançar na or$ani<ação, mobili<ação e luta numa perspectia socialista, necessitamcompreender a #ormação social, a hist7ria, a realidade e a luta do poo brasileiro e latinoamericano" +recisam entender por)ue, apesar da $rande<a e da ri)ue<a do -rasil, a distMnciaentre o reconhecimento do direito e sua concreti<ação ' abissal" +or)ue )uem luta para

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melhorar a ida, ' criminali<ado e muitas e<es pa$a com ela pr7pria, por sua ousadia desonhar e lutar por um mundo melhor"

>7 a concreti<ação dos direitos #undamentais asse$ura a democracia, a cidadania e adi$nidade da pessoa humana"

(as, historicamente, os direitos humanos não t%m sido respeitados no -rasil" E na rai< desteproblema estão as opç4es políticas e econômicas das elites nacionais, a intelectualidade comsuas teorias importadas, o escraismo, como se deu a #ormação social brasileira, o

endiidamento p@blico, o modo de inserção do -rasil no sistema capitalista mundial"á uma manipulação constante dos coraç4es e mentes do poo"

Aa prática, parte consideráel da população aceita as des$raças, como uma proação diinae não como conse)u%ncia da depend%ncia, subdesenolimento, >istema da Cíida, dasopç4es #eitas pelos $oernantes, do descompromisso dos poderes p@blicos para com aspolíticas sociais uniersais, do papel desempenhado pelas $re;as, ;ustiça, meios decomunicação, a di<imação dos poos indí$enas, pela polícia, do anal#abetismo, da corrupção,do desconhecimento acerca da pr7pria hist7ria"

O impacto real do escraismo, da di<imação dos poos indí$enas, das políticas de Estadooltadas para a dominação, e3ploração, e3clusão e opressão nestes anos de resist%nciaindí$ena, ne$ra, #eminista e popular ' muito $rande" O desrespeito aos direitos #undamentais,inclusie, por parte dos poderes constituídos )ue constitucionalmente t%m o deer de $arantira e#etiidade dos mesmos ' uma constante"

E não tem sido di#erente no $oerno do +?, a despeito do discurso o=cial" Te;amos por )ueJ

Em interessante trabalho intitulado mpactos >ociais Cecorrentes da >ubtração dos Pecursospor meio do >istema da Cíida, a pro#essora da Un-, aneti -oschetti, desmascara o discursoo=cial, demonstrando as armadilhas e como os recursos p@blicos são manipulados, emespecial os da >e$uridade >ocial, para $arantir as metas do superáit primário e, porconse$uinte, o pa$amento de ;uros e amorti<aç4es da díida p@blica interna e e3terna"

 ?rata da “e3pansão seletia da &ssist%ncia >ocial”, mostrando como os recursos #oramdeslocados da >a@de e da +reid%ncia +@blica para a &ssist%ncia social, de #orma seletia e#ocali<ada" Ou se;a, al'm da ampliação da assist%ncia social ter se dado 6 custa da reduçãodos $astos com sa@de e preid%ncia, não ' uma política p@blica uniersal" O -olsa Hamíliaatende 2,* milh4es de #amílias, ou se;a, milh4es de pessoas 2/ da populaçãobrasileira9" á o -+B -ene#ício de +roteção Bontinuada9 atende ,1 milhão de pessoasportadoras de necessidades especiais e , milhão de pessoas idosas com mais de 1 anos9

O se$uro desempre$o, tão duramente atacado com o a;uste =scal, bene=cia apenas 1,milh4es de desempre$adosXdesempre$adas" O Pe$ime Feral da +reid%ncia >ocial atende 2*milh4es de aposentadosXaposentadas e pensionistas e o Pe$ime dos >eridores +@blicos, *,.milh4es"

&demais, *8,1/ da +E& +opulação Economicamente &tia9, cerca de * milh4es de pessoas,

não contribuem com a +reid%ncia >ocial destas, 85,5/ iem com renda in#erior a 02salários mínimos9"

En)uanto isso, proli#eram os #undos de pensão priados, os )uais, na @ltima d'cada, tieramo maior crescimento no -rasil *,./ )uase o dobro da m'dia de outros países9" E há 20 anosos recursos da se$uridade social são sa)ueados, atra's de mecanismos )ue ão do H>EHundo >ocial de Emer$%ncia9 !!59 6 Cesinculação das Peceitas da União 209"

sso sem #alar na concentração da terraJ Ce acordo com o -FE 209, “5,5/ daspropriedades, com mais de 2"00 hectares, det'm 1,./ das terras”"

+ara aneti -oschetti, “o discurso do “uniersalismo básico” ' o noo eu#emismo para#ocali<ação e seletiidade”, en)uanto “18,/ das propriedades com menos de 00 hectares,=cam com ,5/ das terras”"

sso sem #alar da redução do alor dos bene#ícios, o desempre$o, a terceiri<ação, priati<açãoe precari<ação do trabalho"

Ceste modo, o -rasil continua sendo um dos países mais desi$uais do mundo ' a ._economia e ostenta uma das piores distribuiç4es de renda9 e o tão propalado crescimento

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econômico, de 2000 a 205 #oi “#raco e instáel”, oscilando o +- +roduto nterno -ruto9, de0,5/ em 200! a .,/ em 200, sendo )ue em 0 dos 5 anos analisados, o crescimento do+- estee abai3o de /"

Os dados o=ciais, portanto, desmascaram o discurso o=cial do “desenolimentismobrasileiro”, cu;os ar$umentos estão baseados em premissas )ue não se sustentamI “#ortecrescimento econômico”, “$eração de empre$o e renda”, “aumento do $asto social”,“alori<ação do salário mínimo” e “estabelecimento de políticas sociais uniersais”" O )ueem ocorrendo, e#etiamente, ' a sociali<ação da mis'ria, o empobrecimento dos setores

m'dios e a concentração da renda em 202, con#orme dados P+H, estimaase )ue “0/dos brasileiros mais pobres detinham 2/ da ri)ue<a, 51,!!/ =caam com 0,10/ e 5,0/com 8.,*0/" Uma parcela menor entre os mais ricos, 0,2/, era dona de *0,8/ do total”9,de acordo com P7ber turriet &ila, em -rasil Cebate, 08X0X20" E com a a$udi<ação dacrise, os cortes nos $astos sociais, as políticas ainda mais restritias, a priati<ação eterceiri<ação da sa@de e preid%ncia, dentre outros direitos trabalhistas e sociais, a tend%ncia' piorar, não s7 as condiç4es de ida da população, a inse$urança e iol%ncia, a #al%ncia dosmunicípios, Estados e União, mas a criminali<ação dos moimentos sociais"

& saída ' a conscienti<ação, or$ani<ação, mobili<ação e luta, não s7 dos setores or$ani<adosda sociedade, mas da população maior ítima do >istema da Cíida e das +olíticasFoernamentais"

Ciante do e3posto, o Bon$resso da B>+Bonlutas decideI

" ncentiar a participação das or$ani<aç4es e lutadores e lutadoras sociais, nos A@cleosEstaduais e (unicipais de &uditoria Bidadã da Cíida +@blicaN

2" Or$ani<ar internamente, Boletio urídico e de Bombate 6 udiciali<ação e Briminali<açãodos (oimentos e lutadoresXlutadoras sociaisN

5" Elaborar publicaç4es em lin$ua$em simples, )ue desmascarem o discurso o=cial acerca do“desenolimentismo”N

*" Pecontar a hist7ria da classe trabalhadora, a partir da luta dos poos indí$enas e do poone$ro em nosso paísN

" E3i$ir, ;untamente com os moimentos indí$enas e com o moimento ne$ro, o pa$amentoda díida hist7rica, humanitária e =nanceira do Estado para com o poo a#ricano, para com ospoos indí$enas e a#robrasileiros pelos crimes cometidos ao lon$o da hist7ria e )ue, de certomodo, se perpetuam at' ho;e" Dutar pela demarcação das terras indí$enas e )uilombolas"

1" Dutar para acabar com a san$ria dos recursos e com o endiidamento p@blico, suspender opa$amento das díidas interna e e3terna, #a<er a auditoria da díida e adotar as medidasle$ais cabíeis, no sentido de ressarcir os co#res p@blicos e s7 pa$ar díidas le$almenteconstituídas e mantidas ao lon$o do tempo"

." Cenunciar e combater a criminali<ação dos moimentos sociais e a ;udiciali<ação das$rees e lutasN

8" Dutar pela ta3ação das $randes #ortunasN!" Dutar contra as priati<aç4es e terceiri<aç4es, asse$urar )ue os mecanismos dedemocracia participatia e controle social se;am utili<ados plena e liremente"

0" Pes$atar os anos de resist%ncia indí$ena, ne$ra, #eminina e popular em nosso país, apartir da hist7ria escrita e oral do poo brasileiro em todos os Estados"

" Pea=rmar os laços de solidariedade e luta com a Aossa &m'rica e con;untamente lutarpelo rompimento com a depend%ncia e o subdesenolimento, construindo uma noaar)uitetura econômica re$ionalN

2" Dutar contra )ual)uer #orma de discriminação contra os aposentados, aposentadas,e3i$indo políticas p@blicas para esta parcela si$ni=catia da sociedade"

>7 com #ormação política e ideol7$ica, com aç4es massias, com muita or$ani<ação,mobili<ação e luta permanentes, a Aossa &m'rica terá chance de ser e#etiamente $rande,de estar entre os primeiros do mundo em desenolimento econômico, humano, político esocial"

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Ousando unir, ousando lutar, enceremosJ

Cam"anhas e "lano de lutas

& tare#a hist7rica da classe trabalhadora ' a destruição do capitalismo e a construção dosocialismo" Sual)uer or$ani<ação )ue se omita dessa tare#a está condenada a repetir atra;et7ria e os erros do +? e da BU?" O papel da nossa central ' impulsionar a luta pelasreiindicaç4es da classe trabalhadora, de maneira a desenoler a consci%ncia do

en#rentamento classista e socialista" Ce#endemos a construção da $ree $eral pela basecomo #orma de iniciar essa discussão ;unto as cate$orias e moimentos e tamb'm ;unto aosdemais setores do processo de reor$ani<ação do moimento como as ntersindicais, & Unidos+ra Dutar, etc" Aão podemos tratar a construção da Free Feral apenas como e3i$%ncia ascentrais $oernistas pois sabemos )ue elas s7 darão al$um passo nesse sentido se #oremduramente pressionadas por suas bases" Aosso papel ' ;ustamente iniciar esse debate para)ue" &o crescer esse moimento pela construção da Free Feral, as centrais pele$as enhama se somar ou )ue a es)uerda á $anhando condiç4es de chamar moimentos, mesmo )uenão tão #ortes, mas com um #orte caráter de classe anti$oernista e anticapitalista" Or$ani<aruma ampla campanha de a$itação na massa e nos setores or$ani<ados da classe,principalmente a)ueles li$ados a burocraciaN &$itar a necessidade de construir assembleias

$erais nas cate$orias )ue discutam os ata)ues dos $oernos e da bur$uesia e dasassembleias )ue se construam comit%s de base para lear os debates para os locais detrabalho e coordenar a luta em con;unto com as outras cate$orias, tanto em Mmbito re$ional)uanto nacionalN Hortalecer os trabalhos sindicais entre as oposiç4es dos sindicatosburocrati<ados, elas )ue irão impulsionar as lutas nesses setores" Hortalecer os trabalhadoresde base entre os terceiri<ados esse setor ' um dos )ue mais ' atin$ido pelos ata)ues dos$oernos e ' a classe trabalhadora pobre, ne$ra, #eminina e ;oem"

Em #ace do cenário )ue estamos en#rentando colocamse como prioritários os se$uintes ei3osde lutasI

: Em de#esa do empre$o, contra as demiss4es e #echamento de postos de trabalhoN

: Bontra o arrocho salarial, por rea;ustes )ue reponham o poder de compra dos trabalhadores,en#rentando os aumentos do custo de ida e a inQação real sentida pelos trabalhadoresN

: Bontra a inQação, abrir as planilhas das empresasJ

: Em de#esa dos seriços p@blicos, contra os planos de “austeridade” do $oerno, porinestimentos em sa@de, educação 0/ do +- ;áJ9, transporte, moradia, aposentadoriasN

: +ara termos seriços p@blicos e empre$os, não pa$amento da díida p@blica, e inestimentodesse dinheiro num plano de obras e seriços p@blicos )ue atendam 6s necessidades dostrabalhadoresN

: >alário mínimo do CEE>E para todosJ

: Bontra os cortes nas pens4es e se$uro desempre$oJ

: Cireitos trabalhistas para todos, contra a terceiri<ação e o +D *550J

: Bontra o &cordo Boletio Especial : &BE e todo tipo de Qe3ibili<ação dos direitostrabalhistasJ

: Bon=sco do dinheiro dos sone$adoresJ ?a3ação das $randes #ortunasJ

: Bontra a repressão e a iol%ncia policialJ Em de#esa do direito de lutar, pelo direito de $reee mani#estação, contra a perse$uição aos atiistas e pela liberdade de todos os presospolíticosJ

: &poio incondicional a luta dos poos indí$enasJ

: Bontra a inQu%ncia política de seitas reli$iosas, )uais)uer )ue se;am, nas políticas p@blicasde sa@de, educação, le$islação, etc" Sue as crenças reli$iosas se;am )uest4es de Mmbitopriado" Em de#esa de um país laicoJ

: Bontra o ass'dio moral )ue tem se institucionali<ado como prática de $estão nas empresase 7r$ãos p@blicos e contra a prática do racismo institucional como al$o naturali<ado"

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: Pedução da ;ornada de trabalho para 1 horas diárias, sem redução de saláriosJ (enos horastrabalhando, mais postos de trabalhoJ

: Peestati<ação imediata, sem indeni<ação e sob controle dos trabalhadores e do poo, detodas as empresas p@blicas, principalmente de seriços essenciais para nosso paísJ

: +ela estati<ação sob controle dos trabalhadores de todo o sistema de sa@de priado do paíso colocando 6 disposição de todo o poo"

: Estati<ação sob controle dos trabalhadores de todo o ensino proado do país" Educação não

' mercadoriaJ E o conhecimento dee ser ao poo não ao lucroJ: &mplo debate na base das cate$orias sobre a importMncia da le$ali<ação das dro$as comomedida de combate ao crimeJ & depend%ncia )uímica dee ser tratada como problema sociale de sa@de, não de políciaJ ?ratamento $ratuito e humani<ado pelo >U> em todas as re$i4esJ

: ?ransporte p@blico 00/, estatal, sob controle dos trabalhadoresJ ?ari#a <ero ;áJ ?ransportep@blico ' um direito não uma mercadoriaJ

Sue se;am criados espaços para a discussão da )uestão da rati=cação da Bonenção 8. daO? sobre o =m da unicidade sindical"

&poio incondicional a luta dos poos indí$enas e 6s comunidades Suilombolas"

" ntensi=car aç4es e políticas unitárias com outras entidades e moimentos classistas, comopolos a$lutinadores dos setores combatios para or$ani<ação de lutas, como em sendoconsolidadas no Espaço de Unidade de &ção"

2" -uscar a mais ampla unidade na luta em de#esa do empre$o, contra o a;uste =scal e osata)ues aos direitos dos trabalhadores, as terceiri<aç4es e toda sorte de precari<ação dotrabalho, na perspectia da construção de um pro$rama classista anticrise e de emancipação"+ela uni=cação de empre$ados e desempre$ados de#endemos um plano de obras p@blicas" Ossindicatos e moimentos sociais podem lutar por um plano de obras p@blicas )ue $eremempre$os p@blicos, #rentes de trabalho, )ue atendam 6s necessidades da população, comocreches e hospitais, e de empre$o a todos os desempre$ados"

5" Pe#orçar a articulação com outras entidades sindicais e demais moimentos sociais do

campo classista, pela reor$ani<ação da classe trabalhadora, em uma orientação de lutaanticapitalista"

*" Ce#ender a liberdade e a autonomia sindical nos termos da Bonenção 8. da O?9, contraa estrutura sindical erticali<ada e de Estado, sustentada na unicidade, imposto e inestidurasindical"

" Peali<ar campanha nacional pela rati=cação, por parte do Foerno -rasileiro, da Bonenção8. da Or$ani<ação nternacional do ?rabalho O?9, e a conse)uente reo$ação dosdispositios )ue imp4em a unicidade sindical" ncluir, nessa campanha, a de#esa da liberdadee da autonomia sindical, denunciando as aç4es do Estado brasileiro, particularmente do (?E,de ata)ue ao sindicalismo classista, a e3emplo do )ue em ocorrendo com o &ACE>>A"

1" Cenunciar a crescente mercantili<ação da educação, intensi=cação e precari<ação dotrabalho dos pro=ssionais da educação, e a destinação dos recursos p@blicos para a iniciatiapriada, como inestimento em educação p@blica, )ue estão presentes no +AE 20*202*9"

." Enidar es#orços para a criação e o #ortalecimento dos comit%s estaduais em de#esa daescola p@blica ;unto aos demais setores )ue de#endem a educação p@blica"

8" Bontribuir para or$ani<ar ;unto aos Bomit%s Estaduais, a reali<ação, no se$undo semestrede 20, de Encontros Pe$ionais +reparat7rios ao Encontro Aacional de Educação,enidando es#orços na sua construção"

!" Bonstrução de um dia nacional de luta em de#esa da liberdade e da autonomia sindical nosespaços de articulação com as entidades sindicais e os demais moimentos sociais do campo

classista"0" Bontinuar de#endendo o princípio da autonomia em relação a $oernos e a partidospolíticos"

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" Peali<ar uma campanha nacional de den@ncia e de combate ao +D *!!X205 Dei&ntiterrorista9N

2" ntensi=car aç4es unitárias com as or$ani<aç4es sindicais e populares, e as demaiscentrais, na perspectia da construção da $ree $eral contra os ata)ues aos direitos da classetrabalhadora"

Construço de assembleias "o"ulares

Bonstruir assembleias populares em níel municipal, independentes do Estado e dos$oernos, constituídas por associaç4es de moradores, sindicatos, partidos comprometidoscom as lutas dos trabalhadores, e moimentos sociais e populares, para or$ani<ar de #ormadireta a luta por moradia, transporte, in#raestrutura básica, meio ambiente, sa@de, educação,abastecimento de á$ua, e contra o aumento dos preços dos alimentos e da ener$ia el'trica"

Resoluço sobre a -etrobr8s# Contra a corru"ço e a "ri!ati*aço, "or uma-etrobr8s G??H estatal3

O es)uema de corrupção enolendo diretores e $erentes da +etrobrás, empreiteiras, doleirose partidos políticos, mostrase repu$nante" >ão bilh4es entre propinas pa$as,super#aturamentos e desios de erbas" Em meio a esta crise, a +etrobrás tem sido alo deata)ues )ue ob;etiam en#ra)uecer o potencial da empresa, sua capacidade de e3ploração,produção, re=no e inserção no mercado" & situação, portanto, ameaça diretamente a n7s,petroleiros, nosso #uturo, nossos direitos salário, +DP, &(> etc"9"

+ara de#ender a +etrobrás, e3i$imos )ue todos os casos se;am inesti$ados, apurados e osresponsáeis, se;am eles do >istema +etrobrás, se;am eles li$ados 6s empresas priadas ou apartidos, deidamente punidos" +ara iniciar o imediato ressarcimento do patrimônio da+etrobrás e dos pre;uí<os, de#endemos a e3propriação das contas, #ortunas, bens, da)ueles)ue acarretaram danos 6 +etrobrás" Aão compactuamos com uma l7$ica de bene=ciamentode interesses priados )ue usurpa e parasita esta empresa estatal e )ue, portanto, coloca em3e)ue o ideal de construção da soberania nacional"

Cas empresas enolidas no caso, tais como Odebrecht, Bamar$o Borr%a, &ndrade Futierre<,En$esa, Sueiro< Falão (endes @niorN O&>, esa, En$ei3, U?B, al$umas estão representadasno Bonselho &dministratio da +etrobrás B&9, por meio de Bonselheiros )ue atendemdiretamente aos interesses destas empresas"

&ssim, o interesse econômico destas empreiteiras ' de#endido tanto in#ormalmente, pelosistema de corrupção, )uanto #ormalmente, pela presença de seus representantes noBonselho &dministratio"

E3i$imos, portanto, suspender o direito de oto no B& dos Bonselheiros direta ouindiretamente li$ado a estas empresas" &l'm disso, para ampliar o controle do corpo t'cnicosobre os $astos da companhia, os contratos =rmados e sobre a direção da empresa,

de#endemos a ampliação do n@mero de representantes dos empre$ados no Bonselho&dministratio, de um para )uatro, sendo duas a$as para ensino m'dio e duas para car$o deensino superior" Ce#endemos tamb'm eleiç4es diretas para os car$os de direção dacompanhia e )ue apenas empre$ados de carreira possam ser escolhidos, sendo =scali<adosde modo permanente pela cate$oria"

+or termos consci%ncia do papel estrat'$ico da companhia para o país, ' preciso estati<ar a+etrobrás não apenas para acabar com a corrupção e blo)uear os interesses priati<antes emtorno da empresa, mas tamb'm para podermos $arantir combustíel e $ás de co<inha maisbaratos e de )ualidade 6 sociedade, para primeiri<armos todas as suas atiidades e para$arantir )ue os recursos do petr7leo brasileiro se;am todos inestidos no país"

& +etrobrás ' uma $rande empresa" E, mesmo com toda essa crise, se$ue batendo recordesde produção e $anhando pr%mios de re#er%ncia tecnol7$ica mundo a#ora" ?udo isso $raças aospetroleiros e petroleiras )ue constroem essa empresa, primeiri<ados e terceiri<ados" Ela s7não ' maior por conta da política neoliberal do $oerno HB e mantida em $rande medidapelos $oernos Dula e Cilma" O $oerno #ederal se$ue entre$ando nossos recursos naturais ame$aempresários e ao capital estran$eiro como no caso das plata#ormas da -acia de >antos,

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)ue em sua maioria são operadas por outras empresas o )ue ' chamado de a#retamento9"sso sem #alar no desinestimento, )ue em entre$ando atios importantes para a iniciatiapriada"

Aesse momento de crise econômica, o $oerno Cilma busca ;o$ar nas costas dostrabalhadores a conta da crise" +or isso, a insatis#ação popular com o $oerno ' enorme" +oroutro lado, a oposição de direita, liderada pelo +>C-, não ' alternatia para a classetrabalhadora, pois todos sabem a receita dos tucanosI priati<ação, arrocho e ata)ues" Ostrabalhadores t%m )ue en#rentar o $oerno Cilma e seus ata)ues e tamb'm a o#ensia da

oposição de direita e sua a$enda priati<ante" Y necessário construir uma alternatiaindependente dos trabalhadores, contra a direita e contra o $oerno )ue nos traiu"

+or =m, deemos entender )ue a luta pela estati<ação da +etrobrás não ' uma luta isolada edeemos, ao mesmo tempo, batalhar contra os ata)ues )ue atin$em toda a classetrabalhadora de con;unto e di<er aos $oernos e patr4es )ue não pa$aremos a conta da crise"

Bontra o +lano de Cesinestimento da companhiaN

+ela manutenção das obras de inestimento e melhorias das unidades da +etrobrás, )ue oFoerno Hederal assuma as obras estrat'$icas )ue #oram paralisadasN

+ela imediata reo$ação das medidas de desmobili<ação e priati<ação do patrimônio do>istema +etrobras, em particular, as medidas sobre a ?ranspetro, U?Es e -P CistribuidoraN“H&HEA” Hábrica de Hertili<antes Aitro$enados9" ?odo apoio e respeito aos trabalhadoresassalariados do campo e a$ricultores #amiliares sob controle dos trabalhadores, prioridadepara produção de alimento para o poo, $arantia de in#raestrutura e cr'dito para a$ricultores"

mediata deolução do dinheiro desiado da empresa pelos corruptos" mediata cobrançadas empreiteiras de indeni<aç4es por danos e pre;uí<os causados a companhiaN

&s empreiteiras )ue roubaram os co#res p@blicos deem ser estati<adas sem indeni<açãoN

Sue os corruptos e as empreiteiras pa$uem a crise ocasionada na companhia" Bon=sco debens e prisão para todos os corruptos e a$entes corruptoresN

Eleição direta para a diretoria da +etrobrásN

E3i$ir )ue as obras dentro das re=narias, plata#ormas e terminais possuam placas comalores atuali<ados e descritio detalhado do pro;eto, pra<o, nome do =scal de contrato e$er%ncias enolidasN

Utili<ar o >indicato, en)uanto entidade reconhecida le$almente, para denunciar ao ?ribunalde Bontas da União ?BU9, con#orme preceitos da Bonstituição Hederal &rti$o" .*, g 9, asirre$ularidades ou ile$alidades constatadas na +etrobrásN

+ela uni=cação das empresas de todo o >istema +etrobrásN

Hortalecimento da campanha o petr7leo tem )ue ser nossoN

+or uma +etrobrás e ?ranspetro 00/ estatal e p@blicaN

Bontra as (edidas +rois7rias 11* e 11 )ue alteram acesso a bene#ícios preidenciários etrabalhistas como se$uro desempre$o, +> e pensão por morteN

Farantia do Cireito de Free e contra as interenç4es antissindicais do Estado e da Empresa

Bontra a criminali<ação da luta e dos moimentos sociaisN

Aem $oerno, nem oposição de direitaN

+or uma alternatia dos trabalhadores e do pooN

Aenhum direito a menosJ Em de#esa dos direitos trabalhistasN

&nulação do Deilão de Dibra e retomada do controle totalmente estatal da +etrobrásN

(ais erbas para educação, sa@de e moradias p@blicasJ Him do pa$amento da díida p@blicaaos ban)ueiros, inestir esse dinheiro nas áreas sociais e em ci%ncia e pes)uisa"

No ( s9 a -etrobr8s3

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BonsiderandoI

9 Sue o Foerno Hederal de CilmaX+?, %m atacando duramente as con)uistas dostrabalhadores ecetistas" Bom o +rocesso de priati<ação da Empresa, )ue se iniciou em 2008com a criação da (+ 52 )ue trans#ormou a EB? em >"&" sociedade anônima9 elaborada pelopr7prio Dula com a coni%ncia da BU?X+? e B?-X+B do - )ue se tornou lei a 2"*!0X em20 sancionada pela presidenta Cilma, dando toda a Qe3ibilidade ;urídica necessária para)ue o $oerno #atie a empresa e entre$ue os setores mais lucratios ao setor priado"

29 Sue com o aanço do processo de priati<ação os trabalhadores serão duramenteatacados, mas não somente os trabalhadores so#rerão com a priati<ação" sto a#etarátamb'm o con;unto da população principalmente a mais pobre, pois em primeiro lu$ar a EB?ho;e ainda ' uma empresa p@blica do )ual o $oerno se bene=cia =nanceiramente, e emse$undo a população ai so#rer com o sucateamento dos seriços o#erecidos, primeiro para

 ;usti=car a priati<ação e depois por)ue se priori<ará os setores mais rentáeis, perdendoassim seu caráter social de comunicação"

59 Sue o $oerno do +? nos @ltimos anos %m priati<ando o plano de sa@de, aumentando asterceiri<aç4es, acabando com o +BB> +lano de car$os, carreiras e salários9"

*9 Sue a cate$oria de correios ' uma das )ue mais se en#rentou e se en#renta contra os$oernos de #rente popular DulaXCilma" Peali<ando diersas $rees e paralisaç4es contra estes

$oernos"9 Sue as centrais sindicais BU? e B?- em parceria com seus sindicatos =liados %mimplementando de #orma sistemática as políticas de priati<ação, o desmonte da EB?Empresa -rasileira de Borreios e ?el'$ra#os9 e &rrocho salarial dos trabalhadores"

19 Sue o $oerno #ederal utili<a o ?>? para arrochar os salários e punir a luta dostrabalhadores ecetistas, com descontos dos dias, inclusie dos =nais de semana ecompensação das horas de $ree inclusie aos domin$os"

.9 Sue tem seu #undo de pensão o +O>?&D> sa)ueado, ho;e com um rombo de mais de ,1bilh4es deido aos inestimentos de #orma irresponsáel e com diersas den@ncias de #raude"Dembrando )ue os car$os da administração do #undo ' diidido pelo +(C- e +? e )ue os

“representantes dos trabalhadores” no conselho administratio, li$ados 6 BU? otaram a#aor )ue este rombo se;a pa$o pelos trabalhadores"

89 Sue a EB? so#re com um #orte aparelhamento político, #ruto de cooptaç4es do moimentosindical, )ue o primeiro $rande escMndalo de corrupção enolendo o +?, o mensalão, sur$iudentro dos correios, )ue ;á tiemos noos casos de corrupção dentro da EB? como no caso doP com #raudes no plano de sa@de, o pr7prio caso do +O>?&D> e tudo isto tem poucarepercussão na mídia e no pr7prio moimento"

PesoleI

9 Sue a B>+Bonlutas inclua nas suas bandeiras e materiais a luta contra a priati<ação dosBOPPEO>"

29 Sue se;am reali<ados seminários contra as terceiri<aç4es, priati<aç4es e todos os ata)uesenolendo as cate$orias de petroleiros, correios e bancários Sue são empresas p@blicas )ueestão passando pelos mesmos desmontes reali<ados pelo mperialismo e Foerno CilmaX+?9"

59 Sue a B>+Bonlutas apoie atos e protestos unitários entre Borreios, petroleiros, bancários,e demais estatais )ue atuamos" Sue estes setores tentem uni=car as campanhas salariaispara barrarmos os ata)ues do Foerno )ue ' apoiado pelas Bentrais traidoras BU? e B?-"

*9 Sue as lutas contra a priati<ação dos BOPPEO> se;am apoiadas por todas as entidades=liadas a B>+Bonlutas, diul$ando notas de apoio em seus sites e materiais" +ois somentecom o apoio de toda a classe trabalhadora poderemos barrar a priati<ação da EB?"

9 Sue a B>+Bonlutas articule, com os sindicatos de sua base, a construção de campanhas,

seminários de #ormação, cartilhas e materiais de mobili<ação contra a política de #undos depensão e na de#esa da preid%ncia p@blica" +ela suspensão de=nitia da responsabili<açãodos trabalhadores dos correios no rombo do #undo de pensão +ostais"

19 Sue a B>+Bonlutas em seus materiais #ará e3i$%ncias e den@ncias das interenç4es#aoráeis do ?>? a patronal"

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.9 Sue a B>+Bonlutas se atentará e se apro#undará sobre as pr73imas possíeis den@ncias decorrupção e no aanço da priati<ação, pois isso não ocorre somente na +E?PO-PL>"

Unir trabalhadores e usu8rios do trans"orte na luta "or um trans"orte "Dblico'ratuito, estatal e de &ualidade

&s mani#estaç4es de 205 colocaram em che)ue a política dos $oernos para o transportep@blico no país" (oidos pela indi$nação contra o aumento das passa$ens e a p'ssima

)ualidade do transporte p@blico o#erecido 6 população, milhares de ;oens e trabalhadores#oram 6s ruas protestar e com isso, inau$urar uma noa situação política no país"

Em 20*, a $ree dos metroiários de >ão +aulo tamb'm escancarou essa criseprincipalmente do ponto de ista do trabalhador do transporte p@blico" O apoio )ue recebeuna população paulista e de todo o moimento social brasileiro #oi resultado tamb'm daindi$nação da população com a crise das cidades e do transporte p@blico, indi$nação essa)ue perdura at' os dias atuais"

H do -I: "ara o trans"orte "Dblico %8

& base #undamental da situação calamitosa dos ônibus, trens e metrôs o#erecidos 6 populaçãoem todo o país ' a #alta de inestimento p@blico na área do transporte" O ac@mulo )ue as

entidades )ue reQetem o setor de transporte desenoleu #oi a luta pelos 2/ do +- do paíspara essa área, de modo )ue esse dinheiro se reerta para as empresas p@blicas e estatais detransporte, pois o mesmo ' de responsabilidade do Estado e direito constitucional dapopulação"

Estati*aço de Todo o Trans"orte -Dblico, sob controle dos trabalhadores eusu8rios

o;e há uma política do $oerno Cilma +?9 e dos $oernos estaduais de priati<arem osmetrôs e trens atra's da política da +++Ws +arceria +@blica +riada9" &ssim ocorreu em >ão+aulo, $oernada por Feraldo &lcGmin +>C-9, na -ahia, $oernada por Pui Bosta +?9" &e3pressão dessa política para os transportes em $eral ' o pro;eto de priati<ação dosaeroportos, #erroias, portos e estradas" O (etrô do Pio de aneiro, priati<ado há muitosanos, ' uma re#er%ncia para os $oernos adotarem essa $estão e essa política para ostransportes em todo o país"

Cam"anha -ela Estati*aço da IndDstria )etro.+erro!i8ria e do Trans"orte /lu!ial3

Bhe$a de dar dinheiro para as corruptas &lston, B&H e -ombardier, )ue estão enolidas nosescMndalos conhecidos como ?rensalão em >ão +auloJ O -rasil tem tecnolo$ia para sedesenoler e ser ponta no setor, assim como tiemos no passado a estatal (a#ersa e aempresa nacional Bobrasma"

Reduço do "reço das tari+as rumo < Tari+a ero e Inte'raço dos Trans"ortes

Estaremos em todas as lutas contra o aumento das passa$ens, na perspectia de batalhar

pela tari#a <ero em todo o transporte p@blico, assim como pela inte$ração em todo otransporte" Sue se;am ta3ados os $randes empresários, os bancos e as $randes #ortunas para)ue se;a subsidiada a tari#a"

E por isso, de#endemos uma campanha da B>+ : Bonlutas contra o pro;eto da pre#eitura de-el'm )ue )uer retirar os ales transportes pendentes não utili<ados no m%s9 dostrabalhadores para criar um #undo de resera para manutenção da #rota de ônibus"

Trans"orte -Dblico 4 )ontadoras

O $oerno #ederal a;uda todas as montadoras com isenção de B(> en)uanto os $oernosestaduais e pre#eituras o#erecem mais um monte de bene#ícios para instalação da #ábrica nassuas cidades" En)uanto o s ce$onheiros, motoristas do transporte de eículos, estãoprecari<ados pela terceiri<ação há muito tempo" ?emos um salário base muito bai3o, recebempor comissão" Bom a crise econômica, ainda maior no setor automotio ;á está di#ícil $arantiro sustento" +or isso lutamos pelo cumprimento da le$islação trabalhista, como #'rias e 5\salário dos )uais são priados e pelo aumento do salário base, para )ue mesmo com aredução de eículos possam $arantir o seu sustento"

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A7s achamos )ue esse dinheiro )ue tem )ue ser reertido para o transporte p@blico, comcriação de transporte de massa como os ônibus, trens e metrô criando #acilidades nos meiosde locomoção para os trabalhadores"

)odal )etro.+erro!i8rio

& subseri%ncia do -rasil perante a ind@stria automobilística, as montadoras multinacionais,#oi base para a ampliação do modal rodoiário no país e redução drástica da utili<ação domodal metro#erroiário nos @ltimos 0 anos" &chamos )ue ' necessário e mais barato para

nosso país a olta do modal metro#erroiário, pois permite a ampliação do transporte emmassa ao mesmo tempo em )ue redu< os custos do Estado )ue dee ser o erdadeiroproedor do transporte coletio"

Estabilidade aos trabalhadores do trans"orte

Os trabalhadores precisam ter $arantias )ue ão poder prestar boas condiç4es de seriço anosso poo, sem )ue com isso os tubar4es do transporte não demitam todos para aumentarseus lucros" E3emplo claro )ue acontece ho;e em árias capitais do país com os trabalhadoresdos ônibus urbanos, onde e3iste uma tentatia de eliminar os cobradores dos ônibus, #a<endocom )ue os motoristas #açam esse papel" Essa ameaça de corte de postos de trabalhotamb'm ocorre com a #alsa moderni<ação dos metrôs, )ue tem indu<ido a eliminação dooperador de trem, como ;á ocorre na Dinha * : &marela de >ão +aulo, uma linha priati<ada

)ue ainda assim ' subsidiada pelo estado"Em relação 6s rodoias ou transportes de passa$eiros, interestadual" &poio as oposiç4esNBonstruir um encontro nacional dos sindicatos da B>+Bonlutas e as oposiç4esNBriminali<açãoN >lo$anI Suem transporta idas, merece respeitoN +erman%ncia doscobradoresN &cabar com a dupla #unção dos motoristas ou se;a diri$ir e cobrar"

:asta de !iol$ncia contra as mulheres no trans"orte "Dblico3

Y necessário )ue os trabalhadores do transporte se unam aos usuários no combate ao ass'dioe a iol%ncia )ue as mulheres trabalhadoras so#rem no transporte p@blico" &creditamos )ue acombinação entre o machismo na sociedade e a superlotação dos ônibus, trens e metrôsresulta nos milhares de casos )ue so#rem as mulheres em árias partes do país" Estamos

 ;unto com a Henametro e o ((D na batalha pelos a$4es e3clusios como #orma de prote$eras mulheres dessa iol%ncia e na batalha pela ampliação do transporte p@blico para redu<irdrasticamente o n@mero de casos de iol%ncia"

Nem no meio, nem no 5m; No a &ual&uer +orma de terceiri*aço3

& terceiri<ação ocupou espaço importante na mídia e na pauta de luta dos trabalhadores esuas entidades nesse início de 20" (as, in#eli<mente, as lutas de @ltima hora culminaramcom a aproação, pelos Ceputados do +D*550, mesmo com #orte oposição das or$ani<aç4es)ue tradicionalmente =<eram oposição ao $oerno do +? nos @ltimos anos, como tamb'm deários sindicatos da BU?, )ue tentam desesperadamente reerter o des$aste de todos esses

anos aliados ao $oerno, embora o si$am de#endendo em árias instMncias do moimento"Cesnecessário a)ui, desenoler uma caracteri<ação conceitual sobre o tema daterceiri<ação, pois ela e suas conse)u%ncias para a sa@de, direitos trabalhistas, salário eor$ani<ação sindical, bem como do $anho ilimitado das empresas com o aumento dae3ploração ;á #oram muito bem caracteri<ados e são conhecidos, especialmente pela enormeeid%ncia )ue obtee no @ltimo período"

Ocorre )ue o )ue representa “ameaça” para muitos trabalhadores ;á ' indese;áel, por'm#re)uente companheira dos trabalhadores $rá=cos, )ue so#rem há mais de uma d'cada comesse e outros processos de precari<ação do trabalho"

& terceiri<ação, )ue como em todos os setores produtios limitaamse aos seriços deasseio, conseração e i$ilMncia, se ampliaram rapidamente para as atiidades =m do setor$rá=co : ?ribunais, >enado, +olícia (ilitar, Ciários O=ciais : de ários estados do país"+raticamente todos os 7r$ãos estaduais e #ederais terceiri<aram as atiidades de pr'impressão, impressão e acabamento e, em al$uns casos : +( e ? de (F, >enadoCH pormais de uma e<, as empresas terceiras desses 7r$ãos perderam seus contratos e dei3aramos trabalhadores sem os acertos rescis7rios e sem a $arantia de empre$o, isto )ue a

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empresa sucessora não teria, em tese, nenhuma responsabilidade com a)uelestrabalhadores" Pessaltase o patente desrespeito dos sucessios $oernos pela BonstituiçãoHederal )ue de=ne o in$resso no seriço p@blico por meio de concurso p@blico"

+aralelo 6 onda de terceiri<ação, praticada lar$amente pelo setor p@blico, árias empresaspriadas se sentiram con#ortáeis para adotar a mesma política, che$ando ao ponto de, em-elo ori<onte, uma empresa ter sur$ido e se trans#ormado numa das maiores do estadoapenas terceiri<ando o seriço de acabamento de )uase todas as demais empresas $rá=cas"

Ciante dessa situação os sindicatos se iram 6s oltas com in@meros processos trabalhistasonde tentaam #a<er aler a responsabilidade subsidiária dos 7r$ãos p@blicos e das empresasem $eral, numa disputa em )ue nem sempre #oram itoriosos, especialmente por)ue asdecis4es do ?ribunal >uperior do ?rabalho eram e ainda são constantemente descumpridas"

O #ato concreto ' )ue ap7s mais de uma d'cada en#rentando a terceiri<ação e ários outrosmecanismos de precari<ação, o trabalho $rá=co tornouse mais #ra$mentado, desalori<ado,alienante" O trabalhador $rá=co perdeu muito da sua identidade com o trabalho, )ue, seantes era uma pro=ssão a ser se$uida por =lhos e netos, atualmente não passa de um está$iode tempo, “en)uanto não se arran;a uma coisa melhor”" Cestacase a situação das mulheres$rá=cas )ue, apesar de serem ho;e numericamente e)uiparadas aos homens, ocupam aspiores #unç4es e conse)uentemente recebem os piores salários, representando a parcela da

cate$oria mais atin$ida pela terceiri<açãoNOra, esse hist7rico nos permite a=rmar )ue a luta contra a terceiri<ação não pode se limitarao ;usto rechaço e necessária mobili<ação contra a aproação do atual +DB50X20 )uetransitará no >enado"

Y necessário e #undamental )ue as or$ani<aç4es mais comprometidas dos trabalhadores,assim considerando a B>+Bonlutas e seus =liados, cerrem =leiras contra a terceiri<ação emsua total abran$%nciaI tanto das atiidades =m )uanto das atiidades meio" E mais ainda, )uea terceiri<ação se;a discutida e analisada como parte de um processo )ue isa precari<ar cadae< mais o trabalho e $arantir os lucros das empresas" +ara isso se utili<am de mecanismospolíticoXideol7$icos )ue en$ana e sedu< o trabalhadorN le$ais )ue alteram e Qe3ibili<am asleis trabalhistas, e =nanceiros, isto )ue todo o poderio econômico patronal ' mobili<ado para

alcançar o ob;etio de redução de custos e aumento dos lucros"& terceiri<ação das atiidades meio ' responsáel pela calamidade apresentada em áriasestatísticas de in@meras cate$orias : de educação 6 construção ciil, passando por bancários,$rá=cos, metal@r$icos e tantas outras e abran$endo acidentes de trabalho #atais, perdaparcial e a#astamentos, desempre$o, perda de )ualidade de seriços e produtos em pre;uí<ode toda a sociedade e tamb'm do meio ambiente, brutal redução dos salários e bene#ícios,al'm de e#etiamente redu<ir a capacidade de or$ani<ação sindical dos trabalhadores pela#ra$mentação ertical e hori<ontal da nossa classe"

Aesse sentido, o Bon$resso da B>+Bonlutas resoleI

9 ncorporar 6 atual campanha contra o +DB50X20 a den@ncia dos pre;uí<os ;á causados

aos trabalhadores, desde a opção do capital pela terceiri<ação como uma #orma priile$iadade asse$urar a competitiidade das empresas, a =m de re#orçar os ar$umentos contra aterceiri<açãoN

29 +ropor ao moimento sindical nacional a retomada da campanha contra a terceiri<ação em$eral, no bo;o de uma campanha mais ampla contra todos os processos de Qe3ibili<ação eprecari<ação da #orça de trabalhoN

59 Peali<ar pes)uisa entre as entidades =liadas, a =m de a#erir as con)uistas )ue #oramperdidas pelas cate$orias, por meio do processo de mudanças estruturais da produçãoleadas a cabo desde a d'cada de !!0"

*9 Dutar amplamente pela mobili<ação dos trabalhadores com istas 6 reali<ação de uma #orte$ree $eral, )ue se;a capa< de reerter a situação de#ensia da classe e abrir canais maise#etios de ne$ociação com $oerno e patr4es, bem como recuperar o prota$onismo daclasse na sociedade"

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9 >e preparar para esse momento de mobili<aç4es mais #ortes ;á delineando no con$resso osei3os prioritários de ne$ociação )ue ão nortear a atuação da central, seus diri$entes eentidades =liadas ;unto aos trabalhadores, $oerno e patr4es"

C- Conlutas decide sair da )esa Nacional "ara o A"er+eiçoamento das Relaçõesde Trabalho na IndDstria da Construço

Horam com essas bandeiras e ob;etios )ue a B>+Bonlutas nossa central de=niu, ainda em

202, compor a (esa Aacional para o &per#eiçoamento das Pelaç4es de ?rabalho na nd@striada Bonstrução"

E#etiação desse acordo em todas as obrasN

& mesma databaseN

Um piso nacional e o mesmo salário, no país inteiro, para os pro=ssionaisN

>e3ta básica com alor i$ual em todo paísN

+a$amento de horase3tras e horas in itinereN

Hol$a bai3ada9 de dias a cada 10 dias trabalhados, com passa$ens a'reas pa$as pelasempresasN

+lano de sa@de com cobertura nacional para todos os nossos #amiliaresN

Eleição de representantes sindicais de base em cada obra, com direito a estabilidade noempre$oN

>a@de, >e$urança, Bondiç4es de ?rabalho, alo;amento, transporte e re#eição de )ualidadeN

Aenhuma demissão"

Aa resolução )ue de=niu nossa participação nessa (esa a=rmáamos )ueI “& B>+BOADU?&>comporá essa mesa para representar e3clusiamente a luta dos operários da construção,e3i$indo o cumprimento da sua pauta de reiindicação e a aplicação imediata e obri$at7ria doacordo nacional"”N &ssim o =<emos insistentemente, mas o #ato ' )ue dessa pauta mínima a

)ue tínhamos apontado como desa=o um @nico ponto, Eleição de representantes sindicais debase em cada obra, com direito a estabilidade no empre$o #ora e#etiado" Este, no entanto,com controles burocráticos de um então sindicalismo de colaboração de classes e sobreprotestos p@blicos de nossa central, al'm do )ue, mesmo assim o e#etiaram empou)uíssimos canteiros da ind@stria da Bonstrução +esada"

Peiindicamos acertada, diante de uma con;untura de e3plos4es de $rees, protestos emani#estaç4es dos trabalhadores das obras do +&B, desde irau e >anto &ntônio, passando por-elo (onte, >U&+E e BO(+EP, entre outros )ue de maneira radicali<ada e3i$iam melhorescondiç4es de trabalho, )ue decidimos nos incorporar a esse instrumento do )ual o Foernoiuse obri$ado a instituir" Aesses tr%s anos #omos insistentes e dissonantes ao pautar asdemandas mais so#ridas pela cate$oria da Bonstrução" &l'm de uma luta insistente pela

nossa pauta, leantamos temas comoI & e3i$%ncia das retiradas das tropas da HA> do canteiro de obras de -elo (onteN

& den@ncia e e3i$%ncia ao Foerno contra as demiss4es em massa ocorridas em árioscanteiros e momentos dessa lutaN

Cenuncia e e3i$%ncia do $oerno contra a demissão e perse$uição de noas lideranças domoimento, cipeiros e comiss4es independentesN

Bontra prisão de trabalhadores em irtude de liderar a luta da cate$oriaN

Aossa participação e#etia nos processos de mobili<ação e $rees nesses $randes canteirosde obrasN

Cen@ncia p@blica do $oerno )uando do an@ncio da desoneração da #olha de pa$amento embene#ício dos empresários da construção, mesmo esta não sendo ob;eto de discuss4es nare#erida mesaN

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Cenuncia do Foerno, dos patr4es e das entidades sindicais )ue, ia (esa Aacional,impuseram um processo de indicaçãoXimposição pelos sindicatos dos chamadosrepresentantes de base, em detrimento de um processo democrático e lire )ue permitisse aparticipação dos trabalhadoresN

Em cada um dos momentos em )ue atuamos nos #7runs dessa (esa e de maneira mais diretanessas lutas, tiemos )ue nos deparar com representantes sindicais, $oerno e empresárioscom uma postura $eralmente alheia aos temas mais sentidos dos trabalhadores e, por tanto,com in@meras di=culdades de #a<er incorporar as demandas mais concretas de uma cate$oria

)ue se$uia e se$ue em assenso"Ao atual cenário de crise econômica e o apro#undamento e estouro dos escMndalos decorrupção, reelados na Operação Daa ato, enolendo diretamente a +etrobrás e,conse)uentemente, $randes obras dessa estatal, o )ue temos isto ' a demissão em massa ecompleto desrespeito aos diretos trabalhistas de de<enas de milhares de operários eoperárias espalhados pelo nosso país eN (ais uma e<, o Foerno Cilma, do +?, ira as costas6 essa situação dei3ando os trabalhadores a merc% do desespero e da humilhação" Aessamesa nada disso ' tratado com a=nco ou dedicação =cando esse instrumento lon$e de uma“(esa de &per#eiçoamento das relaç4es de trabalho”"

O )ue se consolidou #oi a ine=cácia desse instrumento para a melhoria e “aper#eiçoamento

das relaç4es de trabalho na ind@stria da construção”" O )ue estamos assistindo ', mais umae<, os trabalhadores serem penali<ados diante da olta do desempre$o em massa, daperman%ncia das p'ssimas condiç4es de trabalho, a manutenção do uso da repressão e da#orça policial contra os )ue lutam, bem como a perman%ncia da escalada de acidentes emortes dos operários e operárias nos canteiros de obras do -rasil" ?udo isso somado aosescMndalos de corrupção em detrimento de uma postura de de#esa e proteção do FoernoCilma 6s empreiteiras, lea a )ue nossa central, a B>+Bonlutas, nesse momento, decida seretirar da (esa Aacional para o &per#eiçoamento das Pelaç4es de ?rabalho na nd@stria daBonstrução"

>e$uiremos na de#esa, intransi$ente, da luta e dos direitos dessa cate$oria e continuaremosinsistindo para )ue, por essa ia, alcancemos melhores condiç4es de trabalho e empre$o paraos trabalhadores da nd@stria da Bonstrução"

Resoluço sobre o trabalho dos comerci8rios aos domin'os

Bonsiderando )ueI

O >indicato dos Bomerciários de Aoa $uaçu e Pe$ião há árias d'cadas carre$a umabandeira )ue ' muito cara aos 6s9 trabalhadores as9" Essa bandeira ' o não trabalho aosdomin$os e #eriados" Esse sindicato luta praticamente so<inho contra as leis do Estado e opoder do capital dos $randes empresários do setor, )ue mant'm um elo com o escraismo"A7s trabalhadores as9 comerciários as9 iemos com a sombra da precari<ação nas nossascostas" Um bree relato da nossa situação se #a< necessário para o entendimento de todos

as9 )ue comp4e esse con$ressoI & rotatiidade em nosso setor ' $rande" a;a isto, )ue asmulheres são maioria no setor comerciário" E )ue dessas mulheres a maioria ' ne$ra e pobre"Elas inte$ram um erdadeiro e3'rcito de mulheres inisíeis" & opressão a essas mulherespassa pelo territ7rio onde em sua maioria habitam esse contin$ente de trabalhadorasI >ãoáreas sem á$ua tratada, sem es$oto, sem transporte, sem postos de sa@de e sem crechesp@blicas" >eus salários são reconhecidamente achatados e miseráeis, em contrapartidanossa car$a horária ' e3tremamente e3austia" (uitas empresas, de #orma criminosa,adotam o banco de horas, )ue ' proibido em nossa base, por não ter acordo com o sindicato"Aossa luta ' hist7rica, pois no passado tínhamos $arantida a semana in$lesa, )ue era o#uncionamento das lo;as de se$unda at' sábado 6s 5 horas da tarde, mas in#eli<menteacabamos perdendo essa con)uista por causa de uma lei municipal" Hoi um duro $olpe contran7s, comerciários da -ai3ada Hluminense, pois #oi com muita luta )ue conse$uimos a semana

in$lesa" & participação da nossa cate$oria nessa luta ' $rande, pois em árias assembleias,ano ap7s ano os comerciários as9 otam contra o trabalho nos domin$os e #eriados poracreditar )ue esses dias são ideais para =car em casa com seus entes )ueridos e #amiliares"Elencada nossas principais disputas, a$ora iremos propor al$umas contribuiç4es para nossa

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classe e o con;unto de trabalhadores e atiistas de nossa Bentral >indical" O >e$undoBon$resso da B>+Bonlutas resoleI

: Sue a B>+Bonlutas incentie e promoa campanhas re$ionais e nacionais contra otrabalho nos domin$os e #eriados"

2 : Sue se #aça a reali<ação de um abai3o assinado contra o trabalho nos domin$os e#eriados"

5 : & reali<ação de um marcha re$ional e outra nacional, contra o trabalho nos sábados,

domin$os e #eriados"* : & luta pela car$a horária de 51 horas semanais"

: +elo =m das terceiri<aç4es"

1 : lutar por creches p@blicas, $ratuitas e )ue #uncionem 2* horas por dia"

. : >istema de cotas para o in$resso de ne$ros as9 no setor"

8 : Peali<ação de um censo para saber )uem somos e )uantos somos em nossas bases"

! : ?icGets alimentação para todos comerciários as9"

0 : Estabilidade de um ano ap7s o parto para as comerciárias"

: & luta pela implementação da semana in$lesa" Ciante desta situação, acreditamos )uese;a possíel ;untamente com a B>+Bonlutas a criação de um #7rum no )ual comerciários do-rasil e e3terior possam compartilhar e3peri%ncias e discutir tais iniciatias" Este #7rumpoderia propor e coordenar aç4es, manter um canal de comunicação para in#ormar, tanto poria impressa ou por meio das mídias sociais e ia internet, as lutas para conserar e criardireitos da nossa classe de comerciários"

2 +elo =m do banco de horas" Sue a B>+Bonlutas e os sindicatos =liados se posicionecondição nem o seriço p@blico e nem no seriço priado, uma e< )ue esse sistema ' um$rande pre;uí<o para o trabalhador ;á )ue ' totalmente controlado pela empresa"

Resoluço sobre o +uncionalismo "Dblico +ederalBonsiderando )ueI

9 O $oerno, )ue deeria inestir nos seriços p@blicos, bai3ou um pacote de medidascortando erbas do orçamento da União da ordem de P[ 22,. bilh4es e em redu<indo áriosdireitos da população, diminuindo drasticamente os inestimentos em políticas p@blicas esociais"

29 &s recentes medidas prois7rias 11* e 11 atacam direitos como, por e3emplo, o au3íliodoença, pensão para i@as e se$urodesempre$o"

59 O >upremo ?ribunal Hederal >?H9 otou a &ção Cireta de nconstitucionalidade &C!259contrária 6s normas )ue re$ulamentam a prestação de seriços nas áreas sociais poror$ani<aç4es sociais, preistas na Dei !"15.X!8, para ampliar os ata)ues sobre os seriçosp@blicos estatal, $ratuito e de )ualidade"

*9 & aproação do +D *550X0* pode representar o =m dos concursos p@blicos e a ampliaçãodas terceiri<aç4es nos seriços p@blicos" Cados de um Cossi% da ?erceiri<ação eCesenolimento apontam )ue a terceiri<ação em acompanhada de n@meros )uepreocupam" O trabalhador terceiri<ado permanece cerca de tr%s anos a menos no empre$oNtem uma ;ornada semanal de tr%s horas a maisN recebe salário 2/ menorN está mais e3postoa acidentes e mortes no trabalho, 8 em cada 0 mortes no trabalho acontecem comterceiri<ados"

9 &o mesmo tempo em )ue redu< direitos trabalhistas, o $oerno priile$ia os ban)ueiros

com ;uros altíssimos e os empresários com isenç4es de impostos milionárias"19 O H7rum das Entidades dos ?rabalhadores do >eriço +@blico Hederal tem cumprido umpapel especial na construção da unidade para en#rentar os ata)ues do $oerno bem como naelaboração de uma pauta e um calendário de lutas uni=cado para campanha salarial de 20"

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.9 & campanha salarial dos seridores p@blicos #ederais tem como centro a de#esa dosseriços p@blicos, contra os cortes de erbas p@blicas e de direitos dos trabalhadores"

89 O seridor )ue está na ponta do balcão e )ue en#renta p'ssimas condiç4es de trabalho não' o responsáel pelo caos no seriço p@blico"

O Bon$resso da B>+Bonlutas resoleI

9 E3i$ir do $oerno Cilma )ue suspenda o pa$amento da díida p@blica e destine maiserbas para sa@de, educação, e para os seriços p@blicos de #orma $eral" Ao mesmo sentido,

e3i$ir uma política de proteção ao empre$o e punição para empresas )ue demitem"29 ndicar a reali<ação de uma ampla campanha nos sindicatos, chamando a população, todosos se$mentos e moimentos sociais a lutar para eitar o desmonte e a destruição do Estado epor mais e melhores seriços p@blicos"

59 &;udar a impulsionar a $ree $eral do #uncionalismo em torno da se$uinte pautaI

a9 >alário

Peposição de perdas salariais desde os $oernos de HB +>C-9 at' o $oerno Cilma +?9N

Pecuperação das perdas salariais apuradas entre ;aneiro de !!* e noembro de 20*,tomandose por base o A+B-FEN

ndice de reposição salarial para o Orçamento Feral da União201 no índice de 2.,5/,con#orme aproado pelo H7rum das Entidades Aacionais dos >+HN

Pea;uste dos bene#ícios e reisão dos alores do au3ílioalimentação, au3íliosa@de, diárias edo au3íliocreche, de modo a obserar a isonomia entre os tr%s poderes E3ecutio,De$islatio e udiciário9N

ncorporação das $rati=caç4es e =m da política de aaliação de desempenhoN

Borreção da tabela do mposto de Penda considerando a inQação realN

Bobrar do $oerno o pa$amento dos passios trabalhistas ;udiciaisN

Farantir reposição salarial, sem amarras 6 DCO : Dei de Ciretri<es Orçamentárias"

sonomia salarial entre atios, aposentados e pensionistas

b9 Bondiç4es de trabalho

Peadmissão e reo$ação das puniç4es de todos os trabalhadores por motios departicipação em moimentos $reistas e outros de or$ani<ação da cate$oriaN

Bampanha contra o ass'dio moralN

Dutar pelo =m de todas as priati<aç4es" &bai3o 6 E->EP e o HUA+PE>+ e contra toda e)ual)uer terceiri<ação eXou contratação temporáriaN

Bontra o +D *550 das terceiri<aç4esN

Peposição dos seridores p@blicos por concurso p@blicoN Him da instrução normatia .*X20* do A>> demissão por rito sumárioN

&r)uiamento do +ro;eto do >istema nico do ?rabalho >U?9N

ornada de 50 horas e turno ininterrupto de 2 horas para atendimento 6 populaçãoN

(anutenção da prescrição do HF?> 50 anos9 para asse$urar direitosN

Bontra a aaliação meritocrática e )uantitatiistaN

Bombate e preenção aos a$entes causadores dos adoecimentos em massa no seriçop@blico #ederalN

Boncessão pecuniária e conta$em de tempo nos casos de ambientes insalubres"

c9 Cireitos de aposentadoria

+ela aproação da +EB e3tinção da contribuição preidenciária dos seridoresaposentados9

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&nulação da re#orma da preid%ncia de 2005N

En)uadramento imediato no Pe$ime de aposentadoria nte$ral dos seridores in$ressantesao seriço p@blico #ederal

Pe$ulamentação da aposentadoria especial para os >+H

+ropor lei de escalonamento de isenção de mposto de Penda para os aposentados

Peen)uadramento dos aposentados nas carreiras das uniersidades

d9 Dutas $erais &uditoria da díida p@blica e suspensão imediata de seu pa$amentoN

Dutar contra o +D !2X0. das O> e a contrarre#orma do EstadoN

Dutar pelo amplo e irrestrito direito de $reeN

Dutar por mais inestimento em sa@de, educação, habitação e se$urançaN

Uni=cação da luta com o con;unto da classe trabalhadoraI re#orma a$rária, moradia e contratodo tipo de opressãoN

(odi=cação do art" !2 da Dei 82X!0, $arantindo liberação sindical com ônus para o EstadoN

Him do imposto sindicalN Talori<ação dos seridores p@blicos e mais e melhores seriços p@blicos"

Resoluço sobre o +uncionalismo munici"al

& B>+Bonlutas tem se mostrado, ao lon$o dos anos, como uma alternatia importante noprocesso de reor$ani<ação do moimento sindical, popular e estudantil" & decisão tomada em200, no BOABD&? de >antos, de ampliar o per=l de nossa entidade para al'm do moimentosindical mostrouse acertada com o passar do tempo e isso #a< com )ue a B>+Bonlutas se;auma re#er%ncia na atual con;untura política nacional, no sentido de a$lutinar sob suabandeira, osXas lutadoresXas de todo o país"

& maior proa disso ' o moimento )ue al$umas or$ani<aç4es políticas tem #eito no sentidode debater com nossa central o seu in$resso nessa trincheira da luta de classes, aaliandocorretamente )ue a B>+Bonlutas ' o )ue há ho;e de mais dinMmico e pro$ressio dentro domoimento de massas em nosso país"

>omos muito pe)uenos ainda e temos consci%ncia disso" >abemos )ue nossas tare#as acumprir são imensamente maiores do )ue n7s, neste momento" (as sabemos tamb'm )uetemos cumprido um papel #undamental nesta con;untura tão dura )uer se coloca para nossaclasse"

Timos, com estas propostas abai3o, apresentar al$umas ideias )ue possam melhorar nossotrabalho em um setor importante do seriço p@blico brasileiro e )ue, muitas e<es, se torna

inisíel aos nossos olhares, )ue ' a cate$oria dos seridores p@blicos municipais" EstesXaspor atuarem nos municípios e, muitas e<es, em municípios muito pe)uenos, onde arepressão política e3ercida diretamente pelo $estor ' colada ao apadrinhamento eclientelismo sem tamanho, )ue muitas e<es di=culta uma ação política mais e#etia"

Cemos al$uns passos na construção do >etorial dentro da B>+ Bonlutas" +or'm, nos @ltimosanos, problemas ários ocorreram )ue learam 6 dispersão do setor dentro de nossa central"Y preciso retomar este trabalho o mais rápido possíel" &ssim, elencamos al$umas propostas)ue isam, de nossa parte, a;udar na reconstrução do setor"

+ropostasI

9 Ce#esa intransi$ente do seriço p@blico, $ratuito e de )ualidade" Bontra todo e )ual)uer

processo de precari<ação, terceiri<ação eXou priati<ação do setor p@blico, se;a na es#eramunicipal, estadual e nacional" &rticular esta luta em con;unto com entidades de seridoresestaduais eXou nacionais nesta linhaN

29 +elo =m do #ator preidenciárioN não 6 proposta da #7rmula 8X!"

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59 Dutar pelo cumprimento e#etio dos direitos con)uistados pela cate$oria nos diersos+BBPWs dosXas seridoresXas municipais de todo o paísN

*9 E3ercício de #unção de che=a e3clusia para osXas seridoresXas de carreiraN

9 niciar uma $rande campanha nacional de criação de B+&Ws nos locais de trabalhoN

19 Peor$ani<ação do >etorial de (unicipais da B>+ Bonlutas, atra's de reuni4es peri7dicasdurante as reuni4es da Boordenação Aacional, bem como or$ani<ar o Encontro Aacional dos(unicipais da central, construído por meio de Encontros Estaduais eXou Pe$ionaisN

.9 (aior atenção 6 #ormação política em nossas entidades e no >etorial da central"

6e+esa do ser!iço e dos ser!idores "Dblicos

& atual con;untura trou3e de olta de #orma concentrada, todas as ameaças )ue em sendo#eitas aos seridores e ao seriço p@blico nos @ltimos tempos"

O Foerno Cilma está implementando na sua ess%ncia a terceiri<ação, dei3ando a portaaberta para )ue se;a estendida para o seriço p@blico"

Y tare#a de todas as or$ani<aç4es sindicais e populares lutar contra os sistemáticos ata)uesdo Bon$resso Aacional direitista, e do Foerno Cilma, aos direitos dos trabalhadores em$eral, e dos seridores p@blicos em particular"

Aão 6 re#orma preidenciária e aos #undos complementares de aposentadoriaN

Bontra o con=sco dos #undos de aposentadoria ;á e3istentesN

&posentadoria inte$ral e paridade salarial entre atios e inatiosN

&dmissão no seriço p@blico somente atra's de concurso" Him da contratação emer$enciale da conse)uente Qe3ibili<ação do seriço p@blicoN

Him das priati<aç4es e das terceiri<aç4esN

Bontra o +D *550"

Resoluço sobre saDde

& con;untura internacional e nacional em de problemas estruturais )ue assolam ocapitalismo mundial, e de #ormas particulares, articulando a depend%ncia do bloco latinoamericano" Y crise estrutural por)u% aciona determinados limites da reprodução do capital,em problemas como a crônica impossibilidade de retomada dos níeis de lucratiidade aaltura da capacidade instalada, e continua aceleração da de$radação do meio ambiente" Osrombos causados pela crise do setor =nanceiro imobiliário dos EU& em 2008, e na Europa nosanos se$uintes, sob a ;usti=catia de retomada da normalidadeW" & economia (undialapresenta índices oscilantes de crescimento, entre ne$atio e mínimo caso típico do -rasil9"

Horçar caminho para a saída desta crise sist%mica em sendo condu<ida pelo trip'reestruturação produtia, intensi=cação do neoliberalismo e mundiali<ação capitalista com oob;etio de e3trair o )ue #or possíel na e3ploração do trabalho, rompendo #ronteiras para olire transito das corporaç4es"

Ostensiamente, cria noos espaços de acumulação do capital priado atra's depriati<aç4es, mercantili<ação dos direitos e políticas sociais" O )ue Cilma Pousse está#a<endo, ao contrário do )ue acusaa seu opositor na campanha, ' che$ar ao limite má3imodo lire mercado, com a retração do =nanciamento estatal para as políticas sociais, abrindomais brechas )ue permitam a captura dos #undos p@blicos pelo setor priado" Bada e<maiores )uantidades do #undo p@blico são para $arantir a acumulação do capital =nanceiro"nclusie pela destinação de $rande parte das receitas do orçamento p@blico, do orçamento

=scal p@blico9 para pa$amento de isenç4es, ;uros e rola$em da díida p@blica" Cilma aançacada e< mais na política de eleação das ta3as de ;uros e a política de ren@ncia =scal"

A saDde "ri!ada no :rasil

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O capital priado na sa@de encontrase ho;e diersi=cado em di#erentes #rentes de atuação,por meio dos chamados planos de sa@de, das cooperatias )ue mant%m con%nio com ossistemas municipais e ainda por interm'dio da manutenção de con%nios com o >U>"

& demanda por +lanos de >a@de cresceu rapidamente no -rasil, nos @ltimos anos, emresposta a uma s'rie de #atores como o ambiente macroeconômico #aoráel e um hist7ricode limitaç4es na )ualidade e no acesso a seriços p@blicos de sa@de"

O crescimento do setor priado no -rasil ' e3pressioI aumentou em cerca de 1/ o n@mero

de bene=ciários de 2005 a 205, de acordo com dados &A> &$%ncia Aacional de >a@de>uplementar9, alcançando mais de 0,1 milh4es de indiíduos em setembro de 20*"

Esse crescimento ' insti$ado pela crença de )ue o >U> seria de bai3a )ualidade e )ue aproisão desse seriço seria de melhor )ualidade )uando prestado pelo setor priado"

+or'm, esse setor não parece ser bem aaliado por seus usuáriosI as reclamaç4es sobreplanos de sa@de priados ;unto 6 &A> cresceram cerca de *8*/ somente entrede<embroX20 e ;unhoX205 &A> 2059, comparado ao re#erido crescimento de 1/ non@mero de bene=ciários de 2005 a 205"

O #ortalecimento do setor priado com o en#ra)uecimento do >U> pode ser notado com oaumento de inestimentos na sa@de pelo capital priado" Um e3emplo ' a a)uisição,anunciada de !0/ da empresa brasileira &mil pela estadunidense United ealth"

Como o dinheiro "Dblico !ai "ara o setor "ri!ado na saDde

Ciersos subsídios se dão entre o Estado e o setor priado da sa@de" Entre os principais,consta o “$asto tributário”, isto ', os recursos tributários )ue o Estado dei3a de arrecadar,mediante as desoneraç4es =scais" Eles atuam como incentio =scal aos prestadores eoperadoras de planos de sa@de =lantr7picos e, tamb'm, como indutores 6 compra de seriçose de planos priados, uma e< )ue o $asto deles proeniente ' dedu<ido do imposto de rendadeido por pessoas #ísicas e ;urídicas"

&ssim, as instituiç4es =lantr7picas )ue enolem tanto prestadores como operadoras deplanos de sa@de9 são isentas dos tributos #ederais, estaduais e municipais" Em 200 e3istiam!. hospitais =lantr7picos no -rasil" &inda, se$undo a &A>, em março de 200., e3istiam 01operadoras =lantr7picas re$istradas na &$%ncia, com "500"!* bene=ciários"+or outro lado, a ren@ncia =scal re#erente 6s deduç4es de $astos em sa@de sobre o impostode renda deido se dá em relação 6s pessoas #ísicas )ue descontam do cálculo da receitatributáel os $astos em seriços e em planos de sa@de9 e 6s empresas )ue, ao relacionarcomo custos, os $astos em seriços e planos de sa@de dos seus #uncionários, diminuemtamb'm a base de cálculo do imposto de renda"

Cessa #orma, embora não se possa a=rmar )ue a totalidade dos $astos priados em sa@dese;a =nanciada pelo Estado pelo $asto tributário ou ren@ncia =scal9, uma boa parte o ', namedida em )ue da base sobre a )ual ' calculado o mposto de Penda são dedu<idos os $astospriados em seriços e planos de sa@de"

Outro importante elemento da relação entre Estado e mercado se dá na relação entre o >U>,as empresas )ue operam planos de sa@de e os prestadores de seriços priados"

Ao )ue tan$e 6s operadoras de planos de sa@de, os dados da +A&CX-FE205 mostram )ue,*/ das pessoas )ue t%m plano de sa@de priado e #oram internadas o #oram pelo >U> e nocaso dos atendimentos, ' de ,8/" O ressarcimento ao >U> ' muito pouco e3pressio, pois#alta controle e =scali<ação"

Ao )ue se re#ere aos subsídios cru<ados entre o >U> e os prestadores priados, deesemencionar a “dupla porta de entrada” de hospitais priados )ue tamb'm atendem apacientes do >U> e muitas e<es estabelecem, nessa duplicidade, uma relação promíscua"Bomo mostra uma pes)uisa reali<ada recentemente )ue .2/ dos prestadores hospitalares)ue atuam na sa@de suplementar tamb'm prestam seriços ao >U>" Em outra pes)uisareali<ada ;unto a bene=ciários de planos de sa@de de entidades hospitalares =lantr7picas )uepossuem operadora pr7pria, eri=couse )ue seriços não cobertos pelo plano são prestadospelo mesmo estabelecimento com =nanciamento >U>, o )ual, por outro lado, #aorece oacesso desses bene=ciários ao >U>" &ssim, a relação dos planos com o >U> ' marcada pelainterdepend%ncia )ue se apresenta pelo encaminhamento para o >U> em irtude de uma

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restrição )ue consta na cláusula do plano, do #aorecimento de acesso ao >U> pelos usuáriose da indistinção entre seriços prestados pelo >U> e pelo plano"

A "ri!ati*aço da saDde e as or'ani*ações sociais

Os $oernos #ederal, estaduais e municipais ;á em há al$umas $est4es, tanto do +>C- comodo +?, implementando um tipo de administração indireta dos hospitais p@blicos, atra's dasO>s Or$ani<aç4es >ociais9" Este modelo, ;á bastante di#undido em al$uns estados, como >ão+aulo, ;á mostrou )ue não dá certo" +or serem or$ani<aç4es, em tese, sem =ns lucratios, não

prestam contas ao Estado de seus $astos, irando uma #onte #ácil de corrupção e desios deerba, como demonstram as re;eiç4es de contas pelos ?ribunais de conta de al$uns estados"

Y necessário acabar com a administração priada dos hospitais atra's das O>s assim comocom os contratos com clínicas, hospitais e laborat7rios priados" ?odos os recursos p@blicosdeem ser inestidos na sa@de p@blica" +ois o motor e o =m da iniciatia priada ' o lucro enão a sa@de da população"

A Ebserh e a saDde "ri!ada

Cesde 5 de de<embro de 200, @ltimo dia de Dula, como presidente da Pep@blica, a sa@de ea educação p@blica se eem em meio a um debate sobre como deem ser $eridos osospitais Uniersitários Hederais Us9" Aa)uele dia, Dula assinou a (edida +rois7ria (+920X200, )ue criaa a Empresa -rasileira de >eriços ospitalares Ebserh9, uma empresap@blicopriada )ue seriria para $erir todos os Us, sob a desculpa de )ue os problemas doshospitais eram apenas de $estão"

& Ebserh, por'm, eidencia o )ue cada e< mais se con=rmaI um caráter priatista" >eupro;eto não $arante a manutenção dos Us como hospitais escolas, onde se ensina, sepes)uisa e se pratica e3pansão e nem a manutenção do atendimento e3clusio pelo >istemanico de >a@de >U>9, permitindo )ue os hospitais reali<em cons7rcios com planos de sa@departiculares" +or =m, a Ebserh contrata #uncionários re$idos pela BD?, e não seridoresp@blicos, o )ue, em prática, a;uda a precari<ar as relaç4es de trabalho dentro dos Us"

-recari*aço do trabalho na saDde

Uma das mudanças recentes, no Mmbito do trabalho em sa@de no -rasil, ' o crescimento don@mero de trabalhadores sem as $arantias trabalhistas de )ue $o<am os demaistrabalhadores assalariados da instituição" EncontraseI contratos temporáriosN trabalhadorescontratados para reali<ar atiidades especiais plantonistas em hospitais, por e3emplo9,celetistas contratados na sa@de p@blica etc"

& terceiri<ação cresce na sa@de e tem sido utili<ada pelos empre$adores tanto do setorp@blico )uanto do priado, para diminuir os custos com a remuneração da #orça de trabalho epara #u$ir das con)uistas salariais e direitos trabalhistas dos e#etios da empresamãe"

>e$undo pes)uisa diul$ada em 20, da Hiocru<XBoren, os trabalhadores da sa@de sãosubmetidos a multiempre$os, com diersidade de ;ornadas de trabalho 2, 20, 2*, 52 e at'** horas semanais9, num cenário de subsalário in#erior ou i$ual a P[ "000,00" & ;ornada

m'dia de 00 horas semanais inclui a sub;ornada e3tensia bicos9" O setor priado ' ocampeão do subempre$o e do subsalário se$uido pelo setor =lantr7pico, p@blico e ensinorespectiamente"

O setor priado, =lantr7pico, responsáel por cerca de *0/ do empre$o no setor da sa@de,re$istra a maior instabilidade em relação 6s condiç4es de trabalho"

A luta contra a "ri!ati*aço da saDde

Bom a mercantili<ação da sa@de, o Estado trans#ere recursos para as mãos da iniciatiapriada e sucateia as condiç4es de trabalho dos trabalhadores do setor" Os trabalhadores eusuários do seriço de sa@de não podem dei3ar )ue esta se;a tratada como mercadoria, o )ueocorre ineitaelmente com o controle da iniciatia priada sobre o setor" Aão se podepermitir )ue a classe trabalhadora so#ra tamanho ata)ue de seus direitos, desde os usuáriosdos seriços )ue passarão a ser atendidos a partir de metas )ue isam lucros e não de suasnecessidades, e at' os trabalhadores do setor sa@de )ue perdem sua autonomia no trabalhoe t%m seus direitos Qe3ibili<ados"

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& @nica solução do problema ' um sistema de sa@de p@blico, uniersal e de )ualidade )ue s7' possíel atra's da or$ani<ação, da luta e da mobili<ação"

Cessa #orma, ' preciso lutar contra a priati<ação e mercantili<ação da sa@deN contra as O>s,O>B+s e Hundaç4es Estatais de Cireito +riadoN contra a e3tinção dos seridores p@blicos dasa@de, Qe3ibili<ação dos direitos dos trabalhadores da sa@deN contra a l7$ica empresarial nasa@de"

Bonsiderando )ue as trabalhadores por n7s representados, 8/ são mulheres e )ue na

prática e3ercem a tripla ;ornada em prol do sustento da #amília, sendo che#es do Dar, so#remcom aus%ncia de creche, ' composta tamb'm de DF-?s, ne$rasos9 0/ se declararamparda e *0/ ne$ra na pes)uisa da Hiocru<9, trans, bisse3ual, so#rendo preconceito desde oprocesso de seleção at' o seu ambiente de trabalho, boa parte em ambientes #echados,

 ;untamente com a sobrecar$a de trabalho, bai3os salários, #alta de local de descanso,ass'dio moral e se3ual, tortura e a$ressão psicol7$ica, por isso de#endemosI

Cireito 6 sa@de Em de#esa do >U> 00/ estatal, $ratuito e de )ualidade sob o controle realdos trabalhadores" +ela e#etiação dos princípios do >U>" +elo acesso uniersal amedicamentos $ratuitos"

Hinanciamento Cobrar as erbas para a sa@de p@blicaJ Ao mínimo 1/ do +-J Sue se;aminestidos 2/ e / da arrecadação de estados e municípios, respectiamente, na sa@de"

+ela aplicação da EB 2! 0/ do orçamento #ederal corrente lí)uido para a sa@de p@blica9"Aenhum dinheiro p@blico para a iniciatia priada"

Bontra a +riati<ação Boncursos p@blicos ;áJ Bontra a terceiri<ação das relaç4es de trabalho,por meio de O>, O>B+>, OAF, #undaç4es, cooperatias, entre outras" Peestati<ação dose)uipamentos priati<ados" Estati<ação da rede priada" Bontra a +EB *X* de EduardoBunha, )ue obri$a os patr4es a contratarem planos de sa@de priados aos empre$ados" &sa@de dee ser $arantida a todos e todas pelo Estado, e não por planos de sa@de priados)ue o#erecem p'ssimos seriços e lucram com a #alta de sa@de da população"

Cireito 6 or$ani<ação, melhores salários e redução da ;ornada +ela car$a horária má3ima de50 horas semanais para todos os trabalhadores da sa@de, sem redução salarial" Em de#esados trabalhadores terceiri<adosJ +iso nacional com isonomia salarial e de car$a horária paratrabalhadores de mesma escolaridade"

Bontra o ass'dio se3ual Cenuncia e punição do ass'dio moral e se3ual" Bontra toda #ormade opressão se;a ela de $%nero, racial ou deido 6 orientação se3ual"

Bampanha nacional pelo piso e pelas 50 horas Y necessário )ue B>+Bonlutas e seussindicatos =liados encampem esta luta para aproação e assinatura das leis inerentes 6s 50horas, +D22!X2000 e o +iso Pe$ional de En#erma$em +D 5"!X202"+ropomos um dia de lutanacional a ser marcado pela primeira Boordenação ap7s o con$resso e ainda um material;ornal9 nacional tradu<indo a nossa política para a sa@de no -rasil"

aDde, e'urança do Trabalhador, Insalubridade, -ericulosidade, 0ndrome de:urnout e A"osentadoria Es"ecial

á uma relação direta e comproada entre trabalho e sa@de ou adoecimento do trabalhador"Ao $eral todas as pro=ss4es tendem a causar al$um dano 6 sa@de, não apenas pela nature<aem si das tare#as e3ercidas, mas principalmente pelas relaç4es sociais implícitas no trabalhoIhierar)uia, dominação, subordinação, desi$ualdade de poder, desalori<ação, #rustração dee3pectatias"

Em al$umas cate$orias o dano maior ocorre em níel psicol7$ico, co$nitio, emocional" Emoutras, aliado aos danos psicol7$icos ocorre tamb'm o dano #ísico, são as pro=ss4esreconhecidamente insalubres" & periculosidade )ue itimi<a atualmente os trabalhadores )ueatuam em áreas consideradas de alto risco com alto risco de conQitos ais, tamb'm causam

s'rios danos psicol7$icos, co$nitios e emocionais, desdobrandose em riscos ou danos #ísicose at' mesmo mortes" >ão a)ueles pro=ssionais )ue atuam ou trabalham como entre$adoresde medicamentos e alimentos9, nos Borreios, motoristas de empresas rodoiárias e motota3istas, )ue são os pro=ssionais inclusie )ue precisam ter a sua le$ali<ação perse$uida,

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isto )ue au3iliaria a diminuir o n@mero de ;oens recrutados, absolidos pela criminalidade"motota3istas cabe 6 análise9"

O trabalho $rá=co ' insalubre por árias ra<4esI a9 lida com substMncias )uímicas como astintas e solentes cu;os compostos cont'm chumbo e outros elementos )ue podem causar>a@de, se$urança do trabalhador e insalubridade"

á uma relação direta e comproada entre trabalho e sa@de ou adoecimento do trabalhador"Ao $eral todas as pro=ss4es tendem a causar al$um dano 6 sa@de, não apenas pela nature<a

em si das tare#as e3ercidas, mas principalmente pelas relaç4es sociais implícitas no trabalhoIhierar)uia, dominação, subordinação, desi$ualdade de poder, desalori<ação, #rustração dee3pectatias"

Em al$umas cate$orias o dano maior ocorre em níel psicol7$ico, co$nitio, emocional" Emoutras, aliado aos danos psicol7$icos ocorre tamb'm o dano #ísico, são as pro=ss4esreconhecidamente insalubres"

O trabalho $rá=co ' insalubre por árias ra<4esI lida com produtosXmat'rias primas como astintas e solentes cu;a composição )uímica cont'm chumbo e outros elementos )ue podemcausar leucopenia redução do n@mero de leuc7citos no san$ue9, estado )ue pode lear ainQamaç4es, doenças da medula 7ssea, doenças autoimunes, doenças da tireoide e do baçoetc"N b9 e3posição ao barulho superior 6 capacidade do ouido humano : cerca de *0/ dos

trabalhadores apresentam perda auditia si$ni=catiaN c9 e3i$%ncia de es#orço repetitiosempre crescente )uanto mais “aançam” as tecnolo$ias de comunicação impressa eacabamento $rá=co"

O reconhecimento da insalubridade e conse)uentemente do direito 6 aposentadoria especialno setor se daa, at' !!, apenas pela comproação do e3ercício da pro=ssão ou )ual)uer#unção da cate$oria $rá=ca" +or'm, #atores como o crescimento do poderio empresarial tantodo ponto de ista da propriedade dos meios de produção sempre mais modernos, )uanto dopoder político para inQuenciar na piora da le$islação trabalhista, bem como do ata)ue do$oerno, por meio de constantes re#ormas, aos direitos preidenciários con)uistados,atualmente ' )uase impossíel se receber insalubridade ou, ainda recebendo, se aposentarpelo re$ime especial, pois o A>> ne$a o pedido obri$ando o trabalhador a recorrer ao

 ;udiciário">abendo )ue árias outras cate$orias de trabalhadores no interior da B>+Bonlutas en#rentama mesma situação, o Bon$resso da B>+Bonlutas resoleI

&ç4es internasI atiidades #ormatias e in#ormatias no sentido de conscienti<ar as entidadesa priori<arem a sa@de e a se$urança do trabalhador no momento das ne$ociaç4es e nocotidiano" sso pode ser re#orçado pautandose o tema de #orma plane;ada e sistemática nascoordenaç4es nacionais" +ropor )ue a B>+Bonlutas #orme um n@cleo de apoio, pes)uisaD&E>E9, busca e ader%ncia de cate$orias )ue se encontram a merc% da espoliação patronalNPetratar a disparidade entre as diersas re$i4es do pais atra's do n@cleo #ormadoN Aestalinha, inserimos os instrutores de transito, )ue atra's da O- tem iniciado sua luta contrapatr4es e $oernos )ue os oprimem em mais diersos níeisN Ceemos considerar a

importMncia dos instrutores no plano social : educadores )ue são : e no plano de lutaN +edir oapoio da B>+Bonlutas nos estados para )ue nos estados #ortaleçamos a luta contra asdiretorias pele$as e os patr4es au3iliando os atiistas da O- neste processo de luta"

&ç4es e3ternasI a9 aç4es políticas e ;urídicas ;unto aos 7r$ãos p@blicos, com den@ncias,responsabili<açãoN b9 criação de espaços de discussão ampla ;unto 6 sociedade, priori<andoinicialmente as entidades )ue #re)uentam o Espaço Unidade de &çãoN c9 ;unto aostrabalhadores, mobili<ando por cate$orias e em lutas unitárias mais amplas com áriascate$orias e entidades"

Or'ani*ar os trabalhadores "ara de+ender direitos e am"liar con&uistas;

Em de+esa da saDde do trabalhador

BonsiderandoI

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" O aumento da e3ploração tem criado uma epidemia de trabalhadores lesionados,mutilados, incapacitados e muitas e<es mortos pelo ritmo insuportáel impostos pelospatr4es nas empresas"

2" ?odas as empresas tratam os trabalhadores como materiais descartáeisI usam e ;o$am#ora" ?em sido prática permanente a demissão de trabalhadores portadores de estabilidadepelo c7di$o ! re#erente 6 doença do trabalho reconhecida pelo A>>9,

5" Sue as empresas cada e< mais aper#eiçoam seus processos de produção, inoando em

t'cnicas )ue aumentam o ritmo e a intensidade do trabalho e )ue esse processo dereestruturação produtia lea muitos trabalhadores a so#rerem de doenças proenientes dotrabalho, como DEPXCOP? e outras en#ermidades psicol7$icas como depressão, crises deansiedade, etc"

*" Sue o processo de produção ' a$raado pela pressão das che=as )ue utili<am do ass'diomoral como processo de $estão para impor metas absurdas" Ao caso das mulheres essapressão e ainda mais brutal com o ass'dio se3ual praticado pela patronal, )ue usa domachismo para aumentar seus lucros"

" Aeste cenário, as mulheres são as mais atin$idas pelas doenças do trabalho" sto ocorre porserem responsáeis por atiidades minuciosas, )ue e3i$em moimentos repetitios" &smulheres tamb'm recebem os menores salários e se eem obri$adas a #a<er e3cesso de

horas e3tras para complementar o bai3o rendimentoN1" O $oerno, como parceiro dos patr4es, não =scali<a nem e3i$e políticas de preenção e detratamento" Os trabalhadores =cam sem salário por)ue o A>> os retorna para a #ábrica,i$norando suas condiç4es de trabalho" Os trabalhadores, por sua e<, a$uardam noa períciasem saber se terão salário" &l'm disso, arcam com toda a medicaçãoN

." >indicato, ;unto com as Bipas classistas, de luta e atuantes, tem de estimular o debatesobre a sa@de nas #ábricas" Y preciso )ue os trabalhadores tomem consci%ncia dessarealidade, se or$ani<em e se contraponham aos ata)ues dos patr4es e do $oerno"

8" O $oerno não somente não =scali<a, como imp4e leis )ue apro#undam a precari<ação daida dos trabalhadores, como #e< a$ora em 20, permitindo a terceiri<ação da pericias

m'dicas do A>>, aumentando o pra<o de a#astamento para 50 dias le$itimando os acidentese doenças do trabalho atra's da (edida +rois7ria 11*"

!" ?odas essas medidas, contrárias aos interesses dos trabalhadores, são acompanhadas pela#alta de inestimento do $oerno no A>>, )ue está sendo sucateado por #alta de erbas" Essapolítica do $oerno ' uma Pe#orma da +reid%ncia a conta$otas, retirando aos poucos osdireitos dos trabalhadores e di=cultando a de#esa da sa@de e de melhores condiç4es detrabalho"

0" O +ro;eto de lei *550 ' o maior ata)ue aos trabalhadores" & cada de< acidentes ocorridosnas empresas oito são de empresas terceiri<adas" & possibilidade de um trabalhadorterceiri<ado morrer no local de trabalho , e<es maior )ue os demais se$mentosprodutios" Os trabalhadores terceiri<ados trabalham cerca de 5 horas a mais acarretando

mais pre;uí<o a sa@de e aumentando a probabilidade de acidentes"" &s mudanças na Aorma Pe$ulamentadora )ue coloca nas mãos dos empresários apolítica de preseração da sa@de dos trabalhadores a partir da l7$ica do lucro, retira poderesda Bipa e le$itima a precariedade nos locais de trabalhoN

2" O >U? >istema nico do ?rabalho9 tamb'm em no sentido de le$itimar a precari<ação ;á)ue retira entre outras coisas o papel de =scali<ação e mediação dos sindicatos"

Ciante de todos estes ata)ues 6 classe trabalhadora, o Bon$resso da B>+Bonlutas resoleI

" +riori<ar a sa@de do trabalhador em todas as aç4es dos sindicatos, em uma perspectiaclassista em de#esa da idaN

2" +osicionarse contra os ata)ues 6 sa@de dos trabalhadoresN5" Bontra as Pe#ormas da +reid%ncia >ocial e da BD?N

*" -asta de mortes e acidentes no trabalho" +ela =scali<ação e punição das empresas )uematam e lesionamN

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" Ce#esa dos salários, estabilidade no empre$o e redução da ;ornada de trabalho, semredução de salário e sem banco de horasN

1" Aão ao >U? e as mudanças na APN

." Him do #ator preidenciário, por pens4es e aposentadoria di$nasN

8" Bontra a +D *550I che$a de terceiri<ação e precari<ação do trabalhoN

!" +ela criação de secretarias de sa@de nos sindicatos, )ue possam elaborar e dar suporte a

atuação das diretoriasN0" Elaboração de materiais para os locais de trabalho sobre os ata)ues promoidos pelo$oerno, bem como, o impacto na sa@de dos trabalhadoresN

" Aenhuma con=ança no $oerno Cilma, cu;a política ' priati<ar a +reid%ncia >ocial"Cenunciar o $oerno e sua política de sucateamento da sa@de p@blica e Pe#orma da+reid%nciaN

2" Or$ani<ar os portadores de doença ocupacional na luta pela reparação" E3i$imos )ue asempresas e o $oerno, al'm de pa$arem =nanceiramente pela redução na #orça laboral dotrabalhador, adotem medidas de reabilitação e pelo =m da discriminação dos lesionados" >ãomedidas essenciais para dar ao trabalhador uma noa perspectia de reali<ação pro=ssionalN

5" Or$ani<ar uma campanha para )ue as empresas se responsabili<em pela reabilitação dosportadores de doenças relacionadas ao trabalho, bem como o custeio de todo o tratamentoN

*" Dei 8"25X! obri$a as empresas a preencherem parte do )uadro de #uncionários compessoas portadoras de de=ci%ncia #ísica" +or'm, a maioria das #ábricas não cumpre essa lei e,na tentatia de burlar a re$ra, supre a cota colocando trabalhadores lesionados comoportadores de de=ci%ncia" Uma trapaça )ue esconde a epidemia de doenças ocupacionais epre;udica trabalhadores ao não abrir, de #ato, uma a$a de empre$o" Ceemos denunciaressa prática e e3i$ir a erdadeira inclusão dos portadores de de=ci%ncia #ísicaN

" Dutar contra política do $oerno de descaracteri<ação dos acidentes, a A 5N

1" E3i$ir dos $oernos #ederal, estadual e municipal um seriço de atendimento e

acompanhamento re#erente 6 sa@de dos trabalhadores" E3i$ir dos 7r$ãos $oernamentaistranspar%ncia e acompanhamento permanente das empresas )ue causam acidentes edoenças ocupacionais" Ha<er audi%ncias p@blicas nas BMmaras municipais, estadual e #ederalsobre a sa@de dos trabalhadores e a epidemia das doenças ocupacionaisN

." E3i$ir das +re#eituras )ue a erba do BEPE>? Bentro Especiali<ado e Pe#er%ncia em>a@de do ?rabalhador9 se;a utili<ada para tratamento e atendimento aos trabalhadorescon#orme le$islaçãoN

8" PeQetir nos materiais de comunicação dos sindicatos as in#ormaç4es sobre a sa@de dostrabalhadores"

!" Peali<ar estudo cientí=co, em parceria com uniersidades, sobre o n@mero de portadoresde doenças relacionadas ao trabalho em nossa cate$oria e do impacto do mundo do trabalhona sa@de mental dos trabalhadores" Bom isso, reali<ar campanha de den@ncia da situação dostrabalhadores dentro dos locais de trabalho e da relação da doença mental com o trabalhoN

20" +articipar e or$ani<ar #7runs, seminários e cursos sobre a sa@de do trabalhador paramunir a cate$oria com in#ormaç4es sobre o cenário nacional e mundialN

2" Hortalecer o >etorial de >a@de do ?rabalhador"

Em de+esa da -re!id$ncia -Dblica e dos direitos dos a"osentados e "ensionistas

BonsiderandoI

" Sue a crise econômica internacional, )ue assola a economia capitalista desde 2008, temsido ;usti=catia para o desmonte das leis trabalhistas, principalmente as )ue se re#erem aosaposentados e pensionistas, em diersos países do mundo, como Hrança, Fr'cia, Espanha e+ortu$alN

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2" Sue para manter em dia o pa$amento do seriço da díida, os $oernantes recorrem ao#ami$erado corte de $astos p@blicos, sucateando os seriços nas áreas de educação, moradiae sa@de, com terríeis e#eitos para as camadas mais pobres da sociedade e para a populaçãoidosaN

5" Sue o -rasil desde o ano passado passou a so#rer os e#eitos mais $raes dessa criseeconômica e, diante desse )uadro, aplica um ri$oroso plano de austeridade, com aumentodos ;uros, redução dos inestimentos p@blicos e cortes nos direitos, )ue $arante o pa$amentodos ;uros aos ban)ueiros e especuladores, mas $era o desempre$o e a mis'ria" Ao ano

passado, o $oerno utili<ou */ do total arrecadado com impostos apenas para pa$ar ;uros eamorti<ação da díida p@blicaN

*" Sue os e3torsios rea;ustes da ener$ia el'trica este ano t%m contribuído para o aumentoda inQação e do custo de ida da população em $eral, a#etando duramente o orçamento#amiliar de aposentadosas9 e pensionistasN

" Sue ao rea;ustar os bene#ícios de aposentados e pensionistas abai3o da inQação, comoocorreu nos dois @ltimos anos, o $oerno produ< o empobrecimento de todo um setor dapopulação, com idade mais aançada e )ue depende e3clusiamente desse $anho para a suasobrei%ncia e a de sua #amíliaN

1" Sue o Hator +reidenciário causa $randes perdas aos trabalhadores )ue se aposentam,

#orçandoos a continuar trabalhando por anos e anos na in#ormalidade ou em #unç4es combai3a remuneração, para completar a renda perdidaN

." Sue e3istem ários pro;etos a$uardando otação há anos no Bon$resso Aacional, como ode n\ **5* )ue $arante ao aposentado o mesmo alor em salários mínimos da 'poca daaposentadoria9 e a emenda ao pro;eto )ue trata sobre a política de alori<ação do saláriomínimo )ue $arante para os aposentados, nos pr73imos anos, o mesmo rea;uste do saláriomínimo9N

8" Sue pro;etos )ue #acilitam o processo de terceiri<ação das empresas, como o *550, emtramitação no Bon$resso Aacional, irão di=cultar a aposentadoria de milh4es detrabalhadores de nosso paísN

!" Sue ao implantar a “desoneração da #olha de pa$amento” para as empresas, o $oernoredu<iu uma importante #onte de receitas da +reid%ncia >ocial, )ue a m'dio pra<o poderáiniabili<ar a atual #orma de concessão de bene#ícios, destruindo esta )ue ainda ' a melhorrede de proteção social da população trabalhadora de nosso paísN

0" Sue a (edida +rois7ria 11*, em i$or desde o @ltimo dia \ de março, ;á com asalteraç4es #eitas pela BMmara dos Ceputados, ' o maior ata)ue do $oerno Cilma aos direitosde trabalhadores aposentados e ainda na atia" +ara o acesso 6 pensão por morte passa ae3i$ir tempo mínimo de 8 meses de contribuição e dois anos de casamento" &l'm disso,acaba com a italiciedade das pens4es para i@asos9 com menos de ** anos de idade"&ssim, o $oerno ataca um direito hist7rico da classe trabalhadora brasileira e pre;udicaprincipalmente as crianças e ;oens )ue enham a perder prematuramente um de seus

$enitoresN" Sue a (edida +rois7ria 11, tamb'm ;á com as alteraç4es, acabará com o direito aose$urodesempre$o para todoa9 trabalhadora9 )ue tier menos de 2 meses na mesmaempresa, penali<ando a classe trabalhadora num momento em )ue os índices de crescimentodo desempre$o em nosso país crescem a cada diaN

2" Sue a reação a tais medidas ainda são d'beis, com as entidades nacionais deaposentados preile$iando mais as press4es sobre os $abinetes dos deputados e senadoresdo )ue esclarecer, para a população aposentada e pensionista, as medidas antitrabalhadoresdo $oerno Cilma" +ou)uíssimas tentatias de lear 6s ruas os aposentados e pensionistas#oram e#etuadas at' o momento para en#rentar as medidas prois7rias 11* e 11, bai3adasno dia 50 de de<embro do ano passado, portanto há mais de cento e inte diasN

5" Sue mesmo a Bon#ederação -rasileira de &posentados e +ensionistas : BO-&+, entidadea )ual a &C(&+ ' =liada, e )ue se di#erencia das demais por suas =rmes posiç4es anti$oernistas e contra as (+Ws 11* e 11, necessita ainda or$ani<ar de maneira e#etia as suas#ederaç4es estaduais para en#rentar de maneira uni=cada os ata)ues do $oerno" Os seus

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con$ressos anuais : BA&+Ws : não deem limitarse apenas a apresentar uma “carta docon$resso” contendo $eneralidades, )ue não apontam claramente as tare#as para o períodose$uinte" Aecessitam ser #7runs de discussão e#etia, )ue aproem planos de luta )ueor$ani<em e uni=)uem a atuação das entidades =liadasN

*" Sue tal situação tamb'm se repete na nossa #ederação estadual, a Hederação dos&posentados, +ensionistas e dosos do Estado de >ão +aulo : H&+E>+, )ue, nesse início deano, sem discutir com as entidades =liadas no estado, concedeu ao presidente da BMmara dosCeputados, Cep" Eduardo Bunha, um diploma de “ami$o das causas sociais”, mesmo sabendo

)ue tal parlamentar em nenhum momento posicionouse contra as (+Ws 11* e 11" &ocontrário, esse deputado ' o principal responsáel pela aproação na BMmara do pro;eto delei n\ *550 )ue amplia as terceiri<aç4es at' para atiidades=m nas empresas9 e pelatramitação de pro;etos de #orte conte@do homo#7bico, al'm de estar entre os parlamentaresinesti$ados na operação “laa;ato”"

O Bon$resso da B>+Bonlutas resoleI

" +articipar atiamente das lutas em de#esa da preid%ncia p@blica e dos direitos dostrabalhadoresas9 aposentadosas9 e pensionistasN

2" E3i$ir do $oerno #ederal o rea;uste imediato de pens4es e aposentadorias e o =m do Hator+reidenciário, assim como a e3tinção da chamada “desoneração da #olha de pa$amento das

empresas”" (ani#estar tamb'm uma =rme oposição 6s propostas de substituição do Hator+reidenciário pelo #ator 8X! ou !X0N

5" +articipar da campanha pela re;eição das (+Ws 11* e 11 e do pro;eto de lei n\ *550N

*" E3i$ir do Bon$resso Aacional a aproação dos pro;etos de lei )ue bene=ciam aposentadose pensionistas, como o de n\ **5*N e pelo direito 6 desaposentação para permitir )uetrabalhadores )ue depois de aposentados permaneçam trabalhando e contribuindo para ore$ime, possam re)uerer noo bene#ício com melhor remuneração"

" Dutar para )ue o $oerno amplie as erbas para a >a@de p@blica, destinando parteimportante das mesmas para o atendimento 6 população idosa, parte dela ho;e re#'m deplanos de sa@de priados, e permitindo )ue as associaç4es de aposentados possam

representálos ;unto a esses planos de sa@de, buscando impedir os abusos do mauatendimento e do rea;uste absurdo dos preçosN

1" nstruir cada entidade =liada 6 B>+Bonlutas a or$ani<ar os trabalhadores aposentados desua base, criando uma “&ssociação de &posentados” ou um “Cepartamento de &posentados”ou uma “>ecretaria de &posentados”, inculados ao pr7prio or$anismo sindical, mas compolíticas especí=cas para esse se$mento" +ara iabili<ar a or$ani<ação dos aposentados, ' dee3trema importMncia )ue tanto os sindicatos, como a pr7pria B>+Bonlutas, tenham em suasinstMncias de direção membros responsáeis pela tare#a e )ue acompanhem aimplementação da medida acima citada, al'm de centrali<ar a nossa interenção nacional nosetor" Sue se;a mobili<ado pelas entidades =liadas a B>+Bonlutas, ;á para a sua primeiraplenária nacional, representantes para tratar do tema de #orma de or$ani<ação dos

aposentados na central"." (anter a política de trabalho unitário com a Hapesp Hederação dos &posentados e+ensionistas do Estado de >ão +aulo9 e a Bobap Bon#ederação -rasileira dos &posentados,+ensionistas e dosos9, colaborando para )ue a assumam um papel mais e#etio namobili<ação dos aposentados e nas lutas $erais da classe trabalhadora" Bonidálas paraparticipar das reuni4es nacionais da nossa central"

6e+esa dos direitos dos a"osentados

Tiemos um momento em )ue os trabalhadores brasileiros são constantemente atacados nosseus direitos" O elo mais #rá$il da classe são os aposentados, )ue re$ra $eral estão limitados

pela situação dom'stica e pela idade" & B>+Bonlutas e os sindicatos a ela relacionadosdeem or$ani<ar os aposentados na sua base sindical"

(elhores condiç4es de ida e de salário para o aposentado"

(anutenção do alor real das aposentadorias"

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+ela e3tinção do #ator preidenciário"

(anutenção da paridade salarial entre atios e inatios no seriço p@blico"

Bontra a #usão dos #undos de pensão e uso por parte dos estados para pa$ar os salários dosseridores atios e aposentados e pensionistas" Bontra as leis de preid%nciacomplementares dos seridores p@blicos e priados" Bontra as leis municipais de preid%nciaspr7prias )ue atacam os seridores municipais e restrin$em o direito a aposentadoria"

E6UCAKO

-NE# Um "ro%eto de Estado e do ca"ital "ara a "ri!ati*aço da Educaço

O +AE +lano Aacional de Educação9, lei 500X20*, )ue #oi aproado por unanimidade noBon$resso Aacional, di#erentemente do anterior, o +AE de HB, ' um plano en3uto, comapenas inte 209 metas e as estrat'$ias correspondentes, boa parte delas ;á estão sendoaplicadas pelos $oernos estaduais e #ederal : ' mais do )ue um plano de $oerno, ' umplano de Estado"

Bomo ;á #oi dito, este +AE ' bem di#erente de seu antecessor" Ao +AE do $oerno HB, poucomais de X5 um terço9 das mais de du<entas metas saíram do papel e o atual #oi #eito paraser cumprido"

+or ser um plano estrat'$ico : um plano de Estado : este +AE dee ser encarado como umatotalidade e analisado em bloco" Uma e< )ue as 20 metas e suas estrat'$ias t%m ob;etiosbem delineados"

&s estrat'$ias podem ser diididas em )uatro blocosI e3pansão da educação básica,e3pansão do ensino superior, pro#essores da educação básica e inestimento p@blico"

& e3pansão da educação básica ' ob;eto principalmente das metas 0Xeducação in#antil,05Xe3pansão do ensino m'dio, 01X0/ das escolas em tempo inte$ral, 08Xelear aescolaridade m'dia, 0Xe3pansão do E& Ensino de oens e &dultos9 e Xe3pansão doensino t'cnico"

O problema não está nas metas, no $eral consensuais, mas nas estrat'$ias, nos caminhospara atin$ilas" ?odas as principais estrat'$ias do +AE atual são priati<antes e criminali<amos pro=ssionais da educação básica, especialmente os pro#essores" Te;amosI

& e3pansão da educação in#antil preista na meta 0 se dará, de acordo com o +AE do$oerno, atra's de con%nios com entidades priadas, ditas bene=centes : o )ue muitaspre#eituras ;á estão #a<endo"

& e3pansão do ensino m'dio preista na meta 05 se dará atra's da correção de Qu3oeliminar num @nico período letio a de#asa$em idadeXs'rie9 e da compra de a$as na redepriada : isso a;uda a e3plicar por)ue nos @ltimos de< anos no estado de >ão +aulo asmatrículas na rede priada de ensino re$ular aumentaram en)uanto na rede p@blicadiminuíram"

& meta 01 )ue pre% 0/ das escolas em tempo inte$ral tem como estrat'$iacorrespondente con%nios com entidades sindicais de caráter priado e com entidadespriadas ditas =lantr7picas ou bene=centes"

& eleação da escolaridade m'dia preista na meta 08 pre% e3ames de certi=cação como oEABE&, assim como na meta 0, e3pansão do E& Ensino de oens e &dultos9 e na meta ,e3pansão do ensino t'cnico )ue atin$e diretamente as E?EBs, se preeem o ensino adistMncia e con%nios com entidades dos sistemas sindical de caráter priado9 e do sistema >>esi, >enai, >enac lembrando )ue para o $oerno essas entidades são consideradassindicais9" & (eta tamb'm pre% con%nios com #aculdades e uniersidades priadas"

O +ronatec +ro$rama Aacional de &cesso ao Ensino ?'cnico e Empre$o9 ' a síntese da meta

Xe3pansão do ensino t'cnico" Ela implica no desmonte da rede de escolas t'cnicasmantidas pelo Estado ao permitir o ensino 6 distMncia e toda sorte de con%nios cominstituiç4es priadas de ensino em todos os níeis : ensino m'dio e superior"

O $oerno trans#ere alunos e recursos do ensino p@blico para o ensino priado, condena osalunos mais pobres, ;ustamente os )ue acorrem a rede p@blica de ensino na educação básica,

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a um ensino de )ualidade in#erior, se;a pela educação a distMncia, se;a pelos con%nios comescolas priadas de )ualidade duidosaN trans#ormando o direito a educação num $randene$7cio para seus ami$os do ensino priado"

+or isso, o +ronatec dee ser repudiado, ;untamente com o +AE )ue lhe dá suporte"

Um se$undo $rupo de metas trata da e3pansão da educação superiorN parece “mais domesmo”, trans#er%ncia de erbas p@blicas para o capital priado, educação 6 distMncia, etc"Tamos a elasI

& meta 2 trata da e3pansão da $raduação atra's do ensino 6 distMncia, e3pansão docr'dito estudantil HE>9, de “políticas a=rmatias para $rupos des#aorecidos na #orma da lei”: não se dei3e en$anar pela erborra$ia pro$ressistaJ : atra's de pro$ramas como o +rounicompra de a$as para alunos “carentes” em #aculdades e uniersidades priadas a um custoat' )uatro maior do )ue numa uniersidade p@blica de acordo com o &ACE>>A9"

& meta * trata da e3pansão da p7s$raduação strictu sensu mestrado e doutorado9 atra'sde =nanciamento estudantil HE>9 e ensino 6 distMncia"

+elo e3posto acima, podese concluir sem sombra de d@ida )ue toda a e3pansão daeducação : básica, superior, e at' a p7s$raduação, implica na priati<ação crescente de umdireito hist7rico da populaçãoI o acesso ao conhecimento ia educação"

Bhe$amos =nalmente aos pro#essores da educação básica : isto por)ue o +AE i$nora osdemais pro=ssionais da educação" & meta 0. pre% a manutenção e aper#eiçoamento dosindicadores de aaliação da )ualidade de ensino como o CE- )ue prioritariamente serepara aaliar pro#essores9N a meta pre% )ue todos os pro#essores de educação básicatenham níel superior e, “para ariar”, estabelece pra esse =m con%nios com #aculdades euniersidades priadas ditas comunitárias ou bene=centes e =nanciamento estudantil HE>9"

& “alori<ação pro=ssional” dos pro#essores de educação básica ' ob;eto da meta . )ue,neste caso, ale mais pelo )ue não di< do )ue pelo )ue di<" Ela simplesmente omite anecessidade de aplicação imediata por parte de $oernos estaduais e pre#eituras da ;ornadade trabalho com X5 de aulas e3traclasse preista na lei do +>+A, simplesmente i$norada por$oernadores e alcaides municipais"

+lano de carreira aparece na meta 8 apenas para estabelecer aaliação peri7dica dedesempenho e e3ame nacional de certi=cação : esp'cie de EAE( : para os pro#essores"

O )ue o $oerno chama de “alori<ação pro=ssional” no +AE, )ual)uer pro#essor com al$umadose de isenção chamaria de criminali<ação ou responsabili<ação"

& meta 20 trata do inestimento p@blico em educação está tramitando no senado #ederal eat' a$ora não há uma de=nição sobre o montante do inestimento p@blico em educação aolon$o deste +AE"

& preisão de incluir os roKalties do petr7leo como parte do inestimento em educação a;udamais a con#undir do )ue propriamente a aumentar os inestimentos p@blicos no ensino"+rimeiro por)ue os alores desses roKalties são preis4es para os de< anos de duração do +AE

:não são receitas anuais : e em se$undo lu$ar por)ue esses roKalties estão sendoarrecadados com a priati<ação e internacionali<ação de um recurso natural estrat'$ico parao país : o petr7leo : atra's dos leil4es dos poços de petr7leo descobertos pela +etrobras :como no caso de Dibra"

+or =m, tamb'm ' bom lembrar )ue todos os recursos dos roKalties a “montanha” dedinheiro )ue o $oerno anuncia )ue irá para educação che$arão a, no má3imo, 0,1/ do+-, sendo )ue o $oerno pretende destinar boa parte deles ao ensino priado como permitea meta 20"

Sueremos e e3i$imos mais erbas para a educação p@blicaN mas tamb'm )ueremos ee3i$imos a +etrobras e o petr7leo 00/ estatais e nacionais"

A -etrobras e o "etr9leo so nossos3Bontra o +AE do $oerno deemos leantar a bandeira de erbas p@blicas somente paraescolas p@blicas e de 0/ do +- para a educação p@blica ;áJ

+etrobras X+etr7leo 00/ estatal e nacional : &nulação do leilão do Bampo de Dibra

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O $oerno #ederal de Cilma Pousse# promoeu em 205 a maior priati<ação da hist7ria dopaís ao leiloar o Bampo de Dibra : pr'sal : permitindo )ue empresas estran$eiras controlem10/ do petr7leo da)uele )ue ' considerado o maior campo de petr7leo do mundo"

&o mesmo tempo o $oerno dos petistas )ue di<ia nunca ter reali<ado )ual)uer priati<ação,aança nas priati<aç4esN primeiramente #oram os aeroportos e as estradas, a$ora ' a e< donosso petr7leo e da +etrobrás"

&inda che$am 6 des#açate< de usar como ar$umento a #aor da priati<ação do petr7leo o

inestimento dos roKalties em educação : tanto p@blica )uanto priada"Essa ' uma manobra para nos diidir" Os roKalties : direitos de e3ploração do petr7leo :seriam pa$os por )uem e3plorar a ri)ue<a independente de )ual)uer priati<açãoN al'm do)ue o $oerno Cilma pretende inestilos tamb'm na educação priada, aançando maisainda na priati<ação tanto do petr7leo e da +etrobrás, como tamb'm da educação p@blicatrans#erindo dinheiro p@blico aos capitalistas do ensino priado"

E3i$imos 0/ do +- para a educação p@blica ;á, a escola p@blica não pode esperar at' 2025,não aceitaremos )ue se sacri=)ue uma $eração de estudantes como )uer o $oerno"

Aão amos cair na manobra diisionista do $oerno #ederal e de seus representantes nosmoimentos sociais : BA?E, BU?, B?- e outros"

+etrobrás e petr7leo 00/ estatais e nacionais, imediata anulação do leilão do Bampo deDibra, prisão e con=sco dos bens de todos os corruptos e corruptores do “petrolão”"

Educacional

Os ata)ues 6 educação p@blicaestatal no -rasil, ho;e são coordenados pelo $oerno #ederal,)ue assumiu o pro;eto da bur$uesia brasileira e imperialista para a educação" Ao passado aeducação priada estaa nas mãos de empresas #amiliares, )ue isoladas não conse$uiamarticular um pro;eto unitário, a partir de !!. com o decreto 2"501, as E> priadas puderamalterar sua nature<aI antes disso, eram sem =ns lucratios e, depois do re#erido decretopuderam optar pela #orma comercial, com =ns lucratios" Essa alteração abriu a porteira para

a mercantili<ação do ensino, com o (oimento ?odos +ela Educação sendo o $randerepresentante do capital na uni=cação das #raç4es bur$uesas"

O pro;eto está materiali<ado no +AE +lano Aacional da Educação9 aproado pelo con$ressonacional e sancionado pela presidenta Cilma sem nenhum eto" Aão dee nos iludir com oaumento de 0/ do +- a ser $asto com educação" +rimeiro por)ue s7 será e#etiado esse$asto em 2022, e depois por)ue o aumento dos $astos está oltado ao $rande Bapital,priati<ando ainda mais a educação brasileira e aumentando as parcerias p@blico priada sematender as demandas da educação p@blica" & mercantili<ação da educação ia priati<aç4esdiretas ou indiretas, e a conse)uente precari<ação das condiç4es de trabalho e da ida dostrabalhadores em educação nas redes p@blicas e priadas, do ensino básico ao superior, tra<conse)u%ncias s'rias ao #uturo dos estudantes e a classe trabalhadora"

>e a bur$uesia conse$uiu se uni=car em torno de um pro;eto )ue isa mais lucro einestimentos nas $randes empresas de educação priada, al'm de atacar nossos direitos, 'necessário )ue a)ueles )ue lutam por uma educação de )ualidade para os trabalhadores, seuni=)uem e or$ani<em a luta con;untamente" & Bonspiração >ocialista de#ende oapro#undamento do debate, ampliando cada e< mais os setores dos trabalhadorescomprometidos com a educação p@blicaestatal, )ue combatem o +AE priatista, sendocontra a mercantili<ação da educação, a #aor de )ue nenhum centaos de erbas p@blicasse;a repassado para a iniciatia priada, temos )ue estar dispostos a or$ani<ar o con;unto daclasse trabalhadora para )ue lutem ;unto a n7s para )ue seus =lhos tenham educaçãop@blicaestatal de )ualidade e $ratuita"

&s @ltimas lutas dos trabalhadores em educação nos ários estados e municípios do -rasil

demonstram )ue há espaço para construção de um calendário uni=cado de lutas em de#esada educação p@blicaestatal e )ue ' deer da B>+Bonlutas diri$ir esse moimento pois ' a@nica central comprometida com a luta dos trabalhadores, independente de $oernos epatr4es" Ce#endemos )ue os 0/ do +- aproados, se;am aplicados imediatamente naeducação p@blicaestatal, rumo aos / e or$ani<ação de um Encontro Aacional de

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Educação, uni=cado com outros setores da es)uerda )ue de#endem os trabalhadores" +oruma $ree $eral da educação publica

Educaço

+erman%ncia Estudantil ' um direitoJ

+or mais erbas para as uniersidades e toda a educação p@blicaJ +or 55/ do total de

impostos do estado para a educação p@blica, incluindo ,1/ do B(> para as uniersidadesestaduais e 5,5/ para o Bentro +aula >ou<a"

&umento de erbas p@blicasN ,1/ do B(> para as estaduais paulistas e 0/ CO +- paraa educação p@blica"

+elo =m do estibularJ +or uma uniersidade p@blica, $ratuita, laica, democrática eautônoma, a seriço dos trabalhadores e do poo pobreJ

Ce#esa da assist%ncia estudantil"

Bontra 6s #undaç4es, or$ani<aç4es sociais

Bontra a terceiri<ação, precari<ação do trabalho, contra o +D *550"

Dutaremos para de#ender as reiindicaç4es dos terceiri<ados por melhores condiç4es detrabalho e direitos trabalhistasN

Dutamos pelas cotas raciais proporcionais 6 população ne$ra e indí$ena de cada estado eapoiamos outras iniciatias do moimento ne$ro em de#esa de cotasJ +elo =m do =ltro socialdo estibularJ

Bontra os pro;etos na BMmara Hederal de caráter machista, racista e homo#7bico"

Resoluço sobre as lutas na Educaço

& presidente Cilma, na posse de seu se$undo mandato, disse )ue a educação seria a

prioridade de seu $oerno nos pr73imos )uatro anos" +ara tanto, criou o bordão “+átriaEducadora”" Aa semana se$uinte, o $oerno anunciou o corte de P[ . bilh4es da educaçãocomo parte das medidas para $arantir o superáit =scal e se$uir o pa$amento de ;uros dadíida p@blica aos credores nacionais e internacionais"

Este corte de recursos #a< parte de uma s'rie de medidas de a;uste =scal como ' casomedidas prois7rias 11* e 11 e do +D *550, )ue atacam direitos e precari<am as relaç4es detrabalho" &ssim, en)uanto destina mais de */ do orçamento da União para os rentistas,desi$na apenas 5,./ para a pasta da Educação"

Aos estados e municípios, a l7$ica dos $oernadores e pre#eitos tem sido a mesmaI ;o$ar nascostas dos trabalhadores os custos do a$raamento da crise econômica no país" &l'm dearrochar salários e retirar direitos, sucateiam os seriços p@blicos o#erecidos 6 população,

tornando cada e< mais di#ícil a ida dos brasileiros"O propa$andeado +iso Aacional não passou de um $rande en$odo, pois, mesmo sendo umalor muito a)u'm das necessidades dos educadores, não ' cumprido nos estados emunicípios" Ou se;a, o $oerno #ederal criou uma lei e não $arante o cumprimento da mesma"Aos poucos lu$ares onde o +iso ' pa$o, #oi possíel 6 custa do desmonte dos planos decarreira, trans#ormando, assim, o )ue deeria ser +iso, em teto salarial"

Y eidente )ue este cenário tem causado muitos problemas para a cate$oria dos educadores,pois al'm da #alta de inestimentos e da sobrecar$a de trabalho, estes coniem com bai3ossalários e a #rustração em relação a uma con)uista hist7rica )ue representou o +iso >alarialAacional, )ue se trans#ormou em um “direito irtual”"

&ssim, e3iste um )uadro de adoecimento #ísico eXou mental, de inse$urança com a pro=ssão,de desestímulo, de sentimento de #racasso" (as tamb'm de indi$nação" E esta indi$naçãotem estado presente nas mani#estaç4es, nas $rees )ue se multiplicam e se radicali<am, comos trabalhadores em educação retomando a sua hist7rica capacidade de lutar"

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Cesta #orma, os trabalhadores em educação t%m resistido com luta aos ata)ues e continuamse mobili<ando contra a precari<ação, por alori<ação salarial, contra a retirada de direitos e,em muitos estados, pela implementação da Dei do +iso" Frees %m ocorrendo em todos oscantos do país" >7 em 20, os educadores entraram em $ree em mais de de< estados etamb'm em in@meros municípios"

& resposta dos $oernos, por sua e<, ' a criminali<ação das $rees da educação e dos$reistas" &meaças de corte de ponto, demiss4es, lei da “mordaça” e trucul%ncia no tratocom as mani#estaç4es tem sido o receituário adotado pelos distintos $oernos"

Em >ão +aulo, o $oerno Feraldo &lcGmin +>C-9 não ne$ociou com a cate$oria e aindacaçou a liberdade de e3pressão dos educadores" Ao +araná, pro#essores #oram brutalmentereprimidos pelo $oernador -eto Picha +>C-9 )ue utili<ou cassetetes, bombas, balas deborracha, caalos e cães para acabar com a mani#estação dos pro#essores no dia em )ue opro;eto )ue ataca a aposentadoria dos #uncionários estaduais paranaenses #oi otado" Essamesma iol%ncia ;á haia sido empre$ada contra os trabalhadores da educação no P, na$ree de 205"

Em (acapá, os pro#essores entraram em $ree no dia de abril e não tieram as suasreiindicaç4es atendidas pelo pre#eito Bl'cio Duís +>OD9" Essa mesma postura deintransi$%ncia e trucul%ncia dos $oernantes estee presente tamb'm em outras $rees de

pro#essores, como #oi o caso de +ernambuco, >anta Batarina e +ará"n#eli<mente, apesar deste conte3to de $rees dos trabalhadores da educação básica emdiersos estados e capitais do país, não houe uma política por parte da BU? e da BA?E deuni=car estas lutas atra's de uma $ree $eral da educação"

& de$eneração imposta 6 BA?E pela política $oernista da &rticulação >indical ;á leoudiersas entidades representatias de educadores a se des=liarem da Bon#ederação etamb'm da BU?, pois ' cada e< mais necessária a e3ist%ncia de uma #erramenta de lutapara responder aos ata)ues do $oerno" & BA?E e a BU? #oram omissas e nada =<eram paraen#rentar a ne#asta Pe#orma da +reid%ncia promoida pelo $oerno em 2005"

Em relação ao ensino superior p@blico, há indicatio de $ree do &ndes para o período )ue aide 2 a 2! de maio" & luta dos &ndes ' a mesma dos pro#essores da educação básicaI contrao corte de $astos no ensino superior p@blico, alori<ação dos seus pro=ssionais e por umaeducação p@blica de )ualidade em todos os níeis"

&ssim, para #ortalecer as lutas da Educação +@blica, ' necessário )ue o nosso Bon$ressodelibere porI

Encampar uma $rande campanha nacional contra a criminali<ação das lutas na educação,pelo direito de $ree, de or$ani<ação, de mani#estação e pela liberdade de e3pressão"

2 &poiar todas as lutas dos trabalhadores em educação, buscando a uni=cação das mesmase e3i$indo )ue os $oernos atendam as suas pautas de reiindicaç4es"

5 E3i$ir da BA?E um plano claro de uni=cação das lutas da educação básica e superior"

* Ce#ender, na base de todos os sindicatos da educação onde a central atua, a construção deuma $ree nacional da educação, partindo das lutas )ue estão em curso" Esta $ree naeducação seria parte da construção de uma $ree $eral no país, capa< de derrotar os ata)uesde $oernos e patr4es" E #ortalecer o chamado 6 responsabilidade da BA?E para a construçãoda $ree $eral da educação nacional, isto a )uantidade de $rees e paralisaç4es dacate$oria, a trucul%ncia dos $oernos, bem como a precariedade e os cortes de mais de !bilh4es da educação p@blica"

Peali<ar, no se$undo semestre deste ano, um seminário das entidades e moimentos daeducação básica )ue atuam na, central com o ob;etio de debater uma política deinterenção mais or$ani<ada neste setor"

1 niciar, ainda este ano, a preparação do EAE Encontro Aacional da Educação9"

Le!ante dos trabalhadores em educaço

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Aos @ltimos anos, t%m sido ários os leantes dos trabalhadores em educação" Aa redemunicipal, em 202, houe uma importante $ree comandada, sobretudo, pelos setores deoposição do >inpeem >+9, contra o $oerno de Filberto Rassab, )ue terminou com umembate si$ni=catio entre a base e a direção ma;oritária do sindicato" Em 205 e 20*=<emos duas $rees duras contra o $oerno de Hernando addad +?9" & $ree de 205 #oipara consolidar con)uistas da $ree anterior, ;á )ue addad e seu secretário B'sar Balle$ariameaçaam em não cumprilas" Em 20* #oi a maior $ree da rede municipal de >ão +aulo,com *5 dias de duração e ao =nal, apesar das parcas con)uistas rea;uste salarial parcelado

em 2 anos9, obtiemos uma importante it7ria política, pois a cate$oria atendeu ao chamadoda militMncia e re#orçaram a $ree no momento em )ue o $oerno endurecia com os$reistas, inclusie #orçando o desconto dos dias parados" O $oerno recuou com a adesãomassia de pro#essores e #uncionários 6 $ree"

Aa rede estadual tiemos uma importante $ree em 205, por'm a cate$oria não tee amesma con=ança na militMncia do sindicato e terminou com um $olpe da &rticulação >indicalao anunciar o =m da $ree, )uando a cate$oria haia otado a continuidade" Aão houecon)uistas" & direção ma;oritária do sindicato )ue representa a cate$oria : &peoesp,pertencente ao +? tem total controle das subsedes do interior e, ;ustamente estes pro#essoresdo interior do estado não atenderam ao chamado do sindicato e não #ortaleceram a $ree"

 ?anto na rede municipal )uanto na rede estadual, os principais sindicatos t%m direç4es

ma;oritárias $oernistas" Ao município, o presidente do >inpeem, )ue ;á #oi ereador pelo +Bdo - e ho;e está =liado ao ++>, partido aliado dos tucanos, comanda o sindicato com umadiretoria ma;oritária plural, tendo at' petistas em seu $rupo político" Aa &peoesp, apresidente ' da &rticulação >indical, um dos setores mais pele$os do moimento sindical"

Em 20, uma $rande $ree da rede estadual #oi deQa$rada em 5 de março e ainda está emcurso" á )uase 10 dias, os pro#essores cru<aram os braços e estão #a<endo mani#estaç4espelo estado diariamente" >ão blo)ueios de ruas, aenidas e rodoias" Ocupação da&ssembleia De$islatia, aeroportos, Ciretorias Pe$ionais de Ensino, >ecretaria da Educação etantos outros espaços p@blicos, na tentatia de chamar a atenção da sociedade para odescaso com a educação promoido pelo $oerno tucano"

Em outras cidades e outros estados, como no +araná, tamb'm estão ocorrendo leantesimportantes contra a retirada de direitos ou por melhoria salarial" Deantes contra $oernosdos mais diersos partidos +?, +>C-, +(C-, +>OD9 demonstrando a necessidade dostrabalhadores se or$ani<arem com independ%ncia de $oernos e partidos para conse$uiremimpor suas bandeiras de lutas"

As Re!oltas Urbanas, os )o!imentos -o"ulares e os desa5os da C-.Conlutas

: &s lutas urbanas

&s ;ornadas de ;unho de 205 $olpearam a todos com a surpresa )ue colocou diante de n7s,os lutadores" Y possíel di<er )ue nin$u'm ima$inaa )ue as lutas anuais contra o aumento

das passa$ens pudessem ter o tamanho )ue tieram"(as o )ue ' mais importante s7 #oi reelado a)ueles e a)uelas )ue conse$uem ler umpou)uinho as ima$ens do mundo e suas entrelinhas"

&s ;ornadas de ;unho e3pressaram a e3plosão de um sentimento )ue há anos inha crescendonas peri#erias, bairros pobres, ilas e #aelas do nosso paísI para os trabalhadores pobres )ueiem nas $randes cidades, a ida se tornou insuportáel"

Os $oernos petistas adotaram nos @ltimos 2 anos uma #7rmula )ue s7 poderia acelerar estesentimentoN a #7rmula 'I “oc% tem direito a tudo, desde )ue compre os seus direitos”"

Toc% tem direito 6 moradia, desde )ue compre uma casa e se endiide com a Bai3a Hederal"

Toc% tem direito ao transporte, desde )ue compre um carro e se endiide com al$um banco"

Toc% tem direito 6 educação, desde )ue compre seu direito de estudar e se endiide com oHE>"

&ssim, para $arantir altíssimos ;uros aos inestidores e ban)ueiros e altíssimos lucros 6sempresas transnacionais, se criou a receita certeira para um caos completo"

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Aenhuma política habitacional tee a cora$em de tocar nas propriedades dei3adas para aespeculaçãoN com isso, a construção de casas : al'm de não resoler o problema : entope dedinheiro os bolsos das construtoras e empreiteiras" & cidade de >ão +aulo ' um e3emplodissoN e3istem mais im7eis construídos e a<ios na cidade do )ue #amílias sem teto" (as,para não arrumar encrenca com a bur$uesia especuladora, o $oerno pre#ere construir mais emais casas em terrenos cada e< mais distantes dos centros onde se concentram os postosde trabalho" & e3pulsão dos trabalhadores para as re$i4es mais distantes #oi apro#undandoum problema )ue ;á era muito $raeN o problema do transporte p@blico"

Em relação 6s lutas por moradiasI Hamílias e comunidades )ue ;á estão assentadas com pelomenos anos ou mais, )ue são solidárias e tem toda uma estrutura economicamente atia,deem ser asse$uradas com o título de posse e semituração" Uma e< )ue não possui estedireito $arantido, as dei3am ulneráeis a especulaç4es imobiliárias $randes empreiteiras9"

 unto a políticos )ue pa$am suas #aturas de campanha a essas empresas com os espaços demoradias" Petirando da classe trabalhadora o direito #undamental a moradia" +rincipalmenteas comunidades mais a#etadas são as )ue residem pr73imas ao litoral" Bomo por e3emplo, assituaç4es corri)ueiras na Pe$ião (etropolitana de Peci#e" Ceemos lutar pela elaboração demedidas )ue asse$ure a classe trabalhadora o direito ao título de posse e semituraçãoN umae< )ue ;á ' $arantido pela Bonstituição Hederal colocarem em prática o +oder +@blicodi=culta" O desa=o para B>+BonlutasXluta popular seria tornar esse direito 6 moradia di$na

e=ca< e menos burocrática" Ce #orma )ue não d% mar$em para políticos corruptos ebur$ueses retirarem moradias de #amílias com #acilidade, contribuindo assim o procedimentodo capitalismo"

Aão ' de ho;e )ue a $ente sabe )ue o transporte ' re#'m de uma má=a )ue #a< acordosesp@rios para =nanciar campanhas e, com isso, endem a possibilidade do poo ter o mínimode di$nidade" >7 )ue, indo pra cada e< mais lon$e, )uem antes demoraa hora, passou ademorar 2, 5, ou mais tempo pra #a<er o tra;eto casatrabalho"

Então, dálhe carro na rua e dálhe trMnsito" ?odos os dias os ;ornais noticiam )uilômetros de=las de carros parados" &s chuas se$uem todos os anos casti$ando os mais pobres comdesbarrancamentos, com soterramentos e com enchentes" Bontraditoriamente, por conta darelação predat7ria do capitalismo com a nature<a, os mesmos )ue se a#o$am nas enchentes

não tem mais á$ua nas torneiras"& crise hídrica e ener$'tica dá as caras no sudeste do -rasil, re$ião de irracionalsuperconcentração populacional"

& aus%ncia de re#orma a$rária submeteu os trabalhadores pobres das cidades a umaalimentação predat7ria, barata, trans$%nica e cheia de enenos e, mesmo esta, =caameaçada com o aumento recente da inQação )ue corr7i primeiro os salários dos mais pobres)ue direcionam o $rosso do )ue $anham para comida, transporte e alu$u'is"

& sa@de p@blica há anos se$ue na U? e não há reparos )ue possam remendar seusproblemas estruturais" Os mais e3plorados lotam as =las dos hospitais, esperam anos portratamentos especiais e cirur$ias e che$am mesmo a morrer em condiç4es precárias"

+or todos os lados, em todas as dimens4es, a ida : embora cheia de bens de consumoscomo celulares, ?TWs de plasma e eletrodom'sticos : se torna insuportáel" &s metr7polesbrasileiras são como bombasrel7$io prestes a e3plodir" unho #oi uma e3plosão" Ain$u'mesperaa, mas )uem olhar com a deida atenção não tem di=culdades em en3er$ar suasraí<es"

Bom tantos conQitos, tantas contradiç4es, as lutas )ue ocorrem no territ7rio se somam de#orma a complementar a or$ani<ação dos trabalhadores em seus locais de trabalho" (uitase<es, os )ue estão nas #ábricas são tamb'm os mesmos )ue marcham ;unto com asocupaç4es por moradia" Os )ue se or$ani<am pelo transporte são tamb'm ;oens operáriosdas #ábricas )ue, neste momento iniciam suas primeiras e3peri%ncias de $ree, como as )ueocorreram no ;ulho e a$osto de 205"

& B>+Bonlutas compreendeu os desa=os da realidade e, desde seu início, a tare#a hist7rica)ue lhe cabia" Ce maneira embrionária, ainda pe)uena e em construção, as or$ani<aç4es )ueconstruíram esta central tieram a ousadia de dar uma resposta 6 altura da realidade )ue lherodeaa )uando nasceu"

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Esta ousadia se concreti<ou na concepção de central )ue construímosI uma central )ueuni=)ue o con;unto dos setores e3plorados e oprimidos da classe, constituindo um espaçocomum de lutas e elaboração para as di#erentes #ormas de or$ani<ação )ue as lutasimpuseramI moimentos populares urbanos, rurais, sindicatos, moimentos #eministas,moimentos DF-?Ws, o moimento ne$ro e os moimentos estudantis"

&contece )ue este impulso #undamental )ue #e< com )ue a concepção de nossa central #ossetão aançada, não si$ni=ca uma homo$eneidade na compreensão das tare#as )ue cumprem,ho;e, os moimentos populares na luta de classes" á ainda )uem : mesmo dentro da B>+

Bonlutas : encare com desd'm ou sem importMncia as #ormas or$ani<atias desenolidaspela classe trabalhadora #ora das #ábricas" Aão ' raro encontrar, mesmo entre nossosatiistas sindicais mais combatios, a)ueles )ue achem )ue a Pe#orma Urbana e a Pe#orma&$rária são bandeiras )ue s7 os moimentos de semteto ou de semterra deem carre$ar"

Aão aançaram o su=ciente para compreender e implementar uma unidade or$Mnica e nãoapenas #ormal entre os moimentos sindical e popular" &inda não se conenceram de )ue osproblemas urbanos a#etam ao con;unto da classe trabalhadora )ue ie nas cidades,independente de possuir ou não uma moradia" Aão assumiram a importMncia de os pr7priossindicatos se empenharem em debater e reiindicar estas re#ormas como necessidadepremente da base de suas pr7prias cate$orias"

Aa #erura dos acontecimentos dos @ltimos dois anos, a importMncia das lutas reali<adaspelos moimentos populares ao redor destas duas bandeiras há outras, ' claro9 a realidadese impôs e tornouse um imperatio compreender estes moimentos e estas lutas para daruma batalha conse)uente para )ue se apro3imem e inte$rem nossa central, #ortalecendo umpolo de lutas combatio, independente e anti$oernista"

2 & cultura de resist%ncia

O Duta +opular ' um moimento )ue nasce das di=culdades da realidade somadas 6spot%ncias da ontade das pessoas" Dutamos por todas as coisas mais brutas, elementares eessenciaisI comida, casa, educação, sa@de, contra o $enocídio, por saneamento, porliberdade"

Ao entanto, em cada ocupação )ue reali<amos por moradia, em cada reunião )ue discute omínimo problema de um bairro, em cada passeata contra al$o ou por al$uma coisa, lutamospor uma cultura e uma arte reolucionárias"

& cultura ' o campo de batalha por um poder inisíel, mas dominador" +or isso, entendemos)ue ' parte de nossas tare#as a luta pelos coraç4es e mentes do poo trabalhador" Sueremosreolucionar o mundo, )ueremos derrotar o capitalismo, )ueremos uma sociedade semclasses sociais e sem estado, )ueremos a possibilidade de islumbrar nossa plenitudehumana mais criatia e rebelde"

5 Bomo então aançarj

Uma das necessidades )ue temos ' ir mais al'm o )ue si$ni=ca a incorporação política dossetores do moimento popular" Y #undamental dar ida 6s B>+Bonlutas estaduais,

incorporando representaç4es dos moimentos" Y #undamental essa e3pressão tamb'm noMmbito da E3ecutia Aacional da Bentral"

Y premente )ue as bandeiras da Pe#orma Urbana e da Pe#orma &$rária se;am pautaspermanentes de todas as nossas plata#ormas de luta e reiindicação, independente da pr7priaparticipação de moimentos em sua elaboração, pela compreensão $eral de )ue sãobandeiras da classe trabalhadora" Y preciso pensar em como incorporar em nossos espaçosde or$ani<ação e atiidades as dinMmicas destes moimentos )ue possuem uma base )ue :ao menos em parte : desconhece as #ormas or$ani<atias institucionais dos sindicatos esentemse repelidas )uando isto #ormata nossos espaços"

O pr7prio espaço dos nossos con$ressos e3pressa essa necessidade de incorporar mais temas$erais, mais pain'is com caráter #ormatio, mais espaços de coni%ncia e de cultura popular"

 ?emos diante de n7s enormes possibilidades de #a<er com )ue a ousadia ia em nossaconcepção da central se concreti<e numa unidade do con;unto da classe, e3pressa pordistintas #ormas de se or$ani<ar e de lutar deem corpo a um pro;eto político independente econstruído pela base"

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Ao entanto, tudo isso está atraessado por uma s'rie de di=culdades e contradição das )uaissomos n7s tamb'm, militantes dos moimentos populares, responsáeis e partícipes"

Y preciso aançar na construção política dessa unidade sindical e popular para )ue o nome denossa Bentral e3presse na prática cotidiana a sua concepção, por uma necessidade domoimento de massas"

+or isso, deemos discutir com clare<a a #orma da relação entre o moimento popular e aB>+Bonlutas" & unidade política e a compreensão de )ue a a;uda material necessária para a

interenção do moimento popular dee serir de suporte para um pro;eto #uturo de autossustentação do moimento"

&l'm disso, deemos apro#undar a participação do moimento popular em nossa Bentral,$arantido, inclusie, )ue os companheiros dos estados mais distantes norte9 possam #a<erparte da direção da entidade, $arantindo tamb'm dessa #orma um e)uilíbrio re$ional narepresentação do pr7prio moimento e da Bentral"

&ssim, apresentamos para o Bon$resso da B>+Bonlutas as se$uintes propostas deresoluçãoI

a9 Sue o moimento popular irá #ortalecer em cada estado sua participação nas e3ecutias daB>+Bonlutas estaduaisN

b9 Sue a Boordenação Aacional da B>+Bonlutas discuta a possibilidade de contribuição at' opr73imo Bon$resso de uma a;uda de custo para cada estado onde se encontra or$ani<ado omoimento, para )ue esse recurso se;a utili<ado para a construção de um pro;eto de autossustentação do moimentoN

c9 Sue a Boordenação Aacional da B>+Bonlutas discuta a possibilidade de $arantir aparticipação de pelo menos 0 companheiro da re$ião norte do país para em suas reuni4es"

* : Bonclusão

Entendemos )ue a compreensão comum da importMncia do moimento popular para a luta declasses no país deerá ser #ruto de uma atuação política comum cada e< mais apro#undada"&s medidas )ue estamos propondo são o primeiro passo para um aanço na luta"

obre o -ro%eto da Anistia no Con'resso da C-.Conlutas

Bonsiderando )ueI

Os empresários no -rasil se utili<aram de perse$uiç4es, delaç4es, elaboração de “listassu;as”, demiss4es e torturas contra os trabalhadores brasileiros"

2 Essas aç4es #oram comproadas por centenas de documentos leantados na pes)uisa doFrupo de ?rabalho 5 “Citadura e Pepressão aos ?rabalhadores e ?rabalhadoras e ao(oimento >indical”, contida no capítulo 22 do Pelat7rio Hinal da Bomissão Aacional daTerdade BAT9"

5 (uitos deles patrocinaram os aparatos de repressão, como o not7rio caso das relaç4es daHederação das nd@strias do Estado de >ão +aulo Hiesp9 com a Operação -andeirantesO-&A9"

* &pesar de serem e3tensas as proas )ue #a<em constatar essa participação direta eXouindireta de empresas na repressão aos trabalhadores, a BAT #e< a opção política de omitiressa )uestão entre suas recomendaç4es, entre$ues 6 presidente Cilma Pousse em 0 dede<embro de 20*"

& BAT, embora tenha responsabili<ado os militares, )ue #oram eidentemente osinstrumentos da repressão aos trabalhadores e deam ser punidos por seus crimes, omitiu opapel dos empresários como or$ani<adores do $olpe ciilmilitar de !1* para =ns dereparação" (esmo sendo os empresários bene=ciários das medidas econômicas da ditadura,=nanciadores da estrutura de repressão e colaboradores atios da repressão no cotidiano decombate 6 or$ani<ação dos trabalhadores"

1 & postura da e3tinta BAT eio na mão contrária da batalha traada por centrais sindicais,sindicatos, comit%s, comiss4es da erdade e outras entidades cu;o ob;etio ' tra<er a p@blico

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a hist7ria acobertada sobre a relação íntima entre os 7r$ãos de repressão e empresáriosdurante a ditadura"

. & repressão, o controle e a i$ilMncia e3ercidos ho;e sobre as lutas dos trabalhadores e dosmoimentos sociais são herdeiros desse le$ado não reconhecido o=cialmente pelasautoridades" & não responsabili<ação do empresariado pelo passado #ortalece as in;ustiçascontra os trabalhadores no presente"

8 E3iste uma campanha permanente de empresários )ue apoiaram o Folpe (ilitar e de

partidos de direita para e3tinção ou as=3iamento da Bomissão de &nistia"! O $oerno Cilma ao in's de apoiar as reiindicaç4es das entidades da classe trabalhadora)ue e3i$em +unição dos a$entes de estado e empresários )ue sustentaram e se bene=ciaramcom o re$ime ditatorial e Peparação para as entidades, or$ani<aç4es e trabalhadores )ueso#reram na luta contra a ditadura, cede a pressão dos setores mais reacionários"

0 +ara continuar a luta por erdade, ;ustiça e reparação se #ormou o H7rum de ?rabalhadores e ?rabalhadoras por Terdade, ustiça e Peparação"

O Bon$resso Aacional da B>+Bonlutas resoleI

nte$rarse ao H7rum de ?rabalhadores e ?rabalhadoras por Terdade, ustiça e Peparação, epromoer suas atiidades para dar continuidade ao trabalho das Bomiss4es da Terdade das

entidades de base, da B>+Bonlutas e das demais centrais sindicais, isando #ortalecer suasmani#estaç4es"

2 (ani#estar nossa insatis#ação com a postura da e3tinta Bomissão Aacional da Terdade denão acatar como recomendação #ormal 6 +resid%ncia da Pep@blica a responsabili<ação dasempresas )ue colaboraram com a repressão no período da ditadura ciilmilitar"

5 E3i$ir dos 7r$ãos $oernamentais e ;udiciais, a começar pelo (inist'rio da ustiça, ainesti$ação, den@ncia e punição dos empresários, bem como empresas priadas e estatais,)ue participaram material, =nanceira e ideolo$icamente para a estruturação e consolidaçãodo $olpe e do re$ime militarN instituir um #undo, mantido por meio de multas e puniç4especuniárias proenientes de empresas p@blicas e priadas )ue patrocinaram o $olpe e aditadura subse)uente, para a reparação dos danos causados aos trabalhadores, or$ani<aç4essindicais e ao patrimônio p@blicoN elaborar política p@blica de res$ate da mem7ria de lutadosXas trabalhadoresXas )ue $aranta a reparação hist7rica, somandose 6 reparaçãoeconômica, sob responsabilidade do Estado e das empresas enolidas com a repressão"

* E3i$ir a #ormação de um or$anismo em níel nacional para dar se$uimento 6s aç4es )ueisem res$atar a mem7ria e a erdade, assim como promoer a ;ustiça e a reparação 6sítimas da repressão"

Peali<ar uma campanha nas bases das cate$orias participando das atiidades,impulsionadas pelos anistiados e anistiandos políticos ;unto a Bomissão Aacional de &nistia"Uma campanha com a reali<ação de #7runs, debates, audi%ncias p@blicas )ue possam#ortalecer a política pela reparação"

1 E3i$ir do $oerno #ederal medidas )ue $arantam a continuidade do processo de aberturados ar)uios re#erentes ao período da ditadura ciilmilitar brasileira"

. ncentiar e promoer, com apoio e participação das entidades representatias dostrabalhadores, o desenolimento de pes)uisas sobre os ar)uios do re#erido período"

obre a Comisso Nacional da erdade

Bonsiderando )ueI

Em 0 de de<embro de 20*, Cia (undial dos Cireitos umanos, a BAT BomissãoAacional da Terdade9 apresentou seu relat7rio =nal, resultado de )uase tr%s anos de

trabalhos"2 Horam 2 depoimentos, sendo 52 deles de a$entes p@blicos" O documento listaresponsáeis pela repressão política, al'm de *5* ítimas dos crimes cometidos"

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5 O Frupo de ?rabalho 5 “Citadura e Pepressão aos ?rabalhadores e ?rabalhadoras e ao(oimento >indical”, do )ual uma dele$ação da B>+Bonlutas #e< parte, entre$ou 6 BAT umrelat7rio com o resultado da pes)uisa, )ue continham coleta de testemunhos e documentossobre a perse$uição e repressão aos trabalhadores e trabalhadoras durante o períododitatorial em todo o país" Este relat7rio apresenta as se$uintes in#ormaç4esI a9 Ostrabalhadores e o moimento sindical constituíram o alo primordial do $olpe de Estado de!1*, das aç4es antecedentes dos $olpistas e da ditadura a se$uir impostaN b9 O Folpe de!1* e a ditadura subse)uente decorreram de uma aliança ciilmilitar embasada em um

pro;eto comum e numa ação articuladaN c9 & ditadura de !1* criou um noo re$ime #abrilN d9& articulação p@blicopriada constituída no Mmbito da ditadura de !1* ampliousi$ni=catiamente as #ormas de iol%ncia e repressão praticadas contra os trabalhadoresN e9Aa ditadura de !1* empresas estatais tornaramse laborat7rios de monitoramento erepressãoN #9 Curante a ditadura de !1* alterouse a le$islação econômica e trabalhista paraiabili<ar a supere3ploração dos trabalhadores e mais rápida concentração de capitalN $9 Aaesteira das iolaç4es de direitos mencionadas ocorreram as $raes iolaç4es de direitos dostrabalhadoresI pris4es ile$ais e arbitrárias, tortura, assassinatos, desaparecimento #orçado,ocultação de cadáerN h9 & classe trabalhadora #oi ítima de torturas )ue resultaram emse)uelas #ísicas e psicol7$icas insuperáeisN i9 ?emse notícia de muitas mortes edesaparecimentos #orçados de trabalhadores, mas os n@meros continuam inconclusios"

* &pesar de serem e3tensas as proas )ue #a<em constatar a participação das empresas nasustentação da ditadura e na repressão aos trabalhadores, a BAT omitiu, para =ns dereparação, o papel dos empresários como or$ani<adores do $olpe de !1*, bene=ciários dasmedidas econômicas da ditadura, =nanciadores da estrutura de repressão e colaboradoresatios da repressão no cotidiano de combate 6 or$ani<ação dos trabalhadores"

& Bomissão Aacional da Terdade i$norou, em seu relat7rio =nal, uma s'rie de documentosencontrados durante a inesti$ação )ue podem alterar o entendimento de epis7dios daditadura !1*89" Bomo um con;unto de relat7rios dos 7r$ãos de inteli$%ncia das Horças&rmadas )ue, entre outros assuntos, detalha aç4es de monitoramento contra militantes e asatiidades dos in=ltrados nas or$ani<aç4es de es)uerda" >ão in#ormes, transcriç4es deencontros e at' recibos de pa$amento )ue os militares #a<iam para re$istrar a coleta dein#ormaç4es" & prática #oi crucial para a repressão di<imar as or$ani<aç4es de es)uerda nad'cada de !.0"

1 Aão há uma linha sobre os in=ltrados nas conclus4es da Bomissão da Terdade :osdocumentos nem se)uer #oram mencionados"

. & BAT recomendou a criação de um 7r$ão p@blico para dar se$uimento aos trabalhosiniciados pelo cole$iado, inclusie com inesti$aç4es )ue possam identi=car mais ítimas daditadura militar"

8 O #ato ' )ue o relat7rio apresentado tem muitas limitaç4es impostas pelo pr7prio $oerno,)ue #ormou uma comissão com poucos membros, pouca in#raestrutura e pouco tempo para otrabalho"

! & presidente Cilma Pousse a=rmou, no dia da entre$a do relat7rio, )ue o documentoelaborado a;uda o -rasil a “se reconciliar consi$o mesmo”" Cestacou )ue ' necessário“paci=car o país e eitar má$oas”" Ce#endeu o respeito pelos “pactos políticos” #eitos paraiabili<ar a “redemocrati<ação”, em re#er%ncia 6 Dei de &nistia, demonstrando como seu$oerno pretende tratar os crimes cometidos na 'poca da ditadura"

0 & impunidade e o es)uecimento permitem )ue os aparatos de repressão do Estadocontinuem a massacrar nossa ;uentude, principalmente a ne$ra e pobre da peri#eria, e )uesetores reacionários minoritários comecem a pedir a olta da ditadura militar"

Aão há reconciliação entre torturado e torturador sem haer punição e3emplar dosa$entes do Estado )ue cometeram crimes tais comoI se)uestro, tortura e estupro"

2 Aão pode haer reconciliação nacional entre os milhares de trabalhadores demitidos,presos e perse$uidos por lutarem contra a ditadura e os 7r$ãos do Estado, e as empresascapitalistas )ue tieram $randes lucros com este re$ime, sem )ue estas se;amresponsabili<adas e punidas pelo Estado"

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5 Aão pode haer reconciliação com impunidade" +ois esta ' uma reconciliação doscemit'rios, onde os criminosos são anistiados e os )ue so#reram atrocidades permanecemcom suas penas"

O Bon$resso da B>+Bonlutas resoleI

(anter uma campanha $eral por (em7ria, Terdade e ustiça, com +unição e Peparaçãocom as se$uintes reiindicaç4esI

+unição e3emplar para os torturadores da ditadura militarN

a9 Peo$ação da Dei de &nistiaN

b9 Pep@dio 6 atuação dos $oernos imperialistas na repressão do $olpe de !1*N

c9 & e3propriação das $randes empresas )ue patrocinaram e =nanciaram a ditaduraN

d9 Hormação de um Hundo para Peparação dos danos causados por elas durante a ditadura ecobertura dos danos aos trabalhadores e ao patrimônio p@blicoN

e9 Entulho da ditadura dee ser reo$adoN

#9 Cesmilitari<ação das polícias militaresN

$9 Peo$ação da Dei de >e$urança AacionalN

h9 Peo$ar leis )ue pre;udicam os trabalhadores e bene=ciam os patr4esNi9 Him da Dei de mprensa )ue priile$ia as $randes corporaç4esN

 ;9 Him da le$islação eleitoral da ditaduraN

G9 Him do “&nti$o Pe$imento” na Uniersidade Pe$imento Cisciplinar9N

2 & partir do relat7rio apresentado, #a<er um chamado a todos os moimentos sociais,entidades de Cireitos umanos, entidades da classe trabalhadora e seus partidos políticospara e3i$ir a apuração completa, punição e3emplar dos =nanciadores, patrocinadores ea$entes da repressão e a reparação de todos os danos causados durante a ditadura"

Resoluço sobre atuaço %ur0dica da Central

Bonsiderando )ueI participamos desde o encontro de Du<iMnia da construção da Bentral e aolon$o desses anos e na medida do possíel atuamos na de#esa da entidade e de suas =liadas,se;a nas eleiç4es sindicais, apoiando as oposiç4es, o moimento popular e estudantil"

Bonsiderando ainda )ueI reali<amos dois Encontros urídicos Aacionais da B>+Bonlutas, comatuação destacada )uando da primeira tentatia de re#orma trabalhista com o pro;eto dereconsolidação da le$islação trabalhista, nos processos de criminali<ação, com a reali<açãocon;unta com a O&-Aacional do >eminário Aacional contra a Briminali<ação dos (oimentos>ociais e tamb'm a destacada participação da B>+Bonlutas no Bon$resso Aacional da&ssociação -rasileira de &do$ados ?rabalhistas &-P&?"

Bonsiderando, por =m, )ue a noa con;untura de crise econômica tem colocado noosdesa=os e e3i$ido mais do apoio ;urídico as entidades e ao moimento popular e estudantil,com as demiss4es em massa, processos de criminali<ação em ários estados, terceiri<ação, oass'dio moral no ambiente de trabalho, a retirada de direitos hist7ricos da classetrabalhadora e o acirramento das lutas"

O Bon$resso da B>+Bonlutas aproaI

" & reali<ação do Encontro urídico Aacional da B>+Bonlutas, com ob;etio de armar osXasado$adosXas das entidades e moimentos para uma atuação classista e ousada em de#esados interesses dos trabalhadores em consonMncia com os princípios da central"

2" & participação da B>+Bonlutas no pr73imo Bon$resso da &-P&?"

5" &poiar a criação de uma reista ;urídica oltada para os principais lutas desenolidas pelaB>+Bonlutas, como suporte t'cnico e te7rico para as entidades =liadas"

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*" Teri=car a iabilidade do site da central disponibili<ar um linG ;urídico para orientaç4es ein#ormaç4es )ue possam ser utili<adas principalmente por a)ueles )ue se locali<am emre$i4es mais distantes e ou isoladas do país"

A crise, a 60!ida e a ida

O )ue mais caracteri<a a con;untura nos @ltimos anos ' a crise econômica, =nanceira, social,política, ambiental e ener$'tica"

Hrente 6 crise, em praticamente todo o mundo os trabalhadores e trabalhadoras, osXas ;oense o poo em $eral, ão 6 luta contra os ata)ues aos direitos" E, para en#rentar a crise os$oernos, representantes dos interesses das elites dominantes, adotam mecanismos einstrumentos os mais diersos e )uando há ameaça da redução dos lucros dos capitalistas,socorrem bancos e $randes empresas nacionais e internacionais, com o dinheiro p@blico"Cinheiro )ue, muitas e<es, ' usado inclusie para promoer demiss4es em massa comotemos isto em nosso país"

(as, não ' s7 desta #orma )ue o dinheiro da população, ai para o raloJ

& corrupção e as isenç4es =scais, desoneraç4es dentre outros desios le$ais e ile$ais su$amsomas incalculáeis"

Esta situação tem sido en#rentada com resist%ncia e lutaJ Frees e mani#estaç4es diersas,destacandose a)uelas $i$antescas, )ue =caram conhecidas como as ;ornadas de ;unho"

Aeste )uadro de di=culdades, cansaço, descr'dito, indi$nação, a direita, com os meios decomunicação 6 #rente, tem buscado inQuenciar os moimentos sociais e capitali<ar para seuspartidos, como imos nas mani#estaç4es de 205 e em especial nas de 20"

En)uanto o poo ocupa as ruas, a direita não $oernista busca capitali<ar e ambas, esta e adireita $oernista se unem no Bon$resso Aacional e cassam direitos dos trabalhadores etrabalhadoras e imp4em a;ustes =scais, leando a retrocessos inima$ináeis como ospromoidos com as (edidas +rois7rias 11* e 11 e com o +ro;eto de Dei *550, )ue tramitamno con$resso nacional"

+or outro lado, na mesma direção, atua a ustiça brasileira, inclusie, le$ali<ando aterceiri<ação no seriço p@blico, atra's das or$ani<aç4es sociais e or$ani<aç4es dasociedade ciil, dentre outras #ormas de priati<ação deste seriço"

Aas mani#estaç4es de 205 a tônica #oi para as políticas sociais, com desta)ue paratransporte, sa@de e educação" Em 20, com o prota$onismo da direita $oernista e não$oernista, #oi a corrupção e a de#esa do $oerno" & es)uerda e os setores combatios domoimento t%m centrado suas lutas na de#esa dos direitos, contra os ata)ues dos $oernos epatr4es e contra o a;uste =scal e em especial, contra a +D *550"

O )ue, de um modo $eral, não tem se dado desta)ue ' 6 Cíida +@blica, )ue =nancia emant'm esta política e ' a maior #onte de corrupção, ess%ncia do sistema capitalista" E3ceção

#eita 6 &uditoria Bidadã da Cíida, associação, sem =ns lucratios, criada lo$o ap7s o+lebiscito +opular da Cíida E3terna, reali<ado em setembro de 2000, em 5"*** municípios,por diersas entidades da sociedade ciil brasileira"

& &uditoria tem como ob;etios, dentre outros, reali<ar a auditoria da díida p@blica brasileira,interna e e3terna, #ederal, estaduais e municipais, de #orma cidadã, e3i$ir transpar%ncia de#orma )ue os cidadãos e cidadãs “conheçam a nature<a da díida, os montantes recebidos epa$os, a destinação dos recursos e os bene=ciários dos pa$amentos de ;uros, amorti<aç4es,comiss4es e demais $astos” e mobili<ar a sociedade para e3i$ir a reali<ação da auditoria dadíida"

Bom estes ob;etios, a &uditoria tem promoido estudos, pes)uisas, cursos e desenolidoaç4es para populari<ar a discussão do endiidamento p@blico por meio da elaboração de

publicaç4es, manutenção de pá$ina na internet e promoção de eentos" +ara tanto, temcontado com o apoio e mantido relaç4es com outras entidades e redes nacionais einternacionais" +ara al'm do seu trabalho especí=co, contribuiu de #orma si$ni=catia com aB+ da Cíida +@blica reali<ada pela BMmara dos Ceputados, com a &uditoria da Cíida +@blicano E)uador e a$ora está contribuindo com a &uditoria da Cíida +@blica da Fr'cia"

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Bom todo este trabalho, a &uditoria Bidadã tem dado uma aliosa contribuição para asociedade brasileira"

Y ur$ente e necessário )ue de #orma ampla e apro#undada, cotidianamente os moimentos eos lutadores e lutadoras sociais #açam da )uestão da Cíida +@blica, tema permanente desuas aç4es"

Ciante do e3posto e, considerandoI

Sue nos anos .0 a Cíida +@blica cresceu de #orma absurda com o =nanciamento da Citadura

(ilitar e (e$a pro;etos isando a e3ploração de ri)ue<as naturaisN nos anos 80 com ainter#er%ncia do H( e seus planos de a;uste =scal e corte de $astos sociais, )ue são impostosat' ho;e ide o ministro da #a<enda, oa)uim DeK encontrandose nos Estados Unidos com adiretora $eral do H( para apresentar o a;uste =scal )ue estão impondo atra's das (edidas+rois7rias 11* e 11, )ue tramitam no con$resso nacional9 e a partir dos anos !0 compriati<aç4es, abertura =nanceira e comercial, trans#ormação de díida e3terna em interna,salamento de bancos, dentre outras medidas para #aorecer o $rande capital =nanceiro"

Sue, na prática, )uanto mais a União, os Estados e os municípios pa$am ;uros e amorti<aç4esda díida p@blica brasileira nterna e E3terna9 ela mais cresce de #orma assustadora,en)uanto todos os anos, )uase 0/ de todo o orçamento e3ecutado da União ' parapa$amento de ;uros e amorti<aç4es da Cíida +@blica -rasileira"

Sue em 20*, at' 5 de de<embro, a díida consumiu P[ !.8 bilh4es, ou se;a, */ do $asto#ederalN a díida interna atin$iu a estrondosa ci#ra dos tr%s trilh4es, 50 bilh4es, milh4es,2.1 mil, 22 reais e 0 centaos e a díida e3terna che$ou a * bilh4es, .08 milh4es, !5.mil, *!* d7lares e centaoN

Sue as maiores ítimas do endiidamento p@blico brasileiro são as mulheres os insu=cientesrecursos destinados 6s aç4es re#erentes a +olíticas para (ulheres so#reram uma redução de)uase 20/ em 205 e 20*9N os poos indí$enas )ue continuam abandonados 6 pr7pria sortee itimados pelos $randes pro;etos )ue destroem o meio ambiente, suas terras e o seuterrit7rio" Em 205, apenas 0,01/ dos recursos #oram para o orçamento indí$enaN a

 ;uentude, especialmente ne$ra, )ue sem perspectias, lançada ao desempre$o e 6mar$inalidade, ' submetida a uma erdadeira #a3ina 'tnica"

O Bon$resso Aacional da B>+BonlutasI

Pea=rma o seu compromisso com a luta pela &uditoria da Cíida +@blica no -rasilN

ncentiará o apoio das entidades =liadas e a participação dos lutadores e lutadoras sociais naconstrução e #ortalecimento dos A@cleos Estaduais da Cíida +@blicaN

Elaborará materiais relatios 6 )uestão da Cíida +@blica e ampliará a diul$ação de cartilhas,ídeos, liros e publicaç4es em $eral da &uditoria Bidadã da Cíida +@blicaN

&o tratar da Cíida +@blica, buscará, tamb'm, desmiti=car a Citadura (ilitar como sinônimode seriedade, honestidade e de#esa do paísN o +lano Peal como sinônimo de estabilidade e o#also Him da Cíida E3terna, mostrando para a sociedade a relação entre eles e o acelerado

crescimento da Cíida +@blica E3terna e nterna em nosso paísN inclusie, com os #ortesindícios de )ue a ditadura militar #oi =nanciada pela díida p@blica ile$al, ile$ítima e imoral"

Cenunciará a trans#ormação da Cíida +@blica E3terna em nterna e iceersa, como #oicomproado pela B+ da Cíida +@blica e )ue a díida p@blica interna ' a noa #aceta doendiidamento e3terno, a noa #orma de #aorecimento do $rande capital nacional einternacional"

Sue a díida com o Hundo (onetário nternacional H(9 representaa uma pe)uena parte,cerca de .,/ da Cíida E3terna" E para pa$ar antecipadamente esta díida o -rasil emitiutítulos da díida p@blica brasileira, aumentando a Cíida +@blica nterna de #orma absurda,pois os ;uros da díida com o H( eram de */ e os dos noos títulos )uase 20/" E mais, )uemesmo com o pa$amento, o H( nunca dei3ou de determinar as políticas )ue sãoimplementadas no -rasil"

Cenunciará )ue os credores da díida p@blica interna brasileira são os denominados CE&DEP>: bancos nacionais e estran$eiros )ue tem o priil'$io de ad)uirir os bônus de díida internaem primeiro lu$ar, tão lo$o os títulos da díida são lançados pelo Foerno" Cepois estes

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bancos nacionais e estran$eiros #a<em seu ;o$o com estes títulos, de acordo com seusinteresses" Sue na prática, estes bancos, inclusie, determinam os alores destes títulos, poiss7 os ad)uirem com ;uros )ue lhes interessam e muito superiores aos ;uros da ta3a >elicNisto )ue os mesmos são lançados )uando o Foerno necessita de recursos para pa$amentode ;uros e amorti<aç4es da pr7pria díida"

Sue a díida p@blica interna e e3terna ' uma erdadeira ;o$atina alimentada pelo >istema daCíida, con;unto de instrumentos e mecanismos de ampliação e manutenção da díidap@blica9, 6 )ual o $oerno, representando os interesses do $rande capital nacional e

internacional, se submete, em detrimento do -rasil e de sua população"Hinalmente, a B>+Bonlutas buscará enoler o con;unto da sociedade na luta pela &uditoriaO=cial da Cíida +@blica, usando todos os momentos e espaços possíeis para tanto, pois semisso não s7 não teremos as políticas p@blicas asse$uradas, como teremos cada e< maisdireitos trabalhistas, sociais e preidenciários ne$adosXcassados, assim como o aumento dapriati<ação, terceiri<ação e da san$ria dos recursos p@blicos"

Resoluço sobre +ortalecimento da luta dos imi'rantes haitianos no :rasil

(ilhares de haitianos imi$raram para o -rasil nos @ltimos anos, principalmente ap7s 200,)uando o aiti #oi atin$ido por um #orte terremoto )ue destruiu )uase totalmente a capital dopaís e tamb'm outras cidades, dei3ando mais de 20 mil mortos e milhão de desabri$ados"Em busca de melhores condiç4es de ida e estimulados pelo $oerno brasileiro, estestrabalhadores ieram para o -rasil e ho;e encontram uma s'rie de di=culdades parasobreier de maneira di$na" &tualmente o (inist'rio da ustiça #ala em *1 mil haitianos no-rasil"

Os problemas começam para entrar no país e conse$uir a documentação le$al" &s cidades poronde a maior parte dos haitianos entra no -rasil principalmente no Estado do &cre9 ;á háanos não t%m condiç4es de receb%los, o )ue #a< com )ue muitos tenham de dormir nas ruase se su;eitar a p'ssimas condiç4es de ida"

Os problemas se acentuam com sua perman%ncia no país" & discriminação está presente em

todos os ambientes )ue #re)uentam : trabalho, escolas, postos de sa@de e um lon$o etc" Estadiscriminação ' re#orçada institucionalmente pela di=culdade )ue encontram em le$ali<arseus documentos ou ter acesso a seriços ou bens )ue os cidadãos brasileiros le$almentepodem ter acesso"

Ciante desta realidade se #ormou, com apoio da B>+Bonlutas, a U> : União >ocial dosmi$rantes aitianos, )ue tem como principal ob;etio lutar pelos direitos dosas9haitianosas9 )ue iem no -rasil"

Bomo está nos princípios da B>+Bonlutas, entendemos )ue a de#esa dos direitos dostrabalhadores está acima de sua nacionalidade, $%nero, raça ou orientação se3ual" o;e acomunidade haitiana está entre os setores mais e3plorados no interior da classe trabalhadorabrasileira e ' #undamental )ue a B>+Bonlutas apoie a luta da U> e dos imi$rantes haitianos

por seus direitos"Aeste sentido, o Bon$resso decideI

Sue os sindicatos e moimentos sociais =liados 6 B>+Bonlutas impulsionem a luta em de#esados direitos dos imi$rantes haitianos no bo;o da luta por direitos da classe trabalhadorabrasileira" Os sindicatos e moimentos sociais )ue tierem haitianos em suas bases deemdar especial atenção para o tema"

Sue a B>+Bonlutas #ortaleça a União >ocial dos mi$rantes aitianos, dando condiç4esmateriais, ;urídicas etc", sempre )ue possíel, para )ue a U> se estenda por todos osestados onde houer imi$rantes haitianos"

Sue a B>+Bonlutas inclua, em sua luta contra as opress4es, a luta dos imi$rantes haitianospor melhores condiç4es de ida e contra a 3eno#obia, a opressão racial, de $%nero eorientação social" &s lutas contra a 3eno#obia e a opressão racial $anham especial releo ;á)ue a )uase totalidade dos haitianos imi$rantes no -rasil ' ne$ra"

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OR@ANIAKO IN6ICAL

-elo res"eito < autonomia sindical e < deciso dos trabalhadores Abai4o ainter+er$ncia Estatal

& Bonstituição Hederal $arante e3pressamente a liberdade de associação e eda ainterenção do poder p@blico na or$ani<ação sindical, bem como de=ne pelo respeito 6sdecis4es tomadas pelos trabalhadores nas instMncias das entidades" Y e3presso ainda noinciso T do arti$o 8\ BHX88 a liberdade para as assembleias $erais =3arem contribuiç4es para

as entidades, al'm de $arantir o desconto das mesmas na #olha de pa$amento dotrabalhador" Pessaltase )ue a discussão sobre a situação =nanceira dos sindicatos, aproposição e aproação de contribuiç4es de #orma direta, publici<ada e democrática, al'm da$arantia de oposição aos discordantes ' a #orma mais correta de sustentação das entidades,baseada na transpar%ncia e na compreensão dos trabalhadores )ue atendem ao clamor dasua entidade por entender seu papel e importMncia na sociedade"

Ocorre )ue nenhum desses preceitos constitucionais tem sido respeitado pelo poder p@blico,sendo crescente a interenção dos 7r$ãos $oernamentais : (inist'rio do ?rabalho, (inist'rio+@blico do ?rabalho, >uperintend%ncias e tamb'm do poder ;udiciário na or$ani<ação sindical"Aão ' um acaso o sucateamento das Cele$acias Pe$ionais do ?rabalho ou a imposição do>istema (ediador pelo (inist'rio do ?rabalho, isso ' parte da Pe#orma >indical e ?rabalhista"

>ão políticas, )ue aliadas ao #orte ata)ue em relação 6s contribuiç4es otadas pelascate$orias, isam en#ra)uecer ou destruir os sindicatos para impor a retirada dos direitostrabalhistas sem reação do moimento or$ani<ado"

& interenção #ere de morte o princípio da autonomia e liberdade de or$ani<ação dostrabalhadores, al'm de dese)uilibrar ainda mais uma relação ;á e3tremamente desi$ual em)ue as or$ani<aç4es patronais $o<am de recursos para todo tipo de ação, possuemassessores 6 disposição, demandam os 7r$ãos p@blicos para suas pes)uisas de mercado et%m #ácil acesso a =nanciamentos para suas “inoaç4es”, )ue, ia de re$ra, ' sempre com osentido de redu<ir #orça de trabalho ou subsidiar aç4es políticas para redução de direitos ebene#ícios" En)uanto isso, as entidades são obri$adas a dependerem cada e< mais doimposto sindical, pois al'm da sindicali<ação ter redu<ido brutalmente nos @ltimos anos, ascontribuiç4es otadas pelos trabalhadores são iniabili<adas pela ação p@blica"

Bhamamos a atenção para o #ato de )ue as interenç4es do poder p@blico poderiam serpositias no sentido de preserar eXou ampliar direitos, =scali<ar a o ambiente de trabalho a=m de $arantir a se$urança e sa@de do trabalhador, =scali<ar o cumprimento da le$islaçãotrabalhista e as contribuiç4es a )ue se obri$am as empresas, a =m de $arantir suporte=nanceiro ao $oerno para a e3ecução de políticas p@blicas, ou ainda, contribuir para asolução positia dos conQitos trabalhistas"

Ao entanto, não ' isso )ue se eri=ca no setor $rá=co" Bom raríssimas e3ceç4es 6 ação deal$umas superintend%ncias do trabalho na mediação de conQitos indiiduais e coletios,ressala e3pressa 6 >P?(F, todas as demais aç4es do poder p@blico tem sido no sentido depre;udicar e desmorali<ar os sindicatos, ameaçando não somente a autonomia das entidades

=liadas 6 HA?F como a pr7pria sobrei%ncia =nanceira das mesmas">?F(F, >?F(?, >?F+etr7polis e outros sindicatos =liados #oram conocados nos @ltimoscinco anos pelo (+? (inist'rio +@blico do ?rabalho9" O 7r$ão ale$a ter sido motiado porden@ncia anônima contra contribuiç4es aproadas nas assembleias, por'm, em al$uns locais,está bem clara a ação articulada com a patronal $rá=ca" Em (inas Ferais, por e3emplo, uma#uncionária da $rá=ca do ice presidente patronal no ano de 20 correu árias empresascolhendo assinaturas em documento contra as contribuiç4es discutidas e aproadas nasassembleias"

& postura do (+? ' $eralmente arbitrária e punitia" &s decis4es dos procuradores,desconsiderando a autonomia dos sindicatos e a situação concreta em )ue #oram aproadasas contribuiç4es, $eralmente no bo;o das assembleias mais representatias das campanhas

salariais, cumprindo todos os ritos e3i$idos pela lei e estatutos da entidade, simplesmenteproíbem os descontos e ainda ameaçam as entidades de deolerem dinheiro, e3i$indo por=m )ue apresentem os instrumentos =rmados com a patronal no minist'rio para )ue possam=scali<ar"

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Hruto disso, o >?F(F )ue tee sua base estaduali<ada em 2000 e )ue em 2005, $raças 6contribuição dos trabalhadores, ;á contaa com )uatro subsedes nas principais re$i4es doEstado Uberaba, (ontes Blaros, Taladares e +ouso &le$re9, al'm de contatos em áriasoutras cidades com #orte atuação ;unto 6 cate$oria, ho;e está redu<ido a uma subsede e semcondiç4es se)uer de liberar seus diri$entes para a tare#a na capital" Co mesmo modo so#remos sindicatos do (ato Frosso e todos os outros )ue em al$um momento são impedidos demobili<ar a cate$oria para sustentar seus sindicatos"

Ciante dessa realidade e da $rae dimensão )ue a interenção p@blica tem tomado, podendo

se a$raar ainda mais caso não ha;a reação do moimentoO Bon$resso da B>+Bonlutas resoleI

9 pautar essa discussão a =m de nos a;udar a de=nir uma ação coletia, )ue pode passarpela busca de interlocutores com isão mais aançada dentro dos 7r$ãos p@blicos, )ueaceitem ou orientem os caminhos a se$uir para #a<er parar a interenção eXou diri$ila nosentido de )ue os 7r$ãos cumpram antes seu papel de =scali<ar e e3i$ir das empresas ocumprimento das leis trabalhistas e de <elar pela lire or$ani<ação dos trabalhadoresN

29 (apear e or$ani<ar uma reunião com outros setoresXentidades =liadas 6 central )ueeste;am passando pelo mesmo processo, para a discussão e adoção de outras medidascabíeis a =m de se prote$er as entidades e cate$orias da inter#er%ncia estatal"

Or'ani*aço -ol0tica e indical

+ela democrati<ação do udiciárioN

Em apoio 6 aposentadoria especial dos a$entes de se$urança e o=ciais de ;ustiçaN

+ela aproação da +EB N

+ela aproação da +EB 2.0 aposentadoria por inalide<9N

&nulação da Pe#orma da +reid%nciaN

CatabaseN

Ae$ociação coletiaN

Bontra a HunprespN

Pespeito 6 conenção O?"

á tr%s anos, no =nal de abril de 202, reali<áamos o Bon$resso da B>+Bonlutas, )ueadotou importantes resoluç4es e orientaç4es para a interenção da Bentral" O Bon$resso seencerrou com um ato p@blico em >ão +aulo, por ocasião do "\ de maio, com presença deor$ani<aç4es e conidados internacionais"

Peiindicamos as resoluç4es do Bon$resso, na medida em )ue prepararam a nossa Bentralpara os en#rentamentos com os patr4es e os $oernos, numa con;untura, na)uele momento,de apoio ma;oritário dos trabalhadores ao $oerno #ederal encabeçado pelo +?"

&s resoluç4es bali<aram a interenção da Bentral na importante campanha )ue reali<amos,

de imediato, contra o &cordo Boletio Especial &BE9" & campanha contra o &BE possibilitouuma unidade política )ue leou, ao =nal, 6 derrota da proposta da BU?, )ue abria caminhopara a Qe3ibili<ação de direitos trabalhistas" +ossibilitou ainda o #ortalecimento do Espaço deUnidade de &ção, com a reali<ação de in@meras reuni4es e um seminário nacional em-rasília, a edição de milhares de ;ornais e todo esse moimento desembocou numa $rande

BALANÇO POLÍTICO E ORGANIZATIVO DA CENTRAL

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marcha em -rasília no dia 2* de abril de 205, com 2 mil participantes, )ue prenunciaa umnoo momento entre os trabalhadores brasileiros, )ue se con=rmaria com as ;ornadas de

 ;unho e ;ulho de 205"

O Bon$resso armou a Bentral para interir nas lutas contra os e#eitos da Bopa e da Olimpíadano -rasil, num primeiro momento centrada no tema das remoç4es #orçadas das comunidades,para, em se$uida, ser tomada como uma $rande campanha )ue tee no Encontro “Aa Bopaai ter luta” reali<ado em março de 20* um dos momentos mais importantes" ?amb'm paraa reali<ação dessa campanha desenolemos uma ampla unidade, a partir do Espaço de

Unidade de &ção, mas )ue alcançou outras or$ani<aç4es como os Bomit%s +opulares da Bopae o ubileu >ul"

Ao Mmbito dessa resolução não teremos como desenoler e comentar toda a interenção daBentral nesse período, mas a=rmamos )ue a B>+Bonlutas se desenoleu e se consolidoucomo o polo mais importante da resist%ncia e da reor$ani<ação sindical e popular, pelaes)uerda, em nosso país" Y ainda uma central minoritária, mas tee aanços políticos eor$ani<atios importantes nesse período"

& Bentral estee presente em praticamente todas as lutas mais importantes, em in@meras$rees operárias, do setor da construção ciil, da educação básica, na $ree nacional do#uncionalismo p@blico #ederal, dos trabalhadores da U>+, nas lutas contra as demiss4es na

F(, em >ão os' dos Bampos, e em outros setores, nas $rees dos setores de transporte,dentre elas a dos metroiários de >ão +aulo, dos trabalhadores da limpe<a urbana, dospetroleiros contra o leilão de Dibra, dentre outras" & B>+Bonlutas atuou con;untamente com aHasubra e a Hrente Aacional contra a +riati<ação da sa@de na luta contra a E->EP, )uepriati<a os hospitais uniersitários #ederais, retira autonomia uniersitária dos mesmos, al'mde aançar na precari<ação das relaç4es de trabalho"

Homos parte e apoiamos in@meras ocupaç4es, mobili<aç4es estudantis, as lutas por diersasdemandas como a #alta dWá$ua e a redução das tari#as de transporte" Estiemos, desde oinício, nas lutas contra o rea;uste da passa$em e pelo passe lire, nas ;ornadas de ;unho de205 e nas paralisaç4es de ;ulho e a$osto" & política desenolida pela Bentral, de e3i$%nciae chamado 6 unidade, #oi importante para impor uma unidade de ação ampla com as demaiscentrais, )ue culminou em dois ensaios de $ree $eral, nos dias de ;ulho e 50 de a$osto de205"

&tuamos em campanhas políticas contra a criminali<ação das lutas e dos atiistas, a iol%ncianas peri#erias, os assassinatos de &marildo, Bláudia e outros companheiros, indí$enas e)uilombolas" &tuamos no res$ate da mem7ria, da erdade e da ;ustiça por ocasião dos 0anos da ditadura"

Homos parte da campanha pelos 0/ do +- para a Educação +@blica á, do plebiscitonacional e do Encontro Aacional da Educação" E, ainda, das lutas em de#esa da preid%ncia,dos aposentados e contra o #ator preidenciárioN contra a Qe3ibili<ação trabalhistacampanhas do &BE &cordo Boletio Especial, contra o +D *550 e o ++E9"

& Bentral tamb'm desenoleu in@meras campanhas de cunho internacionalista, em apoio 6

reolução síria, em de#esa do direito de autodeterminação do poo palestino, pela retiradadas tropas brasileiras do aiti, dentre outras" Estiemos presentes em diersos encontros eleamos nosso apoio a diersos processos de luta e de or$ani<ação em outros países" Aa lutapela con#ormação de um polo alternatio no sindicalismo internacional, #omos parte dacriação da Pede >indical nternacional de >olidariedade e Dutas, no encontro reali<ado emmarço de 205 em >aint CennK na Hrança, ao )ual comparecemos com uma dele$ação de *brasileiros e brasileiras" O Encontro nternacional do >indicalismo &lternatio reuniu cerca de20 pessoas, representando 5* países e re$i4es )ue lutam por sua autodeterminação, daEuropa, das &m'ricas, L#rica, Lsia e Oriente ('dio" & Bentral cumpriu papel decisio nacriação da associação dos imi$rantes haitianos"

& Bentral colaborou no #ortalecimento de noas #erramentas de or$ani<ação e de combate 6s

opress4es, como a &nel, o ((D, Suilombo Paça e Blasse, Duta +opular e o >etorial DF-?,apoiando as reuni4es, plenárias e encontros nacionais, iniciatias políticas como as “marchasda peri#eria”, campanhas contra a criminali<ação, “Hora Heliciano”, Git antiDF-?#obia, contra oass'dio 6s mulheres no metrô, / do +- para o combate 6 iol%ncia, “>alário i$ual paratrabalho i$ual”, campanha por creches, pela e3tensão da licença maternidade, as ocupaç4es

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urbanas Esperança Osasco>+9 e killian Posa Bonta$em(F9, ocupaç4es de reitorias ecMmaras municipais pelos estudantes, dentre outras" +or isso a=rmamos )ue ' um acertopolítico estrat'$ico a construção da B>+Bonlutas com o caráter )ue ela temI sindical epopular, com a presença or$ani<ada da ;uentude e dos moimentos de luta contra aopressão"

A luta consciente "ela construço da Central como "olo de a'lutinaço am"lo

Bonsideramos a crise aberta no BOABD&? de 200 superada" o;e estão bastante eidentes

para todos )ue acompanharam esse processo o comportamento de cada uma das correntesenolidas e sua real disposição de construção de um or$anismo de #rente @nica e#ortalecimento da unidade da classe trabalhadora" & interenção comum na luta de classes eo desenolimento da situação política em nosso país possibilitaram a )ue ários setores )uese retiraram do BOABD&?, em 200, ho;e este;am compondo a B>+Bonlutas"

&inda estão de #ora al$uns setores e com eles temos buscado construir alianças nomoimento e no Espaço de Unidade de &ção" & nossa disposição de unidade permanece, mas' necessário reconhecer )ue parte desses setores ho;e priile$ia uma ação permanente comas direç4es da BU?, UAE e (>?, ainda )ue isso impli)ue em não criticar medidas de a;uste do$oerno #ederal, como ocorreu no \ de (aio em >ão +aulo"

Ce outra parte, o )uestionamento 6s políticas do $oerno Cilma e aos $oernos petistas nos

estados se$ue $erando insatis#aç4es e )uestionamento ao papel das direç4es sindicais,estudantis e populares $oernistas, $erando deslocamentos importantes na base e na direçãode entidades" >ão e3emplos a Heraesp Hederação dos Empre$ados Purais &ssalariados doEstado de >ão +aulo9 )ue se des=liou da BU? e apontou a inda para a B>+Bonlutas, B+EP>Bentro dos +ro#essores do Estado do P>9 )ue tamb'm se des=liou da BU?, al'm de um amploprocesso de ruptura e reor$ani<ação de sindicatos no campo, entre a$ricultores #amiliares eassalariados rurais, na base da Bonta$, das Hetra#s #ederaç4es de a$ricultura #amiliar9 e do(>?" Hoi importante a Bentral ter identi=cado esses processos e ter procurado dialo$ar com osdistintos setores )ue daí se or$ani<aram na luta contra as burocracias sindicais e o$oernismo"

20 não tem sido di#erente" O ano se iniciou com intensa atiidade política" O Espaço de

Unidade de &ção otou uma campanha política com o mote “os trabalhadores não aceitampa$ar a conta da crise”" Peali<amos a primeira reunião da Boordenação Aacional da Bentral eotamos uma s'rie de orientaç4es"

& unidade de ação alcançada com as demais centrais no dia de paralisação de de abril e aperspectia para o dia 2! de maio são importantes it7rias de nossa Bentral, )ue colocou amobili<ação da classe como o elemento decisio na luta contra a terceiri<ação e o a;uste=scal, desde o início" ?amb'm nas $rees em de#esa do empre$o e em diersas mobili<aç4espopulares a B>+Bonlutas tem estado presente"

A C-.Conlutas +rente ao no!o momento "ol0tico

Os aanços )ue identi=camos na interenção da Bentral não nos #a<em crer )ue nossa tare#aeste;a cumprida" &o contrário, estamos chamados a um desa=o maior na con;untura depolari<ação aberta no país"

& Bentral pode e dee se$uir cumprindo um papel prota$onista na luta pela unidade dossetores combatios numa mesma or$ani<ação, de caráter sindical e popular, de luta emde#esa dos direitos dos trabalhadores, estando aberta a #us4es com outros setores e aincorporação de noas entidades" O #uncionamento adotado por nossa Bentral, nesse sentido,a;uda muito, pois possibilita a incorporação imediata das noas entidades diretamente 6scoordenaç4es nos estados e 6 Boordenação Aacional" Ceemos se$uir apostando na unidadecom setores )ue, a partir do )uestionamento 6s políticas patronais e dos $oernos, sedispuserem 6 construção da unidade da luta e aancem na disposição de construir

or$anicamente a Bentral"+ara isso precisamos superar debilidades, em particular o #uncionamento de=ciente daBentral em muitos estados" & or$ani<ação das coordenaç4es estaduais e, a partir daí, de suassecretarias, ' um desa=o )ue e3i$e o es#orço de todos e todas, mas em particular das

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maiores entidades sindicais, )ue contam com mais recursos, liberação de diri$entes,melhores condiç4es políticas e materiais para inestir no #ortalecimento da Bentral" ssosi$ni=ca ter pessoas liberadas e com centro na condução das atiidades da Bentral, sedes)ue possam ser re#er%ncia para os moimentos, noas oposiç4es sindicais e os lutadores em$eral, ou se;a, a Bentral como re#er%ncia de or$ani<ação para toda uma noa an$uarda )uesur$e das lutas"

Outro aspecto ' #ortalecer a interenção da Bentral no moimento operário" & Bentralaançou ;unto a esse se$mento da classe trabalhadora, mas, pela dimensão estrat'$ica )ue

cumpre a classe operária na luta pela trans#ormação da sociedade, por todo o &scenso )ueienciamos pelo menos desde meados de 20, com a eclosão das $rees nas $randesobras do +&B, precisamos tomar essa tare#a com centralidade"

O inestimento na or$ani<ação de base ' outra tare#a muito importante, )ue temsedemonstrado acertada nas iniciatias )ue conse$uimos empalmar, desde as rebeli4es debase contra as burocracias sindicais, a or$ani<ação de oposiç4es, a disputa das B+&>,comiss4es internas e outras #ormas de or$ani<ação desde os locais de trabalho e nos bairrosoperários"

Um +uncionamento coerente com a conce"ço de or'ani*aço da Central

& e3peri%ncia inoadora da construção da B>+Bonlutas dee ser rea=rmada nesse

Bon$resso" Ce um lado, seu caráter, sindical e popular e a presença da ;uentude aliada 6classe trabalhadora, a dimensão do trabalho amplo na classe, a luta contra as opress4es e ointernacionalismo" Ce outro, o papel prota$onista das entidades =liadas na condução daBentral" Peiindicamos o atual #uncionamento, com a eleição das secretarias pelascoordenaç4es, compostas pelas entidades =liadas" Esse modelo dee ser mantido eaprimorado" Os con$ressos re$ulares, as coordenaç4es nacionais a cada dois meses, a>ecretaria E3ecutia Aacional )ue se re@ne )uin<enalmente, são con)uistas )ue deemosreiindicar"

Esse #uncionamento tem a;udado, e muito, na construção de políticas e resoluç4es )uecontam com o respaldo da ampla maioria, em particular nas coordenaç4es nacionais, e umasecretaria e3ecutia )ue, em pou)uíssimos casos, tee )ue tomar al$uma decisão política

conQitante" Essas con)uistas não são modelos, pois temos de=ci%ncias importantes a corri$ir,como por e3emplo, a )uestão do =nanciamento para participar dessas instMncias, as>ecretarias E3ecutias e Boordenaç4es, )ue dependem do =nanciamento das entidades"oue tentatias de debater esse tema, mas )ue não aançaram no Bon$resso passado"

& incorporação de noas entidades e noos setores políticos, na medida de suasrepresentaç4es, nas instMncias estaduais e nacional da Bentral, ' outro desa=o importante"sso implica consolidar as relaç4es, as =liaç4es das entidades, a contribuição política etamb'm =nanceira re$ular com a Bentral"

Entendemos )ue a disputa política, entre os ários setores e or$ani<aç4es )ue constroem aBentral, ' al$o salutar, parte da democracia interna e da pluralidade )ue marca a Bentral,desde o seu início" +or termos essa compreensão, alori<amos muito o papel das correntes e

$rupos políticos or$ani<ados"Ao entanto, o papel das correntes não pode ser o de substituir as instMncias re$ulares, o papele o prota$onismo das entidades =liadas" ?omando esse con$resso, com o )ual estamos#a<endo uma e3peri%ncia inoadora, de apresentação de propostas de resoluç4es pelasentidades =liadas, consideramos )ue ;á tiemos al$umas it7rias, como a reali<ação decon$ressos, plenárias e conselhos de entidades )ue otaram as contribuiç4es políticas aoBon$resso, assembleias representatias )ue debateram propostas, a$rupamentos de base)ue se reuniram para apresentar suas opini4es, reuni4es em comunidades )uilombolas,ocupaç4es urbanas e rurais, assentamentos etc"

 ?ratase de mais uma e3peri%ncia )ue deerá ser aaliada e, se contribuir para o aanço da

or$ani<ação da Bentral, seu enrai<amento na base e uma maior participação dostrabalhadores e das entidades, ser aprimorada e incorporada ao nosso #uncionamento"

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:alanço da Central no tema de )ulheres e resoluço sobre o trabalho de mulheresnos sindicatos

Um dia antes do @ltimo Bon$resso da B>+Bonlutas, em 202, a Bentral reali<ou umimportante encontro de mulheres )ue reuniu cerca de 00 mulheres trabalhadoras, de áriascate$orias importantes como trabalhadoras da construção ciil, metal@r$icas, trabalhadorasda Bon#ecção Heminina, pro#essoras, metroiárias, bancárias, al'm da presença de ;oensestudantes e al$umas representaç4es internacionais" Este Encontro otou uma carta )ue #oibase de orientação para aançar na or$ani<ação das mulheres ;unto aos sindicatos =liados 6

Bentral" & principal preocupação desta carta #oi a batalha para #a<er com )ue as lutas pelosdireitos das mulheres trabalhadoras estiessem presentes no cotidiano da or$ani<açãosindical, pois apesar de em al$umas cate$orias as mulheres terem presença minoritária, #ato' )ue há al$uns anos, as mulheres trabalhadoras ;á são metade da #orça de trabalho no -rasile o abandono da preocupação com a or$ani<ação de suas lutas especí=cas poderia repercutirna capacidade de or$ani<ação $lobal dos sindicatos" Bom essa preocupação, o >etorial de(ulheres da B>+Bonlutas, re#orçado pelo desenolimento do (oimento (ulheres em Duta,principal moimento de mulheres trabalhadoras =liado 6 B>+Bonlutas, contribuiu para areali<ação de uma s'rie de encontros de mulheres e cate$orias importantes, como acon#ecção #eminina, petroleiras, metroiárias, metal@r$icas, etc" & reali<ação dessesencontros, em al$uns casos, deu ori$em 6s >ecretarias de (ulheres de al$uns >indicatos,

orientação tamb'm presente na Barta otada no Encontro de 202, precedente ao @ltimoBon$resso de nossa Bentral" ?amb'm desenoleuse, a partir do >etorial de (ulheres daB>+Bonlutas, a campanha “?rabalho $ual, >alário $ual”, )ue orientou a batalha para )ue ascampanhas salariais encabeçadas por sindicatos =liados 6 B>+Bonlutas, tiessem como umade suas pautas, a $arantia de direitos especí=cos dos setores oprimidos em $eral" Ao )uetan$e 6 luta das mulheres trabalhadoras, os principais ei3os eram a batalha por creches emlocais de trabalho, ou ampliação do au3ílio creche, ou mais contratação de mulheres emdeterminados postos de trabalho, etc" & carta otada no Encontro tamb'm contee umaorientação muito importante de )ue a inclusão de pautas especí=cas das mulherestrabalhadoras contribuía para a apro3imação das mulheres 6 or$ani<ação sindical" Esteelemento ' muito importante, por)ue in#eli<mente, o machismo, nas suas mais diersas#ormas e e3press4es, pressiona as mulheres para )ue a luta política, sindical, coletia não

se;a parte de sua realidade" Aesse sentido, acreditamos )ue a B>+Bonlutas contribuiu para)ue mais mulheres assumissem a #rente das lutas, a #rente dos sindicatos e a #rente dapr7pria Bentral" Hoi desse Encontro, por e3emplo, )ue saiu a proposta otada no Bon$resso de202, de $arantir como mínimo a representação de 50/ de mulheres na direção da Bentral"Entretanto, o elemento de maior )ualidade, #oi o %3ito e apoio da Bentral no #ortalecimento do(oimento (ulheres em Duta, de modo )ue esta or$ani<ação se caci#ou como umaimportante alternatia de or$ani<ação das mulheres trabalhadoras, diante das alternatias)ue ou se tornaram portao<es do $oerno, eXou desenoleram a luta pelos direitos dasmulheres diluindo a relação entre $%nero e classe, ou melhor, colocando a condição demulher acima da condição de classe" Esse embate em sendo muito importante, pois nos@ltimos * anos, o país em sendo $oernado por uma mulher, )ue apesar dessa condição,não tem atendido 6s demandas das mulheres trabalhadoras, como se eidencia nas recentesmedidas prois7rias, )ue atacam em cheio as mulheres"

O Encontro Aacional do (oimento (ulheres em Duta, ocorrido em Outubro de 205, contoucom a presença de 2"*00 mulheres de diersas cate$orias, com desta)ue para a presença dasmulheres ne$ras )ue constituíram o maior $rupo de debate do encontro" Aa mesma 'poca a(archa (undial de (ulheres, principal re#er%ncia de or$ani<ação de mulheres no país eatrelada ao $oerno #ederal, reali<ou um Encontro nternacional em >ão +aulo )ue contoucom a presença de "00 dele$adas" Or$ulhamonos de ter reali<ado nosso encontroindependente política e =nanceiramente de )ual)uer $oerno ou empresa e o suporte da B>+Bonlutas #oi #undamental para conse$uirmos $arantir esse espaço"

O encontro contribuiu para darmos um salto na relação dos sindicatos =liados 6 central com o

tema da or$ani<ação das mulheres dentro das entidades" PeQetiuse tamb'm nas reuni4esdas coordenaç4es $erais da central, procurandose ter representação de mulheres nas mesas,dandose centralidade as campanhas políticas relacionadas ao setor, incorporando as datasre#erentes 6 luta das mulheres trabalhadoras, impulsionando o #uncionamento do setorial demulheres da central, etc"

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Horam muitas as campanhas reali<adas pelo (oimento (ulheres em luta nas )uais a B>+Bonlutas se incorporou" Dançamos a campanha Aacional de combate 6 iol%ncia contra amulher e dentro dela destacamos os temas “cartão ermelho para o turismo se3ual” duranteo período das mani#estaç4es contra as in;ustiças da copa, e mais recentemente, or$ani<amosum abai3o assinado e3i$indo a aplicação de / do +- nas políticas de combate a iol%nciacontra as mulheres" & central construiu conosco todas as atiidades"

Entretanto, a realidade imposta 6s mulheres trabalhadoras, mesmo nos sindicatos locali<adosna an$uarda da luta de classes e no campo da es)uerda, ainda ' de muita inisibilidade e de

en#rentamento com a ideolo$ia machista" &o lon$o desses tr%s anos #oram diersos casos demachismo )ue aconteceram nos sindicatos =liados 6 BentralN debilidades na e#etiação e#uncionamento das secretarias de mulheresN ainda ' comum acontecer das atiidadesre#erentes aos temas “especí=cos” de mulheres ou a mobili<ação das mulheres =carem sobreresponsabilidade e3clusia das mulheres e não de toda a diretoria da entidadeN as pautas“especí=cas” das mulheres nas campanhas salariais ainda são secundari<adasN as $rosserias,$ritos, piadas e descr'dito as capacidades políticas das mulheres ainda são )uest4es )uea#astam as trabalhadoras das entidades em )ue atuamos"

+artimos da compreensão de )ue o machismo ' utili<ado pelo sistema capitalista paraalcançar dois ob;etiosI supere3plorar a mão de obra #eminina e diidir a classe trabalhadorapara en#ra)uecer sua con=ança e unidade na luta" +or isso, acreditamos )ue s7 com a

superação do capitalismo será possíel aançar para o =m do machismo na sociedade, por'm' necessário desde ;á lutar contra os reQe3os dessa ideolo$ia no seio da classe trabalhadora,uma e< )ue se não damos o combate a essa opressão não conse$uiremos $arantir amobili<ação de toda a classe para a luta direta"

Aesse sentido, a luta contra o machismo e a tare#a de #ortalecer as mulheres trabalhadoraspara a atuação sindical e política são responsabilidades de toda a classe e deem serpreocupaç4es cotidianas, pois a sociedade está constantemente disputando nossaconsci%ncia e prática para a reprodução da ideolo$ia machista"

+or isso aaliamos )ue a B>+Bonlutas ' uma or$ani<ação )ue em retomando a construçãode um moimento sindical consciente de suas tare#as e da necessidade de educar a classepara a superação de todas as ideolo$ias re#orçadas pelo capitalismo para sub;u$ar ostrabalhadores" Bontudo, ' necessário aançarmos ainda mais na elaboração de políticas paraincorporar os setores oprimidos na construção desse processo de reor$ani<ação sindical do-rasil"

BonsiderandoI

A7s, mulheres trabalhadoras somos praticamente 0/ da classe trabalhadora e esse pesonão se reQete na or$ani<ação das mulheres nos sindicatos, mesmo em basesma;oritariamente #emininas como educação e sa@de9

2 Os sindicatos são instrumentos hist7ricos construídos pela classe trabalhadora para tocarsuas lutas e as mulheres deem ser parte deles"

5 Sue o machismo presente nos sindicatos s7 a#asta as mulheres da luta"* O machismo ' uma ideolo$ia apropriada pelo capitalismo para e3plorar ainda mais parteda classe trabalhadora, so#rendo com a desi$ualdade salarial, sendo as principais ítimas dasterceiri<aç4es, ass'dio moralXse3ual e mais suscetíeis ao desempre$o"

&s mulheres trabalhadoras al'm da car$a horária de trabalho, so#rem com a dupla ;ornadache$ando em casa e tendo )ue reali<ar tare#as dom'sticas, bem como o cuidado com os=lhos o )ue di=culta a participação das mulheres na luta de seu sindicato e sua classe"

1 & #alta de creches ' um dos principais motios )ue impedem com )ue a mulher procure ousaia do empre$o, tendo )ue se su;eitar a diersas situaç4es para conse$uir trabalhar eprincipalmente se or$ani<ar nos espaços de sua classe"

. Sue o machismo diide a classe trabalhadora, colocando homens e mulheres uns contra osoutros e não contra os patr4es e o $oerno"

8 Sue durante os 2 anos de $oerno do +? e com a primeira presidente mulher a realidadeda mulher trabalhadora continuou amar$ando a desi$ualdade salarial, a #alta de creches e aiol%ncia"

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! Sue para uma sociedade ;usta e sem e3ploração, a pauta das mulheres dee ser leadacomo pauta de toda a classe trabalhadora"

O Bon$resso da B>+Bonlutas resoleI

mpulsionar a criação de >ecretarias de (ulheres nos >indicatos, com o ob;etio deor$ani<ar e discutir as pautas das mulheres, assim como combater o machismo e o racismono moimento, al'm de desenoler política especi=ca para mulher trabalhadora ne$ra eDF-?"

2 +romoer e $arantir o debate sobre as cotas de mulheres nas diretorias, como #orma derespeitar o percentual de mulheres em cada cate$oria, incorporando mulheres ne$ras e DF-?,como instrumento de promoer e #ormar diri$entes sindicais mulheres"

5 Estimular, na base dos sindicatos, a participação das mulheres nas or$ani<aç4es por localde trabalho e B+&>"

* Estimular a reali<ação de Bampanhas de sindicali<ação oltada 6s mulheres"

mpulsionar a reali<ação de Encontros de (ulheres dos sindicatos

1 Sue ha;a creche em todos os eentos da Bentral, para )ue a responsabilidade com os =lhosnão se;a o impeditio para a participação das mulheres nas atiidades" Orientar )ue nossindicatos tamb'm se adote tal prática"

. mpulsionar cursos e palestras para as cate$orias e diretorias, como #orma de educaçãopolítica e i$ilMncia constante 6s posturas machistas )ue ocorrem no interior do moimentosindical"

8 Orientar as entidades de base )ue tenham m'todos de aaliação dos casos de machismo e)ue adotem mecanismos de sanção aos diri$entes sindicais )ue cometerem práticasmachistas na diretoria ou na base, podendo che$ar ao a#astamento do mesmo"

! & B>+Bonlutas a=rma a necessidade da inclusão das datas hist7ricas das lutas dasmulheres no calendário de atiidades da BentralI o 8 de março Cia nternacional das(ulheres ?rabalhadorasN o 2 de ;ulho Cia Datinoamericano da (ulher Ae$raN 2! de &$osto: Cia da Tisibilidade D'sbicaN 28 de setembro Cia Datinoamericano de Duta pela De$ali<ação

e Cescriminali<ação do &bortoN 2 de noembro Cia nternacional de luta contra a iol%ncia6s mulheres"

A construço da unidade e o "rocesso de reor'ani*aço da classe trabalhadoraO tema da unidade sempre #oi bastante caro no processo de or$ani<ação da Bonlutas e,posteriormente, da B>+Bonlutas" O pr7prio Estatuto da Bentral de=ne a luta pela unidade daclasse como um dos seus princípios, nos se$uintes termosI “& construção da unidade, comoalor estrat'$ico, na luta dos trabalhadores e trabalhadoras"

9 & B>+Bonlutas de#enderá e atuará para asse$urar a unidade dos trabalhadores etrabalhadoras na luta por seus direitos e interesses"

29 & unidade ' um meio #undamental para #ortalecer os trabalhadores nas suas lutas"

59 & unidade de ação com outros setores para al'm da B>+Bonlutas não se contrap4e ou sesobrep4e 6 independ%ncia política da Bentral”"

Esse princípio se combina aos demais, tamb'm de=nidos no EstatutoI a independ%ncia declasse, a de#esa da ação direta, a autonomia #rente aos partidos políticos, a democracia e aunidade na ação, a autonomia das entidades de base =liadas e a solidariedade internacionalentre os trabalhadores e trabalhadoras"

REORGANIZAÇÃO

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Esses são os bali<adores da ação política da Bentral"

A im"ort1ncia da unidade de aço

& unidade de ação decorre, em primeiro lu$ar, do #ato do moimento sindical e popular no-rasil ier um processo de #ra$mentação crescente, sendo diri$ido ma;oritariamente porburocracias inculadas ao $oerno, como #oram BU?, B?- e Horça >indical nos $oernos Dulae no primeiro mandato de Cilma"

&$ora a Horça >indical aderiu aos tucanos e BU? e B?- continuam com Cilma" E nossa

Bentral, embora muito dinMmica, uma re#er%ncia cada e< mais identi=cada pelos lutadoresdos moimentos sociais como al$o di#erente e independente do $oerno ' ainda minoritárianos moimentos sindical e popular"

& unidade de ação sere para impulsionar as lutas dos trabalhadores e do poo, e tamb'mpara empurrar 6 luta as direç4es tradicionais e ma;oritárias dos trabalhadores, a partir dapressão de suas bases, e disputalas politicamente, a=rmando a B>+Bonlutas comore#er%ncia para os )ue )uerem lutar"

Pea=rmamos a importMncia de desenoler todas as iniciatias unitárias )ue pudermos, emtorno a ei3os concretos de luta e mobili<ação como, por e3emplo, a luta pela derrubada das(+s 11* e 11 ou do +D *550"

Fanha importMncia a iniciatia do Espaço de Unidade de &ção, )ue tamb'm tem esse caráterunidade na ação9, mas acumulou mais pontos de acordo num pro$rama de atuação unitário"& B>+Bonlutas se$uirá se empenhando pelo #ortalecimento do Espaço de Unidade de &ção"

O +ortalecimento da C-.Conlutas

O Bon$resso da B>+Bonlutas se coloca a seriço do #ortalecimento interno da nossa Bentral,mas tamb'm do aanço da construção de relaç4es políticas com os noos setores )ue seapro3imam da Bentral, bem como dos moimentos e entidades aliadas na luta contra ae3ploração e a opressão"

O #ortalecimento da Bentral se coloca no centro da nossa luta pela construção da unidade epara aançar na or$ani<ação mais ampla dos setores classistas dispostos a construir uma

alternatia unitária"& Bentral em ser #ortalecendo nos processos de mobili<ação e pode ser )ue as condiç4es)ue permitam 6 B>+Bonlutas se conerter num polo de atração e a$lutinação mais ampla denoos setores se estabeleçam" á uma reapro3imação de setores combatios, de entidades eor$ani<aç4es )ue aderem 6 construção da Bentral, nos moimentos sindical urbano e rural,al'm de moimentos populares"

Ao campo brasileiro, )ue passou por pro#undas mudanças nas @ltimas d'cadas, commodi=caç4es na estrutura produtia e social, há um processo importante de reor$ani<ação" Eparte dessas entidades começa a er a B>+Bonlutas como alternatia"

A construço de +rentes "ermanentes com setores 'o!ernistas

á um debate colocado por al$uns setores, dentre eles os companheiros do (?>?, e outrossetores mais li$ados 6 base de sustentação do $oerno #ederal, )ue prop4em a construção deuma “#rente de es)uerda” ou de uma “#rente por re#ormas populares”, en$lobandoor$ani<aç4es sindicais e populares )ue dão sustentação mais direta ao Cilma"

Essa proposição tem outra )ualidade e ai al'm da unidade concreta nas lutas" Embora nãoeste;a totalmente desenolido e tenha muitas contradiç4es entre os participantes, o )ue #e<com )ue buscássemos acompanhar al$umas reuni4es e iniciatias dessa potencial #rente,con#orme #omos desenolendo as relaç4es e endo a sua eolução, =caram patentes oslimites dessa #rente, )ue ' composta por or$ani<aç4es do campo $oernista do peso, como aBU?, B?-, (>?, UAE e B(+ e tem tamb'm o apoio do (?>"

E3istem press4es das bases sobre as direç4es das centrais e moimentos sociais )uearticulam essa #rente, mas isso não $erou, por ora, um realinhamento ou uma posturaindependente dessas direç4es com o $oerno Cilma" Damentaelmente, em momentosimportantes, como na or$ani<ação do \ de (aio em >ão +aulo, essa #rente optou por umapostura de blinda$em e cobertura do $oerno #ederal, mesmo com todos os ata)ues )ue esse$oerno em des#erindo aos trabalhadores"

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Bom essa postura, #oi #rustrada mesmo a possibilidade de uma ação unitária pontual, pore3emplo contra as (+s 11* e 11 e contra o +D *550 no \ de (aio de >ão +aulo, pois essasor$ani<aç4es e3i$iram da B>+Bonlutas )ue não leantasse nenhuma bandeira de crítica 6spolíticas do $oerno #ederal, Borretamente a B>+Bonlutas de >ão +aulo mantee suaindepend%ncia política e não se submeteu a tal condição"

Aesse sentido, o Bon$resso da B>+Bonlutas entende )ue não há condiç4es da nossa Bentralparticipar de #orma or$Mnica desse espaço, sem pre;uí<o de iniciatias de unidade de ação,sempre )ue #or possíel, com os ários setores ou parte dos setores )ue comp4em essa

#rente"O Bon$resso da B>+Bonlutas a=rma a orientação a se$uir, na busca da construção daunidade nas lutas e numa or$ani<ação nacional de #rente @nica, de caráter sindical e popularI

deemos estimular, participar e disputar os processos )ue ocorrem na base, em particularno moimento operário e no campo, apresentar a nossa alternatia e buscar a apro3imaçãodesses setores da B>+Bonlutas"

trabalhar para )ue os noos setores )ue participam do Bon$resso da B>+Bonlutas, nacondição de dele$adosas9, conidadosas9 e obseradoresas9, aancem em suaincorporação or$Mnica 6 Bentral,

se$uir tendo a unidade de ação ampla, em torno a lutas concretas, como política, cominiciatias #rente aos demais setores do moimento sindical e popular, em particular asor$ani<aç4es ma;oritárias"

participar do Espaço de Unidade de &ção como re#er%ncia de unidade mais ampla epermanente e acompanhar outras iniciatias, tra<endo os debates 6 >ecretaria E3ecutiaAacional e 6 Boordenação Aacional"

aaliar em cada estado a participação em outros espaços, como #7runs, assembleiaspopulares, blocos de luta e outros, )ue este;am a seriço de construir as mobili<aç4es daclasse trabalhadora e da ;uentude"

Resoluço sobre a inter!enço da C-.Conlutas no mo!imento o"er8rio e osdesa5os da Central

Tiemos um momento di#erenciado no processo de reor$ani<ação da classe trabalhadorabrasileira, em particular no moimento sindical e entre a classe operária, em particular"

Esse “noo” momento está determinado por um elemento de )ualidadeI a entrada em cenade amplos setores da base das cate$orias, nas empresas e concentraç4es de trabalhadores,com peso no moimento operário, )ue ão 6 luta contra a patronal"

Em al$umas oportunidades essas lutas conse$uiram ultrapassar a barreira das direç4essindicais burocráticas, patronais e $oernistas e possibilitaram o sur$imento de or$anismospela base, comiss4es de base e outras #ormas de or$ani<ação da an$uarda, )ue tomaram a

direção das lutas" &l$uns desses noos setores tem buscado na Bentral o apoio 6s suas lutase re#er%ncia para se or$ani<arem"

&s recentes $rees da TolGs e (ercedes no &-B >+9 e da F( em >ão os' dos Bampos >+9,demonstram uma disposição de luta dos operários contra as demiss4es" á a $ree dosoperários da TolGs em ?aubat' >+9 ocorreu por #ora da direção sindical, )ue procurou a B>+Bonlutas para apoiar a sua mobili<ação"

&s direç4es sindicais, anteriormente, ;á haiam sido ultrapassadas em ários processos de$ree importantes, como entre os trabalhadores do transporte em árias capitais, entre os$aris do Pio de aneiro, entre operários das $randes obras do +&B, em irau PO9, -elo (onte+&9, no Bomper; P9 e no monotrilho, de >ão +aulo, dentre outras"

Uma no!a !an'uarda sur'e das lutas

Em muitos casos, a BU? e o +? não são as re#er%ncias desses noos setores, )ue entram emmoimento depois de 0, , 2 anos de $oerno da #rente popular"

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Y um #enômeno muito pro$ressio e, se aança, pode abrir noas possibilidades para aconstrução de uma alternatia de massas )ue or$ani<e amplamente os trabalhadores no-rasil"

O processo de reor$ani<ação da classe, aberto com a che$ada da #rente popular ao $oernocentral, em 2005, inha sendo marcado por uma contradição importanteI não haia um&scenso sustentado das lutas da classe trabalhadora em nosso país"

Essa limitação ob;etia combinada com o apoio da maioria da classe ao $oerno de #rente

popular e ao peso e papel de #reio das mobili<aç4es )ue cumprem as direç4es $oernistas,determinaam um ritmo muito lento na construção de uma alternatia" oue muitosaanços, )ue reiindicamos, mas nenhum salto de )ualidade"

& situação mais $eral, no )ue di< respeito 6s lutas, no entanto, começou a mudar" Aos @ltimosanos eri=camos um salto no patamar das $rees em nosso país"

&s ;ornadas de ;unho e ;ulho de 205 deram noos contornos 6 luta da classe trabalhadorabrasileira" & e3plosão de massas )ue tomou as ruas do -rasil colocou milh4es de pessoas,trabalhadores e ;oens em sua maioria, em moimento por #ora dos aparatos tradicionais, ossindicatos, centrais sindicais, a UAE" Aa)uele momento, as mani#estaç4es de rua #oram ae3pressão mais importante do noo momento ienciado pelas massas, #a<endo política nasruas"

& mobili<ação não cessou, mas ho;e, tem outro padrãoI uma parte importante das lutas estápassando por dentro dos sindicatos ou ultrapassandoos, )uando as direç4es se colocamcontra as $rees"

Esse processo, )ue ;á ' muito importante, se ele se amplia e se massi=ca, pode colocar aconstrução de uma noa direção do moimento operário e sindical, pela base, num outropatamar, a partir das lutas concretas )ue estão acontecendo"

As caracter0sticas dos no!os "rocessos de mobili*aço e a retomada do ascensosindical no :rasil

Teri=camos nesses processos al$umas características importantes"

O primeiro deles a retomada de mobili<aç4es e $rees em empresas )ue não se mobili<aamhá muito tempo, como ocorreu na Embraer, em >ão os' dos Bampos >+9N na Ferdau, emCiin7polis (F9 e na (ina Basa de +edra da B>A (F9"

O se$undo elemento, a ocorr%ncia de $rees lon$as em setores do operariado, )ue tee comodesta)ue a $ree na TolGs do +araná, entre maio;unho de 20 e )ue durou 5. dias" (asessa não #oi a @nica" Em 202 a -rid$estone de Bamaçari -&9 paralisou por dias entre

 ;ulho e a$osto e a Bostech, de Bampinas >+9, paralisou por 10 dias, entre maio e ;unho"Cepois, a mbel ind@stria estatal de armamentos9 de ta;ubá (F9 =cou paralisada por 2dias"

& mobili<ação dos setores mais e3plorados da classe, como na construção ciil, parecetamb'm con=rmar uma terceira característica desse noo momento, com a saída 6 luta dos

setores mais pauperi<ados da classe, como entre os trabalhadores dos call centers centrosde teleatendimento9, trabalhadores contratados e precari<ados da educação, e tamb'm entretrabalhadores das empresas terceiri<adas, nas re=narias, portos e obras de in#raestrutura" Omesmo ocorreu na $ree do metrô de -elo ori<onte (F9, )ue tee )ue tee )ue liberar ascatracas em #unção de uma paralisação dos terceiri<ados, assim como na $ree dosterceiri<ados da Oi, em Buritiba +P9"

Outro elemento )ue começa a $anhar corpo ' a ocorr%ncia de uma maior politi<ação deal$umas $rees e moimentos" &inda )ue a maioria das $rees tenham como ei3o asreiindicaç4es econômicas e de condiç4es de trabalho, a $ree dos petroleiros contra o leilãode Dibra outubro de 2059 tee um claro ei3o político contra a política de priati<ação do$oerno Cilma, o )ue nos alerta para a possibilidade de combinar as reiindicaç4es e aançar

na conscienti<ação de amplos setores da classe"sso tamb'm ocorreu em $rees do #uncionalismo p@blico seridores da sa@de do Pio Frandedo Aorte e a educação municipal do Pio de aneiro9 )ue se combinaram com processos demassas como o “Hora Posalba” e o “Hora Babral, á com +aes”"

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Aesse momento a luta pelo “Hora -eto Picha” $anhou desta)ue nacional, depois da iolentarepressão so#rida pelos trabalhadores em educação"

Esses elementos descritos podem estar a indicar um noo momento entre os trabalhadoresem $eral, e entre os operários em particular e e3i$e da B>+Bonlutas uma atenção especial,di#erenciada, desses #enômenos"

O Con'resso da C- Conlutas resol!e#

& Bentral e seus sindicatos =liados deem dar atenção especial aos processos de

mobili<ação da classe trabalhadora or$ani<ada nos sindicatos, em particular no moimentooperário e nos locais de trabalho, )ue tem #eito tem #eito sur$ir noos setores de atiistas,uma noa an$uarda em meio a processos de autodeterminação, de radicali<ação e de #ortecomponente antiburocrático"

& B>+Bonlutas se coloca a seriço e buscará estimular a autoor$ani<ação da classe,participando da ida das entidades sindicais e da construção de outras #ormas deor$ani<ação, se;a dentro das empresas ou em outros locais, como os de moradia, pore3emplo"

& construção do nosso moimento desde a base, os locais de trabalho, estudo e moradia daclasse trabalhadora e setores aliados, bem como a luta contra toda #orma de burocrati<ação,priil'$io material ou político dos diri$entes, são condiç4es para construirmos a bases daautodeterminação de nossa classe" & emancipação da classe trabalhadora será obra dospr7prios trabalhadores

& B>+Bonlutas se coloca a seriço desse processo de reor$ani<ação pela base, muitoimportante e )ue pode dar noos contornos 6 or$ani<ação dos trabalhadores e moimentospopulares em nosso país"

Resoluço sobre or'ani*aço de base

& or$ani<ação de base entendida a)ui como or$ani<ação para a luta dos trabalhadores noslocais de trabalho, moradia, estudo, etc"9 ' #undamental para o #ortalecimento da luta dos

trabalhadores, para a democrati<ação das nossas entidades e moimentos, e tamb'm para aeducação da nossa classe para a sua autodeterminação, o )ue ' #undamental para o nossopro;eto de sociedade socialista e libertária, $oernada pelos pr7prios trabalhadores"

& or$ani<ação dos trabalhadores a partir da base ' parte constitutia e #undamental daconcepção de or$ani<ação na )ual se baseia a construção da B>+Bonlutas"

& realidade e3istente na base dos nossos sindicatos principalmente, mas tamb'm dasdemais or$ani<aç4es )ue comp4em a nossa central9 está ainda lon$e de corresponder a estaconcepção" Hruto de heranças e circunstMncias hist7ricas )ue antecedem a construção danossa Bentral, salo e3ceç4es, os sindicatos e moimentos )ue comp4em nossa Bentraltamb'm padecem com um processo de or$ani<ação de base muito #rá$il"

& nossa atuação sindical, se;a dos sindicatos =liados, se;a da pr7pria Bentral, dee estimular aautoor$ani<ação dos trabalhadores, a or$ani<ação nos locais de trabalho, e )ue esses noossetores diri;am as lutas, )ue se;am parte da condução das lutas e tamb'm dos sindicatos"

Os sindicatos deem ter como centro o trabalho de base nas empresas, e buscar incorporaçãoos atiistas aos comandos de $ree, bem como as comiss4es de trabalhadores, os dele$adossindicais e os membros das BipaWs comiss4es internas de preenção de acidentes9 no#uncionamento cotidiano dos sindicatos, buscar #a<er o rodí<io dos diri$entes sindicais, nasdiretorias e tamb'm nas liberaç4es sindicais" Ou se;a, deem impulsionar a or$ani<ação debaseN Bomando de $reeN Bomissão de #ábricaXlocal de trabalhoN Cele$acia de baseN B+&NPodí<io de diri$entes em liberaçãoN oens (ulheres : OprimidosN Hormação"

Aas campanhas salariais os sindicatos deem tomar como reiindicação central a

implantação dos dele$ados sindicais nas empresas, lutando para incorporar este direito 6sconenç4es coletias da cate$oria"

Aão pode ter $ree sem comando de baseJ Aão podemos reprodu<ir o modelo sindical dadireção )ue che$a com tudo pronto e dá ordens aos atiistas" sso ai se chocar com o

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sentimento antiburocrático presente em parte do melhor do atiismo e ai #echar as portaspara a nossa construção partidária tamb'm"

Aão há pro;eto de or$ani<ação para a luta dos trabalhadores, não há pro;eto de sociedadesocialista, i$ualitária e libertária, )ue sobreia na aus%ncia de democracia operária e deautodeterminação dos trabalhadores" E não há democracia operária ou construção de umacultura de autodeterminação da nossa classe na aus%ncia de or$ani<ação dos trabalhadores apartir dos seus locais de trabalho, moradia, estudo, etc"

Y necessário reerter este )uadro para apro3imar mais a nossa estrutura de or$ani<ação daconcepção política )ue a embala, se;a aançando na or$ani<ação dos trabalhadores na base,se;a aançando na #ormação sindical e política de atiistas e diri$entes na perspectia dopro;eto )ue de#endemos para a luta dos trabalhadores e para a trans#ormação da sociedade"

& luta para reerter esta situação se dá no Mmbito da prática cotidiana das or$ani<aç4es, masnão s7" Ao -rasil, herança do ar$uismo e #ruto da nature<a autoritária do Estado, não hádireito 6 or$ani<ação no local de trabalho, prealecendo a ditadura do capital sem nenhumtipo de mediação" Caí a necessidade da luta pela con)uista deste direito democrático dostrabalhadores, o de or$ani<arse no seu local de trabalho"

Ceemos dar curso a todas as iniciatias possíeis ;unto aos poderes De$islatio, udiciário eE3ecutio9 no sentido de con)uistar a proteção le$al ao direito de or$ani<ação no local de

trabalho, ou se;a, o direito de ele$er representantes dos trabalhadores nos locais de trabalhoe a $arantia de empre$o dos representantes eleitos"

Cee ser dada toda uma atenção especial 6 noa an$uarda )ue sur$e nas #ábricas, cu;acomposição ' mais ;oem, com #orte presença #eminina em ários casos e, nos setores maise3plorados, ' ma;oritariamente ne$ra" Essa composição social e3i$e )ue si$amos dando amá3ima atenção 6s noas #ormas de or$ani<ação )ue a ;uentude tem se utili<ado como otrabalho ia redes sociais9 e aos temas de opressão, )ue tem $anhado peso no @ltimo períodoe atraído muita $ente para a atiidade política"

& B>+Bonlutas dee se postar, com ousadia, na disputa de direção dos processos de luta e nabase das cate$orias, eitando reprodu<ir uma isão superestrutural do processo dereor$ani<ação da classe trabalhadora, redu<indoo aos deslocamentos políticos das correntese setores or$ani<ados do moimento"

Ceemos orientar as oposiç4es sindicais li$adas 6 Bentral )ue tratem tamb'm este temacomo prioridade, se;a a partir da sua prática cotidiana, apoiando o trabalho da oposição naor$ani<ação dos trabalhadores dentro das empresas, se;a leantando a bandeira daor$ani<ação de base como pro$rama da oposição e den@ncia da burocracia sindical"

+ropor aos moimentos =liados 6 nossa Bentral )ue, considerando as características de cadaor$ani<ação, este tema tamb'm se;a tomado com a importMncia destacada nesta resolução"

 ?omar o tema da #ormação sindical e política como central em todo este es#orço" Estimular eimpulsionar a or$ani<ação de cursos, seminários, palestras, para a #ormação dos diri$entes eatiistas das entidades" Estas atiidades de #ormação, tanto deem buscar aprimorar a

#ormação política e sindical dos atiistas e diri$entes, como poderão estar oltadas para oassunto especí=co da or$ani<ação de base"

+ara isso buscaremos parcerias com D&E>E, A@cleo de Educação 5 de (aio, A@cleo+iratinin$a de Bomunicação e outros institutos no campo da B>+Bonlutas e não inculados apartidos políticos"

Resoluço sobre olidariedade Classista

A7s, da B>+BOADU?&>, somos parte minoritária do moimento social e temos umaconcepção de moimento di#erente da praticada na maioria das entidades" +ara )ue osdebates )ue traamos $anhem repercussão cada e< maior na classe trabalhadora, 'necessário )ue criemos mecanismos ob;etios para alaancar as or$ani<aç4es )ue sãoorientadas para a luta de classe e para o combate ao racismo, ao machismo, 6 DF-?#obia e atodo tipo de opressão"

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& B>+Bonlutas, )ue #oi #undada para reor$ani<ar a classe trabalhadora, precisa tirar políticasconcretas de solidariedade de classe, para )ue suas entidades mais estruturadas apoiem,inclusie =nanceiramente, moimentos sociais e oposiç4es sindicais )ue se dedi)uem apromoer o aanço da consci%ncia da classe trabalhadora no debate sobre um pro;eto desociedade lire da e3ploração e opressão"

+ortanto, esta resolução prop4e )ue a solidariedade material de classe, ou se;a, asolidariedade, inclusie, =nanceira se;a um princípio básico )ue norteie as entidades )ueconstroem a B>+Bonlutas, )ue este tema se;a amplamente debatido com suas bases e )ue

se;a praticado com re$ularidade, para )ue possamos construir e #ortalecer de #orma direta asor$ani<aç4es )ue diri$irão os trabalhadores 6 sua libertação, e, conse)uentemente, #ortalecerde #orma prática o nosso instrumento de reor$ani<ação da nossa classe )ue ' a B>+Bonlutas"

Resoluço sobre im"osto sindical& B>+Bonlutas está se =rmando como a #erramenta )ue re@ne as melhores condiç4es parainterir e estimular o processo de reor$ani<ação )ue atraessa o moimento $eral da classetrabalhadora e seus aliados"

& partir da nossa interenção cotidiana, com base nos princípios da independ%ncia de classe,da democracia das nossas instMncias e do trabalho de or$ani<ação de base, podemos aançare temos con=ança )ue, nas lutas concretas, se #or;ará uma concepção capa< de superar oslimites da e3peri%ncia desenolida pelos trabalhadores em torno da BU? e das or$ani<aç4es)ue se estabeleceram e se consolidaram na sua 7rbita"

(as isso não ocorrerá sem a adoção de medidas concretas )ue $arantam o e#etio controleda base sobre a direção da nossa central e das direç4es dos sindicatos =liados" &liás, ocontrole dos trabalhadores sobre os sindicatos =liados ' o estrat'$ico por)ue ' atra's deles)ue se or$ani<am e mobili<am os trabalhadores"

+ara n7s, o en)uadramento sindical, imposto desde o $oerno Fet@lio Tar$as e re#orçado pelocontrole do (?- (inist'rio do ?rabalho9 sobre a representação e #uncionamento dasentidades, ' uma ameaça ao desenolimento e preseração do pro;eto político e3presso naB>+Bonlutas" >e não combatermos permanentemente essa estrutura sindical, #atalmenteacabaremos nos adaptando a ela e #oi esse tipo de adaptação )ue proocou a destruição daBU? en)uanto central independente"

Aisso tem particular importMncia o imposto sindical e, nessa )uestão em especial, temos totalacordo com o companheiro os' (aria de &lmeidaI “"""9 O sindicato, para ser independente,

dee depender apenas de =nanciamento oriundo dos trabalhadores, decididodemocraticamente em suas instMncias" sso pressup4e acabar com o imposto sindical ou)ual)uer outra #onte compuls7ria de arrecadação de recursos para os sindicatos" ?ratamse,na erdade, não de #ontes de =nanciamento da luta dos trabalhadores, mas sim #ontes dereprodução da burocracia sindical"”

Y eidente )ue esse combate não pode ser #eito atra's de decretos, como tamb'm não podese limitar a discuss4es epis7dicas e ao trabalho de conscienti<ação, sem o estabelecimentode metas e crit'rios )ue possam medir os seus aanços, limites e retrocessos" Tisandoconscienti<ar as entidades sobre a necessidade de rompimento com o imposto sindical, 'preciso alori<ar atitudes de sindicatos como o >indPedeX- )ue aproou em seu con$resso adeolução do imposto sindical para todos" &l'm disso, apro#undar o debate sobre a concepção

de )ue representa o imposto sindical"+or isso o Bon$resso da B>+Bonlutas delibera porI

" Cesenoler uma campanha p@blica e permanente contra essa estrutura sindicalsubordinada ao estadoN

ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA SINDICAL

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2" Ha<er um leantamento das entidades =liadas 6 central )ue recebem imposto sindical para)ue a Boordenação Aacional #aça uma análise desta realidadeN

5" &dotar mecanismos )ue estimulem a adoção de práticas )ue rompam e superem aestrutura sindical o=cial, começando por combater o recebimento do mposto sindicalI

a" )ue os sindicatos adotem proid%ncias políticas e ;urídicas para impedir o seurecolhimentoN

b" Orientar )ue os sindicatos assumam o compromisso da deolução imediata do imposto

sindical aos trabalhadores )uando esses #orem recolhidos" & deolução dee ser #eita a todosos trabalhadores, sindicali<ados ou não, e não s7 no caso destes solicitarem a deoluçãoN

c" Orientar no caso das parcelas do imposto sindical recolhido por #ederaç4es =liadas 6Bentral, estas tamb'm deerão ser ressarcidas aos sindicatos, para )ue esses procedam adeolução de todos esses alores aos trabalhadoresN

d" )ue os sindicatos criem comiss4es de base das cate$orias, re#erendadas em assembleia,para acompanhar de #orma autônoma a deolução do impostoN

e" O pr73imo Bon$resso da Bentral deerá pautar a discussão do tema"

6ireço indical# medidas de controle < burocrati*açoUm dos $randes problemas do moimento sindical ' a burocrati<ação dos militantes" Cesta#orma ' #undamental adotarmos medidas de controle para eitar a “contaminação” damilitMncia" Entendemos )ue o militante não dee utili<ar de seus recursos =nanceiros pr7priospara #a<er a militMncia, entretanto não podemos aceitar )ue o mesmo sobreia com recursosdo sindicato ou do moimento"

Ce#endemos )ue todo recurso =nanceiro ou material do sindicato ou moimento, utili<adopela militMncia se;a aproado pela base em assembleia"

Entendemos tamb'm, ser necessário #a<er o rodí<io de militantes nos car$os de direção,sobretudo nos car$os de a#astamento sindical, respeitando as especi=cidades de cada

sindicato" Um diretor sindical não pode =car a#astado de suas #unç4es laborais por mais deum mandato" Y preciso estar sempre na base para )uali=car sua militMncia sindical"

Os setores )ue militam como oposição sindical tamb'm apresentam problemas políticos emsua or$ani<ação" (uitas e<es, esses setores se or$ani<am por cima da base da cate$oria,tomando decis4es de c@pula"

Ce#endemos )ue os coletios )ue constroem a B>+Bonlutas em seus sindicatos, comooposição sindical, reali<em plenárias re$ulares para a or$ani<ação da cate$oria e tomada dedecis4es"

Entendemos a burocrati<ação dos sindicatos como um problema político e social, e não comoum problema moral" Aão se trata da de$eneração de um ou outro diri$ente, mas de umproblema de concepção, de como se desenole a relação dos trabalhadores com as suaspr7prias entidades" & burocrati<ação se coloca como uma possibilidade )uando se estabeleceum processo substituísta, em )ue a direção sindical ou uma an$uarda de diri$entes secoloca como @nico su;eito capa< de lear adiante as tare#as de uma entidade, )uando não háparticipação e#etia da base nas atiidades da entidade, )uando não há ac@mulo de debatepolítico na base para tra<er os trabalhadores para discutir as )uest4es )ue lhe di<em respeito"Essa tend%ncia ocorre deido 6 descrença da classe diante de anos das traiç4es dos setoresma;oritários do moimento" &l'm disso, há uma pressão por parte da base das cate$orias desubstituir o prota$onismo da unidade e da luta da classe pela ;udiciali<ação dasreiindicaç4es"

& partir do substituísmo, naturali<ase o hábito de )ue somente os diri$entes elaborem apolítica, somente os diri$entes condu<am o dia a dia da entidade, somente os diri$entessaibam o )ue #a<er numa determinada situação concreta, etc" & partir daí, ' um simplespasso para )ue esses diri$entes se tornem indispensáeis, insubstituíeis, e se;amperpetuados nos mandatos de direção das entidades" & partir do momento em )uedeterminados diri$entes são considerados os @nicos capa<es de condu<ir a entidade, inerte

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se o ob;etio da militMncia, )ue passa a estar oltada para a manutenção dos priil'$ios daliberação sindical, mais do )ue para a luta da cate$oria"

Bolocase como tare#a combater os priil'$ios e o burocratismo nas entidades, atra's de umcon;unto de medidas comoI

" ?odas as decis4es políticas importantes deem ser tomadas em #7runs amplos, retirandodos 7r$ãos de coordenaçãoXdireção o poder de decidir tudoN

2"Orientar a limitação da reeleição dos diretores sindicais a apenas uma e<N

5" )ue a cada eleição se;a renoada pelo menos metade dos membros dos 7r$ãos diri$entesN

*" )ue as assembleias de base discutam e decidam se deerá ou não haer liberação dediretores para as atiidades sindicais e )uem dee ser liberadoN

" Orientar )ue o salário de um diretor liberado não pode ser superior 6)uele )ue recebia edee e3istir rodí<io com pra<o determinado para retorno ao trabalhoN

1" controle rí$ido sobre o cumprimento do horário e das tare#as assumidas, de #orma )ue oliberado cumpra, no mínimo, o mesmo )ue antes da liberaçãoN

." controle sobre as =nanças, enolendo prestação de contas em assembleias, bem como adecisão coletia dos $astos #uturosN

8" Orientar )ue a contratação e demissão dos #uncionários das entidades se;am decididas nasassembleias"

-ela am"liaço das discussões no interior da Central "ara abran'er temas deinteresse social e coleti!o

Aossa sociedade ie uma e#eresc%ncia e uma polari<ação social )ue há muito não se ia"Essa polari<ação tem se mani#estado de árias maneiras e )uase sempre pela ne$atiaI natend%ncia crescente de criminali<ação, pelo Estado, dos moimentos sociais e, sobretudo, depobres, ne$ros e minorias em $eral, com recrudescimento da repressão e iol%ncia policialNnos discursos de 7dio e3plícitos nas redes sociais e mídia em $eral ;usti=cados $eralmente

pela “liberdade de e3pressão” e )ue itima especialmente o $rupo descrito acima, al'm dasor$ani<aç4es da es)uerda política, $rupos de imi$rantes etc"N no apro#undamento dosata)ues : ia políticos e instituiç4es le$islatias, e3ecutias e ;udiciárias : por meio dasmedidas prois7rias eXou propostas como terceiri<ação $enerali<ada, redução da maioridadepenal, mudança na lei de biosse$urança, omitindo in#ormaç4es #undamentais 6 populaçãocomo a proced%ncia dos alimentosN na corrupção $enerali<ada de toda a superestrutura, o)ue se reQete tamb'm entre a populaçãoN no descaso dos $oernantes com setoresestrat'$icos para a população como educação, sa@de, se$urança p@blica, moradia, ener$ia eá$ua potáelN nas )uest4es relacionadas ao meio ambiente, se;a no )ue se re#ere 6 suaproteção ou 6 le$islação )ue se precari<a na medida em )ue $randes $rupos econômicos doa$rone$7cio e ind@stria em $eral são bene=ciadosN no abusio poder da imprensa e mídia em

$eral )ue manipulam, omitem ou diri$em as in#ormaç4es, #erindo direitos #undamentais detoda a sociedade, na postura a$ressia e intolerante dos indiíduos entre si, contra asmulheres, homosse3uais, crianças e adolescentes"

 ?odos esses temas causam preocupação e, e#etiamente, me3em com os interesses e ocotidiano de toda a população" Ao entanto, o moimento sindical raramente se ocupa deles e)uando o #a<em limitamse 6 constatação de )ue ' a classe trabalhada a principal ítima"

E, no marco do a$raamento da crise estrutural do capitalismo e do acirramento da luta declasses e do papel $oernista e traidor das centrais pele$as BU?, B?-, Horça >indical, UF?,etc"9, a prioridade dee ser a disputa da consci%ncia dos trabalhadores com a$itação,propostas de luta e campanhas políticas permanentes nas bases das cate$orias, como#ábricas e demais locais de trabalho, terminais, uniersidades, bairros, etc" & luta contra os

ata)ues concretos dos patr4es e $oernos dee ser li$ada com campanhas políticas mais$erais comoI Bampanha contra o pa$amento da díida, campanha contra o desempre$o,campanha contra as opress4es, campanha contra o capitalismo e seus $oernos e por um$oerno dos trabalhadores" +ara isso, a B>+Bonlutas con#eccionará boletins para serentre$ues nas bases, #ará ídeos para serem postados nas redes sociais e trabalho"

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&pesar de ser compreensíel )ue muitos dos elementos elencados acima não ocupem ocenário das discuss4es internas da central, dado ao nosso redu<ido n@mero de diri$entes erecursos e ainda, dado a enormidade das demandas sindicais especí=cas, de#endemos como#undamental )ue se;am pautados e discutidos em pro#undidade"

& #ocali<ação desses temas como ob;etos de discussão e ação poderá ser um passoimportante para recuperar o prota$onismo social dos sindicatos ;unto 6 sociedade" mpossíeldesconhecer )ue a )ueda de popularidade das entidades sindicais, assim como do $oerno edo pr7prio Estado, tem rai< tamb'm, dentre outros in@meros #atores, no nosso distanciamento

das )uest4es )ue realmente aQi$em e mobili<am a classe" ?amb'm no corporatiismocrescente a )ue nos obri$a o recrudescimento dos ata)ues )ue so#remos e nas #ormastradicionais )ue se$uimos para manter contato com o trabalhador, limitandonos 6 porta doslocais de trabalho"

Suest4es árias podem ser e3plicitadas a)ui no )ue se re#ere ao papel, abran$%ncia de açãoe responsabilidade social das entidades sindicaisN 6 necessária autocrítica da nossa postura,em $eral, de#ensia diante da re;eição dos trabalhadores a )ual)uer proposta )ue aanceal'm do indiidualismoN 6 aaliação da nossa capacidade real de conencer e mobili<ar ostrabalhadores"

Ciante dessa realidade, o Bon$resso da B>+Bonlutas resoleI

9 +lane;ar a discussão de temas )ue ecoam mais #ortemente entre a população em $eral nasatiidades re$ionais e nacionais da central, buscando incentiar a discussão mais )uali=cadana sociedade e assumindo um papel mais atio, abrindo noas #rentes de atuação )uepossam an$ariar maior simpatia e adesão social a =m de trans#ormar a realidade#aoraelmente aos trabalhadores"

29 Bonsiderando )ue a classe trabalhadora ' uma s7, mas os setores oprimidos desta nossaclasse são diersos e so#rem com uma e3ploração ainda mais brutal dentro do capitalismo,não há e nem haerá luta al$uma em )ue estes setores não se;am prota$onistas doen#rentamento aos $oernos e 6 patronal" (ulheres, ne$ros, DF-?s e poos ori$inários são osprincipais alos dos ata)ues do capitalismo e são 6 base da resist%ncia contra o capitalismo edos en#rentamentos em nome dos trabalhadores e trabalhadoras" +or isso, não ' possíel )ue

ha;a nem um @nico #7rum, encontro ou con$resso em )ue se dei3e de $arantir o deidoprota$onismo e releMncia ao debate e 6 or$ani<ação da luta contra as opress4es" &ssim, oBon$resso da B>+Bonlutas delibera )ue todos os seus encontros nacionais e con$ressos,necessariamente, terão sempre Frupos de Ciscussão FC9 sobre a luta contra as opress4es"

 ?odas as demais #ormas complementares de debate e discussão dos temas, como pain'is eatiidades chamadas pelo $rupos militantes contra as opress4es são #undamentais, mas 'imprescindíel )ue ha;a o debate com a base, toda a base, em atiidades o=ciais einte$rantes da pauta $eral dos eentos, $arantido por meio de FCs, inte$ralmente de debate"

Buestões or'ani*ati!as MOr'ani*aço da Central, Estatutos e 6ireço

" (anter os seus princípios or$ani<atios democráticos e hori<ontali<ados em todas asinstMncias deliberatias Bon$resso e Boordenação9, na >ecretaria E3ecutia e no BonselhoHiscal, em Mmbito nacional, re$ional eXou estadual, constituídas por representantes deentidades sindicais, oposiç4es e minorias e demais moimentos sociais, eleitos por suasrespectias bases"

2" Enidar es#orços para )ue, at' seu Bon$resso, a B>+ Bonlutas este;a enrai<ada em todo-rasil, com a instituição das Boordenaç4es, >ecretarias E3ecutias e Bonselhos HiscaisEstaduais eXou Pe$ionais"

5" (anter sua autonomia, independ%ncia =nanceira e posição contrária ao mposto >indical,lutando por sua e3tinção"

*" Or$ani<ar atiidades de #ormação, de troca de e3peri%ncias e de apoio m@tuo entre asoposiç4es sindicais e as instMncias da Bentral"

O emin8rio Nacional da C-.Conlutas e os desa5os da Comunicaço dostrabalhadores ho%e

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& comunicação dos trabalhadores e dos moimentos sociais en#rentam desa=os importantesno período atual" Tiemos na 'poca da comunicação instantMnea" &s in#ormaç4es sãoprocessadas e tornamse p@blicas no mesmo momento em )ue os #atos acontecem"

+recisamos nos comunicar com a base nos locais onde atuamos, ' sempre importante#ortalecer as nossas redes de solidariedade e de #rente @nica durante as lutas e temos aindade pensar na isibilidade das aç4es pro#eridas por n7s" >ão muitas as #rentesJ

&tualmente, as possibilidades de comunicação diante dessas #rentes de ação ' in=nitamente

superior há 50 anos, por e3emplo, no período das $randes $rees do &-B" Aa)uela 'pocadiri$ir uma cate$oria nacional era bem mais complicado do )ue ho;e" O )ue era imprensasindical se trans#ormou numa poderosa comunicação diante do unierso de possibilidades"Suando discutíamos essa imprensa nos re#eríamos basicamente a ;ornais, boletins, carta<es e=lipetas" &tualmente, a comunicação ' mais estruturada diante de suas #rentes de atuação"Bada uma das diersas #erramentas com sua lin$ua$em e seu p@blico" Y preciso pensar )ue acomunicação sindical e dos moimentos pode atin$ir uma cate$oria de trabalhadores, sua#amília, um bairro, outros moimentos, um determinado se$mento da sociedade"

&l'm disso, a astidão de possibilidades está acompanhada por uma mídia tradicionalpoderosa, )ue bombardeia diariamente seu p@blico com noticiário e entretenimento a seriçodos interesses da classe dominanteN e tamb'm por uma comunicação empresarial cada e<

mais aprimorada, disposta a se utili<ar dos meios pertinentes para con)uistarideolo$icamente os trabalhadores e, assim, apro#undar a aplicação da política neoliberal noslocais de trabalho e na concepção de ida cotidiana" E, ap7s a eleição do +? na es#era #ederal,ainda somos obri$ados a nos contrapor em situaç4es importantes 6 política das direç4essindicais $oernistas"

Ou se;a, o desa=o em #ortalecer um discurso contrahe$emônico ' enorme e ur$ente" +ara as#rentes de atuação na comunicação há sempre uma #erramenta mais ade)uada" n@merasJBom os trabalhadores temos os materiais impressos, como ;ornais, reistas, boletinsN ainternet por meio de sites, redes sociais, blo$s e a comunicação ia celular com sms,]hatsapp e o acesso 6s redes e as produç4es audioisuais em era ima$'tica" O#ortalecimento de relaç4es e ampliação das o<es contrahe$emônicas por meio das redes desolidariedade e atuação con;unta em diersos momentos ' #undamental, assim como 'necessário o trabalho de assessoria de imprensa para ampliar a isibilidade de nossas aç4es"Ou se;a, articular os diersos meios para cada demanda )ue nos ' su$erida ' um e3ercíciocotidiano"

o;e temos ainda o desa=o da instantaneidade" Dembramse de ;unho de 205j Suantos den7s, al'm de estar nas ruas, acompanharam tamb'm a cobertura pelas redes sociaisjn#ormaç4es, opini4es, uma rede de solidariedade imediata aos )ue so#riam repressão"Suantas curtidas demos ao olhar #otos, comentários e ídeos postados nas redes, aoscomentários otimistas da)ueles dias, 6s ima$ens )ue mostraam a $randiosidade do )ueestaa acontecendoj

O acesso 6s redes se ampliou nas mani#estaç4es de ;unho" Aão )ue esse moimento não

iesse ocorrendo, ;á inha" ?odos sabemosJ Bontudo, na)ueles dias pessoas buscaram ouintensi=caram suas relaç4es com a)ueles meios de comunicação" E, de #ato, as redespassaram a ocupar um noo lu$ar como #erramenta de troca de in#ormaç4es" Bumpriramtamb'm papel importante nas mobili<aç4es do norte da L#rica, por e3emplo, E$ito e ?ur)uia,entre outros países" E, no cotidiano, são milh4es os )ue dão pelo menos uma olhada diárianesse meio de comunicação"

Essa situação apro#undou os desa=os para o moimento dos trabalhadores, )ue muitas e<es% os meios de comunicação de #orma tradicional" Bomo usar as mídias sociais para seapro3imar dos )ue estão na base das cate$oriasj Bomo aproeitar as redes para buscar maisin#ormaç4es a partir do )ue postam os trabalhadoresj Y possíel utili<ála como re#orço para aor$ani<ação de basej Esse meio de comunicação tornouse mais importante )ue os outrosj

Bomo lidar com essa noa realidadejOs desa=os são muitos" Y imprescindíel saber a;ustar e inte$rar todos os elementos )uecomp4em a comunicaçãoI #erramenta ade)uada, te3to claro e ob;etio, palarascompreensíeis, aborda$em atual e pr73ima da realidade do trabalhadorN ima$ens )ue

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chamem a atenção, assim como boas locuç4es e outros aspectos )ue enolem suaprodução"

& inte$ração entre diretoria, pro=ssional de comunicação e trabalhador tamb'm '#undamental para o %3ito dessa comunicação" +or isso, não pode ser menospre<ada" +recisaser uma preocupação constante"

>ão in@meros os aspectos )ue comp4em a comunicação dos trabalhadores" Y precisoasculhálos, conhec%los" >aber )ual o melhor momento para usálos" >7 dessa maneira

conse$uese #a<er uma boa comunicação, )ue atin;a seus ob;etios"A C-.Conlutas e sua Comunicaço

& nossa Bentral e suas entidades e moimentos =liados estão no meio desse turbilhão"Estamos enolidas, nessa con;untura comple3a, com os noos meios de comunicação, mastendo )ue obserar tamb'm o alor das #erramentas tradicionais"

O \ >eminário Aacional de Bomunicação da B>+Bonlutas eio com o intuito de apontarinda$aç4es e aançar na elaboração e nas iniciatias coletias e inte$radoras nacomunicação da Bentral" & partir dos debates reali<ados al$uns aspectos e propostas #oramapontados" >ão elesI

&presentar na >EA a proposta de criar o >etorial de Bomunicação composto por diri$entes

e pro=ssionais de comunicação9 ou Frupo de ?rabalho para discutir o tema da comunicação e,ap7s, apresentar a proposta na Peunião da B>+ BonlutasN

Elaborar o +lano Aacional de Bomunicação da B>+Bonlutas a partir dos debates reali<adose das demandas da Bentral e de suas entidades =liadas a partir do plano apresentado pelo&ndes>A9N

+roporcionar #uncionamento em redeI aper#eiçoar articulação entre as e)uipes decomunicação da Bentral e de suas entidades, ampliando a intercomunicação, o cru<amentode pautas, incentiando as parcerias re$ionais ou temáticas, o #uncionamento em redesolidária e o trabalho colaboratio de mão duplaN

Esta rede dee apontar em perspectia para a criação de uma &$%ncia Aacional de

Bomunicação da B>+Bonlutas, a partir do +lano Aacional de BomunicaçãoN Talori<ar o pro=ssional de comunicação e lutar contra a precari<ação do setor no interior daBentralN

Cestacar a necessidade de inestimentoXpriori<ação da comunicação nas entidades,leando em conta a autonomia de cada entidadeN

Pea=rmar a necessidade da cobertura aos eentos nacionais da Bentral e outras atiidadesde interesse pelos pro=ssionais da comunicaçãoN

Briar espaços de #ormação políticaXpro=ssional enolendo diri$entes e pro=ssionais dacomunicaçãoN

Cesenoler a comunicação de acordo com as #rentes de atuação de=nidas no >eminário com a base das cate$orias buscando )ualidade, #erramentas pertinentes e lin$ua$emacessíel aos trabalhadoresN constituir relaç4es com setores classistas no #ortalecimento deuma comunicação contrahe$emônicaN ampliar a isibilidade das aç4es da Bentral e de suasentidades =liadas por meio da assessoria de imprensa )ue abran;a a chamada mídiatradicional e a mídia alternatia"

Elaborar coletiamente um (anual de Bomunicação, com desta)ue para mídias di$itaisN

mpulsionar a estruturação das B>+Bonlutas re$ionais e estaduais para melhor trabalho decomunicaçãoN

Peali<ação de seminários re$ionais eXou estaduais no se$undo semestre de 20 naperspectia de aançar na estruturação da comunicação e em preparação ao pr73imoseminário" &pro#undar as discuss4es de temas pertinentes 6 Bomunicação e ao ornalismo, como pore3emplo, democrati<ação dos meios de comunicação, diploma para e3ercer a #unção de

 ;ornalista entre outrosN

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&ançar na elaboração conceitual da comunicação )ue )ueremos desenoler para a nossaclasseN

Hortalecer o trip' : diri$ente, ;ornalista, trabalhadorN

Pepetimos" Os desa=os são muitosJ & melhor maneira de desendálos ' por meio do debate,buscando elaboraç4es, trocando as nossas e3peri%ncias 6 lu< de companheiros ecompanheiras )ue atuam con;untamente com os trabalhadores, moimentos sociais e contraas opress4es no dia a dia"

O )ue torna necessário desenoler os setores de comunicação das instMncias nacional eestaduais da B>+, por meio de mecanismos e de procedimentos de inte$ração com osdepartamentos de imprensaXcomunicação das entidades =liadas, criando condiç4es para )uea comunicação da Bentral atue como espaço de intercMmbio de in#ormaç4es entre entidadese moimentos =liados, por e3emplo, recebendo, selecionando e distribuindo material escrito eaudioisual produ<ido por cada entidadeXmoimento =liado para todos os demais" -em como,apoiar a implementação de ação estrat'$ica para #ortalecimento de todas as mídiasindependentes anticapitalistas, uma e< )ue a estrat'$ia de comunicação de massa popular ecomprometidos com a classe trabalhadora se #a< ur$ente necessária no campo das lutassociais de classe"

Outras resoluç4esI

Desenvolver os setores de comunicação das instâncias nacional e estaduais da CSP, por meio de

mecanismos e de procedimentos de integração com os departamentos de imprensa/comunicação das

entidades filiadas, criando condições para que a comunicação da Central atue como espaço de

intercâmbio de informações entre entidades e movimentos filiados, por exemplo, recebendo,

selecionando e distribuindo material escrito e audiovisual produido por cada entidade/movimento

filiado para todos os demais!

Criar o setorial de comunicação na CSP"Conlutas composta por dirigentes e por profissionais da

comunicação!

Preparar um plano nacional de comunicação da CSP"Conlutas com base nos debates realiados e nas

demandas da central e de suas entidades filiadas!

#ealiação de semin$rios regionais e/ou estaduais no segundo semestre de %&'( na perspectiva de

avançar na estruturação da comunicação e em preparação ao pr)ximo semin$rio nacional de

comunicação!

Resoluço sobre estrutura, or'ani*aço, +uncionamento e administraço da Central

O Estatuto da B>+Bonlutas apresenta diersos problemas em relação 6 estrutura )ueinter#erem diretamente no #uncionamento político e administratio da entidade"

" Ao &rti$o 8\ do Bapítulo T, constam como instMncias de or$ani<ação, de #uncionamento ede deliberação da Bentral, nos itens T e T, a Boordenação Estadual ou Pe$ional e depois,>ecretaria E3ecutia Estadual e Pe$ional"

ESTATUTO

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T%se a)ui uma clara con#usão entre duas instMncias )ue acabam por se con#undir dentro dahierar)uia, o )ue acaba causando ou uma sobreposição de papeis ou um ácuo em relação aoordenamento administratio"

2" O &rti$o 25, do Bapítulo , )ue trata da composição das >ecretarias E3ecutias, tamb'm 'omisso em relação a esta dupla representação ou 6 aus%ncia de uma de=nição e3ata sobre)ual a relação entre estas instMncias, se ' )ue e3iste" Em ários momentos, o Estatuto sere#ere 6s instMncias re$ionais e estaduais de #orma linear, isto ', utili<ando a e3pressão “ou”,o )ue su$ere )ue entre elas não e3ista nenhuma relação, nem política e nem administratia"

&liás, o pr7prio #ato de )ue as >ecretarias E3ecutias Pe$ionais tratem diretamente com a>ecretaria Aacional, demonstra )ue, con#orme a interpretação )ue está sendo dada, nãoe3ista )ual)uer relação direta entre a re$ional e a respectia >ecretaria Estadual"

5" á no &rti$o 2!, do Bapítulo , )ue trata da sustentação =nanceira, di<I “O alorarrecadado com as contribuiç4es re$ulares pa$as 6 B>+Bonlutas pelas entidades emoimentos será distribuído por toda a sua estrutura or$ani<atia na se$uinte proporçãoI aB>+Bonlutas Aacional =ca com o correspondente a *0/ )uarenta por cento9 e as instMnciasestaduais e re$ionais =cam com 0/ cin)uenta por cento9 do alor arrecadado e os outros0/ constituirão um #undo de lutas da Bentral, )ue receberá o repasse automático destepercentual das contribuiç4es recebidas”"

&ssim, =ca eidente a omissão estatutária em relação 6 diisão das contribuiç4es dasentidades, oposiç4es, minorias e moimentos, pois não e3iste nenhuma de=nição depercentuais entre estas duas instMncias" &l'm disto, no +ará$ra#o nico, do mesmo &rti$o2!\, constaI “O recolhimento da contribuição será #eito centrali<adamente ;unto a uma contabancária da instMncia nacional da Bentral, )ue e#etuará o repasse a cada instMncia estadualeXou re$ional”"

&)ui, o conQito =ca ainda mais eidente, pois o Estatuto trata como “instMncia estadual eXoure$ional”" O )ue admite esta e3pressão eXouj Y possíel a e3ist%ncia de uma re$ional semrelação com a respectia secretaria estadualj

Esta con#usão se a$raa diante de outros arti$os do Estatuto da B>+Bonlutas, pois aparticipação nas diersas instMncias de deliberação, incluído ai o Bon$resso Aacional daentidade, se dá por de=nição estatutária atra's da representação da entidade, oposição,minoria ou moimento, não sendo, portanto, uma representação nominada, mas sim porde=nição da entidade de base"

Cesta #orma, será necessário proceder a uma reisão $eral em relação 6 estrutura #uncional,6 administração e tamb'm 6s relaç4es políticas entre as entidades e suas respectiassecretarias re$ionais e estaduais"

Ciante destes problemas e3istentes nos Estatutos da B>+Bonlutas e da necessidade de )uese re$ulamente o processo de #uncionamento de modo a não restrin$ir a participação dasentidades nas diersas instMncias a )ue t%m direito, bem como para res$uardar os direitosdas or$ani<aç4es de Mmbito nacional ou estaduais, estes arti$os deerão ser reistos e

deidamente ade)uados 6 realidade da Bentral"&ssim, o Bon$resso da B>+ Bonlutas resoleI

& criação de um Frupo de ?rabalho F?9, #ormado na primeira Boordenação Aacional ap7seste Bon$resso, para analisar, discutir e propor alteraç4es )ue possam suprir as lacunasle$ais a)ui apontadasN

Sue este F? tenha um pra<o de=nido de 1 seis9 meses para apresentar suas proposiç4es e)ue estas se;am otadas pela Boordenação Aacional “&d re#erendum” do pr73imo Bon$ressoAacional"

O:RE A RE-REENTAKO NA INTNCIA 6A CENTRAL

Ao mesmo sentido, o Bon$resso encaminha para debate e posterior resolução a proposta#ormulada no BOA&C do &ndes >AI

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 ?omar como parMmetro, para a de=nição do n@mero de dele$ados das entidades, minorias eoposiç4es sindicais, ao Bon$resso e a Boordenação Aacional, o n@mero de sindicali<ados emsuas respectias bases"

ENCA)IN2A)ENTO O:RE O TE)A 6O TRA:AL2A6ORE TERCEIRIA6O 6OERIO -P:LICO

&p7s apresentação de propostas sobre o tema e debate nos $rupos e no plenário, o

Bon$resso remete 6 primeira reunião da Boordenação Aacional da B>+ Bonlutas o debatesobre a proposta de incorporação dos terceiri<ados sem processo seletio ou concursop@blico"

Contribuiço da %u!entude da ANEL ao Con'resso

Nenhum direito a menos3

 Ju!entude em luta "or outro +uturo; Um no!o )o!imento Estudantil ( -oss0!el3

Os primeiros meses de 20 mostram )ue a tão dita crise econômica mundial realmenteche$ou ao -rasil" Aas preis4es mais otimistas, haerá recessão em 20 e crescimentoeconômico bai3o em 201" &s mais pessimistas indicam recessão de )uase 2/ em 20 econtinuidade de recessão ou crescimento <ero em 201" >e em 200 o +- do país cresceu.,!/ depois da “marolinha” da crise de 200!I 0,2/9, em 205, ano das mani#estaç4es de

 ;unho, desacelerou para apenas 2,./ e em 20*, 0,/"

Ciante disso, a política do $oerno Cilma e do Bon$resso Aacional do Eduardo Bunha e PenanBalheiros está eidenteI retirar direitos dos trabalhadores e da ;uentude para $arantir seusacordos com os bancos e $randes empresários, se$uindo com os repasses $i$antescos deerbas para o pa$amento da díida, e alcançar o superáit, na busca por maioresinestimentos e3ternos"

O pro;eto de lei das terceiri<aç4es ' o maior ata)ue 6 classe trabalhadora e 6 ;uentude nas@ltimas cinco d'cadas, tão ne#asto como as medidas prois7rias 11* e 11 )ue, em suma,atacam o direito ao se$uro desempre$o e outros bene#ícios tão re)uisitados por setores )uenão t%m estabilidade nos postos de trabalho, em sua maioria ;oens, ne$ros, mulheres eDF-?Ws"

 ?amb'm parte desse pacote de maldades, o a;uste =scal #e< de escolas e uniersidades#ederais e estaduais suas maiores ítimas" O corte de P[ . bilh4es no orçamento daeducação, antes mesmo do orçamento ser aproado, #oi um duro $olpe contra a )ualidadedas uniersidades #ederais, ;á muito en#ra)uecida pelo pro;eto de e3pansão sem )ualidadeI oPeuni" Aesses marcos, at' mesmo um dos pro;etos mais importantes para os $oernos do +?,o HE>, está em #al%ncia e #a< com )ue milhares de ;oens este;am perdendo suas$raduaç4es"

O setor mais atin$ido ho;e com a retirada de direitos ' a ;uentude" >ão os ;oensterceiri<ados e em postos de trabalhos precari<ados, como em telemarGetin$, empresas como(c ConaldWs e a construção ciil )ue mais so#rem com as medidas prois7rias 11* e 11" >ãoos ;oens os )ue mais são atin$idos com o pro;eto de lei das terceiri<aç4es, tanto pelosimpactos imediatos, caso se;a realmente aproado e sancionado, como pelos impactos#uturos" E ' tamb'm a ;uentude )uem mais so#re com o a;uste =scal e a brutal )ueda de)ualidade e a crise orçamentária sobre as uniersidade e escolas"

E no meio de tudo isso o Bon$resso Aacional de corruptos como Eduardo Bunha e PenanBalheiros, ambos do +(C-, citados na Daa ato, ainda )uer aproar um pro;eto )ue redu< a

CONTRIBUIÇÕES

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maioridade penal" O ob;etio com isso ' intensi=car o encarceiramento da ;uentude ne$ra epobre das peri#erias" >ob o prete3to de acabar com o trá=co e o consumo de dro$as, a +( sobcomando dos $oernos, se$ue uma erdadeira chacina da ;uentude ne$ra" mpedir aaproação da redução da maioridade penal e le$ali<ar as dro$as ' uma )uestão desobrei%ncia para a ;uentude"

& ;uentude ne$ra ' o alo central" oens ne$ros )ue não são mortos pela polícia oucapturados pelo trá=co estão ocupando os piores postos de trabalho, muitos lutando paraconciliar empre$os precários com $raduaç4es em #aculdades priadas, alimentandos pelo

sonho de “um empre$o melhor”" Esses estão endo seus poucos direitos sendo retirados e osonho de #uturo sendo apa$ado a cada dia"

Nenhum centa!o a menos na educaço3 No aos cortes e a Q"8tria educadora da6ilma3 Rumo < 're!e 'eral na educaço su"erior3

& cada dia )ue passa a situação das uniersidades =ca mais di#ícil" >ão in@meros os e3emplosda crise orçamentária )ue iem as uniersidades p@blicas no nosso país" & UH(F está sempa$ar a conta de á$ua e lu< há meses" Aa UH-&, a reitoria ;á anunciou )ue a erba destinadapara todo o ano acabará em unho" Aa UHH, as bolsas destinadas aos estudantes, como as deiniciação cientí=ca e au3ílio perman%ncia serão cortadas inte$ralmente"

Y preciso construirmos uma $rande $ree nacional nas instituiç4es de ensino superior" &ndes

>A e Hasubra deliberaram por indicatio de $ree nacional" A7s achamos )ue ' esse ocaminho, lear para dentro dos locais de estudo as lutas )ue estão sacudindo o país, como noe3emplo do dia de &bril e o dia 2! de (aio"

Trabalhadores, "odem lutar &ue a %u!entude da ANEL !ai lhes a"oiar3

Ciante de tudo isso, ' necessário #a<er um “noo unho”, diri$ido pelos trabalhadores, paraderrotar o Foerno Cilma, o Bon$resso Aacional e a oposição de direita" A7s, da &AED,acreditamos )ue o (oimento Estudantil, sendo um dos moimentos sociais mais importantesda hist7ria do nosso país, e re#er%ncia para boa parte dessa ;uentude, tem umaresponsabilidade diante de tudo isso"

Em 20, a &AED se prepara para rea=rmar um de seus mais importantes princípiosI a aliança

operáriaestudantil" & &AED nasceu =liada 6 Bonlutas e, posteriormente, com a #undação daB>+Bonlutas mantiemos a =liação" & concepção dessa Bentral de abarcar em seu interior omoimento sindical, de luta contra as opress4es, estudantil e popular ;á constituiu umpatrimônio para a classe trabalhadora e a ;uentude brasileira e a pr7pria e3ist%ncia doencontro internacional, )ue ocorrerá posteriormente a este Bon$resso, mostra tamb'm aimportMncia internacional desse pro;eto"

+ara n7s, s7 ' possíel derrotarmos nossos inimi$os se tiermos 6 nossa #rente ostrabalhadores" &s $rees operárias, como na TolGs]a$en, (ercedes e BherrKN dos pro#essorescomo em >ão +aulo, -el'm e a duramente reprimida do +araná, nos mostram )ual o caminhoa ser se$uido" Y com a entrada da classe trabalhadora em cena )ue somos capa<es de darpassos mais lar$os na direção do #uturo" >endo assim, não achamos )ue poderíamos estar em

outro lu$ar )ue não a)ui na B>+Bonlutas ao lado dos trabalhadores, dos moimentosclassistas de combate 6s opress4es e do moimento popular"

As lutas da %u!entude e o no!o momento na reor'ani*aço# Um no!o mo!imentoestudantil ( "oss0!el3

&s lutas da ;uentude se intensi=caram nos @ltimos 2 anos" Os entos de mobili<ação )uesacudiram o norte da L#rica e a Europa em 20 inspiraram os ;oens brasileiros e essessaíram 6s ruas em unho de 205" Cesde então iemos um noo momento na luta políticabrasileira" & ;uentude desde então s7 aumentou sua indi$nação e motios não #altam paraisso"

&s ;ornadas de unho e tudo )ue se se$uiu ap7s esse período abriu um noo momento nareor$ani<ação do moimento estudantil" Y che$ado o momento de darmos um passo 6 #renteno trabalho #eito pelos estudantes )ue ocuparam reitorias em todo o país em 200. e ousaramapontar o noo, ' necessário di<ermos bem alto e #orteI romper com a UAE ;áJ &s lutas da

 ;uentude não cabem nessa elha e burocrati<ada entidade e se dão totalmente por #ora deseus #7runs" Aão ' 6 toa )ue todo o &scenso das mobili<aç4es não passaram em nenhuma

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medida por dentro dessa entidade" Aão ' por acaso )ue os #7runs da UAE não reQetem emnada a realidade política do país e a an$uarda das lutas não este;a entusiasmada com o seucon$resso" Aão ' 6 toa )ue os estudantes não tenham )ual)uer re#er%ncia na UAE paradesenoler suas lutas" O (oimento Estudantil brasileiro merece se or$ani<ar em umaentidade lire, democrática, de luta, aliada aos trabalhadores e independente do $oerno, doBon$resso Aacional e da oposição de direita"

Cessa #orma, ' uma $rande it7ria do processo de reor$ani<ação o reconhecimento doBoletio untosJ ao papel prota$onista da B>+Bonlutas na reor$ani<ação e o acerto do seu

pro;eto" A7s emos com $randes e3pectatias a entrada do untosJ na B>+Bonlutas eachamos )ue esse ' um primeiro passo rumo ao #ortalecimento da reor$ani<ação tamb'm no(oimento Estudantil"

Espelhada no pro;eto da B>+Bonlutas, a &AED se destacou nesses anos por meio de suascampanhas, resoluç4es de seus #7runs e iniciatias ;unto ao moimento" sso tudo mostra oimenso espaço política para a reor$ani<ação" &l'm disso, as iniciatias unitárias nomoimento estudantil entre n7s da &AED e a oposição de es)uerda da UAE tamb'mcomproam isso" Essa unidade ' responsáel por diri$ir os principais CBEWs do país U>+,UHP, UH(F e UHPF>9, impulsionar os principais processos de lutas da ;uentude e sermos os$randes aliados dos trabalhadores" Entretanto, os desa=os são muito maiores"

& unidade esporádica, dispersa e local tem se mostrado #orte o su=ciente para impor derrotasao $oernismo nas uniersidades, como nos e3emplos da eleição do CBE da U>+ e,recentemente, da UH(F, mas não basta para de#ender os direitos da ;uentude e dostrabalhadores nacionalmente" &pesar de muito importante, ' pouco para derrotar o pro;eto delei das terceiri<aç4es e as medidas prois7rias )ue retiram direitos trabalhistas da ;uentudeN' pouco para derrotar os cortes na educação e $arantir )ue se;am inestidos 0/ do +- naeducação p@blica, ;áN ' pouco para derrotar a redução da maioridade penal e o $enocídio eencarceiramento da ;uentude ne$ra e pobre das peri#erias, al'm de ene$recer asuniersidades e $arantir assist%ncia estudantil de )ualidade" +recisamos de uma unidadeor$Mnica e nacional entre a &AED, o untos e os demais coletios da OE da UAE" E para isso,colocamos a &AED 6 seriço da construção de uma noa alternatia de or$ani<ação unitária,superior, de massas entre os estudantes, de oposição de es)uerda ao $oerno Cilma e

independente do Estado, com o conte@do )ue a nossa entidade mostrou )ue ' possíel e temsido itorioso nos @ltimos )uase 1 anos"

(esmo com a recusa dos coletios de Oposição de Es)uerda da UAE em romper com essaentidade, conse$uimos, desde 200!, desenoler um pro;eto )ue se #ortaleceu por meio decampanhas e iniciatias e ho;e caminha para mais um $rande con$resso" &plicando a receitada unidade essa hist7ria pode ser potenciali<ada"

Aesse Bon$resso teremos, al'm de n7s da &AED, o Boletio untosJ Sueremos )ue essae3peri%ncia comum sira para estreitar as nossas relaç4es, tamb'm no (oimento Estudantil"+ara n7s, o Bon$resso da B>+Bonlutas tamb'm pode cumprir um $rande papel de apontara uni=cação do (oimento Estudantil por #ora da União Aacional dos Estudantes e o Boletio

 untos tem a tare#a de ser conse)uente nesse importante passo )ue #oi ter indo para a B>+

Bonlutas e dar um se$undo passo 6 #rente na reor$ani<ação do (oimento Estudantil"Uni=cados, n7s da &AED e o Boletio untosJ teremos muito mais #orça para sermos um pontode apoio #undamental para as a lutas )ue se se$uirão a partir deste Bon$resso"

Terceiri*aço# a cate'oria de a'entes de tr1nsito %8 sente os e+eitos

“?oda reolução ' impossíel, at' )ue se torne ineitáel"” Deon ?rotsGi9

Ao dia 8 de abril deste ano, aconteceu o mais duro $olpe aos trabalhadores deste país" ?ratase da aproação do te3tobase do +ro;eto de Dei *550, )ue Qe3ibili<a as relaç4es de trabalho eproporciona a retirada de direitos da classe trabalhadora" Bom aproação inicial do te3to

base, abriuse o sinal erde para os empresários terceiri<arem não s7 atiidades meio#unç4es de apoio ao ne$7cio central da empresa, tais comoI limpe<a e seriço de i$ilMncia9,mas tamb'm outros tipos de atiidades, consideradas itais para o crescimento do -rasil,como por e3emplo, a #abricação de eículos e $randes montadoras"

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+ercebese claramente, )ue tal ata)ue or)uestrado pelos $randes $rupos de empresáriosdeste país, apoiado pelos 52* tre<entos e inte e )uatro9 deputados, )ue não t%mcompromissos com os trabalhadores e sim com os seus =nanciadores de campanha" sso ' umtremendo retrocesso aos direitos sociais $arantidos na BD? : Bonsolidação das Deis

 ?rabalhistas do -rasil"

Pessaltese ainda, )ue o tema da terceiri<ação nos moldes propostos pelo pro;eto, re#erese auma relação trian$ular de prestação de seriço, primeiro atra's dos proprietários dasempresas, depois com as prestadoras de seriços, e por @ltimo, o mais #ra$ili<ado )ue ' o

trabalhador" &l'm disso, a relação do chamado “terceiri<ado” com as empresas prestadorasde seriço, na $rande maioria das e3peri%ncias, ' de bai3os salários, retirada de direitos e#alta de condiç4es mínimas de trabalho"

Aessa 7tica, o moimento terceiri<ante $anhou #orça, a partir de !80, )uando se e3pandiude #orma sistemática e com $rande adesão da classe empresarial do país" ?al preocupaçãodos empresários em aproar a +D *550, com $rande apelo de parte da mídia bur$uesa, re#erese 6 l7$ica do sistema capitalista i$ente" Ou se;a, a $rande maioria obtendo os lucrosastronômicos, en)uanto os trabalhadores, tendo )ue pa$ar a conta"

Aesse conte3to, a cate$oria de a$entes de trMnsito de al$umas capitais do país, há muitotempo em so#rendo com a postura ne#asta de $estores, )ue a todo o momento, buscam

precari<ar e usurpar a #unção da =$ura do a$ente de trMnsito" Essa escalada desen#reada deretrocesso na rec'mcriada cate$oria de a$entes de trMnsito apoiase nas chamadas licitaç4esp@blicas, práticas comumente usadas, como #orma de $arantir os pa$amentos de campanhaseleitorais passadas e #uturas ne$ociaç4es com apoiadores de candidatos a pre#eitos em todo-rasil"

Aa capital paulista, os e#eitos da terceiri<ação e precari<ação dos seriços na área de trMnsitose iniciaram #a< tempo" Dá, e3iste empresa terceiri<ada, )ue trabalha nos reparos e instalaçãodos semá#oros da capital" Em al$uns casos, o semá#oro passa at' de< dias sem a deidamanutenção" Aa #alta de e#etio de a$ente de trMnsito para controlar o Qu3o de eículos noscru<amentos com semá#oros, isto )ue, a pre#eitura não tem interesse de promoer concursop@blico especi=co para o car$o, os pedestres t%m muitas di=culdades para e#etuarem atraessia para o outro lado da ia" Cenotase então, um $rande descaso do poder p@blico coma mobilidade urbana" &t' os eículos )ue são usados para a mobilidade dos pro=ssionais detrMnsito são precari<ados" á casos, em )ue os a$entes de trMnsito passam horas no pátio do7r$ão esperando uma iatura"

Ao Pio de ;aneiro, a #amosa cidade marailhosa, a realidade não ' di#erente" Cesde o ano de2008, a pre#eitura em implementando mudanças na =scali<ação e no ordenamento dotrá#e$o" Uma das principais noidades #oi 6 contratação de árias empresas terceiri<adas paratrabalharem no controle dos semá#oros e o Qu3o de eículos" & empresa contratada seencarre$a de contratar os a$entes de trMnsito terceiri<ados para serem controladores, al'mde incluírem outros pro=ssionais como en$enheiros, superisores e outros #uncionários deapoio nas operaç4es de trMnsito"

>em se #alar, )ue tudo ' terceiri<ado" & parte administratia, motoristas, i$ilantes, aimplementação da sinali<ação ertical e hori<ontal, os rádios para comunicação e amanutenção dos eículos" +odese a=rmar com muita clare<a, )ue e3iste um direcionamentono #aorecimento de empresas e um danoso pre;uí<o ao empre$o e#etio atra's de concursop@blico" Em todos esses casos, o controlador de trMnsito, não tem poder de autuação" >ereapenas para orientar os motoristas e desobstruir as ias con$estionadas"

 á em Hortale<a, os males terríeis da precari<ação com a contratação de pessoal atra's deempresa terceiri<ada che$ou a partir do m%s de a$osto do ano de 20*" & estrat'$ia ' amesma" O atual pre#eito, Poberto Bláudio +PO>9, autori<ou a contratação de *00Suatrocentos9 pro=ssionais terceiri<ados para autuarem no trMnsito da capital" Tale citarainda, )ue o poder e3ecutio municipal, tamb'm contratou uma empresa para a manutenção

dos semá#oros" Esse #eito ne$atio não ' s7 das $randes capitais" Aa cidade de c7, interior doBeará, o $estor municipal, pe$ou carona na mesma prática" O 7r$ão municipal de trMnsito domunicípio iniciou os seus trabalhos com a contratação de 2 Co<e9 #uncionários semconcurso p@blico" Y importante #risar )ue, o sindicato especí=co da cate$oria : >&?P&A>XBE,

 ;á protocolou den@ncia ;unto ao (inist'rio p@blico da re#erida cidade"

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O il pro;eto )ue re$ulamenta e acelera o processo de terceiri<ação no -rasil não ' bom paraos trabalhadores" ?eremos ameaçadas $arantias trabalhistas importantes como #'rias, d'cimoterceiro salarial, descansos remunerados, horas e3tras e outras con)uistas" +ortanto, nãopodemos dei3ar )ue essa a#ronta aos direitos sa$rados dos trabalhadores possa se e#etiar">7 a unidade da cate$oria de a$entes de trMnsito com os demais trabalhadores, poderá barrarmais um ata)ue ao tão e3plorado trabalhador brasileiro"

& $ree $eral ' a palara de ordemJ

@ru"o de Trabalhadores Rurais e A"oiadores Tri1n'ulo )ineiro

Tiemos numa re$ião ?riMn$ulo (ineiro9 onde, historicamente, há uma $rande concentraçãode terra e cresce o a$rone$7cio, principalmente atra's das usinas de canadeaç@car temosmais de 50 usinas na re$ião9"

& atual crise econômica em nosso país e os ata)ues da patronal e dos $oernos )ue atin$empro#undamente os assalariados rurais ão e3i$ir de n7s, lutadores, a intensi=cação dotrabalho ;unto aos operários do campo"

>omado a isto, a aus%ncia de uma política de re#orma a$rária por parte dos $oernos e ade$eneração de $rande parte das direç4es dos moimentos semterra nos coloca a

necessidade de uma atuação mais incisia neste setor"Ciante disso, O Frupo de ?rabalhadores e &poiadores Purais ?riMn$ulo (ineiro prop4e comolinha de açãoI

" &tuar prioritariamente em Bampo Hlorido e >anta Tit7ria ;unto aos assalariados ruraispanQeta$ens, reuni4es, assembleias etc"9" Este trabalho seria #eito atra's dos sindicatos)ue ;á são =liados 6 B>+Bonlutas"

2" Estruturar o >indicato da &$ricultura Hamiliar em UberlMndia campanha de =liação nosassentamentos, etc"9

5" -uscar estender o trabalho para outras re$i4es do ?riMn$ulo Bonceição das &la$oas, Hrutal,(onte Barmelo, Boromandel, +aracatu9"

*" Pecuperar imediatamente os >indicato dos ?rabalhadores &ssalariados de +ira;uba(F" Opresidente deste está preso, em Qa$rante, por trá=co de armasN o mesmo se #a<ia passar por=scal do (inist'rio do ?rabalho, abordaa ônibus de transporte de trabalhadores e e3tor)uiadinheiro de empresários" Bomo está sendo sindicato cartorial, com direção totalmente“laran;a”, temos )ue apresentar atitude rápida antes )ue apareça um bandido substituto"

+ropomos, neste Bon$resso, criarmos um H7rum, capitaneado pelos nossos principaissindicatos li$ados 6 HEP&E>+ e outros9 para apro#undarmos a troca de e3peri%ncias no setor,articularmos um plano de lutas, etc" Esta proposta conta com apoio do >ACU?E de (onteBarmelo e as oposiç4es do >ACU?E de +atrocínio, UberlMndia e Uberaba"

E tamb'm a criação da secretaria e3ecutia ou F?9 sobre a$ricultura #amiliar e assalariados

rurais dentro da e3ecutia nacional B>+ Bonlutas" Ciscutir a inclusão de dois representantesda a$ricultura #amiliar e assalariados rurais na e3ecutia estadual da B>+ Bonlutas" &poio daB>+ Bonlutas político e =nanceiro na #undação dos >&HFPW> >indicato dos &$ricultoresHamiliares9"

Ao II Con'resso da C-. Conlutas

>olicitação de moção de apoio dos dele$ados da B>+Bonlutas para interenção ;unto ao(inistro de Estado de Cesenolimento &$rário (C&9, o senhor +atrus &nanias, para aliberação de todas, para o pa$amento dos im7eis rurais denominados >anta &oia e nomunicípio de -arretos >+9"

Y de conhecimento de todos, os $raes problemas sociais e3istentes em nosso país" >abemos)ue a Pe#orma &$rária ' um dos instrumentos mais importantes e e=cientes para a $eraçãode postos de trabalho e renda, estímulo do desenolimento das pe)uenas e m'dias cidades,melhoria de ida dos trabalhadores do campo e da cidade"

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Ao entanto, democrati<ar o acesso 6 terra continua sendo um dos maiores desa=os nosen#rentamentos com os interesses das elites dominantes, por'm, contamos com esteBon$resso para encer barreiras e #a<er ;ustiça social, $erando )ualidade e e3pectatia deida a essa massa de e3cluídos, acampados no município de -arretos"

Em meados da d'cada de !!0, o ncra reali<ou istoria nesta re$ião do Estado de >ão +auloa procura de terras improdutias )ue resultou na desapropriação da Ha<enda >anta &oia eo encaminhamento do processo de desapropriação da Ha<enda >anta &oia para a Basa Biil,para o decreto em Ce<embro de !!!, no município de -arretos"

Aa)uele momento, os proprietários recorreram 6 ;ustiça #ederal com uma ação declarat7riade produtiidade e uma ação cautelar de produtiidade )ue s7 em de<embro de 205 o ?PH?ribunal Pe$ional Hederal9, em >ão +aulo, ;ul$ou as duas aç4es, considerando como sendoduas $randes propriedades improdutias"

Bom decisão #aoráel, a >uperintend%ncia Pe$ional do ncra>+ >P"089, reali<ou Daudo deTistoria e &aliação DT& )ue ultrapassou os 20/ do limite estabelecido pela +ortarian@mero . do (inist'rio do Cesenolimento &$rário, de 5 de ;aneiro de 205 e a +ortarian@mero 85 de 28 de noembro de 20*, no seu arti$o * di< )ue, #eita a atuali<ação oureali<ada noa istoria, caso o preço do im7el e3ceda os limites preisto na alínea “c”, doinciso , pará$ra#o Z do arti$o 1Z, ou o preço do im7el tier aumento superior a 20/ em

relação ao DT&, ação de desapropriação s7 deerá ser a;ui<ada ap7s e3pressa autori<ação doministro do Estado do Cesenolimento &$rário"

Aeste sentido, contamos com o apoio da B>+:Bonlutas neste 2Z Bon$resso para interenção ;unto ao ministro da (C&, para concreti<ação dessa desapropriação tão importante para are#orma a$rária brasileira e em especial para as mais de 500 #amílias do acampamento dona`ulmira Fonçales no município de -arretosX>+"

>em mais, se$uem nossos protestos de mais eleada estima e distinta consideração"

&tenciosamente dele$ação do acampamento dona `ulmira Fonçales"

-arretos, 20 de maio de 20"

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Trans"orte

Pesoluç4esI

nstalar a >etorial do ?ransporte da B>+Bonlutas e or$ani<ar o setor nacionalmente"2 Tamos encaminhar para o D&E>E uma noa cartilha do transporte, atuali<ado a cartilha

anterior )ue de#endia 2/ +- para o transporte p@blico com #oco no metrôX#erroia,PodoiáriosX&eroiários e &eroportuáriosXBaminhoneiros" Tamos trabalhar para )ue estacartilha se;a assinada por todos os sindicatos do transporte" &ssim como =<emos com acartilha anterior )ue #oi assinada por todos sindicatos metroiários e pela Henametro"

5 Or$ani<ar as se$uintes campanhasa" Bontra a +D *550 e as (+Ws 11* e 11 e o a;uste =scal do $oerno Cilma na cate$oria de

transporte"

b" Bontra a dupla #unção, a dupla catraca e os cons7rcios )ue precari<a, o trabalho"c" Bontra a priati<ação dos aeroportos de +orto &le$re, Hlorian7polis e >alador anunciado pelo$oerno Cilma, e pela reestati<ação dos aeroportos priati<ados em de#esa das estatais sobcontrole dos trabalhadores e a população mais pobre"

d" Peadmissão dos demitidosI• (etroiários da $ree de 200. e 20*"• Co trabalhador rodoiário Aei demitido por ;usta causa em acareí • (etroiários do Pio de aneiro"• Podoiários de Beará"e" Bontra a política dos c'us abertos e cabota$em )ue bene=ciam as empresas a'reas

multinacionais"#" Em de#esa da insalubridade para os motoristas de ônibus e caminh4es"$" Dutar pela redução da ;ornada de trabalho para 51 horasXsemanais"h" Bontra a iol%ncia a mulher no transporte"* (oção de apoio contra as demiss4es dos trabalhadores da &ianca e perse$uiç4es as

mulheres" &proamos apoio 6 luta pelo cumprimento do acordo coletio de trabalho dos aeroportuário

do &eroporto nternacional de Aatal : AHP&(EPB&" Está á um ano e meio sem cumprimentoe sem data base"

1 (oção contra a criminali<ação dos a$entes de se$uranças do Pio de aneiro nos casos deremoção"

. & setorial encaminhará para os presentes e para toda a B>+Bonlutas as resoluç4es dasetorial" Or$ani<aremos atra's das redes sociais a or$ani<ação do setor de transporte da

B>+Bonlutas"8 Or$ani<ar um encontro nacional no se$undo semestre do setor de transporte da B>+Bonlutas"

Educaço

• Peali<ar no semestre de 20 encontros estaduais de educação preparat7rios do EAE em201"

• +ropomos )ue o comit% nacional do EAE se re@na at' o =nal de ;unho para propor umcrono$rama de preparação e reali<ação dos encontros estaduais de educação do semestre"

Entidade do #uncionário #ederal irão a$endar um dia de lutaX$ree da educação e amosapoiar e incorporar"(oção de rep@dio ao $oerno de +ernambuco"

• Bombater o +AE• +articipação da comunidade do BAB

RELATÓRIOS DAS REUNIÕES SETORIAIS

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• Bontra a redução da maioridade penal• Bampanha W todo político o mesmo )ue um pro#essorWW"• Bontra díida p@blica e DPH• Bontra os cortes da educação• Bampanha pela Wredução do n@mero de alunos por salaWW• -oletim nacional da educação• Bonstruir plenário de educação dentro do possíel com demais campos de apoio ao $oerno"

Comerci8rios Mas

Pes$atando o prota$onismo dos comerciários as9 com a campanha da redução da ;ornada detrabalho para oito horasN estendendo para as outras cate$orias" O setorial de comerciáriosapresenta a se$uinte propostaI

• Sue o >indicato dos Bomerciários =liados a B>+Bonlutas #aça uma campanha nacional contrao trabalho aos domin$os e #eriados"

• Comin$o e #eriado ' dia de descanso• Sue os sindicatos =liados a B>+Bonlutas, oposiç4es e moimentos sociais diul$uem em seus

meios de comunicação para )ue suas cate$orias não comprem aos domin$os e #eriados"• +arabeni<amos a presença do >indicato de Bomerciários de Baruaru neste Bon$resso da

B>+Bonlutas e no setorial de comerciários"

+resentesI

>indicato de Bomerciários

• +asso Hundo :P>• >anta Bru< do >ul :P>• Aoa $uaçu :P

Cam"o

O setorial do setor do campo, ocorrido durante o Bon$resso da B>+conlutas, de=niuapresentar 6 Boordenação Aacional da Bentral as se$uintes propostasI

\ O setorial será composto por assalariados rurais, a$ricultores #amiliares eempreendedores #amiliares rurais e moimentos de luta pela terra"

2Z -uscar ter na E3ecutia Aacional representantes dos assalariados rurais e a$ricultores eempreendedores #amiliares rurais e orientar )ue ha;a essas representaç4es nos estados ondehouer demanda"

5Z Peali<ar seminários re$ionais e nacionais do campo com tr%s ei3osN a9 assalariados ruraisNb9 a$ricultores e empreendedores #amiliares ruraisN c9 luta pela terra" Os temas indicados aserem debatidos nos seminários #oramI

&9 Pelação com (>?, HE?P&H, BU? nos estados )ue inter#erem na or$ani<ação do campo"-9 Duta pela terra"B9 Or$ani<ação sindical documentação para #undação dos sindicatosN re$istro sindical9"C9 &poio político e udiciário da B>+Bonlutas para or$ani<ação sindical"E9 &$rot73icos, á$ua, educação no campo"H9 Uni=cação do campo e cidade"

Ne'ros S Ne'ras

Entidades presentesI (oimento Aacional Suilombo Paça e Blasse seç4es P, +&, +E, >+, >E,>B, P>, PA, -&, (&, BE, -, CH,+P,E>, &D e +9, &licerceP , >(&+E, >E+ED&FO>,>E+EB&(+O>, Oposição do >(+EE(, &+EOE>+,>A&>EHE, (etroiários>+, CBE :U>+, Borreios :>""Bampos, U> &ssociação dos aitianos, B>+ Bonlutas:BE, Bonstrução Biil :BE, >A?U>+,BA&>CHX&>>E(C&, >?(CBXB+>, Oposição do >A+EE(>+, >AC?E>?+P, &CUAE>-, >E+EB&&>, >AC>EH >+, +etroleiros>EX&D, >AC>+PET>B e P"

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-auta#

G Ciscussão con;untura e a Suestão Pacial aiti e &ssociação> Encaminhamentos e (oç4es

O ponto central da reunião #oi a aaliação do cenário político mundial e nacional com relação6 )uestão racial na isão das contribuiç4es e propostas dos representantes dos sindicatos,

(oimento Aacional Suilombo Paça e Blasse e de entidades populares no 2_ Bon$resso daB>+ BOADU?&>, ocorreu a apresentação de uma con;untura onde o Pacismo no país e nomundo aumentou o recrudescimento em países da Europa, nas $uerras no Aorte da L#rica eno Oriente ('dio"

Essas Fuerras e a crise (undial econômica %m #abricando imi$raç4es #orçadas, e noosnaios ne$reiros, )ue che$am pelo mediterrMneo com imi$rantes não brancos, e muitosa#ricanos, muitos re#u$iados de $uerras e muitos buscando empre$o e ida di$na e encontrauma resist%ncia na entrada na #ronteira na Europa, e en#rentamento 6s políticas patronaisdos or$anismos da OAU e do mperialismo Europeu e Aorte americano" Aos Estados Unidosestá cada e< mais crescente o combate e o en#rentamento dos ne$ros americanos contra aiol%ncia e assassinatos cometidos por policiais brancos nas ruas"

Os recentes leantes em -altimore:U>& demonstram a resist%ncia nas ruas contra o$enocídio e o racismo policial 6 ;uentude ne$ra, e não ' di#erente no -rasil, onde a

 ;uentude da peri#eria não tem perspectia de #uturo, e )ue em recrudescendo depois dosme$a eentos da Bopa no -rasil, tem se apro#undado uma o#ensia as comunidades pobresno país"

O ponto alto da reunião #oi a interenção da &ssociação dos haitianos )ue e3pressou o )uesi$ni=ca a (inustah estar no aiti e a Ocupação e situação de #ome e mis'ria dos haitianos" &aus%ncia ou debilidades de or$ani<ação sindical e de le$ali<ação dos seus istos comotrabalhadores e pro=ssionais com )uali=cação em Ensino superior no país, estimulou aperspectia da B>+ BOADU?&> e do (oimento Aacional Suilombo Paça e Blasse deencampar uma campanha nternacional e Aacional em de#esa dos haitianos #rente a Omissãodo Foerno #ederal de Cilma do +?"

Outra reQe3ão #oram as políticas de reparação e aç4es a=rmatias, )ue #oram es)uecidaspelo moimento ne$ro $oernista, nos colocando a responsabilidade e a tare#a )ueleantemos nossas lutas ás ruas para pressionar as mudanças )ue )ueremos como classetrabalhadora para os $oernos, #ederal, estaduais e municipais, )ue atacam direitos com asre#ormas educacionais, e a +D das terceiri<aç4es e as (+s 11* e 11"

& ;uentude da U>+ deu o tom denunciando )ue há um erdadeiro $enocídio de ;oens pelasaç4es policiais e as noas pautas do con$resso, )ue tamb'm atacam direitos dos ;oens, ae3emplo do +ro;eto da (aioridade +enal" Dembrando as mortes e as impunidades pelo autode resist%ncias e as condiç4es subumanas das cadeias no -rasil onde s7 há ne$ros e a

população não branca nordestina"Um "ro'rama de de+esa da classe trabalhadora em es"ecial Ne'ras e Ne'ros#

O TRA:AL2A6ORE NE@RO NKO ACEITA) -A@AR A CONTA 6A CRIE

Bonsideramos )ue a pauta aproada no Encontro “Aa Bopa ai ter luta” permanece atual" :>e$uindo as bandeiras contra & iol%ncia e o $enocídio da +opulação ne$ra e contra a(aioridade +enal"

Esse ei4o se tradu* em "ol0ticas concretas, tais como#

" Duta em de#esa do empre$o, contra )ual)uer #orma de Qe3ibili<ação e precari<ação dotrabalho, contra o +D *550, pela estabilidade no empre$o para todos os trabalhadores, pelaredução da ;ornada de trabalho sem redução salarial"

2" Essa campanha poderá adotar a consi$na “demitiu, parou” a ser a$itada nos locais em )ue apatronal está ameaçando ou reali<ando demiss4es, de acordo 6 realidade e disposição dostrabalhadores, bem como a e3i$%ncia de tomada e controle pelos trabalhadores das #ábricas eusinas )ue estão encerrando suas atiidades em diersas re$i4es"

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5" +ela reo$ação das (+s 11* e 11, e o +D das terceiri<aç4es, )ue encerram um duroata)ue aos direitos trabalhistas e preidenciários, redu<indo bene#ícios tais como o se$urodesempre$o, o abono salarial do +> +&>E+, a pensão por morte, o se$uro de#eso, au3ílioreclusão e au3ílio doença" Essa ', nesse momento, a tradução concreta da nossa posiçãocontra )ual)uer re#orma )ue retire direitos dos trabalhadores"

" Bontra a criminali<ação dos moimentos sociais, dos atiistas, da população pobre e ne$radas peri#erias" Peo$ação das demiss4es de diri$entes sindicais, pela libertação dos presos e=m dos in)u'ritos contra os atiistas" Bhe$a de mortes das lideranças camponesas,

indí$enas, )uilombolas e reli$iosas"1" ?odo apoio e respeito aos trabalhadores assalariados do campo e a$ricultores #amiliares"Pe#orma a$rária sob controle dos trabalhadores, prioridade para a produção de alimentospara o poo, $arantia de in#raestrutura e cr'dito para os a$ricultores"

." +elo direito 6 moradia, pela re#orma urbana" ?ransporte p@blico de )ualidade, com tari#asocial e rumo 6 tari#a <eroJ (oradia para todosJ

8" Esses ei3os buscam dialo$ar com a composição de entidades )ue temos ho;e no Espaço deUnidade de &ção e deem ser precisados em cada local ou re$ião e ter um corte de $%nero,$eracional ;uentude trabalhadora9, raça e etnia, de de#esa dos direitos DF-?s, setores aindamais a#etados por parte das políticas de arrocho >alarial, a crise econômica e o &;uste =scal"

+or e3emploI >alário i$ual para trabalho i$ual : Entre homens e mulheres, ne$ros e brancosJBontra toda #orma de opressãoI não ao machismo, ao racismo, a homo#obia e a 3eno#obiaJ

-ro"ostas do etorial Ne'ras e Ne'ros da C- CONLUTA

" Peali<ação de reuni4es nos estados, incorporando os ei3os $erais )ue apresentarmos edando peso aos temas locais, )ue muitas e<es cumprem um papel de mobili<ação maisob;etio )ue #ortaleçam o enrai<amento da B>+ BOADU?&> e as &ç4es do (oimentoAacional Suilombo Paça e Blasse contra o racismo institucional N

2" ncorporar a Bampanha em de#esa da +ro#essora >andra Hortes da Escola (unicipal &racKde &breu, )ue #oi +unida com suspensão de 10 dias e processo administratio rep@dio ao>ecretário da Educação de ?aboão da >erra, oão (edeiros e ao +re#eito Hernando Hernandesdo +>C-X>+"

5" Pe#erendas pX 2_ Bon$resso da B>+ BOADU?&> as Pesoluç4esI Aa Bopa ai ter Duta : BontraTiol%ncia e a Briminali<ação das lutas e do poo ne$ro reiindicada no a Encontro Aacionalde Ae$ros e Ae$ras da B>+ BOADU?&> em >ão +aulo no >indicato dos (etroiários em marçode 20"

*" Peali<ar uma discussão na pr73imo Boordenação Aacional no >etorial sobre a (archaAacional de (ulheres Ae$ra em -rasília no dia 8 de Aoembro de 20"

L@:Ts

(esaI

" Barlos Caniel >indse# >+9 coordenador da mesa2" (arilia (acedo >ind;ustiça P9 mediadora5" Bharles Tieira >indipetro P9 : relator

Suantidade de participantesI 10 todas as re$i4es do -rasil9"

+autaI

\9 n#orme do \ encontro DF-? da B>+ Bonlutas, análise de con;untura e balanço do setorial

e da B>+ Bonlutas para as demandas DF-?s Hláio >tone]all e Barlos Canial9N2\9 Pesoluç4es e propostas plenária9"

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Hláio >tone]allI qn#orme do \encontro DF-?^ Cesde a criação da B>+ Bonlutas há umes#orço de associar a luta econômica e contra a e3ploração qda classe trabalhadora^ com aluta contra a DF-?#obia" &pesar de opini4es dier$entes, ocorre a inserção do setorial DF-?na B>+" Ocorreram ários encontros com o ((D e >AA" O moimento sindical abandonou odebate DF-?" Cesde o \ encontro q205^ houe muita #ormação política e contratos com ossindicatos e o setorial inau$urou o debate DF-? em muitos sindicatos" & ideia qdo setorial^ '#a<er propostas para melhoria qdas )uest4es relacionadas aosX6s trabalhadoresXas DF-?s9 etrabalho de base"

Barlos CanielI q-alanço^ Aão ' 6 toa )ue nossas q#ala^ #oram uma das mais aplaudidas"Entendemos )ue para acabar com o capital precisamos acabar com as opress4es das )uais ocapitalismo se alimenta" & distribuição do manual contra as opress4es no con$resso ' umaanço e motio de or$ulho para n7s" +articipamos de todas as marchas contra a DF-?#obia eestamos presentes em todos os sindicatos desde &ma<onas ate o Pio Frande do >ul" OsXasDF-?s sabem muito bem o )ue ' ser e3ploradosXas" qBon;untura^I *0/ das mortes pormotiação DF-?#7bica estão no -rasil" & DF-?#obia se e3pressa em linha crescente no -rasilqcorroborada^ pelo discurso de 7dio dos candidatos"nscriç4esI

Ferson pro#essor Hlorian7polis9I participou do \ encontro em 205" Cali sur$iu a ideia decriar o nucleio DF-? na re$ional sindical de Hlorian7polis" Em 20* houe * encontros DF-?na re$ional" & cate$oria dos pro#essores precisa deste debate por)ue há muitosXaspro#essoresXas DF-?s" Pessaltou o ineditismo do n@cleo" +ropostaI elaboração do Rit antiD--?#obia da B>+ BonlutasN

Pa)uel metroiária demitida >ão +aulo9I Aarrou um caso de a$ressão por motiaçãoDF-?#7bica no metrô" n#ormou )ue houe campanha para combate q6 DF-?#obia^ com #otos"Bonse$uiram aproação para criação da >ecretaria DF-? no sindicato" Cesaba#a )ue osXasDF-?s se sentem muito a#astados do sindicatoN

Ceise sindicato dosXas pro#essores de +atrocínio (F9I Aarra muita iol%ncia DF-? na suare$ião, onde ocorreu um espancamento com pedras at' a morte de uma pessoa DF-?" &pontaa importMncia de esclarecer o )ue ' DF-?#obia e crime passional" Aarra perse$uiç4es notrabalho qcontra ela ou outrosXas^" +ropostaI Briar um p7loXsecretaria )ue tenha estrat'$ias delutaN

kallace pro#essor P9I &ponta )ue a cate$oria qde pro#essoresXas^ ainda ' muito machista"Peiindica al$um material para qdisputar consci%ncia^ e para o combate 6 DF-?#obia"+ropostaI denunciar o atrelamento das paradas DF-? ao $oernoN

+aulo >indisa@de PA9I Aarra as lutas DF-? em Aatal e o sur$imento da >ecretaria DF-? nare$ional" >o#re perse$uição na comunidade e entre al$uns cole$as de trabalho" &ponta )uenossos encontros são muito importantes para nos preparar para a lutaN

Habiana rodoiária Pio Frande do Aorte9I Aarra ação sindical contra a che#e )ue a chamoude “sapatona”" >o#re opressão, inclusie, por ser terceiri<ada" &ponta )ue a ;ustiça tenta nãore$istrar o caso qde DF-?#obia^" Em Aatal não está acontecendo parada DF-?" >o#re 3eno#obiapor ser nordestina e l'sbica qestere7tipo de “mulher macho”^N

Bris ?raesti desempre$ada Bon$onhas (F9I Aarra sua hist7ria de iol%ncia trans#7bica,)ue #oi perse$uida pela polícia e )ue #oi presa por)ue #or;aram um Qa$rante de dro$as emseu estabelecimento comercial" n#orma )ue as portas se #echam para as traestisN

Fuilherme +ro#essor de crianças com de=ci%ncia P9I Cesenoleu um trabalho paradiersidade se3ual das crianças" Bolocou a )uestão do impedimento de doação de san$uepara osXas DF-?s" +ropostaI Hrente de militMncia com dançaN

 @nior +ro#essor +9I Aarra os ata)ues do $oerno )ue pesam mais sobre osXas DF-?s,mulheres e ne$ros e ne$ras" &ponta )ue ' muito importante construir a $ree $eral" n#orma)ue houe um aumento si$ni=catio da terceiri<ação no trabalho na área de telemarGetin$ q^e )ue mais de 0/ dosXas terceiri<adosXas são DF-?sN

Hláio >tone]all En#ermeiro >+9I Ha< outras contribuiç4es para a análise de con;untura"+ropostaI campanha )ue olte a discutir a criminali<ação da DF-?#obia +DB 229N

(arília >ind;ustiça P9I En#ati<a a importMncia ímpar deste espaço, um patrimônio para o

-rasil e )ue a criação de secretarias DF-?s nos sindicatos ' muito importante" &ponta o papelcentral na luta contra a DF-?#obia e a necessidade de or$ani<ar a luta dosXastrabalhadoresXas DF-?sN

Bharles >indipetroP9I Cenuncia )ue a #usão de interesses dos setores conseradores e#undamentalistas )ue se or$ani<am na bancada “---” ' a #7rmula per#eita para reprodução

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dos interesses capitalistas, uma e< )ue a$re$a na mesma bancada a propriedade priada daterra e de sua produção -oi9, a repressão da polícia -ala9 e a alienação de massa promoidapelas reli$i4es #undamentalistas )ue mobili<am apro3imadamente 2/ da populaçãobrasileira bíblia9" +ropostaI Botas para trans nas empresas p@blicasN )ue a B>+ Bonlutasrecomende e incentieXsubsidie em seus sindicatos a discussão do combate 6s opress4es nas>+&?s e a criação de >ecretarias de Bombate 6s Opress4esN )ue o setorial DF-? secomprometa a produ<ir materiais )ue abordem a temática DF-?N

Barlinhos +ro#essor Bampinas9I &presenta a noa edição do liro de iro OGita" +ropostaI

combater a DF-?#obia nos espaços de militMnciaN Eli<abeth Podoiária de Hortale<a9I Aarra sua hist7ria e a resist%ncia da empresa em $arantirseu direito de licença $ala )uando se casou com sua companheiraN

Aunes &ndes +E9I Pati=ca a importMncia da criação das secretarias de combate 6sopress4esN

&driano pro#essor : >anta Batarina q^9I &ponta a inisibilidade das trans" +ropostaN “contraato” nas paradas DF-? q^N

&ntônio (adeiro >+9I +ropostaI )ue as aç4es se;am mais e=cientesN (arcelo pro#essor aposentado P9I &ponta a di=culdade de companheirosXas DF-?s não

assumidos de participarem do setorial DF-?" +ropostaI bei;açoN  ?adeu construção ciil BE9I Aarra sua hist7ria e di=culdade de pautar o debate DF-? na

base deido ao machismo e DF-?#obiaNEncerramentoI criada a E)uipe +ermanente )ue irá administrar o setorial DF-?I Barlos Caniel: >ão +auloN

(arília : Pio de aneiroN Ferson : >anta BatarinaN ?adeu : BearáN Bris : (inas FeraisN Ceise :(inas FeraisN

Eli<abeth : Beará"

AP6E

• Bonsiderando o conte3to de reor$ani<ação )ue passa o moimento sindical com as

crescentes rupturas com as centrais sindicais $oernistasN• Bonsiderando a necessidade de or$ani<ação e de uni=cação dos trabalhadoresas9 da sa@de

por dentro da B>+ BOADU?&> N

• Bonsiderando os bai3os salários e a precari<ação do trabalho na sa@deN

• Bonsiderando o crescente processo de priati<ação do setor sa@de por meio das O>Ws,Booperatias, O>B+>, E->EP, entre outrosN

• Bonsiderando a prática recorrente de assedio moral e o aumento do adoecimento dostrabalhadores da sa@deN

O >etorial >a@de prop4e lutar pela se$uinte pauta de reiindicaç4esI

" Pe$ulamentação da ;ornada má3ima de trabalho para 50h semanais para todos ospro=ssionais na área da sa@de, independente de #unçãoXcar$os, sem redução salarial, nossetores p@blico e priadoN

2" Dutar contra o pro;eto de mercantili<ação Xpriati<ação da sa@de, e em de#esa da sa@dep@blica e estatalN

5" +elo &dicional de nsalubridade eXou +ericulosidade de acordo com a O""? 9 para todos ostrabalhadores na área da sa@de, independente de #unçãoXcar$oN

*" Farantia de condiç4es de trabalho ade)uadasN

" Him do ass'dio moralN

1" mplantação, aper#eiçoamento e respeito aos estatutos e planos de car$os carreiras esaláriosN

." +or uma carreira @nica e um piso salarial nacional para todos os trabalhadores da sa@deN

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8" Farantia do mecanismo de rea;uste salarial do piso salarial dos &$entes Bomunitários de>a@de e &$entes de Endemias otado no Bon$ressoN

!" Eleiç4es diretas para os car$os de $estores em sa@deN

0" +elo aumento de leitos $eral e reposição dos leitos desatiados"

EAB&(A&(EA?O>

" Pe#erendar a Pesolução *. do Baderno de Pesoluç4es do 2\ Bon$resso da B>+BOADU?&>N2" Uni=car as lutas das diersas cate$orias na área da sa@de do setor p@blico, priado e

trabalhadores terceiri<adosN

5" Bonstruir um calendário de lutas uni=cadoN

*" Or$ani<ar o setorial da sa@de da B>+ BOADU?&>, a partir das entidades =liadasN

" Hortalecer e criar, onde não e3istir, setoriais de sa@de nos estadosN1" Hormação de uma comissão composta pelas entidades sindicais e oposiç4es no setor sa@de

para or$ani<ação da pr73ima reunião a reali<arse durante a Boordenação Aacional da B>+BOADU?&> de a$osto de 20, bem para elaboração de uma proposta de pautaN

." (apear as lutas sindicais dos trabalhadores da sa@deN

8" Peali<ar reunião nacional para discutir piso salarial nacionalN

!" Hortalecer a base dos trabalhadores por meio de #ormação políticaN

0"Cesenoler uma campanha nacional contra o ass'dio moralN

"Peali<ar um Cia Aacional de Duta em Ce#esa da >a@de +@blica, Estatal e de Sualidade a serde=nido con#orme resolução *. na \ Peunião Aacional da B>+ : BOADU?&>"

2"?omar como re#er%ncia para o setorial o conceito político de se$uridade social"5"?rabalhar as )uest4es de adoecimento e sa@de do trabalhador em parceria com setorial de

sa@de e se$urança"

)oço sobre os "o!os Builombolas e ind0'enas

Os poos ori$inários do -rasil historicamente so#reram com colonialismo estran$eiro, e ho;ecom o neocolonialismo e o imperialismo representado pelas empresas estran$eiras doa$rone$7cio e mineradoras" ndí$enas e Suilombolas estão sendo atacados tamb'm pelasobras do +ac e +ac 2, assim como pelo pr7prio $oerno de Cilma, pressionado pelocapitalismo e parlamentares da bancada Puralista"

& re$ulamentação do art" 18 da BH do -rasil, tem sido iolado todos os dias, a#etando odireito a terra e áreas #undamentais como >a@de, Educação entre outras, )ue são#undamentais para a di$nidade humana destes poos" Y #undamental promoer uma

Bampanha nternacional e nacional em de#esa das terras dos poos ori$inários e )ue #ortaleçaa articulação nacional dos poos Suilombolas e ndí$enas"

)oço sobre o 2aiti 

MOÇÕES

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O $oerno brasileiro não pode ser intolerante 6 che$ada e perman%ncia dos imi$ranteshaitianos no país" Aossa tare#a, ap7s a trá$ica Ocupação (ilitar do aiti pelo E3'rcitobrasileiro e a (inustah, )ue tem a;udado a proibição de um direito #undamental )ue ' liremani#estação e or$ani<ação sindical e tem alaancado a precari<ação neste país ainda maisp7s terremoto, onde praticamente nada #oi reconstruído"

Os haitianos são uma nação coirmã dos a#robrasileiros, ' preciso lutar para )ue o estadobrasileiro acolham os imi$rantes e determinem políticas de estado, para )ue tenhamEmpre$o, >a@de e Educação +@blica"

O mesmo ale para os trabalhadores e trabalhadoras a#ricanos, )ue buscam empre$o emelhores condiç4es de ida no -rasilI che$a de precari<ação do trabalho, iol%ncia policial ePacismoJ

:asta de 6ilma Rousse3

Retire as tro"as do 2aiti e das +a!elas da&ui3

)oço sobre o 'enoc0dio da -o"ulaço e Ju!entude Ne'ra3

Em 200 o +E& nst" +es)uisas &plicadas9 cria o indicador do (&+& da Tiol%ncia no +aís, eem desde lá comproando o aumento dos homicídios e assassinatos nas comunidades eperi#erias do país" Onde a maioria das itimas são ;oens ne$ros e não brancos pobres, decada 0 ;oens mortos, o5 são ne$ros, =lhos da classe trabalhadora e com idades entre a25 anos"

>e$undo o CoutorXpro#essor Banon da p7s$raduação da UEP haerá at' 201 mais de 221milh4es de assassinatos, muitos praticados pelas mãos do pr7prio estadoI das batidas+oliciais operadas pelo Pacismo de estado e institucional" Cados como esses s7 istos em$uerras ciis o )ue caracteri<a um processo de #a3ina 'tnica e $enocídio da ;uentude ne$rabrasileira"

E ho;e com a proposta e otação da Dei da (aioridade +enal a tend%ncia ' )ue este dramaaumente para as #amílias ne$ras, se;a com o aumento de encarceramentos e mortes ou com

as políticas de arro3o do $oerno contra a classe trabalhadora, com o +D das terceiri<aç4es eas (+s 11* e 11" Onde está e3plicito )ue ' a classe trabalhadora ne$ra a ser o primeiro aloe os mais a#etados por essas políticas do estado neoliberais e do $oerno CilmaX+?N +(C-,+>C- e todos os seus aliados"

-elo 5m do 'enoc0dio da -o"ulaço e Ju!entude Ne'ra3

L@:T

(esaI

*" Barlos Caniel >indse# >+9 coordenador da mesa" (arilia (acedo >ind;ustiça P9 mediadora1" Bharles Tieira >indipetro P9 : relator

Suantidade de participantesI 10 todas as re$i4es do -rasil9"

+autaI

\9 n#orme do \ encontro DF-? da B>+ Bonlutas, análise de con;untura e balanço do setoriale da B>+ Bonlutas para as demandas DF-?s Hláio >tone]all e Barlos Canial9N

9 Pesoluç4es e propostas plenária9"

Hláio >tone]allI qn#orme do \encontro DF-?^ Cesde a criação da B>+ Bonlutas há umes#orço de associar a luta econômica e contra a e3ploração qda classe trabalhadora^ com aluta contra a DF-?#obia" &pesar de opini4es dier$entes, ocorre a inserção do setorial DF-?na B>+" Ocorreram ários encontros com o ((D e >AA" O moimento sindical abandonou odebate DF-?" Cesde o \ encontro q205^ houe muita #ormação política e contratos com ossindicatos e o setorial inau$urou o debate DF-? em muitos sindicatos" & ideia qdo setorial^ '#a<er propostas para melhoria qdas )uest4es relacionadas aosX6s trabalhadoresXas DF-?s9 etrabalho de base"

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Barlos CanielI q-alanço^ Aão ' 6 toa )ue nossas q#ala^ #oram uma das mais aplaudidas"Entendemos )ue para acabar com o capital precisamos acabar com as opress4es das )uais ocapitalismo se alimenta" & distribuição do manual contra as opress4es no con$resso ' umaanço e motio de or$ulho para n7s" +articipamos de todas as marchas contra a DF-?#obia eestamos presentes em todos os sindicatos desde &ma<onas ate o Pio Frande do >ul" OsXasDF-?s sabem muito bem o )ue ' ser e3ploradosXas" qBon;untura^I *0/ das mortes pormotiação DF-?#7bica estão no -rasil" & DF-?#obia se e3pressa em linha crescente no -rasilqcorroborada^ pelo discurso de 7dio dos candidatos"

nscriç4esI Ferson pro#essor Hlorian7polis9I participou do \ encontro em 205" Cali sur$iu a ideia decriar o nucleio DF-? na re$ional sindical de Hlorian7polis" Em 20* houe * encontros DF-?na re$ional" & cate$oria dos pro#essores precisa deste debate por)ue há muitosXaspro#essoresXas DF-?s" Pessaltou o ineditismo do n@cleo" +ropostaI elaboração do Rit antiD--?#obia da B>+ BonlutasN

Pa)uel metroiária demitida >ão +aulo9I Aarrou um caso de a$ressão por motiaçãoDF-?#7bica no metrô" n#ormou )ue houe campanha para combate q6 DF-?#obia^ com #otos"Bonse$uiram aproação para criação da >ecretaria DF-? no sindicato" Cesaba#a )ue osXasDF-?s se sentem muito a#astados do sindicatoN

Ceise sindicato dosXas pro#essores de +atrocínio (F9I Aarra muita iol%ncia DF-? na suare$ião, onde ocorreu um espancamento com pedras at' a morte de uma pessoa DF-?" &pontaa importMncia de esclarecer o )ue ' DF-?#obia e crime passional" Aarra perse$uiç4es notrabalho qcontra ela ou outrosXas^" +ropostaI Briar um p7loXsecretaria )ue tenha estrat'$ias delutaN

kallace pro#essor P9I &ponta )ue a cate$oria qde pro#essoresXas^ ainda ' muito machista"Peiindica al$um material para qdisputar consci%ncia^ e para o combate 6 DF-?#obia"+ropostaI denunciar o atrelamento das paradas DF-? ao $oernoN

+aulo >indisa@de PA9I Aarra as lutas DF-? em Aatal e o sur$imento da >ecretaria DF-? nare$ional" >o#re perse$uição na comunidade e entre al$uns cole$as de trabalho" &ponta )uenossos encontros são muito importantes para nos preparar para a lutaN

Habiana rodoiária Pio Frande do Aorte9I Aarra ação sindical contra a che#e )ue a chamoude “sapatona”" >o#re opressão, inclusie, por ser terceiri<ada" &ponta )ue a ;ustiça tenta não

re$istrar o caso qde DF-?#obia^" Em Aatal não está acontecendo parada DF-?" >o#re 3eno#obiapor ser nordestina e l'sbica qestere7tipo de “mulher macho”^N Bris ?raesti desempre$ada Bon$onhas (F9I Aarra sua hist7ria de iol%ncia trans#7bica,

)ue #oi perse$uida pela polícia e )ue #oi presa por)ue #or;aram um Qa$rante de dro$as emseu estabelecimento comercial" n#orma )ue as portas se #echam para as traestisN

Fuilherme +ro#essor de crianças com de=ci%ncia P9I Cesenoleu um trabalho paradiersidade se3ual das crianças" Bolocou a )uestão do impedimento de doação de san$uepara osXas DF-?s" +ropostaI Hrente de militMncia com dançaN

 @nior +ro#essor +9I Aarra os ata)ues do $oerno )ue pesam mais sobre osXas DF-?s,mulheres e ne$ros e ne$ras" &ponta )ue ' muito importante construir a $ree $eral" n#orma)ue houe um aumento si$ni=catio da terceiri<ação no trabalho na área de telemarGetin$ q^

e )ue mais de 0/ dosXas terceiri<adosXas são DF-?sN Hláio >tone]all En#ermeiro >+9I Ha< outras contribuiç4es para a análise de con;untura"+ropostaI campanha )ue olte a discutir a criminali<ação da DF-?#obia +DB 229N

(arília >ind;ustiça P9I En#ati<a a importMncia ímpar deste espaço, um patrimônio para o-rasil e )ue a criação de secretarias DF-?s nos sindicatos ' muito importante" &ponta o papelcentral na luta contra a DF-?#obia e a necessidade de or$ani<ar a luta dosXastrabalhadoresXas DF-?sN

Bharles >indipetroP9I Cenuncia )ue a #usão de interesses dos setores conseradores e#undamentalistas )ue se or$ani<am na bancada “---” ' a #7rmula per#eita para reproduçãodos interesses capitalistas, uma e< )ue a$re$a na mesma bancada a propriedade priada daterra e de sua produção -oi9, a repressão da polícia -ala9 e a alienação de massa promoidapelas reli$i4es #undamentalistas )ue mobili<am apro3imadamente 2/ da população

brasileira bíblia9" +ropostaI Botas para trans nas empresas p@blicasN )ue a B>+ Bonlutasrecomende e incentieXsubsidie em seus sindicatos a discussão do combate 6s opress4es nas>+&?s e a criação de >ecretarias de Bombate 6s Opress4esN )ue o setorial DF-? secomprometa a produ<ir materiais )ue abordem a temática DF-?N

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Barlinhos +ro#essor Bampinas9I &presenta a noa edição do liro de iro OGita" +ropostaIcombater a DF-?#obia nos espaços de militMnciaN

Eli<abeth Podoiária de Hortale<a9I Aarra sua hist7ria e a resist%ncia da empresa em $arantirseu direito de licença $ala )uando se casou com sua companheiraN

Aunes &ndes +E9I Pati=ca a importMncia da criação das secretarias de combate 6sopress4esN

&driano pro#essor : >anta Batarina q^9I &ponta a inisibilidade das trans" +ropostaN “contraato” nas paradas DF-? q^N

&ntônio (adeiro >+9I +ropostaI )ue as aç4es se;am mais e=cientesN (arcelo pro#essor aposentado P9I &ponta a di=culdade de companheirosXas DF-?s não

assumidos de participarem do setorial DF-?" +ropostaI bei;açoN  ?adeu construção ciil BE9I Aarra sua hist7ria e di=culdade de pautar o debate DF-? na

base deido ao machismo e DF-?#obia,

EncerramentoI criada a E)uipe +ermanente )ue irá administrar o setorial DF-?I Barlos Caniel: >ão +auloN

(arília : Pio de aneiroN Ferson : >anta BatarinaN ?adeu : BearáN Bris : (inas FeraisN Ceise :(inas FeraisN

Eli<abeth : Beará"

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)OKO 6E A-OIO AO TRA:AL2A6ORE ERI6ORE -P:LICO E 6O CO)IT /ORA:ETO RIC2A

Ceido ao massacre ocorrido no dia 2! de abril de 20, contra s trabalhadores seridoresp@blicos do estado do +araná, os estudantes e dos demais trabalhadores, condu<idos pelaação militar coarde, sendo esta plane;ada, aproada e diri$ida pelo $oernador -eto Picha,para $arantir a otação do +ro;eto de Dei )ue retirou os direitos da +reid%ncia dos seridoresp@blicos, ' )ue nos propusemos a redi$ir esta moção de repudio, den@ncia e apoio, paraapreciação neste Bon$resso"

O massacre, contou com uma operação de mais ou menos 2, mil policiais, dentre eles obatalhão de cho)ue armados com ton#as, ul$o cassetetes, tamb'm, cachorros, caalos eescudosN dessa #orma, ocorreram os disparos de muitos spraKs de $ás de pimenta, bombas de

$ás lacrimo$%neo e balas de borracha, as )uais #oram disparadas contra os seridores, sendomiradas para atin$ir de #orma coarde da cintura para cima em todos os mani#estantes pormais de duas horas, sem tr'$uas, sem recuo, demonstrando dessa #orma o poder militarescoditatorial e opressio or)uestrado pelo $oernador -eto Picha +>C-9"

Cenunciamos tamb'm )ue o aparato b'lico contou com a utili<ação de helic7pteros )uedispararam bombas, )ue deu rasantes na tentatia de aterrori<ar os mani#estantes epopulação de moradores ao entorno, sendo )ue escolas, creches, #oram obri$adas a encerraros atendimentos, deido ao medo e paor instalados no interior desses ambientes"

En)uanto a população so#ria o massacre e eram desrespeitadas no seu direito le$ítimo edemocrático de mobili<ação social, os deputados, na &ssembleia De$islatia, mantieram ematiidade le$islatia, aproando a Dei )ue ai contra os direitos dos seridores p@blicos"

Entendemos )ue a moral política #ora $arantida para os opressores, mas não para apopulação oprimida" >alientamos tamb'm a importMncia de mantermos a mem7ria hist7ricaia deste coarde massacre ocorrido no dia 2! de abril no sentido de )ue aç4essan$uinárias, repressoras como esta, se;am banidas de=nitiamente contra os trabalhadorestanto pelo estado ou por )uais)uer outras #orças )ue as prati)uem"

+or isto ' )ue esta (oção está sendo apresentada, no sentido de #ortalecer a luta dstrabalhadores na construção de uma sociedade amplamente democrática, i$ualitária econtrário 6 opressão pelo estado sob o $oerno do capital"

Abai4o essa Re+orma -ol0tica anti.democr8tica

& Pe#orma +olítica otada em primeiro turno na BMmara dos Ceputados torna ainda pior osistema eleitoral brasileiro, con=rmando )ue não ' possíel nutrir e3pectatias de re#ormaspositias por este Bon$resso"

&l'm de constitucionali<ar o =nanciamento empresarial das campanhas eleitorais, a BMmaraotou uma cláusula de barreira )ue coloca o +>?U, o +B-, o +BO e o ++D em uma situação desemile$alidade, ao retirar o tempo de ?eleisão destes partidos e etar seu acesso ao Hundo+artidário"

 ?al otação si$ni=ca um duro ata)ue 6s liberdades democráticas, ao restrin$ir a liberdadepartidária duramente con)uistada com a derrubada da ditadura militar e atin$ir ;ustamentepara partidos inculados 6 classe trabalhadora e 6 es)uerda" Suerem calar tais partidos,

impedir )ue os mesmos possam apresentarse e #a<er conhecer suas propostas aos mais de200 milh4es de brasileiros"

O Bon$resso da B>+Bonlutas rea=rma as deliberaç4es da nossa Boordenação Aacionalsobre o tema da Pe#orma +olítica e se declara #rontalmente contrário a esta contrare#orma"

MOÇÕES

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Ha<emos um chamado a todos os sindicatos, or$ani<aç4es populares, entidades democráticase partidos políticos )ue de#endem as liberdades e a democracia a se posicionarem pelo =m do=nanciamento empresarial de campanha e contra )ual)uer cláusula de barreira )ue restrin;aa liberdade partidária no -rasil"

E3i$imos le$alidade plena para o +>?U, +B-, +BO e ++D e nos somamos 6 uma campanha emde#esa deste direito democrático para estes partidos"

)oço 6e Re"Ddio aos atos machistas do "ro+essor Renato CabriniA7s, dele$adas e dele$ados do Bon$resso da B>+ Bonlutas, imos por meio desta,mani#estar nossa indi$nação perante as atitudes machistas )ue ocorreram escancaradamentena &peoesp" O #ato acontecido no @ltimo dia 22 de maio, durante a Peunião do BonselhoEstadual de Pepresentantes, no Blub oms &enida +aulista >ão +auloX>+ , nos obri$ou amoer essa moção de rep@dio e apresentala a todas instMncias do moimento"

Curante uma discussão acalorada entre dois pro#essores presentes na Peunião, acompanheira &na Tiana da >ubsede >anto &maro, colocouse a #rente do pro#essor PenatoBabrini, membro do Educadores em DutaX+BO, para solicitar ao mesmo )ue se acalmasse enão perdesse o #oco da reunião" (as in#eli<mente, o pro#essor impulsiamemte a$rediu acompanheira empurrandoa e ameaçandoa com o mastro da bandeira de seu partido" ?odosos pro#essores )ue estaam ao redor do a$ressor interiram na ação a=m de prote$er acompanheira, colocando o mesmo para #ora do recinto"

&p7s o tumulto, os presentes a$uardaam uma retratação do companheiro &ntonio Barlos,diri$ente da corrente ao )ual o pro#essor a$ressor #a< parte" n#eli<mente em sua #ala ocompanheiro não cumpriu com sua palara, de )ue #aria publicamente uma autocritica, masocorreu o contrário" Aão s7 le$itimou a ação coarde de seu militante, como tamb'm lançouuma nota nas redes sociais ne$ando o ocorrido e dei3ando a entender )ue a ação #oiplane;ada por correntes da chapa 2 e chapa * deste sindicato )ue se$undo este, “usa asmulheres” para a$redir seus militantes"

Ciante disso mani#estamos nosso rep@dio a essas inaceitáeis aç4es e cal@nias tanto do

a$ressor como de sua corrente" Aum momento em )ue iemos uma lon$a e di#ícil $reenuma cate$oria ma;oritariamente #eminina, este tipo ação diide os lutadores, a#asta asmulheres do moimento, #ortalecendo, assim, o $oerno" Pe#orçamos a importMncia do debateacerca do machismo, da iol%ncia e sub;u$ação )ue nossas companheiras em so#rendoneste sindicato, pois )uando uma companheira ' a$redida : tanto erbalmente tanto=sicamente , todas as mulheres da classe trabalhadora são a$redidas" Aão combater práticascomo essas, ' #a<er com )ue mais da metade de nossa cate$oria se retire de nossas lutas"

)oço de re"Ddio

Os dele$ados as9 ao Bon$resso da B>+ Bonlutas repudiam os atos do +re#eito de

Bonta$em, (inas Ferais, Barlin (oura +Bdo-9, )ue em se utili<ando da repressão e ass'diomoral, com o intuito de inibir a participação atia dos seridores nos moimentos de lutasindical, atacado o direito dos trabalhadores de lutar por melhores salários e condiç4es detrabalho"

& pre#eitura do +Bdo- impôs o rea;uste <ero aos seridores municipais, ale$ando a criseeconômica e a Dei de Pesponsabilidade Hiscal" Aão rea;ustar o salário si$ni=ca umcon$elamento e uma precari<ação na condição de ida do trabalhador"

Este Bon$resso tamb'm apoia incondicionalmente a luta uni=cada dos seridores municipaischamada pelo >ind>a@de Bonta$em, do >indU?E Bonta$em e compromissos #eitos"

)o!imento Luta -o"ular A).)anaus(oção contra o assassinato e tortura de 1 trabalhadores sem teto na ocupação Bidades dasDutas no dia 8 e ! de (aio 20, pelo $rupo de e3termínio do Foerno (elo da +"( no Estadodo &ma<onas, cidade de (anaus"

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Ao :anco do :rasil

O Bon$resso da B>+Bonlutas repudia a perse$uição reali<ada pelo -anco do -rasil contra uliana Conato"

O -anco do -rasil abril processo administratio e suspendeu uliano Conato por 20 dias,deido sua atuação como dele$ada sindical, por or$ani<ar a luta dos bancários" O -anco do-rasil tentou impedir sua candidatura e sua posse como representante dos #uncionários no

conselho de administração do -anco, e a$ora o -anco do -rasil está tentando impedir suaposse como dele$ada sindical"

O Bon$resso da B>+Bonlutas e3i$e )ue o -anco do -rasil pare a perse$uição contra asenhora uliana, anule sua suspensão e reconheça (EC&?&(EA?E o resultado da eleição deCele$ado >indical"

)oço de A"oio < 're!e dos -ro+essores das Uni!ersidades Estaduais da :ahia

OsXas dele$adosas9 e obseradores as9 do Bon$resso Aacional da B>+BOADU?&>, %m ap@blico mani#estar irrestrito apoio 6 luta dos docentes das )uatro uniersidades estaduais da-ahia UEH>, UAE-, UE>- e UE>B9 )ue, no @ltimo dia . de maio, deQa$raram $ree por tempoindeterminado contra a política de a;uste =scal do $oerno de Pui Bosta +?9 e )ue em see3pressando pela ampliação do sucateamento da educação em ários níeis" Ao caso dasuniersidades estaduais da -ahia, esta política tem redu<ido sistematicamente as rubricas decusteio, manutenção e inestimento das uniersidades" Estas medidas t%m iniabili<ado oensino, pes)uisa e e3tensão e atacam os direitos trabalhistas dos docentes, preistos noEstatuto do (a$ist'rio >uperior" &l'm disso, os salários dos trabalhadores terceiri<ados estãosendo constantemente pa$os com atraso e não e3iste uma plena implementação de umapolítica de perman%ncia estudantil" nstamos o $oerno do Estado da -ahia a di$narse ane$ociar e#etiamente com osXas Cocentes em $ree atendendo a pauta de reiindicaç4es"

)oço de Re"Ddio e E4i'$ncia a -etrobrasOs dele$ados do se$undo Bon$resso Aacional da B>+Bonlutas #a<em repudia asperse$uiç4es e atos antisindicais praticados pela +etrobras e as “empreiteiras $atas”, dessa#eita, e3pressa na demissão do companheiro Edielson Tieira “(iudinho”"

(iudinho ' um trabalhador terceiri<ado soldador9 da Ha;enX>E e diri$ente do sindicato &DX>Ehá 2 anosN durante todos esses anos tem se dedicado 6 luta contra a terceiri<ação e emde#esa de melhores condiç4es de trabalho e salário dos terceiri<ados"

Cepois de intensa luta dos trabalhadores diretos e terceiri<ados da Ha;en pela reinte$ração de(iudinho, sua demissão #oi anulada, mas o companheiro está a#astado do seu trabalho, ouse;a, uma “liberação #orçada”

Aesse momento ata)ue a liberdade de or$ani<ação dos trabalhadores terceiri<adosN detentatia do $oerno #ederal de priati<ação da companhia, atra's dos leil4es de petr7leo ea$ora da enda dos atios e #rente a o#ensia dos empresários para a re$ulamentação daterceiri<ação, ' imprescindíel o retorno de (iudinho ao local de trabalho"

+or isso, o se$undo Bon$resso da B>+Bonlutas se solidari<a com a luta >indipetro &DX>E peloretorno imediato de (iudinho ao seu local de trabalho"

)oço de re"Ddio a direço do I:@E

A7s dele$ados do Bon$resso Aacional da B>+Bonlutas, repudiamos eementemente adireção do -FE, com coni%ncia do $oerno #ederal, por suas práticas antissindicais tendoseu ápice na demissão de )uase 200 trabalhadores $reistas durante a hist7rica $ree dacate$oria no ano de 20*"

E3i$imos a imediata readmissão desses trabalhadores e o =m das práticas antissindicais"

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)oço de a"oio

Os trabalhadores e trabalhadoras reunidos no Bon$resso da B>+Bonlutas ap7iam a luta dostrabalhadores das cai3as escolares da pre#eitura de -elo ori<onte por melhores condiç4es detrabalho, criação das B+&s, isonomia dos salários entre estatutários e celetistas e porreali<ação de concurso p@blico por se tratar de #uncionários de escolas #undamentais para aeducação p@blica, não pode haer terceiri<ação nem precaução do trabalho"

E3i$imos imediato ar$umento do +D> 50 )ue trata do apro#undamento do processo ne#asto da

terceiri<ação" E3i$imos alori<ação, concurso e carreira para todos os trabalhadores daeducação"

Bontra o corte de recursos p@blicos para a educação" +or uma escola p@blica, laica e de)ualidade para todos os trabalhadores e trabalhadoras"

Nota de re"Ddio ao "re+eito Arlindo 6antas

O Bon$resso da B>+Bonlutas aprecia uma nota de rep@dio ao pre#eito &rlindo Cantas e aoseu =lho &le3andre Cantas secretário da sa@de e presidente do conselho municipal de sa@de9na cidade de >ão os' de (ipibu no estado do Pio Frande do Aorte, )ue unido com o seuoutro =lho Hábio Cantas ice$oernador do Pio Frande do Aorte : +B do -9 imp4e o

triunirato mali$no do PA, contra os direitos constitucionais dos seridores p@blicos da sa@dee da educação deste município" >alários dos companheiros $reistas #oram cortados,)uin)u%nios eliminados por +D criada pelo pre#eito e aproada por unanimidade em caráterde ur$%ncia na cMmara e sancionada pelo senhor pre#eito" E3iste um completo ass'dio moralpor parte do secretário municipal de sa@deN trans#er%ncia arbitrária de seridores para outrassecretarias, inclusie para locais de di#ícil acesso, onerando ainda mais os seus salários para odeslocamentoN retirada arbitrária dos descontos dos s7cios do >indsa@deXPA nos contrache)ues dos seridores, #erindo e contrariando um direito constitucional $arantindo nos seusarti$os .\ e 8\, com o intuito mal'=co de inibir a atuação do >indsa@de por seusrepresentantes ali presentes"

Resoluço de a"oio a 're!e de +uncionalismo "Dblico de An'ra dos Reis;o;e completam 1. dias de $ree do #uncionalismo p@blico de &n$ra dos Peis" & pre#eita do+? conceição sobre se$ue intransi$ente, )uer cortar o ponto dos $reistas e não repor nem ainQação do ano"

O moimento de $ree ;á ocupou a pre#eitura, a cMmara, acampou em praça publica, #e<passeata, #echou rodoia Pio 3 >antos, e #oi para as comunidades denunciar a política dearrocho e perse$uição da pre#eitura do +?"

Aos reunidos no Bon$resso Aacional da B>+Bonlutas damos apoio incondicional a $ree ee3i$imos reabertura nas ne$ociaç4es e se;a respeitada a pauta de reiindicaç4esI 0,8/ derea;uste e não corte do ponto e o pa$amento do salário em dia"

 ?odo apoio e solidariedade aos seridores municipais de &n$ra dos Peis"

)oço de a"oio aos "o!os de -indorama

Ciante da con;untura hist7rica da inasão do territ7rio pindorama dandolhe outro nome asaber -rasil, trou3e aos poos pindorama indí$enas9 pre;uí<os materiais, 'tnicos, reli$iosos,territoriais, en=m"

Aesta atualidade diante da necessidade de reparação de tais perdas reclamaseI

" & Briação de um $rupo de trabalho F?9 )ue contemple as demandas pindorama indí$ena9para a $arantia de direitos as terras de uso do solo e subsola das mesmas"

2" Sue esta central sindical a saber B>+ : Bonlutas #ortaleça as lutas dos poos indí$enasabrindo espaço em publicaç4es ornal da central9Aestes termos pu$nase pela inclusão destas demandas como desta central sindical, assimcomo dos seus ob;etios"

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Em de+esa dos >V criminali*ados da U/C3

+elo ar)uiamento imediato de todos os in)u'ritos e processosJ

Ao dia 2 de março de 20* ocorreu uma ação policial no Bampus da UH>B no bairro ?rindade,em Hlorian7polis, )ue se aleu de e3trema iol%ncia e trucul%ncia" &s policias #ederale militar prota$oni<aram cenas )ue relembraram a Citadura (ilitar ao inadirem o campuspara intimidar, a$redir, #erir e che$ar a prender membros da comunidade uniersitária, sem

base para tal ação"Bom bombas de $ás, spraK de pimenta, balas de borracha, cães, cassetetes e portando armasde #o$o, os policiais #eriram in@meros estudantes, pro#essores e seridores" &l'm disso, aoperação policial colocou em peri$o as crianças do A@cleo de Cesenolimento n#antil AC9e Hlor do Bampus Escolas de educação in#antil do Bampus9, &o serem e3postas aos $ases dasbombas lançadas, numa situação incompatíel com o espaço educacional"

Ciante de tamanho autoritarismo houe uma ampla mobili<ação )ue buscou, de#ender acomunidade uniersitária e res$uardar o preceito constitucional de autonomia daUniersidade e )ue buscou, tamb'm, dialo$ar para a construção de uma saída ao impassecriado pela polícia #ederal, pedindo a saída da política do campus"

+osteriormente, iniciouse um processo de criminali<ação e perse$uição política" Ao dia . de ;unho de 20*, a policia #ederal concluiu seu in)u'rito sobre o ocorrido, indicando acriminali<ação de 5* pessoas" +ara dar prosse$uimento ao in)u'rito era necessário oposicionamento do (inist'rio +ublico Hederal (+H9" Ao ultimo dia 2 de março, o (+H seposicionou e ampliou o numero de indiciados para 51 pessoas" Centre os indiciados, constampro#essores, estudantes e um t'cnico administratio da uniersidade, alem de diri$entes dainstituição, como os diretores do Bentro de Hiloso=a e Bi%ncias umanas e a Peitora" &$ora,cabe a ustiça Hederal decidir pelo se$uimento e aceitação ou não da den@ncia e o ;ul$amentodo processo"

 ?anto documento da +olicia Hederal como o do (+H demonstram claramente )ue se trata deum processo de cunho político" & acusação ' baseada em opini4es e mani#estaç4es reali<adas

pelos enolidos durante o processo de mobili<ação e, ao mesmo tempo, ar)uia den@nciasde abuso de uso de #orça policial e de respeito a constituição ao iolar a autonomiauniersitária" +aralelo a esse processo mais $eral, rea=rmando o caráter persecut7rio, háainda um in)u'rito na +olícia Hederal )ue procura criminali<ar o moimento pelo hasteamentode uma bandeira ermelha no campus durante o processo de mobili<ação"

Bhamamos a )ue o con$resso da B>+Bonlutas e suas entidades e moimentos sociaisinte$rantes se solidari<em com os criminali<ados assinando esse mani#esto e repudiem aiol%ncia das aç4es policiais ocorridas no dia 2 de março, em total desrespeito a liberdadede mani#estação e e3pressão e autonomia uniersitária" E3i$imos o ar)uiamento de todos osprocessos e in)u'ritos contra os membros da comunidade no lamentáel epis7dio"

)oço de re"Ddio < Eduardo Cunha

O Bon$resso da B>+Bonlutas, reali<ado em * a . de ;unho em >umar', atra's do setorialde aposentados rea=rma )ue tem em Eduardo Bunha deputado do +(C- como inimi$o dacausa social no país"

)oço de A"oio < Associaço dos @uardadores de e0culos Automotores de Cam"osdo Jordo

>audaç4es aos Bon$ressistas, n7s da Bidade de Bampos do ordão, nos sentimos honrados departicipar de mais um con$resso" O Bon$resso da B>+ : Bonlutas Bentral +opular9, na

cidade de >umar' : >+" Tiemos de uma cidade lá embai3o do mapa, no entanto uma >uíçabrasileira isitada pela elite da sociedade, o Estados Unidos brasileiro" A7s da associaçãoencontramos uma alternatia de trabalho olhando carros, e por culpa de uma política eu temuma mídia mentirosa eu ende o $lamour de um +aís )ue tem problemas e mais problemas"

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+reocupados com nossa política indoura, estamos nesse con$resso para somarmos a nossas#orças nacionais e internacionais, por)ue achamos )ue nosso país tem ;eito" >omos $randesem e3tensão de terras" Ao entanto, en#rentamos um $rande problema de moradia,precisamos ser mais socialistas e solidários em nossas decis4es políticas )ue tan$e )uatroitensI Educação, Cesempre$o, >a@de e (eio &mbiente"

+recisamos ter uma política de es)uerda atuante, pois emos )ue estamos en#rentando um$rande problema com o a)uecimento $lobal no planeta onde habitamos a centenas debilhares de anos e s7 a$ora )ue a situação esta se a$raando ' )ue estamos tomando

al$uma proid%ncia sobre os @ltimos acontecimentos"Suanto a )uestão da sa@de emos )ue estamos bem debilitados, os hospitais p@blicosdei3am a muito a dese;ar com aparelhos )ue não esta aos contentos dos necessitados e oatendimento ' ine3plicaelmente ruim e sem nenhuma solidariedade, por isso precisamosestar atentos"

EducaçãoI Estamos lon$e de considerar um pais de primeiro mundo, nossas escolas eentidades educacionais não tem nenhuma se$urança, pois emos )ue o andalismo e dro$as,prostituiç4es e autonomia pessoal prealecem"

Cesempre$oI Esta a cada dia pior, pois e3i$em nas )uali=caç4es e, no entanto, não podemter tudo isso se tem muitos problemas na nossa educação"

-ela readmisso dos 'aris demitidos3

Che'a de -erse'uiço "ol0tica na CO)LUR:3

& BO(DUP- demitiu as principais lideranças das $rees dos $aris do Pio de aneiro" Umadecisão )ue reQete o dese;o do pre#eito de acabar com a or$ani<ação dessa cate$oria" Bomessa demissão política, Eduardo +aes +(C-9 tenta destruir o noo sindicalismo combatio)ue esta sur$indo em meio as $rees"

á arias semanas denunciamos as perse$uiç4es contra os atiistas )ue estieram a #renteda $reeN interditos proibit7rios, in)u'ritos, #raude na eleição da B+& de piedade e

trans#er%ncias de local de trabalho" n#eli<mente a direção do sindicato do &sseio nada #e<contra essa perse$uição política e abandonou os atiistas da $ree"

Aada disso intimidou os trabalhadores" Aada #e< recuar a combatiidade da cate$oria"Peuni4es por $erencia mantieram a união e a or$ani<ação das lideranças $reistas" ssoassustou Eduardo +aes e Tinicius Pori<, por isso essa medida e3trema"

Cemitiram ale$ando #altas no período de $ree, )uando o acordo pre% inclusiecompensação dos dias sem desconto do salário" Outra ale$ação #oi atuação nos pi)uetes eatiidades da $ree como se ainda esti'ssemos nos anos de chumbo )uando o lire direitode mani#estação era considerado subersão" Outros atiistas tamb'm #oram demitidos sob amesma ale$ação" ?ratase de uma atitude ditatorial de Eduardo +aes em claro desrespeito asleis trabalhistas e ao direito de $ree, #erindo os direitos humanos e a di$nidade do

trabalhador" Uma pratica rotineira na atual $estão, trans#ormando nossa cidade numa Wterrasem leiWW" &rbitrariedades i$uais são cometidas contra pro#essores, moradores decomunidades etc"

Aão amos aceitar nenhuma perse$uição políticaJ E3i$imos a readmissão de todos osdemitidos" Aos pr73imos dias estaremos panQetando as principais $erencias da BO(DUP- ecoletando assinaturas por meio de um abai3oassinado contra demiss4es e perse$uiç4es"

Aossa proposta ' uma campanha uni=cada contra as demiss4es em con;unto com sindicatoscentrais sindicais, partidos e parlamentares de es)uerda, entidades estudantis e or$ani<aç4esdemocráticas da sociedade"

Entendemos )ue os trabalhadores deem =car alertas contra esses abusos, preparando uma

noa mobili<ação da cate$oria" +or isso e3i$imos do >indicato do &sseio uma assembleia$eral de todos os trabalhadores da BO(DUP-" E3i$imos da UF?" & central a )ual o sindicato '=liado, )ue se some a essa campanha em de#esa dos $aris demitidos"

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)oço de a"oio

& pro#essora >andra Hortes, da rede municipal de ?aboão da >erra, membro da e3ecutia da&+EOE>+ : ?aboão e diretora da &?P&>+&B?> &ssociação dos ?rabalhadores da +re#eitura de

 ?aboão da >erra9, #oi in;ustamente punida com suspensão de 10 dias e cortes de salário edireitos" & punição #oi ordenada pelo secretário de educação municipal, oão (edeiros, amando do pre#eito Hernando Hernandes : “+>C-”"

Ce #orma audit7ria, )ue lembra os tempos da ditadura militar, a pro#essora #oi punida deido

a solidariedade mani#estada por seus alunos a $ree dos pro#essores e #uncionários p@blicosde ?aboão da >erra, reali<ada o ano passado" ?ratase de uma eidente perse$uição política apro#essora )ue tem como ob;etio calar a o< dos )ue lutam por melhores salários econdiç4es de trabalho para o #uncionalismo, em de#esa de uma educação e seriços p@blicosdi$nos para a população trabalhadora" (ani#estamos nossa total solidariedade 6 pro#essora>andra Hortes e o nosso p@dio ao autoritarismo do secretário e do pre#eito do +>C- ee3i$imos das autoridades do município a suspensão imediata da suspensão da pro#essora e oar)uiamento do processo administratio"

>olidariedade Hinanceira

& suspensão de 10 dias acarretará a pro#essora >andra Hortes uma perda no alor deP[."000,00 inclui salários, cesta alimentação, 5\ salário, proporcionais preid%ncia de 2

meses a#astada do car$o9"Estamos #a<endo uma campanha de solidariedade =nanceira a companheira, com o ob;etiode minimi<ar as perdas"

>olicitamos )ue se;a #eita uma contribuição =nanceira, a ser depositado na se$uinte contabancáriaI >andra Podri$ues Hortes, B+HI 85."011"82."5, Bai3a Econômica Hederal, &$%ncia05., 05, Bonta Borrente !52"

Cesde ;á, a$radecemos o apoio dosas9 trabalhadoresas9 e entidades nessa campanha desolidariedade"

)oço de re"DdioCestinatárioI Foerno do Estado do +ará, &ssembleia De$islatia do Estado do +ará, sindicatodos trabalhadores na educação p@blica do +ará : >A?E++"

Os pro#essores da educação básica da rede estadual no +ará em $ree há .0 diascompletados em 0X019 continuam i$norados pelo $oernador >imão atene, do +>C-, )ue serecusa a abrir ne$ociaç4es"

Os pro#essores reiindicam o cumprimento do piso nacional da educação a manutenção dasaulas suplementares sua retirada resulta em redução de encimentos9 recuperação dasescolas )ue se encontram em condiç4es precaríssimas e seus poderes #uncionais colocandoem risco a se$urança de todos9"

O $oernador, al'm de não ne$ociar, ainda cortou os salários dos pro#essores )ue em muitoscasos recebem contra che)ues com alores ne$atios e tamb'm criminali<a o moimentocom o indiciamento de árias lideranças do moimento"

Ciante dessa situação, os dele$ados ao Bon$resso Aacional da B>+Bonlutas, reali<ado em>umar' : >+ nos dias 0* a 0. de ;unho, mani#estam seu mais eemente rep@dio ao$oernador do Estado do +ará, >imão atene do +>C- e e3i$em a imediata abertura dene$ociaç4es com os pro#essores bem como a suspensão de todas as medidas preentias"

)oço de Re"Ddio

&o Foerno do Estado de +ernambuco )ue em a$indo de #orma ditatorial para com a $reedos pro#essores no estado" O Foernador +aulo BMmara, tem obri$ado as $er%ncias re$ionaisassediar os pro#essores, principalmente os contratados a não #a<er a $ree ameaçandoosdemitir os pro#essores e reali<ando descontos dos dias parados atra's de aç4es ;udiciais"

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)oço de Re"Ddio ao 6e"utado /ederal Ro'(rio )arinho M-6:, &ue -erse'ue eCriminali*a -ro+essores -elos eus -rinc0"ios -ol0ticos;

Bomo parte da o#ensia do Bon$resso Aacional )ue em atacando duramente ostrabalhadores, o Ceputado Po$'rio (arinho +>C-PA9, pretende aproar um +ro;eto de Dei)ue tipi=ca o crime de “ass'dio ideol7$ico” e estabelece a pena de reclusão de at' tr%s anospara pro#essores e pro#essoras )ue enham a ser criminali<ados"

+ara este deputado mani#estar opinião e at' propor atiidades peda$7$icas de conte@do

político a e3emplo de debates e palestras, consiste um ass'dio ideol7$ico e e3posição doeducando a situação de constran$imento"

Bonsideramos )ue este pro;eto representa um #orte ata)ue 6 constituição 6 liberdade dee3pressão ao #a<er peda$7$ico e a democracia nas escolas e no país como um todo"

Ciante da possibilidade de aproação deste absurdo pro;eto )ue remonta 6s práticas daditadura militar, o Bon$resso da B>+Bonlutas repudia o deputado e o pro;eto"

)oço de re"udio a maioria da direço do INTE7C, < CNTE7CUT;

Bonsiderando as in@meras $rees da educação básica )ue ocorreram ou estão ocorrendo nopais em 20 +P, >B, >+, +& etc"9, se;a pelo cumprimento do rea;uste do +iso, cumprimentode um terço da hora atiidade, plano de carreiras e contra a retirada de direitos, os cortes naárea da educação e o a;uste =scal #eito pelos $oerno #ederal e estaduais"

Bonsiderando o #atos da imensa maioria dos sindicatos serem =liados a BA?E e a BU?, ouse;a, são diri$idos pela BU?"

Bonsiderando )ue a responsabilidade, pela uni=cação das lutas ' principalmente, da direção"

Pepudiamos a postura #ormal e burocrática da BA?EXBU? de conocar, e não construir, nem olimitado, um dia de W$reeWW nacional"

Pepudiamos ainda o desmonte da $ree reali<ada em >anta Batarina onde ap7s a direção nãoconstruir a $ree nas suas re$ionais, ap7s .2 dias de $ree em uma ação con;unta com o

$oerno BODO(-O +>CX+(C-9 onde este liberou o ponto para não $reistas participar da$ree e otarem pelo =m, e a direção do sindicato BU?9 marcou a assembleia estadual nooeste do estado Bhapec79 onde a $ree era muito menor"

Pepudiamos essas práticas de entre$a da cate$oria para o $oerno para priori<ar aWne$ociaçãoWW como ;á o =<eram na $ree de 0 e )ue na prática s7 aali<a o $oerno naretirada de direitos"

)oço de re"Ddio

Pepudio do autoritarismo da reitoria da Uniersidade do Estado do Pio de aneiro UEP9 n7s,participantes do con$resso nacional da Bentral >indical e +opular : Bonlutas, repudiamos as

atitudes autoritárias do reitor Picardo Teirales )ue tem administrado a Uniersidade comatitudes totalmente antidemocráticas" sso tem resultado no impedimento das reali<aç4esperi7dicas e obri$at7rias do principal #7rum deliberatio )ue ' o Bonselho Uniersitário, o )uetem respeito de )uest4es )ue concernem a ida dentro da uniersidade" +odemos citar asdi=culdades na reali<aç4es de concursos, #alta de pa$amento a #uncionários terceiri<ados ede bolsas para pro#essores e alunos como #ator )ue proocam $rande insatis#ação interna ee3terna"

Este período de intolerMncia $erou um cenário de iol%ncia )ue culminou em uma situação de$rae con#ronto entre se$uranças e alunos no @ltimo dia 28 de maio de 20" E3i$imos )uese estabeleça um ambiente totalmente democrático onde as diersas o<es possam serouidas"

)oço de Re"Ddio <s Ameaças e Intimidações do -residente do TRE7- em de+esada Or'ani*aço indical

>eridores são proibidos de reali<ar assembleia no ?PE>+

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Ao dia 2* de abril de 20, os seridores do ?ribunal Pe$ional Eleitoral de >ão +aulo, pordeterminação do presidente do ?ribunal, #oram e3pulsos do pr'dio do ?ribunal, ao tentaremreali<ar uma assembleia no sa$uão do edi#ício, na rua Hrancisca (i)uelina" & assembleia tinhapor ob;etio discutir a ampliação da ;ornada de trabalho para . horas a partir do dia * demaio, comunicada pela administração na )uarta#eira, 22"

&ntes )ue se iniciasse a reunião, ;á haia um $rande aparato policial militar dentro e #ora dopr'dio" &s * horas, horário do início da assembleia, haia um n@mero e3pressio deseridores, pois a alteração da ;ornada de trabalho pe$ou a todos de surpresa" +ouco antes da

reunião, por'm, um membro da diretoria do >intra;ud in#ormou )ue o comunicado sobre autili<ação do espaço haia sido inde#erido" “ &s assembleias deem ser reali<adas #ora dasdepend%ncia deste ?ribunal”, escreeu o presidente do ?EP, &ntônio Barlos Boltro, nodespacho em )ue respondeu ao documento protocolado pelo >intra;ud"

Esta proibição causou enorme indi$nação nos seridores" Do$o ap7s, um o=cial da +( 6paisana9 intereio para constran$er ainda mais os seridores, ale$ando ser da se$urança do

 ?ribunal e estar a seriço da presid%ncia" Ele disse )ue todos seriam retirados do sa$uão eidenti=cados para uma eentual sindicMncia administratia" Ciante das ameaças, osseridores decidiram trans#erir a assembleia para a calçada" Do$o ap7s essa interenção osseridores aproaram )ue a diretoria e assessoria ;urídica do >intra;ud estudem as medidas,inclusie ;urídicas, cabíeis contra a atitude do desembar$ador e em de#esa do direito a

liberdade sindical"Pepressão 6 $ree

Esta não ' a primeira e< )ue o desembar$ador Boltro a$e contra o direito de or$ani<açãosindical" Ao ano passado, ele estee 6 #rente da repressão 6 $ree da cate$oria, pouco antesdas eleiç4es" Aa ocasião, o ?PE não economi<ou no uso de policiais militares, dentro e #ora dotribunal, e nas ameaças aos seridores" Boltro tamb'm se apoiou no ?PH, )ue por meio deuma liminar “proibiu” a $ree antes mesmo )ue ela começasse e =3ou multa diária de P[ 500mil contra o sindicato, com responsabilidade solidária dos seridores : ameaçados de so#rerprocessos administratios, cíeis e criminais"

&l'm disso, o >indicato tem encontrado muita di=culdade para dialo$ar com a administração

do desembar$ador" +edidos de audi%ncia e outros re)uerimentos demoram a ser atendidos ounem são respondidos, en)uanto medidas )ue a#etam diretamente os seridores, como amudança da ;ornada de trabalho, são comunicadas de #orma abruptas"

A7s, trabalhadores de ários estados do país presentes no Bon$resso Aacional de B>+Bonlutas : Bentral >indical e +opular nos solidari<amos com os seridores da ustiça Eleitoralde >ão +aulo e repudiamos este ato do presidente do ?PE, &ntônio Barlos Boltro )uedemonstra seu caráter antissindical"

&creditamos )ue os seridores da ustiça Eleitoral de >ão +aulo estão no seu direito de lutarpor melhores condiç4es de trabalho"

 ?odo apoio 6 luta dos seridores do ?ribunal Pe$ional Eleitoral de >ão +auloJ +elo =m das

ameaças e em de#esa do direito 6 liberdade sindicalJ +ela ;ornada de 1 horasJ

)oço de A"oio

&sos9 dele$adasos9 do Bon$resso Aacional da B>+Bonlutas mani#estam apoio 6strabalhadorases9 em educação da base do >indPede- )ue lutam contra a terceiri<ação dadoc%ncia na Educação in#antil, atra's da criação da #unção de au3iliar de apoio 6 Educaçãon#antil para cuidar das crianças de 0 a 5 anos de idade" O cuidar e o educar sãoindissociáeis na educação in#antil, lo$o ' de responsabilidade do pro#essor da educaçãoin#antil tal atendimento" >endo assim, e3i$imos )ue a pre#eitura de -elo ori<onteI

• >uspenda a terceiri<ação na doc%ncia da Educação n#antil• &mplie o )uadro de pro#essoras e pro#essores da educação in#antil• &tenda a reiindicação de uni=cação da carreira da educação in#antil com a dos pro#essores

da rede municipal de -elo ori<onte"

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>indicato dos ?rabalhadores em Educação da Pede +@blica (unicipal de -elo ori<onte :>indPede-"

)oço de A"oio a Cha"a de O"osiço < 6ireço da CUT na Eleiço do inte.RNMindicato dos Trabalhadores em Educaço do Rio @rande do Norte Cha"a Q)uda inte

O Bon$resso da B>+Bonlutas, declaro total apoio 6 Bhapa 2 (uda >inte, na eleição do

>indicato dos ?rabalhadores em Educação do Estado do Pio Frande do Aorte, a reali<arse nopr73imo dia de unho e conida o con;unto dos trabalhadores =liados 6 B>+ a apoiar omoimento de oposição"

& trinta anos este sindicato, o maior e mais importante do PA, ' diri$ido pela BU?, serindo osinteresses dos $oernos de plantão e desmobili<ando o con;unto dos trabalhadores em suaslutas e reiindicaç4es"

Aeste cenário de crises e rupturas com o +? e a BU?, a Bhapa 2, oposição á educação =liado aB>+, assume a tare#a de tocar a luta dos trabalhadores em educação do PA e recebe o apoioincondicional deste con$resso"

)oço "ela retirada das "unições de 're!e, "elo cum"rimento imediato da "autada 6edic e "ela 'esto democr8tica;

O Bon$resso Aacional da B>+ : Bonlutas em mani#estar irrestrito apoio e solidariedade aspro#essoras das creches da UAB&(+ )ue estão sendo submetidas a constran$imentos epress4es" Em 20*, as pro#essoras das creches da UAB&(+ Cedic9 se or$ani<aram ;unto aomoimento de $ re% e articularam, para alem das pautas $erais do moimento, uma pauta)ue incorpora a demanda especí=ca do setor"

&s +ro#essoras deram continuidade a uma luta )ue se iniciou há muitos anos e, a partir doacumulo dessa discussão, #oi apresentada a pauta no ano passado )ue reiindica condiç4esde trabalho cu;o ob;etio ' a construção de uma educação com en#o)ue no direito da criança

a educação de )ualidade, respeitando o direito das #amílias trabalhadoras" o;e aspro#essoras t%m uma realidade de trabalho )ue não $arante essas condiç4es" Aão são$arantidos tempo, espaço e recursos humanos para plane;ar, preparar e aaliar o trabalhocotidianamente, não há espaços para a construção coletia do trabalho com preparação eor$ani<ação, a=m de possibilitar a participação de todas nas decis4es, com condiç4esnecessárias para tal e com horários apropriados" &s pro#essoras possuem atribuiç4es eresponsabilidades especi=cas da doc%nciaCeeres9, no entanto, não possuem os direitos$arantidos na le$islação : ?empo dentro da ;ornada para plane;amento e aaliação, $estãodemocrática, #'rias e recesso" Bom base na realidade ienciada pelas pro#essoras e pelascrianças, a chamada pauta especi=ca #oi na erdade, uma pauta de toda a cate$oria por)uesão nossos =lhos )ue estão sendo priados de uma educação p@blica, $ratuita e de )ualidade"

Ao entanto, a pauta não #oi cumprida e a $estão assumiu posturas arbitrarias, impositias eanti'ticas" >ão #re)uentes epis7dios em )ue a arbitrariedade da $estão $era #alta decoer%ncia e, conse)uentemente, um ambiente de trabalho conturbado )ue compromete oe3ercício da pro=ssão" &l'm disso, a $estão tem adotado e diul$ado um #alho conceito de$estão democrática, dele$amos suas #unç4es para o corpo decente, e3imindose de suasresponsabilidades" (uitas pro#essoras são submetidas a situaç4es de humilhação,constran$imento e ameaçadas com inerdades ou políticas antissindicais" Aão bastassemtodas essas situaç4es, a$ora as pro#essoras )ue estão em está$io probat7rio tieram esseperíodo prorro$ado a reelia das normas da uniersidade simplesmente por)ue participaramda $ree"

Aão e3iste respaldo para aplicaç4es de penalidade as trabalhadoras da creche e o Bon$resso Aacional da B>+ Bonlutas repudia todo e )ual)uer ato )ue puna ou ameace aspro#essoras" Elas são as educadoras de nossos =lhos, nossas companheiras de luta e nãoaceitaremos nenhum ata)ue"

+or isso o Bon$resso Aacional da B>+ : Bonlutas bem mani#estar seu repudio, e3i$indo ocumprimento imediato e e#etio de toda a pauta especi=ca apresentada pelas pro#essoras, o

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cumprimento do está$io probat7rio no período correto >em prorro$ação9 e $estãodemocrática"

)OKO 6E RE-P6IO AO 6E-EJO E A-OIO W /A)XLIA 6A OCU-AKO JAR6I) 6AUNIKO

& ocupação ardim da União ' uma comunidade #ormada por apro3imadamente 000 #amíliasdo e3tremo sul de >ão +aulo, )ue, cansadas da alta dos alu$u'is causadas pela especulação

imobiliária, decidiram ocupar um terreno da +re#eitura )ue estaa abandonado há d'cadaspara lutar pelo direito constitucional a uma moradia di$na"

+or'm, so#reram despe;os num período de * meses, sendo )ue o @ltimo deles #oie3tremamente iolento, com en#rentamento com a tropa de cho)ue )ue usou todo seuarsenal de armas bombas, spraK de pimenta, $ás lacrimo$%neo, cassetetes etc"9 sobre as#amílias" & operação se deu sob comando da $estão do +re#eito Hernando addad, )ue nãoatendeu 6s reiindicaç4es dos ocupantes"

& partir de então, as #amílias ocuparam um terreno de propriedade do BCU, onde moram há ano e 8 meses" Aesse período iniciouse um processo de ne$ociação com a BCU,secretaria de habitação do (unicípio e do Estado" Bontudo, não se che$ou a nenhuma saídaconcreta e ho;e as #amílias encontramse com a ameaça de um despe;o, ;á a$endado para dia\ de ;ulho pr73imo"

& BCU, )ue seria responsáel por iabili<ar um pro;eto de moradia para as #amílias, se ne$aa apresentar uma alternatia, e, ao contrário, promoe esta ação de reinte$ração de posse)ue pode dei3ar centenas de #amílias na rua, a$raando ainda mais o problema social em )uese encontra o estado de >ão +aulo"

&o mesmo tempo, a re$ião ' tomada pela especulação imobiliária, por empreiteirasconstruindo condomínios de lu3o, pro;etos de aeroporto, etc", en)uanto o poo pobre moraem condiç4es precárias, com salários bai3íssimos, muitos terceiri<ados, a $rande maioriamães solteiras, ne$ras e ne$ros incluindo haitianos9, DF-?Vs, )ue não conse$uem pa$ar osaltos alu$u'is, e so#rem constantemente a ameaça de =car sem um teto pra morar"

Aão ' ;usto )ue se;amos despe;ados pra )ue depois o terreno =)ue abandonado, s7crescendo o mato, sendo usado pra desoa de corpos, prática de estupros, en)uanto mais de000 #amílias, )ue construíram uma comunidade e deram uso pra a)uela terra, =carão semcasa para morarJ

+or isso, pedimos a solidariedade dos sindicatos, moimentos sociais, moimento estudantil,de luta contra as opress4es, a)ui presentes, para )ue repudiem o despe;o e apoiem a luta das#amílias"

E3i$imos )ue a BCU, o $oernador Feraldo &lcGmin, a secretaria Estadual e (unicipal deabitação, a secretaria do Terde e do (eio &mbiente, a secretaria de +lane;amento, o pre#eitoHernando addad, o (inist'rio das Bidades e +lane;amento e a +residenta Cilma Pousse# com

o +ro;eto (inha Basa (inha Tida " &presentem imediatamente uma proposta de soluçãopací=ca para este $rae problema habitacional e cumpram as promessas #eitas nasne$ociaç4esJ (ediante iminente ameaça de despe;o e3i$imos uma reunião de ne$ociaçãocom a BCU para apresentar nossas propostas e"

• O ardim da União e3iste, resiste e ai lutar at' o =mJ

)oço de A"oio

Os dele$ados do Bon$resso da B>+Bonlutas apoiam, de #orma incondicional, a luta dos>eridores da &ssembleia De$islatia do Estado do (aranhão impulsionada pelo seu sindicato,o >indsalem na luta pela aproação do seu plano de car$o, carreiras, e encimentos : +BBT

)oço Contra a Criminali*aço "or -arte dos @o!ernos, Em"res8rios e Justiça aosE4.Yombeiros de Reci+e

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O >? >uperior ?ribunal de ustiça9 mantee a decisão do ui< do ?+E ?ribunal de ustiça de+ernambuco9 oa)uim +ereira Da#aKete Aeto em condenar há * anos de prisão em re$imeaberto Heliciano Espinhara da >ila Aeto, (aria os' de Hreitas, oão de Hlor%ncio e kidson de+aula em re$ime aberto conertido em penas alternatias9 e Bharles (edeiros Espinhara,Bl'ssio Fomes e &bimael &le3andre há ! anos de prisão em re$ime #echado por teremparticipado da luta dos Gombeiros contra a e3clusão desse meio alternatio de transporte, amando na 'poca pela pre#eitura do Peci#e +re#eito oão +aulo +?9, $oerno estadual arbasTasconcelos +(C-9 a seriço dos $randes $rupos de transporte rodoiários de passa$eiros

da Pe$ião (etropolitana do Peci#e"+esa a acusação aos companheiros de ata)ue ao patrimônio priado e roubo, na erdade oscompanheiros resistiam pelo direito ao trabalho e en#rentaram uma $uerra a seriço dosdonos de ônibus conhecidos como má=a do transporte, )ue a prete3to da re$ulamentação emobilidade urbana s7 =<eram aumentar o lucro desse setor em detrimento de uma supere3ploração de seus trabalhadores, um p'ssimo seriço prestado a população cobrando altastari#as, al'm de serem um dos responsáeis principais pelo caos na mobilidade urbana"

Esses companheiros receberam durante mais de 2 anos solidariedade de entidades como a&CUHEP+E Cocentes da UHP+E9, >A?UHE+E ?'cnicos &dministratios UHP+E9, H&>U-P&,+>?U, BA>EH, entre outros" >olicitamos a$ora )ue a entidades presentes nesse con$resso

 ;unto com a B>+BOADU?&>, participem da campanha pela absolição dos Bompanheiros e

pela não prisão de nenhum deles" +ara isso, solicitamos )ue enie email para o presidente do ?+E Ces" Hrederico Picardo de &lmeida Aees #rant;pe";us"br9 e presidente do >? (inistroHrancisco BMndido de (elo Halcão Aeto $m#c#st;";us"br pela reersão e ar)uiamento dasentença processo 00"2005"05*21**9 para )ue mais um moimento social nesse país nãose;a criminali<ado, con=ando )ue a solidariedade de classe e a mobili<ação dos trabalhadores' )ue poderão impedir mais uma in;ustiça nesse país"

Criminali*aço dos -ro+essores e Estudantes Lutadores da UNE-

A7s dele$ados presentes no Bon$resso B>+Bonlutas diri$imos ao Peitor +ro#essor CoutorCuri$am da Uniersidade Estadual +aulista UAE>+9 nossa moção de repudio pela instalação

de sindicMncias e comiss4es de aeri$uação com a clara intenção de censurar a criminali<ar odireito de e3pressão e de or$ani<ação e de luta do +ro#essor Coutor ean +aulo (ene<es, bemcomo aos mais de cem alunos sindicados e processados na ;ustiça ciil" Outrossim, e3i$imos oimediato ar)uiamento das sindicMncias sobre os alunos e o pro#essor, bem como asuspensão das trinta e uma sindicMncias impetradas pelo Ciretor +ro#essor Coutor onasBontiero aos alunos )ue lutam por moradia estudantil e bolsas de e3tensão"

)oço "ela Reinte'raço do -ro+essor :runo )endes da Rede )unici"al do Rio de Janeiro;

Aos @ltimos anos, a educação p@blica so#reu in@meros ata)ues dos sucessios $oernos"

Aa cidade do Pio de aneiro, Eduardo +aes, pre#eito do +(C-, tenta a todo custo trans#ormar arede p@blica de ensino num erdadeiro ne$7cio lucratio para ban)ueiros e empresários" +orisso, os pro=ssionais da educação reali<aram $rees em 205 e 20*"

ntransi$ente, o pre#eito, al'm de não abrir ne$ociaç4es, submeteu os trabalhadores 6brutalidade da polícia militar em 205 e aos cortes de salários em 20*, )ue perduram at'ho;e, apesar de uma liminar, al'm de processos administratios e inaptidão no está$ioprobat7rio"

O mais $rae, por'm, na culminMncia desse processo de perse$uiç4es, #oi a demissão dopro#essor -runo (endes, com o ar$umento de )ue o pro#essor #a<ia críticas ao $oerno,atra's das redes sociais"

Aeste sentido, o Bon$resso da B>+Bonlutas reali<ado em >umar'>+, mani#esta seu totalapoio e solidariedade ao pro#essor -runoN repudia eementemente a atitude do pre#eitoEduardo +aes e e3i$e a imediata readmissão do pro#essor"

+ela liberdade de e3pressão e mani#estaçãoJ

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Tia a luta dos pro#essores da educação em de#esa da Educação +@blicaJ

)oço de re"Ddio ao "rocesso eleitoral

(oção de rep@dio ao processo eleitoral antidemocrático reali<ado em 5 de (aio de 20, nosindicato dos instrutores de transito do +iauíX>in#aepi, condu<ido pela diretoria BU?ista )ueimpediu a inscrição de Bhapa opositora atra's da não publicação do edital do processoeleitoral"

)oço de re"Ddio < demisso do +uncion8rio terceiri*ado Ra+ael /rança

O Bon$resso do B>+Bonlutas repudia a demissão in;usti=cada do seridor terceiri<adoPa#ael Hrança, #uncionário da Empresa ?ecnisan )ue presta seriços ao Bol'$io +edro : Piode aneiro"

& demissão se con=$ura claramente como uma retaliação por sua posição de liderança naslutas dos terceiri<ados )ue passaram 5 meses sem salário e )ue, a partir do rompimento docontrato por parte da reitoria da empresa a cima citada, #oram demitidos"

Cenunciamos )ue o @nico demitido por ;usta causa, e portando, sem chance de readmissão '

o #uncionário Pa#ael Hrança"•  ?odo o apoio a luta dos terceiri<adosJ• Aão a criminali<ação das lutasJ• Aão ao +D *550J

)oço de Re"Ddio < -re+eitura de Jacare0 M-T e a em"resa de ônibus JTU

O cobrador e cipeiro eleito pelos trabalhadores Blaudinei de >ousa Aees, trabalhador da acareí ?ransporte Urbano ?U9, em sendo alo da perse$uição e repressão da empresa, bem

como da +re#eitura (unicipal"& ?U abriu um processo contra Blaudinei para a apuração de #alta $rae, com o ob;etio dedemitilo por ;usta causa" O processo se baseia em acusaç4es in#undadas e #or;adas"

Ce #orma absurda, a +re#eitura administrada pelo +? ' )ue está 6 #rente da perse$uição" Oata)ue tem conotaç4es claramente políticas, não sendo apenas contra o companheiro, mastamb'm contra a or$ani<ação dos trabalhadores e a Oposição de Bondutores, da )ualBlaudinei #a< parte"

>olicitamos a todas as entidades classistas, e combatias, )ue de#endem o lire direito deOr$ani<ação dos trabalhadores, )ue eniem moção de rep@dio a +re#eitura de acareí e 6empresa ?U"

Eniar email paraIFabinete do +re#eitoI aXc Helismina &parecida de >ousa Ao$ueiraN

$abinete;acarei"sp"$o"br

>ecretaria de FoernoI aXc +edro Orlando

$oerno;acarei"sp"$o"br

 acareí ?ransporte UrbanoI aXc Ponaldo (ar)ues unior

 ;tu;tu"com"br

Bom c7pia paraI

s;camposcspconlutas"or$"br

)OKO 6E RE-P6IO W CRI)INALIAKO 6A LUTA -OLXTICA NO ETA6O 6O RIO 6E JANEIRO

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Os dele$ados presentes ao Bon$resso Aacional da B>+Bonlutas no período de * a . de ;unho de 20, mani#estam seu rep@dio á criminali<ação da luta política )ue em ocorrendono estado do P, onde 25 atiistas, entre estudantes e pro#essores, #oram presos e estãosendo processados criminalmente por or$ani<ação criminosa e pela prática de atos de“andalismo em protestos”, ao e3ercerem seu le$ítimo direito de lire mani#estação ee3pressão nas ;ornadas de ;ulho de 205" O processo tramita na 2._ ara criminal do P,iolando os direitos constitucionais dos atiistas"

Em X0X20*, ap7s terem conse$uido liberdade prois7ria, 05 deles tieram sua prisão

preentia noamente decretada pelos mesmos #atos, apenas por terem participado deeento cultural do dia dos pro#essores"

Pepudiase, portanto, esta e )ual)uer outra prisão política da ;uentude crítica e)uestionadora brasileira )ue, em 205 e 20*, tomou as ruas do país e3i$indo moradia,sa@de, educação e, melhores condiç4es de ida para a classe trabalhadora, e esperase areo$ação das pris4es e o ar)uiamento do processo"

-ELO -IO ALARIAL 6O AUZILIARE E T[CNICO 6E EN/ER)A@E)

Estamos diante de uma noa situação política em nosso país )ue se prenuncia ainda emmeados de 202" &p7s a eleição de 20* =ca claro o descontentamento dos trabalhadorescom o $oerno bur$u%s de Cilma pelo +artido dos ?rabalhadores"

Bom tantos ata)ues )ue a classe em so#rendo deste $oerno diersas cate$orias estãoprota$oni<ando lutas heroicas" E muitas outras ainda estão por eclodir no pr73imo período)ue ' o caso dos trabalhadores da sa@de, em particular os pro=ssionais de en#erma$em, )ueem diersos estados lutam pela con)uista de seu piso salarial e sua ;ornada de 50 horassemanais"

Aeste sentido, a B>+Bonlutas dee dar total apoio material e =nanceiro9 para )ue estacate$oria tenha essa it7ria" +ois ;á e3iste pro;etos, em al$uns estados, no Mmbito #ederal"Sue esta discussão se amplie ainda mais, para )ue atra's da luta e do apoio da central ospro=ssionais da sa@de alcancem essa it7riaJ

)oci9n de a"o\o a Lu* 2elena . Colombia

El Bon$reso de la B>+ Bonlutas, reunido del * al . de unio en >umar', -rasil

BonsiderandoI

Sue en un panQeto )ue se coloc7 en los baos de la Hacultad de Cerecho de la UniersidadBole$io (aKor de Bundinamarca UB(B9 en la ciudad de -o$otá, el día mi'rcoles 2. de maKode 20 en las horas de la noche, se pro=eren amena<as contra cuatro estudiantes de la

instituci7n a nombre de Das L$uilas Ae$ras -lo)ue Bapital9" El listado de amena<ados esencabe<ado con el nombre de Du< elena Pamíre<, diri$ente del +artido >ocialista de los

 ?raba;adores +>?9 K destacada luchadora por los derechos humanos"

2 Sue la circulaci7n de este panQeto coincide con hechos similares )ue han ocurridorecientemente en otras uniersidades en los )ue se amena<a de muerte a inte$rantes de lacomunidad uniersitaria, como es el caso de la Uniersidad Aacional de Bolombia en d7nde,además de amena<ar a actiistas estudiantiles, se e3tendi7 el listado a reconocidospro#esores"

En el caso de la UB(B los estudiantes amena<ados lideraron un moimiento estudiantil )ue elao pasado lo$r7 la destituci7n del Cecano de la Hacultad de Cerecho por la situaci7n deprecariedad acad'mica en la )ue se encontraba la Hacultad" Da incon#ormidad se e3tendi7 aotras dependencias de la uniersidad"

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5 Sue en ese país se oli7 costumbre el m'todo de la amena<a K el asesinato, para acallarlas oces de descontento, contra diri$entes K actiistas sindicales, estudiantes, de#ensores dederechos humanos K sectores populares" ?odos los )ue se bene=cian con estas accionescriminales las utili<an para de#ender sus intereses"

* Sue Du< elena Pamíre< es una destacada de#ensora de los derechos humanos comointe$rante del (oimiento de Tíctimas de Brímenes de Estado (OTBE9 K diri$ente del +>?,

además actiista sindical K luchadora por los derechos de la mu;er traba;adora"

PesueleI

Pecha<ar de manera en#ática las amena<as a la ida de lu< helena, de los estudiantes dela UB(B, de la Uniersidad Aacional, de los pro#esores, diri$entes sindicales K políticos )ueconstantemente son íctimas de intimidaci7n por parte de bandas paramilitares, amparadaspor el r'$imen"

2 E3i$imos $arantías al $obierno de uan (anuel >antos para el libre e;ercicio de la actiidadestudiantil, política K sindical"

5 E3i$ir al $obierno, inesti$aci7n K casti$o a los responsables de estos hechos, así como eldesmantelamiento de las bandas paramilitares, )ue han se$ado la ida de cientos deluchadores políticos K sociales"

)oço de a"oio < re!oluço s0ria

& reolução síria completa )uatro anos" Ela en#renta inimi$os poderosos" Ce um lado o re$imeassassino de -ashar el &ssad, apoiado pelos $oernos do rã, da P@ssia e pelo e<bollah" Ce

outro lado o $rupo contrarreolucionário Caesh autodenominado Estado islMmico9patrocinado por setores capitalistas do $ol#o p'rsico e da ?ur)uia"

&l'm destes, o imperialismo americano e europeu conspira ;unto com os $oernos bur$uesesdo países árabes, em particular dos países do $ol#o p'rsico, para li)uidar a reolução eimpedir sua e3pansão para toda a re$ião"

A7s estamos com a reolução síria at' sua it7ria =nal )uando o poo trabalhador sírio terá odireito 6 empre$o, salário, educação, sa@de e moradia, e o direito de decidirdemocraticamente sobre seu destinoJ

Tia a reolução >íriaJ Tia as reoluç4es árabesJ

)oço de a"oio aos trabalhadores da educaço de uteba de :ah0a :lancaOs trabalhadores da educação de >uteba de -ahía -lanca -uenos &ires : &r$entina9>audamos este encontro )ue se re@ne no marco de lutas e mobili<aç4es )ue en#rentam osa)ue e as reduç4es salariais )ue os $oernos tentam impor a classe, para )ue outra e< opoo se;a culpado da crise"

E3pressamos nosso apoio a luta dos trabalhadores do -rasil e, em especial, a nossoscompanheiros docentes, repudiando a repressão so#rida em Buritiba, +araná"

Cese;amos )ue se;am #rutí#eras as discuss4es do Bon$resso, conencidos da necessidade daunidade para derrotar os planos do imperialismo, )ue a#etam a educação, a sa@de e ascondiç4es de ida do nosso poo na &m'rica Datina"

Tia a luta da classe operáriaJ +ela solidariedade internacional contra a repressão aos )ue lutamJ Em de#esa de uma melhor educação p@blica e $ratuita para a populaçãoJ -asta de repressãoJ ?odo o nosso apoio aos estudantes chilenosJ

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)oço de a"oio as mulheres ar'entinas

O Bon$resso Aacional da B>+Bonlutas sa@da a mobili<ação de 500 mil mulheres e homens)ue ocorreu na &r$entina contra a iol%ncia machista em )ue a bandeira principal #oi“nenhuma a menos”" Em 5 de ;unho o poo &r$entino deu um passo importante e de lutacontra a iol%ncia 6 mulher" Hoi destacado a mobili<ação das mulheres trabalhadoras nos seussindicatos"

Tia a luta das trabalhadoras e dos trabalhadores contra o machismoJ

)oço de re"Ddio a !iol$ncia machista na Ar'entina

O Bon$resso Aacional da B>+Bonlutas sa@da a mobili<ação de 500 mil mulheres e homens)ue ocorreu na &r$entina contra a iol%ncia machista em )ue a bandeira principal #oi“nenhuma a menos”" Em 5 de ;unho o poo &r$entino deu um passo importante e de lutacontra a iol%ncia 6 mulher" Hoi destacado a mobili<ação das mulheres trabalhadoras nos seussindicatos"

Tia a luta das trabalhadoras e dos trabalhadores contra o machismoJ

)oço de re"udio ao 'o!erno E!o )orales

Sue o $oerno Eo (orales -olíia9, a ;ustiça e a polícia entre$uem imediatamente a =lhaadotia, de (árcia e &riel, militantes do +artido Operário Peolucionário"

Cepois das ameaças de tomar suas =lhas no =nal do ano passadoN

Cepois das mani#estaç4es e $ree de #ome de &riel, a ;ustiça d% $anho de causa aos paisadotios"

&$ora )uando parecia resolido a criança #oi se)uestrada, Aotase de uma perse$uiçãopolítica do $oerno ao partido operário reolucionário" Essa conduta #ascista do $oerno se

soma a prisão e condenação de Harlim Boca, diri$ente estudantil e da suspensão dos direitossindicais a diri$entes da Hederação dos pro#essores de Da +a<"

Esse Bon$resso repudia as aç4es supressias do $oerno e e3i$e a imediato entre$a da =lhade (árcia e &riel" E o =m de todo os processos criminais sobre os lutadores"

)oço de solidariedade aos a*eiteiros da Ar'entina

O Bon$resso Aacional da B>+Bonlutas sa@da o triun#o dos trabalhadores a<eiteiros da&r$entina )ue, depois de 2 dias de $ree, conse$uiram aumento de 51/ de salárioderrotando as multinacionais e o $oerno de Bristina Rirchner, )ue at' o @ltimo momento não)ueria =rmar o acordo )ue os trabalhadores arrancaram das patronais"

)oço de olidariedade com os trabalhadores do E'ito

O $oerno e$ípcio lançou noas leis para criminali<ar o moimento sindical, popular ereolucionário, impedindo o lire direito de or$ani<ação, mani#estação e de $ree"

&l'm de criminali<ar, as noas leis representam ata)ues contra os direitos dos trabalhadoresdo setor p@blico e priado, e do poo em $eral"

n#eli<mente, o moimento sindical independente não tem mantido a necessáriaindepend%ncia perante o $oerno e por isso #alha na de#esa dos interesses dos trabalhadorese da reolução"

&poiamos o luta dos trabalhadores e$ípcios contra a criminali<ação do moimento sindical ereolucionário"

Tia a reolução e$ípciaJ

Tia a solidariedade internacional entre os trabalhadores de todos os paísesJ

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)oço de a"oio < luta do "o!o aharaui

O Bon$resso da B>+Bonlutas, 0* a 0. de ;unho de 20, por ocasião dos *0 anos do inicioda resist%ncia anticolonial no >ahara ocidental declara,

: &poio e solidariedade a le$ítima luta do poo >aharaui em seu alienáel direito aautodeterminação e independ%ncia"

2 : En'r$ica condenação as sistemáticas iolaç4es dos direitos humanos e3ercidas pelore$ime de ocupação por parte do (arrocos contra a resist%ncia paci=ca no >ahara ocidental,em especial a prota$oni<ada contra o moimento sindical e nos somarmos ao chamado domoimento sindical mundial, para libertação de todos os presos políticos e dili$entes sindicais>aharauis"

5 : &desão ao re)uerimento 122 aproado por todos os $rupos políticos da cMmara dosdeputados do -rasil e se$uido pelos moimentos sociais de apoio a rep@blica >aharaui e seureconhecimento diplomático"

)oço -ela Libertaço Imediata 6o :rasileiro.-alestino Islam 2amed

A7s, sindicalistas e inte$rantes de moimentos sociais e populares de todo o -rasil, reunidosno Bon$resso da B>+Bonlutas Bentral >indical e +opular9, reali<ado de * a . de ;unho de20, em Bampinas, interior do Estado de >ão +aulo, e3i$imos do $oerno brasileiro postura=rme ;unto a autoridades palestinas e israelenses pela libertação imediata do brasileiropalestino slam amed e sua repatriação no -rasil"

slam amed encontrase preso in;ustamente na Bis;ordMnia, +alestina ocupada, em cárcereda &utoridade Aacional +alestina &A+9 desde 200" & ordem de soltura emitida em 205ainda não #oi cumprida" En)uanto as ne$ociaç4es entre os $oernos brasileiro, palestino eisraelense não aançam, ele corre risco de morte, pois está há )uase 10 dias em $ree de#ome, para se #a<er ouir"

O tamaratK a=rmou em nota o=cial )ue at' o momento seus interlocutores não se

sensibili<aram em relação ao caso" & &A+ a=rma )ue #alta apenas o salo conduto por sraelpara libertálo, mas o mant'm preso em p'ssimas condiç4es" Peiindicamos sua solturaimediata pela &A+ e )ue o $oerno brasileiro o abri$ue em sua Embai3ada em Pamallah at')ue ha;a resposta positia do Estado de srael e slam amed possa ir ao -rasil"

Baso as autoridades israelenses não concedam o saloconduto para slam amed, e3i$imos)ue o $oerno brasileiro rompa relaç4es diplomáticas, econômicas e militares com o Estadode srael"

Diberdade e ;ustiça ao brasileiropalestino ;áJ

)oço de a"oio a -alestina Li!re e "elo :oicote A Israel

A7s, sindicalistas e inte$rantes de moimentos sociais e populares de todo o -rasil, reunidosno Bon$resso da B>+Bonlutas Bentral >indical e +opular9, reali<ado de * a . de ;unho de20, em Bampinas, interior do Estado de >ão +aulo, e3i$imos do $oerno brasileiro a rupturaimediata de todas as relaç4es e acordos econômicos, diplomáticos e militares com o Estadoracista de srael"

O -rasil se conerteu nos @ltimos anos em um dos cinco maiores importadores de tecnolo$iamilitar israelense" Essa posição er$onhosa o torna c@mplice da ocupação, limpe<a 'tnica eapartheid de srael ao poo palestino" Em solidariedade ao poo palestino, )ue en#renta há 1.anos essa situação, nos somamos 6 campanha de -C> boicotes, desinestimento e sanç4es9a srael e nos comprometemos a atuar em cada re$ião pelo embar$o militar e econômico a

esse Estado racista" +alestina lire ;áJ

)ocion de a"o\o al "ueblo "eruano \ en de+ensa de sus derechos

"@ru"o ol!i 

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 ?ransnacional de capitales -rasileos, tiene en +er@ una =lial llamada innoa ambientalempresa )ue cuenta con 100 traba;adores )ue se dedican al rubro de la limpie<a p@blica,brindado el sericio a la municipalidad de lima metropolitana pre#ectura9 K a distintasmunicipalidades pre#ecturas9 de la capital +eruana"

El sindicato de esta empresa cuenta con .0 a=liados"

El ata)ue de la patronal ha sido incesante por destruir la or$ani<aci7n despidiendo a *0a=liados del sindicato K a uno de sus principales diri$entes como es el caso del compaero

Po$er Tar$as Cia< secretario de de#ensa9"Cesde el mes de #ebrero #ue presentado el plie$os de re$lamos por la me;oras de lascondiciones laborales, se$uridad salud en el traba;o K el incremento econ7mico, el día deaKer se lle7 acabo la reuni7n n@mero * con presencia de la empresa sindicato Kautoridades de traba;o, la empresa o#rece cero me;oras en las condiciones de traba;o K unaumento de 0"2 centaos de soles0"50 centaos de real apro3"9 por día "

Pesuele

Eniar pronunciamientos de los diersos sindicatos de -rasil al $rupo >oli con sede en >ao+aulo en recha<o a los ata)ue a la libertad sindical e3i$iendo el respeto irrestricto a al #uerosindical, restituKendo a los compaeros despedidos a sus puestos de traba;o"

Ce la misma #orma el Pecha<o de manera ta;ante a las miserias de aumento )ue o#rece laempresa a sus traba;adores"

2" Frupo -elmont Bassinelli

Borporaci7n Berámica >"&

2" indicato Tr(bol

Empresa )ue se dedica al rubro de elaboraci7n de sanitarios K accesorios, cuenta con 00traba;adores apro3imadamente"

El sindicato su#re los más duros ata)ues pues su principal lucha ha sido la de#ensa de lasalud, Ka )ue en esta corporaci7n no se respeta la leK de se$uridad K salud en el traba;o

dando como consecuencia *00 traba;adores con diersas en#ermedades ocupacionales, comotendinitis, tendinosis, hernias lumbares, silicosis, neumonocosis, etc" >iendo el @nicosindicato de +er@ )ue interpuso una demanda penal al dueo, directorio, $erentes,superisores K encar$ados, por el incumplimiento de esta la leK"

la patronal en represalia al correcto accionar del sindicato ha empe<ado una #'rrea campaade destrucci7n a la or$ani<aci7n, remoiendo a los diri$entes de sus plantas de producci7nori$inal a otras en otro punto de la ciudad, así como tambi'n impulsando la desa=liaci7notor$ando bonos K bene=cios a )uien renuncie al sindicato"

2"2 indicato Celima

Empresa dedicada a la producci7n de cerámicas cuenta con 2000 traba;adores apro3"

El sindicato combatio de Belima lleo a cabo una huel$a el día 2! K 50 de abril, en protestapor las p'simas condiciones de traba;o con las )ue cuentan, como sonI

El incumplimiento de la leK se$uridad en el traba;o, los ata)ues a la libertad sindical comocampaas de desa=liaci7n, la no disposici7n al aumento del salario, al reparto in;usto deutilidades"

Da empresa en represalia a la acci7n de protesta a despedido a * traba;adores del sindicatoBelima K es así )ue en este momento K desde el día 5 de ;unio los compaeros se encuentraen huel$a inde=nida hasta la absoluci7n de sus reclamos"

PesueleI

-rindar solidaridad a los sindicatos del $rupo Bassinelli recha<ando las prácticas

antisindicales, el despedido de los traba;adores en represalia al le$ítimo derecho de huel$a,e3i$ir el respeto de las condiciones de traba;o como las leKes de se$uridad K salud

)ocion de recha*o a lo "atr9n de /EL/ORT

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Dos dele$ados del 2Z Bon$reso de B>+ BOADU?&> repudiamos la a$resi7n del patr7n de laempresa HEDHOP? K posterior detenci7n policial al dele$ado sindical de la #ábrica, Rodol+oidal" E3presamos a la e< nuestra incondicional solidaridad con la lucha de Tidal, ;unto a losotros dele$ados, contra los abusos patronales K las reiteradas iolaciones a las leKes Ksentencias ;udiciales" +or)ue estos ata)ues son parte de una sistemática persecuci7n $remialhacia la Bomisi7n nterna, )ue incluK7 el despido de actiistas K )ue tiene por ob;etiosometer a los traba;adores de esa empresa a una maKor e3plotaci7n"

)ocion de recha*o outhern Coo"er Cor"oration \ su aliado el 'obierno "eruanodel "residente Ollanta 2umala

EL ALLE 6EL TA):O, UNA LUC2A INCANA:LE EN 6E/ENA 6E LA I6A, CLA)AOLI6ARI6A6 INTERNACIONAL CONTRA 6E LA OUT2ERN COO-ER COR-ORATION ] U ALIA6O EL @O:IERNO -ERUANO;

El Talle del Pio ?ambo, es uno de los alles más #'rtiles del sur del +er@, la maKor parte de losrecursos a$rícolas de la re$i7n son cultiados ahí, dando traba;o e in$resos directosecon7micos a pobladores de más de distritos, pero esta localidad no solo es abundante enrecursos a$rícolas sino tambi'n entre las montaas )ue la Qan)uean e3iste una resera demás de 20 000 toneladas de Bobre"

El $obierno peruano aprob7 K otor$o la concesi7n del proKecto minero ?ía (aría a la empresaminera >outhern Booper Borporation +er@, perteneciente al Frupo ('3ico, la cual tiene unprontuario de desastres ambientales como del Estado de >onora : ('3ico, Da -ahía de lo enla Pe$i7n (o)ue$ua : +er@ K los casos de corrupci7n en la concesi7n de un proKecto mineroen la proincia de &ndalucía : Espaa" El proKecto minero comprende 2 minas de ta;oabierto, la ?apada a 00 (ts" K ?ía (aría a *Gm del cauce del rio ?ambo"

En el ao 200! se presenta el primer estudio de impacto ambiental, siendo sometida a unaealuaci7n por la o=cina de las Aaciones Unidas de >ericios K +roKectos UAO+>9 )ue#ormulo 58 obseraciones, como emisi7n de polos, =ltraciones de residuos )uímicos K elmane;o de desechos, la cual despert7 una enorme preocupaci7n entre los pobladores por losdesastres ambientales )ue podría causar dicho proKecto"

El 20, el $obierno se e obli$ado a suspender el proKecto por las mani#estaciones Kictimas )ue estas de;aron en la proincia de islaK, el resultado a causa de la represi7n ena)uel ao es de * a$ricultores muertos"

Aoiembre de 20*, >outhern Booper Borporation presenta la subsanaci7n de lasobseraciones al estado peruano entre ellas se compromete a no utili<ar a$ua del Pio ?amboen lu$ar de esta usara a$ua de mar desalini<ada" El Fobierno de umala aprueba el proKectousando como e3cusa el en#riamiento econ7mico )ue atraiesa el país"

25 (ar<o 20, se inicia un paro inde=nido en la proincia de slaK" Un $rupo de campesinosinicia huel$a de hambre en la pla<a de &rmas de la Biudad de &re)uipa, Bapital de la Pe$i7n"E3i$iendo )ue el presidente umala cumpla la promesa o#recida en la campaa electoral del

20 de respetar la oluntad de la proincia"2. (ar<o de 20, >outhern Booper Borporation decide retirar el proKecto, horas más tardeel $obierno mediante el (inisterio de Ener$ía K (inas e3presa )ue el proKecto a@n no ha sidocancelada K da su pleno respaldo a la ?ransnacional (e3icana para su e;ecuci7n" Cecisi7n )uea$udi<a el conQicto"

Cesde iniciada la huel$a el pasado 25 de mar<o, las consecuencias K p'rdidas en laa$ricultura se cuentan en millones de nueos soles K con la trá$ica perdida de un policía K 5a$ricultores muertos"

Bomo parte de la resistencia los campesino del sur país deciden sumarse a la lucha K ia;an ala proincia de slaK respaldando el paro re$ional del 2, 5, * maKo cuKa medida de;o 5

#allecidos, 2 de ellos ciiles K un a$ricultor, dado todo estos lamentables sucesos el Fobiernode Ollanta umala mediante su +rimer (inistro el >r" +edro Bateriano deciden imponer elestado de Emer$encia norma )ue reduce , medida )ue suspende derechos relatios a lalibertad K se$uridad personales, la iniolabilidad de domicilio, la libertad de reuni7n K detránsito"

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&l implantar esta medida la +olicía del +er@ K las Huer<as (ilitares irrumpieron los ho$aresde los pobladores $olpeando K arrestando a más de 0 campesinos los cuales están siendoprocesados en la ciudad de &re)uipa" & respuesta del estado de emer$encia diri$entes demás de 0 re$iones del +er@ acuerdan un paro macro re$ional los días 2. K 28 de (aKo enlas cuales los sectores de traba;adores K ;7enes se moili<aron, en Dima K proincia sesuscitaron más de un centenar de detenidos"

Hrente a todos estos sucesos K abusos de derechos"

PE>UEDTEITotar una moci7n de censura al $obierno del presidente Ollanta umala demandandoI

" Da inmediata restituci7n de los derechos constitucionales restrin$idos a tra's del Estadode Emer$encia en la +roincia de slaK"

2" >ancionar K restrin$ir el uso de armas de #ue$o a la +olicía Aacional K Huer<as &rmadaspara $aranti<ar la protecci7n a la ida, a la mani#estaci7n"

5" Dibertad inmediata a los pobladores detenidos arbitrariamente por e;ercer su derecho a lamani#estaci7n"

*" E3i$ir al Fobierno peruano el respeto a la oluntad popular de la proincia de slaK, pararesoler este conQicto K así $aranti<ar un $obierno democrático"

)ocion de solidaried a los "ro+esores chilenos

abiendo constatado )ue estamos iiendo uma pro#unda crises econômica mundial porresponsabilidad del imperialismo, K )ue l7s $obiernos corruptos aplicam planos de austeridadsobre las espaldas de los traba;adores para resoler la crisis" Dos chilenos presentesproponemosI

Z Sue este Bon$resso da B>+Bonlutas resuelaI

a9 >olidari<ar com los pro#esores chilenos, )uienes se encuentran en +aro inde=nido, e3i$iendo)ue no se apruebe la “carrera docente” )ue lo @nico )ue pretende 's )ue los pro#esores sean

mas precari<ados K e3plotados"b9 Sue el Bon$resso da B>+Bonlutas solidari<e com Da classe trab;adora chilena )ue

ma;oritariamente recha<a Da Pe#orma Daboral )ue impulsa el $obierno de -achelet, por )uemantiene escencialmente los pilares #undamentales del c7di$o laboral de la Cictadura de