caderno de práticas pedagógicas com tics

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CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICs ORGANIZADORA: JACIMARA VILLAR FORBELONI

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Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs produzido pela UFRSA.

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Page 1: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

E O USO DAS TICs

ORGANIZADORA: JACIMARA VILLAR FORBELONI

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CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

E O USO DAS TICs

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CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICs

Angicos/RN2013

Jacimara Villar Forbeloni (Org.)

Page 6: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

AUTORES: DISCENTES BOLSISTASAna Lúcia Cunha Bezerra Emanuel Gutemberg Nascimento LisboaJayneide Araújo BatistaJocielle Viviane Soares de SouzaKellison Kayonário de LimaMarcelo Eusébio MotaMônica Maria DamascenoRinácio Braga Silva de Medeiros CruzSamuel Gonçalvez Lopes Valdeques Borges da Fonseca Júnior

AUTORES: DOCENTES BOLSISTAS (SUPERVISORES)Joaquim Inácio de Azevêdo NetoMaria Tereza de Melo Baracho Lima

PROFESSORES COLABORADORESAlzenira Balbino da Silva Costa (Escola Estadual Francisco Veras)Anne Michelly de Araújo Dantas Macedo (E. E. Francisco Veras)José Jailson da Cunha Caraú (E. E. Francisco Veras)Maria da Conceição Silveira (E. E. Francisco Veras)Francisco Cezar Barbalho (E. E. Francisco Veras)

Nelson Bento Pacheco Mariano(E. E. Francisco Veras)João Maria Trindade (E. E. Francisco Veras)José Rafael Oliveira Alves (E. E. Francisco Veras)Joaquim Inácio de Azevedo Neto (E. E. Francisco Veras)Iza Maria Monteiro Alves (Escola Municipal Espedito Alves) Verônica Rosa de Oliveira (E. M. Espedito Alves) Francisca Rozileide de França Araújo (E. M. Espedito Alves) Francisca Marli da Trindade (E. M. Espedito Alves) Jussara Fernandes de Souza (E. M. Espedito Alves)

PIBID-BIOLOGIA – PROFESSORESSupervisora: Maria da Conceição da SilvaCoordenadora: Virginia Cavalari Henriques

ORGANIZADORAJacimara Villar Forbeloni - Coordenadora do PIBID-Computação.

COORDENADOR INSTITUCIONALRicardo Antônio Faustino Da Silva Braz

DIAGRAMAÇÃO E ILUSTRAÇÕESRoberto Lima

FICHA TÉCNICA DA PUBLICAÇÃO

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Biblioteca Central Orlando Teixeira (BCOT)

Setor de Informação e Referência

F692c Forbeloni, Jacimara Villar.

Caderno de práticas pedagógicas e o uso das TICs/ Joaquim Inácio de Azevêdo Neto, Maria Tereza de Melo Baracho Lima. -- Mossoró, RN:

EdUFERSA, 2014. 49 p.

ISBN: 978-85-63145-52-9

1. Práticas pedagógicas. 2. Tecnologias de Informação e comunicação. 3. Processo ensino aprendizagem. I. Forbeloni, Jacimara Villar. II. Lima, Maria Tereza de Melo Baracho. III. Neto, Joaquim Inácio de. IV. Título.

RN/UFERSA/BCOT CDD: 372.3

Page 7: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

PREFÁCIO 7

INTRODUÇÃO 9

ORGANIZAÇÃO DO CADERNO 11

A UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS BÁSICAS DO COMPUTADOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 13

CIÊNCIAS HUMANAS: HISTÓRIA, GEOGRAFIA E INTERDISCIPLINARIEDADE 18

CIÊNCIAS EXATAS: MATEMÁTICA, QUÍMICA E FÍSICA E INTERDISCIPLINARIEDADE 24

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA 30

PORTUGUÊS E LITERATURA 38

ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR 44

REFERÊNCIAS 47

SUMÁRIO

Page 8: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

8 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

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9CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

PREFÁCIO

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) é uma iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CA-PES), que tem como principais objetivos o incremento na qualidade da formação inicial oferecida nos cursos de licenciatura; a inserção dos licenciandos no coti-diano de escolas da rede pública de educação, a fim de proporcionar-lhes experiências metodológicas, tec-nológicas e práticas docentes de caráter inovador; e o incentivo às escolas públicas de Educação Básica, através da mobilização de seus professores como co-formadores dos futuros docentes, contribuindo, assim, para a valorização do magistério.

Implementado nacionalmente desde 2009, o PI-BID vem contribuindo de forma significativa para a superação do modelo tradicional de formação de professores, que envolve especialmente a cisão entre teoria e prática, a fragmentação dos saberes em com-ponentes curriculares específicos e pedagógicos em cada curso, e a desarticulação entre os conhecimen-tos científicos e a realidade escolar/comunitária.

Contemplada com o PIBID desde 2011, a Univer-sidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) elegeu como foco do seu Projeto Institucional 2011-2013 a pesquisa colaborativa e a educação contextualizada nas escolas públicas do semiárido potiguar. No caso do Subprojeto Computação, o principal desafio a ser enfrentado dizia respeito à inserção das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) na prática pedagógica dos professores, uma vez que, apesar de

a maioria das escolas públicas da região serem be-neficiadas com os equipamentos e capacitações ofe-recidas por programas governamentais, muitas não conseguem usá-los de forma articulada ao processo de ensino-aprendizagem.

Diversos autores discorrem sobre os benefícios da informática na educação, afirmando os impactos positivos trazidos pelo uso de computadores, inter-net, tablets, celulares, softwares, jogos etc. no âmbito educacional. Porém, ainda são poucas as pesquisas que descrevem e analisam experiências exitosas de-senvolvidas nas escolas públicas do semiárido poti-guar. Em geral, tais pesquisas enfatizam principal-mente as limitações e desafios existentes, oferecendo uma visão crítica que, apesar de condizente com o cenário regional, é pouco instrumentalizadora de um fazer docente inovador e voltado para a era digital. E é justamente neste ponto que reside a relevância deste Caderno de Práticas Pedagógicas e o Uso das TICs, organizado pela Profª. Jacimara Villar Forbeloni, em parceria com seus 15 bolsistas do PIBID/UFER-SA, pois este material é destinado aos professores da educação básica que vivenciam, no seu dia a dia, as delícias e agruras da realidade escolar, e sentem na pele as dificuldades, dúvidas e inseguranças de re-alizar atividades que integrem as ferramentas tecno-lógicas no processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos curriculares de suas disciplinas, sem pre-cisar abrir mão nem da seriedade necessária ao trato com o conhecimento instituído nem da ludicidade e dinamização indispensáveis para motivar e despertar o interesse de estudantes que, sendo nativos digitais, mostram-se às vezes entediados com o fazer docente pautado no modelo tradicional.

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10 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

Desse modo, este Caderno desmistifica o discur-so corrente e inova ao apresentar, com base em expe-riências bem sucedidas, propostas de atividades didá-tico-pedagógicas que contemplam o uso das TICs, as quais podem ser desenvolvidas nas diferentes áreas que integram o currículo escolar e lançam mão de di-versas ferramentas acessíveis aos professores e esco-las, tais como slides, vídeos, internet, jogos e softwa-res educativos. Além disso, é um Caderno que aguça os sentidos e convida cada um de nós a sermos cria-tivos e entendermos que o docente do Século XXI não pode se conformar em ser apenas aquele que domina o conteúdo que ministra, mas deve esforçar-se para ser aquele que consegue transmitir aos seus alunos o quanto os conhecimentos são fascinantes, conquis-tando-os, a cada dia, com a riqueza de possibilidades que o saber escolar lhes proporciona.

Profa. Dra. Cynara Ribeiro Teixeira Coordenadora de Gestão do PIBID-UFERSA

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11CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

INTRODUÇÃO

É inegável que o desenvolvimento tecnológico tem alterado os vários setores da vida humana. A pos-sibilidade da comunicação por aparelhos cada vez menores e portáteis, os avanços na medicina com diagnósticos de doenças através de aparelhos cada vez mais eficientes, a informática aprimorando os pro-cessos de produção, pesquisa e comunicação.

É nessa realidade dos equipamentos, aparelha-mentos e botões, que com apenas um leve toque, o acesso ao mundo parece se materializar numa tela, nos forçando a conhecer e aprender como usar as tecnologias. É preciso pensar este novo homem, vi-sualizar sua nova situação social e o profissional da educação não pode se tornar obsoleto frente ao novo mundo que se impõe (TAJRA, 2008).

A educação exerce um importante papel social e a educação tecnológica recebe ainda maior destaque, pois uma pessoa preparada tecnicamente pode além de desempenhar suas funções no mundo do trabalho, ser um cidadão mais atuante.

Discutida como um processo de revolução tecno-lógica, que vem transformando o agir de todas as so-ciedades capitalistas, a informática tem sido encarada como necessária nos dias de hoje. Sodré (2002) critica essa visão revolucionária, indicando que os avanços vivenciados hoje são, na verdade, um amadurecimen-to tecnológico e não uma completa mudança. Essa mutação, como cita o autor, é uma hibridização dos processos e recursos tecnológicos já existentes, como

a telefonia, a computação, a televisão. As velhas for-mações discursivas: texto, som e imagem, dão mar-gem ao aparecimento do Hipertexto ou Hipermídia.

Assim, apesar de serem, costumeiramente, en-tendidas como um novo paradigma, as tecnologias educacionais não são recentes se considerarmos que o giz, a lousa, o retroprojetor foram fatores tecnoló-gicos determinantes na construção do processo de aprendizagem. O livro, o vídeo, a televisão, o rádio, o parelho de som e o computador são elementos ins-trumentais componentes do ensino. O livro foi uma das primeiras criações tecnológicas e carro-chefe da educação. O livro é o resultado de uma técnica, mas ela não é percebida assim, na afirmação de Tapscott (1997) a tecnologia só é reconhecida quando nasce depois de nós, o antes é encarado como algo natural.

A proposta desta publicação é a de levar aos pro-fissionais da educação uma visão prática do uso das ferramentas tecnológicas na sala de aula. Os recursos utilizados para a aprendizagem precisam construir de forma participativa o conhecimento, utilizando as no-vas tecnologias digitais

Hoje, a maioria das escolas, tanto públicas quanto privadas, utilizam o computador ou ambientes de in-formática para ensinar. O fato de um professor utilizar o computador em suas aulas não significa, necessa-riamente, que esteja aplicando um método inovador. Dependendo da maneira como a ferramenta foi utiliza-da, ela pode estar apenas reproduzindo o modelo tra-dicional. Da mesma forma acontece com a utilização de softwares educativos. Muitos desses programas seguem o modelo simplificado de livro eletrônico, ou

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12 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

mesmo que apresentem sons, desenhos, animações, eles não estimulam o desafio, a curiosidade e a reso-lução de problemas. Na aprendizagem, o que define a atuação de uma escola quanto ao uso da informática é o uso que ela faz das tecnologias que dispõe, se está integrada aos interesses educacionais ou se são substitutos do papel, caneta e caderno.

No passado, não muito distante o debate girava em torno da discussão sobre se o computador deveria ou não fazer parte do ensino. Atualmente esse assunto está superado e vê-se o computador em todas as esco-las do Brasil. O debate, então, está voltado para o uso das tecnologias como ferramentas de aprendizagem e como elas podem ser inseridas no ambiente escolar.

Com base nessa premissa, e sabendo que a tecnologia não para de inovar-se frenética e mercan-tilmente, os licenciandos/Bolsistas do Subprojeto de Computação e Informática da UFERSA-Angicos/RN, através do PIBID – Programa de Bolsas de iniciação à Docência, financiada pela CAPES apresentam a co-munidade, envolvida com os processos educacionais, uma proposta pedagógica de ensino integrada as tec-nologias e as mídias, em parcerias com professores de escolas públicas a partir de suas necessidades, tecnologias e suas inabilidades com o uso de ferra-mentas tecnologicamente desenvolvidas para o mun-do da educação.

As novas tecnologias, por si só, não são veículos para a aquisição de conhecimento, capacidades e ati-tudes, mas precisam estar integradas aos ambientes de ensino-aprendizagem. Os novos recursos (celula-res, chats, internet, softwares educacionais, jogos in-

terativos etc) valorizam a capacidade de pensar e de se expressar com clareza, de solucionar problemas e tomar decisões adequadamente, na qual os alunos possuem conhecimentos, segundo os seus “estilos” individuais de aprendizagem.

Falar de tecnologias educacionais é ir além do próprio uso das TICs. É refletir sobre os processos educacionais que temos e nas novas formas de apren-dizagem que estão fora da escola.

Este Caderno de práticas pedagógicas e o uso das TICs tem a intenção de inspirar os educadores, futuros educadores e interessados a construções de práticas pedagógicas lúdicas e inovadoras.

Durante os anos de 2011 a 2013 foram desenvol-vidas diversas atividades em parcerias com os profes-sores das escolas: Escola Estadual Francisco Veras e Escola Municipal Espedito Alves, com o intuito de inserir nas práticas pedagógicas desses profissionais as TICs.

Durante o projeto, cada bolsista acompanhou a rotina de um professor, respeitando a sua dinâmi-ca e conteúdo. A tarefa principal do bolsista foi a de buscar estratégias didáticas que se incorporasse aos conteúdos, observando como eram aplicadas pelo professor parceiro.

O fruto dessa parceria está aqui, neste Caderno, com as melhores metodologias aplicadas para, como uma espécie de modelo, servir de inspiração para a árdua tarefa de transformação das práticas de ensino.

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13CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

ORGANIZAÇÃO DO CADERNO

Caro leitor, você poderá encontrar as diversas sugestões de metodologias utili-zando duas formas de divisão: por área de conhecimento e por tipo de ferramenta aplicada. Assim, se o seu interesse está, por exemplo, na área de Português, é só procurar a área de conhecimento respectiva. E se ainda estiver buscando atividades que utilizaram jogos para conteúdos de português, você poderá ir direto para a cor correspondente dentro da área de conhecimento:

Exemplo: Língua Portuguesa e Literatura – atividades de cor rosa

Desta forma, esta publicação está dividida nas seguintes áreas de conhecimento:

� Ciências Humanas: história, geografia e temas interdisciplinares; � Ciências Biológicas: biologia, saúde e educação física; � Ciências Naturais: matemática, física e química; � Língua Portuguesa e Literatura; � Atividades diversas.

Para facilitar a visualização, as temáticas instrumentais utilizadas são apresenta-das em cores diferentes:

� Atividades que utilizaram editor de slides – cor verde � Atividades com vídeos e edição de vídeos – cor azul � Atividades com a utilização de internet – cor amarela � Atividades que utilizaram jogos – cor rosa � Atividades com softwares educativos – cor lilás

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14 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

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15CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

A UTILIZAÇÃO DAS FERRAMENTAS BÁSICAS DO COMPUTADOR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

O desenvolvimento das tecnologias de informa-ção e comunicação vem assumindo um ritmo cres-cente nas últimas décadas, imprimindo à sociedade novos rumos, fazendo com que o computador esteja envolvido no cotidiano de mais e mais pessoas ad-quirindo assim novos hábitos como: (digitar, ler men-sagens, atender instruções eletrônicas etc.) incor-porados pelas TIC’s. – Tecnologias da Informação e Comunicação. Desta forma, o crescente processo de desenvolvimento nos trás um novo panorama com o uso da tecnologia, modificando radicalmente nossos hábitos, modos de trabalhar, interagir e aprender.

Neste sentido não há dúvidas que a temática so-bre o uso das tecnologias na educação é de suma im-portância nos dias atuais e a utilização do computador na escola, torna-se uma ferramenta pedagógica no processo de ensino e de aprendizagem. Compreende-se que hoje, é inviável pensar o mundo fora do olhar tecnológico, pois estamos vivendo uma era cercada pela tecnologia, interligando ações e representações cognitivas através destas ferramentas que se encon-tram presentes em nossas vidas e em nosso cotidiano.

Frente a isto se faz necessário uma educação que assuma esta nova realidade. O filósofo Pierre Lévy (1992) vai mais além, dizendo:

Não há mais sujeito ou substância pen-sante, nem “material”, nem “espiritual”. O pensamento se dá em uma rede na qual neurônios, módulos cognitivos, humanos, instituições de ensino, línguas, sistema de escrita e computadores se interconectam, transformam e traduzem representações.” (LÉVY,1992, p.135)

Percebe-se que a utilização das TICs no ambiente escolar contribui para essa mudança de paradigmas, sobretudo, para o aumento da motivação em aprender, pois as ferramentas de informática exercem um fascí-nio em nossos alunos. Se a tecnologia for utilizada de forma adequada, tem muito a nos oferecer, a aprendi-zagem se tornará mais fácil e prazerosa, pois “as possi-bilidade de uso do computador como ferramenta edu-cacional está crescendo e os limites dessa expansão são desconhecidos” (VALENTE, 1993, p. 1).

Valente (1993) aponta que a informática deve ser vista como um instrumento de interação com o edu-cando, uma vez que o conhecimento não é transmiti-do, mas sim construído progressivamente por meio de ações que se transforma, exemplo disto é a utilização das mídias como meio de inter-relações sociais. As-sim, o investimento em processos de ensino-aprendi-zagem utilizando instrumentos de novas tecnologias da informação traz a necessidade de sair do espaço da sala de aula para organizar uma visão mais ampla; oferecendo novas ferramentas didático-pedagógicas a alunos e professores.

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16 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

OS RECURSOS TECNOLÓGICOS

As TICs podem ser importantes artifícios de en-sino, modificando o contexto de uma aula qualquer, devido aos seus aspectos de grande fascínio para a maioria de nossos alunos. Já foi ressaltado que as tec-nologias podem transformar o processo educacional, mas também podem acabar substituindo o papel, a ca-neta e o caderno, não rompendo o modelo tradicional.

Um exemplo é a utilização de imagens, ela rem o poder de facinar o educando. Com foco na proje-ção de imagens o professor pode utilizar o projetor multimídia (datashow) para elaborar suas apresen-tações utilizando softwares de apresentação de ima-gens disponíveis no pacote do BrOffice ou no pacote do Windows dentre outros softwares. Estes recursos usados em sala de aula permitem que se crie e se for-mate textos, imagens e outros detalhes como efeitos de transmissão entre slides e som, deixando a fala do professor mais atraente.

O desafio de se trabalhar com imagens, por exemplo, é a grande capacidade que ela tem de nos transmitir alguma informação. É preciso ter consciên-cia que toda imagem nos transmite algo, seja um con-texto histórico, político, cultural ou lúdico.

Sancho (2011, p.3) ressalta que:

[...] O uso do datashow em sala de aula possibilita uma abordagem inovadora do currículo, permite a inserção de ferramen-tas colaborativas nas práticas pedagógi-cas, amplia o universo de informações que

o professor leva para a sala de aula, torna mais simples determinadas atividades ex-positivas em que o professor precisa se empenhar muito na lousa, liberta o profes-sor da tirania do livro didático, possibilita aos alunos aprendizagens diretamente li-gadas ao mundo digital moderno onde ele vive e torna as aulas mais interessantes, dinâmicas e ricas em possibilidades.

Outro exemplo são os jogos e aplicativos. As pes-quisas em tecnologias em educação têm apontado para uma confirmação de que a maioria dos softwa-res, desenvolvidos por profissionais das tecnologias aplicadas a inovação, podem ser considerados edu-cacionais. Porém, o grande desafio para acompanhar esse avanço tecnológico e integrá-lo as práticas peda-gógicas está mais do lado educacional do que do lado tecnológico. Isso implica afirmar que a pedagogia con-tinua emperrada em propostas e práticas tradicionais.

Os jogos têm o poder de fascinar, de submeter os jogadores a um estado de envolvimento e de imersão. Esse poder que os jogos exercem sobre as pessoas é indicativo de que podem ser usados para fins educacio-nais. Segundo Rouland (et all, 2004), aprendemos mais e melhor quando nosso lado emocional está disposto a fazê-lo, quando o aprender não nos parece imposto, quando encontramos uma razão para querer aprender.

Diferente de outras formas de aprendizado como leituras, exposições orais, exercícios passados pelo professor em sala de aula, os jogos não trazem explici-tamente a imposição do aprender. Esse autor diz que jogamos não objetivando o aprendizado em primeiro

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17CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

lugar, como quando assistimos a uma palestra, onde o objetivo principal é adquirirmos novos conhecimentos, ao jogarmos esquecemos o objetivo aprender e foca-mos no objetivo vencer ou cumprir determinada tarefa. Essa mudança de foco nos obriga a usar nossas capa-cidades mentais, como a concentração e as tomadas de decisões, estimulando o aprendizado.

Os jogos podem ser ferramentas instru-cionais eficientes, pois eles divertem en-quanto motivam, facilitam o aprendizado e aumentam a capacidade de retenção do que foi ensinado, exercitando as fun-ções mentais e intelectuais do jogador (ROULAND et al., 2004, p. 2).

Assim, os jogos ajudam no desenvolvimento cog-nitivo (atenção, memória); o afetivo-social (relações humanas) e o desenvolvimento motor (aspectos bio-lógicos e a aprendizagem de atividades variadas). Daí a importância dos jogos serem aplicados em sala de aula como ferramenta de auxilio na construção do pro-cesso de ensino e aprendizagem. Os jogos proporcio-nam uma maneira lúdica de aprender, no entanto, para atingirem esse fim, necessitam ser planejados e avalia-dos quanto ao objetivo pedagógico de sua aplicação.

O planejamento de qualquer tecnologia surge para dar suporte ao que vai acontecer na sala de aula As TICs servem como apoio para os professores que pretendem trabalhar com jogos, vídeos, hipertextos, slides, internet, redes sociais entre outras.

Outro exemplo de utilização das TICs na aprendi-zagem é o uso da internet. Ela é um ambiente auxiliar

do trabalho pedagógico do professor, e também um espaço de informações e conhecimentos para os alu-nos. Segundo Mercado (2007) as tecnologias criaram novas chances de reformular as relações entre alunos e professores e de rever a relação da escola com o meio social. Isto porque diversifica os espaços de constru-ção do conhecimento, revoluciona os processos e me-todologias de aprendizagem, permitindo à escola a um novo diálogo com os indivíduos e com o mundo.

Neste contexto, é fundamental colocar o conhe-cimento à disposição de um número cada vez maior de pessoas e para isso é preciso dispor de ambientes de aprendizagem em que as novas tecnologias sejam ferramentas instigadoras, capazes de colaborar para uma reflexão crítica, para o desenvolvimento da pes-quisa, sendo facilitadoras da aprendizagem de forma permanente e autônoma. O trabalho com a Internet constitui um meio relevante de possibilidades peda-gógicas, já que não se limita ao que constitui estri-tamente uma disciplina, permitindo a inter e a pluri-disciplinaridade, possibilitando uma educação global, estimulando os processos de tratamento da informa-ção, nos conteúdos e programas de cada nível.

Os trabalhos de pesquisa podem ser compartilha-dos por outros alunos e divulgados instantaneamen-te em rede para quem quiser. O processo de ensino--aprendizagem pode ganhar assim um dinamismo, inovação e poder de comunicação inusitada.

O uso da Internet representa um processo de construção do conhecimento, é algo que está sempre em construção, reconstrução e renegociação, que de-pende dos atores envolvidos, que, por sua vez, repre-

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18 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

sentam vários centros decisórios em estado de cons-tante interatividade, interconectividade e mobilidade. É algo que vem abrindo importantes fronteiras para a educação, cujas possibilidades e cujos limites ainda não são plenamente conhecidos, mas que influencia-rá profundamente o trabalho nas escolas, promoven-do a aprendizagem cooperativa, capaz de preparar o indivíduo para um novo tipo de trabalho profissional que envolva a atividade em equipe.

O trabalho com a Internet implica a criação de ambientes de aprendizagem voltados para a socializa-ção, a solução de problemas, a gestão compartilhada de dados, de informações e a criação e a manutenção de uma “memória coletiva compartilhada”, que conte-nha informações de interesse do grupo, capazes de modelar conhecimentos sobre as mais diferentes áre-as de aplicação.

A Internet, não oferece apenas recursos de pes-quisa ao interessado em estudar educação, mas se constitui numa poderosa ferramenta de trabalho para se atuar em ambientes educacionais. Através da In-ternet, programas de educação à distância, que já vinham sendo executada com a utilização de outros meios de comunicação, como livros, jornais, rádio, televisão, encontram novas perspectivas com os re-cursos multimídias, com a combinação na rede de di-versas formas comunicacionais.

Ensinar na e com a Internet chega a resultados significativos quando está integrada em um contexto estrutural de mudança do ensino-aprendizagem, em que professores e alunos vivenciam processos de comunicação abertos, de participação interpessoal e

grupal efetivo. De outra forma, a Internet será uma tec-nologia a mais, que reforçará as formas tradicionais de ensino.

Os recursos m-learning (celulares, tablets, comu-nicação móvel etc) são outro exemplo de ferramenta que pode melhorar a prática docente e a pesquisa, porém, muitos professores não se apropriam dessas novas formas de ensinar.

O celular é o meio mais fácil e rápido de se trocar informações, o que gera, portanto grande interativida-de. Com esta ferramenta de custo, muitas vezes mais acessível que um computador, o professor teria possi-bilidade de interagir com seus alunos enviando links, arquivos de vídeos, imagens, músicas e até as “lições de casa”. Além disso, os professores poderiam, com o auxílio de um celular, produzir materiais a serem utilizados em suas aulas, como por exemplo, gravar vídeos com experiências em laboratório, ou imagens e enviá-los a um site onde estes estariam disponíveis para que seus alunos pudessem assistir e então fazer a discussão, em sala de aula, baseado no conteúdo do material produzido com o uso do celular.

A escola é o principal espaço de inclusão digital das crianças brasileiras. Como o custo de se ter um computador com acesso à Internet em casa é alto e inacessível para maioria da população, são os labora-tórios de informática das escolas públicas que permi-tem que crianças e jovens possam ter contato com a tecnologia da informação.

As ferramentas e as técnicas da tecnologia da in-formação são de grande valor não só nos processos

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19CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

de aprendizagem, como também na organização e na gerência das instituições de ensino.

A informática, então, a serviço de um projeto educacional, propicia condições aos alunos de traba-lharem a partir de temas, projetos ou atividades extra-curriculares. O computador é apenas e tão somente um meio onde desenvolvemos inteligência, flexibilida-de, criatividade e inteligências mais críticas.

Esse foi referencial teórico utilizado nas ações, agora

apresentaremos as atividades, divididas em áreas de

conhecimento. O intuito aqui é dar ideias, fomentar a inovação

nas práticas pedagógicas. Aproveitem as sugestões e criem

suas próprias ações.

Page 20: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

CIÊNCIAS HUMANAS: HISTÓRIA, GEOGRAFIA E INTERDISCIPLINARIEDADE

O ensino das Ciências Sociais de um modo geral predomina uma forma de ensino tradicional. As tendências narrativas, o aspecto factual, a monotonia das aulas, fazem das áreas de Humanas o conjunto de disciplinas, por vezes criticado como enfadonha, confusa, repetitiva, o que contribui para um ambiente pouco atraente para o aluno.

Moran (2004, p.14) diz que:

Uma das reclamações generalizadas de escolas e universi-dades é de que os alunos não aguentam mais nossa forma de dar aula. Os alunos reclamam do tédio e de ficar ouvindo um professor ficar falando na frente por horas, da rigidez dos horários, da distância entre os conteúdos das aulas e a vida.

As TICs podem ajudar a renovação das práticas pedagógicas des-sa área de conhecimento, pois trazem a possibilidade de demonstrar o mundo de forma interativa, proporcionando o aumento do interesse e da motivação pelo conhecimento.

Este Caderno de práticas pedagógicas apresenta aqui algumas ideias para o ensino da História, Geografia e conteúdos Interdisciplinares que podem servir para qualquer outra disciplina de caráter mais teórico. Orga-nizadas pelos recursos tecnológicos disponíveis nas escolas parceiras do projeto, os bolsistas inovaram as aulas, trazendo as TICs para o dia a dia desses professores.

Page 21: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

21CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 21CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

EDITOR DE SLIDESTEMÁTICA: MEIOS DE COMUNICAÇÃOMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTAL DURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS

OBJETIVOS:

� Reconhecer os diversos tipos de meios de comunicação e sua aplicação.

� Valorizar os recursos de comunicação exis-tentes.

� Desenvolver a socialização e a criatividades através dos meios de comunicação.

� Utilizar os meios de comunicação adequada-mente.

� Utilizar o recurso do Impress, a fim de intera-gir os alunos com a tecnologia.

MATERIAIS: Computador, datashow ou retroprojetor, papel, caneta.

METODOLOGIA:

Monte os slides apresentando imagens dos meios de comunicação mais utilizados pelos alunos no seu dia a dia (rádio, TV, jornal, revistas, celular, telefone etc). Comente, explique-os, incentive a turma a des-crever como funcionam.

Entregue os nomes dos meios de comunicação apresentados numa folha de papel e peça para circu-lar a primeira letra de cada um.

Em outra folha, peça para escreverem os nomes deles, incentive-os a pintarem e faça um debate dife-renciando o que é um meio de comunicação virtual e não virtual.

AVALIAÇÃO:

Sugerimos avaliar a atividade com a demonstra-ção do conhecimento sobre os meios de comunica-ção, principalmente na diferenciação entre o que é um meio de comunicação virtual e não virtual.

EDITOR DE SLIDESTEMÁTICA: APRENDIZADO COM IMAGENSMODALIDADE: ENSINO MÉDIODURAÇÃO DA ATIVIDADE: 1 HORAS

HISTÓRIA OU GEOGRAFIA

OBJETIVOS:

� Possibilitar o uso de imagens digitais como recurso didático complementar a outros já usados pelo professor.

� Incentivar o uso do Datashow na sala de aula. � Possibilitar que o aluno relacione imagens ao

tema abordado em sala de aula. � Possibilitar a construção e apropriação do

conteúdo.

MATERIAIS: Computador, datashow ou retroprojetor

Page 22: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

22 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS22 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

METODOLOGIA

Esta atividade propõe a utilização de imagens como recurso facilitador de aprendizagem. Consis-te na utilização de algumas figuras relacionadas ao conteúdo que serão ou já foram abordadas em sala de aula. No primeiro caso o professor apresentará as figuras aos alunos, isso poderá ser feito usando um datashow em uma apresentação de slides, relacio-nando-as com o assunto que se está ministrando. No segundo caso, (figuras já utilizadas) a utilização das imagens terão como objetivo o de revisar e fixar con-teúdos anteriormente vistos pelos alunos, neste caso o professor usará as imagens para estimular a recor-dação e compreensão do assunto.

O docente utilizará o datashow como projetor de slides. No primeiro momento mostrará aos alunos o primeiro slide, e os questionará sobre qual á a per-cepção deles sobre aquelas figuras. Depois começará a explanação do conteúdo, sempre projetando como pano de fundo uma por uma, as imagens que antes integravam o slide inicial, relacionando-as com o tema que está sendo descrito.

Ao final ele mostrará novamente um ultimo slide da apresentação contendo todas as imagens debati-das, questionando os participantes sobre os significa-dos que lembram.

AVALIAÇÃO:

O uso de imagens é uma ótima estratégica de assimilação de conteúdos nas áreas das Ciências hu-manas. Uma das evidências do sucesso da atividade

está na participação dos alunos. Quando há uma am-pla participação dos mesmos, podemos dizer que o conteúdo foi mais bem aceito e possivelmente melhor apreendido. É preciso também que o professor esteja familiarizado com a organização de slides.

DICAS:

O professor deve estimular o aluno a criar um significado para as imagens apresentadas. Assim o aluno se sentirá dono da ideia e consequente-mente terá um melhor rendimento.

Ele deve fazer isso de uma maneira sutil en-tendendo que esse significado será adquirido pelo aluno de várias formas, através de uma opinião expressa por ele, através da fala do professor e também da fala dos colegas.

EDITOR DE SLIDESTEMÁTICA: FOLCLOREMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS

HISTÓRIA

OBJETIVOS:

� Incentivar a entender a sabedoria popular. � Conhecer as principais lendas e personagens

brasileiros (Saci-pererê, Iara, boi bumbá, boi tatá, Curupira, cuca, boto, lobisomem, mula sem cabeça, etc.).

Page 23: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

23CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 23CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

� Entender o folclore brasileiro e sua importân-cia na cultura brasileira.

� Descobrir o uso, costumes dos locais em que vivem.

� Resgatar, vivenciar e valorizar as manifesta-ções da cultura popular brasileira.

MATERIAIS: figuras retiradas da internet, datashow ou retroprojetor.

METODOLOGIA:

Fazer um debate sobre o que os alunos enten-dem por floclore, buscando os personagens que já conhecem.

Com a junção de letras e palavras, trabalhar as figuras folclóricas numa atividade lúdica de silabar.

E por fim, demonstrar as características regionais de cada personagem escolhido.

AVALIAÇÃO

Demonstrar a associação de sílabas na constru-ção das palavras e avaliar a qualidade do conheci-mento dos personagens folclóricos através da conver-sa entre os alunos.

VIDEOSTEMÁTICA: FESTAS JUNINASMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS

HISTÓRIA E INTERDISCIPLINARIEDADE

OBJETIVOS:

� Descrever as festas juninas utilizando a lin-guagem

� Observar a realidade local � Integrar o conhecimento teórico com o coti-

diano do aluno.

MATERIAIS: Computador, caixa de som,

Utilize vídeos com histórias folclóricas, além das imagens

selecionadas.

Page 24: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

24 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS24 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

METODOLOGIA:

Primeiramente passar um documentário, falando brevemente sobre Luiz Gonzaga, com aproximada-mente 10 minutos.

Após a reprodução do vídeo, os alunos ouviram a música: Xote das meninas do compositor Luiz Gonzaga.

Jogo: “Game do Sertão”: os alunos deverão cor-rigir coerentemente com o padrão culto, as palavras escritas erradas (retiradas da letra da música e das informações sobre o Luiz Gonzaga), ganhando pon-tos o grupo que identificá-las e corrigi-las primeiro. O grupo vencedor será o que conseguir o número maior de acertos.

AVALIAÇÃO:

Ter como observação a interação dos alunos para a arrumação das palavras. Em grupo, a tendência dos alunos é ter um menor sentimento de vergonha apren-dendo uns com os outros. É importante lembrar que o erro também é um forte elemento de aprendizagem, errando e concertando os alunos aprendem a forma correta das palavras.

DICAS:

Providenciar uma boa aparelhagem de som.

VIDEOSTEMÁTICA: ANGICOS ONTEM E HOJEMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 HORAS

GEOGRAFIA E INTERDISCIPLINARIEDADE

OBJETIVOS:

� Reconhecer a importância da cultura de nos-sa cidade.

� Entender como ocorreu essas transforma-ções do ontem para o hoje.

� Mostrar a importância de aprender, compre-ender e conhecer o hino da nossa cidade.

MATERIAIS: Datashow ou retorprojetor, caixa de som, máquina fotográfica.

METODOLOGIA:

Organizar um vídeo com as fotos da cidade, for-ma a contar a história do município. S fotos devem retratar aspectos do passado e do presente.

Ouvir o Hino do município discutindo o significa-do da letra como forma de valorização da região.

AVALIAÇÃO:

Através da participação dos alunos de questio-namentos orais e atividades desenvolvidas através da pratica de debates e discussões na sala de aula.

Page 25: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

25CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 25CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

SOFTWARETEMÁTICA: UTILIZAÇÃO DO GOOGLE EARTHMODALIDADE: ENSINO MÉDIODURAÇÃO DA ATIVIDADE: DUAS AULAS

GEOGRAFIA

OBJETIVOS:

� Desenvolver a noção espacial e a representa-ção cartográfica.

� Comparar diferentes tipos de representação da superfície terrestre: mapas, fotos de satéli-te e imagens aéreas e tridimensionais.

MATERIAIS: Computadores com acesso a internet, Programa do: google earth

METODOLOGIA:

Oriente os alunos a observar o trajeto desde a casa até a escola, identificando pontos para a localização.

Diante do computador, divida a turma em grupos e solicite que explorem o site (http://www.guiageo-mapas.com). Explique que o desafio é encontrar, entre os ma-pas disponíveis, um que mostre a localização da escola.

Respondendo: Os pontos de referência são os mesmos? Como são identificados? Explique que os desenhos disponíveis são representações bidimen-sionais de espaços tridimensionais, com símbolos, legendas e escala específicos.

Hora de visualizar a localização em imagem real. Abra o programa Google Earth e convide a turma a buscar uma imagem da escola. Siga o seguinte pro-cedimento: clique no botão “Mostrar a barra lateral” e em “Voar para”. Digite “Brasil”, espere a imagem “voar” até o país. Introduza o nome da cidade e orien-te os estudantes a aproximar a imagem até o objetivo. Pergunte aos alunos o que estão vendo. É a mesma visão que temos ao caminhar pelas ruas? Leve-os a perceber que imagens aéreas e de satélite são a real visualização da superfície no plano vertical.

Peça que comparem a imagem do Google Earth com o mapa existente na escola e sugira modifica-ções. É possível também pedir para os alunos produ-zirem um mapa com as principais ruas ao entorno da escola, imprimindo fotos do Google earth para fazer um grande painel.

AVALIAÇÃO:

Verifique se os alunos compreendem as diferen-tes formas de representação da superfície terrestre e se sabem se localizar em um mapa virtual. Para re-forçar o entendimento, repita a sequência de ativida-des com outros pontos significativos, possibilitando que explorem os recursos de aproximação e distan-ciamento da visão no Google Earth para desenvolver a noção de pertencimento espacial desde o nível do bairro até o planeta.

Page 26: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

CIÊNCIAS EXATAS: MATEMÁTICA, QUÍMICA E FÍSICA INTERDISCIPLINARIEDADE

Ensinar conteúdos das ciências exatas é sempre um desafio. O êxi-to dos alunos relacionado a essa área de conhecimento é quase sem-pre justificada por uma vocação pelo cálculo. Mas, o que fazer com os alunos que não se identificam com a matemática, a física ou a química?

Outra problemática comum nessa área é a ideia reducionista de que, no final, tudo acaba em matemática. É certo que o cálculo é um dos seus fundamentos, mas reduzi-la a ele é um erro. O que costu-meiramente acontece na distribuição dos conteúdos nos componentes curriculares, até por uma questão de tempo, é o emprego de fórmulas matemáticas, exercícios sem sentido, desatrelados da teoria e das ne-cessidades do cotidiano. Nossos alunos são bombardeados com infor-mações que raramente podem ser aplicadas no dia a dia.

O uso das TICs no ensino das ciências exatas pode estimular a curiosidade, ampliar a interação aluno-professor de modo participativo e produtivo.

O grupo do PIBID-Computação desenvolveu diversas ativi-dades mesclando os conteúdos da física, química e matemática com as ferramentas computacionais. Além disso, lembramos que também existe um PIBID de Matemática com bons exemplos de atividades para incrementar os momentos em sala de aula.

Page 27: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

27CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 27CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

INTERNETTEMÁTICA: MINÉRIOSMODALIDADE: ENSINO MÉDIODURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS

QUÍMICA

OBJETIVOS:

� Proporcionar aos alunos uma aula que des-perte a importância quanto ao uso das novas tecnologias de informação e comunicação no contexto escolar.

� Tornar a aula dinâmica e participativa; � Proporcionar o acesso dos alunos as diver-

sas fontes de informações disponíveis através da rede mundial de computadores.

MATERIAIS: Computador, datashow, acesso a internet.

METODOLOGIA:

Iniciar a aula com a seguinte pergunta: “Minérios: de onde eles vêm e quanto custam?”, fazendo-os pes-quisar a temática em sites de buscas e links previa-mente definidos.

Como segunda tarefa pedir para os alunos, ao identificar vários minérios, pesquisar na internet os elementos químicos correspondentes (símbolos) e os municípios exploradores do estado do RN.

Por último, pedir aos alunos que preencham uma

tabela com três colunas, sendo uma para Minérios, outra para o elemento químico/símbolo e a última co-luna para município explorador.

Além dos computadores conectados a internet, a aplicação desta atividade necessita da utilização de projetor multimídia e notebook, a fim de possibilitar a apresentação de slides que norteiem os alunos para o desenvolvimento da atividade proposta.

AVALIAÇÃO:

Entrega da tabela preenchida, nível de participa-ção na atividade, colaboração com os demais cole-gas, enfim, observe-os durante a execução da ativi-dade para poder mensurar a qualidade da apreensão dos participantes.

DICAS E COMENTÁRIOS:

Caso não seja possível utilizar a pesquisa na internet, prepare imagens e conteúdos impressos para facilitar o preenchimento da tabela proposta.

EDITOR DE TEXTOTEMÁTICA: FIGURAS GEOMÉTRICAS E CORESMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 4 HORAS

MATEMÁTICA.

OBJETIVOS:

� Introduzir as TICS na prática pedagógica.

Page 28: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

28 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS28 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

� Incentivar os educandos a utilizarem o com-putador como ferramenta pedagógica em sala de aula;

� Desenvolver símbolos natalinos utilizando as formas geométricas.

MATERIAIS: Computador, editor de texto e de imagens.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada consiste em trabalhar com os educandos as formas geométricas e as cores utilizando o editor de texto do Linux educacional 3.0 e o Editor de imagem para facilitar a visão matemática das crianças através das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Com a imagem de uma árvore de Natal, os alunos deverão arrastar as formas geométricas para comple-tar o desenho: quadrados e retângulos (presentes), triângulo (parte da árvore), círculos (enfeites natalinos) etc. É possível salvar os desenhos dos alunos para utilizar como cartões natalinos fazendo-os inserirem como editor de texto mensagens natalinas. Esses car-tões poderão ser impressos ou até mesmo disponibi-lizados online em blogs, e-mails ou sites da escola.

Os computadores podem ser utilizados pelos educandos de forma individual e/ou coletiva para de-senvolver as tarefas, com a orientação do professor.

AVALIAÇÃO:

O mais importante nessa atividade não deve ser o resultado final do desenho, mas o processo. Ficar atento a participação do aluno, ao manejo do com-putador, a integração com os demais colegas e prin-cipalmente se eles conseguem identificar as figuras separadamente.

JOGOSTEMÁTICA: FRAÇÕESMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS

MATEMÁTICA

OBJETIVOS:

� Proporcionar aos alunos estímulo à criação de estratégias de resolução de problemas matemáticos envolvendo frações.

� Representar as frações como parte de um todo;

� Comparar números escritos na forma fracio-nária.

MATERIAIS: Datashow, Computadores, game: “o enigma das frações”.

METODOLOGIA:

Faça o download do jogo: “O enigma das fra-ções” disponibilizado no site da revista Nova Escola:

Page 29: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

29CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 29CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

http://revistaescola.abril.com.br/matematica/prati-ca-pedagogica/enigma-fracoes-424205.shtml

Explique aos alunos as regras do jogo. Durante o jogo o professor pode ir orientando e auxiliando nas dúvidas que surgirem no decorrer da atividade.

AVALIAÇÃO

Quando todos os participantes conseguirem cumprir com todas as etapas do jogo, é sinal que en-tenderam o conteúdo.

DICAS:

Na falta de um Laboratório de Informática, ou de computadores suficientes para o número de alunos, projete o jogo com um datashow e faça-os ir respondendo de forma coletiva.

SLIDESTEMÁTICA: AS QUATRO OPERAÇÕESMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 1 HORAS

MATEMÁTICA

OBJETIVOS:

Ensinar as operações, adição, subtração e divi-são de forma lúdica.

Reforçar o conhecimento que os alunos já deti-nham sobre o assunto;

MATERIAIS: datashow ou retroprojetor

METODOLOGIA:

1. Projete uma cartela de bingo no quadro usan-do o datashow.

2. Escreva em pedaços de papel operações ma-temáticas que possuam como resultado os números correspondentes da cartela.

3. Sorteie uma operação matemática (adição, di-visão, subtração, multiplicação) e escolha um aluno para marcar o resultado corresponden-te na cartela que está projetada no quadro. De uma forma receptiva vá incentivando-os a retirarem suas dúvidas para que o processo de aprendizado seja facilitado.

Page 30: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

30 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS30 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

AVALIAÇÃO:

Essa pode ser uma das propostas avaliativas para a obtenção da média do aluno. A principal função é sair do modelo tradicional de avaliação que só cobra resultados. Procure identificar os acertos e como o aluno consertou os erros.

OUTROS MATERIAISTEMÁTICA: GEOMETRIA MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 HORAS

MATEMÁTICA E INTERDISCIPLINARIEDADE

OBJETIVOS:

� Desenvolver habilidades de raciocínio lógico, � Identificar formas geométricas planas . � Reconhecer grandezas e suas medidas: com-

primento, largura, altura . � Utilizar unidades e instrumentos de medida

adequados à situação. � Resolver situações problemas e, a partir de-

las, construir e apropriar-se dos significados das operações com números racionais na for-ma decimal.

� Permitir que o saber informal se incorpore ao trabalho matemático escolar diminuindo a distancia entre a matemática da escola e a matemática da vida.

MATERIAIS: Estacas, trena, TNT, barbante de sisal ou fita de TNT, linha, tesoura.

METODOLOGIA:

1. Conduza a turma até o local externo da esco-la e faça-os observar: o que é área? Como calcular área/ como dividir esta área em subpartes?

2. Peça ajuda dos alunos para delimitar uma área utilizando as estacas e a fixação da tela.

A visualização da cartela no quadro,

com a ajuda do datashow ou

retroprojetor chama a atenção de forma

coletiva, pois a atenção estará

direcionada para o quadro.

Page 31: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

31CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 31CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

3. Fazê-los medir a largura e comprimento com a trena métrica. Incluir, utilizando o TNT, for-mas geométricas nesta área, visualizando a área total e as áreas destacadas.

4. Esticar o barbante ligando as estacadas para compreender o conceito de perímetro.

5. Faça os participantes registrarem as opera-ções e formas geométricas utilizadas.

AVALIAÇÃO:

Retorne a sala de aula e proponha exercícios ma-temáticos com os conteúdos aplicados. Após a expe-riência de forma lúdica e prática o entendimento e êxi-to nas operações deverá apresentar melhoras.

Page 32: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: SAÚDE E EDUCAÇÃO FÍSICA

O ensino das Ciências Biológicas, nos primeiros anos da idade es-colar é a maneira de convidar os estudantes para o mundo científico. De modo geral, é com a biologia, falando dos animais, do ser humano, da saúde, que as crianças vivenciam sua primeira experiência científica. Mais tarde, muitos dos conceitos são essenciais para a compreensão dos fenômenos da natureza, da organização, dos sistemas vivos.

É possível, por meio das Ciências Biológicas problematizar questões contemporâneas e as TICs estão nesse conjunto de temáti-cas, como a nanociência, as aplicações biotecnológicas, as discussões éticas sobre a genética e as questões ambientais.

Desta forma, é preciso pensar na formação de cidadãos que consigam se posicionar de maneira crítica, fazendo escolhas que não se pautem apenas no senso comum. A biologia, a química e a física são valiosos conhecimentos para instrumentalizar o estudante nos debates sobre o corpo, a saúde, o meio ambiente, a tecnologia, desenvolvendo competências diversas.

Page 33: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

33CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 33CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

SLIDESTEMÁTICA: RECICLAGEM E REUTILIZAÇÃOMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS

CIÊNCIAS

OBJETIVOS:

Despertar no aluno a consciência de que os mate-riais descartados no lixo podem ser reciclados e reuti-lizados, contribuindo para a preservação dos recursos naturais e para a redução do lixo.

MATERIAIS: coleta de materiais na própria escola, datashow ou DVD.

METODOLOGIA:

1. Pedir aos alunos que, durante o intervalo, re-colham vários materiais.

2. Fazer os alunos separá-los seguindo as cores da reciclagem.

3. Exibir vídeos que contenham conceitos de reci-clagem, redução e reaproveitamento. Em sequ-ência distribua textos com os mesmos conteú-dos e promova um debate entre os participantes.

4. Para a próxima aula pedir para trazerem ma-teriais recicláveis para a produção de porta trecos, buscando colocar em prática a reuti-lização dos materiais.

AVALIAÇÃO:

O processo deve ser mais importante que os re-

sultados, pois o que importa nessa atividade é a parti-cipação dos estudantes.

VIDEOTEMÁTICA: HIGIENE BUCALMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 AULAS

SAÚDE

OBJETIVOS:

� Incentivar a pratica da higiene bucal. � Reconhecer a importância da escovação dos

dentes, para prevenir as cáries; � Entender a necessidade de se ter bons hábi-

tos de higiene bucal; � Compreender a importância de escovar os

dentes depois de cada refeição e depois de comer doces.

MATERIAIS: datasow ou DVD, impressora, papel, tesoura.

METODOLOGIA

1. Utilizar vídeos que demonstrem a saúde bucal.2. imprimir imagens de comidas (frutas, doces,

refrigerantes etc) e cortá-los como quebra-ca-beças. À medida que os participantes forem concluindo as imagens discutir se são consi-derados saudáveis para a saúde bucal.

Page 34: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

34 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS34 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

AVALIAÇÃO:

Observar a participação dos alunos.

VIDEOSTEMÁTICA: POLUIÇÃO E MEIO AMBIENTEMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS

BIOLOGIA

OBJETIVOS:

Despertar a curiosidade, exercitando a discussão, in-dagando, argumentando e apreciando o tema abordado.

MATERIAIS: Datashow ou DVD.

METODOLOGIA:

1. Utilizar o vídeo da Turma da Mônica: um pla-no para salvar o planeta (é possível fazer o download buscando nos sites de pesquisa).

2. Conversar com a turma sobre a história, dei-xar que eles se expressem oralmente.

3. Dividi-los em grupos e pedir para que elabo-rem o próprio plano para salvar o mundo, en-tregando por escrito.

AVALIAÇÃO

Observar se os conceitos de preservação e meio ambiente foram apreendidos.

JOGOSTEMÁTICA: O ARMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 1 HORAS

CIÊNCIAS

OBJETIVOS:

� Desenvolver de forma prática os conteúdos trabalhados nas aulas de ciências.

� Demonstrar o conceito utilizando uma ativida-de corriqueira, aproximando teoria e prática.

MATERIAIS: balões

METODOLOGIA:

1. Formar um grupo de (alunos) jurados, para observar a atividade.

2. Solicitar que os demais encham os balões, como em um campeonato, até que estoure O aluno que estourar primeiro, será o cam-peão. (Incentive que todos os outros alunos também estourem seus balões).

3. Depois, na lousa da sala, utilizando as obser-vações dos jurados, escreva a classificação dos alunos, segundo a ordem em que estoura-rem os balões, trabalhando assim, os números ordinais e a sequenciação, conforme exemplo:

� 1º - João � 2º - Pedro � 3º - Maria

Page 35: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

35CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 35CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

4. Questionar os alunos, observando e anotan-do as hipóteses iniciais sobre o tema, ar:

– Por que será que vocês conseguiram encher os balões?– Por que os balões estouraram?– O que vocês colocaram dentro dos balões?– Por que João conseguiu estoura primeiro que o Pedro?– Todos conseguiram estourar os balões?– Aproveite o momento, para relembrar/questionar as explicações referentes ao tema já trabalhado;– Onde o ar está? Só encontramos o ar dentro do balão?– O ar tem cor?– Será que o ar está vivo? Etc...– Concluir dizendo que, todos receberão novos balões para brincarem posteriormente.

AVALIAÇÃO:

Diagnóstico da valorização dos conhecimentos prévios dos alunos a cerca dos temas trabalhados.

RECURSOS BÁSICOS DO COMPUTADORTEMÁTICA: HIPERTENSÃO E DIABÉTESMODALIDADE: ENSINO MÉDIODURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 AULAS

SAÚDE

OBJETIVOS:

� Promover o consumo de alimentos saudáveis e a consciência da sua contribuição para pro-moção da saúde de forma atraente.

� Conhecer as causas e consequências de uma alimentação inadequada.

� Conhecer os principais alimentos que podem contribuir para as doenças crônicas como: Diabetes e a Hipertensão.

� Promover alimentos mais saudáveis no car-dápio escolar e domiciliar.

Materiais: Computador.

METODOLOGIA:

1. Faça um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos sobre os alimentos.

2. Confeccionar com os alunos cardápios das principais refeições: café, almoço e jantar.

3. Discutir e separar os cardápios classificando--os em saudáveis e não-saudáveis.

Page 36: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

36 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS36 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

AVALIAÇÃO:

Apresentação de seminários sobre o tema.

DICAS:

Ao alunos podem organizar cartazes com fi-guras e desenhos dos alimentos que devem ser consumidos na escola.

INTERNETTEMÁTICA: VERMINOSESMODALIDADE: ENSINO MÉDIODURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 AULAS

BIOLOGIA

OBJETIVOS:

� Listar as verminoses adquiridas em contato com o solo.

� Conhecer como se prevenir as verminoses contraídas em contato com o solo.

� Identificar as principais verminoses veicula-das pela água.

� Explicar como prevenir as verminoses trans-mitidas pela água.

� Relacionar estas doenças com a qualidade da água.

� Identificar fontes de contaminação da água. � Desenvolver a leitura de textos científicos rela-

cionados com o assunto e sua interpretação.

MATERIAIS:

Computadores e acesso à internet.

METODOLOGIA:

1. Faça uma conversa para identificar o conheci-mento prévio dos alunos sobre as verminoses de uma forma geral.

2. Peça que façam pesquisas na internet, bus-cando as principais verminoses adquiridas pela terra e pela água.

3. Entregue um questionário e faça-os identifi-car os hábitos e condições de higiene do seu cotidiano.

4. Ler a história de Monteiro Lobato: Jeca Tatuzi-nho e discutir quais foram os maus hábitos ali-mentares e de higiene apresentados na história.

5. Comparar com o dia a dia do aluno através dos questionários respondidos.

AVALIAÇÃO:

Procure atividades que demonstrem o aprendiza-do de forma continuada.

Page 37: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

37CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 37CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

OUTROSTEMÁTICA: PERMEABILIDADE DO SOLOMODALIDADE: ENSINO MÉDIODURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 AULAS

BIOLOGIA

OBJETIVOS:

� Classificar os tipos de solos. � Testar os níveis de acidez do solo e aplicar

essas técnicas a uma arborização e implan-tação de horta na própria escola.

� Refletir sobre a importância do solo na vida do homem, enfatizando as técnicas simples de manuseio da terra.

MATERIAIS:

Três garrafas pet transparente; Gaze (material usado em curativos); tesouras sem ponta; Três amos-tras de solo (arenoso, argiloso e calcário); Um litro de água; Uma xícara de chá; Humos; Papel torna-sol; grãos de feijão; Copos descartáveis transparentes.

METODOLOGIA:

1. Dividir os alunos em equipes de três com-ponentes.

2. Cortar a garrafa pet ao meio e utilizar a parte superior invertida formando assim, um funil.

3. Colocar a gaze no orifício da garrafa para difi-cultar a passagem do solo. Depois adicionar em cada garrafa uma amostra de solo (Are-

noso argiloso e calcário) identificadas com etiquetas.

4. Adicionar uma xícara de água em cada funil, pedindo para perceberem a velocidade de absorção de água no sistema. Neste mesmo momento fazer algumas perguntas: Em que funil a água passou mais depressa? Compa-re os volumes de água em cada recipiente. Onde há mais água? Onde há menos água?

5. Explique esses resultados considerando os ti-pos de grãos que formam cada material. Que tipo de solo corre mais risco de ficar coberto com poças de água depois de uma chuva for-te: os solos argilosos ou arenosos?

6. Adicionar um pedaço de papel torna sol em cada amostra para avaliar a acidez do solo. Uma amostra do solo da escola deve ser ava-liada quanto a permeabilidade e acidez, ou seja, o seu pH.

AVALIAÇÂO:

Faça um questionário para que os alunos de-monstrem a compreensão dos ensinamentos.

Page 38: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

38 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS38 CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

OUTROSTEMÁTICA: SISTEMA SOLARMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS

FÍSICA

OBJETIVOS:

� Reconhecer a exploração espacial como uma área de investigação da ciência.

� Conhecer a localização do planeta Terra em relação ao sol e a via láctea.

� Conhecer o fato de que a lua foi o único corpo celeste no qual um humano já esteve.

� Construir a noção de que nosso planeta não é o único a fazer translação ao redor do Sol.

� Compreender os movimentos da terra em tor-no do sol e a existência dos dias e noites;

MATERIAIS:

Caixa de sapato, papel ofício, bolinhas de isopor, arame, tinta colorida.

METODLOGIA:

1. Inicie o conteúdo com vídeos de curta dura-ção sobre o sistema solar

2. Converse com os alunos buscando seus co-nhecimentos sobre os hábitos diurnos e no-turnos, dos homens e de outros animais.

3. Utilize a música de Caetano Veloso – Terra e peça para os alunos durante a música inserir perguntas sobre o sistema solar numa caixa

de sapatos. Fazer uma roda e passar a caixa retirando as perguntas e fazendo-os respon-der sem o medo do erro.

4. Construir o sistema solar com bolas de iso-por de diferentes tamanhos. As bolas devem ser pintadas com tinta não tóxica e dispostas no teto da sala de aula ligadas com arame galvanizado.

Procure avaliar o processo de

aprendizagem de forma contínua.

Page 39: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

39CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS 39CADERNO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E O USO DAS TICS

Page 40: Caderno de Práticas Pedagógicas com TICs

PORTUGUÊS E LITERATURA

O uso das TICs nas escolas ainda é gerador de muitas contro-vérsias. Muitos profissionais de educação não valorizam a utilização dessas novas ferramentas e dos novos espaços que elas trazem para o ensino da Língua Portuguesa.

A Internet trouxe uma nova forma de leitura e escrita, é o chama-do hipertexto. Este é caracterizado como um processo de escrita/leitura não linear e não hierarquizado, permitindo o acesso aos mais diferentes textos, de forma instantânea. As mídias sociais e o hipertexto vêm trans-formando as práticas de leitura e as formas de apresentação de conteú-dos. O texto já não é mais lido no papel, os tablets e celulares ‘rolam’ as palavras pra cima e pra baixo numa frenética abertura de interação.

Mas o que se vê nas escolas é um ensino de Língua Portuguesa nos moldes tradicionais. As velhas metodologias gramaticais, os textos impressos, as cartilhas descontextualizadas. Esta área pouco tem se be-neficiado dos avanços tecnológicos e muitos criticam a utilização des-ses recursos no mito de que elas estão empobrecendo a linguagem.

Apresentamos aqui algumas ações que estão na contramão desse discurso, comprovando que o uso das TICs, se realizado de for-ma planejada, pode contribuir para o incentivo da leitura, da compres-são da linguagem, da apreensão das regras e normas da escrita formal.

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SLIDESTEMÁTICA: LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOSMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 HORAS E 30 MINUTOS

PORTUGUÊS

OBJETIVOS:

� Motivar a leitura, através do hábito da leitura. � Desenvolver gradativamente o pensamento

reflexivo e a consciência crítica em relação ao mundo.

� Desenvolver a capacidade de compreender textos e enunciados.

Materiais: Datashow ou retroprojetor, caixa para fazer de urna, cédulas de votação.

METODOLOGIA:

1. Organize um texto de caráter político com pla-taformas partidárias.

2. Prepare trechos desse texto para apresentar na sala de aula em forma de slides com a aju-da de um datashow ou retropojetor.

3. Ao final da apresentação dos slides incentive os alunos a debaterem o assunto e a escolhe-rem a melhor proposta.

4. Entregue a cédula de votação com o nome dos candidatos para que efetivem seu voto, simulando uma eleição.

5. Após a apuração dos votos (faça-os participar da contagem) entregue as ideias do candidato

ganhador impressa e leia junto com os alunos.

AVALIAÇÃO:

Para a avaliação faça um registros com as im-pressões sobre a atividade, buscando descrever os avanços individuais e coletivos dos alunos durante a atividade.

DICAS:

Peça para os alunos escreverem suas próprias propostas e faça a eleição com o voto da turma.

É possível também pedir que criem uma his-tória com as propostas apresentadas.

O intuito da atividade é fazer com que os alu-nos explicitem suas conclusões acerca de um fato.

JOGOSTEMÁTICA: ADJETIVOS E LITERATURAMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS

PORTUGUÊS - GRAMÁTICA

OBJETIVOS:

� Promover a aprendizagem mediada pelos jogos na web e fazer com que o aluno perceba e re-lacione a atividade proposta por meio do jogo.

� Compreender o conceito de adjetivo, � Identificar os adjetivos em textos e jogos;

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Materiais: Datashow ou retroprojetor, laboratório de informática.

METODOLOGIA

1. Organize uma apresentação em slide exibin-do alguns personagens do sítio do pica-pau amarelo.

2. Faça perguntas fazendo algumas ligações com os adjetivos (ele é inteligente, alto, magro etc).

3. Depois apresente aos alunos um jogo da memória que se encontra na página da re-vista Nova Escola online*. Esse jogo mos-tra algumas informações sobre os perso-nagens do Sítio do Pica-Pau Amarelo, que induz o aluno a fazer tentativas para desco-brir quem são os personagens através das características lidas.

* Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/jogo-me-moria-personagens-monteiro-lobato-627860.shtml

DICAS:

Caso não consiga acessar o jogo para todos os alunos, imprima o modelo disponibilize o jogo em papel.

Você pode fazer a mesma coisa do jogo subs-tituindo os personagens pelos próprios alunos, para que eles se identifiquem.

SOFTWARETEMÁTICA: ESCRITA - CONVITE DIGITALMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS

PORTUGUÊS

OBJETIVOS:

� Aprender a produzir um convite de acordo com a função social.

� Despertar o interesse pela leitura. � Aproximar os alunos das ferramentas compu-

tacionais.

Materiais: Laboratório de informática, Editor de texto.

METODOLOGIA:

1. Apresente alguns modelos de convite, de-monstrando os diferentes modelos, estrutura e motivos.

Você precisa identificar se

os alunos compreenderam

a importância dos adjetivos para o

seu dia a dia.

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2. Para agilizar a atividade, crie alguns modelos de convites já predefinidos deixando para que eles apenas editem os campos em brancos do convite, como por exemplo; destinatário, mensagem e etc.

AVALIAÇÃO

Observar se o aluno reconheceu a função social de um convite, se identificou o objetivo de cada con-vite, através de modelos diversos. Avalie a produção dos convites de acordo com a função social proposta.

SOFTWARETEMÁTICA: POESIA E VÍDEO CONFERENCIA.MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 3 HORAS

LITERATURA

OBJETIVOS:

� Incentivar a aprendizagem colaborativa, esti-mulando o gosto pela leitura.

� Estimular a criatividade e a escrita de poemas � Aperfeiçoar a oratória.

Materiais: caixa de som, computadores. Microfone, webcan, acesso a internet, datashow.

METODOLOGIA:

1. Esta atividade tem um caráter interdisciplinar e precisará de duas turmas, que desenvolve-rão a atividade no mesmo horário.

2. Prepare os equipamentos colocando as cai-xas de som e computadores nas duas salas e escolha o software de vídeo conferencia (MSN, facebook, skype, entre outros) .

3. Os alunos declamarão as poesias, faça uma seleção das poesias e dos alunos.

4. Comece a leitura das poesias, projetando as imagens da outra sala pelo datashow, incenti-vando os alunos a declamarem suas poesias.

AVALIAÇÃO:

A avaliação deve levar em consideração o traba-lho em grupo a relação e a interação da classe com a outra turma.

DICAS:

Para realizar essa atividade é preciso de ter acesso a internet de banda larga de no mínimo 2 MBPs e banda minima garantida de 128 kbps, up load recomendado de no mínimo 128 kbps e Download mínimo de 256 kbps no local onde será realizada atividade. Com uma internet com esses requisitos irá colaborar muito na transmissão de áudio e vídeo.

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SOFTWARESTEMÁTICA: ORTOGRAFIA MODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 HORAS

PORTUGUÊS - GRAMÁTICA

OBJETIVOS:

� Aprender a ortografia correta das palavras � Utilização das TICs como facilitadora da

aprendizagem

Materiais: Laboratório de Informática, Editor de Texto

METODOLOGIA:

1. Prepare um texto no Editor de texto com algu-mas palavras escritas de forma errada.

2. Se a turma for grande, divida-os com a inten-ção de que cada computador terá, no máxi-mo, dois alunos.

3. Peça para os alunos lerem o texto e corrigir as palavras que apresentarem uma grafia incorreta.

4. Acompanhe os alunos e ao final corrija a atividade.

AVALIAÇÃO:

Observe os erros e acertos dos alunos em relação a ortografia das palavras.

SLIDESTEMÁTICA: SINAIS DE PONTUAÇÃOMODALIDADE: ENSINO FUNDAMENTALDURAÇÃO DA ATIVIDADE: 2 HORAS

PORTUGUÊS – GRAMÁTICA.

OBJETIVOS:

� Identificar os sinais de pontuação em textos a partir da leitura.

� Perceber a diferença entre os sinais de pontuação

Materiais: Datashow ou retroprojetor

METODOLOGIA:

1. Organize nos slides frases sem pontuação2. Leia a frase dando a entonação da pontuação

que deveria aparecer3. Deixe que os alunos digam qual deve ser a

pontuação adequada.4. Explique o uso de cada sinal de pontuação

utilizando as frases como exemplo.5. Entregue um texto impresso para que os

participantes preencham a pontuação mais adequada.

AVALIAÇÃO:

Observe a participação dos alunos e o estímulo que a atividade proporcionou. Corrija o a atividade escrita.

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ATIVIDADE INTERDISCIPLINARCOLABORAÇÃO DO PIBID-BIOLOGIA - UFERSA

O PIBID-UFERSA conta com cinco subprojetos vinculados aos cur-sos de Licenciatura da Instituição, são eles: PIBID – Matemática Mosso-ró, PIBID – Matemática Angicos, PIBID – Matemática EAD, PIBID – Bio-logia e o nosso projeto, PIBID – Computação.

Os projetos com duração de dois anos foram implantados no ano de 2011, com mais de 150 bolsistas.

O projeto da Computação se diferenciou dos demais por direcionar suas ações aos professores das escolas parceiras. Enquanto os outros projetos realizaram suas atividades envolvendo os alunos das escolas estaduais e municipais, nosso objetivo principal foi o de colaborar para a transformação das práticas metodológicas dos profissionais da edu-cação, inserindo as TICs no cotidiano escolar.

Para colaborar com esse Caderno o PIBID-Biologia nos cedeu uma de suas ações que consideramos um conjunto de atividades envolven-do todas as áreas aqui apresentadas e que somam aos nossos esfor-ços de transformação das práticas pedagógicas.

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HORTA ESCOLARTEMÁTICA: INTERDISCIPLINAR ENVOLVENDO PORTUGUÊS, CIÊNCIAS,MATEMÁICA, HISTÓRIA E GEOGRAFIA.

OBJETIVOS:

Promover por meio do plantio e cultivo de hortali-ças a alimentação saudável e valorização do trabalho do homem do campo, sensibilizando e conscientizan-do os alunos da importância do meio ambiente para a sociedade.

METODOLOGIA:

1. Organizar um espaço na escola para o plantio da horta

2. Todas as áreas de conhecimento podem se beneficiar desta experiência envolvendo os alunos não somente no plantio e cuidado com o cultivo das hortaliças, mas nas diver-sas atividades apresentadas a seguir:

LÍNGUA PORTUGUESA

� Escrever frases sobre a importância das hor-taliças, sua utilidade, suas propriedades e etc.

� Pesquisar e trazer de casa uma receita que envolva hortaliça.

� Criar historia e personagem com hortaliças; � Ler diversos tipos de textos sobre hortaliças, ali-

mentação saudável, tipos de alimentos e horta. � Produção textual de historia em quadrinhos,

poesia, músicas sobre alimentos. � Escolher as hortaliças que mais lhe agradam

ao paladar e narrar de que maneira gostam de comê-las.

� Construir um final para a história iniciada pela professora, usando a horta, hortaliças, vitami-nas, sais minerais e concluir com um título etc.

� Semanalmente as crianças podem fazer indi-vidualmente o registro pôr meio de desenho ou escrita do estágio do desenvolvimento que a planta se encontra. O montante de re-gistro de cada criança comporá uma sequen-cia com todo o processo de desenvolvimento do trabalho que culminará com a colheita e preparo do alimento para que todos comam.

� Produção de livros com as receitas que foram degustadas no desenvolver do projeto.

MATEMÁTICA

� Comparar as dimensões dos canteiros (maior/menor, mais alto/mais baixo), suas dimensões lineares, figuras geométricas etc.

� Observar a profundidade e a distância entre as covas, comparar quantidade, números pa-res e ímpares na colocação das sementes etc.

� Observar e estudar, durante a colheita, tama-nho, forma, quantidade e tipos de folhas, ta-los e raízes e etc.

� Diferenciar nas receitas os diferentes tipos de uni-dades dos ingredientes, pesos, medidas e etc.

� Trabalhar conceitos matemáticos relacionados ao espaço da horta como área e perímetro.

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CIÊNCIAS

� Situar o desenvolvimento da planta no tempo, desde sua germinação até a colheita.

� Observar a incidência (posição) do Sol sobre a horta durante os períodos da manhã e da tarde para posterior comparação com outros meses do ano.

� Contrastar o clima durante as estações do ano. � Diferenciar os diversos tipos de solo e suas

matérias orgânicas; � Exposição de trabalhos sobre a semente, o de-

senvolvimento das plantas, os animais da horta. � Pesquisas sobre a produção de transgênicos

e orgânicos no município e no estado. � A importância dos alimentos; tempo de ger-

minação das plantas; técnicas de plantio e preparação do solo.

� Reconhecer a importância da cadeia ecoló-gica etc.

HISTÓRIA/GEOGRAFIA

� Pesquisar quais os tipos de hortaliças são cultivadas no estado. Avaliar o tipo de produ-ção (subsistência e/ou comercialização) e a rentabilidade.

� Montar um mural com recorte e colagem de gravuras de jornais e revistas, sobre alimen-tos vegetais, minerais e animais de comuni-dades diferentes.

� Pesquisar na comunidade a existência de pessoas que saibam algumas receitas de pra-tos típicos com hortaliças para serem ensina-

das na escola e aproveitadas pelas crianças (inclusive cascas e sementes).

� Fazer a planta do local onde mora para a ob-servação e sugestões de locais mais apro-priados para os canteiros.

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REFERÊNCIAS

TAJRA, S. F. Informática na educação: novas ferra-mentas pedagógicas para o professor na atualidade, São Paulo: Érica, 2008.

TAPSCOTT J. M. Economia digital. São Paulo: Makron Books, 1997.

TOFFER, A.Previsões e premissas. Rio de Janeiro: Record, 1993.

SANCHO, J. M. Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

SODRE, M. Antropológica do espelho. Petrópolis: Vozes, 2002.

PULGA, V. R.; MARCONI, N. M. O computador no pro-cesso de ensino-aprendizagem: Prática e atuação de professores. Disponível em: <http://www.planetaedu-cacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=1735>. Acesso em: 19 abr. 2012

VALENTE, J. A. Computadores e conhecimento: repensando a educação. Campinas: UNICAMP, 1993.

LÉVY, P. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Tradução de Car-los Irineu da Costa. São Paulo, 34. 2004.

ANTONIO, J. C. Uso pedagógico do datashow, Professor Digital, SBO, 06 abril 2011.

ROLAND, L. C. et al. Jogos educacionais. Revista Novas Tecnologias na Educação (RENOTE), v. 2, n. 1, p. 1-2, 2004. Disponível em: <http://www.igm.mat.br/profweb/sala_de_aula/mat_computacional/2006_2/artigos/artigo1.pdf>. Acesso em: 28 fev. 2014.

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9 788563 145529

ISBN 978-85-63145-52-9