caderno de legislação e normas dos conselheiros

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  • COMISSO PERMANENTE DE LEGISLAO E NORMAS DO CAU/SP

    GESTO 2012-2014

    Jos Renato Soibelmann Melhemcoordenador

    Silvio Antonio Diascoordenador adjunto

    Joo Carlos Monte Claro Vasconcellosmembro titular

    Roberto dos Santos Morenomembro titular

    Lcio Gomes Machadomembro titular

    Nadia Somekhmembro substituto

    Reginaldo Perontimembro substituto

    Gerson Geraldo Mendes Fariadiretor administrativo

    PROJETO GRFICO E EDITORAO

    Sempreviva Produo e Contedo

    Guiomar PratesCoordenadora de Produo

    Fernando RizzottoEditor de Arte

    Rney RodriguesJornalista

    CAU/SP

    Daniele MoraesCoordenadora de Comunicao

    Epaminondas NetoTcnico de Comunicao

    GESTO 2015-2017

    Marcelo Martins Barrachicoordenador

    Lucio Gomes Machadocoordenador adjunto

    Berthelina Alves Costa membro titular

    Gerson Geraldo Mendes Faria membro titular

    Joo Carlos Monte Claro Vasconcellosmembro titular

    Jos Renato Soibelmann Melhem membro substituto

    Maria Rita Silveira de Paula Amoroso membro substituto

  • PALAVRA DO PRESIDENTE

    Com o advento da lei 12.378, de 31 de dezembro de 2.010, o mais importante

    marco regulatrio da profisso do arquiteto e urbanista, o CAU/BR e CAU/UF trata-

    ram imediatamente de implantar o Sistema de Informao e Comunicao do CAU

    (Siccau), que se tornou a principal ferramenta virtual de comunicao dos profis-

    sionais com o Conselho, dando um salto de qualidade na prestao de servios,

    como registros de responsabilidade tcnica, emisso de certides, registro de novos

    profissionais, pagamento de anuidades, entre outros.

    Concomitantemente implantao do Siccau, o CAU/BR editou resolues

    para estruturar os mecanismos administrativos, financeiros e de disciplina profis-

    sional. Reunimos nessa publicao os principais documentos e normas que dizem

    respeito atividade profissional de arquitetos e urbanistas norteando nossa atua-

    o frente aos contratantes e sociedade.

    Assim, o CAU/SP, por meio de sua Comisso de Legislao e Normas, direto-

    ria e conselheiros, espera contribuir para o pleno exerccio da profisso dentro de

    parmetros legais que garantam qualidade e compromisso tico dos profissionais,

    bem como uma atuao comprometida e transparente dos membros deste Conselho.

    Afonso Celso Bueno MonteiroPresidente do CAU/SP

    GESTO 2012-2014

  • Aps mais de cinquenta anos de luta, em 31/12/2010, foi aprovada a Lei

    12.378/2010, que regulamenta o exerccio da Arquitetura e Urbanismo e cria o Con-

    selho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil CAU/BR e os Conselhos de Arquite-

    tura e Urbanismo dos Estados, CAU/UF e do Distrito Federal, um marco importante

    para a nossa categoria. Pela primeira vez ns, arquitetos e urbanistas, passamos a

    contar com um Conselho profissional prprio e um arcabouo legal exclusivo para

    disciplinar a nossa profisso.

    Os frutos desta conquista j so visveis: desde a melhoria no atendimento

    ao profissional at a concretizao de novos canais de comunicao com a socie-

    dade. A consolidao do CAU o primeiro passo no sentido de maior valorizao

    da Arquitetura e Urbanismo brasileiros. Em decorrncia dessa lei, diversas outras

    leis, normas, resolues e portarias foram publicadas e interferem diretamente no

    trabalho de todos os profissionais. Trata-se de um amplo arcabouo jurdico que

    regulamenta e valoriza nosso exerccio profissional, dando mais segurana aos

    contratados e contratantes de que o servio prestado ser feito com correo e

    respeito tica. um ganho no s para o arquiteto e urbanista, mas para toda a

    sociedade, que pode se beneficiar de bons projetos e obras.

    Para facilitar o acesso s informaes relativas nova situao legal, esta

    coletnea est dividida em dois volumes: o primeiro dedicado profissionais,

    professores e estudantes e, o segundo, ao arquiteto que tambm conselheiro ou

    funcionrio do CAU/SP. Neste documento, resultado do trabalho dedicado da Co-

    misso Permanente de Legislao e Normas do CAU/SP, a qual tenho a honra de

    coordenar, voc encontra de forma organizada toda a legislao que norteia a sua

    atuao como profissional, seus direitos e obrigaes com relao ao contratante e

    sociedade, bem como deveres e funes que o conselheiro do CAU deve exercer

    e honrar.

    Jos Renato Soibelmann MelhemArquiteto e Urbanista

    Coordenador da Comisso Permanente de Legislao e Normas do CAU/SP GESTO 2012-2014

  • SUMRIO

    Lei N 9.610/1998 | 15Altera, atualiza e consolida a legislao sobre direitos autorais e d outras providncias.

    Lei N 12.378/2010 | 37Criao do CAU/BR e CAU/UF

    Portaria de Concesso de Patrocnio N 006/2012 | 49Regulamenta a concesso de patrocnios pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de So Paulo (CAU/SP) e d outras providncias.

    Portaria CAU/SP N 010/2012 | 57Constitui a Comisso Especial para criao de um Termo de Referncia (Projeto Bsico) para a contratao de empresa para elaborar um plano de gesto administrativa para o CAU/SP.

    Portaria CAU/SP N 011/2013 | 59Altera a Portaria n 005/2012, modificando a composio da Comisso Especial Temporria de Conceituao e Formatao de Ouvidoria do CAU/SP.

    Portaria CAU/SP N 012/2013 | 61Constitui a Comisso Especial para a indicao de representantes para Conselhos, Comits e Comisses.

    Portaria CAU/SP N 014/2013 | 63Constitui a Comisso Especial para auxlio na formatao do seminrio O papel do patrimnio histrico no desenvolvimento urbano promovido pela Universidade Mackenzie e pela UNESCO.

    Portaria CAU/SP N 015/2013 | 65Nomeia Conselheiros para atuarem como representantes regionais na organizao da 1 Conferncia Estadual de Arquitetos e Urbanistas.

    Portaria CAU/SP N 018/2013 | 67Aprova o Manual de Normas e Procedimentos Administrativos para Utilizao de Veculos do CAU/SP, bem como seus Anexos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX e X.

    Portaria CAU/SP N 019/2013 | 68Atualiza o valor da diria e do deslocamento dos Conselheiros Efetivos e dos Conselheiros Suplentes.

    Portaria CAU/SP N 020/2013 | 70Constitui a Comisso Especial de acompanhamento das atividades contratuais relativas ao planejamento estratgico do CAU/SP.

    Portaria CAU/SP N 021/2013 | 72Constitui a Comisso Especial de acompanhamento das atividades contratuais relativas conceituao e formatao da Ouvidoria do CAU/SP.

    Portaria CAU/SP N 022/2013 | 74Constitui a Comisso Especial de formatao do projeto editorial da Revista do CAU/SP.

    Portaria CAU/SP N 023/2013 | 76Normatiza as despesas mantidas pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de So Paulo (CAU/SP) com o deslocamento de pessoas a servio no territrio nacional ou no Exterior.

    Portaria CAU/SP N 024/2013 | 81Normatiza a presena de Conselheiros do CAU/SP em palestras e eventos em instituies de ensino e demais entidades.

    Portaria CAU/SP N 027/2014 | 82Constitui a Comisso Especial para Organizao, Acompanhamento e Fiscalizao do Concurso Pblico n001/2014 destinado contratao do quadro de pessoal do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de So Paulo CAU/SP.

  • Portaria CAU/SP N 028/2014 | 85Reedita a Comisso Especial Temporria para Compra / Aquisio da sede prpria do CAU/SP, instituda pela Portaria CAU/SP n 003/2012 e alterada pela Portaria CAU/SP n 008/2012.

    Portaria CAU/SP N 029/2014 | 87Reedita a Comisso Especial para anlise de acontecimentos de repercusso pblica, instituda pela Portaria CAU/SP n 013/2013.

    Portaria CAU/SP N 030/2014 | 89Reedita a Comisso Especial para elaborao de Termo de Referncia para concurso de projeto das novas sedes regionais do CAU/SP, instituda pela Portaria CAU/SP n 017/2013.

    Portaria CAU/SP N 031/2014 | 91Disciplina o ressarcimento de despesas para agentes de fiscalizao e subgerentes regionais do CAU/SP no exerccio de atividades tpicas / prprias de suas funes.

    Portaria CAU/SP N 033/2014 | 93Veda o uso de computadores pessoais pelos empregados do CAU/SP nas dependncias da autarquia.

    Portaria CAU/SP N 034/2014 | 94Fixa normas ao processo de admisso de pessoal efetivo e de transio do Quadro Provisrio de Pessoal para o Quadro Definitivo de Pessoal do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de So Paulo (CAU/SP), e d outras providncias.

    Portaria CAU/SP N 035/2014 | 112Nomeia funcionrios para a composio da equipe de apoio ao pregoeiro, relativa ao Processo Administrativo n 019/2014, Prego Presencial SRP n 013/2014.

    Portaria CAU/SP N 036/2014 | 114Veda o uso de qualquer espcie de recurso material ou imaterial do CAU/SP para finalidade eleitoral.

    Portaria CAU/SP N 037/2014 | 115Veda a exportao e divulgao, parcial ou total, dos dados constantes do banco de dados do CAU e d outras providncias.

    Portaria CAU/SP N 038/2014 | 117Altera a Portaria CAU/SP n 025/2013, de 25 de outubro de 2013, e sua alterao que autorizaram a adoo de modalidade prego no CAU/SP, bem como nomearam os funcionrios para as funes de pregoeiro e equipe de apoio.

    Portaria CAU/SP N 039/2014 | 119Nomeia funcionrios para a composio de Comisso de Sindicncia nos termos do artigo 15 da IN n04/2013 do CAU/SP.

    Portaria CAU/SP N 040/2014 | 120Altera a Portaria CAU/SP n 026, de 04 de dezembro de 2013, modificando a constituio da Comisso Especial Temporria de Licitaes do CAU/SP.

    Portaria Normativa N 1/2012 | 122Dispe sobre a concesso, aplicao e prestao de contas de suprimento de fundos no mbito do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e d outras providncias.

    Portaria Normativa N 3/2012 | 130Regulamenta a utilizao, manuteno e guarda dos computadores portteis no mbito do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil CAU/BR e d outras providncias.

    Portaria Normativa N 4/2012 | 133Institui gratificao de funo pelo exerccio das atividades de secretaria da Presidncia do CAU/BR e d outras providncias.

    Portaria Normativa N 15/2013 | 134

    SUMRIO

  • Regulamenta o pagamento adiantado de parcela do dcimo terceiro salrio, no exerccio de 2013, aos empregados do CAU/BR, e d outras providncias.

    Portaria Normativa N 16/2013 | 135Regulamenta a realizao e a compensao do trabalho extraordinrio pelos empregados do CAU/BR e d outras providncias.

    Portaria Normativa N 17/2013 | 138Dispe sobre o acesso a informaes no mbito do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e d outras providncias.

    Portaria Normativa N 18/2013 | 141Regulamenta o benefcio de auxlio alimentao aos empregados do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) para o exerccio de 2014 e d outras providncias.

    Portaria Normativa N 19/2013 | 143Reajusta as remuneraes e benefcios pagos aos empregados do Quadro Provisrio de Pessoal e as tabelas de Remunerao do Quadro Definitivo de Pessoal do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), e d outras providncias.

    Portaria Normativa N 20/2014 | 146Fixa, em conformidade com a Deliberao Plenria CAU/BR n 22, de 2013, normas complementares ao processo de admisso de pessoal efetivo e de transio do Quadro Provisrio de Pessoal para o Quadro Definitivo de Pessoal do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), e d outras providncias.

    Portaria Normativa N 21/2014 | 168Extingue a gratificao de funo pelo exerccio das atividades de coordenao das Assessorias das Comisses Permanentes e Especiais do CAU/BR.

    Portaria Normativa N 22/2014 | 169Regulamenta, no mbito do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), em conformidade com a Resoluo CAU/BR n 47, de 2013, os procedimentos para autorizao de deslocamentos a servio e d outras providncias.

    Portaria Normativa N 23/2014 | 171Regulamenta, no mbito do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), em conformidade com a Lei n 4.749, de 12 de agosto de 1965, o pagamento da gratificao salarial instituda pela Lei n 4.090, de 13 de julho de 1962 dcimo terceiro salrio, e d outras providncias.

    Portaria Normativa N 24/2014 | 173Delega, em conformidade com o Regimento Geral do CAU/BR e com a Deliberao Plenria n 31, de 6 de junho de 2014, atribuies aos agentes do CAU/BR e d outras providncias.

    Resoluo N 5/2011 | 176Criao do Sistema de Informao e Comunicao dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo (SICCAU).

    Resoluo N 7/2011 | 178Aprova as Propostas Oramentrias do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), e dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal (CAU/UF).

    Resoluo N 8/2011 | 183Institui o Dia Nacional do Arquiteto e do Urbanista.

    Resoluo N 16/2012 | 184Dispensa do pagamento de multas e da apresentao de justificativas aos profissionais que no votaram nas eleies de 2011 para a composio do CAU/BR e dos CAU/UF.

    SUMRIO

  • Resoluo N 21/2012 | 185Atividades e atribuies profissionais do arquiteto e urbanista e d outras providncias.

    Resoluo N 22/2012 | 197Dispe sobre a fiscalizao do exerccio profissional da Arquitetura e Urbanismo, os procedimentos para formalizao, instruo e julgamento de processos por infrao legislao e a aplicao de penalidades, e d outras providncias.

    Resoluo N 23/2012 | 211Regulamenta a concesso de patrocnios pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e d outras providncias.

    Resoluo N 25/2012 | 219Dispe sobre a instruo e julgamento de processos relacionados a faltas tico-disciplinares cometidas antes da vigncia da Lei n 12.378, de 2010 e sobre a instaurao de processos de denncia aps essa data e d outras providncias.

    Resoluo N 27/2012 | 222Cria o Fundo de Apoio aos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal (CAU/UF) e d outras providncias.

    Resoluo N 29/2012 | 226Dispe sobre procedimentos oramentrios, contbeis e de prestao de contas a serem adotados pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e pelos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal (CAU/UF).

    Resoluo N 30/2012 | 234Dispe sobre os atos administrativos a serem expedidos pelo CAU/BR e pelos CAU/UF, disciplina sua aplicao e d outras providncias.

    Resoluo N 38/2012 | 237Dispe sobre a fiscalizao do cumprimento do Salrio Mnimo Profissional do Arquiteto e Urbanista e d outras providncias.

    Resoluo N 39/2012 | 239Aprova as reprogramaes oramentrias do CAU/BR e dos CAU/UF, referentes ao Exerccio de 2012, e d outras providncias.

    Resoluo N 40/2012 | 244Aprova a segunda reprogramao oramentria do CAU/BR, consolida o oramento de 2012 dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo e d outras providncias.

    Resoluo N 41/2012 | 245Aprova as Propostas Oramentrias do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal (CAU/UF), referentes ao Exerccio de 2013, e d outras providncias.

    Resoluo N 43/2013 | 250Fixa prazo para o cumprimento da Resoluo CAU/BR n 42, de 19 de dezembro de 2012, e d outras providncias. (Fundo de Apoio Financeiro dos CAU/UF)

    Resoluo N 45/2013 | 251Fixa prazos para aprovao e homologao dos regimentos internos dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal (CAU/UF) e d outras providncias.

    Resoluo N 51/2013 | 252Dispe sobre as reas de atuao privativas dos arquitetos e urbanistas e as reas de atuao compartilhadas com outras profisses regulamentadas, e d outras providncias.

    Resoluo N 52/2013 | 263Aprova o Cdigo de tica e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR).

    SUMRIO

  • Resoluo N 52/2013 - Cdigo de tica e Disciplina | 265

    Resoluo N 53/2013 | 279Aprova as normas para a organizao e o funcionamento da Conferncia Nacional de Arquitetura e Urbanismo.

    Resoluo N 56/2013 | 282Aprova o Regimento Eleitoral para as eleies extraordinrias para preenchimento de vacncias no Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e nos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal (CAU/UF) e d outras providncias.

    Resoluo N 57/2013 | 294Fixa os critrios para admisso de entidades nacionais no Colegiado Permanente com a Participao das Entidades Nacionais de Arquitetos e Urbanistas (CEAU) e d outras providncias.

    Resoluo N 62/2013 | 298Aprova a Reprogramao do Plano de Ao e Oramento do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) CAU/BR e CAU/UF, para o exerccio de 2013, e d outras providncias.

    Tabelas de honorrios de servios de arquitetura e urbanismo do Brasil | 303

    Resoluo N 64/2013 | 374Aprova o Mdulo I Remunerao do Projeto Arquitetnico de Edificaes, das Tabelas de Honorrios de Servios de Arquitetura e Urbanismo do Brasil.

    Resoluo N 65/2013 | 375Aprova as Propostas Oramentrias do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal (CAU/UF), referentes ao Exerccio de 2014, e d outras providncias.

    Resoluo N 66/2013 | 380Dispe sobre a obrigatoriedade do envio sistemtico de relatrios dos CAU/UF ao CAU/BR contendo informaes sobre o trmite das denncias e de processos relacionados a faltas tico-disciplinares.

    Resoluo N 70/2014 | 382Altera a Resoluo CAU/BR n 47, publicada no D.O.U. em 22 de maio de 2013, Seo I, pgina 67, que dispe sobre os deslocamentos a servio no mbito do CAU/BR e dos CAU/UF, fixa valores de dirias, de auxlio deslocamento e dos limites para reembolsos e indenizaes, e d outras providncias.

    Resoluo N 72/2014 | 384Altera a Resoluo CAU/BR n 68, de 2013, que trata dos aportes financeiros do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal (CAU/UF) para o Fundo de Apoio Financeiro dos CAU/UF, e d outras providncias.

    Resoluo N 73/2014 | 386Altera a Resoluo CAU/BR n 34, de 2012, publicada no DOU de 25 de setembro de 2012, Edio 186, Seo I, que dispe sobre a instruo e julgamento de processos relacionados a faltas tico-disciplinares cometidas a partir da vigncia da Lei n 12.378, de 2010 e d outras providncias.

    Resoluo N 74/2014 | 389Adia o termo inicial de vigncia da Resoluo CAU/BR n 67, de 2013, que trata do registro de obras intelectuais no Conselho de Arquitetura e Urbanismo, e d outras providncias.

    Resoluo N 75/2014 | 390Dispe sobre a indicao da responsabilidade tcnica referente a projetos, obras e servios no mbito da Arquitetura e Urbanismo, em documentos, placas, peas publicitrias e outros elementos de comunicao.

    SUMRIO

  • Resoluo N 76/2014 | 395Aprova os Mdulos II e III das Tabelas de Honorrios de Servios de Arquitetura e Urbanismo do Brasil.

    Resoluo N 78/2014 | 396Altera a Resoluo CAU/BR n 33, de 2012, publicada no Dirio Oficial da Unio, Edio n 186, Seo 1, de 25 de setembro de 2012, que adotou o Regimento Geral do CAU/BR. (composio da Comisso Eleitoral Nacional)

    Resoluo N 79/2014 | 398Aprova Reprogramao do Plano de Ao e Oramento do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo das Unidades da Federao (CAU/UF) que especifica, para o exerccio de 2014, e d outras providncias.

    Resoluo N 80/2014 | 400Aprova Reprogramao dos Planos de Ao e Oramento dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo das Unidades da Federao (CAU/UF) que especifica para o exerccio 2014, e d outra providncias.

    Resoluo N 81/2014 | 404Aprova o Regulamento Eleitoral para as Eleies de Conselheiros e respectivos Suplentes do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo das Unidades da Federao (CAU/UF) e d outras providncias.

    Resoluo N 84/2014 | 426Estende o prazo de reviso, prorrogao ou ratificao a que se refere o art. 13 da Resoluo CAU/BR n 71, de 24 de janeiro de 2014, e d outras providncias. (CSC-CAU)

    Resoluo N 86/2014 | 427Altera a Resoluo CAU/BR n 58, de 2013, que dispe sobre os procedimentos para a aplicao das sanes tico-disciplinares relacionadas s infraes tico-disciplinares por descumprimento Lei n 12.378, de 31 de dezembro de 2010, e ao Cdigo de tica e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), para acrescentar o procedimento de clculo das sanes tico-disciplinares e d outras providncias.

    SUMRIO

  • 22/10/2014 L9610

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm 1/22

    Presidncia da RepblicaCasa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    LEI N 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

    Mensagem de veto

    Vide Lei n 12.853, de 2013 (Vigncia)

    Altera, atualiza e consolida a legislao sobre direitosautorais e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono aseguinte Lei:

    Ttulo I

    Disposies Preliminares

    Art. 1 Esta Lei regula os direitos autorais, entendendo-se sob esta denominao os direitos de autor eos que lhes so conexos.

    Art. 2 Os estrangeiros domiciliados no exterior gozaro da proteo assegurada nos acordos,convenes e tratados em vigor no Brasil.

    Pargrafo nico. Aplica-se o disposto nesta Lei aos nacionais ou pessoas domiciliadas em pas queassegure aos brasileiros ou pessoas domiciliadas no Brasil a reciprocidade na proteo aos direitos autoraisou equivalentes.

    Art. 3 Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens mveis.

    Art. 4 Interpretam-se restritivamente os negcios jurdicos sobre os direitos autorais.

    Art. 5 Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    I - publicao - o oferecimento de obra literria, artstica ou cientfica ao conhecimento do pblico, com oconsentimento do autor, ou de qualquer outro titular de direito de autor, por qualquer forma ou processo;

    II - transmisso ou emisso - a difuso de sons ou de sons e imagens, por meio de ondas radioeltricas;sinais de satlite; fio, cabo ou outro condutor; meios ticos ou qualquer outro processo eletromagntico;

    III - retransmisso - a emisso simultnea da transmisso de uma empresa por outra;

    IV - distribuio - a colocao disposio do pblico do original ou cpia de obras literrias, artsticasou cientficas, interpretaes ou execues fixadas e fonogramas, mediante a venda, locao ou qualqueroutra forma de transferncia de propriedade ou posse;

    V - comunicao ao pblico - ato mediante o qual a obra colocada ao alcance do pblico, por qualquermeio ou procedimento e que no consista na distribuio de exemplares;

    VI - reproduo - a cpia de um ou vrios exemplares de uma obra literria, artstica ou cientfica ou deum fonograma, de qualquer forma tangvel, incluindo qualquer armazenamento permanente ou temporrio pormeios eletrnicos ou qualquer outro meio de fixao que venha a ser desenvolvido;

    VII - contrafao - a reproduo no autorizada;

    VIII - obra:

    a) em co-autoria - quando criada em comum, por dois ou mais autores;

    b) annima - quando no se indica o nome do autor, por sua vontade ou por ser desconhecido;

    PRESIDNCIA DA REPBLICA CASA CIVIL

    SUBCHEFIA PARA ASSUNTOS JURDICOS

    [ 15 ]

  • 22/10/2014 L9610

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9610.htm 2/22

    c) pseudnima - quando o autor se oculta sob nome suposto;

    d) indita - a que no haja sido objeto de publicao;

    e) pstuma - a que se publique aps a morte do autor;

    f) originria - a criao primgena;

    g) derivada - a que, constituindo criao intelectual nova, resulta da transformao de obra originria;

    h) coletiva - a criada por iniciativa, organizao e responsabilidade de uma pessoa fsica ou jurdica, quea publica sob seu nome ou marca e que constituda pela participao de diferentes autores, cujascontribuies se fundem numa criao autnoma;

    i) audiovisual - a que resulta da fixao de imagens com ou sem som, que tenha a finalidade de criar,por meio de sua reproduo, a impresso de movimento, independentemente dos processos de sua captao,do suporte usado inicial ou posteriormente para fix-lo, bem como dos meios utilizados para sua veiculao;

    IX - fonograma - toda fixao de sons de uma execuo ou interpretao ou de outros sons, ou de umarepresentao de sons que no seja uma fixao includa em uma obra audiovisual;

    X - editor - a pessoa fsica ou jurdica qual se atribui o direito exclusivo de reproduo da obra e odever de divulg-la, nos limites previstos no contrato de edio;

    XI - produtor - a pessoa fsica ou jurdica que toma a iniciativa e tem a responsabilidade econmica daprimeira fixao do fonograma ou da obra audiovisual, qualquer que seja a natureza do suporte utilizado;

    XII - radiodifuso - a transmisso sem fio, inclusive por satlites, de sons ou imagens e sons ou dasrepresentaes desses, para recepo ao pblico e a transmisso de sinais codificados, quando os meios dedecodificao sejam oferecidos ao pblico pelo organismo de radiodifuso ou com seu consentimento;

    XIII - artistas intrpretes ou executantes - todos os atores, cantores, msicos, bailarinos ou outraspessoas que representem um papel, cantem, recitem, declamem, interpretem ou executem em qualquer formaobras literrias ou artsticas ou expresses do folclore.

    XIV - titular originrio - o autor de obra intelectual, o intrprete, o executante, o produtor fonogrfico e asempresas de radiodifuso. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    Art. 6 No sero de domnio da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios as obras poreles simplesmente subvencionadas.

    Ttulo II

    Das Obras Intelectuais

    Captulo I

    Das Obras Protegidas

    Art. 7 So obras intelectuais protegidas as criaes do esprito, expressas por qualquer meio ou fixadasem qualquer suporte, tangvel ou intangvel, conhecido ou que se invente no futuro, tais como:

    I - os textos de obras literrias, artsticas ou cientficas;

    II - as conferncias, alocues, sermes e outras obras da mesma natureza;

    III - as obras dramticas e dramtico-musicais;

    IV - as obras coreogrficas e pantommicas, cuja execuo cnica se fixe por escrito ou por outraqualquer forma;

    V - as composies musicais, tenham ou no letra;

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    VI - as obras audiovisuais, sonorizadas ou no, inclusive as cinematogrficas;

    VII - as obras fotogrficas e as produzidas por qualquer processo anlogo ao da fotografia;

    VIII - as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cintica;

    IX - as ilustraes, cartas geogrficas e outras obras da mesma natureza;

    X - os projetos, esboos e obras plsticas concernentes geografia, engenharia, topografia, arquitetura,paisagismo, cenografia e cincia;

    XI - as adaptaes, tradues e outras transformaes de obras originais, apresentadas como criaointelectual nova;

    XII - os programas de computador;

    XIII - as coletneas ou compilaes, antologias, enciclopdias, dicionrios, bases de dados e outrasobras, que, por sua seleo, organizao ou disposio de seu contedo, constituam uma criao intelectual.

    1 Os programas de computador so objeto de legislao especfica, observadas as disposies destaLei que lhes sejam aplicveis.

    2 A proteo concedida no inciso XIII no abarca os dados ou materiais em si mesmos e se entendesem prejuzo de quaisquer direitos autorais que subsistam a respeito dos dados ou materiais contidos nasobras.

    3 No domnio das cincias, a proteo recair sobre a forma literria ou artstica, no abrangendo oseu contedo cientfico ou tcnico, sem prejuzo dos direitos que protegem os demais campos da propriedadeimaterial.

    Art. 8 No so objeto de proteo como direitos autorais de que trata esta Lei:

    I - as idias, procedimentos normativos, sistemas, mtodos, projetos ou conceitos matemticos comotais;

    II - os esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negcios;

    III - os formulrios em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informao, cientfica ou no,e suas instrues;

    IV - os textos de tratados ou convenes, leis, decretos, regulamentos, decises judiciais e demais atosoficiais;

    V - as informaes de uso comum tais como calendrios, agendas, cadastros ou legendas;

    VI - os nomes e ttulos isolados;

    VII - o aproveitamento industrial ou comercial das idias contidas nas obras.

    Art. 9 cpia de obra de arte plstica feita pelo prprio autor assegurada a mesma proteo de quegoza o original.

    Art. 10. A proteo obra intelectual abrange o seu ttulo, se original e inconfundvel com o de obra domesmo gnero, divulgada anteriormente por outro autor.

    Pargrafo nico. O ttulo de publicaes peridicas, inclusive jornais, protegido at um ano aps asada do seu ltimo nmero, salvo se forem anuais, caso em que esse prazo se elevar a dois anos.

    Captulo II

    Da Autoria das Obras Intelectuais

    Art. 11. Autor a pessoa fsica criadora de obra literria, artstica ou cientfica.

    LEI N 9.610/1998

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    Pargrafo nico. A proteo concedida ao autor poder aplicar-se s pessoas jurdicas nos casosprevistos nesta Lei.

    Art. 12. Para se identificar como autor, poder o criador da obra literria, artstica ou cientfica usar deseu nome civil, completo ou abreviado at por suas iniciais, de pseudnimo ou qualquer outro sinalconvencional.

    Art. 13. Considera-se autor da obra intelectual, no havendo prova em contrrio, aquele que, por umadas modalidades de identificao referidas no artigo anterior, tiver, em conformidade com o uso, indicada ouanunciada essa qualidade na sua utilizao.

    Art. 14. titular de direitos de autor quem adapta, traduz, arranja ou orquestra obra cada no domniopblico, no podendo opor-se a outra adaptao, arranjo, orquestrao ou traduo, salvo se for cpia da sua.

    Art. 15. A co-autoria da obra atribuda queles em cujo nome, pseudnimo ou sinal convencional forutilizada.

    1 No se considera co-autor quem simplesmente auxiliou o autor na produo da obra literria,artstica ou cientfica, revendo-a, atualizando-a, bem como fiscalizando ou dirigindo sua edio ouapresentao por qualquer meio.

    2 Ao co-autor, cuja contribuio possa ser utilizada separadamente, so asseguradas todas asfaculdades inerentes sua criao como obra individual, vedada, porm, a utilizao que possa acarretarprejuzo explorao da obra comum.

    Art. 16. So co-autores da obra audiovisual o autor do assunto ou argumento literrio, musical ou ltero-musical e o diretor.

    Pargrafo nico. Consideram-se co-autores de desenhos animados os que criam os desenhos utilizadosna obra audiovisual.

    Art. 17. assegurada a proteo s participaes individuais em obras coletivas.

    1 Qualquer dos participantes, no exerccio de seus direitos morais, poder proibir que se indique ouanuncie seu nome na obra coletiva, sem prejuzo do direito de haver a remunerao contratada.

    2 Cabe ao organizador a titularidade dos direitos patrimoniais sobre o conjunto da obra coletiva.

    3 O contrato com o organizador especificar a contribuio do participante, o prazo para entrega ourealizao, a remunerao e demais condies para sua execuo.

    Captulo III

    Do Registro das Obras Intelectuais

    Art. 18. A proteo aos direitos de que trata esta Lei independe de registro.

    Art. 19. facultado ao autor registrar a sua obra no rgo pblico definido no caput e no 1 do art. 17da Lei n 5.988, de 14 de dezembro de 1973.

    Art. 20. Para os servios de registro previstos nesta Lei ser cobrada retribuio, cujo valor e processode recolhimento sero estabelecidos por ato do titular do rgo da administrao pblica federal a que estivervinculado o registro das obras intelectuais.

    Art. 21. Os servios de registro de que trata esta Lei sero organizados conforme preceitua o 2 do art.17 da Lei n 5.988, de 14 de dezembro de 1973.

    Ttulo III

    Dos Direitos do Autor

    Captulo I

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    Disposies Preliminares

    Art. 22. Pertencem ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou.

    Art. 23. Os co-autores da obra intelectual exercero, de comum acordo, os seus direitos, salvoconveno em contrrio.

    Captulo II

    Dos Direitos Morais do Autor

    Art. 24. So direitos morais do autor:

    I - o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra;

    II - o de ter seu nome, pseudnimo ou sinal convencional indicado ou anunciado, como sendo o doautor, na utilizao de sua obra;

    III - o de conservar a obra indita;

    IV - o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificaes ou prtica de atos que,de qualquer forma, possam prejudic-la ou atingi-lo, como autor, em sua reputao ou honra;

    V - o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada;

    VI - o de retirar de circulao a obra ou de suspender qualquer forma de utilizao j autorizada, quandoa circulao ou utilizao implicarem afronta sua reputao e imagem;

    VII - o de ter acesso a exemplar nico e raro da obra, quando se encontre legitimamente em poder deoutrem, para o fim de, por meio de processo fotogrfico ou assemelhado, ou audiovisual, preservar suamemria, de forma que cause o menor inconveniente possvel a seu detentor, que, em todo caso, serindenizado de qualquer dano ou prejuzo que lhe seja causado.

    1 Por morte do autor, transmitem-se a seus sucessores os direitos a que se referem os incisos I a IV.

    2 Compete ao Estado a defesa da integridade e autoria da obra cada em domnio pblico.

    3 Nos casos dos incisos V e VI, ressalvam-se as prvias indenizaes a terceiros, quando couberem.

    Art. 25. Cabe exclusivamente ao diretor o exerccio dos direitos morais sobre a obra audiovisual.

    Art. 26. O autor poder repudiar a autoria de projeto arquitetnico alterado sem o seu consentimentodurante a execuo ou aps a concluso da construo.

    Pargrafo nico. O proprietrio da construo responde pelos danos que causar ao autor sempre que,aps o repdio, der como sendo daquele a autoria do projeto repudiado.

    Art. 27. Os direitos morais do autor so inalienveis e irrenunciveis.

    Captulo III

    Dos Direitos Patrimoniais do Autor e de sua Durao

    Art. 28. Cabe ao autor o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra literria, artstica ou cientfica.

    Art. 29. Depende de autorizao prvia e expressa do autor a utilizao da obra, por quaisquermodalidades, tais como:

    I - a reproduo parcial ou integral;

    II - a edio;

    III - a adaptao, o arranjo musical e quaisquer outras transformaes;

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    IV - a traduo para qualquer idioma;

    V - a incluso em fonograma ou produo audiovisual;

    VI - a distribuio, quando no intrnseca ao contrato firmado pelo autor com terceiros para uso ouexplorao da obra;

    VII - a distribuio para oferta de obras ou produes mediante cabo, fibra tica, satlite, ondas ouqualquer outro sistema que permita ao usurio realizar a seleo da obra ou produo para perceb-la em umtempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, e nos casos em que o acesso sobras ou produes se faa por qualquer sistema que importe em pagamento pelo usurio;

    VIII - a utilizao, direta ou indireta, da obra literria, artstica ou cientfica, mediante:

    a) representao, recitao ou declamao;

    b) execuo musical;

    c) emprego de alto-falante ou de sistemas anlogos;

    d) radiodifuso sonora ou televisiva;

    e) captao de transmisso de radiodifuso em locais de freqncia coletiva;

    f) sonorizao ambiental;

    g) a exibio audiovisual, cinematogrfica ou por processo assemelhado;

    h) emprego de satlites artificiais;

    i) emprego de sistemas ticos, fios telefnicos ou no, cabos de qualquer tipo e meios de comunicaosimilares que venham a ser adotados;

    j) exposio de obras de artes plsticas e figurativas;

    IX - a incluso em base de dados, o armazenamento em computador, a microfilmagem e as demaisformas de arquivamento do gnero;

    X - quaisquer outras modalidades de utilizao existentes ou que venham a ser inventadas.

    Art. 30. No exerccio do direito de reproduo, o titular dos direitos autorais poder colocar disposiodo pblico a obra, na forma, local e pelo tempo que desejar, a ttulo oneroso ou gratuito.

    1 O direito de exclusividade de reproduo no ser aplicvel quando ela for temporria e apenastiver o propsito de tornar a obra, fonograma ou interpretao perceptvel em meio eletrnico ou quando for denatureza transitria e incidental, desde que ocorra no curso do uso devidamente autorizado da obra, pelotitular.

    2 Em qualquer modalidade de reproduo, a quantidade de exemplares ser informada e controlada,cabendo a quem reproduzir a obra a responsabilidade de manter os registros que permitam, ao autor, afiscalizao do aproveitamento econmico da explorao.

    Art. 31. As diversas modalidades de utilizao de obras literrias, artsticas ou cientficas ou defonogramas so independentes entre si, e a autorizao concedida pelo autor, ou pelo produtor,respectivamente, no se estende a quaisquer das demais.

    Art. 32. Quando uma obra feita em regime de co-autoria no for divisvel, nenhum dos co-autores, sobpena de responder por perdas e danos, poder, sem consentimento dos demais, public-la ou autorizar-lhe apublicao, salvo na coleo de suas obras completas.

    1 Havendo divergncia, os co-autores decidiro por maioria.

    2 Ao co-autor dissidente assegurado o direito de no contribuir para as despesas de publicao,

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    renunciando a sua parte nos lucros, e o de vedar que se inscreva seu nome na obra.

    3 Cada co-autor pode, individualmente, sem aquiescncia dos outros, registrar a obra e defender osprprios direitos contra terceiros.

    Art. 33. Ningum pode reproduzir obra que no pertena ao domnio pblico, a pretexto de anot-la,coment-la ou melhor-la, sem permisso do autor.

    Pargrafo nico. Os comentrios ou anotaes podero ser publicados separadamente.

    Art. 34. As cartas missivas, cuja publicao est condicionada permisso do autor, podero serjuntadas como documento de prova em processos administrativos e judiciais.

    Art. 35. Quando o autor, em virtude de reviso, tiver dado obra verso definitiva, no podero seussucessores reproduzir verses anteriores.

    Art. 36. O direito de utilizao econmica dos escritos publicados pela imprensa, diria ou peridica, comexceo dos assinados ou que apresentem sinal de reserva, pertence ao editor, salvo conveno emcontrrio.

    Pargrafo nico. A autorizao para utilizao econmica de artigos assinados, para publicao emdirios e peridicos, no produz efeito alm do prazo da periodicidade acrescido de vinte dias, a contar de suapublicao, findo o qual recobra o autor o seu direito.

    Art. 37. A aquisio do original de uma obra, ou de exemplar, no confere ao adquirente qualquer dosdireitos patrimoniais do autor, salvo conveno em contrrio entre as partes e os casos previstos nesta Lei.

    Art. 38. O autor tem o direito, irrenuncivel e inalienvel, de perceber, no mnimo, cinco por cento sobreo aumento do preo eventualmente verificvel em cada revenda de obra de arte ou manuscrito, sendooriginais, que houver alienado.

    Pargrafo nico. Caso o autor no perceba o seu direito de seqncia no ato da revenda, o vendedor considerado depositrio da quantia a ele devida, salvo se a operao for realizada por leiloeiro, quando sereste o depositrio.

    Art. 39. Os direitos patrimoniais do autor, excetuados os rendimentos resultantes de sua explorao, nose comunicam, salvo pacto antenupcial em contrrio.

    Art. 40. Tratando-se de obra annima ou pseudnima, caber a quem public-la o exerccio dos direitospatrimoniais do autor.

    Pargrafo nico. O autor que se der a conhecer assumir o exerccio dos direitos patrimoniais,ressalvados os direitos adquiridos por terceiros.

    Art. 41. Os direitos patrimoniais do autor perduram por setenta anos contados de 1 de janeiro do anosubseqente ao de seu falecimento, obedecida a ordem sucessria da lei civil.

    Pargrafo nico. Aplica-se s obras pstumas o prazo de proteo a que alude o caput deste artigo.

    Art. 42. Quando a obra literria, artstica ou cientfica realizada em co-autoria for indivisvel, o prazoprevisto no artigo anterior ser contado da morte do ltimo dos co-autores sobreviventes.

    Pargrafo nico. Acrescer-se-o aos dos sobreviventes os direitos do co-autor que falecer semsucessores.

    Art. 43. Ser de setenta anos o prazo de proteo aos direitos patrimoniais sobre as obras annimas oupseudnimas, contado de 1 de janeiro do ano imediatamente posterior ao da primeira publicao.

    Pargrafo nico. Aplicar-se- o disposto no art. 41 e seu pargrafo nico, sempre que o autor se der aconhecer antes do termo do prazo previsto no caput deste artigo.

    Art. 44. O prazo de proteo aos direitos patrimoniais sobre obras audiovisuais e fotogrficas ser desetenta anos, a contar de 1 de janeiro do ano subseqente ao de sua divulgao.

    LEI N 9.610/1998

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    Art. 45. Alm das obras em relao s quais decorreu o prazo de proteo aos direitos patrimoniais,pertencem ao domnio pblico:

    I - as de autores falecidos que no tenham deixado sucessores;

    II - as de autor desconhecido, ressalvada a proteo legal aos conhecimentos tnicos e tradicionais.

    Captulo IV

    Das Limitaes aos Direitos Autorais

    Art. 46. No constitui ofensa aos direitos autorais:

    I - a reproduo:

    a) na imprensa diria ou peridica, de notcia ou de artigo informativo, publicado em dirios ouperidicos, com a meno do nome do autor, se assinados, e da publicao de onde foram transcritos;

    b) em dirios ou peridicos, de discursos pronunciados em reunies pblicas de qualquer natureza;

    c) de retratos, ou de outra forma de representao da imagem, feitos sob encomenda, quando realizadapelo proprietrio do objeto encomendado, no havendo a oposio da pessoa neles representada ou de seusherdeiros;

    d) de obras literrias, artsticas ou cientficas, para uso exclusivo de deficientes visuais, sempre que areproduo, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema Braille ou outro procedimento em qualquersuporte para esses destinatrios;

    II - a reproduo, em um s exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feitapor este, sem intuito de lucro;

    III - a citao em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicao, de passagens dequalquer obra, para fins de estudo, crtica ou polmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-seo nome do autor e a origem da obra;

    IV - o apanhado de lies em estabelecimentos de ensino por aqueles a quem elas se dirigem, vedadasua publicao, integral ou parcial, sem autorizao prvia e expressa de quem as ministrou;

    V - a utilizao de obras literrias, artsticas ou cientficas, fonogramas e transmisso de rdio eteleviso em estabelecimentos comerciais, exclusivamente para demonstrao clientela, desde que essesestabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos que permitam a sua utilizao;

    VI - a representao teatral e a execuo musical, quando realizadas no recesso familiar ou, para finsexclusivamente didticos, nos estabelecimentos de ensino, no havendo em qualquer caso intuito de lucro;

    VII - a utilizao de obras literrias, artsticas ou cientficas para produzir prova judiciria ouadministrativa;

    VIII - a reproduo, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquernatureza, ou de obra integral, quando de artes plsticas, sempre que a reproduo em si no seja o objetivoprincipal da obra nova e que no prejudique a explorao normal da obra reproduzida nem cause um prejuzoinjustificado aos legtimos interesses dos autores.

    Art. 47. So livres as parfrases e pardias que no forem verdadeiras reprodues da obra originrianem lhe implicarem descrdito.

    Art. 48. As obras situadas permanentemente em logradouros pblicos podem ser representadaslivremente, por meio de pinturas, desenhos, fotografias e procedimentos audiovisuais.

    Captulo V

    Da Transferncia dos Direitos de Autor

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    LEI N 9.610/1998

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    Art. 49. Os direitos de autor podero ser total ou parcialmente transferidos a terceiros, por ele ou porseus sucessores, a ttulo universal ou singular, pessoalmente ou por meio de representantes com poderesespeciais, por meio de licenciamento, concesso, cesso ou por outros meios admitidos em Direito,obedecidas as seguintes limitaes:

    I - a transmisso total compreende todos os direitos de autor, salvo os de natureza moral e osexpressamente excludos por lei;

    II - somente se admitir transmisso total e definitiva dos direitos mediante estipulao contratual escrita;

    III - na hiptese de no haver estipulao contratual escrita, o prazo mximo ser de cinco anos;

    IV - a cesso ser vlida unicamente para o pas em que se firmou o contrato, salvo estipulao emcontrrio;

    V - a cesso s se operar para modalidades de utilizao j existentes data do contrato;

    VI - no havendo especificaes quanto modalidade de utilizao, o contrato ser interpretadorestritivamente, entendendo-se como limitada apenas a uma que seja aquela indispensvel ao cumprimentoda finalidade do contrato.

    Art. 50. A cesso total ou parcial dos direitos de autor, que se far sempre por escrito, presume-seonerosa.

    1 Poder a cesso ser averbada margem do registro a que se refere o art. 19 desta Lei, ou, noestando a obra registrada, poder o instrumento ser registrado em Cartrio de Ttulos e Documentos.

    2 Constaro do instrumento de cesso como elementos essenciais seu objeto e as condies deexerccio do direito quanto a tempo, lugar e preo.

    Art. 51. A cesso dos direitos de autor sobre obras futuras abranger, no mximo, o perodo de cincoanos.

    Pargrafo nico. O prazo ser reduzido a cinco anos sempre que indeterminado ou superior, diminuindo-se, na devida proporo, o preo estipulado.

    Art. 52. A omisso do nome do autor, ou de co-autor, na divulgao da obra no presume o anonimatoou a cesso de seus direitos.

    Ttulo IV

    Da Utilizao de Obras Intelectuais e dos Fonogramas

    Captulo I

    Da Edio

    Art. 53. Mediante contrato de edio, o editor, obrigando-se a reproduzir e a divulgar a obra literria,artstica ou cientfica, fica autorizado, em carter de exclusividade, a public-la e a explor-la pelo prazo e nascondies pactuadas com o autor.

    Pargrafo nico. Em cada exemplar da obra o editor mencionar:

    I - o ttulo da obra e seu autor;

    II - no caso de traduo, o ttulo original e o nome do tradutor;

    III - o ano de publicao;

    IV - o seu nome ou marca que o identifique.

    Art. 54. Pelo mesmo contrato pode o autor obrigar-se feitura de obra literria, artstica ou cientfica emcuja publicao e divulgao se empenha o editor.

    LEI N 9.610/1998

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    Art. 55. Em caso de falecimento ou de impedimento do autor para concluir a obra, o editor poder:

    I - considerar resolvido o contrato, mesmo que tenha sido entregue parte considervel da obra;

    II - editar a obra, sendo autnoma, mediante pagamento proporcional do preo;

    III - mandar que outro a termine, desde que consintam os sucessores e seja o fato indicado na edio.

    Pargrafo nico. vedada a publicao parcial, se o autor manifestou a vontade de s public-la porinteiro ou se assim o decidirem seus sucessores.

    Art. 56. Entende-se que o contrato versa apenas sobre uma edio, se no houver clusula expressa emcontrrio.

    Pargrafo nico. No silncio do contrato, considera-se que cada edio se constitui de trs milexemplares.

    Art. 57. O preo da retribuio ser arbitrado, com base nos usos e costumes, sempre que no contratono a tiver estipulado expressamente o autor.

    Art. 58. Se os originais forem entregues em desacordo com o ajustado e o editor no os recusar nostrinta dias seguintes ao do recebimento, ter-se-o por aceitas as alteraes introduzidas pelo autor.

    Art. 59. Quaisquer que sejam as condies do contrato, o editor obrigado a facultar ao autor o exameda escriturao na parte que lhe corresponde, bem como a inform-lo sobre o estado da edio.

    Art. 60. Ao editor compete fixar o preo da venda, sem, todavia, poder elev-lo a ponto de embaraar acirculao da obra.

    Art. 61. O editor ser obrigado a prestar contas mensais ao autor sempre que a retribuio deste estivercondicionada venda da obra, salvo se prazo diferente houver sido convencionado.

    Art. 62. A obra dever ser editada em dois anos da celebrao do contrato, salvo prazo diversoestipulado em conveno.

    Pargrafo nico. No havendo edio da obra no prazo legal ou contratual, poder ser rescindido ocontrato, respondendo o editor por danos causados.

    Art. 63. Enquanto no se esgotarem as edies a que tiver direito o editor, no poder o autor dispor desua obra, cabendo ao editor o nus da prova.

    1 Na vigncia do contrato de edio, assiste ao editor o direito de exigir que se retire de circulaoedio da mesma obra feita por outrem.

    2 Considera-se esgotada a edio quando restarem em estoque, em poder do editor, exemplares emnmero inferior a dez por cento do total da edio.

    Art. 64. Somente decorrido um ano de lanamento da edio, o editor poder vender, como saldo, osexemplares restantes, desde que o autor seja notificado de que, no prazo de trinta dias, ter prioridade naaquisio dos referidos exemplares pelo preo de saldo.

    Art. 65. Esgotada a edio, e o editor, com direito a outra, no a publicar, poder o autor notific-lo a queo faa em certo prazo, sob pena de perder aquele direito, alm de responder por danos.

    Art. 66. O autor tem o direito de fazer, nas edies sucessivas de suas obras, as emendas e alteraesque bem lhe aprouver.

    Pargrafo nico. O editor poder opor-se s alteraes que lhe prejudiquem os interesses, ofendam suareputao ou aumentem sua responsabilidade.

    Art. 67. Se, em virtude de sua natureza, for imprescindvel a atualizao da obra em novas edies, oeditor, negando-se o autor a faz-la, dela poder encarregar outrem, mencionando o fato na edio.

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    Captulo II

    Da Comunicao ao Pblico

    Art. 68. Sem prvia e expressa autorizao do autor ou titular, no podero ser utilizadas obras teatrais,composies musicais ou ltero-musicais e fonogramas, em representaes e execues pblicas.

    1 Considera-se representao pblica a utilizao de obras teatrais no gnero drama, tragdia,comdia, pera, opereta, bal, pantomimas e assemelhadas, musicadas ou no, mediante a participao deartistas, remunerados ou no, em locais de freqncia coletiva ou pela radiodifuso, transmisso e exibiocinematogrfica.

    2 Considera-se execuo pblica a utilizao de composies musicais ou ltero-musicais, mediante aparticipao de artistas, remunerados ou no, ou a utilizao de fonogramas e obras audiovisuais, em locaisde freqncia coletiva, por quaisquer processos, inclusive a radiodifuso ou transmisso por qualquermodalidade, e a exibio cinematogrfica.

    3 Consideram-se locais de freqncia coletiva os teatros, cinemas, sales de baile ou concertos,boates, bares, clubes ou associaes de qualquer natureza, lojas, estabelecimentos comerciais e industriais,estdios, circos, feiras, restaurantes, hotis, motis, clnicas, hospitais, rgos pblicos da administraodireta ou indireta, fundacionais e estatais, meios de transporte de passageiros terrestre, martimo, fluvial ouareo, ou onde quer que se representem, executem ou transmitam obras literrias, artsticas ou cientficas.

    4 Previamente realizao da execuo pblica, o empresrio dever apresentar ao escritriocentral, previsto no art. 99, a comprovao dos recolhimentos relativos aos direitos autorais.

    5 Quando a remunerao depender da freqncia do pblico, poder o empresrio, por convnio como escritrio central, pagar o preo aps a realizao da execuo pblica.

    6 O empresrio entregar ao escritrio central, imediatamente aps a execuo pblica outransmisso, relao completa das obras e fonogramas utilizados, indicando os nomes dos respectivosautores, artistas e produtores.

    6 O usurio entregar entidade responsvel pela arrecadao dos direitos relativos execuo ouexibio pblica, imediatamente aps o ato de comunicao ao pblico, relao completa das obras efonogramas utilizados, e a tornar pblica e de livre acesso, juntamente com os valores pagos, em seu stioeletrnico ou, em no havendo este, no local da comunicao e em sua sede. (Redao dada pela Lei n12.853, de 2013)

    7 As empresas cinematogrficas e de radiodifuso mantero imediata disposio dos interessados,cpia autntica dos contratos, ajustes ou acordos, individuais ou coletivos, autorizando e disciplinando aremunerao por execuo pblica das obras musicais e fonogramas contidas em seus programas ou obrasaudiovisuais.

    8 Para as empresas mencionadas no 7, o prazo para cumprimento do disposto no 6o ser at odcimo dia til de cada ms, relativamente relao completa das obras e fonogramas utilizados no msanterior. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    Art. 69. O autor, observados os usos locais, notificar o empresrio do prazo para a representao ouexecuo, salvo prvia estipulao convencional.

    Art. 70. Ao autor assiste o direito de opor-se representao ou execuo que no seja suficientementeensaiada, bem como fiscaliz-la, tendo, para isso, livre acesso durante as representaes ou execues, nolocal onde se realizam.

    Art. 71. O autor da obra no pode alterar-lhe a substncia, sem acordo com o empresrio que a fazrepresentar.

    Art. 72. O empresrio, sem licena do autor, no pode entregar a obra a pessoa estranha representao ou execuo.

    Art. 73. Os principais intrpretes e os diretores de orquestras ou coro, escolhidos de comum acordo peloautor e pelo produtor, no podem ser substitudos por ordem deste, sem que aquele consinta.

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    Art. 74. O autor de obra teatral, ao autorizar a sua traduo ou adaptao, poder fixar prazo parautilizao dela em representaes pblicas.

    Pargrafo nico. Aps o decurso do prazo a que se refere este artigo, no poder opor-se o tradutor ouadaptador utilizao de outra traduo ou adaptao autorizada, salvo se for cpia da sua.

    Art. 75. Autorizada a representao de obra teatral feita em co-autoria, no poder qualquer dos co-autores revogar a autorizao dada, provocando a suspenso da temporada contratualmente ajustada.

    Art. 76. impenhorvel a parte do produto dos espetculos reservada ao autor e aos artistas.

    Captulo III

    Da Utilizao da Obra de Arte Plstica

    Art. 77. Salvo conveno em contrrio, o autor de obra de arte plstica, ao alienar o objeto em que elase materializa, transmite o direito de exp-la, mas no transmite ao adquirente o direito de reproduzi-la.

    Art. 78. A autorizao para reproduzir obra de arte plstica, por qualquer processo, deve se fazer porescrito e se presume onerosa.

    Captulo IV

    Da Utilizao da Obra Fotogrfica

    Art. 79. O autor de obra fotogrfica tem direito a reproduzi-la e coloc-la venda, observadas asrestries exposio, reproduo e venda de retratos, e sem prejuzo dos direitos de autor sobre a obrafotografada, se de artes plsticas protegidas.

    1 A fotografia, quando utilizada por terceiros, indicar de forma legvel o nome do seu autor.

    2 vedada a reproduo de obra fotogrfica que no esteja em absoluta consonncia com o original,salvo prvia autorizao do autor.

    Captulo V

    Da Utilizao de Fonograma

    Art. 80. Ao publicar o fonograma, o produtor mencionar em cada exemplar:

    I - o ttulo da obra includa e seu autor;

    II - o nome ou pseudnimo do intrprete;

    III - o ano de publicao;

    IV - o seu nome ou marca que o identifique.

    Captulo VI

    Da Utilizao da Obra Audiovisual

    Art. 81. A autorizao do autor e do intrprete de obra literria, artstica ou cientfica para produoaudiovisual implica, salvo disposio em contrrio, consentimento para sua utilizao econmica.

    1 A exclusividade da autorizao depende de clusula expressa e cessa dez anos aps a celebraodo contrato.

    2 Em cada cpia da obra audiovisual, mencionar o produtor:

    I - o ttulo da obra audiovisual;

    II - os nomes ou pseudnimos do diretor e dos demais co-autores;

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    III - o ttulo da obra adaptada e seu autor, se for o caso;

    IV - os artistas intrpretes;

    V - o ano de publicao;

    VI - o seu nome ou marca que o identifique.

    VII - o nome dos dubladores. (Includo pela Lei n 12.091, de 2009)

    Art. 82. O contrato de produo audiovisual deve estabelecer:

    I - a remunerao devida pelo produtor aos co-autores da obra e aos artistas intrpretes e executantes,bem como o tempo, lugar e forma de pagamento;

    II - o prazo de concluso da obra;

    III - a responsabilidade do produtor para com os co-autores, artistas intrpretes ou executantes, no casode co-produo.

    Art. 83. O participante da produo da obra audiovisual que interromper, temporria ou definitivamente,sua atuao, no poder opor-se a que esta seja utilizada na obra nem a que terceiro o substitua,resguardados os direitos que adquiriu quanto parte j executada.

    Art. 84. Caso a remunerao dos co-autores da obra audiovisual dependa dos rendimentos de suautilizao econmica, o produtor lhes prestar contas semestralmente, se outro prazo no houver sidopactuado.

    Art. 85. No havendo disposio em contrrio, podero os co-autores da obra audiovisual utilizar-se, emgnero diverso, da parte que constitua sua contribuio pessoal.

    Pargrafo nico. Se o produtor no concluir a obra audiovisual no prazo ajustado ou no iniciar suaexplorao dentro de dois anos, a contar de sua concluso, a utilizao a que se refere este artigo ser livre.

    Art. 86. Os direitos autorais de execuo musical relativos a obras musicais, ltero-musicais efonogramas includos em obras audiovisuais sero devidos aos seus titulares pelos responsveis dos locais ouestabelecimentos a que alude o 3o do art. 68 desta Lei, que as exibirem, ou pelas emissoras de televisoque as transmitirem.

    Captulo VII

    Da Utilizao de Bases de Dados

    Art. 87. O titular do direito patrimonial sobre uma base de dados ter o direito exclusivo, a respeito daforma de expresso da estrutura da referida base, de autorizar ou proibir:

    I - sua reproduo total ou parcial, por qualquer meio ou processo;

    II - sua traduo, adaptao, reordenao ou qualquer outra modificao;

    III - a distribuio do original ou cpias da base de dados ou a sua comunicao ao pblico;

    IV - a reproduo, distribuio ou comunicao ao pblico dos resultados das operaes mencionadasno inciso II deste artigo.

    Captulo VIII

    Da Utilizao da Obra Coletiva

    Art. 88. Ao publicar a obra coletiva, o organizador mencionar em cada exemplar:

    I - o ttulo da obra;

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    II - a relao de todos os participantes, em ordem alfabtica, se outra no houver sido convencionada;

    III - o ano de publicao;

    IV - o seu nome ou marca que o identifique.

    Pargrafo nico. Para valer-se do disposto no 1 do art. 17, dever o participante notificar oorganizador, por escrito, at a entrega de sua participao.

    Ttulo V

    Dos Direitos Conexos

    Captulo I

    Disposies Preliminares

    Art. 89. As normas relativas aos direitos de autor aplicam-se, no que couber, aos direitos dos artistasintrpretes ou executantes, dos produtores fonogrficos e das empresas de radiodifuso.

    Pargrafo nico. A proteo desta Lei aos direitos previstos neste artigo deixa intactas e no afeta asgarantias asseguradas aos autores das obras literrias, artsticas ou cientficas.

    Captulo II

    Dos Direitos dos Artistas Intrpretes ou Executantes

    Art. 90. Tem o artista intrprete ou executante o direito exclusivo de, a ttulo oneroso ou gratuito,autorizar ou proibir:

    I - a fixao de suas interpretaes ou execues;

    II - a reproduo, a execuo pblica e a locao das suas interpretaes ou execues fixadas;

    III - a radiodifuso das suas interpretaes ou execues, fixadas ou no;

    IV - a colocao disposio do pblico de suas interpretaes ou execues, de maneira que qualquerpessoa a elas possa ter acesso, no tempo e no lugar que individualmente escolherem;

    V - qualquer outra modalidade de utilizao de suas interpretaes ou execues.

    1 Quando na interpretao ou na execuo participarem vrios artistas, seus direitos sero exercidospelo diretor do conjunto.

    2 A proteo aos artistas intrpretes ou executantes estende-se reproduo da voz e imagem,quando associadas s suas atuaes.

    Art. 91. As empresas de radiodifuso podero realizar fixaes de interpretao ou execuo de artistasque as tenham permitido para utilizao em determinado nmero de emisses, facultada sua conservao emarquivo pblico.

    Pargrafo nico. A reutilizao subseqente da fixao, no Pas ou no exterior, somente ser lcitamediante autorizao escrita dos titulares de bens intelectuais includos no programa, devida umaremunerao adicional aos titulares para cada nova utilizao.

    Art. 92. Aos intrpretes cabem os direitos morais de integridade e paternidade de suas interpretaes,inclusive depois da cesso dos direitos patrimoniais, sem prejuzo da reduo, compactao, edio oudublagem da obra de que tenham participado, sob a responsabilidade do produtor, que no poder desfigurara interpretao do artista.

    Pargrafo nico. O falecimento de qualquer participante de obra audiovisual, concluda ou no, noobsta sua exibio e aproveitamento econmico, nem exige autorizao adicional, sendo a remuneraoprevista para o falecido, nos termos do contrato e da lei, efetuada a favor do esplio ou dos sucessores.

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    Captulo III

    Dos Direitos dos Produtores Fonogrficos

    Art. 93. O produtor de fonogramas tem o direito exclusivo de, a ttulo oneroso ou gratuito, autorizar-lhesou proibir-lhes:

    I - a reproduo direta ou indireta, total ou parcial;

    II - a distribuio por meio da venda ou locao de exemplares da reproduo;

    III - a comunicao ao pblico por meio da execuo pblica, inclusive pela radiodifuso;

    IV - (VETADO)

    V - quaisquer outras modalidades de utilizao, existentes ou que venham a ser inventadas.

    Art. 94. Cabe ao produtor fonogrfico perceber dos usurios a que se refere o art. 68, e pargrafos,desta Lei os proventos pecunirios resultantes da execuo pblica dos fonogramas e reparti-los com osartistas, na forma convencionada entre eles ou suas associaes. (Revogado pela Lei n 12.853, de 2013)

    Captulo IV

    Dos Direitos das Empresas de Radiodifuso

    Art. 95. Cabe s empresas de radiodifuso o direito exclusivo de autorizar ou proibir a retransmisso,fixao e reproduo de suas emisses, bem como a comunicao ao pblico, pela televiso, em locais defreqncia coletiva, sem prejuzo dos direitos dos titulares de bens intelectuais includos na programao.

    Captulo V

    Da Durao dos Direitos Conexos

    Art. 96. de setenta anos o prazo de proteo aos direitos conexos, contados a partir de 1 de janeirodo ano subseqente fixao, para os fonogramas; transmisso, para as emisses das empresas deradiodifuso; e execuo e representao pblica, para os demais casos.

    Ttulo VI

    Das Associaes de Titulares de Direitos de Autor e dos que lhes so Conexos

    Art. 97. Para o exerccio e defesa de seus direitos, podem os autores e os titulares de direitos conexosassociar-se sem intuito de lucro.

    1 vedado pertencer a mais de uma associao para a gesto coletiva de direitos da mesmanatureza.

    2 Pode o titular transferir-se, a qualquer momento, para outra associao, devendo comunicar o fato,por escrito, associao de origem.

    3 As associaes com sede no exterior far-se-o representar, no Pas, por associaes nacionaisconstitudas na forma prevista nesta Lei.

    1 As associaes reguladas por este artigo exercem atividade de interesse pblico, por determinaodesta Lei, devendo atender a sua funo social. (Redao dada pela Lei n 12.853, de 2013)

    2 vedado pertencer, simultaneamente, a mais de uma associao para a gesto coletiva de direitos damesma natureza. (Redao dada pela Lei n 12.853, de 2013)

    3 Pode o titular transferir-se, a qualquer momento, para outra associao, devendo comunicar o fato, porescrito, associao de origem. (Redao dada pela Lei n 12.853, de 2013)

    4 As associaes com sede no exterior far-se-o representar, no Pas, por associaes nacionaisconstitudas na forma prevista nesta Lei. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    5 Apenas os titulares originrios de direitos de autor ou de direitos conexos filiados diretamente s

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    associaes nacionais podero votar ou ser votados nas associaes reguladas por este artigo. (Includo pela Lein 12.853, de 2013)

    6 Apenas os titulares originrios de direitos de autor ou de direitos conexos, nacionais ou estrangeirosdomiciliados no Brasil, filiados diretamente s associaes nacionais podero assumir cargos de direo nasassociaes reguladas por este artigo. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    Art. 98. Com o ato de filiao, as associaes tornam-se mandatrias de seus associados para a prticade todos os atos necessrios defesa judicial ou extrajudicial de seus direitos autorais, bem como para suacobrana.

    Pargrafo nico. Os titulares de direitos autorais podero praticar, pessoalmente, os atos referidos nesteartigo, mediante comunicao prvia associao a que estiverem filiados.

    Art. 98. Com o ato de filiao, as associaes de que trata o art. 97 tornam-se mandatrias de seusassociados para a prtica de todos os atos necessrios defesa judicial ou extrajudicial de seus direitos autorais,bem como para o exerccio da atividade de cobrana desses direitos. (Redao dada pela Lei n 12.853, de2013)

    1 O exerccio da atividade de cobrana citada no caput somente ser lcito para as associaes queobtiverem habilitao em rgo da Administrao Pblica Federal, nos termos do art. 98-A. (Includo pela Lei n12.853, de 2013)

    2 As associaes devero adotar os princpios da isonomia, eficincia e transparncia na cobrana pelautilizao de qualquer obra ou fonograma. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    3 Caber s associaes, no interesse dos seus associados, estabelecer os preos pela utilizao deseus repertrios, considerando a razoabilidade, a boa-f e os usos do local de utilizao das obras. (Includopela Lei n 12.853, de 2013)

    4 A cobrana ser sempre proporcional ao grau de utilizao das obras e fonogramas pelos usurios,considerando a importncia da execuo pblica no exerccio de suas atividades, e as particularidades de cadasegmento, conforme disposto no regulamento desta Lei. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    5 As associaes devero tratar seus associados de forma equitativa, sendo vedado o tratamentodesigual. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    6 As associaes devero manter um cadastro centralizado de todos os contratos, declaraes oudocumentos de qualquer natureza que comprovem a autoria e a titularidade das obras e dos fonogramas, bemcomo as participaes individuais em cada obra e em cada fonograma, prevenindo o falseamento de dados efraudes e promovendo a desambiguao de ttulos similares de obras. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    7 As informaes mencionadas no 6 so de interesse pblico e o acesso a elas dever serdisponibilizado por meio eletrnico a qualquer interessado, de forma gratuita, permitindose ainda ao Ministrio daCultura o acesso contnuo e integral a tais informaes. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    8 Mediante comunicao do interessado e preservada a ampla defesa e o direito ao contraditrio, oMinistrio da Cultura poder, no caso de inconsistncia nas informaes mencionadas no 6 deste artigo,determinar sua retificao e demais medidas necessrias sua regularizao, conforme disposto emregulamento. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    9 As associaes devero disponibilizar sistema de informao para comunicao peridica, pelousurio, da totalidade das obras e fonogramas utilizados, bem como para acompanhamento, pelos titulares dedireitos, dos valores arrecadados e distribudos. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    10. Os crditos e valores no identificados devero permanecer retidos e disposio dos titulares peloperodo de 5 (cinco) anos, devendo ser distribudos medida da sua identificao. (Includo pela Lei n 12.853,de 2013)

    11. Findo o perodo de 5 (cinco) anos previsto no 10 sem que tenha ocorrido a identificao doscrditos e valores retidos, estes sero distribudos aos titulares de direitos de autor e de direitos conexos dentroda mesma rubrica em que foram arrecadados e na proporo de suas respectivas arrecadaes durante operodo da reteno daqueles crditos e valores, sendo vedada a sua destinao para outro fim. (Includo pelaLei n 12.853, de 2013)

    12. A taxa de administrao praticada pelas associaes no exerccio da cobrana e distribuio dedireitos autorais dever ser proporcional ao custo efetivo de suas operaes, considerando as peculiaridades decada uma delas. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

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    13. Os dirigentes das associaes sero eleitos para mandato de 3 (trs) anos, permitida uma nicareconduo precedida de nova eleio. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    14. Os dirigentes das associaes atuaro diretamente em sua gesto, por meio de voto pessoal, sendovedado que atuem representados por terceiros. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    15. Os titulares de direitos autorais podero praticar pessoalmente os atos referidos no caput e no 3odeste artigo, mediante comunicao associao a que estiverem filiados, com at 48 (quarenta e oito) horas deantecedncia da sua prtica. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    16. As associaes, por deciso do seu rgo mximo de deliberao e conforme previsto em seusestatutos, podero destinar at 20% (vinte por cento) da totalidade ou de parte dos recursos oriundos de suasatividades para aes de natureza cultural e social que beneficiem seus associados de forma coletiva. (Includopela Lei n 12.853, de 2013)

    Art. 98-A. O exerccio da atividade de cobrana de que trata o art. 98 depender de habilitao prvia emrgo da Administrao Pblica Federal, conforme disposto em regulamento, cujo processo administrativoobservar: (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    I - o cumprimento, pelos estatutos da entidade solicitante, dos requisitos estabelecidos na legislao parasua constituio; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    II - a demonstrao de que a entidade solicitante rene as condies necessrias para assegurar umaadministrao eficaz e transparente dos direitos a ela confiados e significativa representatividade de obras etitulares cadastrados, mediante comprovao dos seguintes documentos e informaes: (Includo pela Lei n12.853, de 2013)

    a) cadastros das obras e titulares que representam; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    b) contratos e convnios mantidos com usurios de obras de seus repertrios, quando aplicvel; (Includopela Lei n 12.853, de 2013)

    c) estatutos e respectivas alteraes; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    d) atas das assembleias ordinrias ou extraordinrias; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    e) acordos de representao recproca com entidades congneres estrangeiras, quando existentes;(Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    f) relatrio anual de suas atividades, quando aplicvel; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    g) demonstraes contbeis anuais, quando aplicvel; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    h) demonstrao de que as taxas de administrao so proporcionais aos custos de cobrana edistribuio para cada tipo de utilizao, quando aplicvel; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    i) relatrio anual de auditoria externa de suas contas, desde que a entidade funcione h mais de 1 (um) anoe que a auditoria seja demandada pela maioria de seus associados ou por sindicato ou associao profissional,nos termos do art. 100; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    j) detalhamento do modelo de governana da associao, incluindo estrutura de representao isonmicados associados; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    k) plano de cargos e salrios, incluindo valor das remuneraes dos dirigentes, gratificaes, bonificaese outras modalidades de remunerao e premiao, com valores atualizados; (Includo pela Lei n 12.853, de2013)

    III - outras informaes estipuladas em regulamento por rgo da Administrao Pblica Federal, como asque demonstrem o cumprimento das obrigaes internacionais contratuais da entidade solicitante que possamensejar questionamento ao Estado Brasileiro no mbito dos acordos internacionais dos quais parte. (Includopela Lei n 12.853, de 2013)

    1 Os documentos e informaes a que se referem os incisos II e III do caput deste artigo devero serapresentados anualmente ao Ministrio da Cultura. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    2 A habilitao de que trata o 1 do art. 98 um ato de qualificao vinculado ao cumprimento dosrequisitos institudos por esta Lei e por seu regulamento e no precisar ser renovada periodicamente, maspoder ser anulada mediante deciso proferida em processo administrativo ou judicial, quando verificado que a

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    associao no atende ao disposto nesta Lei, assegurados sempre o contraditrio e ampla defesa, bem como acomunicao do fato ao Ministrio Pblico. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    3 A anulao da habilitao a que se refere o 1 do art. 98 levar em considerao a gravidade e arelevncia das irregularidades identificadas, a boa-f do infrator e a reincidncia nas irregularidades, conformedisposto em regulamento, e somente se efetivar aps a aplicao de advertncia, quando se conceder prazorazovel para atendimento das exigncias apontadas pela autoridade competente. (Includo pela Lei n 12.853,de 2013)

    4 A ausncia de uma associao que seja mandatria de determinada categoria de titulares em funoda aplicao do 2 deste artigo no isenta os usurios das obrigaes previstas no art. 68, que devero serquitadas em relao ao perodo compreendido entre o indeferimento do pedido de habilitao, a anulao ou ocancelamento da habilitao e a obteno de nova habilitao ou constituio de entidade sucessora nos termosdeste artigo, ficando a entidade sucessora responsvel pela fixao dos valores dos direitos autorais ou conexosem relao ao perodo compreendido entre o indeferimento do pedido de habilitao ou sua anulao e aobteno de nova habilitao pela entidade sucessora. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    5 A associao cuja habilitao, nos termos deste artigo, seja anulada, inexistente ou pendente deapreciao pela autoridade competente, ou apresente qualquer outra forma de irregularidade, no poder utilizartais fatos como impedimento para distribuio de eventuais valores j arrecadados, sob pena deresponsabilizao direta de seus dirigentes nos termos do art. 100-A, sem prejuzo das sanes penais cabveis.(Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    6 As associaes de gesto coletiva de direitos autorais devero manter atualizados e disponveis aosassociados os documentos e as informaes previstos nos incisos II e III deste artigo. (Includo pela Lei n12.853, de 2013)

    Art. 98-B. As associaes de gesto coletiva de direitos autorais, no desempenho de suas funes,devero: (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    I - dar publicidade e transparncia, por meio de stios eletrnicos prprios, s formas de clculo e critriosde cobrana, discriminando, dentre outras informaes, o tipo de usurio, tempo e lugar de utilizao, bem comoos critrios de distribuio dos valores dos direitos autorais arrecadados, includas as planilhas e demais registrosde utilizao das obras e fonogramas fornecidas pelos usurios, excetuando os valores distribudos aos titularesindividualmente; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    II - dar publicidade e transparncia, por meio de stios eletrnicos prprios, aos estatutos, aosregulamentos de arrecadao e distribuio, s atas de suas reunies deliberativas e aos cadastros das obras etitulares que representam, bem como ao montante arrecadado e distribudo e aos crditos eventualmentearrecadados e no distribudos, sua origem e o motivo da sua reteno; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    III - buscar eficincia operacional, dentre outros meios, pela reduo de seus custos administrativos e dosprazos de distribuio dos valores aos titulares de direitos; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    IV - oferecer aos titulares de direitos os meios tcnicos para que possam acessar o balano dos seuscrditos da forma mais eficiente dentro do estado da tcnica; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    V - aperfeioar seus sistemas para apurao cada vez mais acurada das execues pblicas realizadas epublicar anualmente seus mtodos de verificao, amostragem e aferio; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    VI - garantir aos associados o acesso s informaes referentes s obras sobre as quais sejam titulares dedireitos e s execues aferidas para cada uma delas, abstendo-se de firmar contratos, convnios ou pactos comclusula de confidencialidade; (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    VII - garantir ao usurio o acesso s informaes referentes s utilizaes por ele realizadas. (Includo pelaLei n 12.853, de 2013)

    Pargrafo nico. As informaes contidas nos incisos I e II devem ser atualizadas periodicamente, emintervalo nunca superior a 6 (seis) meses. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    Art. 98-C. As associaes de gesto coletiva de direitos autorais devero prestar contas dos valoresdevidos, em carter regular e de modo direto, aos seus associados. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    1 O direito prestao de contas poder ser exercido diretamente pelo associado. (Includo pela Lei n12.853, de 2013)

    2 Se as contas no forem prestadas na forma do 1, o pedido do associado poder ser encaminhado

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    ao Ministrio da Cultura que, aps sua apreciao, poder determinar a prestao de contas pela associao, naforma do regulamento. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    Art. 99. As associaes mantero um nico escritrio central para a arrecadao e distribuio, emcomum, dos direitos relativos execuo pblica das obras musicais e ltero-musicais e de fonogramas,inclusive por meio da radiodifuso e transmisso por qualquer modalidade, e da exibio de obrasaudiovisuais.

    1 O escritrio central organizado na forma prevista neste artigo no ter finalidade de lucro e serdirigido e administrado pelas associaes que o integrem.

    2 O escritrio central e as associaes a que se refere este Ttulo atuaro em juzo e fora dele emseus prprios nomes como substitutos processuais dos titulares a eles vinculados.

    3 O recolhimento de quaisquer valores pelo escritrio central somente se far por depsito bancrio. 4 O escritrio central poder manter fiscais, aos quais vedado receber do empresrio numerrio a

    qualquer ttulo. 5 A inobservncia da norma do pargrafo anterior tornar o faltoso inabilitado funo de fiscal, sem

    prejuzo das sanes civis e penais cabveis.

    Art. 99. A arrecadao e distribuio dos direitos relativos execuo pblica de obras musicais eliteromusicais e de fonogramas ser feita por meio das associaes de gesto coletiva criadas para este fim porseus titulares, as quais devero unificar a cobrana em um nico escritrio central para arrecadao edistribuio, que funcionar como ente arrecadador com personalidade jurdica prpria e observar os 1 a 12do art. 98 e os arts. 98-A, 98-B, 98-C, 99-B, 100, 100-A e 100-B. (Redao dada pela Lei n 12.853, de 2013)

    1 O ente arrecadador organizado na forma prevista no caput no ter finalidade de lucro e ser dirigido eadministrado por meio do voto unitrio de cada associao que o integra. (Redao dada pela Lei n 12.853, de2013)

    2 O ente arrecadador e as associaes a que se refere este Ttulo atuaro em juzo e fora dele em seusprprios nomes como substitutos processuais dos titulares a eles vinculados. (Redao dada pela Lei n 12.853,de 2013)

    3 O recolhimento de quaisquer valores pelo ente arrecadador somente se far por depsito bancrio.(Redao dada pela Lei n 12.853, de 2013)

    4 A parcela destinada distribuio aos autores e demais titulares de direitos no poder, em um ano dadata de publicao desta Lei, ser inferior a 77,5% (setenta e sete inteiros e cinco dcimos por cento) dos valoresarrecadados, aumentando-se tal parcela razo de 2,5% a.a. (dois inteiros e cinco dcimos por cento ao ano),at que, em 4 (quatro) anos da data de publicao desta Lei, ela no seja inferior a 85% (oitenta e cinco porcento) dos valores arrecadados. (Redao dada pela Lei n 12.853, de 2013)

    5 O ente arrecadador poder manter fiscais, aos quais vedado receber do usurio numerrio aqualquer ttulo. (Redao dada pela Lei n 12.853, de 2013)

    6 A inobservncia da norma do 5o tornar o faltoso inabilitado funo de fiscal, sem prejuzo dacomunicao do fato ao Ministrio Pblico e da aplicao das sanes civis e penais cabveis. (Includo pela Lein 12.853, de 2013)

    7 Cabe ao ente arrecadador e s associaes de gesto coletiva zelar pela continuidade da arrecadaoe, no caso de perda da habilitao por alguma associao, cabe a ela cooperar para que a transio entreassociaes seja realizada sem qualquer prejuzo aos titulares, transferindo-se todas as informaes necessriasao processo de arrecadao e distribuio de direitos. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    8 Sem prejuzo do disposto no 3 do art. 98, as associaes devem estabelecer e unificar o preo deseus repertrios junto ao ente arrecadador para a sua cobrana, atuando este como mandatrio das associaesque o integram. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    9 O ente arrecadador cobrar do usurio de forma unificada, e se encarregar da devida distribuio daarrecadao s associaes, observado o disposto nesta Lei, especialmente os critrios estabelecidos nos 3e 4 do art. 98. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    Art. 99-A. O ente arrecadador de que trata o caput do art. 99 dever admitir em seus quadros, alm dasassociaes que o constituram, as associaes de titulares de direitos autorais que tenham pertinncia com suarea de atuao e estejam habilitadas em rgo da Administrao Pblica Federal na forma do art. 98-A.(Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    Pargrafo nico. As deliberaes quanto aos critrios de distribuio dos recursos arrecadados serotomadas por meio do voto unitrio de cada associao que integre o ente arrecadador. (Includo pela Lei n

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    12.853, de 2013)

    Art. 99-B. As associaes referidas neste Ttulo esto sujeitas s regras concorrenciais definidas emlegislao especfica que trate da preveno e represso s infraes contra a ordem econmica. (Includo pelaLei n 12.853, de 2013)

    Art. 100. O sindicato ou associao profissional que congregue no menos de um tero dos filiados deuma associao autoral poder, uma vez por ano, aps notificao, com oito dias de antecedncia, fiscalizar,por intermdio de auditor, a exatido das contas prestadas a seus representados.

    Art. 100. O sindicato ou associao profissional que congregue filiados de uma associao de gestocoletiva de direitos autorais poder, 1 (uma) vez por ano, s suas expensas, aps notificao, com 8 (oito) diasde antecedncia, fiscalizar, por intermdio de auditor independente, a exatido das contas prestadas por essaassociao autoral a seus representados. (Redao dada pela Lei n 12.853, de 2013)

    Art. 100-A. Os dirigentes das associaes de gesto coletiva de direitos autorais respondemsolidariamente, com seus bens particulares, por desvio de finalidade ou quanto ao inadimplemento dasobrigaes para com os associados, por dolo ou culpa. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    Art. 100-B. Os litgios entre usurios e titulares de direitos autorais ou seus mandatrios, em relao faltade pagamento, aos critrios de cobrana, s formas de oferecimento de repertrio e aos valores de arrecadao,e entre titulares e suas associaes, em relao aos valores e critrios de distribuio, podero ser objeto daatuao de rgo da Administrao Pblica Federal para a resoluo de conflitos por meio de mediao ouarbitragem, na forma do regulamento, sem prejuzo da apreciao pelo Poder Judicirio e pelos rgos doSistema Brasileiro de Defesa da Concorrncia, quando cabvel. (Includo pela Lei n 12.853, de 2013)

    Ttulo VII

    Das Sanes s Violaes dos Direitos Autorais

    Captulo I

    Disposio Preliminar

    Art. 101. As sanes civis de que trata este Captulo aplicam-se sem prejuzo das penas cabveis.

    Captulo II

    Das Sanes Civis

    Art. 102. O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer forma utilizada,poder requerer a apreenso dos exemplares reproduzidos ou a suspenso da divulgao, sem prejuzo daindenizao cabvel.

    Art. 103. Quem editar obra literria, artstica ou cientfica, sem autorizao do titular, perder para esteos exemplares que se apreenderem e pagar-lhe- o preo dos que tiver vendido.

    Pargrafo nico. No se conhecendo o nmero de exemplares que constituem a edio fraudulenta,pagar o transgressor o valor de trs mil exemplares, alm dos apreendidos.

    Art. 104. Quem vender, expuser a venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depsito ou utilizar obra oufonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho, vantagem, proveito, lucro diretoou indireto, para si ou para outrem, ser solidariamente responsvel com o contrafator, nos termos dos artigosprecedentes, respondendo como contrafatores o importador e o distribuidor em caso de reproduo noexterior.

    Art. 105. A transmisso e a retransmisso, por qualquer meio ou processo, e a comunicao ao pblicode obras artsticas, literrias e cientficas, de interpretaes e de fonogramas, realizadas mediante violaoaos direitos de seus titulares, devero ser imediatamente suspensas ou interrompidas pela autoridade judicialcompetente, sem prejuzo da multa diria pelo descumprimento e das demais indenizaes cabveis,independentemente das sanes penais aplicveis; caso se comprove que o infrator reincidente na violaoaos direitos dos titulares de direitos de autor e conexos, o valor da multa poder ser aumentado at o dobro.

    Art. 106. A sentena condenatria poder determinar a destruio de todos os exemplares ilcitos, bem

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    como as matrizes, moldes, negativos e demais elementos utilizados para praticar o ilcito civil, assim como aperda de mquinas, equipamentos e insumos destinados a tal fim ou, servindo eles unicamente para o fimilcito, sua destruio.

    Art. 107. Independentemente da perda dos equipamentos utilizados, responder por perdas e danos,nunca inferiores ao valor que resultaria da aplicao do disposto no art. 103 e seu pargrafo nico, quem:

    I - alterar, suprimir, modificar ou inutilizar, de qualquer maneira, dispositivos tcnicos introduzidos nosexemplares das obras e produes protegidas para evitar ou restringir sua cpia;

    II - alterar, suprimir ou inutilizar, de qualquer maneira, os sinais codificados destinados a restringir acomunicao ao pblico de obras, produes ou emisses protegidas ou a evitar a sua cpia;

    III - suprimir ou alterar, sem autorizao, qualquer informao sobre a gesto de direitos;

    IV - distribuir, importar para distribuio, emitir, comunicar ou puser disposio do pblico, semautorizao, obras, interpretaes ou execues, exemplares de interpretaes fixadas em fonogramas eemisses, sabendo que a informao sobre a gesto de direitos, sinais codificados e dispositivos tcnicosforam suprimidos ou alterados