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Todos os direitos reservados ao Master Juris. São proibidas a reprodução e quaisquer outras formas de compartilhamento. CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Processual Civil Analista (Área Judiciária) Banca: FGV Período: 2010 – 2015

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CEM

CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER

Direito Processual Civil

Analista (Área Judiciária)

Banca: FGV

Período: 2010 – 2015

Direito Processual Civil

Cargo: Analista (Área Judiciária)

Período: 2010 – 2015

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Sumário Da Jurisidição ........................................................................................................................................................... 3

Da Ação ..................................................................................................................................................................... 5

Das Partes e seus Procuradores ............................................................................................................................. 6

Do Ministério Público .............................................................................................................................................. 9

Dos Órgãos Judiciários e dos Auxiliares de Justiça ............................................................................................ 9

Dos Atos .................................................................................................................................................................. 13

Da Formação, Suspensão e Extinção do Processo de Conhecimento ............................................................. 18

Do Procedimento Ordinário ................................................................................................................................. 19

Dos Recursos .......................................................................................................................................................... 26

Da Execução ............................................................................................................................................................ 30

Dos Embargos ......................................................................................................................................................... 33

Das Medidas Cautelares e Processo Cautelar .................................................................................................... 34

Dos Procedimentos Especiais de Jurisidição Contenciosa ............................................................................... 35

Da Jurisidição Constitucional das Liberdades e seus Principais Mecanismos .............................................. 36

Gabarito ................................................................................................................................................................... 38

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Da Jurisidição

1) FGV – TJ AM – Analista Judiciário II – Área Judiciária – Leiloeiro - 2013

Leia o fragmento a seguir. O Código de Processo Civil estabelece que a jurisdição deve ser exercida pelos juízes em todo território nacional e que a tutela jurisdicional será prestada quando a parte ou interessado a requerer, o que se convencionou chamar de princípio _____. As condições da ação são elementos indispensáveis para que o Estado preste jurisdição e são elas a legitimidade, possibilidade jurídica do pedido e _____ que pode se limitar à declaração de inexistência de relação jurídica. Por fim, ninguém poderá pleitear em nome próprio direito alheio, salvo quando autorizado por lei, tal como ocorre na _____. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do fragmento acima. a) do impulso oficial – interesse – legitimidade ordinária b) do processo legal – citação válida – representação processual c) da inércia da jurisdição – competência – representação processual. d) do processo legal – capacidade postulatória – legitimidade extraordinária e) da inércia da jurisdição – interesse – legitimidade extraordinária 2) FGV –DPE MT – Analista – Advogado – 2015

No que concerne à característica da inércia da jurisdição, assinale a opção que configura uma exceção a ela. a) Inventário. b) Reintegração de posse de imóvel público. c) Ação popular. d) Ação civil pública. e) Ação declaratória de nulidade de ato administrativo. 3) FGV – TJ AM – Analista Judiciário II – Área Judiciária – Leiloeiro - 2013

Pedro cometeu um ilícito penal que ainda está sendo objeto de processo criminal. Maria, vítima desse ilícito penal, decide ingressar com uma ação indenizatória no Juízo Cível em face de Pedro. Considerando o caso descrito, analise as afirmativas a seguir. I. A jurisdição cível e a criminal não se intercomunicam.

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II. Somente após o trânsito em julgado da sentença condenatória, é que correrá a prescrição para ajuizamento da ação indenizatória. III. Em razão de expressa previsão legal, a jurisdição criminal repercute de modo absoluto na cível quando reconhece o fato ou a autoria. Assinale: a) se somente a afirmativa III estiver correta. b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. c) se somente a afirmativa II estiver correta. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se somente a afirmativa I estiver correta. 4) FGV – TJ RO – Analista Judiciário – Área Judiciária – Psicólogo - 2015

O ano de 2015 foi sem dúvida importante para a mediação no Brasil, na medida em que foi sancionada a lei nº 13.140/2015 que dispõe sobre o seu uso entre particulares como meio de solução de controvérsias e a autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública. Com relação à mediação, analise as afirmativas a seguir: I - Considera-se mediação a atividade técnica exercida por terceiro imparcial sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia. II - A mediação será orientada pelos princípios de imparcialidade do mediador, isonomia entre as partes, oralidade, informalidade, autonomia da vontade das partes, busca do consenso, confidencialidade e boa-fé. III - A pessoa designada para atuar como mediador tem o dever de revelar às partes, antes da aceitação da função, qualquer fato ou circunstância que possa suscitar dúvida justificada em relação à sua imparcialidade para mediar o conflito, oportunidade em que poderá ser recusado por qualquer delas. Está correto o que se afirma em: a) somente I; b) somente II; c) somente I e III; d) somente II e III; e) I, II e III.

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Da Ação

5) FGV –MPE RJ – Est For – Área Judiciária – 2014

A teoria consagrada no direito processual civil brasileiro que norteia a identificação da causa de pedir é a da: a) asserção; b) substanciação; c) individuação; d) tríplice identidade; e) concreta da ação. 6) FGV – DP DF – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2014

O Ministério Público propôs ação de investigação de paternidade em benefício de determinada criança, consoante a disciplina da Lei nº 8.560/92. Essa sua atuação se dá a título de: a) representante do menor. b) curador especial do menor. c) assistente simples do menor. d) substituto processual do menor. e) sucessor processual do menor. 7) FGV –DPE RJ – Área Judiciária – 2014 Anderson comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento integral do preço e da transferência do bem para o nome do adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que a) há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do veículo. b) há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito regressivo posteriormente perante Anderson. c) há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio.

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d) há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio. e) há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária. 8) FGV – TJ GO – Analista Judiciário – Área Judiciária - 2014

Cidadão ajuizou ação popular para impugnar a validade de contrato administrativo que reputou lesivo ao patrimônio público. Finda a fase instrutória, o juiz da causa rejeitou o pedido, por entender que os fatos narrados pelo autor não restaram suficientemente comprovados. Intimado da sentença no dia 14 de agosto de 2014, o autor interpôs recurso de apelação em 10 de setembro do mesmo ano. Nesse cenário, deve o juiz: a) deixar de receber o apelo, por intempestivo, mas determinar a remessa dos autos ao órgão ad quem, para fins de reexame necessário; b) deixar de receber o apelo, por intempestivo, e determinar seja certificado pela serventia o trânsito em julgado, embora nova ação popular possa ser ajuizada futuramente, tendo por objeto o mesmo contrato administrativo, desde que apoiada em nova prova; c) deixar de receber o apelo, por intempestivo, e determinar seja certificado pela serventia o trânsito em julgado, não podendo ser proposta nova ação popular tendo por objeto o mesmo contrato administrativo, diante do óbice da coisa julgada material; d) receber o apelo e, após a vinda das contrarrazões recursais, ou decorrido in albis o respectivo prazo, determinar a remessa dos autos ao órgão ad quem, ante a prevalência do prazo recursal em dobro, nos termos do artigo 188 do Código de Processo Civil; e) receber o apelo e, após a vinda das contrarrazões recursais, ou decorrido in albis o respectivo prazo, determinar a remessa dos autos ao órgão ad quem, haja vista a indisponibilidade do interesse público subjacente à lide.

Das Partes e seus Procuradores

9) FGV – DP DF – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2014

Nos autos da demanda que propôs em face de Ticio, Caio se dá conta de que as chances de seu êxito no feito são inexistentes, já que o conjunto probatório formado não o favorece e o direito em disputa efetivamente assiste ao réu. Desse modo, e já prevendo que Ticio jamais concordaria com uma eventual manifestação sua de desistência da ação, Caio resolve, antes da prolação da sentença, revogar o mandato outorgado ao seu advogado. Determinada, pelo juiz da causa, a intimação de Caio para regularizar a sua representação processual, este deliberadamente se mantém inerte. Nesse contexto, deverá o juiz: a) julgar extinto o processo sem resolução do mérito.

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b) decretar a nulidade do processo e suspender o seu curso, até que o autor regularize o vício de sua representação. c) nomear Defensor Público para prosseguir no patrocínio da causa do autor. d) determinar a intimação por edital do autor para que regularize a sua representação. e) julgar, a despeito da persistência do vício de representação, o mérito da causa, rejeitando o pedido do autor. 10) FGV –MPE RJ – Est For – Área Judiciária – 2014

Em razão do falecimento do autor no curso da relação processual, o seu herdeiro, provando satisfatoriamente tal qualidade, pleiteou ao juiz a sua habilitação no feito. Deferido o requerimento, a sua atuação no processo se dará a título de: a) assistente qualificado; b) substituto processual; c) representante processual; d) sucessor processual; e) litisconsorte superveniente. 11) FGV – TJ RO – Analista Judiciário – Área Judiciária – Oficial de Justiça - 2015

Menor, relativamente incapaz, assistido pelos pais, ajuizou ação de cobrança de obrigação contratual em face do devedor. No curso da relação processual, deu-se o falecimento do demandante. O fenômeno pelo qual os seus herdeiros passarão a integrar o polo ativo da lide é conhecido como: a) representação processual; b) substituição processual; c) litisconsórcio superveniente; d) sucessão processual; e) legitimação extraordinária. 12) FGV – DP DF – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2014

Determinada sociedade empresária ajuizou ação, sob o rito ordinário, em face de pessoa jurídica de direito público, pleiteando a anulação de procedimento de licitação no qual fora declarada inabilitada. Considerando que os efeitos da prestação jurisdicional postulada repercutiriam na esfera jurídica de terceiros, notadamente a pessoa jurídica que, ao final, se sagraria vencedora no certame licitatório, a posterior inclusão desta, na relação processual, daria azo à formação de um litisconsórcio: a) passivo, facultativo e simples. b) passivo, necessário e unitário.

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c) passivo, necessário e simples. d) ativo, facultativo e unitário. e) ativo, necessário e unitário. 13) FGV –DPE RO – Analista Jurídico– Área Judiciária – 2015

Na ação de usucapião, o litisconsórcio que se estabelece entre a pessoa em cujo nome estiver registrado o imóvel usucapiendo e os proprietários dos imóveis que lhe sejam confinantes deve ser classificado como: a) passivo, necessário e simples; b) passivo, necessário e unitário; c) ativo, facultativo e simples; d) passivo, facultativo e unitário; e) ativo, facultativo e unitário. 14) FGV – TJ AM – Analista Judiciário II – Área Judiciária – Leiloeiro - 2013

João, citado em nome próprio em determinada ação, alega ser possuidor direto da coisa demandada, que é objeto de obrigação pignoratícia. Nesse caso, é cabível a intervenção de terceiros nos termos da qual é correto afirmar que a) João deverá denunciar a lide ao proprietário e, ordenada a citação do denunciado, suspende‐se o processo. b) trata‐se de hipótese de chamamento ao processo que possui caráter obrigatório. c) na hipótese, é cabível a oposição, oferecida obrigatoriamente no prazo de resposta do réu. d) a qualquer tempo, desde que antes da Audiência de Instrução e Julgamento, João poderá nomear a autoria ao proprietário. e) João poderá denunciar a lide ao proprietário, mesmo depois de transcorrido o prazo de resposta do réu. 15) FGV – DP DF – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2014

A modalidade de intervenção de terceiros que se presta a assegurar a efetivação do direito de regresso em favor da parte eventualmente sucumbente no processo é: a) a nomeação à autoria. b) a assistência. c) a denunciação da lide. d) o chamamento ao processo. e) a oposição.

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16) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Execução de Mandados – 2014

A responsabilidade das partes por danos processuais é, em regra: a) objetiva, mas admite exceções, como no caso de ato atentatório ao exercício da jurisdição; b) subjetiva, mas admite exceções, como no caso de perda da eficácia de uma medida cautelar; c) subjetiva, mas admite exceções, como no caso de litigância de má-fé; d) objetiva, mas admite exceções, como no caso do réu que não alegar, na primeira oportunidade em que lhe caiba falar nos autos, questões preliminares; e) subjetiva, mas admite exceções, como no caso de perda de um prazo peremptório.

Do Ministério Público 17) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Área Judiciária – Comissário de Justiça da Infância, da Juventude e do Idoso - 2014

Caio da Silva, menor impúbere, necessita obter alimentos de seu pai, Antônio da Silva. O representante do Ministério Público na comarca onde Caio da Silva mora, informado da sua necessidade alimentar, propõe ação de alimentos. Distribuída a demanda, o juízo competente indefere liminarmente a petição inicial, por entender que o Ministério Público carece de legitimidade para a causa. Nesse caso, a decisão que indeferiu a petição inicial foi: a) correta, se os pais de Caio estiverem no gozo do poder familiar; b) correta, se Caio não se encontrar nas situações de risco descritas no art. 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente; c) incorreta, se não existir órgão de atuação da Defensoria Pública na comarca; d) incorreta, se a mãe de Caio expressamente representou ao Ministério Público para que ajuizasse a demanda; e) incorreta, se a necessidade alimentar de Caio estiver efetivamente demonstrada.

Dos Órgãos Judiciários e dos Auxiliares de Justiça

18) FGV – DP DF – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2014

Proprietário de imóvel situado em São Paulo, tendo sido informado de que este se encontrava indevidamente ocupado por uma família, ajuizou ação reivindicatória na Comarca do Rio de Janeiro, onde reside, pleiteando em sua petição inicial, além da prestação jurisdicional definitiva, a antecipação dos efeitos da tutela para o fim de obter uma ordem imediata de desocupação contra os réus. Convencido da presença dos requisitos legais, o juiz para o qual foi distribuída a ação concedeu a tutela de urgência requerida. Inconformados com a decisão, os réus

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interpuseram recurso de agravo de instrumento. O Desembargador a quem couber a relatoria do recurso deverá concluir pela configuração do vício: a) de incompetência relativa do foro da Comarca do Rio de Janeiro, sem anular a decisão agravada. b) de incompetência relativa do foro da Comarca do Rio de Janeiro, anulando a decisão agravada, dada a sua drástica repercussão na esfera jurídica dos réus. c) de incompetência absoluta do foro da Comarca do Rio de Janeiro, anulando a decisão agravada e determinando a remessa dos autos para o foro competente. d) de incompetência absoluta do foro da Comarca do Rio de Janeiro, sem anular a decisão agravada por reputar presentes os pressupostos para a concessão da tutela antecipada. e) de incompetência absoluta do foro da Comarca do Rio de Janeiro, extinguindo o processo sem resolução do mérito. 19) FGV –MPE RJ – Est For – Área Judiciária – 2014

Proprietário de bem imóvel situado na Comarca de Teresópolis, constatando ter sido o mesmo ocupado por pessoa não autorizada, intentou ação reivindicatória na Comarca do Rio de Janeiro, onde reside. Diante da prova documental que instruiu a petição inicial, o juiz deferiu a tutela antecipatória de mérito requerida pelo autor, decretando o imediato desalijo da parte ré. Sobre essa decisão interlocutória, é correto afirmar que foi proferida por juízo: a) relativamente incompetente, devendo o réu suscitar o vício por meio de exceção, sob pena de prorrogação da competência; b) relativamente incompetente, embora tal vício possa ser reconhecido ex officio; c) absolutamente incompetente, impondo-se a sua anulação e a remessa dos autos para um dos juízos cíveis da Comarca de Teresópolis; d) absolutamente incompetente, embora a sua validade deva ser preservada, em homenagem à garantia constitucional da plena efetividade do processo; e) absolutamente incompetente, embora o reconhecimento desse vício dependa da iniciativa da parte ré no sentido de suscitá-lo. 20) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Execução de Mandados – 2014 Paula Moura propôs ação possessória perante um dos juízos cíveis da Comarca de Volta Redonda. O juiz, ao receber a demanda, por entender que era territorialmente incompetente para processar e julgar a causa, porque o imóvel se situava em Resende, declinou a competência da causa para a Comarca de Resende. Irresignada com a decisão declinatória, Paula Moura interpõe agravo de instrumento ao Tribunal de Justiça, alegando que a incompetência territorial não pode ser alegada de ofício. O recurso, entretanto, foi julgado improcedente. Nessa situação, o processo deve ser encaminhado para um dos juízos cíveis da Comarca de Resende que: a) pode dar andamento ao feito, mesmo que entenda ser incompetente para processar e julgar a causa;

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b) pode instaurar conflito negativo de competência, se entender ser incompetente para processar e julgar a causa; c) pode declinar a competência para outro juízo que não seja em Volta Redonda, se entender ser incompetente para processar e julgar a causa; d) pode declinar a competência para Volta Redonda, se entender ser incompetente para processar e julgar a causa; e) pode declinar a competência para Volta Redonda, se o réu oferecer exceção de incompetência territorial. 21) FGV – TJ AM – Analista Judiciário I – Área Judiciária – 2013 A empresa Y ingressou com ação para execução de título extrajudicial, consubstanciado em documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas, em face da Empresa X. Simultaneamente, a empresa X ajuizou ação de conhecimento em face da Empresa Y, arguindo inadimplemento na obrigação de entrega de coisa. As ações tramitavam perante juízos distintos. Com base na situação descrita, assinale a afirmativa correta. a) Para a reunião dos processos por conexão, tendo a mesma competência territorial, torna-se prevendo o juízo onde se processou a primeira citação válida. b) A execução da empresa Y poderá prosseguir ainda que não tenha ocorrido o termo previsto no contrato, desde que o título seja líquido. c) A reunião dos processos que se relacionam por conexão se dá no momento da distribuição, que deverá ser feita por dependência, o que não cabe no caso narrado no qual se operou a preclusão. d) Tratando-se de juízos que detêm a mesma competência territorial, para a união dos processos por conexão, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar. e) É cabível a fixação de multa diária ao réu na sentença que decidir a obrigação para entrega de coisa, mas desde que isso tenha sido expressamente requerido pela parte autora. 22) FGV –DPE RJ – Área Judiciária – 2014

De acordo com o Código de Processo Civil, duas ou mais ações são consideradas conexas quando a) houver a denominada tríplice identidade, coincidindo as partes, causas de pedir e pedidos. b) houverem sido despachadas na mesma data, se idêntica a competência territorial, ou determinada a citação no mesmo dia, se diversas as comarcas. c) houver identidade de partes e comunhão probatória, reunindo-se as ações perante um mesmo juízo. d) pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir de modo uniforme para todas as partes. e) lhes for comum o objeto, ocasião em que o juiz poderá reuni-las para julgamento simultâneo.

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23) FGV –DPE MT – Analista – Advogado – 2015

Servidor de um município, em razão do cometimento de grave ilícito funcional, respondeu a processo administrativo disciplinar, que culminou na edição de pena de demissão em seu desfavor. Inconformado, intentou demanda, pelo rito ordinário, pleiteando a invalidação da sanção demissória, sob o fundamento de não haver praticado a falta disciplinar que lhe fora atribuída. A referida ação foi distribuída a uma das varas da comarca dotada de competência para matéria fazendária. Dez dias depois de distribuída a demanda, o mesmo servidor ajuizou uma segunda ação em face do ente federativo municipal, postulando a invalidação do mesmo ato punitivo, já então alegando, como fundamento de seu pedido, não ter sido observado o seu direito à ampla defesa e ao contraditório no processo administrativo disciplinar. A nova demanda, à qual também se atribuiu o rito ordinário, foi distribuída a um outro juízo fazendário da mesma comarca. Nesse cenário, a consequência deve ser a) o reconhecimento da litispendência, com a extinção do feito em que a citação válida ocorreu em segundo lugar. b) o reconhecimento da litispendência, com a extinção do feito em que se proferiu o provimento ordenatório da citação em segundo lugar. c) o reconhecimento da carência de ação, diante da ausência de interesse de agir, com a extinção do feito cuja inicial foi distribuída em segundo lugar. d) o reconhecimento da conexão entre as ações, reunindo-se os correspondentes feitos para julgamento simultâneo, perante o juízo fazendário em que ocorreu a citação válida em primeiro lugar. e) o reconhecimento da conexão entre as ações, reunindo-se os correspondentes feitos para julgamento simultâneo, perante o juízo fazendário em que se proferiu o provimento ordenatório da citação em primeiro lugar. 24) FGV – TJ AM – Analista Judiciário II – Área Judiciária – Leiloeiro - 2013

Ao ser citado em determinado processo movido por Josefa, Maria observou que a medida não atentou para o foro de eleição estipulado em contrato. Nesse caso, Maria, que pretende levar isso a conhecimento do juízo, deverá se valer da via processual de a) preliminar de contestação. b) ação declaratória incidental. c) impugnação. d) exceção de incompetência do juízo. e) reconvenção.

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25) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Execução de Mandados – 2014 Uma sentença estrangeira, versando sobre bem imóvel situado no Brasil: a) pode ser executada no Brasil, independentemente de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça; b) pode ser executada no Brasil, se for homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; c) pode ser executada no Brasil, se não houver outra demanda versando sobre o mesmo imóvel em curso no Brasil; d) não pode ser homologada, se não tiver sido proferida por órgão do Poder Judiciário no país de origem; e) não pode ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça. 26) FGV – TJ GO – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2014

Quanto à conexão, é correto afirmar que: a) pressupõe a identidade entre os elementos objetivos e subjetivo das ações; b) é causa de modificação da competência do órgão judicial; c) pode dar azo à reunião dos feitos, ainda que um deles já tenha sido julgado; d) pode ocorrer entre uma ação de conhecimento e uma de execução; e) é matéria que escapa ao controle ex officio do órgão judicial, devendo ser suscitada pela parte interessada.

Dos Atos

27) FGV – TJ RO – Analista Judiciário – Área Judiciária – Oficial de Justiça - 2015

O réu, no procedimento ordinário, poderá oferecer a contestação no prazo de quinze dias, em petição escrita, dirigida ao juiz. Quanto a esse prazo de resposta, pode-se classificá-lo como um prazo: a) peremptório, judicial e impróprio; b) dilatório, legal e próprio; c) peremptório, legal e impróprio; d) dilatório, convencional e impróprio; e) peremptório, legal e próprio.

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28) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Área Judiciária – Comissário de Justiça da Infância, da Juventude e do Idoso - 2014

A citação é um dos mais importantes atos processuais, pois através dela é promovida a integração da relação jurídica processual. Nesse sentido, é correto afirmar que: a) o comparecimento espontâneo do réu supre a deficiência da citação; b) a demência não é obstáculo à realização da citação do réu; c) a citação do réu não pode ser feita durante os sete dias seguintes ao falecimento do seu cônjuge; d) a citação pode ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu; e) a citação deve ser feita pessoalmente ao réu. 29) FGV – TJ GO – Analista Judiciário – Área Judiciária – Oficial de Justiça Avaliador - 2014

Um Oficial de Justiça Avaliador, no exercício de suas funções, no cumprimento de um mandado de citação sem prerrogativas especiais, em uma ação de cobrança, em sua terceira tentativa de citar o réu na sua residência, não se convence das informações da esposa do citando, que afirma que este não está em casa, apesar de vizinhos terem dito ao Oficial que o réu acabara de chegar do trabalho e lá estava. Suspeitando que o citando está se ocultando, de propósito, para não ser citado, o Oficial de Justiça Avaliador pode: a) arrombar as portas internas e externas do imóvel e citar o réu dentro de sua residência se este realmente lá estiver; b) certificar o ocorrido, não podendo realizar o ato, devendo aguardar as providências que o juiz determinar; c) dar por realizada a citação, uma vez que nessas hipóteses pode deixar o mandado de citação com a esposa e esta entregará o mandado ao marido; d) deixar o mandado de citação com a esposa e determinar que o réu compareça ao fórum para que seja citado pelo cartório, sob pena de se presumirem verdadeiros os fatos; e) intimar a esposa de que voltará no dia seguinte, marcando um horário entre 6h e 20h, a fim de realizar a citação. 30) FGV – TJ AM – Analista Judiciário II – Área Judiciária – Leiloeiro - 2013

Analise a decisão que trata da situação verídica na qual a parte, sem representante processual, assinou a contestação. “O Magistrado sentenciante decretou a revelia do Apelante em razão de não ter constituído procurador nos autos e condenou‐o ao pagamento, a título de danos morais, no valor de 30 (trinta) salários mínimos (...) recorrente não trouxe nenhuma justificativa da falta de representação por advogado, fazendo‐o tão somente em sede de Apelação quando junta

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declarações de pessoas moradoras daquele município, significando preclusão no seu direito, porque não o fez oportunamente”. Partindo da temática em foco, assinale a afirmativa correta. a) À parte é lícito postular em causa própria quando tiver habilitação legal ou, não a tendo, caso falte advogado no lugar. b) A nulidade de ato é sempre matéria de ordem pública mesmo nos casos em que o juiz não deva agir de ofício e, portanto, não se sujeita aos efeitos da preclusão. c) O advogado poderá procurar em juízo sem mandato se a parte representada assinar a petição inicial conjuntamente, constituindo tacitamente o patrono. d) Em caso de revelia, ao autor é lícito demandar declaração incidente no mesmo processo, que absorverá os efeitos da revelia, dispensando‐se nova citação do réu. e) É lícita a alteração do pedido mesmo depois de saneado o processo, desde que o revel seja novamente citado. 31) FGV –MPE RJ – Est For – Área Judiciária – 2014

Empreendidos esforços para a localização do réu, sem êxito, determinou o juiz a sua citação por edital. Efetivada a citação por essa modalidade, não foi oferecida, no prazo legal, a peça contestatória. Nesse cenário, deve o juiz: a) decretar a revelia do réu e julgar de imediato o feito, acolhendo o pedido do autor em razão da presunção de veracidade dos fatos narrados na inicial; b) decretar a revelia do réu e julgar de imediato o feito, acolhendo ou rejeitando o pedido do autor, conforme a sua convicção jurídica e os elementos de prova constantes dos autos; c) julgar extinto o feito sem resolução do mérito, já que é ônus do autor fornecer o correto endereço do réu, a fim de que se viabilize a sua citação pessoal; d) decretar a revelia do réu e nomear curador especial para desempenhar a sua defesa, sendo-lhe exigível, na contestação, impugnar especificadamente os fatos narrados na inicial; e) decretar a revelia do réu e nomear curador especial para desempenhar a sua defesa, não lhe sendo exigível, na contestação, impugnar especificadamente os fatos narrados na inicial. 32) FGV – TJ GO – Analista Judiciário – Área Judiciária – Oficial de Justiça Avaliador - 2014

João, aluno de um determinado estabelecimento de ensino, propõe demanda indenizatória em face de Maria, sua colega de sala, alegando que esta, em uma apresentação de trabalho oral, lhe causou um dano moral por ter lhe ofendido a honra em plena sala de aula, fato que foi presenciado por todos os alunos. Realizada a citação, a ré se manteve inerte, não apresentando qualquer tipo de defesa, sequer constituindo advogado nos autos. Dispensada a produção de prova pelo fato da revelia formal ocorrida, o juiz, em uma sexta-feira, dia 1º, profere sentença em gabinete e remete ao escrivão para fins de registro e publicação. O escrivão, na própria sexta–feira, dia 1º, acosta aos autos a referida sentença, lavrando a certidão de sua juntada aos autos.

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No dia 21 do mesmo mês, uma quinta feira, é publicado, no Diário Oficial, o dispositivo da referida sentença, que julgou procedente o pedido condenatório em face de Maria. Só agora, inconformada com a condenação, pretende Maria ingressar no feito, recorrendo desta sentença. Para tanto, deverá saber que para ela o primeiro dia da fluência do prazo recursal é: a) na própria sexta-feira, dia 1º, pois este é o dia do começo do prazo; b) no dia 22, a sexta-feira seguinte à publicação do dispositivo da sentença no Diário Oficial, pois a contagem do prazo passa a ser do primeiro dia útil após a publicação em Diário Oficial; c) no dia 04, na segunda-feira seguinte à data da juntada aos autos da sentença, tendo em vista que esta é considerada publicada em cartório no momento de sua juntada aos autos com a certidão do ato; d) no próprio dia 21, o dia da publicação no Diário Oficial, pois o dia da publicação é o marco inicial da fluência do prazo; e) no dia 25, a segunda-feira seguinte à data da publicação, uma vez que a fluência do prazo só se inicia dois dias úteis após a publicação no Diário Oficial. 33) FGV – TJ GO – Analista Judiciário – Área Judiciária – Oficial de Justiça Avaliador - 2014

Rafael, advogado, dirige-se ao cartório de determinada Vara de Família e solicita ao servidor vista dos autos de divórcio consensual entre João e Joana, que tramita naquele juízo. O casal é patrocinado pela Defensoria Pública. Tendo em vista que este casal acredita que o processamento do feito no cartório está demorado, pedem que o referido advogado tenha vista dos autos para esclarecer os motivos de tal atraso. Deverá o servidor: a) dar vista dos autos, independentemente de procuração, porque todo advogado tem direito de ter vista dos autos de qualquer processo; b) recusar a vista dos autos, porque só se admitiria vista se houvesse requerimento do advogado por escrito; c) recusar a vista, pois precisaria de uma autorização prévia da Defensoria Pública que patrocina a causa; d) dar vista dos autos, caso o advogado apresente procuração do casal para tanto, em razão de o feito tramitar sob segredo de justiça; e) recusar a vista, mesmo com procuração, pois o feito tramita sob segredo de justiça e o advogado não tem direito de consultar os referidos autos. 34) FGV – TJ GO – Analista Judiciário – Área Judiciária – Oficial de Justiça Avaliador - 2014

Maria propõe demanda judicial em face de João, pleiteando danos materiais e morais decorrentes do fato deste ter quebrado a janela de sua casa com uma bola de futebol. O réu, em contestação, não nega o fato e afirma reconhecer a procedência do pedido do dano material. Afirma que reconhece ter quebrado a janela da casa da autora e que deve reparar esse dano. Todavia, impugna qualquer pedido de dano moral sobre esse fato, alegando que ninguém se machucou e que a casa estava vazia quando do ocorrido. Portanto, apresenta defesa em relação

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ao dano moral pleiteado e protesta por provas para comprovar sua alegação. O juiz do feito, em seu pronunciamento, reconhece a procedência do pedido de dano material e determina a produção das provas requeridas pelas partes para apurar a existência de dano moral no caso. A natureza jurídica do ato do julgador que reconheceu a procedência do pedido em relação ao dano material é considerado: a) sentença definitiva, pois reconheceu a procedência do pedido e pôs fim ao mérito da causa; b) decisão interlocutória, pois não houve a resolução do mérito total, eis que ainda segue a relação processual com a demanda sobre o dano moral; c) despacho, pois o juiz apenas concordou com as partes sem resolver a lide; d) sentença terminativa, pois não haverá resolução do mérito, eis que o réu concordou com o pedido; e) sentença determinativa, pois o processo continua para provimento final. 35) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Execução de Mandados – 2014 Marco Simões está apresentando um show de rock numa casa de espetáculos, na madrugada de sábado para domingo. Quando sai do palco, é citado pelo Executor de Mandados. Tal citação é válida se: a) for autorizada pelo juiz, em caráter excepcional; b) for assinada por duas testemunhas presentes ao ato; c) não for impugnada por Marco Simões, na primeira oportunidade em que falar nos autos; d) for requerida pelo autor, em caráter excepcional; e) Marco Simões comparecer e apresentar defesa nos autos. 36) FGV – TJ GO – Analista Judiciário – Área Judiciária – Oficial de Justiça Avaliador - 2014

Determinado servidor público ajuizou demanda judicial pleiteando uma gratificação que teria sido deferida a outra categoria de servidores e que este entende ter o mesmo direito. Havendo cinco juízos possíveis com competência para a matéria, foi, por sorteio, distribuída a referida ação para o juízo da 1ª Vara. O julgador desta Vara determina que o servidor junte aos autos seu comprovante de pagamento, a fim de verificar sua remuneração, o que não foi atendido. Intimado para dar andamento ao processo, o servidor requer a desistência do feito, o que foi atendido, sendo o processo extinto, sem resolução do mérito, eis que sequer o réu havido sido citado. Desejando propor novamente a mesma lide, deverá o referido servidor: a) distribuir nova petição inicial, sem prevenção do juízo da 1ª Vara, eis que naquela outra ação o réu sequer foi citado; b) distribuir nova petição inicial, por dependência ao juízo da 1ª Vara, eis que este estaria prevento para a referida causa; c) requerer o desarquivamento da ação originariamente proposta, e dar prosseguimento ao feito naquele juízo da 1ª Vara, uma vez que o réu sequer foi citado;

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d) requerer o desarquivamento da ação originária, que será remetida a livre distribuição entre os cinco juízos referidos; e) pagar novamente as custas e peticionar no mesmo processo, não podendo funcionar no feito o mesmo julgador, que estará impedido para a causa.

Da Formação, Suspensão e Extinção do Processo de Conhecimento

37) FGV –TJ RO – Analista – Área Judiciária – Oficial de Justiça - 2015

A hipótese que NÃO dá azo à suspensão do processo é: a) convenção das partes; b) morte do único advogado de uma das partes; c) relação de prejudicialidade do julgamento do mérito com causa que seja objeto de outro processo em curso; d) inexistência de bens penhoráveis no patrimônio do executado; e) litispendência. 38) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Execução de Mandados – 2014 Vitor Santos ajuizou ação de investigação de paternidade em face de Julio Lima, alegando que este é seu pai. Ao término da fase probatória da instrução, restou cabalmente demonstrado que Julio Lima não é pai de Vitor Santos. Nessa situação, o juiz deve proferir sentença encerrando o procedimento: a) sem resolução do mérito, por ilegitimidade passiva; b) sem resolução do mérito, por ilegitimidade ativa; c) sem resolução do mérito, por ilegitimidade em ambos os polos do processo; d) com resolução do mérito, por improcedência do pedido; e) com resolução do mérito, por perda do objeto. 39) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Execução de Mandados – 2014 Lais Bastos propôs uma ação de despejo cumulada com cobrança de aluguéis atrasados. Logo após a citação, o réu desocupa voluntariamente o imóvel, entregando as chaves para Lais Bastos. Certificada nos autos a entrega das chaves, o juiz imediatamente extingue o processo, sem resolução do mérito. Nesse caso, a decisão está: a) correta, pois o pedido principal perdeu o objeto; b) correta, pois o pedido de cobrança dos aluguéis atrasados pode ser formulado em demanda autônoma;

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c) errada, pois deveria ter extinto apenas o pedido de despejo, sem resolução do mérito, por perda do objeto; d) errada, pois deveria ter extinto apenas o pedido de despejo, sem resolução do mérito, por perda do interesse de agir; e) errada, pois deveria ter extinto apenas o pedido de despejo, com resolução do mérito, por reconhecimento da procedência do pedido. 40) FGV –MPE RJ – Est For – Área Judiciária – 2014

O fato ou circunstância que não dá azo à suspensão do processo é: a) a alienação da coisa ou do direito litigioso, por ato entre vivos; b) a irregularidade da representação processual das partes; c) o vínculo de prejudicialidade externa; d) a convenção das partes; e) a inexistência de bens suscetíveis de penhora, no patrimônio do executado.

Do Procedimento Ordinário

41) FGV –DPE RO – Analista Jurídico– Área Judiciária – 2015

Tendo a parte autora formulado em sua petição inicial pleito de cobrança de duas obrigações, derivadas de contratos distintos, está-se diante de uma hipótese de cumulação: a) alternativa de pedidos; b) simples de pedidos; c) sucessiva de pedidos; d) eventual de pedidos; e) ulterior de pedidos. 42) FGV – TJ AM – Analista Judiciário II – Área Judiciária – Leiloeiro - 2013

José, Maria, Pedro e Caio, por seu advogado Paulo, ingressaram com determinada ação judicial de conhecimento em face da Empresa J, buscando o reconhecimento de relação jurídica e a condenação da Empresa J a devolver verba paga pelos autores. Tratava‐se de matéria unicamente de direito e o juízo decidiu casos idênticos que resultaram na total improcedência do pedido. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

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a) O juiz, antes da citação da ré, poderá prolatar a sentença de mérito, podendo os autores interpor recurso de apelação, caso em que será vedado ao juiz não manter a própria decisão. b) Se o juiz sentenciar antes mesmo de citada a empresa ré, os litisconsortes terão prazo em dobro para recorrer da decisão por meio de agravo. c) Se o juiz sentenciar antes da citação da ré, caberá a interposição de agravo interposto por instrumento por se tratar de decisão suscetível de causa à parte lesão grave. d) O juiz poderá sentenciar favorecendo integralmente a ré, mas somente depois da sua regular citação, ato que formaliza o ingresso da parte demandada na relação processual e valida o processo. e) O juiz dispensa a citação da ré e profere a sentença reproduzindo o teor da anteriormente prolatada, estando a decisão sujeita ao recurso de apelação. 43) FGV – DP DF – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2014

Depois de uma áspera discussão envolvendo os amigos Caio, Ticio e Mevio, travou-se uma luta corporal durante a qual Ticio desferiu um violento soco em Caio. Tendo sofrido graves lesões na face, que inclusive o levaram a se submeter a cirurgias, Caio, supondo equivocadamente que a agressão partira de Mevio, moveu-lhe ação, sob o rito ordinário, pleiteando a indenização dos danos materiais e morais experimentados. Citado, Mevio procurou o órgão da Defensoria Pública para atuar em sua defesa. Diante dos fatos, a linha principal a nortear a defesa de Mevio deverá ser no sentido de se: a) suscitar a questão preliminar de ilegitimidade passiva ad causam, pugnando-se pela extinção do processo sem resolução do mérito. b) promover a denunciação da lide em relação a Ticio, para que, caso seja condenado a pagar as verbas indenizatórias reclamadas por Caio, possa o réu receber o correspondente valor, no mesmo processo, do único responsável pelo ato ilícito. c) promover a nomeação à autoria em relação a Ticio, o único responsável pelo ato ilícito. d) alegar, como tese de mérito, a ausência dos pressupostos da responsabilidade civil que lhe foi atribuída na petição inicial, pugnando-se pela improcedência do pedido ali formulado. e) arguir a questão preliminar de inobservância da regra do litisconsórcio passivo necessário, pugnando-se pela extinção do processo sem resolução do mérito. 44) FGV –DPE MT – Analista – Advogado – 2015

Depois de um acidente automobilístico envolvendo três veículos, um dos condutores, Luiz, sofreu graves lesões corporais, cuja culpa pelo acidente fora exclusivamente do condutor Marcos. Entretanto, Luiz ajuizou ação em face de José, pleiteando a indenização dos danos materiais e morais sofridos, acreditando ter sido ele o causador do acidente. Citado, José procurou o órgão da Defensoria Pública para atuar em sua defesa. Diante dos fatos, a linha a nortear a resposta de José deverá ser no sentido de

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a) suscitar a questão preliminar relativa à sua ilegitimidade passiva ad causam, pugnando-se pela extinção do processo sem resolução do mérito. b) promover a denunciação da lide em relação a Marcos, para que, na eventualidade de ser condenado a pagar as verbas indenizatórias reclamadas por Luiz, possa o réu exercer, no mesmo processo, o direito de regresso em face do único responsável pelo ato ilícito. c) alegar, como tese meritória, a ausência dos pressupostos da responsabilidade civil que lhe foi atribuída na petição inicial, pugnando-se pela improcedência do pedido ali formulado. d) arguir a questão preliminar relativa à ausência de pressuposto de validade da relação processual. e) alegar a inobservância da regra do litisconsórcio passivo necessário, pugnando-se pela extinção do processo sem resolução do mérito. 45) FGV – TJ RO – Analista Judiciário – Área Judiciária – Oficial de Justiça - 2015

Um Oficial de Justiça, no cumprimento de mandado de citação, suspeita que o réu está se ocultando, a fim de evitar a realização do referido ato processual. Desse modo, o Oficial de Justiça intima a esposa do citando, informando que retornará no dia seguinte para realizar a citação do réu, designando um horário certo para que esse possa então ser encontrado. No dia seguinte, o réu, que se encontrava no local, foi regularmente citado na hora designada. Todavia, transcorreu o prazo para defesa e o demandado não compareceu aos autos para defender seus interesses. Nesse sentido, deverá o juiz: a) decretar a revelia do réu e nomear um curador especial para defesa por negação geral; b) decretar a revelia do réu e prosseguir com o feito, sem nomeação de curador especial; c) resolver o mérito, em favor da parte autora, uma vez que o réu é revel, o que deve levar ao acolhimento do pedido; d) extinguir o feito, sem resolução do mérito, diante da ilegitimidade passiva ad causam; e) determinar a citação por edital do réu, uma vez que não foi possível a sua citação pessoal. 46) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Execução de Mandados – 2014 Carlos Frota propôs uma ação de cobrança em face de Luana Dias. Em sua contestação, Luana Dias alega e comprova que já pagou o valor que está sendo cobrado por Carlos Frota. Nessa hipótese, incumbe: a) ao autor demonstrar o pagamento efetuado; b) à ré produzir prova testemunhal sobre a existência da dívida; c) à ré demonstrar que os documentos apresentados pelo autor são originais; d) ao autor demonstrar que o pagamento não foi válido; e) à ré demonstrar a inexistência da dívida.

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47) FGV –DPE RJ – Área Judiciária – 2014

No decorrer de audiência de instrução e julgamento, deve ser considerado correto o procedimento probatório previsto no Código de Processo Civil e realizado pelo juiz que a) permite a colheita do depoimento pessoal do réu na presença do autor, inquirindo-o na forma prescrita para a oitiva de testemunhas. b) indefere o depoimento de testemunha sobre fato que só por documento pode ser comprovado. c) permite a cada parte oferecer no máximo dez testemunhas sobre cada fato, não podendo dispensá-las unilateralmente. d) dispensa o depoimento das testemunhas que não puderem comparecer na audiência de instrução. e) dispensa a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado compareceu à audiência. 48) FGV – DP DF – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2014

Sentença que acolhe pedido formulado em petição inicial de ação de usucapião tem, em relação ao seu capítulo principal, a natureza: a) constitutiva. b) condenatória. c) meramente declaratória. d) mandamental. e) declaratória negativa. 49) FGV – TJ AM – Analista Judiciário II – Área Judiciária – Leiloeiro - 2013

A respeito da coisa julgada no Processo Civil, assinale a afirmativa correta. a) Extingue‐se o processo com resolução do mérito quando o juiz acolher alegação de coisa julgada. b) Verificando‐se a reprodução de ação anteriormente ajuizada, o réu deverá alegar a coisa julgada do mérito na contestação. c) A resolução de questão prejudicial não faz, em qualquer hipótese, coisa julgada, assim como não faz a verdade dos fatos estabelecida como fundamento da sentença. d) Faz coisa julgada em relação a terceiros a sentença prolatada nas causas relativas ao estado de pessoa se todos os interessados tiverem sido citados no processo em litisconsórcio necessário. e) A sentença de mérito transitada em julgado não poderá ser rescindida por ofensa à coisa julgada uma vez que competia ao réu alegá‐la em preliminar de contestação.

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50) FGV –MPE RJ – Est For – Área Judiciária – 2014

Profere-se sentença dotada de aptidão para gerar a coisa julgada material quando se: a) homologa a desistência da ação; b) julga improcedente pedido formulado em ação civil pública, em razão da insuficiência do conjunto probatório; c) julga procedente pedido formulado em ação cautelar; d) proclama a carência de ação, em razão da ilegitimidade ativa ad causam; e) pronuncia a prescrição do direito alegado pelo autor em sua inicial. 51) FGV –DPE MT – Analista – Advogado – 2015

Em relação à coisa julgada material, assinale a afirmativa incorreta. a) Os seus limites subjetivos alcançam tanto o substituto processual quanto o substituído. b) Os seus limites objetivos alcançam o dispositivo da sentença e a questão prejudicial, ainda que, quanto a esta, não tenha sido ajuizada prévia ação declaratória incidental. c) A sua formação pressupõe a prolação de sentença definitiva, não terminativa. d) A sua formação gera eficácia preclusiva quanto às alegações que as partes poderiam ter deduzido no processo, mas não o fizeram. e) A sua formação também se dá no âmbito das ações coletivas, tanto nas hipóteses de acolhimento quanto nas de rejeição do pedido, desde que, quanto a estas, o fundamento não tenha residido na insuficiência do conjunto probatório. 52) FGV – TJ AM – Analista Judiciário I – Área Judiciária – 2013 A sentença que determina o cumprimento de obrigação por quantia certa, o demandado deixa de cumprir espontaneamente a decisão. Neste casso, as afirmativas a seguir estão corretas, à exceção de uma. Assinale-a. a) A impugnação ao cumprimento de sentença terá sempre o efeito suspensivo, não se admitindo, portanto, a execução provisória do julgado. b) Sendo a sentença parte líquida e parte ilíquida, poderá o credor simultaneamente promover a execução da primeira e liquidar, em autos apartados, a segunda. c) A execução poderá ser requerida no prazo de seis meses e caso não o seja, o juiz determinará o arquivamento dos autos, sem prejuízo de seu desarquivamento a pedido da parte. d) A impugnação poderá versar sobre causa extintiva da obrigação como a novação, compensação ou transação, mas desde que superveniente à sentença. e) O excesso na execução, a penhora incorreta, a avaliação errônea e ainda, a falta ou nulidade da citação podem ser objeto da impugnação, se o processo correu à revelia.

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53) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Execução de Mandados – 2014 Se o réu for condenado, por sentença, a pagar ao autor o valor de R$10.000,00 a título de compensação pelos danos imateriais provocados, terá 15 dias para: a) pagar o valor, sob pena de multa no percentual de 10%, contados da publicação da sentença no Diário Oficial; b) pagar o valor, sob pena de multa no percentual de 10%, contados do seu trânsito em julgado; c) pagar o valor, sob pena de multa no percentual de 10%, contados da intimação de seu advogado constituído nos autos; d) impugnar a execução, contados da juntada aos autos do comprovante da intimação feita pessoalmente; e) impugnar a execução, contados da intimação de seu advogado constituído nos autos. 54) FGV –DPE RJ – Área Judiciária – 2014 A impugnação ao cumprimento de sentença somente poderá versar sobre a) nulidade da citação, independentemente de ter o processo corrido à revelia. b) inexigibilidade do título, alegável a qualquer tempo a partir do auto de penhora. c) ilegitimidade das partes da fase cognitiva e incompetência absoluta superveniente do juízo. d) excesso de execução, declarando de imediato o valor que se reputa correto. e) pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que anterior à sentença. 55) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Área Judiciária – Comissário de Justiça da Infância, da Juventude e do Idoso - 2014

O processo é um fenômeno que envolve a participação de diferentes atores, mas nem todos aqueles que participam do processo sofrem os efeitos da coisa julgada. Um exemplo de participante do processo que NÃO se submete aos efeitos da coisa julgada é: a) o Ministério Público, quando propõe a demanda; b) o assistente litisconsorcial do réu; c) o perito, quando tem honorários periciais a receber; d) o réu, quando a demanda é julgada improcedente; e) o autor, quando renuncia ao direito sobre o qual se funda a ação. 56) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Execução de Mandados – 2014 Lucio Melo ajuizou ação de reparação pelos danos materiais e imateriais sofridos em razão de um acidente automobilístico, pelo rito sumário, em face de Ana Marques. Na audiência de

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conciliação, instrução e julgamento, Ana Marques ofereceu resposta oral, limitando-se a refutar a ocorrência dos danos imateriais. Nesse caso, Lucio Melo pode requerer: a) a decretação da revelia de Ana Marques que, citada há mais de dois meses, ainda não havia oferecido resposta à demanda; b) o deferimento da tutela antecipada por incontrovérsia parcial do pedido, em relação à reparação pelos danos imaterais sofridos; c) o julgamento antecipado da lide, caso a discussão sobre a reparação pelos danos imateriais seja exclusivamente de direito; d) a abertura de vista dos autos, para oferecimento de réplica, no prazo de 10 dias; e) a aplicação da pena de confissão a Ana Marques, relativa à alegação de que ela teria causado os danos materiais requeridos na exordial. 57) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Execução de Mandados – 2014 Paulo Silas ajuizou ação para compelir o seu plano de saúde a fornecer um remédio para tratamento de um câncer. Nessa situação, o juiz poderá, independentemente do requerimento de Paulo Silas: a) converter a obrigação específica em perdas e danos, que terá natureza satisfativa, em razão da busca pela efetividade do processo; b) fixar um preceito cominatório periódico, que terá natureza coercitiva, para promover a tutela específica ou a obtenção de um resultado prático equivalente; c) aplicar uma medida de apoio, que terá natureza coercitiva, para converter a tutela específica em perdas e danos; d) substituir o remédio requerido por outro tratamento, que terá natureza satisfativa, em razão da busca pela efetividade do processo; e) determinar a prisão do representante legal do plano de saúde, que terá natureza satisfativa, em razão da busca pela efetividade do processo. 58) FGV –MPE RJ – Est For – Área Judiciária – 2014

No que concerne às hipóteses de cumulação de pedidos formulados na petição inicial, a modalidade em que o acolhimento de um pressupõe o acolhimento do anterior é a cumulação: a) alternativa; b) eventual; c) sucessiva; d) simples; e) ulterior.

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59) FGV – TJ GO – Analista Judiciário – Área Judiciária –2014

Caio propôs demanda em face de Ticio, pelo procedimento ordinário, para cobrar obrigação derivada de contrato celebrado entre ambos. Regularmente citado, o réu, no prazo legal, apresentou contestação, negando os fatos constitutivos do direito de crédito alegado pelo autor, e, também, demanda reconvencional, nesta pleiteando, especificamente, a declaração de inexistência do referido crédito. À vista da petição inicial da reconvenção, deve o juiz indeferi-la de imediato, em: a) decisão agravável, diante da inexistência de conexão com a demanda principal; b) decisão apelável, diante da inexistência de conexão com a demanda principal; c) decisão agravável, diante de seu descabimento no rito ordinário; d) decisão apelável, diante da inexistência de interesse processual; e) decisão agravável, diante da inexistência de interesse processual.

Dos Recursos

60) FGV – TJ AM – Analista Judiciário I – Área Judiciária – 2013 Determinada ação de conhecimento foi ajuizada por Miguel em face de Jarbas. Ao despachar a petição inicial, o juiz deferiu os efeitos parciais da tutela pretendida. Jarbas foi regularmente citado. Em audiência de instrução e julgamento, Jarbas interpôs agravo e, em sentença, o juiz julgou procedente o pedido. A parte vencida ingressou com apelação que, uma vez recebida pelo juízo a quo, foi remetida ao Tribunal para apreciação do recurso. Partindo dessa narrativa, analise as afirmativas a seguir. I. Após o recurso de apelação ser interposto, qualquer medida cautelar que venha a ser proposta deverá ser dirigida ao juízo a quo. II. É lícito à parte interessada promover a execução provisória da sentença caso a apelação tenha sido recebida só no efeito devolutivo. III. Jarbas poderia ter interposto o agravo, sujeito a preparo, contra decisão prolatada na audiência de instrução e julgamento no prazo de quinze dias. Assinale: a) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. b) se somente a afirmativa III estiver correta. c) se somente a afirmativa II estiver correta.

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d) se somente a afirmativa I estiver correta. e) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 61) FGV – TJ AM – Analista Judiciário I – Área Judiciária – 2013 Para assegurar a efetividade do direito de Joaquim que move ação em face de Tomás, o advogado do autor poderá se valer de medidas cautelares, aptas a salvaguardar direitos quando presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora. A respeito dessa tutela de urgência, prevista no Livro III do Código de Processo Civil, assinale a afirmativa incorreta. a) A medida cautelar conservará sua eficácia ainda que haja suspensão do processo principal, salvo se houver decisão judicial em contrário. b) A exibição de documentos, medida cautelar típica, poderá ser ajuizada no curso do processo principal ou em caráter preparatório, sempre pela via de processo autônomo apensado ao principal. c) O arresto pode cessar pela transação ou nela novação e se resolve em penhora quando julgada procedente a ação principal. d) A apelação interposta contra sentença que decidir processo cautelar será recebida somente no efeito devolutivo. e) O recurso especial interposto contra decisão interlocutória em processo cautelar ficará retido nos autos e somente será processado se requerido pela parte interessada na oportunidade de recorrer da decisão final ou contra-arrazoar. 62) FGV – TJ RO – Analista Judiciário – Área Judiciária –Oficial de Justiça - 2015

Carlos propôs ação de cobrança da quantia de cem mil reais em face dos dois devedores, João e Pedro, que, depois de validamente citados, ofertaram as respectivas contestações, subscritas por advogados vinculados a escritórios distintos. Finda a instrução probatória, o juiz acolheu em parte o pedido, condenando os réus a pagarem ao autor a quantia de cinquenta mil reais. Transcorridos vinte e cinco dias após a intimação da sentença, cada réu protocolizou o respectivo recurso de apelação, tendo, ambos, pleiteado a reforma do julgado para que se julgasse improcedente o pedido. Após o recebimento, pelo juízo a quo, dos dois apelos, o autor apresentou contrarrazões recursais tempestivas, além de ter protocolizado, na mesma data, apelo adesivo, em que pugnou pela reforma parcial da sentença, a fim de que a verba fosse majorada para o montante especificado na inicial. Partindo-se do pressuposto de que todos os recursos são formalmente regulares e tiveram os respectivos preparos corretamente efetuados, deverá o órgão ad quem: a) conhecer de todos os apelos, principais e adesivo, por presentes os respectivos requisitos de admissibilidade, para julgar, na sequência, o mérito de cada uma das pretensões recursais;

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b) conhecer dos apelos dos réus, já que presentes os respectivos requisitos de admissibilidade, mas não conhecer do apelo do autor, por não ter sido objeto de reiteração expressa por ocasião da sessão de julgamento; c) não conhecer dos apelos dos réus, já que intempestivos, mas conhecer do apelo do autor, eis que presentes os respectivos requisitos de admissibilidade; d) não conhecer dos apelos dos réus, já que intempestivos, e nem do do autor, pois a apreciação do recurso adesivo depende da do principal, dado o vínculo de subordinação que liga aquele a este; e) não conhecer dos apelos dos réus, já que intempestivos, mas conhecer do apelo do autor, já que a sentença de primeiro grau deverá ser reavaliada por força do duplo grau de jurisdição obrigatório. 63) FGV – DP DF – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2014

Caio intentou determinada ação em que pleiteou, na petição inicial, a antecipação dos efeitos da tutela, inaudita altera pars, alegando, para tanto, risco iminente de lesão irreversível ao seu direito subjetivo. Diante do indeferimento, pelo juiz da causa, de seu pleito de tutela de urgência, Caio interpôs agravo de instrumento, distribuído a um determinado órgão fracionário do Tribunal de Justiça. Apreciando o recurso, o Desembargador a quem coube a relatoria do agravo determinou a conversão da forma instrumental para a retida. Para impugnar essa decisão relatorial, poderá Caio se valer: a) do mandado de segurança. b) do recurso ordinário-constitucional. c) do agravo interno ou legal. d) do recurso especial. e) da ação rescisória. 64) FGV –DPE MT – Analista – Advogado – 2015

Encerrada a fase instrutória nos autos de ação de despejo por falta de pagamento do aluguel e acessórios, relativa a um imóvel objeto de contrato de locação celebrado entre particulares, o juiz proferiu sentença em que acolhia o pleito autoral. Inconformado, o demandado interpôs recurso de apelação, que foi recebido nos efeitos devolutivo e suspensivo. Discordando dessa decisão, por entender que o apelo da parte ré não seria dotado de efeito suspensivo, o autor deve a) interpor agravo retido, ao qual o órgão ad quem deverá negar provimento. b) interpor agravo retido, ao qual o órgão ad quem deverá dar provimento. c) ajuizar mandado de segurança, por se tratar de decisão irrecorrível. d) interpor agravo de instrumento, ao qual o órgão ad quem deverá dar provimento. e) interpor agravo de instrumento, ao qual o órgão ad quem deverá negar provimento.

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65) FGV –DPE RO – Analista Jurídico – Área Judiciária – 2015

Encerrada a fase instrutória nos autos de ação de alimentos proposta por menor em face de seu genitor, o juiz proferiu sentença em que acolhia o pleito autoral. Inconformado, o demandado interpôs recurso de apelação, que foi recebido nos efeitos devolutivo e suspensivo. Discordando dessa decisão, por entender que o apelo da parte ré não poderia ser dotado de efeito suspensivo, deve o autor: a) interpor agravo de instrumento, ao qual deverá ser negado provimento; b) interpor agravo de instrumento, ao qual deverá ser dado provimento; c) interpor agravo retido, ao qual deverá ser dado provimento; d) interpor agravo retido, ao qual deverá ser negado provimento; e) ajuizar mandado de segurança, por se tratar de decisão irrecorrível. 66) FGV –DPE RO – Analista Jurídico – Área Judiciária – 2015

Nos autos de uma ação indenizatória, o juiz da causa proferiu sentença em que julgava procedente o pleito autoral. Inconformado, o réu interpôs o recurso cabível, ao qual o órgão ad quem, por maioria de votos, deu provimento, para reconhecer o vício da carência de ação, diante da ilegitimidade ativa ad causam. Para fins de impugnação deste acórdão, será cabível, em tese: a) o agravo interno; b) o mandado de segurança; c) o recurso especial; d) o recurso ordinário-constitucional; e) o recurso de embargos infringentes. 67) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Área Judiciária – Comissário de Justiça da Infância, da Juventude e do Idoso - 2014

Desembargador relator em sede de apelação, violando a norma constitucional, determina a busca e apreensão de uma criança. Dessa decisão monocrática, o recurso cabível é: a) agravo interno; b) agravo nos autos; c) recurso especial; d) recurso extraordinário; e) embargos de divergência. 68) FGV –TJ RO – Analista – Área Judiciária – Oficial de Justiça - 2015

Servidor público, inconformado com sentença que julgou improcedente o pedido de cobrança de vantagens pecuniárias que havia formulado contra o estado, interpôs recurso de apelação.

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Em decisão monocrática, o Desembargador a quem coube a relatoria do recurso, reputando-o manifestamente improcedente, negou-lhe seguimento, tendo, para tanto, adotado um entendimento frontalmente contrário a uma norma da Constituição da República. Para impugnar essa decisão, deverá a parte autora manejar: a) mandado de segurança; b) recurso extraordinário; c) recurso especial; d) recurso ordinário-constitucional; e) agravo interno. 69) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Execução de Mandados – 2014 A decisão colegiada do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que, por maioria, acolhendo um incidente de uniformização da jurisprudência, aplica a lei federal de maneira diferente de como ela vem sendo aplicada por outros tribunais, desafia: a) embargos de declaração, para suprir eventuais omissões no julgado; b) embargos de divergência no STJ, para uniformização da jurisprudência a ser seguida pelos tribunais; c) recurso especial por dissídio jurisprudencial, por violação da orientação acolhida em outros tribunais; d) embargos infringentes, por se tratar de acórdão não unânime; e) recurso especial, por violação da lei federal.

Da Execução

70) FGV –TJ RO – Analista – Área Judiciária – Oficial de Justiça - 2015

É exemplo de execução indireta a: a) imposição de multa em desfavor do executado, a fim de pressioná-lo ao cumprimento da obrigação; b) retirada da coisa do patrimônio do devedor e a sua alienação judicial, para fins de entrega do produto da venda ao credor; c) imposição a que terceiro cumpra a obrigação, às expensas do devedor; d) adjudicação do bem do devedor ao patrimônio do exequente; e) determinação de incidência de desconto em folha de pagamento, a fim de se assegurar o cumprimento de obrigação alimentar. 71) FGV – TJ AM – Analista Judiciário I – Área Judiciária – 2013

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José funcionou como perito em determinado processo que foi extinto com resolução do mérito em razão da rejeição do pedido do autor. Não foram interpostos recursos, a sentença transitou em julgado e o processo foi arquivado. José não recebeu seus honorários anteriormente aprovados por decisão judicial e ingressou com ação própria a fim de recebê-los. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir. I. O crédito de perito aprovado por decisão judicial constitui título executivo extrajudicial e José poderá se valer do processo de execução para promover a execução forçada. II. José deverá ingressar primeiro com liquidação dos honorários que se fará, necessariamente, por arbitramento. III. Trata-se de título executivo judicial e José pode iniciar a fase de cumprimento de sentença. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 72) FGV – TJ AM – Analista Judiciário I – Área Judiciária – 2013 O oficial de justiça procedeu à realização de penhora de determinado bem, sendo o executado regularmente intimado da penhora nos termos da lei. Nesse caso, a) o demandado poderá, no prazo de dez dias depois de intimado da penhora, requerer a substituição do bem penhorado, desde que comprovado que lhe será menos onerosa e que não ensejará prejuízo algum ao exequente. b) as etapas e os procedimentos expropriatórios deverão ser obedecidas, depois de transcorrido o prazo para manifestação do executado, não se admitindo qualquer forma de alienação antecipada dos bens penhorados. c) a penhora de crédito representada pela duplicata, cheque e outros títulos, será feita, em regra, pela via do protesto junto ao Tabelionato de Notas competente, sendo expressamente dispensada a apreensão do título. d) a segunda penhora, em qualquer hipótese, poderá ser realizada desde que expressamente requerida pela parte, não podendo o juiz agir de ofício.

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e) a penhora será considerada feita com a apreensão dos bens e lavratura do auto, já que o depósito dos bens deverá ser diligenciado somente depois de o credor, regularmente intimado, indicar depositário. 73) FGV – TJ AM – Analista Judiciário I – Área Judiciária – 2013 Determinado lote de bens penhorados para garantir o pagamento na execução por quantia certa foi levado à hasta pública. Quanto a esse instituto de expropriação, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. ( ) A alienação dos bens em hasta pública é o mecanismo preferencial da expropriação e, somente se não houver lanço e arrematação, o credor poderá se valer da adjudicação dos bens. ( ) O edital de hasta pública conterá o valor do bem e o lugar onde se encontram os semoventes e, sendo direito e ação, os autos do processo em que foram penhorados. ( ) É dispensada a publicação de editais se o valor dos bens penhorados não exceder sessenta vezes o salário mínimo vigente na data da avaliação. As afirmativas são, respectivamente, a) V, F e V. b) F, F e V. c) V, V e F. d) F, V e V. e) F, V e F. 74) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Área Judiciária – Comissário de Justiça da Infância, da Juventude e do Idoso - 2014

Sobre execução, é correto afirmar que: a) a execução fundada em título executivo judicial deve ser proposta perante o juízo que proferiu a sentença exequenda; b) a averbação junto ao registro de imóveis da certidão comprobatória do ajuizamento da execução, obtida no ato da distribuição, impede a alienação ou a oneração do imóvel correspondente; c) em razão do princípio da disponibilidade, o exequente pode desistir da execução ou de algumas medidas executivas, independentemente da anuência do executado; d) a execução provisória é aquela fundada em título judicial submetido a recurso sem efeito suspensivo ou em título extrajudicial pendente recurso da sentença de improcedência dos embargos do executado, quando recebidos com efeito suspensivo;

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e) o credor pode promover a liquidação da sentença quando ela for integralmente ilíquida e estiver submetida a recurso sem efeito suspensivo. 75) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Execução de Mandados – 2014 De acordo com a jurisprudência prevalente no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, pode ser penhorado o único bem imóvel pertencente ao: a) executado, ainda que alugado para terceiro não integrante do processo; b) executado, ainda que resida sozinho e não tenha família; c) executado insolvente, ainda que adquirido de má-fé para transferir a residência familiar de outro imóvel menos valioso; d) fiador do executado, mesmo que não tenha participado do processo executivo; e) executado, ainda que suntuoso e avaliado em mais de 300 salários-mínimos.

Dos Embargos

76) FGV – TJ RO – Analista Judiciário – Área Judiciária – Oficial de Justiça - 2015

Na execução por quantia certa contra devedor solvente, autônoma, fundada em título executivo extrajudicial, o devedor é citado para pagar a dívida no prazo de três dias. Nesse sentido, é possível ao executado: a) oferecer os embargos, no prazo de 15 dias, contados da data da intimação da penhora dos bens; b) oferecer impugnação, uma vez que a defesa do executado, no modelo sincrético, passa a ter essa denominação; c) não oferecer os embargos e reconhecer, no prazo de 15 dias, o crédito do exequente, depositando 30% do valor em execução e requerendo o pagamento do valor restante em até seis vezes; d) oferecer os embargos, no prazo de 5 dias, contados da data da juntada aos autos do mandado de citação; e) não oferecer os embargos e reconhecer o crédito do exequente, podendo requerer o pagamento integral da dívida em seis parcelas mensais e sucessivas. 77) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Execução de Mandados – 2014 A concessão de efeito suspensivo aos embargos do executado retrata um provimento: a) de natureza satisfativa, voltado a proteger o direito subjetivo alegado pelo embargante;

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b) de natureza inibitória, voltado a afastar uma conduta ilícita e potencialmente lesiva por parte do embargado; c) de natureza cautelar, voltado a proteger o resultado útil do processo; d) de natureza dialética, voltado a proteger o efetivo exercício do contraditório; e) de natureza cognitiva, voltado a promover o acertamento jurídico da questão deduzida em juízo.

Das Medidas Cautelares e Processo Cautelar

78) FGV – DP DF – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2014

Proposta ação cautelar inominada, antecedente à demanda principal, de natureza cognitiva, o requerido, em sua contestação, suscitou, entre outras teses, a ocorrência do fenômeno da prescrição, a fulminar o próprio direito subjetivo afirmado na petição inicial. O juiz, ao decidir o processo cautelar, acolheu tal alegação defensiva, ocorrendo, após preclusas as vias impugnativas, o trânsito em julgado da sentença ali prolatada. Tendo o requerente da medida cautelar, pouco tempo depois, ajuizado a ação principal, o juiz da causa deverá: a) julgar extinto o processo de conhecimento, sem resolução do mérito, haja vista o óbice da coisa julgada material formada no feito precedente. b) conhecer do mérito do processo de conhecimento, já que a sentença que decidiu o feito cautelar não é apta a ensejar a formação da coisa julgada material. c) conhecer do mérito do processo de conhecimento, desde que a petição inicial tenha sido instruída com nova prova. d) julgar extinto o processo de conhecimento, sem resolução do mérito, haja vista o óbice da litispendência. e) suspender o curso do processo de conhecimento, até que o demandante pleiteie e obtenha, pela via própria, a rescisão da sentença proferida no feito cautelar. 79) FGV – TJ RJ – Analista Judiciário – Execução de Mandados – 2014 Manoel Vaz tem uma nota promissória que lhe atribui um crédito de R$50.000,00, a ser pago por Ruy Macedo, no início do ano que vem. Manoel Vaz fica sabendo que Ruy Macedo está atualmente dilapidando seu patrimônio, de modo a tornar-se insolvente e frustrar o adimplemento da obrigação retratada no citado título de crédito. Nessa hipótese, visando a proteção imediata de seu crédito, Manoel Vaz pode: a) aguardar o vencimento da obrigação retratada no título, para protestá-lo; b) ajuizar ação de protesto; c) ajuizar ação de obrigação de não fazer;

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d) ajuizar ação de sequestro; e) ajuizar ação de arresto. 80) FGV – TJ GO – Analista Judiciário – Área Judiciária –2014

Assinale a alternativa em que a busca e apreensão assume natureza cautelar: a) busca e apreensão de bem alienado fiduciariamente em garantia, conforme a disciplina do Decreto-lei nº 911/69; b) busca e apreensão de bem em relação ao qual foi decretado o arresto; c) busca e apreensão de bem não entregue ou depositado, nos autos de execução para a entrega de coisa certa móvel; d) busca e apreensão de menor cuja guarda caiba aos respectivos genitores, mas que se encontre ilegalmente com terceiro; e) busca e apreensão de menor sobre cuja guarda definitiva se controverte em processo próprio.

Dos Procedimentos Especiais de Jurisidição Contenciosa

81) FGV –DPE RJ – Área Judiciária – 2014

Vanildo trabalhou durante doze anos na propriedade rural de Arlindo, onde residiu em uma casa na entrada da Fazenda. Apesar de ter sido demitido, Vanildo manteve residência na referida casa por mais três anos, sem que fosse instado a desocupar o imóvel. Permaneceu com sua família e passou a trabalhar em uma propriedade rural vizinha. Após todos esses anos, Arlindo e seus filhos resolveram retomar a casa, retirando Vanildo e sua família. Sobre o fato, é correto afirmar que a) por ser fâmulo da posse, Vanildo pode ser retirado à força do imóvel. b) Vanildo e sua família podem ser retirados do imóvel mediante decisão judicial em ação de reintegração de posse. c) Vanildo adquiriu o imóvel por usucapião, em razão do longo tempo em que exerce a posse sobre o imóvel em questão. d) Vanildo é mero detentor do imóvel, mas seus parentes são possuidores e não podem ser retirados do bem. e) Vanido já pode ser considerado proprietário do imóvel em questão.

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82) FGV –DPE RO – Analista Jurídico – Área Judiciária – 2015

No que concerne aos interditos possessórios, é INCORRETO afirmar que: a) o ajuizamento de uma ação possessória, em vez de outra que seria realmente a cabível, não configura óbice à resolução do meritum causae; b) ao pleito de tutela possessória pode ser cumulado o de ressarcimento dos danos sofridos em razão do esbulho perpetrado; c) em se tratando de ação possessória de força nova, o seu autor pode requerer a concessão de medida liminar, a qual assume a natureza de tutela antecipatória de mérito; d) a ação deve ser proposta no foro de situação do imóvel objeto da lide, sob pena de gerar o vício de incompetência absoluta; e) o réu, caso entenda ter tido a sua posse turbada ou esbulhada pelo autor, pode pleitear a tutela possessória em seu favor no mesmo processo, desde que se valha da reconvenção.

Da Jurisidição Constitucional das Liberdades e seus Principais Mecanismos

83) FGV –MPE RJ – Est For – Área Judiciária – 2014

Candidato de concurso público destinado a provimento em determinado cargo da Administração Pública estadual, inconformado com a sua eliminação em razão da constatação de problemas de saúde que seriam incompatíveis com as atribuições inerentes ao cargo almejado, ajuizou mandado de segurança em que pleiteava a invalidação do ato eliminatório, e que lhe fosse assegurada a prerrogativa de prosseguir nas demais etapas do certame. A causa petendi da demanda residiu, apenas, na alegada inexistência dos problemas físicos referidos pela Administração Pública. Proferido o juízo positivo de admissibilidade da ação, e sem que tivessem vindo aos autos as informações da autoridade impetrada ou a peça impugnativa do Estado do Rio de Janeiro, a despeito da regular cientificação de ambos, deve o Promotor de Justiça em atuação no feito opinar no sentido: a) de que se denegue a segurança vindicada, diante da ausência de liquidez e certeza do direito afirmado na inicial, ficando ressalvada a possibilidade de o autor postular a tutela jurisdicional de sua alegada posição jurídica pelas vias ordinárias; b) de que se denegue a segurança vindicada, diante da ausência de liquidez e certeza do direito afirmado na inicial, ficando vedado ao autor postular a tutela jurisdicional de sua alegada posição jurídica pelas vias ordinárias; c) de que seja determinada pelo juiz a produção da prova pericial, a fim de se dirimir o único ponto fático controvertido da lide; d) de que se conceda a segurança vindicada, já que a revelia da parte ré leva à presunção de veracidade dos fatos narrados na inicial;

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e) de que se expeça outro ofício notificatório à autoridade impetrada, concedendo-lhe nova oportunidade para apresentar as informações. 84) FGV –DPE RO – Analista Jurídico – Área Judiciária – 2015

No que se refere ao mandado de segurança, é correto afirmar que: a) visa a tutelar direito líquido e certo, compreendido como tal aquele que decorre de fatos demonstráveis através de prova documental, pericial ou oral; b) é via adequada para fins de impugnação de decisão judicial já transitada em julgado, desde que esta tenha sido proferida em flagrante violação à lei; c) a sentença que acolhe o pedido, além de sujeita ao duplo grau de jurisdição obrigatório, é impugnável por meio de recurso de apelação, que pode ser interposto apenas pela pessoa jurídica de direito público em cujos quadros figure a autoridade impetrada; d) a concessão da ordem pode dar azo à instauração de execução por quantia certa, abrangendo vantagens pecuniárias devidas ao impetrante e vencidas desde a data do ajuizamento da petição inicial; e) a sua propositura deve ocorrer no prazo de cem dias, a partir da ciência, pelo impetrante, do ato estatal impugnado. 85) FGV – DP DF – Analista Judiciário – Área Judiciária – 2014

Cidadão ajuizou ação popular para impugnar a validade de contrato administrativo que reputou lesivo ao patrimônio público, invocando, para tanto, determinado fundamento fático em sua petição inicial. O juiz da causa julgou improcedente o pedido, por concluir que os fatos narrados pelo autor não restaram suficientemente comprovados. Transitada em julgado a sentença: a) não poderá ser proposta nova ação popular tendo por objeto o mesmo contrato administrativo, diante do óbice da coisa julgada material. b) poderá ser proposta nova ação popular tendo por objeto o mesmo contrato administrativo, desde que apoiada em fundamento fático diverso do invocado na primeira demanda. c) poderá ser proposta nova ação popular tendo por objeto o mesmo contrato administrativo, já que princípios como a legalidade, moralidade e interesse público se sobrepõem à garantia da coisa julgada. d) poder ser proposta nova ação popular tendo por objeto o mesmo contrato administrativo, já que a sentença julgou extinto o feito sem resolução do mérito, não ensejando a formação da coisa julgada material. e) poderá ser proposta nova ação popular tendo por objeto o mesmo contrato administrativo, desde que apoiada em nova prova, já que não se formou a coisa julgada material, que se produz secundum eventum litis.

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Gabarito

1) E 2) A 3) D 4) E 5) B

6) D 7) C 8) A 9) E 10) D

11) D 12) B 13) A 14) A 15) C

16) B 17) E 18) C 19) C 20) A

21) D 22) E 23) E 24) D 25) E

26) B 27) E 28)A 29) E 30) A

31) E 32) C 33) D 34) B 35) A

36) B 37) E 38) D 39) E 40) A

41) B 42) E 43) D 44) C 45) B

46) D 47) B 48) C 49) D 50) E

51)B 52) A 53) C 54) D 55) C

56) C 57) B 58) C 59) E 60) C

61) B 62) A 63) A 64) D 65) B

66) C 67) A 68) E 69) A 70)A

71)A 72)A 73)D 74)D 75)C

76)C 77)C 78)A 79)E 80)E

81)B 82)E 83)A 84)D 85)E