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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (UAB/CAPES/UFPA) CADERNO DE EXERCÍCIOS MÓDULO TAXONOMIA E FILOGENIA PARA O ENSINO DE BIOLOGIA BelémPA 2017

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

(UAB/CAPES/UFPA)

CADERNO DE EXERCÍCIOS

MÓDULO TAXONOMIA E FILOGENIA PARA O ENSINO DE BIOLOGIA

Belém– PA

2017

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Lic. Ciências Biológicas (EaD/UFPA) Módulo – Taxonomia e Filogenia para o Ensino de Biologia

ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA

Reitor

Prof. Dr. Emmanuel Zagury Tourinho

Vice-Reitor

Prof. Dr. Gilmar Pereira da Silva

Coordenador do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas a Distância (EaD)

Prof. Dr. Jackson Costa Pinheiro

Professores Formadores do Módulo Taxonomia e Filogenia para o Ensino de Biologia

Gleomar Fabiano Maschio

Eliane Barbosa Evanovich dos Santos

Mônica Monteiro Barros da Rocha

Professores Tutores do Módulo Taxonomia e Filogenia para o Ensino de Biologia

José Cleiton de Souza Siqueira – Polo Breves

Hadriane Cristina Siqueira – Polo Cametá

Vanderlei Lopes Barros – Polo Marabá

Elaboração

Gleomar Fabiano Maschio

Eliane Barbosa Evanovich dos Santos

Mônica Monteiro Barros da Rocha

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FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS LICENCIATURA

(UAB/CAPES/UFPA)

CADERNO DE EXERCÍCIOS

I. APRESENTAÇÃO

Resolver exercícios é uma excelente forma de aprender e de se apropriar do conteúdo. Portanto,

a cada videoaula o(a) aluno(a) terá que resolver exercícios de aprendizagem do conteúdo abordado,

que estarão disponibilizados na plataforma Moodle.

São seis (6) exercícios, conforme listado abaixo:

• Videoaula 1 – Sistemática - Taxonomia e Filogenia (Classificação dos Seres vivos):

Exercício 1 - Classificando Elementos - Noções Básicas.

• Videoaula 2 – Especiação (Soluções Adaptativas e Filogenia - Processos de Especiação e

Teorias Evolucionistas).

Exercício 2 - Processos de Especiação e Teorias Evolucionistas

• Videoaula 3 - Cladogramas:

Exercício 3 - Construindo Cladogramas I;

Exercício 4 - Construindo Cladogramas II;

Exercício 5 - Interpretando Cladogramas.

• Videoaula 4 - Nomenclatura Biológica:

Exercício 6 - Regras de Nomenclatura Biológica.

Estes exercícios terão questões dissertativas, que deverão ser resolvidas em sala de e serão

socializadas e corrigidas oralmente, também em sala de aula, pelo(a) tutor(a) presencial do polo. A

cada exercício será atribuída nota de zero (0,0) a dez (10,0) pontos.

O(a) aluno(a) deverá perceber que cada exercício (como por exemplo, o Exercício 5 -

Interpretando Cladogramas), deverá ser resolvido utilizando-se do aprendizado adquirido na

construção do Glossário Ilustrado, somado às informações disponibilizadas nas videoaulas (1, 2 , 3 e

4). Portanto, o material de apoio para a realização destas atividades avaliativas inclui: textos/livros

(Moodle e Biblioteca do Polo); glossário ilustrado e videoaulas.

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II. OBJETIVOS

▪ Despertar o gosto pelo estudo e pela reflexão, assim como, a responsabilidade e senso de

organização;

▪ Auxiliar no processo de aprendizagem, servindo de motivação para aprender.

III. AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS

A avaliação e atribuição de nota de cada exercício será realizada pelo(a) professor(a) tutor(a) do

polo. Os critérios de avaliação (individual) estão descritos no quadro a seguir:

ESPECIFICAÇÕES PONTUAÇÃO

MÁXIMA

AVALIAÇÃO INDIVIDUAL

1. RESOLUÇÃO EM SALA 2,0

2. PARTICIPAÇÃO NA CORREÇÃO ORAL:

Interesse e atitude crítica: pontualidade, postura adequada e permanência em sala 1,0

Respostas aos questionamentos formulados: pertinência, segurança e domínio do conteúdo 2,0

Clareza e objetividade durante as manifestações 2,0

3. PARTICIPAÇÃO NA DISCUSSÃO COM A TURMA:

Atitude crítica, pertinência, clareza e objetividade na contribuição 2,0

4. ENTREGA DO EXERCÍCIO AO(A) TUTOR(A) DO POLO 1,0

TOTAL 10,0

IV. INFORMAÇÕES IMPORTANTES

▪ O(A) aluno(a) deverá estar presente em sala de aula para a resolução (e ajustes) dos

exercícios, bem como ter sua participação efetiva na correção oral da atividade.

▪ Cada aluno(a) deverá entregar os exercícios no dia e hora agendados (ver Plano de Ensino).

▪ Não haverá 2ª Chamada desta atividade. Portanto, será atribuída nota zero (0,0) na atividade

do(a) aluno(a) que não participar da resolução e correção oral em sala, bem como não cumprir

DICA 2: Recomenda-se que os exercícios sejam resolvidos anteriormente ao dia

agendado para a correção oral em sala de aula (ver Cronograma no Plano de Ensino do

Módulo), em função do tempo disponível no dia do encontro presencial.

Utilize o momento em sala de aula para rever suas respostas e fazer os ajustes

que forem necessários ou pertinentes, para a posterior entrega dos exercícios ao(a) tutor(a)

do polo.

DICA 1: Ressalta-se a importância do estudo prévio dos textos indicados na bibliografia

e disponibilizados no Moodle e na Biblioteca do polo para a realização destas atividades

avaliativas.

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o prazo estipulado para a entrega dos Exercícios. Exceções serão feitas para os casos

devidamente justificados e comprovados, conforme Art. 102, Seção IV, capítulo XI do

Regulamento do Ensino de Graduação da Universidade Federal do Pará.

BIBLIOGRAFIA INDICADA PARA O ESTUDO DOS TEXTOS

AMORIM, D. S. Fundamentos de sistemática filogenética. Ribeirão Preto, SP: Holos, 2002.

MARGULIS, L. SCHWARTZ, K. V. Cinco reinos: um guia ilustrado dos filos da vida na Terra. 3 ed.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2001.

MATIOLI, S. R. (Ed.). Biologia molecular e evolução. Ribeirão Preto, SP: Holos, 2001.

PAPAVERO, N. (Org.). Fundamentos práticos de taxonomia zoológica. 2 ed. São Paulo: UNESP,

1994.

TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.

CÓDIGOS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA:

- de Algas, Fungos e Plantas (Disponível em: http://www.iapt-taxon.org/icbn/main.htm)

- de Bactérias (Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK8817/);

- de Vírus (Disponível em: https://talk.ictvonline.org/information/w/ictv-information/383/ictv-code);

- Zoológica (Disponível em: http://www.iczn.org/iczn/index.jsp).

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(UAB/CAPES/UFPA)

EXERCÍCIO 1 - Classificando Elementos - Noções Básicas (10,0 pontos)

O objetivo desse exercício é colocar a prova sua capacidade de percepção em relação aos menores

detalhes. Isso será feito a partir da percepção de diferenças existentes entre as diversas figuras abaixo.

Em uma folha de Papel A4, você irá organizar três (3) grupos de figuras (Grupos 1, 2 e 3), levando em

consideração suas semelhanças e diferenças. Cada um desses grupos deverá estar organizado em

ordem do menos complexo ao mais complexo, lembrando, novamente, que você terá que levar em

consideração as diferentes estruturas (detalhes) de cada uma dessas figuras. Além disso, você deverá

justificar, por escrito, o porquê cada figura foi agrupada no seu respectivo grupo e na respectiva ordem

dentro desse grupo.

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(UAB/CAPES/UFPA)

EXERCÍCIO 2 - Processos de Especiação e Teorias Evolucionistas (10,0 pontos)

1. “Todos os métodos de classificar organismos, mesmos os pré-Lineanos, são baseados em

similaridades entre os táxons incluídos, entretanto, algumas diferenças são mais significativas do

que outras quando se deseja relacioná-los em uma perspectiva evolutiva e filogenética”. Nesse

sentido, Reptilia que inclui, tradicionalmente, Testudinia (tartarugas), Lepidosauria (lagartos e

serpentes) e Crocodilia (jacarés e crocodilos), não pode ser considerado um grupo

monofilético. Por quê? (4,0 pontos).

2. Analise as figuras abaixo (a) e (b) e responda: qual o tipo de especiação observada em cada

uma das figuras (a) e (b)? Por quê? (6,0 pontos).

a)

b)

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(UAB/CAPES/UFPA)

EXERCÍCIO 3 - Construindo Cladogramas I (10,0 pontos)

No final da videoaula 3 você encontrará um exercício intitulado “Construir dois cladogramas”, onde

você observará, no último slide, uma matriz de caracteres. Essa matriz foi criada com base em 10

espécies fictícias (Espécies A, B, C, D, E, F, G, H, I e ge), COM SEUS RESPECTIVOS

CARACTERES (8 CARACTERES). Com base nas explicações da referida videoaula, você irá

criar dois cladogramas, agrupando, em cada um deles, essas respectivas espécies. Para isso, você

terá que assistir as aulas com muita atenção. Este exercício servirá também como base para o exercício

a seguir (Exercício 4 - Construindo Cladogramas II).

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EXERCÍCIO 4 - Construindo Cladogramas II (10,0 pontos)

Faça uma análise cladística dos organismos abaixo, (a) e (b). Faça uma lista de caracteres, verifique

quais os que variam entre eles (estados de caractere); codifique os caracteres (Lembre-se que um

caráter plesiomórfico é aquele que está presente, sempre, no grupo externo, e deverá ser

codificado com o numeral “0”, e um caráter apomórfico é aquele ausente no grupo externo e

deverá ser codificado pelo numeral “1”) e monte uma matriz de caracteres. No primeiro exemplo,

(a), utilize o organismo A como Grupo Externo.

a)

b)

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(UAB/CAPES/UFPA)

EXERCÍCIO 5 - Interpretando Cladogramas (10,0 pontos)

1. Um cladograma hipotético foi estabelecido para mostrar as relações de parentesco entre as

“espécies” dos “gêneros” a seguir: “Gênero” X (“Espécies” X1, X2, X3, X4, X5, X6 e X7);

“Gênero” Y (“Espécies” Y1, Y2, Y3 e Y4) e “Gênero” Z (“Espécies” Z1, Z2, Z3, Z4 e Z5).

Indique, baseado no cladograma hipotético abaixo: o(s) “Gênero(s)” monofilético(s), o(s)

parafilético(s) e o(s) polifilético(s). Justifique cada uma de suas respostas (5,0 pontos).

2. “A maioria dos pesquisadores atuais usa um método conhecido como sistemática filogenética, ou

cladística, ao interpretar os cladogramas biológicos e suas classificações resultantes. A sistemática

filogenética confia fortemente no conceito de estados de caracteres ancestrais contra os derivados”.

Portanto, indique no cladograma abaixo, para cada uma das letras minúsculas (a, b, c, d), o

que é: plesiomorfia, simplesiomorfia, autapomorfia e sinapomorfia. Justifique cada um de

suas respostas (5,0 pontos).

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EXERCÍCIO 6 - Regras de Nomenclatura Zoológica (10,0 pontos)

Realize o estudo dos textos indicados na Bibliografia (PAPAVERO, 1994), incluindo o Código

Internacional de Nomenclatura Zoológica, e responda as questões abaixo:

1) “Antes da metade do século XVIII, os nomes dos animais e plantas consistiam de uma a várias

palavras ou, com frequência, simplesmente uma frase descritiva. Em 1758, o naturalista sueco

Linnaeus estabeleceu um sistema para nomear as espécies dos diferentes grupos de seres vivos que

agora é denominado como nomenclatura binomial”. Em relação a nomenclatura binomial

aplicada aos nomes de espécies responda (1,5 ponto):

a) Por que o sistema de nominação de espécies originado com Linnaeus é binomial? (0,5)

b) Apresente os conceitos biológico e filogenético de espécie, indicando as limitações (quando

houver), de cada conceito (1,0).

2. “A Nomenclatura Zoológica (sistema de nomes aplicados aos táxons animais) é regida pelo Código

Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN, 1999, 4ª edição), um sistema de regras e

recomendações referente a maneira correta de compor e aplicar os nomes zoológicos”. Cite os

quatro (4) objetivos do Código Internacional de Nomenclatura Zoológica e explique o

significado conceitual de cada um dos objetivos (1,0 ponto).

3. “É pela utilização de Princípios Gerais da Nomenclatura Zoológica que o Código Internacional de

Nomenclatura Zoológica procura alcançar seus objetivos”. Conceitue os princípios a seguir (1,5

ponto):

a) Homonímia (0,5); (b) Sinonímia (0,5); (c) Princípio da Prioridade (0,5).

4. “O Código Internacional de Nomenclatura Zoológica, além do Princípio da Prioridade e dos demais

citados na questão anterior, também se utiliza do Princípio da Tipificação e, com isso, pretende

atingir seu quarto objetivo (Distinção). Portanto, qualquer nome dos três grupos taxonômicos

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(família, gênero e espécie) regidos pelo Código deve possuir o que se pode chamar de um tipo (tipo

fixador do nome)”. Conceitue as categorias de tipo a seguir (3,5 pontos):

a) Holótipo (0,5); (b) Parátipo (0,5); c) Lectótipo (0,5); (d) Paralectótipo (0,5);

e) Síntipo (0,5); (f) Neótipo (0,5); (g) Hapantótipo (0,5).

5. Analise a situação a seguir.

A partir do fato apresentado no texto responda as questões abaixo (1,0 ponto):

a) Indique qual o nome válido e justifique sua resposta (0,5).

b) Quais os princípios ou leis foram aplicadas para responder a questão anterior (a) (0,3).

c) Qual o autor do nome válido (0,2).

6. Analise as situações a seguir.

A partir dos três (3) fatos apresentados no texto responda as questões abaixo (2,0 pontos):

a) Represente esquematicamente as três (3) situações, incluindo tudo o que foi informado no texto

(0,6).

b) Cite a que categoria de tipo pertencem os exemplares 1, 2, 3, 4 e 5 da espécie Xis brasiliensis e

6, 7, 8 e 9 de Zes eltoni. Justifique suas respostas (0,4).

c) Quais os possíveis resultados para o arranjo taxonômico proposto por Rocha na sua revisão?

(Você deve considerar todos os atos relacionados a nomenclatura zoológica para as espécies

propostas por Rocha) (1,0).

1. A espécie Xis brasiliensis* foi descrita por Martins em 1972. A descrição original desta

espécie foi baseada nos exemplares 1, 2, 3, 4 e 5, sendo que o exemplar 4 foi designado

originalmente como tipo de Xis brasiliensis.

2. Pereira, em 1997, descreveu Zes eltoni* baseado nos exemplares 6, 7, 8 e 9. Na descrição

original Pereira designou o exemplar 7 para ser o tipo do nome da espécie.

3. Em 2017, Rocha revisou as duas espécies anteriormente citadas e propôs um arranjo

taxonômico novo para as espécies ao perceber que os exemplares 1, 4, 7 e 8 representariam

uma espécie e os indivíduos 2, 3, 5, 6 e 9 representariam uma outra espécie diferente da

anterior.

*As espécies Xis brasiliensis e Zes eltoni são fictícias e servem apenas para exemplificar o exercício.

Fonte: Adaptado de Azevedo e Mugrabi (2010) - Apostila de Nomenclatura Zoológica – UFES SisBio.

Em 1810, Buck denominou Tulcus como um Gênero de um peixe. Em 1940, Pizzaro descreveu

um Gênero de insetos e também aplicou o nome Tulcus.