caderno de direito administrativo anderson

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  • 7/24/2019 Caderno de Direito Administrativo ANDERSON

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    Menara Coutinho Carlos de Souza, 6 BM

    Direito Administrativo Anderson Pedra

    Livros:G...? COMPLET!!a"ael Oliveira

    Te#tos:$ Carlos ri Sund"eld % &unda'entos de (ireito P)*li+o. O ue - direito

    ad'inistrativo?$ (aniel Sar'ento % /nteresses P)*li+os 0ersus /nteresses Privados:

    (es+onstruindo o Prin+12io de Su2re'a+ia do /nteresse P)*li+o

    rti3o:Pode ser "eito e' du2la, trio, ou uarteto.

    4 *i'estre:rti3o de (ireito d'inistrativo +o' Pro+esso Civil /0.

    NICIO DO PRIMEIRO BIMESTRE

    O direito ad'inistrativo *rasileiro adv-' do "ran+5s, de u'a -2o+a ditatorial.

    Portanto, ele te' +ara+ter1sti+as do a*solutis'o.

    O direito ad'inistrativo - u' direito "unda'ental *oa ad'inistra78o 2)*li+a

    +onte'2or9nea e 3overnan7a.

    O ue se es2era da ad'inistra78o 2)*li+a s8o resultados, 'as, 2ara 2er'itir

    u' +ontrole, a ad'inistra78o 2)*li+a - *uro+rti+a. ssi', +o' u' +ontrole

    *uro+rti+o "i+a di"1+il +onse3uir u'a e"i+i5n+ia, u' resultado.

    ;Slides;&/

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    nor'as e da irrevogabilidade das de+ises do Poder ue i'2orte' @ustos

    interesses a res2eitar, uer dizer, a certezaA. Mar+ello Caetano

    $ Dusti7a(iz$se ue ajustia - ta'*-'u'a "inalidade do Estado ha@a vista ue u'a

    >so+iedade 2ol1ti+a e#iste 2ara su*stituir, nas rela7es entre os ho'ens, ao

    ar*1trio da viol5n+ia individual +ertas re3ras ditadas 2ela !az8o ue satis"a7a'

    o instinto natural de Dusti7aA. Mar+ello Caetano

    $ Be' estar

    Outra "inalidade do Estado - a de 2ro'over o bem estar espiritual e material@

    ue este n8o 2ode ser realizado 2elos indiv1duos isolada'ente ou 2or seus

    3ru2os 2ri'rios, sendo ne+essrio ent8o >a2elar 2ara u' 2oder ue

    +on3re3ue e oriente a a+78o +ole+tiva e ao ual 'uitas vezes se atri*ui

    +ar+ter '3i+o ou reli3ioso +a2az de es+on@urar 'ales e de ven+er

    di"i+uldades a2arente'ente insu2erveisA. Mar+ello Caetano

    0ai desa3uar na dis+ri+ionariedade ad'inistrativa, ou se@a, e' ue' vai "azeressa o278o.

    &

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    $ (is+ri+ionariedade ad'inistrativa

    Lei d u'a 'ar3e' de o278o e o ad'inistrador vai es+olher aonde atuar.

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    Constitui78o *rasileira de QQ trou#e e' lu3ar 2r=2rio % >Ca21tulo 0// % (a

    d'inistra78o P)*li+aA art. R e se3s. +ontido no >T1tulo /// % Or3aniza78o do

    EstadoA % re3ra'ento es2e+1"i+o so*re a d'inistra78o P)*li+a, 2ou+o

    i'2ortando o rgo constitucional de soberania >2oderA ue venha a e#er+er

    a funo administrativa.

    i'2ort9n+ia da d'inistra78o P)*li+a revela$se ta'*-' 2ela 2reo+u2a78o,

    uase ue universal e ate'2oral, de 'odernizar o te#to +onstitu+ional e a

    le3isla78o in"ra+onstitu+ional, 2ara ue a d'inistra78o P)*li+a tenha

    e"i+i5n+ia, atue se' +orru278o, n8o des2erdi+e re+ursos 2)*li+os e res2eite o

    indiv1duo, tratando$o +o'o +idad8o, 2ortador de direitos, n8o +o'o s)dito ue

    re+e*e "avor. Odete Medauar

    P!E0/SKO

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    CidadaniaA.

    !T/GO Y.

    (ireito a u'a *oa ad'inistra78o

    . Todas as 2essoas t5' direito a ue os seus assuntos se@a' tratados 2elas

    institui7es, =r38os e or3anis'os da ni8o de "or'a i'2ar+ial, euitativa e

    nu' 2razo razovel.

    &or'a i'2ar+ial X i'2essoalidade

    Euitativa X /deia de @usti7a.

    4. Este direito +o'2reende, no'eada'ente:

    a O direito de ualuer 2essoa a ser ouvida antes de a seu res2eito ser

    to'ada ualuer 'edida individual ue a a"ete des"avoravel'ente

    * O direito de ualuer 2essoa a ter a+esso aos 2ro+essos ue se lhe re"ira',

    no res2eito 2elos le31ti'os interesses da +on"iden+ialidade e do se3redo

    2ro"issional e +o'er+ial

    + o*ri3a78o, 2or 2arte da ad'inistra78o, de "unda'entar as suas de+ises.

    R. Todas as 2essoas t5' direito re2ara78o, 2or 2arte da ni8o, dos danos

    +ausados 2elas suas institui7es ou 2elos seus a3entes no e#er+1+io das

    res2etivas "un7es, de a+ordo +o' os 2rin+12ios 3erais +o'uns s le3isla7es

    dos Estados$Me'*ros.

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    Y. Todas as 2essoas t5' a 2ossi*ilidade de se diri3ir s institui7es da ni8o

    nu'a das l1n3uas dos Tratados, devendo o*ter u'a res2osta na 'es'a

    l1n3ua.

    !T/GO Y4.

    (ireito de a+esso aos do+u'entos

    Zualuer +idad8o da ni8o, *e' +o'o ualuer 2essoa sin3ular ou +ole+tiva

    +o' resid5n+ia ou sede so+ial nu' Estado$Me'*ro, te' direito de a+esso aos

    do+u'entos do Parla'ento Euro2eu, do Conselho e da Co'iss8o.

    Te' essa 2revis8o no Brasil ta'*-'.

    L/ % Lei de a+esso in"or'a78o.

    $ Passiva: in"or'a78o ue est na ad'inistra78o, 'as n8o est e#teriorizada

    "a+il'ente. Te' de ir na ad'inistra78o 2)*li+a e 2edir.

    $ tiva.

    !T/GO YR.

    Provedor de Dusti7a

    Zualuer +idad8o da ni8o, *e' +o'o ualuer 2essoa sin3ular ou +ole+tiva

    +o' resid5n+ia ou sede so+ial nu' Estado$Me'*ro, te' o direito de

    a2resentar 2eti7es ao Provedor de Dusti7a da ni8o, res2eitantes a +asos de

    ' ad'inistra78o na a+tua78o das institui7es ou =r38os +o'unitrios, +o'

    e#+e278o do Tri*unal de Dusti7a e do Tri*unal de Pri'eira /nst9n+ia no

    e#er+1+io das res2e+tivas "un7es @urisdi+ionais.

    Ou se@a, re+la'a7es ad'inistrativas 2ode' ser "eitas.

    Te' ue *us+ar o a2er"ei7oa'ento. Sair da in"or'alidade e ir 2ara a

    "or'alidade.

    Boa ad'inistra78o 2)*li+a X oti'izando a "or'a de +ontrole.

    Te' de ver se o @udi+irio ir analisar esses 2ar9'etros e se te' +o'2et5n+ia.

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    ideia da *oa ad'inistra78o 2)*li+a sur3e da ' ad'inistra78o.

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    Bandeira de Mello a"ir'a ue oprincpio da eficincia in+rustrado no caput do

    art. R da C!&B 2ela EC n VQ, nada 'ais - do ue u'a "a+eta de u'

    >2rin+12io 'ais a'2lo @ su2erior'ente tratado, de h 'uito, no (ireito italiano:

    o !rinc"!io da #$oa administra%&obA, sendo ue este si3ni"i+a o

    desenvolvi'ento da >atividade administrativa do modo mais con'ruente(

    mais o!ortuno e mais ade)uado aos fins a serem alcan%ados( 'ra%as *

    escol+a dos meios e da ocasi&o de utili,-.los( conce$"veis como os mais

    id/neos !ara tantoA

    Moreira 2rin+12ios 3erais do direito ad'inistrativoA +onte'2la

    no seu e#tenso rol o princpio da boa administrao, entendendo ue tal

    2rin+12io - voltado 2ara o >resta*ele+i'ento do primado da pessoa umana e

    de seus direitos fundamentaisA, "azendo +o' ue o Estado assu'a

    i'2li+ita'ente o 0dever de executar todas essas atribuies no mais alto

    grau possvel de excelncia, ou se@a,produzindo o efetivo atendimento de

    todos os interesses postos a seu cargoA.

    O ST& ve', de "or'a a+anhada, se 2osi+ionando so*re a boa administrao,

    ora +o'o u' direito, ora +o'o u' dever, 'as se' analisar a sua

    fundamentalidade.

    c !+l n [V!S % (e+is8o 'ono+rti+a % Min. (ias To""oli

    c / n [R6V!S % (e+is8o 'ono+rti+a % Min. Gil'ar Mendes

    c MS n 4Q44V(& % (e+is8o 'ono+rti+a % Min. Mar+o ur-lio

    c !+l n 6U[Q 3!$!S % (e+is8o 'ono+rti+a % Min. Celso de Mello

    O (E0E! &deve ser entendida +o'o u' re"or7o do +arter

    o*ri3at=rio daueles 2re+eitos +onstitu+ionaisA, trans2are+endo ue a

    Constitui78o su*linha a >e#ist5n+ia de u' dever especfico de res2eito, de

    2rote78o e de 2ro'o78o dos direitos "unda'entais.A 0ieira de ndrade

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    ideia de deveres "unda'entais - sus+e2t1vel de ser entendida +o'o o >outro

    ladoA dos direitos "unda'entais. Canotilho

    Constitui78o se esta*ele+e 2ara +u'2rir os deveres fundamentais e 2ara

    3arantir os direitos fundamentais, devendo a'*os, direitos e deveres

    fundamentais, sere' devida'ente +u'2ridos. Pe+es$Bar*a

    O dever fundamental de realizar uma boa administrao p!blica deve ser

    +onsiderado +o'o u' dever no relacional, ou se@a, u' dever ue n8o

    +orres2onde a u' direito su*@etivo 2or 2arte dos +idad8os.

    O (E0E! &

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    Envolve os se3uintes as2e+tos:

    /. a "or'a de ue se reveste o re3i'e 2ol1ti+o

    //. o 2ro+esso 2elo ual a autoridade - e#er+ida na 3est8o dos re+ursos

    e+on'i+os e so+iais de u' 2a1s ru'o ao 2r=2rio desenvolvi'ento

    ///. a +a2a+idade dos 3overnos 2ara +on+e*er, "or'ular e i'2le'entar

    2ol1ti+as e se desin+u'*ir de "un7es.

    Ban+o Mundial, 4

    (/!E/TO &

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    % Es2a7o 2)*li+o ha*er'asiano

    c &atores ue deve' ser o*servados 2ara sere' e#itosas as estruturas

    deli*erativas:

    % or3aniza78o e 'o*iliza78o da so+iedade +ivil

    % +o'2ro'isso dos a3entes 2)*li+os +o' o 2ro@eto deli*erativo

    % aruitetura e 2ro+esso adeuado nas 2arti+i2a7es da so+iedade

    "or'a78o dos Conselhos, desenvolvi'ento das audi5n+ias, et+.

    ( /MPE!T/0/((E P! COe"eito de neutraliza78o ideol=3i+aA

    c Cria78o de u'a >ideia +oletivaA

    (OS (/LOGOS /

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    !ESPO

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    $ ad'inistra78o 2)*li+a 2ode se su*'eter ao re3ula'ento @ur1di+o de direito

    2rivado:

    $ rt. R, W, //, C&.

    $ rt. [, C&. Trata das +on+esses ue a ad'inistra78o 2)*li+a 2ode realizar.

    ad'inistra78o 2)*li+a - dividida e' direta e indireta.

    (ireta: $ Pessoa @ur1di+a de direito 2)*li+o Estados, ni8o, Muni+12ios, (&.

    /ndireta: $ Pessoa @ur1di+a de direito 2)*li+oV autaruias e "unda7es de direito

    2)*li+o. % Pessoa @ur1di+a de direito 2rivado: re3ula'ento 2u*li+ista,

    re3ula'ento 2rivadof, e'2resa 2)*li+a, so+iedade de e+ono'ia 'ista,

    "unda78o de direito 2rivado.

    P!/

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    Zual a di"eren7a do 2ro+esso le3islativo +o' u'a resolu78o de lei ordinria?

    a san78o X +on+ord9n+ia do +he"e do e#e+utivo +o' o ue "oi "eito 2elo +he"e

    do le3islativo.

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    Lei QY % Lei de 2ro+esso ad'inistrativo no 9'*ito da ni8o. fP!O0f

    (entro das +o'2et5n+ias le3islativas o Con3resso

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    O 2rin+12io da 2u*li+idadete' a ver +o' o senti'ento de 2erten7a da +oisa

    2)*li+a !e2)*li+a % res 2)*li+a. /sso 2er'ite 'ais +ontrole.

    Essa 2u*li+idade o+orre nos ve1+ulos o"i+iais, ta'*-' +ha'ados de i'2rensa

    o"i+ial. Esse ve1+ulo o"i+ial ou i'2rensa o"i+ial - di"erente do dirio o"i+ial.

    i'2rensa ou ve1+ulo o"i+ial s8o deter'inados 2ela lei.

    res2eito desse 2rin+12io da 2u*li+idade, atual'ente +o'e7a a "alar de u'

    2ro+esso de trans2ar5n+ia. trans2ar5n+ia seria u'a 2u*li+idade 'aior

    Envolvendo 2u*li+idade e i'2essoalidade: art. R, W, C&. 0ei+ula78o de

    i'a3ens, s1'*olos e no'es.

    rt. RR, RY % direitos

    L/ % Lei de a+esso in"or'a78o % Lei 4[4

    0e' tentar "azer u'a ru2tura, 'udar esse 2aradi3'a. Tentar 2rovo+ar 'ais

    trans2ar5n+ia. Bus+a ue tudo se@a divul3ado. O ue a 2o2ula78o uer sa*er, a

    ad'inistra78o vai dis2oni*ilizar na internet.

    Essa 2u*li+idade te' de ser e"etiva.

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    Melhor 2re7o % !ela78o +usto e *ene"1+io.

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    $ Teoria dos 'otivos deter'inantes

    $ Controle do '-rito do ato.

    Todos os atos ad'inistrativos deve' ser 'otivados, @usti"i+ados, e#2li+ados.

    /sso - ne+essrio 2ara haver u' +ontrole dos atos da ad'inistra78o 2)*li+a,

    2ara ser 2er'itida u'a anlise.

    'otiva78o - a e#2osi78o dos 'otivos.

    Esses 'otivos t5' de ser 'otivos de "ato e de direito.

    (e "ato - auilo ue "ati+a'ente est ense@ando a ad'inistra78o 2)*li+a a

    ense@ar, a a3ir dauela "or'a.

    (e direito: (e a+ordo +o' ual dis2ositivo.

    uest8o da e#2li+a78o 3anha 'uita "or7a 2ara o +ontrole do '-rito do ato.

    to dis+ri+ionrio e ato 'otivado.

    Motiva78o aliunde ou 'otiva78o alhures X +o' *ase no 2are+er de "olhas tais.

    Motiva u' ato a 2artir de 'otiva78o ue +onsta e' outro lo+al.

    !azoa*ilidadeV2ro2or+ionalidade

    >

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    tos de +ontrole interno: CG$Controladoria 3eral da ni8oVSECO

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    'a entidade te' +a2a+idade @ur1di+a.

    utotutela

    $ S)'ulas RY6 e YR, ST&.

    ad'inistra78o 2)*li+a, de a+ordo +o' a S)'ula RY6 e YR do Su2re'o,

    2ode rever seus atos, anulando os ile3ais ou vi+iados e revo3ando os

    in+onvenientes ou ino2ortunos.

    Ent8o, a autotutela - a 2r=2ria ad'inistra78o +ontrolando seus atos.

    Para tirar u' salrio te' de o*servar a a'2la de"esa e o +ontradit=rio.

    O ver*o da S)'ula YR - 2ode, 'as a doutrina e @uris2rud5n+ias entende'

    ue deve ser lido +o'o (E0E.

    doutrina "ala ue o @udi+irio n8o 2ode "azer +ontrole de '-rito, 'as a2enas

    de le3alidade. Contudo, 2or vezes h +on"us8o do ue - '-rito e do ue -

    le3alidade.

    Te' de so2esar os 2rin+12ios de autotutela e de se3uran7a @ur1di+a, ora

    2rote3endo a ad'inistra78o 2)*li+a, ora 2rivile3iando o +idad8o.

    Se3uran7a @ur1di+a

    $ (e+reto 4UUVR4

    $Boa$"- e de+urso de 2razo$ rt. [Y, Lei QY

    $ Teoria do "ato +onsu'ativo

    $ Modula78o de e"eitos

    O (e+reto 4UUVR4 traz u' 2razo 2res+ri+ional a "avor da ad'inistra78o

    2)*li+a. Para *us+ar u' ressar+i'ento da ad'inistra78o 2)*li+a, ou rever

    deter'inado ato, o +idad8o te' o 2razo de [ anos.

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    D o 2razo de at- uando a ad'inistra78o 2)*li+a 2ode ir l no 2rivado, no

    servidor, 2or +onta do art. [Y, da Lei Q6, se tiver u' 2razo de at- [ anos, a

    ad'inistra78o 2)*li+a n8o 2ode 'ais rever esse ato. Ent8o n8o se a2li+a 'ais

    a autotutela.

    O 2razo do Estado, 2ois, se tiver a *oa$"- do servidor 2)*li+o, 2ara revisar

    deter'inado ato, - de [ anos.

    Teoria do "ato +onsu'ado: @ 2assou tanto te'2o ue a +oisa se +onsu'ou.

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    d'inistra78o P)*li+a se divide ora e' 2essoas, ora e' =r38os, e a ideia -

    da es2e+ialidade, 2ara ue ela se@a e#er+ida da 'elhor "or'a 2oss1vel. (entro

    da d'inistra78o P)*li+a ela 3anha u'a 2ri'eira 3rande divis8o, ue diz

    res2eito s "un7es estatais.

    $ &un78o ad'inistrativa >- a atividade do Estado 2ara realizar seus "ins de*ai#o

    da orde' @ur1di+aA

    ` a "un78o le3islativa, ad'inistrativa e @udi+iria. Essas "un7es 2ode' ser

    t12i+as ou at12i+as. O "o+o, aui, ser a "un78o ad'inistrativa. O 2ro*le'a -

    identi"i+ar uando de "ato ser u'a "un78o ad'inistrativa.

    Pode ter +ontrole de (/n de u'a Lei Or7a'entria? O ST& entendia ue n8o,

    'as esse entendi'ento te' 'udado.

    Te' se "alado ta'*-' e' "un78o "is+alizat=ria, +onsultiva, nor'ativa

    $ Crit-rios 2ara de"ini78o da "un78o ad'inistrativa:

    Subjetivo (orgnico)

    Subjetivo olha a pessoa que est praticando, depende da pessoa ou

    do rgo que est praticando o ato para defnir se a uno !

    e"ecutiva, legislativa ou judiciria# $sse crit!rio no ! sufciente para

    di%er a uno que o agente estatal est a e"ercer naquele

    deter&inado &o&ento#

    'bjetivo &aterial e"a&inava o contedo da atividade#

    * de se analisar o contedo do ato, o que ele est a%endo, para,

    ento, defnir qual ! a uno que est sendo praticada#

    'bjetivo or&al e"plica a uno pelo regula&ento jur+dico e& que

    se situa a disciplina#

    u& pouco tautolgico - ! quando voc. procura e"plicar u&a coisa

    pelo &es&o conceito que voc. est e"plicando# /&a coisa ali&enta a

    outra e, por isso h essa difculdade#

    0 1lguns autores, ainda, di%e& que o &elhor crit!rio ! o residual#

    judicial2 3o2 legislativo2 3o2 $nto ! ad&inistrativo4 'ras4 5as

    se h u&a dvida, co&o a%er por &eio desse crit!rio2 6

    7e& sido discutido qual ta&anho deve ter a ad&inistrao pblica#

    /lti&a&ente te& havido &uitas privati%a8es, o que di&inui o

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    ta&anho do $stado# 9e outro lado, h as publici%a8es, que

    au&enta& seu ta&anho#

    'rgani%ao no governa&ental pessoas que no so governo, &as

    que te& u& f& de contribuir para a coletividade, de interesse do

    $stado#

    Surge& as cha&adas 'S:s e as 'S;ecebe recursos pblicos para e"ercer a uno, e"erce uno

    pblica, ?s ve%es recebe &o de obra ('rgani%ao social - 'S,

    'rgani%ao de Sociedade ;ivil de interesse pblico - 'S;

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    1 ad&inistrao pblica direta se divide e& e"ecutivo (secretarias,

    &inist!rios), legislativo, judicirio, 5=, 7;, 9=#

    3a ad&inistrao indireta pode ter as pessoas jur+dicas de direito

    pblico e as pessoas jur+dicas de direito privado# Sabendo se ! de

    direito pblico ou de direito privado j d u& norte do regi&e#

    1 pessoa de direito pblico ! dividida e& autarquias e unda8es#

    C a pessoa jur+dica de direito privado ! dividida e& unda8es,

    e&presas pblicas e sociedades de econo&ia &ista#

    1rt# DEF, ;B#

    1 Gei que vai di%er co&o vai estruturar a ad&inistrao pblica#

    1s paraestatais so pessoas privadas, &as que dese&penha& u&a

    atividade de interesse pblico, co&o '3H:s ('#S - 'S;

  • 7/24/2019 Caderno de Direito Administrativo ANDERSON

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    1gencia e"ecutiva ! u&a autarquia co&u&, que se qualifca co&o

    ag.ncia e"ecutiva# /&a autarquia co&u& celebra u& contrato de

    gesto co& a ad&inistrao pblica para reali%ar essa qualifcao#

    1utarquias

    ;onceito =essoa jur+dica de direito pblico, criada por Gei, que

    dese&penha atividade t+pica de $stado# egi&ento pessoal (servidor pblico (cargo)) $statutrio

    ;oncurso pblico se d tanto para a ad&inistrao direta quanto

    indireta#

    =atri&Onio

    0 1lienabilidade relativaP e& outros livros ve& que os bens pblicos

    so inalienveis# 3o pode vender u& patri&Onio pblico, e& regra#

    0

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    Se ! u& be& que no est tendo nenhu&a utilidade pblica, ele pode

    ser desaetado# =ara i&vel precisa de u&a lei espec+fca#

    1tos e contratos $& regra de direito pblico#

    Boro processual#

    >esponsabilidade objetiva#

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    =essoal ;G7 - e&pregado pblico#

    $"iste& vrias classifca8es envolvendo as pessoas que trabalha&

    na ad&inistrao pblica# * u& g.nero cha&ado de agentes

    pblicos, que se divide e& agentes pol+ticos, servidores pblicos

    (cha&ados de estatutrios) e os e&pregados pblicos celetistas

    (;G7)# *ouve u& per+odo, e& que se &udou a ;B que se entendeu

    que podia ter celetista dentro da ad&inistrao direta, &as isso oi

    declarado inconstitucional depois#

    1utarquia &unicipal ou estadual oro co&petente ! justia estadual#

    1utarquia da /nio co&pet.ncia Bederal#

    Se or u&a e&presa pblica da /nio co&pet.ncia da Custia

    Bederal#

    Se or u&a e&presa pblica &unicipal ou estadual co&pet.ncia

    estadual#

    Sociedade de econo&ia &ista co&pet.ncia estadual, salvo se tiver

    interesse da /nio enquanto ad&inistrao pblica direta#

    ' capital das e&presas pblicas se&pre ser u&a pessoa de direito

    pblico, &as no necessaria&ente u&a nica pessoa de direito

    pblico or&ar as cotas da e&presa pblica# =ode ter &ais de u&a

    pessoa de direito pblico co&pondo as cotas da e&presa pblica#

    3a sociedade de econo&ia &ista o capital ser u& &isto de pessoas

    de direito pblico e pessoas de direito privado#

    1s e&presas pblicas se constitue& por qualquer das or&as

    per&itidas e& direito#

    1 sociedade de econo&ia &ista se&pre ter sua or&a de criao por

    sociedade anOni&a#

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    1o, ato, dano e ne"o causal# 3o analisa culpa, ser

    responsabilidade objetiva#

    1s autarquias t.& i&unidade tributria, e as e&presas estatais, se

    ore& prestadoras de servios pblicos ta&b!& tero (e" caso dos

    correios)#

    1s ag.ncias reguladoras so autarquias j criadas co& esse objetivo

    de fscali%ar e regular servios que atinge& u&a coletividade#

    1g.ncia e"ecutiva ! co&o qualquer outra autarquia, &as celebra&

    contrato de gesto e atinge &etas, possuindo &aior autono&ia# So

    autarquias que nasce& co&o qualquer outra, &as celebra& contrato

    de gesto co& a ad&inistrao direta para se tornare& &ais

    efcientes# /&a ve% cu&pridas as &etas do contrato (plano

    estrat!gico) de gesto, torna&0se e"ecutivas# $& troca da efci.ncia !

    adquirida a autono&ia#

    's atos e contratos da ad&inistrao direta autarquia ser por

    regi&ento pblico#

    's atos e contratos das sociedades de econo&ia &ista e&presa

    pblica sero por regi&ento de direito privado co& controle fnal+stico

    ou regi&ento de direito pblico co&o &eio#

    Quest8es da prova

    D) Terdadeiro#R) Balso# sufciente siF) Terdadeiro# ('bjetivo ! aquilo que a%P subjetivo ! que& a%)U) Balso#V) Terdadeiro#W) Balso# 3o precisa de provocao, pode a%er de o+cio#E) Terdadeiro#

    X) Terdadeiro#Y) Terdadeiro#

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    DZ) Balso#DD) Terdadeiro#DR) Balso# 1nular ! quando te& v+cio# Cu+%o de conveni.ncia e

    oportunidade no anula#DF) Balso#DU) Terdadeiro#

    9iscursivas 1 autoridade te& que ser u& agente# 3o caso, que&

    praticou o ato oi o presidente, que ! a autoridade coatora do ato# Se

    osse u&a ao ordinria o sujeito passivo seria a ag.ncia, a

    autarquia, visto que ela te& personalidade jur+dica# Bunda&ento

    oensa ao contraditrio, a&pla deesa e ta&b!& a segurana jur+dica,

    a questo do pra%o de V anos, que se aplica por analogia# Gei YEXU#

    [lti&a questo

    7al situao ! leg+ti&a, porque ! poss+vel que tenha&os u&a Gei, e

    que ela delegue a outro ato nor&ativo o regula&ento de deter&inada

    &at!ria# , ento, poss+vel ter essa delegao, e se o delegante

    entender que e"trapolou pode ter u& decreto revendo aquele ato

    praticado pelo 9$7>13#

    SEGUNDO BIMESTRE

    Ato administrativo0 co&issivo (ao)

    0 o&issivo

    Ato:

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    - Fato da administrao:quando o ato no produ% qualquer eeito

    no direito ad&inistrativo#

    Atos da administrao todo ato praticado no e"erc+cio da uno

    ad&inistrativa#

    - Atos d" dir"ito #rivado:doao, per&uta, venda, locao#

    - Atos mat"riais da administrao:envolve apenas a e"ecuo

    (de&olio, construo)P

    - Atos d" !on$"!im"nto% o#inio% va&or: atestados, certid8es,

    pareceresP

    - Atos #o&ti!os:sujeitos a regi&e jur+dico constitucionalP

    - 'ontratosato bilateralP

    - Atos normativos:gerais e abstratosP

    - Atos administrativos #ro#riam"nt" ditos(

    3e& todo ato ad&inistrativo te& de ser assinado#

    Na )us!a d" um !on!"ito

    Subjetivo, orgnico, or&al praticado pelo rgo ad&inistrativo#

    0 Bica& inclu+dos todos os atos da 1d&inistraoP

    0 $"clui os atos dos outros poderesP

    0 /ltrapassado#

    'bjetivo, uncional ou &aterial ! aquele praticado no e"erc+cio

    concreto da uno ad&inistrativa#

    0 $"clui os atos nor&ativos#

    1lguns autores busca& inspirao no ato jur+dico

    J7odo ato l+cito que tenha por f& i&ediato adquirir, resguardar,

    transerir, &odifcar ou e"tinguir direitosK (art# XD, ;;@DW)#

    9ados a sere& considerados

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    0 ;onstitui declarao do $stadoP

    0 Sujeita0se a regi&e jur+dico ad&inistrativoP

    0 =rodu% eeitos jur+dicos i&ediatos (dierente da lei)P

    0 Se&pre pass+vel de controle judicial#

    Atri)utos dos atos administrativos

    *O +u" distin,u" dos d"mais atos

    1tos ad&inistrativos propria&ente ditos

    =>$S/3\]' 9$ G$H

  • 7/24/2019 Caderno de Direito Administrativo ANDERSON

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    $"ecutoriedade &eios diretos

    0 ' ato ad&inistrativo pode ser posto e& e"ecuo pela prpria

    1d&inistrao, se& a necessidade de interveno do =oder CudicirioP

    0 3o e"iste e& todos os atos, &as quando se tratar de 5edida

    prevista e& lei poder de pol+cia, contrato ad&inistrativo @ 5edida

    urgente interesse pblico#

    ;ontrole judicial a posteriori (art# FE, ^ WI)P conco&itante (suspenso

    do ato)#

    1uto0e"ecutoriedade e a&pla deesa#

    7ipicidade

    1tributo pelo qual o ato ad&inistrativo deve corresponder a fguras

    defnidas previa&ente pela lei# co&o se osse u&a outra ace do

    princ+pio da legalidade#

    $le&entos ou requisitos do ato ad&inistrativo

    ;o&pet.ncia, objeto, &otivo, or&a e fnalidade#

    1nato&ia dos atos - patologia

    ;ondio de pereio, de validade e de efccia (>egis Bernandes)

    0 =ereio ocorre quando o ato cont!& todos os ele&entos

    essenciaisP

    0 Talidade quando, al!& de pereito, os ele&entos esto conor&e a

    leiP

    0 $fccia quando o ato est apto para eclodir seus eeitos#

    V ele&entos art# RI, da Gei U#EDE@WV (ao popular)

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    T+cios art# RI, pargrao nico#

    ;o&pet.ncia (sujeito, agente co&petente)

    ;apacidade civil co&pet.nciaP

    ;o&pet.nciaconjunto de atribui8es f"adas pelo direito positivoP

    >egras

    0 9ecorre se&pre da leiP

    0

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    0 u&a garantia jur+dica para o ad&inistrativoP

    0 =ossui &aior relevncia do que no direito privado (liberdade das

    or&as)P

    0 1 or&a escrita ! a regra art# RR, ^DI, da Gei Y#EXUP art# WZ,

    pargrao nico, da Gei X#WWW - verbal)P

    0

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    Qualquer fnalidade lti&a ! o interesse pblico#

    0 1lguns doutrinadores distingue& objeto do contedo o contedo do

    ato ! que descreve u& objeto# =ara identifca0lo, basta verifcar o que

    ele enuncia, prescreve, disp8eP

    0 9eve ser l+cito, poss+vel, certo e &oral#

    'bjeto

    0 3atural (eeito que o ato produ%, se& necessidade de e"pressa

    &eno)P

    0 1cidental (eeito decorrente de clusulas acessrias) 7er&o @ 5odo

    ou encargo @ ;ondio (suspensiva ou resolutiva)

    T+cios

    0

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    http@@gD#globo#co&@&ato0grosso0do0sul@noticia@RZDV@ZW@tj0&s0anula0

    aposentadoria0de0conselheiro0do0tribunal0de0contas#ht&l

    9

  • 7/24/2019 Caderno de Direito Administrativo ANDERSON

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    ;ontrole pelo judicirio (li&ites da discricionariedade)

    0 Tinculado se& restrioP

    0 9iscricionariedade (discricionariedade ad&inistrativa)

    0 ;onceito jur+dico indeter&inado (discricionariedade t!cnica)

    -

  • 7/24/2019 Caderno de Direito Administrativo ANDERSON

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    5aria S_lvia `anella 9i =ietro - RZDU - p# RFU

    Atos sim#&"s:so aqueles que decorre& da delegao de vontade

    de u& nico rgo, seja ele singular ou colegiado#

    $" a no&eao pelo =residente da >epblicaP a deliberao de u&

    ;onselho#

    Atos !om#&"0os:so os que resulta& da &aniestao de dois ou

    &ais rgos, seja& eles singulares ou colegiados, cuja vontade se

    unde co& vrios rgos de u&a &es&a entidade ou de entidades

    pblicas distintas, que se une& e& u&a s vontade para or&ar o

    atoP h identidade de contedo e de fns#

    $" o decreto que ! assinado pelo ;hee do $"ecutivo e reerendado

    pelo 5inistro de $stadoP o i&portante ! que h duas ou &ais

    vontades para a or&ao de u& ato nico#

    Ato !om#osto: ! o que resulta da &aniestao de dois ou &ais

    rgos, e& que a vontade de u& ! instru&ental e& relao a de

    outro, que edita o ato principal# $nquanto no ato co&ple"o unde&0se

    vontades para praticar u& ato s, no ato co&posto, pratica&0se dois

    atos, u& principal e outro acessrioP este lti&o pode ser pressuposto

    ou co&ple&entar daquele#

    $" a no&eao do =rocurador Heral da >epblica depende da pr!via

    aprovao pelo Senado (art# DRX, ^DI da ;onstituio)P a no&eao !

    o ato principal, sendo a aprovao pr!via o ato acessrio, pressuposto

    do principal# 1 dispensa de licitao, e& deter&inadas hipteses,

    depende de ho&ologao pela autoridade superior para produ%ir

    eeitosP a ho&ologao ! ato acessrio, co&ple&entar do principal#

    's atos, e& geral, que depende& de autori%ao, aprovao,

    proposta, parecer, laudo t!cnico, ho&ologao, visto etc#, so atos

    co&postos#

    ;ontrole pelo judicirio (li&ites da discricionariedade)

    Tinculado se& restrioP

    9iscricionariedade (discricionariedade ad&inistrativa)

  • 7/24/2019 Caderno de Direito Administrativo ANDERSON

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    0 ;onceito jur+dico indeter&inado (discricionariedade t!cnica) -

  • 7/24/2019 Caderno de Direito Administrativo ANDERSON

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    0 Quanto ? co&posio

    1tos individuaisP 1tos colegiados#

    Quando o ato ! eito por u& colegiado se or &andado de segurana

    ! contra o presidente, independente&ente se tiver votado ou no#

    $"tino

    (>egis 'liveira e ;arvalho Bilho)

    0 $"tino natural cu&pri&ento de seus eeitosP

    0 $"tino provocada acidental desapareci&ento do sujeito ou do

    objetoP

    0 $"tino provocada voluntria por ao o prprio ato possui u&

    ter&o que, ocorrido, dar causa a sua e"tino#

    $"tino natural cu&pri&ento de seus eeitos (e"# deter&inao de

    de&olio de u&a casa, quando ela or de&olida, o ato ter cu&prido

    seus eeitos)# 1s ve%es o ato principal ! cu&prido, &as os acessrios

    ainda no, a+

    $"tino provocada acidental desapareci&ento do sujeito ou do

    objeto (e"# se tenho u& ato que no&eou Coo para ser assessor e ele

    &orreu, a prpria &orte acarretar na e"tino do ato, no precisa

    praticar u& ato para declarar a e"onerao)# ' que as ve%es acontece

    ! que na criao de u& novo ato, dentro dele h u& ato para e"plicar

    o que oi e"tinto de or&a provocada acidental (e"# V cargos de

    procuradores, no&eia W e e"plica que isso ocorreu porque u& dos V

    aleceu)# Quando houver casos de dvida, e& ra%o da segurana

    jur+dica, ! &elhor publicar#

  • 7/24/2019 Caderno de Direito Administrativo ANDERSON

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    $"tino provocada voluntria por ao o prprio ato possui u&

    ter&o que, ocorrido, dar causa a sua e"tino (e"# se esse ato

    surgir, o outro ir e"tinguir)#

    >etirada do ato

    0 9esa%i&ento voluntrio (;arvalho Bilho)

    >evogao (e"tino provocada voluntria por reao) enncia (o prprio benefcirio abre J&oK - e" de u& t+tulo que

    lhe oi concedido - aceita e desiste)

    0 >ecusa - no aceita

    =ara alguns doutrinadores o que se e"tingue so os eeitos do ato eno o ato# (>H3139$S, >'A19$, H'>9

  • 7/24/2019 Caderno de Direito Administrativo ANDERSON

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    0 'bservar a a&pla deesa e o contraditrio relativi%ao (e"#

    diplo&a also de &!dico)#

    >evogao

    0 o desa%i&ento do ato ad&inistrativo por ra%8es de oportunidade

    e conveni.nciaP

    0 9iscricionrioP

    0 $eito e" nuncP

    0 S pode ser eito pela prpria 1d&inistraoP

    0 Gi&ites ? revogao

    3o pode& ser revogados os atos vinculadosP 's atos que e"aurira& os seus eeitos#

    0 >evogao da revogao#

    Se A revoga 1 e ; revoga A, pode haver a revogao da revogao

    por 12

    Quando ocorre a revogao da revogao a repristinao !

    auto&tica2 3o# Se deter&inar que o 1 vai voltar ele volta, e h

    repristinao, se no deter&inar nada o ato no volta#

    1ar"!"r

    =arecer ! u& ato ad&inistrativo &uito i&portante# * pareceres

    acultativos (no te& de ter e& todos os processos), obrigatrios

    (co&o art# FX, ^ nico), e 2vinculados2#

    's obrigatrios so ta&b!& vinculativos2

    Quando o parecer ! vinculativo d poder para o procurador, &as co&

    isso co&ea a ter u&a responsabilidade do parecerista, do advogado#

    1 &!dia da classe dos advogados ve& deendendo que esse parecer

    no seria vinculativo, &as apenas obrigatrio#

  • 7/24/2019 Caderno de Direito Administrativo ANDERSON

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    ' que deve ser e"a&inado

    0 5inutas de edital (prego, concorr.ncia, 7=, leilo, concurso, S>=)

    0 5inutas de contrato

    0 5inutas de conv.nio

    0 5inutas de ajuste e& geral

    0 Qualquer provocao de consulente processo de pessoal @

    indeni%a8es

    'brigatoriedade de anlise jur+dica das &inutas art# FX, caput, e

    pargrao nico, da Gei X#WWW@YF#

    Art1 231O 2ro+edi'ento da li+ita78o ser ini+iado +o' a a*ertura de2ro+esso ad'inistrativo, devida'ente autuado, 2roto+olado enu'erado, +ontendo a autoriza78o res2e+tiva, a indi+a78o su+inta deseu o*@eto e do re+urso 2r=2rio 2ara a des2esa, e ao ual ser8o@untados o2ortuna'ente:

    ^..._

    Par-'rafo 4nico1s 'inutas de editais de li+ita78o, *e' +o'o asdos +ontratos, a+ordos, +onv5nios ou a@ustes deve' ser !reviamentee5aminadase a2rovadas 2or assessoria @ur1di+a da d'inistra78o.

    1tual&ente, buscando a celeridade, h os cha&ados processos

    padroni%ados, dos quais adv!& pareceres padroni%ados# 1l!& disso,

    h anlise por a&ostrage

    $strutura de u& parecer (no e"iste e& nenhu& lugar, e& &bito

    nacional, co&o u& parecer deve ser, &as ele segue &ais ou &enos

    esta estrutura)

    0 =re&bulo ou cabealho nI da pea, ano, n&ero do processo,

    no&e do interessado, assunto

    0 $&enta

    0 >elatrio

    0 9eli&itao de anlise ! para quando algu!& vier ler seu parecer,

    j saber qual ! a co&pet.ncia da pessoa, o que a pessoa est

    analisando ali#

  • 7/24/2019 Caderno de Direito Administrativo ANDERSON

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    0 1nlise se&pre co&ea dos aspectos gerais at! chegar nos

    espec+fcos#

    0 ;oncluso@dispositivo reco&enda0se a nu&erao dos pargraos#

    $"

    1ARE'ER 1GE21'A N3 444425678

    1RO'ESSO N3 ((((((

    INTERESSADO*A

    RESUMO OU EMENTA: ((((

    I&ustrssimo S"n$or 1ro!urador da (((((

    7 RE9ATRIO

    5 DE9IMITA; AN=9ISE

    8 'ON'9USesultado do e"a&e aprovao @ aprovao co& condicionantes @

    no aprovao (reprovao)#

    1nlise jur+dica Binalidade

    0 $vitar algu& v+cio

    0 ecursos

    0 >epresenta8es ao 7ribunal de ;ontas

    0 18es de i&probidade ad&inistrativa

  • 7/24/2019 Caderno de Direito Administrativo ANDERSON

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    0 9eve ser reali%ada pela assessoria jur+dica da 1d&inistrao

    (procuradoria, consultoria etc)

    0 Servidores no concursados (24)

    1nlise jur+dica 1lgu&as quest8es

    0 1 anlise restringe0se aos aspectos jur+dicos (legalidade e

    legiti&idade), no co&preendendo aspectos t!cnicos, fnanceiros e

    de conveni.ncia e oportunidade#

    's de&ais aspectos fca& a cargos dos de&ais rgos t!cnicos

  • 7/24/2019 Caderno de Direito Administrativo ANDERSON

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    STF: MS 586?>-DF

    J1dvogado de e&presa estatal que, cha&ado a opinar, oerece

    parecer sugerindo contratao direta, se& licitao, &ediante

    interpretao da lei das licita8es# =retenso do 7ribunal de ;ontas da

    /nio e& responsabili%ar o advogado solidaria&ente co& o

    ad&inistrador que decidiu pela contratao direta i&possibilidade,

    dado que o parecer no ! ato ad&inistrativo, sendo, quando &uito,

    ato de ad&inistrao consultiva, que visa a inor&ar, elucidar, sugerir

    provid.ncias ad&inistrativas #### O advo,ado som"nt" s"r@

    !ivi&m"nt" r"s#ons@v"& #"&os danos !ausados a s"us !&i"nt"s

    ou a t"r!"iros% s" d"!orr"nt"s d" "rro ,rav"% in"s!us@v"&% ou

    d" ato ou omisso #rati!ado !om !ua% "m s"ntido &ar,o#K

    (5in# ;arlos Telloso)

    STF: MS 588-DF

    J=revendo o artigo FX da Gei nI X#WWW@YF que a &aniestao da

    assessoria jur+dica quanto a editais de licitao, contratos, acordos,

    conv.nios e ajustes no se li&ita a si&ples opinio, alcanando a

    aprovao, ou no, descabe a recusa ? convocao do 7ribunal de

    ;ontas da /nio para sere& prestados esclareci&entos#K

    (5in# 5arco 1ur!lio)

    'onC"rir ainda: STF% MS 58(>7-DF% Min( oa+uim Bar)osa(