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7. anoPortuguês

CADERNO DE ATIVIDADES

Projeto Desafios

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ÍND

ICE

1 DA PALAVRA… À FRASEBLO

CO

2

2 DA PALAVRA… À ESCRITABLO

CO

DETERMINANTE 3

QUANTIFICADOR 5

PRONOME 6

NOME 8

ADJETIVO 10

VERBO 12

PREPOSIÇÃO E LOCUÇÃO PREPOSITIVA 16

ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL 18

CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL 20

FUNÇÕES SINTÁTICAS 22

SINÓNIMO 36

ANTÓNIMO 37

HIPÓNIMO 38

HIPERÓNIMO 39

FAMÍLIA DE PALAVRAS 40

CAMPO LEXICAL 42

CAMPO SEMÂNTICO 44

RELAÇÕES DE FONIA E DE GRAFIA ENTRE AS PALAVRAS 46

DERIVAÇÃO 50

COMPOSIÇÃO 52

PROCESSOS DE ENRIQUECIMENTO DO LÉXICO 54

TIPO, FORMA E POLARIDADE DE FRASE 59

FRASE SIMPLES E FRASE COMPLEXA 61

COORDENAÇÃO 62

SUBORDINAÇÃO 63

DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO 65

ACENTUAÇÃO 68

PONTUAÇÃO 70

PERÍODO E PARÁGRAFO 72

ORTOGRAFIA 74

OUTRAS DIFICULDADES DA LÍNGUA 76

ESTILO 80

TodoomaterialtextualtranscritonesteprojetofoiadaptadoaonovoAcordoOrtográfico.

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1BLO

CO

BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 3

DA PALAVRA… À FRASE

DETERMINANTE

1 Lê o excerto seguinte.

Ladino

Grande bicho, aquele Ladino, o pardal! Tão manhoso, em toda a freguesia, só o padre Gonçalo. Do seu tempo, já todos tinham andado. O piolho, o frio e o costelo não poupavam ninguém. Salvo ele, Ladino.

Mas como havia de lhe dar o lampo, se aquilo era uma cautela, um rigor!… E logo de pequenino. Matulão, homem feito, e quem é que o fazia largar o ninho? Uma semana inteira em luta com a família. Erguia o gargalo, olhava, e — é o atiras dali abaixo!… A mãe, coitada, bem o entusiasmava. A ver se o convencia, punha-se a fazer folestrias à volta. E falava na coragem dos irmãos, uns heróis! Bom proveito! Ele é que não queria saber de cantigas. Ninguém lhe podia garantir que as asas o aguentassem. É que, francamente, não se tratava de brincadeira nenhuma!

Miguel Torga, Bichos, Dom Quixote, 2007

1.1 Completa o quadro seguinte copiando do excerto os determinantes indicados (sem os repetires!).

1.2 Usando os determinantes demonstrativos presentes na primeira coluna e os restantes ele-mentos apresentados no quadro, cria seis frases simples.

5

DefinidosDemonstrativos

IndefinidosPossessivos

Artigos

este animais evitava a por voar

essa aves fala descritos o pássaro

aqueles história incentiva descer um Torga

as outras mãe é de a divertida

o mesmo livro morrem Ladino mais frio

a tal pardal são com do ninho

Consultaafichainformativa3,«Odeterminante»,napágina57doteumanual.

Determinantes

oa

asaquele

umaumuns

seu

Este livro fala de um pássaro.

Essa história é a mais divertida.

Aqueles animais são descritos por Torga.

As outras aves morrem com o frio.

O mesmo pardal evitava descer do ninho.

A tal mãe incentiva Ladino a voar.

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1.3 Sublinha os determinantes possessivos que surgem nas frases seguintes.

a) O Ladino era um pardal diferente dos nossos pássaros de estimação.

b) Os seus semelhantes morriam cedo por causa dos parasitas.

c) A sua manha era parecida com a do padre Gonçalo.

d) Tens de vencer o teu medo de voar! — dizia-lhe a mãe.

e) Os vossos animais devem ser bem estimados.

f) O meu sonho era ter um pássaro tão esperto como o Ladino.

1.4 Assinala os determinantes indefinidos presentes nas frases seguintes.

a) Certas doenças atacam os pardais, tais como o piolho, o costelo e o lampo.

b) Outros pássaros teriam arriscado voar logo.

c) Certo dia, Ladino largaria o ninho.

d) Outra mãe seria mais severa para com o filho.

e) Certos irmãos tê-lo-iam gozado.

f) Outro pássaro teria vergonha de não saber voar.

1.5 Lê atentamente as frases seguintes.

a) Aquele pardal, cujo nome era Ladino, era a personagem central do texto.

b) Qual padre é mencionado no excerto?

c) Quais cantigas?

d) O pássaro, cujos irmãos eram corajosos, temia voar.

e) Que bicho era Ladino?

f) Ladino, cujas dúvidas persistiam, recusava-se a voar.

1.5.1 Completa o quadro com dados das frases.

2 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V F

A— O determinante pertence a uma classe aberta de palavras.

B— Normalmente, o determinante precede o nome que especifica.

C— O determinante não concorda com o nome em género e em número.

D— Os determinantes possessivos flexionam em género, pessoa e número.

E— Os determinantes artigos podem ser definidos, semidefinidos ou indefinidos.

Relativos Interrogativos

Determinantes

[…] classe fechada de palavras.

O determinante concorda com o nome […]

[…] podem ser definidos ou indefinidos.

cujocujoscujas

QualQuaisQue

X

X

X

X

X

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 5

QUANTIFICADOR

1 Considera o excerto seguinte.

Lourença tinha três irmãos. Todos aprendiam a fazer habilidades como cãezinhos, e toca-vam guitarra ou dançavam em pontas dos pés. Ela não. Era até um bocado infeliz para apren-der, e admirava-se de que quisessem ensinar tantas coisas aborrecidas e que ela tinha de esquecer o mais depressa possível. […] Tinham-lhe posto o nome de «dentes de rato», por-que os dentes dela eram pequenos e finos, e pela mania que ela tinha de morder a fruta que estava na fruteira e deixar lá os dentes marcados.

agusTina Bessa-luís, Dentes de Rato,Guimarães Editores, 1993 (texto com supressões)

1.1 Identifica os quantificadores presentes no excerto e sublinha-os.

1.2 Classifica-os.

2 Completa as frases que se seguem com os respetivos quantificadores, indicando a subclasse a que pertencem.

a) Lourença mordia a fruta e deixava lá os dentes marcados.

b) irmão de Lourença tinha esse hábito! Só mesmo ela!

c) Os seus irmãos faziam habilidades.

d) maçãs comia a Lourença?

e) Vou chamar-te «dentes de rato», vezes

morderes a fruta.

3 Assinala no quadro com uma cruz (X) a subclasse a que pertencem os quantificadores presentes nas frases.

5

Quantificadores

Tenho treze livros já lidos.

Quantos livros são?

Não apareceu nenhum colega.

Fizeste dois desenhos.

Tanta animação surpreende-me!

Duzentas pessoas manifestaram-se.

Frases Universais Numerais Interrogativos Relativos

Adorei quantos livros li.

Qualquer pessoa pode vir.

Há aqui bastante lixo!

Existenciais

três — quantificador numeral

todos

universal

Nenhum

universal

várias existencial

Quantas interrogativo

quantastantas

existencial e relativo

tantas — quantificador existencial

X

X

X

X

X

X

X

X

X

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PRONOME

1 Lê o excerto.

Viagem a Londres

O Miguel abriu um olho, depois o outro e, de um salto, sentou-se na cama. Tinha chegado o grande dia, aquele com que andava a sonhar havia já alguns meses. Ia

duas semanas para Londres frequentar um curso de verão, mas desta vez sozinho sem a mãe atrás dele, sempre cheia de cuidados como se ele tivesse ainda três anos.

Manuela riBeiro, Um Rapto em Londres, Ambar, 1998

2 Partindo do excerto, classifica as afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F).Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V F

A— No 1.º parágrafo, há apenas um pronome.

B— No 1.º parágrafo, há um pronome pessoal.

C— Na expressão «… já alguns meses», «alguns» é um pronome demonstrativo.

D— No excerto apresentado, encontram-se quatro pronomes, todos da mesma subclasse.

3 Reescreve as frases, substituindo as expressões sublinhadas pelos pronomes pessoais correspondentes.

a) A Maria comeu o gelado.

b) A mãe e o pai saíram.

c) O João e eu já comprámos os livros.

d) Tu e o Miguel já decidiram?

e) O rapaz ofereceu uma viagem à mãe.

4 Completa as frases com pronomes demonstrativos.

a) O sismo destruiu não só esta cidade como também .

b) Estes livros e são do meu pai.

c) Está aqui a notícia, de que te falei.

d) São sempre a fazerem disparates.

e) Esse jornal é de hoje?

5 Escolhe o pronome possessivo adequado a cada um dos exemplos.

a) A Ana tem um cão. O cão é

b) O Pedro tem uma mota. A mota é

c) Eu e a Joana temos um segredo. O segredo é

d) O Pedro e a Ana têm muitos livros. Os livros são

e) Tu ouves este CD. O CD é

f) Tu e o teu irmão partilham um quarto. O quarto é

Consultaafichainformativa15,«Opronome»,napágina154doteumanual.

[…] há dois pronomes.

[…] «alguns» é um quantificador existencial.

[…] seis pronomes, três pessoais, dois demonstrativos e um relativo.

Ela comeu-o.

Eles saíram.

Nós já os comprámos.

Vocês já decidiram?

Ele ofereceu-lha.

aquela

seu.

esses

sua.

aquela

nosso.

os mesmos

seus.

o

teu.

vosso.

X

X

X

X

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 7

6 Circunda o pronome relativo nas frases seguintes e não te esqueças de sublinhar o seu antecedente.

a) O livro que li é muito interessante.

b) É o Miguel quem tem o livro.

c) Durante o passeio ele fotografou tudo o que viu.

d) A empresa na qual trabalho fica em Lisboa.

7 Completa as frases com os pronomes interrogativos adequados.

a) é o teu autor preferido?

b) E é a autora de O Mundo em Que Vivi?

c) As histórias, são?

d) são as personagens da história que viajam mais?

8 Transforma os quantificadores em pronomes, eliminando os nomes que se repetem.

a) Consegues ver todas as letras? Não, vejo apenas algumas letras.

b) Poucos alunos participaram porque alguns alunos são tímidos.

c) Nenhum filme me agrada. Poucos filmes me cativam.

d) Encontraste muitos colegas? Não, não encontrei muitos colegas.

9 Sublinha nas frases os pronomes que encontrares e preenche a tabela que se segue.

a) Ele esteve cá e falou-me de ti.

b) Li o meu livro e o teu.

c) Aqueles rapazes e estes foram jogar.

d) Das histórias que ouviste, qual te agradou mais?

e) Todos vieram. Alguns, poucos, desistiram.

10 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V F

A— Os pronomes surgem sempre acompanhados por nomes.

B— O quantificador substitui o nome.

C— Existem diferentes subclasses de pronomes e de quantificadores.

D— O quantificador fornece informações sobre o número, a quantidade ou a parte.

Pessoais Demonstrativos Indefinidos Relativos Possessivos Interrogativos

Pronomes

Qual

quem

quantas

Quais

Consegues ver todas as letras? Não, vejo apenas algumas.

Poucos alunos participaram porque alguns são tímidos.

Nenhum filme me agrada. Poucos me cativam.

Encontraste muitos colegas? Não, não encontrei muitos.

Ele, me, ti, te estesTodos, alguns,

poucosque teu qual

Os pronomes surgem sempre em substituição do nome.

O pronome substitui o nome.

X

X

X

X

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NOME

1 Lê a seguinte passagem.

Era uma vez um rapaz que morava numa casa no campo. Era uma casa pequena e branca, com uma chaminé muito alta por onde saía o fumo da lareira, que no inverno estava sempre acesa, e que servia para cozinhar e para aquecer a casa.

À roda da casa havia um pomar com árvores de fruto e, […].

Miguel sousa Tavares, O Segredo do Rio, Oficina do Livro, 1997 (texto com supressões)

1.1 Transcreve do excerto:

a) um nome comum coletivo —

b) um nome comum contável —

c) um nome comum não contável —

1.2 Cria um nome próprio para designar o rapaz mencionado no texto.

1.3 Completa o quadro seguinte.

2 Sublinha os dez nomes comuns não contáveis presentes nos provérbios seguintes.

a) A ambição é filha do orgulho.

b) A verdade contenta-se com poucas palavras.

c) Amor e fé, nas obras se vê.

d) Beleza sem virtude é rosa sem cheiro.

e) Generosidade é dar antes de ser solicitado.

f) Vê-se na adversidade o que vale a amizade.

1.4 Classifica os nomes apresentados colocando uma cruz (X) nas colunas correspondentes.

Nomes Masculino Feminino

vez

campo

lareira

rapaz

chaminé

inverno

casa

fumo

pomar

árvores

Flexãodonomeemgénero

Singular

rapaz

Plural Diminutivo

rapazito

Aumentativo

casas casarão

pomar pomarzão

Número Grau

Consultaafichainformativa4,«Onome»,napágina58doteumanual.

pomar

rapaz

fumo

Joaquim

rapazes rapagão

casa casinha

pomares pomarzinho

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 9

3 Lê o excerto textual seguinte.

O Planeta Azul acordou.Mira-se, todos os dias, nos espelhos das águas dos grandes oceanos: no Atlântico, no

Índico, no Pacífico e ainda no oceano Glacial Ártico e no Antártico. Desta vez, ficou deveras assustado com a imagem que o espelho lhe deu: já não estava todo azul… estavam a apare-cer-lhe manchas vermelhas.

isaBel Magalhães, Planeta Azul?, Calendário de Letras, 2007

3.1 Preenche o quadro que se segue com exemplos de nomes retirados do texto apresentado.

4 Identifica a entidade que profere estas afirmações retiradas do livro acima referenciado.

a) «O que sabemos é que os nossos filhos estão a morrer aos cardumes…»

b) «O que sabemos é que os nossos filhos estão a morrer aos bandos…»

c) «O que sabemos é que os nossos filhos estão a morrer aos enxames…»

d) «O que eu sei é que os meus filhos morrem às manadas…»

e) «O que eu sei é que os meus filhos morrem aos rebanhos…»

5 Completa o texto com nomes coletivos.

O Planetazinho foi andando e encontrou os lobos, que lhe disseram que os filhos morriam às . Passou pelo deserto, e também os camelos lhe deram a mesma resposta:

tinham os filhos a morrer às …[…]O cão, habituado a ter um dono, já viu e ouviu muita coisa. Por isso, deu ao Planeta Azul uma

resposta muito diferente: […] Até os meus filhos morrem às .

isaBel Magalhães, Planeta Azul?, Calendário de Letras, 2007 (texto com supressões)

6 Classifica cada um dos nomes sublinhados nas frases seguintes assinalando com uma cruz (X)a opção correta.

6.1 Aquele artista é muito conhecido.

A— Sobrecomum.

B— Epiceno.

C— Comum de dois.

6.2 A vítima do acidente tinha 74 anos.

A— Sobrecomum.

B— Epiceno.

C— Comum de dois.

Próprios Comuns contáveis

6.3 Ontem, vi uma cobra-macho no meu quintal.

A— Sobrecomum.

B— Epiceno.

C— Comum de dois.

6.4 Aquele indivíduo foi inconveniente.

A— Sobrecomum.

B— Epiceno.

C— Comum de dois.

Nomes

peixe

alcateiascáfilas

matilhas

ave

abelha

vaca

ovelha

X

X

X X

AtlânticoÍndico

espelhosdias

oceanos

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ADJETIVO

1 Lê o excerto que se segue.

Era uma vez um príncipe tão belo quanto o são todos os príncipes dos contos de fadas. Os seus olhos espelhavam a cor azul do céu e a pele lembrava a brancura da espuma do mar. E do mar também ele havia recebido o ondeado dos cabelos, que pareciam de ouro. Fora o sol que lhos dera; tirara-os dos seus raios dourados e luminosos para os oferecer, de presente, ao principezinho que tão desejado fora pelos seus pais e por todo o povo.

helena rainha Coelho, O Romance de A Menina dos Pés Azuis, Vega, 2006

1.1 Sublinha os adjetivos presentes no excerto.

1.2 Distribui-os pelo quadro seguinte.

1.3 Substitui as expressões destacadas pelos adjetivos correspondentes.

a) a cor azul do céu —

b) a brancura da espuma do mar —

c) o ondeado dos cabelos —

d) pareciam de ouro —

1.4 Indica o grau em que se encontra o adjetivo «belo» no primeiro período do excerto.

1.4.1 Reescreve essa frase com o adjetivo no grau comparativo de superioridade.

1.5 Escreve os adjetivos da família dos nomes apresentados.

a) príncipe —

b) olhos —

c) sol —

d) pais —

e) povo —

2 Forma o plural dos adjetivos seguintes.

a) desejável —

b) luso-brasileiro —

c) mensal —

d) geográfico-natural —

e) simples —

f) surdo-mudo —

Uniformes Biformes Uniformes Biformes

azul

Quantoaogénero Quantoaonúmero

Consultaafichainformativa12,«Oadjetivo»,napágina141doteumanual.

celeste

marítima

capilar

áureos

principesco

ocular

solar

parental

popular

desejáveis

luso-brasileiros

mensais

geográfico-naturais

simples

surdos-mudos

Grau comparativo de igualdade.

Era uma vez um príncipe mais belo do que o são todos os príncipes dos contos de fadas.

desejado desejado

belo

dourados

luminosos

belo

azul

dourados

luminosos

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 11

3 Lê atentamente o excerto seguinte.

Cada vez mais admirado, o Príncipe observava a menina. Nunca vira ninguém com roupas tão velhas e feias; mas também nunca vira uns olhos como os daquela rapariguita assustada. Os olhos dela eram da cor da noite, embora no meio deles parecesse luzir uma estrelinha mais brilhante do que as que, à noite, tremeluziam no firmamento. Mel olhou-a da cabeça aos pés e, então, foi a vez de ele estremecer, mas de espanto: os pequenos pés da menina não eram como os das outras meninas que, no verão, brincavam com ele no lago. Os pés desta pobrezita eram — imagine-se — profundamente azuis!

helena rainha Coelho, O Romance de A Menina dos Pés Azuis, Vega, 2006

3.1 Seleciona os adjetivos do texto, assinalando-os com uma cruz (X).

a) admirado h) estrelinha

b) menina i) brilhante

c) roupas j) espanto

d) velhas k) pequenos

e) feias l) pés

f) olhos m) pobrezita

g) assustada n) azuis

3.2 Indica os adjetivos que são:

a) uniformes quanto ao género —

b) biformes quanto ao género e quanto ao número —

3.3 Refere o grau em que se encontram os adjetivos seguintes.

a) «brilhante» (l. 4) —

b) «azuis» (l. 7) —

3.4 Reescreve a última frase do texto com o adjetivo nos graus que se seguem.

a) superlativo absoluto sintético —

b) superlativo relativo de inferioridade —

4 Assinala os adjetivos presentes em cada frase e reescreve-os no grau superlativo absoluto sinté-tico.

5

O tempo está agradável.

Ele pertence a uma família nobre.

Este livro é antigo.

Comi um gelado muito bom.

Aqueles dois são muito amigos.

O leão é um animal feroz.

O filme foi horrível!

A baba de camelo é muito doce.

Os Romanos eram profundamente pagãos.

Este exercício foi fácil.

Frases Grausuperlativoabsolutosintético

brilhante; azuis.

admirado; velhas; feias; assustada;

pequenos.

Comparativo de superioridade.

Superlativo absoluto analítico.

Os pés […] eram […] azulíssimos!

Os pés […] eram […] os menos azuis de todos!

X

X

X

X

X

X

X

agradabilíssimo

nobilíssima

antiquíssimo

ótimo

amicíssimos

ferocíssimo

horribilíssimo

dulcíssimo

paganíssimos

facílimo

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VERBO A. Tempos simples

1 Reconstitui a fábula de Esopo, respeitando as instruções abaixo indicadas.

O leão e o rato

Uma tarde, um leão (1) descansado quando um rato muito ativo começou a saltar à sua volta. Sem querer, o rato (2) o leão, que rapida-mente o apanhou. Quando o leão estava prestes a (3) -lo, ele pediu que lhe (4) e prometeu que um dia o recompensaria pelo favor que lhe estava a (5) . O leão desatou às gargalhadas, achou engraçado como um pequeno rato poderia pensar que algum dia o (6) caso ele precisasse de um favor, mas de qualquer forma, soltou-o.

Passados alguns dias, o leão foi apanhado por caçadores e preso a uma árvore com corda. Por mero acaso, o rato estava a passar naquele lugar e mal ouviu os queixumes do leão, (7) para o ajudar. Sem pensar duas vezes, o rato roeu a corda e (8) -o da armadilha.

O leão ficou muito surpreendido! Como era maravilhoso estar livre, e graças à ajuda de um pequeno rato!

esopo, As Minhas Primeiras Fábulas, Mimosa, 2007 (texto adaptado)

(1) Forma do verbo «dormir» no pretérito imperfeito do modo indicativo.

(2) Forma do verbo «acordar» no pretérito perfeito do modo indicativo.

(3) Forma do verbo «comer» no infinitivo impessoal.

(4) Forma do verbo «perdoar» no pretérito imperfeito do modo conjuntivo.

(5) Forma do verbo «fazer» no infinitivo impessoal.

(6) Forma do verbo «ajudar» no presente do modo condicional.

(7) Forma do verbo «aproximar(-se)» no pretérito perfeito do modo indicativo.

(8) Forma do verbo «libertar» no pretérito perfeito do modo indicativo.

1.1 Reescreve o último parágrafo da fábula no futuro do modo indicativo.

1.2 Coloca as formas verbais seguintes nos tempos, modos ou formas nominais indicados entre parênteses.

a) começou — (pretérito mais-que-perfeito do indicativo)

b) recompensaria — (presente do conjuntivo)

c) precisasse — (futuro do conjuntivo)

d) estava — (gerúndio)

e) ficou — (particípio passado)

1.3 Relê a frase: «Passados alguns dias, o leão foi apanhado por caçadores […]» (l. 8).

1.3.1 Indica a forma em que a mesma se encontra.

1.3.2 Reescreve a frase na forma oposta.

5

10

Consultaafichainformativa13,«Overbo»,napágina144doteumanual.

dormia

acordou

comê

perdoasse

fazer

ajudaria

aproximou-se

libertou

O leão ficará muito surpreendido! Como será maravilhoso estar livre, e graças à ajuda

de um pequeno rato!

começara

recompense

precisar

estando

ficado

Passiva.

Passados alguns dias, os caçadores apanharam

o leão.

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 13

2 Completa com os tempos ou com as formas verbais nominais apropriados.

Ontem, (ir) ao cinema e (assistir) a um filme inte-ressante que (abordar) a temática da proteção do meio ambiente.

(ser) um tema que (tocar) a todos, apesar de parecer que só (interessar) aos políticos.

No futuro, todos (dever) zelar pelo bem-estar do nosso Planeta, (separar) os lixos, (utilizar) energias alternativas e

(evitar) o consumo de bens supérfluos. Em suma, temos de aplicar quotidiana-mente a regra dos três «erres»: reciclar, reutilizar e reduzir.

Se (depender) de mim, o Mundo (ser) perfeito! Que cada um (saber) desempenhar o seu papel!

3 Conjuga o verbo «reciclar» nos tempos e modos indicados.

3.1 Escreve duas frases em que apliques o particípio passado e o gerúndio do verbo acima con-jugado.

a) particípio passado —

b) gerúndio —

4 Lê atentamente a fábula que se segue.

A lagosta e a sua mãe

«Não andes de lado, não te arranhes contra as rochas molhadas…» — disse a mãe lagosta à sua filha.

«Mãe, não te preocupes» — respondeu a filha.«Tu queres ensinar-me… então, anda também direitinha, que vou olhar sempre para ti

e imitar-te!»esopo, As Minhas Primeiras Fábulas, Mimosa, 2007

4.1 Refere o tempo e o modo predominantes nas falas da lagosta e da filha.

4.2 Completa o quadro.

Eu

Tu

Ele

Nós

Vós

Eles

reciclo

reciclemos

reciclásseis

reciclariam

PessoaPresente

reciclavas

Imperfeito

reciclará

Futuro Presente Imperfeito

Indicativo ConjuntivoCondicional

Infinitivo Gerúndio Particípio passado

andar

arranhar

preocupar

Formasverbaisnãofinitas

fuiabordava

Éinteressa

deverãoseparando utilizando

evitando

dependesse seriasaiba

toca

assisti

Reciclado o papel, novos produtos podem surgir.

Reciclando, estamos a construir um planeta melhor.

Presente do modo imperativo.

recicle reciclasse reciclaria

reciclas recicles reciclasses reciclarias

recicla recicle reciclasse reciclaria

reciclamos reciclássemos reciclaríamos

reciclais recicleis reciclaríeis

reciclam reciclem reciclassem

reciclava

reciclava

reciclávamos

recicláveis

reciclavam

reciclarei

reciclarás

reciclaremos

reciclareis

reciclarão

andando

arranhando

preocupando

andado

arranhado

preocupado

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14

B. Tempos compostos

1 Completa o seguinte quadro colocando as formas verbais compostas apresentadas abaixo sob os respetivos tempos e modos.

a) termos lido e) tiveres comido

b) tenhas ficado f) tivessem cantado

c) tinha comprado g) teria partido

d) terei corrido h) tenho estudado

2 Recorda a formação das formas verbais compostas e completa o quadro.

Indicativo Conjuntivo Condicional

Modos

Pretérito perfeito Pretérito perfeito Pessoal

Pretérito mais-que-perfeito Pretérito mais-que-perfeito— —

Futuro Futuro— —

Infinitivo

verbo «ter» no presente do indicativo

1verbo principal no particípio passado

verbo «ter» no futuro do indicativo

1verbo principal no particípio passado

verbo «ter» no pret. imperfeito do conjuntivo

1verbo principal no particípio passado

verbo «ter» no condicional

1verbo principal no particípio passado

Pretérito mais-que-perfeito

do indicativo

Pretérito perfeito do conjuntivo

Futuro do conjuntivo

Infinitivo pessoal

Formasverbaiscompostas Regra

tenho estudado

Pretérito perfeito do indicativo

verbo «ter» no pret. imperfeito do indicativo +

verbo principal no particípio passado

verbo «ter» no presente do conjuntivo +

verbo principal no particípio passado

verbo «ter» no futuro do conjuntivo +

verbo principal no particípio passado

verbo «ter» no infinitivo +

verbo principal no particípio passado

Futuro do indicativo

Pretérito mais-que-perfeito do conjuntivo

Condicional

tinha comprado

terei corrido

tenhas ficado

tivessem cantado

tiveres comido

teria partido termos lido

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 15

C. Pronome pessoal átono em adjacência verbal

1 Considera o excerto textual seguinte.

O nome

Jan meditou na forma e no som da palavra.— É de facto bonito. Agora explica-me porquê? Porquê Tamar?O pai demorou algum tempo a responder. Era a sua maneira de ser. Jan já estava habi-

tuado. Por isso esperou. Através das portadas abertas, por instantes chegou-lhe aos ouvidos a voz da mãe, seguida de uma gargalhada de Sonia.

— Tem a ver com a guerra — disse, por fim. […]— Nunca quis falar-te disso. […] Bem sei que precisamos do acordo da Sonia. Mas tu

vais discutir o assunto com ela, não vais?— Claro. Mas não alimentes grandes expectativas. Se lhe digo que gosto, ela vai com

certeza detestá-lo […]. É que pode não lhe agradar a ideia de um nome relacionado com… a guerra. Com aquele período. Pode achá-lo…

— O quê? Sinistro? […]Sonia disse:— Tamar. É perfeito. Adoro-o. […]

Mal peeT, Tamar, Gailivro, 2008 (texto com supressões)

1.1 Transcreve do texto verbos que tenham associados a eles pronomes com função de:

2 Reformula as frases substituindo as expressões sublinhadas pelo respetivo pronome.

a) O pai demorou algum tempo a responder ao filho.

b) «Mas tu vais discutir o assunto com ela, não vais?» (ll. 7-8)

c) «Mas não alimentes grandes expectativas.» (l. 9)

1.2 Reescreve-os nos tempos indicados.

Futurodoindicativo Condicional

Complementodireto Complementoindireto

5

10

detestá-lo-á detestá-lo-ia

achá-lo-á achá-lo-ia

adorá-lo-ei adorá-lo-ia

explicar-me-ás explicar-me-ias

chegar-lhe-á chegar-lhe-ia

falar-te-ei falar-te-ia

detestá-lo explica-me

achá-lo chegou-lhe

adoro-o falar-te

O pai demorou algum tempo a responder-lhe.

Mas tu vais discuti-lo com ela, não vais?

Mas não as alimentes.

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PREPOSIÇÃO E LOCUÇÃO PREPOSITIVA

1 Lê a passagem seguinte.

Era de azar. A menos de uma semana para o desafio, o jogo, o despique, o confronto, o duelo entre o Riscadinho Futebol Clube e os Soquetes de Alpercatas, futebolistas temíveis de além-além-além fronteiras, e o guarda-redes do Riscadinho a dizer que não arriscava.

— Não arrisco e não arrisco — gritava ele, todo despenteado, numa grande crise de nervos. — Nem com rede de arame à minha frente, nem equipado de armadura de ferro, eu era capaz de jogar. Os tipos lá do Alpercatas são terríveis no remate. Terríveis!

anTónio Torrado, O Elefante não Entra na Jogada, ASA, 1990

1.1 Partindo do texto, assinala as afirmações corretas e corrige a(s) incorreta(s).

A— As palavras sublinhadas pertencem à classe das preposições.

B— As preposições não influenciam a estrutura de um texto ou frase.

C— As preposições podem ser contraídas. No texto, temos três exemplos de contra-ções de preposições.

1.2 Preenche o quadro com preposições do texto, separando as simples das contraídas.

1.3 Constrói uma frase em que uses uma preposição simples e uma preposição contraída.

2 Completa o texto com as preposições adequadas.

Todos estavam ansiosos saber as novidades. Estavam, efetivamente, pulgas, como diz o povo. todo aquele tempo não o viram trabalhar. Não souberam nada. Por fim, alguém lhes disse que ele estava ir muito bem: passava horas trabalhar, descanso, raras exceções. Agora está bem: não cabe si de contente. pensa em casar!

(texto das autoras)

3 Nem sempre usamos as preposições de forma correta. Assinala as frases em que a preposição foi usada de forma incorreta, justificando a tua opção.

A— Concordo com a tua ideia. C— Ele vai vestido de palhaço.

B— Discordo com a tua ideia. D— Ele vai vestido à palhaço.

Preposiçõessimples Preposiçõescontraídas

5

B — As preposições estabelecem relações entre palavras e, dessa forma, influenciam

X

X

a estrutura de um texto ou frase.

C — As preposições podem ser contraídas. No texto, temos quatro exemplos de contração

Sem desafios não há progressos, pelo que na escola é preciso estar atento.

por emEm a

dea sem salvo

em Até

O verbo «discordar» pede a preposição «de» e não a preposição «com».

Com o verbo «vestir» podem usar-se ambas as preposições, «a» e «de».

de, para, entre, com do, numa, à, no

de preposições.

a

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 17

4 Descobre na sopa de letras seis locuções prepositivas, que poderás encontrar na vertical, na hori-zontal ou na diagonal.

4.1 Seleciona quatro das locuções prepositivas encontradas e forma frases em que as utilizes.

5 Insere as preposições da caixa nas frases abaixo apresentadas.

a) O farmacêutico só dá o antibiótico a apresentação da receita médica.

b) Os rapazes gostam de falar futebol.

c) os meteorologistas, o tempo vai melhorar.

d) Costumo ir à biblioteca as aulas.

e) Vamos ao cinema o fim de semana?

f) indicação em contrário, as férias serão passadas no Algarve.

g) Gosto de ler criança.

h) Eles disseram toda a verdade o juiz.

i) Ela deixa sempre a chave o tapete.

j) As classificações variam as matérias.

6 Testa a tua sabedoria popular, completando os provérbios seguintes.

a) brincar se dizem as verdades.

b) ao lavar dos cestos ainda é vindima.

c) a barriga vazia, ninguém sente alegria.

d) somos, assim julgamos.

e) factos não há argumentos.

f) longe se faz perto.

g) agosto, toda a fruta tem gosto.

h) a frente é que é o caminho.

i) morrer uma andorinha, não acaba a primavera.

j) ovos não se fazem omeletas.

D A O B C F E M P O E

I E D O T R E P X D

A S N A T R A V E I

N A N T E S D E A Z

T E M O R I S A C B E

E M C I M O D E V

D E B A I D O D E

D I A N T E S E D M

E M L U G A R D E

após desde mediante salvo sob

consoante durante perante segundo sobre

perto de

antes de

Resposta livre.

mediante

sobre

Segundo

após

durante

Salvo

desde

perante

sob

consoante

A

Até

Com

Conforme

Contra

De

Em

Para

Por

Sem

em lugar de

diante de

em vez de

dentro de

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ADVÉRBIO E LOCUÇÃO ADVERBIAL

1 Observa a banda desenhada que se segue.

1.1 A que classe de palavras pertencem os vocábulos sublinhados?

1.2 Como defines essa classe de palavras?

2 Agrupa os advérbios de acordo com a subclasse a que pertencem.

3 Completa as frases que se seguem utilizando advérbios com o valor dado entre parênteses.

a) Fomos ao cinema, (temporal), (locativo).

b) Vá lá, filho! (de modo), senão chegamos atrasados.

c) Já disse que (negação). (temporal) não podes sair!

d) (locativo), (locativo) e (locativo), todos reciclamos!

e) (temporal) e (temporal) não há aulas.

abaixo contrariamente detrás não outrora

assim dentro docemente nomeadamente possivelmente

cá depressa então nunca talvez

de negaçãode predicado, com valor

de frase conectivostemporal locativo de modo

Advérbios

Consultaafichainformativa14,«Oadvérbio»,napágina152doteumanual.

Como correu a escola?

Já te ensinarama ler?

Como é que tu queres que logo no 1.º dia do 1.º ano me ensinem a ler?

Mas estiveste lá uma manhã

inteira?!

Levam meses a ensinar

uma pessoa a ler!

MESES?!!!

Claro, mas é preciso aprender

muitas coisas primeiro.

As palavras pertencem à classe dos advérbios.

ontem

Aqui ali acolá

Hoje agora

Depressa

não

além

Ainda

Os advérbios são palavras invariáveis em género e número, que podem, geralmente, ser

substituídas por um outro advérbio formado com o sufixo «-mente».

nãoentão

outroranunca

abaixocá

dentrodetrás

depressadocemente

possivelmentetalvez

assimcontrariamentenomeadamente

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 19

4 Sublinha os advérbios presentes nas frases e indica a subclasse a que pertencem.

a) Nós moramos mais acima.

b) Nunca cumpres com o prometido!

c) Não podes esperar aí.

d) Talvez vá ao cinema.

e) Finalmente, conseguiu, apesar de estar longe.

5 Completa as frases com as locuções adverbiais apresentadas.

a) fez-se um silêncio sepulcral!

b) Tudo quanto defendera fora .

c) de ti, eu até o considero bastante simpático.

d) Quando ficou com o advogado, confessou o crime.

e) Eles lá fazem uma visita aos avós.

f) Esta viagem foi feita a custo.

g) Decidi ir estudar .

h) Confia em ti! vais conseguir.

i) O rendimento da turma melhorou consideravelmente.

j) Partiram para a Índia.

k) Encontrámo-nos e colocámos a conversa em dia.

l) Todos estavam , refletindo.

6 Relembrando a classe dos advérbios, completa o texto que se segue, repleto de expressões idio-máticas que ouvimos habitualmente.

(1) , passei pelas brasas antes de começar a estudar. Entretanto, a minha mãe

chegou mais (2) a casa e apanhou-me com a boca na botija. Eu (3)

queria acreditar que fosse ela em carne e osso! Claro que aproveitou para me recordar que se eu

estudasse (4) faria o ano com uma perna às costas. Senti-me (5)

entre a espada e a parede. (6) , ousei argumentar, dizendo que eram (7) uns minutos, ou seja, estava a puxar a brasa à minha sardinha! Mas ela prosseguiusem dó nem piedade,

alegando (8) que era escusado fazer-lhe o ninho atrás da orelha,pois, por essas e por

outras, muitos alunos perdem o fio à meada! (9) , a minha mãerematou a conversa,

afirmando que esperava (10) ter estado a pregar aos peixes eque não andasse eu a

remar contra a maré. Graças a este discurso, estou (11) depedra e cal, determinada

a concluir (12) o ano letivo.

6.1 Identifica a subclasse dos advérbios anteriores.

a custo a sós de manhã de repente em geral em vão

ao contrário com certeza de novo de vez em quando em silêncio por acaso

agora brilhantemente debalde mais não ontem

ainda cedo finalmente mesmo nem só

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

(8)

(9)

(10)

(11)

(12)

Advérbio de quantidade/grau e advérbio de predicado com valor locativo.

Advérbio de predicado com valor temporal.

Advérbio de negação e advérbio de predicado com valor locativo.

Advérbio de frase com valor de dúvida/possibilidade.

Advérbio conectivo e advérbio de predicado

De repente

em vão

Ao contrário

a sós

de vez em quando

muito

de novo

Com certeza

em geral

de manhã

Ontem

cedo

mais

Debalde só

ainda

Finalmente

não

agora

brilhantemente

não

mesmo

por acaso

em silêncio

com valor locativo.

de predicado

de predicado

negação

quantidade/grau

exclusão/inclusão

de predicado

exclusão/inclusão

de predicado

conectivo

negação

de predicado

de predicado

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CONJUNÇÃO E LOCUÇÃO CONJUNCIONAL A. Conjunção e locução conjuncional coordenativa

1 Lê atentamente o texto seguinte.

O conto dos três irmãos

Era uma vez três irmãos que iam a caminhar por uma estrada solitária e sinuosa ao cre-púsculo. A certa altura, chegaram a um rio demasiado fundo para passar a vau e demasiado perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos eram exímios em artes mágicas, por isso limitaram-se a agitar as varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Iam a meio desta quando encontraram o caminho bloqueado por uma figura encapuzada.

E a Morte falou-lhes. Estava zangada por ter sido defraudada em três novas vítimas, pois normalmente os viajantes afogavam-se no rio. Mas a Morte era astuta. Fingiu felicitar os três irmãos pela sua magia, e disse que cada um deles havia ganho um prémio por ter sido suficientemente esperto para a evitar.

J. K. rowling, Os Contos de Beedle o Bardo, Editorial Presença, 2008

1.1 Completa o quadro que se segue com elementos do texto.

1.2 Transcreve um exemplo de locução conjuncional coordenativa.

1.2.1 Classifica-a.

1.2.2 Reescreve a frase que inclui essa locução conjuncional coordenativa, substituindo-a por uma conjunção equivalente.

2 Escreve uma frase em que uses:

a) uma conjunção coordenativa disjuntiva;

b) uma conjunção coordenativa conclusiva.

3 Completa as frases com as locuções conjuncionais coordenativas que consideres adequadas, tendo em conta a informação entre parênteses.

a) A Morte foi fingida (copulativa) traiçoeira.

b) O rio era muito fundo; (conclusiva), os irmãos recorreram a artes mágicas para o passar.

c) A Morte tinha más intenções; apanhava agora os três irmãos (disjuntiva) esperava pela próxima oportunidade.

5

Copulativas

Conjunçõescoordenativas

Adversativas Explicativas

Consultaafichainformativa21,«Acoordenaçãoeasubordinação»,napágina210doteumanual.

e mas pois

por isso

Locução conjuncional coordenativa conclusiva.

[…], esses irmãos eram exímios em artes mágicas, portanto limitaram-se a agitar

as varinhas […].

Os três irmãos poderiam passar o rio a vau ou a nado.

Estes irmãos eram mágicos; logo, fizeram aparecer uma ponte para passar o rio.

não só mas também

por conseguinte

ou ou

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 21

B. Conjunção e locução conjuncional subordinativa

1 Lê atentamente o texto seguinte.

A Fonte do Justo Merecimento

No alto de um monte, num jardim encantado cercado por altos muros e protegido por poderosa magia, jorrava a água da Fonte do Justo Merecimento. […]

No dia marcado, centenas de pessoas viajavam de todo o reino para chegar aos muros do jardim antes da madrugada. […]

Três feiticeiras, todas com a sua carga de infortúnios, encontraram-se na orla da multi-dão e contaram umas às outras as suas penas, enquanto esperavam pelo nascer do Sol.

A primeira, de nome Asha, sofria de uma maleita que nenhum Curandeiro conseguia curar. Esperava que a Fonte fizesse desaparecer os seus sintomas e lhe concedesse uma vida longa e feliz.

J. K. rowling, Os Contos de Beedle o Bardo, Editorial Presença, 2008 (texto com supressões)

1.1 Completa o quadro que se segue com elementos do texto.

1.2 Substitui a primeira conjunção encontrada por uma locução conjuncional subordinativa correspondente e reescreve a frase onde se integra. Procede às alterações necessárias.

2 Escreve uma frase em que uses:

a) uma conjunção subordinativa causal;

b) uma conjunção subordinativa condicional;

c) uma conjunção subordinativa temporal e outra final.

3 Completa as frases com as locuções conjuncionais subordinativas que consideres adequadas, tendo em conta a informação entre parênteses.

a) Todos desejavam chegar à Fonte, (causal) dela recebiam boa sorte.

b) (temporal) nasceu o Sol, as feiticeiras formularam os seus pedidos.

c) Asha dirigiu-se à Fonte (final) alguém curasse a sua doença.

d) A maleita de Asha seria fatal, (condicional) a água da Fonte não fizesse um milagre.

5

Conjunçõessubordinativas

Finais Temporais Completivas

No dia marcado, centenas de pessoas viajaram de todo o reino a fim de chegarem aos muros

Todos iam até à Fonte porque queriam viver eternamente.

Se fossem os primeiros a chegar, receberiam a máxima felicidade.

Quando chegou à fonte, Asha pediu para lhe eliminar o sofrimento.

visto que

para que

contanto que

Logo que

do jardim antes da madrugada.

para enquanto que

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FUNÇÕES SINTÁTICAS• A NÍVEL DA FRASE

A. Sujeito

1 Lê atentamente as frases seguintes.

a) A Maria adora a montanha.

b) Ela e a amiga Ana gostam de esquiar.

c) Estas duas são inseparáveis!

d) Quem as vê com frequência?

e) Eles e um grupo de cinco raparigas costumam passar as férias juntos.

f) Por vezes, os irmãos Manuel, José e Luís acompanham-nas.

g) Estes, por sua vez, também gostam de levar amigos.

h) Quando se reúnem, todos fazem uma grande festa.

i) Depois do Natal, os jovens rumam até à neve.

j) O alojamento, a alimentação e as aulas de esqui são a prenda de Natal dos pais.

1.1 Sublinha o sujeito expresso de cada uma das frases.

1.2 Classifica-os assinalando no quadro com uma cruz (X) a opção correta.

2 Lê o excerto que se segue.

A Dinamarca fica no Norte da Europa. Ali, os invernos são longos e rigorosos com noites muito compridas e dias curtos, pálidos e gelados. […]

Há muitos anos, há dezenas e centenas de anos, havia em certo lugar da Dinamarca, no extremo norte do país, perto do mar, uma floresta de pinheiros, tílias, abetos e carvalhos. Nessa floresta morava com a sua família um Cavaleiro. Viviam numa casa construída numa clareira rodeada de bétulas. […]

— É tarde — disse o velho — o dia já escureceu, vai nevar e de noite não poderás caminhar.

sophia de Mello Breyner andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Figueirinhas, 1997

2.1 Quantos sujeitos expressos encontraste no excerto? Sublinha-os.

2.2 Transcreve um verbo cujo sujeito seja:

a) nulo subentendido —

b) nulo expletivo —

3 Completa as frases respeitando as indicações dadas entre parênteses.

a) (sujeito composto) já visitaram os países do Norte da Europa.

b) (sujeito nulo subentendido) gosto de viajar.

c) (verbo cujo sujeito seja nulo indeterminado) que a Dinamarca é um país muito interessante.

d) Consta que lá (verbo cujo sujeito seja nulo expletivo) bastante.

Frases

simples

a) b) c) d) e) f) g) h) i) j)

compostoSujeito

5

Consultaafichainformativa16,«Asfunçõessintáticas»,napágina158doteumanual.

X

X

X X

X X

X X X

X

Cinco.

Viviam

vai nevar

O pai e a mãe

Dizem

chove

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 23

B. Predicado

1 Lê as frases que se seguem.

a) Os textos transmitem conhecimentos importantes.

b) Muitos dos seus autores são verdadeiros génios.

c) Eles legam-nos belas lições de vida.

d) Algumas ficam presentes na nossa memória para sempre.

e) A Literatura Portuguesa é ensinada pelos professores na escola.

f) A leitura proporciona aos jovens bons momentos de prazer.

1.1 Sublinha o predicado em cada uma das frases.

1.2 Especifica a constituição de cada um dos predicados encontrados.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

2 Lê atentamente o excerto seguinte.

Rotinas

Depois do almoço o pai e a mãe sempre descansavam nem que fosse um bocadinho. O meu pai, logo a seguir à refeição, gostava de comer qualquer coisa doce e depois ia dormir um bocadinho. A minha mãe, que dava aulas à tarde, também tinha esse hábito de adormecer ali no sofá, nem que fosse só por quinze minutos.

Mas era sábado, não tínhamos ido à praia […].

ondJaKi, Os da Minha Rua, Caminho, 2009

2.1 Transcreve todos os verbos presentes no excerto.

2.2 Copia do texto:

a) um verbo principal —

b) um verbo principal transitivo direto —

c) um verbo principal intransitivo —

d) um verbo auxiliar —

3 Constrói três frases com as estruturas que se seguem.

a) sujeito simples 1 verbo transitivo indireto 1 complemento indireto

b) sujeito composto 1 verbo copulativo 1 predicativo do sujeito

c) sujeito subentendido 1 verbo auxiliar 1 verbo principal 1 complemento direto

descansavam; fosse; gostava; comer; ia; dormir; dava; tinha; adormecer; fosse; era;

tínhamos; ido

comer

dava

descansavam

tínhamos

Eu ajudo-te!

O Manuel e a Maria ficaram contentes.

Devemos estudar esta matéria.

verbo transitivo direto 1 complemento direto

verbo copulativo 1 predicativo do sujeito

verbo transitivo direto e indireto 1 complemento indireto 1 complemento direto

verbo copulativo 1 predicativo do sujeito

verbo auxiliar «ser» 1 particípio passado 1 complemento agente da passiva

verbo transitivo direto e indireto 1 complemento indireto 1 complemento direto

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C. Vocativo

1 Lê de forma atenta.

— Porquê, Fernão, porquê? — perguntava-lhe a mãe. — Porque é que te custa tanto ser como o resto do bando? Porque não deixas os voos baixos para os pelicanos, para o alba-troz? Porque não comes? Filho, tu estás penas e osso!

— Não me importo de estar penas e osso, mãe. Eu só quero saber o que posso fazer no ar e o que não posso, é tudo. Só quero saber isso.

riChard BaCh, Fernão Capelo Gaivota, Moraes Editores, 1974

1.1 Para descobrires a função sintática desempenhada pelas expressões assinaladas, resolve o crucigrama.

1. Animal equestre.

2. Número par, anterior a dez.

3. Melodia.

4. Fatigado.

5. É ou nada!

6. Antónimo de posterior.

7. Fruto que dá origem ao vinho.

8. Pode ser próprio, comum ou coletivo.

1.2 Uma vez descoberta a função em estudo, completa as frases seguintes com conceitos já adquiridos.

a) O representa a

ou a a quem nos dirigimos.

b) Pode surgir em locais da frase e é isolado por

.

2 As frases que se seguem estão incompletas. Os vocativos desapareceram. Dá asas à tua imaginação e completa-as.

a) e , o espetáculo vai começar!

b) , ajudem-me! Estou com medo!

c) Não é assim, ! Parece que falo chinês!

d) , dás-me o livro?

e) Digam-me, , quem é o autor?

3 Ao excerto que se segue, pertencente a uma obra que certamente já leste — Ulisses, de Maria Alberta Menéres —, foram retirados todos os vocativos. Completa-o e, no fim, confronta a tua versão com a da autora.

— , o que tens?

— , acudam-me, acudam-me!

— O que foi, ?

— , acudam-me! Ninguém quer matar-me…

— Pois não, , ninguém te quer matar.

— Não é isso, !

1

2 O

3

4 A

5

6

7

8 O

1 C A V A L O

2 O I T O

3 C A N C A O

4 C A N S A D O

5 T U D O

6 A N T E R I O R

7 U V A

8 N O M E

vocativo

coisa

diferentes

vírgulas

Joana

Manos

filho

João

meninos

Ó Polifemo

Ai meus irmãos

Polifemo

Ai meus irmãos

Polifemo

seus palermas

Pedro

pessoa

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 25

• INTERNAS AO GRUPO NOMINAL

D. Complemento do nome

1 Indica se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s).

V F A— Os complementos do nome são elementos que interferem na gramaticalidade do grupo nominal se forem retirados.

B— São, portanto, complementos facultativos.

C— Aparecem sempre à esquerda do nome.

D— O complemento preposicional do nome é formado por um grupo preposicional.

E— Este restringe a realidade do nome.

F— O complemento adjetival do nome é o adjetivo colocado à esquerda do nome.

G— Este adjetivo forma com o nome uma unidade de sentido.

2 Concentra-te nas frases apresentadas e completa o quadro que se segue.

a) Os primos do Manuel estão em França.

b) A pesca baleeira é muito controversa.

c) A hipótese de irmos ao cinema agrada-me.

d) A revolta estudantil de 1968 foi importante.

e) A invasão italiana era inevitável.

f) A perna da mesa está partida.

g) A construção da Ponte Rainha Santa foi deveras demorada.

h) A mania das grandezas pode constituir um grave problema.

i) O porteiro do hotel é simpático.

j) A fragilidade humana é uma evidência a que ninguém fica indiferente.

3 Constrói duas frases em que apliques o complemento preposicional do nome e o complemento adjetival do nome.

Complementopreposicionaldonome Complementoadjetivaldonome

do Manuelde irmos ao cinema

da mesada Ponte Rainha Santa

das grandezasdo hotel

baleeiraestudantil

italianahumana

X

X

X

X

X

X

X

Aparecem sempre à direita do nome.

[…] é o adjetivo colocado à direita do nome.

A casa do João é acolhedora.

O acompanhamento parental quando se vê televisão é fundamental.

Os complementos do nome são elementos que não interferem na gramaticalidade […]

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E. Modificador do nome

1 Indica se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s).

V F A— Os modificadores do nome são elementos que não interferem na gramaticalidade do grupo nominal se forem suprimidos.

B— São, portanto, constituintes obrigatórios.

C— Aparecem sempre à direita do nome.

D— A função de modificador restritivo do nome é desempenhada exclusivamente por um adjetivo.

E— Este modificador pode aparecer separado por vírgulas.

F— O modificador apositivo do nome acrescenta uma informação adicional ao nome a que se refere.

G— Este modificador é sempre isolado por vírgulas.

2 Repara nas frases apresentadas e completa o quadro que se segue.

a) Um gato siamês arranhou o meu irmão.

b) A Alexandra, miúda enérgica e dinâmica, ficou em primeiro lugar.

c) O livro que li nas férias era deveras interessante.

d) D. Duarte, o Eloquente, foi um monarca muito culto.

e) Os alunos aplicados estudam todos os dias.

f) Os golfinhos, que são mamíferos, podem viver entre 20 e 35 anos.

g) A corrida de motas foi disputada até ao último minuto.

h) A viagem de barco foi muito divertida.

i) As rosas vermelhas significam paixão.

j) Quando ouço o hino nacional, a música da pátria, comovo-me.

3 Constrói duas frases em que apliques o modificador restritivo do nome e o modificador apositivo do nome.

Modificadorrestritivodonome Modificadorapositivodonome

siamês; que li nas férias; aplicados; de motas; de barco; vermelhas

miúda enérgica e dinâmica; o Eloquente; que são mamíferos; a música da pátria

X

X

X

X

X

X

X

São, portanto, constituintes facultativos.

[…] é desempenhada por um adjetivo, grupo preposicional ou frase.

A garrafa verde preserva melhor o líquido.

Miguel Torga, contista exímio, também escreveu diários.

Este modificador não pode aparecer separado por vírgulas.

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 27

• INTERNAS AO GRUPO VERBAL F. Complemento direto

1 Presta atenção às frases seguintes.

a) Hoje, alguns jovens ainda escrevem cartas.

b) Elas guardam segredos e sentimentos.

c) As cartas podem transmitir alegrias e tristezas, sonhos e pesadelos.

d) Algumas apresentam uma estrutura formal.

e) Eu prefiro as cartas de amor.

f) As pessoas dizem que elas vão ser substituídas pelo e-mail.

1.1 Assinala o complemento direto em cada uma das frases.

1.2 Reescreve-as substituindo o complemento direto pelo respetivo pronome pessoal.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

2 Lê o excerto seguinte.

Li e reli a carta.Alisei-a o melhor possível e guardei-a na gaveta onde guardo todos os meus segredos.

Ri-me (diante do espelho, evidentemente, que estas oportunidades nunca são para desprezar) […].

aliCe vieira, Úrsula, a Maior, Editorial Caminho, 2008

2.1 Transcreve todos os complementos diretos que encontres no excerto.

2.2 Especifica a sua constituição.

2.3 Substitui o pronome pessoal «-a» (l. 2) pelo nome a que se refere.

2.4 Substitui o último complemento direto identificado pelo pronome pessoal correspondente.

3 Constrói uma frase para cada uma das estruturas que se seguem.

a) sujeito simples 1 verbo «comer» 1 complemento direto

b) sujeito composto 1 verbo «contar» 1 complemento direto sob a forma de pronome pessoal

c) sujeito simples 1 verbo «afirmar» 1 complemento direto sob a forma de oração

Hoje, alguns jovens ainda as escrevem.

Elas guardam-nos.

As cartas podem transmiti-los.

Algumas apresentam-na.

Eu prefiro-as.

a carta; -a; -a; todos os meus segredos

Determinante artigo definido 1 nome comum; pronome pessoal, forma de complemento direto;

As pessoas dizem-no.

pronome pessoal, forma de complemento direto; quantificador universal 1 determinante

artigo definido 1 determinante possessivo 1 nome comum.

carta

os

Eu como uvas.

O Tiago e a Andreia contaram-na.

Eles afirmam que a história é verídica.

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G. Complemento indireto

1 Presta atenção às frases seguintes.

a) Ontem, entreguei dois bilhetes ao meu irmão.

b) À noite, revelei-lhe que eram para ir ao teatro.

c) De início, confessou-me que gostava mais de cinema.

d) Depois, aceitou, agradeceu e deu à «mana querida» um enorme beijo.

e) No dia seguinte, telefonou à namorada e convidou-a para aquele momento cultural.

f) As casas de espetáculo, em geral, oferecem-nos gratos momentos de prazer.

1.1 Destaca o complemento indireto em cada uma das frases.

1.2 Especifica a sua constituição.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

2 Lê o excerto textual que se segue.

Três meses depois, José Valentim viu-se forçado a escrever a Amparito, pedindo-lhe muitas desculpas pelo despedimento precipitado, garantindo-lhe agora o dobro do que estava a ganhar, e o nome em letras bem destacadas no cartaz, explicando que Olinda Dulce, depois de um ano inteiro a cantar «Clavelitos Rojos», tinha casado com um viúvo que podia ser seu pai e, numa demonstração de desprezo e ingratidão, largara os palcos sem sequer lhe dizer obrigada.

aliCe vieira, Se Perguntarem por Mim, Digam Que Voei, Caminho, 2008

2.1 Copia os complementos indiretos que identificares no excerto.

2.2 Reescreve o primeiro substituindo-o pelo respetivo pronome pessoal.

2.3 Substitui o último pronome pessoal «lhe» pelo nome correspondente e reescreve a frase.

3 Constrói três frases de acordo com as estruturas que se seguem.

a) sujeito simples 1 verbo «desobedecer» 1 complemento indireto

b) sujeito composto 1 verbo «oferecer» 1 complemento direto 1 complemento indireto

c) sujeito simples 1 verbo «sorrir» 1 complemento indireto sob a forma de pronome pessoal

5

contração da preposição «a» com o determinante artigo definido «o» 1 determinante

possessivo 1 nome comum

pronome pessoal, forma de complemento indireto

pronome pessoal, forma de complemento indireto

contração da preposição «a» com o determinante artigo definido «a» 1 nome comum 1

adjetivo

contração da preposição «a» com o determinante artigo definido «a» 1 nome comum

a Amparito; -lhe; -lhe; -lhe

Três meses depois, José Valentim viu-se forçado a escrever-lhe.

[…], largara os palcos sem sequer dizer obrigada a José Valentim.

O João desobedeceu ao Luís.

A Joana e o José ofereceram um CD ao primo.

Ela sorriu-lhe.

pronome pessoal, forma de complemento indireto

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 29

H. Complemento oblíquo

1 Presta atenção às frases seguintes.

a) A Maria vive em Londres. g) O André portou-se mal.

b) Colocaste o papel no contentor azul? h) O meu tio procedeu corretamente.

c) Ela pôs os livros na estante. i) O Luís deixou lá as chaves.

d) O João e a Ana foram ao cinema. j) Eles moram além.

e) A Joana partiu para França. k) A Ana gosta de bolos.

f) Os meus primos chegaram de Itália. l) A Maria vive aqui ou em Londres?

1.1 Sublinha o complemento oblíquo em cada uma das frases.

1.2 Especifica a sua constituição.

a) g)

b) h)

i)

c) j)

d) k)

e) l)

f)

2 Constrói frases em que uses os verbos da caixa com um complemento oblíquo.

3 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações sobre o complementooblíquo. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V F

A— É um constituinte facultativo.

B— Ele pode apresentar-se sob a forma de grupo preposicional ou de grupo adverbial.

C— Ocorre, entre outros, com verbos de movimento.

D— Pode ser substituído pelo pronome pessoal «lhe».

chamar entrar passar habitar sair regressar vir viajar

Os alunos chamam pela professora para os esclarecer.

A Luana entrou na escola às dez horas.

Eles habitam muito longe daqui.

O meu tio ainda passou pelo Portugal dos Pequenitos.

É um constituinte obrigatório, embora possa não estar expresso.

Ela regressou a casa cedo.

Eles saíram de casa às escondidas.

Eles viajaram de Roma a Paris num só dia.

A Dina veio do Porto ontem.

Pode ser substituído pela forma tónica oblíqua do pronome, antecedida de

X

X

X

X

preposição 1 nome próprio advérbio de predicado

preposição 1 determinante artigo 1 advérbio de frase

nome comum 1 adjetivo advérbio de predicado

preposição 1 det. artigo 1 nome comum advérbio de predicado

preposição 1 det. artigo 1 nome comum preposição 1 nome comum

preposição 1 nome próprio advérbio de predicado 1 conjunção 1

preposição 1 nome próprio preposição 1 nome próprio

preposição. Ex.: Gosto da Maria; gosto dela.

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I. Complemento agente da passiva

1 Lê atentamente o texto que se segue.

O Tobias

D. Genoveva estava felicíssima. Os seus queridos netinhos estavam quase a chegar para umas merecidas férias. Toda a casa brilhava. Tudo estava imaculadamente limpo. O Tobias, cão serrano, estava excitadíssimo ao ver a agitação da sua dona.

De repente, começa a ouvir-se ao longe a buzina de um carro como que cantando alegremente. O Tobias começa a ladrar, dando grandes saltos em torno de D. Genoveva, enquanto esta se dirigia para o portão da sua quinta.

Terminado o festival de beijos e abraços, dirigiram-se todos para dentro de casa, onde os esperava um delicioso lanche. Todos, menos o Tobias.

D. Genoveva tinha preparado uma mesa com todas aquelas coisas boas que só uma avó sabe fazer. Apenas faltava a espetacular tarte de framboesa que ela colocara a arrefecer na janela da cozinha e que o seu neto João prontamente fora buscar. Mas eis que:

— Avó, o Tobias comeu a tarte de framboesas! — gritou o João.— Que dizes, meu filho? — replicou a avó.— Digo que a tarte de framboesas foi comida pelo Tobias! — repetiu bastante aborre-

cido o João.(texto das autoras)

1.1 Observa as frases que se seguem, extraídas do texto apresentado.

a) «— Avó, o Tobias comeu a tarte de framboesas!» (l. 12)

b) «— Digo que a tarte de framboesas foi comida pelo Tobias!» (l. 14)

1.1.1 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem. V F

A— As frases a) e b) estão na forma ativa. B— Só a frase a) está na forma passiva porque o verbo está no passado.

C— O complemento direto da frase a) desempenha a função de sujeito na frase b). D— O complemento agente da passiva, presente na frase b), desempenha a função de sujeito na frase a).

2 De entre as frases que se seguem, indica as que se encontram na forma ativa e na forma passiva, preenchendo o quadro com uma cruz (X) e sublinhando os elementos que desempenham a função de complemento agente da passiva.

5

10

Todos os alunos visitaram o museu.

A mãe acendia a vela do bolo de aniversário.

O comboio é ainda utilizado por muitos cidadãos.

Este medicamento foi indicado pelo pediatra.

A equipa venceu o jogo.

O árbitro foi vaiado pelos adeptos da casa.

Este jornalista é desconhecido de todos.

Frases Ativa Passiva

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 31

2.1 Converte todos os sujeitos das frases na forma ativa em complementos agentes da passiva, procedendo às alterações que considerares necessárias.

3 Lê atentamente os diversos provérbios populares que te são apresentados.

a) Cavalo fouveiro deixa o dono no terreiro.

b) De manhã a manhã, perde o carneiro a lã.

c) O medo guarda a vinha.

d) A andorinha salvou o rei leão.

e) A necessidade aguça o engenho.

f) A rir se corrigem os costumes.

g) O lobo perde o pelo, mas não o vício.

h) A união faz a força.

i) A ambição cerra o coração.

3.1 Sublinha o sujeito e o complemento direto de cada um dos provérbios.

3.2 Transforma as frases, convertendo os diferentes sujeitos em complementos agentes da passiva.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

g)

h)

i)

4 Aplica os conhecimentos que adquiriste no exercício que se segue.

Forma

Ativa Passiva

Ontem, li o texto em casa.

O livro será apresentado pelo seu autor.

Dou regularmente flores à minha mãe.

Eles foram salvos pelos bombeiros.

Amanhã a seleção vencerá o jogo.

A aula é dada pelo professor de substituição.

A mesa foi preparada pela avó.

A tarte foi feita pela avó hoje.

A avó está agora à espera dos netos.

D. Genoveva limpou a casa toda.

Ontem, o texto foi lido por mim em casa.

O seu autor apresentará o livro.

Flores são regularmente dadas por mim à minha mãe.

Os bombeiros salvaram-nos.

Amanhã, o jogo será vencido pela seleção.

O professor de substituição dá a aula.

A avó preparou a mesa.

Hoje a avó fez a tarte.

Os netos são agora esperados pela avó.

A casa foi toda limpa pela D. Genoveva.

O museu foi visitado por todos os alunos.

O dono é deixado no terreiro pelo cavalo fouveiro.

O rei leão foi salvo pela andorinha.

O pelo é perdido pelo lobo, mas não o vício.

A vela do bolo de aniversário era acesa pela mãe.

De manhã a manhã, a lã é perdida pelo carneiro.

O engenho é aguçado pela necessidade.

A força é feita pela união.

O jogo foi vencido pela equipa.

A vinha é guardada pelo medo.

Os costumes são corrigidos a rir/pelo riso.

O coração é cerrado pela ambição.

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J. Predicativo do sujeito

1 Atenta no excerto textual seguinte.

O riacho

— Eu sei! — disse Valéria. — Tu estás poluído, amigo Riacho; os homens que fizeram isso são ignorantes, a tua água já não vai servir para beber, os teus peixes vão ficar doentes, as plantas e as árvores que tu regas não podem ser felizes.

E os peixes subiram à tona do riacho e disseram a Valéria:— Sim, nós estamos doentes.E as plantas curvaram as suas cabecinhas floridas e disseram a Valéria:— Sim, nós estamos infelizes.Foi então a vez de as árvores agitarem os ramos e os frutos e dizerem a Valéria:— Nós também não somos felizes.

sidónio Muralha, Valéria e a Vida, Gailivro, 2009

1.1 Transcreve do excerto cinco exemplos de predicativos do sujeito.

1.2 Menciona os verbos copulativos que os selecionaram.

2 Completa as frases com predicativos do sujeito criados por ti.

a) Os homens parecem (adjetivo) à poluição.

b) Muitos permanecem (adjetivo) a este flagelo.

c) Alguns andam (adjetivo) como se nada fosse.

d) O ambiente aparece cada vez mais (adjetivo).

e) O Planeta continua (adjetivo) por ser mal tratado.

f) Assim, corremos o risco de nos tornarmos (adjetivo) do nosso maior bem.

2.1 Copia os verbos copulativos presentes nestas frases.

a)

b)

c)

3 Constrói duas frases de acordo com as estruturas que se seguem.

a) sujeito simples 1 verbo «ir» 1 predicativo do sujeito

b) sujeito composto 1 verbo «vir» 1 predicativo do sujeito

5

d)

e)

f)

poluído

ignorantes

doentes

felizes

infelizes

estar; ser; ficar; ser; estar.

alheios

parecer

Todos iam alegres.

A Ana e o Pedro vinham animados.

aparecer

permanecer continuar

andar tornar-se

indiferentes

contentes

poluído

doente

destruidores

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 33

K. Predicativo do complemento direto

1 Lê atentamente as frases que se seguem.

a) Considero este filme espetacular.

b) A Luísa tem cabelos encaracolados.

c) Ele declarou a ré culpada pelo crime de agressão física.

d) O Pedro acha esta matéria fácil.

e) Nós nomeámo-lo porta-voz do grupo.

f) A turma elegeu-o delegado por unanimidade.

g) Todos o têm por boa pessoa.

h) A diretora de turma designou-a para subdelegada.

i) Dou esta árdua tarefa por terminada.

1.1 Sublinha o predicativo do complemento direto em cada uma das frases.

1.2 Regista os verbos dessas frases.

a) d) g)

b) e) h)

c) f) i)

2 Atenta nos verbos apresentados na seguinte caixa.

2.1 Sublinha os que normalmente exigem predicativo do complemento direto.

2.2 Seleciona quatro deles e constrói frases em que uses o predicativo do complemento direto.

3 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmações sobre o predicativodo complemento direto. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V F

A— É a função sintática do constituinte que um verbo transitivo-predicativo seleciona.

B— Completa o significado de um verbo intransitivo.

C— Pode ser substituído por uma oração subordinada finita.

D— Predica características do grupo nominal com a função de complemento indireto.

aceitar (por) considerar estar proclamar

achar continuar ficar ser

andar coroar julgar supor

aparecer declarar nomear (para) ter (por)

apelidar designar parecer tomar (por)

cognominar eleger permanecer tornar-se

considerar achar ter (por)

ter nomear designar (para)

declarar eleger dar (por)

Todos julgam o assunto interessante.

Completa o significado de um verbo transitivo-predicativo.

Predica características do grupo nominal com a função de complemento direto.

Ele apelidou-o de menino mimado.

D. Dinis coroou Inês rainha depois de morta.

O juiz declarou aberta a audiência.

X

X

X

X

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L. Modificador

1 Lê as frases apresentadas e completa o quadro com dados das mesmas.

a) Os pais compraram-lhe uma mochila no supermercado.

b) A Maria falará com o André amanhã.

c) O José telefonou ao João logo que chegou a casa.

d) O professor explicou a matéria calmamente.

e) A Leonor foi ao teatro porque precisava de espairecer.

f) Ele recebeu o presente com admiração.

g) Ela aceitou o convite na festa.

h) A Júlia caiu acolá.

i) Aquele rapaz trabalhou muito para obter um futuro risonho.

j) Durante o verão, o Pedro foi à praia.

k) A Helena ornamentou o salão depressa.

l) Em breve, serei enfermeira.

2 Constrói seis frases em que uses estas subclasses de modificadores.

3 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem.Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s).

V F A— O modificador é a função sintática desempenhada por constituintesselecionados pelo grupo sintático de que dependem.

B— Estes modificadores podem ser representados por um grupo preposicional ou adverbial, ou por uma frase.

C— O modificador de frase é formado por uma oração coordenada.

D— O modificador é um constituinte funcional obrigatório.

do predicado (adverbial)

Modificadores

do predicado (preposicional) de predicado (frásico)

Hoje, vou ao cinema.

De manhã, gosto de acordar cedo.

Quando acabares de estudar, poderás sair.

Em breve, daremos novidades.

A Joana telefonou porque queria conversar.

A conversa continuou após o jantar.

[…] constituintes não selecionados pelo grupo sintático de que dependem.

O modificador frásico é formado por uma oração subordinada condicional

X

X

X

X

amanhãcalmamente

acoládepressa

no supermercadocom admiração

na festaEm breve

logo que chegou a casaporque precisava de espairecer

para obter um futuro risonhoDurante o verão

ou concessiva.

O modificador não é um constituinte funcional obrigatório.

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 35

• RESUMINDO…

1 Lê o excerto que se segue.

Lembro-me muito bem. Foi no monte. Meu avô ressonava à sombra dum carvalho, com a espingarda de andar aos coelhos encostada ao tronco morno e os cães a vaguear ao redor, impacientes, frustradíssimos.

Isso de o meu avô andar aos coelhos era uma patusca conversa, era mesmo uma patusca conversa. Que meu avô saía cedo lá de casa com a espingarda ao ombro e um ror de cães a ladrar festivamente, sim, é verdade; mas que regressasse com coelhos no cinturão…

Nunca caçou nada, nem um melro. Caçar coelhos!... Creio firmemente que, do meio duma ponte, meu avô seria capaz de acertar no rio. Caçar coelhos!... Meu avô apreciava só o aparato daquilo, o pum-pum dos tiros perdidos, o au-au dos cães defraudados.

alTino ToJal, Os Putos, Bertrand, 1979

1.1 Preenche o quadro que se segue com segmentos frásicos do excerto que correspondam ao solicitado.

1.2 Com base no texto, constrói uma frase em que uses:

a) um complemento indireto;

b) um predicativo do complemento direto;

c) um modificador do predicado (constituído por grupo adverbial);

d) um modificador do predicado (constituído por grupo preposicional);

e) um modificador de frase;

f) um complemento agente da passiva;

g) um vocativo.

1.3 Relê a frase apresentada e reescreve-a transformando o sujeito em complemento agente da passiva.

«Meu avô apreciava só o aparato daquilo, […].» (l. 9)

5

Funçõessintáticas Exemplos

Sujeito

Complemento direto

Predicativo do sujeito

Complemento oblíquo

Modificador do predicado

Modificador do nome

Meu avô

um melro

uma patusca conversa

lá de casa

festivamente

impacientes

O caçador assobiou ao cão.

O neto tinha o avô por mau caçador.

Os cães vagueavam agitadamente pelo monte.

Naquele dia, o neto não se divertiu muito.

Logo que chegou ao monte, o avô adormeceu.

Os coelhos não foram caçados pelo avô.

Ó neto, vem comigo à caça.

Só o aparato daquilo era apreciado pelo meu avô.

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SINÓNIMO

1 Completa o seguinte crucigrama a partir das instruções dadas.

1. Adjetivo sinónimo de «sã».

2. Nome sinónimo de «alegria».

3. Adjetivo sinónimo de «cheio».

4. Verbo sinónimo de «pôr».

5. Verbo sinónimo de «ocultar».

6. Nome sinónimo de «sorte».

7. Verbo sinónimo de «ordenar».

8. Adjetivo sinónimo de «alegre».

9. Nome sinónimo de «juízo».

2 Reconstitui o texto respeitando as indicações.

Palavras

Aquela palavra causava uma (1) dor e condizia com a sua(2) . Mas ele ainda não estava (3) . Queria dar-lhe mais força, certificar-se de que ninguém ficaria insensível a ela. Por isso encostou-lhe algumas novas palavras.

«Injusto, (4) e pérfido».Leu repetidamente as três palavras escritas. Agora sim! A primeira era uma classificação

(5) . A segunda um adjetivo adequadamente expressivo e a última pala-vra era cortante e dava ao final o toque de estridência de um acorde (6) .

rui gráCio, O Afinador de Palavras, Pé de Página Editores, 2008 (texto adaptado)

(1) Adjetivo sinónimo de «afiada».

(2) Nome sinónimo de «desilusão».

(3) Adjetivo sinónimo de «saciado».

(4) Adjetivo sinónimo de «traidor».

(5) Adjetivo sinónimo de «rigorosa».

(6) Adjetivo sinónimo de «desarmonioso».

3 Seleciona o sinónimo de cada uma das palavras seguintes.

a) monólogo

A— diálogo

B— silêncio

C— solilóquio

D— conversa

b) salientar

A— destacar

B— ocultar

C— denegrir

D— tapar

1 S

2 I

3 N

4 O

5 N

6 I

7 M

8 O

9 S

c) janota

A— alegre

B— vaidoso

C— jovial

D— elegante

d) procrastinar

A— adiar

B— progredir

C— esperar

D— aguardar

Consultaafichainformativa17,«Asrelaçõesentreaspalavras»,napágina161doteumanual.

fina

deceção satisfeito

insidioso

exata

dissonante

1 S A D I A

2 G A U D I O

3 P L E N O

4 B O T A R

5 E S C O N D E R

6 S I N A

7 M A N D A R

8 L E D O

9 S I S O

X

X X

X

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 37

ANTÓNIMO

1 Preenche o seguinte crucigrama a partir das instruções dadas.

1. Adjetivo antónimo de «alto».

2. Verbo antónimo de «comprar».

3. Adjetivo antónimo de «frio».

4. Verbo antónimo de «rir».

5. Nome antónimo de «sul».

6. Adjetivo antónimo de «alegre».

7. Nome antónimo de «ódio».

8. Adjetivo antónimo de «péssimo».

9. Adjetivo antónimo de «complexo».

2 Reconstitui o texto respeitando as indicações.

Supermulher

Mas não. Limitou-se a encolher os ombros e a dar provas do seu QI de rebentar a escala […].

Ia ser um ano (1) . Agora, mais do que nunca, eu estava(2) disso. Com aquela Supermulher (3) mim a toda a hora, a dormir no mesmo quarto — meu Deus, quando terei um quarto só para mim? —,a (4) e a entrar para a mesma escola, a conhecer as minhas amigas e(5) , a dar graxa às professoras (tinha mesmo ar disso, graxista é bicho que se (6) pelo cheiro). Ia ser o ano de todas as maravilhas.

aliCe vieira, Úrsula, a Maior, Caminho, 1997 (texto adaptado)

(1) Adjetivo antónimo de «desastroso».

(2) Adjetivo antónimo de «errada».

(3) Locução prepositiva antónima de «à frente de».

(4) Verbo antónimo de «entrar».

(5) Adjetivo antónimo de «amigas».

(6) Verbo antónimo de «desconhece».

3 Seleciona o antónimo correto de cada uma das palavras seguintes.

a) adorar

A— venerar

B— detestar

C— amar

D— gostar

b) poupar

A— economizar

B— amealhar

C— esbanjar

D— guardar

1 A

2 N

3 T

4 O

5 N

6 I

7 M

8 O

9 S

c) abrir

A— fechar

B— escancarar

C— soltar

D— destapar

d) acionar

A— movimentar

B— atualizar

C— desativar

D— agitar

Consultaafichainformativa17,«Asrelaçõesentreaspalavras»,napágina161doteumanual.

maravilhosocerta atrás de

sairinimigas

conhece

1 B A I X O

2 V E N D E R

3 Q U E N T E

4 C H O R A R

5 N O R T E

6 T R I S T E

7 A M O R

8 O T I M O

9 S I M P L E S

X

X

X

X

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38

HIPÓNIMO

1 Completa os esquemas com hipónimos dos hiperónimos apresentados.

a) sobremesa d) leguminosa

b) lacticínio e) sopa

c) massa f) bebida

2 Lê o excerto seguinte.

Chegou a primavera

Naquele diao Sol acordou bem-disposto.Rubro, assomou ao cerro,acordou a aldeia.— Eh gente, bom-dia!Trazia um largo sorrisoe vinha afogueado da correriapelos céus.E corria agora pelos caminhos, batia com punhados de luznas janelas, saltavaà copa das árvorese, com largas pinceladasde verde e amarelo, de rosae vermelho, transformavaas gotas de orvalho em rubis, esmeraldas e diamantes.[…]

papiniano Carlos, Era Uma Vez…,

Campo das Letras, 2001 (excerto)

2.1 Transcreve do excerto três hipónimos de:

a) espaço —

b) cor —

c) pedra preciosa —

5

10

15

Consultaafichainformativa5,«Oshipónimoseoshiperónimos»,napágina62doteumanual.

mousse feijão

manteiga abóbora

esparguete chá

arroz-doce tremoço

queijo cenoura

cotovelos água

gelatina ervilha

iogurte espinafres

macarrão sumo

cerro; aldeia; caminhos.

verde; amarelo; rosa.

rubis; esmeraldas; diamantes.

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 39

5

HIPERÓNIMO

1 Completa os esquemas com o hiperónimo dos hipónimos apresentados.

a) d)

b) e)

c) f)

2 Lê o excerto seguinte.

Clodoveu

[…] Como todos os meninos preguiçosos, tinha-se livrado de aprender a escrever e de passar os dias a cuidar das mãos.

Com esse espírito de andarilho, passava o tempo a viajar, viajava imenso.Sobre a velha carroça, erguera ele uma casinha de madeira com janela de estar e escada

de navio. O burro, esse, nunca levava Clodoveu muito a sério, mas atrás dele, e do chapéu de coco, que sempre usara cerimoniosamente, seguiam-no fiéis: três cães, duas pombas e um sagui, que na floresta se perdera dos pais. […]

Nada disso levantaria suspeita se, entretanto, coisa insólita se não estivesse a passar: é que, tendo comido sementes de plátano a dar c’um pau, começou, o pobre homem, a transformar-se em árvore. […]

vergílio alBerTo vieira, O Peixinho Folha-de-Água, Caminho, 2000 (texto com supressões)

2.1 Apresenta o hiperónimo correto para os hipónimos seguintes.

a) d)

b) e)

c) f)

banco

cadeira

mocho

vivenda

apartamento

caravana

Português

Matemática

História

rádio

televisão

telefone

algodão

seda

veludo

sala de estar

cozinha

quarto

chapéu de coco

chapéu de palha

chapéu de sol

plátano

eucalipto

pinheiro

escrever

viajar

construir

burro

cão

pomba

carroça

mota

avião

Consultaafichainformativa5,«Oshipónimoseoshiperónimos»,napágina62doteumanual.

frigorífico

fogão

máquina de lavar

disciplina

atividade casa

assento

comunicação

animal chapéu

habitação

tecido

transporte árvore

eletrodoméstico

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40

FAMÍLIA DE PALAVRAS

1 Lê o excerto.

Era uma vez um laranjal de folhas verdes, muito brilhantes. Como se um pincel com verniz as tivesse pintado uma a uma. E um dia veio uma menina pelo laranjal e sentou-se debaixo de uma laranjeira. Tinha os cabelos negros e caídos até aos ombros e um avental de flores amarelas.

MaTilde rosa araúJo, O Sol e o Menino dos Pés Frios, Livros Horizonte, 1986

1.1 Completa o texto que se segue.

As palavras «laranjal» e «laranjeira» fazem parte da de de . Essas palavras têm em comum o

mesmo . Logo, podemos afirmar que o conjunto de palavras formadas por derivação ou composição, cujo radical é o mesmo, forma uma de

.

2 Preenche o quadro de acordo com o exemplo apresentado.

3 Pensa agora no vocábulo «mar».

3.1 Indica quatro vocábulos que façam parte da sua família de palavras.

3.2 Cria uma frase na qual empregues a palavra «mar» e três vocábulos da sua família.

4 Encontra na sopa de letras que se segue cinco palavras da família de «porta».

dividir

encantar

enganar

dividido

delicioso

feliz

aconselhável

divisão

alegria

mentira

Verbos Adjetivos Nomes

P O R T A R I A

O M T P O R T D

R E P O R M L A

T T N E O T A T

I P A T M A T R

T O R T A O R O

A R I E T R O P

T A M T R O P R

«porta»

deliciar

felicitar

alegrar

aconselhar

mentir

encantado

alegre

enganoso

mentiroso

delícia

encanto

felicidade

conselho

engano

famílialaranja

radicalfamília

palavras

palavras

Maresia, marítimo, marear, marinheiro.

Gosto de ambientes marítimos porque me encanta o cheiro da maresia, admiro a coragem

dos marinheiros e fascina-me o mar.

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 41

5 De seguida, apresenta-se uma história incompleta. Reconstitui-a com vocábulos das famílias de palavras de «mar» e de «casa».

O Senhor Casa, pessoa de classe social média alta, encontrou o seu abastado tio, Senhor. Juntos decidiram ir visitar o pobre tio-avô que vivia miseravelmente,

conhecido por . Juntos, o , o e o , dirigiram-se até à praia para ver o mar. Sentiram o agradável cheiro a

, observaram a chegada dos bravos , regressados de mais uma aventura .

(texto das autoras)

6 Partindo agora das palavras «livro» e «noite», cria também tu uma história, seguindo o exemplo anterior.

7 Com a ajuda de um dicionário, caso consideres necessário, encontra palavras da família dos vocá-bulos que te apresentamos.

a) solidário —

b) natividade —

c) festa —

d) amigo —

e) honra —

8 Identifica o intruso e circunda-o.

a) fogo → fogueira — fogão — fósforo

b) terra → terrestre — termo — território

c) água → agudo — aguado — aguardente

d) pão → panicultura — panívoro — pâncreas

e) gelo → gel — gelado — degelo

9 Descobre os vocábulos em falta, sabendo que são da família das palavras apresentadas e par-tindo da respetiva definição.

a) rota → (movimento giratório de um corpo em torno de um eixo fixo, material ou não).

b) sol → (estado patológico provocado pela exposição demorada a um sol intenso).

c) noite → (que ou quem vagueia ou se diverte à noite).

d) vento → (renovar o ar; arejar).

e) gelo → (tornar hirto pelo frio).

CasarãoCasaCasebre

CasebreCasarão

maresia

solidariedade solidarizar solidarização

Natal natalício nativo

festivo festival festança

amigável amicíssimo amigalhaço

honroso

rotação

insolação

notívago

ventilar

enregelar

honorífico honrado

marítimamarinheiros

Resposta livre.

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42

CAMPO LEXICAL

1 Lê o texto em silêncio.

Esta é a cidade, e é bela.Pela ocular da janelaFoco o sémen da rua.Um formigueiro que se agitaSe esgueira, freme, crepitaZiguezagueia e flutua.

Freme como a sebe bebeNuma avidez de garganta,Como um cavalo se espantaOu como um ventre concebe.

Treme e freme, freme e treme,Friorento voo de libélulaSobre o charco imundo e estreme.Barco de incógnito lemeCada homem, cada célula.É como um tecido orgânicoQue não seca nem coagula, Que a si mesmo se estimulaE vai, num medido pânico.

1.1 Na penúltima estrofe, faz o levantamento de todas as palavras que designam, caracterizam ou qualificam a cidade e preenche o quadro que se segue.

1.2 Classifica as frases seguintes como verdadeiras (V) ou falsas (F). Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V F

A— As palavras encontradas fazem parte da família de «cidade».

B— O conjunto de palavras encontrado constitui o campo lexical da palavra «cidade».

C— O campo lexical é composto por palavras que têm origem na mesma palavra.

D— As palavras que constituem um campo lexical pertencem à mesma classe de palavras.

5

10

15

Aperfeiçoo a focagem.Olho imagem por imagemNuma comoção crescente.Enchem-se-lhe os olhos de água.Tanto sonho! Tanta mágoa!Tanta coisa! Tanta gente!São automóveis, lambretas,motas, vespas, bicicletas,carros, carrinhas, carretas,e gente, sempre mais gente,gente, gente, gente, gente,num tumulto permanenteque não cansa nem descansa,um rio que no mar se lançaem caudalosa corrente.

Tanto sonho! Tanta esperança!Tanta mágoa! Tanta gente!

anTónio gedeão, Poesias Completas, Edições João Sá da Costa, 1987

20

25

30

35

Cidade

Consultaafichainformativa6,«Ocampolexicaleocamposemântico»,napágina63doteumanual.

automóveis vespas carrinhas lambretas bicicletas carretas

motas carros gente

As palavras encontradas fazem parte do campo lexical de «cidade».

[…] palavras associadas, pelo seu significado, a um mesmo conceito.

X

X

X

X

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 43

2 Elabora agora o campo lexical das palavras que se seguem.

a) educação —

b) comunicação —

c) verão —

d) ciência —

3 Descobre o campo lexical a que pertencem os grupos de palavras seguintes.

a) — avô, avó, mãe, pai, filho, filha, neto, neta, tio, tia, …

b) — futebol, andebol, basquetebol, voleibol, ténis, golfe, patinagem, hóquei, …

c) — casa, apartamento, vivenda, casebre, moradia, …

d) — professor, médico, pedreiro, dentista, economista, contabilista, …

4 Lê os versos de Álvaro de Campos e indica o campo lexical para o qual eles nos remetem.

Ó fábricas, ó laboratórios, ó music-halls, ó Luna-Parks,

ó couraçados, ó pontes, ó docas flutuantes —

[…]

Eh-lá-hô fachadas das grandes lojas!

Eh-lá-hô elevadores dos grandes edifícios!

5 Inspirando-te nos versos que se seguem do poema que leste, produz uma pequena estrofe, de forma a obteres o campo lexical de «informática».

«São automóveis, lambretas

motas, vespas, bicicletas,

carros, carrinhas, carretas,

e gente, sempre mais gente,

gente, gente, gente, gente»

6 Ninguém consegue viver sem amor. Num pequeno texto, com aproximadamente 50 palavras, descreve este sentimento, empregando vocábulos que configurem o seu campo lexical.

1442443

professores, alunos, escola, …

Internet, computador, rato, …

praia, sol, calor, …

astronomia, física, matemática, …

família

desportos

habitações

profissões

cidade

Resposta livre.

Resposta livre.

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CAMPO SEMÂNTICO

1 Lê atentamente as frases que se seguem.

a) Ele estendeu-me a sua mão amiga.

b) Cuidado! Estás fora de mão.

c) Comprei o carro em segunda mão.

d) Foi preso. Meteu a mão no bolso alheio.

e) A encomenda foi entregue em mão.

f) Ele está mal habituado. Tem sempre tudo de mão beijada.

1.1 Sublinha a palavra que se repete em todas as alíneas.

1.2 Regista os diferentes significados que a palavra em questão assume em cada uma das fra-ses apresentadas.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

2 Classifica as afirmações seguintes como verdadeiras (V) ou falsas (F). Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V F

A— Os vários significados encontrados fazem parte do campo lexical de «mão».

B— O conjunto de significados encontrados constitui o campo semântico da palavra «mão».

C— O campo semântico é composto pelas várias aceções que a palavra pode adquirir, nos diferentes contextos.

D— O campo semântico tem como ponto de partida a família de palavras.

3 Constrói o campo semântico das palavras que se seguem.

obra costas

Consultaafichainformativa6,«Ocampolexicaleocamposemântico»,napágina63doteumanual.

ajuda

Os vários significados encontrados fazem parte do campo semântico de «mão».

[…] tem como ponto de partida diferentes significados da mesma palavra.

obras de Santa Engrácia de costas ao alto

obra de misericórdia falar pelas costas

obra-prima ter as costas largas

obra de arte deitar para trás das costas

pôr mãos à obra voltar as costas

ser obra ter as costas

quentes

por obra e graça de

dar à costa

obra-mestra as costas da cadeira

faixa de rodagem contrária

usado

roubo

pessoalmente

facilitado

X

X

X

X

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 45

4 Elabora, agora, o campo semântico das palavras que se seguem, escrevendo frases nas quais a palavra em questão adquira diferentes significados.

5 Cria um diálogo em que explores todas as significações que a palavra «flor» pode assumir (se for preciso, consulta o dicionário).

Palavras Camposemântico Frases

Fio

Braços

Letra

Jogo

Mãe

Papel

Resposta livre.

fio de azeite

a braços com

letra (de música)

jogo de cartas

mãe de alguém

folha de papel

Só quero um fio de azeite no peixe!

Estou a braços com um problema.

Sei esta letra de cor.

Este jogo de cartas dá que pensar!

A minha mãe é especial!

Dá-me uma folha de papel!

fio de prumo

de braços abertos

letra (de câmbio)

um jogo

mãe (origem de)

um papel (ator)

O fio de prumo é fundamental para as medições.

Recebeu-me de braços abertos.

Falta pagar apenas uma letra.

A vida é um jogo.

A água é a mãe da vida.

Ele desempenha um papel importante na peça.

fio condutor

cruzar os braços

à letra

abrir o jogo

mãe de família

papel (dinheiro)

Segui sempre o fio condutor da história.

Não podes cruzar os braços!

Levou a sugestão à letra.

Ele acabou por abrir o jogo.

Ela é uma mãe de família.

O João tem muito papel.

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RELAÇÕES DE FONIA E DE GRAFIAENTRE AS PALAVRAS

1 Lê atentamente os excertos apresentados.

Excerto A

Querida MartaAmanhã é o dia de anos do meu pai. Tenho andado a pensar no que hei de oferecer-

-lhe, mas não cheguei a nenhuma conclusão. […] Ele pediu à minha mãe para não convidar ninguém, pois logo a seguir ao jantar tem de voltar para o hospital. Ela ficou chateadíssima e disse que já tinha tudo programado. […] Pela primeira vez senti há muito tempo, senti uma certa pena da minha mãe e, como quem tem pena é galinha, considero que tive um senti-mento galináceo, o que me irrita um bocado.

Maria Teresa Maia gonzalez, A Lua de Joana, Verbo, 1994 (texto com supressões)

Excerto B

Um pobre homem estava a trabalhar no mato, a cortar lenha para ir vender pela vila e assim sustentar mulher e filhos. De repente, viu ao pé de si dois sujeitos, bem vestidos, que lhe disseram:

— Nós somos a Fortuna e a Riqueza. Viemos-te ajudar.Cada um queria acudir de preferência ao pobre homem e altercavam entre si.— Eu só por mim o faço feliz; sendo ele rico tem tudo.— Pois mesmo sem ser rico, eu dando-lhe fortuna, faço-lhe maior benefício. Senão

experimentemos.

Teófilo Braga, Contos Tradicionais do Povo Português, vol. I, Dom Quixote, 1998

1.1 No excerto A, a palavra «pena» surge com dois significados distintos. Indica-os.

1.2 Como se designam essas palavras que se escrevem e se pronunciam da mesma maneira, mas têm significados diferentes?

1.3 Para cada uma das alíneas seguintes, cria uma frase em que a palavra sublinhada surja com outro significado.

a) Todas as minhas economias estão no banco.

b) Gosto da quadra natalícia!

c) Já descobriram a cura para a tuberculose.

d) Parti a lente dos óculos.

1.4 Cria dois pares de frases em que uses palavras homónimas.

/

/

1.5 No excerto B, surgem destacadas as palavras «nós» e «sem». Que significado possuem?

5

5

Consultaafichainformativa17,«Asrelaçõesentreaspalavras»,napágina161doteumanual.

«uma certa pena da minha mãe» — refere-se ao sentimento de tristeza, de dor, de desgosto.

«Nós» é o pronome pessoal, segunda pessoa do plural, e «sem» é uma preposição que indica

O seu canto encanta-me. Olha ali para aquele canto.

O cura celebra a missa às 18h00.

Saltei para o banco quando vi o rato.

Palavras homónimas.

«quem tem pena é galinha» — refere-se ao revestimento do corpo das aves.

a ausência de algo.

Embora saia muitas vezes, nunca a encontro. Que bela saia!

O lente da Universidade é muito culto.

Escrevi esta quadra ontem.

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 47

1.6 E na frase «Cem alunos participaram na apanha da noz.», que significado possuem as palavras destacadas?

1.7 Que relação estabelecem as palavras «nós/noz» e «sem/cem»? Como se designam?

1.8 Completa as frases que se seguem, selecionando em cada par de palavras apresentado a que se adapta ao contexto.

a) O (acento/assento) desta cadeira é muito confortável.

b) Vivo no (conselho/concelho) de Coimbra.

c) Vou (cozer/coser) a bainha das tuas calças.

d) A (cela/sela) do cavalo é indispensável!

e) Há muito (roído/ruído) na rua.

1.9 Cria dois pares de frases em que empregues palavras homófonas.

/

/ 1.10 Além das palavras estudadas anteriormente, há um outro tipo, conforme se mostra no

exemplo que se segue:

Ex.: Na sede do clube, os jogadores matam a sua sede.

a) Quais são as diferenças que existem entre as duas palavras sublinhadas?

b) Como se designam?

c) Procura agora mais dois pares de palavras desse tipo e inventa frases nas quais seja perfeitamente percetível a diferença que existe entre elas.

1.11 Ainda no segundo texto, atenta na frase «Cada um queria acudir de preferência ao pobre homem e altercavam entre si.» (l. 5) e sublinha o adjetivo usado para caracterizar o homem.

1.12 As palavras «pobre» e «podre» têm sentidos diferentes, mas formas muito semelhantes. Como se designam essas palavras?

1.13 Para cada uma das palavras que se seguem, encontra o seu par — uma palavra semelhante graficamente mas com significado diferente.

a) comprimento — d) sebe —

b) perfeito — e) emigração —

c) discrição — f) dispensa —

«Cem» é o numeral cardinal que indica uma certa quantidade e «noz» é um fruto.

Escrevem-se de forma diferente, possuem significado diferente, mas a pronúncia é igual;

A pronúncia e o significado são diferentes.

O sabiá é uma ave brasileira. / Não sabia nada.

Palavras parónimas.

cumprimento sede

prefeito imigração

descrição despensa

Palavras homógrafas.

Que belo cinto!

assento

concelho

coser

sela

ruído

Sinto uma forte dor de cabeça!

logo, são palavras homófonas.

O GPS dá-nos a rota correta. / A tua meia está rota.

Vês como nunca me engano! Joga, é a tua vez!

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2 Em cada alínea, atenta nas palavras sublinhadas e completa os espaços em branco.

a) Fiz o trabalho com muito gosto!

Eu gosto de textos relativos ao património cultural de um povo.

As palavras sublinhadas são , porque

.

b) Ora essa, eu não sou de cerimónias!

E à hora combinada lá estarei!

As palavras sublinhadas são , porque

.

c) Conduzir à pressa é perigoso!

A raposa sabe escolher a sua presa.

As palavras sublinhadas são , porque

.

d) O conto é para ti.

Eu conto histórias engraçadas.

As palavras sublinhadas são , porque

.

2.1 Sintetiza a informação apresentada preenchendo o seguinte quadro com igual (5), seme-lhante (<) ou diferente (Þ).

3 Produz um pequeno texto no qual apliques os conhecimentos que adquiriste, usando os pares de palavras que se seguem e dando asas à tua criatividade.

Palavras Grafia Fonia Significado Designação

gosto/gosto

ora/hora

pressa/presa

conto/conto

dúvida/duvida passo/paço rio/rio tráfego/tráfico

5 Þ Þ homógrafas

Þ 5 Þ homófonas

ø ø Þ parónimas

5 5 Þ homónimas

homógrafas

homófonas

parónimas

homónimas

se escrevem da mesma

se escrevem de forma

se escrevem e pronunciam

se escrevem e pronunciam

maneira, mas têm pronúncia e significado diferentes.

diferente e têm significados distintos, mas pronunciam-se da mesma maneira.

de forma semelhante, mas têm significados diferentes.

da mesma maneira, mas têm significados diferentes.

Resposta livre.

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 49

4 Lê atentamente o texto que se segue.

Foi um dia prefeito. Todos nos divertimos. Tanta brincadeira. Foi fantástico jogar ao peão. Desta vês, consegui ganhar. Treinei bastante. Lá no meu conselho, fazem-se vários campeo-natos. Não só participo neles como ajudo na organização. Durante os mesmos, eu acento sempre os resultados num bloco. Também o Luís, o meu grande amigo, faz como eu. Trás sempre um bloco e posiciona-se por traz da mesa do júri, onde assiste a tudo. O campo onde decorreu o campeonato tinha um cumprimento enorme, pois éramos muitos concorrentes, mas, no fim de cada etapa, todos nós saudávamos os adversários com um simpático compri-mento. Comportávamo-nos como verdadeiros cavaleiros, com uma atitude de grande descri-ção.

No fim, na entrega dos prémios, havia muita música. O Luís até dizia: «Caramba, tanto roído, é demais para os meus ouvidos!» E foi nesse momento que a minha mãe apareceu e nos disse:

— Meninos, vamos até casa, eu aço um bom pedaço de carne, enquanto vocês descan-sam.

Eu e o Luís olhámos um para o outro entusiasmados. A vós da minha mãe é tão doce que ninguém consegue resistir às suas ideias.

(texto das autoras)

4.1 Relê o texto e sublinha as palavras usadas de forma incorreta.

4.2 Reescreve o texto substituindo essas palavras pelas corretas.

5

10

15

Foi um dia perfeito. Todos nos divertimos. Tanta brincadeira. Foi fantástico jogar ao pião.

Desta vez, consegui ganhar. Treinei bastante. Lá no meu concelho, fazem-se vários

campeonatos. Não só participo neles como ajudo na organização. Durante os mesmos, eu

assento sempre os resultados num bloco. Também o Luís, o meu grande amigo, faz como eu.

Traz sempre um bloco e posiciona-se por trás da mesa do júri, onde assiste a tudo. O campo

onde decorreu o campeonato tinha um comprimento enorme, pois éramos muitos

concorrentes, mas, no fim de cada etapa, todos nós saudávamos os adversários com um

simpático cumprimento. Comportávamo-nos como verdadeiros cavalheiros, com uma atitude

de grande discrição.

No fim, na entrega dos prémios, havia muita música. O Luís até dizia: «Caramba, tanto

ruído, é demais para os meus ouvidos!» E foi nesse momento que a minha mãe apareceu e nos

disse:

— Meninos, vamos até casa, eu asso um bom pedaço de carne, enquanto vocês

descansam.

Eu e o Luís olhámos um para o outro entusiasmados. A voz da minha mãe é tão doce que

ninguém consegue resistir às suas ideias.

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50

DERIVAÇÃO

1 Preenche o quadro escrevendo as palavras apresentadas na respetiva coluna.

2 Lê o excerto que se segue.

Normalmente, os adultos não se metiam nestas questiúnculas. Muito menos naquele verão de 1992.

— Não sei como vai ser a vida — disse a avó. — A seca deste ano foi horrível, já repa-raste, minha filha?

Maria Clara já tinha reparado. Ela sabia como a chuva tinha escasseado durante todo o inverno e da desgraça que uma prolongada seca havia levado especialmente às regiões do Alentejo e Ribatejo. Agora olhava em volta e entristecia:

— Estas terras envelheceram de repente! Não me sai da retina a imagem do gado morrendo de sede… E o que depois choveu, não deu nem para a cova de um dente!

O marido troçou:— Bem se vê que é uma senhora doutora dentista a falar. Ao menos tu metes tudo na

cova de um dente!Maria Clara deitou-lhe um olhar furibundo que não passou despercebido à mãe.

Maria alBerTa Menéres, Uma Palmada na Testa, Verbo, 1993

2.1 Refere o processo de formação das palavras seguintes.

a) «Normalmente» —

b) «escasseado» —

c) «desgraça» —

d) «especialmente» —

e) «entristecia» —

f) «envelheceram» —

g) «dentista» —

h) «despercebido» —

Derivação

Prefixação Sufixação Parassíntese

5

10

Consultaafichainformativa24,«Aformaçãodepalavras»,napágina250doteumanual.

a) ajoelhar

b) alegremente

c) amadurecer

d) beleza

e) desatento

f) desorganização

g) despenalização

h) dispor

i) empobrecer

j) esbracejar

k) infelizmente

l) imoral

m) intolerante

n) lealdade

o) pereira

p) rever

desatentodisporimoralrever

alegrementebeleza

lealdadepereira

ajoelharamadurecer

desorganizaçãodespenalização

empobreceresbracejar

infelizmenteintolerante

Derivação por sufixação.

Derivação por sufixação.

Derivação por prefixação.

Derivação por sufixação.

Derivação parassintética.

Derivação parassintética.

Derivação por sufixação.

Derivação parassintética.

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 51

3 Apresenta duas palavras formadas com a junção dos prefixos seguintes.

a) ab- —

b) circum- —

c) des- —

d) dia- —

e) en- —

f) extra- —

4 Apresenta duas palavras formadas com a junção dos sufixos seguintes.

a) -ada —

b) -ança —

c) -(d)ade —

d) -ear —

e) -ecer —

f) -eira —

5 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s).

V F A— Os afixos são elementos que se unem a uma forma de base para formar novos vocábulos.

B— Os afixos dividem-se em prefixos, interfixos e sufixos, consoante a posição que ocupam na estrutura da palavra.

C— Os prefixos são partículas que se pospõem ao radical.

D— Os interfixos ocorrem no meio de uma palavra.

E— Os sufixos são constituintes que se antepõem ao radical.

F— A parassíntese exige a presença simultânea de um prefixo e de um sufixo.

G— Às palavras derivadas por parassíntese não podemos retirar o prefixo e/ou o sufixo, pois os vocábulos daí resultantes não têm vida própria.

6 Indica a forma de base das palavras seguintes.

a) normalmente — g) olhar —

b) questiúnculas — h) furibundo —

c) reparaste — i) ocioso —

d) escasseado — j) patriota —

e) desgraça — k) sorridente —

f) entristecia — l) diário —

g) im- —

h) per- —

i) pro- —

j) sub- —

k) trans- —

l) ultra- —

g) -eza —

h) -ismo —

i) -mente —

j) -oso —

k) -vel —

l) -zito —

X

X

X

X

X

X

X

abdicar; abusar

cotovelada; passarada

impossível; impuro

esperteza; leveza

circum-adjacente; circunferência

esperança; lembrança

percorrer; perversão

facilitismo; modernismo

desdizer; desabitado

crueldade; felicidade

pronome; prosseguir

profundamente; subtilmente

diagnóstico; diâmetro

falsear; recear

submarino; subtrair

estrondoso; preguiçoso

enformar; enraizar

escurecer; favorecer

transnacional; transpirar

adorável; prestável

extraordinário; extraterrestre

laranjeira; cegueira

ultrapassar; ultravioleta

pezito; leãozito

Os prefixos são partículas que se antepõem ao radical.

Os sufixos são constituintes que se pospõem ao radical.

A algumas palavras derivadas por parassíntese podemos retirar o prefixo e/ou

normal olho

questão fúria

reparar ócio

escassez pátria

graça sorriso

triste dia

o sufixo, pois os vocábulos daí resultantes têm vida própria.

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52

COMPOSIÇÃO

1 Insere as palavras apresentadas na respetiva coluna do quadro.

a) agricultura f) cronómetro k) saca-rolhas

b) bem-vindo g) socioeconómico l) sexta-feira

c) café-concerto h) guarda-chuva m) sociologia

d) carnívoro i) lusodescendente n) surdo-mudo

e) couve-flor j) neurocirurgia o) zoologia

2 Lê o texto seguinte.

Na quarta-feira, em plena aula de Geografia, a professora informou que íamos começar a estudar uma nova matéria — a cartografia. Meia turma, quase em uníssono, comentou que, pelo nome, parecia interessante. O Luís usou da palavra e disse:

— Bem bom! Gosto de mapas!Em contracorrente, a Joana sussurrou a um grupo de colegas que melhor seria a matéria

do fim de semana — as corridas no hipódromo e as vistas maravilhosas para o campo de girassóis e… não só!

A professora, que estava à beira de uma taquicardia e para evitar mais desenvolvimentos, entrou na matéria a cem à hora como se se tratasse de uma operação-relâmpago!

O dia a dia na escola tem destas coisas!

(texto das autoras)

2.1 Refere o processo de formação das palavras seguintes.

a) quarta-feira —

b) Geografia —

c) cartografia —

d) uníssono —

e) hipódromo —

f) girassóis —

g) taquicardia —

h) operação-relâmpago —

Composição

Morfológica Morfossintática

5

Consultaafichainformativa24,«Aformaçãodepalavras»,napágina250doteumanual.

agriculturacarnívoro

cronómetrosocioeconómicolusodescendente

neurocirurgiasociologiazoologia

bem-vindocafé-concerto

couve-florguarda-chuva

saca-rolhassexta-feira

surdo-mudo

Composição morfossintática.

Composição morfológica.

Composição morfológica.

Composição morfológica.

Composição morfológica.

Composição morfossintática.

Composição morfológica.

Composição morfossintática.

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 53

3 Liga cada vocábulo ao respetivo significado.

A. agorafobia 1. medo de lugares fechados

B. apicultor 2. relação ou inventário de livros sobre um certo assunto

C. benemérito 3. aquele que é amador do cinema

D. bibliografia 4. aquele que é amigo dos animais

E. cinéfilo 5. aquele que trata de melhorar a situação dos homens

F. claustrofobia 6. medo de largos espaços vazios e de sítios públicos

G. columbófilo 7. gosto pela coleção de selos do correio

H. filantropo 8. aquele que se dedica à arte de criar abelhas

I. filatelismo 9. aquele que se dedica à arte de criar e adestrar pombos

J. zoófilo 10. o mesmo que benfeitor

3.1 Como se designa o processo de formação destas palavras?

3.2 Explica-o por palavras tuas.

4 Une, igualmente, os dados que se seguem.

A. águia-imperial 1. sandes de salsicha quente com mostarda

B. beija-flor 2. ave colorida de canto aflautado

C. bicho-carpinteiro 3. peixe que vive subterrado na areia

D. bico-grossudo 4. ave trepadora

E. cachorro-quente 5. mamífero carnívoro com listas transversais negras

F. papa-figos 6. inseto cuja larva se alimenta de madeira

G. peixe-aranha 7. pequeno pássaro de plumagem viva (5 colibri)

H. pica-pau 8. ave granívora

I. porco-espinho 9. ave de rapina diurna de grande envergadura

J. tigre-fêmea 10. mamífero roedor com o corpo revestido de espinhos

4.1 Como se designa o processo de formação destas palavras?

4.2 Refere um aspeto comum a todos estes vocábulos.

5 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s).

V F A— A composição é um processo de formação de palavras em que duas ou mais formas de base se associam.

B— A composição morfológica resulta da junção de palavras simples ou complexas por intermédio de uma vogal de ligação.

C— A composição morfossintática associa duas ou mais palavras.

X

X

X

F

E

D

F

E

G

J

H

H

J

A

C

I

B

B

D

G

A

C

I

Composição morfossintática.

Todos os vocábulos têm na sua composição um nome referente a um animal.

[…] junção de radicais simples ou complexos por intermédio de uma vogal de ligação.

Composição morfológica.

Processo de composição que associa um radical a outro(s) radical(is) ou a uma ou mais palavras.

De um modo geral, entre os radicais ou o radical e a palavra associada ocorre uma vogal de ligação.

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PROCESSOS DE ENRIQUECIMENTO DO LÉXICO A. Sigla

1 Lê atentamente a sequência de frases que se segue.

a) Espanha e Portugal fazem parte da UE.

b) A PJ realiza um trabalho notável, não concordas?

c) É imprescindível que as PME se consolidem.

d) Há uma associação que se chama SOS Criança.

e) Ali ficam as instalações da CGTP.

1.1 Como designas as palavras destacadas? Justifica a tua resposta.

1.2 Reescreve as frases fazendo a extensão de cada uma das unidades lexicais destacadas.

a)

b)

c)

d)

e)

2 Faz agora o exercício oposto. Descobre a sigla que corresponde a cada uma das expressões que se seguem.

a) Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico —

b) Organização Não Governamental —

c) Agence France-Presse —

d) União Geral de Trabalhadores —

e) Sociedade Anónima —

3 Elabora uma lista com outras siglas que conheças.

a) d)

b) e)

c) f)

3.1 Faz a extensão dessas siglas.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

São siglas, porque representam um conjunto de iniciais e em que se soletra cada letra.

Espanha e Portugal fazem parte da União Europeia.

OCDE

Rádio Televisão Portuguesa

RTP DN

A Polícia Judiciária realiza um trabalho notável, não concordas?

AFP

Guarda Nacional Republicana

GNR ET

É imprescindível que as Pequenas e Médias Empresas se consolidem.

SA

Bacilo de Calmette e Guérin

Extraterrestre

Há uma associação que se chama Save Our Souls criança.

Ali ficam as instalações da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses.

ONG

Televisão Independente

TVI BCG

UGT

Diário de Notícias

(sugestão de resposta)

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 55

3.2 Seleciona três dessas siglas e escreve frases em que as utilizes.

B. Acrónimo

1 Lê atentamente a sequência de frases que se segue.

a) A ONU desenvolve vários projetos.

b) O teu pai trabalha na TAP?

c) A FENPROF defende os direitos dos professores.

d) Sabes o que é um OVNI?

e) A SIDA continua a matar.

1.1 Como designas as palavras destacadas? Justifica a tua resposta.

1.2 Reescreve as frases fazendo a extensão de cada uma das unidades lexicais destacadas.

a)

b)

c)

d)

e)

2 Faz agora o exercício oposto. Descobre o acrónimo que corresponde a cada uma das expressões que se seguem.

a) binary table —

b) Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa —

c) Hospitais da Universidade de Coimbra —

d) Produto Interno Bruto —

e) Estação de Tratamento de Águas Residuais —

3 Procura em jornais ou revistas quatro frases nas quais surjam acrónimos.

3.1 Regista-as abaixo.

3.2 Lê as frases em voz alta, na sala de aula, solicitando a um dos teus colegas que decifre os acrónimos.

A GNR desenvolve um trabalho meritório.

São acrónimos, porque resultam da combinação de iniciais, letras ou sílabas que se pronunciam

A Organização das Nações Unidas desenvolve vários projetos.

O teu pai trabalha nos Transportes Aéreos Portugueses?

A FEderação Nacional de PROFessores defende os direitos dos professores.

Sabes o que é um Objeto Voador Não Identificado?

A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida continua a matar.

A vacina do BCG é administrada de dez em dez anos.

O DN é um jornal muito importante a nível nacional.

como se de uma palavra se tratasse.

BYTE

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

PALOP

HUC

PIB

ETAR

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C. Abreviatura

1 Na impossibilidade de ir às aulas, o João solicitou a um colega que lhe indicasse as tarefas que deveria realizar. Lê a mensagem que o colega lhe enviou por e-mail.

1.1 Certamente conheces os significados das palavras destacadas. Regista-os.

a) prof. — c) adj. —

b) pág. — d) Sr. —

1.2 Como designas essas palavras?

2 Descobre o significado de cada uma das abreviaturas que se seguem.

a) AA. — f) eng. —

b) a. C. — g) lab. —

c) cf. — h) sing. —

d) dr. — i) N. B. —

e) etc. — j) V. Ex.ª —

D. Empréstimo

1 Lê atentamente as frases que se seguem.

a) O apartheid foi um momento marcante na História.

b) Não gosto do inverno porque tenho de usar collants.

c) Comprei um rato novo para o computador.

d) Gosto muito mais de filmes de suspense.

e) Agora não! Estou a navegar na Net.

f) Este slogan é espetacular.

g) Ele adorava mousse de chocolate.

1.1 Classifica as palavras destacadas quanto ao processo de formação.

1.2 Como justificas a sua utilização no âmbito da língua portuguesa?

Olá, João!O t. p. c. que a prof. nos mandou é o da pág. 74 (sobre o adj.) e temos de caracterizar a personagem principal do texto, oSr. Romão.Tchau

Autores

São empréstimos.

Os empréstimos resultam da necessidade de encontrar um nome que corresponda a um

melhor conceito num dado momento histórico. No fundo, suprimem uma falha de nome e de

engenheiro

laboratório

singular

Nota Bene (note bem)

Vossa Excelência

confira

antes de Cristo

doutor

et caetera (e outras coisas)

São abreviaturas.

professor adjetivo

página Senhor

conceito no nosso sistema linguístico.

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 57

2 Tendo em conta as definições apresentadas, identifica o termo a que cada uma delas corres-ponde. Não te esqueças de que esse termo tem o mesmo processo de formação que referiste na resposta à questão 1.1.

a) — 1. MEDICINA conjunto de perturbações psíquicas e fisiológicas, provocadas por agentes diversos, que prejudicam ou impedem a realização normal do trabalho; 2. tensão; pressão

b) — DESPORTO (atletismo, ciclismo) atleta ou corredor que obtém bons resultados nas provas de velocidade

c) — 1. ZOOLOGIA nome vulgar extensivo a pequenos mamíferos roedores, da família dos Murídeos, alguns dos quais cosmopolitas, de focinho pontiagudo, orelhas rela-tivamente grandes e cauda comprida e escamosa; 2. ICTIOLOGIA peixe seláquio, afim da raia, da família dos Trigonídeos, que aparece em Portugal; 3. NÁUTICA pedra de arestas vivas que corta as amarras dos navios; 4. (fig.) larápio; 5. (fig.) frequentador assíduo; 6. INFORMÁTICA dispositivo operado manualmente que permite executar funções no computador sem recurso ao teclado

d) — 1. oficina, sobretudo de costura, de fotografia ou de artes plásti-cas; 2. sala de trabalho

e) — INFORMÁTICA página da Internet regularmente atualizada, que contém textos organizados de forma cronológica, com conteúdos diversos (diário pessoal, comentário e discussão sobre um dado tema, etc.) e que geralmente contém hiperligações para outras páginas

f) — FÍSICA dispositivo gerador de um feixe de radiações visíveis ou de frequências vizinhas, coerente, monocromático e de elevadíssima intensidade

g) — 1. técnica audiovisual que permite gravar imagens e sons por meio de um magnetoscópio e de uma câmara de televisão e reproduzi-los imediatamente num ecrã de televisão; 2. aparelho eletromagnético capaz de registar imagens e sons em banda magné-tica ou disco magnético e de os reproduzir num aparelho de televisão; 3. filme gravado numa videocassete

h) — guia que mostra uma localidade ou edifício aos visitantes, dando--lhes informações a respeito do que observam

i) — 1. BOTÂNICA planta lenhosa que pode atingir grandes alturas e cujo tronco se ramifica na parte superior; 2. representação de alguma coisa em forma de um esquema com tronco e ramificações; 3. MECÂNICA peça principal rotativa de uma máquina; 4. MECÂNICA eixo; veio; fuso; 5. NÁUTICA mastro completo do navio; 6. LINGUÍSTICA repre-sentação gráfica da estrutura de uma frase, oração ou sintagma, indicando as relações de hierarquia e derivação por meio de linhas descendentes; de Natal pinheiro natural ou artificial que se decora com lâmpadas, fitas ou outros enfeites, na época de Natal; genealógica esquema de forma arborescente que indica a descendência de uma família através de gerações sucessivas, ou o grau de parentesco dos diferentes seres vivos

3 Procura outros empréstimos em jornais, revistas ou outro tipo de publicações. Transcreve-os e cria frases em que os incluas. Segue o exemplo.

Ex.: Fair play — Apesar de tudo, a equipa teve muito fair play.

Stress

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Sprinter

Rato

Ateliê

Homepage

Laser

Vídeo

Cicerone

Árvore

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58

• RESUMINDO…

1 Tendo em conta os conhecimentos relativos aos processos de enriquecimento do léxico que tens vindo a adquirir, associa cada uma das definições abaixo aos vocábulos — «abreviatura», «acrónimo», «empréstimo» ou «sigla».

a) é o processo morfológico que consiste na redução de um grupo de palavras às suas iniciais, pronunciando-se o nome de cada letra.

b) é uma forma convencional de representar uma palavra ou expressão em que se recorre apenas a um subconjunto das suas letras, seguido de um ponto.

c) é o processo morfológico que permite a formação de unidades lexicais a partir das iniciais ou combinações de letras ou sílabas de várias palavras que se pronun-ciam como uma palavra.

d) é o processo de transferência de uma palavra de uma língua para outra ou de uma área de saber para outra para satisfazer a necessidade de nomear uma determinada realidade.

2 Aplica os teus conhecimentos sobre os processos de enriquecimento do léxico. Completa o seguinte quadro de acordo com o exemplo.

2.1 Escreve frases em que utilizes um exemplo de cada um dos processos de enriquecimento do léxico.

Processosdeenriquecimentodoléxico

AbreviaturaVocábulo Acrónimo Empréstimo SiglaSignificados

Ex. X Exemplo

Hamburguer

Frelimo

Sapo

V. M.

M. Juiz

V. S.

V. Em.ª Revm.ª

Com.

Janela (informática)

Ilmo.

INEM

ICALP

Croissant

Ketchup

AIP

IRS

Sigla

Abreviatura

Acrónimo

Empréstimo

Resposta livre.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Pequeno bife de carne picada

Frente de Libertação de Moçambique

Servidor de Apontadores Portugueses

Vossa Magnificência

Meritíssimo Juiz

Vossa Santidade

Vossa Eminência Reverendíssima

Comendador

Parte da superfície do visor do computador

Ilustríssimo

Instituto Nacional de Emergência Médica

Instituto de Cultura e Língua Portuguesas

Pãozinho de massa folhada

Molho inglês feito de concentrado de tomate

Associação Industrial Portuguesa

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

Processosdeenriquecimentodoléxico

Abreviatura Acrónimo Empréstimo SiglaSignificados

X Exemplo

Vocábulo

Ex.

Hambúrguer

Frelimo

Sapo

V. M.

M. Juiz

V. S.

V. Em.ª Rev.mª

Com.

Janela (informática)

Il.mo

INEM

ICALP

Croissant

Ketchup

AIP

IRS

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 59

TIPO, FORMA E POLARIDADE DE FRASE

1 Lê atentamente o texto que se segue, cuja figura central é Sultão, o bravo jumento companheiro do lavrador Tomé na lavoura.

Sultão

Mas o demónio, que sempre as arma, armou-lha também um dia! Foi ao cortelho de manhã cedo, e não viu o burro. Ficou parvo! Pôs-se a mirar, espantado, a loja que lhe pareceu enorme, e além de enorme — gelada!

— Ó Josefa! Josefa! — entrou logo a gritar da rua. — Ó Josefa!A mulher assomou à janela, sobressaltada.— Queres tu apostar que me roubaram o burro, ó mulher?!— Que te roubaram o quê?! — fez a Sr.ª Josefa muito atónita.— O burro! O Sultão! Vem cá ver que mo roubaram!E como ao tempo já acudira o Manuel, descalço e em camisa, romperam os três numa

gritaria, defronte do cortelho vazio:— Aque-d’el-rei! — Aque-d’el-rei! — Aque-d’el-rei!Até que o regedor, que era compadre, intervindo estremunhado, pôs na peugada do

burro, mais dos larápios, os cabos que compareceram.… Mas em vão! Um a um foram regressando, pelo dia adiante, e desfechando ao peito

abatido do Tomé a negra e vazia palavra:— Nada! …

Trindade Coelho, Os Meus Amores, Europa-América, 1988

1.1 Transcreve do texto uma frase:

a) declarativa afirmativa;

b) interrogativa afirmativa;

c) exclamativa afirmativa;

d) imperativa ativa;

e) declarativa negativa;

f) interrogativa ativa.

1.2 Escreve na forma passiva a frase «e não viu o burro».

1.3 Com base no texto, constrói uma frase:

a) exclamativa, afirmativa, passiva;

b) imperativa, negativa, ativa.

5

10

15

A mulher assomou à janela, sobressaltada.

Ficou parvo!

[…] e não viu o burro.

— Queres tu apostar que me roubaram o burro, ó mulher?!

Vem cá ver que mo roubaram!

— Que te roubaram o quê?!

E o burro não foi visto por si.

O Sultão foi inutilmente procurado por todos!

Não me dês a notícia do desaparecimento do Sultão!

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2 Classifica as frases assinalando com uma cruz (X) a opção correta.

3 Classifica as frases assinalando com uma cruz (X) as opções corretas.

4 Constrói frases de acordo com as instruções dadas.

a) Frase declarativa, afirmativa, passiva.

b) Frase exclamativa, negativa, ativa.

c) Frase interrogativa, afirmativa, ativa.

d) Frase imperativa, afirmativa, ativa.

e) Frase declarativa, negativa, ativa.

f) Frase interrogativa, negativa, ativa.

Frases

Ó mãe, passa-me o pão.

Pai, onde está o afia?

Tenho pavor de cobras!

O estojo está na secretária.

Quando vamos ao cinema?

Que belo passeio!

Ofereceram-me um livro ontem.

Para quieto!

Declarativa Exclamativa Interrogativa Imperativa

Tiposdefrase

Frases

Eu gosto muito de gelados.

Nem sempre as férias são bem aproveitadas por todos.

Afirmativa Negativa Ativa Passiva

A exposição solar deve ser controlada.

Nós cá gostamos muito de praia.

O barco foi alugado pelos meus tios.

Aquele dia foi deveras interessante.

Não vou passear quando chove.

É que detesto andar à chuva!

Polaridade Forma

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X X

X X

X X

X X

X

X X

X

As férias são desejadas por todos.

Não gosto do inverno!

Onde está o meu casaco?

Dá-me o sal!

Não estudei o suficiente.

Não viste o meu gato?

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 61

FRASE SIMPLES E FRASE COMPLEXA

1 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s).

V F A— Uma frase simples é aquela que é constituída por um só grupo verbal, ao passo que uma frase complexa é a que apresenta mais do que um grupo verbal.

B— A frase simples possui um único grupo verbal (só com um verbo principal) com a função de predicado e em que se encontra, regra geral, o sujeito.

C— Numa frase simples, o grupo nominal/sujeito pode estar implícito.

D— A frase complexa possui mais de um grupo verbal com a função de sujeito.

E— Uma frase complexa tem sempre duas ou mais orações.

F— Uma frase complexa pode ter orações coordenadas ou subordinantes e subordinadas.

2 Distingue se são simples ou complexas as frases seguintes.

a) «Deram-me este diário quando fiz anos.» —

b) «Atirei-o para o fundo da gaveta.» —

c) «Hoje encontrei-o.» —

d) «Devia estudar mas não estou para isso.» —

e) «Assim serei uma pessoa irreconhecível e não vou comprometer ninguém.» —

f) «Não tenho liberdade nem posso viajar…» —

g) «Aos 15 anos as pessoas não têm direito a nada.» —

h) «— Podes trabalhar.» —

luísa duCla soares, Diário de Sofia & C.ª (aos 15 anos), Civilização Editora, 1994 (adaptado)

3 Inventa uma frase:

a) simples, cujo grupo verbal seja constituído por verbo principal e complemento direto;

b) simples, cujo grupo verbal seja constituído por verbo copulativo e predicativo do sujeito;

c) simples, cujo grupo nominal/sujeito seja nulo subentendido;

d) complexa, cujo elemento de ligação seja uma conjunção coordenativa disjuntiva;

e) complexa, cujo elemento de ligação seja uma conjunção subordinativa causal.

X

X

X

X

X

X

[…] um único grupo verbal (com um verbo principal ou copulativo) […]

[…] com a função de predicado.

[…] coordenadas e/ou subordinantes e subordinadas.

Adoro cerejas.

Fizeste o trabalho de casa?

Ela ficou feliz.

Eu leio um livro ou ouço um CD.

Adoro ler porque me dá prazer.

complexa

simples

simples

complexa

complexa

complexa

simples

simples

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62

COORDENAÇÃO

1 Classifica as orações destacadas sabendo de antemão que todas são coordenadas.

ana Maria Magalhães e isaBel alçada, Diário Cruzado de João e Joana, Caminho, 2000

1.1 Identifica o tipo de orações coordenadas que não figuram no exercício 1.

1.2 Escreve duas frases que as ilustrem.

2 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s). V F

A— As orações coordenadas são ligadas por conjunções coordenativas.

B— As orações coordenadas recebem a classificação da conjunção ou locução coordenativa que estabelece a ligação entre elas.

C— Entre as orações coordenadas há as copulativas, as adversativas e as explicativas.

D— As orações disjuntivas, conclusivas e causais também fazem parte das coordenadas.

E— A coordenação pressupõe uma relação de dependência entre orações.

«Ainda não sei a tua morada de férias mastenhodeteescreverhojemesmo.»

«Não podia refilar abertamente […]; noentanto,aideiadepassartantosdiasnestefimdomundoenervou-meaomáximo.»

«Vivi uma experiência absolutamente inesperada, outalvezsejamaisrigorosodizerumasériedeexperiênciasemcadeia, […].»

«A partir de certa altura só me entretinha alguns segundos com um programa […], poisnaverdadenãoqueriavernada, […].»

«Por agora senta-te, relaxa,prepara-te.»

«Ou adormeceram depressa oupreferiramfingir-sedesentendidos.»

«Enche-te de paciência eouve.»

«Deitei-me de madrugada, acordeiquaseàhoradoalmoço; […].»

«[…] fiquei na sala a ver televisão até tardíssimo ecomosomumpoucoacimadoqueserianecessário.»

«Por azar devia ter acabado de comer, poisaindanãoseiniciaraadigestão.»

Exemplo Oraçãocoordenada

Consultaafichainformativa21,«Acoordenaçãoeasubordinação»,napágina210doteumanual.

adversativa

adversativa

disjuntiva

explicativa

assindética

disjuntiva

copulativa

assindética

copulativa

explicativa

X

X

X

X

X

As orações disjuntivas e conclusivas também […]

Estava a chover; portanto, não fomos passear.

Estudei muito; por conseguinte, vou obter uma boa classificação.

São as orações coordenadas conclusivas.

[…] uma relação de ligação entre orações.

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 63

SUBORDINAÇÃO

1 Completa o quadro que se segue, classificando as orações subordinadas destacadas.

«Comooreipassavatodootempoàportadosobséquios […] fingia-se desentendido, […].»

«[…] e já não era pequeno sinal de atenção ao bem-estar e felicidade do seu povo quandoresolviapedirumparecerfundamentadoporescritoaoprimeiro-secretário, […].»

«Ora, isto era um enorme problema, setivermosemconsideraçãoque[…]alisópodiaatenderumsuplicantedecadavez, […].»

«[…] enquantohouvessealguémàesperadaresposta(1),nenhuma outra pessoa se poderia aproximar afimdeexporassuasnecessidades(2) […].»

(1)

(2)

«À primeira vista, quem ficava a ganhar com este artigo do regulamento era o rei, dadoque[…]maistempoelepassavaater, […].»

«[…] depois reflexionou quepareceriamal[…]falarcomumsúbditoatravésdeumanesga, […].»

«O homem que queria um barco levantou-se do degrau da porta quandocomeçouaouvircorrerosferrolhos, […].»

«Calculara ele […] queorei[…]haveriadesentir-securiosode ver a cara de quem, […], o mandara chamar.»

«Mal sentado, porqueacadeiradepalhinhaeramuitomaisbaixaqueotrono, o rei estava a procurar […] acomodar as pernas, […].»

José saraMago, O Conto da Ilha Desconhecida, Caminho, 1999

1.1 Identifica o tipo de orações subordinadas exemplificado apenas uma vez no quadro.

1.2 Cria uma frase em que uses esse tipo de subordinação.

2 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem. Depois, corrige a(s) afirmação(ões) que consideraste falsa(s).

V F A— As orações subordinadas finitas e algumas não finitas são introduzidas por conjunções ou locuções conjuncionais subordinativas.

B— A subordinação pressupõe uma relação de independência das orações.

C— As orações subordinadas recebem a classificação do elemento subordinativo que estabelece a ligação entre elas.

«Seeutopudessedizer, então não seria desconhecida, […].»

«Quando o homem levantou a cabeça, supôs-se quedestavezé queiriaagradeceradádiva, […].»

Exemplo Oraçãosubordinada

Consultaafichainformativa21,«Acoordenaçãoeasubordinação»,napágina210doteumanual.

adverbial causal

adverbial temporal

adverbial condicional

(1) adverbial temporal

(2) adverbial final

adverbial causal

substantiva completiva

adverbial temporal

substantiva completiva

adverbial causal

adverbial condicional

substantiva completiva

X

X

X

São as orações subordinadas finais.

Comprei um livro para os meus filhos lerem.

[…] uma relação de interdependência das orações.

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3 Delimita as orações presentes nas frases que se seguem e classifica-as.

a) O conto «Arroz do Céu» é importante para debatermos o tema da emigração.

b) O limpa-vias, quando descobriu o arroz, ficou muito feliz.

c) Se houvesse casamentos todas as semanas, a família do limpa-vias passava menos fome.

d) Ele desconhecia que existiam os respiradouros.

e) O limpa-vias, uma vez que a família passou a viver mais feliz, sentia-se grato a Deus.

4 Assinala com uma cruz (X) a opção correta.

a) Na frase «[…] trepam sub-repticiamente aos respiradouros, […], enquanto um ou mais cama-radas vigilantes os vão guiando cá de fora.»

A— a segunda oração é subordinada causal.

B— a segunda oração é subordinada condicional.

C— a primeira oração é subordinante e a 2.ª é subordinada temporal.

b) Na frase «Os casamentos são frequentes, ali, por ser chique a paróquia […].»

A— a segunda oração é subordinante.

B— a segunda oração é subordinada causal.

C— a segunda oração é subordinada temporal.

c) Na frase «Aquela chuva de grãos atravessa as grades, […] e, se não adere à sujidade pegajosa […], ressalta para dentro do subterrâneo, […].»

A— a oração do meio denomina-se oração subordinada condicional.

B— a oração do meio denomina-se oração subordinada causal.

C— todas as orações são subordinadas temporais.

José rodrigues Miguéis, Gente da Terceira Classe, Editorial Estampa, 1990

5 Inventa frases em que utilizes uma conjunção subordinativa:

a) temporal;

b) causal;

c) condicional;

d) final.

O conto «Arroz do Céu» é importante — elemento subordinante;

Se houvesse casamentos todas as semanas — oração subordinada adverbial condicional;

O limpa-vias ficou muito feliz — elemento subordinante;

Ele desconhecia — elemento subordinante;

O limpa-vias sentia-se grato a Deus — elemento subordinante;

Quando puder, dou-lhe os parabéns.

Se puder, vou ao cinema.

Está alegre, porque recebeu muitos elogios.

Foram jantar fora para comemorar.

para debatermos o tema da emigração — oração subordinada adverbial final.

a família do limpa-vias passava menos fome — elemento subordinante.

quando descobriu o arroz — oração subordinada adverbial temporal.

que existiam os respiradouros — oração subordinada substantiva completiva.

uma vez que a família passou a viver mais feliz — oração subordinada adverbial causal.

X

X

X

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 65

DISCURSO DIRETO E DISCURSO INDIRETO

1 Completa o quadro, que sintetiza as principais regras que presidem à transformação do discurso direto em discurso indireto e vice-versa.

2 Passa o seguinte excerto para o discurso indireto completando o segundo texto. Procede às alte-rações necessárias.

[…] Mas o Cavaleiro sacudiu a cabeça e respondeu:— As histórias dos mares, das ilhas, dos povos desconhecidos e dos países distantes são

maravilhosas e enchem-me de espanto. Mas prometi chegar este Natal à minha casa. Farei a viagem por terra e partirei amanhã.

— Vai ser uma viagem dura — disse o Flamengo.

sophia de Mello Breyner andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Figueirinhas, 1997

Mas o Cavaleiro sacudiu a cabeça e respondeu as histórias dos mares, das ilhas, dos povos desconhecidos e dos países distantes maravilhosas e de espanto. Mas chegar Natal à casa . Acrescentou

a viagem por terra e .O Flamengo disse ser uma viagem dura.

3 Coloca no discurso direto a passagem seguinte.

[…] E pediu aos seus companheiros que lhe deixassem um batel e embarcassem todos no outro e se afastassem da praia.

sophia de Mello Breyner andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Figueirinhas, 1997

1.ª ou 2.ª pessoa

Pretérito imperfeito do indicativo

Pretérito perfeito do indicativo

Condicional

Presente ou futuro do conjuntivo

Pretérito imperfeito do conjuntivo

eu, tu, nós, vós

seu, seus

me, te, nos, vos

aquele, aquela, aquilo

aqui, cá, daí

logo, então, naquele momento, naquele dia

ontem

no dia seguinte

vocativo

Discursodireto Discursoindireto

Consultaafichainformativa20,«Odiscursodiretoeodiscursoindireto»,napágina208doteumanual.

3.ª pessoa

Presente do indicativo

Pretérito mais-que-perfeito do indicativo

Futuro do indicativo

Pretérito imperfeito do conjuntivo

Imperativo

ele/eles, ela/elas

meu(s), teu(s)

o/a, os/as

este(s)/esta(s), esse(s)/essa(s), isto, isso

ali, lá, dali

agora, já, hoje

no dia anterior, na véspera

amanhã

complemento indireto

— Companheiros, deixem-me um batel e embarquem todos no outro e afastem-se da praia.

queeram

aqueleprometera deleno dia seguintepartiriafaria

que

ia que

o enchiam

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66

4 Lê atentamente o segmento que se segue e converte-o em discurso indireto1.

Antes do jantar, a Rute telefonou para a clínica, e o namorado (ainda seria?) veio atender a chamada.

— Até que enfim! — exclamou ela.— ‘Tás bem?— Nem por isso. E, tu, como é que te sentes?— Mais ou menos.— Mais ou menos quê?— Mal…— Hum-hum…— Quando me sentir melhor, telefono-te, okay?— Isso quer dizer que preferes que eu não volte a ligar, João?— Prefiro. Desculpa…

Maria Teresa Maia gonzalez, Alguém Sabe do João?, Difel, 1999

5 Faz agora o processo inverso, ou seja, escreve no discurso direto a passagem seguinte.

O João disse ao Martim que ter medo não era sinal de cobardia e acrescentou que não o enfrentar é que era. Afirmou ainda que qualquer tipo normal tinha medo, ou melhor, tinha vários medos.

O Martim perguntou-lhe, admirado, se ele também tinha medo.O João respondeu-lhe que logicamente tinha.O Martim, esboçando um sorriso luminoso, brincou com o João, comentando que ele

não era muito normal.

(texto das autoras)

1Se puderes, confronta o teu texto com o apresentado na penúltima página do livro acima mencionado.

5

10

5

Antes do jantar, a Rute telefonou para a clínica, e o namorado (ainda seria?) veio atender

— Claro! Ter medo não é sinal de covardia, Martim. Não enfrentar é que é. Qualquer tipo normal

Ela suspirou e ele adiantou que quando se sentisse melhor lhe telefonava. Entretanto, ela perguntou

— Mas tu não és lá muito normal… — brincou, finalmente, o Martim, esboçando um sorriso

respondeu-lhe que nem por isso e perguntou-lhe como é que ele se sentia, ao que ele retorquiu

— Tu também?!

preferia e pediu-lhe desculpa.

a chamada. Ela exclamou que até que enfim e ele perguntou-lhe se ela estava bem. A Rute

tem medo, ou melhor, tem vários medos.

ao João se aquilo queria dizer que ele preferia que ela não voltasse a ligar. Ele respondeu que

luminoso.

que estava mais ou menos. A Rute insistiu mais ou menos quê e ele acrescentou que estava mal.

— Lógico.

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BLOCO 1 DA PALAVRA… À FRASE 67

5

10

6 Lê atentamente o texto seguinte.

O aquário

«André, agora que não chove vai até ao portão ver se há correio.»«Sim, sim.» — disse o menino. E atirou-se a correr pelo corredor fora, toca num móvel,

toca noutro móvel, os sapatos a bater às tábuas, um atacador desapertado…Passou a porta, aproximou-se do portão. E numa grande alegria abriu a caixa do correio

e meteu lá ambas as mãos.Desilusão: não havia uma carta, não havia um postal, não havia um papel qualquer!Mas André procurou, procurou sempre — e quando retirou as mãos cá para fora,

unidas em concha, trazia um pouquinho de água da chuva que os últimos aguaceiros lá tinham depositado.

«Então, André?» — perguntou a mãe.André mostrou as mãozinhas e disse:«Só veio isto para o peixinho vermelho.»E, pé ante pé, para que não caísse uma gota, André foi até ao aquário — e sobre o aquá-

rio abriu as mãos de chuva…

pedro alviM, Sofia Só, Plátano, 1981

6.1 Através de que sinal auxiliar de escrita aparece destacado o discurso direto no texto acima apresentado?

6.2 Transforma em discurso indireto o primeiro e o penúltimo parágrafos.

6.3 Reescreve o seguinte segmento no discurso direto, procedendo às alterações necessárias.

«Desilusão: não havia uma carta, não havia um postal, não havia um papel qualquer!» (l. 6)

7 Lê o texto que se segue.

Barata

Era uma vez uma barata que estava sempre a falar, a falar. Falava por tudo e por nada: era uma fala-barata. Um dia estava à conversa com uma aranha e disse: «Hoje está um dia esplêndido!». Uma formiga que ia a passar comentou: «Ó barata, hoje estás a falar caro!».

Ela não ligou nenhuma. E continuou. A falar barato.

álvaro Magalhães, Histórias Pequenas de Bichos Pequenos, ASA, 2001

7.1 Acrescenta um parágrafo à história, usando o discurso indireto e começando como indicado.

Então, contou que…

Aspas.

Resposta livre.

— Oh! Não há uma carta, não há um postal, não há nenhum papel!

correio.

Como naquele momento não chovia, a mãe pediu ao André para ir até ao portão ver se havia

Ele disse que só tinha vindo aquilo para o peixinho vermelho.

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ACENTUAÇÃO

1 Lê o texto que se segue.

Os dois rapazes, Raul e Jose, tinham tomado uma decisão: iriam propor aos seus pais uma viagem ate Italia. A distancia, afinal, não era problema — aproximadamente duas horas de viagem. La tudo era belo, desde a parte moderna as zonas historicas, com importantes achados arqueologicos, ate a maravilhosa gastronomia. Um pais espetacular!

Decidiram expor a sua decisão aos pais. Raul tomou a palavra, a hora do jantar:— Pai e mãe, depois de pensarmos decidimos que nestas ferias deveriamos viajar ate

Italia. E um pais extraordinario, fantastico, que nos conta historias bem interessantes. Ja pen-samos em tudo. Investigamos na Net: esta tudo planificado, não e mano?

O Jose respondeu que sim, num gesto mecanico que executou com a cabeça.Houve silencio. Os pais estavam atonitos com a postura dos seus filhinhos que tinham

como que elaborado um verdadeiro album alusivo aquele pais.A mãe olhou para o marido, com um olhar cumplice, tomou a palavra e propos:— Apesar de ainda faltarem dois meses para o periodo de ferias, considero importante

esta vossa planificação. Eu e o vosso pai, no vaivem da nossa rotina diaria, nem tempo temos para pensar em ferias. Far-se-a a viagem a Italia; porem, cada um de voces devera começar a organizar as suas proprias poupanças!

(texto das autoras)

1.1 Como deves ter reparado, falta algo muito importante a este texto. Claro! A acentuação. Foi um esquecimento das autoras. Compete-te a ti acentuá-lo.

1.2 Preenche, agora, o quadro que se segue colocando cada uma das palavras que acabaste de acentuar na coluna correta.

1.2.1 Seleciona uma palavra aguda, uma palavra grave e outra esdrúxula e inventa uma frase original na qual uses essas palavras.

5

10

15

Palavrasagudas Palavrasgraves Palavrasesdrúxulas

2BLO

CO

DA PALAVRA… À ESCRITA

José, até,lá, às,

à, país,é, já,

está, vaivém, far-se-á, porém,

vocês, deverá

pensámos,investigámos,

álbum

Itália, distância,históricas, arqueológicos,

férias, deveríamos,extraordinário, fantástico,

histórias, mecânico,silêncio, atónitos,àquele, cúmplice,

período, diária, próprias

ˆ`

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O José viu o álbum dos seus tios e achou-o fantástico.

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BLOCO 2 DA PALAVRA… À ESCRITA 69

2 De entre as palavras que se seguem, acentua somente aquelas que necessitam de acento gráfico. Depois classifica-as quanto à acentuação.

a) existencia — m) farmacia —

b) incuraveis — n) orgãos —

c) Faial — o) circunstancial —

d) milionario — p) transatlantico —

e) rainha — q) ganho —

f) amavelmente — r) entretem —

g) epoca — s) iamos —

h) papeis — t) longinquo —

i) ruido — u) Escocia —

j) impos — v) japones —

k) gemeas — w) para-brisas —

l) iberico — x) diretorio —

3 Acentua os provérbios chineses que se seguem.

a) Ser pedra e facil, o dificil e ser vidraça.

b) Dinheiro perdido, nada perdido; Saude perdida, muito perdido; Caracter perdido, tudo perdido.

c) Ha tres coisas na vida que nunca voltam atras: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.

d) Não ha que ser forte. Ha que ser flexivel.

e) Nada assenta melhor ao corpo do que o crescimento do espirito.

f) Quem a si proprio elogia não merece credito.

g) A alegria e a dor não vem por si; respondem ao chamado dos homens.

h) Aquele que pergunta pode ser um tolo por cinco minutos. Aquele que deixa de perguntar sera um tolo para o resto da vida.

i) Se parares cada vez que ouvires o latir de um cão, nunca chegaras ao fim do caminho.

j) Eu estava furioso por não ter sapatos; então encontrei um homem que não tinha pes e dei-me por muito satisfeito.

k) De um peixe a um homem faminto e alimenta-lo-a por um dia. Ensine-o a pescar e estara a alimenta-lo para o resto da vida.

l) Não ha receita para a felicidade: tens de inventa-la ao longo da vida.

4 Pesquisa dois provérbios populares portugueses, retira-lhes os acentos gráficos e solicita a um colega que os acentue convenientemente.

5 Neste momento, estás apto a completar as frases que se seguem.

a) As palavras agudas acentuam-se na sílaba.

b) As palavras graves acentuam-se na sílaba.

c) As palavras esdrúxulas acentuam-se na sílaba.

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´

Resposta livre.

última

penúltima

antepenúltima

esdrúxula esdrúxula

esdrúxula esdrúxula

esdrúxula esdrúxula

aguda aguda

grave grave

grave grave

aguda esdrúxula

esdrúxula grave

aguda aguda

grave aguda

grave esdrúxula

esdrúxula esdrúxula

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70

PONTUAÇÃO

1 Observa os quadros que se seguem, onde surgem representados graficamente os diferentes sinais de pontuação que já conheces, bem como sinais auxiliares de escrita. Identifica-os, referindo a sua função.

.

?

,

!

;

:

Sinaisdepontuação Legenda Função

( )

[ ]

/

« »

*

{ }

Sinaisauxiliaresdeescrita Legenda Função

Consultaafichainformativa19,«Apontuação»,napágina207doteumanual.

ponto finalMarca a pausa máxima e termina

frases declarativas ou imperativas.

ponto de interrogação Indica uma frase interrogativa.

vírgulaBreve pausa. Na frase separa

orações ou isola elementos de uma enumeração ou o vocativo.

ponto de exclamaçãoIndica emoções e ordens; acompanha

interjeições, vocativos e frases exclamativas ou imperativas.

ponto e vírgulaPausa intermédia entre o ponto

final e a vírgula, utilizando-se em longas enumerações.

reticências Indica a suspensão do discurso.

dois pontosIntroduz o discurso direto,

uma explicação, uma citação ou uma enumeração.

travessãoIndica o início de um diálogo,

a mudança de interlocutor e isola apartes.

Legenda Função

parênteses curvosAdicionam ou clarificam uma informação;

isolam as didascálias.

parênteses retos ou colchetes

Intercalam texto não constante da obra ou a supressão de partes da mesma, com reticências

incluídas; usam-se na transcrição fonética.

barra oblíquaIndica a divisão das sílabas métricas; assinala o fim de um verso e conceitos concorrentes

a uma mesma posição na frase.

aspasUtilizam-se no início e no fim de citações,

empréstimos, regionalismos, títulos de textos…

asteriscoColoca-se por cima de uma palavra para

se fazer uma referência, citação ou comentário.

chavetasIndicam as divisões de um assunto ou de alguns aspetos do mesmo.

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BLOCO 2 DA PALAVRA… À ESCRITA 71

2 Aplica a informação que reuniste no exercício anterior e pontua convenientemente o texto que se segue.

Fiquei deslumbrado quer dizer que eu também podia fazer milagres Para tirar qualquer dúvida ordenei mentalmente que a luz se acendesse de novo E ela se acendeu

Que brincadeira é essa exclamou o Toninho virando-se na cama os olhos cheios de sono

Fica acendendo e apagando a luz Apaga de uma vez Para que ele não desconfiasse tornei a apagar a luz desta vez por mim mesmo

sem milagre nenhum Nem voltei para a cama De pé no escuro mandei que a noite se acabasse e o

dia nascesse de uma vez E vi pela janela o céu começar a clarear rapidamente o sol subindo no horizonte como um balão Toninho se ergueu na cama esfregando os olhos

Puxa como eu dormi Já deve ser tarde vai ver que perdi a hora E vestiu correndo o uniforme do colégio

fernando saBino, O Menino no Espelho, Record, 1989

3 Corrige os erros de pontuação nas frases que se seguem.

a) A Joana e o Manuel, vão à praia; com frequência.

b) Quantos anos tem! Está muito desenvolvido?

c) Os rapazes jogam à bola; veem televisão; ouvem música; praticam desporto e navegam na Internet. Uma vida cheia de ocupações, não achas!

d) Que lindo dia.

e) Tenho 16 anos, vivo em Lisboa; gosto de desporto e de aventuras radicais.

f) Que é que percebes disso. Só sabes estragar.

g) Duas palavras que cedo aprendi a detestar, prático e económico.

4 Pontua corretamente as célebres frases que se seguem, usando o ponto final, a vírgula e os dois pontos, bem como sinais auxiliares de escrita.

a) «Casa-te com um arqueólogo quanto mais velha fores mais encantadora te achará.»(Agatha Christie)

b) «Querer poucas coisas ao mesmo tempo mas querer custe o que custar é o segredo da vitória » (Foch)

c) «Não há nada no mundo que esteja mais repartido do que a razão toda a gente está conven-cida de que tem razão de sobra.» (René Descartes)

d) «Quando os ricos fazem a guerra são sempre os pobres que morrem.» (Jean-Paul Sartre)

e) «Se há no mundo alguma coisa mais irritante do que sermos alguém de quem se fala é ninguém falar de nós.» (Oscar Wilde)

f) «A nossa missão não é julgar o que é justo ou injusto é apenas ajudar.» (Madre Teresa de Calcutá)

g) «Quereis conhecer um homem Dai-lhe um grande poder.» (Pítaco)

h) «Diz-se que a vida é curta mas pode-se fazer muita coisa se se souber aproveitá-la.»(Goethe)

i) «De punhos cerrados não se pode apertar a mão a ninguém » (Ghandi)

5

10

: !.,

.

:— ! !

, ,

,,

.

,.

. , ,.

.

,—:

. ,.

? — , ,

3 Corrige os erros de pontuação nas frases que se seguem.

a) A Joana e o Manuel(,) vão à praia(;) com frequência.

b) Quantos anos tem(!)? Está muito desenvolvido(?)!

c) Os rapazes jogam à bola(;), veem televisão(;), ouvem música(;), praticam desporto e navegam na Internet. Uma vida cheia de ocupações, não achas(!)?

d) Que lindo dia(.)!

e) Tenho 16 anos, vivo em Lisboa(;), gosto de desporto e de aventuras radicais.

f) Que é que percebes disso(.)? Só sabes estragar(.)!

g) Duas palavras que cedo aprendi a detestar(,): prático e económico.

,

, , ,!

:

,

,

:

?

,

, .

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72

PERÍODO E PARÁGRAFO

1 Observa com atenção as sequências narrativas que se apresentam.

O Rosas

A— Bonacheirão e incapaz de matar um lagarto, o Rosas era o bombo de festa da turma. Mas ele não se importava muito com as piadas.

B— No terceiro ano do liceu o Rosas apareceu em Penafiel no mês de janeiro e sentou-se na carteira que estava à minha frente.

C— Com o Rosas aprendi a jogar bilhar no café Centopeia, que ficava ao cimo da rua onde eu morava. Uma rua estreita e empedrada onde os soldados, em exer-cícios noturnos, costumavam passar, batendo com as botas no chão, o que dava um efeito espetacular, uma espécie de troar de canhão, que ecoava no interior das casas acordando toda a gente.

D— Quando descobri que ele gostava de ler livros de poesia e romances, comecei a acompanhá-lo. E a amizade, cimentada pelos gostos muito parecidos, crescia com o passar do tempo. O Rosas era, como eu, filho único.

E— Gorducho e pouco interessado nas aulas, o Rosas, que já tinha chumbado um ano, detestava as aulas de ginástica, era incapaz de saltar o plinto, e só jogava futebol se o deixassem ficar na baliza.

anTónio MoTa, Os Sonhadores, Edinter, 1992

1.1 Ordena os blocos de forma sequencial, numerando-os de um a cinco, de acordo com a lógica de sucessão dos factos narrados.

1.2 Completa agora as afirmações que se seguem.

Cada sequência narrativa apresentada constitui uma unidade de ideias, de sentido completo, marcada com ponto final e mudança de linha. Logo, a cada uma dessas unidades corres-ponde um . Por sua vez, cada uma destas unidades é constituída por uma ou mais frases simples ou complexas delimitadas por ponto final. Cada uma destas frases denomina-se .

2 Aplica, agora, os conhecimentos que acabaste de assimilar nas afirmações que se seguem, sobre o excerto apresentado.

O excerto apresentado é composto por parágrafos. O parágrafo com maior número de períodos é o , ao qual se seguem o e o

parágrafos, com períodos. O segundo e último parágrafos são constituídos por período(s).

3 Inventa um último parágrafo, composto por três períodos, que sintetize o tipo de amizade que unia o narrador e o Rosas.

Nele deve ser empregue obrigatoriamente uma vírgula e um ponto de exclamação, além da pon-tuação que consideres correta.

3

1

5

4

2

parágrafo

período

cincoquarto

terceiroprimeiro

Resposta livre.

três e doisum só

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BLOCO 2 DA PALAVRA… À ESCRITA 73

4 Observa a imagem que se segue.

4.1 Cria uma história:

• com cinco parágrafos;

• em que o segundo e o quinto parágrafos tenham obrigatoriamente cinco períodos;

• em que pelo menos dois períodos estejam delimitados pelo sinal de exclamação e um pelo ponto de interrogação;

• que prime pela originalidade e pela criatividade.

Resposta livre.

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74

ORTOGRAFIA

1 Caçaaoerro. Lê as frases que se seguem atentamente.

a) Á muitos anos, se eu imagina-se, teria comprado o terreno.

b) Que parvoiçe disse ele?

c) No conselho de Coimbra, ouve uma reunião muito importante.

d) Se eu precizar, ligo-te imediátamente.

e) Como injeriu um produto tóxico, pedi aucílio.

f) O que tu fizes-te, escedeu as minhas espectativas.

1.1 Sublinha os vários erros ortográficos que nelas se encontram.

1.2 Reescreve corretamente cada uma das frases.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

2 Completa corretamente as frases abaixo com uma das palavras da lista seguinte.

a) A tua mãe prepara o almoço, está a batatas com peixe. Já a minha está a as calças do meu irmão.

b) Nas aulas de , o Diogo está sempre distraído.

c) Este muro está coberto de !

d) Com esses binóculos, o que é que vocês daí?

e) A D. Joaquina é muito simpática, saúda-nos sempre com um simpático .

f) Que jogada péssima! vezes, estou mesmo na lua, devia ter jogado o de paus e não o de copas.

g) Esta pintura é uma verdadeira obra de arte.

h) Já não vivo em Portugal. Mudei-me para Espanha, de lá ir visitar-me.

i) Hoje cá os pedreiros para medirem o da sala.

j) uma vez uma bela princesa que vivia…

k) vais? A escola ando fica já ali, vamos lá visitá-la.

3 Seleciona a opção correta para cada par de frases apresentado e completa-as.

a) aço/asso

1. Esta estrutura é muito forte, é toda feita em .

2. Hoje, peixe para o jantar. Não queres aparecer?

aonde cozer Moral

às cumprimento mural

ás era onde

comprimento hás veem

coser hera vêm

cozer

Há muitos anos, se eu imaginasse, teria comprado o terreno.

Que parvoíce disse ele?

No concelho de Coimbra, houve uma reunião muito importante.

Se eu precisar, ligo-te imediatamente.

Como ingeriu um produto tóxico, pedi auxílio.

O que tu fizeste excedeu as minhas expectativas.

coser

Moral

hera

veem

Àsás

mural

hás

comprimentovêm

Era

Aonde onde

aço

asso

cumprimento

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BLOCO 2 DA PALAVRA… À ESCRITA 75

b) toma-se/tomasse

1. tanto medicamento sem prescrição médica!

2. Ele estaria melhor se o antibiótico conforme o médico lhe prescreveu.

c) ouve/houve

1. com atenção o que te vou dizer!

2. Em tempos, muita miséria e muita desgraça.

d) quiseste/quisestes

1. Foi tudo feito como tu . Por isso, não critiques!

2. Vós assim, aqui está!

3.1 Classifica as palavras das alíneas a) e c) quanto à relação que se estabelece em cada par.

3.2 Classifica o par de palavras da alínea b) quanto à relação que se estabelece entre elas.

4 De entre os pares de palavras apresentados, seleciona aquela que se adequa corretamente à frase proposta.

a) (disse-se/dissesse) o que (disse-se/dissesse) nunca ninguém acreditaria nele.

b) Apesar de tudo, (vive-se/vivesse) muito bem no campo, longe da confusão citadina.

c) Se ela (conta-se/contasse) toda a verdade, o problema logo se resolvia.

d) Caso o teu irmão (permanecesse/permanece-se) mais uns dias, pode-ríamos visitar o Gerês.

5 Seguindo o exemplo anterior, cria frases nas quais empregues corretamente as formas verbais que te são dadas.

a) bebesse/bebe-se

b) falasse/fala-se

c) sonhasse/sonha-se

d) pudesse/pode-se

6 Produz uma frase em que uses, convenientemente, as palavras seguintes: «conta-se», «cantasse» e «pode-se».

Toma-se

tomasse

Ouve

houve

quiseste

quisestes

Dissesse

vive-se

contasse

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

permanecesse

dissesse

Palavras homófonas.

«toma-se» é uma forma do presente do indicativo que ocorre com o pronome pessoal átono

(forma reflexa), e «tomasse» é uma forma do pretérito imperfeito do conjuntivo.

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OUTRAS DIFICULDADES DA LÍNGUA

1 Observa os seguintes conjuntos de palavras.

a) anos fiz passada semana eu na

b) e médico ao doente fiquei fui

c) verde domingo com meus no pais pelo passei os parque

1.1 Explica por que razão não podem ser consideradas segmentos textuais as alíneas apresen-tadas.

1.2 Ordena-os de modo a adquirirem coesão.

a)

b)

c)

2 Verifica que nas frases abaixo apresentadas existem algumas falhas a nível da adequação.

a) Não tem nada a haver.

b) Avisam-se os automobilistas de que o tráfico na marginal está condicionado, pois houve um acidente bastante grave.

c) Hoje, o professor estava muito mau-humorado.

d) Não gostei da atuação do grupo. Ao meu ver, foi muito pobre.

e) O curso carnavalesco da Mealhada é sempre um sucesso.

f) Esqueci-me de fazer o trabalho de mural.

2.1 Assinala a palavra que motiva a falha em cada uma das frases.

2.2 Reescreve-as corretamente.

a)

b)

c)

d)

e)

f)

3 As frases que se seguem também apresentam erros, desta feita de caráter sintático. Lê-as com atenção e reescreve-as de seguida.

a) Perguntei a ele se queria vir.

b) O meu livro e o teu é do mesmo autor.

c) Sou eu que vai apresentar o trabalho.

d) Já não haviam bilhetes para a última sessão.

e) Passado algumas semanas, voltei ao ginásio.

Porque não apresentam organização lógica.

Eu fiz anos na semana passada.

Não tem nada a ver.

Perguntei-lhe se queria vir.

Não gostei da atuação do grupo. A meu ver, foi muito pobre.

Já não havia bilhetes para a última sessão.

Fiquei doente e fui ao médico.

Avisam-se os automobilistas de que o tráfego na marginal está condicionado, pois houve […].

O meu livro e o teu são do mesmo autor.

O corso carnavalesco da Mealhada é sempre um sucesso.

Passadas algumas semanas, voltei ao ginásio.

No domingo passei com os meus pais pelo parque verde.

Hoje, o professor estava muito mal-humorado.

Sou eu quem vai apresentar o trabalho. / Sou eu que vou apresentar o trabalho.

Esqueci-me de fazer o trabalho de Moral.

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BLOCO 2 DA PALAVRA… À ESCRITA 77

4 Todas as frases abaixo indicadas contêm erros de concordância do verbo com o sujeito. Corrige--as tornando-as coesas.

a) A gente vamos ao cinema.

b) Eu e ela li o texto.

c) O meu avô e o meu tio viemos à festa.

d) Quem tudo queres tudo perde.

e) O cão e o gato sois inimigos eternos.

f) No meu prédio, no terceiro e no quarto andar vivem estudantes.

5 Lê atentamente o seguinte texto.

Vergílio Ferreira nasceu a 28 de janeiro de 1916, em Melo, concelho de Gouveia, na região da serra da Estrela. Vergílio Ferreira devia ter uns 5 anos quando emigrou para os Estados Unidos. Nos Estados Unidos, Vergílio Ferreira, conjuntamente com os seus irmãos, esteve ao cuidado de duas tias e da avó materna.

Em 1926, Vergílio Ferreira, com 10 anos, entrou no Seminário do Fundão. Saiu do Seminário do Fundão seis anos mais tarde, passando a frequentar o Liceu da Guarda. Foi no Liceu da Guarda que completou o Curso Liceal.

Em outubro de 1935, iniciou, na Universidade de Coimbra, o Curso de Filologia Clássica. Concluiu o Curso de Filologia Clássica, na Universidade de Coimbra, em 1940. Fez parte da Tuna Académica da Universidade de Coimbra e dedicou-se à poesia. Organizou a poesia que escreveu num livro que nunca chegou a publicar. O seu primeiro romance foi escrito em 1939 e publicado em 1943. Esse romance foi logo apreendido pela Censura.

(texto das autoras)

5.1 Sublinha todas as repetições que prejudicam a qualidade do texto.

5.2 Reescreve-o, substituindo essas repetições por expressões equivalentes.

5

10

Vergílio Ferreira nasceu a 28 de janeiro de 1916, em Melo, concelho de Gouveia, na região

Nós vamos ao cinema. / A gente vai ao cinema.

Em 1926, o autor, com 10 anos, entrou no Seminário do Fundão, de onde saiu seis anos

primeiro romance foi escrito em 1939 e publicado em 1943, tendo sido logo apreendido

Quem tudo quer tudo perde.

da serra da Estrela. Devia ter uns 5 anos quando emigrou para os Estados Unidos, onde,

que concluiu em 1940. Fez parte da Tuna Académica da Universidade de Coimbra e dedicou-se

Eu e ela lemos o texto.

mais tarde, passando a frequentar o Liceu da Guarda. Foi aí que completou o Curso Liceal.

pela Censura.

O cão e o gato são inimigos eternos.

No meu prédio, no terceiro e no quarto andares vivem estudantes.

conjuntamente com os seus irmãos, esteve ao cuidado de duas tias e da avó materna.

à poesia. Organizou a poesia que escreveu num livro que nunca chegou a publicar. O seu

O meu avô e o meu tio vieram à festa.

Em outubro de 1935, iniciou, na Universidade de Coimbra, o Curso de Filologia Clássica,

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6 Ao texto que se segue foram retirados os conectores que se encontram no quadro seguinte. Volta a colocá-los corretamente, de forma que o texto ganhe sentido.

Hoje, apetece-me partilhar convosco um episódio que vivi. Sim, , é importante contar este tipo de histórias, nos tenham marcado pela positiva

pela negativa. , é bom partilhar o que nos acontece., devo dizer que tudo se passou eu tinha 16 anos.

Lembro-me de tudo como se fosse hoje. Passeava à beira-mar, como era meu costume, quando me apercebi de um aglomerado de gente . se tratava de algum jogo, , tentei ignorar, mas aluguma coisa me despertou a atenção.

me precipitei para o local, algo de estranho se passava. Corri, corri, o suor escorria pela minha face, vi e percebi o porquê daquela agitação toda. , um golfinho tinha dado à costa e aquelas pessoas estavam ali o ajudar. , percebera: todos procuravam acalmar o animal salvá-lo. , esperámos pela chegada da equipa de biólogos e da polícia marítima que o conduziria ao mar alto.

Este foi um episódio bastante marcante da minha vida, ajudei a salvar a vida a um animal.

(texto das autoras)

7 Deteta as falhas a nível das regências verbais e regista-as de forma correta.

a) Ontem, choveu em potes.

b) A professora dispensou-o a fazer o segundo teste.

c) Ele estava indignado para com os amigos.

d) Ela transformou o papel em um avião.

e) Todos pensavam de que era feriado.

f) A Ana ordenou para o Luís estudar.

g) Devo de ir lá amanhã.

h) O Pedro acordou cedo e saiu, certificando-se que não acordava ninguém.

8 Atenta no trecho que se segue.

a meu ver é evidente que por isso

admitindo que em primeiro lugar primeiramente

além disso em suma quando

até que finalmente quer (32)

com o intuito de mais adiante uma vez que

de tal modo que ou melhor visto que

Ontem, choveu a potes.

A Ana ordenou ao Luís que estudasse.

Ela transformou o papel num avião.

A professora dispensou-o de fazer o segundo teste.

Devo ir lá amanhã.

Todos pensavam que era feriado.

Ele estava indignado com os amigos.

O Pedro cordou cedo e saiu, certificando-se de que não acordava ninguém.

a meu verquer

querEm primeiro lugar

Além dissoquando

mais adiante Admitindo queprimeiramente

É evidente que visto quede tal modo que até que

Em sumaFinalmentecom o intuito de

ou melhor Por isso

uma vez que

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BLOCO 2 DA PALAVRA… À ESCRITA 79

Os meses do ano

Desde o 1.º ciclo, aprendi que os meses do ano são doze, de janeiro a dezembro, com variações entre os vinte e oito e os trinta e um dias.

O dia está chuvoso. Detesto dias chuvosos, com muita chuva, muita água, muita lama! E vindima molhada, pipa depressa despejada!

Com tanto frio, o que apetece mesmo é ficar na cama todo o inverno. É pena não sermos como aqueles animais que hibernam. Era bom tirar férias no verão e no inverno! primavera, verão, outono, inverno: aprendi que estas eram as quatro estações do ano.

Estações, apeadeiros, aeroportos… estes são três vocábulos interessantes. Interessante também é a polémica em torno da localização do novo aeroporto! Meu Deus! Tanta discussão em pleno outono torna os dias ainda mais cinzentos. E os dias cinzentos lembram- -me a contagem dos meses do ano…

(texto das autoras)

8.1 Consideras que o trecho apresenta um fio condutor de sentido coerente? Justifica a tua resposta.

8.2 Será que o acréscimo de ideias novas através da introdução de sucessivos parágrafos segue uma lógica de progressão? Fundamenta.

8.3 Reorganiza o trecho, procurando conferir-lhe unidade através do uso de conectores discur-sivos que restabeleçam a coerência própria de um texto.

5

10

Resposta livre.

Resposta livre.

Resposta livre.

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ESTILO

1 Preenche o quadro que se segue, atendendo aos teus conhecimentos sobre os recursos expressivos.

a) «Aos poucos, Ailura esqueceu os ensinamentos do pai, os sonhosmaravilhosos, as Fadas e os Elfos…» (Inês Botelho)

1.

b) 2. Onomatopeia

c) «[…] uma explosão despedaçou a noite.»(Christopher Paolini)

3.

d) 4. Adjetivação

e) «Guidobaldo ouviu, sorriu, fez uma reverência e saiu.»(Sophia de Mello Breyner Andresen)

5.

f) 6. Repetição

g) «[…] o sol subindo no horizonte como um balão.»(Fernando Sabino)

7.

h) 8. Personificação

i) «Deve lembrar-se da escola que a Lua / é uma grande bola»(António Gedeão)

9.

j) 10.Apóstrofe

k) «Já não tinham que comer, / Já não tinham que manjar.»(Almeida Garrett)

11.

l) 12.Ironia

m)«São assim os poetas: / Dão no pino do inverno / Versos da primavera.» (Miguel Torga)

13.

n) 14.Aliteração

o) «[…] o chão onde passa / parece um lençol.»(Eugénio de Andrade)

15.

p) 16.Enumeração

q) «— Meu Senhor, acreditai no que vos digo […]»(Gentil Marques)

17.

r) 18.Antítese

s) «Viu roxos, maduros cachos / Pendentes de alta latada.»(Esopo)

19.

t) 20.Metáfora

Exemplo Figura

Consultaafichainformativa23,«Oestilo»,napágina248doteumanual.

1. Enumeração

b) Aquele galo acordou-me com o seu có-có-ró-có-có.

3. Hipérbole

d) O inverno é chuvoso, frio e escuro.

5. Enumeração

f) Não canto, não danço nem percebo de música.

7. Comparação

h) O gato olhou para mim e esboçou um sorriso.

9. Metáfora

j) João, vem já ao quadro.

11.Anáfora

l) Gosto imenso de nabos!

13.Antítese

n) A minha mãe mandou-me à mercearia às maçãs.

15.Comparação

p) Gosto de bananas, maçãs, pêssegos e morangos.

17.Apóstrofe

r) Ela mudou da noite para o dia.

19.Adjetivação

t) Ele tem um coração de ouro.