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ISSN 1981-0962 Dezembro 2010 Caderno de Informação da Saúde Suplementar Beneficiários Operadoras Planos de Saúde

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ISSN 1981-0962

Dezembro2010

Caderno de Informaçãoda Saúde Suplementar

BeneficiáriosOperadorasPlanos de Saúde

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MINISTÉRIO DA SAÚDEAgência Nacional de Saúde Suplementar

Caderno de Informaçãoda Saúde Suplementar:

Benefi ciários, Operadoras e Planos

Dezembro/2010

Rio de Janeiro, RJ

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2 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Elaboração, distribuição e informações:

MINISTÉRIO DA SAÚDEAgência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)Diretoria de Desenvolvimento Setorial (DIDES)Av. Augusto Severo, 84, GlóriaCEP: 20021-040, Rio de Janeiro – RJTel.: +5521 2105 0000Disque ANS: 0800 701 9656http://www.ans.gov.br [email protected]

Elaboração técnica

Coordenação: Ceres Albuquerque - GGISS/DIDES

Equipe Técnica da Gerência de Produção e Análise de Informação – GEPIN/GGISS/DIDES:Ceres Albuquerque, Márcia Franke Piovesan, Kelly de Almeida Simões, Daniel Sasson, Maria Antonieta Almeida Pimenta

Colaboradores desta edição – GEPIN/GGISS/DIDES:Cecília Pessanha Lima, Daniele Pinto da Silveira, Juliana Pires Machado

Projeto gráfi coSilvia Batalha (coordenação/capa)

Fotografi a (capa)Getty Image

Impresso no Brasil / Printed in Brazil

Diretoria Colegiada da ANS

Diretoria de Desenvolvimento Setorial - DIDES

Diretoria de Fiscalização - DIFIS

Diretoria de Gestão - DIGES

Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras - DIOPE

Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos - DIPRO

Gerência-Geral de Informação em Saúde Suplementar - GGISS/DIDES

Gerência de Comunicação Social - GCOMS/DICOL

Ficha Catalográfi ca - Caderno de Informação da Saúde Suplementar

Caderno de Informação da Saúde Suplementar : benefi ciários, operadoras e planos /Agência Nacional de Saúde Suplementar. – Ano 1 (mar. 2006) – Dados eletrônicos. – Rio de Janeiro : ANS, 2006-

Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader. Modo de acesso: World Wide Web: <http://www.ans.gov.br/portal/site/informacoesss/informacoesss.asp> Trimestral. Substituição de: Caderno de Informação de benefi ciários, operadoras e planos: dados do setor.

ISSN 1981-0962

1. Saúde Suplementar. I. Agência Nacional de Saúde Suplementar (Brasil).

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Apresentação 3

ApresentaçãoNesta edição de dezembro, o Caderno de Informação registra

o vínculo de 44,8 milhões de benefi ciários de planos de assistência médica com ou sem odontologia e 13,9 milhões a planos exclusi-vamente odontológicos. A taxa de cobertura de planos de assis-tência médica no país é de 23,4%. Das operadoras que possuem benefi ciários, 1.061 são médico-hospitalares e 384 exclusivamente odontológicas, com 27.910 planos privados de assistência médica com ou sem odontologia e 2.652 planos exclusivamente odonto-lógicos com benefi ciários.

A seção Em pauta traz uma análise comparada da utilização de serviços de saúde e da morbidade referida da população com e sem plano privado de saúde no Brasil, a partir do Suplemento Saúde da PNAD 2008. Informações mais detalhadas sobre o setor de planos privados de assistência à saúde podem ser consultadas no sítio www.ans.gov.br, no link Informação em Saúde Suplemen-tar. No mesmo link encontra-se o tabulador de dados ANS Tabnet que possibilita cruzamentos de diversos dados sobre benefi ciários, operadoras e planos.

Boa leitura!

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4 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

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Sumário 5

Sumário

Em pauta .................................................................................................................................................... 9

Discute e analisa um tema específi co de interesse da saúde suplementar, de forma a alimentar o debate sobre

o setor de planos privados de saúde. Nesta edição:

“Utilização de serviços de saúde, morbidade referida e cobertura por planos privados de saúde no Brasil: uma

análise a partir da PNAD 2008”

Perfi l do setor ........................................................................................................................................... 29

Analisa o perfi l de benefi ciários de planos privados de saúde, abordando as características dos planos e das

operadoras às quais estão vinculados. Esta seção também reúne tabelas sobre benefi ciários, operadoras, pla-

nos de saúde, utilização de serviços e prestadores de serviços de saúde que possibilitam análises e estudos

variados, de acordo com o interesse de cada leitor.

Termos técnicos ....................................................................................................................................... 61

Fontes dos dados ..................................................................................................................................... 67

Tabelas, gráfi cos e mapas

Tabela 1 Benefi ciários de planos privados de saúde por cobertura assistencial do plano (Brasil - 2000-2010) 29

Gráfi co 1 Benefi ciários de planos privados de saúde por cobertura assistencial do plano (Brasil - 2000-2010) 29

Tabela 2 Benefi ciários de planos privados de saúde por tipo de contratação do plano, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2009-setembro/2010)

30

Tabela 3 Taxa de variação do número de benefi ciários de planos privados de saúde por tipo de contratação do plano, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2010)

30

Gráfi co 2 Benefi ciários de planos privados de saúde por cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2009-setembro/2010)

31

Gráfi co 3 Distribuição percentual dos benefi ciários de planos privados de saúde por tipo de contratação, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2010)

31

Gráfi co 4 Distribuição percentual dos benefi ciários de planos privados de saúde por época de contratação, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2010)

32

Tabela 4 Benefi ciários de planos privados de saúde, por tipo de contratação do plano, segundo cobertura assistencial e época de contratação do plano (Brasil - setembro/2010)

32

Tabela 5 Benefi ciários de planos privados de saúde, por cobertura e segmentação assistencial do plano, segundo época e tipo de contratação do plano (Brasil - setembro/2010)

33

Gráfi co 5 Distribuição percentual dos benefi ciários de planos privados de assistência médica, por segmentação assistencial do plano (Brasil - setembro/2010)

33

Tabela 6 Benefi ciários de planos privados de assistência médica, por tipo de contratação do plano, segundo época de contratação e abrangência geográfi ca do plano (Brasil - setembro/2010)

34

Gráfi co 6 Distribuição percentual dos benefi ciários de planos privados de assistência médica novos, por abrangência geográfi ca do plano (Brasil - setembro/2010)

34

Tabela 7 Benefi ciários de planos privados de assistência médica, por tipo de contratação do plano, segundo faixas etárias (Brasil - setembro/2010)

35

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6 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Gráfi co 7 Pirâmide etária da população, por sexo (Brasil - 2009) 35

Gráfi co 8 Pirâmide etária dos benefi ciários de planos privados de assistência médica, por sexo (Brasil - setembro/2010)

35

Gráfi co 9 Pirâmide etária dos benefi ciários de planos privados individuais de assistência médica, por época de contratação do plano (Brasil - setembro/2010)

35

Gráfi co 10 Pirâmide etária dos benefi ciários de planos privados coletivos de assistência médica, por época de contratação do plano (Brasil - setembro/2010)

35

Tabela 8 Benefi ciários de planos privados exclusivamente odontológicos por tipo de contratação do plano, segundo faixas etárias (Brasil - setembro/2010)

35

Tabela 9 Benefi ciários e taxa de cobertura por cobertura assistencial do plano, segundo localização (Brasil - setembro/2010)

36

Mapa 1 Taxa de cobertura por planos privados de assistência médica, por Unidades da Federação (Brasil - setembro/2010)

37

Mapa 2 Taxa de cobertura por planos privados exclusivamente odontológicos, por Unidades da Federação (Brasil - setembro/2010)

37

Mapa 3 Taxa de cobertura por planos privados de assistência médica, por municípios (Brasil - setembro/2010)

37

Mapa 4 Taxa de cobertura por planos privados exclusivamente odontológicos, por municípios (Brasil - setembro/2010)

37

Tabela 10 Distribuição dos benefi ciários de planos privados de saúde entre as operadoras, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2010)

38

Gráfi co 11 Distribuição dos benefi ciários de planos privados de saúde entre as operadoras, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2010)

39

Tabela 11 Resumo do registro de operadoras de planos privados de saúde (Brasil - setembro/2010) 40

Gráfi co 12 Operadoras de planos privados de saúde em atividade (Brasil - 1999-2010) 40

Mapa 5 Operadoras com benefi ciários, por Unidade da Federação de residência do benefi ciário (Brasil - setembro/2010)

40

Mapa 6 Operadoras em atividade por Unidade da Federação da sede (Brasil - setembro/2010) 40

Gráfi co 13 Operadoras em atividade por porte (Brasil - setembro/2010) 41

Tabela 12 Operadoras em atividade por porte, segundo modalidade (Brasil - setembro/2010) 41

Tabela 13 Receita de contraprestações e despesas das operadoras de planos privados de saúde, segundo porte da operadora (Brasil - 2009)

41

Tabela 14 Receita de contraprestações e despesa assistencial das operadoras médico-hospitalares (Brasil - 2003-2010)

42

Gráfi co 14 Receita de contraprestações e despesa assistencial das operadoras médico-hospitalares (Brasil - 2003-2010)

42

Tabela 15 Receita de contraprestações e despesa assistencial das operadoras exclusivamente odontológicas (Brasil - 2003-2010)

42

Gráfi co 15 Receita de contraprestações e despesa assistencial das operadoras exclusivamente odontológicas (Brasil - 2003-2010)

42

Gráfi co 16 Distribuição percentual dos planos privados de assistência médica com benefi ciários, por abrangência geográfi ca do plano (Brasil - setembro/2010)

43

Tabela 16 Planos privados de assistência médica com benefi ciários, por tipo de contratação do plano, segundo época de contratação e abrangência geográfi ca do plano (Brasil - setembro/2010)

43

Tabela 17 Internações e consultas de benefi ciários de planos privados de assistência médica (Brasil - 2007-2009)

44

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Sumário 7

Gráfi co 17 Taxa de utilização de internações e média de consultas de benefi ciários de planos privados de assistência médica (Brasil - 2007-2009)

44

Tabela 18 Estabelecimentos de saúde por atendimento a planos privados de saúde, segundo tipo (Brasil - setembro/2010)

45

Tabela 19 Estabelecimentos de saúde por tipo de convênio, segundo tipo de atendimento (Brasil - setembro/2010)

45

Tabela 20 Leitos para internação, por vínculo ao SUS, segundo localização (Brasil - setembro/2010) 45

Tabela 21 Benefi ciários de planos privados de assistência médica por tipo de contratação do plano, segundo época de contratação do plano (Brasil - 2000-2010)

46

Tabela 22 Benefi ciários de planos privados exclusivamente odontológicos por tipo de contratação do plano, segundo época de contratação do plano (Brasil - 2000-2010)

47

Tabela 23 Benefi ciários de planos privados de assistência médica por época e tipo de contratação do plano, segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação (Brasil - setembro/2010)

48

Tabela 24 Benefi ciários de planos privados exclusivamente odontológicos por época e tipo de contratação do plano, segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação (Brasil - setembro/2010)

49

Tabela 25 Taxa de cobertura por cobertura assistencial do plano e localização, segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação (Brasil - setembro/2010)

50

Tabela 26 Benefi ciários de planos privados de assistência médica por época de contratação do plano e sexo, segundo tipo de contratação do plano e faixas etárias (Brasil - setembro/2010)

51

Tabela 27 Benefi ciários de planos privados exclusivamente odontológicos por época de contratação do plano e sexo, segundo tipo de contratação do plano e faixas etárias (Brasil - setembro/2010)

52

Tabela 28 Benefi ciários de planos privados de saúde por cobertura e segmentação assistencial do plano, segundo época de contratação do plano (Brasil - 2000-2010)

53

Tabela 29 Evolução do registro de operadoras de planos privados de saúde (Brasil - dezembro/1999-setembro/2010)

54

Tabela 30 Receita de contraprestações das operadoras de planos privados de saúde, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2005-2010)

54

Tabela 31 Despesa das operadoras de planos privados de saúde por tipo, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2009)

55

Tabela 32 Despesa assistencial das operadoras de planos privados de saúde, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2005-2010)

55

Tabela 33 Despesa assistencial das operadoras de planos privados de saúde, por grupos de modalidade da operadora, segundo itens de despesa (Brasil - 2009)

56

Tabela 34 Taxa de sinistralidade das operadoras de planos privados de saúde, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2005-2010)

56

Tabela 35 Planos privados de saúde registrados ou cadastrados com benefi ciários, segundo número de benefi ciários (Brasil - setembro/2010)

57

Tabela 36 Taxa de internação de benefi ciários e gasto médio por internação, por tipo de contratação, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2007-2009)

57

Tabela 37 Consultas médicas por benefi ciário e gasto médio por consulta, por tipo de contratação, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2007-2009)

58

Tabela 38 Estabelecimentos de saúde que atendem planos privados de saúde, por tipo, segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação (Brasil - setembro/2010)

59

Convenções e normas tabulares

- O fenômeno não existe ou o valor é rigorosamente zero.

... O dado existe, mas seu valor não está disponível.

0; 0,0; 0,00 O dado existe, mas seu valor é inferior à metade da unidade adotada na tabela.

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8 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

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Em pauta 9

Em pauta

Utilização de serviços de saúde, morbidade referida e cobertura por planos privados de saúde no Brasil: uma análise a partir da PNAD 2008

Resumo

O objetivo do artigo é descrever o perfi l de morbidade

referida e de utilização de serviços de saúde por pessoas

cobertas e não-cobertas por planos privados de assistên-

cia médica no Brasil, utilizando os dados do Suplemento

Saúde da PNAD 2008. São focalizadas características

sócio-demográfi cas e de prevalência de doenças crônicas

na população e busca-se identifi car prováveis diferenças

no padrão de utilização dos serviços (consultas, exames e

internações). Para isso, foram consideradas três possíveis

formas de fi nanciamento dos serviços de assistência

médica: sem plano; com plano privado ou com plano

público. Para análise, foram considerados cobertos por

plano privado ou público de assistência médica apenas

os indivíduos com cobertura para consultas médicas,

exames complementares e internações. Os principais re-

sultados deste estudo mostram que as maiores variações

no perfi l de utilização da população com e sem plano

encontram-se nas consultas médicas e na utilização de

exames preventivos do câncer de mama (mamografi a)

e de câncer do colo do útero (papanicolaou). Deve ser

considerado que a cobertura por plano privado de saúde

é uma variável de aproximação dos fatores que infl uen-

ciam nas variações no acesso e na utilização de serviços

de saúde no país, tais como renda, escolaridade e inser-

ção no mercado de trabalho.

Palavras-Chave:

Utilização, inquéritos populacionais, saúde suple-

mentar, planos de pré-pagamento em saúde.

Introdução

A análise dos padrões de utilização dos ser-viços de saúde, a partir dos dados do Suplemen-to Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD 2008), podem ser úteis para a construção de indicadores de morbidade referida e de utilização de serviços de saúde no país. De-vido a isso, este artigo dá continuidade à análise da PNAD 2008 iniciada com o Em Pauta “Planos de Saúde no Brasil: um estudo a partir da PNAD 2008”, publicado no Caderno de Informação da Saúde Suplementar, na edição de junho deste ano.

Muitos estudos1,2,3 já foram realizados com base em dados da PNAD e os principais resul-tados sinalizam que a utilização de serviços de saúde é sistematicamente maior entre indivíduos com maior morbidade do que entre indivíduos que não referem doença, o que corrobora a asso-ciação positiva entre uso de serviços de saúde e presença de problemas de saúde. Alguns estudos tranversais indicam também, que o acesso e a uti-lização de serviços de saúde ainda permanecem bastante desiguais entre diferentes grupos sociais, nas diversas regiões do Brasil4.

Diversas pesquisas já foram conduzidas também sobre o tema do acesso e da utilização, tanto no Brasil como em outros países. A maioria destas destaca que os cuidados em saúde devem ser distribuídos de acordo com as necessidades de saúde e não conforme a capacidade de pagamen-to dos indivíduos1,5,6,7,8,9,10,11. Donabedian12 defi ne o conceito de acesso de forma ampla, abrangen-do desde a entrada nos serviços até a utilização efetiva pelo usuário, indicando o grau de ajuste entre as necessidades da população e os serviços e recursos utilizados.

Uma das principais defi nições de necessi-dades de saúde, proposta por Culyer & Wagstaff13, as relacionam com a quantidade de recursos ne-

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10 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

cessários para que um indivíduo possa esgotar a sua capacidade de benefi ciar-se do serviço. Nesta categoria necessidades, se encontram todas aque-las variáveis que podem refl etir alterações no es-tado de saúde das pessoas e levá-las a procurar os serviços de saúde. Exemplo são as morbidades, usualmente mensuradas nos inquéritos por meio de um indicador denominado morbidade referida, que expressa a autopercepção do estado de saúde do indivíduo. De um modo geral, estudos de base populacional como o Suplemento Saúde da Pes-quisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) e a Pesquisa Mundial de Saúde (PMS Brasil) utilizam esse tipo de defi nição no escopo da pes-quisa. A maioria dos estudos, inclusive, aponta que há um elevado grau de concordância entre a auto-avaliação da saúde e a avaliação clínica da presença ou ausência de doenças crônicas3.

As necessidades de saúde são um fator-chave nos modelos explicativos dos padrões de utilização de serviços de saúde, todavia insufi -ciente para envolver todos os demais aspectos que infl uenciam a procura e o consumo de serviços7. Outros fatores como forma de fi nanciamento do sistema de saúde, estrutura de oferta dos serviços, e disponibilidade dos diferentes recursos também infl uenciam na utilização. Wennberg & Gittelso-hn14 mostram que alguns aspectos da oferta de serviços de saúde, como a disponibilidade de lei-tos hospitalares, de equipamentos para exames diagnósticos e de profi ssionais exercem impor-tante infl uência nas variações da utilização entre diferentes áreas e subgrupos populacionais, por meio da chamada demanda induzida pela oferta.

Nos estudos de utilização de serviços de saúde podem ser observados padrões sistemáticos de diferenças em saúde que interferem no consu-mo dos serviços pela população. Essas diferenças não são distribuídas de maneira uniforme, mas apresentam padrão consistente nos subgrupos populacionais. Pesquisas demonstram que uma pior situação de saúde está associada ao aumento na procura e na utilização de serviços, principal-mente curativos, como as internações hospita-lares15,7. Resultados de outros estudos, em dife-

rentes países, identifi cam também padrão muito similar de utilização quando comparados serviços preventivos e de tratamento. Em geral, mulheres realizam mais consultas médicas e são mais hos-pitalizadas do que homens, mesmo quando as in-ternações relacionadas à gravidez são excluídas. Grupos de melhor status socioeconômico (renda e educação), frequentemente tem maior acesso a cuidados médicos e atendimento hospitalar quan-do comparados aos de menor status16.

Neste trabalho, o principal objetivo é des-crever o perfi l de morbidade referida e de utiliza-ção de serviços de saúde por pessoas cobertas e não-cobertas por planos privados de assistência médica utilizando os microdados do Suplemento Saúde da PNAD 2008. São focalizadas caracterís-ticas sócio-demográfi cas e de prevalência de do-enças crônicas na população e busca-se analisar o padrão de utilização dos serviços para consul-tas, exames e internações.

Destaca-se que a associação entre cobertu-ra por plano de saúde e melhores níveis de ren-da, maior escolaridade e inserção no mercado de trabalho formal é observada em vários estudos conduzidos no país1,5,6 e também é verifi cada nes-ta análise dos dados da PNAD 2008. Deste modo, as diferenças observadas na utilização de serviços de saúde a seguir expostas, podem ser explicadas principalmente devido às distintas condições de vida e saúde da população, sendo a cobertura por plano de saúde uma variável associada a outras, estas sim, com maior poder explicativo, como renda e escolaridade.

Método

No estudo foram consideradas três possí-veis formas de fi nanciamento da prestação de serviços de assistência médica, considerando a existência de cobertura por plano de saúde: i) sem plano; ii) com plano privado; ou iii) com plano público; assim defi nidos:

i) sem plano são os que declararam não possuir vínculo a qualquer plano de assistência médica ou os que possuem vínculo a plano de cobertura exclusivamente odontológica;

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Em pauta 11

ii) com plano privado são os que possuem cobertura por plano privado de saúde; e,

iii) com plano público são aqueles vincu-lados a instituto ou instituição patronal de assis-tência ao servidor público civil e militar.

Para comparar estes grupos, foram consi-derados cobertos por plano de assistência médica, privado ou público, somente os indivíduos com cobertura para consultas médicas, exames com-plementares e internações. Indivíduos que infor-maram planos sem esta cobertura, foram excluí-dos dos grupos ii e iii e considerados com plano privado ou público com cobertura reduzida.

Os planos com cobertura reduzida , bem como os planos públicos de saúde (grupo iii), fo-ram contabilizados somente para apresentação do panorama geral do Brasil no que tange ao fi -nanciamento de serviços de saúde. Assim, para fi ns de análise comparativa, foram consideradas pessoas sem plano e pessoas cobertas por planos privados de assistência médica, sendo estas últi-mas o foco do estudo.

Categorização das formas de acesso à assistência médica:

Para defi nição dos grupos, segundo forma de fi nanciamento dos serviços de assistência mé-dica, foram obedecidas as seguintes regras (apre-sentadas também no fl uxo a seguir):1) Sem Plano - foram considerados nesse grupo

os indivíduos nas seguintes condições:a. aqueles que responderam “não” para a per-

gunta “Tem direito a algum plano de saúde, médico ou odontológico, particular, de em-presa ou órgão público?”;

b. aqueles que responderam “sim, apenas um” para essa mesma pergunta e em seguida “sim” para a pergunta “Tem algum plano de saúde apenas para assistência odonto-lógica?”, já que não poderiam utilizar seu plano como via de acesso ao atendimento médico.

2) Com Plano - foram considerados cobertos por plano de assistência médica os indivíduos nas seguintes condições:

a. aqueles que responderam “sim, mais de um” para a pergunta “Tem direito a algum plano de saúde, médico ou odontológico, particular, de empresa ou órgão público?”, considerando mais provável que indivíduos nessa condição tenham ao menos um pla-no de assistência médica e menos provável que tenham mais de um plano exclusiva-mente odontológico;

b. aqueles que responderam “sim, apenas um” para essa mesma pergunta e em se-guida “não” para a pergunta “Tem algum plano de saúde apenas para assistência odontológica”.

2.1) Com Plano Público Completo - indivíduos que responderam “sim” à pergunta “Este pla-no de saúde a que tem direito é de instituição de assistência de servidor público?” e também responderam respectivamente “sim” a todas as perguntas a seguir: “Este plano de saúde dá direito a consultas médicas?”, “Este plano de saúde dá direito a exames complementares?” e “Este plano de saúde dá direito a internações hospitalares?”.

2.2) Com Plano Privado Completo - indivíduos que responderam “não” à pergunta “Este pla-no de saúde a que tem direito é de instituição de assistência de servidor público?” e também responderam “sim” a todas as perguntas a se-guir: “Este plano de saúde dá direito a consul-tas médicas?”, “Este plano de saúde dá direito a exames complementares?” e “Este plano de saúde dá direito a internações hospitalares?”.

2.3) Com Plano Público ou Privado Reduzido - indivíduos que responderam “não” a pelo me-nos uma das seguintes perguntas: “Este pla-no de saúde dá direito a consultas médicas?”, “Este plano de saúde dá direito a exames com-plementares?” e “Este plano de saúde dá direi-to a internações hospitalares?”.

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12 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Caracterização das populações e Análises

A descrição das variáveis empregadas na análise, bem como das categorizações adotadas nesse estudo, constam no Anexo.

Para caracterização sócio-demográfi ca dos grupos estudados foram utilizadas as variáveis: região geográfi ca, sexo, idade, escolaridade, carac-terísticas da ocupação e renda.

Para análise da situação de saúde e utiliza-ção de serviços de saúde, o foco foi o grupo com plano privado completo (com assistência médica e cobertura para consultas, exames e internações)

e o grupo sem plano (pessoas sem nenhum tipo de plano ou pessoas com plano apenas exclusiva-mente odontológico). A situação de saúde dos dois grupos foi abordada utilizando-se: a auto-avalia-ção do estado de saúde; a restrição na realização de atividades e o principal motivo para a restrição; a presença de doença crônica referida por médico ou profi ssional de saúde.

Na utilização de serviços de saúde foram considerados: busca e atendimento de serviço de saúde; avaliação de qualidade do serviço de saúde recebido; realização de consultas médicas e inter-nações; número médio de consultas e de interna-

Regras utilizadas para a categorização das formas de fi nanciamento dos serviços de assistência médica

“Com Plano Privado”

Pergunta: “Este plano de saúde a que tem

direito é de instituição de assistência de servidor público?”

“Com Plano Público”

Sim Não

Pergunta:“Tem direito a algum plano de saúde, médico ou

odontológico, particular, de empresa ou órgão público?”

“Sem Plano”

(Não tem plano de assistência médica e/ou odontológica)

Pergunta: “Tem algum plano de saúde apenas

para assistência odontológica?”

(Não tem plano de assistência médica)

Sim, apenas um

Não Sim, mais de um

Sim Não

Pergunta: “Este plano de saúde dá

direito a consultas médicas?”

Pergunta: “Este plano de saúde dá direito a

exames complementares?”

Pergunta: “Este plano de saúde dá direito a

internações hospitalares?”

NãoSim

“Com Plano Público ou Privado Reduzido”

Não Sim

Sim Não

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Em pauta 13

ções ao ano; e, realização de exames preventivos em mulheres.

Para a realização das análises, o peso amos-tral foi empregado para a expansão dos dados da PNAD, uma vez que a pesquisa é aplicada em amostra da população. Sobre as comparações re-alizadas foram calculados intervalos de confi ança para defi nir a precisão dos valores encontrados. Os intervalos de confi ança foram calculados incorpo-rando os efeitos da estratifi cação, conglomeração e pesos amostrais, uma vez que a PNAD possui um plano amostral complexo.

Para excluir a interferência das distintas composições etária e de sexos das populações com plano e sem plano sobre as comparações realiza-das, foi aplicado o método de padronização direta por idade e sexo, tomando como padrão a popula-ção brasileira sem plano de saúde. Dessa forma, os valores padronizados referentes à população com plano privado tornaram-se comparáveis aos valo-res brutos referentes à população sem plano (ver Anexo).

Limitações da análise

A possível difi culdade para o entrevistado da pesquisa informar corretamente se o seu plano de saúde é público ou privado pode gerar categoriza-ção incorreta dos planos em plano privado ou pla-no público. Isto se deve ao fato de que algumas ins-tituições públicas podem contratar operadoras de planos privados ou organizarem empresas privadas de autogestão para a prestação do serviço de plano de saúde a servidores públicos civis ou militares.

Ao considerar coberto por plano de assistên-cia médica os indivíduos com mais de um plano e também os com plano exclusivamente odontoló-gico, assume-se a possibilidade de classifi car entre os cobertos para assistência médica um grupo de indivíduos com mais de um plano odontológico e sem plano médico. Porém, este problema é mini-mizado devido à pequena participação dos planos exclusivamente odontológicos.

Como na PNAD 2008 algumas questões re-lativas aos planos são respondidas apenas pelo ti-tular, as respectivas respostas foram atribuídas aos

dependentes, utilizando-se para isso a identifi cação dos indivíduos residentes no mesmo domicílio. A imputação de dados aos dependentes a partir das respostas dos titulares assume uma equivalência entre ambos (titulares e dependentes) no que se re-fere às variáveis onde se aplicou o tratamento.

Em alguns casos, se o titular não reside no domicílio, tal conjunto de variáveis será considera-do “missing”, ou seja, sem resposta. Em outros ca-sos, nos domicílios onde reside mais de um titular de plano, foram atribuídas aos dependentes as res-postas do primeiro titular cadastrado na pesquisa. Cerca da metade destes casos apresentam respostas idênticas entre os dois ou mais titulares. Na outra metade dos casos, as respostas diferiam entre os titulares, o que pode causar erro nas respostas dos dependentes. Neste caso assumiu-se que o primeiro titular cadastrado possui maior número de depen-dentes a ele vinculados.

Ao classifi car os grupos com plano segun-do cobertura dos serviços e, isolando aquele com cobertura reduzida, parte dos indivíduos não pôde ser classifi cada devido à falta de informação sobre cobertura de consultas médicas, exames comple-mentares e internações. Tais casos ocorreram quan-do o titular do plano, que é o respondente destas questões, não reside no domicílio, e foram denomi-nados para esse estudo “Planos de Cobertura Não Identifi cada”.

A amostra da PNAD é expandida para um total populacional previamente estimado pelo IBGE. Desta forma, todos os valores absolutos ob-tidos pela PNAD são afetados por esta estimativa e estão, consequentemente, sujeitos a eventuais incorreções. Além disso, o perfi l epidemiológico e as necessidades de saúde podem ampliar as dife-renças observadas, uma vez que não foram feitos ajustes de risco para comparar as duas populações, embora uma tentativa de aproximação deste ajuste tenha sido feita na análise comparada segundo pre-valência de doença crônica.

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14 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Análise

Caracterização

No ano de 2008, mais de 45,7 milhões de pessoas, cerca de 24% da população brasileira, estava coberta por algum plano de saúde (público ou privado). Destes, 15% possuíam vínculo a pla-no privado de assistência médica com cobertura para consultas médicas, exames complementares e internações (aqui denominado completo); pou-co mais de 4% a planos públicos com esta mesma cobertura; quase 3% estavam vinculados a pla-nos de cobertura aqui denominada reduzida (que não contém consultas médicas, exames comple-mentares e internações) e o restante a planos cuja cobertura não pôde ser identifi cada pela PNAD 2008 (Figura 1 e Tabela 1).

Figura 1 Distribuição da população brasileira segundo cobertura por plano de assistência médica (Brasil – 2008)

75,9%

15,2%

4,6%

2,7%1,6%

24,1%

Sem planoPlano privado completoPlano público completoPlano público ou privado reduzidoPlano de cob. não identificada

Fonte: Suplemento Saúde - PNAD/IBGE 2008.

A maior taxa de cobertura da população por planos de assistência médica com consultas médicas, exames complementares e internações está na região Sudeste do Brasil, onde somadas as coberturas por planos privados e públicos cer-ca de 28% da população (22,6 milhões de pesso-

as) têm possibilidade de acesso a esses serviços a partir do plano de saúde. Nessa região, também se observa a maior taxa de cobertura da população por planos privados (quase 24%), representando cerca de 5 vezes mais benefi ciários quando com-parados aos vinculados a planos públicos. Nas outras regiões do país, onde a cobertura por pla-nos de assistência médica completos varia entre 10 e 22% da população, o número de benefi ciá-rios vinculados a planos privados de assistência médica completos é quase duas vezes maior do que os vinculados a planos públicos.

Tabela 1 Distribuição da população brasileira segundo cobertura por plano de assistência médica (Brasil – 2008)

Posse de plano N %

Total 189.952.795 100,0Com plano 45.778.695 24,1

Com Plano Privado Completo 28.957.764 15,2

Com Plano Público Completo 8.734.395 4,6

Com Plano Público ou Privado de Cobertura Reduzida

5.068.846 2,7

Com Plano de Cobertura Não Identifi cada 3.017.690 1,6

Sem Plano 144.174.100 75,9 Com plano Exclusivamente Odontológico 3.408.294 1,8

Sem nenhum plano 140.765.806 74,1 Fonte: Suplemento Saúde - PNAD/IBGE 2008.

Em relação à composição por faixas etárias, a população sem plano possui maior proporção de crianças se comparada à população com pla-nos privados completos. Esta última possui maior proporção de idosos e indivíduos nas faixas etá-rias entre 20 e 59 anos, idade em que se observa a maior proporção de pessoas no mercado de tra-balho e conseqüentemente, com possibilidade de acesso a planos de contratação coletiva.

Se comparadas as populações com plano privado completo e sem plano, observa-se entre a primeira maior grau de escolaridade e renda (Tabela 2).

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Em pauta 15

Tabela 2 Distribuição da população Com Plano Privado Completo e Sem Plano segundo variáveis selecionadas(Brasil – 2008)

Plano Privado Completo Sem Plano

N % N %

Grandes Regiões 28.957.764 100,0 144.174.100 100,0

Norte 875.650 3,0 13.489.482 9,4

Nordeste 3.545.874 12,2 47.189.080 32,7

Sudeste 18.923.634 65,3 53.067.266 36,8

Sul 4.309.364 14,9 19.789.057 13,7

Centro-oeste 1.303.242 4,5 10.639.215 7,4

Faixa etária 28.957.764 100,0 144.174.100 100,0

0 a 9 anos 3.916.617 13,5 23.522.728 16,3

10 a 19 anos 3.892.704 13,4 27.989.488 19,4

20 a 29 anos 5.230.571 18,1 25.126.034 17,4

30 a 39 anos 5.065.607 17,5 20.779.654 14,4

40 a 49 anos 4.485.526 15,5 18.334.262 12,7

50 a 59 anos 3.161.827 10,9 13.404.696 9,3

60 a 69 anos 1.755.623 6,1 8.418.866 5,8

70 a 79 anos 998.108 3,4 4.620.207 3,2

80 anos ou mais 451.181 1,6 1.978.165 1,4

Escolaridade 28.957.764 100,0 144.174.100 100,0

Sem instrução ou menos de 1 ano 3.787.584 13,1 34.321.754 23,8

1 a 5 anos 4.965.657 17,1 47.440.523 32,9

6 a 9 anos 4.314.781 14,9 29.514.207 20,5

10 a 12 anos 9.190.194 31,7 26.946.542 18,7

13 anos ou mais 6.699.548 23,1 5.951.074 4,1

Faixas de Renda (Salários mínimos per capita) 28.957.764 100,0 144.174.100 100,0

Sem declaração / Não aplicável 1.511.192 5,2 3.764.946 2,6

Sem Rendimento 140.749 0,5 2.879.981 2,0

0 a 1/2 1.271.637 4,4 51.918.519 36,0

1/2 a 1 4.566.383 15,8 43.604.015 30,2

1 a 2 8.122.783 28,1 29.611.091 20,5

2 a 3 4.668.019 16,1 7.006.620 4,9

3 a 5 4.402.151 15,2 3.649.687 2,5

5 a 10 3.048.702 10,5 1.374.751 1,0

10 a 20 1.002.325 3,5 310.907 0,2

20 ou mais 223.823 0,8 53.583 0,0

Posição na ocupação 28.957.764 100,0 144.174.100 100,0

Sem declaração / Não aplicável 12.835.231 44,3 76.446.803 53,0

Empregado com carteira 9.403.237 32,5 19.629.419 13,6

Militar 12.116 0,0 77.883 0,1

Funcionário público estatutário 1.184.954 4,1 2.500.550 1,7

Empregado sem carteira 1.441.683 5,0 13.431.097 9,3

Doméstico com carteira 177.740 0,6 1.511.813 1,0

Doméstico sem carteira 227.370 0,8 4.466.863 3,1

Conta própria 1.862.748 6,4 15.789.323 11,0

Empregador 1.426.524 4,9 2.320.702 1,6

Produção para consumo 97.035 0,3 3.787.799 2,6

Construção para uso 5.824 0,0 91.137 0,1

Não remunerado 283.302 1,0 4.120.711 2,9

Fonte: Suplemento Saúde - PNAD/IBGE 2008

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16 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Situação de Saúde

Além da cobertura por plano de assistên-cia médica, outros importantes fatores devem ser considerados na análise do padrão de utilização de serviços de saúde. A demanda por tais servi-ços e a sua efetiva utilização estão intimamente relacionadas à oferta de serviços e à situação de saúde da população.

Como apontado anteriormente, a presença de pelo menos uma doença crônica foi identifi -cada como importante fator de infl uência sobre a auto-avaliação do estado de saúde: na população com doença crônica, o percentual de pessoas que consideram sua saúde ruim ou muito ruim é mais

de dez vezes superior àquele observado na popu-lação sem doença crônica. Também se observou diferença importante na auto-avaliação do estado de saúde entre as populações sem plano e com plano privado de assistência médica: para a pri-meira, dados da PNAD indicam que cerca de 4,3% das pessoas (6,2 milhões) consideram sua saúde ruim ou muito ruim, enquanto para a segunda este valor é de aproximadamente 1,9% (540 mil pessoas). Na extremidade oposta, cerca de 75,4% da população sem plano (108,7 milhões de pesso-as) e de 85,2% da população com plano completo (24,7 milhões de pessoas) consideram sua saúde boa ou muito boa (Figura 2 e Tabela 3).

Figura 2 Distribuição da população Com Plano Privado Completo e Sem Plano segundo auto-avaliação do estado de saúde e presença de doença crônica (Brasil – 2008)

65,2

45,0

95,3

88,4

85,2

75,4

29,7

43,2

10,5

12,9

20,3

5,0

11,9

4,3

4,4

1,9

1,0

0,3

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Com Plano PrivadoCompleto

Sem Plano

Com Plano PrivadoCompleto

Sem Plano

Com Plano PrivadoCompleto

Sem Plano

Com

Doe

nça

Crô

nica

Sem

Doe

nça

Crô

nica

Tota

l

Bom ou Muito Bom Regular Ruim ou Muito Ruim

Fonte: Suplemento Saúde - PNAD/IBGE 2008.

Quando considerada a restrição de ativida-des habituais por motivo de saúde, as populações com plano privado completo e sem plano apre-sentam pequenas diferenças: enquanto na pri-meira a restrição é de 7,5%, na segunda o valor alcança 8,4%. Padronizando por faixas etárias e sexos, observou-se a manutenção desse cenário: caso a estrutura da população com plano privado

completo fosse idêntica à da população sem pla-no, a freqüência de restrição nas atividades habi-tuais seria de 7,4%. Já a análise segundo presença de pelo menos uma doença crônica indicou que a freqüência de restrição nas atividades habituais é superior quando na presença de doença crônica para ambas as populações e maior entre indivídu-os sem plano (Figura 3 e Tabela 3).

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Em pauta 17

Tabela 3 População Com Plano Privado Completo e Sem Plano por auto-avaliação do estado de saúde e Restrição de atividades habituais, segundo presença de pelo menos uma doença crônica (Brasil – 2008)

Com Plano Privado Completo Sem Plano

N % IC 95% N % IC 95%

Auto-avaliação do estado de saúde

Total 28.957.764 100,0% - - 144.174.100 100,0% - -

Muito Bom ou Bom 24.672.019 85,2% 84,80% 85,6% 108.721.052 75,4% 75,1% 75,8%

Regular 3.745.670 12,9% 12,60% 13,3% 29.272.392 20,3% 20,0% 20,6%

Ruim ou Muito Ruim 540.075 1,9% 1,70% 2,0% 6.180.656 4,3% 4,2% 4,4%

Com Doença Crônica 9.755.845 100,0% - - 43.200.984 100,0 - -

Muito Bom ou Bom 6.365.631 65,2% 64,30% 66,2% 19.424.838 45,0% 44,4% 45,5%

Regular 2.900.952 29,7% 28,90% 30,5% 18.651.483 43,2% 42,7% 43,6%

Ruim ou Muito Ruim 489.262 5,0% 4,64% 5,4% 5.124.663 11,9% 11,5% 12,2%

Sem Doença Crônica 19.201.919 100,0% - - 100.973.116 100,0 - -

Muito Bom ou Bom 18.306.388 95,3% 95,10% 95,6% 89.296.214 88,4% 88,1% 88,7%

Regular 844.718 4,4% 4,10% 4,7% 10.620.909 10,5% 10,2% 10,8%

Ruim ou Muito Ruim 50.813 0,3% 0,21% 0,3% 1.055.993 1,0% 1,0% 1,1%

Restrição de atividades habituais

Total 28.957.764 100,0% - - 144.174.100 100,0% - -

Sim 2.176.150 7,5% 7,2% 7,8% 12.143.413 8,4% 8,2% 8,6%

Não 26.781.614 92,5% 92,2% 92,8% 132.030.687 91,6% 91,4% 91,8%

Com Doença Crônica 9.755.845 100,0% - - 43.200.984 100,0% - -

Sim 1.347.599 13,8% 13,2% 14,4% 7.108.380 16,5% 16,1% 16,8%

Não 8.408.246 86,2% 85,6% 86,8% 36.092.604 83,5% 83,2% 83,9%

Sem Doença Crônica 19.201.919 100,0% - - 100.973.116 100,0% - -

Sim 828.551 4,3% 4,1% 4,6% 5.035.033 5,0% 4,8% 5,2%

Não 18.373.368 95,7% 95,4% 95,9% 95.938.083 95,0% 94,8% 95,2%

Fonte: Suplemento Saúde - PNAD/IBGE 2008

Figura 3 Freqüência de restrição das atividades habituais nas populações Com Plano Privado Completo e Sem Plano, segundo presença de doença crônica (Brasil – 2008)

13,8

4,3

7,5

13,9

4,5

7,4

16,5

5,0

8,4

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

Com Doença Crônica Sem Doença Crônica Total

Com Plano Privado Completo

Com Plano Privado Padronizada

Sem Plano

Fonte: Suplemento Saúde - PNAD/IBGE 2008.

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18 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Quanto às doenças crônicas, em ambas as populações quase um terço referiu ter tido este diagnóstico por algum médico ou profi ssional de saúde. Na população com plano, a preva-lência foi maior, 33,7% das pessoas relataram pelo menos uma doença crônica; enquanto na população sem plano este percentual foi de 30%. A razão de prevalências corrobora este resulta-do apontando para uma prevalência 10% maior entre benefi ciários de planos. Quando isolada a infl uência de estrutura etária e de sexo sobre a prevalência de doença crônica, as diferenças foram menores: caso a população com plano

privado tivesse a estrutura etária e de sexo da população sem plano, sua prevalência de doença crônica seria de 30,9%.

A hipertensão é a doença que mais atingiu a população, referiram hipertensão 14,4% dos indivíduos com plano privado e 13,4% daqueles sem plano. A referência à tendinite ou tenossi-novite destacou-se pela diferença observada en-tre as populações com plano privado e sem pla-no: na primeira, a doença foi referida por 4,6% dos indivíduos, enquanto na segunda por apenas 2,0% (Tabela 4).

Utilização de Serviços de Saúde

Em relação ao padrão de utilização de serviços de saúde, 77,9% dos benefi ciários de planos privados de saúde e 72,6% da população sem plano responderam que costumam procurar o mesmo local, o mesmo médico ou o mesmo serviço de saúde quando precisam de atendi-mento de saúde. (Tabela 5).

A utilização de medicamentos de uso con-tínuo mostrou-se maior entre os benefi ciários de planos privados de saúde : enquanto 25,7% dessa população referiu tal uso, o valor encon-trado na população sem plano foi de 18,3%.

Quando investigada a origem do medicamento consumido, observou-se que parte importante dos indivíduos sem plano, 58,7%, não recebeu todos os medicamentos gratuitamente, e que uma parcela deles comprou parte dos medica-mentos de uso contínuo. Entre os benefi ciários de planos privados de saúde, a grande maioria, 89% não recebeu todos os medicamentos gra-tuitamente. Indivíduos que não receberam os medicamentos gratuitamente e que não com-praram os medicamentos são minoria nas duas populações (Tabela 5).

Tabela 4 Distribuição da população Com Plano Privado Completo e Sem Plano segundo presença de doença crônica (Brasil – 2008)

DoençaCom Plano Privado Completo Sem Plano Razão de

PrevalênciasN % IC 95% N % IC 95%

Hipertensão 4.158.660 14,4% 14,0% 14,7% 19.312.458 13,4% 13,2% 13,6% 1,1

Artrite ou Reumatismo 1.547.779 5,3% 5,1% 5,6% 7.956.468 5,5% 5,4% 5,7% 1,0

Bronquite ou asma 1.562.816 5,4% 5,1% 5,6% 6.932.435 4,8% 4,7% 4,9% 1,1

Depressão 1.297.036 4,5% 4,3% 4,7% 5.552.789 3,9% 3,7% 4,0% 1,2

Doença do coração 1.223.261 4,2% 4,0% 4,4% 5.376.510 3,7% 3,6% 3,8% 1,1

Diabetes 1.108.902 3,8% 3,6% 4,0% 4.846.467 3,4% 3,3% 3,4% 1,1

Tendinite ou tenossinovite 1.327.370 4,6% 4,4% 4,8% 2.865.775 2,0% 1,9% 2,1% 2,3

Insufi ciência renal crônica 279.501 1,0% 0,9% 1,1% 1.880.329 1,3% 1,2% 1,4% 0,8

Câncer 235.992 0,8% 0,7% 0,9% 681.575 0,5% 0,4% 0,5% 1,6

Cirrose 31.044 0,1% 0,1% 0,1% 212.681 0,1% 0,1% 0,2% 1,0

Tuberculose 26.897 0,1% 0,1% 0,1% 192.859 0,1% 0,1% 0,1% 1,0

Pelo menos uma doença crônica 9.755.845 33,7% 33,1% 34,3% 43.200.984 30,0% 29,6% 30,3% 1,1

Fonte: Suplemento Saúde - PNAD/IBGE 2008.

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Em pauta 19

Grande discrepância entre as populações foi observada no que diz respeito à utilização de mamografi a e exame preventivo para câncer do colo do útero (papanicolaou): enquanto na população com plano privado completo 26,5% das mulheres a partir de 25 anos nunca reali-

Figura 4 Percentual de mulheres a partir de 25 anos Com Plano Privado Completo e Sem Plano segundo tempo desde a realização de Mamografi a e Exame preventivo para câncer do colo do útero (Brasil – 2008)

26,5

64,5

5,6

87,9

26,5

64,5

5,7

87,7

52,8

34,6

19,1

69,5

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Nunca fez Fez há até 2 anos Nunca fez Fez há até 3 anos

Mamografia Preventivo

Com Plano Privado CompletoCom Plano Privado PadronizadaSem Plano

Fonte: Suplemento Saúde - PNAD/IBGE 2008.

zou o primeiro exame e 5,6% nunca realizou o segundo, na população sem plano esses valo-res alcançaram 52,8% e 19,1% respectivamente. Isoladas as diferenças de composição etária das duas populações, tais diferenças se manteriam nos dois exames (Figura 4 e Tabela 5).

Quando questionados se procuraram aten-dimento de saúde nas duas últimas semanas e se foram atendidos, 19,1% dos benefi ciários de planos privados referiram que sim, enquanto en-tre indivíduos sem plano esse percentual foi de

13,0%. Ainda que a população com plano priva-do completo tivesse a mesma estrutura etária e de sexo da população sem plano, sua utilização se manteria superior, alcançando 18,5%.

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20 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Tabela 5 Distribuição da população Com Plano Privado Completo e Sem Plano segundo variáveis selecionadas(Brasil – 2008)

Com Plano Privado Completo Sem Plano

N % IC 95% N % IC 95%

Costuma procurar o mesmo lugar, médico ou serviço

Sim 22.561.884 77,9% 77,0% 78,8% 104.606.142 72,6% 71,8% 73,3%

Não 6.395.880 22,1% 21,2% 23,0% 39.567.958 27,4% 26,7% 28,2%

Utilização de medicamentos de uso contínuo

Sim 7.450.269 25,7% 25,2% 26,3% 26.387.655 18,3% 18,1% 18,5%

Não 21.507.495 74,3% 73,7% 74,8% 117.786.445 81,7% 81,5% 81,9%

Recebimento gratuito de medicamento(s) de uso contínuo na última vez que precisou obter

Todos os medicamentos 815.848 11,0% 10,3% 11,6% 10.914.198 41,4% 40,6% 42,1%

Parte dos medicamentos 821.369 11,0% 10,3% 11,7% 5.722.665 21,7% 21,2% 22,2%

Nenhum dos medicamentos 5.813.052 78,0% 77,1% 79,0% 9.750.792 37,0% 36,2% 37,7%

Compra do(s) medicamento(s) de uso contínuo que não recebeu gratuitamente

Todos os medicamentos 6.087.292 91,8% 91,1% 92,4% 11.934.041 77,1% 76,3% 77,9%

Parte dos medicamentos 460.279 6,9% 6,3% 7,5% 3.189.170 20,6% 19,8% 21,4%

Nenhum dos medicamentos 86.850 1,3% 1,0% 1,6% 350.246 2,3% 2,0% 2,5%

Tempo desde a última mamografi a

Até 2 anos 6.456.847 64,5% 63,7% 65,4% 14.418.584 34,6% 34,1% 35,1%

Mais de 2 até 3 anos 380.297 3,8% 3,5% 4,1% 1.928.889 4,6% 4,4% 4,8%

Mais de 3 anos 514.022 5,1% 4,8% 5,5% 3.327.012 8,0% 7,7% 8,2%

Nunca fez 2.654.948 26,5% 25,7% 27,3% 21.991.510 52,8% 52,2% 53,4%

Tempo desde o último exame preventivo para câncer do colo do útero

Até 3 anos 8.795.565 87,9% 87,3% 88,5% 28.940.308 69,5% 68,9% 70,0%

Mais de 3 até 5 anos 330.864 3,3% 3,0% 3,6% 2.492.355 6,0% 5,8% 6,2%

Mais de 5 anos 316.454 3,2% 2,9% 3,5% 2.283.132 5,5% 5,3% 5,7%

Nunca fez 563.231 5,6% 5,2% 6,0% 7.950.200 19,1% 18,6% 19,5%

Fonte: Suplemento Saúde - PNAD/IBGE 2008.

Na análise da utilização de serviços de saú-de, segundo presença de doença crônica, obser-vou-se entre os benefi ciários de planos privados utilização cerca de 2 vezes superior quando na presença de pelo menos uma doença crônica em comparação com o grupo sem doença crônica;

enquanto isso, entre os indivíduos sem plano de saúde, a utilização de serviços, quando na pre-sença de doença crônica, é cerca de 2,5 vezes su-perior àquela observada na sua ausência (Figura 5 e Tabela 6).

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Em pauta 21

Figura 5 Percentual da população com plano privado completo e sem plano que utilizou serviço de saúde nas duas últimas semanas, segundo presença de doença crônica (Brasil – 2008)

28,1

14,3

18,9

28,1

14,2

18,5

21,2

8,6

12,4

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

Com Doença Crônica Sem Doença Crônica Total

Com Plano Privado CompletoCom Plano Privado PadronizadaSem Plano

Fonte: Suplemento Saúde - PNAD/IBGE 2008.

A avaliação da qualidade do atendimento recebido entre os indivíduos que utilizaram al-gum serviço de saúde foi muito boa ou boa para 94,0% daqueles com plano privado e 83,1% da-queles sem plano.

A utilização de consultas médicas nos últi-mos 12 meses foi referida por 81,5% dos benefi -ciários de planos privados e 63,7% dos indivíduos sem plano. Caso a população com plano privado tivesse a mesma estrutura etária e de sexo da po-pulação sem plano este percentual seria de 80,6% (Figura 6 e Tabela 6).

No caso das consultas médicas, quando na presença de doença crônica, a utilização foi 1,2

vezes superior que aquela observada na ausên-cia de doença crônica na população com plano privado. Já os indivíduos sem plano com doen-ça crônica utilizaram 1,5 vezes mais consultas quando comparados aos indivíduos sem doença crônica (Figura 6 e Tabela 6). Entre os que referi-ram ter realizado consulta médica nos últimos 12 meses, benefi ciários com plano privado apresen-taram média de 4,7 consultas ao ano, enquanto na população sem plano a média foi de 4 consul-tas (Tabela 6).

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22 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Figura 6 Percentual da população com plano privado completo e sem plano que utilizou consulta médica nos últimos 12 meses, segundo presença de doença crônica (Brasil – 2008)

91,6

76,381,5

91,7

75,580,681,4

56,1

63,7

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

Com Doença Crônica Sem Doença Crônica Total

Com Plano Privado CompletoCom Plano Privado PadronizadaSem Plano

Fonte: Suplemento Saúde - PNAD/IBGE 2008.

Tabela 6 Distribuição da população Com Plano Privado Completo e Sem Plano segundo Utilização de Serviços de Saúde (Brasil – 2008)

Com Plano Privado Completo Sem Plano

N % IC 95% N % IC 95%

Busca e utilização de atendimento de saúde

Sim 5.476.080 18,9% 18,4% 19,4% 17.873.696 12,4% 12,2% 12,6%

Não 23.481.684 81,1% 80,6% 81,6% 126.300.404 87,6% 87,4% 87,8%

Avaliação do atendimento recebido

Muito bom / Bom 5.156.530 94,0% 93,5% 94,5% 14.999.753 83,1% 82,6% 83,7%

Regular 265.875 4,8% 4,4% 5,3% 2.320.701 12,9% 12,4% 13,3%

Ruim / Muito Ruim 61.155 1,1% 0,9% 1,3% 719.610 4,0% 3,7% 4,2%

Realização de consulta médica nos últimos 12 meses

Sim 23.590.165 81,5% 80,9% 82,0% 91.776.909 63,7% 63,2% 64,1%

Não 5.367.599 18,5% 18,0% 19,1% 52.397.191 36,3% 35,9% 36,8%

Número de consultas médicas nos 12 últimos meses (vezes) 4,7 - 4,6 4,7 4,0 - 3,9 4,0

Internação nos 12 últimos meses

Sim 2.368.349 8,2% 7,9% 8,4% 9.730.676 6,7% 6,6% 6,9%

Não 26.589.415 91,8% 91,6% 92,1% 134.443.424 93,3% 93,1% 93,4%

Número de internações nos 12 últimos meses (vezes) 1,3 - 1,3 1,4 1,5 - 1,4 1,5

Tempo de internação da(s) internação(s) dos 12 últimos meses (dias) 3,9 - 3,8 4,1 4,4 - 4,3 4,4

Avaliação do atendimento recebido na última internação

Muito bom / Bom 2.214.802 93,5% 92,8% 94,3% 8.171.231 84,0% 83,3% 84,6%

Regular 109.541 4,6% 4,0% 5,3% 1.139.822 11,7% 11,1% 12,3%

Ruim / Muito Ruim 44.006 1,9% 1,4% 2,3% 419.623 4,3% 4,0% 4,6%

Fonte: Suplemento Saúde - PNAD/IBGE 2008.

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Em pauta 23

Figura 7 Percentual da população com plano privado completo e sem plano que utilizou internação nos últimos 12 meses, segundo presença de doença crônica (Brasil – 2008)

13,0

5,7

8,2

13,1

5,4

7,8

11,5

4,7

6,7

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

Com Doença Crônica Sem Doença Crônica Total

Com Plano Privado CompletoCom Plano Privado PadronizadaSem Plano

Fonte: Suplemento Saúde - PNAD/IBGE 2008.

No que diz respeito às internações, 8,2% da população com plano privado e 6,7% da po-pulação sem plano referiram ter sido internadas no último ano. Se apresentasse a mesma estru-tura etária e de sexo dos indivíduos sem plano, o grupo com plano privado teria apresentado uma taxa de internação de 7,8% ao ano (Figura 7 e Tabela 6).

A presença de doença crônica demonstrou infl uenciar diretamente as internações, em cerca de 2,3 vezes para benefi ciários de planos privados e aproximadamente 2,5 vezes para pessoas sem plano. Para esses últimos, a presença de doença crônica demonstrou infl uência ainda maior sobre a utilização de serviços, consultas e internações (Figura 7 e Tabela 6).

Em relação ao número médio de interna-ções ao ano, foi observado que benefi ciários de planos privados, em média, permaneceram 1,3 vezes internados nos últimos 12 meses, com cada internação durando cerca de 3,9 dias. Já entre pessoas sem plano, a média de internações foi de 1,5 vezes com tempo de permanência de 4,4 dias. A avaliação do atendimento recebido na inter-nação foi considerada muito boa ou boa para a maior parte dos indivíduos, independentemente de ter ou não cobertura por plano privado. Na po-pulação sem plano, as avaliações regular (11,7%) e ruim ou muito ruim (4,3%) foram mais impor-tantes que a referida pela população com plano (Tabela 6).

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24 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Considerações

De um modo geral, o presente estudo corrobora os principais achados de outras pes-quisas realizadas a partir dos dados da PNAD, apontando, por exemplo, para a associação en-tre maior prevalência de doença crônica e uti-lização de serviços de saúde, freqüentemente reportada na literatura.

Variações na utilização de serviços entre a população com e sem plano foram observadas nas consultas médicas, com uma utilização cer-ca de 28% superior entre benefi ciários de pla-nos privados. Exames preventivos do câncer de mama (mamografi a) e de câncer do colo do úte-ro (papanicolaou) foram, respectivamente, 56% e 17% superiores entre benefi ciários de planos privados. O perfi l das internações mostra que os benefi ciários de planos internaram 21% mais do que a população sem plano.

Com relação à prevalência de doen-ças crônicas há diferença entre as duas po-pulações, com uma prevalência cerca de 10% maior entre beneficiários de planos que é uma população mais envelhecida. Já a restrição nas atividades habituais é superior na presença de doença crônica para ambas as populações e maior entre a população sem cobertura de pla-no privado de saúde.

A utilização de medicamentos de uso con-tínuo é maior entre os benefi ciários de planos privados de saúde. Esta maior utilização não é explicada pela cobertura por planos privados, pois a quase totalidade destes não cobre medi-camentos fora do regime de internação, e pode estar relacionada à melhor condição sócio-eco-nômica dessa parcela da população.

Deve-se considerar que a cobertura por plano privado de saúde é apenas uma aproxima-ção dos fatores que infl uenciam nas variações no acesso e na utilização de serviços de saúde no país, tais como renda, escolaridade e inserção no mercado de trabalho.

As informações ora apresentadas, a partir dos dados da PNAD 2008, contribuem para o planejamento e para a gestão em saúde no ce-nário do sistema de saúde brasileiro, no qual os arranjos entre o público e o privado, tanto no fi nanciamento como na prestação dos serviços de saúde infl uenciam nos padrões de acesso e utilização da população.

Bibliografi a1 Travassos C et al. Desigualdades geográfi cas e

sociais na utilização de serviços de saúde no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 5(1):133-149, 2000.

2 Matos DL, Giatti L, Lima-Costa MF. Fatores sócio-demográfi cos associados ao uso de ser-viços odontológicos entre idosos brasileiros: um estudo baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Cad Saúde Pública, 20(5):1290-1297, 2004.

3 Barros MBA. Desigualdades sociais na preva-lência de doenças crônicas no Brasil, PNAD 2003. Ciência & Saúde Coletiva, 11(4):911-926, 2006.

4 Travassos C et al. Desigualdades geográfi cas e sociais no acesso aos serviços de saúde no Brasil: 1998 e 2003. Ciência & Saúde Coletiva, 11(4):975-986, 2006.

5 Almeida MF et al. Prevalência de doenças crô-nicas auto-referidas e utilização de serviços de saúde, PNAD/1998, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 7(4):743-756, 2002.

6 Castro MSM. Desigualdades sociais no uso de internações hospitalares no Brasil: o que mu-dou entre 1998 e 2003. Ciência & Saúde Cole-tiva, 11(4):987-998, 2006.

7 Hulka BS & Wheat JR. Patterns of utilization. Medical Care, 23(5):438-460, 1985.

8 Evans RG, Baer MI & Marmot TR. Why Are Some People Healthy and Others Not? The De-terminant of Health of Populations. New York: Aldine De Gruyter. 1994.

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Em pauta 25

9 Wagstaff A & Doorslaer EV. Equity In Health Care Finance And Delivery. School of Social Sciences, University of Sussex, Brighton. Se-cond Draft: October 1998.

10 Mendoza-Sassi R & Béria JU. Utilización de los servicios de salud: una revisión sistemática sobre los factores relacionados. Cad Saúde Pú-blica, 17(4):819-832, 2001.

11 Donabedian A. The assessment of need. In: Donabedian A, editor. Aspects of medical care administration. Cambridge: Harvard Universi-ty Press; 1973. p. 58-77.

12 Wennberg JE. On patient need, equity, sup-plier-induced demand, and the need to as-sess the outcome of common. Medical Care, 23(5):512-520, 1985.

13 Culyer AJ & Wagstaff A. Equity and equali-ty in health and health care. J Health Econ, 12(4):431-57, 1993.

14 Wennberg J & Gittelsohn A. Small area va-riations in health care delivery. Science, 182:1102-9, 1973.

15 Anderson JG. Health services utilization: Fra-mework and review. Health Services Research, 8(3), 184-99, 1973.

16 Rosenstock IM. Why People Use Health Servi-ces. Milbank Memorial Fund Quarterly 44:94–124, 1966.

Esta publicação adota como padrão de apresentação das

referências bibliográfi cas citadas as normas do Grupo de

Vancouver, disponíveis em: www.icmje.org. As palavras-

chave que acompanham o resumo são extraídas do vo-

cabulário “Descritores em Ciências da Saúde” (DeCS),

disponíveis em: http://decs.bvs.br. Quando não são en-

contrados descritores disponíveis para cobrirem a temáti-

ca, são adotados termos ou expressões de uso conhecido.

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26 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Informação Pergunta Respostas Indicadores de Análise

Utilização de Serviços de Saúde

Utilização de consulta médica

Nos 12 últimos meses, consultou médico Sim Percentual de pessoas que utilizaram consulta

médica ao anoNão

Utilização de internação hospitalar

Nos 12 últimos meses, esteve internadoSim Percentual de pessoas que utilizaram internação

hospitalar ao anoNão

Qualidade do atendi-mento recebido

Considera que o atendimento de saúde recebido foi

Muito bom Percentual de pessoas que consideram o atendi-mento recebido bom ou Muito BomBom

RegularPercentual de pessoas que consideram o atendi-mento recebido Regular

Ruim Percentual de pessoas que consideram o atendi-mento rece bido na internação Ruim ou Muito Ruim

Muito ruim

Não aplicável

Frequência de utilização de internação hospitalar

Nos 12 últimos meses, quantas vezes esteve internadoVez(es)

Número médio de internações hospitalares ao anoNão aplicável

Tempo de permanência durante a internação hospitalar

Número de meses de internação nos 12 últimos mesesMês(es) Tempo médio de permanência em internação

hospitalar ao anoNão aplicável

Qualidade do aten-dimento recebido na internação hospitalar

Considera que o atendimento de saúde recebido nesta (última) internação foi

Muito bom Percentual de pessoas que consideram o atendi-mento recebido na internação Bom ou Muito BomBom

RegularPercentual de pessoas que consideram o atendi-mento recebido na internação Regular

Ruim Percentual de pessoas que consideram o aten-dimento recebido na internação Ruim ou Muito Ruim

Muito ruim

Não aplicável

Acesso a exames preven-tivos em mulheres

Quando foi a última vez que fez mamografi a

Até 1 anoPercentual de mulheres que realizou a última mamografi a há até 2 anosMais de 1 até

2 anos

Mais de 2 até 3 anos

Percentual de mulheres que realizou a última mamografi a há mais de 2 até 3 anos

Mais de 3 anos

Percentual de mulheres que realizou a última mamografi a há mais de 3 anos

Nunca fez Percentual de mulheres que nunca realizou ma-mografi aNão aplicável

Quando foi a última vez que fez exame preventivo para câncer do colo do útero

Até 1 ano

Percentual de mulheres que realizou exame pre-ventivo para câncer do colo do útero há até 3 anos

Mais de 1 até 2 anos

Mais de 2 até 3 anos

Mais de 3 até 4 anos Percentual de mulheres que realizou exame pre-

ventivo para câncer do colo do útero há mais de 3 até 5 anosMais de 4 até

5 anos

Mais de 5 até 10 anos Percentual de mulheres que realizou exame pre-

ventivo para câncer do colo do útero há 6 anos ou maisMais de 10

anos

Nunca fez Percentual de mulheres que nunca realizou exame preventivo para câncer do colo do úteroNão aplicável

(conclusão)

Anexo – Variáveis utilizadas na análise

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Em pauta 27

Informação Pergunta Respostas Indicadores de Análise

Situação de Saúde / Morbidade

Auto-avaliação do esta-do de Saúde

De um modo geral, considera seu próprio estado de saúde como

Muito bomPercentual de pessoas que consideram seu estado de saúde Bom ou Muito Bom

BomPercentual de pessoas que consideram seu estado de saúde Regular

RegularPercentual de pessoas que consideram seu estado de saúde Ruim ou Muito Ruim

Ruim

Muito ruim

Restrição de atividades habituais

Nas duas últimas semanas, deixou de realizar quaisquer de suas atividades habituais por motivo de saúde

Sim Percentual de pessoas com restrição (Prevalência de restrição às atividades habituais na população)Não

Presença de doença crônica (Ao menos uma resposta “sim”)

Algum médico ou profi ssional de saúde disse que tem doença de coluna ou costas

Sim

Percentual de pessoas com ao menos uma doença crônica dessa lista (Prevalência de doença crônica na população)

Não

Algum médico ou profi ssional de saúde disse que tem artrite ou reumatismo

Sim

Não

Algum médico ou profi ssional de saúde disse que tem câncer

Sim

Não

Algum médico ou profi ssional de saúde disse que tem diabetes

Sim

Não

Algum médico ou profi ssional de saúde disse que tem bronquite ou asma

Sim

Não

Algum médico ou profi ssional de saúde disse que tem hipertensão

Sim

Não

Algum médico ou profi ssional de saúde disse que tem doença do coração

Sim

Não

Algum médico ou profi ssional de saúde disse que tem insufi ciência renal crônica

Sim

Não

Algum médico ou profi ssional de saúde disse que tem depressão

Sim

Não

Algum médico ou profi ssional de saúde disse que tem tuberculose

Sim

Não

Algum médico ou profi ssional de saúde disse que tem tendinite ou tenossinovite

Sim

Não

Algum médico ou profi ssional de saúde disse que tem cirrose

Sim

Não

Utilização de Serviços de Saúde

AcessoCostuma procurar o mesmo lugar, mesmo médico ou mesmo serviço de saúde quando precisa de atendimento de saúde

SimPercentual de pessoas que buscam o mesmo serviço quando precisamNão

Frequência de Utilização Quantas vezes consultou médico nos 12 últimos mesesVez(es)

Número médio de consultas médicas ao anoNão aplicável

Uso de medicamentos Utiliza medicamentos de uso contínuoSim Percentual de pessoas em uso contínuo de medi-

camentoNão

Acesso e utilização

Nas duas últimas semanas, procurou algum lugar, serviço ou profi ssional de saúde para atendimento relacionado à própria saúde

Sim

Percentual de pessoas que utilizaram serviço de saúde nas duas últimas semanas

Não

Nessa primeira vez que procurou atendimento de saúde, nas duas últimas semanas, foi atendido

Sim

Não

Não aplicável

Anexo – Variáveis utilizadas na análise

(continua)

Fonte: adaptado do Suplemento Saúde - PNAD/IBGE 2008.

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28 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

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Perfil do setor 29

Perfi l do setor

O terceiro trimestre de 2010 encerrou-se com 44,8 milhões de vínculos de benefi ciários a planos de assistência médica e 13,9 milhões a planos ex-clusivamente odontológicos (Tabela 1 e Gráfi co 1).

O crescimento acumulado no ano (6,3% em planos de assistência médica e 8,2% em planos exclusivamente odontológicos) aponta situações opostas nos dois segmentos. Mantido o ritmo ve-rifi cado até setembro, o ano de 2010 deve registrar o maior crescimento de benefi ciários em planos de assistência médica em dez anos e o menor cres-cimento em planos exclusivamente odontológicos no mesmo período.

Nesta edição do Caderno, verifi ca-se uma redução no número de benefi ciários em planos exclusivamente odontológicos entre os anos de 2005 e 2009. Esta redução é devida a uma trans-ferência de carteira não completamente efetivada entre operadoras. A correção deste dado será fei-ta na próxima edição. Esta transferência também implicou numa variação signifi cativa do número de benefi ciários nas modalidades Seguradora es-pecializada em saúde e Odontologia de grupo.

Tabela 1 Benefi ciários de planos privados de saúde por cobertura assistencial do plano(Brasil - 2000-2010)

DataAssistência médica com

ou sem odontologiaExclusivamenteodontológico

dez/00 30.705.334 2.761.608

dez/01 31.132.361 3.234.364

dez/02 31.105.254 3.788.701

dez/03 31.771.197 4.447.374

dez/04 33.673.600 5.456.603

dez/05 35.086.680 6.174.537

dez/06 36.853.043 7.330.612

dez/07 38.608.405 8.884.649

dez/08 40.550.635 10.440.600

dez/09 42.137.407 12.823.324

set/10 44.783.766 13.878.986

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010Notas: 1. O termo “benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde,

podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.3. A redução verifi cada no número de benefi ciários em planos exclusiva-

mente odontológicos entre dezembro/2005 e dezembro/2009 é devida a uma transferência de carteira não completamente efetivada. A correção deste dado será feita na próxima edição.

Gráfi co 1 Benefi ciários de planos privados de saúde por cobertura assistencial do plano (Brasil - 2000-2010)

30,7 31,1 31,1 31,833,7 35,1

36,938,6

40,6 42,144,8

2,8 3,2 3,8 4,4 5,5 6,2 7,3 8,9 10,412,8 13,9

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 set/10

Milh

ões

Assistência médica com ou sem odontologia

Exclusivamente odontológico

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010

Page 32: Caderno 2010-12-emb WEB - ANS6 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010 Gráfi co 7 Pirâmide etária da população, por sexo (Brasil - 2009) 35 Gráfi co 8

30 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Tabela 2 Benefi ciários de planos privados de saúde por tipo de contratação do plano, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2009-setembro/2010)

Cobertura assistencial do plano Total

Coletivo

IndividualNão

informadoTotal EmpresarialPor

adesãoNão

identifi cado

Assistência médica com ou sem odontologia

set/09 41.355.016 29.867.139 22.833.514 6.980.796 52.829 9.020.367 2.467.510

dez/09 42.137.407 30.552.306 23.446.785 7.054.177 51.344 9.098.123 2.486.978

mar/10 42.936.239 31.287.290 24.212.157 7.025.865 49.268 9.191.334 2.457.615

jun/10 43.774.319 32.038.388 24.991.446 6.998.685 48.257 9.314.043 2.421.888

set/10 44.783.766 32.961.641 25.945.299 6.968.855 47.487 9.475.202 2.346.923

Exclusivamente odontológico

set/09 12.034.474 9.939.848 6.008.200 3.691.688 239.960 1.912.924 181.702

dez/09 12.823.324 10.515.647 6.473.569 3.807.100 234.978 2.117.672 190.005

mar/10 13.112.852 10.780.379 6.801.543 3.743.919 234.917 2.135.949 196.524

jun/10 13.388.720 10.996.974 7.043.431 3.719.773 233.770 2.200.277 191.469

set/10 13.878.986 11.409.841 7.518.059 3.657.893 233.889 2.283.138 186.007

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010Notas: 1. O termo “benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.

2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.

Tabela 3 Taxa de variação do número de benefi ciários de planos privados de saúde por tipo de contratação do plano, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2010)

Cobertura assistencial do plano Total

Coletivo

IndividualNão

informadoTotal EmpresarialPor

adesãoNão

identifi cado

Assistência médica com ou sem odontologia

Em um ano (set/09 - set/10) 8,3 10,4 13,6 -0,2 -10,1 5,0 -4,9

No ano (dez/09 - set/10) 6,3 7,9 10,7 -1,2 -7,5 4,1 -5,6

No trimestre (jun/10 - set/10) 2,3 2,9 3,8 -0,4 -1,6 1,7 -3,1

Exclusivamente odontológico

Em um ano (set/09 - set/10) 15,3 14,8 25,1 -0,9 -2,5 19,4 2,4

No ano (dez/09 - set/10) 8,2 8,5 16,1 -3,9 -0,5 7,8 -2,1

No trimestre (jun/10 - set/10) 3,7 3,8 6,7 -1,7 0,1 3,8 -2,9

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010Notas: 1. O termo “benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.

2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.

Page 33: Caderno 2010-12-emb WEB - ANS6 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010 Gráfi co 7 Pirâmide etária da população, por sexo (Brasil - 2009) 35 Gráfi co 8

Perfil do setor 31

Em setembro de 2010, 73,6% dos benefi -ciários de planos de assistência médica estavam em planos coletivos (quase 33,0 milhões). Desses, 25,9 milhões (78,7% do total dos planos coleti-vos) estavam em planos coletivos empresariais (Tabela 2 e Gráfi co 3). Vale observar que desde a entrada em vigor da RN nº 195, de julho de 2009, que regulamenta a contratação de planos coleti-vos, observa-se ligeira redução de benefi ciários em planos coletivos por adesão. Este movimen-to é acompanhado de uma aparente melhoria na

Gráfi co 2 Benefi ciários de planos privados de saúde por cobertura assistencial do plano(Brasil - setembro/2009-setembro/2010)

41,4 42,1 42,9 43,8 44,8

12,0 12,8 13,1 13,4 13,9

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

set/09 dez/09 mar/10 jun/10 set/10

Assistência médica com ousem odontologia

Exclusivamente odontológico

(milh

ões)

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010

Gráfi co 3 Distribuição percentual dos benefi ciários de planos privados de saúde por tipo de contratação, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2010)

Coletivo por adesão15,6%

Individual21,2%

Não informado5,2%

Coletivo Empresarial

57,9%

Coletivo não identificado

0,1%Coletivo por

adesão26,4%

Individual16,5%

Não informado1,3%

Coletivo não identificado

1,7%

Coletivo Empresarial

54,2%

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010

Assistência médica com ou sem odontologia Exclusivamente odontológico

qualidade da informação prestada, sugerida pela redução de benefi ciários em planos cujo tipo de contratação não podia ser corretamente identifi -cada.

No que se refere aos planos exclusivamente odontológicos, com as limitações já citadas ante-riormente, observa-se que 82,3% dos benefi ciá-rios estavam em planos coletivos (11,4 milhões). Destes, 7,5 milhões (65,9% do total dos planos coletivos) estavam em planos coletivos empresa-riais (Tabela 2 e Gráfi co 3).

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32 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Gráfi co 4 Distribuição percentual dos benefi ciários de planos privados de saúde por época de contratação, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2010)

80,496,4

19,63,6

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

Assistência médica comou sem odontologia

Exclusivamenteodontológico

AntigosNovos

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010

Dos benefi ciários de planos de assistência médica, 19,6% permaneceram em planos antigos (8,8 milhões). Destes, o menor percentual de be-nefi ciários está entre os planos coletivos empre-sariais (10,8%) e o maior em planos coletivos por adesão (27,3%), superando os planos individuais (18,4%). Esta situação pode ser explicada pela distribuição dos benefi ciários das autogestões, que concentram boa parte de seus vínculos em planos coletivos por adesão anteriores à Lei nº 9.656/98 (Tabela 4 e Gráfi co 4).

Entre os planos exclusivamente odontoló-gicos, 3,6% dos benefi ciários (498 mil) estavam em planos antigos, observando-se pouca variação entre os tipos de contratação (Tabela 4).

Tabela 4 Benefi ciários de planos privados de saúde, por tipo de contratação do plano, segundo cobertura assistencial e época de contratação do plano (Brasil - setembro/2010)

Cobertura assistencial e época de contratação do plano

Total

Coletivo

IndividualNão

InformadoTotal EmpresarialPor

adesãoNão

identifi cado

Assistência médica com ou sem odontologia 44.783.766 32.961.641 25.945.299 6.968.855 47.487 9.475.202 2.346.923

Novos 35.993.540 28.257.458 23.147.031 5.062.940 47.487 7.736.082 -

Percentual 80,4 85,7 89,2 72,7 100,0 81,6 -

Antigos 8.790.226 4.704.183 2.798.268 1.905.915 - 1.739.120 2.346.923

Percentual 19,6 14,3 10,8 27,3 - 18,4 100,0

Exclusivamente odontológico 13.878.986 11.409.841 7.518.059 3.657.893 233.889 2.283.138 186.007

Novos 13.380.732 11.186.533 7.449.203 3.503.441 233.889 2.194.199 -

Percentual 96,4 98,0 99,1 95,8 100,0 96,1 -

Antigos 498.254 223.308 68.856 154.452 - 88.939 186.007

Percentual 3,6 2,0 0,9 4,2 - 3,9 100,0

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010Nota: O termo “benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.

Page 35: Caderno 2010-12-emb WEB - ANS6 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010 Gráfi co 7 Pirâmide etária da população, por sexo (Brasil - 2009) 35 Gráfi co 8

Perfil do setor 33

Tabela 5 Benefi ciários de planos privados de saúde, por cobertura e segmentação assistencial do plano, segundo época e tipo de contratação do plano (Brasil - setembro/2010)

Época e tipo de contratação do plano

Assistência médica com ou sem odontologiaExclusivamente odontológicoTotal Ambulatorial Hospitalar (1)

Hospitalar (1) e ambulatorial

ReferênciaNão

informado

Total 44.783.766 2.197.037 671.335 33.194.194 6.410.005 2.311.195 13.878.986

Coletivo empresarial 25.945.299 1.072.890 214.400 20.003.161 4.652.976 1.872 7.518.059

Coletivo por adesão 6.968.855 603.370 110.207 5.673.037 580.481 1.760 3.657.893

Coletivo não identifi cado 47.487 7.825 83 38.392 1.187 - 233.889

Individual 9.475.202 509.885 346.446 7.438.496 1.175.361 5.014 2.283.138

Não informado 2.346.923 3.067 199 41.108 - 2.302.549 186.007

Novos 35.993.540 1.613.511 314.255 27.655.769 6.410.005 - 13.380.732

Coletivo empresarial 23.147.031 963.187 167.228 17.363.640 4.652.976 - 7.449.203

Coletivo por adesão 5.062.940 197.151 44.796 4.240.512 580.481 - 3.503.441

Coletivo não identifi cado 47.487 7.825 83 38.392 1.187 - 233.889

Individual 7.736.082 445.348 102.148 6.013.225 1.175.361 - 2.194.199

Antigos 8.790.226 583.526 357.080 5.538.425 - 2.311.195 498.254

Coletivo empresarial 2.798.268 109.703 47.172 2.639.521 - 1.872 68.856

Coletivo por adesão 1.905.915 406.219 65.411 1.432.525 - 1.760 154.452

Individual 1.739.120 64.537 244.298 1.425.271 - 5.014 88.939

Não informado 2.346.923 3.067 199 41.108 - 2.302.549 186.007

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010Nota: O termo “benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.(1) Inclui planos hospitalares com ou sem obstetrícia.

Gráfi co 5 Distribuição percentual dos benefi ciários de planos privados de assistência médica, por segmentação assistencial do plano (Brasil - setembro/2010)

Referência14,3%

Não informado5,2%

Hospitalar1,5%

Ambulatorial4,9%

Hospitalar e ambulatorial74,1%

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010

Com relação à segmentação assistencial, observa-se que 88,4% dos benefi ciários de planos de assistência médica têm cobertura hospitalar e ambulatorial, incluindo neste percentual os 6,4

milhões de benefi ciários em planos referência. Esta distribuição tem pouca variação com relação aos tipos de contratação (Tabela 5 e Gráfi co 5).

Page 36: Caderno 2010-12-emb WEB - ANS6 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010 Gráfi co 7 Pirâmide etária da população, por sexo (Brasil - 2009) 35 Gráfi co 8

34 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Tabela 6 Benefi ciários de planos privados de assistência médica, por tipo de contratação do plano, segundo época de contratação e abrangência geográfi ca do plano (Brasil - setembro/2010)

Época de contratação e abrangência geográfi ca do plano

TotalColetivo

IndividualNão

informadoTotal Empresarial Por adesãoNão

identifi cado

Total 44.783.766 32.961.641 25.945.299 6.968.855 47.487 9.475.202 2.346.923

Nacional 14.941.351 12.931.398 10.766.087 2.158.003 7.308 1.994.611 15.342

Grupo de estados 2.107.000 1.451.888 1.053.787 386.356 11.745 654.337 775

Estadual 3.847.395 3.140.599 2.330.542 803.131 6.926 705.279 1.517

Grupo de municípios 19.457.158 14.156.723 10.864.718 3.276.195 15.810 5.278.528 21.907

Municipal 2.117.589 1.278.022 928.650 343.674 5.698 835.003 4.564

Outras 4.536 1.307 23 1.284 - 3.229 -

Não identifi cado 2.308.737 1.704 1.492 212 - 4.215 2.302.818

Novos 35.993.540 28.257.458 23.147.031 5.062.940 47.487 7.736.082 -

Nacional 11.355.917 10.271.551 8.859.402 1.404.841 7.308 1.084.366 -

Grupo de estados 1.707.374 1.116.318 939.740 164.833 11.745 591.056 -

Estadual 3.559.608 2.933.239 2.239.099 687.214 6.926 626.369 -

Grupo de municípios 17.678.983 12.928.688 10.298.186 2.614.692 15.810 4.750.295 -

Municipal 1.691.562 1.007.619 810.581 191.340 5.698 683.943 -

Outras 96 43 23 20 - 53 -

Antigos 8.790.226 4.704.183 2.798.268 1.905.915 - 1.739.120 2.346.923

Nacional 3.585.434 2.659.847 1.906.685 753.162 - 910.245 15.342

Grupo de estados 399.626 335.570 114.047 221.523 - 63.281 775

Estadual 287.787 207.360 91.443 115.917 - 78.910 1.517

Grupo de municípios 1.778.175 1.228.035 566.532 661.503 - 528.233 21.907

Municipal 426.027 270.403 118.069 152.334 - 151.060 4.564

Outras 4.440 1.264 - 1.264 - 3.176 -

Não identifi cado 2.308.737 1.704 1.492 212 - 4.215 2.302.818

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010 e RPS/ANS/MS - 10/2010Nota: O termo “benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.

Gráfi co 6 Distribuição percentual dos benefi ciários de planos privados de assistência médica novos, por abrangência geográfi ca do plano (Brasil - setembro/2010)

Nacional31,5%

Estadual9,9%

Grupo de estados4,7%

Grupo de municípios49,1%

Municipal4,7%

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010 e RPS/ANS/MS - 10/2010

A abrangência geográfi ca mais frequente entre benefi ciários de planos de assistência mé-dica é a que garante a assistência em um grupo de municípios (Tabela 6). Esta situação se repete quando considerados apenas os planos novos, in-

dependentemente do tipo de contratação (Gráfi -co 6). Já entre os planos antigos, predominam os planos com abrangência nacional, em todos os tipos de contratação.

Page 37: Caderno 2010-12-emb WEB - ANS6 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010 Gráfi co 7 Pirâmide etária da população, por sexo (Brasil - 2009) 35 Gráfi co 8

Perfil do setor 35

Gráfi co 7 Pirâmide etária da população, por sexo(Brasil - 2009)

15,212,4

8,95,2

2,81,2

18,015,2

12,99,5

5,93,5

1,7

18,7

17,718,0 16,8

16,4

25,0 15,0 5,0 5,0 15,0 25,0

0 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 a 69 anos

70 a 79 anos

80 anos ou mais

Masculino Feminino

Fonte: População - IBGE/DATASUS/2009

Gráfi co 8 Pirâmide etária dos benefi ciários de planos privados de assistência médica, por sexo (Brasil - setembro/2010)

18,114,2

10,15,3

2,91,4

19,218,3

14,310,8

6,34,1

2,4

19,7

14,813,6 12,0

12,6

25,0 15,0 5,0 5,0 15,0 25,0

0 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 a 69 anos

70 a 79 anos

80 anos ou mais

Masculino Feminino

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010

Gráfi co 9 Pirâmide etária dos benefi ciários de planos privados individuais de assistência médica, por época de contratação do plano(Brasil - setembro/2010)

15,311,9

10,16,4

4,52,7

9,58,6

13,417,2

18,813,1

6,6

12,421,0

15,8

3,49,4

25,0 15,0 5,0 5,0 15,0 25,0

0 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 a 69 anos

70 a 79 anos

80 anos ou mais

Novo Antigo

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010

Gráfi co 10 Pirâmide etária dos benefi ciários de planos privados coletivos de assistência médica, por época de contratação do plano(Brasil - setembro/2010)

20,414,6

9,54,3

2,21,1

17,016,3

15,112,7

7,54,8

2,8

12,813,2

21,8

10,613,3

25,0 15,0 5,0 5,0 15,0 25,0

0 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 a 69 anos

70 a 79 anos

80 anos ou mais

Novo Antigo

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010

Tabela 7 Benefi ciários de planos privados de assistência médica, por tipo de contratação do plano, segundo faixas etárias (Brasil - setembro/2010)

Faixas etárias Total (1) Coletivo Individual

Total 44.783.766 32.961.641 9.475.202

0 a 9 anos 6.115.039 4.235.541 1.685.314

10 a 19 anos 5.696.440 4.229.787 1.124.897

20 a 29 anos 8.704.880 6.971.903 1.386.794

30 a 39 anos 8.196.449 6.537.899 1.336.266

40 a 49 anos 6.341.051 4.841.052 1.152.071

50 a 59 anos 4.679.509 3.274.521 1.075.990

60 a 69 anos 2.609.114 1.565.980 818.902

70 a 79 anos 1.567.991 844.109 572.741

80 anos ou mais 857.369 447.651 321.525

Idade inconsistente 15.924 13.198 702

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010Nota: O termo “benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.(1) Inclui benefi ciários em planos com tipo de contratação não identifi cada.

Tabela 8 Benefi ciários de planos privados exclusivamente odontológicos por tipo de contratação do plano, segundo faixas etárias (Brasil - setembro/2010)

Faixas etárias Total (1) Coletivo Individual

Total 13.878.986 11.409.841 2.283.138

0 a 9 anos 1.398.551 1.207.813 183.829

10 a 19 anos 1.931.061 1.548.846 357.990

20 a 29 anos 3.539.564 2.934.899 568.066

30 a 39 anos 3.276.569 2.732.800 501.353

40 a 49 anos 2.048.841 1.664.633 345.929

50 a 59 anos 1.123.921 895.194 205.503

60 a 69 anos 376.409 285.483 82.421

70 a 79 anos 124.171 96.031 25.311

80 anos ou mais 56.172 42.240 10.959

Idade inconsistente 3.727 1.902 1.777

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010Nota: O termo “benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.(1) Inclui benefi ciários em planos com tipo de contratação não identifi cada.

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36 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Tabela 9 Benefi ciários e taxa de cobertura por cobertura assistencial do plano, segundo localização(Brasil - setembro/2010)

Localização

Benefi ciários Taxa de cobertura (%)

Assistência médica com ou sem odontologia

Exclusivamente odontológico

Assistência médica com ou sem odontologia

Exclusivamente odontológico

Brasil 44.783.766 13.878.986 23,4 7,2

Capitais 18.895.273 6.544.517 41,6 14,4

Regiões Metropolitanas das Capitais 26.906.841 9.398.563 35,6 12,4

Interior 25.888.493 7.334.469 17,7 5,0

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010 e População - IBGE/DATASUS/2009Nota: O termo “benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.

A distribuição etária dos benefi ciários de planos de assistência médica, demonstrada pelas pirâmides etárias (Gráfi cos 8, 9 e 10), mostra uma população ligeiramente mais envelhecida que a população total residente (Gráfi co 7). Cerca de 11,2% dos benefi ciários de planos de assistência médica são idosos, ou seja, têm idade igual ou superior a 60 anos (contra 10,1% na população). No entanto, quando se consideram apenas os be-nefi ciários de planos coletivos, 8,7% têm idade igual ou superior a 60 anos (Tabela 7).

Entre os benefi ciários de planos exclusiva-mente odontológicos (Tabela 8), o percentual de benefi ciários idosos é de 4,0%.

A taxa de cobertura por planos de assistên-cia médica é de 23,4% no Brasil (Tabela 9). Esta cobertura é maior nos estados das Regiões Sudes-te e Sul, como mostram os Mapas 1, 2, 3 e 4, e nas capitais e regiões metropolitanas das capitais. Cerca de 7,2% da população é coberta por planos exclusivamente odontológicos.

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Perfil do setor 37

Mapa 1 Taxa de cobertura por planos privados de assistência médica, por Unidades da Federação (Brasil - setembro/2010)

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010 e População - IBGE/DATASUS/2009

Mapa 3 Taxa por cobertura dos planos privados de assistência médica, por municípios(Brasil - setembro/2010)

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010 e População - IBGE/DATASUS/2009

Mapa 2 Taxa de cobertura por planos privados exclusivamente odontológicos, por Unidades da Federação (Brasil - setembro/2010)

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010 e População - IBGE/DATASUS/2009

Mapa 4 Taxa de cobertura por planos privados exclusivamente odontológicos, por municípios (Brasil - setembro/2010)

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010 e População - IBGE/DATASUS/2009

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38 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Tabela 10 Distribuição dos benefi ciários de planos privados de saúde entre as operadoras, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2010)

Benefi ciáriosPercentual acumulado de

benefi ciários Operadoras

Percentual acumulado de operadoras

Assistência médica com ou sem odontologia

4.644.192 10,4% 2 0,2%

9.495.463 21,2% 6 0,6%

13.569.958 30,3% 11 1,0%

18.039.822 40,3% 20 1,9%

22.582.997 50,4% 37 3,5%

26.880.088 60,0% 67 6,3%

31.327.423 70,0% 113 10,7%

35.816.522 80,0% 196 18,5%

40.293.572 90,0% 352 33,2%

44.783.766 100,0% 1.061 100,0%

Exclusivamente odontológico

3.832.348 27,6% 1 0,2%

4.811.620 34,7% 2 0,4%

6.065.044 43,7% 4 0,8%

7.628.849 55,0% 8 1,6%

8.400.717 60,5% 11 2,2%

9.724.738 70,1% 20 3,9%

11.116.388 80,1% 40 7,9%

12.492.047 90,0% 92 18,1%

13.878.986 100,0% 509 100,0%

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010 e CADOP/ANS/MS - 09/2010

Das operadoras de planos privados de saú-de 1.061 têm benefi ciários em planos de assis-tência médica e 509 em planos exclusivamente odontológicos (Tabela 10). Entretanto, observa-se concentração de benefi ciários em poucas opera-doras. Na assistência médica, duas operadoras têm 10,4% do total de benefi ciários; 90,0% dos benefi ciários estão em 352 e os restantes 10,0% estão em 708 operadoras.

Entre os benefi ciários de planos exclusiva-mente odontológicos, a concentração parece ser

mais evidente. A maior operadora tem agora 3,8 milhões de benefi ciários (27,6% do total); 90,0% dos benefi ciários estão em 92 operadoras e os res-tantes 10,0% dos benefi ciários se distribuem nas 417 menores operadoras (Gráfi co 11).

Nesta análise são consideradas as operado-ras de acordo com seu registro na ANS, ou seja, não são considerados os grupos econômicos ou outros tipos de associação com fi ns comerciais ou operacionais.

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Perfil do setor 39

Gráfi co 11 Distribuição dos benefi ciários de planos privados de saúde entre as operadoras, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil - setembro/2010)

Assistência médica com ou sem odontologia

2

6

11

20

37

67

113

196

358

1.060

0 200 400 600 800 1.000 1.200

10,4%

21,2%

30,3%

40,3%

50,4%

60,0%

70,0%

80,0%

90,2%

100,0%

4.644.192

9.495.463

13.569.958

18.039.822

26.880.088

31.327.423

35.816.522

44.783.766

22.582.997

Número de operadoras

Per

cent

ual d

e be

nefic

iário

s

40.293.572

Exclusivamente odontológico

1

2

4

8

11

20

40

92

509

0 100 200 300 400 500 600

27,6%

34,7%

43,7%

55,0%

60,5%

70,1%

80,1%

90,0%

100,0%

3.832.348

4.811.620

6.065.044

7.628.849

9.724.738

11.116.388

13.878.986

8.400.717

Número de operadoras

Per

cent

ual d

e be

nefic

iário

s

12.492.047

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010 e CADOP/ANS/MS - 09/2010

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40 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Tabela 11 Resumo do registro de operadoras de planos privados de saúde (Brasil - setembro/2010)

Registro TotalOperadoras

médico-hospitalares

Operadoras exclusivamente odontológicas

Registros novos (1) 45 38 7

Registros cancelados (1) 115 75 40

Operadoras em atividade 1.626 1.179 447

Operadoras com benefi ciários 1.445 1.061 384Fontes: CADOP/ANS/MS - 09/2010 e SIB/ANS/MS - 09/2010(1) Registros novos e cancelados no ano.

Mapa 5 Operadoras com benefi ciários, por Unidade da Federação de residência do benefi ciário (Brasil - setembro/2010)

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010 e CADOP/ANS/MS - 09/2010Nota: Uma operadora pode possuir benefi ciários em mais de uma UF, portanto o total de operadoras ativas não corresponde à soma do número de operadoras em cada UF.

Mapa 6 Operadoras em atividade por Unidade da Federação da sede (Brasil - setembro/2010)

Fonte: CADOP/ANS/MS - 09/2010

Gráfi co 12 Operadoras de planos privados de saúde em atividade (Brasil - 1999-2010)

1.968 2.003 1.990

1.7471.646

1.576 1.524 1.4881.377

1.269 1.216 1.179

671 720 719 660 627 602 567 579 553 493 480 447

1.080 1.038 1.045

278 311 331 334 346 354 329 345 354 373 382 384

1.057

1.0681.069

1.0721.0631.0501.009957

1.061

0

400

800

1.200

1.600

2.000

2.400

dez/99 dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 set/10

Médico-hospitalares Exclusivamente odontológicasMédico-hospitalares com beneficiários Exclusivamente odontológicas com beneficiários

Fontes: CADOP/ANS/MS - 09/2010 e SIB/ANS/MS - 09/2010

O número de operadoras de planos priva-dos de saúde tem se reduzido nos últimos anos, com a diminuição do número de novos registros e o aumento do número de cancelamentos, embora o número de operadoras médico-hospitalares com benefi ciários venha apresentando estabilidade e o de exclusivamente odontológicas ligeiro aumento (Tabela 11 e Gráfi co 12).

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Perfil do setor 41

Tabela 12 Operadoras em atividade por porte, segundo modalidade (Brasil - setembro/2010)

Modalidade da operadora TotalSem

benefi ciáriosPequeno porte(Até 20.000)

Médio porte (20.000 a 100.000)

Grande porte (Acima de 100.000)

Total 1.626 181 1.044 299 102

Administradoras (1) 35 35 - - -

Autogestão 243 32 170 31 10

Cooperativa médica 336 4 186 110 36

Cooperativa odontológica 129 3 104 19 3

Filantropia 95 2 70 21 2

Medicina de grupo 457 45 289 92 31

Odontologia de grupo 318 60 224 23 11

Seguradora especializada em saúde 13 - 1 3 9 Fonte: CADOP/ANS/MS - 09/2010 e SIB/ANS/MS - 09/2010(1) Inclui as operadoras da modalidade Administradora de Benefícios.

Gráfi co 13 Operadoras em atividade por porte (Brasil - setembro/2010)

181

1.044

299

102

0

200

400

600

800

1.000

1.200

Sembeneficiários

Pequeno porte(Até 20.000)

Médio porte(20.000 a100.000)

Grande porte(Acima de100.000)

Fonte: CADOP/ANS/MS - 09/2010 e SIB/ANS/MS - 09/2010

Tabela 13 Receita de contraprestações e despesas das operadoras de planos privados de saúde, segundo porte da operadora (Brasil - 2009)

Porte da operadora Receita (R$)Despesa assis-

tencial (R$)Despesa admi-nistrativa (R$)

Benefi ciários (1)

Taxa de sinistrali-dade (%)

Receita mé-dia mensal

(R$)

Total 65.543.669.146 53.967.129.027 10.830.929.653 56.070.666 82,3 97,41

Operadoras médico-hospitalares 64.210.130.538 53.320.126.551 10.388.816.401 46.032.414 83,0 116,24

Pequeno porte (até 20.000 benefi ciários) 5.434.150.195 4.376.035.464 2.145.920.611 4.660.654 80,5 97,16

Médio porte (20.000 a 100.000 benefi ciários) 14.191.493.253 11.921.272.794 3.011.441.517 11.255.546 84,0 105,07

Grande porte (Acima de 100.000 benefi ciários) 44.584.487.090 37.022.818.293 5.231.454.273 30.116.214 83,0 123,37

Operadoras exclusivamente odontológicas 1.333.538.608 647.002.476 442.113.252 10.038.252 48,5 11,07

Pequeno porte (até 20.000 benefi ciários) 222.473.977 113.533.705 112.669.375 1.414.791 51,0 13,10

Médio porte (20.000 a 100.000 benefi ciários) 310.844.866 170.258.485 104.958.052 1.991.668 54,8 13,01

Grande porte (Acima de 100.000 benefi ciários) 800.219.765 363.210.286 224.485.825 6.631.793 45,4 10,06

Fontes: DIOPS/ANS/MS - 06/12/2010 e SIB/ANS/MS - 12/2009(1) Não inclui benefi ciários de Autogestões por RH (Recursos Humanos) e SPC (Secretaria Previdência Complementar), não obrigadas a enviar informações fi nanceiras.Notas: 1. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

2. Para as operadoras que não enviaram DIOPS no quarto trimestre, exceto Autogestões por RH e SPC (correspondente a 1,6% dos benefi ciários), foi utilizada a receita informada no terceiro trimestre (0,3% dos benefi ciários).

A maior parte das operadoras em todas as modalidades, com exceção das seguradoras, é de pequeno porte: entre as que possuem benefi ciá-rios 72,2% tem até 20 mil benefi ciários (Tabela 12 e Gráfi co 13).

Em 2009, as operadoras médico-hospitalares obtiveram uma receita de contraprestações de R$ 64,2 bilhões. Considerando as despesas assistenciais de R$ 53,3 bilhões, a sinistralidade (ou seja, a rela-ção entre essas despesas e a receita) foi de 83,0%. A receita média por benefi ciário foi de R$ 116,24 mensais. A sinistralidade não apresentou variações signifi cativas em função do porte da operadora, mas a receita média variou, crescendo com o au-mento do porte das operadoras (Tabela 13).

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42 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Gráfi co 15 Receita de contraprestações e despesa assistencial das operadoras exclusivamente odontológicas (Brasil - 2003-2010)

499,5594,8

740,0

907,1

1.082,1

1.333,5

1.164,2

259,6 302,9365,5 407,1

532,9

1.149,6

647,0551,6520,2

0,0

200,0

400,0

600,0

800,0

1.000,0

1.200,0

1.400,0

1.600,0

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010(3º)

(R$

Milh

ões)

ReceitaDespesa assistencial

Fontes: DIOPS/ANS/MS - 06/12/2010 e FIP/ANS/MS - 12/2006

Gráfi co 14 Receita de contraprestações e despesa assistencial das operadoras médico-hospitalares (Brasil - 2003-2010)

28,031,6

36,441,2

50,8

59,264,2

52,6

22,825,8

29,632,8

40,947,5

53,3

42,6

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010(3º )

(R$

Bilh

ões)

ReceitaDespesa assistencial

Fontes: DIOPS/ANS/MS - 06/12/2010 e FIP/ANS/MS - 12/2006

Tabela 14 Receita de contraprestações e despesa assistencial das operadoras médico-hospitalares (Brasil - 2003-2010)

Ano ReceitaDespesa

assistencial

2003 28.029.968.602 22.787.418.682

2004 31.643.358.175 25.759.883.178

2005 36.410.216.776 29.631.319.668

2006 41.161.951.909 32.810.130.414

2007 50.770.874.524 40.896.652.951

2008 59.150.678.029 47.525.727.605

2009 (1) 64.210.130.538 53.320.126.551

2010 (3° trimestre) 52.585.737.989 42.627.829.471

Fontes: DIOPS/ANS/MS - 06/12/2010 e FIP/ANS/MS - 12/2006Notas: 1. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

2. Valores correntes(1) Para as operadoras que não enviaram DIOPS no quarto trimestre, exceto

Autogestões por RH e SPC (correspondente a 1,4% dos benefi ciários), foi utilizada a receita informada no terceiro trimestre (0,1% dos benefi ciários).

Tabela 15 Receita de contraprestações e despesa assistencial das operadoras exclusivamente odontológicas (Brasil - 2003-2010)

Ano ReceitaDespesa

assistencial

2003 499.537.059 259.620.996

2004 594.803.422 302.876.696

2005 739.951.868 365.531.598

2006 907.069.177 407.060.373

2007 1.082.098.927 520.192.939

2008 1.149.557.534 551.633.952

2009 (1) 1.333.538.608 647.002.476

2010 (2º trimestre) 1.164.237.592 532.871.548

Fontes: DIOPS/ANS/MS - 06/12/2010 e FIP/ANS/MS - 12/2006Notas: 1. Dados preliminares, sujeitos à revisão.

2. Valores correntes(1) Para as operadoras que não enviaram DIOPS no quarto trimestre (correspon-

dente a 2,3% dos benefi ciários), foi utilizada a receita informada no terceiro trimestre (1,0% dos benefi ciários).

A receita das operadoras exclusivamen-te odontológicas, em 2009, foi de R$ 1,3 bilhão, com sinistralidade de 48,5% e receita média por benefi ciário de R$ 11,07. Cabe ressaltar que esses valores referem-se às operadoras das modalidades odontologia de grupo e cooperativa odontológica, não contemplando, portanto, 3,2 milhões de be-nefi ciários de planos exclusivamente odontológi-cos, que se encontravam em operadoras médico-hospitalares em dezembro de 2009 (Tabela 13).

A receita das operadoras médico-hospita-lares (R$ 64,2 bilhões) cresceu 8,6% em relação a 2008. As despesas assistenciais tiveram cresci-mento um pouco maior (12,2%), aumentando a taxa de sinistralidade (Tabela 14 e Gráfi co 14).

O crescimento da receita das operadoras ex-clusivamente odontológicas foi de 16,0%. Houve, também, crescimento do número de benefi ciários. A taxa de sinistralidade não sofreu alterações sig-nifi cativas (Tabela 15 e Gráfi co 15).

(R$) (R$)

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Perfil do setor 43

Tabela 16 Planos privados de assistência médica com benefi ciários, por tipo de contratação do plano, segundo época de contratação e abrangência geográfi ca do plano (Brasil - setembro/2010)

Época de contratação e abrangência geográfi ca do plano

TotalColetivo

IndividualTotal Empresarial Por adesão Não identifi cado

Total 27.910 14.566 9.542 4.861 163 13.344

Nacional 7.415 3.500 2.378 1.106 16 3.915

Grupo de estados 1.186 649 495 140 14 537

Estadual 2.763 1.562 952 596 14 1.201

Grupo de municípios 13.533 7.314 4.679 2.534 101 6.219

Municipal 3.012 1.541 1.038 485 18 1.471

Outra 1 - - - - 1

Novos 17.028 9.593 6.610 2.820 163 7.435

Nacional 3.159 1.954 1.438 500 16 1.205

Grupo de estados 617 424 305 105 14 193

Estadual 2.244 1.333 808 511 14 911

Grupo de municípios 9.434 5.124 3.520 1.503 101 4.310

Municipal 1.573 758 539 201 18 815

Outra 1 - - - - 1

Antigos 10.882 4.973 2.932 2.041 - 5.909

Nacional 4.256 1.546 940 606 2.710

Grupo de estados 569 225 190 35 344

Estadual 519 229 144 85 290

Grupo de municípios 4.099 2.190 1.159 1.031 1.909

Municipal 1.439 783 499 284 656

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010 e RPS/ANS/MS - 10/2010

Gráfi co 16 Distribuição percentual dos planos privados de assistência médica com benefi ciários, por abrangência geográfi ca do plano (Brasil - setembro/2010)

Nacional26,6%

Estadual9,9%

Grupo de municípios

48,5%

Municipal10,8%

Grupo de estados

4,2%

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010 e RPS/ANS/MS - 10/2010

Dos vínculos de benefi ciários de planos pri-vados de assistência médica, 73,6% são a planos coletivos e 21,2% a planos individuais (os 5,2% restantes estão em planos com tipo de contratação não identifi cado). Do total de planos com benefi -ciários, 52,2% são planos coletivos e 47,8% pla-nos individuais (Tabela 16).

Quanto à distribuição dos planos por abrangência geográfi ca (Tabela 16), há predomí-nio das abrangências grupo de municípios (48,5% dos planos e 43,4% dos benefi ciários) e nacio-nal (26,6% dos planos e 33,4% dos benefi ciários) (Gráfi co 16).

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44 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Tabela 17 Internações e consultas de benefi ciários de planos privados de assistência médica(Brasil - 2007-2009)

Tipo de evento 2007 2008 2009

Internações 4.447.483 4.819.183 4.786.736

Benefi ciários 33.515.991 36.052.380 36.841.365

Taxa de internação de benefi ciários (%) 13,3 13,4 13,0

Gasto médio (R$) 3.219,56 3.480,42 3.844,43

Consultas 192.676.148 211.943.120 223.017.577

Benefi ciários 36.664.067 39.352.499 40.509.773

Média de consultas por benefi ciário 5,3 5,4 5,5

Gasto médio (R$) 36,91 40,30 40,26

Fontes: SIB/ANS/MS - 03/2010 e SIP/ANS/MS - 10/05/2010

Gráfi co 17 Taxa de utilização de internações e média de consultas de benefi ciários de planos privados de assistência médica (Brasil - 2007-2009)

13,3

5,3

13,4

5,4

13,0

5,5

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

Taxa de internação de beneficiários (%) Média de consultas por beneficiário

2007

2008

2009

Fontes: SIB/ANS/MS - 03/2010 e SIP/ANS/MS - 10/05/2010

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Perfil do setor 45

Tabela 18 Estabelecimentos de saúde por atendimento a planos privados de saúde, segundo tipo(Brasil - setembro/2010)

Tipo de estabelecimentoTotal Atendem a planos privados

Absoluto Relativo Absoluto Relativo

Clinica ou ambulatório especializado 30.655 100,0 14.051 45,8

Consultório isolado 107.915 100,0 60.813 56,4

Hospital especializado 1.203 100,0 409 34,0

Hospital geral 5.198 100,0 1.358 26,1

Policlínica 4.569 100,0 1.594 34,9

Pronto socorro especializado 147 100,0 55 37,4

Pronto socorro geral 567 100,0 44 7,8

Unidade de serviço de apoio à diagnose e terapia 16.648 100,0 6.317 37,9

Fonte: CNES/MS - 09/2010

Tabela 19 Estabelecimentos de saúde por tipo de convênio, segundo tipo de atendimento(Brasil - setembro/2010)

Tipo de atendimento SUS ParticularPlano de saúde

públicoPlano de saúde

privado

Ambulatorial 65.113 140.028 5.956 80.190

Para internação 5.943 4.113 374 1.831

Serviços de apoio à diagnose e terapia 21.918 29.094 1.406 13.161

Urgência 7.185 3.686 290 1.533

Fonte: CNES/MS - 09/2010Nota: A soma das parcelas não corresponde ao total de estabelecimentos uma vez que um mesmo estabelecimento pode atender a mais de uma forma de fi nanciamento e constar em duas ou mais colunas.

Tabela 20 Leitos para internação, por vínculo ao SUS, segundo localização(Brasil - setembro/2010)

Localização TotalSUS Não-SUS

Absoluto Relativo Absoluto Relativo

Brasil 462.760 336.781 72,8 125.979 27,2

Capitais 150.811 96.256 63,8 54.555 36,2

Interior 311.949 240.525 77,1 71.424 22,9

Leitos por 1.000 habitantes 2,4 1,8 - 0,7 -

Fonte: CNES/MS - 09/2010Nota: Os dados referentes a leitos Complementares foram retirados da consulta referente a leitos de Internação.

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46 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Tabela 21 Benefi ciários de planos privados de assistência médica por tipo de contratação do plano, segundo época de contratação do plano (Brasil - 2000-2010)

Época de contratação do plano

Total Coletivo Individual Não informado

Absoluto Relativo Absoluto Relativo Absoluto Relativo Absoluto Relativo

Total

dez/00 30.705.334 100,0 10.714.222 34,9 5.575.052 18,2 14.416.060 46,9

dez/01 31.132.361 100,0 13.098.358 42,1 6.438.769 20,7 11.595.234 37,2

dez/02 31.105.254 100,0 15.505.261 49,8 7.049.698 22,7 8.550.295 27,5

dez/03 31.771.197 100,0 18.990.807 59,8 7.750.850 24,4 5.029.540 15,8

dez/04 33.673.600 100,0 22.086.971 65,6 8.300.231 24,6 3.286.398 9,8

dez/05 35.086.680 100,0 23.611.669 67,3 8.594.057 24,5 2.880.954 8,2

dez/06 36.853.043 100,0 25.432.091 69,0 8.793.208 23,9 2.627.744 7,1

dez/07 38.608.405 100,0 27.072.253 70,1 8.946.542 23,2 2.589.610 6,7

dez/08 40.550.635 100,0 29.162.869 71,9 8.907.950 22,0 2.479.816 6,1

dez/09 42.137.407 100,0 30.552.306 72,5 9.098.123 21,6 2.486.978 5,9

set/10 44.783.766 100,0 32.961.641 73,6 9.475.202 21,2 2.346.923 5,2

Novos

dez/00 9.190.021 100,0 6.288.471 68,4 2.901.550 31,6 - -

dez/01 11.883.085 100,0 8.207.792 69,1 3.675.293 30,9 - -

dez/02 14.104.901 100,0 9.917.983 70,3 4.186.918 29,7 - -

dez/03 17.049.863 100,0 12.273.950 72,0 4.775.913 28,0 - -

dez/04 20.474.952 100,0 15.004.240 73,3 5.470.712 26,7 - -

dez/05 23.090.579 100,0 17.113.874 74,1 5.976.705 25,9 - -

dez/06 25.539.446 100,0 19.152.964 75,0 6.386.482 25,0 - -

dez/07 28.013.874 100,0 21.255.141 75,9 6.758.733 24,1 - -

dez/08 30.702.205 100,0 23.771.413 77,4 6.930.792 22,6 - -

dez/09 33.007.068 100,0 25.721.900 77,9 7.285.168 22,1 - -

set/10 35.993.540 100,0 28.257.458 78,5 7.736.082 21,5 - -

Antigos

dez/00 21.515.313 100,0 4.425.751 21,4 2.673.502 12,0 14.416.060 67,0

dez/01 19.249.276 100,0 4.890.566 26,2 2.763.476 14,0 11.595.234 60,2

dez/02 17.000.353 100,0 5.587.278 33,8 2.862.780 16,1 8.550.295 50,3

dez/03 14.721.334 100,0 6.716.857 46,2 2.974.937 19,8 5.029.540 34,2

dez/04 13.198.648 100,0 7.082.731 54,1 2.829.519 21,4 3.286.398 24,9

dez/05 11.996.101 100,0 6.497.795 57,0 2.617.352 21,6 2.880.954 24,0

dez/06 11.313.597 100,0 6.279.127 58,7 2.406.726 21,0 2.627.744 23,2

dez/07 10.594.531 100,0 5.817.112 58,7 2.187.809 20,3 2.589.610 24,4

dez/08 9.848.430 100,0 5.391.456 54,7 1.977.158 20,1 2.479.816 25,2

dez/09 9.130.339 100,0 4.830.406 52,9 1.812.955 19,9 2.486.978 27,2

set/10 8.790.226 100,0 4.704.183 53,5 1.739.120 19,8 2.346.923 26,7

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010Notas: 1. O termo “benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.

2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.

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Perfil do setor 47

Tabela 22 Benefi ciários de planos privados exclusivamente odontológicos por tipo de contratação do plano, segundo época de contratação do plano (Brasil - 2000-2010)

Época de contratação do plano

Total Coletivo Individual Não informado

Absoluto Relativo Absoluto Relativo Absoluto Relativo Absoluto Relativo

Total

dez/00 2.761.608 100,0 1.478.346 53,5 338.121 12,2 945.141 34,2

dez/01 3.234.364 100,0 1.822.931 56,4 426.429 13,2 985.004 30,5

dez/02 3.788.701 100,0 2.345.302 61,9 533.889 14,1 909.510 24,0

dez/03 4.447.374 100,0 3.154.716 70,9 631.463 14,2 661.195 14,9

dez/04 5.456.603 100,0 4.170.369 76,4 788.908 14,5 497.326 9,1

dez/05 6.174.537 100,0 4.958.906 80,3 904.662 14,7 310.969 5,0

dez/06 7.330.612 100,0 6.049.996 82,5 1.033.837 14,1 246.779 3,4

dez/07 8.884.649 100,0 7.436.265 83,7 1.233.158 13,9 215.226 2,4

dez/08 10.440.600 100,0 8.795.155 84,2 1.471.981 14,1 173.464 1,7

dez/09 12.823.324 100,0 10.515.647 82,0 2.117.672 16,5 190.005 1,5

set/10 13.878.986 100,0 11.409.841 82,2 2.283.138 16,5 186.007 1,3

Novos

dez/00 1.431.949 100,0 1.143.215 79,8 288.734 20,2 - -

dez/01 1.819.296 100,0 1.446.250 79,5 373.046 20,5 - -

dez/02 2.387.325 100,0 1.911.884 80,1 475.441 19,9 - -

dez/03 3.184.433 100,0 2.637.890 82,8 546.543 17,2 - -

dez/04 4.146.998 100,0 3.474.665 83,8 672.333 16,2 - -

dez/05 5.102.133 100,0 4.306.412 84,4 795.721 15,6 - -

dez/06 6.330.443 100,0 5.404.813 85,4 925.630 14,6 - -

dez/07 7.915.312 100,0 6.804.046 86,0 1.111.266 14,0 - -

dez/08 9.762.369 100,0 8.394.129 86,0 1.368.240 14,0 - -

dez/09 12.292.870 100,0 10.270.129 83,5 2.022.741 16,5 - -

set/10 13.380.732 100,0 11.186.533 83,6 2.194.199 16,4 - -

Antigos

dez/00 1.329.659 100,0 335.131 25,2 49.387 3,7 945.141 71,1

dez/01 1.415.068 100,0 376.681 26,6 53.383 3,8 985.004 69,6

dez/02 1.401.376 100,0 433.418 30,9 58.448 4,2 909.510 64,9

dez/03 1.262.941 100,0 516.826 40,9 84.920 6,7 661.195 52,4

dez/04 1.309.605 100,0 695.704 53,1 116.575 8,9 497.326 38,0

dez/05 1.072.404 100,0 652.494 60,8 108.941 10,2 310.969 29,0

dez/06 1.000.169 100,0 645.183 64,5 108.207 10,8 246.779 24,7

dez/07 969.337 100,0 632.219 65,2 121.892 12,6 215.226 22,2

dez/08 678.231 100,0 401.026 59,1 103.741 15,3 173.464 25,6

dez/09 530.454 100,0 245.518 46,3 94.931 17,9 190.005 35,8

set/10 498.254 100,0 223.308 44,8 88.939 17,9 186.007 37,3

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010Notas: 1. O termo “benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.

2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.

Page 50: Caderno 2010-12-emb WEB - ANS6 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010 Gráfi co 7 Pirâmide etária da população, por sexo (Brasil - 2009) 35 Gráfi co 8

48 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Tabela 23 Benefi ciários de planos privados de assistência médica por época e tipo de contratação do plano, segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação (Brasil - setembro/2010)

Grandes Regiões e Unidades da Federação

Total

Novos Antigos

Total Coletivo Individual Total Coletivo IndividualNão

Informado

Brasil 44.783.766 35.993.540 28.257.458 7.736.082 8.790.226 4.704.183 1.739.120 2.346.923

Norte 1.518.839 1.253.382 854.252 399.130 265.457 137.965 25.668 101.824

Rondônia 181.211 143.314 111.393 31.921 37.897 16.776 10.212 10.909

Acre 43.860 31.224 21.752 9.472 12.636 8.419 1.342 2.875

Amazonas 413.128 353.060 299.074 53.986 60.068 41.407 4.384 14.277

Roraima 26.218 21.241 15.567 5.674 4.977 1.906 190 2.881

Pará 706.777 587.557 323.850 263.707 119.220 55.814 6.694 56.712

Amapá 66.426 53.703 30.712 22.991 12.723 6.227 2.065 4.431

Tocantins 81.219 63.283 51.904 11.379 17.936 7.416 781 9.739

Nordeste 5.485.168 4.206.957 2.845.532 1.361.425 1.278.211 583.088 330.980 364.143

Maranhão 322.465 241.469 174.347 67.122 80.996 37.043 18.930 25.023

Piauí 180.389 149.970 97.122 52.848 30.419 17.644 4.104 8.671

Ceará 960.438 792.344 479.277 313.067 168.094 89.936 50.952 27.206

Rio Grande do Norte 483.678 386.844 222.554 164.290 96.834 42.638 23.207 30.989

Paraíba 341.062 197.931 122.745 75.186 143.131 87.560 32.147 23.424

Pernambuco 1.283.475 998.302 629.064 369.238 285.173 115.495 83.389 86.289

Alagoas 296.250 234.222 136.425 97.797 62.028 31.552 10.439 20.037

Sergipe 241.013 184.011 130.346 53.665 57.002 26.318 11.648 19.036

Bahia 1.376.398 1.021.864 853.652 168.212 354.534 134.902 96.164 123.468

Sudeste 29.293.842 23.963.890 19.176.642 4.787.248 5.329.952 2.816.174 1.122.002 1.391.776

Minas Gerais 4.642.001 3.546.104 2.920.554 625.550 1.095.897 604.747 149.731 341.419

Espírito Santo 1.068.972 899.247 756.134 143.113 169.725 91.186 39.078 39.461

Rio de Janeiro 5.778.325 4.457.618 3.349.349 1.108.269 1.320.707 756.970 238.088 325.649

São Paulo 17.804.544 15.060.921 12.150.605 2.910.316 2.743.623 1.363.271 695.105 685.247

Sul 6.345.786 4.927.245 3.999.705 927.540 1.418.541 877.141 211.161 330.239

Paraná 2.389.383 1.943.383 1.433.079 510.304 446.000 241.102 113.979 90.919

Santa Catarina 1.458.104 1.043.948 898.143 145.805 414.156 304.887 31.026 78.243

Rio Grande do Sul 2.498.299 1.939.914 1.668.483 271.431 558.385 331.152 66.156 161.077

Centro-Oeste 2.140.036 1.642.024 1.381.323 260.701 498.012 289.805 49.303 158.904

Mato Grosso do Sul 376.828 295.980 250.995 44.985 80.848 45.156 17.326 18.366

Mato Grosso 342.569 285.728 250.229 35.499 56.841 26.595 4.327 25.919

Goiás 811.933 643.011 493.265 149.746 168.922 87.982 15.683 65.257

Distrito Federal 608.706 417.305 386.834 30.471 191.401 130.072 11.967 49.362

Exterior 42 27 3 24 15 10 5 -

UF não Identifi cada 53 15 1 14 38 - 1 37

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010Nota: O termo ”benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.

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Perfil do setor 49

Tabela 24 Benefi ciários de planos privados exclusivamente odontológicos por época e tipo de contratação do plano, segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação (Brasil - setembro/2010)

Grandes Regiões e Unidades da Federação

Total

Novos Antigos

Total Coletivo Individual Total Coletivo IndividualNão

Informado

Brasil 13.878.986 13.380.732 11.186.533 2.194.199 498.254 223.308 88.939 186.007

Norte 508.745 490.600 359.675 130.925 18.145 13.601 604 3.940

Rondônia 24.482 20.497 16.720 3.777 3.985 70 528 3.387

Acre 6.266 6.064 3.336 2.728 202 90 1 111

Amazonas 242.694 242.161 206.915 35.246 533 397 2 134

Roraima 2.172 1.983 1.650 333 189 189 - -

Pará 195.269 182.139 105.587 76.552 13.130 12.762 71 297

Amapá 23.274 23.215 12.013 11.202 59 48 1 10

Tocantins 14.588 14.541 13.454 1.087 47 45 1 1

Nordeste 2.410.737 2.287.369 1.634.496 652.873 123.368 24.687 50.943 47.738

Maranhão 82.201 79.532 59.427 20.105 2.669 268 97 2.304

Piauí 25.435 25.104 15.717 9.387 331 207 115 9

Ceará 442.786 431.114 229.521 201.593 11.672 1.061 127 10.484

Rio Grande do Norte 128.681 106.346 67.227 39.119 22.335 3.845 5.799 12.691

Paraíba 158.393 156.649 64.336 92.313 1.744 253 1.248 243

Pernambuco 297.103 278.750 238.153 40.597 18.353 10.887 2.102 5.364

Alagoas 209.092 187.121 113.293 73.828 21.971 118 20.858 995

Sergipe 136.891 122.316 91.461 30.855 14.575 4.062 9.454 1.059

Bahia 930.155 900.437 755.361 145.076 29.718 3.986 11.143 14.589

Sudeste 8.842.115 8.537.972 7.347.744 1.190.228 304.143 162.309 27.339 114.495

Minas Gerais 921.094 907.883 828.900 78.983 13.211 9.849 2.134 1.228

Espírito Santo 222.389 219.037 191.066 27.971 3.352 2.273 16 1.063

Rio de Janeiro 1.867.061 1.837.328 1.453.571 383.757 29.733 23.534 2.271 3.928

São Paulo 5.831.571 5.573.724 4.874.207 699.517 257.847 126.653 22.918 108.276

Sul 1.289.290 1.242.015 1.105.808 136.207 47.275 20.811 8.855 17.609

Paraná 661.230 649.680 577.488 72.192 11.550 3.731 1.037 6.782

Santa Catarina 241.931 236.502 217.947 18.555 5.429 195 5.066 168

Rio Grande do Sul 386.129 355.833 310.373 45.460 30.296 16.885 2.752 10.659

Centro-Oeste 828.060 822.747 738.781 83.966 5.313 1.890 1.198 2.225

Mato Grosso do Sul 44.499 44.371 41.677 2.694 128 69 2 57

Mato Grosso 101.059 100.685 68.653 32.032 374 148 219 7

Goiás 254.318 252.786 236.180 16.606 1.532 347 771 414

Distrito Federal 428.184 424.905 392.271 32.634 3.279 1.326 206 1.747

Exterior - - - - - - - -

UF não Identifi cada 39 29 29 - 10 10 - -

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010Nota: O termo ”benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.

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50 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Tabela 25 Taxa de cobertura por cobertura assistencial do plano e localização, segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação (Brasil - setembro/2010)

Grandes Regiões e Unidades da Federação

Assistência médica com ou sem odontologia Exclusivamente odontológico

Unidade da Federação

CapitalRegião

Metropolitana da Capital

InteriorUnidade da Federação

CapitalRegião

Metropolitana da Capital

Interior

Brasil 23,4 41,6 35,6 17,7 7,2 14,4 12,4 5,0

Norte 9,9 22,9 20,8 4,2 3,3 8,9 9,0 0,9

Rondônia 12,0 27,2 - 6,9 1,6 3,7 - 0,9

Acre 6,3 13,3 - 0,9 0,9 1,7 - 0,2

Amazonas 12,2 22,5 19,4 1,3 7,2 13,6 11,6 0,3

Roraima 6,2 9,5 - 0,5 0,5 0,7 - 0,1

Pará 9,5 29,3 23,8 4,8 2,6 9,0 7,4 1,1

Amapá 10,6 15,1 13,5 4,3 3,7 5,2 4,9 1,6

Tocantins 6,3 18,6 - 4,2 1,1 4,9 - 0,5

Nordeste 10,2 28,1 23,1 5,2 4,5 13,3 10,6 2,0

Maranhão 5,1 22,7 17,2 1,8 1,3 5,7 4,3 0,5

Piauí 5,7 17,7 14,6 1,6 0,8 2,8 2,3 0,1

Ceará 11,2 29,4 23,4 3,7 5,2 14,4 11,3 1,3

Rio Grande do Norte 15,4 37,1 27,8 7,9 4,1 10,4 7,5 1,9

Paraíba 9,0 26,7 19,6 5,0 4,2 15,4 11,7 1,6

Pernambuco 14,6 40,4 27,1 9,0 3,4 9,9 6,7 2,0

Alagoas 9,4 24,6 21,0 2,9 6,6 14,2 12,2 3,4

Sergipe 11,9 33,8 25,0 3,9 6,8 19,5 14,4 2,1

Bahia 9,4 23,3 22,8 5,8 6,4 18,2 17,5 3,3

Sudeste 36,2 57,0 45,8 29,4 10,9 16,7 14,6 9,0

Minas Gerais 23,2 49,6 36,8 19,5 4,6 12,3 9,4 3,5

Espírito Santo 30,7 76,6 45,3 26,0 6,4 16,6 9,3 5,3

Rio de Janeiro 36,1 55,8 40,6 23,7 11,7 17,4 13,0 8,1

São Paulo 43,0 58,8 51,3 37,3 14,1 17,4 17,3 12,9

Sul 22,9 48,8 35,7 18,9 4,7 16,0 10,3 2,9

Paraná 22,4 48,3 36,8 16,9 6,2 22,1 15,6 2,9

Santa Catarina 23,8 50,3 37,0 21,9 4,0 10,7 8,2 3,5

Rio Grande do Sul 22,9 49,1 34,4 18,9 3,5 9,8 6,4 2,6

Centro-Oeste 15,4 24,7 20,4 9,8 6,0 11,9 10,3 2,4

Mato Grosso do Sul 16,0 23,9 - 12,2 1,9 3,0 - 1,4

Mato Grosso 11,4 27,2 23,0 7,9 3,4 10,5 9,4 1,8

Goiás 13,7 26,9 17,2 10,1 4,3 8,6 5,3 3,1

Distrito Federal 23,3 23,3 23,3 - 16,4 16,4 16,4 -

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010 e População - IBGE/Datasus/2009Nota: O termo “benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.

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Perfil do setor 51

Tabela 26 Benefi ciários de planos privados de assistência médica por época de contratação do plano e sexo, segundo tipo de contratação do plano e faixas etárias (Brasil - setembro/2010)

Tipo de contratação do plano e faixas etárias

Total Novos Antigos

Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino

Total (1) 44.783.766 23.765.320 21.018.446 35.993.540 19.005.205 16.988.335 8.790.226 4.760.115 4.030.111

0 a 9 anos 6.115.039 3.004.005 3.111.034 5.364.409 2.635.901 2.728.508 750.630 368.104 382.526

10 a 19 anos 5.696.440 2.845.498 2.850.942 4.566.790 2.288.026 2.278.764 1.129.650 557.472 572.178

20 a 29 anos 8.704.880 4.567.857 4.137.023 7.395.034 3.910.597 3.484.437 1.309.846 657.260 652.586

30 a 39 anos 8.196.449 4.367.905 3.828.544 6.956.796 3.708.305 3.248.491 1.239.653 659.600 580.053

40 a 49 anos 6.341.051 3.373.724 2.967.327 5.051.656 2.661.911 2.389.745 1.289.395 711.813 577.582

50 a 59 anos 4.679.509 2.557.467 2.122.042 3.454.071 1.874.819 1.579.252 1.225.438 682.648 542.790

60 a 69 anos 2.609.114 1.505.540 1.103.574 1.707.533 972.836 734.697 901.581 532.704 368.877

70 a 79 anos 1.567.991 964.250 603.741 963.875 596.262 367.613 604.116 367.988 236.128

80 anos ou mais 857.369 571.313 286.056 522.960 351.605 171.355 334.409 219.708 114.701

Coletivo (1) 32.961.641 16.849.767 16.111.874 28.257.458 14.393.275 13.864.183 4.704.183 2.456.492 2.247.691

0 a 9 anos 4.235.541 2.081.856 2.153.685 3.738.217 1.837.879 1.900.338 497.324 243.977 253.347

10 a 19 anos 4.229.787 2.097.559 2.132.228 3.605.503 1.790.333 1.815.170 624.284 307.226 317.058

20 a 29 anos 6.971.903 3.521.031 3.450.872 6.173.421 3.123.493 3.049.928 798.482 397.538 400.944

30 a 39 anos 6.537.899 3.347.879 3.190.020 5.770.173 2.945.069 2.825.104 767.726 402.810 364.916

40 a 49 anos 4.841.052 2.463.963 2.377.089 4.132.504 2.089.183 2.043.321 708.548 374.780 333.768

50 a 59 anos 3.274.521 1.695.545 1.578.976 2.676.481 1.378.309 1.298.172 598.040 317.236 280.804

60 a 69 anos 1.565.980 850.079 715.901 1.215.507 656.891 558.616 350.473 193.188 157.285

70 a 79 anos 844.109 496.411 347.698 619.188 364.164 255.024 224.921 132.247 92.674

80 anos ou mais 447.651 289.046 158.605 316.487 203.194 113.293 131.164 85.852 45.312

Individual (1) 9.475.202 5.664.943 3.810.259 7.736.082 4.611.930 3.124.152 1.739.120 1.053.013 686.107

0 a 9 anos 1.685.314 827.609 857.705 1.626.192 798.022 828.170 59.122 29.587 29.535

10 a 19 anos 1.124.897 579.557 545.340 961.287 497.693 463.594 163.610 81.864 81.746

20 a 29 anos 1.386.794 872.699 514.095 1.221.613 787.104 434.509 165.181 85.595 79.586

30 a 39 anos 1.336.266 851.487 484.779 1.186.623 763.236 423.387 149.643 88.251 61.392

40 a 49 anos 1.152.071 720.712 431.359 919.152 572.728 346.424 232.919 147.984 84.935

50 a 59 anos 1.075.990 684.023 391.967 777.590 496.510 281.080 298.400 187.513 110.887

60 a 69 anos 818.902 525.145 293.757 492.026 315.945 176.081 326.876 209.200 117.676

70 a 79 anos 572.741 376.886 195.855 344.687 232.098 112.589 228.054 144.788 83.266

80 anos ou mais 321.525 226.504 95.021 206.473 148.411 58.062 115.052 78.093 36.959

Não informado (1) 2.346.923 1.250.610 1.096.313 - - - 2.346.923 1.250.610 1.096.313

0 a 9 anos 194.184 94.540 99.644 - - - 194.184 94.540 99.644

10 a 19 anos 341.756 168.382 173.374 - - - 341.756 168.382 173.374

20 a 29 anos 346.183 174.127 172.056 - - - 346.183 174.127 172.056

30 a 39 anos 322.284 168.539 153.745 - - - 322.284 168.539 153.745

40 a 49 anos 347.928 189.049 158.879 - - - 347.928 189.049 158.879

50 a 59 anos 328.998 177.899 151.099 - - - 328.998 177.899 151.099

60 a 69 anos 224.232 130.316 93.916 - - - 224.232 130.316 93.916

70 a 79 anos 151.141 90.953 60.188 - - - 151.141 90.953 60.188

80 anos ou mais 88.193 55.763 32.430 - - - 88.193 55.763 32.430

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010Nota: O termo ”benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.(1) Inclui benefi ciários com idades inconsistentes

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52 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Tabela 27 Benefi ciários de planos privados exclusivamente odontológicos por época de contratação do plano e sexo, segundo tipo de contratação do plano e faixas etárias (Brasil - setembro/2010)

Tipo de contratação do plano e faixas etárias

Total Novos Antigos

Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino Total Feminino Masculino

Total (1) 13.878.986 6.932.268 6.946.718 13.380.732 6.680.200 6.700.532 498.254 252.068 246.186

0 a 9 anos 1.398.551 677.080 721.471 1.371.634 664.156 707.478 26.917 12.924 13.993

10 a 19 anos 1.931.061 956.236 974.825 1.858.097 921.055 937.042 72.964 35.181 37.783

20 a 29 anos 3.539.564 1.793.666 1.745.898 3.429.852 1.736.724 1.693.128 109.712 56.942 52.770

30 a 39 anos 3.276.569 1.636.242 1.640.327 3.163.421 1.577.285 1.586.136 113.148 58.957 54.191

40 a 49 anos 2.048.841 1.021.328 1.027.513 1.958.904 976.039 982.865 89.937 45.289 44.648

50 a 59 anos 1.123.921 570.164 553.757 1.070.742 543.188 527.554 53.179 26.976 26.203

60 a 69 anos 376.409 188.867 187.542 356.831 179.008 177.823 19.578 9.859 9.719

70 a 79 anos 124.171 60.387 63.784 117.633 57.037 60.596 6.538 3.350 3.188

80 anos ou mais 56.172 26.463 29.709 50.137 23.952 26.185 6.035 2.511 3.524

Coletivo (1) 11.409.841 5.526.242 5.883.599 11.186.533 5.419.615 5.766.918 223.308 106.627 116.681

0 a 9 anos 1.207.813 581.621 626.192 1.190.557 573.550 617.007 17.256 8.071 9.185

10 a 19 anos 1.548.846 754.210 794.636 1.514.603 738.932 775.671 34.243 15.278 18.965

20 a 29 anos 2.934.899 1.443.523 1.491.376 2.887.323 1.420.547 1.466.776 47.576 22.976 24.600

30 a 39 anos 2.732.800 1.320.130 1.412.670 2.682.228 1.294.890 1.387.338 50.572 25.240 25.332

40 a 49 anos 1.664.633 795.662 868.971 1.626.141 777.197 848.944 38.492 18.465 20.027

50 a 59 anos 895.194 432.606 462.588 873.141 422.024 451.117 22.053 10.582 11.471

60 a 69 anos 285.483 134.667 150.816 277.701 131.008 146.693 7.782 3.659 4.123

70 a 79 anos 96.031 43.435 52.596 93.196 42.142 51.054 2.835 1.293 1.542

80 anos ou mais 42.240 19.554 22.686 39.914 18.533 21.381 2.326 1.021 1.305

Individual (1) 2.283.138 1.310.935 972.203 2.194.199 1.260.585 933.614 88.939 50.350 38.589

0 a 9 anos 183.829 91.952 91.877 181.077 90.606 90.471 2.752 1.346 1.406

10 a 19 anos 357.990 189.863 168.127 343.494 182.123 161.371 14.496 7.740 6.756

20 a 29 anos 568.066 331.072 236.994 542.529 316.177 226.352 25.537 14.895 10.642

30 a 39 anos 501.353 293.956 207.397 481.193 282.395 198.798 20.160 11.561 8.599

40 a 49 anos 345.929 206.224 139.705 332.763 198.842 133.921 13.166 7.382 5.784

50 a 59 anos 205.503 125.783 79.720 197.601 121.164 76.437 7.902 4.619 3.283

60 a 69 anos 82.421 49.921 32.500 79.130 48.000 31.130 3.291 1.921 1.370

70 a 79 anos 25.311 15.412 9.899 24.437 14.895 9.542 874 517 357

80 anos ou mais 10.959 5.774 5.185 10.223 5.419 4.804 736 355 381

Não informado (1) 186.007 95.091 90.916 - - - 186.007 95.091 90.916

0 a 9 anos 6.909 3.507 3.402 - - - 6.909 3.507 3.402

10 a 19 anos 24.225 12.163 12.062 - - - 24.225 12.163 12.062

20 a 29 anos 36.599 19.071 17.528 - - - 36.599 19.071 17.528

30 a 39 anos 42.416 22.156 20.260 - - - 42.416 22.156 20.260

40 a 49 anos 38.279 19.442 18.837 - - - 38.279 19.442 18.837

50 a 59 anos 23.224 11.775 11.449 - - - 23.224 11.775 11.449

60 a 69 anos 8.505 4.279 4.226 - - - 8.505 4.279 4.226

70 a 79 anos 2.829 1.540 1.289 - - - 2.829 1.540 1.289

80 anos ou mais 2.973 1.135 1.838 - - - 2.973 1.135 1.838

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010Nota: O termo ”benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.(1) Inclui benefi ciários com idades inconsistentes

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Perfil do setor 53

Tabela 28 Benefi ciários de planos privados de saúde por cobertura e segmentação assistencial do plano, segundo época de contratação do plano (Brasil - 2000-2010)

Época de contratação do plano

Assistência médica com ou sem odontologiaExclusivamente odontológicoTotal Ambulatorial

Hospitalar (1)

Hospitalar (1) e ambulatorial

ReferênciaNão

informado

Total

dez/00 30.705.334 875.862 661.935 13.198.528 1.652.820 14.316.189 2.761.608

dez/01 31.132.361 1.008.484 713.448 15.583.586 2.364.503 11.462.340 3.234.364

dez/02 31.105.254 1.193.804 673.331 17.975.655 2.921.158 8.341.306 3.788.701

dez/03 31.771.197 1.408.793 740.228 21.272.884 3.449.371 4.899.921 4.447.374

dez/04 33.673.600 1.718.974 808.427 23.958.652 3.971.023 3.216.524 5.456.603

dez/05 35.086.680 1.824.800 758.087 25.128.956 4.541.403 2.833.434 6.174.537

dez/06 36.853.043 1.910.012 721.496 26.621.540 5.016.126 2.583.869 7.330.612

dez/07 38.608.405 2.032.809 711.973 27.997.444 5.336.511 2.529.668 8.884.649

dez/08 40.550.635 2.038.036 718.929 29.716.063 5.672.449 2.405.158 10.440.600

dez/09 42.137.407 2.107.571 696.323 31.025.578 5.866.250 2.441.685 12.823.324

set/10 44.783.766 2.197.037 671.335 33.194.194 6.410.005 2.311.195 13.878.986

Novos

dez/00 9.190.021 344.904 225.549 6.966.748 1.652.820 - 1.431.949

dez/01 11.883.085 439.281 266.355 8.812.946 2.364.503 - 1.819.296

dez/02 14.104.901 539.451 214.682 10.429.610 2.921.158 - 2.387.325

dez/03 17.049.863 680.290 259.064 12.661.138 3.449.371 - 3.184.433

dez/04 20.474.952 883.068 331.189 15.289.672 3.971.023 - 4.146.998

dez/05 23.090.579 997.628 283.702 17.267.846 4.541.403 - 5.102.133

dez/06 25.539.446 1.106.556 269.406 19.147.358 5.016.126 - 6.330.443

dez/07 28.013.874 1.241.467 294.543 21.141.353 5.336.511 - 7.915.312

dez/08 30.702.205 1.330.764 297.563 23.401.429 5.672.449 - 9.762.369

dez/09 33.007.068 1.501.557 301.788 25.337.473 5.866.250 - 12.292.870

set/10 35.993.540 1.613.511 314.255 27.655.769 6.410.005 - 13.380.732

Antigos

dez/00 21.515.313 530.958 436.386 6.231.780 - 14.316.189 1.329.659

dez/01 19.249.276 569.203 447.093 6.770.640 - 11.462.340 1.415.068

dez/02 17.000.353 654.353 458.649 7.546.045 - 8.341.306 1.401.376

dez/03 14.721.334 728.503 481.164 8.611.746 - 4.899.921 1.262.941

dez/04 13.198.648 835.906 477.238 8.668.980 - 3.216.524 1.309.605

dez/05 11.996.101 827.172 474.385 7.861.110 - 2.833.434 1.072.404

dez/06 11.313.597 803.456 452.090 7.474.182 - 2.583.869 1.000.169

dez/07 10.594.531 791.342 417.430 6.856.091 - 2.529.668 969.337

dez/08 9.848.430 707.272 421.366 6.314.634 - 2.405.158 678.231

dez/09 9.130.339 606.014 394.535 5.688.105 - 2.441.685 530.454

set/10 8.790.226 583.526 357.080 5.538.425 - 2.311.195 498.254

Fonte: SIB/ANS/MS - 09/2010Notas: 1. O termo “benefi ciário” refere-se a vínculos aos planos privados de saúde, podendo incluir vários vínculos para um mesmo indivíduo.

2. Dados preliminares, sujeitos a revisão.(1) Inclui planos hospitalares com ou sem obstetrícia

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54 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Tabela 29 Evolução do registro de operadoras de planos privados de saúde (Brasil - dezembro/1999-setembro/2010)

AnoRegistros

novos(1)

Registros cancelados

(1)

Operadoras em atividade Operadoras com benefi ciários

TotalMédico-

hospitalaresExclusivamente odontológicas

TotalMédico-

hospitalaresExclusivamente odontológicas

Até dez/99 2.825 186 2.639 1.968 671 1.235 957 278

dez/00 235 151 2.723 2.003 720 1.320 1.009 311

dez/01 143 157 2.709 1.990 719 1.381 1.050 331

dez/02 17 319 2.407 1.747 660 1.397 1.063 334

dez/03 35 169 2.273 1.646 627 1.418 1.072 346

dez/04 32 127 2.178 1.576 602 1.434 1.080 354

dez/05 30 117 2.091 1.524 567 1.367 1.038 329

dez/06 52 76 2.067 1.488 579 1.390 1.045 345

dez/07 62 199 1.930 1.377 553 1.411 1.057 354

dez/08 31 199 1.762 1.269 493 1.442 1.069 373

dez/09 34 100 1.696 1.216 480 1.450 1.068 382

set/10 45 115 1.626 1.179 447 1.445 1.061 384

Fontes: CADOP/ANS/MS - 09/2010 e SIB/ANS/MS - 09/2010(1) Registros novos e cancelados no ano.

Tabela 30 Receita de contraprestações das operadoras de planos privados de saúde, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2005-2010)

Modalidade da operadora 2005 2006 2007 2008 2009 (2)2010

(3º trimestre)

Total 37.150.168.644 42.069.021.086 51.852.973.451 60.300.235.563 65.543.669.146 53.749.975.581

Operadoras médico-hospitalares 36.410.216.776 41.161.951.909 50.770.874.524 59.150.678.029 64.210.130.538 52.585.737.989

Autogestão (1) 935.929.544 1.066.543.700 6.472.847.692 6.947.450.297 7.574.290.409 6.068.997.829

Cooperativa médica 14.016.736.094 16.474.630.225 18.263.279.869 21.365.197.008 23.228.066.617 19.073.377.997

Filantropia 1.076.052.246 1.193.452.167 1.926.930.036 2.207.993.390 1.506.529.505 1.269.199.657

Medicina de grupo 12.469.009.509 13.677.386.252 15.499.393.177 17.575.702.553 19.497.638.968 15.928.554.985

Seguradora especializada em saúde 7.912.489.383 8.749.939.565 8.608.423.750 11.054.334.781 12.403.605.039 10.245.607.521

Operadoras exclusivamente odontológicas 739.951.868 907.069.177 1.082.098.927 1.149.557.534 1.333.538.608 1.164.237.592

Cooperativa odontológica 246.802.429 277.059.838 322.743.802 360.814.729 401.071.967 325.038.259

Odontologia de grupo 493.149.439 630.009.339 759.355.125 788.742.805 932.466.641 839.199.333

Fontes: DIOPS/ANS/MS - 06/12/2010 e FIP/ANS/MS - 12/2006Nota: Dados preliminares, sujeitos a revisão(1) As operadoras da modalidade Autogestão, exceto por RH (Recursos Humanos) e SPC (Secretaria Previdência Compelementar) passaram a informar suas receitas, obrigatoria-mente, a partir de 2007.(2) Para as operadoras que não enviaram DIOPS no quarto trimestre, exceto Autogestões por RH e SPC (correspondente a 1,6% dos benefi ciários), foi utilizada a receita infor-mada no terceiro trimestre (0,3% dos benefi ciários).

(R$)

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Perfil do setor 55

Tabela 31 Despesa das operadoras de planos privados de saúde por tipo, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2009)

Modalidade da operadora Total Despesa assistencial Despesa administrativa

Total 64.798.058.680 53.967.129.027 10.830.929.653

Operadoras médico-hospitalares 63.708.942.952 53.320.126.551 10.388.816.401

Autogestão 8.189.009.784 7.152.364.029 1.036.645.755

Cooperativa médica 22.702.156.277 19.129.058.777 3.573.097.500

Filantropia 2.861.432.095 1.246.357.116 1.615.074.979

Medicina de grupo 18.630.169.585 15.419.214.275 3.210.955.310

Seguradora especializada em saúde 11.326.175.211 10.373.132.354 953.042.857

Operadoras exclusivamente odontológicas 1.089.115.728 647.002.476 442.113.252

Cooperativa odontológica 380.384.305 255.853.446 124.530.859

Odontologia de grupo 708.731.423 391.149.030 317.582.393

Fonte: DIOPS/ANS/MS - 06/12/2010Notas: 1. Dados preliminares, sujeitos a revisão.

2. Para as operadoras que não enviaram DIOPS no quarto trimestre, exceto Autogestões por RH e SPC (correspondente a 1,6% dos benefi ciários), foi utilizada a despesa informada no terceiro trimestre (0,3% dos benefi ciários).

Tabela 32 Despesa assistencial das operadoras de planos privados de saúde, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2005-2010)

Modalidade da operadora 2005 2006 2007 2008 2009 (2)2010

(3‘ trimestre)

Total 29.996.851.266 33.217.190.787 41.416.845.890 48.077.361.557 53.967.129.027 43.160.701.019

Operadoras médico-hospitalares 29.631.319.668 32.810.130.414 40.896.652.951 47.525.727.605 53.320.126.551 42.627.829.471

Autogestão (1) 819.483.288 884.901.807 5.671.557.136 6.382.174.380 7.152.364.029 5.329.772.720

Cooperativa médica 11.465.386.777 13.294.455.223 14.538.048.998 17.367.801.855 19.129.058.777 15.205.982.272

Filantropia 791.299.300 897.537.592 1.031.634.314 1.169.858.391 1.246.357.116 994.242.016

Medicina de grupo 9.435.254.644 10.385.942.032 11.933.655.191 13.598.538.555 15.419.214.275 12.616.014.254

Seguradora especializada em saúde 7.119.895.659 7.347.293.760 7.721.757.312 9.007.354.424 10.373.132.354 8.481.818.209

Operadoras exclusivamente odontológicas 365.531.598 407.060.373 520.192.939 551.633.952 647.002.476 532.871.548

Cooperativa odontológica 162.137.865 157.381.414 209.159.499 234.534.394 255.853.446 205.475.433

Odontologia de grupo 203.393.733 249.678.959 311.033.440 317.099.558 391.149.030 327.396.115

Fonte: DIOPS/ANS/MS - 06/12/2010 e FIP/ANS/MS - 12/2006Nota: Dados preliminares, sujeitos a revisão.(1) As operadoras da modalidade Autogestão, exceto por RH (Recursos Humanos) e SPC (Secretaria Previdência Compelementar) passaram a informar suas despesas, obrigato-riamente, a partir de 2007.(2) Para as operadoras que não enviaram DIOPS no quarto trimestre, exceto Autogestões por RH e SPC (correspondente a 1,6% dos benefi ciários), foi utilizada a despesa infor-mada no terceiro trimestre (0,3% dos benefi ciários).

(R$)

(R$)

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56 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Tabela 33 Despesa assistencial das operadoras de planos privados de saúde, por grupos de modalidade da operadora, segundo itens de despesa (Brasil - 2009)

Itens de despesa assistencial TotalOperadoras

médico-hospitalaresOperadoras exclusivamente

odontológicas

Total 53.967.129.027 53.320.126.551 647.002.476

Despesas médico-hospitalares 50.059.638.343 50.057.775.234 1.863.108

Consultas médicas 10.106.043.738 10.104.856.359 1.187.379

Exames 11.156.441.438 11.155.937.645 503.793

Terapias 2.318.014.384 2.318.014.384 -

Internações e outros atendimentos hospitalares 19.093.567.998 19.093.396.860 171.138

Outros atendimentos ambulatoriais 3.321.837.010 3.321.836.310 700

Demais despesas médico-hospitalares 4.063.733.774 4.063.733.676 98

Despesas odontológicas 957.668.387 336.062.082 621.606.305

Consultas odontológicas iniciais 149.684.600 31.315.707 118.368.893

Exames odontológicos complementares 100.950.882 62.249.430 38.701.452

Outros procedimentos odontológicos 644.366.652 203.805.296 440.561.357

Demais despesas odontológicas 62.666.253 38.691.650 23.974.604

Despesas assistenciais não especifi cadas 2.949.822.297 2.926.289.234 23.533.062

Fonte: DIOPS/ANS/MS - 06/12/2010Notas: 1. Dados preliminares, sujeitos a revisão.

2. Para as operadoras que não enviaram DIOPS no quarto trimestre, exceto Autogestões por RH e SPC (correspondente a 1,6% dos benefi ciários), foi utilizada a despesa informada no terceiro trimestre (0,3% dos benefi ciários).

Tabela 34 Taxa de sinistralidade das operadoras de planos privados de saúde, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2005-2010)

Modalidade da operadora 2005 2006 2007 2008 20092010

(3º trimestre)

Total 80,7 79,0 79,9 79,7 82,3 80,3

Operadoras médico-hospitalares 81,4 79,7 80,6 80,3 83,0 81,1

Autogestão 87,6 83,0 87,6 91,9 94,4 87,8

Cooperativa médica 81,8 80,7 79,6 81,3 82,4 79,7

Filantropia 73,5 75,2 53,5 53,0 82,7 78,3

Medicina de grupo 75,7 75,9 77,0 77,4 79,1 79,2

Seguradora especializada em saúde 90,0 84,0 89,7 81,5 83,6 82,8

Operadoras exclusivamente odontológicas 49,4 44,9 48,1 48,0 48,5 45,8

Cooperativa odontológica 65,7 56,8 64,8 65,0 63,8 63,2

Odontologia de grupo 41,2 39,6 41,0 40,2 41,9 39,0

Fonte: DIOPS/ANS/MS - 06/12/2010Nota: Dados preliminares, sujeitos a revisão.

(R$)

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Perfil do setor 57

Tabela 35 Planos privados de saúde registrados ou cadastrados com benefi ciários, segundo número de benefi ciários (Brasil - setembro/2010)

Número de benefi ciários do plano

Total

Planos de saúde novos registrados com benefi ciários

Planos de saúde antigos cadastrados com benefi ciários

Absoluto Relativo Absoluto Relativo

Total 30.562 19.489 100,0% 11.073 100,0%

1 a 100 benefi ciários 16.335 7.702 39,5% 8.633 78,0%

101 a 1.000 benefi ciários 8.216 6.404 32,9% 1.812 16,4%

1.001 a 10.000 benefi ciários 4.833 4.287 22,0% 546 4,9%

10.001 a 50.000 benefi ciários 984 917 4,7% 67 0,6%

50.001 a 100.000 benefi ciários 114 104 0,5% 10 0,1%

Mais de 100.000 benefi ciários 80 75 0,4% 5 0,0%

Fontes: SIB/ANS/MS - 09/2010 e RP/ANS/MS - 10/2010

Tabela 36 Taxa de internação de benefi ciários e gasto médio por internação, por tipo de contratação, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2007-2009)

Modalidade da operadoraTaxa de internação (%) Gasto médio (R$)

Total (1) Coletivo Individual Total (1) Coletivo Individual

2007

Total 13,3 13,9 16,1 3.219,56 3.075,68 3.579,49

Autogestão 14,8 14,8 - 3.483,26 3.483,26 -

Cooperativa Médica 15,1 15,4 17,7 2.287,03 2.138,78 2.597,60

Filantropia 14,9 14,3 19,2 2.176,08 1.883,55 2.451,41

Medicina de Grupo 12,0 11,7 15,0 2.824,10 2.719,23 3.000,96

Seguradora Especializada em Saúde 11,8 10,9 16,8 7.181,47 6.001,05 11.018,41

2008

Total 13,4 13,8 16,3 3.480,42 3.395,99 3.700,71

Autogestão 16,3 16,3 - 3.677,05 3.677,05 -

Cooperativa Médica 15,4 15,2 19,0 2.656,57 2.546,53 2.898,49

Filantropia 14,3 14,1 17,9 2.440,51 2.191,22 2.710,82

Medicina de Grupo 11,4 10,9 14,2 3.068,91 3.070,28 3.066,65

Seguradora Especializada em Saúde 11,7 10,9 17,3 7.261,46 6.185,59 11.665,51

2009

Total 13,0 13,4 15,8 3.844,43 3.803,17 3.950,28

Autogestão 16,9 16,9 - 4.280,61 4.280,61 -

Cooperativa Médica 15,2 14,9 19,1 2.828,61 2.735,80 3.012,02

Filantropia 14,8 14,7 18,6 2.784,33 2.331,69 3.293,97

Medicina de Grupo 10,7 10,5 12,9 3.308,69 3.311,36 3.304,09

Seguradora Especializada em Saúde 10,8 10,1 17,4 8.337,87 7.281,91 13.032,68

Fontes: SIB/ANS/MS - 03/2010 e SIP/ANS/MS - 10/05/2010

(1) Inclui internações de benefi ciários em planos com tipo de contratação não identifi cado.

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58 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Tabela 37 Consultas médicas por benefi ciário e gasto médio por consulta, por tipo de contratação, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2007-2009)

Modalidade da operadoraConsultas médicas Gasto médio (R$)

Total (1) Coletivo Individual Total (1) Coletivo Individual

2007

Total 5,3 5,4 6,6 36,91 36,53 37,81

Autogestão 4,9 4,9 - 35,55 35,55 -

Cooperativa Médica 6,0 5,9 7,4 38,66 37,11 41,78

Filantropia 5,2 5,1 6,7 29,74 29,68 29,81

Medicina de Grupo 5,1 5,1 6,4 31,74 31,04 32,91

Seguradora Especializada em Saúde 5,2 5,0 6,8 49,43 49,62 48,53

2008

Total 5,4 5,5 6,6 40,30 40,26 40,39

Autogestão 5,2 5,2 - 39,21 39,21 -

Cooperativa Médica 6,1 6,0 7,6 43,30 41,80 46,52

Filantropia 5,1 5,1 6,4 31,38 31,14 31,69

Medicina de Grupo 5,1 5,0 6,1 33,44 33,84 32,69

Seguradora Especializada em Saúde 5,4 5,2 7,1 52,40 52,11 54,15

2009

Total 5,5 5,7 6,7 40,26 40,73 38,93

Autogestão 5,2 5,2 - 42,03 42,03 -

Cooperativa Médica 6,0 5,9 7,4 40,24 40,22 40,29

Filantropia 5,1 5,0 6,6 36,22 33,19 40,05

Medicina de Grupo 5,5 5,4 6,3 34,44 34,33 34,67

Seguradora Especializada em Saúde 5,6 5,5 7,5 54,92 54,52 57,79

Fontes: SIB/ANS/MS - 03/2010 e SIP/ANS/MS - 10/05/2010

(1) Inclui consultas de benefi ciários em planos com tipo de contratação não identifi cado.

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Perfil do setor 59

Tabela 38 Estabelecimentos de saúde que atendem planos privados de saúde, por tipo, segundo Grandes Regiões e Unidades da Federação (Brasil - setembro/2010)

Grandes Regiões e Unidades da Federação

Clinica ou ambulatório especializado

Consultório Isolado

Hospital especializado

Hospital geral

PoliclínicaPronto socorro

especializado

Pronto socorro geral

Unidade de serviço de apoio à diagnose e terapia

Brasil 14.051 60.813 409 1.358 1.594 55 44 6.317

Norte 349 903 18 49 29 2 2 152

Rondônia 72 142 3 9 3 - - 31

Acre 25 127 2 1 2 - - 12

Amazonas 30 76 1 6 4 - - 19

Roraima 11 25 1 1 - - -

Pará 152 365 10 27 12 2 2 35

Amapá 9 40 2 - - 6

Tocantins 50 128 2 3 7 - - 49

Nordeste 2.501 7.670 104 194 328 30 8 853

Maranhão 104 255 3 12 22 - - 77

Piauí 85 215 5 7 6 2 1 65

Ceará 533 2.344 34 39 15 7 - 97

Rio Grande do Norte 128 804 4 7 3 2 3 47

Paraíba 85 243 9 12 16 1 1 29

Pernambuco 588 1.301 18 31 22 6 2 205

Alagoas 143 558 5 7 5 - - 12

Sergipe 32 800 2 3 18 1 1 24

Bahia 803 1.150 24 76 221 11 - 297

Sudeste 7.292 34.221 167 633 777 11 27 3.089

Minas Gerais 1.646 7.059 22 166 44 2 2 733

Espírito Santo 358 1.043 5 31 48 - - 135

Rio de Janeiro 1.644 4.548 78 135 141 3 2 893

São Paulo 3.644 21.571 62 301 544 6 23 1.328

Sul 2.778 14.320 45 345 329 8 5 1.469

Paraná 911 5.285 28 155 235 2 - 577

Santa Catarina 757 2.724 10 84 45 1 2 343

Rio Grande do Sul 1.110 6.311 7 106 49 5 3 549

Centro-Oeste 1.131 3.699 75 137 131 4 2 754

Mato Grosso do Sul 180 670 8 25 25 3 - 140

Mato Grosso 212 1.167 5 26 3 - - 126

Goiás 425 1.425 54 70 84 - 2 425

Distrito Federal 314 437 8 16 19 1 - 63

Fonte: Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil - CNES/Ministério da Saúde - 09/2010

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60 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

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Termos técnicos 61

Benefi ciário

Pessoa física, titular ou dependente, que possui direitos e deveres defi nidos em legislação e em contrato assinado com a operadora de pla-no privado de saúde, para garantia da assistência médico-hospitalar e/ou odontológica.

O termo benefi ciário refere-se assim, ao vínculo de uma pessoa a um determinado plano de saúde de uma determinada operadora. Como um mesmo indivíduo pode possuir mais de um plano de saúde e, portanto, mais de vínculo, o número de benefi ciários cadastrados é superior ao número de indivíduos que possuem planos privados de assistência à saúde.

O número de benefi ciários ativos é calcula-do utilizando as datas de adesão e cancelamento (rescisão) do plano de saúde atual do benefi ciário, informadas ao Sistema de Informações de Benefi -ciários (SIB). Este procedimento garante que todo benefi ciário será contado, independentemente do momento em que a operadora envia o cadastro à ANS. Isto faz com que a informação seja perma-nentemente atualizada, tornando-a sempre pro-visória.

Consultas médicas por benefi ciário

Mede o número de consultas médicas de qualquer especialidade em relação ao total de be-nefi ciários. Cálculo: número de consultas no ano/número médio de benefi ciários de planos priva-dos com assistência ambulatorial no ano.

Cobertura assistencial do plano

Segmentação assistencial de plano de saúde que garante a prestação de serviços à saúde que compreende os procedimentos clínicos, cirúrgicos, obstétricos, odontológicos, atendimentos de ur-gência e emergência determinadas no Rol de Pro-cedimentos e Eventos em Saúde e em contrato. A segmentação assistencial é categorizada em:• Cobertura assistencial ambulatorial: cobertu-

ra de consultas médicas em clínicas básicas e especializadas; apoio diagnóstico, tratamen-

Termos técnicos

tos e demais procedimentos ambulatoriais de-terminados no Rol de Procedimentos e Even-tos em Saúde e em contrato.

• Cobertura assistencial hospitalar com obste-trícia: garante a prestação de serviços à saúde, em regime de internação hospitalar, que com-preende atenção ao parto, às doenças lista-das na Classifi cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial de Saúde e aos processos determinados no Rol de Proce-dimentos e Eventos em Saúde e em contrato.

• Cobertura assistencial hospitalar sem obste-trícia: garante a prestação de serviços à saú-de, em regime de internação hospitalar, que compreende as doenças listadas na Classifi -cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, da Organização Mundial de Saúde e aos proces-sos determinados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e em contrato.

• Cobertura assistencial odontológica: garan-te assistência odontológica, compreendendo procedimentos realizados em ambiente am-bulatorial que estejam determinados no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde e em contrato.

• Cobertura assistencial de referência: segmen-tação assistencial de plano de saúde com co-bertura assistencial de plano de saúde com cobertura assistencial médico-ambulatorial e hospitalar com obstetrícia em acomodação enfermaria.

• Não informado: expressão utilizada para os planos com vigência anterior à Lei nº 9.656/98 cuja cobertura não foi informada pelas ope-radoras.

Contraprestação pecuniária

Pagamento de uma importância pelo con-tratante de plano de saúde a uma operadora para garantir a prestação continuada dos serviços con-tratados.

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62 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

Despesa das operadoras

Corresponde à soma das despesas informa-das pelas operadoras a ANS. As operadoras da modalidade autogestão passaram a informar suas despesas, obrigatoriamente, a partir de 2007. As despesas das operadoras dividem-se em: • Despesa administrativa: são todas as despesas

das operadoras que não estejam relacionadas à prestação direta dos serviços de assistência à saúde.

• Despesa assistencial: despesa resultante de toda e qualquer utilização, pelo benefi ciário, das coberturas contratadas, descontados os valores de glosas e expresso em reais. As des-pesas assistenciais são classifi cadas segundo os seguintes itens: » Consultas médicas: atendimentos realiza-

dos para fi ns de diagnóstico e orientação terapêutica, em regime ambulatorial, de caráter eletivo, urgência ou emergência.

» Exames: métodos de auxílio diagnóstico utilizados para complementar a avalia-ção do estado de saúde, como angiogra-fi a, hemodinâmica, ressonância nuclear magnética, tomografi a computadorizada, entre outros.

» Terapias: atendimentos a pacientes uti-lizando métodos para tratar determina-da doença ou condição de saúde, como métodos de tratamento com hemoterapia, litotripsia extracorpórea, quimioterapia, radiologia intervencionista, radioterapia, terapia renal substitutiva, entre outros.

» Internações e outros atendimentos hospi-talares: atendimentos prestados a pacien-te admitido para ocupar leito hospitalar em enfermaria, quarto ou unidades de curta permanência, terapia intensiva ou semi-intensiva.

» Outros atendimentos ambulatoriais: atendimentos com procedimentos (exceto consultas médicas, exames e terapias) re-alizados em regime ambulatorial de cará-ter eletivo, urgência ou emergência.

» Demais despesas médico-hospitalares: despesas acessórias aos atendimentos de promoção da saúde, prevenção de doen-ças, diagnóstico, tratamento e reabilitação do paciente. Incluem atividades coletivas, aluguel de cadeiras de rodas, remoção de paciente, campanha de vacinação, pales-tras, assistência farmacêutica.

» Consultas odontológicas iniciais: aten-dimentos com consultas odontológicas destinadas ao exame e diagnóstico para a elaboração do plano de tratamento.

» Exames odontológicos complementares: métodos de auxílio diagnóstico realizados durante o atendimento odontológico.

» Outros procedimentos odontológicos: procedimentos preventivos, periodontia, dentística, cirurgia odontológica, exodon-tia, endodontia e outros procedimentos.

» Demais despesas odontológicas: despesas acessórias aos atendimentos de promoção da saúde, prevenção de doenças, diagnósti-co, tratamento e reabilitação do paciente.

Gasto médio

É o custo médio por item de despesa (in-ternações, consultas) das operadoras, calculado como a relação entre a despesa nesses eventos e o número de eventos (informados ao Sistema de Informações de Produtos - SIP)

Operadora de plano privado de assistência à saúde

Pessoa jurídica constituída sob a modalida-de empresarial, associação, fundação, cooperati-va, ou entidade de autogestão, obrigatoriamente registrada na ANS, que opera ou comercializa planos privados de assistência à saúde.• Operadoras com benefi ciários: são operado-

ras em atividade, ou seja, registradas com au-torização de funcionamento na ANS e com benefi ciários cadastrados.

• Operadoras em atividade: operadoras regis-tradas com autorização de funcionamento na ANS. Pode haver operadoras em atividade, mas sem benefi ciário cadastrado. O cálculo

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Termos técnicos 63

das operadoras em atividade é feito a partir da soma das operadoras em atividade no ano anterior, mais os registros novos, menos os registros cancelados.

• Registros cancelados: movimento anual de cancelamento de registro das operadoras em atividade. O cancelamento só é permitido após o cumprimento de determinadas exigências legais, entre elas a inexistência de benefi ciá-rios ativos. A existência de benefi ciários im-pede, também, o cancelamento dos registros dos planos privados de assistência à saúde.

• Registros novos: movimento anual de conces-são de novos registros a operadoras de planos privados de assistência à saúde.

Quanto à modalidade, as operadoras são classifi -cadas de acordo com suas peculariedades em:• Administradora de planos: empresas que ad-

ministram planos de assistência à saúde fi -nanciados por outra operadora; não possuem benefi ciários; não assumem o risco decorrente da operação desses planos; e não possuem rede própria, credenciada ou referenciada de servi-ços médico-hospitalares ou odontológicos.

• Administradora de benefícios: pessoa jurídica que propõe a contratação de plano coletivo na condição de estipulante ou que presta serviços para pessoas jurídicas contratantes de planos privados de assistência à saúde coletivos.

• Autogestão: entidade que opera serviços de assistência à saúde ou empresa que se respon-sabiliza pelo plano privado de assistência à saúde, destinado, exclusivamente, a oferecer cobertura aos empregados ativos de uma ou mais empresas, associados integrantes de de-terminada categoria profi ssional, aposentados, pensionistas ou ex-empregados, bem como a seus respectivos grupos familiares defi nidos.

• Cooperativa médica: operadora que se cons-titui na forma de associação de pessoas sem fi ns lucrativos nos termos da Lei n.º 5.764, de 16 de dezembro de 1971, formada por mé-dicos, e que comercializa ou opera planos de assistência à saúde.

• Cooperativa odontológica: operadora que se constitui em associação de pessoas sem fi ns lucrativos nos termos da Lei n.º 5.764, de 16 de dezembro de 1971, formada por odontó-logos, e que comercializa ou opera planos de assistência à saúde exclusivamente odonto-lógicos.

• Filantropia: operadora que se constitui em entidade sem fi ns lucrativos que opera planos privados de saúde e que tenha obtido certifi -cado de entidade fi lantrópica junto ao Conse-lho Nacional de Assistência Social (CNAS).

• Medicina de grupo: operadora que se consti-tui em sociedade que comercializa ou opera planos privados de saúde, excetuando-se as classifi cadas nas modalidades administrado-ra, cooperativa médica, autogestão, fi lantro-pia e seguradora especializada em saúde

• Odontologia de grupo: operadora que se cons-titui em sociedade que comercializa ou opera planos odontológicos.

• Seguradora especializada em saúde: empresa constituída em sociedade seguradora com fi ns lucrativos que comercializa seguros de saúde e oferece, obrigatoriamente, reembolso das despesas médico-hospitalares ou odontoló-gicas, ou que comercializa ou opera seguro que preveja a garantia de assistência à saúde, estando sujeita ao disposto na Lei nº 10.185, de 12 de fevereiro de 2001, sendo vedada a operação em outros ramos de seguro.

De acordo com sua modalidade, as operadoras podem ser agrupadas em:• Operadoras médico-hospitalares: administra-

dora de benefícios, autogestão, cooperativa médica, fi lantropia, seguradora especializada em saúde e medicina de grupo.

• Operadoras exclusivamente odontológicas: coo-perativa odontológica e odontologia de grupo.

Plano privado de assistência à saúde

Contrato de prestação continuada de servi-ços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré-estabelecido ou pós-estabelecido, por prazo indeterminado, e com a fi nalidade de garantir,

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64 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

sem limite fi nanceiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profi ssio-nais ou serviços de saúde livremente escolhidos mediante pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor. Os planos podem ser classifi cados de diversas formas:• Quanto à cobertura assistencial oferecida:

» Plano de assistência médica com ou sem odontologia: pode incluir assistência ambulatorial, assistência hospitalar com ou sem obstetrícia, com ou sem odonto-logia (ver segmentação assistencial).

» Plano exclusivamente odontológicos: oferece apenas assistência odontológi-ca (ver segmentação assistencial).

• Quanto à época de contratação: » Plano antigo: é aquele cujo contra-

to foi celebrado antes da vigência da Lei nº 9.656/98, valendo, portanto, o que está estabelecido em contrato. A Lei defi ne que esse plano deve ser ca-dastrado na ANS para informar as con-dições gerais de operação estabelecidas em contrato.

» Plano novo: plano privado de assistên-cia à saúde comercializado a partir de 2 de janeiro de 1999, com a vigência da Lei nº 9.656/98

• Quanto ao tipo de contratação: » Individual ou familiar: plano privado

de assistência à saúde que oferece co-bertura da atenção prestada para a livre adesão de benefi ciários, pessoas natu-rais, com ou sem grupo familiar.

» Coletivo empresarial: plano privado de assistência à saúde que oferece cober-tura da atenção prestada à população delimitada e vinculada à pessoa jurídica por relação empregatícia ou estatutária.

» Coletivo por adesão: plano privado de assistência à saúde que oferece cober-tura da atenção prestada à população que mantenha vínculo com pessoas ju-rídicas de caráter profi ssional, classista ou setorial.

» Não identifi cado: expressão utilizada para designar o plano coletivo cujo vínculo entre o benefi ciário e a pessoa jurídica contratante não foi especifi ca-do pela operadora

» Não informado: expressão utilizada para designar o plano com vigência anterior à Lei nº 9.656/98, que não foi informado pela operadora.

• Quanto à abrangência geográfi ca: área em que a operadora de plano de saúde se compromete a garantir todas as coberturas de assistência à saúde contratadas pelo benefi ciário.

» Municipal: compreende apenas um mu-nicípio de um estado.

» Grupo de municípios: compreende um determinado grupo de municípios em um ou mais estados.

» Estadual: compreende todos os municí-pios de um estado.

» Grupo de estados: compreende um de-terminado grupo de estados (pelo me-nos dois), limítrofes ou não, e que não atinja a cobertura nacional.

» Nacional: compreende todo o território nacional

Prestadores de serviços de saúde

Conjunto de estabelecimentos de saúde, in-cluindo equipamentos e recursos humanos, que oferecem o cuidado aos benefi ciários em todos os níveis de atenção à saúde, considerando ações de promoção, prevenção, tratamento e habilitação.

Nessa publicação, são apresentadas infor-mações relativas aos seguintes estabelecimentos de saúde:• Clinica ou ambulatório especializado: clínica

especializada destinada à assistência ambula-torial em apenas uma especialidade/área da assistência.

• Consultório isolado: sala isolada destinada à prestação de assistência médica ou odonto-lógica ou de outros profi ssionais de saúde de nível superior

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Termos técnicos 65

• Hospital especializado: hospital destinado à prestação de assistência à saúde em uma úni-ca especialidade/área. Pode dispor de serviço de Urgência/Emergência, serviço de Apoio de Diagnose e Terapia (SADT) e procedimentos de alta complexidade. Geralmente de referên-cia regional, macro regional ou estadual

• Hospital geral: hospital destinado à prestação de atendimento nas especialidades básicas, por especialistas e/ou outras especialidades médicas. Pode dispor de serviço de Urgência/Emergência. Deve dispor também de SADT de média complexidade, podendo realizar ou não procedimentos de alta complexidade

• Policlínica: unidade de saúde para prestação de atendimento ambulatorial em várias espe-cialidades, incluindo ou não as especialidades básicas, podendo ainda ofertar outras espe-cialidades não médicas. Pode oferecer ou não SADT e pronto atendimento 24 Horas

• Pronto socorro especializado: unidade desti-nada à prestação de assistência em uma ou mais especialidades, a pacientes com ou sem risco de vida, cujos agravos necessitam de atendimento imediato

• Pronto socorro geral: unidade destinada à pres-tação de assistência a pacientes com ou sem risco de vida, cujos agravos necessitam de aten-dimento imediato. Pode ter ou não internação.

• Unidade de serviço de apoio de diagnose e terapia (SADT): unidades isoladas onde são realizadas atividades que auxiliam a determi-nação de diagnóstico e/ou complementam o tratamento e a reabilitação do paciente

As tabelas dessa publicação não incluem esta-belecimentos com os seguintes tipos de atendimento prestado: Central de Regulação de Serviços de Saú-de, Centro de Atenção Hemoterápica e ou Hemato-lógica, Centro de Atenção Psicossocial, Centro de Apoio à Saúde da Família, Centro de Parto Normal, Centro de Saúde/Unidade Básica de Saúde, Coope-rativa, Farmácia de Medicamentos de Dispensação Excepcional e Programa Farmácia Popular, Hospital Dia, Laboratório Central de Saúde Pública - LACEN, Posto de Saúde, Secretaria de Saúde, Unidade Mis-

ta - atendimento 24h: atenção básica e internação/urgência, Unidade de Atenção à Saúde Indígena, Unidade de Vigilância em Saúde, Unidade Móvel Fluvial, Unidade Móvel Pré Hospitalar - Urgência/Emergência, Unidade Móvel Terrestre.

Receita das operadoras

Corresponde à soma das contraprestações efetivas informadas pelas operadoras à ANS.

As contraprestações efetivas resultam da soma das Contraprestações Líquidas (ou Prêmios Retidos Líquidos), considerados os efeitos das va-riações das Provisões Técnicas, as Receitas com Administração de Planos de Assistência à Saúde e os Tributos Diretos de Operações com Planos de Assistência à Saúde da Operadora.

Na receita das operadoras médico-hospita-lares incluem-se as contraprestações provenien-tes dos planos de assistência médica com ou sem odontologia e dos planos exclusivamente odon-tológicos.

As operadoras da modalidade autogestão passaram a informar suas receitas, obrigatoria-mente, a partir de 2007.

Rol de procedimentos e eventos em saúde

Cobertura mínima obrigatória de procedi-mentos e eventos em saúde que deve ser garantida por operadora de plano privado de assistência à saúde de acordo com a segmentação contratada do plano privado de assistência à saúde contratado.

Segmentação assistencial

Assistência contratada pelo benefi ciário. É permitida a combinação de diversos tipos de as-sistência: • Ambulatorial• Hospitalar com obstetrícia• Hospitalar sem obstetrícia• Odontológico• Referência• Hospitalar com obstetrícia + Ambulatorial• Hospitalar sem obstetrícia + Ambulatorial• Ambulatorial + Odontológico• Hospitalar com obstetrícia + Odontológico

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66 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

• Hospitalar sem obstetrícia + Odontológico• Hospitalar com obstetrícia + Ambulatorial +

Odontológico• Hospitalar sem obstetrícia + Ambulatorial +

OdontológicoA combinação das diversas coberturas ofe-

recidas pelos planos de saúde, considerando-se a segmentação assistencial, permite agrupá-los em:• Planos de assistência médica com ou sem

odontologia: podem incluir assistência am-bulatorial, assistência hospitalar com ou sem obstetrícia, com ou sem odontologia

• Planos exclusivamente odontológicos: ofere-cem apenas assistência odontológica.

Taxa de cobertura

Razão, expressa em porcentagem, entre o número de benefi ciários e a população em uma área específi ca. No Caderno de Informação, o cál-culo é feito para Unidades da Federação, capitais, regiões metropolitanas das capitais e interior das Unidades da Federação. Como um indivíduo pode possuir mais de um vínculo a plano de saúde e es-tar presente no cadastro de benefi ciários da ANS tantas vezes quanto o número de vínculos que

possuir, o termo cobertura é utilizado como um valor aproximado, nessa publicação.

Taxa de internação

Mede o número de internações por qual-quer causa em relação ao total de benefi ciários. Cálculo: (número de internações no ano/número médio de benefi ciários de planos hospitalares no ano) x 100.

Taxa de sinistralidade

Relação, expressa em porcentagem, entre a despesa assistencial e a receita de contrapresta-ções das operadoras.

Tipos de convênio

Referem-se à forma de remuneração de um determinado atendimento ou serviço prestado pelo estabelecimento de saúde. Os convênios po-dem ser:• SUS• Particular• Plano de saúde público• Plano de saúde privado

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Fontes dos dados 67

Os dados disponíveis sobre benefi ciários, operadoras e planos privados de assistência à saúde são oriundos do Sistema de Informações de Benefi ciários (SIB), Sistema de Cadastro de Operadoras (CADOP), Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde (DIOPS), Sistema de Regis-tro de Produtos (RPS), Sistema de Informações de Produtos (SIP) e Formulário de Informações Pe-riódicas (FIP), geridos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os dados relativos aos prestadores de serviços de saúde são oriundos do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil (CNES), do Ministério da Saúde.

Sistema de Informações de Benefi ciários (SIB)

Sistema pelo qual as operadoras de planos privados de saúde enviam, mensalmente, para a ANS, dados de vínculos de benefi ciários aos pla-nos, incluindo a movimentação de inclusão, al-teração e cancelamento desses vínculos. Um be-nefi ciário pode possuir mais de um plano e assim constar no sistema tantas vezes quantos forem os vínculos que possuir com planos privados de assistência à saúde.

Sistema de Cadastro de Operadoras (CADOP)

Sistema de cadastramento e controle dos registros das operadoras de planos privados de saúde. Contém dados sobre as operadoras, tais como: registro, CNPJ, endereço, natureza, classi-fi cação, modalidade, representantes, administra-dores, composição de capital e tipos de taxas.

Documento de Informações Periódicas das Operadoras de Planos Privados de Assistência à Saúde (DIOPS)

Sistema pelo qual as operadoras de planos privados de saúde informam, trimestralmente, para a ANS, seus dados cadastrais e econômico-fi nanceiros.

Sistema de Registro de Produtos (RPS)

Sistema de cadastramento de registro de planos privados de assistência à saúde. Contém dados de todos os planos privados de saúde re-gistrados na ANS, inclusive os estabelecimentos de saúde que compõem suas redes credenciadas. A partir do ano de 2007, o RPS contém dados do Sistema de Cadastro de Planos Antigos (SCPA).

Sistema de Informações de Produtos (SIP)

Sistema pelo qual as operadoras de planos privados de saúde enviam, trimestralmente, para a ANS informações sobre a assistência prestada aos benefi ciários.

Formulário de Informações Periódicas (FIP)

Sistema pelo qual as seguradoras especiali-zadas em saúde informavam, mensalmente, para a ANS seus dados cadastrais e econômico-fi nan-ceiros até 2006. A partir de 2007, os dados dessas empresas passaram a ser informados por meio do DIOPS.

Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil (CNES)

Sistema que permite cadastrar e manter atualizados os dados dos estabelecimentos de saúde, hospitalares e ambulatoriais, das redes pública e privada, nas três esferas de governo, possibilitando a avaliação e o acompanhamento do perfi l da capacidade instalada e o potencial de atendimento à população. A responsabilidade pela atualização dos dados é do gestor municipal ou estadual, conforme condição de gestão.

População residente estimada

Para elaboração da pirâmide etária e cálcu-lo da taxa de cobertura, são utilizados dados do IBGE sobre população residente estimada.

Fontes dos dados

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68 Caderno de Informação da Saúde Suplementar - Dezembro 2010

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