caderno 1 jurisdicional e ad- ministrativo · advogado : raimundo antônio palmeira de araújo...

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Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º Ano IX • Edição 1980 • Maceió, sexta-feira, 3 de novembro de 2017 https://www2.tjal.jus.br/cdje Caderno 1 JURISDICIONAL E AD- MINISTRATIVO Presidente: Otávio Leão Praxedes TRIBUNAL DE JUSTIÇA Pleno Secretaria Geral TRIBUNAL PLENO Conclusões de Acórdãos da 39ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, realizada em 31/10/2017, nos termos do art. 943, § 2º, do CPC. 01 - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 0800932-65.2016.8.02.0000/50000 , DE MARIBONDO. Embargante : José Padilha da Silva Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL) Embargado : ‘Ministério Público do Estado de Alagoas Relator: Des. José Carlos Malta Marques EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PLEITO DE INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO EXPRESSA DE TESE DE ABSOLVIÇÃO. INCIDÊNCIA DO ART. 386, INCISO VII E ART. 156 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.VIA INADEQUADA DO PLEITO RECURSAL. EMBARGOS CONHECIDOS E REJEITADOS. 02 - ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 0500142-57.2016.8.02.0000 , DE VIÇOSA. Arguinte : Juízo Parte 1 : Jandira Martins Rodrigues Advogada : Raíssa Tenório Araújo (OAB: 8964/AL) Advogado : Herbert Mozart Melo de Araújo (OAB: 3287/AL) Parte 2 : Município de Viçosa Advogado : Henrique Correia Vasconcellos (OAB: 8004/AL) Advogado : Davi Antônio Lima Rocha (OAB: 6640/AL) Advogado : Edmundo Vasconcelos Souza de Almeida (OAB: 8121/AL) Advogado : Rodrigo Fragoso Peixoto (OAB: 8820/AL) Advogado : José Marçal de Aranha Falcão Filho (OAB: 8975/AL) Relator: Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento EMENTA: ACÓRDÃO ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. DECRETO MUNICIPAL. ART. 19, DO ADCT. JULGAMENTO DE APELAÇÃO CÍVEL QUE INDEPENDE DA APRECIAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. MATÉRIA NÃO VINCULADA À ARGUIÇÃO. NÃO CONHECIMENTO DO INCIDENTE. DECISÃO UNÂNIME. 03 - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO Nº 0802152-98.2016.8.02.0000 , DE MACEIÓ. Autor : Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas - SINDAS Advogado : Geraldo Sampaio Galvão (OAB: 8149/AL) Advogado : Augusto de Oliveira Galvão Sobrinho (OAB: 1293/AL) Advogado : Daniel de Almeida Salvador (OAB: 8685/AL) Advogado : Antônio José de Vasconcelos Sarmento (OAB: 4870/AL) Réu : Município de Maceió Procurador : Ricardo Antônio de Barros Wanderley (OAB: 5106/AL) Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE LEGALIDADE DE GREVE COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. SINDICATO DOS AGENTES DE SAÚDE DE ALAGOAS - SINDAS. SERVIÇO ESSENCIAL. LEGALIDADE DECLARADA. CATEGORIA QUE OBSERVOU A NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS ESSENCIAIS. EXISTÊNCIA DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA QUANTO AO INÍCIO DO MOVIMENTO. OBSERVÂNCIA AOS ARTS. 9º, 11 E 13, DA LEI N.º 7.783/1989. SINDICATO AUTOR QUE CUMPRIU AS DETERMINAÇÕES INSERTAS NA LEI DE GREVE. ILEGALIDADE AFASTADA, NOS TERMOS DO ENTENDIMENTO ADOTADO POR ESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA. ACORDO FIRMADO ENTRE AS PARTES, COM VISTAS A ATENDER ÀS REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA, DISPONDO ACERCA DA COMPENSAÇÃO DOS DIAS NÃO TRABALHADOS. CONDENAÇÃO DO DEMANDADO AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, ANTE A TOTAL PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS AUTORAIS. PROCEDÊNCIA DA DEMANDA. DECISÃO UNÂNIME. 04 - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 0802847-86.2015.8.02.0000/50000. (a)

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Page 1: Caderno 1 JURISDICIONAL E AD- MINISTRATIVO · Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL) Embargado : ‘Ministério Público do Estado de Alagoas Relator: Des

Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Ano IX • Edição 1980 • Maceió, sexta-feira, 3 de novembro de 2017 https://www2.tjal.jus.br/cdje

Caderno 1JURISDICIONAL E AD-MINISTRATIVO

Presidente:

Otávio Leão Praxedes

TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Pleno

Secretaria Geral

TRIBUNAL PLENO

Conclusões de Acórdãos da 39ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno, realizada em 31/10/2017, nos termos do art. 943, § 2º, do CPC.

01 - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 0800932-65.2016.8.02.0000/50000 , DE MARIBONDO.Embargante : José Padilha da SilvaAdvogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL)Embargado : ‘Ministério Público do Estado de AlagoasRelator: Des. José Carlos Malta Marques

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. PLEITO DE INTERPRETAÇÃO E APLICAÇÃO EXPRESSA DE TESE DE ABSOLVIÇÃO. INCIDÊNCIA DO ART. 386, INCISO VII E ART. 156 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.VIA INADEQUADA DO PLEITO RECURSAL. EMBARGOS CONHECIDOS E REJEITADOS.

02 - ARGÜIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE Nº 0500142-57.2016.8.02.0000 , DE VIÇOSA.Arguinte : JuízoParte 1 : Jandira Martins RodriguesAdvogada : Raíssa Tenório Araújo (OAB: 8964/AL)Advogado : Herbert Mozart Melo de Araújo (OAB: 3287/AL)Parte 2 : Município de ViçosaAdvogado : Henrique Correia Vasconcellos (OAB: 8004/AL)Advogado : Davi Antônio Lima Rocha (OAB: 6640/AL)Advogado : Edmundo Vasconcelos Souza de Almeida (OAB: 8121/AL)Advogado : Rodrigo Fragoso Peixoto (OAB: 8820/AL)Advogado : José Marçal de Aranha Falcão Filho (OAB: 8975/AL)Relator: Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento

EMENTA: ACÓRDÃO ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. DECRETO MUNICIPAL. ART. 19, DO ADCT. JULGAMENTO DE APELAÇÃO CÍVEL QUE INDEPENDE DA APRECIAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. MATÉRIA NÃO VINCULADA À ARGUIÇÃO. NÃO CONHECIMENTO DO INCIDENTE. DECISÃO UNÂNIME.

03 - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO Nº 0802152-98.2016.8.02.0000 , DE MACEIÓ.Autor : Sindicato dos Agentes de Saúde de Alagoas - SINDASAdvogado : Geraldo Sampaio Galvão (OAB: 8149/AL)Advogado : Augusto de Oliveira Galvão Sobrinho (OAB: 1293/AL)Advogado : Daniel de Almeida Salvador (OAB: 8685/AL)Advogado : Antônio José de Vasconcelos Sarmento (OAB: 4870/AL)Réu : Município de MaceióProcurador : Ricardo Antônio de Barros Wanderley (OAB: 5106/AL)Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE LEGALIDADE DE GREVE COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. SINDICATO DOS AGENTES DE SAÚDE DE ALAGOAS - SINDAS. SERVIÇO ESSENCIAL. LEGALIDADE DECLARADA. CATEGORIA QUE OBSERVOU A NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS ESSENCIAIS. EXISTÊNCIA DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA QUANTO AO INÍCIO DO MOVIMENTO. OBSERVÂNCIA AOS ARTS. 9º, 11 E 13, DA LEI N.º 7.783/1989. SINDICATO AUTOR QUE CUMPRIU AS DETERMINAÇÕES INSERTAS NA LEI DE GREVE. ILEGALIDADE AFASTADA, NOS TERMOS DO ENTENDIMENTO ADOTADO POR ESTE TRIBUNAL DE JUSTIÇA. ACORDO FIRMADO ENTRE AS PARTES, COM VISTAS A ATENDER ÀS REIVINDICAÇÕES DA CATEGORIA, DISPONDO ACERCA DA COMPENSAÇÃO DOS DIAS NÃO TRABALHADOS. CONDENAÇÃO DO DEMANDADO AO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, ANTE A TOTAL PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS AUTORAIS. PROCEDÊNCIA DA DEMANDA. DECISÃO UNÂNIME.

04 - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 0802847-86.2015.8.02.0000/50000.

(a)

Page 2: Caderno 1 JURISDICIONAL E AD- MINISTRATIVO · Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL) Embargado : ‘Ministério Público do Estado de Alagoas Relator: Des

Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 2

Embargante : Estado de AlagoasProcurador : Camile Maia Normande Braga (OAB: 5895/AL)Embargada : Patricia Fernandes Pontes de MirandaAdvogado : David Ferreira da Guia (OAB: 4774/AL)Embargada : Carolina Rocha MotaAdvogado : Tiago Barreto Casado (OAB: 7705/AL)Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ACÓRDÃO QUE, POR MAIORIA DE VOTOS, DEFERIU A HABILITAÇÃO DE CAROLINA ROCHA MOTA, NA CONDIÇÃO DE LITISCONSORTE ATIVA NECESSÁRIA E UNITÁRIA, BEM COMO CONCEDEU A ORDEM IMPETRADA EM FAVOR DE PATRÍCIA FERNANDES PONTES DE MIRANDA, E DE CAROLINA ROCHA MOTA, GARANTINDO-LHES O DIREITO À NOMEAÇÃO E POSSE NO CARGO DE ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA DE ARQUITETURA, PARA O QUAL PRESTARAM CONCURSO E RESTARAM APROVADAS, RESPECTIVAMENTE, NA 5ª (QUINTA) E 4ª (QUARTA) COLOCAÇÕES. ALEGAÇÃO DE OMISSÕES NO ACÓRDÃO EMBARGADO, QUE NÃO TERIA SE MANIFESTADO SOBRE AS TESES DE DEFESA RELATIVAS À EXPIRAÇÃO DO PRAZO DE VALIDADE DO CERTAME, À INEXISTÊNCIA DE CARGOS VAGOS A SEREM PROVIDOS, À LEGALIDADE DE CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS, SEM QUE HAJA CORRESPONDÊNCIA ENTRE AS ATRIBUIÇÕES DO CARGO PRETENDIDO PELAS EMBARGADAS E O OBJETO DO CONTRATO CELEBRADO, E À IMPOSSIBILIDADE DE CONTROLE SOBRE O MÉRITO ADMINISTRATIVO. INOCORRÊNCIA DA MAIOR PARTE DAS OMISSÕES APONTADAS, PORQUANTO HOUVE, NO ACÓRDÃO OBJURGADO, O DEVIDO ENFRENTAMENTO DOS ARGUMENTOS QUE SE REFEREM AO PRAZO DE VALIDADE DO CERTAME, À EXISTÊNCIA DE VAGAS NO CARGO PRETENDIDO E À REGULARIDADE NA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA DE ARQUITETURA. DECISUM QUE ESTABELECEU, DE MANEIRA ESTREME DE DÚVIDA, O ENTENDIMENTO ADOTADO PELO TRIBUNAL PLENO NA OCASIÃO, NA MEDIDA EM QUE É EXPRESSO AO CONSIGNAR QUE: A) A PRETERIÇÃO DISCUTIDA HAVIA OCORRIDO DENTRO DO PRAZO DE VALIDADE DO CERTAME; B) A DESPEITO DE AS ORA RECORRIDAS TEREM SE CLASSIFICADO FORA DO NÚMERO DE VAGAS PREVISTAS NO EDITAL PARA O CARGO DE ANALISTA JUDICIÁRIO ESPECIALIZADO - ÁREA ARQUITETURA, ESTAS TERIAM COMPROVADO QUE EXISTIA PESSOA JURÍDICA CONTRATADA POR ESTA CORTE DE JUSTIÇA PARA DESEMPENHAR ATOS QUE SÃO PRÓPRIOS DO CARGO PARA O QUAL RESTARAM APROVADAS, E; C) QUE O CONTRATO FIRMADO ENTRE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS E A EMPRESA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA, POR MEIO DO PREGÃO ELETRÔNICO N.º 009-A/2015, TEVE POR OBJETO O DESEMPENHO DE ATIVIDADES INERENTES AO CARGO DE ANALISTA JUDICIÁRIO ESPECIALIZADO - ÁREA ARQUITETURA, DE MANEIRA A CARACTERIZAR A IMPERIOSA NECESSIDADE DE SERVIÇO, SUFICIENTE, NOS TERMOS DO QUE RESTOU ALI DECIDIDO, PARA ENSEJAR O DIREITO DE AMBAS AS CANDIDATAS À NOMEAÇÃO E POSSE NO CARGO PRETENDIDO. OCORRÊNCIA DE OMISSÃO QUANTO À TESE REFERENTE À IMPOSSIBILIDADE DE CONTROLE JURISDICIONAL DA ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA. NECESSIDADE DE SUPRIMENTO DO PONTO OMISSO. IN CASU, VERIFICA-SE PERFEITAMENTE POSSÍVEL QUE O PODER JUDICIÁRIO EXERÇA CONTROLE SOBRE O ATO ADMINISTRATIVO CONTROLADO. PREQUESTIONAMENTO. NÃO CABIMENTO, EM FACE DA DESNECESSIDADE. INTELIGÊNCIA DO ART. 1.025 DO NOVEL CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. DESCABIMENTO DA APLICAÇÃO DA MULTA PREVISTA NO ART. 1.026, §2º, DO NCPC, POR NÃO RESTAR CONFIGURADO O CARÁTER PROTELATÓRIO DOS PRESENTES EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE ACOLHIDO, SEM EFEITOS INFRINGENTES. UNANIMIDADE.

05 - PROCEDIMENTO ORDINÁRIO Nº 0803045-89.2016.8.02.0000 , DE MACEIÓ.Autor : Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas - Detran/alProcurador : Carlos Roberto Gonçalves Melro (OAB: 4030/AL)Réu : Sindicato dos Servidores Públicos do Departamento Estadual de Trânsito de AlagoasRelator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

EMENTA: DIREITO CONSTITUCIONAL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE ILEGALIDADE DE GREVE COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO DE ALAGOAS. SERVIÇO ESSENCIAL. ILEGALIDADE DECLARADA. MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS ESSENCIAIS NÃO OBSERVADA. AUSÊNCIA DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA QUANTO AO INÍCIO DO MOVIMENTO. VIOLAÇÃO AOS ARTS. 9º, 11 E 13, DA LEI N.º 7.783/1989. PRECEDENTE DO STF. DESCONTO DOS DIAS DE PARALISAÇÃO. POSSIBILIDADE, NOS TERMOS DO RECENTE ENTENDIMENTO DO STF, FIXADO EM SEDE DE REPERCUSSÃO GERAL. PARTES QUE PODEM TRANSACIONAR NO SENTIDO DE PROMOVER A COMPENSAÇÃO DOS DIAS NÃO TRABALHADOS. DESNECESSIDADE DE APLICAÇÃO DAS ASTREINTES FIXADAS NAS DECISÕES MONOCRÁTICAS RELATIVAS À ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA, ANTE O IMEDIATO CUMPRIMENTO DA MEDIDA LIMINAR PELO RÉU. AUTOR QUE SUCUMBIU DE PARTE MÍNIMA DOS PLEITOS INICIAIS. CONDENAÇÃO DO DEMANDADO NO PAGAMENTO DE CUSTAS PROCESSUAIS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PEDIDOS JULGADOS PARCIALMENTE PROCEDENTES. DECISÃO UNÂNIME.

06 - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 0500087-72.2017.8.02.0000/50000 , DE MACEIÓ, 14ª VARA CÍVEL DA CAPITAL / FAZENDA MUNICIPAL.

Embargante : Real Transportes Urbanos Ltda.Advogado : Bruno Augusto Prata Lima (OAB: 6910/AL)Advogado : Rodrigo Holanda Guimarães (OAB: 4972/AL)Advogado : Felipe Gomes de Barros Costa (OAB: 12461/AL)Embargado : Jose Cicero da SilvaAdvogado : Rogedson Rocha Ribeiro (OAB: 11317/AL)Embargado : Superintendente Municipal de Transporte e Trânsito - SMTTProcurador : Ricardo Antônio de Barros Wanderley (OAB: 5106/AL)Procurador : Fernando Antonio Reale Barreto (OAB: 12175AA/L)Relator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE INSTAURADO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACÓRDÃO QUE, À UNANIMIDADE DE VOTOS, JULGOU PROCEDENTE O INCIDENTE, DECLARANDO INCONSTITUCIONAIS OS ARTS. 4º, INCISO II, E 8º, DA LEI MUNICIPAL N.º 6.466/2015, EM DECORRÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO DISPOSTO NO ART.22, INCISO XI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. RECURSO OPOSTO POR TERCEIRO

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 3

PREJUDICADO, COM FULCRO NO ART. 996 DO NCPC. POSSIBILIDADE, HAJA VISTA TRATA-SE DE TITULAR DE DIREITO ATINGIDO PELO JULGADO. ALEGADA OMISSÃO QUANTO À ANÁLISE DO PROCEDIMENTO DEFINIDO NO ART.1.036 DO NCPC, EM RAZÃO DA EXISTÊNCIA DO RE N.º 661.702/DF, CUJO TEOR VERSA SOBRE A MESMA MATÉRIA DESTES AUTOS, AO QUAL O STF CONFERIU REPERCUSSÃO GERAL. DISPOSITIVO LEGAL QUE, QUANDO CABÍVEL, DEVE INCIDIR EX OFFICIO. INAPLICABILIDADE AO CASO. PRECEITO QUE TRATA DA HIPÓTESE EM QUE EXISTAM MÚLTIPLOS RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS OU ESPECIAIS PENDENTES DE JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE PELA PRESIDÊNCIA DE DETERMINADA CORTE, QUANDO DEVE O PRESIDENTE SELECIONAR UM OU MAIS QUE SEJAM REPRESENTATIVOS DA CONTROVÉRSIA, A FIM DE REMETER APENAS ESSES AO TRIBUNAL SUPERIOR, SOBRESTANDO OS DEMAIS. SITUAÇÃO QUE NÃO GUARDA QUALQUER RELAÇÃO COM O CASO DOS AUTOS. DEMAIS DISSO, NÃO OBSTANTE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL TENHA RECONHECIDO A REPERCUSSÃO GERAL DO RE N.º 661.702/DF, ALI NÃO FOI PROFERIDA QUALQUER DETERMINAÇÃO DE SUSPENSÃO OU SOBRESTAMENTO DOS FEITOS QUE TRATEM DA MESMA MATÉRIA. POSSIBILIDADE DE JULGAMENTO DO INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE, NÃO HAVENDO QUE SE FALAR EM NULIDADE DO ACÓRDÃO OBJURGADO. EMBARGADA QUE SUSTENTA, EM SEDE DE CONTRARRAZÕES, TESE DE OMISSÃO QUE, A RIGOR, DEVERIA SER VEICULADA EM SEDE DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO AUTÔNOMOS, MAS QUE, POR CONSUBSTANCIAR SUPOSTA NULIDADE, SERÁ ANALISADA POR ESTE TRIBUNAL PLENO. ALEGADA OMISSÃO QUANTO À NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ ACERCA DO ACÓRDÃO DA 1ª CÂMARA CÍVEL QUE SUSCITOU A ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE JULGADA POR MEIO DO DECISUM ORA EMBARGADO. INOCORRÊNCIA. EFETIVA INTIMAÇÃO PESSOAL DA SUPERINTENDÊNCIA MUNICIPAL DE TRANSPORTE E TRÂNSITO DE MACEIÓ - SMTT, MEDIANTE OFÍCIO ENVIADO PELA SECRETARIA DA 1ª CÂMARA CÍVEL À AUTARQUIA, QUE RESTOU DEVIDAMENTE RECEBIDO POR SERVIDOR NELA LOTADO. A PRERROGATIVA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DE QUE TRATA O ART. 183 DO NCPC É DA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO, DE MANEIRA QUE NÃO PROCEDE A TESE DE NULIDADE DA INTIMAÇÃO POR NÃO HAVER ESTA SIDO DIRIGIDA À PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ, NA MEDIDA EM QUE A SMTT É AUTARQUIA DOTADA DE PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA E DISTINTA DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ. A INCIDÊNCIA AO CASO DO ART. 3º, INCISO III, DA LEI DELEGADA N.º 02/2014 (LEI ORGÂNICA DA PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ) APENAS DETERMINA QUE, UMA VEZ REALIZADA A COMUNICAÇÃO PROCESSUAL AO ENTE PÚBLICO, A REPRESENTAÇÃO JUDICIAL DESTE SERIA DE RESPONSABILIDADE DA PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ. VALIDADE DA INTIMAÇÃO PESSOAL REALIZADA. POR OUTRO LADO, NÃO HOUVE DEMONSTRAÇÃO, PELA PARTE EMBARGADA, DA OCORRÊNCIA DE PREJUÍZO, PORQUE, SENDO A SMTT A PARTE AGRAVADA NO RECURSO EM QUE SUSCITADA A ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE INCIDENTAL, É CERTO QUE NÃO LHE CABERIA FALAR NOS AUTOS APÓS A INSTAURAÇÃO DO INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE PELA 1ª CÂMARA CÍVEL DESTA CORTE, PORQUE INEXISTE, NO RITJAL/2016, PREVISÃO DA POSSIBILIDADE DE NOVA MANIFESTAÇÃO DAS PARTES APÓS A SUSCITAÇÃO DO INCIDENTE PELO ÓRGÃO FRACIONÁRIO. NÃO HÁ, POIS, QUE SE FALAR EM NULIDADE DO ACÓRDÃO OBJURGADO, QUE NÃO PADECE DE QUALQUER VÍCIO PASSÍVEL DE SER SANADO EM SEDE DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E REJEITADO. UNANIMIDADE.

07 - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 0804017-59.2016.8.02.0000/50000 , DE MACEIÓ.Embargante : ‘Ministério Público do Estado de AlagoasEmbargada : Maria Edeilda Lacerda Malta BrandãoAdvogado : Eraldo Malta Brandão Neto (OAB: 9143/AL)Advogado : Diego Malta Brandão (OAB: 11688/AL)Relator: Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ACÓRDÃO PROFERIDO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO E CONTRADIÇÃO QUANTO A MATÉRIA ARGUIDA NO PARECER DA DOUTA PROCURADORIA DE JUSTIÇA. NÃO CONFIGURAÇÃO. LIMITES DO ART. 1.022, NCPC. VÍCIOS INEXISTENTES. RECURSO REJEITADO.

08 - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 0500087-72.2017.8.02.0000/50001 , DE MACEIÓ, 14ª VARA CÍVEL DA CAPITAL / FAZENDA MUNICIPAL.

Embargante : Associação dos Transportadores de Passageiros do Estado de Alagoas - TranspalAdvogado : Nelson Henrique Rodrigues de França Moura (OAB: 7730/AL)Embargante : Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município de Maceió/al ¿ Sinturb/macAdvogado : Nelson Henrique Rodrigues de França Moura (OAB: 7730/AL)Embargado : Jose Cicero da SilvaAdvogado : Rogedson Rocha Ribeiro (OAB: 11317/AL)Embargado : Superintendência Municipal de Trânsito de Maceió - SMTTRelator: Des. Fábio José Bittencourt Araújo

EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE INSTAURADO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACÓRDÃO QUE, À UNANIMIDADE DE VOTOS, JULGOU PROCEDENTE O INCIDENTE, DECLARANDO INCONSTITUCIONAIS OS ARTS. 4º, INCISO II, E 8º, DA LEI MUNICIPAL N.º 6.466/2015, EM DECORRÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO DISPOSTO NO ART. 22, INCISO XI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. RECURSO OPOSTO POR TERCEIROS PREJUDICADOS, COM FULCRO NO ART. 996 DO NCPC. POSSIBILIDADE, HAJA VISTA TRATAR-SE DE SUBSTITUTOS PROCESSUAIS DOS TITULARES DE DIREITOS ATINGIDOS PELO JULGADO. ALEGADA OMISSÃO QUANTO À ANÁLISE DO PROCEDIMENTO DEFINIDO NO ART. 1.036 DO NCPC, EM RAZÃO DA EXISTÊNCIA DO RE N.º 661.702/DF, CUJO TEOR VERSA SOBRE A MESMA MATÉRIA DESTES AUTOS, AO QUAL O STF CONFERIU REPERCUSSÃO GERAL. DISPOSITIVO LEGAL QUE, QUANDO CABÍVEL, DEVE INCIDIR EX OFFICIO. INAPLICABILIDADE AO CASO. PRECEITO QUE TRATA DA HIPÓTESE EM QUE EXISTAM MÚLTIPLOS RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS OU ESPECIAIS PENDENTES DE JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE PELA PRESIDÊNCIA DE DETERMINADA CORTE, QUANDO DEVE O PRESIDENTE SELECIONAR UM OU MAIS QUE SEJAM REPRESENTATIVOS DA CONTROVÉRSIA, A FIM DE REMETER APENAS ESSES AO TRIBUNAL SUPERIOR, SOBRESTANDO OS DEMAIS. SITUAÇÃO QUE NÃO GUARDA QUALQUER RELAÇÃO COM O CASO DOS AUTOS. DEMAIS DISSO, NÃO OBSTANTE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL TENHA RECONHECIDO A REPERCUSSÃO GERAL DO RE N.º 661.702/DF, ALI NÃO FOI PROFERIDA QUALQUER DETERMINAÇÃO DE SUSPENSÃO OU SOBRESTAMENTO DOS FEITOS QUE TRATEM DA MESMA MATÉRIA. POSSIBILIDADE DE JULGAMENTO DO INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE, NÃO HAVENDO QUE SE FALAR EM NULIDADE DO ACÓRDÃO OBJURGADO, QUE NÃO PADECE DE QUALQUER VÍCIO PASSÍVEL DE SER SANADO EM SEDE DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. RECURSO CONHECIDO E REJEITADO. UNANIMIDADE.

Page 4: Caderno 1 JURISDICIONAL E AD- MINISTRATIVO · Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL) Embargado : ‘Ministério Público do Estado de Alagoas Relator: Des

Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 4

09 - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Nº 0500087-72.2017.8.02.0000/50002 , DE MACEIÓ, 14ª VARA CÍVEL DA CAPITAL / FAZENDA MUNICIPAL

Embargante : Superintendência Municipal de Trânsito de Maceió - SMTTProcurador : Carolina Francisca Cavalcante (OAB: 11646/AL)Embargado : José Cicero da Silva FilhoAdvogado : Rogedson Rocha Ribeiro (OAB: 11317/AL)Relator: Des. Fábio José Bittencourt AraújoRevisor:EMENTA :EMENTA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE INSTAURADO

EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. ACÓRDÃO QUE, À UNANIMIDADE DE VOTOS, JULGOU PROCEDENTE O INCIDENTE, DECLARANDO INCONSTITUCIONAIS OS ARTS. 4º, INCISO II, E 8º, DA LEI MUNICIPAL N.º 6.466/2015, EM DECORRÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO DISPOSTO NO ART. 22, INCISO XI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. SUPOSTA OMISSÃO QUANTO À NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ ACERCA DO ACÓRDÃO DA 1ª CÂMARA CÍVEL QUE SUSCITOU A ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE JULGADA POR MEIO DO DECISUM ORA EMBARGADO. INOCORRÊNCIA. EFETIVA INTIMAÇÃO PESSOAL DA SUPERINTENDÊNCIA MUNICIPAL DE TRANSPORTE E TRÂNSITO DE MACEIÓ - SMTT, MEDIANTE OFÍCIO ENVIADO PELA SECRETARIA DA 1ª CÂMARA CÍVEL À AUTARQUIA, QUE RESTOU DEVIDAMENTE RECEBIDO POR SERVIDOR NELA LOTADO. A PRERROGATIVA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DE QUE TRATA O ART. 183 DO NCPC É DA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO, DE MANEIRA QUE NÃO PROCEDE A TESE DE NULIDADE DA INTIMAÇÃO POR NÃO HAVER ESTA SIDO DIRIGIDA À PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ, NA MEDIDA EM QUE A SMTT É AUTARQUIA DOTADA DE PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA E DISTINTA DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ. A INCIDÊNCIA AO CASO DO ART. 3º, INCISO III, DA LEI DELEGADA N.º 02/2014 (LEI ORGÂNICA DA PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ) APENAS DETERMINA QUE, UMA VEZ REALIZADA A COMUNICAÇÃO PROCESSUAL AO ENTE PÚBLICO, A REPRESENTAÇÃO JUDICIAL DESTE SERIA DE RESPONSABILIDADE DA PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO DE MACEIÓ. VALIDADE DA INTIMAÇÃO PESSOAL REALIZADA. POR OUTRO LADO, NÃO HOUVE DEMONSTRAÇÃO, PELA PARTE EMBARGANTE, DA OCORRÊNCIA DE PREJUÍZO, PORQUE, SENDO A SMTT A PARTE AGRAVADA NO RECURSO EM QUE SUSCITADA A ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE INCIDENTAL, É CERTO QUE NÃO LHE CABERIA FALAR NOS AUTOS APÓS A INSTAURAÇÃO DO INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE PELA 1ª CÂMARA CÍVEL DESTA CORTE, PORQUE INEXISTE, NO RITJAL/2016, PREVISÃO DA POSSIBILIDADE DE NOVA MANIFESTAÇÃO DAS PARTES APÓS A SUSCITAÇÃO DO INCIDENTE PELO ÓRGÃO FRACIONÁRIO. NÃO HÁ, POIS, QUE SE FALAR EM NULIDADE DO ACÓRDÃO OBJURGADO, QUE NÃO PADECE DE QUALQUER VÍCIO PASSÍVEL DE SER SANADO EM SEDE DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. APLICAÇÃO DAMULTAPREVISTA NO ART. 1.026, §2º, DO NCPC, DEVIDO AO NÍTIDO CARÁTER PROTELATÓRIO DOS PRESENTES ACLARATÓRIOS. RECURSO CONHECIDO E REJEITADO. UNANIMIDADE.

Secretaria do Tribunal Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas, Maceió, 1º de novembro de 2017.

Diógenes Tenório de Albuquerque.Secretário Geral

Vice-Presidência

Processo Administrativo Virtual nº 2017/11761Interessado(a): Jéssica Ferreira Nunes Assessor JudiciárioObjeto: Licença para tratamento de saúdeDESPACHO:Diante do contido nos presentes autos, Defi ro o pedido, concedendo a(o) interessada(o) 15 (quinze) dias de licença

para tratamento de saúde, a partir do dia 30/10/2017, em conformidade com a inspeção médica realizada pelo Departamento de Saúde e Qualidade de Vida DSQV, cabendo a(o) ora requerente o necessário contato com o respectivo chefe imediato para efetivação da correspondente justifi cativa no sistema de ponto eletrônico, consoante as normas de regência.À Diretoria-Adjunta de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, para demais anotações e posterior arquivamento.Publique-se. Maceió,31 de outubro de 2017.

Desembargador Celyrio Adamastor Tenório AcciolyVice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas

Gabinete da Presidência

Suspensão de Liminar ou Antecipação de Tutela nº 0804787-18.2017.8.02.0000Requerente : Estado de Alagoas

Procurador : Walter Campos de Oliveira (OAB: 7724B/AL)

Juiz concedente : Juiz de Direito da 18ª Vara Cível da Comarca da Capital - Fazenda Estadual

Parte : Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem no Estado de Alagoas - Sateal

Advogada : Mônica Valéria C. Xavier (OAB: 3688/AL)

DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO JAP Nº ____/2017

Intime-se a parte requerida, via publicação no Diário Ofi cial dirigida a sua advogada, para, querendo, manifestar-se no prazo de 72 (setenta e duas) horas, conforme dispõe o art. 4º, §2º, da Lei 8.437/92.

Decorrido o prazo, com ou sem a manifestação, dê-se vista à Procuradoria-Geral de Justiça para que oferte parecer também no prazo de 72 (setenta e duas) horas, nos termos do art. 234 do Regimento Interno do TJAL.

Page 5: Caderno 1 JURISDICIONAL E AD- MINISTRATIVO · Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL) Embargado : ‘Ministério Público do Estado de Alagoas Relator: Des

Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 5

Utilize-se deste despacho como ofício/mandado.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

DR. HÉLIO PINHEIRO PINTOJuiz Auxiliar da Presidência do TJAL

DR. YGOR VIEIRA DE FIGUEIRÊDOJuiz Auxiliar da Presidência do TJAL

Suspensão de Liminar ou Antecipação de Tutela nº 0804886-85.2017.8.02.0000Requerente : Estado de Alagoas

Procurador : Elder Soares da Silva (OAB: 9233/AL)

Juiz concedente : Juiz de Direito da 18ª Vara Cível da Capital - Fazenda Pública Estadual

Parte : Rhonady Severino Oliveira

Advogado : Fernando Antônio Barbosa Maciel (OAB: 4690/AL) e outro

DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO JAP Nº ____/2017

Intime-se a parte requerida, via publicação no Diário Ofi cial dirigida aos seus advogados, para, querendo, manifestar-se no prazo de 72 (setenta e duas) horas, conforme dispõe o art. 4º, §2º, da Lei 8.437/92.

Decorrido o prazo, com ou sem a manifestação, dê-se vista à Procuradoria-Geral de Justiça para que oferte parecer também no prazo de 72 (setenta e duas) horas, nos termos do art. 234 do Regimento Interno do TJAL.

Utilize-se deste despacho como ofício/mandado.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

DR. HÉLIO PINHEIRO PINTOJuiz Auxiliar da Presidência do TJAL

DR. YGOR VIEIRA DE FIGUEIRÊDOJuiz Auxiliar da Presidência do TJAL

Agravo em Recurso Especial em Petição nº 0800098-62.2016.8.02.0000/50000Agravante : Kelvin Matheus Ambrósio dos SantosDefensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 7408B/AL)Agravado : Ministério Público do Estado de Alagoas

DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-JAP

Em face da interposição de Agravo, intime-se a parte Agravada para que apresente as contrarrazões, observado o prazo legal.Decorrido tal prazo, com ou sem a manifestação da parte Agravada, retornem os autos conclusos para os fi ns do disposto no art.

1.042, §4º, do Novo Código de Processo Civil.

Publique-se. Intime-se.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

HÉLIO PINHEIRO PINTOJuiz Auxiliar da Presidência

YGOR VIEIRA DE FIGUEIRÊDOJuiz Auxiliar da Presidência

Suspensão de Liminar ou Antecipação de Tutela nº 0804785-48.2017.8.02.0000Requerente : Estado de Alagoas

Procurador : Elder Soares da Silva (OAB: 9233/AL)

Juiz concedente : Juiz de Direito da 16ª Vara Cível da Comarca da Capital

Parte : Claudemir Móises da Silva e outros

Advogado : Mário Veríssimo Guimarães Wanderley (OAB: 6649/AL)

DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO JAP Nº _____/2017

Intime-se o requerido Claudemir Moisés da Silva, via publicação no Diário Ofi cial dirigida ao seu advogado, para, querendo, manifestar-se no prazo de 72 (setenta e duas) horas, conforme dispõe o art. 4º, §2º, da Lei 8.437/92.

Page 6: Caderno 1 JURISDICIONAL E AD- MINISTRATIVO · Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL) Embargado : ‘Ministério Público do Estado de Alagoas Relator: Des

Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 6

Decorrido o prazo, com ou sem a manifestação, dê-se vista à Procuradoria-Geral de Justiça para que oferte parecer também no prazo de 72 (setenta e duas) horas, nos termos do art. 234 do Regimento Interno do TJAL.

Utilize-se deste despacho como ofício/mandado.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

DR. HÉLIO PINHEIRO PINTOJuiz Auxiliar da Presidência do TJAL

DR. YGOR VIEIRA DE FIGUEIRÊDOJuiz Auxiliar da Presidência do TJAL

Recurso Ordinário em Habeas Corpus nº 0804830-86.2016.8.02.0000Recorrente: Felipe de Oliveira Prudêncio

Defensor: João Fiorillo de Souza

Defensor: Marcelo Barbosa Arantes

Recorrido: Ministério Público do Estado de Alagoas

DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-JAP

Levando-se em consideração que o Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso ordinário em habeas corpus, consoante decisão de fl s. 155/170, e que tal decisum transitou em julgado, de acordo com a informação constante na certidão de fl s. 217, encaminhem-se os autos à Secretaria, a fi m de arquivar o feito.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Maceió, 30 de outubro de 2017.

Hélio Pinheiro PintoJuiz Auxiliar da Presidência

Ygor Vieira de FigueirêdoJuiz Auxiliar da Presidência

Agravo em Recurso Especial nº 0800773-25.2016.8.02.0000Agravante : Habitacional Construções S/AAdvogado : Cleantho de Moura Rizzo Neto (OAB: 7591/AL) e outroAgravada : Cristiane Marques SampaioAdvogado : Antônio Marco Toledo (OAB: 8787/AL)

DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-JAP

Levando-se em consideração que o Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso especial, consoante decisão de fl s. 464/468, e que tal decisum transitou em julgado, de acordo com a informação constante na certidão de fl s. 525, adotem-se as providências de estilo para fi ns de arquivar o feito, com a devolução dos autos ao Juízo de Primeiro Grau.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Maceió, 30 de outubro de 2017.

Hélio Pinheiro PintoJuiz Auxiliar da Presidência

Ygor Vieira de FigueirêdoJuiz Auxiliar da Presidência

Recurso Especial em Apelação nº 0724779-56.2014.8.02.0001Recorrente: Edivaldo José da Silva

Defensor P: João Fiorillo de Souza (OAB: 7408B/AL) e outros

Recorrido: Ministério Público

DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-JAP

Tendo em vista que o Superior Tribunal de Justiça deu provimento ao recurso especial em apelação (fl s. 303/307), e que a mencionada decisão transitou em julgado (fl s. 323), remetam-se os autos à Secretaria da Câmara Criminal deste Tribunal, para que encaminhe o presente processo ao Desembargador Relator do acórdão, ou a quem o sucedeu.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.Maceió, 30 de outubro de 2017.

HÉLIO PINHEIRO PINTO

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 7

Juiz Auxiliar da Presidência

YGOR VIEIRA DE FIGUEIRÊDOJuiz Auxiliar da Presidência

Agravo em Recurso Especial em Apelação nº 0701012-90.2015.8.02.0053/50001Agravante : J. P. L. da S.Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)Agravado : M. P. do E. de A.

DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-JAP

Em face da interposição de agravo, intime-se a parte agravada para que apresente as contrarrazões, observado o prazo legal.Decorrido tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, retornem os autos conclusos para os fi ns do disposto no art.

1.042, §4º, do Código de Processo Civil.Publique-se. Intime-se.

Maceió/AL, 30 de outubro de 2017.

Hélio Pinheiro PintoJuiz Auxiliar da Presidência

Ygor Vieira de FiqueirêdoJuiz Auxiliar da Presidência

Agravo em Recurso Especial em Apelação nº 0050747-76.2007.8.02.0001/50001Agravante : Blumare Veicolo Ltda.Advogado : Gustavo Cesar Leal Farias (OAB: 13799BA/L) e outrosAgravado : Daniel Monteiro de BarrosAdvogada : Miriam Ferreira Taboza (OAB: 1350/AL) e outro

DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-JAP

Em face da interposição de agravo, intime-se a parte agravada para que apresente as contrarrazões, observado o prazo legal.Decorrido tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, retornem os autos conclusos para os fi ns do disposto no art.

1.042, §4º, do Código de Processo Civil.Publique-se. Intime-se.

Maceió/AL, 30 de outubro de 2017.

Hélio Pinheiro PintoJuiz Auxiliar da Presidência

Ygor Vieira de FiqueirêdoJuiz Auxiliar da Presidência

Agravo em Recurso Especial em Apelação nº 0700248-74.2016.8.02.0084/50000Agravante : L. S. do N.Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)Agravado : M. P. do E. de A.

DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-JAP

Em face da interposição de agravo, intime-se a parte agravada para que apresente as contrarrazões, observado o prazo legal.Decorrido tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, retornem os autos conclusos para os fi ns do disposto no art.

1.042, §4º, do Código de Processo Civil.

Publique-se. Intime-se.

Maceió/AL, 30 de outubro de 2017.

Hélio Pinheiro PintoJuiz Auxiliar da Presidência

Ygor Vieira de FiqueirêdoJuiz Auxiliar da Presidência

Agravo em Recurso Especial em Apelação nº 0700752-05.2014.8.02.0067/50000Agravantes : B. K. F. de O. S. e outroDefensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)Agravado : M. P. do E. de A.

DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-JAP

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 8

Em face da interposição de agravo, intime-se a parte agravada para que apresente as contrarrazões, observado o prazo legal.Decorrido tal prazo, com ou sem a manifestação da parte recorrida, retornem os autos conclusos para os fi ns do disposto no art.

1.042, §4º, do Código de Processo Civil.

Publique-se. Intime-se.

Maceió/AL, 30 de outubro de 2017.

Hélio Pinheiro PintoJuiz Auxiliar da Presidência

Ygor Vieira de FiqueirêdoJuiz Auxiliar da Presidência

Agravo em Recurso Especial nº 0000129-58.2011.8.02.0011/50000Agravante : Dulcevânio da Silva e outroDefensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 7408B/AL)Agravado : Ministério Público

DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-JAP

Levando em consideração que o Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso especial, consoante decisão de fl s. 28/30 dos autos dependentes, e que o respectivo ato processual transitou em julgado, de acordo com a informação constante na certidão de fl . 85, encaminhem-se os autos à Secretaria, a fi m de adotar as providências de praxe, fazendo com que feito retorne ao Juízo de Primeiro Grau.

Publique-se. Intime-se. Utilize-se esse despacho como mandado/ofício.

Maceió/AL, 30 de outubro de 2017.

Ygor Vieira de FiqueirêdoJuiz Auxiliar da Presidência

Hélio Pinheiro Pinto

Juiz Auxiliar da Presidência

Agravo Regimental em Recurso Especial nº 0501338-02.2008.8.02.0046/50000Agravante: Expresso Palmeirense Ltda

Advogado: Luiz Gustavo Santana de Carvalho (OAB: 6125/AL) e outros

Agravado: Estado de Alagoas

Procurador: Cristiane Souza Torres Cruz (OAB: 834777/SE) e outro

DESPACHO/ MANDADO/OFÍCIO Nº_____/2017 - JAP

Diante da interposição de agravo interno, determino a intimação da parte agravada para, querendo, oferecer contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, a rigor do art. 1.021, § 2º, CPC/15. Escoado o prazo referido, com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Utilize-se deste despacho como mandado/ofício.

Maceió/AL, 31 de outubro de 2017.

HÉLIO PINHEIRO PINTOJuiz Auxiliar da Presidência

YGOR VIEIRA DE FIGUEIRÊDOJuiz Auxiliar da Presidência

Recurso Extraordinário em Apelação nº 0032085-25.2011.8.02.0001Recorrente : Município de MaceióProcurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)Recorrida : Rosângela da Silva SantosDefensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP) e outros

DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-GP

Trata-se de recurso extraordinário, interposto pelo Município de Maceió, com fulcro no art. 102, inciso III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, contra acórdão de fl s. 182/202, proferido pela da 1ª Câmara Cível desta Corte de Justiça.

O recorrente aduziu que o acórdão impugnado violou o art. 134, §4º, da Constituição Federal.

Page 9: Caderno 1 JURISDICIONAL E AD- MINISTRATIVO · Advogado : Raimundo Antônio Palmeira de Araújo (OAB: 1954/AL) Embargado : ‘Ministério Público do Estado de Alagoas Relator: Des

Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 9

Devidamente intimado, o recorrido apresentou contrarrazões, nas fl s. 288/297, oportunidade em pugnou, primeiramente, pela inadmissibilidade do recurso, e, no mérito, pelo seu improvimento.

É, em síntese, o relatório.Passo a decidir.De início, verifi co que os requisitos genéricos, objetivos e subjetivos de admissibilidade estão presentes, porquanto comprovada sua

tempestividade, cabimento, regularidade formal, legitimidade das partes, interesse de agir, preparo (dispensado em razão de se tratar de Fazenda Pública Municipal) e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer.

Além disso, consoante é cediço, a interposição dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias ordinárias. Assim sendo, os recursos extraordinário e especial implicam a existência de um julgado contra o qual já foram esgotadas as possibilidades de impugnação na instância ordinária, requisito que se encontra preenchido no caso.

Somando-se aos requisitos genéricos de admissibilidade, nos termos do art. 102, §3°, da Constituição Federal de 1988, e art. 327, §1°, do RISTF Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal, com a redação dada pela Emenda Regimental n.º 21/2007, o recurso extraordinário possui um requisito peculiar, que é a preliminar formal de repercussão geral. Observe-se o que dispõe o texto constitucional, in verbis.

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:[...]§3° No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso,

nos termos da lei, a fi m de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Sem grifos no original).

Nessa linha, claro está que é ônus do recorrente demonstrar que há repercussão geral na matéria que pretende discutir em sede de recurso extraordinário, sendo necessário indicar que a discussão vai além dos interesses individuais das partes.

Nesse sentido, é o posicionamento do próprio Supremo Tribunal Federal, a saber:PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO. DEFICIÊNCIA NA FUNDAMENTAÇÃO

DA PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. ÔNUS DO RECORRENTE. INSUFICIÊNCIA DO RECURSO QUANTO AOS FUNDAMENTOS DO JULGADO. SÚMULAS 283 E 284 DO STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (STF - RE: 650918 DF, Segunda Turma, Relator: Min. TEORI ZAVASCKI, Data de Julgamento: 19/08/2014 sem grifos no original).

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRELIMINAR DE REPERCUSSÃO GERAL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. ÔNUS DO RECORRENTE. SERVIDOR PÚBLICO. LEI ESTADUAL 8.369/2006. NATUREZA DE REVISÃO GERAL ANUAL DA REMUNERAÇÃO. ANÁLISE DE LEGISLAÇÃO LOCAL. INVIABILIDADE. SÚMULA 280/STF. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

(STF - ARE: 841197 MA, Segunda Turma, Relator: Min. TEORI ZAVASCKI, Data de Julgamento: 18/11/2014 sem grifos no original).Ocorre que não compete ao tribunal de origem a análise acerca da existência ou não de repercussão geral, sendo o Supremo

Tribunal Federal o único órgão competente para proferir juízo de valor nesse sentido, razão pela qual passo a apreciar os demais requisitos de admissibilidade.

In casu, o recorrente pugnou pela reforma do acórdão hostilizado, no sentido de excluir a condenação municipal dos honorários advocatícios em prol da Defensoria Pública.

No entanto, percebo que a alegada violação é meramente refl exa à Constituição, uma vez que necessita da análise de normas infraconstitucionais.

Conforme reiterada jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é inviável a apreciação, em sede de recurso extraordinário, de alegada violação a dispositivo da Constituição Federal que, por não prescindir do exame de normas infraconstitucionais, se houvesse, seria meramente indireta ou refl exa. Nesse sentido: ARE 670.626-AgR, Primeira Turma, rel. Min. ROSA WEBER, DJe de 06/02/2013; ARE 746.649-AgR, Segunda Turma, rel. Min GILMAR MENDES, DJe de 24/6/2013.

Cito, inclusive, julgado da referida Corte, em caso semelhante:PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. PRELIMINAR DE

REPERCUSSÃO GERAL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. ÔNUS DA PARTE RECORRENTE. CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS EM FAVOR DA DEFENSORIA PÚBLICA. OFENSA CONSTITUCIONAL MERAMENTE REFLEXA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO.

(ARE 795813 AgR, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 03/06/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-116 DIVULG 16-06-2014 PUBLIC 17-06-2014) (grifos destacados)

Para além, e para reforçar o entendimento aqui exposto, relembro que o STF, na análise do RE 592.730 RG/RS (Rel. Min. Menezes Direito, Tema 134, Plenário, Dje de 21.11.2008), já decidiu que não há repercussão geral da matéria pela falta de relevância jurídica, econômica, social ou política (tema 134).

Por tais razões, inadmito o recurso extraordinário.Transitado em julgado esta decisão, remetam-se os autos ao Juízo de Origem para que sejam adotadas as providências cabíveis.Publique-se. Intimem-se.

Maceió/AL, 20 de outubro de 2017.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

Recurso Especial em Apelação nº 0000066-26.2010.8.02.0057Recorrente : José Cícero da Silva VieiraDefensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 7408B/AL) e outroRecorrido : Ministério Público

DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-GP

Trata-se de recurso especial interposto por José Cícero da Silva Vieira, com fulcro no artigo 105, III , a da Constituição Federal, contra acórdão proferido pela Câmara Criminal desta Corte de Justiça.

O recorrente aduz que o acórdão combatido viola o artigo 59 (circunstâncias judiciais referentes à conduta social e ao comportamento da vítima), do Código Penal.

Não houve o oferecimento de contrarrazões, conforme consta na certidão de fl s. 396.

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 10

É o relatório.A princípio, importante registrar que os requisitos genéricos, objetivos e subjetivos de admissibilidade estão presentes, porquanto

comprovada sua tempestividade, cabimento, regularidade formal, legitimidade das partes, interesse de agir, inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer, tendo sido dispensado de preparo pelo fato de tratar-se de crime de ação penal pública.

Na espécie, o recorrente assevera que o recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal.

Pois bem. Passemos a analisá-lo.In casu, o recorrente aduziu a existência de ofensa ao artigo 59, do Código Penal, tendo pugnado pela reforma do acórdão

hostilizado, no sentido de valorar as circunstâncias judiciais referentes à conduta social e ao comportamento da vítima, de forma favorável, redimensionando, assim, a reprimenda.

Apreciando o caso, observa-se que este Tribunal se manifestou acerca de todas as matérias ventiladas no art. 59 do CP, restando presente, por conseguinte, o prequestionamento, essencial ao juízo positivo de admissibilidade recursal.

Pois bem. No tocante ao art. 59 do CP, mais especifi camente à circunstância judicial da conduta social, entendo que a análise requerida importa, necessariamente, em revolvimento de matéria fático-probatória, o que é expressamente vedado pela Súmula n.° 7, do Superior Tribunal de Justiça. Vejamos o teor da referida Súmula:

A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.Com efeito, a tese do recorrente é incompatível com a natureza excepcional do recurso especial, que não se presta ao novo

julgamento da causa.Nesse sentido, colaciono precedentes do Superior Tribunal de Justiça:PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OFENSA AOS ARTS. 60

E 317, AMBOS DO CP. AUSÊNCIA DE RAZÕES JURÍDICAS DA VULNERAÇÃO. APELO ESPECIAL COM FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. MALFERIMENTO AOS ARTS. 59 E 68, AMBOS DO CP. DOSIMETRIA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. VIOLAÇÃO AO ART. 44 DO CP. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. CIRCUNSTÂNCIASJUDICIAIS NEGATIVAS. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE SÚMULA83/STJ. AFRONTA AO ART. 61 DO CPP. PRESCRIÇÃO RETROATIVA. PLEITO PREJUDICADO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. ART. 255/RISTJ. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Aplicável o enunciado 284 da Súmula do Supremo Tribunal Federal quando o recorrente, apesar de apontar o dispositivo legal, não indica precisamente as razões jurídicas pelas quais considerou violada a norma. 2. É assente que cabe ao aplicador da lei, em instância ordinária, fazer um cotejo fático e probatório a fi m de analisar a adequada pena-base a ser aplicada ao réu. Incidência da Súmula 7 deste Tribunal. 3. Este Tribunal possui jurisprudência remansosa no sentido de que uma vez “presentes circunstâncias judiciais negativas, não há eiva na vedação da substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, conforme estatui o art. 44, III, do Código Penal”. (HC 112.089/RS, de minha relatoria, SEXTA TURMA, DJe 04/05/2011) 4. Não havendo alteração na dosimetria da pena, mostra-se prejudicado o pleito de declaração da extinção da punibilidade pela prescrição, se este foi formulado condicionalmente à redução da pena por este STJ. 5. A não observância dos requisitos do artigo 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, torna inadmissível o conhecimento do recurso com fundamento na alínea “c” do permissivo constitucional. 6. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 301.111/AC, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 13/08/2013, DJe 22/08/2013). (Grifos aditados)

PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. ART. 619 DO CPP. VIOLÊNCIA NÃO CONFIGURADA. NULIDADE. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO OCORRÊNCIA. ATIPICIDADE DA CONDUTA E DESCLASSIFICAÇÃO. DOSIMETRIA. PENA-BASE. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 7 DO STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE SIMILITUDE FÁTICA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. Não há ofensa ao art. 619 do Código de Processo Penal - CPP, porquanto o acórdão recorrido enfrentou de maneira clara e fundamentada todas as questões postas.

2. Quanto à preliminar de nulidade por ausência do voto do revisor, correto o v. aresto ao anotar ser mera irregularidade, pois não houve prejuízo ao réu. Como consignado, houve a regular participação do revisor com declaração de voto.

3. O acolhimento da pretensão recursal em relação aos pleitos de inépcia da denúncia, atipicidade da conduta, desclassifi cação do delito e dosimetria da pena encontra óbice no enunciado n. 7 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça - STJ, por demandar profundo revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, o que não se viabiliza em recurso especial. Precedentes.

4. Inviável o recurso especial pela alínea “c” do permissivo constitucional, pois não comprovada a similitude fática entre o aresto recorrido e os trazidos à colação. Acresça-se que também em relação ao dissídio incide o óbice do enunciado n. 7 da Súmula do STJ, porquanto a análise da matéria não prescinde do revolvimento do conteúdo fático-probatório reunido nos autos.

Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp 642.849/SC, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 20/09/2016, DJe 30/09/2016 - grifei).

A par de tais considerações, não admito o recurso especial neste ponto.Noutro giro, em relação à circunstância judicial do comportamento da vítima, entendo que sua análise limita-se à matéria de direito,

encontrando-se devidamente preenchidos os requisitos do artigo 105, III, “a”, da Magna Carta.Diante do exposto, admito parcialmente o recurso especial, somente no tocante a suposta violação à circunstância judicial do

comportamento da vítima.Ao Superior Tribunal de Justiça.Publique-se. Intimem-se.

Maceió, 20 de outubro de 2017.

Desembargador Otávio leão praxedesPresidente do Tribunal de Justiça de Alagoas

Recurso Especial em Apelação nº 0000236-43.2010.8.02.0042Recorrente : Companhia Energética de Alagoas - CEALAdvogado : Pérola Francini Luz Barbosa (OAB: 12578/AL) e outrosRecorridos : Antonio Raimundo Santos e outroAdvogado : Ascânio Sávio de Almeida Neves (OAB: 4895/AL)

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 11

DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-JAP

Trata-se de recurso especial interposto pela Companhia Energética de Alagoas- CEAL, com fulcro no artigo 105, inciso III, alíneas a, da Constituição Federal de 1988, contra acórdão da 1ª Câmara Cível desta Corte de Justiça.

A recorrente, em suas razões recursais, fl s. 237/247, aduz que o acórdão hostilizado teria violado os artigos 186, 187 e 927 do Código Civil.

Não houve o oferecimento de contrarrazões, conforme consta na certidão de fl s. 253.Em seguida, retornaram os autos conclusos para juízo de admissibilidade.É o relatório.Cumpre notar, de pronto, o preenchimento dos requisitos genéricos, objetivos e subjetivos de admissibilidade do recurso especial,

porquanto comprovadas a tempestividade, o cabimento, o preparo, a regularidade formal, legitimidade das partes, o interesse de agir e a inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer.

Outrossim, consoante é cediço, a interposição dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias ordinárias. Sendo assim, os recursos extraordinário e especial implicam na existência de um julgado contra o qual já foram esgotadas as possibilidades de impugnação na instância ordinária, requisito este que se encontra preenchido no presente caso.

Seguindo com as exigências legais, necessário se faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu manejo. No caso, alegou a recorrente que o presente recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105, inciso III, alíneas a, da Constituição Federal de 1988.

Pois bem. Passo a analisa-lo.In casu, a recorrente defende que o acórdão recorrido teria contrariado os arts. 186, 187 e 927, do Código Civil, tendo pugnado pela

sua reforma, para exclusão de qualquer reparação por parte da recorrente, em decorrência do dano ocorrido.A esse respeito, cumpre mencionar que, para analisar as supostas violações apontadas pela recorrente, o Superior Tribunal de

Justiça terá que, necessariamente, revolver a matéria fático-probatória, o que é expressamente vedado pela Súmula n.° 7, do referido Tribunal Superior, senão vejamos:

Súmula n.º 7 A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.

Com efeito, para concluir que não houve nexo de causalidade entre a conduta praticada pela recorrente e o dano ocorrido e, por consequência, que não há responsabilidade civil da recorrente no presente caso, o tribunal ad quem teria que, indubitavelmente, reavaliar os fatos e provas presentes no feito.

Assim, a tese da recorrente é incompatível com a natureza excepcional do recurso especial, que não se presta ao novo julgamento da causa.

É nesse sentido, inclusive, o posicionamento do próprio Superior Tribunal de Justiça, a saber:AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. DANO MORAL. OFENSA AO ART. 186 DO CÓDIGO CIVIL. INADMISSIBILIDADE.

INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 7/STJ. 1. A tese defendida no especial demanda o afastamento da premissa estabelecida pelo Tribunal de origem quanto à comprovação de nexo causal entre o constrangimento sofrido pelo agravado, passível de condenação por dano moral, e a ilegalidade do ato praticado pelo ora agravante. 2. Pretensão recursal que demanda o revolvimento de fatos e provas, motivo pelo qual incide a Súmula n. 7/STJ.INDENIZAÇÃO. 3. Agravo regimental a que se nega provimento (STJ - AgRg no REsp: 1091134 RJ 2008/0212567-2, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento: 20/05/2014, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 26/05/2014 sem grifos no original).

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 284/STF. VIOLAÇÃO AOS ARTS. 186, 398, 927, 944 E 949 DO CÓDIGO CIVIL, 20, § 3º, 21, PARÁGRAFO ÚNICO, E 333, I E II, DO CPC. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. DECISÃO MANTIDA. 1. Nas razões do especial a parte recorrente argumenta que as questões postas nos aclaratórios interpostos na origem não foram respondidas, sem pontuar, de forma específi ca, quais seriam e qual a sua relevância para solução da controvérsia, o que atrai, de forma inarredável, a exegese da Súmula 284/STF. 2. Quanto às demais violações de dispositivos de lei federal, o acolhimento da pretensão recursal, demandaria a alteração das premissas fático-probatórias estabelecidas pelo acórdão recorrido, com o revolvimento das provas carreadas aos autos, o que é vedado em sede de recurso especial, nos termos do enunciado da Súmula 7 do STJ. 3. Agravo regimental a que se nega provimento (STJ - AgRg no AREsp: 480901 RJ 2014/0043344-2, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 22/04/2014, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 25/04/2014 sem grifos no original).

AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. MATÉRIA QUE DEMANDA REEXAME DE FATOS E PROVAS. SUMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. 1. Cotejando as premissas do acórdão estadual, constata-se que a análise da pretensão recursal demandaria a alteração das premissas fático-probatórias estabelecidas pelo acórdão recorrido, com o revolvimento das provas carreadas aos autos, o que é vedado em sede de recurso especial, nos termos do enunciado da Súmula 7 do STJ. 2. A revisão de indenização por danos morais somente é viável em sede de recurso especial quando o quantum indenizatório fi xado nas instâncias ordinárias for ínfi mo ou exorbitante. Salvo nesses casos, há incidência do óbice da Súmula 07 do STJ. 3. Agravo interno não provido.

(AgInt no AREsp 864.477/RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 03/05/2016, DJe 06/05/2016 sem grifos no original).

A par de tais considerações, tenho que os requisitos essenciais do art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, não se encontram devidamente preenchidos.

Diante do exposto, inadmito o presente recurso especial.

Transitada em julgado, remetam-se os autos ao Juízo de origem para que sejam adotadas as providências cabíveis.

Maceió/AL, 19 de outubro de 2017.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 12

Recurso Especial em Apelação nº 0022200-21.2010.8.02.0001Recorrente : Jorge Wagner de Oliveira AlvesDefensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO) e outrosRecorrido : Ministério Público

DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017 JAP

Tratam os autos em apreço de recursos especial, interposto por Jorge Wagner de Oliveira Alves, com fulcro no artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, contra acórdão da Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça.

O recorrente aduz que o acórdão vergastado teria violado os artigos 59 e 68, ambos do Código Penal.Devidamente intimado, o Ministério Público apresentou contrarrazões, nas fl s. 406/408, oportunidade em que pugnou pelo

improvimento do recurso.É o relatório.Os requisitos genéricos, objetivos e subjetivos de admissibilidade estão presentes, porquanto comprovada sua tempestividade,

cabimento, regularidade formal, legitimidade das partes, interesse de agir, inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer. Além disso, nos termos do artigo 1.007, §1º, do novo Código de Processo Civil, o recorrente está isento de preparo.

Na espécie, o recorrente assevera que o recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal.

Pois bem. Passemos a analisá-lo.In casu, o recorrente aduz a existência de violação aos artigos 59 e 68, do Código Penal, tendo pleiteado pela reforma do acórdão

hostilizado, para que a circunstância judicial referente às circunstância do crime seja valorada de forma favorável ao recorrente, redimensionando, assim, a pena base.

Ocorre que, analisar a existência de suposta ofensa aos artigos expostos, no caso concreto, importa, necessariamente, em revolvimento de matéria fático-probatória, o que é expressamente vedado pela Súmula n.° 7, do Superior Tribunal de Justiça. Vejamos o teor da referida Súmula, in verbis:

A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial. (Grifos aditados)Com efeito, o pleito expendido pela defesa do recorrente, amparado na alegação de existência de ofensa aos mencionados

dispositivos legais, é incompatível com a natureza excepcional do recurso especial, uma vez que o Tribunal ad quem teria que reavaliar os fatos e provas do processo.

Nesse sentido, colaciono precedente do Superior Tribunal de Justiça:PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OFENSA AOS ARTS. 60

E 317, AMBOS DO CP. AUSÊNCIA DE RAZÕES JURÍDICAS DA VULNERAÇÃO. APELO ESPECIAL COM FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. MALFERIMENTO AOS ARTS. 59 E 68, AMBOS DO CP. DOSIMETRIA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. VIOLAÇÃO AO ART. 44 DO CP. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. IMPOSSIBILIDADE. CIRCUNSTÂNCIASJUDICIAIS NEGATIVAS. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE SÚMULA83/STJ. AFRONTA AO ART. 61 DO CPP. PRESCRIÇÃO RETROATIVA. PLEITO PREJUDICADO. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. ART. 255/RISTJ. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Aplicável o enunciado 284 da Súmula do Supremo Tribunal Federal quando o recorrente, apesar de apontar o dispositivo legal, não indica precisamente as razões jurídicas pelas quais considerou violada a norma. 2. É assente que cabe ao aplicador da lei, em instância ordinária, fazer um cotejo fático e probatório a fi m de analisar a adequada pena-base a ser aplicada ao réu. Incidência da Súmula 7 deste Tribunal. 3. Este Tribunal possui jurisprudência remansosa no sentido de que uma vez “presentes circunstâncias judiciais negativas, não há eiva na vedação da substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, conforme estatui o art. 44, III, do Código Penal”. (HC 112.089/RS, de minha relatoria, SEXTA TURMA, DJe 04/05/2011) 4. Não havendo alteração na dosimetria da pena, mostra-se prejudicado o pleito de declaração da extinção da punibilidade pela prescrição, se este foi formulado condicionalmente à redução da pena por este STJ. 5. A não observância dos requisitos do artigo 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, torna inadmissível o conhecimento do recurso com fundamento na alínea “c” do permissivo constitucional. 6. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 301.111/AC, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 13/08/2013, DJe 22/08/2013). (Grifos aditados)

PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. ART. 619 DO CPP. VIOLÊNCIA NÃO CONFIGURADA. NULIDADE. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. INÉPCIA DA DENÚNCIA. NÃO OCORRÊNCIA. ATIPICIDADE DA CONDUTA E DESCLASSIFICAÇÃO. DOSIMETRIA. PENA-BASE. CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. FUNDAMENTAÇÃO CONCRETA. REEXAME DE PROVAS. SÚMULA N. 7 DO STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. AUSÊNCIA DE SIMILITUDE FÁTICA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO.

1. Não há ofensa ao art. 619 do Código de Processo Penal - CPP, porquanto o acórdão recorrido enfrentou de maneira clara e fundamentada todas as questões postas.

2. Quanto à preliminar de nulidade por ausência do voto do revisor, correto o v. aresto ao anotar ser mera irregularidade, pois não houve prejuízo ao réu. Como consignado, houve a regular participação do revisor com declaração de voto.

3. O acolhimento da pretensão recursal em relação aos pleitos de inépcia da denúncia, atipicidade da conduta, desclassifi cação do delito e dosimetria da pena encontra óbice no enunciado n. 7 da Súmula do Superior Tribunal de Justiça - STJ, por demandar profundo revolvimento do conteúdo fático-probatório dos autos, o que não se viabiliza em recurso especial. Precedentes.

4. Inviável o recurso especial pela alínea “c” do permissivo constitucional, pois não comprovada a similitude fática entre o aresto recorrido e os trazidos à colação. Acresça-se que também em relação ao dissídio incide o óbice do enunciado n. 7 da Súmula do STJ, porquanto a análise da matéria não prescinde do revolvimento do conteúdo fático-probatório reunido nos autos.

Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp 642.849/SC, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 20/09/2016, DJe 30/09/2016 - grifei).

A par de tais considerações, portanto, observo que os requisitos essenciais do artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal, não se encontram devidamente preenchidos.

Ante o exposto, inadmito o recurso especial.Transitada em julgado, remetam-se os autos ao Juízo de origem para que sejam adotadas as providências cabíveis.

Publique-se. Intimem-se.

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 13

Maceió, 18 de outubro de 2017.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

Recurso Especial em Apelação nº 0005504-46.2006.8.02.0001Recorrente : Ivanil Gonzaga da SilvaDefensor Pública : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensora Pública: Ariane Mattos de AssisRecorrida : Eunice Galdino de CarvalhoAdvogado : Flávio Marroquim (OAB: 7149/AL)Advogado : Marcus Lacet (OAB: 6200/AL)Advogada : Elissandra Ferreira dos Santos (OAB: 6074/AL)Advogado : João Pereira Júnior (OAB: 6251/AL)Advogada : Evelyne Naves Maia (OAB: 6567/AL)Recorrido : Carlos Kleber Mendes LimaAdvogado : Eduardo Messias Gonçalves de Lyra Júnior (OAB: 4042/AL)Advogado : Íris Cintra Basílio da Silva (OAB: 6919/AL)

DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-GP

Trata-se de recurso especial interposto por Ivanil Gonzaga da Silva, com fulcro no art. 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal de 1988, contra acórdão da 3ª Câmara Cível desta Corte de Justiça.

A recorrente, em suas razões recursais, nas fl s. 463/482, aduziu que o acórdão impugnado teria violado os arts. 475-O, inciso I, 535 e 811, inciso III, todos do CPC/73; e arts. 186, 187 e 927, todos do Código Civil. Além disso, suscitou a existência e dissídio jurisprudencial sobre o tema.

Já os recorridos, embora regularmente intimados, deixaram de apresentar contrarrazões ao recurso, conforme informou a certidão de fl . 536.

Em seguida, retornaram os autos conclusos para juízo de admissibilidade.É, em síntese, o relatório. Fundamento e decido.Cumpre notar, de pronto, o preenchimento dos requisitos genéricos, objetivos e subjetivos de admissibilidade do recurso especial,

porquanto comprovadas a tempestividade, o cabimento, a regularidade formal, legitimidade das partes, o interesse de agir e a inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer. Além disso, nos termos do art. 1.007, §1º, do novo Código de Processo Civil, a recorrente está isenta de preparo, por se tratar de benefi ciária da justiça gratuita.

Outrossim, consoante é cediço, a interposição dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias ordinárias. Sendo assim, os recursos extraordinário e especial implicam na existência de um julgado contra o qual já foram esgotadas as possibilidades de impugnação na instância ordinária, requisito este que se encontra preenchido no presente caso.

Seguindo com as exigências legais, necessário se faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu manejo. No caso, alegou a recorrente que o presente recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal de 1988.

Pois bem. A recorrente, em suas razões recursais, sustentou a existência de violação aos seguintes dispositivos legais: a) art. 535 do CPC/73, ante a alegação de que o Colegiado da 3ª Câmara Cível deste Tribunal de Justiça, mesmo provocado através de embargos declaratórios, não teria suprido as omissões supostamente existentes no acórdão recorrido; b) arts. 186, 187 e 927, todos do Código Civil, e 475-O, inciso I, e 811, inciso III, ambos do CPC/73, pelo fato de o julgado impugnado ter deixado de reconhecer o ato ilícito praticado pelos recorridos, o qual gerou o dever de indenização à recorrida pelos danos morais e materiais causados a ela.

Além disso, suscitou a existência de dissídio jurisprudencial quanto ao tema mencionado no item B.Pois bem. Quanto à tese de ofensa aos dispositivos legais mencionados no item A, percebo que tal alegação objetiva, na verdade, a

instauração de nova discussão meritória já apreciada no acórdão vergastado, razão pela qual entendo que o presente recurso não deve ser admitido quanto a esta tese.

Explico.É que não obstante a súmula n.º 83 do STJ trate de divergência jurisprudencial, a Corte Superior de Justiça possui entendimento

pacifi cado acerca da aplicação da mencionada súmula também para recurso especial fundado em violação à legislação federal, como exemplifi ca o excerto de acórdão abaixo reproduzido:

[...] 1. O Enunciado nº 83 da Súmula desta c. Corte também se aplica aos recursos interpostos sob o fundamento do art. 105, III, alínea ‘a’, da Constituição Federal. 2. O entendimento adotado pelo e. Tribunal de origem encontra-se em consonância com a jurisprudência fi rmada nesta Corte Superior de Justiça (...)

(STJ, 4ª Turma, AgRg no Ag 1283352 / SC, Rel. Julgamento 27/04/10, DJe 18/05/2010).Nessa linha de pensamento, o tribunal de origem poderá inadmitir, de plano, o recurso especial no qual o acórdão impugnado esteja

conforme a jurisprudência do colendo Superior Tribunal de Justiça.No caso, em que pese as razões expostas no bojo do recurso especial, estas esbarram na jurisprudência consolidada pelo Superior

Tribunal de Justiça, a qual é no sentido de que não há ofensa ao art. 535, da Legislação Processual Civil de 1973, nos casos em o tribunal de origem fundamenta satisfatoriamente a sua decisão, enfrentando todos os pontos necessários à resolução da lide, não sendo obrigado a apreciar todas as teses alegadas pela parte.

Nesse sentido:PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC NÃO CONFIGURADA. AGRAVO DE

INSTRUMENTO INTERPOSTO CONTRA DECISÃO QUE INDEFERE A PRODUÇÃO DE PROVAS. SUPERVENIENTE PROLAÇÃO DE SENTENÇA. 1. Não se vislumbra violação ao art. 535 do CPC quando o Tribunal a quo se pronuncia de forma motivada para a solução da lide, declinando, ainda que sucintamente, os fundamentos jurídicos que embasaram sua decisão; sendo certa a desnecessidade de que rebata um a um os argumentos do recorrente. 2. Verifi ca-se a existência de dois critérios para solucionar o impasse relativo à ocorrência de esvaziamento do conteúdo do recurso de agravo de instrumento em virtude da superveniência da sentença de mérito, quais sejam: a) o da cognição, segundo o qual o conhecimento exauriente da sentença absorve a cognição sumária da interlocutória, havendo perda do objeto do agravo; e b) o da hierarquia, que pressupõe a prevalência da decisão de segundo grau sobre a singular, quando então o julgamento do agravo se impõe. 3. Contudo, o juízo acerca do destino a ser dado ao agravo após a prolatação da sentença não pode ser feito a partir de uma visão simplista e categórica, ou seja, a solução da controvérsia não pode ser engendrada

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

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a partir da escolha isolada de um dos referidos critérios, fazendo-se mister o cotejo com a situação fática e processual dos autos, haja vista que a pluralidade de conteúdos que pode ter a decisão impugnada, além de ensejar consequências processuais e materiais diversas, pode apresentar prejudicialidade em relação ao exame do mérito. [...] 6. Recurso especial não provido.

(REsp 1389194/SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 20/11/2014, DJe 19/12/2014 sem grifos no original).

RECURSO ESPECIAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR. AUSÊNCIA DOS VÍCIOS ELENCADOS NO ART. 535 DO CPC PREJUDICIALIDADE NÃO VERIFICADA. JUÍZO DE RETRATAÇÃO QUE NÃO MODIFICOU A DECISÃO AGRAVADA. REVISÃO DAS QUESTÕES DE MÉRITO NO STJ. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 735 DO STF. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 7 DESTA CORTE. RECURSO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO. 1. Não há violação do disposto no art. 535 do CPC quando o aresto recorrido adota fundamentação sufi ciente para dirimir a controvérsia, sendo desnecessária a manifestação expressa sobre todos os argumentos apresentados. 2. Esta Corte, nos termos da Súmula nº 735 do STF, assentou que não é cabível recurso especial para reexaminar os fundamentos utilizados pelas instâncias de origem em decisão que defere ou indefere medida liminar ou antecipação de tutela. 3. A análise do preenchimento dos requisitos autorizadores da concessão das tutelas de urgência exige o revolvimento do contexto fático-probatório, o que é inviável em recurso especial, nos termos da Súmula nº 7 desta Corte. 4. Recurso especial não provido.

(REsp 1410362/MT, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/10/2014 sem grifos no original).Ademais, o Colegiado da 3ª Câmara Cível, por ocasião do julgamento dos embargos, rechaçou expressamente a tese de omissão

no acórdão recorrido, aduzindo que os motivos pelos quais as teses da recorrente não foram acolhidas restaram sufi cientemente detalhadas de forma clara e precisa no julgado em questão.

Nesse ínterim, entender de modo contrário, levaria o Superior Tribunal de Justiça a analisar fatos e provas, conduta incompatível com a natureza excepcional do recurso especial, que não se presta ao novo julgamento da causa.

É o que afi rma a Súmula n.º 7 do STJ:Súmula n.º 7 - A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.Por essa razão, a alegada violação ao art. 535 do Código de Processo Civil de 1973, esbarra na referida súmula.Sob outro ângulo, em relação à tese de ofensa aos dispositivos legais mencionados no item B, consubstanciada na alegação de que

houve a confi guração de ato ilícito praticado contra a recorrente, de modo a autorizar a obrigação de indenizar; verifi co que tal análise importa, necessariamente, em revolvimento de matéria fático-probatória, o que é expressamente vedado pela Súmula n.° 7, do Superior Tribunal de Justiça, já citada.

Isto porque o colegiado da 3ª Câmara Cível, no acórdão de fl s. 443/459, entendeu que a recorrente não logrou demonstrar a propriedade ou posse do aludido terreno, no instante em que se deu a suposta invasão com revolvimento do solo e derrubada de árvores, com os supostos danos materiais e morais daí advindos.

Assim, entender de forma diversa implicaria, necessariamente, em revolver o contexto fático-probatório, o que é expressamente vedado em sede de recurso especial, por não se prestar ao novo julgamento da causa.

Desse modo, o recurso não deve ser admitido quanto à tese de ofensa aos arts. 186, 187 e 927, todos do Código Civil, e 475-O, inciso I, e 811, inciso III, ambos do CPC/73.

Outrossim, tendo em vista que a recorrente também fundamentou o seu pleito com base na alínea c do inciso III do art. 105, da Constituição Federal de 1988, passemos a sua análise individualizada.

Nesse passo, para que o recurso especial possa ser admitido com base em alegação de dissídio jurisprudencial entre decisões de tribunais, além de ser imprescindível que o recorrente comprove a divergência de interpretação de dispositivo legal, faz-se necessário que demonstre as circunstâncias que identifi cam ou assemelham os casos confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles&&quot (AgRg no AREsp 346.483/PB, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/11/2013, DJe 06/12/2013).

No ponto, destaco que o art. 1.029, §1º, do novo Código de Processo Civil, c/c o art. 255, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, estabelecem que é indispensável a transcrição de trecho do relatório e do voto dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre ambos, com o intuito de bem caracterizar a interpretação legal divergente.

No caso, verifi co que a recorrente não se desincumbiu do seu ônus, qual seja, o de demonstrar a divergência entre o acórdão recorrido e o paradigma, com a transcrição dos trechos de um e de outro, apto a comprovar a discrepância da interpretação. Por esse motivo, o recurso também não há de ser admitido em relação a tal ponto.

Nesse sentido:PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SENTENÇA DE PRONÚNCIA.

HOMICÍDIO QUALIFICADO, SEQUESTRO, OCULTAÇÃO DE CADÁVER E ESTUPRO. AUSÊNCIA DO NECESSÁRIO COTEJO ANALÍTICO NA COMPROVAÇÃO DA DIVERGÊNCIA. ALEGADO CERCEAMENTO DE DEFESA. NULIDADE DAS PROVAS PRODUZIDAS. AFERIÇÃO DO EVENTUAL PREJUÍZO. NECESSIDADE DE REEXAME DO ACERVO PROBATÓRIO. VEDAÇÃO DA SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Conforme asseverado no decisum agravado, é imprescindível o atendimento dos requisitos dos arts. 541, parágrafo único, do Código de Processo Civil e 255, § 1º, a, e § 2º, do RISTJ, para a devida demonstração do alegado dissídio jurisprudencial, pois além da transcrição de acórdãos para a comprovação da divergência, é necessário o cotejo analítico entre o aresto recorrido e o paradigma, com a demonstração da identidade das situações fáticas e a interpretação diversa emprestada ao mesmo dispositivo de legislação infraconstitucional. 2. Ademais, a desconstituição do entendimento fi rmado pelo Tribunal de piso diante de suposta contrariedade a lei federal, buscando a impronúncia com base na nulidade das provas produzidas durante a instrução, não encontra campo na via eleita, dada a necessidade de revolvimento do material probante, procedimento de análise exclusivo das instâncias ordinárias - soberanas no exame do conjunto fático-probatório -, e vedado ao Superior Tribunal de Justiça, a teor da Súmula 7/STJ. 3. Por outro vértice, importante gizar esta Quinta Turma não conheceu do HC 250.902/SP (DJe 06/08/2013), de minha relatoria, impetrado em favor do ora agravante, no qual se buscava o reconhecimento das mesmas nulidades aqui apontadas pela defesa. 4. Agravo regimental não provido.

(STJ, T5 - QUINTA TURMA, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento: 06/02/2014 sem grifos no original).Ante tais considerações, verifi co que os requisitos essenciais do art. 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal de 1988,

não se encontram devidamente preenchidos.Por tais razões, inadmito o recurso especial.Transitada em julgado a presente decisão, remetam-se os autos ao juízo de origem para que sejam adotadas as providências

cabíveis.

Publique-se. Intimem-se, utilizando essa decisão como mandado/ofício.

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Maceió, 27 de outubro de 2017.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

Recurso Especial em Apelação nº 0700884-70.2015.8.02.0053Recorrente : Renato Amaro dos Santos e outrosDefensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outrosRecorrido : Ministério Público

DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-GP

Trata-se de recurso especial interposto pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas, em favor de Renato Amaro dos Santos e outros, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, contra acórdão proferido pela Câmara Criminal desta Corte de Justiça.

Os recorrentes aduziram que o acórdão vergastado teria violado o artigo 33, §4º (tráfi co privilegiado) da Lei nº. 11.343/06 (Lei de Drogas).

Devidamente intimado, o Ministério Público apresentou contrarrazões, nas fl s. 703/709, oportunidade em que pugnou, primeiramente, pela inadmissibilidade do recurso, e, no mérito, pelo seu improvimento.

É, em síntese, o relatório.Fundamento e decido.Os requisitos genéricos, objetivos e subjetivos de admissibilidade estão presentes, porquanto comprovada sua tempestividade,

cabimento, regularidade formal, legitimidade das partes, interesse de agir, inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer. Além disso, nos termos do artigo 1.007, §1º, do novo Código de Processo Civil, os recorrente estão isentos de preparo.

Outrossim, consoante é cediço, a interposição dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias ordinárias. Sendo assim, os recursos extraordinário e especial implicam a existência de um julgado contra o qual já foram esgotadas as possibilidades de impugnação na instância ordinária, requisito este que se encontra preenchido no presente caso.

Na espécie, os recorrentes asseveraram que o Recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal.

Pois bem. Passo a analisá-lo.In casu, o recorrente afi rmou que o acórdão proferido pela Câmara Criminal desta Corte de Justiça, violou o artigo 33, §4º da Lei nº.

11.343/06, tendo pugnado pela reforma do acórdão hostilizado, para que seja reconhecida e aplicada a causa de diminuição de pena decorrente do tráfi co privilegiado.

Ocorre que, analisar a existência de suposta ofensa ao artigo supracitado, no caso concreto, importa, necessariamente, em revolvimento de matéria fático-probatória, o que é expressamente vedado pela Súmula n.° 7, do Superior Tribunal de Justiça. Vejamos o teor da referida Súmula, in verbis:

Súmula n.º 07. A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial. (Grifos aditados)Com efeito, o pleito expendido pela defesa dos recorrentes, amparado na alegação de existência de ofensa ao mencionado

dispositivo legal, é incompatível com a natureza excepcional do recurso Especial, tendo em vista que o Tribunal ad quem teria que reavaliar os fatos e provas do processo.

Corroborando com o entendimento ora esposado, trago a lume precedente jurisprudencial, vejamos:AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. PLEITO DE APLICAÇÃO DA MINORANTE DO §

4.º DO ART. 33 DA LEI 11.343/06. NECESSIDADE DE REEXAME FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSIÇÃO DE REGIME FECHADO. QUANTIDADE DA DROGA VALORADA NA TERCEIRA FASE DA DOSIMETRIA. POSSIBILIDADE. AGRAVO DESPROVIDO.

I - O recurso especial não será cabível quando a análise da pretensão recursal - aplicação da minorante do art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06 - exigir o reexame do quadro fático-probatório, sendo vedada a modifi cação das premissas fáticas fi rmadas nas instâncias ordinárias na via eleita (Súmula 07/STJ).

II - Conforme orientação do col. STF, a circunstância desfavorável da natureza e quantidade de entorpecentes apreendidos pode ser considerada ora na primeira fase, para exasperar a pena-base, ora na terceira fase da dosimetria, impedindo a aplicação ou modulando a fração de redução da minorante contida no art. 33, §4º, da Lei 11.343/2006.

III - Na espécie, o v. acórdão reprochado valorou, na primeira fase da dosimetria, favoravelmente todas as circunstâncias judiciais, tanto que a pena-base foi fi xada no mínimo legal. Não obstante, a quantidade de entorpecente (meio quilo de maconha), dentre outros fatores, foi utilizada na terceira fase como óbice para a aplicação da causa de diminuição. Desse modo, considerada a pena fi nal aplicada e a valoração negativa na terceira fase da quantidade de droga apreendida, o regime inicial adequado é fechado.

Agravo regimental desprovido. (AgRg no REsp 1498000/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 01/12/2016, DJe 01/02/2017 - grifei).

PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. TRÁFICO DE DROGAS. EXISTÊNCIA DE PROVAS PARA A CONDENAÇÃO. AFASTAMENTO. SÚMULA 7/STJ. MINORANTE DO ART. 33, § 4º, DA LEI Nº 11.343/06. NÃO APLICAÇÃO. DEDICAÇÃO A ATIVIDADES CRIMINOSAS. POSSIBILIDADE. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

1. O Tribunal local reconheceu que o delito de tráfi co foi devidamente demonstrado no caso dos autos, existindo provas sufi cientes e capazes de embasar o decreto condenatório. Assim, para modifi car tal entendimento e afastar a prática do crime tipifi cado no art. 33, caput, da Lei de Tóxicos, seria imprescindível a incursão no conjunto fático-probatório e nos elementos de convicção dos autos, o que é vedado em sede de recurso especial a teor do enunciado da Súmula n. 7/STJ. 2. Houve fundamentação concreta acerca do não reconhecimento do tráfi co privilegiado, consubstanciada na conclusão de que o acusado dedica-se à atividade criminosa, ante a quantidade e a natureza da droga apreendida (21,108 kg de cocaína), bem como em razão das circunstâncias da apreensão da droga, aliada aos inúmeros processos que o acusado responde, elementos aptos a justifi car o afastamento do redutor do art. 33, § 4º, da Lei n.

11.343/2006.3. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1665784/AM, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA

TURMA, julgado em 06/06/2017, DJe 14/06/2017 - grifei).

A par de tais considerações, portanto, observo que os requisitos essenciais do artigo 105, inciso III, alínea “a”, da Constituição Federal, não se encontram devidamente preenchidos.

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Ante o exposto, inadmito o recurso especial.Transitada em julgado, remetam-se os autos ao Juízo de origem para que sejam adotadas as providências cabíveis.

Publique-se. Intimem-se.

Maceió/AL, 27 de outubro de 2017.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

Recurso Especial em Apelação nº 0704140-46.2016.8.02.0001Recorrente : Júlio Lopes de Oliveira JuniorDefensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outrosRecorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas

DECISÃO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017 GP

Trata-se de recurso especial interposto por Júlio Lopes de Oliveira Júnior, com fulcro no artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, contra acórdão da Câmara Criminal desta Corte de Justiça.

O recorrente, em suas razões recursais, aduziu que o acórdão impugnado teria violado os artigos 1º e 155, do Código Penal, bem como o artigo 386, inciso III, do Código de Processo Penal.

Devidamente intimado, o recorrido pugnou, primeiramente, pela admissibilidade do recurso, e, no mérito, pelo seu improvimento.Em seguida, retornaram os autos conclusos para juízo de admissibilidade.É, em síntese, o relatório.Passo a analisar.A princípio, importante registrar que os requisitos genéricos, objetivos e subjetivos de admissibilidade estão presentes, porquanto

comprovada sua tempestividade, cabimento, regularidade formal, legitimidade das partes, interesse de agir, inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer. Além disso, nos termos do artigo 1.007, §1º, do novo Código de Processo Civil, o recorrente está isento de preparo.

Outrossim, consoante é cediço, a interposição dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias ordinárias. Sendo assim, os recursos extraordinário e especial implicam na existência de um julgado contra o qual já foram esgotadas as possibilidades de impugnação na instância ordinária, requisito este que se encontra preenchido no presente caso.

Seguindo com as exigências legais, necessário se faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu manejo. No caso, alegou o Recorrente que o presente recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105, inciso III, alínea a da Constituição Federal de 1988.

In casu, o recorrente sustentou a existência de ofensa aos artigos 1º e 155, do Código Penal, bem como ao art. 386, III, do Código Processual Penal, tendo pleiteado pela reforma do acórdão hostilizado

Entretanto, analisar a existência de suposta ofensa a tais dispositivos importa, necessariamente, em revolvimento de matéria fático-probatória, o que é expressamente vedado pela Súmula n.° 7, do Superior Tribunal de Justiça, verbis:

Súmula n.º 7 A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.Com efeito, o pleito expendido pela defesa do recorrente, amparado na alegação de existência de ofensa aos susos mencionados

dispositivos legais, é incompatível com a natureza excepcional do recurso especial, que não se presta ao novo julgamento da causa.A esse respeito, trago à lume precedente do Superior Tribunal de Justiça:

PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 59 E 155, § 2º, DO CP. APLICAÇÃO DO PRIVILÉGIO. PEQUENO VALOR DA RES FURTIVA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282/STF, 356/STF E 211/STJ. AGRAVANTE DA REINCIDÊNCIA. QUANTUM EXACERBADO. NÃO INDICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS LEGAIS VIOLADOS. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. OFENSA AO ART. 1º DO CP. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. É assente na Corte o entendimento no sentido de que é condição sine qua non ao conhecimento do especial que tenham sido ventilados, no contexto do acórdão objurgado, os dispositivos legais indicados como malferidos na formulação recursal, emitindo-se, sobre cada um deles, juízo de valor, interpretando-se-lhes o sentido e a compreensão. Súmulas 282/STF, 356/STF, e 211/STJ. 2. A ausência de particularização dos artigos supostamente violados, inviabiliza a compreensão da irresignação recursal, em face da defi ciência da fundamentação do apelo raro. Súmula 284/STF. 3. Para a aplicação ou não do princípio da insignifi cância, devem ser analisadas as circunstâncias específi cas do caso concreto, o que esbarra na vedação do enunciado nº 7 da Súmula desta Corte.4. Agravo regimental a que se nega provimento.(AgRg no AREsp 620.973/MG, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 03/02/2015, DJe 11/02/2015)(Grifos aditados).

PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL QUE NÃO COMBATEU TODOS OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO AGRAVADA. APLICABILIDADE DA SÚMULA 182/STJ. VIOLAÇÃO AO ART. 386, III, DO CPP. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. MATÉRIA EMINENTEMENTE FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. ART. 255/RISTJ. INOBSERVÂNCIA. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. É inviável o agravo que deixa de atacar, especifi camente, todos os fundamentos da decisão agravada. Incidência da Súmula 182 desta Corte. 2. Para a aplicação ou não do princípio da insignifi cância, devem ser analisadas as circunstâncias específi cas do caso concreto, o que esbarra na vedação do enunciado 7 da Súmula desta Corte. 3. A não observância dos requisitos do artigo 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, torna inadmissível o conhecimento do recurso com fundamento na alínea c do permissivo constitucional. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ - AgRg no AREsp: 531197 MS 2014/0146060-0, Relator: Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, Data de Julgamento: 04/09/2014, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 16/09/2014) (Grifos aditados).

Nesse ínterim, diante do exposto e da jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça, o pleito recursal deve ser inadmitido, nos termos da Súmula n.º 7 do STJ.

Ante tais considerações, verifi co que os requisitos essenciais do artigo 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, não se encontram devidamente preenchidos.

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

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Por tais razões, inadmito o recurso especial.Transitada em julgado a presente decisão, remetam-se os autos ao Juízo de origem para que sejam adotadas as providências

cabíveis.

Publique-se. Intimem-se.

Maceió/AL, 26 de outubro de 2017.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

Recurso Especial em Apelação nº 0704911-29.2013.8.02.0001Relator: Des. Otávio Leão PraxedesRecorrentes : José Adriano da Silva e outroDefensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outrosRecorrido : Ministério Público do Estado de Alagoas

DECISÃO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-GP

Trata-se de recurso especial interposto por José Adriano da Silva e Washington Felipe dos Santos Alves, com fulcro no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, contra acórdão proferido pela Câmara Criminal desta Corte de Justiça.

Os recorrentes, em suas razões recursais, nas fl s. 535/555, sustentaram que o acórdão impugnado teria violado os arts. 59 e 68, ambos do Código Penal, e 155 e 593, inciso III, alínea d, do Código de Processo Penal.

O recorrido, por sua vez, em sede de contrarrazões, nas fl s. 562/564, pugnou, primeiramente, pela admissibilidade do recurso apenas no que refere à análise das circunstâncias judiciais valoradas negativamente aos acusados, e, no mérito, pelo seu improvimento, já que, a seu ver, estas foram devidamente fundamentadas pelo juiz sentenciante.

Em seguida, retornaram os autos conclusos para juízo de admissibilidade.É, em síntese, o relatório.Fundamento e decido.Cumpre notar, de pronto, o preenchimento dos requisitos genéricos, objetivos e subjetivos de admissibilidade do recurso especial,

porquanto comprovadas a tempestividade, o cabimento, a regularidade formal, legitimidade das partes, o interesse de agir e a inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer. Além disso, nos termos do art. 1.007, §1º, do novo Código de Processo Civil, os recorrentes estão isentos de preparo.

Outrossim, consoante é cediço, a interposição dos recursos excepcionais pressupõe o esgotamento das vias ordinárias. Sendo assim, os recursos extraordinário e especial implicam na existência de um julgado contra o qual já foram esgotadas as possibilidades de impugnação na instância ordinária, requisito este que se encontra preenchido no presente caso.

Seguindo com as exigências legais, necessário se faz demonstrar uma das hipóteses constitucionais de cabimento autorizadoras de seu manejo. No caso, alegaram os recorrentes que o presente recurso merece ser acolhido porque preenche os requisitos previstos no art. 105, inciso III, alínea a, da Constituição Federal de 1988.

Pois bem. Os recorrentes, em suas razões recursais, aduziram a existência de violação aos seguintes dispositivos legais: a) arts. 155 e 593, inciso III, alínea d, do Código de Processo Penal, ante a alegação de que o acórdão impugnado deixou de anular o julgamento, mesmo sendo este manifestamente contrário às provas existentes nos autos; b) arts. 59 e 68, ambos do Código Penal, pelo fato de o julgado recorrido ter avaliado equivocadamente as circunstâncias judiciais relativas à culpabilidade, conduta social e ao comportamento da vítima, quanto ao delito de homicídio qualifi cado, e referentes aos antecedentes criminais, à conduta social, às consequências do delito, bem como ao comportamento da vítima, em relação ao crime de associação criminosa.

Além disso, alegou a defesa que a Câmara Criminal incorreu em erro ao aplicar o mesmo patamar de diminuição, considerando que ambos os recorrentes haviam sido condenados na instância singela ao cumprimento da pena privativa de liberdade de 32 (trinta e dois) anos e 10 (dez) meses, o que não é verdade. No entanto, não apontou violação a nenhum dispositivo de lei federal.

Tecidas tais considerações, passo a analisar cada uma das alegações.De início, quanto à alegação de ofensa aos dispositivos legais mencionados no item A, consubstanciada na tese de que a Câmara

Criminal deste Tribunal de Justiça deixou de anular o julgamento, mesmo sendo este contrário às provas dos autos; adianto, desde já, que o recurso não deve ser admitido.

Explico.É que não obstante a súmula n.º 83 do STJ trate de divergência jurisprudencial, a Corte Superior de Justiça possui entendimento

pacifi cado acerca da aplicação da mencionada súmula também para recurso especial fundado em violação à legislação federal, como exemplifi ca o excerto de acórdão abaixo reproduzido:

[...] 1. O Enunciado nº 83 da Súmula desta c. Corte também se aplica aos recursos interpostos sob o fundamento do art. 105, III, alínea ‘a’, da Constituição Federal. 2. O entendimento adotado pelo e. Tribunal de origem encontra-se em consonância com a jurisprudência fi rmada nesta Corte Superior de Justiça (...)

(STJ, 4ª Turma, AgRg no Ag 1283352 / SC, Rel. Julgamento 27/04/10, DJe 18/05/2010).Nessa linha de pensamento, o tribunal de origem poderá inadmitir, de plano, o recurso especial no qual o acórdão impugnado esteja

conforme a jurisprudência do colendo Superior Tribunal de Justiça.No caso, em que pese as razões expostas no bojo do recurso especial, estas esbarram na jurisprudência consolidada pelo Superior

Tribunal de Justiça, a qual é no sentido de que, para que a decisão do conselho de sentença seja considerada manifestamente contrária à prova dos autos, é necessário que a versão acolhida não encontre amparo em nenhum dos elementos fático-probatórios amealhados aos autos.

Nesse sentido:PENAL E PROCESSO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. JÚRI. HOMICÍDIO QUALIFICADO. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CONTRA ABSOLVIÇÃO. ALEGAÇÃO DE JULGAMENTO MANIFESTAMENTE CONTRARIO À PROVA DOS AUTOS. ANULAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. DECISÃO DOS JURADOS EM CONSONÂNCIA COM O ACERVO PROBATÓRIO. SOBERANIA DO JÚRI. RECURSO IMPROVIDO. 1. Para que o veredicto popular seja considerado manifestamente contrário à prova dos autos, a decisão dos jurados deve ser absurda, arbitrária, escandalosa e totalmente divorciada do conjunto probatório. Não se mostra manifestamente contrária à prova dos autos a decisão do Júri, que, optando por uma das versões com respaldo probatório, absolve o réu. 2. Recurso ministerial improvido. Decisão Unânime. (TJ-PE APL: 2754567 PE, Relator: Antônio de Melo e Lima, Data de Julgamento: 20/07/2015, 1º

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Câmara Extraordinária Criminal, Data de Publicação: 30/07/2015 sem grifos no original).Ademais, o colegiado da Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça demonstrou detalhadamente a existência de provas capazes de

sustentar a decisão tomada pelos jurados componentes do conselho de sentença, entendendo, ao fi nal, não ser possível o acolhimento da tese de julgamento manifestamente contrário às provas dos autos.

Nesse ínterim, entender de modo contrário, levaria o Superior Tribunal de Justiça a analisar fatos e provas, conduta incompatível com a natureza excepcional do recurso especial, que não se presta ao novo julgamento da causa.

É o que afi rma a Súmula n.º 7 do STJ:Súmula n.º 7 - A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.Por essa razão, a alegada violação aos arts. 155 e 593, inciso III, alínea d, do Código de Processo Penal, esbarra na referida

súmula.Sob outro ângulo, em relação às circunstâncias judiciais analisadas quanto aos delitos de homicídio qualifi cado culpabilidade e

conduta social e associação criminosa antecedentes criminais, conduta social e consequências do delito; pude constatar que o acordão recorrido, baseando-se na motivação apresentada pelo juiz de primeiro grau, entendeu por bem manter a valoração negativa de referidas circunstâncias, fundamentando satisfatoriamente o decisum, nos seguintes termos:

[...] Quanto à culpabilidade, agiu bem o magistrado de piso ao valorar em desfavor dos apelantes tal circunstância. Aqui, a circunstância judicial se atine à censurabilidade da conduta, atribuindo juízo de valor ao grau de reprovabilidade do caso, diante dos elementos concretos disponíveis nos autos.

Verifi ca-se que, para além dos argumentos utilizados pelo juiz, por meio do acervo probatório constante nos autos em epígrafe, o apelante Washington Felipe dos Santos Alves, exercendo poder sobre facção da qual exercia o comando, defl agrou, enquanto encarcerado, ordem para assassinar a vítima, o que demonstra um elevado grau de reprovabilidade.

Já a conduta de José Adriano da Silva também apresenta reprovabilidade em nível elevado, uma vez que mostrou frieza para acatar a ordem de assassinato, sem titubear. In casu, o grau de reprovabilidade caminha para além das fi guras inerentes a própria censurabilidade abstrata do tipo penal em análise. [...]

No que toca à conduta social, esta deve ser aferida pela análise da conduta do agente em seu meio, perante a sociedade, os familiares, amigos e vizinhos. É cediço, por meio de depoimentos acostados nos autos, que os apelantes têm imprópria inclinação ao crime, sendo, inclusive, pessoas temidas na região onde residem, possuindo conduta violenta e estilo de vida reprovável aos olhos da sociedade, no que tange à esfera paralela do profano. Desse modo, é correta a valoração negativa de tal circunstância, desfavorável a ambos. [...]

Aos antecedentes, é devida a valoração em desfavor dos apelantes, em função da existência de processo criminal com sentença transitada em julgado.

À conduta social, é possível aferir, por meio dos depoimentos dos autos, que a inclinação à vida criminosa pelos apelantes é uma realidade, sendo eles temidos pela população local, que lhes atribui estilo de vida reprovável. Valoração negativa aqui deve ser atribuída.

Sobre as consequências do crime, nota-se que a associação criminosa engloba dentro do seu fato típico consequências devastadoras à saúde social e à segurança pública. Além disso, tal circunstância deve ser valorada negativamente, in casu, tendo em vista que desencadeou o cometimento de outros crimes como o homicídio praticado contra José Ronildo Santos do Nascimento. [...].

(Acórdão de fl s. 506/524).Nesse ínterim, entender de modo contrário, levaria o Superior Tribunal de Justiça a analisar fatos e provas, conduta incompatível

com a natureza excepcional do recurso especial, que não se presta ao novo julgamento da causa, nos termos da Súmula n.º 7 do STJ, já mencionada.

Sob outro ângulo, quanto à circunstância judicial do comportamento da vítima, não vislumbro óbice à admissibilidade do recurso especial, especialmente porque a análise do dispositivo legal suscitado limita-se à matéria de direito.

Por fi m, os recorrentes sustentaram que a Câmara Criminal deste Tribunal de Justiça incorreu em erro ao aplicar o mesmo patamar de diminuição para eles.

Todavia, de um perscrutar necessário dos autos, vislumbro que os recorrentes não indicaram quais foram os dispositivos e de que forma eles teriam sido violados pelo acórdão em espeque, limitando a fundamentar o recurso em narrativas fáticas.

Nesse viés, o recurso especial em tela não há de ser admitido, por esbarrar na Súmula n.º 284, da Suprema Corte de Justiça, a qual possui ampla aplicabilidade perante o Superior Tribunal de Justiça, a saber:

STF - Súmula n° 284 - Recurso Extraordinário - Admissibilidade - Defi ciência na Fundamentação - Compreensão da ControvérsiaÉ inadmissível o recurso extraordinário, quando a defi ciência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão da

controvérsia.Corroborando com o entendimento ora esposado, calha colacionar recentes julgados do Superior Tribunal de Justiça:AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INTERPRETAÇÃO DE CLÁUSULA E REEXAME DE PROVA.

SÚMULAS NºS 5 E 7/STJ. INVIABILIDADE. INOVAÇÃO RECURSAL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA Nº 284/STF.1. Rever questão decidida com base na interpretação das normas contratuais e no exame das circunstâncias fáticas da causa

esbarra nos óbices das Súmulas nºs 5 e 7/STJ.2. Não é possível a análise de tese alegada apenas nas razões do agravo interno por se tratar de evidente inovação recursal.3. A divergência jurisprudencial, nos termos do art. 541, parágrafo único, do CPC/1973 e do art. 255, § 1º, do RISTJ, exige

comprovação e demonstração, esta, em qualquer caso, com a transcrição dos julgados que confi gurem o dissídio, a evidenciar a similitude fática entre os casos apontados e a divergência de interpretações, o que não restou evidenciado na espécie. Se nas razões de recurso especial não há sequer a indicação de qual dispositivo legal teria sido malferido, com a consequente demonstração da eventual ofensa à legislação infraconstitucional, aplica-se, por analogia, o óbice contido na Súmula nº 284 do Supremo Tribunal Federal, por ambas alíneas do permissivo constitucional.

4. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 930.078/MG, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 14/02/2017, DJe 17/02/2017 - grifei).

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. PENAL E PROCESSO PENAL. HOMICÍDIO CULPOSO NO TRÂNSITO EM CONCURSO FORMAL COM 03 LESÕES CORPORAIS CULPOSAS. VIOLAÇÃO DE DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL COMPETÊNCIA DO STF. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO LEGAL SUPOSTAMENTE MALFERIDO. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. INDEFERIMENTO DE PERÍCIA. SÚMULA 7/STJ.

1. Não é cabível no julgamento por este Superior Tribunal de Justiça do recurso especial a análise de suposta violação de dispositivo constitucional, sendo o exame de matéria constitucional da competência do Supremo Tribunal Federal, nos termos do artigo 102, inciso III, da Carta Magna.

2. Não tendo sido indicado nas razões do recurso especial, interposto com amparo na alínea “a” do permissivo constitucional, o

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dispositivo legal que supostamente teria sido violado pelo acórdão recorrido, tem aplicação, por analogia, o disposto na Súmula n. 284 do Excelso Pretório.

3. Além de não ser devido nesta instância extraordinária o exame acerca da necessidade da perícia pleiteada pela defesa, em razão da vedação da Súmula 7/STJ, é sabido que, de acordo com o princípio do livre convencimento motivado, “a produção de provas é ato norteado pela discricionariedade regrada do julgador, podendo ele, portanto, soberano que é na análise dos fatos e das provas, indeferir motivadamente as diligências que considerar protelatórias e/ou desnecessárias” (AgRg no AREsp 186.346/SP, Rel. Min. MARCO AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, DJe 21/09/2012).

4. Agravo regimental improvido. (AgRg no AgRg no AREsp 988.165/SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 02/02/2017, DJe 09/02/2017 - grifei).

Diante do exposto, por estarem cumpridos os requisitos essenciais do art. 105, III, alínea a, da Constituição Federal de 1988, admito parcialmente o recurso especial, tão somente em relação à suposta violação ao art. 59 do CP, submetendo ao Superior Tribunal de Justiça a análise acerca da possibilidade de o comportamento da vítima ser valorado de forma desfavorável aos acusados.

Ao Superior Tribunal de Justiça.

Publique-se. Intimem-se, utilizando essa decisão como mandado/ofício.

Maceió, 25 de outubro de 2017.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

Agravo em Recurso Especial nº 0000494-19.2009.8.02.0000/50004Agravante: Edivaldo Barboza Leão

Advogada: Manoel Ferreira Lira (OAB: 1591/AL) e outros

Agravado: Estado de Alagoas

Procurador: Rodrigo Siqueira Cavalcante e outro

DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-JAP

Tendo em vista que o Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao agravo em recurso especial (fl s. 642/644), e que a mencionada decisão transitou em julgado (fl s. 649), remetam-se os autos à Secretaria Geral deste Tribunal, para que encaminhe o presente processo ao Desembargador Relator do acórdão, ou a quem o sucedeu.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Maceió, 27 de outubro de 2017.

HÉLIO PINHEIRO PINTOJuiz Auxiliar da Presidência

Recursos especial e extraordinário em apelação cível nº 0091695-26.2008.8.02.0001/50001Recorrente: Estado de Alagoas

Procurador: Renato Lima Correia (OAB: 4837/AL) e outro

Recorrida: Nilza Nicolau dos Santos

Defensor Público: Daniel Coêlho Alcoforado Costa (OAB: 11226/PB)

DESPACHO / MANDADO / OFÍCIO Nº /2017-JAP

Intime-se a parte recorrida para apresentar contrarrazões ao recurso especial, observado o prazo legal, conforme dispõe o artigo 1.030, do novo Código de Processo Civil.

Ultimada a providência supra, remetam-se os autos ao Ministério Público.Cumpridas as formalidades de praxe, retornem os autos conclusos.

Publique-se. Intimem-se, utilizando esse despacho como mandado/ofício..

Maceió, 11 de setembro de 2017.

Hélio Pinheiro PintoJuiz Auxiliar da Presidência

Diretoria de Precatório e RPV - Presidência

Tribunal de JustiçaGabinete Des. Otávio Leão Praxedes

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

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Precatório nº 0500086-58.2015.8.02.0000Requerente: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoCredor: Lúcia Maria Malta BrandãoAdvogada: Marta Maristela Gomes de Lima (OAB: 4451/AL)Requerido: Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça de AlagoasDevedor: Estado de AlagoasProcurador: Sérgio Henrique Tenório de Sousa Bomfi m (OAB: 5886/AL)

DESPACHO Trata-se de Requisição de Pagamento de Precatório no qual fi gura como credora Lúcia Maria Malta Brandão e como devedor o Estado de Alagoas. O despacho, de páginas 147/148, deferiu o pagamento do presente requisitório. Em petição de páginas 156/157, o Estado de Alagoas - com fulcro nos cálculos de páginas 159/160 - realizados pelo contador Jailton Luz (CRC-AL 4.181) - alegou haver equívoco na atualização do crédito em tela - apontando que o valor correto seria R$ 174.625,09 (cento e setenta e quatro mil e seiscentos e vinte e cinco reais e nove centavos), e não os R$ 224.865,23 (duzentos e vinte e quatro mil e oitocentos e sessenta e cinco reais e vinte e três centavos), dispostos na planilha de página 154 - cuja atualização ocorreu em 31/08/2015. Reiterou o pedido em petições de páginas 165 e 175. A decisão de páginas 161/163, determinou a remessa dos autos à Contadoria de Precatórios para a devida análise. Nas informações prestadas às páginas 166/167 e 176 o Setor Contábil da Diretoria de Precatórios apontou que os cálculos de páginas 133 e 154 foram realizados em estrita observância aos parâmetros estabelecidos pelo CNJ. Salientou haver alguns equívocos nos cálculos apresentados pelo ente devedor às páginas 159/160, dentre estes, a aplicação da taxa de juros de 79,1% informada pelo Estado de Alagoas, resultando numa diferença de R$ 42.914,62 (quarenta e dois mil novecentos e catorze reais e sessenta e dois centavos). Para tanto, destacou os parâmetros utilizados pelo Contadoria de Precatórios. Posteriormente (página 176), informou que o valor atualizado em 31/08/2015 seria, em realidade, de R$ 223.516,88 (duzentos e vinte e três mil quinhentos e dezesseis reais e oitenta e oito centavos), conforme cálculos de páginas 177/180, onde se demonstra os parâmetros adotados e o porquê da pequena diferença encontrada. Por fi m, destaca a necessidade de manifestação do Estado de Alagoas para identifi car especifi camente a que se refere a impugnação do cálculo apresentado, por não ser possível identifi ca-la precisamente nos documentos de páginas 159/160. O crédito, atualizado em 30/09/2017, corresponde à R$ 240.814,13 (duzentos e quarenta mil oitocentos e catorze reais e treze centavos), conforme planilha de página 172. De outro turno, urge ressaltar que o presente precatório, conforme lista de inscrição por ordem de apresentação divulgada no site do TJ/AL, no sítio - precatórios, encontra-se em sua vez de pagamento, havendo montante depositado pelo ente devedor sufi ciente para sua efetivação, cujo crédito encontra-se depositado na conta judicial nº1100133357425, agência 3557-2, Setor Público Maceió, no Banco do Brasil S/A. Sendo assim, intimem-se às partes para que, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, manifestem-se, caso queiram, acerca da nova atualização realizada nos presentes autos, bem como quanto às informações prestadas pelo Setor Contábil da Diretoria de Precatórios. Decorrido o prazo, caso não haja manifestação em sentido contrário, determino à Diretoria de Precatórios que proceda à confecção de alvará em favor da credora em epígrafe, devendo-se proceder aos descontos e recolhimentos legais, se for o caso. Após o pagamento e juntada dos respectivos comprovantes de recolhimento previdenciário e imposto de renda, acaso incidentes, determino seja ofi ciada à Vara e/ou Comarca de origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento. Após arquivem-se os autos. Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

Maceió/AL, 31 de outubro de 2017

YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDOJuiz Auxiliar da Presidência

HÉLIO PINHEIRO PINTOJuiz Auxiliar da Presidência

CARLOS CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE FILHOJuiz Auxiliar da Presidência

Precatório nº 0500246-83.2015.8.02.0000Requerente: Juízo da 17ª Vara Cível da Comarca da Capital - Fazenda EstadualCredor: Maria Francisca de Omena SoaresAdvogado: José Bezerra Sobrinho (OAB: 1638/AL) e outroRequerido: Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de AlagoasDevedor: Estado de AlagoasProcurador: Roberto Tavares Mendes Filho (OAB: 4884/AL)

DECISÃO Trata-se de Precatório no qual fi gura como credora Maria Francisca de Omena Soares e, como devedor, o Estado de Alagoas. Foi deferido o pagamento deste requisitório, nos termos da decisão de página 76. Por se encontrar em sua vez de pagamento, o despacho de página 90 determinou a intimação das partes para se manifestarem acerca da nova atualização realizada nos presentes autos. Decorrido o prazo, que houvesse a confecção de alvará em favor da credora em epígrafe. Em petição de páginas 91/92, os sucessores da referida credora, quais sejam: José Mário Soares Neto, Ana Karla de Omena Soares e Gabriela de Omena Soares - requerem suas habilitações nos presentes autos, apontando já haver inventário em tramitação perante a 20ª Vara Cível/Sucessões da Capital. Informam, ainda, acerca da existência de mais 02 (dois) herdeiros, sendo estes por representação, quais sejam: Rafael de Omena Soares e Samuel de Omena Soares. Com isso, requerem a habilitação nos presentes autos e que seja determinada a expedição de alvarás - no percentual de 25% (vinte e cinco por cento) do crédito em comento - em favor de José Mário Soares Neto, Ana Karla de Omena Soares e de Gabriela de Omena Soares, bem como no percentual de 12,5% (doze vírgula cinco por cento), em favor de Rafael de Omena Soares e de Samuel de Omena Soares (herdeiros por representação). Por fi m, uma vez deferida as habilitações requeridas, solicitam a expedição de ofício ao Juízo de Direito da 20ª Vara Cível/Sucessões da Capital, onde tramita o Processo de Inventário n.º 0740730-22.2016.8.02.0001, dando-lhe ciência da habilitação e liberação do crédito em favor dos requerentes. É o relatório. Decido. Inicialmente, compete frisar que o processamento do precatório reveste-se de caráter administrativo, conforme dispõe o enunciado n° 311, da súmula do STJ, in verbis: Os atos do presidente do tribunal que disponham sobre processamento e pagamento de precatório não têm caráter jurisdicional. De outro turno, como é cediço, para que os herdeiros necessários se habilitem nos autos é obrigatória a comprovação, de forma documental, do óbito do titular da ação e a qualidade de sucessores, bem como a demonstração de inexistência de bens a inventariar. Na espécie em apreço, os requerentes colacionaram aos autos as Certidões de Óbitos da credora em tela Maria

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Francisca de Omena Soares (página 101) e de Antônio Laurindo de Omena Soares - fi lho da credora (página 103), bem como os documentos necessários à qualifi cação de sucessores dos referidos falecidos (páginas 94/102). Contudo, não restou colacionado aos autos o aludido inventário, seja positivo ou negativo. Destaque-se que a simples informação de que foi proposta a abertura do inventário ou que o mesmo encontra-se em trâmite não é sufi ciente para embasar a pretensão dos requerentes sucessores (expedição dos alvarás). A propósito, urge esclarecer que a habilitação de herdeiros tem o sentido de garantir a continuidade do processo, não tendo ligação direta e necessária com a questão relativa à defi nição dos quinhões hereditários e à divisão dos bens da de cujus, sendo possível, em tese, que se admita a habilitação de herdeiros que, ao fi nal, não receberão os bens objeto do processo, tendo em vista à necessidade de formalização da partilha feita pelo juízo da sucessão. Por isso é que o fato de se admitir a habilitação de herdeiros não decorre que tais herdeiros possam, desde logo, levantar valores nos autos, tendo em vista que, para tanto, é imprescindível a apresentação da certidão de inventariança ou do formal e da certidão de partilha,nos termos do art. 1.027 do Código de Processo Civil (art. 655 do NCPC), ou da escritura pública de inventário e partilha, prevista na Lei n. 11.441/2007 (que possibilita a realização de inventário, partilha, separação consensual e divórcio consensual por via administrativa). Sobre a questão, insta destacar a decisão proferida pela Min.Laurita Vaz, à época Presidente da Terceira Seção, nos Embargos à Execução em Mandado de Segurança nº 11.310/DF: “No tocante ao pedido de habilitação de herdeiros, veiculado na petição n.º 68552 (fl s. ), mister se faz esclarecer que não se pode confundir a sucessão processual (substituição de partes) no processo de execução em razão do óbito do credor - disciplinada pelo art. 567, inciso I, do Código de Processo Civil, para permitir o prosseguimento do feito -, com as regras do direito sucessório - regida pelo princípio da saisine , preconizado no art. 1.784 do Código Civil de 2002, que dispõe “Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários “.(Decisão Monocrática proferida pela Ministra do Superior Tribunal de Justiça, Laurita Vaz, então presidente da Terceira Seção, nos Embexems n.º 11.310/DF, DJe de 30.6.2011). Desse modo, a desnecessidade de inventário para habilitação, todavia, não exclui a necessidade de que haja partilha do valor pelos herdeiros nos termos do art. 1027 do CPC (art. 655 do NCPC) ou ainda de escritura pública de inventário e partilha, nos termos da Lei 11.441/2007, a fi m de que o precatório seja expedido diretamente no nome de cada herdeiro. É nesse sentido o posicionamento do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS À EXECUÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA. HABILITAÇÃO DE HERDEIRA COLATERAL. POSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE HERDEIROS NECESSÁRIOS. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. É possível a habilitação de herdeira colateral, nos termos do art. 1060, inciso I, do Código de Processo Civil, de modo a possibilitar o prosseguimento da execução quando comprovada a inexistência de herdeiros necessários, não havendo que se falar em prejuízo a eventuais herdeiros que não constem do processo na medida em que o precatório só pode ser expedido com a apresentação da certidão de inventariança ou do formal e da certidão de partilha . 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg nos EmbExeMS 11849/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 13/03/2013, DJe 20/03/2013) (grifos nossos) ____________________________________ _________________ PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL EM EXECUÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA. HABILITAÇÃO DE HERDEIROS. DECISÃO ANTERIOR DEFERINDO A HABILITAÇÃO PARA OUTROS LITISCONSORTES. ISONOMIA. HABILITAÇÃO DIRETA DOS HERDEIROS. POSSIBILIDADE. (...) 6. Sobrevindo a morte da parte na fase de cumprimento da decisão judicial um processo de execução, o processo deverá fi car suspenso até a regularização (art. 265, inciso I e § 1º, do CPC). A habilitação de herdeiros destina-se a possibilitar a continuidade do processo, não tendo ligação direta e necessária com a questão relativa à defi nição dos quinhões hereditários e à divisão dos bens do de cujus. 7. A habilitação direta de herdeiros não acarreta prejuízo a eventuais herdeiros que não estejam no processo, uma vez que, para o levantamento dos valores devidos, deverá ser exigida a comprovação formal da partilha de bens, por meio da certidão de inventariança ou do formal e da certidão de partilha, sob pena de os valores fi carem disponíveis unicamente para o espólio (AgRg nos EmbExeMS 11.849/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 13/3/2013, DJe 20/3/2013). Agravo regimental improvido. (AgRg no ExeMS 115/DF, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 08/04/2015, DJe 15/04/2015) (grifos nossos). Ressalte-se, ainda, ser necessário juntar aos autos o referido inventário acerca dos valores deste requisitório até mesmo para fi ns de recolhimento do ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de quaisquer bens ou direitos), conforme dispõem o artigo 155, I, da Constituição Federal e o art. 35, parágrafo único do Código Tributário Nacional. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. Art. 35. O imposto, de competência dos Estados, sobre a transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador: I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como defi nidos na lei civil; II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia; III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II. Parágrafo único. Nas transmissões causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatários. (grifos nossos). Portanto, neste instante, existe óbice à pretensão dos requerentes, quanto à expedição de alvarás, posto haver a necessidade de juntada aos autos da certidão de inventariança ou do formal e da certidão de partilha. Ante o exposto, defi ro, em parte, o requerimento de páginas 91/92, tão somente para admitir a habilitação dos sucessores da credora em epígrafe nos presentes autos. Outrossim, determino sejam notifi cados os sucessores da credora Maria Francisca de Omena Soares para que tomem as medidas cabíveis à solução do feito, quanto à expedição dos alvarás pretendidos. Outrossim, em não havendo a apresentação dos documentos necessários à liberação dos alvarás, determino à Diretoria de Precatórios que ofi cie ao Banco do Brasil, agência 3557-2 (Setor Público) para caucionamento, em conta judicial específi ca, do valor devido à mencionada credora falecida, devendo-se aguardar que os herdeiros/sucessores apresentem a certidão de inventariança ou o formal e certidão de partilha, para fi ns de liberação dos alvarás. Intimem-se. Publique-se. Cumpra-se.

Maceió/AL, 31 de outubro de 2017.

YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDOJuiz Auxiliar da Presidência

HÉLIO PINHEIRO PINTOJuiz Auxiliar da Presidência

CARLOS CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE FILHOJuiz Auxiliar da Presidência

Precatório nº 0500215-63.2015.8.02.0000Requerente: Juiz da 17ª Vara Cível da Capital

Credor: Carlos Barros Méro

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

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Requerido: Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

Devedor: Estado de AlagoasProcurador: Roberto Tavares Mendes Filho (OAB: 4884/AL)

DECISÃO Tendo em vista o equívoco proferido na decisão de páginas 165/172, no que concerne ao credor do precatório em tela, constando o nome de Adelmo Sérgio Pereira Cabral, quando, em realidade, deveria constar Carlos Barros Méro, chamo o feito à ordem, seguindo adiante o novo comando. Trata-se de Precatório no qual fi gura como credor Carlos Barros Méro e, como devedor, o Estado de Alagoas.A decisão de página 125 deferiu o pagamento do requisitório em epígrafe.À página 162, o ente devedor alega não se opor ao valor da presente requisição inserto na planilha de página 152 (atualizada até 30/09/2017).Em petição de páginas 153/156, o referido credor requer, com amparo no art. 85, § 15, do Novo Código de Processo Civil, que o pagamento do crédito preferencial em apreço seja efetuado por meio de Alvará - em favor da sociedade uniprofi ssional Cabral & Méro Advogados Associados, inscrita na OAB/AL sob o n.º RE 115/02, observando-se, quanto à questão relativa à tributação incidente, ao regime pertinente às Pessoas Jurídicas. Juntou documentos de páginas 157/161.É o relatório.Decido.No que tange ao pedido de cessão do crédito em apreço para que este seja efetuado por meio de alvará em favor da sociedade uniprofi ssional Cabral & Méro Advogados Associados, inscrita na OAB/AL sob o n.º RE 115/02 (nos moldes do art. 85, § 15º, do NCPC), observando-se, quanto à questão relativa à tributação incidente, o regime pertinente às Pessoas Jurídicas, cumpre tecer algumas considerações.Inicialmente, urge destacar o que dita o dispositivo acima referido:Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.(...)§ 14. Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a compensação em caso de sucumbência parcial.§ 15. O advogado pode requerer que o pagamento dos honorários que lhe caibam seja efetuado em favor da sociedade de advogados que integra na qualidade de sócio, aplicando-se à hipótese o disposto no § 14.Acerca da questão, insta trazer à baila o escólio de Daniel Amorim Assumpção Neves:Entendo que a atividade advocatícia é personalíssima, de forma que a condenação em honorários advocatícios deve sempre favorecer o profi ssional que efetivamente atuou na causa. O § 15 do art. 85 do Novo CPC não modifi ca essa realidade, apenas permitindo expressamente que o advogado ceda seu crédito em favor da sociedade que integra na qualidade de sócio, que passa então a ser credora do valor fi xado a título de honorários advocatícios. (Manual de Direito Processual Civil Volume único. 8ª ed. Salvador: Ed. Juspodivm, 2016, p. 224).Dito isso, observa-se que os documentos de páginas 157/160 demonstram que o requerente integra, na qualidade de sócio, a sociedade de advogados Cabral & Méro Advogados Associados, inscrita na OAB/AL sob o n.º RE 115/02 (conforme doc. de página 161), não havendo óbice quanto à cessão almejada.

Contudo, no que pertine à questão relativa à tributação incidente na espécie (pretendendo o requerente a aplicabilidade do regime concernente às Pessoas Jurídicas), razão não lhe assiste.Com efeito, o art. 109, do Código Tributário Nacional, dispõe que os princípios de direito privado não têm o condão de desqualifi car o regime tributário de determinada exação, in verbis: Art. 109. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da defi nição, do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para defi nição dos respectivos efeitos tributários.

Nesse ínterim, é de se ressaltar que o fato de o advogado ceder seu crédito em favor da sociedade que integra, na qualidade de sócio, não vincula a Administração Tributária, conforme norma expressa no art. 123 do Código Tributário Nacional CTN.Confi ra-se: Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modifi car a defi nição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.A propósito, tratando da matéria, o ensinamento de Eduardo Sabbag:

... a lei não pode atribuir a responsabilidade tributária pelo pagamento de tributo a qualquer “terceiro responsável”, em razão do que dispõe o art. 128, que aclara e complementa o art. 121, parágrafo único, II, ambos do CTN.Em primeiro lugar, o responsável é um terceiro, mas o legislador não tem liberdade para designar “qualquer terceiro” como responsável tributário, porque o mencionado dispositivo legal determina que o escolhido tenha uma vinculação mínima, de qualquer natureza, com o fato gerador da respectiva obrigação.(...)Observe o teor do artigo:Art. 128. (...) a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. (Grifos nossos).

Observe que é vedada a “transferência ímplicita” do encargo a outrem. Além disso, os casos de responsabilidade não estão delineados em “legislação”, mas em lei. De fato, a sujeição passiva direta ou indireta submete-se à reserva legal (art. 97, III, CTN), isto é, à necessidade de lei formal, sob pena de se validarem, indevidamente, instrumentos contratuais inoponíveis à Fazenda, conforme se depreende do art. 123, abaixo transcrito:(...)Aliás, as convenções particulares não podem ser opostas ao Fisco no intuito de se modifi car o sujeito passivo.(...)Renato Lopes Becho, destacando a infl uência principiológica da supremacia do interesse público sobre o Direito Tributário, ensina que “se os pactos e os acordos de ordem privada fossem oponíveis aos órgãos da administração tributária, o Fisco poderia se ver constantemente impedido de exigir os tributos que lhe são devidos, por alterações nas relações jurídicas que, de fato, não lhes alteram as materialidades estipuladas constitucionalmente”. (Manual de Direito Tributário, 6ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014, p.728/729).Nesse sentido, inclusive, há recentes julgados do Superior Tribunal de Justiça:RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE. PAGAMENTO DE PRECATÓRIO JUDICIAL OBJETO DE CESSÃO DE CRÉDITO. ALÍQUOTA APLICÁVEL. NATUREZA DO CRÉDITO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS EM R$ 3.000,00. IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME DO ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. RECURSO ESPECIAL DOS CONTRIBUINTES DESPROVIDO. 1. Diante da expedição de precatório judicial, a pessoa física ou jurídica favorecida aufere acréscimo de renda (salvo em caso de execução de verba indenizatória), que confi gura fato gerador o qual se adéqua à hipótese de incidência legal do Imposto de Renda, nos termos do art. 43, I e II do CTN. Logo, parte do montante pago mediante precatório deixa de ser da titularidade do favorecido, sendo retida e transferida à Fazenda Pública a título de Imposto de Renda sobre aquele acréscimo patrimonial obtido quando do êxito ao fi m da execução. 2. O fato gerador da obrigação tributária surge no momento da expedição do precatório, quando há aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica da renda, haja vista que o precatório nada mais que um direito de crédito líquido, certo e exigível proveniente de decisão judicial transitada em julgado em favor de um determinado benefi ciário.3. A cessão de crédito desse precatório não tem o condão de alterar a tributação do Imposto de Renda, que deve considerar a origem do crédito e o próprio sujeito passivo originariamente favorecido pelo precatório, ou seja, o cedente, sendo desinfl uente a ocorrência de cessão de crédito anterior e a condição pessoal do cessionário para fi ns de tributação.4. Assim, em que pese a cessão de crédito de precatório, a retenção é regida por legislação aplicável ao sujeito passivo do Imposto de Renda (cedente), permanecendo hígidas a base de cálculo e a alíquota originárias (no caso, de 27,5% sobre o valor constante do precatório, por se tratar de verba salarial), haja vista que a natureza jurídica da renda que o originou não sofre alteração, sendo incabível se opor ao Fisco as convenções e acordos particulares decorrentes da cessão de crédito, de caráter nitidamente privado, a fi m de interferir na defi nição do sujeito passivo, da base de cálculo ou da alíquota do tributo aqui debatido, diante da vedação expressa do art. 123 do CTN. 5. A propósito, a 2a. Turma desta Corte já fi rmou entendimento de que o negócio jurídico fi rmado entre o titular originário do precatório e terceiros não desnatura a relação jurídica tributária existente entre aquele e o Fisco, para fi ns de incidência do Imposto de Renda.(...)(REsp 1405296/AL, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, PRIMEIRA

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TURMA, julgado em 19/09/2017, DJe 28/09/2017) (grifos nossos).___________________________________________________PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC/1973. INEXISTÊNCIA. CESSÃO DE CRÉDITO CONSTANTE DE PRECATÓRIO. APLICAÇÃO DA ALÍQUOTA SUBSISTENTE PARA A RELAÇÃO JURÍDICA DECORRENTE DA DISPONIBILIDADE ECONÔMICA.1. Não ocorre contrariedade ao art. 535, II, do CPC/1973 quando o Tribunal de origem decide fundamentadamente todas as questões postas ao seu exame, assim como não há que se confundir decisão contrária aos interesses da parte com inexistência de prestação jurisdicional.2. Hipótese em que os recorrentes pretendem ver aplicada a alíquota de 15% a título de Imposto de Renda sobre o quantum percebido na cessão de crédito constante de precatório judicial.3. A orientação deste Tribunal Superior a respeito do tema é no sentido de que a cessão de crédito constante de precatório judicial não desnatura a relação jurídico-tributária pré-existente entre o benefi ciário primitivo daquele crédito e o ente estatal titular da capacidade tributária ativa, pois, antes da materialização do contrato realizado entre as partes (contribuinte e cessionária), já subsistia disponibilidade econômica apta a confi gurar o fato gerador da obrigação fi scal, esta não podendo ser modifi cada pela cessão creditícia por força do art. 123 do CTN. Precedentes da Segunda Turma, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques: REsp 1.505.010/DF (DJe 9/11/2015) e RMS 42.409/RJ (DJe 16/10/2015).4. Desse modo, considerando que se admite a aplicação do elemento quantitativo da relação jurídico-tributária por ocasião da aquisição de disponibilidade econômica mesmo após a cessão do crédito pelo benefi ciário, a alíquota a incidir na espécie corresponde à de 27,5%, tendo em vista a natureza remuneratória dos valores constantes do título judicial com trânsito em julgado em que se reconheceu o crédito cedido.5. Recursos especiais parcialmente providos.(REsp 1398317/AL, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/09/2017, DJe 25/09/2017) (grifos nossos).

Portanto, no caso em comento, o sujeito passivo da obrigação tributária, benefi ciado no pagamento preferencial (e no requisitório em sua totalidade), é pessoa física, não jurídica. Assim, mesmo que aquele (pessoa física) requeira que o pagamento dos honorários que lhes são devidos seja efetuado em favor da sociedade de advogados (nos moldes do art. 85, § 15, do NCPC), tal benefício não ilide a sua responsabilidade pessoal, quanto ao pagamento do tributo devido.Reitere-se, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostos à Fazenda Pública, para modifi car a defi nição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes, conforme os artigos 109 e 123 do Código Tributário Nacional, acima mencionados.Considere-se, ainda, que, caso fosse possível dita pretensão, haveria prejuízo ao erário, uma vez que o recolhimento do imposto de renda da pessoa jurídica é menor que de pessoa física.De outro turno, observa-se que o presente precatório, conforme lista de inscrição por ordem de apresentação divulgada no site do TJ/AL, no sítio - precatórios, encontra-se em sua vez de pagamento, havendo montante depositado pelo ente devedor sufi ciente para sua efetivação, cujo crédito encontra-se depositado na conta judicial nº1100133357425, agência 3557-2, Setor Público Maceió, no Banco do Brasil S/A.Ante o exposto, chamo o feito à ordem, tornando sem efeito a decisão de páginas 165/172 posto constar como credor pessoa diversa do real credor do requisitório em epígrafe.Outrossim, defi ro, em parte, o requerimento de páginas 153/156, determinando à Diretoria de Precatórios para que confeccione alvará liberatório em favor da sociedade de advogados CABRAL & MÉRO ADVOGADOS ASSOCIADOS (inscrita na OAB/AL sob o n.º RE 115/02), devendo-se proceder aos descontos e recolhimentos legais pertinentes, se for o caso. Considerando-se, ainda, para tais fi ns, a pessoa física de Carlos Barros Méro (CPF .º 031.480.844-20).Após o pagamento e juntada dos respectivos comprovantes de recolhimento previdenciário e imposto de renda, acaso incidentes, determino seja ofi ciada à Vara e/ou Comarca de origem e ao ente devedor sobre a efetivação do pagamento. Após arquivem-se os autos.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Arquive-se.

Maceió/AL, 30 de outubro de 2017

YGOR VIEIRA DE FIGUEIREDOJuiz Auxiliar da Presidência

HÉLIO PINHEIRO PINTOJuiz Auxiliar da Presidência

CARLOS CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE FILHOJuiz Auxiliar da Presidência

Direção Geral

A Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais e regimentais, determinou a composição das seguintes publicações:

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO Nº 40/2017

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, e de acordo com o art. 13 da Resolução nº 106, de 06 de abril de 2010, do Conselho Nacional de Justiça, NOTIFICA todos os magistrados inscritos para a 29ª Vara Cível da Comarca da Capital, de 3ª entrância, a ser preenchida por remoção, Edital nº 031/2017, para tomar ciência das informações relativas a todos os concorrentes, facultando-lhes a impugnação no prazo de 05 (cinco) dias, a contar da publicação deste Edital, com direito de revisão.Os interessados devem encaminhar suas impugnações à Direção-Geral deste Tribunal de Justiça, por meio do Sistema Administrativo Integrado – SAI, exclusivamente, a partir da publicação deste Edital, sob pena de não conhecimento se realizado de outra forma.

Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em Maceió, ao primeiro (1º) dia do mês de novembro do ano de dois mil e dezessete (2017).

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

ATO Nº 367, DE 01 DE NOVEMBRO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO o pedido formulado nos autos do Processo Administrativo Virtual nº 2017/11751, RESOLVE, a pedido e ad

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

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referendum do Tribunal Pleno, exonerar LAISY RANIERY DA SILVA SANDES do cargo, em comissão, de Assessor de Juiz, AJ-1, da Comarca de Messias.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

ATO Nº 368, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, tendo em vista o que consta do Processo TJAL nº 2017/9333, e considerando o que deliberou o Egrégio Plenário desta Corte, em Sessão Administrativa realizada em 31 de outubro do corrente ano, RESOLVE, com fundamento nos arts. 6º e 7º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, combinados com o art. 2º da Emenda Constitucional nº 47, de 05 de julho de 2005, e, ainda, com os arts. 55 a 58 da Lei Estadual nº 7.751, de 09 de novembro de 2015, conceder aposentadoria voluntária por Tempo de Contribuição à servidora efetiva MIRIAM MAURÍCIO CORRÊA, com proventos integrais e paridade plena com os ativos, segundo o padrão remuneratório do cargo de Analista Judiciário, Classe B, Nível 7, em razão do enquadramento promovido pelo anexo X da Lei Estadual nº 7.889/2017, observado também, o anexo XI, na forma prescrita pelo art. 87, do mesmo diploma legal.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

ATO Nº 369, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO o pedido formulado nos autos do Processo Administrativo Virtual nº 2017/11857, RESOLVE, a pedido e ad

referendum do Tribunal Pleno, nomear THACYLANE OSCAR SANTOS para o cargo, em comissão, de Assessor de Juiz, AJ-1, da Comarca de Junqueiro.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

ATO NORMATIVO Nº 96, DE 01 DE NOVEMBRO DE 2017.

Suspende prazos processuais e demais atividades na 8ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO a necessidade de correição ordinária na 8ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca (Ofício nº290-93-2017), RESOLVE: Art. 1º Suspender os prazos processuais e demais atividades na 8ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca, no período de 21 de

novembro a 01 de dezembro do corrente ano. Art. 2º Este Ato Normativo entra em vigor na data de sua publicação.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

PORTARIA Nº 1125, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017. Plantão Judicial no âmbito do Segundo Grau de Jurisdição. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO as Resoluções TJ ns. 01, 02 e 08/2017, que dispõem sobre o Regime de Plantão no âmbito do Segundo Grau de Jurisdição,

RESOLVE:

Art. 1º Designar o seguinte PLANTÃO JUDICIAL EM SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO, de acordo com a Resolução acima mencionada, para os dias abaixo relacionados:

DATA: NOME:

04 e 05/11 (Final de Semana)

Juiz Convocado Maurílio da Silva FerrazJuiz Auxiliar da PresidênciaYgor Vieira de FigueirêdoServidoresAline Monteiro de Araújo – Assessora JudiciáriaRenato Quintiliano Pedroza – Assessor JudiciárioDonizete Teodoro dos Santos – Assessor de SegurançaMembro da Diretoria Adjunta de Assuntos Judiciários – DAAJUCJoana d’Arc de Albuquerque CalheirosOfi cial de JustiçaYves Henrique Cerqueira Arraes

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 25

Art. 2º O Plantão Judicial será realizado na sala da Diretoria Adjunta de Apoio Judiciário – DAAJUC, situada no edifício sede do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, localizado na Praça Marechal Deodoro, 319, Centro, nesta Capital, telefone número: 4009-3433, 4009-3181 e 4009-3128.

Art. 3º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

PORTARIA Nº 1127, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017.

Convoca servidores para jornada extraordinária.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO as disposições contidas no Ato Normativo nº 15/2015, que implantou o Sistema Administrativo Integrado no Poder Judiciário;

CONSIDERANDO a proposta de prestação de serviço extraordinário e o plano de ação constantes dos autos do Processo Administrativo Virtual nº 2017/9895;

CONSIDERANDO, por fi m, que as atividades elencadas no plano de ação anexado aos autos do processo virtual supracitado atendem ao que preconiza a Resolução TJAL nº 20/2017,

RESOLVE:

Art. 1º Designar os servidores abaixo relacionados, para prestarem serviço extraordinário, com o fi to de dar cumprimento aos trabalhos relacionados ao Mutirão de Mediação e Conciliação (Projeto do NJUS em parceria com a ESMAL), no mês de novembro do corrente ano, nos dias especifi cados na tabela abaixo relacionada.

NOVEMBRO/2017 – 1ª SEMANA

MANHÃ SERVIDORES

Quarta01/11/2017

1 – KENIA CONTIERI SILVEIRA 2 – NILDA IZALTINA ALMEIDA LEÃO 3 – JACKELINE MORAIS DE MELO 4 – PABLO HENRIQUE ALVES DE ARAGÃO LISBOA5 – JANAINA RODRIGUES MOREIRA DA SILVA 6 – LÚCIO MAURO TENÓRIO DA SILVA 7 – JOÃO PAULO DE CARVALHO VASCONCELOS 8 – LIDIANE MUNIZ VASCONCELOS 9 – ADRIENE LEITE DE GUSMÃO SILVA

TARDE SERVIDORES

Quarta01/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO 4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA 5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA 6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA 9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

NOVEMBRO/2017 – 2ª SEMANAMANHÃ SERVIDORES

Terça07/11/2017

1 – KENIA CONTIERI SILVEIRA 2 – NILDA IZALTINA ALMEIDA LEÃO3 – JACKELINE MORAIS DE MELO 4 – PABLO HENRIQUE ALVES DE ARAGÃO LISBOA5 – JANAINA RODRIGUES MOREIRA DA SILVA6 – LÚCIO MAURO TENÓRIO DA SILVA7 – JOÃO PAULO DE CARVALHO VASCONCELOS 8 – LIDIANE MUNIZ VASCONCELOS 9 – ADRIENE LEITE DE GUSMÃO SILVA

Quarta08/11/17

1 – NILDA IZALTINA ALMEIDA LEÃO2 – JACKELINE MORAIS DE MELO 3 – PABLO HENRIQUE ALVES DE ARAGÃO LISBOA4 – JANAINA RODRIGUES MOREIRA DA SILVA5 – LÚCIO MAURO TENÓRIO DA SILVA6 – JOÃO PAULO DE CARVALHO VASCONCELOS 7 – LIDIANE MUNIZ VASCONCELOS 8 – ADRIENE LEITE DE GUSMÃO SILVA

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 26

Quinta09/11/17

1 – KENIA CONTIERI SILVEIRA 2 – NILDA IZALTINA ALMEIDA LEÃO3 – JACKELINE MORAIS DE MELO 4 – PABLO HENRIQUE ALVES DE ARAGÃO LISBOA5 – JANAINA RODRIGUES MOREIRA DA SILVA6 – LÚCIO MAURO TENÓRIO DA SILVA 7 – JOÃO PAULO DE CARVALHO VASCONCELOS 8 – LIDIANE MUNIZ VASCONCELOS 9 – ADRIENE LEITE DE GUSMÃO SILVA

TARDE SERVIDORES

Segunda06/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA 9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

Terça07/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

Quarta08/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA 9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

Quinta09/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA 9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

NOVEMBRO/2017 – 3ª SEMANAMANHÃ SERVIDORES

Terça14/11/2017

1 – KENIA CONTIERI SILVEIRA 2 – NILDA IZALTINA ALMEIDA LEÃO3 – JACKELINE MORAIS DE MELO 4 – PABLO HENRIQUE ALVES DE ARAGÃO LISBOA5 – JANAINA RODRIGUES MOREIRA DA SILVA6 – LÚCIO MAURO TENÓRIO DA SILVA7 – JOÃO PAULO DE CARVALHO VASCONCELOS 8 – LIDIANE MUNIZ VASCONCELOS 9 – ADRIENE LEITE DE GUSMÃO SILVA

Quinta16/11/2017

1 – KENIA CONTIERI SILVEIRA 2 – NILDA IZALTINA ALMEIDA LEÃO3 – JACKELINE MORAIS DE MELO 4 – PABLO HENRIQUE ALVES DE ARAGÃO LISBOA5 – JANAINA RODRIGUES MOREIRA DA SILVA6 – LÚCIO MAURO TENÓRIO DA SILVA7 – JOÃO PAULO DE CARVALHO VASCONCELOS 8 – LIDIANE MUNIZ VASCONCELOS 9 – ADRIENE LEITE DE GUSMÃO SILVA

TARDE PROCEDIMENTO

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 27

Segunda13/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA 9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

Terça14/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA 9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

Quinta16/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA 9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

NOVEMBRO/2017 – 4ª SEMANAMANHÃ

Terça21/11/2017

1 – NILDA IZALTINA ALMEIDA LEÃO2 – JACKELINE MORAIS DE MELO 3 – PABLO HENRIQUE ALVES DE ARAGÃO LISBOA4 – JANAINA RODRIGUES MOREIRA DA SILVA5 – LÚCIO MAURO TENÓRIO DA SILVA6 – JOÃO PAULO DE CARVALHO VASCONCELOS 7 – LIDIANE MUNIZ VASCONCELOS 8 – ADRIENE LEITE DE GUSMÃO SILVA

Quarta22/11/2017

1 – NILDA IZALTINA ALMEIDA LEÃO2 – JACKELINE MORAIS DE MELO 3 – PABLO HENRIQUE ALVES DE ARAGÃO LISBOA4 – JANAINA RODRIGUES MOREIRA DA SILVA5 – LÚCIO MAURO TENÓRIO DA SILVA6 – JOÃO PAULO DE CARVALHO VASCONCELOS 7 – LIDIANE MUNIZ VASCONCELOS 8 – ADRIENE LEITE DE GUSMÃO SILVA

Quinta23/11/2017

1 – NILDA IZALTINA ALMEIDA LEÃO2 – JACKELINE MORAIS DE MELO 3 – PABLO HENRIQUE ALVES DE ARAGÃO LISBOA4 – JANAINA RODRIGUES MOREIRA DA SILVA5 – LÚCIO MAURO TENÓRIO DA SILVA6 – JOÃO PAULO DE CARVALHO VASCONCELOS 7 – LIDIANE MUNIZ VASCONCELOS 8 – ADRIENE LEITE DE GUSMÃO SILVA

TARDE PROCEDIMENTO

Terça21/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA 9 – AMANDA BATISTA MODESTO DE MELO 9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

Quarta22/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA9 – AMANDA BATISTA MODESTO DE MELO 9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 28

Quinta23/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA 9 – AMANDA BATISTA MODESTO DE MELO 9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

NOVEMBRO/2017 – 5ª SEMANA

MANHÃ SERVIDORES

Terça28/11/2017

1 – NILDA IZALTINA ALMEIDA LEÃO2 – JACKELINE MORAIS DE MELO 3 – PABLO HENRIQUE ALVES DE ARAGÃO LISBOA4 – JANAINA RODRIGUES MOREIRA DA SILVA5 – LÚCIO MAURO TENÓRIO DA SILVA6 – JOÃO PAULO DE CARVALHO VASCONCELOS 7 – LIDIANE MUNIZ VASCONCELOS 8 – ADRIENE LEITE DE GUSMÃO SILVA

Quarta29/11/17

1 – NILDA IZALTINA ALMEIDA LEÃO2 – JACKELINE MORAIS DE MELO 3 – PABLO HENRIQUE ALVES DE ARAGÃO LISBOA4 – JANAINA RODRIGUES MOREIRA DA SILVA5 – LÚCIO MAURO TENÓRIO DA SILVA6 – JOÃO PAULO DE CARVALHO VASCONCELOS 7 – LIDIANE MUNIZ VASCONCELOS 8 – ADRIENE LEITE DE GUSMÃO SILVA

Quinta30/11/17

1 – NILDA IZALTINA ALMEIDA LEÃO2 – JACKELINE MORAIS DE MELO 3 – PABLO HENRIQUE ALVES DE ARAGÃO LISBOA4 – JANAINA RODRIGUES MOREIRA DA SILVA5 – LÚCIO MAURO TENÓRIO DA SILVA6 – JOÃO PAULO DE CARVALHO VASCONCELOS 7 – LIDIANE MUNIZ VASCONCELOS 8 – ADRIENE LEITE DE GUSMÃO SILVA

TARDE SERVIDORES

Segunda27/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA 9 – AMANDA BATISTA MODESTO DE MELO 9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

Terça28/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA9 – AMANDA BATISTA MODESTO DE MELO9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

Quarta29/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA 9 – AMANDA BATISTA MODESTO DE MELO9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 29

Quinta30/11/17

1 – JOELMA MENDES CHAGAS DA SILVA 2 – ELAINE DOS SANTOS FERREIRA 3 – MARIA JÚLIA DE BARROS MELO4 – JOÃO PAULO MOREIRA FEITOSA5 – ROGÉRIO CÁSSIO BARBOSA DE LIMA6 – VIVIANE MASCARENHAS MATOS 7 – HUMBERTO ANTÔNIO DA SILVA 8 – ARNALDO JÚNIOR DE MELO COSTA 9 – AMANDA BATISTA MODESTO DE MELO9 – ELIANE TENÓRIO DA ROCHA

ESCALA MÊS DE OUTUBRO – SUPERVISORESDATA PERÍODO SUPERVISOR RESPONSÁVEL01/11/17Quarta-Feira

Manhã MOACYRA VERÔNICA CAVALCANTE ROCHATarde RITA DE CÁSSIA LEITE AZEVEDO RÉGIS

06/11/17Segunda-Feira

Manhã -Tarde MARIZÂNGELA MELO VASCONCELOS

07/11/17Terça-Feira

Manhã MARIZÂNGELA MELO VASCONCELOSTarde PAULA FAZIO FIALHO FERNANDES

08/11/17Quarta-Feira

Manhã MOACYRA VERÔNICA CAVALCANTE ROCHATarde RITA DE CÁSSIA LEITE AZEVEDO RÉGIS

09/11/17Quinta-Feira

Manhã RITA DE CÁSSIA LEITE AZEVEDO RÉGISTarde MOACYRA VERÔNICA CAVALCANTE ROCHA

13/11/17Segunda-Feira

Manhã -Tarde MARIZÂNGELA MELO VASCONCELOS

14/11/17Terça-Feira

Manhã MARIZÂNGELA MELO VASCONCELOSTarde MOACYRA VERÔNICA CAVALCANTE ROCHA

16/11/17Quinta-Feira

Manhã RITA DE CÁSSIA LEITE AZEVEDO RÉGISTarde PAULA FAZIO FIALHO FERNANDES

21/11/17Terça-Feira

Manhã MARIZÂNGELA MELO VASCONCELOSTarde MOACYRA VERÔNICA CAVALCANTE ROCHA

22/11/17Quarta-Feira

Manhã PAULA FAZIO FIALHO FERNANDESTarde RITA DE CÁSSIA LEITE AZEVEDO RÉGIS

23/11/17Quinta-Feira

Manhã RITA DE CÁSSIA LEITE AZEVEDO RÉGISTarde PAULA FAZIO FIALHO FERNANDES

27/11/17Segunda-Feira

Manhã -Tarde PAULA FAZIO FIALHO FERNANDES

28/11/17Terça-Feira

Manhã MARIZÂNGELA MELO VASCONCELOSTarde MOACYRA VERÔNICA CAVALCANTE ROCHA

29/11/17Quarta-Feira

Manhã PAULA FAZIO FIALHO FERNANDESTarde MOACYRA VERÔNICA CAVALCANTE ROCHA

30/11/17Quinta-Feira

Manhã RITA DE CÁSSIA LEITE AZEVEDO RÉGISTarde PAULA FAZIO FIALHO FERNANDES

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 1º de novembro de 2017.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

PORTARIA Nº 1128, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017.

Altera, em parte, a Portaria nº 742/2017.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO a solicitação contida no ofício nº 793-276/2017, encaminhado Juiz Auxiliar da Presidência, Dr. Hélio Pinheiro Pinto,

RESOLVE:

Art. 1º Alterar, em parte, a Portaria nº 742/2017, referente à Comissão para análise de cálculos apresentados em Processos Administrativos que visem recebimentos de valores por magistrados e servidores, de sorte a prorrogar o prazo dos trabalhos da referida Comissão por mais 30 (trinta) dias a contar a partir do dia 07 de novembro do corrente ano.

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

PORTARIA Nº 1132, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017.

Convoca servidores para prestarem serviço extraordinário.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

CONSIDERANDO as disposições contidas no Ato Normativo nº 15/2015, que implantou o Sistema Administrativo Integrado no Poder Judiciário;

CONSIDERANDO a proposta de prestação de serviço extraordinário e o plano de ação constantes dos autos do Processo

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 30

Administrativo Virtual nº 2017/11539;

CONSIDERANDO, por fi m, que as atividades elencadas no plano de ação anexado aos autos do processo virtual supracitado atendem ao que preconiza a Resolução TJAL nº 20/2017,

RESOLVE:

Art. 1º Convocar os servidores abaixo relacionados, para prestarem serviço extraordinário, nos dias 05, 10, 11, 17, 19, 24, 26 e 31 de outubro e 1º, 07, 09 e 14 de novembro do corrente ano, com o fi to dar cumprimento aos trabalhos da Comissão instituída pela Portaria nº 688/2017, que tem por objeto a verifi cação da folha de pagamento de pessoal do Poder Judiciário, bem como a percepção, remuneração e vantagens devidas aos referidos servidores e campo de atuação e implementação dos comandos trazidos pela Resolução CNJ nº 240/2016.

NOME DO SERVIDOR CARGOJackline Santana Viana Oiticica Lima Analista JudiciárioJuliana Campos Wanderley Padilha Analista JudiciárioRodrigo Lima Correia Analista Judiciário

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 05 de outubro de 2017.

Desembargador OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas

Subdireção Geral

SUBDIREÇÃO-GERAL

SÚMULA DO TERMO DE CONVÊNIO Nº. 037/2017(PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 2017/7863)

DAS PARTES: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS - TJ/AL E O MUNICÍPIO DE ARAPIRACA/AL.

DO OBJETO: Este Convênio tem por objeto a ação conjunta dos Convenentes com vistas à cooperação técnica, compreendida na disponibilização de pessoal especializado para atuar nos Juizados Cíveis e Criminais, Juizado de Violência Doméstica e Familiar da Comarca de Arapiraca e no Fórum da Comarca de Arapiraca, e na troca de informações, visando ao aprimoramento do serviço público.

DO ÔNUS: Não haverá a transferência de recursos fi nanceiros entre os partícipes.

DA VIGÊNCIA: O prazo de vigência deste Convênio será de 36 (trinta e seis) meses, a contar da data de publicação, podendo ser prorrogado, se as partes assim desejarem, mediante Termo Aditivo e mediante proposta de um de seus CONVENENTES, fundamentada em razões concretas que a justifi que, a ser apresentada em prazo mínimo de 30 (trinta) dias, antes do término de sua vigência ou da data prevista para a consecução da meta a ser alterada, desde que não haja mudança do objeto.

DO FORO: Os CONVENENTES elegem o foro da Comarca de Maceió-AL, como competente para dirimir eventuais controvérsias surgidas em decorrência do presente Convênio e que não possam ser resolvidas administrativamente.

Maceió, 20 de outubro de 2017.

DES. OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça de Alagoas

ROGÉRIO AUTO TEÓFILOPrefeito do Município de Arapiraca/AL

SUBDIREÇÃO-GERAL

SÚMULA DO TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA Nº. 038/2017(PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 2017/7863)

DAS PARTES: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS - TJ/AL E O MUNICÍPIO DE ARAPIRACA/AL.

DO OBJETO: Este Termo de Cooperação Técnica tem por objeto o desenvolvimento de ações conjuntas entre os partícipes, visando ao aprimoramento do serviço público, no sentido de agilizar e melhorar a qualidade da prestação jurisdicional e administrativa no Fórum da Comarca de ARAPIRACA/AL.

DO ÔNUS: Não haverá a transferência de recursos fi nanceiros entre os partícipes.

DA VIGÊNCIA: O prazo de vigência deste Convênio será de 24 (vinte e quatro) meses, a contar da data de publicação, podendo ser prorrogado, se as partes assim desejarem, mediante Termo Aditivo e mediante proposta de um de seus CONVENENTES, fundamentada em razões concretas que a justifi que, a ser apresentada em prazo mínimo de 30 (trinta) dias, antes do término de sua vigência ou da

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 31

data prevista para a consecução da meta a ser alterada, desde que não haja mudança do objeto.

DO FORO: Os CONVENENTES elegem o foro da Comarca de Maceió-AL, como competente para dirimir eventuais controvérsias surgidas em decorrência do presente Convênio e que não possam ser resolvidas administrativamente.

Maceió, 20 de outubro de 2017.

DES. OTÁVIO LEÃO PRAXEDESPresidente do Tribunal de Justiça de Alagoas

ROGÉRIO AUTO TEÓFILOPrefeito do Município de Arapiraca/AL

Corregedoria

Chefi a de Gabinete

CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇAPORTARIA Nº 933, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017.Designa magistrado para responder por Unidade Judiciária.O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS EM SUBSTITUIÇÃO, no uso de suas atribuições legais e

regimentais;CONSIDERANDO o disposto na Emenda Regimental nº 03/2016, aprovada unanimemente pelo Pleno do Tribunal de Justiça, que

autoriza o Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Alagoas proceder com as designações excepcionais;CONSIDERANDO a disciplinação defi nida no ATO NORMATIVO nº 02, de 11 de janeiro de 2017, que delega ao Corregedor-Geral

da Justiça do Estado de Alagoas as designações excepcionais dos Magistrados de 1º Grau previstas nos artigos 211 e 212 do Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado de Alagoas (Lei Estadual nº 6.564/2005);

CONSIDERANDO que o magistrado Antônio Barros da Silva Lima, titular da 2ª Vara Criminal da Capital, estará de férias no decorrer do período de 06.11.2017 a 05.12.2017;

CONSIDERANDO que o magistrado Paulo Zacarias da Silva, titular do 4º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital, Juízo Substituto Legal da 2ª Vara Criminal da Capital, estará de férias no decorrer do mês de novembro do corrente ano;

CONSIDERANDO que o magistrado Cláudio José Gomes Lopes, titular da 15ª Vara Criminal da Capital, próximo Juízo na linha de substituição legal, atuará na substituição do 4º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Capital, em razão das férias do magistrado titular, Paulo Zacarias da Silva, no decorrer do mês de novembro do corrente ano – Ofício nº 929/2017 –;

CONSIDERANDO que o magistrado Odilon Raimundo Maciel Marques Luz, titular da 14ª Vara Criminal da Capital, próximo Juízo na linha de substituição legal, estará de férias no decorrer do período de 20.11.2017 a 19.12.2017;

CONSIDERANDO que o magistrado José Cavalcanti Manso Neto, titular da 13ª Vara Criminal da Capital, próximo Juízo na linha de substituição legal, estará de férias no decorrer do mês de novembro do corrente ano;

CONSIDERANDO que o magistrado Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira, titular da 12ª Vara Criminal da Capital, próximo Juízo na linha de substituição legal, atuará na substituição da 13ª Vara Criminal da Capital, em razão das férias do magistrado titular, José Cavalcanti Manso Neto, no decorrer do mês de novembro do corrente ano – Ofício nº 928/2017 –;

CONSIDERANDO que o próximo Juízo, na linha de substituição legal, é a 11ª Vara Criminal da Capital,RESOLVE: Art. 1º Designar o magistrado ANTÔNIO JOSÉ BITTENCOURT ARAÚJO, titular da 11ª Vara Criminal da Capital, para responder,

excepcional e cumulativamente, pela 2ª Vara Criminal da Capital, em razão das férias do magistrado titular, Antônio Barros da Silva Lima, no decorrer do período de 06.11.2017 a 30.11.2017, sem prejuízo de suas funções e de outras designações.

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Desembargador FERNANDO TOURINHO DE OMENA SOUZACorregedor-Geral da Justiça de Alagoas em substituição

CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇAPORTARIA Nº 934, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017. O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,CONSIDERANDO o preceituado no art. 5º, LXXVIII, da CF/88, a determinar que a todos seja assegurada a razoável duração

do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação no âmbito judicial e administrativo, bem como as diretrizes decorrentes do princípio da efi ciência albergado no art. 37 da CF/88, cujo teor reclama a eleição de meios mais ágeis e menos onerosos para a consecução dos fi ns da Administração;

CONSIDERANDO o disposto no art. 41 da Lei Estadual n. 6.564/2005 – Código de Organização Judiciária de Alagoas, a disciplinar que compete ao Corregedor-Geral da Justiça dirigir, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades da Corregedoria-Geral da Justiça, órgão de orientação, fi scalização e disciplina das atividades jurisdicionais e auxiliares da justiça, com jurisdição abrangente de todo o território estadual;

CONSIDERANDO o contido no Ofício n. 290-52/2017, datado de 19 de outubro do ano em curso, enviado de ordem do Dr. Jairo Xavier Costa, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Palmeira dos Índios;

CONSIDERANDO as declarações de suspeição dos Analistas Judiciários – Ofi ciais de Justiça Avaliadores, Juarez de Siqueira e Silva e Francisco Tenório Neto, lotados na 3ª Vara Cível da Comarca de Palmeira dos Índios, para atuarem nos autos do Procedimento Ordinário n. 0700177-26.2015.8.02.0046;

CONSIDERANDO, ainda, a indicação encaminhada pelo Dr. Geneir Marques de Carvalho Filho, Juiz Superintendente do Fórum da Comarca de Palmeira dos Índios, por meio do Ofício n. 485-51/2017; e

CONSIDERANDO, por fi m, o que consta no bojo do Processo Administrativo n. 2017/11625,RESOLVE:Art. 1º DESIGNAR os servidores JOSÉ PETRÚCIO FERRAZ e MARIA MADALENA FERREIRA SILVA, Analistas Judiciários – Ofi ciais

de Justiça Avaliadores, lotados na 2ª Vara Cível da Comarca de Palmeira dos Índios, para atuarem nos autos do Procedimento Ordinário

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 32

n. 0700177-26.2015.8.02.0046, em trâmite na 3ª Vara da suso mencionada Unidade Judiciária.Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação,Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Desembargador PAULO BARROS DA SILVA LIMACorregedor-Geral da Justiça

CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇAPORTARIA Nº 931, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017.O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais, CONSIDERANDO o disposto no art. 8º, § 1º, do Provimento nº 19/2013, acrescentado pelo Provimento nº 007/2015, a determinar

que o magistrado designado para o Plantão Criminal também fi cará responsável cumulativamente pelo Plantão do Juizado do Torcedor;CONSIDERANDO a disciplinação defi nida no art. 8º, § 2º, do suso mencionado Provimento, no sentido de que, ocorrendo o evento

em dia de expediente forense, fi cará automaticamente designado para o plantão do Juizado do Torcedor o magistrado designado para o plantão, na esfera criminal, da semana subsequente ao evento,

RESOLVE designar o seguinte PLANTÃO JUDICIÁRIO, de acordo com a PORTARIA nº 848, de 02 de outubro de 2017; a RESOLUÇÃO nº 071/2009, do Conselho Nacional de Justiça; e, o PROVIMENTO nº 19/2013, desta Corregedoria-Geral da Justiça, na Comarca da CAPITAL, para o mês de NOVEMBRO/2017.

PLANTÃO CAPITAL

MÊS DIAS JUÍZES PLANTONISTAS

NOVEMBRO

11 e 12 Cível – Dra. Maria Valéria Lins CalheirosTelefone: 4009-3511/9111-7317Av. Juca Sampaio, 206 – Barro [email protected]

07 (Juizado do Torcedor), 11 e 12Criminal – Dr. Cláudio José Gomes LopesTelefone: 4009-3661/4009-3668/9119-1166Avenida Juca Sampaio, 206 – Barro Duro [email protected]

DES. PAULO BARROS DA SILVA LIMA Corregedor-Geral da Justiça de Alagoas

CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇAPORTARIA Nº 932, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2017.O CORREGEDOR-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais, CONSIDERANDO o disposto no Provimento nº 09/2017, que deu nova redação ao parágrafo único do art. 7º, do Provimento nº 19/2013, para

agregar a 3ª Circunscrição com a 4ª Circunscrição, assim como a 5ª e a 6ª Circunscrições, para fi ns de elaboração de escalas de plantão judiciário,RESOLVE designar o seguinte PLANTÃO JUDICIÁRIO, de acordo com a PORTARIA nº 728, de 24 de agosto de 2017; a RESOLUÇÃO nº

071/2009, do Conselho Nacional de Justiça; e, o PROVIMENTO nº 19/2013, desta Corregedoria-Geral da Justiça, nas Comarcas do INTERIOR, para o mês de NOVEMBRO/2017.

COMARCAS SEDE DO PLANTÃO PERÍODO JUIZ(A)

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AtalaiaBoca da Mata

CajueiroCapela

Marechal DeodoroPilar

Rio LargoSanta Luzia do Norte

São Miguel dos CamposViçosa

NOVEMBRO

Viçosa 11 e 12

Dra. Joyce Araújo dos SantosFone: (82) 3283 – 1408/3283 – 1507 Praça Padre Cícero, sn, [email protected]

COMARCAS SEDE DO PLANTÃO PERÍODO JUIZ(A)

AnadiaArapiracaBatalha

Campo AlegreFeira Grande

Girau do PoncianoIgaci

Limoeiro de AnadiaMaribondo

Palmeira dos ÍndiosQuebranguloTaquarana

Traipu

NOVEMBRO

Arapiraca 11 e 12Dr. Durval Mendonça Júnior Fone: (82) 3482-1700Av. Ventura de Farias, 600, [email protected]

COMARCAS SEDE DO PLANTÃO PERÍODO JUIZ(A)

Água BrancaCacimbinhas

Delmiro GouveiaMaravilha

Major IzidoroMata Grande

Olho D’Agua das FloresPão de Açúcar

PiranhasSantana do IpanemaSão José da Tapera

CoruripeIgreja NovaJunqueiroPenedo

PiaçabuçuPorto Real do Colégio

São SebastiãoTeotônio Vilela

NOVEMBRO

Penedo 11 e 12Dr. Antônio Rafael Wanderley Casado da SilvaFone: 3551-2967Rua Francisco Guerra, s/n, Lagoa do Oiteiro [email protected]

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COMARCAS SEDE DO PLANTÃO PERÍODO JUIZ(A)

MaragogiMatriz de CamaragibePasso de Camaragibe

Porto CalvoParipueira

São Luís do QuitundeColônia Leopoldina

Joaquim GomesMessiasMurici

São José da LajeUnião dos Palmares

NOVEMBRO

Maragogi 11 e 12Dr. Diogo de Mendonça FurtadoFone: (82) 3296-1390Rodovia AL 101 Norte, s/n [email protected]

DES. PAULO BARROS DA SILVA LIMACorregedor-Geral da Justiça de Alagoas

CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇAProcesso nº: 2017/11439Requerente: Sóstenes Alex Costa de AndradeObjeto: Solicitação – antecipação de Plantão JudiciárioDECISÃOTrata-se de solicitação, originária do magistrado Sóstenes Alex Costa de Andrade, titular da 7ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri, que tem

por objeto a antecipação do Plantão Judiciário em que se encontra designado – dias 15, 18, 19 e 20 de novembro de 2017 – para o mês de outubro do corrente ano.

O magistrado requerente alega, em síntese conclusiva, que “... a carga de trabalho do mês de novembro já encontra-se excessiva, em razão dos júris já designados por esta vara para os dias 01, 08, 09, 10, 13, 16, 22, 23, 27, 29, 30 de novembro e mutirão designado pelo Tribunal de Justiça no mês nacional do Júri para os dias 13, 21 e 27 de novembro, além de 06 audiências de instrução designadas para o dia 06 do mesmo mês. ...” ( = sic) – pág. 02 dos autos.

É o relatório. Convém asseverar, de início, a disciplina normativa concebida no art. 7º, inciso IX, do Provimento CGJ nº 19, de 30 de agosto de 2013, verbis:“Art. 7º A designação para o período de plantão referente a cada circunscrição ou grupo de circunscrições será feita com observância de escalas

diferenciadas, uma delas referente aos plantões no carnaval e fi nal de semana que lhe anteceder, da semana santa e dos recessos forenses; e a outra para os fi nais de semana e demais feriados, garantindo-se ao magistrado plantonista a compensação na escala de plantão para fi ns de futuras designações, observando-se, ainda, os seguintes critérios:

IX – não havendo possibilidade do magistrado prestar jurisdição em plantão anteriormente designado para ele por motivo justo ou em razão de promoção, remoção ou permuta para circunscrição ou grupo de circunscrições diverso do que integrava anteriormente, será designado para responder pelo plantão aquele magistrado que tenha prestado plantão há mais tempo na respectiva circunscrição ou grupo de circunscrições e, em caso de impedimento desse, o seguinte e assim sucessivamente.”

Deveras, atento à justifi cativa apresentada pelo magistrado requerente, à pág. 02 dos autos; e, com fi ncas no art. 7º, inciso IX, do Provimento CGJ nº 19/2013, DEFIRO, EM PARTE, o pedido. Ao fazê-lo, determino à Divisão de Juízes a expedição de Portaria no sentido de designar, para os dias 15, 18, 19 e 20 de novembro de 2017, o (a) magistrado (a) que tenha prestado plantão há mais tempo na Comarca da Capital.

No mais, a teor do preceituado no art. 1º, inciso I, da Portaria nº 69, de 11 de setembro de 2017, exarada pelo Conselho Nacional de Justiça – institui o Mês Nacional do Júri como esforço concentrado de julgamento dos crimes dolosos contra a vida –, impende consignar que o Juiz com competência do Tribunal do Júri não pode ter suas férias designadas para o mês de novembro, nem pode fi gurar nos Plantões Judiciários do suso mencionado mês.

Por derradeiro, sob pena de violação ao princípio da igualdade – ex vi do art. 5º da Constituição Federal de 1988 –, imperiosa a necessidade de compensação, por parte do magistrado requerente, numa das escalas do Plantão Semanal do próximo exercício, que deverá observar, criteriosamente, o número de dias úteis e feriados quando da elaboração da Escala Trimestral da Capital.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Certifi que-se.Maceió - AL, 1º de novembro de 2017.

Des. Paulo Barros da Silva LimaCorregedor-Geral da Justiça

CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA

PORTARIA Nº 920, DE 31 DE OUTUBRO DE 2017.

Designa a escala de plantão dos Ofi ciais de Justiça para a Comarca de Maceió.

O Desembargador Paulo Barros da Silva Lima, Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Alagoas, no uso de suas atribuições legais,

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CONSIDERANDO as diretrizes decorrentes do princípio da efi ciência albergado no art. 37 da Constituição Federal de 1988;

CONSIDERANDO o contido na Resolução nº 71, de 31 de março de 2009, do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, que dispõe sobre o regime de plantão judiciário em primeiro e segundo graus de jurisdição;

CONSIDERANDO a necessidade de aprimorar as atividades administrativas e judicantes, além da objetiva e célere prestação jurisdicional; e,CONSIDERANDO ser imprescindível buscar meios para tornar mais efi ciente o cumprimento de ordens judiciais e/ou mandados,

RESOLVE:

I – DESIGNAR os Ofi ciais de Justiça para os plantões da Comarca de Maceió a serem realizados no período de 01 de setembro a 01 de outubro de 2017, conforme a seguinte escala:

DATA OFICIAIS DE JUSTIÇA PLANTONISTAS

01/11/2017 Gilson Siqueira Sales

02/11/2017 FERIADO NACIONAL

03/11/2017 Jadson Marcelo Barbosa da Silva

06/11/2017 José Alessandro Cavalcante Lessa

07/11/2017 José Edinaldo Ramos Silva

08/11/2017 José Roberto Rocha

09/11/2017 Lourenço Pedro dos Santos

10/11/2017 Marcos Antônio Lira

13/11/2017 Niraldo Henrique de Brito

14/11/2017 Ramones Eduardo de Amaral Ferreira

15/11/2017 FERIADO NACIONAL

16/11/2017 Valéria de Souza Correia Silva

17/11/2017 Wilde de Almeida Andrade

20/11/2017 Wilson Salustiano da Silva

21/11/2017 Adriano Roberto dos Santos

22/11/2017 Anderson Protazio Dino da Silva

23/11/2017 André Francisco dos Santos

24/11/2017 Cícero de Noronha Santos

27/11/2017 Damaris Siqueira Sales

28/11/2017 Edson Menezes de Albuquerque Filho

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29/11/2017 Genival Nunes de Souza Araújo

30/11/2017 Gilson Siqueira Sales

II – os Ofi ciais de Justiça plantonistas deverão comparecer à Central de Mandados da Capital, no horário de funcionamento do Fórum de Maceió, local onde permanecerão até o término do expediente, salvo nas ocasiões em que permanecerem no cumprimento de ordens judiciais e/ou mandados;III – os Ofi ciais plantonistas deverão manter o aparelho celular ligado e em perfeitas condições de uso, durante todo o período em que estiverem escalados para o plantão; e,IV – os Ofi ciais de Justiça escalados que se encontrarem de férias, licenças ou, por outro motivo, afastados de suas funções, deverão procurar a Coordenação da Central de Mandados.Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Desembargador Paulo Barros da Silva Lima

Corregedor-Geral da Justiça

Processo Administrativo n.º 2016/7930Relator: Des. João Luiz Azevedo LessaRelator designado para lavrar o Acórdão: Des. Paulo Barros da Silva LimaRequerente: Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Alagoas – ADEMI/ALAdvogada: Fernanda Marinela de Sousa Santos (OAB/AL 6.076/-B)Advogado: Paulo Nicholas de Freitas Nunes (OAB/AL n.º 5.076)Interessada: Associação dos Notários e Registradores de Alagoas (ANOREG/AL)Advogado: Felipe Cajueiro Almeida (OAB/AL 10.087)Interessada: Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de Alagoas (ARPEN/AL) – Cleomadson Abreu Figueiredo BarbosaObjeto: Pedido de Providências

DECISÃO

O Sindicato dos Serviços Notariais e de Registro do Estado de Alagoas – SINOREG –, através de seus advogados devidamente constituídos, atravessou petição que tem por objeto providências diversas.Em síntese, alega o requerente que, verbis:

a) - “... Nada obstante a decisão plenária tirada em sessão administrativa desse egrégio tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em data de 16 de maio corrente, também em sessão administrativa (...) lastreado em estudo realizado pela Assessoria de Planejamento do Poder Judiciário – APMP, a minuta de uma Resolução (...) Sucede, todavia, que o Anexo Único da proposta de Resolução acima destacada, importa em uma nova Tabela de custas e emolumentos que, a um só golpe, lacera: a um, a decisão plenária tomada por esse egrégio Tribunal de Justiça em data de 27 de março (...); a dois, os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, na medida em que os valores que se pretende estabelecer refogem à média estabelecida pelos outros estados do Nordeste (...); a três, fere de morte a proporcionalidade que deve existir entre o ato cartorário, a responsabilidade cível e criminal dos agentes privados delegatários do poder público, e os valores estabelecidos aquém da média nacional; a quatro, desconsidera os elevados custos de manutenção dos serviços cartorários (...); e, a cinco, reduz (...) os valores fi xados por conduto da Lei e da Resolução 06/2006. (= sic) – págs. 266/273 – especialmente págs. 269 – dos autos;

b) – “... Nada obstante o Pleno desse egrégio Tribunal de Justiça, em data de 27 de março de 2017, haver exercido o controle de constitucionalidade (...) é de se afi rmar a inafastável impossibilidade de fazê-lo em sede administrativa ...” (= sic) – págs. 266/273 – especialmente págs. 269 – dos autos;

c) “... é inquestionavelmente necessário e devido promover a atualização monetária dos valores praticados desde a resolução 06/2006, recuperando-lhe as perdas infl acionárias ...” (= sic) págs. 266/273 – especialmente págs. 271 – dos autos.

Ao fi nal, além da juntada de diversos documentos, requereu as seguintes determinações: reposição das perdas infl acionárias; que a APMP elabore um amplo estudo sobre as tabelas de custas; que seja riscada qualquer expressão que se refi ra a cometimento de fraudes ou irregularidades, pelos ofi ciais de cartórios; e, que seja considerado o fato de que, em razão de a matéria estar judicializada, não poderia ser decidida administrativamente (= págs. 266/273 dos autos).Antes da análise e decisão acerca dos pedidos e/ou, conforme a hipótese, da própria sequenciação válida e regular do feito, sob os auspícios da cautela e da prudência; e, com fundamento nos princípios constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa - CF, art. 5º, incisos LIV e LV -, este Corregedor-Geral da Justiça determinou o pronunciamento das partes interessadas (= pág. 501 dos autos).Na sequência, em data de 08.06.2017, antes mesmo do pronunciamento das partes interessadas, o Sindicato dos Serviços Notariais e de Registro do Estado de Alagoas – SINOREG – atravessou novo requerimento, no qual, além de reiterar os termos da petição anterior, fez diversos questionamentos à decisão Plenária datada de 28.03.2017, nos autos do presente processo administrativo (= págs. 507/516 dos autos).A seguir, a Associação dos Notários e Registradores de Alagoas – ANOREG/AL – e a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de Alagoas – ARPEN/AL – atravessaram requerimentos nos quais anuíram, em todos os termos, o requerimento objeto da

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

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presente decisão, protocolado pelo Sindicato dos Serviços Notariais e de Registro do Estado de Alagoas – SINOREG – (= págs. 635/638 e 644/650 dos autos).Por sua vez, a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Alagoas – ADEMI – aduziu a incompetência desta Corregedoria-Geral da Justiça para decidir o requerimento; a ausência de representação do Sindicato dos Serviços Notariais e de Registro do Estado de Alagoas – SINOREG –; e, no mérito, requereu que os pedidos sejam “... desconsidarados/indeferidos ...” (= sic) – págs. 639/643 – especialmente pág. 643 – dos autos.É o breve relatório. Decido.

Prima facie, cumpre tratar acerca da competência para o processamento e decisão acerca dos requerimentos atravessados.Conforme estabelecido pelo artigo 99 do RITJAL, acaso vencido o Relator, a prevenção dar-se-á ao Desembargador designado para lavrar o Acórdão, vejamos:

“Art. 99. Vencido o Relator, a prevenção dar-se-á ao Desembargador designado para lavrar o acórdão, inclusive se houver participado do julgamento em substituição a outro Desembargador, sem que tal medida acarrete a alteração do órgão julgador para a apreciação dos feitos que lhe sejam distribuídos pela prevenção”

Daí que, consoante diagnostica a certidão emitida pela Direção-Geral à data de 19.12.2016 que “... Em Sessão Plenária realizada nesta data, o presente processo foi retirado de pauta, com a aquiescência das partes, para diligência junto à Corregedoria-Geral da Justiça, a fi m de analisar melhor a matéria. Vencido o Desembargador Klever Loureiro, Corregedor-Geral da Justiça do Estado de Alagoas. ...” (= sic).Ocorre que este Desembargador Corregedor-Geral da Justiça foi designado para lavrar o acórdão no presente Pedido de Providências, (= certidão de pág. 247 dos autos), nos moldes delineados pela ementa abaixo transcrita, verbis:

“... PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS. CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. TRIBUTÁRIO. NOTARIAL E REGISTRAL. CUSTAS E EMOLUMENTOS. DECLARAÇÕES DE INCONSTITUCIONALIDADES E ILEGALIDADE, COM EFICÁCIA EX NUNC.

I - Violações ao princípio da legalidade tributária – art. 150, I, da CF/88 –; e, ao princípio da anterioridade – art. 150, inciso III, da cf –. Inconstitucionalidade das alíneas d, e, f e g do item vii da tabela b, acrescidas pela resolução tj/al de nº 06/2006; e, das alterações feitas nas alíneas alíneas b e c do item VII da Tabela B, pela Resolução TJ/AL n.º 32/2016, ambas com efi cácia ex nunc. Consequente aplicação do disposto originariamente na Tabela B da Lei Estadual n.º 3.185/1971. Manutenção dos reajustes de 50% (cinquenta por cento) e de 30% (trinta por cento), previstos nas Tabelas TJ/AL ns.º 06/2006; e, 32/2016, respectivamente, porquanto tratar-se de meras atualizações monetárias, em percentuais inferiores às infl ações acumuladas nos períodos, não confi guram ofensa ao princípio constitucional da legalidade, conforme posicionamento do STF.

II - O valor a ser fi xado a título de custas e emolumentos judiciais ou extrajudiciais deve ser estabelecido de acordo com o efetivo custo; e, a adequada e a sufi ciente remuneração dos serviços prestados - artigo 145, inciso II, §2º, da CF/88, artigo 77 do CTN e artigos 1º e 2º da Lei n.º 10.169/2000 -. Inconstitucionalidade parcial do Provimento GCJ/AL de nº 32/2016 – no que diz com a revogação dos Provimentos CGJ/AL nsº 04/2010 e 15/2011 -, com efi cácia ex nunc. Restauração dos Provimentos CGJ/AL de nºs. 04/2010 e 15/2011, em razão da efi cácia repristinatória aplicada.

III - O Supremo Tribunal Federal já fi rmou entendimento no sentido da constitucionalidade do artigo 290 da Lei dos Registros Públicos (= ARE 913952 / RS). Nulidade absoluta do Provimento CGJ/AL nº 04/2016 – por ofensa ao preceituado no artigo 290 da Lei de Registros Públicos –, com efi cácia ex nunc; e, por via de consequência, a revogação do Provimento CGJ/AL nº 11, de 29 de abril de 2011. Aplicação do Provimento CGJ/AL n.º 13 de 22 de março de 2017, que dispôs sobre a redução de emolumentos quando da primeira aquisição de imóveis adquiridos com fi nanciamento de instituição fi nanceira ligada ao Sistema Financeira da Habitação – SFH –.

IV - Diante da declaração de inconstitucionalidade das alíneas d, e, f e g do item VII da Tabela B, acrescidas pela Resolução TJAL de nº 06/2006, fi ca vedada a cobrança de hipoteca nos termos estabelecidos pela alínea f da Tabela B, acrescida pela Resolução TJAL n.º 06/2006.

V - Diante da fl agrante necessidade da edição de um novo Código de Custas para o Estado de Alagoas, com respaldo e fundamento nos princípios constitucionais da legalidade, da segurança jurídica, da boa fé objetiva e da própria proporcionalidade, caberá à Corregedoria-Geral da Justiça apresentar, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, anteprojeto de lei do Novo Código de Custas do Estado de Alagoas.

VI - No prazo comum de 30 (trinta) dias, todos interessados poderão apresentar sugestões para o anteprojeto do Novo Código de Custas do Estado de Alagoas, que deverão ser encaminhadas à sede da Corregedoria-Geral da Justiça. (= TJAL - Processo Administrativo n.º 2016/7930 – Tribunal Pleno – Relator Des. João Luiz de Azevedo Lessa – Relator Designado para lavrar o Acórdão: Des. Paulo Barros da Silva Lima – julgado em 27.03.2017).

Imperioso esclarecer, inclusive, que os autos vieram conclusos à Corregedoria-Geral da Justiça, após o julgamento pelo Plenário, por determinação do Vice-Presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly, às págs. 248 dos autos.Portanto, resta inafastável a convicção quanto à competência deste Desembargador para processar e julgar o feito, nos termos do artigo 99 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça de Alagoas.Pois bem. No que diz com a decisão Plenária datada de 28.03.2017; e, com a Resolução TJAL n.º 14/2017, convém relembrar que o Pleno desta Colenda Corte de Justiça, por maioria de votos, julgou procedente o presente Pedido de Providências, nos termos do voto lançado por este Desembargador Corregedor-Geral da Justiça.Ato contínuo, o Plenário deste Tribunal de Justiça determinou, verbis:

“... encaminhem-se os autos à Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário - APMP -, a fi m de que, tal qual determinado e previsto na fundamentação adotada no presente voto, sejam elaborados os cálculos dos reajustes de 50% (cinquenta por cento); e, de 30% (trinta por cento), previstos nas Resoluções TJAL de nºs 06/2006 e 32/2016, respectivamente. ...” (= TJAL - Processo Administrativo n.º 2016/7930 – Tribunal Pleno – Relator Des. João Luiz de Azevedo Lessa – Relator Designado para lavrar o Acórdão: Des. Paulo Barros da Silva Lima – julgado em 27.03.2017).

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No ponto, vale destacar que, nos termos da certidão de pág. 652 dos autos, “... decorreu o prazo sem que as partes apresentassem quaisquer recurso/incidente pertinentes à decisão proferida em Sessão Plenária Administrativa realizada no dia 28 de março do corrente ano, cuja ata com o inteiro teor foi disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico do dia 06/04/2017. ...” (= sic) – pág. 652 dos autos.Mas não é só. Através da Consulta sob n.º 14/2017, datada de 28.04.2017, a Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário – APMP –, em atenção à determinação do Tribunal Pleno supracitada, concluiu, verbis:

“... Após a elaboração dos cálculos dos reajustes, torna-se evidente a necessidade de adequação das tabelas de custas e emolumentos, ao ser levado em consideração os reajustes de 50% (cinquenta por cento) e 30% (trinta por cento) previstos nas Resoluções TJAL nº 06/2006 e nº 32/2016, respectivamente.Nesse sentido, encaminhem-se os autos ao Excelentíssimo Senhor Desembargador Corregedor da Justiça, para adoção das medidas que entender necessárias. ...” (= sic).

Tendo em vista a discrepância entre os percentuais de atualização previstos nas aludidas Resoluções e os valores nominais publicados nas respectivas Tabelas de custas e emolumentos, coube a este Corregedor-Geral da Justiça, em cumprimento ao determinado pelo Tribunal Pleno, no julgamento do processo administrativo n.º 2016/7930, em data de 28.03.2017, elaborar Projeto de Resolução tendente à adequação = correção dos valores das tabelas de custas e emolumentos pelos atos forenses, judiciais e extrajudiciais, do Estado de Alagoas, consoante as atualizações estabelecidas pelas Resoluções TJAL de n.ºs 06/2006 e 32/2016.O retro mencionado projeto de Resolução, foi aprovado, à unanimidade de votos, em data de 15.08.2017, sendo certo que, fi nalmente, em 21.08.2017, foi publicada a Resolução TJAL n.º 14/2017, que dispõe sobre a correção dos valores das tabelas de custas e emolumentos pelos atos forenses, judiciais e extrajudiciais, do Estado de Alagoas, consoante as atualizações estabelecidas pelas Resoluções TJAL de n.ºs 06/2006 e 32/2016; e, a decisão Plenária do Eg. Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, no processo administrativo n.º 2016/7930, verbis:

“Art. 1º A Tabela de custas processuais e emolumentos pelos atos forenses, judiciais e extrajudiciais, passa a viger, observando o defi nido no Processo Administrativo n.º 2016/7930; e, o disposto no artigo 1º, da Lei Estadual nº 5.763, de 29 de dezembro de 1995, na forma do anexo único.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.”

Diante de tais convicções, é estreme de dúvida o não cabimento de qualquer discussão, no âmbito deste processo administrativo, relativamente à referida decisão colegiada, datada de 28.03.2017; e, da Resolução TJAL 14/2017, publicada em 21.08.2017.Além disso, através da Portaria CGJ/AL 457, de 02 de junho de 2017, foi criada Comissão, no âmbito da Corregedoria-Geral da Justiça, objetivando a elaboração de Minuta de Anteprojeto de Lei do Novo Código de Custas do Estado de Alagoas, dispondo sobre as custas e emolumentos dos atos forenses, judiciais e extrajudiciais (processo administrativo sob n.º 2017/5447).Portanto, qualquer insurgência pertinente à forma de cobrança das custas e emolumentos relativos atos forenses, judiciais e extrajudiciais, deverá ser tratada, oportunamente, nos autos do processo administrativo sob n.º 2017/5447.Quanto à alegação de que, em razão de a matéria estar judicializada, não poderia ser decidida administrativamente, nos termos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, as instâncias administrativa, cível e penal são independentes, verbis:

“... CABIMENTO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LEGITIMIDADE PASSIVA DA PARTE ORA RECORRENTE FUNDAMENTADA NO ACÓRDÃO RECORRIDO COM BASE NA TEORIA DA ASSERÇÃO. PREMISSA NÃO IMPUGNADA NAS RAZÕES RECURSAIS. SÚMULA 283/STF POR APLICAÇÃO ANALÓGICA. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO E PROBATÓRIO CONSTANTE DOS AUTOS. SÚMULA 7/STJ. ART. 12 DA LEI 8.429/92. INDEPENDÊNCIA DAS INSTÂNCIAS PENAL, CIVIL E ADMINISTRATIVA. PRECEDENTES DO STJ. ...” (= STJ - AgInt nos EDcl no REsp 1660017/MT, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/08/2017, DJe 09/08/2017).

“... Ademais, “a jurisprudência da Suprema Corte é pacífi ca no sentido da independência entre as instâncias cível, penal e administrativa, não havendo que se falar em violação dos princípios da presunção de inocência e do devido processo legal pela aplicação de sanção administrativa por descumprimento de dever funcional fi xada em processo disciplinar legitimamente instaurado antes de fi nalizado o processo cível ou penal em que apurados os mesmo fatos” (STF, RMS 28.919 AgR, Rel. Ministro DIAS TOFFOLI, PRIMEIRA TURMA, DJe de 12/02/2015). ...” (= STJ - AgInt no RMS 32.730/PE, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/06/2017, DJe 30/06/2017).

De mais a mais, o Mandado de Segurança sob n.º 0804810-95.2016.8.02.0000 foi extinto sem resolução do mérito, conforme evidenciado na decisão proferida nos autos deste processo administrativo, em data de 28.09.2017, verbis:

“... Por outro lado, em data de 11.05.2017, o Relator do Mandado de Segurança sob n.º 0804810-95.2016.8.02.0000, Desembargador Celyrio Adamastor Tenório Accioly, julgou prejudicado o referido Mandado de Segurança, nos seguintes termos, verbis:

(...) Tal fato superveniente é sufi ciente a demonstrar que, independentemente de qualquer decisão que se produza na presente ação constitucional, houve a perda de seu objeto, conforme decide o Superior Tribunal de Justiça (...).Destarte, considerando os termos acima, JULGO PREJUDICADO o presente feito, ante a superveniência de fato que acarreta a perda de seu objeto. ...” (= sic) – págs. 197/198 dos autos.

Em face de tal decisão, foi manejado o recurso de agravo (...). O referido recurso foi julgado prejudicado, consoante decisão datada de 05 de junho de 2017, a seguir decotada, verbis:

(...) De tal forma, o ato atacado foi tornado sem efeito, em virtude dos efeitos jurídicos produzidos pela decisão colegiada. Logo, o citado fato superveniente gerou a perda do objeto da Ação Mandamental.Por conseguinte, diante de tais informações, verifi ca-se que o julgamento do Mandado de Segurança impõe o reconhecimento de perda do objeto do agravo de interno em questão e, consequentemente, a prejudicialidade do seu exame.Ex positis, considerando os termos acima expostos, JULGO PREJUDICADO o presente recurso, por restar confi gurada a perda do objeto. ...” (= sic) – págs. 74/75 dos autos.

Conforme certidão datada de 19.07.2017, “... transcorreu o prazo, sem que houvesse manifestação das partes e, sem qualquer

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interposição de recurso, pertinente à Decisão de págs.74-75 (...) em decorrência do trânsito em julgado do presente feito, promovi o seu ARQUIVAMENTO. ...” (= sic) – págs. 76 dos autos.(...)É o caso dos autos. Diante de todo o exposto, é estreme de dúvidas a preponderância da decisão Plenária de 28.03.2017, proferida no julgamento deste Pedido de providências; e, via de conseqüência, o teor da Resolução TJAL sob n.º 14/2017, de 21 de agosto de 2017, de iniciativa desta Corregedoria-Geral da Justiça. ...” (= sic).

Também não assiste razão ao requerente no que diz com o pedido de que sejam riscadas expressões ofensivas.É que, não obstante a determinação do artigo 78, §2º, do Novo Código de Processo Civil, no sentido de que, “De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as expressões ofensivas sejam riscadas ...”, o requerente deixou de especifi car em quais momentos, ou mesmo páginas, processuais constam as expressões ditas ofensivas, limitando-se, tão somente, a requerer “... SEJAM RISCADAS DO PRESENTE PROCESSO ADMINISTRATIVO, QUALQUER EXPRESSÃO QUE REFIRA-SE À EXISTÊNCIA DO COMETIMENTO DE FRAUDES OU DE IRREGULARIDADES ...” (= sic), o que, irremediavelmente, prejudica a análise do pedido.Diante de todo o exposto, INDEFIRO os pedidos constantes dos requerimentos de págs. 266/273 e págs. 507/516 dos autos.Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se. Certifi que-se. Após o que, arquivem-se os autos.Maceió, 31 de outubro de 2017.

DES. PAULO BARROS DA SILVA LIMA Corregedor-Geral da Justiça

Seção Especializada Cível

Processo: 0801807-69.2015.8.02.0000Classe: Ação RescisóriaÓrgão julgador:Seção Especializada CívelRelator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloAutor : Kitambar Artefatos de Cerâmica Ltda.Advogada : Andressa Targino Carvalho (OAB: 11578/AL)Advogada : Camila Gonçalves Omena (OAB: 10846/AL)Advogada : Sibelle Maria Cavalcante Bastos (OAB: 11359/AL)Advogada : Vanessa Ramalho Tavares de Messias (OAB: 10446/AL)Réu : Constat - Comercio Importação e Exportação Ltda.Réu : Banco Bradesco S/AATO ORDINATÓRIOINTIME-SE a parte autora, por intermédio de seus advogados, com a fi nalidade deinformar os dados de sua conta corrente e CPF (CNPJ), para transferência bancária, viaSIAFEM, pelo FUNJURIS do depósito judicial pendente de restituição, insculpido noart. 974, parágrafo único do CPC, pelo prazo de 15 (quinze) dias, nos termos da PortariaSEC nº. 01/2015, disponibilização: terça-feira, 14 de julho de 2015 - Diário Ofi cial doPoder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo, Maceió, Ano VII Edição:1430, págs. 53/54.Publique-se.Maceió, 01 de Novembro de 2017.Lívia Maria Souza BrandãoSecretária da Seção Especializada Cível

Diretoria Adjunta de Assuntos Judiciários - DAAJUC

Nesta data, na forma regimental, foram distribuídos os seguintes processos:

1ª Câmara Cível

Apelação 0000064-66.2013.8.02.0052Origem: Foro de São José da LajeRelator: Des. Fábio José Bittencourt AraújoApelante : Município de São José da LageAdvogado : Victor Cavalcante de Oliveira Souza (OAB: 12158/AL)Apelada : Gerinelva Maria da SilvaAdvogada : Marcela Augusta Acioli do Carmo de Oliveira (OAB: 10408/AL)Apelado : José da Silva CarlosAdvogada : Marcela Augusta Acioli do Carmo de Oliveira (OAB: 10408/AL)Apelado : José Orlando Pimentel da SilvaAdvogada : Marcela Augusta Acioli do Carmo de Oliveira (OAB: 10408/AL)Apelada : Joseane de Araújo PimentelAdvogada : Marcela Augusta Acioli do Carmo de Oliveira (OAB: 10408/AL)Apelada : Josefa Silva PimentelAdvogada : Marcela Augusta Acioli do Carmo de Oliveira (OAB: 10408/AL)Apelada : Joselita Vieira GomesAdvogada : Marcela Augusta Acioli do Carmo de Oliveira (OAB: 10408/AL)Apelado : Josilene Maria Gomes da SilvaAdvogada : Marcela Augusta Acioli do Carmo de Oliveira (OAB: 10408/AL)

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Apelado : Josinaldo Alvim RochaAdvogada : Marcela Augusta Acioli do Carmo de Oliveira (OAB: 10408/AL)Apelada : Juraci Correia da TrindadeAdvogada : Marcela Augusta Acioli do Carmo de Oliveira (OAB: 10408/AL)Apelada : Giselma Davi da SilvaAdvogada : Marcela Augusta Acioli do Carmo de Oliveira (OAB: 10408/AL)

Sorteio

2ª Câmara Cível

Apelação 0000094-72.2014.8.02.0018Origem: Foro de Major IsidoroRelator: Des. Klever Rêgo LoureiroApelante : Município de Major IzidoroAdvogado : Rubens Marcelo Pereira da Silva (OAB: 6638/AL)Advogada : Sarah Borba Calado (OAB: 12383/AL)Apelada : Santa Tereza Obras e Comércio LtdaAdvogado : Cleyton Angelino Santana (OAB: 8134/AL)Advogado : Nathalia de Lima Costa (OAB: 8998/AL)

Sorteio

1ª Câmara Cível

Apelação 0000219-69.2013.8.02.0052Origem: Foro de São José da LajeRelator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloApelante : Município de São José da LageAdvogado : Dagoberto Costa Silva de Omena (OAB: 9013/AL)Apelado : José Cícero Feitosa dos SantosAdvogado : Carla Maria Diniz Lyra (OAB: 5955/AL)

Sorteio

1ª Câmara Cível

Apelação 0000229-16.2013.8.02.0052Origem: Foro de São José da LajeRelator: Desembargador Fernando Tourinho de Omena SouzaApelante : Município de São José da LageAdvogado : Victor Cavalcante de Oliveira Souza (OAB: 12158/AL)Apelada : Severina Marques da SilvaAdvogado : Carla Maria Diniz Lyra (OAB: 5955/AL)

Sorteio

2ª Câmara Cível

Apelação 0000389-43.2010.8.02.0053Origem: Foro de São Miguel dos CamposRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoApelante : Município de São Miguel dos CamposProcurador : Rodrigo Fragoso Peixoto (OAB: 8820/AL)Apelado : Edvaldo Fernandes da SilvaAdvogado : Max Joe Lopes Cavalcante (OAB: 4743/AL)Apelada : Flávia Fernandes da SilvaAdvogado : Max Joe Lopes Cavalcante (OAB: 4743/AL)Apelado : Maria Fábia Fernandes da SilvaAdvogado : Max Joe Lopes Cavalcante (OAB: 4743/AL)Apelado : Flavio Fernandes da SilvaAdvogado : Max Joe Lopes Cavalcante (OAB: 4743/AL)Apelada : Mauricélia Lima dos SantosAdvogado : Max Joe Lopes Cavalcante (OAB: 4743/AL)

Dependência

1ª Câmara Cível

Reexame Necessário 0000525-77.2009.8.02.0052Origem: Foro de São José da LajeRelator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloRemetente : JuízoParte 1 : Municipio de São José da Laje

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Procurador : Fernando Leocádio Teixeira Nogueira (OAB: 5547/AL)Procurador : Dagoberto Costa Silva de Omena (OAB: 9013/AL)Parte 2 : ML. da Silva Informática e PapelariaAdvogado : Marcos Plínio de Souza Monteiro (OAB: 4383/AL)

Sorteio

3ª Câmara Cível

Reexame Necessário 0000775-77.2013.8.02.0050Origem: Foro de Porto CalvoRelator: Des. Domingos de Araújo Lima NetoRemetente : JuízoParte 1 : Defensoria Pública de AlagoasRepresentando o : Artur José da SilvaDefensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Defensor P : Elaine Zelaquett de Souza Correia (OAB: 18896/AL)Parte 2 : Estado de AlagoasProcurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)Procurador : Sérgio Henrique Tenório de Sousa Bomfi m (OAB: 5886/AL)

Sorteio

2ª Câmara Cível

Apelação 0003549-90.2012.8.02.0058Origem: Foro de ArapiracaRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoApelante : Cibelly Vieira B. de SouzaAdvogado : Cloves Bezerra de Souza (OAB: 8642/AL)Advogado : Pedro Henrique Vieira Bezerra Souza (OAB: 10503/AL)Apelada : Cleonice Maria TourinhoDefensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Defensor P : Paulo Henrique da Silva Aguiar (OAB: 9451/AL)

Sorteio

2ª Câmara Cível

Apelação 0018637-53.2009.8.02.0001Origem: Foro de MaceióRelator: Des. Klever Rêgo LoureiroApelante : Banco do Nordeste do Brasil S/AAdvogada : Ana Rosa Tenório de Amorim (OAB: 6197/AL)Advogado : Marco Vinícius Pires Bastos (OAB: 22501/BA)Advogado : Nielson Moreira Dias Júnior (OAB: 21461/PE)Advogado : Sérgio da Cunha Barros (OAB: 22024/BA)Advogada : Rossana Noll Comarú (OAB: 6083/AL)Apelado : Hildebrand de Melo BastosAdvogado : Douglas Ruy de Almeida (OAB: 5234/AL)Apelada : Maria Ione de Melo BastosAdvogado : Douglas Ruy de Almeida (OAB: 5234/AL)

Sorteio

Câmara Criminal

Recurso em Sentido Estrito 0040812-41.2009.8.02.0001Origem: Foro de MaceióRelator: Des. João Luiz Azevedo LessaRecorrente : Helson Ferreira da SilvaAdvogado : Gustavo Henrick Lima Ribeiro (OAB: 6760/AL)Recorrido : Ministério Público

Sorteio

Câmara Criminal

Correição Parcial 0500326-76.2017.8.02.0000Origem: Foro de MaceióRelator: Des. João Luiz Azevedo LessaRequerente : Jorge Gonçalves Peixoto

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Advogado : Diego Marcus Costa Mousinho (OAB: 11482/AL)Advogada : Patricia dos Santos Valões (OAB: 15568/AL)Advogado : Carlos Henrique Costa Mousinho (OAB: 9527/AL)Requerido : Ministério Público

Sorteio

Câmara Criminal

Apelação 0657118-02.2010.8.02.0001Origem: Foro de MaceióRelator: Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazApelante : Erisson Braz MonteiroAdvogado : Juarez Ferreira da SilvaAdvogado : Jean Carlos Santos da Silva (OAB: 6921/AL)Advogada : Elaine Danielle Martiniano Melo (OAB: 8161/AL)Advogado : James Santos da SilvaApelante : Jonas Barbosa da Silva SantosDefensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP)Defensor P : Marcelo Barbosa Arantes (OAB: 25009/GO)Defensor P : Luiz Otávio Carneiro de Carvalho Lima (OAB: 161702/RJ)Apelado : Ministério Público

Dependência

1ª Câmara Cível

Apelação / Reexame Necessário 0700056-26.2016.8.02.0090Origem: 28ª Vara Infância e Juventude da CapitalRelator: Des. Fábio José Bittencourt AraújoApelante : Defensoria Pública de AlagoasRepresentando o : Adriely Possidonio SilvaDefensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Defensor P : Manuela Carvalho Menezes (OAB: 9246/AL)Apelado : Município de MaceióProcurador : Diogo Silva Coutinho (OAB: 7489/AL)Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)Apelante : Município de MaceióProcurador : Diogo Silva Coutinho (OAB: 7489/AL)Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)Apelado : Defensoria Pública de AlagoasRepresentando o : Adriely Possidonio SilvaDefensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Defensor P : Manuela Carvalho Menezes (OAB: 9246/AL)

Sorteio

2ª Câmara Cível

Apelação 0700078-63.2014.8.02.0055Origem: Foro de Santana do IpanemaRelator: Des. Klever Rêgo LoureiroApelado : Banco Mercantil do Brasil S/AAdvogado : Felipe Gazola Vieira Marques (OAB: 76696/MG)Apelada : Sebastiana Maria da ConceiçãoAdvogada : Gabriela Lima de Melo e Figueirêdo (OAB: 5038/AL)

Sorteio

1ª Câmara Cível

Reexame Necessário 0700089-75.2015.8.02.0017Origem: Foro de Limoeiro de AnadiaRelator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloRemetente : JuízoParte 1 : Renata Karlla Vilela PalmeiraAdvogado : Fabrízio Araújo Almeida (OAB: 7677/AL)Advogada : Maryny Dyellen Barbosa Alves (OAB: 8128/AL)Advogado : Tales Eduardo Macário da Silva (OAB: 7882/AL)Advogado : Anderson Márcio Silva Costa (OAB: 7719/AL)Advogado : Alfredo Francoly Barbosa Alves (OAB: 9856/AL)Parte 1 : Fabiana Araújo Almeida

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Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 43

Advogado : Fabrízio Araújo Almeida (OAB: 7677/AL)Advogado : Alfredo Francoly Barbosa Alves (OAB: 9856/AL)Advogada : Maryny Dyellen Barbosa Alves (OAB: 8128/AL)Advogado : Tales Eduardo Macário da Silva (OAB: 7882/AL)Advogado : Anderson Márcio Silva Costa (OAB: 7719/AL)Parte 1 : Ana Luna de Almeida Calixto FreireAdvogado : Fabrízio Araújo Almeida (OAB: 7677/AL)Advogado : Alfredo Francoly Barbosa Alves (OAB: 9856/AL)Advogada : Maryny Dyellen Barbosa Alves (OAB: 8128/AL)Advogado : Tales Eduardo Macário da Silva (OAB: 7882/AL)Advogado : Anderson Márcio Silva Costa (OAB: 7719/AL)Parte 1 : Livian Isabella Andrade AraújoAdvogado : Fabrízio Araújo Almeida (OAB: 7677/AL)Advogado : Alfredo Francoly Barbosa Alves (OAB: 9856/AL)Advogada : Maryny Dyellen Barbosa Alves (OAB: 8128/AL)Advogado : Tales Eduardo Macário da Silva (OAB: 7882/AL)Advogado : Anderson Márcio Silva Costa (OAB: 7719/AL)Parte 1 : Leila Márcia Correia Tenório de MeloAdvogado : Fabrízio Araújo Almeida (OAB: 7677/AL)Advogado : Alfredo Francoly Barbosa Alves (OAB: 9856/AL)Advogada : Maryny Dyellen Barbosa Alves (OAB: 8128/AL)Advogado : Tales Eduardo Macário da Silva (OAB: 7882/AL)Advogado : Anderson Márcio Silva Costa (OAB: 7719/AL)Parte 1 : Lígia Carla Lopes SilvaAdvogado : Fabrízio Araújo Almeida (OAB: 7677/AL)Advogado : Alfredo Francoly Barbosa Alves (OAB: 9856/AL)Advogada : Maryny Dyellen Barbosa Alves (OAB: 8128/AL)Advogado : Tales Eduardo Macário da Silva (OAB: 7882/AL)Advogado : Anderson Márcio Silva Costa (OAB: 7719/AL)Parte 2 : Município de Limoeiro de Anadia - ALProcurador : Raphaela Brasil Barbosa (OAB: 9891/AL)

Sorteio

2ª Câmara Cível

Reexame Necessário 0700134-08.2014.8.02.0052Origem: Foro de São José da LajeRelator: Des. Klever Rêgo LoureiroRemetente : JuízoParte 1 : Benedita Alves GomesAdvogada : Marcela Augusta Acioli do Carmo de Oliveira (OAB: 10408/AL)Parte 2 : Município de São José da LajeProcurador : Roseli da Silva Matias (OAB: 10109/AL)Procurador : Dagoberto Costa Silva de Omena (OAB: 9013/AL)Procurador : Victor Cavalcante de Oliveira Souza (OAB: 12158/AL)

Sorteio

3ª Câmara Cível

Apelação 0700231-10.2016.8.02.0061Origem: Foro de MessiasRelator: Des. Domingos de Araújo Lima NetoApelante : Lenilda Peixoto de OmenaAdvogada : Juliane Araujo Silva (OAB: 13466/AL)Advogado : Agnes Meyrelle Marques da Silva (OAB: 13987/AL)Apelado : Município de Messias/ AlProcurador : Antenor Mateus Correia Neto (OAB: 8222/AL)

Sorteio

3ª Câmara Cível

Apelação 0700462-47.2016.8.02.0090Origem: 28ª Vara Infância e Juventude da CapitalRelator: Des. Celyrio Adamastor Tenório AcciolyApelante : Defensoria Pública de AlagoasRepresentando o : Melina Soares SilvaDefensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Defensor P : Manuela Carvalho Menezes (OAB: 9246/AL)Apelado : Estado de AlagoasProcurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)

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Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 44

Procurador : Sérgio Henrique Tenório de Sousa Bomfi m (OAB: 5886/AL)

Sorteio

1ª Câmara Cível

Apelação 0701383-20.2016.8.02.0053Origem: Foro de São Miguel dos CamposRelator: Des. Fábio José Bittencourt AraújoApelante : Município de São Miguel dos CamposProcurador : Rodrigo Fragoso Peixoto (OAB: 8820/AL)Apelado : José Roberto dos SantosAdvogada : Emanuelle de Carvalho Botelho (OAB: 8796/AL)Advogado : Edson Rodrigues Correia (OAB: 10343/AL)

Sorteio

1ª Câmara Cível

Apelação 0703859-50.2015.8.02.0058Origem: Foro de ArapiracaRelator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloApelante : Banco Bmg S/AAdvogado : Rafael Good God Chelotti (OAB: 139387/MG)Apelado : Natanael Floriano da SilvaAdvogado : João Carlos Leão Gomes (OAB: 6922/AL)Advogada : Lívia Barbosa Tavares (OAB: 7873/AL)Apelante : Natanael Floriano da SilvaAdvogada : Lívia Barbosa Tavares (OAB: 7873/AL)Advogado : João Carlos Leão Gomes (OAB: 6922/AL)Apelado : Banco Bmg S/AAdvogado : Rafael Good God Chelotti (OAB: 139387/MG)

Sorteio

2ª Câmara Cível

Apelação 0706512-07.2012.8.02.0001Origem: Foro de MaceióRelator: Des. Klever Rêgo LoureiroApelante : Bv Financeira S/a, Crédito, Financiamento e InvestimentoAdvogado : Celson Marcon (OAB: 8210A/AL)Apelada : Michelle Nascimento dos SantosAdvogado : Marcelo Ordonha Soares (OAB: 9125/AL)

Sorteio

2ª Câmara Cível

Apelação 0708972-88.2017.8.02.0001Origem: Foro de MaceióRelator: Des. Klever Rêgo LoureiroApelante : Superintendente Municipal de Transporte e Transito - SMTTProcurador : Diogo Silva Coutinho (OAB: 7489/AL)Procurador : Fernando Antonio Reale Barreto (OAB: 12175AA/L)Procurador : Guilherme Emmanuel Lanzillotti Alvarenga (OAB: 11673BA/L)Apelado : Wellington Brandao SantosAdvogado : Rogedson Rocha Ribeiro (OAB: 11317/AL)

Dependência

Câmara Criminal

Petição 0803406-72.2017.8.02.0000Origem: Foro de Palmeira dos ÍndiosRelator: Des. João Luiz Azevedo LessaAgravante : U. J. da S.Advogada : Louise Maria Rocha de Aguiar (OAB: 9490/AL)Advogada : Karina do Nascimento Calles (OAB: 12541/AL)Agravado : M. P.

Sorteio

2ª Câmara Cível

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 45

Agravo de Instrumento 0804889-40.2017.8.02.0000Origem: Foro de MaceióRelator: Des. Pedro Augusto Mendonça de AraújoAgravante : Banco Bmg S/AAdvogada : Manuela Sarmento (OAB: 18454/BA)Agravado : Fabrízio Alves de MirandaAdvogado : Isaac Mascena Leandro (OAB: 11966/AL)

Sorteio

Câmara Criminal

Habeas Corpus 0804890-25.2017.8.02.0000Origem: Foro de ViçosaRelator: Des. João Luiz Azevedo LessaImp/Defensor : João Fiorillo de SouzaImp/Defensor : Marcelo Barbosa ArantesImp/Defensor : Ariane Mattos de AssisPaciente : José Wedson Balbino da SilvaPaciente : José Taciel dos SantosImpetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Viçosa

Dependência

Câmara Criminal

Habeas Corpus 0804891-10.2017.8.02.0000Origem: Foro de São José da TaperaRelator: Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazImp/Defensor : João Fiorillo de SouzaImp/Defensor : Marcelo Barbosa ArantesImp/Defensor : Fábio Ricardo Albuquerque de LimaPaciente : Diogo Marcos VieiraImpetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de São José da Tapera

Sorteio

2ª Câmara Cível

Agravo de Instrumento 0804892-92.2017.8.02.0000Origem: Foro de MaceióRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoAgravante : Unimed Maceió - Cooperativa de Trabalho MédicoAdvogado : Caio Cesar de Oliveira Amorim Candido (OAB: 13140/AL)Advogado : Gustavo Uchôa Castro (OAB: 5773/AL)Agravado : Alex Damaso LeiteAdvogado : Diogo Jose dos Santos Silva (OAB: 35687/PE)Advogado : Murilo Falcão de Melo Ferreira Cavalcanti (OAB: 33672/PE)Advogado : Leonardo de Sá Ramires Wanderley (OAB: 35372/PE)

Sorteio

Câmara Criminal

Habeas Corpus 0804893-77.2017.8.02.0000Origem: Foro de MaceióRelator: Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazImpetrante : Diego Silvan de Oliveira NascimentoImpetrante : Silvan Antônio do NascimentoPaciente : Adelmo dos SantosImpetrado : Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital

Sorteio

2ª Câmara Cível

Agravo de Instrumento 0804894-62.2017.8.02.0000Origem: Foro de MaceióRelator: Des. Klever Rêgo LoureiroAgravante : Maria Lucia dos SantosDefensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Defensor P : Sabrina da Silva Cerqueira Dattoli (OAB: 6898B/AL)

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Agravado : Inss - Instituto Nacional do Seguro Social

Sorteio

3ª Câmara Cível

Agravo de Instrumento 0804895-47.2017.8.02.0000Origem: Foro de ArapiracaRelator: Des. Domingos de Araújo Lima NetoAgravante : Banco do Brasil S/AAdvogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)Agravada : Espolio de Genival do Nascimento SilvaAdvogado : Reginaldo Alves de Andrade (OAB: 8835A/AL)Advogado : Maria de Fatima Silva de Andrade (OAB: 4241A/AL)Advogada : Lucia Amélia de Andrade e Silva Barreto (OAB: 9351A/AL)

Dependência

Câmara Criminal

Habeas Corpus 0804896-32.2017.8.02.0000Origem: Foro de ArapiracaRelator: Des. João Luiz Azevedo LessaImp/Defensor : João Fiorillo de SouzaImp/Defensor : Marcelo Barbosa ArantesImp/Defensor : Marcos Antonio da Silva FreirePaciente : Ailson Silva MonteiroImpetrado : Juiz de Direito da 5ª Vara Criminal da Comarca de Arapiraca

Dependência

Câmara Criminal

Habeas Corpus 0804897-17.2017.8.02.0000Origem: Foro de MaceióRelator: Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazImpetrante : Jair Tenório de MeloPaciente : Matheus Cosmo do NascimentoImpetrado : Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital

Sorteio

Câmara Criminal

Habeas Corpus 0804898-02.2017.8.02.0000Origem: Foro de MaceióRelator: Des. João Luiz Azevedo LessaImpetrante : Gustavo Igor Vasconcelos Lopes CalheirosPaciente : Alexsandro Chaves dos SantosImpetrado : Juiz de Direito da 12ª Vara Criminal da Capital

Sorteio

Câmara Criminal

Habeas Corpus 0804899-84.2017.8.02.0000Origem: Foro de MaceióRelator: Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazImpetrante : Márcia Regina Silva de SouzaPaciente : Expedito PaulinoImpetrado : Juiz de Direito da 7ª Vara Criminal da Capital

Sorteio

1ª Câmara Cível

Agravo de Instrumento 0804900-69.2017.8.02.0000Origem: Foro de MaceióRelator: Desembargador Fernando Tourinho de Omena SouzaAgravante : Banco Safra S/AAdvogado : ANTONIO ROQUE DE ALBUQUERQUE JUNIOR (OAB: 22463/CE)Advogado : Antonio Alberto Fontenele Dias (OAB: 24082/CE)Agravada : GPS Empreendimentos Ltda.Advogado : Julio Cesar Acioly Dorviller (OAB: 13962/AL)

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Advogado : Hugo Melro Bentes (OAB: 8057/AL)

Sorteio

1ª Câmara Cível

Agravo de Instrumento 0804901-54.2017.8.02.0000Origem: Foro de São Luiz do QuitundeRelator: Desembargador Fernando Tourinho de Omena SouzaAgravante : Jilson de Lima NetoAdvogado : Marcos Vinicíus do Nascimento Barros (OAB: 13382/AL)Agravado : Ministério Público

Sorteio

2ª Câmara Cível

Agravo de Instrumento 0804902-39.2017.8.02.0000Origem: Foro de Porto CalvoRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoAgravante : Município de Porto CalvoAdvogado : Rodrigo Delgado da Silva (OAB: 11152/AL)Advogado : Francisco Dâmaso Amorim Dantas (OAB: 10450/AL)Agravado : Jorge Tenório dos Santos

Sorteio

Seção Especializada Cível

Reclamação 0804903-24.2017.8.02.0000Origem: 9º Juizado Cível e Criminal de MaceióRelator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloReclamante : Japson Macêdo de Almeida FilhoAdvogada : Nathalya Monnyk dos Santos Omena de Souza (OAB: 13211/AL)Advogado : Luiz Carlos Barbosa de Almeida (OAB: 2810/AL)Reclamado : Turma Recursal da 1ª Região - MaceióReclamado : Bradesco Saúde S/AAdvogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL)

Sorteio

Câmara Criminal

Habeas Corpus 0804904-09.2017.8.02.0000Origem: Foro de MaceióRelator: Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazImp/Defensor : João Fiorillo de SouzaImp/Defensor : Marcelo Barbosa ArantesImp/Defensor : Ricardo Anízio Ferreira de SáPaciente : Alan Kardec da SilvaImpetrado : Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal da Capital / Tribunal do Júri

Dependência

Câmara Criminal

Habeas Corpus 0804905-91.2017.8.02.0000Origem: Foro de MaceióRelator: Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazImpetrante : Thiago Henrique da Silva RochaImpetrante : João Arthur de FrançaImpetrante : Renata de Souza BarrosPaciente : Francisco Teixeira de Assunção JúniorImpetrado : Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital

Dependência

Diretoria Adjunta Especial de Distribuição dos Feitos Judiciários do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, em Maceió, 1º de novembro de 2017

JOANA D’ARC DE ALBUQUERQUE CALHEIROSDiretora Adjunta Especial de Distribuição dos Feitos Judiciários

ELEONORA PAES CERQUEIRA DE FRANÇA

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 48

Diretora Adjunta Especial de Assuntos Judiciários

Câmaras Cíveis e Criminal

3ª Câmara Cível

Conclusão de Acórdão, nos termos do art. 943, § 2º, do CPC.

39 Agravo Regimental nº 0000406-65.2013.8.02.0056/50000 , de União dos Palmares, 2ª Vara Cível de União dos PalmaresAgravante : Banco Bonsucesso S/AAdvogado : Rafael Good God Chelotti (OAB: 139387/MG)Agravada : Carmem Maria da ConceiçãoAdvogado : Antônio Carlos Leão Galvão (OAB: 6260/AL)Relator: Des. Alcides Gusmão da SilvaEMENTA :AGRAVO INTERNO EM APELAÇÃO. DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO AO APELO POR MANIFESTA

INADMISSIBILIDADE EM FACE DA INOBSERVÂNCIA ÀS NORMAS DE PROCEDIMENTO QUANTO AO PROTOCOLO RECURSAL. AGRAVO QUE NÃO IMPUGNA ESPECIFICAMENTE OS FUNDAMENTOS DA DECISÃO COMBATIDA. REITERAÇÃO DAS RAZÕES EXPOSTAS NA APELAÇÃO. RECURSO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL. NÃO CONHECIMENTO. APLICAÇÃO DE MULTA AO AGRAVANTE NO IMPORTE DE DOIS POR CENTO INCIDENTE SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 1.021, §§ 4º E 5º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.

Secretaria da 3ª Câmara Cível do Tribunal de justiça de Alagoas.

Maceió, 1º de novembro de 2017.

Larissa Ferreira Rodrigues SilvaSecretária da 3ª Câmara Cível

Conclusão de Acórdão, nos termos do art. 943, § 2º, do CPC.

371 Apelação / Reexame Necessário nº 0000344-74.2012.8.02.0051 , de Rio Largo, 2ª Vara de Rio Largo / CívelApelante : Casa Nova Alimentos Ltda.Advogado : Marcos Alexandre Azevedo de Miranda (OAB: 5350/AL)Representa : Gilberto Martins de Arruda JúniorApelado : Banco Volkswagen S/AAdvogada : Manuela Motta Moura da Fonte (OAB: 20397/PE)Relator: Des. Alcides Gusmão da SilvaEMENTA :APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORIGINÁRIA NÃO INSTRUÍDA COM COMPROVANTE DE RECOLHIMENTO DE CUSTAS.

PRAZOS PARA EMENDA CONCEDIDOS. TRANSCURSO IN ALBIS. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO POR INDEFERIMENTO DA INICIAL. TESE RECURSAL DE RECOLHIMENTO TEMPESTIVO DAS CUSTAS, CONTUDO, COLAÇÃO EQUIVOCADA EM OUTRO PROCESSO. PEDIDO DE DESENTRANHAMENTO DO CITADO DOCUMENTO NAQUELES AUTOS. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE TAIS CIRCUNSTÂNCIAS. CONFIRMAÇÃO DE QUE A PETIÇÃO INICIAL FOI PROTOCOLADA DESPROVIDA DE DOCUMENTO ESSENCIAL. CORRETO INDEFERIMENTO. INTELIGÊNCIA DOS ARTS. 283 E 284, CAPUT E PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC/1973. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. UNANIMIDADE.

Secretaria da 3ª Câmara Cível do Tribunal de justiça de Alagoas.

Maceió, 1º de novembro de 2017.

Larissa Ferreira Rodrigues SilvaSecretária da 3ª Câmara Cível

Gabinete dos Desembargadores

Des. Alcides Gusmão da Silva

Embargos de Declaração n.º 0004162-76.2013.8.02.0058/50000Indenização por Dano Moral3ª Câmara CívelRelator:Des. Alcides Gusmão da SilvaEmbargante : Luana de Freitas PereiraAdvogado : Wesley Souza de Andrade (OAB: 5464/AL)Advogado : William Souza de Andrade (OAB: 9938/AL)Embargada : Tim Celular S/AAdvogado : Maurício Silva Leahy (OAB: 10775/AL)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017.

Em observância ao disposto no §2º, do art. 1.023, do CPC/2015, INTIME-SE a parte Embargada para, querendo, apresentar contrarrazões, no prazo de 05 (cinco) dias.

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 49

Maceió, 01 de novembro de 2017.

Des. Alcides Gusmão da SilvaRelator

Apelação n.º 0024272-20.2006.8.02.0001Obrigação de Fazer / Não Fazer3ª Câmara CívelRelator:Des. Alcides Gusmão da SilvaApelante : FUNCEF - Fundação dos Economiários FederaisAdvogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 11490AA/L)Apelado : Gustavo Martins Delduque de Macedo (Em causa própria)Apelante : Gustavo Martins Delduque de Macedo (Em causa própria)Apelado : FUNCEF - Fundação dos Economiários FederaisAdvogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 11490AA/L)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017.Tratam-se de Apelações Cíveis interpostas pela Fundação dos Economiários Federais-FUNCEF (fl s.228/240) e por Gustavo Martins

Delduque de Macedo (fl s. 268/285) em face de sentença proferida pelo juízo da 1ª Vara Cível da Capital nos autos da Ação de Obrigação de Dar e Fazer ajuizada pelo primeiro em desfavor do segundo.

Examinando os autos constatei que, após a sentença de fl s.207/213, foram opostos embargos de declaração (fl s.222/226), que deixaram de ser examinados pelo magistrado de origem.

Sendo assim, de modo a proporcionar a regular tramitação do feito, sobretudo considerada a natureza integrativa dos embargos de declaração, DETERMINO A BAIXA DOS AUTOS em diligência para apreciação dos aclaratórios pelo juízo de 1ª instância.

Maceió, 01 de novembro de 2017.

Des. Alcides Gusmão da SilvaRelator

Embargos de Declaração n.º 0700557-92.2012.8.02.0001/50000Defeito, nulidade ou anulação3ª Câmara CívelRelator:Des. Alcides Gusmão da SilvaEmbargante : B Design Comercio LtdaAdvogado : Rodrigo Holanda Guimarães (OAB: 4972/AL)Advogado : Antônio Fernando Menezes de Batista Costa (OAB: 2011/AL)Embargado : CISS - Consultoria em Informática Serv. e Software LtdaAdvogado : João Mário Ferreira da Silva Junior (OAB: 61437/PR)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017

Em observância ao disposto no §2º, do art. 1.023, do CPC/2015, INTIME-SE a parte Embargada para, querendo, apresentar contrarrazões, no prazo de 05 (cinco) dias.

Maceió, 01 de novembro de 2017.

Des. Alcides Gusmão da SilvaRelator

Apelação n.º 0701112-12.2012.8.02.0001Indenização por Dano Material3ª Câmara CívelRelator:Des. Alcides Gusmão da SilvaApelante : Josuel Freire de SouzaAdvogada : Milena Patury Midlej (OAB: 8862/AL)Advogada : Patrícia de Oliveira Martins (OAB: 8961/AL)Advogado : Josevaldo dos Santos (OAB: 13629/AL)Apelado : Companhia Alagoana de Agua e Esgoto-casalAdvogado : Felipe de Castro Figueirêdo (OAB: 7526/AL)Advogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima (OAB: 831/AL)Advogada : Vanine de Moura Castro Ferreira (OAB: 9792/AL)Advogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima Filho (OAB: 6430/AL)Advogado : Amanda Barros Barbosa (OAB: 8990/AL)Advogado : Audir Marinho de Carvalho Neto (OAB: 14769/AL)Advogado : Bruna Maria Pereira Crisostomo Costa (OAB: 14650/AL)Advogado : Bruno Lins Cavalcante Alves (OAB: 12959/AL)Advogado : Bruno Souza Pastore (OAB: 12845/AL)Advogado : Carlos Eduardo Ayala Vieira Vaz (OAB: 11958/AL)Advogada : Dandara Ferreira Costa (OAB: 12949/AL)Advogado : Fernando Carlos Araújo de Paiva (OAB: 2996/AL)Advogado : Filipe Gomes Galvão (OAB: 8851/AL)Advogado : Frederico Guilherme Gomes Galvão (OAB: 10388/AL)Advogada : Jamylle Katalyne da Rocha Abs (OAB: 12737/AL)

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 50

Advogado : José Rubem Ângelo (OAB: 3303/AL)Advogado : Joyce Karla Torres Braga Andrade (OAB: 11960/AL)Advogada : Karissa Mirelle Terêncio Costa (OAB: 13510/AL)Advogado : Mariana de Paiva Teixeira Barros (OAB: 13805/AL)Advogado : Rafael Almeida Onofre (OAB: 8334/AL)Advogado : Renata Gonçalves Tenório de Albuquerque Lins (OAB: 10909/AL)Advogado : Telmo Barros Calheiros Júnior (OAB: 5418/AL)Advogada : Thainá Renata Costa Viana (OAB: 14023/AL)Advogada : Valeria da Silva Fidélis (OAB: 10078/AL)Advogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL)Advogado : Victor Cavalcante Tenório (OAB: 11951/AL)Advogado : Walmar Paes Peixoto (OAB: 3325/AL)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017

Examinando os autos, constatei que não fora procedida a intimação do perito nomeado nos termos constantes da decisão de fl s. 109/111, de modo que DETERMINO a remessa dos presentes à Secretaria da 3ª Câmara Cível para cumprimento imediato.

Após, decorrido o prazo concedido, voltem-me os autos conclusos.

Maceió, 01 de novembro de 2017.

Des. Alcides Gusmão da SilvaRelator

Agravo de Instrumento n.º 0803875-21.2017.8.02.0000Classifi cação e/ou Preterição3ª Câmara CívelRelator:Des. Alcides Gusmão da SilvaAgravante : Luiza Guilhermina Ferreira SantosAdvogado : George Clemente e Silva Lima Brito (OAB: 11949/AL)Agravado : Município de MaceióProcurador : Diogo Silva Coutinho (OAB: 7489/AL)

DECISÃO / OFÍCIO / MANDADO 3ª CÂMARA CÍVEL ___________ / 2017

Trata-se de agravo de instrumento interposto por LUIZA GUILHERMINA FERREIRA SANTOS, inconformada com a decisão (fl s. 104-111 autos originários) proferida pelo Juízo de Direito da 14ª Vara Cível da Capital / Fazenda Municipal, nos autos da ação cominatória (fl s. 20-54) tombada sob o n. 0703019-17.2015.8.02.0001, ajuizada em desfavor do MUNICÍPIO DE MACEIÓ.

No referido “decisum” (fl s. 104-111 autos originários), o juízo singular indeferiu a tutela de urgência pretendida, por considerar que a mera existência de carência ou de vacância não convola a expectativa de direito em direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado fora do número de vagas. Assim, seria improvável o direito alegado.

Por verifi car que os documentos de fl s. 16-54 e 78 se referem a pessoa diversa daquela qualifi cada como agravante, determinei sua intimação, à luz do artigo 10 do NCPC, oportunidade em que atravessou a petição de fl s. 121-135, corrigindo o equívoco.

Em suas razões (fl s. 121-135) pugna o recorrente pela concessão do benefício da justiça gratuita, haja vista a ausência de pronunciamento na instância originária, o que fora indeferido por esta relatoria (fl s. 141-145). No mérito, afi rma que prestou concurso público para o cargo de Assistente/Serviço administrativo, para o qual foram disponibilizadas 506 (quinhentas e seis) vagas, logrando a 1.162ª (milésima centésima sexagésima segunda) posição. Argumenta que o gestor municipal, após a homologação do certame, iniciou a convocação de todos os aprovados dentro das vagas ofertadas, alegando, ainda, que além dos 613 (seiscentos e treze) que já tomaram posse, subsiste defi cit de 593 (quinhentos e noventa e três) cargos, o que alcançaria a sua colocação no concurso e faria surgir o direito à nomeação.

Colaciona julgados deste Tribunal e das Cortes Superiores para embasar a tese defendida, e pugna pela concessão de efeito ativo ao agravo, a fi m de deferir a tutela de urgência pleiteada, determinando sua nomeação e posse no cargo almejado.

Haja vista o indeferimento do pedido de benefício de justiça gratuita, juntou (fl . 149) comprovante de recolhimento de preparo.É o relatório. Fundamento e decido.Preenchidos os requisitos intrínsecos e extrínsecos de admissibilidade, merece conhecimento o recurso interposto.Não se pode olvidar que esta primeira apreciação é de cognição rasa, servindo-se apenas para pronunciamento acerca da presença

dos requisitos autorizadores da imediata nomeação e posse da agravante no cargo para o qual prestou concurso público.No tocante à matéria em análise, o artigo 1.019 do Código de Processo Civil estabelece:

Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:

I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;

No caso dos autos, o magistrado entendeu existir somente expectativa de direito à nomeação, haja vista não vislumbrar preterição imotivada e arbitrária por parte da administração.

Acerca do tema, convém salientar o entendimento das instâncias superiores, no sentido de que o candidato detém mera expectativa de direito à nomeação, apenas se convolando em direito subjetivo em situações excepcionais, a saber: (a) Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas previstas no edital (RE 598.099); (b) Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classifi cação (Súmula 15 do STF); (c) Quando surgirem novas vagas ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos aprovados fora das vagas de forma arbitrária e imotivada por parte da administração, nos termos acima.

Com efeito, destaque-se que após o julgamento do RE 598.099, o Supremo Tribunal Federal passou a aplicar a tese de que o direito à nomeação também se estende ao candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital, mas que passe a fi gurar entre

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as vagas em decorrência da desistência de candidatos. É dizer que, quando houver desistência de candidatos melhor classifi cados, fazendo com que aquele que estava fora das vagas disputadas passe a fi gurar dentro delas, a sua mera expectativa de direito se transforma em direito líquido e certo, garantindo-lhe, pois, a vaga. Nesse sentido, vejamos:

Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Administrativo. Concurso público. Candidata aprovada, inicialmente, fora das vagas do edital. Desistência dos candidatos mais bem classifi cados. Direito a ser nomeada para ocupar a única vaga prevista no edital de convocação. Precedentes. 1. O Tribunal de origem assentou que, com a desistência dos dois candidatos mais bem classifi cados para o preenchimento da única vaga prevista no instrumento convocatório, a ora agravada, classifi cada inicialmente em 3º lugar, tornava-se a primeira, na ordem classifi catória, tendo, assim, assegurado o seu direito de ser convocada para assumir a referida vaga. 2. Não se tratando de surgimento de vaga, seja por lei nova ou vacância, mas de vaga já prevista no edital do certame, aplica-se ao caso o que decidido pelo Plenário da Corte, o qual, ao apreciar o mérito do RE nº 598.099/MS-RG, Relator o Ministro Gilmar Mendes, concluiu que o candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previstas no edital tem direito subjetivo à nomeação. 3. Agravo regimental não provido. (ARE 661760 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 03/09/2013, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-214 DIVULG 28-10-2013 PUBLIC 29-10-2013)

PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. PROCON/DF. CANDIDATA APROVADA FORA DO NÚMERO DE VAGAS. DESISTÊNCIA DE CANDIDATOS MELHOR CLASSIFICADOS, PASSANDO A IMPETRANTE A FIGURAR DENTRO DAS VAGAS PREVISTAS NO EDITAL. DIREITO À NOMEAÇÃO. EXISTÊNCIA. PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. IMPEDIMENTO DECORRENTE DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO. SEGURANÇA CONCEDIDA. I. Consoante o decidido pelo Plenário desta Corte na sessão realizada em 09.03.2016, o regime recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional impugnado. Assim sendo, in casu, aplica-se o Código de Processo Civil de 2015. II. Caso em que a Impetrante logrou aprovação, na 13ª classifi cação, no concurso público para o cargo de Técnico de Atividade de Defesa do Consumidor - Técnico de Contabilidade do PROCON/DF, no qual havia previsão de 08 (oito) vagas, sendo que 5 (cinco) candidatos melhor classifi cados desistiram do certame. III. O Supremo Tribunal Federal, em julgamento submetido ao rito da repercussão geral (RE n. 837311/PI), fi xou orientação no sentido de que o surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizadas por comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. IV - Por outro lado, em relação àqueles candidatos aprovados dentro do número de vagas, o Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Recurso Extraordinário n. 598099/MS, também submetido à sistemática da Repercussão Geral, fi xou orientação no sentido haver direito à nomeação, salvo exceções pontuais. A partir dessa tese, evoluiu para compreender que, havendo desistência de candidatos melhor classifi cados, fazendo com que os seguintes passem a constar dentro do número de vagas, a expectativa de direito se convola em direito líquido e certo, garantindo o direito a vaga disputada. Precedentes do Supremo Tribunal Federal. V. Afasta-se o impedimento para nomeação suscitado pelo ente público, decorrente de suposto atingimento do limite prudencial previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, tendo em vista a ausência de comprovação. VI. Recurso Ordinário provido, para reformar o acórdão recorrido e determinar a imediata nomeação da Impetrante para o cargo postulado. (RMS 53.506/DF, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 26/09/2017, DJe 29/09/2017)

Ocorre que analisando a situação posta, não se verifi ca que houve qualquer preterição que justifi que a imediata nomeação da agravante, pois, ainda que haja a vacância de cargo durante a vigência do certame, tal fato não gera, automaticamente, direito à nomeação de candidato habilitado.

Insta ressaltar, por oportuno, que, ainda que assim não fosse, a pretensão da agravante não mereceria prosperar. Diz-se isso porque no concurso público em questão, para o cargo de Assistente/Serviço administrativo, foram disponibilizadas 506 (quinhentas e seis) vagas, logrando a recorrente a colocação de número 1.162 (mil cento e sessenta e dois). Contudo, apesar de o documento de fl . 78 referir a existência de 593 (quinhentas e noventa e três) vagas, este número corresponde ao defi cit total do município do Maceió, sendo possível constatar, neste mesmo documento, que, para o cargo almejado pela recorrente, existiriam apenas 115 (cento e quinze) vagas decorrentes de exonerações ocorridas entre julho de 2013 a fevereiro de 2017, evidenciando-se, portanto, que a classifi cação obtida pela agravante, ainda assim, não passa a fi gurar dentre as vagas ofertadas no edital do certame.

Nesse diapasão, vislumbra-se que o gestor possui a faculdade de realizar as nomeações durante o prazo de validade do concurso público, de acordo com a necessidade do serviço e do interesse da Administração Pública, daqueles aprovados fora do número de vagas inicialmente ofertadas, razão pela qual não se verifi ca, ao menos em sede de cognição sumária, a conduta ilegal do município agravado.

Diante dos motivos expostos, INDEFIRO o efeito ativo requerido ao presente Agravo de Instrumento.INTIME-SE o agravado para, querendo, responder ao recurso interposto, no prazo de 15 (quinze) dias, conforme prevê o inciso II, do

artigo 1.019, do Código de Processo Civil.OFICIE-SE ao juízo de primeiro grau acerca do teor deste decisório.Após, REMETAM-SE os autos à Procuradoria-Geral de Justiça.

Maceió-AL, 01 de novembro de 2017.Alcides Gusmão da SilvaRelator

Des. Domingos de Araújo Lima Neto

Tribunal de JustiçaGabinete Des. Domingos de Araújo Lima Neto

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

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Apelação n.º 0705963-15.2015.8.02.0058Responsabilidade Civil3ª Câmara CívelRelator: Des. Domingos de Araújo Lima NetoRevisor: Apelante : Microsoft Mobile Tecnologia Ltda.Advogado : Roberta da Cruz Forlani (OAB: 281920/SP)Advogado : Wellington de Abreu Pereira (OAB: 11652/AL)Apelado : Jean Santana de SouzaAdvogado : João Carlos Leão Gomes (OAB: 6922/AL)Advogada : Lívia Tavares Barbosa

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Em razão da petição de fl s. 112/113 da parte apelante, informando que procedeu com o cumprimento da obrigação, vão os autos à secretaria para aguardar/certifi car o trânsito em julgado do acórdão de fl s. 101/109 para, então, proceder com a baixa dos autos ao juízo de origem. Cumpra-se. Maceió, 01 de novembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator

Procedimento Ordinário n.º 0802689-94.2016.8.02.0000Direito de GreveTribunal PlenoRelator: Des. Domingos de Araújo Lima NetoRevisor: Autor : Município de Santana do IpanemaAdvogado : Luciano Galindo Vieira (OAB: 5215/AL)Réu : Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas - Sinteal (Núcleo Regional de Santana do Ipanema)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO PLENO N. /2017. Trata-se de ação declaratória de ilegalidade de greve ajuizada pelo Município de Santana do Ipanema em face do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas - Sinteal (Núcleo Regional de Santana do Ipanema), devido à comunicação acerca da paralisação de serviço essencial de educação à sociedade, iniciada antes do dia 17 de junho de 2016, data em que fora emitido o documento. Instada a se manifestar, a Procuradoria Geral de Justiça emitiu parecer às fl s. 88/89, pleiteando a intimação do Município de Santana do Ipanema, a fi m de que se manifeste acerca do seu interesse processual no prosseguimento da lide. Assim, considerando o decurso do lapso temporal desde o ajuizamento da ação, intime-se o Município de Santana do Ipanema para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar acerca do interesse do prosseguimento do feito, indicando, se for o caso, a necessidade de produção de outras provas, justifi cando a sua utilidade, sob pena de indeferimento. Maceió, 01 de novembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator

Agravo de Instrumento n.º 0804208-70.2017.8.02.0000Limite de Idade3ª Câmara CívelRelator: Des. Domingos de Araújo Lima NetoRevisor: Agravado : Secretário de Estado de Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas - SeplagProcurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)Agravante : Walkiria dos Santos ChagasDefensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Agravante : Gimenson Belarmino SantanaDefensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Agravante : Paulo Roberto da Silva RibeiroDefensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Agravante : Ana Katia Alves do NascimentoDefensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Agravante : Jacinto Pereira da Silva NetoDefensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Agravante : Pedro Henrique Viena JuniorDefensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)

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Agravante : Marcos Henrique Gomes dos SantosDefensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Agravante : Hamilton Santos de BritoDefensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Agravante : Thiago Pinto Santos VieiraDefensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Agravante : Davis Willian ConaM Marinho dos SantosDefensor P : Daniela Lourenço dos Santos (OAB: 282301/SP)Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Walkiria dos Santos Chagas e outros, em face da decisão monocrática proferida na 17ª Vara Cível da Capital/Fazenda Pública, nos autos do mandado de segurança n. 0722685-33.2017.8.02.0001, que indeferiu a liminar requerida, por ausência do plausibilidade do direito, pois o limite de idade de 30 (trinta) anos para o desempenho do cargo de soldado da Polícia Militar de Alagoas, estaria lastreado em lei e jurisprudência vinculante. Em suas razões, os agravantes alegam que a vedação à inscrição no concurso público em razão dos candidatos possuírem mais de trinta anos viola os princípios da igualdade e da legalidade, pois a lei que regulamenta a carreira prevê que o limite etário deve ser averiguado no momento do ingresso no cargo. Defendem que no trâmite do certame, pode ser publicada nova lei aumentando o limite de idade, oportunidade em que ressalta a existência de projeto de lei na Assembleia Legislativa de Alagoas, neste sentido. Assim, pleiteiam a concessão da antecipação de tutela recursal, para que lhes seja possibilitada a participação no concurso da Polícia Militar de Alagoas, concorrendo ao cargo de soldado e, alfi m, que o presente recurso seja provido, confi rmando a decisão liminar, ora requerida. É o relatório. Preenchidos os requisitos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursal conheço do presente agravo de instrumento e passo à análise, por ora, do pedido de concessão de efeito ativo ao recurso. Em casos como este, ressalte-se, possui o desembargador relator a faculdade de, monocraticamente, efetivar a medida liminar denegada pelo julgador singelo, antecipando a pretensão recursal, que somente pode ser alcançada mediante o provimento fi nal do agravo de instrumento. O exame sobre a concessão ou não de efeito ativo, portanto, precede a análise de seu mérito, e seu deferimento pelo relator, por meio de decisão provisória e imediata, está diretamente vinculado à presença de prova inequívoca que conduza à verossimilhança das alegações, além do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação e da reversibilidade do provimento recursal ao fi nal. Acrescente-se que, nessa análise prévia e não exauriente, caso um dos requisitos citados não se mostre cristalinamente demonstrado nos autos, obsta-se tão somente a concessão do pleito liminar, o que não signifi ca que, adiante, acaso constatado o preenchimento do requisito ausente, seja concedido o pleito recursal fi nal. Assim, passo a analisar se o caso versado nos autos se subsume ao comando normativo inserto no art. 1.019, inciso I do CPC/2015, confi gurando, portanto, hipótese em que a tutela recursal fi nal pretendida deva ser antecipada. Em que pese despacho às fl s. 14/15, considerando o deferimento tácito da assistência judiciária gratuita, entendo desnecessária a comprovação da condição de hipossufi ciência econômica. O cerne do caso em deslinde versa sobre a possibilidade de candidatos maiores de 30 (trinta) anos se inscreverem no concurso para a Polícia Militar, para o cargo de soldado, eis que a lei que regulamenta a carreira prevê que o limite etário deve ser averiguado no momento da inscrição do concurso. De acordo com os arts. 7º, XXX, e 39, §3º, ambos da CF/88, in verbis: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (...) XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Vide ADIN nº 2.135-4) § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Desse modo, em regra, não é possível estabelecer distinções de critério de admissão por motivo de idade no edital de concurso público. Excepcionalmente, porém, o limite etário é autorizado, desde que haja previsão legal e compatibilidade da exigência com a natureza e complexidade do cargo a ser exercido, por força de expressa previsão constitucional. Assim, não há dúvidas acerca da possibilidade de exigir-se limite de idade para o ingresso na carreira militar, desde que haja previsão em lei específi ca e no edital do certame, bem como compatibilidade com as atribuições inerentes ao cargo. Com base nisso, o Estado de Alagoas editou a lei estadual n. 6.803/07, que alterou o art. 7º da lei estadual n. 5.346/92, para prever o limite máximo de 30 (trinta) anos para ingresso na carreira militar no cargo de soldado combatente, in verbis: Art. 7º O ingresso na Polícia Militar do Estado de Alagoas é facultado a todos os brasileiros, sem distinção de raça, sexo, cor ou credo religioso, mediante matrícula ou nomeação, após aprovação em concurso público de prova ou provas e títulos, desde que observadas as seguintes condições: (...) § 1º Os limites de idade para ingresso serão estabelecidos de acordo com o cargo a ser preenchido, da seguinte forma: I Aspirante a Ofi cial 18 (dezoito) a 40 (quarenta) anos; II Cadete 18 (dezoito) a 30 (trinta anos) anos; e III Soldado 18 (dezoito) a 30 (trinta) anos. (...) Por sua vez, o edital n. 01 PM/AL, de de 28 de julho de 2017, em sua cláusula terceira assim determina: 3 DOS REQUISITOS BÁSICOS PARA O INGRESSO NO CURSO DE FORMAÇÃO 3.1 São requisitos básicos para o ingresso na Polícia Militar do Estado de Alagoas, mediante matrícula no Curso de Formação de Praças: a) ser brasileiro; b) na data da matrícula ter concluído a última série do ensino médio ou equivalente, com certifi cado de conclusão ou equivalente devidamente registrado e reconhecido pela Secretaria de Educação ou outro órgão competente; c) idade compreendida entre 18 anos e 30 anos na data de inscrição no concurso; d) ter altura mínima de 1,65m se do sexo masculino e 1,60m se do sexo feminino; e) ter aptidão física e intelectual, comprovada por de exames específi cos; f) ter sanidade física e mental, comprovada por exames específi cos; g) possuir bons antecedentes, comprovados por Certidões de antecedentes criminais da Justiça Federal, da Justiça Estadual, da Justiça Eleitoral e da Polícia Judiciária da(s) jurisdição(ões) onde residiu nos últimos cinco anos, obedecida a validade do próprio documento; h) estar quite com o serviço militar, se do sexo masculino; i) estar quite com as obrigações eleitorais; j) não ter sido julgado incapaz ou inválido para o serviço ativo das Forças Armadas ou Forças Auxiliares; k) não ter sido desligado por motivos disciplinares de estabelecimento de ensino militar, policial militar, policial civil, policial federal ou bombeiro militar; l) não estar exercendo nem ter exercido atividades prejudiciais ou perigosas à Segurança Nacional; m) ser aprovado, dentro do número de vagas oferecidas neste concurso, observado o prazo de validade do certame; n) possuir conduta ilibada; o) ser habilitado para conduzir veículos automotores, no mínimo na categoria B, ou provisória para esta categoria. (Grifei) Corroborando com os atos normativos, o Supremo Tribunal Federal editou a súmula n. 683, no sentido de que “O limite de idade para a inscrição em concurso público só se

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legitima em face do art. 7º, XXX, da CF/88, quando possa ser justifi cado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido”, tendo em vista que é impossível antever, com certeza, a data em que será realizada a fase fi nal do concurso ou a posse. Destaque-se, por oportuno, a inaplicabilidade da lei estadual n. 7.657/2014, que entrou em vigor no dia 12.09.2014, para alterar os incisos II e III, do art. 7º, da lei estadual n. 5.346/92, aumentando a idade máxima para ingresso nos cargos de soldado e cadete da Polícia Militar para 40 (quarenta) anos, isso porque, por força da medida cautelar concedida pelo Pleno deste Tribunal de Justiça, nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 0804610-59.2014.8.02.0000, os efeitos da lei estadual n. 7.657/2014 foram suspensos, com fulcro nos arts. 10 a 12 da lei n. 9.868/99, nos seguintes termos: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. PLEITO DE MEDIDA CAUTELAR. LEI ESTADUAL N.º 7.657/2014. REGULAMENTAÇÃO DA IDADE PARA INGRESSO DE SERVIDOR PÚBLICO (MILITAR) NA ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL. ACRÉSCIMO NA LEI APÓS O TEXTO TER SIDO SUBMETIDO A DELIBERAÇÃO PARLAMENTAR E À SANÇÃO PELO CHEFE DO EXECUTIVO. INOBSERVÂNCIA AO PROCESSO LEGISLATIVO. PROJETO DE LEI DA AUTORIA DE DEPUTADO ESTADUAL. MATÉRIA DE INICIATIVA PRIVATIVA DO PODER EXECUTIVO. FUMUS BONI JURIS E PERICULUM IN MORA CONFIGURADOS. MEDIDA CAUTELAR CONCEDIDA PARA DETERMINAR A SUSPENSÃO DA REFERIDA LEI. DECISÃO UNÂNIME. (TJAL, Pleno, ADI 0804610-59.2014.8.02.0000, Rel. Des. Alcides Gusmão da Silva, julgado em 26.01.2016) Na hipótese dos autos, os agravantes contam com mais de trinta anos, estando impedidos, automaticamente, de realizar sua inscrição no concurso regulamentado pelo edital n. 1 - PM/AL, de 28 de julho de 2017, para concorrerem ao cargo de soldado combatente. O fato de existir projeto de lei tramitando na Assembleia Legislativa de Alagoas para modifi car os ditames da lei vigente, como alegado pelos agravantes, não produz qualquer efeito para a sua atual aplicabilidade, nem afasta o caráter vinculante da súmula editada pelo STF. O impedimento imposto pela Administração Pública encontra respaldo na lei estadual n. 5.346/92 e no edital que regulamenta o certame público, não havendo qualquer ilegalidade ou violação a direito líquido e certo dos impetrantes, capaz de demonstrar o requisito da plausibilidade do direito, razão pela qual entendo que a decisão de primeiro grau deve ser mantida. Desnecessária, portanto, a análise da presença do perigo de dano, ante à ausência, já demonstrada, do requisito da plausibilidade do direito. Do exposto, DEIXO DE CONCEDER A TUTELA ANTECIPADA RECURSAL, ante a ausência da plausibilidade do direito, mantendo a decisão de primeiro grau em todos os seus termos. Ofi cie-se o juízo de origem acerca do teor da decisão. Intime-se a parte agravada, nos termos do artigo 219 e 1.019, II, ambos do Código de Processo Civil, para, querendo, contraminutar o presente recurso no prazo legal. Utilize-se a cópia da presente decisão como Ofício/Mandado. Dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça. Publique-se. Maceió, 25 de outubro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator

Agravo de Instrumento n.º 0804513-54.2017.8.02.0000Tempestividade3ª Câmara CívelRelator: Des. Domingos de Araújo Lima NetoRevisor: Agravante : Valdemir Aranha FalcãoDefensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Defensor P : Andresa Wanderley de Gusmão Barbosa (OAB: 11614/AL)Agravado : José Evaldo Costa

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Defi ro o requerimento formulado pela Defensoria Pública à fl . 16, pelo qual determino a intimação pessoal do agravante, nos termos do artigo 186, §2º do Código de Processo Civil, para se manifestar acerca do despacho de fl . 12. Intime-se. Maceió, 01 de novembro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator

Agravo de Instrumento n.º 0804765-57.2017.8.02.0000Indenização por Dano Material3ª Câmara CívelRelator: Des. Domingos de Araújo Lima NetoRevisor: Agravante : Ford Motor Company Brasil LtdaAdvogado : Celso de Faria Monteiro (OAB: 138436/SP)Agravado : Gilweber Matias da SilvaAdvogado : Diego Garcia Souza (OAB: 9563/AL)Advogado : Giuliano Garcia Souza (OAB: 14000/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de agravo de instrumento interposto pela Ford Motor Company Brasil Ltda com o objetivo de reformar decisão proferida no juízo da Vara do Único Ofício de Girau do Ponciano que, nos autos da ação de indenização tombada sob o n. 0700467-75.2017.8.02.0012, deferiu o pedido de antecipação de tutela requerido pelo agravado, e inverteu o ônus da prova, com fulcro do art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor. Em suas razões recursais, a agravante inicialmente narra que a presente ação indenizatória foi ajuizada pelo recorrido devido a falha no equipamento de segurança (air bag) quando este colidiu com um animal (cavalo) em uma viajem para a cidade de Recife/PE. Alega que no presente caso, não há a presença dos requisitos insertos no inciso III, do art. 6ª do CDC, vez que “não poderia o Autor providenciar o reparo do veículo e ainda pleitear a inversão do ônus da prova, já que prova necessária para sanar a controvérsia da lide acabou por ser prejudicada pelo Autor, não tendo este observado ainda os termos do artigo 373, I do CPC, e artigo 6º, inciso VI do CDC que exige para a inversão do ônus além da hipossufi ciência a verossimilhança das alegações”. Pede o efeito suspensivo do recurso, para que seja afastada, liminarmente, a decisão que defi niu a inversão do ônus da prova. No mérito, o provimento do presente agravo de instrumento. É o relatório. Decido. Preenchidos os requisitos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursal conheço do presente agravo de instrumento e passo à análise, por ora, do pedido de concessão de efeito suspensivo ao recurso. Em casos como este, ressalte-se, possui o desembargador relator a faculdade de, monocraticamente, suspender a medida liminar concedida pelo julgador de primeiro grau, antecipando a

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pretensão recursal fi nal, caso constate que a decisão recorrida é capaz de causar à parte lesão grave ou de difícil reparação. É a exegese do disposto no art. 1.019, inciso I, do CPC/2015 e no art. 995 e seu parágrafo único, ambos no Código de Processo Civil de 2015. A concessão de efeito suspensivo, atente-se, não obstante esteja direta e expressamente atrelada à presença do risco de provocar à parte lesão grave ou de difícil reparação, também é indissociável da análise da verossimilhança das alegações, uma vez que o dispositivo legal acima indicado também exige da parte a apresentação de relevante fundamentação apta a demonstrar a “probabilidade de provimento do recurso”. Pois bem. Conforme relatado, o cerne do caso em deslinde diz respeito a irresignação do agravante pela determinação da inversão do ônus da prova, sob a alegação de que não há base legal, tampouco verossimilhança das alegações da parte recorrida. Pois bem. Não se questiona a possibilidade de aplicação do Código de Defesa do Consumidor e, consequentemente, da inversão do ônus da prova, a casos como o presente. Este é, também, o entendimento assente na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e de outros tribunais pátrios: AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. DIREITO DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA COM BASE NO ART. 6º, INCISO VIII, DO CDC. CABIMENTO. REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. 1. A aplicação da inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º, VIII, do CDC, não é automática, cabendo ao magistrado singular analisar as condições de verossimilhança da alegação e de hipossufi ciência, conforme o conjunto fático-probatório dos autos. 2. Dessa forma, rever a conclusão do Tribunal de origem demandaria o reexame do contexto fático-probatório, conduta vedada ante o óbice da Súmula 7/STJ. 3. Recurso a que se nega seguimento. (STJ - Processo: AgRg no REsp 1181447 PR 2010/0031847-3; Orgão Julgador: T4 - QUARTA TURMA; Publicação: DJe 22/05/2014; Julgamento: 15 de Maio de 2014; Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO) (grifei) AGRAVO DE INSTRUMENTO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA - ART. 6º, VIII DO CDC - REQUISITOS - PRESENTES - POSSIBILIDADE. Uma vez confi gurada a relação de consumo, patente a aplicabilidade das normas e princípios esculpidos pelo Código de Defesa do Consumidor. Diante da verossimilhança das alegações do Agravante, bem como sua hipossufi ciência em relação ao Agravado, deve-se deferir o pedido de inversão do ônus da prova nos termos do que dispõe o art. 6º, VIII, do CDC. (TJ/MG - Processo: AI 10024113307193001 MG; Orgão Julgador: Câmaras Cíveis / 15ª CÂMARA CÍVEL; Publicação: 13/09/2013; Julgamento: 5 de Setembro de 2013; Relator: Antônio Bispo) (grifei) INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, MATERIAIS E ESTÉTICOS - PROCESSUAL CIVIL - FIXAÇÃO DE PONTO CONTROVERTIDO NA DECISÃO DE SANEAMENTO DO PROCESSO - NÃO IMPUGNAÇÃO DA MATÉRIA PELA RÉ - AUSÊNCIA DE PREJUÍZO - AGRAVO RETIDO DESPROVIDO - RELAÇÃO DE CONSUMO - RESPONSABILIDADE OBJETIVA - FATO DO PRODUTO - INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA (ARTIGO 6º, INCISO VIII, DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR) - HIPOSSUFICIÊNCIA TÉCNICA CONFIGURADA - NÃO COMPROVAÇÃO DASEXCLUDENTES DO ARTIGO 12, § 3º, DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - ENCARGO DA FORNECEDORA - DANO ESTÉTICO - LESÕES QUE NÃO SÃO PERPÉTUAS E IRREPARÁVEIS - DANOS MORAIS E MATERIAIS EXISTENTES - DEVER DE INDENIZAR CONFIGURADO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ/PR - APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.285.724-4, DO FORO CENTRAL DACOMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA - 8ªVARA CÍVEL; RELATOR: DES. MARCOS S. GALLIANO DAROS) (grifei) Com efeito, o art. 6º, VIII, do CDC, garante ao consumidor a possibilidade de inversão do ônus da prova “[...] quando a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossufi ciente, segundo as regras ordinárias de experiências”. É certo que o reconhecimento da aplicação das normas consumeristas não implicam em inversão automática do ônus da prova, devendo o magistrado observar se há, no caso, a presença dos requisitos necessários para a sua concessão. Para a aplicação desta regra, o autor, ao ingressar em juízo, deve demonstrar a verossimilhança do direito alegado, isto é, um mínimo de indícios que possibilite a aferição da existência da relação contratual entre as partes. Ademais, a hipossufi ciência exigida para a aplicação de norma consumerista não é só de ordem econômica, mas também de ordem técnica e jurídica, o que vislumbro na hipótese em estudo, motivo pelo qual, não deve ser acolhido o pleito do recorrente. Neste diapasão, passo a análise do art. 300 do Código de Processo Civil, in verbis: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fi dejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossufi ciente não puder oferecê-la. § 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justifi cação prévia. § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. (grifei). Decerto, para que o juiz possa conceder a tutela provisória de urgência, deve constatar a presença de “elementos que evidenciam a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo” (CPC, art. 300, caput). Os requisitos para o deferimento da medida são, então, o fumus boni juris, isto é, a probabilidade do direito, e o periculum in mora, isto é, risco de que sem a medida o litigante possa sofrer perigo de prejuízo irreparável ou de difícil reparação. In casu, não observo a presença concomitante dos dois requisitos suso demonstrados, vez que diante do conjunto probatório que aponta no sentido de que houve defeito na fabricação do veículo por não ter havido a liberação do air bag quando presentes as condições físicas para seu acionamento automático, deve ser invertido o ônus da prova, por inexistir qualquer prejuízo em se estabelecer uma matéria para ser objeto de prova se, posteriormente, conduzirá o magistrado decidir na sentença sem dúvida sobre a controvérsia. Do exposto, DEIXO DE CONCEDER A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA RECURSAL ao presente recurso, até julgamento ulterior de mérito, no sentido de manter a decisão agravada que inverteu o ônus da prova, com fulcro no art. 6º, VIII, do CDC. Ofi cie-se o juízo de origem acerca do teor da decisão, nos termos do art. 1.019, I do CPC/2015. Intime-se a agravada, nos termos dos arts. 219 e 1.019, inciso II, do CPC/2015, para, querendo, contraminutar o presente recurso no prazo legal. Utilize-se cópia da presente decisão como Ofício/Mandado. Maceió, 25 de outubro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator

Tutela Antecipada Antecedente n.º 0804788-03.2017.8.02.0000ICMS / Incidência Sobre o Ativo Fixo3ª Câmara CívelRelator: Des. Domingos de Araújo Lima NetoRevisor: Requerente : Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal - SinditelebrasilAdvogada : Maria Eugênia Doin Vieira (OAB: 208425/SP)Advogada : Daniella Zagari Gonçalves Dantas (OAB: 116343/SP)Requerido : Estado de AlagoasProcurador : Francisco Malaquias de Almeida Júnior (OAB: 2427/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO 3ª CC N. /2017. Trata-se de pedido de tutela provisória antecipada em caráter antecedente, proposta por Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal - SINDITELEBRASIL, decorrente da apelação cível, ainda não remetida a este Tribunal, em face da sentença proferida no Juízo da 17ª Vara Cível da Capital/

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Fazenda Pública Estadual, nos autos do mandado de segurança n. 0718795-86.2017.8.02.0001, que extinguiu o mandamus, sem resolução de mérito, sob o argumento de impossibilidade da ação constitucional veicular pedido autônomo de declaração de inconstitucionalidade de ato normativo (fl s. 105/108 dos autos originários). Em suas razões, a parte requerente, inicialmente, explica que, por meio do mandado de segurança, pretende que seja reconhecida a inexigibilidade do recolhimento do adicional de ICMS devido ao Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (FECP) em favor das empresas de telefonia que representa, declarando, incidentalmente, a inconstitucionalidade e ilegalidade do art. 20, I, “m”, da lei n. 6.558/04 e do art. 20, I,”b”, do decreto n. 2.845/05, afastando-se as obrigações acessórias correlatas. Defende o cabimento do mandado de segurança, pois, na verdade, pretende excluir um recolhimento de tributo indevido, que onera as empresas de forma irrazoável e desproporcional, conclusão que gera, consequentemente, a análise da legalidade e inconstitucionalidade, em concreto, das normas que estabelece a exigibilidade do imposto. Quanto à probabilidade do direito, informa que o adicional de ICMS devido ao Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (FECOEP) incide sobre serviços considerados como supérfl uos, conforme art. 2º, § 1º, “m”, da lei estadual n. 6.558/2004. Ocorre que o serviço de telecomunicação possui caráter essencial, não devendo incidir o referido tributo. Ademais, discorre que a cobrança do imposto é indevida também em razão da sistemática da não-cumulatividade, eis que o ônus tributário é repassado à sociedade. Sustenta a inconstitucionalidade da lei estadual n. 6.558/2004, seja por criar um tributo por meio de lei ordinária, quando deveria se tratar de lei complementar, conforme arts. 155, II, e § 2º, XII, “a” e 165, §9º, II da CF, como também em razão da ausência de lei federal que discipline os produtos e serviços considerados supérfl uos, como dispõe os arts. 82, § 1º e 83 do ADCT. Com relação ao requisito do risco de dano grave, defende sua confi guração, pois o ônus tributário é suportado pela população - contribuintes de fato, estando as empresas obrigadas a manter o repasse dos valores pagos indevidamente a título de adicional de ICMS ao consumidores, bem como inexistência de periculum in mora inverso, pois, acaso reconhecida a exigibilidade do recolhimento do tributo, este poderá ser recolhido posteriormente pelas empresas. Desse modo, requer a concessão da tutela antecipada recursal, em caráter antecedente, para suspender a exigibilidade do crédito tributário que deixar de ser recolhido em virtude do adicional devido ao FECOEP sobre a prestação de serviços de telecomunicação, bem como as obrigações acessórias, obstando quaisquer atos que, direta ou indiretamente, obriguem os substituídos a recolher o tributo ou prejudique suas atividades. Requer, ainda, que reconheça o cabimento do mandado de segurança preventivo, ante o justo receio de as empresas serem ilegitimamente compelidas ao pagamento do adicional de ICMS, determinando que o mérito do recurso seja devidamente apreciado pelo magistrado de primeiro grau. É o relatório. Conforme relato acima, trata-se de um pedido de antecipação de tutela recursal, em caráter antecedente, em face da sentença de extinção sem resolução de mérito proferida pelo juízo de primeiro grau, que pôs fi m, liminarmente, ao mandado de segurança impetrado, por entender que o mesmo pretende discutir lei em tese. O Código de Processo Civil de 2015, prevê, expressamente, em seu art. 1.012, § 3º, I, a possibilidade do apelante requerer a atribuição de efeito suspensivo à apelação, nas hipóteses previstas no art. 1.012, §1º, em que a mesma somente terá efeito devolutivo, diretamente ao Tribunal de Justiça, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição. Por sua vez, restou silente quanto à possibilidade de pedido de antecipação de tutela recursal em sede de apelação, seja em caráter antecedente ou incidente. Ocorre que, por meio de uma interpretação lógico-sistemática dos dispositivos do referido diploma processual, depreende-se a sua possibilidade, conforme se verifi ca da inteligência dos arts. 299, parágrafo único e 932, II, quando elenca a competência do relator, observe-se: Art. 299. A tutela provisória será requerida ao juízo da causa e, quando antecedente, ao juízo competente para conhecer do pedido principal. Parágrafo único. Ressalvada disposição especial, na ação de competência originária de tribunal e nos recursos a tutela provisória será requerida ao órgão jurisdicional competente para apreciar o mérito. Art. 932. Incumbe ao relator: (...) II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal; (...) Desse modo, passo a analisar o pedido de tutela antecipada em caráter antecedente, em apelação cível. Em casos como este, ressalte-se, possui o desembargador relator a faculdade de, monocraticamente, efetivar a medida liminar denegada pelo julgador singelo, antecipando a pretensão recursal, que somente pode ser alcançada mediante o provimento fi nal da apelação. O exame sobre a concessão ou não de efeito ativo, portanto, precede a análise de seu mérito, e seu deferimento pelo relator, por meio de decisão provisória e imediata, está diretamente vinculado à presença de prova inequívoca que conduza à verossimilhança das alegações, além do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação e da reversibilidade do provimento recursal ao fi nal. Acrescente-se que, nessa análise prévia e não exauriente, caso um dos requisitos citados não se mostre cristalinamente demonstrado nos autos, obsta-se tão somente a concessão do pleito liminar, o que não signifi ca que, adiante, acaso constatado o preenchimento do requisito ausente, seja concedido o pleito recursal fi nal. Assim, passo a analisar se o caso versado nos autos se subsume ao comando normativo inserto no art. 1.012, § 3º, inciso I, c/c art. 932, II, ambos do CPC/2015, confi gurando, portanto, hipótese em que a tutela recursal fi nal pretendida deva ser antecipada. O cerne do caso em deslinde cinge-se acerca do cabimento do mandado de segurança, bem como ao preenchimento requisitos para concessão de tutela de urgência na origem, ou seja, a subsunção dos argumentos apresentados ao disposto no art. 300, do Código de Processo Civil, in verbis: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. [...] § 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justifi cação prévia. § 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. (grifei). Do estudo dos autos de origem, observo que o requerente impetrou mandado de segurança, a fi m afastar a exigibilidade do crédito tributário relativo aos adicionais do ICMS instituídos por lei estadual. Ao analisar a petição inicial, o magistrado de primeiro grau entendeu pelo não cabimento da ação constitucional, sobre os seguintes fundamentos, em síntese: 6 Verifi ca-se da petição inicial do mandado de segurança que o impetrante busca a declaração “incidenter tantum” da inconstitucionalidade e ilegalidade do art. 2º, I, “m”, da Lei Estadual nº. 6.558/04 e do art. 2º, I, “b”, do Decreto nº. 2.845/05. 7 Assim, verifi ca-se nos autos pedido autônomo de declaração de inconstitucionalidade, embora trajado de “incidental”, pois ataca o próprio ato normativo ao fundamento de inconstitucionalidade da alíquota, o que é incabível em sede de mandado de segurança. (...) 8 Ademais, não há como aferir ofensa ao Princípio da Seletividade sem ampla e criteriosa análise das demais incidências e alíquotas previstas na legislação estadual. Esse estudo não foi apresentado com a inicial e, mesmo que fosse, a controvérsia a respeito demandaria dilação probatória adicional, o que é incompatível com o rito do mandamus. 9 Deste modo, face à absoluta inaptidão da inicial para veicular a presente ação constitucional, ela há de ser indeferida de plano. 10 Diante exposto, indefi ro a inicial com fundamento no artigo 10 da Lei nº 12.016/2009, e Julgo, por consequência, extinto o processo sem julgamento de mérito, nos exatos termos do artigo 485, I, do CPC. No que toca ao cabimento do mandado de segurança, não se pretende aqui adiantar a apreciação do mérito da apelação, porém, tal análise faz-se necessária, ainda que em sede de cognição sumária, eis que se confi gura como uma prejudicial para a análise do pedido de antecipação de tutela de suspensão da inexigibilidade do tributo. Nos termos do art. 1º da lei n. 12.016/2009, o mandado de segurança poderá ser impetrado de forma repressiva ou preventiva, sendo cabível tal instrumento processual em razão de ameaça ou efetiva lesão a direito líquido e certo do impetrante, in verbis: Art. 1º Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. (grifei) De fato, o entendimento da Suprema Corte é pacífi co no sentido de que “não cabe mandado de segurança contra lei em tese e ato normativo”, sob pena de utilização indevida do remédio constitucional como sucedâneo da ação direta de inconstitucionalidade, o que é inadmissível. Ocorre que, em uma análise preliminar, aparentemente, não é esta a hipótese dos autos, devendo-se considerar que o impetrante busca combater ato iminente da Administração Fazendária, resultante da aplicação da lei estadual n. 6.558/2004, cobrando-lhe o adicional de ICMS devido ao Fundo Estatal de Combate à Erradicação da Pobreza (FECOEP), em situação alegadamente

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imprópria, por entender que o serviço de telecomunicações é essencial. O presente mandamus, ao que me parece, não tem como objeto a declaração direta de inconstitucionalidade da lei estadual, mas sim de impedir a cobrança “para assegurar o direito de as Empresas Filiadas ao Impetrante não serem compelidas ao recolhimento do adicional de ICMS devido ao FECP sobre a prestação de serviços de telecomunicação” (fl . 19 dos autos originários). Logo, eventual inconstitucionalidade ou ilegalidade da referida lei é consequência do pedido principal: não ser indevidamente cobrado do adicional do ICMS devido ao FECOEP, em razão de sua atividade não se confi gurar como serviço supérfl uo. Diante do exposto, ainda que nesta análise sumária, mostra-se descabida a extinção do feito por impropriedade da via eleita. Restam presentes, portanto, os pressupostos necessários a análise do pedido liminar do mandado de segurança impetrado em primeiro grau. Com efeito, para que o juiz possa conceder a tutela provisória de urgência, deve constatar a presença de “elementos que evidenciam a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo” (CPC, art. 300, caput). Os requisitos para o deferimento da medida são, então, o fumus boni juris, isto é, a probabilidade do direito, e o periculum in mora, isto é, risco de que sem a medida o litigante possa sofrer perigo de prejuízo irreparável ou de difícil reparação. Neste contexto, deve a parte requerente trazer provas inequívocas da verossimilhança do direito, do receio de dano e demonstrar, ainda, que é seguramente possível reverter o provimento em caso de revogação ou improcedência do pedido. Analisando detidamente o pedido, percebe-se que seu pleito de antecipação de tutela recursal se reveste do caráter da irreversibilidade, pois se trata de suspensão de exigibilidade de tributo, por meio de reconhecimento prévio de inconstitucionalidade de lei, que goza de presunção de constitucionalidade. Assim, o deferimento do pleito antecipatório poderá comprometer a segurança jurídica da norma indicada e a arrecadação de impostos, que consiste em bem fungível, de difícil restituição, caso, ao fi nal, a decisão concessiva venha a ser reformada, mostrando-se temerária a sua concessão neste momento. Ademais disso, a concessão do pedido de antecipação de tutela, nesta fase de cognição não exauriente, causará grande impacto ao orçamento estatal. Cumpre salientar que a matéria, ora analisada, possui demasiado refl exo no interesse público, o qual não deve ser infl igido por meio de medidas judiciais, sem a devida cautela que o caso concreto exige. Neste diapasão, não preenchido um dos requisitos para a concessão da antecipação de tutela, tendo em vista que o deferimento da medida possui caráter irreversível, desnecessária analisar a verossimilhança do direito e o perigo de dano irreparável ou de difícil reparação. Impende consignar, por derradeiro, que não se esta aqui afi rmando a existência ou inexistência de relação jurídico-tributária, por intermédio do reconhecimento ou não das razões postas pelo requerente, mas que, nesta fase de cognição rasa, estão ausentes os requisitos para concessão de tutela provisória. Entendo, portanto, que na hipótese, será mais prudente manter os efeitos de lei indicada. Do exposto, CONCEDO EM PARTE A TUTELA ANTECIPADA RECURSAL, em caráter antecedente, somente para declarar o cabimento do mandado de segurança e, em ato contínuo, indefi ro o pedido de suspensão da exigibilidade do crédito tributário referente ao adicional de ICMS devido ao Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza, ante a presença da possibilidade de irreversibilidade da medida. Ofi cie-se o juízo de origem acerca do teor da decisão. Intime-se a parte adversa, nos termos do artigo 219 do Código de Processo Civil, para, querendo, manifestar-se no prazo de 15 (quinze) dias úteis. Vista à Procuradoria Geral de Justiça. Utilize-se a cópia da presente decisão como Ofício/Mandado. Publique-se. Maceió, 27 de outubro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator

Agravo de Instrumento n.º 0804801-02.2017.8.02.0000Contratos Bancários3ª Câmara CívelRelator: Des. Domingos de Araújo Lima NetoRevisor: Agravante : Simão Pedro Tavares MoreiraAdvogada : FERNANDA COSTA NORONHA ALBUQUERQUE (OAB: 20006/PB)Agravado : Banco Itaucard S/AAdvogado : Roberta Beatriz do Nascimento (OAB: 14855AA/L)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Simão Pedro Tavares Moreira, em face de decisão interlocutória (fl s. 29/31) proferida pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Cível da Capital, nos autos da ação de busca e apreensão n. 0722271-35.2017.8.02.0001, a qual deferiu o pedido liminar de busca e apreensão do veículo pertencente ao agravante, por vislumbrar a comprovação do pressuposto legal. Em suas razões recursais, a parte agravante sustenta ausência de notifi cação válida, pois “a notifi cação que foi promovida pelo credor jamais chegou a ser efetivada, em face da informação - conforme fl . 51 - de que o recorrente mudara-se. E, sem notifi cação extrajudicial regular do devedor, não deve prosperar”, a qual deveria a empresa recorrida ter “procedido com a notifi cação editalícia, para que assim tornasse a notifi cação válida, e então constituir em mora o devedor”. Desta forma sustenta que, conforme disposição legal expressa no decreto lei n. 911/69, não restou comprovada a mora, bem como a incidência da Teoria do Adimplemento Contratual. Pleiteia pela concessão da antecipação de tutela recursal, no sentido de suspender a liminar de busca e apreensão e, no mérito, que seja dado provimento ao recurso. É o relatório. Decido. Preenchidos os requisitos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursal conheço do presente agravo de instrumento e passo à análise, por ora, do pedido de concessão de efeito ativo ao recurso. Em casos como este, ressalte-se, possui o desembargador relator a faculdade de, monocraticamente, efetivar a medida liminar denegada pelo julgador singelo, antecipando a pretensão recursal, que somente pode ser alcançada mediante o provimento fi nal do agravo de instrumento. O exame sobre a concessão ou não de efeito ativo, portanto, precede a análise de seu mérito, e seu deferimento pelo relator, por meio de decisão provisória e imediata, está diretamente vinculado à presença de prova inequívoca que conduza à verossimilhança das alegações, além do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação e da reversibilidade do provimento recursal ao fi nal. Acrescente-se que, nessa análise prévia e não exauriente, caso um dos requisitos citados não se mostre cristalinamente demonstrado nos autos, obsta-se tão somente a concessão do pleito liminar, o que não signifi ca que, adiante, acaso constatado o preenchimento do requisito ausente, seja concedido o pleito recursal fi nal. Assim, passo a analisar se o caso versado nos autos se subsume ao comando normativo inserto no art. 1.019, inciso I do CPC/2015, confi gurando, portanto, hipótese em que a tutela recursal fi nal pretendida deva ser antecipada. O cerne do caso em deslinde envolve a possibilidade/impossibilidade de busca e apreensão do veículo automotor pertencente ao agravante. A ação de busca e apreensão, possui como requisito a existência da mora do devedor, consoante disposição legal expressa no decreto lei n. 911/69: Art. 3º O proprietário fi duciário ou credor poderá, desde que comprovada a mora, na forma estabelecida pelo § 2º do art. 2º, ou o inadimplemento, requerer contra o devedor ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado fi duciariamente, a qual será concedida liminarmente, podendo ser apreciada em plantão judiciário. Nos termos do art. 2º, §2º do decreto lei n. 911/69, resta evidenciada a mora com o “simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário”, sendo portanto cabível o deferimento da liminar. Contudo, in casu, a notifi cação extrajudicial via carta registrada não obteve êxito, tendo retornado negativo o seu aviso de recebimento (fl s. 32/33), motivo pelo qual foi

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realizado o protesto de título por edital (fl . 66). Em que pese o texto legal dispor apenas que a mora restará confi gurada com a notifi cação por carta registrada com aviso de recebimento, o Superior Tribunal de Justiça fi rmou entendimento, na sistemática das demandas repetitivas, de que a mora pode ser verifi cada por meio de protesto de título por edital, desde que seja publicado na Comarca do domicílio do devedor ou da praça de pagamento prevista no contrato, veja-se: PROTESTO EXTRAJUDICIAL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. OS TABELIÃES DEVEM VELAR PELA AUTENTICIDADE, PUBLICIDADE E SEGURANÇA DOS ATOS. EM CASO DE PROTESTO DE TÍTULOS OU OUTROS DOCUMENTOS DE DÍVIDA, O TABELIÃO, AINDA QUE O DEVEDOR RESIDA EM MUNICÍPIO DIVERSO DAQUELE DA SERVENTIA, DEVE SEMPRE BUSCAR EFETUAR A INTIMAÇÃO, POR VIA POSTAL. PROTESTO DE CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. POSSIBILIDADE DE SER REALIZADO NO CARTÓRIO DE PROTESTO DO DOMICÍLIO DO DEVEDOR OU NO CARTÓRIO EM QUE SE SITUA A PRAÇA DE PAGAMENTO INDICADA NO TÍTULO, CABENDO A ESCOLHA AO CREDOR. Para fi ns do art. 543-C do CPC: 1. O tabelião, antes de intimar o devedor por edital, deve esgotar os meios de localização, notadamente por meio do envio de intimação por via postal, no endereço fornecido por aquele que procedeu ao apontamento do protesto; 2. É possível, à escolha do credor, o protesto de cédula de crédito bancário garantida por alienação fi duciária, no tabelionato em que se situa a praça de pagamento indicada no título ou no domicílio do devedor. 3. No caso concreto, recurso especial provido. (REsp 1398356/MG, SEGUNDA SEÇÃO Relator o Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Relator p/ Acórdão o Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, DJe 30.03.2016) (grifei) Os Tribunais Estaduais também já se manifestaram nesse sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL VIA CARTA AR NÃO EFETIVADA. PROTESTO POR EDITAL VÁLIDO. MORA CONFIGURADA. DECISÃO REFORMADA. A ação de busca e apreensão possui como requisito a existência da mora do devedor, nos termos do art. 3º do Decreto Lei n.º 911/69. Notifi cação extrajudicial via carta AR não efetivada. Validade do protesto do título levado a efeito na comarca do domicílio do devedor. Precedente do STJ. Sendo válida a notifi cação extrajudicial realizada, e inexistindo elementos aptos a fragilizar a mora do agravado, impõe-se deferir a liminar de busca e apreensão. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70073215410, Décima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho, Julgado em 29/06/2017) (grifei) ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MEDIDA LIMINAR. COMPROVAÇÃO DA MORA. PROTESTO. INTIMAÇÃO POR EDITAL. ADMISSIBILIDADE. PROVIDÊNCIAS SUFICIENTES PARA RECONHECER A CONSTITUIÇÃO EM MORA. EXTINÇÃO DO PROCESSO INSUBSISTENTE. RECURSO PROVIDO. A comprovação da mora, que se reputa sufi cientemente demonstrada pelo protesto, autoriza a propositura da ação de busca e apreensão. Não sendo encontrado o devedor na comarca, a sua intimação prévia há de ser feita por edital (art. 883 , par. único, inciso I, do CPC ). Formalmente perfeito o protesto, não há motivo para recusar a sua efi cácia, não comportando perquirições a respeito da ocorrência de efetivo conhecimento por parte do devedor. (TJ-SP - Apelação APL 00168404420128260009 SP 0016840-44.2012.8.26.0009. Data de publicação: 28/01/2014) (grifei) Na espécie, encontra-se demonstrada a fumaça do bom direito em favor do banco agravado, diante da tentativa de notifi cação por intermédio de carta registrada, todavia infrutífera (fl s. 32/33), e, posterior protesto de título por edital publicado na cidade de Maceió, domicílio do devedor (fl . 66) dando conta que o agravante foi notifi cado. Com efeito, tendo o sido o devedor devidamente notifi cado, e restando cumpridas as exigências legais, porquanto caracterizada a mora, a reforma da decisão agravada não se impõe. Ressalte-se que, após executada a liminar, caso o devedor/agravante não pague a integralidade da dívida (vencida, vincenda e honorários advocatícios) no prazo de 05 (cinco) dias a contar da execução da apreensão, consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e exclusiva do bem no patrimônio do banco agravado (§ 1º e § 2º, art. 3º DL 911/69), oportunizando a este a venda extrajudicial do bem para, com o produto apurado na venda, pagar o crédito contratual e as despesas decorrentes da cobrança, conforme prevê o art. 66, § 4º e 5º da Lei 4.728-65 e art. 2º DL 911/69. Por fi m, digo que a presente decisão se restringe a possibilidade/impossibilidade de busca e apreensão do veículo automotor pertencente ao agravante, conforme fundamentado acima, razão pela qual o pedido de aplicação da Teoria do Adimplemento Substancial não será acolhido, sob pena de supressão de instância. Maceió, 26 de outubro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator

Agravo de Instrumento n.º 0804821-90.2017.8.02.0000Contratos Bancários3ª Câmara CívelRelator: Des. Domingos de Araújo Lima NetoRevisor: Agravante : Banco Bmg S/AAdvogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)Advogado : Calile Soriano Freire Torres (OAB: 36581/PE)Agravado : Auriberto Francisco Ramos dos SantosAdvogado : Adan Frederico Uemoto (OAB: 8020/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de agravo de instrumento interposto pelo Banco BMG S/A, com o objetivo de reformar decisão proferida no juízo da 3ª Vara Cível da Capital, que, nos autos da ação de rescisão de contrato c/c indenização por danos morais n. 0728337-02.2015.8.02.0001, deferiu o pedido liminar do autor, ora agravado, determinando que o réu/agravante promova a suspensão dos descontos na folha de pagamento do autor, sob pena de multa diária no valor de R$ 300,00 (trezentos reais). Em suas razões recursais, aduz o agravante que não estão presentes os requisitos ensejadores da antecipação de tutela na origem, defendendo a regularidade dos descontos efetuados. Por derradeiro, insurge-se contra a multa diária arbitrada. Pugna, frente a seus argumentos, pela concessão de efeito suspensivo ao recurso. Ao fi nal, requer o provimento do agravo e, consequentemente a reforma da decisão recorrida. Juntou os documentos às fl s. 24/234. É o relatório. Preenchidos os requisitos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursal, conheço do presente agravo de instrumento e passo à análise, por ora, do pedido de concessão de efeito suspensivo. Em casos como este, ressalte-se, possui o desembargador relator a faculdade de, monocraticamente, suspender a medida liminar concedida pelo julgador de primeiro grau, antecipando a pretensão recursal fi nal, caso constate que a decisão recorrida é capaz de causar à parte lesão grave ou de difícil reparação. É a exegese do disposto no art. 1.019, inciso I, do CPC/2015 e no art. 995 e seu parágrafo único, ambos no Código de Processo Civil de 2015. A concessão de efeito suspensivo, atente-se, não obstante esteja direta e expressamente atrelada à presença do risco de provocar à parte lesão grave ou de difícil reparação, também é indissociável da análise da verossimilhança das alegações, uma vez que o dispositivo legal acima indicado também exige da parte a apresentação de relevante fundamentação apta a demonstrar a “probabilidade de provimento do recurso”. Pois bem. No caso dos autos, o magistrado de primeiro grau entendeu estarem presentes os requisitos para o deferimento do pleito liminar formulado pelo agravado, determinando que o recorrente realizasse as diligências necessárias no sentido de suspender os descontos incidentes sobre o salário daquele, sob pena de incidir multa diária pelo descumprimento da decisão. Com relação aos

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requisitos para concessão de tutela de urgência, vejamos o que prevê o art. 300, do Código de Processo Civil, in verbis: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. [...] § 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justifi cação prévia. § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. (grifei). In casu, conforme consignado no decisum agravado, verifi co a probabilidade do direito do autor, através da análise das cópia da fi cha fi nanceira apresentada (fl . 68/78), que acusa a existência descontos promovidos pela instituição fi nanceira agravante, que, ao menos a priori, não guardam relação com os contratos reconhecidos pela parte. Assim, não vendo dos documentos apresentados comprovação da efetiva contratação, nos termos cobrados, não restando claro, portanto, nesta ocasião, que os descontos estão sendo realizados de forma correta, dentro dos limites da lei, mormente do dever de informação e boa-fé contratual, e sob as condições de instrumento, de fato, pactuado entre as partes. Noutro giro, a meu sentir, a medida concedida se reveste de caráter de urgência, tendo por escopo salvaguardar direito do consumidor, visto que inúmeros contratos de empréstimo bancário veem sendo realizados sem o consentimento em prejuízo dos mesmos, comprometendo seus rendimentos. Além disso, vejo que verifi cada a legalidade da cobrança, posteriormente, o valor poderá ser cobrado pela instituição fi nanceira que, seguramente, possui maior capacidade fi nanceira que o consumidor, parte hipossufi ciente desta relação jurídica. Neste contexto, entendo que não merece retoques a decisão neste ponto, porquanto a medida liminar foi concedida a partir do preenchimento dos requisitos legalmente exigidos. Pretende, ainda, a parte agravante reformar a decisão interlocutória de primeiro grau, para afastar a incidência da multa ou, ao menos, ter o quantum reduzido. A imposição de multa pelo descumprimento é medida de inteira justiça, necessária para que seja cumprido com a maior urgência possível o provimento jurisdicional, devendo ser levado em conta quando da sua fi xação a adequação, a compatibilidade e a necessidade da medida. Vale ressaltar que as astreintes não possuem natureza satisfativa, mas sim punitiva, educativa e inibitória, bastando que o agravante cumpra fi elmente o comando judicial para se livrar da sanção. Nesse diapasão, Rosa Maria de Andrade Nery e Nelson Nery Júnior, ensinam que as astreintes possuem caráter inibitório, cujo objetivo não é obrigar a parte a pagar o valor da multa, mas obrigá-la a cumprir a obrigação na forma específi ca. Confi ra-se: Deve ser imposta a multa, de ofício ou a requerimento da parte. O valor deve ser signifi cativamente alto, justamente porque tem natureza inibitória. O juiz não deve fi car com receio de fi xar o valor em quantia alta, pensando no pagamento. O objetivo das “astreintes” não é obrigar o réu a pagar o valor da multa, mas obrigá-lo a cumprir a obrigação na forma específi ca. A multa é apenas inibitória. Deve ser alta para que o devedor desista de seu intento de não cumprir a obrigação específi ca. Vale dizer, o devedor deve sentir ser preferível cumprir a obrigação na forma específi ca apagar o alto valor da multa fi xada pelo juiz. Cumpre registrar, por oportuno, que o Código de Processo Civil autoriza, a qualquer tempo, a revisão do valor ou a periodicidade das astreintes, caso venha a resultar em valor exorbitante e desproporcional em relação ao mérito da causa. E assim há de ser porque a ninguém é dado enriquecer sem causa. Nesse sentido, confi ra-se o art. 537, § 1º, do CPC/2015: Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja sufi ciente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito. § 1o O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modifi car o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifi que que: I - se tornou insufi ciente ou excessiva; II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento. É cediço que o instituto das astreintes tem o escopo de garantir a efetivação do cumprimento da obrigação estipulada em determinação judicial, punindo a eventual desobediência por parte daquele a quem a ordem foi direcionada. Sua função preponderante prende-se ao desestímulo ao descumprimento da determinação judicial. As astreintes constituem meios executivos indiretos, na medida em que forçam o devedor a cumprir a obrigação. O escopo da referida norma consiste, portanto, em evitar a inércia do sujeito obrigado ou a prática de um ato ilegal, sem implicar, por outro lado, o locupletamento da parte contrária com base na recalcitrância alheia. No caso concreto, revela-se plausível impor ao agravante a pena de multa de que trata o art. 536 e 537 do Código de Processo Civil/2015, por se tratar de medida recomendável para o cumprimento da antecipação de tutela deferida em favor do agravado, cujos requisitos legais encontram-se preenchidos, diante dos elementos fáticos e documentais constantes dos autos da ação originária, os quais demonstram, a priori, indícios sufi cientes de que os descontos vêm sendo indevidamente realizados, e que a não suspensão desses ocasionará ao servidor público, ora agravado, danos maiores. Assim, não subsiste o pedido de afastamento da obrigação principal, nem das astreintes. Em se tratando de obrigação de não fazer, no caso, desconto de parcela relativa a empréstimo realizado no nome do agravado, a meu ver, a multa deve ter caráter inibitório para compelir a instituição fi nanceira a retirar os descontos da remuneração do recorrido. Decerto, não há razões para atribuir a obrigação da instituição fi nanceira à fonte pagadora, que não é parte da ação, nem da relação jurídica em análise. Ademais, com relação ao quantum arbitrado e a periodicidade de incidência das astreintes, embora tenha reiteradas vezes me posicionado pela incidência de multa diária, evolui meu entendimento e entendo pela necessidade de adequação da periodicidade de incidência da multa, em razão de a obrigação de fazer ser mensal, conforme parâmetro estabelecido por este Órgão Julgador recentemente. Assim, sendo levando em conta que os descontos na remuneração são realizados de forma mensal, entendo que a multa deve ser aplicada no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) por mês descumprimento. Do exposto, CONCEDO, EM PARTE, O EFEITO SUSPENSIVO, para modifi car os parâmetros de incidência das astreintes, devendo ser realizadas de forma mensal, no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais). No mais, mantenho a decisão de primeiro grau em todos os seus termos. Ofi cie-se o juízo de origem acerca do teor da decisão, nos termos do art. 1.019, I do CPC/2015. Intime-se o agravado, nos termos dos arts. 219 e 1.019, inciso II, do CPC/2015, para, querendo, contraminutar o presente recurso no prazo legal. Utilize-se cópia da presente decisão como Ofício/Mandado. Publique-se. Maceió, 27 de outubro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator

Agravo de Instrumento n.º 0804831-37.2017.8.02.0000Fixação3ª Câmara CívelRelator: Des. Domingos de Araújo Lima NetoRevisor: Agravante : D. C. S.Defensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Agravada : R. de L. C.Advogado : Bruno Fernandes Donato (OAB: 146696/MG)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO 3ª C.C. N. /2017. Trata-se de recurso de agravo de instrumento com pedido de antecipação de tutela recursal, interposto por D. C. S., em face de decisão proferida pelo juízo 1ª Vara Cível e Criminal/Inf. e Juventude de Marechal Deodoro, no bojo da ação de guarda n. 0704429-76.2016.8.02.0001, a qual fi xou alimentos provisórios no percentual de

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30% (trinta por cento) dos rendimentos do agravante, em favor de sua fi lha. Em suas razões recursais, o agravante alega: a) ilegitimidade da mãe pleitear alimentos em benefício da fi lha; b) ausência de fundamentação na fi xação de alimentos; c) necessidade de reforma ou, ao menos, redução dos alimentos provisórios arbitrados. Assim, requer, o deferimento do pedido de assistência judiciária gratuita e, em sede liminar, a suspensão de exigibilidade dos alimentos provisórios fi xados na origem. E, ao fi nal, prequestiona o que considera ofensa explícita aos artigos 18, do CPC e 1.694 do CC. Pede o provimento do presente recurso, com vistas a anulação da decisão recorrida e, subsidiariamente, a redução dos alimentos provisórios. Juntou documentos às fl s. 6/187. É o relatório. Inicialmente, antes de adentrar no mérito do recurso, cumpre-me esclarecer que, com relação ao pedido de concessão dos benefícios da justiça gratuita, tendo em vista que o mesmo já foi deferido no juízo de primeiro grau (fl . 13), entendo ser desnecessário nova apreciação, sem que a parte adversa tenha se insurgido quanto a este pleito. Assim, carece de interesse ao postular novamente, em sede recursal, tal pedido, pelo que deixo de conhecer da insurgência em relação a este tópico. Preenchidos os requisitos extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursal conheço do presente agravo de instrumento e passo à análise, por ora, do pedido de concessão de efeito ativo ao recurso, quanto aos demais pontos. Importa, neste momento, analisar o pedido de antecipação da tutela recursal requerida pela parte agravante, atribuindo-se ou não o que se convencionou chamar de efeito ativo ao recurso. Em casos como este, ressalte-se, possui o desembargador relator a faculdade de, monocraticamente, efetivar a medida liminar denegada pelo julgador de primeiro grau, antecipando a pretensão recursal, que somente poderia ser alcançada mediante o provimento fi nal do agravo de instrumento (art. 1.019, I, CPC/2015). O exame sobre a concessão ou não de efeito ativo, portanto, precede à análise de mérito e seu deferimento pelo relator, por meio de decisão provisória e imediata, está diretamente vinculado à demonstração de “elementos que evidenciem a probabilidade do direito” (fumus boni iuris) e o “perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo” (periculum in mora) e, em sendo de natureza satisfativa, exige-se também o pressuposto específi co de prova da reversibilidade dos efeitos da decisão art. 300 do CPC/2015. Acrescente-se que, nessa análise prévia e não exauriente, caso um dos requisitos citados não se mostre cristalinamente demonstrado nos autos, obsta-se tão somente a concessão do pleito liminar, não signifi cando que, adiante, acaso constatado o preenchimento do requisito ausente, seja concedido o pleito recursal fi nal. In casu, a magistrada a quo fi xou alimentos provisórios no patamar de 30% (trinta por cento) dos rendimentos do agravante, todavia, irresignado, o recorrente interpôs o presente recurso, alegando: a) ilegitimidade da mãe pleitear alimentos em benefício da fi lha; b) ausência de fundamentação na fi xação de alimentos; c) necessidade de reforma ou, ao menos, redução dos alimentos provisórios arbitrados. Pois bem. Quanto ao primeiro ponto, aduz o recorrente que a agravada não possui legitimidade para discutir na ação de guarda por ele ajuizada, mesmo que em sede de reconvenção, pensão alimentícia para a fi lha. Diz que a demanda se originou da matéria específi ca pertinente à regulamentação da guarda entre os pais. Assim, para ele houve ofensa ao teor do art. 18, do CPC. Primeiramente, é imperioso constatar que ação de guarda possui natureza dúplice, ou seja, envolve o interesse não só do demandante e da demandada, mas, principalmente e prioritariamente, da menor, fi lha dos litigantes. Assim, a solução da lide, especialmente em processos desta natureza deve pautar-se na busca do interesse da parte incapaz, em substituição dos interesses dos genitores, ante a indisponibilidade de seus direitos. Na doutrina, Maria Berenice Dias leciona: Independentemente de quem esteja com a guarda, sendo esta disputada em juízo, é desnecessário o oferecimento de reconvenção para que o juiz decida de modo a atender ao melhor interesse da criança, em face do caráter dúplice da demanda. Com igual entendimento, vejamos ementa extraída de julgado proferido no âmbito do Superior Tribunal de Justiça: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE GUARDA DE MENOR. NATUREZA DÚPLICE DA AÇÃO. POSSIBILIDADE DE FORMULAÇÃO DE PEDIDO CONTRAPOSTO. SÚMULA 7/STJ. 1. As ações dúplices são regidas por normas de direito material, e não por regras de direito processual. 2. Em ação de guarda de fi lho menor, tanto o pai como a mãe podem perfeitamente exercer de maneira simultânea o direito de ação, sendo que a improcedência do pedido do autor conduz à procedência do pedido de guarda à mãe, restando evidenciada, assim, a natureza dúplice da ação. Por conseguinte, em demandas dessa natureza, é lícito ao réu formular pedido contraposto, independentemente de reconvenção. 3. Para se alterar o entendimento de que a mãe reúne melhores condições para ter a guarda do fi lho menor, seria indispensável rever o suporte fático-probatório dos autos, o que é vedado pela Súmula 7/STJ. 4. Recurso especial improvido. (REsp 1085664/DF, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 03/08/2010, DJe 12/08/2010). Neste contexto, é imperioso reconhecer que independente daquele que ajuizou a ação de forma originária, é lícito a parte adversa apresentar pedido contraposto em benefício da infante que esta sob sua guarda, inclusive de alimentos. Assim, é possível a mãe pedir, em nome próprio, alimentos em favor de fi lhos menores, conforme entendimento da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a qual considera que embora os fi lhos detenham a legitimidade ativa para propor ação de alimentos, devendo os pais representá-los ou assisti-los conforme a idade, o pedido em nome da mãe não anula o processo, pois está claro que o valor se destina à manutenção da família, especialmente quando esta detém originalmente a guarda da infante em questão, como é o caso destes autos. Demais disso, noto que na hipótese em deslinde, o Órgão Ministerial pugnou pela fi xação de alimentos provisórios - fl s. 151, o que deu ensejo a prolação da decisão ora recorrida - fl s. 152/153, dos autos de origem. Indubitável que o Ministério Público possui legitimidade de pleitear alimentos em benefício da criança, conforme sedimentado em sede de recurso repetitivo - Tema 717 - pelo o Superior Tribunal de Justiça, que assim defi niu: DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. AÇÃO DE ALIMENTOS. LEGITIMIDADE ATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO. DIREITO INDIVIDUAL INDISPONÍVEL. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART. 543-C DO CPC. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC, aprovam-se as seguintes teses: 1.1. O Ministério Público tem legitimidade ativa para ajuizar ação de alimentos em proveito de criança ou adolescente. 1.2. A legitimidade do Ministério Público independe do exercício do poder familiar dos pais, ou de o menor se encontrar nas situações de risco descritas no art. 98 do Estatuto da Criança e do Adolescente, ou de quaisquer outros questionamentos acerca da existência ou efi ciência da Defensoria Pública na comarca. 2. Recurso especial não provido. Desta feita, considero que a fi xação de alimentos provisórios se deu em observância aos direitos constitucionais da infante, sem que representasse qualquer ofensa ao art. 18, do CPC, ante a possibilidade de a genitora apresentar pedidos desta natureza e, ainda, diante da legitimidade do Ministério Público, para tanto. Feitas estas considerações. Passo a analisar os alimentos provisórios fi xados no decisum recorrido. De acordo com o art. 1.566, IV, do Código Civil, é dever de ambos os cônjuges o sustento, a guarda e a educação dos fi lhos, e, como se trata de alimentos arbitrados em favor de fi lho menor impúbere, resta evidente o dever legal de seu genitor, mostrando-se viável, pois, a fi xação do pleito alimentar provisório em favor da fi lha dos litigantes. Isso porque, por força da diretriz constitucional que elenca a dignidade da pessoa humana como seu principal fundamento, os alimentos confi guram direito fundamental social e da personalidade, cuja concretização depende da manutenção do status quo do credor. Assim, a fi xação dos alimentos deve observar as necessidades do alimentando para viver de modo compatível com a sua condição social e não apenas para proteger o chamado mínimo existencial. Desse modo, o critério para fi xar a prestação alimentar resume-se à localização do ponto de equilíbrio entre a necessidade de quem os postula, a possibilidade de prestá-los por quem é para tal fi m demandado e a proporcionalidade na fi xação. É o chamado trinômio alimentar, devendo-se, pois, levar em consideração as condições tanto do alimentante quanto do alimentado. Isto é, se proceder à adequação do encargo alimentar para que a parcela de contribuição do alimentante se situe em um percentual compatível com sua possibilidade contributiva, desde que comprovada, por outro lado, a necessidade de alimentos por quem os postula. Partindo do princípio, ao cotejar os aspectos acima esposados com os elementos constantes dos autos, pude verifi car que, a fi xação provisória da verba alimentar na decisão agravada deve ser adequada ante o trinômio necessidade-possibilidade-proporcionalidade. Fundamento. Do exame dos argumentos e documentos apresentados, não vislumbro razoável imputar ao genitor/agravante a obrigação de apenas arcar com as despesas referentes ao plano de saúde e escola, pelo menos não a priori, como por ele pretendido, quando é evidente que sua fi lha possui outras necessidades essenciais, como: vestuário, material escolar, transporte, alimentação e outros. Ademais, não foram apresentados

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elementos que demonstrem que arcar com qualquer quantia de prestação de verba alimentar possa importar em ônus desproporcional para ele, ante a ausência de provas quanto a renda por ele percebida e seus custos. Também não fi cou evidente que os pagamentos por ele já realizados sejam proporcionais as despesas que a infante possui, motivo pelo qual considero que não pode ser suspensa a exigibilidade de pagamento de pensão, conforme pretensão inicial do mesmo. Doutro lado, somar tais despesas com a constrição de 30% (trinta por cento) de seus rendimentos parece, até este momento, ônus elevado, quanto já arca, conforme demonstrado através de comprovantes de pagamento, com a mensalidade escolar e plano de saúde. Assim, é indubitável a necessidade (e possibilidade) de fi xação dos alimentos provisórios, que se justifi ca pela necessidade premente de subsistência da criança envolvida, cabendo no curso do processo de origem apenas auferir o quantum defi nitivo mais adequado, que não induz a conclusão de impossibilidade de atribuição do provisória da verba alimentar. Desta feita, ressalvo, por se tratar de alimentos provisórios e a fi xação poderá ser revista a qualquer tempo, bastando que venham aos autos elementos de convicção que justifi quem a modifi cação do encargo alimentar, seja para majorar, seja para reduzir. Quanto a este ponto, corrobora a jurisprudência pátria: AÇÃO DE ALIMENTOS. ALIMENTOS. FIXAÇÃO PROVISÓRIA. ADEQUAÇÃO DO QUANTUM. 1. Os alimentos devem ser fi xados de forma a atender as necessidades do fi lho, dentro das possibilidades do genitor, o que constitui o binômio alimentar do art. 1.694, §1º, do CC. 2. É cabível a redução dos alimentos, quando o valor fi xado sobrecarrega em demasia o alimentante. 3. Os alimentos provisórios podem ser revistos a qualquer tempo, bastando que venham aos autos elementos de convicção que justifi quem a revisão. Recurso provido, em parte. (Agravo de Instrumento Nº 70072786270, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 31/05/2017) (grifei). Neste contexto, em observância ao trinômio possibilidade, necessidade e proporcionalidade, entendo que a pensão alimentar provisória, neste caso pode ser suprida, ao menos a priori, por valor médio, sufi ciente a atender as pretensões e necessidades das partes. Assim, ao fazer uma análise em sede de cognição sumária, o percentual fi xado deve ser reduzido para 15% (quinze por cento) dos rendimentos do recorrente, valor que, por se coadunar com as evidências contidas nos autos, encontra-se proporcional e adequado, atendendo ao trinômio possibilidade/necessidade/proporcionalidade de maneira mais apropriada, a fi m de não comprometer a subsistência nem do alimentante, nem da alimentada, já que aquele já arcar com custos fi xos referentes a escola e seguro de saúde. Tudo isso sem perder de vista o Melhor Interesse das Crianças, que se sobrepõe a confl itos transportado aos autos pelos genitores e interesses pessoais de cada um. Do exposto, ante a ausência de relevante fundamentação, CONCEDO EM PARTE A ANTECIPAÇÃO DE TUTELA RECURSAL requerida pelo agravante, a fi m de que seja reduzido para 15% (quinze por cento) o percentual fi xado provisoriamente a título de pensão alimentícia até o ulterior julgamento deste recurso, mantendo-se, a obrigação de o recorrente continuar a arcar com os custos de escola e de plano de saúde, conforme por ele já assumidos. Ofi cie-se o juízo de origem acerca do teor da decisão. Intime-se a parte agravada, nos termos dos arts. 219 e 1.019, II, ambos do novo CPC, para, querendo, contraminutar o presente recurso no prazo legal. Ato contínuo, dê-se vista ao Ministério Público, na forma do art. 178, inciso II, do CPC/15. Utilize-se cópia da presente decisão como Ofício/Mandado. Publique-se. Maceió, 30 de outubro de 2017. Des. Domingos de Araújo Lima Neto Relator

Maceió, 1º de novembro de 2017

Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento

Tribunal de JustiçaGabinete Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento

PUBLICAÇÃO DE DESPACHO E DECISÃO MONOCRÁTICA

Apelação n.º 0000541-92.2013.8.02.0051Indenização por Dano Material2ª Câmara CívelRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoRevisor:Apelante : AMBEV S/AAdvogada : Maria Auxiliadora Garcia Durán Alvarez (OAB: 21193/BA)Advogada : Juliana Marques Modesto Leahy (OAB: 7794/AL)Apelante : Clemente distribuidora de Bebidas Ltda - CledisbelAdvogado : Samuel Freitas Cerqueira (OAB: 4037/AL)Advogada : Luciana de Barros Freitas Costa (OAB: 6991/AL)Apelado : Michael da Silva (Representado(a) por sua Mãe) Claudiane Maria da SilvaAdvogado : Bruno Wanderley Soutinho (OAB: 10609/AL)Advogado : Alexandre Godoy Araújo Filho (OAB: 13054/AL)Apelado : Mikael da Silva (Representado(a) por sua Mãe) Claudiane Maria da SilvaAdvogado : Bruno Wanderley Soutinho (OAB: 10609/AL)

DESPACHO Vista à Procuradoria-Geral de Justiça. Maceió, 31 de outubro de 2017 Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento Relatora

Apelação n.º 0074800-24.2007.8.02.0001Processo e Procedimento2ª Câmara CívelRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoRevisor:Apelado : Ernande Martiliano dos SantosAdvogado : Olavo Juvi de Almeida Júnior (OAB: 7375/AL)Apelante : Instituto Nacional do Seguro SocialAdvogada : Roberto da Silva Sobrinho (OAB: 14996/DF)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. O art. 10 do Código de Processo Civil preceitua que “o juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda

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que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício”. Assim, considerando que as partes não se pronunciaram a respeito do juros e correção aplicáveis ao caso, INTIMEM-SE as partes para que, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, caso entendam necessário, apresentem manifestação acerca da matéria. Publique-se e intimem-se. Maceió, 31 de outubro de 2017. Desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento Relatora

Agravo Regimental n.º 0801539-44.2017.8.02.0000/50001Obrigação de Fazer / Não Fazer2ª Câmara CívelRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoRevisor:Agravante : CILEL - Comércio e Indústria de Lages LtdaAdvogado : João Alves de Melo Júnior (OAB: 24277/PE)Agravado : Construtora Gustavo Halbreich Ltda.Advogado : Bruno Santa Maria Normande (OAB: 4726/AL)Advogado : Hugo Melro Bentes (OAB: 8057/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de recurso de Agravo Regimental em Agravo de Instrumento com pedido liminar, interposto por CILEL Comércio e Industria de Lages Eireli contra decisão monocrática proferida por esta Relatoria (fl s. 71/76) em sede de agravo de instrumento a qual deferiu o efeito suspensivo ativo requerido por Construtora Gustavo Hailbreich Ltda. em seu desfavor, nos seguintes termos: Destarte, DEFIRO o pedido de efeito suspensivo ativo postulado, para que a agravada providencie, no prazo de 30 (trinta) dias, os reparos necessários para garantir a higidez do imóvel, de acordo com o laudo técnico juntado com a inicial, caso não seja elaborado antes desse prazo o laudo do perito a ser nomeado pelo juízo a quo. Por cautela, deve a agravada fazer o registro das condições em que se encontra a estrutura do imóvel, antes dos reparos, para que se necessário, as fotos e documentos sejam utilizados para eventual perícia indireta. Irresignado, o recorrente interpôs o presente recurso alegando a necessidade de reforma da decisão, por entender não restar caracterizado o perigo da demora, necessário para a concessão do efeito suspensivo concedido, pugnando pela reversão da decisão vergastada para, no fi nal, negar provimento ao agravo de instrumento anteriormente manejado. É, em apertada síntese, o relatório. Observa-se que, posteriormente a decisão interlocutória proferida em sede de agravo de instrumento nº 0801539-44.2017.8.02.000, a qual o agravante pretendeu combater com o presente agravo regimental, houve o seu julgamento de mérito, acarretando, portanto, na perda do objeto deste recurso posto em análise. Assim sendo, em face de tal fato superveniente, resta prejudicado o exame do presente Agravo Regimental, uma vez que a sentença esvaziou seu conteúdo. Pertinente ao recurso prejudicado, Nelson Nery Junior bem assinala: Quando o recurso perde o seu objeto, há carência superveniente de interesse recursal. Em consequência, o recurso não pode ser conhecido, devendo ser julgado prejudicado. Do exposto, julgo prejudicado o presente agravo regimental, face à perda superveniente de seu objeto. Publique-se e intime-se. Ofi cie-se ao juízo a quo informando o teor da presente decisão. Após, transcorrido o prazo legal sem recurso, arquive-se. Maceió, 01 de novembro de 2017. Desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento Relatora

Agravo Regimental n.º 0803151-17.2017.8.02.0000/50000Sistema Remuneratório e Benefícios2ª Câmara CívelRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoRevisor:Agravante : Município de Barra de Santo AntônioProcurador : Andréa de Albuquerque Calheiros (OAB: 8270/AL)Agravada : Cheyla de Vasconcelos LucioAdvogado : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Advogado : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Advogada : Hayanne Amalie Meira Liebig (OAB: 16066/PB)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017 Trata-se de agravo interno com pedido de reconsideração interposto pelo Município de Barra de Santo Antônio com o objetivo de reformar decisão monocrática proferida às fl s. 13/16 do agravo de instrumento que deixou de conceder a tutela antecipada recursal. Em suas razões, sustenta que a mencionada decisão encontra-se na iminência de lhe causar enormes prejuízos, bem como reitera o argumento de que recebeu diversos mandados judiciais com ordem de pagamento imediato e que, em determinado processo, cuja matéria é semelhante a discutida nestes autos, outro Desembargador entendeu de forma diversa da manifestada na decisão agravada. Assim, pleiteia pela reconsideração da decisão exarada monocraticamente por esta Relatoria. Devidamente intimado, o agravado não apresentou contrarrazões, consoante certidão de fl . 18. É o relatório. Impende salientar que o recurso de Agravo de Instrumento fora julgado em seu mérito consoante se denota por certidão à fl .143, tendo substituído a decisão monocrática combatida através deste agravo interno. Nesta senda, não restam dúvidas de que o conhecimento do recurso resta prejudicado, haja vista a superveniência de fato novo à demanda, qual seja, a existência de acórdão substitutivo da decisão monocrática que analisou a antecipação de tutela recursal. Assim, perde objeto o recurso em virtude da inexistência de interesse recursal, quando o agravo interno interposto em face da decisão for substituída por acórdão, já que este absorve os efeitos do provimento liminar, como constatado no presente caso. Dessa feita, resta prejudicada a apreciação deste recurso, tendo em vista que houve a perda superveniente do interesse recursal. A propósito, Nelson Nery destaca que: 6. Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta superveniente de interesse recursal, impondo-se o não conhecimento do recurso. Assim, ao Relator, cabe julgar inadimissível o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado. É o entendimento jurisprudencial dos tribunais pátrios, pela prejudicialidade de agravo interno interposto em face decisão monocrática proferida em agravo de instrumento, quando diante de julgamento do mérito deste último, a saber: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER. TUTELA RECURSAL ANTECIPADA CONCEDIDA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EFEITOS SUSPENSIVO NEGADO. AGRAVO REGIMENTAL. CONTESTAÇÃO DA AÇÃO ORDINÁRIA. SENTENÇA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. AGRAVO REGIMENTAL PREJUDICADO. PERDA DO OBJETO E FUNCIONALIDADE. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. - Julgado improcedente o pedido contido em ação ordinária com a cassação da tutela antecipada concedida no limiar da ação, resta prejudicado o agravo regimental que desafi ou o provimento judicial ad quem que indeferiu o pedido de efeito suspensivo ao agravo de instrumento; - Agravo Regimental improvido; - Decisão unânime. (TJ-PE - AGR: 2745380 PE 0013040-84.2012.8.17.0000, Relator: Sílvio de Arruda Beltrão, Data de Julgamento: 26/07/2012, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 151) Agravo de Instrumento. Exceção de pré-executividade. Via processual inadequada para o reconhecimento dos alegados vícios intrínsecos no título judicial que desautorizariam a medida satisfativa. O descabimento da medida é manifesto. Nenhum ponto atacado é de ordem pública e que devesse ser conhecido de ofício pelo órgão

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jurisdicional. O processo de execução deve ser combatido por meio de embargos. Esta espécie de defesa tem caráter extraordinário e, por isso, as hipóteses de sua cabência também são excepcionais. II - Agravo Regimental prejudicado por perda de objeto, ante o julgamento do mérito do agravo de instrumento. III - Decisão mantida. Recurso improvido. (TJSP. AI 1417431820118260000 SP 0141743-18.2011.8.26.0000. Relator Guerrieri Rezende. 05/09/2011. 7ª Câmara de Direito Público.) Verifi ca-se a superveniente carência do interesse em recorrer, haja vista que no caso dos autos ocorreu a perda da utilidade prática que se almeja com o novo julgamento, uma vez que a decisão monocrática fora substituída com o julgamento do mérito do agravo de instrumento. Destarte, imperioso concluir, que não se admite os argumentos trazidos nesta via regimental. Indubitável, assim, a impossibilidade de conhecimento do presente recurso, por todos os argumentos aqui esposados. Ante o exposto, deixo de conhecer o presente recurso, com supedâneo no artigo 932, III, do Código de Processo Civil, por considerá-lo prejudicado ante a perda superveniente do seu objeto. Após o decurso do prazo, arquive-se, com as formalidades de praxe. Publique-se e intime-se. Maceió, 31 de outubro de 2017. Desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento Relatora

Agravo Regimental n.º 0803177-15.2017.8.02.0000/50001Contratos Bancários2ª Câmara CívelRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoRevisor:Agravante : Silvano Silva BentoAdvogado : Isaac Mascena Leandro (OAB: 11966/AL)Agravado : Banco Bmg S/AAdvogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017 Compulsando os autos observo que o conhecimento deste recurso de agravo regimental resta prejudicado, haja vista a superveniência de fato novo à demanda, qual seja, o julgamento do recurso principal - agravo de instrumento (acórdão de fl s. 229/234). Prolatada nova decisão que julgou o mérito do agravo de instrumento verifi ca-se a perda superveniente do objeto do agravo regimental que impugna a decisão que concedeu o efeito suspensivo ao recurso. Desse modo, o agravo regimental oposto contra a decisão monocrática que analisou a antecipação de tutela recursal fi ca prejudicado, ao constatar o julgamento do agravo de instrumento, o que ocasiona, portanto, a perda superveniente do seu objeto, pois a decisão agravada produziria efeitos inócuos. Nesse sentido, ensina Nelson Nery: 6. Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta superveniente de interesse recursal, impondo-se o não conhecimento do recurso. Assim, ao Relator, cabe julgar inadimissível o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado. Com a substituição da decisão monocrática pelo julgamento do mérito do agravo de instrumento, não me resta outra alternativa senão a de reconhecer a perda superveniente do objeto do agravo regimental Destaque-se, por oportuno, que os argumentos lançados neste incidente foram considerados no julgamento do recurso principal, não havendo qualquer prejuízo ao agravante. Assim, diante da perda superveniente do interesse processual da parte recorrente, encontrando-se prejudicada, portanto, a pretensão deduzida no presente recurso, inviabilizando o seguimento deste recurso. Ante o exposto, DEIXO DE CONHECER o presente recurso, com supedâneo no artigo 932, III, do Código de Processo Civil, por considerá-lo prejudicado ante a perda superveniente do seu objeto. Após o decurso do prazo, arquive-se, com as formalidades de praxe. Publique-se. Maceió, 31 de outubro de 2017. Desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento Relatora

Agravo Regimental n.º 0803268-08.2017.8.02.0000/50000Planos de Saúde2ª Câmara CívelRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoRevisor:Agravante : Geap - Fundação de Seguridade SocialAdvogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 9395/AL)Agravada : Djerba Souza AlmeidaDefensor P : Eduardo Antônio de Campos Lopes (OAB: 6020/AL)Defensor P : Othoniel Pinheiro Neto (OAB: 6154/AL)Defensor P : Norma Suely Negrao Santos (OAB: 171036/SP)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017 Compulsando os autos observo que o conhecimento deste recurso de agravo regimental resta prejudicado, haja vista a superveniência de fato novo à demanda, qual seja, o julgamento do recurso principal - agravo de instrumento (acórdão de fl s. 121/129). Prolatada nova decisão que julgou o mérito do agravo de instrumento verifi ca-se a perda superveniente do objeto do agravo regimental que impugna a decisão que negou o efeito suspensivo ao recurso. Desse modo, o agravo regimental oposto contra a decisão monocrática que analisou a antecipação de tutela recursal fi ca prejudicado, ao constatar o julgamento do agravo de instrumento, o que ocasiona, portanto, a perda superveniente do seu objeto, pois a decisão agravada produziria efeitos inócuos. Nesse sentido, ensina Nelson Nery: 6. Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta superveniente de interesse recursal, impondo-se o não conhecimento do recurso. Assim, ao Relator, cabe julgar inadimissível o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado. Com a substituição da decisão monocrática pelo julgamento do mérito do agravo de instrumento, não me resta outra alternativa senão a de reconhecer a perda superveniente do objeto do agravo regimental. Destaque-se, por oportuno, que os argumentos lançados neste incidente foram considerados no julgamento do recurso principal, não havendo qualquer prejuízo ao agravante. Assim, diante da perda superveniente do interesse processual da parte recorrente, encontrando-se prejudicada, portanto, a pretensão deduzida no presente recurso, inviabilizando o seguimento deste recurso. Ante o exposto, DEIXO DE CONHECER o presente recurso, com supedâneo no artigo 932, III, do Código de Processo Civil, por considerá-lo prejudicado ante a perda superveniente do seu objeto. Após o decurso do prazo, arquive-se, com as formalidades de praxe. Publique-se. Maceió, 31 de outubro de 2017. Desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento Relatora

Agravo de Instrumento n.º 0803508-94.2017.8.02.0000Revisão do Saldo Devedor2ª Câmara CívelRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoRevisor:Agravante : Banco Panamericano S/A

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Advogada : Roberta Beatriz do Nascimento (OAB: 192649/SP)Advogado : José Lídio Alves dos Santos (OAB: 14854AA/L)Agravado : Altair de Melo SantosAdvogado : Alysson Santos Silva (OAB: 12947/AL)Advogada : Dandara Santos Silva (OAB: 13033/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de Agravo de Instrumento interposto pelo BANCO PAN S/A (fl s.01/19) em face da decisão proferida pelo Juízo de Direito da 9ª Vara Cível da Capital (fl s.69/72), nos seguintes termos: [...] ISTO POSTO, com fulcro no art. 300, do CPC, ANTECIPO EM PARTE OS EFEITOS DA TUTELA PERSEGUIDA, para determinar que a parte ré se abstenha de incluir o nome da parte autora dos cadastros de inadimplentes, em relação às obrigações e dívidas discutidas neste processo. Fixo uma multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por cada dia de descumprimento da presente decisão por parte da ré, incidente a partir do ato de intimação. (Original sem grifos). Tem-se, na origem, ação revisional de contrato com pedido de antecipação de tutela Altair de Melo Santos representado por Anadege Maria de Melo em face do Banco Panamericano S/A, onde informa, em síntese, que fi rmou contrato de fi nanciamento, tendo como objeto um automóvel VOLARE W07 FLY (executivo/car), BAS.2P, ano 2014/2014, cor: branco, placa ORF-2425, cujo prazo de pagamento seria de 60 (sessenta) meses, tendo como prestação o valor R$3.958,91 (três mil novecentos e cinquenta e oito reais e noventa e um centavos), com início no dia 24/07/2014 e término em 24/06/2019. Aduz ainda, que sempre honrou com suas obrigações antecipadamente, porém no dia 23/01/2017 sofreu um gravíssimo acidente, fi cando incapaz de desenvolver suas atividades laborativas e auferir rendimentos para arcar com as referidas prestações. Por fi m, requereu a suspensão das prestações vincendas do fi nanciamento até a audiência conciliatória e, posteriormente, um acordo com a ré com a rescisão/ nulidade do contato, ante a excessiva onerosidade dos juros. Às fl s.67/68 a Sra. Anadege Maria de Melo requereu a juntada da certidão de óbito do autor da ação. Sobrevindo a decisão nos termos do parágrafo inaugural, restou insatisfeita a parte ré, ora agravante, manejando o presente recurso. Em suas razões recursais, defende que: (i) o ajuizamento da ação revela a intenção de não cumprir com o total pactuado; (ii) a inscrição do nome do autor nos órgãos de proteção ao crédito é lícita; (iii) a incidência da súmula 380 do STJ; (iv) a necessidade do pagamento integral para afastar a mora; (v) a impossibilidade de emissão de novos boletos; (vi) a manutenção do agravado na posse do bem, retira do banco uma garantia contratual, qual seja, a de reaver a posse do bem no caso de inadimplemento do devedor e, (vii) a necessidade do afastamento do multa diária fi xado pelo juízo a quo. É, em síntese, o Relatório. Decido. Consta dos autos petição interposta pela Sra. Anadege Maria de Melo (fl s. 67/68) para requerer a juntada da certidão de óbito do autor da demanda, falecido no dia 24 de fevereiro de 2017. O CPC/2015, à semelhança do que determinava o CPC/1973 prescreve como imprescindível ao prosseguimento da demanda a sucessão processual, sem a qual o feito será extinto sem resolução de mérito, caso se trate de autor falecido. O regramento da matéria determina que haja a suspensão processual pelo prazo fi xado pelo juiz, até que se regularize a habilitação. Findo o prazo sem manifestação, o próprio CPC/2015 determina a extinção do feito sem resolução de mérito. Nesse sentido: Art. 313. Suspende-se o processo: I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador; [...] § 1oNa hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos doart. 689. § 2oNão ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte: [...] II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito. Observa-se às fl s.88/89 que esta Relatoria determinou a intimação da Sra. Anadege Maria de Melo (viúva do de cujus), no endereço fornecido na petição inicial para, querendo, manifestar interesse na sucessão processual, nos termos do art. 313, §2º, II, CPC/2015, guardando prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito. Cumpre ressaltar, que o despacho de fl s.88/89 também foi disponibilizado no Diário da Justiça Eletrônico do Estado de Alagoas no dia 29/08/2017, sendo considerado publicado no dia 30/08/2017, conforme ofício de fl s.91. Verifi ca-se certidão de fl s.94 que a viúva do de cujus não foi devidamente intimada, pois não se encontra mais residindo no endereço fornecido na inicial. Às fl .97 o agravante requereu a extinção do feito, com fulcro no art.485, III c/c §1º e §2º, do Código de Processo Civil. Sobre o assunto, o art.274, parágrafo único, do Código de Processo Civil dispõe: Art. 274. Não dispondo a lei de outro modo, as intimações serão feitas às partes, aos seus representantes legais, aos advogados e aos demais sujeitos do processo pelo correio ou, se presentes em cartório, diretamente pelo escrivão ou chefe de secretaria. Parágrafo único.Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modifi cação temporária ou defi nitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juízo, fl uindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço. (Original sem grifos). Desta forma, é obrigação do autor comunicar ao juízo em caso de mudança de endereço, sob pena de se considerar validas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos. Ademais, o art.485, III do referido diploma legal preconiza que o juiz não resolverá o mérito quando o autor não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. Dispositivo Diante do exposto, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, com fulcro nos artigos 313, §2º, II e 485, III, do Código de Processo Civil, bem como condeno a parte autora ao pagamento de honorários advocatícios, que fi xo em 10% sobre o valor da causa, observando-se, porém, a norma do artigo98,§ 3º, doCPC/2015, por ser benefi ciária da assistência judiciária gratuita. Maceió, 31 de outubro de 2017. Desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento Relatora

Agravo de Instrumento n.º 0803573-89.2017.8.02.0000Propriedade Fiduciária2ª Câmara CívelRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoRevisor:Agravante : Banco Itaucard S/AAdvogado : Antônio Braz da Silva (OAB: 8736/AL)Agravado : Bruno Jeronimo da Silva

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Diante da devolução do AR com a informação de “mudou-se”, intime-se a parte Agravante para que informe, no prazo de 10 (dez) dias, o correto endereço do Agravado, tendo em vista a fi nalidade do ato processual, sob pena de extinção do processo, com fulcro no art. 485, do Código de Processo Civil. Maceió, 31 de outubro de 2017. Desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento Relatora

Agravo Regimental n.º 0803666-52.2017.8.02.0000/50000Contratos Bancários2ª Câmara Cível

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 65

Relator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoRevisor:Agravante : Maria de Oliveira FrazãoAdvogado : Isaac Mascena Leandro (OAB: 11966/AL)Agravado : Banco Bmg S/AAdvogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de agravo interno com pedido de reconsideração interposto por Maria de Oliveira Frazão com o objetivo de reformar decisão monocrática proferida às fl s. 322/327 do agravo de instrumento que deferiu o efeito suspensivo postulado pelo Banco BGM. No entanto, impende salientar que o recurso de agravo de instrumento fora julgado em seu mérito, tendo substituído a decisão monocrática combatida através deste agravo interno. Nesta senda, não restam dúvidas de que o conhecimento do recurso resta prejudicado, haja vista a superveniência de fato novo à demanda, qual seja, a existência de acórdão substitutivo da decisão monocrática que analisou a antecipação de tutela recursal. Assim, perde objeto o recurso em virtude da inexistência de interesse recursal, quando o agravo interno interposto em face da decisão for substituída por acórdão, já que este absorve os efeitos do provimento liminar, como constatado no presente caso. Desta feita, resta prejudicada a apreciação desse recurso, tendo em vista que houve a perda superveniente do interesse recursal. A propósito, Nelson Nery destaca que: Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta superveniente de interesse recursal, impondo-se o não conhecimento do recurso. Assim, ao Relator, cabe julgar inadimissível o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado. É o entendimento jurisprudencial dos tribunais pátrios, pela prejudicialidade de agravo interno interposto em face decisão monocrática proferida em agravo de instrumento, quando diante de julgamento do mérito deste último, a saber: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER. TUTELA RECURSAL ANTECIPADA CONCEDIDA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EFEITOS SUSPENSIVO NEGADO. AGRAVO REGIMENTAL. CONTESTAÇÃO DA AÇÃO ORDINÁRIA. SENTENÇA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. AGRAVO REGIMENTAL PREJUDICADO. PERDA DO OBJETO E FUNCIONALIDADE. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. - Julgado improcedente o pedido contido em ação ordinária com a cassação da tutela antecipada concedida no limiar da ação, resta prejudicado o agravo regimental que desafi ou o provimento judicial ad quem que indeferiu o pedido de efeito suspensivo ao agravo de instrumento; - Agravo Regimental improvido; - Decisão unânime. (TJ-PE - AGR: 2745380 PE 0013040-84.2012.8.17.0000, Relator: Sílvio de Arruda Beltrão, Data de Julgamento: 26/07/2012, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 151) (grifei) Agravo de Instrumento. Exceção de pré-executividade. Via processual inadequada para o reconhecimento dos alegados vícios intrínsecos no título judicial que desautorizariam a medida satisfativa. O descabimento da medida é manifesto. Nenhum ponto atacado é de ordem pública e que devesse ser conhecido de ofício pelo órgão jurisdicional. O processo de execução deve ser combatido por meio de embargos. Esta espécie de defesa tem caráter extraordinário e, por isso, as hipóteses de sua cabência também são excepcionais. II - Agravo Regimental prejudicado por perda de objeto, ante o julgamento do mérito do agravo de instrumento. III - Decisão mantida. Recurso improvido. (TJSP. AI 1417431820118260000 SP 0141743-18.2011.8.26.0000. Relator Guerrieri Rezende. 05/09/2011. 7ª Câmara de Direito Público.) (grifei) Verifi ca-se a superveniente carência do interesse em recorrer, haja vista que no caso dos autos ocorreu a perda da utilidade prática que se almeja com o novo julgamento, uma vez que a decisão monocrática fora substituída com o julgamento do mérito do agravo de instrumento. Desta feita, imperioso concluir, não se admite os argumentos trazidos nesta via regimental. Indubitável, assim, a impossibilidade de conhecimento do presente recurso, por todos os argumentos aqui esposados. Ante o exposto, DEIXO DE CONHECER o presente recurso, com supedâneo no artigo 932, III, do Código de Processo Civil, por considerá-lo prejudicado ante a perda superveniente do seu objeto. Após o decurso do prazo, arquive-se, com as formalidades de praxe. Maceió, 01 de novembro de 2017. Desembargadora ELISABETH CARVALHO NASCIMENTO Relatora

Agravo Regimental n.º 0803964-44.2017.8.02.0000/50000Indenização por Dano Moral2ª Câmara CívelRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoRevisor:Agravante : Maria das Dores dos SantosAdvogado : Arthur César do Nascimento Farias (OAB: 13051/AL)Advogado : Claudio Vítor de Souza Martins Lôbo (OAB: 13778/AL)Advogado : Robson José da Silva Júnior (OAB: 13240/AL)Advogado : Leandro Maia Pedrosa (OAB: 14047/AL)Agravado : Banco Bmg S/AAdvogada : Manuela Sarmento (OAB: 18454/BA)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de agravo interno com pedido de reconsideração interposto por Maria das Dores dos Santos com o objetivo de reformar decisão monocrática proferida às fl s. 264/268 do agravo de instrumento que deferiu o efeito suspensivo postulado pelo Banco BGM. Em suas razões, sustenta, em suma que “ a presente ação se fundamenta em uma nulidade contratual, vez que o contrato fi rmado entre as partes, ainda que formalmente existente, não encontra amparo jurídico no nosso direito pátrio, pois não passa de uma forma de fraudar a lei. No caso dos autos, autora buscou o banco recorrido para retirar um empréstimo consignado em seu nome, sendo que o correspondente bancário sem informar adequadamente ao consumidor fez com ela uma modalidade de contrato que criou uma dívida eterna e impagável. O que ocorre nestes tipos de contrato é que o correspondente bancário do recorrido faz um contrato de cartão de crédito e libera valores diretamente na conta bancária do consumidor, com o intuito de criar uma dívida perpétua”. (fl . 04). Devidamente intimado, o agravado apresentou contrarrazões às fl s. 34/40, na qual refutou todos os argumentos trazidos pelo referido agravo interno, pugnando, por fi m, pelo não provimento do recurso. É o relatório. Impende salientar que o recurso de agravo de instrumento fora julgado em seu mérito, tendo substituído a decisão monocrática combatida através deste agravo interno. Nesta senda, não restam dúvidas de que o conhecimento do recurso resta prejudicado, haja vista a superveniência de fato novo à demanda, qual seja, a existência de acórdão substitutivo da decisão monocrática que analisou a antecipação de tutela recursal. Assim, perde objeto o recurso em virtude da inexistência de interesse recursal, quando o agravo interno interposto em face da decisão for substituída por acórdão, já que este absorve os efeitos do provimento liminar, como constatado no presente caso. Desta feita, resta prejudicada a apreciação desse recurso, tendo em vista que houve a perda superveniente do interesse recursal. A propósito, Nelson Nery destaca que: Recurso prejudicado. É aquele que perdeu seu objeto. Ocorrendo a perda do objeto, há falta superveniente de interesse recursal, impondo-se o não conhecimento do recurso. Assim, ao Relator, cabe julgar inadimissível o recurso por falta de interesse, ou seja, julgá-lo prejudicado. É o entendimento jurisprudencial dos tribunais pátrios, pela prejudicialidade de agravo interno interposto em face decisão monocrática proferida em agravo de instrumento, quando diante de julgamento do mérito deste último, a

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saber: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER. TUTELA RECURSAL ANTECIPADA CONCEDIDA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. EFEITOS SUSPENSIVO NEGADO. AGRAVO REGIMENTAL. CONTESTAÇÃO DA AÇÃO ORDINÁRIA. SENTENÇA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. AGRAVO REGIMENTAL PREJUDICADO. PERDA DO OBJETO E FUNCIONALIDADE. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. - Julgado improcedente o pedido contido em ação ordinária com a cassação da tutela antecipada concedida no limiar da ação, resta prejudicado o agravo regimental que desafi ou o provimento judicial ad quem que indeferiu o pedido de efeito suspensivo ao agravo de instrumento; - Agravo Regimental improvido; - Decisão unânime. (TJ-PE - AGR: 2745380 PE 0013040-84.2012.8.17.0000, Relator: Sílvio de Arruda Beltrão, Data de Julgamento: 26/07/2012, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 151) (grifei) Agravo de Instrumento. Exceção de pré-executividade. Via processual inadequada para o reconhecimento dos alegados vícios intrínsecos no título judicial que desautorizariam a medida satisfativa. O descabimento da medida é manifesto. Nenhum ponto atacado é de ordem pública e que devesse ser conhecido de ofício pelo órgão jurisdicional. O processo de execução deve ser combatido por meio de embargos. Esta espécie de defesa tem caráter extraordinário e, por isso, as hipóteses de sua cabência também são excepcionais. II - Agravo Regimental prejudicado por perda de objeto, ante o julgamento do mérito do agravo de instrumento. III - Decisão mantida. Recurso improvido. (TJSP. AI 1417431820118260000 SP 0141743-18.2011.8.26.0000. Relator Guerrieri Rezende. 05/09/2011. 7ª Câmara de Direito Público.) (grifei) Verifi ca-se a superveniente carência do interesse em recorrer, haja vista que no caso dos autos ocorreu a perda da utilidade prática que se almeja com o novo julgamento, uma vez que a decisão monocrática fora substituída com o julgamento do mérito do agravo de instrumento. Desta feita, imperioso concluir, não se admite os argumentos trazidos nesta via regimental. Indubitável, assim, a impossibilidade de conhecimento do presente recurso, por todos os argumentos aqui esposados. Ante o exposto, DEIXO DE CONHECER o presente recurso, com supedâneo no artigo 932, III, do Código de Processo Civil, por considerá-lo prejudicado ante a perda superveniente do seu objeto. Maceió, 01 de novembro de 2017 Após o decurso do prazo, arquive-se, com as formalidades de praxe. Desembargadora ELISABETH CARVALHO NASCIMENTO Relatora

Embargos de Declaração n.º 0804054-52.2017.8.02.0000/50000Indenização por Dano Material2ª Câmara CívelRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoRevisor:Embargante : Fiat Automóveis S/AAdvogado : Daniel Vila Boas (OAB: 74368/MG)Embargante : Auto Premium Comércio de Veículos LtdaAdvogado : Rafael Gomes Pimentel (OAB: 30989/PE)Embargada : Aline Vasco Teixeira CabralAdvogado : Adalberto José da Costa Tenório (OAB: 10025/AL)Embargado : Luiz Augusto Barbosa CavalcanteAdvogado : Adalberto José da Costa Tenório (OAB: 10025/AL)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Intime-se o(a) Embargado(a) para, querendo, apresentar contrarrazões aos Embargos de Declaração, guardado o prazo legal. Publique-se e Intime-se. Maceió, 31 de outubro de 2017. Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento Relatora

Embargos de Declaração n.º 0804079-65.2017.8.02.0000/50000Multa Cominatória / Astreintes2ª Câmara CívelRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoRevisor:Embargante : Banco Bradesco S/AAdvogada : Maria do Socorro Vaz Torres (OAB: 3788/AL)Embargado : Damas e Carvalho Ltda. (Neto Auto)Advogada : Valéria Soares Ferro da Silva (OAB: 5579/AL)Advogada : Girlene Feitosa de Farias (OAB: 4370/AL)Advogada : Amanda Toledo de Lima Cavalcanti (OAB: 8623/AL)Embargado : Alysson Carlos MirandaAdvogada : Valéria Soares Ferro da Silva (OAB: 5579/AL)Advogada : Girlene Feitosa de Farias (OAB: 4370/AL)Advogada : Amanda Toledo de Lima Cavalcanti (OAB: 8623/AL)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Intime-se o(a) Embargado(a) para, querendo, apresentar contrarrazões aos Embargos de Declaração, guardado o prazo legal. Publique-se e Intime-se. Maceió, 31 de outubro de 2017. Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento Relatora

Agravo de Instrumento n.º 0804769-94.2017.8.02.0000Multa Cominatória / Astreintes2ª Câmara CívelRelator: Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoRevisor:Agravante : Banco Bradesco S/AAdvogado : Gilberto Villar Torres (OAB: 14226/AL)Agravado : Gilvan Jose da SilvaAdvogada : Maria Cristiane da Silva (OAB: 14334/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017. Trata-se de Agravo de Instrumento interposto pelo Banco Bradesco S/A, diante da decisão interlocutória exarada pelo Juízo da Comarca de Colônia de Leopoldina/AL, que deferiu a antecipação de tutela requerida por Gilvan José da Silva e outro, nos autos da Ação Ordinária nº 07000199-27.2017.8.02.0010, no sentido de determinar que a instituição fi nanceira se abstenha de realizar qualquer desconto na conta pertencente ao autor/recorrido, sob pena de pagamento de multa arbitrada em R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por cada desconto realizado, além da determinação de que o réu/agravante

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disponibilize um cartão magnético para que o agravado possa receber seu benefício naquela cidade, diante de sua difi culdade em locomoção e, ainda, a inversão do ônus da prova. Em suas razões recursais, o agravante argumenta que a excessividade no valor da multa cominatória arbitrada pode lhe gerar lesão grave e de difícil reparação, requerendo a atribuição de efeito suspensivo à decisão agravada e, no mérito, sua revogação ou limitação, além do afastamento da obrigação de entrega de cartão magnético, ao argumento de que o agravado já o possui. É o relatório. Inicialmente, há que ser ressaltado que o Código de Processo Civil, na parte das disposições gerais dos recursos, em seu art. 995, parágrafo único, dispõe “A efi cácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e fi car demonstrada a probabilidade de provimento do recurso”. Ademais, a novel legislação, com o intuito de especifi car o tratamento do Agravo de Instrumento, estabeleceu em seu art. 1.019, inciso I, que o relator poderá de imediato “atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão”. A matéria devolvida a esta Corte por meio do presente recurso cinge-se à aplicação da multa diária pelo Juízo a quo, apontada como desproporcional e possível de ocasionar dano grave e de difícil reparação. Sabe-se que é posição já incontroversa na jurisprudência dos tribunais superiores de que as astreintes possuem natureza híbrida, pois sustentam, além da função material (compensação pela realização/omissão de ato diverso da decisão judicial), a função processual instrumento voltado a garantir a efi cácia das decisões judiciais. É essa a função que deve preponderar no caso em tela. Mas como medida de peso, importante observar que a multa por descumprimento de decisão judicial não pode ensejar o enriquecimento sem justa causa da parte a quem favorece, e não deve ser ela irrisória a ponto de afastar seu caráter pedagógico para que o obrigado não repita/insista no descumprimento. Insistindo na predominância do caráter processual da multa, para que a decisão tenha força persuasiva sufi ciente para coagir alguém a fazer ou não fazer, realizando assim a tutela prometida pelo direito material, é permitido ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, a imposição de multa coercitiva, as astreintes, como explicitado pelo art. 536, § 1º, do CPC: Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específi ca ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente. § 1o Para atender ao disposto no caput, o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial. Segundo Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero, em Código de Processo Civil, Comentado artigo por artigo, 2ª edição, RT, 2009, p. 428: A fi nalidade da multa é coagir o demandado ao cumprimento do fazer ou do não fazer, não tendo caráter punitivo. Constitui forma de pressão sobre a vontade do réu, destinada a convencê-lo a cumprir a ordem jurisdicional (...) No mesmo sentido Fredie Didier Jr., em Curso de Direito Processual Civil Execução, Volume 5, 2ª ed., 2010, p. 445: A multa tem caráter coercitivo. Nem é indenizatória, nem é punitiva. Isso signifi ca que o seu valor reverterá à parte adversária, mas não a título de perdas e danos. O seu valor pode, por isso mesmo, cumular-se às perdas e danos (art. 461, § 2º, CPC). A multa tem caráter acessório: ela existe para coagir, para convencer o devedor a cumprir a prestação.(...) Embora não exista, a princípio, um limite máximo para a multa, é possível que, no caso concreto, quando a medida se mostrar desproporcional em relação ao bem da vida que com ela se pretende resguardar, o seu montante seja adequado a parâmetros razoáveis. Cabe, pois, ao Magistrado esse controle. O legislador, com vistas a dar efetividade ao cumprimento da obrigação sem que tal comando sirva de enriquecimento sem causa, permitiu a sua readequação, conforme disposto no art. 537, § 1º, do CPC, in verbis: Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja sufi ciente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito. § 1o O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modifi car o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifi que que: I - se tornou insufi ciente ou excessiva; II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento. Note-se que, nos termos do Novo Código de Processo Civil, aplicável ao caso em tela, a legislação processual permite a readequação “da multa vincenda ou excluí-la”, ou seja, há expresso comando normativo que indica a limitação do julgador, não se podendo alterar montante atingido em multa cominatória pretérita. No caso dos autos, foi arbitrado o pagamento de multa arbitrada em R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) por cada desconto realizado na conta bancária, o que não se mostra excessivo, tendo em vista as peculiaridades do caso concreto, que revela situação de cidadão que vem sofrendo descontos em conta por meio da qual recebe benefício de auxílio de doença, a servir de verba alimentar e, inclusive, de suporte fi nanceiro para tratamento de grave enfermidade. Destarte, entendo não se encontrar presente o fumus boni juris que, consoante explicam os doutrinadores Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino (Direito Constitucional Descomplicado, 2010, p. 831), “diz respeito ao fundamento jurídico do pedido, à demonstração de sua razoabilidade, de sua relevância e plausibilidade jurídicas”, uma vez que a limitação das astreintes vincendas ou sua exclusão estão condicionadas às hipóteses dos incisos I e II, do § 1º, do art. 537, o que não se verifi ca nos autos. Ademais, impera notar, que para o deferimento do efeito suspensivo, há que ser vislumbrada a regra geral de exigência de um “dano grave, de difícil ou impossível reparação”, que se mostra de uma gravidade iminente e concreta muito mais de forma inversa, diante da situação já narrada nos autos, considerando o provável direito da parte agravada, a não excessividade da multa cominatória e a capacidade fi nanceira e administrativa de o recorrente dar cumprimento à obrigação estabelecida na interlocutória de origem, afastando a hipótese de incidência da medida coercitiva. No tocante ao fornecimento de cartão magnético, é sufi ciente a comprovação da parte obrigada de que já cumpriu a obrigação, dependendo de providência unicamente da parte recorrente. Diante do exposto, INDEFIRO o efeito suspensivo requestado, tendo em vista o preceituado nos artigos art. 995, parágrafo único, e art. 1.019, inciso I, do Código de Processo Civil. Ofi cie-se o juízo de origem acerca do teor da presente decisão. Após a comprovação do preparo recursal, intime-se a parte agravada para que lhe seja oportunizada a apresentação de contrarrazões e apresentação de documentos, nos termos dos artigos 219, 1.019, inciso II, do CPC. Em sendo necessário, utilize-se cópia da presente decisão como Mandado/Ofício. Maceió, 1 de novembro de 2017. Desembargadora ELISABETH CARVALHO NASCIMENTO Relatora

Maceió, 1º de novembro de 2017

Reexame Necessário n.º 0704926-95.2013.8.02.0001Obrigação de Fazer / Não Fazer2ª Câmara CívelRelatora :Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoRemetente : JuízoParte 1 : Lara de Menezes AndradeAdvogada : Ludmila Vieira Neves (OAB: 7585/AL)Advogado : Jânio Cavalcante Gonzaga (OAB: 4853/AL)Parte 2 : Uncisal - Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017.Inicialmente, cumpre destacar, que a sentença objeto deste Reexame foi publicada em 17/11/2015 (fl . 44), ou seja, antes da vigência

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do Novo CPC.Desse modo, aplicam-se as regras do CPC/1973 para fi ns de Reexame Necessário, consoante conclusão adotada pelo Enunciado

311 do Fórum Permanente de Processualistas Civis FPPC, que preceitua o seguinte: “A regra sobre remessa necessária é aquela vigente ao tempo da publicação em cartório ou disponibilização nos autos eletrônicos da sentença, de modo que a limitação de seu cabimento noCPCnão prejudica os reexames estabelecidos no regime do art.475doCPCde 1973”.

Analisando o art. 475 do CPC/1973 vemos que à hipótese, aplica-se a dispensa do Reexame, haja vista o baixo valor da condenação. Nesse sentido é o §2º daquele artigo:

475. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confi rmada pelo tribunal, a sentença: (Redação dada pela Lei nº 10.352, de 26.12.2001)

I - proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município, e as respectivas autarquias e fundações de direito público; (Redação dada pela Lei nº 10.352, de 26.12.2001)

[...]§ 2o Não se aplica o disposto neste artigo sempre que a condenação, ou o direito controvertido, for de valor certo não excedente a

60 (sessenta) salários mínimos, bem como no caso de procedência dos embargos do devedor na execução de dívida ativa do mesmo valor.

Destarte, a legislação processual aplicável ao caso, dispensa a submissão da sentença ao duplo grau de jurisdição sempre que o valor da causa não exceda 60 (sessenta) salários mínimos, quando proferida em desfavor da Fazenda Pública.

Compulsando os autos, observa-se que o valor da causa não ultrapassa o limite acima citado, uma vez que foi indicado como valor da causa a quantia de R$ 800,00 (oitocentos reais), estando muito abaixo, portanto, do limite estabelecido.

Nesse sentido:PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DIREITO CONSTITUCIONAL à SAÚDE. INCIDÊNCIA DO ARTIGO 475, §§ 2º E 3º,

DO CPC. SENTENÇA EM CONSONÂNCIA COM JURISPRUDÊNCIA PACÍFICA DO PLENÁRIO DO STF. REEXAME NECESSÁRIO QUE NÃO SE CONHECE. VALOR DA CAUSA INFERIOR A 60 (SESSENTA) SALÁRIOS MÍNIMOS. DECISÃO UNÂNIME. 1. De acordo com a atual redação do artigo 475, § 3º, do Código de Processo Civil, a sentença fundada em jurisprudência do plenário do Supremo Tribunal Federal ou em Súmula deste Tribunal ou do tribunal superior competente, não está sujeita ao reexame necessário. 2. Valor da causa não suplanta 60 (sessenta) salários mínimos, de maneira que também não se deve conhecer da presente remessa, eis que a situação em análise também se enquadra nas causas de dispensa previstas no § 2º do art. 475 do Código de Processo Civil. 3. A sentença em testilha funda-se em jurisprudência dominante dos tribunais superiores a respeito da temática da implementação do direito à saúde, fundada nos arts. 6º e 196 do texto constitucional. 4. Reexame necessário não conhecido. (TJ-AL. RN 0716350-71. Órgão Julgador: 1ª Câmara Cível. Relator: Desembargador Fábio José Bittencourt Araújo. Data de Publicação: 18/10/2014) grifei.

REEXAME NECESSÁRIO - INSS - VALOR DA CAUSA INFERIOR A 60 SALÁRIOS MÍNIMOS - DISPENSA - INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 475, § 2º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL - APELAÇÃO CÍVEL - FALTA DE PREPARO - NÃO-CONHECIMENTO - SÚMULA 178, DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. 1. Sendo o valor atribuído à causa inferior a 60 salários mínimos, não se conhece do reexame necessário, nos termos do artigo 475, § 2º, do Código de Processo Civil. 2. Em se tratando o INSS de autarquia federal que não goza de isenção das custas e emolumentos processuais relativos às ações que tramitam perante a Justiça Estadual - Súmula 178, do egrégio Superior Tribunal de Justiça - a falta de preparo do recurso impede o seu conhecimento, nos termos do artigo 511, do Código de Processo Civil. 3. Reexame Necessário e Apelação Cível não conhecidos.

(TJ-PR - APCVREEX: 2943002 PR 0294300-2, Relator: Guilherme Luiz Gomes, Data de Julgamento: 09/11/2005, 16ª Câmara Cível)

Dessarte, é de se concluir que a sentença proferida não comporta duplo grau de jurisdição obrigatório.Do exposto, não conheço da presente Remessa Necessária, por força do art. 475, §2º do CPC/1973, aplicável ao caso.Decorrido o prazo legal, sem interposição de recurso, devolvam-se os autos à origem, para providências cabíveis.Publique-se e intime-se.Maceió, 01 de novembro de 2017.

Desembargadora Elisabeth Carvalho NascimentoRelatora

Embargos de Declaração n.º 0804079-65.2017.8.02.0000/50001Multa Cominatória / Astreintes2ª Câmara CívelRelatora :Desa. Elisabeth Carvalho NascimentoEmbargante : Banco Bradesco S/AAdvogada : Maria do Socorro Vaz Torres (OAB: 3788/AL)Embargado : Damas e Carvalho Ltda. (Neto Auto)Advogada : Valéria Soares Ferro da Silva (OAB: 5579/AL)Advogada : Girlene Feitosa de Farias (OAB: 4370/AL)Advogada : Amanda Toledo de Lima Cavalcanti (OAB: 8623/AL)Embargado : Alysson Carlos MirandaAdvogada : Valéria Soares Ferro da Silva (OAB: 5579/AL)Advogada : Girlene Feitosa de Farias (OAB: 4370/AL)Advogada : Amanda Toledo de Lima Cavalcanti (OAB: 8623/AL)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017.

Verifi ca-se que o presente recurso foi interposto em duplicidade, sendo idêntico aos Embargos de Declaração n.º 0804079-65.2017.8.02.0000/50001.

Sendo assim, vão os autos à secretaria da 2ª Câmara Cível para que promova o cancelamento e consequente arquivamento dos autos em apreço.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

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Desembargadora Elisabeth Carvalho NascimentoRelatora

Des. José Carlos Malta Marques

CÂMARA CRIMINAL

Gabinete Des. Des. José Carlos Malta MarquesApelação n.º 0000886-63.2014.8.02.0038Estupro de vulnerávelCâmara CriminalRelator:Des. José Carlos Malta MarquesRevisor:Apelante : Adailton BalbinoAdvogado : Antônio Alves da Silva Neto (OAB: 3578/AL) e outroApelado : Ministério Público

DESPACHO

Trata-se de Recurso de Apelação em que fi gura como recorrente Adailton Balbino e, como recorrido, o Ministério Público.Tendo em vista que o recorrente manifestou o interesse em arrazoar seu recurso perante esta superior instância, consoante se

extrai do petitório de fl . 213 e, da decisão à fl . 215, proceda-se à intimação da defesa do ora apelante para que apresente as razões do Recurso de Apelação.

Caso permaneça inerte ou demostre o seu desejo em não apresentar as razões recursais, proceda-se à intimação pessoal do mencionado recorrente, a fi m de que constitua novo advogado, para que sejam apresentadas as referidas razões recursais, ou manifeste interesse em contar com a assistência da Defensoria Pública do Estado de Alagoas, situação em que deverá ser dado vista dos autos ao membro da Defensoria Pública que atua perante esta Corte, para que elabore as razões do apelo interposto.

Em seguida, com a juntada das solicitadas razões recursais, intime-se o membro do Ministério Público de primeiro grau para que apresente suas contrarrazões.

Após, abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça para que oferte parecer opinativo.

Publique-se. Cumpra-se.

Maceió, 31 de outubro de 2017

Des. José Carlos Malta MarquesRelator

Apelação n.º 0700186-34.2016.8.02.0084Ato InfracionalCâmara CriminalRelator:Des. José Carlos Malta MarquesApelante : W. R. da S.Defensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outrosApelado : Ministério Público

DESPACHO

Trata-se de Recurso de Apelação em que fi gura como recorrente W. R de S. e, como recorrido, o Ministério Público.

Razões e contrarrazões recursais devidamente apresentadas às fl s. 183/194 e 218/221, respectivamente.

Abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça para que oferte parecer opinativo.

Após, retornem-me os autos conclusos.

Publique-se.Cumpra-se.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

Des. José Carlos Malta MarquesRelator

Apelação n.º 0700641-98.2016.8.02.0051Crimes do Sistema Nacional de ArmasCâmara CriminalRelator:Des. José Carlos Malta MarquesRevisor:Apelante : Rosivan Darlan Vicente de OliveiraDefensor P : João Fiorillo de Souza (OAB: 187576/SP) e outrosApelado : Ministério Público

DESPACHO

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Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 70

Trata-se de Recurso de Apelação em que fi gura como recorrente Rosivan Darlan Vicente de Oliveira e, como recorrido, o Ministério Público.

Razões e contrarrazões recursais devidamente apresentadas às fl s. 198/208 e 212/216, respectivamente.

Abra-se vista dos autos à Procuradoria Geral de Justiça para que oferte parecer opinativo.

Após, retornem-me os autos conclusos.

Publique-se.Cumpra-se.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

Des. José Carlos Malta MarquesRelator

Habeas Corpus n.º 0800212-24.2017.8.02.9002RouboCâmara CriminalRelator:Des. José Carlos Malta MarquesImp/Defensor : Fernando Rebouças de OliveiraImp/Defensor : João Fiorillo de SouzaPaciente : Jonathan Natanael Cardoso de Lima SilvaImpetrado : Juiz de Direito Plantonista Criminal da Comarca da Capital

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus com pedido de liminar, impetrado pela Defensoria Pública em favor do paciente Jonathan Natanael Cardoso de Lima Silva, apontando como autoridade coatora o Juiz de Direito Plantonista Criminal da Comarca da Capital.

Narra a impetrante que o paciente foi preso em fl agrante no dia 28 de outubro de 2017, acusado da suposta prática do delito de roubo majorado (art. 157, § 2º, I e II, do Código Penal), sendo a prisão, posteriormente, convertida em preventiva.

Alega que o paciente está sofrendo constrangimento ilegal por não subsistir elementos à decretação da medida extrema, limitando-se o magistrado de primeiro grau a acompanhar o parecer ministerial, sem tecer fundamentação específi ca, indispensável à manutenção da custódia cautelar, considerando a natureza da infração imputada e estado pessoal do paciente..

Afi rma que o magistrado, apesar de demonstrar sua cognição jurídica, deixou de motivar de forma clara e concreta o motivo da prisão preventiva.

Requer a concessão da ordem em sede liminar e, alfi m, a concessão em sede liminar.

É o relatório. Decido.

Como é cediço a medida liminar em Habeas Corpus foi construída pela sedimentação da jurisprudência e tem caráter excepcional, razão pela qual, considerando as características próprias desta fase, a concessão do provimento somente está autorizada quando se verifi ca, em cognição sumária, a existência dos requisitos singulares, quais sejam, fumus boni juris e o periculum in mora.

Analisando superfi cialmente os autos, conforme o momento reclama, não vislumbro elementos probatórios capazes de fundamentar, agora, uma concessão de liminar, sendo necessário um exame mais acurado da situação, principalmente diante da gravidade delito imputado aos pacientes roubo majorado - e da recente segregação dos pacientes.

Assim, diante dos fatos analisados e, como dito, da natureza do delito, entendo não ser viável a concessão da ordem em sede excepcional. Convicto em tais razões, INDEFIRO, neste momento, o pedido de medida liminar requestado.

Ofi cie-se à Autoridade apontada como coatora, para que preste, guardado o prazo de 72 (setenta e duas) horas, as informações necessárias, fornecendo-lhe cópia da inicial.

Com as informações, remetam-se imediatamente os autos à Procuradoria-Geral de Justiça, voltando-me, em seguida, conclusos.

Publique-se e Cumpra-se.

À Secretaria, para as providências.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

Des. José Carlos Malta MarquesRelator

Habeas Corpus n.º 0803273-30.2017.8.02.0000Quadrilha ou BandoCâmara CriminalRelator:Des. José Carlos Malta Marques

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Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 71

Imp/Defensor : João Fiorillo de SouzaPaciente : Eduardo Santos BezerraImp/Defensor : Marcelo Barbosa ArantesImp/Defensor : Andresa Wanderley de Gusmão BarbosaImpetrado : Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal de União dos Palmares

DECISÃO

Tratam os autos de habeas corpus com pedido liminar, impetrado pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas, em favor de Eduardo Santos Bezerra, apontando como autoridade coatora Juiz de Direito da 3ª Vara Criminal da Comarca de União dos Palmares.

Depreende-se dos autos que o paciente se encontra preso preventivamente desde o dia 17 de janeiro de 2017, pela suposta prática do delito de associação criminosa e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (art. 288, parágrafo único, do Código Penal e art. 14, da Lei 10.826/2003, respectivamente).

A defesa alega, em suma, que ao decretar/manter a prisão preventiva em desfavor do paciente, a autoridade apontada como coatora deixou de fundamentar de forma idônea, não demonstrando o risco à garantia da ordem pública, que o paciente ocasionaria em liberdade.

Afi rma que há a possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.

Requer a concessão da ordem, in limine, e, alfi m, a confi rmação da medida urgente.

Em 1º de agosto de 2017, a defesa requereu a redistribuição do presente writ (fl . 257), tendo em vista o gozo de férias regulamentares deste Relator, o que foi prontamente atendido pela Presidência do Tribunal de Justiça (fl s. 262/263) no dia 04 de agosto de 2017.

Contudo, no dia 26 de outubro de 2017, os autos retornaram conclusos a esta relatoria, pois, conforme certifi cado pela Diretoria Adjunta Especial de Assuntos Judiciários DAAJUC, que os presentes autos não foram enviados à DAAJUC- distribuição, quando de sua chegada nesta Diretoria, em face de ter entrado na fi la de cumprir despachos da DAAJUC- Secretaria da Presidência, a qual possui sempre uma média de mais de 500 recursos..

Eis um breve relatório. Passo ao exame do pedido de liminar.

A concessão de liminar em habeas corpus pressupõe a confi guração dos requisitos legais, quais sejam: o fumus boni iuris e o periculum in mora. O fumus boni iuris deve ser compreendido como o elemento da impetração que indica a existência de ilegalidade no constrangimento. Por sua vez, o periculum in mora consubstancia a probabilidade do dano irreparável.

Elucidados os fundamentos da concessão da medida liminar, há que se perscrutar o caso sub judice. Numa cognição sumária, não se vislumbram os requisitos necessários à concessão da medida de urgência vindicada. Senão vejamos:

A autoridade apontada como coatora, ao fundamentar a imprescindibilidade da decretação da prisão preventiva a fez nos termos a seguir:

() No caso em apreço, não obstante o privilégio da atual previsão legal para a aplicação de outras medidas cautelares que não a prisão preventiva, verifi co que a medida resta necessária em atenção aos fundamentos da conveniência da instrução criminal, da garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal, que se mostram em risco iminente ante as condutas praticadas pelos autuados e por Jailson Galdino da Silva (morto em decorrência da ação policial), os quais teriam formado uma associação para a prática de diversos crimes neste Município, que são objetos de investigação da Autoridade Policial desta localidade, além de haverem cometido, em tese, os crimes previstos no artigo 288 do Código Penal e no artigo 14 da Lei n. 10.826/2003 na presença do adolescente J. G. da S., o que demonstra, ainda, a possível prática da infração descrita no artigo 244- B do Estatuto da Criança e do Adolescente (Corrupção de Menores).

Outrossim, não se pode deixar de considerar que o autuado Jackson Filipe de Lima Silva afi rmou, perante a Autoridade Policial, que, na companhia do autuado Eduardo Santos Bezerra, o qual se encontra em regime semiaberto, e do menor J. G. da S., teriam ceifado a vida de Rafael da Silva Pereira, no Conjunto Newton Pereira, em 11 de janeiro de 2017, o que evidencia, indubitavelmente, a periculosidade concreta dos agentes, os quais demonstram ser contumazes na prática de atividades delitivas.

Ademais, tanto os indícios de autoria quanto a materialidade encontram-se demonstrados através dos depoimentos das testemunhas e da declarante, do Boletim de Ocorrência, da natureza fl agrancial da prisão e do Auto de Apresentação e Apreensão acostado à fl . 13. dos autos.

Portanto, não é o caso de aplicação de outra medida cautelar prevista no artigo 319 do Código de Processo Penal, de modo que a presente medida faz-se necessária, por todo o exposto, com base na conveniência da instrução criminal, na garantia da ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal.

Demonstrados, então, o fumus comissi delicti, pela prova da materialidade e pelos indícios de autoria, e o periculum libertatis, consignado pela conveniência da instrução criminal e para garantia da ordem pública, restam preenchidas as exigências legais, nos termos dos artigos 312 e 313, inciso I, razão pela qual se impõe a decretação da prisão cautelar. ()

Ao decidir pela manutenção da prisão, ao analisar o pedido de revogação da medida requerido pela defesa do paciente, assim fundamentou o Magistrado singular:

() Reanalisando o caso, em atenção aos pedidos de revogação da prisão preventiva formulado às fl s. 132/139, entendo que a prisão preventiva outrora decretada apresenta-se como medida não apenas possível, mas também recomendável, estando todos os

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fundamentos detalhadamente expostos na decisão que a decretou.

Com efeito, as exigências legais previstas nos artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal, consubstanciadas no fumus comissi delicti e no periculum libertatis, encontram-se presentes, bem como observo que os acusados não lograram êxito em comprovar a superveniência de fatos novos que justifi cassem a revogação da prisão cautelar ou a substituição desta por outra medida cautelar, não havendo que se falar em concessão de liberdade provisória neste momento processual.

Ademais, a prisão preventiva que ora se mantém atende aos pressupostos gerais de cautelaridade, haja vista ser necessária, porquanto visa, sobretudo, a assegurar a garantia da ordem pública (art. 282, I, CPP), ao tempo em que também é adequada (art. 282, II, CPP), pois leva em conta as circunstâncias em que ocorreram o delito, como o concurso de agentes, que teria facilitado a consumação daquele, assim como demonstra sufi cientemente a gravidade do crime e a periculosidade concreta dos acusados.

No mais, tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Superior Tribunal de Justiça entendem que eventuais circunstâncias subjetivas favoráveis não são aptas a afastar a segregação cautelar, quando presentes os requisitos autorizadores daquela.

Destaco, por fi m, a impossibilidade de substituição das prisões pelas demais medidas cautelares, pois algumas são totalmente estranhas, inábeis, inaptas e, portanto, inaplicáveis ao caso em concreto e, outras, por seu turno, são insufi cientes, no presente momento, para evitar a evasão do acusado do distrito da culpa.

Desta feita, MANTENHO a prisão preventiva dos acusados por todos os fundamentos já apresentados na decisão que a decretou, aos quais entendo não caber reforma. (...)

Por conseguinte, em face do caso concreto que aqui se cuida, não resta sufi cientemente demonstrado, num primeiro momento, o elemento da impetração que indica a notória existência do constrangimento ilegal, nem mesmo a probabilidade do dano irreparável, pressupostos essenciais à concessão da liminar vindicada.

Ante o exposto, inexistentes os requisitos autorizadores da concessão da liminar, DENEGO o pedido vindicado, ao tempo em que determino a notifi cação da autoridade apontada como coatora para prestar, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, as informações de praxe.

Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.

Publique-se e Cumpra-se.

À Secretaria, para as providências.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

Des. José Carlos Malta MarquesRelator

Habeas Corpus n.º 0804847-88.2017.8.02.0000RouboCâmara CriminalRelator:Des. José Carlos Malta MarquesPaciente : Rafael Francisco da SilvaImpetrante : Vagner Antônio CostaImpetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Colônia Leopoldina/AL

DECISÃO

Tratam os autos de habeas corpus com pedido de liminar, impetrado por Vagner Antônio Costa, em favor de Rafael Francisco da Silva e apontando como autoridade coatora o Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Colônia Leopoldina/AL.

Narra o impetrante que o paciente encontra-se preso desde o dia 08 de agosto de 2016 pela suposta prática do delito de roubo. Alega, de forma genérica, que o paciente fora sentenciado, inclusive com direito de cumprir a pena no regime aberto.

Alega, ainda, que não foi oportunizado ao paciente o devido processo legal, pois estaria preso há mais de um ano, sem a possibilidade de defender-se.

Aduz, também, que se encontram preenchidas as exigências legais para concessão da liberdade provisória do paciente.

Requer a concessão da Ordem em sede liminar e, alfi m a confi rmação, de forma defi nitiva

É o relatório. Decido.

Acerca do pedido liminar supracitado, entendo que, nos termos em que formulado, não preenche as condições necessárias para sua apreciação.

Isso porque o pedido feito pelo advogado que subscreve a inicial não se afi gura claro, de modo que, por maior que tenha sido a dedicação deste julgador em tentar entender a que constrangimento ilegal está acometido o paciente, não obtive êxito. Isto porque, a peça inicial está redigida de forma confusa não seguindo um encadeamento lógico de ideias das quais se possa extrair a suposta ilegalidade a que o paciente está submetido.

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Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 73

O impetrante alega, que o paciente fora sentenciado ao cumprimento de pena no regime aberto, e, logo em seguida, afi rma que o paciente está sendo acusado de crime que não praticou, sem direito de recorrer em liberdade e que aguarda a conclusão da instrução processual.

Dessa forma, não consigo visualizar a necessária correlação lógica entre a narrativa fática contida na inicial e o pedido liminar formulado, de modo que impossível conceder o pleito excepcional.

Diante do exposto, indefi ro o pedido liminar.

Notifi que-se a autoridade apontada como coatora, enviando-lhe uma via da petição inicial e desta decisão, para que preste as informações que entender necessárias, que deverão ser enviadas diretamente à Secretaria da Câmara Criminal, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas.

Juntadas as informações, vão os autos à Procuradoria Geral de Justiça para oferta de parecer.

Após, retornem-me conclusos para a análise do mérito do pedido.

Publique-se e Cumpra-se

À Secretaria, para as providências.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

Des. José Carlos Malta MarquesRelator

Habeas Corpus n.º 0804861-72.2017.8.02.0000Crimes da Lei de licitaçõesCâmara CriminalRelator:Des. José Carlos Malta MarquesImpetrante : Kleiton Alves FerreiraPaciente : Eddebiel Víctor Corrêa de OliveiraImpetrante : Ivens Alberto de Queiroz SilvaImpetrante : Eduardo Alvarez de Azevedo FreitasImpetrado : Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital

DECISÃO/ALVARÁ

Trata-se de Habeas Corpus, tombado sob o nº 0804861-72.2017.8.02.0000, impetrado por Eduardo Alvarez de Azevedo Freitas, Ivens Alberto de Queiroz Silva e Kleiton Alves Ferreira, em favor de Eddebiel Victor Correa de Oliveira, brasileiro, casado, alagoano, nascido em 11/02/1987, fi lho de Ana Lécia Corrêa de Oliveira e Edvânio Corrêa de Oliveira, inscrito no CPF nº 060.453.154-05 e RG 2001004121869 SSP/AL, com endereço na Rua 13 de junho, nº 400, Verdes Campos, Arapiraca/AL, tendo por impetrados os Juízes de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital.

Depreende-se dos autos que o paciente se encontra preso preventivamente, após Denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado de Alagoas, por meio do GECOC, pela suposta prática dos delitos de fraude à licitação, corrupção passiva e participação em organização criminosa (art. 90 da Lei 8.666/93, por duas vezes (na forma do art. 69 do CP); art. 317 do Código Penal, por duas vezes (na forma do art. 69 do CP); art. 2º da Lei 12.850/13).

Em 16 de outubro de 2017, atendendo o pleito ministerial, os Juízes da 17ª Vara Criminal da Capital decretaram sua prisão preventiva, sob o argumento da necessidade de garantir a ordem pública, bem como, a aplicação da lei penal.

Alegam os impetrantes na inicial, que o critério utilizado para decretar a prisão preventiva do paciente viola a igualdade entre os acusados, bem como, o princípio da inocência, pois teriam os magistrados de primeiro grau, segundo a defesa, concedido a liberdade provisória tão somente, aos acusados que confessaram os delitos que lhes foram imputados.

Trazem os impetrantes na inicial, que acusados apontados como líderes da organização criminosa, foram premiados com medidas cautelares diversas da prisão, enquanto o paciente, apontado pelo Ministério Público como membro do terceiro escalão do núcleo administrativo da citada organização, permaneceu encarcerado.

Apontam, a possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.

Aduzem que, em razão de ser idêntica a situação dos investigados, é possível a aplicação do efeito extensivo ao paciente, devendo este ser benefi ciado com a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.

Ressaltam, que o paciente vem mantendo tratativas no sentido de celebrar um possível acordo de colaboração junto ao Ministério Público.

Assim, requerem a substituição da prisão por outras medidas cautelares.

É o relatório. Decido.

Registre-se que a concessão liminar em habeas corpus é medida excepcional, cabível apenas na hipótese de fl agrante ilegalidade e desde que presentes o necessário periculum in mora e o fumus boni iuris, situações estas demonstradas na situação sob exame.

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 74

Como medida cautelar excepcional, a liminar em habeas corpus, além das condições de toda e qualquer ação, exige requisitos que são a base para concessão de referida medida. Tais requisitos são o periculum in mora, quando há probabilidade de dano irreparável e o fumus boni iuris, quando os elementos da impetração indiquem a existência de ilegalidade.

Partindo de uma análise perfunctória, própria deste instante processual, verifi co que restou demonstrada a presença dos requisitos acima citados, razão pela qual entendo concebível a liminar na forma requestada.

Explico.

In casu, do teor da peça exordial, ao menos em um juízo superfi cial, demonstram-se verossímeis as alegações elencadas pelos impetrantes ao aduzirem que a prisão preventiva decretada é desnecessária, havendo a possibilidade de substituir a segregação por medidas cautelares menos gravosa.

Isso porque, compulsando o escorço fático-probatório coligido aos autos, entendo que se evidencia imprescindível a restituição da liberdade do paciente, antecipadamente e antes da colheita prévia de informações das autoridades apontadas como coatoras, visto que é possível aferir, estreme de dúvida, a desnecessidade da manutenção da prisão preventiva, nos moldes defi nidos na decisão combatida, mormente porque não restou evidenciada a necessidade desta para se ter assegurada a ordem pública ou a aplicação da lei penal.

Caminhando nessa vereda, tenho que a falta de clareza na demonstração da imprescindibilidade da medida extrema, lamentavelmente, arrasta para a prática de constrangimento ilegal, somente corrigido com a restituição da liberdade do paciente.

Vejamos trecho dos fundamentos utilizados na decisão guerreada:

() Vislumbra-se ainda risco à aplicação da lei penal.

Não foi ainda possível rastrear parcela considerável da propina paga por Josimar Campos a Fábio Rangel e seu grupo. Enquanto isso, persiste a utilização do produto para aquisição de bens, mediante operações em espécie e estruturação de transações, o que difi culta ou inviabiliza rastreamento fi nanceiro.

Enquanto não houver rastreamento completo do dinheiro e a identifi cação de sua localização atual, há um risco de dissipação do produto do crime, o que inviabilizará a sua recuperação. Enquanto não afastado o risco de dissipação do produto do crime, presente igualmente um risco maior de fuga ao exterior, uma vez que os investigados poderiam se valer de recursos ilícitos para facilitar fuga e refúgio no exterior. (...)

Analisando a decisão que decretou a prisão preventiva do paciente, pude constatar que ao decidir pela aplicação de medidas diversas da prisão a corréus, os Magistrados de primeiro grau assim discorreram:

(...) Com relação aos réus Josimar Campos de Araújo, Clebito do Nascimento, Domício Pereira Campos, Dartaghan Lucas dos Santos Rocha e Aruska Kelly Gondim Magalhães, considerando que os mesmos confessaram os fatos delituosos, trazendo provas concretas da organização criminosa investigada, as cautelares diversas da prisão se mostram adequadas às circunstâncias dos fatos e dos agentes que integram o núcleo administrativo e vem colaborando com os órgãos incumbidos da repressão criminal. (...)

Destaco o trecho acima, porque ao compulsar os autos, verifi quei, à fl . 09 dos autos, declaração assinada pelo Promotor de Justiça Titular de Girau do Ponciano Kleber Valaares Coelho Júnior -, na qual declara que o paciente vem ajustando atratativas de possível colaboração em autos de investigação instruídos em conjunto pela Promotoria de Justiça de Girau do Ponciano e pelo GECOC. E mais, que a função imputada ao paciente na suposta organização criminosa, é semelhante a de correús que foram benefi ciados com medidas cautelares diversas da prisão. Exceto quando se fala do corréu Josimar Campos de Araújo (também benefi ciado com medidas cautelares diversas), que fora apontado pelo MP, como um dos líderes da ORCRIM.

Portanto, a meu sentir, demonstra-se possível aplicar a extensão dos benefícios concedidos aos corréus, ao paciente Eddebiel Victor Corrêa de Oliveira.

Assim sendo, aplico ao paciente, alertando-o de que o descumprimento pode importar, conforme inteligência do art. 282, § 4º, do CPP, em decreto de prisão preventiva, as seguintes medidas cautelares:

1. comparecimento a todos os atos do processo a que for intimado, sob pena de ser aplicado o previsto no artigo 367 do CPP;

2. a proibição de ausentar-se da comarca, por mais de 08 (oito) dias, sem autorização prévia do juízo competente;

3. a obrigação de comunicar, com antecedência, eventual mudança de endereço;

4. o comparecimento no juízo de seu domicílio em qualquer um dos dias entre 1 a 5 de cada mês, para justifi car suas atividades, munido de documento de identidade, e

5. proibição de ocupar cargo comissionado ou função pública gratifi cada na Administração Pública municipal e estadual, além de participar de licitações.

Pelo exposto, defi ro o pedido liminar, determinando a expedição do alvará de soltura em favor do paciente, se, por outro motivo não estiver preso, aplicando-se as medidas cautelares acima especifi cadas.

Requisitem-se informações às autoridades impetradas, assinando-lhes o prazo de 72 (setenta e duas) horas para o envio delas, diretamente à Secretaria Geral do Tribunal de Justiça de Alagoas, fornecendo-lhe cópia do inteiro teor desta decisão.

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 75

Em seguida, remetam-se os autos à consideração da Procuradoria Geral de Justiça para emissão de parecer, voltando-me, em seguida, conclusos.

Publique-se. Intimem-se. Cumpra-se.

À Secretaria, para as providências.

UTILIZE-SE CÓPIA DA PRESENTE DECISÃO COMO ALVARÁ DE SOLTURA, COM A CLÁUSULA CONDICIONANTE DE SEU CUMPRIMENTO.

Maceió, 31 de outubro de 2017

Des. José Carlos Malta MarquesRelator

Habeas Corpus n.º 0804864-27.2017.8.02.0000Ato InfracionalCâmara CriminalRelator:Des. José Carlos Malta MarquesImp/Defensor : João Fiorillo de SouzaImp/Defensor : Marcelo Barbosa ArantesImp/Defensor : Gustavo Lopes PaesPaciente : A. F. dos S.Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Piaçabuçu

DECISÃO

Trata-se de Habeas Corpus, tendo por impetrante a Defensoria Pública do Estado de Alagoas, em favor de A. F. dos S., apontando como autoridade coatora o Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Piaçabuçu.

Em apertada síntese, alegou a impetrante que o paciente foi representado pelo Ministério Público pela suposta prática de ato infracional análogo ao delito de furto (art. 155, IV, do CP).

Alega que, a Defensoria Pública do Estado de Sergipe infomou que o paciente teria sido aprendido por força de mandado de apreensão expedido pela autoridade apontada como coatora nos autos do processo nº 0000265-78.2009.8.02.0026.

Contudo, segundo a defesa, o respectivo mandado de apreensão data de julho de 2014, ou seja, foi expedido há mais de 04 (quatro) anos, o que torna a apreensão ilegal, uma vez que o art. 47, da Lei 12.594/12 dispõe que o prazo máximo de vigência do mandado de busca e apreensão não pode superar 06 (seis) meses.

Pleiteou, assim, a concessão liminar do Habeas Corpus, para que o paciente seja posto em liberdade.

É o relatório, no essencial.

No caso em exame, consoante se extrai às fl s. 140/141 (Autos de Origem), o mandado de apreensão do paciente foi revogado no dia 31 de outubro de 2017.

Cessada a argumentação de coação ilegal, aplica-se, ao caso, o art. 659 do CPP, in verbis:

Art. 659. Se o juiz ou o tribunal verifi car que já cessou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o pedido.

Ante o exposto, conheço da presente ordem de Habeas Corpus para, no mérito, julgá-la prejudicada, pela perda do objeto, e o faço com fulcro no art. 659, do Código de Processo Penal.

Comunique-se. Intime-se. Arquive-se.

Maceió, 31 de outubro de 2017

Des. José Carlos Malta MarquesRelator

Habeas Corpus n.º 0804865-12.2017.8.02.0000Ato InfracionalCâmara CriminalRelator:Des. José Carlos Malta MarquesImp/Defensor : João Fiorillo de SouzaImp/Defensor : Marcelo Barbosa ArantesImp/Defensor : Gustavo Lopes PaesPaciente : A. F. dos S.Impetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Piaçabuçu

DECISÃO

Trata-se de Habeas Corpus, tendo por impetrante a Defensoria Pública do Estado de Alagoas, em favor de A. F. dos S., apontando

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como autoridade coatora o Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Piaçabuçu.

Em apertada síntese, alegou a impetrante que o paciente foi representado pelo Ministério Público pela suposta prática de ato infracional análogo ao delito de furto (art. 155, IV, do CP).

Alega que, a Defensoria Pública do Estado de Sergipe infomou que o paciente teria sido aprendido por força de mandado de apreensão expedido pela autoridade apontada como coatora nos autos do processo nº 0000265-78.2009.8.02.0026.

Contudo, segundo a defesa, o respectivo mandado de apreensão data de julho de 2014, ou seja, foi expedido há mais de 04 (quatro) anos, o que torna a apreensão ilegal, uma vez que o art. 47, da Lei 12.594/12 dispõe que o prazo máximo de vigência do mandado de busca e apreensão não pode superar 06 (seis) meses.

Pleiteou, assim, a concessão liminar do Habeas Corpus, para que o paciente seja posto em liberdade.

É o relatório. Decido.

Compulsando os autos, verifi ca-se que o presente habeas corpus trata de matéria idêntica àquela descrita no HC nº 0804864-27.2017.8.02.0000, na qual o paciente, assistido também pela Defensoria Pública, impetrou a ordem buscando que fosse cessado alegado constrangimento ilegal decorrente de apreensão por força de mandado expedido há mais de 06 (seis) meses. Em ambos há identidade de paciente, causa de pedir e pedido.

Assim, constata-se mera repetição de Habeas Corpus e, restando confi gurada a manifesta litispendência de impetração, tal fato enseja a extinção feito sem resolução do mérito.

Portanto, constatada a litispendência, não conheço do presente Habeas Corpus.

Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Arquive-se.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

Des. José Carlos Malta MarquesRelator

Habeas Corpus n.º 0804868-64.2017.8.02.0000Roubo MajoradoCâmara CriminalRelator:Des. José Carlos Malta MarquesPaciente : José Jackson dos SantosImp/Defensor : João Fiorillo de SouzaImp/Defensor : Marcelo Barbosa ArantesImp/Defensora : Lidiane Kristhine Rocha MonteiroImpetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de Boca da Mata

DECISÃO

Tratam os autos de habeas corpus com pedido liminar, impetrado pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas, em favor de José Jackon dos Santos, apontando como autoridade coatora Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de Boca da Mata.

Depreende-se dos autos que o paciente se encontra preso preventivamente, pela suposta prática do delito de roubo majorado (art. 157, § 2º, I, do Código Penal).

A defesa alega, em suma, a ilegalidade da prisão pela não realização da Audiência de Custódia, bem como, a ausência da fundamentação concreta e idônea na decisão segregatória, em face de não constar na referida decisão o risco que a liberdade do paciente oferece à ordem pública, baseando-se apenas na gravidade do delito.

Requer a concessão da ordem, in limine, e, alfi m, a confi rmação da medida urgente.

É o relatório. Decido.

Desprovida de previsão legal específi ca (arts. 647 a 667 do Código de Processo Penal), a liminar em sede de habeas corpus, admitida pela doutrina e jurisprudência pátrias, reclama, por certo, a demonstração inequívoca dos requisitos cumulativos das medidas cautelares, quais sejam, o periculum in mora e o fumus boni iuris.

Analisando superfi cialmente os autos, não vislumbro elementos probatórios capazes de fundamentar, no momento, a concessão de liminar, sendo necessário exame mais aprofundado do caso.

Ao fazer uma apreciação sumária da decisão atacada, observo que a prisão do paciente tem por fundamento a garantia da ordem pública, conforme se vê nos trechos da fundamentação do Magistrado de primeiro grau:

() 7. Passo a analisar a existência das hipóteses que autorizam a prisão preventiva, nos termos do artigo 310 do Código de Processo Penal.

8. Conforme os depoimentos colhidos na presente fase pré-processual e demais documentos nos autos, revela necessária a prisão cautelar do autuado.

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9. O referido contexto fático revela que, no presente momento, a aplicação de qualquer das medidas cautelares elencadas no artigo 319 do Código de Processo Penal, isolada ou cumulativamente, é insufi ciente para acautelar o meio social. Isso porque o modus operandi do autuado revela periculosidade social dele, haja vista utilização de facão para subtrair bens da vítima no caso em tela. Nesse contexto, há tese consolidada no âmbito do STJ (Jurisprudência em teses. Edição nº 32): &&quotA prisão cautelar pode ser decretada para garantia da ordem pública potencialmente ofendida, especialmente nos casos de: reiteração delitiva, participação em organizações criminosas, gravidade

em concreto da conduta, periculosidade social do agente, ou pelas circunstâncias em que praticado o delito (modus operandi)&&quot(grifei).

10. Por derradeiro, consigno que a prisão preventiva, no caso concreto, possui adequabilidade estrita (requisito normativo), uma vez que abarcada pela hipótese do art. 313, I, do Código de Processo Penal (o crime de roubo possui pena máxima superior a 04 anos).

11. Diante desses fatos, resta evidente que a sua liberdade causa perigo à ordem pública. Assim, reputo preenchidos os requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal, razão pela qual, havendo indícios sufi cientes de autoria e materialidade, e tendo como fundamento a garantia da ordem pública, nos termos do artigo 310, II, do mesmo diploma legal, converto a prisão em fl agrante de JOSÉ JACKSON DOS SANTOS, qualifi cado nos autos, em prisão preventiva. ()

Já em relação à não realização da audiência de custódia, há de se destacar que, muito embora não se negue a relevância desse instituto, o qual já fora implementado no âmbito do Poder Judiciário alagoano, consoante projeto capitaneado pelo Conselho Nacional de Justiça, a sua inobservância na espécie, pura e simples, não tem o condão de invalidar a prisão cautelar, ainda mais quando se observa que a prisão atendeu aos requisitos constitucionais e legais, como ocorreu in casu.

Portanto, tendo em vista as particularidades do caso e sendo necessário exame mais acurado da situação, entendo indispensável a colheita de informações da autoridade impetrada, deixando para pronunciar-me quando do exame de mérito, e após o envio delas e do parecer do Ministério Público.

Diante do exposto, indefi ro o pedido de liminar.

Requisitem-se informações à autoridade coatora, concedendo-lhe prazo de 72 (setenta e duas) horas. Juntadas as informações, sejam os autos remetidos à douta Procuradoria-Geral de Justiça para que oferte seu Parecer.

Cumpridas as diligências, voltem-me os autos conclusos.

Publique-se e cumpra-se.

À Secretaria, para as providências.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

Des. José Carlos Malta MarquesRelator

Habeas Corpus n.º 0804869-49.2017.8.02.0000Crimes do Sistema Nacional de ArmasCâmara CriminalRelator:Des. José Carlos Malta MarquesImp/Defensor : João Fiorillo de SouzaImp/Defensor : Ricardo Anízio Ferreira de SáPaciente : Alexandre Henrique Tenório da Rocha JúniorImp/Defensor : Marcelo Barbosa ArantesImpetrado : Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de São Luiz do Quitunde

DECISÃO

Tratam os autos de habeas corpus com pedido liminar, impetrado pela Defensoria Pública do Estado de Alagoas, em favor de Alexandre Henrique Tenório da Rocha Júnior, apontando como autoridade coatora o Juiz de Direito da Vara do Único Ofício de São Luiz do Quitunde.

Depreende-se dos autos que o paciente se encontra preso preventivamente, pela suposta prática do delito de porte ilegal de arma de fogo (art. 14, da lei 10.826/2003).

A defesa alega, em suma, que ao manter a prisão preventiva em desfavor do paciente, a autoridade apontada como coatora não apontou, de forma idônea, os pressupostos da prisão preventiva, não demonstrando o risco à garantia da ordem pública, que o paciente ocasionaria em liberdade.

Aponta a impetrante, a possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.

Requer a concessão da ordem, in limine, e, alfi m, a confi rmação da medida urgente.

Eis um breve relatório. Passo ao exame do pedido de liminar.

A concessão de liminar em habeas corpus pressupõe a confi guração dos requisitos legais, quais sejam: o fumus boni iuris e o periculum in mora. O fumus boni iuris deve ser compreendido como o elemento da impetração que indica a existência de ilegalidade no

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

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constrangimento. Por sua vez, o periculum in mora consubstancia a probabilidade do dano irreparável.

Elucidados os fundamentos da concessão da medida liminar, há que se perscrutar o caso sub judice. Numa cognição sumária, não se vislumbram os requisitos necessários à concessão da medida de urgência vindicada. Senão vejamos:

A autoridade apontada como coatora, ao fundamentar a imprescindibilidade da manutenção da prisão preventiva a fez nos termos a seguir:

() Nesse sentido, o pedido formulado pela Defesa do Réu não deverá ser atendido, tendo em vista que ainda restam satisfeitos os requisitos que autorizaram a decretação da prisão do Réu. Isso justifi ca pelo fato que o Réu responde por outros processos penais, confi gurando, dessa forma, a reiteração delitiva.

Ademais, não vislumbro nos autos o excesso de prazo alegado pela defesa, pois tal fato não resulta de simples operação aritmética. In casu, a complexidade do processo, aliado ao número de denunciados e à necessidade de expedição de cartas precatórias indicam que o prazo estabelecido no CPP para o encerramento da instrução processual, não se mostra razoável. ()

Por conseguinte, em face do caso concreto que aqui se cuida, não resta sufi cientemente demonstrado, num primeiro momento, o elemento da impetração que indica a notória existência do constrangimento ilegal, nem mesmo a probabilidade do dano irreparável, pressupostos essenciais à concessão da liminar vindicada.

Ante o exposto, inexistentes os requisitos autorizadores da concessão da liminar, DENEGO o pedido vindicado, ao tempo em que determino a notifi cação da autoridade apontada como coatora para prestar, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, as informações de praxe.

Prestadas as informações, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria-Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.

Publique-se e Cumpra-se.

À Secretaria, para as providências.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

Des. José Carlos Malta MarquesRelator

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza

Embargos de Declaração n.º 0000096-13.2014.8.02.0060/50000Indenização por Dano Moral1ª Câmara CívelRelator:Desembargador Fernando Tourinho de Omena SouzaEmbargante : José Batista da SilvaAdvogada : Taciana Nunes de França Andrade (OAB: 6509/AL)Embargado : Eletrobrás Distribuição AlagoasAdvogado : André Luiz Telles Uchôa (OAB: 4386/AL)Advogado : José Agostinho dos Santos NetoAdvogado : Bruno Wanderley de Santa Rita (OAB: 7143/AL)Advogado : Dayse Alves Freire Guedes (OAB: 7838/AL)Advogado : Artur José Vasconcelos de Barros Lima (OAB: 7908/AL)Advogada : Suzana Maria Calheiros de Albuquerque (OAB: 8394/AL)Advogado : Barnabé Cabral Toledo Netto (OAB: 9250/AL)Advogado : Maria das Gracas Estanislau de Ataide (OAB: 3494/AL)Advogado : José Otavio Pereira Acioli (OAB: 327/AL)Advogado : Euriberto Euller de Alencar Beserra (OAB: 8493/AL)Advogado : Carlos Lacerda Martins Tavares (OAB: 9562/AL)Advogado : Miguel Macedo da Rocha (OAB: 9472/AL)Advogado : Diogo Pires Ferreira de Miranda (OAB: 8315/AL)Advogado : Leila Vanessa Dias Bonfi m Beserra (OAB: 11683/AL)Advogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Advogado : Fernando José Teixeira Medeiros (OAB: 4361/AL)Advogado : Alexandre José Austregésilo de Athayde Breda (OAB: 5272/AL)Advogado : Celso Luiz Travassos Fireman (OAB: 7964/AL)Advogada : Camilla Raphaella Almeida dos Santos (OAB: 12040/AL)Advogado : Artur Paes Bezerra (OAB: 11907/AL)

DESPACHO/OFÍCIO/MANDADO 1ª CC nº _____/201701. Trata-se de Embargos de Declaração opostos por José Batista da Silva, inconformado com o aresto proferido por este Órgão

Julgador.02. Nos termos do art. 1.023, §2º do Código de Processo Civil de 2015, INTIME-SE a parte embargada, para, querendo, contraminutar

este recurso, no prazo máximo de 05 (cinco) dias.03. Transcorrido o prazo ou prestadas as devidas manifestações, retornem-me os autos conclusos.04. Publique-se e cumpra-se, utilizando esse ato processual como ofício/mandado.Maceió, 01 de novembro de 2017.

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 79

Fernando Tourinho de Omena SouzaDesembargador-Relator

Embargos de Declaração n.º 0001410-88.2009.8.02.0053/50000Obrigações1ª Câmara CívelRelator:Desembargador Fernando Tourinho de Omena SouzaEmbargante : Benesído RodriguesAdvogado : Cleto Carneiro de Araújo Costa (OAB: 6471/AL)Advogada : Liliana Lamenha Barros (OAB: 6304/AL)Advogado : Luiz Felipe Perciano de Oliveira (OAB: 9075/AL)Embargado : Cores Gráfi ca e Editora Ltda. - MEAdvogado : Cleto Carneiro de Araújo Costa (OAB: 6471/AL)Advogada : Liliana Lamenha Barros (OAB: 6304/AL)Advogado : Luiz Felipe Perciano de Oliveira (OAB: 9075/AL)Embargado : Conserto Comércio de Autopeças e Serviços LtdaAdvogado : Cleto Carneiro de Araújo Costa (OAB: 6471/AL)Advogada : Liliana Lamenha Barros (OAB: 6304/AL)Advogado : Luiz Felipe Perciano de Oliveira (OAB: 9075/AL)

DESPACHO/OFÍCIO/MANDADO 1ª CC nº _____/201701. Trata-se de Embargos de Declaração opostos por Benesído Rodrigues, inconformado com o aresto proferido por este Órgão

Julgador.02. Nos termos do art. 1.023, §2º do Código de Processo Civil de 2015, INTIME-SE a parte embargada, para, querendo, contraminutar

este recurso, no prazo máximo de 05 (cinco) dias.03. Transcorrido o prazo ou prestadas as devidas manifestações, retornem-me os autos conclusos.04. Publique-se e cumpra-se, utilizando esse ato processual como ofício/mandado.Maceió, 01 de novembro de 2017.Fernando Tourinho de Omena SouzaDesembargador-Relator

Embargos de Declaração n.º 0003644-52.2014.8.02.0058/50000Rescisão / Resolução1ª Câmara CívelRelator:Desembargador Fernando Tourinho de Omena SouzaEmbargante : José Alexandre dos SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Cleidivan Alves de BarrosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Francisco de Assis Oliveira SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Evaneide Araujo da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Edivaldo Antonio dos SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Luiza Vieira SiqueiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Marilene Maria do AmaralAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Antonio José de LimaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria Luciene Tino SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Manoel Tibortino dos SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

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Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria Ivaneide Afonso QueirozAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José Cicero dos SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Verônica Pereira de Melo SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Helena dos Santos TeixeiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Adolfo Bispo da Silva FilhoAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Inez Ferreira do Espirito SantoAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Anacleta André de OliveiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria de Lourdes Ferreira PereiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Claudiene Nubia de Oliveira FreireAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Antonio Miguel Lucas CorreiaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : L Abreu e Lucas LtdaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria do Amparo SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José Alves de MirandaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José Timoteo de Amorim Neto - MeAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria José Barbosa de AraujoAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Elineuza de Oliveira Nunes RodriguesAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria José CavalcanteAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : João Pereira da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Mario Eduardo de Lima

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

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Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Juracy Pereira AlvesAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria Lourdes dos SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Gedalva de Melo FeitosaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria José Marques AlbuquerqueAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Rosalva Lopes de Melo AlbuquerqueAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Claudia Maria de Melo LimaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Gilvanete Tavares CostaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José Vieira de LimaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Manoel Moarcir dos SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Vicente de Paula NeriAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Felisberto LivioAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José Carlos CorreiaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Antonia Elias da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Aloisio Vicente da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José Carlos Bezerra da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria Lucia Araujo SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Kleber Elias MouraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Wellington Lemos PalmeiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)

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Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Jocier Eduardo de LimaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José Maria de VasconcelosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Sônia Gomes da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José BarrosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Meire Mercia da Silva BarbosaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Selma Gomes da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Manoel Givaldo Costa dos SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José Ailton Feitoza FerreiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Aluisio Pereira da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Andrezza Ferreira LózAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Jorge Vieira de AmorimAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Margarida Maria Rocha BarbosaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria Izabel de AraujoAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Dagmar Araujo da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Posto Arapiraca LtdaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Comercial Pereira LtdaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria de Lourdes Santos RochaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José Alexandre da RochaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria de Lourdes Melo

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Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Eurides Cardoso FerreiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Edivan Cardoso da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Belailde Aureliana de FreitasAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Rosalia Santos FariasAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Gilvan Vieira da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : João Ferreira BarbosaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José Otacilio PereiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José dos Santos GamaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Luiza Nunes EvangelistaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José Alves da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Leonio Pedro dos SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Sebastião MoreiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Valdelir de Carvalho SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Darci Lourenço RochaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Marcia Ferreira GomesAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargado : Oi S/AAdvogada : Ana Tereza Palhares Basilio (OAB: 74802/RJ)Advogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL)

DESPACHO/OFÍCIO/MANDADO 1ª CC nº _____/201701. Trata-se de Embargos de Declaração opostos por José Alexandre dos Santos e outros, inconformados com o aresto proferido

por este Órgão Julgador.02. Nos termos do art. 1.023, §2º do Código de Processo Civil de 2015, INTIME-SE a parte embargada, para, querendo, contraminutar

este recurso, no prazo máximo de 05 (cinco) dias.03. Transcorrido o prazo ou prestadas as devidas manifestações, retornem-me os autos conclusos.04. Publique-se e cumpra-se, utilizando esse ato processual como ofício/mandado.

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Maceió, 01 de novembro de 2017.Fernando Tourinho de Omena SouzaDesembargador-Relator

Embargos de Declaração n.º 0004815-44.2014.8.02.0058/50000Perdas e Danos1ª Câmara CívelRelator:Desembargador Fernando Tourinho de Omena SouzaEmbargante : Rosiete Ferreira SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Manoel Messias dos SantosRepresenta : Joel VieiraAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Rosivaldo dos SantosAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Gedalva da Silva NetoAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Ezequiel Fernando da SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Cristiano José Barbosa AlvesAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : José Ernesto de Sousa FilhoAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Niose Cássia Ventura de AraújoAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Quiteria Maria da Silva MachadoAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Mundo das Tintas Comércio Ltda.Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Representa : Clezivaldo de Lima RibeiroEmbargante : Maria do Socorro BarrosAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Geraldo Batista da SilvaRepresenta : Eduardo Jorge da SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Alipio Guimarães SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Terezinha dos Santos SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Luciene de Souza SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Nivaldo Ferreira LozAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)

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Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Maria Betânia da Rocha de OliveiraAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Maria José da Silva NetoAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Ivanise Matias de OliveiraAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Euza Maria da SilvaRepresenta : Joel VieiraAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Igor de Albuquerque LimaRepresenta : Joel VieiraAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Carmelita Carmo de SouzaRepresenta : Joel VieiraAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Ildo Soares SantosRepresenta : Joel VieiraAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Maria José da SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Aurea Alexandre da SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Quitéria Regina de LimaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Josefa Irisdelma de SandesAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Silvana Mauricio de SouzaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Edivardo Ventura da SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Durval Ferreira da SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : José Waldson Porfi rio SantosAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : José Pereira da FonsecaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Cícero de Almeida CorreiaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Ediraldo Lima Braga

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Representa : José Jacinto Gonçalves BragaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Corretora Imobiliária ArapiracaRepresenta : Nildo Gomes da SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Maria Edleusa dos Santos VallinAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Espólio de José LinsRepresenta : José Barbosa LinsAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Leonilde Maria Lima da SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Maria José Ferreira SoaresAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Eliano Pereira de AmorimAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Austro Ramon de SousaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Josefa Rodrigues de FariasAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Jaime Mauricio da SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Maria Magalhães da SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Marlene Lessa de Sousa QueirozAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Adriano Lessa de SouzaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Valdete Lessa de SousaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Damião de Souza LimaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Josefa Vital BarbosaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : José Nunes MacedoAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Everaldo OliveiraAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)

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Embargante : Nildo Gomes da SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Espólio de José Ricardo Albuquerque QueirozRepresenta : Marlene Lessa de Sousa QueirozAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : João Silva NerisAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Ervânio Geová dos SantosAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Claudete Maria de OliveiraAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Espólio de Renato Regula VallinRepresenta : Maria Edileuza dos Santos VallinAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Creuza Maria da SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : José Soares dos SantosAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Antonia Maria da SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Marcos Antônio Rolim DamascenoAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Dirlene Rodrigues dos SantosRepresenta : Joel VieiraAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Gildo Claudio de JesusAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Espólio de Edinor Gomes da SilvaAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Representa : Marinalva Soares GomesEmbargante : José Renildo Gomes CanutoRepresenta : Joel VieiraAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Tamara Araújo de OliveiraRepresenta : Ubirajara Leoncio Melo de OliveiraAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Talvanes Amorim de OliveiraAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargado : Oi S/AAdvogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL)

DESPACHO/OFÍCIO/MANDADO 1ª CC nº _____/2017

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01. Trata-se de Embargos de Declaração opostos por Rosiete Ferreira Silva e outros, inconformados com o aresto proferido por este Órgão Julgador.

02. Nos termos do art. 1.023, §2º do Código de Processo Civil de 2015, INTIME-SE a parte embargada, para, querendo, contraminutar este recurso, no prazo máximo de 05 (cinco) dias.

03. Transcorrido o prazo ou prestadas as devidas manifestações, retornem-me os autos conclusos.04. Publique-se e cumpra-se, utilizando esse ato processual como ofício/mandado.Maceió, 01 de novembro de 2017.Fernando Tourinho de Omena SouzaDesembargador-Relator

Embargos de Declaração n.º 0007342-10.1995.8.02.0001/50000Cancelamento de Protesto1ª Câmara CívelRelator:Desembargador Fernando Tourinho de Omena SouzaEmbargante : HC Pneus S/AAdvogado : Marcelo Silva Malta (OAB: 3600/AL)Advogado : Aurino Malta de Oliveira (OAB: 559/AL)Advogado : Nelson Wilians Fratoni Rodrigues (OAB: 128341/SP)Advogada : Gardênia Maria Cavalcanti Lima (OAB: 2764/AL)Embargado : Carlos Roberto Lima CavalcanteAdvogado : Walmar Paes Peixoto (OAB: 3325/AL)Advogado : Felipe de Castro Figueirêdo (OAB: 7526/AL)

DESPACHO/OFÍCIO/MANDADO 1ª CC nº _____/201701. Trata-se de Embargos de Declaração opostos pela HC Pneus S/A, inconformada com o aresto proferido por este Órgão

Julgador.02. Nos termos do art. 1.023, §2º do Código de Processo Civil de 2015, INTIME-SE a parte embargada, para, querendo, contraminutar

este recurso, no prazo máximo de 05 (cinco) dias.03. Transcorrido o prazo ou prestadas as devidas manifestações, retornem-me os autos conclusos.04. Publique-se e cumpra-se, utilizando esse ato processual como ofício/mandado.Maceió, 01 de novembro de 2017.Fernando Tourinho de Omena SouzaDesembargador-Relator

Embargos de Declaração n.º 0008594-41.2013.8.02.0058/50000Perdas e Danos1ª Câmara CívelRelator:Desembargador Fernando Tourinho de Omena SouzaEmbargante : Amadeu José FerreiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Edival Nunes de OliveiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Josue Camilo BarbosaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Katia Regina Vieira da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Lenilda Teixeira SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Waldo César TavaresAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Josefa Neuza da Silva OliveiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Elza Maria SoaresAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Rosival Higino NunesAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)

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Embargante : Laedson Nunes de OliveiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Valcira de Araujo CostaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Silvane Rodrigues da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Cornelio Lima de BritoAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Manoel Ferreira MendesAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Leonardo Nunes da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Núbia Fonseca BarbosaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria Correia Lemos FilhaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Jailson Lessa dos SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Menília Luiza SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Lúcia Moura Pinheiro NascimentoAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Eurides Cardoso FerreiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Marilene de Jesus GoesAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Claudio Teixeira de QueirozAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Aldênio Vieira PereiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Nilda Ernestina Ferreira de AmorimAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : George da Rocha LeiteAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Arnaldo Moura NascimentoAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Jacira Costa MedeirosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)

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Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Severino Pedro da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Joaquim Farias do NascimentoAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Levi Rodrigues NicácioAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Elza Ferreira de Queiroz TenorioAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Jose Romeraldo RibeiroAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Terezinha Barbosa TavaresAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Claudete Ferreira Silva de AquinoAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José Carlos de FreitasAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Luzenite Ferreira RosendoAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Mirilane Maria Nunes Ferreira SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria de Fátima dos SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Manoel Brito de LimaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Luzinete Pachazes de LimaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Antônio Augusto da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Eraldo Barbosa dos SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Edileuza Barbosa da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Marineide Moreira TeodoroAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Valdemir Eleutério dos SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)

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Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 91

Embargante : Antonio Ribeiro PachecoAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Mirian Lima da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria Izaura Barbosa da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José Ailton dos SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Cecy Valeriano da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria Luzinete Santos OliveiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Rafaella Alves LeiteAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Maria Lima dos SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Joel Pereira NunesAdvogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Advogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Embargante : Luzinete Reis SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Representa : Maria Luciane PessoaEmbargante : Ailton de Menezes SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Flávio Antônio da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Genivaldo PereiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Edgar de Melo SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Benedito Pereira SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Jose Geraldo Palmeira NunesAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Representa : Francisco Carlos Palmeira NunesEmbargante : Everaldo Caetano da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Francisca Amaral da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)

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Embargante : Nilza Barbosa de AraujoAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Marcos Antônio de GóesAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : José Ferreira PinheiroAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Elizabete Simão OliveiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Real Arapiraca Viação LtdaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Jose Catarino SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Ana Maria da Silva RibeiroAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Nivaldo Nunes da SilvaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Eraldo Saturnino de AlmeidaAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Marcos Nunes de OliveiraAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargante : Cicero Gomes SantosAdvogado : Joaquim Pontes de Miranda Neto (OAB: 5683/AL)Advogado : Silvio Omena de Arruda (OAB: 12829/AL)Advogada : Gyselle Conceição Silva Santos (OAB: 13958/AL)Embargado : Oi S/AAdvogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL)Advogada : Ana Tereza Palhares Basilio (OAB: 74802/RJ)

DESPACHO/OFÍCIO/MANDADO 1ª CC nº _____/201701. Trata-se de Embargos de Declaração opostos por Amadeu José Ferreira e outros, inconformados com o aresto proferido por este

Órgão Julgador.02. Nos termos do art. 1.023, §2º do Código de Processo Civil de 2015, INTIME-SE a parte embargada, para, querendo, contraminutar

este recurso, no prazo máximo de 05 (cinco) dias.03. Transcorrido o prazo ou prestadas as devidas manifestações, retornem-me os autos conclusos.04. Publique-se e cumpra-se, utilizando esse ato processual como ofício/mandado.Maceió, 01 de novembro de 2017.Fernando Tourinho de Omena SouzaDesembargador-Relator

Embargos de Declaração n.º 0017888-41.2006.8.02.0001/50000Benefícios em Espécie1ª Câmara CívelRelator:Desembargador Fernando Tourinho de Omena SouzaEmbargante : Instituto Nacional do Seguro Social - INSSProcurador : Patrick Alexander Padilha de Melo Novais (OAB: 6444/AL)Embargado : José João de LimaAdvogado : Manoel Leite dos Santos Neto (OAB: 4952/AL)Advogado : Bráulio Barros dos Santos (OAB: 3363/AL)Advogado : Maria Romarize Ribeiro Vercelens Barros (OAB: 3364/AL)Advogada : Gessi Santos Leite (OAB: 4916/AL)Advogado : Joâo Paulo Ribeiro Wercellens Barros (OAB: 12279/AL)Advogado : Arthur Ribeiro Wercellens Barros (OAB: 15503/AL)

DESPACHO/OFÍCIO/MANDADO 1ª CC nº _____/2017

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01. Trata-se de Embargos de Declaração opostos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, inconformado com o aresto proferido por este Órgão Julgador.

02. Nos termos do art. 1.023, §2º do Código de Processo Civil de 2015, INTIME-SE a parte embargada, para, querendo, contraminutar este recurso, no prazo máximo de 05 (cinco) dias.

03. Transcorrido o prazo ou prestadas as devidas manifestações, retornem-me os autos conclusos.04. Publique-se e cumpra-se, utilizando esse ato processual como ofício/mandado.Maceió, 01 de novembro de 2017.Fernando Tourinho de Omena SouzaDesembargador-Relator

Apelação n.º 0726382-67.2014.8.02.0001Juros/Correção Monetária1ª Câmara CívelRelator:Desembargador Fernando Tourinho de Omena SouzaApelante : RICARDO UBIRAJARA DE MEDEIROSProcurador : Hugo Brito Monteiro de Carvalho (OAB: 9654/AL)Procurador : Bruno Titara de Andrade (OAB: 10386/AL)Procurador : Leandro Ricardo Ferreira Gomes de Lima (OAB: 10488/AL)Apelado : Banco do Brasil S/A

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /201701. Trata-se de incidente para o Cumprimento de Sentença ajuizada por Ricardo Ubirajara de Medeiros em face do Banco do Brasil,

objetivando dar cumprimento aos termos da Sentença proferida nos autos da Ação Civil Pública nº 16.798/98, que tramitou perante a 12ª Vara Cível da Circunscrição Especial Judiciária de Brasília DF.

02. Em 16/01/2015, foi proferida a Sentença de fl s. 92/95, em que o Juízo de origem extinguiu a execução/cumprimento, com fulcro nos arts. 295, inciso V, c/c 267, inciso I, c/c 475-R e c/c 618, inciso I, do CPC, ante a inexistência de título líquido a ampará-la.

03. Como a Decisão foi proferida antes da integração do Banco do Brasil no feito, foi determinada sua citação para, no prazo legal, apresentar suas contrarrazões, em atenção ao disposto no art. 331, §1º, do CPC.

04. Disponibilizado o ato jurisdicional no DJe de 13/10/2016, o cartório emitiu a certidão de decurso do prazo, sem que tivesse sido expedido o mandado de citação competente.

05. Como o Banco do Brasil ainda não tem advogado constituído nos presentes autos, vê que a tentativa de intimação pela via eletrônica restou inócua, considerando que a instituição fi nanceira não teria como tomar ciência do prazo que corria para apresentação das contrarrazões ao apelo. E mesmo que a disponibilização do ato no DJe estivesse formalmente correta, o simples decurso do prazo não poderia ensejar na preclusão da oportunidade do banco de se manifestar nos autos, haja vista que o comando emanado pelo Juízo era de citação, de modo que deveria ter sido realizado por carta ou mandado a ser cumprido por Ofi cial de Justiça, o que não ocorreu no caso vertente.

06. Dessarte, CITE-SE o Banco do Brasil, por mandado, para, caso deseje, apresentar suas contrarrazões, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, em atenção ao disposto no do art. 331, §1º, do CPC.

07. Decorrido o prazo com ou sem manifestação, voltem-me os autos conclusos.08. Publique-se e cumpra-se.Maceió, 01 de novembro de 2017Fernando Tourinho de Omena SouzaDesembargador-Relator

Apelação n.º 0728335-66.2014.8.02.0001Contratos Bancários1ª Câmara CívelRelator:Desembargador Fernando Tourinho de Omena SouzaApelante: Banco do Brasil S/AAdvogada : Louise Rainer Pereira Gionédis (OAB: 8123/PR)Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)Apelado : Incpp - Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta de Poupanca e PrevidenciaAdvogado : Denys Blinder (OAB: 154237/SP)Procurador : Fernando Igor Abreu Costa (OAB: 9958/AL)

DESPACHO01. Trata-se de Apelação Cível interposta pelo Estado de Alagoas, inconformado com a Sentença proferida pelo Juízo da 4ª Vara

Cível da Capital, que extinguiu o processo de execução, nos termos do art. 924, inciso II, do CPC.02. Em uma análise dos autos, bem como através de informações obtidas junto ao Sistema de Automação do Judiciário SAJ,

pude observar que foi interposto Agravo de Instrumento, registrado sob o número 0805015-61.2015.8.02.0000, o qual foi distribuído ao Desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Melo, integrante da 1ª Câmara Cível.

03. Com efeito, uma vez fi rmada a prevenção daquele julgador, tenho que os presentes autos devem ser conduzidos por quem primeiramente já conheceu da matéria.

04. Outro não é o entendimento extraído do art. 930, parágrafo único do Código de Processo Civil/2015, bem como do art. 98 do Regimento Interno desta Corte, adiante transcritos:

“CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL 2015:“Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a alternatividade, o sorteio eletrônico

e a publicidade.Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual recurso subsequente interposto

no mesmo processo ou em processo conexo.”REGIMENTO INTERNO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE ALAGOAS:“Art. 98. Distribuído ou redistribuído o feito a determinado Desembargador, fi cará automaticamente fi rmada sua prevenção para

todos os recursos e incidentes subsequentes, inclusive para os processos acessórios, ajuizados ou interpostos no mesmo processo ou em processo conexo”.

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05. Ante o exposto, DETERMINO o encaminhamento dos autos à Diretoria Adjunta de Assuntos Judiciários DAAJUC, a fi m de que seja procedida a devida redistribuição do presente feito ao Eminente Desembargador Tutmés Airan de Albuquerque Melo, em conformidade com a regra constante no art. 930, parágrafo único, do CPC/2015, e art. 98 do RITJAL.

Maceió, 01 de novembro de 2017.Fernando Tourinho de Omena SouzaDesembargador-Relator

Apelação n.º 0730016-71.2014.8.02.0001Adicional de Insalubridade1ª Câmara CívelRelator:Desembargador Fernando Tourinho de Omena SouzaApelante: Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UncisalProcurador : Rudérico Mentasti (OAB: 1432/AL)Apelada : Luciane de Almeida FerreiraAdvogada : Tereza Cristina Nascimento de Lemos (OAB: 7632/AL)Advogado : Evilásio Feitosa da Silva (OAB: 1197/AL)Advogada : Janine de Holanda Feitosa (OAB: 7631/AL)Advogado : Bruno Constant Mendes Lôbo (OAB: 6031/AL)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017.01. Determino que a Secretaria desta Câmara Cível efetue a intimação da apelante Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas

UNCISAL acerca do conteúdo do Acórdão de fl s. 219/231, tendo em vista que, por equivoco, a intimação foi endereçada ao Estado de Alagoas (fl s. 235/236), que, conforme informação do petitório de fl . 237, não fi gura no polo passivo da presente demanda, em razão do reconhecimento da sua ilegitimidade na Sentença.

02. Cumpra-se.Maceió, 01 de novembro de 2017.Fernando Tourinho de Omena SouzaDesembargador-Relator

Des. Fábio José Bittencourt Araújo

Apelação n.º 0002937-47.2003.8.02.0001Interpretação / Revisão de Contrato1ª Câmara CívelRelator:Des. Fábio José Bittencourt AraújoApelante : Alyne Maria Rodrigues MedeirosAdvogado : Luiz Gustavo Santana de Carvalho (OAB: 6125/AL)Apelada : Ângela Maria Malta AmaralAdvogada : Michelle Paranhos de A. Ayalla (OAB: 6609/AL)Advogada : Avanilde Paranhos Pedrosa (OAB: 2751/AL)Apelado : Incorporadora Lima Araújo LtdaAdvogado : Fábio Barbosa Maciel (OAB: 7147/AL)Advogado : Fábio Costa de Almeida Ferrário (OAB: 3683/AL)Advogado : Fernando Antônio Barbosa Maciel (OAB: 4690/AL)Advogada : Rosa Amélia Tavares Vieira da Silva (OAB: 7335/AL)Advogada : Marcilene Melo dos Santos (OAB: 7733/AL)Advogada : Roberta Franco Sant Ana (OAB: 7903/AL)Advogado : Júlio Felipe Sampaio Tenório (OAB: 11982/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017.

1. Trata-se de apelação cível interposta por Alyne Maria Rodrigues Medeiros, em face de Incorporadora Lima Araújo Ltda., e Ângela Maria Malta Amaral, objetivando reformar sentença oriunda do Juízo de Direito da 7ª Vara Cível da Comarca de Maceió, proferida nos autos da “ação de revisão contratual c/c anulação de cláusulas abusivas, encontro de contas e depósito atípico” de n.º 0002937-47.2003.8.02.0001.

2. Os presentes autos foram incluídos na sessão extraordinária de julgamento a ser realizada no dia 09.11.2017, quinta-feira, às 14 (catorze) horas, neste Tribunal.

3. À fl . 398 sobreveio petição do patrono da apelante, afi rmando que “não poderá se fazer presente nessa Sessão, porque precisa estar em Salvador (BA) para realizar atividades e assistir aula do Doutorado em Direito na Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA)” (sic). Requer, então, “que o presente feito seja incluído na pauta de julgamento de outra Sessão, posterior, desde que não seja às quintas-feiras” (sic).

4. Com o petitório foi acostado o documento de fl s. 399/400, cujo teor comprova a matrícula do causídico no aludido curso, bem como que as aulas presenciais são realizadas às quintas-feiras.

5. Nesse cenário, DEFIRO o pleito, de modo a retirar os presentes autos da pauta da sessão de julgamento em que inserido, cientifi cando, desde já, ambas as partes, de que o apelo será levado, em mesa, à apreciação do órgão colegiado na sessão imediatamente subsequente, que se realizará no dia 10.11.2017, sexta-feira, às 10 (dez) horas.

6. Publique-se. Intimem-se.

Maceió, 01 de novembro de 2017.

Des. Fábio José Bittencourt AraújoRelator

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Agravo de Instrumento n.º 0804880-78.2017.8.02.0000Atos Administrativos1ª Câmara CívelRelator:Des. Fábio José Bittencourt AraújoAgravante : Município de Tanque D ArcaProcurador : Sávio Lúcio Azevedo Martins (OAB: 5074/AL)Procurador : José Roberto de Freitas Júnior (OAB: 11029/AL)Agravado : Banco Bradesco S/AAdvogado : José Manoel de Arruda Alvim Netto (OAB: 12363/SP)Advogado : Eduardo Pellegrini de Arruda Alvim (OAB: 118685/SP)Advogado : Fernando Anselmo Rodrigues (OAB: 132932/SP)Advogada : Laísa D. Faustino de Moura (OAB: 212281/SP)Advogada : Maraisa Moraes (OAB: 290440/SP)

DECISÃO LIMINAR/MANDADO/OFÍCIO N. /2017.

1. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Município de Tanque D’Arca, em face de Banco Bradesco S/A, objetivando a reforma de decisão proferida pelo Juízo de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de Anadia, nos autos da ação de obrigação de fazer cumulada com tutela de urgência, tombada sob o nº 0700195-27.2016.8.02.0203, cujo dispositivo restou lavrado nos seguintes termos:

Em face do exposto, com fulcro no art. 300 do Código de Processo Civil, tendo em vista a urgência no pleito, CONCEDO A ANTECIPAÇÃO DA TUTELA REQUESTADA, para determinar ao município de Tanque d’Arca que: 1. Proceda ao depósito em Juízo do valor de R$ 83.025,79 (oitenta e três mil, vinte e cinco reais e setenta e nove centavos), referentes ao possível não repasse dos valores descontados dos proventos dos servidores, conforme planilhas de fl s. 53 e 54; 2. Proceda mensalmente o repasse das parcelas vincendas ao longo do processo em favor do autor. Tudo no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais), em caso de descumprimento, nos termos do art. 537, caput, do CPC, até ulterior decisão meritória.

2. Em suas razões recursais, a parte agravante alega, em síntese, que a decisão objurgada viola os preceitos contidos no art. 1º, caput, da Lei n.º 8.437/92, e art. 7º, §2º, da Lei n.º 12.016/06. Sustenta, ainda, não estar presente um dos pressupostos para a concessão da tutela provisória deferida em favor do agravado, relativamente ao perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Além disso, o recorrente aduz que o ente público está subordinado ao rito do precatório no que se refere ao pagamento de suas dívidas, nos termos do art. 100 da CF/88.

3. Por fi m, arrazoa que a multa arbitrada pelo Juízo a quo “importa em limitação ao poder de propriedade do Estado e à sua própria economia” (sic, p. 09), devendo, por esse motivo, ser afastada.

4. Por essas razões, requer a concessão de efeito suspensivo ao recurso e, no mérito, o provimento do agravo, a fi m de que seja totalmente cassada a decisão combatida. Subsidiariamente, pugna pela concessão de prazo razoável para cumprimento do decisum hostilizado, bem como pelo afastamento da incidência da multa cominada pelo Juízo de primeiro grau.

5. É, em síntese, o relatório. Passo a decidir.6. Presentes os requisitos genéricos extrínsecos (preparo parte dispensada por se tratar de de pessoa jurídica de direito público

interno -, tempestividade e regularidade formal) e intrínsecos (cabimento, legitimidade, interesse e inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer) de admissibilidade recursal, com a ressalva de que, nos termos do art. 1.017, §5º, do Código de Processo Civil de 2015, não há documentos obrigatórios a serem acostados aos autos, de modo que o recurso merece ser conhecido e ter o pedido liminar analisado, mediante um juízo raso de valor, haja vista tratar-se, inicialmente, de avaliação sumária.

7. No que concerne ao cabimento do agravo de instrumento, observa-se que a hipótese dos autos se enquadra naquela prevista no art. 1.015, inciso I, do novo Código de Processo Civil, que autoriza a interposição dessa modalidade de recurso, quando a decisão agravada versar sobre tutelas provisórias.

8. Atualmente, a possibilidade de concessão de tutela provisória encontra respaldo no art. 300 do Código de Processo Civil de 2015, segundo o qual a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, in verbis:

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

§ 1º Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fi dejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossufi ciente não puder oferecê-la.

§ 2º A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justifi cação prévia.§ 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da

decisão.(Grifos aditados).

10. Ademais, cumpre registrar que a atribuição de efeito suspensivo ao recurso interposto, requerido com fulcro no art. 1.019 do Código de Processo Civil de 2015, será cabível para impedir que a decisão agravada produza efeitos, caso o relator entenda confi gurados os requisitos do referido dispositivo. Confi ra-se:

Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:

I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; [...] (Grifos aditados).

11. Dessa feita, observa-se que, para a concessão de liminar em sede de agravo de instrumento, necessária se faz a presença cumulativa de dois requisitos essenciais, a saber: a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

13. No que concerne ao perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, deve haver a comprovação de que a manutenção da decisão de primeiro grau poderá ocasionar prejuízo iminente ao agravante, ou, de alguma forma, pôr em risco o próprio objeto da

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demanda. Já a probabilidade do direito destaca a coerência e a verossimilhança de suas alegações, por meio de análise sumária do pedido feito, caracterizando cognição em que impera a razoável impressão de que o autor é detentor do direito alegado.

14. O cerne do presente recurso consiste em verifi car se merece ser modifi cada a decisão proferida pelo Juízo de primeiro grau, a qual determinou que o agravante realizasse o depósito de valor correspondente a R$ 83.025,79 (oitenta e três mil, vinte e cinco reais e setenta e nove centavos), sob o fundamento de que o ente municipal não estaria realizando os repasses dos valores descontados dos proventos de seus servidores. O decisum hostilizado determinou, ainda, que o recorrente efetuasse mensalmente o repasse das parcelas vincendas ao longo do processo em favor do autor. Por fi m, o Juízo a quo fi xou o prazo de 05 (cinco) dias para o cumprimento da referida decisão, sob pena de multa diária no importe de R$ 1.000,00 (um mil reais).

15. O agravante, com o fi to de ver modifi cada a decisão hostilizada, sustenta, em síntese: a) violação ao art. 1º, caput, da Lei n.º 8.437/92, e ao art. 7º, §2º, da Lei n.º 12.016/06; b) inexistência de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, requisito imprescindível para a concessão da medida liminar concedida em favor do agravado; c) exorbitância do valor da multa fi xada pelo Magistrado da instância singela; e d) exiguidade do prazo para o cumprimento do decisum.

16. Ao compulsar os autos de origem, verifi quei que o autor, ora recorrido, ingressou com ação de obrigação de fazer cumulada com tutela de urgência, visando compelir o município recorrente a depositar em juízo os valores devidos a título de empréstimo consignado, sob o argumento de que o aludido ente municipal não estaria efetuando o repasse dos valores descontados em folha de pagamento de seus servidores, o que teria sido acordado por meio de um convênio fi rmado entre os litigantes.

17 Note-se, desde logo, que a parte autora, a fi m de demonstrar a verossimilhança de suas alegações, colacionou aos autos a cópia do contrato (pp. 28-32), bem como das planilhas referentes aos supostos débitos do agravante, consoante pp. 53/54 dos autos principais.

18. O recorrente, doutra banda, a fi m de infi rmar a conclusão obtida pelo Juízo de primeira instância, limitou-se a alegar não ser possível a concessão de liminar contra a Fazenda Pública, especialmente atinente à realização de pagamento de qualquer natureza.

19. Primeiramente, incumbe-me esclarecer que é pacífi co o entendimento segundo o qual é plenamente possível a concessão de liminar contra a Fazenda Pública, tanto que algumas leis limitam o deferimento dessa espécie de tutela, a exemplo da Lei n.º 12.016/09. Confi ra-se alguns precedentes jurisprudenciais nesse sentido:

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. TUTELA ANTECIPADA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE. PRESSUPOSTOS. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. “É possível a concessão de antecipação dos efeitos da tutela em face da Fazenda Pública, como instrumento de efetividade e celeridade da prestação jurisdicional, sendo certo que a regra proibitiva, encartada no art. 1º, da Lei 9.494/97, reclama exegese estrita, por isso que, onde não há limitação não é lícito ao magistrado entrevê-la” (REsp 1.070.897/SP, Rel. Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, DJe de 2/2/10). 2. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é assente no sentido da impossibilidade de revisão dos pressupostos para a concessão do pedido de tutela antecipada, pois exigiria o reexame do conjunto fático-probatório dos autos, inviável na via eleita, a teor do enunciado sumular 7/STJ. 3. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no Ag: 1340617 PR 2010/0149727-3, Relator: Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, Data de Julgamento: 03/02/2011, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJe 18/02/2011).

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. TRANSPORTE ESCOLAR GRATUITO. TUTELA ANTECIPADA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. POSSIBILIDADE. 1. O art. 2º da Lei n. 8437/92, tido por violado, não foi apreciado pelo Tribunal a quo, padecendo do necessário prequestionamento. Incidência da Súmula n. 282 do STF, por analogia. 2. A antecipação de tutela em desfavor da Fazenda Pública pode ser concedida, desde que a situação não esteja inserida nas hipóteses do art. 1º da Lei n. 9.494/97, que estabelece que não será concedido o provimento liminar apenas quando importar em reclassifi cação ou equiparação de servidor público, concessão de aumento de vencimento ou extensão de vantagens, situações que não são a dos autos. Precedentes. 3. Agravo regimental não provido. (STJ - AgRg no Ag: 1281355 ES 2010/0037775-8, Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de Julgamento: 19/08/2010, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 28/09/2010).

AGRAVO DE INSTRUMENTO - TRANSFERÊNCIA - UTI - PRELIMINAR - ILEGITIMIDADE ATIVA DO MUNICÍPIO - REJEIÇÃO - TUTELA ANTECIPADA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA - POSSIBILIDADE - RECURSO NÃO PROVIDO. - Tendo em vista o planejamento da Programação Pactuada Integrada da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, os município detêm legitimidade ativa para pleitear a transferência de pacientes para UTI do município sede da microrregião. - A concessão da antecipação de tutela contra a Fazenda Pública é possível, quando a hipótese concreta não se enquadra nas exceções previstas nas Leis nº 9494/1997 e nº 8.437/1992. - A presença de prova inicial que indica a relevância dos fundamentos despendidos na ação cominatória, aliada ao fundado receio de dano, torna imperiosa a concessão da antecipação da tutela específi ca requerida, a fi m de determinar ao Poder Público a internação em UTI de que necessita o paciente. (TJ-MG - AI: 10145140531495001 MG, Relator: Elias Camilo, Data de Julgamento: 10/09/2015, Câmaras Cíveis / 3ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 18/09/2015).

(Grifos aditados).

20. No que toca à vedação contida no §2º do art. 7º da Lei 12.016/09, cuja redação estabelece que “não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassifi cação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza”, entendo que tal disposição não é aplicável à situação em deslinde. Explico.

21. Primeiramente, observa-se que o supracitado artigo veda a realização de pagamentos de qualquer natureza, em sede de liminar, quando a parte a quem se atribui a obrigação for a Fazenda Pública. Acontece que o magistrado de primeiro grau não determinou a efetivação de pagamento em favor do agravado, mas sim que o recorrente efetuasse o depósito em juízo dos valores que, supostamente, deveriam ter sido repassados pelo ente municipal e não foram.

22. No meu sentir, a medida tomada pelo Magistrado de primeiro grau não é satisfativa, e sim assecuratória, visando garantir que, na hipótese de procedência da demanda, o recorrido possa receber o valor que eventualmente lhe é devido. Assim, a meu ver, seria passível de modifi cação a decisão que determinasse o levantamento das quantias depositadas, considerando, justamente, as vedações existentes nos dispositivos legais suscitados pelo recorrente. Como não é o caso dos autos, levando em conta que o Juízo visa apenas resguardar eventual direito à indenização ao agravado, não há que se falar, ao menos neste momento, em modifi cação do decisum.

23. Ressalte-se, ainda, que no caso dos autos não se aplica o teor do art. 100 da CF/88, que dispõe que “os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fi m”, já que os valores pretendidos pelo agravado não pertencem ao

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Município, e sim aos servidores deste último.24. Não se trata, assim, de dinheiro público, uma vez que o ente municipal está retendo quantias devidas por particulares em favor

do banco agravado. Inclusive, pela espécie de contrato fi rmado entre as partes, o agravado poderia ter se valido da ação de depósito, regulada especifi camente pela Lei nº 10.280/2003, consoante o disposto no art. 5º, §§ 2º e 3º do supracitado diploma legislativo:

Art. 5oO empregador será o responsável pelas informações prestadas, pelo desconto dos valores devidos e pelo seu repasse às instituições consignatárias, que deverá ser realizado até o quinto dia útil após a data de pagamento ao mutuário de sua remuneração disponível.

§ 1o O empregador, salvo disposição contratual em contrário, não será corresponsável pelo pagamento dos empréstimos, fi nanciamentos, cartões de crédito e arrendamentos mercantis concedidos aos seus empregados, mas responderá como devedor principal e solidário perante a instituição consignatária por valores a ela devidos em razão de contratações por ele confi rmadas na forma desta Lei e de seu regulamento que deixarem, por sua falha ou culpa, de ser retidos ou repassados.

§ 2o Na hipótese de comprovação de que o pagamento mensal do empréstimo, fi nanciamento, cartão de crédito ou arrendamento mercantil tenha sido descontado do mutuário e não tenha sido repassado pelo empregador, ou pela instituição fi nanceira mantenedora, na forma do § 5o, à instituição consignatária, fi ca esta proibida de incluir o nome do mutuário em cadastro de inadimplentes.

§ 3oNa hipótese de ocorrência da situação descrita no § 2o, é cabível o ajuizamento de ação de depósito, nos termos do Capítulo II do Título I do Livro IV da Lei no5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil, em face do empregador, ou da instituição fi nanceira mantenedora, se responsável pelo desconto, na forma do § 5o, e de seus representantes legais.

(Grifos aditados).

25. Note-se, outrossim, que é incontroverso o fato de que a parte agravante havia se comprometido a promover descontos na folha de seus servidores, os quais contrataram empréstimo junto ao recorrido, sendo que não trouxe qualquer elemento probatório que demonstrasse a realização dos repasses à instituição fi nanceira credora, diferentemente do agravado, que trouxe provas da contratação e dos supostos valores que não foram repassados.

26. Ademais, incumbe salientar que não merece acolhimento a tese do recorrente, no sentido de que inexiste perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, uma vez que a inadimplência do Município, ainda que em relação à instituição fi nanceira de grande porte, pode causar prejuízos fi nanceiros irreparáveis a esta última. Assim, no meu sentir, resta evidente a presença dos pressupostos necessários ao deferimento da tutela provisória pleiteada pela parte agravada.

27. No que concerne à alegação acerca da exiguidade do prazo de 05 (cinco) dias para cumprimento do decisum objurgado, é evidente que a obtenção da quantia necessária ao depósito determinado pelo Juízo a quo, em razão de seu elevado valor, requer certo tempo, sendo razoável, a meu ver, o prazo de 10 (dez) dias úteis para o cumprimento da referida obrigação.

28. No que diz respeito ao quantum aplicado a título de astreintes, por dia de descumprimento da decisão objurgada, tenho que não assiste razão ao agravante quando defende que o valor fi xado revela-se por demais excessivo, visto que a multa, nos moldes em que foi aplicada, obedeceu aos critérios da razoabilidade e da proporcionalidade, não caracterizando enriquecimento indevido de uma parte em detrimento da outra.

29. Acerca do tema, o Código de Processo Civil de 2015 dispõe:

Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja sufi ciente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito.

§ 1º O juiz poderá, de ofício ou a requerimento, modifi car o valor ou a periodicidade da multa vincenda ou excluí-la, caso verifi que que:

I - se tornou insufi ciente ou excessiva;II - o obrigado demonstrou cumprimento parcial superveniente da obrigação ou justa causa para o descumprimento.§ 2º O valor da multa será devido ao exequente.§ 3º A decisão que fi xa a multa é passível de cumprimento provisório, devendo ser depositada em juízo, permitido o levantamento do

valor após o trânsito em julgado da sentença favorável à parte.§ 4º A multa será devida desde o dia em que se confi gurar o descumprimento da decisão e incidirá enquanto não for cumprida a

decisão que a tiver cominado.§ 5º O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao cumprimento de sentença que reconheça deveres de fazer e de não fazer

de natureza não obrigacional. (Grifos aditados).

30. A partir da leitura do referido dispositivo legal, denota-se que o instituto das astreintes tem o escopo de garantir a efetivação do cumprimento da obrigação estipulada em determinação judicial, punindo a eventual desobediência por parte daquele a quem a ordem foi direcionada. Sua função preponderante prende-se ao desestímulo ao descumprimento da determinação judicial, e não penalizar aquele que não a observa.

31. As astreintes constituem meios executivos indiretos, na medida em que forçam o devedor a cumprir a obrigação. O escopo da referida norma consiste, portanto, em evitar a inércia do sujeito obrigado sem implicar, por outro lado, o locupletamento da parte contrária com base na recalcitrância alheia.

32. Na situação em exame, o arbitramento da multa diária no importe de R$ 1.000,00 (um mil reais) se mostra proporcional à obrigação imposta, especialmente considerando as peculiaridades do caso em comento, que envolve direito do recorrido em ver repassado os valores que lhe são devidos, que, somados, já atingem elevada quantia.

33. Pelos fundamentos expostos, reputo preenchida a probabilidade do direito da parte agravante tão somente no que concerne ao pedido de ampliação do prazo para o cumprimento do decisum. Ademais, nesse ponto, verifi co que o requisito do perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo também resta caracterizado, diante do prejuízo fi nanceiro que suportará a parte recorrente se não cumprir o comando judicial no lapso temporal estabelecido.

34. Por todo o exposto, defi ro parcialmente o pedido liminar de concessão de efeito suspensivo, apenas no sentido de determinar que, no prazo de 10 (dez) dias úteis, o agravante promova o cumprimento integral da obrigação imposta pelo Magistrado a quo, mantendo-se os demais termos da decisão agravada, ao menos até o julgamento de mérito do presente recurso.

DILIGÊNCIAS:

A) Em observância ao disposto no art. 1.019, inciso I, parte fi nal, do Código de Processo Civil de 2015, ofi cie-se ao Juízo de Direito da Vara do Único Ofício da Comarca de Anadia, informando-lhe o teor desta decisão, para fi ns de cumprimento, possibilitando-lhe

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prestar as informações que entender necessárias no prazo de 10 (dez) dias úteis, sobre o andamento do feito, especialmente se houve reconsideração da decisão recorrida.

B) Na forma dos preceitos contidos nos arts. 1.019, inciso II, e 219, também do Código de Processo Civil de 2015, intime-se a parte agravada para, querendo, contra-arrazoar o presente recurso, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender convenientes.

C) Intime-se a Procuradoria-Geral de Justiça para, querendo, se manifestar no presente feito, no prazo de 15 (quinze) dias, consoante disposto nos arts. 178, I, c/c 1.019, III, do novel Código de Processo Civil.

D) Após, apresentadas ou não as manifestações, voltem-me os autos conclusos.E) Publique-se. Intime-se. Cumpra-se, atentando-se para o princípio da razoável duração do processo.

Maceió, 01 novembro de 2017.

Des. Fábio José Bittencourt AraújoRelator

Des. Pedro Augusto Mendonça de Araújo

PODER JUDICIARIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOASGAB. DES. PEDRO AUGUSTO MENDONÇA DE ARAÚJO

Apelaçãonº 0014072-32.1998.8.02.0001Assunto: PagamentoRelator: Des. Pedro Augusto Mendonça de Araújo2ª Câmara CívelApelante : Estado de AlagoasProcurador : Sérgio Henrique Tenório de Sousa Bomfi m (OAB: 7032/AL)Apelado : Sandro Guimarães DuarteAdvogada : Cícera R. Medeiros de Almeida (OAB: 4608/AL)

DESPACHO

Por força dos princípios constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, e de acordo com o disposto no art. 10 do novo Código de Processo Civil brasileiro, intimem-se as partes a fi m de que se manifestem a respeito dos índices de correção monetária e dos juros de mora, bem como do termo inicial da suas incidências, no prazo de 5 (cinco) dias.

Publique-se, intime-se e cumpra-se.

Maceió, 1º de novembro de 2017

Des. Pedro Augusto Mendonça de AraújoRelator

PODER JUDICIARIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOASGAB. DES. PEDRO AUGUSTO MENDONÇA DE ARAÚJO

Ação Rescisória n.º:0002777-78.2010.8.02.0000Relator: Des. Pedro Augusto Mendonça de AraújoSeção Especializada CívelAutor : Espólio de José Dantas de Lima (Representado(a) pelo Inventariante)Advogados : Severino Viturino dos Santos (2.562/AL) e outroRéus : José Albuquerque Tôtô e outroAdvogado : Luciano Henrique Gonçalves Silva (6.015/AL)

DESPACHO

Reitero o despacho exarado à fl . 304, para que seja cumprido no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de notifi cação à Corregedoria desta Egrégia Corte, para adoção das medidas cabíveis.

Após, voltem os autos conclusos.

Maceió, 31 de outubro de 2017

De. Pedro Augusto Mendonça de AraújoRelator

Des. Tutmés Airan Albuquerque Melo

Apelação nº 0001321-05.2013.8.02.0060Órgão Julgador: 1ª Câmara CívelRelator: Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloApelante : Banco Panamericano S/A

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Advogada : Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB: 18728ASC)Apelado : Adriano Caetano da SilvaAdvogado : Ivanildo Bezerra da Cruz (OAB: 9182/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/OFÍCIO/MANDADO 1ª CC n.º:

1. Trata-se de apelação cível interposta pelo Banco Pan S/A contra sentença da lavra do Juízo de Direito da Vara do Único Ofício de Feira Grande (fl s. 161-169), que, nos autos da presente ação de revisão de contrato c/c consignação em pagamento, ajuizada em seu desfavor por Adriano Caetano da Silva, julgou parcialmente procedente o pleito autoral, nos seguintes termos, in verbis:

a) Declarando abusiva a cumulação de comissão de permanência com juros moratórios, remuneratórios, correção monetária e multa contratual, com base nos precedentes e súmulas n.º 30 e 296 do STJ, determinando a aplicação daquela, isoladamente e em valor compatível com a média de mercado, ou destes em conjunto.

b) Condenar o réu em obrigação de não cumular permanência com juros moratórios, remuneratórios, correção monetária e multa contratual, sob pena de multa no importe de R$ 20,00 (duzentos reais) por dia de descumprimento, nos termos do art. 461, § 4º, do CPC, a partir do trânsito em julgado deste sentença.

c) Julgar improcedente o pedido de indenização por danos morais.d) Julgar improcedente o pedido de repetição de indébito.

2. Às fl s. 241-242, o Banco/apelante aduziu que o contrato, objeto de revisão na presente ação, já se encontra liquidado nos sistemas da Instituição Financeira, não restando motivos para o prosseguimento do feito em razão da patente perda do objeto, culminando na perda de interesse processual.

É, em síntese, o relatório.3. Pois bem. É sabido que o interesse em recorrer é instituto que se desdobra do interesse de agir como condição da ação, e é

mensurado à luz do benefício prático que o recurso pode proporcionar ao recorrente.4. Nessa perspectiva, importa esclarecer que o interesse de agir é lastreado por dois elementos: a utilidade e a necessidade. Quanto

ao primeiro, calha dizer que “a providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que, por sua natureza, verdadeiramente se revele sempre em tese apta a tutelar a situação jurídica do requerente “.

5. Segundo Cássio Scarpinella Bueno:

O interesse de agir, neste sentido, representa a necessidade de requerer, ao Estado-juiz, a prestação da tutela jurisdicional com vistas à obtenção de uma posição de vantagem (a doutrina costuma se referir a esta vantagem como utilidade) que, de outro modo, não seria possível alcançar. O interesse de agir, portanto, toma como base o binômio ‘necessidade’ e ‘utilidade’. Necessidade de atuação jurisdicional em prol da obtenção de uma dada utilidade. (Grifos do autor).

6. No caso dos autos, conforme relatado, o apelante formulou, na prática, pedido de desistência recursal, ao defender a ausência de qualquer utilidade no prosseguimento do presente apelo, ante a liquidação do contrato revisando, requisito que, juntamente com a necessidade da tutela jurisdicional, forma o interesse de agir recursal, impondo-se, assim, a homologação do pedido de desistência, julgando-se prejudicada a apelação.

7. Ademais, prevê o art. 998 do CPC que: o recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

8. Nesse mesmo sentido é jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça e de outros tribunais que, em contextos semelhantes, assim têm decidido:

DECISÃO: Homologo o pedido de desistência do recurso extraordinário, eis que formulado por quem dispõe de legitimidade e de poderes especiais para subscrevê-lo. Em consequência, declaro extinto este procedimento recursal. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 633.498. SANTA CATARINA. RELATOR: MIN. CELSO DE MELLO. 11.4.2013.

ROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. DESISTÊNCIA DO RECURSO ESPECIAL, SEM RESSALVAS. HOMOLOGAÇÃO EFETUADA. PEDIDO DE RETRATAÇÃO, EM RELAÇÃO À PARTE DO RECURSO, EM SEDE DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INVIABILIDADE. PRECEDENTES.

1. A jurisprudência é pacífi ca no sentido de que a desistência do recurso produz efeitos imediatos, tendo em vista que, nos termos do art. 501 do CPC, ‘o recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso’. A produção dos efeitos prescinde, inclusive, de homologação judicial, pois o atual Código de Processo Civil não exige essa providência (STF-RE 65.538/RJ, 1a Turma, Rel. Min. Antônio Neder, DJ de 18.04.1975; REsp. 246.062/SP, 2a Turma, Rel. Min. Franciulli Netto, DJ de 20.05.2004).

2. Assim, formulado de modo regular o pedido de desistência do recurso e havendo a respectiva homologação, opera-se a preclusão, cujo principal efeito é o de ensejar o trânsito em julgado em relação à decisão recorrida, caso não haja outro recurso pendente de exame. No mesmo sentido: REsp. 7.243/RJ, 1a Turma, Rel. Min. Milton Luiz Pereira, DJ de 02.08.1993; Ag.Rg. no RCDESP no Ag. 494.724/RS, 3a Turma, Rel. Min. Nancy Andrighi, DJ de 10.11.2003. Na doutrina, o entendimento de José Carlos Barbosa Moreira.

3. Agravo regimental desprovido. (STJ 1ª T., Ag.Rg. nos EDcl. no REsp. 1.014.200/SP, Min. Denise Arruda, j. 07.10.2008, DJU 29.10.2008).

APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. DESISTÊNCIA DE RECURSO. HOMOLOGAÇÃO. Nos termos do artigo 501 do CPC, a homologação da desistência do recurso de apelação, pedido feito pelo apelante, é medida que se impõe, restando prejudicada a análise do mérito recursal. Desistência homologada. (Apelação Cível Nº 70052096039, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Julgado em 05/03/2014) (TJ-RS - AC: 70052096039 RS , Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Data de Julgamento: 05/03/2014, Décima Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 12/03/2014)

9. Diante de tais considerações, HOMOLOGO o pedido de desistência do presente recurso apelatório, JULGANDO-O PREJUDICADO.

10. Publique-se. Intimem-se. Dê-se baixa no SAJ. Arquive-se com as cautelas de praxe.

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Maceió, 31 de janeiro de 2017

Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloRelator

Agravo de Instrumento n.º 0804855-65.2017.8.02.0000Assistência Judiciária Gratuita1ª Câmara CívelRelator:Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloAgravante : GIVANILDO DOS SANTOS LINS e OutrosAdvogado : Alberto Neves Macedo Silva (OAB: 7741/AL)Advogado : Abel Souza Cânddo (OAB: 2284/AL)Advogado : Gilvan Melo de Abreu (OAB: 2250/AL)Advogado : Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL)Advogada : Paula Nassar de Lima (OAB: 8037/AL)Agravado : Município de Passo de Camaragibe

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /201X.

1. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Givanildo dos Santos Lins e outros, visando reformar parcialmente a decisão proferida nos autos do processo nº 0700345-51.2016.8.02.0027, ação movida em face do município de Passo de Camaragibe.

2. Na inicial do presente recurso (fl s. 1 a 13), os agravante narraram que ajuizaram ação em face do município de Passo do Camaragibe, tendo o juiz determinando a emenda a inicial e o recolhimento das custas processuais, mesmo havendo pedido de concessão dos benefícios da justiça gratuita.

3. Disseram que não possuem de arcar com os custos processuais e que todos os agravantes percebem, na média, menos de um salário mínimo e meio e que, portanto, eles possuíam hipossufi ciência de recursos. Quanto à emenda na inicial, passou a esclarecer os itens apontados pelo juiz singular.

4. Com base nisso, pediu a atribuição de efeito ativo ao presente agravo de instrumento, para que lhes fosse assegurado o benefício da justiça gratuita e pediram, ainda, a antecipação dos efeitos da tutela pedida no processo principal.

É o relatório. Decido.5. Inicialmente, percebo que os agravantes trazem três pontos no recurso ora interposto. A questão da não concessão dos benefícios

da justiça gratuita, o esclarecimento dos pontos considerados defi cientes na inicial e o pedido de antecipação dos efeitos da tutela requerido no processo principal.

6. De plano, verifi co que dois desses pontos não podem ser conhecidos, quais sejam, o esclarecimento dos pontos considerados defi cientes e o pedido de antecipação dos efeitos da tutela.

7. O primeiro ponto não pode ser conhecido em virtude de seu não cabimento, visto que o sistema processual não prevê a impugnação, via embargos de declaração, da decisão do juiz que apenas determina a emenda da inicial, para que se esclareça questões relativas à causa de pedir, por exemplo, como ocorre no presente caso.

8. Não bastasse isso, esta providência foi requerida pelo juiz singular para que ele confi ra procedibilidade ao feito, de modo que eventuais esclarecimentos devem ser prestados ao magistrado de piso, consistindo em medida judicial colaborativa contra a precoce extinção processual por inépcia da inicial. Por isso, este ponto não pode ser conhecido.

9. Sobre o pedido da concessão da antecipação dos efeitos da tutela do processo principal, também entendo impossível o conhecimento da matéria visto que ainda não há decisão do juiz singular sobre o assunto.

10. O conhecimento da matéria pelo tribunal, sem que o ponto tenha sido sequer apreciado pelo juiz singular, representaria nítida supressão de instância, conduta vedada pelo sistema processual. Por isso, também nego conhecimento a este ponto do recurso.

11. No que diz respeito ao pedido de concessão dos benefícios da justiça gratuita, considerando as disposições do novo CPC atinentes ao agravo de instrumento, previstas nos arts. 1.015 e seguintes daquele diploma legal, entendo presentes todos os requisitos para a admissibilidade do presente recurso, especialmente a tempestividade e o cabimento do recurso que, no presente caso, está albergado na hipótese prevista pelo inciso V do art. 1.015:

Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:[...]V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;

12. A questão do preparo fi ca postergada, visto que se confunde com o mérito do presente agravo, que versa, justamente, sobre a concessão, ou não, dos benefícios da justiça gratuita. Já a juntada de documentos obrigatórios fi ca dispensada em virtude do que autoriza o art. 1.017, §5º, do CPC .

13. No que diz respeito ao pedido liminar do presente recurso, conforme prescrevem os arts. 995, parágrafo único, e art. 1.019, I, tudo do CPC, cabe analisar, ainda que superfi cialmente, a existência de dois elementos: o fumus boni iuri (fumaça do bom direito) e o periculum in mora (perigo da demora). Dizem os dispositivos:

Art. 995. Os recursos não impedem a efi cácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso.Parágrafo único. A efi cácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus

efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e fi car demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.

Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:

I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;

14. Analisemos se estão presentes os mencionados requisitos.15. O art. 98 do CPC prescreve que a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insufi ciência de recursos para pagar

as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.16. Em sua nova disciplina, a concessão dos benefícios da justiça gratuita prevê a possibilidade de o magistrado, diante da existência

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de elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão da gratuidade, intimar a parte postulante que demonstre preencher tais requisitos de hipossufi ciência fi nanceira, ainda que temporária.

17. É o que diz o art. 99 do CPC:

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.

§ 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso.

§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos.

§ 3o Presume-se verdadeira a alegação de insufi ciência deduzida exclusivamente por pessoa natural.§ 4o A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça.

18. Como visto, antes de indeferir o pedido, o magistrado, se não estiver convencido, deve intimar os postulantes para que demonstrem o preenchimento dos requisitos legais. No presente caso, sequer ocorreu a intimação para a comprovação do preenchimento dos requisitos, o que demonstra que a decisão do juiz singular, a priori, é equivocada.

19. Além disso, conforme §3º, do artigo acima colacionado, a alegação de insufi ciência feita por pessoa natural, como ocorre na espécie, é pressuposta como verdadeira, somente sendo infi rmada por prova em contrário, o que não ocorreu.

20. Os agravantes apresentaram documentos, como as declarações de pobreza e os contracheques (193 a 262), documentos que comprovam que a renda dos recorrentes é, em média, de um salário mínimo e meio, o que, a meu sentir, é uma renda que autoriza a concessão dos benefícios da justiça gratuita.

21. Relembro que tais benefícios não englobam apenas as custas processuais iniciais, mas, também, as taxas ou as custas judiciais, os selos postais, as despesas com publicação na imprensa ofi cial, a indenização devida à testemunha, as despesas com a realização de exames considerados essenciais, os honorários do advogado e de perito, o custo da memória de cálculo, o preparo recursal, o pagamento para atos processuais, etc., na forma do §1º do art. 98 do CPC.

22. Ao condicionar o conhecimento da ação ao pagamento do complemento das custas e, o que é mais grave, ao indeferir os benefícios da assistência judiciária ao arrepio da lei, o juiz termina por cercear o direito constitucional de acesso ao judiciário, além de postergar de forma desarrazoada o direito da parte de obter uma resposta jurisdicional, o que demonstra o perigo da demora caso mantida a decisão como proferida.

23. Dessa forma, CONHEÇO EM PARTE do recurso e DEFIRO o pedido de atribuição de efeito ativo ao presente agravo de instrumento, CONCEDENDO os efeitos da justiça gratuita aos postulantes.

DILIGÊNCIAS:A) Ofi cie-se, com urgência, o Juízo de origem, dando-lhe ciência do inteiro teor desta decisão e requisitando-lhe que, no prazo de 10

(dez) dias, preste as informações que entender necessárias sobre o andamento do feito.B) Intime-se a parte agravada, na forma estabelecida no art. 1.019, II, do novo CPC, para que responda aos termos do presente

agravo, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, facultando-lhe juntar cópias das peças que entender convenientes.C) Ao fi nal, dê-se vistas à PGJ.Cumpridas as determinações supramencionadas, voltem-me os autos conclusos para o normal prosseguimento do feito.Publique-se. Cumpra-se.

Maceió, 22 de junho de 2017.

Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloRelator

Apelação n.º 0720377-63.2013.8.02.0001Alienação Fiduciária1ª Câmara CívelRelator:Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloApelante : Yamaha Admimistradora de Consórcio Ltda.Advogado : Edemilson Koji Motoda (OAB: 231747/SP)Apelado : Wagner da Fonseca Santos

DECISÃO MONOCRÁTICA/OFÍCIO/MANDADO 1ª CC n.º:

1. Trata-se de apelação cível interposta por Yamaha Administradora de Consórcio Ltda. contra sentença da lavra do Juízo de Direito da 5.ª Vara Cível da Capital (fl s. 29-33), que, nos autos da presente ação de reintegração de posse, que ajuizou em desfavor de Wagner da Fonseca Santos, indeferiu a petição inicial, extinguindo o feito sem julgamento de mérito, nos termos dos arts. 295, III e V, e 267, I e VI, ambos do Código de Processo Civil/73, com fundamento na teoria do adimplemento substancial e do princípio da boa-fé.

2. À fl . 72, o apelante requereu a imediata desistência do presente recurso apelatório, pugnando por sua homologação.É, em síntese, o relatório.3. Pois bem. É sabido que o interesse em recorrer é instituto que se desdobra do interesse de agir como condição da ação, e é

mensurado à luz do benefício prático que o recurso pode proporcionar ao recorrente.4. Nessa perspectiva, importa esclarecer que o interesse de agir é lastreado por dois elementos: a utilidade e a necessidade. Quanto

ao primeiro, calha dizer que a providência jurisdicional reputa-se útil na medida em que, por sua natureza, verdadeiramente se revele sempre em tese apta a tutelar a situação jurídica do requerente .

5. Segundo Cássio Scarpinella Bueno:

O interesse de agir, neste sentido, representa a necessidade de requerer, ao Estado-juiz, a prestação da tutela jurisdicional com vistas à obtenção de uma posição de vantagem (a doutrina costuma se referir a esta vantagem como utilidade) que, de outro modo, não seria possível alcançar. O interesse de agir, portanto, toma como base o binômio ‘necessidade’ e ‘utilidade’. Necessidade de atuação jurisdicional em prol da obtenção de uma dada utilidade. (Grifos do autor).

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6. No caso dos autos, conforme relatado, o apelante formulou pedido de desistência à fl . 72, de modo que, ausente qualquer utilidade no prosseguimento do presente feito, requisito que, juntamente com a necessidade da tutela jurisdicional, compõe o interesse de agir recursal, impõe-se a homologação do pleito, julgando-se prejudicado o apelo.

7. Ademais, prevê o art. 998 do CPC que: o recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso.

8. Nesse mesmo sentido é jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça e de outros tribunais que, em contextos semelhantes, assim têm decidido:

DECISÃO: Homologo o pedido de desistência do recurso extraordinário, eis que formulado por quem dispõe de legitimidade e de poderes especiais para subscrevê-lo. Em consequência, declaro extinto este procedimento recursal. RECURSO EXTRAORDINÁRIO 633.498. SANTA CATARINA. RELATOR: MIN. CELSO DE MELLO. 11.4.2013.

ROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO ESPECIAL. DESISTÊNCIA DO RECURSO ESPECIAL, SEM RESSALVAS. HOMOLOGAÇÃO EFETUADA. PEDIDO DE RETRATAÇÃO, EM RELAÇÃO À PARTE DO RECURSO, EM SEDE DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. INVIABILIDADE. PRECEDENTES.

1. A jurisprudência é pacífi ca no sentido de que a desistência do recurso produz efeitos imediatos, tendo em vista que, nos termos do art. 501 do CPC, ‘o recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou dos litisconsortes, desistir do recurso’. A produção dos efeitos prescinde, inclusive, de homologação judicial, pois o atual Código de Processo Civil não exige essa providência (STF-RE 65.538/RJ, 1a Turma, Rel. Min. Antônio Neder, DJ de 18.04.1975; REsp. 246.062/SP, 2a Turma, Rel. Min. Franciulli Netto, DJ de 20.05.2004).

2. Assim, formulado de modo regular o pedido de desistência do recurso e havendo a respectiva homologação, opera-se a preclusão, cujo principal efeito é o de ensejar o trânsito em julgado em relação à decisão recorrida, caso não haja outro recurso pendente de exame. No mesmo sentido: REsp. 7.243/RJ, 1a Turma, Rel. Min. Milton Luiz Pereira, DJ de 02.08.1993; Ag.Rg. no RCDESP no Ag. 494.724/RS, 3a Turma, Rel. Min. Nancy Andrighi, DJ de 10.11.2003. Na doutrina, o entendimento de José Carlos Barbosa Moreira.

3. Agravo regimental desprovido. (STJ 1ª T., Ag.Rg. nos EDcl. no REsp. 1.014.200/SP, Min. Denise Arruda, j. 07.10.2008, DJU 29.10.2008).

APELAÇÃO CÍVEL. NEGÓCIOS JURÍDICOS BANCÁRIOS. DESISTÊNCIA DE RECURSO. HOMOLOGAÇÃO. Nos termos do artigo 501 do CPC, a homologação da desistência do recurso de apelação, pedido feito pelo apelante, é medida que se impõe, restando prejudicada a análise do mérito recursal. Desistência homologada. (Apelação Cível Nº 70052096039, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Julgado em 05/03/2014) (TJ-RS - AC: 70052096039 RS , Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Data de Julgamento: 05/03/2014, Décima Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 12/03/2014)

9. Diante de tais considerações, HOMOLOGO o pedido de desistência do presente recurso apelatório, JULGANDO-O PREJUDICADO.

10. Publique-se. Intimem-se. Dê-se baixa no SAJ. Arquive-se com as cautelas de praxe.

Maceió, 31 de janeiro de 2017

Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloRelator

Agravo de Instrumento n.º 0802302-45.2017.8.02.0000Relator:Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloAgravante : Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/AAdvogado : Cristiane Belinati Garcia Lopes (OAB: 9957/AL)Advogado : Gilberto Borges da Silva (OAB: 58647/PR)Agravada : Maria Luciane Pessoa Reis

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017.

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S.A, visando reformar a decisão proferida nos autos do processo nº 0005774-15.2014.8.02.0058, ação em face de Maria Luciane Pessoa Reis.

Em virtude da notícia da existência de acordo sobre o objeto do processo principal, intimei a parte agravante para falar sobre a persistência de interesse no presente recurso (fl . 91).

A parte agravante, então, disse não ter interesse e requereu a desistência do recurso (fl s. 93).Diante de tais considerações, sendo facultado a parte recorrente, a qualquer momento, desistir do recurso, na forma do art. 998

do CPC , e tendo o patrono do agravante poderes para tais, conforme procuração de fl s. 21 a 23, HOMOLOGO a DESISTÊNCIA do recurso.

DILIGÊNCIAS:A) Proceda-se a baixa dos autos.Publique-se. Cumpra-se.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloRelator

Agravo de Instrumento n.º 0803507-12.2017.8.02.0000Expurgos Infl acionários / Planos Econômicos1ª Câmara CívelRelator:Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloAgravante : Banco do Brasil S/A

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Advogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)Agravado : Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta de Poupança - IncppAdvogado : Denys Blinder (OAB: 154237/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017.

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto pelo Banco do Brasil S.A., visando reformar a decisão proferida nos autos do cumprimento de sentença interposto pelo Instituto Nacional dos Investidores em Caderneta de Poupança.

Antes de analisar o mérito do recurso, compete-me reconhecer a existência de questão prejudicial que obsta a apreciação do objeto recursal, qual seja, a extinção do processo executivo.

Isso porque, conforme certidão conferida no primeiro grau, emitida em 25.10.2017, o cumprimento de sentença foi extinto por sentença que reconheceu ter havido a satisfação do crédito exequendo, sentença que não foi impugnada e, por isso, transitou em julgado. Assim, o exame do presente processo resta prejudicado ante a extinção da execução.

Destarte, CONHEÇO o presente recurso para julgar-lhe PREJUDICADO.DILIGÊNCIAS:A) Não havendo recurso, arquivem-se os autos.Publique-se. Cumpra-se.

Maceió, 1º de novembro de 2017.

Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloRelator

Reexame Necessário n.º 0721341-22.2014.8.02.0001Adicional de Insalubridade1ª Câmara CívelRelator:Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloRevisor:Parte 1 : Estado de AlagoasProcurador : Vanessa Oiticica de Paiva Souto Maior (OAB: 9300/AL)Parte 2 : Solange da Luz FreireAdvogado : João Sapucaia de Araújo Neto (OAB: 4658/AL)Remetente : Juízo

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017

1. Considerando a informação prestada pelo Estado de Alagoas, às fl s. 95-97, bem como o Ofício n. 182-118/2017, emitido pelo Juízo a quo, à fl . 41 dos embargos de declaração, remetam-se os autos à 17ª Vara Cível da Capital/Fazenda Pública, com o fi m de evitar prejuízo às partes.

Maceió, 01 de novembro de 2017

Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloRelator

Agravo de Instrumento n.º 0804876-41.2017.8.02.0000Expurgos Infl acionários / Planos Econômicos1ª Câmara CívelRelator:Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloRevisor:Agravante : Banco do Brasil S/AAdvogado : André Gomes Duarte (OAB: 6630/AL)Advogado : Ângelo César Lemos (OAB: 64228/MG)Agravado : Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta de Poupança - IncppAdvogado : Denys Blinder (OAB: 154237/AL)

DESPACHO/MANDADO/OFÍCIO N. /2017.

1. Intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias úteis.Publique-se. Cumpra-se.

Maceió, 1º de novembro de 2017.

Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloRelator

Agravo de Instrumento n.º 0801061-36.2017.8.02.0000Contratos Bancários1ª Câmara CívelRelator:Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloAgravante : Banco do Brasil S/AAdvogado : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 44698/MG)Advogado : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854AA/L)Agravado : Incpp - Instituto Nacional dos Investidores Em Caderneta de Poupanca e Previdencia

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Advogado : Denys Blinder (OAB: 154237/SP)Advogado : Fernando Igor Abreu Costa (OAB: 9958/AL)Advogado : Leônidas de Abreu Costa (OAB: 9523/AL)

DECISÃO MONOCRÁTICA/MANDADO/OFÍCIO N. /2017.

Trata-se de Agravo de Instrumento interposto pelo Banco do Brasil S.A., visando reformar a decisão proferida nos autos do cumprimento de sentença interposto pelo Instituto Nacional dos Investidores em Caderneta de Poupança.

Antes de analisar o mérito do recurso, compete-me reconhecer a existência de questão prejudicial que obsta a apreciação do objeto recursal, qual seja, a extinção do processo executivo.

Isso porque, conforme certidão conferida no primeiro grau, emitida em 19.10.2017, o cumprimento de sentença foi extinto por sentença que reconheceu ter havido a satisfação do crédito exequendo, sentença que não foi impugnada e, por isso, transitou em julgado. Assim, o exame do presente processo resta prejudicado ante a extinção da execução.

Destarte, CONHEÇO o presente recurso para julgar-lhe PREJUDICADO.DILIGÊNCIAS:A) Não havendo recurso, arquivem-se os autos.Publique-se. Cumpra-se.

Maceió, 1º de novembro de 2017.

Des. Tutmés Airan de Albuquerque MeloRelator

Gabinete do Juiz de Direito Convocado - Dr. Maurílio da Silva Ferraz

Apelação n.º 0096802-51.2008.8.02.0001Crimes de Tráfi co Ilícito e Uso Indevido de DrogasCâmara CriminalRelator:Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazRevisor:Apelante : Leandro de Oliveira FerreiraAdvogado : Ronald de Melo Lima (OAB: 11129/AL)Apelado : Ministério Público

DESPACHO

Tendo em vista as razões opostas nas fl s. 443/450 dos presentes autos, determino que a secretaria desta Câmara Criminal proceda a remessa dos autos ao juízo originário com a fi nalidade intimar o Ministério Público de primeiro grau para oferecer suas contrarrazões.

Cumprida a diligência em referência, após o retorno dos autos, dê-se vista à Procuradoria Geral de Justiça.

Utilize-se este despacho como cópia de ofício ou mandado, se necessário.

Publique-se e intime-se, na forma da lei.

Maceió, 30 de outubro de 2017.

Juiz conv. Maurílio da Silva FerrazRelator

Petição nº 0800182-86.2017.8.02.9002Câmara CriminalJuiz Conv. Maurílio da Silva FerrazAgravante : C. A. F. da S.Defensor P : Fábio Passos de Abreu (OAB: 7191B/AL) e outroAgravado : Ministério Público

DESPACHO

Requisitem-se informações ao juiz da causa, a serem prestadas no prazo de 10 (dez) dias, que deverão conter, no mínimo, os dados concernentes à modifi cação ou não da decisão agravada, à existência de registros anteriores de descumprimento de medidas socioeducativas, à realização ou não de audiência de justifi cação e, por fi m, ao estado de tramitação em que se encontra o processo.

Em seguida, nos termos do art. 1.019, II, do Código de Processo Civil, intime-se o agravado para, querendo, contrarrazoar o presente recurso, no prazo de 15 (quinze) dias.

Utilize-se esta como ofício ou mandado.

Cumpra-se. Publique-se. Intime-se.

Maceió, 30 de outubro de 2017.

Juiz conv. Maurílio da Silva Ferraz

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 105

Relator

Habeas Corpus n.º 0804851-28.2017.8.02.0000Roubo MajoradoCâmara CriminalRelator:Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazPaciente : Janiel da Silva RaimundoPaciente : Francisco Emídio AraújoImp/Defensor : João Fiorillo de SouzaImp/Defensor : Roberto Bortolami de CarvalhoImp/Defensor : Marcelo Barbosa ArantesImpetrado : Juiz Plantonista da Comarca da Capital

DESPACHO

Tendo em vista que não há pedido de liminar no presente habeas corpus, bem como não ter restado evidenciada qualquer outra forma de constrangimento ilegal que respalde a concessão da ordem ex offi cio, vez que respeitadas todas as formalidades legais quando da prisão do paciente, determino a expedição de ofício para que a autoridade apontada como coatora preste as informações, no prazo de 72 (setenta e duas) horas.

Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente ao Gabinete do Relator, a fi m de evitar incongruências em eventual certidão expedida por aquele Órgão.

Constatada a certifi cação de decurso do prazo sem a oferta de informações pela autoridade apontada coatora, apesar de devidamente provocada, isso não inviabiliza o conhecimento acerca dos fatos alegados no habeas corpus, uma vez que é plenamente possível a emissão de parecer por parte da Procuradoria Geral de Justiça através de acesso eletrônico aos autos de primeiro grau.

Assim, no intuito de primar pelo princípio da celeridade processual, prestadas ou não as informações pela autoridade apontada como coatora, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.

Publique-se e Cumpra-se.

Maceió, 30 de outubro de 2017.

Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazRelator

Habeas Corpus n.º 0804853-95.2017.8.02.0000Tráfi co de Drogas e Condutas Afi nsCâmara CriminalRelator:Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazImp/Defensor : Gilberto José da Silva Santos JuniorImp/Defensor : João Fiorillo de SouzaImp/Defensor : Marcelo Barbosa ArantesImpetrado : Juiz de Direito da 5ª Vara Criminal da Capital

DESPACHO

Tendo em vista que não há pedido de liminar no presente habeas corpus, bem como não ter restado evidenciada qualquer outra forma de constrangimento ilegal que respalde a concessão da ordem ex offi cio, vez que respeitadas todas as formalidades legais quando da prisão do paciente, determino a expedição de ofício para que a autoridade apontada como coatora preste as informações, no prazo de 72 (setenta e duas) horas.

Atente-se a respeito da necessidade de, no ofício a ser encaminhado ao Juízo a quo, constar que as referidas informações devem ser enviadas à Secretaria da Câmara Criminal, e não diretamente ao Gabinete do Relator, a fi m de evitar incongruências em eventual certidão expedida por aquele Órgão.

Constatada a certifi cação de decurso do prazo sem a oferta de informações pela autoridade apontada coatora, apesar de devidamente provocada, isso não inviabiliza o conhecimento acerca dos fatos alegados no habeas corpus, uma vez que é plenamente possível a emissão de parecer por parte da Procuradoria Geral de Justiça através de acesso eletrônico aos autos de primeiro grau.

Assim, no intuito de primar pelo princípio da celeridade processual, prestadas ou não as informações pela autoridade apontada como coatora, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.

Publique-se e Cumpra-se.

Maceió, 30 de outubro de 2017.

Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazRelator

Habeas Corpus n.º 0804844-36.2017.8.02.0000Constrangimento ilegal

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Câmara CriminalRelator:Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazPaciente : Francys John Almeida de MeloImpetrante : Diego Luiz de Araujo Cavalcanti DucaImpetrado : Juiz de Direito da 17º Vara Criminal da Comarca da Capital

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, tombado sob o n.º 0804844-36.2017.8.02.0000, impetrado pelo advogado Diego Luiz de Araújo Cavalcanti Duca, em favor de Francys John Almeida de Melo, tendo como autoridade coatora o Juízo de Direito da 17ª Vara Criminal da Capital.

Narrou o impetrante que em 26/10/2015 foi instaurado inquérito policial a fi m de investigar a notícia do crime de Roubo Majorado c/c Organização Criminosa, o qual teve como vítima o Banco Bradesco situado na cidade de São José da Tapera/AL.

Seguiu alegando que na data de 29/10/2015 a autoridade policial representou pela quebra do sigilo bancário do paciente, há época dos fatos gerente do supracitado Banco, sob a frágil alegação de que havia a suspeita de sua participação nestes crimes. Ressaltou que em 15/12/2015 a autoridade policial representou pela prisão preventiva do paciente, tendo o Juízo da 17º Vara Criminal da Capital decretado tal prisão.

Afi rmou, em seguida, que diante de manifestação do paciente, pleiteando a revogação da sua prisão preventiva, o Ministério Público se manifestou favoravelmente ao mesmo, aduzindo que não haviam elementos probatórios em seu desfavor.

Alegou que na data de 18/02/2016, o Juízo da 17º Vara Criminal da Capital revogou a prisão preventiva do paciente, aplicando-lhe medidas cautelares.

Por fi m, ressalta que até o presente momento o paciente vem suportando o constrangimento ilegal de uma investigação pesada em seu desfavor, sendo tal investigação totalmente descabida e desprovida de mínimos indícios que demonstrem ser o paciente autor ou partícipe do crime, haja vista que, passados 2 (dois) anos, não fora ofertada nenhuma denúncia em seu desfavor.

Forte nesses argumentos, requereu o trancamento do procedimento em curso na 17º Vara Criminal por falta de Justa Causa, em sede liminar.

É o relatório, no essencial.

Decido.

A presente ação constitucional tem por escopo a proteção do direito fundamental à liberdade de locomoção, sendo meio adequado para proteger o indivíduo que esteja sofrendo ou na iminência de sofrer lesão à liberdade de ir, vir e permanecer, decorrente de atos de violência, coação ilegal ou abuso de poder.

Pela própria natureza do bem protegido pelo remédio heroico, não se exige rigor formal excessivo para a sua propositura, bastando, nos termos do §1º do art. 654 do CPP, a indicação do paciente, do constrangimento ou ameaça que ensejou a impetração e, por fi m, a assinatura do impetrante, corroboradas com prova pré-constituída das alegações.

Pois bem. Da compulsão dos autos, ao menos nesse momento processual, não vislumbro manifesta ilegalidade na decisão proferida pela autoridade coatora a ensejar o deferimento do pedido liminar.

In casu, o cerne da questão residiria no constrangimento ilegal do paciente pela ausência de justa causa para o oferecimento da ação penal, vez que não restou comprovado qualquer indício que demonstre ser o paciente autor ou partícipe do crime.

Nesse particular, é cediço que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, ao reproduzir entendimento do Supremo Tribunal Federal, pontua que o trancamento da ação penal em habeas corpus, por ser medida excepcional, somente é cabível quando fi carem demonstradas, de maneira inequívoca e a um primeiro olhar, a atipicidade da conduta, a absoluta falta de provas da materialidade do crime e de indícios de autoria ou a existência de causa extintiva da punibilidade. Eis, a guisa de precedente, o seguinte julgado:

PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. LEI 8.137/90, ART. 2º, II. ATIPICIDADE DA CONDUTA. ICMS. DECLARAÇÃO. NÃO RECOLHIMENTO. SUBSUNÇÃO EM TESE DO FATO À NORMA. RECURSO ORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - A jurisprudência do excelso Supremo Tribunal Federal, bem como desta eg. Corte, há muito já se fi rmaram no sentido de que o trancamento da ação penal por meio do habeas corpus é medida excepcional, que somente deve ser adotada quando houver inequívoca comprovação da atipicidade da conduta, da incidência de causa de extinção da punibilidade ou da ausência de indícios de autoria ou de prova sobre a materialidade do delito. (Precedentes).

[...]Recurso ordinário desprovido. (RHC 78.613/SC, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 08/08/2017, DJe

16/08/2017) (Destaques aditados).

Em assim sendo, e com muito mais razão, o trancamento da ação penal mostra-se inviável em sede de decisório liminar, naturalmente em face do juízo de cognição sumária próprio desse instante processual, exceto quando a inequivocidade da ausência de justa causa for sobejamente fl agrante, o que não vislumbro in casu.

Diante de tais razões, indefi ro o pedido liminar de trancamento da ação penal.

Notifi que-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas para prestar as informações devidas, a serem direcionadas para a Secretaria da Câmara Criminal. Entretanto, a certifi cação de decurso do prazo sem a

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oferta de informações pela autoridade apontada coatora, apesar de devidamente provocada, não inviabiliza o conhecimento acerca dos fatos alegados no habeas corpus, uma vez que é plenamente possível a emissão de parecer por parte da Procuradoria Geral de Justiça através de acesso eletrônico aos autos de primeiro grau.

Assim, no intuito de primar pelo princípio da celeridade processual, prestadas ou não as informações pela autoridade apontada como coatora, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.

Publique-se e Cumpra-se.

À Secretaria, para as providências.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazRelator

Habeas Corpus n.º 0804817-53.2017.8.02.0000Homicídio Qualifi cadoCâmara CriminalRelator:Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazPaciente : Cosme Paulo da SilvaImpetrante : Josleide Scheidt do ValleImpetrado : Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Palmeira dos Índios

DECISÃO

Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, tombado sob o n.º 0804817-53.2017.8.02.0000, impetrado pela advogada Josleide Scheidt do Valle, em favor de Cosme Paulo da Silva, tendo como autoridade coatora a Juíza de Direito da 4º Vara Criminal da Comarca de Palmeira dos Índios/AL.

Narrou a impetrante que o paciente foi preso no dia 08/10/2017, na cidade de Sengés/PR, em razão da suposta prática do crime de tentativa de homicídio. (Autos principais de nº 0500133-64.2010.8.02.0046)

Ressaltou, porém, que o paciente se trata de Cosme Paulo da Silva, enquanto o réu do supracitado processo se trata de Cosmo Paulo da Silva. Sendo assim, o paciente não é a pessoa que estava sendo procurada pela Justiça do Estado de Alagoas, restando absolutamente ilícita sua prisão.

Seguiu afi rmando que fora a divergência entre o prenome do paciente (Cosme) e daquele constante no mandado de prisão e na denúncia (Cosmo), a fi liação e a data de nascimento também divergem.

No tocante à fi liação, observa-se que o paciente é fi lho de João Mangueira da Silva e Efi gena Paulo da Silva, ao passo que o réu do processo supracitado é fi lho de João Paulo da Silva e Rita Pereira da Silva. Salienta, ainda, que os documentos do paciente foram expedidos muito antes do suposto crime praticado pelo acusado, fi cando claro que não há o que se falar em documentação falsa, com o intuito de se ver livre da sanção.

Por fi m, pontuou que a data de nascimento do paciente é 05/11/1962, enquanto que o acusado nasceu em 27/11/2017. Sendo assim, com todas as circunstâncias demonstradas, resta claro que o paciente e o réu do processo criminal não se tratam da mesma pessoa.

Forte nesses argumentos, requereu a expedição de alvará de soltura em favor do paciente, em sede liminar e, no mérito, pugnou pela sua confi rmação.

É o relatório, no essencial.

Decido.

A presente ação constitucional tem por escopo a proteção do direito fundamental à liberdade de locomoção, sendo meio adequado para proteger o indivíduo que esteja sofrendo ou na iminência de sofrer lesão à liberdade de ir, vir e permanecer, decorrente de atos de violência, coação ilegal ou abuso de poder.

Pela própria natureza do bem protegido pelo remédio heroico, não se exige rigor formal excessivo para a sua propositura, bastando, nos termos do §1º do art. 654 do CPP, a indicação do Paciente, do constrangimento ou ameaça que ensejou a impetração e, por fi m, a assinatura do Impetrante, corroboradas com prova pré-constituída das alegações.

Quanto ao pedido de liminar em habeas corpus, imperioso esclarecer que, por não possuir previsão legal, é considerado medida de extrema excepcionalidade que demandará do impetrante a demonstração, inequívoca e de plano, da plausibilidade do direito e da urgência da ordem.

Pois bem. A irresignação central do impetrante cinge-se na alegação de que o paciente não é a pessoa que estava sendo procurada pela Justiça do Estado de Alagoas, sendo absolutamente ilícita sua prisão, e sua permanência no cárcere constitui violação ao princípio da inocência.

In casu, diante da relevância que o caso requer, não me encontro seguro, pelo menos neste momento, para atender ao pleito liberatório, ante a excepcionalidade da medida. Assim, resguardo-me à avaliação mais acurada dos elementos trazidos ao meu conhecimento quando do exame meritório, após o envio das informações pelo Magistrado singular e do parecer da douta Procuradoria-

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Geral de Justiça.

Assim sendo, indispensável a instrução do writ, com as respectivas informações da autoridade apontada como coatora, no intuito de concluir pela existência ou não da demora apta a justifi car o pleito da impetrante.

Por todo o exposto, indefi ro a liminar do habeas corpus, por não vislumbrar a confi guração dos requisitos legais da urgência.

Notifi que-se a autoridade apontada como coatora, com urgência, dando-lhe o prazo de 72 (setenta e duas) horas para prestar as informações devidas, a serem direcionadas para a Secretaria da Câmara Criminal. Entretanto, a certifi cação de decurso do prazo sem a oferta de informações pela autoridade apontada coatora, apesar de devidamente provocada, não inviabiliza o conhecimento acerca dos fatos alegados no habeas corpus, uma vez que é plenamente possível a emissão de parecer por parte da Procuradoria Geral de Justiça através de acesso eletrônico aos autos de primeiro grau.

Assim, no intuito de primar pelo princípio da celeridade processual, prestadas ou não as informações pela autoridade apontada como coatora, dê-se vista dos autos à douta Procuradoria Geral de Justiça, voltando-me, conclusos, em seguida.

Publique-se e Cumpra-se.

À Secretaria, para as providências.

Maceió, 31 de outubro de 2017.

Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazRelator

Habeas Corpus n.º 0804082-20.2017.8.02.0000Fato AtípicoCâmara CriminalRelator:Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazRevisor:Impetrante : Helder Costa Loureiro FilhoPaciente : Julyanne Mendonça CavalcanteImpetrante : Rodrigo Aragão BarbosaImpetrado : Juiz de Direito da 6ª Vara Criminal da Capital

DECISÃO

Averbo-me suspeito para funcionar no presente feito, por motivo de foro íntimo.

Diante do exposto, remetam-se os autos à DAAJUC para que proceda à redistribuição do presente inquérito policial.

Publique-se.

Cumpra-se.

Maceió, 01 de novembro de 2017.

Juiz Conv. Maurílio da Silva FerrazRelator

Procuradoria do Poder Judiciário

O Procurador Geral do Poder Judiciário Dr. Filipe Lôbo Gomes, no uso de suas atribuições legais, despachou e encaminhou à Coordenadoria de Cursos da ESMAL, e, após ao Excelentíssimo Senhor Desembargador Presidente do Tribunal de Justiça, o seguinte processo:

CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR - ESMALPROCESSO 2017/11494 - REQUERENTE: ALBERTO JORGE CORREIA DE BARROS LIMA COORDENADOR-GERAL DE

CURSOS DA ESMAL - INTERESSADA: LORENA DE MELO FREITAS

PARECER GPAPJ Nº 3372017

EMENTA: ADMINISTRATIVO CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR PARA MINISTRAR CURSO POSSIBILIDADE DE CONTRATAÇÃO DIRETA, NA FORMA DO ART. 13, VI C/C ART. 25, II, DA LEI FEDERAL Nº 8.666/1993 INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO PORTARIA Nº 01/12 PELA POSSIBILIDADE DA CONTRATAÇÃO.

Versam os autos sobre a contratação da Professora Doutora Lorena de Melo Freitas, para ministrar aula no curso de Capacitação para Magistrados PRAGMATISMO JURÍDICO E TEORIA DA DECISÃO: A TEORIA PRAGMÁTICA CONTEMPORÂNEA E SUAS IMPLICAÇÕES NO FUNDAMENTO DAS DECISÕES JUDICIAIS, na categoria de Professora Conteudista, conforme dispõe o art. 2º, inciso II, da Resolução nº 02, de 28 de setembro de 2011 da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados ENFAM e art. 1º da nº 01/2012, de 02 de junho de 2012, do Tribunal de Justiça de Alagoas TJ/AL sobre a remuneração de professores e Resolução nº 48/2016 (FUNDESMAL). O referido curso ocorrerá no dia 24 de novembro de 2017, com carga horária de 10 (dez) horas/aula.

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 109

Acompanha o processo: 1 Memorando nº 20/2017/CGC/ESMAL (ID 307179); 2 Modelo de contrato de prestação de serviços Nº______/2017/ESMAL (ID 307181); 3 Comprovante de Rendimento da Universidade Federal da Paraíba (ID 307197); 4 - Declaração de que não incide na prática de nepotismo (ID 307195); 5 - Declaração de Inexistência de impedimento legal para contratar com a Administração (ID 307193); 6 - Diploma de Doutorado pela Universidade Federal de Pernambuco (ID 307191); 7 - Certidão Positiva com Efeitos de Negativa de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, Certidão de Débitos do Estado da Paraíba, Certidão Negativa de Débitos Municipais (ID 307189); 8 - Solicitação de empenho nº 21/2017 (ID 307183); 9 Edital nº 161/2017 do Programa de Aperfeiçoamento de Magistrado disponibilizado no DJE de 20/10/2017 (ID 307185); 10 - Curriculum vitae da interessada (ID 307187); 11 Informações da interessada (ID 307201); 12 Portaria nº 01/2012, de 02 de julho de 2012, disponibilizada no DJE de 08/10/2012 (ID 307199); 13 - Termo de Pedido de Compra (ID 307205); e 14 - Cópia do CPF e Carteira de identidade da interessada (ID 307203).

Termo pedido de compra com valor do Fundo Especial da Escola da Magistratura do Estado de Alagoas ESMAL e Reserva Orçamentária (ID 307959).

Manifestação da DIACI (ID 311101).

É, em síntese, o relatório.

De início, conforme informação contida nos autos, saliento que os recursos foram alocados no orçamento do FUNDESMAL, motivo pelo qual incide a Resolução TJAL nº 48/2016 que trata exatamente sobre a estrutura do fundo e regulamenta o credenciamento para a prestação de serviços de ensino e demais contratações relacionadas às atividades da ESMAL.

Prosseguindo e adentrando no mérito, prontamente se constata que o pleito demonstra consonância com as determinações normativas concernentes ao caso, notadamente a Lei Federal nº 8.666/93.

No que se refere à mencionada lei, o processo em análise enquadra-se como caso de inexigibilidade de licitação conforme previsão legal do art. 13, VI c/c o art. 25, inciso II, in verbis:

Art.13. Para os fi ns desta Lei, consideram-se serviços técnicos profi ssionais especializados os trabalhos relativos a:

I estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;II pareceres, perícias e avaliações em geral;III assessorias ou consultorias técnicas e auditorias fi nanceiras ou tributárias;IV fi scalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;V patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;VI treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;VII restauração de obras de arte e bens de valor histórico.[]Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:I para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante

comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

II para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profi ssionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

III para contratação de profi ssional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

Destaca-se da simples leitura do comando acima que a pretensão ora sopesada encontra respaldo legal para a sua concretização; neste mesmo norte, leciona Ivan Barbos Rigolin:

Singular é aquele serviço cujo resultado fi nal não se pode conhecer nem prever exatamente antes de pronto e entregue; aqueles cujas características inteiramente particulares, próprias do autor, o façam único entre quaisquer outros. O único elemento sabido nesse caso é que cada autor o fará de um modo, sem a mínima possibilidade de que dois produzam exatamente o mesmo resultado. Cada qual tem a chancela de um autor, sendo, nesse sentido, único. (Manual Prático das Licitações São Paulo: Saraiva, 1991, p. 188)

De bom alvitre, importa ressaltar, também existem precedentes do Tribunal de Contas da União TCU, para situações como tal, que possibilitam de mesmo modo a autorização deste tipo de contratação, v.g. Decisão nº 578/2002 Plenária e Acórdão 654/2004, de onde se extrai:

[] as contratações de professores, conferencistas ou instrutores para ministrar cursos de treinamento ou aperfeiçoamento de pessoal, bem assim a inscrição de servidores para participação de cursos abertos a terceiros, enquadram-se na hipótese de inexigibilidade de licitação prevista no inciso II do art. 25, combinado com o inciso VI do art. 13 da Lei nº 8.666/1993.

Quanto aos valores a serem pagos, conforme já mencionado pela Diretoria Adjunta de Controle Interno - DIACI, o processo mostra adequada observância à tabela contida na Portaria ESMAL nº 01/2012.

É de se destacar, que todas documentações atinentes à contratação ora sopesa, as declarações de não incidência na prática tida como nepotismo, declaração de não impedimento de pactuar com a Administração, foram colacionados aos autos, bem como foram apresentados comprovação de titulação da professora a ser contratada e todas as certidões impostas à contratações como tais. Logo, possível e legítimo a possibilidade da pactuação aqui almejada.

Ex vi, opino no sentindo de que é possível a contratação que se cuida.

É o parecer, Salvo Melhor Juízo.

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 110

Sigam os autos à Coordenadoria de Cursos da ESMAL

Maceió, 31 de outubro de 2017

Filipe Lôbo GomesProcurador Geral

Vistos: 31.10.2017

Lúcia de Fátima Muritiba ToledoAssistente Judiciário Especializado C

O Procurador Geral do Poder Judiciário Dr. Filipe Lôbo Gomes, no uso de suas atribuições legais, despachou e encaminhou à Coordenadoria de Cursos da ESMAL, o seguinte processo:

PAGAMENTO DE FORNECEDORES - ESMALPROC. VIRTUAL 2017/11536 - REQUERENTE: JUDICEIA DE OLIVEIRA LEITEPARECER GPAPJ Nº 340 /2017EMENTA: ADMINISTRATIVO CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR PARA MINISTRAR CURSO POSSIBILIDADE DE CONTRATAÇÃO

DIRETA, NA FORMA DO ART. 13, VI C/C ART. 25, II, DA LEI FEDERAL Nº 8.666/1993 INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO PORTARIA Nº 01/12 PELA POSSIBILIDADE DA CONTRATAÇÃO.

Tratam os autos sore requerimento para contratação do Professor Doutor Adrualdo de Lima Catão, para ministrar aulas no Curso de Capacitação para Magistrados Pragmatismo Jurídico e Teoria da Decisão: A teoria Pragmática Contemporânea e suas Implicações no Fundamento das Decisões Judiciais, na categoria de Professor Conteudista.

O curso ocorrerá no dia 23 de novembro de 2017, com carga horária de 10 horas/aula, na Escola Superior de Magistratura do Estado de Alagoas ESMAL.

Instruem o processo:1) Modelo de minuta contratual, ID 307831;2) Declaração segundo as Resoluções 07/2005 e 156/2012, do CNJ, ID 307843;3)Solicitação de Empenho nº 20 de 2017, ID 307833;4) Termo de Pedido de compra com valor, ID 307851;5) Reserva orçamentária realizada pela DICONF, ID 308021;6) Documentos pessoais do professor contratado (curriculum, certidões negativas), IDs 307837, 307839 e 307841.7) Cópia do Memorando nº 21/2017/CGC/ESMAL, solicitando autorização para contratação do Professor Conteudista, ID 307829;8) Cópia do DJE com o período do curso, ID 307835, e;9)Despacho da DIACI, ID 311207;

É, em síntese, o relatório.De início, conforme informação contida nos autos, saliento que os recursos foram alocados no orçamento do FUNDESMAL, motivo

pelo qual incide a Resolução TJAL nº 48/2016 que trata exatamente sobre a estrutura do fundo e regulamenta o credenciamento para a prestação de serviços de ensino e demais contratações relacionadas às atividades da ESMAL.

Prosseguindo e adentrando no mérito, prontamente se constata que o pleito demonstra consonância com as determinações normativas concernentes ao caso, notadamente a Lei Federal nº 8.666/93.

No que se refere à mencionada lei, o processo em análise enquadra-se como caso de inexigibilidade de licitação conforme previsão legal do art. 13, VI c/c o art. 25, inciso II, in verbis:

Art.13. Para os fi ns desta Lei, consideram-se serviços técnicos profi ssionais especializados os trabalhos relativos a:I estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;II pareceres, perícias e avaliações em geral;III assessorias ou consultorias técnicas e auditorias fi nanceiras ou tributárias;IV fi scalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;V patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;VI treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;VII restauração de obras de arte e bens de valor histórico.[]Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:I para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante

comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

II para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profi ssionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

III para contratação de profi ssional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

Destaca-se da simples leitura do comando acima que a pretensão ora sopesada encontra respaldo legal para a sua concretização; neste mesmo norte, leciona Ivan Barbos Rigolin:

Singular é aquele serviço cujo resultado fi nal não se pode conhecer nem prever exatamente antes de pronto e entregue; aqueles cujas características inteiramente particulares, próprias do autor, o façam único entre quaisquer outros. O único elemento sabido nesse caso é que cada autor o fará de um modo, sem a mínima possibilidade de que dois produzam exatamente o mesmo resultado. Cada qual tem a chancela de um autor, sendo, nesse sentido, único. (Manual Prático das Licitações São Paulo: Saraiva, 1991, p. 188)

De bom alvitre, importa ressaltar, também existem precedentes do Tribunal de Contas da União TCU, para situações como tal, que possibilitam de mesmo modo a autorização deste tipo de contratação, v.g. Decisão nº 578/2002 Plenária e Acórdão 654/2004, de onde se extrai:

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

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[] as contratações de professores, conferencistas ou instrutores para ministrar cursos de treinamento ou aperfeiçoamento de pessoal, bem assim a inscrição de servidores para participação de cursos abertos a terceiros, enquadram-se na hipótese de inexigibilidade de licitação prevista no inciso II do art. 25, combinado com o inciso VI do art. 13 da Lei nº 8.666/1993.

Quanto aos valores a serem pagos, conforme já mencionado pela Diretoria Adjunta de Controle Interno - DIACI, o processo mostra adequada observância à tabela contida na Portaria ESMAL nº 01/12.

É de se destacar, ainda, que todas documentações atinentes à contratação ora sopesa, quanto as declarações de não incidência na prática tida como nepotismo, declaração de não impedimento de pactuar com a Administração, foram colacionados aos autos, bem como foram apresentados comprovação de titulação do professor a ser contratado e todas as certidões impostas à contratações como tais. Logo, possível e legítimo a possibilidade da pactuação aqui almejada.

ConclusãoEx vi, opino no sentindo de que é possível aquisição que se cuida.Sigam os autos à Coordenadoria de Cursos da ESMAL.Gabinete do Procurador-Geral, em 31 de 10 de 2017

Filipe Lôbo GomesProcurador-Geral

Vistos: Em 01.11.2017

Licia Maria A. de Oliveira MenêsesAnalista Judiciário Especializado C

Centro Judiciário de Solução de Confl itos e Cidadania de 2ª Instância - CJUS

Processo: 0800146-44.2017.8.02.9002Relator: Desembargador Fernando Tourinho de Omena SouzaAutor: Município de MaceióProcurador: Diogo Silva Coutinho (OAB: 7489/AL) e outroRéu: Sindicato dos Trabalhadores da Educação de AlagoasAdvogado: Lindalvo Silva Costa (OAB: 2164/AL) e outros

DESPACHO

Trata-se de Ação Declaratória de Abusividade/ilegalidade de Greve cumulada Com Pedido de Antecipação de Tutela interposta pelo Município de Maceió, em face do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas SINTEAL.

No despacho de fl . 237/240, os autos foram encaminhados ao CJUS - Centro Judiciário de Solução de Confl itos e Cidadania de Segunda Instância, com o escopo de estimular as partes a alcançarem uma autocomposição para o caso, no prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Dessa forma, o processo aportou no referido Centro, momento em que fi cou designada audiência de Conciliação para o dia 24/10/2017. Na oportunidade, assim fi cou acordado:

Que o Município se compromete, no dia 30/10/17 reunir-se com o consultor técnico indicado pelo SINTEAL, professor Milton Canuto de Almeida, para, concedendo acesso pleno aos elementos dafolha de pagamento por ele indicados, fornecerrelatórios no tempo mais hábil possível. De posse dos relatórios, será feita a análise pelo SINTEAL, demonstrando a existência ou não de lastro para a revisão anual periódica dos servidores da educação. Acordam as partes em, 27/11/2017 às 9 horas, reunir-se em nova audiência para apresentação dos resultados, fi cando desde já intimadas e cientes as partes.

Ocorre que, na Seção Especializada Cível, em 02 de outubro de 2017, fi cou estabelecido:Após o julgamento dos processos pautados, passou-se à apreciação da pauta administrativa, onde houve a seguinte deliberação:

que o envio de novos processos ao CJUS 2º grau fi cará suspenso até o mês de dezembro do corrente ano, haja vista o apoio dos servidores lotados naquele setor no procedimento de baixa de processos que encontram-se pendentes neste Tribunal.

Diante do delineado, devolvam-se os autos ao Eminente Relator, a quem incumbirá, em decorrência do supramencionado fato, a continuidade do processo de negociação entre as partes.

Maceió, 27 de outubro de 2017.

Des. Alcides Gusmão da SilvaCoordenador Geral CJUS 2ºGrau

Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário (APMP)

Escola Superior da Magistratura - ESMAL

COORDENAÇÃO-GERAL DE CURSOS DA ESMALProcesso Administrativo virtual nº 2017/11542.

TERMO DE RATIFICAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃOConsiderando as informações, documentos contidos no Processo Administrativo Virtual nº 2017/11542, para contratar a professora MARIZÂNGELA MELO VASCONCELOS no Projeto “MUTIRÃO DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO” - na categoria de Tutora, na titulação de Mestra, tendo por objeto a prestação de serviços profi ssionais de ensino no Projeto “MUTIRÃO DE MEDIAÇÃO E CONCILIAÇÃO”, a ser realizado na Escola Superior da Magistratura do Estado de Alagoas – ESMAL, nos dias: 06/11, 07/11, 13/11, 14/11, 21/11, 28/11/2017; 04/12, 05/12, 11/12 e 12/12/2017, com carga horária de 50h/a.

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Essa ratifi cação se fundamenta no art. 25, inciso II, c/c art. 13, I e VI da Lei nº 8.666/93.O valor global do contrato R$8.400,00 (oito mil e quatrocentos reais), que será pago com recursos consignados ao orçamento das formas que seguem:PROGRAMA DE TRABALHO: 02.561.02.061.0003.2279.952.210– MANUTENÇÃO DO FUNDESMAL 1º GRAU DE JURISDIÇÃO;Fonte de Recurso: 0291 – RECURSOS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, Destinação: 00000 – Livre.Rubrica item 1: 3.3.90.36.28.00.00.00 – SERVIÇOS DE SELEÇÃO E TREINAMENTOElemento de Despesa 1: 3.3.90.36.00.00.00.0– OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS – PESSOA FÍSICA.Rubrica item 2: 3.3.90.36.28.00.00.0 – CONTRIB. PREVIDENCIÁRIAS – SERVIÇOS DE TERCEIROS.Elemento de Despesa 2: 3.3.90.47.18.00.00.00 – OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUTIVAS.

Nesta oportunidade, determino a publicação deste ato.Maceió, 25 de outubro de 2017.

Des. FERNANDO TOURINHO DE OMENA SOUZA

Diretor-Geral da ESMAL

Turmas Recursais

Turma Recursal de Maceió

TURMA RECURSALAv. Presidente Roosevelt Barro Duro - Tel. 4009-3578

PAUTA DE JULGAMENTO

Torno público, para ciência dos interessados, que na Sessão Ordinária da TURMA RECURSAL DA 1ª REGIÃO, Av. Presidente Roosevelt- Barro Duro, Tel. (82)4009-3578, a realizar-se no dia 13/11/2017 às 13:00 horas, no Pleninho da Unidade, serão julgados os seguintes processos:

1º Turma Recursal da 1ª Região - Maceió

1 Classe do Processo: Recurso Inominado 0729634-44.2015.8.02.0001Comarca: MaceióVara: Juizado da Fazenda Pública Estadual e MunicipalRecorrente : Estado de AlagoasRecorridos : Gerson Araújo dos Santos e outrosAdvogado : Gustavo Henrick Lima Ribeiro (OAB: 6760/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

2 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000139-29.2016.8.02.0205Comarca: MaceióVara: 5º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Companhia de Abastecimento D’Água e Saneamento do Estado de AlagoasAdvogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima Filho (OAB: 6430/AL)Recorrida : Ione da Silva Teixeira Alves

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

3 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001082-95.2014.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : CEAL - Eletrobrás Distribuição AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrido : Jose Edilson Rouxinol da Silva

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

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4 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000430-47.2014.8.02.0351Comarca: Rio LargoVara: Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Rio LargoRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrido : joseano olivio da silvaAdvogado : José Djalma V. de Almeida (OAB: 1693/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

5 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000849-64.2015.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : PRESTADORA TIM CELULARAdvogado : Maurício Silva Leahy (OAB: 10775/AL)Recorrido : Lamonier Rodrigues LeiteAdvogado : Miguel Macedo da Rocha (OAB: 9472/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

6 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001065-85.2011.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : PANAMERICANO ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO LTDAAdvogada : Brunna de Arruda Quinteira (OAB: 27263/PE)Recorrido : Antonio BarbosaAdvogado : Aristênio de Oliveira Jucá Santos (OAB: 3148/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

7 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001232-32.2013.8.02.0205Comarca: MaceióVara: 5º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Telpe CelularAdvogada : Juliana Marques Modesto (OAB: 7794/AL) e outroRecorrido : Jorge Augusto Fonseca PascoalAdvogado : Jorge Fernandes Lima Filho (OAB: 9268/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

8 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001312-24.2015.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : EXTRA.COM.BRAdvogado : Simone Alves da Silva (OAB: 29016/PE) e outroRecorrida : Andréa Maria Tommasi TartuceAdvogado : Eduardo Alberto Kersevani Tomas (OAB: 140731/SP) e outro

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

9 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000522-60.2013.8.02.0092Comarca: MaceióVara: 2º Juizado Especial Cível e Criminal da CapitalRecorrente : Banco Santander Banespa S/AAdvogado : CARLOS EDUARDO CAVALCANTE RAMOS (OAB: 14913/AL)Recorrida : RIVERA ROSANE CAVALCANTE DA FONSÊCAAdvogado : José Seixas Jatobá Neto (OAB: 10670/AL) e outros

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

10 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000885-76.2015.8.02.0092Comarca: MaceióVara: 2º Juizado Especial Cível e Criminal da CapitalRecorrente : Banco BMC S/AAdvogado : Moisés Lacerda Martins Tavares (OAB: 13325AL) e outrosRecorrida : MARIA DE POMPEIA MOURAAdvogado : Islaísa Pereira da Silva (OAB: 9423/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

11 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000943-95.2013.8.02.0077Comarca: MaceióVara: 8º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ea - Engenharq Ltda.

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Advogado : Kayo Fernandez Sobreira de Araujo (OAB: 11285/AL)Recorridos : MARÍLIA SOARES DOS SANTOS MOTA e outroAdvogada : Maryana de Oliveira Marques (OAB: 9404/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

12 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000211-65.2014.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrido : ROGÉRIO LINS MOTAAdvogado : Raphael Martiniano Dias (OAB: 6994/AL) e outros

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

13 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000614-18.2015.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRequerente : Ines Cristiana Gutier Navarro Ferreira e outroAdvogado : Paulo Victor Fernandes Bezerra (OAB: 12981/AL) e outrosRequerido : Gol Linhas Aéreas Inteligentes S/AAdvogado : Antonio José Cardozo Fraga (OAB: 2782/SE) e outro

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

14 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000706-87.2014.8.02.0057Comarca: ViçosaVara: Vara do Único Ofício de ViçosaRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Carlos Lacerda Martins Tavares (OAB: 9562/AL) e outrosRecorrido : Geordani Vieira dos Anjos SilvaAdvogado : Sidney Siqueira dos Santos (OAB: 10962/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

15 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000237-81.2014.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Itaú Seguros S/A Sucessora por incorporação da Unibanco Aig Seguros S/AAdvogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 11490/AL) e outrosRecorrida : MACICLEIDE BARBOSA DOS SANTOSAdvogada : Larissa Maria Gonçalves de Lima (OAB: 10088/AL) e outros

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

16 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000210-15.2015.8.02.0351Comarca: Rio LargoVara: Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Rio LargoRecorrente : CEAL - COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS (ELETROBRÁS)Advogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrido : JAIRO LINS SILVA

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

17 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000500-87.2012.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrido : ROQUELAN DOS SANTOSAdvogado : Antônio Pimentel Cavalcante (OAB: 8821/AL) e outroRecorrido : Seguradora Líder dos Consórcios de Seguro - DPVAT S.AAdvogado : Daniel de Macedo Fernandes da Silva (OAB: 7761/AL) e outro

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

18 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000128-97.2016.8.02.0205Comarca: MaceióVara: 5º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrido : EDILEUZA DE SOUZA SANTANAAdvogado : CARLOS EDUARDO NOGUEIRA (OAB: 11530AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 115

19 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000101-74.2014.8.02.0047Comarca: PilarVara: Vara do Único Ofício de PilarApelante : Cenconsud Brasil Comercial Ltda (Supermercado G Barbosa)Advogada : Thaís Monteiro Jatobá (OAB: 8979/AL)Apelado : Neusvaldo Luiz PortoAdvogado : Alysson Fabricio Nunes Pereira (OAB: 11302/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

20 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000008-08.2016.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Carlos Lacerda Martins Tavares (OAB: 9562/AL) e outroRecorrida : Brandina de Menezes Souza

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

21 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000007-86.2017.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : Banco do BrasilAdvogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)Recorrido : DAVID LUCIO CHAVES MEDEIROS

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

22 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000206-64.2014.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Companhia de Abastecimento D’Água e Saneamento do Estado de AlagoasAdvogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL) e outrosRecorrida : BENILDE MARIA DOS SANTOSAdvogado : Daniely de Lima Soares Melro (OAB: 8634513AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

23 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000004-53.2015.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : CASALAdvogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima Filho (OAB: 6430/AL)Recorrido : Cleide Hora do Nascimento

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

24 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001295-67.2015.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrida : ROSICLEIDE JANUÁRIO DOS SANTOSAdvogado : Leonardo José Almeida Teixeira (OAB: 2525/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

25 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001799-73.2015.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrido : Ademario Marques da Silva

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

26 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001786-47.2015.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrido : Ednaldo Lemos dos Santos FilhoAdvogado : Jonas Thiago de Oliveira Rodrigues (OAB: 12534/AL) e outro

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Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

27 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001189-78.2015.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : ANGELA MARIA MOREIRA CANUTO DE MENDONÇAAdvogada : Laryssa Flávia Lucena Romão (OAB: 11889/AL) e outroRecorrido : Condomínio do Edf. Harmony Trade CenterAdvogado : Gustavo Costa do Amaral (OAB: 11093/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

28 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001552-44.2014.8.02.0077Comarca: MaceióVara: 8º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : BB - Financeira S.A. - Crédito, Financiamento e InvestimentoAdvogado : Pedro Gomes Ribeiro Coutinho (OAB: 10945/AL) e outrosRecorrida : MARIA APARECIDA DOS SANTOSAdvogado : Rômulo Fernandes Silva (OAB: 5414/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

29 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001672-50.2015.8.02.0078Comarca: MaceióVara: 3º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Jailson Cordeiro de LimaAdvogado : Weverton Gomes Rezende dos Santos (OAB: 10161/AL)Recorrido : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

30 Classe do Processo: Recurso Inominado 0002061-91.2013.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrida : Djanira Sales MacielAdvogada : Rosana Policarpo Bastos (OAB: 11843/AL) e outro

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

31 Classe do Processo: Recurso Inominado 0002006-64.2013.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrido : Maurício José FerreiraAdvogada : Ana Nely Viana Pereira (OAB: 11980/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

32 Classe do Processo: Recurso Inominado 0002516-58.2015.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : Companhia de Abastecimento D’Água e Saneamento do Estado de AlagoasAdvogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima Filho (OAB: 6430/AL)Recorridos : ELIZABETE PONTES DE OLIVEIRA e outroAdvogado : Yves Maia de Albuquerque Filho (OAB: 13676/AL) e outros

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

33 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001928-15.2014.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco Bradesco Cartões S.aAdvogada : Maria do Socorro Vaz Torres (OAB: 3788/AL)Recorrido : Neilton Santos AzevedoAdvogado : Neilton Santos Azevedo (OAB: 7513/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

34 Classe do Processo: Recurso Inominado 0006367-65.2007.8.02.0001

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Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : Telasa Celular S/AAdvogada : Christianne Gomes da Rocha (OAB: 20335/PE) e outrosRecorrido : Renato Paes MartinsAdvogado : ISABELLE DE SOUZA BORDALO (OAB: 6762/AL) e outro

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

35 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700216-29.2016.8.02.0356Comarca: União dos PalmaresVara: Juizado Esp. Cível. e Crim. de União dos PalmaresRecorrente : Aldeni Ribeiro da SilvaAdvogada : Amanda Maria Cavalcanti da Silva Holanda (OAB: 12238/AL)Recorrido : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Carlos Lacerda Martins Tavares (OAB: 9562/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

36 Classe do Processo: Recurso Inominado 0002738-26.2015.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : Companhia de Abastecimento D’Água e Saneamento do Estado de AlagoasAdvogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima Filho (OAB: 6430/AL) e outroRecorrida : Sâmia Maria Jucá Santos LessaAdvogada : Sâmia Maria Jucá Santos Lessa (OAB: 4531/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

37 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700496-79.2015.8.02.0050Comarca: Porto CalvoVara: 2ª Vara de Porto CalvoApelante : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Carlos Lacerda Martins Tavares (OAB: 9562/AL)Apelado : José Nilton de OmenaAdvogado : Klevisson Kennedy da Silva Siqueira (OAB: 12208/AL) e outro

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

38 Classe do Processo: Recurso Inominado 0002595-37.2015.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : EGALI INTERCÂMBIO LTDA.Advogado : Gustavo Costa do Amaral (OAB: 11093/AL)Recorridos : NATALI OLIVEIRA DAMASCENO e outroAdvogado : Saulo Madeiro de Araújo (OAB: 9086/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

39 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700234-69.2016.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : Companhia de Abastecimento D’Água e Saneamento do Estado de AlagoasAdvogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima Filho (OAB: 6430/AL) e outrosRecorrida : Zoraide Felgueiras CostaAdvogada : DAYANE EMANUELLE DOS SANTOS SILVA (OAB: 13490/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

40 Classe do Processo: Recurso Inominado 9000026-21.2016.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Itaú Seguros S/A Sucessora por incorporação da Unibanco Aig Seguros S/AAdvogado : Matheus Waldomiro de Almeida (OAB: 12318/AL)Recorrida : Maria Rita Waldomiro Silva de Almeira

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

41 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700793-59.2016.8.02.0080Comarca: MaceióVara: 11º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorridos : Geraldo Sampaio Galvão e outro

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Advogado : Geraldo Sampaio Galvão

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

42 Classe do Processo: Recurso Inominado 9000291-21.2016.8.02.0205Comarca: MaceióVara: 5º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Companhia Energética de Alagoa - CEALAdvogado : Miguel Macedo da Rocha (OAB: 9472/AL)Recorrida : ANA PAULA SILVA DA ROCHA

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

43 Classe do Processo: Recurso Inominado 9000097-53.2016.8.02.0356Comarca: União dos PalmaresVara: Juizado Esp. Cível. e Crim. de União dos PalmaresRecorrente : GERSON FERREIRA PINOAdvogado : Jorge de Moura Lima (OAB: 5912/AL)Recorrido : JUNIOR GALVÃO(Titular da Corretora Galvão)Advogado : Antônio Carlos Leão Galvão (OAB: 6260/AL)Recorrido : Vera Cruz Seguradora S/AAdvogada : Juliana Marques Modesto (OAB: 7794/AL)

Relator: Juiz João Paulo Martins da Costa

44 Classe do Processo: Recurso Inominado 0725743-15.2015.8.02.0001Comarca: MaceióVara: Juizado da Fazenda Pública Estadual e MunicipalRecorrente : Estado de AlagoasRecorridos : Neuvalber José da Silva e outrosAdvogado : Gustavo Henrick Lima Ribeiro (OAB: 6760/AL)

Relator: Juiz Luciano Andrade de Souza

45 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700107-45.2016.8.02.0152Comarca: São Miguel dos CamposVara: Juizado Especial de São Miguel dos CamposRecorrente : Tim Celular S/AAdvogada : Priscila Jatobá Corcino (OAB: 9283/AL) e outrosRecorrida : Jessica Martiniano de SouzaAdvogada : Renata Fernanda Idalino Anacleto (OAB: 9532/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

46 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000205-31.2011.8.02.0028Comarca: ParipueiraVara: Vara do Único Ofício de ParipueiraRecorrido : LOZINE FARIAS DA SILVAAdvogada : Greicy Feitosa dos Santos (OAB: 7150/AL) e outrosRecorrente : OI TELEMAR NORTE LESTE S/A.Preposto : Felipe Brandão Zanotto e outros

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

47 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700020-42.2014.8.02.0061Comarca: MessiasVara: Vara do Único Ofício de MessiasRecorrido : fernando júlio braga pessoaProcurador : Ylana Amaro de Brito (OAB: 8867/AL)Recorrente : TOOBENS COMÉRCIO DE PEÇAS E SERVIÇOS LTDA - MEAdvogado : Marcos de Albuquerque Cotrin Filho (OAB: 6576/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

48 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001409-96.2015.8.02.0343Comarca: Delmiro GouveiaVara: Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Delmiro GouveiaApelante : Ativos S.A. Securitizadora de Créditos FinanceirosAdvogado : Flávio Ribeiro Miranda (OAB: 20658/BA)Apelada : Maria Angelita de OliveiraAdvogado : Cláudio Antônio Pantaleão (OAB: 5581/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

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49 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001443-97.2015.8.02.0205Comarca: MaceióVara: 5º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : VIVO S/AAdvogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL)Recorrido : MARIA NADIEGE PATRICIO SILVADefensor P : Norma Suely Negrao Santos (OAB: 171036/SP)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

50 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001807-69.2015.8.02.0205Comarca: MaceióVara: 5º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : TELEFÔNICA BRASIL S.AAdvogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL)Recorrido : CRISTIANO DOS SANTOSAdvogado : Laís Monteiro Cavalcante (OAB: 10163AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

51 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000400-98.2013.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco Fibra S/AAdvogada : Ana Flávia de Melo Barbosa (OAB: 10195/AL) e outrosRecorrido : Jailson de BarrosAdvogado : Daniely de Lima Soares Melro (OAB: 8634513AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

52 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000091-85.2014.8.02.0061Comarca: MessiasVara: Vara do Único Ofício de MessiasRecorrente : EDSON XAVIER DE LIMAAdvogado : Pedro Rodrigo Rocha Amorim (OAB: 10400/AL)Recorrido : Sul América Cia. Nacional de SegurosAdvogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

53 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700027-12.2015.8.02.0057Comarca: ViçosaVara: Vara do Único Ofício de ViçosaRecorrente : Banco BMC S/AAdvogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL) e outrosRecorrida : EDILEUZA DE ALBUQUERQUE BRANDÃOAdvogado : Manoel Leite dos Passos Neto (OAB: 8017/AL) e outro

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

54 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001122-43.2015.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrido : CLAUDIONOR CÂNDIDO DA SILVAAdvogado : Raoni Gonçalves de Carvalho (OAB: 12139AL) e outro

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

55 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000123-75.2016.8.02.0205Comarca: MaceióVara: 5º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrido : José Jair Ávila de Oliveira

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

56 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000166-39.2015.8.02.0078Comarca: MaceióVara: 3º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : GPS Empreendimentos Ltda.Advogado : Kayo Fernandez Sobreira de Araujo (OAB: 11285/AL)

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Recorrida : RAPHAELLA SANTOS MIRANDAAdvogado : Aldem Cordeiro Manso Filho (OAB: 8425/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

57 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000422-85.2015.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : JOSÉ MENDES DA FONSECAAdvogado : Douglas Souza da Silva (OAB: 10390AL)Recorrido : Marcos Fernandes dos SantosAdvogado : Giane Aguiar Cardoso (OAB: 12162AL) e outros

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

58 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001378-56.2015.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : UNIDAS LOCADORA DE VEICULOS LTDAAdvogado : Ricardo Marfori Sampaio (OAB: 222988SP)Recorrida : Fernanda Marinela de Souza SantosAdvogado : Fernando Ítalo Câmara de Castro (OAB: 10847/AL) e outros

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

59 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000526-77.2015.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : BCP S/AAdvogado : Jorcelino Mendes da Silva (OAB: 1526/AL) e outrosRecorrido : MAUX MÓVEIS E DECORAÇÕES LTDA - MEAdvogado : Anaxímenes Marques Fernandes (OAB: 5666/AL) e outro

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

60 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000878-51.2014.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Publicar do Brasil Listas Telefônicas Ltda.Advogado : Edson Rodrigues Correia (OAB: 10343/AL)Recorrido : ALBA DO NASCIMENTO CORREIA-MEAdvogada : Arlete de Oliveira Silva (OAB: 7839/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

61 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700470-32.2016.8.02.0152Comarca: São Miguel dos CamposVara: Juizado Especial de São Miguel dos CamposRecorrente : Renova Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros S/AAdvogada : Giza Helena Coelho (OAB: 166349/SP)Recorrida : Maria Joana da ConceiçãoAdvogado : Thiago Henrique da Silva Fonseca (OAB: 10817/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

62 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000503-34.2015.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : SCHMITT & CIA LTDAAdvogada : Danielli Manzini de Carvalho (OAB: 10923/AL)Recorrido : Anderson de Araujo Silva MartinsAdvogado : Yury Carvalho Camelo (OAB: 12312AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

63 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000973-65.2015.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : EMBRATEL TVSAT TELECOMUNICAÇÕES S/AAdvogado : Jorcelino Mendes da Silva (OAB: 1526/AL) e outroRecorrido : Arim Soares do BemAdvogado : Luiz Vasconcelos Netto (OAB: 5875/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

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64 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001146-92.2015.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : LUIZACRED S.A.SOCIEDADE DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOAdvogado : Eduardo Fraga (OAB: 10700/AL) e outrosRecorrido : Francisco Robson da CostaAdvogado : Christiane Maria Barros da Luz (OAB: 13780AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

65 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700095-31.2016.8.02.0152Comarca: São Miguel dos CamposVara: Juizado Especial de São Miguel dos CamposRecorrente : Bv Financeira S.a. Crédito, Financiamento e InvestimentoAdvogado : Bruno Henrique de Oliveira Vanderlei (OAB: 21678/PE)Recorrido : José dos SantosAdvogada : Renata Fernanda Idalino Anacleto (OAB: 9532/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

66 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001189-11.2015.8.02.0081Comarca: MaceióVara: 10º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Hipercard Banco Mútiplo S/AAdvogado : Raoni Souza Drummond (OAB: 10120/AL) e outroRecorrido : ALEXSANDRO SUTERIO DA SILVAAdvogado : Robério César Camilo dos Santos (OAB: 9260/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

67 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000616-55.2009.8.02.0057Comarca: ViçosaVara: Vara do Único Ofício de ViçosaRecorrente : Diraci Amaro dos SantosAdvogado : Múcio Murilo Cassiano Gama (OAB: 8122/AL)Recorrido : José Maria de Albuquerque CavalcanteAdvogado : Allan Carlisson Silva de Holanda Padilha (OAB: 8627/AL) e outro

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

68 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700255-90.2016.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco Santander Banespa S/AAdvogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL) e outroRecorrido : Joao Manoel da SilvaAdvogado : Otávio Henrique Palmeira Rêgo (OAB: 11762/AL) e outros

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

69 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000454-79.2014.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : Banco BMC S/AAdvogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)Recorrido : Fabiano Tenório Quintiliano FrançaAdvogado : Fabiano Tenório Quintiliano França (OAB: 4423/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

70 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000036-02.2016.8.02.0147Comarca: Rio LargoVara: Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Rio LargoRecorrente : Companhia Brasileira de Distribuição Ltda.Advogado : Thiago Conte Lofredo Tedeschi (OAB: 333267/SP)Recorrida : Edivane Ormindo da Silva

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

71 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700290-31.2016.8.02.0147Comarca: Rio LargoVara: Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Rio LargoRecorrente : Itaucard - Financeira S.a Crédito, Financiamento e Investimento

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Advogada : Andréa Freire Tynan (OAB: 10699AA/L)Recorrida : Maria Eunice de Souza OliveiraAdvogado : Aurélio Ramos de Araújo (OAB: 11502/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

72 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000676-32.2013.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : BCP S/AAdvogado : João Paulo Carvalho dos Santos (OAB: 6749/AL)Recorrida : MISLEIDY DA SILVA MEDEIROSAdvogada : Mariana Correia dos Reis Cleto (OAB: 9699/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

73 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000001-17.2013.8.02.0351Comarca: Rio LargoVara: Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Rio LargoRecorrente : Banco BMC S/AAdvogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 7529/AL)Recorrido : CICERO CARLOS GOMES DA SILVAAdvogado : Alain Le Campion (OAB: 9091/AL) e outros

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

74 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000066-72.2014.8.02.0061Comarca: MessiasVara: Vara do Único Ofício de MessiasRecorrente : José Nivaldo Cândido da SilvaAdvogado : Eraldo Silveira Filho (OAB: 10783BA/L)Recorrido : Banco Bradesco S/AAdvogado : Paula Maria Alves Soares (OAB: 10951/AL) e outros

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

75 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700610-06.2016.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : SKY Brasil Serviços LtdaAdvogado : Wellington de Abreu Pereira (OAB: 11652/AL)Recorrido : Marcelo José da Rocha NeryAdvogado : Isaac Mascena Leandro

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

76 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000529-84.2012.8.02.0028Comarca: ParipueiraVara: Vara do Único Ofício de ParipueiraAcordante : ADEMIR DA SILVA BARROSProcurador : Diogo Zeferino do Carmo Teixeira (OAB: 9963/AL)Requerida : CASAL Companhia de Saneamento de AlagoasAdvogado : Felipe de Castro Figueirêdo (OAB: 7526/AL) e outros

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

77 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000828-80.2013.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco Fibra S/AAdvogado : Diego de Andrade Rolim (OAB: 10322/AL) e outroRecorrido : UELITO TEIXEIRA MARTINSAdvogado : Bruno Henrique Costa Correia (OAB: 6579/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

78 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700221-67.2016.8.02.0092Comarca: MaceióVara: 2º Juizado Especial Cível e Criminal da CapitalRecorrente : Wandete Lima RibeiroAdvogado : Gustavo Henrick Lima Ribeiro (OAB: 6760/AL)Recorrido : Sky Brasil Serviços de Comunicações LtdaAdvogado : Wellington de Abreu Pereira (OAB: 11652/AL)

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Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

79 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700642-60.2016.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : PRESTADORA TIM CELULARAdvogado : Maurício Silva Leahy (OAB: 10775/AL)Recorrido : Juliana Uchoa SantosAdvogado : Alexson Marcos Cavalcante Costa (OAB: 9456/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

80 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000120-86.2017.8.02.0205Comarca: MaceióVara: 5º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : G BARBOSAAdvogado : MANUELA JULIÃO DOS SANTOS (OAB: 4647/SE)Recorrido : Atílio Peixoto SoaresAdvogado : Fábio Antonio Cordeiro Cavalcante (OAB: 13487/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

81 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700108-64.2016.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Lojas Riachuelo S/AAdvogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE)Recorrida : Maria das Graças Ferreira SeixasAdvogada : Eliane Ferreira de Moraes e Silva (OAB: 2587/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

82 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001371-83.2013.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco do Brasil S/AAdvogado : Pedro Gomes Ribeiro Coutinho (OAB: 10945/AL) e outrosRecorrido : AUDILEIA E MOURA CALÇADOS LTDA - MEAdvogada : Sinara Marcia Santos Brasileiro (OAB: 4376/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

83 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700107-79.2016.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco do Brasil SaAdvogado : Sérvio Túlio de Barcelos (OAB: 12855AA/L) e outroRecorrida : Eliane Estevão do RegoAdvogado : Martha Stifanny Machado (OAB: 13292/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

84 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001375-46.2015.8.02.0077Comarca: MaceióVara: 8º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Itaucard - Financeira S.a Crédito, Financiamento e InvestimentoAdvogado : Raoni Souza Drummond (OAB: 10120/AL) e outrosRecorrido : Edvaldo Trajano da SilvaAdvogado : João Henrique Azevedo Medeiros (OAB: 10968/AL) e outros

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

85 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001233-46.2015.8.02.0205Comarca: MaceióVara: 5º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco do Brasil S/AAdvogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL) e outroRecorrido : ELTON SANTOS DE SANTANAAdvogado : Alice França R. dos Santos (OAB: 10596/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

86 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700145-43.2016.8.02.0092Comarca: Maceió

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Vara: 2º Juizado Especial Cível e Criminal da CapitalRecorrente : Cléia Ribeiro Orestes de MoraesAdvogado : Antônio Gonçalves de Melo Neto (OAB: 7532/AL)Recorrido : Banco do Brasil S/AAdvogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

87 Classe do Processo: Recurso Inominado 0002386-68.2015.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : Aliança Administradora de Benefícios de Saúde Ltda.Advogado : Pedro Almeida Castro (OAB: 36641/BA) e outroRecorrido : CLÁUDIO HENRIQUE LOPES MARQUESAdvogado : Brunno de Andrade Lins (OAB: 10762/AL) e outro

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

88 Classe do Processo: Recurso Inominado 9000065-03.2016.8.02.0080Comarca: MaceióVara: 11º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : MARIA APARECIDA DOS SANTOS DAVINOAdvogado : Weverton Gomes Rezende dos Santos (OAB: 10161/AL) e outroRecorrido : GEAP - AUTO GESTÃO EM SAÚDE (UNIDADE MACEIÓ)Advogado : Pedro Gomes Ribeiro Coutinho (OAB: 10945/AL) e outros

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

89 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000086-66.2014.8.02.0351Comarca: Rio LargoVara: Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Rio LargoRecorrente : banco do brasil/SAAdvogado : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854AL) e outroRecorrida : Josefa Maria da SilvaAdvogado : Ricardo Nobre Agra (OAB: 3595/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

90 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001619-76.2015.8.02.0205Comarca: MaceióVara: 5º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : COMERCIAL MAGAZINE SAPATOS LTDAAdvogado : Adriano Costa Avelino (OAB: 4415/AL) e outroRecorrida : LUCINA CÂNDIDA FERREIRA DOS SANTOS

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

91 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700572-88.2016.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco Mercantil de Crédito S/A - BMCAdvogado : Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB: 23255/PE)Recorrido : Fernando Carlos Costa LemosSoc. Advogados : Wendell Handres Vitorino da Rocha (OAB: 6446/AL) e outro

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

92 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000974-24.2013.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco do Brasil S.A.Advogada : Emanuele Barros Pimentel (OAB: 10644/AL) e outrosRecorrido : ANTÔNIO MAURICIO DE OLIVEIRAAdvogado : Lecy Júnior de Andrade Araújo (OAB: 4295/AL) e outros

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

93 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700707-03.2016.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrido : Muc Empreendimentos Hoteleiros (Hotel Palmanova)Advogado : João André F. C. Vilela (OAB: 14570AA/L)

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Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

94 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000206-90.2016.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : LOJAS INSINUANTE LTDAAdvogado : Paulo Guilherme de Mendonça Lopes (OAB: 98709/SP)Recorrido : NELSON BARBOSA DE ALBUQUERQUE

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

95 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700425-63.2016.8.02.0205Comarca: MaceióVara: 5º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Hipercard Administradora de Cartões de CréditoAdvogada : Andréa Freire Tynan (OAB: 10699AA/L)Recorrido : Eriton Jorge Soares CorreiaAdvogada : Caroline de Souza Flor Oliveira (OAB: 9478/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

96 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000363-82.2014.8.02.0351Comarca: Rio LargoVara: Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Rio LargoRecorrente : Banco do Brasil S/AAdvogado : Daniela Reis Rodrigues (OAB: 28224/PE) e outroRecorrido : MARCELO FERREIRAAdvogado : José Eduardo de Moraes Sarmento Filho (OAB: 10892/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

97 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700739-08.2016.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco do Brasil S/AAdvogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)Recorrida : Lysia Marquez Nunes CabralAdvogado : Ylana Carolina Marques Jobim (OAB: 10510/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

98 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001017-36.2015.8.02.0092Comarca: MaceióVara: 2º Juizado Especial Cível e Criminal da CapitalRecorrente : Enengi - Empresa Nacional de Engenharia e Imobiliária LtdaAdvogado : Kayo Fernandez Sobreira de Araujo (OAB: 11285/AL) e outrosRecorridos : Natianne Larry Claudino Ferreira Coelho e outroAdvogado : Leonardo Jorge Pereira dos Santos (OAB: 12451/AL) e outros

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

99 Classe do Processo: Recurso Inominado 0002347-69.2013.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : GEAP - Fundação de Seguridade SocialAdvogado : Isabella Silva Carvalho de Andrade (OAB: 33350/DF) e outrosRecorrida : ANAI MESQUITA DA SILVA BARROSAdvogado : Bruno Titara de Andrade (OAB: 10386/AL) e outros

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

100 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700405-07.2016.8.02.0356Comarca: União dos PalmaresVara: Juizado Esp. Cível. e Crim. de União dos PalmaresRecorrente : Banco Panamericano S/AAdvogado : Eduardo Chalfi n (OAB: 13419AA/L)Recorrida : Maria Madalena Soares da SilvaAdvogada : Magda Fernanda Lopes de Oliveira Andrade (OAB: 8541/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

101 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000252-97.2017.8.02.0091Comarca: Maceió

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Vara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : Banco Itaú S/AAdvogado : André Freire Tynan (OAB: 10699/AL)Recorrida : Louise Christiane de Vasconcelos SilvaRecorrido : Roosevelt Omena Domingos

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

102 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000220-74.2016.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Companhia Brasileira de Distribuição Ltda.Advogado : Leonardo Platais Brasil Teixeira (OAB: 15134/ES) e outroRecorridos : Wiliams Born Cavalcanti Junior e outrosAdvogado : Rodrigo de Lima Costa (OAB: 10167/AL) e outros

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

103 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700618-43.2016.8.02.0152Comarca: São Miguel dos CamposVara: Juizado Especial de São Miguel dos CamposRecorrente : Itaucard - Financeira S.a Crédito, Financiamento e InvestimentoAdvogada : Andréa Freire Tynan (OAB: 10699AA/L)Recorrido : José Cicero Bezerra dos SantosAdvogada : Kátia Felina de Oliveira Ferreira (OAB: 5797/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

104 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700113-18.2017.8.02.0152Comarca: São Miguel dos CamposVara: Juizado Especial de São Miguel dos CamposRecorrente : Companhia de Abastecimento D’Água e Saneamento do Estado de AlagoasAdvogado : Edmilson Pereira (OAB: 2051/AL) e outrosRecorrida : Maria Araujo dos SantosAdvogado : Ludmila Araujo Amorim (OAB: 10188/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

105 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000228-04.2014.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Tim Celular S/AAdvogado : Maurício Silva Leahy (OAB: 10775/AL) e outroRecorrida : Andreza Texeira de Macêdo

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

106 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700968-20.2016.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : Banco do Brasil S/AAdvogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)Recorrida : Maria José Vasconcelos TorresSoc. Advogados : Maria José Vasconcelos Torres (OAB: 5543/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

107 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700056-35.2017.8.02.0205Comarca: MaceióVara: 5º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Claro Tv - Embratel Tv Sat TelecomunicaçõesAdvogado : Thiago de Souza Mendes (OAB: 6300/AL)Recorrido : Carlos Andre Santos da SilvaAdvogado : André Santos da Silva (OAB: 13369/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

108 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000314-23.2016.8.02.0205Comarca: MaceióVara: 5º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco Santander Brasil S/AAdvogado : Carlos Eduardo Cavalcante Ramos (OAB: 14913AA/L)Recorrido : ALEXANDRE HENRIQUE DOS SANTOS LIMA

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Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

109 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700666-24.2016.8.02.0080Comarca: MaceióVara: 11º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco do Brasil S/AAdvogado : Rafael Sganzerla Durand (OAB: 10132/AL)Recorrido : Genival Lima FeitosaAdvogado : Fabricio S. de Miranda (OAB: 8278/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

110 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700344-04.2016.8.02.0080Comarca: MaceióVara: 11º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Enengi - Empresa Nacional de Engenharia e Imobiliária LtdaAdvogado : Kayo Fernandez Sobreira de Araujo (OAB: 11285/AL)Recorridos : Cristiano Marques Binas Junior e outroAdvogado : ARTHUR GOUVÊA MOREIRA LIRA (OAB: 14367/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

111 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700280-57.2017.8.02.0080Comarca: MaceióVara: 11º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Claro S/AAdvogado : Thiago de Souza Mendes (OAB: 6300/AL) e outroRecorrida : Rosana Carvalho TeixeiraAdvogada : Joice Cardoso da Silva (OAB: 7636/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

112 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001358-16.2015.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : BANCO DO BRASILAdvogado : RAFAEL SGANZERLA DURAND (OAB: 3594AC) e outrosRecorrido : JOSÉ CÍCERO SANTOSAdvogado : Manoel Correia da Silva (OAB: 11006AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

113 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700263-22.2016.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento S/A e outroAdvogado : Carlos Eduardo Cavalcante Ramos (OAB: 14913AA/L)Recorrida : Danila Simone Cassiano AlvesAdvogado : Marcos de Albuquerque Rodrigues Nascimento (OAB: 9692/AL) e outro

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

114 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001434-19.2015.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco Bradesco Cartões S.aAdvogada : Maria do Socorro Vaz Torres (OAB: 3788/AL)Recorrida : BIANCA NAGASE GOMESAdvogado : hingryd lidianny dos santos valoz (OAB: 13427/AL)

Relator: Juiz Ricardo Jorge Cavalcante Lima

2ª Turma Recursal da 1ª Região - Maceió

1 Classe do Processo: Apelação 0700498-49.2015.8.02.0050Comarca: Porto CalvoVara: 2ª Vara de Porto CalvoApelante : Valdinês do Nascimento BrechoAdvogado : Klevisson Kennedy da Silva Siqueira (OAB: 12208/AL) e outroApelado : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Carlos Lacerda Martins Tavares (OAB: 9562/AL) e outros

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

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2 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700043-29.2017.8.02.0078Comarca: MaceióVara: 3º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrido : Leonardo Lúcio Ferreira CabralAdvogado : Darlan Silva Leite (OAB: 11265/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

3 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001908-87.2015.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrida : CLEIDE MERCIA PEREIRA DA SILVA SANTOSAdvogado : Bruno Zeferino do Carmo Teixeira (OAB: 7617/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

4 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001969-94.2014.8.02.0077Comarca: MaceióVara: 8º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : GIVANILDA FIDELIS DE OLIVEIRAAdvogado : Flávio Guimarães de Souza (OAB: 5680/AL) e outroRecorrido : Banco do Brasil S/AAdvogado : José Arnaldo Janssen Nogueira (OAB: 12854AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

5 Classe do Processo: Recurso Inominado 0002084-37.2013.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : ADEA - SOCIEDADE DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL AVANÇADO LTDA - FACULDADE MAURICIO DE

NASSAU - MACEIÓAdvogado : Alberto Jorge Omena Vasconcellos (OAB: 5986/AL)Recorrido : JOSÉ LUMÁRIO VASCONCELOS RODRIGUES JÚNIORAdvogado : Marcos Túlio Pereira Correia Júnior (OAB: 11096/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

6 Classe do Processo: Apelação 0502040-63.2008.8.02.0040Comarca: AtalaiaVara: Vara do Único Ofício de AtalaiaApelante : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Diogo Pires Ferreira de Miranda (OAB: 8315/AL)Apelado : Joao Vicente da SilvaAdvogado : Fernando Igor Abreu Costa (OAB: 9958/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

7 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000173-22.2014.8.02.0351Comarca: Rio LargoVara: Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Rio LargoRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrida : Marluze Lúcio GomesAdvogado : Ariane Mattos de Assis (OAB: 493AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

8 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000269-70.2016.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : PRESTADORA TIM CELULARAdvogado : Maurício Silva Leahy (OAB: 10775AA/L)Recorrida : Iara Maria Sampaio MoreiraAdvogado : Iara Maria Sampaio Moreira (OAB: 2674/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

9 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000044-53.2009.8.02.0040Comarca: AtalaiaVara: Vara do Único Ofício de Atalaia

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Apelante : Companhia Energética de Alagoas - CEALAdvogado : Diogo Pires Ferreira de Miranda (OAB: 8315/AL) e outrosApelado : Alberto Nonô de Carvalho LimaAdvogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima (OAB: 831/AL) e outro

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

10 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000277-26.2015.8.02.0077Comarca: MaceióVara: 8º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : IBI Administradora e Promotora Ltda.Advogada : Maria do Socorro Vaz Torres (OAB: 3788/AL)Recorrido : Marcos Antonio Marques dos SantosAdvogado : Gustavo Henrique Gongalves Nobre (OAB: 11185AL) e outros

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

11 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000375-96.2014.8.02.0351Comarca: Rio LargoVara: Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Rio LargoRecorrente : CENTRO EDUCACIONAL NOVO ALVORECER LTDA-MEAdvogada : Lacyane Mascarenhas Cavalcante (OAB: 8709/AL)Recorrido : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

12 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001107-66.2013.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco do Brasil S/AAdvogada : Emanuele Barros Pimentel (OAB: 10644/AL) e outrosRecorrido : AUDILEIA E MOURA CALÇADOS LTDA - MEAdvogada : Sinara Marcia Santos Brasileiro (OAB: 4376/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

13 Classe do Processo: Recurso Inominado 0002781-05.2015.8.02.0077Comarca: MaceióVara: 8º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Fiat Leasing S/A - Arrendamento MercantilAdvogado : Sérgio Ludmer (OAB: 8910A/AL)Recorrido : FERNANDO ANTONIO PINTO COUTINHOAdvogado : Paulo Geraldo dos Santos Vasques (OAB: 3942/AL) e outro

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

14 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001314-73.2015.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrido : JOSE CLAUDIO DA SILVAAdvogado : Dayvidson Naaliel Jacob Costa (OAB: 11676/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

15 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001528-98.2014.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Hipercard - Administradora de Cartão de Crédito LtdaAdvogado : Raoni Souza Drummond (OAB: 10120/AL) e outroRecorrido : Charles dos Santos Alves

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

16 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001761-61.2015.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrida : Francisco Maiorano da Silva FilhoAdvogado : Alberto Jorge Ferreira dos Santos (OAB: 5123/AL)

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Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 130

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

17 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001465-42.2015.8.02.0081Comarca: MaceióVara: 10º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrido : ZENY ALEXANDRE VALENÇAAdvogado : Vanessa de Albuquerque Amorim (OAB: 10013/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

18 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001412-16.2014.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Ceal - Companhia Energética de AlagoasAdvogado : Leonel Quintella Jucá (OAB: 2997/AL)Recorrida : Gerardo Bezerra Do NascimentoAdvogado : Marcos Vinicius Borges Cambraia (OAB: 10838/AL) e outro

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

19 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000375-32.2016.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : PRESTADORA TIM CELULARAdvogado : Maurício Silva Leahy (OAB: 10775/AL)Recorrido : JOSÉ APARECIDO FERNANDES DE MELOAdvogado : Manoel Correia da Silva (OAB: 11006AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

20 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000385-74.2012.8.02.0040Comarca: AtalaiaVara: Vara do Único Ofício de AtalaiaRecorrente : COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALAGOAS-CEALAdvogado : Miguel Macedo da Rocha (OAB: 9472/AL)Recorrido : Alberto Nonô de Carvalho LimaAdvogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima (OAB: 831/AL) e outros

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

21 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001159-07.2014.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Banco Santander Banespa S/AAdvogada : Karina de Almeida Batistuci (OAB: 9558/AL) e outroRecorrido : ANTÔNIO RODRIGUES BARRETOAdvogado : Luciana Rodrigues Barreto Pontes de Mendonça (OAB: 3474/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

22 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001238-41.2013.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : CRISLLI CALÇADOS E BOLSAS LTDAAdvogado : José Aurino de Lima (OAB: 1718/AL) e outroRecorrido : AUDILEIA E MOURA CALÇADOS LTDA - MEAdvogada : Sinara Marcia Santos Brasileiro (OAB: 4376/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

23 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001408-13.2013.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Bv Financeira S.a. Crédito, Financiamento e InvestimentoAdvogado : Celso Marcon (OAB: 8210/AL)Recorrida : Alzira Alves BatistaAdvogada : Diná Soares Tigre (OAB: 9421/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

24 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000297-73.2014.8.02.0005Comarca: Boca da Mata

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Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 131

Vara: Vara do Único Ofício de Boca da MataRecorrente : Itaú Unibanco e outroAdvogado : André Freire Tynan (OAB: 10699/AL)Recorrido : José Deroaldo Silva CostaAdvogado : Gabriel de França Ribeiro (OAB: 12660/AL) e outro

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

25 Classe do Processo: Recurso Inominado 0708395-47.2016.8.02.0001Comarca: MaceióVara: Juizado da Fazenda Pública Estadual e MunicipalRecorrente : Manoel dos SantosAdvogado : Carlos Lacerda Martins Tavares (OAB: 9562/AL)Recorrido : Estado de Alagoas

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

26 Classe do Processo: Recurso Inominado 0708743-65.2016.8.02.0001Comarca: MaceióVara: Juizado da Fazenda Pública Estadual e MunicipalRecorrente : Estado de AlagoasRecorrido : José Marcos Borges dos SantosAdvogada : Thayse de Paula Araújo Simas de Omena (OAB: 11961/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

27 Classe do Processo: Recurso Inominado 0709374-09.2016.8.02.0001Comarca: MaceióVara: Juizado da Fazenda Pública Estadual e MunicipalRecorrente : Estado de AlagoasRecorrido : José Ricardo dos SantosAdvogado : Mário Veríssimo Guimarães Wanderley (OAB: 6649/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

28 Classe do Processo: Recurso Inominado 0709553-40.2016.8.02.0001Comarca: MaceióVara: Juizado da Fazenda Pública Estadual e MunicipalRecorrente : Estado de AlagoasRecorridos : Francisco Siqueira Leite e outrosAdvogada : Maria Beatriz Costa de Albuquerque (OAB: 12915/AL) e outros

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

29 Classe do Processo: Recurso Inominado 0714116-77.2016.8.02.0001Comarca: MaceióVara: Juizado da Fazenda Pública Estadual e MunicipalRecorrente : José Romeu Ferreira de AlbuquerqueAdvogado : Carlos Lacerda Martins Tavares (OAB: 9562/AL)Recorrido : Estado de Alagoas

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

30 Classe do Processo: Recurso Inominado 0712701-59.2016.8.02.0001Comarca: MaceióVara: Juizado da Fazenda Pública Estadual e MunicipalRecorrente : Estado de AlagoasRecorrido : Apolonio Francisco da SilvaAdvogado : Mário Veríssimo Guimarães Wanderley (OAB: 6649/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

31 Classe do Processo: Recurso Inominado 0714786-18.2016.8.02.0001Comarca: MaceióVara: Juizado da Fazenda Pública Estadual e MunicipalRecorrente : Estado de AlagoasRecorrida : Maria Cristina Macena OliveiraAdvogado : Márcio Barbosa (OAB: 11743/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

32 Classe do Processo: Recurso Inominado 0720379-62.2015.8.02.0001Comarca: MaceióVara: Juizado da Fazenda Pública Estadual e Municipal

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Recorrente : Mauro Jorge dos Santos PereiraAdvogado : Emmanuel Ferreira Alves (OAB: 12211/AL)Recorrido : Estado de Alagoas

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

33 Classe do Processo: Recurso Inominado 0720930-42.2015.8.02.0001Comarca: MaceióVara: Juizado da Fazenda Pública Estadual e MunicipalRecorrente : Estado de AlagoasRecorrido : Valdeci Costa dos SantosAdvogado : Leandro Souza Vieira (OAB: 8272/AL) e outro

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

34 Classe do Processo: Recurso Inominado 0723365-86.2015.8.02.0001Comarca: MaceióVara: Juizado da Fazenda Pública Estadual e MunicipalRecorrente : Carlos Alexandre Barros de AraújoAdvogado : Manuela Bezerra de Menezes (OAB: 12325/AL)Recorrido : Estado de Alagoas

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

35 Classe do Processo: Recurso Inominado 0735188-57.2015.8.02.0001Comarca: MaceióVara: Juizado da Fazenda Pública Estadual e MunicipalRecorrente : Estado de AlagoasRecorrido : Jose Cicero dos SantosAdvogado : Marcos Fernandes dos Santos (OAB: 4615/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

36 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000184-74.2016.8.02.0353Comarca: São Miguel dos CamposVara: Juizado Especial de São Miguel dos CamposRecorrente : Tim Celular S/AAdvogado : Rostand Inácio dos Santos (OAB: 13323/AL)Recorrida : ELIANA NORMANDE ACIOLI

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

37 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000666-17.2015.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : PRESTADORA TIM CELULARAdvogada : Juliana Marques Modesto (OAB: 7794/AL) e outroRecorrida : Maria José dos Santos Silva MeloAdvogado : Daniely de Lima Soares Melro (OAB: 8634513AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

38 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000376-71.2015.8.02.0343Comarca: Delmiro GouveiaVara: Cartório do Juizado Esp. Cível e Criminal de Delmiro GouveiaRecorrente : PRESTADORA TIM CELULARAdvogado : Maurício Silva Leahy (OAB: 10775/AL) e outroRecorrida : SILVANA MARIA DA SILVAAdvogado : Cláudio Antônio Pantaleão (OAB: 5581/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

39 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000972-14.2015.8.02.0098Comarca: MaceióVara: 11º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : vera cruz seguros s/aAdvogado : Paulo de Tarso de Siqueira Oliveira (OAB: 10555/AL) e outrosRecorridos : LYSANNE COSTA DA ROCHA MEDEIROS e outroAdvogado : Luana Paula de Moura Amaral (OAB: 6180/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

40 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000510-97.2013.8.02.0075Comarca: Maceió

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

Disponibilização: sexta-feira, 3 de novembro de 2017 Diário Ofi cial Poder Judiciário - Caderno Jurisdicional e Administrativo Maceió, Ano IX - Edição 1980 133

Vara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : MIGUEL DOS SANTOSAdvogado : Daniely de Lima Soares Melro (OAB: 8634513AL)Recorrido : SKY Brasil Serviços LtdaAdvogado : Wellington de Abreu Pereira (OAB: 11652/AL) e outros

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

41 Classe do Processo: Recurso Inominado 0000390-49.2016.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Companhia de Abastecimento D’Água e Saneamento do Estado de AlagoasAdvogado : Alberto Nonô de Carvalho Lima Filho (OAB: 6430/AL)Recorrido : Renato Ramos de Araújo

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

42 Classe do Processo: Recurso Inominado 0001100-11.2012.8.02.0075Comarca: MaceióVara: 6º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Marilza Santos SatiroAdvogada : Daniely de Lima Soares Melro (OAB: 6142/AL)Recorrido : ALIANÇA MOTOS MACEIÓAdvogado : Luiz Henrique da Silva Cunha Filho (OAB: 8399/AL)Recorrido : Moto Honda da Amazonia LtdaAdvogado : Jorge Luiz Tenório de Carvalho (OAB: 7167/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

43 Classe do Processo: Apelação 0700072-31.2015.8.02.0052Comarca: São José da LajeVara: Vara do Único Ofício de São José da LajeApelado : Robson Alan Nogueira RamosProcurador : Thiago Luiz Gomes Gonzaga (OAB: 8065/AL)Apelante : Companhia Itauleasing de Arrendamento Mercantil - Grupo ItaúAdvogado : Wilson Sales Belchior (OAB: 11490/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

44 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700778-20.2015.8.02.0050Comarca: Porto CalvoVara: 2ª Vara de Porto CalvoRecorrida : Roseane de Fátima Leandro PaixãoAdvogada : Lilian de Fátima dos Santos Sá Barreto (OAB: 12651/AL) e outroRecorrente : Brasil TELECOM - SAAdvogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL) e outros

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

45 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700515-70.2016.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Jailton Reis dos SantosAdvogado : Wendell Sobreira Leal (OAB: 9776/AL)Recorrido : Sky do BrasilAdvogado : Wellington de Abreu Pereira (OAB: 11652/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

46 Classe do Processo: Recurso Inominado 0002362-40.2015.8.02.0091Comarca: MaceióVara: 1 º Juizado Cível e Criminal de MaceióRecorrente : OI MÓVEL S.AAdvogada : Valquíria de Moura Castro Ferreira (OAB: 6128/AL)Recorrido : WILCLAN LUIZ GOMES LEALAdvogado : Luiz Carlos Sampaio de Aguiar (OAB: 4949/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

47 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700466-30.2016.8.02.0205Comarca: MaceióVara: 5º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Portoprev ¿ Porto Seguro Previdência ComplementarAdvogado : Wlademir Almeida Lira (OAB: 13578/AL)

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Publicação Ofi cial do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º

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Recorrido : Moacir Gerbson Emidio dos Santos LimaAdvogado : Paulo Eduardo Omena Barbosa Silva (OAB: 12747/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

48 Classe do Processo: Recurso Inominado 9000166-40.2016.8.02.0080Comarca: MaceióVara: 11º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : bompreço supermercados do nordeste ltdaAdvogada : Kamila Costa de Miranda (OAB: 27852/PE) e outroRecorrido : Ricardo de Lima CalheirosAdvogada : Edilane da Silva Alcantara (OAB: 12499/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

49 Classe do Processo: Recurso Inominado 0700836-08.2016.8.02.0076Comarca: MaceióVara: 7º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : Cenconsud Brasil Comcercial Ltda (G Barbosa)Advogado : Tiala Soraia de Farias Garcia (OAB: 11485AA/L)Recorrido : Archimedes dos SantosAdvogado : Archimedes dos Santos (OAB: 8716/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

50 Classe do Processo: Recurso Inominado 0002273-44.2015.8.02.0082Comarca: MaceióVara: 9º Juizado Especial Cível e CriminalRecorrente : EDITORA TRÊS LTDA. e outroAdvogada : Taisy Ribeiro Costa (OAB: 5941/AL) e outroRecorrido : Daniel Fernandes SuruagyAdvogado : Fabrício Barbosa Maciel (OAB: 8087/AL)

Relator: Juíza Emanuela Bianca de Oliveira Porangaba

Secretaria das Turmas Recursais da 1ª Região - MaceióMaceió, 1º de novembro de 2017

Michael Assumpção CoutoSecretário das Turmas Recursais da 1ª Região - Maceió

RECURSO INOMINADO N° 0000890-20.2013.8.02.0076RELATOR: LUCIANO ANDRADE DE SOUZARECORRENTE: CONLAR-CORRETORA E INCORPORADORA DE IMÓVEIS LTDARECORRIDO: DOUGLAS SOUZA DA SILVAORIGEM: 7º JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE MACEIÓ

_________________EMENTA________________RECURSO INOMINADO AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS RELAÇÃO DE CONSUMO TAXA DE CORRETAGEM

- CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA DANOS MATERIAIS NÃO CONFIGURADOS ENTENDIMENTO DO STJ - RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

CONCLUSÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos do recurso inominado nº 0000890-20.2013.8.02.0076, em que fi guram, como recorrente, CONLAR-CORRETORA E INCORPORADORA DE IMÓVEIS LTDA e, como recorrido, DOUGLAS SOUZA DA SILVA, devidamente qualifi cados e representados.

ACORDAM os juízes da Turma Recursal da 1a Região do Estado de Alagoas, à unanimidade de votos, em CONHECER do recurso para, no mérito, DAR-LHE PROVIMENTO, reformando a sentença proferida pelo juízo de origem a fi m de declarar como devida a taxa de corretagem cobrada, julgando totalmente improcedentes os pedidos autorais. Sem custas processuais e honorários advocatícios.

Maceió/AL, 11 de Setembro de 2017.

Juiz LUCIANO ANDRADE DE SOUZARelator

____________________________R E L A T Ó R I O____________________________

Trata-se de Recurso Inominado em ação de indenização por danos morais interposto contra sentença originária do 7º Juizado Especial Cível da Capital, que julgou procedente em parte os pedidos contidos na exordial, condenando a parte ré ao pagamento no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais) a título de danos materiais.

Aduz a autora que no dia 15.11.2012 o promovente foi até o Feirão de Vendas do Empreendimento Residencial Parque Maceió, localizado no stand de vendas da construtora/incorporadora, localizado vizinho ao próprio residencial.

Ocorre que, nesta oportunidade, assinou uma proposta de compra e venda nº 251, referente ao apartamento nº 802 do bloco 04 do

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edifício residencial, no valor de R$ 125.450,00 (cento e vinte e cinco mil, quatrocentos e cinquenta reais), pagos da seguinte forma: um sinal de R$ 3.000,00 (três mil reais), devidamente pago através do cheque n º 850035 (Banco do Brasil), e o saldo restante no valor de R$ 12.450,00 (cento e vinte dois mil e quatrocentos e cinquenta reais), da seguinte forma: R$ 12.245 (doze mil e duzentos e quarenta e cinco reais) com vencimento em 10/12/2012 e um saldo remanescente na importância de R$ 110.205,00 (cento e dez mil e duzentos e cinco reais), fi nando pela Caixa Econômica Federal.

Aduz que o valor pago de R$3,000,00 (três mil reais) a título de sinal e princípio de pagamento da unidade imobiliária supramencionada, não constava no contrato de compromisso de Compra e Venda e Compra de Bem Imóvel fi rmado no dia 28/11/2012.

Realizada audiência de Conciliação, as partes não acordaram.

Irresignado com o decisum, a parte ré interpôs recurso, em onde sustenta que se analise as razões infra, vez que a decisão se divergiu de lei, doutrina e jurisprudência.

Requer, portanto, que seja reformada a sentença proferida pelo juízo a quo, julgando improcedente a presente demanda em todos os seus termos.

É o relatório. Decido.

_______________________________V O T O_________________________________Ab initio, é curial apreciar os requisitos de admissibilidade recursal insertos na Lei nº 9.099/95, especifi camente com a observância

do que rezam os artigos 42 e 54, quanto à tempestividade das razões recursais e ao recolhimento do respectivo preparo.

Nesse ponto, verifi co que o recorrente cumpriu, satisfatoriamente, com os prazos fi xados na legislação específi ca, quer seja quando apresentou suas razões recursais, quer seja quando colacionou aos autos o comprovante de recolhimento do respectivo preparo.

Superada a análise dos requisitos de admissibilidade, passo a apreciação do mérito.Quanto ao mérito, entendo que a sentença proferida pelo juízo de origem merece reparos a fi m de julgar totalmente improcedentes

os pedidos autorais pelas razões que passo a explanar.Analisando o caso em testilha, observo que a taxa de corretagem, conforme entendimento do próprio Superior Tribunal de Justiça

(STJ), é devida. In casu, é entendimento assente no STJ que é válida cláusula contratual que transfere ao promitente-comprador a obrigação de pagar a comissão de corretagem nos contratos de promessa de compra e venda de unidade autônoma em regime de incorporação imobiliária, desde que previamente informado do preço total da aquisição da unidade autônoma, destacado o valor da comissão de corretagem..

É o caso dos presentes autos. Em análise às provas anexadas, observa-se que o autor fora devidamente cientifi cado no momento da assinatura do contrato, razão pela qual o valor do sinal é devido.

Ante o exposto, TOMO CONHECIMENTO DO RECURSO PARA, NO MÉRITO, DAR-LHE PROVIMENTO, reformando a sentença proferida pelo juízo de origem a fi m de declarar como devida a taxa de corretagem cobrada, julgando totalmente improcedentes os pedidos autorais. Sem custas processuais e honorários advocatícios.

É como voto.Maceió, 11/09/2017.

Juiz LUCIANO ANDRADE DE SOUZA.Relator

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SUMÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS

PresidenteEndereçoTelefoneInternet

Desembargador Otávio Leão PraxedesPraça Marechal Deodoro, 319, Centro CEP.:57020-919, Maceió-AL(82) 4009-3190www.tjal.jus.br

TRIBUNAL DE JUSTIÇA 1

Pleno 1

Secretaria Geral 1

Vice-Presidência 4

Gabinete da Presidência 4

Diretoria de Precatório e RPV - Presidência 19

Direção Geral 23

Subdireção Geral 30

Corregedoria 31

Chefi a de Gabinete 31

Seção Especializada Cível 39

Diretoria Adjunta de Assuntos Judiciários - DAAJUC 39

Câmaras Cíveis e Criminal 48

3ª Câmara Cível 48

Gabinete dos Desembargadores 48

Des. Alcides Gusmão da Silva 48

Des. Domingos de Araújo Lima Neto 51

Desa. Elisabeth Carvalho Nascimento 61

Des. José Carlos Malta Marques 69

Des. Fernando Tourinho de Omena Souza 78

Des. Fábio José Bittencourt Araújo 94

Des. Pedro Augusto Mendonça de Araújo 98

Des. Tutmés Airan Albuquerque Melo 98

Gabinete do Juiz de Direito Convocado - Dr. Maurílio da Silva Ferraz 104

Procuradoria do Poder Judiciário 108

Centro Judiciário de Solução de Confl itos e Cidadania de 2ª Instância - CJUS 111

Assessoria de Planejamento e Modernização do Poder Judiciário (APMP) 111

Escola Superior da Magistratura - ESMAL 111

Turmas Recursais 112

Turma Recursal de Maceió 112