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    CADEIAS PRODUTIVAS E COMPLEXOSINDUSTRIAIS

    (Seo do captulo FIRMA, INDSTRIA E MERCADOS, do livro

    HASENCLEVER, L. & KUPFER, D. ORGANIZAO INDUSTRIAL,Ed. Campus, 2002)

    Victor ProchnikProfessor do Instituto de Economia da UFRJ e do Mestrado FACC/UFRJ

    E-mail: [email protected]

    1. Cadeias Produtivas e Complexos Industriais 1

    1 Crescimento Desequilibrado e Impactos Intersetoriais 4

    2 Concorrncia e Estruturas de Mercado e Cadeias Produtivas 6

    3 Bibliografia 9

    1. Cadeias Produtivas e Complexos Industriais

    As cadeias produtivas resultam da crescente diviso do trabalho e maiorinterdependncia entre os agentes econmicos. Por um lado, as cadeias so criadas pelo

    processo de desintegrao vertical e especializao tcnica e social. Por outro lado, aspresses competitivas por maior integrao e coordenao entre as atividades, ao longo

    das cadeias, amplia a articulao entre os agentes.O conceito de cadeia produtiva pode se tornar uma ferramenta mais comum nos estudoseconmicos. As aplicaes existentes, algumas das quais mencionadas neste texto,demonstram, de forma convincente, sua utilidade. Do ponto de vista terico, observa-se,uma progresso, em vrias correntes de pensamento econmico, na direo de umamelhor formatao do conceito de cadeia produtiva.Cadeia produtiva um conjunto de etapas consecutivas pelas quais passam e vo sendotransformados e transferidos os diversos insumos. Esta definio abrangente permiteincorporar diversas formas de cadeias.Segmentando-se longitudinalmente, pode-se ter uma cadeia produtiva empresarial ondecada etapa representa uma empresa (ou um conjunto de poucas empresas, que

    participam de um acordo de produo). Este desenho encontrado, por exemplo, emsupply chain management e corresponde, tambm, proposta, explicada adiante, desubsistema vertical estritamente coordenado" (SVEC) - Zylberstajn & Farina (1999).O recurso a este tipo de cadeia til para a realizao de anlises empresariais, estudosde tecnologia e planejamento de polticas locais de desenvolvimento. Ele requer esforode coleta de dados, pois os rgos oficiais de estatstica tendem a difundir dados maisagregados.Em um nvel mais agregado, encontram-se as cadeias produtivas setoriais, nas quais asetapas so setores econmicos e os intervalos so mercados entre setores consecutivos.

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    Variando a amplitude do leque de produtos considerados, nos setores econmicos,obtm-se cadeias mais ou menos desagregadas. Neste sentido, pode-se ter, por exemplo,a cadeia dos calados de couro ou a cadeia de calados.Duas cadeias so ditas concorrentes quando seus produtos finais servem a um mesmomercado e as cadeias so relativamente independentes entre si . Cadeias concorrentesfabricam produtos substitutos. Em geral, o nvel de desagregao de cadeias

    concorrentes est entre o das cadeias empresariais e o das setoriais. A cadeia produtivade calados de couro diferente das cadeias de calados de materiais sintticos (emboraambas possam usar linhas de costura de nylon etc.). Manilhas de concreto esto em umacadeia e manilhas de cermica em outra etc..O entrelaamento de cadeias comum. Muitas cadeias se repartem e outras se juntam.Mas no h porque presumir que a teia de cadeias produtivas se espalhe, de maneirauniforme, sobre a estrutura econmica. Ao contrrio, as cadeias de uma economianacional podem ser agregadas em conjuntos, ou blocos, de forma que o valor mdio dascompras e vendas entre os setores constituintes de um bloco seja maior do que o valormdio das compras e vendas destes mesmos setores com os setores de outros blocos.Os blocos assim formados so denominados complexos industriais. Em Haguenauer etalli (1984), foram delimitados seis complexos na indstria brasileira. J em trabalho

    posterior, Haguenauer & Prochnik (2000), foram delimitados 10 complexos na regioNordeste. Entre estes, o complexo agropecurio apresentado no grfico 1 As linhascontnuas so ligaes entre setores que pertencem ao complexo agroindustrialnordestino. Linhas tracejadas so cortes arbitrrios, explicados abaixo. Os valoresrepresentam transaes interesetoriais, em milhes de reais. Estas transaes somenores do que o total de compras/vendas de um setor, como explicado adiante.

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    O processo de delimitao dos complexos industriais de uma economia passa por duasfases, construo da matriz de transaes e delimitao dos complexos na matriz. Na

    primeira, a partir de uma matriz de insumo-produto, constri-se uma matriz detransaes intersetoriais. Parte do trabalho consiste em excluir diversos tipos detransaes, citados a seguir.

    Nas transaes intersetoriais, s so consideradas as transferncias de insumoscorrentes. Portanto, nos valores expostos no grfico, esto excludos os pagamentos aosfatores de produo (salrios, lucros e aluguis), importaes, compras de bens decapital e materiais auxiliares (leo, energia eltrica etc.) e vendas para demanda final(consumo, exportao, formao de capital e estoques) a delimitao de cadeias ecomplexos apresentada, em maior detalhe, em Haguenauer et alli (1984) e Haguenauer(2000)..Antes de indicar como feita a segunda fase, cabe observar que os critrios acimacitados foram adotados com o objetivo de chegar a complexos que representem, deforma o mais aproximada possvel, processos produtivos. A introduo de progresso

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    tcnico e organizacional, atravs da desintegrao vertical, cria novos setores. Odesenho dos complexos busca um caminho inverso, pois os complexos industriais so,de forma aproximada, setores verticalmente integrados.

    Na matriz assim delimitada, empregada uma tcnica de agrupamento ou anlise declusters. Nos agrupamentos resultantes, so feitos alguns cortes suplementares. Tantoestes cortes, como os critrios empregados na anlise de cluster, so necessrios porque,

    como anteriormente afirmado, todos os setores transacionam, em menor ou maior grau,com os demais. Sendo o critrio de corte necessariamente arbitrrio, procurou-se fazeros cortes da forma mais explcita possvel.O mtodo de delimitao de complexos, assim como as observaes anteriores, indicamo objetivo da anlise de cadeias produtivas e complexos industriais. Esta anlise

    privilegia os movimentos concorrenciais. Cadeias e complexos so extenses da idiade setor econmico. Esta ampliao vista como relevante por causa da crescenteinterdependncia econmica e social entre os agentes.Evidncias empricas da maior interdependncia entre setores so numerosas, entre asquais a introduo e difuso dos mtodos organizacionais japoneses e outras tcnicas degesto moderna (como supply chain management), a generalizao das formas de

    parcerias e cooperao, crescente eletronificao da sociedade e o aumento das

    economias de escala e escopo das empresas. Estas duas ltimas reproduzem, de formaampliada, a necessidade de maior eficincia na operao intersetorial, como mostrouChandler (19xx), para o crescimento da escala e da amplitude do escopo ocorrido narevoluo industrial de fins do sculo XIX.Assim, na medida em que a competitividade das empresas depende do seu meioambiente imediato, a arena concorrencial se amplia, deixando de ser apenas a dosmercados imediatos de venda de mercadorias/ servios e aquisio de insumos, paratambm incorporar mercados acima e abaixo da cadeia em que a empresa est atuando.A anlise de cadeias e complexos pretende dar conta desta questo.

    1 Crescimento Desequilibrado e Impactos Intersetoriais

    A origem da pesquisa em cadeias produtivas est nos trabalhos franceses de filire,como o de Belon (1983) e, anteriormente, aos estudos de Perroux (1977). Neste ltimo,cabe destacar a noo de crescimento desequilibrado. O conceito de externalidades estendido para o nvel das inter-relaes industriais e dado destaque s indstriasmotrizes, as que constituem pontos privilegiados de aplicao das foras oudinamismos de crescimento -Perroux (1977:153, grifo no original). Complexo deindstrias o grupo de indstrias interrelacionadas imediatamente sob a influncia daindstria motriz. O autor, por ltimo, destaca a importncia da base geogrfica. Aaglomerao espacial provoca ... uma intensificao das atividades econmicasPerroux (1977:154). Aos efeitos de intensificao, adicionam-se os efeitos dasdisparidades inter-regionais, isto , a comunicao entre plos industriais contribui parao crescimento desequilibrado.Assim, o crescimento econmico decorre da busca individual pelo lucro em umcontexto em que cada firma

    arca com as conseqncias do nvel de vendas, do nvel de compra deservios e da tcnica adotada pelas outras. - Perroux (1977:149).

    Apesar da riqueza da anlise dinmica de Perroux (1977), Paelinck (1977) e outros, ostrabalhos na direo de uma melhor mensurao dos efeitos de polarizao evoluram

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    no sentido inverso, para um marco esttico, como mostram crticas formuladas porAndersen (1992) aos seguidores de Franois Perroux.

    "Eles traduziram a teoria ... da seguinte maneira: os coeficientestcnicos maiores podem ser tomados como aproximaes para'ligaes' importantes ou foras propulsoras; 'complexos industriais'

    so partes do sistema industrial conectados por 'ligaes' fortes; oscentros dos 'complexos industriais' podem, em parte, ser encontradospor meio da matriz insumo-produto invertida" - Andersen (1992:70).

    Ainda segundo este autor, esta traduo equivocada da obra de Perroux propem que apoltica econmica do desenvolvimento deve ser orientada por uma comparao entre assuas matrizes de insumo-produto e as dos pases desenvolvidos. Os pases emdesenvolvimento devem investir para criar as indstrias chaves inexistentes (aslocalizadas nos centros dos complexos industriais dos pases desenvolvidos). Andersen(1993:70) critica esta prescrio porque os elos fortes entre indstrias revelados pelastabelas de insumo-produto dos pases mais avanados no tm conexo necessria com

    plos de crescimento. Ao contrrio, eles provavelmente indicam uma situao madura

    com vendas de rotina e pouca possibilidade de mudana e desenvolvimento Assim, aviso contestada tinha pouca relao com mudana e estratgias inovativas deinvestimento e muito mais relao com a interdependncia de um sistema industrial bemestabelecido.O mtodo de complexos industriais leva em considerao as questes formuladas porAndersen (1993). Por exemplo, um estudo sobre o complexo da construo civil,Prochnik (1987), utiliza uma metodologia de anlise bem diversa. Neste complexo, osetor da construo o de maior valor agregado e o que retm as relaes de compra evenda quantitativamente mais significativas com os demais setores. Apesar deste fato, oestudo discute a maior importncia do progresso tcnico nos setores fabricantes demateriais de construo, no processo conhecido como pr-fabricao de materiais deconstruo, atravs do qual o setor da construo civil tende a perder participao em

    termos do valor de produo do complexo como um todo.Tambm visto, no mesmo trabalho, que, entre as diversas cadeias de insumos daconstruo, a proveniente do complexo qumico apresenta dinmica tecnolgica maisintensa e seus produtos substituem os de outras cadeias. A substituio vai alm da meratroca de materiais, por afetar o prprio processo produtivo da construo. Em geral, orecurso a insumos qumicos tambm diminui o valor agregado na construo civil, porserem aqueles de instalao mais fcil ou mais intensiva em capital do que os insumosde outras cadeias, como madeira etc..Tendo em conta esta e outras caractersticas, como a crescente participao de vendasde produtos do complexo eletrnico, o complexo da construo civil, apesar das suasdimenses quantitativas, caracterizado como um complexo relativamente poucodinmico, consumidor de inovaes. O estudo mencionado, portanto, no se enquadrana mencionada crtica de Andersen (1992:70) aos seguidores de Perroux.Conclui-se, portanto, pela necessidade de se separar claramente a fase de delimitao decadeias produtivas da fase de aplicao. A primeira mostra a unidade que se desejaestudar. Na segunda, so analisados os fatores dinmicos que movem esta unidade. Aintensidade das relaes de compra e venda usadas para delimitar as cadeias produtivas/complexos no so indicadoras destes fatores.Mas nem por isto as relaes de compra e venda entre os setores so inteis para aanlise. Por exemplo, um maior volume de compras pode indicar um setor econmico

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    mais desenvolvido e, consequentemente, um mercado potencial para novos produtos ouservios intermedirios. As comparaes entre cadeias/complexos de vrias regiestambm no devem ser abandonadas. Elas podem fornecer indicaes teis, porexemplo revelando padres de especializao que vigoravam no ano em que os dadosforam levantados.Assim, interpretaes que exageram o poder explicativo das relaes de compra e

    venda, corretamente apontadas por Andersen, no devem impedir o recurso a estesmesmos dados na anlise, respeitando-se suas limitaes.Outro aspecto que deve ser discutido o dinamismo das cadeias produtivas. Adelimitao dos complexos datada, mas nem por isto as cadeias so estticas. Emboraa delimitao seja apenas uma fotografia, evidente que os setores econmicos, asrelaes de compra e venda e o ambiente em que se insere a cadeia mudam no tempo.Para compreender a dinmica temporal da cadeia, necessrio, portanto, levantar eanalisar dados sobre a evoluo das principais variveis, produo, vendas, comrciointernacional, nmero e tamanho de empresas etc.

    2 Concorrncia e Estruturas de Mercado e Cadeias Produtivas

    O modelo bsico de organizao industrial procura relacionar o desempenho de umaempresa a sua conduta e esta estrutura de mercado vigente no seu setor de atuao.Mas o desempenho dos demais setores, sobre a mesma cadeia produtiva, tambm sorelevantes.Para discutir esta afirmativa, nesta seo apresentada uma aplicao do conceito decadeia produtiva ao estudo da concorrncia. Esta aplicao uma entre as vrias

    possveis, como o uso do conceito de cadeias para anlise do processo de diversificao,formao de preos e oportunidades de investimento.Para discutir como o conceito de cadeia produtiva se aplica anlise da concorrncia,considere-se o grfico 1, onde os produtos substitutos de trs cadeias competem pelomesmo mercado. No grfico, os retngulos representam indstrias; as setas, mercadosentre indstrias consecutivas. So hipteses do esquema simplificado: (i) cada indstria

    s adquire uma nica matria-prima, com exceo das indstrias extrativas, a montantedas cadeias, que no compram insumos correntes; (ii) a matria-prima usada em umaindstria totalmente produzida pela indstria que a antecede, com a bvia exceo dasindstrias extrativas; (iii) o nvel de integrao vertical para trs e para frente semelhante em todas as empresas de cada indstria e restrito prpria indstria e (iv)so concorrentes os produtos das indstrias M1, M2 e M3. Os produtos das demaisindstrias no so concorrentes entre s.As cadeias so divididas em etapas, extrao (E), transformao (T) e montagem (M),como em Prochnik (1989). A diviso arbitrria, a etapa de extrao, por exemplo,

    poderia ser segmentada em extrao e beneficiamento e a de montagem em peas,partes e montagem final.O Grfico 1 capaz de representar pelo menos trs diferentes formas de concorrncia.A primeira a tradicional, entre as empresas de uma mesma indstria. A segunda formade concorrncia deriva-se do carter estanque de cada cadeia. As vendas das indstriasfinais, M1, M2 e M3, so iguais ao valor agregado pela suas respectivas cadeias. Assim,em cada cadeia, as empresas de uma indstria competem contra as firmas das demais,

    por uma parcela maior do valor agregado. Acordos de preos setoriais e rompimento deacordos so dois exemplos de estratgias com este objetivo.Pode-se sugerir tambm que, em uma cadeia, as indstrias com maior poder de mercado

    prevalecem sobre as demais. Acordos em uma indstria ou em uma cadeia envolvem,

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    ETAPA DEEXTRAO

    ETAPA DETRANSFOR

    MAO

    ETAPA DEMONTAGEM

    MERCADO DEC (1,M),

    C (2,M) e C (3,M)

    CADEIA 1 C (1,E)

    CADEIA 2 C (2,E)

    CADEIA 3 C (3,E)

    C (1,T)

    C (2,T)

    C (3,T)

    C (1,M)

    C (2,M)

    C (3,M)

    MERCADO DE

    C (1,M),C (2,M) e C

    (3,M)

    ESQUEMA SIMPLIFICADO DECADEIAS E ETAPAS

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    3 Bibliografia

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