1. Luzia05-07-2015 2. Comeou a procisso a passar. Era uma multido. Ao v-los, to diferentes, eu me perguntei: - Por que a diferena? 3. -Era a humanidade toda. 4. Mdicos,Dentistas e Engenheiros, Socilogos, Economistas e Psiclogos. Pedreiros, Arquitetos e Urbanistas. Fsicos e Qumicos. Msicos, Professores e Pintores. Marceneiros, Ferreiros, Sapateiros, Diplomatas, Jornalistas e Escritores. Enfermeiras e secretrias. Soldados. Astronautas. 5. Passavam cada qual com os seus instrumentos de trabalho, com as suas ferramentas prprias. 6. Pela caminhada mais fcil ou mais difcil, pelas maiores ou menores preocupaes, pela aceitao ou no da sua vida, fui distinguindo, uns e outros. 7. Tinham, alguns, a fisionomia marcada, cerrada, pesada. Outros, o ar leve, sorridente. Uns satisfeitos, realizados. Outros, amargos, revoltados, descrentes. 8. Examinando-os, me dei conta das diferentes oportunidades oferecidas e a resposta de cada um ao apelo e ao oferecimento. 9. Em decorrncia das oportunidades, dando maiores ou menores possibilidades, uns puderam escolher o lugar, outros, simplesmente aceitar. E alguns nem aceitaram e nem escolheram. Foram coagidos. 10. Mas, em se tratando da escolha ou da simples aceitao, o que eu senti de cada lugar e de cada atividade, foi a importncia de cada um no todo. 11. O lugar de cada pessoa no mundo tem seu valor, se comparaes. 12. A cumeeira da casa no pode dispensar os alicerces, escondidos, que nunca aparecem, inteiramente ignorados por quem v a casa linda. 13. A cumeeira jamais chegaria cumeeira, se os alicerces ali no estivessem, firmes, arcando com o peso todo. 14. A construo do edifcio, por mais bela a fachada e mais arrojada, no pode prescindir do humilde tijolo. 15. Por mais simples e destitudo de beleza, ele ali est, no lugar s dele, responsvel, e sobre ele se assentando o prdio inteiro. 16. O engenheiro no pode prescindir do mestre de obras, do pedreiro, do carpinteiro,do operrio. 17. O mdico no pode dispensar a colaborao da enfermeira e a presena do anestesista. 18. O arquiteto precisa do calculista. O ministro, do seu chefe de gabinete, da sua secretria, de toda uma equipe. Cada qual tem o seu prprio valor. 19. So necessrios, insubstituveis. Se um nega a sua participao pronta e eficiente, o todo perde a continuidade. 20. Ningum responde s, no lugar e na funo que desempenha. Uma equipe trabalha em silncio. 21. O xito no apenas de um, assim como o fracasso, tambm, de toda a equipe. por isso, a vaidade e a presuno no deveriam ter vez. 22. Quando um chega ao cume da pirmide, uma multido lhe assegura a base. E algum s se mantm no ponto mais alto, porque essa base existe, compacta e bem estruturada. 23. Se no deveria existir vaidade e nem orgulho, a inveja, tambm no. 24. Todos trabalham para um ficar no alto e ali permanecer. 25. Uma certeza existe: no cume ou nos seus alicerces, no ponto mais alto ou na base, ela existe e est firme, construo sedimentada slida, porque cada um est no seu lugar, respondendo por ele. 26. O todo depende de cada um, em particular. Estamos todos presos uns aos outros. Irremediavelmente. Inexoravelmente. 27. FORMATAO:LUZIA GABRIELE EMAIL: luziagabriele@hotmail.com AUTOR: REGINA STELLA O RETO E O OBLQUO IMAGENS: INTERNET MSICA: ROGRIO KOURY COMO NOSSOS PAIS PIANO DATA: 05 DE JULHO DE 2015 Repassesemmodificar LuziaGabriele Se nada mudar, invente, e quando mudar, entenda. Se ficar difcil, enfrente, e quando ficar fcil, agradea. Se a tristeza rondar, alegre-se, e quando ficar alegre, contagie. E quando recomear, acredite. Voc pode tudo. Tudo consegue pelo amor, e pela f que voc tem em Deus!