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Riscos, Ordenamento do Território e Protecção Civil:
a Experiência Portuguesa
José Luís Zêzere RISKam – Centro de Estudos Geográficos
Instituto de Geografia e Ordenamento do TerritórioUniversidade de Lisboa([email protected])
1º Seminário Internacional de Cartografia e GeosediaPraia, Cabo Verde, 1-2 Março 2011
Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-UL
ÍNDICE
1. SUSCEPTIBILIDADE vs RISCO; Ordenamento do Território vs Protecção Civil
2. Os Riscos no Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território (PNPOT)
3. Os Riscos nos Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROT)
4. 4. Articulação Protecção Civil – Ordenamento do Território
5. Os Riscos na nova geração de Planos Directores Municipais (PDM)
6. Os Riscos nos Planos de Emergência de Protecção Civil7. Considerações Finais
Políticas Preventivas Políticas Reactivas
Ordenamento do Território
Avaliação da Susceptibilidade Avaliação do Risco
Protecção Civil
Políticas Mitigadorasde Base Territorial
1. SUSCEPTIBILIDADE vs RISCOOrdenamento do Território vs Protecção Civil
Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-UL
2. Os Riscos no Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território (PNPOT) Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-UL
Riscos naturais Geológico e geomorfológico
SismosMaremotos (Tsunamis)Movimentos de vertenteErosão marinha
Climático e hidrológicoSecasSituações meteorológicas adversas (vento muito forte, granizo e nevões, trovoadas, vagas de frio, ondas de calor)Cheias e inundações
Riscos tecnológicosAcidentes industriaisAcidentes no transporte de substâncias perigosasIncêndios em zonas urbanas
Riscos ambientaisPoluição ambiental (atmosférica, hídrica e dos solos)DesflorestaçãoDesertificaçãoIncêndios florestaisErosão hídrica dos solos
Tipologia dos riscos com incidência significativa em Portugal Continental
Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-UL
Avaliação e Cartografia Municipal de RiscoRISKam-CEG-IGOT-UL
O Modelo territorial do PNPOT
A visão e as opções estratégicas do ordenamento do território nacional corporizam-se num modelo territorial, com três grandes pilares:
• sistemas de conservação egestão sustentável dosrecursos naturais edos espaços agro-florestais
• sistemas urbano e deacessibilidades
• sistema de prevenção e gestão de riscos
“A inclusão do vector dos Riscos no modelo territorial do PNPOT significa que a gestão preventiva de riscos constitui uma prioridade de primeira linha da política de ordenamento do território (…) e um elemento obrigatório dos outros instrumentos de gestão territorial.”
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OBJECTIVO ESTRATÉGICO 1 – Conservar e valorizar a biodiversidade, os recursos e o património natural, paisagístico e cultural, utilizar de modo sustentável os recursos energéticos e geológicos, e prevenir e minimizar os riscos.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS11. Avaliar e prevenir os factores e as situações de risco, e desenvolver dispositivos e medidas de minimização dos respectivos efeitos.
MEDIDAS PRIORITÁRIAS3. Definir para os diferentes tipos de riscos naturais, ambientais e tecnológicos, em sede de Planos Regionais de Ordenamento do Território, de Planos Municipais de Ordenamento do Território e de Planos Especiais de Ordenamento do Território e consoante os objectivos e critérios de cada tipo de plano, as áreas de perigosidade, os usos compatíveis nessas áreas, e as medidas de prevenção e mitigação dos riscos identificados (2007-2013).
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3. Os Riscos nos Planos Regionais de Ordenamento do Território (PROT)
O caso do PROT-AML (Área Metropolitana de Lisboa)
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ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA: NUTS III Grande Lisboa e Península de Setúbal (18 Concelhos)População de 2,75 milhões de habitantes num território de 2 944 km2
Contribuição da AML para o PIB nacional = 37%
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Perigos naturais(associados ao funcionamento dossistemas naturais)
Perigos tecnológicos(decorrentes da actividade humana)
Perigos ambientais(decorrentes da actividade humana associada ao funcionamento dos sistemas naturais)
sismostsunamiserosão do litoralcheiasmovimentos de massa
potencial de acidentes industriais
potencial de acidentes no transporte de substâncias perigosas
incêndios florestais
contaminação de aquíferos
Perigos com incidência relevante na AML
Sismos
Sismo de Benavente, 23 Abril 1909 ; M = 6,7Terramoto de Lisboa, 1 de Novembro 1755; M = 8,5
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Bases do zonamento:
Quadro macro-sísmico(Estudo do risco sísmicoda Área Metropolitanade Lisboa e concelhoslimítrofes, 2003)
Geologia (amplificaçãoda aceleração sísmica;liquefacção)
Falhas activas(possibilidade de rupturasuperficial)
Sismos
Perigosidade muitoelevada: 22 % Perigosidade elevada: 52 %Perigosidademoderada: 26 %
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TSUNAMI 1755
Baptista, MA, J M Miranda, F Chiericci, N Zitellini (2003)
Tsunamis Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-UL
Bases do zonamento:
Ondas de SW (altura = 6 m)
Run up de referência = 15 m
Efeitos locais
Tsunamis Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-UL
•Susceptibilidadeelevada: 6,6%
• Susceptibilidademoderada: 7,8%
Pontos críticos:
Costas baixas arenosas
Estuários do Tejo e Sado
Movimentos de massa
Alrota, Loures (2001)Calhandriz, V.F. Xira (1979)
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CREL (Jan. 2010)
Movimentos de massa Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-UL
LitologiaDeclive (graus)
Bases do Zonamento:
LITOLOGIA DECLIVE
Depósitos superficiais 10
Rochas carbonatadas compactas 25
Rochas sedimentares detríticas (grés, conglomerados) 15
Rochas sedimentares plásticas (margas, argilas) 10
Rochas graníticas e afins 25
Rochas quartzíticas e afins 25
Rochas xistentas 15
Rochas vulcânicas 20
Movimentos de massa Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-UL
Erosão do litoral
Cova do Vapor – S. João da Caparica1996
Cova do Vapor – S. João da Caparica2006
S. João da Caparica 2007
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Erosão do litoral
Bases do zonamento:
Tipos de litoral
Foto-interpretação
Bibliografia (dinâmicageomorfológica)
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Cheias e inundações
Cheia progressiva (Rio Tejo, 1996)
Cheia rápida(Rio Trancão, 1967)
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Cheias e inundações
Vila Franca de XiraAlhandra27 Fev. 2010
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Cheias e inundações
Bases do zonamento:
Definição de leitos de cheia (ref. 1967, 1979; escala 1:25.000);
Hierarquia fluvial + presença de planície aluvial
Áreas inundáveis• cheias progressivas = 11,7%• cheias rápidas = 1,5%
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Incêndios florestais Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-UL
Fonte do Zonamento:
Autoridade Florestal Nacional
Susceptibilidade muito elevada e elevada: 18,5 % da área total da AML
Incêndios florestais Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-UL
Contaminação aquíferos
Bases do zonamento:
Recarga potencial;
Declive da superfícietopográfica;
Litologia e estrutura da zona vadosa.
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Perigos Tecnológicos
Critérios utilizados:
• Unidades industriaisperigosas
• Gasoduto• Oleoduto
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AML - Carta Multi-perigo Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-UL
4. Articulação Protecção Civil – Ordenamento do Território
Guia Metodológico para a Produção de Cartografia Municipal de Risco
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5. Os Riscos na nova geração de Planos Directores Municipais (PDM)
Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-ULSusceptibilidade sísmica
Isossistas de intensidade sísmicas
máximas
Formações geológicas sedimentares superficiais não consolidadas e faixas adjacentes a falhas activas
Acelerações Máximas (PGA) com período de retorno de 475 anos
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Susceptibilidade sísmica
Susceptibilidade SísmicaFreguesia Moderada - Baixa Moderada Moderada - AltaA dos Francos 0.0 90.0 10.0Alvorninha 0.0 91.1 8.9Caldas da Rainha (N. S. Pópulo) 0.1 94.4 5.5Carvalhal Benfeito 0.0 94.7 5.3Coto 0.0 85.2 14.8Foz do Arelho 62.4 36.5 1.2Landal 0.0 94.2 5.8Nadadouro 42.8 56.8 0.4Salir de Matos 0.0 89.3 10.7Salir do Porto 27.3 71.3 1.4Santa Catarina 0.0 95.0 5.0São Gregório 0.0 96.2 3.8Serra do Bouro 40.0 58.6 1.3Tornada 19.9 78.5 1.7Vidais 0.0 89.0 11.0Caldas da Rainha (Santo Onofre) 10.7 89.3 0.0Concelho 10.0 84.0 6.0
Susceptibilidade sísmica, expressa por percentagem do território da freguesia
Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-ULExposição ao Perigo Sísmico
Freguesia Área (ha) % da área edificadaA dos Francos 8.79 4.6Alvorninha 7.69 1.9Caldas da Rainha (N. S. Pópulo) 38.73 6.1Carvalhal Benfeito 6.60 3.9Coto 6.90 4.0Foz do Arelho 5.85 3.7Landal 0.05 0.1Nadadouro 0.00 0.0Salir de Matos 22.42 7.4Salir do Porto 1.51 1.4Santa Catarina 5.08 1.3São Gregório 0.00 0.0Serra do Bouro 1.76 1.1Tornada 7.32 1.8Vidais 11.82 8.6Caldas da Rainha (Santo Onofre) 0.00 0.0Concelho 124.51 3.0
Áreas edificadas nos terrenos de susceptibilidade sísmica moderada – elevada
Susceptibilidade à Erosão HídricaAvaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-UL
ERODIBILIDADE
DECLIVESEr1: fraca(K ≤ 0,30)
Er2: moderada(K = 0,30 – 0,45)
Er3: elevada(K > 0.45)
D1: 0 - 5 % Re 1/2 Re ½ Re 1/2D2: 6 – 8% Re 2 Re 3 Re 4D3: 9 - 15% Re 3 Re 4 Re 5D4: 16 – 25% Re 4 Re 5 Re 5D5: > 25% Re 5 Re 5 Re 5
Re1 – susceptibilidade de erosão nulaRe2 – susceptibilidade de erosão ligeiraRe3 – susceptibilidade de erosão moderadaRe4 – susceptibilidade de erosão elevadaRe5 – susceptibilidade de erosão muito elevada
Declive
Erodibilidade do solo(Factor K)
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Susceptibilidade à erosão hídrica
SusceptibilidadeFreguesia
Nula Ligeira Moderada Elevada Muito elevadaA dos Francos 11.5 1.7 10.9 23.1 52.7Alvorninha 6.1 1.8 10.6 25.5 55.9Caldas da Rainha (N. S. Pópulo) 38.1 11.9 24.3 20.3 5.4Carvalhal Benfeito 3.8 1.0 9.4 25.6 60.2Coto 23.2 14.6 25.9 23.7 12.6Foz do Arelho 46.8 9.5 15.8 13.0 15.0Landal 9.9 2.0 17.0 33.5 37.7Nadadouro 62.1 11.5 12.2 9.0 5.1Salir de Matos 11.8 4.9 17.5 26.6 39.2Salir do Porto 58.8 10.6 12.0 8.1 10.5Santa Catarina 7.4 1.7 12.5 27.5 50.9São Gregório 7.2 5.5 20.6 32.0 34.6Serra do Bouro 58.5 9.2 13.4 8.6 10.2Tornada 84.3 6.6 4.6 2.4 2.2Vidais 11.7 2.6 17.2 28.8 39.8Caldas da Rainha (Santo Onofre) 66.8 13.1 12.0 5.7 2.4Concelho 27.4 5.4 13.8 20.7 32.6
Susceptibilidade à erosão hídrica, expressa por percentagem do território da freguesia
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Freguesia Área (ha) % da área agrícolaA dos Francos 770.17 54.1Alvorninha 1199.59 54.7Caldas da Rainha (N. S. Pópulo) 24.96 7.8Carvalhal Benfeito 605.08 63.3Coto 25.35 10.8Foz do Arelho 8.52 6.1Landal 226.99 37.6Nadadouro 9.23 6.0Salir de Matos 548.35 40.6Salir do Porto 8.45 4.1Santa Catarina 598.40 51.2São Gregório 257.40 33.7Serra do Bouro 66.29 12.2Tornada 19.11 2.2Vidais 481.63 38.8Caldas da Rainha (Santo Onofre) 14.09 4.8Concelho 4863.60 39.1
Áreas agrícolas na classe com susceptibilidade à erosão hídrica muito elevada
Exposição à Erosão Hídrica do Solo
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Caldas da RainhaCarta Multi-perigo
6. Os Riscos nos Planos de Emergência de Protecção Civil Avaliação e Gestão de Perigosidades e Risco Ambiental CEG-IGOT-UL
MATRIZ DE RISCO
Matriz de Risco para o Município de Mogadouro
população ambiente socioeconomia total
Riscos Condições Ondas de calor média-alta acentuada reduzida reduzida moderada elevado
naturais meteorológicas Vagas de frio média-alta acentuada reduzida reduzida moderada elevado
adversas Nevões média-alta reduzida residual moderada reduzida moderado
Hidrologia Cheias e inundações média-alta reduzida reduzida reduzida reduzida moderado
Secas média reduzida acentuada acentuada moderada moderado
Geologia Sismos baixa moderada residual moderada reduzida baixo
Movimentos de massa em vertentes média-alta acentuada reduzida acentuada acentuada elevado
Riscos Tráfego rodoviário elevada moderada residual reduzida reduzida moderado
tecnológicos Acidentes Graves Tráfego ferroviário média acentuada residual moderada moderada moderado
com Transportes Tráfego fluvial média-baixa acentuada residual reduzida moderada moderado
Tráfego aéreo média-baixa moderada residual reduzida reduzida baixo
Mercadorias perigosas média reduzida acentuada reduzida moderada moderado
Vias de comunicação Colapso de túneis e pontes baixa acentuada reduzida acentuada acentuada moderado
e infra-estruturas Ruptura de barragens baixa moderada acentuada acentuada acentuada moderado
Colapso de galerias e cavidades de minas média-baixa reduzida reduzida reduzida reduzida baixo
Actividade Industrial Acidentes em instalações de combustíveis média-baixa reduzida acentuada reduzida moderada moderado
Áreas urbanas Incêndios em edifícios média-alta moderada reduzida acentuada acentuada elevado
Incêndios florestais elevada reduzida acentuada acentuada moderada elevado
Grupo Designação Categoria
Riscos Mistos
Probabilidade RiscoGravidade
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Classe de susceptibilidade
Área abrangida
(% do total)
Movimentos de massa preditos
(% do total)Muito baixa 60,3 6,7Baixa 17,1 13,7Moderada 16,4 41,9Elevada 6,2 37,7
Escala 1:25 000
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Localização do RiscoSusceptibilidade vs Elementos Expostos
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7. Considerações Finais
Embora os produtos cartográficos de risco que mais interessam ao Ordenamento do Território e à Protecção Civil não sejam os mesmos, o desenvolvimento desta cartografia pode ser optimizado, com ganhos económicos e de coerência.
A cartografia de susceptibilidade deve ser sustentada do ponto de vista metodológico e técnico e validada a partir do confronto com adistribuição espacial das ocorrência passadas.
A cartografia de susceptibilidade deve ser acompanhada pela definição de usos compatíveis a inscrever em sede de regulamento de plano, para garantir a sua plena eficácia.
No contexto de incerteza que caracteriza a evolução futura do clima, deve prevalecer a regra de “Evitar o Risco” nos territórios perigosos que não se encontram ocupados por estruturas e infra-estruturas, por razões de precaução, prevenção, eficácia e economia.
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