cabeamento estruturado
TRANSCRIPT
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUETÁ
SUGESTÃO DE INOVAÇÕES E MUDANÇAS EM UMA REDE ESTRUTURADA: Um estudo de caso
Ezequiel da Silva Oliveira
Monografia apresentada à Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá, para graduação no Curso Superior de Tecnologia em Gestão Empresarial com ênfase em Sistemas de Informação.
Área de Concentração: InformáticaÊnfase: Sistemas de InformaçãoLinha de estudo: Redes
Guaratinguetá - SP2007
AGRADECIMENTOS
A todos que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho.
Aos colegas de trabalho pela força e grande contribuição prática, aos amigos pelo incentivo.
A minha Mãe Solange, que proporcionou toda condição necessária para a
conclusão desta faculdade, participou e sofreu junto comigo nos momentos mais difíceis
nesses anos, aos meus irmãos Alexsandro e Raquel, pelo companheirismo e palavras de
incentivo nos momentos precisos, minha filha Bianca e Sobrinhas pelos momentos de
descontração, apoio e colaboração ficando quietas no momento certo.
Aos amigos de classe e de turma, com quem nesses anos de estudo tive a enorme
felicidade de conviver e com isso fazer grandes amigos que levarei sempre comigo.
A todos professores que contribuíram a minha formação no decorrer do curso
principalmente aos professores Wellington, que muito somou a meus conhecimentos,
Patrocínio, Carlos, José Geraldo, e em especial a Fúlvia pela força e ajuda disponibilizando
material para o trabalho, e à Professora Karina, minha orientadora, pela paciência e
cobrança na medida certa e vigor necessário e inestimável apoio na orientação deste
trabalho.
Um agradecimento muito especial a Patrícia um dos melhores acontecimentos de
minha vida nesses anos de faculdade, pois sem seu companheirismo e dedicação este
período e a realização deste teriam sido muito difícil.
2
OLIVEIRA, E. S. SUGESTÃO DE INOVAÇÕES E MUDANÇAS EM UMA REDE ESTRUTURADA: Um estudo de caso. Guaratinguetá, 2007. 46p. Monografia. Faculdade de Tecnologia de Guaratinguetá.
Resumo
O trabalho nasceu juntamente com a construção das novas instalações da Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba e com o propósito de agregar valores aos processos administrativos como um todo. Diante disso, houve a necessidade de oferecer uma sugestão para uma solução moderna para rede estruturada de dados, baseada nos conceitos de cabeamento estruturado que, sendo adequadamente aplicados, apresentam inúmeras vantagens em relação às tecnologias tradicionais de rede. Tais vantagens envolvem a definição das condições e estratégias para a implantação do projeto, o dimensionamento correto dos recursos necessários, flexibilidade, escalabilidade entre outras. O cabeamento estruturado tem o objetivo de proporcionar o fluxo de informações com maior confiabilidade, velocidade e eficiência, com mais flexibilidade e alternativa para crescimento planejado. Assim, o intuito da solução de cabeamento estruturado é modificar ou reconstruir de uma maneira otimizada a infra-estrutura de rede de computadores existente e proporcionar com isso, durabilidade e flexibilidade para mudanças, seja em relação a layout ou upgrade; utilização de todos os recursos disponíveis e cabíveis à estrutura do prédio; economia e validade de todos os equipamentos que compõem a mesma, fazendo com que tenha uma vida útil mais longa.
Palavras-chave: inovação, redes, cabeamento estruturado.
3
OLIVEIRA, E. S. SUGGESTION OF INNOVATIONS AND CHANGES IN A STRUCTURALIZED NET: A case study. Guaratinguetá, 2007. 46p. Monograph. College of Technology of Guaratinguetá.
Abstract
This work was born with the construction of the of Pindamonhangaba’s City Hall new premises, aiming at adding value to all administrative procedures, as a whole. The relocation to the new grounds brought about the necessity to offer a suggestion for a modern solution for structuralized net of data, which should be based on structuralized cabling concepts that, if adequately applied, present countless advantages in relation to the traditional technology for networks. These advantages involve the definition of conditions and strategies for the pro-ject implantation; the correct sizing of resources needed; flexibility; scalebility; and others. The objective of structuralized cabling is to grant higher dependability to the information flow, improved speed and efficiency, with more flexibility and alternatives for planned growth. Thus, the structuralized cabling solution aims at modifying, or rebuilding in optimized ways, the existing computer network infrastructure; with this providing, as well, durability and flexib-ility for changes, either in relation to the layout or upgrade; the use of all the resources avail-able and pertinent to the structure of the building; in addition to economy and soundness of all the compounding equipment, in order to grant longer useful life.
Word-key: innovation, nets, structuralized cabling.
4
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Rede ponto-a-ponto 15Figura 2 – Rede cliente/servidor 16Figura 3 – Topologias de rede 17Tabela 1 – Normas de cabeamento estruturado 21Figura 4 – Estatística de uso de cabeamento estruturado 23Figura 5 – Área de trabalho 24Figura 6 – Subsistema de cabeamento secundário 24Figura 7 – Subsistema de cabeamento primário 25Figura 8 – Armário de telecomunicações 25Figura 9 – Sala de equipamentos 26Figura 10 – Sala de entrada de telecomunicações 26Figura 11 – Subsistemas do sistema de cabeamento estruturado 26Figura 12 – Tipos de cabo 27Figura 13 – Planta-layout-térreo 41Figura 14 – Planta-layout-piso superior 42Figura 15 – Planta-quadrante-I 43Figura 16 - Planta-quadrante-II 44Figura 17 - Planta-quadrante-III 45Figura 18 - Planta-quadrante-IV 46
5
Lista de Siglas
ABNT = Associação Brasileira de Normas TécnicasAT = Armário de TelecomunicaçõesATR = Área de TrabalhoCPD = Centro de Processamento de DadosDAT = Digital Audio TapeDHCP = Dynamic Host Configuration ProtocolDNS = Domain Name SystemEIA/TIA = Electronic Industries Alliance / Telecommunications Industry AssociationFTP = Foil Unshielded Twisted PairIP = Internet ProtocolISO = International Organization for StandardizationMMF = MultiMode FiberNIC = Network Interface CardPC = Personal ComputerPT = Ponto de Telecomunicações
ROI = Returno of InvestmentSEQ = Sala de EquipamentosSI = Sistema de InformaçãoSMF = SimpleMode FiberSTP = Shielded Twisted PairTCP = Transmission Control ProtocolTDR = Time Domain ReflectometersTI = Tecnologia da InformaçãoUTP = Unshielded Twisted Pair
SUMÁRIO
6
RESUMOABSTRACTLISTA DE FIGURASLISTA DE SIGLASINTRODUÇÃO 081 JUSTIFICATIVA 102 OBJETIVOS 11 2.1 Objetivo geral 11 2.2 Objetivo específico 113 EVOLUÇÃO DA REDE DE COMPUTADORES 12 3.1 Sistemas de informação 12 3.2 Evolução tecnológica de redes 13 3.3 Conceitos de redes 14 3.4 Tipos de redes 14 3.4.1 Redes ponto-a-ponto (peer-to-peer) 15 3.4.2 Redes cliente/servidor 15 3.5 Topologias de redes 16 3.6 Protocolo de redes 17 3.7 Principais componentes de uma rede 18 3.8 Arquitetura de redes 19 3.9 Metodologia e padrões para projetos 204 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO 21 4.1 Composição de um sistema de cabeamento estruturado 24 4.2 Tipos de cabo 27 4.3 Certificação de sistema de cabeamento estruturado 28 4.4 Projeto de rede 29 4.4.1 Projeto lógico de rede 29 4.4.2 Projeto físico de rede 305 SUGESTÃO DE INOVAÇÕES E MUDANÇAS EM UMA REDE ESTRUTURADA: UM ESTUDO DE CASO
31
5.1 Estudo de caso: Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba 31 5.2 Sugestão para solução de cabeamento estruturado 34CONCLUSAO 37REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39ANEXO A – PLANTA DO PRÉDIO E SEUS QUADRANTES 41
7
INTRODUÇÃO
As tecnologias de comunicação vêem se popularizando a cada dia e estão
contribuindo para o aumento de redes de computadores tanto nos ambientes residenciais
como corporativos.
Atualmente, a necessidade de utilização de redes de computadores tornou-se
rotineira, diariamente empresas de diversos ramos, seja privada ou pública, utilizam-se
dessa tecnologia para buscar informações em sua base de dados de maneira ágil e segura.
Para pensar em agilidade, segurança e flexibilidade é necessário que a rede de
computadores seja concebida de maneira estruturada, garantindo principalmente,
confiabilidade das informações geridas
Visando buscar qualidade dos serviços prestados, com velocidade e confiança, tais
como: gerir de maneira eficiente seus recursos, de modo que a população possa usufruir de
forma adequada e que a arrecadação de tributos e o funcionamento da máquina pública
sejam eficientes.
Dessa questão, tem-se como aliado principal, em termos de desenvolvimento, o
uso da tecnologia da informação e, inserido nesse contexto, está a integração de todos os
componentes que fazem parte dessa tecnologia, através de uma rede, chamada rede de
dados ou rede de informação.
Partindo desse ponto, o trabalho proposto tem como objetivo principal estudar,
acompanhar e sugerir melhorias no projeto de rede estruturada da Prefeitura Municipal de
Pindamonhangaba, através de uma solução que possa suprir as necessidades e atingir a
finalidade esperada, que é prover a comunicação confiável entre os vários sistemas de
informação, melhorar o fluxo e o acesso às informações, agilizar a tomada de decisões
administrativas facilitando a comunicação entre seus usuários, bem como interligar setores e
processos, dentro de uma organização pública que tem como estigma a burocracia,
8
procurando com isso, otimizar os serviços e melhorar o atendimento do público interno e
externo que é a razão de existir desse órgão.
9
1 JUSTIFICATIVA
O tema proposto surgiu juntamente à instalação de uma rede de dados estruturada
existente devido à construção do novo prédio para instalação da Prefeitura Municipal de
Pindamonhangaba, objeto do estudo de caso, onde estão instalados os setores que fazem
parte da administração direta e gestão da mesma e com isso a possibilidade de sugerir
mudanças referentes à aquisição de equipamentos de TI e adequação as necessidades dos
equipamentos já existentes e também concretizar uso de novas funcionalidades inerentes
ao cabeamento estruturado.
Dá-se a importância da escolha do tema, pois o objetivo é otimizar o processo de
comunicação entre os vários sistemas de informação e acelerar a tomada de decisões
administrativas por parte dos gestores. Nesse sentido, o ponto a ser observado é a limitação
do projeto de construção do local que não atentou para tal proposta em termos de infra-
estrutura, fazendo-se necessário o uso de uma solução que tem por finalidade padronizar,
adequar e suportar múltiplas aplicações como dados, voz, vídeo e multimídia, garantindo
uma implantação modular com capacidade de expansão programada.
Contudo, trata-se de uma solução economicamente viável e tecnicamente eficaz,
apesar de toda solução apresentar algumas limitações, representa um processo de
planejamento que determina entre outras coisas, as ações e condições necessárias para
resolver problemas, alterar uma situação ou criar novas alternativas, a partir de uma visão
estratégica e objetiva da realidade dos seus usuários, assim como a organização e
coordenação das ações a serem desencadeadas visando uma nova estrutura ou a melhoria
da estrutura existente.
10
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Estudar redes de computadores e notadamente cabeamento estruturado com a
finalidade de detectar o estado da arte nesse assunto. Oferecer possibilidades de melhorias
e inovações referente a ampliação dos serviços e funções que compõe uma rede
estruturada para que a mesma contribua efetivamente para a satisfação das necessidades
dos seus usuários, sugerindo uma solução de cabeamento estruturado.
2.2 Objetivo Específico
O objetivo desse trabalho é estudar, acompanhar e eventualmente sugerir
melhorias no projeto da rede de computadores das novas instalações da Prefeitura
Municipal de Pindamonhangaba, utilizando conceitos de cabeamento estruturado, sugerindo
e assessorando a adoção de novas tecnologias com a finalidade de construir uma rede que
venha suprir as necessidades da empresa nos próximos 10 anos.
11
3 EVOLUÇÃO DE REDES DE COMPUTADORES
3.1 Sistemas de Informação
“Um sistema de Informação (SI) pode ser definido como um conjunto de
procedimentos organizados que, quando executados, provêem informação de suporte à
organização” (SILVA, 2004, p. 52).
O sistema de informação abrange pessoas, máquinas, e/ou métodos organizados
para coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representam informação para o
usuário. Um dos grandes desafios dos sistemas de informação é assegurar a qualidade e
agilidade da informação, imprescindível para as corporações e seus gestores.
Segundo SILVA (2004, p. 53), os sistemas de informação podem ser classificados
considerando-se os números de usuários beneficiários, respectivamente:
SI individuais: facilitam e aumentam a produtividade do individuo.
SI de grupos de trabalhos (workgroup) (compartilhados): vários usuários, porem
com mesma perspectiva de uso – compartilhados.
SI corporativos (compartilhados): vários grupos de trabalho, cada qual com sua
perspectiva diferente, porem integrados.
Segundo REZENDE (2003, p. 61), outra classificação possível está relacionada
com a forma de apoio ou suporte a decisões, tais como sistemas de informação
operacionais, gerenciais e estratégicos.
A comunicação de dados é elemento indispensável quando se pensa em sistemas
de informação corporativos e integrados. Computadores isolados sem integração entre si
não tem mais espaço no ambiente da administração pública e especialmente na municipal
(SILVA, 2004, p. 149). Sendo assim, a obtenção de uma rede de dados estruturada e capaz
de suprir as necessidades de serviços, torna-se prioritária na busca da parceria harmônica
entre homem e a tecnologia da informação.
12
3.2 Evolução tecnológica em redes
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1946) houve a expansão de maneira
irreversível da comunicação de dados, tanto em volume quanto em sofisticação. O mundo
pós-guerra seria profundamente alterado pelas invenções surgidas nesse período (RIOS,
2007, p. 5).
Idem, os anos 50 representam o marco das comunicações comerciais, nesta
década houve uma grande expansão da rede telefônica mundial e a introdução dos
computadores digitais.
Tecnologias recentes, como a multiplexação por divisão de tempo, aumentaram a
habilidade da rede telefônica em carregar informações que não se limitavam à voz humana.
Os dois fatos mais importantes dessa década foram:
A exploração do processamento de dados saiu do âmbito científico e militar,
para a escala comercial, o que lhe deu maior fôlego de desenvolvimento;
O aparecimento dos computadores digitais que encontraram seu lugar no
comércio, superando os computadores analógicos, e a quantidade de
informação processada aumentou consideravelmente.
Inicialmente, apenas enlaces especiais permitiam aos grandes computadores se
comunicarem com seus periféricos, a partir da década de 60, a própria rede telefônica
comutada se tornou um sistema de enlace. Ainda nessa década surgiram os primeiros
CPD’s (Centro de Processamento de Dados) de grande porte, que concentravam as
informações e as distribuíam para as filiais. Em 1969 surge a ARPANET, a primeira rede
internacional de comunicações.
O número de redes começava a crescer. Em 1973, em sua tese de doutorado,
Robert Metcalfe apresentou os princípios da Ethernet, que mais tarde levariam ao enorme
crescimento das redes de curta distância baseadas no protocolo da Ethernet e seria o
padrão dos principais protocolos de rede (KUROSE, 2003, p. 45).
13
Nos anos 70 a grande novidade dessa década foi a invenção pela IBM do PC
(Personal Computer) que popularizou o uso dos microcomputadores. Com a popularização
dos PC’s, as redes locais se multiplicam com grande rapidez. Outra inovação da década de
80 foi a utilização dos satélites para as comunicações públicas e privadas, em substituição a
outros sistemas de enlace de longa distância. Graças ao satélite, o mundo todo se tornou
uma gigantesca aldeia global.
Nos anos 90 a grande novidade e a mais importante foi a ampliação das grandes
redes de comunicações internacionais, como a INTERNET (antiga ARPANET), onde
qualquer usuário de um micro pode ter acesso através da rede telefônica.
3.3 Conceitos de rede
Uma rede de computadores é o conjunto de equipamentos interligados de maneira
a trocarem informações e compartilharem recursos como arquivo de dados, impressoras,
modens, softwares e outros equipamentos (SOUSA, 1999, p. 21).
Idem, as redes locais foram criadas para que as estações de trabalho
(workstations) compostas de computadores tipo PC pudessem compartilhar recursos,
periféricos e principalmente arquivos de dados.
Pessoas e empresas pensam em implementar uma rede basicamente por dois
motivos, tendo em vista o aumento da produtividade: troca de dados (arquivos, e-mails, etc)
e compartilhamento de periféricos respectivamente, e da maneira com que os dados são
compartilhados têm-se com isso dois tipos de redes.
3.4 Tipos de Redes
Existem dois tipos básicos de rede: ponto-a-ponto e cliente/servidor, o primeiro é
usado em redes pequenas de até 10 micros no máximo; enquanto o segundo é utilizado não
só para redes pequenas como também para redes grandes. Essa classificação independe
14
de como a rede está fisicamente montada, mas sim como está configurada em software
(TORRES, 2001, p. 7).
3.4.1 Redes Ponto-a-Ponto (Peer-to-Peer)
É a forma mais comum de conexão, composta por computadores interligados por
um meio físico qualquer (cabos ou ondas eletromagnéticas), onde não há um controle
central. Todos são servidores e clientes ao mesmo tempo. É uma solução de baixo custo,
fácil implementação e todos os microcomputadores precisam necessariamente ser auto-
suficiente, isto é, funcionam normalmente mesmo sem estarem conectados (RIOS, 2007, p.
13).
Geralmente todos os micros estão em um mesmo ambiente de trabalho, logo a
questão de segurança não chega a incomodar, porém se isso for um fator de preocupação o
mais recomendado é a instalação de uma rede cliente/servidor, mesmo tendo uma pequena
rede (TORRES, 2001, p. 11).
Figura 1 – Rede ponto-a-pontoFonte: CARDOSO, 2007
3.4.2 Redes Cliente/Servidor
Neste tipo de rede existe a figura do servidor, computador que disponibiliza
recursos para os demais micros da rede. O servidor é um micro especializado em um tipo de
tarefa (dedicado), com isso consegue responder rapidamente oferecendo um melhor
desempenho para executar uma determinada tarefa (TORRES, 2001).
15
Esse tipo de rede apresenta recursos avançados de segurança e administração de
usuários, bem como recursos não disponíveis nas redes ponto-a-ponto, como servidor de
correio eletrônico. Existem vários tipos de servidores como: servidor de arquivo, servidor de
impressão, servidor de comunicação, servidor de banco de dados, servidor de WEB, etc
(RIOS, 2007, p.14).
Idem, os nós ou clientes são conectados ao servidor por meio de um concentrador,
dessa forma, o servidor pode abrigar e administrar os softwares, o compartilhamento de
dados, a gravação de arquivos, a alocação de impressoras, as máquinas de fax, modens e
outras conexões.
Figura 2 – Rede cliente/servidorFonte: TORRES, 2001
3.5 Topologias de redes
A topologia física define como os dispositivos da rede serão fisicamente conectados
(TORRES, 2001, p.221) As topologias comumente empregadas são:
Barramento: Uma topologia de barramento física que utiliza um único cabo
com o qual todos os dispositivos da rede se conectam (método de conexão de
vários pontos).
Estrela: Uma topologia física em estrela que utiliza um ou mais hubs com os
quais todos os dispositivos se conectam (método de conexão ponto-a-ponto).
Anel: Uma topologia de anel física que utiliza uma série de conexões ponto-a-
ponto entre dispositivos da rede para formar um “anel” físico. Usando estas
topologias básicas, outros arranjos podem ser realizados para a interconexão
dos computadores, formando uma topologia mista. A figura 3 mostra alguns
exemplos de topologias físicas de redes de computadores.
16
Figura 3 – Topologias de redeFonte: TORRES, 2001
3.6 Protocolo de redes
Segundo KUROSE (2003, p.7) um protocolo define o formato e a ordem das
mensagens trocadas entre duas ou mais entidades comunicantes, bem como as ações,
realizadas na transmissão e/ou no recebimento de uma mensagem ou outro evento.
Id. Um protocolo de rede é semelhante a um protocolo humano, no que diz respeito
as trocas de mensagem e as ações realizadas quando essas mensagens são enviadas e
recebidas, exceto pelo fato de que as entidades que trocam as mensagens e que realizam
as ações são os componentes de hardware e software de uma rede de computadores,
contudo, a internet e as redes de computadores em geral utilizam amplamente os protocolos
e destes, diferentes são usados para realizar diferentes tarefas de comunicação, logo,
dominar a área de redes equivale a entender o que são, por que existem e como funcionam
os protocolos.
Uma rede pode usar diversos protocolos, como TCP/IP, o NetBEUI e o SPX/IPX, os
dois últimos são protocolos proprietários da Microsoft e Netware respectivamente, no
entanto o mais usado atualmente, inclusive no prédio objeto de estudo de caso, é o
protocolo TCP/IP que além de ser roteável, ou seja, criado para grandes redes como a
internet, possui arquitetura aberta e qualquer fabricante pode adotar sua própria versão em
seu sistema operacional tornando-o com isso um protocolo universal.
17
3.7 Principais componentes de uma rede
As redes de computadores, mais do que conectar computadores entre si, permitem
que a informação de diferentes partes e setores de uma empresa seja compartilhada, em
diferentes pontos da rede, permitindo os sistemas de informação distribuídos (SILVA, 2004,
p.96). De acordo com TORRES (2001, p.20), toda rede apresenta componentes básicos,
que são:
Servidor: é um micro ou dispositivo capaz de oferecer recurso a rede.
Cliente: dispositivo que acessa os recursos oferecidos pela rede.
Recurso: qualquer item que possa ser oferecido e usado pelos clientes como
impressoras, arquivos, unidades de disco, acesso a internet, etc.
Protocolo: linguagem usada para troca de dados entre todos dispositivos de
uma rede.
Cabeamento: meio que permiti o trânsito de dados que serão trocados entre os
diversos dispositivos que compõem uma rede.
Placa de rede: também chamado de NIC (Network Interface Card), permite que
PC’s consigam ser conectados em rede, já que internamente os PC’s usam um
sistema de comunicação totalmente diferente do utilizado em redes.
Hardware de rede: eventualmente poderá ser necessário o uso de periféricos
para efetuar ou melhorar a comunicação da rede, o uso de um hub, também
chamado de concentrador, switches e roteadores são apensa alguns dos
periféricos que poderão ser encontrados em uma rede.
Arquitetura de rede: arquitetura ethernet é a mais usada em redes locais.
Segurança e desempenho: esse processo deve diminuir a vulnerabilidade
ambiental e resguardar todo sistema de uma fatalidade, no caso, o retorno do
mesmo no seu estado normal deve ser o mais rápido possível e a causa deve
ser identificada imediatamente. Manter o seu serviço ou rede sempre disponível
é fundamental e parte essencial de qualquer política de segurança.
18
Os SI bem sucedidos adicionam valor proporcionalmente aos seus custos, de
diferentes maneiras:
Ajudam organizações ou indivíduos a melhorar os produtos e os processos da
organização.
Melhoram a qualidade.
Auxiliam a gerência, especialmente, nas tomadas de decisão.
Criam e solidificam vantagens competitivas.
De acordo com REZENDE (2003, p. 61) são incontestáveis os benefícios que os
sistemas de informação trazem para as organizações, principalmente quando são utilizados
como fatores de solução de problemas e como ferramentas diferenciais de negócio.
3.8 Arquitetura de Redes
É a forma como todos os equipamentos (hardwares) são interligados e interagem
entre si. Existem diversas arquiteturas tanto de hardwares e softwares as quais podem ser
definidas pela forma de conexão física dos equipamentos, ou pelos componentes de
softwares ou programas que utilizam (SOUSA, 1999, p.23).
A arquitetura Ethernet é a mais usada em redes locais, é um padrão que define
como os dados serão transmitidos fisicamente através dos cabos de redes, seu papel é
pegar os dados entregues pelos protocolos de alto nível, TCP/IP, IPX/SPX, NETBEUI, etc, e
inseri-los dentro de quadros (pacotes) que serão enviados através da rede (TORRES, 2001,
p. 276).
19
3.9 Metodologia e padrões para projetos
Uma metodologia de projeto se constitui na condição fundamental para que uma
rede de computadores contribua efetivamente para a satisfação das necessidades dos seus
usuários, observando a qualidade dos produtos e serviços oferecidos (PINHEIRO, 2004).
Idem, na metodologia um projeto deve ser orientado a partir de um processo de
análise profundo, pelo planejamento e pela tomada de decisões de forma ágil e versátil, de
forma que possibilite concentrar e canalizar os esforços e recursos disponíveis para um
processo de planejamento e ação.
Id Idem, uma metodologia de projetos adequadamente aplicada na gestão de uma
rede de computadores apresenta várias vantagens, entre elas está a definição das
condições e estratégias para a implantação do projeto, o dimensionamento adequado dos
recursos necessários, o ordenamento e a especificação dos procedimentos a serem
adotados e o próprio processo de análise dos resultados obtidos, entre outras. Diante disso
faz-se necessária a adoção de uma metodologia específica com o objetivo de homogeneizar
a execução do projeto e produzir resultados satisfatórios com a utilização de uma solução
de cabeamento estruturado.
20
4 SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
A idéia de criar o cabeamento estruturado nasceu em 1985, quando empresas da
área de telecomunicações e informática se reuniram para achar uma solução para o
problema da falta de padronização nas instalações executadas por todo mundo (NETO,
2005). Em julho de 1991, a primeira versão da norma foi publicada como EIA/TIA 568. Logo
depois vieram atualizações chamadas de boletins (TSB - Technical Systems Bulletin), com a
missão de atualizar alguns itens aos qual a norma se referia. Atualmente, a EIA/TIA-568
encontra-se na sua versão B, trazendo os ajustes e novas considerações sobre a tecnologia
utilizada e as normas não se limitam apenas as citadas. Existem outras, como:
EIA/TIA 569 – faz referencia a toda parte de infra-estrutura envolvida em um
cabeamento estruturado.
EIA/TIA 606 – faz referencia aos cuidados e exigências de identificação
documentação dos pontos;
EIA/TIA 607 – faz referencia aos cuidados e técnicas para criar um ambiente
adequadamente aterrado em corretamente protegido interferências causadas por
EMI (Interferências Eletromagnéticas);
EIA/TIA 570 – faz referencia ao estudo dos requisitos mínimos necessários para
implantação do cabeamento estruturado em residências e estruturas afins.
Tabela 1 – Normas de cabeamento estruturadoFonte: TANENBAUM, 2001
21
As normas têm a missão de articular os critérios mínimos para a instalação de um
cabeamento, possuem os seguintes objetivos básicos:
Especificar um sistema de cabeamento de telecomunicações genérico, que
suporte ambiente de múltiplos produtos e fornecedores;
Permitir o planejamento e instalação do cabeamento sem o prévio conhecimento
dos equipamentos que o usarão;
Estabelecer critérios para as diversas configurações de cabeamento; direcionar o
projeto dos produtos comerciais de telecomunicações;
Direcionar o projeto dos produtos comerciais de telecomunicações.
Estas normas também têm a missão de especificar os requisitos mínimos
necessários para alcançar um cabeamento de qualidade. Este escopo mínimo se resume
em:
Possibilitar a vida útil do cabeamento por mais de dez anos;
Atender a uma extensão geográfica máxima de 3 km;
Definir as topologias recomendadas e as distancias limites para os diversos tipos
de cabos aceitos, para cria os meios de transmissão;
Definir os requisitos mínimos para a utilização deste, em ambientes de trabalho;
Definir, obviamente, as mídias (cabos) e seu desempenho mínimo;
Definir o tipo dos conectores e o assinalamento da pinagem para assegurar a
sua interconexão.
Segundo estatísticas, em uma rede de computadores o cabeamento representa
algo entre 2% e 5% do custo total, porém os problemas em uma rede, decorrentes do
cabeamento estão entre 50% e 70% destes, conforme mostrado na figura 4.
22
Figura 4 – Estatística de uso de cabeamento estruturadoFonte: BUTTIGNON, 2007
O conceito de Sistema de Cabeamento Estruturado surgiu com o objetivo de criar
uma padronização do cabeamento dentro de edificações comerciais e residenciais,
independente das aplicações (PINHEIRO, 2004).
Segundo SILVA (2004, p. 102) o cabeamento estruturado permite o projeto de
soluções para a distribuição dos cabos que fazem parte da rede, a melhor disposição em
relação ao ambiente físico e proteção a fatores externos (calor, umidade etc.).
De acordo com TORRES (2001, p. 234) a idéia básica é fornecer ao ambiente de
trabalho um sistema de cabeamento que facilite a instalação e remoção de equipamentos,
sem muita perda de tempo, igual ao que ocorre com o sistema elétrico do prédio.
Um sistema estruturado tem como característica básica ser um sistema multimídia
capaz de proporcionar acesso aos vários sistemas de comunicação (voz, dados, imagens,
sinais de controle) através de um único sistema de cabeamento (PINHEIRO, 2004).
Conforme a ABNT (2000, p.01) a rede estruturada é projetada de modo a prover
uma infra-estrutura que permita evolução e flexibilidade pra serviços de telecomunicações,
sejam de voz dados, imagens, sonorização, controle de iluminação, sensores de fumaça,
controle de acesso, sistema de segurança, controles ambientais (ar-condicionado e
ventilação) e outros.
Sendo assim, a essência do cabeamento estruturado é o projeto do cabeamento da
rede, que deve ser projetado sempre pensando na futura expansão da rede, tendo em vista
que o tempo de vida media em um estabelecimento comercial é de 10 anos no mínimo, e na
facilidade de manutenção.
4.1 Composição de um Sistema de Cabeamento Estruturado
23
Um sistema de cabeamento estruturado compõem-se de 6 subsistemas, cada qual
tendo suas próprias especificações de instalação, desempenho e teste. (FURUKAWA, 2006)
Os subsistemas estão especificados abaixo:
Área de Trabalho (Work Area): local onde o usuário começa a interagir com o
sistema de cabeamento estruturado, neste local estão situados seus
equipamentos de trabalho, estes equipamentos podem ser: computador, telefone,
sistemas de armazenagem de informações, sistema de impressão, sistema de
videoconferência e Sistema de controle.
Figura 5 – Área de trabalhoFonte: BUTTIGNON, 2007
Cabeamento Horizontal: contém a maior quantidade de cabos instalados,
estende-se da tomada de telecomunicação instalada na área de trabalho até o
armário de telecomunicação. É chamado de horizontal devido aos cabos correrem
no piso, suspensos ou não, em dutos ou canaletas. Distâncias máximas
permitidas são:
90m para dados (UTP)
800m para voz (UTP)
2000m em fibra MM
3000m em fibra SM
Figura 6 – Subsistema de cabeamento secundárioFonte: LOPES, 2007
24
Cabeamento Vertical (BackBone): cabos verticais ou backbone cabling, cuja
função é interligar todos os armários de telecomunicação instalados nos andares
de um edifício comercial (backbone cabling) ou vários edifícios comerciais
(campus backbone), onde também serão interligadas as facilidades de entrada
(entrance facilities).
Figura 7 – Subsistema de cabeamento primárioFonte: LOPES, 2007
Armário de Telecomunicações (Telecommunications Closet): todos os hardwares
de conexão, suas armações, racks, e outros equipamentos em um armário ou
sala, protegidos contra o manuseio indevido por parte de pessoas não
autorizadas.
Figura 8 – Armário de telecomunicaçõesFonte: BUTTIGNON, 2007
Sala de Equipamento (Equipments Room): onde está instalada o distribuidor
principal de telecomunicações, que irá providenciar a interconexão entre os cabos
do armário de telecomunicações, backbone cabling ou campus backbone, com os
equipamentos de rede, servidores e os equipamentos de voz (PABX). Suas
especificações são:
Área Central do Edifício – prumada vertical
25
Temperatura: 18 a 24º
Umidade relativa: 30 a 55%
Iluminação: 540 lux
Piso anti-estático
Área mínima: 14 m²
Figura 9 – Sala de EquipamentosFonte: BUTTIGNON, 2007
Entrada de Facilidades (Entrance Facilities): estão relacionadas com os serviços
que estarão disponíveis para o cliente, e podem ser de dados, voz, sistema de
segurança, redes corporativas e outros serviços.
Figura 10 – Sala de entrada de telecomunicaçõesFonte: BUTTIGNON, 2007
26
Figura 11 – Subsistemas do sistema de Cabeamento estruturadoFonte: LOPES, 2007
4.2 Tipos de Cabo
O cabo é o meio de transmissão responsável pela transferência da informação de um ponto para outro. Na rede estruturada utiliza-se tanto cabos metálicos como ópticos. A opção pelo uso de um ou outro, é feita em função de: topologia, interferências ou desempenho dos pontos a que se pretende comunicar. Estes fatores interferem diretamente na eficiência dos meios de transmissão, já que influenciam os parâmetros de uma rede. (ABNT, p 09, 2000)
Os meios de transmissão são utilizados em redes de computadores para ligar as
estações e diferem quanto à banda passante, ao potencial para conexão ponto a ponto ou
multiponto, à limitação geográfica em razão da atenuação característica do meio, imunidade
a ruído, custo, disponibilidade de componentes e confiabilidade.
Conforme FURUKAWA (2006, p.27) Qualquer meio físico capaz de transportar
informações eletromagnéticas é passível de ser usado em redes de computadores. Os mais
utilizados são: o par trançado de dois tipos básicos: os blindados e não blindados, composto
de 4 pares de fios de cobre trançados de maneira a reduzir o crosstalk (diafonia), o cabo
mais utilizado atualmente é o UTP (não blindado) de 4 Pares UTP, STP (blindado), ScTP
(Hibrido, um UTP envolvido em uma blindagem de malha metálica) e FTP, o cabo coaxial
RG 8 cabo grosso resistente a interferência e mais utilizada em backbones e RG 58 cabo
fino, também resistente, porém mais flexível, sendo usado na distribuição do cabeamento
horizontal e o cabo óptico Multimodo – MMF (2000m para dados) e Monomodo – SMF
(3000m para dados), que também é mais utilizado para backbones. Sob circunstâncias
especiais, radiodifusão (wireless), infravermelho, enlaces de satélite e microondas também
são escolhas possíveis.
27
Figura 12 – Tipos de caboFonte: BUTTIGNON, 2007
4.3 Certificação de sistema de cabeamento estruturado
Segundo FURUKAWA (2006, p.83) os testes de certificação demonstram se a rede
esta ou não disponível para o uso e devem ser realizados antes da rede ser ativada para
não dificultar a localização de um eventual defeito que possa surgir. Esses testes envolvem
uma série de parâmetros que demonstram a qualidade geral do cabeamento de uma rede
local.
Existem dois tipos de testes de certificação, um para cabos ópticos que utiliza um
OTDR e outro para cabos metálicos, que seria usado no estudo de caso, que utiliza um
scanner, nesse caso um aparelho chamado cable scanner, ambos com dispositivos TDR
(Time Domain Reflectometers) refletor por domínio de tempo que analisam o sistema
injetando um sinal e colhendo amostras desse sinal após um intervalo de tempo.
Esses testes satisfazem a norma da ANSI/EIA/TIA ou ISO/IEC, para efetuar a
certificação, nesse caso, seria usado um cable scanner que está programado para realizar
tal testes. É importante que os testes sejam realizados de acordo com a categoria do
cabeamento instalado.
Contudo a certificação envolve o processo de análise por meio de testes que visa
garantir que determinados dispositivos dentro de um sistema, estão atendendo a parâmetros
e características mínimas;
Estes parâmetros mínimos são geralmente regidos por normas (ANSI/EIA/TIA ou
ISO/IEC) e tem a função de garantir o máximo de desempenho do sistema ou proporcionar
o seu diagnóstico. As razões para a certificação de uma rede são muitas, entre elas estão:
Garantia para o cliente e para o prestador de serviços que o sistema está de
acordo com parâmetros mínimos podendo ser utilizado em sua capacidade
máxima de desempenho;
28
Minimiza tempos de parada e manutenção;
Facilita as atualizações do sistema e reconfigurações;
Agilizar a restauração de um serviço diminuindo o downtime da rede;
Melhorar o controle sobre a restauração da rede;
Eliminar possíveis origens de falhas;
Enfim, a certificação de rede é uma medida essencial que deve ser tomada para
assegurar a integridade completa e satisfatória do sistema de cabeamento estruturado.
4.4 Projeto de Rede
Um ponto que deve ser observado na implantação de uma rede de computadores é
a sua facilidade de uso e manutenção, tanto para os usuários da rede quanto para seus
administradores. Esta deve possuir um conjunto básico de componentes e ferramentas
capazes de oferecer os serviços necessários com qualidade para seus usuários, mas
também facilidades para viabilizar a adição de novos equipamentos e manutenção do
sistema como um todo para os seus administradores (PINHEIRO, 2004).
Id. a implementação de um projeto de redes pode ser dividido basicamente em
duas etapas: o projeto físico e o projeto lógico. O projeto físico refere-se à topologia física da
rede e o projeto lógico diz respeito à topologia lógica das partes físicas.
4.4.1 Projeto lógico de rede
O projeto lógico diz respeito à topologia lógica das partes físicas. É um conjunto de
padrões de conexão de computadores que permitem o funcionamento de todo o conjunto do
hardware de rede. O projeto lógico trata do conjunto dos recursos que os usuários vêem
quando estão utilizando a rede e irá determinar que tipo de ambiente seja usado, que tipo de
dado deve ser usado, como eles devem ser conectados, que tamanho devem ter, espaço
29
em disco rígido, como será o modo de transmissão qual será o tipo de placa de rede a
serem utilizados, impressoras e aplicativos aos quais um computador tem acesso quando
está conectado na rede (PINHEIRO, 2004).
30
4.4.2 Projeto físico de rede
O projeto físico é composto pela especificação e projeto de todos os meios físicos
de transmissão (que são pares metálicos, fibras ópticas, rádio enlaces, etc), pelos
dispositivos de rede (placas de rede, switches, roteadores, etc), pelos próprios
computadores e demais elementos constituintes do hardware. Inclui desde o projeto da
infra-estrutura de cabeamento da rede até a especificação da sua configuração física, isto é,
dos equipamentos de rede que devem ser empregados em cada sub-rede do ambiente
como um todo (PINHEIRO, 2004).
31
5 SUGESTAO DE INOVAÇÕES E MUDANÇAS EM UMA REDE ESTRUTURA: Um estudo de caso
Todas as áreas ligadas à tecnologia da informação vêm crescendo de maneira
exponencial nos últimos anos, entretanto nenhuma outra área cresceu tanto quanto como a
de redes locais.
Essas razões podem ser classificadas em dois pontos: a tecnologia de cabeamento
e a tecnologia de produtos (software e hardware) para de redes de computadores. Contudo
um dos maiores problemas de ser resolvido em comunicação de dados é o sistema de
cabeamento devido a sua natural complexidade.
Com o avanço tecnológico das redes, novos requisitos foram estabelecidos para
redes de comunicação nos edifícios comerciais, acompanhando o novo conceito de prédios
inteligentes que utilizam o processamento avançado de informações nos sistemas de
automação e gerenciamento predial, e devem oferecer infra-estrutura para serviços como:
controle de temperatura ambiente, iluminação normal e de emergência, sensores de
incêndio e alarme, comunicação de computadores e muitos outros, de modo a facilitar o
gerenciamento e servir à automação de negócios e necessidades de telecomunicações dos
usuários.
Diante de tal conceito, apresenta-se a seguir um estudo de caso, com o intuito de
sugerir melhorias no sentido de demonstrar de fato que para se ter um edifício comercial
funcional e inteligente, não são necessários diversos sistemas envolvidos, apenas um único
sistema que utilize uma infra-estrutura comum de cabos.
5.1 Estudo de caso: Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba
Atualmente a sede da Prefeitura Municipal de Pindamonhangaba, é estruturada em
prédio único, composto de dois pavimentos, térreo e superior.
Para efeito de melhor visualização do objetivo buscado, este edifício será dividido,
conforme figuras constantes do anexo A, em 4 quadrantes, sendo dispostos da seguinte
32
forma: térreo constando quadrante-I com os setores de administração, informática,
departamento de compras e licitações mais Sala de Licitações e secretaria de finanças;
quadrante-II com os setores de IPTU, ISS, Divida Ativa, Protocolo (todos setores de
atendimento ao público), Fiscalização de Rendas e Posturas, Departamento de Finanças,
Tesouraria e Controle Interno; Piso superior constando quadrante-III com os setores de
Desenvolvimento Econômico, Integração, Gabinete, Departamento Jurídico mais Auditório e
Sala de Reuniões e o quadrante IV com setores de Projetos, Planejamento e Cadastro.
No quadrante-I constam equipamentos de informática comuns a todos os outros
quadrantes, tais como micro computadores, notebooks, impressoras, aparelhos telefônicos
(analógico), faxes, máquinas copiadoras, scanners e projetores, sendo que o PABX se
encontra apenas no quadrante-III.
Diversas especificações são comuns a todos os quadrantes, diferindo somente em
algumas características de alguns setores, assim como: no quadrante-I encontra-se a sala
de licitações, que conta com uma estrutura inoperante de videoconferência, mesma sala
existente no quadrante III, com a mesma estrutura inoperante. Contudo, apesar das
semelhanças existirem, existe um ponto, que por sua relevância dentro do assunto, torna-se
crucial: a distância entre a origem e o final dos pontos, sendo aproximadamente de 25m,
100m, 70m e maior que 100m respectivamente a cada quadrante, impedindo com isso a
certificação do cabeamento que existe atualmente e encontra-se dentro dos padrões
(referente a teste de cabos, padronização de racks, equipamentos aparelhos e etc.),
estruturado para suportar dados, voz, imagem (videoconferência), e voz sobre IP (VoIP) que
é o roteamento de conversação humana usando a Internet ou qualquer outra rede de
computadores baseada no Protocolo de Internet, tornando a transmissão de voz mais um
dos serviços suportados pela rede de dados, podendo ser utilizado através de adaptadores
para telefones analógicos ou gateways VoIP, que são aparelhos que podem ser conectados
diretamente em banda larga e a um aparelho telefônico comum ou a um PABX em posições
de troncos ou ramais.
33
Ocorre também a falta de estrutura para rede Wireless (wire=fio, less=sem), que
significa um sistema de antenas interligadas entre si, que transmitem informações via ondas
de rádio, permitindo a conexão entre diferentes pontos sem a necessidade do uso de cabos,
nestes encontra-se o gargalo do mesmo apenas na distância dos pontos de rede em relação
à sala de equipamentos.
Ao lado do setor de Informática encontra-se a Sala de Equipamentos (SEQ), que
segundo ABNT (2000, p 03) é o “espaço necessário para equipamentos de
telecomunicações, sendo freqüentemente salas com finalidades especiais”. É onde estão
localizados todos os equipamentos de rede, entre eles quatro Racks ao todo sendo dois
com os switches, patch painels; um com os Servidores, sendo dois servidores Dell Powered
9900, dual core, 900ion, 4gb RAM, 400gb e 800gb respectivamente, oferecendo os
seguintes serviços:
O primeiro oferece os serviços de DNS (Domain Name System) trata-se de um
recurso usado em redes TCP/IP que permite acessar computadores sem que o usuário ou
sem que o próprio computador tenha conhecimento de seu endereço IP, DHCP (Dynamic
Host Configuration Protocol), um serviço utilizado para automatizar as configurações do
protocolo TCP/IP nos dispositivos de rede sendo que, sem ele o administrador da rede e a
sua equipe teriam que configurar manualmente as propriedades do protocolo TCP/IP em
cada dispositivo de rede, o que reduz a complexidade e a quantidade de trabalho
administrativo envolvido na configuração e reconfiguração do protocolo TCP/IP, e de um
Active Directory controlador de três bases de dados (usuários, permissões e recursos de
rede) e Domínio de Rede que faz a autenticação dos usuários da rede, e ainda Antivírus
(Norton Corporation Edition) de nome Symantec na versão de número 10, atualizada para
todas as maquinas via domínio de rede. Geralmente se concentram todos os recursos de
compartilhamento nesse servidor, evitando-se que uma estação compartilhe recursos
diretamente com outra estação.
34
O segundo oferece os serviços de Intranet e de servidor de arquivos e também atua
como servidor secundário de DNS e Active Directory. Apesar desses serviços nem, a
metade da capacidade dos servidores esta sendo exigida.
O terceiro, com configuração diferente, porém também um Dell Powered SC440 de
2Gb de memória RAM, Pentium-D 3Ghz, com 160Gb de HD que oferece o serviço de Proxy,
Gateway e Firewall, todos voltados a internet.
E por último um servidor HP Xeon de 4 SCSI de 17Gb cada com 4 processadores
Pentium 4 de 2,8 Ghz cada, 2 Gb de memória RAM, que funciona como servidor de
Aplicação, utilizando um sistema de tributos legado, ou seja, disponibiliza um ambiente para
a instalação e execução de certas aplicações. Possui também dois Backbones (Conjunto de
redes por onde passa o tráfego da internet) onde um distribui a rede para o térreo e outro
para o piso superior, Cabos, toda rede utiliza cabos UTP Categoria 6 e Central Telefônica
com capacidade para 600 ramais e estrutura para utilização de VoIP.
5.2 Sugestão para solução de cabeamento estruturado
Partindo do que foi citado como ponto crucial da rede, o comprimento do cabo em
relação aos pontos de rede existentes nos quadrantes-II e III do prédio é o principal fator a
ser resolvido, portanto, tem-se que segundo ABNT o comprimento máximo do cabo,
contando desde o dispositivo de terminação do cabeamento secundário, instalado no
armário de telecomunicações (AT), até o ponto de telecomunicações (PT) instalado na área
de trabalho (ATR), deve ser de 90m, sendo permitido o comprimento extra de 10m destes
7m são utilizados como conexão entre rede secundária e a primária e 3m reservados para
conectar o equipamento do usuário ao PT. A solução cabível nesse tipo de problema é
relativamente simples, uma vez que não existe nenhum AT no térreo ou no piso superior
para fazer a ponte entre backbones e PTs; sendo assim, a simples instalação de um AT
exatamente no ponto central entre os quadrantes, tanto no térreo como no piso superior,
sanaria o problema.
35
Outra solução seria o uso de fibra ótica fazendo o cabeamento primário até um
switch (24, 48 ou mais portas, conforme a necessidade do quadrante) a ser instalado em
lugar adequado, sem a necessidade de um local especial, nos quadrantes-II e IV do prédio.
Apesar de o comprimento do cabo ser apresentado como único problema a impedir
a certificação da rede estruturada, existem outros fatores passíveis de modificações ou
mudanças. Contudo, apesar da existência de cabeamento estruturado no prédio, o intuito
dessa solução é, além de oferecer uma flexibilidade de mudança e permitir uma evolução
futura, oferecer uma gama de serviços de telecomunicações sejam eles de voz, dados,
imagens ou outros, que caberiam facilmente dentro da estrutura atual, que são:
VoIP: para a utilização desse serviço seria necessário, primeiramente, o estudo da
relação custo x benefício existente entre o serviço oferecido e o que é utilizado hoje, onde a
vantagem da utilização do VoIP estaria no fato que não ser necessário o pagamento da linha
telefônica mais o da banda larga, passando a fazer uso apenas da banda larga, pois o VoIP
utiliza o protocolo de internet como meio de transmissão do sinal, sendo necessária apenas
a aquisição de um roteador ou switch VoIP e adaptadores para telefones analógicos.
Wireless: o uso desse tipo de tecnologia caberia ainda mais facilmente, uma vez
que seria preciso apenas a aquisição de um roteador wireless e alguns aparelhos de acesso
chamados de Access Point, que são uma ponte que proporciona o acesso de estações
Wireless até redes de área local cabeadas, a serem instalados na área central de cada
quadrante.
Outros fatores tangentes ao cabeamento estruturado que fariam parte desse pacote
de soluções são: a falta de uso pleno dos servidores (abaixo de 50% de uso) tornando-se
possível uso desses para outros serviços como Servidor de Sistemas, de E-mails, Controle
do circuito interno gravados em fitas dat, que é o mais tradicional meio de cópia de dados e
tem como característica, tanto nos modelos antigos quanto nos novos, possuir uma
compressão de hardware nativa opcional que dobra sua capacidade nominal de
armazenamento. As unidades de backup tipo DAT/DDS são recomendadas para servidores
de rede ou estações com necessidade de armazenar grandes volumes de dados com
36
informação "off-line", tornando-se indispensável para gravação de todo movimento dentro do
prédio, 24 horas por dia. Também o controle contra incêndios e Sistema de Alarmes, todos
extremamente necessários, com gerenciamento pelo servidor para maximizar a utilização
dos recursos que podem ser oferecidos pelos servidores.
A falta de política de uso de TI a todos os níveis de usuários é referente a
segurança lógica (dados, por exemplo) e física (equipamentos, SEQ como em servidores
com o simples desacionamento do botão liga/desliga, entre outros), implementação de TI,
uso correto do domínio de rede, diretivas de uso, configuração, serviços ligados ao servidor
(backup de dados) e muitos outros.
Por último, porém não menos importante, deve-se mencionar a adequação da sala
de equipamentos no que se refere à altura do piso inadequada não sendo possível o uso de
canaletas que conduzam os cabos dos switches aos backbones, o que faz com que o
lançamento dos cabos seja feita de maneira totalmente desordenada e amontoada em um
espaço insuficiente abaixo do piso elevado.
37
CONCLUSÃO
Para que um sistema de cabeamento possa ser realmente estruturado, diversos
aspectos devem ser levados em conta e com certeza o custo inicial será maior, no entanto a
de se pesar que os problemas de gerenciamento da camada física contabilizam 50% dos
problemas de rede e o sistema de cabeamento estruturado consiste apenas de 2 à 5% do
investimento na rede. Levando-se em conta o investimento e notando que o mesmo
sobreviverá aos demais componentes da rede, com um tempo médio de vida útil de no
mínimo 10 anos podendo chegar facilmente, tomando-se os devidos cuidados, a 15 e em
alguns casos até a 20 anos, além de requerer pouquíssimas atualizações com o passar do
tempo, tem-se com isso um retorno do investimento (ROI) excepcional.
Partindo desse principio, buscou-se tornar visível e disponível a possibilidade real
de melhorias e mudanças na estrutura de redes existente no prédio, a fim de sugerir, dentro
de uma gama de facilidades de telecomunicação em voz, dados e imagem, uma solução
efetiva que traria benefícios tanto para o público interno em relação ao processamento
avançado nos serviços de comunicação, quanto para o externo no sentido de agilidade do
serviço oferecido.
Para tanto é fundamental a instalação e padronização do sistema por instaladores
credenciados e capacitados para tal. Parte-se desta premissa para obtenção da certificação
do sistema, fator primordial para tornar viável a expansão do mesmo em meio a tantas
outras possibilidades suportada por sua infra-estrutura como; gerenciamento de energia
elétrica; climatização; sistema de emergência e muitos outros ficando esta a cargo de
estudos futuros a fim de alcançar a plenitude das facilidades oferecidas pelo sistema de
cabeamento estruturado.
38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14565: procedimento básico para elaboração de projeto de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada. Rio de Janeiro, 2000.
BUTTIGNON, K. Aulas1e2_cabeamento estruturado.ppt. [mensagem de trabalho]. Mensagem recebida por: <[email protected]> em: 21 out. 2007.
FURUKAWA. Cabeamento estruturado metálico. Curitiba: Ed 4, 2006.
KUROSE, J. F. Rede de computadores e a internet: uma nova abordagem, São Paulo: Addison Wesley, 2003.
LOPES, E. Projeto de cabeamento estruturado.ppt, 2007.
NETO. V. S.; SILVA A. P.; JUNIOR, M. B. C. Telecomunicações – redes de alta velocidade – cabeamento estruturado, São Paulo, Érica, ed. 5, 2005.
PINHEIRO, J. M. S. Metodologia de projetos, um desafio. Disponível em <http://www.projetoderedes.com.br>. Acesso em 23/06/07.
REZENDE, D. A. Planejamento de sistemas de informação e informática: guia prático para planejar a tecnologia da informação integrada ao planejamento estratégico das organizações, São Paulo: Atlas, 2003.
RIOS, W. S. R. Fundamentos de redes de computadores, Guaratinguetá, versão 0.0, 2007.
SILVA, A.; RIBEIRO, J. A.; RODRIGUES, L. A. Sistemas de informação na administração pública, Rio de Janeiro: Revan, 2004.
SOUSA, L. B. Redes de computadores: dados, voz e imagem, São Paulo: Érica, 1999.
TANENBAUM. A. S. Redes de computadores, Rio de Janeiro: Campus, 2001.
TORRES, G. Redes de computadores curso completo, Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001.
39
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BATTISTI, J. Introdução ao DHCP – parte 9. 2006. Disponível em: http://www.juliobattisti.com.br/artigos/windows/tcpip_p9.asp. Acesso em 17 de Novembro de 2007.
BATTISTI, J. Uma introdução ao DNS – parte 8. 2006. Disponível em: http://www.juliobattisti.com.br/artigos/windows/tcpip_p9.asp. Acesso em 17 de Novembro de 2007.
CARDOSO, R. Redes.2007; Disponível em: http://www.informatica.r7web.com. Acesso em 25 de Novembro de 2007.
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE GUARATINGUETÁ. Normas e orientações para elaboração e apresentação da monografia de conclusão de cursos. Guaratinguetá, 2007
FERNANDES, J. M. Gestão da tecnologia como parte da estratégica competitiva das empresas; Brasília: IPDE, 2003.
FURUKAWA. Cabeamento estruturado. Disponível em: http://www.furukawa.com.br. Acesso em 20 de Novembro de 2007.
GUARIENTO, R. Montando uma rede wireless. 2006. Disponível em: http://rodrigoguariento.sites.uol.com.br/rede_wireless_sem_ap.htm#_Toc127259694. Acesso em 15 de Novembro de 2007.
I-WEB. Application Server. 2003. Disponível em: http://www.iweb.com.br/iweb/pdfs/20031008-appservers-01.pdf. Acesso em 25 de Novembro de 2007-11-27
PINCOVSCY. J. A. Uma estratégia para projetos de redes de computadores. Disponível em http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/7367.pdf, acesso em 01/05/07.
PMBOK, Um guia do conjunto de conhecimentos em gerenciamento de projetos; 3ª Edição; Project Management Institute, Four Campus Boulevard, Newtown Square, PA 19073-3299 EUA, 2004.
PINHEIRO, J. M. S. Guia completo de cabeamento de redes. Disponível em http://www.projetoderedes.com.br. Acesso em 25 de Novembro de 2007.
40
PUCCAMP – Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Parâmetros de teste de cabeamento. Disponível em: http://docentes.puc-ampinas.edu.br/ceatec/davidb/abertura/FEE/topicos000_TestesCabeam.pdf. Acesso em 25 de Novembro de 2007
RIGNEY, S. Planejamento e gerenciamento de redes, Rio de Janeiro: Campus, 1996.
SOUZA, M. R. Testes de certificação. 2004. Disponível em: http://apogee.com.br/artigos/certifica%C3%A7%C3%A3o_de_obras.htm. Acesso em 25 de Novembro de 2007
UFLA - Universidade Federal de Lavras. Conceitos de certificação. Disponível em: http://maresias.ufla.br/~remulo/com200/materiais/aula(certificação).pdf. Acesso em 25 de Novembro de 2007
VoIP BRASIL. Todas informações que você precisa saber sobre VoIP. Disponível em: http://www.voipbra.com.br. Acesso em 20 de Novembro de 2007.
41
ANEXO A – PLANTA DO PRÉDIO E SEUS QUADRANTES
Figura 13 – Planta – layout - térreo
42
Figura 14 – Planta – layout – piso superior
43
Figura 15 – Planta – quadrante-I
44
Figura 16 – Planta – quadrante-II
45
Figura 17 – Planta – quadrante-III
46
Figura 18 – Planta – quadrante-IV
47