livro cabeamento estruturado

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Page 1: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

dbjetivo desse tivro e proporcionar a voce uma visao global•abeamento estruturado. Com ele, voce tera uma ferramenta poderosa em s^a;

jmabs; que certamepte proporcionara um significativo aumentb de pj§dutividafdi»

vm seus estudoSr^Tttem dtsso/^yoci^vpocfera entragno^ s|t<s'ww.institutobnlin^iC9m.br e tirar^dCvfdas diret?mente

»borda, entreoutrbiassuntbs: f . * ;V ■-,-, . ^ ;

L^Conceitos^arquiteturasde redes locais> rr J Redes Ethernet, Gigabit QiOGigabit :; ^ ^1 Normas empregadas emf^Pjetos (Je redes locais^ ^ V -^ • .^ Descricao da norma brasileira para utilizacao em pjojetos de redes

[^ I nstalacao e aterramento de sistemas eletricos

Komunicacaodedados ' -*; v •. ; f -<L^Dispositivosde redes locais

dertificado pela CISCO, Microsoft, Novell,

"ompaq, 3M e CompTIA, Paulo ^ustaquio Coelho

4 um profisstonal que atua ha 15 anos em

iconsultoria e treinamentos tecnicos. Tern vasta

.'xperiencia em treinamentos sobre projetps de

edes, TCP/IP/comUnicacaodedadose :

I cabeamento estruturado para inumeras

*mpresas e orgaos governamentais. t diretor-.ecnico do Instituto OnLine.

Wornias Tecnicas

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Paulo Eustaquio Coelho

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por Arthur R. Santos Jr.

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Page 2: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

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Page 4: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

Projetus de Redes com Cabeamento EstruturadoCopyright © 2003 - Instituto Online <www.institutoonline.com.br>.

Nenhuma parte deste livro poderd ser reproduzida, sob qualquer meio, especialmente

fotocdpia (xerox), sem autorizacao previa e escrila do Instituto Online.

Ethernet, DEC, Xerox , IEEE, Novell. Microsoft. Panduite, AMP, IBM, AT&T, Lucent,

3M, EIA. TIA, Fluke, 3COM, Ortronic, Krone, Cisco, Nortel, Intel, IDC e outros nomesde produtos e marcas registradas relacionadas neste livro pertencem aos seus respecti-

vos donos ou seus representantes legais.

HomcPagc: www.institutoonline.com.br

Email: [email protected]

C672 Coelho, Paulo Eustiquio.

Projetos de redes locais com cabeamento estruturado/

Paulo Eustdquio Coelho. -Belo Horizontc: P. E. Coelho.

2003.

480p.; 24cm.

ISBN 85-903489.1-1

1. Redes locais de computac.3o. 2. Cabos clilricos. 1. Titi''o.

CDD 004.68

Equipe do Instituto Online:

Paulo Eustaquio Coelho - Coordenagao t£cnica.

Nddja Curvelo Ferreira - Coordenagao editorial e revisora.

nadia(5)instonline.com.br

Satwa Alves Coelho -Capa, desenhos, Internet, multimidia, editoragao e layout

[email protected]

Instituto Online 6 marca registrada do Instiluto OnLine Ltda.

Page 5: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

Agradecimentos

Uma das etapas mais dificeis no processo de escrita de um livro,

certamente sao os agradecimentos. Enumerar todas as pessoas que. direta ou indireta-

mente contribuiram para a elaboracao deste trabalho e uma tarefa quase impossivel.

Devemos, no entanto, agradecer profundamente ao Luis Moreira da Netsystems, que

foi extremamente util no referencial de documentos e dicas na elaboracao de itens

relativos as normas de Sisternas de Cabeamento Estruturado; ao Wellington Alves de

Castro, da Escola de Engenharia da UFMG, com sua inestimavel ajuda e orientacao em

relacao a layout e editoragao de um modo geral; a Nethouse, pelas dicas sobre o que o

leitor gostaria de ler; ao Arthur Santos Junior, da Deltatronic, pela prestimosa orienta-

gao sobre produtos e tecnologias que o mercado gostaria de ver detalhado, e por ulti

mo, mas nem por isso menos importante, queremos agradecer ao Edson Barbosa Duarte,

da Art & Soft, pela finalizagao, algumas magicas e pelo bom gosto na escolha final do

processo de impressao deste livro.

Agradecemos tamb6m a Ortronics, na pessoa do Sr. Eli, que muito nos

auxiliou apoiando essa publicagao; queremos agradecer tambem, especial e particular-

mente, a H.W BRADY do Brasil Ltda., na pessoa do Luiz F.M. Figueiredo e a PAN

Americana do Brasil Ldta., na pessoa de Juliana Hirano, que acreditaram e apoiaram

esse projeto, e que, sem o mesmo, a condusao do trabalho nao teria a qualidade apre-

sentada. A todas as outras pessoas, nossos sinceros agradecimentos.

Paulo Eust&quib Coelho.

Objetivos

Nosso objetivo e" fornecer informagao seria e de alto nivel para profissio-

nais de Telecomunicacoes, Informatics, Tecnologia da Informacao (TI), Cabeamento

Estruturado, alem de todas as pessoas que, porventura, venham a se interessar pelo

assunto.

Este livro texto 6 dividido em 20 capftulos, distribufdos de forma bastan-

te didatica, para que o leitor aprenda de maneira suave, os pontos mais importantes

relacionados a utilizacao de Sistemas de Cabeamento Estruturado em projetos de rede

de computadores.

O capitulo 1 traz uma introducao sobre as redes de computadores.

O capitulo 2 faz uma abordagem das principals tecnologias utilizadas em

redes locais, como o modelo de referenda OSI, me'todos de acesso, conceitos de

FDDI, ATM, etc.

O capitulo 3 faz uma referenda de como os sistemas de cabos sem

padronizacSo podem criar problemas nas redes locais.

O capitulo 4 introduz a origem e os conceitos relacionados aos Sistemas

de Cabeaemnto Estruturado.

O capitulo 5 descreve as principals entidades respons&veis pela criacao e

manutencao das normas utilizadas em cabeamento estruturado, bem como a descricao

de cada norma.

Os capitulos 6,7,8,9,10 e 11 descrevem detalhadamente as principals

normas de cabeamento estruturado e como elas podem ser utilizadas em projetos de

rede de computadores.

O capitulo 12 explica os sistemas de comunicacao de dados, e sao

mostrados conceitos como codificacao, banda passante e sinais de uma maneira geral.

O capitulo 13 explica detalhadamente os metos metalicos de comunica-

cao, com Snfase nos cabos UTP e coaxiais.

O capitulo 14 explica conceitos sobres as fibras dpticas, seus principals

paramelros e como utilizd-los em sistemas de cabeamento estruturado.

O capitulo 15 explica conceitos de aterramento e protegao el^trica e quais

os procedimentos necessdrios para sua utilizagao em sistemas de redes locais.

dpticos.

O capitulo 16 mostra as ferramentas utilizadas em cabos metalicos e

O capitulo 17 aborda a certificac.ao dos sistemas de cabeamento

Page 6: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

estruturado, os principals equipamentos de certificagao conta Scaw.jrs e OTDRs.

O capitulo 18 trata dos predios inteligentes e dos sistemas de

cabeamento residencial.

O Capitulo 19 aborda os principais dispositfvos utilizados nas redes

locais como bridges, hubs, switches e como utiliza-los em projetos.

O capitulo 20 trata da descrigao de urn projelo de rede local utilizando

todos os conceitos dos capftulos anteriores.

Sumario

Introducao XIX

Capitulo 1 - Conceitos basicos de redes

1.1 O que e uma rede local —• 3

1.2 Tipos de redes 4

1.2.1 Redes locais (LAN - Local Area Network) 4

1.2.2 Redes metropolitanas (MAN - Metropolitan Area Network) 4

1.2.3 Redes para grandes areas (WAN - Wide Area Network) 4

1.3 Topologia 5

1.3.1 Topologia ffsica 5

1.3.1.1 Barramento 5

1.3.1.2 Estrela 6

1.3.1.3 Anel 8

1.3.2 Topologias hfbridas ..„ 9

1.3.2.1 Topologia em Arvore 91.3.2.2 Topologia em Malha 10

1.3.2.3 Topologia em Estrela Hierarquica 11

1.3.3 Topologia ldgica 11

1.3.3.1 CSMA/CD 11

1.3.3.2 Token Passing 12

1.4 Arquitetura de redes 12

1.4.1 IEEE 802.1 13

1.4.2 IEEE 802.2 '. 13

1.4.3 IEEE 802.3 13

1.4.4 IEEE 802.U (Fast Ethernet) 14

"^ 1.4.5 IEEE 802.3ab e IEEE 802.3z(Gigabit Ethernet) 14

1.4.6 IEEE 802.4 14

1.4.7 IEEE 802.5 14

1.4.8 IEEE 802.6 15

1.4.9 IEEE 802.7 15

1.4.10 IEEE 802.8 15

1.4.11 IEEE 802.9 15

1.4.12 IEEE 802.10 15

1.4.13 IEEE 802.11 15

1.4.14 IEEE 802.12 15

Capitulo 2 • Tecnologias utilizadas em redes locais

2.1 Tecnologias das redes locais 19

1.1.1 O modelo OSI ™2.1.1.1 Criagao do modelo OSI 19

2.1.1.2 As catnadas do modelo OSI 192.1.2 Pilhas de protocolos comerciais 25

2.1.3 Metodos de acessoAisados nas redes 26

Sumdrio 1

Page 7: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

1.2 EtUornet - CSMA/CD 26

2.2.1 Escalabilidade do Ethernet 31

2.2.2 Ethernet PHY ; 32

2.2.2.1 Ethernet de lOMbps 32

2.2.2.2 Fast Ethernet de lOOMbps 36

2.3 Gibabit Ethernet .„„_ 39

2.3.1 Estrutura do Gigabit Ethernet 40

2.3.2 Alianga Gigabit Ethernet 41

2.4 10 Gigabit Ethernet 43

2.4.1 A arquitetura 10 Gigabit Ethernet 43

2.4.2 Aplicagio da tecnologia 10 Gigabit Ethernet 452.5 Fiber Distributed Data Interface - FDDI 45

2.5.1 FDDI e IEEE 802.5 ZZZZZZZZZZZ. 452.5.2 Modo de funcionamento do FDDI 46

2.5.3 Utilizagao tfpica de uma rede FDDI 46

2.6 Asynchronous Transfer Mode - ATM 47

2.6.1 Interface ATM ......... 48

2.6.1.1 Interface estacacr para switch 48

2.6.1.2 Interface switch para switch 49

2.6.2 Formato da CSlula ATM "'ZZZZZZZZZ 492.6.3 Qualidade de servigo "'.*. 502.6.4 Como o ATM trabalha em LANs ZZZZZZ". 51

Capitulo 3 - Cabeamenlo nao estruturado

3.1 A Tecnologia 6 uma vantagem competitiva 553.2 Cabeamento nao estruturado 55

3.3 Os sistemas proprietarios e a desregulamentacao das telecomunicacoes 563.3.1 IBM * 573.3.2 Ethernet ZZZZZZZZZZZZZZZ'Z 583.3.3 Telefonia """"."!"!!"™!" 583.3.4 Conexao serial 5g

3.3.5 Redes para Apple Machintosh 59

3.4 Vantagens e desvantagens do uso de cabeamento nao estruturado 60

Capitulo 4 - Os sisttunas de cabeamento estruturado

4.1 O que e um sistema de cabeamento estruturado? 63

4.2 Topologia gcneVica de um sistema de cabeamento estruturado 634.3 Vantagens de um sistema de cabeamento estruturado 64

4.4 ApUcagoes dos sistemas de cabeamento estruturado 654.4.1 Conexao de sistemas antigos 65

4.4.1.1 O uso de baluns .........." 664.5 Alguns problemas para utilizagao de cabeamento Estruturado 664.6 Onde e como surgiu o conceito de cabeamento estruturado 67

4.6.1 IBM cabling 67

4.6.2 AT&T cabling 13!Z!!."".'"."".'.'."!.*.'.*.".".".'." 694.6.3 Origem das normas para cabeamento estruturado 69

Projetos de Redes Locm com Cabeamento Estruturado

Capituio 5 - Nbrmas utilizadas em cabeamento eslruturado

5.1 O que e uma norma?

5.2 Quem cria e administra as normas de cabeamento estruturado? Z..Z 735.2.1 International Standards Organization - ISO ..." 735.2.2 Associagao Brasileira de Normas Tecnicas - ABNT ]"", 745.2.3 American National Standards Institute - ANSI Z'ZZZZZZZ 74

5.2.3.1 InsUtute of Electrical and Electronic Engineers -IEEE Z............ 745.2.3.2 Electronic Industries Alliance - EIA ZZZZZZ 755.2.3.3 Telecommunication Industry Association - TIA 75

5.2.4 International Electrotechnical Commission - EC " 755.2.5 Canadian Standards Association - CSA ZZZZZZ' 765.2.6 International Telecommunication Union - ITU 76

5.3 Normas para cabeamento estruturado ZZZ. 765.3.1 ANSI/EIA/TIA 568 - Norma para cabeamento em ediffcios comcrcials 765.3.2 ANSl/EWTIA TSB 36 - Boletim de especificagoes Wcnicas para cabos

UTP 77

5.3.3 ANSI/EIA/TIA TSB 53 - Boletim de especificagoestScnicas piahardware de conexao em cabos STP 77

5.3.4 ANSI/TIA/EIATSB 40A- Boletim de especificagoes^t6cnica^'paiahardware de conexao para cabos UTP 77

5.3.5 ANSI/EIA/TIA 568B - Primeira revisao da norma para cabeamentoem edificios comerciais 77

5.3.6 ANSI/EIA/TIA 569-A- Normas para edificagoes dos caminhos eespagos de telecomunicagoes em ediffcios coraerciais 77

5.3.7 ANSI/EIA/TIA 606-A- Norma para administracao da infra-esn-uturade telecomunicagoes em ediffcios comerciais 78

5.3.8 ANSI/EIA/TIA TSB 67 - Especificagoes tScnicas para testeemcampodo desempenho do link de transmissao de cabos UTP 78

5.3.9 ANSI-J-STD-607-A- Especificagoes tecnicas de aterramento clStricopara ambientes de telecomunicagoes 73

5.3.10 ANSI/EIA/TIA TSB 72 - Guia para gerenciamento centraiizaao dedispositivos de fibra dptica 73

5.3.11ANSI/EIATTA 526-14 - Especificagoes tecnicas para medidas enifibras opticas multimodo 7g

5.3.12 ANSI/ELVTIA 526-7 - Especificagoes tunicas para medidas enifibras dpticas monomodo 7g

5.3.13 ANSI/EIA/TIA TSB 95 - Especificagao adicional para performance decabos cats 100 ohms de 4 pares 79

5.3.14 ANSI/EIA/TIA TSB 75 - Praticas adicionais para sistemas decabeamento horizontal por zonas .„ 79

5.3.15 ANSI/EIA/TIA 568-Al - Primeiro adendo a norma 568AZZZZZZZZ. 795.3.16 ANSI/EIA/TIA 568-A2 - Segundo adendo a norma 568A 795.3.17 ANSI/EIA/TIA 568-A3 - Terceiro adendo a norma 5C3A 795.3.18 ANSI/EIA/TIA 568-A4 - Quarto adendo a norma 568A ZZZZZZZZ 795.3.19 ANSI/ELVTIA 568-A5 - Especificagoes de desempenho de transmissao

para cabos de 4 pares, 100 Ohms categoria 5e 80

SumdrioIII

Page 8: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

5.3.20 ABNTNBR14565 - Procedimento basico para elaboragao de projetos

de cabeamento de telecomunicagao para rede interna eslruturada 80

5.3.211SO/IEC 11801 - Sistemas de cabeamento geneiico para

telecomunicagoes 80

5.3.22 ANSI/EIA/TIA 568 B.I - Segunda revisao da norma para cabeampnto

em predios comerciais 80

5.3.23 ANSI/EIA/TIA 568 B.2 - Componentes para cabeamento par trancado

balanceado 81

5.3.24 ANSI/EIA/TIA 568 B.3 -Componenles para cabeamento de fibra

dptica 81

5.3.25 ANSI/EIA/TIA 568 B.I.I - Primeiro adendo a norma 568 B.I 81

5.3.26 ANSI/EIA/TIA 568 B.1.2 - Segundo adendo a norma 568 B.I 81

5.3.27 ANSI/EIA/TIA 568 B.1.3 - Terceiro adendo a norma 568 B.I 81

5.3.28 ANSI/EIA/TIA 568 B.1.4 - Quarto adendo a norma 568 B.I 81

5.3.29 ANSI/EIA/TIA 568 B.2.1 - Primeiro adendo a norma 568 B.2 81

5.3.30 ANSI/EIA/TIA 568 B.2.2 - Segundo adendo a norma 568 B.2 82

5.3.31 ANSI/EIA/TIA 568 B.2.3 - Terceiro adendo a norma 568 B.2 82

5.3.32 ANSI/EIA/TIA 568 B.2.4 - Quarto adendo a norma 568 B.2 82

5.3.33 ANSI/EIA/TIA 568 B.2.5 - Quinto adendo a norma 568 B.2 82

5.3.34 ANSI/EIA/TIA 568 B.3.1 - Primeiro adendo a norma 568 B.3 82

Capitulo 6 -Cabeamento estruturado cm edificios comerciais

6.1 Proposito da norma 568B 85

6.2 Crilertos utilizados na norma ANSI/EIA/TIA 568B 85

6.3 Escopo da norma ANSI/ELA/TIA 568B 85

6.4 Os sete subsistemas de cabeamento estruturado 86

6.4.1 Acesso ao Predio 86

6.4.2 Sala de Equipamentos 86

6.4.3 Cabeamento Vertical 86

6.4.4 Salas de Telecomunicagoes 86

6.4.5 Cabeamento Horizontal 86

6.4.6 Area de Trabalho 876.4.7 Administragao 87

6.5 Acesso ao Pr6dio 88

6.5.1 Desenho e projeto 88

6.5.2 Funcao 88

6.5.3 Protecao eletrica 88

6.5.4 Aterramento 88

6.5.5 Localizagao 88

6.6 Sala de Equipamentos 88

6.6.1 Desenho e projeto 88

6.6.2 Fungao 89

6.7 Cabeamento Vertical 89

6.7.1 Metos de transmissao normalizados para o Cabeamento Vertical 90

6.8 Salas de Telecomunicacoes ♦ 91

6.8.1 Desenho e projeto 91

6.8.2 Fungoes das Salas de Telecomunicacoes 91

IV Projetos de Redes Locals com Cabeamento Estnitutado

6.8.3 Consideragoes praticas para a Sala de Telecomunicagoes 91

6.9 Cabeamento Horizontal 92

6.9.1 Distancias para o Cabeamento Horizontal 93

6.10 Area de Trabalho 94

Capitulo 7 - Padroes para caminhos e espagos em edificios comerciais

7.1 Especificacoes da infra-estrutura dos caminhos e espagos para o sistema de

cabeamento estruturado 99

7.2 Diagrama esquematico da norma ANSI/EIA/TIA 569 A 100

7.3 Facilidades de Entrada 100

7.3.1 Caixas de distribuicao 101

7.3.2 Caixas de DG 102

7.3.3 Caixas de passagens 102

7.3.4 Simbologia 103

7.4 Infra-estrutura para os pontos de entrada de urn ediflcio 104

7.4.1 Caminhos para cabos subterraneos 104

7.4.2 Caminhos para cabos diretamente enterrados 105

7.4.3 Caminhos para cabos aereos 106

7.4.4 Caminhos utilizando tuneis 107

7.5 Sala de Equipamentos 107

7.5.1 Localizagao 108

7.5.2 Interferencia eletromagn&ica 108

7.5.3 Tamanho da Sala de Equipamentos 108

7.6 Cabeamento Vertical 110

7.6.1 Interno 110

7.6.2 Externo '. ill

7.7 Cabeamento Horizontal Ill

7.8 Area de Trabalho 112

7.8.1 Consideragoes sobre a Area de Trabalho 113

7.9 Salas de Telecomunicagoes 113

7.9.1 Consideragoes sobre as Salas de Telecomunicagoes 113

Capitulo 8 - Norma ANSI/EIA/TIA 606 A

8.1 A norma ANSI/EIA/TIA 606-A „.. 119

8.2 Classes de Administragao 1198.2.1 Classe 1 119

8.2.2 Classe 2 119

8.2.3 Classe 3 119

8.2.4 Classe 4 120

8.3 Identificadorcs associados por classe 120

8.4 Escopo 122

'" 8.4.1 Objetivo 123

8.4.2 Componentes do sistema de administragao 124

8.4.3 Identificador 125

8.4.4 Etiquetas 126

Sumdrio V

Page 9: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

8.4.5 Regislro ■••■ 127

8.4.6 Relat6rios 127

8.4.7 Desenhos 127

8.4.8 Ordens de servigos 128

8.5 Administragao do sistema de cabeamento 128

8.5.1 Identificadores de cabos ........~... 128

8.5.1.1 Identificagao dos cabos 128

8.5.1.2 Regislro dos cabos 1288.5.2 Identificadores dos hardwares de conexao 128

8.5.2.1 Registro do hardware de conexao 129

8.5.3 Identificadores das posicdes de terminagao 129

8.5.3.1 Identificagao da posicao de terminagao 129

8.5.3.2 Registro da posicao de terminagao 129

8.6 Relatdrio de registro de canal 129

8.7 Relat6rio de cross-connects ♦ 129

8.8 Desenhos 130

8.9 Ordens de servico , 130

8.10 Administragao de dutos e espagos 130

8.10.1 Identificadores de dutos 130

8.10.1.1 Identificacao de dutos 130

8.10.1.2 Registro de dutos 130

8.10.1.3 Relat6rio de dutos 131

8.10.2 Identificadores de espagos 131

8.10.2.1 Identificacao de espacos 131

8.10.2.2 Registro dos espagos 131

8.10.2.3 Relat6rios de espagos 131

8.11 Etiquetas e codificacao por cores 1328.11.1 Etiquetas 132

8.11.2 Codificagao por cores 132

8.11.2.1 Esquema de codificacao por cores 132

8.12 Diferenciagao dos campos de terminagao por categoria de desempenho 133

Capitulo 9 - ANSI-J-STD-607-A - Norma para atcrramento de telecomunicagoes

9.1 A norma ANSI-J-STD-607-A (Publicada em outubro de 2002) 137

9.2 Componentes de urn sistema de aterramento e protegao 1379.2.1 Diagrama funcional da norma ANSI-J-STD-607-A 137

9.2.2 Consideragoes que se aplicam a todos os componentes do sistema deaterramento e protegao 138

9.2.3 Etiquetagem 138

9.2.3.1 Amostra de etiquetas 138

9.3 Barra Principal de Aterramento para Telecomunicagoes - TMGB 1389.3.1 Consideragoes para TMGB 139

9.3.2 Descrigao da TMGB ; """"."" 1399.3.3 Conexoes da TMGB !""""!!! 1399.3.4 Locatizando a TMGB 23g

9.4 Condutor de vinculagao para telecomunicagao 1409.5 Backbone Vertical para Telecomunicagao - TBB 141

* Projetoa de Redes Locals com dbeamento Estruturado

9.5.1 Projeto do TBB '.

9.5.2 Consideragoes para instalacao t

9.6 Barramento de Aterramento para Telecomunicagoes - TGB .ZZ...Z." 1419.6.1 Descrigao ".'"."." 1419.6.2 Jungoes .."".,. 142

9.6.3 Consideragoes para as instalagoes 1429.6.4 Jungoes ao ediffcio """".'"." 142

9.7 Facilidades de Entrada 142

9.8 Conexao a estrutura metaJica de edificios 142

Capitulo 10 - Sistemas de cabeamento estruturado ISO/IEC 11801

10.1 A norma ISO/IEC 11801 145

10.2 Estrutura funcional da norma ISO/IEC 11801 145

10.3 Esquema genenco da norma ISO/IEC 146

10.4 Interfaces com o sistema de cabeamento 14710.5 Dimensionamento e configuragao 147

10.5.1 Floor Distributor - FD (Distribuidor de piso) 14710.5.2 Tipos de cabos recomendados 148

10.5.3 Escolha dos cabos 143

10.5.4 Tomadas *" 14910.5.5 Saia de Equipamentos de Telecomunicagoes 14910.5.6 Facilidades de Entrada 149

10.5.7 Especificagoes dos links 149

10.5.7.1 Tipos de cabos relacionados ao link 149

10.5.7.2 Classificagao dos links 149

Capitulo 11 - A Norma Brasileira de cabeamento estrulurado - NBR14565

11.1 A norma brasileira de cabeamento estruturado - NBR 14565 15311.2 Descrigao da norma brasileira 153

11.2.1 Os subsistemas de cabeamento estruturado 15411.2.2 Simbologia 157

11.2.3 Componentes recomendados 161

11.2.3.1 Cordoes de conexao 161

11.2.3.2 Tomadas de Telecomunicagoes 161

11.2.3.3 Dispositivos de conexao 161

11.2.3.4 Cabos 162

11.2.4 Projeto para caminhos e espagos 162

11.2.4.1 Projeto de cabeamento interno secundario 163

11.2.4.2 Projeto de uma rede interna primaria 16511.2.5 Protegao eletrica ig8

11.2.6 Administragao 159

11.2.6.1 Simbologia usada na administragao 169

Sum&rio VII

Page 10: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

Capitulo 12 - Princfpros do tfimunicagao de dados

12.1 Sistema de comunicacao tipico 173

12.2 Elementos de um sistema de comunicacao tipico 173

12.2.1 Transmissor/receptor 173

12.2.1.1 Data Terminal Equipment - DTE 173

12.2.1.2 Data Communication Equipment - DCE 174

12.2.1.3 Interface DTE/DCE 174

12.2.2 Meios de comunicacao 177

12.2.2.1 Capacidade de transmissao de um canal - MHz 177

12.2.3 Mensagem 177

12.3 Sistemas de transmissao sincronos/assfncronos 177

12.3.1 Transmissao assfncrona 178

12.3.2 Transmissao sfncrona 179

12.3.2.1 Utilizacao de bytes no controle 179

12.3.2.2 Uso de um dock extemo para sincronizar o Iransmissor e

receptor 180

12.4 Sinais 180

12.4.1 Sinai analdgico 180

12.4.2 Sinai digital , 181

12.4.3 Conversao de sinal v. 181

12.4.3.1 Processo detalhado de conversao de um sinal analogico para

digital 182

12.4.4 Uso da banda passante do meio de comunicacao 184

12.4.4.1 Banda Base 184

12.4.4.2 Banda larga 185

12.4.5 Multiploxagao /. 185

12.4.6 Codificacao dos sinais transmitidos 187

12.4.6.1 Codificacao unipolar 187

12.4.6.2 Codificacao polar 189

12.4.6.2.2 Non Return to Zero - NBZ 189

12A.6.2.2 Return to Zero - RZ 189

12.4.6.2.3 Codificagdes bifasicas 190

12.4.6.3 Codificagao bipolar 191

12.4.6.3.1 Alternate Mark Inversion - AMI 191

12.4.6.3.2 Bipolar 8-Zero Substitution - BBZS 192

12.4.6.3.3 High Density Bipolar 3 - HDB3 193

12.4.6.3.4 4BI5B e 5B/6B 294

12.4.6.3.5 Multi-Level Transition 3 - MLT-3 194

12.5 Circuito dc transmissao de uma placa de rede 195

12.6 Densidade espectral dos tipos de codificacao dos sinais digitals 195

12.7 Megabits e Megahertz 196

12.8 Caracteristicas de velocidade e banda passante das tecnologias de redes... 196

12.9 Erros na transmissao de sinais k 197

12.9.1 Ruido .*. 19712.9.1.1 Rufdo termico 198

12.9.1.2 Rufdo de intermodulacao 198

12.9.1.3 Crosstalk 198

VIII Projetos de Redes Locals com Cabeamenlo Estmtutado

12.9.1.4 Ruido inrpdlsfvo .^ igg12.9.2 Atenuacao _^ .....19912.9.3 Perda por retorno "^ ig9

12.9.3.1 Jitter de fase \ .............199

12.9.3.2 Interferencia intcrsimbolica ...Uj. 20012.9.4 Taxa de transmissao m&xima de um canal 200

Capitulo 13 - Meios melalicos de Iransmissao

13.1 A cstrutura fisica de um cabo metalico 205

13.2 Cabos de pares trancados 205

13.2.1 Cabos UTP *."1"Z*ZZZZ"*"" 20613.2.1.1 Categorias dos cabos UTP 207

13.2.1.2 Cabos UTP de 25 pares 209

13.2.2 Cabos STP Z".'.'.""'\ 20913.2.2.1 Cabos STP A Z3Z™"Z'.'.".*."!!!! 21013.2.2.2 Cabos ScTP ."""* 2u

13.3 Linhas de Transmissao 212

13.3.1 Tipos de Linhas de Transmissao 212

13.3.1.1 Linhas de Transmissao nao balanceadas 212

13.3.1.2 Linhas de Transmissao balanceadas 212

13.4 Parametros dos cabos de pares trancados 21313.4.1 Capacitancia 213

13.4.2 Resistencia 2l3

13.4.3 Blindagem 213

13.4.4 Isolante ""."".[ 21313.4.5 Relagao sinal/ruido 214

13.4.6 Atenuagao {ou Insertion Loss) 214

13.4.7 Velocidade de propagacao 215

13.4.8 Atraso de propagagao 215

13.4.9 Atraso de propagacao relativo (Skew Delay) 215

13.4.10 Near end Crosstalk - NEXT 21613.4.11 Power Sum Next 216

13.4.12 Efeito Pelicular !!Z!!Z"Z!!" 21713.4.13 Perda por Retorno 217

13.5 Cabos coaxiais 217

13.5.1 Parametros dos cabos coaxiais 217

13.5.2 Cabos coaxiais do tipo RG 6 218

13.5.3 Cabos tipo RG 11U ..„ ........" 21913.5.4 Utilizacao de cabos coaxiais em redes locais 219

Sumdrio IX

Page 11: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

If

c

c

Capitulo 14 - Meios dpticos de transmissao

14.1 Sistema dptico de comunicacao 223

14.1.1 Tecnologia dptica aplicadaaos sistemas de comunicacao 223

14.1.1.1 Capacidade de transmissao de infonnacao 223

14.1.1.2 Baixa perda .....,;...... ■.-.-.:.-=^=^.-;... 224

14.1.1.3 Imunidade elelromagn6tica 224

14.1.1.4 Menor peso 22514.1.1.5 Menor tamanho 225

14.1.1.6 Seguranca 22514.1.1.7 Seguranca das informacoes 225

14.1.2 Os quatro mitos da fibra dptica 226

14.1.2.1 As fibras sao frageis 226

14.1.2.2 E diffcil trabalhar com fibras 6pticas 226

14.1.2.3 As fibras 6pticas sao caras 226

14.1.2.4 As fibras nao devem ser usadas no desktop 227

14.1.3 A estrutura da fibra dptica 227

14.1.4 Os principios de propagacao* da luz 228

14.1.4.1 Indice de refraclo 229

14.1.4.2 Lei de refracao '(Lei de Snell) 229

14.1.5 As propriedades das fibras 6pticas 231

14.1.5.1 Modos de propagacao 231

14.1.5.2. Abertura Numerica 232

14.1.6 Tipos de fibras dpticas 233

14.1.6.1 As fibras mullimodo 234

14.1.6.1.1 Fibras multimodo indice degrau 234

, 14.1.6.1.2 Fibras multimodo indice gradual 234

14.1.6.2 Fibras monomodo 235

14.1.6.2.1 Fibras monomodo indice degrau 236

14.1.6.2.2 Fibras monomodo indice parabdlico triangular.... 236

14.1.7 Dispersao dptica 236

14.1.7.1 Dispersao material 237

"" \ 14.1.7.2 Dispersao modal 237

14.1.7.3 Fibras com dispersao deslocada 238

14.1.8 Atenuacao em fibras 238

14.1.8.1 Perda por absorgao 238

14.1.8.1.1 Absorgao intiinseca 238

14.1.8.1.2 Absorgao exainseca 238

14.1.8.1.3 Absorgao por defeitos estruturais 238

14.1.8.2 Perdas por espalhamento 238

14.1.8.2.1 Espalhamento do material 239

14.1.8.2.2 Espalhamento do guia de onda 233

14.1.8.3 Perdas por deformagoes mecanicas 239

14.1.8.4 Janelas de transmissao 240

14.1.9 Processo de^ labricagao da fibra 6ptica 241

14.1.9.1 Fabricacao de preforma 242

^ 14.1.9.1.1 Modified Chemical Vapor Deposition - MVCD 242

14.1.9.2 Puxamento e revestimento 243

X Projetos de Redes Locais com Cabeamento Estruturado

14.2Cabos6pticos 243/

14.2.1 Tipos de cabos • 244

14.2.1.1 Cabos tipo loose 244

14.2.1.2 Cabos tipo tight 245

14.2.1.3 Cabos raultifibras 245

14.3 Dispositivos dpticos 245

14.3.1 Fontes de luz 246

14.3.1V1 Lasers 246

14.3.1.2 Leds/ 24714.3.1.3 Comparacao Led X Laser 248

14.3.2 Detectores de luz (fotodetectores) 24814.3.2.1 Margem de potencia de um Iink2 250

14.3.3 Transceivers 25114.4 Conectores 252

14.4.1 Tipos de conectores 25314.4.2 Caracteristicas de transmissao dos conectores 6pticos 255

14.4.2.1 Perda por insercao 255

14.4.2.2 Perda por retorno 255

14.4.3 Polimento de conectores dpticos 255

14.4.3.1 Polimento FLAT e PC 255

14.4.3.2 Polimento SPC, UPC e APC 256

14.4.3.2.1 Polimento SPC - Super Physical Contact 256

14.4.3.2.2 Pblimento UPC- Ultra Physical Contact 256

14.4.3.2.3 Polimento APC-Angled Physical Contact 257

14.4.3.3 Como sao verificados os polimentos dos conectores 6pticos?.257

14.4.4 Nova geracao de conectores dpticos 257

14.4.4.1 MT-RJ 25814.4.4.2 3M Volition : 258

14.4.4.3 Lucent LC 25814.4.4.4 Panduit Optical Jack 259

14.5 Emendas dpticas 259V14.5.1 Emendas por Fusao 26°

14.5.1.1 Perdas no processo de emenda por fusao 260

14.5.2 Emenda mecanica 26114.5.2.1 Emenda mecanica com elemento V-groove 261

14.5.2.2 Emenda mecanica Fibrlock 262

14.5.2.3 Emenda mecanica corelink 262

Capitulo 15 - Instalacao e aterramento de sistemas el6lricos

15.1 Instalagao el^trica 26515.1.1 Sistema TN 2B7

15.1.1.1 O sistema TN-S 267

15.1.1.2 O sistema TN-C-S 26815.1.1.3 0 sistc na TN-C 26B

15.1.2 Sistema TT 26915.1.3 Sistema IT 26915.1.4 Procedimentos para instalagao el6trica 270

z—T- ~ xi~Sumdno

Page 12: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

15.1.4.1 Levantamento de carga ■ /Q15.1.4.2 Divisao do circuito criando quadros de distribuigao ...."..... 27015.1.4.3 Dimensionamenlo dos condutores 971

15.2 Aterramento ZZZZZZ 27515.2.1 Tipos de aterramenlo 276

15.2.2 Parametros de um sistema de aterramento 27715.2.3 Procedimentos praticos para aterramento el6lrico 279

15.2.3.1 Pinagem da tomada 2ai

15.2.3.2 Verificacao da instalacao '"'"."". 28215.2.4 Estabilizador, no-break e short-break ZZZ. 284

15.2.4.1 Caracterfsticas do estabilizador 28415.2.4.2 Caracterlsiticas do no-break ZZZZZZ'. 28415.2.4.3 Caracterfsticas do short-break ".'.".".'. 284

Capitulo 16 - Componentes e ferramentas utUizadas em cabeamento estruturado

16.1 Componentes de um sistema de cabeamento 28716.1.1 Underwriters Laboratories - UL ZZZZ 28716.1.2 Canadian Standard Association - CSA ZZZZZZ. 289

16.2 Componentes e ferramentas para sistemas mel&licmZZZZZZZZZZZ. 28916.2.1 Componentes para redes metdlicas .... 2ftq

16.2.1.1 Conectores RJ45 ZZZZZZZZZZ 28916.2.1.1.1 Proced. para conectorizacao dos plues RI45 290

16.2.1.2 Patch panels ................ 29216.2.1.3 Blocos de conexao 110 XC 29316.2.1.4 Patch cords tipo 110/110 categoria 5e 90416.2.1.5 Cabo UTP multipar i*

»16.2.1.6 Patch cables fJt16.2.1.7 Jumper cables tlZ16.2.1.8 Tomadas ZZZZZZZZ 29516.2.1.9 Espelhos para tomadas ZZ'ZZZZZZZZ 29616.2.1.10 Caixa de monlagem era superficfe .. 7Qfi16.2.1.11 I'cones „!

*16.2.1.12 Rack ZZZZZZZZ. 29716.2.2 Ferramentas para sistemas metalicos ZZZZZZ 299

-16.2.2.1 Ferramentas para sistemas metalicos 29916.2.2.2 Ferramentas para cabos coaxiais 302

16.3 Componentes e ferramentas para sistemas 6pticos ZZZZZZZZZZ 30516.3.1 Componentes para redes 6pticas ...."." 305

16.3.1.1 Bloqueios 6plicos 30-16.3.1.2 "Patch cord ST/ST ou SC7SC ,n!16.3.1.3 DIO ZZZZZZZZ 306

1fi , „ ^•31-4Ca^adesuPerficiemulUmidiaparattbras6ptica^r.1 30716.3.2 Ferramentas para sistemas opticos "'"" 307

Projetos de Redes Locals com Cabeamento Estruturado

Capitulo 17 - Cerlificagao de um sistema de cabeamento estruturado

17.1 O que 6 uma certificacao de cabeamento 313

17.2 Equipamentos utilizados para certificacao de um sistema de cabeamento

estruturado 313

17.3 Certificacao de cabos metalicos 313

17.3.1 Scanner para certificacao de cabeamento estruturado 313

17.3.1.1 Injetor 315

17.3.1.2 Scanner 315

17.4 Parametros de testes de cabos metalicos 316

17.4.1 Modelos de links 317

17.4.1.1 Link canal 317

17.4.1.2 Link permanente 318

17.4.2 Nfveis de precisao 318

17.4.2.1 Como a precisao 6 medida 319

17.4.2.2 Principios para precisao na medida de comprimento 319

17.5 Medidas para certificagao 320

17.5.1 O que os scanners medem 320

17.5.1.1 Distancia do cabo 320

17.5.1.2 Mapa de fios 320

17.5.1.3 Atenuacao 322

17.5.1.4 Near End Crosstalk - NEXT 322

17.5.1.5 Power Sum NEXT - PSNEXT 325

17.5.1.6 Far End Croostalk - FEXT 326

17.5.1.7 Atenuation to Crosstalk Ratio - ACR 326

17.5.1.8 Equal Level Far End Crosstalk - ELFEXT 327

17.5.1.9 Power Sum Equal Level Far End Crosstalk - PSELFEXT 327

17.5.1.10 Teste de nivel de rufdo 327

17.5.1.11 Return Loss - Perda por retorno 328

17.5.1.12 Propagation Delay/Skew Delay 328

17.5.2 Como um scanner apresenla 0 resultado dos testes 329

17.5.3 Fontes geradoras de problemas nas instalacoes de cabeamento

estruturado 331

17.5.3.1 Erros relacionados a comprimento de cabos, cabos abertos ou

em curto 331

17.5.3.2 Erros relacionados a resislencia 331

17.5.3.3 Erros relacionados com atenuagao 332

17.5.3.4 Erros relacionados com NEXT 332

17.5.3.5 Erros relacionados com ACR 332

17.5.3.6 Erros relacionados com ruidos 333

17.6 Certificacao de cabos 6pticos .'. 333

17.6.1 Power Meter 333

17.6.2 OTDR 33417.6.2.1 Entendendo as medidas com 0 ODTR 336

17.611.2 Zona Morta 33617.6.2.3 Assinaturas basicas do OTDR 337

17.6.2.4 Ganho 6ptico 337

17.6.2.5 Degradagao do sinal 6ptico 338

Sumdrio" XI11

Page 13: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

C

17.6.2.6 Pio"»s de rrflexao 333

17.6.2.7 Atenuagao 339

Capitulo 18 - Predios inteligentes e cabeamento residencial

18.1 Prddios inteligentes ....^.......... 343

18.1.1 O que sao os predios inteligentes? 34318.2 Automacao residencial 345

18.2.1 Para que 6 necessArio um sistema de cabeamento residencial? 34518.2.2 Norma ANSI/EIA/TIA 570A !..ZZ" 34518.2.3 Sistema de cabeamento residencial 345

Capftulo 19 - Dispositivos de redes locais

19.1 Equipamentos utilizados em redes locais 35119.2 Repetidores 3S119.3 Hubs ZZZZZZ 352

19.3.1 Tipos de Hubs Z"!ZZZZZZ* 35319.3.2 Regras de repeticao para Ethernet 354

19.3.2.1 Regra de repotigao para uma rede Ethernet de lOMbps 35819.3.2.2 Regra de repeticao para uma rede Ethernet de lOOMbps 35919.3.2.3 Regras de repeticao para lOOOBase T ?fii

19.4 Bridges : ZZZZZZZZsBS19.4.1 Bridges como ferramenta de segmentacao de redes "".. 36419.4.2 Servicos realizados pelas Bridges 36519.4.3 Tipos de Bridges Z"!ZZZZZZZ 36519.4.4 Funcionamento de uma Bridge ocr

19.5 Switches ! ZZZZZZZZZZ 36819.5.1 Operacao bdsica de um switch ZZZZ". 36819.5.2 Caracteristicas te'cnicas dos switches 370

19.5.2.1 Velocidade do backplane ZZZZZZZZ 37019.5.2.2 Velocidade e tipo das portas 37119.5.2.3 Tamanho do buffer interno para pacotes 37119.5.2.4 Link Agregation !!.."!...."... 37119.5.2.5 Mecanismos de forwarding * 371

19.5.3 Tipos de Switches .*."""Z. 37219.5.3.1 Core Switches ZZZZZZ""!!!! 37219.5.3.2 Workgroup ou Edge Switches 37319.5.3.3 Desktop Switches ZZZZZZ! 373

19.5.4 Consideracoes de funcionamento de Bridges e Switches 174.19.5.5 VLANs ZZZZ" 375

19.5.5.1 vantagens do uso de VLANs ....... 37719.5.5.1.1 Facilidade de conOguracao 37719.5.5.1.2 Mais laxgura de banda 378

19.5.5.1.3 Segmentacao da rede em funcao dos recursos ..../37819.5.5.1.4 Desempenho 378

19.5.6 Switch camada 2 e camada 3 ZZZ.ZZ 378

Projctos de Redes Locais com Cabeamento Estruturado

19.6 Rotcadores ; „__

19.6.1 Roteamento .'""* 37g19.6.1.1 Vantagens do roteamento 380

19.6.2 Mecanismos de entrega de dados ZZZ 38119.6.2.1 Entrega direta ., —ZZZ."" 38119.6.2.2 Entrega indireta !!!!!!!!!!!!!!! 381

19.6.3 Tabelas de roteamento [ 38119.6.3.1 Entradas na tabela de roteamento 382

19.6.3.2 Inicializacao e manutencao de tabelas de roteamento 383

19.6.3.2.1 Numero de caminhos da tabela de rotas 383

19.6.3.2.2 Forma de propagacao de rotas 383

19.6.4 Algoritmos de roteamento 383

19.6.5 Caracteristicas de mercado dos roteadores 384

19.6.6 Tipos de roteadores 384

19.6.6.1 Cisco S6rie 800 384

19.6.6.2 Cisco S6rie 1600 !" 38419.6.6.3 Cisco Serie 1700 384

19.6.6.4 Cisco Serie 2600 385

19.6.6.5 Cisco Serie 3600 385

Capitulo 20 - Projoto, tmplantacao c prdticas de um sistema dc cabeamento

estruturado

20.1 Caracteristicas b&sicas do gerenciamento de projetos 389

20.2 Definindo os objetivos de um projeto 389

20.3 O projeto de um sistema de cabeamento estruturado 389

20.4 Passos para planejamenlo, execuc&o e finalizacao de um projeto de

cabeamento estruturado 390

20.4.1 Levantar o que o cliente deseja 390

20.4.2 Levantamento ffsico detalhado da infra-estrutura do cliente 390

20.4.3 O que o cliente pode ter 390

20.4.4 Projeto 16gico 390

20.4.5 Escolha da tecnologia utilizada 390

20.4.6 Levantamento do material 390

20.4.7 Projeto fisico 391

20.4.8 Certificacao de todo 0 sistema instalado 391

20.4.9 Ativacao da rede 391

20.4.10 Documentacao 391

20.5 Dicas para um trabalho perfeito 391

20.6 Projetando um sistema real de cabeamento estrulurado para a empresa

RealAlimentos Ltda 392

20.6.1 Ambiente atual da empresa 392

20.6.2 Ambiente futuro da empresa 392

20.7 O Projeto/solucao JJ13

20.7.1 Tecnologia utilizada 393

20.7.2 Beneficios e conceitos 393

20.7.3 Distribuigao horizontal 394

20.7.4 Componentes do sistema 394

Sumdiio XV

Page 14: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

5 LSf.7.4.1 Distribuigao principal (Backbone e conexoes telefonicas] 394

20.7.4.2 fetch cables 394

20.7.4.3 Distribuidor 394

20.7.4.4 Postos de trabalho 395

20.7.4.5 Bitch panels de portas RJ45 395

20.7.4.6 Ferramentas e instrumenlacao de testes 395

20.7.5 Operacao 396

20.8 Tenno de garantia e assistencia . 397

20.9 Direitos autorais e intelectuais 397

20.10 Planejamento do link optico da empresa Real Alimentos S.A 397

20.10.1 Calculo da atenuagao maxima do link 398

20.10.1.1 A atenuacao no cabo 400

20.10.1.2 Atenuagao nos conectores 400

20.10.1.3 Atenuagao nas emendas 6pticas 401

20.10.2 Calculo da potencia injetada no link .,402

20.10.2.1 Calculo simplificado de perdas para dois patch panels... 402

20.10.3 Comparacao dos resultados com a margem de seguranga do link 402

20.10.4 Medicao real para comprovagao dos resultados 403

20.11 Flanta contendo detalhes da implementagao do sistema de cabeamento da

empresa Real Alimentos Ltda • 404

Apendice A - Glossario 407

Apendice B - Unidades de medida 431

Apendice C - Configuracao de cabos 437

Apendice D - ANSI/EIA/T1A 568B.1 (ANEXO A) 447

Apendice E - Bibliografia 449

XVI Projetos de Redes Locals com Cabeamento Estruturado

r,

O mundo corporativo mudou depois do PC! Alem de substituirem as

velhas mSquinas de escrever com os processadores de texto e planilhas, os computa-

dores passaram tambe'm a ser a principal fen-amenta para comunicagao nas empresas.

Um posto de trabalho ha alguns anos, necessitava de urn telefone e uma mesa. Hoje

precisamos somente de um computador. Nele possuimos todos os recursos para tele-

fonar, passar fax, receber e-mail e fazer videoconferencia. Com o computador, nao pre

cisamos sair de nossas mesas.

A economia atual define um modelo de empresa que estimula a

competitividade em alto grau, e com isso, toda empresa que deseja competir no merca-

do, precisa, ncccssariamente, usar todos os meios que a tecnologia dispde para se

manter ativa e competitiva. As principals ferramentas para veneer estes desafios sao a

velocidade e a facilidade com que a informacao, o item mais importante de umaempre

sa, chega em nossas maos. Uma das maneiras de conseguir competitividade e" interligar

todas as tecnologias possiveis a fim de economizar tempo, desperdicio, e o mais impor

tante, custo.

Comecando pela mSquina copiadora, fax, PBX, computadores, Internet,

tudo tern que estar compartilhado, e estes equipamentos funcionam perfeitamente sin-

cronizados quando interligados. Ao mesmo tempo emque os computadores nos facili-

taram a vida no trabalho, tambem aumentaram a complexidade dos produtos e servigos

que necessitamos em nosso dia a dia, exigindo uma enorme revolugao no modo decontrolar e transportar todas estas infonnagoes. As redes locais permitem que todos osequipamentos de uma empresa sejam conectados e os recursos disponiveis sejam uti-

lizados por todos. Uma rede devidamente projetada e instalada dara confiabilidade e

velocidade essenciais a lodo o sistema {computadores, software, sistemas de telecomu-nicagoes), possibilitando acompanhar o crescimento das necessidades de uma empre

sa, mesmo quando novas tecnologias sao incorporadas.

A despeito de toda competigao vista no mercado, cada empresa passa

normalmente por uma serie de desafios internos que, se nao resolvidos, podem gerar

perda de produtividade e pior, perda de posicao no mercado. Alguns desses desafios

podem ser descritos:

> De acordo com uma pesquisa realizada em empresas americanas, a cada

ano, em media, 18% dos departamentos mudam de local.

> Cada vez mais as empresas precisam integrar voz e dados em um mes

mo sistema de cabos.

> Os computadores aumentam sua velocidade a cada ano, e todos os

sistemas responsaveis pela conexao com os outros equipamentos acom-

panham esta tendencia.

E neste contexto que se enquadram os sistemas de cabeamento estruturado!As empresas precisam cada vez mais de recursos de comunic^jao que suportem voz,

dados, vfdeo e que suportem, principalmente, mudancas.

I

IntrodugaoXVII

Page 15: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

€ Capltulo urn

Conceitos basicos de redes

Ao concluir este capftulo, voce entenderd:

- O que e uma rede.

- As caracterfsticas das LANs, MANs e WANs.

- As diferencas de redes peer-to-peer e centradas em

servidores.

- O que e topologia ffsica e logica.

- As arquiteturas de redes padronizadas pelo IEEE.

Este capftulo explicate o que sao as redes, os principals

tipos de redes, como as LANS e as WANS, a classifica-

cao das redes em peeMo-peer e centradas em servidores,

conheceremos os componenles de uma rede, suas

topologias fisica e 16gica e as arquitetuias de redes atual-

mente disponlveis e padronizadas pelo IEEE, como .

10BASE T, 100BASE T e Gigabit Ethernet.

Page 16: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

1.1 O que e uma rode local - ••

Em nivel mais fundamental, uma rede 6 um sistema de comunicagao de

dados, que pennite troca de informagdes. Os componentes minimos de qualquer siste

ma de comunicagao de dados sao um emissor, um receptor, um meio fisico

(frequentemente chamado canal, atraves do qual a informagao flui) e uma mensagem. O

emissor e o receptor podem ser duas pessoas conversando, um PC e um mainframe ou

um satelite e uma antena parabolica. O meio ffsico pode ser uma linha lelefdnica, um

cabo ouoar atrav6s do qual as microondas viajam.

Emissor

Receptor

mensagem

meio de comunicacao

Figura 1-1: Modelo de comunica^ao de dados basico.

A histbria das redes de computadores e pontuada por melhorias em todos

os componentes desses sistemas com o objetivo de tornar as comunicagoes mais rapi-

das, mais faccis o mais eficientes. Assim sendo, uma rede e" um sistema no qual ocorre

transferencia de informagdes. As redes de computadores incluem todo o hardware e

software necessarios para conectar computadores e oulros dispositivos elelrdnicos ao

meio fisico, de tal forma que eles possam se comunicar entre si. Dispositivos que se

comunicam com outros dispositivos em uma rede sao chamados nos, estacoes ou sim-

plesmente disposttivos de rede. O numero de nds em uma rede pode variar de dois a

milhares.

Para que exista rede, os computadores devem ser configurados com uma

placa de rede e mddulos de software que, dependendo dos servigos executados, po

dem ser classificados como:

- clientes - computadores que usam recursos compartilhados;

- servidores- computadores que compartilham recursos;

-peers - computadores que tern os dois m6dulos carregados.

Quando n6s de rede desempenham as mesmas fungoes de comunicagao

sao chamados pares (peers). Comunicagoes entre tais Upos de nos sao comumente

referidas como peer-to-peer. Outras redes sao constitufdas por computadores clientes,

que se comunicam quase exclusivamente comum ou com poucos computadores, chamados servidores. Essas redes sao centradas em servidores e oferecem acesso centrali-zado a servigos, aplicagoes ou dispositivos. Pelo fato de os recursos estarem concentra-

dos em servidores, ao inve"s de distribufdos, redes dessa natureza eram consideradas

Conceitos de redes locals

Page 17: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

•jy is econdmicas do que redes do tipo peer-to-peer. A tendencia atual se afasta das

redes centradas em servidores, principalmente por influencia da Internet, que em sua

grande maioria utiliza servidores peer-to-peer. Independentemente do tipo, a razao pri-

maria para o uso de redes e reduzir custo. As redes permitem que as organizacoes

reduzam custo de diversas formas:

- as redes propiciam acesso rapido a v&rias fontes de informacoes. Os

usuarios podem transferir arquivos, agendar encontros e, inclusive,

trabalhar em um documento sem necessariamente ter que estar presen-

te fisicamente no local onde o documento ou as pessoas se encontram.

Redes economizam tempo, o que melhora a produtividade;

- como tern sido observado, as redes tipo cliente-servidor permitem que

recursos, tais como discos e impressoras sejam compartilhados por

diversos usuarios. E mais barato adquirii diversos discos e impresso

ras de alta capacidade e conectd-los a um servidor do que adquirir dis

cos e impressoras para cada usuario individualmente. As redes do tipo

cliente-servidor podem economizar dinheiro atrave's da reducao de in-

vestimentos.

1.2 Tipos do redes

As redes sao frequentemente divididas em tres tipos, baseadas no tama-

nho da area geografica que cobrem. Pequenas Areas geralmente requerem redes locais

(LAN— LocalArea Network); Areas maiores podem requerer redes metropolitanas [MAN

-MetropolitanArea Network) ou redes para grandes areas [WAN- WideArea Network).

1.2.1 Redes locais (LAN - Local Area Network)

Se uma rede estiver confinada a uma unica localizacao (por exemplo, um

edificio ou um conjunto de edificios) e chamada uma rede local. LANs conectam com-

putadores e perifcricos (discos, unidades de backup, etc.) em um grupo de

compartilhamento. Elas se caracterizam por altas taxas de transfcrfincia, baixo Indice

de erros e meios de comunicacao baratos.

1.2.2 Redes mttlropolitanas (MAN-Metropolitan Area Network)

Se uma rede cobre uma cidade inteira, pode ser chamada de rede melro-

politana (MAN). Elas constituem uma concepcao mais recente do que as LANs e WANs(discutida a seguir). Apesar de terem muito em comum com as LANs, as MANs sao devarias formas mais sofisticadas. Por exemplo, em adigao a dados e voz, elas podem

Lransmitir video e outros recursos de audio. As MANs sao projetadas para cobrir dis-

tancias maiores do que as LANs. MANs podem ser usadas para interconectar diversas

LANs entre si, propiciando sistemas interligados de redes em alta velocidade.

1.2.3 Redes para grandes areas (WAN- Wide Area Network)

Quando uma rede estiver espalhada em uma grande drea, como entre esta-dos ou pafses, 6 chamada WAN. A comunicacao em WANs pode se dar via linhas

telefdnicas, sat&ites ou sistemas de microondas. As WANs sao geralmente constituidas

a partir da interconexao deLANs eMANs. Umavez que as WANs envolvem a interconexao

^ ————■—— .———.

Projetos do Redes Locais com Cabeamento Estruturado

der.iNseAlWs.implicamrrqquentementenautilizacaodediferentes^n i •comparadas com as LANs e MANs, a maioria das WANs existentes saomaS *suscetfveis a erros. Algumas tecnologias novas de WSWsestaocomecandestes problemas.

1.3Topotogia

Topologia € um termo que significa apar^ncia ffsica. A topologia relaciona-se a organizacao ou layout fisico dos computadores. Apesar do significado do termoexistem dois tipos de topologia empregadas nas redes locais: topologia ffsica e 16gica'A topologia fisica, que se relaciona com o significado literal da palavra, se refere aforma ffsica de como interiigar os computadores e e, na verdade. o que mais interessaem cabeamento estruturado. JS a topologia I6gica, tamb6m chamada de "M6todo deAcesso , se refere ao aspecto de funcionamento das redes, determinando como as men-sagens sao transmitidas no meio fisico de um dispositivo para outro. Para uma redefuncionar, as duas topologias nao precisam ser iguais. Existem muitas situacoes emque uma rede possui uma aparencia fisica (topologia fisica) detenninada, mas transmi-te os dados de uma outra forma (topologia ldgica).

1.3.1 Topologia fisica

Existem tres topologias ffsicas ftuidamentais que sao largamente empreea-das nos ambientes de rede, sao elas:

— Barramento

- Estrela e

-Anel.

x Dessas tr§Sp P°demos desenvolver configuracoes hfbridas, como Malha,Celular, Arvore e Estrela Hierarquica. Em cabeamento estruturado sempre utilizare-mos a topologia fisica em estrela hierarquica, mesmo que a configuracao seia anel oubarramento.

1.3.t.l Barramento

Metodo mais simples de conexao de computadores em uma rede. Essatopologia caracteriza-se por um "tronco" (tambSm chamado backbone), que 6 um caboprincipal no qual todos os coraputadores se conectam. Ela tarab6m e conhecida comobarramento linear.

Termrnadores ii3S <^s^ Terminadores

Figura 1*2: Topologia fiaica do Barramcnto.

Concoltos de redes locals

Page 18: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

A comunica^ao ncsse tipo de topologia e feita da seguinte maneira: o com'

putador emissor endereca os dados a outro computador em particular (o receptor)

inserindo esses dados no cabo sob forma de sinais eletrdnicos. Para completar o cami-

nho, o barramento deve possuir circuitos terminadores para fazer um balanceamento

eleirico no circuito formado pelos computadores e cabos.

Terminadores

Figure 1-3: LAN da topologia tfpica de Barraxnento ftslco.

Vantagens:

- 6 um padrao facil de instalar;

- precisa de menos cabos do que outras topologias.

Desvantagens:

- se o cabo falhar, todos os computadores sao afetados;

- de diffcil reconfiguracao;

- a identificacao do problema [troubleshooting) 6 dificil.

1.3.1.2 Estrela

0 hub tern fun^ao fundamental na topologia em estrela, pois todos os

segmentos de cabos conectadc: aos computadores passam por ele. Cada dispositivo da

rede uu'liza uma conexao ponto-a-ponto ao hub.

Projetos de Redes Locais com Cabeamento Estniturado

Rgura 1-4: Topologia ftsica de EstrcU.

° sinal transmitido passa do computador que quer enviar os dados, vaiate o hub e de la segue para os outros computadores da rede, ou seja, o sinal 6 repetidopara todas as portas do hub.

i—"i*.

Rgura 1-5: LAN da topologia flsica de Estrela.

Conceitos de redes locais

Page 19: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

Vantagens:

- facil reconfiguracao;

-a identificacao do problema (troubleshooting) 6 facil;

- se amldia falhar, elas ficam isoladas no segmento danificado.

Desvantagens:

- diffcil instalacao;

- necessita de mais cabos do que as outras topologias.

1.3.1.3 Anel

Nao ha terminadores ele*tricos na topologia em anel, pois o circuito eletri-

co 6 um anel de cabos no qual os computadores agem como repetidores do sinal,

amplificando-o e enviando-o ao computador seguinte. Normalmente, existem dois ca

bos independentes formando o anel.

Figura 1-6: Topologia fisica de Anel.

Os sinais eletricos sao gerados no cabo apenas em uma diregao. Cada

dispositivo possui um receptor no cabo de entrada e um transmissor no cabo de saida. i

* i

Figura 1-7: LAN com topologia ftslca de AneL

Vantagens:

- fa"cil identificagao de falhas de cabo;

- configuracao de aneis duplos bastante tolerante a falhas.

Desvantagens:

- dificil instalacao e reconfiguracao;

- se um anel de loop unico falhar, toda a rede 6 afetada.

1.3.2 Topologias hibridas

As topologias hfbridas foram desenvolvidas para resolverem necessida-des especfficas. Existem varias configuracoes que podem ser criadas utilizando varia-Coes de uma das tres configuragdes vistas anteriormente. As topologias mats utilizadassao:

- Arvore,

-Malhae

- Estrela Hierarquica.

1.3.2.1 Topologia em Arvore

Apesar de ser pouco utilizada na pratica, pois 6 de diffcil troubleshooting,

a topologia em Arvore 6 utilizada para estender os limites fisicos da topologia embarramento.

Projclos dc Redes Locais com Cabeamonlo Estruturado Conccitoa do redes locais

Page 20: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

Terminadores

-

Terminadores

Figu

ra1-

8:Topologiaem

Arvore.

1.3.2.2TopologiaemMalha

Muitoutilizadaem

vari

asconfiguragoes,

esta

topologiafa

cili

taain

stal

agao

econfiguragaodosdispositivosemredesraaissimples.Devemosnospreocuparcom

asca

ract

eris

tica

sdeIransmissaodatecnologiaempregadanestaconfiguragao.

Figura

1-9:

TopologiaemMalha.

10

Projctos

deRedesLocatecomCaboamcntoEstniturado

1.3.

2.3Topologiaem

EstreiaHiefi,quica

Eatopologiautilizadaemsistemas

decabeamentoes

trut

urad

o.A

ideiae

umelementoquecentraliza

todo

ogerenciamentodese

rvig

os,conexoeseinformacoes,

masmantemuma

cert

aindependenciaem

pontos,comoandaresedepartamentos.

Figura1-10:Topologiaem

EstielaHierarquica.

1.3.3Topologialogica

Topologia16gica

(oumetododeac

esso

)eumconjuntoderegras

quede

fi

necomoos

dadossa

oin

seri

doseretiradosdeumcabosemquesejamdestruidosou

colidamcom

outrosdados.Apesardeexistiremvariosmetodosdeacesso,comoo

CSMAICA,

Prio

rityDemand.TbkenPassing,

etc.

,os

maisimportantessaooCSMA/CD,

usadoem

rede

sEtherneteoCSMA/CA,usadoem

redessem

fio.

1.3.3.1CSMA/CD

OCSMA/CD-CairierSenseMultipleAccesslCohsionDetection(ouAces

soMultiplodePercepcaodePortadoracomDetecgaodeColisao)

eummetodode

acessoemqueocomputadorprimeiroouveomeiodecomunicagao

e,se

percebeque

naohatrafego(o

use

ja,naohiou

trocomputadorusandoocabo),

eleenviadadospara

ocomputadordestino.

Ocasionalmente,doboumaiscomputadorespodem

enviar

dadosaocabosimultaneamente;quando

isso

acon

tece

,os

computadoresparamde

enviardados,esperamumtempoaleat6rioereenviamessesdados.

Conceitosderedeslocals

11

Page 21: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

/Terminador

Figura 1-11: CSMA/CD.

1.3.3.2 Token Passing

Metodo de acesso em que um tipo especial de pacote, chamado token, 6

passado de um computador para outro. Quando um computador deseja enviar dados,

ele pega o token, anexa os dados que ele deseja remeter e os envia para o meio fisico.

Nao ha colisoes nesse metodo de acesso porque somente um computador pode estar

com o token por vez.

Figura 1-12: Tbken Passing.

1.4 Arquitetura de redes

Em 1980, o Institute of Electrical and Electronic Engineers -IEEE, ficou

responsaVel por desenvolver uma s£rie de padroes para serem utilizados na industria

de redes. Em 1985, o IEEE criou um projeto chamado 802 que era respons&vel pelo

desenvolvimento de padroes das camadas ffsica e de enlace de dados (m&odos de

acesso), que foran* posteriormente adotados pela ANSI. Esses padroes foram tamb6m

revisados pela ISO, e sao chamados de ISO 8802. Atualmente, existem 12 subcomites

tecnicos que desenvolvem padroes especfficos, como o IEEE 802ab, que define o Gigabit

Ethernet, o IEEE 802.11, que especifica redes wireless, etc. Os subcomites do IEEE e

seus respectivos trabalhos estao descritos abaixo:

12Projetos de Redes Locals com Cabeamenlo Estruturado

1.4.1 IEEE 802.1

Define padroes fisicos e metodos de acesso para que as estagoes das redesIEEE 802 possam se comunicar com outras estagoes em diferentes redes LANe WAN.

1.4.2 IEEE 802.2

Define um padrao de metodo de acesso para ser usado nas implementagdesIEEE 802.3,802.4,802.5 e 802.6, especificando tipos deframe.

1.4.3 IEEE 802.3

O padrao ETHERNET foi desenvolvido na decada de 70, no cenlro de

pesquisa da Xerox em Palo Alto. Fez tanto sucesso que, em 1980, a Digital Equipment

Corporation -DEC, a Xerox e a Intel se reuniram e elaboraram um padrao para uma

rede Ethernet de lOMbps. O IEEE utilizou esses documentos como referenda e criou o

padrao IEEE 802.3. E a arquitetura de rede mais popular que existe no mercado. Ela

usa a topologia logica de barramento, tern como metodo de acesso o CSMA/CD, veioci-

dade de transferencia de lOMbps, lOOMbps e lOOOMbps, com utilizagao de cabos

UTP, STP e fibras opticas. As Redes IEEE802.3 sao descritas abaixo:

- 10BASE2

Mais flexfvel que o Ethernet padrao, essa topologia 6 assim definida

porque opera a lOMbps, utiliza sinalizacao de banda base e pode trans-

mitirum sinal a aproximadamente 200m (ou mais precisamente 185m).

O cabo usado nessa topologia 6 o Thinnet (coaxial fino), mais barato e

mais fScil de instalar. Tern uma limitagao de 30 computadores por seg-

mento de 185m. As conexoes sao feitas por conectores BNC, como

conectores Barrel, BNC T e terminadores BNC.

- 10BASE5

Tambdm conhecida como Ethernet grosso ou Ethernet padrao. A nota-

cao de 10BASE 5 significa que ela opera a lOMbps, utiliza sinalizagao

de banda base e segmentos de 500m. Pode suportar ate 100 n6s por

segmento de backbone, sao usados conectores de pressao e o cabo usa

do 6 o Thicknet ou coaxial grosso.

- 10BASET

Essa topologia opera a lOMbps, utiliza sinalizagao de banda base e usa

cabo de par trangado nao blindado (UTP). O comprimento maximo de

um segmento 10BASE T 6 de 100m. E uma topologia que funciona

fisicamente como uma estrela, mas logicamente como barramento, utili-

zando o m6todo de acesso CSMA/CD.

- 10BASE FL

Euma especificacao para operarEthernet atraves de cabos de fibra dptica.

Ela 6 assim definida porque opera a lOMbps, utiliza sinalizagao de

banda base atraves do cabo de fibra optica. A distancia maxima por

segmento do padrao 10BASE FL 6 2000m.

Conccitos de redes locais 13

Page 22: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

10BASE2 10BASE5 10BASET 100BASET 1OOOBASET

Vdoddidc an Mbps

Coroprimento roixitno do

scpncttto cm inctios

Midii

Topoiogii fisica

10 10

500

TJunnct Thicknct

Bamm. Bamm.

10

100

in?

Bamm.

100

100

UTP

Estrtla

1000

100

UTP

Estiela

tkbela 1-1: Resumo do padrao Ethernet

1.4.4 IEEE 802.U (Fast Ethernet)

Extensao do padrao Ethernet, o Fast Ethernet e assim definido porqueopera a lOOMbps, utiliza sinalizacao de banda base e melodo de acesso CSMA/CD.Esse padrao incorpora ties especificagoes de meio ffsico: 100BASE T4 (cabo UTP de 4pares, categorias 3,4 ou 5), 100BASE TX (cabo UTP ou STP de 2 pares, categona 5) e

100BASEFX (cabo de fibra 6ptica).

1.4.5 IEEE 802.3ab e IEEE 802.3z(Gigabil Ethernet)

Este padrao define uma rede que trabalha em lOOOMbps, m&odo de aces-so CSMA/CD operando em full-duplex e utiliza 4 pares de cabos UTP pom 250Mbpspor par. O IEEE padronizou o 802.3ab para cabos UTP e o 802.3z para fibras 6pUcas. E

a tendencia para as redes atualmente.

1.4.6 IEEE 802.4

Padrao criado para satisfazer as necessidades das LANs em ambientes deautomacao de fabricas e industrias. Este subcomite ficou ativo de 1984 a 1988 e definiuuma redo que utiliza o m6todo de acesso do tipo token, topologia em barramento e cabo

coaxial de 75 Ohms.

1A.7 IEEE 802.5

Esse padrao foi desenvolvido pela IBM na decada de 80. Em 1985, foipublicado o primeiro padrao 802.5 pelo IEEE que suportava velocidades de ate" 4Mbps.Algum tempo depois, esse padrao foi revisado para suportarvelocidades de at616Mbps.O metodo de acesso que uma rede Token Ring usa e o Token Passing (ou passagem desimbolo), sendo essa a principal caracterfstica desse tipo de arquitetura. Em uma redeToken Ring, os computadores sao ligados a um hub central[MAU), definindo assimuma estrela fisica. Mas a topologia e um anel 16gico que representa o caminho do tokensendo passado de um computador para outro. Esse padrao utilizava cabos de parestrangados blindados (STP) e atualmente utiliza cabos UTP. A taxa de transference e de4 ou 16Mbps e utiliza sinalizacao de banda base. Uma rede Tbken Ring funciona daseguinte maneira: o primeiro computador ligado na rede gera um tolren (simbolo). que

"A Projfitos de Redes Locais com Cabearoenlo Estniturado

percorre todo o anel ate que algum compuUdor o capture para que possa transmits

dados. O token recebe esses dados (todos os computadores a partir desse instante naopodem mais capturar o token), percorre o anel at6 o computador de destino, onde eleentrega os dados. Esse compuUdor de destino recebe os dados, adiciona ao token umainformacao de que ele recebeu aqueles dados e o token volla a circular o anel ate ocomputador emissor dos dados, que recebe a confirmacao de que os dados foram entre-gues e libera o token. O token so percorre o anel em uma unica direcao. Quern monitoraesse token 6 o computador que o gerou, ou seja, o primeiro computador ligado na rede.

1.4.8 IEEE 802.6

Este comite desenvolveu o padrao chamado Distributed Queue Dual Bus(DQDB), para ser utilizado em implementacoes de MAN. O DQDB usa topologia debarramento duplo com base em fibras 6pticas, podendo fazer um bop para obter tole-

rancia a falhas.

1.4.9 IEEE 802.7

Define um padrao para desenvolvimento de projetos, inslalagao e

parametros de testes para comunicagao em banda larga (broadband).

1.4.10 IEEE 802,8

Define um grupo tecnico para desenvolver a utilizagao de fibras dpticas

em todas as redes 802.

1.4.11 IEEE 802.9

Este padrao especifica o Isochronus Ethernet, tambSm conhecido comoIsoEnet. que fornece uma taxa de dados de 16Mbps, combinando um canal assincrono

de lOMbps.

1.4.12 IEEE 802.10

Define padroes para servicos, protocolos, formato de dados e interface

para troca de dados segura, usando mecanismos de criptografia.

1.4.13 IEEE802.il

Define padrao para redes wireless como a spread-spectrum e redes usando

dispositivos com transmissao em infra-vermelho.

1.4.14 IEEE 802.12

Define uma rede de lOOMbps. utiUzando um m6todo de acesso chamado

lOOVG-AnyLAN.

14Conccitos de redes locais

15

Page 23: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

I

Capitulo dois

Tecnologias utilizadas em redes locais

Ao concluir este capitulo, voce entendera:

- O modelo de referenda OSI.

- As camadas do modelo OSI, suas funcoes e ser-

vicps.

- O que 6 urn frame.

- Como funciona o CSMA/CD e como ele e utiliza

do nas tecnologias Ethernet de 10 a lO.OOOMbps.

- AtecnologiaFDDI.

- Como funciona a tecnologia ATM.

Todo profissional que atua em redes de computadores e

cabeamento de dados deve conhecer as principals tecnologias

de rede utilizadas no mercado. Neste capitulo conheceremos o

modelo de referenda OSI e como ele pode ser utilizado para

descrever as principals tecnologias usadas em redes locais, como

a Ethernet, Fast Ethernet, Gigabit Ethernet, FDLa e ATM.

Page 24: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

2.1 Tccnologias das redes locais

Para entendermos as redes e suas tecnologias, devemos primeiramente

compreender corao as redes sao organizadas atravds de um modelo teorico, chamadoModelo de Referenda OSI.

2.1.10 modelo OSI

O modelo OSI foi criado na decada de 70 para servir de, referenda para

que empresas pudessem utiliz£-lo para desenvolverem produtos de rede. Apesar desse

modelo tersido muito importante ate meados da decada de 80, o mercado hoje prefere

escolher modelos nao proprietaries (chamados padroes de fato) como o DOD TCP/IP,

que e utilizado na Internet. Como o modelo OSI e" generico, ele serve como referenda

para estudarmos os miimeros produtos de rede dtsponfveis no mercado, facilitandomuito o entendimento de qualquer um desses produtos.

2.1.1.1 Criacao do modolo OSI

O modelo OSI foi criado pela Internationalfor Standardization - ISO em

1975, depots de ela identificar a necessidade de desenvolver um modelo que pudesse

ser utilizado por toda a industria, explicando com detalhes como mover dados rapida

e confiavelmente entre aplicacoes executadas em dois ou mais computadores conectados

atrave"s de uma rede. Os objetivos para a criacao do modelo OSI foram:

- ser usado como referenda para o desenvolvimento de produtos derede;

- ajudar a explicar como os protocolos de comunicacao funcionam;

- ajudar a explicar como os produtos de comunicacao de dados operam

em uma rede.

2.1.1.2 As camadas do modelo OSI

0 Modelo OSI 6 composto por sete camadas, cada uma delas executando

funcoes especfficas. Existem varios servicos inerentes a cada camada, que executam

desde o transporle de dados de um computador para outro ate o complexo processo de

conversao de caracteres ou a propagacio dos recursos compartilhados de um computador para toda a rede. A Figura 2-1 mostra as camadas do modelo OSI.

Tecnologias utilizadas em redes locais 19

Page 25: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

c

c

c

c

Camada deapticacao:

Disponiblllza aplEcaodes e prapaga

services da rede.

Camada da apresentacao:

CodHtca e converts informacoes de um

formato para outro.

Camada de sessSo:

Abre, gerenda e finaliza convereacflos

entre oomputadores.

Camada de transporte:

Estabetece os mecanismos qua

possibilitam a entrega dos dados para

qualquer computador que se comurttque

com outro atraves da rede.

Camada de rede:

Rotea pacotes de dados atraves de

segmentos de redes.

Camada de enlace de dados:

Transmite frames de dados de um

computador para outro em um mesmo

segmento de rede.

Camada ffstea:

Define cabeamento e conexoes.

Figura 2-1: As camadas do modelo OSI.

Todas as camadas sao importantes, mas as duas primeiras, a fisica e a de

enlace de dados, sao particularmente essenciais para o entendimento dos sistemas de

cabeamento estniturado. As informacoes no modelo OSI sao caracterizadas em funcao

das camadas, como:

- Camada Fisica -referenda bits;

- Camada de Enlace-referenda frame;

- Camada de Rede - referenda datagrams;

- Camada de Transporte - referenda segmento;

- Camada de Sessao - referencia pacote;

- Canada de Apresentagao - referencia pacote;

- Camada de ApHcacao - referenda mensagem.

As sete camadas e suas principals funcoes estao descritas a seguir.

1) CAMADA FfSICA

Esta camada esta reladonada com a transmissao el&rica dos bits sobre umcanal de comunicacao. Ela define a interface eletrica. mecanica, fundonal, nfveis detensao, codificagao do sinal, o tipo de sinal, o tipo de conexao, a tecnologia de transmissao e todos os itens relacionados com a qualidade do canal para transmissao Hadados.

Dados vindos da

camada de enlace de

dados

Dados para a

camada de enlace

de dados

Mfdia de transmissdo

Figura 2*2: A camada fisica.

A camada fisica recebe os dados da segunda camada e converte-os, atravesde tranceivers dos dispositivos de rede, para um formato capaz de ser transportadopelo link de comunicacao, que pode ser um cabo UTP, um sistema de radio, um modemou pulsos de luz. Essas tarefas. aparentemente simples, necessitam de uma sene deconsideracoes, como:

- linha de comunicacao: como dois ou mais dispositivos podem serconectados flsicamente? As linhas de transmis

sao sao compartilhadas ou limitadas ao uso de

dois dispositivos?

- modo de transmissao de dados: a transmissao 6 duplex ou full-duplex?

- topologia fisica: como os dispositivos de rede sao conectados?

- sinais: que tipos de sinais sao uteis para transmitir informagoes?

- codificagao: como os bits sao representados, que tipo de sinalizagaopode- mos utilizar?

- interface: que tipo de interface seria mais titil para comunicar dois

dispositivos na mesma rede ou em redes diferentes?

-meio fisico: qua! 6 o melhor meio de comunicagao para transmilir da

dos? Cabos coaxiais, UTP, fibras 6pticas?

20 Projetos de Redes Locals com Cabeamento EslruturadoTocnologiai uUlizadas em redes locals

21

Page 26: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

Oentendimentoeasi

stem

atiz

agao

dessas

perguntassaoat'ssencw

da

camada

fisica

eas

suas

respostasestaraonosprdximosca

pitulosdesteli

vro.

2)CAMADADEENLACEDEDADOS

Essa

camada6fundamentalparatransmissaodedadosemumarede

loca

l

eos

principais

mecanismosde

stacamada

seaplicamacomputadoresquees

taono

mesmosegmentoderede.OIEEEdividiuacamadadeen

laceemduassubcamadas:

-LLCe

-MAC.

Camadade

enlacededados

ipSubcamadade.control

ado'link

;*-f

y

r>V

.Subcamada'de~:corit

role

de,

;_.

:jacesspamf

dii(MAC)

.":■

J-:'

^;?.

-Tr^:'T-.^r^'^;-$**P^$$&

I*?''^4~

Figura2-

3:SubcamadasoucamadadeenlacededadosdoIEEEecamada

flsica.

-LogiclinkControl-LLC

AsubcamadaLLC

eresponsdvelporestabeleceremanterolink

para

transmissaodeframesdeum

disposiuvoparaou

tro.

Elaestabelece

urn

mccanismodesincronizagaodosframesecontroledeer

ro.Asprinci

palsfungoesdasubcamadaLLC

sao,portanto:

•sincronizagaodeframes:determinaondeoframecomecaeonde

eletennina;

•controledeer

ro:umafungaodechecksum,tipicamenteumafun

gaodeCRC

(Cycli

cRedundancyCheck),que6

utilizadaparadeterminarseosdadosnestaca

madasaoconfiSveisounao.

-MediumAccessControl-MAC

AsubcamadaMAC

controlaomodocomooscomputadorescomparti-

lhamocanaldecomunicagao.Essasubcamadadescreveosmecanismos

atravesdosquaisas

plac

asderedesretira

moucolocamos

dadosno

meio

fisi

co.Existemvirios

metodosdeacessoamfdia,dentreosquais

podemosde

stac

aroCSMAJCD.

utilizadonasredesIEE802.3(ouEthernet

esua

derivacao)

eoCSMA/CA.

util

izadoem

redesIEEE802.il

(ou

wirelless)

.0CSMA/CD

sera

"vi

stocomde

talhes

maisadiantene

stecapi-

tulo.Asprincipaisfungdesdessasubcamadasao:

•enderecamentofisico:todocomputadordevepo

ssui

rumenden*

go

fisico

unicoqueodiferenciedosde-

maisemuma

rede,possibilitandoqueele

seja

facilmenteidentificado.Esteendere-

gofisico

esta

gravadonaplacaderede;

*organizagaoI6gica:osbits

retiradosdomeiofi

sico

saoorganiza-

dos

logicamente

atravesdeum

layout

predefmidochamadodeframeoupacote.A

fungaodoframe6darumaestruturafuncio-

nalaosdadosqueirao

paraacamada

fisi

ca

ouquede

Idseraoretirados.

AFigura2-4mostraumframetfpico

usadonasredesEthernet.

■Vlh'fd6tt

o':>

:.fr

ana"

:;'

^iwV<W@$®i$$:-^

■■■■':--'■

-:-y.crc

.'-;■;'■

Figura

Z-4:Rame

Ethernet.

3)CAMADADEREDE

Afungaodestacamadaepegarumpacotedeinformagaoqueesl&

emumaredeedespachd-loparaoutraredeutilizando

servigos

deWAN,

porexemplo.

Esteservigosechamaroteamento.Acamadaderedemovedadosparalocalizagoes

espe

cifi

casut

iliz

ando

oconceito

deenderego

logico,queeconstruldoemfungao

doprotocolo.Osservigosdacamadaderedesaonecess&riosquandoexistemrotaspara

seremdescobertasepacotesparaseremdespachados;nemsempreessesservigos

estao

disponiveisem

redes

loca

is.Protocolos,comooIPe

oIPX,estaonestacamada.A

Figura2-

5mostraumdatagramaencapsuladodentrodeum

frame.

Datagrams

DADOS

Camada3

Datagrama

,ffsico

.'

Camada2

Frame

Frame

I

Figura

2-5:Dalagramaencapsuladoemum

frame.

22

ProjetosdeRedesLocalscomCabeamentoEstruturado

Tecnologiasutilizadasemredeslocais

23

Page 27: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

ccc€

4)CAMADADETRANSPORTE

Umadasprincipals

tarefasdacamadadetransportsereceberas

mensa-

gensvindasdascamadassuperiores,

dividi-lasemsegmentosquepossamser

manuse-

adospelas

camadasinferiores

eorganizar

ossegmentosvindosdascamadasinferiores

emmensagensquepossamser

entendidaspelas

camadassuperiores.

Adicionalmente,acamadadetransporte

eresponsavel

pelaconfiabilidade

dotransporte

dasmensagens,

utilizandomecanismosquepodemounaogarantir

aentrega

dosdados.

Nestacamada

estaoosprotocolosdetransporte,

comooTCP,oUDPeoSPX.—

.SLSAMADADESESSAO

~~~

Acamadadesessaopossuiosmecanismosqueestabelecem,mantdm,

sincronizamegerenciamodialogo

entreoscomputadores.Protocolos,

comooNetBIOS,

estaonestacamada.

6)CAMADADEAPRESENTACAO

E*stacamadaconverteosdadosparaurnformatocomum,quepode

ser

entendidoplenamentepelos

computadoresquetransmitemerecebemdadosnarede,

mesmoquecadacomputadorindividualmenteutiliz&codigos

diferentes,comoASCIIe

EBCDIC.Estacamadarealiza

tambemcriptografia.

7}CAMADADEAPUCACAO

Estacamadarealiza

osservicos

derede(mecanismosque,porexemplo,

indicamosdiretdrios

compartUhadosquecadamaquina

ternnarede)

em

nivelde

usuario.Essacamadatambemavisa

sobreadisponibilidadedeservicos

remotosdispo-

niveisemoutrasmaquinasdarede,

independentedalocalizagao.

24

PtojetosdeRedesLocaiscomCabeamentoEstmturado

Como

doiscomputadoressecomunicam

utilizandoomQdeloOSI

Coniputsdoftronsnvtindo

Computadorrecebendo

tpteatto

Canadadt

ipfosontafto

Ccnudade

tfissto

Ccffltfids

wispou

Cvnadada

rada

Ctmodacta

entuada

Canada[&c*

CA

*-

*-

CAp

cs

■*-;cr

*-

-

en

CEOFr

FO♦CA|

FD1

1V

CAP

CS

CT

1m

f

CAp

CS

1"

-1•1cap)

1-

3ca|fo

CAp|cA

FO

ma*

curate49vua

daaan

Caminhodahansmissaodsredo

Figura

2-6:Doiscomputadores

secomunlcando.

NomodeloOSI,cadacamada6chamadadepeereoprocessodecomuni-

cacaoentre

doiscomputadores6chamadopeer-to-peer,

poiscadacamadas6secomu-

nicacomamesmacamadanooutro

computador.Desta

forma,amedidaqueos

dados

semovemna

pilha,um

cabecalho6adicionadonainformacao,cabegalhoesse

que

identifiedas

caracterfsticasde

controlsdecadacamadaequesera

utilizadopela

pilhadooutro

computadorcomoreferenda

paraidentificacao

dosservicos,

ou

seja,ainfor

macaopassa

daaplicacao

dousuario

emumcomputador,atravessa

todasas

camadas

domodeloOSI(da

maisalta

at6amaisbaixa)

sofrendoumprocesso

deencapsulamento

dedados,em

que

aunidadede

informacao,chamada

pacote,vai

recebendo

cabecalhos(instrucoespassadas

paraacamadacorrespondente

nocomputadordedes-

tino)e,nocomputadorde

destino,oprocesso

einverso

eainformagao

passapor

todasas

camadasat£

chegaracamadadeaplicagao.

2.1.2Pilhasdeprotocoloscomerciais

Osprincipals

sistemasoperacionaisse

relacionamcomomodeloOSIten-

doprotocolos

quese

encaixamemvaries

camadasdesse

modelo;aFigura

2-7demons-

traisto.

Tecnologiasutilizadas

emredeslocais

25

Page 28: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

7

6

5

4

3

2

1

OSI

ApScapao

Apwent&clo

Transporto

Redo

Erdaeo

RUtt

TCP/IP Novell

s

M

T

P

TCP

S

N

M

P

H

T

T

P

UDP

Internet

Acesso

Microsoft

N

CP

SPX

S

A

P

IPX

ETHER

UTP

PPP

FOJ LPCD

SMB Browser

NETBIOS

SPX |

IPX

ETHER

z

PPP

UTP | FO | LPCD

26

Figura 2-7: As pilhas de prolocolos comeiciais encontradas no mercado.

Tomemos o exemplo das pilhas de protocolos da Microsoft e Novell: po-

demos observar que as duas primeiras camadas dessas pilhas (camadas 1 e 2) sao

identical. Isso mostra que ambas utilizam os mesmos servigos. A partir da camada 3,

as diferengas comegam a aparecer porque, naturalmente, cada empresa usa seu prdprio

conjunto de protocolos, caso o TCP/IP nao seja necessario.

2.1.3 Metodos do acesso usados nas redes

Para que um computador se comunique com outro, as placas de rede de-

vem criar um frame com as informacoes e transmiti-lo atraves do cabo. Mas como esse

processo 6 feito? Os mecanismos que roalizam essas fungoes fazem parte da camada de

enlace e sao chamados de acesso ao meio. Existem varios mecanismos de acesso dispo-

nfveis em produtos de rede, como o Tbken Passing e o Demant Priority, mas, atualmen-

te, o mais utilizado e o Ethernet (ou CSMA/CD)tque trabalha em redes de lOMbps a

lOGbps e foi padronizado pelo comitd do IEEE como IEEE 802.3 e que veremos com

mais detalhes a partir de agora.

2.2 Ethernet - CSMA/CD

Desenvolvido por Bob Metcalfem 1970, o padrao Ethernet foi inicialmen-

te idealizado para uma rede em barramento, utilizando cabos coaxiais e trabalhando a

uma velocidade de lOMbps. Algum tempo depois, Metcalf submeteu seu produto ao

comite 802 do IEEE que o padronizou como IEEE802.3. Esse padrao utiliza um meca-

nismo de acesso ao meio que funciona assim:o computador primeiro ouve a midia e,,se

percebe que ha algum trafego na rede, ele aguarda at£ que esse trafego desaparega/Quando nao hi mais nenhum trafego, ele entao insere a informacao no cabo. Fazendo

uma analogia, esse mecanismo e muito parecido com a maneira como duas pessoas

conversam: uma pessoa fala enquanto a outra fica escutando; quando a que faiava para

de falar, a outra pode entao comegar. Com o CSMA/CD acontece o mesmo. Mas, antes

de descrevermos as etapas que o CSMA/CD utiliza para se comunicar, vamos definirdots conceitos para o padrao Ethernet:

- para transmiUr dados, todo no disputa o meio de comunicagao;

- a transmissao no padrao Ethernet se da por broadcast, ou seja, quando

um n6 transmite, todos os outros nos no mesmo segmenlo de rede escu-

tam essa transmissao.

Projetos de Redes Locate com Cabeamento Estniturado

A Figura 2-8 mostra o diagrama de transmissao do CSMA/CD.

Estacao pronta

para enviar

Nova tentativa

(S)

Aguarda de acordo

com a estrategia

de backoff

Canal ocupado

(3)

Canal livre

(2)

(N)

Transmite dados e

sente o canal

(4)

Colisao detectadaTransmite sinal

jam

(5)

Figura 2-8: Diagrama de tiansmissfio do.CSMA/CD.

De acordo com a Figura 2-8, podemos verificar:

1) Sensor do canal: a eslagao que precisa transmitir um pacote de informacao tern que se assegurar de que nao hd outros nos ou estagoes utilizando o meio fistco compartilhado; assim, primeiramente, a estagao

"ouve" o canal antes de iniciar a transmissao.

2) Se o canal estiver livre, sem sinal por um determinado periodo detempo (denominado Merframe Gap-IFG), a estacao inicia a transmis

sao.

3) Se o canal estiver ocupado. ele sera monitorado continuamente ate setornar livre por umperiodo de tempo mmimo de IFG. Entao, a trans

missao 6 iniciada.

4) Deteccoo de colisao: uma colisao pode ocorrer se duas ou mais estagoesque estiverem aguardando o canal senUrem que o mesmo esta hberadoe iniciarem uma transmissao ao mesmo tempo. Este evento, denominado colisao, destr6i ambos os pacotes de dados enviados por essasestagoes.O Ethernet monitora continuamente o canal durante uma trans

missao para detectar colisoes.

51 Se uma estagao detectauma colisao durante a transmissao, essa transmissao e imediatamente interrompida. Um sinal de "congesUonamen-

to" (JAM) 6 enviado ao canal para garantir que lodas as estagoes daquelesegmento detectem a colisao e rejeitem qualquer pacote de dados quepossam estar recebendo. pois pode haver erros nos mesmos.

Tocnologins ulllizadas em redes locais27

Page 29: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

c 6)Multiple access: apds um periodo d»s espe.'.ii (backoff), uma nova tenta-

tiva de transmissao e feita pelas estagoes que precisam transmitir. Um

algoritmo de bacAoj^determina um atraso, de modo que diferentes esta

coes tenham de esperar tempos diferentes antes que uma nova tentativade transmissao seja feita.

7) A sequencia retoma ao passo 1.

Os dados que serao transmitidos pelo frame do computador de origempara o computador de deslino sao conhecidos comopayload. O frame Ethernet e* gera-do por chips chamados "MAC Controllers" que executam todo o procediraento do CSMA/CD. A Figura 2-9 mostra um frame Ethernet 802.3 padrao.

rTVt&ntDuEQ

IMarcao

infcto do

frame.

►•SET'Detfrnrtten

Lenght

ITfimonhodocampo do

dados

;tf.campbi

(tedding

- ■" ~1*1^- ■ ' lliV"r'1' "-r^Lr" -1" ', r? iJ ' "ik-^ ' ,L+1 \t7^-■"■,■(• ■ 1 . b J

FCS

IUaadopara

variflcafSo

doControlo

do Erros.

28

figura 2-9: Fhune Ethernet padr&o.

Os diferentes campos de um pacote Ethernet 802.3 sao descritos em mai-ores detalhes a seguir:

- Preambulo

O preambulo 6 enviado para o sincronismo entre o transmissor e receptor quando o segundo inicia uma recepcao. O prcambulo inclui umbytedenominado Start ofRome Delimiter (SFD) para indicar que um framede MAC estA prestes a iniciar;

- Source address

Enderego ffsico de origem que identifica o computador que inicia atransmissao. Cada n6 tem um enderego unico. Os primeiros tr§s bytesde enderego sao chamados de Bloco ID e identificam o fabricante doequipamento; eles sao determinados pelo IEEE. A Intel, por exemplo, &identificada pelo enderego hexadecimal 00AAOO. Os outros tres bytessao chamados de device ID e sao determinados por cada fabricante.Estes sao sempre unicos;

- Destination address

Identifica o enderego ffsico do computador destino;

-Lenght

Campo que especifica o comprimento total dos dados transmitidos. Pbdevariar entre 0 e 1500 bytes;

Projetos de Redes Locals com Cabeamenlo Eatruturado

- Header

, O cabegalho (protocol header) 6, na verdade, parte do campo de dados e

contem informagoes de nivel mais alto (camadas 3,4, etc.) embutidas no

prdprio campo de dados. Por exemplo, os cabegalhos dos protocolos

IPX e TCP/IP tem, aproximadamente, um comprimentode 30 bytes;

- Data field

Campo de dados que pode variar de 0 a, aproximadamente, 1500 bytes

de comprimento;

- Padding

0 campo de dados no frame tem comprimento mtnimo de 64 e maximo

de 1500 bytes. Se os dados forem menores que o comprimento minimo,

sera adicionado um bloco variavel que mantera o tamanho de frame com

o minimo de 64 bytes. Se o campo de dados for maior que 1500 bytes, a

camada superior (tipicamente a camada de rede -camada 3), dividira o

payloadem diferentes frames;

- FCS

O Rome Check Sequence (FCS) contdm um mecanismo de CRC que

assegura a confiabilidade da transmissao verificando frames invalidos.

A Figura 2-10 mostra um frame Ethernet capturado pelo NetworkMonitor

da Microsoft, onde se pode observar a identificacao de cada um dos campos necessari-

os para uma transmissao no roeio ffsico.

43 Frame: Base Irame propcrticr

ETVPE = OxOSOO : Protocol = IP: DOO tntomet Protocol

O ETHERNET: Destination addnm : 01005EO2F147 ^

A ETHERNET: Sourcs address : 00E07O70aF27 L\jj'+~ •*ETHERNET: FramotengS) : 46 (OxOO2E)

ETHERNET: EltwiwtType : 0x0800 (IP: 000trtemotProtocol)

ETHERNET: ElhemetOata: NumbereidalabyteamnwininQ o 32 (0x0020)

3IP: [0 a 0x1 D37; Proto * UOP; Lcn: 32

IP: Version a 4 (0x4)

IP: Header Length ° 20 (0x14)

IP: Precedence » Routine j

IP: TypoalService - NormdService 1 t A*IP: Total Length = 32 (0x20) ; '

[P: MontiBcation <* 7SS9 (0x1007)

<Q*iP: FlogsSgrnmaiy = 0 (0x0)IP: Fragment*Otec* - 0 (0x0) bytes

IP: TimeloUve - 1 (0x1)

IP: Protocol » UDP • User Oatogram

IP: Ctiodoum » OxBFDD

IP: Source Address = 10.10.051

IP: Destination Address - 2232^41.71

IP: OalaNumbafafdatabylcaremaining o 12 (OxOOOC)

C3U0P: [PMutttcast: SrcPorc Unknown. (1082): OstPort: unknown(36546); Length

UOP: SourcoPert = OxO43A

UOP: Destination Port = OxS£C3

UOP: TotalLengm = 12 (OxC) bytos

UOP: UOP Checksum = OxOOFD

UOP: Data: Number of data byte* remaining = 4 (0x0004)

Figura 2-10: Frame Ethernet capturado pelo Network Monitor.

12 (OxC)

Tecnologias utilizadas em redes locab 29

Page 30: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

Nessa figura do frame Ethernet, podemos identificar os seguintes campos:

A-A infbrmagao da camada 2, na qual podemos identificar os enderegos

MAC de destino e origem, sendo o enderego de destino 01005E02F147

e o enderego origem OOE07D708F27;

B - Este campo depende do protocolo. No caso, podemos observar um

parametro do protocolo IP no qual se identificam os enderegos decamada de rede, sendo o IP de origem 10.10.0.21 e o IP de destino

223.2.241.71;

C - Este campo e* relativo a camada de transports Este parametro identifi-

ca as portas das aplicagoes TCP/IP que estao sendo executadas nos

computadores de origem e destino, sendo a porta de origem 043A e a

porta de destino 8EC2.

O Ethernet e oulros padroes de LANs como o Token Ring utilizam

um frame de comprimento variavel para se comunicarem. O tamanho maximo do frameEthernet 6 de 1500 bytes. Novas tecnologias para transmissao de voz e dados, como

ISDN e ATM, usam frames de comprimentos fixo, ou celulas. O ATM, por exemplo,utiliza celulas de 53 bytes. ATabela 2-1 lista todos os parametros relevantes da tecnologia

Ethernet.

Parametro Valor

InterRrumeGap

AttemptLimit

BackoBLimit

Jantsize

MaxframeSize

MinFrameSize

SlotTime

9.6uS

16 vezes

10 exponential

32 bits

1518 bytes

64 bits

512 bit times

30

Tbbela 2-1: Rar&metros de um frame Ethernet.

Cada um dos parametros da tabela acima pode ser visto mais

detalhadamente:

- InterframeGap

Este parametro identifica o tempo em que o canal est£ livre para que as

estagoes possam transmitir;

- Atemptlimit

Numero maximo de tentativas antes de iniciar o algoritmo de backoff.

Esse numero e 16;

- BackofQJmit

Depois que a colisao e detectada, as estagoes comegam a se preparar

Projetos de Redes Locals com Cabeamento Estruturado

randomicamente pan retrar^ aitir. Isto e" feito atraves do algoritmo de

backoff, que e:

Tentativas < backo&Limit

k-Min(tentativas, 10)

r=numero rand6mico (0,2k)

delay=r* (slotTime)

- JamSize

Jam e" o pacote que e" enviado para a rede quando uma estagao identifica

uma colisao. Seu tamanho 6 de 32 bits;

- MaxFrameSize

Tamanho maximo do frame, que e de 1518 bytes, considerando os 18

bytes do header,

- MinFrameSize

Tamanho minimo do frame, que 6 de 512 bits ou 64 bytes. Se o pacote

for menor de 512 bits, 6 acrescido um bloco de informagoes ate1 o tama

nho chegar a 512 bits;

- AddressSize

Tamanho do campo de enderegos que 6 de 48 bits;

- SlotTime

Slot Time e o tempo necessario para transmitir 512 bits ou 64 bytes.

2.2.1 Escalabilidade do Ethernet

A escalabilidade do padrao Ethernet § impressionante, pois, com pouca

ou praticamente nenhuma modificagao, pode-se chegar a velocidades de al6 lOGbps, o

que mostra o quao adapt4vel e esta tecnologia, considerando que ela 6 antiga e que

trabalha com estagoes disputando o meio fisico. A escalabilidade do Ethernet 6 uma

informagao importantfssima para os profissionais de cabeamento e de rede. 0 padraoEthernet e altamente escaldvel. Excetuando o perfodo de tempo em que o canal deveestar livre para que haja transmissao (IFG), praticamente todos osjparametros podemser ajustados. Vamos considerar o tempo necess&rio para transmitir 1 bit (chamado debit-time) em uma rede de lOMbps. O Ethernet utiliza uma codificagao denominadaManchester, que exige 10MHz de banda passante(este assunto serA visto no capitulo 12

deste livro), entao, o tempo que 1 bit leva para chegar a lodos os computadores em um

mesmo segmento de rede pode ser calculado:

lHttinB=

Isto quer dizer que, se quisermos aumentar a velocidade, podemos sim-plesmente alterar o bit-time, que deve ser menor para velocidades maiores. O FastEthernet, por exemplo, trabalha a lOOMbps e tern um bit-time de 0,96mS. O GigabitEthernet tern um bit-time de 0,096mS.

Itecnologios ulilizadw em redes locals

Page 31: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

2.2.2 Ethernet PHY

Existem vdrias implementagoes de camada ffsica (ou PHY) para lOMbps,

lOOMbps e lOOOMbps, e cada uma delas com especificagoes de cabos e conectores que

todos os profissionais de cabeamento devem conhecer, apesar de algumas dessasi l

C 2.2.2.1 Ethernet de lOMbps ....„..,. ;

f O Ethernet delOMbps 6 o padrao que mais tern especificagoes na camada

, ffsica. Hoje em dia, utilizamos basicamente as especificagoesrelativas a cabos UTP e* fibras 6pticas. Na Figura 2-11, podemos ver como isto se d&:

Camada

MAC

Camada

ffsica

Meiode

transmissao

110BASE-S

Thick Ethernet

I10BASE-2

Thin Ethernet

—\ AUI |—

10BASE-T

Partraneado

I

I

I

10BASE-F

Rbradptlcii

10BROAD36

Bandaiarga

Figura 2-11: Especificacio PHY do Ethernet para lOMbps. -■'- '-■< -

- 1OBASE 5 - Thicknet

Esta 6 a especificac^o original da tecnologia Ethertnet quando a mesma

foi disponibilizada no mercado. O AUI 6 uma interface padrao especificada

para o padrao 10BASE 5. Essa interface necessita de um transceiver

(MediumAttachament Unit-MAU) externo para ser conectado na placade rede. Posteriormente, esse transceiver foi incorporado a placa. Essepadrao utiliza um cabo coaxial grosso, Upo RG9, com conectores tipo

vampiro, que precisam ser terminados por um resistor de 50 Ohms e

podem ser conectados a ate* 100 estacoes em ummesrao segmento de

rede. A tecnologia 10BASE 5 utiliza uma topologia Ksica de barramentoe m^todo de acesso CSMA/CD, podendo usar um segmento de cabo

coaxial de ate" 500 metros. As estates, por outro lado, utilizam placasde redo com safdas AUI em conectores DB15 para serem conectadas nos

transceivers extemos e utilizam o cabo coaxial panTtransmissao de da

dos atrave*s de um conecto** vampiro, como mostrado nas Figures 2-12 e2-13:

Projetos de Redes Locals com Cabeamento Estniturado

Figura 2*12: Conector vampljo.

Transceiver (MAC)

TerminadorNde5O

Ohms

interface

[Etherneti n

Cabo (AUI)

Terminador

Barradaaterramento

Figura 2-13: Conexao complete de um clrcuito 10BASE 5.

- 10BASE 2 - Thinnet ou cheapemet

A tecnologia 10BASE 2 € similar a 10BASE 5 em relacao ao m&odo deacesso e foi desenvolvida para reduzir o custo e a complexidade da

instalagao do padrao 10BASE 5. As diferengas sao:

• o transceiver foi incorpcuado na placa de rede, o que simplificou

muito a instalagao;

• a tecnologia 10BASE 2 s6 permite 30 estagoes por segmento;

• o comprimento miximo 6 de 185m;

Tecnologias utilizadas em redes locals 33

Page 32: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

•usacabocoaxialRG58de50Ohms;

•placas10BASE2integramafuncaodoMAU

edostranceivers;

•conectoresAUIeDBl5foramsubsti

lufdospeloconectorBNC.

Quandocomparadocomothicknet,othinnet6muitomais

facilde

instalar

,configuraremuitfssimomaisbarato,oquenaepocaresultounousomacico

dessatecnologianomercado.

Figura2-14:Conexaodeurn

circuilo

10BASE

2.

-10BASET-TWistedPairEthernet

Em

1990

,oIEEEes

peci

fico

uate

cnol

ogia

10BASE

T,completamente

novaequetornouob

sole

tatodasas

demaisbaseadasemcabosco

axia

is,

como10BASE2e10BASE

5.Osprincipa

lspontosdestaespecificacao

sao:

•atopologiafi

sicamudouparaestrel

a,comaut

iliz

acao

deumhub

nocentrodessaes

trel

a;

•el

aut

iliz

acabosUTPcomdo

isparespa

racomunicagao

e,poste-

riormente,quatropares;

34

Proj

etos

doRedesLocatecomCabeamentoEstruturado

•es

satecnologiaincorporaum

mecanismochamadodeLink

Integrity,quepo

ssib

ilit

aumprocessodetroubleshooting(identi-

fica

caodeproblemas)muitomaissimples;

•ocomprimentomaximodolinkentiehubecstacao6de100m.

-10BASEF-Fi

bra6ptica

010BASEFse

tornoupadraoem

1993,emboraosequipamentoscom

interfacedefibra6ptica

jaestivessemnomercadoalgunsanosan

tes.

ErabaseadonaespecificacaoFi

berOpticIn

ter-

Repe

aterLink-FOIRLde

1987,que

foicriadoparainterconectarre

peti

dore

satravesdecabosde

fibr

a6p

tica

.Essepadrao

utilizaum

cordaoduplexde

fibradptica

multimodo1,noqu

al6criadoum

circuito

para

transmitir

(Tx)

eoutro

parareceber(R

x).Olinkdefibrapode

terate2000meutilizer

conector

tipoST2.0termo10BASEFreferc-seho

jeaumco

njun

tode

tres

dife-

rent

esespedficacoesparafibradptica,sendoel

as:10BASEFL

,10BASE

FPelOBASEFB.

•10BASEFL

Esta

especificacaosubstituioantigoFOIRL,mascontinuacom-

patf

velcomqualquerprodutoqueusees

taespecificacao.Euma

inte

rfac

euniversalepodese

rusadacompraticamentequalquer

cquipamentodelOMbpsdisponivelnomcrcado.A

letr

aLsieni-

ficafinfc

•10BASEFB

Emuitora

roencontraresta

espe

cifi

caca

o,masel

afo

idesenvolvi-

dapa

raut

iliz

acaoembackbone(e

steeosignificadodaletraB)

eternuma

interfaceAUI;

•10BASEFP

lambem6muitora

raasuautilizacao.Euma

inte

rfac

equenao

necessitadaredeel^trica

parafuncionarepodese

rut

iliz

adacomo

um

repetidorcentral.A

letr

aPsi

gnif

icapassivo.

1Rbnu

mullimodotexuma

especificacaode

62.5

/125

umenomalmeme

siomais

ulilizadasem

redes.

Isso

ocorreporque

elas

demandamum

circuito

de

Itansmissao

ere

cepe

iiomaissimplese

mais

baratos,

pois

uiil

iuun

leds

nos

circuiiosde

uansmisiao

ere

eepc

So.O

esiudo

dos

sisiemas

deco

muni

caca

oba

sead

osem

flor

as(S

ptic

assc

rivislono

capf

lnlo

14.

2ANo

mia56

8Aespecificouos

cone

ctor

esSC

para

usoem

drcu

hoide

fibr

aoplica.em

bora

varios

equipamen-

lostenham

inle

rfac

eparaST,queaindaimais

ulil

izad

o.

Tecnologiasut

iliz

adasemredeslocais

Page 33: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

36

Modos de transmissao half-duplex e full-duplex

A transmissao de dados em urn canal de comunicagao pode ser feita de

dois modos: half-duplex e full-duplex Em uma transmissao 7ioJ/-dup7ex, o canal ffsico

6 unico e s6 pode ser utilizado em urn sentido por vez. Isso significa que o meio e

usado ou para transmitir ou para receber dados. Em uma transmissao fall-duplex, o

canal ffsico possui caracterfsticas que possibilitam a transmissao e recepcao <ie dadosao mesmo tempo. ' " ^

O CSMA/CD utiliza o modo de transmissao half-duplex e esse metodo

funciona muito bem em uma topologia como a de barramento (10BASE 2 ou 10BASE

5). Em tecnologias que usam o par trancado, pode-se operar em/utf-cfup/exutilizando

ciicuitos separados para transmitir (Tx) e para receber (Rx), otimizando dessa maneira

o uso do canal, ganhando maior velocidade e melhor desempenho.

2.2.2.2 Fast Ethernet de lOOMbps

No infcio dos anos 90, estava claro que redes de lOMbps nao eram rapi-

das o bastante para suportarem aplicacoes e servicos compartilhados em redes maiores,fazendo com que os backbones das mesmas se tomassem saturados com excesso detrafego. Tecnologias consideradas de alta velocidade disponfveis na epoca, como FDDIe ATM, eram e ainda sao muito caras, impossibilitando sua implantacao em larga esca-

la. Em 1995, com a publicagao das especificagoes para redes de lOOMbps (o Fast Ethernet

ou IEEE 8022JJ), varias empresas viram a possibilidade de empregar tecnologia de altavelocidade a baixo custo, ja que o Fast Ethernet usa a mesma eletronica das redes delOMbps. A diferenca principal entre as tecnologias 10BASET e 100BASE Tea adocao

de urn novo padrao para a interface ffsica, contendo novas regras para topologiasffsicas e de repeticao. AFigura 2-15 mostra o diagrama de configuragao para lOOMbps.

Camada

MAC

Camada Mil

Camada

ffsica

Mfdia

100BASE-TX 100BASE-T4

2 pares de

CatSUTPouSTPCat!

100BASE-FX

4paresUTP

Cat 3/4/52 pares da

fibre MM

Figura 2-1S: Espedficagao PHY do padrao Ethernet de lOOMbps.

Projetos de Redes Locals com Cabeamento Estruturado

Conforme a Figura 2-15, o padrao para camada fisica (Phrv) a* innx«uuhzaumaespecificacaodemterfacechamada^a^epe^e/ite/h^espectfica o padrao de interface eletrica e mecdnica entre o MAC eoJSSSS

fabr^cantes incorporou os tmnceiveis internamente nos equipamentos e placas de redeexatamente como foifeitona tecnologia 10BASET. »«pwcasaereae,

- CSMA/CD - 100BASE T

O m6todo de acesso para 100BASE T e idenUco ao Ethernet de lOMbpsm^u I1"13 tecnol°6ia tolal™nte escalavel, como visto anteriormente!Na Tabela 2-2, podemos observaros parametros para o padrao 100BASE

Pnr&metro

IncerFrameGap

AttetnptLJmit

Backo0Umit

Jamsike

MaxframcSize

MaxFrameSize

SloiTime

lOMbps

9.6uS

16 vexes

10 exponcnctal

32 bits

1500 bytca

64 bits

512 bit- times

lOOMbps

0,96uS

identico

identico

identico

identico

identico

identico

Tabela 2-2: ftrametros do padrao 100BASE T.

O rrame Fast Ethernet tern a mesma estrutura e formato do frame de lOMbpsO tempo necessano para transmits urn bit (bit-time) em lOOMbps e de:

que sao:Foram desenvolvidas quatro especificagoes fisicas para o Fast Ethernet,

-100BASETX,

-100BASEFX,

- 100BASE T4e

- 100BASE T2.

Tecnologias utilizadas em redes locau37

Page 34: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

- 100BASETX

Paxa o desenvolvimento desta especificagao, o FEFf utilizou o padrao

FDDI3 (ANSI X3T9.5), que utiliza lOOMbps em redes de fibra 6ptica.

Com esta especificagao. a ANSI tamb6m desenvolveu o CDDI4, que pos-

sibilita veloddades de lOOMbps em cima de cabas UTF. As especificagoes

para 100BASE TXsao:

• utiliza dois pares de cabos Categoria 55 para transmissao e recep-gao;

• utiliza codificagao 4B/5B, ao inv6s da coditlcagao Manchester,

utilizadapelo 10BASET.

- 100BASE FX

A especificagao 100BASE FX foi criada para preencher uma demanda

que poderia ser atendida pelo FDDI. ou seja, grandes distancias, insta-

lacoes em ambientes com muitos problemas de rufdos elgtricos e eletro-

magne'ticos e exigSncia de aitas velocidades. Para isto, o IEEE utilizou as

especificagoes da ANSI (mais uma vez),usando as especificagoes do pa

drao FDDI. As especificagoes para 100BASE FX sao:

• transmissao e recepgao utilizando fibras 6pticas monomodo ou

multimodo7;

• o padrao 100BASE FX pode utilizar conectores MIC/FDDI ou ST;

• usa a mesma codificagao do padrao 100BASE TX, 4B/5B;

• pode operar em distancias de at£ 2000m para fibras monomodo e

3000m para fibras multimodo.

- 100BASE T4

Esta especificagao foi criada para permitir a comunicagao em lOOMbps

utilizando cabos categotia 3, s6 que com quatro pares:

• utiliza quatro pares e cabos categorias 3,4 ou 5;

• o padrao 100BASE T4 utiliza tres pares para transmitir e urn pare" utilizado para detecgao de colisao;

• utiliza codificagao 8T/6T.

3 Fibep-distributcd Data Interface - FDD! usa fibra 6ptlca como especificagfio de camada ftsica e^Jaifibera wn metodo de acesso diferento do CSMA/CD. Veremos o FDDI mais a frente.

4 Cooper Distributed Data Interface - CDDI e uma tecnologia que utiliza cabos de cobre paravelocidades de lOOMbps. t semelbante a tecnologia FDDI.

5 Sao cabos de 100MHz e serao vistos no capftulo 17.

6 Os mgtodos de codificacio scrSo vutos no capftulo 12.

7 Caractorlsticas, tecnologias e aplica;6es de fibra 6ptica scrSo vistas no capftulo 14.

Projetos de Redes Locais com Cabeamento Estruturado

- 100BASE T2

Especificagao criada para permitir a comunicagao em lOOMps utilizando cabos categoria 3, com somente dois pares. Essa especificagao 6 des-conhecida e nao foi adotada por nenhum fabricante, pois exigia umaplaca comurn nivel muito altode integragao. comoDigitalSignalProcessor- DSP, que era muito cara na 6poca de seu desenvolvimento. O IEEEficou dois anos projetando essa especificagao e, por incrivel que parega,foi essa tecnologia que permitiu a utilizagao de lOOOMbps em cabosUTP.

Apesar da grande variedade de interfaces e produtos para a tecnologiaFast Ethernet, o mercado adotou o padrao 100BASE TX, pois os produtos e interfaces para esse padrao )& estavam disponiveis antes mesmoque suas especificagoes fosscm liberadas pelo IEEE.

2.3 Gibabit Ethernet

Com o aumento macigo da utilizagao de multimfdia e Intranets, a demanda por sistemas mais rapidos exigiu uma evolugao acelerada nas redes locais baseadascm tecnologias Ethernet, principalmente em termos de velocidade. O Gigabit Ethernetnasceu neste cenario, possibilitando:

- velocidade de lOOOMbps;

- a utilizagao da mesma tecnologia doEthernet conventional, com oCSMA/CD, como me'todo de acesso e formato de frame;

- equivalencia ao Fast Ethernet em nfvel de camada MAC;

- a criagao de padroes para camada fisica: IEEE 802.3z para utilizagao emfibras 6pticas e cabo twinaxe IEEE 8O2.ab para Gigabit em cabos categoria 5;

- operagao em modo halfe full-duplex, exatamente como o Ethernet delOMbps e lOOMbps.

Para fazer o CSMA/CD trabalhar na velocidade de lGbps, algumas mudan-gas foram necessanas. Por exemplo, o SlotTlme (tempo necessario para transmitir urnframe complete) precisou ser modificado para 512 bytes (em outras velocidades oSlotUme 6 de 512 bits). A Tabela 2-3 compara os parametros MAC para lOMbps, lOOMbnse lOOOMbps. r i- r

Tecnologias utilizadas em redes locab39

Page 35: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

Parametra

Slot-time

intorftameGap

AttempUmit

Badco&TJmit

JamSize

MaxRameSize

MinRamaSize

AddressStze

IEEEBO2.3

(lOMbps)

512 bib

96 bit* time

16

10 exponedal

32 bits

1518 bytes

64 bytes (512 bits)

40 bits

IEEE802.au

(lOOMbps)

512 bits

08 bit- time

•■ . . IB ■■■■■■■■ -I '

10 exponedal

.32 bits ;..

1518 bytes

64 bytes (512 bits)

48 bits

;' I.IEEEB02.3X

(lOOOMbps)

Slibytes

86 bit-time

:■-■» :;:j*6t^l■ ■■-■ ]"• > ■■■■"

10 exponedal

32 bits

1518 bytes

64 bytes (512 bits) '. , v...•:-• '.. s- - " ■..-*■- ■

Tabela 2-3: Compazacao dos parSmetioa de tronsmissfio para lOMbps, lOOMbps e lOOOMbps.

2.3.1 Estrutura do Gigabit Ethernet :-'-;,

Para entendermos o Gigabit Ethernet, devemos conhecer a famQia detecnologias que o envolvem. A Figuia 2-16 ilustra o conjunto de especificacao ffsica

(PHY)paraestafamflia. ,.: ,t

IEEEB0Z3zpadr3otEEEeCGJJabpadrlo

r10O0 Mbptf*.CSMA/CDy

MAC,

Camada opoonal

GMO

tOOOBASE-LX^I |iO0OBASE-Sx"[ j 1000BASE-Cx"t I | 1000 BASEST~"~"~i*i II II I I ,||

Rbra

ou

ntonomodo

Fibra

MuSicnodo

Cabo

Twtnax

4 P&res

CATS

40

Figura 2-16: Espccificagao ftsica (PHY) utilizado na famflia Gigabit Ethernet.

Projetoj de Redes Locals com Cabeamento Estxuturado -

Existe tamb6m uma especificacao el£tricae mecanica na lecnoloeia GicahitEthernet que possibUita sua interface com varios padroes utilizados nn camada ffaicaEssa especificacao e charaada Gigabit Independent Interface - Gil e 6 similar aespecificacao Mil do Fast Ethernet e AUI. Nessa especificacao, os fabricantes tamhemincorporaram a interface aos equipamentos e placas de rede.

2.3.2 Alian?a Gigabit Ethernet

Todo o desenvolvimento para o Gigabit Ethernet 6 especificado pelo fdrumAlionga Gigabit Ethernet, que desenvolve, padroniza e divulga as tecnologias envoivi-das nesse padrao. Com mais de 120 empresas, incluindo Intel, 3Com, Nortel, Cisco eCabletron, este f6rum 6 o porta-voz oficial do padrio Gibatil Ethernet. 0 fdrum desen-volveu os seguintes produtos para essa tecnologia:

- 1000BASE-S8X - Gigabit Ethernet para cabeamento horizontal comfibra 6ptica

Esta especificacao objeliva ser utilizada em pequenos links de backbone

ou em cabeamento horizontal atingindo 220m ou 550m, dependendo dotipo de fibra multimodo utilizada.

- lOOOBASE L°X - Gigabit Ethernet para backbone

Esta especificacao ffsica fot desenvolvida para utilizagao em grandes

backbones e pode operar em fibras multimodo ou monomodo que exi-gem laser. A Tabela 2-4 compara as caracterfsticas de cada especificacao.

Comprimento

d» onda(am)Tipo dv fibra da fibra

(micromnetros)

Blnda

(MHz/Km)

Atenua^io Dislinda

(dB) maxima(m)

lOOOboso SX

650 Multimodo50/125

62.S/12S

400

500

160

200

3.25

3.43

500

550

220

275

1000

BASELX

1300

Mutimodo

Monomodo

50/125

62,5/125

10/125

400/500

500

Infinite

2J2

2,32

4,5

550

550

500

Tabela 2-4: Especificado do distancias, tipos do fibra c banda para lOOOBASE SX e lOOOBASE LX.

Desenvolvido para utilizar produtos ja existentes no mercado, os padroes

lOOOBASE SX e lOOOBASE LX utilizam cabos e conectores de fibras opticas fartamentedisponfveis, fi^indo a decisao de escolha em funcao das distancias exigidas.

8 A letra 5 significa shoitou curto.

9 A letra L signifies long ou longo.

Tecnologias uttUzadas em redes locais 41

Page 36: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

100OBASECloX " •*'".:'Este padrao foi desenvolvido para conexao de switches e serversfarms

em Armarios de Telecomunicacpes. Ele pennite a utilizacao de urn cabo

balanceado do tipo Tteinax de IS Ohms e 25m no maximo. Este padrao

suporta dois tipos de conectores: DB9 e HSSDC - High Speed Serial

Data Connector, que 6 muito utilizado no padrao Fiber Channel...', ■ v.

Figura 2-17: Conectores utilizados em GigabitEthernet 100QBASE CX.

,,:v. '--u-..j..■:':.;:i:i.xy-:> ~'/'.'.,:*. u:^'.:> ■ -

-1000BASET ;..'.. ... ,; ",,,/i ,-,...,;■,..,.,,..,„ V't

Este padrao (IEEE802ab), publicado em 1999, foi projetado para traba-

lhar em cabos UTP categoria 5 de quatro pares em at6 100m. Novos

parametros de testes tiveram que ser desenvolvidos para a utilizagao em

Gigabit Ethernet decorrente da alta largura de banda exigida. O padrao

1000BASE T usa os quatro pares para transmitir e receber simultanea-

mente, num modo de transmissao chamado de dual-duplex. ";"

Figura 2*18: Dispositivos 1000BASE T transmitem nos quatro pares, em ambas as dire^des, simulta-

neamente. . : • *

lOA lctra C significa aossconed ou cooper (cobre).

42 Projetos de Redes Locals com Cabeoroento Estrutiirado

2.410 Gigabit Ethernet

Desde sua origem ha cerca de 25 anos, a tecnologia Ethernet vem evoluin-

do de 2Mbps para lOMbps, lOOMbps, lOOOMbps e atualmente para lOGbps. Isso signi-

fica um desempenho similar ao de redes com tecnologia packet-switched, comoATM e

Frame Relay. Devido ao baixo custo, a conflabilidade e a simplicidade relativas a insta*

lagao e manutencao comprovadas, a popularidade dessa tecnologia cresceu tanto, que

praticamete todo o tr&fego da Internet se origina ou termina em uma rede Ethernet. O

padrao para a Ethernet de lOMbps esta sendo proposto pela 10 Gigabit EthernetAlliance

(www.10gea.org) e referenciado como !EE802.3ae, possibilitando disponibilizar essa

tecnologia al6m de backbonesderedes locais, sendo uma alternativa real para backbones

de conexoes em WAN ou MAN.

O que significa uma rede em lOGbps?

Para se ter uma id&a de quanta informacao pode ser transmitida com

lOGbps, listamos alguns exemplos: com uma taxa de dados de 10 gigabits por segundo,

este protocolo poderia:

- transferir todos os dados de um HD de 10 Gbytes em 8 segundos;

- fazer backup de um sistema de dois Terabytes em 27 minutos;

- transporter 833 sinais video de uma s6 vez (video digital de 1,5 Mbyte/

segundo);

- transportar 156.250 atendimentos de telefone de umas6 vez (linha telefo-

nica trabalha digitalmente em 64Kbps).

A especificacao do padrao 10 Gigabit Ethernet difere em alguns aspectos

das especificagoes dos padroes anteriores. Por eXempIo, ela trabalha somente emfuil-

duplex, o que nao gera colisoes e a comunicacao no meio ffsico pode ser feita somente

por fibras dpticas. A arquitetura e layout do frame continua identico as outras

especificagoes. Em relacao a infra-estrutura, pode-se utilizar as redes SONET11 ')£ dispo-

nlveis em redes MANs.

2.4.1 A arquitetura 10 Gigabit Ethernet

Uma especificacao de camada fisica chamadaLAN PHY, que corresponde a

camada 1 do modelo OSI, conecta o meio ffsico a camada MAC, onde existem os meca-

nismos de acesso ao meio (services de camada 2). A arquitetura lOGbps divide a camada

PHY em duas subcamadas*

- Physical Media Dependent -PMD e

- Physical Coding Sublayer- PCS.

Os transceivers opticos, por exemplo, estao na camada PMD e os mecanis-

mos de codificacao, serializacao e mulUplexacao estao na camada PCS, conforme Figu

ra 2-19.

11 Synchronous Optical Network - SONET 6 uma rede 6ptica muito utilizada em conexoes de centrais

lelefdnlcas.

lecnologias utilixadas em redes locais

Page 37: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

^ i..,\um—i-

10 Gigabit Media Independent Interface (XGMII) ou

10 Gigabit Attachment Unit Interface (XAUII ,.

Flgura 2-19: Diagrama da cspecificag4o 10 Gigabit Ethernet

Apesarde existirem espedficagoes para LANs e WANs, somente os produ

tos para uso em backbone de WAN estarao brevemente disponiveis no mercado, fican-

do os produtos para uso em LAN para serem disponibilizados mais tarde, quandocrescer a demanda por velocidades maiores. Do ponto de vista de distandas atingidaspor esta tecnologia. quatro espedficagoes PMDs foram seledonadas, conforme a Tabela

2-5. ' ' ' ■"■■■' ■""-■" ■■■■".■■■ •

PMD-Transceiver _, . _.

optico (nanometres) TSpo do fibraLargura de banda

** »»(MH«. Km)

• DistAnda

minima (m) .'. ,',v

850 serial

1310 WWDM

1310 serial

15S0 serial

Multlmodo

Multimodo

Monomodo

Multimodo

Multimodo

50.0/125

62,5/125

62,5/125

9.0 /125

9.0/125

500

160

65

300

. 10000

10000

40000

labela 2*5: Moios ffsicoa c distancias padronizadas para 10 Gibabit Ethernet

;..' '. * ,-:i!i

44 Projetos de Redes Locai? com Cahframftr>t9 Estzuturadp

2.L.2 Aplicagao da tecnologia 10 Gigabit Ethernet

A Figura 2-20 mostra uma aplicacao tipica da utilizacao do Gigabit Ethernetem um ambiente de WAN.

Provedor

CentralProvedcr

Backbona

Figara 2-20: UliUzagio do Gigabit Ethernet para conectar um provedor de internet a operadara de

telefonia local e ao cliente.

Utilizado em backbones de redes MAN, o 10 Gigabit Ethernet possibilita a

troca de dados entre varias cidades, permitindo, por exemplo, o uso de SAN (Storage

Area Network}, em que dispositivos de backup e arrays de discos podem estar a quild-

metros dos servidores, sendo uma excelente opcao para tolerancia a falhas.

2.5 Fiber Distributed Data Interface - FDDI

A tecnologia FDDI foi totalmente desenvolvida como um padrao ANSI

X3T9.5, incluindo espedficagoes para camadas MAC e uma especificagao para

gerenciamento de estagSes chamada de Station Management- SMT. AFDDI foi criada

para resolver os problemas de uma rede de alto desempenho que pudesse ser utilizada

nos seguintes ambientes:

- em backbone de redes de altas velocidades, com lOOMbps;

-em redes conectadas a mainframes;

- em ambientes onde grandes distancias e problemas de rufdos sao cons-

tantes, como um campus ou em conexao de dois ou mais predios.

2.5.1 FDDI e IEEE 802.5

Tanto a FDDI quanto o IEEE 802.5 utilizam o metodo de acesso token

passing e, para melhor otimizacao e troubleshooting, ambos devem ser configurados

usando uma topologia ffsica em estrela, apesar de serem naturalmente em anel.

Tecnologios utilizadas em redes lecata 45

Page 38: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

ClasseA

ClasseB

Concentrador

decabos

-ClasseA

Rgnra

2-21

:TopologiadoFDDIeIEEE

802.

5.

2.5.2Modode

funcionameutodo

FDDI

,..,

r;.-,.

r■'

:-,.

.g-T

i/V

•/.:

-*:

.■■"•

Ometododeac

esso

utilizadopela

tecnologia

FDDI

6otokenpassing.

defi

nido

pelo

IEEE

802.5.A

tecn

olog

iaFDDIse

base

iaemdo

isaneisde

fibr

a6p

Ucaem

queainformacao

trafegaemdirecoes

opos

tas.Um

dess

esan

eiseconsideradopnmano

enquanto

oou

txoeco

nsid

erad

ose

cund

ario

.Sobco

ndic

oesnormals,

otrafegoflmno

anel

primario.Ocorrendouma

falha.oan

else

cund

ario

eutilizado.Um

anelFDDI

pode

trabalharcom

ate1000estagoes

ete

rumcomprimentodeat

62km.

'

2.5.3UtilizacaotipicadeumaredeFDDI

..

■•

Uma

apli

caca

otipicadatecnologiaFDDIse

riaobackbonedeumcampus.

Oan

elFDDIpodeatingirat

eZkm.

podendointerconectarprediosdi

stan

tes.Comotem

anel

redundante.

pode

tambempossibilityto

lerancia

afalhas

seuma

fibrase

um

romper.AFigura

2-22

most

raumaaplicacaoFDDI

tipica.

Swttdicoflu»da2

CGcnte

Soividor

dodeprtamenlo

SenMor

Cfente

dedepartamema

PrMiot

Pri«flo2

46

Figu

ra2-

22:

Exer

aplo

deumca

mpus

queuUliiaum

back

bone

FDDI

para

cone

ctar

ospredios.

Nota-se

autilizac

aoderoteadores

queconecUm

asre

desIntemasdeca

dapredlo

aooo

ctto

ne.

Projclos

deRedesLocaUcomCabeamentoEs

trut

urad

o

Apesardetodasas

qualidades

dopadraoFDDI,suautilizacao

atua

lmen

te

naoeumaboaopcao,

pois

tantooFast

Ethernet

quan

tooGigabitEthernet

podem

trab

alha

rcom

fibr

a6ptica,podendooperaremvelocidadesiguais

oumaioresecoma

mesmadi

stan

ciadoFDDI.Umaopcaomaisin

tere

ssan

teseriaut

iliz

arbackbonecom

Fast

Ethernet(o

uGigabitEthernet),um

link

de

fibr

a6ptica

constituidodeconversores

demldiaUT

P-Fi

bra6p

tica

etambemaut

iliz

acao

desw

itch

escamada

3no

luga

rde

rote

ador

es,utilizando,porexemplo.trunking

depo

rta,

oquegera

redundancia,co

n-

formeaFigura2-23:

Swtttftc&matb2

CSorto

SeivWor

do(Sop&it&ntcnlo

Sxachcamada2

SenMor

Cbmto

dedepananenlo

Pridiol

PnSdlo2

Ficu

ra2-23:

Opcaomais

inte

ress

ante

para

cone

xaode

vdri

ospr

edio

semumca

mpus

.Nota-seasubsU-

tuicao

doanel

FDDIpo

rGigabitouFast

Ethe

rnet

eous

ode

sivilchescamada3no

luga

rdos

roteadores.

2.6AsynchronousTransferMode-ATM

Ate

cnol

ogiaATM

foidesenvolvidaparadisponibilizar

serv

icos

orie

nta-

dos

aconexao

ecomQoS

(Qua

lity

ofService),exigencias

para

apli

cago

esdevoze

vide

o.Aoco

ntra

riode

outras

tecn

olog

ias,comoEt

hern

eteFDDI,quetr

abal

hamcom

celulasdetamanhova

riav

el,oATM

utilizaumace

lula

detamanho

fixo

de53

bytes,

orie

ntad

aaconexao,

queprimeiro

armazenaainformagao

ateat

ingi

ros

53by

tespa

ras6

entaoserdespachadaetr

ansp

orta

dape

larede.A

principalvantagemdaut

iliz

agao

decelulasdetamanhofixo

equeos

switches

levampoucotempopa

raprocessa-las.fazen-

docomqueare

deconsigaat

ingi

raltastaxasdetr

ansf

eren

dadedados.Um

outr

oconceito-chave

doATM

6onaoco

rapa

rtil

hame

ntodocanal,comonaEthernet.Para

isto

,oATM

utilizaumatecnologiadeswitchesquelemasseguintesvantagens:

TecnologiasuliUzadasemredeslocais

1

Page 39: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

- dependendo da versao, o ATM possibilito velocidades de

25Mbps,100Mbps, 155Mbps,622Mbpse2,4Gbps; • -

-alta banda passante para cada conexao; '■•■'• ..'<..

-capacidadedeagregarbanda; : ' . .'-'.' , ..'•

-processoberadefinidodeconexaoegerericiamento;^: : ; : :•

-classedeservigosparaaplicagoesemmultimfdia; : :jJ ...r;.,;-,', ■

- arquitetura comum para LAN e WAN. .. >. '[* i . ;f . t,

O ATM € uma tecnologia de comunicagaqpnentada a conexao que se dife-

rencia de outras por exigir grande enfoque na qualidade de servico que o sistema pode

oferecer. Inicialmente utilizado na telefonia, oATM foi projetado para a transmissao de

varios tipos de dados diferentes, tais como video, imagem, som e voz. OATM apresenta

uma caracterlstica que o torna ideal para a utilizagao emredes de dados: canais de dados

e caminhos virtuais que podem ser criados e removidos de acordo com a QoS requisi-

tada via sinalizagao. A16m disso, ele trabalha com hierarquia e com urn sistema inteli-

gente de roteamento, que o torna uma tecnologia bastante expansfvel, sendo, talyez, a

tecnologia mais complexa para a comunicagao de dados ja criada. . ,.: :,

O ATM trabalha, basicamente, com comunicagaoponto-a-ponto, tendo os

swiches ATM como "ilhas" e computadores ou aparelhos dedicados nas pontas. Quan-

do a conexao ftsica entre dois pontos e estaboloclda, cria-se o primeiro VPflfirtualPath

ou Caminho Virtual), que e uma banda por onde toda a comunicagao entre os dois

pontos vai passar. Dentro desses VPs sao criadas as conexoes virtuais, chamadas VCs

(Virtual Collection), que sao bandas alocadas dinamicaou manualmente via configura-

gaodoswicth. , r „_. ._ t ., ...,.,.-

O QoS 6 definido por parametros, como tempo maximo para entrega de

urn pacote, banda, taxa de perda, etc. Quando se quer estabelecer urn VP ou uma VC,

a sinalizagao se encarrega de estipular a conexao entre o sistema final e o switch, entre

switches, se necessario, e entre o switch e o sistema final. £ importante observar quesinalizagao e dados trafegam em VCs diferentes.

2.6.1 Interface ATM ,

A definigao de interface entre dois dispositivos ATM 6 conhecido como

Network Interface. Esse conjunto de especificagdes define o meio fisico e as regras

especlficas de sinalizagao entre os dispositivos ATM. Em uma conexao ATM tfpica,

podem existir dois tipos de interface: interface estagao para switch e interface switch

para switch.

2.6.1.1 Interface estagao para switch

Essa sinalizagao 6 conhecida como UNI (User-to-Network Interface) e 6

definida para a conexao entre o n6 ou estagao e o switch ATM. O f6mm ATM e o ITU

tentaram manter as especificagdes UNI publicas e privadas o mais similar possfvel,

tendo uma pequena diferenga em relagao a camada rtsica. Existem varias especificagoes

UNI e deve-se conhecer a versao da interface uUlizada para nao haver problemas de

conectividade. Atualmento a versao mais nova 6 a 4.0.

2.6.1.2 Interface switch para switch

Essa sinalizagao 6 conhecida comoNNI(Network-to-NetworkInterface) eespecifica a conexao entre dois switches ATM. A interface NNI nao somente define

como dois switches se comunicam, como define tambem itens mais complexes, como a

topologia darede virtual criada dinamicamenle e o nfvel de QoS exigido pela conexao.

Ambas as interfaces podem ser do tipo privadas (quando utilizadas em

redes locais) oupublicas (quando conectam dispositivos ATM e sua concessionaria de

servigos). A Figura 2-24 demonstra uma rede ATM tipica com multiplos switches e

tipos de interface.

Switch ATM

para workgroup

UNIprivada

Rede remota ATM

Switch ATM

para backbone

NNI publica

NNI publlca

Publica-t

UNI pubEti

Servidor Cliente

ATM

UNIpubfica

Usuario remoto

Figura 2*24: Uma rede ATM com multiplos switches onde os links NNI conectam os switches com

interface publica e privada e conexao de nds com interface UNI privada.

2.6.2 Formato da Celula ATM

A celula ATM 6 formada por 53 bytes, sendo 48 bytes utilizados para o

campo de informagao de usuario e 5 bytes utilizados pelo cabegalho. As celulas sao

comutadas na rede com base na informagao de roteamento que esta dentro das celulas.

48 Projetos de Redes Locais com Cabeamento EstruturadoTecnologias utilizadas em redes locais 49

Page 40: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

C6lula JipoUUi Mluia Tipo NN1

(Interface de rede do usudrio) (interface de rede da rede)

GFC

VPI

VPI

VCI

VCI

VCI PTI | CLP

HEC

Informacao utit

(Payload)

VPI

VPI VCI

VCI

VCI I PTI |CLP

HEC

lnformac.ao util

{Payload)

50

Figuni 2-25: Cabecalho de uma cfilula ATM. . -

Abaixo, temos os campos de uma celula ATM descritos com mais detalhes:

- Virtual Channel Identifier - VCI e Virtual Path Identifier - VPI

Sao os campos necessdrios para que os computadores possam efetuar a

comutagao das celulas. O encaminbamento das celulas ocorrc a partir da

infonnagao contida nos campos de VPI e VCI.

- Payload Type Identifier- PTI

Campo que identifica o tipo de informagao contida na celula e se a celula

passou por elementos congestionados durante o trajeto.

-Cell Loss Priority -CLP ■

Campo que define urn mecanismo de prioridade no descarte de celulas

pelos comuladores. As c6lulas com o bit de CLP "setado" sao considera-

das celulas de baixa prioridade e podem ser descartadas pela rede, caso

seja necessano.

-Header Error Correction-HEC ■ ' !

Campo utilizado para a verificagao de erros de transmissao. O HEC per-

mite a camada ftsica a verificagao da integridade do cabecalho atrav6s da

detecgao e corregao de erro de cabecalho e delimitagao de celulas.

- Generic Flow Control - GFC

O campo GFC 6 usado em fungoes de controle de trafego entre estagao

terminal e rede, aparecendo somente no cabegalho das celulas UNL

2.6.3 Qualidade deservigo

O ATM pode negociar o tipo, a velocidade e o nfvel de servigo exigidopara cada aplicagao, garantindo, assim, qualidade fim a fim. Quando oATM estabelece

uma conexao, al6m de estabelecer parametros para o QoS, ele escoihe tamb6m o tipo da

conexao. Os principals tipos de conexao sao:

Projetos de Redes Locals com Cabeamanto Estruturado

- Constant Bit Rate - CBR

Tipo de conexao que suporta uma taxa garantida constante para trans-

portar servigos de video ou voz, bem como emulagao de circuitos que

requerem controle dc tempo rigoroso e parametros de performance;

- Variable Bit Rate - VBR, Real Time -RTq Non Real Time -NRT

Categoria de servigo definida pelo FdrumATM que suporta uma taxa de

dados variavel com parametros de trafego me'dio e de pico;

- Available Bit Rate -ABR

0 ABR tern como caracterfstica a negociagao constante de controle de

fluxo. Essa negociagao independe da conexao;

- Unespecified Bit Rate - UBR

Tipo de conexao que nao especifica nenhum nfvel de qualidade. Usada

para transmissao de dados comuns, como arquivos, textos, etc.

2.6.4 Como o ATM trabalha em LANs

OATM trabalha muito bem quando estamos falando de backbone e gran-

des distancias. Mas, quando tentamos levar o conceito de uma rede-ATM para ser

aplicado em LANs, alguns problemas comegam a surgir. A maioria dos protocolos de

LAN, como o IPX e o NetBIOS, por exemplo, foram desenvolvidos para usar urn meio

compartilhado de transmissao e, portanto. concepgoes de broadcast e multicast sao

inerentes a esses protocolos. O ATM foi desenvolvido para utilizar conexao ponto-a-

ponto e, dessa maneira, ele nao consegue enviar urn pacote para todos os n6s de urn

segmento de rede. O LANE (LAN Emulation) foi desenvolvido para resolver esse pro-

blema. Ele se baseia em um servidor, onde qualquer mdquina que entra na rede se

notifica e, a partir daf, o servidor (que nao usa a tecnologia ATM) abre conexoes ponto-

multiponto para essa mdquina e a informa em quais enderegos ATM existe ELANs

(Emulated LANs). Do ponto de vista dos sistemas de cabeamento, e possfvel utilizar a

tecnologia ATM com velocidades de ate l,2Gbps em cabos UTP de quatro pares catego

ria 5.

Tbcnologias utili2adaa em redes locate

Page 41: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

A tabela 2-6 resume as principals caracterisjticas das tecnologias usadas*

nas redes locais.

Ttcoologias £^ Apllcacio JJ^ Vdocfrfada DisUnda

10BASE2 CSMAjCD LAN

10BASE S CSMA/CD LAN

10BASET CSMA/CD LAN

100BASETX CSMAjCD LAN

100BASE FX CSMA/CD LAN

100BASE T2 CSMAJCD LAN

Coaxial

flno

Coaxial

•j.

Fibra

optlca

lOMbps

lOMbpa

y

lOMbps

lOOMbps

185m

SOOm

•a

lOOOBASE TX CSMA/CD LAN UTPCat5

lOOOBASE LX CSMA/CD LAN

lOOOBASE CX CSMA/CD LAN

lOOOBASE SX CSMA/CD LAN

1OCE

FDD!

ATM

CSMAJCD

Tolcca-

LAW

WAN

LAN

TWinax

Fibra

dptica

lOOMbps

lOOOMbps

lOOOMbps

lOOOMbps

lOOOMbps

lOOOOMbps

lOOMbps

ATM LAN/WAN UTP/Fibra

Cuaderistlca principal

G4alS0O Disputao meio ftticn a

. bytes uliliza cabo coaxial flno

04 a 1300 Disputa o meio flslco o

bytes .-,. utiliza cabo coaxial gcosso

84 a 1500 Disputa o meio ftslco o

' bytes' ■ utiliza cabo UTP

. 64 alSOO Disputa o maio (Islco e

'bytes " *' utiliza cabo UTP

64 a 1500 Disputa a maio fliicoa

bytes; ,, utiliza cabo UTP

64 a 1500 Disputa o meio ftsico e

bytes '/: utiliza cabo UTP

512 a 1500 Altos taxas de tiansfartnda

bytes . a disputa do maio fbico

512 a 1500 Altas i»m do tnuuferdccia

bytes e disputa do malo Qsico

512 a 1500 Altas taxas do transfertoda

bytes , o disputa do meio Oslco -

512 a 1500 Altas taxas do traasferenda

■ bytes , ■ e disputa do meio flslco >

512 a 1500 Altas taxasda tronsmlsuflo i

. bytos ambientaWAN ,: -, ;

2000m 4024 bytes ; ToWPa«i^ nao «dste

*2 S3 bytes QoS. ideal para multlmldia

100m

100m

25m

*6

1 - As espscificacoas para LAN so estarSo prontas a partir do julho de 2003.

2-OATMpodaUabalharoasvelocidadejde29Mbps, 12SMbps.025Mbps,l,2Gbpse2.4Cbps. - ,' ; ■■,{-*,

3-0 padrtos lOBASETe 100BASE TX podem liabalhar com cabos UTP Catsgntla 3 e STP e»m distandas de 100m no a

cabos do Qbra dptica monomodo com titatJinrian da 3000m o cabos dfl Gbra Aptica multlmodo com Hl»iAnrlJt« da ZCOC

4 — O 100BASE T2 utiliza '~»^>^f UTP Categoria 3 do 2 pans. Nao 6 ulilizado no msreado.

5 - Verificax a Tabela 2-4: Especincocdo de distancias. Upas do fibra a banda para lOOOBASE SX e lOOOBASE LX (pagin

0 - Verificar a TabeU 2-5; Me£o» tlticm s rfi«t>nr<.t« padranlzados para 10 Gigabit Ethernet (pagina 49).

Tabela 2*6: Principals caracterfeticos das tecnologias utilizadas nas redes locais. ' '-

Projatos de Redes Locais com Cabeamento Eatrutuiado

Capitulo tresCabeamento nao estruturado

3

Ao concluir este capftulo, voce estara apto a:

- Entender o que 6 cabeamento nao estruturado.

- Conhecer as tecnologias coosideradas proprieta-

rias e alnda utilizadas no mercado.

- Conhecer as vantagens e desvantagens da

utilizacao dos sistemas de cabeamento nao

Nesse capftulo apresentaremos os sbtemas de cabeamento nao

estruturados e nao planejados. Estudaremos como esses siste

mas ainda sao largaraente utilizados atualmente.

Page 42: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

3.1ATecnologia6umavantagemcompetitiva

Sejaemfonnadevo

z,dadosouimagens,os

sistemas

decabeamentosa

oo

suporteparaacomunicacaonasempresas.Noentanto,odesconhecimentodepadroes

leva

muit

asde

lasaoptarempo

rso

luco

esde

cabeamentonaoestruturado(o

uso

luco

espr

opri

etdr

ias),quemaistardelimitaraooseucrescimentoedi

ficu

ltar

aoaincorporate)

denovaste

cnol

ogia

s.Emummercadoemquetecnologia

avancadasignificavantagem

comp

etit

iva,

aha

bili

dade

dasre

desemco

mpar

tilh

arin

form

acoe

stern

feitooPC

tao

importantequantooto

lcfo

ne.A

maioriaabsoluta

dasempresaspr

ecis

adere

curs

osde

comunicacaoquesuportemvo

z,dadoseaplicagoos

multimfdiaparasemantcremvi

vas.O

rapi

doaumentodapotencia

deprocessamentodoscotnputadores,

conhecida

comoLeideMoore,fa

zcomqueas

redesnecessitem,cadavezmais,demeiosdealta

velocidadeparatr

ocadedados.Te

cnol

ogia

scomoEthernetdelOMbpseToken-Ring

esta

osendosu

bsti

tufd

aspor100BASETX,ATM

eGigabitEthernet,ex

igin

doinfra-

estruturas

decabeamentoquepossamsuportar

tais

apli

caco

es.

Veloddades

proximasa2GHz

Anos

70

75

80

85

90

95

2000

Grafico3-

1:Aumentodave

loci

dade

deCPUemfungSodotempo.

3.2Cabeamentonaoestruturado

Haalgunsanos,um

estudodoIn

tern

atio

nalDataCorporation-IDCmos-

trouque70%dosproblemasdasredesdecomputadoressaodecorrentesdeinstala-

coesru

insemal

feit

as,com

utilizacao

decaboseconectoressemnenhum

padrao,

gerandoumnumeromuitograndedepa

rada

serefletindoem

custoeperdadeprodu-

tividadeparaas

empresas.

CabeamentonSo

estiuturado

55

Page 43: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

Problemasdeusuario

Paradasnarede

proyocadaspelo

cabeamento

:.'.

.••Li'..::•

i'

:•

'.

SistemaOperational

Graflco3-2:Comparacaodeproblemasemuma

rede

tipica.

Emuitomais

fdcilempregar

ocabeamentonaoplanejadodoqueo

cabeamento

estruturado!

Paraconhecermos

oque

saosistemasestruturadosde

cabeamento,devemosprimeiramenteconhecerosnaoestruturados.

Tunbe'mdevemos

saberqomoessas

solugoesnaoplanejadasenaopadronizadassaoenonnemente

utili-

zadas,asvezes,

simplesmentepelaescolhadeumasolugaomaisbarata

ouportotal

faltadeconhecimentodasnormas

epadroesenvolvidos.A

adocao

eutilizacao

de

sistemasnaoplanejadosdecabeamentotern

viriasorigens,

dentreasquais-podemos

citarprecosmaisbaixos,

obrassemplanejamenloedesenvolvidaspararesolveremum

problemaimediato,

faltadeconhecimentodospadroes,etc.

Mas,basicamente,elas

sao

adotadasporque:

-no

inicio,pelaimplementagaodetecnologiasproprietarias

dasempre

sasfornecedorasdeservigosesolugoes;

-peladesregulamentacaodosservigos

detelecomunicagoesnad6cadade

80.

3.3Ossistemasproprietarieseadesregulamentacaodastelecomunicacoes

No

infciodaeradeinfonnatica,

ossistemasdecabosparatransporte

de

voz,dados,

segurancaeoutros

servicoseramconfigurados

separadamente,gerando

umproblemagrave

deadministracao.

Asempresaslancavamprodutos

queutilizavam

tecnologiasesistemasdecabostotalmenteproprietdrios.

Cadaumadesenvolviasua

solugao,usandoos

maisvariados

tiposdecabos,

acess6rioseconectdres.

Quandoum

dientecompravaum

produto,as

empresasdeinfonnitica

etelecomunicacoes

vendiam-

umasolugao

emqueocabeamentoera

vistocomoumsubprodutoquerefletia

atecnologia

deumfomecedor,impedindoqueas

empresascompradoraspudessemmigrarposteri-

ormenteparaoutras

platafonnas,pois

cabos,conectoreseplacas

deum

fabricantenao

interoperavamcomosmesmosprodutosdeoutro!

■•••■•••

,,:

.

56

ProjetosdeRedesi*y~MncomCabeamentbEstnituiado

Nade~cada

de80,

poroutro

lado,as

concessionariesde

servigospublicos

detelefonia

etelecomunicagoes

desregulamentaramos

seusservigos,

passandoaRe-

renciade

recursosinternos,

comoacriacao

depontos

telefdnicosede

raniaispara

ousuario.

Emfungaodessa

medida,as

empresasquedesejassem

distribuirseu's

SBrvi.

gcis_tinhamque

improvisarseus

prdpriossistemas

decabos

econectores.

Umexemplo

tfpico6osistema

decabos

econectores

utilizadospela

telefoniano

Brasil,padronizado

pelaantiga

Telebras.

Afalta

deumapadronizagaogerousolugoes

improvisadasesemplaneja-

mentoporparte

dosusu&rios

destesservigos,

principalmenteporqueeramsolugoes

desenvolvidaspara

resolverproblemasimediatos.

Nenhumprojeto

erafeito

combase

nainteroperabilidade

dosfomecedores,previsaodepontosfuturos

ecapacidadepara

suportedenovastecnologias.

Naohavia

comprometimentocom

flexibilidade,custo

eprevisao

demudangas.Aindanadecadade80,

nenhum

ediffcioera

projetadolevan-

do-seem

consideragaoitens

relacionadosaos

servigosde

telecomunicagoesqueos

mesmosdeveriamsuportar.

NessecenSrio,

mudangasdetecnologia

oudefomecedor

sempreincorriamemnovoscabos,

novoscustosenovosservigos.

Osexemplosdescri-

tosabaixo

caracterizamalgumastecnologias

queainda

hojesao

utilizadaspormuitos

fabricantes.

3.3.1IBM

AIBMdesenvolveuuma

seriedeprodutosparaconectarseussistemas.

Elautilizava

umconjuntodeconectores

ecabosproprietdrios

quevisava

solucionaros

problemasdeconexoesdosequipamentosquefabricava.

-IBM3270

Sistemadecomunicagaodemainframes.

£umsistema

baseadoemcabo

coaxialRG62

de93Ohmsusando

conectores

tipoBNCqueainda6

utilizadoparaconexaodosterminalsouPCsas

controladorasIBM3x7x.

-IBMTokenRing

Foiintroduzidopela

IBMcomopadraoderedes

paraconexaodecom-

putadores.Utilizava

cabosSTPeconectorestipo

IBMDataConector.

Figura

3-1:Exemplodeum

caboSTP.

Cabeamentonioestniturado

59

Page 44: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

3.3.2 Ethernet

A tecnologia Ethernet foi introduzida no mercado no infcio dos anos 80

para conectar computadores em rede local. Utilizava cabos coaxiais de 50 Obms e

conectores BNC.

Conector BNC Terminador

50-OHMs

Figura 3-2: Conectores BNC.

Como teve aceitacao imediata, houve tuna proliferacao das instalacoes destes

cabos nas empresas. Apesar de ainda encontrarmos instalagoes usando esta solugao,

ela 6 considerada proprietaria e totalmente fora da norma.

3.3.3 Telefonia

No Brasil, o sistema Telebras padronizou a utilizacao de cabos de telefonia

Upo FrequSncia Intermediaria-FI, com tomadas e conectores que eram utilizados pelas

concessionarias de services de telefonia para uso em todo o territorio nacional.

Figura 3-3; Ibmoda de telefone adotada pela Iblebrds.

Apesar do grande numero de instalagoes usando estes dispositivos, eles

sao proprietaries e totalmente fora de qualquer padrao internacional, nao devendo ser

utilizados.

58 Projetos de Redes Locals com Cabeamento Estruturado

Figura 3-4:0 sistema de telefonia ainda usa o padrao Telebras.

3.3.4 Conexao serial

Sao sistemas de conectores e cabos utilizados para comunicacao entre com

putadores e terminals, bem como equipamentos de comunicagao de proposito geral,como modems, multiplex, impressoras. etc. Usam conectores tipo DB25, DB9 e cabosde Freqiiencia Intermediaria - FI.

Figura 3*5: Um conector serial DB25.

Obs: A nao padronizagao desses silemas diz respeito somente a utilizacao dos cabos econectores, pois os computadores continuam a utilizar essas interfaces.

3.3.5 Redes para Apple Machintosh

A Apple desenvolveu esse padrao para redes Machintosh em 1983. Essepadrao tinha um design simples, barato e era muito utilizado em ambientes mac: para

conectar impressoras LaserWriter on macs em redes de ate 32 n6s. A «>^™*utilizava um sistema cabos STP e conectores localtalk que eram usados someme emcomputadoresApple, caracterizando-o como um sistema proprietario.

Cabeamento nao estruturado59

Page 45: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

DropCable,

Figura3-6:

SisteraaproprietSrio

daApple.

3.4Vantageiis

edesvantagensdousodecabeamcntonaoestruturado

^"P61"161118da

solucaoadolada

(ealgumas

temat£

urnpouco

deQexibi-

lidadeeplanejamento),

sistemasnaoestruturados

naoconseguemacompanharaevo-

lucaoda

tecnologia.Qual

otempo

devida

desolucoes

proprietdriascomoas

descritasacima?Naosabemos,

pois,por

incrivelquepareca,

aindasao

bastanteutilizadas

ca-ractenzando

instalacoessemplanejamento,

nasquais

ocrescimento

dosistema

nao6

levadoem

consideracao.A

perguntaaser

feita6:

existevantagem

em

adotaresses

sistemas?Nao!

Apesarde

seremsolucoes

debaixo

custo(utilizam

materiaisbaratos

enao

necessitamde

nenhumaferramenta

especializada).esses

sistemasnao

suportamcrescimento

equalquer

mudancagera

muitoretrabalho.

Seprecisarmos

utiUzarum

conjuntode

cabosde

uma

tecnologiapara

passarservigos

deoutra,

porexemplo,

teremosquedispor

demuite

improvisacaopara

crescer,expandir,

darmanutencaoou

mesmomudardeumforaecedor

paraoutro.

Efacilconcluir

quesistemas

decabeamento

naoestruturados

enao

padronizados,apesar

doscustos

iniciaisserembaixos,

s6aten-

demas

necessidadesmomentaneas,

naosendo

projetadospara

crescimentoou

mudan-cas.

PiojeloadeRedesLocals

comCabeamontoEstrutundo

Capituloquatro

Sistemasdecabeamento

estruturado

Ao

finaldeste

capftulo,vocfi

entenderd:

-Oque6umsistemadecabeamentoestruturado.

-Qual

atopologia

deum

sistemadecabeamento

estruturado.

-Os

elomentosquecompoemum

sistemade

cabeamentoestruturado.

-As

vantagens

edesvantagens

dos

sistemasde

cabeamentoestruturado.

-As

dificuldadespara

implantarum

sistemade

cabeamentoestruturado.

-Como

ossistemas

decabeamento

estruturadosurgiram.

Nessecapitulo

apresentaremosoquesaosiste

masdecabeamento

estruturado,oqueos

caracterizam,onde

eporquesurgirameaimportanciadesuaaplicacao.

Page 46: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

4.10queeurnsi

stem

ade

cabeamentoestruturado?

Unysistema

decabgamenjo

estruturado6umcpn

ediffcio

taiscomo^

rodu-

i^^S

de^gjgmgSi^^S

deIT

caao

ipordversas

norm

as.qu

eforamcr

iada

sco

moob

jeti

vode

unificar

osuportea

todosos

serv

igos

deelecomunicacoes.Um

sistemade

cabeamento

estruturadoedis-

postode

formaaserfacilmente

redi

reci

onad

opa

rafo

rnec

erumcaminhode

tran

smis

-saode

dado

souvozen

trequ

aisq

uerpo

ntos

deuma

rede.

4.2Topologiagen&icadeumsistemade

cabe

amen

toes

trut

urad

o

emqu

eojm

sMon

necf

Jpat

hpan

el)e^

iHtf

esta

estr

ela

eop^oT

meomeiU^^

fl^^

Figura

4-1:

A^telaWerdr^ta.do

sis,

e,na

decabeamento

estm

lura

do.No

cent

reda

eslrolaC5ti

ocr

oss-

conn

ectprincipalcom

todososse

rvic

osoferecidos.

J■a.

^-SS

SJto

squeco

nsUt

uemumsistemade

cabeamento

estr

utur

adosao

jack

s.Hmiiid

^dis

trlB

fflc

aoel

emen

ffii

aeco

iexa

otTd

-aFb

iidl

di.^SJ

qde

cabeamento

estr

utur

ados

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comoesteselementospodemse

rconfigurados:

Sist

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decabeamentoestmtuiado

63

Page 47: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

Patch Panel

Figura 4-2: Hemontos de um sistema de cabeamento estruturado.

4.3 Vantagens de um sistema de cabeamento eslruturado

Um sistema de cabeamento estruturado pennite a transmissao de qualquer

servico de comunicagao atraves de um unico sistema de cabeamento universal. Os

sistemas estruturados suportamaltas taxas de transmissao, permitemrdpidas mudan-

£as de layout e ampliacoes. semintemipcao dos servicos dos usuarios. Entre as vanta

gens de uiifsistema de cabeamento estruturado, podemos citar:

„ - Interface de conexao padronizada

A tomada RJ 45 6 utilizada por praticamente todos os produtos de co-

municagao. Ela foi projetada visando a proporcionar uroa conexao ffsica

padronizada para todo o sistema, independente de produtos ou fabri-

cantes. Ela funciona como um suporte para tecnologias atuais e futures,

porque, independente do que sera conectado a essa interface, o sistema

de cabos continuara funcionando perfettamente;

v - Diversidade de fomecedores

Os sistemas padronizados sao adotados por diversos fabricantes, au-

mentando as op^oes de escolha de produtos com variagoes de prego equalidade;

64 Projetcs de Redes Locoia com Cabeamento Estniturado

- Maior retorno de investimento

Uma solugao padronizada tern maior vida util. Sistemas estruturadossao projetados para durarem, pelo menos, 10 anos;

-Suportea qualquertipodeservico • —

Os sistemas estruturados aceitam a utilizagio de video, voz e dados em

um mesmo sistema de cabos. Os sistemas estruturados independent da

aplicagao;

-Manutencao facilitada

Todo sistema estruturado cont6m projeto e documentagao, ficando a

manutencio extremamente facilitada;

- Integracao com sistemas antigos

Os sistemas mais novos, como os de cabos UTP categoria 5e ou 6, po-

dem ser conectados a sistemas mais antigos atravds de(baluns;

- Banda de trabalho minima

Os sistemas de cabeamento estruturado devem possuir uma banda

passante minima de 100MHz para garantir a utilizagao do meio ffsico

por qualquer tipo de servigo (voz, dados, etc.).

4.4 Aplicagdes dos sistemas de cabeamento estruturado

Sao inumeras as aplicagoes em que o cabeamento estruturado pode ser

utilizado. Entre elas, podemos citar:

4.4.1 Conexao de sistemas antigos

A versatilidade de um sistema de cabeamento estruturado 6 enorme.

Conectores, cabos e sistemas mais antigos podem facilmento ser interconectados, com

o uso de baluns adequados. Um balum 6 um adaptador de midia, que pennite conver

ter um sistema particular de cabos e conectores para um novo sistema de cabeamento

estruturado, ou seja, sao disposilivos que tern como fungao realizar a conexao de li-

nhas de comunicagao com caracteristicas eletricas muito diferentes, como os cabos

coaxiais e cabos UTP. Os baluns ')& sao utilizados ha bastante tempo em aplicagdes

tipicas de antenas de televisao, convertendo cabos coaxiais de 300 Ohms para 75 Ohms

Sistemas de cabeamento estruturado 65

Page 48: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

4.4.1.1 Ousodebaluns , .<• ■■ .. , ;

Os baluns sao muito utilizados em sistemas de cabeamento modernos.

Existem varios tipos de baluns, como o IBM3270, o coaxial, o AS400 e baluns para uso

de video e CATV. ,

Coaxial

Figura 4-3: Exemplo de um balum tfpico que converte cabo coaxial para cabo UTE

A Figura 4-4 demonstra a facilidade de construgao de um sistema

estruturado mesmo com a utilizagao de sistemas antigos e proprietaries.

Figura 4-4: Exemplo de um ststema estrulurado utilizando sistemaa antigos e proprietarios.

4.5 Alguns problemas para utilizagao de cabeamento estruturado

A utilizagao de sistemas de cabeamento estruturado nem sempre e" facil.Os projetistas de cabeamento tem encontrado, muitas vezes, predios que "aparente-

mente" sao muito bem construfdos, mas que nao foram devidamente projetados para

darem o suporte adequado a infra-estrutura dos servigos de telecomunicagoes.

66 Projetos de Redes Locals com Cabsamento Estruturado

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Mesmo utilizando opg6es de infra-estrutura, como piso elevado e Laias

especializadas (que no Brasil ainda tem um prego elevado), muitos projetos sao

inviabilizados pela exig€ncia de obras para adaptagao ao projeto de cabeamento, au-

mentando muito o custo de implantagao e podendo, inclusive, inviabilizar o projeto.

Podemos considerar tambem outros ambientes que podem trazer enorme dificuldade

para a implantagao de um sistema de cabeamento estruturado, como:

- predios novos, em que os projetos nao levam em consideragao os servi-

gos de telecomunicagoes que estes abrigarao;

- pr6dios antigos, em que as obras para adaptagao dos sistemas de

cabeamento estruturado ficam muito caras;

- predios lpjn^adoipe|oJ^trimonioJiisi6jieo, onde nao se pode fazer

obras civis.

4.6 Onde e como surgiu o conceito de cabeamento estruturado

Sistemas de cabeamento estruturado foram criados para proporcionarem

uma solugao unificada e nadronizada para_a_cpmunicagao empresarial em edificios

comerciais, mdependente doTservigos e tecnologias utilizadas^Cora a desregulamentagaodas telecomunicagoes, no infcio dos anos 80, a responsabilidade de toda a infra-estru

tura das redes internas de telefonia passou para o cliente, o que contribuiu para que

proliferasse uma se>ie de solugoes nao planejadas, que apenas supriam as necessida-

des internas imediatas das empresas. Nesta mesma 6poca. empresas como aATBT. IBM.

Northern Telecom, Digital Equipment e HPintroduziram suas pr6prias especificagoes

para sistemas de cabeamento chamadas Premises Distribuition Systems-PDS. Esses

PDS especificavam componentes dos sistemas de cabeamento, que incluiam desde o

tipo de cabos, aid os sistemas de armarios. As especificagoes da AT&T e da IBM tive-

ram maior impacto na industria de redes de computadores. Somente a tftulo de referen

da, passaremos a descrever alguns desses sistemas e como eles foram importantissi-

mos na concepgao atual dos sistemas de cabeamento estruturado.

4.6.1 IBM cabling

A IBM liberou suas especificagoes para o sistema de cabos em 1984. A

especificagao original da IBM classificava os cabos e conectores em um sistema de

categorias que possibilitava seu uso em varios tipos de aplicagoes. Os sistemas da IBM

utilizavam cabos STP de 150 Ohms, com possibilidade de trabalhar em frequencias de

ate 16MHz, classificados em tipos 1,2,6,8 e 9, cabos UTP tipos 3 e 5 e cabos de fibra

6ptica. Mais tarde, a IBM criou uma nova especulcagao, definida como STP-A, com

cabos tipo 1A, 2A, 6A e 9A, que trabalhavam em frequdndas de ate 300MHz e suporte

ao uso de CDDI. 0 principal objetivo da IBM era construir um ambiente cstavel para a

operagao dos seus computadores. Alguns parametros do sistema de cabos da IBM

podem ser vistos com mais detalhes:

Sistemas de cabeamento estruturado 67

Page 49: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

68

■Caboslipol ; ty r.lr .?-,.. .-,..■: ,;,, .sii ,:.,9^

Estes cabos sao constitufdos por dois pares de fios rfgidos, biindados,

de 22AWG, cam impedancia de 150 Ohms e banda passante de 20MHz,

permitindo a passagem de dados com velocidades de at616Mbps para

uso em redes Token Ringe conectores do tipo Data Connector(D). y.^•

Cabo Adaptador

: Tlpo1/1A

">.!■■

• ' .' ' ' r '.• ■>■?','■','"■ '"f

■if ■ ■ ••

Conector

/Macho

Conector - D-Shelt 9-Pin

de dados J

Figtua 4-5: Cabos IBM tipo 1.

Cabostipo2 ■' ■ ' ■■■ .■-. .:#:-;.:.■. ...!...■'.•.-■•■■•,».:■.■:■.■!••■-.:;

Estes cabos utilizam 2 pares de fios de 22AWG, nao biindados, que

eram utilizados para transmissao de voz e por 2 pares de fios biindados,

utilizados para transmissao de dados. Este cabo foi projetado para trans

missao de dados e voz no mesmo cabo. ' ...

Cabos tipo 3

Estes cabos consistent em quatro pares de fios trangados de 24AWG,

sem blindagem, utilizados para transporte de voz e dados. Sao a versao

da IBM para utilizacao em telefonia. '

Tipo 3 (UTP)

Figura 4-6: Cabo IBM tipo 3.

Projetos de Rades Locais com Cabeamento Estxuturado

1 - Cabos tipo 5

Estes cabos consistent de duas fibras 6pticas multimodo de 100/140micron, para uso em FDDI. Utilizam conectores tipo SMA, ST e SC.

-Cabos tipo 6

Sao constitufdos por dois pares de fios de 26AWG, formando um cabo

mais flexfvel e que pode ser usado para conexao entre o computador eas tomadas de dados. Os cabos tipo 6A sao testados para 600MHz.

- Cabos tipo 9

Esses cabos sao utilizados para uso entre os andarcs de um pr£dio. Sao

cabos que possuem uma protegao especial e sao protegidos contra fogo.Os cabos tipo 9A sao testados para 600MHz.

4.6.2 AT&T cabling

As especificacoes do laboratorio de pesquisa do grupo AT&T, as Bell

Standart Practices-BSP, da Bell System, deram origem ao Systimax. Essas BSPs descre-viam com detalhes o processo de instalacao e testes de um sistema de cabos para um

ambiente de telefonia e de telecomunicacoes. OSystimaxprevia ouso decabos, conectores

e padroes de distancias que poderiam ser utilizados em ambientes de telefonia e dados.

O Systimax era um modelo de distribuigao abrangente, que servia como padrao para

qualquer sisteraa de tclccomunicagoes e tinha garantia de cinco anos para todos os

componenles.

Apesar dos esforgos destas empresas na tentativa de padronizarem solu-

goes para suas necessidades, esses sistemas nao podiam ser classificados como aber-

tos, pois nao permitiam a interoperabilidade entre os fabricantes. No entanto, esses

sistemas de cabeamento proprietarios serviram como base para as futures normas, comoveremos em capitulos postcriores.

4.6.3 Origem das normas para cabeameuto estruturado

No inicio de 1985, a organizacao representante das industrias de teleco-

municagdes e informatica, a Computer Communication IndustrieAssociation - CC1A,

v preocupada com a enorme diversidade de sistemas proprietarios utilizados em ambien

tes de telecomunicagoes e computadores, solicitou a Electronic IndustrieAssociation -

EIA, o desenvolvimento de um padrao quo pudesse colocar um ponto comum entre as

diferengas desses sistemas proprietarios.

Sistcmas do cabearoento estrutuntdo 69

Page 50: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

19841991 Sistomas aboitos de

cabeamento estruturado

Sistomas pionelros do

eabeamento ostruturado

Ststema de cabeomento

ISM, AT&T_SYSTIMAX

Deacordo

com as

Normas

EIA56&

Proprledode da Bell

Sistema de cabeamento de

lelelonia

Sistema de cabeamento

de dados

Fabrieantes de computations

Figura 4-7: Evolucio dos sistemas de cabeamento estruturado.

Em 1991, a EIA (em conjunto com a TIA) publicou uma primeira

versao da nonna inliluladaANSUEIA/TlA 568, que continha referencias a um esquema

de cabos para uso em ediffcios comerciais e ambientes de escritorios.Essa nonna tinha

como objetivo dar suporte as aplicacoes e equipamentos de diferentes fabrieantes den-

tro de ummesmo sistema de telecomunicacoes. As normas para cabeamento estruturado

sofreram uma influencia muito grande das especificacoes das empresas AT&T e IBM,

pois essas empresas eram e ainda sao membros efetivos da EIA/TIA e participaram do

comite de elaboragao dessas normas. Nos proximos capftulos, mostraremos as princi

pals normas e como elas sao utilizadas nos sistemas de redes e tolefonia.

70 i'tojetos de Redes Locals com Cabeamonto Estruturado

Capitulo cinco

Normas utilizadas em cabeamento

estruturado

Ao final deste capitulo, vocd saberd:

- O que 6 uma norma.

- Quais as entidades que criam e administram as

normas.

- As principals normas utilizadas em cabeamento

estruturado.

3

j

Nesse capitulo apresentaremos as organizagoes responsdveis

pelo desenvolvimento e publicagao das normas para

cabeamento estruturado, como ABNT, ANSI, ISO e a EIA/

TIA. Tambem conbeceremos as principals normas e boletins

relevantes para uso em cabeamento estruturado.

Page 51: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

5.1 O quo e uina norma?

Uma norma 6 um grau ou nfvel de exigenda, e uma excelgncia, um obje-

tivo para promover interoperabilidade e confiabilidade em sisteraas estruturados. Asnormas para cabeamento eslruturado definem um sistemageral para redes de Lalecomu-nicagdes, criando um ambiente heterogeneo.

5.2 Qucm cria e administra as normas de cabeamento cstruturado?

As normas nasceram da necessidade de padronizar solugoes para siste-

mas de cabeamento de telecomunicagoes que pudessem abrigar equipamentos de vari-os fabricantes. Existem organizagoes responsaveis pela elaboragao e coordenagao de

padroes usados pela industria, governo e outros setores espalhadas por varios pafses.Essas organizagoes desenvolvem e estabelecem consensos entre a industria a a socieda-

de em geral. O desenvolvimento, a edigao e a manutengao das normas, tanto paracabeamento estruturado quanto para outras areas, fica a cargo dessas organizagoes, que

discutem com varios setores da sociedade e chegam aum denominador comum sobre

determinado tema. Relacionamos as principals entidades no Brasil e no mundo res-ponsaveis pela concepgao e organizagao das normas:

- ABNT (Associagao Brasileira de Normas T6cnicas);

. - ANSI (American National Standards Institute);

- CSA (Canadian Standards Association);

- ISO (International Standards Organization);

- ITU (International Telecommunication Union);

- EIA (Eletronic Industries Alliance);

- TIA (Telecommunications Industry Association);

- IEC (International Electrotechnical Commission).

A seguir, descreveremos as principals caracterfsticas destas organizagoes.

5.2.1 International Standards Organization - ISO

Organizagao cuja fungao e promover o desenvolvimento internacional de

padroes, facilitando a troca de infonnagoes, servigos e desenvolvendo cooperagao de

atividades econdmicas, cientfficas e tecnol6gicas. Sua sede e em Genebra, na Suiga, e

reune cerca de 130 paises. Hierarquicamente, abaixo da ISO estao dtversos 6rgaos de

padronizagao de seus pafses membros, como ABNT, ANSI, CSA e outras. Essas enti

dades t€m a fungao de promover um consenso internacional em relagao a normas utili-

zadas em varias areas junto a ISO. Ela tern atividades de padronizagao que cobrem

desde areas como qualidade, comunicagao de computadores e meio ambiente, ate* siste-

mas de cabos para redes de telecomunicacao de dados. Os padroes ISO nas areas de

cabeamento tern mats influencia na Europa.

Nonnas utlUzadas em cabeamento estruturado 73

Page 52: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

Figura 5-1: Relacionamento das organizacdes intemacionais com a ISO. r:-;;;;;.;.

5.2.2 Associagao Brasileira de Normas Tecnicas -ABNT . t .-• : i ht ib ■■•[: -\t;»;

A ABNT e o 6rgao responsavel pela normalizagao tecnica no Brasil. Fun-

dadaem 1940, ela fornece a base necessaria ao desenvolvimento tecnologico brasileiro.

t uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como Foro National deNormalizagao e tem como objetivo promover a elaboragao de normas tecnicas e fomen-

tarseu uso nos campos cientlhco, tecnico, industrial, agrfcola, de servigos e correlates.A ABNT e membra fundador da ISO e do IEC, sendo a unica representante destas

organizagoes no Brasil. Ela tem normas em praticamente todas as areas e essas normas

sao utilizadas como referenda no pafs inteiro. A ABNT desenvolveu as normas para

cabeamento estruturado que veremos no capftulo 11 deste livro.

5.2.3 American National Standards Institute - ANSI

A?ssponsabilidade pela criagao, promogao e coordenagao de padroes nos

EUA e da ANSI. Fundada em 1918,6 uma organizagao que promove o uso dos padroesamericanos e intemacionais para todo os Estados Unidos, representandouma posigSo

de consenso entre os varios setores da sociedade americana, como universidades, em-

presas, agencias e associagoes. A ANSI representa os Estados Unidos em organismos

intemacionais, como a ISO e IEC, facilitando o acesso imediato aos padroes intemaci

onais. A estrutura de membros da ANSI engloba: .■...<■. ;;,<£..:::'> ;i.v;, * •'.,' ,.-.*- ■■*•

5.2.3.1 Institute of Electrical and Electronic Engineers - IEEE

& uma associagao profissional que direciona o desenvolvimento tecnico

para areas de computadores, tecnologia aeroespacial, telecomunicagoes e eletricldade.

O IEEE e responsavel pelo desenvolvimento de varias tecnologias e padroes na area de

redes, como o IEEE 802.3 (Ethernet) e varios outros.

Projetos de Redes Locals com Cabeamento Estruturado

5.2.3.2 Electronic Industries Alliance- EIA

E uma organizagao que engloba os interesses da industria eletrdnica. Sua

fiingao 6 configurar padroes para uso dos seus membros. Urn exemplo de um destes

padroes e a interface serial para comunicacao entre computadores (a RS-232) e as nor

mas para cabeamento estruturado. Tem uma enorme importancia na area de eletrdnica

e computadores.

5.2.3.3 Telecommunication Industry Association -TIA

A TIA foi fundada em 1988 atraves da fusao entre a United States

Telecommunications SuppliersAssociation - USTSA ^Associagao de Fornecedores de

Produtos de Telecomunicagao) e o Information and Technohgie Group - TTG, grupo

que atuava na area de tecnologia. A TIA representa o setor de telecomunicagoes da EIA

e tem trabalhado conjuntamente com a mesma desenvolvendo padroes para ambas as

associagoes. Juntamente com a EIA, foram desenvolvidas as normas de cabeamento

estruturado. A Figura 5-2 mostra a relagao das varias entidades amcricanas com a ISO

ealTU.

ISO

tntomaUonol

Standards

Organization

CCITT

Coming Consultatif

international T4ldphonique

FCC

Federal

Communication

s Comlsslon

ANSI

American National

Standards Institute

U.S. State

Department

IEEE

tnstltuto ol Electrical

Electronic Engineers

EIA

Electronic

Industry Association

TIA

Telocomm unicatlon

Industry Association

Rgura 5-2: Relacionamento da ISO e CCITT com as organizacoes americanas responsaveis pclo

desenvolvimsnto de normas a padronizacao em geraj.

Normas utilizadas em cabeamento estruturado75

Page 53: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

5.2.4 International Electrolechnical Commission-EEC * i:-:.<s.,.'J ■:.:.*.-:

O IEC e uraa organizagao que prepara e publica padroes intemacionais

para as areas eletrica, eletrdnica e tecnologias correlatas. Foi fundada em 1906 e sua

sede 6 na Sufga. O EEC tem como fungao estabelecer as condigoes de interoperabilidade

de sistemas complexes e aumentar^ehciencia do processomdustnalrEle tem muita

influencia em todo mundo, mas e" especialmente forte na Europa. Alguns membros do

DEC sao a ABNT, a ANSI e a CSA,

■ :', ■ ..;.■■.' . . •'.-■v:ir.; • nc;:-'L;:;f il >: S."

5.2.5 Canadian Standards Association-CSA , ; , ,

A CSA e responsavel pelo desenvolvimento e publicagoes de padroes

utilizados no Canada, sendo responsavel tamb6m por todos os equipamentos, produ-

tos e materials eletro-eletrdnicos utilizados dentrb desse pals. Ela publica tamb6m urn

conjunto de especificagoes para cabeamento estruturado, que sao baseadas nas normas

da ANSI/EIA/TIA. ' ; . , ; ■ u,j , ■ , :;

■ ^ : ■ ■.'..,.■ .,.. -.; "■,■:..■ .,\,i\il(K.cl:n:t:u}. ;;>

5.2.6 International Telecommunication Union - ITU •' -r- • ■• -'

Antigo Comitd ConsultatifInternational TeUphonique et T616graphique -

CCITT, o ITU 6 uma organizacao intergovemamental dentro da qual os setores publicos

e privados desenvolvem padroes para a area de telecomunicacoes. O ITU adota regula-

mentagao intemacional, definindo padroes para todo o espectro de frequencias utiliza-

das pelos servigos de telecomunica^oes em todo o mundo c definindo tambdm a

estruturacao de servicos que sao oferecidos pelas concessionaYias de telecomunicagoes

publicas e privadas. . ^

5.3 Normas para cabeamento estruturado , ' ? ,

As principals normas utilizadas para cabeamento estruturado sao edita-

das pela EIA/TIA, que tamb^m § responsavel pela manutengao, possfveis modificacoes

e melhoramentos das mesmas. A EIA/TIA edita os Technical Systems Boletins -TSB.

boletins t6cnicos que fazem os ajustes ou mesmo incluem especificagoes que nao te-

nham sido consideradas nos documentos originais. Normalmente estas revisoes ocor-

rem de cinco em cinco anos. Os documentos da EIA/TIA tambem foram utilizados

como referenda para que outros palses e organizagoes elaborassem suas normas, como

as especificagoes do Canada, a Norma Brasileira e os padroes utilizados na Europa.

Como a EIA e a TLA sao membros da ANSI, 6 coraum utilizarmos a designagao ANSI/

EIAATIA. Verificaremos agora as descrigoes das principals normas e boletins t6cnicos

utilizados e especificados pela ANSVELVTIA.

5.3.1 ANSI/EIA/TIA 568 - Norma para cabeamento em ediflcios comerciais

Este foi o primeiro documento a recomendar a selegao e utilizagao de urn

sistema de cabos padronizado e flexfvel para uso de telecomunicagoes em

ediffcios comerciais.

Data: junho de 1991.

76 Profetos de Redes Locals com Cabeamento Estruturado

tj.3.2 Ain'SI/EIA/TIA TSB 36 - Boletim.de especificagoes t^cnicas para ctjfaos UTP

O proposito deste boletim 6 fornecer informagoes das caracterfsu'eas de

transmissao de cabos UTP que nao foram especificados no documentooriginal EIA/TIA 568. Ele foi inicialmente produzido para os fabricatesde cabos. "~~

Data: publicado em agosto de 1991.

5.3.3 ANSI/EIA/TIA TSB 53 - Boletim de especificagoes tecnicas para hardware de

conexao em cabos STP

O prop6sito deste boletim 6 fornecer caractensticas para especificagao dos

dispositivos que conectam os cabos STP, como conectores, tomadas e pa-

ineis de distribuigao.

Data: publicado em margo de 1992.

5.3.4 ANSI/TIA/ELA TSB 40A - Boletim de especificagoes lecnicas para hardware de

conexao para cabos UTP

O prop6sito deste documento 6 especificar crit6rios de desempenho para

hardwares que conectam os cabos UTP relacionados na TSB 36 e especi

ficar caracteristicas para os cabos de conexao dos paineis de distribuigao

aos equipamentos ativos.

Data: publicado em Janeiro de 1994.

5.3.5 ANSI/EIA/TIA 568B - Primeira revisao da norma para cabeamento em ediffcios

comerciais

Foi a primeira revisao da norma EIA/TIA 568 e engloba os boletins t6cni-

cos TSB 40, TSB 36 e TSB 53. Este padrao especifica os requerimentos

minimos para cabeamento de equipamentos de telecomunicagoes em edi-

ficios, incluindo tomadas internas, conexao enlre pr^dios e cabeamento

em um campus.

Data: publicado em outubro de 1995.

5.3.6 ANSl/EIAVTIA 569-A- Nornias para edificagoes dos camuihos e espagos de

telecomunicagoes em ediffcios comerciais

E a primeira revisao da ANSI/EIA/TIA 569 de outubro de 1990. Tem como

prop6sito padronizar o projeto de construgao da infra-estrutura que su-

portara os sistemas de telecomunicagoes, especificando salas, Areas e ca-

minhos onde os cabos e os equipamentos de telecomunicagoes estarao.

Data: publicado em fevereiro de 1998.

Normas utilizadas em cabeamento estruturado 77

Page 54: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

5.3.7 ANSI/EIA/TIA 606-A- Norma para admmistragaoda infra-estrutura de

tclecomunicagoes em ediffcios comerciais

Esta norma especifica padroes para administragao de obras de infra-estru

tura e de servigos de telecomunicagoes. £ uma revisao da ANSI/EIA/TIA

606 de agosto de 1993. . -

Data:publicadoemmaio de2002. ;i !: "

5.3.8 ANSI/EIA/TIA TSB 67 - Especificagoes te"cnicas para teste em campo do . ?

desempenho do link de transmissao de cabos UTP

Este boletim especifica as caracterffcticas dos equipamentos, par&metros

minimos e m6todos de testes para cabos UTP nas suas diversas categori-

as. Tamb6m caracteriza os requisitos el6tricos e os nfveis de precisao ne-

cessarios aos equipamentos usados para testes.

Data: publicado em outubro de 1995.

5.3.9 ANSI-J-STD-607-A- Especificagoes te"cnicas de aterramento etetrico para

ambientes de telecomunicagoes , : , .. .

Este documento especifica crite'rios para planejamento, projelo e instala-

gao de urn sistema de aterramento que suporte urn sistema de telecomuni

cagoes, independente do fabricante. Substitui a edicao original ANSI/EIA/

TIA 607 de agosto de 1994.

Data: publicado em outubro de 2002. ^

5.3.10 ANSI/ELVTIATSB 72 - Guia para gerenciameulo centralizado de dispositi

vos de fibra optica

A intengao desse boletim 6 especificar um conjunto de diretrizes para

administrar sislemas de fibras dpticas no ambiente da sala de equipamen

tos utilizando um sisteraa de racks e anndrios de telecomunicagoes.

Data: publicado em 1992, parte da 568A, desde outubro de 1995.

5.3.11 ANSI/EIA/TIA 526-14 - Especificagoes t^cnicas para medidas em fibras

6pticas multimodo

Este documento especifica os procedimentos usados para medirum linkde fibra 6ptica multimodo, incluindo terminagoes, componontes passi-

vos, fontes de luz, calibragao e interpretagao dos resultados.

Data: publicada em 1998.

5.3.12 ANSI/EIA/TIA 526-7 - Especificagoes te"cnicas para medidas em fibras

dpticas monomodo

Tern a mesma fungao do documento anterior, s6 que para fibras monomodo.

Data: atualmente em regime de votagao na E1A/TIA.

78 Pnjetos de Redes Locals com Cabeamenlo Estruturado

5.3.13 ANSI/EIA/TIA TSB 95 - Especificagao adicionaJ para performance de cabos

cat 5 100 ohms de 4 pares

A TSB 95 tern a fungao de alualizar os testes de certificagao deum link de

cabeamento, de acordo com as exigencias da especificagao lOOOBaseT ou

Gigabit Ethernet, incluindo os pararoetros Return Loss e ELFEXX.

Data: novembro de 1999.

5.3.14 ANSI/EIA/TIA TSB 75 - Praticas adicionais para sistemas de cabeamento

horizontal por zonas

Tern como fungao estabelecer as diretrizes para a criagao de um sistema de

cabeamento em que 6 utilizado um sistema para cabeamento horizontal,

atrave's de zonas ou subdivisoes, no qual pode-se empregar tomadas do

tipo multiuso ou MUTO (Multiuser Telecommunication OutletAssembly).

Data: setembro de 1999.

5.3.15 ANSI/EIA/TIA 568-Al - Primeiro adendo a norma 568A

Este adendo possui especificagoes para os panimetros de transmissao

Propagation Delay e Delay Skew para cabos UTP de 4 pares.

Data: agosto de 2001.

5.3.16 ANSI/EIA/TIA 568-A2 - Segundo adendo a norma 568A

Este adendo foi publicado com a intengao de modificar certas exigencias

da 568A referentes a topologia e conexoes em estrela para cabeamento

6ptico, bem como as exigencias para projetos em cabos UTP 4 pares no

que diz respeilo a conexoes cruzadas com pares transpostos ou pares re-

versos.

Data: dezerobro de 2001.

5.3.17 ANSI/EIA/TIA 568-A3 -Terceiro adendo a norma 568A

5.3.18 ANSI/EIA/TIA 568-A4 - Quarto adendo a norma 568A

Este adendo especifica me'lodos de teste do paramentro NEXT Loss para

produgao de cordoes modulares e requerimentos para o cabeamento UTP

Data: 1999.

Normas utllizadas em cabeamento estruturado 79

Page 55: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

5.3.19 ANSI/EIA/TIA 568-A5 -fcJipecificagoes de desempenho de transmissao para

cabos de 4 pares, 100 Ohms categoria 5e.

Este adendo possui especificagoes para os parametros de transmissao nos

cabos categoria 5, reconhecendo os avangos nas tecnologias de fabricag&o

dcwcabos. Inului as eypecilicugflesminimas de perda de retorno, atraso de

propagagao, Delay Skew, Next Loss, PSNEXT Loss, FEXT Loss, ELFEXT

e PSELFEXT. Ela tambem espccifica os metodos de medidas em laboratf-

rioenocampo. ■, . ■• :- ;.;;':; v

Data: publicada em Janeiro de 2000/ rr ~~

:• . ■ .■';'.1.: .".:'"- '; :■■■.■'■"'.;;■■,>j ■>;.-. -'■•;>' ""^v^t'- ' ■ t'-'-V1'- ■■'->5.3.20 ABNTNBR14565- Procedimentoba^ico paraelaboraga^deprojetosde

cabeamento de telecomunicagao para rede inleroa

estruturada : ' ; r r. :■-'■/:-• ■■•':<

Norma brasileira para projelo de sistemas de cabeamento estruturado em

telefonia e telecomunicagoes baseada nas normas ANSI/EIA/TIA 568A,

ANSI/EIA/TIA 569 e ANSI/EIA/TIA 606/ ■'+ "..■= r ,:,:;'.;,.

Data: publicada em julho de 2000. ; ■

5.3.21 ISO/1EC11801 -Sistemasdecabeamentogenericopara telecomunicagoes ..

Norma para cabeamento estruturado criada pela ISO e IEC que define urn

sistema de cabos para uso em telecomunicagoes. E muito utilizada na Eu-

ropa.

Data: publicada em julho de 1995.

5.3.22 ANSI/EIA/TIA 568 B.I - Segunda revisao da norma para cabeamento em

predios comerciais

Esta norma especifica urn sistema de cabeamento para telecomunicagoes

generico que ira suportar ambientes de multiplos produtos de diversos

fabricantes. Esta 6 a primeirade tres normas tecnicas relativas ao cabeamento

em prestos comerciais. Em conjunto com as duas proximas normas cita-

das (568 B.2 e 568 B.3), esta norma nao $6 prove recomendagoes e

especificacoes para os sistemas de cabeamento, como tambem para os seus

componentes. Essas tres normas substituem a ANSI/EIA/TIA 568 A de

outubro de 1995 e incorporam e refinam os seguintes contoudos t6cnicos:

EIA/TIA TSB 67, TSB 72, tsb 75, TSB 95, tambem a ANSI/EIA/TIA 568

A.1, A.2, A.3, A,4 e A.5, alem da EIA/TIA/1S 729.

Data: publicada em maio de 2001.

00 Projetos de Redes Locals com Cabeamento Estruturado

5.3.23 ANSI/EIA/TIA 568 B.2 - Components para cabeamento par lranga(io balance

ado

Esla norma especifica os componentes do cabeamento, o desempenho de

transmissao, os modelos de sistema e os procedimentos de medida nece$-

sanos para a veriricagao do balanceamento dos cabos de par trangado.

Tambem especifica os instruments de teste em campo e referencias para

procedimentos de medidas de todos os parametros de transmissao.

Data: publicada em maio de 2001.

5.3.24 ANSI/EIA/TIA 568 B.3 -Componentes para cabeamento de fibra optica

Esta norma especifica os requerimentos mfnimos para componentes de

fibra dptica, tais como cabos, conectores, hardware de conexao, patch cords

e equipamentos de teste em campo. Cabos 50/125um multimodo e

monomodo sao reconhecidos.

Data: publicada em abril de 2000.

5.3.25 ANSI/EIA/TIA 568 B.I.I - Primeiro adendo a norma568 B.I

Especifica o raio de curvatura mfnimo parapatch cables.

Data: publicado em agosto de 2001.

5.3.26 ANSI/EIA/TIA 568 B.I.2 - Segundo adendo a norma 568 B.I

Especifica requerimentos adicionais para aterramento e conexao de cabos

blindados ScTP.

Data: publicado em fevereiro de 2003.

5.3.27 ANSI/EIA/TIA 568 B.1.3 -Terceiro adendo a norma 568 B.I

Suplementa as informagoes sobre distincias admitidas e atenuagoes de

canal para aplicagoes com fibra optica pelo tipo de fibra. Inclui a fibra 50/

125um.

Data: publicado em fevereiro de 2003.

5.3.28 ANSI/EIA/TIA 568 B.1.4 - Quarto adendo a norma 568 B.I

Este adendo reconhece o cabo par trangado categoria 6 e o cabo de fibra

6ptica multimodo 850um laser-optimized.

Data: publicado em fevereiro de 2003.

5.3.29 ANSI/EIA/TIA 568 B.2.1 - Primeiro adendo a norma 568 B.2

Este adendo especifica os parametrcs de desempenho para cabos par tran-

gado categoria 6.

Data: publicado em junho de 2002.

Normas utilizadas em cabeamenlo estruturado 6t

Page 56: LIVRO CABEAMENTO ESTRUTURADO

5.3.30 ANSI/tLVTIA 668 B.2.2 - Segundo adendo a nqjma 568 B.2

Revisa sub-cldusulas da norma 568 B.2.

Data: publicado em dezembro de 2001. -. •

5.3.31 ANSI/EIA/TIA 568 B.2.3-Terceiro adendo a norma 568 B.2

Inclui a cla'usula 1.2.5 a norma 568 B2, que adiciona consideragoes acerca

da determinagao da perda de insergao e de retorno.

Data: publicado em marco de 2002. *J_J '

5.3.32 ANSI/EIA/TIA 568 B.2.4-Quarto adendo a norma 568 B.2

Especifica a confiabilidade das conexoes em cobre sem solda.

Data: publicado em junho de 2002.

3.3.33 ANSI/EIA/TIA 568 B.2.5 - Quinto adendo a norma 568 B.2

Corrige algumas referencias da norma 568 B.2.

Data: publicado em Janeiro dc 2003. ' ' '

5.3:34 ANSI/EIA/TIA 568 B.3.1 - Primeiro adendo a norma 568 B.3

Especifica componentes adicionais e requerimentos de transmissao para

cabos de fibra 6ptica 50/125jim, capazes de suportar transmissao serial de

lOGbps a ate 300 metros usando lasercom comprimento de onda de 850T]ra.

Data: publicado em abril de 2002.

62 Projotos ds Redes I<ocnlfl com Cabeamento Estruturado

Capitulo seis

Norma 568 B - cabeamento estruturado em

edificios comerciais

e

Ao final deste capitulo, voce sabera:

- Ondc e como utilizar esta norma.

- Conhecercomo a norma ANSI/EIA/TIA 568B esta

dividida em subsistemas.

- Descrever as caracteristicas principals de cada

subsistema.

Este capitulo trala da norma EIA/T1A 568B e seus adendos.

Veremos os subsistemas desla norma, como estao dividi-

dos e aprendcremos sous conceitos principais.

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