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Problemas e impactos

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Problemas e Impactos ambientais dos Biomas CAATINGA E CERRADOProblemas e Impactos CAATINGA

A Caatinga considerada o nico bioma exclusivamente brasileiro, uma vez que, grande parte do seu patrimnio biolgico no encontrado em nenhum outro lugar.

O Bioma uma regio pouco estudada, com projetos de desenvolvimento falidos e abandonados. As unidades de conservao so poucas, espalhadas e cobrem uma pequena rea territorial, tornando a Caatinga o bioma de menor rea protegida entre os biomas brasileiros.

Nas ltimas dcadas as alteraes ocorridas nesse ecossistema brasileiro, em virtude dasintervenes antrpicas, provocaram uma srie de impactos ambientais degradao do ecossistema, reduo da biodiversidade que comprometem o funcionamento da cadeia ecolgica. Pecuria

A ocupao do Serto nordestino foi feita no perodo denominado ciclo do gado, assim chamado por ter na pecuria sua principal atividade econmica.

A atividade pecuria foi complementar grande riqueza da poca a cana de acar e desenvolveu-se ao longo do rio So Francisco (rio dos Currais) durante os sculos XVI, XVII E XVIII.

De acordo com o Instituto de Geografia e Estatstica (IBGE) desde 1993 que 201.786km da caatinga tinham sido transformados em pastagens, terras agricultveis e outros tipos de uso intensivo do solo (IBGE,2007).A expanso da pecuria, a partir de meados o sculo XVII, ampliou as reas de pastagem por meio do corte das rvores e do fogo, para que pudessem crescer gramneas novas. A prtica da devastao de grandes espaos da caatinga, pelas queimadas, fez realmente aumentar as reas de pastagem, mas provocou transformaes irreversveis nesse ecossistema.O superpastoreio de caprinos, ovinos e bovinos tem modificado a composio florstica no s do estrato herbceo, mas tambm do extrato arbreo-arbustivo, pela presso do pastejo.

Desmatamento

A explorao agrcola, com prticas de agricultura itinerante que constam do desmatamento e da queimada desordenados, tem tambm modificado tanto o estrato herbceo como o arbustivo arbreo. A explorao madeireira j tem causado mais danos vegetao lenhosa da caatinga do que a agricultura migratria .

O Ministrio do Meio Ambiente divulgou um balano do desmatamento da Caatinga , entre os anos de 2002 e 2008.reas desmatadas passaram de 43,38% em 2002, para 45,39% em 2008. O territrio desmatado durante esses 6 anos de 16.576 km, o que corresponde a 2,0% do bioma. Esses dados revelam uma taxa anual mdia de desmatamento de 2.763 km. O estudo tem preciso de 98,4% na identificao dos desmatamentos.

Entre os estados que mais desmataram a Bahia lidera o ranking, com 0,55% do bioma desmatado, com uma rea de degradao correspondente a 4.527 km. O Cear o segundo na lista, com 0,50% de desmatamento, valor correspondente a 4.132 km. O Rio Grande do Norte o quinto colocado com 1.142 Km de rea desmatada, o que equivale a 0,14% de toda a rea da caatinga no Estado.

De acordo com o Ministrio do Meio Ambiente, resta 53,62% da cobertura vegetal original.

Como consequncia desta degradao, algumas espcies j figuram na lista das espcies ameaadas de extino do IBAMA. Outras, como a aroeira e o umbuzeiro, j se encontram protegidas pela legislao florestal de serem usadas como fonte de energia, a fim de evitar a sua extino. Quanto fauna, os felinos (onas e gatos selvagens), os herbvoros de porte mdio (veado-catingueiro e capivara), as aves (ararinha azul, avoante) e abelhas nativas figuram entre os mais atingidos pela caa predatria e destruio do seu habitat natural.

Alm do desmatamento a caa de subsistncia tambm um dos principais responsveis pela extino da maioria dos animais de mdio e grande porte nativos do semi-rido. O hbito de consumir animais da fauna autctone antigo, vindo desde antes da colonizao e, ainda hoje, grande a importncia social da fauna nativa nordestina.

Mesmo com todas essas ameaas, o percentual de reas protegidas e/ou sob forma de unidades de conservao insignificante. Embora ocupe 11% do territrio nacional, apenas 0,45% desta ecorregio encontra-se em unidades de conservao, a maioria destas protegendo hbitats de transio entre caatinga e outros sistemas, como o cerrado e a mata atlntica.Medidas para diminuir a degradao da CaatingaO estudo "A Conservation Assessment of the Terrestrial Ecoregions of Latin America and the Caribbean", realizado pelo Banco Mundial e a WWF, define prioridades para a conservao da biodiversidade, as quais so estabelecidas em seis nveis por ordem de relevncia, assim estipulados: Prioridades I, I, II, III, IV e V. O ecossistema caatinga est classificado no nvel I. Recentemente foram feitos importantes estudos para melhorar e ampliar o conhecimento desta regio e tentar minimizar ou reverter este processo. Neste sentido, a EMBRAPA, e o Ministrio do Meio Ambiente (MMA) por meio do Programa Nacional da Biodiversidade (PROBIO), vem contribuindo para os avanos do conhecimento da biodiversidade, das reas que mais necessitam de conservao e do nvel de degradao da caatinga. A Embrapa Semirido, UNEB e Diretoria de Desenvolvimento Florestal da Secretaria de Agricultura da Bahia aprovaram o projeto "Plantas Da Caatinga Ameaadas De Extino: Estudos Preliminares E Manejo" junto ao Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), Em 2011 o ministrio e a Caixa anunciaram investimentos de R$ 6 milhes para projetos de uso sustentvel dos recursos naturais da Caatinga. Os recursos podero financiar projetos de manejo florestal e eficincia energtica.

Projetos da associao da caatinga

guas do Serto: Recomposio florestal de reas degradadas para a conservao dos recursos hdricos na sub- bacia do rio Poti no municpio de CratesObjetivo Geral:Viabilizar a produo de mudas nativas da Caatinga para aes de recomposio florestal ao longo do rio Poti e afluentes no municpio de Crates alm da sensibilizao para o uso de tcnicas conservacionistas.

Projeto Embarque nas trilhas da CaatingaObjetivo Geral:Potencializar o turismo sustentvel na regio Crates/CE atravs da formao de guias de ecoturismo e do desenvolvimento de receptivos nas comunidades locais.