caÇa ao tesouro literário - coletivo leitor … · lista, entre as décadas de 1910 e 1940. nele,...

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EMBARQUE NESTA AVENTURA LITERÁRIA O mundo da literatura nos reserva aventuras, outros mundos e muitas descobertas. Sendo assim, este mapa guarda tesouros literários e a cada marca você será apresentado a uma obra incrível. Confira! A ilha perdida Maria José Dupré Este clássico da literatura juvenil brasileira narra as peripécias de Eduardo e Hen- rique, dois garotos em férias na casa do padrinho, que resolvem explorar uma ilha e acabam descobrindo que ela é habita- da por um estranho eremita. A narrativa ágil, enfática na ação e no suspense, fisga o leitor logo nas primeiras páginas. Lançado há mais de 40 anos, o livro já abordava uma questão atual: o respeito à natureza. Éramos seis Maria José Dupré Este romance se passa na capital pau- lista, entre as décadas de 1910 e 1940. Nele, a saudosa D. Lola relata o dia a dia vivido ao lado do marido e de seus quatro filhos. Aos poucos, o leitor se vê envolvido pelas alegrias, dramas e adversidades da família Lemos e faz uma viagem pela São Paulo do início do século XX, marcada pelas revoluções de 1924 e 1932. Dona Lola Maria José Dupré Éramos seis foi publicado em 1943 e deu a Maria José Dupré o reconhecimento literário, tornando-se um dos livros de maior sucesso da literatura brasileira. Mas a obra termina deixando dúvidas. A fim de saciar a curiosidade do leitor, em 1949, a autora publicou Dona Lola, romance que dá continuidade à história da narra- dora-personagem. E, agora, setenta anos depois da primeira edição, a editora Ática relança a obra. Caça ao tesouro: uma viagem ecológica Liliana Lacocca Alexandre e sua turma procuram um te- souro. Após passarem pelo rio, pela flores- ta, pela cidade, pelo mar e pelo espaço, descobrem que aquilo que buscavam estava bem embaixo do nariz deles. A ilha do tesouro Robert L. Stevenson Jim e seus amigos navegam em busca do lendário tesouro do famoso capitão Flint. Mas eles nem imaginam que o terrí- vel pirata Long John Silver também está atrás da fortuna e disposto a tudo para consegui-la A casa sonolenta Audrey Wood Numa casa sonolenta, com uma cama confortável, todos vivem dormindo. As repetições no texto dão o tom sonolento, que é interrompido por uma pulguinha acordada. A lua cheia na casa sonolenta Audrey Wood O livro de Audrey e Don Wood, A casa sonolenta, tem sido adorado por famílias ao longo de gerações. Agora, A lua cheia na casa sonolenta, sua adorável continu- ação, vai se tornar uma das histórias de ninar favoritas de muita gente — perfeito para uma leitura compartilhada quando a lua está cheia. A bruxa Salomé Audrey Wood Antes de ir ao mercado, a mãe avisou: “Não abram a porta para estranhos”, mas as crianças deixaram entrar a bruxa Salo- mé! Agora, só a mãe poderá salvá-las. Bibi vai para sua cama Alejandro Rosas Bibi tem uma cama todinha para ela. Mas só quer saber de dormir com os pais. Um dia, sente-se incomodada, apertada, su- focada. É então que ela faz uma grande descoberta. Menina bonita do laço de fita Ana Maria Machado Uma linda menina negra desperta a ad- miração de um coelho branco, que dese- ja ter uma filha tão pretinha quanto ela. Cada vez que ele lhe pergunta qual o segredo de sua cor, ela inventa uma histó- ria. O coelho segue todos os “conselhos” da menina, mas continua branco. História meio ao contrário Ana Maria Machado Nesta narrativa ao contrário, o príncipe e a princesa não se contentam em ser felizes para sempre – porque é assim que começa a história deles. Eles decidem fazer sua própria trajetória, numa trama cheia de surpresas. De noite no bosque Ana Maria Machado Na casa de Felipe e Gabi, todos os dias, o pai ou a mãe preparam o jantar e depois um dos dois conta histórias para os filhos dormirem. Mas, um dia, os pais chegam exaustos do trabalho e mandam as crian- ças para a cama. Felipe, então, tem uma ideia: naquela noite, serão eles que conta- rão histórias para os pais adormecerem. Zekeyê e os olhos da noite Nathalie Dieterlé Maína é uma menina cega, amiga de Zekeyê. Numa tarde, as crianças decidem ir à cachoeira e se recusam a levar a garota, porque teriam de ir mais devagar para ajudá-la pelo caminho. Zekeyê fica com a amiga. Eles brincam pra valer e só param quando cai uma tempestade. Mas as outras crianças não retornam, pois a chuva e a escuridão as impedem de achar o caminho de volta. Como Maína tem os sentidos aguçados, Zekeyê e a menina resolvem resgatar os amigos. Maria vai com as outras Sylvia Orthof A ovelha Maria ia sempre com as outras. Mas, um dia, ela resolveu trilhar seus pró- prios caminhos. Galo, galo, não me calo Sylvia Orthof ˜ História do galo da menina Fanci, moradora de uma rua de Copacabana, numa casa pequena com quintal, no meio da cidade do Rio de Janeiro. prosa poética narra o conflito entre o galo, que todas as manhãs canta para saudar o Sol, e os moradores da vizinhança, que vivem nos altos edifícios próximos à casa de Fanci e que tentam calar o galo a todo custo. Uma história ecológica que mostra a cidade grande com seus carros, buzinas, fumaça, prédios, lixo expulsando a natureza para longe de si. Guardachuvando doideiras Sylvia Orthof Na véspera de completar 100 anos de ida- de, Dito relembra suas peripécias de garoto pobre para conseguir um guarda-chuva novo. Naquela época, ele morava na chu- vosa cidade de Petrópolis e vivia ensopado, pois o único guarda-chuva que tinha – um bem deixado por seu pai ao morrer e, por isso, considerado uma verdadeira relíquia familiar – não podia ser usado. Mas esta história não trata apenas de lembranças da infância. Dito também reflete sobre a vida, a passagem do tempo e seu novo ofício: o de escritor. Tudo temperado com muita irreverência, criatividade e bom humor. Ovos nevados Sylvia Orthof Uma princesa dorme em uma cama feita de ovos nevados, que ela come todos os dias quando acorda. Naturalmente, a princesa é gordíssima, ao contrário do povo do reino, muito magro. Magra é também a costureira real, encarregada de alargar — constantemente — os ves- tidos da princesa. Numa importante data comemorativa do reino, o rei vai para os festejos preocupado com a gordura da filha e com a recente pichação, nos mu- ros do palácio, da palavra FOME. Durante a festa, a princesa come tanto que seu vestido estoura. Na confusão, desapare- cem o rei, a rainha e a princesa. O reino vira república, e a costureira real é eleita presidente. Não demora nada, o povo co- meça a notar que a costureira-presidente anda engordando muito… Se criança governasse o mundo... Marcelo Xavier Uma terra governada apenas por crian- ças: esta é a situação imaginada pelo autor, que cria um mundo de delícias e maravilhas, sem violência, de desencon- tros se transformando em encontros e de muita, muita alegria. Tudo ilustrado com massa de modelar, especialidade do autor Marcelo Xavier. Mundo de coisas Marcelo Xavier Objetos do cotidiano, que fazem parte da nossa vida e que, aparentemente, pouco significam, são as verdadeiras persona- gens do livro. A escolha desses objetos para compor um museu particular deli- neia o perfil do dono e estimula o leitor a montar, ele também, o seu próprio museu. Com a técnica cada vez mais apurada de moldar em massa plástica, as ilustrações tridimensionais ampliam e iluminam o sentimento do narrador. Apática Marcelo Xavier Apática é uma cidade perdida no tempo e no espaço, situada depois do longe mais longe, fora do alcance da mão do mun- do. A época é qualquer uma; para seus moradores não importam as horas, os dias ou os anos, absoluta é a indiferença das pessoas do lugar. Lá ninguém sorri ou chora. Não há jardins ou árvores nas ruas, mas há um hotel — o único destaque da cidade. Eis que um forasteiro, de cabelos grisalhos, barba e bigode castanhos e aparência saudável de um jovem via- jante, chega para hospedar-se no hotel, trazendo consigo uma mala. Não é uma mala qualquer; ela se destaca na luz do sol, despertando no porteiro do hotel uma terrível curiosidade. Como um sentimento assim nunca lhe ocorrera antes, o porteiro acredita que dentro dela há algo espe- cial. E de fato há. Há uma magia, que faz acordar os sentimentos que os apáticos não sabem o que é sentir. Os moradores da Casa Amarela se espan- taram com o estado de Rubião ao vê-lo chegar do supermercado, onde, numa liquidação, enfrentou brigas e empurrões. Os preços andavam muito altos, apesar de o governo afirmar que a inflação estava sob controle, e Rubião queria economizar. Logo após esse episódio, Vovô se tornou sócio de Mário Apolinário, um desconhecido, para quem alugou o porão da casa. Ali insta- laram um escritório e vendiam passagens para Plutão, onde, segundo o estranho, não havia inflação. Mesmo alertado pelos fami- liares, que desconfiavam da honestidade de Apolinário, Vovô continuou ajudando o sócio no negócio, que ia de vento em popa, até o dia em que a polícia resolveu inves- tigar… será que era mesmo possível viajar para Plutão e ficar livre da inflação? No planeta anão tem inflação? Lilian Sypriano ˜ ˜ Parabéns! Você chegou ao final desta jornada e conheceu algumas de nossas histórias fantásti- cas. Para se aventurar ainda mais, acesse nosso portal e conheça todas as obras do Coletivo Leitor. Literário Materiais sugeridos CAÇA AO TESOURO Conheça mais sobre o Coletivo Leitor clicando aqui! Livros literários para cada data comemorativa Termômetro literário Literatura para desarmar racismos geracionais

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Page 1: CAÇA AO TESOURO Literário - Coletivo Leitor … · lista, entre as décadas de 1910 e 1940. Nele, a saudosa D. Lola relata o dia a dia vivido ao lado do marido e de seus quatro

EMBARQUE NESTA AVENTURA LITERÁRIA

O mundo da literatura nos reserva aventuras, outros mundos e muitas descobertas. Sendo assim, este mapa guarda tesouros literários e a cada marca você será apresentado a uma obra incrível.

Confira!

A ilha perdida Maria José Dupré

Este clássico da literatura juvenil brasileira narra as peripécias de Eduardo e Hen-rique, dois garotos em férias na casa do padrinho, que resolvem explorar uma ilha e acabam descobrindo que ela é habita-da por um estranho eremita. A narrativa ágil, enfática na ação e no suspense, fisga o leitor logo nas primeiras páginas. Lançado há mais de 40 anos, o livro já abordava uma questão atual: o respeito à natureza.

Éramos seis Maria José Dupré

Este romance se passa na capital pau-lista, entre as décadas de 1910 e 1940. Nele, a saudosa D. Lola relata o dia a dia vivido ao lado do marido e de seus quatro filhos. Aos poucos, o leitor se vê envolvido pelas alegrias, dramas e adversidades da família Lemos e faz uma viagem pela São Paulo do início do século XX, marcada pelas revoluções de 1924 e 1932.

Dona Lola Maria José Dupré

Éramos seis foi publicado em 1943 e deu a Maria José Dupré o reconhecimento literário, tornando-se um dos livros de maior sucesso da literatura brasileira. Mas a obra termina deixando dúvidas. A fim de saciar a curiosidade do leitor, em 1949, a autora publicou Dona Lola, romance que dá continuidade à história da narra-dora-personagem. E, agora, setenta anos depois da primeira edição, a editora Ática relança a obra.

Caça ao tesouro: uma viagem ecológica Liliana Lacocca

Alexandre e sua turma procuram um te-souro. Após passarem pelo rio, pela flores-ta, pela cidade, pelo mar e pelo espaço, descobrem que aquilo que buscavam estava bem embaixo do nariz deles.

A ilha do tesouroRobert L. Stevenson

Jim e seus amigos navegam em busca do lendário tesouro do famoso capitão Flint. Mas eles nem imaginam que o terrí-vel pirata Long John Silver também está atrás da fortuna e disposto a tudo para consegui-la

A casa sonolenta Audrey Wood

Numa casa sonolenta, com uma cama confortável, todos vivem dormindo. As repetições no texto dão o tom sonolento, que é interrompido por uma pulguinha acordada.

A lua cheia na casa sonolenta Audrey Wood

O livro de Audrey e Don Wood, A casa sonolenta, tem sido adorado por famílias ao longo de gerações. Agora, A lua cheia na casa sonolenta, sua adorável continu-ação, vai se tornar uma das histórias de ninar favoritas de muita gente — perfeito para uma leitura compartilhada quando a lua está cheia.

A bruxa SaloméAudrey Wood

Antes de ir ao mercado, a mãe avisou: “Não abram a porta para estranhos”, mas as crianças deixaram entrar a bruxa Salo-mé! Agora, só a mãe poderá salvá-las.

Bibi vai para sua cama Alejandro Rosas

Bibi tem uma cama todinha para ela. Mas só quer saber de dormir com os pais. Um dia, sente-se incomodada, apertada, su-focada. É então que ela faz uma grande descoberta.

Menina bonita do laço de fita Ana Maria Machado

Uma linda menina negra desperta a ad-miração de um coelho branco, que dese-ja ter uma filha tão pretinha quanto ela. Cada vez que ele lhe pergunta qual o segredo de sua cor, ela inventa uma histó-ria. O coelho segue todos os “conselhos” da menina, mas continua branco.

História meio ao contrárioAna Maria Machado

Nesta narrativa ao contrário, o príncipe e a princesa não se contentam em ser felizes para sempre – porque é assim que começa a história deles. Eles decidem fazer sua própria trajetória, numa trama cheia de surpresas.

De noite no bosqueAna Maria Machado

Na casa de Felipe e Gabi, todos os dias, o pai ou a mãe preparam o jantar e depois um dos dois conta histórias para os filhos dormirem. Mas, um dia, os pais chegam exaustos do trabalho e mandam as crian-ças para a cama. Felipe, então, tem uma ideia: naquela noite, serão eles que conta-rão histórias para os pais adormecerem.

Zekeyê e os olhos da noiteNathalie Dieterlé

Maína é uma menina cega, amiga de Zekeyê. Numa tarde, as crianças decidem ir à cachoeira e se recusam a levar a garota, porque teriam de ir mais devagar para ajudá-la pelo caminho. Zekeyê fica com a amiga. Eles brincam pra valer e só param quando cai uma tempestade. Mas as outras crianças não retornam, pois a chuva e a escuridão as impedem de achar o caminho de volta. Como Maína tem os sentidos aguçados, Zekeyê e a menina resolvem resgatar os amigos.

Maria vai com as outras Sylvia Orthof

A ovelha Maria ia sempre com as outras. Mas, um dia, ela resolveu trilhar seus pró-prios caminhos.

Galo, galo, não me caloSylvia Orthof

˜

História do galo da menina Fanci, moradora de uma rua de Copacabana, numa casa pequena com quintal, no meio da cidade do Rio de Janeiro. prosa poética narra o conflito entre o galo, que todas as manhãs canta para saudar o Sol, e os moradores da vizinhança, que vivem nos altos edifícios próximos à casa de Fanci e que tentam calar o galo a todo custo. Uma história ecológica que mostra a cidade grande com seus carros, buzinas, fumaça, prédios, lixo expulsando a natureza para longe de si.

Guardachuvando doideirasSylvia Orthof

Na véspera de completar 100 anos de ida-de, Dito relembra suas peripécias de garoto pobre para conseguir um guarda-chuva novo. Naquela época, ele morava na chu-vosa cidade de Petrópolis e vivia ensopado, pois o único guarda-chuva que tinha – um bem deixado por seu pai ao morrer e, por isso, considerado uma verdadeira relíquia familiar – não podia ser usado. Mas esta história não trata apenas de lembranças da infância. Dito também reflete sobre a vida, a passagem do tempo e seu novo ofício: o de escritor. Tudo temperado com muita irreverência, criatividade e bom humor.

Ovos nevados Sylvia Orthof

Uma princesa dorme em uma cama feita de ovos nevados, que ela come todos os dias quando acorda. Naturalmente, a princesa é gordíssima, ao contrário do povo do reino, muito magro. Magra é também a costureira real, encarregada de alargar — constantemente — os ves-tidos da princesa. Numa importante data comemorativa do reino, o rei vai para os festejos preocupado com a gordura da filha e com a recente pichação, nos mu-ros do palácio, da palavra FOME. Durante a festa, a princesa come tanto que seu vestido estoura. Na confusão, desapare-cem o rei, a rainha e a princesa. O reino vira república, e a costureira real é eleita presidente. Não demora nada, o povo co-meça a notar que a costureira-presidente anda engordando muito…

Se criança governasse o mundo... Marcelo Xavier

Uma terra governada apenas por crian-ças: esta é a situação imaginada pelo autor, que cria um mundo de delícias e maravilhas, sem violência, de desencon-tros se transformando em encontros e de muita, muita alegria. Tudo ilustrado com massa de modelar, especialidade do autor Marcelo Xavier.

Mundo de coisas Marcelo Xavier

Objetos do cotidiano, que fazem parte da nossa vida e que, aparentemente, pouco significam, são as verdadeiras persona-gens do livro. A escolha desses objetos para compor um museu particular deli-neia o perfil do dono e estimula o leitor a montar, ele também, o seu próprio museu. Com a técnica cada vez mais apurada de moldar em massa plástica, as ilustrações tridimensionais ampliam e iluminam o sentimento do narrador.

Apática Marcelo Xavier

Apática é uma cidade perdida no tempo e no espaço, situada depois do longe mais longe, fora do alcance da mão do mun-do. A época é qualquer uma; para seus moradores não importam as horas, os dias ou os anos, absoluta é a indiferença das pessoas do lugar. Lá ninguém sorri ou chora. Não há jardins ou árvores nas ruas, mas há um hotel — o único destaque da cidade. Eis que um forasteiro, de cabelos grisalhos, barba e bigode castanhos e aparência saudável de um jovem via-jante, chega para hospedar-se no hotel, trazendo consigo uma mala. Não é uma mala qualquer; ela se destaca na luz do sol, despertando no porteiro do hotel uma terrível curiosidade. Como um sentimento assim nunca lhe ocorrera antes, o porteiro acredita que dentro dela há algo espe-cial. E de fato há. Há uma magia, que faz acordar os sentimentos que os apáticos não sabem o que é sentir.

Os moradores da Casa Amarela se espan-taram com o estado de Rubião ao vê-lo chegar do supermercado, onde, numa liquidação, enfrentou brigas e empurrões. Os preços andavam muito altos, apesar de o governo afirmar que a inflação estava sob controle, e Rubião queria economizar. Logo após esse episódio, Vovô se tornou sócio de Mário Apolinário, um desconhecido, para quem alugou o porão da casa. Ali insta-laram um escritório e vendiam passagens para Plutão, onde, segundo o estranho, não havia inflação. Mesmo alertado pelos fami-liares, que desconfiavam da honestidade de Apolinário, Vovô continuou ajudando o sócio no negócio, que ia de vento em popa, até o dia em que a polícia resolveu inves-tigar… será que era mesmo possível viajar para Plutão e ficar livre da inflação?

No planeta anão tem inflação?Lilian Sypriano

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Parabéns! Você chegou ao final desta jornada e conheceu algumas de nossas histórias fantásti-cas. Para se aventurar ainda mais, acesse nosso portal e conheça todas as obras do Coletivo Leitor.

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