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230
. \C SôZ INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES AUTARQUIA ASSOCIADA À UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UMA INTRODUÇÃO A ANALISE DE VASOS DE PRESSÃO EM CONCRETO PROTENDIDO MULTICAVIDADE MARIA CECILIA AMORIM TEIXEIRA DA SILVA Diiertaçâo apresentada como parte dos requíiitot para obtenção do Grau de Mestre em Tecnologia Nuclear. Orientador: Dr. José Messias de Oliveira Neto SÃO PAULO 1986

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. \C SôZ

INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES

AUTARQUIA ASSOCIADA À UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UMA INTRODUÇÃO A ANALISE DE VASOS DE PRESSÃO EM

CONCRETO PROTENDIDO MULTICAVIDADE

MARIA CECILIA AMORIM TEIXEIRA DA SILVA

Diiertaçâo apresentada como parte dos

requíiitot para obtenção do Grau de

Mestre em Tecnologia Nuclear.

Orientador: Dr. José Messias de Oliveira Neto

SÃO PAULO

1986

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INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES

AUTARQUIA ASSOCIADA Â UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

COMISSÃO MA~ DE ENERG

P. e. N.;.R, SP

UMA INTRODUÇÃO A ANÁLISE DE VASOS DE PRESSÃO EM

CONCRETO PROTEND IDO MULTI CAVIDADE

MARIA CECILIA AMORIM TEIXEIRA DA SILVA

Disertaçfo apresentada como parte dos

requisitos para obtenção do Grau de

Mestre em Tecnologia Nuclear.

Orientador: Or. José Messias de Oliveira Neto

SÃO PAULO

1986

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AGRADECIMENTOS

Um agradecimento especial a Miguel Nattar Neto pela

valiosa colaboração, sem a qual nao teria sido possível a ela-

boração deste trabalho.

A /ientador José Messias de Oliveira Neto.

t~ Jnstituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares»

t Universidade Estadual de Campinas.

é todos que de alguma forma nos auxiliaram e nos

incent i vararr. no desenvolvimento deste trabalho. «

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UMA INTRODUÇÃO A AN4USE OE VASOS DE PRESSÃO

EM CONCRETO PROTENOIDO MULTICAVIDADE

Maria Cecilia Amorim Teixeira da Silva

RESUMO

Este trabalho apresenta um estudo sobre vasos de

pressão em concreto protend ido multicavidade para reator nu-

clear.

Inicialmente, são citados projetos, análises e mo-*

delos de vasos mult icavidade,obt idos por meio de uma revisão

b ibliográfica.

Em seguida, é feita uma investigação preliminar da

aplicação do programa NONSAP no cálculo de estruturas tridi-

mensionais. Nessa etapa, adota-se como modelo analítico um va-

so de pressão monocavidade.

Finalmente, é -Feita a análise tridimensional de um

vaso de pressão multicavidade em regime elástico, com o auxí-

lio do programa NONSAP. 0 modelo analítico é baseado no vaso

de pressão do reator refrigerado a gás para altas temperaturas

<HTGR) de 1000 MW(e) projetado pela Companhia Gulf General

Atomic. Os resultados obtidos são comparados com os dados e;<-

per «mentais.

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AN INTRODUCTION TO THE ANA'ASIS OF MULTI-CAVITY

PRE57RESSED CONCRETE PRESSURE VESSELS

Maria Cecilia Aiiiorim Teixeira da Silva

ABSTRACT

The present work is a study of multi-cavity

prestressed concrete pressure vessels (PCRV) for nuclear

reactors.

A review is made of the designs, analises and

models of multi-cavity concrete pressure vessels.

A preliminary evaluation of the NOHSAP program for

applications in complex three-dimensional structures such as a

multi-cavity pressure vessel is also made.

A model oi a FCRV ol a 1000 MWfe) high-temperature

gas cooled rerctor was selected for a three-dimensional

analysis with the NQNGAP program. The results* obtained are

compared with <:xperimer.tal data.

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x'NOICE GERAL

CAPÍTULO i - INTRODUCSO i

1.1 Uma visão geral 1

1.2 Justificativas 3

1.3 Objetivos 4

1.4 Organização da dissertação 5

CAPITULO 2 - REVISSO BIBLIOGRÁFICA 7

2 . 1 Projetos 7

2.1.1 Normas para projeto econstrução de VPCPs 7

2.1.2 Alguns critérios de norma 7

2.1.3 Critérios de projeto segundoalguns autores .. 9

2.1.4 Linhas de projeto • 10

2.1.5 Projetos existentes 13

2.2 Análises 17

2.2.1 Considerações gerais 17

2.2.2 Formas de analise segundo

alguns autores 18

2.2.3 Técnicas de análise 20

2.2.4 Algumas análises desenvolvidas .... 22

2.2.5 Componentes objetos de análise .... 3d

2.2.6 Comentários 30

2.3 Modelos utilizados em testes 32

2.3.1 Considerações gerais 32

2.3.2 Modelo Hart.lepool 33

2.3.3 Modelo Gul-f General Atomic <GGA> .. 35

2.3.4 Modelo .Ohbayash í-Gumi 37

2.3.5 Modelo Shímizu Construction 39

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PÓG.

2.3.6 Modelos de HTGR ciclo-direto 40

2.4 Considerações a respeito da utilizaçãodo vaso mui t i cavidade 44

2.4.1 Causas imediatas do aparecimento

do VPCP mult icavidade 44

2.4.2 Vantagens e desvantagens .......... 45

2.4-3 0 VPCP em escala comercial 46

2.4.4 Tendências 46

2.4.5 Contribuições para a análise dosVPCPs mult icav idade 47

CAPITULO 3 - ESTUDO PRELIMINAR DA UTILIZAÇÃO DO PRO-GRAMA NONSAP NO CALCULO DE ESTRUTURASTRIDIMENSIONAIS . 60

3.1 Considerações gerais 60

3.2 Particularidades do NONSAP 62

3.2.1 Entrada de dados relativa às

condições de contorno 62

3.2.2 A de-finiçao dos elementos 62

3.2.3 Distribuição dos nós 633.2.4 Carregamento consistente e não

consistente 63

3.2.5 Capacidade de memória e tempo decomputador 65

3.2.6 Dados obtidos no elemento 66

3.3 0 NONSAP na análise tridimensional:estudos e soluções adotadas 66

3.3.1 Modelo A - a utilização doselementos de treliça 67

3.3.2 Modelo C - análise tridimensionalem um set or de 90* ................ 68

3.3.3 Modelos E e F: VPCPs mono-

cavidade 6?

3.3.4 0 modelo E 70

3.3.5 Conclusões 72

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PÁG

CAPÍTULO 4 - ANALISE DE UM KODELO DE VPCPMULTICAVIDADE 8?

4.1 Considerações gerais 89

4.2 O modelo experimental 89

4.2.1 Introdução 89

4.2.2 Critérios de projeto 90

4.2.3 0 modelo 91

4.2.4 Propriedades dos materiais 92

4.2.5 Carregamentos 94

4.2.Ó Sensores utilizados 97

4.2.7 Tipos de testes desenvolvidos 97

4.2.8 0 teste utilizado paracomparação 99

4.3 0 modelo utilizado no cálculo

numér ico 100

4.3.1 A estrutura adotada 100

4.3.2 Condições de contorno 1014.3.3 A malha de elementos finitos ...... 102

4.3.4 Seleção das propriedades dos

mat cr ia is 102

4.3.5 Carregamentos 103

4.3.6 Ànál ise de sensibil idade ...." 104

4.3.7 Alterações na capacidade de

memór ia 106

4.4 Apresentação e análise dos resultados .... 107

4.4.1 Introdução 107

4.4.2 Resultados disponíveis 1084.4.3 Formas de comparação e locali-

zação dos sensores 109

4.4.4 Deslocamentos 110

4.4.5 Deformações radiais e verticais ... 116

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4 . 4 . 6 Deformações c i r c u n f e r e n c i a i s . . . . . .

4 . 4 . 7 Uma a n a l i s e gera l dos d o i smodelos 127

4.4.8 Análise dos resultados obtidospelo NONSAP 128

CAPÍTULO 5 - CONCLUSÕES E PROPOSTAS PARA TRABALHOS

FUTUROS 190

5.1 Conclusões 190

5.2 Propostas para trabalhos futuros 19Í

REFERÊNCIAS BI8LIOGR4FICAS 193

APÊNDICE A 206

A.l Programa DESVIO.FORT 206

A.2 Programa DES.C.FORT 203

A.3 Transformação das tensões nas direções

x, 3 e z em tensões principais 209

A.3.1 Teoria 209

A.3.2 Programa TENS202-FORT 211

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ÍNDICE DE TABELAS

TABELA DESCRIÇÃO

2.1 Modelos: dimensões e características ...... 48

3.1 Análise da placa circular vazada (mode-lo C) carregada com pressão interna ....... 74

3.2 Análise do modelo E COR) carregamento nãoconsistente 75

4.1 Sensores 134

4.2 Desvios dos resultados obtidos nas malhasM16, M12 e me em relação à malha M20 135

4.3 Parâmetros das malhas do VPCP raulti-cavjda.de ., 136

4.4 Variáveis para a capacidade de memória

do NONSAP 136

4.5.1 Posição dos sensores: deslocamentos ....... . 137

4.5.2 Posição dos sensores •' deformaçõesradiais 137

•4,5.3 Posição dos sensores: deformaçõesverticais 133

4.5.4 Posição dos sensores-' deformaçõesc ircunferenc iais 133

4.6.1 Comparação de resultados: deslocamentos ... 13?

4.6.2 Comparação de resultados: deformaçõesradiais 141

4.6.3 Comparação de resultados: deformaçõesverticais 143

4.6.4 Comparação de resultados: deformaçõesc ircunferenc iais 144

4.7 Comportamento da laje de topo - valoresde E-e- 145

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ÍNDICE DE FIGURAS

FIGURA DESCRICZO P4O.

2.1 VPCP do AGR Hart Ispool 49

2.2 VPCP do HTGR í««0 MW<e) da GulfGeneral Atomic 49

2.3 VPCP "ciclo-direto" da HRB WestGermany 50

2.4 VPCP assimétrico da Gulf General

Atomic 50

2.5 VPCP do GCFR versão mult icavidade :. 50

2.<S VPCP do GCFR versão satélite 5i

2.7 Modelo escala í/10 do VPCPHartlepool 52

2.8 Malha de. elementos finitos para

o modelo Hartlepool 52

2.9 Modelo Ohbayashi-Gumi escala í/20 52

2.10 Malha de elementos fin it os para umVPCP mult icavidade 53

2.Ü Malha de elementos finitos do VPCPdo HTGR Gulf General Atomic 53

2.12 Malha de elementos finitos para omodelo HHT *ciclo-direto" 54

2.13 Elementos finitos isop».ramétr ícos 54

2.14 Elementos finitos utilizados noprograma ISOPAR 54

2.15 VPCP THTil alemão 55

2.16 Análise de VPCP pelo método "Slíced-Structures" 55

2.17 Malha de elementos finitos paraanálise final do modelo Hartlepool 55

2.18 Modelo do VPCP Gulf General Atomicescala i/20 56

2.19 Malha para análise não linear domodelo GGA

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FIGURAS DESCRICSO Pa'G.

2.20 Primeira análise do modelo Ohbayashi-Gurai: elementos de 20 nós e programaNONSAP 57

2.21 Segunda análise do modelo Ohbayashi-Gumi:elementos de 6 nós e programa NONSAP 57

2.22 Terceira análise do modelo Ohbayashi-Gumi: elementos de 20 nós e programaSTATIC-SAP 57

2-23 Idealizações do modelo Ohbayashi_Gumipara análise inelástica 58

2.24 Modelo Shimizu Construction escala i/30 ... 53

2-25 Malha de elementos finitos para o modeloSK i m i 2u 58

2.2ó Modelo do VPCP *ciclo-direto" suiço-alemão escala 1/20 59

2.27 Malha de elementos -finitos para análisedo modelo suiço-alemão 59

3.1 Elemento tridimensional utilizado noNONSAP 77

3.2 Forças nodais equivalentes a uma -Tortade campo uniformemente distribuída emelemento plano 77

3.3 Forças nodais equivalentes a um carre-gamento superficial uniformemente dis-tribuído em ama face de um elemento tri-dimensional 77

3.4 Tensões em elemento tridimensionalfornecidas pelo NONSAP 78

3.5 Elemento de treliça simulando vínculonuma direção qualquer 78

3-4 Cilindro infinito de parede espessa 79

3.7 Malha para análise estrutural de cilin-dro infinito de parede espessa em estadoplano de deformação usando elemento detreliça 79

3.8 Análise de cilindro infinito -Cr ;< raio 80

3.9 Análise de cilindro infinito -raio 80

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FIGURA OESCRICSO PÁb.

3.10 Análise do cilindro infinito -

dr x raio 81

3.Ü Análise do cilindro infinito - <fr x nó .... 81

3.12 Análise do cilindro infinito - <fo x nó .... 81

3.13 Placa vazada (moeda furada) 823.14 Malha para análise estrutural da moeda

furada usando elementos tridimensionaisde 20 nós com o NONSAP 32

3.15 Modelo de VPCP tnonocavidade 83

3.16 Malha para análise estrutural axissimé-trica do modelo de VPCP monocavidadecoro o FEAST c3

3.17 Parcela da estrutura do modelo E adotada

para malha de elementos finitos 84

3.18 Malha de elementos finitos do modelo Ei ... 84

3.19 Elemento 'fatia de queijo" 84

3.20 Nao conformidade 85

3.21 Nao simetria na definição dos elementos'fatia de queijo' 85

3.22 Definição do elemento 'fatia de queijo'para model os E2 e E3 85

3.23 Nã'o conformidade entre elementoscontíguos 85

3.24 Modelo E2 y, FEAST: deslocamentos d"v.<fo e dV .' .-. 86

3.25 Modelos E x FEAST: deslocamentoradial x raio 87

3.2ó Modelos E x FEAST: deslocamentovertical ;< raio 88

4-i Dimensões dos modelos experimental ecalculado 146

^•2 Alterações geométricas feitas nomodelo GGA „ 146

4-3 Diagrama do sistema hidráulico donode Io GGA , 147

"*«4 Pcsiçiío dos sensores de deslocamento 148

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4.

4.

4.

4.

.8

.9

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12

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15

17

Í8

19

20

21

22

23

24

25

26

,27

FIGURA DESCRIÇÃO P4G.

4.5 Posição dos sensores de deformação ........ 148

4.Ó Posição das células de carga nos tendoesverticais e dos sensores nos cabos cir-cunferência is ............................. 149

4.7 Malha de elementos finitos baseada no

modelo multicavidade 6GA .................. 150

Malha de elementos -Finitos: seção i 150

Malha de elementos finitos: seção 2 151

Malha de elementos finitos: seção 3 151

Malha de elementos finitos: seção 4 ....... 152

Malha de elementos finitos: seção 5 ....... 152

Malha de elementos finitos: seção 6 153

Malha de elementos finitos: seção 7 153

Malha de elementos finitos: seção 8 ,154

Malha de elementos finitos: seção 9 154

Malha de elementos finitos: seção 10 155

Malha de elementos finitos-' seção 11 155

Malha de elementos finitos: seção 12 15ó

Malha de elementos finitos: seção 13 156

Malha de elementos finitos: seção 14 ...... 157

Malha de elementos finitos: seção 15 157

Malha de elementos finitos: seção 16 158

Malha de elementos finitos: seção 17 158

Malha de elementos finitos: seção 18 159

Malha de elementos finitos: seção 19 ...... 159

Definição do elemento-padrão para as

malhas M08, M12, Mló e M20 1604.28 Sistemas de coordenadas cartesiano c

cilíndrico e seu posicionamentorelativo . 160

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FIGURA DESCRICSO

4.29 Análise de sensibilidade: nós decoordenadas cartesianas y=5i,09cme z=9,51cm 161

4.30 Análise de sensibilidade: nós decoordenadas cartesianas 3*52,64cme z=14,27cm 162

4.31 Análise de sensibilidade: nós decoordenadas cartesianas y=15,59cme z=9,0cm 163

4.32 Deslocamento da laje :< pressãointerna - sensor ái 164

4.33 Deslocamento da laje ;< pressãointerna - sensor d*2 164

4.34 Deslocamento da laje :< pressãointerna - sensor d*3 » 165

4.35 Deslocamento da laje x pressãointerna - sensor d4 165

4.36 Deslocamento da laje v- pressãointerna - sensor d5 166

4.37 Deslocamento da laje :< pressãointerna - sensor 06 166

4.38 Levantamento da laje x pressãointerna - sensor 61 167

4.39 Levantamento da laje x pressãointerna - sensor £V2 167

4.40 Movimento relativo entre laje e barrilx pressão interna - sensor AJ ............. 168

••4.41 Movimento relativo entre laje e barrilx pressão interna - sensor A4 168

4.42 Deslocamento do barril x pressãointerna - sensor <f 11 169

4.43 Deslocamento do barril x pressãointerna - sensor éí2 169

4.44 Forma de deslocamento da laje ao longode um diâmetro para cada nível depressão

4.45 Deslocamento vertical da laje: compara-ção entre valores calculados analítica-mente e valores medidos

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FIGURA DESCRIÇÃO PÁG.

4.46 Distorção da laje: comparação entrevalores calculados anal iticamente evalores medidos 171

4.47 Deslocamento do barri1' comparaçãoentre valores calculados anal itica-mente e valores medidos 171

4.48 Deslocamentos: resultados experimentais(GGA) K calculados (MULT23) 172

4.4? Deformação da laje x pressãointerna - sensor £1 172

4-50 Deformação da laje x pressãointerna - sensor £2 - 173

4.51 Deformação da laje x pressãointerna - sensor £3 173

4.52 Deformação da laje x pressãointerna - sensor £4 174

4.53 Deformações radiais no centro dalaje (Ei a £4)-resultados experi-mentais (6GA) ;< calculados (MULT20) 174

4.54 De-Formação da laje x pressãointerna - sensor £5 175

4.55 Deformação da laje x pressãointerna - sensor £6 175

A.56 Deformação da laje x pressãointerna - sensor £7 176

4.57 Deformações radiais da laje (£5, €6 e£7): resultados experimentais <6GA) >ícalculados (MULT20) 176

4.58 Deformações radiais: comparação entreos valores calculados (MULT20) apre-sentados nas tabelas 4.6.2 ( a e b ) 177

4-59 Deformação da laje x pressãointerna - sensor £8 177

4.60 Deformação do barril x pressãointerna - sensor £17 178

4.61 Deformação da laje x pressãointerna - sensor £9 178

4.62 Deformação da laje •< pressãointerna - sensor £10 179

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FIGURA DESCRIÇÃO

4.63 Deformação da laje x pressãointerna - sensor £ii 179

4-64 Deformação do.barril x pressãointerna - sensor £12 189

4.65 Deformação do barril ;< pressãointerna - sensor £13 180

4.66 Deformação do barril x pressãointerna - sensor £14 181

4.67 Deformação do barril í< pressãointerna - sensor £15 181

4.68 Deformação do barril x pressãointerna - sensor €16 182

4.6? Deformações circunferenciais: resul-tados experimentais (GGA) :< calcula-dos (MULT2Ô) 182

4.70 Valores do NONSAP - deslocamentosradiais : 183

4.71 Valores do NONSAP - deslocamentosverticais 185

A.72 Valores do NONSAP - deslocamentoscircunferenciais e radiais compos-tos em seções horizontais 187

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NOTAÇÕES

Ec '. módulo de elasticidade do concreto

Es : módulo de elasticidade do aço

•fct : resistência à tração do concreto

fcc : resistência à compressão do concreto

MPC : máxima pressão de cavidade

S : super, f íc ie

<x : ângulo

«fn : sensor de deslocamento n! n

b\ : incremento na direção i

An : sensor de deslocamento na n

£i : deformação na direção i

En : sensor de deformação n* n

^ : coeficiente de Poisson

íi : tensão normal na direçiío i

í"í : t e n s ã o p r i n c i p a l m á x i m a n o c e n t r o i d e d o e l e m e n t o

• 3 : t e n s ã o p r i n c i p a l m í n i m a 'no c e n t r ó i d e d o e l e m e n t o

X. : tensão de cisalhamento

"-M M : ind ica tensor

' 1 : indica determinante

* ^ : indica vetor

É 3 : ind ica matr iz

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CAPÍTULO UM

INTRODUÇ2O

l.i Uma visão serai

Um dos objetivos principais que tem norteado o de-

senvolvimento da tecnologia de reatores nucleares para a gera-

ção de energia elétrica é o aperfeiçoamento de seus ciclos

térmicos, de modo a permitir que eficiências cada vez maiores

sejam obtidas. Um -fator que interfere diretamente na eficiên-

cia térmica é a temperatura do fluido refrigerante na saida do

sistema que depende, por sua vez, do tipo de fluido utilizado.

Sob esse ponto de vista, os reatores refrigerados a gás apre-

sentam um aspecto positivo:perm it em que temperaturas elevadas

sejam atingidas sem que ocorram problemas de mudança de fase,

contrariamente ao que acontece nos reatores refrigerados a

água.

A tecnologia dos reatores refrigerados a gás teve

início na Europa, mais precisamente em dois países» Inglaterra

e Franca, no começo dos anos 50.

A princípio, foi o aço uti1izado para a construção

do vaso de pressão. Porém, com a evolução tecnológica, as

pressões de projeto foram atingindo valores que tornavam im-

praticável o uso desse material.

Surgiu, então, o conceito de vaso de pressão em

concreto protend ido <VPCP) que, em sua primeira forma, era um

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cilindro monocavidade dentro do qual colocava-se apenas o nú-

cleo do reator. Num segundo estágio, também os geradores de

vapor e dutos auxiliares -foram colocados no interior da cavi-

dade., o que deu origem ao chamado "circuito integrado".

Tal solução apresentou como vantagem a blindagem de

todo o circuito pelo vaso,o ganho de um espaço adicional ero

torno do circuito principal de refrigeração, além de influir

no aspecto econômico. Por outro lado, trouxe grandes dificul-

dades para a inspeção dos geradores de vapor e o risco de pa-

ral'.zaçao do sistema de geração de energia no caso de haver a

necessidade de algum reparo.

Em função desses aspectos, surgiu o conceito de va-

so mult icavidade-' o vaso de concreto passou a ser constituído

de um cilindro com uma cavidade central, em torno da qual ca-

vidades secundárias abrigam geradores de vapor e seus respec-

tivos circuladores.

Essa inovação aumentou consideravelmente a comple-

xidade da análise estrutural, exigindo a utilização de técni-

cas de cálculo mais elaboradas.

Os métodos numéricos passaram, então, a desempenhar

um importante papel no projeto de VPCPs e vários programas,

dcsrnvolvidos para computadores de grande porte, foram espe-

cialmente adaptados para esse tipo de estrutura e tornaram-se

indispensáveis ferramentas de trabalho.

No presente trabalho, é comentado o desenvolvimento

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das pesquisas relativas ao MPCP muiticavidade. Em seguida, é

apresentada a aplicação do programa NQNSAP na análise de es-

truturas tridimensionais. Finalmente o modelo de um VPCP mul-

ticavida.de é analisado utilizando o programa NONSAP e os re-

sultados obtidos são comparados cora dados experimentais encon-

trados na literatura corrente.

1.2 Justificativas

A análise de VPCPs teve início no Instituto de Pes-

quisas Energéticas e Nucleares <IPEN) em Í973 e fazia parte de

uma proposta de trabalho mais ampla - a construção de uma Usi-

na de Demonstração de 3CC MU(e) tipo 6CFR (Gas-cooled Fast

Breeder Reactor), cujo projeto incluía a utilização do vaso de

pressão multicavidade.

Contando com a colaboração da companhia norte-ame-

ricana Gulf General Atomic, cabia ao IPEN projetar, construir

e ensaiar modelos de UPCPs, baseados no GCFR em questão. Numa

primeira etapa, frente às dificuldades encontradas na execução

de modelos multicavidade, optou-se por um programa de testes

em modelos monocavidade, e assim, três deles foram construí-

dos. No entanto, esse trabalho de pesquisa foi em seguida

• ter romp ido, devido a dois -fatos ocorridos em meados da década

de 70 :

a Gulf General Atomic paralisou as pesquisas que vinha de-

senvolvendo sobre reatores refrigerados a gás;

foi assinado o Acordo Nuclear Brasi1-Aiemanha, que priorizou

° estudo de reatores refrigerados a água, tipo PWR (Pressíon

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Water Reactor >.

Com a escassez de verbas, tornou-se inviável a

con-struçiío de novos modelos experimentais- Verificou-se* con-

tudo que era possível dar continuidade ao estudo de VPCPs,

apesar das limitações, tomando como base trabalhos que haviam

sido concluídos no IPEN(33,50,52), na primeira fase da pesqui-

sa.

1.3 Objetivos

Os objetivos deste trabalho foram '•

- apresentar os diversos estágios de desenvolvimento de VPCPs

muiticavidade quanto a projetos, análises e modelos obtidos

por meio de ampla revisão na literatura corrente;

- fazer um estudo preliminar sobre a viabilidade de utilização

do programa NQNSAP na análise tridimensional de VPCPs, utili-

zando a versão do programa implantada no sistema IBM/370-155

do IPEN;

- analisar um modelo VPCP mui t i cavidade, em s»ua fase elástica,

solicitado por pressão interna, usando o programa NONSAP como

ferramenta de cálculo. Fazer um estudo comparativo utilizando,

P*ra isso, dados experimentais previamente selecionados.

Os dados experimentais utilizados para comparação

•foram extraídos de um modelo de HTGR construído pela Gulf Os-

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neral Atouic(14).

O programa NONSAP -foi adotado porque, quando este

trabalho teve inicie, ele era a única ferramenta de cálculo

existente no IPEN que comportava uma análise tridimensional.

1.4 Organização da dissertação

Neste primeiro capítulo, o trabalho é situado den-

tro de ura contexto geral e são apresentadas as justificativas

e os objetivos que levaram à sua realização.

0 capítulo 2 contém uma revisão bibliográfica re-

lativa ao desenvolvimento dos VPCPs multicavidade e está divi-

dida em três partes: projetos, análises e modelos utilizados

em testes.

No capítulo 3 são apresentadas as particularida-

des do programa NONSAP e é feito um estudo preliminar de sua

utilização na análise de estruturas tridimensionais. A estru-

tura adotada, nessa etapa, é o vaso de pressão monocavidade.

Do capítulo A consta o modelo experimental adotado

Para servir como base de comparação. Ero seguida, é formulado o

«odeio de elementos fínitos a ser calculado pelo programa NON-

SAP. sá'o indicadas suas características materiais c o carrega-

mento a que está sujei to.Os resultados calculados são compara-

dos com os resultados experimentais e, em alguns casos, com

valores analít icos.

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No capítlo 5 sao relacionadas as conclusões obtidas

do estudo preliminar do NONSAP e da análise do modelo multica-

vidade. Sao apresentadas propostas para trabalhos futuros.

Os programas auxiliares, criados no decorrer da

análise, sao apresentados no Apêndice A.

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CAPÍTULO DOIS

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Projetos

2.1.1 Normas para projeto e construção de VPCPs

Para que um VPCP seja projetado, construído e li-

cenciado, é necessário seguir alguns requisitos que normalmen-

te constituem códigos ou normas de licenciamento e que, embora

tenham sua validade restrita ao pafs onde foram desenvolvidos,

têm sido utilizados, de forma generalizada, como critérios bá-

sicos para projeto e construção de VPCPs.

Segundo Hannah(25), vários países já têm suas pró-

prias normas tais como Estados Unidos da América(i), Grã-Bre-

tanha^) e França, estando em fase de preparação as Normas da

Alemanha, Escandinávia e Austrália. Também algumas organiza-

ções tais como a "Federation Internacionale de- Ia Precon-

traínte * ÍFIP) e 'The International Standards Organization*

têm se preocupado em estabelecer padrões para o estudo e cons-

trução de VPCPs.

-2 Alguns critérios de norma

Para o desenvolvimento do projeto de um VPCP, vá-

>£ aspectos devem ser verificados, tais como: geometria, ma-

<al utilizado, cargas a <jue está sujeito, comportamento es-

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trutural e critérios 1imites<42).

Goodpasture e outros(23) relacionaram alguns crité-

rios, que são citados no Código ASME(i) e nas Especificações

Britânicas(ó), a saber:

a) ASME

- a pressão de colapso deve ser igual a duas vezes a pressão

máxima de cavidade (PMC). Não especifica onde e que tipo de

•falha deve resultar, mas observa que deve ser gradual. obsei—

vável e previsível;

- quanto às cargas, o Código identifica seis categorias e re-

laciona numerosas combinações de carga para cada uma delas*

- para assegurar a integridade do VPCP, após a conclusão da

construção requer um teste de pressão igual a Í,i5 vezes o va-

lor de projeto»

b) Especificações Britânicas

- os limites de tensão devem ser mantidos de maneira a garan-

tir um comportamento essencialmente elástico do VPCP, mesmo

quando sujeito a pressões superiores ao valor de projeto;

- o teste de pressão deve ser realizado com um valor igual a

1.15 vezes a pressão de projeto;

- a análise de carga de colapso deve ser verificada para um

valor de 2,5 vezes a pressão de projeto;

- considera 8 estágios de combinação de carga e mais uma, con-

dicão adicional de carga de colapso.

0 autor observa, no Código ASME, requerimentos um

t«f>to vagos no «iue se refere às áreas específicas do VPCP, is-

to c, aquelas que não. fazem parte de estruturas convencionais.

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2.1.3 Critérios de projeto segundo alguns autores

Vários autores se preocupara» com critérios de pro-

jeto de VPCPs.

Segundo Goodpasture e outros(23)f duas condições de

projeto e análise devem ser consideradas:

- o VPCP deve ser projetado de maneira a apresentar um compor-

tamento elástico para pressões acima das utilizadas em opera-

ção normal)

- o MPCP deve ter um fator adequado de segurança contra a ruí-

na mesmo que os níveis de pressão ná'o possam ser acrescidos

até o nível de ruína postulado.

Hannah(25) diz que os requerimentos para projetos

de VPCP podem ser considerados sob dois principais estados li-

mites: utilização e segurança.

Utilização: requer que o VPCP permaneça essencial-

mente elástico sob todos os modos de operação e falhas previs-

tas, de maneira que distorções e movimentos dos componentes do

vaso, particularmente na região das perfurações, permaneçam

«'j-f ic ientemente pequenos durante toda a vida operacional, isto

é, A operação dos reatores, geradores de vapor, isolamento e

re-fj «geração do vaso e todos os outros sistemas não sofram pa-

Segurança: requer que o VPCP tenha uma margem ade-

de resistência estrutural para a sobrepressão (tipica-

mente 2,5 vezes), que o modo de ruína induzida pela pressão

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não seja frágil e seja percebido por meio de deformação e de

outros sinais de desgate estrutural.

Stefanou<48) estudou o VPCP % partir de dois tipos

de análise: elástica e de carga de colapso. Na primeira* con-

siderou que a estrutura deve ter um comportamento elástico pa-

ra todas as combinações de carga de projeto e pode ser consi-

derada segura se as tensões são mantidas abaixo das permitidas

pelo Código Britânico. Sob pressões crescentes, a estrutura

deve apresentar deformações grandes e visíveis antes que qual-

quer ruma estrutural venha a ocorrer. Na análise da carga de

colapso, o autor se baseou na determinação do fator de carga.

BangashO) verificou que a maioria dos projetistas

de VPCP muiticavidade concorda na definição de critérios de

projetos s que sao os seguintes*.

- o vaso deve ser projetado de maneira a ter comportamento

elástico em todas as combinações possíveis de carga durante

operação;

--deve haver um modo progressivo de ruína e, para altos valo-

res de pressão, devem ser constatadas grandes deformações a

fim de se evitar ruptura iminente;

~ o vaso deve ter uma aceitável margem de segurança contra a

ruína.

2-1.4 Linhas de projeto

Inicialmente, os vasos de pressão para reatores re-

frigerados a gás eram construídos em aço especial com uma en-

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voltória em concreto armado chamada de blindagem biológica.

Poréra, para obter reatores mais potentes e mais econômicos,

tornava-se necessária a construção de reatores de maior porte,

que permitissem pressões mais elevadas e melhor eficiência.

A aplicação desses novos aspectos de projeto -Foi

tornando inviável a utilização do aço na construção dos vasos

desse tipo de reator, devido à impossibilidade de serem usina-

das pecas de grande espessura de parede e às dificuldades no

trabalho de solgagem.

Surgiu, então, o VPCP com o objetivo de superar

tais obstáculos e dar continuidade a tecnologia dos reatores

refrigerados a gás(i0).

A partir do conceito de VPCP, novas linhas de rea-

tores foram sendo definidas.

A classificação dos tipos de reatores não se deu de

maneira uniforme, pois cada autor a fez a partir de um deter mj

^nado enfoque. Alguns deles referiram-se aos tipos de reatores

ftesundo "gerações*. Assim, Pieroni<38) relacionou as linhas de

reatores na seguinte ordem:

**• geração: reatores térmicos refrigerados a água

(Pression Water Reactor - PWR)Í

2* geração: reatores térmicos refrigerados a gás

(High Temperature Gas-cooled Reactor - HTGR>Í

3fr 9eração: reatores rápidos refrigerados a metal líquido

(Liquid Metal Fast Breeder Reactor - LMFBR)*

** seração: reatores rápidos refrigerados a gás

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(Gas Cooled Fast-breeder Reactor - 6CFR).

Já'Costa< 10) fez sua divisão especificamente dentro

da linha de reatores refrigerados a gás, apresentando a se-

suinte classificação:

i** geração: reator refrigerado a gás com urânio natural (6as

Cooled Reactor - GCR)i

2? geração: reator refrigerado a gás com urânio enriquecido

(Advenced Gas-cooled Reactor — AGR);

3» geração: reator para alta temperatura refrigerado a gás

(High Temperature Gas-cooled Reactor - HTGR);

4* geração: reator rápido regenerador refrigerado a gás (Gas

Cooled Fast-breeder Reactor - GCFR).

Kasten(29> foi ainda mais específico em sua classi-

ficação, referindo-se apenas a tipos de HTGR. Não a fez em

'gerações' mas em função de critérios específicos de projeto:

~ reator para alta temperatura refrigerado a gás com ciclo de

vapor (Steam-Cycle High Temperature Gas-cooled Reactor -

3OHTGR);

- reator para alta temperatura refrigerado a gás com o sistema

de turbina integrado ao vaso <Gas Turbine HigTi Temperature

Gss-cooled Reactor - GT-HTGR)>

-reator para alta temperatura refrigerado a gás empregado cm

Processos que utilizam calor (Process-Heat High Temperature

Gas-cooled Reactor - PH-HTGR);

* reator rápido regenerador refrigerado a gás (Gas Cooled

F»*t-breeder Reactor - GCFR).

Hannah(24) se referiu ao vaso de pressão própria-

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mente dito e destacou quatro tipos, em função da forma geomé-

trica:

- VASO monocavidade contendo apenas o núcleo do reatori .

- vaso monocavidade com circuito integrado (núcleo + geradores

de vapor);

- vaso muiticavidade com circuito integrado;

- vaso muiticavidade com ciclo direto.

Alguns projetos encontrados na literatura corrente

*£o apresentados a seguir.

2.1.5 Projetos existentes

0 primeiro projeto de VPCP utilizando o conceito de

vaso multicavidade foi desenvolvido pela GrS- Bretanha (Taylor

Woodrow Construe ion Ltd.- 1969) para ser utilizado nos reato-

res AGri Hertlepool e Hessham(23,32). 0 VPCP se constitui de um

cilindro vertical com uma cavidade central e oito cavidades

secundárias distribuídas siroetrícamente em torno da primeira.

A construção desses reatores foi comissionada em 1978 e sâo os

únicos reatores multícavidade trabalhando em escala comercial

<f«B. 2.1).

Nos Estados Unidos, os estudos sobre VPCP multica-

vidade foram iniciados por volta de 1970, pela 6ulf General

Atomic, dentro de um plano de pesquisa que visava o desenvol-

vimento dos reatores de HTGR e GCFR(36). 0 projeto americano

d° HTGR teve como base um reator de 1000 HW(e>(14). 0 vaso

uma cavidade central para abrigar o núcleo do rea-

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tor, circundado por outras 6 cavidades, distribuídas simetri-

cawente e que abrigam os 9cradores de vapor e os circuladores

de gás hélio (fig. 2.2). Esse projeto não chegou a passar para

a fase de construção devido a diversos problemas enfrentados

pela General Atomic(38), que sao comentados mais adiante.

Os projetos britânico e americano fazem parte da

linha de reatores refrigerados a gás com 'circuito integrado*,

onde os geradores de vapor são colocados no interior do vaso

de pressão, juntamente com o núcleo.

Um outro conceito de projeto surgiu quando, em

1974, a HR8 West Germany iniciou o estudo da contenção primá-

ria de um sistema reatot—turbina totalmente integrado e que

•foi denominado *c iclo-direto' (22). O sistema utiliza o gás hé-

lio como fluido refrigerante e é constituído de um reator e

três circuitos de gás completos. Cada circuito engloba troca-

dores de calor, cireuladores, turbina e duto de gás. Todo o

«isterna é colocado no interior de um único vaso e as turbinas

são abrigadas era dutos horizontais na região da laje inferior

<f«g. 2.3). Essa configuração exigiu um arranjo complexo de

cavidades e perfurações que resultou na criação de um novo es-

tilo de projeto. Seu modelo é apresentado no item 2.2.6.

Ainda em Í974 teve início, por meio de um convênio

*otre Alemanha c Suíça, um estudo sobre usinas nucleares equi-

padas com reatores de alta temperatura e turbinas movidas a

«»* hélio, funcionando em ciclo diretoíi9). 0 trabalho foi cle-

tenvolvido pela Companhia Brow Bovery e pelo Instituto Federal

Suíço para Pesquisa de Reatores,juntamente com várias compa-

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nhias alemãs c suíças. O projeto se constitui de ura vaso de

48n> de diâmetro e 3?m de altura, contendo 25 cavidades verti-

cais (reator, trocadores de calor, recuperadores de calor) e 3

cavidades horizontais (turbinas de gás de 500 Kit). 0 «odeio

deste projeto é citado no item 2.3.4.

0 projeto do VPCP muiticavidade denominado "HHT-

DEM0-Plant-PCftV(43), apresentado em Í979, mostra uma configu-

ração não simétrica. As cavidades são de diferentes alturas e

têm diâmetros variados» sujeitos a diferentes cargas de pres-

são. Além das cavidades verticais, há também cavidades hori-

zontais na laje inferior do vaso, onde são localizados o con-

junto de turbinas e o gerador; apenas as ravidades para as

turbinas sao pressurizadas. Observou-se que os autores desse

trabalho sao vinculados a HRB alemã, o que faz crer, faça. tal

projeto parte do estudo iniciado em 1974 por essa firma, cita-

do ÍCima(22).

Ainda na linha dos HTGR, um novo conceito de VPCP,

desenvolvido pela Gulf General Atomic, foi apresentado por

Cheung e Koploy(7> em 1V81. Trata-se de um arranjo assimétrico

das cavidades principais, com o centro do núcleo fora do cen—

tro geométrico do vaso (fig. 2.4). Essa distribuição, segundo

o* autores, permite uma utilização mais efetiva do espaço,

•flrupando todas as cavidades dos trocadores de calor numa só

parte do VPCP, reduzindo o tamanho do vaso e facilitando a se-

P»raci(o entre os tubos de segurança e os tubos principais de

vapor, o projeto baseou-se em um ST-HTGR de 900 MW(e> e sua

á s e é mencionada no item 2.2.4.

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Kumpf e outros(31) apresentaram, em 1979, dois ti-

pos de VPCP para GCFR: uma versão do vaso muiticavidade com

distribuição simétrica das cavidades, e outra versão com o va-

so central do reator circundado por vasos satélites.

0 primeiro projeto (fig. 2.5) se constitui de uma

cavidade central, circundada por 10 cavidades menores: 6 para

geradores de vapor e circuladores e 4 contendo trocadores de

calor auxiliares. 0 vaso central tem 8,2ra de diâmetro e os ge-

radores de vapor 3,5» de diâmetro. 0 diâmetro total do vaso é

de 3d,Cm e sua altura de 27,Oi». Essa distribuição é semelhante

a de um HTGR multicavidade.

0 segundo projeto traz uma nova concepção de estru-

tura: vasos satélites conectados ao vaso central <fig. 2.6).

Segundo os autores, tal configuração gera uma utilização mais

uni-Torme do material, permite tolerâncias menores e consequen-

temente pressões mais altas, -Fornecendo ainda condições ade-

quadas para circulação natural no sistema primário. 0 projeto

*e constitui de 6 vasos satélites, com 3,5n> de diâmetro, co-

nectados ao vaso central, que tem 8,2m de diâmetro.

m

Na literatura, outros conceitos de projeto foram

encontrados, tais como VPCP para BWR(20) ou ainda os vasos

protend idos de ferro fundido<25>, que fogem porém ao escopo do

presente trabalho e portanto não são aqui apresentados.

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2.2 Análises

2.2.1 Considerações gerais

Para que as formas de análise que envolvem VPCPs

*ejam relatadas, é conveniente primeiramente agrupar os aspec-

tos de projeto» mencionados nos itens 2.1.2 e 2.1.3, em três

critérios gerais(3#1Q>t

- o VPCP deve ser projetado para responder elasticamente a to-

• das as combinações de carga, sob quaisquer condições de traba-

' lho;

- quando submetido a sobrepressoes, o modo de ruptura do VPCP

deve ser progressivo;

-deve ser sempre prevista uma boa margem de segurança para os

casos de acidente.

E importante lembrar que um VPCP sujeito à pressão

,-Í de projeto (pressão de trabalho) deve ter um comportamento

elástico linear durante toda a vida útil do vaso. Assim, num

primeiro momento, a análise elástica é suficiente para a veri-

ficação estrutural. Porém, deve-se levar em conta a possíbili-

- dade de acidentes que gerem solicitações acima das previstas

sírpara o funcionamento do vaso, fazendo com que a estrutura

apresente comportamentos em regime não linear e nSo elástico.

Dois tipos de análise se fazem necessários: análise

e'á*tica e ana.íse no regime de ruptura. As teorias adotadas

ft*«%as análises sao aquelas aplicadas às estruturas conveneío-

«au c, em função do alto grau de complexidade que envolve os

de um VPCP, lança-se mao de métodos numéricos desen-

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volvidos a partir dessas teorias.

São relacionadas a seguir as diversas formas de

análise encontradas na literatura.

2.2.2 Formas de análise segundo alguns autores

Davidson(12) verificou a existência de três fases

de comportamento úo VPCP quando submetido à pressão hidráulica

crescente, até atingir a ruptura:

- a primeira -Fase é a elástica linear* que abrange toda a ope-

- ração normal e testes de carga;

-na segunda fase, fissuras se propagam e produzem um conpot—

tawento não linear, mas ainda elástico;

- a terceira fase envolve grandes deslocamentos com pequenos

r aumentos de pressão.

Costa(10) citou três métodos de análise como sendo

•ais usuais:

;,:;'•»> análise baseada na Teoria Convencional de Placas Planas e

0' bKHétodo da Relaxaçao Dinâmica;

c> Método dos Elementos Finitos.

Estes dois últimos também foram mencionados por

H»nnaM23), que acrescentou ainda o Método das Diferenças Fi-

n|tas no rol das técnicas utilizadas nas análises desenvolvi-

<*** COTO base na Teoria das Placas.

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BangashO) apresentou uma classificação de análise

de tensões baseada na interpretação de vários autores e compi-

lada por Jaeser. A classificação foi feita em dois grupos:

a) as análises que considerara a estrutura contínua;

b) as análises que são baseadas em si st estas discretos equiva-

lentes a estrutura dada.

0 primeiro grupo baseia-se principalmente na teoria

de placas finas, alterada por ternos de correção que leva* em

conta os efeitos devido às grandes espessuras nas paredes de

VPCPs. São consideradas de aplicação limitada eu função da

complexidade da forma dos VPCPs. O segundo grupo se refere às

análises feitas por meio de métodos numéricos. Entre eles es-

tão o Método dos Elementos Finitos, o Método da Relaxação Di-

nâmica, o Método dos Parâmetros Conjuntos e o Método das Su-

bestruturas.

Goodpasture e outros(23) agruparam os métodos de

análise em análise elástica e análise inelástica. 0 primeiro

tipo foi subdividido em três categorias:

^ 1 * categoria: métodos simplificados auxiliares que englobara

it»cos para a análise de cargas de colapso em crlindro monoca-

vidade; equações que regem a análise axissimétrica para vaso

- «ult icavídadej e métodos empíricos para projetar a laje di* to-

Poj

2- categoria: programas de elementos finítos bidimensionais e

*"»lise axissímétríca*

3t> categoria: programas de elementos finitos tridimensionais.

Quanto a análise inelástica, segundo os autores.

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existe» vários r igramas desenvolvidos para esse tipo de cál-

culo, porém, em sua Maioria, destinados a vasos Metálicos. Ci-

tara* o programa SAFE-CRACK como a melhor opcSo para a análise

inelástica. Já que foi desenvolvido especificamente para apli-

cação em VPCPs.

2.2.3 Técnicas de análise

Em vista da complexidade estrutural do vaso multi-

cavidade, qualquer análise deve ser feita com base em um estu-

do tridimensional, o que praticamente inviabiliza cálculos

analíticos. As ferramentas utilizadas são os métodos numéricos

que, de maneira geral, -foram desenvolvidos com base na Teoria

das Placas<25).

A seguir, sao descritos os métodos mais utilizados

n« análise de VPCPs.

0 Método da Relaxação Dinâmica (MftD) fundamenta-se

na Teoria da Elasticidade. Nele, a estrutura é dividida em

blocos que assume-se serem instantaneamente carregados. 0 mé-

todo considera a estrutura çm estado de amortecimento viscoso,

e o cálculo das equações, que envolvem tensões e deslocamen-

tos, é feito utilizando-se Diferenças Finitas. ú um método

'terativo que atinge a solução (aproximada) quando as veloci-

dades envolvidas nas equações -apresentam valores baixos (esta-

co residual de velocidade). Admite-se, então, que o campo de

t õ coincide com a solução elástica da estrutura era equi-

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O Método dos Elewentos Finitos (MEF) assume que o

VPCP pode ser representado por uma série de elementos arranja-

dos sobre a estrutura e definidos por nós. A rigidez da estru-

tura é expressa pela rigidez dos elementos e forma-se um con-

junto de equações de equilíbrio relacionando cargas e desloca-

mentos. A solução desse conjunto apresenta como resultado ten-

e deslocamentos nodais(25f26).

Vários autores se preocuparam em desenvolver cálcu-

los de VPCPs utilizando o MEF.

Um estudo -Feito por Rash id (39) foi tomado como base

de análise por diversos outros autores, embora tenha se limi-

tado a estados bidimensionais de tensão. 0 artigo apresentou• t

um método de análise para VPCP solicitado por pressão interna,

desenvolvido a partir do MEF.

Zienckiewicz e outros(56) apresentaram um estudo

«obre a aplicação do MEF em problemas lineares e não lineares,

na tecnologia do vaso de pressão.

Também Argsris e outros(2> estudaram MPCPs por meio

do MEF, enfocando análises de deformação não linear e de carga

d» colapso.

Wade e Henrswood(53> publicaram um trabalho onde

r*l»Um a análise que fizeram'de um VPCP mult ícavidade utili-

**nc/o o MEF por meio de um programa de nome ASAS (Atkins

St Analysis System). Consideraram o material com proprie-

dependentes do tempo e, como resultados da pesquisa,fo-

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ram obtidas sis tensões nos nos da malha.

2.2.4 Algumas análises desenvolvidas

a) Estados Unidos da América

Gallix e outros(2i), em 1975, apresentarão* um méto-

do prático para analisar o comportamento estrutural de um VPCP

mu 11icavidade quando solicitado por sobrepressões hipotéticas.

Utilizaram o programa SAFE-CRACK, que é baseado no MEF e de-

senvolvido espec ificamente para análise a:< iss imétr ica, bidi-

mensional e não linear* de estruturas.

Segundo os autores, um VPCP multicavidade, devido à

natureza, sua configuração geométrica, não pode ser tratado

cono uma estrutura a>; issimétrica. Exige sim, uma análise tri-

dimensional/ para que seu estado de tensão seja avaliado cor-

•••- retamente. Portanto, uma série de modificações se tornaram ne-

cessárias, para que a análise axissimétrica fosse aplicada a

%- u* VPCP multicavidade.

• -

A verificação da validade do método foi feita sobre

dois modelos multicavidade: modelo Hartlepool escala i/ÍO

V < f i g s . 2.7 e 2.8) e modelo OhbayasbI-Qumi escala í/2« (fig.

;<,:.' 2.9).

Os autores concluíram que é possível fazer uma aná-

1(*e simplificada de VPCPs, levando em conta o estado de fis-

ão do concreto e o escoamento da armadura de protensüío,

«embranas metálicas e das armaduras frouxas. Afirmaram,

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Ainda, <iue o método constitui uma -Ferramenta prátict para in-

vestigar o comportamento do vaso além do domínio elástico, e

verificar se um dado projeto sat is-faz o critério de segurança

previ sto.

Reich e Connor(41), em 1977, desenvolveram um méto-

do para cálculo de estruturas de concreto armado ou protendi-

do. baseado em elementos finitos e empregado em análise que

leva em conta o material em função do tempo e o comportamento

não linear da estrutura. Apresentaram, ainda, um programa para

cálculo de VPCPs e os diversos problemas-padroes que utiliza-

ram na sua ver i-Picação.

Smith e outros(46), em 1977, discutiram o desenvol-

vimento de um programa baseado em elementos finitos, apropria-

do prr; a análise de segurança de vrCPs. A proposta foi modi-

-ficar um programa já existente que lidasse especificamente com

estruturas de concreto armado. A escolha recaiu sobre o NONSAP

devido à facilidade com que ele pode ser modificado para re-

solver problemas peculiares a reatores nucleares.

A maior modificação no programa foi a inclusão de

•odelos constitutivos para concreto armado. 0 primeiro deles

foi a formulação de um elemento contínuo de concreto e aço pa-

ra cargas de curta duração, onde os dois materiais foram tra-

t»dos como uma composição. 0 segundo modelo constitutivo foi

•*• «odeio víscoelást ico para concreto envelhecido.

Os autores apresentaram, ainda, uma análise de sen-

•'bllidade relativa ao programa NGNSAP, onde mostraram que re-

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•Finar a malha de elementos finitos não significa obter solução

acurada. Citaram como solução mais adequada a utilização do

Método das Subestruturas, onde regiões de altos gradientes de

tensão são separadamente refinadas e analisadas.

i~ A malha de elementos finitos adotada nesse trabalho

está na fig. 2.10.

Dodge e outros(IS), em 1977, fizeram uma revisão

«obre como analisar um VPCP utilizando o MEF como técnica de

cálculo. Consideraram esse método como o único que traduz de

íorma real o modelo de um VPCP, embora, segundo eles, apresen-

te dificuldades no caso de análises que requerem repetição de

soluções, tais como análise não linear ou análise com depen-

dência do tempo, pois isso implica em altos custos computacio-

na ís.

Os autores dividiram a análise de um VPCP em três

srupos: análise elástica linear, análise não linear, e efeitos

dependentes do tempo (retração e deformação lenta).

Concluíram que, para baixas tensões, p concreto po-T

?* 6er analisado como material linear viscoelástico. Ressalta-

rini *?ue a análise tiástica linear serve como análise primeira

do VPCP p%ra condições básicas de projeto, tendo em vista que

o vaso, durante a vida «it i 1, deve apresentar sempre comporta-

mento elást ico.

Dodge e Fanning(16), em 1978, investigaram o com-

Poptamento não linear do VPCP utilizando quatro modelos cons-

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titutivos não lineares: dois deles contidos nas versões 1976 e

Í977 do programa de elementos finitos ADINA e dois outros ba-

seados na teoria endocrônica. Concluíram que, com o «odeio

endocrônico, obtém-se boa precisão, enquanto que o modelo do

programa ADINA apresenta restrições.

Cheuns e Koploy<7), em 1981, fizeram uma investiga-

çSo dos efeitos de deformação lenta de um modelo assimétrico

cujo projeto já foi citado no item 2.1.5 (fig. 2.4). Foi uti-

lizado o MEF e, para módulo elástico, foi adotado o efetivo

(45). 0 trabalho concluiu que os cálculos preliminares para

esse modelo nao divergem significativamente dos estudos preli-

minares de vasos com arranjos simétricos.

Naus(37), em 1982, citou o MEF como um dos melhores

procedimentos para cálculo de estruturas complexas tais como

os vTCPs. Afirmou que tal método esteí suficientemente desen-

volvido para análise de deformação elástica tridimensional e

v de curta duração, mas que necessita de estudos adicionais no

c»so de comportamento da estrutura sob efeito de cargas de

p^ longa duração e cargas ínelásticas. Para esses casos, o tabo-

ca- ratórío Nacional de Oak Ridge (ORNL), do qual o autor faz par-

^ , vem desenvolvendo modelos constitutivos baseados na pias-

", -'ticids.de, hiperelast ic idade e análise endocrônica/ sendo esta

^última citada como uma poderosa ferramenta em potencial para

*nílUe de VPCPs.

b> Reino Unido

Oavldson(íl), em 197S, descreveu métodos capazes de

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realizar análises de tensão e deformação em estruturas tridi-

mensionais, onde leva-se em consideração a existência de fis-

suras. Esses métodos, segundo o autor, têm aplicação direta no

estado de VPCPs quando solicitado por cargas que causam a ruí-

na da estrutura, pois, permitem dar continuidade à análise do

vaso além do limite elástico linear.

Enfatizou~se, nesse artigo, a simplicidade dos mé-

todos, que -foram baseados nas leis -fundamentais da Elasticida-

-•- de, a Lei de Newton e a lógica simples. Mencionou-se a impos-

sibilidade de usar o MEF nes~i* tipo de cálculo, devido a -forma

adotída para representar a fissura, feita pela introdução de

um par de novos contornos r.a estrutura. A técnica numérica

v utilizada foi a Relaxação Ginâmica.

0 cálculo tridimensional de um modelo VPCP mui ti ca-*

51 viciv.de em escala t/20, construído pela Companhia General Ato—

'••> Bic(i4), foi desenvolvido a partir desses métodos e os resul-

tados obtidos foram considerados bons, comparativamente aos

dados do modelo. A seção adotada para o cálculo pode ser vista

Wade e Henrywood(53>, em 1975, apresentaram um es-

r tudo de vaso muiticavidade onde- utilizaram o programa "Atkins

Stress Analysis Systems* (ASAS), baseado no MEF.

Nesse artigo, os autores se referiram ao MRD como

u"* técn íca,sat isfatiír ia para cálculo de vasos com geometria

r'flular. Porém, para modeíos mais complexos como o HHT alemão

°*i ° HTR britânico, que possuem cavidades verticais e horizon-

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tais de tamanhos variáveis, citaram o MEF como mais indicado,

por ser possível obter com ele maior precisão nos resultados.

O trabalho se preocupou com a escolha e a numeração

da malha <figs. 2.12 e 2.13) e considerou para carregamento a

pressão, a protensão e a temperatura. 0 modelo tomado como ba-

se -Tot o HHT alemão.

Os autores concluíram que uma poderosa -ferramenta

de cálculo, para o desenvolvimento de projetos, -Foi obtida e

que, embora tenha apresentado um alto custo, torna-se economi-

cunicnte viável diante do nível de detalhes que oferece para o

-estudo analítico do vaso.

A partir de uma análise tridimensional nao It wear,

Bangs.*;. •. . ) , em 19SÍ, estudou o comportamento da fissuração em

tíe pressão de concreto. Utilizou o programa ISOPAR como

•ferramenta de trabalho e dividiu a estrutura em elementos fi-

nitos isoparamétr icos, planos e lineares (-fig. 2.14) represen-

tando o concreto, a membrana metalica,e os tendSes de proten-

»ÍO mais a armadura de amarração do vaso, respectivamente.

A análise levou em conta o início, o fechamento e a

reabertura de fissuras» na estrutura, sob condições de sobre-

-*rc*siío. 0 método desenvolvido foi aplicado em três vasos

•xi*tentes e os resultados obtidos, segundo o autor, apresen-

taram valores próximos aos dados disponíveis.

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c) República Federal da Alemanha

£m Í974, Zerna e outros<55) apresentaram um traba-

lho onde citaram o VPCP como sendo o objeto principal das in-

vestigações conduzidas pela República Federal da Alemanha,

•>• nesse campo. Como métodos de análise desenvolveram programas

baseados na Relaxacão Dinâmica, considerando o comportamento

não linear do material e o comportamento de carga de colapso.

Tomaram como base para análise o vaso THTR, apresentado na

fig- 2.Í5.

Speidel(47), em i979, fez um estudo analítico das

tensões de ligação existentes era uw VPCP multicavidade em fun-

ÇÍÍO de sua geometria, variando, dentro de limites razoáveis, o

diâmetro do núcleo, do vaso, da cavidade secundária bem como a

posição desta última. 0 estado teve como objetivo auxiliar no

..; d *(»e ns ionamen to das larguras de lígamento, otimizando os cál-

irvy culos analíticos.

Japão

& outros(30), em 1975, desenvolveram um

•etodo chamado "Sliced Substructures " para análise tridimen-

v':' *lon*l simplificada de vaso multicavidade, baseado na hipótese

de que as distribuições tridimensionais de tensão não fogem

•uito do padrão aKíssimétrico para as componenetes axial ( f*z)

e de císalhamento iXrz), embora as componentes horizontais

'*r» C-e, tr«) sejam severamente pertubadas» pelas cavidades

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Concluíram que, na análise elástica, obteve-se boa

aproximação na distribuição de tensões, embora tenha havido

alguma discrepância nos deslocamentos.

A estrutura foi dividida em porções <fig. 2.16) e a

essência do método foi considerar que as tensões tridimensio-

nais podem ser divididas em componentes bidimensionais no pla-

no horizontal, enquanto as demais componentes sao distribuídas

de forma axissimétrica, como num sólido de revolução.

Imoto<27), em 1981, desenvolveu UM método para ana-

lisar o comportamento não linear dé estruturas tridimensionais

de concreto, tais como VPCPs solicitados por pressão interna

crescente.

A partir de um modelo matemático previamente pro-

posto, o autor criou um programa utilizando elementos finitos

na o lineares. Três exemplos foram analisados: o comportamento

bidimensional de uma placa de concreto, um modelo axissimétri-

| V C O de um VPCP e ura modelo tridimensional de VPCP.

Comparando os resultados obtidos com T>S dados expe-

& r iwentais, o artigo concluiu que o método traduz de maneira

satisfatória o comportamento não linear de estruturas maciças

de concreto armado podendo, portanto, ser utilizado na análise

•-**•de VPCPs solicitados por pressão interna crescente.

Análises que enfocam efeitos de temperatura foram

inibem objeto de estudo dé vários autores, porém não serão

*ratadas no presente trabalho.

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2.2.5 Componentes objetos de análise

Além do vaso de pressão propriamente dito, alguns

componentes que constituem sua estrutura sao objetos de análi-

BangashO) cita como componentes principais do vaso

a serei» analisados^

?V. - concreto;

Êk-•— tendoes de protensao;

4r~- - membrana metálica e cavidades;

- armaduras primárias e secundárias.

!,':'Zr'

•;''' Goodpasture e outros(23) citam como itens de análi-

,,r se:

&&_•'"" laje de topo;

iZ?'Í~-'.~ -membranas metal icas»

^ ^ • - cargas térmicas;

•*?!•*" perfurações;

*• ^: st emas de protensao.

. , _ Hannah (25)' faz referencia a membranas metálicas»

frcavidades, sistemas de isolamento e refrigeração-

Comentários

Das análises apresentadas, nota-se a utilização

>rcpond€rantc de dois métodos numéricos: Elementos Finitos e

" « J ã ' Dinâmica.

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Jfr-

As discussões e conclusões desses estudos são por

vescs convergentes e por veses contraditórias.

Por exemplo, para análise de VPCPs em fase de fis-

suração, Davidson(ii) mencionou o Método da Relaxação Dinâmica

como o único método viável para esse estudo e descartou qual-

quer possibilidade de ser utilizado o MEF.

Já Bangash(4) apresentou um estudo de fissuração

utilizando o HEF por meio de processo iterative

Também 6allix(2í) lançou mão do MEF para estudo de

•fissuração, por meio do programa SAFE-CRACK, embora em um es-

tudo simplificado.

Alguns autores colocaram os dois métodos num mesmo

• nível etn termos de capacidade de análise, tal como Zerna<55).

Já Wade(53) considerou o MRD apropriado para vasos

de geometria regular e indicou o MEF para estudo de modelos

•is complexos.

^ Também restrições foram feitas ao MEF: segundo

Naus(37), ele é uma ótima ferramenta para análise elástica c

rapara cargas de curta duração. Porém, para condições distintas,

-v colocou a necessidade de um», melhor adaptação do método.

Apesar das diferenças, notou-se uma preocupação ge-

em se obter técnicas de análise que, além de eficientes,

economicamente viáveis. Foi com esses dois objetivos

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que Smith e outros(46) adaptaram o programa NONSAP para a aná-

lise específica de VPCPs.

A obtenção de melhor precisão nos resultados foi o

que norteou o trabalho de Dodge(lá) na tentativa de enxertar a

analise endocrônica no programa ADINA.

Speidel(47) propôs um estudo de tensões de ligaroen—

to com o objetivo de minimizar as dimensões do vaso.

Kawamata(30) desenvolveu um método para substituir

a análise tridimensional de VPCPs, a -fim de obter resultados

precisos de forma mais rápida e consequentemente mais econômi-

ca.

Cm vista do que foi descrito, observa-se que não há

pars. VPCPs uma forma definitiva de análise, ti necessário, por—

tanto, que dentro dessa gama de possibilidades apresentadas,

u»a escolha criteriosa seja feita em função dos objetivos, que

»e <vjer alcançar.

*2.3 Modelos utilizados em testes

-2.3.1 Consíderaç»>es gerais

A construção de modelos para a análise de VPCPs é

nrcr**ária, segundo o Código ASME(i), sempre que procedimentos

n*''ticos precisos que determinem o limite de carga de colap-

n»o tenham sido estabelecidos, ou quando modelos com carac-

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terísticas similares ao protótipo não tenham sido testados.

Também na GrS-Bretanha constroem-se modelos para

verificar critérios de projeto fixados pelas especificações

inglesas "British Standart 4975"<ó>.

Em -Função desses requisitos, o aparecimento do VPCP

wulticavidade exigiu, para sua análise, a construção de mode-

los de testes, tendo em vista a peculiaridade e complexidade

de sua forma estrutural.

A seguir são apresentados alguns modelos experimen-

tais, com suas respectivas análises, que foram utilizados em

testes»

2.3.2 Modelo Hartlepool

0 modelo

O primeiro modelo muittcavidade a ser construído

o 'British Kartlepool VPCP*<23,32) em escala Í/Í0, visando

a construção do reator a ser utilizado na usina de mesmo nome,

"o Reino Unido.

Este modelo foi construído em 1966. é constituído

*e nove cavidades: oito para os trocadores de calor e uma para

° núcleo (fíg. 2.7). Seus dados principais estSo relacionados

n* tabela 2.1. A pressão de projeto foi de 4,4 MPa e apresen-

comportamento linear até a pressão de 6,9 MPa. 0 agregado

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34

•áxiwo utilizado no concreto foi de 9 na e a resistência à

compressão obtida -foi de 6<ò,7 MPa. Na laje de topo, na região

das perfurações, o tamanho do agregado foi de 6 mu.

0 objetivo principal do teste sobre o modelo foi

observar o comportamento da estrutura quanto ao desenvolvimen-

to de fissuras, demonstrar o modo de ruptura e estabelecer o

fator de segurança mínimo em relação à carga de colapso.

b) As análises(32)

* Dois tipos de análise foram enfocados no estudo

'. desse vaso' análise elástica e análise de carga de colapso. 0

•-• principal método utilizado nas análises foi baseado na Relaxa-

ção Dinâmica.

Para a fase elástica, considerou-se inviável uma

•^ análise tridimensional completa devido à grande quantidade de

¥'•?- dados a serem preparados e ao alto custo que consequentemente

«carretaria. Por isso, somente alguns aspectos foram observa-

?V<Jos r deram origem às seguintes etapas-

"*n*l»se da zona das perfurações destinadas às barras de con-

trole, situada na laje superior, utilizando propriedades elas-

v-;'í ticas (módulo de Elasticidade e coeficiente de Poisson) efet.i-

^%?'m »ní,ii5e dos efeitos que o gerador de vapor causa na seção

à meia altura do vaso e na laje de topo, estando a

solicitada por pressão interna e protensãoi

~*nálj s e axíssimétrica e tridimensional: a análise axlssimé-

r»ca é utilizada no fase inicial do projeto, quando os para-

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metros básicos estão sujeitos a rápidas mudanças. A análise

•Final foi feita por meio de um estudo tridimensional, conside-

rando uma parte de 1/ió da estrutura (fia. 2.17).

0 efeito da deformação lenta também foi analisado.

Em relação à análise de carga de colapso, o objeti-

vo foi verificar o comportamento contínuo do vaso sob pressão,

desde a formação das primeiras fissuras até o colapso. Duas

hipóteses fundamentais foram adotadas -

- a formação de duas rótulas plásticas: uma na face interna do

vaso em sua meia altura e outra na junção entre parede cilín-

drica e laje;

- a consideração de deslocamentos rígido-plástizos após à fis-

sura. As variacSes elásticas de deformação foram ignoradas

nessa fase.

Os autores concluíram que o grau de correlação en-

tre modelo e análise é significativo, tanto no intervalo elás-

tico quanto no intervalo relativo à sobrepressão, o que per-

»ite que as várias etapas de análise descritas sejam aplicadas

no projeto do vaso propriamente dito. «•

' 2-3.3 Modelo Gulf General Atomic<GGA)

a> 0 modelo

0 único modelo multjcavidade norte-americano foi

construído pela Companhia Gulf General Atomic e baseado no

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protótipo do HTGR 1600 MU(e)(14), cujo projeto apresentou uma

peculiaridade: a inclusão de um mecanismo de articulação entre

as lajes de fechamento e a parede cilíndrica do vaso de pres-

são, com o intuito de permitir movimentos diferenciais nessas

regiões, e minimizar o cisalhamento radial transmitido para as

lajes pela dilataçao da parede cilíndrica. Esse mecanismo foi

denominado de 'plano de escorregamento".

0 modelo (fig. 2.18) teve como objetivos principais

demonstrar o funcionamento do plano de escorregamento e deter-

minar a capacidade da laje superior do vaso. Foi solicitado

por pressões que variaram em média de zero a 11 MPa, e apre-

sentou comportamento linear até o limite de pré-compressao,

determinado pela protensao, e que ficou entre 4 a 6,9 MPa. A

resistência média à compressão do concreto foi de 55 MPa a 90

dias e a resistência mínima foi de 44,8 MPa. Os dados princi-

pais do modelo estão na tabela 2.1.

Segundo Davidson(11) e Goodpasture(23), esse modelo

náo apresentou configuração representativa de um VPCP, devido

" à presença do plano de escorregamento. Davidson, contudo, con-

siderou viável utilizá-lo em comparações com estudos analíti-

,T COS.

b) As analises

Connor e Sarne(9) desenvolveram uro trabalho oncle?

uti l izaram o modelo norte-americano como base para o modelo

numérico. Nele, os autores apresentaram um procedimento cie

íse que envolveu dependência do tempo, não linearidade ma~

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terial e elementos -Finitos tridimensionais. A malha utilizada

foi um setor de 30 graus (fig- 2.19).

0 estudo exposto no capítulo 4 do presente trabalho

também foi desenvolvido a partir do modelo GGA, utilizando o

programa NONSAP como ferramenta de cálculo.

2.3.4 Modelo Ohbaaashí-Gumi

a) 0 modelo

0 modelo multicavidade de um HTGR 1000 MU(e), cons-

truído em escala 1/20 e que recebeu o nome de Vaso de Teste

OKbayashi-Gumi, foi utilizado como base de comparação nas aná-

lises desenvolvidas por Fanning(i7) e Takeda<49). Ambos o ci-

ntaram como sendo um modelo representativo do vTCP mui ti cavida-

de do HTGR. Infelizmente, poucas informações puderam ser obti-

: das a respeito de sua construção e testes. Os dados encontra-

dos sio referentes às características do material utilizado e

a valores de deslocamento e tensão. Sao apresentados na ta-

l-bela 2.i.

0 modelo (flg. 2.9) é constituído de 6 cavidades ar-

s simetrÍcamente em torno da cavidade central, e está

conectado rigidamente a uma estrutura suporte de concreto, que

fica sob a 'laje inferior do vaso.

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b > As analises

O trabalho de Fanning(i7> teve como objetivo inves-

tigar o comportamento típico do vaso multicavidade de ura HTGR

em sua fase elastica.

A fim de definir qual o melhor programa a ser ado-

tado como ferramenta de cálculo, o autor estudou três modelos

d& analíticos tridimensionais, baseados no modelo Ohbayashi-6umi:

|j& - o primeiro foi definido sobre um setor de 30 graus da es-

r trutura e meia altura <fig. 2.20). Foram utilizados elementos

^ tíe 20 nós e o programa adotado foi o NONSAP;

Hc - o segundo, também definido sobre um setor de 30° graus e

meia altura, apresentou maiores detalhes geométricos

(fíg. 2.21). Os elementos foram definidos por 8 nós e o pro-

srama utilizado foi o NONSAP;

~ o terceiro foi definido sobre um setor de 30° graus e toda

altura da estrutura (fig. 2.22). Foram utilizados elementos de

2© nós e o programa adotado foi o STATIC-SAP.

0 último modelo foi o escolhido para servir de base

de comparação na análise do vaso de um HTGR 2000"MW(t). Desse

*- tnbalho, o autor concluiu ser viável a utilização de técnicas

^numéricas no estudo de VPCPs multicavidade e enfatizou a efí-

'ciência do programa STATIC-SAP para esse tipo de análise.

i Outro trabalho que utilizou o modelo de teste Ohba-

***Ki-Gumi é de autoria de Takeda e outros<49>. Foi feita uma

*n»l»se inelástica do VPCP multicavidade solicitado por

interna. Dois procedimentos foram adotados:

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- análise bidimensional ut i l izando o MEF: o modelo anal í t ico é

Ãxissimêtrico ( f i g . 2.23a) e adota constantes elást icas e f e t i -

vas(4S>. Na verdade, trata-se de uma análise simpli-Ficada já

que o vaso muiticavidade exige análise t r id imens ionail i

- análise tridimensional ut i l izando o MEF (-fig. 2.23b).

Nesse trabalho, os autores concluíram que a análise

bidimensional modificada de um modelo idealizado numa estrutu-

ra axissimétrica é válida e segura para a avaliação do compor—

"• t «men to tanto elástico quanto inelást ico do VPCP mult icavida-

~ óe.Quanto à análise tridimensional, referiram-se a ela como

:- capaz de prever corretamente os comportamentos elást ico e ine-

•V last ico até o escoamento do aço, porém com desvantagens sob o

:v ponto de vista econômico.

2.3.5 Modelo Shimizu Construction

Os modelos

A Shimizu Construction Co. Ltd. construiu uma sé-

e de modelos monocavidade baseados nos VPCPs das usinas nu-

cleares de Hinklea Point e Hunterston (Inglaterra) e uma série

•ul t icavidade baseada nc VPCP do HTGR 1000 MW(e) planejado p©-

la Gulf General Atonic(28).

Oos três modelos multicavidade construídos, dois

m em concreto gesso e um em micro-concreto. Embora este

üHimo trabalhe com resistência mais próxima aos valores etc

":,, rotot ipos, Sl"* ^ ° ' PO-'s''vel dispor de dados referentes a um

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dos modelos em concreto-gesso (fig. 2.24), que sao apresenta-

dos na tabela 2.1.

b) A analise

Isobata<28) estudou esses modelos com o objetivo de

verificar a segurança estrutural em relação à pressão interna.

Para tanto, utilizou o fator de carga de colapso, que é a re-

lação entre pressão de colapso e pressão de projeto.

^ Numa primeira etapa, o autor discutiu os resultados

i-f- obtidos nos modelos experimentais, comparando a pressão de co-W-1£A--:-lapso e a pressão de fissuração da superfície com a pressão de

-. projeto, a fim de determinar o fator de carga de colapso e a

margem de segurança existente entre o aparecimento das primei-

fissuras e a ruptura.

si-

Cm seguida, fez uma análise não linear de tensões

um modelo an í sot róp ico, a fim de analisar o mecanismo

,y•' úe ruína de um VPCP. Desenvolveu, para isso, um programa ut i-

'lizando o MEF, cuja malha de elementos fínitos pode ser vista

fjg. 2.25.

2-3.6 Modelos de HTGR ciclo-díreto

Além dos modelos de VPCP envolvendo o chamado "cir-

cu'to integrado" do HTCR, outra linha de projeto utilizou

^CPs multicavfdade: o HTGR-ciclo direto, que apresenta como

^Características principais a utilização do -fluído refrigerante

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como fluido de trabalho e a localização da turbina no interior

do vaso(ÍO).

Dentro dessa linha, dois modelos foram encontrados:

um desenvolvido pela HRB Uest Germany(22) e outro desenvolvido

pela Escola Politécnica Federal de Laussant--Suíça(19) , cujos

projetos Já foram mencionados no item 2.1.5.

Em relação a esse tipo de vaso, observou-se que são

necessárias novas considerações em relação ao que foi discuti-

do até então. Como técnicas utilizadas permanecem o MRD e o

MEF.

a) 0 modelo da HRB Uest Germana

j M-a. 1) 0 modelo

& Para o projeto da HR8 Uest Germany(22), dois mode-

forara construídos em escala i/30 e, a partir deles, bus-

se investigar o comportamento do vaso sujeito a sobrecarga

{í e determinar o modo de ruína e o fator de carga.

Cada modelo contém 1? cavidades. A pressão de pro-

foi de 7 MPa e o agregado máximo utilizado foi de IGrom. 0

comportamento linear foi verificado até uma pressão de

M4,7 MPa e a pressão máxima alcançada foi de 22,S MPa. 0 apa-

r*címento de fissuras se deu para uma pressão de 8,8 MPa. 0

de carga encontrado ficou em torno de 3,0.

Dados sobre escala, dimensões e material utilizado

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no modelo se encontram na tabela 2.1. 0 «odeio foi baseado no

projeto do vaso HHT (fig. 2.3).

a.2) A analise

A análise nao linear da estrutura foi feita por

meio do Método da Relaxacão Dinâmica, é importante observar

que os autores desenvolveram esse estudo utilizando uma versão

bidimensional, tornando necessárias algumas simplificações,

y»£* para que o modelo pudesse ser tratado como axissimétrico.

it. •

•"•

A a n á l i s e l inear foi f e i t a u t i1 iando-se o MEF, em

3jfebr~ versão t r i d imens iona l .

i0 trabalho concluiu que há uma correlação aceitável

..Jü-< da análise teórica com os valores obtidos experimentalmente.

^ 0 modelo suiço-alemão

*K. b.i) o modelo

0 modelo su i co'-al então ( i ? ) ( f i g . 2.26) foi c o n s t r u i -

ndo em esca la í/2<ò e teve como obje t ivo p r i n c i p a l a n a l i s a r o

comportamento do vaso s o l i c i t a d o por pressão in terna , d í s t r i -bu<cU uniformemente no in te r io r das cavidades e ap l icada em

vários c i c l o s . Para t a n t o , apontou-se como necessá r io :

determinar a pressão e o mecanismo de ru ína bem como garan-

* ' r a segurança t o t a l do vaso;

~ determinar o l imi te do comportamento e l á s t i c o ;

""observar o comportamento do vaso sob pressão de t r aba lho

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sem, entretanto, considerar o efeito da deformação lenta e re-

tração.

0 modelo foi costitu ido de um vaso de pressão ci-

líndrico coro 28 cavidades principais, 12 cavidades menores e a

pressão de trabalho foi de 6,4 MPa. Foi utiizado micro-concre-

to para sua construção, com agregados de tamanho não maior a

ón,m. A resistência à compressão do concreto foi de 64 MPa.

Apresentou comportamento elástico até cerca de 12 MPa e a

pressão de ruptura foi de 235 MPa, que resultou num fator de

carga de colapso igual a 3,5. Outros dados do modelo se encon-

T> tr&m na tabela 2.1.

S£- b-2) A analise

Para esse modelo, uma aná l i se não l inear foi e s t u -

por Rebora e outros<4ô). 0 objet ivo da aná l i s e foi :

g1"'" determinar o comportamento no estado de serv iço e a evolução

?»do comportamento não l i nea r ;

- determinar o mecanismo de ruína e a carga de colapso da e s -

t rutura;

^ o modelo matemático, tendo em v i s t a o vaso r e a l .

O modelo numérico usou elementos f i n i t o s isoparamé-

trico5 de 20 nós ( f ig . 2.27>. 0 comportamento nao l inear dos

ffc»»teriajs foi considerado por meio de um c i c l o de i te rações do

'••••odeio pseudo-elást leo, sem modificar a matriz de r i g i d e z . As

"*•* !*is cons t i t u t i va s introduzidas no cálculo levaram em conta

todos os t ipos de nao l inear idade do concreto e do aço. 0 com-

*" Portamento dos mater ia is foi considerado independente do tem-

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PO .

A malha de elementos finitos escolhida representa

uma parte de i/12 do modelo, embora o número de planos radiais

de simetria sejam seis. Isso foi feito devido a limitação da

memória do computador mas, segundo os autores, nS.o causou

. grandes alterações nos resultados.

0 trabalho concluiu que o modelo matemático usado

• permite uma análise não*linear tridimensional do vaso, obtendo

i-s boas aproximações dos valores calculados com os dados experi-

menta is.

vt í 2.4 Considerações a respeito da utilização do vaso

0.-mult icavidade

CÍC

0 vTCP muiticavidade, como pôde-se constatar, é uma

alternativa de projeto polêmica. Por isso, parece ser conve-

niente concluir este levantamento bibliográfico com uma revi-

crítica da utilização deste tipo de vaso.

Causas imediatas do aparecimento do VPCP mult icavidade

Frente aos problemas encontrados na aplicação do

de circuito integrado, tais como as dificuldades de

dos geradores de vapor devido às limitaçSes de acesso

* Presença de maior irradiação, a utilização do VPCP multi-

c*v'dade foi vista, num primeiro momento, como uma proposta

vüvel. Afinal, mesmo considerando que os efeitos do gás nos

• '•:•-,•(•.

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à reatores nucleares fosse» menos corrosivos e menos severos que

os efeitos do combust ível fóssil numa usina convencional, a

necessidade de inspeção, embora pudesse ser relaxada, não de-

veria ser abandonada.

Além disso, com o desenvolvimento tecnológico. os

I sistemas nucleares roats avançados poderiam vir acarretar an-

• • *

*•• mentos significativos de temperatura, exigindo inspeções pe-V

**. riódicas e eventuais trocas de geradores(24).

1.4.2 Vantagens e desvantagens

O VPCP multicavidade, isolando os geradores de va-

por em cavidades verticais independentes, teve como objetivo

eliminar as dificuldades de acesso, oferecendo simplificações

HiSfi i f icat i vás no trabalho de inspeção e manutenção dos gera-

e eliminar o risco de paral izaçiío do sistema.

Porém, junto com as soluções, essa alternativa

consigo uma série de desvantagens. A forma do reator,

com uma cavidade central e várias cavidades secundárias conec-

à primeira através de dutos, aumentou consideravelmente

1-t * irea sujeita a isolamento, onde é necessária a utilização de

metálica, de sistemas de isolamento e de refrigera-

Também a complexidade estrutural trouxe dificuldades para

projeto e a construção do vaso. Verificou-se ainda que o

1 desenvolvimento da tecnologia de reatores tornou a

r*»oçã'o dos geradores, causa imediata do surgimento do MPCP

ícavidade, mais complexa do que originalmente prevista.

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2.4.3 O VPCP em escala comercial

0 VPCP multicavidade foi estudado em diversos paí-

ses tais como Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha e Japão.

Porém, o único pais que o coToccu en escala comercial foi a

Grã-Bretanha, nas quatro unidades Hartlepool/He3sham(25).

Os Estados Unidos, por meio da Companhia General

Atomic, tinham em projeto, na década de 70, dois tipos de rea-

tores que utilizavam o vaso multicavidade: o HTGR 770 MW(e) e

:M'^':' c HTGR ÍÍÔ0 MW<e), e chegaram a fazer alguns contratos de ven-

}'^\r- dã(38). Todavia, devido a problemas econômicos adi vindos da

crise do petróleo, vários desses contratos foram cancelados

pfias firmas compradoras, o que levou a General Atomic a ran-

cflar os restantes e tirar o HTGR do mercado.

;'f'v" 2.4.4 Tendênc ias

y;"J Tanto os fatores econômicos quanto os tecnológicos

íwJtÉ^t(*auxerafh preocupações a respeito do futuro dessa alternativa

projeto, como demonstraram Hannah (24,25) e Moore e ou-

0 desenvolvimento tecnológico mostrou, entretanto,

*e o VPCP mult icavidade não se apresenta como solução es-

triHural para os tipos de reatores a que foi inicialmente pro-

*°*to, o mesmo não se pode dizer em relação aos sistemas mais

*v*ncados, onde são utilizados altíssimos valores de tempera-

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? Ass ia. o VPCP Multicavidade surge COMO alternativa«•

k- de projeto para os reatores de ciclo direto, reatores BUR com

-••• VPCPs, reatores utilizados en processos industriais que traba-

lhatn com altas temperaturas, e mesmo no desenvolvimento dos

p» HTGRs na is avançados e dos GCFRs.U

2.4.5 Contribuições para a análise dos VPCPs raulttcavidade

Das análises, estudos e discussões a que se teve

«cesso neste levantamento bibliográfico, são relacionadas a

jv--» seguir as conclusões apresentadas pelos diversos autores"

p - é possível utilizar numa análise simplificada modelos axis-

;":•• «métricos no cálculo de vasos mult j cavidade. Nesse caso, ha-

á maior economia em prejuízo de maior precisão. Esse tipo

cálculo poderá ser adotado dependendo do estágio de anali-

o-> oft AAt •

yo estudo de um VPCP era regime elástico linear serve como uma

™?prime ira análise, onde são consideradas as condições básicas

possível, no caso de vasos muiticavidades assimétricos,

nos cálculos preliminares modelos simétricos de con-

similar(7)i

é possível estudar o VPCP muiticavidade, quando sujeito a

de curta duração, utilizando como material uma composi-

concreto e aço(46>>

** tinto o MEF como o MRD síío considerados ferramentas viáveis

ft0 c»lculo de VPCPs nmlticavidade(4,11,21,37,53,55).

W:

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1 Tipo1 de1 Reator11

1 AGRC32)

1 HTGRU4)

IHTGRC17/49)

1 HTGRÍ28)

1 HHT(22)

1 HHTU9) !

I Escala1 doModelo

i/10

i/20

1/30

i/20

Ins deIcavi-IdadesI

9

7

7

7

19

28I

{ Oi

H

293

125

198

92

195

mensoes

0

26?

136

150

98

240

h

183

68

69

46

75

do Vaso (

d

133

54

62

38

64

e(l)

55

28,5

28

18,5

cm)

e(p>

44

8,5

! Características Jdo Concreto 1

1 -f1 (MPa)

60,7

44,8

44,6

8,2

64,0

£ I<MI»a> 1

423x10* 0,21 i

310x10* 1

309x10* 0,167 1

1

372x10* 1

H - altura total do vaso h - altura da cavidade do núcleo

0 - diâmetro total do vaso d - diâmetro da cavidade do núcleo

e(l) - espessura da laje e(p> - espessura da parede cilíndrica

Tabela 2.1 Modelos: dimensões e características

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I»A»A «AMASDE COMTROLS

1. AKCOfMCCKS2 . DITTO DE CAS3.CAVIDADE DOGERADOR DE VAPOR

4.DUTO DE CAS

S.eUfiOACEM6.CANAIS DE PROTENSXO

CIRCUHfEílENCIAL7.TEKDCCS OE PKOTENSXO

VERTICAL«.ESTRUTURA DE APOIO

>--* Fig. 2.1 VPCP do AGR Har ti epool/fonte: Lagan et ai

VPCP do HTGR 100O MW<e) da Gulf General Atomic/fonte: Oavies et ai.

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XMfr tr tit n i r Mi.omto rani b<-n t» rj.1

•0ii

fit. 2.3 Vl'CP ' c ic lo -d i re to* dn HR9Uc*t Germany/font?: Gar aset a l .

Fig. 2.4 VPCP assimétrico da GulfGeneral Atomic/fonte: Cheung

AQUECIDA2.00HCfinO PARA

RESFRTADA4.C0fCP.!^0 PROTETOIDO

C»< SISTE'A DE CONTROLEDE TE?rESATimA

S.ISOLAíKfTO ECTERIOK5H3KTÁVEL

6 . H 0 S DE PBOTEWSÃ)CIROJtfftRKTCIAL

7 . T F l t ó f S AXTMS8.TUJDÕES HEUCÜIDAISg.TDitTfiES ESFÉRICOS

ío.isoowarro DA TAMPAOG f ECKAKEMTO

l l .TAMPA CIRATÓRIA

Fi.i. 2.5 VPCP do GCrií versão nuilt icavidade/fentr: Kumpf ct a l .

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l . W J W W t t ELÁSTICA AQUECIDA S.PnomCJtO DO CCNTRAFOMEi.EWWEMA 1ÔMTCA t.TVX&S AXUIS3.UMITE DE HXM 7.rflOTE»sXO CIRCUNFEROCIAL4.00NCRETO PnOTDOIOO QOH B.TAM>A GIIVÍIÓRIA

SISTEMA DE COMTOLE DE 9.00tCCÇfo DO VASOIDPERATWA 1O.ISOLAMENTO

seção horizontal (b) secSo vert ical

Fig. 2.Á VPCP do GCFR versão satélite/fonte: Kumpf et ai.

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•«ço» or

»»•

Fig. 2.7 Modelo escala i/10 do VPCP Hartlepool/fonteLagan et ai.

PROTFJ5ÃO

FQVUUQÕE5-

?g£ftvK*ffl

•<:PRESSÃOIWTEWÍA

i

tf

TEWJÕES"VERTICAIS

• ü 5

«.

Fig . 2 . 8 Malha de e l emen tos f i n í t o s p a r a o modeloy^ Hart l e p o o l / - f o n t e : G a l l »K e t a i .

III Ml

III. Ill

< "

II»U|.<lt

«11Ml

It»Hl»

* * • vnmcn m

•",>í^ • ^ seção horizontal <b) seção vertical

?•$.• *9' 2'9 Modelo Ohbayashi-Gumí escala i/2C /fonte: Gall»

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Fig. 2.10 Malha de elementos finitos para um VPCPmulticavidade/fonte: Smith et ai.

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• 2.11 Malha de elementos finitos do VPCP do HTGRGulf General Atomíc/fonte: Davidson

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i III

(b) malha vertical

L*?;: ouzo*

(a) malha horizontal

Fig. 2.Í2 Malha de elcme-ntos fin i tos para o modelo HHT"ciclo-diret o"/fonte: Wade e Henrswood

« » «1»

LINEAR

* tUMxrs ce i* ris

finlto»icos/lontc:

Henrawood

Fia. 2.14 Elementos fínito« utrlizsdo*no programa I SOP AR / fonte.:Bangash

f

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t r < f . 2.15 VPCP THTR «U»So/fonte:Zrrna ct a t .

F ig . 2.16 Análise de VPCP pelo «uétodo"SI iced Stri jctyres' / fcnte:Kaw«raatA et «il.

2.Í7 Malha de elementos f initos para análise f inaldo modelo Harticpool/fonte: Us*n et a l .

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18 Modelo do VPCP Gulf General Atomic escala i/20 /•fonte: Davi es et ai-

SEÇÃO A - A •tfrcno

J

Fig. 2.19 Malha para análise não linear domodelo GGA/fonte: Connor e Sarne

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2.2* Pr.ncira» análise do modelo^ G u m i .'elementos d*nós c prograwa MOKSAP/c: Tanning

Fig. 2.21 Scsunda análise do modeloOhbasashi-Gumi:elementos d*8 nós e program* NOflSAP/fonte: Fanning

2.22 Terceira análise do mode-1o Ohbayashi-Quml: elementosd« 2« n<i-« e pro-jrawa STATIC-SAP/fó«t«: Fanning

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'm-

ux nmn» ! 1 i*

•33

•i h' J - :

i ca (b) *nálise tridimensional

r j 3 . 2 . 2 3 Ideal Í2*c3o do modelo Odb^ashi-Cumi p*ra a n á l i s e• f t« l i * t i ca / fonte : T*«<ed» et al>

© ZOMHTPANSVERSALMEKTEISCTTRÓPIOV

PRESSUR1ZADA

ZONA

, è.2S Ma!h* d/j elementos fínitos para omodelo Shimixu/fonte: Icobata

dai/39 /fonte

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Fig. 2.26 Modelo do VPCP "ciclo-direto" suiço-alemSoescala i/20/-fontc-: Favre et al.

2.27 Malha de elementos'finitos para análise domodelo suiço-alemão/fonte: Rebora et al.

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CAPÍTULO TRÊS

ESTUDO PRELIMINAR DA UTILIZAÇSO DO PROGRAMA NONSAP

NO CALCULO DE ESTRUTURAS TRIDIMENSIONAIS

3.1 Considerações gerais

O vaso multtcavidade, como visto no capítulo ante-

rior, apresenta forma complexa que exige um? análise tridimen-

sional da estrutura. Seu cálculo analítico, devido ao alto

jrau de dificuldade, é substituído por técnicas numéricas de

anrl rjc. Uma dessas técnicas, e bastante utilizada no cálculo

*óe estruturas de concreto, é o Método dos Elementos Finitos.

Baseado nele, vários programas foram desenvolvidos e utiliza-

" " ' dos no cálculo estrutural de VPCPs. Entre eles estão:

vj, ADINA(ió), STATIC-SAPÍÍ7>, NONSAP(17,46), ASASCS3), IS0PARÍ4)

Para dar continuidade ao presente trabalho, era'• '

>>• prec iso dispor de uma ferramenta de cálculo tal como uma das

ei»» mencionadas. 0 programa NONSAP não foi propriamente es-

olhido Já que, no início desta pesquisa, ele era & único pro-

disponível no IP£N com capacidade para analisar estrutu-

tridimensionais.

:,<•;•

Na literatura foram encontrados trabalhos descnvol-

com o NONSAP onde foi verificada a viabilidade 4e sua

^t'lizacao para VPCPs, tanto em análise elástica(i7> quanto no

*»tudo do comportamento do" vaso sujeito a cargas de crta du-

ou sob consideração de deformação lenta(4á>.

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No primeiro artigo(17), o NONSAP -Foi mencionado co-

«o um programa de aplicação restrita em -função das limitações

impostas pela sua rotina principal. Por exemplo* para que fos-

se possível utilizar elementos de 29 nós -foi necessário omitir

detalhes construtivos, o que impediu que o modelo numérico

traduzisse com precisão o modelo experimental.

Já o artigo de Smith e outros<4<S) Justificou a op-

ção pelo programa NONSAP em função da facilidade com que o

«esmo pode ser modificado, a fim de ser adaptado a problemas

relativos a reatores nucleares. Ressaltou ainda que sua estru-

tura modular permite incluir, de maneira fácil, modelos mate-

riais específicos. Nesse trabalho, o NONSAP sofreu modifica-

coes a fim de prover um meio analítico de calcular a segurança

";'*•• <jfc- vasos de pressão e de contenção em concreto. Essas modifi-

cações foram incorporadas ao programa por meio de memórias au—

II iares.

Para adotar o NONSAP como método de cálculo, era

necessário primeiramente conhecê-lo em detalhes e, em seguida»

buscar adaptações que tornassem sua utilização viável para as

de trabalho existentes. *

Nos itens seguintes são apresentadas as partícula-

do NONSAP e os estudos e soluções adotadas na análise

'dimensional.

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3.2 Particularidades do NONSAP(5)

i. 3.2.1 Entrada de dados relativa às condições de contorno

As condições de contorno impostas à estrutura a ser

fcr analisada são descritas, no NONSAP, em função dos eixos carte-

ia sianos x, 3 e 2, embora os nós internos possam ser definidos

jp»- também em coordenadas cilíndricas.

í Para estruturas cilíndricas, isso restringe a esco-

lha da «ai ha de elementos finitos. tornando necessária a uti-

9.Ç3O de um setor de no mínimo 90°, mesmo que os eixos de

fe siwetria da estrutura permitam que ela seja representada por

p^setores menores, o que tornaria a análise mais econômica.

S3.2.2 A definição dos elementos

0 elemento finito tridimensional, utilizado no

NONSAP, tem formato hexaédríco (fig. 3.1) e pode ser isopara-

•etríco ou sub-paramétrico.

0 número de nós que define o elemento pode variar

8 a 21, sendo que necessariamente os 8 nós relativos aos

«vértices do hexaedro devem constar da definição. Os demais são

^opcionais.

^ A definição do elemento por meio de seus nós é fei-

ta com a utilização de um vetor de 2í posiçSes, denominado

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NODCI) = C Xi X2 .X2i (3.1)

Os nós opcionais que não forem utilizados na defi-

nição do elemento devera constar do vetor com valor nulo, isto

ê, o vetor deve sempre conter as 2i posições, independentemen-

te do número de nós adotados para definir o elemento.

3.2.3 Distribuição dos nós

E importante que os nós da estrutura sejam numerados

de maneira a minimizar a diferença entre os números mais alto

e mais baixo dos nós, dentro de qualquer elemento. Esta dife-

rença exerce forte influência na largura de banda da matriz de

risidez da estrutura e, por sua vez, no tempo djspend ido na

luçi.o do problema, o que afeta diretamente a viabilidade

econômica do programa.

3.2.4- Carregamento con-sistente e nao consistente

Os dados relativos ao carregamento que solicita a

devem ser inseridos no NONSAP sob a forma de forca-s

A transformação de cargas distribuídas em forcas

concentradas nos nós pode se dar ou por melo de uma distribui-

intuitiva de carga distribuída, baseada nas áreas de ín-

u*ncía de cada nó, ou por meio de alocação consistente

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•Forests nodais equivalentes,que se dá segundo a equação(34):

CFJ « -/cN3 Cp} dv (3.2)

onde

'> CF) é o vetor de fjrças nodais equivalentes!

CN] é a matriz das funções de interpolaçaoi

<p) é o vetor dos componentes do carregamento distribuído;

dv é a diferencial do volume.

A primeira alternativa é aproximada e só deve ser

d a e m elementos matis simples, como triângulos no estado

piano de tensões ou na axissimetria, onde os valores obtidos

A para as forças nodais equivalentes nao diferem muito dos for —

necidos pela equação 3.2.

No caso de análise estrutural de VPCPs feita com

programas como o NONSAP, os elementos envolvidos apresentam

«aior complexidade, nao sendo mais aconselhável a distribuição

intuitiva.

8 S -Algumas comparações entre as duas alternativas

mostradas nas figs. 3.2 e 3.3.

Para cálculo de carregamentos consistentes a partir

de cargas distribuidas/ o Laboratório de Oak Ridge desenvolveu

° SAP3PR(Í8) com saídas específicas para os programas

, ADINA e STATIC-SAP.

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Na análise do VPCP muiticavidade utilizando o

NONSAP, onde sao empregados elementos isoparamétricos tridi-

mensionais com 8 a 21 nós e cujos carregamentos principais, a

pressão interna e a protensão, são geralmente modelados como

cargas distribuídas, a utilização do SAP3PR ê indispensável

para que se possa obter uma correta alocação das cargas.

3,2,5 Capacidade de memória e tempo de computador

0 NONSAP foi originalmente desenvolvido para um

^computador CDC/6400. Quando sua implantação foi feita no sis-

eraa IBM/370-155 do IPEN, algumas adaptações foram introduzi-

das de maneira a tornar possível a ampliação da capacidade de

,..'~. oemór i a.

Três valores definem a capacidade interna do pro-

flrama. São eles: "NUttEST", "A" e "MTOT". 0 primeiro é inserido

orno dado de entrada, permitindo que o usuário tenha acesso

a ele. Sua função é delimitar o tamanho de cada v?.riá~

envolvida no cálculo. Os outros dois valores são definidos

ò?corpo do pro?rama NONSAP e só podem ser alterados acessan-

a rotina principal. "A* é um campo de trabalho relativo

vetor, e "MTOT" registra o espaço de memória a ser ocupa-

'tío por cada vetor definido no "COMMON A"..-• 1-v

w

*'

0 objetivo desses três valores è permitir que o

* avalie, antes da execução, se a área reservada para o

processamento é suficiente. Caso haja necessidade de am~

» o próprio programa indica por meio de mensagens de

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erro

0 tempo gasto depende apenas da complexidade do

£ problema a -ser resolvido e não há para ele restrições ou va-

riáveis de controle.

3.2.6 Dados obtidos no elemento

Os deslocamentos do elemento podem ser obtidos em

<?u*içquer dos 2i nós da fig. 3.Í, nas direções x, y e z dos

cartesi«nos.

As tensões em cada elemento podem ser obtidas em

até Í6 dos 27 pontos mostrados na fig. 3.4. 0 programa fornece

$fefr-*6 tensões normais e as tensões de c isalhamento em todas as

^Sptfacet do elemento, em relação aos eixos cartes ianos.

3 0 NONSAP na análise tridimensional: estudos

• e soluções adotadas

0 grupo de estudo de VPCPs da área de Analise de

ntraís Nucleares do Centro de Engenharia Nuclear (AACN/CEN)

> IPEN, em função das particularidades do NONSAP, decidiu fa-

'r uma análise tridimensional preliminar com alguns modelos

'-^ §i<í simples, a fim de conhecer as limitações do programa para

e CASO e fazer adaptações, se ncres-sário.

Seis modelos foram estudados(35) entre os quais um

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deles , o modelo E, foi detalhado<44> já como parte do presen-

te trabalho. São eles:

- modelo A: tubo infinito de parede espessa analisado em esta-

do plano de deformação com elementos de treliça

simulando vinculaçoes em relação aos graus de li-

berdade de translação, na direção tangencial;

- modelo B: tubo infinito de parede espessa analisado em tríK

dimensoeSÍ

- «odeio C: placa circular vazada (moeda furada) analisada em

três dimensões (setor de 90°>;

D: placa circular analisada era três dimensões (setor

de 15°);

£: VPCP monocavidade analisado em três dimensões (se-

tor de 90°>i

- modelo F: VPCP monocavidade analisado em três dimensões (se-

tor de 15°).

*:-..

Dos modelos B e D não foram obtidos resultados. Em

relação ao modelo B, isso se deu devido à ufilização de malha

nSo apropriada e, em relação ao modelo D, concluiu-se que sua

«se traria pouca contribuição.

.3.i Modelo A' a utilização dos elementos de treliça

Para contornar a restrição imposta pelo NONSAP na

das condições de contorno que obriga, num primeiro

, a utilizar um setor de no mínimo 90° da seção ci1ín~

* Pai'* estabelecer a malha de elementos finítos, lançou-se

de recursos que o próprio programa oferece.

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O NONSAP permite que se calcule estruturas que pos-

sam ser discretizadas em elementos de treliça, planos e tridi-

mensionais.

Para que -fosse possível reduzir o setor cilíndrico

a um ângulo inferior a 90°, pensou-se ecai um elemento de treli-

'$&• ca com rigidez muito grande para simular o vínculo numa dire-

*. ç%'o qualquer (fig. 3.5).

Assim, o modelo A (fig. 3.6), carregado com pressão

3SíS^ interna, foi analisado em estado plano de deformação. A valha

utilizada foi um setor de 30 (fig. 3.7), onde os vínculos na

* direção tangencial foram simulados por elementos de treliça de

alta rigidez.

Comparando os resultados assim obtidos com os cal-

pela Teoria da Elasticidade, pôde-se concluir que é

^viável e também vantajosa a utilização deste artifício, já que

rf^^-permíte uma considerável redução no numero de nós c de elemen™

l-••yVAtos a serem utilizados numa estrutura cilíndrica, com planos

f ;? *'de simetria geométrica e de carregamento que formam ângulos

finfer iore*» a 90°. Os resultados sao mostrados na» figs. 3.8 a

Í.12.

3«2 Modelo C: análise tridimensional em um setor de 90

Para uma pr ime i ra analise tr id í mensi onal, ut i1i zou-

••« uma placa circular vazada,carregada com pressão interna

•8. 3.13). A malha utilizada está mostrada na fig. 3.14.

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Desse estudo, concluiu-se que o elemento tridimen-

sional dá bons resultados em terir.cs de deslocamentos. Para as

tensões, os resultados são ruins próximo à zona carregada e se

tornam de razoáveis a bons à medida que se distanciam dessa

região. Os resultados obtidos dessa análise esta*o mostrados na

•tabela 3.i.

"3-3.3 Modelos E e F'• VPCPs monocavidade

Nesse estudo foi adotado o VPCP monocavidade (fig.

|K3.í5>, já modelado matematicamente como estrutura axissimétr i-

e calculado pelo programa FEAST em trabalhos anteriormente

zados no IPENÍ50.52), utilizando a malha da fig. 3.16.

is resultados foram utilizados posteriormente para compara-

;ào.

w

Cada um desses modelos (E e F) foi subdividido em

eis estudos: três utilizando carregamento não consistente c

três com carregamento consistente.

mi

0 modelo E utilizou, para malha de elementos fini-

um setor de 90° e o modelo F teve sua malha definida so-

urí. setor de 15°.

0 modelo E, com estudos relativos a carregamentos

consistentes/ foi analisado mais detalhadamente(44) e um

desse estudo é apresentado a seguir.

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3.3.4 O modelo E<44)

A primeira malha de elementos finitos (-figs. 3.17 e

3.18), relativa ao modelo Ei, ê constituída de dois tipos de

elemento: o prismático de base triangular ("fatia de queijo">

definidos por 15 nós, e o hexaédrico definido por 20 nós.

Segundo o manual do N0NSAPÍ5), cada elemento pode

apresentar até 21 nós com a orientação apresentada na fig.

3.1. Para os elementos hexaédricos tal orientação foi seguida.

Porém, para os elementos "fatia de queijo', tornou-se necessá-

rio recorrer a um artificio: para um elemento genérico, os nós

4 e 8 <fig. 3.19) foram definidos como vértices de forma a si-

mular um hexaedro, e os nos intermediários li, 12, 15, 16 e 20

So foram considerados.IE-

im o vetor NÜDCIÜ, mencionado no item 3 . 2 . 2 , pa

o e l e m e n t o "fatia d e queijo* fica definido da segu i n t e ma

ira:

iNOD CI3 =» E Xi X2...X10 0 0 X13 X14 0 0 X17 XÍ8 X19

As condições de contorno impostas, considerando-se

<*íi»etria axial, vertical e horizontal foram:

ós distribuídos sobre o plano :<y <z«0) impedidos de se des-

na direção ZJ

n'^s distribuídos sobre o plano «z (y«o) impedidos de se? des-

c*rem na direção ai

nos distribuídos sobre o plano az (K=!0J impedidos de sc? cles-

carcm na direção x.

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O modelo -Foi solicitado por uma pressão de 8,8 MPa,

distribuída por toda a superfície da cavidade central e trans-

formada em cargas nodais de -forma não consistente.

Devido à simetria axial, todas as tensões e deslo-

camentos nas direções vertical e radial devem ser invariantes

para. todos os nós de uma mesma seção e mesmo raio. As tensões

cisalhantes com dependência angular (Tre-, tz-e) devem ser nu-

las.

Os deslocamentos fornecidos pelo NONSAP, em coorde-

nadas cartesianas, foram transformados em coordenadas cilín-

dricas.

Para a malha relativa ao modelo £1 (figs. 3.17 e

^ 3.Í8) os resultados não foram satisfatórios e dois motivos fo-

irutí encontrados:

•jíSP .-inao conformidade entre elementos contíguos, isto é, nós per-

tencentes a uns e nao pertencer-tes a outros <fig. 3.20);

^elementos "fatia de queijo* definidos de forma nao simétrica

••-relação à estrutura (fig. 3.21).

A fim de eliminar tais imprecisões, foi necessário

os nós excedentes que causavam a não conformidade en-

r*-elementos contíguos, e impor simetria na definição dos

'•lementos "fatia de queijo". Duas soluções foram propostas:

•odeio £2: elementos "fatia de queijo" sem repetição de nó

fl. 3.22a);

odeio E3: elementos "fatia de queijo" completamente degene-

oii (fig. 3.22b).

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O modelo E2, no entanto, apresentou ainda não con-

formidade pois as faces do elemento triangular se comportaram

i segundo uma equação linear enquanto que, no elemento hexaédri~

co, esse comportamento se deu segundo uma equação quadratica

(-fig. 3.23).

Os resultados obtidos do modelo E com carregamento

não Tionsistçnte estão relacionados nas tabelas 3.2a e 3.2b, e

tio também comparados com os resultados obtidos pelo programa

rFEAST nos gráficos das figs. 3-24 a 3.26.

Os três estudos descritos (EÍ/E2 e E3) foram repe-

pelo 3rupo de projeto, construção e ensaios de modelos

Ps da AACN/CEN com cargas consistentes e, por sua vez, es-

>. ses seis estudos foram também desenvolvidos no modelo F (setor

15°). Os resultados nao são aqui apresentados. Apenas as

\USOGS, que deles foram tiradas juntamente com as demais

, sao a seguir relatadas.

P3.3.5 Conclusões

As conclusões tiradas do estudo apresentado foram'.

Í2> o elemento de treliça simulando vínculo mostrou bons re-

ltados cn> análises tridimensionais. Assim, para diminuir o

^ t*inanho das malhas de estruturas com eixo de simetria, pode-se

til izãr tal artifício, qualquer que seja a direção desejada;

'.#-2*> Pel.ra deslocamentos, os resultados dos modelou E e F

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apresentaram boa aderência com os calculados pelo programa

FEAST. A precisão aumenta usando malhas mais refinadas e con-

formes. Independem do fato do carregamento ser ou nao consis-

tentei

32) para as tensões, os resultados dos modelos E e F apresen-

taram aderência razoável com os calculados pelo FEAST. Entre

eles, OÍ melhores resultados foram os relativos ao modelo F

conforme, com malha mais refinada e com carregamento consis-

tente;

&• 4M -fo i significativo o aumento de memória e tempo de computa-

utilízados nos casos tridimensionais em comparação aos ca-

'• sos planos e a* i ss i mét r icos. Dos 320 kbytes de memória e i m»~

& n a t o de CPU necessários para uma análise plana com 200 graus

liberdade , passou-se para 36<5>0 kbytes de memória e 30 mi-

de CPU na análise dos modelos F com 1400 graus de 11-

fyberúAde. Para a análise de um modelo VPCP multicavidade, foram

imados 4000 graus de liberdade, o que levaria à utilização

4000 a 5000 kbytes de memória e em torno de Í00 minutos de

[CPU, o que é possível ser feito no IBM/370-Í55 do IPENi

Bk". •IP^ 5) é bastante preciso o elemento tridimensional isoparamétri-

ÍCO de 21 nós. Apresenta boa convergência e torna as análises

tridimensionais perfeitamente confiáveis;

deve-se usar, quando necessário, o elemento "fatia de

ijo' completamente degenerado e o carregamento consistente.

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ww^?^ ^.ugguptw

! RaioI (cm)

/

10

11

12

13

14

15

16

17

18

1?

20 í

1 Deslocamentos! (cm

1 teor iros

1 0,6556

«,6108

t 0,57415t

0,5456

0,5216

0,5019

0,4356j

0,4721

0./.610

0,4519j

0,4444,

X 10'S)

1 calculados

1 0,7541

i 0,6456

0,5472

0,5355

0.5295

0,5047

0,4835

0,4714

0.4616

0,4520

0,4443

1 1?1 (

a i ocm)

11

13

IS

17

19

Tensões

teor icas

Cr

-7,53

-4,47

-1,26

-0.33

14,07ii

11,0

9,08

1 7,79

6,89

calculadas 1

<Tr

5,04

-8,33

-1,60

-0,29

c20,

9,

9,

7,

6,

m

14 1

03 1

51 1

64 1

91 1

(b) Tensões x raio

(a) Deslocamento radial x raio

Tabela 3.1 Análise da placa circular vazada (modelo O carregada com pressão interna/•Ponte: Mattar et ai.

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K 1

& |

V'

El« iK)ftM M

«?'Iff

:f.'l

M l

til3

FEAST

"inEl

r " '

E2

' - • ;

t

É

1

1 r * i o (c no) 1

1 <t>,<b<b<b§ 11 7,2000 1114,4000 |121,9000 1129,4000 |136,9000 1144,4000 |152,9500 1161,5000 1

1 0,«-000 11 7.2000114,4000 1121,9000129,4000130,9000144,4000152.9500(61,5000

1 0,00001 7,2000114,4000121,9000129,4000\36,9CC0144,4000152,9500161,5000

1 0,00001 7,2000

• 1 14,4000121,9000

^129,4000t\ 36, 9000'-144,4000M52.9500•r 161 ,5000

SFÇS0 1 I

i r (cm/10C) l

0,0000 10,1289 10,2269 10,2821 10,2882 10,2625 10,2287 10,2013 10,1912 1

0,00000,21520,03910,25740,42970,35530,23130,24230,2615

0,00001 0,07441 0,13291 0,23871 0,28181 O.28571 0,24611 0,23261 0,2294

1 0,00001 0,08431 0,1349\ 0,23141 0,26031 0,27101 0,23321 0,2208t 0,2181

SEÇS0 2 1

ér(cm/100)1

0,0000 11

0,1213 11

0,1881 1

0,1875 11

0,1823 1

0,0000

0,2826

0,1610 1

0,2639

0,2181

0,0000

1 0,1405

i 0,2098

1 0,2249

1 0,2047

1 0,0063

1 0,134\

1 0,J950

1 0,2160

1 0,1968

SEÇS0 3 1

hr(cm/100)1

«,«000 1-«,0426 1-«,«622 1-0,0351 10,2139 10,2690 1«,2748 '«,267.^ 1«,25','- 1

<t " '00 1f , <4565

-0,1596 10,12180,4531 1

1 0,35740,28510,2969«#3058

1 0,00001 0,03121 -0,029f51 0,1347; 0,35261 0,30061 0,27471 0,27291 0,2678

i 0,00001 -0,02441 -0 ,U95! 0,13511 0,34221 0,29401 0,26931 0,26831 0,2631

SECSO 4 1 SEÇÃO S 1

«fr (cm/100) l<ir (cm/100) 1

I

i

* 7858 1

«,5071 11

«,4174 1

1

í1

«,7161 1

0,4982 i

Ô.4254

11

1 4,7428

0,4577

1 0,3976

1

1 0,7001

1 0,45€2

1 0,3955

f

10,9075 10,7314 10,6205 1«,5474 10,5075 1

1

t

1,1452 10,8204 10,5892 10,5321 1«,522« 1

t' 1

1,«444 !1 <Ò,77<b7 \1 0,5894 \1 0,5097 11 «,4757 1

1 1,0426 11 «,7690 11 «,5887 11 0,5085 f1 0,4742 1

la) Deslocamentos radiais <àr x r)

3.2 Análise do modelo E com carregamento não consistente

%• • # *

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SECSO 2 I SEÇSO 3 I SECSO 4 I

Iraio(cm) Jv(cro/100) IJv(cm3100)I

I 0,0000I 7,2000114,4000

129,4000136,9000I AA

52,95Ai,5000

0,84960,8038V.693AÔ.54150,39580,29070,23410,21250.2049

0.9935

0.801Í

0,4024

Ô,2274

0,2233

1,31161,25771.10910,84000,29070,20840.18970,19450.2425

0.0062

0,1042

0,1772

flEl

I 0,0000I 7,2000I 14,4000121,9000129,4000

144,4000I'02,9500161,5000

0,76390,63440,39130,2199

0,20910,1776

1,0664

0.8098

0,4684

0.2058

0,2140

1,27591,23531,20800,73010,35640,23970,17150,17500,2356

0,0583

0,1178

0,1578

I 0,0000t 7,2000I 14 j4000121,9000

I 36 ,144,152,161 ,

0,74280,75540,67390,49900,33140,26390,24240,21090,1828

1,0187

0,7638

C.4046

0,2221

0,2128

1,32431,22071,15870,74220,31690,23300,18260,18250,2276

0,0415

0,1212

0,1544

1E3

I 0,0000I 7,2000114121

fl 29, 40001136,9000

144,4006152,950*

0,64450,68100,63470,48010,33640,26300,24180,21250,1869

0,9209

0,7249

0,4040

0,2223

0,2160

1,23121,15941,10160,71380,32380,23300,18170,18340,2306

0,0461

0,1557

<b) Deslocamentos v e r t i c a i s <<Jv s-c r )

2.2 Análise do modelo E com carregamento nao c o n s i s t e n t e

#

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I10

ig. 3.1 Elemento tridimensional uti l izadono NONSAP/fonte: Bath et a i .

1/4 1/4

1/4

/

/ *

1/16 S/16 1/16 -1/12 1/3 -1/12

3/16

í/16

3/16

1/16

1/5

-i/n

1/3

-1/12

3/16

<-»> a l o c a ç ã o i n t u i t i v a

1/3

(b) alocação con$t*tcnte

t- ig. 3.2 Forças nodaís equivalentes * um», forca «te campouniformemente distribuída e«n elemento plano/fonte: Mattar e Vail in

1/14

1/16

1/16-1 /1 Zi

/IS

«locação intuitiva

-1/12

-l/U

(b) locação consistent*

. 3.3 Forca-» nodais equivalente* a um csrrcqametito super-ficial uniformemente d i r,».r ibu tdo cm uma face de umelemento tridimensional/fonte! Hüttar c Vallín

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/ i

3.4 Tensões en» elemento tridimensional -fornecidaspelo NONSAIV fonte: Bath et a i .

tsi **

Fig. 3.5 Elemento de t re l i ça simulandovínculo numa dírecao qualquer/fonte: Mattar et ai

•-ir-

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com *-«

3.6 Cilindro infinito de parede espessa/fonte: Mattar et ai.

I • >

'•• 3.7 halba para análise estrutural d© cilindro infinito deparede espessa em estado plano de deformação usandoelemento de treliça/font©: Mattar et ai.

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«6 13

44 6b

?3 19

t 73

ClLIHPf.O IHF, ItorUo HOtISftP

rale

37.

«S.

44.

23.

I ?

a> «PC 7

13

66

19

3

\ CILINDRO 1HF.\ _. t»orla

ric«entosc o«<mi

14 M 16 20

aos vínculo»

16 12 14 IS 1* 2 *

(b> clCMrnto* prittimo* aos vi'ncalosco» ctcacntos de trcl•««

3.8 Análise do cilindro infinito - C x raio/fontc: «attur

''I

CILINDRO INF,

10

(»)

Fia. 3.9

12 14 !« i ( . 26

provimos ao» v/nojlo*

10 12 14 U 10 29

elementos r<ÍK(mo* *o* vínculo*com elementos de trelica

«o citintfro infinito - C« K raio/font«: Hattar

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.«434

5IJ1

.524©

.4(44

CILIK0R4 IMF.

- t+orta CILlMDro IMF.. t*ort*• HOHSflP

.9247

1* U 14 16 18 28

<*) n<4» vincjhdot d« fora»

.4*43r«Jo

4 0 4

lb> vinculado* C M clc*cnto«trclica

3.1« AA«1Í«* «to eilínitro infinito -hattar «t «I. ralo/#ont«:

-J15I

CILÍH&RQ IMF

I 17.5 34 te 5 «7

<a) ntrwttira toda

> •-

«I £2 5 64 « 5 . 5 - K7

<b) ú l t l u ctreunfrrcncia

Fig . 3.11 Ani lUc do c i l indro in f in i to - Jr KHattar *t » l .

I •

17.1 34 SO.5 67

tea» U>M fixar cicala)

IHF.

/ . /UA/AA/AAA^AA^M/:

tto1

« ^ Í 8 ^ 48 «•

>) rttrutura toda flx»nío «»cala>

H». 3.12 Análitc do cilindro Infinito -fait*' ct «1.

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Fig. 3.13 Placa vazada (moeda -furada)/fonteMattar et ai.

2S ELEKENTOS MIDIKHSIOrMIStit KÔS

Malha para a n á l i s e e s t r u t u r a l <ja moeda furada usandoelementos t r i d i m e n s i o n a i s de 20 mí<s com o NONSAIV-fonte: Hat ta r e t a i . •

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«DIMS CH CM

Fig. 3.15 Modelo de VPCP monocavidade/fonte: ttattar et al.

£?• I

'1í

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» i>1 1' 1

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1 U.f

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-V.1.

JKL.

Jk l .

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3. íá Malha para análise estrutural axíssimétricado modelo de VPCP monocavidade cora o FEAST/•fonte: Mattar et al.

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I X

\A V.\

61.1 Seção 1

45.1 Seem 2

31.1 Secio 3

16.1 Secio 4

0.0 Seem S

Fie. 3.17 Parcela da estrutura do modelo E adotadapara malha de elementos finitos

* • >VI

«*.

i

it

—*7M /

- Ak J*v5^V

1 **

Seção Z

Seção 3

Seção S

«v* n i

3 . 1 8 Malha d e e l e o t e n t o s f i n i t o sdo m o d e l o £ i

Fig. 3.19 Elemento "fatía de quefJo'

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J« *»

(a) elementos 4, 7 © 8nao conformes

(b) Vazios devido a nãocon-form idade

Fig . 3.20 Não conformidade

elemento 2

ig. 3.21 Nao simetria na definição dos elementos"fatja de queijo"

elemento 1 :

3.22 Definição do elemento 'fatia de queijo'para modelos E2 e E3

Fíg. 3.23 Não conformidade entreelementos contíguos

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, Xv U M / 1 0 0 )

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2O 4O (O 9O(a) <jv x ângulo

(b) À* x ângulo

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0 » fe««r

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(c> ^r K ângulo

2.24 Modelo E2 a FEAST: deslocamentos <fv,

i.

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FEAST

20 40 69SECftO A - D«sUc..R«di»ls

1.4

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5CCA0 5 - Dtsloc.

. 3.25 ModeloSE x FEAST: deslocamento radía.1 J< raio

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S E C f t O 4 - 0 « s . V e r t i c a i s

Fig. 3.26 ModeloyE J< FEAST: deslocamento vertical x raio

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r

CAPITULO QUATRO

ANÁLISE DE UM HOOELO DE VPCP MULTICAVIDADE

t.

4.Í Considerações gerais

Verificada a viabilidade de utilização do NONSAP

para cálculo de estruturas tridimensionais, ê apresentada ago-

• ra a ap]icaçao do programa no cálculo de um modelo específico

-de VPCP multicavidade.

Houve a preocupação de se encontrar para modelo um

-vaso que tivesse sido objeto de testes e que apresentasse va-

^lores experimentais, a fim de que fosse possível uma compara-

ção de resultados.

0 cálculo do vaso foi feito em sua fase elástico-

linear, que é o comportamento que o mesmo deve apresentar ao

de sua vida útil(l,6>.

0 modelo experimental

Introdução

Na literatura corrente, foi encontrado o relatório

Gulf General Atomic <GGAXÍ4> sobre o estudo feito para o

o muHícavidade do HTGR 1000 MW(e>. Tanto a forma do modelo

fito a quantidade de dados fornecidos vieram de encontro á

a de trabalho inicialmente traçada e assim ele fo«

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adotado como ba-se para os cálculos a serem desenvolvidos.

:".v

4.2.2 Critérios de projeto

Antes de descrever o modelo, é necessário falar dos

critérios considerados no projeto do protótipo em que ele foi

baseado, para que se possa entender suas particularidades. São

- todos os componentes estruturais devem se comportar de ma-

neira essencialmente elástica até uma pressão de 1,2 vezes a

Máxima Precsao de Cavidade (MPC), que para o reator de 1$6@

MWte) é de 4,5 MPa;

- o vaso deve ser capas de resistir a uma pressão de 2,0 MPC

enquanto que as lajes de fechamento superior e inferior devem

resistir a uma carga de 3,0 MPC, sem que ocorra ruptura.

Além disso, no projeto do barril <parede cilíndri-

*-ca) e ÓA laje considerou-se que."

- a sççito do barril do VPCP deve resistir às tensSes de pro-

ttnsso c restringir os deslocamentos causados pelo efeito da

TSB&s'" nenhuma tensão de tração deve existir na laje, sob condições

j- normais de operação.

Também, um mecanismo foi incluído no projeto: o

Plano de escorregattiento, que é uma articulação colocada nas

Junções das lajes de fechamento com a parede cilíndrica 2 que

f°i incorporada para permitir movimento diferencial nessas re-

8'ocs e minimizar o cisalhamento radial transmitido às lajes

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pelo deslocamento do barril.

Essa particularidade de projeto gerou um comporta-

mento peculiar na estrutura: para um determinado valor de•

pressão, ocorreu o deslizamento da laje sobre a parede cilín-

drica e a partir dat deixou de haver, nessa região, resistên-

cia do concreto a esforços de cisalhamento e de tração. A in-

teração entre lajes e barril foi minimizada, e este último

tornou-se essencialmente um cilindro carregado axissimetrica-

mente pela pressão interna e pela protehsão circunferencial,

«em -Forcas nas extremidades.

A pressão interna, sob a qual deve se manter o

rfluido refrigerante, foi assegurada no projeto do protótipo

pelo trabalho de circuladores que fazem o bombeamento do gás

hélio(8).

1.2.3 0 modelo

A estrutura foi construída em concreto. Constítui-

* de um cilindro com uma cavidade central, que abr*íga o nú~*

leo do reator, e mais seis cavidades igualmente espaçadas a

rçdor, onde estão os geradores de vapor. Todas elas foram

iradas.

Duas lajes de fechamento foram colocadas nas extre-

do cilindro. Na laje de topo foram feitas 76 per fur a-

revestidas com tubos vedantes, que simularam as abertu-

ra* <je rccarga<>

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92

A reprodução do plano de escorregamento foi feita

colocsnclo-sc óleo na superfície de separação, de forma a evj-

tar a aderência entre o concreto do barril e o concreto da la-

je.

Membranas de borracha foram instaladas nas cavida-

des principal e secundárias, para agir como impermeabi1izante

e eliminar a necessidade dê solda, utilizada em membranas me-

tálicas.

0 modelo adotado está na fig. 2.18 e suas dimensões

na fig. 4.ia.

A.?. .A Propriedades dos materiais

No VPCP há dois materiais principais de construção:

concreto e aço. 0 primeiro é um material multifásico que causa

alguns problemas para a simulação do modelo a partir do protó-

tipo, 0 aço, no protótipo, è usado em duas formas: como mate-

rial tíiitíl com resistência relativamente baixa nas armaduras

rou;-.as e nas membranas de revestimento, ou como fio de alta

resistência e baixa duti1 idade, usado na protensâo.

No relatório GGA foi apresentado um estudo de simi-

litude cuja preocupação foi resguardar a similaridade entre

•odeio e protótipo. No que diz respeito aos materiais, con-

cluiu-se que os padrões comportamentais do modelo acompanharão

o^ do protótipo somente se as curvas adimensíonaís de tcnsâo-

cição (para os materiais) forem idênticas no intervalo de

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tensão dentro do qual as comparações são feitas. E, embora não

tenha sido apresentada uma -solução final* foi adotado UM cri-

tério como sendo uma forma indicada de produzir materiais para

o modelo que simulem o concreto e o aço-" usar os mesmos «ate-

[•• riais básicos do protótiro.

ír

; Não será reproduzido aqui tudo que já foi discutido

f e apresentado no relatório GGA. Serão relacionados apenas os

aspectos necessários para a comparação entre o modelo experi-

mental e o modelo numérico.

é evidente que não é possível usar o mesmo concreto

no modelo e no protótipo: há necessidade de se reduzir o tama-

nho do agregado para o modelo. Porém, isso aumenta a superfí-

cie específica do agregado, a capacidade de aderência do ci-

P?- wento e modifica as características de tração do concreto. Pa-

ra contornar esse problema, foi utilizado um agregado de su-

fi per f íc íe mais polida, que reduz a capacidade de aderência e

mantém a identidade entre as curvas adimensionais tensao-de~

^^ÍÍ-formação na tração.

Também devem ser considerados os vazios que se for-

|3.*am no lançamento, mistura e processo de hidratação do concre-

to, que r.ao quantidades fora de escala. Seus efeitos podem ou

ser significativos, sendo mais indicado procurar reduzir a

ibiIdade de formação de tais vazios. Para, isso usa-se

> com alta densidade.

0 módulo de deformação do concreto (Ec) adotado pa~

o modelo foi de 31.015 MPa. 0 coeficiente de Poísson < v* >

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94

nao foi fornecido.

0 estudo do concreto a ser utilizado no modelo foi

apresentado em relatório à parte, que não foi localizado.

A.: Carregamentos

Dois tipos de carregamento foram aplicados ao vaso:

- a protensão (vertical e circunferencial), que teve como ob-

jetivo aumentar a resistência estrutural do vaso, fazendo-o

trabalhar em estado de pré—compressão;

- a pressão interna, que é a solicitação propriamente dita a

que o vaso fica sujeito.

Ainda foram utilizados, na estrutura, armaduras

frouxas para controlar a formação de fissuras.

s, a> Protensão

Dois fatores importantes foram considerados na roo-

ção da protensão:

- a forca aplicada na estrutura pelo sistema de protensão}

*•* - a resistência que o sistema de protensão prove para a condi-

ção de ruptura.

Esses dois fatores são freqüentemente mencionados

como valores de resistência ativa e passiva do sistema de pro-

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a.l) Protensao Vertical

Era torno de cada cavidade de gerador de vapor foram

postos 8 fios de 0,64 cm de diâmetro igualmente espaçados,e em

torno da cavidade central foram colocados 78 tendões de 0,41

cm de diâmetro agrupados em número de 13, em cada intervalo

entre geradores (fig. 2.18).

Os tendões, em torno de cada cavidade secundária,

transferem sua carga por meio de pinos de . fechamento, o que

produz uma forca uniformemente distribuída sobre essa superfí-

cie de vedação. Cada tendao foi tracionado por uma forca de

26.095 N.

Os tendões localizados em torno da cavidade central

-foram tracionados por uma forca de 12.740 N.

a.2) Protensao Circunferencial

Devido às diferenças na forma de dilatacao entre

á- lajes e barril, o sistema de protensao circunferencial do mo-

delo -foi dividido em três bandas: uma para cada laje e unia pa-

ra o barril.

Os níveis de protensao circunferencial ficaram em

torno de 3,7 MPa na laje de topo, 3,6 «Pa na laje inferior e

3,8 HPa no barril, o que corresponde a cerca de 44 voltas Ce

*ío ô,4í cm de diâmetro tracionado por uma forca de 13.348 N

nas lajes, e 165 voltas de fio 0,41 cm de diâmetro tracionado

por uma forca de 12.015 N no barril.

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b) Pressão Interna

>#•,

0 VPCP è solicitado, durante toda sua vida útil,

pela pressão interna que o gás, utilizado como refrigerante,

exerce na parede cilíndrica, lajes e dutos.

No projeto do protótipo da Gulf General Atomic . foi

adotada uma pressão de projeto já mencionada no item 4.2.2 e

que para esse tipo de reator é de 5,4 MPa <i,2 W C > . Foram,

porém, aplicados no modelo valores de pressão interna que che-

garam a atrngir 13,3 MPa. Isso foi feito com o objetivo de de~

terminar as várias situações que podem ocorrer com a estrutu-

ra.

0 fluido hidráulico utilizado no modelo foi o óleo

que, como o gás, nao apresenta resistência ao çisalhamento e

|f exerce pressão normal em qualquer superfície sobre a qual

gjf atua.0 uso do óleo no lugar do gás não altera o efeito da car-

ga, mas reduz a quantidade de energia armazenada no fluido de

preesurízacao, reduzindo os riscos de uma ruptura não espera-

da.

Todas as cavidades do modelo foram pressurizadas

por um si tema hidráulico que bombeia o óleo a partir de uma

^tubulação principal a fim de garantir uma pressurizacão uni-

P*forme. 0 diagrama do sistema está apresentado na fig. 4.3.

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97

4.2.6 Sensores utilizados

Vários dispositivos -foram introduzidos no vaso com

o objetivo de medir:

- pressão interna do modeloi

- os deslocamentos do modelo em vários pontos da estrutura du-

E ^ -

' rante a pressurtzaçao«

- cargas em tendoes escolhidos;

- a de-Formação nos cabos de protensão c ircunferenc ial durante

a pressurizaçSoi

- temperatura na cavidade principal e a temperatura externa do

ar.

A gravação das medidas -foi feita por meio de um

sistema de aquisição de dados digital Dymec.com capacidade pa-

ra 2Ô00 canais, sendo que cada canal registrou os dados de um

único sensor. Como suporte dos sensores foi utilizado um pór-

tico colocado sobre o vaso sem qualquer ligação com a estrutu-

ra. A localização dos sensores sobre o modelo está mostrada

nas figs. 4.4 a 4.6. Os vários tipos de sensores utilizados e

informações complementares são apresentados na tabela 4.1.

-4.2.7 Tipos de testes desenvolvidos

0 programa de testes foi constituído de duas fases:

"" na -fase I os testes -foram desenvolvidos para demonstrar o

comportamento do plano de escorregamento no modelo e o com-

portamento do vaso físsurado;

a fase II foi realizada para determinar o modo de ruptura da

laje de topo*

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98

Quatro testes -foram realizados:

data . designiçao do teste . pressão máxima(MPa)

. 13/09/69 . fase I - teste i - . li,6

m comportamento do vaso .

. nao fissurado .

. 26/09/69 . fase I - teste 2 - . 9,6

. fase I - teste 3 - . 9,3

. comportamento do vaso .

. fissurado

. 15/11/69 . fase II - . 13,3

. comportamento da

. laje de topo

No primeiro teste a pressão foi sendo aumentada até

•tingir o valor de 11,6 MPa que corresponde a 2,6 MPC. 0 com-

portamento do vaso foi linear até cerca de 5,5 Mr*a - í,23 MPC

•- com a press&o equilibrando a protensao aplicada. Acima de

5,5 Mpa a s curvas de deslocamento e deformação desviaram do

estado elástico devido ao aparecimento de fissuras e ao escoa-

•*ento da armadura frouxa. A separação entre lajes e barril no

de escorregamertto ocorreu entre 5,5 e 6,2 MPa.

Quando a pressão atingiu 8,2 MPa, observou-se a fu-

de óleo na altura desse plano. Foi possível, ainda assim,

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99

continuar aumentando a pressão até 11,6 MPa.

Os testes 2 e 3 foram -feitos sobre o vaso já fissu-

Para o teste final (fase II) sobre as lajes, o bar-

ril foi reforçado a fim de inibir sua ruptura . A pressão in-

terna atingiu 13,3 MPa - 3 MPC - quando então ocorreu fuga do

óleo. A partir desse ponto, não houve mais possibilidade de

aumentar o valor da pressão. 0 último teste não chegou a indi-

car qual seria o modo de ruína final da laje.

A.2.8 0 teste utilizado para comparação

Para fins de comparação com os resultados obtidos

pelo programa NONSAP, foi adotada a pressão de projeto que é

de i,2 MPC - aproximadamente 5,4 MPa - com a estrutura em re-

gime elástico linear.

Assim, os valores utilizados do modelo são os rela-

tivos à fase I - teste i, onde o concreto permanece ainda não

•fissurado e as armaduras frouxas não apresentam deformação.

Os resultados obtidos serão apresentados e discuti-

dos no item 4.4.

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100

4.3 0 modelo utilizado no cálculo numérico

4.3.1 A estrutura adotada

A estrutura utilizada para o cálculo a ser desen-

volvido no NONSAP foi baseado no modelo 6GA e suas dimensões

são apresentadas na fig. 4.1b. Algumas simplificações e apro-

ximações foram feitas a fim de facilitar a definição da malha

de elementos finitos e agilizar o processo numérico. Tais al-

terações afetam de maneira pouco significativa os resultados,

tendo em vista a escala do modelo em questão. Sao elas(fig.

4.2) :

- retirada do dente existente na laje superior (idem para o

inferior) reduzindo, na região da cavidade central, o volume

de concreto (letra A);

- nao sá'o consideradas as tampas de fechamento (superior e in-

ferior) que ficam sobre a cavidade do gerador de vapor Cle-

*r- tra B)i

- a menos da cavidade central e das cavidades dos geradores de

[.«vapor, nenhuma perfuração foi considerada (letra O i

— a cavidade onde se localiza o círculador, situada na laje de

•topo, teve seu diâmetro reduzido ao do conduto do gerador de

(letra D) e a cavidade localizada na laje inferior teve

diâmetro ampliado (letra E);

~ a chapa de aço localizada na cavidade secundária teve suas

extremidades afuniladas (letra F).

Essas modificações geraram no modelo vários planos

$* de simetria: o plano horizontal que fica a meia altura da es-

os planos verticais que ligam os centros dos dutos

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101

secundários com o eixo central da peça, e os planos verticais

que ligam o ponto a meia distância entre dois dutos e o eixo

central.

Assim, considerando, para meia altura da estrutura»

um setor cujos planos limítrofes são consecutívãmente esses

dois planos verticais de simetria» define-se a porção da es-

trutura que representa perfeitamente o seu todo, se forem usa-

das as condições de vínculo adequadas. Para o modelo em ques-

tão, o setor representativo è formado por um ângulo de 30

(•fig. 4.7).

4.3.2 Condições de contorno

Como já visto, qualquer setor com ângulo inferior a

?0° , pode ter uma de suas faces limitadas por barras de treli-

c* de alta rigidez.

Para o setor de 30 , mostrado na fig. 4.7, um dos

s limítrofes verticais foi considerado sobre o eixo car-

ftesiano Y, coincidindo coro o plana XY. Os nós aí definidos fo-

vinculados de forma a impedir seu deslocamento na direç£o

'.Nesse caso, nâo foi necessária a utilização de qualquer re-

pois o NONSAP prevê esse tipo de vinculação.

O outro plano vertical» situado a 30° do primeiro,

-teve sua vinculação determinada por barras de treliça de alta

rigidez, de maneira a impedir o deslocamento de todos os nós

-W: *ertencentes a esse plano, na direção normal a ele.

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102

No plano horizontal de simetria, os vínculos impe-*& • • •

£ dem su-r os nós se desloquem na direção vertical, e também aqui

•v o NONSAP prevê esse tipo de vtnculaçao.

4.3.3 A malha de elementos finitos

A malha de elementos finitos, mostrada nas figs.

4.8 a 4.26, apresenta 19 seções: 11 limites e 8 intermediárias

e -Foi subdividida em 97 elementos de concreto, 10 elementos de

aço G 121 barras de treliça, que exigiram a utilização de 834

nós.

A numeração dos nós foi feita por seção horizontal,

começando do topo da estrutura, a partir da cavidade do gera-

dor de vapor.

4.3.4 Seleção das propriedades dos materiais

Três tipos de elementos foram utilizados no cálcu-

lo: tridimensionais em concreto, tridimensionais em aço e bar-

de treliça. Cada um d?les está associado a um gVupo de pa-

râmetros que define o material utilizado:

- - para os elenventos de concreto Ec » 29-412 MPa

$ • 0,15

os elementos de aço Es - 205.882 MPa

Q «0,30

os elementos de treliça E » 9;8xl0 MPa

S * 1000 cm*.

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103

Dos parâmetros relat ivos ao concreto e ao aço, ape-

nas o módulo de elasticidade do concreto -foi adotado com base

no valor usado para o modelo (Ec do modelo = 31.0Í5 MPa). Os

demais não são citados no relatório GGA e para eles -Foram ado-

tados valores usuais.

Os elementos de treliça sao, na verdade, a simula-

ção dos vínculos e por isso seus parâmetros nao estão relacio-

nados a um material específico. 0 objetivo, nesse caso, é ape-

j nas criar urna situação de alta rigidez na barra de forma a. im-

*• pedir deslocamento na direção tangencial.

4.3.5 Carregamentos

Dos carregamentos considerados no modelo, protensão

*- c pressão interna, apenas o último foi considerado no cálculo

|* numérico. Essa limitação foi feita porque o estudo foi desen-

6* volvido para regime elástico linear, onde é válida a sobrepo-

sicao de efeitos, e porque os resultados do modelo fornecem

(deslocamentos em função da pressão interna, com a protensão Já

previamente aplicada. Dessa forma, para o trecho de regime li-

near, a comparação é imediata, como pode ser visto no

r3".' item 4.4.

0 valor adotado para a pressão interna é de 5,4 MPa

<í,2 MPC). Essa pressão foi aplicada na cavidade central, nas

cavidades dos geradores de vapor até a altura das tampas metá-

V-- 1'cas, e nos dutos transversais. Como esse carregamento é d is-

^ tribuido, ele foi transformado em cargas nodais consistentes,

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104

utilizando o programa SAP3PR(18,34).

fr

A.3.6 Análise de sensibilidade

Para a análise de sensibilidade do cálculo utiliza-

do no modelo numérico, dois fatores foram considerados:

- o refinamento da malha de elementos finitos;

- o número de nós utilizado na definição do elemento.

O primeiro deles já foi objeto de estudo de Smith e

outros(46) onde algumas conclusões foram tiradas, tendo em

vista o seguinte critério: pode-se considerar que uma análise

é precisa quando, para uma malha suficientemente fina, os des-

locamentos, tensões e deformações não mudam se a região de in-

teresse é adicionalmente refinada. Os resultados obtidos indi-

caram que o refinamento da malha não é a maneira ótima de se

alcançar soluções precisas. 0 texto sugere a utilização do Mé-

todo das Subestruturas como uma forma eficiente de se obter

•aior precisão (ver item 2.2.4).

Desenvolveu-se, então, para o modelo im questão,

análise de sensibilidade, onde foi considerado apenas o

fator. Tomando como base o modelo de elementos finitos

- inicialmente adotado <fígs. 4.7 a 4.26) e mantendo a mesma

•distribuição e o mesmo número de elementos tridimensionais

icos, quatro alternativas foram utilizadas <fig.

elemento definido por 20 nós;

elemento definido por ió nós;

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eleaento definido por 12 nósi

elemento definido por 8 nós.

Essas malhas foram denominadas de M20, M16, M12 e

, respectivamente.

A partir dos deslocamentos nas direções vertical.

radial e circunferencial, a porcentagem de erro das malhas

h<òtí, tti2 e Mi6 em relação à malha H2& foi calculada para cada

r nó por meio do programa DESVIO.FORT, que é apresentado na

fc- Apênd ice A.

Alguns dos valores obtidos foram selecionados (ta-

bela 4.2) e transportados para os gráficos das figs. 4.29 a

4.31. Era cada figura foram agrupadas seções do modelo de mes-

- «as coordenadas a e z. Por exemplo, na fig. 4.29, o primeiro

- srá-F ico apresentado é relativo ao nó 7, situado na seção ij

<fig. 4.8). Cm seguida foram plotados os gráficos relativos

jf, »os nós 3 (seção Ü3),363 (seção 9), 543 (seção 13), 705 (se-

ção í7) e 786 (seção Í9>, que têm as mesmas coordenadas a e z

•do nó 7.

£m cada gráfico estão registradas as porcentagens

e erro dos deslocamentos nas direções vertical, radial e c\r-

• cun-ferenc ial. Observa-se que, de maneira geral, as porcenta-

;' sens diminuem à medida que se aumenta o número de nós, isto é,

este -fator afeta a precisão do cálculo e deve portanto ser

I./. considerado na definição da malha de elementos fínitos.

Ainda alguns parâmetros relativos às malhas são

na tabela 4.3. Analisando os tempos de CPU c a*

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106

áreas de memória utilizadas, é possível ter una idéia de COMO

o custo do cálculo de uma dada estrutura pode ser alterado em

•FunçSo da malha adotada- maior precissão no cálculo implica em

custos mais alevados.

Não se pretende aqui esgotar esse assunto. Pelo

contrário, constatou-se a partir dessas considerações, que

muitos outros parâmetros podem ser analisados a fim de se ob-

ter um traçado ótimo de malhas de elementos finitos para es-

trut uras tridimensionais. Esse tema deverá ser objeto de uma

i se fatura.

p 4.3.7 Alterações na capacidade de memória*

0 cálculo do modelo tr id iiviensional exigiu um aumen-

to na área de memória reservada pelo programa NONSAP, como Já

fora previsto no item 3.3.5.

Na tabela 4.4 é apresentada a seqüência de altera-

ções necessárias nas 3 variáveis ligadas à capacidade de memó-

ria. A primeira coluna indica os valores das variáveis na ver-

original do NONSAP* A segunda coluna indica os valores que

variáveis apresentavam quando este trabalho teve início.

As duas últimas colunas correspondem aos valores utilizados

nos modelos monocavidade e multicavidade, respectivamente.

Na análise de sensibilidade <item 4.3.6), observa-

se na tabela 4.3 que a memória utilizada manteve o mesmo valor

os quatro casos estudados. Isso ocorreu por que / embora a

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107

area de memória necessária decrcsça com a diminuição dos nós,

o valor da variável NUMEST não foi alterado (iten 3.2.S).

é conveniente lembrar ainda que, no decorrer da ela-

boração deste trabalho, o computador IBM/370-155 sofreu algu-

mas «odificaçoes que agilizaram seu sistema, trazendo uma eco-

nomia considerável no tempo de processamento. Os tempos de CPU

indicados na tabela 4.3 são anteriores a essas modificações.

Só para exemplificar, o modelo de 20 nós que antes utilizava

39 minutos de CPI), passou a dispender em torno de 13 minutos,

isto é, 1/3 do tempo inicialmente necessário.

A. A Apresentação e análise dos resultados

•4.4.1 Introdução

Antes de abordar o tema deste item propriamente di-

to, algumas observações relativas ao modelo experimental se

y-fazem necessárias, a fim de facilitar o entendimento da análi-

se que será apresentada.

A partir dos resultados fornecidos pelo relatório

, verificou-se que o modelo experimental apresentou compor-

tamento linear até cerca de 5,5 MPa, obedecendo assim o pri-

•*iro critério do protótipo citado no item 4.2.2.

Quanto à restrição que se faz às tensões de tração

laje de topo <ítem 4.2.2), observou-se que, para a pressão

projeto (5,4 MPa>, as deformações de tração não ultrapassa-

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101

ram os valores de prê-compressão, isto é, o concreto não esta-

va sendo propriamente tractonado.

A separação entre laje e barril, na região do plano

de escorregamento, ocorreu no intervalo de pres-são entre 5,5

a 6,2 MPa. O presente trabalho tomou como base de comparação a

pressão de projeto (5,4 MPa), portanto a análise foi feita an-

tes que a separação ocorresse.

Segundo o relatório GGA, a análise dos testes não

foi feita de maneira completa mas, ainda assim, permitiu algu-

-- Mas interpretações preliminares a respeito do comportamento do

modelo experimental.

Os modelos experimental e calculado serão chamados

de modelos GGA e MULT29, respectivamente.

4.4.2 Resultados disponíveis

Os resultados obtidos com o programa NONSAP foram:

deslocamentos de todos os nós nas três direções dos eixos

•cartesi anos <x, 9, z>;

- tensões normaís(fx, $y, Cz> e de cisalhamento (Xxy/iaz, *íxz>

lativas aos eixos cartesianos, no centróide de cada elemento

:<»>osição 21 da fíg. 3.1).

Os resultados fornecidos pelo relatório GGA se

sob a forma de gráficos em função do valor da

interna, e foram os seguintes:

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109

- deslocamentos e deformações nas direções radial» circunfe-

rencial e vertical obtidos experimentalmente em pontos locali-

zados no plano de simetria que atravessa as cavidades. Sobre

cada um dos gráficos relativos às deformações está traçada uma

reta vertical, que representa o estado final de deformação de-

vido à protensSo. Esse valor indica a deformação por compres*

*5o, que deve ser superada para que a pré-compressão, causada

pela protensSo, seja aliviada e as deformações do concreto se

transformem em deformações de tração. Tais valores foram obti-

dos, em sua maioria, experimentalmente. Alguns, porém, foram

est i mados;

- deslocamentos da laje de topo na direção vertical, obtidos

k. exper i mentalmente*

- deslocamentos calculados anal iticamente em coordenadas ci-

líndricas, em alguns pontos da estrutura.

Algumas alterações foram necessárias nos resultados

^v obtidos a fim de compatibilizar os valores experimentais com

os calculados, bem como permitir a verificação das tensões.

>4.4.3 Formas de comparação e localização dos sensores

A comparação entre resultados calculados pelo

e os valores experimentais foi feita de três maneiras:

~ deslocamentos radiais e verticais: valores experimentais x

valores calculados anal iticamente e numericamente;

- deformações radiais e verticais: valores experimentais x va-

lores a partir de deslocamentos calculados;

deformações círcunferenciais: valores experimentais x valo-

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res a part ir de deslocamentos calculados.

A relação entre valores experimentais e calculados

foi feita georaetrtcamente, isto é, para cada sensor <valor ex-

perimental) há, na malha de elementos finitos, um nó ou um in-

tervalo entre dois nós correspondente.

As posições dos sensores de deslocamento (d*) e de

deformação (E) que constam do relatório G6A não estão cotadas,

por isso foi necessário lançar mão de medidas em escala das

figs. 4.4, 4.5 e 4.44, tomando como base as dimensões do mode-

lo apresentadas na fig* 4.1a, a fim de que se pudesse obter a

localização dos pontos de interesse.

Nas tabelas 4.5.1 a 4.5*4 são apresentadas as coor-

; dcnada-s verticais (>í) e radiais <r) dos sensores de desloca-

mento (d*) e de deformação (£) (figs. 4.4 e 4.5), relacionando-

*s com os respectivos nós da malha de elementos finitos <fígs.

4.7 a A.26). Como esses sensores estão situados no plano de

^jrsimetria que passa sobre as cavidades, a coordenada circunfe-

rencial é sempre nula.

4.4.4 Deslocamentos

necessárias

Para os deslocamentos, a única alteração é relativa

Y «os valores fornecidos pelo NONSAP que, originalmente obtidos

• coordenadas cartesíanas, foram transformados em coordenadas

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cilíndricas. As relações utilizadas foram (fig. 4.28)

Ah = ftx

&r = Ò3 cos oc + A 2 sen ©c

cos w - ú s sen oc

(4.1)

(4.2)

(4.3)

6 h , são os deslocamentos calculados nas direções x, r e

x, Ay, A Z são os deslocamentos fornecidos pelo NQNSAP nas di-

reções x, 3 e 2, respectivamente. 0 ângulo cxé li-

mitado pelos eixos y e r.

0 programa desenvolvido para este cálculo denomina-

se DES.C.FORT e está no Apêndice A.

Comparação entre valores experimentais e valores calculados

Os deslocamentos sao apresentados na tabela 4.6.1

onde, em cada linha» constam o sensor em questão <d*), o valor

-«-experimental (VE) obtidos das figs. 4.32 a 4.43, o valor ana-

l í t ico (VA) obtido das f igs. 4.45 a 4.47, o nó que corresponde

a posição do sensor, o valor calculado pelo NONSAJP (VC> e ar-

Porcentagem de er ro (DESVIO) do valor experimental em r e l a ç ã o

»os valores a n a l í t i c o e ca lcu lado , respect ivamente .

Os valores experimentais e calculados foram também

d*t,enhados sobre a estrutura, na fig. 4.48. Pode-se observar

de maneira geral, há coerência entre os dois tipos de

tndo, sendo os valores calculados sempre Inferiores aos

«xperímentais.

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Alguns dados merecem «ator atenção e sao co«entados

«, seguir.

c) Particularidades observadas nos deslocamentos

c.í) Sensores Ai e &2

0 relatório 6GA não con iderou como resultados vá-

lidos os valores registrados por esses sensores, motivo pelo

não sao aqui analisados.

# c.2) Sensores í\3 e 04

Esses sensores mediram o deslocamento radial do

barril era relação à laje de topo. Seus valores absolutos não

são relevantes. Cabe apenas destacar que o comportamento apre-

sentado nos seus respectivos gráficos (figs. 4.40 e 4.4i) con-

firmam a não separação entre laje e barril (região do plano de

- e*corregamento) para a pressão de projeto <5,4 MPa).

fc.3) Sensor éi2

Esse sensor mediu o deslocamento do barril numa po-

sição poSxíma à laje de topo, e apresentou um valor inferior a

-oií, localizado a meia altura da parede cilíndrica. No modelo

experimental, observa-se que o efeito do plano de escorrega-

•ento não foi sentido, caso contrário o valor do deslocamento

j;> em 6í2 seria provavelmente superior ao verificado no sensor

» H . isso deve ocorrer pelo fato do sensor <fí2 estar situado

f v e m r^9í3o onde não houve aplicação de carregamento.

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XJ.O

A localização de <fi2. no modelo experimental, é

próxima porém não coincide com sua localização no modelo numé-

rico, cono pode ser visto na fig. 4.43. Por isso» não foi fei-

ta a coaparacão entre modelos. Observou—se apenas a coerência

na ordea de grandeza entre os dois valores.

c.4) Variação entre valores experimentais

Os deslocamentos apresentaram, entre os valores ex-

perimentais, algumas variações (tabela 4.6.1).

A rigor, não seria possível considerar o comporta-

mento da laje de topo simétrico em relação ao eixo central se

-• fossem comparados, por exemplo, os dados experimentais dos

sensores ái e 06, pois há um desvio de 2<tX entre eles, valor

:-v bastante superior à acu idade do sensor utilizado, que é de 2%

ttabela 4.1). 0 relatório 6GA não comenta essa falta de sime-

tria que pode ter sido causada na aquisição de dados, por im-

precisão dos sensores ou pela forma como foram fixados no mo-

delo.

Para o objetivo do presente trabalho considerou-se,

contudo, que tais dados são satisfatórios porque permitem ve-

rificar a adaptação do programa NONSAP para um VPCP multicavi-

r, dade. Há coerência entre os resultados experimentais e os cal-

culados, olhando a laje como um todo.

d) Os valores analíticos

Segundo o relatório G6A, foram desenvolvidos cálcu-

los analíticos apenas par* o caso de deslocamentos, e cada uma

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I l l

das partes da estrutura (lajes e barril) foi analisada separa-

damente.

0 cálculo do deslocamento da laje foi feito a par-

tir de duas hipóteses:

- «ovintento de corpo rígido (sem flexao) e

- distorção proveniente apenas da flexao, por meio da rotação

de seis corpos rígidos em torno de linhas de fissura, na altu-

ra do plano de escorreganento.

Para o cálculo do barril, adotou-se como modelo um

cilindro de parede espessa, carregado axissimetricamente com

pressão interna e protensâo circunferenciai, sem forças nas

extremidades (cilindro infinito).

Os resultados analíticos foram incluídos na tabela

•A.6.Í e urns análise comparativa entre eles e os valores expe-

rimentais é descrita a seguir.

ti.í) Deslocamento vertical na laje de topo

Os pontos analisados foram os que ficara-mais próxi-

mos à. borda da estrutura (posições relativas a él, a2, o5 e

06). Essa escolha de pontos não foi aleatória, já que é nessa

egião que o efeito da flexão é pequeno e, portanto, mais se

•próxima da hipótese de corpo rígido, adotada para a laje de

topo.

Na verdade, a flexao da laje ocorreu (fíg* 4.44), o

explica o fato dos valora experimentais terem sido mais

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115

•Itos que os analíticos. Deve-se observer que estes últimos

<fis. 4.45) foram fornecidos em termos de média entre as qua-

tro posições <Ji, d*2, oS e d*ó e isto pode ser encarado como um

fator de imprecisão.

Observa-se ainda que uma placa plana, embora sem

flexão, sofre menor restrição, em termos de deslocamento, do

que uma estrutura monolítica. Isso explica porque os valores

obtidos do cálculo analítico (placa plana) são maiores dos que

os obtidos pelo programa NONSAP (estrutura monolítica).

d.2) Distorção da laje

0 cálculo analítico da distorção da laje foi tfesen-

r volvido a partir da hipótese de que ocorre fissuração, isto è,

se dá em regime nao linear.

Nenhuma estimativa foi feita para distorções na fa-

te elástica, isto è, nâo foram obtidos valores analíticos para

>e«sa fase (fig. 4.46). Como para a pressão de projeto (5,4

estrutura apresentou ura comportamento linear, a compa-

ão do valor analítico com o valor experimental fica preju-

dicada.

Lembrando ainda que o cálculo utilizando o NONSAP

foi feito para regime elástico linear, não há também possibi-

. 1 «dade de comparação entre valor analítico e valor calculado

Numericamente.

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116

íd.3> Deslocamento radial no barril

0 valor analítico do deslocamento radial, na posi-

ção éíí (fig. 4.47), foi superior tanto ao dado experimental

quanto ao numérico. Essa diferença foi atribui da à hipótese

adotada no cálculo analítico, que considerou a estrutura do

v.so como sendo um cilindro infinito* Essa hipótese se contra-

põe aos modelos experimental e numérico, que apresentaram la-

jes de fechamento limitando o deslocamento do barril.

Pode-se considerar que praticamente não houve des-

vio do valor calculado para o experimental (fig. 4.48) no sen-

sor dli. Isso pode ser explicado pelo fato dessa posição ser o

ponto mais distante da estrutura em relação ao plano de escpr-

, isto é, a posição menos afetada por essa região.

'4.4.5 Deformações radiais e verticais

i*y a) Alterações necessárias

As deformações radiais e verticais experimentais

foram fornecidas pelo relatório GGA e, p&r* que pudessem ser

í*comparadas com os valores calculados, os deslocamentos obtidos

pelo NONSAP, já em coordenadas cilíndricas, foram transforma-

dos em deformações.

"6*.

Assim, considerando que a deformação se dá em um

intervalo de comprimento, dois nós consecut i vo-s a e b da malha

c elementos flnitos separados por um comprimento br foram to-

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117

««dos, em uma dada direção. 0 NONSAP forneceu para csóa nó os

respectivos deslocamentos &a e Ab. A deformação do segmento ab

foi obtida pela relação:

&a-Ab

Ar

(4.4)

Ar

- deslocamento relativo entre os nós a e b.

No caso tridimensional, as equações que regem a re-

lação deslocaraento-deforraação, em coordenadas cilíndricas.

«So, para os casos radial e vertical, respectivãmente<51):

3u

£r =

3r

(4.5)

dw

(4.6)

tonde:

~^-tr e EM sáo deformações radial e vertical unitárias em coorde-

£• nadas c i l í n d r i c a s ?

• J e w são componentes de d e s l o c a m e n t o nas direções r a d i a l ( r )

• v e r t i c a l (?<)# r e s p e c t i v a m e n t e .

'- v»rgG

A relação 4.4 é, portanto, uma aproximação que con-

o valor real à medida que se reduz a distância en-

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tre os dois nós, isto c, quanto mais se refina a malha de ele-

mentos finitos.

b) Comparação entre valores experimentais e valores calculados

Os valores das deformações radiais e verticais es-

tão respectivamente nas tabelas 4.6.2a e 4.6.3, onde são apre-

sentados en\ cada linha*- o medidor em questão <€), o valor ex-

perimental da deformação (VE) obtido das figs. 4.49 a 4.52,

•4.54 a 4.56 (deformações radiais), e 4.5? e 4.60 (deformações

verticais), os dois nós da malha a e b entre os quais está si-

tuado o sensor, seguido d» seus respectivos valores de deslo-

camento (Aa, At>> calculados pelo NONSAP, a distância entre os

nos <ôr>, a deformação calculada segundo a relação 4.4 (VC) e

a porcentagem de erro (DESVIO) do valor calculado em relação

ao experimental.

r-- b-í) Análise das deformações radiais na laje de topo

Partindo dos valores relacionados na tabela 4.6.2a/

'constatou-se a coerência de comportamento entre os dados expe-

rimentais e os valores obtidos pelo NONSAP, para os pontos si-

no eixo central da laje e que correspondem aos sensores

a E4 (fig.4.53).

0 fato das deformações na laje aumentarem da borda

interna, para a externa, nos dois modelos, exprime o comporta-

*cnto de placa sujeita à flexão, quando solicitada pela pres-

*á'o interna. Na verdade, o efeito de flexão não è o único a

*er considerado: simultaneamente ocorre o deslocamento radial

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119

do barril sue interfere na redução da pré-compre-ssSo d» laje.

Os dados experimentais do sensor £4 (fig. 4.52)

mostram que essa região passou por uma descompressão até cerca

te 5,5 MPa e a partir daí voltou a ser comprimida. Esse com-

portamento indica que, na primeira fase, houve a influência do

deslocamento radial do barril sobre a laje até que ocorreu a

separação da estrutura na região do plano d© escorregamento. A

partir daí, a laje passou a ser solicitada apenas pela pressão

interna, apresentando exclusivamente efeitos de flexão.

De qualquer modo observou-se que, para a posição do

tensor £4, os valores nunca excederam a 20% da deformação in-

duzida pela protensão, isto é, a região permaneceu sempre com-

primida.

0 mesmo tipo de comportamento foi verificado no mo-

delo hULT20. 0 alto valor apresentado para o desvio foi atri-

buído ao fato do sensor E4 estar situado na altura do plano de

etcorregamento, onde há diferenças significativas de comporta-

mento estrutural entre os modelos 66A e MULT20.

Constatou-se o comportamento linear das deformações

^radiais na laje de topo do modelo G6A observando-se as figs.

4.49 a 4.52, no intervalo onde se encontra a pressão de proje-

As medidas registradas pelos sensores £5, £4 e £7

. 4.57) não apresentaram semelhança com os dados obtidos

**lo NONSAP, tanto em relação aos valores numéricos quanto à

forma de comportamento. 0 relatório GGA não chegou a analisar

medidas experimentais. Limitou-se a tecer alguns comen-

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12

tár ios:

- observei que o ponto de contraflexão da laje parece estar

•situado próximo a linha vertical que passa por esses sensores)

- verificou que os valores par eles medidos, quando ainda na

-Fase de aplicação da protensão, nâo corresponderam ao compor-

esperado.

Assim, considerando que esses dados não permitem

uma análise comparativa confiável, não foram calculados para

eles os valores de desvio (tabela 4.4.2a). Serão comentados.

apenas, os valores obtidos pelo NONSAP.

As deformações ocorridas na laje, na direção da

_*••• borda da cavidade central, não apresentaram grandes variaçfes

2/3 superiores dessa região (fig. 4.57). Com a proximidade

cd.vida.de central, porém, a« deformações aumentaram sign ifi~

""'ivãmente, o que se atribui à proximidade da região com a

superfície de aplicação da pressão interna. Esse comportamento

indica a necessidade de um refinamento da malha de elementos

'finitos na região próxima à área de aplicação do carregamento,

á que aí é um local suscetível a grandes deformações.

Ainda uma outra condição foi analisada. Na tabela

4.<í>.2a, cada sensor £5, té e E7 foi localizado, na malha de

•lementos finitos, sobre o intervalo definido pelo nó relativo

* sua posição propriamente dita (nó de referencia) e o nó ime-

iatamente à sua esquerda. Porém, observa-se que se o segundo

ó adotado for o localizado à direita do nó de referencia (ta-

eia. 4.ó.2b) esses resultados não coincidem com os primeiros

ir(fig. 4.58). Novamente aqui a região que apresenta maior dis-

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crepância de resultados ê a que fica próxima a área

*• con-Pi rmando a necessidade de refinamento da malha.

b.2) Análise das deformações verticais

0 sensor €8 foi citado no relatório G6A como apre-

sentando variações não significativas para a análise. Conside-

rando apenas o valor correspondente à pressão de projeto, ado-

tada como base de comparação (5,4 MPa), observou-se que o sen-

sor registrou uma deformação de tração contrariamente ao valor

obtido pelo cálculo do NONSAP, como pode ser visto na tabela

A.6.3 e na fig. 4.59. Também, quando a protensão foi aplicada,

observou-se nesse sensor um comportamento completamente anôma-

lo. Assim, considerando que o dado experimental não é confiá-

vel, ele não será usado para comparação.

Quanto a seu valor calculado, o estado de compres-

*ío era esperado, considerando que as solicitações de tração,

à pressão interna, atuaram transversalmente à sua di-

Os valores experimentais e calculados obtidos na

do sensor £17 foram coerentes (tabela 4.S.3 e fig.

. Ambos acusaram pequenas deformações de compressão, o

<u*e era esperado pois essas deformações ocorreram transversal-

mente às solicitações de tração, causadas pela pressão interna

« foram, portanto, interpretadas pelo coeficiente de Poisson.

Lembrando que para o concreto esse coeficiente fica entre 0,15

^ • 0 , 2 0 , as deformações transversais devem corresponder a

y> imadamente 20% das longitudinais.

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4.4.6 Deformações c ircunferenc i at is

a) Alterações necessárias

As deformações circunferencia is, fornecidas pelo

relatório GGA (figs. 4.41 % 4.68), foram comparadas com as de-

formações obtidas a partir dos deslocamentos calculados pelo

NONSAP .

A equação que rege a relação deslocamento-deforma-

çZo em coordenadas cilíndricas na direção circunferenciai

(13,51)) é:

u

On d e '

te - de-formação c ircunferenc i ai unitária em coordenadas c i l írv

ár icas

u - componente de deslocamento na direção radial

'R - raio (distância do eixo central ao ponto em questão)

frv - componente de deslocamento na direção circunferencial

>•• - direção c ircunferenc ial.

Os deslocamentos calculados pelo NONSAP foram, con-

, transformados em deformações circunferencíais por meio

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(4.7.2)

porque as comparações forAm feitas em pontos de um plano ver-

tical, onde há simetria era relação à direção ctrcunferencial.

Essa relação só é válida para qualquer ponto se a estrutura

-For üxissimétr ica <51). Para o caso de estrutura tridimensio-

nal, os valores obtidos pela relação 4.7.2 serão tanto mais

próximos do real quanto menor -for a distância dos nós a um

plano vertical de simetria.

b) Comparação entre valores experimentais e valores calculados

*s deformações c ircunferenc iais são apresentadas na

tabela A.6.4 onde constam, por linha: o sensor em questão

(£-&•>, o valor experimental <VE) obtido das figs. 4.6Í a 4.<S8,

o nó que corresponde à posição do sensor» o raio relativo ao

nó da malha, de elementos finitos, o valor calculado da defor-

«açâo (VC) e a porcentagem de erro (DESVIO) do valor calculado

m relação ao valor experimental. V '

.i) Análise das deformações circunferenciais na laje de topo

Os valores calculados de £9, £10 e Eli são decres-

centes o que reflete a continuidade da estrutura adotada para

* malha de elementos finitos.Os dois primeiros valores apre-

««ntaram um comportamento coerente com os dados experimentais,

como se observa na fig. 4.69. Já no ponto relativo ao sensor

, a diferença entre os dois modelos foi significativa, e

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isso se atribui à proximidade desse ponto ao plano de escorre-

ganento.

E possível ainda -fazer u«a análise coMparativa do

comportamento da laje em função dos dados obtidos nos sensores

Ei a £3 (deformações radiais) e nos sensores E9 e EiG (defor-

ô circunferenciats).

Lembrando que a expressão que -fornece as de-foraa-

ções ctrcunferenciais é:

u

Eo =' (para pontos no eixo de simetria) (4.7.2)

fcr e a que -fornece as deformações radiais é:

(4.5)

mproximada para

£r (4.4)

•*•?- te, como ponto de referencia , for tomada a origem (0,0), a

Wjtè* expressão 4.7.2 pode ser considerada como sendo a expressão

• Assim, para essa situação £•» é igual a £r, que é o caso

••s medidas relativas a £1, E2 e £3.

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125

As deformações obtidas em £9 e £16 são coerentes às

medidas pelos sensores Cl a £3, tanto no «odeio GGA quanto no

Modelo MULT20. como pode-se observar na tabela 4.7.

Os sensores £1 a £3 estão situados na região cen-

tral da laje, onde o efeito da flexão é superior ao causado

nas posições £9 e Ei^,situados próximos à ligação da laje com

o barril, o que explica as deformações menores ocorridas em £9

e £10 comparativamente aos sensores £1, £2 e £3.

b.2) Análise das deformações no barril

0 alto valor de desvio verificado entre os modelos

experimental e calculado para a posição do sensor £12 (fig.

4.6?) é atribuído à sua proximidade com o plano de escorrega-

went o.

As deformações circunferenciais na face interna da

cavidade central (£13 e £14) não apresentaram coerência entre

os resultados experimentais e os calculados (fig. 4.69). En-

6r- quanto no modelo 6GA os valores decresceram de £13 para £14, o

inverso ocorreu no modelo MULT20.

Num primeiro momento, parece que o fato de £13 es-

tar localizado próximo ao duto transversal, onde há pressão

aplicada, o sujeitaria a maiores esforços. Nesse caso, o valor

registrado no ponto deveria indicar maior deformação compara-

tivamente a £14, como de fato observa-se no modelo experimen-

tal. Porém, como a pressão interna solicitou toda superfície

•> d° duto, a análise das deformações torna-se mais complexa. Não

•-•*- é Possível afirmar que % maior deformação deva se dar na dire-

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cão circunfercncial. A falta de maior número de dados experi-

mentais nao permitiu ver ific&r o comportamento da parede in-

terna da cavidade do duto vertical, em seu todo.

Ura fator q».e pode ter causado maior deformação em

£Í3 é que, para a pressão de projeto, a deformação correspon-

dente foi superior à registrada para o limite de pré-compres-

süo (fig. 4.65), isto é, a estrutura já estava sendo solicita-

da à tração propriamente dita quando a pressão de projeto foi

at i ng ida.

Quanto aos valores calculados, eles foram bem com-

portados, crescendo do duto para o centro da estrutura.

Em termos comparativos, verificou-se que os valores

experimentais e calculados se mantiveram dentro de uma mesma

ordem de grandeza. Para uma análise mais precisa, seria neces-

sário maiores informações a respeito do modelo experimental e

um refinamento da malha na região do duto transversal.

Os sensores EÍ5 e Eíó apresentaram comportamento

esperado e os valores calculados foram coerentes com os dados

experimentais: menor deformação na região iwais próxima à laje

e maior deformação n? região central da estrutura (ffg. 4.ó9>.

Nesse caso, o efeito do plano de escorregatnento não foi obser-

vado. Esse comportamento pode ser atribuído ao fato do senso-

res £i5 e £íá não estarem localizados em áreas de aplicação

P de -Porca.

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4.4.7 Uma análise geral dos dots modelos

Os resultados experimentais e calculados fora» tra-

çados sobre a estrutura nas figs. 4.48, 4.53, 4.57, 4.58 e

A.69. onde observa-se que , de Maneira geral, os valores obti-

dos pelo NONSAP, tanto deslocamentos quanto deformações, foram

inferiores «os dados experimentais.

Atribuiu-se a causa dessas diferenças primeiramente

l à existência do plano de escorregamento no modelo GGA , quet• permitiu maior deformabi1 idade do vaso em contraponto à rigi-

f dez imposta à estrutura tomada como base para o cálculo nume

tr rico e definida de forma monolítica.

Também a presença, no modelo MULT20, de elemencos

de aço, nao incluídos no modelo 66A, contribuiu para aumentar

rwa r ig idez.

Verificou-se também que, apesar das di ferenças ,

houve semelhança de comportamento quanto à forma entre os dois

••odelos, pelo menos na maioria dos casos. Exceção se observou

& região do plano de escorregamento pois , embora, para a

opressão de projeto, a separação da estrutura nessa região não

£ tenha ocorrido, a presença do plano de escorregamento já f o i ,

»»or si só, um fator de deseont i nu idade não previsto no modelo:MULT20.

Também um fator de imprecisão esteve sempre presen-

te» causado pela ausência da localização exata dos medidores

"o modelo GGA e introduzido pela ut i l i zação de medidas obtidas

* escala.

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4.4.8 Análise dos resultados obtidos pelo NONSAP

Neste item, são analisados o comportamento do VPCP

f- «ulticavidade segundo os resultados do cálculo tridimensional.r

desenvolvido com o auxilio do programa NQNSAP.

a) Tensões

Para as tensões não -foi -Feita análise comparativa

pois o relatório G6A não forneceu valores experimentais de

tensões.

Quanto aos valores calculados de tensão, é poss ível

uma verif icação a partir de um c r i t é r i o de ruptura previamente

adotado.

0 c r i t é r i o de ruptura de Rankine permite que se -Fa-

ça uma veri f icação quanto à res is tência do concreto, em termos

de tensões pr inc ipa i s .

O c r i t é r i o determina que:

-- a tensão principal máxima não ultrapasse a r e s i s t ê n c i a à

tração do concreto < f c t ) . Se tf"i > fct s i g n i f i c a que o elementov-f í ssurou Í

- a tensão principal mínima ná'o seja inferior à r e s i s t ê n c i a à

ao do concreto ( f c c ) . Se fò < fec s i g n i f i c a que o e l e -

mento plast i f icou.

Para que a comparação seja f e i t a , é necessário

r transformar as tensSes fornecidas pelo N0N8AP Cx, 6*3, í*z, Ti<y,

<z e tyz em tensSes principais , o que é f e i t o por meio da s e -

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luinte

- IiC* + I2f - 13 (4.8)

cujas raízes sio as tensões principais * i , *2 e »3.

II é chaaado invariante linear e é calculado como:

l i + *z (4.9)

12 é chamado invariante quadrático*

IP. =

Taz Tz

fx

txz Cz

fz txa

(4.10)

13 é chamado invariants cúbico:

13 tyz

Txz

(4.11)

0 programa que realiza essa transformação chama-se

rENS302.F0RT e é apresentado no Apêndice A, juntamente com o

desenvolvimento teórico da equação 4.8,

* Seguindo esse procedimento, foi possível comparar

*fr«* tensões principais com os valores de resistência do concre-

to, segundo o critério de Rankíne. Essa verificação* contudo/

15»»contribuiu de maneira restrita para a análise da estrutura, no•JX'

*,..

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que diz respeito à distribuição de tensões. Isso ocorreu por-

que, se para o cálculo dos deslocamentos ê possível, na -fase

elástica, analisar cada carregamento separadamente devido à

validade da sobreposição dos efeitos, o mesmo não acontece no

estudo das tensões. Portanto, os valores encontrados no cálcu-

lo só permitiram avaliar o comportamento, da estrutura quando

solicitada exclusivamente pela pressão interna.

Observou-se que, em nenhum elemento, a tensão

• foi inferior à resistência à compressão do concreto. Porém, a

•» resistência à tração foi algumas vezes ultrapassada. Os ele-

mentos onde isso ocorreu de maneira significativa foram aque-

y les em que uma de suas faces fazia parte do contorno da cavi-

í- dade central ou do contorno da cavidade do duto vertical

(•figs. 4.8 a 4.26).

v Diante desses resultados, pôde-se concluir apenas

f. sobre a necessidade da utilização da protensão para minimizar

U as tensões de tração no concreto. Para uma análise completa de

T, -tensões, deve ser considerada no cálculo a combinação de todos

-os carregamentos que solicitam a estrutura.

Deslocamentos radiais

Dois planos verticais foram analisados: quando o< *

e quando ©<= 30 , isto ê, os dois planos limítrofes da ma-

t lha de elementos finítos adotada.

I;•, Os deslocamentos indicados nos gráficos das figs,

relativos aos nós situados nos raios 9,0cmi i8,0cm>

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27,«cm; 38,9cm» 58,0cm e 70,«cm para a seção dco<= 0 (fig.

4.7«a) e ?,0cmi i8,«cmi 27.«cm* 4i,3cmi 55,7cm e 70,0cm para a

seção c<= 3<&°<fig. 4.70b).

A estrutura se comportou de maneira esperada: na

maioria das vezes tracionada (sem ultrapassar o valor da prè-

compressao), apresentando maiores valores de deslocamento no

centro do barril, devido à menor rigidez nessa parte da estru-

tura. A face superior da laje, relativamente à face inferior,

f> também -Foi mais solicitada devido ao efeito de flexão.

\

Para c* = 0 , um valor nao esperado foi o desloca-

k mento na região da chapa de aço relativo ao raio 38,0 cm. Es-

Ç perava-se aí um comportamento semelhante ao que se vê no raio

I 58,0 cm, isto é, um decréscimo no valor do deslocamento em

relação aos pontos vizinhos, em função da maior rigidez do

»co. Concluiu-se desse comportamento que, na composição das

tensões, o efeito da pressão na superfície interna da placa se

sobressaiu. Isso teria ocorrido devido a anulação dos efeitos

pressão aplicada na cavidade central pela pressão aplicada

'no dato vertical. Como esse equilíbrio de forças não ocorreu

na outra extremidade da placa (raio 58,0 cm), aí t> efeito da

aaior rigidez do aço foi sentido na direção radial.

Comparando os valores obtidos nos dois planos ver-

ticais, verificou-se que houve pouca divergência nos desloca-

mentos dos nós relativos a posições similares, mesmo nas re-

próximas às cavidades dos dutos vertical e horizontal.

na região da placa de aço as diferenças foraro claramen-

vls íveis.

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c) Deslocamentos verticais

Para esse caso, novamente foram analisados os nós

pertencentes aos dois planos limítrofes verticais (figs.

4.71).

0 comportamento da estrutura na direção vertical

também correspondeu ao esperado: altos valores de tração na

região da laje que cobre a cavidade central, onde a pressão

interna foi aplicada; valores de tração também significativos

na -face superior do duto horizontal, onde o carregamento foi

aplicado na direção vertical; a face inferior do duto horizon-

tal sofreu compressão.

Da comparação entre os dois planos. verificou-se

que, como no caso anterior, as diferenças entre os deslocamen-

tos de nós em posições similares, de maneira geral, não foram

significativas. Observou-se apenas que as regiões cujos nós

#i. apresentaram alterações mais sensíveis de um plano para outro

'•*is foram as relativas às faces superior e inferior do duto hori-

m+ zontal onde, no plano o<= <Ò , havia pressão aplicada.

d) D e s l o c a m e n t o s C i r c u n f e r e n c i a i s e ra d i a i s c o m p o s f o s em•£<•.

tf:-$;. seções horizontais

As figs. 4.72 apresentam o estado inicial e final

d? 6 das i? seções horizontais da malha d® elementos finitos,

numa composição entre deslocamentos radiais e círcunferen-

c íais.

Pode-se dizer que os deslocamentos na região da la-

je cresceram do eixo do vaso para a superfície externa (seções

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i. 6 e 9 - figs. 4.72a.b.c).

Na seções 13. 17 e 19 (figs. 4.72d,e,f>, os valores

de deslocamento foram maiores nos nós mais próximos à cavidade

central.

Entre as seções horizontais, os deslocamentos crês-*

ceram do topo para o centro do vaso» e esse aumento se deu de

•Forma relativamente contínua.

A placa de aço, localizada na seção 6, apesar de

*- sua maior rigidez» nao causou, desvios significativos de com-

portamento.

A seção 13, que atravessa o duto horizontal, apre-

sentou nessa região grandes deslocamentos- Manteve, contudo,

k uma configuração coerente na seqüência das seções observadas,

}r isto é, valores de deslocamento maiores dos que os indicados

f na seção superior (seção V) e menores dos que os indicados na

r ftcçSo infc-ior (seção 17).

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t

Ins canal 11 Dymec 1

\ lA<d<d a 1

1 Í404 1

1 14C7 a 11 1413 11 1414 11 1416 a 11 1419 11 1424 a 11 14261 Í47Ô

1 1422

1 1427

1 1429 a1 14321 1434 a1 i>',401 14 421 1444 aI ÍAA61 ; 4-Õ5

1 1452 a1 1454

1 1447 e1 Í448

1 144? e1 1450

1 1451

1 14561 1458 a1 1461I

Descrição 1da o\ed i da 1

fonte regula- 1dora de coi— 1rente cont inual

deslocamentos 1do modelo em 1relação à es- 1trutura supor-1te da instru- 1mentação !

temperaturaambiente

temperaturado óleo na ca-vidade central

deformaçãodo

concreto

cargas nosf tendSes vet—t icais

1 otovimento hor izontal de de-s-1izamento das

l junções

! movimento de1 deslocamento1 relat ívo entreI laje e barril

1 pressão do1 óleo no modelo

I deformação noI -fio de proten-1 são c ircunf.

Tipo de 1sensor t

— 1

sensor de 1deslocamento I

<<fi a <fi5) 1|111

termopar i

termopar

1 extensômetroelétrico

11 (Ei a 617)1r

! célula de1 carga1 (Fí e F3>

1 sensor de1 deslocamentoI ( 3 e -A4)

1 sensor de1 deslocamento1 U l e A2>

1 extensômetro1 elétrico1 ((Ti a 5"5)

Amplitude lAcuidadelde escala 1

— 1

i1

15,0 cm 11

11l1|1

0° a 93* C 1

I

% o0 a 93 C 1

1

+Í000 a 1-4000/tm/m

1

1 44.500 N1 compressão

1 _

1 0 a 0,25cmI1

*

1 0 a 0,25cm

1 0 a 35 Mpa

1 * 10.0001 /*m/m

% 1

1—— I

12 1

Í3 1

1

13 1|

J12 1

1

12 1

12 1

! 13 1

1 10,5 1

1 1 2 1

4.1 Sensores

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1 Malh

1 n ô

t 7

1 113

1 363

1 543•

1 7051

1 786

1 24

1 130

1 380

1 560

1 722

I 63 1

1 169 I

1 289 1

1 419 1

ai M20

seção

1 1

1 3

1 9

! 13

1 17

1 19

1

3

9

13

17

1 1i

I

3 1

6i

i9

DcsVer

1 EXió

1 6

1 3

1 8

! 3

1 2

0

1 3

3

2

3

2

9

8

7

7

.75

.54

.75

.99

.85

.0

.12

,40

.05

.73

.13

.11 1

.59* !

.83

,04 1

locamenlt i ca i s (1

1 EX12

10.69

1 7,761

1 9,36

1 5,57i

1 4,51

0,0

I 8,91

8,71

10,17 1

11.03

9,28

14,40 1

13,68 !

14.64 I

1

8,29 1

tos

:x)1 EXOO

12,

I 8 ,

1-1.

4,

2,

0.

11.

10,

10.

11.

10.

21.

20.

20.

13,

66

66

21

32

67

0

44

56

94

35

35 !

23 1

29 I

92 1

81 1

1 De*1 Rad

1 ERió

1 a, 64

1 5,071

1 0,55

1 2,14

2,05

1,89

6,90

5,02

3,63

2,45

2,32

9,08 1

4,61

-8,31 í

-234,21

locaroentosiais (ER)

ERi2

. 0

i 8,20

4,67

8,01

6.18

8,05

9.52

8.21

8,19

8,64

8,74

12,66

8,60

-16,56

-39,48

1 ERÔ8

115,141

112,96•

110,85•

113,90

114,17

114,10

114,82i

I113,671!14,22•

115,10i

1115,34

119,50

1 13,871l 1

1-15,33i ii i

1-127,21

ICIDcs

r cun

1 ET1Ó

1 0

> 0

I 1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

,00

,87

,96

,0

,0

,0

.0

,0

,0

,0

,0

i0

,0

,0

,0 1

locamcniferenci«

ET12

1-0,88

1 0,0

1 1,96i1-1,01

1-0,99i

1-1,98

1 0,0

1-0,85

-0,88

-0,93

-0,92

0,0 1

0,0 1

0,0 1

0,0 1

ET08

1-1,75

1-0,87

1 0,98

-1,01

-1,98

-2,97

0,0

-1,71

1-0,86

-0,93

-0,92

0,0

0,0

0,0

0,0

1 Fig.

1 4.29 f

4.30 1

i

4.31 1i

1

Tabela 4.2 Desvios dos resultados obtidos nas malhas M16, Ml? c M08 em relação a M20- valores em porcentagem.

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1

1 ni total !1 de nós

1 n? el em.1 concreto

1 ní elem.1 aço

1 ni el em.1 treliça

1 tempo de1 CPU

1 graus de1 1iberdade

1 mçmór i a.1 ut illzada

1 n? cargasIconcentradas

20 nós 1

636 11

971

10

1 121

39*47.04*11

1 19151

1 43841 kbytes*1 5821

16 nós 1

616 11

97 11

10 1

1 83

21 '37.22*1

1426

1 43841 kbytes

1 2441

12 nós 1

404 11

97 11

10

1 441

8*13.42'1

952

I •

1 43S4! kbytes

1 1Ó3

8 nos 1

252 1

97 11

10 1

44 1

2*36.20*1

533 1

4384 11 kbytes 1

1 135 1

Tabela 4.3 Parâmetros das malhas do VPCP multicavidade

1 var iável1

1 NUMEST

1 KTOT1

I A

or íg

1 2.

10.

1 10.

inal 1

000

001

in íc ío dotrabalho

1 3

15

1 15

.000

.000

.001

vasoestudo

1 9.

í 140.

1 140.

monotrid.

000

000

001

vasoestudo

1 16.

140.

1- 140.

mui ti 1trid.l

000 1

000 1

001 1

Tabela 4.4 Variáveis para a capacidade de memória do NONSAP

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1 Modelo GGA 1

l«ed icíor

1 Ji

1 é21 ál

! áz

1 A3=i41 <*)

1 cfli

1 éí2

x(cm) I r(cm) I

62.5 1

62.5

62.5

62.5 1

62.5

62.5

1 0,0

I 24,d

70.1 1

38.0

10,0 1

1|

11.0 1

28,01

70,1

1

1 70.1

! 70,1

nó 1

50 1

1

75

68/65 1

36/29i

50

! Í406i \451i

1 82?

667

Malha

seção 1

1

1

1 1

1

1

1

C 91 110

19

1 15

NONSAP

x(cni)

62,5

62,5

62,5

62,5

62.5

1 62.5I

IIf38,51134,25

1 0,0

! 20,0

1 r(cm> 1

1 70,0 1

38,0 1

0,0 I

9,0/13,51

27,0/33,01

70,0 1

1 70,0 1

1 70,0 1

1 70,0 1

(*) deslocamento relativo

Tabela 4.5.1 Posição dos sensores: deslocamentos

(Modelo GGAI

1 med i dor

1 £1

1 £2

1 £3

1 £41

1 £51

1 £6

1 £7

seção

1

3

6

9

1

4

1 9

(cm)

62,5

54,0

1 45,5

! 38,5i

1 62,5

1 49.751

1 38,5

Malha

nó a

75

181

301

431

58

206

1 414

nó b

72i

1 178

298

428i

1 36I

1 1941

1

1 392

NONSAP

ntervalo

raio rã (cm)

0.0 Ii

0,0

0,0

0,0

22,5

18.0

22,5

raio ti (cm)

4,5

4,5

4.5

4,5

27,0

27,0

1 27,0

Sí Tabela 4.5.2 Posição dos sensores: deformações radiais

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138

i

ttodelo GGAJ Malha KONSAP

med i dor

£8

£17

1 raio(cm) I

27.0

1 27.0 1

seções

a 1 b 1

3 1 2 11 1

19 1 18 1

nó a

142

815

intervalo

1 nó b

88

1 768

54.01

0.0

1 xk(cm) 1

58.25 1

1 5.0 1

t

Tabela 4.5.3 Posição dos sensores: deformações verticais

i.-

k

(Modelo GGAI

1 nted i dor

1 £9 J

I £í0

1 £11

1 £12

1 £Í3

1 £14

1 £15

1 £16

Malha

seção

i

4 1

9

9

15

19

9

19

;<(cm)

62,5

49,75

38.5

38,5

1 20,0

1 0,0

38,5

0,0

NONSAP

nó_ _ — _ i

36

194

392

374

1 Ó53Ii

1 815•

1 406•

1 829

raio(cm)

1 27,0

27,0

27,0

> 33,0

1 27,0

1 27,0

1 70,0

1 70,0

4.5.4 Posição dos sensores: defor-mações circanferene ia is

#

I

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1 f

J

i

i <fi

a

1 (Í4/Í/

1 Js/2/

1 cfó

ihi/A2/3/

1 43/4/

1 44/4/

1 cfii/5/

1 <fl2/6/

l o d e l o GGA

1 valor expe-1 riroental(VE)I

0,4953x10*

1,3208x10*'

1 0,9652x10"*i

0,5842x10**

0,6096x10**

0,1016x10**

0,1016x10

0,7620x10*

valor ana-1 litico(WA)

0,4445x10'*•

0,4445x10**

0.4445x10*

0,4445xl0*A

*******

1,2063x10*

1 NONSAI5

11 nol

50

1

1 75

1 68/65

36/29

50

406/451

406/451

829

667

1 valor cal-1 culado(VC)1

0,2979x10**

0,2711x10**

0,7798x10*'

0,6759x10"*

0,3001x10**

0,2979x10**

0,0774x10"*

0,0774x10**

0,7539x10"*

0,6752x10**

DESVIO 1

WE(X)

10

10

«•«•

24

27

58

1 VÍ 11 iX) 1

40 1•

45 1

41 1

\ 30 1

! 38 1

1 51 1

1 — 1

: 24 i

1 24 1

1 1 1

[ —— i

Tabela 4.6.1 Comparação de resultados* deslocamentos(ver observações na pág« seguinte)

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Observações indicadas na tabela 4.6.JU

V I / A posição de 4A fica entre os nós 68 e 65 na malha de ele-

mentos finitos. 0 valor calculado (VC) é a média entre os

deslocamentos deses dois nós.

• /2/ A posição de dS -Pica entre os nós 36 e 2? na malha de ele-

mentos finitos. Seguiu-se proced iroento similar a (i).

x

fe. /3/ ò.í c íx2 sao citados, no relatório GGA.como resultados nao

í; vál idos e portanto nao serão objeto t!<? estudo.

& /A/ A3 c A-1 medem o movimento radial do barril em relação à

* l?,j-c de topo. Os números indicados na coluna "nó" sao

\ respret ivãmente.' o nó relativo à laje e o nó relativo

ao barril. Na coluna "VC" o valor indica a diferença en-

Irr o deslocamento relativo ao nó do barril e o desloca-

mento do nó relativo a laje.

L-/'õ/ A -Fig. 4.47 apresenta o valor analítico diametral total

do barril. Para se obter a dilataçao em apenas uma das

extremidades do diâmetro, isto é, o valor analítico para

aíí, o valor da fig. 4.47 deve ser dividido por 2.

A posição de «Í2 no modelo GGA nao coincide com sua posi

ção no modelo MULT20.

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Er

! £1

! E2

I E3

1 E4

1 E5

1 E6

1 £7

Modelo GGA

valor expc-r i merit ali (ye >

1 0,029x1 Õ"*

0,016x10"*1

O,O12xi0-J

0,005x10"*

0,0012x10**

-0, 0014x10v

-0,0016x10*

1 nó

1 Z51 72

~178

~298

"*428

"""36

194

392

b 1I

1

1

L1

Mi

àb (cm)

0,0878x10"**

"07051 ixiO""1"

"Õ7Õ289X10"1"

j[ g^gi1 ~ÕTÕÕ89xiÕ":'"

1

"~l. . 1

1

"o, 3022x10**"

~0.2134x10-*"

"o, 2049x10"*

ilha NONSAI

Ab ~ & a.1 (cm)

I 0,0878x10"*

0,0511x10"^

1 0,0289x10"*

-0,0089x10"*

0, 0038x10"*

0,0486x10"*

0,1374xlO"'2

A r(cm)

1 4,3

4,5

4,5

4,5

4,3

9,0

4,5

valor cal-

0, 0195x10"*

0,0114x10"*

0,0064x10"*

-0,0020x10"'

0,0008x10"*

0,0054x10"'

0,0305x10"a

DESVIO

WE 1m i

33 1

29 1

46 1

1

140<**>l

<*> 1

<*> 1

(»> I1

(*) Os dados experimentais relativos aos sensores £5, £ó e £7 nao foram consideradosconfiáveis a ponto de permitir uma análise comparativa.

(*-*) 0 alto vaior de desvio é devido à proximidade da posição com o plano deesc or r eg amen to.

(a) Considerando os nós à esquerda da?, posições £5, £6 e £7

Tabela 4.6.2 Comparação de resultados: deformaçSe-s radiais

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1 ScçSo

t 11 (£5)I

f 2

1 3

l 41 (£ó>

1 6

1 8

1 91 <£7)

n o b !I

"l1

f—as—i82 1

. . . . . r 1

~13S""

~188~"

~255'~"

i|

" l|

I1

©

-l.338—1.!*

332 ! 0

.322—1385 10 ,

A b ( c m )

, 2 ' Í V Ó X 1 0 " 1

*2595xiQT*

12307x10"*

. . . . . . . . .?2179x10"*

riSiSSí*5

a.211ialííÜ,2308x1©"*

o.2S42*ia".Í2353X10"*-

1 A b " ^ a1 (cn)

1 0,0075x10"* J

0,0136x1©"*

0,0257x10"*

0,0304x10"*

1 (cm)

16,0

3,0

6,0

3,0

3,0

ca lcu lado 1

-0,0013:<lô*l

0,0013x10"* 1

0,0020x10**1

0,0003x10**1

0,0045x10**11

0,0043x10"* 1

0.0101x10**1

(b) Considerando os nós k d ire it» das posições £15, £<S e £7(só para valores do modelo MULT20)

Tabela 4.6.2 Comparação de resultados: deformações radiais

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Modelo GGA

Ev

£8

E17

valor expe-rimental (VE>

0,0028x10"*

1-0,0033x10"*

nó b

~~768~ -0,

tf

Aa-icml-1A b (cm) 1

1» .. 1

"3877x10r*!

"Õ137X1Õ""2 1

a IN

A

-0,

- 0 ,

b - Aa(cm)

0051x10**

0137x10"'

3AP

r(cm)

4

S

25

0

valor cal-culado(VC)

-0,0012x10"'

1-0,0027x10"*

D ÍT

ÜE-VVE

(

(

SVIO

CxiOO

Z)

*»>

19

-l

(*) 0 dado experimental relativo ao sensor £8 não foi considerado confiável a pontode permitir uma análise comparativa.

Tabela 4.6.3 Comparação de resultados: deformações verticais

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T" r If

Modelo CGA Mal Na NONCA DESVIO

E&

£?

£10

Eli

£12

£13

£14

E15

£16

1 valor expe-1 ri mental(VE)

0,018x10"*

0,012x10"*

0,019x10**

0,032x10**

0,040x10"*

0,012x10"* 1

0,018x10"*

36

194

392

374

633

815

406

829

der, 1 oc am cri t o1 icm)

I 0,3022x10"*

0,2049x10"*

0,2594x10"*

0,8409x10**

0,9608x10"*

0,4212x10**

3,7539x10**

1 r a i o(era)

27,0

27,ô

27,0

33,0

27,0

27,0

70,0

70,0

*— *•——valor cal-

culado (VC)

0,0111x10"*

0,0079x10"*

0, 0076x1 <$l

0,0079x10"*

0,0311x10**

1 0,0356x10**

0,0060x10""*

0,0108x10"*

38

34

60<*>

75 (* >

22

4•

50

40

(*) Sensores prôxiraos ao plano de escorregamento

Tabela 4.6.4 Comparação de resultados." deformações circunferenciaís

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í EL

1 £2

t1 £3

1 £9

1 £19

£^ experimental

0,029x10"*

O.Oléxlô"*11

1 0,012x10"*

1 ©,$18x10"*

1 0 ,012x10**

E-e calculado

0,0195x10 "*

«,eii4xi«r*

o,eeá4xi«Tl

ô,0ilíxlô'A

0,O«79xiô*

Desvio(%> t

33 1il

29 1

46 1

38 1

34 1

Tabela 4.7 Comportamento da laje de topo - valores de Ge-

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4.37

j.10

tn.m

J!M2

.«4*2.

Ho.ro

(o) Demerge*» básica» <So mcxfelo GGA

tn» cm

>*

M

4 3

»ins

1A

- i -

11

_ f 0

I t

K

140

(b) Dimensões fcócicos do modelo odotado

poro o cdlculo nume'rico {modelo MULT

20J — em crn

Fig . 4 . i Dimensclcs doí modelos e;<per imental e ca l cu lado

j

n• . - • • - • • . • : - • - • . : • I l l

1 1 li

r . • •

' ' • • ' . ' : *

. • . " * - •

J-

V

• i

• ' " .

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• ' *

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•••••V-'_ t

. . - •.•'^•:--'',7'"-'-fJr.' ' • • • - " " - ' . • • ' . ' ' . ' • ' . , ' " ' % ' ; ' • ' : ' .

XI.

1 '•w

r

•.• •».»* *', - ** •.• • * . *

, ( »

;V1 » *

:•* » *

V.• o) Ethers <io modelo GGA

r • • * * , ' ; . ' •

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(b) Esboço do estruturo odotodo poro definir

a molho de elemental Ilnlfo»

4.2 Alterações geométricas feitas no modelo GGA

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Í.,J U » H « I DE PftESSAQ ütA PCBFOUAÇOCS

PARA RCCAROÁ

TUBULAÇÃO HIDRÁULICA

gCHSOR K PRESSÃOBC PRECISÃO

f; F'y- 4.3 Diagrama do sistema hidráulico do modelo GGA/fonte: Davies et ai.

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678910

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K0«14091410141114121414140714241416142S

1417142614191470

Cond Hi

144914S014481447

Fig. 4.4 Posição dos sensores de deslocamento/fonte: Davi es et ai.

tt -1 - V . 'I t«-—'•• K j " '

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1 £)

1234S67891011121314

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1429143014311442

1432143414371436146214351433144614f*#1444143914401445

F í g Posiçíío dos «encores de deformação/fon te - Davi es et a i .

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CÉLULAS DE CARSA- S«r-«y Hg_

SENSORES

12 -3

tcJ

123

Ccnel Q»m*cRE

1454145314S2

N*

14S814&9146014*61461

Fig. 4.6 Posição das células de carga nos tendoes verticais ecios sensores nos cabos c ircunferenc iais/fonte : Davi eset ai .

I

• & •

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(ialha ÚF e l e m e n t o s - f i n i t o s b a s e a d a no modelom u i t i c a v i d a d e GGA

0 x= 62,5 cm

• A.B K n l í i a d e e l e m e n t o s f i n i t o s : s e ç ã o i

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.93

V-J06

SEÇÃO \2J x= 58,25 cm

F i g . 4 .? Malha de elementos f i n i t o s : seção 2

1-StÇÃO ( T ) x= 54,0 cm

. A.I' M«lha de e i ement os f i n i t o s : seçlío- 3

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205

1*8

199

y SEÇÃO (Ã) x = 49,75 cm

F i g . 4 . í í t ia lha de e lementos f i n t t o s : secao 4

837 231 2Z0 ZI4 213 219 230239 247

— x = 46,5 cm

fr'9. 4.12 Malha de elementos finitos: seção 5

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,270

271

272

-? 3 ç ^ tf rr.

SEÇA0 (V) — x= 45,5 cm

fig- 4.13 Malha de elementos finitos: seção 6

302

— x-44,5 cm

( 's- 4.14 Malha dc element or» finitos: secSo 7

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?-. SEÇÃO [ej — x = 42,0 cm

F i a - 4 . 1 5 Malha de e l e m e n t o s f i n i t o s : s e ç ã o 8

L

S74

£ •- -CÇÍO x s 38,60 cm

Malha cie e l e m e n t o s f i n i t o s : s e ç l í o 9

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L _SEÇÃO (io) x= 34,25 cm

Fig. 4.17 Malha de elementos f in i tos : seção 10

500

fiOl

«73 403

:r- SEÇÃO QT) — x- 30,00 cm

P F ' 9 . 4 . 1 8 NaiNa de c l e m e n t o s f in i t o s i l

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SEÇÃO (I2) x= 27,50 cm

F i g . 4 . Í ? 1 a l h a d e e l e m e n t o s - T i n i t o s : s e ç ã o 12

593

5flO

— - x= 25,0 cm.

4 . 2 0 i-ialha de e l e m e n t o s f i n i t o s : s cç í í o 13

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610

«oe 6OO

SEÇÃO (H) x= 22,5 cm

i-"ig- 4.2i Malha de elementos f in i tôs : seção 14

635 645

s) — x= 20,0 cm

. 4.22 Malha de elementos -Fínitos: seçao 15

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693

«34

f--- SEÇAO (I6) x= 15,0 cm

F i g . 4 .23 Malha, de e lementos f i n i t õ s : scçao 16

h

r.

,743

jfc SECAO @ xs 10,0 cm '

p- n<J. 4.24 Malha de elementos f í n i t o s : seção Í 7 .

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SEÇÃO (I8) x = 5,0cm

Fig. 4.25 Malha de elementos finito-s: seção 18

•23

024

825

628

B04

795

\ 7Í

619^"*

)6leO7 ÇI4

27

626

c,2g

St y

SEÇÃO (Í9

Fig. 4.26 Malha de elementos -Mnítoí»: seçá'o 19

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Q) com 20 nós

10

b) com (6 no's

10

cj com i2 no's d) com 8 no's

F i g . 4.27" Def in ição do elcmento~pa,dri<o para asmalhas M08, Mi2, MÍ6 e M2C

Sisteno.-s de coordenadas car tes iano G c i l í n d r i c o eposicionamento r e l a t i v o / F o n t e : Mat t a r et a i .

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ELEMENTO

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x = 38,5 cm

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N* NOS/ELEMENTO

LEGENDA * - V.ERRO NA DIREÇÃO VERTICALO — */* ERRO NA DIREÇÃO RADIALL — V.ERRO NA DIKEÇÃO O R C U N F E R E N C I A L I

A ,3Í Anál ise de s e n s i b i l i d a d e : nós de coordenadascar t es i anas y*i5,59 cm e z-9 ,Ç> cm

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Fig. 4.32 Deslocamento da laje ;< pressão interna - sensor•fonte: Davies et ai.

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ir1''3. 4.33 Deslocamento da laje x pressão interna - sensor Ifonte: Davies et ai.

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Fig. 4.34 Deslocamento da laje :< pressão internafonte: Davi es et a i .

~ sensor

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CtSLOCAUOílO ( « • • D'1)

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ig. A.35 Deslocamento da laje x pressão interna - sensor^ /fonte: Davi es et ai.

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0CSLOCAKNT0 l<n « 10**1

J£Fig. -1.36 Deelocaiwento da l a j e ;< p r e s são i n t e r n af o n t e : Davi es et a i .

sensor

KSLDCAMCNTO (<««IO"*J

4.37 Deslocamento da laje x pressão interna-Ponte: Davi es et ai .

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iFig. 4.38 Levantamento d« la je :< pressão interna

fonte: Davi es et a i .- sensor

OÍSLOCAMfNTO (cm J í ' »

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4.39 Levantamento da laje x pressão interna - sensorfonte: Davies et ai.

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DCSUKíXCKTO (CM t W * >

Fig. 4.40 Movimento relativo entre laje e barril x pressãointerna - sensor &3 /fonte: Davíes et ai.

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4.4Í Movimeto re la t i vo entre la je e b a r r i l x pressSointerna - sensor àH /fonte•: Davies et a i .

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ei»U>SAMENTO ! » • • >

Fig. 4.42 Deslocamento do ba r r i l >c pressão internafonte: Davi es et a i .

- sensor

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F i g . 4 . 4 3 Deslocamento do ba r r i l•Tonte: Davi es et a i .

pressão interna - sensor

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y Fig. 4.44 Forma de deslocamento da laje ao longo de um diâmetropara cada nível de pressao/íonte" Davies et ai.

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4.45 Deslocamento vertical da laje: comparação entrevalores calculados anal iticamente é valore» me-didos/fonte: Davíe*» et ai. : '

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Fig. 4.46 Distorção da laje", comparação entre valorescalculados analiticamentc e valores medidos/•fonte: Davi es et ai.

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CURVA CXFCfHwCMTAL , FASC 2 , TKTC I

CURVA CALCULAM I ACUANDO WOmiCMSES CUSICkS DO CONCRETO)

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% F'g Deslocamento do barril: comparação entre valorescalculados analiticamente c valores medidos/fonteDavíes et ai.

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— — — VALORES CALCULADOS |C)

Fig. A.AS Deslocamentos: resultados experiraentais(GGA) J< resul-

tados cal eu!adosCMULT20)

A.A9 De-forwaçao da laje x pressão interna - sensorfonte: Davies et ai.

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Fig. 4.5C Deformação da laje x pressão internafonte: Davi es et ai.

- sensor

Fig. 4.51 Deformação da laje x pressão internafonte: Davi es et ai.

- sensor

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Fig. 4.52 eíorroaçao da laje ;c pressão internaionte: Davies et a i .

- sensor

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VAUORES CXPERIMEKTAIS

VALORES CAICULAPOS

Fíg. 4.53 CeforfuaçÕcs rad ia is no centro da l a je < f j o 1 * ) :resultados e>íper imentaífi(GGA) K calculados(MÜLT20>

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apaz(«•/«*)

4.54 Deformação da laje :< pressão interna - sensor £.fonte: Davies et a i .

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Fig. 4.56 Deformação da laje :< pressão interna - sensor £+ /fonte: Davics et ai.

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C5CALA i;VALORES EXPERIMENTAIS

— VALORES CALCULADOS

Fíçj. -4,o7 Deformações r a d i a i s da l a j e í L* , £y , £y ): r esu l tadosimentais(GGA) x calculados<MULT20)

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VALORES DA TABELA 4 . 6 . 2 . •

VALORES OA TABELA 4 . 6 . 2 . ft

Fig. 4.58 Deformações radiai*;: comparação entre os valores cal-culados <riULT20) apresentados nas tabelas 4.6.2<a c b)

10 -

Fig. 4.59 Deformação da laje x pressão Internafonte: Davi es et ai.

- sensor

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Fig, 4 .60 Deformação do bar r i l x pressão internafonte- Davi es et a i .

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Dcforoiacao da U j e K r>ressi(o internafonte: Davi es et a i .

- sensor

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Fig. A.62 Deformação da l a j e x pressão interna•fonte: Davi e s e t a i .

- sensor

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Fíg. 4.63 De-FormaçSo da laje y, pressão interna - sensor £JJ /fonte: Davi cs et ai.

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Fig. 4.64 Deformação do barrilfonte: Davi es et ai.

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Fíg. Deformação do barril x pressão interna - sensor^»/fonte: Davi es et ai.

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F i g . 4 . 6 6 Deformação do b a r r i l :< p r e s s ã o i n t e r n a - c e n s o r £ « /• fonte: Davi cs et a i .

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tm/tm)

Fig. 4.Ó7 Deformação do barrilfonteí Davíes et ai.

pressão interna - sensor

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Fig. 4.Ó8 Deformação do barrilfonte: Davies et ai.

>c pressão interna - sensor£^/

CSCALA

VALOMES EXfERIMtNTAIS (C)

— VALÓftCS CALCULADOS (C l

Fig. A.69 Deformações c írcun-ferenc ia ífi ' result adoshnentaís(GGA) x calcalados<MULT20)

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— DESLOCAMENTOS- V.

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Fig. 4.70 Valores do NONSAP - deslocamentos radiais

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«) SEÇÃO VERTICAL — 8«O»

1111•I * - -^

SS

\\

\\

\\

ESCALAS :

— ESTftUTUftA US

— DESLOCAMENTOS-1:2x10**

i

i

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Fíg. 4.71 Valores do NONSAP' - deslocamentos ver t ica is

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b) SECÂO VERTICAL — e»3(r

ESCALAS :

— E5TflUTUAA KB

— DESLOCAMENTOS- V.E«IO' 5

Fig. 4.71 Valores do NONSAP - deslocamentos verticais

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«) SEÇÃO 1

1 1

M SEÇÃO 6

Fig. 4.72 Valores do NONSAP -e radiais compostos

deslocamentosem seçSes hor

c ircunferenciai*ízontais

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e) SEÇÃO 9

SEÇÃO 13

4.72Valores do NONSAP - deslocamentos c i rcunferenc ia ísc r a d i a i * compostos em seções hor izonta is

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-L_1 \

•) SEÇÃO 17

\ i. . . . . . _ _ - L _4 _ . -

1 S

f ) .SEÇÃO 19

ig . 4.72 Valores do NONSAP - deslocamentos círcunferenciaise radiais compostos em seções horizontais

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CAPÍTULO 5

CONCLUSÕES E PROPOSTAS PARA TRABALHOS FUTUROS

5.1 Conclusões

Das análises apresentadas nos capítulos 3 e 4, con-

clui »i- £>e que:

- é viável a utilização do programa NONSAP no cálculo tridi-

mensional de VPCPs multicavidade, particularmente a versão im-

plantada no I8M/370-1S5 do IPEN, utilizando as adaptações su-

geridas no capítulo 3;

- houve coerência entre os comportamentos dos modelos experi-

mental e numérico,apresentados no capítulo 4, sendo o plano de

eccorregamento o -Fator de descentínu idade responsável pelos

desvios observados, na maioria das vezes;

- há necessidade de refinamento da malha de elementos finitos

nas regiões onde houve aplicação de carga;

- utilizando uma análise axissimétríca em um VPCP multicavida-

de, os resultados possíveis de serem obtidos são relativos à*

regiões dos planos de simetria do vaso. Observando, porém, a

estrutura como um todo, verificou-se que, mesmo que esses re-

sultados sejam compatíveis com os obtidos na análise tridimen-

sional, não refletem o comportamento estrutural em regiões in-

termediárias, onde constatou-se valores de tensão e desloca-

mento distintos dos encontrados no plano de simetria. Assim/ &

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análise de um VPCP muiticavidade só se dá de forma completa

quando é considerado o comportamento tipicamente tridimensio-

nal da estrutura.

5.2 Propostas para trabalhos -futuros

Ao longo do presente tr«ibalho, verificou-se que al-

gumas etapas, que foram estudadas de forma superficial ou que

foram apenas citadas, dao margem a estudos mais aprofundados.

Sao elas:

- escolha da malha de elementos finitos mais adequada para o

cálculo de um VPCP multicavidade, por meio de análise de sen-

sibilidade; '

- estudos dos efeitos de temperatura no concreto como material

de construção e sua influência no comportamento estrutural do

vaso mult»cavidade;

- consideração do carregamento devido à protensao, a fim de

permitir uma análise precisa de tensões.

- análise de um VPCP multicavidade em regime nao elástico»

- análise específica de um vaso para GCFR, considerando suas

particularidades de projeto.

Lembrando ainda «jus a análise de VPCPs é feita em

regime linear e que, portanto, é válida a sobreposição de

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efeitos, torna-se conveniente a utilização de programas que

pertttitam a blocagem do sistema de equações envolvido no cálcu-

lo pois, embora essa -forma de resolução exija mais tempo de

CPU, permite reduzir ou até eliminar as restrições relativas à

capacidade de wemória do computador, conseguindo maior veloci-

dade na resolução de sistemas parciais.

Inclui-se, portanto, como proposta de trabalho, a

adaptação de programas desenvolvidos para pesquisa e que nor-

mal mete utilizam sistemas não blocados, a fim de que passem a

atender especificamente a análise voltada para projetos.

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AFêHDICE A

A.i Programa DESVIO.FORT

O programa DESVIO.FORT calcula a porcentagem de er-

ro dos deslocamentos dos nós dos modelos MULTió, MULTÍ2 e

MULTe3 em relação ao moaelo MULT2&.

A porcentagem de erro é calculada segundo a f«5rmu-

la:

V20-VI

x

V20

onde:

£V - porcentagem de erro

V20 - valor do deslocamento no modelo KULT20

VI ~ valores de deslocamento nos nós dos modelos MULT16,

hULTi2 e HULT08.

A letra V, no programa, é substituída pelas letras

X, R e T quando os deslocamentos forem verticais, radiais e

tangencíaís, respectivamente.

A letra l, no programa, é substituída pelos números

16,12 ou 06/ conforme o modelo que estiver sendo comparado.

A saída do programa fornece, para cada ponto, o nu-

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mero do nó correspondente a cada modelo <N20, Hi6, N12. NQ8>,

as porcentagens de erro de deslocamentos verticais (EXló,

EX12, EX6S), de deslocamentos radiais <ER16,ER12, ER46) e de

deslocamentos circun-ferenc iais (ET16, ET12. ETG8).

A listagem do programa DESVIO.FORT é apresentada a

seguir.

PROGRAMA DESVIO.FORT

C PRKKA.1A DÍSVIO - CALCULA i VARIâCiC HtHLcKIJAU OCS ^Z o , U c io El RFLACAÜ A3 HUCilO 20. ÜIUUAiSl/0 Of i t CCAMtNlOiC £H CUUKÜtNtDAS C U I W H I C A S

IMPLICIT HEAL*aiA-ri,C-ZIWKlt t íô . lSOl

.oX,

E T 1 2 *

Á. AZK .01 J i 2 0 » M I 6 . K l 6 , n ò , X l oK (<, t20»M12.Cl2,fci -ul5,20>:*dJ.«C3,

23

30

12053

Í 3 3 t r í T i ' . ) ]70 cUc i= l T

< XZO-XOã | 4 1 0 0 . /X20

100./C207U

GO 10 120

10 CMi IMJEliU TÜ 100

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ÕO TO 130hO cTL(>'0,0

eri2*0.0

100ÕÜ TJ UO

00C00I03030U02U000000i 0000000400000005000000060000000700

oocooaoü0000090000001000000011000000120000001iOO

OÜOO15Ü00000160000001700

oooouuo00C0190000002000000021000000220U

OUÜ02<»0000002500OOOOZoOO0000^70000002600OOOO2VO0000030000000310ü0000320000003300O0ÚQK00O000ií»ú00000J6000000370000003*00OU003900000040000000410000 004 i 00000043000000440J00004)00

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A.2 Programa DES.C.FORT

£stc programa trans-Forma os deslocamentos do siste

ma cartesiano para. o sistema cilíndrico.

As variáveis envolvidas

X, Y# Z - coordenadas do nó no sistema cartesiano

N, K'D - número do nó

DX, DY. DZ - deslocamentos do nó no sitema cartesiano

R, OCIRC» DX - deslocamentos do nó no sistema cilíndrico.

A listagem do programa DES.C.FORT é apresentada a

seguir.

PROGRAMA DES.C.FORT

c ítmroânfcCfto cos ttsicc»t'tics res NOS: at COORCNUCJIÍ oooo-nooC (IfifilANftJt VAbA CÜCiDlUCki CIIIlDIICtS -ÍDJIIICC OO00ÚÍ00c nu c

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S1CI O0C016O0ICC ICf í lJ l i í l i^M^tJi^MC.i ) 000017002CC fcieit |JI ,ÍX,«4,JÍie .b,f i tx)3CÍ I C Í J i i

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A.3 Transformação das tensões nas direções x, y e z em

tensões principais

A.3.1 Teoria (51,54)

As tensões obtidas .;:» NONSA? Cx, Ti», «TZ.TKS, I X S ,

formam o tensor:

IITII =

• x

Txz

TH

(A.2)

Como T é simétrico, existem três valores próprios

Cl, «2 e ^3 obedecendo seguinte critério:

f i >

com os correspondentes versores próprios: hl, h2, h3.

Nessa base (hi, h2, h3), o tensor das tensões é es

crito da seguinte forma:

ii d <b e ii

IITIi • ii o Í2 e ii

1 1 0 0 Í3 I I

(A. 3)

Para o cálculo dos auto-valores, considera-se que T

seja definido conforme a relação A.2, considerando:

• - valor próprio de T

K - versor próprio de T, isto é, T(h) •»

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onde:

IT = hi7 + h2j + h3k e hi + h2 + h3 = i (A. Al

então:

T<h) » T(hi 7 + H2 J + h3 7) = hí T(7) + h2 T(J) + h3 T(7) -

s hi (Cx i • fxs j • t x s k) + h2 <txs i + Ta j +T32 k)

• h3 (Txz 7 + t M z T + C z k) *

7 (Cx hi • Xxs h2 +Txz h3) +

• j * (fxif hl + C*a h2 + Tyz h3) •

+ (T (Txz hi +TU2 h2 + Cz h3) .

Como IT » hi 7 + h2 T + h3 ? e T(h*> * f (íT>

entlo:

Tx hl + Txs h2 +Txz h3 = Thi

Txs hi + r3 h2 +Taz h3

hi +T9Z h2 + rz

de onde se obtém:

fx - <T ) hi +^«3 h2 • txz h3

hi + ( fa - C ) h2 +taz h3

hl +tyz h2 + ( z - tf" > h3

0 sistema é linear e homogêneo e como a solução

pode ser identicamente nula devido à condição (A.4), en-

tão:

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-C)

t x :

txz

( Cy - T ) Tys

t 3 2 ( ifz -T >

e a equação final -fica sendo:

1- Iif* + - 13 - (A. 5)

Os valores de li, 12 e 13 estão indicados no item

4.4.8.

A.3.2 Programa TENS202.F0RT

A transformação das tensões -Fornecidas pelo NONSAP

em tensões principais foram feitas por por meio do programa

TENSJS02.F0RT, que basicamente resolve a equação A.5. Utilizou-

se uma subrotina do sistema IBM/370-Í55, que calcula as raízes

de uma equação de 3sgrauj denominada PA03A.

As variáveis envolvidas são:

NE - número do elemento

L - ponto do elemento para o qual as tensões foram calculadas

<centróide do elemento)

X» Y, Z, XY, XZ, YZ - tensões no sistema cartesiano Cx, *Ty,

fz, Txs», Txz, Í Ü Z / respectivamente

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A — vetor que contém os invar iantes:

A(3) - invariante linear (li)

A<2) - invariants quadrático <I2>

A(i) - invariants cúbico (13)

%. - vetor que contém a-: tensões principais:

R(S) : (Ti

R<2> : €2

R(3> : P3

A 1istagem do programa TENS202.F0RT é apresentada a

seguir.

PROGRAMA TEXSS02.F0RT

C CALCULO 015 TENSÕES PBIKCIPUS A P1ÍTIH DAS TENSÕES «45 DXKKCOESZ X,X E Z, OBTIDAS ATRAVÉS DO CÓDIGO HOMSAPC

IBElICirJ

KBI: i:(6,10)1 3 rOtiilTl///,ÍT,*l i t l U l O S D E 1 C B ' )

05 20 1*1,107a tu (í, 20OKSceio (5.3QO)L,j:,r,z,xr,rz,iz

CALC0L3 0 3 TKVA«XA«TE

CAICULO I>3 T«VABXJKíT?;

C CALCULO D3 ZKVAKIAN7E COBIÇOC

A í 1» • - 1 . • ÍX»t»Z*2»Xt» IZ*XZ-e .C SÜBÍ5TI#\ PA03A Qíit CUCOU AS BAIZES DE OBA EQOACAO OS 3 . 6BA0C 00 1IP0J

C ft (4) T**3 • A (3) X»»2 • » (2) T + I (1) » «C

CALL PA0J*D(A,ft,3)

C ISÍBESSA? DAS TENSÕES (1*5 DI0ECOES X,T £ ZC

»aiTE(6,50) »e,Xt1,Z,U,XZ,Xl

cC 13PIESS»5 DAS TENSÕES PBI«CIPAIS

( « £ 3 ) , R ( 2 ) , M 1 >Í F ( l . E 0 . 1 0 ) O O TO 60

^0 CONTXNOE03 T5 500

99 «BITE(6,90)90 r 3 Eí AT ( / / / , « , ' E U B E N T O S 0 2 C O H C B C T O ' )

SO TO 2?200 m.".AT(I8)300 r A T I 1 9

100 fOMAT(/,1X,»X1« «rfiO.ii^Xi'XZ* »,f10. »,<»X, «X 3« S