c s virginio francisco de moura neto

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO ETIQUETA PBE EDIFICA NO CAMPUS CAJAZEIRAS ESTUDO DE CASO Cajazeiras 2021

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Page 1: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA

COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

ETIQUETA PBE EDIFICA NO CAMPUS CAJAZEIRAS – ESTUDO DE CASO

Cajazeiras

2021

Page 2: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

ETIQUETA PBE EDIFICA NO CAMPUS CAJAZEIRAS – ESTUDO DE CASO

Trabalho de Conclusão de Curso submetido

à Coordenação do Curso de Bacharelado em

Engenharia Civil do Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba-

Campus Cajazeiras, como parte dos

requisitos para a obtenção do Título de

Bacharel em Engenharia Civil.

Orientador: Me. Jailton Ferreira Moreira

Coorientador: Dr. Abinadabe Andrade Silva

Cajazeiras

2021

Page 3: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

IFPB Campus Cajazeiras

Coordenação de Biblioteca Biblioteca Prof. Ribamar da Silva

Catalogação na fonte: Daniel Andrade CRB-15/593

M929e Moura Neto, Virginio Francisco de Etiqueta PBE edifica no Campus Cajazeiras: estudo de caso / Virginio Francisco de Moura Neto; orientador Jailton Ferreira Moreira; coorientador Abinadabe Silva Andrade.- 2020. 73 f.: il.

Orientador: Jailton Ferreira Moreira. TCC (Bacharelado em Engenharia Civil) – Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Cajazeiras, 2020.

1. Eficiência Energética 2. Etiquetagem de Edificações 3. RTQ-C 4.

Edificações públicas I. Título

621.3 (0.067)

Page 4: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

ETIQUETA PBE EDIFICA NO CAMPUS CAJAZEIRAS – ESTUDO DE CASO

Trabalho de Conclusão de Curso submetido

à Coordenação do Curso de Bacharelado em

Engenharia Civil do Instituto Federal de

Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba,

como parte dos requisitos para a obtenção do

Título de Bacharel em Engenharia Civil.

Aprovado em _____ de ___________ de _____.

BANCA EXAMINADORA

____________________________________________________

Jailton Ferreira Moreira – IFPB-Campus Cajazeiras

Orientador

____________________________________________________

Abinadabe Andrade Silva – IFPB-Campus Cajazeiras

Coorientador

____________________________________________________

George da Cruz Silva – IFPB-Campus Cajazeiras

Examinador 1

Jailton
Typewriter
15
Jailton
Typewriter
fevereiro
Jailton
Typewriter
2021
Page 5: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

Dedico este trabalho a minha mãe em especial,

pelo exemplo de humildade, honestidade e

superação em sua vida, e pela dedicação, apoio

e incentivo direcionados a mim em todos os

momentos.

Page 6: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

AGRADECIMENTOS

Primeiramente, agradeço a toda minha família. A minha mãe Rita Maria e meu padrasto

Luis Vanderley, por sempre estarem presentes durante minha formação, apoiando e

incentivando todas as minhas decisões. A minha irmã Anna Beatriz, por todos os momentos de

diversão ao seu lado.

A minha namorada Danyelle Martins, pelo seu suporte durante a realização deste

trabalho, e pelo companheirismo nos demais momentos.

Aos meus amigos, Caio, João Victor e Higor, por todas as ajudas prestadas e todos os

momentos que passamos juntos.

Aos professores Jailton e Abinadabe, pela dedicação, paciência e compreensão durante

a orientação deste trabalho.

Ao Instituto Federal da Paraíba, IFPB, Campus Cajazeiras pela oportunidade de

realização de trabalhos na área de pesquisa.

Aos colegas do IFPB pelo seu auxílio nas tarefas desenvolvidas durante o curso.

E a todos que de alguma forma, direta ou indiretamente, contribuíram no meu

desenvolvimento e formação acadêmica.

Page 7: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

RESUMO

A busca por soluções que reduzam o consumo de energia, é crescente, apresentando-se também

nas edificações, que são responsáveis por cerca de 52% do consumo de energia elétrica no

Brasil, nos setores residencial, comercial e público. Assim, o presente trabalho teve como

objetivo, classificar a eficiência energética de um prédio público, conforme o Programa

Brasileiro de Etiquetagem em edificações, e propor possíveis melhorias para se obter o máximo

desempenho energético. O edifício estudado, o Bloco de Engenharia Civil do IFPB Campus

Cajazeiras, teve os três sistemas, envoltória, iluminação e condicionamento de ar, avaliados

individualmente através do método prescritivo do manual RTQ-C. A análise mostrou que o

edifício em geral possui classificação energética B, bastando a adoção de medidas de

racionalização de água, para se obter uma bonificação e assim atingir a classificação A. Mas

para a obtenção do máximo desempenho energético, identificou-se a necessidade de mudanças

nas cores das paredes e telhas, substituição da cobertura por telhas com isolamento térmico, e

modificação do circuito das luzes a favorecer a iluminação natural, transformando todos os

sistemas em nível A.

Palavras-Chave: Eficiência Energética; Etiquetagem de Edificações; RTQ-C; Edificações

Públicas;

Page 8: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

ABSTRACT

The pursuit for solutions that reduce energy consumption is growing, also appearing in

buildings, which are responsible for about 52% of electricity consumption in Brazil, in the

residential, commercial, and public sectors. Thus, the present work aimed to classify the energy

efficiency of a public building, according to the Brazilian Building Labeling Program, and to

propose possible improvements to obtain the maximum energy performance. The studied

building, the Civil Engineering Building of the IFPB Campus Cajazeiras, had the three systems,

envelope, lighting, and air conditioning, individually evaluated using the prescriptive method

of the RTQ-C manual. The analysis showed that the building, in general, has an energy rating

B, with the adoption of water consumption rationalization measurements, to obtain a bonus and

thus achieve classification A. But to obtain the maximum energy performance, changes in the

colors of the walls and tiles, replacement of the roof by tiles with thermal insulation, and

modification of the electrical circuit to favor natural light, transforming all systems in level A.

Keywords: Energy Efficiency; Buildings Labeling; RTQ-C; Public Building;

Page 9: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 01 – Objetivos de desenvolvimento sustentável ....................................................... 17

Figura 02 – Participação setorial no consumo de eletricidade no ano de 2019 ................. 19

Figura 03 – Exemplo de ence geral e ence parcial ............................................................... 20

Figura 04 – Orientação das fachadas da edificação ............................................................ 23

Figura 05 – Configuração do sistema construtivo das paredes .......................................... 24

Figura 06 – Detalhe da cobertura ......................................................................................... 25

Figura 07 – Configuração do sistema construtivo da cobertura ........................................ 25

Figura 08 – Propriedades térmicas da cobertura ................................................................ 33

Figura 09 – Propriedades térmicas das paredes .................................................................. 33

Figura 10 – Valores de absortância relacionados as suas cores ......................................... 34

Figura 11 – Classificação da envoltória através do webprescritivo ................................... 37

Figura 12 – Classificação da iluminação através do webprescritivo ................................. 41

Figura 13 – Equação geral e descrição de suas variáveis .................................................... 44

Figura 14 – Classificação geral da edificação através do webprescritivo ......................... 45

Figura 15 – Exemplo de etiqueta meramente ilustrativa .................................................... 46

Figura 16 – Propriedades térmicas das propostas de melhorias ........................................ 48

Figura 17 – Classificação da envoltória após melhorias ..................................................... 48

Figura 18 – Configuração proposta para o sistema de iluminação .................................... 49

Figura 19 – Classificação da iluminação após melhorias .................................................... 50

Page 10: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Ambientes e áreas da edificação ....................................................................... 22

Tabela 02 – Características do sistema de iluminação por ambiente ................................ 26

Tabela 03 – Características do sistema de condicionamento de ar por ambiente ............ 27

Tabela 04 – Níveis de eficiência e seus respectivos equivalentes numéricos ..................... 28

Tabela 05 – Comparação entre os limites de transmitância e os valores obtidos para a

edificação ................................................................................................................................. 34

Tabela 06 – Comparação entre os limites de absortância e o valor obtido para a edificação

.................................................................................................................................................. 35

Tabela 07 – Dados da envoltória da edificação .................................................................... 36

Tabela 08 – Comparação entre o indicador de consumo do edifício e os limites de eficiência

.................................................................................................................................................. 36

Tabela 09 – Resumo da classificação dos pré-requisitos específicos da envoltória .......... 37

Tabela 10 – Cumprimento dos pré-requisitos específicos de iluminação .......................... 38

Tabela 11 – Comparação da potência total instalada com a potência limite para cada nível

.................................................................................................................................................. 39

Tabela 12 – Cumprimento dos pré-requisitos específicos de iluminação para os níveis de

eficiência .................................................................................................................................. 39

Tabela 13 – Espessura mínima de isolamento de tubulações para sistemas de refrigeração

(água gelada, brine e refrigerante) ........................................................................................ 42

Tabela 14 – Resumo da classificação dos sistemas avaliados ............................................. 45

Tabela 15 – Resumo da classificação dos pré-requisitos gerais ......................................... 45

Page 11: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

BEN – Balanço Energético Nacional

CGIEE – Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética

DPI – Densidade de Potência Instalada

EPE – Empresa de Pesquisa Energética

ENCE – Etiqueta Nacional de Conservação de Energia

EPS – Poliestireno Expandido

IFPB – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba

IN – Instrução Normativa

INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

LED – Light Emitting Diode

MME – Ministério de Minas e Energia

NBR – Norma Técnica Brasileira

ONU – Organização das Nações Unidas

PBE – Programa Brasileiro de Etiquetagem

PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica

RAC – Requisitos de Avaliação de Conformidade

RTQ-C – Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de

Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos

RTQ-R – Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de

Edifícios Residenciais

Page 12: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

11

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 14

1.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................................. 15

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .................................................................................... 15

2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................... 16

2.1 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ............................................................... 16

2.2 CENÁRIO BRASILEIRO ......................................................................................... 17

2.3 PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM EM EDIFICAÇÕES .............. 19

3 OBJETO DO ESTUDO DE CASO ........................................................................ 22

3.1 LOCALIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO DAS FACHADAS ......................................... 23

3.2 ENVOLTÓRIA .......................................................................................................... 23

3.2.1 PAREDES .................................................................................................................. 23

3.2.2 COBERTURA ........................................................................................................... 24

3.3 ILUMINAÇÃO .......................................................................................................... 26

3.4 CONDICIONAMENTO DE AR ............................................................................... 27

4 METODOLOGIA .................................................................................................... 28

4.1 ENVOLTÓRIA .......................................................................................................... 28

4.2 ILUMINAÇÃO .......................................................................................................... 29

4.3 CONDICIONAMENTO DE AR ............................................................................... 29

4.4 BONIFICAÇÕES ...................................................................................................... 30

4.5 PROPOSTAS DE MELHORIA ................................................................................ 30

5 AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGETICA ........................... 31

5.1 PRÉ-REQUISITOS GERAIS .................................................................................... 31

5.1.1 CIRCUITOS ELÉTRICOS ........................................................................................ 31

5.1.2 AQUECIMENTO DE ÁGUA ................................................................................... 32

Page 13: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

12

5.2 SISTEMA DE ENVOLTÓRIA ................................................................................. 32

5.2.1 PRÉ-REQUISITOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 32

5.2.1.1 TRANSMITÂNCIA TÉRMICA (U) ..................................................................... 32

5.2.1.2 ABSORTÂNCIA TÉRMICA ................................................................................ 34

5.2.1.3 ILUMINAÇÃO ZENITAL .................................................................................... 35

5.2.2 CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................... 35

5.3 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ................................................................................. 38

5.3.1 CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................... 38

5.3.2 PRÉ-REQUISITOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 39

5.3.2.1 DIVISÃO DOS CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO ............................................... 39

5.3.2.2 CONTRIBUIÇÃO DA LUZ NATURAL .............................................................. 40

5.3.2.3 DESLIGAMENTO AUTOMÁTICO DA ILUMINAÇÃO ................................... 40

5.4 SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR ....................................................... 41

5.4.1 CLASSIFICAÇÃO .................................................................................................... 41

5.4.2 PRÉ-REQUISITOS ESPECÍFICOS .......................................................................... 42

5.4.2.1 ISOLAMENTO TÉRMICO PARA TUBULAÇÕES ............................................ 42

5.5 BONIFICAÇÕES ...................................................................................................... 43

5.6 CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA FINAL ...................................... 43

6 ANÁLISE DA CLASSIFICAÇÃO E PROPOSTAS DE MELHORIAS ............ 47

6.1 SISTEMA DE ENVOLTÓRIA ................................................................................. 47

6.2 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO ................................................................................. 49

6.3 BONIFICAÇÕES ...................................................................................................... 50

7 CONCLUSÃO .......................................................................................................... 52

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 54

APÊNDICE A – CÁLCULO DO ÍNDICE DE CONSUMO DA ENVOLTÓRIA ........... 56

APÊNDICE B – CÁLCULOS DAS ÁREAS ÚTEIS E PONTUAÇÃO TOTAL ............. 68

APÊNDICE C – CÁLCULO DO CONSUMO DE ÁGUA ................................................. 70

Page 14: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

13

ANEXO A – PROJETO ARQUITETÔNICO DO BLOCO DE ENGENHARIA CIVIL

DO CAMPUS CAJAZEIRAS ............................................................................................... 72

ANEXO B – PROJETO ELÉTRICO DO BLOCO DE ENGENHARIA CIVIL DO

CAMPUS CAJAZEIRAS ...................................................................................................... 76

ANEXO C – MEMORIAL DESRITIVO DO BLOCO DE ENGENHARIA CIVIL DO

CAMPUS CAJAZEIRAS ...................................................................................................... 78

Page 15: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

14

1 INTRODUÇÃO

O termo “eficiência energética” tem ganhado destaque nos últimos anos. A busca por

soluções que extraiam a melhor forma de se utilizar as fontes de energia para se obter um

determinado resultado, tem ocasionado discussões e maior atenção dos consumidores.

No Brasil, esse destaque se deu principalmente pela criação da Lei de Eficiência

Energética, Lei n° 10.295 de 17 de outubro de 2001 (Brasil, 2001).

Concebida sob o entendimento de que a conservação de energia deve ser

finalidade da Política Energética Nacional, a Lei estimula o desenvolvimento

tecnológico, a preservação ambiental e a introdução de produtos mais

eficientes no mercado nacional. (PROCEL, 2015, p. 53).

Para promover o uso eficiente de energia foi criado o Programa Brasileiro de

Etiquetagem (PBE), que é coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e

Tecnologia (INMETRO), com a finalidade de contribuir para a racionalização do uso da energia

no Brasil. Este programa fornece informações sobre o desempenho dos produtos, que poderão

influenciar na escolha do consumidor, tomando uma decisão de compra mais consciente, assim

estimulando a competitividade da indústria e fabricação de produtos cada vez mais

energeticamente eficientes.

Com a demanda crescente de edificações que atinjam um desempenho desejado

consumindo menos energia, observa-se a importância de se ter engenheiros, projetistas e

agentes ligados à construção civil, com os conhecimentos e técnicas adequadas, desde a fase de

projeto como de execução, para a entrega de edificações em condições para alcançar níveis

mais elevados de eficiência energética.

No momento atual o PBE consta com 38 Programas de Avaliação da Conformidade em

diferentes fases de implementação, desde a etiquetagem de produtos como fogões, até veículos

e edificações. Este trabalho se restringiu ao estudo da etiquetagem das edificações, a Etiqueta

PBE Edifica, desenvolvida em parceria com o INMETRO e a Eletrobrás/PROCEL Edifica, que

desde o ano de 2009 até setembro de 2020 emitiram 257 etiquetas dentre os edifícios

comerciais, de serviços e públicos, e esse número é ainda maior para os residenciais, com 5042

etiquetas emitidas (PBE Edifica, 2020).

Page 16: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

15

De acordo com Palladini (2016), observa-se que as edificações são responsáveis por

grande parte do consumo de energia no Brasil, e que por meio de algumas medidas simples, é

possível elevar o nível de classificação do E para A. Realçando a importância de se obter a

classificação energética das edificações.

Em vista disso, este trabalho foi realizado através do estudo e aplicação do manual do

Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios

Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C), no recém construído, Bloco de Engenharia Civil

do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) Campus Cajazeiras,

visando estabelecer as condições para a classificação do nível de eficiência energética.

1.1 OBJETIVO GERAL

Este trabalho tem como objetivo geral a determinação do nível de eficiência energética

de uma edificação pública já construída, localizada no IFPB Campus Cajazeiras, de acordo com

o método prescritivo de avaliação do RTQ-C.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Avaliar e classificar a eficiência energética da envoltória;

● Avaliar e classificar a eficiência energética da iluminação;

● Avaliar e classificar a eficiência energética do condicionamento de ar;

● Sugerir a adoção de protocolos de manutenção que possam incrementar o nível de

classificação da eficiência energética do edifício.

Page 17: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

16

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Somente a partir de 1972 que o termo “desenvolvimento sustentável” começou a ser

posto em pauta e debatido mundialmente por meio da Conferência das Nações Unidas sobre o

Meio Ambiente, que ficou comumente conhecida como a Conferência de Estocolmo,

organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU), marcando a iniciativa de uma

preocupação geral da utilização dos recursos naturais de maneira exorbitante.

Essa organização intergovernamental, fundada em 1945 para favorecer a cooperação

internacional, é a responsável por propiciar as maiores discussões a respeito do

desenvolvimento sustentável, em todo o mundo, contribuindo imensamente nesse âmbito até os

dias atuais.

O termo foi definido formalmente em 1987 na publicação “Our common future” (Nosso

futuro comum), no Relatório da Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento da

ONU, como o desenvolvimento que atenda às necessidades presentes, sem comprometer a

capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades.

Alinhada a esse princípio, em 1992 ocorreu a Conferência das Nações Unidas sobre

Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92. “O conceito de desenvolvimento sustentável foi

firmado na Agenda 21, documento desenvolvido na Conferência “Rio 92”, e incorporado em

outras agendas mundiais de desenvolvimento e de direitos humanos [...]” (BARBOSA, 2008,

p. 2).

A Agenda 21 apresenta em um de seus conceitos a Construção Sustentável em Países

em Desenvolvimento, que devem conciliar o meio ambiente e a eficiência econômica,

desenvolvendo o parque edificado mundial com medidas que reduzem os impactos, mudando

a forma de construção dos edifícios. O que mostra a importância da construção civil no

desempenho do desenvolvimento sustentável (PALLADINI, 2016).

A Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+10), que aconteceu em

Johannesburgo, África do Sul, no ano de 2002, foi outra grande reunião de discussões da ONU,

na tentativa de reavaliar e efetivar as diretrizes das conclusões obtidas da RIO 92, a respeito da

Agenda 21, colocando em prática o conceito de desenvolvimento sustentável.

Seguindo a periodicidade habitual, em 2012 foi realizada a Conferência das Nações

Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, marcando 20 anos da realização da Rio

Page 18: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

17

92, constituindo um dos maiores eventos da ONU, com a participação de 193 delegações e

representantes da sociedade civil. Foi reassumido o compromisso político com os progressos e

decisões tomadas nas conferências anteriores, definindo a agenda do desenvolvimento

sustentável para as décadas futuras (ITAMARATY, 2012).

Da Rio+20 culminou ainda, no processo de criação dos Objetos de Desenvolvimento

Sustentável (ODS), sendo adotados no ano de 2015, contemplando 17 objetivos interligados e

169 metas correspondentes, que são a base da Agenda 2030, com período para implementação

até o ano de 2030. Esses objetivos e metas são uma ampliação dos Objetivos do Milênio

(ODM), tratando de temas diversos, a exemplo da erradicação da pobreza, mudança climática,

infraestrutura, saneamento e outros, aplicando-se a todos os Estados-membros da ONU

(ITAMARATY, 2019).

Figura 01 – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Fonte: ONU Brasil, 2020

2.2 CENÁRIO BRASILEIRO

O Brasil deu início a programas de estudos e pesquisas sobre fontes alternativas e

conservação de energia a partir do ano de 1975. Hoje possui programas de eficiência energética

que são reconhecidos mundialmente, a exemplo do Programa Nacional de Conservação de

Energia Elétrica (PROCEL) e o PBE.

Page 19: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

18

Em 1984 o INMETRO principiou a discussão com a sociedade sobre a racionalização

energética, incentivando compras mais conscientes pelos consumidores através da prestação de

informações. A princípio, atuava basicamente na área automotiva, posteriormente expandindo

o projeto e criando o PBE, atuando com ênfase em produtos consumidores de energia elétrica,

tornando-se atualmente um amplo programa de conservação de energia. (ELETROBRÁS et al.,

2014).

Porém, o fato que marcou a preocupação do país sobre a conservação de energia

referente a edificações, foi a crise energética ocorrida em 2001, popularmente conhecida como

“apagão”, ocasionada devido à falta de chuvas e a grande dependência da geração de energia

oriunda das usinas hidroelétricas. Esse ocorrido levou a diversas interrupções no abastecimento

de energia às edificações, o que conduziu ao governo a necessidade da diversificação da matriz

energética brasileira (PALLADINI, 2016).

Assim, ainda no ano de 2001 foi instituída a Política Nacional de Conservação e Uso

Racional de Energia, pela Lei n° 10.295 regulamentada pelo Decreto n° 4.059 (BRASIL, 2001),

o qual foi substituído e revogado pelo Decreto n° 9.864 de 2019 (BRASIL, 2019), que

promoveu uma atualização de sua composição e competências, dispondo também, sobre o

Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética (CGIEE). No qual são

estabelecidos níveis máximos de consumo de energia e níveis mínimos de eficiência energética

de aparelhos e máquinas, bem como de edificações, por meio do CGIEE coordenado pelo

Ministério de Minas e Energia (MME).

Em 2014, o Brasil passou por outra grande crise hídrica, afetando significativamente a

região sudeste, o que provocou uma redução de 5,6% na oferta de energia das usinas

hidrelétricas em comparação com o ano de 2013, proporcionando uma maior demanda na

geração de energia de fontes não-renováveis, por meio da queima de combustíveis fósseis

(PALLADINI, 2016).

De acordo com o PROCEL (2019), estima-se que a economia de energia no ano de 2018

foi de aproximadamente 22,99 bilhões de kWh, economia de 4,87% em relação ao consumo

total de energia elétrica no Brasil, ajudando a evitar que o equivalente de 1,701 milhão de tCO2

fossem liberados na atmosfera, o que corresponde a emissões proporcionadas por 584 mil

veículos no período de um ano. No período de 1986 a 2018 os resultados acumulados do

PROCEL em economia de energia chegam à ordem de 151,6 bilhões de kWh.

Por meio do relatório final do Balanço Energético Nacional (BEN) (EPE, 2020), que

toma como base o ano anterior, sabe-se que as edificações residenciais são responsáveis por

Page 20: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

19

26,1% do consumo de energia elétrica no país, com os setores comercial e público consumindo

17,4% e 8,5%, respectivamente, totalizando um percentual para esses três setores, de 52%.

Comparando ainda, esse percentual com a porcentagem resultante dos mesmos três setores no

BEN de 2019 (50,5%), percebe-se um acréscimo de 1,5% (Figura 02).

Figura 02 – Participação setorial no consumo de eletricidade no ano de 2019

Fonte: EPE, 2019

Tais percentuais e acréscimos, mostram a grande necessidade de se ter programas

eficientes de avaliação e conservação de energia para as edificações.

2.3 PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM EM EDIFICAÇÕES

Diversos países como Austrália, Canadá, Estados Unidos da América e União Europeia

possuem seus respectivos programas e regulamentos de certificação energética para as

edificações em seus territórios, desempenhando uma política importante na diminuição do

consumo de energia (SILVA, 2019).

No Brasil em 1984, o Inmetro discutiu a criação de programas para a conservação de

energia, e lançou o Programa Brasileiro de Etiquetagem, que avalia o desempenho de produtos,

a fim de contribuir para a racionalização no país, expandindo o projeto para outras linhas, como

edificações, resultando no PBE Edifica.

Por meio desse programa é possível qualificar os edifícios quanto a sua classificação de

eficiência energética, avaliados a partir de regulamentos técnicos. Primeiramente foi lançado o

RTQ-C em 2009, para a avaliação das edificações comerciais, de serviços e públicas,

difundindo para a avaliação de edifícios residenciais, em 2010, através do Regulamento Técnico

da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Residenciais (RTQ-R).

Page 21: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

20

A aplicação do RTQ-C, analisa três sistemas, envoltória, iluminação e condicionamento

de ar, que para a classificação, representam respectivamente 30%, 30% e 40% do consumo

energético da edificação, que é avaliada como um todo.

Já o RTQ-R avalia cada unidade habitacional, individualmente, seja uni ou

multifamiliar, analisando somente dois sistemas, o aquecimento de água e a envoltória, baseado

no desempenho para as estações de inverno e verão, com pesos finais dependentes da região

geográfica.

No entanto, ambos os regulamentos presumem o aumento de até um nível na

classificação final, consequente das bonificações, que visam a adoção de melhorias na

edificação, aumentando o desempenho energético do mesmo.

No âmbito do PBE Edifica, o resultado da avaliação é a emissão da Etiqueta Nacional

de Conservação de Energia (ENCE), utilizando uma escala variável de A (mais eficiente) a E

(menos eficiente), informando ao consumidor a eficiência energética obtida para a edificação

(ENCE Geral), ou para o sistema analisado (ENCE Parcial), conforme exemplificado na

imagem a seguir.

Figura 03 – Exemplo de ENCE Geral e ENCE Parcial

Fonte: RAC, 2014

Page 22: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

21

As etiquetas podem ser emitidas para o projeto ou para a edificação construída,

diferenciando apenas na validade da etiqueta, na qual a de projeto é válida até o fim da

construção do edifício, enquanto a outra é pertinente até que seja realizada alguma alteração em

um dos sistemas.

O fornecimento dessas informações presentes na etiqueta possibilita a identificação e o

gerenciamento do consumo de energia, favorecendo a atuação de profissionais ligados a

construção civil para o desenvolvimento de práticas mais sustentáveis.

Sendo o que marca, de fato, a importância da implementação desse programa,

mostrando a preocupação das políticas nacionais sobre a eficiência energética do país, é a

determinação da obrigatoriedade da utilização da ENCE em projetos de novas edificações

públicas federais ou que passem por retrofit, diante da Instrução Normativa (IN) N°02, de 04

de junho de 2014 (BRASIL, 2014).

Ainda, pela IN N°2 (2014), é estabelecido que nos instrumentos convocatórios para

aquisições ou locações de maquinas e aparelhos consumidores de energia, devem-se exigir que

tais bens possuam classificação de eficiência A na ENCE vigente no período da aquisição.

Page 23: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

22

3 OBJETO DO ESTUDO DE CASO

O objeto de estudo deste trabalho será descrito neste capítulo abordando informações

técnicas, como Zona Bioclimática, orientação das fachadas e materiais empregados nas

instalações e no sistema construtivo, discriminando os três sistemas que serão avaliados,

envoltória, iluminação e condicionamento de ar.

A edificação selecionada trata-se de um Bloco de Salas de Aula de Engenharia Civil no

IFPB Campus Cajazeiras, portanto um edifício público, cuja construção se iniciou em março

de 2019 e foi finalizada em dezembro do mesmo ano.

Totalizando uma área construída de 1457,72 m² distribuída em 2 pavimentos tipo, as

divisões dos ambientes do edifício podem ser visualizadas a partir da planta baixa no Anexo A,

contendo 12 salas de aula, 2 coordenações e banheiros masculinos e femininos. A relação de

cada ambiente e sua respectiva área, para melhor entendimento, está presente na tabela 01.

Todos os projetos técnicos, incluindo memorial descritivo e planilha orçamentária, foram

disponibilizados pela instituição de ensino.

Tabela 01 – Ambientes e áreas da edificação

PAVIMENTO TÉRREO PAVIMENTO SUPERIOR

AMBIENTE ÁREA (m²) AMBIENTE ÁREA (m²)

CIRCULAÇÃO

PRINCIPAL 181,52

CIRCULAÇÃO

PRINCIPAL 179,62

SALA 01 62,00 SALA 07 62,00

SALA 02 62,00 SALA 08 62,00

SALA 03 62,00 SALA 09 62,00

ESCADA 7,20 ESCADA 7,20

CIRCULAÇÃO

WC’S 21,30

CIRCULAÇÃO

WC’S 21,30

WC-F PCD 3,52 WC-F PCD 3,52

WC-F 14,70 WC-F 14,70

WC-M PCD 3,52 WC-M PCD 3,52

WC-M 14,70 WC-M 14,70

COORDENAÇÃO

01 21,01

COORDENAÇÃO

02 21,01

SALA 04 62,00 SALA 10 62,00

SALA 05 62,00 SALA 11 62,00

SALA 06 62,00 SALA 12 62,00

Page 24: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

23

3.1 LOCALIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO DAS FACHADAS

Localizada no Alto Sertão paraibano, no município de Cajazeiras – PB, Bairro Jardim

Oásis, na Rua José Antônio da Silva, 300. A edificação foi considerada como pertencente à

Zona Bioclimática 7, pela proximidade com a cidade de São Gonçalo-PB. Está relacionada

entre as oito cidades paraibanas cujos climas foram classificados no Zoneamento Bioclimático

Brasileiro, de acordo com a NBR 15.220-3 (ABNT, 2003).

Influenciando na eficiência do edifício, a orientação das fachadas foi determinada de

forma simplificada, seguindo o estabelecido pelo manual de etiquetagem, a partir da indicação

do norte geográfico representado na planta baixa. A imagem abaixo indica a orientação das

fachadas da edificação a partir da representação da rosa dos ventos dividida em quatro

quadrantes.

Figura 04 – Orientação das fachadas da edificação

Fonte: AUTORIA PRÓPRIA

3.2 ENVOLTÓRIA

A edificação possui estrutura em concreto armado moldada in loco e vedações em

alvenaria de tijolos cerâmicos vazados, segundo o conceito modernista de Planta Livre, que

permite a reorganização dos espaços uma vez que as paredes não têm função estrutural,

servindo apenas como elementos de vedação.

3.2.1 PAREDES

Page 25: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

24

As paredes internas e externas são compostas por tijolos cerâmicos vazados de 8 furos

(9,0 x 19,0 x 19,0 cm), assentados na sua menor dimensão, meia vez, com argamassa de

assentamento de 1,5 cm de espessura, e argamassa de revestimento nas duas superfícies com

espessura de 2,5 cm.

As salas, coordenações, escada e circulações dos banheiros receberam ainda

revestimentos internos de cerâmica esmaltada até a altura de 1,05 metros a partir do piso, e

pintura acrílica na parede acima da cerâmica. Nos banheiros todo o revestimento interno é de

cerâmica esmaltada, do piso ao forro. Já o revestimento externo das fachadas e circulação

principal, é de casquilho cerâmico, em toda a superfície.

A configuração dos componentes do sistema construtivo das paredes que é levado em

consideração na classificação da eficiência energética, está representada na figura 05,

desconsiderando os demais revestimentos presentes nas paredes.

Figura 05 – Configuração do sistema construtivo das paredes

Fonte: RAC, 2014

3.2.2 COBERTURA

Com duas quedas d’água em inclinação de 10% e telhado embutido (platibanda), a

cobertura é constituída por telhas sobre estrutura de madeira e alvenaria, dispostas sobre uma

laje pré-moldada, cobrindo uma área de 823,41 m² (Figura 06).

Page 26: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

25

Figura 06 – Detalhe da cobertura

Fonte: Projeto Arquitetônico

A configuração construtiva que pode ser observada na figura 07, é dada por telhas

onduladas de fibrocimento com 6 mm de espessura, com acabamento superficial natural, sobre

madeiramento e laje pré-moldada. Mesmas características apresentadas no projeto técnico e

execução do edifício.

Figura 07 – Configuração do sistema construtivo da cobertura

Fonte: RAC, 2014

Page 27: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

26

3.3 ILUMINAÇÃO

O edifício combina iluminação natural e artificial em todos os ambientes, cujo sistema

foi definido para cada um deles, sendo que a principal atividade desenvolvida de forma geral

por toda a edificação, está configurada como escola/universidade. E por se tratar de pavimento

tipo, os sistemas foram replicados no pavimento subsequente.

Os ambientes possuem divisão dos circuitos que permitem o acionamento independente

da iluminação, porém somente os banheiros contam com sensores de presença para

acionamento e desligamento automático.

Com o sistema composto por luminárias com lâmpadas tubulares de Light Emitting

Diode (LED) de 20 W com soquete base G 13, na tabela 02 são apresentadas as características

da iluminação de cada ambiente.

Tabela 02 – Características do sistema de iluminação por ambiente

CONJUNTO LUMINÁRIA COM LÂMPADA TUBULAR LED (20 W)

COM SOQUETE BASE G 13

PAVIMENTO TÉRREO PAVIMENTO SUPERIOR

AMBIENTE QUANT. AMBIENTE QUANT.

CIRCULAÇÃO

PRINCIPAL 10

CIRCULAÇÃO

PRINCIPAL 10

SALA 01 9 SALA 07 9

SALA 02 9 SALA 08 9

SALA 03 9 SALA 09 9

CIRCULAÇÃO

WC’S 3

CIRCULAÇÃO

WC’S 3

WC-F PCD 1 WC-F PCD 1

WC-F 3 WC-F 3

WC-M PCD 1 WC-M PCD 1

WC-M 3 WC-M 3

COORDENAÇÃO

01 4

COORDENAÇÃO

02 4

SALA 04 9 SALA 10 9

SALA 05 9 SALA 11 9

SALA 06 9 SALA 12 9

ESCADA 1 ESCADA 1

Page 28: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

27

3.4 CONDICIONAMENTO DE AR

Com exceção dos banheiros, todos os ambientes fechados possuem condicionamento de

ar utilizando equipamentos do tipo split de expansão direta. As características do sistema de

condicionamento de ar para cada ambiente podem ser verificadas na tabela 03.

Tabela 03 – Características do sistema de condicionamento de ar por ambiente

PAVIMENTO TÉRREO

AMBIENTE CAPACIDADE

(BTU/h) EFICIÊNCIA QUANT.

SALA 01 36000 A 2

SALA 02 36000 A 2

SALA 03 36000 A 2

COORDENAÇÃO

01 36000 A 1

SALA 04 36000 A 2

SALA 05 36000 A 2

SALA 06 36000 A 2

PAVIMENTO SUPERIOR

AMBIENTE CAPACIDADE

(BTU/h) EFICIÊNCIA QUANT.

SALA 07 36000 A 2

SALA 08 36000 A 2

SALA 09 36000 A 2

COORDENAÇÃO

02 36000 A 1

SALA 10 36000 A 2

SALA 11 36000 A 2

SALA 12 36000 A 2

Page 29: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

28

4 METODOLOGIA

Para a realização do estudo de caso, foram aplicados os métodos de classificação de

edifícios comerciais, de serviços e públicos, do PBE Edifica. Realizando a avaliação do nível

de eficiência energética do objeto estudado, analisando os resultados obtidos para em seguida

propor as intervenções necessárias para se obter a máxima classificação.

A avaliação foi realizada pelo Método Prescritivo, que classifica o nível de eficiência

por meio da aplicação de equações e tabelas fornecidos pelo RTQ-C, que possibilita a avaliação

individual de três sistemas, a envoltória, a iluminação e o condicionamento de ar, permitindo a

emissão de etiquetas parciais, para cada um desses sistemas.

Após cada sistema avaliado, foi atribuído um equivalente numérico correspondente ao

nível de eficiência, no intervalo de 1 a 5, correspondendo, respectivamente ao menor e maior

nível de eficiência energética (Tabela 04). A classificação geral referente a edificação completa

foi obtida combinando os resultados parciais dos sistemas em uma equação que distribuiu pesos

diferentes para cada um deles, balanceando a relação entre os sistemas. De acordo com o RTQ-

C, nesse procedimento se pode ainda incluir bonificações que incentivem a redução do consumo

energético.

Tabela 04 – Níveis de eficiência e seus respectivos equivalentes numéricos

A B C D E

5 4 3 2 1

4.1 ENVOLTÓRIA

O sistema de envoltória é composto pelos elementos construtivos que interseccionam o

ambiente interno do externo. Assim, avaliaram-se as configurações das fachadas e da cobertura,

de acordo com as propriedades dos materiais empregados e características próprias da

edificação, como áreas de aberturas e elementos de sombreamento.

Primeiramente, para a determinação das propriedades térmicas foram utilizados os

dados fornecidos pelo Anexo Geral V do manual de Requisitos de Avaliação de Conformidade

(RAC), que informa a transmitância (U) e absortância(α) da composição de elementos pré-

determinados.

Page 30: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

29

Depois calculou-se os parâmetros de caracterização da envoltória, o fator de forma, fator

de altura, percentual de aberturas nas fachadas e os ângulos de sombreamento horizontais e

verticais, através do projeto arquitetônico, utilizando o software de desenho AutoCAD da

Autodesk (versão para estudante, 2018).

Esses fatores solicitados pelo RTQ-C foram reunidos em uma equação específica

correspondente a Zona Bioclimática do local de estudo, determinada mediante a norma NBR

15220-3: Zoneamento Bioclimático Brasileiro (ABNT, 2003), que por meio da classificação do

clima de 330 cidades, estabeleceu 8 Zonas Bioclimáticas no Brasil. O resultado dessa equação

forneceu o indicador de consumo da envoltória, que avaliado juntamente com requisitos

específicos indicaram a classificação do sistema.

Para efeito de informação, o resultado foi comparado com a avaliação realizada com

auxílio da ferramenta WebPrescritivo, desenvolvida pelo LabEEE/UFSC, onde foram inseridos

os parâmetros de entrada e foi retornado o nível de classificação do sistema de forma

automatizada.

4.2 ILUMINAÇÃO

A avaliação do sistema de iluminação foi realizada por um dos dois métodos

estabelecidos pelo RTQ-C (Método da Área do Edifício, ou Método das Atividades do

Edifício), a precedência do método ocorre de acordo com as principais atividades realizadas no

edifício. Para até três atividades principais ou que ocupem 30% da área do edifício, utiliza-se o

Método da Área da Edificação, que avalia o sistema de forma geral. Já o Método das Atividades

do Edifício, avalia cada ambiente individualmente, de acordo com a atividade desenvolvida

(ELETROBRÁS et al., 2016, p. 127).

O método utilizado no sistema de iluminação foi o Método da Área do Edifício. A

iluminação foi verificada primeiramente de forma geral por esse método, pois a principal função

da edificação corresponde à escola/universidade, e depois foram avaliados os pré-requisitos

específicos, que analisou cada ambiente separadamente.

Assim como na envoltória, ao final da avaliação, foi comparado o resultado com a

classificação obtida pela ferramenta automatizada de cálculo.

4.3 CONDICIONAMENTO DE AR

Page 31: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

30

Para a classificação desse sistema, é essencial que o edifício condicionado

artificialmente possua equipamentos com a eficiência conhecida, sendo tratados de dois modos,

os que já são avaliados pelo programa de etiquetagem e os que não são.

O sistema de condicionamento por equipamentos do tipo Split, avalia os aparelhos

individualmente conforme classificação energética atribuída pelo PBE, através da etiqueta

indicativa do consumo de energia presente nos equipamentos.

4.4 BONIFICAÇÕES

As bonificações constituem pontuações extras a fim de estimular a adoção de medidas

mais econômicas de consumo energético, como o uso de energia solar ou outras fontes de

energia renovável, uso racional da água, implantação de dispositivos que melhorem o

desempenho da iluminação e ventilação natural, dentre outras inovações tecnológicas

consideradas no método do regulamento.

4.5 PROPOSTAS DE MELHORIA

De posse das classificações individuais dos sistemas e da geral da edificação, será

realizada uma análise para identificação de possíveis falhas nos sistemas que impossibilitam a

classificação no nível A, haja vista a natureza pública dos recursos utilizados para operação e

manutenção do edifício em estudo, as propostas de intervenções que elevem ao máximo o

desempenho energético são bem vindas, podendo inclusive ser criado um protocolo de

manutenção que permita incluir a previsão dos gastos no plano orçamentário anual.

Page 32: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

31

5 AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGETICA

5.1 PRÉ-REQUISITOS GERAIS

O RTQ-C (2017) estabelece dois requisitos gerais que devem ser cumpridos para a

classificação energética, um para circuitos elétricos e outro para o aquecimento de água. Para o

primeiro, o circuito elétrico da edificação deve ser projetado separadamente por uso final, de

modo que permita medições, que podem ser utilizadas para verificação de consumo de cada

circuito, possibilitando a introdução de medidas de redução. Excluem-se hotéis com sistema de

desligamento automático, edifícios com múltiplas unidades autônomas, e construções

anteriores a junho de 2009.

O segundo requisito trata de edificações nas quais a demanda de aquecimento de água

é igual ou superior a 10% do consumo de energia elétrica, como a exemplo de hotéis, clubes e

academias. Devem possuir um sistema eficiente de aquecimento que podem ser, aquecedores

solares, a gás, bombas de calor ou por reuso de calor, conforme listado pelo manual, que

especifica a porcentagem a qual a demanda deve ser atendida por um ou mais sistemas, e para

cada nível de classificação.

5.1.1 CIRCUITOS ELÉTRICOS

A partir do projeto elétrico disponível no anexo B, que apresenta o diagrama unifilar do

edifício, é possível visualizar a separação dos circuitos elétricos por uso final, divididos em:

a) Iluminação;

b) Pontos de força de 600 W;

c) Pontos de força de 100 W;

d) Ponto de força de 100 W, específico para projetor de imagem;

e) Sistema de condicionamento de ar individual;

f) Iluminação de emergência.

Assim, o pré-requisito geral é atendido, podendo o edifício ser classificado nos níveis

de eficiência A e B.

Page 33: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

32

5.1.2 AQUECIMENTO DE ÁGUA

Como o objeto de estudo trata-se de um conjunto de salas de aula, em que as atividades

realizadas em seus ambientes não necessitam de uma elevada demanda de aquecimento de água,

como o que pode ocorrer em hotéis, esse pré-requisito não é aplicável, tornando-o como

atendido e podendo a edificação ser classificada como nível A.

5.2 SISTEMA DE ENVOLTÓRIA

Primeiramente foram verificados os pré-requisitos específicos e depois o procedimento

para a classificação da envoltória.

5.2.1 PRÉ-REQUISITOS ESPECÍFICOS

Para cada nível de eficiência que se pretende obter, é necessário o atendimento aos pré-

requisitos específicos, que são mais restritivos quanto mais elevado o nível desejado. O manual

especifica 3 critérios, a transmitância térmica da cobertura e paredes externas, a absortância de

superfícies e a iluminação zenital, os quais exigem diferentes limites de propriedades térmicas

para cada caso.

Todos os valores das propriedades térmicas das paredes e cobertura, foram retirados do

Anexo Geral V do RAC, os quais foram estabelecidos através da ABNT NBR 15220 (2003).

5.2.1.1 TRANSMITÂNCIA TÉRMICA (U)

Para a determinação dessa propriedade térmica são considerados apenas os elementos

que compõem o sistema construtivo da envoltória, desconsiderando os revestimentos, como

cerâmica interna e casquilho cerâmico no exterior.

A cobertura da edificação é composta por telha de fibrocimento, câmara de ar e laje pré-

moldada com EPS. De acordo com o Anexo Geral V do RAC, os valores das propriedades

térmicas resultantes dessa composição de cobertura são para transmitância (U) 1,52 W/m²K, e

para capacidade térmica de componente (CT) 145 KJ/m²K (Figura 08).

Page 34: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

33

Figura 08 – Propriedades térmicas da cobertura

Fonte: RAC, 2014

Para as propriedades térmicas das paredes externas de acordo com a composição dos

elementos que as constituem, conforme especificado no memorial descritivo do edifício, tem-

se os valores de transmitância (U) igual a 2,39 W/m²K e de capacidade térmica de componente

(CT) 151 kJ/m²K (Figura 09) .

Figura 09 – Propriedades térmicas das paredes

Fonte: RAC, 2014

Os valores limites definidos pelo RTQ-C para a transmitância térmica da cobertura e

paredes de acordo com os níveis de eficiência, estão descritos na Tabela 05, onde se pode

comparar os mesmos com os valores obtidos pela edificação. Valores para capacidade térmica

da parede superior a 80 kJ/m²K e Zona Bioclimática 7, correspondente a localização do edifício.

Page 35: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

34

Tabela 05 – Comparação entre os limites de transmitância e os valores obtidos para a edificação

TRANSMITÂNCIA (U) NÍVEL A NÍVEL B NÍVEL C e D EDIFICAÇÃO

COBERTURA

(CONDICIONADO)

≤ 1,00

W/m²K

≤ 1,50

W/m²K

≤ 2,00

W/m²K

1,52

W/m²K

PAREDE

≤ 3,70

W/m²K

≤ 3,70

W/m²K

≤ 3,70 W/m²K

2,39

W/m²K

Assim, podemos verificar que a transmitância da parede está abaixo do limite

estabelecido para o nível A, porém, a da cobertura é superior ao limite do nível B e menor que

ao estabelecido para os níveis C e D, o que conduz a edificação a uma classificação máxima no

nível C (1,50𝑊

𝑚2𝐾 < 1,52

𝑊

𝑚2𝐾< 2,00

𝑊

𝑚2𝐾 ,sempre convergindo para o pior caso), para este

pré-requisito.

5.2.1.2 ABSORTÂNCIA TÉRMICA (𝝰)

Como a definição de absortância está associada à razão da radiação solar absorvida pela

incidência na superfície, tiveram principal importância os elementos constituintes das vedações

externas que limitam o ambiente interno. Nesse item não serão consideradas as rampas de

acesso e a circulação externa, por não serem ambientes internos e de permanência prolongada.

Para a obtenção do valor de absortância da cobertura, foi atribuído ao telhado de

fibrocimento, devido ao seu aspecto, a cor Concreto, que possui valor de 0,716.

E a única cor presente nas paredes externas das fachadas é a cor Cerâmica, do casquilho

cerâmico, determinada no projeto arquitetônico. A qual possui absortância (𝝰) no valor de

0,653.

Figura 10 – Valores de absortância relacionados as suas cores

Fonte: RAC, 2014

A figura 10 apresenta os valores de absortância da parede e cobertura, em porcentagem,

retirados do Anexo Geral V do RAC (2013).

Page 36: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

35

A tabela 06 apresenta os limites para a absortância térmica, comparando o valor que a

edificação obteve para essa propriedade. Limites definidos pelo manual somente para os níveis

A e B.

Tabela 06 – Comparação entre os limites de absortância e o valor obtido para a edificação

ABSORTÂNCIA (𝝰) NÍVEL A NÍVEL B NÍVEL C e D EDIFICAÇÃO

COBERTURA

(CONDICIONADO)

≤ 0,5 ≤ 0,5 - 0,716

PAREDE

≤ 0,5 - - 0,653

Observa-se que o valor da absortância do material da cobertura é maior que o limite para

o nível B, e que para o material das paredes supera o limite do nível A. Portanto, nesse pré-

requisito o nível mais elevado que se pode obter é o nível C (pior caso).

5.2.1.3 ILUMINAÇÃO ZENITAL

Verifica-se por meio do projeto arquitetônico que a edificação não possui nenhuma

abertura zenital, o que concerne a não aplicabilidade desse critério, dispensando a verificação

dos limites de propriedades, resultando-o como atendido.

5.2.2 CLASSIFICAÇÃO

Os dados dimensionais da edificação solicitados pelo RTQ-C para a realização da

classificação, foram calculados e obtidos com o auxílio do software Autodesk AutoCAD

(versão para estudante, 2018), catálogos, normas regulamentadoras, memorial descritivo e

planilhas no Microsoft Excel (2019). A seguir é apresentada a tabela 07 contendo essas

informações de maneira sintética, sendo possível visualizar os cálculos e procedimentos de

obtenção no apêndice A.

Page 37: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

36

Tabela 07 – Dados da envoltória da edificação

ITEM VALOR UNIDADE

𝑈𝐶𝑂𝐵−𝐴𝐶 1,52 W/m²K

𝑈𝐶𝑂𝐵−𝐴𝑁𝐶 1,52 W/m²K

𝑈𝑃𝐴𝑅 2,39 W/m²K

𝑃𝐴𝑍 0 %

𝛼𝐶𝑂𝐵 71,6 %

𝐶𝑇𝑃𝐴𝑅 151 kJ/m²K

𝛼𝑃𝐴𝑅 65,3 %

𝐹𝑆 41,5 %

𝐴𝑇𝑂𝑇 1457,72 m²

𝐴𝑃𝐶𝑂𝐵 823,41 m²

𝐴𝑃𝐸 728,86 m²

𝑉𝑇𝑂𝑇 6916,64 m³

𝐴𝐸𝑁𝑉 2040,82 m²

𝑃𝐴𝐹𝑇 13,97 %

𝑃𝐴𝐹𝑂 18,77 %

𝐴𝑉𝑆 45 °

𝐴𝐻𝑆 7,34 °

𝐹𝐴 0,56486 Adimensional

𝐹𝐹 0,29506 Adimensional

𝐼𝐶𝐸𝑁𝑉 122,19 Adimensional

De posse dos dados apresentados, foi realizado o cálculo do indicador de consumo da

edificação e comparado com os valores limites para cada nível de eficiência, que foram obtidos

calculando-se o indicador de consumo com valores máximos e mínimos, obtendo os intervalos

para cada nível, conforme estabelece o manual. O resultado pode ser observado na Tabela 08:

Tabela 08 – Comparação entre o indicador de consumo do edifício e os limites de eficiência

NÍVEL A B C D E EDIFÍCIO

MÍNIMO - 126,84 131,84 136,83 141,82 122,19

MÁXIMO 126,84 131,83 136,82 141,81 -

Page 38: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

37

Como o valor obtido para a edificação (122,19) é inferior ao limite máximo para o nível

de eficiência A (126,84), a envoltória analisada possui classificação de eficiência A, devendo-

se analisar os pré-requisitos específicos, no qual todos devem ser obrigatoriamente atendidos

para se manter no mesmo nível de classificação.

Tabela 09 – Resumo da classificação dos pré-requisitos específicos da envoltória

PRÉ-REQUISITOS TRANSMITÂNCIA ABSORTÂNCIA ILUMINAÇÃO

ZENITAL

COBERTURA C C −

PAREDE A B

Na análise realizada para os pré-requisitos, constatou-se que somente a transmitância

térmica da parede cumpriu a exigência para o nível A. Como os demais requisitos não foram

classificados em A, e a transmitância e absortância da cobertura classificaram-se no nível C,

limita-se a classificação da envoltória, que deixa de possuir eficiência A e passa a ter nível de

eficiência C, com equivalente numérico igual a 3.

Para efeito de comparação foi utilizado a ferramenta WebPrescritivo, que automatiza os

procedimentos de avaliação conforme o RTQ-C, porém a ferramenta fornece apenas a

classificação final do sistema avaliado. O resultado proveniente da ferramenta pode ser

observado a seguir.

Figura 11 – Classificação da envoltória através do WebPrescritivo

Fonte: WebPrescritivo

Inseriu-se os dados dimensionais da edificação na ferramenta de cálculo e obteve-se o

mesmo resultado de classificação, eficiência nível C, informando ainda, que a limitação ocorreu

devido a propriedade térmica da transmitância da cobertura dos ambientes condicionados.

Page 39: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

38

5.3 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

Para possibilitar que os usuários do edifício realizem as atividades em condições de

conforto, deve-se garantir níveis adequados de iluminação, contudo a iluminação artificial

consome energia e gera carga térmica, exigindo mais do condicionamento de ar, aumentando o

consumo. Assim, para se ter um sistema de iluminação eficiente, deve-se prover padrões

corretos de iluminação para cada ambiente, consumindo a menor quantidade de energia

possível.

A Densidade de Potência Instalada (DPI) relaciona a potência com a área do ambiente,

e é o que define a eficiência do sistema, complementada por pré-requisitos específicos que

visam garantir que o sistema funcione apenas quando realmente for necessário.

5.3.1 CLASSIFICAÇÃO

Decorrente da tabela 4.1 do manual de etiquetagem RTQ-C, é estabelecido o limite

máximo de Densidade de Potência de Iluminação (DPI), que é a razão entre a soma da potência

de lâmpadas e a área de um ambiente. Para o nível desejável de eficiência, tem-se os seguintes

valores limites para a atividade escola/universidade:

Tabela 10 – Cumprimento dos pré-requisitos específicos de iluminação

FUNÇÃO DPIL (W/m²)

A

DPIL (W/m²)

B

DPIL (W/m²)

C

DPIL (W/m²)

D

ESCOLA/

UNIVERSIDADE 10,7 12,3 13,9 15,5

FONTE: RTQ-C, 2017, p. 130

Para classificar a iluminação, deve-se conhecer a potência instalada referente as

lâmpadas e a área do edifico que é iluminada artificialmente. Conforme especificado no projeto

elétrico, cada pavimento possui 80 lâmpadas tubulares de LED com potência de 20 W cada,

totalizando em todo o edifício uma potência instalada em iluminação de 3200 W (1600 W

pavimento térreo + 1600 W pavimento superior), para uma área iluminada de 1220,62 m² (soma

de todas as áreas iluminadas artificialmente).

A multiplicação da área iluminada e a DPIL resulta na potência limite do edifício, e a

determinação do nível de eficiência é realizado comparando a potência total instalada da

Page 40: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

39

edificação e o produto obtido, atribuindo um equivalente numérico para o nível encontrado, que

se manterá o mesmo, caso cumpra todos os pré-requisitos específicos, caso contrário faz-se

necessário a ponderação com o equivalente numérico alcançado pelo requisito.

Tabela 11 – Comparação da potência total instalada com a potência limite para cada nível

ÁREA

(m²)

POTÊNCIA

LIMITE (W)

A

POTÊNCIA

LIMITE (W)

B

POTÊNCIA

LIMITE (W)

C

POTÊNCIA

LIMITE (W)

D

EDIFÍCIO

(W)

1220,62 13060,63 15013,63 16966,62 18919,61 3200

O comparativo realizado na tabela 11 indica de forma geral que a potência instalada de

iluminação em toda a edificação é bastante inferior a mínima potência limite, aproximadamente

4 vezes, induzindo a uma classificação de eficiência A com equivalente numérico igual a 5.

Em seguida foi realizada a verificação dos pré-requisitos para a classificação final do

sistema de iluminação.

5.3.2 PRÉ-REQUISITOS ESPECÍFICOS

O RTQ-C determina 3 pré-requisitos que devem ser cumpridos para a obtenção do maior

nível de eficiência, sendo menos rigoroso para níveis menores, podendo atender a 2 ou somente

a 1 dos pré-requisitos. A tabela 12 apresenta para cada nível, ao qual se deseja alcançar, o que

deve ser cumprido.

Tabela 12 – Cumprimento dos pré-requisitos específicos de iluminação para os níveis de eficiência

PRÉ-REQUISITO NÍVEL A NÍVEL B NÍVEL C NÍVEL D

DIVISÃO DOS

CIRCUITOS X X X X

CONTRIBUIÇÃO

DA LUZ NATURAL X X

DESLIGAMENTO

AUTOMÁTICO X

5.3.2.1 DIVISÃO DOS CIRCUITOS DE ILUMINAÇÃO

“[...] cada ambiente deve possuir no mínimo um dispositivo de controle manual que

permita o acionamento independente da iluminação interna do ambiente com facilidade,

Page 41: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

40

localizado de forma que permita a visão clara de todo ambiente” (MME, 2017, p. 125).

Como é possível detectar no traçado das instalações elétricas predial, disponível no

anexo B, cada ambiente possui acionamento independente da iluminação interna, com

mecanismo de controle manual, cumprindo as exigências desse requisito.

5.3.2.2 CONTRIBUIÇÃO DA LUZ NATURAL

Este critério é aplicável somente para ambientes que possuem aberturas voltadas para o

ambiente externo, reduzindo a necessidade de iluminação artificial. É determinado pelo manual

que as luminárias próximas as aberturas devam possuir um dispositivo de desligamento

independente com circuito alinhado paralelamente as aberturas.

Verificou-se que as salas de aula, as coordenações e os banheiros não atendem ao pré-

requisito, pois as luminárias localizadas mais próximas das aberturas não possuem um

acionamento próprio, estando vinculadas as demais luminárias no interior das salas, recebendo

classificação nível C e equivalente numérico igual a 3. Já para os ambientes das escadas e

circulações, esse critério não é aplicado.

5.3.2.3 DESLIGAMENTO AUTOMÁTICO DA ILUMINAÇÃO

Exige-se dispositivo de desligamento da iluminação com controle automático, para

ambientes com áreas maiores que 250 m², seja com um sistema de desligamento pré-

programado, sensor de presença ou um outro sistema que identifique que a área está

desocupada, necessitando ainda a existência de um controle manual no ambiente.

Devido a todos os ambientes da edificação possuírem área inferior a 250 m², considera-

se que o pré-requisito foi atendido, conforme indica o RTQ-C, mesmo sem a maioria dos

ambientes não possuírem um sistema de desligamento automático.

Para a classificação final do sistema de iluminação se manter no nível de eficiência A,

calculado anteriormente, obrigatoriamente todos os pré-requisitos deveriam ser atendidos

conforme a tabela 12. Como alguns ambientes não cumpriram o requisito de contribuição da

luz natural, necessitou-se realizar a ponderação entre os ambientes do pré-requisito não

atendido e os demais pré-requisitos atendidos que obtiveram classificação A, resultando no

equivalente numérico final.

Page 42: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

41

Os ambientes com classificação de eficiência C e equivalente numérico igual a 3 (salas,

coordenações e banheiros), apresentam uma potência instalada de 2640 W (2160 W + 320 W +

160 W), a ponderação entre os níveis de eficiência e potência dos ambientes resultou em um

equivalente numérico de 3,35 ((2640∗3)+(560∗5)

3200). Portanto, representa que a classificação

final do sistema de iluminação compreende uma eficiência nível C. O mesmo resultado foi

obtido através da ferramenta WebPrescritivo, conforme apresentado abaixo.

Figura 12 – Classificação da iluminação através do WebPrescritivo

Fonte: WebPrescritivo

5.4 SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR

A avaliação do sistema de condicionamento de ar depende da eficiência energética dos

equipamentos instalados, além do cumprimento dos pré-requisitos para cada ambiente

separadamente, que serão analisados posterior a avaliação do sistema.

O RTQ-C trata os sistemas de dois modos diferentes, regulamentados e não

regulamentados pelo INMETRO, os regulamentados já possuem eficiência conhecida,

enquanto os que não são abrangidos pela regulamentação necessitam que o desempenho seja

avaliado através de níveis específicos estabelecidos pelo manual.

5.4.1 CLASSIFICAÇÃO

Já que a edificação possui um sistema de condicionamento de ar do tipo refrigeração

para conforto térmico com equipamentos do modelo Split, a eficiência de cada aparelho já é

Page 43: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

42

determinada pela regulamentação do Instituto Nacional de Metrologia.

Por meio da tabela 03 disposta no subitem 3.4, verifica-se as características de cada

equipamento instalado, no qual todos são do mesmo padrão e marcar, possuindo a mesma

classificação, possibilitando a determinação do nível de eficiência envolvendo todos os

sistemas de condicionamento de ar, sem a necessidade de cálculos e ponderações.

Percebe-se que os equipamentos de refrigeração receberam etiquetas indicativas de

nível A, dessa forma, tem-se que a classificação do sistema de condicionamento de ar do

edifício também seria A, necessitando a avaliação dos pré-requisitos específicos aplicados

especialmente para esse nível.

5.4.2 PRÉ-REQUISITOS ESPECÍFICOS

São estabelecidos requisitos apenas para o nível de eficiência A, em que o não

cumprimento impossibilita a classificação final do sistema em A.

O manual estabelece 2 requisitos, isolamento térmico para tubulações, que deve ser

atendido pelos sistemas de aquecimento e refrigeração, e o condicionamento de ar por

aquecimento artificial, para o sistema que necessita de aquecimento artificial.

Devido ao sistema adotado na edificação necessitar unicamente de refrigeração, é

imposto a ele apenas o primeiro pré-requisito específico.

5.4.2.1 ISOLAMENTO TÉRMICO PARA TUBULAÇÕES

São exigidas espessuras mínimas para o isolamento de tubulações para os sistemas de

condicionamento de ar em cada ambiente, conforme está apresentado na tabela 13 retirada do

RTQ-C (2017).

Tabela 13 – Espessura mínima de isolamento de tubulações para sistemas de refrigeração (água gelada,

brine e refrigerante)

FAIXA DE

TEMPERATURA

DO FLUIDO

(°C)

CONDUTIVIDADE DO

ISOLAMENTO

DIÂMETRO NOMINAL DA

TUBULAÇÃO (mm)

CONDUTIVIDADE

TÉRMICA

(W/mK)

TEMPERATURA

DE ENSAIO

(°C)

< 25 25 A

<40

40 A

<100

100 A

<200 ≥ 200

4 < T < 16 0,032 A 0,040 24 1,5 1,5 2,5 2,5 2,5

T < 4 0,032 A 0,040 10 1,5 2,5 2,5 2,5 4,0

Fonte: RTQ-C, 2017, p. 141

Page 44: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

43

Verificou-se através do catálogo do fabricante, que o material utilizado para o

isolamento térmico das tubulações (diâmetro nominal de 28 mm), relacionado na composição

de preço de serviço da planilha orçamentária da edificação, possui espessura mínima de 5 mm

e condutividade térmica de 0,035 W/mK, espessura superior a mínima exigida na tabela acima,

para a faixa de temperatura (4 ºC < T < 16 ºC), devido a utilização de gás refrigerante no sistema,

atendendo ao pré-requisito.

Portanto, a classificação final do sistema de condicionamento de ar do edifício se

mantém em A, e seu equivalente numérico é igual a 5.

5.5 BONIFICAÇÕES

De acordo com o RTQ-C, iniciativas que comprovadamente gerem economia e

aumentem a eficiência da edificação, podem acrescentar na classificação uma pontuação extra

que varia de 0 a 1 ponto, de acordo com a bonificação implementada, podendo utilizar mais de

um método combinados para obtenção da pontuação máxima, incentivando assim a adoção de

soluções econômicas.

As iniciativas podem ser através de sistemas ou equipamentos que racionalizem o uso

da água, o aproveitamento de água pluvial, sistemas de cogeração ou fontes renováveis de

energia, e outras inovações técnicas que melhorem a eficiência energética, proporcionando uma

economia mínima conforme estabelecido pelo manual de etiquetagem.

Percebe-se que o edifício em análise não apresenta bonificações que possibilitem uma

melhoria na eficiência do mesmo, assim, a pontuação referente a bonificação é igual a 0.

5.6 CLASSIFICAÇÃO DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA FINAL

Conforme o RTQ-C, a classificação geral do edifício é obtida avaliando os resultados

das três classificações individuais para cada sistema parcial mais bonificações, atribuindo

pesos, que de acordo com a pontuação final, referente ao edifício completo, tem-se uma

classificação que também varia do mais eficiente A ao menos eficiente E, que será apresentado

na ENCE.

A avaliação individual de cada sistema resultou em um equivalente numérico

correspondente a determinada eficiência, e os pesos distribuídos representam 30% para a

Page 45: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

44

envoltória, 30% iluminação e 40% para o sistema de condicionamento de ar. Assim, a

classificação do nível de eficiência final é determinada através da equação 2.1 do RTQ-C,

apresentada na imagem a seguir, descrevendo cada termo.

Figura 13 – Equação geral e descrição de suas variáveis

Fonte: ELETROBRÁS et al., 2016, p. 68

Onde:

● EqNumEnv: equivalente numérico da envoltória;

● EqNumDPI: equivalente numérico do sistema de iluminação, identificado pela sigla

DPI, de Densidade de Potência de Iluminação;

● EqNumCA: equivalente numérico do sistema de condicionamento de ar;

● EqNumV: equivalente numérico de ambientes não condicionados e/ou ventilados

naturalmente;

● APT: área útil dos ambientes de permanência transitória, desde que não

condicionados;

● ANC: área útil dos ambientes não condicionados de permanência prolongada;

● AC: área útil dos ambientes condicionados;

● AU: área útil;

● b: pontuação obtida pelas bonificações, que varia de zero a 1.

Page 46: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

45

Tabela 14 – Resumo da classificação dos sistemas avaliados

SISTEMAS CLASSIFICAÇÃO EQUIVALENTE NUMÉRICO

ENVOLTÓRIA C 3,00

ILUMINAÇÃO C 3,35

CONDICIONAMENTO DE AR A 5

Por meio do Apêndice B, pode-se observar a determinação das áreas úteis e o cálculo

da pontuação total da edificação, que obteve um resultado de 4,14. Assim, a classificação geral

do edifício (1° e 2° pavimento) seria B, devendo-se verificar os pré-requisitos gerais, já

avaliados, para comprovação da manutenção do nível de eficiência obtido.

Tabela 15 – Resumo da classificação dos pré-requisitos gerais

PRÉ-REQUISITOS CLASSIFICAÇÃO

DIVISÃO DE

CIRCUITOS A e B

AQUECIMENTO DE

ÁGUA A

Como é possível verificar que o objeto de estudo atende aos pré-requisitos gerais, a

classificação final do edifício se mantém em B, assim como também foi obtido através da

ferramenta computacional WebPrescritivo (Figura 14).

Figura 14 – Classificação geral da edificação através do WebPrescritivo

Fonte: WebPrescritivo

Page 47: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

46

A pontuação total fornecida pelo WebPrescritivo (4,03) difere da pontuação calculada

(4,14), devido a ferramenta considerar o equivalente numérico da iluminação apenas como 3,

não realizando a ponderação da classificação dos ambientes e a potência instalada, que resulta

em um equivalente numérico igual a 3,35. De qualquer modo as classificações finais são as

mesmas, B.

A seguir é apresentado um exemplo de etiqueta meramente ilustrativa para

representação da obtenção da ENCE Geral.

Figura 15 – Exemplo de etiqueta meramente ilustrativa

Fonte: RAC modificado

Page 48: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

47

6 ANÁLISE DA CLASSIFICAÇÃO E PROPOSTAS DE

MELHORIAS

Do capítulo anterior pode-se extrair o resultado da classificação geral do edifício

estudado, sendo possível observar as classificações individuais de cada sistema, o que

proporciona a identificação de fatores ineficientes, possibilitando a idealização de propostas de

melhorias que maximizem a eficiência dos sistemas e consequentemente da edificação como

um todo.

Como o sistema de condicionamento de ar apresentou um resultado positivo com nível

de eficiência A, serão apontadas soluções apenas paras os sistemas de envoltória e iluminação,

que receberam uma classificação mediana, nível C. Também serão levantadas algumas

intervenções de bonificação que poderão ser computadas em conjunto ou separadamente das

propostas para os sistemas, de forma que a classificação pós melhorias seja sempre A.

6.1 SISTEMA DE ENVOLTÓRIA

Desse sistema, infere-se que a volumetria da edificação é eficiente, já que obteve o nível

A através do índice de consumo, tendo a sua classificação final reduzida para o nível C devido

ao não cumprimento dos pré-requisitos, especificamente a transmitância e absortância da

cobertura, e a absortância das paredes, superando os limites estabelecidos para o nível A.

Assim, para se fazer atender os requisitos, as propriedades térmicas devem ser alteradas

para valores inferiores aos dos limites, propondo-se então, a mudança das telhas de

fibrocimento, por telhas comumente chamadas de sanduiche, que são caracterizadas por duas

telhas metálicas e entre elas uma camada de material isolante, como poliuretano ou poliestireno

expandido.

Com essa mudança, adotando o isolamento de poliestireno entre as telhas, a

configuração da cobertura passaria a ter uma transmitância térmica de 0,65 W/m²K, inferior ao

limite de 1,00 W/m²K.

Também, sugere-se a pintura das telhas da cobertura e das paredes do edifício, com a

utilização de cores de absortância baixa (α ≤ 0,5), cores claras, como branco gelo (α = 0,297).

Atingindo-se dessa forma, a eficiência máxima da envoltória, classificando-se como A.

Page 49: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

48

A imagem 16 mostra a configuração da coberta e as propriedades térmicas das melhorias

propostas, e a imagem 17 apresenta a classificação realizada no WebPrescritivo, utilizando os

dados dessas melhorias.

Figura 16 – Propriedades térmicas das propostas de melhorias

Fonte: RAC, 2014

Figura 17 – Classificação da envoltória após melhorias

Fonte: WebPrescritivo

Page 50: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

49

6.2 SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

Assim como no sistema de envoltória, a classificação final do sistema de iluminação

também caiu para o nível de eficiência C em razão do não atendimento a um dos pré-requisitos,

nesse caso o de contribuição da luz natural.

Visto que a edificação aponta uma ótima eficiência acerca da densidade de potência,

faz-se necessário, apenas, tornar as exigências do manual satisfeitas para a contribuição da luz

natural, resultando a classificação do sistema em A.

A solução para o cumprimento desse requisito consiste em redirecionar os circuitos das

luminárias mais próximas das aberturas, de modo que fiquem paralelamente alinhados as

janelas, atribuindo um dispositivo de acionamento individual para cada fileira de luminárias,

conforme exemplo apresentado na imagem 18 para uma sala, devendo-se replicar para os

demais ambientes elegíveis.

Figura 18 – Configuração proposta para o sistema de iluminação

Fonte: Projeto elétrico modificado

Page 51: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

50

Tal modificação transforma a classificação final do sistema para o nível de eficiência A,

como é possível observar na avaliação realizada pela ferramenta computacional (Figura 19).

Figura 19 – Classificação da iluminação após melhorias

Fonte: WebPrescritivo

6.3 BONIFICAÇÕES

Dado que o edifício não apresentou nenhuma iniciativa que gerasse economia,

estabeleceu-se algumas intervenções para que a eficiência geral seja maximizada, conduzindo

além dos sistemas individuais otimizados, um acréscimo de bonificações, conferindo assim o

melhor cenário de consumo energético da edificação.

Poderia ser proposta a instalação de um sistema de painéis fotovoltaicos que

proporcionassem pelo menos 10% de economia no consumo anual de energia elétrica, porém

devido ao alto valor de aquisição, requer a submissão de um processo à procuradoria do IFPB,

no qual sejam apresentadas a justificativa técnica e o demonstrativo de economia com retorno

do investimento ao longo do tempo. Medidas como esta devem ser planejadas e previstas no

Plano de Trabalho Anual (PTA) da Instituição. Enquadra-se nesse mesmo procedimento a

adoção de medidas simples de uso racional da água.

Para a racionalização da água na edificação, é indicado o emprego de vasos sanitários

com sistema de acionamento duplo e torneiras com temporizadores e arejadores, que

apresentam, para esse caso, uma redução de 37,65% no consumo anual de água. A comprovação

Page 52: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

51

do potencial de economia pode ser verificada através dos cálculos dos consumos demostrados

no Apêndice C.

O RTQ-C estabelece que a economia mínima de 40% no consumo anual de água de uma

edificação, proporciona o acréscimo de um ponto extra no cálculo da pontuação total para

obtenção da classificação geral do edifício, e que outras porcentagens são proporcionais a esse

valor. Assim, para a bonificação proposta, seria acrescido 0,94 na pontuação total.

Tal intervenção já seria o suficiente para que a classificação final do edifício passasse a

ser nível A, mesmo que não fossem feitas as melhorias nos sistemas de envoltória e iluminação,

já que a pontuação obtida de 4,19 acrescido de 0,94 resultaria na pontuação total de 5,13, o que

aponta a classificação A.

Page 53: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

52

7 CONCLUSÃO

O estudo de caso realizado nesse trabalho, objetivou a aplicação da etiqueta PBE Edifica

em um bloco de salas de aula recém construído, do IFPB Campus Cajazeiras, avaliando os

sistemas da edificação, classificando a sua eficiência energética através dos regulamentos do

manual de etiquetagem para edifícios comerciais e públicos, o RTQ-C, e propondo melhorias

necessárias para ser alcançado o máximo desempenho energético, tornando todos os sistemas

eficientes, agregando ainda, medidas que proporcionam mais economia.

A avaliação do sistema de envoltória apresentou um resultado de classe C, devido as

cores utilizadas e a cobertura de baixa eficiência térmica. A fim de melhor a classificação, foram

propostas mudanças das cores, adotando uma cor que absorve menos calor, e a substituição da

coberta por telhas com isolamento térmico, atingindo assim, a classificação A.

O sistema de iluminação possui um ótimo consumo de energia, isso graças ao uso de

lâmpadas de LED, que apresenta o mesmo fluxo luminoso comparado a outras lâmpadas, porém

com uma potência menor, consumindo menos energia. Contudo, a classificação foi restringida

em nível C por não favorecer a contribuição da luz natural, podendo atingir a maior eficiência

alterando o circuito de iluminação de modo que possibilite o controle de acionamento

independente das luminárias mais próximas das aberturas.

Já o sistema de condicionamento de ar foi o que alcançou o melhor resultado de

desempenho energético, obtendo classificação A, pelo fato de todos os equipamentos de

refrigeração possuírem etiquetas de classe A, conduzindo a um sistema mais eficiente e de

menor consumo de energia.

Além das medias recomendadas para cada sistema, propôs-se ainda soluções que

proporcionam mais economia a edificação, por meio da adoção de um sistema fotovoltaicos de

cogeração de energia, que possa proporcionar pelo menos 10% de economia no consumo anual

de energia elétrica. Além de melhorias no sistema hidrossanitário, como sanitários com duplo

acionamento e torneiras de menor vazão, que reduzem o consumo de água e conferem uma

bonificação na classificação final.

Estas intervenções poderiam fazer parte de um protocolo de manutenção a ser gerido

pelo setor de Manutenção Segurança e Transporte, responsável pela execução de consertos e

manutenção no Campus Cajazeiras.

De modo geral, pode-se concluir que o estudo realizado obteve resultados satisfatórios

para o desempenho energético do edifício, que apresentou uma classificação final de eficiência

Page 54: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

53

nível B, podendo melhorar a pontuação e atingir o nível A, apenas introduzindo medidas

simples de racionalização de água, porém, indica-se a adoção de todas as medidas propostas

para que seja alcançada a máxima eficiência energética.

Page 55: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

54

REFERÊNCIAS

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térmico de edificações Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas

para habitações unifamiliares de interesse social. Rio de Janeiro, 2003. 23 p.

BARBOSA, Gisele Silva. O desafio do desenvolvimento sustentável. Visões, Macaé, v. 1,

n. 4, jan./jun. 2008. Disponível em: http://fsma.edu.br/visoes/edicoes-

anteriores/docs/4/4ed_O_Desafio_Do_Desenvolvimento_Sustentavel_Gisele.pdf. Acesso em:

30 nov. 2020

BRASIL. Decreto nº 9.864, de 27 de junho de 2019. Regulamenta a Lei no 10.295, de 17 de

outubro de 2001, que dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de

Energia, e dispõe sobre o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética.

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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/d9864.htm. Acesso em:

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BRASIL. Instrução Normativa nº 2, de 4 de junho de 2014. Dispõe sobre regras para a

aquisição ou locação de máquinas e aparelhos consumidores de energia pela Administração

Pública Federal direta, autárquica e fundacional, e uso da Etiqueta Nacional de Conservação

de Energia (ENCE) nos projetos e respectivas edificações públicas federais novas ou que

recebam retrofit. Disponível em: https://pbeedifica.com.br/sites/default/files/IN%2002-

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BRASIL. Lei no 10.295, de 17 de outubro de 2001. Dispõe sobre a Política Nacional de

Conservação e Uso Racional de Energia e dá outras providências. Lex: Diário Oficial da

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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10295.htm. Acesso em: 28 out. 2020.

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ITAMARATY. Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Disponível em:

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https://labeee.ufsc.br/sites/default/files/webprescritivo/index.html. Acesso em: 10 dez. 2020.

PALLADINI, Gustavo Daou. Análise do investimento necessário para o alcance da

máxima classificação de eficiência energética de um edifício. 2016. 87 f. TCC (Graduação)

- Curso de Engenharia Civil, Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina,

Florianópolis, 2016. Disponível em:

https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/165496. Acesso em: 28 out. 2020.

PBE EDIFICA. Edificações etiquetadas. Disponível em:

https://pbeedifica.com.br/edificacoes-etiquetadas. Acesso em: 7 jan. 2020.

SILVA, Michel Klein Pinheiro da. Análise econômica de medidas de eficiência energética

em um prédio histórico de Florianópolis, de acordo com a nova etiquetagem comercial

Procel Edifica. 2019. 72 f. TCC (Graduação) – Curso de Engenharia Civil, Centro

Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2019. Disponível em:

https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/197526/TCC_Michel.pdf?sequence=1

&isAllowed=y. Acesso em: 28 out. 2020.

Page 57: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

56

APÊNDICE A – CÁLCULO DO ÍNDICE DE CONSUMO DA ENVOLTÓRIA

O índice de consumo da envoltória deve ser calculado de acordo com a cidade e Zona

Bioclimática em que o edifício estudado está inserido, havendo duas equações por Zona, uma

para edificações com área de projeção (𝐴𝑃𝐸) menor que 500 m² e outra para 𝐴𝑃𝐸 maior que 500 m².

Área de projeção do edifício (𝐴𝑃𝐸)

𝐴𝑃𝐸 =∑𝐴𝑃.𝑝𝑎𝑣

𝑛° 𝑝𝑎𝑣=

𝐴𝑃.𝑝𝑎𝑣1 + 𝐴𝑃.𝑝𝑎𝑣2

2=

789,41 + 668,31

2

𝐴𝑃𝐸 = 728,86 𝑚² Como:

𝐴𝑃𝐸 > 500 𝑚2 Zona Bioclimática 7

Então:

𝐼𝐶𝐸𝑁𝑉 = −69,48. 𝐹𝐴 + 1347,78. 𝐹𝐹 + 37,74. 𝑃𝐴𝐹𝑇 + 3,03. 𝐹𝑆 − 0,13. 𝐴𝑉𝑆 − 0,19. 𝐴𝐻𝑆 +19,25

𝐹𝐹

+ 0,04𝐴𝐻𝑆

(𝑃𝐴𝐹𝑇 . 𝐹𝑆)− 306,35

Limite: Fator de forma mínimo (𝐴𝐸𝑁𝑉/𝑉𝑇𝑂𝑇) = 0,17

Fator altura (𝐹𝐴)

𝐹𝐴 =𝐴𝑃𝐶𝑂𝐵

𝐴𝑇𝑂𝑇

Área da projeção da cobertura (𝐴𝑃𝐶𝑂𝐵)

𝐴𝑃𝐶𝑂𝐵 = 13,45 𝑥 61,22 𝐴𝑃𝐶𝑂𝐵 = 823,41 𝑚²

Área total construída (𝐴𝑇𝑂𝑇)

𝐴𝑇𝑂𝑇 = 1457,72 𝑚²

𝐹𝐴 =823,41

1457,72

𝐹𝐴 = 0,56486

Fator forma (𝐹𝐹)

𝐹𝐹 =𝐴𝐸𝑁𝑉

𝑉𝑇𝑂𝑇

Área da envoltória (𝐴𝐸𝑁𝑉)

Page 58: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

57

É dada pela soma das áreas das fachadas e cobertura.

𝐴𝐸𝑁𝑉 = ∑𝐴𝑓𝑎𝑐ℎ𝑎𝑑𝑎𝑠 + 𝐴𝑐𝑜𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎

FACHADA ÁREA (m²)

NORTE 102,26

SUL 102,26

LESTE 506,45

OESTE 506,45

TOTAL 1217,41

𝐴𝐸𝑁𝑉 = 1217,41 + 823,41 𝐴𝐸𝑁𝑉 = 2040,82 𝑚²

Volume total da edificação (𝑉𝑇𝑂𝑇)

𝑉𝑇𝑂𝑇 = 𝐴𝑃𝐶𝑂𝐵 𝑥 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 = 823,41 𝑥 8,40 𝑉𝑇𝑂𝑇 = 6916,64 𝑚²

𝐹𝐹 =2040,82

6916,64

𝐹𝐹 = 0,29506 Fator de forma acima do limite mínimo.

Percentual de abertura na fachada (𝑃𝐴𝐹)

Na determinação do percentual de abertura na fachada, o 𝑃𝐴𝐹𝑇 corresponde a um valor

médio do percentual de aberturas de todas as fachadas, e deve-se comparar o 𝑃𝐴𝐹𝑇 com o PAF da

facha oeste (𝑃𝐴𝐹𝑂), que em caso do 𝑃𝐴𝐹𝑂 ser maior que o 𝑃𝐴𝐹𝑇 em pelo menos 20%, utiliza-se o 𝑃𝐴𝐹𝑂

no cálculo do índice de consumo.

𝑃𝐴𝐹𝑇 =∑𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

∑𝐴𝑓𝑎𝑐ℎ𝑎𝑑𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙

𝑃𝐴𝐹𝑂 =∑𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑜𝑒𝑠𝑡𝑒

∑𝐴𝑓𝑎𝑐ℎ𝑎𝑑𝑎 𝑜𝑒𝑠𝑡𝑒

Área de abertura na fachada NORTE

𝐴𝑓𝑎𝑐ℎ𝑎𝑑𝑎 = 102,26 𝑚²

𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = 0

Page 59: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

58

Fonte: PROJETO ARQUITETÔNICO MODIFICADO

Área de abertura na fachada SUL

𝐴𝑓𝑎𝑐ℎ𝑎𝑑𝑎 = 102,26 𝑚²

𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = 0

Fonte: PROJETO ARQUITETÔNICO MODIFICADO

Área de abertura na fachada LESTE

𝐴𝑓𝑎𝑐ℎ𝑎𝑑𝑎 = 506,45 𝑚²

𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = (3,00 𝑥 24) + (0,75 𝑥 4) 𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = 75,00 𝑚²

Page 60: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

59

Fonte: PROJETO ARQUITETÔNICO MODIFICADO

Page 61: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

60

Área de abertura na fachada OESTE

𝐴𝑓𝑎𝑐ℎ𝑎𝑑𝑎 = 506,45 𝑚²

𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = (3,00 𝑥 26) + (0,75 𝑥 4) + (1,17 𝑥 12) 𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = 95,04 𝑚²

Fonte: PROJETO ARQUITETÔNICO MODIFICADO

Page 62: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

61

𝑃𝐴𝐹𝑇:

𝑃𝐴𝐹𝑇 =(0 + 0 + 75,00 + 95,04)

1217,41= 0,1397

𝑃𝐴𝐹𝑇 = 13,97 %

1,2. 𝑃𝐴𝐹𝑇 = 1,2 𝑥 13,97 % 1,2. 𝑃𝐴𝐹𝑇 = 16,76 %

𝑃𝐴𝐹𝑂:

𝑃𝐴𝐹𝑂 =95,04

506,45= 0,1877

𝑃𝐴𝐹𝑂 = 18,77 %

𝑃𝐴𝐹𝑂 > 1,2. 𝑃𝐴𝐹𝑇

Como o 𝑃𝐴𝐹𝑂 é mais do que 20% maior que o 𝑃𝐴𝐹𝑇, utiliza-se o 𝑃𝐴𝐹𝑂 no cálculo do

índice de consumo.

Ângulos de sombreamento (𝐴𝑆)

Os ângulos de sombreamentos são resultado da ponderação do ângulo em função da

área das aberturas. Na utilização da equação da Zona Bioclimática 7, os ângulos horizontais e

verticais de sombreamento possuem um limite máximo de 45°, conforme RTQ-C, em caso de

valores acima do limite, usa-se 45° no cálculo do índice de consumo.

𝐴𝑆 =∑𝐴𝑎𝑏 . 𝜃𝑠𝑏

∑𝐴𝑎𝑏

Ângulo vertical de sombreamento (𝐴𝑉𝑆)

Como as fachadas Norte e Sul não possuem aberturas, os ângulos verticais de

sombreamento são iguais a 0.

Fachada NORTE

𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = 0 𝐴𝑉𝑆𝑁 = 0°

Fachada SUL

𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = 0 𝐴𝑉𝑆𝑆 = 0°

Fachada LESTE

𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = 75,00 𝑚²

Page 63: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

62

𝐴𝑉𝑆𝐿 =[(0,75𝑥2)68° + (3,00𝑥12)40°] + [(0,75𝑥2)17° + (3,00𝑥12)14°]

75,00

𝐴𝑉𝑆𝐿 =[102 + 1440] + [25,50 + 504]

75,00=

2071,50

75,00

𝐴𝑉𝑆𝐿 = 27,62°

Fachada OESTE

𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = 95,04 𝑚²

𝐴𝑉𝑆𝐿 =[(0,75𝑥2)83° + (3,00𝑥13)69° + (1,17𝑥6)67°]

95,04

+[(0,75𝑥2)81° + (3,00𝑥13)63° + (1,17𝑥6)61°]

95,04

𝐴𝑉𝑆𝐿 =[124,50 + 2691 + 470,34] + [121,50 + 2457 + 428,22]

95,04=

6292,56

95,04

𝐴𝑉𝑆𝐿 = 66,21°

Fonte: PROJETO ARQUITETÔNICO MODIFICADO

Portanto:

𝐴𝑉𝑆 =(0𝑥0°) + (0𝑥0°) + (75,00𝑥27,62°) + (95,04𝑥66,21°)

0 + 0 + 75,00 + 95,04

𝐴𝑉𝑆 =0 + 0 + 2071,50 + 6292,60

170,04=

8364,10

170,04

𝐴𝑉𝑆 = 49,19° Como supera o limite estabelecido no manual, deve-se utilizar 45°.

Page 64: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

63

Ângulo horizontal de sombreamento (𝐴𝐻𝑆)

Os ângulos horizontais de sombreamento das fachadas Norte e Sul, também são iguais

a 0 por não possuírem aberturas.

Fachada NORTE

𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = 0 𝐴𝐻𝑆𝑁 = 0°

Fachada SUL

𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = 0 𝐴𝐻𝑆𝑆 = 0°

Fachada LESTE

𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = 75,00 𝑚²

𝐴𝐻𝑆𝐿 =[(3,00 𝑥 24)𝑥

(7° + 7°)2 ] + [(0,75 𝑥 4)𝑥

(5° + 12°)2 ]

75,00

𝐴𝐻𝑆𝐿 =[72,00 𝑥 7°] + [3,00 𝑥 8,5°]

75,00

𝐴𝐻𝑆𝐿 =504 + 25,50

75,00=

529,50

75,00

𝐴𝐻𝑆𝐿 = 7,06°

Fachada OESTE

𝐴𝑎𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 = 95,04 𝑚²

𝐴𝐻𝑆𝑂 =[(3,00𝑥12)𝑥

(6° + 7°)2 ] + [(3,00𝑥12)𝑥

(5° + 8°)2 ] + [(0,75𝑥4)𝑥

(5° + 12°)2 ]

95,04

+[(3,00 𝑥 2)𝑥

(6° + 6°)2 ] + [(1,17 𝑥 12)𝑥

(6° + 21°)2 ]

95,04

𝐴𝐻𝑆𝑂 =[36,00𝑥6,5°] + [36,00𝑥6,5°] + [3,00𝑥8,5°] + [6,00𝑥6°] + [14,04𝑥13,5°]

95,04

𝐴𝐻𝑆𝑂 =234 + 234 + 25,50 + 36 + 189,54

95,04=

719,04

95,04

𝐴𝐻𝑆𝑂 = 7,57°

Page 65: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

64

Fonte: PROJETO ARQUITETÔNICO MODIFICADO

Page 66: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

65

Portanto:

𝐴𝐻𝑆 =(0𝑥0°) + (0𝑥0°) + (75,00𝑥7,06°) + (95,04𝑥7,57°)

0 + 0 + 75,00 + 95,04

𝐴𝐻𝑆 =0 + 0 + 529,50 + 719,45

170,04=

1248,95

170,04

𝐴𝐻𝑆 = 7,34°

Fator solar (𝐹𝑆)

O projeto arquitetônico do edifício especifica os materiais a serem utilizados, porém

não determinou o fator solar e o fabricante dos vidros, devido a isso utilizou-se o catálogo do

fabricante Cebrace, para as mesmas configurações de vidro estabelecido no projeto, vidro

laminado verde de 6 mm.

𝐹𝑆 = 41,5 %

A tabela a seguir reúne os dados calculados a serem utilizados para a determinação do

índice de consumo da envoltória.

DADOS

FATOR ALTURA FA 0,56486

FATOR FORMA FF 0,29506

PERCENTUAL DE ABERTURA NA FACHADA OESTE

𝑃𝐴𝐹𝑂 18,77 %

ÂNGULO VERTICAL DE SOMBREAMENTO

AVS 45°

ÂNGULO HORIZONTAL DE SOMBREAMENTO

AHS 7,34°

FATOR SOLAR FS 41,5 %

Assim:

𝐼𝐶𝐸𝑁𝑉 = −69,48. (0,56486) + 1347,78. (0,29506) + 37,74. (0,1877) + 3,03. (0,415) − 0,13. (45)

− 0,19. (7,34) +19,25

(0,29506)+ 0,04

(7,34)

(0,1877). (0,415)− 306,35

𝐼𝐶𝐸𝑁𝑉 = −39,24647 + 397,67597 + 7,08380 + 1,25745 − 5,85 − 1,39460 + 65,24097+ 3,76916 − 306,35

𝐼𝐶𝐸𝑁𝑉 = 122,19

Page 67: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

66

Esse índice de consumo deve ser comparado em uma escala numérica que descreve os

níveis de classificação variando de A a E, quanto menor o indicador obtido, maior será a

eficiência da envoltória do edifício.

Através de parâmetros de entrada fornecidos pelo RTQ-C, calcula-se o limite máximo

(𝐼𝐶𝑀Á𝑋), que representa o indicador máximo para que a edificação obtenha classificação D, e o

limite mínimo (𝐼𝐶𝑀Í𝑁), por meio da mesma equação do IC para essa volumetria da edificação,

configurando o intervalo que o objeto de estudo deve estar inserido.

Para o 𝐼𝐶𝑀Á𝑋, temos:

PARÂMETROS DE ENTRADA

𝑃𝐴𝐹𝑇 60 %

AVS 0

AHS 0

FS 61 %

𝐼𝐶𝑀Á𝑋 = −69,48. (0,56486) + 1347,78. (0,29506) + 37,74. (0,60) + 3,03. (0,61) − 0,13. (0)

− 0,19. (0) +19,25

(0,29506)+ 0,04

(0)

(0,60). (0,61)− 306,35

𝐼𝐶𝑀Á𝑋 = −39,24647 + 397,67597 + 22,644 + 1,8433 − 0 − 0 + 65,24097 + 0 − 306,35 𝐼𝐶𝑀Á𝑋 = 141,81

Para o 𝐼𝐶𝑀Í𝑁, temos:

PARAMETROS DE ENTRADA

𝑃𝐴𝐹𝑇 5 %

AVS 0

AHS 0

FS 87 %

𝐼𝐶𝑀Í𝑁 = −69,48. (0,56486) + 1347,78. (0,29506) + 37,74. (0,05) + 3,03. (0,87) − 0,13. (0)

− 0,19. (0) +19,25

(0,29506)+ 0,04

(0)

(0,05). (0,87)− 306,35

𝐼𝐶𝑀Í𝑁 = −39,24647 + 397,67597 + 1,887 + 2,6361 − 0 − 0 + 65,24097 + 0 − 306,35 𝐼𝐶𝑀Í𝑁 = 121,84

O intervalo da escala numérica é dividido em 4 partes (i), que representam os níveis de

classificação, e calculado a partir dos limites máximo e mínimo.

Page 68: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

67

𝑖 = 𝐼𝐶𝑀Á𝑋 − 𝐼𝐶𝑀Í𝑁

4=

141,81 − 121,84

4=

19,97

4

𝑖 = 4,99 Verificando a tabela 3.4 do manual de etiquetagem RTQ-C, obtemos os limites dos

intervalos dos níveis de eficiência, preenchendo-se com os indicadores calculados.

Temos:

EFICIÊNCIA A B C D E

LIM MÍN − 𝐼𝐶𝑀Á𝑋 − 3𝑖 + 0,01 𝐼𝐶𝑀Á𝑋 − 2𝑖 + 0,01 𝐼𝐶𝑀Á𝑋 − 𝑖 + 0,01 𝐼𝐶𝑀Á𝑋 + 0,01

LIM MÁX 𝐼𝐶𝑀Á𝑋 − 3𝑖 𝐼𝐶𝑀Á𝑋 − 2𝑖 𝐼𝐶𝑀Á𝑋 − 𝑖 𝐼𝐶𝑀Á𝑋 −

Assim:

EFICIENCI

A A B C D E EDÍFICIO

LIM MÍN − 126,84 131,84 136,83 141,82 122,19

LIM MÁX 126,83 131,83 136,82 141,81 −

Classificação da eficiência da envoltória nível A.

Page 69: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

68

APÊNDICE B – CÁLCULOS DAS ÁREAS ÚTEIS E PONTUAÇÃO TOTAL

Área útil dos ambientes não condicionados de permanência prolongada (ANC)

𝐴𝑁𝐶 = 0

Área útil (AU)

Área útil 1° pavimento

𝐴𝑈1° 𝑝𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝐴𝑈𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎çã𝑜+𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎 + 𝐴𝑈𝑠𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐴𝑈𝑏𝑎𝑛ℎ𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠

𝐴𝑈𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎çã𝑜+𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎 = 181,52 + 21,30 + 7,20 = 210,02 𝑚²

𝐴𝑈𝑠𝑎𝑙𝑎𝑠 = (62,00 𝑥 6) + 21,01 = 393,01 𝑚² 𝐴𝑈𝑏𝑎𝑛ℎ𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 = (14,70 𝑥 2) + (3,52 𝑥 2) = 36,44 𝑚²

𝐴𝑈1° 𝑝𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝐴𝑈𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎çã𝑜+𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎 + 𝐴𝑈𝑠𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐴𝑈𝑏𝑎𝑛ℎ𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠

𝐴𝑈1° 𝑝𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 210,02 + 393,01 + 36,44 = 639,47 𝑚²

Área útil 2° pavimento

𝐴𝑈2° 𝑝𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝐴𝑈𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎çã𝑜+𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎 + 𝐴𝑈𝑠𝑎𝑙𝑎𝑠 + 𝐴𝑈𝑏𝑎𝑛ℎ𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠

𝐴𝑈𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎çã𝑜+𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎 = 179,62 + 21,30 + 7,20 = 208,12 𝑚²𝐴𝑈𝑠𝑎𝑙𝑎𝑠 = (62,00 𝑥 6) + 21,01

= 393,01 𝑚² 𝐴𝑈𝑏𝑎𝑛ℎ𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 = (14,70 𝑥 2) + (3,52 𝑥 2) = 36,44 𝑚²

𝐴𝑈2° 𝑝𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 208,12 + 393,01 + 36,44 = 637,57 𝑚²

Área útil total

𝐴𝑈 = 𝐴𝑈1° 𝑝𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 + 𝐴𝑈2° 𝑝𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 639,47 + 637,57

𝐴𝑈 = 1277,04 𝑚²

Área condicionada (AC)

Somente os ambientes das salas e coordenações são condicionados artificialmente.

𝐴𝐶 = 𝐴𝑈𝑠𝑎𝑙𝑎𝑠 = (393,01 𝑥 2) 𝐴𝐶 = 786,02 𝑚²

Área útil dos ambientes de permanência transitória (APT)

Enquadram os ambientes das circulações, escadas e banheiros.

𝐴𝑃𝑇 = 𝐴𝑈𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎çã𝑜+𝑒𝑠𝑐𝑎𝑑𝑎 + 𝐴𝑈𝑏𝑎𝑛ℎ𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 = 210,02 + 208,12 + (36,44 𝑥 2)

𝐴𝑃𝑇 = 491,02 𝑚²

Page 70: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

69

Aplicação da equação de pontuação total (PT)

De posse de todos os dados necessários pode-se calcular a pontuação total da edificação.

PARAMETROS DE ENTRADA

EqNumEnv 3

EqNumDPI 3,35

EqNumCA 5

EqNumV 1

AU 1277,04

AC 786,02

APT 491,02

ANC 0

B 0

𝑃𝑇 = 0,30 {(𝐸𝑞𝑁𝑢𝑚𝐸𝑛𝑣𝐴𝐶

𝐴𝑈) + (

𝐴𝑃𝑇

𝐴𝑈5 +

𝐴𝑁𝐶

𝐴𝑈𝐸𝑞𝑁𝑢𝑚𝑉)} + 0,30(𝐸𝑞𝑁𝑢𝑚𝐷𝑃𝐼)

+ 0,40 {(𝐸𝑞𝑁𝑢𝑚𝐶𝐴𝐴𝐶

𝐴𝑈) + (

𝐴𝑃𝑇

𝐴𝑈5 +

𝐴𝑁𝐶

𝐴𝑈𝐸𝑞𝑁𝑢𝑚𝑉)} + 𝐵0

1

𝑃𝑇 = 0,30 {(3786,02

1277,04) + (

491,02

1277,045 +

0

1277,041)} + 0,30(3,35)

+ 0,40 {(5786,02

1277,04) + (

491,02

1277,045 +

0

1277,041)} + 0

𝑃𝑇 = 4,14

Page 71: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

70

APÊNDICE C – CÁLCULO DO CONSUMO DE ÁGUA

Primeiramente serão calculados os consumos da edificação, com e sem a utilização dos

equipamentos de racionalização de água, comparando os resultados obtendo a porcentagem de

economia.

Estimativa populacional da edificação

O edifício possui 12 salas de aula e 2 coordenações, será considerado uma média de 25

pessoas por sala e 2 pessoas por coordenação, totalizando 304 pessoas. Para considerar no

cálculo o uso de mictórios e sanitários, a população será constituída 50% de homens e 50% de

mulheres.

A frequência de utilização e consumo dos equipamentos (vaso sanitário, mictório e

torneira do lavatório) foram retiradas das tabelas M2.1 e M2.2 do manual RTQ-C.

ESTIMATIVA DO CONSUMO DIÁRIO DE ÁGUA (SEM RACIONALIZAÇÃO)

EQUIPAMENTOS USUÁRIO USO/DIA CONS. X EQUIP. (L) CONSUMO (L)

SANITÁRIO

152 (masculino) 1 6,08 924,16

152 (feminino) 3 6,08 2772,48

MICTÓRIO 152

(masculino) 2 3,80 1155,20

TORNEIRA LAVATÓRIO 304 3 2,1 (0,14 l/s x 15s) 1915,20

TOTAL 6767,04

ESTIMATIVA DO CONSUMO DIÁRIO DE ÁGUA (COM RACIONALIZAÇÃO)

EQUIPAMENTOS USUÁRIO USO/DIA CONS. X EQUIP. (L) CONSUMO (L)

SANITÁRIO

152 (masculino) 1 6 912,00

152 (feminino) 1 6 912,00

152 (feminino) 2 3 912,00

MICTÓRIO 152

(masculino) 2 3,80 1155,20

TORNEIRA LAVATÓRIO 304 3 0,36 (0,03 l/s x 12s) 328,32

TOTAL 4219,52

Page 72: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

71

Para o cálculo da estimativa do consumo com a utilização dos dispositivos de

racionalização de água, foram considerados vasos sanitários com caixa acoplada de duplo

acionamento (3 e 6 litros), e torneiras com temporizador (12 segundos) e arejador redutor de

vazão (0,03 litros).

O manual determina que o potencial de economia deve ser calculado para todo o ano,

sendo necessário multiplicar o valor diário pela quantidade de dias de funcionamento do

edifício, mas como ele funcionará apenas em dias úteis e considerando que não haverá outros

padrões de consumo, utilizou-se apenas o consumo diário para efeito de cálculo.

O consumo de água diário de referência é de 6767,04 litros, e a estimativa de consumo

com a implantação dos equipamentos é de 4219,52 litros, indicando uma economia de 2547,52

litros por dia, representando um potencial econômico no consumo anual de água de 37,65 %.

Page 73: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

72

ANEXO A – PROJETO ARQUITETÔNICO DO BLOCO DE ENGENHARIA CIVIL

DO CAMPUS CAJAZEIRAS

Page 74: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

.20 3.75 .20 3.75 .20 3.75 .20 3.75 .20 3.75 .20 .20 4.20 .20 2.95 .20 3.75 .20 3.75 .20 3.75 .20 3.75 .203.75 4.45

SALA 01 - Área = 62,00 m² SALA 02 - Área = 62,00 m² SALA 03 - Área = 62,00 m² SALA 04 - Área = 62,00 m² SALA 05 - Área = 62,00 m² SALA 06 - Área = 62,00 m²

WC Masculino - Área = 14,70 m²

WC Masculino

Acessível -

Área = 3,52 m²

WC Feminino

Acessível -

Área = 3,52 m²

WC Feminino - Área = 14,70 m²

Coordenação 01 -

Área = 21,01 m²

Sobe

Circulação Principal - Área = 181,52 m²

Sobe

Rampa inclinação 8,33%

.15 2.12 6.91 1.50 7.21 1.50 7.21 1.50 .15

.15

1.50

.15

.15

1.50

.15

.40

2.60

.25

.15

8.00

.15

.25

3.75 .20 3.75 .20

Circulação W

C's - Á

rea =

21,30 m

²

.10 3.95 3.95 3.95 3.95 3.95 3.95 4.40 3.15 .22 4.65 3.95 3.95 3.95 3.95 3.95 3.95 .10

.025

.15

.90 2.00 1.95 2.00 .90 .90 2.00 1.95 2.00 .90

.15

.90 2.00 1.95 2.00 .90 .95

.15

.02

.95 .15 2.20 .15 1.15 1.80

.20

.02

.33

.28

.28

.28

.28

.28

.28

.28

.28

.28

.28 1.55

.15

.90 2.00 1.95 2.00 .90

.15

.90 2.00 1.95 2.00 .90

.15

.90 2.00 1.95 2.00 .90

.15

.025

.15

1.20 1.20

.15

1.225 7.75

.15

7.75

.15

7.75

.15

7.75

.15

7.75

.15

7.75

.15

1.225

.15

4.67

.15

3.18

.15

.15

1.30

.03

2.60

.15

2.60

.03

1.30

.15

.15

.93 2.00 1.30 2.00 .44 .96

.13 .15

.93 2.00 1.30 2.00 .44 .96

.13 .15

.93 2.00 1.30 2.00 .44 .96

.13

.20 3.75

.20

3.75

.20

3.75

.20

3.75

.20

3.75

.20

3.75

.20

1.90

.15

2.20

.15

1.15 1.80

.20

.02

.20

4.45

.20

3.75

.20

3.75

.20

3.75

.20

3.75

.20

3.75

.20

3.75 .20

1.60

.15

.525

.15

1.50

.15

1.50

.15

.525

.15

1.60

.15

.15

3.60

.40

2.60

.40

8.00

.40

1.00

15.40

.40

2.60

.40

8.00

.40

1.00

.65

13.45

.15 4.50

.15

7.75

.15

7.75

.15

7.75

.15

1.225

Escala____________________________1/100

01

Planta Baixa - Térreo

C

02

C

02

A

02

A

02

B

02

B

02

-0.02

+0.575 +1.175 +1.775

+2.975 +2.375+3.55

0.00

0.00

-0.02

-0.02

-0.02

-0.02

0.00 0.00 0.00 0.00 0.00

0.000.00

-0.02

-0.02

1

11

1

11

1

11

1

11

1

11

1

11

1

11

Calçada

Projeção da Coberta

Calçada

.42

Projeção da Coberta

N

2

21

2

21

2

21

2

21

1

11

1

31

2

3

1

1

P01

J01J01

J01 J01

P01

J01J01

J01 J01

P01

J01J01

J01 J01

P01

J01J01

J01 J01

P01

J01J01

J01 J01

P01

J01J01

J01 J01

P01

J01

J02J02

J02J02

P02

P03

P04P04

P04P04

P03

P02

03

08

03

09

03

10

03

11

.15

1.06 1.06 7.66 8.71 8.71 .75 .15

.90

.90

.60

.80

.55

3.00

2.10

.55

Projeção da Construção

Projeção da Construção

10%

10%

10%

Algeroz

Algeroz

Algeroz

Algeroz

Algeroz

Algeroz

Algeroz

Escala_______________________1/125

02

Planta de Coberta

C

02

C

02

A

02

A

02

B

02

B

02

.15

.30

2.67

.05

.61

.05

5.65

5.65

.05

1.08

.15

.15

2.97

.71

5.65

5.65

1.13

.15

.15

16.10

.15

16.40

.15 28.00 .15

32.77 .15

.15

2.95

.15

2.95

32.92

.15

13.15

.15

13.45

28.30

.15 60.92 .15

61.22

.15 .30 60.32 .30

.15

.15.3027.40.30.15

03

08

03

09

03

10

03

11

N

Bloco 02

Bloco 01

Bloco 03

Rua José Antônio da Silva

Bloco 04

Bloco 05

Bloco 07

Bloco 06

Rua P

rojetada

Estacionamento

Bloco Prof. Clístenes

N

Escala_____________________________________1/2000

03

Implantação - esquemática

PISO

1. Granilite polido cor natural, com espaçamento em quadrados de 1,00 x 1,00 m, separados por juntas plásticas de dilatação cor grafite. Rodapé de 8 cm de altura no mesmo

material do piso, com cantos arredondados.

2. Cerâmica 34x34 cm, cor branca. PEI 4, variação de tonalidade uniforme V1, Coeficiente de atrito maior que 0,4 COF II. Referência técnica: Elizabeth linha Cristal cor banca ou

similar com as mesmas características técnicas e de tonalidade. Rejunte impermeável de alta resistência a fungos e algas, cor branca. Referência técnica: Rejuntamento epóxi

Quartzolit ou similar com as mesmas características técnicas e de tonalidade.

PAREDE

1. Cerâmica até altura de 1,05 m e Pintura. Cerâmica 34x34 cm, PEI não aplicável, cor branca. Referência técnica: Elizabeth linha Cristal cor branca. Rejunte impermeável de alta

resistência a fungos e algas, cor branca ou similar com as mesmas características técnicas e de tonalidade. Referência técnica: Rejuntamento epóxi Quartzolit ou similar com as

mesmas características técnicas e de tonalidade. Pintura acrílica, com emassamento, executada em duas demãos, acabamento acetinado ou semi-brilho, cor branco gelo.

2. Cerâmica 34x34 cm, PEI não aplicável, cor branca. Referência técnica: Elizabeth linha Cristal cor branca. Rejunte impermeável de alta resistência a fungos e algas, cor branca ou

similar com as mesmas características técnicas e de tonalidade. Referência técnica: Rejuntamento epóxi Quartzolit ou similar com as mesmas características técnicas e de tonalidade.

3. Casquilho e pintura. Revestimento com casquilho cerâmico, (lâminas de 7x22 cm) com baixa absorção de água, na cor vermelha. Acabamento com hidrofugante para fachadas à

base de silicone (incolor). Rejunte flexível, frisado, cor marrom tabaco. Referência técnica: Rejuntamento flexível Quartzolit ou similar com as mesmas características técnicas e de

tonalidade. Pintura acrílica, com emassamento, executada em duas demãos, acabamento fosco, cor concreto. Referência técnica: Coralar 666 FO.

TETO

1. Forro de gesso com acabamento em pintura acrílica com emassamento, executada em duas demãos, cor branco neve fosco. Referência técnica: Tinta acrílica Coralar 001 FO

Branco Neve.

QUADRO DE ESPECIFICAÇÕES

OUTROS

1. Lavatório suspenso de louça, cor branca. Referência técnica: Lavatório Deca Izy L.15.17.Bacia sanitária com caixa de descarga acoplada, sistema de descarga com 2 opções de

acionamento (3 e 6 litros), cor branca, altura para o assento de 0,44 m. Referência técnica: Deca Linha Izy Conforto P.115 (bacia) CDC.01F (caixa acoplada). Assento de poliéster,

na cor branca.

2. Bancada de granito verde Ubatuba espessura 20 mm, com cuba em louça, de embutir, oval 33x44 cm, cor branca, Referência técnica: Deca L37. Bacia sanitária com caixa de

descarga acoplada, sistema de descarga com 2 opções de acionamento (3 e 6 litros), cor branca, Referência técnica: Deca Linha Izy P.111 (bacia) CD.00F (caixa acoplada).

Assento com tampa de poliéster, na cor branca.

3. Bancada de granito verde Ubatuba espessura 20 mm, com cuba em louça, de embutir, oval 33x44 cm, cor branca, Referência técnica: Deca L37. Bacia sanitária com caixa de

descarga acoplada, sistema de descarga com 2 opções de acionamento (3 e 6 litros), cor branca, Referência técnica: Deca Linha Izy P.111 (bacia) CD.00F (caixa acoplada).

Assento com tampa de poliéster, na cor branca. Mictório de louça branco com sifão integrado M.715 Deca, ou similar de igual qualidade e tradição no mercado.

OBSERVAÇÕES

COBERTA: Telha ondulada 6mm, sem amianto, medindo 1,10 m de largura e comprimento 1,53 m com sobreposição mínima de 0,14 m. Referência técnica: Telha Ondulada Brasilit

ou similar com as mesmas características técnicas.

REVESTIMENTO E PINTURA EXTERNOS

· Revestimento em casquilho cerâmico (lâminas de 7x22 cm) com baixa absorção de água, na cor vermelha. Acabamento com hidrofugante para fachadas à base de silicone

(incolor). Rejunte flexível hidrofugado, frisado, na mesma cor do casquilho.

· Pintura acrílica, com emassamento, executada em duas demãos, acabamento fosco, cores conforme indicado na fachada.

CORRIMÃOS: Tubo redondo de aço galvanizado, diâmetro de 40 mm, acabamento em pintura com esmalte sintético, fosco, na cor preta. Referência técnica: Coralar Preto FO 008, ou

similar com as mesmas características técnicas e de tonalidade. No início e no final dos corrimãos deve ser colocada a sinalização tátil, em alto relevo e braile, identificando o

pavimento.

SOLEIRAS: Devem ser colocadas soleiras de granito verde Ubatuba, espessura 20 mm, em todas as portas fixadas em alvenaria, a largura deve ser de 15 cm para alvenaria de

1

2

vez,

comprimento de acordo com a largura da porta. Onde houver desnível a soleira deve ser inclinada de forma a fazer a concordância entre os dois pisos.

ESCADAS: Piso e espelho de granito verde Ubatuba 20mm, com rodapé do mesmo material e altura de 5 cm. Devem ser colocadas, nos degraus e nos espelhos, faixas adesivas

antiderrapantes fotoluminescentes com largura igual a 3 cm e comprimento igual a extensão do degrau .

RAMPA: Piso de granilite lavado cor natural, com espaçamento em quadrados de 1,00 x1,00 m, separados por juntas plásticas de dilatação cor grafite. Rodapé de 8 cm de altura no

mesmo material do piso, com cantos arredondados.

DIVISÓRIAS BANHEIROS: Granito preto ou verde Ubatuba espessura 20 mm e altura 1,80 m.

BARRAS DE APOIO: Em aço inox AISI 304 diâmetro 40 mm (as barras de 40 cm devem ter diâmetro máximo de 35 mm). Sendo, junto à bacia sanitária: 1 barra horizontal lateral de

80 cm, 1 barra horizontal ao fundo de 80 cm e uma barra vertical lateral de 70 cm, junto ao lavatório: 1 barra em "U" horizontal na lateral de 30 cm e 1 barra vertical lateral (junto à

parede) de 40 cm.

PISO TÁTIL ALERTA INTERNO: borracha sintética medindo 250x250x5mm, cor preta.

PISO TÁTIL DIRECIONAL INTERNO: borracha sintética medindo 250x250x5mm, cor preta.

QUADRO DE GERAL DE ABERTURAS

ESQ.

DIMENSÕES

QUANTMATERIAL

TIPO

P 01

Vão da

Esquadria

Vão livre

0,96 x 2,80 0,90 x 2,10 14

ACABAMENTO

OBSERVAÇÕES

Área

unitária

Área

total

ÁREAS

2,69 37,66

P 02 0,96 x 2,80 0,90 x 2,1004

2,69

P 03 0,96 x 2,80 0,90 x 2,10 04 2,69

P 04 0,95 x 1,50 0,90 x 1,80 08 1,42 11,36

10,76

Maçanetas do tipo alavanca.

Sistema de esquadrias em alumínio,

referência técnica: Inova Alcoa.

Alumínio, estrutura em perfil retangular e

preenchimento em lambri ou veneziana.

Anodizado cor natural. Vidro

laminado 6 mm na cor verde.

Alumínio, estrutura em perfil retangular e

preenchimento em lambri ou veneziana.

Anodizado cor natural.

Anodizado cor natural.

Anodizado cor natural.

J 01

50

2,00x1,50

1,30

J 02

08 Maxim-ar, 3 folhas móveis.

3,00

0,75

150,00

6,00

De correr, 2 folhas móveis,

bandeira móvel maxmi -ar.

Alumínio e vidro laminado 6 mm.

1,50x0,50

2,32

-

-Alumínio e vidro laminado 6 mm.

10,76

Alumínio e vidro laminado 6 mm, parte

inferior com fechamento em lambri ou

veneziana e parte superior com vidro.

Alumínio, estrutura em perfil retangular e

preenchimento em lambri ou veneziana.

Sistema de esquadrias em alumínio,

referência técnica: Inova Alcoa.

Sistema de esquadrias em alumínio,

referência técnica: Inova Alcoa.

Maçanetas do tipo alavanca. Barra de

apoio de 40 cm e altura 90 cm do piso no

lado interno. Sistema de esquadrias em

alumínio, referência técnica: Inova Alcoa.

Maçanetas do tipo alavanca.

Sistema de esquadrias em alumínio,

referência técnica: Inova Alcoa.

Maçanetas do tipo alavanca.

Sistema de esquadrias em alumínio,

referência técnica: Inova Alcoa.

Anodizado cor natural. Vidro

laminado 6 mm na cor verde.

Anodizado cor natural. Vidro

laminado 6 mm na cor verde.

De giro, com 1 folha móvel e

bandeira fixa. Rotação

conforme desenho.

De giro, com 1 folha móvel e

bandeira fixa. Rotação

conforme desenho.

De giro, com 1 folha móvel e

bandeira fixa. Rotação

conforme desenho.

De giro, com 1 folha móvel e

bandeira fixa. Rotação

conforme desenho.

PRANCHA

RESPONSÁVEL

01/03

Planta Baixa - Térreo

DESENHO:ESCALA:

1/100

DESENHO

PROJETO

REVISÃO

DATA

11/2018

Construção do Bloco de Salas de Aula campus Cajazeiras

IFPB

PROJETO

ENDEREÇO

PROPRIETÁRIO

Rua José Antônio da Silva, 300, Jardim Oásis, Cajazeiras - PB

OBSERVAÇÕES:

-Verificar todas as medidas no local

- Em caso de dúvida, contactar o arquiteto ou engenheiro

responsável.

Área Construída = 1.457,72 m²

Área Coberta = 906,89 m²

José Albino Nunes - Engenheiro

Planta de Coberta1/125

CÓPIA

ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

ASSINATURA DO CONSTRUTOR

INSC. PMC RUBRICA

ARQUIVO

FIRMA PMC

11/2018

Page 75: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

-0.02

+3.53

-0.02

+3.53

-0.02

+3.53

-0.02

+3.53

-0.02

+3.53

Escala______1/100

06

Corte BB

.1

32

.8

2.7

31

.1

01

.7

2.7

5.3

0

.1

0

2.3

2.5

0.7

3.5

0.7

5.3

0

.1

0

.7

5.1

0.7

0

1.8

0

.8

2

.8

2

2.3

2.5

0.7

32

.3

2.5

0.7

51

.1

5

.7

5

.1

0

.7

0

.8

9

.7

5.1

0.7

0

1.8

0

.8

2

.8

2

.7

5

.1

0

.7

0

.8

9

2.8

2.7

32

.8

2.7

51

.1

5

3.5

53

.5

7.9

6

2.3

2

Circ. Principal

Circ. Principal WC WC fem. WCWC masc.

WC WC fem. WCWC masc.

.20 3.75 .20 3.75 .20 3.75 .20 3.75 .20 3.75 .20 .20 4.20 .20 2.95 .20 3.75 .20 3.75 .20 3.75 .20 3.75 .203.75 4.45

SALA 07 - Área = 62,00 m² SALA 08 - Área = 62,00 m² SALA 09 - Área = 62,00 m² SALA 10 - Área = 62,00 m² SALA 11 - Área = 62,00 m² SALA 12 - Área = 62,00 m²

WC Masculino - Área = 14,70 m²

WC Masculino

Acessível -

Área = 3,52 m²

WC Feminino

Acessível -

Área = 3,52 m²

WC Feminino - Área = 14,70 m²

Coordenação 02 -

Área = 21,01 m²

Desce

Circulação Principal - Área = 179,62 m²

Sobe

Rampa inclinação 8,33%

.15 2.12 6.91 1.50 7.21 1.50 7.21 1.50

.15

.15

1.5

0.1

5.1

51

.5

0.15

.40

2.6

0.2

5.1

58.0

0

.15

.2

5

3.75 .20 3.75 .20

Circula

çã

o W

C's - Á

re

a =

2

1,3

0 m

²

.10 3.95 3.95 3.95 3.95 3.95 3.95 4.40 3.15 .22 4.65 3.95 3.95 3.95 3.95 3.95 3.95 .10

.025

.15

.90 2.00 1.95 2.00 .90 .90 2.00 1.95 2.00 .90

.15

.90 2.00 1.95 2.00 .90 .95

.15

.02

.95 .15 2.20 .15 1.15 1.80

.20

.02

.33

.28

.28

.28

.28

.28

.28

.28

.28

.28

.28 1.55

.15

.90 2.00 1.95 2.00 .90

.15

.90 2.00 1.95 2.00 .90

.15

.90 2.00 1.95 2.00 .90

.15

.025

.15

1.20 1.20

.15

1.225 7.75

.15

7.75

.15

7.75

.15

7.75

.15

7.75

.15

7.75

.15

1.225

.1

5

4.6

7

.1

5

3.18

.1

5

.1

5

1.3

0.0

32.6

0.15

2.6

0

.0

3

1.3

0

.1

5

.15

.93 2.00 1.30 2.00 .44 .96

.13 .15

.93 2.00 1.30 2.00 .44 .96

.13 .15

.93 2.00 1.30 2.00 .44 .96

.13

.15

3.75

.20

3.75

.20

3.75

.20

3.75

.20

3.75

.20

3.75

.20

1.90

.15

2.20

.15

1.15 1.80

.20

.02

.20

4.45

.20

3.75

.20

3.75

.20

3.75

.20

3.75

.20

3.75

.20

3.75 .20

1.6

0

.15

.5

25

.1

5

1.5

0.1

51

.5

0

.1

5

.52

5

.1

5

1.6

0

.1

5

.1

5

3.6

0.40

2.6

0.4

08.0

0

.40

1.0

0

15

.40

.40

2.6

0.4

08.0

0

.40

1.0

0.65

13

.4

5

.15

4.50

.15

7.75

.15

7.75

.15

7.75

.15

1.225

Escala________________________________1/100

04

Planta Baixa - Superior

C

02

C

02

A

02

A

02

B

02

B

02

+0.575 +1.175 +1.775

+2.975 +2.375+3.55

+3.53

+3.55

1

11

+3.55

1

11

+3.55

1

11

+3.55

1

11

+3.55

1

11

+3.55

1

11

2

21

+3.53

+3.53

+3.53

+3.53

+3.53

+3.53

2

21

2

21

2

21

1

11

1

11

+3.55

N

03

08

03

09

03

10

03

11

P01

J01J01

J01 J01

P01

J01J01

J01 J01

P01

J01J01

J01 J01

P01

J01J01

J01 J01

P01

J01J01

J01 J01

P01

J01J01

J01 J01

P01

J01

P02

P03

P04P04

P04P04

P03

J02J02

J02J02

P02

.6

0

.80

.5

5

3.00

2.10

.5

5

2

3

1

1

Escala______1/100

07

Corte CC

0.00 -0.02

+3.55 +3.53

1.3

01

.5

0.7

51

.3

01

.5

0.7

5.3

0

.1

0

.7

5

.1

5.1

5

2.8

0.7

52

.8

0.7

51

.1

5

.0

2

3.5

53

.5

7.3

0

.1

0

.7

5

.1

3

.1

5

6.6

51

.9

0

SALA 10

SALA 04

Circ. Principal

Circ. Principal

Escala______1/100

05

Corte AA

0.00

+3.55

0.00

+3.55

0.00

+3.55

0.00

+3.55

0.00

+3.55

0.00

+3.55

-0.02

+3.53

0.00

+3.55

+1.775

2.8

0.7

52

.8

0.7

5.3

0.3

0.8

5

1.3

01

.5

0.6

0

.1

51.3

01

.5

0.6

0.1

51

.1

5

3.5

53

.5

51

.1

5

.3

01

.5

0.5

2.5

0.7

3

.3

0

1.5

0.5

2.5

0.7

5

3.0

2.5

33

.0

2

.0

2

1.3

01

.5

0.7

51

.3

01

.5

0.7

5

1.7

75

2.8

0.7

52

.8

0.7

5

1.3

01

.5

0.6

0

.1

51.3

01

.5

0.6

0.1

5

3.1

0.7

52

.8

01

.9

0

8.5

5

.1

5

2.9

5.7

52

.8

01

.9

0

6.6

5

SALA 07 SALA 08 SALA 09 WC Masc. SALA 10 SALA 11 SALA 12

SALA 01 SALA 02 SALA 03 SALA 04 SALA 05 SALA 06WC Masc.

1.9

0

PISO

1. Granilite polido cor natural, com espaçamento em quadrados de 1,00 x 1,00 m, separados por juntas plásticas de dilatação cor grafite. Rodapé de 8 cm de altura no mesmo

material do piso, com cantos arredondados.

2. Cerâmica 34x34 cm, cor branca. PEI 4, variação de tonalidade uniforme V1, Coeficiente de atrito maior que 0,4 COF II. Referência técnica: Elizabeth linha Cristal cor banca ou

similar com as mesmas características técnicas e de tonalidade. Rejunte impermeável de alta resistência a fungos e algas, cor branca. Referência técnica: Rejuntamento epóxi

Quartzolit ou similar com as mesmas características técnicas e de tonalidade.

PAREDE

1. Cerâmica até altura de 1,05 m e Pintura. Cerâmica 34x34 cm, PEI não aplicável, cor branca. Referência técnica: Elizabeth linha Cristal cor branca. Rejunte impermeável de alta

resistência a fungos e algas, cor branca ou similar com as mesmas características técnicas e de tonalidade. Referência técnica: Rejuntamento epóxi Quartzolit ou similar com as

mesmas características técnicas e de tonalidade. Pintura acrílica, com emassamento, executada em duas demãos, acabamento acetinado ou semi-brilho, cor branco gelo.

2. Cerâmica 34x34 cm, PEI não aplicável, cor branca. Referência técnica: Elizabeth linha Cristal cor branca. Rejunte impermeável de alta resistência a fungos e algas, cor branca ou

similar com as mesmas características técnicas e de tonalidade. Referência técnica: Rejuntamento epóxi Quartzolit ou similar com as mesmas características técnicas e de tonalidade.

3. Casquilho e pintura. Revestimento com casquilho cerâmico, (lâminas de 7x22 cm) com baixa absorção de água, na cor vermelha. Acabamento com hidrofugante para fachadas à

base de silicone (incolor). Rejunte flexível, frisado, cor marrom tabaco. Referência técnica: Rejuntamento flexível Quartzolit ou similar com as mesmas características técnicas e de

tonalidade. Pintura acrílica, com emassamento, executada em duas demãos, acabamento fosco, cor concreto. Referência técnica: Coralar 666 FO.

TETO

1. Forro de gesso com acabamento em pintura acrílica com emassamento, executada em duas demãos, cor branco neve fosco. Referência técnica: Tinta acrílica Coralar 001 FO

Branco Neve.

QUADRO DE ESPECIFICAÇÕES

OUTROS

1. Lavatório suspenso de louça, cor branca. Referência técnica: Lavatório Deca Izy L.15.17.Bacia sanitária com caixa de descarga acoplada, sistema de descarga com 2 opções de

acionamento (3 e 6 litros), cor branca, altura para o assento de 0,44 m. Referência técnica: Deca Linha Izy Conforto P.115 (bacia) CDC.01F (caixa acoplada). Assento de poliéster,

na cor branca.

2. Bancada de granito verde Ubatuba espessura 20 mm, com cuba em louça, de embutir, oval 33x44 cm, cor branca, Referência técnica: Deca L37. Bacia sanitária com caixa de

descarga acoplada, sistema de descarga com 2 opções de acionamento (3 e 6 litros), cor branca, Referência técnica: Deca Linha Izy P.111 (bacia) CD.00F (caixa acoplada).

Assento com tampa de poliéster, na cor branca.

3. Bancada de granito verde Ubatuba espessura 20 mm, com cuba em louça, de embutir, oval 33x44 cm, cor branca, Referência técnica: Deca L37. Bacia sanitária com caixa de

descarga acoplada, sistema de descarga com 2 opções de acionamento (3 e 6 litros), cor branca, Referência técnica: Deca Linha Izy P.111 (bacia) CD.00F (caixa acoplada).

Assento com tampa de poliéster, na cor branca. Mictório de louça branco com sifão integrado M.715 Deca, ou similar de igual qualidade e tradição no mercado.

OBSERVAÇÕES

COBERTA: Telha ondulada 6mm, sem amianto, medindo 1,10 m de largura e comprimento 1,53 m com sobreposição mínima de 0,14 m. Referência técnica: Telha Ondulada Brasilit

ou similar com as mesmas características técnicas.

REVESTIMENTO E PINTURA EXTERNOS

· Revestimento em casquilho cerâmico (lâminas de 7x22 cm) com baixa absorção de água, na cor vermelha. Acabamento com hidrofugante para fachadas à base de silicone

(incolor). Rejunte flexível hidrofugado, frisado, na mesma cor do casquilho.

· Pintura acrílica, com emassamento, executada em duas demãos, acabamento fosco, cores conforme indicado na fachada.

CORRIMÃOS: Tubo redondo de aço galvanizado, diâmetro de 40 mm, acabamento em pintura com esmalte sintético, fosco, na cor preta. Referência técnica: Coralar Preto FO 008, ou

similar com as mesmas características técnicas e de tonalidade. No início e no final dos corrimãos deve ser colocada a sinalização tátil, em alto relevo e braile, identificando o

pavimento.

SOLEIRAS: Devem ser colocadas soleiras de granito verde Ubatuba, espessura 20 mm, em todas as portas fixadas em alvenaria, a largura deve ser de 15 cm para alvenaria de

1

2

vez,

comprimento de acordo com a largura da porta. Onde houver desnível a soleira deve ser inclinada de forma a fazer a concordância entre os dois pisos.

ESCADAS: Piso e espelho de granito verde Ubatuba 20mm, com rodapé do mesmo material e altura de 5 cm. Devem ser colocadas, nos degraus e nos espelhos, faixas adesivas

antiderrapantes fotoluminescentes com largura igual a 3 cm e comprimento igual a extensão do degrau .

RAMPA: Piso de granilite lavado cor natural, com espaçamento em quadrados de 1,00 x1,00 m, separados por juntas plásticas de dilatação cor grafite. Rodapé de 8 cm de altura no

mesmo material do piso, com cantos arredondados.

DIVISÓRIAS BANHEIROS: Granito preto ou verde Ubatuba espessura 20 mm e altura 1,80 m.

BARRAS DE APOIO: Em aço inox AISI 304 diâmetro 40 mm (as barras de 40 cm devem ter diâmetro máximo de 35 mm). Sendo, junto à bacia sanitária: 1 barra horizontal lateral de

80 cm, 1 barra horizontal ao fundo de 80 cm e uma barra vertical lateral de 70 cm, junto ao lavatório: 1 barra em "U" horizontal na lateral de 30 cm e 1 barra vertical lateral (junto à

parede) de 40 cm.

PISO TÁTIL ALERTA INTERNO: borracha sintética medindo 250x250x5mm, cor preta.

PISO TÁTIL DIRECIONAL INTERNO: borracha sintética medindo 250x250x5mm, cor preta.

QUADRO DE GERAL DE ABERTURAS

ESQ.

DIMENSÕES

QUANTMATERIAL

TIPO

P 01

Vão da

Esquadria

Vão livre

0,96 x 2,80 0,90 x 2,10 14

ACABAMENTO

OBSERVAÇÕES

Área

unitária

Área

total

ÁREAS

2,69 37,66

P 02 0,96 x 2,80 0,90 x 2,1004

2,69

P 03 0,96 x 2,80 0,90 x 2,10 04 2,69

P 04 0,95 x 1,50 0,90 x 1,80 08 1,42 11,36

10,76

Maçanetas do tipo alavanca.

Sistema de esquadrias em alumínio,

referência técnica: Inova Alcoa.

Alumínio, estrutura em perfil retangular e

preenchimento em lambri ou veneziana.

Anodizado cor natural. Vidro

laminado 6 mm na cor verde.

Alumínio, estrutura em perfil retangular e

preenchimento em lambri ou veneziana.

Anodizado cor natural.

Anodizado cor natural.

Anodizado cor natural.

J 01

50

2,00x1,50

1,30

J 02

08 Maxim-ar, 3 folhas móveis.

3,00

0,75

150,00

6,00

De correr, 2 folhas móveis,

bandeira móvel maxmi -ar.

Alumínio e vidro laminado 6 mm.

1,50x0,50

2,32

-

-Alumínio e vidro laminado 6 mm.

10,76

Alumínio e vidro laminado 6 mm, parte

inferior com fechamento em lambri ou

veneziana e parte superior com vidro.

Alumínio, estrutura em perfil retangular e

preenchimento em lambri ou veneziana.

Sistema de esquadrias em alumínio,

referência técnica: Inova Alcoa.

Sistema de esquadrias em alumínio,

referência técnica: Inova Alcoa.

Maçanetas do tipo alavanca. Barra de

apoio de 40 cm e altura 90 cm do piso no

lado interno. Sistema de esquadrias em

alumínio, referência técnica: Inova Alcoa.

Maçanetas do tipo alavanca.

Sistema de esquadrias em alumínio,

referência técnica: Inova Alcoa.

Maçanetas do tipo alavanca.

Sistema de esquadrias em alumínio,

referência técnica: Inova Alcoa.

Anodizado cor natural. Vidro

laminado 6 mm na cor verde.

Anodizado cor natural. Vidro

laminado 6 mm na cor verde.

De giro, com 1 folha móvel e

bandeira fixa. Rotação

conforme desenho.

De giro, com 1 folha móvel e

bandeira fixa. Rotação

conforme desenho.

De giro, com 1 folha móvel e

bandeira fixa. Rotação

conforme desenho.

De giro, com 1 folha móvel e

bandeira fixa. Rotação

conforme desenho.

PRANCHA

RESPONSÁVEL

02/03

Planta Baixa - Superior

DESENHO:ESCALA:

1/100

DESENHO

PROJETO

REVISÃO

DATA

11/2018

Construção do Bloco de Salas de Aula campus Cajazeiras

IFPB

PROJETO

ENDEREÇO

PROPRIETÁRIO

Rua José Antônio da Silva, 300, Jardim Oásis, Cajazeiras - PB

OBSERVAÇÕES:

-Verificar todas as medidas no local

- Em caso de dúvida, contactar o arquiteto ou engenheiro

responsável.

Área Construída = 1.457,72 m²

Área Coberta = 906,89 m²

José Albino Nunes - Engenheiro

Cortes AA, BB e CC1/125

CÓPIA

ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

ASSINATURA DO CONSTRUTOR

INSC. PMC RUBRICA

ARQUIVO

FIRMA PMC

11/2018

Page 76: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

Escala______________________1/100

10

Fachada Sudeste

Pintura acrílica com emassamento, executada em duas

demãos, cor concreto. Referência técnica: Coralar Concreto

FO 666 ou similar com as mesmas características técnicas.

Casquilho cerâmico vermelho, acabamento com hidrofugante para

fachadas a base de silicone (incolor), e rejuntamento impermeável

de alta resistência a fungos e algas na mesma cor do casquilho.

Escala_______________________1/100

08

Fachada Noroeste

Pintura acrílica com emassamento, executada em duas

demãos, cor concreto. Referência técnica: Coralar Concreto

FO 666 ou similar com as mesmas características técnicas.

Pintura acrílica com emassamento, executada em duas

demãos, cor marfim. Referência técnica: Coralar Marfim FO 818

ou similar com as mesmas características técnicas.

Casquilho cerâmico vermelho, acabamento com hidrofugante para

fachadas a base de silicone (incolor), e rejuntamento impermeável

de alta resistência a fungos e algas na mesma cor do casquilho.

Escala_______________________1/100

11

Fachada Nordeste

Escala_______________________1/100

09

Fachada Sudoeste

Pintura acrílica com emassamento, executada em duas

demãos, cor concreto. Referência técnica: Coralar Concreto

FO 666 ou similar com as mesmas características técnicas.

Pintura acrílica com emassamento, executada em duas

demãos, cor marfim. Referência técnica: Coralar Marfim FO

818 ou similar com as mesmas características técnicas.

Casquilho cerâmico vermelho, acabamento com hidrofugante para

fachadas a base de silicone (incolor), e rejuntamento impermeável

de alta resistência a fungos e algas na mesma cor do casquilho.

Pintura acrílica com emassamento, executada em duas

demãos, cor concreto. Referência técnica: Coralar Concreto

FO 666 ou similar com as mesmas características técnicas.

Pintura acrílica com emassamento, executada em duas

demãos, cor marfim. Referência técnica: Coralar Marfim FO

818 ou similar com as mesmas características técnicas.

Casquilho cerâmico vermelho, acabamento com hidrofugante para

fachadas a base de silicone (incolor), e rejuntamento impermeável

de alta resistência a fungos e algas na mesma cor do casquilho.

Talude

Bloco 04

Bloco 02

Bloco Salas de Aulas

+1.04

0.00

-0.30

0.00

-0.30

D

03

D

03

Escala_____________________________________________1/500

14

Planta de Situação - Proposta

3.9

41

6.4

05

.1

12

.7

7

2.0

01

.9

4

18

.4

05

.1

12

.7

7

6.8

91

3.4

55

.1

12

.7

7N

Talude

Talude

WC

Feminino

WC

Masculino

Bloco 04

Bloco 02

0.00

+1.04

0.00

Escala_____________________________________________1/500

12

Planta de Situação - Atual

N

Talude

Talude

WC

Feminino

WC

Masculino

Bloco 04

Bloco 02

LEGENDA

Banheiros a demolir

Bancos a demolir

0.00

+1.04

0.00

Escala________________________________________________1/500

13

Planta de Situação - Demolição

N

Perfil original

do terreno

0.00 -0.30+1.04

Escala____________________________________________________1/500

15

Corte DD Esquemático - Proposta

PRANCHA

RESPONSÁVEL

03/03

Fachadas Noroeste e Sudeste

DESENHO:ESCALA:

1/100

DESENHO

PROJETO

REVISÃO

DATA

11/2018

Construção do Bloco de Salas de Aula campus Cajazeiras

IFPB

PROJETO

ENDEREÇO

PROPRIETÁRIO

Rua José Antônio da Silva, 300, Jardim Oásis, Cajazeiras - PB

OBSERVAÇÕES:

-Verificar todas as medidas no local

- Em caso de dúvida, contactar o arquiteto ou engenheiro

responsável.

Área Construída = 1.457,72 m²

Área Coberta = 906,89 m²

José Albino Nunes - Engenheiro

Fachadas Nordeste e Sudoeste 1/100

CÓPIA

ASSINATURA DO PROPRIETÁRIO

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO

ASSINATURA DO CONSTRUTOR

INSC. PMC RUBRICA

ARQUIVO

FIRMA PMC

11/2018

Planta de Situação - Atual e Demolição1/500

Planta de Situação Proposta1/500

Corte DD Esquemático - Proposta1/500

Page 77: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

76

ANEXO B – PROJETO ELÉTRICO DO BLOCO DE ENGENHARIA CIVIL DO

CAMPUS CAJAZEIRAS

Page 78: C S VIRGINIO FRANCISCO DE MOURA NETO

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tu

b

20

W

Tub

20W

Tu

b

20

W

Tu

b

20

W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

Tub

20W

a

a

a

a

b

b

bb

b

b c

c

c

c

d

d

dd

d

d

d

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e

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s s

s

b

QD1

QD2

QD3

QD4

QD5

QD6

QD7

1

1

1

1

1

1

1

1

1

18

2

17

17

17

17

17

2

2

3

3

3

3

3

3

3

3

3

19

19

19

20

19

4

4

4

19

5

5

5

5

5

5

5

5

5

21

21

21

6

22

21

21

6

6

7

7

7

7

7

7

7

7

7

23

23

23

23

23

8

24

8

8

9

9

9

9

9

9

9

9

9

25

25

25

25

25

10

10

10

26

11

11

11

11

11

11

11

11

11

27

27

27

27

12

27

12

12

28

13 13 13 13 13 13 13 13 13 13

13

13

13

14

14

14

14

14

14

14

14

16

16

42

42

42

42

42

42

15

15

15

15

a

1

2xø3/4"

b

2.5

4

11

72

9

b

1

a

1

b

2.5

11

8

2xø3/4"

b

2.5

4

11

72

9

2xø3/4"

b

2.54

1 1718 29

2xø3/4"

b

2.54

1 1729

2

.

5

1

7

2

.

5

1

7

2

.

5

1

7

2

.

5

2

2

.

5

1

7

2

.

5

1

7

ab

1

2xø1"

2.54

2.5

1 1718 29 43

2xø3/4"

2.5

1 2 30

2xø3/4"

2.5

1

2

30

2xø3/4"

2.5

3 32 4

2xø1"

2.5 4 2.5

19 20 3 31 44

2xø3/4"

d

2.54

19 20 3 31

2xø3/4"

d

2.54

19 3 31

2xø3/4"

d

2.5

4

19

33

1

2xø3/4"

d

2.5

4

19

33

1

d

3

d

2.5

20

3

c

3

c

3

2xø3/4"

2.5

3

32

4

2

.

5

1

9

2

.

5

1

9

2

.

5

4

2

.

5

1

9

2

.5

1

9

2

.

5

1

9

2xø1"

2.5 4 2.5

21 22 33 34 45 5

2.5

6

2xø3/4"

e

42.5

34

56

2xø3/4"

e

42.5

34

56

2xø3/4"

f

2.54

21 2233 5

f

2.5

22

5

f

5

2xø3/4"

f

2.54

2133 5

2xø3/4"

f

2.5

4

21

33

5

2xø3/4"

f

2.5

4

21

33

5

ef

5

cd

3

2

.

5

2

1

2

.

5

2

1

2

.

5

2

1

2

.5

2

1

2

.

5

2

1

2

.

5

6

g

14

g

h

1

4

h

14

g

2.5

14

15

2

.

5

1

4

1

5

2.5

16

2.5

14

15

ij

2.5

14

15

j

2.5

14 15

j

14

2

.

5

1

5

2.5

15

j

1

4

i

j

1

4

2

.5

1

6

ø1"

s

2.5

13 16

ø1"

s

2.5

13 16

ø1"

s

2.5

13 16

ø1"

s

2.5

13 16

s

13

ø

1

"

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.

5

1

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ø

1

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2.54

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1314

16 3542

49

2xø3/4"

r

4

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3

3

5

2xø3/4"

r

4

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1

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13

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13

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.5

1

4

4

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4

9

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2.5

14

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2.5

14

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.

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2.5

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k

2.5

14 42

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.5

4

2

2.5

QD3

2xø3/4"

2.5

QD1 QD2

2.5

QD

2

2.5

QD1

2.5

QD1

ø

1

1

/

2

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6

Q

D

4

ø1 1/2"

6

QD5 QD6

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1

1

/

2

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6

Q

D

5

ø1"

6

QD6

ø

2

"

6

Q

D

6

2xø3/4"

2.5

2.5

37

78

2xø3/4"

2.5

2.5

37

78

2

.51

8

2.5

20

2.5

2

2

2

.5

2

6

2

.5

2

8

2.5

24

2xø1"

2.54

2.5

2324

36 467

l

7

l

7

m7

m

2.5

24

7

2xø3/4"

m

2.5

4

23

36

7

2xø3/4"

m

2.5

4

23

36

7

lm

7

2

.

5

2

3

2xø3/4"

m

2.54

2324

367

2xø3/4"

m

2.54

23 367

2

.

5

2

3

2

.

5

2

3

2

.

5

2

3

2

.

5

2

3

2

.

5

8

2xø1"

2.5 4 2.5

10 25 26 38 39 47

9

2xø3/4"

o

2.54

25 26 38 9

2xø3/4"

o

2.54

25 38 9

2xø3/4"

o

2.5

4

25

38

9

2xø3/4"

o

2.5

4

25

38

9

2

.

5

2

5

2xø3/4"

n

2.5

4

10

39

9

2xø3/4"

n

2.5

4

10

39

9

2

.

5

1

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o

2.5

26

9

o

9

no

9

2

.

5

2

5

2

.

5

2

5

2

.

5

2

5

2

.

5

2

5

2.5

10

2.5

10

2xø3/4"

q

2.5

4

11

27

40

2xø3/4"

q

2.5

4

11

27

40

2xø3/4"

q

2.54

11 2740

2xø3/4"

q

2.54

11 2728 40

2xø3/4"

p

2.5

4

11

12

41

2xø3/4"

p

2.5

4

11

12

41

q

11

q

2.5

11

28

2

.

5

2

7

2

.

5

2

7

2

.

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1

2

pq

11

2

.

5

2

7

2

.

5

2

7

2

.5

2

7

2.5

12

2.5

12

2xø3/4"

2.5

1 230

2xø3/4"

2.5

3 324

2

.

5

6

2xø3/4"

2

.

5

2

.

5

3

7

7

8

QD8

2xø1"

2.5

QD1 QD2QD3

ø1 1/2"

6

QD4 QD5 QD6

2.5

QD7

ME

D

QM1

CX1

CXPASCX2

CXPAS

CX3

CXPAS

2xø

1"

25 16

QD8

ø2 1/2"

2516

QD8

2xø

1"

25

16

QD

8

25 16

QD8

AL1

2xø1"

25 16

QM1

14

14

14

14

2xø1"

2.54

11 12 2728 40

41

2.5

48

ø

1

"

r

s

1

3

13

h

14

2

.

5

1

5

s

1

3

s

1

3

2.5

6

2.5

15

4

2

9

2

.

5

3

0

4

3

1

2

.

5

3

2

4

3

3

4

3

4

4

3

6

2

.

5

3

7

4

3

8

4

3

9

4

4

0

4

4

1

29

30

AR

C3

60

00

39

00

W

AR

C3

60

00

39

00

W

AR

C3

60

00

39

00

W

AR

C3

60

00

39

00

W

AR

C3

60

00

39

00

W

AR

C3

60

00

39

00

W

AR

C3

60

00

39

00

W

AR

C3

60

00

39

00

W

AR

C3

60

00

39

00

W

AR

C3

60

00

39

00

W

AR

C3

60

00

39

00

W

AR

C3

60

00

39

00

W

AR

C3

60

00

39

00

W

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

CX4

4x4"

CX5

4x4"

CX6

4x4"

600W

600W

60

0W

600W

600W

60

0W

600W

600W

60

0W

600W

600W

60

0W

600W

600W

60

0W

600W

600W

60

0W

600W

600W

60

0W

2

.

5

4

3

2

.

5

4

3

2

.

5

4

4

2

.

5

4

4

2

.

5

4

5

2

.

5

4

5

2

.

5

4

9

2

.

5

4

6

2

.

5

4

6

2

.

5

4

7

2

.

5

4

7

2

.

5

4

8

2

.

5

4

8

2.5

49

ø1"

2.5

49

2.5

49

2.5

49

2.5

49

43

43

44

44

45

45

46

46

47

47

48

48

49

49

49

49

49

49

4

35

Lista de Materiais

Acessórios p/ eletrodutos

Arruela zamak

1.1/2"1 pç

3/4"1 pç

Bucha zamak

1.1/2"2 pç

3/4"1 pç

Caixa PVC

4x2"113 pç

4x4" 3 pç

Caixa PVC octogonal

3x3"80 pç

Curva 45° PVC rosca

1.1/2"1 pç

Curva 90° PVC longa rosca

1.1/2"1 pç

Luva PVC encaixe

1" 15 pç

3/4"52 pç

Luva PVC rosca

1"10 pç

1.1/2"10 pç

2.1/2"11 pç

3/4"6 pç

Luva aço galvan. pesado

2.1/2"1 pç

Acessórios uso geral

Arruela de pressão galvan.

1/4"28 pç

Bucha de nylon

S436 pç

S61157 pç

Fita isolante autofusão

20m1 pç

Parafuso fenda galvan. cab. panela

2,9x25mm autoatarrachante

36 pç

4,2x32mm autoatarrachante

1129 pç

4,8x45mm autoatarrachante

28 pç

Cabo Unipolar (cobre)

Isol.PVC - 0,6/1kV (ref. Inbrac Polivinil Antichama)

1.5 mm² 936.95 m

16 mm² 3.65 m

2.5 mm² 2083.55 m

25 mm² 14.6 m

4 mm² 548.95 m

Isol.PVC - 450/750V (ref. Pirastic Ecoplus BWF Flexível)

16 mm² 48.25 m

2.5 mm² 53 m

25 mm² 193 m

6 mm² 460 m

Caixa de passagem - embutir

Aço pintada (ref Lukbox)

400x400x150 mm3 pç

Dispositivo Elétrico - embutido

Placa 2x4"

Interruptor simples - 1 tecla 5 pç

Interruptor simples - 2 teclas 6 pç

Placa p/ 1 função 97 pç

Placa p/ 1 função retangular 4 pç

Placa p/ 2 funções retangulares 1 pç

Placa 4x4"

Placa cega 3 pç

S/ placa

Interruptor 1 tecla intermediária 1 pç

Interruptor 1 tecla paralela 4 pç

Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 10A 91 pç

Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 20A 6 pç

Dispositivo de Proteção

Disjuntor Tripolar Termomagnético - norma DIN (Curva C)

20 A - 10 kA14 pç

80 A - 10 kA2 pç

Disjuntor Unipolar Termomagnético - norma DIN (Curva C)

10 A - 10 kA35 pç

16 A - 10 kA1 pç

20 A - 10 kA13 pç

Dispositivo de proteção contra surto

275 V - 80 KA28 pç

Eletroduto PVC encaixe

Braçadeira PVC encaixe

1"111 pç

3/4"881 pç

Braçadeira galvan. tipo cunha

3/4"1 pç

Eletroduto, vara 3,0m

1" 106.55 m

3/4" 818.25 m

Eletroduto PVC rosca

Braçadeira galvan. tipo cunha

1" 60 pç

1.1/2"36 pç

2" 4 pç

2.1/2"36 pç

3/4"36 pç

Eletroduto, vara 3,0m

1" 55.6 m

1.1/2" 35.85 m

2" 3.95 m

2.1/2" 35.5 m

3/4" 36.35 m

Luminária e acessórios

Luminária tubular LED

Luminária tubular LED80 pç

Soquete

base G 13160 pç

Lâmpadas Led

Tubular Led

20W80 pç

Material p/ entrada serviço

Arruela quadrada aço galvanizado

Furo D=18mm1 pç

Caixa inspeção de aterramento

200x200x400mm1 pç

Haste de aterramento aço/cobre

D=15mm, comprimento 2,4m 1 pç

Isolador roldana 600V

Porcelana vidrada1 pç

Quadro de medição - AMPLA

Edifício de uso coletivo

Medição abrigada até 12 medidores com serviço 1 pç

Quadro distrib. chapa pintada - embutir

Barr. trif., disj. geral - UL (Ref. Moratori)

Cap. 18 disj. unip. - In barr. 150 A 1 pç

Quadro distrib. chapa pintada - sobrepor

Barr. trif., disj. geral, - DIN (Ref. Moratori)

Cap. 32 disj. unip. - In barr. 150 A 1 pç

Quadro distrib. plástico - sobrepor

Barr. trif., - DIN (Ref. Hager)

Cap. 12 disj. unip. - In Pente 63A 6 pç

Legenda detalhada

Caixa 4x4" de embutir

Acessórios p/ eletrodutos

Caixa PVC

4x4"1pç

Dispositivo Elétrico - embutido

Placa 4x4"

Placa cega 1pç

Caixa de passagem

Caixa de passagem - embutir

Aço pintada (ref Lukbox)

400x400x150 mm1pç

Entrada de serviço

Acessórios p/ eletrodutos

Arruela zamak

1.1/2"1pç

3/4"1pç

Bucha zamak

1.1/2"2pç

3/4"1pç

Curva 45° PVC rosca

1.1/2"1pç

Curva 90° PVC longa rosca

1.1/2"1pç

Luva PVC rosca

1.1/2"3pç

Luva aço galvan. pesado

2.1/2"1pç

Acessórios uso geral

Fita isolante autofusão

20m1pç

Eletroduto PVC rosca

Eletroduto, vara 3,0m

1.1/2" 2m

3/4" 1m

Material p/ entrada serviço

Arruela quadrada aço galvanizado

Furo D=18mm1pç

Caixa inspeção de aterramento

200x200x400mm1pç

Haste de aterramento aço/cobre

D=15mm, comprimento 2,4m 1pç

Isolador roldana 600V

Porcelana vidrada1pç

Interruptor intermediário 1 tecla a 1,20m do piso

Acessórios p/ eletrodutos

Caixa PVC

4x2" 1pç

Dispositivo Elétrico - embutido

Placa 2x4"

Placa p/ 2 funções retangulares 1pç

S/ placa

Interruptor 1 tecla intermediária 1pç

Interruptor paralelo 1 tecla a 1,20m do piso

Acessórios p/ eletrodutos

Caixa PVC

4x2"1pç

Dispositivo Elétrico - embutido

Placa 2x4"

Placa p/ 1 função retangular 1pç

S/ placa

Interruptor 1 tecla paralela 1pç

Interruptor simples 1 tecla a 1,20m do piso

Acessórios p/ eletrodutos

Caixa PVC

4x2"1pç

Dispositivo Elétrico - embutido

Placa 2x4"

Interruptor simples - 1 tecla 1pç

Interruptor simples 2 teclas a 1,20m do piso

Acessórios p/ eletrodutos

Caixa PVC

4x2" 1pç

Dispositivo Elétrico - embutido

Placa 2x4"

Interruptor simples - 2 teclas 1pç

Lâmpada Led 20 W

Acessórios p/ eletrodutos

Caixa PVC octogonal

3x3"1pç

Luminária e acessórios

Luminária tubular LED

Luminária tubular LED1pç

Soquete

base G 132pç

Lâmpadas Led

Tubular Led

20W1pç

Quadro de distribuição

Acessórios uso geral

Arruela de pressão galvan.

1/4"4pç

Bucha de nylon

S64pç

Parafuso fenda galvan. cab. panela

4,8x45mm autoatarrachante

4pç

Quadro distrib. plástico - sobrepor

Barr. trif., - DIN (Ref. Hager)

Cap. 12 disj. unip. - In Pente 63A 1pç

ME

D

Quadro de medição

Quadro de medição - AMPLA

Edifício de uso coletivo

Medição abrigada até 12 medidores com serviço 1pç

Tomada alta a 1,80m do piso

Acessórios p/ eletrodutos

Caixa PVC

4x2"1pç

Dispositivo Elétrico - embutido

Placa 2x4"

Placa p/ 1 função 1pç

S/ placa

Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 20A 1pç

Tomada baixa a 0,30m do piso

Acessórios p/ eletrodutos

Caixa PVC

4x2"1pç

Dispositivo Elétrico - embutido

Placa 2x4"

Placa p/ 1 função 1pç

S/ placa

Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 10A 1pç

Tomada média a 1,20m do piso

Acessórios p/ eletrodutos

Caixa PVC

4x2" 1pç

Dispositivo Elétrico - embutido

Placa 2x4"

Placa p/ 1 função 1pç

S/ placa

Tomada hexagonal (NBR 14136) 2P+T 10A 1pç

Legenda de condutos

Direta

Teto

Média

Baixa

Piso

Legenda das indicações

CXPASCaixa de passagem aço pintada - 400x400x150mm

4x4" Placa cega - 4x4"

ARC36000Tomada - uso específico - Condicionador de ar Cassette 36000BTU

TubTubulares (Osram) - 20 W

Legenda

Caixa 4x4" de embutir

Caixa de passagem

Entrada de serviço

Interruptor intermediário 1 tecla a 1,20m do piso

Interruptor paralelo 1 tecla a 1,20m do piso

Interruptor simples 1 tecla a 1,20m do piso

Interruptor simples 2 teclas a 1,20m do piso

Lâmpada Led 20 W

Quadro de distribuição

ME

D

Quadro de medição

Tomada alta a 1,80m do piso

Tomada baixa a 0,30m do piso

Tomada média a 1,20m do piso

Quadro de Cargas (QD8)

CircuitoDescrição Esquema

Método Tensão Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T FCT FCA In'Ip Seção

Ic Disj dV parcdV total Status

de inst.(V) (VA) (W) (W) (W) (W) (A) (A) (mm2) (A) (A) (%) (%)

QD23F+N+T B1 380/220 V 11743 10580 R+S+T 3900 2780 3900 1.00 1.00 19.7 19.7 2.5 21.0 20 2.09 4.41 OK

QD33F+N+T B1 380/220 V 13410 12080 R+S+T 3980 4100 4000 1.00 1.00 19.6 19.6 2.5 21.0 20 1.11 3.43 OK

QD43F+N+T B1 380/220 V 11743 10580 R+S+T 3900 2780 3900 1.00 0.70 28.1 19.7 6 36.0 20 1.00 3.32 OK

QD53F+N+T B1 380/220 V 11743 10580 R+S+T 3900 2780 3900 1.00 0.70 28.1 19.7 6 36.0 20 1.40 3.72 OK

QD63F+N+T B1 380/220 V 11743 10580 R+S+T 3900 2780 3900 1.00 0.70 28.1 19.7 6 36.0 20 1.83 4.15 OK

QD73F+N+T B1 380/220 V 6875 6220 R+S+T 1040 1280 3900 1.00 1.00 19.7 19.7 2.5 21.0 20 0.06 2.37 OK

QD13F+N+T B1 380/220 V 11743 10580 R+S+T 3900 2780 3900 1.00 1.00 19.7 19.7 2.5 21.0 20 3.04 5.35 ERRO

TOTAL 79000 71200 R+S+T 24520 19280 27400

Quadro de Demanda (QD8)

Tipo de carga

Potência

instalada

(kVA)

Fator de

demanda

(%)

Demanda

(kVA)

Iluminação e TUG's (Escolas e semelhantes) 12.00 100.00 12.00

67.00 50.00 33.50

TOTAL 45.50

QD8

R

Branco

S

Preto

T

Verm

elho

N

Azul claro

QD2 10580 W

20 A

2.5

QD6 10580 W

20 A

6

QD3 12080 W

20 A

2.5

QD7 6220 W

20 A

2.5

QD4 10580 W

20 A

6

QD1 10580 W

20 A

2.5

QD5 10580 W

20 A

6

Potência instalada (W)

R 24520

S 19280

T 27400

Total 71200

3#25(25)16mm²

Conduto ø2 1/2"

80 A

Verde

QM1

QM1

KW.h

80 A

10 kA

25 16

20 A

10 kA

2.5

20 A

10 kA

DPS

275 V - 80 KA

10 A

10 kA

1.5

(180 W)

S

1 (Iluminação)

10 A

10 kA

2.5

(1800 W)

S

2 (Tomadas 01)

10 A

10 kA

2.5

(500 W)

S

17 (Tomadas 02)

10 A

10 kA

2.5

(100 W)

S

18 (Tomada retroprojetor)

20 A

10 kA

4

(3900 W)

T

29 (Ar 01)

20 A

10 kA

2.5

(3900 W)

R

30 (Ar 02)

10 A

10 kA

2.5

(200 W)

S

43 (Iluminação de emergência)

QD1

(10580 W)

20 A

10 kA

2.5

20 A

10 kA

DPS

275 V - 80 KA

10 A

10 kA

1.5

(180 W)

S

3 (Iluminação)

10 A

10 kA

2.5

(1800 W)

S

4 (Tomadas 01)

10 A

10 kA

2.5

(500 W)

S

19 (Tomadas 02)

10 A

10 kA

2.5

(100 W)

S

20 (Tomada retroprojetor)

20 A

10 kA

4

(3900 W)

T

31 (Ar 01)

20 A

10 kA

2.5

(3900 W)

R

32 (Ar 02)

10 A

10 kA

2.5

(200 W)

S

44 (Iluminação de emergência)

QD2

(10580 W)

20 A

10 kA

2.5

20 A

10 kA

DPS

275 V - 80 KA

10 A

10 kA

1.5

(180 W)

R

5 (Iluminação)

10 A

10 kA

2.5

(1800 W)

R

6 (Tomadas 01)

16 A

10 kA

2.5

(2000 W)

R

21 (Tomadas 02)

10 A

10 kA

2.5

(100 W)

T

22 (Tomada retroprojetor)

20 A

10 kA

4

(3900 W)

T

33 (Ar 01)

20 A

10 kA

4

(3900 W)

S

34 (Ar 02)

10 A

10 kA

2.5

(200 W)

S

45 (Iluminação de emergência)

QD3

(12080 W)

20 A

10 kA

6

20 A

10 kA

DPS

275 V - 80 KA

10 A

10 kA

1.5

(180 W)

S

7 (Iluminação)

10 A

10 kA

2.5

(1800 W)

S

8 (Tomadas 01)

10 A

10 kA

2.5

(500 W)

S

23 (Tomadas 02)

10 A

10 kA

2.5

(100 W)

S

24 (Tomada retroprojetor)

20 A

10 kA

4

(3900 W)

T

36 (Ar 01)

20 A

10 kA

2.5

(3900 W)

R

37 (Ar 02)

10 A

10 kA

2.5

(200 W)

S

46 (Iluminação de emergência)

QD4

(10580 W)

20 A

10 kA

6

20 A

10 kA

DPS

275 V - 80 KA

10 A

10 kA

1.5

(180 W)

S

9 (Iluminação)

10 A

10 kA

2.5

(1800 W)

S

10 (Tomadas 01)

10 A

10 kA

2.5

(500 W)

S

25 (Tomadas 02)

10 A

10 kA

2.5

(100 W)

S

26 (Tomada retroprojetor)

20 A

10 kA

4

(3900 W)

T

38 (Ar 01)

20 A

10 kA

4

(3900 W)

R

39 (Ar 02)

10 A

10 kA

2.5

(200 W)

S

47 (Iluminação de emrgência)

QD5

(10580 W)

20 A

10 kA

6

20 A

10 kA

DPS

275 V - 80 KA

10 A

10 kA

1.5

(180 W)

S

11 (Iluminação)

10 A

10 kA

2.5

(1800 W)

S

12 (Tomadas 01)

10 A

10 kA

2.5

(500 W)

S

27 (Tomadas 02)

10 A

10 kA

2.5

(100 W)

S

28 (Tomada retroprojetor)

20 A

10 kA

4

(3900 W)

T

40 (Ar 01)

20 A

10 kA

4

(3900 W)

R

41 (Ar 02)

10 A

10 kA

2.5

(200 W)

S

48 (Iluminação de emergência)

QD6

(10580 W)

20 A

10 kA

2.5

20 A

10 kA

DPS

275 V - 80 KA

10 A

10 kA

1.5

(280 W)

S

13 (Iluminação corredor)

10 A

10 kA

1.5

(240 W)

R

14 (Iluminação Banheiros e coordenação)

10 A

10 kA

2.5

(400 W)

S

15 (Tomadas banheiros)

10 A

10 kA

2.5

(200 W)

R

16 (Tomada corredor)

20 A

10 kA

4

(3900 W)

T

35 (Ar condicionado coordenação)

10 A

10 kA

2.5

(600 W)

S

42 (Tomada Coordenação)

10 A

10 kA

2.5

(600 W)

R

49 (Iluminação de emergência)

QD7

(6220 W)

QD8

(71200 W)

01/01

Planta Baixa - Pavimento Tipo 1/75

Construção do Bloco de Salas de Aula campus Cajazeiras

IFPB

Rua José Antônio da Silva, 300, Jardim Oásis, Cajazeiras - PB

²²

Diagrama Unifilar

Diagrama multifilar

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78

ANEXO C – MEMORIAL DESRITIVO DO BLOCO DE ENGENHARIA CIVIL DO

CAMPUS CAJAZEIRAS

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