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85 O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS CĆĕŃęĚđĔ 5 O R ĊČĎĒĊ G ĊėĆđ ĉĊ P ėĊěĎĉĵēĈĎĆ S ĔĈĎĆđ – RGPS SUMÁRIO • 1. Introdução – 2. Os beneficiários do RGPS: 2.1 Os segurados obrigatórios; 2.2. O segurado facul- tativo; 2.3. Os dependentes – 3. Dos benefícios e serviços do regime geral de previdência social – 4. A Admi- nistração do RGPS: 4.1. O Conselho Nacional da Previdência Social; 4.2. O INSS; 4.3. O Conselho de Recursos da Previdência Social. Questões comentadas de concursos públicos – Questões de concursos 1. INTRODUÇÃO Como já abordado no capítulo 2, item 4, a Constituição Federal de 1988 determinou no seu art. 201 que a Previdência Social fosse organizada sob a forma de regime geral. Nesse caso, o art. 59 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT – determinou que, in verbis: “os projetos de lei relativos à organização da seguridade social e aos planos de custeio e de benefício serão apresentados no prazo máximo de seis meses da promulgação da Constituição ao Congresso Nacional, que terá seis meses para apreciá-los”. Nesse sentido, a União, responsável pelo sistema previdenciário, teve que tomar as medidas necessárias para se adequar ao novo comando constitucional. Veio, então, a Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991 e criou-se o Plano de Benefícios da Previdência Social – PBS. O Regime Geral de Previdência Social veio assegurar a cobertura das contingências ou riscos sociais expressos no art. 1º da referida lei, exceto o desemprego involuntário, quais sejam: Incapacidade temporária ou definitiva, Diminuição da capacidade laborativa, Idade avançada, Tempo de serviço ou de contribuição, Encargos familiares, Prisão ou morte, amparando nesses dois últimos casos, os dependentes dos segu- rado. Veja que a Lei nº 8.213/91 excluiu o desemprego involuntário do amparo previden- ciário. Tecnicamente, o seguro-desemprego é uma espécie de benefício previdenciário, pois como todo benefício securitário, visa providenciar o sustento do segurado e de sua família, quando atingidos pelos riscos sociais, como o desemprego, como se pode verificar no art. 201 da CF/88.

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O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

C 5

O R G P S – RGPS

SUMÁRIO • 1. Introdução – 2. Os beneficiários do RGPS: 2.1 Os segurados obrigatórios; 2.2. O segurado facul-tativo; 2.3. Os dependentes – 3. Dos benefícios e serviços do regime geral de previdência social – 4. A Admi-nistração do RGPS: 4.1. O Conselho Nacional da Previdência Social; 4.2. O INSS; 4.3. O Conselho de Recursos da Previdência Social. Questões comentadas de concursos públicos – Questões de concursos

1. INTRODUÇÃO

Como já abordado no capítulo 2, item 4, a Constituição Federal de 1988 determinou no seu art. 201 que a Previdência Social fosse organizada sob a forma de regime geral.

Nesse caso, o art. 59 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT – determinou que, in verbis:

“os projetos de lei relativos à organização da seguridade social e aos planos de custeio e de benefício serão apresentados no prazo máximo de seis meses da promulgação da Constituição ao Congresso Nacional, que terá seis meses para apreciá-los”.

Nesse sentido, a União, responsável pelo sistema previdenciário, teve que tomar as medidas necessárias para se adequar ao novo comando constitucional. Veio, então, a Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991 e criou-se o Plano de Benefícios da Previdência Social – PBS.

O Regime Geral de Previdência Social veio assegurar a cobertura das contingências ou riscos sociais expressos no art. 1º da referida lei, exceto o desemprego involuntário, quais sejam:

• Incapacidade temporária ou definitiva,

• Diminuição da capacidade laborativa,

• Idade avançada,

• Tempo de serviço ou de contribuição,

• Encargos familiares,

• Prisão ou morte, amparando nesses dois últimos casos, os dependentes dos segu-rado.

Veja que a Lei nº 8.213/91 excluiu o desemprego involuntário do amparo previden-ciário. Tecnicamente, o seguro-desemprego é uma espécie de benefício previdenciário, pois como todo benefício securitário, visa providenciar o sustento do segurado e de sua família, quando atingidos pelos riscos sociais, como o desemprego, como se pode verificar no art. 201 da CF/88.

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Entretanto, este benefício, atualmente, não tem origem previdenciária, pois foi ex-cluído expressamente pela lei que cuida do Plano de Benefícios da Previdência Social. O seguro-desemprego está vinculado ao Ministério do Trabalho e do Emprego que dispo-nibiliza o seguro com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT.

2. OS BENEFICIÁRIOS DO RGPS

Os sujeitos da relação previdenciária, no modelo em vigor, são o beneficiário (sujeito ativo) e o Estado (sujeito passivo), atualmente representado pelo INSS, tendo por objeto o benefício previdenciário (prestação de natureza continuada ou instantânea).

No polo ativo da relação jurídico previdenciária está o beneficiário e, no polo pas-sivo, o Estado. O objeto da prestação previdenciária é representado pelos benefícios e serviços concedidos pelo INSS.

RELAÇÃO PREVIDENCIÁRIA:

INSS

INSS

(credor da prestação

previdenciária)

(deve cumprir a prestação

previdenciária)

(benefícios e serviços)

Os beneficiários do RGPS são classificados em duas categorias: segurados e depen-dentes.

Os segurados são os sujeitos ativos da relação obrigacional jurídica previdenciária; são pessoas físicas que, em razão do exercício de certa atividade remunerada e me-diante o recolhimento de contribuições, vinculam-se diretamente ao RGPS, na condição de titulares da prestação previdenciária, nos casos previstos em lei. São divididos em duas categorias: segurados obrigatórios e segurados facultativos.

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O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

2.1 Os segurados obrigatórios

São aqueles vinculados, obrigatoriamente, ao sistema previdenciário, sem a possi-bilidade de exclusão voluntária. Exercem atividade remunerada que os vincula obriga-toriamente ao RGPS.

Estão elencados no art. 11 da Lei nº 8.213/91 e no art. 9º do Decreto nº 3.048/99 e divididos em cinco categorias: empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual e segurado especial.

A filiação do segurado obrigatório está insitamente ligada ao exercício da atividade remunerada e é obrigatória conforme dispõe o art. 201 caput da própria Constituição Federal.

2.2. O segurado facultativo

O segurado facultativo é a pessoa física que não se enquadra na qualidade de segurado obrigatório do RGPS, tampouco figura como segurado obrigatório de regime próprio de previdência social e que, por vontade própria, filia-se ao RGPS a fim de obter proteção previdenciária do Estado.

Vale dizer, a filiação do segurado facultativo ao RGPS decorre exclusivamente de ato volitivo do interessado, que deverá preencher os requisitos exigidos pelo arts. 13 da Lei nº 8.213/91 e 11 do Decreto nº 3.048/99.

2.3. Os dependentes

Os dependentes são as pessoas físicas cujo vínculo jurídico com o segurado autoriza que a proteção previdenciária seja estendida de forma reflexa, quanto a algumas das prestações pecuniárias indicadas na lei. Isso resulta numa vinculação indireta ao RGPS.

Os dependentes estão divididos em três classes dispostas no art.16 da Lei nº 8.213/91 e no art. 16 do Decreto nº 3.048/99, que serão abordados em capítulo próprio.

QUADRO DOS BENEFICIÁRIOS:

BENEFICIÁRIOS DO REGIME GERAL DE

PREVIDÊNCIA SOCIAL

SeguradosObrigatórios:

• Empregado

• Empregado doméstico

• Trabalhador Avulso

• Contribuinte Individual

• Especial

Facultativos –

Dependentes1ª Classe

2ª Classe

3ª Classe

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3. DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

Se de um lado foram apresentados os beneficiários do RPGS, do outro vale registrar as prestações que serão concedidas aos segurados e dependentes.

Percebe-se que a Previdência Social, por meio do Regime Geral, cobre os infortúnios sociais previstos no Texto Maior, exceto o desemprego involuntário, se se analisar os benefícios elencados no art. 18 da Lei nº 8.213/91.

Mesmo sendo tratados em capítulo próprio, há que se registrar as prestações ex-pressas em benefícios e serviços do RGPS. Há benefícios que são concedidos aos segu-rados e outros aos dependentes. Já os serviços prestados pelo RGPS contemplam tanto os segurados quanto os dependentes.

Para os segurados, o art. 18 da Lei nº 8.213/91 contempla como benefícios:

• Auxílio-doença

• Auxílio-acidente

• Salário-família

• Salário-maternidade

• Aposentadoria por invalidez

• Aposentadoria por idade

• Aposentadoria por tempo de contribuição

• Aposentadoria especial

Para os dependentes há os benefícios:

• Pensão por morte

• Auxílio-reclusão

Para segurados e dependentes estão previstos, a título de serviços, o serviço social e a reabilitação profissional.

QUADRO DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS

PRESTAÇÕES DO RGPS

Benefícios

Para osegurado

• Auxílio-doença• Auxílio-acidente• Aposentadoria por invalidez• Aposentadoria por idade• Aposentadoria por tempo de contribuição• Aposentadoria especial• Salário-família• Salário-maternidade

Para o dependente

• Auxílio-reclusão• Pensão por morte

ServiçosPara

segurados e dependentes

• Reabilitação profissional• Serviço social

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4. DA ADMINISTRAÇÃO DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL -RGPS

A administração do RGPS é atribuída ao Ministério da Previdência Social – MPS – e exercida por órgãos e entidades a ele vinculados.

O Decreto nº 7.078/2012 dispõe que o Ministério da Previdência Social tem como área de competência a previdência social e previdência complementar. Conta o MPS com um Gabinete, uma Secretaria-Executiva e uma Consultoria Jurídica.

Como órgãos singulares do MPS têm-se a Secretaria de Políticas de Previdência So-cial e a Secretaria de Políticas de Previdência Complementar. Como órgãos colegiados têm-se o Conselho Nacional de Previdência Social, o Conselho de Recursos da Previdên-cia Social, o Conselho Nacional de Previdência Complementar e a Câmara de Recursos da Previdência Complementar.

Temos, ainda, duas autarquias vinculadas ao Ministério da Previdência Social: o Ins-tituto Nacional do Seguro Social – INSS –, e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC – e uma empresa pública federal – Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social – DATAPREV.

Como o nosso foco é o RGPS, abordaremos nesse tópico o Conselho Nacional de Previdência Social, o INSS e o Conselho de Recursos da Previdência Social.

4.1. O Conselho Nacional de Previdência Social

O Conselho Nacional da Previdência Social – CNPS – é órgão de deliberação colegiada, integrante da estrutura do Ministério da Previdência Social que tem a competência, entre outras, de estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisões políticas aplicáveis à Previdência Social.

O CNPS demonstra a aplicação concreta do princípio constitucional do caráter de-mocrático e descentralizado na organização da seguridade social, previsto no art. 194, parágrafo único, inciso VII, da Constituição Federal, uma vez que se trata de órgão co-legiado com participação de representantes do Governo e da sociedade (empregadores, trabalhadores e aposentados).

O CNPS é composto por 15 membros entre representantes do Governo e da socie-dade civil. São estes:

CNPS

(15 MEMBROS)

6 representantes do Governo;

9 representantes da sociedade civil:

– 3 representantes dos aposentados e dos pensionistas;

– 3 representantes dos trabalhadores em atividade; e

– 3 representantes dos empregadores.

É de se observar que o Governo não tem a maioria da composição do Conselho Na-cional de Previdência Social, embora tenha 06 representantes no total. A sociedade civil detém a maioria dos membros do CNPS, com o total de 09 representantes.

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Cabe registrar, também, que a Lei nº 8.213/91, ao trazer a composição do CNPS, avançou no que diz respeito à composição dos membros representantes da sociedade civil. Enquanto a Constituição Federal dispôs que a seguridade social será organizada mediante gestão quadripartite com representação dos empregadores, dos trabalhadores e dos aposentados nos órgãos colegiados, o CNPS conta com a representação de apo-sentados e pensionistas.

Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes são nomeados pelo Presidente da República, tendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, de imediato, uma única vez.

Os representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dos emprega-dores e seus respectivos suplentes serão indicados pelas centrais sindicais e confede-rações nacionais.

Aos membros do CNPS, enquanto representantes dos trabalhadores em atividade, titulares e suplentes, é assegurada a estabilidade no emprego, da nomeação até um ano após o término do mandato de representação, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada através de processo judicial. As ausências ao trabalho desses representantes, decorrentes das atividades do Conselho, serão abonadas, computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais.

O Conselho Nacional da Previdência Social tem sua competência elencada no art. 4º da Lei nº 8.213/91, a saber:

I – estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisões de políticas aplicáveis à Previdên-cia Social;

II – participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gestão previdenciária;

III – apreciar e aprovar os planos e programas da Previdência Social;

IV – apreciar e aprovar as propostas orçamentárias da Previdência Social, antes de sua consolidação na proposta orçamentária da Seguridade Social;

V – acompanhar e apreciar, através de relatórios gerenciais por ele definidos, a execução dos planos, programas e orçamentos no âmbito da Previdência Social;

VI – acompanhar a aplicação da legislação pertinente à Previdência Social;

VII – apreciar a prestação de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da União, podendo, se for necessário, contratar auditoria externa;

VIII – estabelecer os valores mínimos em litígio, acima dos quais será exigida a anuência prévia do Procurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalização de desistência ou transigência judiciais;

IX – elaborar e aprovar seu regimento interno.

O CNPS reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, por convocação de seu Pre-sidente, não podendo ser adiada a reunião por mais de 15 (quinze) dias se houver requerimento nesse sentido da maioria dos conselheiros. Poderá, ainda, ser convocada

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reunião extraordinária por seu Presidente ou a requerimento de um terço de seus mem-bros, conforme dispuser o regimento interno do CNPS.

4.2. O INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

O INSS é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Previdência Social, insti-tuído pela Lei nº 8.029/90, mediante a fusão do IAPAS (Instituto de Administração Finan-ceira da Previdência e Assistência Social) e do INPS (Instituto Nacional da Previdência Social).

Este instituto tem a função principal de gerir o plano de benefícios e serviços do RGPS. E, por delegação da União, administra, concede e revisa o benefício de prestação continuada da Assistência Social.

O INSS deixou de ter a função de arrecadar, cobrar e fiscalizar as contribuições pre-videnciárias desde o momento da criação da Secretaria da Receita Previdenciária– SRP. Em outubro de 2004, através da SRP, vinculada ao Ministério da Previdência Social, as contribuições previdenciárias passaram a ser arrecadas, cobradas e fiscalizadas pela própria União. Mais tarde, em maio de 2007, a SRP foi extinta e as contribuições passa-ram para a administração da Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB -, vinculada ao Ministério da Fazenda.

De acordo com o Regimento Interno do INSS, aprovado pelo Decreto nº 7.556/2011, a autarquia previdenciária tem a finalidade de promover o reconhecimento, pela Previ-dência Social, de direito ao recebimento de benefícios por ela administrados, assegu-rando agilidade, comodidade aos seus usuários e ampliação do controle social13.

O INSS é dirigido por um Presidente e cinco Diretores, apresentando a seguinte es-trutura administrativa:

1) órgãos de assistência direta e imediata ao Presidente;

2) órgãos seccionais;

3) órgãos específicos singulares;

4) unidades e órgãos descentralizados.

Ao Presidente do INSS, compete:

1) exercer a direção superior e o comando hierárquico no âmbito do INSS;

2) representar o INSS;

3) exercer o poder disciplinar nos termos da legislação;

4) coordenar a comunicação social no âmbito do INSS;

13. Art. 1º do Regimento Interno do INSS

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5) encaminhar ao Ministério da Previdência Social propostas de instrumentos legais, documentos e relatórios que devam ser submetidos ao Conselho Nacional de Previ-dência Social – CNPS;

6) elaborar e divulgar relatórios semestrais sobre as atividades do INSS, remetendo-os ao CNPS e ao Ministro de Estado da Previdência Social, sem prejuízo do encaminha-mento de outros relatórios e informações quando por este solicitado;

7) encaminhar ao Ministro de Estado da Previdência Social indicação para nomeação de Gerentes-Executivos, escolhidos nos termos do § 1º do art. 4º;

8) encaminhar ao Ministro de Estado da Previdência Social as propostas de: a) criação, extinção, alteração da localização e instalação de novas Superintendências-Regio-nais, Gerências-Executivas, Auditorias-Regionais, Corregedorias-Regionais, Procura-dorias-Regionais e Procuradorias-Seccionais; b) alteração do regimento interno do INSS; e c) planos, programas e metas de inovação tecnológica em processos e siste-mas utilizados pelo INSS;

9) encaminhar ao Procurador-Geral Federal e ao Advogado-Geral da União solicitação de correição ou apuração de falta funcional praticada no exercício de suas atribui-ções, por seus respectivos membros;

10) enviar a prestação de contas ao Ministério da Previdência Social para fins de enca-minhamento ao Tribunal de Contas da União;

11) celebrar e rescindir contratos, convênios, acordos e ajustes, bem assim ordenar despesas; e

12) decidir sobre:

a) Plano Anual de Ação, a proposta orçamentária anual e suas alterações;

b) alienação e aquisição de bens imóveis, em conjunto com o Diretor de Orçamen-to, Finanças e Logística;

c) contratação de auditorias externas para analisar e emitir parecer sobre demons-trativos econômico-financeiros e contábeis, bem como sobre pagamento de be-nefícios, submetendo os resultados obtidos à apreciação do Ministro de Estado da Previdência Social e do CNPS, nos termos da legislação;

d) localização, alteração e instalação das agências de Previdência Social, fixas e móveis;

e) instalação de agências da Previdência Social de competências específicas; e

f) a criação de Comissões de Ética no âmbito do INSS.

Como órgãos de assistência direta e imediata ao Presidente do INSS temos:

1) Gabinete;

2) Assessoria de Comunicação Social;

3) Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão Estratégica;

4) Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação;

5) Centro de Formação e Aperfeiçoamento do INSS.

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O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

Ao Gabinete do Presidente do INSS compete:

1) assistir ao Presidente do INSS em sua representação política e social e ocupar-se do preparo e despacho do seu expediente administrativo;

2) coordenar o planejamento e a elaboração da pauta de despachos e audiências do Presidente;

3) providenciar o atendimento a requerimentos e consultas oriundas do Congresso Nacional e encaminhadas pelo Ministério da Previdência Social;

4) coordenar e acompanhar o fluxo de entrada e saída dos documentos institucionais de responsabilidade do Presidente; e

5) exercer outras funções que lhe forem atribuídas pelo Presidente do INSS.

Compete à Assessoria de Comunicação Social:

1) coordenar, gerenciar e supervisionar as atividades de comunicação social e institu-cional no âmbito do INSS;

2) sistematizar e difundir atos normativos e gerenciar o sistema de publicidade legal do INSS;

3) atualizar o portal do INSS na intranet e supervisionar os demais sítios eletrônicos internos, no que tange à adequação do conteúdo e padrão visual e de navegação; e

4) coordenar e gerenciar as demais atividades de jornalismo, publicidade e relações públicas, no âmbito do INSS.

A Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão Estratégica para:

1) assessorar o Presidente do INSS na elaboração e no acompanhamento dos progra-mas do Plano Plurianual – PPA, e do Planejamento Estratégico do INSS;

2) propor diretrizes metodológicas para elaboração, acompanhamento e avaliação do Plano Anual de Ação do INSS, em articulação com o Gabinete, as Diretorias e outras unidades administrativas;

3) coordenar a integração das ações constantes do PPA, do Planejamento Estratégico e do Plano Anual de Ação do INSS;

4) coordenar e supervisionar as atividades relacionadas a estudos socioeconômicos, à adequação da estrutura regimental e ao desenvolvimento organizacional;

5) manter intercâmbio com órgãos governamentais ou privados que desenvolvam ati-vidades congêneres, visando à cooperação técnica;

6) coordenar a sistematização dos indicadores de gestão propostos pelas áreas do INSS e propor o aperfeiçoamento dos indicadores relacionados com sua área de atuação;

7) supervisionar os projetos em execução no âmbito do INSS, buscando seu alinha-mento com as diretrizes estratégicas;

8) acompanhar o desempenho dos órgãos e unidades do INSS, bem como elaborar relatórios de avaliação de resultados;

9) propor ao Presidente do INSS o relatório semestral sobre as atividades do INSS e

10) coordenar a elaboração do relatório de prestação de contas anual.

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À Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação compete:

1) assegurar a disponibilidade de recursos tecnológicos necessários aos serviços pre-videnciários e assistenciais prestados aos usuários;

2) gerenciar planos, programas e ações relativos à tecnologia da informação, no âmbi-to do INSS, em articulação com o Ministério da Previdência Social e com a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social – DATAPREV –, de acordo com as diretrizes de modernização da Previdência Social;

3) coordenar as atividades de prospecção de tecnologias da informação e comuni-cações, e de seleção de produtos tecnológicos de mercado para atendimento das necessidades do INSS;

4) coordenar e supervisionar, em articulação com as áreas, a implantação, utilização e modernização dos sistemas corporativos, e o controle e avaliação do desempenho da rede de dados; e

5) coordenar e propor ações de segurança da informação no âmbito do INSS.

Já o Centro de Formação e Aperfeiçoamento do INSS tem a competência de:

1) elaborar e executar programas de formação e aperfeiçoamento técnico-operacional dos servidores do INSS, em consonância com a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal;

2) coordenar e executar os programas de capacitação de pessoal para as funções de chefia imediata e gerência intermediária do INSS;

3) elaborar e executar programas de formação destinados ao desenvolvimento funcio-nal dos servidores do INSS, em articulação com o sistema de escolas de governo da União;

4) captar e disseminar o conhecimento voltado para o desempenho das atividades institucionais; e

5) fomentar estudos e pesquisas direcionados ao desenvolvimento de novos métodos e técnicas de trabalho.

Os órgãos seccionais da estrutura do INSS são:

1) Procuradoria Federal Especializada;

2) Auditoria-Geral;

3) Corregedoria-Geral;

4) Diretoria de Orçamento, Finanças e Logística;

5) Diretoria de Gestão de Pessoas.

À Procuradoria Federal Especializada compete:

1) representar judicial e extrajudicialmente o INSS e outras entidades, mediante desig-nação da Procuradoria-Geral Federal;

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2) zelar pela observância da Constituição, das leis e dos demais atos emanados pelos Poderes Públicos, sob a orientação normativa da Procuradoria-Geral Federal e da Advocacia-Geral da União;

3) exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos no âmbito do INSS, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993;

4) orientar os órgãos do INSS e assisti-los nas ações de elaboração de acordos, convê-nios, ajustes ou instrumentos congêneres nacionais;

5) atuar, em conjunto com os órgãos técnicos do Ministério, na elaboração de propos-tas de normas internas do INSS;

6) realizar revisão final da técnica legislativa e emitir parecer conclusivo sobre a cons-titucionalidade, a legalidade e a compatibilidade com o ordenamento jurídico das propostas de normas internas do INSS;

7) coordenar e supervisionar, técnica e administrativamente, as Procuradorias-Regio-nais e as Procuradorias-Seccionais;

8) encaminhar à Procuradoria-Geral Federal ou à Advocacia-Geral da União, conforme o caso, pedido de apuração de falta funcional praticada no exercício de suas atribui-ções, por seus respectivos membros;

9) propor ao Presidente a estruturação, reestruturação e localização das Procuradorias Regionais e Procuradorias-Seccionais, ouvida previamente a Procuradoria-Geral Fe-deral; e

10) expedir pareceres normativos a serem uniformemente seguidos no âmbito da Pro-curadoria Federal Especializada, observadas as competências da Consultoria Jurídica do Ministério da Previdência Social, da Procuradoria-Geral Federal e do Advogado-Geral da União.

À Auditoria-Geral compete:

1) planejar, acompanhar e controlar o desenvolvimento de auditorias preventivas e corretivas, identificando e avaliando riscos, recomendando ações preventivas e cor-retivas aos órgãos e unidades descentralizadas, em consonância com o modelo de gestão por resultados;

2) subsidiar o Presidente e os Diretores com informações sobre as auditorias e seus re-sultados, com vistas ao aperfeiçoamento de procedimentos de auditoria e de gestão do INSS;

3) subsidiar a Diretoria de Atendimento na proposição de padrões, sistemas e métodos de avaliação e acompanhamento da qualidade e produtividade das atividades do INSS, e nas ações voltadas para a modernização administrativa institucional;

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4) propor ao Presidente, em articulação com a Coordenação-Geral de Tecnologia da Informação, planos, programas e metas de inovação tecnológica em processos e sistemas utilizados pelo INSS;

5) avaliar os controles internos da gestão quanto à sua eficácia, eficiência, efetividade e economicidade, resguardando os interesses do INSS;

6) encaminhar à Corregedoria-Geral solicitação de apuração de responsabilidade, quan-do evidenciar irregularidade passível de exame sob o aspecto disciplinar, indicando com clareza o fato irregular;

7) obter junto a fontes externas informações para confirmar a fidedignidade das evi-dências obtidas internamente;

8) avaliar a eficácia das atividades desenvolvidas pelo INSS, para o planejamento, execução e aperfeiçoamento de operações integradas com outros órgãos da Admi-nistração Pública, e propor medidas corretivas visando seu aprimoramento;

9) acompanhar a execução do Plano de Ação do INSS e solicitar ações efetivas das áreas para o seu devido cumprimento;

10) analisar e encaminhar ao Presidente demonstrativos e relatórios de prestação de contas do INSS;

11) propor ao Presidente a estruturação e localização das Auditorias Regionais;

12) produzir conhecimentos sobre vulnerabilidades e atos ilícitos relativos à área de atuação do INSS, mediante a utilização de técnicas de pesquisas e de análises; e

13) propor ao Presidente o Planejamento Anual de Atividade de Auditoria Interna e pro-mover sua execução.

À Corregedoria-Geral compete:

1) acompanhar o desempenho dos servidores e dirigentes dos órgãos e unidades do INSS, fiscalizando e avaliando sua conduta funcional;

2) analisar o cabimento de denúncias relativas à atuação dos dirigentes e servidores do INSS;

3) promover a instauração de sindicâncias e processos administrativos disciplinares;

4) julgar os servidores do INSS em processos administrativos disciplinares, quando a penalidade proposta for de advertência;

5) propor ações integradas com outros órgãos para o combate à fraude;

6) planejar, coordenar, orientar e supervisionar as atividades das Corregedorias Regio-nais, comissões disciplinares e sindicâncias;

7) promover estudos para a elaboração de normas, em sua área de atuação;

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O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

8) propor ao Presidente do INSS o encaminhamento de pedido de correição na Procu-radoria Federal Especializada ou de apuração de falta funcional praticada por seus membros, no exercício de suas atribuições, à Procuradoria-Geral Federal e à Advo-cacia-Geral da União;

9) propor ao Presidente do INSS a criação de Comissões de Ética no âmbito do INSS; e

10) propor ao Presidente do INSS a estruturação e localização das Corregedorias Regio-nais.

À Diretoria de Orçamento, Finanças e Logística compete:

1) planejar, coordenar, controlar, orientar, normatizar e supervisionar as atividades re-lacionadas com as áreas de logística, licitações e contratos, engenharia, patrimônio, orçamento, finanças, contabilidade, documentação e informação;

2) submeter ao Presidente do INSS proposta de:

a) planos e programas anuais e plurianuais das áreas de logística, licitações e contratos, engenharia, patrimônio, orçamento, finanças, contabilidade, docu-mentação e informação;

b) planos e programas de geração de receitas decorrentes de uso ou de alienação de ativos imobiliários não operacionais, serviços administrativos e as decorren-tes da folha de pagamento de benefícios administrados pelo INSS;

c) consolidação da proposta orçamentária anual, a partir das proposições elabo-radas pelos órgãos do INSS, bem como de plano de investimento para conser-vação, expansão, aquisição ou alienação de ativos imobiliários pertencentes ao INSS, utilizados diretamente em suas atividades operacionais e administrativas;

d) diretrizes gerais, inclusive metas globais quantitativas e qualitativas, quanto à utilização, manutenção e gestão de patrimônio e despesas operacionais, em consonância com o plano de ação aprovado pelo Presidente do INSS;

e) política de gestão de documentos e informações;

f) diretrizes para a celebração de convênios e contratos com instituições financei-ras e demais agentes pagadores de benefícios administrados pelo INSS; e

g) critérios para a melhoria dos controles e segurança sobre os fluxos físico e financeiro do pagamento de benefícios, por intermédio das instituições finan-ceiras e dos demais agentes pagadores;

3) consolidar planos e programas aprovados pelo Presidente do INSS, compatibilizan-do-os com o orçamento;

4) gerenciar a execução físico-orçamentária e financeira da programação anual estabe-lecida e propor as ações corretivas;

5) gerenciar a descentralização de créditos e transferência de recursos para os órgãos e para as unidades descentralizadas;

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6) avaliar, por meio do acompanhamento da execução, os resultados obtidos com a implantação dos planos e programas anuais e plurianuais para as áreas de logística, licitações e contratos, engenharia, patrimônio, orçamento, finanças, contabilidade, documentação e informação, conciliando sua execução e sua contabilização;

7) exercer a gestão contábil, acompanhando a revisão e escrituração efetuadas pelos órgãos e pelas unidades descentralizadas;

8) controlar os atos e fatos decorrentes da execução orçamentária, financeira e patri-monial e elaborar os demonstrativos exigidos pela legislação;

9) elaborar demonstrativos das receitas e despesas, no âmbito de sua competência;

10) estabelecer padrões, sistemas e métodos de trabalho voltados ao aprimoramento dos sistemas de gestão orçamentária, financeira e contábil, além dos sistemas das áreas de logística, licitações e contratos, engenharia, patrimônio, documentação e informação do INSS;

11) gerenciar a aquisição, utilização e manutenção de bens móveis, materiais e servi-ços, em consonância com as metas estabelecidas para as despesas operacionais adotando, se necessário, ações corretivas;

12) gerenciar os planos e programas relativos aos ativos imobiliários, assim como a administração efetuada por executores indiretos;

13) exercer a supervisão técnica das atividades de gestão interna dos órgãos e das uni-dades descentralizadas;

14) gerenciar as informações sobre pagamentos de benefícios, promovendo a análise comparativa dos fluxos físico e financeiro;

15) gerenciar as atividades de logística, licitações e contratos, engenharia, patrimônio, orçamento, finanças, contabilidade, documentação e informação necessárias ao funcionamento da Administração Central do INSS e nas contratações centralizadas e nacionais;

16) especialmente no que se refere às contratações centralizadas e nacionais:

a) autorizar a abertura de processo licitatório;

b) reconhecer as contratações diretas, nos casos de dispensa e inexigibilidade de licitação, após parecer conclusivo da Procuradoria Federal Especializada;

c) constituir comissões, designar pregoeiros e leiloeiros e suas respectivas equipes de apoio;

d) designar gestores dos contratos, convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, com participação da área demandante;

e) adjudicar, homologar, anular e revogar licitações;

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O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

f) firmar e rescindir contratos, convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congê-neres, aplicar ou retirar penalidades a fornecedores e prestadores de serviços, emitir atestado de capacidade técnica e demais atos necessários à gestão con-tratual; e

g) reconhecer, em conjunto com a Coordenação-Geral de Licitações e Contratos, despesas de exercícios anteriores, exceto despesas de pessoal.

17) referente à área patrimonial, no âmbito da Administração Central:

a) adjudicar o objeto e homologar os procedimentos relativos à alienação de bens imóveis;

b) autorizar locação de bens imóveis próprios ou de terceiros, homologar os res-pectivos procedimentos, bem como proceder à adjudicação do objeto;

c) assinar escrituras, liberar hipoteca e demais atos relativos à situação dominial de imóveis; e

d) outorgar procuração com poderes específicos para as instituições financeiras re-presentarem o INSS no ato de celebração das escrituras, bem como nos demais atos necessários à administração e manutenção dos contratos imobiliários;

18) autorizar a instauração de processo de Tomada de Contas Especial, nos órgãos de assistência direta, órgãos seccionais e órgãos específicos singulares do INSS;

19) designar servidores para compor Comissão de Tomada de Contas Especial vi-sando apurar prejuízos causados ao erário, no âmbito da Administração Central;

20) designar servidor com o devido registro no Conselho Regional de Contabilidade para exercer o encargo de Contador Responsável nas unidades gestoras da Administra-ção Central, após manifestação do Coordenador-Geral de Orçamento, Finanças e Conta-bilidade e do Coordenador de Contabilidade; e

21) decidir sobre recursos na sua área de atuação.

À Diretoria de Gestão de Pessoas compete:

1) propor ao Presidente do INSS, em articulação com as demais Diretorias:

a) diretrizes gerais para os órgãos e as unidades descentralizadas, quanto à pre-paração de planos, programas e metas de gestão de pessoas; e

b) diretrizes e parâmetros referentes ao perfil e à lotação dos servidores para o provimento de pessoas e para a administração do quadro geral de pessoal do INSS;

2) decidir a aplicação da pena a servidores do INSS em processos administrativos dis-ciplinares, quando a penalidade proposta for de suspensão até trinta dias;

3) decidir sobre recursos interpostos por servidores contra decisões administrativas proferidas pelos Superintendentes-Regionais;

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4) propor diretrizes e gerenciar as ações inerentes à gestão de pessoas; e

5) planejar, coordenar, controlar, orientar, normatizar, supervisionar e executar as ativi-dades relacionadas com a área de gestão de pessoas.

São órgãos específicos singulares da estrutura do INSS;

1) Diretoria de Benefícios;

2) Diretoria de Saúde do Trabalhador

3) Diretoria de Atendimento.

À Diretoria de Benefícios compete:

1) gerenciar:

a) as bases dos dados cadastrais, de vínculos, de remunerações e de contribuições dos segurados da Previdência Social, com vistas ao reconhecimento automático do direito;

b) o reconhecimento inicial, o recurso e a revisão de direitos ao recebimento de benefícios previdenciários e assistenciais;

c) os procedimentos de compensação previdenciária e de consignação em benefí-cios;

d) os acordos internacionais;

e) os convênios e os instrumentos congêneres com empresas, entidades represen-tativas e órgãos públicos;

f) a manutenção de direitos dos beneficiários; e

g) o pagamento aos beneficiários da Previdência e Assistência Social;

2) desenvolver estudos voltados para o aperfeiçoamento dos mecanismos de reconhe-cimento de direito ao recebimento de benefícios;

3) propor ao Presidente o intercâmbio com entidades governamentais e instituições nacionais e internacionais;

4) estabelecer diretrizes gerais para o desenvolvimento de planos, programas e me-tas das atividades de administração de informações de segurados, reconhecimento inicial, manutenção, recurso e revisão de direitos ao recebimento de benefícios previdenciários e assistenciais, compensação previdenciária e consignação em be-nefícios, bem como para a formalização de convênios com empresas, entidades re-presentativas e órgãos públicos referentes a sua área de atuação, a serem exercidas pelas Superintendências-Regionais e Gerências-Executivas;

5) subsidiar, no âmbito do INSS, a formulação das diretrizes de capacitação relativas às suas competências;

6) normatizar, orientar e uniformizar os procedimentos de:

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O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

a) administração de informações de segurados;

b) reconhecimento inicial, manutenção, recurso e revisão de direitos ao recebi-mento de benefícios previdenciários e assistenciais;

c) consignações em benefícios;

d) agentes pagadores;

e) convênios com empresas entidades representativas e órgãos públicos referen-tes a sua área de atuação;

f) acordos internacionais;

g) compensação previdenciária; e

h) monitoramento da operacionalização dos benefícios;

7) subsidiar as ações de intercâmbio com entidades públicas e privadas, em decorrên-cia de programas e projetos, visando à disseminação de informações institucionais; e

8) acompanhar o cumprimento das cláusulas dos convênios e contratos celebrados com a rede de prestadores de serviços de pagamentos de benefícios administrados pelo INSS.

À Diretoria de Saúde do Trabalhador compete:

1) gerenciar e normatizar as atividades de perícia médica de benefícios previdenciá-rios, assistenciais e os relativos aos servidores públicos federais, nos termos do que dispõe o § 4º do art. 30 da Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009, de reabilitação profissional e de serviço social, inclusive quando efetuadas por executores indire-tos;

2) desenvolver estudos voltados para o aperfeiçoamento das atividades médico-peri-ciais de benefícios previdenciários, assistenciais e os relativos aos servidores públi-cos federais, de reabilitação profissional e de serviço social, e promover a orientação à sociedade objetivando o reconhecimento do direito à saúde do trabalhador;

3) propor ao Presidente do INSS:

a) a interação e o intercâmbio com órgãos governamentais, visando ao acompa-nhamento e ao controle epidemiológico das doenças de maior prevalência nos benefícios por incapacidade;

b) a celebração de parcerias referentes à sua área de atuação, com empresas, ór-gãos públicos, outras instituições e entidades não governamentais, nacionais e estrangeiras; e

c) ações com base na análise das oscilações e variáveis ocorridas no reconheci-mento de direitos dos benefícios por incapacidade previdenciários e assisten-ciais, inclusive as identificadas pelas Diretorias de Benefícios e de Atendimento;

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4) planejar a especialização de ações para a melhoria da qualidade, correção e aprimo-ramento do reconhecimento de direitos aos benefícios por incapacidade previdenci-ários e aos benefícios assistenciais;

5) estabelecer diretrizes para os sistemas de benefícios por incapacidade; e

6) subsidiar os órgãos e as unidades descentralizadas no estabelecimento de parâ-metros de avaliação das atividades de perícia médica, reabilitação profissional e serviço social.

À Diretoria de Atendimento compete:

1) assegurar a qualidade dos serviços prestados aos usuários do INSS;

2) coordenar as ações de atendimento direto e remoto aos usuários dos serviços do INSS;

3) coordenar a estratégia de disseminação de informações para a rede de atendimen-to;

4) padronizar os procedimentos da rede de atendimento;

5) supervisionar os serviços de modernização, suporte e manutenção de informática à rede de atendimento do INSS;

6) promover os estudos técnicos e ações para a expansão, classificação, adequação e diversificação da topologia e tipologia da rede de atendimento;

7) aferir o desempenho da rede de atendimento e de seus gestores, em articulação com a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão Estratégica;

8) coordenar a gestão das parcerias e convênios relacionados com o atendimento;

9) propor ao Presidente do INSS:

a) padrões, sistemas e métodos de avaliação e acompanhamento da qualidade e eficiência;

b) critérios para localização, alteração e instalação das unidades de atendimento do INSS, fixas e móveis, e das Gerências-Executivas;

c) programas de orientação aos usuários dos serviços da Previdência Social;

d) critérios para fins de aferição de desempenho institucional das Gerências-Exe-cutivas e das unidades de atendimento do INSS; e

e) a expedição de atos normativos para orientação e uniformização de procedi-mentos e normas de supervisão das atividades da rede;

10) acompanhar os resultados obtidos com a aplicação dos padrões, sistemas e méto-dos de avaliação de eficiência e qualidade e recomendar ações de melhorias;

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O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

11) subsidiar a Ouvidoria-Geral da Previdência Social no exercício de suas atribuições e promover análise e avaliação conjunta dos serviços previdenciários e assistenciais prestados aos usuários;

12.) promover intercâmbio com entidades públicas e privadas, em decorrência de pro-gramas e projetos, visando à disseminação de informações institucionais;

13) promover o intercâmbio com órgãos do Poder Executivo Federal, buscando a exce-lência dos serviços prestados, em consonância com as diretrizes dos programas e projetos do Governo federal;

14.) articular-se com as Diretorias e demais áreas técnicas para garantir os níveis de qualidade de atendimento estabelecidos nas ações e metas do Plano de Ação do INSS;

15) autorizar a implantação e supervisionar a utilização e modernização dos Sistemas Corporativos nas unidades de atendimento do INSS;

16) adotar instrumentos que deem visibilidade e transparência aos serviços e canais de atendimento do INSS, a fim de que todos os cidadãos possam conhecer os critérios de acesso aos benefícios previdenciários;

17) monitorar as unidades de atendimento do INSS por meio de ambiente informatiza-do, visando a qualidade de atendimento ao usuário; e

18) supervisionar a estrutura de atendimento das unidades do INSS.

Dentro da estrutura do INSS, são unidades e órgãos descentralizados:

1) Superintendências Regionais;

2) Gerências-Executivas;

3) Agências da Previdência Social;

4) Procuradorias-Regionais;

5) Procuradorias-Seccionais;

6) Auditorias-Regionais;

7) Corregedorias-Regionais.

Às Superintendências-Regionais, subordinadas ao Presidente do INSS, compete:

1) supervisionar, coordenar e articular a gestão das Gerências-Executivas sob sua juris-dição;

2) submeter ao Presidente do INSS o Plano de Ação da Superintendência-Regional e suas Gerências-Executivas jurisdicionadas, em conformidade com as diretrizes emanadas do Plano Plurianual do Governo Federal e do Planejamento Estratégico do INSS, em articulação com a Coordenação-Geral de Planejamento e Gestão Estratégica;

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3) coordenar, orientar, consolidar, acompanhar e avaliar os projetos e atividades, no âmbito da Superintendência-Regional;

4) coordenar, acompanhar, avaliar e consolidar o processo de execução da proposta orçamentária, em consonância com o Plano de Ação, no âmbito da Superintendên-cia-Regional;

5) coordenar as atividades de execução orçamentária, financeira e contábil, no âmbito da Superintendência-Regional;

6) planejar e acompanhar os procedimentos licitatórios e contratações de bens e ser-viços;

7) coordenar as atividades de logística, licitações e contratos, engenharia, patrimônio, orçamentária, finanças, contabilidade, documentação e informação de acordo com as diretrizes da Diretoria de Orçamento, Finanças e Logística;

8) reconhecer despesas de exercícios anteriores, em conjunto com a chefia da área cujas atribuições se correlacionam com a despesa a ser reconhecida;

9) ratificar os atos de dispensas e inexigibilidade de licitações no âmbito da Superin-tendência-Regional;

10) decidir sobre recursos no âmbito da sua área de atuação;

11) determinar que se proceda à cobrança administrativa, inclusive de agente público, em todas as áreas e unidades sob sua jurisdição, sempre que ocorrer dano que resulte em prejuízo ao erário;

12) propor à Diretoria de Orçamento, Finanças e Logística, observada a devida formali-zação processual, a alienação e a aquisição de bens imóveis;

13) adjudicar o objeto e homologar os procedimentos relativos à alienação de bens móveis e de bens imóveis, bem como as escrituras de compra e venda de imóvel;

14) aprovar laudos técnicos de avaliação de imóveis e laudos periciais;

15) homologar os procedimentos de locação de bens imóveis próprios ou de terceiros;

16) assinar escrituras, liberar hipoteca e demais atos relativos à situação dominial de imóveis;

17) outorgar procuração com poderes específicos para as instituições financeiras repre-sentarem o INSS no ato de celebração das escrituras, bem como nos demais atos necessários à administração e manutenção dos contratos imobiliários;

18) prover o suporte logístico para o funcionamento das Procuradorias-Regionais ou Seccionais localizadas na sua área de abrangência;

19) apoiar as ações de desenvolvimento de pessoal e de educação continuada dos servidores no âmbito da Superintendência-Regional e das unidades subordinadas,

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O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

consoante as diretrizes do Centro de Formação e Aperfeiçoamento do Instituto Na-cional do Seguro Social;

20) validar a programação anual de capacitação da Superintendência e das Gerências--Executivas sob sua jurisdição, observadas as diretrizes e orientações do Centro de Formação e Aperfeiçoamento do Instituto Nacional do Seguro Social;

21) aprovar a execução de projetos de capacitação e a participação de servidores em eventos externos, no âmbito da Superintendência e das Gerências-Executivas sob sua jurisdição;

22) manifestar-se sobre a participação de servidores em eventos fora do país;

23) executar as atividades de administração de recursos humanos, no âmbito da Supe-rintendência-Regional, consoante deliberação da Diretoria de Gestão de Pessoas;

24) implementar políticas de saúde e qualidade de vida dos servidores e de responsa-bilidade socioambiental, no âmbito de sua jurisdição;

25) gerenciar as atividades executadas pelas unidades subordinadas, relacionadas ao reconhecimento inicial, revisão e manutenção de direitos, recursos, compensação previdenciária, acordos internacionais, pagamento e consignação em benefícios, pe-rícia médica, reabilitação profissional, serviço social e atendimento e implementar as diretrizes e ações definidas pelas Diretorias de Benefícios, de Saúde do Trabalha-dor e de Atendimento;

26) acompanhar junto às Gerências-Executivas a execução das atividades voltadas ao monitoramento operacional de benefícios;

27) apoiar as atividades de comunicação social e de representação política e social do INSS, sob a supervisão da Assessoria de Comunicação Social do INSS e do Ministério da Previdência Social;

28) gerenciar, em articulação com a Ouvidoria-Geral da Previdência Social, a resolubilida-de das demandas referentes a sua área de abrangência, com o objetivo de melhorar a qualidade da prestação dos serviços previdenciários;

29) apoiar as ações de comunicação institucional, observadas as diretrizes da Assesso-ria de Comunicação Social do INSS;

30) responder as solicitações de informações dos órgãos de controle e subsidiar a Pre-sidência na elaboração do relatório de prestação de contas anual, com informações consolidadas de suas Gerências-Executivas jurisdicionadas;

31) supervisionar a localização e manutenção do parque de equipamentos de informá-tica;

32) implementar as diretrizes e ações definidas pelos órgãos da Administração Central;

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33) constituir comissões, determinar a instauração e realizar a tomada de contas espe-cial no âmbito da Superintendência-Regional, de acordo com as diretrizes da Direto-ria de Orçamento, Finanças e Logística;

34) coordenar as atividades inerentes à tomada de contas especial no âmbito de sua jurisdição;

35) designar servidor com o devido registro no Conselho Regional de Contabilidade para exercer o encargo de Contador Responsável nas unidades gestoras da Superinten-dência-Regional e das Gerências-Executivas jurisdicionadas, após manifestação do Diretor de Orçamento, Finanças e Logística; e

36) deliberar sobre as licenças dos servidores lotados na Superintendência-Regional.

Às Gerências-Executivas, subordinadas às respectivas Superintendências-Regionais, compete:

1) supervisionar as agências da Previdência Social sob sua jurisdição nas atividades de:

a) reconhecimento inicial, manutenção, recurso e revisão de direitos ao recebi-mento de benefícios previdenciários e assistenciais;

b) perícia médica, reabilitação profissional e serviço social, inclusive as efetuadas por executores indiretos;

c) operacionalização da compensação previdenciária entre o Regime Geral de Pre-vidência Social e outros regimes de previdência; e

d) controle e atualização dos dados cadastrais, vínculos, remunerações e contribui-ções dos segurados da Previdência Social;

2) assegurar o controle social, em especial por meio da manutenção dos Conselhos de Previdência Social;

3) atender com presteza as demandas oriundas da Ouvidoria-Geral da Previdência Social;

4) elaborar, executar e acompanhar o Plano Anual de Ação, no âmbito de sua compe-tência;

5) apoiar o gerenciamento da recepção, distribuição e execução do contencioso, con-soante deliberação do Presidente do INSS;

6) apoiar e acompanhar, no plano administrativo, as atividades de representação judi-cial ou extrajudicial, consultoria e assessoramento jurídicos;

7) apoiar e acompanhar, no plano administrativo, as atividades correcionais e audito-rias instaladas em sua área de abrangência;

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O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

8) interpor recursos e oferecer contrarrazões às Juntas de Recurso e Câmaras de Jul-gamento do Conselho de Recursos da Previdência Social – CRPS, em relação aos assuntos de sua competência;

9) executar as atividades de logística, patrimônio imobiliário, engenharia, orçamento, finanças, contabilidade, documentação e informação necessárias ao funcionamento de órgãos e unidades jurisdicionadas, com a anuência da Superintendência-Regional e de acordo com as diretrizes da Diretoria de Orçamento, Finanças e Logística;

10) gerenciar os bens imóveis do INSS, de acordo com as diretrizes da Diretoria de Or-çamento, Finanças e Logística;

11) em relação às licitações e contratações, observadas as diretrizes da Diretoria de Orçamento, Finanças e Logística:

a) autorizar a abertura de processo licitatório;

b) reconhecer as contratações diretas, nos casos de dispensa e inexigibilidade de licitação;

c) constituir comissões, designar pregoeiro e equipe de apoio;

d) designar gestores dos contratos, convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, com participação da área demandante;

e) adjudicar, homologar, anular e revogar licitações;

f) firmar e rescindir contratos, convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congê-neres;

g) ratificar os atos de dispensas e inexigibilidade de licitação no âmbito da Gerên-cia-Executiva; e

h) decidir sobre recursos;

12) propor à Superintendência-Regional, observada a devida formalização processual, a alienação e a aquisição de bens imóveis;

13) constituir grupos de trabalho e comissões, inclusive de licitação, de cadastramento de fornecedores, de recebimento e desfazimento de materiais, de inventário, de avaliação e destinação de documentos;

14) adjudicar o objeto e homologar os procedimentos relativos à alienação de bens móveis e de bens imóveis, bem como as escrituras de compra e venda de imóvel;

15) aprovar laudos técnicos de avaliação de imóveis e laudos periciais;

16) autorizar locação de bens imóveis próprios ou de terceiros, homologar os respecti-vos procedimentos, bem como proceder à adjudicação do objeto;

17) assinar escrituras, liberar hipoteca e demais atos relativos à situação dominial de imóveis;

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18) outorgar procuração com poderes específicos para as instituições financeiras repre-sentarem o INSS no ato de celebração das escrituras, bem como nos demais atos necessários à administração e manutenção dos contratos imobiliários;

19) designar representante para acompanhamento, fiscalização e recebimento de obras e serviços de engenharia;

20) reconhecer despesas de exercícios anteriores, em conjunto com a chefia da área cujas atribuições se correlacionam com a despesa a ser reconhecida;

21) determinar que se proceda à cobrança administrativa, inclusive de agente público, em todas as áreas e unidades sob sua jurisdição, sempre que ocorrer dano que resulte em prejuízo ao erário;

22) constituir comissões, determinar a instauração e realizar a tomada de contas espe-cial no âmbito da Gerência-Executiva;

23) gerenciar as atividades de administração de recursos humanos, em sua jurisdição, consoante deliberação da Diretoria de Gestão de Pessoas;

24) executar os projetos e a programação anual de capacitação no âmbito da Gerência--Executiva, observadas as diretrizes e orientação do Centro de Formação e Aperfei-çoamento do Instituto Nacional do Seguro Social;

25) deliberar sobre as licenças dos servidores lotados no âmbito da Gerência-Executiva;

26) gerenciar as ações de capacitação autorizadas pelas Superintendências-Regionais;

27) manifestar-se sobre a participação de servidores em eventos externos no país e no exterior, no âmbito da Gerência-Executiva;

28) apoiar e executar as atividades de comunicação social e de representação política e social do INSS;

29) promover, em articulação com a Superintendência-Regional, as ações do Programa de Educação Previdenciária, conforme diretrizes do Centro de Formação e Aperfeiço-amento do Instituto Nacional do Seguro Social;

30) elaborar informações de sua área de abrangência para subsidiar a Prestação de Contas Anual do INSS, encaminhando-as à Superintendência-Regional;

31) gerenciar e executar ações voltadas para a promoção da saúde e qualidade de vida dos servidores e de responsabilidade socioambiental, no âmbito de sua jurisdição, em consonância com as orientações das Superintendências-Regionais;

32) acompanhar junto às unidades de atendimento a execução das atividades voltadas ao monitoramento operacional de benefícios; e

33) apoiar a execução das atividades e procedimentos necessários à verificação do cumprimento das obrigações não tributárias.

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O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

Às Gerências-Executivas compete, ainda, supervisionar, apoiar e controlar as unidades de atendimento a elas subordinadas, por meio da celebração de convênios e parcerias constituídos com empresas, prefeituras municipais e outros agentes públicos e comunitários.

Nas capitais de unidades da Federação onde estiver instalada Superintendên-cia– Regional, caberá a esta a execução das atividades de comunicação social, cabendo à Gerência-Executiva a tarefa de apoiá-la.

Às agências da Previdência Social, subordinadas às respectivas Gerências-Executi-vas, compete:

1) atualizar as bases dos dados cadastrais, vínculos, remunerações e contribuições de segurados da Previdência Social, com vista ao reconhecimento automático do direito;

2) proceder ao reconhecimento inicial, manutenção, recurso e revisão de direitos aos benefícios administrados pelo INSS, bem como a operacionalização da compensação previdenciária e a emissão de certidões de tempo de contribuição;

3) proceder a análise e atendimento às solicitações de consignação em benefício;

4) desenvolver as atividades de perícia médica, habilitação e reabilitação profissional e serviço social;

5) desenvolver as atividades voltadas para o monitoramento operacional de benefí-cios;

6) elaborar, executar e acompanhar o Plano Anual de Ação, no âmbito de sua compe-tência;

7) propor consulta formal às áreas técnicas da Gerência-Executiva à qual se vincula;

8) executar as atividades de orientação e informação, de acordo com as diretrizes estabelecidas nos atos específicos que definem o assunto, inclusive aquelas de-correntes das parcerias locais, regionais ou nacionais, de acordo com as diretrizes estabelecidas no Programa de Educação Previdenciária – PEP, em articulação com a Gerência-Executiva;

9) atender as demandas da Ouvidoria-Geral da Previdência Social;

10) prestar as informações requisitadas pela Procuradoria para subsidiar a defesa do INSS em juízo e cumprir, sob orientação da Procuradoria, as decisões judiciais;

11) acompanhar as despesas referentes a deslocamento de beneficiários da Previdência Social para fins de reabilitação e do benefício de prestação continuada, conforme legislação vigente; e

12) executar as atividades e procedimentos necessários à verificação do cumprimento das obrigações não tributárias.

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Às Procuradorias-Regionais, subordinadas diretamente ao Procurador-Chefe, com-pete:

1) coordenar, orientar e supervisionar as unidades da Procuradoria Federal Especializa-da, sediadas em sua área de abrangência;

2) manter estreita articulação com as Procuradorias-Regionais Federais, Procuradorias Federais nos estados e Procuradorias-Seccionais Federais, para a melhor defesa do INSS;

3) atuar em conjunto com as Procuradorias-Regionais Federais e Procuradorias Fede-rais nos estados na promoção, sistematização e uniformização da atuação diante dos Tribunais e Turmas Recursais em matéria de benefícios;

4) quando atuarem junto a órgão de segundo grau, acompanhar os processos judiciais no âmbito do Tribunal Regional Federal e da Turma de Uniformização Regional do Juizado Especial Federal, respectivos, bem como do Tribunal Regional do Trabalho, do Tribunal de Justiça e da Turma Recursal do Juizado Especial Federal na sua área de atuação, além de estabelecer uniformidade de procedimentos nos processos de interesse do INSS que tramitem em grau de recurso perante esses órgãos judiciais;

5) quando atuarem junto a órgão judicial de primeiro grau, representar o INSS e outras entidades, mediante designação do Procurador-Geral Federal; e

6) exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos ao INSS e às en-tidades designadas pelo Procurador-Geral Federal, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 1993.

Na Unidade da Federação em que não houver Procuradoria-Regional, as compe-tências previstas neste artigo serão exercidas pela Procuradoria-Seccional instalada na respectiva capital.

No caso de tribunal ou órgão judiciário recursal não localizado na mesma base ter-ritorial da Procuradoria-Regional, as competências previstas no inciso IV serão exercidas pela Procuradoria-Seccional correspondente.

As Procuradorias-Regionais deverão pronunciar-se sobre a força executória das de-cisões proferidas nos processos originários nos tribunais e órgãos judiciais recursais de sua área de atuação, salvo se a representação judicial do INSS já estiver a cargo de outro órgão de execução da Procuradoria-Geral Federal, a quem competirá exercer tal atribuição.

As Procuradorias-Regionais serão responsáveis pelo gerenciamento da descentrali-zação de recursos orçamentários para as Procuradorias Seccionais de suas respectivas áreas de abrangência.

Às Procuradorias-Seccionais compete representar judicial e extrajudicialmente o INSS e outras entidades, mediante designação do Procurador-Geral Federal, além de exercer

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O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

atividades de consultoria e assessoramento jurídicos, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 11 da Lei Complementar nº 73, de 1993.

Às Auditorias-Regionais, subordinadas diretamente à Auditoria-Geral, compete:

1) acompanhar e executar auditorias preventivas e corretivas e recomendar ações pre-ventivas e corretivas nos órgãos e unidades descentralizados, conforme diretrizes definidas pela Auditoria-Geral;

2) monitorar a apuração e solução, a cargo das linhas de execução, de denúncias en-caminhadas pela Ouvidoria-Geral da Previdência Social;

3) realizar auditorias preventivas e corretivas e recomendar ações preventivas e cor-retivas nos procedimentos administrativos e sistemas informatizados, conforme as diretrizes definidas pela Auditoria-Geral, nas áreas de:

a) reconhecimento inicial, manutenção e revisão de direitos ao recebimento de benefícios;

b) compensação previdenciária, pagamento e consignação em benefícios;

c) perícia médica, reabilitação profissional e serviço social;

d) cadastro, vínculos, remunerações e contribuições de segurados;

e) qualidade dos serviços prestados aos usuários do INSS; e

f) logística, recursos humanos, orçamento, finanças e contabilidade e planejamen-to estratégico;

4) requisitar diligências, informações, processos e documentos necessários ao desem-penho de suas atividades;

5) orientar e supervisionar a execução das atividades das equipes de auditoria sob sua subordinação;

6) supervisionar a implementação das recomendações da Auditoria e dos órgãos de controle interno e externo;

7) recomendar aos dirigentes a abstenção, revisão, suspensão e correção de atos; e

8) encaminhar à Corregedoria-Regional solicitação de apuração de responsabilidades, quando em sua atividade se evidenciar irregularidade passível de exame sob o as-pecto disciplinar, indicando o fato irregular.

Às Corregedorias-Regionais, subordinadas diretamente à Corregedoria-Geral, com-pete:

1) acompanhar o desempenho dos servidores e dirigentes nos órgãos e unidades des-centralizadas, fiscalizando e avaliando sua conduta funcional;

2) definir sobre a pertinência da apuração de denúncias relativas à atuação dos diri-gentes e servidores do INSS, sem prejuízo de suas competências;

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3) promover a instauração de sindicâncias e processos administrativos disciplinares;

4) julgar sindicâncias e processos administrativos disciplinares quando a proposta for pelo arquivamento;

5) requisitar diligências, informações, processos e documentos necessários ao desem-penho de suas atividades; e

6) receber e apurar as denúncias encaminhadas pela Ouvidoria-Geral da Previdência Social e comunicar a solução.

4.3. O Conselho de Recursos da Previdência Social – CRPS

O Conselho de Recursos da Previdência Social – CRPS – é um órgão colegiado in-tegrante da estrutura do Ministério da Previdência Social, atuando como revisor das decisões administrativas do INSS nos processos de interesse dos beneficiários do RGPS.

Vale destacar que, embora o art. 126 da Lei nº 8.213/91 disponha que o CRPS seja revisor, também, das decisões administrativas do INSS nos processos de interesse dos contribuintes, essa atribuição não mais existe. Isso porque, com o advento da Lei nº 11.457/2007 que extinguiu a Secretaria da Receita Previdenciária e passou a arreca-dação, cobrança e fiscalização das contribuições previdenciárias para a Secretaria da Receita Federal do Brasil (Super Receita), o INSS não mais decide sobre os processos de interesse dos contribuintes.

O CRPS é composto por:

I – vinte e nove (29) Juntas de Recursos com a competência para julgar, em primeira instância, os recursos interpostos contra as decisões prolatadas pelos órgãos regionais do INSS, em matéria de interesse de seus beneficiários);

II – quatro (04) Câmaras de Julgamento com a competência para julgar, em segunda instância, os recursos interpostos contra as decisões proferidas pelas Juntas de Recur-sos que infringirem lei, regulamento, enunciado ou ato normativo ministerial)

III – Conselho Pleno com a competência para uniformizar a jurisprudência previden-ciária mediante enunciados, podendo ter outras competências definidas no Regimento Interno do Conselho de Recursos da Previdência Social)

O CRPS é presidido por representante do Governo, com notório conhecimento da legislação previdenciária, nomeado pelo Ministro da Previdência Social.

As Juntas de Recursos e as Câmaras de Julgamento são, também, presididas por re-presentantes do Governo. São compostas por quatro membros nomeados pelo Ministro da Previdência Social, sendo:

– dois representantes do Governo;

– um representante das empresas;

– um representante dos trabalhadores.

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O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

Os representantes do Governo são escolhidos entre servidores federais, preferen-cialmente do Ministério da Previdência Social ou do INSS, com curso superior em nível de graduação concluído e notório conhecimento da legislação previdenciária.

Os representantes classistas (das empresas e dos trabalhadores) devem ter escola-ridade de nível superior e serão escolhidos pelas entidades de classe ou sindicais. Os representantes dos trabalhadores rurais precisam, apenas, ter nível médio.

O mandato dos conselheiros do CRPS é de dois anos, permitida a recondução.

QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS PÚBLICOS

01. (Analista Judiciário – Área Judiciária/TRF 2ª Região/FCC/2012) Com relação ao Conselho Nacio-nal de Previdência Social – CNPS considere:

I. O Conselho Nacional de Previdência Social é composto por representante do Governo Federal e da Sociedade Civil totalizando onze membros em sua composição.

II. O Conselho Nacional de Previdência Social possui, na sua composição, três membros repre-sentantes dos aposentados e pensionistas.

III. Os membros do Conselho Nacional de Previdência Social e seus respectivos suplentes serão nomeados pelo Presidente da República.

IV. O Conselho Nacional de Previdência Social reunir-se-á, ordinariamente, uma vez a cada quinze dias, por convocação de seu Presidente.

De acordo com a Lei nº 8.213/91, está correto o que consta APENAS em

(A) II, III e IV.

(B) I, II e III.

(C) II e III.

(D) I e IV.

(E) I e II.

COMENTÁRIOS

Alternativa correta: letra C. Estão corretas somente as assertivas II e III.

Assertiva I está incorreta. O Conselho Nacional de Previdência Social é composto por 15 (quinze) membros, entre representantes do Governo Federal e da Sociedade Civil. Este Conselho tem como membros:

– 06 (seis) representantes do Governo;

– 09 (nove) representantes da sociedade civil, sendo 03 representantes dos trabalhadores em atividade, 03 representantes dos aposentados e pensionistas e 03 representantes dos empregadores, conforme dispõe o art. 3º da Lei nº 8.213/91.

A assertiva II está correta, conforme explicação acima.

A assertiva III está correta. Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes serão nomea-dos pelo Presidente da República, tendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, de imediato, uma única vez, conforme dispõe o art. 3º,§1º, da Lei nº 8.213/91.

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Registra-se que os representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dos empregadores e seus respectivos suplentes serão indicados pelas centrais sindicais e confede-rações nacionais, conforme determina o art. 3º, §2º, da Lei nº 8.213/91.

Mas, todos os representantes do CNPS são nomeados pelo Presidente da República.

A assertiva IV está incorreta. O CNPS reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, por convocação de seu Presidente, não podendo ser adiada a reunião por mais de 15 (quinze) dias se houver requerimento nesse sentido da maioria dos conselheiros. É o que dispõe o art. 3º, §3º, da Lei nº 8.213/91.

02. (Analista Judiciário – Área Judiciária/TRF 4ª Região/FCC/2010) Sobre o Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS, considere:

I. O CNPS terá, dentre os seus membros, seis representantes do Governo Federal.

II. Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes serão nomeados pelo Presidente da República.

III. Os membros do CNPS representantes titulares da sociedade civil terão mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução.

IV. O CNPS reunir-se-á, ordinariamente, duas vezes por mês, por convocação de seu Presidente.

Está correto o que consta APENAS em

(A) I e III.

(B) I, II e III.

(C) I, II e IV.

(D) II, III e IV.

(E) I e II.

COMENTÁRIOS

Alternativa correta: letra E. Estão corretas apenas as assertivas I e II.

Assertiva I está correta. Conforme já explicado na questão anterior, o CNPS tem 15 membros, sendo 06 (seis) representantes do Governo e 09 (nove) representantes da sociedade civil.

A assertiva II está correta. É o que dispõe o art. 3º, §1º, da Lei nº 8.213/91.

A assertiva III está incorreta. O erro da assertiva III está em afirmar que os representantes da sociedade civil no Conselho Nacional de Previdência Social não poderão ser reconduzidos. O art. 3º,§1º,da Lei nº 8.213/91 dispõe que os representantes da sociedade civil têm mandato de 2 anos, podendo ser reconduzidos, de imediato, uma única vez.

A assertiva IV está incorreta. Na verdade, segundo dispõe o art. 3º, §3º, da Lei nº 8.213/91, o CNPS reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, por convocação de seu Presidente.

03. (Analista Judiciário – Execução de Mandados/ TRF 5ª Região/FCC/2008) Considere as seguin-tes assertivas a respeito do Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS:

I. Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS, que terá como membros seis representantes do Governo Federal e nove representantes da sociedade civil.

II. Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes serão nomeados pelo Presidente da República.

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O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL – RGPS

III. Os representantes titulares da sociedade civil mandato de dois anos, sendo vedada a recon-dução.

IV. O CNPS reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, por convocação de seu Presidente, não podendo ser adiada a reunião por mais de quinze dias se houver requerimento nesse sentido da maioria dos conselheiros.

De acordo com a Lei nº 8.213/91, está correto o que consta APENAS em

(A) II, III e IV.

(B) I, II e IV.

(C) II e III.

(D) I, II e III.

(E) I e IV.

COMENTÁRIO

Alternativa correta: letra B. Estão corretas as assertivas I, II e IV.

A assertiva I está correta. O CNPS tem como membros:

– 06 (seis) representantes do Governo;

– 09 (nove) representantes da sociedade civil, sendo 03 representantes dos trabalhadores em atividade, 03 representantes dos aposentados e pensionistas e 03 representantes dos empregadores, conforme dispõe o art. 3º da Lei nº 8.213/91.

A assertiva II está correta. Conforme já explicado em questões anteriores, a nomeação dos representantes e suplentes do CNPS é feita pelo Presidente da República, nos termos do art. 3º,§1º, da Lei nº 8.213/91.

A assertiva III está incorreta. De fato, o mandato dos representantes da sociedade civil no Conselho Nacional de Previdência Social é de 02 anos. No entanto, é possível uma recondução.

A assertiva IV está correta. O CNPS reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, por con-vocação de seu Presidente, não podendo ser adiada a reunião por mais de 15 (quinze) dias se houver requerimento nesse sentido da maioria dos conselheiros. É o que dispõe o art. 3º, §3º, da Lei nº 8.213/91.

QUESTÕES DE CONCURSOS

01. (Juiz do Trabalho Substituto 16ª região/ TRT 16/2011) São atribuições do Conselho Nacional de Previdência Social-CNPS, EXCETO:

(A) Estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisões de políticas aplicáveis à Previdência Social.

(B) Participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gestão previdenciária.

(C) Elaborar e aprovar seu orçamento anual.

(D) Acompanhar e apreciar, através de relatórios gerenciais por ele definidos, a execução dos planos, programas e orçamentos no âmbito da Previdência Social.

(E) Apreciar a prestação de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da União, podendo, se for necessário, contratar auditoria externa.