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2020jan > jun
C I N E T E A T R O
MESSIAS
PROGRAMAÇÃO
CINETEATROMESSIAS
AntónioRaminhos
17janeiro
18janeiro
Espetáculo 70 anosCineteatroMessias
19janeiro
Quero ir prá Ilha
8fevereiro
The BlackMamba
8marco
José CidComMárioMata
23maio
FernandoMendes(Insónia)
18abril
PaulodeCarvalho
28marco
O capuchinhovermelho
22fevereiro
Rui Massena
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70 ANOSCINETEATRO MESSIAS
Sentidas as dificuldades em encontrar na Mealhadaum espaço onde pudessem ter lugar manifestaçõesrecreativas e culturais, dado o estado dedegradação em que se encontrava o TeatroMealhadense, foi a faceta de benemérito docomendador Messias Baptista que permitiu aconstrução de uma obra de tamanha grandeza.
Tirando partido da sua influência e relacionamentocom os melhores arquitetos que projetavam asgrandes obras da época, o industrial mealhadensedeixou o projeto a cargo do consagrado arquitetoRaul Rodrigues Lima, com larga experiência emedifícios desta natureza, de que são exemplo oTeatro Micaelense, o Teatro Avenida de Aveiro, oImpério de Lagos e o emblemático Monumental deLisboa.
Inaugurado a 18 de janeiro de 1950 pelo entãopresidente da Câmara Municipal da Mealhada, Dr.Manuel Louzada, juntamente com o ComendadorMessias Baptista, este edifício é considerado pormuitos como um exemplo fiel da corrente estéticaque interiorizava as políticas culturais do EstadoNovo.
Com uma capacidade inicial superior aos 500lugares sentados (hoje, tem 368), o CineteatroMessias dispunha ainda de um palco de boasdimensões para a atuação de companhias deteatro, de tela para projeção de cinema e ainda desalas e salões que permitiam a realização dediferentes eventos. Inúmeras e gratificantes são asmemórias que tantos mealhadenses guardam dostempos áureos deste Cineteatro, por ondepassaram grandes companhias nacionais de teatroe de revista. Também os "atores" e as companhiasteatrais "locais" marcavam presença – como aindahoje marcam - neste espaço, quase sempre emrepresentações que visavam fins de beneficênciaem prol de uma instituição do município daMealhada.
Após o encerramento deste edifício por razões deSegurança, no final dos anos 80 do século XX, oconcelho da Mealhada ficou privado de um espaçocom tamanha dignidade e de inegável valorarquitetónico, histórico e cultural.
O edifício manteve-se em ruína até 2000, altura emque a Câmara Municipal da Mealhada chamou a si atarefa de reabilitar e recuperar o CineteatroMessias, como forma de lhe devolver o "brilho e aglória" de outros tempos. Neste sentido, a CâmaraMunicipal da Mealhada estabeleceu um acordo coma família Messias, sendo concedido ao município odireito de superfície por 55 anos renováveis. Oedifício foi totalmente remodelado e dotado dosmeios técnicos necessários. O auditório dispõe deplateia e balcão e mantém a traça original. OCineteatro Messias foi (re)inaugurado em outubrode 2001, pelo então ministro da Cultura, AugustoSantos Silva.
Desde então tem apresentado uma programaçãoregular, com produções de teatro, música e dança,complementado pela existência semanal decinema. Frequentemente também são organizadoscongressos, colóquios, seminários e exposições.
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ANTÓNIORAMINHOSSTAND-UP
17 de janeiro21h30
António Raminhos, que o ano passado esgotou duassessões do seu anterior espetáculo no Cineteatro Messias,regressa à Mealhada com o seu novo espetáculo de stand-up: “O sentido das Coisas...e isso”, uma viagem entre ohumor e a busca da resposta à dúvida “porque é queestamos aqui...”
Tudo aquilo que fazemos tem um significado.
Bom, pode não ter um significado. Se estiver no mar doAlgarve a tomar banho e de repente um carapau saltar e oagredir não terá assim um grande significado...ou terá?Porque isto realmente aconteceu com António Raminhos efaz parte do novo espetáculo, “O sentido das Coisas…eisso”.
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70 ANOS CINETEATROESPETÁCULO
A celebração dos 70 anos do Cineteatro Municipal Messiasé mais um pretexto para abrir as portas deste espaçocultural aos artistas do concelho da Mealhada e aosmunícipes. À semelhança do que é feito com aprogramação anual, de integrar na agenda os espetáculosde coletividades locais e os de companhias e artistasnacionais, no dia em que se assinala exatamente o 70ºaniversário da casa iremos apresentar um espetáculo devariedades que inclui música, teatro e dança, com algunsnomes da terra que se destacam nas diversas artes.
O espetáculo “70 anos do Messias” conta com aparticipação de PAMA, Escola de Samba Sócios daMangueira, Oficina de Teatro do Cértima, Grupo Cénico deSanta Cristina, Companhia de Teatro Caixa de Palco, Balletdo Hóquei Clube da Mealhada, Filarmónica LyraBarcoucense e Filarmónica da Pampilhosa, com o seugrupo Dixie.
A apresentação estará a cargo de Eladio Climaco,conhecida voz de todos os portugueses dos tempos dosJogos sem Fronteiras e dos festivais RTP da Canção e daEurovisão.
Este espetáculo, que terá início às 21h30, será de entradalivre.
18 de janeiro21h30
70 ANOS CINETEATRO
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QUERO IR PRÁ ILHATEATRO
Este é um espetáculo de teatro humorístico,original, quecomemora os 50 anos da carreira do ator Carlos Areia,prestando-lhe homenagem. É inspirado numa frase que oautor celebrizou numa série de televisão - Quero Ir PráIlha...!
Esta frase tornou-se viral, centrada na personagem de umnáufrago que, ao ser resgatado e ao perceber o estado dopaís, só quer voltar para a Ilha! Um chavão popular que setraduz por: Tirem-me daqui! Estou farto disto! Eu nãoacredito! Livra que é demais! Não me chateiem! Isto estábonito! Onde é que eu estou metido! Vou saltar fora! E quenos últimos anos serviu, e ainda serve, como um desabafosorridente, utilizado por muitos portugueses.
E, porque rir ainda é o melhor remédio, a mensagem desteespetáculo é apenas: riam, riam enquanto o riso não pagaimposto!
O espetáculo “Quero ir prá ilha!” é uma comédia construídacom base na Revista à Portuguesa, tendo como o maiscaracterístico as suas rábulas, a linha de representação, alinguagem própria, e como não podia faltar, a música!
Este espetáculo vai recordar e homenagear algunscantores e autores que, nos últimos anos, representaramPortugal na Eurovisão, como Simone de Oliveira, RosaLobato de Faria, Dulce Pontes, Fernando Tordo, Paulo deCarvalho.
Durante quase duas horas, Quero Ir Pra Ilha promete muitasgargalhadas, boa disposição e até um “pézinho de dança”nos quadros alusivos à marcha popular e aos cantares edançares tradicionais de várias regiões do país.QUERO IR PRÁ ILHA
19 de janeiro16h
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THE BLACKMAMBACONCERTO
Uma oportunidade única de assistir a um dos últimos concertos desta tourde The Black Mamba. Quase a completar 10 anos de carreira, The BlackMamba apresentam a Good Times Tour: uma série de concertos exclusivos,apenas em teatros e entre novembro de 2019 e fevereiro de 2020, em quea banda irá reviver os seus primeiros tempos.
Nesta tour, que começou logo após o regresso dos The Black Mamba aoscoliseus de Lisboa e Porto em outubro de 2019, a banda irá, tal como noinício, apresentar-se em trio e focar-se nos temas que compunham oalinhamento dos seus primeiros concertos, com originais e versões queinterpretavam habitualmente na altura da sua formação.
Um autêntico (e imperdível) regresso às origens!
THE BLACKMAMBACONCERTO
8 de fevereiro21h30
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RUIMASSENA
CONCERTO
Rui Massena estreou dezenas de obrasnacional e internacionalmente, dirigiu maisde trinta orquestras nacionais einternacionais de relevo e em salas dereferência mundial. Foi o primeiro maestroportuguês a dirigir no Carnegie Hall emNova Iorque. Nutre um especial interessepela composição e pelo piano jazz deimprovisação. Realizou 13 programas para aRTP 1 - “ Música Maestro” - numa perspetivade aproximação da música sinfónica aogrande público.
“Preciso de voltar a ouvir as minhas cançõesao piano. Já lá vão três álbuns e cinco anosdesde que comecei este novo caminho. EmNovembro de 2014 fiz os meus primeirosconcertos a solo na Casa da Música e noCCB, ainda sem disco gravado. Quero agoraouvir como o silêncio mudou, como sealterou a visão da minha própria música,como a minha alma mudou. Quanto tempotem agora cada música, cada gesto, cadareação, cada aplauso. Senti-lo. Percebê-lo edeixar-me ir“, diz Rui Massena, parajustificar o seu regresso aos palcos.
22 de fevereiro21h30
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José Cid, vencedor de um Grammy Latino de ExcelênciaMusical, volta ao Cineteatro Messias para um espetáculoque será, certamente, inesquecível para todos os presentes.O cantor passará em revista os sucessos da sua carreira – enão são poucos! -, desde “A lenda de El Rei D. Sebastião”,dos anos 60, ao álbum “Vinte Anos”, que no início dadécada de 70 se tornaria um dos maiores êxitos de sempreda sua carreira, com mais de 100 mil cópias vendidas.Desde esse início aos dias de hoje foi colecionandosucessos como “Verdes Trigais Em Flor”, “PortuguesaBonita”, “Na cabana” ou “Cai Neve em Nova York”.
Para este concerto, José Cid convida Mário Mata, cantautorcom temas bem populares e conhecidos da músicaportuguesa como “Faz-te à vida”, “Somos portugueses”,“Há dias de manhã”, “Sou do contra”, “Vamos lá falar”, e -está claro - “Não há nada p’ra ninguém”!
Este concerto tem a particularidade de ser solidário paracom as corporações de bombeiros do município.
JOSÉ CIDCONCERTO
8 de marco21h
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A história, trazida pela Plateia D’Emoções, é a do“Capuchino Vermelho”, mas numa versão diferente. Acompanhia vira a história ao contrário e dá-lhe uma novadimensão. Inventa personagens, cria canções apaixonantese acrescenta outras mensagens.
A história do Capuchinho Vermelho tem atravessadodiferentes gerações e continua a fazer parte do nossoimaginário e das leituras obrigatórias na hora de dormir. Háum cão que quer ser lobo, um lobo que gosta de bolos,amigos que são família e uma avó que fala com a natureza.Juntamos tudo numa nova versão musical deste contoclássico, abordando temas como o direito à diferença, aambição e a ecologia.
Com um cenário surpreendente, esta é mais uma aventurada Plateia D´Emoções para toda a família, a não perder!
O CAPUCHINHOVERMELHOTEATRO
28 de marco16h
O CAPUCHINHOVERMELHOFo
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Paulo de Carvalho é um nome incontornável na música portuguesa das últimas décadas.Fazendo o seu percurso profissional por fora do sistema, nem sempre tem vistoreconhecido o seu trabalho ou valorizada a sua condição de músico-compositor oucantautor.
Em 1965 fundou os Sheiks, o mais popular grupo Pop dos anos 60 em Portugal, onde cantoue tocou bateria. Aos 30 anos de profissão foi homenageado pela Casa da Imprensa naGrande Noite do Fado. Gravou um CD de fados antigos com a participação da OrquestraFilarmónica de Londres, a que deu o nome de “Alma”, que considera um disco de estudo, naárea do fado, para o futuro.
O seu primeiro disco de fado, “Desculpem Qualquer Coisinha”, provocou grande polémicano meio musical português, mas constituiu o maior êxito de vendas da sua carreira.
Como autor-compositor tem mais de 300 canções escritas, compondo canções para muitoscompanheiros de profissão como Carlos do Carmo, Simone de Oliveira, Sara Tavares,Martinho da Vila, Anabela, Vasco Rafael, Lena D’Água, Mariza.
Paulo de Carvalho foi condecorado com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade em 2009pelo Presidente da República, sendo nesse mesmo ano considerado uma das melhoresvozes portuguesas de sempre pela revista Blitz.
Ao povo português, diz, deve os principais êxitos da sua carreira: “E Depois do Adeus”(senha do 25 de abril de 1974), “Gostava de Vos Ver Aqui”, “Nini dos Meus Quinze Anos”,“Dez Anos”, “Prelúdio (Mãe Negra)”, “Um Beijo à Lua”, “Os Meninos de Huambo”, “OCacilheiro”, “Lisboa Menina e Moça”, “Os Putos”, “O Homem das Castanhas”, entre tantosoutros.
Paulo de Carvalho – "a voz", como lhe chamam - diz de si próprio o seguinte: “mais do quecantor, sou músico, toco voz”.
PAULO CARVALHOCONCERTO
18 de abril21h30
PAULO CARVALHOFo
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FERNANDOMENDESTEATRO
Em Insónia, Fernando Mendes estará a solo e encarnará na pessoa deCustódio Reis, um vendedor de vinhos e licorosos, que vive com a cordano pescoço. Tanto financeiramente, como familiarmente. É o comumportuguês de classe média, que vive afogado em dívidas e créditos.
Custódio encontra-se à beira do divórcio. A mulher, Sónia, esgotou de veza sua paciência para com um marido que é cada vez mais um falhado e umtipo sem rumo ou grandes objetivos de vida para além de comer, beber edormir. É um marido ausente e um pai ainda mais.
Aos 17 anos começou a trabalhar como padeiro. Hoje em dia, vende vinho,mas, na verdade, é quase tanto aquele que bebe como aquele que vende.Até gosta do que faz e acha-se entendido em vinhos, não o sendoverdadeiramente.
Certa noite, Custódio, que sempre teve preguiça de pensar muito na suavida, pára para pensar e ao contrário de passar a noite a ressonar, como éseu hábito, não consegue dormir. Tem uma terrível insónia. Uma insóniaonde vai questionar tudo na sua vida e tentar encontrar soluções. Só que,por mais que grande parte dos seus problemas tenham soluções óbvias,para um homem que foi toda a vida assim, a mudança não parece fácil.
Assistimos, então, a uma hilariante crise interior pela qual, em tempo real,Custódio vai passar, na tentativa de alcançar a paz de alma necessária paraque volte a conseguir dormir.
Pelo meio desta Insónia vamos assistindo a alguns programas de televisãoque Custódio vai vendo para ver se chama o sono, onde Fernando Mendesprotagoniza momentos muito improváveis com alguns dos seus amigos ecolegas de toda a vida.
Insónia, um espetáculo para brincar com coisas sérias.
FERNANDOMENDESTEATRO
23 de Maio21h30
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A exposição “70 anos do Messias” dá a conhecer a históriado Cineteatro Messias: os protagonistas, os seus momentosauge, as curiosidades, as suas estórias. Através defotografias, objetos, notícias de jornais, depoimentos ememórias, procuramos recuperar e relembrar o percursodesta grande casa de espetáculos que nasceu, em 1950,pelas mãos e benemerência do Comendador MessiasBaptista.
4ª e 5ª: 15h às 21h6ª, Sáb. e Dom.: 15h às 22h
70 ANOSCINETEATROMESSIAS
EXPOSIÇÃO
18 de janeiro a 30 de junho
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70 ANOSCINETEATROMESSIAS
A exposição “Cultura e tradições do concelho da Mealhada”, cedida ao Cineteatro Messiaspela Fundação Luso, conta a história, costumes e pontos de atração de cada uma dasfreguesias do concelho. Cada freguesia tem uma montra com painéis e artefactos querepresentam a sua identidade. Do samba ao rancho, passando pela filarmónica, ou doleitão à agua do Luso com enfoque para o Bolo dos Cornos, nada foi esquecido nestaexposição . “Pela sua relação com a comunidade e criando valor para a região onde seinsere, a Fundação Luso em parceria com a Câmara Municipal da Mealhada e respetivasjuntas de freguesia, nomeadamente, Barcouço, Casal Comba, Luso, Pampilhosa, Vacariçae União das freguesias da Mealhada (Mealhada, Ventosa do Bairro e Antes), pretende,através da exposição, dar a conhecer a riqueza e diversidade da região, a história, opatrimónio cultural e a gastronomia do Município da Mealhada.
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4ª e 5ª: 15h às 21h6ª, Sáb. e Dom.: 15h às 22h
CULTURA ETRADIÇÕESDO CONCELHO DAMEALHADA
EXPOSIÇÃO
1 de janeiro a 30 de junho
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Cineteatro Municipal MessiasAlameda da Cidade3050-395 Mealhada
Telf.: 231 209 870Bilheteira: [email protected]ção:[email protected]
HoráriosBilheteira e sala de exposiçõesqua. e qui.: 15h às 21hsex., sáb. e dom.: 15h às 22h
Sessões de cinemasex. e sáb.: 21h30
Textos e Design: Divisão de Comunicação,Eventos e Relações Externas da CâmaraMunicipal da MealhadaFotografias: Direitos Reservados e João Silva