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351
Edição 2001 C 6-40 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO Manual de Campanha TÉCNICA DE TIRO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA VOLUME II

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  • 5 Edio2001

    C 6-40

    MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Manual de Campanha

    TCNICA DE TIRO DEARTILHARIA DE CAMPANHA

    VOLUME II

  • MINISTRIO DA DEFESA

    EXRCITO BRASILEIRO

    ESTADO-MAIOR DO EXRCITO

    Manual de Campanha

    TCNICA DE TIRO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA

    VOLUME II

    5 Edio2001

    C 6-40

    CARGA

    EM.................

    Preo: R$

  • PORTARIA N 131-EME, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2001

    Aprova o Manual de Campanha C 6-40 - Tcnicade Tiro de Artilharia de Campanha - Volume I e II,5 Edio, 2001.

    O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXRCITO, no uso das atribuiesque lhe confere o art. 91, da Portaria n 433, de 24 de agosto de 1994 (IG 10-42),resolve:

    Art. 1 Aprovar o Manual de Campanha C 6-40 - TCNICA DE TIRODE ARTILHARIA DE CAMPANHA - VOLUME I e II, 5 Edio, 2001, que comesta baixa.

    Art. 2 Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de suapublicao.

    Art. 3 Revogar o Manual de Campanha C 6-40 - TCNICA DE TIRODE ARTILHARIA DE CAMPANHA, 4 Edio, 1991, aprovado pela portaria N092-3 SCh/EME, de 19 de Setembro de 1991.

  • NOTA

    Solicita-se aos usurios deste manual a apresentao de sugestesque tenham por objetivo aperfeio-lo ou que se destinem supresso deeventuais incorrees.

    As observaes apresentadas, mencionando a pgina, o pargrafoe a linha do texto a que se referem, devem conter comentrios apropriadospara seu entendimento ou sua justificao.

    A correspondncia deve ser enviada diretamente ao EME, deacordo com o artigo 78 das IG 10-42 - INSTRUES GERAIS PARACORRESPONDNCIA, PUBLICAES E ATOS NORMATIVOS NOMINISTRIO DO EXRCITO.

  • NDICE DOS ASSUNTOSPrf Pag

    CAPTULO 7 - PREPAO DO TIRO

    ARTIGO I - Generalidades ...................................... 7-1 a 7-8 7-1

    ARTIGO II - Alvos Auxiliares.................................... 7-9 a 7-14 7-5

    ARTIGO III - A Preparao Experimental .................. 7-15 e 7-16 7-10

    ARTIGO IV - Regulaes ............................................ 7-17 a 7-27 7-11

    ARTIGO V - Regulao de Preciso ......................... 7-28 a 7-33 7-14

    ARTIGO VI - Regulao Percutente .......................... 7-34 a 7-39 7-17

    ARTIGO VII - Regulao Tempo................................. 7-41 a 7-44 7-21

    ARTIGO VIII - Regulao com Mudana de Lote ......... 7-45 e 7-46 7-27

    ARTIGO IX - Regulaes antes do Levantamento ..... 7-47 e 7-48 7-28

    ARTIGO X - Depurao ............................................ 7-49 a 7-63 7-28

    ARTIGO XI - Preparao Terica .............................. 7-64 a 7-72 7-41

    ARTIGO XII - DVo Residual e a Associao ............... 7-73 a 7-85 7-50

    ARTIGO XIII - Regulao para Retaguarda .................. 7-86 a 7-89 7-61

    CAPTULO 8 - TIRO VERTICAL

    ARTIGO I - Generalidades ...................................... 8-1 a 8-3 8-1

    ARTIGO II - Conduta da Central de Tiro ................... 8-4 a 8-12 8-3

  • Prf Pag

    CAPTULO 9 - REGIMAGEM

    ARTIGO I - Generalidades ...................................... 9-1 a 9-5 9-1

    ARTIGO II - Regimagem Relativa pelo Tiro - Tirode Acordo ............................................. 9-6 a 9-13 9-3

    ARTIGO III - Regimagem Absoluta pelo Tiro ............. 9-14 a 9-18 9-14

    ARTIGO IV - Utilizao dos Elementos de Regi-magem ................................................. 9-19 a 9-22 9-17

    CAPTULO 10 - CORREES INDIVIDUAIS

    ARTIGO I - Generalidades ...................................... 10-1 e 10-2 10-1

    ARTIGO II - Correes de Feixe .............................. 10-3 e 10-4 10-2

    ARTIGO III - Correes de Regimagem..................... 10-6 e 10-7 10-5

    ARTIGO IV - Correes de Posio .......................... 10-8 a 10-12 10-7

    ARTIGO V - Correes Especiais ............................. 10-13 a 10-15 10-11

    CAPTULO 11 - TIROS PREVISTOS

    ARTIGO I - Tiros Previstos ..................................... 11-1 a 11-10 11-1

    ARTIGO II - Barragens ............................................. 11-11 a 11-13 11-14

    CAPTULO 12 - TIRO COM OBSERVAO CONJUGADA

    ARTIGO I - Generalidades ...................................... 12-1 a 12-4 12-1

    ARTIGO II - Regulao por Levantamento doPonto Mdio ......................................... 12-5 a 12-24 12-2

    ARTIGO III - Ajustagem Conjugada ........................... 12-25 a 12-27 12-11

    CAPTULO 13 - DESTRUIO

    ARTIGO I - Tiro de Destruio ................................ 13-1 a 13-3 13-1

    ARTIGO II - Tiro de Assalto ..................................... 13-4 a 13-7 13-4

  • Prf Pag

    CAPTULO 14 - TIRO COM OBSERVAO AREA

    ARTIGO I - Generalidades ...................................... 14-1 e 14-2 14-1

    ARTIGO II - Conduta da Central de Tiro ................... 14-3 a 14-5 14-2

    CAPTULO 15 - TIRO COM OBSERVAO PELO SOM,CLARO, RADAR E VANT

    ARTIGO I - Observao pelo Som, Claro e Radar . 15-1 a 15-7 15-1

    ARTIGO II - Tiro com Radar ..................................... 15-8 a 15-10 15-3

    ARTIGO III - Veculo Areo no Tripulado (VANT) .... 15-11 a 15-14 15-9

    CAPTULO 16 - TIRO EM SITUAO ESPECIAIS

    ARTIGO I - Centralizao do Tiro pelo Fogo ........... 16-1 a 16-5 16-1

    ARTIGO II - Tiro com Radar ..................................... 16-6 a 16-9 16-21

    ARTIGO III - Prancheta de Tiro Sumria parauma Bateria (PTS - 1 Bia) ..................... 16-10 16-24

    ARTIGO IV - Tcnica em 6400''' ............................... 16-11 a 16-13 16-25

    ARTIGO V - Tiro com o Observador sem Orientao 16-14 a 16-17 16-53

    ARTIGO VI - Tiro sem Prancheta .............................. 16-18 a 16-23 16-54

    ARTIGO VII - O Tiro com Ausncia de todoMaterial de C Tir ................................... 16-24 a 16-26 16-57

    CAPTULO 17 - TIRO NA ARTILHARIA DIVISIONRIA

    ARTIGO I - Centralizao do Tiro ............................ 17-1 a 17-5 17-1

    ARTIGO II - Misses de Tiro .................................... 17-6 a 17-10 17-6

    CAPTULO 18 - MUNIO

    ARTIGO I - Munio ................................................ 18-1 e 18-2 18-1

    ARTIGO II - Efeitos e Emprego da Granada Alto-Ex-plosiva .................................................. 18-3 a 18-4 18-2

    ARTIGO III - Efeitos e Emprego da Granada QumicaFumgena ............................................. 18-5 a 18-7 18-8

  • Prf Pag

    ARTIGO IV - Efeito e Emprego da Granada Ilumi-nativa ................................................... 18-8 a 18-10 18-47

    ARTIGO V - Efeitos e Emprego de Outros Tipos deGranadas .............................................. 18-11 a 18-15 18-63

    ARTIGO VI - Dados Tcnicos.................................... 18-16 a 18-18 18-66

    ARTIGO VII - Letalidade ............................................. 18-19 a 18-25 18-71

    CAPTULO 19 - SEGURANA PARA O TIRO DE ARTI-LHARIA NA INSTRUO E NO ADES-TRAMENTO

    ARTIGO I - Trabalhos e Medidas de Segurana ...... 19-1 e 19-2 19-1

    ARTIGO II - Manga de Segurana ............................ 19-3 e 19-4 19-3

    ARTIGO III - Carto de Segurana ............................ 19-5 e 19-6 19-4

    ARTIGO IV - O Plano de Segurana.......................... 19-7 e 19-8 19-5

    ARTIGO V - Elevaes e Eventos de SeguranaTrajetrias Mergulhantes....................... 19-9 a 19-12 19-8

    ARTIGO VI - Casos especiais ................................... 19-13 e 19-14 19-9

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    CAPTULO 7

    PREPARAO DO TIRO

    ARTIGO I

    GENERALIDADES

    7-1. TRAJETRIA PADRO

    As tabelas de tiro contm dados balsticos que fornecem, para o materiale munio, os principais elementos das trajetrias correspondentes aos diferen-tes alcances. A trajetria que, para um alcance dado, corresponde aos elementosfornecidos pelas tabelas, denominada trajetria terica ou padro e s existedentro de determinadas condies geogrficas, atmosfricas e de material,chamadas condies padro ou de tabela.

    7-2. CONDIES PADRO

    a. Condies geogrficas padro(1) A pea e o alvo tm a mesma altitude.(2) A distncia pea-alvo (alcance) foi precisamente determinada. O

    alcance considerado como se medido sobre uma esfera concntrica terra epassando pela boca da pea.

    (3) No h rotao da terra (por convenincia, a rotao da terra considerada como variao do padro).

    b. Condies atmosfricas padro(1) A temperatura do ar na origem da trajetria 15 C e decresce, numa

    determinada razo, com o aumento de altitude.(2) A temperatura do ar e a umidade relativa so tais, que o ar tem uma

    densidade prescrita que decresce numa determinada razo com o aumento dealtitude. A densidade prescrita considerada com o valor arbitrrio de 100%.

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    7-2

    (3) O vento nulo.

    c. Condies padro de material(1) A pea tem medidas exatamente iguais s dos clculos e reage s

    tenses do tiro da maneira prescrita.(2) Os registros de elementos foram feitos precisamente.(3) A granada e a espoleta so exatas em dimenses, peso e condies

    de superfcie em relao s dos clculos.(4) A temperatura da carga de projeo de 21 C e queima na velocidade

    prescrita, produzindo a presso dos gases padro, no tempo determinado.(5) A combinao de pea, espoleta, granada e carga de projeo produz

    a velocidade inicial da tabela.(6) Os munhes esto nivelados.(7) A rotao do projetil no causa derivao (apesar da trajetria padro

    ter derivao). Por convenincia, a derivao considerada como desvio dedireo e variao do padro.

    7-3. NECESSIDADE DE CORREES

    a. As condies padro raramente coexistem pois o levantamento e aprancheta de tiro podem apresentar erros, a terra gira, as condies atmosfricasso extremamente mutveis, a fabricao das peas ocasiona variaes individu-ais, a usura do tubo diferente para cada pea, a munio apresenta variaesdevidas fabricao e ao armazenamento, e a derivao existe. Em conseqn-cia, o erro acumulado provoca desvio do projetil em direo e alcance em relaoao alvo.

    b. As tabelas fornecem dados que permitem determinar os desvios ouvariaes devidas s diferenas entre as condies do momento e as padro. Adeterminao das condies geogrficas, atmosfricas e de material, no momen-to, carecem de exatido. Dessa maneira, a trajetria real que passar efetivamen-te pelo alvo s ser obtida experimentalmente pelo tiro.

    c. Seja como for, em qualquer ocasio, ser sempre importante introduzirnas trajetrias correes que venham a compensar as variaes entre ascondies padro e as do momento. S assim procedendo, ser possvel obterum tiro eficaz.

    7-4. CORREES DE EVENTO

    a. As condies no-padro, geogrficas, atmosfricas e de material(balsticas) afetam a deriva e a ala e, conseqentemente, quando se atira comespoleta tempo, tais modificaes repercutem sobre o evento a registrar para umdeterminado alcance. Se for necessrio aumentar ou diminuir a ala tabelada paraatingir aquele alcance, a durao do trajeto e com ela o evento, sero modificadosproporcionalmente.

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    b. Similarmente, se devido a um grande ngulo de stio for necessrioacrescentar elevao uma grande correo complementar, a durao do trajetoe, conseqentemente, o evento, sero modificados proporcionalmente.

    c. Se o mecanismo de relgio (misto) da espoleta funcionasse da mesmamaneira sob todas as condies e no houvesse grandes ngulos de stio, oevento correspondente ao alcance da trajetria real daria, normalmente, ofuncionamento adequado da espoleta.

    d. Acontece, entretanto, que o funcionamento da espoleta afetado pelascondies atmosfricas e de armazenamento. necessrio, portanto, determinarcorrees a aplicar no evento da trajetria real, a fim de obter o funcionamento daespoleta no momento desejado.

    e. As tabelas fornecem variaes tericas de evento, no entanto, ascorrees totais de evento s podem ser obtidas, experimentalmente, pelo tiro.

    7-5. PROCESSOS DE PREPARAO DO TIRO

    a. A determinao das correes anteriormente tratadas e sua introduono tiro so ditas preparao do tiro.

    b. Os processos de preparao do tiro so:(1) preparao experimental; e(2) preparao terica, normalmente, combinada com a experimental na

    chamada tcnica de associao.

    c. A preparao experimental o melhor meio de determinao decorrees. Por meio da depurao dos dados obtidos na regulao, obtm-secorrees totais que compensam o efeito combinado de todas as condies no-padro para esses alvos.

    d. A preparao terica o processo pelo qual, somente com dados detabela, se determinam correes tericas que compensam, para o alcance dedeterminados pontos, as condies no-padro suscetveis de serem medidasem campanha.

    e. Algumas vezes, as regulaes so proibidas, impraticveis ou mesmoimpossveis de serem continuamente executadas. A preparao terica sproporciona correes dos fatores conhecidos que influem nas trajetrias,ignorando os efeitos dos demais. Assim sendo, para aproveitar a correo dosfatores desconhecidos obtida por uma preparao experimental, quando no sepode mais regular, utiliza-se a tcnica de associao da preparao experimental terica, que concilia razoavelmente as limitaes tticas com as neces-sidadesde preciso.

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    7-6. VALIDADE DAS CORREES

    a. As correes obtidas na preparao experimental, quando aplicadassobre alvos prximos ao que se regulou e dentro de um espao de tempo, em queno ocorram significativas mudanas climticas, oferecem um timo ndice depreciso. A tcnica da associao apresenta um bom ndice de preciso.

    b. medida porm, que o desencadeamento do tiro sobre outros alvos seafasta do alvo auxiliar(A Aux) da preparao, a preciso decresce, pois apesar deassim raciocinar-se por convenincia, as correes no so proporcionais aosalcances; do mesmo modo, medida que transcorre o tempo, as mutaes nascondies atmosfricas, normalmente, se acentuam.

    c. Na prtica, as correes obtidas para um A Aux so consideras vlidas,dentro das zonas aqui especificadas:

    (1) No espao(a) Para A Aux cujo alcance for de 10000 m ou menor: 1500 m, curto

    e longo, e 400 milsimos direita e esquerda (Fig 7-1).(b) Para A Aux cujo alcance for superior a 10000 m: 2000 m, curto e

    longo e 4000 m direita e esquerda (Fig 7-1).(c) O alcance 10000 m refere-se ao A Aux e no ao final da zona de

    validade, ou seja, um A Aux com alcance 9800 m enquadra-se no primeiro casoe com alcance 10200 m no segundo.

    (2) No tempo - Em condies estveis, considera-se o perodo de quatrohoras, no qual perduram as condies atmosfricas de quando se executou aregulao. Mudanas sbitas e acentuadas nessas condies, no entanto,podem invalidar uma preparao poucos minutos aps executada.

    d. Todas as correes se aplicam apenas para a carga e lote de munioutilizados.

    7-7. OUTRAS CORREES

    a. Alm das correes obtidas pelas preparaes, s vezes necessriodeterminar e aplicar, no tiro, correes individuais s peas. Estas correesdestinam-se a compensar as diferenas entre os regimes relativos das peas, adiferena entre a disposio das peas no terreno e o quadro desejado sobre o alvoou, ainda, ambas as coisas.

    b. Em outros casos, podem ainda ser aplicadas correes destinadas aadaptar somente o feixe ao alvo.

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    Fig 7-1. Zona de Validade

    7-8. PERMANNCIA DA DISPERSO

    Ainda que se apliquem as correes em sua totalidade (do tiro e individuais)e se proceda com todo o cuidado no servio da pea, outros fatores, impossveisde serem exatamente medidos, influem no tiro e causam o j estudado fenmenoda disperso.

    ARTIGO II

    ALVOS AUXILIARES

    7-9. DEFINIO E TIPOS

    a. Os alvos auxiliares (A Aux) so pontos escolhidos para servirem de base obteno de correes.

    b. Podem ser reais (conhecida a sua posio no terreno) ou fictcios.

    AQUM DE 10000 m ALM DE 10000 m

    400''' 400'''400''' 400'''

    1500

    1500

    A Aux

    10.000 m

    10.000 m

    2000

    m20

    00m

    A Aux 4000 m4000 m

    7-7/7-9

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    7-6

    7-10. ALVO AUXILIAR REAL

    um ponto na rea de alvos cuja localizao conhecida na prancheta eno terreno. utilizado para a obteno de correes por meio das regulaes, bemcomo para ponto de referncia.

    7-11. PONTO DE VIGILNCIA (PV)

    um alvo auxiliar caracterstico para o qual so apontadas as baterias deum grupo. geralmente o mais prximo ao centro da Z A e a direo origempara os transportes de tiro.

    7-12. ALVO AUXILIAR FICTCIO

    a. um ponto arbitrariamente selecionado na prancheta de tiro, que nonecessita ser um ponto identificvel na rea de alvos e sobre o qual se executauma regulao por levantamento do ponto mdio.

    b. Conforme a regulao seja em percusso ou em tempo, o alvo auxiliarfictcio dito terrestre ou areo.

    c. O alvo auxiliar fictcio pode ser um prprio alvo auxiliar (A Aux, PV) que,dadas as condies de observao ( noite ou sob neblina), no visto.

    7-13. ESCOLHA DOS ALVOS AUXILIARES - GENERALIDADES

    a. Uma das atribuies do S3 decidir sobre a quantidade de alvosauxiliares necessrios e determinar suas reas de localizao. O S2 indicar,dentro dessa rea, a posio exata do A Aux para as equipes de topografia eobservao. A escolha deve satisfazer os requisitos adiante especificados:

    (1) O PV deve ficar o mais central possvel, a fim de que o material possabater, sem conteiramento, a maioria dos alvos que apaream na Z A.

    (2) Alm do PV, a Z A deve ter tantos alvos auxiliares quantosnecessrios, de modo que suas respectivas zonas de validade a cubram em todaa extenso, com recobrimento.

    (3) O nmero de A Aux, no entanto, deve ser o menor possvel, a fim deevitar os inconvenientes do grande nmero de regulaes.

    (4) Sua localizao deve ficar mais ou menos na altitude mdia dasrespectivas zonas de validade (local do A Aux com mesma altitude da zona devalidade).

    b. Para suas indicaes precisas no terreno, deve ser considerado que suautilizao, como pontos de referncia e de regulao e a necessidade de levant-los, exige que sejam perfeitamente identificveis.

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    7-14. PROCESSO PARA ESCOLHA DE ALVOS AUXILIARES

    a. O processo aqui descrito visa indicar o local ideal para os A Aux numestudo na carta, sendo praticamente impossvel que, no terreno, aquele pontorena todas as demais condies. Portanto, apenas um ponto de partida parauma escolha mais vantajosa possvel.

    b. Durante o desenrolar do processo, notar-se- que determinadas faixasda Z A, que normalmente no so batidas pelo grupo sem conteiramento,tambm possuem correes, ou seja, esto includas na zona de validade de umA Aux, para que se tenha correes em toda Z A.

    c. O alcance mximo visual de um observatrio terrestre de 4 (quatro)quilmetros sem o concurso da observao area(Obs Ae); portanto, este odado bsico de planejamento na escolha de A Aux (em que se v regular deimediato).

    d. Seqncia do processo(1) Coincide-se o vrtice do setor de tiro com a Bia de alcance mdio

    (Pta). Se a Z A for muito larga, usa-se mais de um setor de tiro, de maneira queo mximo da Z A fique coberta, procurando-se obter o recobrimento entre eles(Fig 7-2).

    (2) Superpe-se o segmento de setor (zona de validade) ao setor de tiro,coincidindo-se suas linhas centrais. O centro do segmento de setor hipotetica-mente o A Aux que ser locado (Fig 7-3).

    (3) Com o centro do segmento de setor a partir dos 4 (quatro) Km dealcance dos P Obs, desliza-se o segmento em direo LC. Quando o segmentoabranger toda ou quase toda a LC (dependendo das prescries do Cmt daunidade apoiada), pra-se o movimento do segmento e o A Aux ser locadoexatamente no seu centro (Fig 7-3).

    (4) Normalmente este procedimento deixa ainda a possibilidade de locar-se um segundo A Aux, ainda dentro do alcance dos P Obs (4 km). O procedimentopara a localizao desse segundo A Aux semelhante, s que em termos prticospode-se loc-lo logo no alcance mximo dos P Obs (4 km), uma vez que nohaver necessidade de deslocar o segmento at a linha de contato (j existe umA Aux locado que fornece correes para a linha de contato) (Fig 7-3).

    (5) Para o caso de uma Z A muito larga, o processo o mesmo, s quedispor-se- de dois ou mais A Aux, aproximadamente, na mesma linha dealcance.

    (6) Para fins de planejamento, pode-se escolher todos os A Aux neces-srios para cobrir toda a Z A, mesmo que para alguns no se tenha alcance deobservao dos PO iniciais. Quando o avano das nossas tropas o permitir, serfeita a regulao sobre aqueles A Aux, to logo a manobra de P Obs permita aobservao sobre os mesmos.

    (7) Esse processo didtico vlido tambm para a situao de defensiva.

    7-14

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    7-8

    Fig 7-2. 1 Fase do processo

    LC

    PTa

    LCLC

    LC

    PTa

    7-14

  • 7-9

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    Fig 7-3. 2 Fase do processo

    Segm

    ento

    de

    se

    tor

    ou

    Zona

    de

    va

    lida-

    de

    (vid

    e fig

    7-1

    )

    LC

    A A

    ux 1

    PV Pta

    LC

    7-14

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    7-10

    ARTIGO III

    A PREPARAO EXPERIMENTAL

    7-15. GENERALIDADES

    a. A preparao experimental determina correes totais a serem aplicadassobre os elementos retirados da prancheta de tiro, para bater alvos diferentes doque j foi usado como base para obteno dessas correes.

    b. As correes so ditas totais porque pela experimentao do tiro estoai incorporadas diferenas relativas s condies atmosfricas de momento, deusura do material, do acabamento na fabricao da munio e qualquer outra queno seja a padro sobre a qual foi construida a tabela.

    c. Por obter o somatrio de fatores to diversos, ela possui uma validade notempo e no espao.

    d. Na impossibilidade de realizar preparaes experimentais para todos osalvos disponveis ou repeti-las face a mudanas nas condies atmosfricas,pode-se atualizar as correes obtidas, utilizando-se a tcnica de associar estesdados a uma preparao terica que corrige os fatores externos que influem natrajetria.

    7-16. FASES

    a. A preparao experimental compreende trs fases distintas:(1) regulao;(2) depurao;(3) explorao.

    b. A regulao a execuo do disparo de um grupo de tiros, visando aobteno de elementos em direo (deriva) e em alcance (elevao/ala), ditosajustados, que definem a trajetria que passa sobre o alvo escolhido como base,ou muito prximo dele.

    c. Na depurao, os elementos ajustados do tiro que levaram aquelatrajetria sobre o alvo auxiliar so comparados com os elementos iniciais deprancheta, com os quais a regulao foi iniciada. Esta comparao vai determinaro sentido e o valor das correes.

    d. A fase da explorao consiste na aplicao destas correes a outroselementos de prancheta para bater novos alvos, fazendo com que a trajetria inicialj passe sobre o alvo ou muito prximo dele.

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    ARTIGO IV

    REGULAES

    7-17. GENERALIDADES

    a. A regulao a ajustagem do tiro sobre um ponto escolhido na rea dealvos, a fim de se determinar elementos a serem introduzidos nos tiros subseqen-tes.

    b. sempre executada disparando-se um grupo de tiros sobre um alvoauxiliar ou alvo auxiliar fictcio, a fim de se determinar o ponto mdio (P Me). Supe-se, para isso, que a disperso de um pequeno grupo de tiros disparados com umapea seguir a disperso normal de todos os tiros disparados com a mesma pea.

    c. Determinada a locao do P Me, por comparao com a localizao doA Aux, obtm-se correes que sero os elementos necessrios para colocaro P Me sobre o A Aux ou muito prximo dele.

    7-18. TIPOS

    a. Existem dois tipos de regulao:(1) regulao de preciso;(2) regulao por levantamento do ponto mdio.

    b. A regulao de preciso o disparo de um grupo de tiros sobre um alvoauxiliar que deve ser conhecido na prancheta e no terreno.

    c. A regulao por levantamento do ponto mdio, o disparo de um grupode tiros sobre um ponto arbitrariamente selecionado na prancheta de tiro, que nonecessita ser um ponto identificvel na rea de alvos.

    7-19. LIMITAES

    a. A artilharia tem sempre interesse em efetuar regulaes, pois elasaumentam a preciso dos tiros futuros, permitem executar tiros no observadosnas vizinhanas das tropas amigas e proporcionam economia de munio.

    b. As regulaes, contudo, contribuem para revelar as posies de artilhariae atrair aes inimigas de neutralizao, possibilitando ainda o conhecimento dovalor e dispositivo da fora e provveis intenes do comando. Um artifcio quepode minorar esta possibilidade a realizao de regulaes sobre A Aux emsetores diferentes da frente de ataque, at mesmo para a retaguarda. Ascorrees obtidas na depurao, sero transportadas para o setor de ataque,atravs das tabelas conhecidas como cartes de vento.

    c. Constitui deciso do comandante da fora a prescrio para a execuodas regulaes ou para as restries julgadas necessrias. O horrio e ascondies em que sero executadas as regulaes sero estabelecidos no plano

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    de apoio de fogo da fora.

    d. Quando o ataque deve ser desencadeado ao alvorecer, as regulaesso, via de regra, feitas na tarde da vspera. Ainda que a unidade no esteja emposio, uma pea por grupo, ou por bateria, avana para posies diferentesdaquelas escolhidas para o combate (posio de regulao). A atualizaodessas correes assim obtidas, ser conseguida atravs dos boletinsmeteorolgicos que os grupos recebem do Esc Sp.

    e. Quando no for possvel realizar as regulaes na tarde da vspera,poder ser executada, na noite que antecede o ataque, uma regulao porlevantamento do ponto mdio.

    7-20. AMARRAO DO TIRO

    a. As regulaes efetuadas por uma pea em posio diferente de qualquerdas escolhidas para o combate, constituem a operao denominada amarraodo tiro. A posio conhecida por posio de regulao e a pea que efetua asregulaes a pea de amarrao.

    b. Para que seja possvel a utilizao das correes obtidas, necessrioque:

    (1) a posio de regulao esteja:(a) localizada dentro da elipse imaginria que configura a posio do

    grupo;(b) afastada da verdadeira posio das Bia, de maneira a no revelar

    prematuramente essa futura posio (sigilo da operao);(c) levantada topograficamente e na mesma trama das posies de

    Bia;(d) deseixada das posies previstas para as Bia; e(e) em segurana (camuflagem, desenfiamento, etc,).

    (2) seja, de preferncia, conhecido o regime relativo da pea que regulae das que utilizam as correes.

    (3) as munies empregadas procedam do mesmo lote.

    7-21. CORREES PARA MAIS DE UMA BATERIA (GRUPO)

    a. As correes obtidas pela preparao de uma bateria podem serutilizadas pelas demais, sabendo-se, no entanto, que sero mais precisas paraa bateria que regulou.

    b. Essas correes podero, na falta de melhores elementos, ser utilizadaspor outros grupos dotados do mesmo material.

    c. Para a utilizao das correes pelos elementos que no regularam,sero desejveis os requisitos a seguir, pois a falta de qualquer um deles poderreduzir seriamente a eficincia do tiro por parte destes:

    (1) os grupos (baterias) estejam ligados topograficamente;

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    (2) o escalonamento em largura e profundidade das Bia, obedea oslimites que configuram a posio do Gp (1600 por 800 m).

    (3) sejam conhecidos e utilizados os regimes relativos entre os grupos(Bia);

    (4) seja utilizado o mesmo lote de munio pelos grupos (Bia); e(5) sejam utilizados elementos atualizados na associao.

    7-22. PLANO DE REGULAES

    Em face das prescries do comando da fora quanto regulaes (horrio,condies de realizao, etc), o S3 elabora um plano de regulaes, normalmenteuma rpida anlise mental, na qual estuda:

    a. manobra da unidade apoiada;

    b. unidades em reforo;

    c. reas de posio;

    d. situao e levantamento dos A Aux;

    e. possibilidades de tiro;

    f. manobra da observao;

    g. emprego de avies.

    7-23. TIROS DE VERIFICAO

    As regulaes podero, face a limitaes de tempo, munio, etc, sercomplementadas por tiros de verificao, que assegurem a atualizao dascorrees. Comumente, os tiros desencadeados prximos s tropas amigas(barragens) so objeto dessa complementao.

    7-24. PESSOAL EXECUTANTE

    As regulaes sero conduzidas pela C Tir/Gp, podendo tambm seremconduzidas pelas C Tir/Bia. As Regl Lev P Me, Regl TV sero, em princpio,conduzidas pela C Tir/Gp. As regulaes realizadas de posio de regulao somisses tpicas de C Tir /Bia.

    7-25. PEA A UTILIZAR

    Nas regulaes emprega-se apenas uma pea: a pea diretriz. Seuemprego visa diminuir as correes relativas ao Cent B, que so consideradas napreparao experimental, bem como as devidas aos regimes relativos entre aspeas. Por este motivo que a PD deve ser a pea mais prxima do CB e a deDVo mdio da bateria.

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    7-26. MUNIO A UTILIZAR

    a. As caractersticas balsticas da munio variam de um lote para o outroe as correes obtidas so vlidas somente para um mesmo lote.

    b. Em campanha, quando as operaes se prolongam, no raro se tem naposio de bateria lotes diferentes, cuja natureza, quantidade e tipo, o CLF informa C Tir/Gp. Esta designa-os, separadamente, por letras, de acordo com as NGAda unidade (lote A, B, etc.).

    c. impossvel regular com todos os lotes, motivo pelo qual as regulaesso feitas com os de maior quantidade na posio de bateria.

    d. Nas munies que possuem espoleta fixa ao projetil, a mudana deespoleta implica em mudana de lote, o que obriga a nova regulao.

    7-27. DISSEMINAO DAS CORREES

    Para assegurar uniformidade na aplicao das correes, a C Tir queconduziu a regulao, aps a depurao, transmite as correes obtidas soutras, bem como a DVo da pea que regulou. Estas correes, no entanto, sso aplicadas quando houver ordem do S3 para utiliz-las.

    ARTIGO V

    REGULAO DE PRECISO

    7-28. TIPOS

    As regulaes de preciso podem ser das formas a seguir especificadas.

    a. Percutente - Quando visa a obteno de uma deriva e ala corretas paraum A Aux.

    b. Tempo - Quando visa a obteno de um evento que produza ofuncionamento da espoleta, e conseqentemente do projetil, 20 metros acima donvel do solo de um A Aux (altura tipo).

    7-29. ELEMENTOS AJUSTADOS

    A deriva, a ala e o evento corretos, obtidos pelas regulaes de preciso,so ditos elementos ajustados e adiante definidos.

    a. Deriva ajustada - a deriva que proporciona a passagem da trajetriasobre o alvo auxiliar.

    b. Ala ajustada - a ala que proporciona a superposio do alcance doponto mdio sobre o A Aux ou muito perto dele.

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    c. Evento ajustado - o evento que proporciona a altura tipo dearrebentamento, isto , em vrios tiros com a mesma deriva e elevao, uma alturamdia de arrebentamento de 20 metros acima do nvel do solo.

    7-30. VALIDADE DA REGULAO

    a. Uma regulao pode ser invalidada por:(1) engano na observao, resultando em um falso enquadramento;(2) erros na pea;(3) erros na C Tir;(4) um tiro anmalo (cado fora do quadro normal de disperso) e do qual

    resultou um enquadramento imprprio.

    b. Sempre que numa regulao no se encontrem elementos que lhe demvalidade, deve ser continuada at serem obtidas as correes desejadas.

    7-31. FASES

    a. Uma regulao percutente conduzida em duas fases:(1) fase de ensaio - nome tradicional, ainda usado e equivalente fase de

    ajustagem de uma misso tipo ajustarei;(2) fase de melhora - nome tradicional, equivalente fase de eficcia de

    uma misso tipo ajustarei;(3) a fase do ensaio tem como finalidade trazer os arrebentamentos sobre

    a LO e obter um enquadramento de 100 m (200 m, quando o DPA for igual ou maiorque 25 m);

    (4) a finalidade da fase de melhora obter, sobre a LO, doisarrebentamentos curtos (C) e dois arrebentamentos longos (L) correspondentesa tiros disparados com alcances iguais ou alcances distanciados de 25 m entresi (50 m quando o dpa for igual ou maior que 25 m).

    b. Uma regulao tempo s pode ser conduzida aps a obteno de umaala ajustada para o lote de munio para o qual se deseja correes de evento,ou seja, a regulao tempo exige a prvia realizao de uma regulao percutente.

    7-32. MUNIO

    a. As regulaes de preciso s so executadas com granada explosiva.Os outros tipos, quando necessrio, utilizam as correes da explosiva alteradasdas diferenas balsticas.

    b. Na regulao percutente, a espoleta utilizada a instantnea parafacilidade de observao dos arrebentamentos.

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    7-33. INCIO

    a. A regulao de preciso se inicia por determinao do S3 (Adj S3), quenormalmente fornece ao observador o alvo sobre o qual ser conduzida aregulao, os tipos de espoletas que sero utilizadas e com quantos lotes havernecessidade de regular, quando for o caso. Os exemplos adiante especificadosdo uma idia da seqncia das mensagens que podero ser utilizadas em algunscasos.

    (1) Quando a C Tir/Gp escolhida para conduzir a misso:C Tir - PO: OBSERVE REGULAO SOBRE PV-Pe

    OBSERVE REGULAO sobre PV-Pe e TeOBSERVE REGULAO SOBRE PV-Pe e Te-2 LOTES

    (a) Quando o observador recebe uma mensagem desse tipo, enviapara a C Tir somente o lanamento para o alvo, o que j significa que ele est prontopara conduzir a misso.

    P Obs - C Tir: L 5250(b) Nas situaes em que haja necessidade de o observador escolher

    um ponto de regulao, o S3 enviar a seguinte Msg para incio da regulao:

    EXEMPLOS:C Tir-P Obs: Selecione ponto de regulao prximo Q (51 - 18) - Pe

    e Te

    Selecione ponto de regulao prximo P Cot 439Q (51-18) - Pe e Te

    - Neste caso, o observador envia C Tir coordenadas retangulares doponto escolhido, seguida do lanamento para o alvo.

    P Obs - C Tir: COOR (51180 - 18920) - L 1580(2) Quando uma C Tir/Bia escalada previamente para a misso.

    C Tir-P Obs: OBSERVE REGULAO SOBRE O PV-Pe - LIGUE-SECOM Pta 5

    C Tir/GP - C Tir/Bia: CUMPRA MISSO COM 01 - Reg PV-PEP Obs - C Tir/Bia: L 5250.

    (3) Quando uma C Tir/Bia escolhida para a misso aps a chegada daMsg do observador.

    C Tir-P Obs: OBSERVE REGULAO SOBRE PV-PeP Obs - C Tir/GP: L 5250C Tir/GP - C Tir/Bia: CUMPRA MISSO COM 01 - L 5250 - Reg-PV-

    PeC Tir/GP - P Obs: LIGUE-SE COM Pta 5.

    b. O CLF d incio regulao quando a Bia est agindo isolada ou lhe fordeterminado anteriormente (pea de amarrao, etc ).

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    ARTIGO VI

    REGULAO PERCUTENTE

    7-34. CONDUTA DA CENTRAL DE TIRO

    a. A regulao tem incio por ordem do S3, que envia ao observador uma dasmensagens j citadas no Prf 7-33.

    b. Quando o dpa for igual ou superior a 25 m, essa informao tambmdever fazer parte da mensagem da C Tir ao Obs, bem como o valor do ngulo deobservao (ngulo A). aproximado para a centena, quando for igual ou superiora 500.

    (1) Para o material obuseiro 105 mm M101 (TNT MB-07-021) ocorre o dpaigual ou superior a 25 m. quando os alcances forem iguais ou maiores que:

    c. O procedimento da C Tir o mesmo durante as duas fases da regulao:cada correo enviada pelo Observador introduzida na prancheta e transformadaem comandos de tiro para a pea.

    d. Aps receber a ltima correo do observador, seguida da RegTerminada e introduzi-la na prancheta, a localizao da agulha representar oselementos ajustados para o alvo: deriva ajustada da PD e alcance ajustado. A alaobtida em funo do alcance ajustado ser a ala ajustada da regulao.

    7-35. BOLETIM DE TIRO

    a. Na conduta da regulao de preciso emprega-se o boletim de tiro depreciso que deve ser preenchido pelo calculador. A cada regulao devecorresponder um boletim onde se determinam os elementos ajustados: deriva,ala e evento (no caso de continuar com uma regulao tempo).

    b. O BOLETIM DE TIRO DE PRECISO, (Fig 7-4) exemplifica os procedi-mentos numa regulao percutente.

    m0003-1gC m0063-5gC

    m0023-2gC m0085-6gC

    m0053-3gC m0027-7gC

    m0073-4gC

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    Fig 7-4. Boletim de Tiro de Preciso

    7-36. ESCOLHA DE CARGA

    Ao iniciar a regulao, o S3 verifica o alcance do A Aux na prancheta eprocede a escolha da carga dentro dos princpios abaixo:

    a. Considerando que os dados obtidos na regulao, tm por finalidade aobteno de correes para uma zona de validade do tiro, deve ser selecionadaa MENOR carga, cujo alcance correspondente ao trao vermelho da direita da RT,seja superior ou igual ao alcance do alvo auxiliar acrescido de 1500 metros

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    OSICERPEDORITEDMITELOB

    VP-5gC-AetoL-lgeR-atP:oriTedmedrO

    luJ006162:aroH/ataD 1AMLA:rodavresbO VP:railixuAovlA atP:aiB

    atehcnarPsotnemelE siaicinIsodnamoC

    0082:avireD siD-geRtA30:edadinU

    0054:ecnaclA 5gCA:e:toLlpxE:rG

    4M:oitS 1Q30:odotMeedadinUI:E

    sodatsujAsotnemelE 0082:avireD

    5382:avireD 4M:oitS

    562:alA 482:alA

    -:otnevE 882:oavelE 052:Aolugn

    52>apd52

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    C 6-40

    (alcances < 10000 m) ou acrescido de 2000 metros (alcances > 10000 m).

    EXEMPLO: Obus 105 mm, RT MB4Alcance CB2 - AA1: 6000 m

    6000 + 1500 = 7500 m. A carga 6 (seis) a menor carga cujo trao vermelhoda direita superior a 7500 m (7750 m), Cg 6.

    7-37. PEA EM POSIO DE REGULAO (P Amr)

    a. Nas regulaes da pea em posio de regulao, o alcance a serconsiderado para a escolha de carga deve ser o da bateria de alcance mdio dogrupo, uma vez que as baterias devero ter essas correes dentro da faixa deutilizao das cargas e no da posio de regulao.

    b. Quando, porm, a pea em posio de regulao se encontra retaguarda das posies, a carga assim escolhida poder no permitir a regulaoem tempo da posio da pea (PDH superior a 15 m). Neste caso, a escolha serfeita em funo do alcance da posio de regulao.

    EXEMPLO: Material 105 mm - RT MB-4Regulao em percusso e tempo no A Aux 1Alcance CB2 - AA1: 5500 m; Posio de regulao - A Aux 1:

    5900 m

    OBSERVAO: Se escolhida a carga pelo alcance da Pta (Cg 6), a peada posio de regulao no poder obter correes precisas com a regulao emtempo, pois na distncia de 5900 m, o DPH superior a 15 m. A carga escolhidaser a 7 (sete).

    7-38. DETERMINAO DO NGULO DE OBSERVAO E LADO DA BATERIA

    a. Quando a regulao realizada sobre um ponto levantado pela topografia(PTP) o CH mede e anuncia o ngulo de observao (ngulo ), com aproximaode 10 milsimos, especificando de que lado se encontra a bateria. Normalmenteisto feito aps o calculador ter enviado os comandos iniciais para a bateria.

    b. Processos - O ngulo de observao pode ser determinado por compa-rao de lanamentos ou medio na prancheta.

    (1) Comparao de lanamentos - O lanamento enviado pelo observadorcomparado com o lanamento da linha pea-alvo referida ao A Aux fornecer ongulo de observao. O lanamento pea-alvo poder ser medido na prancheta,determinado pelos elementos provenientes do levantamento ou obtido por compa-rao de derivas.

    EXEMPLO:

    Lanamento da linha pea-alvo ....................................................... 0580

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    Lanamento da linha de observao ............................................... 0020

    ngulo de observao ..................................................................... 0560

    (2) Medio na prancheta - Pode ser feita por qualquer processo quepermita sua execuo com a preciso estabelecida. Abaixo citam-se os maiscomuns.

    (a) 1 Processo (TDA) - Coloca-se o TDA com vrtice na agulha doalvo e bordo encostado no Cent B para materializar a linha pea-alvo. Encosta-seuma rgua na agulha do alvo, paralela a linha 0-32 do T Loc, para materializar alinha observador-alvo. Diretamente de uma das escalas graduadas do TDA obtm-se .

    (b) 2 Processo (transferidor) - Mantm-se o TDA com vrtice noCent B, encostado agulha do alvo; coloca-se a rgua como acima. Mede-se comum transferidor centrado na agulha do alvo, o ngulo de observao.

    (c) 3 Processo (T Loc) - Quando o T Loc est centrado na agulha querepresenta o alvo, o ngulo de observao pode ser medido diretamente. Quandoisso no acontecer, utiliza-se outro T Loc colocado com seu centro sob a agulhae orientado com o lanamento do observador.

    c. Determinao do lado da bateria - A comparao dos lanamentosobservador-alvo e pea-alvo ou a inspeo na prancheta, do ao observador o ladoda bateria. Neste ltimo caso, se com o T Loc orientado, o extremo 3200 da linha0-32 (ou uma sua paralela que passe pela agulha que localiza o alvo) est direita(esquerda) da linha pea-alvo, o observador est direita (esquerda), deduzindo-se em conseqncia a posio da bateria.

    d. Informao(1) O CH informa o lado da bateria e o ngulo de observao para a C Tir,

    com aproximao de dezenas de milsimos.

    EXEMPLO: "BATERIA DIREITA 450.

    (2) Quando o ngulo de observao grande (500 milsimos ou maior),o CH informa para o observador o ngulo de observao com preciso de centenasde milsimos. Isto feito ao incio da misso e, no caso da Centralizao do Tiropelo Fogo, implica em uma determinao imprecisa do NGULO DE OBSERVA-O (ngulo ).

    EXEMPLO: "NGULO DE OBSERVAO 600".

    7-39. FIM DA REGULAO

    O observador envia para C Tir a mensagem REGULAO TERMINADA,acrescida ou no de correes em direo e alcance.

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    7-40. REGULAO PERCUTENTE ABREVIADA

    a. A regulao abreviada utilizada quando a situao ttica ou a restriode munio no permitir a realizao de uma regulao normal.

    b. Os procedimentos da C Tir so idnticos aos j estudados, havendodiferenas apenas no trabalho do observador.

    ARTIGO VII

    REGULAO TEMPO

    7-41. CONSIDERAES INICIAIS

    a. Somente aps a obteno da ala ajustada da regulao percutente que pode ser conduzida a regulao tempo.

    b. Este processo de conduo de regulao considera que, se o objetivo daajustagem do TSZ com espoleta tempo a obteno do arrebentamento dagranada 20 metros acima do solo (altura tipo), torna-se mais prtico obter umevento ajustado para esta altura tipo na prpria regulao.

    c. Terminada a regulao percutente, o observador acrescenta mensagemfinal a expresso "ESPOLETA TEMPO", o que significa que est pronto parainiciar a regulao tempo.

    EXEMPLO: Dr 20 - Alo 10 - Regl Terminada - ESPOLETA TEMPO

    d. Elementos para incio da regulao(1) A C Tir, aps receber a mensagem final do observador e introduzir as

    correes na prancheta (caso existam), determina os elementos adiante especi-ficados para o primeiro tiro da regulao tempo.

    (a) Deriva Ajustada da Regl Percutente (DK)(b) Evento correspondente Ala Ajustada da Reg Percutente.(c) Elevao = Ala Ajustada + Stio + 20/D. O valor de 20/D o

    correspondente ao alcance ajustado.(d) A elevao no alterada durante toda a regulao tempo.

    (2) Alm desses elementos, a C Tir determina o valor de U FScorrespondente ao evento para o primeiro tiro.

    (3) O valor de U FS corresponde alterao que deve ser feita no eventopara uma mudana de 10 metros na altura de arrebentamento.

    (4) O fator U FS pode ser encontrado na RT do material AP, na RT 155mm AH3 HE M107 e nas TNT mais modernas (lido em correspondncia com aescala do Ev), mas seus valores aproximados podem ser retirados do extratoexistente no final deste artigo.

    c. Finalidade da Regulao - A finalidade da regulao tempo obter umevento que proporcione a obteno de arrebentamento a uma altura de 20 m sobreo alvo.

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    7-42. FASES

    a. A fase de ensaio termina no momento em que obtido o primeiro tirotempo.

    b. A fase da melhora caracterizada pela realizao de 4 (quatro) tiros,sendo que o primeiro deles o tiro tempo obtido na fase de ensaio.

    7-43. CONDUTA DA CENTRAL DE TIRO

    a. Escolha de carga(1) A regulao em tempo exige a regulao anterior em percusso, o que

    obriga que a carga a utilizar, quando se desejam todas as correes para umamesma carga, satisfaa a condio do Prf 7-36, e mais, que o alcance do alvoauxiliar seja menor que o correspondente ao tringulo retngulo que indica o desvioprovvel de cerca de 15 m, na carga considerada.

    EXEMPLO: Obus 105 mm, RT MB4Alcance CB2 - AA1: 6000 m

    Percutente: 6000 + 1500 = 7500. A carga 6 (seis) a menor carga cujo traovermelho da direita superior a 7500 m (7750).

    Tempo: Cg 6 - DPH de cerca de 15 m a 5700 mCg 7 - DPH de cerca de 15 m a 7100 m. Logo ter que ser escolhida

    a Cg 7 (alcance alvo < 7100 m).

    (2) O processo acima de emprego rpido e prtico com a RT. necessrio contudo que o S3 faa um estudo da situao, pois se verdade que sempre conveniente executar o menor nmero possvel de regulaes, tambmo que a carga que d as melhores correes em tempo , na realidade, a maisforte.

    b. Determinao de elementos durante a regulao e dos elementosajustados.

    (1) Para verificar como so determinados os elementos no decorrer daregulao, deve-se observar o exemplo adiante citado.

    (a) Dados para o primeiro tiro (Obus 105 mm - Cg 4)Alc Ajustado ................................................................... 3830DK .................................................................................. 2810A Ajust (Alc Ajust) ............................................................ 326Stio ................................................................................... M520/D (Alc Ajust) ..................................... 0,27 x 20 = 5,4 M5Evt (A Ajust) ..................................................................... 16,2 FS (Evt 16,2) ................................................................ 0,13

    (b) Elementos para o primeiro tiroDeriva .............................................................................. 2810Evt ................................................................................... 16,2Elv .......................................................... 336 (326 + M5 + M5)

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    (2) Para a realizao dos tiros subseqentes, o nico elemento que vaisofrer alterao ser o EVENTO, funo das correes de altura que foremenviadas pelo observador.

    (a) Correo para o primeiro tiro: Ac 40Cor Evt = FS x 40 = 0,13 x 4 = 0,52 0,5

    10Evt para o segundo tiro = 16,2 - 0,5 = 15,7

    (b) Correo para o segundo tiro: Ac 40Cor Evt = FS x 40 = 0,13 x 4 = 0,52 0,5

    10Evt para o terceiro tiro = 15,7 - 0,5 = 15,2

    (c) Terminada a regulao o observador enviou:Ab 15 - Reg TerminadaCor Evt = FS x 15 = 0,13 x 1,5 = 0,195 0,2

    10Evt Ajust = 15,2 + 0,2 = 15,4

    (3) Esse evento ajustado vai proporcionar uma altura de arrebentamentode 20 metros acima do alvo.

    OBSERVAO: O somatrio das correes de altura do exemplo foi de Ac40 + Ac 40 + Ab 15 = Ac 65, que proporcionou uma correo total de evento de-0,8 seg (-0,5 - 0,5 + 0,2).

    (4) Se uma regulao percutente com um segundo lote tiver que serexecutada, essa correo total de evento (- 0,8) ser aplicada ao Evt correspon-dente ala ajustada desse segundo lote, obtendo-se, dessa forma, umacorreo de evento sem necessidade de realizar uma nova regulao tempo. Esteprocedimento s pode ser adotado para espoletas de mesmo lote. Toda vez quefor utilizada E Te em misses de TSZ, dever ser acrescido ao stio o valor de 20/D correspondente ao alcance para o alvo.

    7-44. REGULAO TEMPO ABREVIADA

    a. A regulao abreviada utilizada quando a situao ttica ou a restriode munio no permitir a realizao de uma regulao normal.

    b. Os procedimentos da C Tir so idnticos aos j estudados, havendodiferenas apenas no trabalho do observador.

    7-43/7-44

  • C 6-40

    7-24

    Extrato da Tabela de Correspondncia entre o Evt e o Fator FS

    Evt Cg 1 Cg 3 Cg 4 Evt Cg 1 Cg 3 Cg 4 Cg 5 Cg 6 5,9 0,41 8,9 0,24 0,24

    6,0 0,39 0,40 9,0 0,24 6,1 0,38 0,38 9,1 6,2 0,37 0,37 9,2

    0,23 0,23

    6,3 0,36 0,36 9,3

    0,23

    6,4 0,35 9,4

    0,23

    6,5 0,34 0,35

    9,5 6,6 0,34 9,6

    0,22 0,22

    6,7 0,33 0,33 9,7

    0,22

    6,8 0,32 9,8

    0,22

    6,9 0,32 9,9 7,0 0,31 10,0

    0,21

    7,1 0,31 10,1

    0,21

    7,2 0,30 10,2

    0,21

    7,3 0,30 10,3

    0,21

    7,4 0,29 10,4 7,5 0,29 10,5

    0,20

    7,6 0,28 10,6

    0,20

    7,7 0,28 10,7

    0,20

    7,8 10,8

    0,20

    7,9 0,27 0,27 10,9

    8,0 0,27 11,0 0,20 8,1 11,1

    0,19

    8,2 0,26 0,26

    11,2

    0,19

    8,3 0,26

    11,3

    0,19

    8,4 11,4

    0,19

    8,5 0,25 0,25

    11,5

    0,18

    8,6 0,25

    11,6

    0,19

    8,7 11,7

    8,8 0,24 0,24 0,24 11,8 0,17

    0,18 0,18 0,18 0,18

    7-44

  • 7-25

    C 6-40

    Continuao do Extrato da Tabela de Correspondncia entre o Evt e o Fator FS

    Evt Cg 1 Cg 3 Cg 4 Cg 5 Cg 6 Evt Cg 1 Cg 3 Cg 4 Cg 5 Cg 6 Cg 7

    11,9 0,18 15,0

    12,0 15,2 0,14 0,15

    12,1

    0,18

    15,3

    12,2

    0,18

    15,4

    0,14

    12,3 15,5

    0,14

    12,4

    0,17

    15,6

    12,5

    0,17

    15,7

    0,14

    12,6 15,8

    12,7

    0,17

    15,9

    0,14

    12,8

    0,17

    16,0

    12,9 16,4

    0,14

    13,0

    0,17

    16,5

    0,13

    13,1 16,6

    0,13

    13,2

    0,16

    16,7

    13,3

    0,16

    16,8

    0,13

    13,4 16,9

    13,5

    0,16

    17,0

    0,13

    13,6

    0,16

    17,1

    13,7 17,2

    0,13

    13,8

    0,16

    17,3

    13,9 17,7

    0,13

    14,1

    0,15

    17,8

    14,2 17,9

    0,12

    14,3

    0,15

    18,0

    14,4

    0,15

    18,1

    0,12

    14,5 18,2

    14,6

    0,15

    18,3

    0,12

    14,7 18,4

    14,8

    0,15

    18,5

    0,12

    14,9

    0,14

    0,14 0,14

    0,14

    0,14 18,6

    0,11

    0,11

    0,11

    0,11

    0,12

    0,12

    7-44

  • C 6-40

    7-26

    CONSIDERAES SOBRE O FATOR FS

    1. O fator FS utilizado na REGULAO TEMPO, quando o observador enviauma correo de Ac 40 ou quer uma correo final no tiro.2. Ele retirado da RT em funo do prprio Evt, conforme a carga que se estejaatirando.3. Por definio, o valor de FS o quanto se deva alterar no Evt para provocaruma correspondente mudana de DEZ METROS na ALTURA deARREBENTAMENTO.4. A tabela de correspondncia entre o Evt e o fator FS foi retirada da RT doobuseiro 105 mm M108 AP (TNT AS-2) para a munio AE. Apesar dos valoresdo fator FS serem diferentes para os obuseiros M56 e M101, podem ser

    Continuao do Extrato da Tabela de Correspondncia entre o Evt e o Fator FS

    Evt Cg 1 Cg 3 Cg 4 Cg 5 Cg 6 Cg 7 Evt Cg 1 Cg 3 Cg 4 Cg 5 Cg 6 Cg 7 18,8 0,12 25,0 0,08 18,9 25,2

    0,09

    19,2 0,12

    25,3 19,3 25,6

    0,09

    19,7

    0,11

    25,7 19,8 26,3

    0,09

    19,9

    0,11

    26,4 20,0 28,4

    0,08 0,08

    20,1

    0,11

    28,5 20,2 28,8

    0,08

    20,3

    0,11

    29,0 0,07

    20,4 29,2

    0,08

    20,6

    0,11

    29,3 20,7 30,0

    0,08

    21,1

    0,11

    30,1 21,2 33,0

    0,07

    21,8

    0,10

    33,5

    0,07

    21,9 33,6 22,2

    0,10

    34,0

    0,07

    22,3

    0,10

    34,1 22,4 34,9

    0,07

    22,5

    0,10

    35,0 22,6 37,0

    0,06

    22,9

    0,10

    40,8

    0,06

    23,0 40,9 23,4

    0,10

    41,7

    0,06

    23,5 41,8 24,7

    0,09

    42,0

    0,05

    24,8 50,0

    0,05

    24,9

    0,09

    0,08

    0,09 0,09

    0,09 0,09

    7-44

  • 7-27

    C 6-40

    utilizados com relativa preciso.5. Para maior segurana s deve ser usado em REGULAES, para correo deat 40 metros e em alvos (P Regl) afastados de tropas amigas.OBSERVAO: Se o Evt inicial coincidir com um trao divisrio, usar para FSo menor valor (Ex: Cg 5, Evt inicial = 15,8 FS = 0,13).

    ARTIGO V lll

    REGULAO COM MUDANA DE LOTE

    7-45. INTRODUO

    Quando num mesmo A Aux necessrio regular em percusso com vrioslotes, ou a uma regulao percutente se segue uma regulao tempo e asespoletas so fixas aos projetis, pode-se economizar tempo e munio executan-do-se a regulao do novo lote com aproveitamento de elementos da regulaoanterior.

    7-46. CONDUTA DA CENTRAL DE TIRO

    a. A regulao com mudana de lote iniciada imediatamente aps otrmino da regulao com o primeiro lote, antes da depurao.

    b. A mensagem da C Tir para o observador ser a seguinte: OBSERVEREGULAO COM SEGUNDO LOTE.

    c. Os elementos para incio da regulao so os adiante citados.(1) A deriva de tiro para o segundo e sucessivos lotes ser a deriva

    ajustada (DK) do primeiro lote, pois as diferenas balsticas no tm influnciadigna de considerao quanto direo.

    (2) Alcance ajustado do primeiro lote.(3) A elevao para o segundo e sucessivos lotes ser a elevao ajus-

    tada do primeiro lote. Supe-se que esta elevao dever estar prxima daquelado segundo lote, pois a diferena existente ser devida unicamente munio.

    d. Na prancheta de tiro a agulha dever estar exatamente onde foi colocadaaps o trmino da regulao com o primeiro lote.

    e. Caso tenha sido conduzida uma regulao em tempo com o primeiro lote,o S3 determinar um evento ajustado para o segundo lote. Isto ser feito aplicandoao evento correspondente ala ajustada do segundo lote, a correo total deevento obtida para o primeiro lote, como j foi visto anteriormente, sem necessi-dade de nova regulao em tempo. Isto tudo desde que o lote da espoleta utilizadaseja o mesmo.

    EXEMPLO: Correo total de evento do primeiro lote = - 0,8 segA Ajust (2 lote) ............................................................. 355Evt (A Ajust 355) ........................................................... 17,5Evt Ajust (2 lote) = 17,5 + (- 0,8) .......................... 16,7 seg

    7-44/7-46

  • C 6-40

    7-28

    ARTIGO I X

    REGULAES ANTES DO LEVANTAMENTO

    7-47. PEA DE AMARRAO

    Na amarrao do tiro, a pea muitas vezes regula sem que o levantamentotenha sido terminado. O procedimento das peas est adiante especificado.

    a. A pea colocada sobre o ponto escolhido para sua posio (Pos deregulao) e apontada para o A Aux sobre o qual o Cmt GAC decidiu regular. Essapontaria ser realizada pelo processo do lanamento

    b. A DV ser definida pela linha P Amr - A Aux. A posio da P Amr serlocada por inspeo na Crt; o A Aux para a Regl ser estabelecido na reunio paraa deciso final do Cmt GAC.

    c. Refere nas balizas na deriva comum do material.

    d. A P Regl e um ponto afastado balizaro a futura DR, o que obrigaentendimento entre o CLF e Adj S2, para levant-los.

    e. Procedida a regulao obtm-se elevao e deriva ajustadas.

    f. O CLF mede ento o ngulo de vigilncia pela simples referncia sobreo ponto afastado da DR. Obtm, assim, o chamado AV DO TIRO, que define, emrelao DR, a exata posio do tubo ao trmino da regulao. Com os materiaisde luneta descontnua poder ser necessrio alterar a leitura de 3200 (Fig 7-5)

    g. Terminado o levantamento, fornecido o chamado AV TOPO, que define,em relao DR, a posio que deveria ficar o tubo, baseado nos elementostopogrficos.

    7-48. OCUPAO RPIDA DE POSIO

    a. Por premncia do tempo, numa ocupao rpida de posio uma bateriapode regular para o grupo sem ter sido ainda concludo o levantamento.

    b. Os procedimentos sero idnticos aos citados anteriormente, no casoda pea de amarrao.

    ARTIGO X

    DEPURAO

    7-49. INTRODUO

    A depurao proporciona a determinao da grandeza e do sentido dascorrees. Pela comparao entre os elementos obtidos pela regulao (elemen-

    7-47/7-49

  • 7-29

    C 6-40

    tos ajustados) com os elementos obtidos da prancheta (elementos de prancheta),obtm-se as correes, que tero sempre seu sinal algbrico obtido na equao:ELEMENTOS AJUSTADOS - ELEMENTOS DE PRANCHETA.

    Fig 7-5. Elementos na pea de amarrao

    7-50. CORREO DE AFASTAMENTO DA PEA DIRETRIZ

    a. Procura-se colocar a PD sobre a estaca que assinala o Cent B, contudo,isso nem sempre possvel.

    b. Quando no h essa coincidncia, os elementos ajustados so relativos PD (Fig 7-6).

    (1) Por necessidade de centrar o quadro (Fig 7-7), preciso obter a derivaajustada em relao ao Cent B, a fim de compar-la com a deriva de pranchetado Cent B.

    (2) Para evitar mudanas na ala e no evento ajustado, no se procededa mesma maneira em relao ao alcance; a comparao feita entre o alcancereferente ala ajustada (alcance ajustado da PD) e o alcance de prancheta daPD.

    A Aux (Elm Topo)

    CZA (Elm APROX)

    Dir TUBO (Elm Regl)

    DerInicial

    Der Ajust

    COR APARENTE

    COR REAL

    BALIZA

    PT Afs

    AV Topo

    AV Tiro

    7-49/7-50

  • C 6-40

    7-30

    Fig 7-6. Quadro sem correo de afastamento da PD

    Fig 7-7. Quadro centrado

    c. A correo de afastamento conseguida da forma adiante especificada(Fig 7-8).

    (1) Toma-se o afastamento em direo (x) e alcance (y), da PD emrelao ao CB, considerando-se a direo do PV.

    (2) A deriva ajustada da PD, ou seja, aquela que bateu o PV, estrepresentada pelo ngulo B. Se a pea fosse colocada sobre o Cent B, apontassenessa deriva ajustada e atirasse, o tiro cairia, fatalmente, esquerda do PV.Logicamente, para que do Cent B se atinja o PV, necessrio retirar o ngulo C,o que proporcionar a deriva ajustada do Cent B. O ngulo C a correo de derivapara o afastamento da PD em relao ao Cent B: PD direita, correo DIREITA;PD esquerda, correo ESQUERDA. Seu valor a paralaxe da frente Cent B-PD (x) na distncia PD-A Aux (D + y), obtida por intermdio da escala de 100 mda RT: C = x (metros).

    (D + y) (km)

    Der Ajust (Cent B) = Der Ajust (PD) + Cor Afs PD (em direo)

    (3) O alcance de prancheta relativo PD determinado adicionando-se,algebricamente, ao alcance de prancheta relativo ao Cent B, a correo deafastamento da PD. A correo (y) tem o sinal mais, quando a PD estiver retaguarda do Cent B; menos, quando frente.

    PD

    Cent B

    PV

    Cent B PV

    7-50

  • 7-31

    C 6-40

    Alc Prch (PD) = Alc Prch (Cent B) Cor Afs PD (em alcance)

    Fig 7-8. Correo de afastamento da PD

    7-51. CLCULO DA DEPURAO

    a. Terminada a regulao, o calculador da bateria que a efetuou passa depurao, que normalmente feita com auxlio da ficha, no verso do boletim detiro utilizado.

    b. A depurao se processa da forma adiante especificada.(1) Passagem dos elementos de regulao (ajustados) e de prancheta

    para a ficha.(2) Obteno:

    (a) da correo de alcance (com Afs da PD, se for o caso);(b) da correo de evento;(c) da correo de deriva (com Afs da PD, se for o caso).

    (3) Clculo do K em alcance (K Alc) quando necessrio.(4) Ajustagem da RT.

    c. Os operadores de prancheta, com os elementos obtidos, constrem ondice de deriva nas pranchetas.

    7-52. PROCEDIMENTOS PARTICULARES

    Quando se realizam regulaes com tiro vertical ou por levantamento doponto mdio, a depurao apresenta particularidades que sero estudadas noscaptulos 8 e 12 respectivamente.

    PV

    D

    Y

    CC

    BCent B

    X

    PD

    B

    D = Alc de prancheta do Cent B

    Balizas

    7-50/7-52

  • C 6-40

    7-32

    7-53

    7-53. DEPURAO DO ALCANCE

    a. A correo em alcance obtida pela comparao entre o alcance deprancheta (PD) relativo ao alvo auxiliar e o alcance correspondente ala ajustada.

    b. A fim de possibilitar o emprego da correo em alcance, determina-se umfator constante de correo denominado K em alcance, que expresso em maisou menos tantos metros por quilmetro.

    c. O K Alc determinado dividindo-se a correo em alcance (metros) peloalcance de prancheta (PD) em quilmetros, arredondado para a centena de metrosmais prxima: K Alc = Cor Alc (m) .

    Alc prancheta (PD, km).

    d. O K Alc deve ser aproximado para nmeros inteiros.EXEMPLO: Obus 105 mm, Cg 7, PD retaguarda do CB 20 m, regulao

    no PV.Ala ajustada 240Alcance de prancheta (CB) 5.980 mAlcance ajustado PD (Alc A Ajust) 6160 mAlcance prancheta (PD) (5980 + 20) 6000 mCorreo alcance 6160 6000 = + 160 m

    160K Alc = + = + 26,67 27 m/km6,0

    OBSERVAO: Esse exemplo apresentado na Fig 7-10, no final desteartigo.

    e. Utilizao da correo de alcance(1) A aplicao do K Alc s feita quando no se dispe de rguas de

    tiro.(2) Obtm-se a correo de alcance para o alvo, multiplicando-se o K Alc

    pelo alcance de prancheta do Cent B para o alvo em quilmetros.(3) Adiciona-se algebricamente a correo de alcance ao alcance de

    prancheta do Cent B para o alvo, o que nos dar o alcance corrigido.(4) Para este alcance, obtm-se, na tabela de tiro, a ala corrigida.EXEMPLO: (continuao do subpargrafo d) - Aps a regulao decidiu-

    se bater um alvo a 8530 m (alcance de prancheta).Correo de alcance = 8,5 x (+27) + 230Alcance corrigido = 8530 + (+ 230) = 8760 mAlcance (8760, tabela) A = 411,1A ala para bater o alvo ser de 411, correspondente ao alcance de

    prancheta corrigido.

  • 7-33

    C 6-40

    7-54. DEPURAO DO EVENTO

    a. A correo de evento obtida subtraindo do evento ajustado o eventocorrespondente ala ajustada. Exemplo: obus 105, Cg 7, Lote A (Pe e Te). Apsuma regulao percutente em que se obteve uma ala ajustada de 240, procedeu-se a uma regulao tempo e obteve-se um evento ajustado de 18,3.

    Evento ajustado ........................................................................... 18,3Evento ala ajustada (240) ........................................................... 18,7Correo de eventos ............................................................. - 0,4 segOBSERVAO: Este exemplo apresentado na Fig 7-10 no final do

    artigo.

    b. O evento funo da ala mais correo complementar de stio(Cor Compl S), de modo que se esta for grande (grandes ngulos de stio), deve-se subtrair do evento ajustado o evento correspondente ala ajustada maiscorreo complementar de stio.

    EXEMPLO: Obus 105, Cg 6, Lote B (Pe e Te)Elevao ajustada: 360; Evento ajustado: 21,2Stio topogrfico: + 30Elevao Ajust - S Topo = A Ajust + C Compl SiA Ajust + C Compl Si = 360 - 30 = 330Evento ajustado ........................................................................... 21,2Evento para A 330 ....................................................................... 21,3Correo de evento ...................................................................... - 0,1

    c. Utilizao da correo de evento(1) A aplicao da correo de evento s feita quando no se dispe de

    RT.(2) Dentro da zona de validade da regulao, a correo de evento

    considerada constante e aplicada ao evento correspondente ala para o alvo (ouala mais correo complementar, nos grandes ngulos de stios).

    EXEMPLO: Aps a obteno da correo de evento - 0,4 seg (subpargrafoa) surgiu um alvo para o qual a ala seria 205.

    Evento para A = 205 .................................................................... 16,4Correo de evento ...................................................................... - 0,4Evento a registrar ......................................................................... 16,0

    (3) Quando um lote de espoletas for usado com mais de um lote de cargade projeo ou projetil, a correo de evento determinada para aquele lote deespoletas, por uma regulao na qual se usou uma combinao projetil-carga deprojeo , normalmente, vlida para outros lotes de plvora ou projetil.

    7-54

  • C 6-40

    7-34

    7-55. CORREO MDIA DE EVENTO

    a. Vrias regulaes com uma mesma espoleta permitem a obteno deuma correo mdia de evento que pode, na falta de melhores elementos, seraplicada ao primeiro tiro de uma regulao em tempo ou na ajustagem de rgua.

    b. Sua obteno se processa da forma adiante especificada:obus 105 mm, Cg 5

    (- 0,5) + (- 0,4) = -0,42

    3 regulao 380 21,5 20,9 - 0,6A nova correo mdia ser:

    (- 0,4) + (- 0,6) = -0,52

    4 regulaoAla ajustada ............................................................................... 375Evt ala ajustada ......................................................................... 21,2Evt para o tiro inicial da Regl Te................. 21,2 + (- 0,5) ............ 20,7A correo mdia de evento poderia ter sido aplicada j no evento inicial

    da 3 regulao (no caso, correo - 0,4).

    7-56. AJUSTAGEM DA RGUA DE TIRO

    a. A rgua de tiro permite executar uma comparao grfica entre oselementos ajustados e os de prancheta e, em conseqncia, determinar porsimples leitura ala e evento corrigidos para quaisquer alvos, dentro da zona devalidade da regulao.

    b. A operao denomina-se ajustagem de rgua de tiro e executada daforma adiante especificada.

    (1) Desloca-se o ndice-metro para sobre o alcance de prancheta (PD) ed-se um trao fino na janela do cursor, paralelamente ao retculo, sobre agraduao correspondente ala ajustada, que abranja as escalas de: alcance,ala, garfo e quase o meio da escala de derivao. a ajustagem de ala, que vlida no s para a ala como tambm para o garfo e derivao que soconsiderados funo da ala.

    (2) Quando se regulou em tempo, alm da operao acima e ainda como ndice-metro sobre o alcance de prancheta, d-se outro trao fino na janela docursor, paralelamente ao retculo, sobre a graduao correspondente ao eventoajustado e para cima, at quase o meio da escala de derivao. a ajustagemde evento.

    tsujAA tsujAAtvE tsujAtvE oerroC )tsujAAtvE-tsujAtvE(

    1 oaluger 173 0,12 5,02 5,0-

    2 oaluger 263 5,02 1,02 4,0-

    7-55/7-56

  • 7-35

    C 6-40

    (3) Para evitar erros, quando h mais de uma ajustagem de ala e evento,deve-se unir por uma linha inclinada as extremidades de baixo e de cima,respectivamente, das ajustagens de ala e evento correspondentes mesmaregulao.

    (4) Se no se tiver regulado em tempo e no se dispuser de uma correomdia de evento, a ajustagem de ala dever ser prolongada at abranger a escalade evento pois, neste caso, como a durao de trajeto mais bem expressa pelaala, o evento dever ser lido sob a ajustagem de ala.

    c. Quando a regulao em tempo foi efetuada com grande ngulo de stio,a ajustagem de evento traada sobre o evento correspondente ala ajustadaalterado da correo de evento.

    EXEMPLO: (continuao do exemplo do subpargrafo b. Prf 7-54) - Alcancede prancheta 5950 m. PD sobre o Cent B. Evt para A Ajust = 21,1. O ndice-metropermanecer sobre 5950 e a ajustagem de evento ser traada sobre o evento 21,0(21,1 - 0,1).

    d. Se a mesma carga foi usada para regular com mais de um lote demunio, duas ajustagens devem ser feitas, de preferncia com cores diferentesou assinaladas com a designao do lote. Outras ajustagens adicionais serosempre registradas, mas somente colocadas no cursor quando utilizadas.

    e. Terminado o clculo da preparao experimental, o calculador anotaajustagem de rgua na ficha e a anuncia: "Ajust RT: T Bia, Cg 7, Lot A, Alc 6000,A 240, Evt 18,3" (dados dos exemplos anteriores).

    f. Se a ajustagem for utilizada por todas as baterias, anunciado: TODAS(T Bia): caso for utilizado por uma determinada bateria ser anunciado: "VERME-LHA" (AZUL, etc) (Vm Bia).

    7-57. USO DA RGUA AJUSTADA

    a. A aplicao de correes normalmente feita pela rgua ajustada, nos pela facilidade e preciso obtidas com uma cuidadosa ajustagem, mastambm pela grande economia de tempo.

    b. Para se obter os elementos corrigidos para um determinado alvo, bastacolocar o ndice-metro sobre o alcance da prancheta do alvo e ler a ala e o eventocorrigidos, respectivamente, sob as ajustagens de ala e evento.

    EXEMPLO: Alc prancheta do alvo: 7000 mAjust RT: a do pargrafo anteriorElementos corrigidos: A 302, Evt 22,1

    7-56/-7-57

  • C 6-40

    7-36

    7-58. SELEO DA AJUSTAGEM DE RGUA

    a. Quando apenas uma bateria regula, sua ajustagem de rgua utilizadapelas demais, apesar de se saber que se as baterias estiverem largamentedispersas, a ajustagem comum de rgua no proporcionar muita preciso sbaterias que no regularem. Ela ser no entanto, a que proporciona os melhoreselementos s demais baterias.

    (1) Para diminuir a impreciso de uma nica ajustagem para o grupo,devem-se introduzir as DVo relativas s PD, o que implica em outras ajustagenspara as demais baterias, sem necessidade dessas regularem. Tal procedimentoser estudado no captulo 10 - CORREES INDIVIDUAIS.

    (2) importante, ainda, escolher a bateria do centro para a regulao, ano ser que ela esteja por demais escalonada em alcance, em relao s bateriaslaterais. Neste caso, a bateria que deve regular ser a que proporciona alcancemdio em relao ao A Aux.

    b. Quando se utilizam lotes de munio para os quais no se obtevecorrees (misses tipo ajustarei de Bia), pode ser empregada Ajust RT de outrolote, pois a diferena que haver praticamente devida diferena de Vo dos lotese, alm disso, ser corrigida pela ajustagem do tiro.

    7-59. DEPURAO DA DIREO

    a. A correo total de deriva, no alcance do A Aux, obtida pelacomparao entre a deriva ajustada e a deriva de prancheta, ambas relativas direo Cent B-A Aux.

    Cor Tot Der = Der Ajust (Cent B) - Der Prch (Cent B)

    EXEMPLO: Continuao dos anterioresDa regulao no PV obtiveram-se os dados abaixo:(PD) esquerda e retaguarda, 20 metrosAlcance de prancheta (Cent B) ................................................... 5980 mDeriva de prancheta (Cent B) ........................................................ 2800"Deriva ajustada (PD) ..................................................................... 2816"SoluoAlcance PD-PV: 5980 + 20 ........................................................... 6000"Deriva ajustada (PD) ..................................................................... 2816"Correo afastamento (20) ...........................................................Esqu 3

    6,0ou, o que mais prtico, pela Esc 100/D da RT:

    Alc 6000, Esc 100/D = 17 ou 1/D = 0,17

    7-58/7-59

  • 7-37

    C 6-40

    Cor Afs = 20 x 0,1 7 = 3,4 ........................................ Esqu/3(PD Esqu)Der Ajust Cent B = 2816 + Esqu 3 ............................................... 2819"Correo total de deriva = deriva ajustada (2819) menos deriva de prancheta

    (2800) = Esqu 19.

    b. O valor da Cor Der para o traado do ndice de deriva ser a Cor Tot Dermenos a C Der da Ala Ajustada

    Cor Der = Esqu 19 - Esqu 3 = Esqu 16 (A Ajust = 240: Cg 7)

    OBSERVAO: Este exemplo apresentado na Fig 7-10 no final desteartigo.

    7-60. NDICE DE DERIVA (REGULAO INICIAL)

    a. Antes da regulao, a deriva lida na extenso de vigilncia e poderiacontinuar sendo, desde que aps concluda a regulao e obtida a correo dederiva, a aplicssemos algebricamente s demais derivas de prancheta, soman-do-se a contraderivao correspondente ala para o alvo.

    Der Tir = Der Prch + Cor Der + C Der A p/ o alvo

    b. A fim de introduzir a correo de deriva direta e graficamente, traa-se naprancheta o ndice de deriva.

    c. O ndice de deriva substitui a extenso de vigilncia e traado na derivaajustada (PD) alterada da correo de afastamento da PD e expurgada acontraderivao (C Der) correspondente ala ajustada, isto o mesmo que dizer,na deriva de prancheta (CB), alterada da correo total de deriva (obtida nadepurao de direo) e expurgada a C Der correspondente A Ajust.

    Der ndice = Der Ajust (PD) + Cor Afs PD - C Der A Ajust

    ou

    Der ndice = Der Prch (Cent B) + Cor Tot Der - C Der A Ajust

    EXEMPLO:A Ajust 300" (Cg 7) ........................................................... C Der Esqu 4Der Prch (Cent B) ......................................................................... 2800Der Ajust (PD) .............................................................................. 2815"Cor Afs (PD) ................................................................................Esqu 3

    Cor Tot Der ................................................................................ Esqu 18

    7-59/7-60

  • C 6-40

    7-38

    Der ndice = 2815 + Esqu 3 - Esqu 4 = 2814

    ou

    Der ndice = 2800 + Esqu 18 - Esqu 4 = 2814

    d. Esse procedimento, aps a regulao inicial, incorpora graficamente acorreo de deriva (expurgada a contraderivao) nas derivas de prancheta, at serprocedida uma nova regulao. Assim procedendo, a correo de deriva para oalvo auxiliar passa a ser zero.

    e. Quando cada bateria regula no PV, o ndice de deriva de cada uma delas traado com os elementos obtidos da depurao respectiva. No caso de s umaregular, os ndices de deriva das que no regularam sero traados em relao ssuas respectivas extenses de vigilncia, alterados da mesma quantidade.

    f. Para isso, a deriva do ndice anunciada aos operadores de pranchetapelo calculador da bateria que regulou.

    g. Quando, entre a extenso de vigilncia e a deriva relativa ao ndice dederiva, houver diferena superior a 100", mais conveniente reajustar o pratomvel da luneta na LF ou replantar balizas, se o material no dispuser deste tipode luneta. Nestes casos, a extenso de vigilncia no ser apagada e passar aser o ndice de deriva.

    7-61. DERIVAO

    a. A correo de deriva introduzida na Prancheta, quando se traa o ndicede deriva, apropriada somente para a ala ajustada. Quando se altera a ala, oefeito da derivao aparece, pois foi anulado apenas no alcance do PV (alaajustada).

    b. Aumentando a ala (Fig 7-9), o projetil deslocar-se- pelo efeito daderivao, para direita, devendo ser aplicada, em conseqncia, uma correopara a esquerda. O valor dessa correo ser a contraderivao correspondente ala que se vai atirar.

    (1) No material norte-americano o efeito da derivao (variao) sempreDirt. A derivao funo de trajeto, que por sua vez funo da ala. Assimsendo, praticamente considera-se a derivao funo da ala e no do alcance.Teoricamente, se com uma ala de 280" (Obus 105, Cg 6), devido a um forte ventofrontal o tiro casse a 5000 m (curto de 500 m) ou a um forte vento retaguarda cassea 6000 m (longo de 500 m), a derivao seria em ambos os casos Dirt 4 (ala 280),embora haja na prtica uma alterao na durao de trajeto.

    (2) Em alguns materiais a derivao muda de sentido a partir dedeterminado alcance. O processo para determinar as correes o mesmo,devendo ser observado o sentido da derivao, que no sempre Dirt como nosmateriais norte-americano.

    7-60/7-61

  • 7-39

    C 6-40

    Fig 7-9. Efeito da derivao

    7-62. DEPURAO NAS REGULAES SUBSEQENTES

    a. Procedida segunda regulao ou qualquer outra subseqente, indife-rentemente ao A Aux considerado (poder ser o PV ou outro qualquer), o ndicede deriva no alterado.

    b. A correo de deriva para a ala do alvo auxiliar obtida comparando-sea deriva ajustada (alterada do afastamento da PD) com a deriva de prancheta(obtida no ndice de deriva por ocasio do incio da 2 regulao).

    c. Uma nova ajustagem de RT determinada com o alcance de pranchetapara o A Aux, ala e evento ajustados na nova regulao.

    EXEMPLOS:Obus 105 mm, Cg 7, PD esquerda e retaguarda 30 mElementos de prancheta: Der 2800 Alc 5970

    (1) Elementos ajustados da regulao inicialDer 2816 A 240 C Der Esqu 3DepuraoDer Ajust (P D) ................................................................... 2816"Cor Afs (PD) ...................................................................... Esqu 5Der Ajust (Cent B) .............................................................. 2821"Der Prch (Cent B) ............................................................... 2800"Cor Tot Der ................................................ Esqu 21 (2821 - 2800)Der ndice ................................. 2818" (2800 + Esqu 21 - Esqu 3)

    Ajust RT: T Bia, Cg 7, Lot A, Alc 6000, A 240

    7-61/7-62

    CORREO A FAZER (Esqu)

    ALVO

    PEA

  • C 6-40

    7-40

    (2) A deriva para o primeiro tiro da segunda regulao obtida por meioda leitura no ndice de deriva (1 Reg)

    Der Tiro = 2818Elementos ajustados da segunda regulaoDer 2809 ............................ A 245 ........................... C Der Esqu 3DepuraoDer Ajust (PD) .................................................................... 2809"Cor Afs (PD) ...................................................................... Esqu 5Der Ajust (Cent B) .............................................................. 2814"Der prancheta (Cent B) (incio da 2 Regl) ........................... 2818"Correo Total de Deriva ................................. Dirt 4 (2814 - 2818)Cor Der = Dirt 4 + Esqu 3 = Dirt 1Ajust RT: T Bia, Cg 7, Lot A, Alc 6000, A 245

    (3) A deriva para o primeiro tiro da terceira regulao obtida por meio daleitura no ndice de deriva (1 Reg)

    Der Tiro = 2818"Elementos Ajustados da terceira regulaoDer 2815 A 250 C Der Esqu 3Der Ajust (PD) .................................................................... 2815"Cor Afs (PD) ...................................................................... Esqu 5Der Ajust (Cent B) .............................................................. 2820"Der prancheta (Cent B) (incio da 3 Reg ............................. 2818"Cor Tot Der .................................................. Esqu 2 (2820 - 2818)Cor Der = Esqu 2 - Esqu 3 = Dirt 1Ajust RT: T Bia, Cg 7, Lot A, Alc 6000, A 250

    7-63. DEPURAO NAS REGULAES ANTES DO LEVANTAMENTO

    a. Procedimentos(1) Obtm-se a ala, subtraindo-se, da elevao ajustada, o stio total

    obtido com os elementos do levantamento topogrfico e a RS.(2) A correo de deriva aparente, comparao entre a deriva inicial e a

    ajustada, no interessa ao grupo. A pea de amarrao s a utiliza se forpermanecer na posio para cumprir outras misses e no alterar sua pontariaaps ter recebido o AV TOPO. Neste caso traado o ndice de deriva, como foimostrado no subpargrafo c. do Prf 7-60.

    (3) A correo de deriva real obtida pela comparao entre o AV do tiroexpurgada a contraderivao e o AV Topo (Fig 7-5)

    (4) As baterias do grupo, ao ocuparem posio, sero apontadas com osAV topogrficos fornecidos pelo levantamento, e as pranchetas tero seus ndicesde deriva deslocados da extenso de vigilncia da real correo de derivadeterminada.

    7-62/7-63

  • 7-41

    C 6-40

    EXEMPLO: Uma pea numa posio de regulao apontou para o CZA ereferiu a 2800.

    Procedida a regulao no PV (Cg 5) obteve-se:Deriva ajustada: 2855Elevao ajustada: 230AV: 1440 (TIRO)Mais tarde o Adj S2 forneceu:Alt P Amr: 55; Alt PV: 20Dist P Amr - PV: 3760mAV: 1450 (TOPO)DepuraoDesnvel = Ab 35 S = N10 e A Ajust 240 (230 - N10)Ajust RT: T Bia, Cg 5, Alc 3760 A 240 C Der Esqu 3(AV do Tiro - C Der) - AV Topo = Cor Der(1440 - Esqu 3) - 1450 = Dirt 13

    O ndice de deriva das pranchetas do grupo ser construdo Esqu daextenso de vigilncia, ou seja, na deriva 2787. O ndice de deriva da pranchetada P Amr seria construdo, caso necessrio, na deriva 2852 (2855 - Esqu 3) ou naDer 2787 (Cor Der Dirt 13), desde que se reapontasse a P Amr no AV TOPO 1450.

    ARTIGO XI

    PREPARAO TERlCA

    7-64. INTRODUO

    a. A preparao terica tem por finalidade obter elementos para atualizar osdados levantados pela preparao experimental. Para isso realizada simultane-amente regulao uma primeira sondagem meteorolgica.

    b. Essa utilizao em conjunto da terica e da experimental constitui atcnica chamada de associao. Entretanto, pode ser empregada isoladamentecomo um processo de obteno de correes, de modo a dar mais preciso aotiro, quando no se pode regular.

    7-63/7-64

  • C 6-40

    7-42

    Fig 7-10. Modelo de ficha de depurao (normalmente no verso do boletim de tirode preciso)

    FICHA DE DEPURAO

    DIREO CALC Cor Afs PD Der Ajust PD 2616

    + Cor Afs PD (Direo) Esqu 3

    =

    Elementos

    Ajustados Der Ajust Cent B 2619

    Der Prch Cent B 2600 Elementos

    de Prancheta

    = Cor Tot Der Esqu 19

    C Der A Ajust Esqu 3

    = Correo

    Cor Der Esqu 16 ALCANCE

    A Ajust 240 Elementos Ajustados Alc Ajust PD (Alc A Ajust) 6160

    Alc Prch Cent B 5980

    + Cor Afs PD (Alc) + 20

    =

    Elementos

    de

    Prancheta Alc Prch PD 6000 Alc Ajust PD 6160

    Cent B

    20

    PD

    20

    Cor Afs PD = Afs PD (m) (Direo) Alc Prch PD (km)

    Cor Afs PD = 20 = 3 6,0

    PD Dirt Cor = Dirt ____ PD Esqu Cor = Esqu 3 .

    Afs PD (Alcance)

    PD Rg = + 20 m

    PD Fr = m

    Alc Prch PD 6000 CALC K ALC

    Elm Ajust

    Elm Prch

    = Correo Cor Alc + 160

    EVENTO Elm Ajust Evt Ajust 18,3

    Elm Prch Evt A Ajust 18,7

    = Correo Cor Evt 0,4

    K Alc = Cor Alc (m) Alc Prch PD (km) K Alc = + 160 = + 27m/km 6,0

    Ajust RT: T Bia, Cg 7 , Lote A , Alc 6000 A 240 Evt 18,3

    7-64

  • 7-43

    C 6-40

    7-65. CONDIES PADRO

    As condies ditas padro ou de tabela so aquelas com as quais soelaboradas as tabelas de tiro (numricas ou grficas) dos materiais de artilharia.Elas so confeccionadas nos polgonos de tiro e seus valores somente soverdadeiros e reais para aquela regio e aquele material. Dentre as diversas condi-es padro para as quais foram elaboradas as tabelas do material 105 mm AR,encontram-se as adiante enumeradas.

    a. Geogrficas(1) Pea e alvo na mesma altitude.(2) Distncia pea-alvo precisamente determinada.(3) No h rotao da terra.(4) No se leva em considerao a esfericidade da terra.

    b. Atmosfricas(1) Temperatura do ar na origem da trajetria de 15 C.(2) Densidade balstica do ar de 100%.(3) Vento balstico nulo.

    c. De material(1) Pea com medidas iguais s do clculo.(2) Registros precisos dos elementos.(3) Granada e espoleta com dimenso, pesos e superfcies corretas.(4) Projetil com a velocidade inicial da tabela.(5) Munhes da pea nivelados.(6) A rotao do projetil no provoca derivao.

    7-66. VARIAES TOTAIS

    a. Durante a execuo de um tiro, normalmente as condies padrosofrem diversas variaes que so provocadas por fatores geogrficos, balsticase meteorolgicos. Chamam-se variaes totais ao somatrio de todas asvariaes nas condies padro e so determinadas (como um todo) pelapreparao experimental realizada aps a regulao.

    b. Das componentes das variaes totais, algumas podem ser medidas naocasio em que a regulao est sendo feita. No entanto, existem variaes queno so mensurveis.

    c. Dentre as que podem ser calculadas destacam-se: vento balstico(direo e velocidade), temperatura e densidade balstica do ar, derivao, pesodo projetil, temperatura da carga de projeo, desnvel pea-alvo e rotao da terra.A essas variaes das condies padro, e que podem ser medidas, chamamosvariaes tericas e so calculadas pela preparao terica.

    d. Existem ainda variaes das condies no-padro que no podem sermedidas (usura do tubo, acabamento da superfcie do projetil, grau de umidade daplvora, etc). Por convenincia, o total dessas variaes grupado sob o nome

    7-65/7-66

  • C 6-40

    7-44

    de residual. As variaes que compem o residual so classificadas nos gruposadiante especificados:

    (1) fatores que afetam a velocidade inicial desenvolvida;(2) fatores que afetam o coeficiente balstica do projetil;(3) pequenos erros no levantamento, prancheta, equipamento da C Tir,

    instrumentos, etc.

    e. Em conseqncia, se juntamente com uma regulao, forem medidas ascondies no-padro que proporcionam as variaes tericas, ser obtido:residual = variao total menos variao terica. Esta a igualdade em que sebaseia a tcnica da associao, na qual lembramos que a variao total determinada pela preparao experimental (regulao) enquanto que a variaoterica pela preparao terica.

    7-67. OBTENO DE ELEMENTOS

    Os elementos para o clculo da preparao terica baseiam-se na sonda-gem aerolgica ou meteorolgica e nas medidas efetuadas na bateria de tiro. Aprimeira chega C Tir sob a forma de um boletim meteorolgico e a segunda pelasinformaes do CLF.

    7-68. BOLETIM METEOROLGICO

    a. Para facilitar e uniformizar a transmisso dos elementos obtidos pelasondagem aerolgica, so eles condensados em um boletim codificado e deredao padronizada.

    b. Na Artilharia de Campanha utilizamos vrios tipos de tabelas de tiro,conforme a origem dos diversos materiais, e dois tipos de boletins meteorolgicos:o de 10 colunas e o de 12 colunas.

    c. Boletim Meteorolgico de 12 colunas - Fornecido pelo Posto MeteorolgicoComputadorizado MARWIN MW-12 (Prf 1-91 - Cap 1)

    d. Boletim meteorolgico de 10 colunas - Para as unidades de artilharia decampanha e de costa preparado e distribudo o boletim tipo 3 (trs), enquantoque para a Artilharia Antiarea elaborado o tipo 2 (dois). O boletim tipo 3 (trs) apresentado adiante, e sua interpretao a que se segue:

    7-66/7-68

  • 7-45

    C 6-40

    (1) Na primeira linha(a) As trs primeiras letras indicam a estao, em cdigo.(b) Os dois algarismos seguintes indicam a altitude do posto em

    dezenas de metros acima do nvel do mar; 90 m no exemplo.(c) Os quatro algarismos seguintes indicam, com preciso de

    minuto, a hora da ltima observao; 0905 horas no exemplo.(d) O ltimo algarismo indica o tipo do boletim; tipo 3 (trs) no

    exemplo.(2) Em cada uma das linhas seguintes (elementos de acordo com as

    altitudes das camadas).(a) O primeiro algarismo indica a linha do boletim meteorolgico

    correspondente flecha; linha 0, no exemplo (1 camada).(b) Os dois algarismos seguintes indicam o lanamento da direo

    de onde vem o vento, em centenas de milsimos; 0700" no exemplo (2, 3 e 4camadas).

    (c) Os dois algarismos seguintes indicam a velocidade do ventobalstico em metros por segundo; 10 m/seg no exemplo (5 camada).

    (d) Os trs algarismos seguintes indicam a densidade balstica, comaproximao de dcimos; 87,8% no exemplo (6 camada). Quando a densidadefor 100,0% ou maior, o algarismo das centenas omitido e o fato dever seranotado no fim do boletim, na casa das observaes. Exemplo: se nas colunasda densidade do boletim aparecer 023, significar densidade balstica 102,3%;nas observaes constar: a densidade na(s) linha(s) tal(is) superior a 100%.

    (e) Os dois ltimos algarismos indicam a temperatura balstica emgraus centgrados. Quando a temperatura for negativa, este fato dever seranotado no fim do boletim, nas observaes. Exemplo: temperatura negativa dalinha 7 a 10. Temperaturas acima de 100 C so codificadas omitindo-se o primeiroalgarismo e uma nota explicativa adicionada na casa das observaes. Quandoa mensagem preparada por um posto visual, as temperaturas balsticascodificadas para cada linha da mensagem meteorolgica so iguais.

    (f) O restante do formulrio contm casas para indicar o remetente oudestinatrio da mensagem meteorolgica, a hora da remessa ou recepo, onmero da mensagem e a data. As mensagens so numeradas consecutivamentepara cada dia, comeando a numerao meia-noite, na hora padro local. A hora,data, recebida de e o nmero da mensagem sero preenchidos por quem recebe.

    (3) Sempre que um elemento no tenha sido determinado, ele sersubstitudo pela mdia entre a linha que o antecede e a que o sucede.

    M I T 0 9 0 9 0 5 30 0 6 0 6 9 4 3 3 51 0 7 1 6 9 3 2 3 32 0 7 0 7 9 2 1 3 13 0 7 0 9 9 0 2 2 84 0 8 1 0 8 9 0 2 65 0 8 1 0 8 7 8 2 3

    7-68

  • C 6-40

    7-46

    (4) Quando o material para o qual se destina o boletim ainda utilizar astabelas em jardas, sofrer as alteraes adiante especificadas.

    (a) A altitude do posto vir em centenas de ps.(b) A velocidade do vento balstico ser em milhas por hora.(c) A temperatura balstica vir em graus Fahrenheit. Quando, nesta

    escala, for superior a 99, o algarismo das centenas omitido e o fato dever seranotado nas observaes. Exemplo: num boletim, 02 significa 102 F (nasobservaes ao final da ltima linha aparecer: a temperatura em tal linha superior a 99 F).

    7-69. SELEO DA LINHA

    a. As condies atmosfricas expressas nas linhas dos boletinsmeteorolgicos, so calculadas para trajetrias com determinadas flechas. Alinha a ser utilizada na preparao terica deve ser a que contenha a flecha datrajetria para o alvo.

    b. As tabelas de tiro contm os elementos para uma suposta trajetria nascondies padro, inclusive pea e alvo no mesmo plano horizontal. Quando astrajetrias correspondentes s tabelas so levantadas ou abaixadas a fim decompensar os desnveis entre pea e alvo (Fig 7-11) ou os efeitos de outrascondies no-padro (Fig 7-12), ou ambos, a flecha ser correspondentementelevantada ou abaixada.

    Fig 7-11 Comparao grfica das flechas

    A linha do Bol Meteo baseadanesta trajetria

    1 - Flecha baseada no alcance (ala) do alvo.2 - Flecha baseada na elevao (A + S) para o

    P