bulimia
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Sobre a BolimiaTRANSCRIPT
Bulimia
Área de Projecto/ Tecnologias da Informação e Comunicação
Escola Básica 2 e 3 de Caldas das Taipas
Projecto Para a Saúde
Introdução:
Com este trabalho pretendemos saber o que é a Bulimia, como se trata, as principais causas, sinais de alerta e muitas mais. Para quando as pessoas se depararem com uma situação destas possam ajudar quem mais precisa.
O que é? Na bulimia nervosa, as pessoas ingerem grandes
quantidades de alimentos (episódios de comer compulsivo ou episódios bulímicos) e, depois, utilizam métodos compensatórios, tais como vómito auto-induzido, uso de laxantes e/ou diuréticos e prática de exercícios extenuantes como forma de evitar o ganho de peso.
O que é? (cont.)
Ao contrário da anorexia nervosa, na bulimia não há perda de peso, e assim médicos e familiares têm dificuldade de detectar o problema.
A população de risco são os jovens entre os 15 e os 20 anos do sexo feminino.
Estas doentes manifestam insatisfação com o seu corpo e desejos de serem mais magras.
Habitualmente têm um peso normal mas acham-se gordas, especialmente em determinadas partes do corpo.
Quais as principais causas?
A angustia e o stress;
Falta de auto-estima;
Tentativa de neutralizar o sofrimento, causado pela solidão;
Valorização do corpo magro como ideal de beleza.
Consequências da bulimia…
Os jovens, particularmente do sexo feminino, a partir da entrada na adolescência são o principal grupo de risco em relação a esta doença.
A doente bulímica apresenta comportamentos típicos, tais como:
Comer às escondidas;Ingerir compulsivamente alimentos
excessivamente calóricos;Fazer grandes jejuns;Usar laxantes e diuréticos;Induzir o vómito;Praticar obsessivamente exercício físico.
Consequências da bulimia… (cont.) Diminuição da pressão e da temperatura corporal,
levando o indivíduo a ser menos tolerante ao frio; Desmaios e fraqueza muscular, podendo até
mesmo levar à lesão de algum músculo; Rompimento gastro-esofágico, devido ao
constante encher-esvasiar do estômago; Alterações hidreletrolíticas decorrentes das
purgações, causando arritmia cardíaca e que em alguns casos pode levar à morte;
Depressão; Fadiga; Arritmia Cardíaca; Problemas de esófago e de estômago; Fragilidade dos dentes e dos ossos (devido à
indução do vómito).
Sintomas…
Ingestão compulsiva e exagerada de alimentos.
Vómitos auto-induzidos, uso de laxantes e diuréticos para evitar ganham de peso.
Alimentação excessiva, sem aumento proporcional do peso corporal.
Depressão.
Obsessão por exercícios físicos.
Comer em segredo ou escondido dos outros.
Sinais de alerta da bulimia: O peso permanece dentro dos limites normais
para 70% dos pacientes com bulimia, porém os organismos sentem bastante a falta de nutrientes causada pelos episódios repetidos de vómito.
Alguns sinais podem aparecer, como ferimentos ou calos nas costas das mãos, provocados pelo hábito de colocar o dedo na garganta para induzir o vómito. "Outro traço evidente é a queda de unhas e dentes por causa do contacto constante com os efeitos corrosivos do suco gástrico do vómito", diz o especialista em odontologia clínica Fausto Eduardo Lang, de São Paulo.
Como se trata?
A abordagem multidisciplinar é a mais adequada no tratamento da bulimia nervosa e inclui psicoterapia individual ou em grupo, farmacopeias e abordagem nutricional em nível de ambulatórias.
As técnicas cognitivo-comportamentais têm se mostrado eficazes.
As medicações anti-depressivas também têm-se mostrado eficazes no controle dos episódios bulímicos.
A abordagem nutricional visa estabelecer um hábito alimentar mais saudável, eliminando o ciclo "compulsão alimentar purgação em jejum".
A orientação e/ou terapia familiar torna-se necessária uma vez que a família desempenha um papel muito importante na recuperação do paciente.
Como se previne?
Uma diminuição na ênfase da aparência física, tanto no aspecto cultural como familiar, pode eventualmente reduzir a incidência desses quadros. É importante fornecer informações a respeito dos riscos de regimes rigorosos para obtenção de uma silhueta "ideal", já que eles desempenham um papel fundamental no desencadeamento dos transtornos alimentares.
Como é realizado o tratamento para a bulimia?
O tratamento deve ser conduzido por uma equipa composta por: psiquiatra, psicólogo, nutricionista e assistente social. O paciente deve ser submetido a psicoterapia individual e familiar. Cabe ao nutricionista orientar e estabelecer técnicas comportamentais cognitivas.
A hospitalização do paciente bulímico está indicada com menos frequência do que a do anoréctico. Geralmente só ocorre quando existem complicações clínicas, risco de suicídio ou quando houver fracasso no tratamento ambulatórias.
Recomendações:
As pessoas devem estar atentas com a excessiva preocupação da paciente com relação ao peso corporal e com a possibilidade de se tornarem obesas, aliada a hábitos alimentares estranhos. Evidentemente, os episódios são difíceis de serem constatados. Existindo esses sintomas, procurem os cuidados de um psiquiatra com a máxima urgência.
Às vezes, os familiares só se dão conta do que está acontecendo quando, por acaso, surpreendem a paciente com pouca roupa e vêem seu corpo esquelético, transformado em pele e osso. Nesse caso, é urgente procurar atendimento médico especializado.
Webgrafia:
www.psicologopsicoterapia.com.br; www.wikipédia.org; www.abcdasaude.com.br; pt.wikipedia.org/wiki/Bulimia; www.esramada.pt/pt/alunos/alimsau/bulimia.htm; www.abcdasaude.com.br/artigo.php?139; www.huc.minsaude.pt/psicdisalimentares/
bulimia.html; www.sitemedico.com.br/sm/materias/index.php?
mat=1073.
Conclusão…
Com este trabalho esperamos, que tenham aprendido mais sobre a Bulimia, como a prevenir e como a tratar.
Esperemos que tenham gostado do nosso trabalho!
Por isso não se deixem vencer pela Bulimia!
Trabalho realizado por:
João Paulo Guimarães Leite, nº9 Ângela Daniela Teixeira Salgado, nº5 Cristiano Daniel da Silva Costa, nº7 Ana Rita Marques Silva, nº3
8ºG