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SEMINÁRIO PARA A DISCIPLINA ESTRUTURAS HIDRÁULICAS Alunos: Arnaldo José Cambraia Neto José Alexandre Pinto Coelho Filho Matheus Fonseca Durães Área de Concentração: Recursos Hídricos Profª. Dra. Márcia M. L. P. Coelho

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SEMINÁRIO PARA A DISCIPLINA ESTRUTURAS HIDRÁULICAS

Alunos: Arnaldo José Cambraia NetoJosé Alexandre Pinto Coelho Filho

Matheus Fonseca DurãesÁrea de Concentração: Recursos HídricosProfª. Dra. Márcia M. L. P. Coelho

Page 2: bueiro

PREÂMBULO1) Introdução

2) Recomendações Ambientais

3) Condições de Operação

4) Critérios de Dimensionamento

5) Exemplo de Aplicação

6) Modelagem Computacional

Page 3: bueiro

INTRODUÇÃO� Necessidade do aproveitamento dos recursos hídricos;

� Fenômenos hidrológicos são de natureza aleatória;

� Torna-se necessário compatibilizar os volumes de água disponíveis com as necessidades específicas em um dado momento;

� Aplicação dos conceitos de Mecânica dos Fluidos, hidráulica e hidrologia � Implantação de Estruturas Hidráulicas.

Page 4: bueiro

INTRODUÇÃO� Com o propósito de intervenção no ciclo hidrológico por meio

de Obras Hidráulicas, tem-se o surgimento da engenharia de Recursos Hídricos, que apresenta como escopo:

� Abastecimento de água;� Geração de energia elétrica;� Navegação;� Irrigação e piscicultura;� Drenagem pluvial e controle de inundações;� Recreação e paisagismo.

Page 5: bueiro

INTRODUÇÃO� Bueiros são implantados, geralmente, nos pontos baixos

de talvegues em obras de terraplanagem, buscando a drenagem rápida das águas e a estabilização dos taludes: σ` = σ - µ

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RECOMENDAÇÕES AMBIENTAIS

� Empreendimento deve ter o acompanhamento de um engenheiro ambiental ou biólogo;

� Não alteração no regime de escoamento do rio;

� Não criação de barreiras verticais;

� Garantir que as dimensões da estrutura permitam a passagem de peixes.

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RECOMENDAÇÕES AMBIENTAIS

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CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO

Um Bueiro nada mais é que um conduto livre ou forçado e de pequeno comprimento, geralmente destinado a transpor uma estrada em aterro.

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CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO

� Condições de funcionamento hidráulico dos bueiros

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CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO

Escoamento livre, com despejo também livre

Escoamento livre com despejo parcialmente submerso

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CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO

Escoamento forçado com despejo totalmente submerso

Escoamento forçado com despejo parcialmente submerso

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CONDIÇÕES DE OPERAÇÃOEscoamento a seção plena com

despejo livre Resumo

� Situações do Tipo 1, Tipo 2 e Tipo 3 são situações estáveis e de maior importância prática;

� Situações do Tipo 4 e do Tipo 5 são estáveis dentro de limites incertos e ainda não muito bem definidos.

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CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

� Variáveis a serem consideradas na análise hidráulica de um bueiro:� Material das paredes do conduto (rugosidade);

� Características geométricas da seção transversal do conduto;

� Comprimento e declividade do conduto;

� Profundidade do escoamento na seção de entrada;

� Perda de carga localizada.

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CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

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CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

1. Bueiros funcionando como canal: Quando as extremidades de jusante e montante não encontram-se submersas

� Determinação do regime de escoamento:� Bueiros tubulares:

� Bueiros celulares:

3

²82,32

D

nIc =

3/4

3

43

²6,2

+=

B

H

H

nIc

Page 16: bueiro

CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

Regime de escoamento fluvial:� Bueiros tubulares:

� Bueiros celulares:

2/13/8305,0ID

nQadm = 2/13/2425,0

IDn

U =

BH

QU adm

8,0=

( )( ) n

I

HB

BHQadm

2/15

²6,1

8,0

+=

Page 17: bueiro

CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

� Regime de escoamento torrencial:� Bueiros tubulares: e

� Bueiros celulares: e

2. Bueiros funcionando como orifício: Quando a vazão afluente supera a vazão admissível causando o aumento no NA de montante.

2/5533,1 DQadm = DU 56,2=

2/3705,1 BHQadm = HU 56,2=

Page 18: bueiro

CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

� Funcionamento hidráulico segue a Teoria dos Orifícios:

� Bueiros tubulares:

� Bueiros celulares:

ghACdQ 2**=

hU 79,2= hDQadm ²19,2=

hBHQadm 751,2=hU 79,2=

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CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

3. Bueiros funcionando como condutos forçados quando o NA de montante e jusante ao bueiro superam seu diâmetro ou sua altura.

� Aplicação da equação da Conservação de Energia

� Como os níveis de água afogam a entrada e a saída do bueiro, pode-se desprezar a velocidades de aproximação e saída. Logo, a perda de carga pode ser estimada pelas seguintes equações:

Hg

UjHj

g

UmILHm ∆++=++

2

²

2

²

Page 20: bueiro

CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

� Desta maneira, o dimensionamento hidráulico do bueiro pode ser feita em função de:� Profundidade de jusante;

� Comprimento da estrutura;

� Declividade do bueiro.

3/4

²²

2

²

2

²

Rh

LUn

g

UCs

g

UCeH ++=∆

g

U

Rh

LgnCsCeH

2

²²23/4

++=∆

Page 21: bueiro

CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

� Comentários acerca ao projeto de bueiros� Necessidade do dimensionamento mais econômico que

atendam às vazões obtidas nos estudos hidrológicos;

� Hipótese de que o bueiro funcione como canal, de maneira que não exista carga hidráulica a montante;

� Restrição estrutural do aterro em suportar cargas hidráulicas a montante;

� Admite-se uma pequena carga hidráulica, limitada em 20% da dimensão vertical da obra.

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EXEMPLO DE APLICAÇÃO

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MODELAGEM COMPUTACIONAL

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MODELAGEM COMPUTACIONAL

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MODELAGEM COMPUTACIONAL

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA� CARDOSO NETO, A. Bueiros. Florianópolis: UFSC, 1997. 10 p.

(www.ana.gov.br/AcoesAdministrativas/CDOC/ProducaoAcademica/Antonio%20Cardoso%20Neto/BUEIROS.pdf > Acesso em: 27 set 2008.

� BAPTISTA, M.B; COELHO, M.M.L.P. Fundamentos de

Engenharia Hidráulica. 2ª ed. rev. Belo Horizonte: Editora UFMG, EEUFMG, 2003. 437 p. (Coleção Ingenium).

� TUNCOK, I. K; MAYS, L.W. Hydraulic Design of Culverts and

Highways Structures. In: MAYS, L.W. Hydraulic Design Handbook. McGraw-Hill Professional, 1999. Chapter 15.

� Site Consultado: http://epa.gov/owow/nps/unpavedroads/ch3.pdf

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DISCUSSÃO E DÚVIDAS

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OBRIGADO!!!