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Relatório Técnico Transposição da APP - (Bueiro)
Empreendedor: EPO Engenharia, Planejamento e
Obras Ltda.
Empreendimento: Parcelamento de Solo Urbano
Kubitschek
Município: Betim
AGOSTO/2017
Relatório Técnico
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SUMÁRIO
SUMÁRIO .................................................................................................................................................................. 1
1 OBJETIVO ......................................................................................................................................................... 2
1.1 RESPONSÁVEL TÉCNICO ..................................................................................................................................... 2
2 O EMPREENDIMENTO ...................................................................................................................................... 2
2.1 PONTO DA TRAVESSIA ........................................................................................................................................ 4
3 COLETA DE DADOS ........................................................................................................................................... 5
3.1 DADOS BÁSICOS ................................................................................................................................................. 5 3.2 OBRAS HIDRÁULICAS EXISTENTES ...................................................................................................................... 5 3.3 DADOS HIDRO-METEOROLÓGICOS .................................................................................................................... 5 3.4 CHUVAS INTENSAS ............................................................................................................................................. 6
4 ESTUDOS HIDROLÓGICOS E CLIMATOLÓGICOS ................................................................................................ 8
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA ............................................................................................................................... 8 4.1.1. Localização .................................................................................................................................................. 8 4.1.2. Relevo e Ocupação das Bacias Hidrográficas ............................................................................................. 8 4.1.4 Características da Vegetação ..................................................................................................................... 9
4.2 CARACTERIZAÇÃO DO REGIME CLIMÁTICO ...................................................................................................... 10
5 ESTUDO DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL ........................................................................................................ 12
5.1 CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS DIMENSÕES DAS BACIAS .................................................................................... 12 5.2 PERÍODOS DE RETORNO ................................................................................................................................... 12 5.3 MÉTODO RACIONAL ......................................................................................................................................... 12
5.3.1. Coeficiente de Escoamento Superficial ..................................................................................................... 12 5.3.2. Tempo de Concentração ........................................................................................................................... 13
6 CÁLCULO DA VAZÃO DE PROJETO .................................................................................................................. 14
7 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO ................................................................................................................. 15
8 RECOMENDAÇÕES ......................................................................................................................................... 17
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................................................. 17
10 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO ............................................................................................................................. 17
Relatório Técnico
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1 OBJETIVO
Este Relatório Técnico tem como principal objetivo apresentar os cálculos de dimensionamento
do trecho a ser canalizado sobre a Rua 10 do parcelamento de solo Kubistchek.
O licenciamento ambiental referente a este empreendimento já foi concedido pela Prefeitura
Municipal de Betim.
1.1 RESPONSÁVEL TÉCNICO
Milton Caserio Filho
Crea: 49.410/D – MG
Formação: Engenheiro Civil
2 O EMPREENDIMENTO
Trata-se de um parcelamento de solo urbano denominado Kubitschek de propriedade da EPO
Engenharia, Planejamento e Obras Ltda.
A travessia rodoviária é uma das estruturas do loteamento a ser implantadas no município de
Betim-MG. Este possuirá lotes de 360 a 7.850m² que serão destinados a usos unifamiliar,
multifamiliar e comercial/serviços. O empreendimento terá 217 lotes divididos em 20 quadras e
somando uma área a ser parcelada de 429.776,04m². A tabela abaixo sintetiza os principais
dados do empreendimento.
Tabela 1 – Principais características do empreendimento.
Item Valor Percentual*
Área total: 429.776,04 m² 100,00%
Área a ser parcelada: 429.776,04 m² 100,00%
Área dos lotes: 197.654,22 m² 46%
Área do sistema viário: 78.103,70 m² 18,17%
Área Institucional: 21.489,54 m² 5,00%
Área verde/ APP / Área de Lazer: 137.518,58 m² 30,83%
Número de Quadras: 23
Número de Lotes: 217
Relatório Técnico
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Item Valor
Tempo de comercialização previsto: 05 anos.
Sub-bacias e Bacias de drenagem: Córrego Cachoeira, Ribeirão Betim, Rio
Paraopeba e Rio São Francisco
Sistema de Tratamento do Esgoto: Rede COPASA
Sistema de Coleta de Lixo: Prefeitura Municipal de Betim
Disposição Final Lixo Doméstico: CTRS - Citrolândia (Licenciado)
Abaixo uma imagem que visa apresentar a localização da travessia da canalização do curso d’água no contexto do empreendimento Figura 1 – Mapa situação do empreendimento com o posicionamento do ponto da travessia
Fonte: Adaptado Google Maps
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2.1 PONTO DA TRAVESSIA O ponto onde será realizada a travessia será nas coordenadas UTM Longitude: 581698 E Latitude: 7794056 N A figura abaixo visa mostrar em detalhe a localização da travessia e seu contexto no empreendimento. O curso de água a ser realizada a travessia não possui nome próprio. Figura 2 – Planta da travessia
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3 COLETA DE DADOS
3.1 DADOS BÁSICOS
Para elaboração dos estudos hidrológicos foram coletados os dados seguintes:
Pluviométricos; alturas mensais de chuva, fornecidas pela ANEEL, cujas informações são
disponibilizadas pela internet em seu serviço denominado Hidroweb, do posto Ponte
Nova do Paraopeba, localizado em Betim-MG;
Cartas topográficas da região na escala 1:50.000.IBGE;
Equações de Chuvas Intensas no Estado de Minas Gerais, do projeto COPASA/UFV.
3.2 OBRAS HIDRÁULICAS EXISTENTES
Durante visita ao campo e percorrendo toda a região a montante do local onde deverão ocorrer
as obras referentes à travessia rodo-ferroviária, foi possível observar que não existem estruturas
hidráulicas a montante do ponto da pretendida travessia. Não há previsão de obra hidráulica a
montante da travessia.
3.3 DADOS HIDRO-METEOROLÓGICOS
As relações entre intensidade, duração e freqüência das precipitações intensas devem ser
deduzidas a partir das observações de chuvas ocorridas durante um período de tempo longo o
suficiente para que seja possível considerar as freqüências como probabilidades.
A partir de pesquisa ao banco de dados da ANA, foi selecionado um posto pluviométrico situado
próximo à região do presente estudo, conforme citado anteriormente. A responsabilidade é da
ANA e quem opera o posto é a CPRM. O código deste posto é o nº01944004. As coordenadas
do posto são, em UTM: latitude 572547 e longitude: 7793287 na Zona 23 Sul. O posto encontra-
se a aproximadamente 10 km do ponto da travessia.
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Figura 3 – Imagem de satélite mostrando proximidade entre os Pontos 1 e 2 e a Estação Ponte Nova do Paraopeba
Fonte: Google Imagens
3.4 CHUVAS INTENSAS
Foram consultados diversos estudos elaborados para a região do empreendimento. Todos os
estudos apresentaram resultados semelhantes e para a elaboração deste relatório foi escolhido o
estudo elaborado pela UFV. A principal razão para a escolha deste estudo é que na sua
elaboração foram utilizados dados recentes e também por ter apresentado resultados mais
conservadores.
As precipitações máximas diárias foram catalogadas, formando uma série anual para análise de
frequência. Verificou-se tambem o modelo de chuvas utilizado no trabalho elaborado pela
Universidade Federal de Viçosa para a COPASA “Equações de Chuvas Intensas no Estado de
Minas Gerais”.
A equação de chuvas definida para a estação Ponte Nova do Paraopeba é:
951,0
175,0
140,30
T x 3317,4410
ti
Onde:
i = intensidade, em mm/h;
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t = duração da precipitação, em minutos; T = tempo de recorrência, em anos. Os valores das Intensidades Pluviométricas calculadas para este posto são apresentados a
seguir:
Tabela 2 – Intensidade Pluviométrica
Intensidade Pluvionétrica (i)
T
(anos)
t (minutos)
5 10 15 30 45 60 120
5 148,9586 131,2565 117,391 89,35905 72,30519 60,81299 37,43474
10 168,1689 148,1839 132,5303 100,8832 81,62998 68,6557 42,26249
15 180,5351 159,0806 142,2758 108,3016 87,6326 73,70426 45,37024
25 197,4173 173,9565 155,5803 118,4291 95,82729 80,59649 49,6129
50 222,8771 196,3907 175,6446 133,7022 108,1856 90,99057 56,0112
100 251,6203 221,7181 198,2966 150,945 122,1377 102,7251 63,23465
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4 ESTUDOS HIDROLÓGICOS E CLIMATOLÓGICOS
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA
4.1.1. Localização
A área onde será implantada a travessia-rodoviária (bueiro) faz parte da bacia hidrográfica
federal do rio São Francisco. No âmbito estadual pertence à bacia do rio Paraopeba. O curso de
água em questão é afluente pela margem direita do Córrego Cachoeira que é afluente do
Ribeirão Betim.
4.1.2. Relevo e Ocupação das Bacias Hidrográficas
Durante visita a campo, bem como nas cartas altimétricas e imagens de satélite, é possível
verificar que a região possui relevo montanhoso e algumas áreas com declividades acentuadas.
A urbanização das bacias é pequena nas proximidades do curso de água, apresentando-se com
uma grande parcela de cobertura vegetal na parte alta a montante do ponto das obras.
4.1.3. Características do Solo
Para a definição do coeficiente de escoamento superficial das bacias hidrográficas, analisaram-
se os mapas de solo e vegetação de autoria do IBGE e foi realizado o posterior reconhecimento
in loco da área do empreendimento com o intuito de obter informações acerca de sua situação
atual.
Segundo informações do IBGE, o município de Betim apresenta, de maneira geral, 2 tipos de
solos: os argissolos e os latossolos. Ambos os tipos de solos possuem suas sub-classificações.
Ainda segundo esta classificação, o empreendimento está situado em uma área de ocorrência de
Argissolos Vermelho-amarelos.
Durante a visita a campo foi possível verificar que algumas áreas apresentavam maior
capacidade de retenção da água superficial.
Segundo a Embrapa os argissolos, “São solos medianamente profundos a profundos,
moderadamente drenados, com horizonte B textural (horizonte diagnostico que caracteriza a
classe de solo), de cores vermelhas a amarelas e textura argilosa, abaixo de um horizonte A ou
E de cores mais claras e textura arenosa ou média, com baixos teores de matéria orgânica.
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Apresentam argila de atividade baixa e saturação por bases alta (proporção na qual o complexo
de adsorção de um solo está ocupado por cátions alcalinos e alcalino-terrosos, expressa em
percentagem, em relação a capacidade de troca de cátions). Desenvolvem-se a partir de
diversos materiais de origem, em áreas de relevo plano a montanhoso.
A maioria dos solos desta classe apresenta um evidente incremento no teor de argila, com ou
sem decréscimo, do horizonte B (horizonte de máxima iluviação ou de máxima expressão das
características do horizonte B) para baixo no perfil. A transição entre os horizontes A e B é,
usualmente clara, abrupta ou gradual.”
Figura 4 – Mapa de Solos
Fonte: Grupo OHL, Relatório de Outorga Obras km 491 a 494 da Rodovia Fernão Dias, 2012
4.1.4 Características da Vegetação
Segundo a classificação do IBGE, o município encontra-se em área de ecótone entre Floresta
Estacional Semi-decidual e Cerrado. A região do empreendimento representa bem esta situação,
pois apresenta fragmentos de ambos os biomas. A Floresta Estacional Semidecidual
caracteriza-se por apresentar queda de 20% a 50% das folhas das espécies arbóreas e
arbustivas nos períodos secos.
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Figura 5 – Mapa Vegetação
Fonte: Grupo OHL, Relatório de Outorga Obras km 491 a 494 da Rodovia Fernão Dias, 2012
4.2 CARACTERIZAÇÃO DO REGIME CLIMÁTICO
A área onde o empreendimento estará localizado está inserida, segunda a classificação de
Koppen, em uma zona de transição entre os climas Aw e Cw, ou seja, entre Tropical dos Mares
de Morros e o clima Tropical de Altitude. A temperatura média anual para a região é de
aproximadamente 20,5ºC e a umidade relativa do ar varia entre 70% a 80%.
Segundo os dados dos postos pluviométricos, observa-se com relação as taxas de precipitação,
que chovem em média 95 dias, sendo a maior parte no verão e que a estação seca é mais ampla
e ocorre no inverno. A precipitação média anual é de aproximadamente 1.480 mm. Não foram
observadas alterações significativas com o tempo. O período onde ocorre o maior índice de
chuvas é nos meses de Novembro a Janeiro, sendo que em torno de 59% do volume de
precipitação anual se concentra neste período.
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Figura 6 – Mapa da classificação climática de Koppen
Fonte: Grupo OHL, Relatório de Outorga Obras km 491 a 494 da Rodovia Fernão Dias, 2012
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5 ESTUDO DO ESCOAMENTO SUPERFICIAL
5.1 CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS DIMENSÕES DAS BACIAS
Para efetuar estes cálculos são utilizados métodos indiretos baseados nos estudos de
intensidade, duração e freqüência das chuvas na região objeto de estudos. O método indireto a
ser utilizado é função das dimensões da área das bacias hidrográficas, conforme a seguir
indicados:
- método racional: áreas ≤ 1 km2;
- método racional corrigido: áreas > 1 km2 até 4 km2;
- método Soil Conservation Service: áreas > 4 km2.
5.2 PERÍODOS DE RETORNO
O Manual de calculo de estruturas de drenagem, determina que obras hidráulicas de travessia
rodo-ferroviárias podem ser dimensionadas com um tempo de retorno TR = 50 anos.
Recomenda-se este valor, pois atende tanto as recomendações do DNIT e DER como também
as do órgão ambiental por ser este um valor que visa a segurança do bom funcionamento da
estrutura.
5.3 MÉTODO RACIONAL
O cálculo da vazão é baseado na fórmula racional:
AiCQ 278.0
Onde: Q = vazão (m3/s); C = coeficiente de escoamento superficial (adimensional); A = área de drenagem (km2); e i = intensidade pluviométrica (mm/h).
5.3.1. Coeficiente de Escoamento Superficial
O Coeficiente de Escoamento Superficial (C) define a fração da precipitação que é escoada pelo
solo e que contribui diretamente com o volume de água dos corpos de água. Quanto mais
próximo do valor 1 o coeficiente tiver significa que maior é a impermeabilização da bacia.
Foram verificados varios estudos elaborados para a região e foi constatado que para regiões
com solo argilo-arenoso de média permeabilidade com vegetação rala, o coeficiente de
escoamento superficial recomendado é de C=0,5.
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Tabela 3 – Coeficientes de Escoamento pelos Eng. Baptista Gariglio e José Paulo Ferrari
Fonte: Grupo OHL, Relatório de Outorga Obras km 491 a 494 da Rodovia Fernão Dias, 2012
5.3.2. Tempo de Concentração
O Tempo de Concentração será calculado pela expressão de Kirpich:
385,03
95,0
H
LTc
Onde:
Tc = Tempo de concentração, em h; L = Extensão do talvegue principal, em km; H = Desnivel máximo, em m.
Tabela 4 – Tempo de concentração
L (km) H (m) Tc (h)
0,8425 30 0,210409
O tempo de concentração é de aproximadamente 12 minutos. Para o estudo, foi adotado um
tempo de concentração Tc= 15 minutos ou 0,25 h.
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6 CÁLCULO DA VAZÃO DE PROJETO
O cálculo da vazão de projeto pode ser observado na tabela abaixo:
Tabela 5 - Vazão de projeto
C i (mm/h) A (km²) Qproj
0,5 175,6446 0,45 7,69
Relatório Técnico
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7 DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
Para o calculo do funcionamento da estrutura foi utilizado um programa denominado “Hidrowin”,
desenvolvido pela UFMG e que, a partir de determinados dados de entrada, calcula o
funcionamento da estrutura hidráulica.
Baseado em informações fornecidas pelo empreendedor e em informações sobre a área de
estudo, foram feitos os cálculos para implantação de um bueiro do tipo celular simples cujas
dimensões são 1,50m x 2,00m. Adotou-se uma declividade de 0,05 m/m, ou seja, declividade
igual a 5%. Os dados utilizados para o dimensionamento bem com o seu resultado estão
consolidados na tabela abaixo:
Tabela 6 – Dados de entrada
Dados de Entrada
Vazão afluente (m³/s) 7,69
Coeficiente de Manning 0,015
Declividade (m/m) 0,05
Comprimento do bueiro (m) 70
Largura do bueiro (m) 2,0
Altura do bueiro (m) 1,5
Tabela 7 – Resultados
Resultados
Tipo de bueiro BSCC 2,0 x 1,5
Condição de funcionamento hidráulico Canal
Regime de escoamento do bueiro Supercrítico
Declividade crítica (m/m) 0,0069
Profundidade crítica (m) 1,41
Vazão admissível (m³/s) 12,89
Velocidade de escoamento (m/s) 8,09
Relatório Técnico
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Figura 7 – Representação do bueiro
Fonte: Projeto de drenagem aprovado junto ao DPURB/PMB
Relatório Técnico
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8 RECOMENDAÇÕES
Por se tratar de um bueiro de aproximadamente 72,00 metros, recomenda-se haja verificação do
estado do bueiro com intervalo máximo de 1 ano. Esta medida visa garantir que o bueiro
funcione no regime hidráulico de canal. Caso haja deposição de sedimentos e o bueiro perca 60
cm ou mais de sua altura útil, haverá transição de regime de canal para orifício.
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O bueiro em questão apresenta velocidade de escoamento elevada, por este motivo o a EPO
Engenharia dimensionou uma estrutura que fosse capaz de dissipar a energia da água de forma
a garantir que a jusante do bueiro não haja nenhum tipo de impacto ao solo e ao meio ambiente.
O empreendimento trará benefícios para a região e para o município. A regularização da
ocupação na área pode evitar que ocorram problemas ambientais decorrentes da ocupação
urbana não regularizada e sem a infraestrutura necessária.
A estrutura encontra-se dimensionada para atender às necessidades da área e ainda apresenta
uma margem de segurança em seu funcionamento, uma vez que esta se enquadra nos critérios
técnicos necessários para garantir o bom desenpenho hidráulico e ambiental da estrutura.
10 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO
Relatório Técnico
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Nº Foto Legenda Coordenadas
1
Imagem extraída do Google Earth que mostra os dois pontos visitados para elaboração do relatório fotográfico. Observa-se que há a presença de
outro loteamento na região onde será implantado o empreendimento.
Ponto 1 581604 E
7793997 N
Ponto 2 581698 E
7794056 N
Relatório Técnico
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Nº Foto Legenda Coordenadas
2
Trilha que dá acesso à região das futuras obras. É possível observar a
presença de degradação ambiental por parte de resíduos provenientes da
construção civil.
Ponto 1 581604 E
7793997 N
3
Travessia improvisada para pessoas, provavelmente construida por
moradores da região. Neste ponto, vários objetos compõem uma trilha para atravessar o curso d’água. É possível constatar que neste ponto
ocorre assoreamento do leito do curso da água.
Ponto 1 581604 E
7793997 N
Relatório Técnico
20
Nº Foto Legenda Coordenadas
4
Água próxima à travessia improvisada. É possível observar a presença de uma camada de substâncias sob a água. Durante a visita, foi possível
verificar que parte destas substâncias compõe uma estrutura cristalina de
comum ocorrência em áreas cujo solo apresenta teores elevados de ferro. Na
área foram observados alguns bois transitando nas proximidades do ponto
onde será instalada a travessia (bueiro).
Ponto 1 581604 E
7793997 N
5
Vista superior da calha do curso de água. A água apresenta alta turbidez e
coloração marrom/ferrugem. A velocidade da água no ponto é
praticamente zero, indicando uma vazão extremamente baixa quando não há ocorrência de precipitação.
Ponto 2 581698 E
7794056 N
Relatório Técnico
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Nº Foto Legenda Coordenadas
6
Foto de vegetação típica de ambientes com grande disponibilidade de água encobrindo toda a área da calha do curso de água a montante do ponto
onde serão realizadas as obras.
Ponto 2 581698 E
7794056 N
7
Vista da região próxima à área onde será implantada a travessia-rodoviária
(bueiro)
Ponto 2 581698 E
7794056 N
Relatório Técnico
22
Nº Foto Legenda Coordenadas
8
O ponto indicado pelo número 1 é uma continuação da calha vista na foto número 5. Este ponto número 1
através do canal indicado pelo número 2 trás a água até o ponto ilustrado pela
foto número 3.
Ponto 2 581698 E
7794056 N
9
A foto mostra a vegetação nas proximidades do empreendimento.
Ponto 2 581698 E
7794056 N
Relatório Técnico
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Nº Foto Legenda Coordenadas
10
Nas proximidades da área do empreendimento há um loteamente
como é possível verificar na foto número 1 deste relatório. Este
apresenta alguns locais sem cobertura vegetal. É possível observar que o
solo exposto é susceptível à erosão.
Ponto 2 581698 E
7794056 N