broozine008.pdf
TRANSCRIPT
-
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
1/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008BrOffice.org ZINE
Ano 2 > No 8 > Agosto 20
ww.broffice.org Desenvolvido no BrOffice.org Draw
O que move a sute deescritrio livre mais
popular do Brasil
Desenvolvimentodo BrOffice.org
Confira:Confira:
Entrevista comGiuseppeGiuseppe CastagnoCastagno
Desenvolvedor OpenOffice.orgDesenvolvedor OpenOffice.org
Dicas
Artigos
Tutoriais
Escritrio Aberto
http://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
2/23
8 edio agosto de 2008BrOffice.org ZINE
Licena
Atribuio-Uso No-Comercial-Compartilhamentopela mesma licena 2.5 Brasil
Voc pode:
copiar, distribuir, exibir e executar a obra
criar obras derivadas
Sob as seguintes condies:
Atribuio. Voc deve dar crdito ao autor original, da forma especificada pelo autor oulicenciante.
Uso No-Comercial. Voc no pode utilizar esta obra com finalidades comerciais.
Compartilhamento pela mesma Licena. Se voc alterar, transformar, ou criar outraobra com base nesta, voc somente poder distribuir a obra resultante sob uma licenaidntica a esta.
Para cada novo uso ou distribuio, voc deve deixar claro para outros os termos dalicena desta obra.
Qualquer uma destas condies podem ser renunciadas, desde que Voc obtenhapermisso do autor.
Nada nesta licena prejudica nem restringe os direitos morais do autor.
Termo de exonerao de responsabilidade
Qualquer direito de uso legtimo (ou "fair use") concedido por lei, ou qualquer outro direito protegidopela legislao local, no so em hiptese alguma afetados pelo disposto acima.
Este um sumrio para leigos da Licena Jurdica (na ntegra).
Condio de Atribuio DE: By
A reproduo do material contido neste fanzine permitido desde que se incluam os crditos aosautores e a frase: Reproduzido do BrOffice.org Zine www.broffice.org/zine em local visvel.
O BrOffice.org declara no ter interesse de propriedade nas imagens, os direitos sobre as mesmaspertencem a seus respectivos autores/proprietrios. Esta licena no se aplica a nenhuma imagem
exibida no zine, para utilizao da mesma obtenha autorizao junto ao autor
http://creativecommons.org/licenses/disclaimer-popup?lang=pthttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/legalcodehttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/br/legalcodehttp://creativecommons.org/licenses/disclaimer-popup?lang=pthttp://creativecommons.org/licenses/disclaimer-popup?lang=pthttp://creativecommons.org/worldwide/br/ -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
3/23
BrOffice.org ZINE
Os bastidores dodesenvolvimento doOpenOffice.org e BrOffice.org
Editorial
BrOffice.org ZINE
Capa:Hlio
Ferreira
Muita gente se pergunta como possvel uma comunidadedesenvolver um produto tecnologicamente competitivocom o grande detentor deste mercado, mas no vem oque se constri por trs de um projeto como o doOpenOffice.org.
O produto j nasceu com uma vantagem quando a Sunliberou o cdigo do StarOffice em 2000 e, depois disto,manteve-se no desenvolvimento coordenando a massa decolaboradores (de cdigo e outras frentes) para fazer oproduto crescer. Atualmente, o processo deamadurecimento no se d exclusivamente pelo trabalhovoluntrio e a Sun, mas sim, pela participao de vriasempresas, como a IBM, Red Flag e Novell, que investemequipes inteiras para trabalharem no desenvolvimento doproduto, como tambm de empresas que investemindiretamente, como o Google, atravs de seus projetoscomo o Google Code of Summer, e governos ouempresas privadas que desenvolvem solues para
problemas especficos e depois devolvem parte ou atotalidade do cdigo desenvolvido.Assim, apresentar este universo por trs dos bastidores,mostrando um pouco mais do desenvolvimento doOpenOffice.org, como gerenciamento de cdigo, bugs emelhorias propostas, podero ser encontradas nestaedio.Outra melhoria que acho fundamental a prpria volta darevista que, depois de vrios problemas, est retornando produo e circulao, mostrando mais uma vez a fora dacomunidade, representado pelas pessoas que ajudam afazer este trabalho.E sempre lembrando: voc tambm pode ser umcolaborador, enviando suas crticas, sugestes e elogiospara o [email protected].
Claudio F Filho (filhocf)[email protected]
http://www.broffice.org
Colaboradores desta edioCaio TiagoClaudio F FilhoFernando LemeHlio S. Ferreira [email protected] Fernandes [email protected] Fernando Esteche
Luiz Osrio Paim PereiraMaho Nakata [email protected] A. T. SilvaNoelson Duarte [email protected] Ciraco [email protected] Queiroz [email protected] Zeferino Filho [email protected] Rodrigues [email protected]
Contato - [email protected]
O contedo assinado e as imagens que integram, so de inteira responsabilidadde seus respectivos autores, no reprsentando necessariamente a opinio dzine e de seus responsveis.
Todos os direitos sobre as imagens sreservados a seus respectivos proprietrios .
O que o BrOffice.org o produto, ferramenta de escritrmulti-plataforma, livre, em bom portgus, desenvolvido sob os termos da cena LGPL, composto por editor de teto, planilha de clculo, apresentao, mtemtico e banco de da-dos, mantido pecomunidade e ONG, que trabalha para difuso do SL/CA no pas.
DesenvolvimentoEste fanzine foi elaborado no BrOffice.oreditor de texto, planilha eletrnica, aprsentao e, agora, diagramao. ;-)
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected] -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
4/23
BrOffice.org ZINE
ndice
Controle de qualidade noOpenOffice.org e BrOffice.org 12PDF no BrOffice.org e OpenOffice.org 16
Por que utilizar ODF 09
Documentos prontos para voc 14
... controlamos a qualidade 06
Registro de alteraes em documentoscolaborativos 21
Extenses com modelos, auto-textoe arquivos da galeria 19
D o seu recado! 05
Entrevista
Tutorial
Dica
Carta do Leitor
Como ns...
Artigo
Escritrio Aberto
-
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
5/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008BrOffice.org ZINE
CartadoL
eitor
Ol a todos da BrOffice.org ZINE.
Gostaria de parabeniz-los pelo excelentetrabalho na Zine. Esta primeira que vejo efiquei bastante impressionado com o contedoe layout organizado, principalmente porque foiroduzido no BrOffice.org. Tambm edito uma
fanzine usando o Writer e estou terminando a
segunda edio: FANZINE.PAS proveitando gostaria de informar que oformato PDF um padro aberto e muito bemdocumentado pela Adobe, ou seja, possvelusar livremente suas especificaes. Inclusive adocumentao, bem extensa, est disponvelgratuitamente no site da Adobe. Outro formatoque segue esta linha e foi desenvolvido pela
dobe foi o PostScript, do qual o PDF herdoudiversas caractersticas.Fontes:http://www.adobe.com/br/products/acrobat/adobepdf.htmlhttp://en.wikipedia.org/wiki/Portable_Document_Format
[]'s,Ericson Benjamim.
Ol a todos da revista Zine!Sou colaboradora de uma empresa estatal queest iniciando o processo de implentao emigrao do BrOffice.org na Sede, Regionais edependncias subordinadas.Para tanto, venho por meio deste elogi-losquanto aos contedos, dicas, informaes emgeral sobre essa maravilhosa ferramenta que o BrOffice.org e por ser um software acessvel a
todos. Digo a todos, pois brevemente serdisseminado em todo o pas. Acredito nisso!!!Bem, gostaria de saber quais so as empresasque j aderiram ao BrOffice.org. Estoudesenvolvendo o processo de divulgao naempresa e sabemos que a maior resistnciaque existe so as "pessoas" e para isso temosque trabalhar na sensibilizao e mostrar a elasque esta ferramenta livre e que poder sertil em qualquer ramo sem custo algum.Enfim, se puderem disponibizar essainformao agradeo desde j.
na Paula VasconcellosPedagoga - Administradora Educacional
Esta a sua seo! Na Carta do Leitor voc pode tirardvidas sobre o BrOffice.org, seja produto, comunidade oudesenvolvimento, enviar crticas ou sugestes que possamenriquecer ainda mais a nossa revista. Envie um email para
[email protected] e participe. Todas as mensagens sero lidas
e analisadas e, medida do possvel, sero publicadas.
Ol AlessandraSeguem algumas URLs que podem ajudar:Segue elas:http://www.broffice.org/participacao_do_broo_no_cisl http://www.broffice.org/estrategias_e_migracao_para_broo_http://www.broffice.org/node/56http://www.broffice.org/justica_do_trabalho_adota_broohttp://www.broffice.org/tre_parahttp://www.broffice.org/node/128http://www.broffice.org/receita_suspende_compra_40_milhhttp://www.broffice.org/ooo_muito_alem_da_economia_fina
http://www.baguete.com.br/noticiasDetalhes.php?id=2398http://www.broffice.org/bb_economiza_com_linuxhttp://listas.interlegis.gov.br/pipermail/gitec/2007-April/008http://www.broffice.org/bb_chega_em_2008_com_90_mil_mSobre o ODF, formato nativo do Broo:http://www.broffice.org/microsoft-odf_claramente-venceuhttp://www.broffice.org/odf_eh_norma_brasileirahttp://www.broffice.org/porque_optar_pelo_odfhttp://www.broffice.org/odf_no_irpf_2008
AtenciosamenteEquipe do BrOffice.org Zine
Senhores, Bom Dia,
com muita satisfao que venho trazer aovosso conhecimento minhas referncias doBrOffice.org. Eu estou fazendo uso do programae muito satisfeito com o desempenho do mes-mo, na minha observao ao uso pude cons-tatar que o BrOffice.org muito melhor que osOffice's da concorrncia, por ser um produtoBrasileiro desenvolvido pelo nosso Povo e paranosso Povo, isso magnfico, as ferramentas, arapidez ao fazer tudo que fao no dia a dia esem problemas para ler outros programas do
mesmo segmento. Assim, parabenizo a todoselo excelente Projeto.
oo Carlos S. ssimos
Ol Joo
Em nome da Equipe do BrOffice.org, nosso mui-to obrigado! Estamos batalhando dia-a-dia paratrazer um produto cada vez melhor para osnossos usurios, e fica o convite para voctambm participar do nosso projeto.
AtenciosamenteEquipe do BrOffice.org Zine
D o seu recado!
http://www.broffice.org/zinehttp://www.adobe.com/br/products/acrobat/adobepdf.htmlhttp://www.adobe.com/br/products/acrobat/adobepdf.htmlhttp://en.wikipedia.org/wiki/Portable_Document_Formathttp://en.wikipedia.org/wiki/Portable_Document_Formatmailto:[email protected]://www.broffice.org/participacao_do_broo_no_cislhttp://www.broffice.org/participacao_do_broo_no_cislhttp://www.broffice.org/estrategias_e_migracao_para_broo_foram_discutidos_na_reuniao_do_cislhttp://www.broffice.org/node/56http://www.broffice.org/node/56http://www.broffice.org/justica_do_trabalho_adota_broohttp://www.broffice.org/justica_do_trabalho_adota_broohttp://www.broffice.org/tre_parahttp://www.broffice.org/tre_parahttp://www.broffice.org/node/128http://www.broffice.org/receita_suspende_compra_40_milhoes_em_ms_officehttp://www.broffice.org/ooo_muito_alem_da_economia_financeirahttp://www.baguete.com.br/noticiasDetalhes.php?id=23988http://www.broffice.org/bb_economiza_com_linuxhttp://listas.interlegis.gov.br/pipermail/gitec/2007-April/008172.htmlhttp://www.broffice.org/bb_chega_em_2008_com_90_mil_maquinas_com_broohttp://www.broffice.org/microsoft-odf_claramente-venceuhttp://www.broffice.org/odf_eh_norma_brasileirahttp://www.broffice.org/porque_optar_pelo_odfhttp://www.broffice.org/odf_no_irpf_2008http://www.broffice.org/odf_no_irpf_2008http://www.broffice.org/porque_optar_pelo_odfhttp://www.broffice.org/odf_eh_norma_brasileirahttp://www.broffice.org/microsoft-odf_claramente-venceuhttp://www.broffice.org/bb_chega_em_2008_com_90_mil_maquinas_com_broohttp://listas.interlegis.gov.br/pipermail/gitec/2007-April/008172.htmlhttp://www.broffice.org/bb_economiza_com_linuxhttp://www.baguete.com.br/noticiasDetalhes.php?id=23988http://www.broffice.org/ooo_muito_alem_da_economia_financeirahttp://www.broffice.org/receita_suspende_compra_40_milhoes_em_ms_officehttp://www.broffice.org/node/128http://www.broffice.org/tre_parahttp://www.broffice.org/justica_do_trabalho_adota_broohttp://www.broffice.org/node/56http://www.broffice.org/estrategias_e_migracao_para_broo_foram_discutidos_na_reuniao_do_cislhttp://www.broffice.org/participacao_do_broo_no_cislmailto:[email protected]://en.wikipedia.org/wiki/Portable_Document_Formathttp://www.adobe.com/br/products/acrobat/adobepdf.htmlhttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
6/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008BrOffice.org ZINE
Como ns... uma seo destinada voc nosso leitor contextualizando e informando sobre o que acontece no projeto, alm deconvidar voc a participar da comunidade BrOffice.org. Hoje abordamos
uma das atividades mais crticas do projeto BrOffice.org no Brasil: atraduo do software para o Portugus do Brasil. Na primeira parte,falaremos das tcnicas em informtica para esta tarefa.
... fazemos o controle dequalidade do BrOffice.org
Comon
s...
Como garantir que um programa de compu-tador de grande porte no tenha nenhumafalha? Essa uma pergunta a qual muitosadorariam saber a resposta, provavelmentepagariam fortunas.Infelizmente isto est muito longe da realida-de, mas so feitos muitos esforos com ointuito de garantir que o programa esteja o
melhor possvel para se usar.No OpenOffice.org, o projeto de Controle deQualidade o segundo maior em nmero demembros, perdendo apenas para o projetolocal do Japo.Uma das coisas que torna o projeto to vi-brante o fato de que no preciso ter co-nhecimentos em informtica nem entender acausa dos problemas para poder contribuircom ele.Qualquer usurio est sujeito a encontrar er-
ros, muitas vezes demasiadamente incmo-dos, durante a utilizao dos programas.Existem os que xingam os desenvolvedores,existem os que falam mal do programa, osque apenas se preocupam em encontrar umasoluo para o prprio problema e os que seinteressam pela melhoria do mesmo.Para este ltimo grupo, existe o projeto decontrole de qualidade como uma ponte entreeles e as pessoas que efetivamente traba-lham no desenvolvimento do programa.Quanto mais fcil for para o usurio final en-
trar em contato com ele, mais efetivo e prs-pero ele se torna.Alm de reportarem falhas, os usurios doprograma podem querer requerer melhoriasou funcionalidades completamente novas, oumesmo sugerir campanhas de marketing ouum novo visual.Ainda quanto a reportar falhas e solicitarmelhorias, h uma demanda por fazer atriagem dos tickets antes de passar para umdesenvolvedor. Devido ao nmero reduzidode desenvolvedores, devemos nos esforarpara que eles no precisem se preocupar empedir mais informaes ou que percam
tempo vendo coisas repetidas ou que j te-nham sido resolvidas. Portanto outra res-ponsabilidade do projeto verificar cada infor-mao fornecida pelo usurio.H ainda outras trs frentes de trabalho parao projeto de Controle de Qualidade, que so:testes automatizados, testes de localizao etestes de lanamento de novas verses.
Os testes automatizados so feitos pelocomputador, cobrindo a maioria das funcio-nalidades e deixando a mo de obra dispo-nvel para as outras reas.Os testes de localizao so feitos manual-mente e so realizados sempre que se atua-liza a traduo, introduz-se termos novos ouas dimenses de alguma janela somodificadas. Como isso ainda feito deforma automtica, preciso que algum olheas partes relevantes do programa e verifique
que todo o texto aparece e est traduzido.Nada disso mudando, no ocorrem errosdeste tipo, portanto estes testes tomammuito tempo somente no lanamento deverses completamente novas, como a 3.0,que esperada para este ano.Os testes de lanamento so feitos paraevitar erros bem raros, mas que podemocorrer em algumas condies. Algumarquivo pode ser corrompido durante agerao de cada pacote, pode faltar algumarquivo no pacote gerado ou pode ocorrer
algum problema com ele enquanto transmitido aos servidores. Portanto cabe aosresponsveis pelo controle de qualidade decada projeto local realizar testes bsicos defuncionalidade e localizao em cada arquivoantes de disponibilizar para o pblico geral.
Caio [email protected]
Coordenador de CQ do BrOffice.orgCo-Lder de QA do OpenOffice.org
http://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
7/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008BrOffice.org ZINE
Alm disso, existem informaes beminteressantes no blog do Czar Taurion3,da IBM, e tambm uma entrevista concedi-da por este ao ZumoBlog4, da qual destacoo trecho abaixo:
Zumo: Se o senhor estivesse numa reu-nio e seu cliente estivesse interessado noODF, mas tivesse ouvido falar da desistn-cia do Open Document Foundation ao ODF,qual seria o seu conselho?Cezar Taurion: Bem, antes de mais nadamostraria a ele que esta organizao notem nenhuma representatividade, com-osta apenas de trs ou quatro pessoas. E
que esta deciso apenas uma decisoessoal, motivada por no ter certos
leitos atendidos. Alis, ela j fechou asortas. E que no se perturbem pelo movi-
mento de FUD (medo, incerteza e dvida,em ingls) que inevitavelmente vai come-ar a aparecer, devido grande importn-cia do assunto.
Realmente recomendo a leitura do artigo eda entrevista citados acima, pois tratam-sede textos muito esclarecedores e que vo"direto ao ponto".Bom, no vou falar muito a respeito doabandono do ODF por parte da "OpenDocument Foundation" no restante des-
Por que optar pelo ODF e noPor que optar pelo ODF e nopor outros formatos depor outros formatos dearquivo?arquivo?
Muito tem-se falado nos ltimos dias a respeito do ODF1 Open DocumentFormat ou "formato de documento aberto", e gostaria de comentar algoa respeito neste artigo. Li alguns artigos bem interessantes a respeito doassunto (os quais recomendo), no Void Life2 (dentre eles, recomendo emespecial o "Aberta a temporada de FUD contra o ODF"), do qual destaco otrecho abaixo:
Est aberta a mais nova temporada de FUD contra o ODF. O FUD
da vez sobre a posio da OpenDocument Foundation sobre opadro ODF, que mudou a sua posio sobre o padro e agora vaiapoiar um padro que ainda est sendo estudado dentro do W3C (eque no exatamente a mesma coisa que o ODF).
te artigo, pois acredito realmente que taldesistncia no interfere em nada no futu-ro do ODF, uma vez que a mesma era sim-plesmente uma organizao composta porpouqussimas pessoas que, de alguns
tempos para c, passaram a apoiar cadavez menos o ODF e optaram finalmentepor apoiar o CDF5, formato de arquivosproposto pelo W3C6, ou "World Wide WebConsortium", entidade que promove, de-senvolve e incentiva a criao e utilizaode padres web. E por qu digo que aOpen Document Foundation no faz faltaalguma ao ODF, e que o ODF tem vida lon-ga (bem como enormes desafios pelafrente)? Vejamos: Existem duas organizaes grandes e
totalmente operacionais apoiando o for-mato: a OASIS8 e a ODF Alliance9, esta lti-ma, inclusive, presente tambm no Brasil; O ODF totalmente suportado, imple-mentado e apoiado por projetos e empr-esas tais como o OpenOffice.org, oBrOffice.org (comunidade brasileira res-ponsvel por adaptar, traduzir e distribuiro OpenOffice.org no Brasil, que mudou denome apenas devido marca OpenOffice, sabe-se l por quais motivos, tersido registrada anteriormente por umaoutra empresa brasileira) e a IBM, com asua recm-lan ada sute ara escritrios
Por: Marcos A.T. Silva
Artigogo
http://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
8/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008BrOffice.org ZINE
Lotus Symphony. Diversas empresas e governos j perce-beram que primordial optar por um for-mato aberto de arquivos e se ver livre deformatos proprietrios garantindo assim a"continuidade" (vou falar bastante dissoneste artigo :) ). Podemos citar as recentesadoes ou planos neste sentido por parte,por exemplo, de governos como o da
frica do Sul e da Malsia, e empresascomo Red Hat, Novell, Sun e a prpria IBM,dentre outras.Podemos tambm citar casos de empre-
sas e rgos brasileiros, como por exemploa ABNT e alguns setores do governos quecomearam a pensar mais seriamente so-bre o assunto. Aps tantos exemplos (ecasos de sucesso, por que no?), hora detentarmos chegar ao " por qu" do ODFser a melhor opo em termos de
interope-rabilidade, compatibilida-de,confiabilidade e diversos outros quesitosque fazem, mui-tas vezes, adisponibilidade da documen-taoindependente da ferramenta utiliza-dapara "abri-la", ser um fator to impor-tante.
O problema dos formatos fechadose/ou proprietriosO uso de formatos fechados, proprietrios,implica em sermos escravos " para sem-
re" da empresa detentora dos direitossobre tal formato e sobre a soluo quegera/abre/edita tal formato de arquivo(entenda-se o "para sempre", aqui, apenas"enquanto assim desejarmos"). Significaque sempre teremos de utilizar aferramenta desenvolvida por tal empresapara termos a capacidade de manipularnossos documentos. No caso dedocumentos mais simples como *.docs, porexemplo, at se consegue abr-los (al-
gumas vezes com al-guns problemas) atra-vs de outras ferramen-tas, mas existemcasos em que isto no possvel. Algum conseguiu abrir um arquivo CDR (nativodo Corel Draw) em outra aplicao qual-quer, e edit-lo como se estivesse no pr-
prio Corel Draw? A resideo problema: a escravidoa um pa-dro, bem comoa uma empresa e seusdita-mes. Se determinadaempresa fornecedora do
software "X", que geraarquivos no formato "Y"
(ambos proprietrios) resolver amanh oudepois mudar radicalmente seus aplica-tivos e tambm alterar o padro dos ar-quivos gerados, teremos um problema: oucompramos a nova soluo, ou ficamoscom uma soluo desatualizada nas mos.
Ou aceitamos por "livre e espontnea
resso" efetuar a compra da nova verso,ou teremos de amargar a convivncia comuma soluo desatualizada (e algumasvezes com inmeros bugs).E pior ainda: e se a tal empresa de umahora para outra simplesmente "fechar asortas", no abrindo o cdigo de seus
aplicativos para uma "hipottica" comuni-dade, e deixando todos os usurios sim-plesmente, na mo? Neste caso, literal-mente, "a vaca foi pro brejo", principal-mente caso tenhamos perdido por qual-
quer razo que seja os aplicativos insta-lados e tambm os cds de instalao dosmesmos (nem vou comentar a respeito depossveis bugs neste caso :-( ). E, alm domais, pode ser que esta aplicao torne-setotalmente incompatvel com uma futura enecessria atualizao no sistema opera-cional utilizado. Este o problema com for-matos proprietrios e/ou fechados: vocest sempre "nas mos de algum". Sevoc um escritor, por exemplo, e a situa-o acima ocorrer, todo o seu trabalho in-telectual foi perdido. Se voc possui umaempresa e usa aplicativos proprietrios pa-ra criar e editar seus documentos, e amesma situao acima citada ocorrer,voc est com um srio problema nasmos. O uso de formatos proprietrios im-plica em sermos apenas scios (em maiorou menor grau), e no "donos", daquiloque produzimos. Implica em no termos odireito, muitas vezes, de escolhermos en-tre esta ou aquela maneira de fazer deter-
minada tarefa. Implica em contarmos como constante risco de mudanas e impedi-
Artigogo
http://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
9/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008BrOffice.org ZINE
mentos, mudanas e impedimentos estesque, muitas vezes, se refletem em maiorescustos e cada vez mais reduzidas (oudificultadas) possibilidades de adaptao.E que empresa ou pessoa fsica hoje emdia optaria "conscientemente" por convi-ver com algo assim?
O desconhecimento e o comodismo
O grande problema que a maioria dos u-surios de computadores e tecnologia emgeral condicionada, deste seu primeirocontato com tecnologia, a utilizarem "so-mente" determinados produtos e solues,na maior parte das vezes proprietrios.Compra-se um computador naquele gran-de e famoso magazine e o mesmo j vemcom sistema operacional pr-instalado,prontinho para uso. E adivinhem qual otal sistema operacional? A o usurio sai da
loja feliz e sorridente com seu novo produ-to e vai " caa" de aplicativos, pois scom o sistema operacional ele no con-segue fazer muita coisa. Muitos at podemchegar a pesquisar valores de uma sutepara escritrios proprietria, por exemplo(acredito que a grande maioria no o faz),mas quando verificam que a tal sute custaquase o mesmo ou at mais do que oequipamento recm comprado, acabamsendo levados s tais "barraquinhas" decamels e compram os mesmos softwares
proprietrios, por valores agora irrisrios.Fcil, no? Totalmente ilegal, masextrema-mente fcil, infelizmente. O fatoacima o-corre simplesmente porque ousurio no tem conhecimento de quepode facilmente obter um produto similarcom "custo zero". Um produto livre, dequalidade seno igual, pelo menosprxima do pago.
O desconhecimento, como vemos, acabagerando prejuzos a ambas as partes: ousurio, que acaba praticando pirataria, aempresa desenvolvedora da sute de escri-trios proprietria (sim, vivemos em ummundo capitalista, todos tm que ganhardinheiro, s estou defendendo aqui a liber-dade de escolha e a continuidade sob di-versos aspectos) e a comunidade do soft-
ware livre, que acaba perdendo umusurio e potencial divulgador de timassolues (e quem sabe at, um possvelcolabo-rador). Agora, ser que existemculpados nesta situao? Se sim, quem soeles? O usurio, que poderia terpesquisado me-lhor (mas ser que mesmopesquisando ele iria optar pela alternativalivre?). A comunidade de software livre,que poderia ter pensado em melhores emais efetivas maneiras de divulgar seu
trabalho? Talvez sim, talvez no, mas umacoisa certa: nem sempre o que livre e/ou gratuito gera interesse. Basta olharmospara aque-le projeto do governo chamado"compu-tador para todos". No conheonenhum caso onde a distribuio Linuxcontida no computador tenha sidomantida. Simples-mente, o pessoal achamais fcil ir at o tcnico(?) mais prximo,mandar formatar a mquina e instalar o talsistema das janelas (mas com a licena deuso "alter-nativa", claro). Por que isto
ocorre? Acre-dito que por simples pormefetivas razes: comodismo e costume.O usurio teve seu primeiro contato comcomputa-dores atravs de uma mquinaque rodava Windows. A primeira sute paraescritrios que usou foi o MS Office.Conheceu a internet atravs do InternetExplorer (em-butido no prprio Windows).E, resumindo, no quer mudar, no querquebrar este ciclo, simplesmente por jestar acostu-mado. O que pode ser feitopara mudar tal quadro? Talvez as medidasanti-pirataria promovidas pelas grandesempresas da rea sejam uma parte daresposta, pois na medida em que cada vezmais dificultam o uso de suas solues deforma "alternativa", acabam conscientizan-do (vamos sonhar :) ) o usurio, e foran-do-o a procurar alternativas livres e/ougratuitas. A maior disponibilidade de aces-so informao tambm um fator posi-tivo, e a to falada incluso digital, tal-vez,tambm ajude. Talvez o fato de mais pes-
soas terem acesso internet faa tambmcom que mais pessoas, um dia ou outro, a-
O uso de formatos fecha-dos, proprietrios, implica
em sermos escravos "para
sempre" da empresa deten-
tora dos direitos sobre tal
formato.
Artigogo
http://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
10/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008
1
BrOffice.org ZINE
cabem "topando" com sites, comunidadese/ou listas de discusso a respeito desoftware livre, e a, pode ser que umapequena semente seja plantada, e esta umdia com certeza ir germinar, crescer egerar mais frutos (ou sou muito otimistaneste ponto?). Enfim, toda mudana drs-tica como a que estamos discutindo aquirequer a quebra de paradigmas. Algomuitas vezes traumtico, mas uma vez ini-ciado, pelo menos no tocante tecnologiada informao, como uma bola de neve,s tende a crescer.
A soluo: conhecimento e uso deformatos e solues abertasOs trs conceitos acima apresentados,"conhecimento", "formatosabertos" e "so-lues abertas", esto interligados, sointerdependentes, e dependem um pouco
tambm do fator "interesse", ou "curio-sidade". Acredito que o mundo nos dias dehoje est estagnado em alguns aspectos.No temos mais a curiosidade de nossosantepassados, pois quando nos lembramosde que passamos milhares de anos utili-zando animais como meio principal detransporte e como "geradoresde energia"para diversas aplicaes no dia a dia, edepois em apenas alguns poucos sculospassamos da "fora animal" como propul-sora a "motores", "circuitos" e similares,somos obrigados a crer que uma certa i-nrcia toma conta (ou faz parte?) de todosns em alguns momentos de nossahistria/vida. Atualmente, por exemplo,est tudo a, mo. A tecnologia ao mes-mo tempo em que gera facilidade, tam-bm gera inrcia em alguns (ou muitos), eisto faz da "procura" e do "desejo demudana", conceitos meio que esquecidos. mais fcil utilizar o que j est pronto doque criar. mais fcil utilizar o controle
remoto do que levantar-se da poltrona e irat o televisor mudar o canal ou reduzir ovolume. mais fcil tirar o carro da gara-gem para ir at a padaria que fica ali naesquina do que ir andando e fazer umenorme bem a si prprio. mais fcil"engolir" algo que vem pr-instalado emseu novo computador, e aceitar aslimitaes que isto ir lhe impor (algumlembrou do Windows Starter Edition a?pois , conheo gente que usa "isso" hmuitos meses), do que efetuar uma busca
no google e facilmente encontrar umasoluo diferente e que no ir lhe limitar
em nada, muito pelo contrrio. mais fcilaceitar ou "engolir", do que recusar e ir busca. Isto acaba gerando um enorme pre-uzo, tanto intelectual quanto monetrio, atodos: desenvolvedores (seja de softwarelivre ou proprietrio), usurios e empresas.
O usurio, como "parte final" do processo,acaba perdendo ainda mais, pois correriscos quando pratica pirataria ou quandoinstala algo de procedncia duvidosa emseu computador e acaba ganhando debrinde alguns "malwares", que podem tan-to infectar apenas sua mquina quanto sepropagarem e causarem danos a outros(basta vermos as recentes estatsticas arespeito dos botnets e as enormes redesde "computadores zumbis"). Podemos mu-
dar isto? Sim, claro. O tempo um dosmelhores remdios, e com o tempo (de no-vo?) todos iremos perceber as implicaesa curto, mdio e longo prazo de tudoaquilo que estamos praticando, seja para obem ou para o mal. E isto vale no s parao lado tecnolgico da coisa (viajando umpouco aqui).
O bvio por trs de tudoResumindo, o que gostaria de dizer queos padres abertos so melhores no s
devido filosofia por trs de tudo, no spela boa vontade que permeia muitas das
O que gostaria de dizer que os padres abertos so
melhores no s devido filosofia por trs de tudo,
no s pela boa vontadeque permeia muitas das
comunidades de software
livre espalhadas pelo
mundo, no s pelabondade, no s pela
gratuidade, n
o s
pelaliberdade, mas tambm
pela CONTINUIDADE!
Artigogo
http://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
11/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008
1
BrOffice.org ZINE
dial, e no pode ser obtida para semprequando o padro fechado. Por isso,pense bem quando for criar e salvar seuprximo documento. :) Procure manter seutrabalho livre de quaisquer grilhes, e ja-mais hesite em mudar, para melhor. Resol-vi no comentar a respeito do OpenXML daMicrosoftneste artigo por diversas razes,dentre elas o fato de que nem a "Microsoft
se entendeu com ele ainda". Muitos pases disseram "no" ao formato, o formatono totalmente aberto apesar do "Open"contido no nome (ou seja, seria uma "liber-dade assistida?"), e sua implementao eutilizao complicadssima (vale res-saltar que gente do mais alto gabaritoencontrou dificuldades em entender as mi-lhares de pginas que compem a docu-mentao do formato). Prefiro comentar,elogiar e incentivar o uso de solues que
utilizam o ODF como formato de arquivospadro, bem como o prprio padro em si,este sim realmente livre e funcional. OODF (e quaisquer outros padres abertos)veio para ficar, e o tempo ir comprovartal fato. A continuidade uma neces-sidade, e tal necessidade s pode sergarantida quando se fala em formato dearquivos, se o formato for aberto. Possoestar sendo repetitivo neste ponto, massugiro mais uma vez: converta seusarquivos para ODF. O prprio OpenOffice
faz isso, de forma simples e rpida (docpara odt, por exemplo). No tenha "scios"no tocante armazenagem de seus dados.
Tenha total certeza de que ir conseguirabrir um documento criado hoje daqui a 5ou 10 anos, independentemente da ferra-menta que ir utilizar naquele momento.Muitos governos e grandes empresas jpensam desta forma, ento, por que noaplicar-mos esta maneira de pensar tam-bm s nossas vidas? Pense"livremente". "Abra" sua mente. Daqui a10 anos poderemos estar lamentando oucomemorando as decises tomadas hoje.Pense nisso. :)
comunidades de software livre espalhadaspelo mundo, no s pela bondade, no spela gratuidade, no s pela liberdade,mas tambm pela "continuidade". Eu ja-mais quero passar pela situao de nopoder abrir um documento primordial, du-rante uma reunio de negcios, sim-plesmente por no ter em meu notebook onico software proprietrio que abre tal
documento, e que est licenciado "apenas"para os desktops de minha empresa. Euamais quero passar pela situao terrficade no poder mais abrir o mesmodocumento primordial em minha prpriaempresa devido ao fato de ter formatadoos computadores onde a soluo neces-sria estava instalada, no possuir mais oscds de instalao (que relapso sou eu :) ) ea empresa desenvolvedora j ter ido,literalmente, para o "belelu", sem sequer
ter aberto o cdigo de suas solues eformatos. Resumindo, e falando por mim:amais vou ficar preso a algo. Se oOpenOffice desaparecer (o que duvido),temos a o Lotus Symphony, que abre,edita e salva arquivos no padro ODF.
Se tambm este desaparecer (o que tam-bm duvido), existe tambm o KOffice9,que trabalha da mesma maneira notocante ao formato dos arquivos. Se estetambm desaparecer (duvido novamente),sei que devem existir outras soluessimilares, e sei tambm que existem ma-neiras de se abrir do-cumentos ODF "manual-mente", e obter-se acessoa todo o contedo domesmo. Um processomeio complicado no in-cio, mas melhor do queperder anos e anos de
trabalho duro. Ou seja,continuidade primor-
Referncias1 http://pt.wikipedia.org/wiki/ODF2 http://homembit.com/2007/10/aberta-a-temporada-de-fud-contra-o-odf.html3 http://www.ibm.com/developerworks/blogs/page/ctaurion4 http://www.zumo.com.br/2007/11/26/entrevista-cezar-taurion-fala-sobre-o-odf/5 http://www.w3.org/2004/CDF/6 http://www.w3.org/7 http://www.oasis-open.org/8 http://www.odfalliance.com/9 http://www.koffice.org/
Artigogo
http://www.broffice.org/zinehttp://pt.wikipedia.org/wiki/ODFhttp://homembit.com/2007/10/aberta-a-temporada-de-fud-contra-o-odf.htmlhttp://www.ibm.com/developerworks/blogs/page/ctaurionhttp://www.zumo.com.br/2007/11/26/entrevista-cezar-taurion-fala-sobre-o-odf/http://www.w3.org/2004/CDF/http://www.w3.org/http://www.oasis-open.org/http://www.odfalliance.com/http://www.koffice.org/http://www.koffice.org/http://www.odfalliance.com/http://www.oasis-open.org/http://www.w3.org/http://www.w3.org/2004/CDF/http://www.zumo.com.br/2007/11/26/entrevista-cezar-taurion-fala-sobre-o-odf/http://www.zumo.com.br/2007/11/26/entrevista-cezar-taurion-fala-sobre-o-odf/http://www.ibm.com/developerworks/blogs/page/ctaurionhttp://homembit.com/2007/10/aberta-a-temporada-de-fud-contra-o-odf.htmlhttp://homembit.com/2007/10/aberta-a-temporada-de-fud-contra-o-odf.htmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/ODFhttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
12/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008
1
BrOffice.org ZINE
O controle de qualidade (ou do ingls, qualitassurance QA) o processo de verificao dosoftware a respeito de suas funcionalidades nosdiversos idiomas e plataformas em que oOpenOffice.org produzido.
Esta a entrevista feita por Maho Nakata, lder do QA do OpenOffice.org, ao CaioTiago, coordenador do controle de qualidade (QA) do BrOffice.org, em 17 deagosto de 2007, com o objetivo de compartilhar as experincias dos projetos decontrole de qualidade ao redor do mundo para ajudar a melhorar cada um deles.
Entrevista
Caio - Ol Maho
Caio: Certamente.
Caio: Sou o lder do controle de qualidadee um dos coordenadores do projeto.
Maho - Ol Caio
Controle de Qualidadeno OpenOffice.org
e BrOffice.org
Maho - Eu gostaria de fazer algumasperguntas sobre o controle de qualidade noBrOffice.org. Igualmente ao caso de AndreSchnabel e Sophie, eu gostaria de publicar nomeu blog ou [email protected], assimespero que ajude a todos.
Tudo bem para voc?
Maho: Qual a sua posio no projeto pt-BR?
Maho: H quanto tempo voc representa ocontrole de qualidade do projeto pt-BR?
Maho: Quantas pessoas esto envolvidas noprocesso de controle de qualidade?
Maho: At onde eu saiba, existia um pro-blema de marca no Brasil e ele foi resolvidorecentemente. At agora, como vocs pro-viam as verses, como por exemplo na fasedos RC (candidatos a verso final)?
por Maho Nakata
Controle de bugs e requisies de novas funcionalidadesO projeto internacional, que conta com o apoio da SunMicrosystems e est bem mais prximo aos desenvol-vedores, possui uma ferramenta oferecida pelaCollabNet chama-da Issue Tracker para esse contatocom o usurio. Ela baseada na ferramenta paragerenciamento de bilhetes Bugzilla, que de cdigoaberto, tal qual o BrOffice.org.O Issue Tracker possui algumas melhorias com relaoao Bugzilla, principalmente quanto integrao com asferramentas de desenvolvimento oferecidas pelaCollabNet, porm ela baseada numa verso antiga daBugzilla, que deixa muito a desejar e espanta a maioria dos usurios que no sejamacostumados a ela. Como forma de melhorar a interao com a comunidade local aquino Brasil, aproveitando que no dependemos das outras ferramentas da CollabNet,
utilizamos o Trac. O objetivo dele o mesmo que o do Bugzilla, porm a interface bem mais simplificada e amigvel para usurios inexperientes.
Caio: Algo em torno de nove meses.
Caio: Temos apenas quatro testadores re-gulares, que no so to regulares assim.Usualmente eu testo com apenas maisduas pessoas ajudando.
Caio: Roberto Salomon era o responsvelpor criar os patches e compilar no Linux.Claudio Filho era o fornecedor das versespara o Windows e no tnhamos nenhum
http://flickr.com/photos/whiteoakart/341594854/
http://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
13/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008
1
BrOffice.org ZINE
Caio Tiago Oliveira
Co-lder do projetoQA OpenOffice.org(internacional) ecoordenador doControle deQualidade doBrOffice.org.
Entrevista
Caio: A falta de testadores regulares. Eutenho que fazer a maioria dos testes so-zinho e praticamente no tenho tempo li-vre.
Caio: O portal de gerenciamento de testes
(TCM) poderia ser melhorado e h um es-foro nesta direo. Alm disso, ns deve-ramos ter casos de testes para as novasfuncionalidades. Acredito que casos deteste sejam obrigatrios para novas funcio-nalidades e estes deveriam ser integradosao TCM. No momento da adio de umafuncionalidade, os testes de linguagem lo-cal deveriam ser feitos nela. Mas o maiorproblema, pelo menos para mim, a faltade contribuidores. H algumas formas de
mudar isso, mas a base disso caso acaso.
Maho: Qual o maior obstculo para o controlede qualidade necessrio para o lanamento
das verses na comunidade brasileira?
Maho: Se voc tiver algumas idias, poderianos contar como melhorar o processo de con-trole de qualidade dos nossos projetos locais?
Uma das minhas tentativas para resolverisso era usar as verses que o Pavel Janikfornece, mas como ns ramos suportadospela Sun, comeamos uma tentativa de co-locar o pt-BR dentro do OOo novamente.Ns conseguimos terminar tudo e isto foiresolvido para a 2.2.1, apenas alguns me-ses aps eu comear a coordenar o pro-cesso de controle de qualidade aqui.
Maho Nakata - Lder doQA OpenOffice.org
Testes automatizadosOs testes automatizados so um grande avano na rea docontrole de qualidade. O BrOffice.org possui suporte a testesda interface com o usurio que no exijam nenhuma interaodo usurio.
Tanto estes testes em si quanto o suporte a eles esto emconstante avano. Constantemente novos testes so feitos,abrangendo novas funcionalidades do programa, verificandoreas importantes de uso e problemas recorrentes sempre
que algo modificado. Paralelamente, so feitos esforos com o intuito de fazer comque eles executem mais rapidamente e mais precisamente. As mudanas feitas noBrOffice.org so feitas isoladamente e cada uma delas requer que sejam feitos os testesde funcionalidade bsica, apenas sendo integradas aps todos os testes passarem. A
importncia desses testes durarem menostempo, que mais testes podem ser exigidossem prejudicar o trabalho dos desenvolvedo-res, prevenindo mais falhas do programa.Atualmente, os testes bsicos levam cerca deduas horas e rodar todos os testes leva emtorno de 3 dias. Deixando este servio com asmquinas, em vez de pessoas, estas podem sededicar s outras reas que no tenham estacobertura.
para BSD, Solaris ouOS X.A parte chata quens no tnhamosteste algum na fasede RC. Nossos forne-cedores no eramhbeis a fornecerverses para todos
os RCs. As verseseram fornecidas apso lanamento oficial ealgumas vezes o pro-cesso levava muito
tempo. Esta foi umadas minhas maioresmotivaes para tero BrOffice.org nova-
mente lado a ladocom o OpenOffice.org.
http://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
14/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008
1
BrOffice.org ZINE
EscritrioAberto por Sincero Zeferino
Ata de AssembliaAta de Assemblia
Realizar uma assemblia pode muitasvezes ser difcil, reunir os participantes,
conduzir as discusses, manter os tpicosdentro do tema, em fim uma complicao.Mas o registro disto tudo, agora foifacilitado por este modelo de ata. E aquitemos uma famlia destes modelos, veja osoutros arquivos, para algumas assembliasespecificas.
Copyleft (CC) 2008 Esdras Andrade
Baixe agora!Baixe agora!
Recibo de Pgto de AutnomoRecibo de Pgto de Autnomo
Mais que um modelo de Recibo paraPagamento de Autnomo, esta planilha
contm um banco de dados, para registrodos prestadores de servios habituais daempresa, alm de tabelas de imposto derenda e outros recursos interessantes.
Copyleft (CC) 2008 Marco Antonio Bezerra
Baixe agora!Baixe agora!
realidade. Pensamos que isso facilitar muito a vida desses iniciantes, assim como a deusurios experientes, que podero tambm se beneficiar desse repositrio. Trata-se dearquivos de uso no cotidiano, enviados por colaboradores, o que poupa muito trabalho, poismuitos dos arquivos servem perfeitamente a nossas necessidades. Basta, para isso, baixare usar.Temos, hoje, a nossa sustentabilidade garantida pela contribuio de alguns colegas,rincipalmente da lista de discusso: Usurios Ooo, que colaboram fornecendo arquivos
licenciados pela GPL. Para entender melhor o licenciamento, v pgina Adio deLicena.Para usurios de Windows XP com dificuldades em abrir os arquivos baixados, leiamessa dica enviada por Gilmar amaral.
O Projeto Escritrio Aberto tem como objetivo fornecer arquivosara o BrOffice.org. Assim, futuros usurios contaro com aplicaesrticas para demonstrao dos diversos usos do BrOffice.org por meio
de exemplos utilizveis. Desse modo, aqueles que estiverem no inciode um aprendizado, podero ver a teoria aplicada
Planilhas e documentos prontospara o seu BrOffice.org!
http://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org.br/files/AtaDeAssembleiaSL.odthttp://www.broffice.org.br/files/AtaDeAssembleiaSL.odthttp://www.broffice.org/files/ReciboDePagamentoDeAutonomoRPA.odshttp://www.broffice.org/files/ReciboDePagamentoDeAutonomoRPA.odshttp://www.broffice.org/escritorio_aberto/adicionando_licenca_a_um_arquivohttp://www.broffice.org/escritorio_aberto/adicionando_licenca_a_um_arquivohttp://www.broffice.org.br/?q=odf_no_winxp-erro_de_compactacaohttp://broffice.org/escritorio_abertohttp://www.broffice.org.br/?q=odf_no_winxp-erro_de_compactacaohttp://www.broffice.org/escritorio_aberto/adicionando_licenca_a_um_arquivohttp://www.broffice.org/escritorio_aberto/adicionando_licenca_a_um_arquivohttp://www.broffice.org/files/ReciboDePagamentoDeAutonomoRPA.odshttp://www.broffice.org.br/files/AtaDeAssembleiaSL.odthttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
15/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008
1
BrOffice.org ZINE
EscritrioAberto
OramentoOramento
Baixe agora!Baixe agora!
Documento de AtualizaoDocumento de Atualizaode dados do Trabalhadorde dados do Trabalhador
Baixe agora!Baixe agora!
Ideal para aqueles que prestam servios eque emitem oramentos constantemente.Basta preencher uma pequena lista deservios com seus respectivos preos eoutra lista com as taxas de juros para asdiferentes condies de pagamento. Aopreencher cada oramento basta colocar ocdigo daquele servio. Ento calculadoo valor total do oramento e os valores nasdiversas formas de pagamento.
Copyleft (CC) 2008 Ricardo Gonalves
Modelo para emisso de DATCAIXAFGTS(Documento de Atualizao de Dados do
Trabalhador) PIS. Junto Caixa Econmica
Federal. Tratasse de um atualizador deinformaes inconsistentes no cadastro dePIS do trabalhador.Copyleft (CC) 2008 Marco Antonio Bezerra
Modelo de emisso de DCTPIS(Documento de Cadastro do Trabalhadorno PIS Programa de Integrao Social)
Junto Caixa Econmica Federal.
Copyleft (CC) 2008 Marco Antonio Bezerra
Documento de CadastroDocumento de Cadastrodo Trabalhadordo Trabalhador
Baixe agora!Baixe agora!
Administrao de RestauranteAdministrao de Restaurante
Esta planilha contm um sistema completopara a administrao de um restaurante,fornecendo todos os resultados dosdiversos cruzamentos de informaes,tanto na forma numrica quanto em formade grficos.
Copyleft (CC) 2008 Luiz Osrio Paim Pereira
Baixe agora!Baixe agora!
http://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org.br/files/Orcamento.odshttp://www.broffice.org.br/files/Orcamento.odshttp://www.broffice.org.br/files/DATCAIXAFGTS.odshttp://www.broffice.org.br/files/DATCAIXAFGTS.odshttp://www.broffice.org.br/files/ModeloDCTPIS.odshttp://www.broffice.org.br/files/ModeloDCTPIS.odshttp://www.broffice.org/files/AdmRestaurante.odshttp://www.broffice.org/files/AdmRestaurante.odshttp://www.broffice.org/files/AdmRestaurante.odshttp://www.broffice.org.br/files/ModeloDCTPIS.odshttp://www.broffice.org.br/files/DATCAIXAFGTS.odshttp://www.broffice.org.br/files/Orcamento.odshttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
16/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008
1
BrOffice.org ZINE
Agradecemos ao desenvolvedor GiuseppeCastagno por implementar diversosaprimoramentos relacionados ao formatoPDF e pela oportunidade desta entrevistaem 29 de janeiro de 2008.E
ntrevista
Giuseppe: Bem, eu tenho 51 anos e tenho
desenvolvido hardware por mais de 25anos. Principalmente para o controleindustrial (processamento de verdade!).
Giuseppe: Eu comecei a usarOpenOffice.org em 2003 quando meuirmo me mostrou. Eu estava empolgadopor ter uma alternativa a outras sutes deescritrio, principalmente quando eudescobri que eu poderia ver como o cdigofuncionava e, se possvel, aprimor-lo. Eucomecei por volta de 2004 a desenvolv-lopara o Windows, mas esperei at 2006 atme envolver com produo e desenvol-vimento oficial do cdigo.
Giuseppe: No, eu comecei escrevendocdigo em assembler s para testar ohardware que eu havia projetado outestado. Para micros antigos, como 8080,Z80 e outros que no existem mais. Da,por causa do assembler vieram outraslinguagens como C e em 1993, C++.
Andrew - Nos fale sobre voc.
PorAndrew Zieme traduo de Fernando Leme
Giuseppe: Eu comecei a usar PDF em2000/2001. Ento, a primeira coisa que eugostei no OOo foi a habilidade de exportarnesse formato, mas eu achei que faltavamalgumas funcionalidades. No comeo, euas adicionei usando um aplicativo Javaescaneando o documento do OOo e entocriando o PDF atravs de ghostscript. Masquando o OOo 2.0 saiu, eu pensei que seriainteressante trabalhar diretamente nodesenvolvimento.
Giuseppe: Bem, sobre exportao euperguntei para o lder do projeto sobre suaimplementao. Algumas das coisasrelacionadas exportao j estavam nocdigo durante fases anteriores dodesenvolvimento. Em julho passado, meperguntaram se eu poderia trabalhar nissoe eu aceitei. Em relao aos links e marca-dores eu tenhousado um cdigoque escrevi des-de 2006. No anopassado, atravsde alguns usu-rios que me es-creveram sobreeste problema,eu pensei que jhavia aperfeioa-
do o cdigo sufi-cientemente
Andrew - Como voc se envolveu comcdigo aberto, com o OpenOffice.org comousurio e com o OpenOffice.org comodesenvolvedor?
Andrew - Voc disse que foi projetista de"hardware". Voc aprendeu sobredesenvolvimento de "software" s porcausa do OOo?
Andrew - Como voc se interessou pelosdispositivos para pdf do OOo?
Andrew - Para o OOo 2.4.0, como vocescolheu os aprimoramentos e dispositivos
para exportar, links relacionados em PDF etransformar ttulos em marcadores comoprioridades em relao a outrosproblemas?
PDF no BrOffice.orge OpenOffice.org
Giuseppe Castagno
http://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
17/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008
1
BrOffice.org ZINE
Entrevista
que eu tenha.
Giuseppe: Meu trabalho voluntrio. Eutrabalho no cdigo do OOo s quando
posso. Talvez seja um tipo de hobby e umdesafio. Por isso o tempo disposio aterceira coisa em que penso quandocomeo a fazer alguma coisa para o OOo.
Giuseppe: Depende do que eu tenha feito.Algumas coisas que escrevi foramrejeitadas simplesmente por que no seencaixavam perfeitamente ao resto docdigo. Outras foram aceitas imedi-atamente. Mas trabalhando como volun-trio eu no me preocupo se meu trabalho ou no aceito. verdade que o proce-dimento para a aprovao do cdigo longo e voc pode acabar sem nenhumretorno. Eu no sei quanto aos outros, masquando quando meu cdigo rejeitado
geralmente h uma razo que eu descubromais tarde. Alm disso, por causa dotamanho do aplicativo, nem sempre vocprope um cdigo que seja til sozinho,dependendo de outros aplicativos edesenvolvedores para sincroniz-lo.Andrew - O que OOoHs? Por que voc opublicou?
Andrew - Quais so as dificuldades ebarreiras que voc enfrenta para tentarfazer com que suas mudanas sejamintegradas ao desenvolvimento oficial doOOo? Alguns tm se dito frustrados ao terseu cdigo preterido.
Andrew - Grande parte do OOo desenvolvido por funcionriosremunerados por grandes empresas comoa Sun Microsystems e Novell. Como vocfinancia seu trabalho?
para prop-lo oficialmente. Eu me depareicom a questo dos marcadores portrabalhar com os links.
Giuseppe: Sim, o PDF/A-1a que est no2.4. Basicamente, o PDF/A-1a o PDF/A-1b,mais os rtulos, mais outras coisas que euno me lembro agora. De qualquer forma, faz mais ou menos trs meses desdeque eu terminei, e eu costumo esquecer ocdigo que eu escrevo. Toda vez quealgum pede alguma informao eu tenhoque procurar na especificao ISO doprojeto.
Giuseppe: Prioridade, em geral, aprimeira coisa que eu procuro quandopreciso decidir o que fazer. Em segundolugar, o grau de dificuldade do desafio,por exemplo, de que outras especificaeseu preciso, quantidade do cdigo queprecisarei escrever, etc. O mesmoraciocnio para qualquer outro trabalho
Andrew - O suporte para PDF/A no OOo2.4.0 inclui tanto o PDF/A-1a quanto o PDF/A-1b, certo? E a diferena entre eles apenas os rtulos PDF? Parece que OOo2.4.0 depende dos rtulos, ento na
prtica ele faz o PDF/A-1b.
Andrew - Como diria o Einstein: "Nuncadecore o que voc tem mo".
Andrew - O problema 56629 (dos links emPDF) que voc adicionou, teve 40 votos,fazendo dele uma das ferramentas maispopulares na verso 2.4. Como vocencara o efeito das votaes sobre aprioridade das solues no "caador deproblemas" do OOo? A votao muda suadeciso de qual ferramenta implementar
primeiro?
PDF/APDF/A um padro ISO estabelecido em 2005 para preservao de documentos a longoprazo. Mas todos os arquivos PDF j no foram projetados para serem idnticos em qual-quer computador? No necessariamente. Num futuro distante, a tecnologia mudar tantoque o arquivamento no poder fazer as dedues que fazemos hoje. Leitores futuros dedocumentos atuais podero no ter acesso fontes como Times New Roman, codifica-o de vdeo DivX, ou algortimo de criptografia AES. O formato PDF/Asalva documentos anexando a eles todas as peas necessrias parauma reproduo confivel (como fontes) enquanto probe outroselementos (como criptografia).Deste modo, o software livre oferece benefcios adicionais ao arquiva-mento a longo prazo, ao contrrio de softwares proprietrios como Mi-crosoft Windows, Microsoft Office ou Adobe Acrobat, que requerem li-
cenciamento especial e procedimentos complexos. O OpenOffice.org eBrOffice.org 2.4 tem suporte ao PDF/A. E livre! PDF/APDF/A
http://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
18/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008
1
BrOffice.org ZINE
Entrevista
Licena deste artigoEsta entrevista foi publicada no portal OooNinja[1], e gentilmente autorizada parapublicao no BrOffice.org Zine por Andrew Ziem e Giuseppe Castagno. proibida areproduo parcial ou total deste artigo, salvo autorizao expressa das partessupracitadas e da equipe do BrOffice.org Zine.[1] http://www.oooninja.com/2008/02/interview-with-giuseppe-castagno.html
Giuseppe: Alguns. Depende do tipo deenvolvimento, mas primeiro voc precisade pacincia. Depois, uma boa experinciaem alterar o cdigo escrito por outraspessoas. Eu pensaria em usar um PC
rodando Linux para comear, porque vocter todas as ferramentas de graa.Normalmente, o que assusta as pessoas a complexidade do cdigo, mas a maioriadas alteraes trabalham com menos de10 dos 100 mdulos que compem oaplicativo. Durante a conferncia do OOono ano passado, houve uma palestraexplicando como procurar pelo cdigo,onde olhar (baixe o vdeo e a presentaoem PDF da fonte:How to fix an issue in OpenOffice.org with
Michel Loiseler). S um comentrio, euuso Debian GNU/Linux para o meu trabalhocom OOo.
Giuseppe: OOoHs como se fosse a versopara desenvolvedores do OOo no qual euinsiro meu cdigo para testes. No algoque eu considero til para o usuriocomum. Ele pode ser instvel e, como eusugeri na minha pgina de download, podeser arriscado us-lo. Atualmente ele estna verso 2.3.1, com PDF/A, links para PDFe algumas outras coisas mais. No OOoHs
existem alguns patches do estoque doooo-build, mas no todos. Eu publiquei ocdigo caso algum queira compil-lo.
Giuseppe: No. Provavelmente seria maisfcil do que a corrente oficial dedesenvolvimento, mas eu no tenho tempodisponvel o bastante para administrar oscontatos do ooo-build. Eu ainda preciso
ganhar a vida.
Andrew - Voc tem algum conselho paraas pessoas que pensam em colaborar nodesenvolvimento do OpenOffice.org?
Andrew - Concordo, tempo um recursoprecioso.
Andrew - Voc j pensou em submeterseu cdigo para o ooo-build?
Seu produto aos olhos de quemrealmente entende
www.broffice.org/anuncie_no_brofficeorg
http://www.broffice.org/investimos
www.broffice.org/amigos_do_broo
http://www.broffice.org/zinehttp://www.oooninja.com/2008/02/interview-with-giuseppe-castagno.htmlhttp://ooocon.kiberpipa.org/media/How_to_fix_an_issue_in_OpenOffice.org_Michel_Loiseleur/video.ogghttp://ooocon.kiberpipa.org/media/How_to_fix_an_issue_in_OpenOffice.org_Michel_Loiseleur/video.ogghttp://www.broffice.org/anuncie_no_brofficeorghttp://www.broffice.org/amigos_do_broohttp://www.broffice.org/amigos_do_broohttp://www.broffice.org/anuncie_no_brofficeorghttp://ooocon.kiberpipa.org/media/How_to_fix_an_issue_in_OpenOffice.org_Michel_Loiseleur/video.ogghttp://ooocon.kiberpipa.org/media/How_to_fix_an_issue_in_OpenOffice.org_Michel_Loiseleur/video.ogghttp://www.oooninja.com/2008/02/interview-with-giuseppe-castagno.htmlhttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
19/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008
1
BrOffice.org ZINE
nformaes
http://encontro.broffice.org/2008/
Realizao:
3 de outubro de 2008
http://www.broffice.org/zinehttp://tmp/%20http://encontro.broffice.org/2008/http://tmp/%20http://encontro.broffice.org/2008/http://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
20/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008
2
BrOffice.org ZINE
Extenses commodelos, auto-textoe arquivos da galeriapor Noelson A. Duarte
Este artigo apresenta a criao de extenses, contendo modelos de documentos, auto-texto ou arquivos para a galeria do BrOffice.org. Extenses so adicionadas ao aplicativosem nenhuma dificuldade e, se bem implementada, pode impressionar os seus clientes eusurios.Vamos preparar uma extenso com duas categorias de modelos, uma para o Writer e outrapara o Impress. Iniciamos criando a estrutura de diretrios da figura, para receber osmodelos e os arquivos de configurao.As letras no nome da pasta META-INF so, obrigatoriamente, maisculas. Se a extensocontm auto-texto ou arquivos para a galeria, o nome da pasta template deve ser alterado
para autotext ou gallery.Agora, podemos editar e salvar os modelos de acordo com a categoria.Os modelos do Impress na pasta apresent e os do Writer na pasta zine.A diviso em categorias no se aplica a extenses com autotexto e,mesmo para modelos e galeria, no obrigatria. Aps salvar osmodelos, passamos a edio dos arquivos XML, com as informaes deconfigurao da extenso. Um editor de texto simples (notepad2, gedit)pode ser usado.
Arquivo groupuinames.xml
Neste arquivo, que deve ser gravado na pasta template, definimos os nomes das catego-rias como mostrados na interface grfica. As categorias apresent e zine sero exibidascomo Modelo Apresentao e BrOo ZINE respectivamente. Nas extenses do tipo Auto-
Texto e Galeria este arquivo deve ser omitido.
Arquivo Paths.xcu
Tutorial
Tutorial
http://flickr.com/photos/intvgene/3709735
http://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
21/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008
2
BrOffice.org ZINE
Contm o caminho para os modelos e deve ser gravado na pasta ExemploModelos. Avarivel %origin% refere-se ao caminho onde a extenso ser instalada. O valor fusesignifica que os modelos e pastas da extenso sero mesclados aos j existentes. Paraextenses contendo AutoTexto ou arquivos para a galeria, o valor Template deve sersubstitudo por AutoText ou Gallery e, o caminho, ajustado conforme o caso.
Arquivo Manifest.xml
Define os tipos de arquivos da extenso e a sua localizao na estrutura de diretrios; deveser gravado na pasta META-INF. Aqui, informamos que o arquivo Paths.xcu est no diretrioraiz e o seu media-type dados de configurao.
Arquivo description.xml
Inclui informaes adicionais como dependncia, verso, licena e atualizao da extenso.Deve ser gravado na pasta ExemploModelos com o nome em letras minsculas. Nainexistncia de informaes adicionais, pode ser omitido.Desejamos que o contrato, no arquivo LICENSE, seja apresentado antes da instalao. Oatributo accept-by aceita um dos valores admin ou user. O primeiro, significa que aextenso pode ser instalada para todos ou apenas um usurio e, somente quem instala,deve aceitar os termos do contrato. O segundo, que a extenso ser instalada para cadausurio, individualmente, e cada um deles deve concordar com os termos.LICENSE um arquivo ASCII comum pode ser outro nome localizado na pastaExemploModelos.
Criando a extensoCompacte o contedo da pasta ExemploModelos apenas o contedo, no inclua a pasta num arquivo zip, cujo nome termine em .oxt. Na verdade, o .oxt no obrigatrio, masarquivos com esta terminao so automaticamente reconhecidos pelo BrOffice.org.A instalao de uma extenso simples, basta usar o Gerenciador de Extenses a partir
da interface do BrOffice.org menu Ferramentas ou pela linha de comando, para umainstalao compartilhada (todos os usurios): /program/unopkg gui
Aqui, apenas o bsico foi apresentado. Para aprender como criar extenses para vriosidiomas, incluir informaes de atualizao e outras facilidades, consulte o wiki doOpenOffice.org1.Finalmente, a extenso criada enquanto escrevia o artigo, encontra-se no projetoProgramao do BrOffice.org2. Voc pode utiliz-la como ponto de partida para criar novasextenses, adaptando os arquivos de configurao apropriadamente.
Referncias:[1] http://wiki.services.openoffice.org/wiki/Non-code_extensions[2] http://broffice.org/?q=docs_prog
Tutorial
Tutorial
http://www.broffice.org/zinehttp://wiki.services.openoffice.org/wiki/Non-code_extensionshttp://broffice.org/?q=docs_proghttp://broffice.org/?q=docs_proghttp://wiki.services.openoffice.org/wiki/Non-code_extensionshttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
22/23www.broffice.org/zine
8 edio agosto de 2008
2
BrOffice.org ZINE
Registro de Alteraes
por Rubens Queirz
Frequentemente precisamos criar documentos em parceria com uma ou mais pessoas.Dependendo da complexidade do documento, tal tarefa logo se torna complicada epropensa a erros. A suite BrOffice.org oferece um recurso muito til para este tipo detarefa. Podemos ativar um modo especial de edio, em que todas as modificaes feitasso registradas e assinaladas, de forma a que qualquer pessoa que receber o documentopossa identificar facilmente o que foi alterado e aceitar ou rejeitar as modificaes.Esta facilidade se acessa a partir do menu Editar Alteraes Registro(ver figura 1)
A partir deste momento, todas as alteraes sero registradas. Na figura 2, na primeiralinha, temos duas modificaes. Substituimos a palavra maneira pela palavra forma, e apalavra revoluo pela palavra mudana. As palavras que so omitidas ou substitudas,so destacadas em azul e riscadas. As palavras a serem acrescentadas so destacadas em
azul e sublinhadas.
Dica
Figura 1
Figura 2
http://www.broffice.org/zinehttp://www.broffice.org/zine -
8/9/2019 BrOoZine008.pdf
23/23
8 edio agosto de 2008BrOffice.org ZINE
Terminada a edio do arquivo, enviamos o arquivo modificado para os demais revisores.Os revisores, por sua vez, iro aceitar ou rejeitar as mudanas propostas.
Uma vez ativada esta operao, apresentada uma tela que lista todas as modificaesfeitas, dando-nos ento a opo de aceitar ou rejeitar as sugestes feitas.
No quadro temos uma lista de dez alteraes, seis excluses e quatro inseres. Paravisualizar qual a modificao feita em qualquer dos itens do quadro, basta clicar sobre oitem e a modificao associada no documento negritada. Por exemplo, a primeiramodificao, uma excluso, se refere palavra maneira. Os botes na parte inferior doquadro no permitemAceitar, Rejeitar, Aceitar tudo ou Rejeitar tudo, conforme nossaconvenincia.
Observe a importncia de se registrar os dados do autor. Este campo aparece no quadro dafigura 4, na segunda coluna. Esta informao voc fornece ao Broffice.ORG a partir domenu Ferramentas Opes BrOffice.org Dados do Usurio. Se tomarmos este
Dica
Figura 3
Figura 4