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CCT FESETE - ATP

Concepção, composição e grafismo: Gabinetede Estudos da FESETE

Impressão e distribuição: AT Loja Gráfica

Data: Junho de 2008

Local: Avenida da Boavista, Nº 583 - Porto

Tiragem: ______ exemplares

Apoios:

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Instituto de Empregoe Formação Profissional, LP

Edição: FESETE

e-mail: [email protected]: www.fesete.pt

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SUMÁRIO Nº Página

CONTEÚDOSINTRODUÇÃO...........................................................................................................7

CAPÍTULO I - ÁREA, ÂMBITO E VIGÊNCIA ........................................................ 8

CAPÍTULO II -ADMISSÃO E CARREIRA PROFISSIONAL ...................................10

CAPÍTULO III - DIREITOS, DEVERES E GARANTIAS DAS PARTES ..................... 14

CAPÍTULO V - ISENÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO ..........................................26

CAPÍTULO VI - RETRIBUIÇÃO DO TRABALHO .......................................................27

Contratos a Termo ....................................................................................................10Período Experimental .................................................................................................11Contratos em Comissão de Serviço ..........................................................................13Quadros de Pessoal e Balanço Social ......................................................................13

Deveres do trabalhador ..............................................................................................14Garantias do trabalhador ...........................................................................................15Deveres do empregador ............................................................................................16Transmissão da empresa ou estabelecimento ......................................................... 18Prestação pelo trabalhador de actividades nãocompreendidas no objecto do contrato ..................................................................... 18

CAPÍTULO IV - PRESTAÇÃO DO TRABALHO ..........................................................19

Período normal de trabalho e organizaçãodo tempo de trabalho ................................................................................................ 19Regime especial de adaptabilidade .......................................................................... 20Turnos especiais .......................................................................................................22Trabalho por turnos ................................................................................................... 24Laboração contínua ................................................................................................... 24Trabalho nocturno ......................................................................................................25Trabalho suplementar .................................................................................................25

Condições de isenção de horário de trabalho .............................................................26

Principios gerais .........................................................................................................27Pagamento da remuneração .....................................................................................28Remuneração durante a substituição ...................................................................... .29Remuneração do trabalho nocturno .........................................................................29Remuneração do trabalho em regime de turnos .........................................................30Remuneração por trabalho prestado em dia dedescanso semanal e feriado .................................................................................31Descanso compensatório .........................................................................................31Retribuição do período de férias ...............................................................................32Subsídio de natal .........................................................................................................32

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CAPÍTULO VII - SUSPENSÃO DA PRESTAÇÃO DO TRABALHO ...........................33

CAPÍTULO VIII -SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO (SHST) ..........43

CAPÍTULO IX - FORMAÇÃO PROFISSIONAL ........................................................56

CAPÍTULO X - APOIOS E SUBSÍDIOS ......................................................................58

Nº Página

Descanso semanal ..................................................................................................33Feriados obrigatórios .................................................................................................33Feriados facultativos ................................................................................................34Direito a férias ...........................................................................................................34Aquisição do direito a férias ......................................................................................35Duração do período de férias .....................................................................................35Direito a férias nos contratos de duração inferior a seis meses .................................36Encerramento da empresa .......................................................................................36Efeitos da suspensão do contrato de trabalho por impedimento prolongado .............37Efeitos da cessação do contrato de trabalho .............................................................37Marcação do período de férias .................................................................................38Noção de falta ...........................................................................................................39Tipos de faltas ...........................................................................................................39Comunicação da falta justificada ...............................................................................40Efeitos das faltas justificadas ...................................................................................41Efeitos das faltas injustificadas .................................................................................42Efeito das faltas no direito a férias ............................................................................42

Princípios gerais da SHST .........................................................................................43Obrigações gerais do empregador ...........................................................................43Obrigações gerais do trabalhador ..............................................................................46Informação e consulta dos trabalhadores ...................................................................48Serviços de SHST ..................................................................................................... 51Comissão de SHST ................................................................................................... 51Actividades das Comissões de SHST ......................................................................52Funcionamento das Comissões de SHST ...............................................................53Formação dos trabalhdores em SHST .....................................................................54Representantes dos trabalhadores para a SHST .......................................................54Prevenção e controlo da alcoolémia ..........................................................................55

Principio geral ............................................................................................................56Direito individual à formação profissional ...................................................................57Formação contínua ....................................................................................................57

Apoio à vigilância dos filhos das trabalhadoras .........................................................58Subsídio de refeição .................................................................................................59

Deslocações ................................................................................................................60Pequenas deslocações ............................................................................................. 60Grandes deslocações ................................................................................................. 61

SUMÁRIOCONTEÚDOS

CAPÍTULO XI - DESLOCAÇÕES .............................................................................60

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CAPÍTULO XII - LIVRE EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE SINDICAL ................................62

CAPÍTULO XIII - DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS .....................................67

ANEXO I-A

ANEXO I-B

ANEXO II

ANEXO III

ANEXO IV- A

Nº Página

Actividade sindical nas empresas ....................................................................................62Reuniões de trabalhadores nas empresas .......................................................................63Espaço para funcionamneto da organização sindical nas empresas .............................64Direito de afixação e informação sindical .......................................................................64Crédito de horas dos delegados sindicais ........................................................................64Transferência do local de trabalho dos dirigentes e delegados sindicais ........................65Comunicação da eleição ou cessação de funções de dirigentes edelegados sindicais .........................................................................................................65Crédito de horas e faltas dos dirigentes sindicais ...........................................................65

Comissão paritária ..........................................................................................................67Novas categorias profissionais ........................................................................................67Antigas categorias profissionais .......................................................................................69Perfis profissionais polivalentes ......................................................................................69Para efeitos de aprendizagem (duração e remuneração) ...............................................70Carreiras profissionais ....................................................................................................70Disposição final ...............................................................................................................71

Grelha das Novas Categorias Profissionais para os Sectores Malhas, Vestuário,Têxtil Algodoeira, Grossistas Têxteis, Têxteis-Lar, Rendas, Bordados ePassamanarias .....................................................................................................72

Grelhas das Novas Categorias Profissionais para o Sector Administrativo ............105

Grelha das Novas Categorias Profissionais para os Sectores daTapeçaria e Lanifícios ...........................................................................................108

Categorias Profissionais passíveis de utilização de Ajudantes para oexercício das respectivas funções, nos termos da cláusula 88ª, ponto 2.2 ..........159

Grelha salarial das categoriais profissionais dos subsectores de Malhas,Vestuário, Têxtil Algodoeira e Fibras, Grossistas Têxteis, Tapeçaria,Têxteis-Lar, Lanifícios, Rendas, Bordados e Passamanarias ...............................161

SUMÁRIOCONTEÚDOS

ANEXOS

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ANEXO IV – B

ANEXO V

ANEXO VI

Nº Página

Categorias Profissionais para efeitos da cláusula 88ª ................................................163

Regulamento de Extensão do CCT entre a ATP e a FESETE .................................234

Grelha Salarial das Categorias Profissionais do Sector Administrativopara todos os Subsectores, com excepção dos Lanifícios ........................................162

SUMÁRIOCONTEÚDOS

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INTRODUÇÃO

Finalmente foi possivel corresponder a uma velha aspiraçãoda edição dos conteúdos do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT),negociado entre a FESETE e a ATP. Esta publicação só foi possívelcom o apoio do Ministério do Emprego e do Instituto do Emprego e daFormação Profissional, IEFP.

Os conteúdos deste Contrato Colectivo de Trabalho são o re-sultado das negociações entre a FESETE e a Associação Têxtil e Ves-tuário de Portugal (ATP), entre 2006 e 2008, publicados nos Boletinsde Trabalho e Emprego Nºs 42, 1ª série, de 15 de Novembro de 2006;Nº 8, 1ª série de 29 de Fevereiro de 2008. A aplicação das normasdeste CCT tornou-se obrigatória a todas as empresas não filiadas naATP, através de publicação pelo Ministério do Emprego do Regula-mento de Extensão, no BTE nº 5 - 1ª série de 8 de Fevereiro de 2007.

Esta brochura está organizada por Capítulos e por assuntosdentro de cada Capítulo, do CCT para uma mais fácil consulta. No finaldesta brochura, incluimos, também, o texto integral do Regulamentode Extensão, que obriga todas as empresas destes sectores à aplica-ção do presente CCT.

Os custos de novas brochuras em suporte de papel são dema-siado elevados. Assim, as futuras actualizações deste CCT, serãopublicadas on-line no portal da FESETE e nos sítios dos Sindicatos,com a mesma estrutura da presente brochura, podendo inclusivé se-rem impressas.

Assim, recomendamos aos utilizadores desta brochura, queperiodicamente consultem o Portal da FESETE e os Sítios dos Sindi-catos, onde terão uma informação actualizada sobre a evolução dossalários e de possíveis alterações das normas que regulam os deverese direitos em vigor no presente CCT.

Se tiver dúvidas sobre a forma da aplicação de algumas nor-mas deste CCT, deve consultar o seu Sindicato.

A Direcção Nacional da FESETE

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CONTRATO COLECTIVO DE TRABALHO

Para a indústria de Malhas, Vestuário, Têxtil Algodoeira e fibras,Grossistas Têxteis, Tapeçaria, Lanifícios, Têxteis-lar, Rendas, Bordadose Passamanarias celebrado entre ATP - Associação Têxtil e Vestuáriode Portugal e, por outro lado, os trabalhadores ao seu serviçorepresentados pela FESETE – Federação dos Sindicatos dosTrabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles dePortugal e sindicatos outorgantes, após denúncia em 20 de Julho de2004 dos contratos colectivos de trabalho publicados nos Boletins doTrabalho e Emprego 1ª Série nº 45, de 07/12/1982, nº 37, de 08/10/1986, nº 41, de 08/11/1987, nº 41, de 08/11/1988, nº 41, de 08/11/1989, nº 11, de 22/03/1995 e nº 13, de 08/04/1998.

CAPÍTULO IÁREA, ÂMBITO E VIGÊNCIA

Cláusula 1ª(Área e âmbito )

1 - O presente CCT aplica-se em todo o território nacional e obriga,por um lado, todas as empresas que exerçam quaisquer actividadesrepresentadas pelas ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugale, por outro lado, os trabalhadores ao seu serviço representados pelaFESETE – Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis,Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal.

2 – As partes outorgantes vinculam-se a requerer ao ministérioresponsável pela área laboral, no momento do depósito do presentecontrato colectivo de trabalho, a sua aplicação, com efeitos a partir daentrada em vigor, às empresas e aos trabalhadores da indústria deMalhas, Vestuário, Têxtil Algodoeira e Fibras, Grossistas Têxteis,Tapeçaria, Lanifícios, Têxteis-lar, Rendas, Bordados e Passamanariasnão filiados nos organismos outorgantes.3 – O presente contrato colectivo de trabalho abrange 753empregadores e 110.000 trabalhadores.

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Cláusula 2ª(Vigência e denúncia)

1 – Este contrato entra em vigor cinco dias após a publicação no Boletimdo Trabalho e Emprego.2 – A tabela salarial e o subsídio de refeição independentemente dadata da sua publicação vigorarão por doze meses, produzindo efeitosa partir de 1 de Janeiro de 2008 e o restante clausulado vigorará pordois anos contados a partir da data da publicação do contrato inicial,podendo a primeira revisão ter lugar em 2009.3 – As matérias a seguir indicadas estão excluídas do âmbito daarbitragem, só podendo ser revistas por acordo e mantendo-se emvigor até serem substituídas pelas partes:

a) Capítulo I – Área, âmbito, vigência e denúnciab) Capítulo II – Admissão e carreira profissionalc) Capítulo III - Direitos, deveres e garantias das partesd) Capítulo IV – Prestação do trabalhoe) Capítulo VI – Retribuição do trabalho, salvo tabela salarial e

subsídio de refeiçãof) Capítulo VII – Suspensão do contrato de trabalhog) Capítulo VIII – Segurança, higiene e saúde no trabalhoh) Capítulo IX – Formação profissionali) Capítulo XII – Livre exercício da actividade sindicalj) Anexos I, II, III e V, relativos a categorias profissionais e

enquadramentos profissionais

4 – A arbitragem voluntária é requerida por acordo das partes e serárealizada por três árbitros, um indicado pela ATP e outro indicado pelaFESETE. O terceiro árbitro será sorteado de uma lista conjunta deseis árbitros.

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5 – No prazo de seis meses cada uma das partes indicará à outra osnomes de três árbitros para a lista conjunta.6 – No prazo de trinta dias e para efeitos do disposto no nº 5 destacláusula, cada parte pode vetar um ou mais dos árbitros indicadospela outra parte que deverão ser substituídos no prazo de quinze dias.7 – Na falta de nomeação, o terceiro árbitro será sorteado da listaoficial da Concertação Social.8 – Nos quatro anos após a publicação do presente contrato, asmatérias relativas a clausulado, não podem ser submetidas àarbitragem voluntária ou obrigatória, no intuito da consolidação docontrato colectivo de trabalho.

CAPÍTULO IIADMISSÃO E CARREIRA PROFISSIONAL

Cláusula 3ª(Princípio geral)

As entidades patronais têm liberdade no recrutamento detrabalhadores.

Cláusula 4ª(Contratos a termo)

1 – Para além das situações previstas na lei laboral, as empresas commais de 20 trabalhadores podem celebrar contratos de trabalho a termocerto, sem necessidade de invocação de motivos e circunstânciasjustificativas, até ao limite de 15% do número total de trabalhadoresao serviço.2 – As empresas com um número de trabalhadores até 20, podemadmitir até mais 4 trabalhadores no âmbito desta cláusula.3 – Estes contratos a termo certo não podem exceder três anos,incluindo renovações, nem ser renovados mais de duas vezes.

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4 – Os trabalhadores admitidos ao abrigo desta cláusula têmpreferência, quando em igualdade de condições, em futuras admissões.5 –Às empresas utilizadoras de mão-de-obra contratada ao abrigo dotrabalho temporário, é vedada a admissão a termo, nos termos dapresente cláusula, para o exercício das mesmas funções.

Cláusula 5ª(Condições de admissão)

1-Para além de condições particulares estabelecidas por lei, sãocondições gerais de admissão:

a) Idade mínima legal;b) Habilitações literárias mínimas.

2 – Em futuras admissões, os trabalhadores portadores de deficiênciaterão preferência quando em igualdade de condições com outroscandidatos.

Cláusula 6ª(Período experimental)

1 - O período experimental corresponde ao tempo inicial de execuçãodo contrato e a sua duração obedece ao fixado nas cláusulas seguintes.2 - As partes devem, no decurso do período experimental, agir de modoa permitir que se possa apreciar o interesse na manutenção do contratode trabalho.3 - A antiguidade do trabalhador conta-se desde o início do períodoexperimental.

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Cláusula 7ª(Contagem do período experimental)

1 - O período experimental começa a contar-se a partir do início daexecução da prestação do trabalho, compreendendo as acções deformação ministradas pelo empregador ou frequentadas pordeterminação deste, desde que não excedam metade do períodoexperimental.2 - Para efeitos da contagem do período experimental não são tidosem conta os dias de faltas, ainda que justificadas, de licença e dedispensa, bem como de suspensão do contrato.

Cláusula 8ª(Contratos por tempo indeterminado)

Nos contratos de trabalho por tempo indeterminado, o períodoexperimental tem a seguinte duração:

a) 90 dias para a generalidade dos trabalhadores;b) 180 dias para os trabalhadores que exerçam cargos de

complexidade técnica, elevado grau de responsabilidade ouque pressuponham uma especial qualificação, bem como paraos que desempenhem funções de confiança;

c) 240 dias para pessoal de direcção e quadros superiores.

Cláusula 9ª(Contratos a termo)

Nos contratos de trabalho a termo, o período experimental tem aseguinte duração:

a) 30 dias para contratos de duração igual ou superior a seismeses;

b) 15 dias nos contratos a termo certo de duração inferior a seismeses e nos contratos a termo incerto cuja duração se prevejanão vir a ser superior àquele limite.

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Cláusula 10ª(Contratos em comissão de serviço)

1 - Nos contratos em comissão de serviço, a existência de períodoexperimental depende de estipulação expressa no respectivo acordo.2 - O período experimental não pode, nestes casos, exceder 180 dias.

Cláusula 11ª(Denúncia)

1 - Durante o período experimental, qualquer das partes pode denunciaro contrato sem aviso prévio nem necessidade de invocação de justacausa, não havendo direito a indemnização, salvo acordo escrito emcontrário.2 - Tendo o período experimental durado mais de 60 dias, paradenunciar o contrato nos termos previstos no número anterior, oempregador tem de dar um aviso prévio de 7 dias.

Cláusula 12ª(Categorias e Carreiras profissionais)

Os trabalhadores abrangidos por este contrato serão obrigatoriamenteclassificados de acordo com as tarefas efectivamente desempenhadasnuma das categorias previstas neste contrato.

Cláusula 13ª(Quadro de pessoal)

A organização dos mapas dos quadros de pessoal e do balanço socialé da competência da entidade patronal, nos termos da legislaçãoaplicável e devem ser enviados à FESETE desde que esta o soliciteaté 15 de Outubro e 30 de Abril de cada ano, respectivamente.

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CAPÍTULO IIIDIREITOS, DEVERES E GARANTIAS DAS PARTES

Cláusula 14ª(Deveres do trabalhador)

1 - Sem prejuízo de outras obrigações, o trabalhador deve:

a) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o empregador,os superiores hierárquicos, os companheiros de trabalho eas demais pessoas que estejam ou entrem em relação com aempresa;

b) Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;

c) Realizar o trabalho com zelo e diligência;

d) Cumprir as ordens e instruções do empregador em tudo oque respeite à execução e disciplina do trabalho, salvo namedida em que se mostrem contrárias aos seus direitos egarantias;

e) Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente nãonegociando por conta própria ou alheia em concorrência comele, nem divulgando informações referentes à suaorganização, métodos de produção ou negócios;

f) Velar pela conservação e boa utilização dos bens relacionadoscom o seu trabalho que lhe forem confiados pelo empregador;

g) Promover ou executar todos os actos tendentes à melhoriada produtividade da empresa;

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h) Cooperar, na empresa, estabelecimento ou serviço, para amelhoria do sistema de segurança, higiene e saúde notrabalho, nomeadamente por intermédio dos representantesdos trabalhadores eleitos para esse fim;

i) Cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde notrabalho estabelecidas nas disposições legais ouconvencionais aplicáveis, bem como as ordens dadas peloempregador.

2- O dever de obediência, a que se refere a alínea d) do número anterior,respeita tanto às ordens e instruções dadas directamente peloempregador como às emanadas dos superiores hierárquicos dotrabalhador, dentro dos poderes que por aquele lhes forem atribuídos.

Cláusula 15ª(Garantias do trabalhador)

É proibido ao empregador:

a) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exerça osseus direitos, bem como despedi-lo, aplicar-lhe outrassanções, ou tratá-lo desfavoravelmente por causa desseexercício;

b) Obstar, injustificadamente, à prestação efectiva do trabalho;

c) Exercer pressão sobre o trabalhador para que actue no sentidode influir desfavoravelmente nas condições de trabalho deleou dos companheiros;

d) Diminuir a retribuição, salvo nos casos previstos na lei e nestecontrato;

e) Baixar a categoria do trabalhador, salvo nos casos previstosna lei;

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f) Transferir o trabalhador para outro local de trabalho, salvo noscasos previstos na lei e neste contrato, ou quando haja acordo;

g) Ceder trabalhadores do quadro de pessoal próprio para utilizaçãode terceiros que sobre esses trabalhadores exerçam os poderesde autoridade e direcção próprios do empregador ou por pessoapor ele indicada, salvo nos casos especialmente previstos;

h) Obrigar o trabalhador a adquirir bens ou a utilizar serviçosfornecidos pelo empregador ou por pessoa por ele indicada;

i) Explorar, com fins lucrativos, quaisquer cantinas, refeitórios,economatos ou outros estabelecimentos directamenterelacionados com o trabalho, para fornecimento de bens ouprestação de serviços aos trabalhadores;

j) Fazer cessar o contrato e readmitir o trabalhador, mesmo com oseu acordo, havendo o propósito de o prejudicar em direitos ougarantias decorrentes da antiguidade.

Cláusula 16ª(Deveres do empregador)

Sem prejuízo de outras obrigações, o empregador deve:

a) Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o trabalhador;

b) Pagar pontualmente a retribuição, que deve ser justa eadequada ao trabalho;

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c) Proporcionar boas condições de trabalho, tanto do pontode vista físico como moral;

d) Contribuir para a elevação do nível de produtividade dotrabalhador, nomeadamente proporcionando-lheformação profissional;

e) Respeitar a autonomia técnica do trabalhador que exerçaactividades cuja regulamentação profissional a exija;

f) Possibilitar o exercício de cargos em organizaçõesrepresentativas dos trabalhadores;

g) Prevenir riscos e doenças profissionais, tendo em contaa protecção da segurança e saúde do trabalhador,devendo indemnizá-lo dos prejuízos resultantes deacidentes de trabalho;

h) Adoptar, no que se refere à higiene, segurança e saúdeno trabalho, as medidas que decorram, para a empresa,estabelecimento ou actividade, da aplicação dasprescrições legais e convencionais vigentes;

i) Fornecer ao trabalhador a informação e a formaçãoadequadas à prevenção de riscos de acidente e doença;

j) Manter permanentemente actualizado o registo dopessoal em cada um dos seus estabelecimentos, comindicação dos nomes, datas de nascimento e admissão,modalidades dos contratos, categorias, promoções,retribuições, datas de início e termo das férias e faltasque impliquem perda da retribuição ou diminuição dosdias de férias.

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Cláusula 17ª(Transmissão da empresa ou estabelecimento)

1 - Em caso de transmissão, por qualquer título, da titularidade daempresa, do estabelecimento ou de parte da empresa ouestabelecimento que constitua uma unidade económica, transmite-separa o adquirente a posição jurídica de empregador nos contratos detrabalho dos respectivos trabalhadores, bem como a responsabilidadepelo pagamento de coima aplicada pela prática de contra-ordenaçãolaboral.2 - Durante o período de um ano subsequente à transmissão, otransmitente responde solidariamente pelas obrigações vencidas atéà data da transmissão.3 - O disposto nos números anteriores é igualmente aplicável àtransmissão, cessão ou reversão da exploração da empresa, doestabelecimento ou da unidade económica, sendo solidariamenteresponsável, em caso de cessão ou reversão, quem imediatamenteantes exerceu a exploração da empresa, estabelecimento ou unidadeeconómica.4 - Considera-se unidade económica o conjunto de meios organizadoscom o objectivo de exercer uma actividade económica, principal ouacessória.

Cláusula 18ª(Prestação pelo trabalhador de actividades não

compreendidas no objecto do contrato)

1 – O trabalhador deve, em princípio, exercer uma actividadecorrespondente à categoria para que foi contratado.2 – Salvo estipulação em contrário, a entidade patronal pode, quandoo interesse da empresa o exija, encarregar temporariamente otrabalhador de serviços não compreendidos no objecto do contrato,desde que tal mudança não implique diminuição na retribuição nemmodificação substancial na posição do trabalhador.

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3 – Quando aos serviços temporariamente desempenhados nos termosdo número anterior corresponder um tratamento mais favorável, otrabalhador terá direito a esse tratamento.4 – O trabalhador só pode ser colocado em categoria inferior àquelapara que foi contratado ou a que foi promovido quando tal mudança,imposta por necessidades prementes da empresa ou por estritanecessidade do trabalhador, seja por este aceite e autorizada pelaInspecção-Geral do Trabalho.

CAPÍTULO IVPRESTAÇÃO DO TRABALHO

Cláusula 19ª(Período normal de trabalho e organização do tempo de

trabalho)1 – O período normal de trabalho de todos os trabalhadores abrangidospor este contrato não pode ser superior a quarenta horas por semana.2 – Nas secções que laborem em regime de três turnos, o períodonormal de trabalho diário não pode ser superior a oito horas.3 – Nas secções que laborem em regime de horário normal ou emdois ou três turnos, o período normal de trabalho será cumprido deSegunda-feira a Sexta-feira, excepto para o terceiro turno da laboraçãoem regime de três turnos, que será cumprido de Segunda-feira às seisou sete horas de Sábado, consoante o seu início à Sexta-feira seja àsvinte e duas ou vinte e três, respectivamente.4 – Em regime de laboração de dois e três turnos, os trabalhadoresterão direito a um intervalo de descanso de trinta minutos, por forma aque nenhum dos períodos de trabalho tenha mais de seis horas detrabalho consecutivo, podendo o intervalo de descanso ser organizadoem regime de rotação.

5 – Em regime de laboração de horário normal:

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a) Os trabalhadores têm direito a um intervalo de descanso comuma duração mínima de uma hora e máxima de duas horas,por forma a não serem prestadas mais de seis horas detrabalho consecutivo;

b) A duração mínima de intervalo de descanso poderá serreduzida para trinta minutos, desde que obtenha no mínimoo acordo de 60% dos trabalhadores abrangidos pela alteraçãodo intervalo pretendida.

6 – Os trabalhadores do serviço de manutenção, quando necessário epara o efeito sejam atempadamente avisados, ficarão obrigados aprestar serviço ao Sábado, com direito à compensação como trabalhosuplementar ou através de correspondente redução do seu horário detrabalho de Segunda-feira a Sexta-feira.

Cláusula 20ª(Guardas e porteiros)

1 - Para os guardas e os porteiros o período normal de trabalho seráde quarenta horas por semana.2 - Para estes trabalhadores é devido o acréscimo de remuneraçãopelo trabalho nocturno nos mesmos termos em que o é para osrestantes trabalhadores.3 - O dia de descanso semanal dos guardas e dos porteiros poderádeixar de coincidir com o Domingo.

Cláusula 21ª(Regime especial de adaptabilidade)

1 – Para além do regime de adaptabilidade previsto na lei laboral, asempresas podem observar regime especial de adaptabilidade doperíodo de trabalho, nas seguintes condições:

a) O período normal de trabalho, definido em termos médios,tem um período de referência de doze meses;

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b) Nos regimes de laboração de dois e três turnos, o aumentodo número de horas do período normal de trabalho semanalpoderá ser feito ao Sábado, até ao máximo de oito horas edurante dez Sábados por período de referência;

c) Nos regimes de laboração de turno normal, o período normalde trabalho semanal pode ser aumentado até ao máximo dequinze horas de Segunda-feira a Sexta-feira, sem excedertrês horas por dia e quatro horas uma vez por semana, semque a duração do trabalho semanal ultrapasse cinquenta ecinco horas, só não contando para este limite o trabalhosuplementar;

d) O descanso compensatório pode ter lugar antes e, ou, depoisdo aumento de horas do período normal de trabalho semanal;

e) O período de descanso compensatório a que haja lugar, podeser cumprido de forma individual por trabalhador ou gruposde trabalhadores, por forma a não ser suspensa a normallaboração da empresa.

2 – As horas de aumento de trabalho referidas na alínea b) e c) do nº1 desta cláusula, conferem um acréscimo de retribuição de 15% e de10%, respectivamente, da retribuição base por cada hora completa deserviço, ou um acréscimo de 15% e de 10%, respectivamente, noperíodo de descanso compensatório a cumprir durante o período dereferência.3 – O empregador que pretenda aplicar o regime previsto nesta cláusuladeve apresentar a proposta, de forma clara, explícita e por escrito, ecom a antecedência mínima de uma semana aos trabalhadores aabranger e enviado ao delegado sindical. Para tanto, deve afixar oplano de adaptabilidade, com indicação dos trabalhadores abrangidos,sendo o mesmo considerado aprovado se uma maioria de 60% dostrabalhadores não se opuser por escrito no próprio plano deadaptabilidade, ou em outro documento para o efeito apropriado, noprazo de cinco dias a contar da data da afixação.

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4 – Nas situações em que se verifique urgência na utilização do regimede adaptabilidade, o empregador poderá fixá-lo com quarenta e oitohoras de antecedência, devendo, para esse efeito, ouvir previamenteo delegado sindical, afixar o plano de adaptabilidade em local bemvisível e comunicá-lo aos trabalhadores, considerando-se o planoaprovado se não merecer a oposição de uma maioria de 60% dostrabalhadores abrangidos por esse plano.5 – Nas semanas em que a duração do trabalho seja inferior a quarentahoras, a redução pode ser feita em dias ou meios dias, sem prejuízodo direito ao subsídio de refeição.6 – As faltas ao serviço nos dias em que ocorra um período normal detrabalho alargado serão descontados na retribuição, tendo em atençãoo total do tempo a que o trabalhador estaria obrigado nos termos doplano de adaptabilidade. Nos casos de redução da duração do trabalho,nas mesmas circunstâncias, será descontado o tempo em falta, tendoem atenção o período normal de trabalho a que o trabalhador estariaobrigado a cumprir de acordo com o plano de adaptabilidade.7 – Até à implementação do plano de adaptabilidade, o empregadordeverá remeter cópia do mesmo à Inspecção-Geral do Trabalho.8 – Podem pedir dispensa da prestação de trabalho em regime especialde adaptabilidade os deficientes, as trabalhadoras grávidas, puérperasou lactantes ou com filhos de idade inferior a 12 meses.9 – Para efeitos da presente cláusula, o empregador deve disponibilizarmeios de transporte aos trabalhadores abrangidos pelo regime especialde adaptabilidade, desde que comprovadamente o trabalhador o nãopossa fazer pelos meios habituais.

Cláusula 22ª(Turnos especiais)

1 - As empresas podem organizar turnos especiais que permitam alaboração de Sábado a Segunda-feira, bem como nos dias feriados,excepto os feriados dos dias 1 de Janeiro, 1 de Maio e 25 de Dezembro,e nas férias dos restantes trabalhadores.

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2 - Nenhum trabalhador pode ser deslocado contra a sua vontade paratrabalhar nestes turnos.3 - O período normal de trabalho diário de cada turno não poderáexceder doze horas.4 - Por forma a não prestarem mais de seis horas de trabalho

consecutivo, os trabalhadores têm direito a um ou mais intervalosde descanso de trinta minutos.

5 - Para efeitos da retribuição dos trabalhadores abrangidos por esteregime:

a) Considera-se que as primeiras oito horas de trabalho, porjornada, são remuneradas tendo por base o valor daretribuição horária normal correspondente à categoriaprofissional respectiva e as restantes são remuneradas comum acréscimo de 100%;

b) Os trabalhadores têm ainda direito ao subsídio diário derefeição, subsídios de férias e de Natal e demais prémiosaplicáveis aos trabalhadores que laboram no regime de trêsturnos.

6 - Os trabalhadores estão sujeitos a uma vigilância especial do médicodo trabalho e devem ser submetidos a exames periódicos semestraispara controlar o seu estado de saúde.7 - Sempre que o médico de medicina do trabalho da empresa constatarque a laboração neste regime especial está a afectar a saúde dotrabalhador, a empresa, sempre que isso seja possível, deve deslocaro trabalhador para um dos outros turnos.8 - Os trabalhadores devem gozar duas semanas consecutivas decalendário de férias, podendo as outras duas ser gozadasseparadamente.

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Cláusula 23ª(Laboração com turnos)

Sempre que os períodos de laboração das empresas excedam oslimites máximos dos períodos normais de trabalho deverão serorganizados turnos de pessoal diferente.

Cláusula 24ª(Trabalho por turnos)

1-Apenas é considerado trabalho em regime de turnos o prestado emturnos de rotação contínua ou descontínua, em que o trabalhador estásujeito às correspondentes variações de horário de trabalho.2- Os turnos devem, na medida do possível, ser organizados de acordocom os interesses e as preferências manifestadas pelos trabalhadores.3-As escalas de trabalho por turnos deverão ser afixadas com, pelomenos, duas semanas de antecedência.4-Os trabalhadores só podem mudar de turno após o período dedescanso semanal.5- Considera-se que se mantém a prestação de trabalho em regimede turnos durante as férias, bem como durante qualquer suspensãoda prestação de trabalho ou do contrato de trabalho, sempre que esseregime se verifique até ao momento imediatamente anterior ao dassuspensões referidas.

Cláusula 25ª(Laboração contínua)

1 - Poderão as empresas que exerçam actividades em relação às quaisse verifique autorização para o efeito, adoptar o sistema de laboraçãocontínua, com trabalhadores que aceitem o respectivo regime.

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2 - Nos casos referidos no número anterior, a duração semanal dotrabalho não poderá exceder quarenta e oito horas nem, na média decada período de doze semanas, a duração máxima fixada para alaboração em três turnos.3 - Os períodos de descanso semanal poderão ser fixados por escala,devendo, nesse caso, coincidir periodicamente com o Domingo.

Cláusula 26ª(Trabalho nocturno)

Considera-se trabalho nocturno, para todos os trabalhadores ao serviçodas empresas, o trabalho compreendido entre as vinte e as sete horas.

Cláusula 27ª(Trabalho suplementar)

1 - Considera-se trabalho suplementar o prestado fora do horário detrabalho.2 - A prestação do trabalho suplementar não é obrigatória, salvo noscasos previstos na lei.3 - O trabalho suplementar fica sujeito ao limite máximo anual de 200horas.4 - O trabalhador é obrigado a realizar a prestação do trabalhosuplementar, salvo quando, havendo motivos atendíveis,expressamente solicite a sua dispensa.5 - Não é permitido o trabalho suplementar nos feriados 25 de Abril e1º de Maio.

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CAPÍTULO VISENÇÃO DE HORÁRIO DE TRABALHO

Cláusula 28ªCondições de isenção de horário de trabalho

1 - Por acordo escrito, pode ser isento de horário de trabalho otrabalhador que se encontre numa das seguintes situações:

a) Exercício de cargos de administração, de direcção, deconfiança, de fiscalização ou de apoio aos titulares dessescargos;

b) Execução de trabalhos preparatórios ou complementares que,pela sua natureza, só possam ser efectuados fora dos limitesdos horários normais de trabalho;

c) Exercício regular da actividade fora do estabelecimento, semcontrolo imediato da hierarquia.

2 - Podem ainda ser isentos de horário de trabalho os trabalhadoresque desempenham qualquer tipo de funções de chefia.3 - O acordo escrito deve ser enviado à Inspecção-Geral do Trabalho.4 - Nos termos do que for acordado, a isenção de horário podecompreender as seguintes modalidades:

a) Não sujeição aos limites máximos dos períodos normaisde trabalho;

b) Possibil idade de alargamento da prestação a umdeterminado número de horas, por dia ou por semana;

c) Observância dos períodos normais de trabalho acordados.

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5 - Na falta de estipulação das partes o regime de isenção de horáriosegue o disposto na alínea a) do número anterior.6 – A isenção não prejudica o direito aos dias de descanso semanalobrigatório, aos feriados obrigatórios e aos dias e meios dias dedescanso complementar, nem ao descanso diário de onze horasseguidas entre dois períodos diários de trabalho consecutivo.7- O disposto no número anterior não é aplicável a trabalhadores queocupem cargos de administração e de direcção ou com poder dedecisão autónomo, nem quando seja necessária a prestação detrabalho suplementar por motivo de força maior, ou por serindispensável para prevenir ou reparar prejuízos graves para a empresaou para a sua viabilidade devidos a acidente ou a risco de acidenteiminente.

CAPÍTULO VIRETRIBUIÇÃO DO TRABALHO

Cláusula 29ª(Princípios gerais)

1-Só se considera retribuição aquilo a que, nos termos do contrato,das normas que o regem ou dos usos, o trabalhador tem direito comocontrapartida do seu trabalho.2-Para efeitos de remuneração do trabalho as categorias dostrabalhadores abrangidos por este contrato colectivo de trabalho, sãoagrupadas nos termos dos anexos I-A, I-B, II e III, sendo a remuneraçãocerta mínima mensal por cada categoria profissional a que consta dasrespectivas tabelas dos anexos IV-A e IV-B.3-No acto de pagamento da retribuição, a entidade patronal é obrigadaa entregar aos trabalhadores um talão preenchido de forma indelével,do qual constem obrigatoriamente os seguintes elementos: nomecompleto, respectiva categoria profissional, número de inscrição nasegurança social, período de trabalho a que corresponde aremuneração, diversificação das importâncias relativas a trabalho

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normal e extraordinário, subsídios, descontos, montante líquido areceber e companhia de seguros responsável pelos acidentes detrabalho.4-Para efeitos deste CCT, o valor da retribuição horária será calculadosegundo a seguinte fórmula:

Rm x 1252 x n

em que Rm é o valor da retribuição mensal e n o período normal detrabalho semanal, conforme definido na Lei.5-Havendo que deixar de remunerar ausências ao trabalho, nos termosprevistos no respectivo regime, na aplicação da fórmula referida no nº4, as horas de falta serão descontadas na remuneração mensal,excepto se o seu número exceder a média mensal das horas detrabalho, caso em que a remuneração será correspondente às horasde trabalho efectivamente prestadas.

Cláusula 30ª(Pagamento da remuneração)

1-O pagamento da remuneração mensal deverá ser efectuado até aosegundo dia útil do mês seguinte àquele a que respeita.2-As comissões de vendas devidas aos trabalhadores técnicos devendas deverão ser liquidadas até ao dia 15 do mês seguinte àqueleem que sejam cobradas.3 - O empregador pode efectuar o pagamento por meio de chequebancário, vale postal ou depósito à ordem do trabalhador, observadasque sejam as seguintes condições:

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a) O montante da retribuição deve estar à disposição dotrabalhador na data do vencimento ou no dia úti limediatamente anterior;

b) As despesas comprovadamente feitas com a conversão dostítulos de crédito em dinheiro ou com o levantamento, por umasó vez, da retribuição, são suportadas pelo empregador.

Cláusula 31ª(Remuneração durante a substituição)

1-Sempre que um trabalhador, ainda que aprendiz, substitua outro decategoria e ou retribuição superior passará a receber a retribuiçãoauferida pelo substituído durante o tempo que a substituição durar.2-Verificada a permanência do trabalhador nas funções do substituído,terá aquele direito ao provimento definitivo no lugar com todas asregalias inerentes à função, desde que se conserve no exercício dasnovas funções cento e vinte dias seguidos ou interpolados no espaçode doze meses.

Cláusula 32ª(Remuneração do trabalho nocturno)

1 – O trabalho nocturno é remunerado com o acréscimo de 40% sobreo salário efectivamente auferido.2 – Para a indústria de lanifícios, o trabalho prestado entre as 20 horase as 24 horas (segundo turno) será remunerado com 25% sobre aretribuição normal e o trabalho prestado entre as 23 horas e as 7 horas(terceiro turno) será remunerado com 50% sobre a retribuição normal.

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Cláusula 33ª(Remuneração do trabalho em regime de turnos)

1 – Pela prestação do trabalho em regime de turnos são devidos oscomplementos de retribuição, calculados com base na remuneraçãoefectiva, seguintes:

a) Em regime de dois turnos, de que apenas um é total ouparcialmente nocturno, quinze por cento;

b) Em regime de três turnos, ou de dois turnos, total ou parcialmentenocturnos, vinte e cinco por cento;

c) Em regime de três turnos, ou de dois turnos, total ouparcialmente nocturnos, se, por força da laboração contínua, osperíodos de descanso semanal forem fixados por escala, trintapor cento.

2 – Sempre que o acréscimo da retribuição do trabalho prestado noperíodo nocturno fixado na convenção colectiva for superior ao fixadona lei, os complementos de retribuição devidos pela prestação detrabalho em regime de turnos serão estabelecidos com base empercentagens de remuneração mensal efectiva obtidas mediante aseguinte fórmula:

15 h + Pi x H100 x H

Sendo:h – o número de horas de trabalho prestadas no ano durante o períodonocturno.Pi – o valor, 15, 25 ou 30, consoante as situações estabelecidasrespectivamente, nas alíneas a), b) ou c) do número um desta Cláusula.H – o número total de horas de trabalho prestado durante o ano.3 – Aos trabalhadores fogueiros apenas é aplicável o regime constantedo número um desta cláusula.

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Cláusula 34ª(Remuneração por trabalho suplementar)

A prestação de trabalho suplementar em dia normal de trabalhoconfere ao trabalhador o direito aos seguintes acréscimos:

a) 50% da retribuição na primeira hora;b) 75% da retribuição, nas horas ou fracções subsequentes.

Cláusula 35ª(Remuneração por trabalho prestado em dia de descanso

semanal e feriado)

O trabalho suplementar prestado em dia de descanso semanal,obrigatório ou complementar, e em dia feriado confere ao trabalhadoro direito a um acréscimo de 100 % da retribuição, por cada hora detrabalho efectuado.

Cláusula 36ª(Descanso compensatório)

1 – A prestação de trabalho suplementar em dia útil, em dia de descansosemanal complementar e em dia feriado, confere ao trabalhador odireito a um descanso compensatório remunerado, correspondente a25% das horas de trabalho suplementar realizado.2 – O descanso compensatório vence-se quando perfizer um númerode horas igual ao período normal de trabalho diário e deve ser gozadonos 90 dias seguintes.3 – Nos casos de prestação de trabalho em dias de descaso semanalobrigatório, o trabalhador tem direito a um dia de descansocompensatório remunerado, a gozar num dos três dias úteis seguintes.4 – Na falta de acordo, o dia de descanso compensatório remuneradoé fixado pelo empregador.

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5 – Quando o descanso compensatório for devido por trabalhosuplementar não prestado em dias de descanso semanal, obrigatórioou complementar, pode o mesmo, por acordo entre o empregador e otrabalhador, ser substituído por prestação de trabalho remunerado comum acréscimo não inferior a 100%.

Cláusula 37ª(Retribuição do período de férias)

1 - A retribuição do período de férias corresponde à que o trabalhadorreceberia se estivesse em serviço efectivo.2 - Além da retribuição mencionada no número anterior, o trabalhadortem direito a um subsídio de férias cujo montante compreende aretribuição base e as demais prestações contributivas que sejamcontrapartida do modo específico de execução do trabalho.3 - O aumento da duração do período de férias previsto no n.º 3 dacláusula 44.ª não tem consequências no montante do subsídio de férias.

Cláusula 38ª(Subsídio de Natal)

1 - O trabalhador tem direito a subsídio de Natal de valor igual a ummês de retribuição, que deve ser pago até 15 de Dezembro de cadaano.2 - O valor do subsídio de Natal é proporcional ao tempo de serviçoprestado no ano civil, nas seguintes situações:

a) No ano de admissão do trabalhador;b) No ano da cessação do contrato de trabalho;c) Em caso de suspensão do contrato de trabalho, salvo se por

facto respeitante ao empregador

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CAPÍTULO VIISUSPENSÃO DA PRESTAÇÃO DO TRABALHO

Cláusula 39ª(Descanso semanal)

1-O dia de descanso semanal é o Domingo.2-Poderá deixar de coincidir com o Domingo o dia de descansosemanal:

a) Dos trabalhadores necessários para assegurar a continuidadedos serviços que não possam ser interrompidos;

b) Do pessoal dos serviços de manutenção de máquinas quedevam necessariamente ser efectuados no dia de descansodos restantes trabalhadores;

c) Dos guardas e porteiros.

3-As escalas devem ser organizadas de modo a que os trabalhadorestenham em sete dias um dia de descanso.4- Sempre que seja possível, o empregador deve proporcionar aostrabalhadores que pertençam ao mesmo agregado familiar o descansosemanal no mesmo dia.

Cláusula 40ª(Feriados obrigatórios)

1 - São feriados obrigatórios:

1 de Janeiro;Sexta-Feira Santa;Domingo de Páscoa;25 de Abril;1 de Maio;

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Corpo de Deus (festa móvel);10 de Junho;15 de Agosto;5 de Outubro;1 de Novembro;1, 8 e 25 de Dezembro.

2 - O feriado de Sexta-Feira Santa pode ser observado em outro diacom significado local no período da Páscoa.

Cláusula 41ª(Feriados facultativos)

1 - Além dos feriados obrigatórios, os trabalhadores têm direito aosseguintes feriados facultativos: a Terça-feira de Carnaval e o feriadomunicipal da localidade.2 - Em substituição de qualquer dos feriados referidos no númeroanterior, pode ser observado, a título de feriado, qualquer outro diaem que acordem empregador e a maioria dos trabalhadores.

Cláusula 42ª(Direito a férias)

1 - O trabalhador tem direito a um período de férias retribuídas emcada ano civil.2 - O direito a férias deve efectivar-se de modo a possibilitar arecuperação física e psíquica do trabalhador e assegurar-lhe condiçõesmínimas de disponibilidade pessoal, de integração na vida familiar ede participação social e cultural.3 - O direito a férias é irrenunciável e, fora dos casos previstos nestecontrato e na lei, o seu gozo efectivo não pode ser substituído, aindaque com o acordo do trabalhador, por qualquer compensaçãoeconómica ou outra.4 - O direito a férias reporta-se, em regra, ao trabalho prestado no anocivil anterior e não está condicionado à assiduidade ou efectividadede serviço, sem prejuízo do disposto no n.º 3 da Cláusula 43ª e do n.º2 da Cláusula 55ª.

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Cláusula 43ª(Aquisição do direito a férias)

1 - O direito a férias adquire-se com a celebração do contrato detrabalho e vence-se no dia 1 de Janeiro de cada ano civil, salvo odisposto nos números seguintes.2 - No ano da contratação, o trabalhador tem direito, após seis mesescompletos de execução do contrato, a gozar 2 dias úteis de férias porcada mês de duração do contrato, até ao máximo de 20 dias úteis.3 - No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decorrido o prazoreferido no número anterior ou antes de gozado o direito a férias, podeo trabalhador usufrui-lo até 30 de Junho do ano civil subsequente.4 - Da aplicação do disposto nos nºs 2 e 3 não pode resultar para otrabalhador o direito ao gozo de um período de férias, no mesmo anocivil, superior a 30 dias úteis.

Cláusula 44ª(Duração do período de férias)

1 - O período anual de férias tem a duração mínima de 22 dias úteis.2 - Para efeitos de férias, são úteis os dias da semana de Segunda-feira a Sexta-feira, com excepção dos feriados, não podendo as fériaster início em dia de descanso semanal do trabalhador.3 - A duração do período de férias é aumentada no caso de otrabalhador não ter faltado ou na eventualidade de ter apenas faltasjustificadas, no ano a que as férias se reportam, nos seguintes termos:

a) Três dias de férias até ao máximo de uma falta ou dois meiosdias;

b) Dois dias de férias até ao máximo de duas faltas ou quatromeios dias;

c) Um dia de férias até ao máximo de três faltas ou seis meiosdias.

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4 - Para efeitos do número anterior são equiparadas às faltas os diasde suspensão do contrato de trabalho por facto respeitante aotrabalhador.5- O trabalhador pode renunciar parcialmente ao direito a férias,recebendo a retribuição e o subsídio respectivos, sem prejuízo de serassegurado o gozo efectivo de 20 dias úteis de férias.

Cláusula 45ª(Direito a férias nos contratos de duração

inferior a seis meses)

1 - O trabalhador admitido com contrato cuja duração total não atinjaseis meses tem direito a gozar dois dias úteis de férias por cada mêscompleto de duração do contrato.2 - Para efeitos da determinação do mês completo devem contar-setodos os dias, seguidos ou interpolados, em que foi prestado trabalho.3 - Nos contratos cuja duração total não atinja seis meses, o gozo dasférias tem lugar no momento imediatamente anterior ao da cessação,salvo acordo das partes.

Cláusula 46ª(Encerramento da empresa)

O empregador pode encerrar, total ou parcialmente, a empresa ou oestabelecimento, nos seguintes termos:

a) Encerramento até 21 dias consecutivos entre 1 de Junho e30 de Setembro;

b) Encerramento durante o período do Natal, não podendo,todavia, exceder cinco dias úteis consecutivos.

c) Encerramento no “regime de pontes”.

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Cláusula 47ª(Efeitos da suspensão do contrato de trabalho

por impedimento prolongado)

1 - No ano da suspensão do contrato de trabalho por impedimentoprolongado, respeitante ao trabalhador, se se verificar a impossibilidadetotal ou parcial do gozo do direito a férias já vencido, o trabalhadortem direito à retribuição correspondente ao período de férias nãogozado e respectivo subsídio.2 - No ano da cessação do impedimento prolongado o trabalhadortem direito às férias nos termos previstos no n.º 2 da cláusula 43ª.3 - No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decorrido o prazoreferido no número anterior ou antes de gozado o direito a férias, podeo trabalhador usufruí-lo até 30 de Abril do ano civil subsequente.4 - Cessando o contrato após impedimento prolongado respeitante aotrabalhador, este tem direito à retribuição e ao subsídio de fériascorrespondentes ao tempo de serviço prestado no ano de início dasuspensão.

Cláusula 48ª(Efeitos da cessação do contrato de trabalho)

1 - Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem direito a recebera retribuição correspondente a um período de férias, proporcional aotempo de serviço prestado até à data da cessação, bem como aorespectivo subsídio.2 - Se o contrato cessar antes de gozado o período de férias vencidono início do ano da cessação, o trabalhador tem ainda direito a recebera retribuição e o subsídio correspondentes a esse período, o qual ésempre considerado para efeitos de antiguidade.3 - Da aplicação do disposto nos números anteriores ao contrato cujaduração não atinja, por qualquer causa, 12 meses, não pode resultarum período de férias superior ao proporcional à duração do vínculo,sendo esse período considerado para efeitos de retribuição, subsídioe antiguidade.

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Cláusula 49ª(Marcação do período de férias)

1 - O período de férias é marcado por acordo entre empregador etrabalhador.2 - Na falta de acordo, cabe ao empregador marcar as férias e elaboraro respectivo mapa, ouvindo para o efeito a comissão sindical oudelegados sindicais, nos seguintes termos:

a) Não havendo oposição de uma maioria de 60% dos trabalhadoresao plano de férias, poderão ser gozados 15 dias consecutivosentre 1 de Junho e 30 de Setembro e os restantes na época deNatal e em “regime de pontes”;

b) Em caso de oposição de uma maioria de 60% dos trabalhadoresao plano de férias, serão gozadas três semanas consecutivasentre 1 de Junho e 30 de Setembro e os restantes na época deNatal e em “regime de pontes”.

3 - Na marcação das férias, os períodos mais pretendidos devem serrateados, sempre que possível, beneficiando, alternadamente, ostrabalhadores em função dos períodos gozados nos dois anosanteriores.4 - Salvo se houver prejuízo grave para o empregador, devem gozarférias em idêntico período os cônjuges que trabalhem na mesmaempresa ou estabelecimento, bem como as pessoas que vivam emunião de facto ou economia comum.5 - O mapa de férias, com indicação do início e termo dos períodos deférias de cada trabalhador, deve ser elaborado até 15 de Abril de cadaano e afixado nos locais de trabalho até ao final do ano civil.

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Cláusula 50ª(Noção de falta)

1 - Falta é a ausência do trabalhador no local de trabalho e durante operíodo em que devia desempenhar a actividade a que está adstrito.2 - Nos casos de ausência do trabalhador por períodos inferiores aoperíodo de trabalho a que está obrigado, os respectivos tempos sãoadicionados para determinação dos períodos normais de trabalho diárioem falta.

Cláusula 51ª(Tipos de faltas)

1 - As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.2 - São consideradas faltas justificadas:

a) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do casamento;b) As motivadas por falecimento do cônjuge, parentes ou afins:

Cinco dias consecutivos por falecimento de cônjuge nãoseparado de pessoas e bens ou de parente ou afim no1.º grau na linha recta,Cinco dias consecutivos ao falecimento de pessoa queviva em união de facto ou economia comum com otrabalhador nos termos previstos em legislação especialDois dias consecutivos por falecimento de outro parenteou afim na linha recta ou em 2.º grau da linha colateral.

c) As motivadas pela prestação de provas em estabelecimentode ensino, nos termos da lei;

d) As motivadas por impossibilidade de prestar trabalho devidoa facto que não seja imputável ao trabalhador, nomeadamentedoença, acidente ou cumprimento de obrigações legais;

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e) As motivadas pela necessidade de prestação de assistênciainadiável e imprescindível a membros do seu agregadofamiliar, nos termos da lei;

f) As ausências não superiores a quatro horas e só pelo tempoestritamente necessário, justificadas pelo responsável pelaeducação de menor, uma vez por trimestre, para deslocaçãoà escola tendo em vista inteirar-se da situação educativa dofilho menor;

g) As dadas pelos trabalhadores eleitos para as estruturas derepresentação colectiva, no desempenho das suas funções;

h) As dadas por candidatos a eleições para cargos públicos,durante o período legal da respectiva campanha eleitoral;

i) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador;j) As que por lei forem como tal qualificadas;k) As dadas em virtude de doação de sangue, nos termos da

Lei nº 25/89, Lei nº 294/90 e Portaria nº 790/2001.

3 - São consideradas injustificadas as faltas não previstas no númeroanterior.

Cláusula 52ª(Comunicação da falta justificada)

1 - As faltas justificadas, quando previsíveis, são obrigatoriamentecomunicadas ao empregador com a antecedência mínima de cincodias.2 - Quando imprevisíveis, as faltas justificadas são obrigatoriamentecomunicadas ao empregador logo que possível.3 - A comunicação tem de ser reiterada para as faltas justificadasimediatamente subsequentes às previstas nas comunicações indicadasnos números anteriores.

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Cláusula 53ª(Efeitos das faltas justificadas)

1 - As faltas justificadas não determinam a perda ou prejuízo dequaisquer direitos do trabalhador, salvo o disposto no número seguinte.2 - Sem prejuízo de outras previsões legais, determinam a perda deretribuição as seguintes faltas ainda que justificadas:

a) Por motivo de doença, desde que o trabalhador beneficie deum regime de segurança social de protecção na doença;

b) Por motivo de acidente no trabalho, desde que o trabalhadortenha direito a qualquer subsídio ou seguro;

c) As previstas na alínea j) do nº 2 da Cláusula 51ª quandosuperiores a 30 dias por ano;

d) As autorizadas ou aprovadas pelo empregador, com excepçãodo previsto na alínea k) do nº 2 da cláusula 51ª;

3 - Nos casos previstos na alínea d) nº 2 da Cláusula 51ª, se oimpedimento do trabalhador se prolongar efectiva ou previsivelmentepara além de um mês, aplica-se o regime de suspensão da prestaçãodo trabalho por impedimento prolongado.4 - No caso previsto na alínea h) do nº 2 da Cláusula 51ª, as faltasjustificadas conferem, no máximo, direito à retribuição relativa a umterço do período de duração da campanha eleitoral, só podendo otrabalhador faltar meios dias ou dias completos com aviso prévio dequarenta e oito horas.5 – Nos casos previstos na alínea g), nº 2 da cláusula 51ª, as faltasjustificadas conferem, no máximo, direito à retribuição:

4 dias por mês aos membros da direcção constantes do nº2 da cláusula 85ª;5 horas ou 8 horas por mês, respectivamente, aos delegadossindicais e aos membros da comissão intersindical,constante no nº 1 da Cláusula 82ª.

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Cláusula 54ª(Efeitos das faltas injustificadas)

1 - As faltas injustificadas constituem violação do dever de assiduidadee determinam perda da retribuição correspondente ao período deausência, o qual será descontado na antiguidade do trabalhador.2 - Tratando-se de faltas injustificadas a um ou meio período normalde trabalho diário, imediatamente anteriores ou posteriores aos diasou meios dias de descanso ou feriados, considera-se que o trabalhadorpraticou uma infracção grave.3 - No caso de a apresentação do trabalhador, para início ou reinicioda prestação de trabalho, se verificar com atraso injustificado superiora trinta ou sessenta minutos, pode o empregador recusar a aceitaçãoda prestação durante parte ou todo o período normal de trabalho,respectivamente.

Cláusula 55ª(Efeitos das faltas no direito a férias)

1 - As faltas não têm efeito sobre o direito a férias do trabalhador,salvo o disposto no número seguinte.2 - Nos casos em que as faltas determinem perda de retribuição, asausências podem ser substituídas, se o trabalhador expressamenteassim o preferir, por dias de férias, na proporção de 1 dia de férias porcada dia de falta, desde que seja salvaguardado o gozo efectivo de 20dias úteis de férias ou da correspondente proporção, se se tratar deférias no ano de admissão.

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CAPÍTULO VIIISEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

Cláusula 56ª(Princípios gerais)

1 - O trabalhador tem direito à prestação de trabalho em condições desegurança, higiene e saúde asseguradas pelo empregador.2 - O empregador é obrigado a organizar as actividades de segurança,higiene e saúde no trabalho que visem a prevenção de riscosprofissionais e a promoção da saúde do trabalhador.3 - A execução de medidas em todas as fases da actividade daempresa, destinadas a assegurar a segurança e saúde no trabalho,assenta nos seguintes princípios de prevenção:

a) Planificação e organização da prevenção de riscosprofissionais;

b) Eliminação dos factores de risco e de acidente;c) Avaliação e controlo dos riscos profissionais;d) Informação, formação, consulta e participação dos

trabalhadores e seus representantes;e) Promoção e vigilância da saúde dos trabalhadores.

Cláusula 57ª(Obrigações gerais do empregador)

1 - O empregador é obrigado a assegurar aos trabalhadorescondições de segurança, higiene e saúde em todos os aspectosrelacionados com o trabalho.

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2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o empregadordeve aplicar as medidas necessárias, tendo em conta os seguintesprincípios de prevenção:

a) Proceder, na concepção das instalações, dos locais eprocessos de trabalho, à identificação dos riscos previsíveis,combatendo-os na origem, anulando-os ou limitando os seusefeitos, por forma a garantir um nível eficaz de protecção;

b) Integrar no conjunto das actividades da empresa,estabelecimento ou serviço e a todos os níveis a avaliaçãodos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores, coma adopção de convenientes medidas de prevenção;

c) Assegurar que as exposições aos agentes químicos, físicose biológicos nos locais de trabalho não constituam risco paraa saúde dos trabalhadores;

d) Planificar a prevenção na empresa, estabelecimento ouserviço num sistema coerente que tenha em conta acomponente técnica, a organização do trabalho, as relaçõessociais e os factores materiais inerentes ao trabalho;

e) Ter em conta, na organização dos meios, não só ostrabalhadores, como também terceiros susceptíveis de seremabrangidos pelos riscos da realização dos trabalhos, quer nasinstalações, quer no exterior;

f) Dar prioridade à protecção colectiva em relação às medidasde protecção individual;

g) Organizar o trabalho, procurando, designadamente, eliminaros efeitos nocivos do trabalho monótono e do trabalhocadenciado sobre a saúde dos trabalhadores;

h) Assegurar a vigilância adequada da saúde dos trabalhadoresem função dos riscos a que se encontram expostos no localde trabalho;

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i) Estabelecer, em matéria de primeiros socorros, de combatea incêndios e de evacuação de trabalhadores, as medidasque devem ser adoptadas e a identificação dos trabalhadoresresponsáveis pela sua aplicação, bem como assegurar oscontactos necessários com as entidades exteriorescompetentes para realizar aquelas operações e as deemergência médica;

j) Permitir unicamente a trabalhadores com aptidão e formaçãoadequadas, e apenas quando e durante o tempo necessário,o acesso a zonas de risco grave;

l) Adoptar medidas e dar instruções que permitam aostrabalhadores, em caso de perigo grave e iminente que nãopossa ser evitado, cessar a sua actividade ou afastar-seimediatamente do local de trabalho, sem que possam retomara actividade enquanto persistir esse perigo, salvo em casosexcepcionais e desde que assegurada a protecção adequada;

m) Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo oumenos perigoso;

n) Dar instruções adequadas aos trabalhadores;o) Ter em consideração se os trabalhadores têm conhecimentos

e aptidões em matérias de segurança e saúde no trabalhoque lhes permitam exercer com segurança as tarefas de queos incumbir.

3 - Na aplicação das medidas de prevenção, o empregador devemobilizar os meios necessários, nomeadamente nos domínios daprevenção técnica, da formação e da informação, e os serviçosadequados, internos ou exteriores à empresa, estabelecimento ouserviço, bem como o equipamento de protecção que se tornenecessário utilizar, tendo em conta, em qualquer caso, a evolução datécnica.

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4 - Quando várias empresas, estabelecimentos ou serviçosdesenvolvam, simultaneamente, actividades com os respectivostrabalhadores no mesmo local de trabalho, devem os empregadores,tendo em conta a natureza das actividades que cada um desenvolve,cooperar no sentido da protecção da segurança e da saúde, sendo asobrigações asseguradas pelas seguintes entidades:

a) A empresa utilizadora, no caso de trabalhadores em regime detrabalho temporário ou de cedência de mão-de-obra;

b) A empresa em cujas instalações os trabalhadores prestamserviço;

c) Nos restantes casos, a empresa adjudicatária da obra ou serviço,para o que deve assegurar a coordenação dos demaisempregadores através da organização das actividades desegurança, higiene e saúde no trabalho, sem prejuízo dasobrigações de cada empregador relativamente aos respectivostrabalhadores.

5 - O empregador deve, na empresa, estabelecimento ou serviço,observar as prescrições legais e as estabelecidas em instrumentos deregulamentação colectiva de trabalho, assim como as directrizes dasentidades competentes respeitantes à segurança, higiene e saúde notrabalho.

Cláusula 58ª(Obrigações gerais do trabalhador)

1 - Constituem obrigações dos trabalhadores:

a) Cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde notrabalho estabelecidas nas disposições legais e neste contratocolectivo de trabalho, bem como as instruções determinadascom esse fim pelo empregador;

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b) Zelar pela sua segurança e saúde, bem como pela segurançae saúde das outras pessoas que possam ser afectadas pelassuas acções ou omissões no trabalho;

c) Utilizar correctamente, e segundo as instruções transmitidaspelo empregador, máquinas, aparelhos, instrumentos,substâncias perigosas e outros equipamentos e meios postosà sua disposição, designadamente os equipamentos deprotecção colectiva e individual, bem como cumprir osprocedimentos de trabalho estabelecidos;

d) Cooperar, na empresa, estabelecimento ou serviço, para amelhoria do sistema de segurança, higiene e saúde notrabalho;

e) Comunicar imediatamente ao superior hierárquico ou, nãosendo possível, aos trabalhadores que tenham sidodesignados para se ocuparem de todas ou algumas dasactividades de segurança, higiene e saúde no trabalho, asavarias e deficiências por si detectadas que se lhe afiguremsusceptíveis de originar perigo grave e iminente, assim comoqualquer defeito verificado nos sistemas de protecção;

f) Em caso de perigo grave e iminente, não sendo possívelestabelecer contacto imediato com o superior hierárquico oucom os trabalhadores que desempenhem funções específicasnos domínios da segurança, higiene e saúde no local detrabalho, adoptar as medidas e instruções estabelecidas paratal situação.

2 - Os trabalhadores não podem ser prejudicados por causa dosprocedimentos adoptados na situação referida na alínea f) do númeroanterior, nomeadamente em virtude de, em caso de perigo grave eiminente que não possa ser evitado, se afastarem do seu posto detrabalho ou de uma área perigosa, ou tomarem outras medidas para asua própria segurança ou a de terceiros.

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3 - Se a conduta do trabalhador tiver contribuído para originar asituação de perigo, o disposto no número anterior não prejudica a suaresponsabilidade, nos termos gerais.4 - As medidas e actividades relativas à segurança, higiene esaúde no trabalho não implicam encargos financeiros para ostrabalhadores, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar e civilemergente do incumprimento culposo das respectivas obrigações.5 - As obrigações dos trabalhadores no domínio da segurança esaúde nos locais de trabalho não excluem a responsabilidade doempregador pela segurança e a saúde daqueles em todos os aspectosrelacionados com o trabalho.

Cláusula 59ª(Informação e consulta dos trabalhadores)

1 - Os trabalhadores, assim como os seus representantes na empresa,estabelecimento ou serviço, devem dispor de informação actualizadasobre:a) Os riscos para a segurança e saúde, bem como as medidas de

protecção e de prevenção e a forma como se aplicam, relativosquer ao posto de trabalho ou função, quer, em geral, à empresa,estabelecimento ou serviço;

b) As medidas e as instruções a adoptar em caso de perigo gravee iminente;

c) As medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios ede evacuação dos trabalhadores em caso de sinistro, bem comoos trabalhadores ou serviços encarregados de as pôr em prática.

2 - Sem prejuízo da formação adequada, a informação a que serefere o número anterior deve ser sempre proporcionada ao trabalhadornos seguintes casos:

a) Admissão na empresa;b) Mudança de posto de trabalho ou de funções;

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c) Introdução de novos equipamentos de trabalho ou alteraçãodos existentes;

d) Adopção de uma nova tecnologia;e) Actividades que envolvam trabalhadores de diversas

empresas.3 - O empregador deve consultar por escrito e, pelo menos, duas vezespor ano, previamente ou em tempo útil, os representantes dostrabalhadores ou, na sua falta, os próprios trabalhadores sobre:

a) A avaliação dos riscos para a segurança e saúde no trabalho,incluindo os respeitantes aos grupos de trabalhadoressujeitos a riscos especiais;

b) As medidas de segurança, higiene e saúde antes de serempostas em prática ou, logo que seja possível, em caso deaplicação urgente das mesmas;

c) As medidas que, pelo seu impacte nas tecnologias e nasfunções, tenham repercussão sobre a segurança, higiene esaúde no trabalho;

d) O programa e a organização da formação no domínio dasegurança, higiene e saúde no trabalho;

e) A designação e a exoneração dos trabalhadores quedesempenhem funções específicas nos domínios dasegurança, higiene e saúde no local de trabalho;

f) A designação dos trabalhadores responsáveis pela aplicaçãodas medidas de primeiros socorros, de combate a incêndiose de evacuação de trabalhadores, a respectiva formação eo material disponível;

g) O recurso a serviços exteriores à empresa ou a técnicosqualificados para assegurar o desenvolvimento de todas ouparte das actividades de segurança, higiene e saúde notrabalho;

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h) O material de protecção que seja necessário utilizar;i) As informações referidas na alínea a) do n.º 1;j) A lista anual dos acidentes de trabalho mortais e dos que

ocasionem incapacidade para o trabalho superior a três diasúteis, elaborada até ao final de Março do ano subsequente;

l) Os relatórios dos acidentes de trabalho;m) As medidas tomadas de acordo com o disposto nos n.ºs 6 e

9.

4 - Os trabalhadores e os seus representantes podem apresentarpropostas, de modo a minimizar qualquer risco profissional.5 - Para efeitos do disposto nos números anteriores, deve ser facultadoo acesso:

a) Às informações técnicas objecto de registo e aos dadosmédicos colectivos não individualizados;

b) Às informações técnicas provenientes de serviços deinspecção e outros organismos competentes no domínio dasegurança, higiene e saúde no trabalho.

6 - O empregador deve informar os trabalhadores com funçõesespecíficas no domínio da segurança, higiene e saúde no trabalhosobre as matérias referidas nas alíneas a), b), h), j) e l) do n.º 3 e non.º 5 desta cláusula.7 - As consultas, respectivas respostas e propostas referidas nos n.ºs3 e 4 desta cláusula devem constar de registo em livro próprioorganizado pela empresa.8 - O empregador deve informar os serviços e os técnicos qualificadosexteriores à empresa que exerçam actividades de segurança, higienee saúde no trabalho sobre os factores que reconhecida oupresumivelmente afectam a segurança e saúde dos trabalhadores eas matérias referidas na alínea a) do n.º 1 e na alínea f) do n.º 3 destacláusula.

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9 - A empresa em cujas instalações os trabalhadores prestam serviçodeve informar os respectivos empregadores sobre as matérias referidasna alínea a) do n.º 1 e na alínea f) do n.º 3 desta cláusula, devendotambém ser assegurada informação aos trabalhadores.

Cláusula 60ª(Serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho)

O empregador deve garantir a organização e o funcionamento dosserviços de segurança, higiene e saúde no trabalho, nos termosprevistos na lei.

Cláusula 61ª(Comissão de Higiene e Segurança)

1 – Nas empresas haverá uma comissão de higiene e segurança,composta de forma paritária entre representantes dos trabalhadores edo empregador.2 – A composição das comissões de higiene e segurança pode variar,entre o mínimo, de dois representantes e o máximo de dezrepresentantes, tendo como referência o número de trabalhadores aseguir indicados:

a) Empresas até cinquenta trabalhadores– dois representantes;

b) Empresas de cinquenta e um a cem trabalhadores – quatro representantes;

c) Empresas de cento e um a duzentos trabalhadores– seis representantes;

d) Empresas de duzentos e um a quinhentos trabalhadores – oitorepresentantes;

e) Empresas com mais de quinhentos trabalhadores– dez representantes.

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3 - As comissões de higiene e segurança, serão coadjuvadas pelochefe de serviço do pessoal, pelo encarregado de segurança, pelomédico do trabalho e ainda pela assistente social, havendo-os.4 - Os representantes dos trabalhadores nas comissões de higiene esegurança deverão, de preferência, estar habilitados com o curso desegurança.

Cláusula 62ª(Actividades das comissões de higiene e segurança no

trabalho)

As comissões de higiene e segurança terão, nomeadamente, asseguintes funções:

a) Efectuar inspecções periódicas a todas as instalações e atodo o material que interessa á higiene e segurança notrabalho;

b) Verificar o cumprimento das disposições legais, cláusulasdesta convenção colectiva de trabalho, regulamentos internose instruções referentes á higiene no trabalho;

c) Solicitar e apreciar as sugestões do pessoal sobre questõesde higiene e segurança;

d) Esforçar-se por assegurar o concurso de todos ostrabalhadores, com vista á criação e desenvolvimento de umverdadeiro espírito de segurança;

e) Promover que os trabalhadores admitidos pela primeira vezou mudados de posto de trabalho recebam a formação,instrução e conselhos necessários em matéria de higiene esegurança no trabalho;

f) Promover que todos os regulamentos, instruções, avisos ououtros escritos de carácter oficial ou emanados das direcçõesdas empresas sejam levados ao conhecimento dostrabalhadores, sempre que a estes interessem directamente;

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g) Colaborar com os serviços médicos e sociais das empresase com os serviços de primeiros socorros.

h) Examinar as circunstâncias e as causas de cada um dosacidentes ocorridos;

i) Apresentar recomendações ás direcções das empresasdestinadas a evitar a repetição de acidentes e a melhorar ascondições de higiene e segurança;

j) Elaborar a estatística dos acidentes de trabalho e das doençasprofissionais;

l) Apreciar os relatórios elaborados pelo encarregado desegurança.

Estes relatórios anuais serão enviados até ao fim do segundo mês doano seguinte ás partes outorgantes.

Cláusula 63ª(Funcionamento das comissões de higiene e segurança no

trabalho)

1 - As comissões de higiene e segurança reunirão ordinariamente umavez por mês, devendo elaborar acta circunstanciada de cada reunião.2 - O presidente poderá convocar reuniões extraordinárias sempreque as repute necessárias ao bom funcionamento da comissão.3 - As comissões de segurança poderão solicitar a comparência ásrespectivas sessões de um funcionário da Inspecção-Geral doTrabalho.4 - A Inspecção-Geral do Trabalho poderá convocar oficialmente areunião da comissão de segurança quando o julgar necessário.5 - Sempre que estejam presentes funcionários da Inspecção-Geraldo Trabalho, compete a estes presidir ás respectivas sessões.

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CCT FESETE - ATPCláusula 64ª

(Formação dos trabalhadores)

1 - O trabalhador deve receber uma formação adequada nodomínio da segurança, higiene e saúde no trabalho, tendo em atençãoo posto de trabalho e o exercício de actividades de risco elevado.2 - Aos trabalhadores e seus representantes, designados para seocuparem de todas ou algumas das actividades de segurança, higienee saúde no trabalho, deve ser assegurada, pelo empregador, aformação permanente para o exercício das respectivas funções.3 - A formação dos trabalhadores da empresa sobre segurança,higiene e saúde no trabalho deve ser assegurada de modo que nãopossa resultar prejuízo para os mesmos.

Cláusula 65ª(Representantes dos trabalhadores)

1 - Os representantes dos trabalhadores para a segurança, higiene esaúde no trabalho são eleitos pelos trabalhadores por voto directo esecreto, segundo o princípio da representação pelo método de Hondt.2 - Só podem concorrer listas apresentadas pelas organizaçõessindicais que tenham trabalhadores representados na empresa ou listasque se apresentem subscritas, no mínimo, por 20% dos trabalhadoresda empresa, não podendo nenhum trabalhador subscrever ou fazerparte de mais de uma lista.3 - Cada lista deve indicar um número de candidatos efectivos igualao dos lugares elegíveis e igual número de candidatos suplentes.4 - Os representantes dos trabalhadores não poderão exceder:

a) Empresas com menos de 61 trabalhadores - umrepresentante;

b) Empresas de 61 a 150 trabalhadores - dois representantes;c) Empresas de 151 a 300 trabalhadores - três representantes;d) Empresas de 301 a 500 trabalhadores - quatro representantes;e) Empresas de 501 a 1000 trabalhadores - cinco representantes;

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f) Empresas de 1001 a 1500 trabalhadores - seis representantes;g) Empresas com mais de 1500 trabalhadores - sete

representantes.5 - O mandato dos representantes dos trabalhadores é de três anos.6 - A substituição dos representantes dos trabalhadores só é admitidano caso de renúncia ou impedimento definitivo, cabendo a mesmaaos candidatos efectivos e suplentes pela ordem indicada na respectivalista.7 - Os representantes dos trabalhadores dispõem, para o exercíciodas suas funções, de um crédito de cinco horas por mês.8 - O crédito de horas referido no número anterior não é acumulávelcom créditos de horas de que o trabalhador beneficie por integrar outrasestruturas representativas dos trabalhadores.

Cláusula 66ª(Prevenção e controlo da alcoolémia)

1 – Não é permitida a realização de qualquer trabalho sob o efeito doálcool.2 - Considera-se estar sob o efeito do álcool o trabalhador que,submetido a exame de pesquisa de álcool no ar expirado, apresenteuma taxa de alcoolémia igual ou superior a 0,5 g/l.3- O controlo de alcoolémia será efectuado com carácter aleatório entreos trabalhadores que apresentem serviço na empresa, bem comoàqueles que indiciem estado de embriaguês, devendo para o efeitoutilizar-se material apropriado e certificado.4 - O exame de pesquisa de álcool no ar expirado será efectuado pelosuperior hierárquico ou por trabalhador com competência delegadapara o efeito, sendo sempre possível ao trabalhador requerer aassistência de uma testemunha, dispondo de quinze minutos para oefeito, não podendo contudo deixar de se efectuar o teste caso nãoseja viável a apresentação da testemunha.

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5 - Assiste sempre ao trabalhador submetido ao teste o direito àcontraprova, realizando-se, neste caso, um segundo exame nos dezminutos imediatamente subsequentes ao primeiro.6 - A realização do teste de alcoolémia è obrigatória para todos ostrabalhadores, presumindo-se em caso de recusa que o trabalhadorapresenta uma taxa de alcoolémia igual ou superior a 0,5g/l.7- O trabalhador que apresente taxa de alcoolémia igual ou superior a0,5g/l, ficará sujeito ao poder disciplinar da empresa, sendo a sançãoa aplicar graduada de acordo com a perigosidade e a reincidência doacto.8 - Caso seja apurada ou presumida taxa de alcoolémia igual ousuperior a 0,5g/l, o trabalhador será imediatamente impedido, pelosuperior hierárquico, de prestar serviço durante o restante período detrabalho diário, com a consequente perda da remuneração referente atal período.9 - Em caso de teste positivo, será elaborada uma comunicação escrita,sendo entregue cópia ao trabalhador.

CAPÍTULO IXFORMAÇÃO PROFISSIONAL

Cláusula 67ª(Princípio geral)

1 - O empregador deve proporcionar ao trabalhador acções deformação profissional adequadas à sua qualificação.

2 - O trabalhador deve participar nas acções de formação profissionalque lhe sejam proporcionadas.

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Cláusula 68ª(Direito individual à formação)

1 - O direito individual à formação vence-se no dia 1 de Janeiro decada ano civil, sem prejuízo do disposto no número seguinte.2 - No ano da contratação, o trabalhador tem direito à formação, apósseis meses de duração do contrato, devendo o número de horas serproporcional àquela duração.3- O direito individual à formação do trabalhador concretiza-se, na partea que o empregador está adstrito, através da formação contínua.

Cláusula 69ª(Formação contínua)

1 - No âmbito do sistema de formação profissional, compete aoempregador:

a) Promover, com vista ao incremento da produtividade e dacompetit ividade da empresa, o desenvolvimento dasqualificações dos respectivos trabalhadores, nomeadamenteatravés do acesso à formação profissional;

b) Organizar a formação na empresa, estruturando planos deformação e aumentando o investimento em capital humano, demodo a garantir a permanente adequação das qualificações dosseus trabalhadores;

c) Assegurar o direito à informação e consulta dos trabalhadores edos seus representantes, relativamente aos planos de formaçãoanuais e plurianuais executados pelo empregador;

d) Garantir um número mínimo de horas de formação anuais a cadatrabalhador, seja em acções a desenvolver na empresa, sejaatravés da concessão de tempo para o desenvolvimento daformação por iniciativa do trabalhador;

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trabalhadores, através da introdução de créditos à formação ououtros benefícios, de modo a estimular a sua participação naformação.

2 - A formação contínua de activos deve abranger, em cada ano, pelomenos 10% dos trabalhadores com contrato sem termo de cadaempresa.3 - Ao trabalhador deve ser assegurada, no âmbito da formaçãocontínua, um número mínimo de trinta e cinco horas anuais de formaçãocertificada.4 - As horas de formação certificada a que se refere o número anteriorque não foram organizadas sob a responsabilidade do empregadorpor motivo que lhe seja imputável são transformadas em créditosacumuláveis ao longo de três anos, no máximo.5 - A formação a que se refere o n.º 1 impende igualmente sobre aempresa utilizadora de mão-de-obra relativamente ao trabalhador que,ao abrigo de um contrato celebrado com o respectivo empregador,nela desempenhe a sua actividade por um período, ininterrupto,superior a 18 meses.6 - O disposto na presente cláusula não prejudica o cumprimento dasobrigações específicas em matéria de formação profissional aproporcionar ao trabalhador contratado a termo.

CAPÍTULO XAPOIOS E SUBSÍDIOS

Cláusula 70ª(Apoio à vigilância dos filhos das trabalhadoras)

1 – Terminado o período de parto, as empresas concederão àstrabalhadoras um subsídio mensal para a vigilância dos filhos, até aosseis anos de idade, em creches, infantários ou outras instituições oupessoas devidamente legalizadas que prossigam os mesmosobjectivos.

e) Reconhecer e valorizar as qualificações adquiridas pelos

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CCT FESETE - ATP2 – O subsídio atribuído será correspondente a 50% da mensalidadepaga pela trabalhadora pela vigilância de cada filho, não podendo emqualquer caso exceder um valor correspondente a 10% da retribuiçãodo grupo H.3 – A trabalhadora deve apresentar os documentos de provacomprovativos tidos por necessários para a atribuição do subsídio.4 – Esta cláusula não é aplicável na indústria de lanifícios.

Cláusula 71ª(Subsídio de refeição)

1 - Os trabalhadores abrangidos pelo presente contrato terão direito aum subsídio de refeição diário cujo valor será fixado nos anexos IV-Ae IV-B por cada dia completo de trabalho efectivamente prestado aque o trabalhador esteja obrigado.2 - O valor do subsídio referido no número um não será consideradopara efeitos de férias, subsídio de férias e subsídio de Natal.3 - Nas empresas que forneçam gratuitamente uma refeição completanão é obrigatório o pagamento do subsídio referido no nº 1 aostrabalhadores que utilizem a cantina.4 - No caso de fornecimento pela empresa de refeições comparticipadaspelo trabalhador, o valor da comparticipação será considerado paraefeitos do cálculo do subsídio de refeição a atribuir.5 - O direito ao subsídio de refeição diário mantém-se sempre que oincumprimento do horário de trabalho diário não ultrapasse dez minutosduas vezes por mês.

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CAPÍTULO XIDESLOCAÇÕES

Cláusula 72ª(Deslocações)

1 – Entende-se por local habitual de trabalho o estabelecimento emque o trabalhador presta normalmente serviço ou a sede ou delegaçãoda empresa a que está adstrito, quando o seu local de trabalho nãoseja fixo.

2 – Entende-se por deslocações em serviço a realização de trabalhofora do local habitual com carácter regular ou acidental.3 – Nenhum trabalhador pode ser obrigado a realizar grandesdeslocações, salvo se tiver dado o seu acordo escrito ou isso resultardo objecto específico do seu contrato de trabalho.

Cláusula 73ª(Pequenas deslocações)

Consideram-se pequenas deslocações em serviço todas aquelas quepermitam a ida e o regresso diários do trabalhador à sua residênciahabitual.

Cláusula 74ª(Direitos dos trabalhadores nas pequenas deslocações)

Os trabalhadores têm direito nas deslocações a que se refere a cláusulaanterior:

a) Ao pagamento das despesas de transporte;b) Ao pagamento das refeições, sempre que o trabalhador fique

impossibilitado de as tomar nas condições de tempo e lugarem que normalmente o faz;

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c) Ao pagamento do tempo de trajecto e espera, fora do períodonormal de trabalho, calculado na base da retribuição detrabalho extraordinário. As fracções de tempo serão contadassempre como meias horas;

d) Deslocando-se em viatura própria, terá o direito ao pagamentode 0,35 euros por quilómetro percorrido.

Cláusula 75ª(Grandes deslocações)

Consideram-se grandes deslocações as que não permitam a ida e oregresso diário do trabalhador à sua residência habitual.

Cláusula 76ª(Encargos da entidade patronal nas grandes deslocações)

1 – São da conta da empresa as despesas de transporte e dapreparação das deslocações referidas na cláusula anterior,nomeadamente passaportes, vistos, licenças militares, certificados devacinação, autorização de trabalho e outros documentos impostosdirectamente pela deslocação.2 – A empresa manterá inscritos nas folhas de férias da SegurançaSocial o tempo de trabalho normal dos trabalhadores deslocados.

Cláusula 77ª(Direitos dos trabalhadores nas grandes deslocações)

1 – As grandes deslocações no continente dão aos trabalhadoresdireito:

a) À retribuição que auferiam no local de trabalho habitual;b) A uma remuneração correspondente à verba de 5€ por dia;

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c) Ao pagamento de despesas de transporte no local, alojamentoe alimentação, devidamente comprovadas e justificadas,durante o período efectivo da deslocação;

d) A uma licença suplementar, com retribuição igual a quatro diasúteis por cada sessenta dias de deslocação, bem como aopagamento das viagens de ida e volta desde o local onde seencontra deslocado até à sua residência;

e) À deslocação do cônjuge, filhos menores e ou diminuídos, paraa localidade onde se encontra deslocado, com pagamento dasdespesas de transporte, desde que a deslocação se prolonguepor mais de três meses, não se verificando neste caso o direitodo trabalhador ao estabelecido na alínea d);

f) Ao pagamento de tempo de trajecto e espera, fora do períodonormal de trabalho, calculado na base de retribuição detrabalho suplementar.

2 – O período efectivo de deslocação conta-se desde a partida da suaresidência até ao regresso ao local normal de trabalho.3 – Para efeito desta cláusula, só será aplicável o regime de trabalhosuplementar ao tempo de trajecto e espera, durante a viagem de ida evolta, fora do período normal de trabalho.4 – Deslocando-se em viatura própria, terá o direito ao pagamento de0,35 euros por quilómetro percorrido e ainda ao de todas asindemnizações por acidentes pessoais.

CAPÍTULO XIILIVRE EXERCÍCIO DA ACTIVIDADE SINDICAL

Cláusula 78ª(Actividade sindical nas empresas)

Os trabalhadores e os sindicatos têm direito a desenvolver a actividadesindical no interior da empresa, nomeadamente através dos delegadossindicais, comissões de trabalhadores e comissões intersindicais.

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Cláusula 79ª(Reuniões de trabalhadores nas empresas)

1 - Os trabalhadores podem reunir-se nos locais de trabalho, fora dohorário normal, mediante convocação de um terço ou 50 trabalhadoresda respectiva empresa ou unidade de produção, ou da comissãosindical ou intersindical. Estas reuniões não podem prejudicar o normalfuncionamento da empresa, no caso de trabalho por turnos e detrabalho suplementar.2 - Com reserva do disposto no número anterior, os trabalhadores têmdireito a reunir-se durante o horário de trabalho até um período máximode quinze horas por ano, que contarão para todos os efeitos comotempo de serviço efectivo, devendo estar assegurado o funcionamentodos serviços de natureza urgente e essencial.3 - As reuniões referidas no nº 2 desta cláusula, só podem serconvocadas pela comissão intersindical ou pela comissão sindical.4 - Os promotores das reuniões referidas no número anterior sãoobrigados a comunicar á entidade patronal e aos trabalhadoresinteressados, com a antecedência mínima de dois dias, a data e horaem que pretendem que elas se efectuem, devendo afixar as respectivasconvocatórias.5 – O empregador obriga-se a garantir a cedência do local apropriadono interior da empresa para a realização das reuniões.6 – Podem participar nas reuniões, dirigentes sindicais dasorganizações sindicais representativas dos trabalhadores, desde queo comuniquem por escrito ao empregador com vinte e quatro horas deantecedência.

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Cláusula 80ª(Espaço para funcionamento da organização sindical

nas empresas)

1 - Nas empresas com 150 trabalhadores ou mais, a entidade patronalé obrigada a pôr á disposição dos delegados sindicais, desde queestes o requeiram e a título permanente, um local situado no interiorda empresa e que seja apropriado ao exercício das suas funções.2 – Nas empresas ou estabelecimentos com menos de 150trabalhadores o empregado é obrigado a pôr à disposição dosdelegados sindicais, sempre que estes o requeiram, um localapropriado para o exercício das suas funções.

Cláusula 81ª(Direito de afixação e informação sindical)

Os delegados sindicais têm o direito de afixar no interior da empresa eem local apropriado para o efeito reservado pela entidade patronaltextos convocatórios, comunicações ou informações relativos á vidasindical e aos interesses dos trabalhadores, bem como proceder ásua distribuição sem prejuízo da laboração normal da empresa.

Cláusula 82ª(Crédito de horas dos delegados sindicais)

1 - Cada delegado sindical dispõe para o exercício das suas funçõesde um crédito de horas que não pode ser inferior a cinco por mês ou aoito, tratando-se de delegado que faça parte da comissão intersindical.2 – As ausências a que se refere o número anterior são comunicadas,por escrito, com um dia de antecedência, com referência às datas eao número de horas de que os trabalhadores necessitam para oexercício das suas funções, ou, em caso de impossibilidade deprevisão, nas quarenta e oito horas imediatas à primeira ausência.

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Cláusula 83ª(Transferência do local de trabalho dos dirigentes e

delegados sindicais)

Os delegados sindicais e os membros dos corpos gerentes dossindicatos não podem ser transferidos do local de trabalho sem o seuacordo e sem o prévio conhecimento da direcção do sindicato.

Cláusula 84ª(Comunicação da eleição ou cessação de funções dos

dirigentes e delegados sindicais)

1 - Os sindicatos comunicarão á entidade patronal a identificação dosdelegados sindicais, bem como daqueles que fazem parte decomissões sindicais e de comissões intersindicais de delegados, emcarta registada, de que será afixada cópia nos locais reservados ásinformações sindicais.2 - O mesmo procedimento será observado no caso de substituiçãoou cessação de funções.

Cláusula 85ª(Créditos de horas e faltas dos dirigentes sindicais)

1 - As faltas dadas pelos membros da direcção das associaçõessindicais para o desempenho das suas funções consideram-se faltasjustificadas e contam, para todos os efeitos, menos o da retribuição,como tempo de serviço efectivo.2 – Quando as faltas determinadas pelo exercício de actividade sindicalse prolongarem efectiva ou previsivelmente para além de um mêsaplica-se o regime da suspensão do contrato de trabalho por factorespeitante ao trabalhador.3 - Para o exercício das suas funções, cada membro da direcçãobeneficia de um crédito de quatro dias por mês, mantendo o direito áretribuição.

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4 - A direcção interessada deverá comunicar, por escrito, com um diade antecedência, as datas e o número de dias de que os referidosdirigentes necessitem para o exercício das suas funções, ou, em casode impossibilidade, nas 48horas imediatas ao primeiro dia em quefaltaram.

5 - O número máximo de membros da direcção da associação sindicalque beneficiam do crédito de horas, em cada empresa, é determinadoda seguinte forma:

a) Empresa com menos de 50 trabalhadores sindicalizados - 1membro;

b) Empresa com 50 a 99 trabalhadores sindicalizados - 2 membros;c) Empresa com 100 a 199 trabalhadores sindicalizados - 3

membros;d) Empresa com 200 a 499 trabalhadores sindicalizados - 4

membros;e) Empresa com 500 a 999 trabalhadores sindicalizados - 6

membros;f) Empresa com 1000 a 1999 trabalhadores sindicalizados - 7

membros;g) Empresa com 2000 a 4999 trabalhadores sindicalizados - 8

membros;h) Empresa com 5000 a 9999 trabalhadores sindicalizados - 10

membros;i) Empresa com 10000 ou mais trabalhadores sindicalizados - 12

membros.

6 - A direcção da associação sindical deve comunicar à empresa, até15 de Janeiro de cada ano civil e nos 15 dias posteriores a qualqueralteração da composição da direcção, a identificação dos membrosque beneficiam do crédito de horas.

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CAPÍTULO XIIIDISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Cláusula 86ª(Comissão paritária)

1 - É criada uma comissão paritária, constituída por igual número derepresentantes das partes, no máximo de 3 elementos nomeados porcada uma das partes.2 - Compete à comissão paritária interpretar as disposições do presentecontrato e, bem assim, proceder à redefinição e enquadramento denovas categorias e carreiras profissionais.3 - As deliberações da comissão são tomadas por unanimidade,vinculando as associações subscritoras.4 - Tais deliberações, após publicação no Boletim do Trabalho eEmprego, são vinculativas, constituindo parte integrante do presentecontrato.

Cláusula 87ªNovas Categorias Profissionais

1 - Após dois anos de vigência deste Contrato, as partes deverão avaliaros efeitos das novas categorias profissionais instituídas e, se for casodisso, proceder à definição das carreiras profissionais, com excepçãodas categorias dos Sectores da Tapeçaria e Lanifícios para às quaisse estipula o período de vigência de um ano.2 - Sem prejuízo do número anterior, a Comissão Paritária pode, emqualquer altura, deliberar sobre alterações a introduzir nas categoriasprofissionais.3.1 - Nas empresas verticais, onde existam simultaneamente as áreasorganizacionais de fiação e tecelagem sempre que um trabalhadortenha aptidão para exercer as funções dessas duas áreasorganizacionais, será remunerado pelo grupo salarial superior àqueleem que está classificado ou da função que vai exercer.

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3.2 - Nas empresas verticais, em processos de reestruturação ouencerramento de secções nas áreas organizacionais de fiação etecelagem, é sempre possível a mudança de funções dostrabalhadores, desde que lhes seja assegurada formação adequadaàs novas funções.4 - O desempenho de cada uma das funções atribuídas às novascategorias profissionais está dependente de o trabalhador tercompetências específicas ou ter recebido formação profissionaladequada, ou ainda da obtenção de carteira profissional se tal forlegalmente exigido.5 - O trabalhador classificado em antiga categoria profissional só poderáexercer funções correspondentes a outras antigas categorias damesma área organizacional depois de ter tido formação profissionaladequada.6 - Tem acesso directo às novas categorias profissionais o trabalhadorque possua certificado de formação académica, certificado de cursotécnico-profissional, certificado de formação profissional adequado queo habilite para um desempenho ou, tendo adquirido competênciaspráticas durante a sua actividade profissional, celebre acordo para oefeito com a entidade patronal.7 - Da aplicação das novas categorias profissionais não pode resultardiminuição da retribuição dos trabalhadores.8 - O auxiliar do Técnico Superior na área social será remuneradopela letra salarial F.9 - A função de revistador/eira é transversal a todas as áreas daprodução, e inclui as antigas categorias profissionais de revistadeira ecerzideira, e será remunerada pela letra H.10 - O Técnico Administrativo de 1.ª que execute, também, operaçõesde caixa e registo de movimentos monetários, mantém o direito aoabono para falhas no valor de €25.00 (vinte e cinco euros).

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Cláusula 88ªAntigas categorias Profissionais

1.1 - As antigas categorias profissionais, a sua definição de funções eo respectivo enquadramento profissional incorporam, ainda que comcarácter transitório, durante três anos, o presente Contrato Colectivo,tendo em consideração os diferentes estádios da organização dotrabalho nas empresas dos sectores, de forma a permitir uma transiçãopacífica de trabalhadores e empresas para a nova estrutura.1.2 - Sem prejuízo dos pontos 4 e 5 da Cláusula 87ª a mudança paraas novas categorias profissionais não depende do acordo dotrabalhador.2.1 Os ajudantes, serão remunerados pelo nível salarial imediatamenteinferior ao da respectiva categoria profissional a que presta ajuda e,com excepção do ajudante de motorista, serão promovidos à respectivacategoria profissional logo que tenham completado 6 anos comoajudantes.2.2 - Só é admissível a utilização de ajudantes para as funçõescompreendidas nas antigas categorias profissionais, que constam doanexo III.2.3 - Sem prejuízo do que se estipula nos antecedentes pontos 2.1 e2.2, são também admissíveis as funções de ajudante em novosequipamentos que, individualmente considerados não possam serconduzidos por um só profissional.

Cláusula 89ªPerfis Profissionais Polivalentes

1 - Tendo por base os perfis profissionais construídos em sedetripartida, na Comissão Técnica Especializada (CTE-Têxtil), são criadosperfis profissionais polivalentes para as várias áreas organizacionais.2 - O trabalhador que adquire estas qualificações pode exercer todasas funções adstritas a esse perfil profissional polivalente em cada umadas áreas organizacionais.

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CCT FESETE - ATP

3 - Tem acesso àquele perfil profissional polivalente, o trabalhadorque possua Certificado de Aptidão Profissional (CAP) correspondenteàquele perfil, ministrado por centro protocolar, que o habilite para oseu desempenho ou, tendo adquirido competências práticas, durantea sua actividade profissional, celebre acordo para o efeito com aentidade patronal.4 - O trabalhador detentor deste perfil profissional polivalente aufere aremuneração mensal imediatamente superior à correspondente nomínimo à sua categoria profissional.

Cláusula 90ªPara Efeitos de Aprendizagem

Para além do grupo de profissionais qualificados, todos os outrosgrupos profissionais poderão admitir aprendizes durante 1 ano, cujaremuneração não será inferior a 85% das remunerações dasrespectivas categorias profissionais.

Cláusula 91ªCarreiras Profissionais

1 - Atribuição de categorias profissionais – trabalhadores Metalúrgicose Electricistas. Os trabalhadores que exerçam funções nas áreas dametalúrgica e electricidade, ascenderão ao nível imediatamentesuperior ao fim de dois anos de permanência na categoria, e depoisde permanecerem quatro anos nessa nova categoria, deverão ascenderao nível imediatamente superior.2 - Atribuição de categorias profissionais - Construção Civil e CarpintariaOs trabalhadores das áreas da construção civil e carpintariaascenderão ao nível imediatamente superior ao fim de três anos nacategoria.3 - Dos profissionais engenheiros técnicos - Promoção o Técnico FabrilSuperior ascende a Técnico Fabril Principal ao fim de dois anos nacategoria.

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CCT FESETE - ATP

4 - Trabalhadores Fogueiros – Admissão e ProgressãoAs regras de admissão e progressão na carreira de TrabalhadoresFogueiros estão estabelecidas no Regulamento da Profissão deFogueiro para a Condução de Geradores de Vapor, e são de aplicaçãoobrigatória para as empresas.5 - O Técnico Administrativo de 3ª, que não execute exclusivamenteas funções de telefonista/recepcionista, e 2ª, com excepção do sectordos Lanifícios, após dois anos de permanência na categoria, ascenderáobrigatoriamente à categoria imediatamente superior.6 - A entidade patronal poderá recusar a ascensão automática aoescalão superior, no caso de o trabalhador não possuir a aptidãonecessária, devendo declará-lo por escrito.7 - Poderá o trabalhador não aceitando a decisão proferida nos termosdo número anterior, requerer a realização de um exame técnico-profissional a efectuar no seu posto normal de trabalho.8 - Para o efeito do disposto no número anterior, o júri será constituídopor dois elementos, um designado pelo delegado sindical, pelacomissão sindical ou na sua falta pelo sindicato; o outro daresponsabilidade da entidade patronal. Na falta de acordo designarãoum terceiro elemento que decidirá.

Cláusula 92ª(Disposição final)

1 – Dão-se como reproduzidas todas as matérias em vigor constantesdo Contrato Colectivo de Trabalho publicado no Boletim de Trabalho eEmprego, 1ª série, nº 42, de 15 de Novembro de 2006 e que não foramobjecto da presente revisão.

2 – O regime constante do presente Contrato Colectivo de Trabalhoentende-se globalmente mais favorável do que os anteriores.

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CCT FESETE - ATPANEXO I-A

Grelha das Novas Categorias Profissionais para os SectoresMalhas, Vestuário, Têxtil Algodoeira, Grossistas Têxteis,

Têxteis-Lar, Rendas, Bordados e Passamanarias

AntigasCategorias

ProfissionaisGrelhaSalarial

Definição de Funções

Dire

ctor

/a

Chefe deorganizaçãoou deproduçãoDirector/atécnico/a

A

Planeia, dirige e coordenaactividades, secções ouserviços heterogéneas emnatureza e objectivos numaárea estratégica, queafecta significativamente oplaneam-ento colectivo ouas opera-ções. Dáorientações de acor-docom os objectivos su-periormente fixados.

Área Organizacional: Chefias Superiores e Intermédias Subsectores: Todos

NovasCateg.Profis.

GrelhaSalarial Definição de Funções

Che

fe d

e D

epar

tam

ento Encarregado/a

GeralEncarregado/aGeral deArmazém

B

Integra e coordenaoperacional econceptualmenteactividades, secções ouserviços heterogéneasem natureza e objectivosnuma área importante daorganização. Dáorientações de acordocom os objectivossuperiormente fixados

Área Organizacional: Direcção Subsectores: Todos

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais

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CCT FESETE - ATP

GrelhaSalarial Definição de Funções

Área Organizacional: Chefias Superiores e Intermédias

Chefe(encarregado) deelectricistasChefe dearmazém ou desecção(encarregado)Chefe decontrolador dequalidadeChefe delaboratório Chefede oficina decarpintariaChefe de secçãoou controlador deTráfegoEncarregado deFogueiroMestre ou chefede secçãoAgente deserralharia

C

Supervisiona opessoal que exercea sua actividadenum serviço, quepela sua dimensãopoderá ter váriassecções: organiza otrabalho e actualizaos processos ecircuitos de modo aassegurar o correctofuncionamento doserviço; dá orienta-ções de acordo comos objectivossuperiormentefixados. Integra ecoordenaoperacionalmenteactividades ousecções relativa-mente homogéneasem natureza eobjectivos.

Che

fe d

e G

rupo Chefe de Equipa

Chefe de Linha deou de GrupoChefe de refeitórioMonitor

FÉ o trabalhador/aque, sob a orientaçãode superior hierárqui-co, é responsável pordeterminado sectorde fabrico.

Che

fe d

e S

ecçã

o Subsectores: Todos

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais

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CCT FESETE - ATP

GrelhaSalarial Definição de Funções

Área Organizacional: Produção: FiaçãoP

repa

rado

r/ade

Fia

ção

Abridor/a e Batedor/aCardador/a de RamaOperador/a de copsPreparador/a deLotes

G

Fian

deiro

/a

É o trabalhador/a quedesempenha funçõesna fase de transfor-mação das ramas ematérias primas, comvista à obtenção deum determinado tipode fio.

H

É o trabalhador/aque desempenhafunções nacondução dosvários tipos deequipamentoadstritos àprodução,acabamento ebobinagem de fio.

Ajuntador/eiraAssedador/eiraBobinador/eiraCaneleiro/aContínuo/aCopsador(a)Dobadoura oumeadeiraEncarretador/eiraEsfarrapador/eiraFiandeiro/aLaminador/aou estirador/aNoveleiro(a) ouenoveleiro(a)ou encarretador(eira)Penteador/aPreparador/a decarga de bobinasRetorcedor/aReunidor/a demechas ou mantasSeparador/a de BobinesTexturizador/aTorce

Subs: TodosAntigas

CategoriasProfissionais

NovasCategorias

Profissionais

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CCT FESETE - ATP

Área Organizacional: Produção: Tecelagem em Tecido e Malha

GrelhaSalarial Definição de Funções

Pre

para

dor/a

dete

cela

gem

Embalador/ade órgãosMontador/a deteias e filmesUrdidor/eiraTufador/eira

G

É o trabalhador/aque desempenhafunções na pre-paração da tece-lagem, nomeada-mente, conduzin-do máquinas deurdir e engomarteias, preparaçãoe montagem deteias

Tece

lão/

deira

Subsectores: Todos

Atador/eira de teiase filmesEnfiador(a) demáquinas CottonMaquinista demáquinas circularesmecânicas e dejacquardMaquinista demáquinas circularesou mecânicas demeias e peúgasMaquinista demáquinas Cotton,Ketten e RaschelMaquinista demáquinas de fabricode trico e filets

H

É o trabalhador/aque desempenhafunções na condu-ção de equipa-mentos de tecer,malhas, tecidos,meias e peúgas,ata manual ou me-canicamente ateia e abastece osteares combobines de trama

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais

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CCT FESETE - ATP

Maquinista demáquinas rectasmanuais e/oumotorizadasautomáticasMaquinista maquinasfabrico de TricotOperador/a de fabricode feltroOperador/a depreparação de feltroRemalhador/eiraRemetador/eira ouRepassador/eiraTecelão/deiraTricotador/a manual

Área Organizacional: Produção: Tecelagem em Tecido e Malha

GrelhaSalarial Definição de Funções

Subsectores: TodosTe

celã

o/de

ira(c

ontin

uaçã

o)

H

É o trabalhador/aque desempenhafunções nacondução deequipamentos detecer, malhas,tecidos, meias epeúgas, atamanual oumecanicamente ateia e abasteceos teares combobines de trama

Área Organizacional:Subsectores: Todos

Produção: Enobrecimento de fios e Tecidos

NovasCateg.Profis.

GrelhaSalarial

Aca

bado

r/a d

efio

s e

teci

dos Alargador/a

Branqueador/aCalendrador/aCardador/a deTecidoCentrifugador/aClorador/a

G

É o trabalhador/a quedesempenha funções nalavagem, tinturaria eacabamentos, conduzindoos diversos tipos deequipamentos, com oobjectivo de lavar, tingir eacabar fios, tecidos.

AntigasCategorias

Profissionais

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais

Definição de Funções

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CCT FESETE - ATP

Dobrador/aEncolador/aEngomador/aEsmerilador/aFixador/a de tecidosGaseador/a de fios etecidosHumidificador/aMedidor/a/Enrolador/aMercerizador/aOxidador/aPesador/a de drogasPolimerizador/aPreparador/a debanhosRamulador/aRecuperador/a debanhosRetocador/a detecidosSanforizador/aSecador/aTesourador/a,tonsador/a ouTosqueador/aTintureiro/aVaporizador/a

Área Organizacional:Subsectores: Todos

Enobrecimento de fios e Tecidos

GrelhaSalarial

Aca

bado

r/a d

e fio

s e

teci

dos

(con

tinua

ção)

G

É o trabalhador/aque desempenhafunções nalavagem, tinturariae acabamentos,conduzindo osdiversos tipos deequipamentos,com o objectivo delavar, tingir eacabar fios,tecidos.

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais Definição de Funções

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CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores: Todos

GrelhaSalarial

Produção: EstampariaE

stam

pado

r/a

Estampador/aao quadro, aorolo manualou à pistola

F

É o trabalhador/aque desempenhafunções de estamparmanual-mente e/ouutilizando osdiversos tipos deequipamento dispo-níveis.

Pre

para

dor/a

de

Est

ampa

ria

Reforçador/ade quadros

G

É o trabalhador/aque desempenhafunções na prepara-ção da estamparia,nomeadamente, noreforço ou no retocardos quadros da es-tamparia.

Área Organizacional:Subsectores: Todos

NovasCateg.Profis.

GrelhaSalarial

Produção: Confecção

Apanhador/eirade MalhasBrunidor/eiraCerzidor/eirade malhasCortador/ eiraCortador/amecânico

H

É o trabalhador/a quedesempenha umconjunto de funçõesna preparação, corte eacabamento dosprodutosconfeccionadosP

repa

rado

r/a d

eC

onfe

cção

AntigasCategorias

Profissionais

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

Definição de Funções

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79

CCT FESETE - ATP

Cortador/eiramanual, talhador/aou riscador/ade relevoEstendedor/eiraFechador/eiraOperador/a demáquinas de cortePrensador/eira ouenformador/eiraRecortador/eira ouenrolador/eiraRematador/eiraRevistador/eiraSelador/eiraTricotador/amanual

Área Organizacional:Subsectores: Todos

GrelhaSalarial

Produção: ConfecçãoP

repa

rado

r/a d

e C

onfe

cção

(con

tinua

ção) H

É o trabalhador/aque desempenhaum conjunto defunções na pre-paração, corte eacabamento dosprodutos confec-cionados

Cos

ture

ira/o

Costureira/o H

É o trabalhador/aque desempenhafunçõesmanualmente ouna condução dosdiversos tipos demáquina deconfeccionar, totalou parcialmente,de todo o tipo deprodutos têxteis ede vestuário

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

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80

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Definição deFunções

nariasProdução: Rendas, Bordados e Passama-Rendas, Bordados, Passamanarias

Maquinista de máquinasleaversMaquinista de máquinassaurer e análogas

G

É otrabalhador/aquedesempenhafunções nacondução deequipamentosde produçãode rendas ebordados.

Apanhador/eira de RendasBordador/eira; Cerzidor/eirade malhas ou rendas;Maquinista de máquinas deagulhetas plásticas ou açoMaquinista de máquinas debordar de cabeças;Maquinista de máquinas decobrir borracha; Maquinistade máquinas de fabrico decordão ou soutache;Maquinista de máquinas defabrico de ouro e pratametálica; Maquinista demáquinas de fabrico detricot e filets Maquinista demáquinas de franjas egalões , Oficial de MesaOficial de roda

H

Maq

uini

sta

de R

enda

s,B

orda

dos

eP

assa

man

aria

sde

Maq

uini

sta

de

Ren

das,

Bor

dado

se

Pas

sam

anar

ias

de 2

ªAntigas

CategoriasProfissionais

NovasCategorias

Profissionais

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81

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todas as Áreas da ProduçãoTodos

Ope

rado

r/a n

ão E

spec

ializ

ado/

a

Alfinetedor/eira oucolador/eiraArmador/a de liçosAvivador/eiraBorrifador/aCarregador/a decontínuos e torcesColocador/a de fitasColocador/a de lamelasCopeiro/aCorreeiro/aDesfiador/eira ouseparador/eiraEmpregado/a de limpezaEngomador/eira de fitasEnsacador/a de bobinesEscolhedor/eiraEstendedor/eiraLavador/a de penteaçãoLavador/aLimpador/a de maquinasLimpador/a de canelasou bobinesLimpador/a de máquinasOperador/a nãoespecializadoPrensador/a de meadas

I

É o trabalhador/a quepresta serviçosauxiliares para osquais não sãonecessárias acçõesde formação prévias.

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

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82

CCT FESETE - ATP

Preparador/a decostura esoldadura desacaria ouRecolhedor/a deamostrasRecolhedor/a decotãoRecuperador/a decotão oudesperdíciosRepinador/aSeparador/a deTrapoSeparador/a deLotesServenteTransportador/a

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todas as Áreas da ProduçãoTodos

Ope

rado

r/a n

ão E

spec

ializ

ado

(con

tinua

ção)

É o trabalhador/aque presta serviçosauxiliares para osquais não sãonecessárias acçõesde formaçãoprévias.

I

Actividades Apoio à Produção:Manutenção Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

a de

1º N

ível

Adjunto/a deChefe de Secçãoou de MestreAfinador/a-montadorAplainador/amecânico/a de 1ª

D

Trabalhadores/ascuja formação teóricae prática lhes permitepreparar e executartrabalhos complexosou delicados,rotineiras, tais como:

AntigasCategorias

Profissionais

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais

Definição de Funções

Definição de Funções

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83

CCT FESETE - ATP

Caldeireiro/eira de 1ªEncarregado/aFogueiro/a de 1ªFresador/amecânico/a de 1ªMandrilador/amecânico/a de 1ªMecânico/a deaparelhos deprecisão de 1ªMecânico/a deautomóveis 1ªMontador/a-ajustadorde maquinas de 1ªOficial electricistaRectificador/amecânico/a 1ªSerralheiro/acivil de 1ªSerralheiro/a deferramentas,moldes, cunhosSerralheiro/amecânico 1ªSoldador/aelectroarco/oxiacetilenicode 1ªTorneiro/amecânico de 1ª

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

D

(continuação)executar trabalhoscom tolerânciasmínimas ouespecificaçõesrigorosas,medidas de ensaiosrelativamenteaprofundados,rever máquinas,rotinas ouprocessos deexecuçãorigorosos.

Actividades Apoio à Produção:Manutenção(c

ontin

uaçã

o)P

rofis

sion

al Q

ualif

icad

o/a

1º N

ível

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais Definição de Funções

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84

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

TodosActividades Apoio à Produção:Manutenção

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

a de

2º N

ível

Afinador/aAfiador/a deferramentas 1ªAplainador/amecânico de 2ªApontador/ametalúrgico(mais de 1 ano)Armador/a deferro de 1ªAssentador/a deisolamentos térmicosou acústicos de 1ªCaixoteiro/a de 1ªCalceteiro/a de 1ªCaldeireiro/a de 2ªCanalizador/a 1.ªCanteiro/a de 1ªCarpinteiro/a delimpos de 1.ªCarpinteiro/a de toscoou de cofragem de 1ªCimenteiro/a de 1ªEspelhador/a debetuminosos de 1ªEstucador/a de 1ªFacejador/a de 1ªFerreiro/a ouforjador/a de 1ªFresador/a

E

Trabalhadores/ascuja formaçãoteórica e prática lhespermite preparar eexecutar trabalhoscomplexos oudelicados,envolvendo emregra, muitasoperaçõesfrequentemente nãorotineiras, tais como:executar trabalhoscom tolerânciasmínimas ouespecificaçõesrigorosas, medidasde ensaiosrelativamenteaprofundados, revermáquinas, rotinas ouprocessos deexecução rigorosos

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

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85

CCT FESETE - ATP

mecânico/a de 2ªFunileiro/a-latoeiro/ade 1ªLadrilhador/a ouazulejador/a de 1ªMaçariqueiro/aMandrilador/amecânico de 2ªMaquinista deestacaria 1ªMarceneiro/a de 1ªMarmoritador/ade 1ªMecânico/a deaparelhos deprecisão de 2ªMecânico/aautomóveis 2ªMecânico/a decarpintaria 1ªMetalizador/a de 1ªMineiro/a de 1ªMontador/a-ajustador/a demáquinas de 2ªOperador/a demaquinas depantógrafo de 1ªPedreiro/a outrolha de 1ª

Área Organizacional:Subsectores:

NovasCategorias

ProfissionaisGrelhaSalarial

TodosActividades Apoio à Produção:Manutenção

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

a de

2º N

ível

(con

tinua

ção)

E

Trabalhadores/ascuja formaçãoteórica e prática lhespermite preparar eexecutar trabalhoscomplexos oudelicados,envolvendo emregra, muitasoperaçõesfrequentemente nãorotineiras, tais como:executar trabalhoscom tolerânciasmínimas ouespecificaçõesrigorosas, medidasde ensaiosrelativamenteaprofundados, revermáquinas, rotinas ouprocessos deexecução rigorosos

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

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86

CCT FESETE - ATP

Penteeiro/a de 1ªPerfilador/a de 1ªPicador/a de CartõesJacquardPintor/a de 1ªPré-oficialelectricista 2º anoRectificador/a de flatts de 1ªRectificador/amecânico/a de 2ªRiscador/a de madeiras ou planteador/a de 1ªSerrador/a de serracircular 1ªSerrador/a de serra de fita 1ªSerralheiro/a civil de 2ªSerralheiro/a deferramentas, moldes,cunhos ou cortantes de 2ªSerralheiro/a mecânico/a2ªSoldador/a electroarco ouoxi-acetilenico de 2ªTorneiro/a mecânico/a 2ª

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

TodosActividades Apoio à Produção:Manutenção

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

a de

2º N

ível

(con

tinua

ção)

E

Trabalhadores/ascuja formaçãoteórica e prática lhespermite preparar eexecutar trabalhoscomplexos oudelicados,envolvendo emregra, muitasoperaçõesfrequentemente nãorotineiras, tais como:executar trabalhoscom tolerânciasmínimas ouespecificaçõesrigorosas, medidasde ensaiosrelativamenteaprofundados, revermáquinas, rotinas ouprocessos deexecução rigorosos

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

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CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

TodosActividades Apoio à Produção:Manutenção

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

a de

3º N

ível

Afiador/a deferramentas 2ªAplainador/amecânico de 3ªArmador/a deferro de 2ªCaixoteiro/a de 2ªCalceteiro/a de 2ªCaldeireiro/a de 3ªCanalizador/a 2.ªCanteiro/a de 2ªCarpinteiro/ade limpos de 2ªCarpinteiro/a detosco ou decofragem de 2ªCimenteiro/a de 2ªEspalhador/a debetuminosos de 2ªEstucador/a de 2ªFacejador/a de 2ªFerramenteiroFerreiro/a ouforjador/a 2ªFogueiro/a de 2ªFresador/amecânico/ 3ªFunileiro/-latoeirode 2ª

(con

tinua

ção)

F

Trabalhadores/as cujaformação teórica eprática lhes permitepreparar e executartrabalhos complexosou delicados,envolvendo em regra,muitas operaçõesfrequentemente nãorotineiras, tais como:executar trabalhoscom tolerânciasmínimas ouespecificaçõesrigorosas, medidas deensaios relativamenteaprofundados, revermáquinas, rotinas ouprocessos deexecução rigorosos

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

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88

CCT FESETE - ATP

Ladrilhador/ ouazulejador de 2ªMandrilador/amecânico de 3ªMaquinista de 1.ªMaquinistaestacaria 2ªMarceneiro/ade 2ªMarmoritador/a de 2ªMecânico/a deaparelhos deprecisão de 3.ªMecânico/aautomóveis 3ªMecânico/acarpintaria 2ªMetalizador/a de 2ªMineiro/a de 2ªMontador/a-ajustadorde máquinas de 3ªOperador/a deextrusãoOperador/a demáquinas fabricofecho de correrOperador/a demaquinas depantógrafo de 2ª

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

TodosActividades Apoio à Produção:Manutenção

F

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

a de

3º N

ível

(con

tinua

ção)

Trabalhadores/as cujaformação teórica eprática lhes permitepreparar e executartrabalhos complexosou delicados,envolvendo em regra,muitas operaçõesfrequentemente nãorotineiras, tais como:executar trabalhoscom tolerânciasmínimas ouespecificaçõesrigorosas, medidas deensaios relativamenteaprofundados, revermáquinas, rotinas ouprocessos deexecução rigorosos

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

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89

CCT FESETE - ATP

Pedreiro ou trolha 2ªPenteeiro/eira de 2ªPerfilador/a de 2ªPintor/a de 2ªPré-oficial electricistado 1º anoRectificador/aflatts de 2ªRectificador/amecânico de 3ªRiscador/a demadeiras ouplanteador de 2ªSerrador/a de serracircular 2ªSerrador/a serrade fita 2ªSerralheiro/eira deferramentas, moldes,cunhos ou cortantesde 3ªSerralheiro/eiramecânico 3ªSoldador/a electroarcoou oxi-acetilenico de 3ªTorneiro/a mecânicode 3ªTurbineiro /eira

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Antigas CategoriasProfissionais

TodosP

rofis

sion

al Q

ualif

icad

o/a

de 3

º Nív

el(c

ontin

uaçã

o)

F

Trabalhadores/as cujaformação teórica eprática lhes permitepreparar e executartrabalhos complexosou delicados,envolvendo em regra,muitas operaçõesfrequentemente nãorotineiras, tais como:executar trabalhoscom tolerânciasmínimas ouespecificaçõesrigorosas, medidas deensaios relativamenteaprofundados, revermáquinas, rotinas ouprocessos deexecução rigorosos

Actividades Apoio à Produção:Manutenção

NovasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

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90

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

TodosActividades Apoio à Produção:ManutençãoP

rofis

sion

al Q

ualif

icad

o/a

de 5

º Nív

el

Fogueiro/a de 3ªLubrificador/aMaquinista de 2.ªMetalizador/a de 3ªPolidor/a de litografiaRectificador/a flattsde 3ª

G

Trabalhadores/ascuja formaçãoteórica e práticalhes permitepreparar eexecutar traba-lhos complexosou delicados,envolvendo emregra, muitasoperaçõesfrequentementenão rotineiras, taiscomo: executartrabalhos comtolerânciasmínimas ouespecificaçõesrigorosas,medidas deensaios relativa-menteaprofundados,rever máquinas,rotinas ouprocessos deexecuçãorigorosos

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais

Marcador/aOperador/aOperador/a ManualOperador/a de arcondicionadoPolidor/a de fiosRectificador/a derolos de pressãoSolaineiro/aSoldador por altafrequênciaSubstituidor/a deviajantes e limpadorde anéis

H

Definição de Funções

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91

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Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

TodosAntigas

CategoriasProfissionais

NovasCategorias

Profissionais

Tratamento de ÁguasActividades de Apoio à Produção:

Ope

rado

r/a d

etra

tam

ento

de

água

s Controlador/ade águasVigilante deáguasRecuperador/ade Banhos

G

É o trabalhador/aque em empresas cominstalação de tratamentoquímico de águas verificatoda a rede de distribuiçãoe abastecimento, e vigiaainda as águas dostanques, que seguem paraas secções

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais

Actividades Apoio à Produção:Transportes

Mot

oris

ta d

e pe

sado

s

Motorista de pesados

D

É o trabalhador/a queconduz todo o tipo deveículos motorizados,ligeiros ou pesados.Pode carregar edescarregar asmercadorias.Tem de estar habilitadocom a carta de conduçãoprofissional de ligeiros eou pesados.

Definição de Funções

Definição de Funções

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92

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Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Definição de Funções

TodosAntigas

CategoriasProfissionais

NovasCategorias

Profissionais

Actividades Apoio à Produção:TransportesM

otor

ista

de

ligei

ros

Motoristade ligeiros

F

É o trabalhador/a queconduz todo o tipo deveículos motorizadosligeiros. Tem de estarhabilitado com a carta decondução profissional deligeiros

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

TodosAntigas

CategoriasProfissionais

NovasCategorias

Profissionais

Actividades Apoio à Produção:Concepção eDesenvolvimento dos Produtos

Técn

ico/

a Q

ualif

icad

o/a

de 1

º Nív

el

Criador /a de moda(designer)Desenhador/aespecializado ouarte finalistaDesenhador/aPrincipal TêxtilDesenhador/aProjectistaDesenhador/aEspecializado/a ouArte FinalistaMaquetistaEspecializado/aTécnico/a debordados

B

Trabalhadores/as querealizam trabalhosrelacionados com aprodução no âmbitoda concepção edesenvolvimento deprodutos têxteis,tendo em conta astendências da moda,padrões de qualidade,os requisitosfuncionais, astendências de vendae as condicionantestécnicas de produção,entre outros factores.

Definição de Funções

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93

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Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais

Actividades Apoio à Produção:Concepção eDesenvolvimento dos Produtos

Definição de Funções

ColoristaDebuxador/aDesenhador(mais de 6 anos)EstilistasMaquetista

C

Trabalhadores/as querealizam trabalhosrelacionados com aprodução no âmbitoda concepção edesenvolvimento deprodutos têxteis,tendo em conta astendências da moda,padrões de qualidade,os requisitosfuncionais, astendências de venda eas condicionantestécnicas de produção,entre outros factores.

Controlador/a dequalidade (mais de1 ano)Desenhador/a(3 a 6 anos)ModelistaRetocador/aespecializado/a

D

Técn

ico/

aQ

ualif

icad

o/a

de 2

º Nív

el

Técn

ico/

aQ

ualif

icad

o/a

de

3º N

ível

Técn

ico/

aQ

ualif

icad

o/a

de 4

º Nív

el

Desenhador/a(até 3 anos)Controlador/ade qualidade(até 1 ano)

E

Técn

ico/

aQ

ualif

icad

o/a

de 5

º Nív

el Controlador/a de qualidade

F

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94

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Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

Actividades Apoio à Produção:GabineteTécnico

Técn

ico/

aFa

bril

Prin

cipa

l

Técnico/a deengenhariada classe 5

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais

ATrabalhadores/asque não interferemdirectamente naprodução, masrealizam tarefas comela relacionados noâmbito das ciênciase das tecnologias.Deverão terformação escolar denível superior/universitário(Técnico FabrilPrincipal e Superior)ou secundário, ouentão, conheci-mentos técnicos oupráticos de nívelcomplexo para oexercício dasrespectivas funções.

Técn

ico/

aFa

bril

Sup

erio

r

Técnico/a deengenhariada classe 6

B

Técn

ico/

aFa

bril

de 1

º Nív

el Agente deplaneamentoAgente de tempose de métodosTécnico/a delaboratório

C

Técn

ico/

aFa

bril

de 2

º Nív

el Analista de laboratóriode ensaios físicos ouquímicosChefe de secção deamostras e cartazesCompositor/a tipografiaCronometristaGravador/a de 1ªImpressor de litografia

Definição de Funções

E

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95

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Impressor derotogravuraImpressor detipografiaImpressor sobrepapel e têxteisPlanificador/a ouPlaneador/aTransportador/alitográfico

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

Actividades Apoio à Produção:GabineteTécnico

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais

Técn

ico/

aFa

bril

de 2

º Nív

el(c

ontin

uaçã

o)

E

Trabalhadores/asque não interferemdirectamente naprodução, masrealizam tarefas comela relacionados noâmbito das ciênciase das tecnologias.Deverão terformação escolar denível superior/universitário(Técnico FabrilPrincipal e Superior)ou secundário, ouentão, conheci-mentos técnicos oupráticos de nívelcomplexo para oexercício dasrespectivas funções.

Adjunto de chefe desecção de amostras ecartazesAdjunto/a deFabricaçãoControlador/aArquivista/operadorheliográficoConfeccionador/a deMoldesControlador/a deProduçãoCortador/a de papel etecidoCortador/a GuilhotinaFotogravador/aGravador/a de 2.ª

F

Técn

ico/

a Fa

bril

de 3

º Nív

el A

dmin

istra

tivo/

a

Definição de Funções

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96

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Impressor deserigrafiaPantografistaPicador/a decartões de debuxoPlanificador/a decortePreparador/a delaboratórioPreparador/a deTintasRevistador/a Telas

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

Actividades Apoio à Produção:GabineteTécnico

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais

Técn

ico/

a Fa

bril

de 3

º Nív

el A

dmin

istra

tivo/

a(c

ontin

uaçã

o) F

Trabalhadores/as quenão interferemdirectamente naprodução, masrealizam tarefas comela relacionados noâmbito das ciências edas tecnologias.Deverão ter formaçãoescolar de nívelsuperior/universitário(Técnico FabrilPrincipal e Superior)ou secundário, ouentão, conheci-mentos técnicos oupráticos de nívelcomplexo para oexercício das respec-tivas funções.

Definição de Funções

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97

CCT FESETE - ATP

Actividade Comercial: Lojas Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais

Res

pons

ável

de

Loja

de

1º N

ível

C

É o trabalhador/a queorganiza e dirige umestabelecimentocomercial, executa todasas outras funções e ficaresponsável por umnúmero variado de lojas.

Definição de Funções

Em

preg

ado/

aB

alcã

o

Res

pons

ável

de L

oja

de 2

º Nív

el

Caixeiro/a Chefe D

Caixeiro/a E

E o trabalhador/a querecebe numerário empagamento demercadorias nocomércio.Verifica assomas devidas, recebe odinheiro ou cheque,passa recibo.Vendemercadorias, dá apoio aocliente, compõe osexpositores e decora oestabelecimento e podefazer o inventário

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98

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Actividade Comercial: Armazéns Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

D

Ope

rado

r/a d

eA

rmaz

ém 1

º Nív

el

Para além das tarefas derecepção, controlo,arrumação e expedição demateriais ou produtos,acondicionando-os deacordo com as exigênciasde cada um deles - para oque deverá manobrarequipamentos apropriados- é também responsávelpor conferir ou separarlotes de mercadorias ouprodutos com vista ao seuacondicionamento ouexpedição, bem como peloregisto, verificação econtrole dos suportesadministrativos

Ope

rado

r/ade

Arm

azém

de

2ª N

ível Condutor/a-

manobradorConferente E

É o trabalhador/a que,segundo directrizes verbaisou escritas de um superiorhierárquico, confere ousepara dos lotes mercadoriasou produtos com vista ao seuacondicionamento ouexpedição, podendo registara entrada e/ou saída demercadorias

Fiel deArmazém

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99

CCT FESETE - ATP

Actividade Comercial: Armazéns Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

Ope

rado

r/ade

Arm

azém

Auxiliar dearmazémCondutor/aempilhadorDistribuidor/aEmbalador/a e/ou Etiquetador/a e/ouRotulador/a

G

Assegura a recepção,controlo, arrumação eexpedição demateriais ouprodutos,acondicionando-osde acordo com asexigências de cadaum deles, na áreados armazéns ou naárea da produção.Para tal poderámanobrarequipamentosapropriados

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100

CCT FESETE - ATP

Actividade Comercial: Compras, Vendas/ Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

Marketing

Ass

iste

nte

Com

erci

alM

arke

ting Vendedor/a D

É o trabalhador/a quepredominantementepromove e vendemercadorias por conta daentidade patronal;transmite as encomendasà administração e fazrelatórios sobre astransacções efectuadas eas condições de mercado.

Técn

ico/

aC

omer

cial

/Mar

ketin

g

Chefe decompras/vendasInspector/ade Vendas

B

Promove, compra e vendeprodutos ou serviços, atravésde contactos estabelecidoscom clientes: faz prospecçãode clientes, ou fornecedores afim de estabelecer novoscontactos comerciais; informasobre as características dosprodutos ou serviços; avaliaas necessidades expressas oulatentes dos clientes propondosoluções; enuncia preços emodalidades de pagamento eacompanha a execução davenda; elabora relatóriossobre as vendas efectuadasapoiando os serviços de pós-venda.

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101

CCT FESETE - ATP

Actividade Comercial: Compras, Vendas/ Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

Marketing

Técn

ico/

a nã

oE

spec

ializ

ado/

a

Confeccionador/ade amostrasou cartazes

H

É o trabalhador/a que seocupa da confecção epreparação de amostras,mostruários ou cartazespara seremapresentados pelosserviços comerciais devendas ou que recolheprodutos que serãoanalisados no laboratório

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

NovasCategorias

Profissionais

Actividades Auxiliares: Refeitórios, Jardins,Serviços Sociais e Outros

Técn

ico/

a S

uper

ior

na

Áre

a S

ocia

l

Educadorade InfânciaTécnico/ade serviçosocial

B

É o trabalhador/aque executatarefas específicasnas respectivasfunções

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102

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

TodosAntigas

CategoriasProfissionais

NovasCategorias

Profissionais

Actividades Auxiliares: Refeitórios, Jardins,Serviços Sociais e Outros

Pro

fissi

onal

Esp

ecia

lizad

o/a

de 1

Apontador/a,Controlador/aCaixaCozinheiro/a,Ecónomo/a

G

É otrabalhador/aque executatarefasespecíficasnas respectivasfunções

Pro

fissi

onal

Esp

ecia

lizad

o/a

de 2

Cartonageiro/aChefe de limpezaColhedor/a debalotes e sarilhosCopeiro/a,Despenseiro/aEmpacotador/aEmpregado/a de balcãoEmpregado/a de refeitórioou de cantinaEncapador/a ou forrador/aEnfardador/a mecânicoou manualEscovador/eiraJardineiro/aLavador/eira de quadrosou mesasOperador/a de pontes rolantesPesador/aPreparador/ade cargas de bobinesPreparador/a de gomaSaqueiroVigilante

H

Definição deFunções

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103

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

NovasCategorias

Profissionais

Actividades Auxiliares: Saúde, Higienee Segurança no Trabalho (SHST)

A

Desenvolve estudos e acçõessobre condições de higiene,saúde dos trabalhadores eambiente do trabalhoM

édic

o/a

de T

raba

lho

Enf

erm

eira

/oC

oord

enad

or/a

Enfermeiro/acoordenador/a

C

É o trabalhador/a queprestacuidados de enfermagem,assistem os médicos naaplicação prática de medidaspreventivas, curativas ou dereabilitação e prestamcuidados de emergência nasua ausência. Coordenatrabalhadores de qualificaçãoinferior.

Técn

ico/

aS

uper

ior d

e S

HS

T

Enfermeiro/a D

E o trabalhador/a que soborientação de superiorhierárquico executa actividadesde prevenção e de protecçãocontra riscos profissionais, eoutros

Técn

ico/

a d

e S

HS

T Assistente deconsultório

EE o trabalhador/a que auxilia naelaboração e execução técnicase dispositivos de segurança,tendo em vista a prevenção eprotecção contra riscosprofissionais, e outros.

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104

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

Todos

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

NovasCategorias

Profissionais

Actividades Auxiliares: Portaria

Por

teiro

/a G

uard

a GuardaPorteiro/a

H

É o trabalhador que atendeos visitantes, informa-se dassuas pretensões e anuncia-os ou indica-lhes os serviçosa que se devem dirigir. Porvezes, é incumbido decontrolar entradas e saídasde visitantes, mercadorias eveículos. Pode ser encarre-gado da recepção da corres-pondência.

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105

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ANEXO I-BGrelha das Novas Categorias Profissionais para o

Sector Administrativo

Área Organizacional:

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Definição de FunçõesNovasCategorias

Profissionais

Actividades: Administrativas, RH, Financeira,Informática e Aprovisionamentos

Todos (com excepção dos Lanifícios)

Técn

ico/

aS

uper

ior

Contabilista/Técnicode ContasAnalista deSistema

B

E o trabalhador quepossui formaçãosuperior, para além devasta experiência eamplo conhecimento deuma actividadeespecializada na áreaadministrativa, podendocoordenar o trabalho deoutros técnicosadministrativos

Técn

ico/

aE

spec

ializ

ado/

a ProgramadorTesoureiroTécnico decontabilidade

C

E o trabalhador comconhecimentotécnico numa áreaadministrativa,decorrentes daexperiência ouformaçãoprofissionalespecífica

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106

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

NovasCategorias

Profissionais

Actividades: Administrativas RH FinanceiraInformática Aprovisionamentos

Todos (com excepção dos Lanifícios)

Técn

ico/

aA

dmin

istra

tivo/

aP

rinci

pal Técnico de Secretariado

Operador informáticoCorrespondente em línguas estrangeiras

D

É o trabalhadorque, a partir deobjectivosdefinidossuperiormente,organiza eexecuta as tarefasadministrativas demaiorresponsabilidadee especialização,Poderá coordenarprofissionais dequalificaçãoinferior.

Técn

ico/

aA

dmin

istra

tivo/

a1.

ª Administrativo/a 1ªCaixa

E

E o trabalhador queexecuta tarefasadministrativasrelativas aofuncionamento deum escritório. Pode,também, ter a seucargo operações decaixa, registo demovimentosmonetários, e outrossimilares.

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107

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

NovasCategorias

Profissionais

Actividades: Administrativas RH FinanceiraInformática Aprovisionamentos

Todos (com excepção dos Lanifícios)

Técn

ico/

aA

dmin

istra

tivo/

a2.

ª Administrativo/a 2ªF E o trabalhador que

executa tarefasadministrativasrelativas aofuncionamento deum escritório. Pode,também, ter a seucargo operações decaixa, registo demovimentosmonetários, eoutros similares.

Técn

ico/

aA

dmin

istra

tivo/

a 3ª

Assistente administrativoRecepcionistaTelefonista

G

Aux

iliar

Adm

inis

trativ

o

Auxiliar administrativoContínuoServente de Limpeza

H

E o trabalhadorque prestaserviçosauxiliares paraos quais nãonecessita deformação prévia

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108

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

NovasCategorias

Profissionais

Direcção

Tapeçaria

Definição de Funções

ANEXO II

Grelha das Novas Categorias Profissionaispara os Sectores Tapeçaria e Lanifícios

Dire

ctor

Director/a Geral A

Planeia, dirige e coordenaactividades, secções ouserviços heterogéneas emnatureza e objectivos numaárea estratégica, que afectasignificativamente oplaneamento colectivo ouas operações.Dá orientações de acordocom os objectivossuperiormente fixados

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109

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Chefias Superiores e Intermédias

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Che

fe d

eD

epar

tam

ento

Chefe de comprase de vendasChefe de LaboratórioEncarregado/a GeralEncarregado/a Geralde ArmazémTécnico/a deTinturariaTécnico/a deUltimaçãoTécnico/a de Industria

B

Integra e coordenaoperacional econceptualmenteactividades, secções ouserviços heterogéneasem natureza e objectivosnuma área importante daorganização. Dáorientações de acordocom os objectivossuperiormente fixados

Che

fe d

eS

ecçã

o

Chefe de armazémChefe de electricistasChefe de secçãoChefe de serralhariaEncarregado/a deFogueiro

C

Supervisiona o pessoal queexerce a sua actividadenum serviço, que pela suadimensão poderá ter váriassecções: organiza otrabalho e actualiza osprocessos e circuitos demodo a assegurar ocorrecto funcionamento doserviço; dá orientações deacordo com os objectivossuperiormente fixados.Integra e coordenaoperacionalmenteactividades ou secçõesrelativamente homogéneasem natureza e objectivos.

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110

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Che

fe d

e G

rupo

Adjunto/a de chefede secçãoChefe de refeitórioChefe de Secção deamostrasEncarregado/ade escolha

É o trabalhador/a que,sob a orientação desuperior hierárquico, éresponsável pordeterminado sector defabrico.

E

Chefias Superiores e Intermédias

Produção: Tapeçaria Manual Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Pre

para

dor/a

de

Tape

çaria Distribuidor/a

de FiosH

É o trabalhador/a queprepara e distribuitrabalho na tecelagem.

Tape

teiro

/aM

anua

l Acabador/eiraTapeteiro/a Manual I

É o trabalhador/aque tece e acabamanualmentetapetes utilizandoos equipamentosapropriados

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111

CCT FESETE - ATP

Produção: Tecelagem e Capacitaria Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Tece

lão/

Tece

deira

de

Cap

acho

s e

Alc

atifa

s C

arpe

tes

e T

apet

es

Tecelão/Tecedeirade capachos

e alcatifascarpetese tapetes

F

É o trabalhador/a quedesempenha funçõesna condução deequipamentos detecer capachos,Alcatifas Carpetes eTapetes

Tape

teiro

/a M

anua

l d

e C

apac

ho

Preparador/ade pastasTapeteiro/aManualde Capacho

G

É o trabalhador/a quedesempenha funçõesna condução deequipamentos demanuais de tecertapetes, capachos,passadeiras, utilizandodiferentes tipos dematéria prima.

Aca

bado

r/ade

Cap

acho

s Estampador/aOperador/a deMáquinas decolar capachos

H

É o trabalhador/aque desempenhafunções deacabamento eestamparia utilizandoequipamentosmanuais oumecânicos.

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112

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Produção: Tecelagem de Tapetes,Carpetes e Alcatifas

Cortador/ade Capachos

IÉ o trabalhador/aque desempenhafunções de cortede capachos.

Ope

rado

r/a d

eM

áqui

nas

de 1

ª Operador/a deMáquinas tufftingOperador/a deMáquinas vernierExtrusor/a

G É o trabalhador/aque desempenhafunções nacondução dos váriostipos deequipamentos,adstritos à produçãode tapetes ealcatifas.

Ope

rado

r/a d

eM

áqui

nas

de 2

ª

Operador/a de tearesSpool automáticoOperador/a deTufting manual

H

Pre

para

dor/a

de T

ecel

agem

Bobinador/eiraCaneleiro/aMontador/a ePreparador/a deTeiasUrdidor/eira

H

É o trabalhador/aque desempenhafunções na preparaçãoda tecelagem,conduzindo os váriostipos de equipamentos.

Cortador/ade

Capachos

Ope

rado

r/a n

ão e

spec

ializ

ado/

a

Alimentador/ade esquinadeiras

IÉ o trabalhador/aque presta serviçosauxiliares para osquais não sãonecessárias acçõesde formação prévias.

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113

CCT FESETE - ATP Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definiçãode Funções

NovasCategorias

Profissionais

Produção: AcabamentosO

pera

dor/a

de

Aca

bam

ento

s de

Operador/a de máquinasde agulharOperador/a de máquinasde impregnaçãoPreparador/ade produtosde latexaçãoe/ou revestimentoOperador/a de máquinasde latexaçãoe/ou revestimentosCardador/a de carpetese alcatifasOperador/a de máquinasde tingirPesador/a de drogas

GÉ o trabalha-dor/a quedesempe-nha funçõesna conduçãodos váriostipos deequipamen-tosde acaba-mento

Ope

rado

r/a d

eA

caba

men

tos

de 2

ª Adjunto/a de operador/ade latexação e/ourevestimentosOperador/a de cardasou garnettOperador/a de misturaPesador/aSecador/aTonsador/a

H

Acabador/eiraApartador/a de trapos edesperdíciosTransportador/aVaporizador/aO

pera

dor/a

deA

caba

men

tos

de 3

ª

I

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114

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

NovasCategorias

Profissionais

Produção: Confecção de Tapetes,Carpetes e Alcatifas

Definição de Funções

Ope

rado

r/a d

eC

onfe

cção

de

1ª Cortador/a decarpetes e alcatifasDebruador/a e/oufrangeador/aMoldador/aRevistadeira

H

É o trabalhador/aque desempenhafunções naconfecção erevista detapetes, carpetese alcatifas,conduzindo osvários equipa-mentos apropria-dos.

Ope

rado

r/a d

eC

onfe

cção

de

Acabador/eira IÉ o trabalhador/aque desempenhafunções deacabamento naconfecçãoutilizando osequipamentosapropriados.

Page 115: brochura cct atp - fesete.pt · a partir de 1 de Janeiro de 2008 e o restante clausulado vigorará por dois anos contados a partir da data da publicação do contrato inicial, podendo

115

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Actividades Apoio à Produção:

Definição de FunçõesNovasCategorias

Profissionais

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

a d

e 1º

Nív

el

Serralheiro/a– Afinador/a

C

Trabalhadores/ascuja formação teórica eprática lhes permitepreparar executartrabalhos complexosou delicados, envolvendoem regra, muitasoperações frequentemen-te não rotineiras, taiscomo: executar trabalhoscom tolerâncias mínimasou especificaçõesrigorosas, medidas deensaios relativamenteaprofundados, revermáquinas, rotinas ouprocessos de execuçãorigorosos

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

ade

2º N

ível

Afinador/aCanalizador/a de 1ªChefe de lubrificaçãoChefe de pedreiros,carpinteirosou pintoresFerreiro/a ouForjador/a de 1ªFogueiro/a de 1ªFresador/a de 1ª

D

ManutençãoTapeçaria

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116

CCT FESETE - ATP

Funileiro/a –Latoeiro/a de 1ªMecânico/a deautomóveis de 1ªOficial electricistaSerralheiro/amecânico/a de 1ªSoldador/a de 1ªTorneiro/a de 1ª

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

ade

2º N

ível

DTrabalhadores/ascuja formaçãoteórica e prática lhes permitepreparar executartrabalhos complexosou delicados,envolvendoem regra, muitasoperaçõesfrequentemente nãorotineiras, tais como:executar trabalhoscom tolerânciasmínimas ouespecificações rigorosas, medidasde ensaiosrelativamenteaprofundados,rever máquinas,rotinas ou processosde execução rigorosos

cont

inua

ção

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

ade

3º N

ível

Adjunto/a deafinador/a de tearesAfinador/a de tearessemi-automáticosApontador/ametalúrgico/aCanalizador/a de 2ªCarpinteiro/a de 1ªFerreiro/a ouForjador/a de 2ªFrezador/a de 2ªFunileiro/a – Latoeiro/a de 2ªMecânico/ade automóveisde 2ªPedreiro outrolha de 1ªPintor/a de 1ª

E

Actividades Apoio à Produção: Manutenção

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117

CCT FESETE - ATP

Pré-OficialElectricista de2º anoSerralheiro/amecânico/a de 2ªSoldador/a de 2ªTorneiro/a de 2ª

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

E

cont

inua

ção

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

ade

3º N

ível

Trabalhadores/ascuja formaçãoteórica e prática lhes permitepreparar executartrabalhos complexosou delicados,envolvendoem regra, muitasoperaçõesfrequentemente nãorotineiras, tais como:executar trabalhoscom tolerânciasmínimas ouespecificações rigorosas, medidasde ensaiosrelativamenteaprofundados,rever máquinas,rotinas ou processosde execução rigorosos

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

ade

4º N

ível

Canalizador/a de 3ªCarpinteiro/a de 2ªFerramenteiro/aFerreiro/a ouForjador/a de 3ªFogueiro/a de 2ªFrezador/a de 3ªFunileiro/a –Latoeiro/a de 3ªMecânico/a deautomóveis de 3ªPedreiro outrolha de 2ªPintor/a de 2ªPré-OficialElectricista de 1º anoSerralheiro/amecânico/a de 3ªSoldador/a de 3ªTorneiro/a de 3ªTurbineiro/a

F

Actividades Apoio à Produção: Manutenção

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118

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Actividades Apoio à Produção: ManutençãoP

rofis

sion

alQ

ualif

icad

o/a

de 5

º Nív

el

Fogueiro/a de 3ªLubrificador/a G

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

ade

6º N

ível

Operador/a deaparelhos de arcondicionadoReparador/a –Preparador/ade escovase/ou caletasReparador/a –Preparador/ade pentes

H

Ope

rado

r/anã

o es

peci

aliz

ado

Operador/anão especializado

I

É o trabalhador/a quepresta serviçosauxiliares para osquais não sãonecessárias acções deformação prévias.

Trabalhadores/as cujaformação teórica eprática lhes permite prepararexecutar trabalhoscomplexos ou delicados,envolvendo em regra,muitas operaçõesfrequentemente nãorotineiras, tais como:executar trabalhoscom tolerâncias mínimasou especificaçõesrigorosas, medidas deensaios relativamenteaprofundados, revermáquinas, rotinas ouprocessos de execuçãorigorosos

Page 119: brochura cct atp - fesete.pt · a partir de 1 de Janeiro de 2008 e o restante clausulado vigorará por dois anos contados a partir da data da publicação do contrato inicial, podendo

119

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Actividades de Apoio à Produção:Transportes

Mot

oris

ta d

e pe

sado

s

Motoristade pesados

D

É o trabalhador/a queconduz todo o tipo deveículos motorizados,ligeiros ou pesados. Podecarregar e descarregar asmercadorias. Tem de estarhabilitado com a carta decondução profissional deligeiros e ou pesados.

Mot

oris

ta d

e Li

geiro

s

Motoristade Ligeiros

F

É o trabalhador/a queconduz todo o tipo deveículos motorizadosligeiros. Tem de estarhabilitado com a cartade condução profissio-nal de ligeiros.

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120

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Actividades de Apoio Produção: Concepção e Desenvolvimento dos Produtos

Técn

ico/

a Q

ualif

icad

o d

e 3º

nív

el

Desenhador/a D

Técn

ico/

a Q

ualif

icad

o d

e 1º

nív

el Desenhador/aDesenhador/a

chefeC Trabalhadores/as que

realizam trabalhosrelacionados com a produçãono âmbito da concepção edesenvolvimento de produtostêxteis, tendo em conta astendências da moda, padrõesde qualidade, os requisitosfuncionais, as tendências devenda e as condicionantestécnicas de produção, entreoutros factores.

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121

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Actividades Apoio à Produção:Gabinete Técnico

Técn

ico/

a Fa

bril

de 1

º Nív

el

Agente dePlaneamentoAgente deTempos eMétodos

C

Trabalhadores/as que nãointerferem directamente naprodução, mas realizamtarefas com ela relacionadosno âmbito das ciências e dastecnologias. Deverão terformação escolar de nívelsuperior/universitário(Técnico Fabril Principal eSuperior) ou secundário, ouentão, conhecimentostécnicos ou práticos de nívelcomplexo para o exercíciodas respectivas funções.

Técn

ico/

a Fa

bril

de 2

º Nív

el AnalistaCondicionador/a

D

Técn

ico/

a Fa

bril

de 3

º Nív

el Preparador/ade laboratório

E

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122

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Actividades Apoio à Produção:Gabinete Técnico

Técn

ico/

a Fa

bril

de

4º N

ível

Adjunto/a defabricação/controlador/aConfeccionador/ade cartazesCronometristaPlaneador/aSeleccionador/ade amostras

F

Trabalhadores/as que nãointerferem directamente naprodução, mas realizamtarefas com ela relacionadosno âmbito das ciências e dastecnologias. Deverão terformação escolar de nívelsuperior/universitário(Técnico Fabril Principal eSuperior) ou secundário, ouentão, conhecimentostécnicos ou práticos de nívelcomplexo para o exercíciodas respectivas funções.

Técn

ico/

a Fa

bril

de

5º N

ível

CopistaPesador/a

Ope

rado

r/anã

o es

peci

aliz

ada

Empregado/ade amostrasPicador/ade cartões

H

IÉ o trabalhador/a quepresta serviços auxiliarespara os quais não sãonecessárias acções deformação prévias.

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123

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Actividade Comercial: LojasR

espo

nsáv

el d

e lo

ja

Caixeiro/a - Chefe

D

É o trabalhador/aque organiza e dirigeum estabelecimentocomercial, executatodas as outrasfunções e ficaresponsável por umnúmero variado delojas.

Em

preg

ado/

ade

Bal

cão

Caixeiro/aF

E o trabalhador/aque recebenumerário empagamento demercadorias nocomércio. Verifica assomas devidas,recebe o dinheiro oucheque, passarecibo.Vendemercadorias, dáapoio ao cliente,compõe osexpositores e decorao estabelecimento epode fazer oinventário

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124

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Actividade Comercial: LojasA

ssen

tado

rde

alc

atifa

s

Assentador/ade alcatifas

F

E o trabalhador/a quedesempenha as suasfunções no assenta-mento e colocação dosprodutos do sector ouno local indicado pelosclientes.

Dis

tribu

idor

/a Adjunto/aassentadorde alcatifasArrumador/aDistribuidor/a

HE o trabalhador/a quedesempenha as suasfunções na distribui-ção de produtos pelosclientes.

Área Organizacional:

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovasCategorias

Profissionais

Actividade Comercial: Armazéns

Ope

rado

r/a d

eA

rmaz

ém d

e 1º

Empregado/ade Armazém

D

Para além das tarefas derecepção, controlo,arrumação e expedição demateriais ou produtos,acondicionando-os de acordocom as exigências de cadaum deles - para o que deverámanobrar equipamentos

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125

CCT FESETE - ATP

apropriados -, é tambémresponsável por conferir ouseparar lotes demercadorias ou produtoscom vista ao seuacondicionamento ouexpedição, bem como peloregisto, verificação econtrole dos suportesadministrativos

Área Organizacional:

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de Funções

Actividade Comercial: ArmazénsO

pera

dor/a

de

Arm

azém

de

Empregado/ade Armazém D

cont

inua

ção

(continuação)

Ope

rado

r/a d

eA

rmaz

ém d

e 2º

NovasCategorias

Profissionais

Empilhador G

É o trabalhador/a quedesempenha funçõesna condução doempilhador, faz endocargas e descargas dosprodutos.

Ope

rado

r/a d

eA

rmaz

ém d

e 3º Embalador/a

Operador/a demáquinas deenfardar

H

Assegura a recepção,controlo, arrumação eexpedição de materiais ouprodutos, acondicionando-os de acordo com asexigências de cada umdeles, na área dosarmazéns ou na área daprodução. Para tal poderámanobrar equipamentosapropriados

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126

CCT FESETE - ATP Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de Funções

Actividade Comercial: Armazéns

NovasCategorias

Profissionais

Ope

rado

r/a n

ãoes

peci

aliz

ada

Apartador/ade fios

IÉ o trabalhador/a quepresta serviços auxiliarespara os quais não sãonecessárias acções deformação prévias.

Vendas/Marketing Tapeçaria Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Técn

ico/

a co

mer

cial

Mar

ketin

g

Inspector/ade vendas

C

Promove, compra e vendeprodutos ou serviços, atravésde contactos estabelecidoscom clientes: faz prospecçãode clientes, ou fornecedoresa fim de estabelecer novoscontactos comerciais; informasobre as características dosprodutos ou serviços; avaliaas necessidades expressasou latentes dos clientespropondo soluções; enunciapreços e modalidades depagamento e acompanha aexecução da venda; elaborarelatórios sobre as vendasefectuadas apoiando osserviços de pós-venda.

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127

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Ass

iste

nte

Com

erci

alM

arke

ting Vendedor/a D

É o trabalhador/a quepredominantementepromove e vende merca-dorias por conta daentidade patronal;transmite as encomendasà administração e fazrelatórios sobre astransacções efectuadas eas condições de mercado.

Actividades Auxiliares:Refeitórios, jardins,serviços sociais e outros

Vendas/Marketing Tapeçaria

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Técn

ico/

a su

perio

rna

áre

a so

cial

Técnico/aserviço social

B É o trabalhador/a queexecuta tarefas específicasnas respectivas funções

Técn

ico/

a S

ocia

lE

spec

ializ

ado/

a

Educador/ade infância

D

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128

CCT FESETE - ATP

Actividades Auxiliares:Refeitórios, jardins,serviços sociais e outros

Área Organizacional:

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

NovasCategorias

Profissionais

É o trabalhador/aque executatarefas específi-cas nas respecti-vas funções

Pro

fissi

onal

Esp

ecia

lizad

o/a

de 1

ª

Auxiliar de educador/ade infânciaCozinheiro/a de 1ªEcónomo

F

Pro

fissi

onal

Esp

ecia

lizad

o/a

de 2

ª

Chefe de limpezaControlador/a – CaixaCozinheiro/a de 2ª

G

Pro

fissi

onal

Esp

ecia

lizad

o/a

de 3

ª

Empregado/a de balcãoEmpregado/a de refeitórioVigilante, Despenseiro/a

H

Definição deFunções

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CCT FESETE - ATP

Actividades Auxiliares:Refeitórios, jardins,serviços sociais e outros

Área Organizacional:

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Tapeçaria

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Ope

rado

r/a n

ãoes

peci

aliz

ado Copeiro/a

Empregado/ade limpezaJardineiro/a

I

É o trabalhador/a quepresta serviçosauxiliares para os quaisnão são necessáriasacções de formaçãoprévias.

Actividades Auxiliares:Saúde, Higiene eSegurança no Trabalho (SHST)

Área Organizacional:

Subsectores: Tapeçaria

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

NovasCategorias

Profissionais

Méd

ico/

a do

traba

lho

ADesenvolve estudos e acçõessobre condições de higiene,saúde dos trabalhadores eambiente do trabalho

Enf

erm

eiro

/aC

oord

enad

or

Enfermeiro/aCoordenador

B

É o trabalhador/a que prestacuidados de enfermagem,assistem os médicos naaplicação prática de medidaspreventivas, curativas ou dereabilitação e prestamcuidados de emergência nasua ausência. Coordenatrabalhadores de qualificaçãoinferior.

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130

CCT FESETE - ATP

Actividades Auxiliares:Saúde, Higiene eSegurança no Trabalho (SHST)

Área Organizacional:

Subsectores: Tapeçaria

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

NovasCategorias

Profissionais

Técn

ico/

a S

uper

ior

de S

HS

T Enfermeiro/a CE o trabalhador/a quesob orientação desuperior hierárquicoexecuta actividadesde prevenção e deprotecção contrariscos profissionais, eoutras

Aux

iliar

de

Enf

erm

agem

Auxiliar deEnfermagem

DCoadjuva o médicoe ou enfermeiro nastarefas que lhe sãocometidas

Técn

ico/

a de

SH

ST

E

E o trabalhador/a queauxilia na elaboraçãoe execução técnicas edispositivos desegurança, tendo emvista a prevenção eprotecção contrariscos profissionais, eoutros.

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131

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Actividades Auxiliares:Portaria Área Organizacional:Subsectores: Tapeçaria

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

NovasCategorias

Profissionais

Por

teiro

/aG

uard

a GuardaPorteiro/a

H

É o trabalhador que atende osvisitantes, informa-se das suaspretensões e anuncia-os ouindica-lhes os serviços a que sedevem dirigir. Por vezes, éincumbido de controlar entradase saídas de visitantes, mercado-rias e veículos. Pode serencarregado da recepção dacorrespondência.

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

NovasCategorias

Profissionais

DirecçãoLanifícios

Dire

ctor

/a

ADirector/aGeral

Planeia, dirige e coordenaactividades, secções ouserviços heterogéneas emnatureza e objectivos numaárea estratégica, que afectasignificativamente oplaneamento colectivo ou asoperações. Dá orientações deacordo com os objectivossuperiormente fixados

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132

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Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

NovasCategorias

Profissionais

LanifíciosChefias Superiores e Intermédias

Che

fe d

eD

epar

tam

ento

Chefe de comprase de vendasEncarregado/aGeralTécnico/a deCardaçãoTécnico/a dePenteaçãoTécnico/a deTinturariaTécnico/a deUltimaçãoTécnico/a Industria

B

Integra e coordenaoperacional econceptualmenteactividades, secções ouserviços heterogéneasem natureza e objectivosnuma área importanteda organização. Dáorientações de acordocom os objectivossuperiormente fixados

Che

fe d

eS

ecçã

o

Chefe dearmazémChefe deelectricistasChefe delaboratórioChefe de secçãoChefe deserralhariaRevisor/a detecidos acabados

C

Supervisiona o pessoal queexerce a sua actividadenum serviço, que pela suadimensão poderá ter váriassecções: organiza otrabalho e actualiza osprocessos e circuitos demodo a assegurar ocorrecto funcionamento doserviço; dá orientações deacordo com os objectivossuperiormente fixados.Integra e coordenaoperacionalmenteactividades ou secçõesrelativamente homogéneasem natureza e objectivos

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133

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Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

NovasCategorias

Profissionais

LanifíciosChefias Superiores e Intermédias

Che

fe d

e G

rupo

Adjunto/a dechefe de Secção

E

É o trabalhador/a que,sob a orientação desuperior hierárquico, éresponsável pordeterminado sector defabrico

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

LanifíciosNovas

CategoriasProfissionais

Produção: Preparação das Lãs

Pre

para

dor/a

de L

ãs d

e 1ª Lavador/eira

Operador/a deMáquinas

H

É o trabalhador/a quedesempenha as suasfunções na conduçãode equipamentos delavagem e de recupe-ração de matériasprimas.

Pre

para

dor/a

de L

ãs d

e 2ª

Alimentador/a deescolha;Alimentador/aDescarregador demáquinas de lavagemApartador/a de trapose desperdícios;Apartador/a lãs;Repassador/a de Lãs

É o trabalhador/a quedesempenha as suasfunções, no apoio àsoperações de lavagem,secagem, selecção,apartação e escolha delãs e de outrosprodutos.

I

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134

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

Lanifícios

Produção: Fiação, Cardação e Penteação

NovasCategorias

Profissionais

Ope

rado

r/a d

e Fi

ação

,C

arda

ção

eP

ente

ação

de

Aparateiro/a;Cardador/a;Fiandeiro/a:Operador/a demáq.convertedorasde fibras;Preparador/ade lotes de cardação

H

É o trabalhador/aque desempenhaas suas funçõesna condução dosvários tipos deequipamentosadstritos àprodução de fiosna cardação,penteação efiação.

Ope

rado

r/a d

e Fi

ação

,C

arda

ção

eP

ente

ação

de

Estampador/a depenteado;Lavador/eira de penteado;Movimentador/a;Operador/a de máq. defiação e preparação defios;Operador/a de máq. defiação e/ou de prep. defios;Operador/a de máq. depenteação;Operador/a de máq. deprep. à penteação efiação;Vaporizador/a;Laminador/a

I

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135

CCT FESETE - ATP

Área Organizacional:Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

LanifíciosProdução: Tecelagem

NovasCategorias

Profissionais

Tece

lão/

Tece

deira

de

1º N

ível Tecelão/Tecedeira

de 9 a 12 tearesD

É o trabalhador/aque desempenhaas suas funçõesna condução deum ou mais tearesou equipamentosde tecer tecidos.

Tece

lão/

Tece

deira

de

2º N

ível Tecelão/Tecedeira

de tear a partirde 9 mmTecelão/Tecedeirade 4 a 8 tearesautomáticos

E

Tece

lão/

Tece

deira

de 3

º Nív

el

Tecelão/Tecedeirade 3 tearesautomáticos

F

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136

CCT FESETE - ATP

Tece

lão/

Tece

deira

de

4º N

ível

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

Lanifícios

NovasCategorias

Profissionais

Área Organizacional: Produção: Tecelagem

Tecelão/Tecedeirade amostras de1 tearTecelão/Tecedeirade 2 tearesTecelão/Tecedeiramaquinista defeltros e de telas

É o trabalhador/aque desempenhaas suas funçõesna condução deum ou mais tearesou equipamentosde tecer tecidos.

Tece

lão/

Tece

deira

de 5

º Nív

el Maquinista (tearescirculares)Tecelão/Tecedeira

H

G

Pre

para

dor/a

de

Tece

lage

m

Bobinador/a;Caneleiro/a;Colador/a ouenrolador/a;Metedeira de fios;Montador/a epreparador/a deteias;Operador/amisturas;Passadeira;Tecelão/eira;Urdidor/a

H

É o trabalhador/aque desempenha assuas funções napreparação detecelagem, nomea-damente,ccondução doequipamento debobinar, urdir, gomarfios e teias, montare preparar teias.

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137

CCT FESETE - ATP

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

Lanifícios

NovasCategorias

Profissionais

Área Organizacional: Produção: TecelagemO

pera

dor/a

não

esp

ecia

lizad

o

Movimentador/atransportador/a

IÉ o trabalhador/a quepresta serviçosauxiliares para osquais não sãonecessárias acçõesde formação prévias.

Produção: TinturariaSubsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Lanifícios

NovasCategorias

Profissionais

Área Organizacional:

Pre

para

dor/a

de T

intu

raria

Pesador/a de drogasG

É o trabalhador/aque desempenhaas suas funções napreparação datinturaria, nomea-damente, interpre-tando fórmulas epesando osprodutos químicos.

Ope

rado

r/a d

eA

caba

men

tos

de 1

.ª Operador/a de máquinasde agulhar;Operador/a de máquinasde impregnação;Preparador/a deprodutos de latexação e/ou revestimento

G

É o trabalhador/aque desempenhafunções na condu-ção determinadotipo de equipamentode acabamento.

Definição de Funções

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138

CCT FESETE - ATP

Produção: Tinturaria

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Lanifícios

NovasCategorias

Profissionais

Área Organizacional:

Operador/a demáquinas delatexação e/ourevestimentos;Cardador/a decarpetes e alcatifas;Operador/a demáquinas de tingir;Pesador/a de drogas

Ope

rado

r/a d

eA

caba

men

tos

de 1

.ª(c

ontin

uaçã

o)

G

É o trabalhador/aque desempenhafunções na condu-ção determinadotipo de equipamentode acabamento.

Tint

urei

ro/a Operador/a de

Máquinas e aparelhosde tingirSecador/a

H

É o trabalhador/aque desempenhaas suas funções nacondução deequipamentos detingir, branquear esecar fios e tecidos.

Aca

bado

r/a d

efio

s e

teci

dos

Vaporizador/aI

É o trabalhador/a quedesempenha as suasfunções na conduçãode equipamentos, deacabamento, nomea-damente, de vaporizar,estufas e autoclaves.

Definição de Funções

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139

CCT FESETE - ATP

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Lanifícios

NovasCategorias

Profissionais

Área Organizacional: Produção: UltimaçãoU

ltim

ador

/a

Adjunto/a deoperador demáquinas delatexação;Cerzideira;Debruador/ae/ou Franjador/a;Operador/a deMáquinas deultimação dosector molhado;Operador/a demáquinas deultimação dosector seco;Revistadeira

H

É o trabalhador/aque desempenhaas suas funçõesna condução deequipamentos deultimação dossectores molhado,seco, na revista,cerzir e debruartecidos.

Ope

rado

r/a n

ãoE

spec

ializ

ado/

a

Desbarradeira;Esbicadeira;Movimentador/a;Operador nãoespecializado

I

É o trabalhador/aque presta serviçosauxiliares para osquais não sãonecessáriasacções deformação prévias.

Definição de Funções

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140

CCT FESETE - ATP

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

Lanifícios

NovasCategorias

Profissionais

Área Organizacional: Produção: BordadosB

orda

dor/e

ira

Bordador/aEnfiadeira

HÉ o trabalhador/a quedesempenha as suasfunções na condução deequipamentos de produçãode bordados.

Aca

bado

r/eira Acabador/eira I

É o trabalhador/a quedesempenha as suasfunções na revista eacabamento dos borda-dos.

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

LanifíciosNovas

CategoriasProfissionais

Área Organizacional: Produção: Estamparia

Pre

para

dor/a

de

Est

ampa

ria Pesador/a ouPreparador/ade pastas

GÉ o trabalhador/a quedesempenha as suasfunções na prepara-ção de estamparia.

Est

ampa

dor/a

Estampador/a H

É o trabalhador/a quedesempenha as suasfunções de estamparutilizando os diversostipos de equipamentosdisponíveis.

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141

CCT FESETE - ATP

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

LanifíciosNovas

CategoriasProfissionais

Área Organizacional: Produção: EstampariaO

pera

dor/a

não

espe

cial

izad

o

Lavador/eira ouFixador/eira

IÉ o trabalhador/a quepresta serviços auxiliarespara os quais não sãonecessárias acções deformação prévias.

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

LanifíciosNovas

CategoriasProfissionais

Área Organizacional: Actividades de Apoio à Produção:Manutenção

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

ade

1º N

ível

Serralheiro/a– Afinador/a

C

Trabalhadores/as cujaformação teórica eprática lhes permitepreparar e executartrabalhos complexos oudelicados, envolvendoem regra, muitasoperações frequentemen-te não rotineiras, taiscomo: executar trabalhoscom tolerâncias mínimasou especificaçõesrigorosas, medidas deensaios relativamenteaprofundados, revermáquinas, rotinas ouprocessos de execuçãorigorosos

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

ade

2º N

ível

Afinador;Canalizador de 1ª;Chefe delubrificação;Chefe depedreiros,carpinteiros oupintores;Ferreiro ouForjador de 1ª;Fogueiro de 1ª

D

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142

CCT FESETE - ATP

Funileiro/a - lato-eiro/a de 1ª;Mecânico deautomóveis de 1ª;Oficial electricista;Penteeiro de 1º;Serralheiromecânico de 1ª;Soldador de 1ª;Torneiro de 1ª

Frezador de 1ª

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

Lanifícios

NovasCategorias

Profissionais

Área Organizacional: Actividades de Apoio à Produção:Manutenção

Trabalhadores/as cujaformação teórica eprática lhes permitepreparar e executartrabalhos complexos oudelicados, envolvendoem regra, muitasoperações frequentemen-te não rotineiras, taiscomo: executar trabalhoscom tolerâncias mínimasou especificaçõesrigorosas, medidas deensaios relativamenteaprofundados, revermáquinas, rotinas ouprocessos de execuçãorigorosos

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

ade

2º N

ível

(con

tinua

ção)

D

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

ade

3º N

ível

E

Apontadormetalúrgico;Canalizador de 2ª;Frezador de 2ª;Funileiro/a – lato-eiro/a de 2ª;Mecânico deautomóveis de 2ª;Serralheiromecânico de 2ª

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143

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Soldador de 2ª;Torneiro de 2ª;Carpinteiro de 1ª;Ferreiro ouForjador de 2ª;Pedreiro outrolha de 1ª;Penteeiro de 2º;Pintor de 1ª;Pré-Oficial;Electricista de 2º ano

Subsectores:

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Profissionais

Definiçãode Funções

Lanifícios

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Profissionais

Área Organizacional: Actividades de Apoio à Produção:Manutenção

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

ade

3º N

ível

cont

inua

ção

E

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

ade

4º N

ível

Canalizador de 3ª;Carpinteiro de 2ª;Ferramenteiro;Ferreiro ou Forjador de 3ª;Fogueiro de 2ª;Frezador de 3ª;Funileiro/a – latoeiro/a de 3ª;Mecânico de automóveisde 3ª;Pedreiro ou trolha de 2ª;Penteeiro de 3º;Pintor de 2ª;Pré-Oficial;Electricista de 1º ano;Serralheiro mecânico de 3ª;Soldador de 3ª;Torneiro de 3ª;Turbineiro

F

Trabalhadores/ascuja formaçãoteórica e práticalhes permitepreparar eexecutartrabalhoscomplexos oudelicados,envolvendo emregra, muitasoperaçõesfrequentementenão rotineiras,tais como:executartrabalhos comtolerânciasmínimas ouespecificaçõesrigorosas,medidas deensaios relativa-menteaprofundados,rever máquinas,rotinas ouprocessos deexecuçãorigorosos

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144

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Área Organizacional: Actividades de Apoio à Produção:Manutenção

Ajudante electricistade 2º ano;Fogueiro de 3ª;Lubrificador/a G

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

ade

5º N

ível

Pro

fissi

onal

Qua

lific

ado/

ade

6º N

ível

Ajudante electricista de 1ºano;Operador/a de aparelhos dear condicionadoReparador/a – Preparador/ade escovas e/ou caletas;Reparador/a – Preparador/ade pentes

H

Ope

rado

r/anã

oes

peci

aliz

ado/

a

Operador não especializadoI

É o trabalhador/aque prestaserviços auxilia-res para os quaisnão são necessá-rias acções deformação prévias.

idempágina143

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Área Organizacional: Actividades de Apoio à Produção:Transportes

Che

fe d

em

otor

ista

s

Chefe de motoristasou coordenador/ade tráfego

D

É o trabalhador/aque desempenhaas suas funções naorientação dasecção de controlode tráfego.

Mot

oris

ta d

epe

sado

s Motorista depesados

D

É o trabalhador/aque conduz todo otipo de veículosmotorizados, ligeirosou pesados. Podecarregar e descarre-gar as mercadorias.Tem de estarhabilitado com acarta de conduçãoprofissional deligeiros e oupesados.

Mot

oris

ta d

eLi

geiro

s Motorista deligeiros

F

É o trabalhador/aque conduz todo otipo de veículosmotorizados ligeiros.Tem de estarhabilitado com acarta de conduçãoprofissional deligeiros.

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146

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Área Organizacional:Actividades de Apoio à Produção:Concepçãoe Desenvolvimento dos Produtos

Definição de Funções

Técn

ico/

a Q

ualif

icad

ode

1º n

ível

Debuxador/a BTrabalhadores/as querealizam trabalhosrelacionados com aprodução no âmbito daconcepção e desenvol-vimento de produtostêxteis, tendo em contaas tendências da moda,padrões de qualidade,os requisitos funcionais,as tendências de vendae as condicionantestécnicas de produção,entre outros factores.

Técn

ico/

a Q

ualif

icad

o d

e 2º

nív

el Desenhador/a-chefeDesenhador/aMesclador

C

Técn

ico/

aQ

ualif

icad

ode

3º n

ível

Desenhador/a D

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147

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Área Organizacional:Actividades de Apoio à Produção: GabineteTécnico

Definição de Funções

Técnico/aFabril de 1º

Nível

Agente dePlaneamentoAgente deTempos e Métodos

Trabalhadores/asque não interferemdirectamente naprodução, masrealizam tarefascom ela relaciona-dos no âmbito dasciências e dastecnologias.Deverão terformação escolarde nível superior/universitário(Técnico FabrilPrincipal eSuperior) ousecundário, ouentão, conheci-mentos técnicos oupráticos de nívelcomplexo para oexercício dasrespectivasfunções.

Técnico/aFabril de 2º

Nível

Analista;Condicionador/a;Encarregado deescolha

Técnico/aFabril de 3º

Nível

Chefe de Secçãode Amostras;Preparador/ade laboratório

Técnico/aFabril de 4º

Nível

Adjunto/a defabricação/contro-lador/a;Cronometrista;Fotogravador/aou gravador/a emontador/a dequadros;Planeador/a

C

D

E

F

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Área Organizacional:Actividades de Apoio à Produção: GabineteTécnico

Definição de Funções

Técnico/aFabril de 5º

NívelMisonetista G

Trabalhadores/as quenão interferemdirectamente naprodução, masrealizam tarefas comela relacionados noâmbito das ciências edas tecnologias.Deverão ter formaçãoescolar de nívelsuperior/universitário(Técnico FabrilPrincipal e Superior)ou secundário, ouentão, conhecimentostécnicos ou práticosde nível complexopara o exercício dasrespectivas funções.

Técnico/aFabril de 6º

Nível

Confeccionador/ade cartazesSeleccionador/ade amostras

Operador/anão

especializada

Empregado/ade amostras

I

H

É o trabalhador/a quepresta serviçosauxiliares para osquais não sãonecessárias acçõesde formação prévias.

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Área Organizacional:

Definição de Funções

Actividade Comercial: Lojas

Responsávelde loja de 1º Nível

CÉ o trabalhador/aque organiza e dirigeum estabelecimentocomercial, executatodas as outrasfunções e ficaresponsável por umnúmero variado delojas.

Responsávelde loja de 2º Nível

D

Empregado/ade Balcão

E

É o trabalhador/a querecebe numerário empagamento demercadorias nocomércio.Verifica assomas devidas, recebeo dinheiro ou cheque,passa recibo.Vendemercadorias, dá apoioao cliente, compõe osexpositores e decora oestabelecimento e podefazer o inventário

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Área Organizacional:

Definição de Funções

Actividade Comercial: Armazéns

Operador/ade Armazémde 1º Nível

Empregado/ade Armazém D

Para além das tarefas derecepção, controlo,arrumação e expediçãode materiais ou produtos,acondicionando-os deacordo com as exigênciasde cada um deles - para oque deverá manobrarequipamentosapropriados -, é tambémresponsável por conferirou separar lotes demercadorias ou produtoscom vista ao seuacondicionamento ouexpedição, bem comopelo registo, verificação econtrole dos suportesadministrativos

Operador/ade Armazémde 2º Nível

Empilhador G

É o trabalhador/a quedesempenha funçõesna condução doempilhador, fazendocargas e descargasdos produtos.

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Profissionais

Lanifícios Área Organizacional:

Definição de Funções

Actividade Comercial: Armazéns

NovasCategorias

Profissionais

Operador/ade Armazémde 3º Nível

Pesador/a;Arrumador/Embalador/a;Operador/ade máquinasde enfardar;Apartador/ade fios;Cintadeira

H

Assegura a recepção,controlo, arrumação eexpedição de materiaisou produtos, acondicio-nando-os de acordo comas exigências de cadaum deles, na área dosarmazéns ou na área daprodução. Para talpoderá manobrarequipamentos apropria-dos

Actividade Comercial: Vendas/MarketingSubsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Lanifícios Área Organizacional:

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Inspectorde vendas

Técnico/acomercial /Marketing

B

Promove, compra evende produtos ouserviços, através decontactos estabelecidoscom clientes: fazprospecção de clientes,ou fornecedores a fim deestabelecer novoscontactos comerciais;informa sobre as caracte-rísticas dos produtos ou

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CCT FESETE - ATP

serviços; avalia asnecessidades expressasou latentes dos clientespropondo soluções;enuncia preços emodalidades depagamento e acompa-nha a execução davenda; elabora relatóriossobre as vendasefectuadas apoiando osserviços de pós-venda.

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Lanifícios

Área Organizacional:

NovasCategorias

Profissionais

Técnico/acomercial /Marketing(continuação)

Definição de Funções

Inspector devendas B

(continuação)

AssistenteComercial/Marketing

Vendedor D

É o trabalhador/a quepredominantementepromove e vendemercadorias por contada entidade patronal;transmite as encomen-das à administração efaz relatórios sobre astransacções efectuadase as condições demercado

Actividade Comercial: Vendas/Marketing

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GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Lanifícios

Área Organizacional:

NovasCategorias

ProfissionaisDefinição de Funções

Actividades Auxiliares: Refeitórios, jardins,serviços sociais e outros

Técnico/asuperior naárea social

Técnico/aserviço social

B

É o trabalhador/aque executatarefasespecíficas nasrespectivasfunções

Técnico/aSocial

Especializado

Educador/ade infância D

ProfissionalEspecializado/a

de 1ª

Auxiliar deeducador/ade infância;Chefe derefeitório

F

ProfissionalEspecializado/a

de 2ª

Ecónomo/a;Controlador/a– caixa;Cozinheiro/a

G

ProfissionalEspecializado/a

de 3ª

Vigilante;Despenseiro/a;Chefe de limpeza

H

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Subsectores:

GrelhaSalarial

Antigas CategoriasProfissionais

Lanifícios

Área Organizacional:

NovasCategorias

ProfissionaisDefiniçãode Funções

Actividades Auxiliares: Refeitórios, jardins,serviços sociais e outros

Ope

rado

r/anã

oes

peci

aliz

ado Copeiro/a;

Empregado/a de balcão;Empregado/a derefeitório;Jardineiro/a;Empregado/a de limpeza

I

É o trabalhador/aque presta serviçosauxiliares para osquais não sãonecessárias acçõesde formação prévias.

Actividades Auxiliares: Saúde, Higienee Segurança no Trabalho (SHST)

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Lanifícios

Área Organizacional:

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Medico/a dotrabalho

ADesenvolve estudos eacções sobre condiçõesde higiene, saúde dostrabalhadores e ambientedo trabalho

Enfermeiro/acoordenador/a

Enfermeiro/acoordenador/a C

É o trabalhador/aquePresta cuidados deenfermagem, assistem osmédicos na aplicaçãoprática de medidaspreventivas, curativas oude reabilitação e prestamcuidados de emergênciana sua ausência.Coordena trabalhadoresde qualificação inferior.

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Actividades Auxiliares: Saúde, Higienee Segurança no Trabalho (SHST)

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Lanifícios

Área Organizacional:

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Técnico/aSuperiorde SHST

Enfermeiro/a D

E o trabalhador/a quesob orientação desuperior hierárquicoexecuta actividades deprevenção e deprotecção contra riscosprofissionais, e outras

Técnico/ade SHST

E

E o trabalhador/a queauxilia na elaboração eexecução técnicas edispositivos desegurança, tendo emvista a prevenção eprotecção contra riscosprofissionais, e outros.

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Actividades Auxiliares: Portaria

Porteiro/aGuarda

GuardaPorteiro/a

I

Trabalhador que atendeos visitantes, informa-sedas suas pretensões eanuncia-os ou indica-lhesos serviços a que sedevem dirigir. Por vezes,é incumbido de controlarentradas/saídas devisitantes, mercadorias eveículos. Pode serencarregado da recepçãoda correspondência.

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Lanifícios Área Organizacional:

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Lanifícios Área Organizacional:

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Direcção

Director/a

Chefe de serviços ou de escritório; Chefe de conta- bilidade

A

Planeia, dirige e coordenaactividades, secções ouserviços heterogéneasem natureza e objectivosnuma área estratégica,que afectasignificativamente oplaneamento colectivo ouas operações. Dáorientações de acordocom os objectivossuperiormente fixados

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Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Lanifícios

Área Organizacional:

Definição de FunçõesNovas

CategoriasProfissionais

Actividades Administrativas: RHFinanceira; Informática; Aprovisionamentos

Técnico/aSuperior

Analista desistemas;Contabilista e/ou técnico decontas

B

E o trabalhador quepossui formação superior,para além de vastaexperiência e amploconhecimento de umaactividade especializadana área administrativa,podendo coordenar otrabalho de outrostécnicos administrativos

Técn

ico/

aE

spec

ializ

ado/

a Chefe desecção;Guarda-livros;Programador;Correspondenteem línguasestrangeiras

C

E o trabalhador comconhecimento técniconuma área administrati-va, decorrentes daexperiência ou formaçãoprofissional específica

Técn

ico/

aA

dmin

istra

tivo/

aP

rinci

pal Caixa;

Escriturário 1ª;Ajudante deguarda-livros

D

É o trabalhador que, apartir de objectivosdefinidos superiormen-te, organiza e executaas tarefas administrati-vas de maior responsa-bilidade e especializa-ção, Poderá coordenarprofissionais dequalificação inferior

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Subsectores:

GrelhaSalarial

AntigasCategorias

Profissionais

Lanifícios

Área Organizacional:

Definiçãode Funções

NovasCategorias

Profissionais

Actividades Administrativas: RHFinanceira; Informática; Aprovisionamentos

Técnico/aAdministrativo/a

1.ª

Escriturário 2ª;Operadormecanográfico;Operador demáquinas decontabilidade;Esterno-dactilógrafo

E

E o trabalhadorque executatarefasadministrativasrelativas aofuncionamentode um escritó-rio. Pode,também, ter aseu cargooperações decaixa, registode movimentosmonetários, eoutros simila-res.

Técnico/aAdministrativo/a

2.ª

Perfurador-verificador Cobrador ouempregado deserviços externos;Escriturário 3ª

F

ApontadorTelefonista

G

AuxiliarAdministrativo Contínuo I

E o trabalhadorque prestaserviçosauxiliares paraos quais nãonecessita deformação prévia

Técnico/aAdministrativo/a

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CCT FESETE - ATP

ANEXO IIICategorias Profissionais passíveis de utilização

de Ajudantes para o exercício das respectivas funções,nos termos da cláusula 88ª, ponto 2.2

TÊXTIL E MALHAS

Abridor e batedorAfinadorAlargadorBranqueadorCalandradorCardadorDebuxadorElectricista do 2º anoElectricista do lº anoEngomadorEsfarrapadorEstampadorFogueiro do 1º e 2º anoFogueiro do 3º e 4º anoJardineiroMaquinista de franjas ougalõesMaquinista de maquinasde agulhetas plásticas oude aço

Maquinista de máquinasde cobrir borrachaMaquinista de máquinasde fabrico de cordões eSoutacheMaquinista de máquinasde fabrico de tricot e filetsMaquinista de máquinassaurer e análogasMotoristaOficial de mesaOficial de rodaOperador de fabrico defeltroRamuladorRevestidor de mangueirasSecadorTintureiroVaporizador

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CCT FESETE - ATP

TAPEÇARIA

LANIFÍCIOS

DebuxadorDesenhadorElectricista do 1º anoElectricista do 1º anoFogueiro de 1º, 2º, 3º e 4º ano

Electricista do 1º anoElectricista do 1º anoFogueiro de 1º, 2º, 3º e 4º anoOperador de máquinas de tingir

ANEXO IIICategorias Profissionais passíveis de utilização

de Ajudantes para o exercício das respectivas funções,nos termos da cláusula 88ª, ponto 2.2

(continuação)

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CCT FESETE - ATP

ANEXO IV – A

Grelha salarial das categoriais profissionais dos subsectoresde Malhas, Vestuário, Têxtil Algodoeira e Fibras, Grossistas

Têxteis, Tapeçaria, Têxteis-Lar, Lanifícios, Rendas, Bordados ePassamanarias

Tabela salarial e Subsídio de Refeição

Grupo Remuneração

ABCDEFGHI

Subsídio Refeição 2.40€

817.00€706.00€613.00€548.00€508.00€463.00€439.50€428.50€427.00€

Tabelas e Subsídio de Alimentação em vigor a partir de 1 deJaneiro de dois mil e oito.

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CCT FESETE - ATP

ANEXO IV – B

Grelha Salarial das Categorias Profissionais do SectorAdministrativo para todos os Subsectores, com excepção dos

Lanifícios

Tabela salarial Sector Administrativo (excepto Lanifícios) e subsídio de refeição

Grupo Remuneração

Subsídio Refeição 2.40€

ABCDEFGH

817,50€725,00€684,00€629,50€615,50€547,50€492,50€427,00€

Tabelas e Subsídio de Alimentação em vigor a partir de 1 deJaneiro de dois mil e oito.

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CCT FESETE - ATPANEXO V

Categorias Profissionais para efeitos da cláusula 88ª

TÊXTIL E MALHAS GRUPO I - Fabrico Têxtil e MalhaAbridor e batedor - É o trabalhador que conduz as máquinas deabrir, limpar e preparar as ramas antes da cardagem.Ajunto de chefe de secção ou de mestre - É o trabalhador que sobas ordens de seu superior hierárquico dirige total ou parcialmente ostrabalhadores de uma determinada secção, sendo responsável peladisciplina e boa execução dos serviços a seu cargo.Ajunto de fabricação ou controlador - É o trabalhador que registaa produção e determina o seu rendimento, podendo executar outrosserviços relacionados com o movimento de fabricação,nomeadamente o preenchimento de mapas e fichas, efectuando, senecessário, as operações aritméticas correspondentes.Afinador - É o trabalhador que com conhecimento especializadoafina e regula as máquinas utilizadas na fabricação dos produtostêxteis, podendo ainda fazer reparações ou substituições de peças.Afinador-montador - É o trabalhador responsável pela manutençãoperiódica das máquinas, desmontando, montando e afinando asmesmas.Alargador - E o trabalhador que conduz as máquinas de alargartecidos.Alfineteira ou coladeira - É o trabalhador que segura ou cola ostecidos nas mesas de estampar.Ajuntadeira - E o trabalhador que conduz as máquinas de juntarfios, a dois ou mais cabos.Ajudante de abridor e batedor - É o trabalhador que coadjuva otrabalho do abridor e do batedor e que o substitui em faltas ocasionais.Ajudante de afinador - É o trabalhador que coadjuva o trabalhodo afinador e que o substitui em faltas ocasionais.Ajudante de alargador - É o trabalhador que coadjuva o trabalho doalargador e que o substitui em faltas ocasionais.

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CCT FESETE - ATPAjudante de Branqueador - É o trabalhador que coadjuva o trabalhodo branqueador e que o substitui em faltas ocasionais.Ajudante de calandrador - É o trabalhador que coadjuva o trabalhodo calandrado e que o substitui em faltas ocasionais.Ajudante de cardador de rama e tecidos - É o trabalhador quecoadjuva o trabalho do cardador e que o substitui em faltas ocasionais.Ajudante de debuxador - É o trabalhador que coadjuva o trabalho dedebuxado, podendo substitui-lo em faltas ocasionais.Ajudante de engomador - É o trabalhador que coadjuva o trabalhodo engomador e que o substitui em faltas ocasionais.Ajudante de esfarrapador - É o trabalhador que coadjuva o trabalhodo esfarrapador e que o substitui em faltas ocasionais.Ajudante de estampador - É o trabalhador que coadjuva o trabalhodo estampador, podendo-o substituir em faltas ocasionais.Ajudante de maquinista das máquinas de agulhetas de plásticoou aço - É o trabalhador que coadjuva o trabalho do maquinista demáquinas de agulhetas de plástico ou aço, podendo-o substituir emfaltas ocasionais.Ajudante de maquinista das máquinas de cobrir borracha - É otrabalhador que coadjuva o trabalho do maquinista das máquinas decobrir borracha, podendo-o substituir em faltas ocasionais.Ajudante de maquinista das máquinas de fabrico de cordões e“Soutache” - É o trabalhador que coadjuva o trabalho do maquinistade máquinas de fabrico de cordoes e soutache, podendo-o substituirem faltas ocasionais.Ajudante de maquinista de fabrico de franjas ou galões - É otrabalhador que coadjuva o trabalho do maquinista de fabrico de franjasou galões, podendo-o substituir em faltas ocasionais.Ajudante de maquinista das máquinas de fabrico de tricôt e “filets”- É o trabalhador que coadjuva o trabalho do maquinista das máquinasde fabrico de trico e filets, podendo-o substituir em faltas ocasionais.Ajudante de maquinista das máquinas “Saurer” e análogas - É otrabalhador que coadjuva o trabalho do maquinista das máquinasSaurer e análogas, podendo-o substituir em faltas ocasionais.Ajudante de oficial de mesa - E o trabalhador que coadjuva o trabalhodo oficial de mesa, podendo-o substituir em faltas ocasionais.

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CCT FESETE - ATPAjudante de oficial de roda - É o trabalhador que coadjuva o trabalhodo oficial de roda, podendo-o substituir em faltas ocasionais.Ajudante de operador de fabrico de feltro - É o trabalhador quecoadjuva o trabalho do operador de fabrico de feltro e que o substituiem faltas ocasionais.Ajudante de ramulador - E o trabalhador que coadjuva o trabalhodo ramulador e que o substitui em faltas ocasionais.Ajudante de revestidor de mangueiras - É o trabalhador quecoadjuva o trabalho do revestidor de mangueiras.Ajudante de secador - Ê o trabalhador que coadjuva o trabalho dosecador e que o substitui em faltas ocasionais.Ajudante de tintureiro - É o trabalhador que coadjuva o trabalho dotintureiro e que o substitui em faltas ocasionais.Ajudante de vaporizador (LETRA H) - É o trabalhador que coadjuvao trabalho do vaporizador e que o substitui em faltas ocasionais.Analista de laboratório e ensaios e/ou químicos - É o trabalhadorque pro-cede à análise e ensaios físicos e/ou químicos de todas asmatérias-primas de produtos acabados em laboratórios dotados danecessária aparelhagem.Apanhadeira de malhas ou rendas - É o trabalhador que repara eelimina os defeitos (malhas caídas e buracos) que a malha ou rendaapresentam.Apontador - É o trabalhador que anota as entradas, presenças esaídas do pessoal e as regista para efeitos de elaboração das folhasde féria.Atador de teias e filmes - É o trabalhador que, manual oumecanicamente, ata a teia, coloca lamelas no quebra-teias, leva oatado até à posição de tecer, remete fios no pente, abastece os tearescom bobinas de trama e substitui as lâminas nos teares que trabalhama partir de filmes.Armador de liços - É o trabalhador que arma ou montaliços, segundoas exigências dos artigos.Assedador - É o trabalhador que conduz a máquina de assedar oupentear ramas de cânhamo ou linho e, bem assim, aquele que seocupa das máquinas antecedentes que auxiliam a assedagem dessasramas.

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Avivadeira - É o trabalhador(a) que carrega tabuleiros com gatoresde seda e mergulha-os em banho, dentro de tintas, e em seguidaretira-os para serem colocados em centrifugadores.Bobinadeira ou encarretedeira - É o trabalhador(a) que conduz asmáquinas de bobinar ou desmanchar fios.Bordadeira - É o trabalhador(a) que, manual ou mecanicamente,introduz motivos em relevo nos artigos têxteis.Borrifador - É o trabalhador que conduz as máquinas de borrifartecidos.Branqueador - É o trabalhador que nas branqueações manuaisexecuta as operações de alvejamento ou branqueio da fibra, fio outecido, nas diferentes fases, e nas branqueações mecânicas dirige acondução dos serviços e das máquinas.Brunideira - É o trabalhador(a) que, com ferro de brunir ou a vapor,alisa os artigos têxteis, com a finalidade de lhes dar um melhor aspecto.Calandrador ou calandeiro - É o trabalhador que conduz qualquertipo de calandra.Caneleira - É o trabalhador(a) que conduz as máquinas de enchercanelas.Cardador de rama ou tecidos - É o trabalhador que conduz asmáquinas de cardar.Carregador de contínuos e torces - É o trabalhador que carrega edescarrega as máquinas acima mencionadas, transportando daoperação anterior e pondo a disposição da operação seguinte asbobinas, e prepara o trabalho para os condutores de máquinas.Centrifugador - É o trabalhador responsável pela máquina dehidroextracção de tecidos, fios ou rama, preparando a carga e pondo-a a disposição da operação seguinte.Cerzideira de malhas ou de rendas - É o trabalhador(a) que conduzas máquinas de cerzir.Chefe de controle de qualidade - É o trabalhador responsável pelocumprimento dos padrões ou normas de qualidade estabelecidos nasvárias fases de fabrico.Chefe de equipa - É o trabalhador que, sob a orientação de superiorhierárquico, e responsável por determinado sector de fabrico numasecção.

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Chefe de laboratório - É o trabalhador responsável pela exploraçãodos meios laboratoriais e pela exactidão dos resultados obtidos.Chefe de linha ou de grupo - É o trabalhador que dirige uma linha e/ou parte de uma secção de produção de malhas.Chefe de organização ou de produção - É o trabalhadorresponsável pela organização do trabalho na empresa.Clorador - É o trabalhador que executa funções idênticas às dobranqueador, utilizando como substancia química o cloro.Colhedor de balotes ou sarilhos - É o trabalhador que faz balotesou sarilhos, pesa, identifica, faz atilhos para afixação de produto esubstitui bobinas cheias por vazias.Cerzideira - É o trabalhador(a) que corrige determinados defeitosdos tecidos, tornando-os imperceptíveis, utilizando uma técnica própriae utensílios manuais.Colocador de fitas - É o trabalhador que procede a colocação,conservação e reparação das fitas dos contínuos e torcedores.Colocador de lamelas - É o trabalhador que coloca lamelas nosteares.Colorista - É o trabalhador especializado que executa por si mesmoas fórmulas recebidas, conseguindo os matizes de cor doseados,conjugando as cores empregadas.Condutor de empilhadeira e/ou tractor - É o trabalhador que conduzas máquinas de rebocar atrelados e empilhar matérias-primas e/ouprodutos acabados, deslocando-os entre os locais de produção e/oude armazenagem.Confeccionador de moldes - É o trabalhador que, a partir doselementos fornecidos pela modelista, executa os respectivos moldespara a secção de corte.Controlador de produção - É o trabalhador que regista os valoresda produção que se destinam a analisar o cumprimento dosprogramas.Controlador de qualidade - É o trabalhador que nas secções registaa qualidade que se destina a analisar o cumprimento dos programas ounormas estabelecidos para o fabrico.

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CCT FESETE - ATPControlador de águas - É o trabalhador que em empresas cominstalação de tratamento químico de águas superintendente em todaa rede de distribuição e abastecimento.Contínuo ou fiandeiro - É o trabalhador que conduz as máquinas defiar teias e tramas.Copsadora - E o trabalhador(a) que conduz as máquinas de enchercops.Correeiro - E o trabalhador que procede à colocação, conservação ereparação das correias.Cortadeira manual, talhadeira ou riscadeira - É o trabalhador(a)que manualmente risca e talha a malha em panos destinados aconfecção.Cortador mecânico - É o trabalhador que, com tesouras deaccionamento mecânico ou eléctrico, procede ao corte da malha empanos destinados à confecção.Cortador de relevo - É o trabalhador que conduz as máquinas devincar o relevo nos tecidos.Costureira - É o trabalhador(a) que, à mão ou à máquina, confecciona,total ou parcialmente, os artigos têxteis.Debuxador - É o trabalhador especializado em desenho de debuxo.Decatiçador - É o trabalhador que opera com este tipo de máquina.Desfiadeira ou separadeira - É o trabalhador(a) que desfia ou separaos artigos têxteis.Director técnico - É o trabalhador que coordena, orienta e dirige, emgrau hierárquico superior, todos os serviços, quer administrativos, querfabris, respondendo directamente com responsabilidade perante agerência ou administração.Dobadoura ou meadeira - É o trabalhador(a) que conduz as máquinasde passar o fio de canelas ou bobinas para meadas.Dobrador - É o trabalhador que, manual ou mecanicamente, dobraos tecidos.Embalador de órgãos - É o trabalhador que, além de embalar osórgãos saídos das urdideiras, faz ainda o respectivo transporte daurdissagem para o armazém, anotando os respectivos pesos.Empacotador - É o trabalhador que dobra, emparelha, acondicionaou empapela artigos têxteis nas secções fabris.

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Encapadora ou forradora - É o trabalhador(a) que procede aosrevestimentos dos sacos de juta ou ráfia, colocando no interior destessacos de plástico.Encarregado Geral - É o trabalhador que faz a ligação entre o chefede secção e o director técnico. Sob sua orientação superintende naorganização dos serviços fabris, nomeadamente na condução dassecções.Encerador - É o trabalhador que conduz as máquinas de encerar.Encolador - É o trabalhador que procede a gomagem eenrastilhamento das teias, conduzindo as engomadeiras de teias.Enfardador mecânico ou manual - É o trabalhador que, mecânicaou manualmente, enfarda os artigos têxteis.Enfiadeira de máquinas “Cotton” - É o trabalhador(a) que enfia asmalhas nos pentes das máquinas Cotton.Engomadeira de fitas - É o trabalhador(a) que procede a este tipode operação.Engomador - É o trabalhador que procede a gomagem, conduzindoas máquinas de gomar, a rámula secadeira com foulards deimpregnação e as combinações de engomar, alargar e secar. Nagomagem manual são considerados engomadores os profissionaisque manipulam as fibras nas soluções de gomar.Ensacador de bobinas - É o trabalhador(a) que faz o enfardamentode bobinas ou canelas, a fim de seguirem para o armazém ou cliente.Escolhedeira - É o trabalhador(a) que limpa os gatores de seda e faza respectiva escolha dos mesmos, envolvendo-os em cintas de pano.Escovador - É o trabalhador que conduz as máquinas de escovartecidos, antes e depois de tingidos.Esfarrapador - É o trabalhador que conduz as máquinas de esfarrapartecidos ou desperdícios têxteis.Esmerilador - É o trabalhador que conduz a máquina de amaciar ostecidos.Estampador ao quadro ou ao rolo manual ou pistola - É otrabalhador que estampa, aplicando carimbos ou pistolas, quermanual, quer por máquinas, ao quadro ou ainda por quadro ou rotativo.Estendedeira - É o trabalhador(a) que, na sessão do corte, estendeos artigos têxteis que se destinam a serem cortados.Fechadeira - É o trabalhador(a) que fecha ou remata, mecanicamente,os artigos de malha.

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Fixador de tecidos - É o trabalhador que opera com a máquina defixar tecidos.Fotogravador - É o trabalhador que opera com as câmaras escuras eabre as chapas que se destinam aos pantógrafos (estamparia rotativa)e o que trabalha com as instalações de fotogravura, desde asensibilização dos quadros até à sua ultimação (estamparia de quadro).Gazeador - É o trabalhador que conduz as máquinas de gazear fiosou tecidos.Humidificador - É o trabalhador que controla a percentagem dehumidade e tempo de humidificação da seda.Laminador ou estirador - É o trabalhador que conduz as máquinasde laminar.Lavadeira - É o trabalhador(a) que conduz as máquinas de lavar,hidroestractores ou tumblers.Lavadeira de quadros ou de mesas - É o trabalhador(a) que lava osquadros ou as mesas na estamparia, podendo acumular esta funçãocom a de alfinetedeira ou coladeira.Limpador de canelas ou bobinas - É o trabalhador que limpa ascanelas ou bobinas, podendo por vezes transportá-las.Limpador de máquinas - É o trabalhador que, não desmontandonem montando máquinas, procede à sua limpeza.Lubrificador - É o trabalhador que se ocupa da lubrificação dasmáquinas.Maçariqueiro - É o trabalhador que com o auxilio de um maçarico,alimentado a gás ou a qualquer outro combustível, transforma tubo,vareta ou qualquer outra espécie de vidro.Maquinista de máquinas de agulhetas plásticas ou aço - É otrabalhador que opera com este tipo de máquinas.Maquinista de máquinas de bordar de cabeças - É o trabalhadorque conduz este tipo de máquinas.Maquinista de máquinas circulares ou mecânicas - É o trabalhadorque conduz este tipo de máquinas.Maquinistas de máquinas circulares mecânicas e “Jacquard” - Éo trabalhador que conduz este tipo de máquinas.Maquinista de máquinas de cobrir borracha - É o trabalhador queconduz este tipo de máquinas.Maquinista de máquinas “Cotton” “Ketten” e “Raschel” - É otrabalhador que conduz este tipo de máquinas.

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Maquinista de máquinas de fabrico de cordões e “Soutache” - Éo trabalhador que conduz este tipo de máquinas.Maquinista de máquinas de fabrico de franja ou galões - É otrabalhador que conduz este tipo de máquinas.Maquinista de máquinas de fabrico de ouro ou prata metálica - Éo trabalhador que conduz este tipo de máquinas.Maquinista de máquinas de fabrico de tricôt e “filets” - É otrabalhador que conduz este tipo de máquinas.Maquinista de máquinas “Leavers” - É o trabalhador que conduz estetipo de máquinas.Maquinista de máquinas rectas manuais e/ou motorizadas ouautomáticas - É o trabalhador que conduz este tipo de máquinas.Maquinista de máquinas “Saurer” e análogas - É o trabalhadorque conduz este tipo de máquinas.Marcador - É o trabalhador que, manual ou mecanicamente, procedea marcação dos tecidos com carimbos.Medidor ou enrolador - É o trabalhador que, manual oumecanicamente, procede a medição das peças de tecidos, quer estestrabalhos se façam em conjunto, quer separadamente. Quando amedição é feita em aparelhos integrados nas máquinas de enrolar, oscondutores dessas máquinas são considerados medidores.Mercerizador - É o trabalhador que conduz as máquinas de mercerizarfios ou tecidos.Mestre ou Chefe de Secção - É o trabalhador que, com suficientesconhecimentos teórico-práticos, e qualidades de direcção, orienta umadeterminada secção.Modelista - É o trabalhador(a) responsável pela criação de novosmodelos, podendo executar, a partir destes, os moldes que irão serutilizados na secção de corte.Monitor - É o trabalhador que se ocupa do ensino e da preparaçãode outros trabalhadores nas diferentes secções.Montador de teias e filmes - É o trabalhador que prepara e montaos filmes nos teares, acompanhando a passagem do filme até ao pente.Noveleira ou enoveleira - É o trabalhador(a) que conduz as máquinasde fazer novelos.Oficial de mesa - É o trabalhador que executa os trabalhosindispensáveis a feitura de franjas, cordoes e borlas.

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CCT FESETE - ATPOficial de roda - É o trabalhador que executa todos os trabalhos deroda.Operador de ar condicionado - É o trabalhador que se ocupa davigilância e limpeza da aparelhagem de ar condicionado.Operador de “cops” - É o trabalhador que controla e repara os copsmetálicos.Operador de intrusão - É o trabalhador que prepara as matérias-primas, conduz a máquina, procedendo a todas as regulaçõesnecessárias, limpa e afina os órgãos necessários ao fabrico, assiste eajuda nas reparações, faz a expedição dos produtos obtidos e colheelementos referentes ao fabrico.Operador de fabrico de feltro - É o trabalhador que conduz asmáquinas de fabrico de feltro.Operador de máquinas de corte - É o trabalhador que conduz, manualou mecanicamente, as máquinas de cortar tecidos e sacos.Operador de pontes rolantes - É o trabalhador que conduz as pontesrolantes.Operador de preparação de feltro - É o trabalhador que alimenta econduz este tipo de máquinas.Oxidador - É o trabalhador que tem funções idênticas às de tintureiro.Pantografista - É o trabalhador que opera com os pantógrafos.Penteadeira - É o trabalhador(a) que conduz as máquinas de pentear.Pesador É o trabalhador que conta, pesa ou mede e faz os respectivosassentos das mercadorias que passem pelo seu posto de trabalho.Pesador de drogas - É o trabalhador que pesa corantes e produtosquímicos.Picador de cartões de debuxo - É o trabalhador que pica os cartõesde acordo com o debuxo dos tecidos.Picador de cartões de “Jacquard” - É o trabalhador que pica oscartões de acordo com os desenhos a obter.Planificador de corte - É o trabalhador que estuda e planifica o traçadopara o corte, distribuindo os moldes pela menor superfície, tendo emconta o melhor aproveitamento possível.Polidor de fios - É o trabalhador que conduz as máquinas de gomare polir os fios (Polished e Twine) - Ficells.Polimerizador - É o trabalhador que opera com a máquina de polimerizartecidos.

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CCT FESETE - ATPPrensadeira ou enformadeira - É o trabalhador(a) que opera comprensas a vapor ou eléctricas.Prensador de meadas - É o trabalhador que conduz as máquinasde prensar meadas.Preparador de banhos - É o trabalhador que procede à preparaçãode banhos e acabamentos de artigos têxteis.Preparador de cargas de bobinas - É o trabalhador que recebe asbobinas de fio da bobinadora, carrega-as e descarrega-as da pronto-material, antes e depois do tingimento.Preparador de costura e soldadura de sacaria ou encerados - É otrabalhador que coadjuva a costureira nas operações de pré e pós-costura de sacaria e encerados e/ou estende e puxa o encerado a sersoldado, ajudando a conduzir á máquina de soldar por alta frequência.Preparador de gomas - É o trabalhador que prepara as gomas paraas máquinas de gomar e polir fios.Preparador de lotes - É o trabalhador que pesa e compõe os diversoslotes de matéria-prima para a obtenção de determinado numero dequalidade de fio.Preparador de laboratório - É o trabalhador que, sob orientação dochefe de laboratórío ou do analista, prepara todos e quaisquermateriais e produtos necessários para os ensaios e outros serviçoslaboratoriais.Preparador de tintas - É o trabalhador que nas estamparias procedea preparação das tintas.Ramulador - É o trabalhador que conduz as ramulas.Recolhedor de amostras - É o trabalhador que nas linhas de fabricorecolhe produtos que serão analisados no laboratório.Recolhedor de cotão - É o trabalhador que retira o cotão dasmáquinas, colocando-o em paletes.Recortadeira ou enroladeira - É o trabalhador(a) que recorta ouenrola os artigos têxteis.Rectificador de rolos de pressão - É o trabalhador que se ocupa derevestimento e rectificação de todos os rolos.Recuperador de banhos - É o trabalhador que prepara e recuperaos banhos depois de utilizados nos processos de tingimento,mercerização, branqueação e estampagem.Recuperador de cotão ou desperdícios - É o trabalhador que fazpassar pelo batedor todo o cotão recuperável, colocando-o em paletas.

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CCT FESETE - ATPReforçador de quadros - É o trabalhador que, nas secções degravação, reforça ou retoca os quadros de estamparia.Remalhadeira - É o trabalhador(a) que conduz as máquinas deremalhar.Rematadeira - É o trabalhador(a) que termina as operações de costura,removendo alinhavos e ocultando pontas de fios.Remetedeira ou repassadeira - É o trabalhador(a) que monta osliços e pentes e neles remete fios.Repinador - É o trabalhador que, manual ou mecanicamente, faz areparação de aduelas ou lançadeiras.Retocador de tecidos - É o trabalhador que torna imperceptíveisdefeitos no tecido, usando técnica própria.Retorcedor - É o trabalhador que conduz, vigia, alimenta e fazfuncionar as máquinas de torcer fio.Revestidor de mangueiras - É o trabalhador que orienta e controlaem instalações apropriadas e especiais à aplicação de forro no interiore exterior de mangueiras para serviço de incêndios.Revistador de telas - Revistadeira - É o trabalhador(a) que verificaos artigos têxteis, assinalando os possíveis defeitos que os mesmospossam apresentar.Reunidor de mechas ou mantas - É o trabalhador que conduz asmaquinas de reunir mechas ou mantas.Rotuladeira - É o trabalhador(a) que coloca etiquetas nos artigostêxteis.Secador - É o trabalhador que conduz este tipo de máquinas.Seladeira - É o trabalhador(a) que conduz as máquinas de rotular oscarrinhos de linhas.Separadeira de lotes - É o trabalhador(a) que no final de cada cortesepara, de acordo com os respectivos mapas, os lotes que serãodistribuídos na costura.Separador de bobinas - É o trabalhador que separa as bobinas comfio defeituoso, torcedores e contínuos e procede a sua reparação.Separador de trapo - É o trabalhador que separa as diversasqualidades de trapo ou desperdícios, de acordo com a tipificaçãoindicada.Solaineiro - É o trabalhador que repara as solainas.Soldador de alta frequência - É o trabalhador que conduz a máquinade soldar as costuras do encerado por alta frequência.

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Substituidor de viajantes e limpador de anéis - É o trabalhadorque procede à mudança dos viajantes e limpeza dos anéis noscontínuos e torcedores.Técnico de bordados - É o trabalhador que cria, desenha, projectae debuxa os bordados. É responsável pelos mostruários e pela partetécnica e organizativa da fabricação de bordados.Tecelão ou tecedeira - É o trabalhador(a) que conduz os teares oumáquinas de tecer.Tesourador ou tosqueador - É o trabalhador que conduz as máquinasde cortar o pelo aos tecidos.Texturizador - É o trabalhador que conduz as máquinas de texturizar.Tintureiro - É o trabalhador que nas tinturarias manuais procede atingidura em barca; nas tinturarias mecânicas e o que conduz a marchada máquina ou grupo de máquinas.Torce - É o trabalhador que conduz as máquinas de preparação demechas para contínuos.Transportador - É o trabalhador que transporta mercadorias dasoficinas, segundo as orientações que lhe são dadas.Tricotador manual - É o trabalhador que com agulhas lisas ou decrochet fabrica manualmente panos destinados à confecção.Tufador - É o trabalhador que conduz a máquina de tufar tecidos.Urdidor - É o trabalhador que conduz uma máquina de urdir teias,conhecendo e sabendo distribuir ao quadro de fios, segundoindicações que lhe são dadas.Vaporizador - É o trabalhador que conduz as máquinas de vaporizar,polimerizar ou fixar.Vigilante de águas - É o trabalhador que vigia as águas dos tanques,as quais seguem depois para as secções.Técnico de laboratório - É o trabalhador que executa todos ostrabalhos práticos respeitantes a análises e ensaios, trabalhando comtodo o equipamento laboratorial, interpretando e aplicando correcçõesde acordo com os resultados obtidos.Estagiário - É o trabalhador que tirocina, pelo período máximo dedois anos, para a categoria de lubrificador.

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GRUPO II - Organização e Planeamento

a) Agente de tempos e métodos - É o trabalhador que, com mais dedois anos de cronometrista, entre outras, desempenha algumas dasseguintes funções:

− Custo de mão-de-obra de produtos acabados;− Organização de produção;− Melhoria de métodos e organização de postos de trabalho;− Diagramas, gráficos de produtividade e de previsão

de produção;− Preparação de novos profissionais dentro do sector

e outras actividades acessórias.b) Cronometrista - É o trabalhador que coadjuva o agente de tempo

e métodos, efectua estudos de tempos e melhoria de métodos,prepara postos de trabalho, faz cálculos e diagramas de produção.

c) Agente de planeamento - É o trabalhador com mais de dois anosde planificador que, entre outras, desempenha algumas dasseguintes funções:

− Estuda e concebe esquemas de planeamento;− Prepara planos ou programas de acção;− Orienta e executa ou colabora em investigação ou

formação relacionada com planeamento;− Analisa e critica as acções em curso relativas a

produção e aquisições;− Prepara os lançamentos das matérias-primas na

produção, utilizando técnicas especificas deplaneamento;

− Cálculo de matérias-primas a encomendar.d) Planificador - É o trabalhador que programa o fabrico e verifica o

seu cumprimento segundo as orientações do agente de planeamento.e) Estagiário - É o trabalhador que tirocina para as categorias das

alíneas b) e d), durante o período máximo de um ano.

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GRUPO IV - Serviços de vigilânciaPorteiro - É o trabalhador que atende os visitantes, informa-se dassuas pretensões e anuncia-os ou indica-lhes os serviços a que sedevem dirigir. Por vezes e incumbido de controlar entradas e saídasde visitantes, mercadorias e veículos. Pode ser encarregado darecepção da correspondência.Guarda - É o trabalhador que vela pela defesa e conservação dasinstalações e valores confiados a sua guarda, podendo registar assaídas de mercadorias, veículos e materiais.

GRUPO V - Metalúrgicos

a) Afiador de ferramentas - É o trabalhador que tem a seu cargo atarefa de afiar as ferramentas.

b) Aplainador mecânico - É o trabalhador que manobra umamáquina de aplainar materiais metálicos.

c) Canalizador - É o trabalhador que corta e rosca tubos de chumboou plástico e executa canalizações em edifícios, instalações eoutros locais.

d) Caldeireiro - É o trabalhador que constrói, repara ou montacaldeiras e depósitos; enforma e desenforma balizas, chapas eperfis para a indústria naval.

e) Chefe de serralharia - É o trabalhador que chefia a serralhariacom, pelo menos, cinco serralheiros.

f) Fresador mecânico - É o trabalhador que na fresadora executatodos os trabalhos de fresagem de peças, trabalhando por desenhoou peças modelo. Prepara, se necessário, as ferramentas queutiliza.

g) Ferramenteiro - É o trabalhador que nos armazéns entrega asferramentas, materiais ou produtos que lhe são requisitados semter a seu cargo o registo de controle das existências dos mesmos.

h) Ferreiro ou forjador - É o trabalhador que forja martelando,manual ou mecanicamente, aços e outras ligas ou metaisaquecidos, fabricando ou separando peças e ferramentas. Podeproceder também à execução de soldaduras por caldeamento etratamento técnico de recozimento, tempera e revenido.

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i) Funileiro-latoeiro - É o trabalhador que fabrica ou repara artigosem chapa fina, tais como folha-de-flandres, zinco, alumínio, cobre,chapa galvanizada, plástico com aplicações domésticas ouindustriais.

j) Gravador - É o trabalhador que talha manualmente letras e motivosdecorativos sobre metais não preciosos.

l) Mandrilador mecânico - É o trabalhador que numa mandriladoraexecuta todos os trabalhos possíveis nesta máquina, trabalhandopor desenho ou peça modelo.

m) Mecânico de automóveis - É o trabalhador que detecta as avariasmecânicas, repara, afina, monta e desmonta os órgãos deautomóveis e outras viaturas e executa outros trabalhosrelacionados com esta mecânica.

n) Mecânico de aparelhos de precisão - É o trabalhador que montaou afina e repara aparelhos de precisão.

o) Montador-ajustador de máquinas - É o trabalhador que montae ajusta máquinas, corrigindo possíveis deficiências para obter oseu bom funcionamento. Incluem-se nesta categoria osprofissionais que procedem a roscagem de peças por forma aconseguir determinado grau de acabamento de superfícies.

p) Operador de máquinas de fabrico de fechos de correr - É otrabalhador que procede a uma das operações inerentes afabricação de fechos de correr.

q) Operador de máquinas de pantógrafo - É o trabalhador queregula e manobra a máquina de pantógrafo, que grava letras emotivos decorativos em metal não precioso a partir de um molde.

r) Operador não especializado - É o trabalhador que se ocupa damovimentação, carga e descarga de materiais e limpeza dos locaisde trabalho.

s) Penteeiro - É o trabalhador que faz os pentes podendoeventualmente fazer a sua reparação.

t) Serralheiro civil - É o trabalhador que constrói ou monta e reparaestruturas metálicas, tubos condutores de combustíveis, ar ouvapor, carroçarias de veículos automóveis, andaimes similares paraedifícios, pontes, navios, caldeiras, cofres e outras obras. Incluem-se nesta categoria os profissionais que normalmente sãodesignados por serralheiros de tubos ou tubistas.

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u) Serralheiro mecânico - É o trabalhador que executa peças,monta, repara e conserva vários tipos de máquinas, motores eoutros conjuntos mecânicos, com excepção dos instrumentosde precisão e das instalações eléctricas. Incluem-se nestacategoria os profissionais que, para aproveitamento de órgãosmecânicos, procedem à sua desmontagem, nomeadamentemáquinas e veículos automóveis considerados sucata.

v) Serralheiro de ferramentas, moldes, cunhos ou cortantes -É o trabalhador que executa, monta e repara ferramentas emoldes, cunhos e cortantes metálicos utilizados para forjar,punçoar ou estampar materiais, para balances, dando-lhes aforma desejada.

x) Soldador por electroarco ou oxi-acetileno - É o trabalhadorque, pelos processos de soldadura de electroarco ou oxi-acetileno, liga entre si os elementos ou conjunto de peças denatureza metálica.

k) Torneiro mecânico - É o trabalhador que num torno mecânicocopiador ou programador executa trabalhos de torneamento depeças, trabalhando por desenho ou peça modelo; prepara, senecessário, as ferramentas que utiliza.

y) Estagiário - É o trabalhador que tirocina durante o períodomáximo de dois anos para as categorias previstas nas alíneasa), b), c), d), e), f), g), h), I), j), l), m), n), o), p), q), s), t), u), v), x),k), zl), z2), z3) e z4).

z) Apontador metalúrgico - É o profissional que procede a recolha,registo, selecção e/ou encaminhamento de elementosrespeitantes à mão-de-obra, entrada e saída de pessoal,materiais, produtos, ferramentas, máquinas e instalaçõesnecessárias e sectores ligados a produção.

zl) Controlador de qualidade - É o profissional que verifica se otrabalho uti l izado ou em execução corresponde ascaracterísticas expressas em desenhos, normas de fabrico ouespecificação técnica. Detecta e assinala possíveis defeitos ouinexactidão de execução ou acabamento.

z2)Metalizador - É o trabalhador que, a pistola ou por banho,pulveriza e projecta metal fundido para cobrir materiais, peçase objectos com camada protectora ou decorativa, ou pararecuperar peças danificadas ou com desgate.

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CCT FESETE - ATPz3)Rectificador mecânico - É o trabalhador que, operando numa

máquina de rectificar, executa todos os trabalhos de rectificaçãode peças trabalhando por desenho, peça modelo ou instruçõesque Ihe forem fornecidas. Prepara a máquina e, se necessário, aferramenta que utiliza.

z4)Rectificador de “flatts” - É o trabalhador que, operando emmáquinas de rectificar apropriadas, rectifica os apoios das réguas,levanta, coloca e recrava sob pressão os flatts nas réguas,procedendo seguidamente à sua rectificação.

GRUPO VI - Construção civil e/ou madeirasa) Encarregado geral - É o trabalhador que, pelos seus

conhecimentos técnicos e de chefia de pessoal, superintende naexecução de um conjunto de obras em diversos locais.

b) Chefe de oficina de carpintaria - É o trabalhador que exercefunções de direcção e chefia nas oficinas da empresa.

c) Encarregado - É o trabalhador que, sob a orientação doencarregado geral ou de outro elemento superior, exerce na empresafunções de chefia sectoriais, podendo elaborar relatórios.

d) Pedreiro ou trolha - É o trabalhador que, exclusiva oupredominantemente, executa alvenarias de tijolo, pedra ou blocos,podendo também fazer assentamentos de manilhas, tubos oucantarias, rebocos e outros trabalhos similares ou complementares.

e) Pintor - É o trabalhador que, predominantemente, executa qualquertrabalho de pintura nas obras.

f) Carpinteiro de limpos - É o trabalhador que, predominantemente,trabalha em madeira, incluindo os respectivos acabamentos nobanco de oficina ou na obra.

g) Assentador de isolamentos técnicos ou acústicos - É otrabalhador que executa a montagem, em edifícios e outrasinstalações, de material isolante, com o fim de regularizartemperaturas e eliminar ruídos.

h) Riscador de madeiras ou planeador - É o trabalhador quedesenha em escala natural e marca sobre o material as linhas epontos de referencia que servem de guia aos operários encarregadosde executar; interpreta o desenho e outras especificações técnicasrecebidas e por vezes vigia se as operações se realizam de acordocom as especificações transmitidas.

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CCT FESETE - ATPi) Calceteiro - É o trabalhador que, exclusiva ou predominantemente,

executa pavimentos de calçada.j) Canteiro - É o trabalhador que, exclusiva ou predominantemente,

executa e assenta cantarias nas obras ou oficinas.l) Carpinteiro de tosco ou cofragem - É o trabalhador que, exclusiva

ou predominantemente, executa e monta estruturas de madeira oumoldes para fundir betão.

m) Cimenteiro - É o trabalhador que executa trabalhos de betãoarmado, incluindo, se necessário, as respectivas cofragens, asarmaduras de ferro e manipulação de vibradores.

n) Estucador - É o trabalhador que trabalha em esboços, estuques elambris.

o) Espelhador de betuminosos - É o trabalhador que desenha emescala e marca sobre o material as linhas e pontos de referenciaque servem de guia aos operários encarregados de executar;interpreta o desenho e outras especificações técnicas recebidas epor vezes vigia se as operações se realizam de acordo com asespecificações transmitidas.

p) Ladrilhador ou azelujador - É o trabalhador que, exclusiva oupredominantemente, executa assentamentos de ladrilhos, mosaicosou azulejos.

q) Mineiro - É o trabalhador que, predominantemente, realiza trabalhosde abertura de poços ou galerias.

r)Marmoritador - É o trabalhador que, exclusiva ou predominan-temente, executa revestimentos em marmorite.

s) Mecânico de carpintaria - É o trabalhador que trabalha madeiracom serra de fita, engenho de furar, torno, garlopa, tupia, plaina ououtras máquinas para fabricação de estruturas.

t) Maquinista de estacaria - É o trabalhador que está habilitado amanobrar máquinas de grande porte para execução de fundaçõesou estacas de betão moldado ou pré-fabricadas ou a conduzir oumanobrar tractor de tipo não agrícola.

u) Marceneiro - É o trabalhador que fabrica e monta, transforma,folheia, lixa e repara móveis de madeira, utilizando ferramentasmanuais ou mecânicas, podendo colocar ferragens.

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x)Servente - É o trabalhador sem qualquer qualificação ouespecialização que trabalha nas obras, areeiros ou em qualquer localem que justifique a sua presença e que tenha mais de 18 anos.

z)Estagiário - É o trabalhador que tirocina para as categorias d) a v)(inclusive) e Z1), z2), z3) e z4), durante o período de um ano.

z1)Facejador - É o trabalhador que opera com a garlopa,desengrossadeira e com engenho de furar broca e corrente.

z2)Perfilador - É o trabalhador que regula e opera com máquina demoldurar, tupia ou plaina de três ou quatro faces.

z3)Serrador de serra circular - É o trabalhador que regula umamáquina com uma ou mais serras circulares.

z4)Serrador de serra de fita - É o trabalhador que regula e manobrauma máquina com uma ou mais serras de fita, com ou semalimentador.

k)Armador de ferro - É o trabalhador/a que, exclusiva oupredominantemente, executa e coloca as armaduras para betãoarmado, a partir da leitura do respectivo desenho, em estruturas depequena dimensão.

y)Apontador - É o trabalhador que executa folhas de ponto e saídasde materiais, ferramentas e máquinas e bem assim o registo dequalquer outra operação nos estaleiros das obras ou em qualqueroutro estaleiro da empresa.

y1)Condutor-manobrador - É o trabalhador que, exclusiva oupredominantemente, conduz e manobra, nos estaleiros e nas obrasou pedreiras, equipamentos mecânicos, sem exigência de carta decondução, fixos, semifixos ou móveis.

GRUPO VII - Electricistas

a) Chefe (encarregado) de electricista - É o trabalhador electricistaresponsável que dirige e coordena a execução dos serviços, com pelomenos cinco trabalhadores.

v) Caixoteiro - É o trabalhador que fabrica diversos tipos deembalagens de madeira, segundo as medidas ou formas requeridas;monta as partes componentes e liga-as por pregagem ou outroprocesso; confecciona e coloca as tampas. Por vezes, emprega naconfecção de embalagens materiais derivados de madeira ou cartão.

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c) Pré-Oficial Electricista - É o trabalhador electricista que coadjuvaos oficiais e que, cooperando com eles, executa trabalhos de menorresponsabilidade.d) Ajudante de electricista - É o trabalhador electricista quecompletou a sua aprendizagem e faz estágio para pré-oficial.e) Turbineiro - É o trabalhador que põe a funcionar, vigia e faz amanutenção de uma ou mais turbinas para produção de electricidade.f) Estagiário (aprendiz) - É o trabalhador que se inicia na profissãoe que está sob a orientação permanente do oficial ou pré-oficial. 0estágio terá a duração máxima de um ano.

GRUPO VIII - Transportes

a) Chefe de secção ou controlador de tráfego - É o trabalhadorque, com conhecimentos teóricos, práticos e qualidades de direcção,orienta a secção de controle de tráfego - entradas e saídas depessoas, bens e viaturas.b) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que, sob as ordensdo seu superior hierárquico, dirige total ou parcialmente ostrabalhadores dessa secção ou a ela adstritos, vigiando as entradase saídas de pessoas, bens e viaturas.c) Motorista de pesados - É o trabalhador que, habilitado com acarta de pesados, tem a seu cargo a condução de veículos automóveispesados, competindo-lhe ainda zelar pela boa conservação do veiculo,pela carga que transporta, orientando também a sua carga e descarga.É obrigatoriamente assistido pelo ajudante de motorista.d) Motorista de ligeiros - É o trabalhador que tem a seu cargo acondução de veículos automóveis ligeiros, competindo-lhe zelar pelaboa conservação do veiculo.e) Ajudante de motorista - É o trabalhador que acompanha omotorista, vigia e indica as manobras, arruma as mercadorias noveiculo, podendo ainda fazer a cobrança das respectivas mercadorias.

b) Oficial Electricista - É o trabalhador electricista responsávelpela execução de trabalhos da sua especialidade.

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d) Cozinheiro - É o trabalhador que prepara, tempera e cozinha osalimentos destinados ás refeições e elabora ou contribui para aelaboração das ementas. Sempre que haja um chefe de cozinha esteganha mais 500$00.e) Despenseiro - É o trabalhador que armazena, conserva e distribuigéneros alimentícios e outros produtos em refeitórios. Pode serincumbido da compra e registo dos géneros alimentícios.f) Empregado de balcão - É o trabalhador que serve bebidas erefeições ao balcão. Executa ou coopera nos trabalhos de asseio earrumação da sua secção.g) Empregado de refeitório ou cantina - É o trabalhador que executanos vários sectores do refeitório ou cantina trabalhos relativos aoserviço de refeições. Pode proceder a serviços de preparação dasrefeições, executar serviços de limpeza e asseios dos diversossectores.

GRUPO IX - Cantinas e refeitórios

a) Ecónomo - E o trabalhador que orienta, fiscaliza ou executa osserviços de recebimento, armazenagem, conservação e fornecimentodas mercadorias, destinadas a preparação e serviço de refeições. Podeainda ser encarregado da aquisição dos artigos necessários aofornecimento normal do refeitório e ser responsável pelos registos.b) Chefe de refeitório ou cantina - É o trabalhador que superintendenos trabalhos de distribuição de refeições, orientando e vigiando osarranjos das salas e mesas e as preparações prévias de apoio ao seueficiente serviço, tais como tratamento de loiças, vidros, talheres, tantonas salas como nas dependências de balcão e copa.c) Controlador-caixa - É o trabalhador que não exercendopredominantemente outras funções emite contas de consumo nas salasde refeições, recebe as respectivas importâncias, ainda que se tratede processos de pré-pagamento, ou recebimento, de senhas, elaboreos mapas de movimento da sala em que presta serviço, podendoauxiliar no serviço de registo ou de controlo.

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h) Copeiro - É o trabalhador que regula, vigia e assegura ofuncionamento da máquina de lavar louça; regula a entrada etemperatura da água, mistura o detergente na quantidade requerida,fixa o tempo de funcionamento, coloca os utensílios a lavar emtabuleiros apropriados ao tipo de louça a lavar, lava na banca dalouça os utensílios que não podem ou não devem ser lavados namáquina de lavar; lava em banca própria a louça de cozinha (tachos,panelas, frigideiras e demais utensílios), arrumando os utensílioslavados nos seus lugares próprios.

i) Estagiário (praticante) - É o trabalhador que tirocina paracozinheiro durante dois anos ou, durante um ano, para despenseiroou empregado de balcão.

GRUPO X - Fogueiros

Encarregado de fogueiro - É o profissional que controla e dirige osserviços no local de trabalho e tem sob as suas ordens os restantesfogueiros e ajudantes.

Fogueiro - É o profissional que alimenta e conduz geradores devapor, competindo-lhe, alem do estabelecido pelo Regulamento daProfissão de Fogueiro, aprovado pelo Decreto-Lei no 46.989, de 30de Abril de 1966, a limpeza do tubular, fornalhas e condutas eprovidenciar pelo bom funcionamento de todos os acessórios, bemcomo pelas bombas de alimentação de água e combustível.Ajudante de fogueiro - É o profissional que, sob a exclusivaorientação e responsabilidade deste, assegura o abastecimento decombustível, sólido ou líquido, para os geradores de vapor, decarregamento manual ou automático, e procede a limpeza dosmesmos e da secção em que estão instalados. Exerce legalmente asfunções nos termos do artigo 14º do Regulamento da Profissão deFogueiro, aprovado pelo Decreto-Lei no 46.989, de 30 de Abril de1966.

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GRUPO XI - Armazenagem e vendas

A - ARMAZENAGEM

Encarregado geral de armazém - É o trabalhador que, quandoclassificado como tal, dirige e coordena a acção de dois ou maisencarregados dentro do mesmo armazém.

Encarregado de armazém - É o trabalhador que dirige ostrabalhadores e o serviço de armazém ou secção de armazém,assumindo a responsabilidade pelo seu bom funcionamento.

Fiel de armazém - É o trabalhador que assume a responsabilidadepela mercadoria existente no armazém, controlando a sua entrada esaída e executando, nomeadamente, trabalhos de escrituração,pesagem e medição.

Conferente - É o trabalhador que, segundo directrizes verbais ouescritas de um superior hierárquico, confere ou separa dos lotesmercadorias ou produtos com vista ao seu acondicionamento ouexpedição, podendo registar a entrada e/ou saída de mercadorias.

Distribuidor - É o trabalhador que distribui as mercadorias por clientesou sectores de venda, procedendo ao seu acondicionamento e podendoauxiliar nos serviços de embalagem e outros serviços indiferenciados.

Auxiliar de armazém - É o trabalhador que manual ou mecanicamentecuida do arrumo das mercadorias ou produtos no estabelecimento ouarmazém e de outras tarefas indiferenciadas.

Rotulador e/ou etiquetador e/ou embalador - É o trabalhador quefaz ou aplica rótulos ou etiquetas nas embalagens para a suaconveniente identificação, utilizando métodos manuais ou mecânicose embala e/ou desembala mercadorias, com vista á sua expedição ouarmazenamento.

Praticante - É o trabalhador que tirocina para qualquer das categoriasde armazém, com exclusão da de auxiliar de armazém, nas seguintescondições:

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B - VENDAS NO EXTERIOR

Chefe de compras e/ou vendas - É o trabalhador que ordena, orientae dirige em grau hierárquico superior as compras e/ou as vendas,respondendo directamente em responsabilidade perante a gerênciaou administração.

Inspector de vendas - E o trabalhador que inspecciona os serviçosdos técnicos de vendas e demonstradores, visita os clientesinformando-se das suas necessidades, recebendo reclamações,verificando notas de encomendas e relatórios, programas cumpridos,etc.. Pode por vezes aceitar encomendas que se destinar ao vendedorda zona.

Vendedor (viajante ou pracista) - É o trabalhador quepredominantemente promove e vende mercadorias por conta daentidade patronal; transmite as encomendas a administração e fazrelatórios sobre as transacções efectuadas e as condições de mercado.

C - SECÇÃO DE AMOSTRAS E CARTAZES

Chefe de secção de amostras ou cartazes - É o trabalhador queplanifica a utilização das matérias-primas; dá referência e números decor às mesmas, superintendendo na confecção de cartazes oumostruários, referenciando-os e marcando os modelos fabricados.

Adjunto de chefe de secção de amostras ou cartazes - É otrabalhador que coadjuva o chefe de secção nas empresas que, pelasua dimensão, tenham no mesmo departamento amostras de váriossectores por força da especificidade e variedade dos artigos aiproduzidos.

Confeccionador de amostras e cartazes - É o trabalhador que seocupa da confecção e preparação de amostras, mostruários ou cartazespara serem apresentados pelos serviços comerciais de vendas.

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f) No estudo e diagnóstico dos problemas individuais resultantes dasituação de trabalho e dos problemas de informação;g) Na formulação de politicas sociais, através da realização de estudose emissão de pareceres;h) Na organização, funcionamento e melhoria das realizações sociais;i) Na comissão de segurança e em todos os domínios de higiene esegurança no trabalho;j) Nos serviços de medicina do trabalho.

B - ENFERMAGEM E PRIMEIROS SOCORROS

a) Enfermeiro coordenador - É o trabalhador que se responsabilizapelo serviço, orienta, coordena e supervisiona os demais profissionais,sem prejuízo de executar as funções técnicas inerentes a sua profissão.

GRUPO XII - Serviços sociais

A - SERVIÇO SOCIAL

Técnico de serviço social - É o(a) trabalhador(a) que com cursopróprio intervém na resolução dos problemas humanos e profissionaisdos trabalhadores, na defesa dos seus direitos e interesses,nomeadamente:a) Nos processos de acolhimento (admissões), integração,transferências, reconversão, formação, remuneração, informação,reforma e estágio;b) Nas situações de pensão provocadas por deficiência de organizaçãogeral da empresa, particularmente pela organização técnico-social econdições ou natureza do trabalho;c) Nas situações de desajustamento social dos trabalhadores;d) Nas situações que resultem da localização geográfica da empresa;e) Nas situações especiais do trabalho feminino, de menores,acidentados e reconvertidos;

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b) Enfermeiro - É o trabalhador que administra a terapêutica e ostratamentos prescritos pelo médico; presta primeiros socorros deurgência; presta cuidados de enfermagem básicos e globais aostrabalhadores da empresa, são ou doentes; faz educação sanitária,ensinando os cuidados a ter não só para manter o seu grau de saúdee até aumentá-lo, com especial ênfase para as medidas de protecçãoe segurança no trabalho, como para prevenir as doenças em geral eas profissionais em particular; observa os trabalhadores sãos oudoentes; verifica a temperatura, pulso, respiração, tensão arterial,peso, altura, procurando detectar precocemente sinais e sintomasde doença e encaminha-os para o médico; auxilia o médico naconsulta e nos meios complementares de diagnóstico e tratamento;responsabilizando-se pelo equipamento médico e aspecto acolhedordos gabinetes do serviço médico; efectua registos relacionados coma sua actividade, por forma a informar o médico e assegurar acontinuidade dos cuidados de enfermagem. Quando existe mais queum profissional e um deles orienta os serviços, este será classificadocomo enfermeiro coordenador.c) Assistente de consultório - É o trabalhador que executa trabalhosauxiliares do médico e/ou enfermeiro, desde que não exijampreparação especifica de determinadas técnicas; recebe os doentes,a quem transmite instruções, se necessário; atende o telefone; marcaconsultas; preenche fichas e procede ao seu arquivo; arruma eesteriliza os instrumentos médicos necessários a consulta. Não seincluem nesta categoria os trabalhadores que exerçam outros serviçosnos consultórios médicos, nomeadamente os de limpeza.

C - CRECHES OU JARDINS-DE-INFÂNCIA

a) Educadora de infância - É o trabalhador(a) que, com cursoespecifico, dirige e orienta a creche ou jardim de infância.b) Auxiliar de educadora de infância - É o trabalhador(a) que, comcurso especifico, auxilia a educadora de infância no exercício dassuas funções.c) Vigilante - É o trabalhador(a) que toma conta de um grupo decrianças sob a orientação da educadora ou auxiliar de educadora deinfância.

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GRUPO XIII - Serviços de limpeza e jardinagema) Chefe de limpeza - É o trabalhador que tem a seu cargo o estado

de limpeza da fábrica e dirige e orienta o restante pessoal de limpeza.b) Empregado de limpeza - É o(a) trabalhador(a) que desempenha

o serviço de limpeza das instalações.c) Jardineiro - É o trabalhador que se ocupa de trabalhos de

jardinagem, podendo igualmente cuidar da horta, pomar ou mata,quando anexos as instalações da empresa.

d) Ajudante de jardineiro - É o trabalhador que coadjuva o jardineironas suas tarefas.

GRUPO XIV - DesenhoA - GABINETE TÊXTIL

a) Desenhador principal - É o trabalhador responsável dentro da salade desenho. Coordena os trabalhos que chegam á empresa,determinando-lhes a forma final, fazendo, para isso, conciliar asfinalidades utilitárias e de exequibilidade industrial com o máximode qualidades estéticas. Distribui o trabalho de acordo com acapacidade técnica e profissional de cada desenhador, segueatentamente cada trabalho e está apto a dar qualquer informaçãosobre os mesmos. Esboça, planifica e exemplifica qualquer trabalho.

b) Desenhador - É o trabalhador que executa todo o género dedesenho têxtil para estamparia. Pode criar, esboçar, fazer misonetesou modelos reduzidos e por em técnica têxtil os elementos que lhesejam fornecidos. Colabora com o desenhador principal no estudode diversos trabalhos.

c) Arquivista/operador heliográfico - É o trabalhador que arquiva oselementos respeitantes a sala de desenho, nomeadamentedesenhos, catálogos, normas e outra documentação. Organiza eprepara os processos respectivos, podendo ainda no gabinete dedesenho ou em outro sector da empresa dedicar-sepredominantemente à reprodução de documentos, seja qual for atécnica ou materiais utilizados; pode executar ainda as tarefasacessórias complementares da reprodução.

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d) Estagiário da 2ª fase - É o trabalhador habilitado com o cursoindustrial ou cursos equivalentes, que proporcionem idênticapreparação em desenho, que, coadjuvando os trabalhadores dascategorias superiores, faz estágio (dois anos) para ingresso nacategoria de desenhador.

e) Estagiário da 1ª fase - É o trabalhador que, durante três anos,procura adquirir conhecimentos práticos necessários paraingresso na categoria de estagiário da 2ª fase.

B - GABINETE TÉCNICO

(Metalurgia, construção civil e material eléctrico)

a) Desenhador projectista - É o trabalhador que a partir de umprograma dado, verbal ou escrito, concebe anteprojectos eprojectos de um conjunto ou partes de um conjunto, procedendoao seu estudo, esboço ou desenho e efectuando os cálculos que,não sendo específicos de engenharia, sejam necessários a suaestruturação e interligação. Observa e indica, se necessário,normas e regulamentos a seguir na execução, assim comoelementos para orçamento. Colabora, se necessário, naelaboração de cadernos de encargos.

b) Desenhador - É o trabalhador que, a partir de elementos queIhe sejam fornecidos ou por ele recolhidos e seguindo orientaçõestécnicas superiores, executa os desenhos das peças, instalaçõeseléctricas ou outros e descreve-os até ao pormenor necessáriopara a sua ordenação e execução em obra, uti l izandoconhecimentos de materiais, de processos de execução e daspraticas de construção. Consoante o seu grau de habilitaçãoprofissional e a correspondente prática do sector, efectua cálculoscomplementares requeridos pela natureza do projecto. Consultao responsável pelo projecto acerca das modificações que julgarnecessárias ou convenientes.

c) Maquetista - É o trabalhador que, além de possuir conhecimentode desenho e construção de maquetas, pode executar por si sóalgumas peças simples, como escadas, telhados, chaminés,muros, etc..

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d) Arquivista/operador heliográfico - É o trabalhador que arquivaos elementos respeitantes a sala de desenho, nomeadamentedesenhos, catálogos, normas e outra documentação. Organiza eprepara os processos respectivos, podendo ainda no gabinete dedesenho ou em outro sector da empresa dedicar-sepredominantemente a reprodução de documentos, seja qual for atécnica ou materiais utilizados; pode executar ainda as tarefasacessórias complementares de reprodução.

e) Estagiário da 2ª fase - É o trabalhador habilitado com o cursoindustrial ou cursos equivalentes, que proporcionem idênticapreparação em desenho, que, coadjuvando os trabalhadores dascategorias superiores, faz tirocínio (dois anos) para ingresso nacategoria de desenhador.

f) Estagiário da 1ª fase - É o trabalhador que, durante três anos,procura adquirir conhecimentos práticos necessários para ingressona categoria de tirocinante do 1º ano.

C - GABINETE PUBLICITÁRIO

a) Maquetista especializado - É o trabalhador que estabelece aarquitectura da obra a imprimir, segundo as suas finalidades ouconsoante indicações recebidas. Cria e executa a maqueta tomandoem consideração necessidades técnicas e condicionalismos paraexecução do trabalho final de impressão, conforme asespecialidades das empresas onde presta serviço.

b) Desenhador especializado ou arte-finalista - É o trabalhadorque interpreta e executa, a partir de um original, esboço ou maqueta,tomando em consideração necessidades técnicas econdicionalismos para execução do trabalho final de impressão ecorrige deficiências que porventura ainda existam.

c) Retocador especializado - É o trabalhador que, a partir de umamaqueta ou dispositivo, interpreta tecnicamente e executa sobrepelícula fotográfica todo o género de trabalho gráfico ou publicitário.Observa provas de impressão e corrige deficiências que porventuraainda existam.

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d) Maquetista - É o trabalhador que, segundo indicações doespecializado, esboça ou maquetiza material gráfico ou publicitário.

e) Desenhador - É o trabalhador que, segundo indicações doespecializado, interpreta tecnicamente e executa, a partir de umoriginal, esboço ou maquetista, material gráfico ou publicitário.

f) Estagiário da 2ª fase - É o trabalhador habilitado com o curso industrialou cursos equivalentes que proporcionem idêntica preparação emdesenho que, coadjuvando os trabalhadores das categorias superiores,faz tirocínio (dois anos) para ingresso na categoria de desenhador.

g) Estagiário da 1ª fase - É o trabalhador que, durante três anos,procura adquirir conhecimentos práticos necessários para o ingressona categoria de tirocinante do 1º ano.

GRUPO XV - Técnicos de engenharia

a) Técnico de engenharia - É o trabalhador que, possuindo umaformação básica de engenharia (confirmada por diploma de cursoou certificado equivalente emitido por escola de engenhariaoficialmente reconhecida) ou conhecimentos profundos(reconhecidos por uma entidade oficial competente), se ocupa daaplicação das ciências e tecnologia respeitantes aos diferentesramos de engenharia nas actividades de investigação, produção,projectos, técnica comercial, administrativa e outras, enquadradasno âmbito das seguintes classes:

Classe 6:

a) Executa trabalho técnico simples e/ou de rotina (podem-seconsiderar neste campo pequenos projectos ou cálculos soborientação e controle de um técnico de engenharia.

b) Estuda a aplicação de técnicas fabris e processos;

c) Pode participar em equipas de estudo e desenvolvimento comocolaborador executante, mas sem iniciativa de orientação deensaios ou projectos de desenvolvimento;

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CCT FESETE - ATP

d) Elabora especificações ou estimativas sob orientação e controlede um técnico de engenharia;

e) Pode tomar decisões desde que apoiadas em orientações técnicascompletamente definidas e/ou decisões de rotina;

f) O seu trabalho é orientado e controlado directa e permanentementequanto à aplicação dos métodos e precisão dos resultados.

a) A assistência a técnico de engenharia mais qualificado, efectuandocálculos, ensaios, projectos, computação e actividade técnico-comercial no domínio da engenharia;

b) Pode participar em equipas de estudo e desenvolvimento comocolaborador-executante, podendo receber o encargo para execuçãode tarefas parcelares simples e individuais de ensaios ou projectosde desenvolvimento;

c) Deverá estar mais ligado à solução dos problemas do que aresultados finais;

d) Decide dentro da orientação estabelecida pela chefia;

e) Poderá actuar em funções de chefia mas segundo instruçõesdetalhadas, orais ou escritas, sobre métodos e processos. Deveráreceber assistência de um técnico de engenharia mais qualificadosempre que necessite. Quando ligado a projectos, não tem funçõesde chefia;

f) Não tem funções de coordenação, embora possa orientar outrostécnicos numa actividade comum;

g) Utiliza a experiência acumulada pela empresa, dando assistênciaa técnicos de engenharia de um grau superior.

GRUPO XVI - Gráficos

a) Chefe de secção - É o trabalhador responsável pela produção,preparação e distribuição do trabalho e também pela disciplina.

Classe 5:

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CCT FESETE - ATP

c) Impressor de rotogravura - É o trabalhador que regula, assegurao funcionamento e vigia uma máquina de imprimir folhas ou bobinasde papel ou outros suportes, por meio de chapas ou cilindrosgravados em concavo; executa as tarefas fundamentais de umimpressor de litografia.

d) Transportador de litografia - É o trabalhador que prepara aschapas ou pedras litográficas com soluções químicas para revelare ou fixar os motivos ou reproduz sobre as chapas pré-sensibilizadas positivos fotográficos ou sobre as pedras litográficasdecalques em papel pigmento sensibilizado, destinados aimpressão por meios mecânicos automáticos, semi-automáticos oumanuais. Imprime ainda, por processos fotográficos, positivostransparentes e texto em película, sobre papel pigmentosensibilizado, efectua o transporte para chapas, cilindros ou pedraslitográficos.

Executa também o transporte das matrizes ou positivos fotográficospara chapas ou pedras de impressão por processos químicos oupor exposição de meios luminosos. Impermeabiliza, fixa e reforçao desenho. Mede, traça e marca referencias. Retoca as chapas oupedras litográficas para eliminar as deficiências. Pode ainda tirarprovas em prelos mecânicos ou manuais.

b) Impressor de litografia - É o trabalhador que regula, assegura ofuncionamento e vigia uma máquina de imprimir folhas ou tecidos,indirectamente, a partir de uma chapa de fotolitografada e por meiode um cilindro revestido de borracha. Pode imprimir em plano,directamente, folhas de papel ou tecido. Faz o alceamento; estica achapa; abastece de tinta e água a máquina; providencia aalimentação do papel ou tecido; regula a distribuição da tinta; examinaas provas; a perfeição do ponto nas meias tintas; efectua correcçõese afinações necessárias. Regula a marginação; vigia a tiragem;assegura a lavagem dos tinteiros, rolos tomadores e distribuidoresnos trabalhos a cores; efectua impressões sucessivas ou utilizamaquinas com diferentes corpos de impressão, ajustando as chapaspelas miras ou traços dos motivos. Pode preparar as tintas que utiliza,dando tonalidades e grau de fluidez e secante adequados a matériaa utilizar. Pode ainda tirar provas em prelos mecânicos.

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CCT FESETE - ATPe) Compositor de tipografia - É o trabalhador que combina tipos e

filetes, vinhetas e outros materiais tipográficos; dispõe e ordenatextos, fotografias e gravuras; concebe e prepara a disposiçãotipográfica nos trabalhos de fantasia; faz todas as emendas ealterações necessárias; faz a distribuição após a impressão.

f) Impressor de tipografia - É o trabalhador que regula, assegura ofuncionamento e vigia uma máquina de imprimir por meio decomposição tipográfica. Prepara as tintas que utiliza. Pode serespecializado num tipo particular de máquina.

g) Impressor sobre papel e têxteis - É o trabalhador que executaas funções básicas dos impressores dos outros sectores. Regulaas máquinas, acerta as cores e os cortantes; regula a distribuiçãodas tintas.

h) Impressor de serigrafia - É o trabalhador que monta os quadrosda máquina; efectua acertos por mira ou marcas de referencias;imprime sobre papel acetato e têxteis apropriados para o efeito;pode retirar o exemplar impresso e coloca-lo no secador; afina ascores a utilizar de acordo com a maqueta.

i) Cortador de papel e tecidos - É o trabalhador que regula e manobrauma máquina de comando semi-automática para cortar papeis outecidos, a quente ou a frio. Monta a peça de papel ou tecido namáquina e ajusta as lâminas de corte. Assegura o bobinamentodas fitas cortadas. Pode, ainda, cortar outros suportes desde que amáquina o permita.

j) Cortador de guilhotina - É o trabalhador que regula e manobrauma máquina de comando electrónico ou mecânico para apararlivros, revistas ou outros trabalhos gráficos e cortar papeis. Montaas lâminas; regula os programas; posiciona o papel; regulariza asmargens; pode guiar-se por miras ou traços de referencia; asseguraa manutenção das máquinas. Pode trabalhar com guilhotinaslineares, unilaterais ou trilaterais.

l) Polidor de litografia - É o trabalhador que prepara manualmenteas pedras litográficas para serem desenhadas ou receberem asestampas a imprimir, polindo-as ou dando-lhes o grão adequado.

m) Operador/a manual - É o trabalhador/a que procede a operaçõesmanuais sobre bancadas ou mesas de escolha, tais como contagem,escolha ou embalagem de trabalhos impressos. Pode ainda efectuarcorrecções manuais a defeitos ou emendas.

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CCT FESETE - ATPn) Estagiário (auxiliar) da 2ª fase - É o trabalhador que, coadjuvando

os trabalhadores das categorias superiores, faz estagio de quatroanos para ingresso nas categorias de oficial das alíneas b), c), e),f) e g). Nas categorias previstas nas alíneas h), i) e j) terão só doisanos de permanência na categoria de estagiário da 2ª fase.

o) Estagiário (auxiliar) da 1ª fase - É o trabalhador que inicia aprofissão, que durante quatro anos adquire conhecimentos práticose necessários para o ingresso na categoria de estagiário da 2ªfase. Passam às categorias das alíneas l) e m), após completaremo período de estágio da 1ª fase.

a) Chefe de secção - É o trabalhador responsável pela produção,preparação e distribuição do trabalho e também pela disciplina.

b) Maquinista - É o trabalhador que conduz qualquer das seguintesmáquinas: de corte e vinco circular, de platina ou rotativa, universal,cisalha, balancé de cunhos, de vincar rotativa, serra de fita e derodear, máquinas de chanfrar, de cortar tubos cilíndricos e cones,de emulsionar papel e flexográficas, ou quaisquer outras quetransformem cartão, pasta, cartolina e papel, sendo responsávelpela produção e afiação da mesma máquina em função da suaespecialização profissional.

c) Cartonageiro/a - É o trabalhador/a que confecciona manualmenteou mecanicamente caixas, estojos ou outros artigos similares compapel, cartolina ou cartão.

d) Operador - É o trabalhador/a que conduz máquinas automáticasde fabricar cones, tubos, máquinas de acabamento de cubos econes, balancés de cravar anilhas, olhais e ilhós, máquinas degomar, de fechar embalagens, plastificar e agrafar, de coser sacos.

e) Saqueiro/a - É o trabalhador/a que procede à manipulação de sacospara embalagem.

f) Estagiário (ajudante/a) da 2ª fase - É o trabalhador que,coadjuvando os trabalhadores das categorias superiores, fazestágios de três anos para ingresso nas categorias mencionadasnas alíneas b), c), d) e e).

g) Estagiário (aprendiz) da 1ª fase - É o trabalhador que inicia aprofissão, que durante três anos adquire conhecimentos práticos enecessários para o ingresso na categoria de estagiário da 2ª fase.

GRUPO XVII - Cartonagem

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CCT FESETE - ATP

LANIFÍCIOS E TAPEÇARIAS

SECÇÃO I - Secção de escritório

a) Chefe de serviços ou de escritório - É o trabalhador que estuda,organiza e coordena todos ou alguns serviços administrativos.

b) Chefe de contabilidade - É o trabalhador cuja função consisteespecialmente em dirigir e superintender em todos os serviços decontabilidade geral ou por especialidades no respeitante aplanificação, orientação, contrôle e execução.

c) Analista de sistemas - É o trabalhador que concebe e projecta, noâmbito do tratamento automático da informação, os sistemas quemelhor respondam aos fins em vista, tendo em conta os meios detratamento disponíveis; consulta os interessados a fim de recolherelementos elucidativos dos objectivos que se tem em vista; determinase e possível e economicamente rentável utilizar um sistema detratamento automático da informação; examina os dados obtidos,determina qual a informação a ser recolhida, com que periodicidadee em que ponto do seu circuito, bem como a forma e a frequênciacom que devem ser apresentados os resultados; determina asmodificações a introduzir necessárias a normalização dos dados eas transformações a fazer na sequência das operações; preparaordinogramas e outras especificações para o programador; efectuatestes a fim de se verificar se o trabalho automático da informaçãose adapta aos fins em vista, e, caso contrário, introduz asmodificações necessárias. Pode ser incumbido de dirigir apreparação dos programas. Pode coordenar os trabalhos daspessoas encarregadas de executar as fases sucessivas dasoperações de análise do problema. Pode dirigir e coordenar ainstalação do sistema de tratamento automático da informação.

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d) Contabilista e/ou técnico de contas - É o trabalhador que organizae dirige os serviços de contabilidade e dá conselhos sobre osproblemas de natureza contabilística; estuda a planificação doscírculos contabilísticos analisando os vários sectores de actividadeda empresa, de forma a assegurar uma recolha de elementospreciosos, com vista a determinação de custos e resultados deexploração; elabora o plano de contas a utilizar para obtenção deelementos mais adequados a gestão económico-financeira ecumprimento de legislação comercial e fiscal; supervisiona aescrituração dos registos e livros de contabilidade, coordena,orientando e dirigindo os empregados encarregados da execuçãodo orçamento; elabora e certifica os balancetes e outras informaçõescontabilísticas a submeter à administração ou a fornecer a serviçospúblicos; procede ao apuramento de resultados, dirigindo oencerramento das contas e elaboração do respectivo balanço, queapresenta e assina; elabora o relatório explicativo que acompanhaa apresentação de contas ou fornece indicações para essaelaboração; efectua as revisões contabilísticas necessárias,verificando os livros ou registos para se certificar da correcção darespectiva escrituração. É o responsável pela contabilidade dasempresas grupo A, a que se refere o Código da ContribuiçãoIndustrial, perante a Direcção-Ceral das Contribuições e Impostos.

e) Chefe de secção - E o trabalhador que estuda, organiza e coordena,sob a orientação do seu superior hierárquico, num ou váriosdepartamentos administrativos, as várias funções que lhe sãopróprias.

f) Guarda-livros - É o trabalhador que se ocupa da escrituração deregistos ou de livros de contabilidade, gerais ou especiais, analíticosou sintéticos, selados ou não selados, executando nomeadamentetrabalhos contabilísticos relativos ao balanço anual e apuramentosde resultados da exploração e do exercício. Pode colaborar nosinventários das existências, preparar ou mandar preparar extractosde contas simples ou com juro e executar trabalhos conexos.

Não havendo secção própria de contabilidade, superintendente nosreferidos serviços e tem a seu cargo a elaboração dos balanços e aescrituração, dos livros selados ou é responsável pela boa ordeme execução de trabalhos.

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CCT FESETE - ATPg) Programador - É o trabalhador que estabelece programas que se

destinam a comandar operações de tratamento automático dainformação por computador; recebe as especificações ouinformações preparadas pelo analista de sistemas, incluindo todosos dados elucidativos dos objectivos a atingir; prepara osordinogramas e procede a codificação dos programas; escreveinstruções para o computador; procede a testes para verificar avalidade do programa e introduz-lhes alterações, sempre quenecessário; apresenta os resultados obtidos sob a forma de mapas,cartões perfurados, suportes magnéticos ou por outros processos.Pode fornecer instruções escritas para o pessoal encarregado detrabalhar com o computador.

h) Caixa - É o trabalhador que tem a seu cargo as operações decaixa e do registo do movimento relativo a transacções respeitantesà gestão da empresa; recebe numerário e outros valores e verificase a sua importância corresponde a indicada nas notas de vendaou nos recibos; prepara os sobrescritos segundo as folhas depagamento. Pode preparar os fundos destinados a ser depositadose tomar as disposições necessárias para os levantamentos.

i) Escriturário - É o trabalhador que executa varias tarefas, que variamconsoante a natureza e importância do escritório onde trabalha,redige relatórios, notas informativas, cartas e outros documentos,manualmente ou a máquina, dando-lhes o seguimento apropriado;

tira as notas necessárias à execução das tarefas que lhe competem; examina o correio recebido.j) Correspondente em línguas estrangeiras - É o trabalhador que

redige cartas e quaisquer outros documentos de escritório, emlínguas estrangeiras, dando-lhes seguimento; lê e traduz, senecessário, o correio recebido e junta-lhe a correspondênciaanterior sobre o assunto; estuda documentos, informa-se sobre amatéria em questão ou recebe instruções definidas com vista aresposta; redige textos, faz rascunhos de cartas, dita-as oudactilografa-as. Pode ser encarregado de se ocupar dosrespectivos processos.

l) Ajudante de guarda-livros - É o trabalhador cuja missão sedestina fundamentalmente a auxiliar e colaborar na execução daescrituração comercial e industrial sob a superior orientação doguarda-livros ou chefe de contabilidade.

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CCT FESETE - ATPm) Operador mecanográfico - É o trabalhador que abastece e opera

com as máquinas mecanográficas, tais como interpretadoras,separadoras, reprodutoras, intercaladoras, calculadoras etabuladoras; prepara a máquina para o trabalho a realizar medianteo programa que lhe é fornecido; assegura o funcionamento do sistemade alimentação; vigia o funcionamento; executa o trabalhoconsoante as indicações recebidas; recolhe os resultados obtidos;regista o trabalho realizado e comunica superiormente as anomaliasverificadas na execução.

n) Operador de máquinas de contabilidade - É o trabalhador quetrabalha com máquinas de registo de operações contabilísticas; fazlançamentos, simples registos ou cálculos estatísticos; verifica aexactidão das facturas, recibos e outros documentos. Por vezes,executa diversos trabalhos de escritório relacionados com asoperações de contabilidade.

o) Esteno-dactilógrafo - É o trabalhador que nota em estenografiae transcreve em dactilografia diversos géneros de textos,nomeadamente ditados; estenografa relatórios, cartas ou outrostextos; transcreve em dactilografia notas estenográficas, relatórios,minutas manuscritas e registos de máquinas de ditar.

p) Perfurador-verificador - É o trabalhador que conduz máquinasque registam dados sob a forma de perfuração em cartões ou fitasespeciais que serão posteriormente utilizados nas máquinas detratamento automático da informação ou outras. Pode verificar aexactidão dos dados perfurados, efectuando tarefas semelhantesas que são executadas para a perfuração por meio de máquinas deteclado que rejeitam os cartões ou as fitas que não tenham sidoperfuradas correctamente.

q) Cobrador ou empregado de serviços externos - É o trabalhadorque procede, fora dos escritórios, a pagamentos, recebimentos edepósitos, podendo, quando disponível, efectuar serviços externosrelacionados com o escritório, nomeadamente informação oufiscalização. No caso de o trabalhador desempenhar serviçosexternos relacionados com o escritório, nomeadamente informaçãoou fiscalização sem efectuar pagamentos, recebimentos e depósitos,em numerário, tomará a designação de empregado de serviçosexternos. Os trabalhadores com responsabilidade de cobrança, ouquem eventualmente os substitua, tem direito a um abono para

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CCT FESETE - ATP

falhas de valor igual a 1.000$00 mensais, quando em efectividadede serviços e sem carácter de retribuição.

r) Apontador - É o trabalhador que tem por missão controlar asentradas e saídas de todo o pessoal, conferencia dos cartões deponto geral ou por especialidade, recolha fidedigna de todos oselementos para a elaboração de estatísticas de pessoal a elaborarpor serviços próprios.

s) Telefonista - É a trabalhadora que presta serviços numa centraltelefónica, transmitindo aos telefones internos as chamadasrecebidas estabelecendo ligações internas para o exterior.Responde, se necessário, a pedidos de informação telefónicos.

t) Contínuo - É o trabalhador que executa diversos serviços, taiscomo anunciar visitantes ou informá-los, fazer recados, estampiIhare entregar correspondência e executar diversos serviços análogos.Pode ser designado por paquete quando menor de 18 anos.

u) Estagiário - É o trabalhador que tirocina durante o período máximode dois anos para a categoria de escriturário.

SECÇÃO II - Secção de fabricação e vendas

a) Director-Geral - É o trabalhador que coordena, orienta e dirige,em grau hierárquico superior, todos os serviços, queradministrativos, quer fabris, respondendo directamente comresponsabilidade perante a gerência ou administração.

b) Encarregado geral - É o trabalhador faz de ligação entre o chefede secção e o director-geral. Sob sua orientação superintende naorganização dos serviços fabris, nomeadamente na condução dassecções. Pode ainda, em conjunto com o chefe do departamentode pessoal, colaborar na organização de quadros e admissão depessoal.

c) Chefe de compras e/ou vendas - É o trabalhador que ordena,orienta e dirige em grau hierárquico superior as compras e/ouvendas, respondendo directamente em responsabilidade perantea gerência ou administração.

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d) Inspector de vendas - É o trabalhador que inspecciona os serviçosdos técnicos de vendas e demonstradores, visita os clientesinformando-se das suas necessidades, recebendo reclamações,verificando notas de encomenda e relatórios, programas cumpridos,etc.. Pode por vezes aceitar encomendas que se destinarão aovendedor da zona.

e) Vendedor - É o trabalhador que predominantemente promove evende mercadorias por conta da entidade patronal; transmite asencomendas à administração e faz relatórios sobre as transacçõesefectuadas e as condições de mercado.

SECÇÃO III - Secção de organização e planeamento

a) Agente de tempos e métodos - É o trabalhador com mais de trêsanos de cronometrista que, entre outras, desempenha algumas dasseguintes funções: custos de mão-de-obra de produtos acabados;coordenação da produção; melhoria de métodos e organização depostos de trabalho, diagramas, gráficos de produtividade lay out;preparação de novos profissionais, e outras actividades acessórias.

b) Cronometrista - É o trabalhador que coadjuva o agente de tempose métodos, que executa estudos de tempos e melhoria de métodos,prepara postos de trabalho e faz cálculos e diagramas de produção.

c) Agente de planeamento - É o trabalhador com mais de três anosde planeador que desempenha, entre outras, algumas das seguintesfunções: estuda e concebe esquemas de planeamento; preparaplanos ou programas de acção; orienta, executa ou colabora eminvestigação ou formação relacionada com planeamento; tonalizaou critica as acções em curso; prepara os lançamentos de matérias-primas na produção utilizando técnicas específicas de planeamento;cálculo de matérias-primas e encomendas.

d) Planeador - É o trabalhador que coadjuva o agente de planeamento.

e) Estagiário - É o trabalhador que tirocina durante o período máximode um ano para as categorias das alíneas b) e d).

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SECÇÃO IV - Secção de laboratório

a) Chefe de laboratório - É o trabalhador responsável pela programaçãoe orientação técnica das análises, ensaios, relatórios e demais serviçosrealizados no laboratório.

b) Analista - É o trabalhador que executa todos os trabalhos práticosrespeitantes a análises e ensaios, trabalhando com todo oequipamento laboratorial.

c) Condicionador - É o trabalhador que executa as tarefas decondicionamento de matérias-primas ou produtos acabados.

d) Preparador - É o trabalhador que, sob a orientação do chefe delaboratório ou do analista, prepara todos e quaisquer materiais eprodutos necessários para os ensaios, análises e outros serviçoslaboratoriais.

SECÇÃO V - Secção ou secções de armazém de matérias-primas e fios

a) Chefe de armazém - É o trabalhador que dirige os trabalhos e oserviço dentro do armazém ou secção do mesmo, assumindoresponsabilidade pelo seu bom funcionamento.

a1) Encarregado de geral de armazém - É o trabalhador que, quandoclassificado como tal, dirige e coordena a acção de dois ou maisencarregados dentro do mesmo armazém.

b)Empregado de armazém - É o trabalhador que assume aresponsabilidade pela mercadoria existente no armazém,controlando a sua entrada e saída, executando, nomeadamentetrabalhos de escrituração, pesagem ou medição; orienta e ajuda amovimentação dos produtos entrados e saídos do armazém.

c) Pesador - É o trabalhador que conta, pesa, mede, regista, classificae faz os respectivos assentos das mercadorias que passem peloposto de trabalho.

b) Arrumador/embalador - É o trabalhador que presta a suaactividade no armazém, designadamente recebendo, transportando,arrumando, distribuindo e embalando as mercadorias.

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SECÇÃO VI - Secção ou secções de armazéns de fios e tecidos

a) Chefe de armazém - É o trabalhador que dirige os trabalhos e oserviço dentro do armazém ou secção do mesmo, assumindoresponsabilidade pelo seu bom funcionamento.

a1) Encarregado geral de armazém - É o trabalhador que, quandoclassificado como tal, dirige e coordena a acção de dois ou maisencarregados dentro do mesmo armazém.

b)Empregado de armazém - É o trabalhador que assume aresponsabilidade pela mercadoria existente no armazém, controlandoa sua entrada e saída, executando, nomeadamente, trabalhos deescrituração pesagem ou medição, orienta e ajuda a movimentaçãodos produtos entrados e saídos do armazém.

c) Arrumador/embalador - É o trabalhador que presta a sua actividadeno armazém, designadamente recebendo, transportando,arrumando, distribuindo e embalando as mercadorias.

SECÇÃO VII - Secção de amostras

a) Chefe de secção de amostras - É o trabalhador que dirige, orientae planifica o trabalho na secção.

b) Seleccionador(a) de amostras - É o trabalhador(a) que recebeordens do encarregado de acabamentos e selecciona as amostrase mostruários.

c) Empregado de amostras - É o trabalhador que executa váriosserviços na secção de amostras.

d) Confeccionador de cartazes - É o trabalhador que se ocupa daconfecção e preparação de cartazes e mostruários para seremapresentados pelos serviços comerciais de vendas.

e) Empilhador - É o trabalhador que no armazém conduz a máquinade empilhar, podendo eventualmente ajudar ao serviço de armazém.

f) Operador de máquinas de enfardar - É o trabalhador que noarmazém procede ao enfardamento mecânico dos fios ou matérias-primas, podendo eventualmente ajudar ao serviço de armazém.

g) Apartador de fios - É o trabalhador que separa e escolhe os fios.h) Estagiário - É o trabalhador que tirocina durante um ano para a

categoria da alínea b).

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SECÇÃO VIII - Secção de lavagem

a) Chefe de secção - É o trabalhador que afina e regula as máquinasda secção (lavador-secador), dirigindo tanto a parte técnica comoa prática, determinando os trabalhos a executar, orientando opessoal e administrando e dirigindo todo o serviço.

b) Adjunto ao chefe de secção - É o trabalhador que, sob as ordens dochefe de secção, coadjuva este no desempenho das suas funções,colaborando na execução dos serviços a seu cargo.

c) Lavador - É o trabalhador que conduz e vigia o funcionamento de umlavadouro.

d) Alimentador e descarregador de máquinas de lavagem - É otrabalhador que assegura a alimentação de lavadouro e estufasde secagem e retira a lã das estufas de secagem.

SECÇÃO IX -Secção de escolhas de lã

a) Chefe de secção - É o trabalhador que dirige e orienta a parte técnicada secção de escolha.

b) Adjunto de chefe de secção (encarregado de escolha) - É otrabalhador que orienta o trabalho de apartação de lãs, de acordocom as instruções do chefe.

c) Repassador(a) de lãs - É o trabalhador que corrige a selecçãofeita pelo apartador ou apartadora de lãs, verificando se a lãapartada possui as características exigidas.

d) Apartador(a) - É o trabalhador que separa as diversas qualidadesde lã, de acordo com a tipificação indicada.

e) Alimentador(a) de escolha - É o trabalhador que presta a suaactividade nos serviços de apartação e escolha de lãs, executandotrabalhos não especializados.

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SECÇÃO X - Secção de recuperação de matérias-primas

a) Chefe de secção - É o trabalhador responsável pelo trabalho aexecutar na secção, dirigindo tanto a parte técnica de selecção dematéria-prima, confecção de lotes e transformação, como a parteprática, fazendo a escrituração correspondente e orientando todosos serviços executados pelos trabalhadores sob as suas ordens.

b) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que, sob as ordensdo chefe de secção, coadjuva este no desempenho das suasfunções, colaborando na execução dos serviços a seu cargo.

c) Operador de máquinas - É o trabalhador que conduz, vigia,alimenta, regula, lubrifica e faz funcionar uma ou mais máquinasutilizadas nas diversas operações de recuperação de matérias-primas, fibras, trapos, mungos e desperdícios.

d) Apartador de trapo e desperdícios - É o trabalhador que separaas diversas qualidades de trapo e desperdícios, de acordo com atipificação indicada.

SECÇÃO XI - Secção de fiação de cardadoe preparação de fios

a) Técnico de cardação - É o trabalhador responsável pela cardação,planificando e determinando os trabalhos a executar na respectivasecção.

b) Chefe de secção - É o trabalhador responsável pela parte técnicae orientação do serviço; faz e determina as afinações a fazer.

c) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que, sob as ordensdo chefe de secção, coadjuva este no desempenho das suasfunções, colaborando na execução dos serviços a seu cargo.

d) Adjunto de fabricação/controlador - É o trabalhador que registaa produção e determina o seu rendimento, podendo executar outrosserviços relacionados com o movimento de fabricação.

e) Pesador - É o trabalhador que, nesta secção, pesa, classifica,regista, transporta e arruma o fio.

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f) Preparador de lotes de cardação - É o trabalhador que mistura elubrifica fibras de lãs e outras de diversos tipos destinados àcardação, podendo trabalhar com as máquinas inerentes arespectiva operação, segundo indicações recebidas.

g) Cardador - É o trabalhador que alimenta, assegura e vigia ofuncionamento das cardas.

h) Aparateiro - É o trabalhador que assegura e vigia o funcionamentodo aparato.

i) Fiandeiro(a) - É o trabalhador que conduz, vigia e faz funcionar afiação da carruagem, semoventes ou self-acting e retira amostrasde fios fabricados cujo peso, titulo e torção submete a apreciaçãosuperior.

j) Operador de máquinas de fiação e/ou preparação de fios - É otrabalhador que conduz, vigia e alimenta e faz funcionar uma oumais máquinas de fiação e/ou preparação de fios.

k) Movimentador - É o trabalhador que distribuí matérias-primas ouprodutos fabricados dentro da secção e pode colaborar na limpezadas máquinas.

l) Bobinador

SECÇÃO XII - Secção ou secções de cardação, penteação,fiação de penteado e preparação de fios

a) Técnico de cardação - É o trabalhador responsável pela cardação,planificando e determinando os trabalhos a executar na respectivasecção.

b) Técnico de penteação - É o trabalhador responsável pelapenteação, planificando e determinando os trabalhos a executarna respectiva secção.

c) Chefe de secção - É o trabalhador responsável por toda a partetécnica e orientação do serviço, que determina as afinações a fazer.

d) Mesclador - É o trabalhador que mescla os fios, mistura as cores,faz o ensaio das matérias-primas e faz os lotes com os respectivoscálculos.

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e) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que, sob as ordensdo chefe de secção, coadjuva este no desempenho das suasfunções, colaborando na execução dos serviços a seu cargo.

f) Adjunto de fabricação e/ou controlador - É o trabalhador queregista a produção e determina o seu rendimento, podendo executaroutros serviços relacionados com o movimento de fabricação.

g) Pesador - É o trabalhador que pesa, regista, classifica, transporta earruma o fio.

h) Cardador - É o trabalhador que assegura e vigia o funcionamentodas cardas.

i) Operador de máquinas convertedoras de fibras - É o trabalhadorque conduz, vigia, alimenta e faz funcionar uma ou mais máquinasutilizadas no corte e rebentamento de fibras.

j) Lavador de penteado - É o trabalhador que assegura e vigia ofuncionamento da máquina utilizada para lavar penteados, antesou depois de tintos.

l) Estampador de penteado - É o trabalhador que assegura e vigia ofuncionamento de uma máquina utilizada para estampar penteado.

m) Vaporizador - É o trabalhador que assegura e vigia ofuncionamento das estufas ou dos autoclaves.

n) Laminador - É o trabalhador que conduz, vigia, regula e fazfuncionar a máquina de laminar as mechas destinadas aos torces.

o) Operador(a) de máquinas de preparação à penteação e à fiação- É o trabalhador que conduz, vigia, alimenta e faz funcionar umaou mais máquinas de preparação a penteação e a fiação.

p) Operador(a) de máquinas de fiação e/ou preparação de fios - Éo trabalhador que conduz, vigia, alimenta e faz funcionar uma oumais máquinas de fiação e/ou preparação de fios.

q) Operador(a) de máquinas de penteação - É o trabalhador queconduz, vigia e faz funcionar uma ou mais máquinas de penteaçãoe penteadeiras.

r) Movimentador(a) - É o trabalhador que distribui matérias-primasou produtos fabricados dentro da secção e pode colaborar nalimpeza das maquinas.

s) Cintadeira - É o trabalhador que aplica cintas em novelos de fiopara tricôt.

t) Bobinador

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SECÇÃO XIII - Secção ou secções de fios e retorcedores

a) Chefe de secção - É o trabalhador que superintende na secção depreparação de fios ou retorcedores, tanto na parte técnica comona prática, determinando os trabalhos a executar, orientando opessoal e administrando e dirigindo todo o serviço.

b) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que, sob as ordensdo chefe de secção, coadjuva este no desempenho das suasfunções, o laborando na execução dos serviços a seu cargo.

c) Adjunto de fabricação e/ou controlador - É o trabalhador queregista a produção e de termina o seu rendimento, podendo executaroutros serviços relacionados com o movimento de fabricação.

d) Pesador de fios - É o trabalhador que pesa, regista, classifica,transporta e arruma fio.

e) Vaporizador - É o trabalhador que assegura e vigia o funcionamentodas estufas e dos autoclaves.

f) Operador(a) de máquinas de preparação de fios - É otrabalhador que conduz, vigia e regula e faz funcionar uma ou maismáquinas utilizadas na preparação de fios.

g) Movimentador(a) - É o trabalhador que distribui matérias-primasou produtos fabricados dentro da secção e pode colaborar nalimpeza das máquinas.

h) Bobinador (LETRA H).

SECÇÃO XIV - Secção de tecelagem

a) Debuxador - É o trabalhador responsável por toda a parte técnicade tecelagem, que organiza os lotes para fabricação dos tecidos,elabora mostruário e faz os cálculos respectivos.

b) Ajudante de debuxador - É o trabalhador que coadjuva o trabalhodo debuxador, reproduz e torna exequíveis os modelosestabelecidos pelo debuxador, que servirão de guia à tecelagem epreenche fichas de padrões a fabricar e os verbetes de teias a tecer.Confere o início das teias nas urdideiras.

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c) Chefe de secção - É o trabalhador que superintende na secçãode tecelagem, tanto na parte técnica como na prática, determinandoos trabalhados a executar, orientando, administrando e dirigindotodo o serviço.

d) Afinador - É o trabalhador que tem a seu cargo a conservaçãodos mecanismos em boas condições de produtividade, sob o pontode vista mecânico, com o fim de obter deles o melhor rendimento eperfeição na fabricação dos produtos em curso. Zela pela execuçãodos regulamentos internos.

e) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que, sob as ordensdo chefe de secção coadjuva este no desempenho das suasfunções, colaborando na execução dos serviços a seu cargo.

f) Adjunto de fabricação e/ou controlador - É o trabalhador quenesta secção pesa os fios para as urdideiras e teares, mede ostecidos, dá saída destes para as metedeiras de fio de ultimação,zela pela boa arrumação de fios e tecidos que Ihe são entregues,regista a produção dos teares e determina o seu rendimento.

g) Tecelão - É o trabalhador que assegura e vigia o funcionamentode um ou mais teares ou maquinas de tecer utilizadas na fabricaçãode tecidos.

h) Tecelão-maquinista de feltros e/ou telas - É o trabalhador queassegura, vigia e faz funcionar uma ou mais máquinas de tecerteias ou feltros.

i) Maquinista - É o trabalhador que assegura e vigia o funcionamentode um ou vários teares circulares utilizados na fabricação de tecidos.

j) Colador ou enrolador - É o trabalhador que assegura e vigia ofuncionamento de um conjunto mecânico utilizado na gomagemdos fios das teias, a fim de lhes dar maior resistência, e enrola asteias nos órgãos dos teares.

l) Passadeira - É a trabalhadora que examina as peças do tecido, afim de detectar e assinalar possíveis deficiências; verifica aqualidade de trabalho das metedeiras de fios e também as colasdos tecidos antes de o tear entrar em execução.

m) Montador e preparador de teias - É o trabalhador que empeira eata as teias, pica pentes e cartões, coloca lamelas, assegura aalimentação dos teares e procede a limpeza da máquina.

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CCT FESETE - ATPn) Urdidor ou urdideira - É o trabalhador que regula e manobra uma

maquina utilizada para dispor paralelamente, em fases sucessivas,os fios de teia que devem figurar no tecido, sendo responsável pelasua conservação e alimentação.

o) Metedeira de fios - É a trabalhadora que corrige determinadosdefeitos existentes nos tecidos, tais como canastras, trilhados,cortadeiras, faltas de fios, torcados, etc..

p) Caneleiro(a) - E o trabalhador(a) que alimenta e vigia ofuncionamento de máquinas que servem para encher as canelasdestinadas as lançadeiras de teares.

q) Bobinador(a) - É o trabalhador(a) que alimenta e vigia ofuncionamento de máquinas utilizadas para bobinar o fio.

r) Movimentador(a) - É o trabalhador(a) que, dentro da secção, tema seu cargo o movimento dos cortes nas fase por que elas passemna fabricação e encarrega-se também da marcação dos mesmos.

SECÇÃO XV - Secção de tinturaria

a)Técnico de tinturaria - É o trabalhador responsável pela tinturaria,planificando e determinando os trabalhos a executar, sendoresponsável pela elaboração de fórmulas, receitas e métodos deprocessos de lavar, branquear, fixar e tingir matérias-primas e/ouprodutos acabados.

b) Chefe de secção - É o trabalhador que, sob as instruções detécnicas de tinturaria, superintende na secção de tinturaria, tantona parte técnica como na prática, determinando os trabalhos aexecutar, orientando o pessoal e administrando e dirigindo todo oserviço.

c) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que, sob as ordensdo chefe de secção, coadjuva este no desempenho das suasfunções, colaborando na execução dos serviços a seu cargo.

d) Adjunto de fabricação e/ou controlador - É o trabalhador queregista a produção e determina o seu rendimento, podendo executaroutros serviços relacionados com o movimento de fabricação.

e) Pesador de drogas - É o trabalhador que interpreta as fórmulaspassadas pelo chefe de secção ou adjunto, responsabilizando-sepela pesagem das drogas necessárias, e toma conta do armazémde drogas.

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CCT FESETE - ATPf) Operador de máquinas e aparelhos de tingir - É o trabalhador

que conduz, vigia e alimenta uma ou mais máquinas, barcos ouaparelhos de tingir ou branquear.

g) Transportador - É o trabalhador que transporta as matérias-primase outros produtos acabados, podendo ajudar a carregar aparelhosou máquinas de tinturaria, sem com elas trabalhar.

h) Secador - É o trabalhador que conduz, vigia e faz funcionar umaou mais máquinas de secagem de matérias-primas e outrosprodutos acabados.

i) Vaporizador - É o trabalhador que assegura e vigia ofuncionamento das máquinas de vaporizar, estufas e autoclaves.

j) Ajudante de operador de máquinas de tingir - É o trabalhadorque coadjuva o trabalho do operador (tintureiro) e que o substituiem faltas ocasionais.

a) Técnico de ultimação - É o trabalhador responsável pelaultimação, planificando e determinando os trabalhos a executar narespectiva secção.

b) Chefe de secção - É o trabalhador que superintende na secçãode ultimação, tanto na parte técnica com na prática, determinandoos trabalhos a executar, orientado o pessoal administrativo edirigindo todo o serviço.

c) Revisor de tecidos acabados - É o trabalhador que examina,detecta e assinala possíveis defeitos, apresentando sugestões paraa sua eliminação.

d) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que, sob as ordensdo chefe de secção, coadjuva este no desempenho das suasfunções, colaborando na execução dos serviços a seu cargo.

e) Adjunto de fabricação e/ou controlador - É o trabalhador que,nesta secção, dá saída dos tecidos para o armazém, zela pela boaarrumação dos tecidos que lhe são entregues, regista a produçãodas máquinas e determina o seu rendimento.

SECÇÃO XVI - Secção de ultimação

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CCT FESETE - ATPf) Operador de máquinas de ultimação do sector molhado - É o

trabalhador que vigia e alimenta e faz funcionar uma ou váriasmáquinas utilizadas no respectivo sector. Os trabalhadores queocupem 75% do seu tempo numa única função serão classificadoscom as categorias respectivas: bataneiro, percheiro, carbonizador,ramoleiro, gaziador e calandrador.

g) Operador de máquinas de ultimação do sector seco - É otrabalhador que vigia, alimenta e faz funcionar uma ou variasmáquinas utilizadas no respectivo sector. Os trabalhadores queocupem 75% do seu tempo numa única função serão classificadoscom as categorias respectivas, que a seguir se indicam: tosador,percheiro, decatidor, prenseiro e pregador.

h) Revistadeira - É a trabalhadora que examina peças de tecido afim de detectar e assinalar possíveis defeitos de tecelagem ououtros, tendo em vista a sua recuperação.

i) Desbarradeira - É o trabalhador cuja função principal e disfarçaras barras, utilizando lápis ou tintas apropriadas.

j) Cerzideira - É a trabalhadora que torna imperceptíveisdeterminados defeitos do tecido, utilizando uma técnica própria eutensílios manuais.

l) Debruador e/ou franjeadora - É o trabalhador que debrua mantase cobertores e tecidos de qualquer tipo.

m) Esbicadeira - É o trabalhador que corta os nos e retira os borbotose impurezas, servindo-se de uma pinça ou esbica apropriada,repuxa os nos e corta-os com uma tesoura.

n) Movimentador(a) - É o trabalhador que, dentro da secção, tem aseu cargo o movimento dos cortes nas fases por que eles passamna fabricação e se encarrega também da marcação dos mesmos.

o) Metedeira de fios - É a trabalhadora que corrige determinadosdefeitos existentes nos tecidos, tais como cortadelas, falta de fios,trocados, etc..

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SECÇÃO XVII - Secção de bordados

a) Chefe de secção - É o trabalhador responsável pela orientaçãotécnica da secção, determina ou executa as afinações a fazer,orienta todo o serviço, cria ou reproduz desenhos, calcula ametragem de seda e dá indicação da combinação das cores.

b) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que coadjuva ochefe de secção nas suas funções.

c) Bordador - É o trabalhador que assegura e vigia as máquinasutilizadas para bordar, de acordo com as instruções recebidas.

d) Acabadeira - É a trabalhadora que corrige determinados defeitosdo trabalho executado pelo bordador.

e) Enfiadeira - É a trabalhadora que enfia as agulhas das máquinasde bordados.

SECÇÃO XVIII - Secção de desenho e gravura ou fotogravura

a) Desenhador - É o trabalhador que cria ou reproduz desenhospara estamparia, executa misonetes, dirige e dá orientaçõestécnicas em tudo o que diga respeito à sua especialidade.

b) Ajudante de desenhador - É o trabalhador que coadjuva odesenhador no desempenho das suas funções.

c) Fotogravador ou gravador e montador de quadros - É otrabalhador que faz emulsões, aplica-as, monta misonetes nagamela, grava rolos nos diferentes processos, pinta, estica e lacaa tela e retoca.

d) Misonetista - É o trabalhador que executa os misonetes para agravura ou fotogravura, segundo as instruções recebidas.

SECÇÃO XIX - Secção de estamparia

a) Chefe de secção - É o trabalhador responsável pela parte técnicaa aplicar em qualquer dos sistemas de estampagem, que faz oscoloridos e dirige e orienta toda a secção.

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b) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que coadjuva ochefe de secção nas suas funções.

c) Pesador ou preparador de pastas - É o trabalhador que interpretaas fórmulas apresentadas pelo chefe e se responsabiliza pelapesagem e preparação dos produtos necessários. Toma conta doarmazém de produtos.

d) Estampador - É o trabalhador que trata através de estampagemos artigos a fim de lhes imprimir a coloração desejada e os retoca,encola o artigo para a estampagem e levanta-o depois deestampado, lavado ou fixado e lava as mesas ou as máquinas.

e) Lavador ou fixador - É o trabalhador responsável pela lavagemou fixação das cores dos artigos estampados.

SECÇÃO XX - Secção de limpeza e jardinagem

a) Chefe de limpeza - É o trabalhador que tem a seu cargo o estadode limpeza de toda a fábrica e dirige e orienta o restante pessoalde limpeza.

b) Empregado de limpeza - É o trabalhador que executa o trabalhode limpeza em todos os compartimentos da fábrica bem comojardins e acessos interiores.

c) Jardineiro - É o trabalhador que se ocupa dos trabalhos dejardinagem, podendo igualmente cuidar da horta ou pomar ou mata,quando anexo as instalações da empresa.

SECÇÃO XXI - Secção de vigilânciaa) Guarda - É o trabalhador responsável pela vigilância das entradas

e saídas de indivíduos e viaturas nos estabelecimentos fabrisdurante o período normal de serviço e pela vigilância dosestabelecimentos fabris durante os períodos nocturnos.

b) Porteiro - É o trabalhador que executa o trabalho idêntico ao doguarda mas só durante o período normal de serviço.

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SECÇÃO XXII - Secção ou secções de conservação emanutenção de outras

A - METALÚRGICOS

a) Chefe de serralharia - É o trabalhador que orienta e dirige ostrabalhos de conservação, manutenção e reparação dosequipamentos e dos acessórios inerentes a secção.

b) Serralheiro-afinador - É o trabalhador que executa peças, monta,repara, afina ou ajusta e conserva vários tipos de máquinas demodo a garantir-lhes a eficiência no seu trabalho e colabora com ochefe de secção.

c) Canalizador - É o trabalhador que corta, rosca tubos, solda eexecuta canalizações dos edifícios, instalações industriais e outroslocais.

d) Fresador - É o trabalhador que na fresadora executa todos ostrabalhos de peças, trabalhando por desenho ou peça-modelo.Prepara, se necessário, as ferramentas que utiliza.

e) Funileiro-latoeiro - É o trabalhador que fabrica ou prepara artigosem chapa fina, tais como folha-de-flandres, zinco, alumínio, cobre,chapa galvanizada e plástico com aplicações domésticas ouindustriais.

f) Mecânico de automóveis - É o trabalhador que detecta avariasmecânicas, repara, afina, monta e desmonta os órgão de automóveise outras viaturas e executa outros trabalhos relacionados com estamecânica.

g) Serralheiro mecânico - É o trabalhador que executa peças, reparae conserva vários tipos de máquinas, motores e outros conjuntosmecânicos, com excepção dos instrumentos de precisão e dasinstalações eléctricas.

h) Soldador - É o trabalhador que, utilizando instrumentos apropriadosa ligação de elementos metálicos, aquecendo-os e aplicando-lhessolda apropriada em estado de fusão.

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i) Torneiro - É o trabalhador que, operando em torno mecânico,copiador, executa trabalhos de torneamento de peças, trabalhandopor desenho ou peça-modelo: prepara se necessário, as ferramentasque utiliza.

j) Operador não especializado - É o trabalhador que se ocupa damovimentação, carga ou descarga de materiais de limpeza de locaisde trabalho.

l) Estagiário - É o trabalhador que tirocina para as categorias dasalíneas c), d), e), f), g), h) e i) durante o período máximo de doisanos.

m) Ferramenteiro - É o trabalhador que nos armazéns entrega asferramentas, materiais ou produtos que lhe são requisitados, semter a seu cargo o registo e contrôle das existências dos mesmos.

n) Ferreiro ou forjador - É o trabalhador que forja martelandomanual ou mecanicamente aços e outras ligas ou metais aquecidos,fabricando ou separando peças e ferramentas. Pode procedertambém à execução de soldaduras por caldeamento e tratamentotérmico, de recozimento, tempera e revenido.

o)Apontador metalúrgico - É o profissional que procede á recolha,registo, selecção e/ou encaminhamento de elementos respeitantesà mão-de-obra, entrada e saída de pessoal, materiais, produtos,ferramentas, máquinas e instalações necessárias a sectores ligadosa produção.

p) Técnico industrial - É o trabalhador proveniente do grau máximoda sua especialização que, possuindo conhecimentos teóricos epráticos adquiridos ao longo de uma experiência profissional nodesempenho de uma especialidade profissional, de metalurgia oumetalomecânica, executa uma ou mais funções, que normalmentesão atribuídas a categoria profissional de encarregado técnico.

q) Penteeiro - É o trabalhador que faz os pentes, podendoeventualmente fazer a sua reparação.

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a) Chefe de pedreiros ou de carpinteiros ou de pintores - É otrabalhador que dirige e orienta todo o trabalho em cada um ounum dos vários sectores.

b) Pedreiro ou trolha - É o trabalhador que exclusiva oupredominantemente executa alvenarias de tijolo, pedras ou blocos,podendo também fazer assentamentos de manilhas, tubos oucantarias, rebocos e outros trabalhos similares ou complementares.

c) Pintor - É o trabalhador que por imersão, a pincel ou a pistola ou,ainda, por outro processo especifico, incluindo o da pinturaelectrostática, aplica tinta e acabamento, tendo de proceder apreparação das superfícies a pintar.

d) Carpinteiro - É o trabalhador que executa peças de madeira eoutras obras com este material, necessárias à empresa.

e)Operador não especializado - É o trabalhador que se ocupa damovimentação, carga e descarga de materiais e limpeza. Ajudaem alguns trabalhos.

C - ELECTRICISTAS

a)Chefe de electricista ou técnico electricista - E o trabalhadorque superintende todo o trabalho tanto na parte técnica como naprática. Sempre que tenha um curso de uma escola profissional ecom mais de cinco anos na categoria de oficial, será denominadotécnico electricista.

b)Oficial electricista - É o trabalhador electricista habilitado para aexecução de todos os trabalhos da sua especialidade, incluindoensaios, experiência e montagens.

c)Pré-oficial - É o trabalhador que ajuda o oficial e que, cooperandocom ele, executa trabalhos da mesma responsabilidade, nãopodendo estar nesta categoria mais do que dois anos.

d)Ajudante de electricista - É o trabalhador que completou o seuestágio e tirocina para pre-oficial. 0 tirocínio não pode ter duraçãosuperior a dois anos.

e)Turbineiro - É o trabalhador que põe a funcionar, vigia e faz amanutenção de uma ou mais turbinas para a produção deelectricidade.

B - CARPINTARIA, PINTORES E PEDREIROS

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f) Estagiário (aprendiz) - É o trabalhador que se inicia na profissãoe que está sob orientação permanente do oficial ou do pré-oficial.O estágio terá a duração máxima de um ano.

D - MOTORISTAS

a) Chefe de motoristas ou coordenador de tráfego - É o trabalhadorque com conhecimentos teóricos, práticos e qualidades de direcçãoorienta a secção de tráfego, entradas e saídas de pessoas, bens eviaturas.

b) Motoristas - É o trabalhador que conduz veículos motorizados,ligeiros ou pesados. Tem de estar habilitado com a carta decondução profissional de ligeiros e pesados.

c) Ajudante de motorista - É o trabalhador que acompanha omotorista e se ocupa da carga e descarga dos veículos.

E - CANTINAS E REFEITÓRIOS

a) Ecónomo - É o trabalhador que orienta, fiscaliza ou executa osserviços de recebimento, armazenagem, conservação efornecimento das mercadorias destinadas a preparação, serviçode refeições. Pode ainda ser encarregado da aquisição dos artigosnecessarios ao fornecimento normal do refeitório e ser responsávelpelos registos.

b) Chefe de refeitório - É o trabalhador que superintende nostrabalhos de distribuição das refeições orientando e vigiando osarranjos das salas e mesas das mesmas e as preparações previasde apoio ao seu eficiente serviço, tais como tratamento de louças,vidros e talheres, tanto nas salas como nas dependências de balcãoe copa.

c) Controlador-caixa - É o trabalhador que, não exercendopredominantemente outras funções, emite contas de consumo nassalas de refeições, recebe as respectivas importâncias, ainda quese trate de processos de pre-pagamento ou recebimento de senhase elabora os mapas de movimento da sala em que presta serviço,podendo auxiliar no serviço de registo ou de controlo.

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d) Copeiro - É o trabalhador que regula, vigia e assegura ofuncionamento das máquinas de lavar louça; regula a entrada etemperatura da água, mistura o detergente na quantidade requerida,fixa o tempo de funcionamento, coloca os utensílios a lavar emtabuleiros apropriados ao tipo de louça a lavar, lava na banca dalouça os utensílios que não podem ou não devem ser lavados namáquina de lavar, lava em banca própria a louça de cozinha (tachos,panelas, frigideiras e demais utensílios), arrumando os utensílioslavados nos seus lugares próprios. Pode ajudar em serviços depreparação de refeições e, excepcionalmente, em serviços derefeições.

e) Cozinheiro - É o trabalhador que prepara, tempera os alimentosdestinados as refeições e elabora ou contribui para a elaboraçaodas ementas. Quando houver três ou mais cozinheiros, um seráclassificado de chefe de cozinha e terá um vencimento superior em2,50€.

f) Despenseiro - É o trabalhador que armazena, conserva e distribuigéneros alimentícios e outros produtos em refeitórios. Pode serincumbido da compra e registo dos géneros alimentícios.

g) Empregado de balcão - É o trabalhador que serve bebidas erefeições ao balcão. Executa ou coopera nos trabalhos de asseio earrumação da sua secção.

h) Empregado de refeitório - É o trabalhador que executa nos váriossectores do refeitório os trabalhos relativos ao serviço de refeição.Pode proceder a serviços de preparação das refeições e executarserviços de limpeza e asseio dos diversos sectores.

i) Estagiário (praticante) - É o trabalhador que tirocina para cozinheirodurante o período de dois anos ou durante um ano para despenseiroou empregado de balcão.

F - FOGUEIROS

a) Encarregado de fogueiro - É o profissional que controla e dirigeos serviços no local de trabalho e tem sob as suas ordens osrestantes fogueiros e ajudantes.

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b) Fogueiro - É o profissional que alimenta e conduz geradores devapor, competindo-lhe, além do estabelecido pelo Regulamento daProfissão de Fogueiro, aprovado pelo Decreto-Lei no 46.989, de30 de Abril de 1966, a limpeza do tubular, fornalhas e condutas eprovidenciar pelo bom funcionamento de todos os acessórios, bemcomo pelas bombas de alimentação de água e combustível.

c) Ajudante de fogueiro - É o profissional que, sob a exclusivaorientação e responsabilidade deste, assegura o abastecimentode combustível, sólido ou líquido, para geradores de vapor, decarregamento manual ou automático, e procede à limpeza dosmesmos e da secção em que estão instalados. Exerce legalmenteas funções nos termos do artigo 14º do Regulamento da Profissãode Fogueiro, aprovado pelo Decreto-Lei no 46.989, de 30 de Abrilde 1966.

C - LUBRIFICADORES

a) Chefe de lubrificação - É o trabalhador que orienta, dirige eexecuta os serviços de lubrificação das máquinas.

b) Lubrificador - É o trabalhador que lubrifica periodicamente asmáquinas e lubrifica as caixas de velocidades de diversosrolamentos.

c) Reparador/preparador de pentes - É o trabalhador que repara,substitui e limpa as agulhas nas barrettes.

d) Reparador/preparador de escovas e/ou caletas - É o trabalhadorque repara e limpa as escovas e/ou caletas e substitui o pelo oupano riço, limpa e reveste cilindros a pano feltroso e substitui opapel pergaminho deste, quando necessário.

e) Operador de aparelhos de ar condicionado - É o trabalhadorque põe em movimento, vigia e limpa os aparelhos de arcondicionado.

f) Estagiário - É o trabalhador que tirocina, pelo período máximo dedois anos, para lubrificador.

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SECÇÃO XXIII - Secção de armazéns e acessórios

a) Chefe de armazém - É o trabalhador que dirige os trabalhos e oserviço dentro do armazém, assumindo responsabilidade pelo seubom funcionamento.

a1) Encarregado geral de armazém - É o trabalhador que, quandoclassificado como tal, dirige e coordena a acção de dois ou maisencarregados dentro do mesmo armazém.

b) Empregado de armazém - É o trabalhador que assume aresponsabilidade pela mercadoria existente no armazém,controlando a sua entrada e saída, executando, nomeadamente,trabalhos de escrituração, pesagem ou medição. Orienta e ajuda amovimentação dos produtos entrados e saídas.

c) Pesador de matérias e produtos - É o trabalhador que pesa,regista, classifica, transporta, distribui e arruma todos os materiaise produtos que dão entrada e saída no armazém.

SECÇÃO XXIV - Serviços sociais na empresa

A - SERVIÇO SOCIAL

a) Técnico de serviço social - É o trabalhador que intervém naresolução dos problemas de trabalhadores (menores, diminuídosfísicos, reformados, deslocados ...) ou nos problemas resultantesdo deficiente equipamento social. Participa na definição econcretização de uma polit ica de pessoal que respondaverdadeiramente aos interesses dos trabalhadores. Participa,sempre que o solicitem, nos grupos e comissões representativosdos trabalhadores. Presta apoio técnico aos trabalhadores em todasas acções por estes desenvolvidas na defesa dos seus interessese direitos. Estuda e participa na resolução de problemas decorrentesde situações específicas das empresas (dispersão geográfica,reestruturação industrial). É vedado ao técnico de serviço socialqualquer acção fiscalizadora ou disciplinar.

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B – ENFERMACEM

a) Enfermeiro coordenador - É o trabalhador que se responsabilizapelo serviço; orienta, coordena e super visa os demais profissionais,sem prejuízo de executar as funções técnicas inerentes à suaprofissão.

b) Enfermeiro - É o trabalhador que administra a terapêutica e ostratamentos prescritos pelo médico; presta primeiros socorros deurgência; presta cuidados de enfermagem básicos e globais aostrabalhadores da empresa, sãos ou doentes; faz educação sanitária,ensinando os cuidados a ter não só para manter o seu grau desaúde e até aumentá-lo, com especial ênfase para as medidas deprotecção e segurança no trabalho, como para prevenir as doençasem geral e as profissionais em particular; observa os trabalhadoressãos ou doentes; verifica temperatura, pulso, respiração, tensãoarterial, peso, altura, procurando detectar precocemente sintomasde doença e encaminha-os para o médico; auxilia o médico naconsulta e nos meios complementares de diagnóstico e tratamento;responsabilizando-se pelo equipamento médico e aspectoacolhedor dos gabinetes do serviço medico; efectua registosrelacionados com a sua actividade, de forma a informar o médico eassegurar a continuidade dos cuidados de enfermagem. Quandoexiste mais que um profissional e um deles orienta o serviço, esteserá classificado como enfermeiro-coordenador.

c) Auxiliar de enfermagem - Coadjuva o médico e ou enfermeironas tarefas que são cometidas a este profissional e já descritas.

C - CRECHES E INFANTARIOS

a) Educadora de infância - É a trabalhadora que, com o cursoadequado, dirige e orienta a creche.

b) Auxiliar de educadora de infância - É a trabalhadora que auxilianas suas funções a educadora infantil.

c) Vigilante (GRUPO H) - É a trabalhadora que toma conta de umgrupo de crianças sob a orientação da educadora de infância ouda auxiliar de educadora infantil.

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SECÇÃO XXV - Secção de desenho de carpetes e tapetes

a) Desenhador-chefe - É o trabalhador que orienta, técnica epraticamente, a secção de desenho.

b) Desenhador - É o trabalhador que executa desenhos segundo asinstruções delineadas.

c) Copista - É o trabalhador que copia desenhos segundo asinstruções recebidas.

d) Picador de cartões - É o trabalhador que pica os cartões deacordo com o debuxo.

SECÇÃO XXVI - Secção de armazém de tapetes e carpetes

a)Chefe de armazém - É o trabalhador que dirige os trabalhos e oserviço dentro do armazém ou secção do mesmo, assumindo aresponsabilidade pelo seu bom funcionamento.

a1)Encarregado geral de armazém - É o trabalhador que, quandoclassificado como tal, dirige e coordena a acção de dois ou maisencarregados dentro do mesmo armazém.

b) Empregado de armazém - É o trabalhador que assume aresponsabilidade pela mercadoria existente no armazémcontrolando a sua entrada e saída, executando, nomeadamente,trabalhos de escrituração, pesagem ou medição, orienta e ajuda amovimentação de produtos entrados e saídos.

c) Empilhador - É o trabalhador que conduz a máquina de empilhar,podendo eventualmente ajudar no serviço de armazém.

d) Embalador- É o trabalhador que procede ao enfardamentomecânico ou manual dos produtos manufacturados, arrumando edistribuindo os produtos acabados.

e) Estagiário - É o trabalhador que tirocina durante um ano para acategoria da alínea b).

SECÇÃO XXVII - Secção de tapeçaria manual

a) Chefe de secção - É o trabalhador que superintende nesta secçãotanto na parte técnica como na prática.

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CCT FESETE - ATPb) Afinador de teares semiautomáticos - É o trabalhador que tem

a seu cargo a afinação e conservação do maquinismo de tearesutilizados na fabricação de artigos manuais.

c) Tapeteira manual - É a trabalhadora que tece manualmente,segundo as instruções recebidas, assumindo a responsabilidadepelo trabalho executado no tear.

d) Distribuidor de fios - É o trabalhador que corta os fios e os distribuipelos locais indicados.

e) Acabadeira - É a trabalhadora que executa todos os trabalhos deacabamentos manuais em peças mecânicas ou manuais, com ousem desenho.

SECÇÃO XXVIII - Secção de tecelagem e capacharia

a) Chefe de secção - É o trabalhador que superintende nesta secção,tanto na parte técnica como na prática.

b) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que coadjuva ochefe de secção nas suas funções.

c) Tecelão de capachos - É o trabalhador que assegura e vigia ofuncionamento da máquina de tecer capachos.

d) Tapeteiro manual de capachos - É o trabalhador que executatapetes ou capachos ou passadeiras de fibras de animais vegetaisou sintéticas em teares manuais.

e) Operador de máquinas de colar capachos - É o trabalhadorque alimenta e regula a máquina de colar capachos.

f) Cortador de capachos - É o trabalhador que corta capachos nasmedidas e formatos exigidos.

g) Estampador - É o trabalhador que executa serviços deestampagem.

SECÇÃO XXIX - Secção de tecelagem de tapetes, carpetes ealcatifas

a) Chefe de secção - É o trabalhador que superintende nesta secção,tanto na parte técnica como na prática.

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b) Afinador - É o trabalhador que tem a seu cargo a conservação domaquinismo em boas condições de produtividade sob o ponto devista mecânico.

c) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que coadjuva ochefe de secção nas suas funções.

d) Adjunto de afinador de teares - É o trabalhador que coadjuva oafinador nas suas funções.

e) Adjunto de fabricação ou controlador - É o trabalhador queregista a produção, determina o seu rendimento, podendo executaroutros serviços relacionados com o movimento da produção.

f) Tecelão de alcatifas e/ou carpetes e/ou tapetes - É o trabalhadorque assegura e vigia o funcionamento de máquinas de teceralcatifas ou carpetes.

g) Operador de máquinas “Tufting” - É o trabalhador que assegura,vigia, conduz e faz funcionar as máquinas de produzir alcatifas.

h) Operador de máquinas “Vernier” - É o trabalhador que maneja,vigia e faz funcionar as máquinas vernier.

i) Urdidor de teias de tapetes, carpetes e alcatifas - É o trabalhadorque tem a seu cargo todo o processo e cálculo de preparação dasteias.

j) Montador e preparador de teias - É o trabalhador que empeira eata as teias, pica os pentes e cartões, coloca lamelas, assegura aalimentação dos teares e/ou coloca varilhas e procede à limpezadas máquinas.

l) Caneleiro (GRUPO H) - É o trabalhador que alimenta e vigia ofuncionamento das máquinas que servem para encher as canelasdestinadas as lançadeiras de teares.

m) Bobinador (bobinadeira) - É o trabalhador que alimenta e vigiao funcionamento das maquinas utilizadas para bobinar o fio.

n) Alimentador de esquinadeiras - É o trabalhador que procede aalimentação de fios nas equinadeiras para os teares mecânicos emáquinas tufting, podendo chegar e enfiar os respectivos fios.

o) Operador de teares “spool” automático - É o trabalhador queassegura e vigia o funcionamento deste tipo de máquinas até àlargura de 1mm, inclusive.

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CCT FESETE - ATPp) Extrusor - É o trabalhador que carrega e conduz a máquina de

extrusão, procedendo a todas as regulações necessárias; limpaos órgãos, necessários ao fabrico, assiste e ajuda nas reparaçõese colhe elementos referentes a análise de fabrico.

q) Operador de “tufting” manual - É o trabalhador que insere,nomeadamente, por meio de uma pistola eléctrica denominadatufting machine, os fios num tapete previamente moldado,desenhado ou projectado.

SECÇÃO XXX - Secção de tecidos não tecidos

a) Chefe de secção - É o trabalhador que superintende nesta secção,tanto na parte técnica como na prática.

b) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que coadjuva ochefe de secção no desempenho das suas funções.

c) Adjunto de fabricação ou controlador - É o trabalhador queregista a produção, determina o seu rendimento, podendo executaroutros serviços relacionados com o movimento da produção.

d) Operador de máquinas de agulhar - É o trabalhador que alimenta,vigia e faz funcionar a máquina de agulhar.

e) Operador de cardas ou “garnett” - É o trabalhador que alimenta,vigia e faz funcionar as cardas ou “garnett”.

f) Operador de mistura - É o trabalhador que alimenta, vigia e fazfuncionar uma máquina de mistura de fibras ou cores de fibras.

g) Operador de máquinas de impregnação - É o trabalhador quemaneja, vigia e faz funcionar as máquinas de impregnação,podendo cortar e mudar as peças.

h) Preparador de produtos de latexação e/ou revestimento - É otrabalhador que combina todos os ingredientes necessários apreparação de produtos utilizados nas máquinas de latexaçao e/ou revestimento segundo directrizes do respectivo operador.

i) Operador de máquinas de latexação e/ou revestimentos - É otrabalhador que superintende a alimentação e execução de todo ociclo do funcionamento de máquinas de latexação e/ourevestimento.

j) Adjunto de operador de máquinas de latexação e/ourevestimentos - É o trabalhador que coadjuva o operador darespectiva máquina nas suas tarefas.

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SECÇÃO XXXI - Secção de acabamentos de tapetes,carpetes e alcatifas

a) Chefe de secção - É o trabalhador que superintende nesta secção,tanto na parte técnica como na prática.

b) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que coadjuva ochefe de secção no desempenho das suas funções.

c) Adjunto de fabricação ou controlador - É o trabalhador queregista a produção, determina o seu rendimento, podendo executaroutros serviços relacionados com o movimento de produção.

d) Preparador de produtos de latexação e/ou revestimentos - É otrabalhador que combina todos os ingredientes necessários apreparação de produtos utilizados na máquina de latexaçao e/ourevestimento, segundo directrizes do respectivo operador.

e) Operador de máquinas de latexação e/ou revestimentos - É otrabalhador que superintende na alimentação e execução de todoo ciclo do funcionamento de máquinas de latexaçao e/ourevestimento.

f) Cardador de carpetes e alcativas - É o trabalhador que conduz,vigia, alimenta e faz funcionar uma máquina de cardar alcatifas oucarpetes.

g) Tronsador - É o trabalhador que conduz, vigia, alimenta e fazfuncionar uma máquina de cortar pêlo.

h) Acabadeira - É a trabalhadora que executa todos os trabalhos deacabamentos manuais em peças mecânicas ou manuais, com ousem desenho.

i) Adjunto de operador de máquinas de latexação e/ourevestimentos - É o trabalhador que coadjuva o operador damáquina nas suas tarefas.

SECÇÃO XXXII - Secção de confecções de tapetes e/oucarpetes e/ou alcatifas

a) Chefe de secção - É o trabalhador que superintende nestasecção, tanto na parte técnica como na prática.

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b) Adjunto de chefe de secção - É o trabalhador que coadjuva ochefe de secção no desempenho das suas funções.

c) Adjunto de fabricação ou controlador - É o trabalhador queregista a produção e determina o seu rendimento, podendoexecutar outros serviços relacionados com o movimento deprodução.

d) Cortador de carpetes e/ou tapetes e/ou alcatifas - É otrabalhador que corta carpetes ou tapetes ou alcatifas nas medidase formatos exigidos.

e) Empilhador - É o trabalhador que conduz a empilhadeira,transportando mercadoria, fazendo arrumações, cargas edescargas, e zelar pela conservação do referido veiculo.

f) Moldador - É o trabalhador que molda o tapete na forma exigida.g) Debruadora e/ou franjeadora - É a trabalhadora que debrua,

põe franjas e executa outros serviços de costura nas carpetes outapetes.

h) Revistador/revistadeira - É o(a) trabalhador(a) que examinatapetes, carpetes e alcatifas a fim de detectar e assinalar possíveisdefeitos na tecelagem ou outros, tendo em vista a sua recuperação.

i) Acabadeira - É a trabalhadora que executa todos os trabalhos deacabamentos manuais em peças mecânicas ou manuais, com ousem desenho.

SECÇÃO XXXIII - Secção de serviços externos(colocação de alcatifas)

a) Assentador de alcatifas - É o trabalhador que procede aoassentamento e colocação em casa do cliente dos artigosfabricados na indústria.

b) Adjunto de assentador de alcatifas - É o trabalhador que auxiliana colocação das alcatifas. É promovido obrigatoriamente no finalde um ano.

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SECÇÃO XXXIV - Secção de lojas

a) Caixeiro-chefe - É o(a) trabalhador(a) que coordena, dirige econtrola o trabalho e as vendas no estabelecimento de venda aopublico.

b) Caixeiro - É o trabalhador que vende a mercadoria ao público.Demonstra o artigo e evidencia as qualidades do mesmo. É porvezes encarregado de fazer o inventário periódico das exigências.

c) Distribuidor - É o trabalhador que distribui as mercadorias pelosclientes.

d) Arrumador - É o trabalhador que executa tarefas nãoespecificadas, não necessitando de qualquer formação, nas quaispredomina o esforço físico.

e) Estagiário - É o trabalhador que tirocina durante um ano para acategoria da alínea b).

ADMINISTRATIVO

Recepcionista - Recebe clientes e dá explicações sobre os artigos,transmitindo indicações dos respectivos departamentos; assiste naportaria recebendo e atendendo visitantes que pretendamencaminhar-se para a administração ou para funcionários superiores,ou atendendo outros visitantes com orientação das suas visitas etransmissão de indicações várias.Secretário-Geral - Nas associações ou federações ou outrasentidades patronais similares, apoia a direcção, preparando asquestões por ela a decidir, organizando e dirigindo superiormente aactividade dos serviços.Servente de Limpeza - Limpa e arruma as salas, escritório,corredores e outras dependências, podendo executar outras tarefasrelacionadas com limpeza e arrumações.Técnico de contabilidade – É o trabalhador que organizadocumentos para classificação, verificando a sua conformidade comas disposições legais; classifica os documentos em função do seuconteúdo, registando os dados referentes à sua movimentação, deacordo com o plano oficial de contas do sector respectivo; efectua oregisto das operações contabilísticas da empresa, ordenando os

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movimentos pelo débito e crédito nas respectivas contas de acordocom a natureza do documento, utilizando aplicações informáticas edocumentos e livros auxiliares obrigatórios; calcula e ou determina eregista impostos, taxas, tarifas a receber e a pagar; regista e controlaas operações bancárias; prepara a documentação necessária aocumprimento de obrigações legais e ao controlo das actividades;recolhe dados necessários à elaboração de relatórios periódicos dasituação económica da empresa, nomeadamente orçamentos. Planosde acção, inventários e relatórios. Organiza e arquiva os documentosrelativos à actividade contabilística.Técnico administrativo – É o trabalhador que, a partir de objectivosdefinidos superiormente, organiza e executa as tarefas administrativasde maior responsabilidade e especialização, que podem variarsegundo a natureza ou sector da empresa onde trabalha,nomeadamente de apoio à contabilidade geral, de apoio à gestão doeconomato, podendo ser o elo de ligação entre os administrativos eas chefias. Pode ter conhecimentos e prática de marketing. Minuta,faz processamento de texto e arquiva correspondência e ou outroexpediente administrativo. Utiliza meios tecnológicos adequados aodesempenho da sua função. Poderá coordenar profissionais dequalificação inferior.Técnico de secretariado – É o trabalhador responsável pelasdiversas tarefas de secretariado necessárias ao correctofuncionamento de um gabinete ou da direcção/chefia da empresa.As tarefas de secretariado são, entre outras, processar, traduzirrelatórios, cartas e actas, atender telefonemas, receber visitantes,contactar clientes, preencher impressos, enviar documentos atravésde correio, fax e correio electrónico e organizar e manter diversosficheiros e dossiers, organizar a agenda, efectuando marcação dereuniões, entrevistas e outros compromissos. Pode também prepararprocessos para a chefia, compilando a documentação e a informaçãonecessárias, transmitir decisões, providenciar reuniões de trabalhoe redigir as suas actas, tirar fotocópias, receber e classificarcorrespondência e documentos, efectuar a marcação de viagens eassegurar a ligação entre profissionais e o resto dos elementos daorganização. Utiliza meios tecnológicos adequados ao desempenhoda sua função.

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Telefonista - Presta serviço numa central telefónica, transmitindoaos telefones internos as chamadas recebidas e estabelecendoligações internas ou para o exterior. Responde, se necessário, apedidos de informações telefónicas. As categorias que correspondema esta profissão serão atribuídas de acordo com as seguintesexigências: manipulação de aparelhos de comutação com capacidadeigual ou inferior a dezasseis postos suplementares.Tesoureiro - Dirige a tesouraria, em escritórios em que hajadepartamento próprio, tendo a responsabilidade dos valores de caixaque lhe estão confiados, verifica as diversas caixas e confere asrespectivas existências; prepara os fundos para serem depositadosnos bancos e toma as disposições necessárias para levantamentos;verifica periodicamente se o montante dos valores em caixa coincidecom o que os livros indicam. Pode, por vezes, autorizar certas despesase executar outras tarefas relacionadas com as operações financeiras.

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ANEXO VI

Portaria que aprova o Regulamento de Extensão do

CCT entre a ATP — Assoc. Têxtil e Vestuário de Portugale a

FESETE — Federeração dos Sindicatos dos TrabalhadoresTêxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal

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O contrato colectivo de trabalho entre a ATP—Associação Têxtil eVestuário de Portugal e a FESETE—Federação dos Sindicatos dosTrabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles dePortugal, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.ª série, nº42, de 15 de Novembro de 2006, abrange as relações de trabalhoentre empregadores e trabalhadores representados pelas associaçõesque os outorgaram.As associações subscritoras requereram a extensão da convençãoàs relações de trabalho em que sejam parte empregadores outrabalhadores não representados pelas associações outorgantes eque, no território nacional, se dediquem às mesmas actividades.A convenção actualiza as tabelas salariais. Não foi possível procederao estudo de avaliação de impacte da extensão das tabelas salariais,nomeadamente porque as retribuições convencionais a considerarnão permitem o cálculo dos acréscimos verificados e porque aconvenção altera o número dos níveis de retribuição e oenquadramento das profissões e categorias profissionais nos referidosníveis de retribuição.A convenção prevê, ainda, cláusulas de conteúdo pecuniário. Não sedispõe de dados estatísticos que permitam avaliar o impacte destasprestações. Considerando a finalidade da extensão e que as mesmasforam objecto de extensões anteriores, justifica-se incluí-las naextensão.A retribuição do grupo H da tabela salarial II do anexo IV-B daconvenção é inferior à retribuição mínima mensal garantida para 2007.No entanto, a retribuição mínima mensal garantida pode ser objectode reduções relacionadas com o trabalhador, de acordo com o artigo209º da Lei n.o 35/2004, de 29 de Julho. Deste modo, a referidaretribuição apenas é objecto de extensão para abranger situaçõesem que a retribuição mínima mensal garantida resultante da reduçãoseja inferior àquela.

Portaria que aprova o Regulamento de Extensão do

CCT entre a ATP — Assoc. Têxtil e Vestuário de Portugale a

FESETE — Federeração dos Sindicatos dos TrabalhadoresTêxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal

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CCT FESETE - ATPA convenção abrange as indústrias têxtil, de lanifícios e de vestuário.Para as indústrias têxtil, nomeadamente têxteis-lar, e de lanifíciosexistem convenções colectivas celebradas pela Associação Nacionaldos Industriais de Lanifícios (ANIL) e pela Associação Nacional dasIndústrias de Têxteis-Lar (ANIT-LAR). Considerando que a ATPrepresenta um número muito reduzido de empresas de lanifícios compequeno número de trabalhadores e que a ANIL representa um númerode empresas muito superior que empregam muito mais trabalhadores,as convenções celebradas por esta última associação são aplicáveisa todo a indústria de lanifícios, com exclusão das empresas filiadasna ATP que serão abrangidas pela presente extensão.A indústria de vestuário é também abrangida pelas convençõescelebradas pela Associação Nacional das Indústrias de Vestuário eConfecção (ANIVEC/APIV). Neste sector, tanto a ATP como a ANIVEC/APIV representam empresas que empregam trabalhadores umas eoutros em números muito significativos. Dado que, nas indústriastêxteis e de vestuário, todas as convenções existentes são celebradaspor associações de empregadores representativas, a presenteextensão abrange as empresas filiadas na ATP, bem como asempresas não filiadas em qualquer das associações em concorrênciacom as extensões das convenções celebradas pela ANIT-LAR e pelaANIVEC/APIV. Foi publicado o aviso relativo à presente extensão noBoletim do Trabalho e Emprego, 1ª série, nº 47, de 22 de Dezembrode 2006, na sequência do qual a FEPCES—Federação Portuguesados Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços e a ANIT-LARdeduziram oposição.A FEPCES - Federação Portuguesa dos Sindicatos do Comércio,Escritórios e Serviços invoca a existência de regulamentação colectivaespecífica constante do contrato colectivo de trabalho celebrado coma então Associação Portuguesa das Indústrias de Malha e Confecçãoe outras, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1ª série, nº13, de 8 de Abril de 1995, com última publicação no Boletim doTrabalho e Emprego, 1.a série, n.o 19, de 22 de Maio de 2003.Considerando que o regulamento de extensão só pode ser emitidona falta de instrumentos de regulamentação colectiva de trabalhonegociais, de acordo com o artigo 3.o do Código do Trabalho, sãoexcluídas do âmbito da extensão as relações de trabalho em quesejam parte trabalhadores filiados em sindicatos inscritos na federação

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oponente. A ANIT-LAR, alegando a fraca representatividade da ATPrelativamente às empresas produtoras de tecelagem de têxteis-lar,tecelagem de tecidos, tecelagem de passamanarias, tecelagem detapetes e alcatifas, estamparias, tinturarias, rendas e bordados,confecções de têxteis-lar e produtos hospitalares e cirúrgicos, pretendeque a extensão não inclua as empresas que prossigam as referidasactividades não filiadas na ATP—Associação Têxtil e Vestuário dePortugal. Com efeito, a indústria têxtil, nomeadamente a indústria detêxteis-lar, também é abrangida pelos contratos colectivos celebradospela ANIT-LAR, que representa um número significativo de empresasas quais empregam um número igualmente substancial detrabalhadores.Sobre a representatividade da ATP na indústria têxtil, tem-se ematenção que as duas associações de empregadores que deram origemà sua constituição representavam um número de empresas queempregavam um número de trabalhadores igualmente significativo.Admitindo que a ATP manteve neste sector a representatividade dasassociações que lhe deram origem e tendo em consideração que aoponente não forneceu elementos que permitam inferir a sua maiorrepresentatividade, mantém-se o entendimento de que tanto esta comoa ATP são representativas do sector têxtil.Com vista a aproximar os estatutos laborais dos trabalhadores e ascondições de concorrência entre as empresas dos sectores deactividade abrangidos pela convenção, a extensão assegura para astabelas salariais e para o subsídio de refeição retroactividade idênticaà da convenção.Atendendo a que a convenção regula diversas condições de trabalho,procede-se à ressalva genérica de cláusulas contrárias a normaslegais imperativas. A extensão da convenção tem, no plano social, oefeito de uniformizar as condições mínimas de trabalho dostrabalhadores e, no plano económico, o de aproximar as condiçõesde concorrência entre empresas do mesmo sector.Embora a convenção tenha área nacional, a extensão de convençõescolectivas nas Regiões Autónomas compete aos respectivos GovernosRegionais, pelo que a extensão é apenas aplicável no continente.Assim:

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Ao abrigo dos n.os 1 e 3 do artigo 575.o do Código do Trabalho, mandao Governo, pelo Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, oseguinte:

Artigo 1º1—As condições de trabalho constantes do contrato colectivo detrabalho entre a ATP—Associação Têxtil e Vestuário de Portugal e aFESETE - Federação dos Sindicatos dos Trabalha-dores Têxteis,Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal, publicado noBoletim do Trabalho e Emprego, 1.a série, n.o 42, de 15 de Novembrode 2006, são estendidas, no território do continente:

a) Às relações de trabalho entre empregadores não filiados naassociação de empregadores outorgante que exerçam as actividadeseconómicas abrangidas pela convenção, com excepção da indústriade lanifícios, e trabalhadores ao seu serviço das profissões ecategorias profissionais nele previstas;

b) Às relações de trabalho entre empregadores filiados na associaçãode empregadores outorgante que exerçam as actividades económicasreferidas na alínea anterior e trabalhadores ao seu serviço dasprofissões e categorias profissionais previstas na convenção nãorepresentados pela associação sindical outorgante.

2 - O disposto na alínea a) do número anterior não se aplica aosempregadores filiados na ANIT-LAR - Associação Nacional dasIndústrias de Têxteis--Lar e na ANIVEC/APIV - Associação Nacionaldas Indústrias de Vestuário e Confecção.

3 - A presente portaria não é aplicável aos trabalhadores filiados emsindicatos inscritos na FEPCES - Federação Portuguesa dosSindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços.

4 - A retribuição do grupo H da tabela salarial II do anexo IV-B daconvenção apenas é objecto de extensão na situação em que sejasuperior à retribuição mínima mensal garantida resultante de reduçãorelacionada com o trabalhador, de acordo com o artigo 209º da Lein.o 35/2004, de 29 de Julho.

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5 - Não são objecto de extensão as cláusulas contrárias a normaslegais imperativas.

Artigo 2º

1 - A presente portaria entra em vigor no 5º dia após a sua publicaçãono Diário da República.

2 - Atabela salarial I e o valor do subsídio de refeição de E 2,29produzem efeitos a partir de 1 de Outubro de 2006; a tabela salarial IIe o valor do subsídio de refeição de E 2,35 produzem efeitos a partirde 1 de Janeiro de 2007.

3 - Os encargos resultantes da retroactividade podem ser satisfeitosem prestações mensais de igual valor, com início no mês seguinte aoda entrada em vigor da presente portaria, correspondendo cadaprestação a dois meses de retroactividade ou fracção e até ao limitede três.

Lisboa, 30 de Janeiro de 2007.

O Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social,José António Fonseca Vieira da Silva.