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BREVE HISTÓRICO DA ILUMINAÇÃO NATURAL NA ARQUITETURA

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BREVE HISTÓRICO DA ILUMINAÇÃO

NATURAL NA ARQUITETURA

Tem a iluminação natural suavizada pelo rítmo definido das colunas, sua implantação no

sítio permite que o sol da manhã ilumine as estátuas no interior da edificação.

A luz realça formas e relações espaciais sem,

de um modo geral, ser exaltada ou mistificada.

Casa Dourada de Nero

64 a 68 D.C

A iluminação colorida desaparece na Renascença (Sex XV e XVI), que

valoriza a luz branca indireta.BASÍLICA DE SÃO LOURENÇO – Florença/Itália

Sec XIX – grandes coberturas de ferro e cristalBOLSA DE VALORES DE BRUXELAS – Bélgica

LUZ, VENTILAÇÃO NATURAL E A SAÚDE...

Pasteur (1822-95) e os estudos de seus pares que darão origem à microbiologia.

No final do século 19 e até a terceira década do século seguinte, a ventilação e a

insolação – nem sempre numa perspectiva conjunta – estarão

fundamentalmente relacionados com a salubridade.

“E incontestável a necessidade, para o Rio de Janeiro principalmente, de uma

transformação absoluta dos sistemas de construções. E uma triste verdade, não

haver no mundo outro país, em que a construção de habitações tão pouco

corresponda ou para melhor dizer, de nenhum modo esteja de acordo com as

exigências do clima”. (Luiz Schreiner (1838-92), engenheiro-arquiteto formado

na Real Academia de Belas-Artes de Berlim e ativo no Rio de Janeiro)

“A base do bem estar é o ar e a luz, assim como a planta sem estes elementos

morre, o homem também tem de pagar com o prejuízo em sua saúde e muitas

vezes com a vida, a indolência e descuido, com que sacrificou o seu bem-estar a

interesses mesquinhos”.

EM QUE MOMENTO O SOL SE TORNA PROTAGONISTA DO “SALUBRISMO”?

Somente em 1904 a luz do sol entra na revisão do Código Sanitário do Estado de

São Paulo.

Capela do Monte Rokko, Kobe 1985/86

A Igreja da Luz – Tadao Ando – Inteção plástica e simbólica muito forte.

40 km subúrbio de Osaka/Japão

Emporio Baglione / Rocco Vidal Arquitetos – 2013

São Paulo/SP

REFERÊNCIAS

MASCARÓ, Lucia. Iluminação e arquitetura: sua evolução através do tempo.

Arquitextos, São Paulo, ano 06, n 063.08, Vitruvius, set. 2005.

LABORATÓRIO DE ILUMINAÇÃO DA UNICAMP. Disponível em: . Acesso em 28

de Fevereiro 2013. Disponível em: . Acesso em 28 de Fevereiro 2013.

PAULA, C. L. Fabiane. A luz natural e a percepção do espaço arquitetônico em

edifícios de carater religioso. Revista IPOG. Dezembro 2013. Acesso em 03 de

Março de 2015. Disponível em: http://www.ipog.edu.br/revista-

ipog/artigos/edicao-n-5-2013/todas