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BRASIL - PORTUGAL 1 DE DEZEMBRO DE 1900 N.º 45

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BRASIL- PORTUGAL

1 DE DEZEMBRO DE 1900 N.º 45

Page 2: BRASIL-PORTUGALhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1900... · 2017. 8. 17. · BRASIL-PORTUGAL A Duse S I ha banahd1dc m.aior que cha~r enndc, extraord1n.aria, a esta

BRASIL-PORTUGAL

A Duse S

I ha banahd1dc m.aior que cha~r enndc, extraord1n.aria, a esta inconlund1vel mulher, aarupar 0$ maia bombHtlcot adjcchvM cm torno d ella, copiu o que todos tcem dato, 1ubtcrevcr com um nome, como se •e desse opintão isolada e unica, o que d

op,nilo de toda • acnlc 1

Deacrovcr, crltinr, espceialisar os seus procestot de arte 1 Mu quae1 1!lo clled Km que cttola estão filiados? fi~m que moldct foram

fundidos, que mestre tiveram, que discípulos crcaram > Confrontai a cntlo com as outrH grande• interpretes do aentl·

mcnto 1 Procurar affinidades ou d.llsimiJhançu entre 01 s.eut mdo1 de tnumpho e 01 rccur"IOt com que outros uti1ta1 de nça contc-11ucm

conqu•.1tal o! Mu 'ex.actamcntc n'csse ponto. n·cua d1vit0N, 1ntan· R1\'d ' cr1t1ca, mu que 1e impõe i cmoçlo e vibra o scnhmento. que o irnpouavcl começa. Algucm, mesmo com a.lento provado. que qui· a.e.-e 1m1tal a na dOr que cita appuenta..otrrer e nlo simular, nu la1tri· mu qo• clla chora cop10..u., que lhe innund.am os olhos e lhe COrHm petu íacu. not aeu1 a.rrancos d•aJau., ou no seu coque111mo ete1ante, no tna_ico du 1tt1.1 moflc.s, empolgante e hum.ano, n.a fucinaçlo do •cu tornao, ou no cnu.nto abson·ente do seu amor.uso alauem.eobrc eap copia, por melhor que fosse, sobre essa. im1taçlo, JlOt mais fiel que parece ... e, nSo deixaria de acarretar o ridículo p..u1a o seu nome.

PorquO) K' n'c1to fNld que existe o divino sc11trcdo. E' que. a pro· pria naturcu parece fica.r fatittada, cxhausta, quando fn brotar dai au.u cntr11nhaa um 1cr pcrfeilissimo, imajecm, a.o mesmo tempo dcll·

cada e poderosa, da aua (orça •E' um.a d.as forçH da naturea:a•. íoi a m11i1 alta definiçlío que t..hchclet encontrou pua caraeterisar o e.pi· rno abundante rccundo, lnCXJ;tOtavel, do pae Oum11 t ainda ha pouco, a mai1 lllunro du nOHH cscriptoru, a 1r.• D ~faria Amalia. eKr-e vendo com admar1çlo de Eça de Queiroz, do seu 111enio btterario e do aco alto fe1tt0 moral. fui• uma d 'aquellu interroaaçàet r.ar-a que nlo pode haver rupo .. u: •quando tomuio a encontrar-se no tempo e no etpaço elementos bastantu pa.ra produzirem uma orean&Açlo t1o e.)iceraon.at e perfeita >.

O mc"mo pode dizer-se da Owe, subindo de ponto a adm1raçlo em todo aquclle que 11-ercorrer a vasta galeria das 1uu crc:açtJ.et. e que vendo·M perpltlxo e confu.so ante "'•INuru tl111Hix, acabar4 por nlo achar nenhuma inftlrior 4 outn - ao contrario do que tem acon· tecido aos maiorc1 arti1t1t-porque a todH ellu a1ravetH a divina irnd1acllo do 1c:nio, e do1nina·as a todat a alliança do que tem tio

mais lucido um ccrebro eleito com o que tem de mal• del1udo o 1ug:• &ettivo um profundo cor1çlo.

Jo:' 1udo~ Tudo iato, que d tanto, d pouquiuimo 1lnda para 01 clTel· to• arrchatadoru d.a arte de Elconora Ouse E se por momentos podt:he rormular JC a h)•pothcsc de dinecar esta podcron indivi· duahdadc no que el~ tem de e.splritoal, se como o raio X lllumina a obtenaç-lo \'taual podes.se inominar a cntJca. ao penetrar no• reces­aos 1nhm0t d'c1t1 e-<cepclonal organisaçlo, que athado preciot0. que novos e maravllhoto• dementas nlo seriam os que em flagrante foi· ~m colhkloa atrnu d·eua observaçlo! Como lodu a1 theonaa ao. bre a arte do rCfircacntar CbadJUriam em pfCSCnÇI de todOI CUCI

elemen1oal Rcconhcccr·K·la Km buiuçlo que para um t~I conjun t10 de rcrfet(Ocs, t~ra ae ehe1u a exercer 10bre o e11pinto alheio um tio VHtO predomínio, para que ao impulso arrebatador de uma arte K levem todu .__. r1çu e todos os povos :ao nic1mo (ln.u de eacupe· facçlo e de Hao1nbro1 4! prec1.ao alRuma coisa mais que o talento, que ª .. ,h1tulcAo, que =- vonladé, que o iracto social, que a edueaçlo art11tlca. E precl'O 1l1itum1 coisa que 4 íalt.a de quahficaçAo maia complcxA se chama o ltCnio, a llOtcncla e:rcadon." unica que n'um momento ,11t10 ~e ao n1vel da nltureu unlvcr11l um pequenino ccrebro de mulher. Enc acnio que por tantas maneiru 1e manifesta d um producto de numcro101 factorea,t.u)11. on2em aeria tra.ba.lho lnutil procurar no tempo ou no espaço. podendo, todaria. no e.aso 10bre o qual cJtJ recabida a nO:JD ohRrYIÇIO, afflnn.ar•se que um d'cnea factores d visivcl. nlo ucal'& ao oltlar meno• penctnncc, utA ratcnte 1 todos o1 tip1t1tot.

O que na obra 1tn111 d'cs.ta san2ular artut.a mftuo, n.ào ha duvida

atruma. f! a sua comp1eiçlo nervou O. sta• ncr\'t\I entram com umã vasta percentagem nM seus triumphot. E ahi cltJ. por que ella fot:c a todos os· processos da analysc. f'.pu erf'c1t01 que arrebatam. a Ouse nlo os pede como a Sarah-' 1u~ voa do oiro, nem ü attit:udes de es. ta toa a:reea d•esta outra grande actrlz, nem 'ldeallu.çlo mais poetiea. que humana das sou cre-aç6et. nem li orlR1nahdade d.u 1uu 14r1~Jlu, nem ;l sua !14:icncia do representar, nom ao a.eu meticuloso e s:abio tuid.1.do da •isc-,11-su11.c. A Ouso nlio n.bc como a Riatori assombrar uma platci~ apenas com um la.rt.to aeato traa1co, nem se preoccupa como a R<!jánc 11 observar com tftl escrupu1o de attençllo a sociedade e ll vida, que desafie a crltitft a encontrar na aua 1rtc qualquer coisa que não seja a ex-prestào lnahcravcl di. realidade.

Nlo; para nenhum d'eHH r-ecur101 preciaa appeltar, e comtudo o uu trabalho, períeiti11lmo, espelho de cry1tal1 cm que toda a verdade se reftecte, metal vibrante quo tran1mlttc o aom de toda a dõr hu­m.1.na1 o seu ine2u.alavel trabalho, tlo lucido, tio 1ua::gcst.ivo, qae pa­rcçe ser depora.do de todos 01 prO«-UOt de. arte, o seu trabalho que dt a lUuslo de ser-, nlo a aimulaçlo da vida m,a.1 a vida real, esse tra· balho que lhe d:i o primeiro Jogar no the.atro moderno, tem a consa­ttraçlo uoa.nime, o applau.ao 1ncond1ct0n.al ~e a sociedade coita de Bcr­hm, fna, ~ou.da. exigente, perante ell• tem o mesmo cak>r e o mesmo entbu.tiumo que aca~ de ter a aocicdadc Irrequieta e boliços.a de ~ladrid. que tem tido n'estu e&oriOSH no1tH • sociedade de Litboa, que deantc da Ouse perde a soa attltude reserwa<b e pretenciosa para ae expandir cm acclamações.

Definir es$a arte suprema para explicar etlc marllvilhoso resul· tado, eis"°' de novo c1hido1 no lmpot1ivel 1 O• seus nenos a colla· bor:i.rcm no seu gcnio 1 E' cer-to Mat que ílna, que aenaivel impres· alonabilidadc 4! a d'esa..'\ oraanl11cl\o de mulher, que no1 communica clcuicamentc tudo o que •Rita e convul1IOnl\ a alma das personagens que re8ectem no seu organi,_mo, que communicam 101 a.cus nervos, que imprimem no seu ser, que lhe penetram a alma, e transfandcm a propria pcrson.alida.de, o maia intcnJO dila sentimentos humanos sob a mai-1 brilhante da.s íórmH de arte 1

O mystcrio que envolve lodos os phcnomcnos da creaç1o cr;.tcnde· se a essa. e d'ahi a impotenca da cntica cm definir- e detalhar a wa obn E como a proprU natureu. • aa muma .._ nlo explica qu.ando crla,a dtfficukbde da Dose cm dcfin1t·M a 11 propria nlo .cria men4>r­quc a d• critica. ao decJJ.rar·K venctcb.

Ainda ba pouco. dias em Madrid. como Echegar-ay lhe disscue que todos aba consiJeravam uma Krandc actna naturah.sta: •Ahi est• uma coita que cu não comprehcndo, rcapondeu ella n'um tom de sincerid:ade que ~ uma das 1uu gr1ndc111 Nio 1el o que Isso quer diaer. E.sua úitrcrentescluaiJicaçõet: romantlcot, n1tur1llttaa1 e outru nunca as en· tendi. Se o naturalismo consiatc cm rcproduslr a verdade, não nos ts· queç,amos que a poesia lambem d umlll verdaúe eterna; a arte st:m ella seria Incompleta e falha,, E a anc n•o d acn•o lato: dar toda a verdade •

Quem da arte tem uma oplniào tio alta, quem assim a compre· hendc e tlo prodiR:iosamente a ln1err.reta, tem um lo1tar de honra na aaleria dos eleitos., dos previle~i1do1 O entanto da mulher, 1 ternura da mle, a s:raç.a feminin.a, uma alta linha moral, a lraqueu feita forç,a, ludo iuo idcahsa ut:a arandeaa e re,alç.a esta 1'1premacia... Na obr-a da c-rcaçlo. a m.age:stade maia alta, quul d1V1n1. t a do talcnlo E' feii.. de palmas., de accbmJ.ç6u, de cnthu11um09.. o throno que a Oase occ-upa. E comtado ulwcz nenhum~ outra mulher den innjaJ·a: por que clla conquista J. clor-ia d11 • di.a, noite • no1tc, dando. tlA e:phe­mera vislo o melhor da sua alma. 01 e1to1 Íébri' do 1eu coração. 01

maas ricos globulos do seu 1an.cuc, a 1e1v& aublll dos aeua nervos. ~lo a invejem os que n!o tenh~1n o heroiamo do pôr acima de todos os s.acr1ficio1 e de todas :u luctu o ideal da verdade na arte de a rcpro­duiar.

A Stç11.11dn .llullur d~ TaN'I"""'• a Prlttrtra Gt11rgu, a ba11ta tias Ca111tlltu, a Co.sa da Bo11tta, a Clocq111la, a Ftdora, tal d a galeria de cre.açõet esplendidas. al1um,as J• conhecidas, com que a Dase veio agora honrar o ~lco de O. Amclia, cu}a cmpreu bem merece de to­dos_ por nos dar o intimo prazer lntellectual de ouvir e admirar em Liabc>J.. os artist:at que a Europa e a America tccm con111ra.do com o app1auso onanime.

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BRASIL-PORTUGAL

Co•••a..••.a .Matl>1s.o Santos NoTo mtnt.1ro 4• f'u.o~••

"'' vida de lrabalbo, de dedicaçlio, d~ serviços :l caus:1 publica. garante a 1·onflan~a que o paiz deposita no no''º lilular da pasla da fazenda.

Professor dislinclo em duas escolas de inslrucçlio su· perior como íór:1 estudante premiado na !acuidade de medi · dna da nossa universidade, parlamentar que se affirmou pela nolavel lucidez com que encarava e aprofundava os mais dí· versos rnmos da adminislraçlio, runccíonario superior do mi· nislerlo da fazend;1, írequenlcmenle consultado 11elos seus col· legas em assumptos dillkcís, mesmo dos que estão fôra das suas alh'ibuições, o ronselheiro ~laltoso Santos é uma das in· dividualiJades. proeminentes do política porluguuzn. junlando a uma vasta capacidade inlelleclual qualidades de homem do mundo, de homem m•1derno, 11ue !ornando o respeilado cnlre 11uanlos cnlliram a scicncia o tornam Ognra inc11nrundivel na primeira sociedade e ao mesmo tempo querido entre arlisla~.

Artista cllo mesmo, só intimos tcem visto e apreciado os trabalhos a que se dedica nas hora:> quO' lhe deixam vagas as occupaçõcs ufliciaes.

Tal é o novo minislro da razenda 11ue os leitores do /Jm­sü·Por1u911I conhecem de ha 1nuito, pontue. como o seu nnle· cessor, o sr. conselheiro Anselmo ele Andrade, varias vei.es lein honrado estas columnas com a sua prosa erudita, eluci­dativa, sobre as relações commerciaes Je Portugal.

A direcção d:1 llevísta relicita sinceramente o seu anligo e illustre collaborad1or.

~~

O Ca vallo Branco de N anko A Car/01 Oampo&

&TO MJOGlec>ell ha terce. de mil anD01tem «trru j1poouM: u1u C.• • •tio, que o grande arU.ua Knaob detcnblr• a'uru biombo do

!h'!i~l~ed:e~:i~•~jl , l;1~~·d!'~:i~. :~~ :d:. ~o !i:!: ==~ pa•• do pt,pe.1 para f: plopar P9lo- ett.mpoit cm rodlL, cuhuru fGrt1, de .. 1\ludo a e.mo •• temenlCllra•: e o ouo dua-ee, cl&ramt.nit,

:Or:d:.11lºt!. ':~0.=ati.':~:P~:.::.:ro:i;!\~11~:m:i:!:::;!,~.fei; elo animal, pet1101dlram•M por ft.m de que elle alo podia .or oo'ro

.enlo o eau.llo do Kto1ok:•; • a penaQlo tol'IYerc.u..ae um dla l!M ~.rteaa ab8olut•, quando •ira1is oa plntúra ª' paia1 do uueuo buroldu ainda da lama '"*'ª doe camlahoa. Sem 1oal1 eerimonlu, 1.rr11meueram coo.Lta • iel• • afu­raearam·lhe °' olhOI; e eo1uta quo nunc. mais hOGn queln• d41 n.trap nu fueada1.

Ainda outro eanllo de Kutokt, quo ert1 mHtre do gene.to, cuallo dttie· obado n'uma piml.O in\erior do palaelo lmporl1l1 tinha o • cso d• ir devorar pelo l•rdiDI •• Horet tea ra• do 1çaht.o; • t6 ee8'011 • brincadeira, quaodo ai· fC'CIC.m 60 Jombroo de re&ot'9r • o'br1, au11rnodoopadfe,p1redecomumped1ro de cordt plolada para o tlftho. •

bem vl.,M, b.m rea0t.. do ca.rco • oeee>; • que, te f~m lkla1 em GOIPP de an. andp n1cloa•l - mu a io do, - P'1:r MJ10 muho la•t1jarlaaa M 1thople1 ct,., •• ~· ao pt:pt.l da mio de Kuaok,, N'etl41 Dila j11poou, e1nde par«!t que 01 M· m, bomen• e blohOI, nuce,.m e Ylvem n'om banho pettont d• torrilOl'1 mate d..oladA>ra. ae .tlgora aiodA a éOlfldl~ d.at pobret brut:ot, qtilo um dla intplna1 ffU.S Uaba1 mel&ocbollcu que eecrno.

Se p1'ttade. 11t.r de eerto lllodo cowpreh,ndldo nu dlnpçi3et que •lo M· guir....e-e 4 obvlo quo pre1eado,-(IOOt'tn1 qneme dew-oba 11m p<ml'O, fllllaudo de templot ebl11l0blu t.111 gual. O tblalOiamo. d• ptdnra ,,.;,.co l• • trada doe de11te1), 6 • cni•n~ priialti'I .. patrl•re.bal, da1 •poot• remocai no JapAo; •

;~·~-;~ ~l!a11:J:• :· ,:lj~'°a::J.~~~"' ~Ífr~·;:•i-;:~d~~~~~::!t:!f:: =r:ç:f .fn°J:d;\:~~;.~: :~1!~b::e1:°roo~r:1 ª;J!.rÇ:!r!:. e:-i!~ D~!i~~ ~'-~~~~ dje ~!d~ :.rº '::~{~ º~:~':~°,;. d:~~ ~~":.'J:i:; av-b:labudo do lopt, • como que lodle1ndo o t'.'lmiobo ao peregrloo. 'li7rii quer dlur duC'O~SlQ do• ptul{lf"OI; e affhn IS0t1noa )' com uma ooçto prhueire e d"·

~~:!:~~: q':!':~-;0:';!':3=:ºl'll~~d': =~'?o~:!~=~!:".:·, l:~:o! ture . .. oflettae um polelro proi.et'°r oude dHCAnou1.. Ao torif aaeccKl1tm•N o amplo portal e o T .. \O etp.IÇO murado; e I' dentro, rd'tmbol~ all1tlu d'UftLa

í:!~ !4:~.:m:~·. •io ~ :l~~ :;:~·:ui\ !º!i.~ra:'d!'u::":: ablu~ prelimlnaroe :r::"ereotet: a111 1&o u monumutlM lulercu do (N· nuo. enorJudu pelOll -.OOOI; al~m o aicbó ~ri.te ..,,&ado • tnan, rapOU., dtu• do ArrO ... nlO tt1 qoe ma1•, em todo o ca.eo (JOl.AA. multo aanl:A: depoll u

:dt~':11d!°:::r~':*· '!: :o•:!: d~'"~ .. :~:t°~lo~a~i~.e:. d;u:!:!:.oa o~:::: t:cl• abençoam u m~ldõa, •gha.ado u ea.be~u teH.rtin\el 11.ID ptinaaoho de p•• rei brllat'O, emblt.mll do pllNIL

N• tmipt.o. ma.li t•n1K1•, niO faltàd outro aeeaeot1o: o nkho garrido," pequeoh1.a •t~bub, oa(I• o cn&llo •grado mutip oteroarueoto • tDllplda palha do M!U ofticio. O deu .. ou ge.nlo çlo t1.mplo mo otitu Nnllo de Mt.ado; u111tt(I. E' gcrtlmtrll• Ulll et••lllto olbfoo, d• pello bn.aco • olho uu1-oe.le1t.e, ta vea porque H ligoe ama aorta ldea de etlt1dura • tal utermldlde. O de.ia. ee.rve·M d'ollo como ciutcndci; • lguom, a quem pergv.nco lntoriHpkl do cargo,

~id:i~ta~:.· :;. ~~:o;.:•::\~~':!ri:.~:C:'d1o ~~~-~o":= :'ifm~t~C:"::; alto m~1ter, •por 1..a 6 .-grado o LO.w bonrude NJJto; oem t.ncetdlffioet.w1b dlldoet.o• •rlO ainda Oll •CI• Ht•ip. Ardeil h• IDUefl um d01 aUal1 fOPIOtlOI tt.QJ•

S!~ .~º.t~~ ~:a~·~-;::i~tª~~,~n: :Y~o ~ºu!~~~~6::.!:,~:°~,!~f.~~­::tt!º q:!~oq:t!:ui~"•k~t~'!ad~u~~~= :'Cb~~~~~:"J.'!:':!!~ ': ;,: oeber qce u a lmu d'em111 deutt mont.a.nun DOI gh11h11 p.ra lrt-m &OI etmpos do h:tlmi.go abençoar u tropu cio Nippoo. -Tae• ~. ponim, do Tel"OI, llO raritaim•, n'ttta. 1pooa p01hlv-i.lta Llo "°'"* d• mll•gret; e OI euallOI br"ª" CIOll r1~n.dot1 •lnm o wor,..10 af#ortedOI ' mua:fdo1ra, puee1odo ama l6 vc.

:~.:i:~~'!:~·ºº ::TC:: ::S::.:~~e;;S!'i~.eg.o;i:n':'r: ~=u·~::l:!:::: lmmobllidado t~oea. tem ine1rno u fortlY .. ü()llpade\u doa cnalloa plnu.do1

::..K:::o~· ~o':!!!: :~~~1:' i ~'::ií:;~-: ~~1~1r .:~·:~: ~º·~:b~~: 1ocmtlah• de telJõtt aosldot, que ofteronuu tu~ro u ralmH du miol rot!ld .. ao. fooinbot IMllitalgic:xMI d.O. rOC!lDL

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BRASIL-PORTt;GAL

Cotl'u ucu ao Jod Jo trAC110 X .. v ... AC'N~Jado GOilll a .na d• eo..11.lào por 8. M. D · R.I,

por ooouLio dA ""''* real " Porco

Commercio, Finança, Industria

Jl.1cAROO tt.ucu OA ~IL\'A

,er-:~;gi;~~'~r:~,1.~i;,~;j~a ddd.~!.I' ton1idcr:1do., o do~ 'IUC moiJ

D1. An11.uo Aoc.u:10 Mou •• Cov ... uo Commb •tlo ienl de po1ltl1, no r ono

alio .,...u.. .._ qae OOiltadl&a oftueoe,..lbf,, eo.o obalo pieclotio. OI teljk• ~ ~ '= q .. por &Ili oda pro.ahH do etlaba ...

OS .MORTOS A ntonio Maria Cardoso

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Brasil-Por tugal

CiumtJ!

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NO BUSSACO ( A ' minha quorida Emma)

Na alpc1.itrc: "'olidâo d' este retiro au~tero, Onde n nlma st• ergue a Deus em frémito., ele :unor. Se cm tudo foln o ccu. da vida hum::mn c"pcro, Em tudo o qm,• nos cerca, a irn~cm recorntlOr.

Crnz nltn syrnbuli-ia a fé, que nos domina E. ~h horn'4 de amargor consol:içã.o nos trnz. Dt· amur pcrcnne bem, Fanai de luz. davina, Qm· é calm;1 ao coração, e :i conscicncin é J>.i.:(

Cah .. rio, o wfTrimcnto, o p;idecer do justo, Qu" alh J't'nou 1><>r nós. Da sorte entre º' ba1dÕ<',, Cah'ario 1ambcm é Jc:,·ar, ~ubindo a cu.c;;to, O l"-""-0 d'c~t3 cruz Ja., no"sas ambiçõc-....

ril:uo' da inacç3o os ocios nâo perturba. E hwa ª' mdo-., m~ dcb<.a o m:trl)T padrct.•r, O t.'"lllelhu 4: do clco;;dcm com que. igmwn sempre, :\ lurha Dcs1>rrta o mal alheio e tomba do dever.

Cnifoz 1 Como a jm.tiça, a deusa imnmculnnd:~. Se torce á \'il 111cntirn ao condcmnar Jcswd D't•!i\t '11.rtf.• .. ~ sempre quando o fanatismo o mnncl., E offu"icam rn:1s paixões da rectidllo a hu:

S. l\·dro nt·g.i o mestre, ingrato n·um momcn10, ~b' "'lx· no rcanor-.o a falta rc~g:uar Na \ida, n. in~ratida.o, mas sem remordinwnto, E \'1hora que ao peito uS.lmos 3lentar

A filha de ~t.~d•I•, • peccadora tri>tc, 1 b 'anta contricçlo o e.xemplo mo.!ttra alh, Conforto ,3lutar, qu~ dentro d'alrna cxi .. 1c.•, Aurura dl• 1~rdào, que aos misero.!> .!>Qrri.

Na focc macerada, e no dorido anccio, A Viri:cm Mdc de Deus nos diz nM ter cgua1 A dor, qlu.· lhe alnncciu o terno e casto seio, E a santa dl'voçdo do :ilTecto materno!.

Se figurada aqui ''es a paL~ão de C hristo, St· o drama do Calvario aqui se aprende e 11'. A "-itrt .. tc 1,.• bclla c~tancia, cm tudo o que ten .. ,.j.,101

Li~o\o da \·ida hnm:ina e emblema lambem~.

Parece o monumento, erguido além na ct.crra, J)o, çchu' do 1~3'-""do um som repercutir D.1 hi,turia d"l''k JlO''º audaz, heroe na a..'uc.•rra t:: c:1ue hojt .1 5>u commeuc a c~p'rança du pun·ar

:\la' ah! Se dn C!\Uangciro aca$O a nossu' fllho' A aud:\cia prctl'ndcr domar inda outra \'l.'Z,

Vt·r~h de no\·o cntlo, íulgindo em nm·os hrilhu-,:, 1 kroico, o 1mtrio 3ntor do povo portugl1l~Z 1

V~~ como S)'mbolísa a Fonte íria o horrcnd4J Ei.::oi"'tnCl, o nmi., feroz dos ~en1 imc ntos nmu,, Que nn,c<-~ do a ltu t.' 'cgue, a escala pcrcorn•ndo ))n, condiçt"k'" ,ocinl'' nos multiplos dcs..traus.

E .. tra,:o"' '~' ª'Iº'· dl.."stroços da mão do homt:m, Do tempo .::"t.u:l"r ª' ruina.;; n!-s: além; A\,nn as iHu'{"tc::"i e ª' crenças. nos con,omem Oo mundu a 1>rc\·e~o. da edad~ a acçlo tambcm.

Mergulha no occidcntc o ,01. l' na ílore~ta Tudo é silcnciu mr!'<itrro t• trio:tt• ...... curidào; Assim n:i. \ida, 'ltmndo ao tumultunr da fo~ta Succede a dt!"o\'Cnturn. . l' tra1. a ljolidâo.

Aqui, o ruido e o luxo, entre o soccgo e a agrur:t, A' natureza ª"pcrrimn t..'lllaça o ri'>O e a flor. Mostrando a alternati\1a, c.:m que orndam, de mbtura1

C'o bc.!m o inforturuo, t.' co'a alegria a dor l

Se aca.lltõ p6dc mai' diz.<-·r·tc a natureza No magico <"..,pJcndor. que aqui te deslumbrou, Toda t..'Sta imnu.·n,ida~ t·mbkma. é. da grandcu, Que me enche o coraç~u. do alft..-cto que te dou.

:\a:. hor.a.s, qut.• p.a''-''\Stc, a14..·.:rc..•, entre: :a 'crdura, Que. em ~)·1HOOIO:\, da \·ida ª~'im a historia di.t, Em longo e bom par,ir. cercado de \·entura, t\ imagem te d<' D<'U< do teu 'i"cr fcli•.

Junho, '~'°°'

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Exeqoias do Rei Humberto, na Babla pela Colonia Italiana

B "" t ''ª""' um c:irac-tcr tmpont.·nti_ ..... 11n11 .L" m.mtfc..,t;t('f»e..~ de pezar da

cofont.a it.1h.1llil na Bahia 1 E._,ttufo.., l"nid•h 1.l1l Bru .. ih pela tragica mor1c

d•• 1t1ia1lt>i-:r,1tl.-, Rei l lumtwrto de Sabôia. Na c:gH·j.1 de No''·' !'t1•hora da Piedade Ct:k·­brnr.un· .. L' t•xt·<tuin~ _ .. olt.•mncs. Da.\ dua ... ~fll­\·ura .. c1ut..• n•produ.,,11uo!", rcprc~cnta uma <1 h:mplu •11w itintl;• rt.'et'ntt.•mcntc foi rcstnu· t3du pdo pincd .uli .. tico de Lopes Rodri­l:Ul',, .1 CHiira a f.tch;1J01 da c~reja e a a~gln· mn.:•(•'º <lt• t•mo 'IUt.' ~ 1x•rta !'L,,j..,üa ao de..,. 111ar cfa c0Jun1.1 nali:ma t• do mundo official .

. \o cuuo tia 1w•rt01 principal da q,rreja, '"­hh· um:t l:t.1n<lt• curlM 4.." 3-' anna .. da ca..'3 t1t S.1hoia, li;a·w c:m fundo brancu, a lcl~"' l'f• t.t t t.l clahcatona

• thMllUTO l l>&SAff•tA R• l.a.u.a

01c" 11111('1 u·1rn1 01 ••mt'l '-•• Yoll1'f' ~nlfl•I LATI DAI. líAaT1a1'l;

t'.1••u1 f:lAIOll'UTa O)UliOlO n'AJI0•8 l.t 1..\1 ll.IWlt YIMATF. DA TCT'l'O 1J:.: POPOLO

1 • .1 dl ntro, t'rJ.:Ui:t· ....... ..,.-Jbtt• ttes tli.:~rau-,, o mn\holc•n, d~· urtlt·m tn..,cana, cm maddrn ,. p;mn11 ... , 1111it;111du 111:m11un .. " No pri1ndr() 111i11H1 lia-\c.• t•,ta dtilnridn J>rccc, homcnal-!cm do C'n .,çl'lo amar-,.:urndu <la cspos.u que.Tida, 'upphc:-. \Hc)atfc:if<UlH lllt' f~n·orOsa e -.Cnti<l,l

BRASIL-PORTUGAL

o x ....... ~=-=~·:~::~.!:. '.'if~:b,:t:l~d.: !ao~i.~:i~· .. aüs.,

c1uê a colonia italiana da flahin c"colhcu para cn1':a.star na "tU:t homenagem. Eil·a

l:510MttK

F.ou UA lrATTO OIU. llRSK UC' •}Vltfl"nJ \ 10!'11)0. N• l 'ORTÓ RAl"COH AO .-LCU~o r t1:ttl)ONÕ 81tM l'tUt A (lUI (ILI frl(_"~ l)KI, )l,U ,K t.8"('111• YlCÓ .... 8UA \'ITA. .u. DOVl•K 1 Al.l.A PA.rMIA. Paa LA P•TIU• \'KRM.l 11. t:CO llA~OIHl IH'I OA!loll' I m tlAT,Utl.IA. Pra u. \'08T9LA. JrUSIUUt 'ORDU, li GffiTU!IA. O iHl)(OU·., l~ILTOllO 1 (ill'!tl'O, ACCó· Ol l t:TIUJ) seu.a \'Ol'f•• 1JltA(°ÇIA • DATfl(OI .... 1•&11fN10 brl,L.4 \ 'JTA C'fllllCA llA&GUKil.IT.\ 01 S.A\'OIA.

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1

~

BRASD..- PORTUGAL

Uma carta de Eça de Queiroz<'> •Bris1011 t> agosto 1888. - Meu c:iro Fi1dho. - Os froncezes fülnm

~~,~~Y.r:.ºE~sR:~~~n:~$í~tlea r;:1a5:!~~~~a1~s°an~ff ~n~ef:l~!~,~mve~~;!;~J 1>ae dn Mentira : nem V. tttmbem, supponho eu. No entanto imagine V. bem como BeJzebuth ber-rarti e escoicinhnr4. oo sentir o conrncto

~b~lue0:r'::i~;~s~~~~t~V~~~~!º~fi~de~~0e ªr~:re~' ~!s~~aev~ ~~~~: Jhando 03 ngun bentti dti sua chronka sobre os • Muias ••

V, concordar4 que esta 1malogia 6 tigorosa. Eu, com eífeito, rerire· sento para V. Sarnnat, o pa~ de todn a Falsidade. Eu sou oquellc i\lti· forrico que es.:olhe ~ra personagens do seu livro nilo sei que janorns petulantes e estr:ingcimdos, ~m V«)Z de d.ur1 ~·esus paginas, o Jo~u­proemine:nte ao Marquez da l·oi. aos empreue1ros dos obras do Pono de L.isboo_, aos rapues bencmer-itos que Coram preLniados l'las escolas, nc"; constructores- do bnirrv Ei;tephania, t10 conselho de Esrndo, etc, etc. Eu sou aquelle Porc<»Sujo que pretende que H mulheres de Lis· boa têm nmnl"lles,, e que, no5 Jántares de sociedade, cm \ 'C.l de discuti· rcm Hegel o Positivismo e 11 Psycologin da.s. Relig16es, (alam de crfa· das e cabel\eirasl Eu sou aqucUc <.ienio da Muledic:cncill que affirmo q~e os ~splendores dn Avenida são mlvet. inferiores aos da Via-Apia.,eque

~Jºf~:Jlj~c ~:iev:rr~e:~e~t~.,º:t~.,' ~:~v:ht:i'ém~ mais culto nem ê rnois ~)or ouno l:tdo, tt sua chronic:t, meu caro F'i~ lho, é uma bella pia

Je mnrmore, chei::a a u·ansbordnr da a.sua benta dn Virtude, Jo Pamo· tismo e da fé, em Lisboa, como cap11af da crv;/r'saçlio. E, portanto. o que V. fez, con1 a sun costumada vehcmencin, (oi ptonser Je diable daus urr be11it1tr. D':a.hi os berros e os couces.

Couces e berros, 5obretudo de espanto. 1>or que em fim, eu tudo po· dia esperar do seu capirüot. tiio impressionavel e ardente1 menos e-ssa nuítude de pudicici" offendidtt e de m11gondo p11trioti:.mo. O que ero com efl'cito de esperar, dada a sua indole e os seus escriptos, era que V. criticasse o livreco, sob o ponto de visUl do proprio hvrcco, e que1 como legionario dn mesma Legião, occupRdo tambem n'este beUo tra· biilho da Jiueratura contemporanen que consiste tim fazer o inqucrito experimenrnl das sociedades, me censura$Se só por os mtul golpes não serem bem destros, nem bem certeiros, nem bem uteis, nem bem cln· ros, nem bem c:fficaies. ~1 :ts vel·o de repeme surgir no ~mpo inimigo, com umn sobrecHoca sérfo de conselheiro de E$tado. gritl.lndo:

· Em Lisboa não se deve tocor 1 T udo a9ui e! P.:Uro, bello e grande! Vergonha RO maldiz.ente \lUC ou5e rir da c1Jude incomparavef, per/e· clú.tima Urbi /,. - eis o que vtrJndcir:1n1en1e me assombrou J

Porque tflo singular muJonç:a? U ' Fh~lho, foi V. eleito J irector de um banco? E.' V. o inspirndor de um syndicato? Recebeu V. das mãos do monarcha a grii-crut de S. Thinf;O? Está V. dircctor geral. de um11 grnnJe reparliç.ão do EModo? Q.uc mtcre$liO supremo o fez 11Ui11r·1e tlO conselheiro Accado? Está V. por acAso ap.áixonado pe1.-. mulher c.le Accacio e finge.se assim puJico, ordtiro e patriota, para lisongear o bencmerito e coro .• homem?

~~ls~~r~·~{c ch~~i~cs"b~:e''::s'~tf:i!~~~ Fialho, ho. uma mulher! ! Se os.sim é (e eStou certo que é assim) como V. deve ter soffrido, pobre amigo 1 Conheço essa situoção, é medonha 1. .. E' clla ao menos bo· nirn e cochomref

Serio serio -11 sua chl'Ollica1 escriprn com a s.uci costumada vt'rve, espantou'. me. Que V. fizesse ao calhnmnsso um treintcmc11t de 1.• c111s~. bem está l

O srosso cart11pacio1 com mil bombas, fervilhn de deíeilos ! As duas propn~ scenu que V. incondicional'!'ente lou\'a, estiío bem long~ de me ogradnr 1 Mos que V. fizesse o ''ISIO gros"' sobre esses defénos, para se lançar sobre mim com indizível (uria e nccus.i:Jr·me de ínltta de respeito pelas nossas y,'rt11des peló nossa eltMçiio moral, pel.a ttrnn­deztl d:l no.ua civilisaç.iio, e pcio e$pl~11dor de Lisbo..'I como cap11al - C force! Cousa espantos11 - ver o mt:u velho e rebel\le Fialho repetir, quiu.i ipsis vftrbis, um grande msgo p~triotko de Thom,H Ribeiro, h.n annos, ni1s camar;is, declorondo •Traidor~$ os que f.u1nm, em cscn­ptos publicos, a critica dos nossos cos1umel> !• O Ram"lho íez..). sobre essn sahida do lyrico da Judia, um urtigo tx.traordintlfio nlls f'Ctrp.is.

Esta cnn a jd vac longe. E n~o me alargo por isso mois, além d'e~te ~nto de \'Ísta da Jun

Chronica, - que fo i o que me impressionou. H11,•1a outros detalhes que eu dcsc1arla diiculir com você, violl:ntameme. Assim diz V. que os meus personagens siio copiados uns dos outros. Mos. querido ::imigo n"umn obr11 que pretende ser n reprod~1cçii_o d"umn sodedndc ~niforme, nivellada, cha111, sem relevo e strn sahen~nlS, (i:omo a nossa ancontcJ· 1m•elroen1e é)-como queri(l V., a meoo~ que eu fülse.asse a pintum, que os meus typos ti\•cssem o destaque, a dessenielh~nya, o íorte e crespn indMdualidade, a. poss.1ntc e destacante pe.t.<tOflfrdade, que po· dem ter e 1ecm os cypos d'um:) vip.orosa civilis.aç.ão como a 1le Paris ou de l1>ndrtS 1 \/.distingue os hom~ns Jc Li!>b<>a uns d~s outros? V.

:º~e~fo3jC: ~~r~~i~~ ~;~u0s~\rn~ad~e~,~~ç:~,~:~,"~ ~~~Q~ ~~0P~: ~ mesmo ou sob n íorm<l de dundy, ou de padre, ou de amanucns..:, ou de capitão; é o homem inJeciso, dcbil., e sen1~mcn~nl. ~ndoso. ra!rm· dor, deixt1.·ttt·1·r, sem mola de caracter ou de 1ntclbgl!ncin, que res15ua

coner.n ::.:~~~m~~en~~ll~into, - sob OS SCUS toSIUrtlt'S divtr$OS, C3S3C3

ou batina. E' o portugut; verdtideirn. E' o porcugutz que tem feito este Portugal que vemos.

Oum1 couia bem singular é V. Ju"id3r da ex:1ctiJúo de certos de· talhest troços de sociedade como ns senhon1s (a/a,,do de criadas. ou .1postaudo d~i 10.st/Hsit:l101 nas corridas! etc. Oh 1 homem de Deus, onde habita V ? Em Lishoa ou e.m Pekim T udo isto é J•úto, notado em flagrantc1 e por mim mesmo npnnhado sur pinte I

M('ts- ntío palremos m'1i,. Vocês, em toJo o e-aso, hão de findor por me fazer zan$ar. O Car·

~0:r;;;~1,~,~me c;~si;:1~~~ld:e~!d~e::~~;~;~~~n~e c~~nft~id~;":Sr~~~ ceia, e mettendo tm cada dei p;.1l11vras cinco gaUicismos 1 V. por ou· tro Indo, nunca tomou n penou, que niío ÍOise para cahir "obr~ os ho· mens t as cousa.s do seu lcmpo1 com um \'i,Sor. uina \'tia, um cspiri· to, um edat que (azcm sempre 3 minha dcficm. E qunndo eu fo~o o mc!imo, com m:tis tnodernçrio, infiniuui cnuteUns1 ft une 1oucl1e rrrs douce, v. enrurece·se e grita: •Aqut d'El·l<eí Patraorns• I

E' eS<:tmJnloso. Para vocês tudo é permittido: gollicismo.s â r.1rtn, pilherias ;\ patrin a bo11thL• q_au.• veu.t• 1u !

A mim, nndn me e pennmi<lo l Ora cebol PositÍY(ln~ente basta de CA\'Oque1rn. Oitta AO Oliveira M11rtin.s, qut eu lh~ miando por este correio mais

F1•:1.d1g1lice. E ' '()('ê, coro Flrtlho, crein stmpre, na sinccrn csdma e ver­dadeira ndmin1ção, com que lhe aper111 a mão o seu muito amigo

EÇA ng QUKIROl.

- ---ft<l>I ....... ---

Je • •d• em .. trop inM dniu .,,,. 1K&Md11 lrop el~M .. ,

Sinto·me agora. oxtranbo n'eata Tida., Como om dostorro inhospito e som lar; C•da vez mllts deaíelta e maia perdld• No t.edlo einto a. crença. de•m•lar.

Assim, qual andorinha. preta um dia Entre as novoa.& da gollda estação, A minha. alma. debat.e-tJe o porHa Bm buSC& d 'out.ro ~paço, - ma.s em vã.o.

Aqui nã.o desabrocha. a Uor mimosa Do sonho. do ideal, das illueõe3; Definha-se em mi&ona vergonho3a, NA.o ha tnartrrio em cova. de leõoa.

floje quem tonla alar-soem grato et'fluvio, A demaottar a laminosa esteira. E' como 3.quella pomba. do diluvio Que nào pousou no rnmo da oHvatra.

Tudo aordido e negro e lodacent..o, Tudo pequeno • v il, pol• não é tudo? E o coração dos homene. tomulento, Oelxa·ae apodrecer, sombrio o mudo

Nasci tarde de mais. O'ant.es. ao menos. Bncbia. o mundo uma inítmtil ohimera: Brotava o onlelo em podrega.oe terrenos, Como viça. na rocha um t ronco de hera

Aé deosa.e íestivaes do paganiemo Brincavam junto a nós n'um voo leve; E a. mãe do amor sulcava. o argenteo abysmo, T.1evada polaa pombas côr de neve.

Oa numoa d:i. pujante galhardia Tinh•m na torça um• bOnd•d• t.ern•: Quando 11oreules a tla•a ao cirno erguia Era pn.ra esmagar bydra.s do Lema.

Cortavam ""a.os Corbéroe oo latldoa,

~~~~~dr~~:e: á~r~~n:h~sv:zd~ch~íS!~: A torra. era um jardim perto do eeo.

Mentira, bem n•o sei, douda. mentiira, Mas grande, etiherea.1 esplendida e loucan i Rm 1~rrumo, luz, rumor de lyra ... Nào como & d'hoje, a. estolida., a viltan.

Essa transrormt\ em dooees tutelares 0& que o decóro n brado& repudia, B muda. os holoeo.ust.o& dos altares Em .pravenões de crapuloaa orgia.

Basa., a. d'bojo, não volv& o pensament.o Para a vido risonha. d'outras eras, Nem aobo ao coo nas espira.o& do vento, Embebida no canto dt\a eererae.

Asaim eu, qual pagão tomado á vid11. No meio d'eate inCrone vozen.r,

~~n~:e:h~~ d~ºr-~~~~d: :u~C:~~~~ ·' E. A. V1DAt..

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Quando se come não se fala!

(CONTO MUDO)

Loz - tal é o rseuJonymo do imeJligente rap;:iz que hoje ho-nrn os paitinas e.lo 81't1Sil· Por111gal com o seu lar is firme. Carlos Abreu, moço de talemo, niuc:cu e"? S. Paulo (Br.ic;il), e é filho do consul de Porlugol, commendador Bcmnrdino Monteiro Abreu. fica assim corriJo o viu do my!Ucrio, e fic11 arch1vadu a promessa de collaboraçio ouiJua.

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MONTEMÓR-0-NOVO

RrRUE-SE muito paro nlcm do íundnção da monorchin portugucza a origem d' c~rn importante \'illa dn no"n

osta pro• inda do Alcmtejo e pretendem dí•·erso' do' mai1 conspicuos e re,peundo• nuctor.- que clln 'cja n

antigo C,.as/11111 .llali.i1111111 ou C<lslra .l/.i/i.in.11Castello Je Marilio) dos romanos.

Em 93 da era de Chri>to, imperando em Roma o íero

Oomiciano, consta ter >ido ah man1risado_s. Maneio, 'ul· i:•rmente conhecido pelo nome de S. -'lnncos: e a lcndJria hi\loria de Santa Quucria a • irgcm marwr. filha d. um b<1r· boro ~cnhor d' aqtrClle loi:n r, que no nnõo de 300 foi l.in.

O nrt..ll•-Tom 4o Ro~••

çnda, como castigo de •uu •·irtudes christih, do alto do 111011/e maior. amarrddJ J mo d'um moinho, n'um pego do rio Canha ou Almansor, ainda se conser•·a nn memoria do po•o que não hn muito• annos mo>trava a gruta do reco­l'iimcnto d·est3 'l.1nta e ainJn hoje dá o seu nome ao pego do rio que foi o ~cu tumulo.

No tempo dos arabes i4 esta •·ilia tinha o seu poderoso ca.tello que pela •ua posu;ão era d'um alto valor cstrate-

gi.:o: e tomado e retomado aos mouro> por O. Affon,o J lcnrique, depois de tcrn,·c1\ carnificinas, foi m•Í'\ tarde rcconsiruido por seu tilho l). Sancho e po•·oada u 'illn que ficara muito dc,crta dnndo lhe este rei em 1>0:1 um foral com muitas regalias afim de chamar populoçfio. Em 1 ~00 foi de novo o seu cnstcllo, que era um dos melhores do reino, reconstruido por el-rei D. Oiniz; e cm 1 5o3 foi d villo <le Momcmór dado novo foral por el-rei D. Mom1el que lhe outorgou a categoria de ,-ilia e o titulo de 110/al'd, él~ndo­lhe ainda o honra de ter º"cnto cm cõrtes no quar.o banco.

QuonJo, dcpoio dn morte de el-rei D. Fernando n no­ção portugucza hesirnvo na c<colha do seu monorcha foi ainda o castello de ~lontcmór, um dos primeiros que o in•· UJlaçõcs do heroico (). Nuno \ h-arcs Pereira se pronunciou cm Í3\'0r do mestre de A•ii preparando se para luctar pe­lo' armas em favor JJ <un causn e se depois do follcci· mento do Cardeal rei, por folia de pctrcchos de guerra o seu alcaide-016r teve que entregai o ús forçns hes1,nnholns foi no menos o custcllo e n ••ilia de Monten1úr umo dns pri· me iras n lcvnnrnr-sc cm 1G1u n ía•·or do cosa de Brngançn

Ar""º"' •• llo11tem6r- t....u.i.. 4a F"ool•

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BRASIL- PORTUGAL

que tanto l'rcdommio e sympath!as accumulava cm toda a região central do Alemte10.

A lgun• rei• da casa d. ,hiz estabeleceram por vezes no cutcllo de ) lontemór a •ua rc'1Jcnci•. Foi alli que cm 1-l I: o condesta,·cl D. :-/uno foi oc· cultamente conferenciar com o 1111.'>lre D. Jooio 1 para combinarem o plano da jornada de Ceuta. Foi 1.1 no pnlocio do ;\lcaide·mór, cujas ruinns domo• hoje cm uma da• "º"º' grn•'llras que residiram 1). Affonso V, D. João li e O. Manuel e onde <e rcunirnm cõrtcs cm ••77 e 1495 deliberando se no• segundo• o conti1111oç1ío dos novegoçõcs e conqui~· tos do ultramar e o rcah•açiío dn viagem de \ ·;"co do Goma d lndio.

Arndo hoje cxiscc cm ~lontemór o rundc D. \'o,co e n·clln a ca•n com uma jonello manuelina que u 1r~dicçiío indico como o da rcsidcncia do grnnJc ai muantc.

Montcmór scm o sun grande importnnci.i an· tiga ainda é uma dJs mais ricas e Horcsccncc> 'il la• do pai1; J'O\iUC uma mi5"ricordia que foi tah-cl a •C· gundo que 'e fundou cm Portugal: da sua anti11a matri1 -

·« • .•... :l · . . .,;;

4 C1!.ll~IJJ ~U.~ 11~ ll G \*' 'J'Jl;j,.l' •/ t"4- ft'Mt IMV, 10 tluat

llHN -- t.lrludr t/ f<"N o .......... , ... ... ~ ..... "'9 .. ! ...... ,.. ... & cw. fl .. -~'9.,. ...... ..... t>N11 Ili.e M1••Uo ••• - p~ 1....u.1111:w. ...... ,.,,.,.. ............... e..rta.- ........ la.hU•••&ft&bW~

A•t .. •'tU& .. 11tc.tt&)laW. ......... ~ .......... ,.,..... V-• f .. Rtt 4t&&t,., •lir- ........

~ ••••• •• tb •u.. .... ,~~ Õl,... ,.,,., ... , ...... , ..... . • .._,... •••, d• U• c&a.rM, ..e.~•

2'• laJ ... tarll1 •• .. u,. M a4lrlnU A .i.,,.. M'•r-.•• • lum1Mt• Ua •I•• tn,.nu q-.1 a111a a rif d.a mhsha.

n: ,~:::: .,,':t':c~~!' .·~-:.~~~~· •• P'°" TIM" 11•• ......... ••pinho• 41 Ulllll. t'Otla.

"''•"• 8 .. hora I UI•• fh:M•• IHda.

Aqu•ll••"••••• .. Mt'rill~

=--o,.., Senhora do Biopo eram priores os arcebispos de E»o· ra. Tem hoje cerca de quatro mil habitantes e foi a patria

de homens no1abili'"'imo~, entre os quars drsta· camos S. João de l>cu' e 1). A ffonso Furtado de .\lcndonça, ar.;cb•'J'O de L"boa.

Jo.\o SALG,\Do.

NOT ,\. - Cf111çH 4 gcntilon1 tli. SodcJ11Je Jc phologr;i. phos um;idorcs Jo Mon1cmór·o-No,-o que pot. d nossa di<S· po$i~lo nlguns doi; seut trt1b!llhq1 r0t..lcrC!mO$ di:1r n'cue jor­nal 11.s trcs ul1ima1 f(mvur111 rcpre:i.cntnndo \'.1rin$ sccn11s d:1 ' 'id111 11grkola Jo~ ~••mro' Jo J\ltmtcjo.

A primc1m gr.i\·ur.i JC!•cnha o r111orc"CO Jogar denomi­nado CI/. PiJnle Jt J· •'f.u".1t que n.1 csimJ". re:al que JCftUC Je Montcmr,,r p;.ir11 l:.' ou, ~1 ccr~.1 J ... • quatro Lalomc1ro$ d'aqutlfa nota.,.d '1lh, pa .. s.a sabre• 11l><1r11 que o c1r..:-umd.a1 lcv:lntada h;i sc:,.uloa "'brc os ru1n.1\ ,1,, Hlh 1 roncc que, no mesmo lo­pr, !º!ª outr'oM cJ111.:11J.1 rclo1 rom mos nos tempos do seu Jomm10 na ptn1nsul,. 1btri~a

A ouira rt'prhent.a • lo1\n J.n tcrns r-ara a scmt"aJura junto d"uma coh~ JC" m~1.1Jo1 Jt HtnhO e • terceira um

ri=..Jdau!:~1!:*::'ôl.SC:nc~~::.s:m~."~=~~ rromrtos f'lr'I O rtrome\~ttm de nO\'O,

Poro mu111o1.s a.cnhonn Jo munJu, o propria carid<11dc e um 'I"'"'· -

A1 FltONU. DA\JOKT.

A• Mra 11• •i•I•

~ ii.:. ·~·,~-=:~.'!:l~ ~:.~·· .. :(1• ,...,. ,....,., ..,, ......... llÇ ..

r. t_.h ••r•I ..... tlhl•mht•-•t. .,. •ittU. ••ri• ••• ,. ct.Mj&lb..

~~~ ,r:.!i:e.:.·~:.::4~,_,.

K ~•.i. fll'•o:e>.- nl• • ... •11 •ul.1:11

C11:J1,. .... 4•••• ..... "'~• ~,.... ................ ('o. .. ..u.. :r-: ......... &una ......... ....,u. !\ ............ "CU ... ~ Qll .......... , ,....., .. ~.na.

_,.,..., .. ,.,....,.,. ... ., ... ,_ v.i.r ... ••e.,,. •. •• 1nlllk • ..,."9 \l ....... .,. .. ,. •• ~,

CUT1o 2'•"1te llo.

)tu tnit•• •ria .... 111e..- t.to•ur

=t:=!~b::=:.~

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VINHOS DO PORTO

<CASA MEB-eBES &: C.1>

~OltX at6 aet.embto de. J907 -h• ape.nu S tnnOI- • dlrlgl.o do Porto• LehtOet, 1101.aria. t eu"ad• da formou •llla de Mau.Nlnh•, uma uMon l.'1anlele, «impleta.mcnc.o dnpo'fl>tld•, no altio de.uomln~o n P~o, oadt ou1r'o111 foi tetabt.leeklo o htppodtomo, pert~nctnle ao Jod:e7 Club Por· tuen ...

Ooj•, n•eua p1u.icl•1 e..rgut.Ol•N elaoo armaauu de •i.nbo. p1ra'exporteçlo,

:~::~.:~i1!e:~,':~ ~·;~ !'jA-:.coP':~i:!·~~.~=;.!11.°~~1:•.!:.!'.~:.d: ~:!'1~~0:: !i:.~CX::.:,~,!~d~ºo!mm::1;:J::c:e!':':ó.!:.e:~~ e ~=-~~l~~.t~:; arrablldn do Pono.

ht0, que é d'um Y&•&o a1ea.nce, tM!lo '"" incoutclt .. t"-1 ... -alor mert"AoUI, de· H·BC!! prlnelpaltut.Dte ' l'f'tJlf-lt.anJ firma «immetelal Men6ru \\ C.•, UIDI du prlrut.lnu1 da IH""0' do Por\O q_ue, 1>0.la 11:0• 1ounnl h1lelatl••,t«11crglC* "ºº' t:ade, dHmedlda iu:tlvM•d• e ttipltilO trah.lhador e boiat1\l.Niruo, oon.eerln le· \'a1tt11it em Hi rutr.tt mes "ª'* 11.m:.1.Htt• e omelnu, .. um modelo no.;.•eu p· llHO, qoe OOCUJllUD º'°" tuptrlhilt de 11:000 meU'OI qudl'ldCll.

cYMHt~!d~~~:l~~.~~dr;..~ ~!N~:h~~gf:'n':, :Üd~::' e=~'cl!~ ~U:~~~1:1 N1u.I• de 1ope:rih10 • tudo di•pouo por forma a poder eer ft~Utado rsplda e .adtflli.orlA!Uel)tO, pr«hnlad0•:90 gra.do qWLOttdlido de tnlWllho e oie o Q'l•ÜI blr1to po11lvel.

ter u~ P!;~b!~:~o /.!!: ~:!~~:,'~~ ~~'üd:~~~= l~~º!~L~·~: to fundou • aua oomme.rd11, n'•to r•1110 do ocgoelc>. tendo OI MUI armaunt,

1

•l6 ' d•la da mud.:n.ga i-ra Mau.oi.lnh0t, em prlaciplo de 1809, 1t1:Abt.ltt'ido1 DO 11a1\0 • antigo CotwnlO d•J)iloa· chiqu.-, na cidade do Porto, propriod•d• do fu.adador dA (bll, u. Clemente Me-otrM.

O Cilerlptorio, altoado proxlmo ' e:111r1da, .• o.ma •Usa .. 1. eom muli.a l u1, Lendo aone:ro o pbinete do. chefet da fata.

,.b1~.!lfã~ºpr!::0:r:~':t,~ MI, U1i'la ~lo PCNIUl!Da ftlU da mala aphal lwJ>ort1nela, porque i d'all que Jrradlaw &od•• u oporaçõea qn• oon.ul. i.ue.m o mot'lfl)e.a\o da·eua.

e<1u1~J:rror:~~~~ lo~ pnl111tl'llUlf• 4!1lt toda a 1ua u~nd.od• J50 mut09, r.ado 11ilt-rn dJilió, tm. tueelro plano, um \OtttlO do lado do

d:m&;;ri~o= ::.~,:j~~ que ê oarcM•odt cau.O wir-

:!~,~~ ~!~.°Ir.'~º~:~!:!: do ooxaM e •,guardcale.

No pnlrotato tureo do corpo priaelpal, at4 o ar· mu.e.li;,l de •lnhot do mua ou de oim1uruo: li melo aotcr­rado e por i&IO a 1na lcrope• ratura é HWpre balsa, elll provt-lto da «iNC!rnçto d• vlobOll tm que DIO abu1uJa a

~u~r:ªr:C~ a:~~~::.·~ o'ede armaum qu• •xl1t• uma clnema de con1&ru~t.o e.pedal. eom • npM"id11do do Ja7.fi00 Jltr()I •que 6 dH·· li.nJ.da ú xna~l~ louiCdM d• •ia.h<i.. N'OJna du alu '''

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>.rowra a Hpor e o dyaamo •ltc•rlco

Gun.uHM• Jo.lcu1u1 lo"at.oc•1u•

Gen!nte ~oloo

BRASCL- PORTUGAL

Jo1i UA Poiosc:;.r. Mutua Sodo eollda.rlo

~l~~:::~.ci::,11:!~i11~~ ~~~tr.''.:aj~~~~::'Oud~:b:'':!~e.~:i! linlOll cirve-11.11 com lotiçôt• eot,. ao • 80 pipa•. Os •lnb0t cltre1t1 e •erde1 do Minho t-tlAO dep<>tluido. aobni u«ic.a.ot eutelro., em euoot 011 plpu d. '"'·

O 1rmnein 1uptrior, do ttnspemtura mlliJ eluada, HrfO do depoiito parti °' vlnt.. •tlhOI e dnbOll floot1 • be:ne.llt!la..loa OU; tra••do.. JlrONcleolotl d• rtgliio do Douro. Com ellt• to formam os prtei4)9t)1 e acue4had.0t tfpot da v1ohu do Por'°, que COUtt.huem o princlp•I ni1uo do t<1tn1oero!o dA C'M.ll )ftdf'fl k C.•. &' o•utt armuem que trtbllb1 um gulodute electrioo pttl • atcooçto do pi· pu ehclu 01.1 •ui.ai.

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BRASIL-PORTUGAL 333

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BRASTL-PORTUGAL

ô Conoe oe Sanfa }Yf ari17~a

l'u~o• o~ 5.&n.t. W...•1Jr11• J."a1J"'4;lG H fUo cl• Jaaelro •• OOTtmllro

No Rio de Jnnc:iro acab;1 tlt· fallcccr c~lc cc.mhccido induMrial Antonio Rodri~Ut"" Teixeira. nH_·mbro dos mai .. illu'\ttc..· .. da colonW portu~ez."l no Hr.-.. 11, .1 cujo

tk·'l:mohimc. nto material dt.-dicou muita d., 'tia act1\1d:idc e d:e .. u:i inici.ttl\a qut• foi, d4.....,dl: \l'ídt:' anno~. uma d.,, qua-1icloadc.., mai' lnilhnntl""' do M.'U h .. ·1111l(,:mmenu1. Em 1x.1u<.o h.·m,•u, unica e ' impll",mentc p·do st•u trabalho, l'lt•vüu-se~ 1·ni.:randc.:ct·t1 u 't'U nome, l' 1k..,c.·n\ohc.:u :.1 'll<l c.1 .. ~1. alar· h-1ndu a um ti.:1npo a c..~ph·r.1 ll.1 io.uj ir.du .. trt.a t tl,,,., '.'>Ua ... wl ... c;;t~

Como se levantam os povos

tt nu aocledadea humanu dol1 meloe podero.i .. lmo1 do rorça ewiucadora. a acçlo dire.·ta du mies. o o poder IOfG9ti•o do exemrlo

_ A1 palanu que tran.....:re'I do Trotodo dt D1nllo l'tMl0 do

mundo exterior e tmpre11lonados com o ospectacalo q~o eo noe de· pira, eomos naturalmente propensos '8 coiu1 que mais no• •rr•· dam •aos objectos e pe-*>u que mala noe deto1t..aQl.

Se entlo, aquellt1 que -..pam a cuoplde da hlerarchfa oocfal

::n~:d:~~'~:°:' !,';!~L&:~1~:0~:!d:9!~\!r:;,f: dado, a pouco trecho acbamo·nos elndoa do• males que deecem 4aa al\.u regiões e 1e propa_gam com velocidade espantosa a t.odaa H ca.madu da populncAo. O plano aupcrior 6 sompre a causa. dll& inlaoriae ou a. tonto losillma das prol!lporldades.

o. erro.s du mães .•• lnjt11tiç.a11 dos aonrnos., produzem lnva­r•anlmenle a deecraçl\ doe 1Uboa e a rufna doe pO•oe.

S. ae remonta eo. aeculoe: da antlpldade e aos cenlroe priml· tlYO• de labor 1ntellec-tu1I e m:aurial. a .. 1 ... umoe •o nu. hMmlo e ao br•tt'J'" de muilat c1,dltaç/,e.J orienllt1S. t.lo ephemeraa na ex11

t<>nb60.ldo prohuor

~~:~~º~eeir:~~~·,;:;o~ 1 -------meu p.entiamonlO crn re1açlo ao p~pel aoelal •ll\ mulhe.r n.àe e t ln· n 1.1encía. moral do bom

tencia quant.o alhelu a.o Um principal da mu· lhor n11 vida do ln.r. e ao. Pr<l-IW• fogaee da 1>olitlca na m1.nolra de aor doa imt"'rloe.

txcmplo. Quanto mala autn•

tamente elludo • mar· cha. da. humanidade no1

:~~º!::~::t::~~~::,::. Lant.o mata ronvonoldo llco do que h'1 uma Hr· dade conacltnTA n •• a1ludidu amrma\Ves de Rout. e de que nlo ha illud.o nem erro, ~m çommungar e»m o 11 e nu me&cna. 1déJ14.

C.om etrelto, o 11rl­meiro ante quo noa llbriga lnnocenl~•. 6 umbem o prlmelro raue nos detcerra 011 lab1oe U ~xpreeal.el ternaado amor OUa.l, e que lt.u:.uto ~m noau atmu uno­ct..., rudimentar" do dever

Mala t.arde, poat.oa em cont.a.ct.:o com o

Quando • a recla ... le.nd.e u au.u 1aae de Ltlltu dealumhranle

1:e~':es 09d:8:~':\°: v~~ 81do thea.tro r1rnoao de

w:~~~.~~ J':t~~~1~: nloti~ de pereu, de ln· dioa, jll. ae acccntua um certo carinho pela me.· u.de gentll do nMIO en· l.,io, e um 'erdadotro eulta peloa princfploe eL(lrnos da Just.lç1 lm­mullnel.

Rra proprlo da PI\· Lria dos Lyeurgo o doa Socrales, elevar a. tO(la

~c!'\i1::i:~ j!'?c!:~~~ daro o concelt.o da rra ~llldado remfnlna o o IOICIO grandlo.o no• MI· Gredos d• bo• admlnfa. traçl~.

Vemfogo;emaeaulda

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BRASIL - PORT UGAL 335

Roma C<>m as suas leia e as euu lneUtulçõea celobrot, tornar mais perfeita a organleaqlo domestlco·pOllt.le1t. e preparar t.orrono ondo J)Oe&a.m, no ruturo. vicejar triumphl\ntoe as semon~e quo brot.'1· rom da. arvort da crux

E' assim que a aruatiu mestr. do bello e a cooquiat.adora do Ti· bre repreeeor.am um rrau superior na MC&la doe Pf"08'retUM>a da .ha· manidade, por '""'° que, embora ambu m&nte.nbam no aeu eeio a noJoa tremenda da etcr.Tidlo, toda•ta a doçura ment.al dos seus

~l~º:P:~h~~ .,;~~:~t:a d:~:;: 1:0·~a::r:r:r!9f!~e~·:!~: ~~~~~~tgu~e~~·~~:.~ªJ!f::oa~ .. ~1:;:r::1 i::o~°i!~~g"d! ~~!:!~d;. poclo.

Ainda Po~m real.ava. immen.10 caminho a •enc"eranteaqueaur· glae a aurora do novo dJa nos annaoa das nações. em quo a mulher

;~t:::!~a ~~::;:.:dJ;:~ \°::!::~•putawel do ,.u logar de gen~::.~'S::J::' a~b'fi:Oº:d'o C:~~:t~T~~·~~:: :~:ue~:!f'~~~ do tamma.

Aa oxcopçlloa ll gonernhd•de d• regra scguld• por todo• nota­va1n-ao como cuoiJ de phenomonalldado oxiraordlno.tta. o quaes· quer que tJ•ONCm eldo as modiflcaQÕOl lntitna.a na con•l•onela d08 homens com u mulheres predomina•am n'•quellM •• eon•ieçõea: de que ettaa lboe ftca•am pby•ica o moralmente mutti•lmo infe· ti ores.

O Christfanltmo, ruindo t.us preconceitos e abat.endo u venda.a que cega•am a lg:norancla., lo•antou a oomp.anhoira do homem a~ ' egaaldade plena do direito• na dlgnlflcaçllo Joe eex08 e cingiu· lho a rronto com a aureola da dodfoaçl\o &a.nta1 quo lho merooo o 1aodHaio lncompa.ravel na hora do pano.

Começa aqui a •l1:encia do codlso do Cal vario; e to<loa o• po•os ~ue tomuam a ~lto a sua phJlooophla di•inal leem pautado pel&11 hnbu do seu cinalnamento e.scnpto u tormu pratlcu do eeu pro­cedimento po1iuco.

JOS::~~-~~:' e~~~t!~':'1:!ilt~d~1~:~~~~c;!r!;~.dt! do modo ldentloo 4 odi8Cllçào do exemplo, C<>mo •)'llom• seguro de

hys;:~::dºo 1~:~~1~1ti~r °a dr:1l~1,~~~rd9~~ ~~~!d°~~~fl~~~clCL exercida

g:~:,~:::!1::~ R~~ºd~º~r~~~!1:~~3!tº:3a c~~o r~~~~'!P~ri;!,~ tori·Ô que o berço di a l:Jmba o IÕ•a. diz o nr1.o popular, e certa-

::!\ n:::e~~ª /o~r~J:i'~~~~~lç~~:d~rn.!j,~~~~g~::::: c.ranspareco eoJa.m o que Corem 01 eous talont.oa o aptidões pea­aoaas, o clfcilo educ.alivô da fnfanola. n. virtude ou o clomcirll.o do euu mi\esl

Quando estu eabcm eatremecor com donelo 01tlnhoAO, oe rrueto• abençoado& do &mor. acceltando ao mesmo tempo com e.n­tht18ia.a.mo do atr~to a.a gra•aa ~•pon.aabilida.des qno aMUmom perante a propr1a eonscienc.ia, nlo e"Q.ueceo que lhee cumpre

~':':e::o~~/.~~!:~!°~bC:,~!:!:'.~a:Sp~~::t;~e~:de. D'est.a mane1ra, eemelb.antes rnulhoroa darlo optlmo• ftlhoe áa

~·a~n~~aj~~·o ':~~rur~~~t~ ~ ~ªI~::~ :::e~1~~~ub::i ~:::;ii~ A oxpedonola dos 1eoaJ01, como boa. conselholra quo d, induz.·

no• tacitamente 1. adopçlo de reara• hJgienicae, melo unico de aego.ra omcacla.1 que presena oa corpos organlcoe d°" ataques morbfdoe.

Se Jào 6 poql•el evit.a.r a mort• phy4ica, .. li C<>mtudo ao n0f'80 aleanco melhorar as condlçôel mat.e.riaes da exlttencla. de­beJlar as doonç.u. tonificar oa Jnd1Yiduos fracos, prolongar at.6 corto ponto a vida animal.

Semelhsnlo ro1111Lado immcmao. obtido ao fn.vor do trnbalbo at.urado de mulloa estudiosos prclft.Orutadoreis doe A.rcanoa dn. Na· Lureza. noblllL• & nossa oapcclci a aaalgnata lhe o eeu destino 1uperior.

8 assim como a• torças coamlcaa dobram rtnd1du deante da acçào benemerente Ju facutdMI• humana.a. a.a.1m Lambem o ser

d.~d! ~~~:. ~:iP~ei:~t,u::!::~:d~r~i:a;:enr!d!rr::~:: hA.bflft..ando·11e ao porYentura doseou alguma. coisa.

O a.fTocto mutuo quo primeiro 1tpproxfmou do!~ 1ore1 do aoxo dltrerento. o quo por anim dizer 80 tran11íundlu A novo• penhores da conlinoidado prourora e do. psych01Q#ll\dOamor,orlgfnou. o laço conjugal e filial, que te.e como con111equenu1 legiUmo o mult.tplo d3. lamiha oa o po•o

Bmquanto nlo •feram interferir na purcn. do sentimento, obje­cti•M ambicfOAOe e calammaa de ciume. medrou o nuc1oo prim1ti•o da &0eied1de A tombra. do aimplt1 principio d• manulenQlo provi· doncial e do ln1t.fncto conservador

O odio, porém, ohcgou a allrlr c.amtnho no eoio da agremlaç:\o cJu rsmiJlas co1u1;1 do mundo aponas conatiitufdo, e na.o ULrdar:a.m luctas cruais o trat.rlcldas a ahag:a.r a terra de sangue malbaratado o ln~lorio.

Bem depre..,, aurgiram o.s primeiro. cooqoiau.dorM e fonda.­ram-&e oa prlme1roe fmperiM.

O Oriente., porque nlo soube re"pell.ar a dignidade huma.na e nlo rol mo•ldo por outro impulto do que pela Corµ bruta, c..biu no abyamo de uma lmmobílldado pomos&, qae &inda agora explica 08 moti•o8 quo ruem de. população onormo da AeJa um" proea íacil do alheia QOnLO, acliva o enorglca.

A Greela.., porque não quis ou nllo poude unlflear·80 no pensa· mento genuíno da nacionalidade hellenlca, veiu a. declinar n'om

occa"° t.enobroso do que havia de aahlr ao cabo do muitos ooculoo, auxllll\.dn. pOr oxLranhofJ o para oxerc.or um papel do proeapla ephomera o periclltanto.

A lloma pagã, porquo nlo resistiu aoe demagogoa e rol 1urda. .6. voz da. patria e m;rata aoa bons aer•jdores. recebeu primeira.· mente oa barbaroa nu ftlelras da.a euu let1ôes, ensandeceu e em·

~:fé~•ef~ª~rmn:::~r;i~~:·~~:-:!':.~~. 1!=~~m~ pol~a~::~=~~~~of:? Odoacro o algun1 heMloa.

O bn.rbaro, ainda antes do fa.r.or cetabolaolmentos pcirdura•ola a.dl•lnhou no reUgloao cl& cruz um enviado prestante, o nlo reco: nheceu no culto lodlgeoto do paganiomo nenhum auxiliar poderoeo para a aos no•a in1t.alla.ç.Ao de domlnlo.

Bito nlo Yinba contaminado e pe;tttíero de au.aa regil• fnhos­ptlu., trazia n'alma u nperançu entt•nhadu da aua crenÇ3. exouca.. na anca do MU ca•&llo a comranhe1ra doa eeu1 naturt.M prueree o noe cabelloe lltld.0809 do Mn pe1l.o e dM 8eu• braoo• o :~~r::1.e~J:~nj~•t~g0::~:rd:'~uªd?:'e~~ ae conressarla. devedor d&

N'&1to Invadir do lmporlo romano por hordas, quo Jll llnh11m dobaldo Implorado o titulo do cidade em dJvoraaa occaalôeo, ha um reflexo do lua dhloa e um11 compen1açào íamosa de lonaot males totrridoe o do eapollaç.;e. atrozes nlo •lngadu.

Doumoe: cra•ar a'ffto ponto um mt.reo ina.liena•el. ve>r I~ que a ci•1Usa.ç-.&.o moderna e cont-emporane& deri•aram da no•• d1recçlo então mcuUda ao esp1rito.

01.!>'d~n;;:~: ~!re~~:ri::c:g:~~~~·~~tt:~~:! ;:!1:8cC~fft~11:: nhuno f" onalhnr poh\ 1uavidado da doutrina e dísolplfnu pclm. unlAo fnt.lma na. mc1nntl rd os recom•lndo1t que se partilhavam 11. herança doa Ceuru. começaYa para ConttlAntmopla a. apoplexia do podrldio lenta que havia de trasol·& u6 &O .eco.lo xax. dtPot• d'am moment.t.neo 1m~r10 latino_ na 1o0i "° do turco e no prga­lhar d'am ba.rem.

O. bubaros, humaniaadoe pela mudança do m•lo e pelu exi-

l~~~;!lh~0 o&õ~iir!~:d~~· l\~:l~ {ª~~J!ª ~~fft~~~odr:b~id~ª~':.•t,:! nl\ oah.blllda.do commum dos logaros, aYahoraram uma cod1Rc11.çi\o rogul11.r nos seus catado11 mal firma.do,. o ostentaram propo1itos louva.veia de conduclA no eyat.om~ dM •uu rela~·ões gorae~

A c1•IU.uçlo d" crua, o a @Oi•a. 1mpolh1t.a da &UA naturta:i •ir· Sinal, tefra.ttar(a ao •ICIO, Ope.rara1n .. .Ohdiftc:.tçào d• aua obra, ::uroí:i~o°?e!~~~O:n:'::~m~!~ crearam mona~luu robu,. .r Mte o motor prindpal na e•oluQlo de tngrandaclinonto doa po•ot o na. be11oza. real de. educaçlô Civil a

NAo ha.. lormaa nom donominl'IÇ\)e.s politlcaa compativols com o progrc•so das naçõe11 •o ll& nào eustonta. o vlgorlea.ocumprlmcinto do devor1 o acatamento da lei e a inteira. H.llPiraç4o aoolal da. Jua­tlça

Quando nioguem j:\ M preoccupa com a •erdado blat.orlea doe aconr.ecucentos e nlo quer le.r &O fulgor d& pb1loeophia a critica aeura doa erroa que Importam nas grandee ca.lamid•d• doa Oll&· dos1 em tal C<>njunclura, 1.0rns-ee negro o aspocto ph)'81olog1C<I dos 1nd •iduos~ rcYo1tam ·•e a.a conscionc.iaa ottorupulou.e o perigo do alLoraçlo do. ordem pubHca usumo gravidade instanto o o cara· ct.or s1osaonl oscllla ll mor~ das circumet.anoia.s no grande numero entro o r.ero d& oacal:L. lnrorior e o mn.x1mo doe quiJ&tea. cre~~:'e!ó ae lo•anta.m guladOll por governos sérlot 6 por

A ~rpetraçlo C<>n•tant.e do crimee ropugoantff e a Caiu. de aeltcÇlo no con•l•to lnl1mo dos indt•lduoe alli.am·ae acc.ualment.o do um modo usu~tador na BOcicda.de contempora.noa..

Aceusa. este phenomeno a dogradaçlo crescenWi do caracLor e t\ earoncla de sentimento religioso.

Mat.erfalisar o el!lplrlt.o lmmn..no oqui•alo a oatorllfnr a. cronça. F. lalO fazem todo,. aquell<!S que 1odu1em n. mult1dào com ler·

moa desusados e com Inventos capcfoeo111 R' mi•ter repelllr a Influencia contqiota da m{ doutrina com

a exposição franca e leal da •erd~o. empregando tambem toda a eners1~ 1ndlapen.e.a·ul P'-ta impedir e annullar oa eeforçoe da hJ'· pocwna e da mentira.

Oppõr pa.lavru a outra• pa.J11'r1J1., eacrlptoa a ooLros 0111eriptoa A. força logica dos argumento• ás asserQÕM fnlaaa do omhueto, tai d O prOC0880 QUO urga OllJlt\béleccr sor11.1menLO nQ. der(ltt\ da boa cau•" o doa sãos principio•

8empre que oe ml•Alontuios do dever o da honra &e ruem oo Ylr, contllm·ae por mtlha.re:e os arttpendldo. que se eoltam doe la­~ miaora•e11 da crapula. e da ioram11, e 6 lnc.alculaul o numero de lamínaa bom1cldaa que alo arttmeaudaa ao chlo rara nlo mata lo•arem o ~ut.o e • nrgonha ao lar d11 lam1ha.s.

()111 paizes CUJO po•o recebeu om boa hora o beneHelo do Evan· gelho e leem en.bfdo expul1ar do teu rodH todoa os lobos que 0 amuç.am, eemelhantu p11v.es 8ào 1nodolo do ordem e do progr<"HO

Nào hn_ rraudo quo encontra nht torrono proprio a nutrll·R, nem hut art1Ha1083. quo çegno em deslumbramentos 03 t<!ue hahHantt" 1inceroa e honeatoe.

Mal ••isa.doe anJam oe go•emos q110 cm.za.m os braço ... ante a aUatude propagandiata doa aoppostoa f>tOphetaa du muu.e pu· la«ie e que chegam a le•ar o arrega_nho Inepto da au.a pb1laucr. at6 ao ronto de C<>o .. nUr no profanaçlo de iogar"" do r .. ~110, C<>n· ••rlldos alvar o cynlcam•nto om lrlbun& de doest.oe lnJurloooe o om coisa. mmlo approxlmada dB ta.bemn.,

l?•ctuar com o vicio ou com a toloim• lrnperllgada ó dar uma prov& evidente do balx• rrnqueza e nào lograr dlseipar oompleta­menlo quaeaquer c..u•aa reaee de perlioe rutoroe.

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336 BRASIL -PORT UGAL

A• naç.Oea educa.m·so com exemplos de dignidade do.s dirlgon­t.ea o definham o nbat.em eem remed10 possível quando a caraolo­rí.etica de seus mc.ntorea 6 a mai15 absolut.a purdlanim1dade.

O atorraguo de Jo1rns Chri&to, empunhado no Templo a propo· slt.o dos vendllhões, de.cria de1pert.ar na conaclencfa de Lodos os eat.a.dlsta.a que se prezam de cathollcos a santa Ira. do bem publico o o desejo de collaborar com a.a Hçõee do Mostro Divino na. obra te· gitima da rogenoraQão social

Satl$íazer as inclinações amblotoSAS da. viuda.do, sem seqacr penaar no eacrific10 de lllguns fnt.eresses peasoaea :l neceMidade gort.J, é mentir com o mala pcríefto desplanto o ntvolar o ar~u em1· nento da auctorldado euprema pela. bit.oln. Yil da canalha Mqulva.

nun~P=: ~~~~~ªn~~=~l~~ocoJ~ºe~~s~~~1;'!.º ;º~i~/o"d~ ci:o~ phiema •

. Uanr de complacenGiu equivocas, •nimaodo interrerencias orfi. ciosas. de problema.Uca goneroeid1tde; alimentar s.o calor de uma cena md1trõN!OQa aystemule11 os desregramentos da perfidia, um tal proceuo não cat>e na. categoria doe expedientes sérios no go· verao doe povos, nem se compadece com o tdeal de nobreza. que dete transpirar doa act.oa doa mlnlMtroa.

Milntcr o principio da. auctoddade. coojugado oom aa excellon· elas da. reHgiio do Christiantsmo, 6 o unico melo do conseguir trlumpbar dos obat.ooulos da lntrlg• o do combMo violento d&11 pai­xões.

Aa arma.s poder~as qoe bào de condugfr a este resultado do, além do exemplo de rectadlo e do justiça dado nas altAa rogl~n do J)Oder, o pa.dro lnatruido, paciente e morigerado e a 68<:0la da. aldeia.

OmR. vez congregados oatas ele.ment.os valiosos de cfvlHeaçào, n1o uime a decadencia um Estado em qlle elles predominem, pelo contrario, a-vançar:l a panos do gigante na canefra da.e proaperi· dadea o &ervirá. de estimulo o do 11'l:Cttamonto aoe seue: coevoe,

Dagde a antJ.gu.iC;la.do romo1a u6 aoa nouoa diaJS, nenhuma no­t.ícia hlatorfca aua.toriaa a. duvidar d'oat.a nrHrma.çào.

Aa n11çõos que tlorescera.m nos aeculoa antor1oros d vinda. do tileas1u, amborll tgnora.nte:a dos preceitos doutrinarias do Je-sus, qu:mdo se regiam pe1o eapirito dila le:ls que po88ula.m o voncran.m ao boa (é oa: doose.1 do• seus att.aree, acat*ndo e hunnuando oe aeha BACOrdotcs e nAo despraza.ndo a moo.idade na educação, e.&lu na. çliois adiant.:ivam·sa no ongra.ndocamonto moral do seu papel clvJ. lesador o n11 mi88ào ProvidenciaJ do seu destino.

na.ata c1t.ar, como tC:ltomunbo eloquente do facto 11.pontlldo, 01!1 pen.as, 03 g·regos o os rou>a.noa, até ao wmpo cm que une o outros

h~r:'amq~:~:!:,~º~~:i~a;a~: a.eocf:S°!Y!~t! :~~~.~~: ?::!itC:vªe°í que oa aguardava.

E' eac.a. " lfc;ào da hiat.orin. dos acont.ecimcntos humanos, e é ahl que devo aprender a política a. ruer escolha. do anudotos com que hl>ert.ar os povoa daa suas onrermidade3 moraea.

Aspirar'- govOrnilÇio e ao mDndo superior sem querer adquirir previamente & açloncaa da vida. na evolaqào p&)'Cbologica das so-

~~~~~~0a"r~.n:m"a:~~~:n~8d~0d~':ro6 ~:~ii~0!°cE:~~~~~~ª~: consciencla. o do dovor clvlco.

Adminlatra.dorcs a.uatoroa; cloro 03Crupuloso no comprimont.o do ts0u ministerio eletado o 11ubml11JM fillalmento aos coo&élho• pa­t.omnoa do seu augusro o vonorando pontifico; escola accentuada.­monte cbrlewt, oie o meio seguro do deatrutr os rtympt.omaa dopri­montM da. actuaJidado o do preparar dia& telizea aos nosaoa des.· condontea ou Idades a vir.

O. FaAMOll5CO o& No1uuuu.

THEATROS D. MAfUA

Al'JtlSDTOU·sos cm re/riu este thcatro uma comcdia, uma ver•

dadcira comcdia ainda do tempo cm que tinha razão de ser o velho aphorismo que se applicou a essas obras thcatracs: Ridendo M.sliganl 111orer. Esta que ;;1_ na epoca passada deu

a.IJt:umas repre.sentaçõca e que 6 jt1 e ha bastantes annos, conhecida do publicoj 6 o O aN.rtN~ de MohÇrc, tradu;cítlo em vet1o pelo \•iacot~do de Casutho.

Pcça.s d'um Llo alto valor, já pelo original, que t em, como aliu to· da& as obras tle Moh~re, o fim de verberar os vícios de todos os tem• pos, jil pela traducçào em que o primoroso c1criptor po1 ttK!o o .teu talento, do sempre bem recebidas. e i.tso acaba :i.gol'a ~e ser dcmons· tl'a.do pelo t1colh1mel)tO devéras hsonjeiro que teve cm O. Maria a re· app:u1çAo \ta comcdia que foi representada pela primeira vu ha a bagau:ua de 232 tnno•.

Não agounamos tio longa vida nem cousa que 1e pareça a nenhuma du modernas obras lhe.amaes que cntrctem o pubhco durante u1na noite e . • . mais nada.

u alotloso actor Ribelro. j' fallccido, foi quem em Lisboa creou O aMre1tl'1 dando-lhe toda a sua alma e todu a.a raculdades de:: grande a nista. Hoje oào havia. por cel'tO em L11boa um actor que se no.o dei· xuse in1p1rar pela rccordaçlo do t.-abalho de R1bé1ro, que tlo per· ícuta e corrcctamcnte inter(1rel01.1 ;i. personagem de Mohbre. Ocpo1.s que Ribcaro fez o AcareHfo nlo julgamos passivei que haja quem te· nha velleidadcs de sc.:r absolutamente original no de1empenho do pa. 4

pcl de Harpagão. l'"crrc1ra e.la Silva foi um 1avarcnto perftltamente n:uoro:I e até 'lº

monologo do 4 ° acto e no fina l da comed1a excedeu a nossa cspect-a-1iva, ptlo que lhe oào rcgiueame» applausos.

Os ruta.ntcs artis:uu representaram bem, cspeclalmentc Joaquim Costa no papel de ScbJ.Stilo e Maia no do Ouarte.

- · C?;ostur))es popu la11es

SANTAREU -C.rrttudo Jl*lha de mllbo

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A.nno n DE DEZF.MBRO DE 1900 IV 41'.1

BRASIL - PORTUGAL Oompoatçao • lmi>rt .ao

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lit.~!i~~!. i:...'tt'::!.1: !ªi~~~o, .. llap1"e1 (U•t•rl• l'KLO"f'il-.Oulo• r1.a.1o0 .. o.• 1Unvia A ....... .-J. POM.TO ALEQJlJI .. o.r-109 Ptato •o.• !LI.,..,. Am. ...... &10 08.ANDM .DO atn-Carlot Piai.o A o.• 1U,n·

rui ÃDWfklHI ltoa ~at«bal i-"N<rilno, 100.

Ent. Aft·l<•n. 8.0Luu iOW0•1- o.ar .A. º'••• 4- IQH ao­

..... :-00~.~~ r.:::-11.1· rú8llHlnU ...... 1,,:osaAK&J)EB-Jo•• J.:arl.a Ptrolra. ,..,,,.lo t ubd·

~~'à~t~ •=~:~~:~eu&'l'&Ht ..

ASSJ:G:N" A'r'U:R.AS

No Contlneo"to POB.TO (A,..1n• nraa no PoriO • n ºº'" 1 l.ftt.o­

nlo OOct&.o ternandH, tfiu do Alm~•. i!lt. 1 • SVOR:A.- IAc•n ... lfl'•I •• :S.ol'•. no 8GlJ IAI•

,.,..,,. Oorrela. dittctOf 4• t.aJillacJo dot '-*"' llPA V L'llT&-1. N. a. c.n-.lllo. PO?ÇT& oa LJltU. o ..... ....,.. & Oom ... C01J(:BR4 JoH lllhlto.l.l'roba•, Ar.:oclo hr>, 11 •

No EMf1•n r•ll'<"lro J'4Rtll-Xuln4e O•n&lho. &o.ilt•at4 Cllc.by, 16.

ASSIGNA TURA EM AFRICA

Aos nossos correspondentes de Qnellmane, Beira e Moasamedes, rogamos a llnesa de nos responde­rem sem demora 118 nossas olll'tas plll'a, de prompto. serem satisfeitas todas na reolnma9ões dos nossos est.imavels asslgnantes d • Afrl oa, que pagaram Jâ o lmport.e das suas asslgnaturas, por lntermedlo do nos­so solllolto representante na Af?ica oriental, o nosso presado amigo o sr. Henrique Lima.

O •Brasil-Portugal .• de ora a van­te ser-lhes-ha remettldo com toda a regularidade e se alg'Ullla demora houver na remessa dos numeros an­till'OS e porque elice estão sondo re­editados.

A AHIMI STRAÇlO.

Almnnarh lllu~trlldo do cBnt,il-Purlugal• para tOOI

l»tá completa a impres 'ío do alm · nach illu.irado porn tgor, que esta Rc­vistu diotrrbuc de 8ni1de nos seus o•si­gn.1ntes. E' uma J'rimorosa publicaçiío artistica cm que n11uram illu•traç6cs de alguns do• no:;sos primeiros rintorcs, e!• prc,samclllc ícirns pnro o Bmsil-t>o,./11· g.tl.

. O almanac~ deve epparccer i venda arnda esta qurnzcna.

Contém perto de 500 gravuras. Tem 300 pagina•.

-Porque ohor11, meu \'tlho? -~lorreu minha mulher. Estou incontolaveL -Lomento. J• -i r•>r ..... desgosto! So(.

fre-so mwto emqu1nto M nSo ernn)• outn.

SCIENCIA FACIL

Mau~lra d e s•rédu•lr haeombuaObl· ll•ade

Podem·se tornar os tecidos incombus.tivcis, bem como a. pcllc t.nsensivcl d. acçtlo do calor pelo emprego d"uma soluç1o de 1lumen evapo· niJ.i e corai.da etronjoa.

.A l~ untada comu.blo11curadod'1lwntn supporca. sem queimadura o çootacto do uchct fervente.

Etrnga.ndo a m\lssclino e outros 1cciJ01 com um.:1 m1ttun. d~ bn.nco dct ~lespa.nh.a e amiJo t0tn.1m-u Hlc' ini:ombuJ11vt1.s.

As maJeirn1 tornam-ao tambcm ini;ombu.Sti· veia impregni.nJo-i.' d'um1 soluç:üo eoncentro· dll Je \'1triólo '·erdc (MJl(aco do ícrrol de atumen ou de sJy«ro colla (mJS11u·1 d• gelat111a e sJ{.«-

~ln:~c:t:'d:"~~~~ ~"'.~~h:n:J: !~~ re10 Jo potassfo 1ambem dito 11 incombu1tiblli· dade.

0&AY.AL.

.......... • J!'.'~ f!:~~ ~·:~:mu:~~ umiN. Quando

Um dW •pf'lttctu-lhe a lnadcira muito cho-rou.

-Quo trm voe!, mulher> -Ah J meu senhor" rerJl-lhe a c:amly. -Pobre mulher, co1tad.al di.Me o vate, pen.ali·

.. Jo. -Pobre do unhor, que fkou sem 1 t1mb.a

di.uo a luadeiro. ' -Não, n6o, pobre do 11, porquo tu apen11

p<rdo 1 camisa e você ptrdtu o freguoaJ _

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z~ ~->+<-- $. O Hotel l}ragança, pela s uo s ituo• .,.

çcio na cidade C:o J.>orto é o anico que S .:.: convem aos viaja ntes com famltios ~

~ - -~ . - ,: ~ Fensão diaFia 1:000 Fóis comprchondcndo ~ ~ alimenlação o vinho ~ ~ ~ 7. O acloal proprlelarlo etmnte J . F. (\\a rrel ros • ~ conlda todos os tlajntes a lastallar-se ao ~

~ HOTEL BRAGANÇA ~ ~ BsldlllfO t1l11rophlco M~Jt.!I!lQ ;) }~~':"t!\~~w~~~11~:1"'1~~~~

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.Ili. C-nrlo•. \hr" ..,, ' li.Ir tlJ11 ':>·

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D. len ... ua . - rk-po 1 Jos c1r • .:ta.;ul\\~ da 1-4r •nJ.: husc 1crcmu1 n '"'"'/fl• r ins.rns: MM· gumL h .. -.J. l'u il r«ll s ter ao ..;r•nJ: 111.u '.. J.iJo f'<1Nuc 1 "º'·' cu1r~U 1 r-1nilc:ntt. "mente '°º1.1 Jou, :tccores que se hmi1.1m :1 J,ar-lhct n ~ • rt'J'rcsenta o ~ror1orio oJcrno Jc PJ-

\ 1 nouc JI,) teu J\:hutc comp1e1 •r l o csrc· ... ~ulo uma fC'iª Jo n-ror1orin J (Ompi nhu l(ui:l!ll ,\ llro.s.10 qua 1co1 j1t n •111 so;;unJ.1 t"-";Ç.& non mu1t'-' aJ~at1to1J.1 cn\ enu11lt. 1.' Jil Juhn 1.>Qnr.u .• t1;m • a~lot e mhlula~ l IO'f"l'.J, .:uj.a l;,,\;:\ó IO ra~ cm 18So.

1 SlJ sim d11lnbu1Ja

\ugm.10 fü.1 1 li nnquc .\h..:-s Jo1 • k•)t-l

BRASCL-PORTUOAL

~::~~;~:~ 1~1:1::1~~: ... : : : :t~:,~~.:·:~:~.: ·:::::.: . O \t ni:cron.1 • • • • • l) l .1lu 1 • • ••• • , • O mulu10 ":v1r1 .••• 1\ M m1ue~.1 • Chi~.,., ..• M. d>I UI

Joio tid .\u,i;t..1\.IO An1u11c1 \nL•n o ))inh iro

IJljo;l.>S S1h, Anton10 PNro M.IS$;.IS \11.:da Pinto M1r1., l)1a Miriah1k:íu f.lvlrn ~nto1

T rhul • d f". -l t.1.1 rrcr;1ran,lcll r~·rist'J;J en~r ."IJ,. ~'1(\1:" _ 1.1 tn1 J a-::k>St () /d1,,,:W,.fd J.J ,'t·ll1.1. d..: f1en"'*' Lohuti1 o O. foifoJn c;omnn1 ~o l 1i.ow...:• J~ c~r a..:o Car&.i.so , .. , ... noitC 1.1r;t ftc~1cll~~o 11 1~tni: ls.1ur11. e rc.ip~re~\;r.l o :i..:1., l·t•1n<;1"11:0 <..o .. u. t)ut. ha mu110, ennva

1 • .Jt> J t ~~ (1 J •>f MOll\O do Joen.ça.

&.11 m••A11••·:---lkro·1 Jcn JN.;JuJ t,>,,, jufrn, or.1 'm i< J!""' n e,t.: tlin1'o, ttf'rci>CnC11r·tc·h.t ~~ 'i;i~t~',;!,u..: J11.~n\ onMrn~t1d1\.~ im11, in11tu·

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E. referindo­se ao pagamento de sinistros, o Presidente cha­mou a attenção para o facto de que:

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